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PLANO MUNICIPAL DE

CULTURA

DE CHAPECÓ

1ª Edição – 2010/2020

Chapecó – SC, Dezembro de 2010.

PLANO MUNICIPAL DE

CULTURA DE

CHAPECÓ

1ª Edição – 2010/2020

Prefeitura Municipal de Chapecó Conselho Municipal de Cultura Fundação Cultural Chapecó Fone: (49) 33191010 E-mail: [email protected] Rua Assis Brasil, 20-D–Centro de Cultura e Eventos- 1ºandar Chapecó – SC, CEP: 89801-222

José Claudio Caramori

Prefeito Municipal de Chapecó

Roselaine Barboza Vinhas

Diretora Presidente

Mario Bertoncello

Gerente Administrativo e Financeiro

Oracilio Costella

Gerente de Patrimônio Histórico e Memória

Neyla Maria Baú Caramori

Diretora da Escola de Artes de Chapecó

Marinez Borsoi da Silva

Coordenadora da Biblioteca Pública Municipal Neiva Maria Andreatta Costella

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPECÓ

FUNDAÇÃO CULTURAL CHAPECÓ

Neyla Maria Baú Caramori

Roselaine Barboza Vinhas

Alexandre Matiello

Ana Paula Borges

André Bassani

Daniela Farina

Daniela Scartazzini

Grasieli Caneles Bernardi

Inajá Neckel

Jakson Kreuz

Josélia Tuchinski

Kelly Fátima Tozzo Andrioli

Leila Didomênico

Marines Borsoi da Silva

Mário Bertoncello

Michele Flach

Michele Silveira da Silva

Oracílio Costella

Paula Caroline Mohr

Sandra Borsoi

Silvia Baggio

Tavane Santa Catarina

Embora a elaboração final do Plano Municipal de Cultura tenha ficado sob a

responsabilidade dos relatores acima citados, durante todo o processo de construção,

contou-se com a colaboração de diversos profissionais das diferentes linguagens

culturais.

ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO

EQUIPE DE ELABORAÇÃO E COLABORAÇÃO

Nossa “identidade cultural” é composta por muitas etnias, que agregam

costumes, valores e conhecimentos, passados de pai para filho, a cada nova geração.

São legados aqui deixados por um povo que um dia apostou em construir uma história

junto desta terra e que hoje sente orgulho de ser chapecoense. Somos um povo

culturalmente diversificado. É justamente esta diversidade cultural que nos une e nos

torna únicos, incomparáveis... que nos faz criar laços de amizade e tornar essa Chapecó

cada vez maior... um lugar bom para se viver.

A nossa cidade tem muito a mostrar no que diz respeito a cultura. Nós, enquanto

Poder Público Municipal temos a consciência da importância desta área para a formação

da nossa sociedade. Como administradores públicos buscamos valorizar a cultura como

fonte de saber e inspiração, motivando nossos artistas a crescer e a desenvolver a arte

cada vez mais, com garra, seriedade, competência, intensidade e o mais importante, o

amor pelo que fazem.

Sabemos das dificuldades que permeiam esta área. Por esta razão, a cada ano,

pensamos e desenvolvemos políticas públicas específicas para o setor, sugerindo

propostas e criando alternativas, sempre na busca incessante de novas ideias que elevem

e engrandeçam a arte em nossa cidade. Com tudo isso, o nosso objetivo é mostrar não

só para a região Oeste, mas também para todo o Estado, como o cidadão chapecoense

gosta, se interessa, participa, prestigia, enfim... vive as mais diferentes culturas.

Os projetos artístico-culturais desenvolvidos aqui, através da Fundação Cultural,

Escola de Artes e demais secretarias que compõem a Administração, contribuem e

incentivam a disseminação das ciências artísticas, seja a música, a dança, o teatro, a

pintura ou outras manifestações culturais. A intenção é fomentar, em todas as idades, o

desejo e a vontade de conhecer e praticar a arte, essa arte que forma e promove a união

do povo Chapecoense.

A elaboração do Plano Municipal de Cultura vem ao encontro das atuais

necessidades de nosso município: poder debater, discutir e construir ações que

MENSAGEM DO PREFEITO

possibilitem a dinamização e o fortalecimento de nossos artistas e das nossas

manifestações culturais. Várias vozes de diferentes segmentos e entidades da sociedade

foram ouvidas até que a concretização deste Plano fosse concluída. Todo o processo

ocorreu de forma democrática, visando contemplar as mais diversas opiniões e

necessidades a fim de alcançar a transparência e o crescimento da nossa cultura.

José Caramori

Prefeito Municipal

Anexo 01. Composição do Conselho Municipal de Cultura .................................... 34

Anexo 02. Decreto Convocação da Conferência Municipal de Cultura .................. 37

Anexo 03. Ata Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009 .................. 43

Anexo 04. Lista Presença Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009 ............ 44

Anexo 05. Relação dos Delegados Municipais de Cultura .................. 52

Anexo 06. Apanhado Geral Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009 ......... 53

Anexo 07. Lista de Presença 1º Reunião do Plano Municipal de Cultura ............... 57

Anexo 08. Separação dos Grupos por Setoriais – Relatores e Colaboradores ......... 61

Anexo 09. Lista de Presença da Conferência do Plano Municipal de Cultura ...... 62

Anexo 10. Ata da Conferência do Plano Municipal de Cultura .............................. 66

Anexo 11. Fotos da Conferência do Plano Municipal de Cultura ........................... 67

Anexo 12. Diagnóstico por setoriais ........................................................................ 69

LISTA DE ANEXOS

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 11

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 13

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO ................................................... 14

1.2 Localização ........................................................................................................... 14

1.3 Colonização .......................................................................................................... 14

1.4 Evolução Administrativa ...................................................................................... 16

1.5 Denominação ........................................................................................................ 17

2. DIRETRIZES GERAIS .............................................................................................. 18

2.1 Eixo 1: Produção Simbólica E Diversidade Cultural - Fortalecer As Ações Do

Município No Planejamento E Execução De Políticas Culturais ................................... 18

2.1.1 Instituições e mecanismos de integração ....................................................... 18

2.1.2 Financiamento ................................................................................................ 18

2.1.3 Legislação....................................................................................................... 19

2.2 Eixo 2: Cultura, Cidade e Cidadania - Proteger e Valorizar a Diversidade Artística

e Cultural do Município .............................................................................................. 19

2.2.1 Preservação e valorização do patrimônio artístico, cultural e ambiental. ...... 19

2.2.2 Estímulo à reflexão cultural e valorização da diversidade ............................. 20

2.3 Eixo 3: Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Universalizar o Acesso dos

Chapecoenses à Fruição e à Produção Cultural .......................................................... 20

2.3.1 Fluxos de produção e formação de público .................................................... 20

2.3.2 Equipamentos culturais e circulação da produção ......................................... 21

2.3.4 Estímulo à difusão através da mídia ............................................................... 21

2.4 Eixo 4: Cultura e Economia Criativa - Ampliar a Participação da Cultura no

Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável ......................................................... 21

2.4.1 Capacitação e assistência ao trabalhador da cultura....................................... 21

2.4.2 Estímulo ao desenvolvimento da economia da cultura .................................. 22

2.4.3 Regulação econômica ..................................................................................... 22

SUMÁRIO

2.5 Eixo 5: Gestão e Institucionalidade da Cultura - Consolidar os sistemas de

participação social na gestão das políticas culturais ................................................... 22

2.5.1 Organização de instâncias consultivas e de participação direta ..................... 22

2.5.2 Diálogo com as iniciativas do setor privado e da sociedade civil .................. 23

3. PROPOSTAS, PROJETOS E AÇÕES SETORIAIS ................................................. 24

3.1 Arquitetura, Arquivos, Museus, Patrimônio Imaterial e Patrimônio Material ..... 24

3.2 Culturas Populares, Afro-Brasileiras e Indígenas. ................................................ 25

3.3 Audiovisual ........................................................................................................... 26

3.4 Artes Visuais e Digitais ........................................................................................ 27

3.5 Artesanato ............................................................................................................. 28

3.6 Moda e Design ...................................................................................................... 28

3.7 Circo, Dança e Teatro ........................................................................................... 29

3.8 Literatura, Livro e Leitura..................................................................................... 30

3.9 Música ................................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 32

ANEXOS ........................................................................................................................ 33

APRESENTAÇÃO

Pensarmos o desenvolvimento cultural de Chapecó para os próximos dez anos

pode parecer um ato de ousadia, mas deve ser considerado como a tônica da valorização

da cultura local, além da necessidade de planejamento e das limitações quanto à

sustentabilidade e o desenvolvimento efetivo da área.

O Plano Municipal de Cultura é o produto da soma de esforços de muitas mãos e

cabeças que alicerçam as vertentes artístico-culturais de nosso município e que, além de

desejarem uma estruturação devida para as ações culturais, são atores dessas

manifestações.

Um Plano Municipal decenal deve promover a solidificação da área, garantindo

à comunidade a construção de políticas públicas abrangentes dentro da diversidade

cultural numa região com influências mistas onde Santa Catarina é considerado o

Estado da Federação com o segundo índice de diversidade cultural, o que ocasiona a

dificuldade de identificar “qual é a nossa identidade cultural”.

Ao longo de um semestre de discussões e amadurecimentos, detectamos

fórmulas básicas para o aprimoramento e a sustentabilidade da área, encabeçando

propostas nítidas para a realização de muitos anseios sócio-culturais, o que deve

permear as próximas gestões sobre nossas realidades e necessidades, sem permitir a

obscuridade de tantos atores culturais que se expressam neste documento através das

linguagens e manifestações do artesanato, da dança, do teatro, da arquitetura, da moda,

do design, do circo, das artes visuais e digitais, dos patrimônios materiais e imateriais,

dos museus, dos arquivos, das culturas populares, afro e indígenas, da música, do áudio-

visual, da literatura, livro e leitura.

Nesse processo democrático, alicerçado em mais de cinquenta momentos de

debate, o cada detalhe foi minuciosamente tocado, relacionando o conteúdo das

discussões com a objetividade necessária ao acesso comunitário.

Nossos agradecimentos a toda equipe da Fundação Cultural Chapecó, ao

Conselho Municipal de Cultura e aos colaboradores de tantos segmentos ligados direta e

indiretamente às ações culturais locais, cada um contribuindo para a elaboração

consciente do Plano Municipal de Cultura 2010-2020.

Roselaine Vinhas Neyla Baú Caramori

Diretora Presidente Presidente

Fundação Cultural Chapecó Conselho Municipal de Cultura

INTRODUÇÃO

Chapecó é fruto de muitas culturas, numa região geograficamente privilegiada,

tanto em belezas naturais quanto como ponto de acesso e deslocamento entre estados e

países do Mercosul. Por esta situação, tem recebido influências culturais de muitos que

aqui se domiciliaram ou trabalharam, progredindo dentro de uma pluralidade cultural

que resgata a vocação de grandes talentos miscigenados e evidentes nas diversas

linguagens artísticas, manifestações, expressões e relações históricas.

