plano diretor municipal - medianeira · 2013-11-28 · 1 4ª fase: volume ii instrumentos para...

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1 4ª Fase: Volume II INSTRUMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL MEDIANEIRA – PR 2006-2007 MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA - PARANÁ Prefeito do município de Medianeira ELIAS CARRER Vice-Prefeito do município de Medianeira RICARDO ENDRIGO Coordenadora da Equipe Técnica Municipal ARQ. CARLA OTT Equipe Técnica Municipal PORTARIA Nº 118/2006, de 19 de abril de 2006. Função Técnico da Prefeitura Setor que representa Vice-Prefeito Ricardo Endrigo Governo Assessora de Governo Marinês Pires Faquim Governo Comunicação Janice Spanceski Conti Governo Relações públicas com comunidade Edna de Morais Loures Governo Relações públicas com comunidade Alberto Della Justina Governo Arquiteta Carla Ott Planejamento Engenheiro Matheus José Mezzomo Planejamento Assessor Planejamento Cândida Fachinetto Planejamento Assessor Planejamento Geraldo Martins Lisboa Planejamento Assessor Planejamento João Guilherme Matté Planejamento Assessor Planejamento – expedição de alvarás Dinamar Sirlei Araújo Mazzucco Planejamento Assessor Planejamento – obras e engenharia Eduardo Baratto Planejamento Advogado e Assessor Jurídico Dr. Alty Martins de Jesus Diniz Jurídico Advogado e Assessor Jurídico Antonio Henrique Marsaro Júnior Jurídico Assessora Administrativa Maria Jaquelina Steinbach Administração Assessora Administrativa Zoraia Salete Ratti Administração Assessor Finanças – cadastro imobi- liário Arnaldo Severo da Silva Finanças Assessor contabilidade Agnaldo Bodanese Finanças Arquiteta Michelle Seben Obras Assessor Obras Arlei Conti Obras Assessora da Educação Lovani Marta Carneiro Educação Vigilância Sanitária Alan Rogiu Nascimento Vigilância Sanitária Diretora de Ação Social Marli Claudete Endrigo Ação Social Assistente Social Silvia T. Biesdorf Sangaleti Ação Social Diretor de Meio Ambiente Percy Marcos Marcolla Meio Ambiente Assessor Agricultura e Meio Ambien- te Luiz Eugênio Bantle Meio Ambiente Assessor Agricultura e Meio Ambien- te Agostinho Zanini Meio Ambiente Assessora Indústria, Comércio e Turismo Dagmar Cilene Pedrozo Indústria, Comércio e Tu- rismo Assessor Indústria, Comércio e Tu- rismo Jaime Tezza Indústria, Comércio e Tu- rismo

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4ª Fase: Volume II INSTRUMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE PLANE JAMENTO E GESTÃO

MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL MEDIANEIRA – PR

2006-2007

MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA - PARANÁ

Prefeito do município de Medianeira ELIAS CARRER

Vice-Prefeito do município de Medianeira

RICARDO ENDRIGO

Coordenadora da Equipe Técnica Municipal ARQ. CARLA OTT

Equipe Técnica Municipal

PORTARIA Nº 118/2006, de 19 de abril de 2006.

Função Técnico da Prefeitura Setor que representa Vice-Prefeito Ricardo Endrigo Governo

Assessora de Governo Marinês Pires Faquim Governo Comunicação Janice Spanceski Conti Governo

Relações públicas com comunidade Edna de Morais Loures Governo Relações públicas com comunidade Alberto Della Justina Governo

Arquiteta Carla Ott Planejamento Engenheiro Matheus José Mezzomo Planejamento

Assessor Planejamento Cândida Fachinetto Planejamento Assessor Planejamento Geraldo Martins Lisboa Planejamento Assessor Planejamento João Guilherme Matté Planejamento

Assessor Planejamento – expedição de alvarás

Dinamar Sirlei Araújo Mazzucco Planejamento

Assessor Planejamento – obras e engenharia

Eduardo Baratto Planejamento

Advogado e Assessor Jurídico Dr. Alty Martins de Jesus Diniz Jurídico Advogado e Assessor Jurídico Antonio Henrique Marsaro Júnior Jurídico

Assessora Administrativa Maria Jaquelina Steinbach Administração Assessora Administrativa Zoraia Salete Ratti Administração

