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PLANO ESTRATGICODE RECURSOS HDRICOS
E SANEAMENTO
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PLANO ESTRATGICODE RECURSOS HDRICOSE SANEAMENTO
Governo do Estado de Pernambuco
Secretaria de Recursos Hdricos
Recife, abril de 2008
Serto do Araripe
Serto Central
Serto do Moxot
Agreste Meridional
Agreste Central
Agreste Setentrional
Mata Sul
RMR*
Mata Norte
*Regio Metropolitana do Recife
Serto do Paje
Itaparica
Serto do So Francisco
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Governador do Estado de PernambucoEduardo Henrique Accioly Campos
Secretrio de Recursos Hdricos de PernambucoJoo Bosco de Almeida
Secretrio-Executivo de Recursos HdricosJos Almir Cirilo
FICHA TCNICA:
Coordenador-GeralAmaury Xavier de Carvalho
Equipe Tcnica
SRHJos Almir CiriloMarcelo Caus AsforaNilce Helena Cordeiro Gondim
COMPESAFtima BatistaFrederico MeiraSrgio Torres Projeto GrficoAporte Comunicao
ImpressoMXM Grfica
CapaAporte Comunicao
2008 - SRHc
Pernambuco. Secretaria de Recursos Hdricos.
Plano Estratgico de Recursos Hdricos e Saneamento /
Secretaria de Recursos Hdricos; coordenao tcnica Amaury
Xavier de Carvalho. - Recife: A Secretaria, 2008
112 p.: il. Color.
ISBN 978-85-61626-00-6
1. Recursos hdricos - Gesto. 2. Abastecimento de gua.
3. Saneamento bsico. I. Ttulo. II. Carvalho, Amaury Xavier de.
CDU 556.18 (81)(083.92)
P452p
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APRESENTAO
Aqui apresentamos o PLANO DE UNIVERSALIZAO DOS SERVIOS DE ABASTECIMENTO DE GUA E DE ESGOTAMENTO SANITRIO PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO. Este plano vem atender diretriz de universalizar os servios de abastecimento de gua e de coleta e tratamento de esgotos em todos os centros urbanos do Estado de Pernambuco nos prazos, respectivamente, de 8 e 12 anos, em consonncia com o Programa de Governo, relativo ao eixo 4, Infra-Estrutura para o Desenvolvimento e Auto-Sustentabilidade Hdrica.
J na estruturao do Governo, durante a transio, decidimos pela criao da Secretaria de Recursos Hdricos; demonstrao clara de que a universalizao dos servios de abastecimento e saneamento est entre as maiores prioridades da atual gesto e em sintonia com a agenda de inmeras instituies em todo o mundo, a exemplo da Organizao para as Naes Unidas ONU.
Foi consciente da complexidade deste desafio que o Governo de Pernambuco elaborou o presente plano, aqui apresentado, em sua primeira verso, mas que j incorpora a grande maioria das intervenes necessrias para o cumprimento das metas e os correspondentes investimentos essenciais.
Dado o volume de recursos que o Plano de Universalizao demandar, a sua implementao depender da adeso consciente de todos os agentes e parceiros atuantes no setor de saneamento brasileiro, entre os quais destacamos: (i) o Ministrio das Cidades, a quem cabe o estabelecimento de polticas e diretrizes para o setor; (ii) o Ministrio da Integrao Nacional, que tem desempenhado papel decisivo na implantao de obras estruturadoras para o abastecimento de gua e para a revitalizao dos rios, com rebatimentos importantes no esgotamento sanitrio; (iii) o Ministrio da Sade, que sistematicamente tem alocado recursos para o setor, em particular para os municpios menores; (iv) o Ministrio do Turismo, que sempre considerou, no conjunto das intervenes em infra-estrutura turstica, as obras de saneamento; (v) o setor privado, cuja participao se dar atravs de PPPs, em projetos especficos, alm do que
poderia investir no contexto da responsabilidade empresarial; ( vi) as prefeituras que, apesar das dificuldades de recursos, devero ter a sua participao, mesmo que em menor escala; e, (vii) o Governo do Estado, como o lder do processo de alavancagem de recursos, diretamente e atravs da COMPESA. Destacamos tambm, como uma das parcerias mais importantes, a ao das bancadas parlamentares no mbito federal e estadual, que tradicionalmente orientam emendas para o setor.
