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2011 Câmara Municipal de Barrancos Serviços Municipais de Protecção Civil 20-06-2011 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL

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Cap

ítu

lo:

1

2011

Câmara Municipal de Barrancos

Serviços Municipais de Protecção Civil

20-06-2011

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE

PROTECÇÃO CIVIL

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PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE BARRANCOS DE PROTECÇÃO CIVIL

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TÉCNICAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PLANO:

Margarida Vazquez Valério, Eng.ª de Recursos Naturais

Patrícia Alexandra Costa, Geógrafa

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PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE BARRANCOS DE PROTECÇÃO CIVIL

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PARTE I Enquadramento Geral do Plano ..................................................................................... 8

1. Introdução ..................................................................................................................... 9

2. Âmbito de Aplicação ..................................................................................................... 9

3. Objectivos Gerais......................................................................................................... 10

4. Enquadramento Legal ................................................................................................. 10

5. Antecedentes do processo de planeamento .............................................................. 11

6. Articulação com instrumentos de planeamento e ordenamento do território .......... 12

7. Activação do Plano ...................................................................................................... 12

7.1. Competências para a activação do plano................................................................ 12

7.2. Critérios para a activação do plano ......................................................................... 13

8. Programa de exercícios ............................................................................................... 14

PARTE II Organização de Resposta ......................................................................................... 16

1. Conceito de actuação .................................................................................................. 17

1.1. Comissões de Protecção Civil .................................................................................. 17

1.2. Centros de Coordenação Operacional .................................................................... 18

2. Execução do Plano....................................................................................................... 18

2.1. Fase de Emergência ................................................................................................. 18

2.2. Fase de reabilitação ................................................................................................. 19

3. Articulação e actuação de agentes, organismos e entidades ..................................... 20

3.1. Missão dos agentes de protecção civil .................................................................... 21

3.1.1. Fase de emergência ............................................................................................. 21

3.1.2. Fase de reabilitação ............................................................................................. 22

3.2. Missão dos organismos e entidades de apoio ........................................................ 23

3.2.1. Fase de emergência ............................................................................................. 23

3.2.2. Fase de reabilitação ............................................................................................. 24

PARTE III Áreas de Intervenção ............................................................................. 25

1. Administração de meios e recursos ............................................................................ 27

2. Logística ....................................................................................................................... 28

2.1. Apoio logístico às forças de intervenção ................................................................. 28

2.2. Apoio logístico às populações ................................................................................. 29

3. Comunicações ............................................................................................................. 30

3.1. Procedimentos Relativos às Comunicações ............................................................ 32

4. Gestão de Informação ................................................................................................. 35

5. Procedimentos de evacuação ..................................................................................... 36

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6. Manutenção da ordem pública ................................................................................... 37

7. Serviços médicos e transporte de vítimas ................................................................... 37

8. Socorro e salvamento .................................................................................................. 40

9. Serviços mortuários ..................................................................................................... 41

10. Protocolos ............................................................................................................... 42

PARTE IV Informação Complementar ..................................................................................... 43

SECÇÃO I .............................................................................................................................. 44

1. Organização geral da protecção civil em Portugal ...................................................... 44

1.1. Estrutura da protecção civil..................................................................................... 44

1.2. Estrutura das operações .......................................................................................... 46

2. Mecanismos da estrutura de protecção civil .............................................................. 46

2.1. Composição, convocação e competências da Comissão de Protecção Civil ........... 46

2.2. Critérios e âmbito para a declaração da situação de alerta .................................... 48

2.3. Sistema de monitorização, alerta e aviso ................................................................ 48

SECÇÃO II ............................................................................................................................. 49

1. Caracterização Geral ................................................................................................... 49

2. Caracterização Física ................................................................................................... 50

3. Caracterização socioeconómica .................................................................................. 55

4. Caracterização das infra-estruturas ............................................................................ 58

5. Caracterização do risco ............................................................................................... 60

5.1. Análise de risco ........................................................................................................ 61

5.2. Análise da vulnerabilidade ...................................................................................... 84

5.3. Estratégias para a mitigação de riscos .................................................................. 100

6. Cenários ..................................................................................................................... 100

7. Cartografia ................................................................................................................. 109

SECÇÃO III ......................................................................................................................... 109

1. Inventário de meios e recursos ................................................................................. 109

2. Lista de contactos ...................................................................................................... 109

3. Modelos de relatório ................................................................................................. 109

4. Modelos de comunicados ......................................................................................... 111

5. Lista de controlo de actualizações do Plano ............................................................. 111

6. Lista de registo de exercícios do Plano ..................................................................... 111

7. Lista de distribuição do Plano ................................................................................... 112

8. Legislação .................................................................................................................. 113