Assessor Finanças – cadastro imobi-liário

Arnaldo Severo da Silva Finanças

Assessor contabilidade Agnaldo Bodanese Finanças Arquiteta Michelle Seben Obras

Assessor Obras Arlei Conti Obras Assessora da Educação Lovani Marta Carneiro Educação

Vigilância Sanitária Alan Rogiu Nascimento Vigilância Sanitária Diretora de Ação Social Marli Claudete Endrigo Ação Social

Assistente Social Silvia T. Biesdorf Sangaleti Ação Social Diretor de Meio Ambiente Percy Marcos Marcolla Meio Ambiente

Assessor Agricultura e Meio Ambien-te

Luiz Eugênio Bantle Meio Ambiente

Assessor Agricultura e Meio Ambien-te

Agostinho Zanini Meio Ambiente

Assessora Indústria, Comércio e Turismo

Dagmar Cilene Pedrozo Indústria, Comércio e Tu-rismo

Assessor Indústria, Comércio e Tu-rismo

Jaime Tezza Indústria, Comércio e Tu-rismo

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Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor Municip al

PORTARIA Nº 119/2006, de 19 de abril de 2006.

SETOR QUE REPRESENTA REPRESENTANTE Secretaria de Administração Mário Alberto Béria Secretaria de Governo e Planejamento Interino Carlos Dias Alves Secretaria de Finanças Carlos Alberto Caovilla Secretaria de Educação Sandra Márcia Menegol Secretaria de Ação Social Teresinha Maria Carrer Secretaria de Saúde Interina Dayse Ana Alberton Cavalleri Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo José Vani Grassi Secretaria de Obras Gilberto Matté Secretaria de Esportes e Lazer Flademir Roque Tozo Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente Luiz Eugênio Bantle Câmara Municipal Afonso Zelmar Cornélius Câmara Municipal Alcir Bombassaro Câmara Municipal Alcides Marques Câmara Municipal Edir Josmar Moreira Câmara Municipal Jean Rogers Bogoni Câmara Municipal João Ulysses Nunes Corrêa Câmara Municipal José Valdir Linhar Câmara Municipal Rosani Nami Câmara Municipal Rubem Arnoldo Kuhne EMATER Egídio Gotardo FOPEM – Fórum Permanente de Desenvolvimento Ronei Paulo Ródio Associação dos Engenheiros e Arquitetos Cristiano Boff Ghelere Sindicato Rural Ivonir Lodi Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Medianeira Ezalda Glair Drehmer de Lara Sindicato do Comércio Varejista Danilo Tombini Sindicato dos Trabalhadores Rurais Aristeu Elias Ribeiro Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário

Antonio Gomes dos Santos

Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário Antonio Gomes dos Santos Escola Municipal Ângelo Darolt Laudicéia Oro Escola Municipal Carlos Lacerda Dulce de Barba Escola Municipal Fernando Pessoa Eunise Theresinha dos Santos Escola Municipal Grizelde Roming Fischborn Marilda Brisida Escola Municipal Idalina Pasquotto Bonatto Neuli Dzevenka Ferreira Escola Municipal Jaime Canet Rosa Maria Simionato Escola Municipal João Guimarães Rosa Elisane Ferrari Escola Municipal João Paulo II Marlucia das Graças Modrak Escola Municipal José Lorenzoni Silvana de Cássia Dela Justina Escola Municipal Plínio Tourinho Maria José Alves Pereira Escola Municipal São Luiz Evanir S. R. Lopes Escola Municipal Semíramis de Barros Braga Marilsa dos Santos Escola Municipal Ulysses Guimarães Maria Manfroi Fuzinatto Centro de Educação Infantil CSU – Centro Social Urbano João Paulo II

Sonia Cequinatto

Centro de Educação Infantil Pequeno Polegar Cléia Regina Marschal Centro de Educação Infantil Criança Feliz Neiva Terezinha Holz Ruwer Centro de Educação Infantil Sonho de Criança Clarete Abati Olivo Centro de Educação Infantil Rose Mary Pelissari Bernardete Maria Costa AMOA – Associação Medianeirense de Otimização da Aprendizagem Alexsandra R. Marasca de