Quando elaboramos o oramento sntese do Plano de Universalizao, e consideramos a participao de todos estes parceiros, observamos que, uma vez assegurada a adeso de todos, ser possvel tornar realidade a implantao de tantos projetos. Os valores propostos, a serem aplicados em prazo que varia entre 10 e 12 anos, so perfeitamente factveis. Cerca de 15% de todos os recursos necessrios execuo do plano j foram assegurados nos primeiros nove meses de Governo, o que sinaliza positivamente quanto ao cumprimento das metas.
Nunca, em toda a sua histria, Pernambuco teve uma oportunidade como esta, quando governos federal, estadual e municipais, unidos, priorizam de forma objetiva aes em saneamento. Somente o PAC Saneamento, aprovado em julho deste ano, alocou recursos superiores a R$ 700 milhes para o nosso Estado. Quando somado a outros projetos no classificados no conjunto do PAC, o montante de recursos nesta rea j ultrapassa R$ 1 bilho.
Embora tenhamos conquistado recursos extraordinariamente superiores a tudo que se tem notcia at ento, estamos conscientes de que a realizao do Plano de Universalizao um desafio muito maior, que exigir esforos redobrados para a execuo das obras e a captao de novos recursos. Para tanto, contamos com o entusiasmo e a determinao de todos os que esto envolvidos nesta importante tarefa, essencial para o bem-estar, a sade e o desenvolvimento dos pernambucanos.
Eduardo Accioly CamposGovernador do Estado
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SUMRIO:I. INTRODUO .........................................................................................10
II. CARACTERIZAO DOS RECURSOS HDRICOS EM PERNAMBUCO ......10
II.1 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADES HDRICAS SUPERFICIAIS ...10
II.2 GUAS SUBTERRNEAS ....................................................................12
III. A GESTO DOS RECURSOS HDRICOS EM PERNAMBUCO ...................13
III.1 DESENVOLVIMENTO DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA
DE RECURSOS HDRICOS .........................................................................14
III.2 O SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO
DOS RECURSOS HDRICOS ......................................................................16
IV. PROPOSTAS DE AO DO GOVERNO DE PERNAMBUCO
NA REA DE RECURSOS HDRICOS .............................................................19
V. O PLANO ESTRATGICO DE RECURSOS HDRICOS ...............................20
V.1 PROGRAMA DE CONSOLIDAO DO PLANEJAMENTO
DOS RECURSOS HDRICOS ......................................................................20
V.2 PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE
GERENCIAMENTO DE RECURSOS HDRICOS ............................................21
V.3 PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DA BASE LEGAL DAS
POLTICAS DE RECURSOS HDRICOS E SANEAMENTO .............................21
V.4 PROGRAMA DE APOIO GESTO PARTICIPATIVA
DE RECURSOS HDRICOS .........................................................................21
V.5 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS
HDRICOS SUPERFICIAIS E SUBTERRNEOS ............................................21
V.6 PROGRAMA DE REVITALIZAO DE BACIAS .....................................21
V.7 PROGRAMA DE UNIVERSALIZAO DO SANEAMENTO BSICO ........22
VI. O PLANO DE AO PARA A UNIVERSALIZAO DOS SERVIOS DE
ABASTECIMENTO DE GUA E ESGOTAMENTO SANITRIO NOS MUNICPIOS
DE PERNAMBUCO ........................................................................................22
VI.1 O ATLAS NORDESTE - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA ............23
VI.2 REVISO DAS PROPOSTAS DO ATLAS NORDESTE
PARA PERNAMBUCO ...............................................................................39
VII. ACOMPANHAMENTO DAS AES .........................................................31
IX. PROVVEIS FONTES DE RECURSOS .......................................................40
ANEXO I
LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE ABASTECIMENTO DE GUA
E ESGOTAMENTO SANITRIO POR REGIO DE DESENVOLVIMENTO E
MUNICPIOS PERNAMBUCANOS .................................................................41
REGIO DE DESENVOLVIMENTO: Agreste Central .....................................43
Agrestina ................................................................................................43
Alagoinha ...............................................................................................43
Altinho ....................................................................................................43
Barra de Guabiraba .................................................................................44
Belo Jardim .............................................................................................44
Bezerros ..................................................................................................44
Bonito .....................................................................................................45
Brejo da Madre de Deus ..........................................................................45
Cachoeirinha ...........................................................................................45
Camocim de So Flix .............................................................................46
Caruaru ...................................................................................................46
Cupira .....................................................................................................46
Gravat ...................................................................................................47
Ibirajuba ...........................................................................