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EQUIPA ARCIPRESTAL DE CATEQUESE CABECEIRAS DE BASTO PLANO ESTRATÉGICO ARCIPRESTADO DE CABECEIRAS DE BASTO 2011 – 2013 Email: [email protected] Blog: http://catequesecabeceiras.blogspot.com/ Espírito Santo, Deus de Amor Espírito Santo, Deus de amor, concede-me: Uma inteligência que Te conheça; Uma angústia que Te procure; Uma sabedoria que Te encontre; Uma vida que Te agrade; Uma perseverança que, enfim, Te possua. Amém. (Santo Tomás de Aquino)

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EQUIPA ARCIPRESTAL DE CATEQUESE

CABECEIRAS DE BASTO

PLANO ESTRATÉGICO ARCIPRESTADO DE CABECEIRAS DE BASTO

2011 – 2013

Email: [email protected] Blog: http://catequesecabeceiras.blogspot.com/

Espírito Santo, Deus de Amor

Espírito Santo,

Deus de amor, concede-me:

Uma inteligência que Te conheça;

Uma angústia que Te procure;

Uma sabedoria que Te encontre;

Uma vida que Te agrade;

Uma perseverança que, enfim, Te possua. Amém.

(Santo Tomás de Aquino)

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Índice 1. Introdução ........................................................................................................................ 3

1.1. Objectivo ....................................................................................................................... 3

1.2. Enquadramento ........................................................................................................... 4

1.2.1. Evangelizar – missão da igreja........................................................................... 4

1.2.2. Iniciar na plenitude da Vida Cristã – finalidade da catequese ................. 4

1.2.3. Proporcionar encontro com Deus - serviço do catequista ......................... 5

1.2.4. Desafios para a catequese ................................................................................... 5

2. Contexto ........................................................................................................................... 6

2.1. O Arciprestado ............................................................................................................. 6

2.2. Os Catequistas ............................................................................................................ 7

3. Procedimento do Plano de Intervenção ................................................................ 11

4. Diagnóstico .................................................................................................................... 12

4.1. Dificuldades expressadas pelos coordenadores paroquias ......................... 12

4.2. Análise SWOT nas paróquias ................................................................................ 12

4.2.1. Conclusões da análise SWOT ............................................................................ 14

4.3. Questionários ............................................................................................................. 14

4.3.1. Conclusões da análise dos questionários ...................................................... 15

5. Plano de Intervenção .................................................................................................. 16

5.1. Objectivos ................................................................................................................... 16

5.1.1. Objectivo Geral ...................................................................................................... 16

5.1.2. Objectivos Específicos ......................................................................................... 16

5.1.3. Árvore de Objectivos ........................................................................................... 17

5.2. Acções estratégicas ................................................................................................. 18

6. Acompanhamento e avaliação ................................................................................. 20

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1. Introdução

1.1. Objectivo

A Igreja particular deve ter como ponto de partida, para organizar a actividade

catequética, a análise da situação. «O objectivo desta pesquisa é complexo. Abrange o

exame da acção pastoral e o diagnóstico da situação religiosa e das condições sócio -

culturais e económicas, pois são processos colectivos que podem ter profundas

repercussões sobre a difusão do Evangelho». Trata-se de uma tomada de consciência

da realidade, considerada em relação com a catequese e as suas necessidades. (DGC

279)

Depois de se ter analisado atentamente a situação, é preciso proceder à elaboração de

um programa de acção. Este deve determinar os objectivos, os meios da pastoral

catequética e as normas que a regulam; e estar profundamente enraizado nas

necessidades locais e, ao mesmo tempo, em plena harmonia com as finalidades e as

normas da Igreja universal.

O programa ou plano de acção deve ser operativo, uma vez que se propõe orientar a

acção catequética diocesana ou interdiocesana. Pela sua própria natureza, é,

geralmente, concebido por um determinado período de tempo, no fim do qual deve ser

renovado com novas características, novos objectivos e novos meios.

A experiência diz que um programa de acção é de grande utilidade para a catequese,

uma vez que, ao definir alguns objectivos comuns, leva a congregar os esforços e a

trabalhar numa perspectiva de conjunto. Por isso, a sua primeira condição deve ser o

realismo, unido à simplicidade, concisão e clareza. (DGC 281)

Neste âmbito, propomo-nos analisar a realidade da catequese no Arciprestado de

Cabeceiras de Basto em ordem ao estabelecimento de um plano de intervenção a três

anos (2011-2013).