Santis AMESFI – Associação Medianeirense de Surdos e Fissurados Neide Poltronieri APAE – Associação Pais e Amigos dos Excepcionais Silvete Bruel APMI – Associação de Proteção à Maternidade e a Infância Claudete Eliane Tochetto

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CEACA – Centro de Atendimento e Amparo a Criança e ao Adoles-cente

Nancy Graña de Medeiros

AMEDEF – Associação Medianeirense dos Deficientes Físicos Eliseu Portela SANEM Rui Antonio dos Santos APAM – Associação dos Professores Aposentados de Medianeira Darlete Della Giustina Hilman

AFAME – Associação Filantrópica Acácia Medianeirense Ricardo Ferreira Damião Associação Médica do Iguaçu Ângela Martins Associação dos Engenheiros Agrônomos Oscar Marquesini Associação dos Artesões Nilson da Silva Leonhart Escola Estadual Tancredo Neves Sircleide da Silva Escola Estadual Olavo Bilac Clarice Ivete Gamla Farias Colégio Estadual Naira Fellini Cláudio Binotto Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva Maria Madalena de Medeiros Colégio João Manoel Mondrone Delcir Berta Aléssio Escola Estadual Belo Horizonte Amâncio Dorne Colégio Alfa de Medianeira Virgínia Maria W. Gubert Escola Monteiro Lobato Marilice Gaboardi Pavan Universidade Tecnológica do Paraná - UTFPR Antonio Luiz Baú Faculdade Educacional de Medianeira - FACEMED Juarez Nelson Dalmolin UNIOESTE Leônidas Lopes de Camargo Associação Comercial e Industrial de Medianeira - ACIME Giumar Nascimento Câmara Júnior de Medianeira Carmen Dal Cortivo Lions Clube de Medianeira Waldir Brum Rotary Club Danilo Tombini Rotary Club Rio Alegria Marcos Antonio Pereira Interact Club Jonas de Lima Rotaract Club Romildo Deluca Junior Soroptimista Internacional Medianeira Sueli Maria Simoni Lions Clube de Medianeira – Parque Iguaçu Flávio Fredo COPEL Melânia Zanetti Rigotti SANEPAR José Pfeifer 33ª CIRETRAN Hermogênio Batista UNIMED Henrique Bertassoni Alves Tiro de Guerra Darci Rossa SINE – Agência do Trabalhador Alexandro de Marque CERME Moisés Pistore CREA/Paraná – Inspetoria Medianeira Leila G. W. da Silva Registro de Imóveis Vito Hugo Della 1º Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos Norci Canalli Cassol IBGE Rudimar Antonio Stefanello Corpo de Bombeiros Ivo Lúcio Fischer 2ª CIA/14º BPM Nivaldo Marcelos da Silva Delegado Antonio Carlos Brandão Subsecional OAB Amauri Garcia Miranda Contabilistas de Medianeira Claudiomiro Visentin CRECI – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis José Roberto Mazzarella Escola do Trabalho Maria Elena Barp Fórum Guilherme Cubas César Ministério Público Marcelo Luiz Beck

Sidney Maynardes Júnior Instituto Ambiental do Paraná - IAP Jéferson Luiz Lira Cooperativa Agroindustrial LAR Irineo da Costa Rodrigues FRIMESA Valter Vanzella

Elias Zydek Igreja Matriz Cezar Poletto Igreja Matriz Pároco Pe. Agostinho Gatelli Igreja Assembléia de Deus Augusto Furmann Bairro Belo Horizonte Vitalino José Saratti

