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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DA VIDIGUEIRA DEZEMBRO/2012

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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO

MUNICÍPIO DA VIDIGUEIRA

DEZEMBRO/2012

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

2

ÍNDICE

Prefácio--------------------------------------------------------------------------------4

Introdução----------------------------------------------------------------------------7

Tendências de Evolução (1) -------------------------------------------------------8

Tendências de Evolução (2) -------------------------------------------------------12

Objectivo Central – Eixos Estratégicos------------------------------------------21

Eixo Estratégico 1 – Cidadania e Qualidade de Vida-------------------------22

Programa “Infraestruturas Básicas”-----------------------------------22

Programa “Envelhecimento Activo”-----------------------------------25

Programa “Mais Juventude”--------------------------------------------27

Programa “Inclusão Social”---------------------------------------------28

Programa “Cidadania Activa”-------------------------------------------29

Eixo Estratégico 2 – Fortalecer a Vertente Rural e Diversificar a Base Económica do Concelho----------------------------------------------------------32

Programa “Associativismo, Cooperação e Inovação”---------------33

Programa “Diversificação da Oferta Turística”-----------------------37

Eixo Estratégico 3 – A Cultura e o Desporto enquanto Geradores de Riqueza-------------------------------------------------------------------------------41

Programa “O Desporto ao serviço da População e do Desenvolvimento Económico”-------------------------------------------42

Programa “Projectar a Vidigueira através da História

e da Cultura”----------------------------------------------------------------44

Eixo Estratégico 4 – Administração Local incentivadora da Participação Cidadã--------------------------------------------------------------------------------45

Programa “Gestão Municipal Participada”----------------------------45

Implementação---------------------------------------------------------------------47

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

3

Seguimento e Monitorização----------------------------------------------------49

Fichas de Projecto-----------------------------------------------------------------51

Referências Bibliográficas------------------------------------------------------117

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PARTICIPAÇÃO

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4

PREFÁCIO

A realização deste trabalho deu-me uma enorme satisfação, não só

porque fiquei a conhecer na sua intimidade um Concelho com uma

diversidade paisagística impar, mas acima de tudo porque aumentei o

meu número de amigos e amigas Alentejanos.

É justo agradecer e mencionar todos aqueles que contribuíram para a

realização deste Plano. O Sr. Presidente da Câmara, a senhora e o senhor

Vereadores, o senhor Presidente da Assembleia Municipal, os senhores

Presidentes de Junta de Freguesia, o Gabinete do Plano e restantes

técnicos municipais e naturalmente o Dr. Estevão Pereira que me

acompanhou em todas as reuniões efectuadas. Não esquecendo os

agentes económicos, sociais, culturais e população de todos os

aglomerados urbanos com quem reunimos e que participaram

activamente com as suas criticas e sugestões.

O planeamento estratégico, como metodologia de rigor, traça um

diagnóstico no qual se apontam os aspectos positivos e negativos dos

sistemas. Os pontos fortes, os pontos fracos e as tendências de evolução.

Mas, como metodologia de acção e de transformação que é, feitos os

diagnósticos, o planeamento estratégico põe o acento nas potencialidades

e oportunidades de mudança, sendo as debilidades e ameaças

devidamente consideradas para serem corrigidas, e não para frustrarem

os processos de mudança. O positivismo é um pressuposto do

planeamento estratégico que os utilizadores sempre deverão ter presente

e difundir (A. Fonseca Ferreira, 2005).

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PARTICIPAÇÃO

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A participação é inerente ao planeamento estratégico, sendo assim uma

das características distintivas relativamente a outras formas de

planeamento.

O planeamento estratégico, como metodologia de acção é indissociável da

participação. E esta constitui, quando convenientemente proporcionada,

um meio de mobilização das comunidades e dos actores do

desenvolvimento, e uma garantia reforçada da concretização dos

projectos e acções propostos. A participação dos cidadãos e das suas

organizações, bem como dos actores urbanos, no processo de pensar e

equacionar o presente e o futuro das cidades é uma oportunidade para

forjar novas ideias, soluções e projectos em benefício do desenvolvimento

das urbes. E constitui, também, o meio para a identificação dos indivíduos

e organizações com o seu território, para criar orgulho e patriotismo

relacionados com a cidade. Simultaneamente, a participação conduz à

legitimação pública das propostas e dos processos de planeamento

conduzidos pelas administrações (A. Fonseca Ferreira, 2005).

• Pontos Fortes

• Pontos Fracos

Análise da realidade concelhia

• Ameaças

• Oportunidades

Análise da envolvente

externa

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Assim na execução deste Plano foram realizadas 78 reuniões que

contaram com a presença de 507 cidadãos e cidadãs.

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INTRODUÇÃO

Se há uma palavra que caracterize o tempo actual é incerteza. Na

realidade desde os acontecimentos financeiros que abalaram os Estados

Unidos em 2008 com a célebre crise do “sub-prime”, e que tiveram e

estão a ter graves repercussões económicas, financeiras e sociais em

quase todos os Países do Mundo, antever o futuro, mesmo que próximo,

tornou-se quase um exercício de adivinhação.

Portugal está a atravessar uma crise económica, financeira e social das

mais graves da sua história. É a dependência política e financeira de

terceiros. Se 2008 foi o início de uma grave crise financeira, também foi o

início do fim do actual sistema económico mundial (tudo aponta nesse

sentido) que privilegia a economia e a ganância financeira em detrimento

do ser humano!

Tudo indica que esta sociedade que endeusa o consumo iniciou o seu

estertor. Quando a população da China ou da India começar a ter

consumos alimentares semelhantes aos Europeus não haverá produção

alimentar suficiente na Terra. Afirmam os especialistas que seriam

necessários 4 ou 5 planetas Terra para produzir alimentos para a

população Mundial se todos tivessem os mesmos níveis de consumo das

populações dos países mais industrializados.

Nos anos 90 os governantes Portugueses da altura estimularam as

populações a abandonarem a agricultura e a pesca, inclusive incentivaram

o processo de desindustrialização, das poucas industrias que ainda

tínhamos. Segundo esses governantes a nossa “felicidade” seria alcançada

apenas com um País virado para o turismo e os serviços. E os resultados

estão à vista!

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Tendências de Evolução (1)

Estamos na Europa e as questões da soberania já não se medem pela

hipotética invasão das nossas fronteiras pelos exércitos de outros Países.

A dependência alimentar, essa sim, diz-nos da (in) dependência de

Portugal. Os números do Instituto Nacional de Estatística mostram que o

saldo entre as exportações e as importações de alimentos, o défice

alimentar, aumentou 23,7 % entre 1999 e 2009, totalizando 3,3 mil

milhões de euros.

O Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações

Agroalimentares (OMAIAA) alerta que o aumento da produção de carne

«não tem sido suficiente para acompanhar o crescimento do consumo

nacional de carne, pelo que a dependência da oferta externa é uma

característica que se acentua nesta fileira». «Na última década, tem

havido um pequeno crescimento generalizado em quase todos os sectores

Pontos Fortes Pontos Fracos

Ameaças Oportunidades

Tendências de Evolução

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da produção animal. No entanto, do ano 2008 para 2009, houve um

decréscimo nos sectores da carne de bovino, suíno e ovino e caprino,

sendo o das aves e ovos o único cuja produção subiu dois por cento nestes

dois anos», refere a análise do observatório.

Portugal consegue assegurar 92 por cento da produção de carne de aves,

mas a produção das restantes «apresenta valores reduzidos», em especial

na carne de bovino, em que a produção se fica pelos 52 por cento,

acrescenta o estudo.

Portugal está confrontado com a perigosa situação de grande

dependência alimentar em relação ao estrangeiro, particularmente no que

toca a cereais, oleaginosas e proteaginosas (leguminosas para grão), que

são a base fundamental da alimentação humana. Produções que, sendo

também as componentes das rações para alimentação animal, são

essenciais para a produção Agropecuária.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e

Alimentação (FAO), os preços das matérias-primas alimentares estão aos

níveis mais altos de sempre. O Banco Mundial alertou recentemente que

o preço dos bens alimentares aumentou 15 por cento em média, entre

Outubro de 2010 e Janeiro de 2011.

Os preços dos cereais nos mercados internacionais fizeram soar,

novamente, as campainhas de alarme. Segundo a FAO, os cereais

sofreram um aumento de 17 por cento de Junho para Julho (2012)

esperando-se novos e mais gravosos aumentos. Enquanto isso, a

especulação com os preços dos cereais, expressa no Mercado de Futuros

da Bolsa de Chicago, regista lucros escandalosos com retornos idênticos,

por exemplo, aos das trocas comerciais com o Ouro.

Já não chegava a especulação feita pelos ditos “mercados” com o

petróleo, com os minérios preciosos, com as Bolsas na generalidade, com

os famosos “ratings”, agora viram-se também para o campo alimentar, só

que neste caso os impactos são imediatos e directos em milhões e milhões

de famílias pobres no Mundo inteiro, sendo que o apoio alimentar

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fornecido por Organismos Internacionais às populações mais

dependentes, como por exemplo, em alguns Países Africanos diminui

drasticamente.

A Produção nacional em cereais só assegura cerca de 20% das

necessidades actuais, e isto, apesar da redução do efectivo pecuário

ocorrida nos últimos anos e da contracção do mercado interno face à crise

económica que afecta a bolsa dos Portugueses.

Em 2008, por exemplo, sem seca, Portugal importou 62% do milho, 87%

do trigo rijo e 96% do trigo mole de que necessitou.

O défice de produção cerealífera e pecuária que se reflecte, sobremaneira,

no défice da balança comercial em bens agroalimentares foi na ordem dos

3.800 milhões de euros em 2011.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2011 a

produção portuguesa de azeite foi de 76.200 toneladas, o valor mais

elevado da produção portuguesa das últimas décadas.

Confirma-se igualmente que a região do Alentejo, onde, nos últimos anos,

se assistiu ao mais forte investimento em novas plantações de olival, mais

de 40 mil novos hectares, altamente produtivos, começa a evidenciar todo

o seu potencial produtivo, tendência que se acentuará no futuro,

tornando claramente o Alentejo a principal região produtora em Portugal.

O consumo interno de azeite em Portugal, após longos anos de

estagnação, tem vindo, a iniciar uma trajectória de crescimento que,

embora não muito acentuada, tem permitido um aumento do consumo de

azeite a nível nacional.

Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE),

referentes a 2011, o consumo interno situou-se em torno das 82 mil

toneladas, o que dá um consumo de cerca de 8,2 quilos per capita. Deste

consumo, cerca de 60 por cento é da categoria comercial Azeites Virgens e

cerca de 40 por cento são Azeite (contém azeite refinado e azeite virgem).

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Valor aquele que significa que ainda somos deficitários em cerca de 6.000

toneladas.

Relativamente ao comportamento das exportações nacionais pode

concluir-se que entre 2010 e 2011 as exportações nacionais de azeite

embalado aumentaram cerca de 30 por cento, para valores da ordem das

61.000 toneladas, que confirmam, mais uma vez, a excelente performance

das exportações portuguesas, sobretudo na última década, com um

crescimento acumulado superior a 300 por cento.

De acordo com os números avançados pelo Ministério da Agricultura, do

Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), através do Instituto do

Vinho e da Vinha (IVV), Portugal registou um aumento de 16% nas

exportações de vinho, em 2010. Apurados os dados de 2010 (Janeiro a

Dezembro), regista-se que as exportações portuguesas de vinho

alcançaram os 649,10 milhões de euros, o que se traduz num aumento de

16% face a igual período de 2009, valor nunca antes alcançado.

Já em volume, os dados disponibilizados pelo IVV indicam a saída de 2,56

milhões de hectolitros, representando um crescimento de 9%. Mas não

foram somente os números referente ao valor e volume de vinhos

portugueses exportados que merecem destaque. Significativo foi,

também, o preço médio do vinho exportado que evoluiu 6% para um valor

de 2,54 euros por litro.

No total das exportações, o vinho engarrafado representou

aproximadamente 88% em valor, tendo registado um aumento do volume

de 11% face ao ano de 2009, o que se reflecte favoravelmente no preço

médio do vinho exportado (+6,2%).

Entre os principais países de destino de exportação estão Angola, Reino

Unido, França, EUA, Brasil e os novos mercados da China, Dinamarca e

Países Baixos.

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Tendências de Evolução (2)

Mas não nos chega equacionar os sectores que estão a atravessar um bom

momento como o azeite ou o vinho e proximamente (é expectável) os

cereais e forragens de regadio.

Com as modernas técnicas utilizadas na agricultura, as fileiras do azeite e

do vinho, bem como os cereais e a forragem animal são de mão-de-obra

reduzida apesar de darem um bom contributo para o PIB concelhio.