Neste contexto, a Prefeitura Municipal, através da Fundação Cultural Chapecó,

atua como difusora da arte, da cultura e do conhecimento, realizando inúmeros

programas, projetos e eventos que atraem uma gama diversificada de público em

palestras, cursos, oficinas, exposições, shows, lançamentos, inaugurações, festivais,

mostras e concursos.

A Fundação Cultural Chapecó, criada em 18 de novembro de 2002, atua como

articuladora, promovendo parcerias com diferentes entidades ligadas às artes e à cultura,

tendo como Missão institucional desenvolver políticas públicas que assegurem ao

cidadão o acesso à cultura, valorizando a produção artística regional, preservando o

patrimônio e memória, por meio de gestão ética, transparente e inovadora, e como Visão

Institucional ser referência nacional no estímulo à Arte e Cultura, com excelência em

ensino, pesquisa, produção, divulgação e preservação do patrimônio histórico e

memória.

O Conselho Municipal de Cultura atuante, criado em 2003, acompanha as ações

da Fundação Cultural Chapecó como órgão fiscalizador e normatizador, com um grupo

de dezoito conselheiros eleitos democraticamente a cada dois anos, é de composição

paritária entre poder público e sociedade civil representada.

A partir de uma visão de políticas públicas, entende-se que a cultura é um direito

fundamental do ser humano e ao mesmo tempo um importante vetor de

desenvolvimento econômico e de inclusão social. É uma área estratégica para o

desenvolvimento do município, do estado e do país, relacionando-se com as diversas

áreas do conhecimento e das manifestações humanas, não pode depender de vontades

específicas, mas sim coletivas.

Para compor o Plano Municipal de Cultura, iniciamos uma prévia das

conversações no dia 30 de outubro de 2009, na Conferência Municipal de Cultura, num

momento em que o grande objetivo era construir as diretrizes que enviaríamos à

Conferência Estadual de novembro de 2009 e encaminharíamos estas sugestões

juntamente às dos demais municípios do Estado à Conferência Nacional, ocorrida em

março de 2010. Naquele momento, além dos indicadores, elencamos representantes para

a plenária estadual e parte deles seguiram como delegados à plenária nacional, o que

proporcionou uma visão mais elaborada das dinâmicas e necessidades à construção do

Plano.

Tivemos como marco definitivo na construção do plano o dia 16 de junho de

2010, no qual reunimos representantes da Sociedade Civil Organização para seguir um

cronograma de trabalho que se efetivou nos meses de junho, julho, agosto, setembro e

outubro, com reuniões periódicas de nove grupos com as diretrizes gerais e específicas

para as dezenove setoriais constantes no Plano Nacional e que fundamentam este plano.

Finalizamos os trabalhos no dia 16 de outubro, apresentando, através de um

representante de cada um dos nove grupos, o resultado das discussões dos quatro meses.

Para nortear e facilitar o trabalho dos grupos, nos baseamos nos cinco eixos da

Conferência Nacional de Cultura, amplamente discutidos e revisados,

sendo: PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL; CULTURA,

CIDADE E CIDADANIA; CULTURA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;

CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA; GESTÃO E INSTITUCIONALIDADE

DA CULTURA.

Compusemos paralelamente ao Plano o Sistema Municipal de Cultura, Lei

Municipal de outubro de 2010, e os procedimentos da Carta de adesão ao Sistema

Nacional de Cultura, encaminhada por esta Prefeitura ao Ministério da Cultura.

14

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO

1.2 Localização

O Município de Chapecó atual, conhecido como o "Município Mãe", deu origem

a divisões político-administrativas que compõem atualmente as microrregiões

catarinenses da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina - AMOSC,

Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina - AMEOSC e

Associação dos Municípios do Alto Irani - AMAI, excluindo apenas o Município de

Ponte Serrada (SC). Na região Oeste e Extremo Oeste, na parte ocidental do Planalto

do Estado de Santa Catarina, em 25 de agosto de 1917, o governo estadual, através da

Lei nº 1.147, criou os Municípios de Joaçaba e Chapecó. O Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística, IBGE, define essa região onde foi criado o Município de

Chapecó de "Colonial do Oeste Catarinense".

Dos aproximadamente 14 mil km² de seu território original, o Município de

Chapecó hoje, em função dos desmembramentos municipais, possui uma área de 625,6

km², cuja sede urbana apresenta 113,24 km². Na antiga extensão territorial do

Município, os limites íam desde o Município de Joaçaba até a fronteira com a República

Argentina, tendo como divisor o Rio Peperi Guassú.

A Região Oeste de Santa Catarina representou o último reduto de povoamento e

colonização das terras catarinenses.

1.3 Colonização

A Região Oeste Catarinense é o espaço constituído pelo território do primitivo

Município de Chapecó. Se, administrativamente, havia ali uma região, isto não ocorria

sob o ponto de vista geográfico, pois o recenseamento de 1920 encontrou, naquela área,

a população de 11.315 habitantes.

“Chapecó, no princípio do século, não era um espaço vivido, pois não possuía

contingente humano para a vida regional.” (Peluso, 1892,). Numa retrospectiva

histórica, desde os tempos do Brasil-Colônia, a região oestina foi objeto de questões de

15

domínio de sua área: Questão de Missiones ou Questão de Palmas e Questão de Limites

(Contestado) entre SC e PR, dificultando grandemente o processo efetivo de

povoamento.

Os primeiros momentos referentes ao povoamento regional estão ligados aos

paulistas em sua marcha rumo ao sul do Brasil.

A criação do Município de Chapecó, em 25 de agosto de 1917, representou para

a região oestina: a) a definição da região como parte integrante do contexto catarinense -

nova unidade político-administrativa; b) a necessidade urgente de uma ação de

colonização para a região por parte das autoridades constituídas em nível local e

estadual; c) a transferência da colonização para a iniciativa particular. Assim, a

colonização da região inicia-se com as primeiras manifestações no sentido de a região

receber ações e empreendimentos das Companhias de Colonização, através da venda

e/ou doações de terras por parte do governo.

As Companhias Colonizadoras chegam à região oestina instalando-se com

capital próprio. O governo de Santa Catarina participava concedendo alguns incentivos

para a iniciativa empresarial colonizadora – pela necessidade premente de ocupação da

região. Inaugura-se assim a colonização sistemática da região. Dentre as Companhias de

Colonização que atuaram na região do Município de Chapecó, a partir de sua criação,

destacam-se a Empresa Colonizadora fundada por Ernesto Francisco Bertaso e os

irmãos Agilberto Atílio e Manoel dos Passos Maia em 1918 e que se instalou no antigo

povoado de Passo dos Índios (atual cidade de Chapecó) com um escritório.

Em 1923, houve a dissolução da sociedade, passando todo o ativo e passivo para

Ernesto Bertaso e seus descendentes. Esta colonizadora tornou-se proprietária de vasta

área e responsável por qualquer iniciativa comercial e colonizadora dentro de seu

patrimônio que atingiu a casa de 2.249.259.441m². A área inicial, sob a jurisdição da

colonizadora Bertaso, abrangia as fazendas: a) Campina do Gregório, com 15.000 mil

alqueires, ou seja, 509.234.874m², adquirida por compra em 1918 dos herdeiros da

Baronesa de Limeira (SP); b) Fazendas Rodeio Bonito e Chapecó, totalizando 100.000

mil hectares, por concessão do Governo do Estado de Santa Catarina, cujo contrato data

de 26 de junho de 1920. Respectivamente, a área das fazendas era de: 288.202.080m² e

538.186.742m².

16

Bertaso, mesmo não tendo sido o fundador de algumas povoações no Oeste

catarinense, foi inegavelmente um dos principais elementos responsáveis pelo

crescimento e expansão das mesmas. A empresa por ele dirigida deixou como marco os

traçados da atual cidade de Chapecó e dos povoados de então, Quadro Coronel Freitas

(hoje município), Fernando Machado (hoje distrito de Cordilheira Alta), Simões Lopes

(hoje distrito de Coronel Freitas) e Quilombo (município). A empresa Colonizadora

Bertaso construiu estradas e estabeleceu nas terras milhares de colonos procedentes de

lugares diversos das antigas colônias do Rio Grande do Sul. Paulatinamente, a

incorporação da região ia acontecendo. A atividade econômica do extrativismo, com a

conseqüente venda da produção aos países do Prata, através do sistema de balsas, tomou

conta. Graças à fertilidade de seu solo, num curto espaço de tempo a região oestina

inseriu-se em um processo amplo de expansão econômica colonial do Sul do país.

1.4 Evolução Administrativa

Quanto às ações administrativas oficiais, enumeram-se para a região oestina as

seguintes:

1. Presença de Comissões Oficiais para efeito de demarcação dos limites das terras,

desde a época do Tratado de Madri (1759).

2. Criação da Colônia Militar de Xanxerê, em 16 de novembro de 1859, instalada

apenas em 1882.

3. Criação do Município de Chapecó, em 25 de agosto de 1917.

4. Ações de apoio e incentivos do governo estadual, voltadas para a colonização

imediata da região – instalação das Companhias Colonizadoras.

5. Instabilidade administrativa no Município de Chapecó - 1919/1931 - trocas de sede

do município entre as Vilas de Passo Bormann e Xanxerê.

6. Definição da vila sede para o Município de Chapecó - Passo dos Índios em 1931.

7. Instalação do Território Federal do Iguaçu - 1943/1946.

8. Primeira divisão político-administrativa - Criação de novos municípios a partir de

1953, em decorrência de uma fase de ebulição regional, provocada pelos fluxos

migratórios oriundos do Rio Grande do Sul principalmente.

9. Criação de uma secretaria da Administração Estadual, com sede na cidade de

Chapecó, no início dos anos 60 - Secretaria de Estado dos Negócios do Oeste.

17

10. Anos 50/60, fixação das primeiras indústrias de alimentos na região.

11. A partir de 1970, através do reforço de novas ações oficiais e de incentivos

recebidos, decorre a transformação da incipiente ação industrial regional na dinâmica

dos dias atuais: a agroindústria.

1.5 Denominação

Chapecó é palavra de origem Kaingang com várias interpretações: "chapadão

alto", "chapéu feito de cipó" e "põe no chapéu" para nativos da língua. Segundo

pesquisas feitas pelo Dr. Selistre de Campos, a palavra origina-se dos termos "echa" +

"apê" + "gô", que na língua dos nativos significa "donde se avista o caminho da roça".

A denominação foi oficializada em 25 de Agosto de 1917, por ocasião da sua

emancipação, através da Lei nº 1.147 do governo estadual. Na época, Chapecó tinha

como base territorial a região conhecida como Oeste catarinense, não havendo limites

político-administrativos.

18

2. DIRETRIZES GERAIS

2.1 Eixo 1: Produção Simbólica E Diversidade Cultural - Fortalecer As Ações Do

Município No Planejamento E Execução De Políticas Culturais

2.1.1 Instituições e mecanismos de integração

Apoiar as atividades existentes, realizadas pelos grupos, associações e entidades

que desenvolvem ações relacionadas à diversidade cultural na cidade de

Chapecó;

Possibilitar o desenvolvimento da cultura do município, representada pelos seus

significativos patrimônios material e imaterial;

Promover eventos de inserção e integração das diversas etnias e manifestações

formadoras da identidade cultural do município;

Referenciar as ações artístico-culturais do município;

Estimular a produção, a qualificação e a integração das diversas áreas da cultura;

Fortalecer parcerias com instituições de ensino e iniciativa privada, ligadas

direta ou indiretamente à promoção e difusão artístico-cultural.