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Bairro Condá Sirlei Araujo Bairro Ipê Homero Alves de Oliveira Bairro Itaipu Gilmar Pires Bairro Jardim Irene José da Silva Figueira Bairro Jardim Panorama Antônio Kniess Bairro Nazaré Luiz Furini Bairro Parque Independência Nilson Luiz Matik Bairro Pinandy III Maria Elena Barp Bairro São Cristóvão João Zanotelli Bairro Parque Alvorada Alberto Ficanha Área Industrial Selmar Luiz Girardi Cabeceira do Represo Estanislau Disner Espigão do Norte Nelson de Araujo Linha Dourado Laelton Schawaab Linha Mineira Edinaldo Julião Alves Linha Alegria Ivani Tezza Linha Saltinho Antônio Proença Linha Vitória Sebastião Adair Lopes Linha Salvador Ademir Carlos Del Moro Maralúcia Joacir Sgarbi Morro da Salete Celito Bordignon Nossa Senhora Auxiliadora Olivaldo Batista Louzada Nossa Senhora do Carmo Reni Conti Linha Saúde Lerio Guizzo Dagostin Linha Sávio Izenir Bessegatto Ouro Verde Valdir Gobbi Recreio Paraíso Alcides Menegari Rio Javali Telmo Lamperti Sagrada Família Geraldo Domingos Costa Santa Rita Geraldo Conti Sol e Ouro Laucir Canavese Ocoy Federal Rudimar Backaus São Bernardo Jandir Berno São Brás Miria D. J. Vissel São Francisco Odanir Cherubini São Miguel Arcanjo Valdir Perin São Valentim Paulo Murano Vila Alegria Luiz Araújo Vila Rural Valmor Spengler Bom Jesus Anacleto Valiatti

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EQUIPE DE CONSULTORIA:

EMPRESA: SMOLAREK ARQUITETURA LTDA

N° Nome Equipe Formação de 3° Grau

Responsabilidade pelos Serviços

1 Solange I. Smolarek Dias Mínima

Arquiteto Urbanista

Coordenador Geral

2 Celia Regina Martins Fontes Mínima

Engenheira Civil Conhecimento da gestão físico-territorial e de planejamento urbano.

3 Adriano Quadros Mínima

Advogado Conhecimentos dos instrumentos legais.

4 José Benedito Ortiz Neto Mínima

Economista Conhecimento sócio-econômico

5 Alexandre Antonio Bomm Outros Economista Conhecimento sócio-econômico municipal

6 Hitomi Mukai Outros

Arquiteto Urbanista

Conhecimento da gestão físico-territorial e de planejamento urbano.

7 Denise Schuler Outros Arquiteto Urbanista

Logística e Conhecimento da gestão físico-territorial e de planejamento urbano

8 Bruno Smolarek Dias Outros

Bacharel em Direito

Conhecimentos dos instrumentos legais.

9 Andréia Cristina Tegoni Outros

Letras Correção ortográfica e formatação do trabalho.

10 Caio Smolarek Dias Outros

Graduando de Arquitetura

Levantamento de dados físico-territorial e serviços de desenho digital.

11 Aparecido Leite de Oliveira Outros

Graduando de Arquitetura

Levantamento de dados físico-territorial e serviços de desenho digital.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 07 2 PROCESSO.................................................................................................................................... 09

3 QUE ORGANIZAÇÃO TEMOS?........................... ......................................................................... 09 3.1 SÍNTESE DE QUE MUNICÍPIO TEMOS – ANÁLISE (FASE 2).................................................. 09 3.1.1 Características – Cenário atual – Principais condicionantes, deficiências e potencialidades... 10

4 QUE ORGANIZAÇÃO QUEREMOS?........................ .................................................................... 19 4.2 QUADRO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL.......................................... 19

5 PLANEJAMENTO E GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DO PDM D E MEDIANEIRA............... 21 5.1 ANTEPROJETO DE LEI DO PDM.......................................................................................... 21 5.1.1 Gestão Integrada Participativa e Sistema de Planejamento..................................................... 21 5.1.2 Conselho Municipal de Planejamento....................................................................................... 21 5.1.3 Órgão Coordenador do Sistema de Planejamento................................................................... 21 6 ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL............ ..................................................... 22 6.1 COORDENAÇÃO DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO.............................................................. 22 6.1.1 Da Função do Órgão Coordenador........................................................................................... 23 6.1.2 Das atribuições do órgão Coordenador.................................................................................... 23 6.2 COMPETÊNCIAS DOS DEMAIS ÓRGÃOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO..............................................................................................................................

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6.2.1 Dos Órgãos de Administração Direta e Indireta........................................................................ 24 6.2.2 Do Conselho Municipal de Planejamento................................................................................. 24 6.3 DAS DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE UMA SISTEMÁTICA PERMANENTE DE PLANEJAMENTO........................................................................................................................

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7 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO PARA O PLA NEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL................................... ....................................................................................