Grande propriedade

Olival

Cereais

Mão-de-obra

reduzida

Vinha

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Há que apostar nas novas culturas, por exemplo, mirtilo, framboesa,

amora, groselha. Portugal apresenta uma diversidade de condições

climáticas e pedológicas, que permitem a cultura de pequenos frutos ao ar

livre e, graças aos Invernos amenos da sua orla costeira, em especial no

Algarve, Alentejo e Oeste, é possível a cultura protegida para produção

fora de época ao longo do Outono, Inverno e Primavera.

Os chamados pequenos frutos, em geral, são um produto de elevado valor

acrescentado, com considerável incorporação de mão-de-obra, estando

associados a pequenas empresas, na sua maioria, tipo familiar. Na cultura

de ar livre, é possível obter produção de framboesa entre Abril e

Setembro e de mirtilo entre Maio e Setembro, em quase todas as regiões.

Portugal tem condições para produzir framboesa entre Outubro e

Dezembro, período em que nenhum país consegue produzir. Esta é uma

das mais-valias que faz com que o sector tenha grande rentabilidade,

sendo também uma das razões pelas quais as empresas de capital

estrangeiro se têm vindo a instalar no nosso país.

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A colheita destes frutos é realizada manualmente, sendo precisamente a

mão-de-obra o factor de produção com maior peso nestas culturas. O grau

de maturação à colheita depende das espécies e do destino da produção.

Assim, as framboesas destinadas ao mercado interno ou à transformação

Pequena Propriedade

Vinha

(vinho da talha)

Pequenos Frutos

Plantas aromáticas

e medicinais

Horticultura

Mão-de-obra

mediana

Fruticultura

(laranja)

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colhem-se na maturação fisiológica, isto é, quando os frutos apresentam

uma boa coloração e o grau de açúcar atingiu o seu ponto máximo. As

framboesas destinadas à exportação são colhidas um pouco mais cedo,

quando a cor das bagas ainda é rosada, pois nesta fase a sua resistência ao

manuseamento e ao transporte é maior. As amoras e os mirtilos, mais

resistentes do que as framboesas, são colhidos maduros.

No nosso país, as grandes superfícies de venda, as gelatarias e as

confeitarias são os principais clientes para estes produtos. Cerca de 95%

da produção, tanto em fresco, como congelada destina-se ao mercado

externo e apenas 5% ao mercado interno.

Os preços pagos ao produtor variam consoante a época de produção,

atingindo valores máximos entre Outubro e Dezembro e valores mínimos

entre Março e Maio.

A cultura dos pequenos frutos (groselhas, framboesas, mirtilos e amoras)

pode, em várias regiões do País, nomeadamente na Vidigueira nas

freguesias de Vila de Frades e Vidigueira (freguesias de “minifúndio”), ser

uma excelente alternativa à agricultura tradicional e com um poder de

atração maior junto das camadas jovens. Portugal pela sua dimensão, não

pode ser um importante competidor em volumes de produção, mas pode

ocupar uma razoável faixa de mercado com produções de qualidade, em

especial se os custos de produção forem pouco elevados. Todos os

mercados do leste europeu são uma boa aposta para Portugal, pois têm

elevados hábitos de consumo destes pequenos frutos pois não os

conseguem produzir fora de época devido ao clima.

Outro nicho de mercado que está a dar os seus primeiros passos em

Portugal, com excelentes resultados, é o cultivo de Plantas Aromáticas e

medicinais (PAM), sendo que neste tipo de cultivo não serão necessários

muitos hectares, podendo o cultivo ser feito em estufa, ou não, de acordo

com as características das Plantas.

Orégãos, tomilho, hortelã, alecrim, manjericão, cebolinho são apenas

alguns exemplos de aromáticas. Cidreira, lúcia-lima, salva triloba,

echinácea, funcho, angélica são exemplos de ervas medicinais.

Recomenda-se o método biológico pois no caso das medicinais é uma

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garantia de escoamento. Utilizando o método Bio podem ser utilizados

terrenos com um mínimo de 2 hectares para um mínimo de 4 espécies.

A papoila, o figo-da-índia ou as romãs serão alternativas inovadoras que

têm um mercado de exportação já em grande expansão.

E não nos podemos esquecer dos citrinos, nomeadamente da célebre

laranja da Vidigueira, em especial a variedade laranja pera, que tem como

duas principais características diferenciadoras, o facto de ser tardia e de

ter um grau de acidez muito reduzido não esquecendo a sua doçura.

Esta laranja que já teve os seus tempos áureos pode voltar a ter um papel

importante na economia da Vidigueira.

A título de curiosidade diremos que o Brasil é hoje o país maior produtor e

exportador mundial de sumo de laranja e de seus subprodutos. Na década

de 80, tornou-se o maior produtor mundial com mais de 1 milhão de

hectares de plantas cítricas em seu território com a maior parte da

produção concentrada no estado de São Paulo, responsável por 70% das

laranjas e 98% do sumo que o Brasil produz. Dentre as variedades de

laranjas comerciais, a variedade 'Pera' tem lugar de destaque tanto para o

consumo de frutos in natura como para o processamento de sumo.

Relativamente aos Hortícolas, tomate, batata, cenoura e couves são os

produtos hortícolas mais exportados por Portugal, mas o país continua a

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ser «altamente deficitário no sector hortofrutícola», alerta o Observatório

dos Mercados Agrícolas e Importações Agroalimentares.

Os produtos maioritariamente exportados por Portugal são o tomate (63

por cento), a batata de conservação (12 por cento), as couves (cinco por

cento) e a cenoura e o nabo (quatro por cento), refere um estudo do

OMAIA sobre a evolução da balança de pagamentos no sector

hortofrutícola na última década. Reino Unido, Alemanha, França e

Espanha são os países que mais compram os vegetais portugueses.

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Apesar das exportações terem aumentado seis vezes nos últimos dez

anos, Portugal ainda é “altamente deficitário ao nível do sector das

hortícolas, tendo uma balança muito desfavorável”.

O caminho para combater o desequilíbrio entre exportação e importação

passa pelo aumento da produção em áreas agrícolas abandonadas e criar

produtos com valor acrescentado, ou seja, vender os produtos hortícolas a

um preço superior para haver mais-valia compensadora que não

desequilibre tanto a balança de pagamentos.

Considerando que metade do País está desertificado e despovoado, com

as terras abandonadas, e ponderando a dependência alimentar do

exterior, que também contribui para o desequilíbrio da Balança Comercial,

temos de concluir que a Agricultura é uma forma de criar riqueza para o

país e é também uma estratégia para combater o desemprego nunca

esquecendo o custo dos factores de produção.

O Concelho da Vidigueira desde a ocupação Romana sempre esteve virado

para a agricultura. E com o panorama actual a nível Mundial e Nacional

em que os produtos alimentares (para o ser humano, não esquecendo a

forragem animal) cada vez mais assumem um papel estratégico e

preponderante, incluindo nesta realidade as mais-valias que advirão do

regadio propiciado pelo projecto Alqueva, a fileira económica que

tendencialmente apresenta mais condições de sucesso nos próximos anos

será a fileira rural na sua vertente mais tradicional, nomeadamente, com o

vinho, o azeite e os cereais ou na sua vertente mais inovadora, com os

pequenos frutos e as plantas aromáticas e medicinais não esquecendo a

laranja da Vidigueira.

No entanto o Concelho não pode ficar completamente dependente da

fileira rural. Há que apostar na diversidade económica possível tendo em

linha de conta as potencialidades e as oportunidades enunciadas em fase

de Diagnóstico.

A Cultura, o Desporto e o Turismo poderão ser boas alavancas que

contribuirão para a projecção do nome Vidigueira a nível Regional,

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Nacional e Internacional com os respectivos impactos positivos na geração

de riqueza e criação de postos de trabalho.

A dinamização dos sectores indicados, acrescidos de outras medidas

complementares do Município poderá inclusive contribuir para a

interrupção do decrescimento populacional e quiçá poderá incentivar a

vinda de novos habitantes.

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Criação de postos de trabalho

Geração de riqueza

Qualidade de vida

Desporto Cultura Turismo

Novas culturas

Culturas tradicionais

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OBJECTIVO CENTRAL – EIXOS ESTRATÉGICOS

No Plano Estratégico o Objectivo Central representa a síntese do Plano,

constitui a meta que se pretende atingir com a participação empenhada

de todos: administração central, administração local, agentes económicos,

sociais, culturais e desportivos e de todos os cidadãos em geral.

Os Eixos Estratégicos correspondem aos caminhos a percorrer para

conduzir o Concelho da Vidigueira até aos propósitos sinteticamente

enunciados no Objectivo Central.

OBJECTIVO CENTRAL

Vidigueira um Concelho dinâmico na sua ruralidade, com uma

agricultura inovadora e sustentável!

EIXOS ESTRATÉGICOS

1. Cidadania e Qualidade de vida

2. Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica

do Concelho

3. A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza

4. Administração Local incentivadora da participação cidadã

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EIXO ESTRATÉGICO 1 – Cidadania e Qualidade de Vida

Programas

Infraestruturas básicas

Envelhecimento activo

Mais juventude

Inclusão social

Cidadania Activa

Programa Infraestruturas Básicas

Como foi afirmado no Diagnóstico consideramos que o Concelho da

Vidigueira está bem infraestruturado no que diz respeito às

responsabilidades Municipais e razoavelmente infraestruturado quando

abordamos as responsabilidades da Administração Central ou da própria

iniciativa privada. Quando pensamos nas responsabilidades da iniciativa

privada temos que ter em linha de conta que a massa crítica existente

(cerca de 6.000 habitantes) não é sustentável para determinado tipo de

investimentos.

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PARTICIPAÇÃO

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No capítulo do abastecimento de água há apenas que acautelar a

remodelação das redes mais antigas. No capítulo das águas residuais

domésticas e pluviais há que melhorar o funcionamento de algumas

ETARS. Considerando que a quase totalidade da rede de drenagem é

unitária há que planear a execução de redes separativas. No domínio da

higiene e limpeza o sentido de “pertença da rua enquanto extensão da

habitação” pelo cidadão Alentejano contribui grandemente para a limpeza

dos espaços urbanos. No entanto devemos dinamizar acções de

sensibilização junto da população escolar.

O Desenvolvimento sustentável tem uma definição muito simples. O que

façamos hoje em qualquer vertente da nossa vida colectiva social e

económica não pode colocar em causa o “amanhã”. Esta definição e tudo

o que ela engloba aplica-se ao plantio superintensivo do olival. Propomos

que se investigue se esta forma de agricultura superintensiva poderá (ou

não) a vir a ter impactos negativos no chamado “cansaço” da terra, na

erosão dos solos ou na poluição dos aquíferos.

O acesso à internet é uma forma de diminuir a infoexclusão e o grau de

iliteracia existente, pelo que serão propostos Hotspots em todas as

freguesias.

As energias alternativas não estão muito disseminadas no Concelho pelo

que à que investir na sensibilização das populações e dos agentes

económicos.

Os gastos com a energia eléctrica, derivada da iluminação pública, têm um

peso significativo nos encargos de funcionamento. Há que diminuir esses

gastos utilizando os novos tipos de iluminação.

A empresa distribuidora de energia eléctrica deverá tomar iniciativas de

forma a diminuir os cortes e faltas de energia que acontecem com alguma

frequência, e as empresas de redes móveis terão que entender que têm

que prestar um bom serviço (sinal) independentemente da densidade

populacional existente.

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Todos os aglomerados urbanos têm espaços verdes (jardins) com especial

relevo para a sede do município. No entanto justifica-se planear a

execução de um Parque Verde Urbano na Vila da Vidigueira de preferência

(se houver terrenos disponíveis para tal) junto às Piscinas Municipais.

Relativamente aos transportes públicos a questão é mais complexa pois as

conexões entre as localidades são quase inexistentes com excepção do

período escolar. No entanto também é verdade que o número de

cidadãos que usufrui desses poucos transportes também é muito

reduzido. Apresentamos uma proposta que se for financeiramente

comportável para o Município poderá ter impactos (a médio prazo) muito

positivos.

Com os mercados municipais que existem em todas as freguesias o

problema é muito semelhante. Existem poucos vendedores porque

existem poucos compradores e há poucos compradores porque a oferta

de produtos é muito pouco diversificada. Há que dinamizar estes espaços

com a abertura a outras actividades que “chamem” mais população.