2.1.2 Financiamento

Promover editais para pesquisa, estímulo à produção artística, pesquisa, ensino,

aquisições, curadorias, publicações, manutenção de patrimônio e difusão das

diversas linguagens e manifestações culturais do município;

Criar lei de incentivo à produção e à aquisição da produção artística local.

19

2.1.3 Legislação

Incentivar e instruir as representatividades culturais locais quanto à

regulamentação legal para o desenvolvimento das atividades de grupos e

associações em formação;

Implementar Políticas Públicas que garantam preservação, pesquisa, difusão,

produção e ensino das manifestações da diversidade cultural local;

Cumprir a legislação vigente que determina a acessibilidade universal e os

direitos autorais.

2.2 Eixo 2: Cultura, Cidade e Cidadania - Proteger e Valorizar a Diversidade

Artística e Cultural do Município

2.2.1 Preservação e valorização do patrimônio artístico, cultural e ambiental.

Criar programas de apoio à preservação e ao ensino-aprendizagem da

oralidade das etnias formadoras do município;

Assegurar pesquisa, produção, manutenção, ampliação, preservação,

promoção, exposição e fortalecimento dos acervos artísticos e históricos

existentes;

Promover resgate e diagnóstico dos diversos contextos históricos,

lingüísticos, geográficos, patrimoniais e culturais do município.

Assegurar a consolidação de projetos que garantam a preservação e a

valorização dos acervos históricos e documentais, públicos e privados,

transformando-os em espaços de memória, de apropriação cultural e de

pesquisa;

20

Garantir a preservação da identidade histórico-cultural do município , através

da valorização das suas representações dos patrimônios materiais e

imateriais.

Preservar os patrimônios naturais ambientais do município, através de

políticas públicas que garantam a harmonização e o equilíbrio entre estes

patrimônios e as ações necessárias para o desenvolvimento sustentável.

2.2.2 Estímulo à reflexão cultural e valorização da diversidade

Promover palestras, seminários, oficinas de caráter educativo, de

qualificação técnico-artístico-cultural e apresentações artísticas em

instituições de ensino e entidades de caráter público e privado;

Introduzir na grade curricular dos cursos universitários e da educação básica

nas instituições do município o estudo teórico e prático da cultura afro-

brasileira, da cultura popular e da cultura indígena;

Garantir e fortalecer a inter-relação dos espaços de memória públicos e

privados existentes nas áreas urbana e rural de Chapecó.

2.3 Eixo 3: Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Universalizar o Acesso dos

Chapecoenses à Fruição e à Produção Cultural

2.3.1 Fluxos de produção e formação de público

Apoiar a criação de espetáculos e exposições das diversas linguagens artístico-

culturais;

Garantir a realização de um evento anual de repercussão estadual e/ou nacional,

em cada linguagem artística atuante no município de Chapecó;

21

Fomentar e difundir a prática artístico-cultural como instrumento de apropriação,

junto às instituições de educação básica no município.

2.3.2 Equipamentos culturais e circulação da produção

Otimizar e disponibilizar espaços físicos, públicos para capacitação nas diversas

linguagens artísticas e históricas;

Apoiar a circulação e a difusão de espetáculos, exibições e exposições das

diversas linguagens e manifestações artístico-culturais em equipamentos

públicos do município.

2.3.4 Estímulo à difusão através da mídia

Apoiar a introdução de programas diretamente relacionadas à cultura nos

veículos de comunicação local;

Promover a visibilidade das diversas ações culturais, junto aos meios de

comunicação locais e regionais bem como das mídias eletrônicas.

2.4 Eixo 4: Cultura e Economia Criativa - Ampliar a Participação da Cultura no

Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável

2.4.1 Capacitação e assistência ao trabalhador da cultura

Capacitar, através de cursos e oficinas, os profissionais da cultura para a

elaboração de projetos de captação de recursos junto a fundações públicas e

instituições privadas;

22

Apoiar iniciativas de formação superior em arte e cultura.

2.4.2 Estímulo ao desenvolvimento da economia da cultura

Incentivar e auxiliar na comercialização de produtos relacionados à cultura e à

diversidade de cada etnia e manifestação artístico-cultural;

Promover a valorização dos diversos espaços culturais e de memória, através de

políticas públicas, dando-lhes maior visibilidade turística, assegurando a meta de

transformar Chapecó num centro de referência histórico-cultural.

2.4.3 Regulação econômica

Assessorar na regulamentação dos grupos e companhias estáveis do município.

2.5 Eixo 5: Gestão e Institucionalidade da Cultura - Consolidar os sistemas de

participação social na gestão das políticas culturais

2.5.1 Organização de instâncias consultivas e de participação direta

• Apoiar iniciativas de promoção social e cultural, com base em critérios

transparentes de avaliação e de relevância para a comunidade;

• Criar colegiados municipais das diversas áreas envolvidas na cultura.

23

2.5.2 Diálogo com as iniciativas do setor privado e da sociedade civil

Firmar articulações, convênios, parcerias, apoios recíprocos com associações

culturais e artísticas, instituições de ensino públicas e privadas, entidades

benemerentes, instituições de instância governamental e empresas;

Divulgar as leis de incentivo (como a Lei Rouanet) aos empresários locais,

esclarecendo sobre a participação das empresas.

24

3. PROPOSTAS, PROJETOS E AÇÕES SETORIAIS

3.1 Arquitetura, Arquivos, Museus, Patrimônio Imaterial e Patrimônio Material

Criar um Centro Histórico, contemplando os prédios e as fachadas históricas no

entorno da Praça Coronel Bertaso, prédio do MHAC, Galeria Dalme Marie

Grando Rauen, Memorial Paulo de Siqueira e demais edificações e espaços

característicos da história cultural de Chapecó;

Realizar diagnóstico, inventário e restauro dos acervos públicos, bem como

aquisição de objetos para compor estes acervos;

Promover ações de mapeamento, identificação e tombamento de prédios

(públicos e privados) que possuem relevância na construção da identidade

histórica e arquitetônica do município;

Promover a valorização dos espaços de memória, a partir de ações de

visibilidade, divulgação e finalidade turística;

Realizar fóruns, debates e seminários voltados às questões que envolvem o

Patrimônio Material e Imaterial local;

Promover, de modo participativo, o mapeamento, a identificação e o registro

documental das referências culturais imateriais locais;

Contribuir para a garantia das condições sócio-ambientais necessárias para

produção, reprodução e transmissão de bens culturais de natureza imaterial;

• Iniciar as ações de mapeamento, identificação, inventário, educação ambiental e

patrimonial já previstas no projeto “Araucária: um símbolo do Patrimônio

Natural Ambiental de Chapecó”;

• Promover projeto de educação patrimonial nas instituições de ensino públicas e

privadas do município;

• Efetivar um espaço moderno e adequado para Arquivo Público Municipal;

• Ordenar as iniciativas privadas em mobiliário urbano;

• Envolver a população na elaboração dos projetos de mobiliário urbano no que se

refere às questões de educação patrimonial;

• Desenvolver projetos para a locação de monumentos nos espaços residuais do

sistema viário.

25

• Criar comissão que avalie projeto de monumentos bem como outorga de

benefícios fiscais quando da promoção de arte urbana em edifícios privados;

• Ampliar a participação popular nas decisões acerca de projetos de monumentos

que afetem significativamente a paisagem;

• Promover projetos paisagísticos de preservação ambiental e arquitetônica;

• Criar um catálogo acerca das espécies nativas e de arborização urbana de

maneira a promover seu conhecimento e apropriação por parte da população;

• Apoiar iniciativas comunitárias de trabalho voluntário na implantação e

manutenção dos espaços públicos;

• Criar um plano de arborização urbana e paisagismo que permita e incentivar a

parceria público privada para a implantação e manutenção dos espaços;

• Desenvolver a acessibilidade universal em edifícios já existentes, adequando os

projetos às características histórico-arquitetônicas;

• Desenvolver plano municipal de preservação e utilização do patrimônio

arquitetônico urbano e rural que identifique os elementos a serem objeto da

política e estabeleça critérios para sua utilização;

• Incluir os exemplares significativos da arquitetura histórica em roteiro de

visitação turística.

3.2 Culturas Populares, Afro-Brasileiras e Indígenas.

Possibilitar o desenvolvimento das culturas afro-brasileira e indígena,

patrimônios culturais brasileiros, contemplando espaço físico específico,

convênios para apoio financeiro, divulgação e difusão no meio educacional e na

construção de espetáculos temáticos;

Proporcionar aos grupos de dança das etnias alemã, italiana, polonesa, japonesa,

entre outras existentes, cursos de língua para cada etnia;

Promover e garantir o reconhecimento das etnias e outras entidades relacionadas

às culturas populares, revelando e valorizando suas potencialidades turísticas e

culturais, com sua difusão em museus, sites específicos e redes sociais;

26

Incentivar e auxiliar na comercialização de produtos gastronômicos, artesanato,

vestimenta, relacionados à cultura e à diversidade de cada etnia;

Articular parcerias públicas e privadas para apoio ao trabalho de resgate cultural

étnico;

Promover a aproximação dos diversos grupos étnicos, incluído os grupos

indígenas, em eventos culturais;

Criar um grupo de estudos que inicie o processo de unificação da Língua

Caingangue;

Introduzir na grade curricular de cursos universitários, ensino fundamenta e

ensino médio o estudo teórico e prático da cultura afro-brasileira, cultura popular

e cultura indígena;

Adquirir para o acervo da biblioteca municipal e escolas municipais livros

relacionados à cultura afro-brasileira e específicos de capoeira, culturas

populares e indígenas existentes no município;

Fomentar o acesso e a produção de pesquisa, resgate e difusão do conhecimento

tradicional e patrimônio material e imaterial da cultura afro-brasileira, cultura

popular e cultura indígena no município.

3.3 Audiovisual

• Fomentar a produção audiovisual através da criação de um Edital Municipal de

Audiovisual que contemple anualmente produção e distribuição de curtas-

metragens, documentários, vídeos e longas;

• Apoiar o desenvolvimento de projetos voltados à captação de recursos propostos

por entidades ligadas ao setor bem como as parcerias com entidades públicas e

privadas;

• Adequar e disponibilizar um espaço para exibição de filmes;

• Criar e/ou apoiar mostras e festivais de cinema em Chapecó em tempo e espaço

físico fixo e/ou itinerante;

27

• Apoiar encontros, seminários, eventos que reúnam entidades de

representatividade audiovisual no estado e no país, como forma de possibilitar

ao setor um diálogo permanente com outras regiões produtoras;

• Incentivar a discussão da sétima arte nas escolas públicas e particulares do

município;

• Pesquisar, mapear e catalogar as produções audiovisuais chapecoenses,

elaborando um histórico do audiovisual e criando um espaço de Museu do

Audiovisual.