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9. Bibliografia ................................................................................................................ 119

10. Glossário ................................................................................................................ 120

11. Acrónimos ............................................................................................................. 134

ANEXOS ..................................................................................................................................... 139

Anexo A - Locais de Alojamento Provisório e de Mortuária ............................................. 140

Anexo B – NEP n.º 0042 .................................................................................................... 141

Anexo C – NEP n.º 0037 .................................................................................................... 149

Anexo D – Protocolo de Colaboração ............................................................................... 153

Anexo E - Medidas de Autoprotecção ............................................................................... 161

Anexo F – Cartografia ........................................................................................................ 195

Anexo G - Meios e Recursos .............................................................................................. 258

Anexo H – Contactos de entidades/agentes a notificar em caso de emergência ............. 260

Anexo I - Modelos de Relatório ......................................................................................... 265

Anexo J - Modelos de Requisição ...................................................................................... 269

Anexo K - Modelos de Comunicados ................................................................................. 271

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PARTE IV

Informação Complementar

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SECÇÃO I

1. Organização geral da protecção civil em Portugal

Segundo o artigo 1º da Lei de Bases da Protecção Civil (Lei n.º27/2006 de 3 de Julho):

1 - A protecção civil é a actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias

locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de

prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os

seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações

ocorram.

2 - A actividade de protecção civil tem carácter permanente, multidisciplinar e plurissectorial,

cabendo a todos os órgãos e departamentos da Administração Pública promover as condições

indispensáveis à sua execução, de forma descentralizada, sem prejuízo do apoio mútuo entre

organismos e entidades do mesmo nível ou proveniente de níveis superiores.

1.1. Estrutura da protecção civil

Assim a estrutura da Protecção Civil organiza-se ao nível Nacional, Regional e Municipal, como

mostra o esquema que se segue.

Esquema 3 – Estrutura da Protecção Civil (Fonte: Cadernos técnicos PROCIV – 3 – Manual de apoio à

elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil)

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Ao nível municipal, temos a seguinte estrutura da protecção civil:

Esquema 4 – Estrutura da Protecção Civil Municipal (Fonte: Lei n.º 65/2007 de 12 de Novembro)

Câmara Municipal de Barrancos Compete-lhe, através do SMPC,a

elaboração do PMEPC, para posterior aprovação pela CNPC.

Presidente da Câmara Municipal de Barrancos

É a autoridade municipal de Protecção Civil. É competente para declarar

situação de alerta de âmbito municipal.

Junta de Freguesia de Barrancos Tem o dever de colaborar com o

Serviço Municipal de Protecção Civil.

Comissão Municipal de Protecção Civil A sua missão é assegurar que todas as

entidades e instituições de âmbito municipal se articulem entre si.

Serviços Municipais de Protecção Civil

Responsável pela prossecução das actividades de PC no âmbito

municipal. São adequados ao exercicio da função de protecção e socorro.

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1.2. Estrutura das operações

De acordo com o exposto na Lei n.º 65/2007 de 12 de Novembro e no Decreto-Lei n.º

134/2006 de 25 de Julho, a estrutura das operações é a que seguidamente se expõe.

Esquema 5 - Estrutura das operações (Fonte: Cadernos técnicos PROCIV – 3 – Manual de apoio à

elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil)

2. Mecanismos da estrutura de protecção civil

2.1. Composição, convocação e competências da Comissão de

Protecção Civil

Seguidamente será descrita a composição, modo de convocação e competências da Comissão

Municipal de Protecção Civil.

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Esquema 6 – Estrutura da Protecção Civil Municipal (Fonte: Cadernos técnicos PROCIV – 3 – Manual de

apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil)

A CMPC será convocada telefonicamente.

Convocação

•Presidente da Câmara Municipal de Barrancos - Dr. António Pica Tereno

Composição

•Presidente da Câmara Municipalde Barrancos - Dr. António Pica Tereno

•Bombeiros Voluntários de Barrancos - 2º Comandante Nélson Caçador Rodrigues em regime

de substituição do Comandante

•GNR de Barrancos - Comandante Daniel Coelho

•Autoridade de Saúde do Munícipio - Delegada de Saúde, Drª Felicidade Ortega

•Centro de Saúde de Barrancos - Drª Isabel Barreto

•Hospital de Beja - Dr. Horácio Feiteiro

•CDistBeja do ISS - Dr.ª Maria de Fátima Marques

•Junta de Freguesia de Barrancos - Sr. Presidente André Elvira Carvalho

Competências

•Accionar a elaboração do PMEPC, remetê-lo para aprovação pela Comissão Nacional de

Protecção Civil e acompanhar a sua execução;

•Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de protecção civil que sejam

desenvolvidas por agentes públicos;

•Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique;

•Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC accionam, ao nível municipal,

no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao

desenvolvimento das acções de protecção civil;

•Difundir comunicados e avisos às populações e às instituições, incluindo os órgãos de

comunicação social.