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1.2. Enquadramento

1.2.1. Evangelizar – missão da igreja

Evangelizar constitui, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda

identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do

dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na

santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. (cf EN 14)

1.2.2. Iniciar na plenitude da Vida Cristã – finalidade da catequese

A catequese, situada no âmbito da missão evangelizadora da Igreja como «momento»

essencial da mesma, recebe da evangelização um dinamismo missionário que a fecunda

interiormente e a configura na sua identidade. Assim o ministério da catequese

apresenta-se como um serviço eclesial fundamental na realização do mandato

missionário de Jesus.

O que nós ouvimos e conhecemos, o que nos contaram nossos pais, não o

esconderemos aos seus filhos; contaremos à geração seguinte as glórias do

Senhor e o seu poder, as maravilhas que Ele realizou (Sl 78, 3-4).

Apolo tinha sido instruído no caminho do Senhor e, com o espírito cheio de

fervor, falava e ensinava com exactidão o que dizia respeito a Jesus (Act 18,

25). (cf DGC 59)

O «momento» da catequese é aquele que corresponde ao período em que se estrutura

a conversão a Jesus Cristo, oferecendo as bases para essa primeira adesão. Os

convertidos, mediante «um ensinamento de toda a vida cristã e uma aprendizagem

devidamente prolongada no tempo», são iniciados no mistério da salvação e num estilo

de vida evangélico. Trata-se, de facto, de «os iniciar na plenitude da vida cristã». (cf

DGC 63)

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1.2.3. Proporcionar encontro com Deus - serviço do catequista

A tarefa do catequista é proporcionar o verdadeiro encontro da pessoa com Deus, o que

significa proporcionar-lhe que ela faça da sua relação com Deus uma relação central e

pessoal, para se deixar guiar por Ele. (DGC 139)

O catequista é, intrinsecamente, um mediador que facilita a comunicação entre as

pessoas e o mistério de Deus, dos sujeitos entre si e com a comunidade. Por isso, deve

empenhar-se, a fim de que a sua visão cultural, a sua condição social e o seu estilo de

vida não representem um obstáculo para o caminho da fé, criando antes as condições

mais adequadas, para que a mensagem cristã seja procurada, acolhida e aprofundada.

O catequista não deve esquecer que a adesão crente das pessoas é fruto da graça e da

liberdade e, portanto, faz com que a sua actividade seja sempre amparada pela fé no

Espírito Santo e pela oração.

Enfim, a relação do catequista com o destinatário da catequese é de fundamental

importância. Tal relação constrói-se através de uma paixão educativa, de engenhosa

criatividade, de adaptação, e, ao mesmo tempo, de máximo respeito pela liberdade e

pelo amadurecimento da pessoa.

Através do deste sábio acompanhamento, o catequista realiza um dos serviços mais

preciosos da acção catequética: ajuda os destinatários da catequese a discernirem a

vocação a que Deus os chama. (cf DGC 156)

1.2.4. Desafios para a catequese

Para poder exprimir a sua vitalidade e a sua eficácia, a catequese de hoje deveria

assumir os seguintes desafios e orientações:

antes de mais, deve apresentar-se como um válido serviço à evangelização da

Igreja, com uma acentuada característica missionária;

deve dirigir-se aos seus destinatários privilegiados, que foram e continuam a

ser as crianças, os adolescentes, os jovens e os adultos, partindo sobretudo

destes;

seguindo o exemplo da catequese patrística, deve desenvolver uma

personalidade crente e, portanto, deve ser uma verdadeira e especial escola

de pedagogia cristã;

deve anunciar os mistérios essenciais do cristianismo, promovendo a

experiência trinitária da vida em Cristo como centro da vida de fé;

deve considerar como tarefa prioritária a preparação e a formação de

catequistas com uma fé profunda. (cf DGC 33)

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2. Contexto

2.1. O Arciprestado

O Arciprestado de Cabeceiras de Basto é constituído por 17 paróquias numa área de

240,88 km² e 17 744 habitantes (2006) com 5512 famílias (2001). Situa-se num

extenso vale entre as serranias da Cabreira e do Marão, limitado pela Diocese de Vila

Real (Montalegre, Boticas, Ribeira de Pena, e Mondim de Basto), e pelos Arciprestados

de Celorico de Basto, Fafe e Vieira do Minho.