• Organizar e editar anualmente um livro com pesquisas realizadas sobre

audiovisual;

• Apoiar e incentivar as ações de entidades de fomento à sétima arte como

Associações, Cineclubes e outras entidades afins;

• Incentivar/realizar cursos, oficinas, seminários, congressos visando o

aperfeiçoamento conceitual e técnico dos profissionais da área;

• Estreitar a relação com os setores de teatro e música.

3.4 Artes Visuais e Digitais

• Elencar e adequar espaços públicos apropriados para exposições;

• Prever espaço para exposições na Feira EFAPI com sala, equipamentos

adequados e monitoria especializada;

• Implementar cursos de aperfeiçoamento e de formação continuada, visando a

capacitação dos profissionais tais como: Curadoria, Crítica, Monitoria;

• Promover exposições com artistas de outras localidades sejam regionais,

estaduais, nacionais e/ou internacionais;

• Propor didáticas pedagógicas com artistas nas escolas em parceria com a

secretaria da educação;

• Realizar intercambio com curadores;

• Digitalizar acervo de artistas locais no site da Prefeitura Municipal;

28

• Catalogar de forma impressa, no formato de livro, dados dos artistas plásticos

locais.

3.5 Artesanato

• Consolidar espaço na região central do município, específico para

comercialização dos produtos artesanais de Chapecó; garantindo o acesso

facilitado ao turista;

• Promover cursos e palestras de qualificação do artesão local;

• Contratar e pesquisa a fim de diagnosticar a tipologia do artesanato, a partir do

resgate do contexto histórico, lingüístico, geográfico e cultural do município;

• Criar catálogo impresso e digital sobre o artesanato local;

• Manter a realização da MERCOARTE – FEIRA DO ARTESANATO

CHAPECOENSE;

• Garantir 5% de espaços para comercialização de produtos artesanais em feiras e

eventos expoentes no calendário local;

• Garantir ao artesão o acesso ao “espaço social” em shoppings, aeroportos e

rodoviárias.

3.6 Moda e Design

Promover a pesquisa para construção da memória da moda em Chapecó;

Promover e divulgar uma moda artesanal tendo como referência elementos da

cultura local;

Organizar oficinas e workshops para a valorização da identidade da moda local;

Fomentar a pesquisa e a realização de projetos de sustentabilidade na área de

moda;

Incentivar as produções com matéria prima local e regional;

29

Fomentar a organização de grupos de trabalho (artesãs, associações,

cooperativas) que busquem, através da moda, dar representatividade aos

produtos elaborados;

Promover espaço do MUSEU da MODA, em parceria com cursos técnicos e

superiores relacionados à área.

3.7 Circo, Dança e Teatro

Efetivar o Festival de Teatro de Chapecó como um evento anual;

Promover ações que fomentem e difundam a linguagem das artes cênicas, por

meio da capacitação de professores dentro de escolas do município e formação

de núcleos artísticos;

Fortalecer o evento “Dança Escola” e criar o “Encena Escola” numa parceria das

instituições de ensino fundamental e médio, públicas e privadas com a Prefeitura

Municipal, através da Fundação Cultural;

Inserir, ao longo da programação do Festival de Teatro de Chapecó, as

atividades de pesquisa, preservação e fomento à produção circense;

Criar um banco de dados referente aos aspectos de memória das Artes Cênicas

locais;

Cadastrar grupos e companhias estáveis de artes cênicas da cidade;

Estabelecer uma política de ocupação dos espaços cênicos, a partir de discussão

com os segmentos da área, em consonância com o perfil e a identidade de cada

um deles;

Criar espaços cênicos multiuso que sejam destinados a espetáculos de pequeno

porte, sem delimitação ao palco italiano como uso;

Criar edital de incentivo à formação, montagem e difusão das artes cênicas

locais (teatro, dança, circo).

30

3.8 Literatura, Livro e Leitura

Promover oficinas e cursos de capacitação em produção textual para

profissionais e estudantes;

Investir em materiais de divulgação de atividades, trabalhos, eventos, ações que

envolvem a leitura, a literatura e o livro bem como a biblioteca pública

municipal;

Dinamizar espaços de bibliotecas, especialmente no que se refere a alojar

eventos ligados à área;

Criar projeto que vise divulgar as atividades literárias além dos espaços habituais

de leitura;

Criar um colegiado das bibliotecas locais;

Criar programa municipal de leitura, livro e literatura em parceria com as redes

de ensino públicas e privadas, básicas, ensino médio, técnico e superior, para

alavancar o setor desde a infância até a terceira idade, garantindo acesso e

valorização do cidadão através da leitura;

Criar um portal da produção literária local;

Criar projetos de leitura e produção literária nas escolas;

Criar um catálogo das produções literárias locais;

Criar edital de incentivo a formação, editoração e difusão literária local;

Efetivar um espaço moderno e adequado para a Biblioteca Pública Municipal

Neiva Maria Andreatta Costella;

Promover bienalmente a Feira do Livro de Chapecó.

3.9 Música

Implantar em Chapecó um Curso Superior em Música, numa parceria entre

instituição de ensino superior e a Prefeitura Municipal;

Criar circuitos itinerantes na cidade com apoio municipal, para promover e

valorizar a produção dos músicos locais, além de fortalecer, unificar e divulgar

os diversos segmentos musicais que atuam na cidade;

31

Promover cursos de capacitação técnica musical para os profissionais das

funções diretamente ligadas à produção musical local;

Criar edital de incentivo à produção musical local;

Incentivara pesquisa etnomusicológica na cidade;

Criar um portal da música de Chapecó;

Criar uma mostra municipal de música estudantil, com oficinas e cursos para

professores e alunos e apresentações de trabalhos produzidos pelos alunos;

Criar evento anual da música contemplando os diversos gêneros musicais

distinguidos na comunidade;

Estabelecer recursos financeiros específicos para profissionalizar, qualificar e

manter a Orquestra Sinfônica de Chapecó e seu quadro profissional.

32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Histórico de Chapecó. Retirado do site: www.chapeco.sc.gov.br, acesso em Novembro

de 2010.

PNLL Plano Nacional do Livro e Leitura. www.pnll.gov.br, acesso em

Outubro/Novembro de 2010.

Plano Nacional de Cultura. www.cultura.gov.br

33

ANEXOS

34

I – Representantes do Poder Executivo Municipal:

ROSELAINE BARBOZA VINHAS – Diretora-Presidente da FCC – Fundação Cultural

Chapecó - Titular.

MÁRIO BERTONCELLO – Gerente Administrativo e Financeiro da FCC – Fundação

Cultural Chapecó - Titular.

ORACÍLIO COSTELLA – Gerente de Cultura, Patrimônio Histórico e Memória –

Titular.

NEYLA MARIA BAÚ CARAMORI – Titular - PRESIDENTE

SÉRGIO GIOVANETTI - Suplente.

MAURO CANAL - Titular.

ULMARA SPAGNOL - Suplente.

IVANDRA MATIASSI - Titular.

DAMIANA FERNANDES MELLO - Suplente.

II – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de artes cênicas

abrangendo: teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres.

JOVANI SANTOS - Titular

TAVANE SANTA CATARINA – Suplente.

III – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de música.

A SER INDICADO PELO SEGMENTO – por impedimento do titular.

ÉRICO ANES MENDES – Suplente. (titular substituto)

IV – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de produção

cinematográfica, videográfica, discográfica e rádio e televisão educativas e culturais de

caráter não-comercial.

Anexo 01. Composição do Conselho Municipal de Cultura

35

DANIELA FARINA – Titular.

TATIANA DE OLIVEIRA DA SILVA – Suplente.

V – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de artes plásticas,

artes visuais, artes gráficas e filatelia:

GINA ZANINI – Titular

– Suplente.

VI – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de patrimônio

cultural, abrangendo: artesanato, folclore, culturas étnicas, história, arquitetura,

arqueologia, museus, antropologia, sociologia:

HILDA BEATRIS DIMITRUCK – Titular.

ANDRÉ LUIZ BASSANI – Suplente.

VII – Representantes dos segmentos culturais e artísticos ligados à área de Livro,

Literatura e obras de referência, abrangendo: escritores, bibliotecas e editores:

ELIZANE APARECIDA LEHR – Titular.

ELIANE APARECIDA HUNING – Suplente.

VIII – Representantes da área de ensino superior abrangendo cursos de graduação,

centros e institutos de pesquisa, programas de extensão, vinculados às ações culturais e

artísticas:

MÁRCIA DE SOUZA - Titular.

MÁRCIA MORENO – Suplente.

IX – Representantes dos produtores da área de ensino especializado na produção

cultural e artística:

CARLA MOMBELLI - Titular.

VALDIR ALVES DA SILVA WASSMUTH – Suplente.

36

X – Representantes dos produtores culturais abrangendo instituições de Serviço Social e

Formação de Mão-de-Obra da Indústria e Comércio e outras entidades que promovam

ações culturais e artísticas, com sede na cidade:

ISABEL TRIERVEILER MACHADO – Titular – VICE-PRESIDENTE

– Suplente.

XI – Representantes dos sindicatos de trabalhadores:

Não houve habilitação de Titular.

Não houve habilitação de Suplente.

XII – Representantes dos sindicatos/e ou organizações patronais:

IDINEI SCALVI - Titular.

Não houve habilitação de Suplente.

XIII – Representantes das instituições da sociedade civil e movimentos sociais,

abrangendo: associações comunitárias, grupos étnicos, grupos e entidades estudantis e

de defesa dos direitos humanos:

ROSANGELA VANCKAM INÁCIO - Titular.

ELIANA MARIA RIBICK – Suplente.

37

Anexo 02. Decreto Convocação da Conferência Municipal de Cultura.

38

39

40

41

42

43

Anexo 03. Ata Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009

44

Anexo 04. Lista Presença Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009

45

46

47

48

49

50

51

52

Representantes do Poder Público

Roselaine Vinhas – unanimidade - TITULAR

Eldade Marcelino – Escola de Artes – TITULAR

Alejandro Abdala – FASC - SUPLENTE

Marinilse Netto – FCC - SUPLENTE

Representantes da Sociedade:

Ary Feliciano – Aldeia Condá – TITULAR

Oracílio Costella – Escritor - TITULAR

Valdir Prigol – Prof. Literatura – Unochapecó – TITULAR

Clodoaldo Calais – Professor de Teatro - SUPLENTE

Denise Argenta - CEOM – Unochapecó - SUPLENTE

Edna Primel – Verde Vida - SUPLENTE

Anexo 05. Relação dos Delegados Municipais de Cultura

53

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DE CHAPECÓ

Síntese das deliberações da Conferência Municipal com base nos eixos

estruturantes/proposições dos eixos temáticos.

EIXO TEMÁTICO I - “PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE

CULTURAL”

NACIONAIS

1. Instituir diálogo entre Ministério da Educação e Ministério da

Cultura,privilegiando a educação estética no interior da instituição escolar

(visual – espetáculo) respeitando os aspectos culturais dos grupos envolvidos,

socializando-os.