Projectos

1. Remodelação da rede de águas de abastecimento de Selmes

2. Remodelação da rede de águas de abastecimento de Alcaria

3. Remodelação da rede de águas de abastecimento de

Marmelar

4. Remodelação da ETAR da Vidigueira-Vila de Frades

5. Remodelação da ETAR da Bacia II de Selmes

6. Construção de Redes separativas de águas residuais

domésticas e pluviais

7. Sensibilização ambiental nas escolas

8. Precaução ambiental (52)

9. Energias Alternativas (53)

10. Poupança energética (54)

11. Qualidade no serviço de distribuição de energia

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12. Qualidade de serviço nas redes móveis

13. Hotspot (WI-FI gratuito) (55)

14. Parque verde urbano da Vidigueira (56)

15. Mobilidade para todos (57)

16. Mercados Municipais (58)

Programa Envelhecimento activo

Como foi afirmado no Diagnóstico quase 25%, ¼ da população tem mais

de 65 anos. Esta realidade impõe responsabilidades acrescidas à

sociedade, nomeadamente á administração central, ao Município, às IPSS

e a todos aqueles que acreditam que a palavra “solidariedade” não é uma

palavra estéril.

É fundamental que a Misericórdia de Vila de Frades e o futuro Lar de

Selmes que está em conclusão, obtenham os seus Acordos com a

Segurança Social, pois face ao peso da população com mais de 65 anos e

em precárias condições socioeconómicas, a procura de lares com Acordos

é muito grande.

Apresentam-se vários projectos que têm por objectivo o aproveitamento

do “saber de experiência feito”, o incentivo à sua participação social e de

acordo com os seus interesses a participação em iniciativas que

contribuam para que o processo de envelhecimento seja activo e

inclusivo. Estes projectos irão engrossar um conjunto de medidas

actualmente em curso, da iniciativa da Câmara e outras organizações de

cariz social. Este programa vai ao encontro dos objectivos do Ano Europeu

do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações 2012. Os

“Maiores” (idosos em língua Castelhana) devem aproveitar todas as

oportunidades para se manterem saudáveis, activos (fisicamente e

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intelectualmente) e independentes á medida que o processo de

envelhecimento decorre. Cabe à comunidade criar essas oportunidades.

Um projecto que terá um impacto muito positivo nos mais idosos do

Concelho será a criação de uma Universidade Sénior (ou da Terceira

Idade). Estas Universidades baseiam-se num conceito de instituição com

dois níveis de preocupações. Por um lado a vertente académica, por outro

os aspectos sociais e lúdicos.

Relativamente à vertente académica, não se proporcionam cursos nem se

atribuem diplomas, uma vez que se não pretende preparar cidadãos para

o mercado de trabalho, mas apenas que os formandos possam adquirir

competências e saberes de acordo com os interesses de cada um.

No tocante à dimensão lúdica e social, o objectivo é a criação de tempos e

espaços para combater a solidão e desenvolver as relações interpessoais.

As actividades, curriculares ou não, por seu lado, constituem momentos

importantes do ponto de vista experiencial e lúdico, mas também

académico, como viagens de estudo, exposições, palestras, além de

trabalhos de grupo, investigação e elaboração de trabalhos individuais.

Projectos

1. Universidade Sénior (59)

2. Campeonatos de jogos seniores (60)

3. A força da memória (61)

4. Comidas do antigamente (62)

5. Mezinhas Milagreiras (63)

6. Oficinas de profissões tradicionais

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Programa “Mais Juventude”

O Município de Vidigueira como quase todo o interior de Portugal tem

assistido ao longo dos anos um significativo êxodo dos mais jovens, à

procura de novas oportunidades, e consequentemente um gradual

envelhecimento da população o que se traduz numa diminuição

demográfica do concelho. Esta situação tem tido uma particular atenção

por parte do Município. Assim a Câmara Municipal tem contribuído para

que esta situação não se agrave ainda mais, através da criação de medidas

de incentivo à fixação de jovens. O Município de Vidigueira pretendeu

criar um conjunto de benefícios para todos os jovens do concelho com o

intuito de incentivar a sua vida social e académica culminando com o

apoio à habitação.

Propõem-se mais dois projectos como complemento dos apoios já

existentes, um de apoio nos primeiros anos de vida da criança. Outro

como forma de complementar os rendimentos da família através da

cedência em condições a regulamentar de parcelas de terreno, destinados

a projectos agrícolas ou pecuários.

Um outro projecto que chamará muitos jovens nacionais e estrangeiros à

Vidigueira será a construção de uma pousada para a juventude. De

preferência na Vila da Vidigueira e se possível logisticamente, junto ao

Complexo de Piscinas.

A questão da nobreza do trabalho da terra e dos produtos dela tirados e a

importância que esse trabalho tem para Portugal deverá começar a ser

trabalhada no Ensino Básico e Preparatório, como forma compensatória

da imagem sofrida transmitida pelos familiares mais idosos.

Projectos:

Apoio à 1ª infância (64)

Arrendamento rural jovem (65)

Espaços jovens (66)

Fórum da Juventude (67)

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Semana da Juventude (68)

Espaço teatro

Pousada da Juventude (69)

Programa “Inclusão social”

“ Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de

dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a

intimidade pessoal e a privacidade familiar” (art.º 65º, n.º 1 da

Constituição da República Portuguesa). O Município já utiliza um conjunto

alargado de ferramentas para ajudar os mais necessitados a melhorarem

as condições das suas habitações. Propomos que se continue nessa linha

de apoio, para que todos aqueles que moram no Concelho da Vidigueira

possam ter a possibilidade de viver numa habitação com dignidade.

A toxicodependência ainda continua a ser um tema tabu para muitas

famílias. E apesar do muito trabalho feito a nível Nacional a falta de

informação ainda é muita, pelo que se propõe um Programa específico

para esta problemática social.

Outro factor a ter em consideração é a relação directa que existe entre o

desenvolvimento de um País e o nível médio de formação dos seus

cidadãos.

A Escola de Formação Profissional Fialho de Almeida desempenha um

papel fundamental no campo educacional na Vidigueira. Através da Escola

poderemos sensibilizar os jovens para os desafios da importância da

agricultura e pecuária no desenvolvimento do Concelho e do País. E como

resultado desta sensibilização mais cursos na vertente rural poderão ser

dinamizados com a (quase!) certeza de haver jovens interessados.

Questões relacionadas com a auto-estima dos trabalhos ligados à terra ou

a gestão de pequenos negócios são exemplos de acções de formação que

poderão ser levadas à prática pela EP.

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As questões da segurança também serão objecto de um projecto

específico.

Projectos:

1. Habitação digna

2. Programa Municipal de dependências (70)

3. Escola Profissional (71)

4. Segurança (72)

Programa “Cidadania Activa”

Com a celebração do vigésimo aniversário da introdução da cidadania da

União pelo Tratado de Maastricht, a 1 de Novembro de 1993, a Comissão

Europeia propôs que 2013 fosse designado «Ano Europeu dos Cidadãos».

Para a Comissão Europeia um dos objectivos principais das comemorações

é aumentar a sensibilização dos cidadãos para o seu direito de residir e

circular livremente na União Europeia.

Entretanto em 21 de Junho de 2012, o Comité Económico e Social Europeu

emitiu um parecer sobre a proposta de decisão do Parlamento Europeu e

do Conselho relativa ao Ano Europeu dos Cidadãos. De acordo com este

parecer o Comité afirma” O nível baixo de confiança dos cidadãos na

União Europeia, o facto de estes não acreditarem no seu poder de

influência nas decisões da UE, a apatia e a falta de participação no

processo decisório afetam fundamentalmente o espírito europeu,

prejudicando a qualidade das decisões e o desenvolvimento a longo prazo

da União”. Afirma ainda o Comité que “O objetivo principal do ano

temático deve ser a cidadania ativa e participativa. Este ano deve

promover uma participação informada, ativa e inclusiva dos cidadãos no

processo de integração europeia e na vida pública e social. O CESE

preconiza que se defina a base jurídica do ano europeu e que a sua

denominação seja «Ano Europeu da Cidadania Ativa e Participativa» ”.

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Uma análise objectiva e imparcial das políticas seguidas pela União

Europeia levam-nos a concluir que a Europa é cada vez menos “social” e

cada vez mais uma Europa “monetarista e financeira” pelo que estamos

de acordo com o CESE quando este afirma que a denominação do ano

2013 deveria ser «Ano Europeu da Cidadania Ativa e Participativa».

Assim propomos um conjunto de projectos que têm como objectivo

principal formar e informar o cidadão, de forma a incentivar

progressivamente a sua participação na construção do Concelho e do País.

Um cidadão mais formado e informado é também um cidadão mais

participativo. E essa participação é sempre positiva, mesmo que seja

reivindicativa.

Um cidadão, seja qual for a sua idade, se não tiver um grau mínimo de

formação e informação não é um cidadão verdadeiramente preparado

para enfrentar os problemas da nossa sociedade. Sempre assim foi desde

tempos imemoriais e nos tempos que correm onde alguns utilizam

ferramentas de uma grande eficiência no domínio das novas TIC e nos

conteúdos das mensagens, os conhecimentos dos cidadãos têm que ser

cada vez mais profundos para não serem iludidos, por exemplo nas

publicidades enganosas, e poderem decidir em consciência nos actos

eleitorais. A Câmara Municipal em parceria com outras entidades poderá

desenvolver um conjunto de acções, periódicas e sistemáticas,

descentralizadas por todos os aglomerados urbanos, com o objectivo de

formar e informar o cidadão sobre questões diversificadas ligadas à

História, Cultura, Ambiente ou Politica Nacional ou Internacional.

Quando abordamos a problemática da Cidadania, não nos podemos

confinar às fronteiras do nosso Concelho ou do nosso País. Os problemas

existentes no Mundo actual obrigam a um cada vez maior diálogo entre

Governos. Mas este diálogo não deve ficar limitado aos Governos

Nacionais. Quem sente e conhece melhor os problemas das populações

são sem dúvida os eleitos locais, pelo que é correcto a dinamização de

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contactos e a concertação de posições entre os Autarcas Portugueses e de

outros Países.

A Câmara Municipal da Vidigueira não tem qualquer Geminação ou

Acordo de Colaboração com Municípios Estrangeiros pelo que se propõe

que se dê os primeiros passos nesta matéria.

Projectos:

Vamos conversar sobre… (73)

Constituição da Republica Portuguesa – A nossa Lei Fundamental

(74)

Cooperação Internacional (75)

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EIXO ESTRATÉGICO 2 – Fortalecer a vertente rural e diversificar

a base económica do Concelho

Programas:

Associativismo, Cooperação e Inovação

Dinamização da oferta turística

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Programa “Associativismo, Cooperação e Inovação”

Como foi escrito na análise das tendências de evolução tudo aponta para

que o presente e o futuro do desenvolvimento económico deste Concelho

estejam ligados ao Mundo Rural. No entanto é claro para todos que

teremos que apostar em estratégias de cooperação e inovação. Alguns

sectores já têm experiência nesta área destacando-se as Fileiras do Vinho

e do Azeite, nomeadamente através da Adega Cooperativa, da

Cooperativa Agrícola e das empresas vitivinícolas existentes.

No que diz respeito ao vinho os produtores com produções próprias

também já se estão a organizar, em parceria com a Câmara Municipal,

para a montagem de uma estratégia comum de promoção da marca

Vidigueira.

Propõe-se a criação de um espaço que poderá ser chamado a “Casa do

Vinho” e que servirá como espaço de promoção e venda de todos os

vinhos produzidos no Concelho. Propõe-se também que neste espaço

sejam expostos e vendidos outros produtos típicos e emblemáticos da

Vidigueira. Se possível esta “Casa do Vinho” deverá ter um espaço onde se

possa conviver saboreando o precioso néctar ou bebendo um café ou um

chá. O objectivo será puramente promocional dos produtos locais,

naturalmente com maior enfoque no vinho.

Sendo o vinho um dos produtos identificadores do Concelho há continuar

a promove-lo também de uma forma popular. Já temos as Festas Báquicas

com a temática do vinho da talha. Sugere-se a criação de uma festa do

vinho em que o precioso néctar, nomeadamente os seus produtores, e a

gastronomia sejam projectados a nível regional e nacional, não

esquecendo a promoção na Estremadura Espanhola.

No que diz respeito à hortifruticultura o seu sucesso passará sempre pela

associação dos produtores nomeadamente na área da comercialização.

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Poder-se-á construir uma nova estrutura associativa ou utilizar os serviços

das Organizações já existentes.