ARCIPRESTADO DE CABECEIRAS DE BASTO

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2.2. Os Catequistas

A análise que se segue, diz respeito à caracterização dos catequistas que se encontram inscritos na base de dados do Arciprestado de Cabeceiras de Basto.

IDADE DOS CATEQUISTAS

Fonte: Base de dados de catequistas da Diocese

Através deste gráfico pode-se verificar que os catequistas do Arciprestado de Cabeceiras de Basto têm maioritariamente idades compreendidas entre 21 e 25 anos (22,7%) seguindo de 26-30 anos (19,43%).

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ESCOLARIDADE

Fonte: Base de dados de catequistas da Diocese

Relativamente à escolaridade, 28,90% possui o 9º ano de escolaridade, seguindo-se 26,5% dos catequistas com o ensino secundário e 24,2% com o ensino superior, podendo-se concluir que 80% dos catequistas possui uma escolaridade média e ou superior.

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ESTADO CIVIL DOS CATEQUISTAS

Fonte: Base de dados de catequistas da Diocese

No que diz respeito ao estado civil dos catequistas, a maior parte encontra-se solteira (62,09%), seguindo-se de 28,44 que se encontram casados.

FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS

Fonte: Base de dados de catequistas da Diocese

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Quanto à formação, 74,89% dos catequistas possui Curso de Iniciação, por sua vez 13,74% dos catequistas não possui qualquer tipo de formação. No entanto, torna-se importante salientar que relativamente ao total, aproximadamente 80% dos catequistas do arciprestado de Cabeceiras de Basto já realizaram algum tipo de formação. Por outro lado, os dados revelaram que 89,1% dos catequistas são do sexo feminino, como se pode verificar no gráfico seguinte.

GÉNERO DOS CATEQUISTAS

Notas conclusivas:

211 catequistas;

90% do sexo feminino;

75% com curso de Iniciação e 14% sem formação;

60% com menos de 30 anos;

62% solteiro;

50% com 12% ou ensino superior.

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3. Procedimento do Plano de Intervenção

ETAPAS INTERV. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

Equip

a Arc

ipre

stal

de

Cat

eques

e

Coord

enad

ore

s Par

oquia

is

Cat

equis

tas

Das orientações diocesanas, DGC 279, 281.

* * Reunir os coordenadores paroquiais, apresentar a necessidade de elaborar um plano estratégico e pedir a sua colaboração.

* * Conversar sobre as principais dificuldades da missão de coordenar e das fragilidades/ potencialidades das comunidades paroquiais.

* * Os coordenadores, realizaram com os catequistas, a análise SWOT da sua realidade paroquial.

* * A ECA reuniu com os coordenadores e partilhou as análises SWOT de cada paróquia, tendo resultado uma síntese SWOT para o arciprestado.

* * Elaborou um questionário tendo como finalidade aprofundar as conclusões da análise SWOT e apoiar a construção da árvore de objectivos.

* * Nas paróquias, cada catequista respondeu ao questionário proposto.

* * Analisou-se as respostas aos questionários e destacou-se as principais dificuldades dos catequistas.

* A partir da análise SWOT, das conclusões, dos questionários e das orientações do DGC, construiu-se a árvore de objectivos.

* * Para cada objectivo de última linha definiu-se acções e prazos, para cumprimento dos mesmos.

* * Verificar e validar o Plano Estratégico.

* * * Implementar acções, acompanhar os resultamos e introduzir os ajustes necessários ao cumprimento dos objectivos

Necessidade de plano estratégico

1. Reunião com coordenadores paroquias

2. Análise de dificuldades dos coordenadores

3. Análise SWOT em cada paróquia

4. Partilha arciprestal das análises SWOT paroquiais

5. Construção do questionário

6. Resposta ao questionário pelos catequistas

7. Análise de respostas ao questionário

8. Construção da árvore de objectivos

9. Estabelecimento do Plano de Acção

11. Validação do plano estratégico

Implementar plano estratégico

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4. Diagnóstico

4.1. Dificuldades expressadas pelos coordenadores paroquias

Na primeira abordagem à elaboração do plano de intervenção, os coordenadores

paroquiais partilharam as dificuldades sentidas no desempenho da sua missão.

Foram destacadas as seguintes dificuldades:

Formação de catequistas insuficiente;

Fraca participação dos pais;

Dificuldade em motivar catequistas;

Dimensão dos grupos (grupos muito pequenos ou muito grandes, conforme as

paróquias);

Dificuldade em contactar e comunicar com catequistas;

Criar laços efectivos com a comunidade.