2. Designar e instituir em emissoras de rádio e tv, perce3ntuais de sua programação

para produção, divulgação e exibição de bens culturais produzidos localmente.

ESTADUAIS

1. promoção de meios e mecanismos estaduais que garantam a promoção das

manifestações e projetos de forma clara e transparentes, com cursos de

capacitação para agentes culturais.

2. Promoção de editais regionais onde os municípios concorrem igualmente entre

si (conforme divisão de SDRs) e não em relação a todos do Estado de Santa

Catarina.

MUNICIPAIS

1. Criação do Plano Municipal de Cultuar em caráter de urgência.

2. Promoção de atividades educativas/culturais que orientem a produção cultural e

não especificamente entretenimento e/ou evento.

EIXO TEMÁTICO II - “CULTURA, CIDADE, CIDADANIA”

NACIONAIS

1. Implantar cursos de Licenciatura e/ou Bacharelado, que privilegiem a

produção cultural e artística, tais como Museologia, teatro, Dança, Música,

Literatura,Artes Plásticas, Cinema, Arqueologia, Biblioteconomia, entre outros.

Anexo 06. Apanhado Geral da Conferência Municipal de Cultura – Out. 2009

54

2. Assegurar recurso que contemplem projetos de patrimônio material e imaterial

dos municípios.

ESTADUAIS

1. Promover intercâmbios culturais, intermunicipais, considerando ser Santa

Catarina um dos estados de maior diversidade cultural no Brasil.

2. Criar condições que favoreçam e estabeleçam de forma efetiva e permanente,

espaços de desenvolvimento cultural, tais como: oficinas, pesquisa e atualização

cultural.

MUNICIPAIS

1. Implantação de políticas culturais (leis específicas) que garantam a autonomia

das atividades bem como profissionais qualificados para biblioteca, museu,

arquivo e outros.

2. Readequação dos atuais espaços culturais (MHAC,Museu Selistre de Campos,

Biblioteca Municipal,Escola de Artes, Memorial Paulo de Siqueira, Galeria

Municipal entre outros) assim como a criação de novos espaços.

EIXO TEMÁTICOIII - “CULTURA E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL”

NACIONAIS

1. Instalação de uma regional do IPHAM no Oeste de Santa Catarina ....Chapecó

por ser cidade pólo

2. Criação de um sistema de busca de entidades culturais e curriculuns de

profissionais da área cultural e artística do Brasil.

ESTADUAIS

1. Criação de editais regionais de fomento cultural e retorno do projeto ao

proponente com avaliação técnica.

2. Criação de programa de circulação de produtos culturais produzidos em Santa

Catarina,subsidiados com verbas públicas estaduais.

55

MUNICIPAIS

1. Criação de Lei Municipal de fomento a Cultura,m que contemple A. Incentivo

Fiscal e B: premiação a ações cultuarais e a empresas que apóiam cultura

2. Democratizar o acesso a cultura, através da craçao de Lei que implemente um

“vale-cultura” municipal.

EIXO TEMÁTICO IV - “CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA”

NACIONAIS

1. Criar políticas de redução de impostos para micro, pequenas e médias indústrias

culturais como forma de incentivo.

2. Promoção de cursos de capacitação via MINC e autarquias para a formação de

produtores culturais no município, no estado e distrito federal.

ESTADUAIS

1. Criação de editais setorizando e regionalizado as áreas artísticas.

2. Fomento estadual ao Fundo Municipal de Cultura.

MUNICIPAIS

1. Criação de cooperativas de artistas e produtores culturais.

2. Percentual do Fundo Municipal de Cultura, destinado ao fomento destas

cooperativas.

EIXO TEMÁTICO V - “GESTÃO E INSTITUCIONALIDADE DA CULTURA”

NACIONAIS

1. Criação de legislação específica para a área técnica de Cultura.

2. Repasse de recursos previstos em Lei, ale da criação de políticas específicas para

incubadoras culturais.

ESTADUAIS

1. Garantir repasse de recursos e fazer cumprir o plano de desenvolvimento

regional.

2. Formação permanente da área técnica (produtores e agentes culturais)

56

MUNICIPAIS

1. Implantação, criação e aprovação do Plano Municipal de Cultura.

2. Criação e regulamentação do Fundo Municipal de Cultura.

57

Anexo 07. Lista de Presença 1º Reunião do Plano Municipal de Cultura

58

59

60

61

GRUPO SETORIAIS INCLUSAS RELATOR (FCC)

1 Cultura Afro-Brasileira

Cultura Popular

Cultura Indígena

Daniela Scartazzini

Michele Born Flach

2 Arquitetura

Arquivos

Museu

Patrimônio Imaterial

Patrimônio Material

Alexandre Matiello

Kelly Tozzo

Oracílio Costella

André Bassani

3 Dança

Teatro

Circo

Tavane Santa Catarina

Inajá Neckel

Michelle Silveira

4 Moda

Design

Silvia Baggio

5 Literatura

Livro

Leitura

Grasieli Caneles Bernardi

Josélia Tuchinski

6 Música Jakson Kreuz

7 Artesanato Leila Didomênico

8 Audiovisual Daniela Farina

9 Arte Visual

Arte Digital

Sandra Borsoi

Alexandre Lettnim

Anexo 08. Separação dos Grupos por Setoriais – Relatores e Colaboradores

62

Anexo 09. Lista de Presença da Conferência do Plano Municipal de Cultura

63

64

65

66

Anexo 10. Ata da Conferência do Plano Municipal de Cultura

67

Anexo 11. Fotos da Conferência do Plano Municipal de Cultura

68

69

DIAGNÓSTICOS

ARQUITETURA, ARQUIVOS, MUSEUS, PATRIMÔNIO MATERIAL E PATRIMÔNIO IMATERIAL

RELAÇÃO DOS ACERVOS EXISTENTES NOS ESPAÇOS DE MEMÓRIAS DE CHAPECÓ

ESPAÇO DE MEMÓRIA

TIPOLOGIA DE ACERVO

MHAC- Museu de História e

Arte de Chapecó

Acervo Fotográfico

Acervo Arqueológico

Acervo Etnográfico (kaingang e Guarani)

Acervo artístico - Pinacoteca

- Esculturas

Acervo Mobiliário Histórico

Memorial Paulo Batista de

Siqueira

Acervo de Pinacoteca

Acervo de Esculturas

Acervo Fotográfico

Acervo Documental do Artista Paulo Batista de Siqueira

Galeria Dalme Rauen

Acervo de Esculturas

Acervo de Pinacoteca / desenhos

Acervo Fotográfico da Artista Dalme Rauen

Museu de Colonização

(Espaço futuro)

Acervo Colonizadora Bertaso

Acervo composto de mobiliário histórico

Acervo Fotográfico

Acervo para uso geral composto de: Baús, Malas, Instrumentos de

Agrimensura, Instrumentos de comunicação, equipamentos de escritório

Museu da Colonização

Italiana

Acervo composto de objetos de práticas domésticas e rurais da etnia

italiana

Museu do Tropeiro Velho Acervo composto por representações do cotidiano da cultura gaúcha

Arquivo Público Municipal de

Chapecó

Acervo composto por documentação histórica e administrativa do

Município de Chapecó;

Arquivo Unimed Composto por documentação histórica, administrativa, registros e

prontuários do Hospital Santo Antônio e da Unimed

Arquivo HRO – Hospital

Regional do Oeste

Composto por documentação histórica, administrativa, registros e

prontuários do Hospital Regional do Oeste

Arquivo Fundação Aury Luiz

Bodanese

Composto por documentação da vida e ações de Aury Luiz Bodanese

Arquivo Fundeste Patrimônio não informado

Arquivo Cooperalfa Patrimônio não informado

Arquivo Diocesano Patrimônio não identificado

Ceom- Centro de Organização

e Memória do Oeste de-SC

Acervo Fotográfico

Acervo Iconográfico

Acervo documental da Colonizadora Bertaso

Acervo Arqueológico

Acervo Cartográfico

Patrimônio Material

Em andamento:

Ações de mapeamento, identificação e tombamento de prédios históricos

(públicos e privados), que possuem relevância histórica na construção da

identidade histórica arquitetônica de Chapecó;

Promoção dos espaços de memória, a partir de ações de visibilidade,

divulgação e finalidade turística.

Patrimônio Imaterial Em andamento:

Realização de fóruns, debates e seminários voltados as questões que

Anexo 12. Diagnóstico por setoriais

70

envolvem o Patrimônio Imaterial local;

Mapeamento, identificação e registro documental das referências

culturais imateriais locais;

Produção, reprodução e transmissão de bens culturais de natureza

imaterial.

Patrimônio Ambiental Natural

Em andamento:

Ações de mapeamento, identificação, inventário, educação ambiental e

patrimonial, já previstas no projeto “Araucária: um símbolo do

Patrimônio Natural Ambiental de Chapecó”.

Mobiliário urbano Necessidade de projetos adequados de mobiliário urbano.

Monumentos Necessidade de critério para a locação e escolha dos tipos de objetos que

figuram como monumento;

Carência de referenciais simbólicos. Os referenciais são privados: antenas

de celular, prédios de comércio;

Desvalorização dos monumentos já apropriados pela população quando

em contraste com os novos objetos;

Necessidade de utilização dos espaços residuais do Sistema viário como

plataforma para monumentos.

Morfologia urbana Necessidade de projeto integrado entre ações de paisagismo e iluminação

de passeios e vias. Falta de valorização dos monumentos e edifícios como

atração noturna;

Chapecó cidade planejada (traçado), Avenidas Largas, Miolos de quadra

central sem uso adequado, Apropriação dos passeios para lazer

(chimarrão, ouvir som), Cultura de circulação, de passear no centro,

Avenida como cartão de visitas utilizável, Avenida como lugar dos

acontecimentos. Centro linear. Cidade-Palco para apresentações;

Urbanidade da avenida como bem intangível.

Paisagismo Necessidade de programa de manutenção do paisagismo e arborização

urbana;

Necessidade de regramento sobre iniciativas privadas;

Existência de conflito entre arborização urbana e iluminação pública.

Acessibilidade Espaços em adequação.

Paisagem construída Necessidade de política de preservação acerca do patrimônio arquitetônico

ocasionando deterioração; descaracterização e subtração deste patrimônio;

Necessidade de pesquisa e programa de valorização da arquitetura rural.

Comunicação visual Comunicação visual (propaganda) nas fachadas, levando a “camuflagem”

dos edifícios significativos e até mesmo a descaracterização e deterioração

das fachadas.