O Pão é um dos produtos que, a par do vinho, tem levado o nome da

Vidigueira por esse País fora. No entanto o perigo desta riqueza

desaparecer é real. O número de produtores que fabricam o pão de

acordo com a tradição é muito reduzido e de elevada idade. Há que

transformar o Pão tradicional da Vidigueira num produto “gourmet” para

que sendo vendido por um preço mais elevado possa compensar o facto

de ser feito tradicionalmente. Em paralelo há que procurar novos circuitos

de comercialização, em Beja, Évora, Lisboa. Os jovens devem ser aliciados

para este desafio, seguindo a tradição dos seus familiares. A associação

dos produtores é uma condição fundamental para o êxito deste projecto.

A laranja da Vidigueira, nomeadamente a variedade “pera”, já teve os seus

tempos áureos. Hoje são poucos os hectares de laranjal bem tratado. No

entanto as especificidades que diferenciam a laranja da Vidigueira

mantêm-se. Deve-se concluir o processo de criação da Região Demarcada,

promove-la a nível regional e nacional e incentivar a sua utilização na

gastronomia e doçaria. Sugerimos também uma parceria técnico cientifica

com institutos de investigação Brasileiros.

Na vertente das novas culturas (pequenos frutos, plantas aromáticas e

medicinais), há que fazer trabalho de investigação com as Universidades,

mormente a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja e o

Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da

Universidade de Évora e trabalho de parceria e Benchmarking com

organizações que já possuem o saber de experiencia feito nestas novas

culturas, no âmbito da produção e comercialização. Também no domínio

da fruticultura dever-se-á continuar com estudos que justifiquem a criação

de uma Região Demarcada para a Laranja da Vidigueira. Todos estes

trabalhos poderão ser dinamizados por uma futura Associação para o

Desenvolvimento Rural da Vidigueira (ADL), ou uma já existente, que

deverá contar como parceiros estratégicos as Associações Alentejo XXI e

Terras de Dentro

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Como atrás se disse as realidades económicas do País e da Europa estão

em contínua mutação e a palavra de ordem nos tempos que correm é

incerteza. É portanto fundamental que todos os actores económicos

tenham estratégias de actuação integradas baseadas em informações

actualizadas. Neste, e em todos os domínios deveremos conseguir ser

proactivos e não reactivos.

Assim propomos a criação de espaços de debates (Fóruns Sectoriais) com

periodicidade fixa onde se discutirão os problemas e desafios dos

respectivos sectores, podendo ser emitidos pareceres, sugestões ou

reivindicações a serem enviados aos respectivos órgãos de tutela.

Pretendemos que o desenvolvimento do Concelho da Vidigueira seja

integrado e sustentado. Todos os parceiros económicos devem ter uma

visão colectiva das oportunidades e ameaças relativamente às suas áreas

de intervenção. Por exemplo uma iniciativa no âmbito desportivo que leve

centenas de pessoas à Vidigueira poderá ser “aproveitada” por vários

actores económicos. Desde a hotelaria passando pela restauração até à

promoção que pode ser feita aos produtos locais.

O objectivo principal do Fórum económico da Vidigueira será o

proporcionar esta visão integrada do desenvolvimento que trará

benefícios acrescidos para todos os intervenientes.

A Câmara Municipal já iniciou a adaptação de um espaço a Centro de

Empresas. É da maior importância a conclusão deste espaço como forma

de incentivar e promover o empreendedorismo jovem!

Projectos:

Associação para o Desenvolvimento Rural da Vidigueira (ADRUVI)

(76)

Fórum do vinho (77)

Casa do Vinho (78)

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Fórum do azeite (79)

Fórum do pão (80)

Pão da Vidigueira (81)

Laranja da Vidigueira (82)

Fórum económico da Vidigueira (83)

Centro de empresas

Prove (84)

Festa do Vinho (85)

Festa do Vinho da Talha (86)

Pequenos Frutos e PAM (87)

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Programa “Dinamização da oferta turística”

A oferta em alojamentos na Vidigueira ainda é frágil. Na Sede do Concelho

temos uma residencial e uma hospedaria e no resto do território temos a

disponibilidade de oferta no domínio do Turismo Rural, reduzida em

número de camas mas a maioria com serviços de excelente qualidade.

Há que complementar esta oferta com um parque de campismo se

possível muito perto do complexo de piscinas.

O espelho de água da barragem de Pedrógão e o rio Guadiana permitem a

utilização de actividades náuticas diversificadas, não esquecendo os

“petiscos” feitos com o peixe do rio. O parque de caravanas que irá ser

construído perto da Barragem de Pedrógão será um bom contributo para

a diversificação da oferta no campo turístico.

O Enoturismo ou Turismo do Vinho é um segmento da atividade turística

que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos

vinhos e nas tradições e cultura das regiões. Mais do que olhar, cheirar,

saborear, beber o vinho, este turista também aprecia paisagens, uma boa

gastronomia e uma “boa cama” para descansar no final do dia. Sendo que

em 2013 a Vidigueira será a Capital do Vinho há que aproveitar este ano

cheio de iniciativas para promover este segmento de turismo.

No âmbito do Turismo do Vinho podemos afirmar que já sobressai uma

iniciativa em Vila de Frades: As Festas Báquicas (já na sua 15ª edição)

organizada pela Agência de Desenvolvimento Local, a Vitifrades, onde o

rei é o vinho da Talha. Estas Festas têm uma enorme potencialidade para

aumentar a sua projecção a nível regional e nacional, tendo uma

implicação directa no crescimento da produção deste “vinho novo”.

O Olivoturismo que ainda está a dar os primeiros passos em Portugal será

uma vertente a desenvolver no Alentejo nomeadamente na Vidigueira

onde se produzem azeites de magnífica qualidade.

Não basta ter boas camas, há que oferecer ao Turista um pacote de

produtos suficientemente atractivos que faça com que ele fique mais que

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um dia e guarde na sua memória as impressões positivas do Concelho.

Temos pessoas afáveis, hospitaleiras e orgulhosas das suas origens. Temos

paisagens belas e diversificadas com tonalidades diferentes de acordo

com a estação do ano. Temos um excelente vinho, um excelente azeite,

um saboroso pão, a tradicional gastronomia e a história e cultura que são

o “cimento” de tudo o resto.

No âmbito da gastronomia sobressaem as cilarcas (Amanita ponderosa)

que face às suas características e raridade justificam um projecto

específico.

Propomos uma iniciativa gastronómica tendo por base as cilarcas, e a

criação de uma Associação que regerá a apanha destes cogumelos. A

justificação desta Associação tem por base a necessidade de regulamentar

a colheita, facilitar a entrada em propriedades privadas e ao mesmo

tempo contribuir para que não haja prejuízos nessas propriedades por

actuações menos cuidadas.

O pão da Vidigueira é conhecido de Norte a Sul do País. Há que preservar

a forma “antiga” de o fazer e ao mesmo tempo contribuir para a

valorização social daqueles que ainda continuam a pugnar pela tradição.

Propõe-se a realização de ateliês do pão, ou seja, ensinar os mais novos e

os visitantes (turistas) a fazer o pão da forma tradicional.

O Turismo do Património também tem fortes possibilidades de ser um

bom contribuinte para a dinamização da oferta turística concelhia. São 14

igrejas e ermidas, são as célebres ruinas de São Cucufate, as Torres de

Menagem e do Relógio, os vestígios arqueológicos.

Já hoje são realizados inúmeras festas e Romarias um pouco por todo o

Concelho. Sugerimos que os resultados destas iniciativas sejam analisados

e se hierarquize o seu grau de abrangência territorial. Eventos cuja

abrangência seja a Freguesia e o Concelho deverão ser objecto de um

esforço promocional, enquanto iniciativas que se pretendem que tenham

impacto Regional e Nacional terão que ter forçosamente um maior

envolvimento do Município e respectivos parceiros, na sua organização e

promoção.

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O Marketing territorial é hoje em dia uma disciplina fundamental na

promoção de um Concelho. Uma correcta política de promoção de um

território é um excelente contributo para a geração de riqueza e a

promoção de postos de trabalho. A definição jurídica da American

Marketing Association, também adoptada em edições clássicas de

marketing, é a seguinte:

“ A marca é um nome, um termo, um sinal, ou um desenho, ou uma

combinação destes elementos, com vista a identificar os produtos e

serviços de um vendedor, ou de um grupo de vendedores, e a diferenciá-

los dos concorrentes”.

Um lema é uma ideia expressa por uma frase que serve de guia ou de

motivação para uma pessoa, grupo, cidade ou País. Os lemas, quando

adaptados por países ou organizações da sociedade condensam

valores comuns que justificam uma ação comum.

Por vezes em Portugal verifica-se uma confusão entre estes dois

conceitos. No Concelho da Vidigueira, como em quase todos os

Municípios Portugueses, existe uma proliferação e “mistura” dos dois

conceitos pelo que se sugere que esta matéria seja aprofundada, para que

de acordo com os objectivos deste Plano a 10 anos se encontre a forma de

melhor promover o Concelho da Vidigueira considerando a sua História, as

suas riquezas e potencialidades.

Projectos:

Fórum do Turismo (88)

Caminhos da Fé (89)

Ateliê do pão (90)

Parque de Campismo (91)

Rota do Vinho e do Azeite (92)

Rota das tabernas (93)

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Centro Interpretativo Do Vinho da Talha (94)

Festival das Cilarcas (95)

Associação “Os amigos das Cilarcas” (96)

Percursos pedestres

Promoção da “Vidigueira” (97)

Roteiro da Vidigueira

Praia fluvial (98)

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EIXO ESTRATÉGICO 3 - A Cultura e o Desporto enquanto

geradores de riqueza

Programas:

O Desporto ao serviço da população e do desenvolvimento

económico

Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura

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Programa “O Desporto ao serviço da população e do

desenvolvimento económico”

Como atrás foi referido realizam-se 3 eventos de caracter desportivo, a

concentração motard, o raid BTT e a escalada do Mendro, cada um dos

quais trás à Vidigueira largas centenas de visitantes. E todas estas

manifestações desportivas têm centenas de participantes e

acompanhantes que contribuem para a animação económica do

Concelho. Portanto à que potenciá-las e promove-las cada vez mais por

todo o País e vizinha Estremadura Espanhola. Uma grossa fatia do sucesso

destes eventos está ligada às infraestruturas existentes nomeadamente o

Complexo de Piscinas Municipais. Portanto o complexo de piscinas e zonas

envolventes deverá continuar a ser considerado como um pólo de

dinamização económica do Concelho, além obviamente do serviço que

presta à população do Concelho. Os espaços envolventes do Complexo

deverão, se possível, ser aumentados com espaços em relva ou prado e

arborizados possibilitando o aumento do espaço para a colocação de

tendas.

A escalada do Mendro faz-se em pleno Agosto, no pino do Verão onde as

temperaturas são bem altas. É uma escalada para resistentes!

Propomos também uma maratona radical em pleno Verão pelas estradas

do Concelho e uma prova de triatlo.

Havendo já uma motivação para o desporto motorizado um outro

projecto que se propõe é uma pista multimodalidades, que sirva para o

“Supercross”, “Motocross” e “Quadcross”, com condições técnicas que

possibilitem a sua homologação pela Federação Portuguesa de

Motociclismo. Estas modalidades atraem milhares de visitantes com os

consequentes impactos positivos na economia local.

A existência da Barragem do Pedrógão e do rio Guadiana é uma

oportunidade única para a dinamização de desportos aquáticos adaptados

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a este tipo de águas. Pesca desportiva, canoagem, vela, natação

desportiva, são alguns exemplos do que se pode fazer naquele espelho de

água.

Como forma de dinamizar a utilização da albufeira e do rio propõe-se um

Centro Náutico em Pedrógão.

Projectos:

Pista de Motocross (multimodalidades) (99)

Maratona radical (100)

Escola de vela e canoagem (101)

Prova de Triatlo

Prova de canoagem

Prova de natação águas abertas “ de Alqueva a Pedrógão”

Centro Náutico de Pedrógão (102)

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Programa “Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura”

Pretende-se com este Programa propor um conjunto de projectos que

tenham por objectivo contribuir para o enraizamento da História e Cultura

do Concelho nas suas gentes nomeadamente nas camadas mais jovens, e

em paralelo Projectar o Município na Região, no País e no Estrangeiro.

Várias iniciativas têm sido dinamizadas pelo Município ao longo dos anos

como por exemplo a Bienal das Artes.

Todos os projectos que adiante se propõem terão como factor de sucesso

as parcerias regionais, nacionais e internacionais que se consigam realizar,

nomeadamente Universidades. Os eventos propostos terão a

periodicidade adaptada aos trabalhos que terão de ser realizados por

investigadores universitários. São iniciativas que terão um tempo próprio

para a sua implantação e que projectarão a Vidigueira como Terra de

Cultura com implicações óbvias na dinamização económica do Concelho.