4.2. Análise SWOT nas paróquias

Os coordenadores paroquiais, com o respectivo grupo de catequistas da paróquia,

fizeram uma análise SWOT da realidade paroquial, no quadro seguinte apresentamos o

resumo das conclusões do conjunto das paróquias do arciprestado, realidades

diferentes com diferentes percepções da realidade.

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Pontos Fortes (Ajuda) Pontos Fracos (Atrapalha)

Inte

rno

(Cat

equis

tas

/ ca

tequiz

andos)

Relacionamento

Boa comunicação

Entreajuda

Afectividade

Partilha/testemunho

Envolvimento do Pároco

Interparoquialidade

Assiduidade

Organização (coordenação)

Infra-estruturas

Participação nas formações

Falta de adesão à formação

Ignorância religiosa

Desmotivação

Envolvimento

Ausência de responsabilidade

“Recrutamento”

Desistência dos catequizandos

Falta de meios

Infra-estruturas

Assiduidade

Abandono após 10º ano

FORÇAS FRAQUEZAS

Ext

erno

(Com

unid

ade)

Acolhimento/testemunho

Abertos à novidade

Grupos / Movimentos

Vivência dos sacramentos

Adesão a actividades (quando

solicitados)

Transparência / fortalecimento

da relação catequista -família

Comunidade centralizada num

centro de culto

Jovens participativos / ligação

/ união de grupos

“Concorrência” (futebol,

dança…)

Ignorância religiosa

Pouca participação (Eucaristia/

Reuniões)

Adesão à formação

Desresponsabilização dos pais

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

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4.2.1. Conclusões da análise SWOT

Da análise do contributo das comunidades paroquiais e da partilha entre

coordenadores, identificou-se como principal fragilidade dos catequistas a

ausência de compromisso com a missão.

Foi considerado prioritário incidir sobre as fraquezas atribuídas directamente

aos catequistas:

Falta de adesão à formação;

Ignorância religiosa;

Desmotivação;

Envolvimento;

Ausência de responsabilidade;

“Recrutamento”;

Assiduidade.

As fraquezas relativas ao catequizando (assiduidade e abandono após o 10.º

ano) e aos recursos (falta de meios e infra-estruturas), devem ser

reavaliadas no próximo plano.

4.3. Questionários

Com o objectivo de aprofundar a reflexão sobre o compromisso dos catequistas com a

missão, elaborou-se um questionário de resposta individual, para rezar e responder

com o coração.

As questões colocadas aos catequistas foram as seguintes:

Para mim o que é fé?

Que imagem tenho de Deus?

Qual o lugar de Deus na minha vida?

Falo com Deus? Em que momentos?

O que significa confiar?

Confio em Deus?

Confiar e acreditar são a mesma coisa? Porquê

Qual a importância da Palavra de Deus na minha vida?

O que significa compromisso?

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Porque sou catequista?

Da análise das respostas resultou a seguinte síntese:

A generalidade dos catequistas define fé como convicção, ou acreditar numa

força superior.

A imagem de Deus, para alguns Deus não tem imagem definida, para outros,

a imagem de Deus é concebida a partir da imagem de Jesus, perfeição,

amigo, Pai, amor, perdão, misericórdia.

Deus está sempre na vida dos catequistas, para uns está fora de si, em todos

os lugares, para outros está dentro, habita no coração.

Relativamente à oração, parte dos catequistas revelam vida de oração

permanente, especialmente ao acordar e antes de dormir. Alguns catequistas

referem que rezam essencialmente nos momentos difíceis.

Todos os catequistas responderam que confiam em Deus, no entanto a

generalidade teve dificuldade em definir “confiar”. Apresentaram como

significados de confiar, ousadia para a entrega, ter confiança, acreditar,

deixar-se guiar e crer.

Relativamente à relação entre confiar e acreditar, foi referido de forma geral

que Acreditar é condição essencial para confiar.

Os Catequistas revelaram dificuldade em expressar a importância da Palavra

de Deus na sua vida, considerando essencialmente a Palavra, meio para

reflectir sobre o “certo” e “errado”.

O compromisso foi definido, pela generalidade dos catequistas, como assumir

o Sim, cumprir a Palavra, responsabilidade e promessa mútua.

Os Catequistas, referem que o são, essencialmente, porque gostam de

ensinar, gostam de crianças e/ou porque em catequese se sentem mais perto

de Deus. Um catequista respondeu: «Ainda não sei mas acho que um dia vou

descobrir».