14

ARTESANATO

FASC

CADASTROS FORMATO APOIADOR PARCERIA EVENTOS

575 Artesãos Associações,

Cooperativas, Grupos

de Produção e

Artesãos

Independentes

Prefeitura

Municipal de

Chapecó

SEBRAE - MERCOARTE

- FEIRA DO

ARTESANATO

CHAPECOENSE

- Feiras mensais na

Praça Coronel

Ernesto Bersaso e

Calçadão

ENTIDADE NÚMERO DE

ASSOCIADOS

LOCAL DE

ENCONTRO

LOCAL DE

COMERCIALIZAÇÃO

Associação de

Artesanato

Araapoc

28 associados em

Chapecó

- Salão no Passo

dos Fortes

- Mercado Público

Regional

-Supermercados

Celeiro

- Salão no Passo dos Fortes

- Mercado Público Regional

- Supermercados Celeiro

- Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato

Casa do

Artesão de

Chapecó

12 associados - Benjamin

Constant ao lado

da Feira no

calçadão

- Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

- Benjamin Constant ao lado da

Feira no calçadão

- Centro Público de Economia

Solidária Mario Faccio

- Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato Cia

do Artesanato

15 associados - Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

Centro Público de Economia

Solidária Mario Faccio

- Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato

Harmonia

7 associados - Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

Centro Público de Economia

Solidária Mario Faccio

- Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato

Reciclarte

9 associados - Igreja Batista

próximo ao

Hospital Regional

- Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato

Adevosc

30 associados que

fazem artesanato

- Sede Própria -Centro Público de Economia

Solidária Mario Faccio

-Feiras e Eventos

Associação de

Artesanato

12 associados - Sede Própria -Feiras e Eventos

15

Cooperdef

Cooperativa

Mista Solidária

– Coopersol

26 cooperados - Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

- Sede Própria

Centro Público de Economia

Solidária Mario Faccio

- Sede Própria

- Feiras e Eventos

Grupo de

Produção Feito

Sob medida

11 artesãs - Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

- Centro Público de

Economia Solidária Mario

Faccio

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção mães

de Nazaré

15 artesãs Comunidade do

Bormann

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção

Esplanada

6 artesãs - Salão

Comunitário do

bairro Esplanada

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção

Voluntárias da

Alegria

15 artesãs - Salão

Comunitário da

Vila Militar

- Feiras e eventos

Associação de

Artesanato

Unidas Somos

mais

24 associadas Sala anexa a

Unidade de Saúde

do Bairro São

Cristovão

- Feiras e eventos

Associação de

voluntárias da

APAE

18 artesãs Sala anexa a

APAE

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção Feito

Sob medida

11 artesãs - Centro Público

de Economia

Solidária Mario

Faccio

- Centro Público de

Economia Solidária Mario

Faccio

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção mães

de Nazaré

15 artesãs Comunidade do

Bormann

- Feiras e eventos

Grupo de

Produção

Esplanada

6 artesãs - Salão

Comunitário do

bairro Esplanada

- Feiras e eventos

16

Grupo de

Produção

Voluntárias da

Alegria

15 artesãs - Salão

Comunitário da

Vila Militar

- Feiras e eventos

Associação de

Artesanato

Unidas Somos

mais

24 associadas Sala anexa a

Unidade de Saúde

do Bairro São

Cristovão

- Feiras e eventos

Associação de

voluntárias da

APAE

18 artesãs Sala anexa a

APAE

- Feiras e eventos

Artes Visuais e Arte Digital

Editais e

Concursos

- Edital da Galeria Dalme Rauen;

- Concurso de Desenho - projeto Desenhando – em sua 5º edição.

Espaços possíveis

para Exposições de Artes

Viusuais

- Galeria Municipal de Artes;

- Galeria de Artes SESC – Chapecó;

- Casa + Arte;

- Art’ Lúmen;

- Escola de Artes;

- Espaço Cultural – Unochapecó;

- Museu (antiga FCC);

- Memorial Paulo de Siqueira;

- Salas no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês.

Associações/Entidades/O

NGs

SOS Terra – Arte em ação;

Associação Chapecoense de Artistas Plásticos - Achap;

Artistas independentes catalogados;

Associação dos artistas visuais da região oeste de Santa Catarina

– Adentro;

Demandas

reprimidas:

Ações que

poderiam ser

implementadas

imediatamente.

- Galerias específicas para exposições de artes: estas galerias

deveriam ter um espaço e iluminação específica para exposições de artes,

que abarquem exposições locais, estaduais, nacionais e internacionais;

- Espaços multimídias: Inclusão digital;

- Inclusão cultural: projetos efetivos de valorização cultural e sua

17

AUDIOVISUAL

diversidade.

Principais

fragilidades

Questões que

dificultam o

desenvolvimento da área.

- Falta de espaço específico e adequado para as artes visuais;

- Falta de profissionais qualificados para monitoria;

- Captação de recursos para a realização de projetos e Leis de

incentivo mais efetivas;

- Metas anuais de divulgação das artes visuais em nível local,

regional.

Principais

potencialidades

Questões que

facilitam ou colaboram

para o desenvolvimento

da área.

- Profissionais com formação e experiência na área;

- Disponibilidade de recursos de incentivo como editais para

exposições de artes visuais;

- Atualização das normas municipais e leis de incentivo.

Áreas

relacionadas e

interdependentes

Inter-relações

que a área tem com as

demais áreas temáticas.

Turismo: Apresenta-se como uma fonte, um produtor Cultural

que fomenta e promove a cultura e o exercício criativo por meio da arte;

Novas possibilidades de lazer e expressão apresentadas a

sociedade. Ex: “arte vai a praça”.

ENTIDADE EVENTO/DATA FORMAS

CULTURAIS

ENVOLVIDAS

FINALIDADE LOCAL PÚBLICO RECURSOS

Clube de

Cinema e

Literatura

Ciclo de Cinema

Nacional e Ciclo de

Cinema Carlos Saura

2000 A 2002

Exibição de filmes

em 35 mm e 16 mm.

Formação de platéia,

possibilitar acesso a

filmes que

dificilmente são

vistos no circuito

comercial

Cinema

Itajoara

Público geral Aluguel dos filmes,

despesas com

seguro, transporte,

locação, exibição,

divulgação

Sesc Chapecó Exibição de filmes

Semanalmente

Exibição de filmes,

realização de oficinas

na área

Formação de platéia,

possibilitar acesso a

filmes que

dificilmente são

vistos no circuito

comercial

Auditório

Sesc

Chapecó

Público geral Compra dos filmes

na Programadora

Brasil

18

UFFS CineClube

Universitário

Mensal

Exibição de filmes e

debate sobre a obra

Formação de platéia

e incentivo ao senso

crítico e politização

através do debate

UFFS –

Campus

Chapecó -

Seminário

Acadêmicos

e comunidade

CINELO Ó o Doc Aí - Mostra

Nacional de

Documentários de

Chapecó

Anual

Exibição de filmes,

debates sobre a obra,

oficinas, mesas

redondas

Formação de platéia

específica ao gênero

documentário,

debates e formação

profissional ligados

ao setor

Sesc

Chapecó

Geral Licença dos filmes,

despesas com

hospedagem,

transporte e

alimentação dos

diretores e

participantes,

divulgação do

evento

Unochapecó Unocultural – Mostra

de Cinema

Vários

Exibição de filmes,

debates sobre a obra

com presença dos

realizadores

Formação de platéia,

incentivo à produção

Vários Geral Licença dos filmes,

despesas com

hospedagem,

transporte e

alimentação dos

diretores e

participantes,

divulgação do

evento

Dia

Internacional

de Animação

28 de outubro - anual Exibição de filmes

curta-metragens de

animação

Formação de platéia Vários Geral

Cinelo Mostra de Adaptações

Literárias 2009

Exibição de filmes e

debate sobre

adaptações literárias

para o cinema

Formação de platéia

e discussão sobre

como adaptar uma

obra literária para o

cinema

Sesc

Chapecó

Geral Auditório do Sesc,

filmes do Sesc

Cinelo Cinelo Café – 26 de

junho – Café

Braziliano

Exibição de filmes

produzidos na região

Divulgar a produção

local

Café

Braziliano

Geral Materiais de

divulgação

Unochapecó

– curso de

Jornalismo

Projeto Documentário

e Comunidade – uma

história que vai virar

filme

Exibição de filmes,

debates relacionados

ao tema , oficina de

produção e realização

de filme

a construção de

espaços alternativos

para a exibição e

discussão de

documentários

produzidos no curso

de jornalismo e para

a produção de

documentários pelas

comunidades locais.

Bairro São

Pedro e

Bairro

Efapi

Comunidades

carentes

??

Unochapecó Unocultural – Mostra

de Cinema

Vários

Exibição de filmes,

debates sobre a obra

com presença dos

realizadores

Formação de platéia,

incentivo à produção

Vários Geral Licença dos filmes,

despesas com

hospedagem,

transporte e

alimentação dos

diretores e

19

CIRCO, DANÇA, TEATRO

TEATRO DANÇA CIRCO

* FCC – Projeto Arte Cidadã:

iniciação a linguagem do teatro e

clownesca, bem como exercícios

levados à cena e intervenções

realizadas na rua e locais

alternativos

* Escola de Arte – Oficinas

* FASC

* AURORA – Fundação Aury Luiz

Bodanese

* VERDE VIDA

* KIRKA

* UNOCHAPECÓ – projeto de

extensão

• CESMAR

GRUPOS DE TEATRO

* Fundação Cultural Chapecó

*Escola de Artes de Chapecó

* FASC –Fundação de Ação Social

* Escolas Regulares

* CAPP e APAE

* UNOCHAPECÓ

* Escola Espaço Dança

* SESC

* Ballare

* Academia Training Park

* Fundação Aury Luiz Bodanese

* CTG – Centro de Tradições Gaúchas

* VERDE VIDA

* Cia da Gaia Teatro e Circo - realiza

intervenções utilizando-se de algumas

técnicas circenses;

* FCC – Fundação Cultural de

Chapecó que promove e disponibiliza

a comunidade cursos de iniciação a

linguagem do Palhaço;

* Trio Alegria – grupo que realiza

intervenções e espetáculos com

referências circenses principalmente a

figura do Palhaço;

participantes,

divulgação do

evento

Dia

Internacional

de Animação

28 de outubro - anual Exibição de filmes

curta-metragens de

animação

Formação de platéia Vários Geral

Cinelo Mostra de Adaptações

Literárias 2009

Exibição de filmes e

debate sobre

adaptações literárias

para o cinema

Formação de platéia

e discussão sobre

como adaptar uma

obra literária para o

cinema

Sesc

Chapecó

Geral Auditório do Sesc,

filmes do Sesc

Cinelo Cinelo Café – 26 de

junho – Café

Braziliano

Exibição de filmes

produzidos na região

Divulgar a produção

local

Café

Braziliano

Geral Materiais de

divulgação

Unochapecó

– curso de

Jornalismo

Projeto Documentário

e Comunidade – uma

história que vai virar

filme

Exibição de filmes,

debates relacionados

ao tema , oficina de

produção e realização

de filme

a construção de

espaços alternativos

para a exibição e

discussão de

documentários

produzidos no curso

de jornalismo e para

a produção de

documentários pelas

comunidades locais.

Bairro São

Pedro e

Bairro

Efapi

Comunidades

carentes

??