Para minimizar as despesas destes eventos é fundamental encontrar

parceiros mecenas.

Projectos:

Congresso “Vasco da Gama, D. Manuel e os descobrimentos

Portugueses” (103)

Congresso Internacional “ O Humanista Aquiles Estaço” (104)

Congresso Ibérico “São Cucufate e a ocupação Romana da Península

Ibérica” (105)

Centro de Estudos “Fialho de Almeida” (106)

Ciclo de cinema documentário “ O Alentejo e suas valentes gentes”

(107)

Concurso de fotografia da Vidigueira (108)

Mostra de pintura do Alentejo (109)

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EIXO ESTRATÉGICO 4 - Administração Local incentivadora da

participação cidadã

Programa “Gestão municipal participada”

Consideramos que a “função pública” é o trabalho mais nobre que um

cidadão pode ter. Trabalhar para o bem comum. Trabalhar para os seus

concidadãos. Estar ao serviço da comunidade!

No entanto não é assim que a “função pública” é olhada pelos cidadãos.

Para ultrapassar a desconfiança que a população (na sua generalidade)

tem da “coisa pública” e implicitamente da classe politica há que utilizar

um conjunto de ferramentas que aproximem o Cidadão do seu eleito e

que lhe deem oportunidade de contribuir efectivamente para a melhoria

da gestão municipal.

A Democracia não se deve esgotar na escolha livre dos Órgãos

Autárquicos de 4 em 4 anos. Os munícipes devem ter a oportunidade de

participar na construção do presente e do futuro do seu Concelho.

A possibilidade do cidadão de apresentar a sua opinião, acerca de quais

devem ser as prioridades da Câmara Municipal, propor uma obra ou uma

iniciativa, é um contributo que enriquece o trabalho da Autarquia e

contribui para um melhor serviço às populações. A participação dos

cidadãos na gestão autárquica, entendida como factor de afirmação da

cidadania, é também por outro lado essencial para o aprofundamento da

democracia local.

Apresentam-se várias sugestões de ferramentas incentivadoras da

participação do cidadão na vida da Autarquia.

O Orçamento participativo (OP) é um dos instrumentos mais conhecidos a

nível Mundial incentivador do interesse do cidadão pela gestão municipal.

Existem diversas formulações relativas à forma de implementar o OP.

Desde as mais formais com uma organização baseada na representação

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por via electiva e outras menos formais, mais “leves” do ponto de vista

organizativo mas também menos “assustadoras” para o comum do

cidadão. Há que analisar a realidade local e adaptar a implementação do

OP.

Ao considerarmos que a Gestão Municipal deve ser participada (com

aqueles que vivem e trabalham no Concelho), entendemos que o primeiro

público-alvo deverá ser o colectivo dos trabalhadores municipais. Todos os

trabalhadores, desde o pedreiro até ao técnico superior, deverão

conhecer (e sentir como seus) os documentos previsionais do Município.

Projectos:

Reuniões de Câmara e Assembleia Municipal descentralizadas (110)

Dias das freguesias (111)

Dias temáticos (112)

O Presidente na Escola (113)

O Presidente na Internet (114)

Boletim Interno (115)

Boletim Municipal

Boletim de Saúde

Orçamento Participativo (116)

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Implementação

O Plano está terminado. Apesar da muito boa participação cidadã na sua

elaboração é necessário que agora difundir o seu conteúdo. Assim

propõe-se que se façam “cópias” da totalidade do Documento para

distribuição pelos actores socioeconómicos e entidades públicas e

privadas, nomeadamente pelo futuro Conselho do Plano. Sugerimos

também que se faça um resumo do Plano com os seus principais

objectivos para se distribuir em maior número pela população.

A metodologia participativa que foi utilizada na construção deste Plano

deverá também ser usada na sua implementação.

O grau de sucesso deste Plano em muito depende da rede de parcerias e

do grau de envolvimento dos agentes económicos, sociais, culturais e

população em geral que se conseguir alcançar!

Mas além dos agentes locais, é fundamental a continuação do trabalho de

parceria com as instituições regionais já existentes nomeadamente a

Associação “Terras de Dentro” e a Associação “Alentejo XXI”, apenas para

dar dois exemplos.

A administração central, as entidades regionais, as empresas públicas,

empresários, comerciantes, associações culturais e desportivas,

instituições particulares de solidariedade social, associações de

desenvolvimento local e os cidadãos em geral e obviamente o município

têm a obrigação de contribuir para a implementação dos projectos deste

Plano.

Todas as formulações de engenharia financeira vão ser necessárias para

viabilizar as acções propostas:

Orçamento do Estado

Orçamento Municipal

Fundos Comunitários (Novo QREN 2014-2020)

Parcerias públicas (administração central e administração local)

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Parcerias público-privadas (administração central ou local com

privados)

Parcerias públicas com agências de desenvolvimento local

Mecenato

Cooperação Internacional

E outras formulações…( a criatividade a funcionar!)

Mas tão importante como os esquemas de funcionamento, é a

necessidade de um permanente espirito de cooperação, parceria e

trabalho em rede, entre todos aqueles que podem e devem contribuir

para um Desenvolvimento Sustentável, gerando riqueza, emprego e

felicidade.

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Seguimento e Monitorização

Este Plano deverá ser considerado como um organismo vivo, e que

portanto reage aos acontecimentos na sua envolvente, a nível local,

regional, nacional e mundial.

Assim o seu seguimento e monitorização deverão ter um carácter

periódico e sistemático, realizados por grupos de trabalho criados para o

efeito.

Esta dinâmica poderá levar à alteração de alguns projectos, à definição de

novas acções ou à alteração de prioridades.

O Executivo Municipal, a Assembleia Municipal e as Assembleias de

Freguesia deverão os principais envolvidos pela regular implementação de

todo o processo.

Mas porque se pretende que o acompanhamento e monitorização sejam

realizados por um número alargado de entidades propõe-se a criação de

um “Conselho do Plano”.

Esta estrutura alargada presidida pelo Presidente da Câmara deverá ser

composta pelos agentes económicos, sociais e culturais e demais

estruturas da chamada “sociedade civil”, bem como os representantes

locais e regionais da Administração Central. Este Conselho deverá reunir-

se 2 vezes por ano

Os Fóruns propostos neste Plano também deverão analisar e contribuir

para este processo de seguimento e monitorização. As estruturas já

existentes, como por exemplo o CLAS ou o Conselho Municipal de

Segurança, também deverão ser envolvidas e contribuírem nas suas áreas

de actuação.

No âmbito da gestão participativa caberá ao Município a dinamização de

reuniões com a população dos aglomerados populacionais existentes, para

que “todos” possam acompanhar e “opinar” sobre a implementação do

Plano.

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Deverá haver uma permanente preocupação de comunicação com a

população, utilizando as ferramentas existentes nomeadamente o Boletim

Municipal, a página na Internet e a rádio local, para que todos sintam que

a responsabilidade do Desenvolvimento Económico e Social do Concelho é

de TODOS.

TODOS SÃO IMPRESCINDIVEIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA VIDIGUEIRA

PRÓSPERA E SOLIDÁRIA.

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FICHAS DE PROJECTO

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Precaução Ambiental

Descrição Investigar os possíveis impactos negativos do plantio superintensivo

do olival

Objectivo Prevenir possíveis riscos ambientais, nomeadamente “cansaço” das terras, a sua erosão e a poluição dos aquíferos provocados pelo plantio superintensivo de olival

Entidade Dinamizadora

Câmara Municipal (CM)

Fonte de Financiamento

CM + Administração Central (AC) + Privados (Pr)

Parcerias CM + AC + Pr + ONGs ambientais + Institutos de Investigação

Observações

Sugere-se a pesquiza em Espanha de estudos já realizados nesta área, e contactos com Municípios Espanhóis que tenham Plantio Superintensivo de olival

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Energias Alternativas

Descrição Em construções novas, para habitação, comércio ou industria,

praticar uma redução de taxas para quem utilize energias alternativas

Objectivo Incentivar a utilização de energias alternativas no Concelho

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias

Observações

A viabilidade desta medida está intimamente ligada à evolução das receitas municipais

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Poupança Energética

Descrição Substituição das lâmpadas incandescentes por Leds nos aglomerados

urbanos

Objectivo Diminuição da factura proveniente da iluminação pública

Entidade Dinamizadora

CM + Juntas de Freguesia (JF)

Fonte de Financiamento

CM + fundos comunitários

Parcerias CM + Administração Central + JF

Observações

Actualmente um lâmpada LED é em média 50% mais cara que uma lâmpada incandescente, no entanto tem 50% a menos de consumo e um grau de durabilidade muito superior. Face à diferença de preços é fundamental haver financiamento comunitário no novo QREN.

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Hotspot (WI-FI gratuito)

Descrição Colocação do acesso gratuito à Internet na principal Praça de cada

aglomerado urbano

Objectivo Incentivar a utilização das novas tecnologias. Contribuir para a diminuição do grau de iliteracia da população. Possibilitar às famílias com menor rendimento o acesso às TIC.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + JF

Parcerias CM + JF

Observações

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Parque Verde Urbano da Vidigueira

Descrição Espaço verde arborizado com vegetação autóctone adaptada ao

clima local para evitar encargos com a rega.

Objectivo Criar um espaço de sombra e lazer, que seja o “pulmão verde da Vila da Vidigueira”

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Convidar à participação na plantação das árvores os jovens das escolas e familiares, como forma de o espaço ser sentido como “seu” pela população utilizadora

Observações

Neste espaço poderá ser construído uma pista de manutenção e espaços vocacionados para a manutenção física dos diferentes escalões etários! O local ideal para a concretização deste projecto seria nas proximidades do Complexo de piscinas.

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Mobilidade para todos

Descrição Aquisição de uma viatura de transporte colectivo de 28 lugares

Objectivo Facilitar a deslocação entre os núcleos urbanos da população mais desfavorecida que não tem viatura própria. Esta oferta de maior mobilidade também contribuiria para incentivar à fixação de novas famílias nos diferentes núcleos populacionais

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Estudar a necessidade de uma parceria com a actual transportadora que tem a concessão dos transportes no Concelho.

Observações

A actual oferta de transportes públicos é muita reduzida. No entanto o público-alvo também é diminuto. Para obviar o problema da concessão o transporte teria que ser gratuito. Nesta opção há o perigo da actual transportadora desistir dos seus serviços actuais. É um projecto interessante mas que requer estudo e ponderação.

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Infraestruturas Básicas Projecto – Mercados Municipais

Descrição Diversificar a utilização e os produtos vendidos nos mercados

municipais

Objectivo Dinamizar os mercados municipais enquanto espaços económicos e espaços de convívio

Entidade Dinamizadora

CM+ JF

Fonte de Financiamento

CM + JF + Pr

Parcerias CM + JF + Pr

Observações

Com o aparecimento dos médios e grandes espaços comerciais os mercados municipais começaram a perder clientes e por sua vez vendedores que ocasionou o encerramento de muitos mercados em Portugal. Há que revitalizá-los diversificando a oferta e inclusive, de acordo com a tipologia dos espaços cede-los a instituições sociais, culturais, desportivas ou de jovens.

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Envelhecimento Activo Projecto – Universidade Sénior

Descrição Ocupação de tempos livres dos cidadãos, nomeadamente os

da chamada 3ª idade, que se sintam motivados para a aprendizagem continua de diversas matérias teóricas e

práticas.

Objectivo Adquirir conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias JF + Misericórdias + IPSS + EDIA + outros…

Observações

Este tipo de iniciativas está a ter um grande êxito face à enorme procura por “alunos”. Na generalidade dos casos a oferta voluntária de professores reformados também é grande. De acordo com dados recentes, Portugal tem a maior rede de Universidades Séniores do Mundo. A Universidade Sénior da Vidigueira pode ter a figura de uma Associação Cultural sem fins lucrativos

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Envelhecimento Activo Projecto – Campeonatos de Jogos Séniores

Descrição Realização de campeonatos de jogos tradicionais por freguesia e

concelhio

Objectivo Dinamizar o dia-a-dia dos idosos

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM + JF

Parcerias Associações de 3ª idade

Observações

Para incentivar a participação sugerem-se prémios para os primeiros 3 lugares. O prémio maior, nível concelhio, poderia ser um fim-de-semana para 2 pessoas num hotel no Algarve.