4.3.1. Conclusões da análise dos questionários

Destacamos, a partir da análise dos questionários e para acção prioritária, as

seguintes fragilidades:

Relação débil dos catequistas com a Palavra de Deus.

Desconhecimento sobre a finalidade da catequese e o serviço do catequista.

Frágil vida de oração.

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Plano de Intervenção

4.4. Objectivos

4.4.1. Objectivo Geral

Preparar e formar catequistas com fé profunda (DGC 33)

4.4.2. Objectivos Específicos

Aprofundar a formação cristã do catequista

Favorecer a compreensão do credo

Favorecer a compreensão dos sacramentos

Educar para a oração

Proporcionar formação específica para a missão

Capacitar coordenadores paroquias para a missão de coordenar

Aumentar número de catequistas com estágio

Apoiar o discernimento vocacional do catequista

Favorecer a celebração dos sacramentos

Familiarizar catequistas com linguagem eucarística

Promover o acompanhamento espiritual do catequista

Fomentar a união fraterna dos catequistas

Criar espaços de encontro do grupo de catequistas

Criar espaços de partilha de experiência do grupo de catequistas

Criar espaços de convívio do grupo de catequistas

Criar espaços para oração em grupo de catequistas

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4.4.3. Árvore de Objectivos

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4.5. Acções estratégicas

N.º OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (de última linha ou directos)

N.º ACÇÕES

MEIOS DA PASTORAL

PLANEAMENTO 2011 2012 2013

A I P 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

1 APROFUNDAR CONHECIMENTOS SOBRE SAGRADA ESCRITURA

1A Criar "escola bíblica" *

1B Realizar exercícios de Lectio Divina * * * * * * * * * * * *

1C Bíblia peregrina

2 FAVORECER A COMPREENSÃO

DO CREDO 2A Promover formação sobre o CREDO

3 FAVORECER A COMPREENSÃO

DOS SACRAMENTOS 3A Promover formação em Sacramentalogia

4 EDUCAR PARA A ORAÇÃO 4A Promover retiros espirituais * * *

5 CAPACITAR COORDENADORES PAROQUIAIS PARA A MISSÃO

DE COORDENAR

5A Promover formação sobre coordenação

5B Realizar reuniões periódicas com coordenadores * * * * * * * * * * * *

6 AUMENTAR NÚMERO DE

CATEQUISTAS COM ESTÁGIO

6A Promover cursos de Iniciação

6B Promover cursos Gerais

6C Promover estágios para catequistas

7 APOIAR O DISCERNIMENTO

VOCACIONAL 7A

Promover exercícios para discernimento vocacional * * *

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N.º OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

(de última linha ou directos) N.º ACÇÕES

MEIOS DA PASTORAL

PLANEAMENTO 2011 2012 2013

A I P 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT

7B Criar blog para divulgação de informação para catequistas *

7C Divulgar programas /oferta existente em Igreja * * * * * * * * * * * *

8 FAMILIARIZAR CATEQUISTAS

COM LINGUAGEM EUCARÍSTICA 8A Reflexões sobre Celebração da Eucaristia * * * * * *

9 PROMOVER O

ACOMPANHAMENTO ESPIRITUAL DO CATEQUISTA

9A Divulgar informação sobre direcção / acompanhamento espiritual * * * * * * * * * * * *

10 CRIAR ESPAÇOS DE PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS DO GRUPO

DE CATEQUISTAS

10A Realizar dia arciprestal do catequista * * *

10B Realizar reuniões de catequistas, no mínimo mensais * * * * * * * * * * * *

11 CRIAR ESPAÇOS DE CONVÍVIO

DO GRUPO DE CATEUISTAS

11A Promover peregrinações * * *

11B Organizar/realizar ceias temáticas * * *

12 CRIAR ESPAÇOS PARA ORAÇÃO EM GRUPO DE CATEQUISTAS

12A Promover vigílias/momentos de oração para/com catequistas * * * * * * * * * * * *

A - Coordenação Arciprestal; I – Coordenação Inter-paroquial; P – Coordenação Paroquial

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5. Acompanhamento e avaliação

A equipa arciprestal, com os coordenadores paroquias, deverá acompanhar a implementação

das acções definidas e avaliar os seus efeitos. Quando necessário, as acções devem ser

revistas em ordem à concretização dos objectivos.