20

- Muiraquitã (1997)

- Cia D’Arte ( 1986)

- Cia D’ Gaia (2005)

- Grupo de Teatro Chapecó (1987)

- GTEU – Unochapecó (1998)

- Ciadoavesso (2010)

* KIRKA

- Festival de Teatro

- Circulação de Teatro Nacionais e

Regionais (SESC)

- Oficinas (SESC)

- Festival da APAE

- Produção Independentes dos

Grupos

- Apresentações em Espaços

Alternativos

Equipamentos e espaços (salas e

teatros) disponíveis:

- Teatro: Centro de Cultura e

Eventos “Plínio Arlindo De Nes”

- SESC

- Espaço no subsolo do Teatro CCE

- Auditórios

Dança Escola - Difusão da dança dentro

das escolas de ensino regular

Dança Chapecó – Festival Nacional –

Festival Sul-brasileiro

Contradança – Mostra de Dança de

trabalhos desenvolvidos nos centros de

atividades com portadores de necessidades

especiais, e oficinas para os participantes, e

público geral.

Festival da APAE – Encontro Estadual de

Artes Cênicas

Festa das Etnias – Resgate da Cultura e

tradições dos povos.

Espetáculos

Independentes

das escolas de dança.

Espetáculos que vem através do SESC, e

empresas privadas

Oficinas de danças oriundas de festivais ou

intercâmbios das universidades

* A realização de ações que

contribuem para a pesquisa, fomento e

preservação da arte circense na cidade

de Chapecó

* A chegada e instalação de circos na

cidade

* Espetáculos e oficinas circenses

promovidos pelo SESC de Chapecó

CULTURA AFRO-BRASILEIRA, CULTURA INDÍGENA E CULTURAS POPULARES

ENTIDADE

GRUPO

ASSOCIAÇÃO

SOCIEDADE

EVENTOS

CULTURAIS/

DATA

FORMAS

CULTURAIS

ENVOLVIDAS

FINALIDADE(S) LOCAL DOS

EVENTOS

CAPTAÇÃO DE

RECURSOS

PARA A

REALIZAÇÃO

ASSOCIAÇÃO

CHAPECOENSE

DE CAPOEIRA

ENCONTRO

NACIONAL

ANUAL DE

CAPOEIRA/

SETEMBRO

CAPOEIRA DIVULGAÇÃO E

INTEGRAÇÃO DA

CULTURA DA

CAPOEIRA

CENTRO DE

CULTURA E

EVENTOS

RIFAS,

CONTRIBUIÇÃO

DOS

ASSOCIADOS.

21

CTG –

CENTROS DE

TRADIÇÕES

GAÚCHAS

RODEIO

MUNICIPAL/

SETEMBRO

INVERNADA

CAMPEIRA

(PROVAS

CAMPEIRAS, LAÇO,

GINETEADA) E

INVERNADA

ARTÍSTICA

(DANÇAS, POESIA,

MÚSICA),

GASTRONOMIA

INTEGRAÇÃO E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA GAÚCHA

CTGs, EFAPI INCENTIVO DO

PODER

PÚBLICO

MUNICIPAL E

ESTADUAL

CTG –CENTROS

DE TRADIÇÕES

GAÚCHAS

ACAMPAMENTO

FARROUPILHA/

SETEMBRO

INVERNADA

ARTÍSTICA E

CAVALGADA.

SHOWS MUSICAIS

(LOCAIS,

REGIONAIS E

NACIONAIS) E

GASTRONOMIA.

INTEGRAÇÃO E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA GAÚCHA

CTGs, ESPAÇOS

URBANOS, EFAPI

INCENTIVO DO

PODER

PÚBLICO

MUNICIPAL E

ESTADUAL

CTG –CENTROS

DE TRADIÇÕES

GAÚCHAS

CAVALGADA DE

INTEGRAÇÃO DOS

ESTADO

GASTRONOMIA E

CAVALGADA

RESGATE DOS

TRAJETOS DA

COLONIZAÇÃO

CAMINHOS DA

COLONIZAÇÃO

INCENTIVO DO

PODER

PÚBLICO

MUNICIPAL E

ESTADUAL

FUNAI SEMANA

CULTURAL

INDÍGENA

DANÇA, TEATRO,

GASTRONOMIA,

MÚSICA, CRENÇAS,

MEDICINA,

ARTESANATO.

FORTALECER A

CULTURA

INDÍGENA –ALDEIA

TOLDO CONDÁ.

RESGATE DA

CULTURA

INDÍGENA –ALDEIA

TOLDO CHIMBANG.

FORTALECER A

CULTURA

INDÍGENA-

COMUNIDADE

GUARANY

ALDEIA TOLDO

CONDÁ-

CULTURA

CAINGANGUE

ALDEIA TOLDO

CHIMBANG –

CULTURA

CAINGANGUE E

GUARANI

NÃO HÁ

RECURSO

ESPECÍFICO

FUNAI ENCONTRO DA

CULTURA

INDÍGENA/

NOVEMBRO

DANÇA, TEATRO,

GASTRONOMIA,

MÚSICA, CRENÇAS,

MEDICINA,

ARTESANATO.

RESGATE E

FORTALECIMENTO

DA CULTURA

INDÍGENA.

EFAPI NÃO HÁ

RECURSO

ESPECÍFICO

SOCIEDADE

CULTURAL

ALEMÃ

EINTRACHT,

BRASPOL

CHAPECÓ,

ASSOCIAÇÃO

ITALIANA E

FESTA DO

IMIGRANTE

(ITALIANA,

ALEMÃ E

POLONESA)

DANÇAS E,

PRINCIPALMENTE

GASTRONOMIA

RESGATE E

DIVULGAÇÃO DAS

CULTURAS

ENVOLVIDAS

SEM ESPAÇO

FÍSICO DEFINIDO

COMUNIDADES

CITADAS E

PODER

PUBLICO

MUNICIPAL

22

GRUPO

ARCOBALENO

BRASPOL

CHAPECÓ

JANTAR TÍPICO

POLONÊS/

AGOSTO

GASTRONOMIA RESGATE E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA

POLONESA

ESPAÇOS

LOCADOS

EVENTUAL

APOIO

FINANCEIRO

DA

ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DA

COLÔNIA

POLONESA

ASSOCIAÇÃO

CULTURAL

ITALIANA

COLÔNIA

CELLA E

GRUPO DE

DANÇAS

ITALIANAS

ARCOBALENO

FESTA DA ROTA

ITALIANA/

JULHO

DANÇAS E,

PRINCIPALMENTE

GASTRONOMIA

RESGATE E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA

ITALIANA

4 COMUNIDADES

SE REVEZAM

COLONIA CELLA,

COLONIA BACIA,

LINHA

BATISTELO,

SEDE FIGUEIRA.

COMUNIDADE

ITALIANA E

PODER

PÚBLICO

MUNICIPAL.

PUXIRÃO

CABOCLO

FESTA DE SÃO

SEBASTIÃO/

JANEIRO

GASTRONOMIA,

RELIGIÃO E

MÚSICA

RESGATE E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA

CABOCLA

ESPAÇO

CEDIDO PELO

ANFITRIÃO DA

FESTA

DOAÇÕES

DOS

PARTICIPANTE

S

PUXIRÃO

CABOCLO

FESTA DO

DIVINO/

MAIO

GASTRONOMIA,

RELIGIÃO E

MÚSICA

RESGATE E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA

CABOCLA

ESPAÇO

CEDIDO PELO

ANFITRIÃO DA

FESTA

DOAÇÕES

DOS

PARTICIPANTE

S

PUXIRÃO

CABOCLO

FESTA DE SÃO

JOÃO/

JUNHO

GASTRONOMIA,

RELIGIÃO,

MÚSICA E DANÇA

RESGATE E

DIVULGAÇÃO DA

CULTURA

CABOCLA

ESPAÇO

CEDIDO PELO

ANFITRIÃO DA

FESTA

DOAÇÕES

DOS

PARTICIPANTE

S

ENTIDADE,

GRUPO,

ASSOCIAÇÃO,

SOCIEDADE

ATIVIDADES DE

ENSINO/TRANSMISSÃ

O CULTURAL

LOCAL PÚBLICO ENVOLVIDO

ASSOCIAÇÃO

CHAPECOENSE DE

CAPOEIRA

A PRINCIPAL

ATIVIDADE É O

ENSINO DA CAPOEIRA

EFAPI –ESPAÇO ALUGADO.

VERDÃO-CEDIDO PELO

MUNICÍPIO

CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS E

IDOSOS.

23

CENTROS DE

TRADIÇÕES

GAÚCHAS

INVERNADA

ARTÍSTICA E

CAMPEIRA.

POSSIBILITA

PRINCIPALMENTE A

PRÁTICA DA DANÇA

TRADICIONAL

GAÚCHA.

LOCAL PRÓPRIO: CTG CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS.

FUNAI DANÇA, ARTESANATO

E MÚSICA ATRAVÉS E

ALÉM DO ESTUDO DA

LÍNGUA

ESCOLA MUNICIPAL E

ESTADUAL DAS ALDEIAS

CRIANÇAS E JOVENS

SOCIEDADE

CULTURAL ALEMÃ

EINTRACHT

DANÇAS

FOLCLORICAS

CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS.

BRASPOL

CHAPECÓ

HOUVE O ESTUDO DA

LLNGUA POLONESA,

PORÉM ATUALMENTE

ELES NÃO

ACONTECEM MAIS.

EVENTUAIS CURSOS

DE GASTRONOMIA

ESPAÇOS CEDIDOS TODAS AS IDADES

ASSOCIAÇÃO

CULTURAL

ITALIANA

COLÔNIA CELLA E

GRUPO DE

DANÇAS

ITALIANAS

ARCOBALENO

DANÇAS

FOLCLÓRICAS E

CORAL

ESPAÇOS CEDIDOS DANÇA: INFANTIL, JUVENIL

ADULTO E IDOSOS

CORAL: ADULTO E IDOSOS

PUXIRÃO

CABOCLO

A CULTURA

CABOCLA

ATUALMENTE É

REVIVIDA E

TRANSMITIDA NAS

FESTAS PROMOVIDAS

PELA ASSOCIAÇÃO

ESPAÇOS CEDIDOS CRIANÇAS, JOVENS, ADULTOS E

IDOSOS.

ENTIDADE,

GRUPO,

ASSOSSIAÇÃO,

SOCIEDADE

REALIZAM ATIVIDADE DE

PESQUISA?

POSSUEM SUA CULTURA PESQUISADA POR

TERCEIROS?

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE

DE CAPOEIRA

NÃO NÃO

CENTROS DE TRADIÇÕES

GAÚCHAS

NÃO NÃO

24

FUNAI NÃO SIM. PESQUISAS LIGADAS A UNIVERSIDADES

PARTICULARES, ESTADUAIS E FEDERAIS.

CEON

SOCIEDADE CULTURAL

ALEMÃ EINTRACHT

NÃO SIM. PESQUISAS LIGADAS A UNIVERSIDADES

PARTICULARES, ESTADUAIS E FEDERAIS.

CEON

BRASPOL CHAPECÓ NÃO SIM. PESQUISAS LIGADAS A UNIVERSIDADES

PARTICULARES, ESTADUAIS E FEDERAIS.

CEON

ASSOCIAÇÃO CULTURAL

ITALIANA COLÔNIA CELLA E

GRUPO DE DANÇAS ITALIANAS

ARCOBALENO

SIM. MUSEU COLÔNIA CEL SIM. PESQUISAS LIGADAS A UNIVERSIDADES

PARTICULARES, ESTADUAIS E FEDERAIS.