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Envelhecimento Activo Projecto – A força da Memória

Descrição Gravar em suporte papel e suporte digital as histórias e os

acontecimentos que marcaram as vidas pessoais e colectivas de cidadãos do Concelho

Objectivo A História de uma Terra é o somatório das histórias individuais e colectivas dos homens e mulheres que trabalharam e viveram na Vidigueira. Para que estas memórias não se percam com o desaparecimento das pessoas há que fazer o seu levantamento para posterior edição

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias CM + JF + Associações de Idosos

Observações

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Envelhecimento Activo Projecto – Comidas do Antigamente

Descrição Fazer o levantamento da gastronomia do tempo dos nossos avós e

bisavós.

Objectivo A gastronomia alentejana é riquíssima. Com o evoluir dos tempos, deixando para trás os tempos das grandes privações, muitas comidas antigas deixaram de se confecionar. Mas porque a gastronomia também é cultura, há que preservar esses saberes de sobrevivência.

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias CM + JF + Associações de Idosos

Observações

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Envelhecimento Activo Projecto – Mezinhas milagreiras

Descrição Realizar o levantamento das práticas “medicinais” caseiras usadas

nos inícios do século XX

Objectivo Guardar em suporte papel e suporte digital, para posterior publicação, os remédios caseiros utilizados nos tempos em que o avanço da medicina ainda era limitado, os médicos quase inexistentes e as possibilidades financeiras muita reduzidas ou nulas.

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias CM + JF + Associações de Idosos

Observações

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Apoio à 1ª Infância

Descrição Apoio financeiro mensal durante os primeiros 3 anos às crianças

nascidas no Concelho da Vidigueira

Objectivo Incentivar indirectamente o aumento da natalidade, contribuindo para a diminuição das despesas da família nos primeiros anos das crianças

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM

Observações

Um possível mecenato será arranjar “padrinhos” (empresas mecenas) que suportem financeiramente estes encargos por família

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Arrendamento Rural Jovem

Descrição Criar um banco de terras que estejam ao abandono e através de um

protocolo com os respectivos proprietários ceder essas terras a candidatos a agricultores, mediante Regulamento especifico para o efeito

Objectivo Apoio a famílias que pretendam utilizar a terra como complemento dos seus rendimentos. Incentivo aos jovens a não abandonar o Concelho e incentivar a vinda de famílias jovens para o Município.

Entidade Dinamizadora

CM + Associação de Desenvolvimento Local

Fonte de Financiamento

CM + Novo QREN

Parcerias CM + JF + Proprietários das terras

Observações

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PARTICIPAÇÃO

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Espaço Jovens

Descrição Encontrar um espaço em cada localidade onde a juventude local se

possa reunir, encontrar e conviver. Se possível cada espaço destes deveria estar provido de equipamentos informáticos com acesso à Internet. O horário de funcionamento destes espaços deverá estar de acordo com os períodos de afluência desses jovens.

Objectivo Cada localidade ter um espaço jovem que os jovens sintam como deles.

Entidade Dinamizadora

CM + JF + Associações de jovens (formais e não formais)

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + JF + Entidades proprietárias dos espaços quando estes não sejam públicos + Centro de Saúde

Observações

A escolha dos espaços e a regulamentação do seu funcionamento deve ser feita desde o início do processo com a participação dos jovens. Esta será uma condição fundamental para o sucesso destes espaços. Estes espaços também poderão funcionar Centros de Recursos com as seguintes valências: centro de documentação, centro de aconselhamento sobre várias matérias, por exemplo, orientação profissional, HIV/SIDA, alcoolismo e toxicodependência.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

67

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Fórum da Juventude

Descrição Espaço de discussão, consulta e troca de experiencias, de

periodicidade mensal ou de 2 em 2 meses, que deverá contar com a participação das associações juvenis formais e informais, associações estudantis, não esquecendo as juventudes partidárias e juventudes religiosas

Objectivo Assegurar uma relação estreita e privilegiada entre a Câmara Municipal e a Juventude. Deverá ser também um espaço de reflexão e interação entre as associações presentes

Entidade Dinamizadora

CM + Associações Juvenis

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + organizações participantes

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

68

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Semana da Juventude

Descrição Organização de uma semana dedicada à juventude

Objectivo Estamos num Concelho onde as idades avançadas predominam. Este evento contribuirá para que os jovens apesar de estarem “em minoria” sentem que o Município conta com eles

Entidade Dinamizadora

CM + Associações Juvenis formais e não formais

Fonte de Financiamento

CM + participação voluntária logística dos jovens

Parcerias CM + JF + Associações de Jovens + Grupos desportivos + Associações Culturais

Observações

É imperioso que a organização da Semana seja, desde o início, pensada, criada e concretizada com a profunda participação dos jovens.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

69

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Mais Juventude Projecto – Pousada da Juventude

Descrição Construção de uma pousada da juventude na proximidade das

Piscinas (local ideal) ou em Pedrogão face à existência do espelho de água, mas com o inconveniente de ficar longe da sede do concelho, e com uma deficiente rede pública de transportes.

Objectivo Atrair jovens de outros Concelhos do País e da Europa. Existe uma rede europeia de pousadas e albergues da juventude, o que significa que o circuito de promoção já existe e funciona muito bem. Promover a Vidigueira junto de camadas jovens nacionais e internacionais com os impactos socioeconómicos que daí poderão advir a médio e longo prazo.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + novo QREN

Parcerias Instituto Português do Desporto e da Juventude

Observações

Sugere-se visitas a algumas pousadas de juventude em Portugal, nomeadamente a de Alcochete que é uma iniciativa Municipal. A construção deve ser simples e funcional para que os custos sejam reduzidos.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

70

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Programa Inclusão Social Projecto – Programa Municipal de dependências

Descrição Programa Municipal construído e dinamizado por uma parceria entre

a Câmara Municipal, o centro de saúde e uma comunidade terapêutica e de reinserção.

Objectivo Desenvolver acções no domínio da prevenção primária das dependências, nomeadamente de drogas e álcool. O público-alvo destas acções serão as famílias e os jovens em idade escolar. As reuniões deverão ser realizadas em todas as localidades do Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM + Centro de Saúde

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + Centro de Saúde + Comunidade terapêutica + associações de jovens + Escola Básica Integrada + Escola Profissional

Observações

O conselho local de acção social, nomeadamente o se núcleo executivo deverá trabalhar em rede com as entidades dinamizadoras

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

71

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Programa Inclusão Social Projecto – Escola Profissional

Descrição Utilização da Escola Profissional como estrutura de sensibilização e

de incentivo junto dos jovens (e menos jovens) para a importância do Mundo Rural na Vidigueira, no Alentejo e em Portugal

Objectivo Despertar o interesse dos jovens pela nova agricultura, para que em resultado desta sensibilização possam surgir mais interessados nos cursos virados para o agro-negócio.

Entidade Dinamizadora

Escola Profissional

Fonte de Financiamento

Escola Profissional

Parcerias CM + JF + adega cooperativa + cooperativa agrícola + empresas do agro-negócio

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

72

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Inclusão Social Projecto – Segurança

Descrição Aumento do número de efectivos e de viaturas da força de

segurança e reativação do Posto de Pedrógão.

Objectivo Aumentar os índices de segurança no Concelho, diminuindo o número de roubos a pessoas e bens, através do aumento do chamado “policiamento de proximidade”

Entidade Dinamizadora

GNR

Fonte de Financiamento

Ministério da Administração Interna

Parcerias Conselho Municipal de Segurança

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

73

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Cidadania Activa Projecto – Vamos conversar sobre…

Descrição Encontros periódicos com a população, ao fim de tarde ou à noite,

em cada localidade, com convite a um especialista que conversará com os presentes sobre assuntos que tenham interesse para as populações.

Objectivo Formar e informar os cidadãos, diminuído o seu grau de iliteracia, para que como consequência possam ser cidadãos mais participativos na vida local e nas questões Nacionais e Europeias.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + JF

Parcerias CM + JF + Escola Profissional

Observações

Apesar de não ser uma responsabilidade do Município, pois não está inscrito na actual legislação que norteia o Poder Local, porque este está mais próximo das populações tem o dever de participar na formação cívica do cidadão.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

74

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Cidadania Activa Projecto – Constituição da República Portuguesa – A nossa Lei Fundamental

Descrição Dinamizar acções de informação junto dos jovens e população em

geral com o objectivo de dar a conhecer a nossa Constituição da República Portuguesa (CRP).

Objectivo A CRP é uma das mais avançadas da Europa no que diz respeito à defesa de uma sociedade com iguais oportunidades para todos e com um verdadeiro sistema social ao serviço do Cidadão. Para a defender há que conhecê-la.

Entidade Dinamizadora

Escola Profissional + CM + JF

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM+ Escola Profissional + Constitucionalistas

Observações

É bem possível que muito em breve tenhamos um referendo sobre a nossa CRP. Os cidadãos só poderão votar em consciência se a conhecerem com alguma profundidade.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

75

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Cidadania e Qualidade de Vida Programa – Cidadania Activa Projecto – Cooperação Internacional

Descrição Realização de acordos de cooperação ou protocolos de geminação

com municípios estrangeiros.

Objectivo Troca de experiencias e de saberes com municípios que tenham uma realidade semelhante à da Vidigueira, nomeadamente no domínio da Ruralidade.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Novo QREN

Parcerias Actores socio económicos do Concelho

Observações

Numa 1.ª fase realiza-se a Geminação entre os Poderes Institucionais. No entanto só serão atingidos a totalidade dos seus objectivos quando as parcerias se estenderem aos actores socioeconómicos dos dois Municípios Geminados.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

76

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Associação para o Desenvolvimento Rural da Vidigueira (ADRUVI)

Descrição Criação de uma Associação de Desenvolvimento Rural com um

figurino estatutário de uma Associação de Desenvolvimento Local para que possa concorrer a Fundos Comunitários.

Objectivo Promoção e realização do desenvolvimento rural no Concelho, nomeadamente no capítulo das chamadas novas culturas, na hortifruticultura. Incentivar à associação no âmbito da produção e comercialização. Incentivar a inovação e a manutenção da tradição nos produtos locais.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

Numa 1.ª fase CM e alguns parceiros, e numa 2.ª fase fundos QREN

Parcerias CM + JF + Escola Profissional + Instituições Financeiras + Adega + Cooperativa+ …

Observações

A Associação Alentejo XXI e a Associação Terras de Dentro deverão ser consideradas as “madrinhas” desta nova ADL. E poderão ser feitas parcerias específicas com outras Associações nomeadamente a Associação de Defesa do Património de Mértola. A “Minha Terra”, Federação Portuguesa das Associações de Desenvolvimento Local poderá dar um bom apoio nos primeiros passos desta nova Associação.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

77

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Fórum do Vinho

Descrição Espaço de discussão, consulta e troca de experiencias aberto a todos

os participantes na Fileira do Vinho, com funcionamento periódico acordado entre as partes

Objectivo Discutir os problemas e desafios do sector, podendo ser emitidos pareceres, sugestões ou reivindicações que serão enviados aos respectivos organismos de tutela.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Participantes no Fórum

Parcerias CM + ADRUVI + Parceiros da Fileira

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

78

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Casa do Vinho

Descrição Espaço na Vila da Vidigueira, de mostra e venda de vinhos e outros

produtos locais. Este espaço deverá ter condições para se “estar” e saborear no local os produtos.

Objectivo Promoção dos vinhos da Vidigueira e dos produtos regionais do Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM + Participantes no Fórum do Vinho

Fonte de Financiamento

CM + Produtores de vinho

Parcerias CM + Novo QREN + Produtores

Observações

O azeite é outra das riquezas do Concelho. Também poderia ser denominada a Casa do Vinho e Azeite. E como se fazem provas de vinho também se fariam provas de azeite, com o pão (quente) da Vidigueira

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

79

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Fórum do azeite

Descrição Espaço de discussão, consulta e troca de experiencias aberto a todos

os participantes na Fileira do Azeite, com funcionamento periódico acordado entre as partes

Objectivo Discutir os problemas e desafios do sector, podendo ser emitidos pareceres, sugestões ou reivindicações que serão enviados aos respectivos organismos de tutela.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Participantes no Fórum

Parcerias CM + ADRUVI + Parceiros da Fileira

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Fórum do Pão

Descrição Espaço de discussão, consulta e troca de experiencias aberto a todos

os produtores de Pão, com funcionamento periódico acordado entre as partes

Objectivo Discutir os problemas e desafios do sector, podendo ser emitidos pareceres, sugestões ou reivindicações que serão enviados aos respectivos organismos de tutela. Em parceria com a ADRUVI e a CM a 1.ª discussão a ter deverá ser que medidas tomar para evitar o desaparecimento do Pão da Vidigueira feito da forma tradicional.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Participantes no Fórum

Parcerias CM + ADRUVI + Parceiros da Fileira

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – O Pão da Vidigueira

Descrição Colocar o Pão tradicional da Vidigueira à venda nas lojas gourmet em

Beja, Évora e Lisboa. Iniciar o caminho para se conseguir a Denominação de Origem Protegida (DOP) da Pão da Vidigueira.