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2.2. Critérios e âmbito para a declaração da situação de alerta

- Declaração de Alerta

Em caso de acidente grave compete ao Presidente da Câmara Municipal (Director do Plano)

declarar a situação de Alerta, activar o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil e

coordenar todas as operações de Protecção Civil na área do Município de Barrancos, de modo

a previr riscos, atenuar ou limitar os seus efeitos, minimizar a perda de vidas e bens e a

agressão ao ambiente, procurando o mais rapidamente possível restabelecer as condições de

normalidade.

A situação de alerta pode ser declarada quando, face á ocorrência ou iminência de ocorrência

de algum ou alguns dos acontecimentos referidos no artigo 3º da Lei 27/2006 de 3 de Julho,

designadamente acidente grave e/ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adoptar

medidas preventivas e ou medidas especiais de reacção. Assim, é declarada situação de alerta

sempre que no município se verifique a iminência ou ocorrência das seguintes situações:

Incêndio florestal cuja área exceda os 300 ha e/ou decorra a mais de 48 horas sem que

se tenha passado á fase de rescaldo;

Queda dos Tabuados, com 10 vítimas mortais, 20 feridos graves e 50 feridos ligeiros.

A situação de alerta poderá ainda ser activada na iminência ou ocorrência de outros

fenómenos, que não os mencionados anteriormente, e que sejam susceptíveis de

fundamentar a activação do PMEPC.

A declaração da situação de Alerta dispõe expressamente sobre a obrigatoriedade de

convocação da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), assim como a activação do

Plano.

2.3. Sistema de monitorização, alerta e aviso

No Município de Barrancos não existe nenhum sistema próprio de monitorização e alerta dos

principais riscos existentes no território concelhio, pelo que o desencadeamento de

procedimentos de alerta está dependente das informações difundidas pelo CDOS de Beja.

Sempre que é recebido no SMPC um comunicado técnico-operacional da ANPC/CDOS, que se

possa justificar a declaração de alerta de âmbito municipal ou a activação do PMEPC, são de

imediato despoletados sistemas de alerta para uma cadeia de entidades já previamente

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estabelecidas, nomeadamente os BVB, a GNR e Junta de Freguesia. Embora o sistema de alerta

do SIOPS compreenda a notificação por parte do CDOS de Beja aos BVB, entende-se ser boa

prática o SMPC contactar igualmente esta entidade, de modo a dar início à necessária

articulação entre entidades.

No que respeita aos sistemas de aviso, existem diversos dispositivos para o efeito (sirenes,

telefones, viaturas com megafones, estações de rádio locais, televisões, etc.) pelo que a

decisão do meio a adoptar terá de ser baseada na extensão da zona afectada, no tipo,

dimensão e dispersão geográfica da população a avisar (pequenas povoações rurais, grandes

aglomerados urbanos, quintas dispersas, etc.), na proximidade geográfica dos agentes de

protecção civil e nos meios e recursos disponíveis. Deve ser ainda tomado em atenção que

uma situação pode ocorrer durante o dia útil de trabalho (sirenes, viaturas com megafones e

estações de rádios locais), à noite (sirenes, viaturas com megafones e telefones) ou durante os

fins-de-semana (sirenes, viaturas com megafones, estações de rádios locais e televisão), o que

não só faz variar a localização das populações aquando de um possível acidente, mas também

a forma de poderem receber o aviso, pelo que diferentes procedimentos de aviso devem ser

contemplados para diferentes períodos do dia e da semana.

SECÇÃO II

1. Caracterização Geral

A vila de Barrancos é a única localidade do município, assumindo-se como freguesia e sede de

município em simultâneo. Concentra dentro de si a maior parte da população, uma pequena

percentagem habita nos montes vizinhos. Em 2001 apresentava 1924 habitantes, sendo o

município com menor população de Portugal Continental (Censos 2001).

O Município de Barrancos, com apenas uma freguesia (Barrancos), possui uma área de 168

Km2 e situa-se na raia alentejana, na margem esquerda do rio Guadiana.

Encontra-se delimitado a Sul e a Oeste pelo município português de Moura, a Noroeste por

Mourão, a Norte pelos municípios espanhóis de Oliva de La Frontera e Valencia del Mombuey

(província de Badajoz) e a Este por Encinasola (província de Huelva). A sede de Distrito (Beja)

encontra-se a 110 km, assim como a cidade de Évora. A capital, Lisboa, dista 250 km (Anexo F

– Mapa 1).