CEON

PUXIRÃO CABOCLO NÃO SIM. PESQUISAS LIGADAS A UNIVERSIDADES

PARTICULARES, ESTADUAIS E FEDERAIS.

CEON

ENTIDADE,

GRUPO,

ASSOSSIAÇÃO,

SOCIEDADE

PRODUÇÃO CULTURAL DE

ELEMENTOS MATERIAIS

OBJETIVO

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE

DE CAPOEIRA

CONFECÇÃO DE

INSTRUMENTOS MUSICAIS E

VESTIMENTAS,.

COMPOSIÇÕES MUSICAIS

UTILIZAÇÃO PRÓPRIA E COMÉRCIO

CENTROS DE TRADIÇÕES

GAÚCHAS

NÃO

FUNAI ARTESANATO, REMÉDIO,

MATERIAL DIDÁTICO,

INSTRUMENTOS MUSICAIS,

VESTIMENTAS.

UTILIZAÇÃO PRÓPRIA E COMÉRCIO

SOCIEDADE CULTURAL ALEMÃ

EINTRACHT

NÃO

BRASPOL CHAPECÓ NÃO

ASSOCIAÇÃO CULTURAL

ITALIANA COLÔNIA CELLA E

GRUPO DE DANÇAS ITALIANAS

ARCOBALENO

NÃO. OS INTEGRANTES

PRODUZEM ALIMENTOS

COLONIAIS E ARTESANATE,

PORÉM ESTAS ATIVIDADES

NÃO ACONTECEM DENTRO

DA ASSOCIAÇÃO E DO

UTILIZAÇÃO PRÓPRIA E COMÉRCIO

25

GRUPO.

PUXIRÃO CABOCLO NÃO. OS INTEGRANTES

PRODUZEM ALIMENTOS

COLONIAIS E ARTESANATE,

PORÉM ESTAS ATIVIDADES

NÃO ACONTECEM DENTRO

DA ASSOCIAÇÃO

UTILIZAÇÃO PRÓPRIA E COMÉRCIO

ENTIDADE,

GRUPO,

ASSOCIAÇÃO,

SOCIEDADE

REALIZAM ATIVIDADE DE

APERFEIÇOAMENTO DOS

MUNITORES/PROFESSORES

?QUANTOS CURSOS

ANUAIS?

LOCAL/RECURSOS

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE

DE CAPOEIRA

SIM. DOIS CURSOS ANUAIS SÃO PAULO – SP E

MATO GROSSO DO SUL – MS.

RECURSOS PRÓPRIOS

CENTROS DE TRADIÇÕES

GAÚCHAS

OS PROFESSORES SÃO

FORMADOS DENTRO DA

PRÓPRIA ENVERNADA

CENTRO DE TRADIÇÓES GAÚCHAS.

RECURSOS PRÓPRIOS

FUNAI ÍNDIOS QUE VIVEM NOS

GRUPOS FORTALECIDOS

AUXILIAM OS QUE VIVEM O

PROCESSO DE RESGATE

ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DAS

ALDEIAS

RECURSOS PRÓPRIOS

SOCIEDADE CULTURAL

ALEMÃ EINTRACHT

SIM. EXISTEM DUAS

POSSIBILIDADES

CONHECIDAS DE CURSOS,

MAS QUE NEM SEMPRE SÃO

REALIZADOS:

- CURSO “CASA DA

JUVENTIDE,

-LAOSC (LIGA DAS

ASSOCIAÇÕES ALEMÃS DO

OESTE DE SC)

GRAMADO RS.

RECURSOS PRÓPRIOS

BRASPOL CHAPECÓ EVENTUAIS CURSOS DE

GASTRONOMIA

LOCAIS DIVERSOS. RECURSOS PRÓPRIOS

ASSOCIAÇÃO CULTURAL

ITALIANA COLÔNIA CELLA E

GRUPO DE DANÇAS ITALIANAS

ARCOBALENO

NÃO

26

Literatura

ENTIDADE EVENTO

/DATA

FORMAS

CULTURAIS

ENVOLVIDAS

FINALIDADE LOCAL PÚBLICO RECURSOS POSSIBILIDADES

Ache Semana do

escritor

chapecoense –

junho

lançamentos

palestras

oficinas

divulgar a

literatura local

vários escritores

leitores

escolas

divulgação

alimentação

sonorização

espaço físico

material

gráfico

Patrocínio

Contadores

de história

vários contação de

histórias

desenvolver o

gosto pela leitura

a fim de divulga-

la a partir de

contação

vários infantil material

lúdico

material

gráfico

deslocament

o

Parceria prefeitura

Biblioteca

Pública

Municipal

Neiva M. A.

Costella

vários Visitas,

exposições

encontros

musicais e

literários ,

palestras

empréstimo de

livros e pesquisa

proporcionar

ambiente de

leitura e escrita

Prestar serviços a

comunidade

através de

empréstimos e

pesquisas

Cedido geral material

gráfico

divulgação

móveis

livros

Parcerias públicas

e privadas

Zolet/

Arquitetura/

Biblioteca

Pública

Municipal

Neiva M. A.

Costella

Exposição de

fotografias –

agosto

montagem de

fotos

palestras

resgatar

momentos

históricos e

culturais locais

vários divulgação

montagem

deslocament

o

Parcerias

universidades

Feira do

livro

Feira do livro

- novembro

organização

livreira

atividades

artísticas

palestras

oficinas

reunir e divulgar

a literatura

nacional através

de livros,

escritores e

leitores

vários divulgação

material

gráfico

deslocament

o

organização

espacial

Parcerias livrarias

Patrocinadores

Prefeitura

PUXIRÃO CABOCLO NÃO

27

livrarias

palestrantes

oficineiros

Biblioteca

Pública

Municipal

Neiva M.A.

Costella

Aperfeiçoa

mento

bibliotecário

Cursos

Projetos

Visitas

Formação

Continuada

capacitar

profissionais para

atendimento ao

público

A

definir

Efetivar

contratadas

FCC Parcerias

universidades

FCC Cursos

Seminários

Palestras

Visual

Escrita

Manual

Gráfica

profissionalizar

agentes culturais

vários funcioná

Rios em

geral

disponibilida

de de tempo

e horários

alternativos

Parcerias governo

Entidades culturais

Ache Produção de

livros –

antologia

Confecção e

edição de livros

disponibilizar

literatura local

vários escritores Gráfica

Revisão

Divulgação

Patrocínio

Parcerias públicas

e privadas

Biblioteca

Pública

Municipal

Neiva M. A.

Costella

Mala literária Leitura

Contação de

histórias

Confecção de

material literário

Fomentar a

literatura,

principalmente a

local, nas escolas

e empresas e

outras

instituições

Escolas

Empres

as

Instituiç

ões

Alunos e

funcioná

rios de

empresas

Livros

Deslocament

o

Parcerias públicas

e privadas

Grupo Componentes/ números (estimativas)

Pessoas Físicas

Contadores de história 20

Bibliotecônomos na Biblioteca Pública

Municipal

0

Bibliotecônomos em Chapecó 10

Articuladores de Literatura - FCC 2

Escritores 40

Espaços

Bibliotecas Escolares e Empresariais 320

Biblioteca Pública Municipal 1

28

Espaços alternativos de leitura 20

Materiais

Média de obras locais publicadas por escritor ao

ano

1

Média de obras literárias premiadas (últimos 10

anos)

25

Acervo Biblioteca Pública Municipal 40.000

Pessoas Jurídicas

Associações Literárias 1

Acontecimentos

Exposições culturais e literárias escolares anuais 150

Exposições históricas e literárias anuais – FCC 5

Feira do livro Municipal anual 1

Feiras do livro escolares anuais 120

Projetos Literários das entidades locais 30

Menções Honrosas (ano) 3

MÚSICA

PRODUÇÃO

Bandas Bailes/Eventos, Tradicionalistas, Rock/Pop, Samba/Pagode, Sertanejo, MPB,

Religioso/Gospel, Jazz/instrumental, Eletrônico/DJs, Intérpretes solistas/duplas.

Coros/Grupos Vocais Infanto-Juvenis, Adultos, Idosos.

Associações e Ligas.

Instrumental Orquestras, Grupos Religiosos, Militar, Bandas Escolas/Fanfarras, Grupos de

Percussão, Bandas, Intérpretes solo, Compositores/Arranjadores.

Música regional Viola Caipira, Grupos Tradicionalistas, Etnias.

Pesquisa Pesquisas acadêmicas co-relacionadas a outras áreas de conhecimento.

DIFUSÃO

29

Escolas Escolas de Música, Escolas Regulares

Meios de

Comunicação

Rádios, TVs, Jornais, Revistas, Internet

Instituições/Eventos Associações, Religiosas, Públicas, Privadas, Redes de Serviços Sociais

Outros Casas de shows, Clubes, Bares/Restaurantes,

Festivais/ Encontros

EQUIPAMENTOS

Espaços Grande Porte – Teatro Municipal, concha acústica

Pequeno Porte – Auditórios, Teatros “poquet”

Médio Porte – apenas um no Município, particular

Sonorização /

Iluminação

Não possui um equipamento público

Divulgação Meios de Comunicação (Idem ao item “difusão”)

Estúdios Gravação/Ensaio – Privados

AGENTES CULTURAIS

Professores de Música;

Escolas – de Música e Regulares;

Universidades;

Instituições – Associações, Fundações, Religiosas, Públicas, Privadas, Redes de Serviços Sociais.

30

Moda e Design

EVENTOS/ATIVIDADES MODA

ENTIDADE ATIVIDADE

PRINCIPAL

EVENTO

/DATA

DESENVOLVIMENTO FINALIDADE LOCAL PÚBLICO APOIO

Usina da Moda

UNOCHAPECÓ

Curso Superior

em Design de

Moda

Fashion

Day

Grade Curricular destinada

a conhecimento cientifico

e pesquisa na área;

Apresentação de coleções

e tendências através de

desfiles

-Formação

superior em

Design de Moda;

- Divulgar a moda

local

Campus

UNOCHAPECÓ

Centro de Cultura

e Eventos

Estudantes de

moda, pessoas

ligadas à área de

moda e design;

Geral

Iniciativa

privada com

apoio de

instituições

privadas e

públicas

CEDUP Tecnólogo em

Vestuário

Desfile

Grade curricular destinada

ao conhecimento técnico

Apresentação de coleção

alunas

-Formação de

tecnólogo de

Vestuário

- Expor o trabalho

desenvolvido ao

longo do curso

CEDUP

Vários

Pessoas

interessadas em

desenvolvimento

técnico na área

Iniciativa

pública

Feito sob Medida

(FASC

Pesquisa e

prática em

customização

de peças de

vestuário

Desfile Apresentação de coleção

com referência na cultura

local por meio de práticas

artesanais

-Dar

representatividade

a moda através da

customização, por

meio de

aperfeiçoamento

de técnicas

artesanais

Centro de

Economia

Solidária

Centro de

Eventos

Artesãs Iniciativa

pública