Objectivo Evitar o desaparecimento do Pão tradicional da Vidigueira, promover a sua qualidade e comercialização e conseguir a DOP.

Entidade Dinamizadora

ADRUVI + produtores tradicionais

Fonte de Financiamento

CM + ADRUVI

Parcerias ADRUVI + Produtores tradicionais + CM

Observações

É possível produzir o Pão da Vidigueira como nos séculos passados. É possível adquirir farinha moída em mós de pedra e é possível ainda “apanhar” esteva. Este Pão ficará mais dispendioso e portanto terá que ser vendido a um preço mais elevado. Mas existe um público que comprará esse pão se tiver garantias da sua originalidade.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

82

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Laranja da Vidigueira

Descrição Concluir o processo de certificação da Laranja da Vidigueira

Objectivo Incentivar os fruticultores a tratarem os seus laranjais. Promover o nome da Laranja da Vidigueira a nível Nacional. Organizar a comercialização da laranja.

Entidade Dinamizadora

CM + Associação Terras de Dentro (ATD)

Fonte de Financiamento

CM + ATD + Novo QREN

Parcerias CM + ATD + ADRUVI + Produtores de Laranja

Observações

A Associação de Desenvolvimento Local “Terras de Dentro” já está a desenvolver o processo de certificação da Laranja. Sugere-se contactos da Câmara Municipal com Municípios Brasileiros da Área Metropolitana de São Paulo, que é considerada a maior produtora de laranjas do Brasil, nomeadamente da variedade “Pera”. Há que incentivar a diversificação da utilização da laranja, nomeadamente na gastronomia e porque não um licor de Laranja da Vidigueira!

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

83

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Fórum Económico da Vidigueira

Descrição Estrutura composta por representantes de todos os sectores

económicos existentes na Vidigueira, nomeadamente, o vinho, o azeite, o pão, o comércio, a restauração, a hotelaria, os cereais, a hortifruticultura, pecuária, queijos, mel, etc. As reuniões poderão ser bianuais.

Objectivo Haver uma visão integrada, sistematizada, e sempre actualizada da vida económica do Município, e da evolução e impactos da envolvente externa, a nível regional e Nacional.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias ADRUVI

Observações

Poderão ser convidados a participar nestas reuniões os representantes dos órgãos desconcentrados do Governo, a Escola Profissional e a ADRUVI. Este será um optimo fórum para discutir a implementação do Plano Estratégico. O calendário anual das actividades que “trazem” visitantes ao Concelho deverá ser dado a conhecer atempadamente aos participantes para que haja as maiores sinergias possíveis.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – PROVE

Descrição Definir e desenvolver estratégias de comercialização dos produtos

locais, beneficiando da proximidade entre produtores e consumidores.

Objectivo Promover novas formas de comercialização de proximidade, permitindo aos produtores escoar a sua produção com o preço justo do seu trabalho, e aos consumidores receber produtos locais de qualidade e contactar directamente com os produtores.

Entidade Dinamizadora

ADRUVI

Fonte de Financiamento

ADRUVI + Produtores

Parcerias ADRUVI + Produtores + JF

Observações

Esta estratégia de comercialização pode estender-se aos consumidores não individuais, tais como IPSSs.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

85

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Festa do Vinho

Descrição Realização de uma iniciativa (festa/feira) cujo tema maior é a fileira

da vinho.

Objectivo Promover o vinho da Vidigueira e os seus produtores a nível Nacional e na Estremadura Espanhola.

Entidade Dinamizadora

CM + ADRUVI + Produtores de vinho

Fonte de Financiamento

CM + Produtores do Vinho

Parcerias CM + JF + ADRUVI + Produtores do Vinho + Hotelaria + Restauração + Produtores de Pão

Observações

Já existem as Festas Báquicas (vinho da Talha) que deverão continuar e crescer, pois o Vinho da Talha é um vinho histórico muito específico. Esta festa poderá ter agregada uma vertente mais popular, o parque de diversões. A gastronomia deverá ser o parente “rico” do vinho. Para que a festa tenha impacto nacional, também deverá ser promovida nos órgãos de comunicação nacionais.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Festa do Vinho da Talha

Descrição Iniciativa já existente que tem por tema base o vinho da talha.

Objectivo Promoção de um vinho histórico secularmente enraizado nas gentes do Concelho, nomeadamente na Freguesia de Vila de Frades.

Entidade Dinamizadora

Vitifrades

Fonte de Financiamento

Vitifrades

Parcerias Vitifrades + CM + JF + Produtores do vinho da talha

Observações

O vinho da talha pela sua história e características tem possibilidades de tornar as Festas Báquicas na Grande festa do Vinho Novo de impacto Nacional (actualmente já é uma excelente realização mas tem condições para uma muito maior projeção). Para isso é necessário incentivar os produtores que apenas fazem uma produção caseira a produzirem o necessário para um previsível incremento na procura.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

87

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Associativismo, Cooperação e Inovação Projecto – Pequenos Frutos e PAM

Descrição Dinamizar um conjunto de acções de promoção destas novas

culturas, na vertente produção e na vertente comercialização

Objectivo Incentivar a produção dos pequenos frutos (amoras, framboesas, mirtilos, etc.) e plantas aromáticas e medicinais, através de acções de sensibilização e formação. Incentivar a associação destes futuros produtores no âmbito da produção e da comercialização. Executar um campo experimental e demonstrativo destas novas culturas como forma prática de incentivo

Entidade Dinamizadora

ADRUVI + Escola Profissional + CM

Fonte de Financiamento

ADRUVI + Novo QREN

Parcerias ADRUVI + Escola Profissional + CM + Associação de Defesa do Património de Mértola

Observações

O terreno para o campo experimental poderá ser cedido pela CM

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Fórum do Turismo

Descrição Espaço de reflexão, troca de experiencias e análise das

potencialidades e debilidades do Município na vertente turística. Integram este espaço de diálogo, todos os actores da fileira turística, nomeadamente, hotelaria, restauração e agências de viagem e turismo (Beja)

Objectivo Analisar de uma forma sistemática os pontos fracos e fortes da oferta turística do Concelho, dinamizando propostas para um melhor funcionamento do sector.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + Actores da fileira turística + Turismo do Alentejo (ERT)

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Caminhos da Fé

Descrição Percurso de turismo religioso e cultural pelas igrejas e ermidas do

Concelho.

Objectivo Dar a conhecer a riqueza do património religioso do Concelho. Incrementar o número de visitantes ao Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + Diocese + Paróquias + Associações de Idosos

Observações

Por causa dos roubos a maioria das Igrejas e Ermidas estão fechadas. Sugere-se o estabelecimento de protocolos tripartidos entre a CM, a Diocese (ou Paróquia) e as Associações de Idosos com o objectivo de serem cidadãos reformados a executar o trabalho de “guias turísticos” e em paralelo assegurarem a segurança das instalações. A estes cidadãos seriam dadas previamente acções de informação sob a história de cada monumento. Este é um exemplo de “envelhecimento activo”!

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

90

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Ateliê do Pão

Descrição Formação prática “Como fazer pão com métodos artesanais e

tradicionais”

Objectivo Estimular o interesse dos mais jovens e dos visitantes pelo pão tradicional da Vidigueira. Públicos – alvo: jovens em idade escolar e visitantes / turistas

Entidade Dinamizadora

ADRUVI + Associação dos Produtores de Pão

Fonte de Financiamento

Novo QREN + receitas próprias

Parcerias ADRUVI + Produtores de Pão + CM + JF

Observações

Meter a mão na massa, dizer a reza, ver a massa a crescer, a preparação do forno, a lenha, colocar o pão no forno, retirar o pão do forno, partir com a mão e molhá-lo no azeite!

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Parque de Campismo

Descrição Construir um parque de campismo com todos os requisitos de

comodidade característicos do campismo actual

Objectivo Diversificar a oferta de alojamento, tendo como principal público – alvo ao amantes da Natureza e os visitantes com menos posses financeiras.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Privados

Parcerias Parceria Pública -privada

Observações

Já existe um Parque de caravanas aprovado para a Freguesia de Pedrogão. Este parque de campismo seria um complemento na oferta turística. O local ideal e um grande contributo para o seu sucesso seria nas proximidades das piscinas municipais. Como 2.ª hipótese de localização em Pedrógão face à proximidade do rio Guadiana e da albufeira da barragem.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Rota do vinho e Azeite

Descrição Organizar um périplo pelas Adegas e Lagares da Vidigueira. Juntar as

delícias do vinho e do azeite às belezas da vinha e do olival.

Objectivo Promover o vinho e o azeite. Diversificar a oferta turística. Incrementar o número de turistas.

Entidade Dinamizadora

CM + Produtores de vinho e azeite

Fonte de Financiamento

CM + Produtores

Parcerias CM + Produtores + Turismo do Alentejo

Observações

Existem muitas rotas de vinho em Portugal. Há que diferenciar a oferta desta rota. Incluir a gastronomia e o Pão serão factores enriquecedores. Esta rota pode ser complementada pela rota das tabernas.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

93

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Rota das Tabernas

Descrição Organizar percursos pelas tabernas ainda existentes no Concelho.

Objectivo Incentivar a preservação das actuais tabernas junto dos seus proprietários. Diversificar a oferta turística que terá muito impacto nos visitantes Nacionais.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + JF

Parcerias CM + JF + Proprietários das tabernas

Observações

A cada participante oferece-se um canivete com o qual se cortará o chouriço ou o toucinho entremeado, não esquecendo os carapaus em molho de escabeche. A promoção desta rota deve ser feita a nível Nacional. Poderá ser um complemento à Rota do Vinho e Azeite.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Centro Interpretativo do Vinho da Talha

Descrição Mostrar a história, o saber de “experiencia feito” e os utensílios

utilizados na produção do vinho da Talha num espaço na Freguesia de Vila de Frades

Objectivo Promover o Vinho da Talha, através da sua história. Preservar a memória de saberes antigos.

Entidade Dinamizadora

CM + JF Vila de Frades + Vitifrades

Fonte de Financiamento

Cm + Novo QREN

Parcerias CM + JF + Vitifrades

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Festival das Cilarcas

Descrição Organização de uma Semana Gastronómica dedicada às cilarcas.

Objectivo Movimentação económica da restauração. Promoção do Concelho e de uma das suas riquezas. Diversificação da oferta turística com incremento do número de visitantes.

Entidade Dinamizadora

CM + Restauração

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias CM + Fórum do Turismo

Observações

Semana dedicada à gastronomia com base nas cilarcas, com a realização de um concurso anual de inovação na utilização das cilarcas na culinária.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

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96

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Associação “Os amigos das cilarcas”

Descrição Dinamização de uma Associação que congregue os proprietários das

terras, os apanhadores de cilarcas e a restauração.

Objectivo Regulamentar a apanha das cilarcas através da realização de um código de boas práticas.

Entidade Dinamizadora

ADRUVI

Fonte de Financiamento

ADRUVI

Parcerias CM + JF + Parceiros da fileira das cilarcas

Observações

A dificuldade de apanha de cilarcas face à oposição de alguns proprietários de terras tem aumentado. Estes queixam-se de problemas de prejuízos nas vedações e outros nas suas propriedades. Este código de boas práticas irá estabelecer relações de confiança entre todos os participantes na fileira das cilarcas.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

97

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Promoção da Vidigueira

Descrição Realização de um Plano de promoção e marketing da Vidigueira

Objectivo Projectar o Município da Vidigueira, as suas riquezas, e as suas gentes no todo Nacional e Espanha.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM + Turismo do Alentejo + Agentes económicos do Concelho

Parcerias CM + Fórum Economico + Fórum do Turismo

Observações

Conceptualizar de uma forma integrada a marca e o lema que projectem a Vidigueira, as suas potencialidades, os seus produtos e realizações, de acordo com os públicos-alvo pretendidos.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Fortalecer a vertente rural e diversificar a base económica do Concelho Programa – Dinamização da Oferta Turística Projecto – Praia Fluvial

Descrição Elaborar um estudo para analisar da viabilidade de uma praia fluvial

Objectivo Diversificar a oferta recreativa no Concelho. Criação de um novo polo de atração turístico.

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM + Novo QREN

Parcerias Associações desportivas do Concelho + Comissão de Coordenação Regional do Alentejo + Turismo do Alentejo

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

99

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – O Desporto ao serviço da população e do Desenvolvimento económico Projecto – Pista de Motocross

Descrição Construção de uma pista de motocross multimodalidades

(motocross, supercross, enduro e quadcross)

Objectivo Dinamização desta vertente do desporto motorizado. Dinamização de provas regionais e nacionais. Atração de mais visitantes ao Concelho. Dinamização do tecido económico.

Entidade Dinamizadora

CM + Associação Motard

Fonte de Financiamento

CM + Associações Motards + Receitas publicitárias + Parceiro de Marca

Parcerias Federação Portuguesa de Motociclismo

Observações

Estes desportos atraem milhares de entusiastas em todo o País. A CM participaria na construção e na cedência do terreno. A gestão posterior da Pista seria feita pelas Associações Motards.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

100

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – O Desporto ao serviço da população e do Desenvolvimento económico Projecto – Maratona Radical

Descrição Organização de uma maratona nos meses de verão

Objectivo Fomentar o atletismo. Atrair visitantes ao Concelho com o respectivo impacto económico.

Entidade Dinamizadora

Associações desportivas

Fonte de Financiamento

CM + Associações Desportivas + Publicidade

Parcerias CM + JF + Federação Portuguesa de Atletismo + Associação de Bombeiros

Observações

O Raid BTT e a Escalada do Mendro atraem milhares de participantes. Esta ultramaratona (pois será realizada com elevadas temperaturas) pelo seu desafio e grau de dureza também atrairá muitos participantes.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

101

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – O Desporto ao serviço da população e do Desenvolvimento económico Projecto – Escola de Vela e Canoagem

Descrição Organizar uma escola de vela e canoagem em Pedrógão.

Objectivo Usufruir da existência de um rio e de uma albufeira de uma barragem. Diversificar a oferta desportiva. Criar um novo polo de atração no Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM + JF + Associações Desportivas

Fonte de Financiamento

CM + Privados

Parcerias Federação Portuguesa de Vela e Federação Portuguesa de Canoagem

Observações

Como 1.º passo há que desbravar os licenciamentos para utilização do rio e da Albufeira junto da CCDR do Alentejo.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

102

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – O Desporto ao serviço da população e do Desenvolvimento económico Projecto – Centro Náutico de Pedrogão

Descrição Espaço físico onde se centralizará toda a dinâmica organizativa de

desportos náuticos.

Objectivo Servir de ponto de encontro de todos aqueles que se interessam pelas modalidades náuticas. Sede das Associações desportivas que se dediquem à utilização do rio e da albufeira da barragem.

Entidade Dinamizadora

CM + JF

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Associações desportivas

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

103

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Congresso “Vasco da Gama, D. Manuel e os Descobrimentos Portugueses

Descrição Encontro bianual de investigadores, estudiosos, professores,

estudantes universitários e cidadãos interessados, sobre as personalidades e feitos de Vasco da Gama e D. Manuel e a sua relação com os descobrimentos Portugueses.

Objectivo Aprofundar o estudo sobre a vida de Vasco da Gama, trazendo à Vidigueira especialistas nestas temáticas. Diversificar a vida cultural do Concelho, dinamizar economicamente o Município e Projectar a Vidigueira enquanto Terra que respeita a sua história.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias Universidades Portuguesas + Fundação Casa de Bragança + Fundação Gulbenkian + CM de Sines

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

104

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Congresso Internacional “O Humanista Aquiles Estaço”

Descrição Encontro bianual de investigadores, estudiosos, professores,

estudantes universitários e cidadãos interessados sobre a vida e obra de Aquiles Estaço.

Objectivo Aprofundar o conhecimento sobre aquele que é considerado um dos mais brilhantes humanistas do seu tempo. Projectar a Vidigueira enquanto Terra de Cultura.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias Universidades de Évora, Coimbra, Lovaina e Paris

Observações

Há pouco conhecimento da obra de Aquiles Estaço devido a ter sido quase toda escrita em Latim. Aquiles Estaço ocupa um lugar de destaque na história das Humanidades, sobretudo como comentador de autores clássicos.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

105

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Congresso Ibérico “São Cucufate e a ocupação romana da Península Ibérica”

Descrição Encontro bianual de investigadores, estudiosos, professores,

estudantes universitários e cidadãos interessados na história do único monumento Nacional no Concelho e o seu relacionamento com a ocupação romana da Península Ibérica.

Objectivo Aprofundar o conhecimento de São Cucufate nas suas diferentes fases ao longo da história e interligar a sua existência à ocupação romana de Portugal e Espanha nomeadamente nas suas implicações económicas. Projectar a Vidigueira nos meios universitários Portugueses e Espanhóis.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias Universidade de Évora + Diocese de Beja + Universidade de Salamanca

Observações

A Universidade de Salamanca é a mais antiga de toda a Europa.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

106

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Centro de Estudos “Fialho de Almeida”

Descrição Espaço físico dedicado à vida e obra do escritor Fialho de Almeida

localizado em Vila de Frades, onde se poderão consultar todas as obras de Fialho de Almeida e os estudos feitos sobre a sua obra.

Objectivo Promover a vida e obra do grande escritor. Espaço de tertúlia cultural.

Entidade Dinamizadora

CM + JF + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM + Mecenato

Parcerias Biblioteca Nacional + Clássica Editora

Observações

O projecto Fialho de Almeida deveria ser trabalhado em conjunto e em coordenação pelo Município de Cuba e da Vidigueira face à relação de Fialho com ambos.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

107

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Ciclo de Cinema Documentário “O Alentejo e as suas valentes gentes”

Descrição Realização de um ciclo de cinema dedicado à história do Alentejo e

de uma mostra/concurso de documentários sobre o Alentejo. A periodicidade poderá ser bianual.

Objectivo Relembrar a história recente do Alentejo e da vida das suas gentes através de filmes existentes na Cinemateca Portuguesa. Em paralelo realizar uma mostra /concurso de documentários sobre o Alentejo. Dar uma oportunidade aos mais jovens de exprimir o seu gosto pela 7.ª Arte.

Entidade Dinamizadora

Escola Profissional + CM

Fonte de Financiamento

CM + Fundação Gulbenkian + Secretaria de Estado da Cultura

Parcerias Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema + Escola Superior de Teatro e Cinema

Observações

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

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108

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Concurso de fotografia da Vidigueira

Descrição Dinamização de um concurso nacional de fotografia dedicado ao

tema “Concelho da Vidigueira”

Objectivo Diversificar a dinâmica cultural do Concelho. Promover as belezas e a realidade da Vidigueira.

Entidade Dinamizadora

CM + Escola Profissional

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Instituto Português da Fotografia

Observações

Há três condições para que este concurso tenha sucesso nacional: um júri de personalidades reconhecidas a nível Nacional e Internacional, um prémio para os primeiros lugares que seja sedutor e uma boa promoção. Não esquecer que os concorrentes de fora do Concelho até poderão ter pelo menos dois dias de estadia para fotografar, com os respectivos impactos positivos na economia local.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

109

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – A Cultura e o Desporto enquanto geradores de riqueza Programa – Projectar a Vidigueira através da História e da Cultura Projecto – Mostra de pintura do Alentejo

Descrição Mostra bianual de pintura que tenha por tema “O Alentejo”.

Objectivo Incentivar o gosto pela pintura. Promover a Região Alentejo e a Vidigueira. Dinamizar a vida cultural no Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Escola Profissional

Observações

Esta mostra incluirá a possibilidade de compra das telas apresentadas. Terá muito impacto no aspecto promocional o haver um “padrinho” da exposição que também poderá apresentar algumas das suas telas (mesmo que o motivo não seja o Alentejo)

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – Reuniões de Câmara e Assembleia Municipal Descentralizadas

Descrição Realização das reuniões públicas do executivo Municipal e

Assembleia Municipal em todas as localidades do Concelho.

Objectivo Aproximar a gestão municipal dos cidadãos, podendo estes analisar e apreciar os mecanismos de funcionamento destes órgãos e o comportamento dos seus Eleitos na discussão dos problemas locais e nacionais. Possibilitar aos cidadãos a intervenção sobre as questões locais.

Entidade Dinamizadora

CM + AM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias JF + Associações Locais

Observações

O horário destas reuniões descentralizadas deverá ser aquele que permita a maior participação possível de cidadãos.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

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FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – Dias das Freguesias

Descrição Deslocação do executivo municipal, acompanhado por assessores e

técnicos e por elementos da Junta de Freguesia visitada.

Objectivo Conhecer melhor os problemas locais e contactar directamente com a realidade socioeconómica e cultural da Freguesia, visitando as empresas e associações existentes. Analisar localmente o impacto das políticas municipais.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias JF

Observações

O final destas visitas poderá coincidir com uma reunião de Câmara descentralizada.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

112

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – Dias Temáticos

Descrição Reuniões com os agentes representativos de áreas de reconhecida

importância para o Desenvolvimento Local, estejam ou não no âmbito das atribuições e competências municipais, como por exemplo educação, agricultura, fileira do vinho, etc.

Objectivo Aprofundar o conhecimento da realidade concelhia e estimular as relações entre os diversos representantes sociais e económicos do Concelho, identificando necessidades e construindo em conjunto as melhores soluções para a sua resolução.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias

Observações

No final de cada iniciativa poder-se-á realizar uma reunião conjunta com todos os participantes contactados, aberta à população e à comunicação social. Por vontade dos participantes poderá constituir-se um Fórum com realização de reuniões periódicas para a continuação de discussão de assuntos de interesse comum.

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PARTICIPAÇÃO

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113

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – O Presidente na Escola

Descrição Aproximar o Executivo Municipal da Escola, com o sentido de

contribuir para o desenvolvimento de competências na área do exercício da cidadania e aumentar nos alunos o sentimento de identificação com o seu Concelho.

Objectivo Alunos mais informados sobre questões locais, regionais e nacionais. Contribuir para que em adultos estes jovens sejam cidadãos responsáveis e empenhados na resolução dos problemas do Concelho e do País.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias Órgãos Directivos das escolas.

Observações

Para incentivar a participação dos jovens poderá ser feito um pequeno PowerPoint ou um vídeo sobre as realidades do Concelho que passaria no início da reunião.

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PARTICIPAÇÃO

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114

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – O Presidente na Internet

Descrição Através da Internet, com mensagens escritas num “Chat de

Conversação”, a partir da Página Municipal, os cidadãos podem colocar questões e obter respostas do Presidente, em tempo real.

Objectivo Ferramenta que utiliza as novas tecnologias, destinada a incentivar o exercício da Cidadania, a apresentação de questões e sugestões sobre a vida do Concelho.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias

Observações

Esta ferramenta das novas TIC é um complemento ás outras onde o relacionamento presencial é fundamental.

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PARTICIPAÇÃO

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

115

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – Boletim Interno

Descrição Boletim destinado aos trabalhadores municipais. Deverá conter

informações sobre legislação aplicável ao Poder Local e sobre os objectivos municipais para o Concelho.

Objectivo Trabalhadores bem informados dos seus direitos e deveres, e dos conteúdos das políticas municipais nas diferentes áreas de intervenção, são trabalhadores mais empenhados e mais eficientes.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

Cm

Parcerias Comissão de trabalhadores e/ou a Comissão sindical

Observações

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PARTICIPAÇÃO

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116

FICHA DE PROJECTO

Eixo Estratégico – Administração Local Incentivadora da Participação Cidadã Programa – Gestão Municipal Participada Projecto – Orçamento Participativo

Descrição Realização de plenários com a população em todas as localidades,

tendo em vista a priorização das “obras” mais percecionadas pelos cidadãos, a fim de serem incluídas nos Planos Anuais de actividade. Numa 2.ª fase de implementação do OP poderá destinar-se uma percentagem do orçamento de investimentos para ser decidido localmente pelos cidadãos.

Objectivo Incentivar os cidadãos a participar na gestão municipal e na vida do Concelho, através de um maior poder decisório em matérias de interesse directo e local.

Entidade Dinamizadora

CM

Fonte de Financiamento

CM

Parcerias JF + Associações locais

Observações

Existem muitas formas diferenciadas de implementar o OP. No Brasil que foi o berço desta ferramenta de democracia participativa optou-se por soluções muito formalizadas e com um grande peso burocrático. Passados mais de 10 anos de experiencia os resultados dizem que as populações não sentem muita simpatia por um excesso de formalização e de representações por eleição. Deverá sempre ter-se em conta as realidades demográficas locais.

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PARTICIPAÇÃO

Desenvolvimento Local e Regional

Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Município da Vidigueira

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Referencias Bibliográficas

Caetano, José A. Palma, (1994), Vidigueira e o seu Concelho, Ensaio

Monográfico

Nota final: Este documento foi escrito de acordo com a antiga ortografia