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7.1 SISTEMA DE INFORMAÇÕES.................................................................................................... 26 7.1.1 Sistemas de Informações Operacionais................................................................................... 26 7.1.2 Sistemas de Informações Gerenciais........................................................................................ 26 7.1.3 Sistemas de Informações Estratégicas.................................................................................... 26 7.2 SISTEMAS DE CONHECIMENTO............................................................................................. 26 7.3 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL........................................................................................................................

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7.3.1 Sistema Único de Informação................................................................................................... 27 7.3.1.1 Dos Objetivos do Sistema Único de Informação.................................................................. 27 7.3.1.2 Das Atribuições do Sistema Único de Informação................................................................ 28 7.3.1.3 Da Divulgação do Sistema Único de Informação.................................................................. 28

8 CONSTRUÇÃO DE INDICADORES........................ ...................................................................... 29 8.1 O QUE SÃO INDICADORES?..................................................................................................... 29 8.1.1 Perspectiva do Cidadão............................................................................................................ 30 8.1.2 Perspectiva dos Processos Internos........................................................................................ 30 8.1.3 Perspectiva de Aprendizado e Crescimento............................................................................. 30 8.1.4 Perspectiva do Desempenho Financeiro.................................................................................. 31 8.2 CONSTRUÇÃO DE INDICADORES........................................................................................... 31 8.2.1 Por que Construir Indicadores?................................................................................................ 31 8.2.2 O que avaliar, com os Indicadores?......................................................................................... 31 8.2.3 Como construir Indicadores?.................................................................................................... 31 8.3 LIGAÇÃO DE CAUSA E EFEITO ENTRE INDICADORES......................................................... 32 8.4 DEFINIÇÃO DE PARTICIPANTES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE INDICADORES.. 33 8.5 DEFINIÇÃO DE INDICADORES................................................................................................. 33

9 CONCLUSÃO........................................ ......................................................................................... 34

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA.......................... .......................................................................... 36

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho, denominado INSTRUMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL , é a materialização, no Volume II , parte final da 4ª fase do Plano Diretor de Medianeira – PR. Este trabalho, entregue ao município em 06 de novembro de 2006, é a seqüência dos documentos entregues nas fases anteriores.

Se a 2ª fase “leu a cidade”, a 3ª fase definiu “que cidade queremos”, elencando os temas prioritários para o futuro e para a organização territorial do município para os próximos 10 anos, bem como que acordo podemos firmar para alcançar essa situação desejada. Encerrada a 3ª fase do Plano Diretor de Medianeira – PR, denominada DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES, iniciou-se a 4ª fase.

O que é a 4ª fase? É uma fase dividida em dois volumes. No Volume I são propostos instrumentos que devem ser apresentados sob a forma de minuta de Anteprojeto de Lei, acompanhados de mapas em escala apropriada, abrangendo: • Anteprojeto de Lei do Plano Diretor Municipal, onde são estabelecidas as Diretrizes e Proposi-

ções de Desenvolvimento Municipal indicadas, incluindo: • Macrozoneamento (Organização Espacial), articulada à inserção ambiental englobando o uso, o

parcelamento e a ocupação do território, a infra-estrutura e os equipamentos sociais; • Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Municipal, definindo os instrumentos que auxiliarão

o Poder Municipal na tarefa de planejar e gerenciar o desenvolvimento; • Sistema de acompanhamento e controle do plano. • Anteprojeto de Lei do/s Perímetro/s Urbano/s e do/s Perímetro/s de Expansão Urbana, que deli-

mita/m as áreas urbanas e de expansão urbana do município, onde o Município irá prover os es-paços de equipamentos e serviços, bem como exercer o seu poder de polícia e de tributação mu-nicipal.

o Observação 1: Compete ao município efetivar e custear a materialização dos vértices do(s) polígono(s) que delimita(m) o(s) Perímetro(s) Urbano(s) (monumentalização/ implantação dos marcos), o que deverá ocorrer até 120 (cento e vinte) dias após a assinatura do contrato com a consultoria.

o Observação 2: O(s) perímetro(s) deve(m) ser apresentado(s), contendo de forma de-talhada o memorial descritivo da poligonal levantada, seus respectivos ângulos, ru-mos ou azimutes e distâncias calculadas, bem como as informações de localização e as coordenadas de cada um dos vértices que deverão estar referenciados à Rede de Alta Precisão do Estado do Paraná – SEMA/IBGE., acompanhada de mapa em esca-la apropriada.

• Anteprojeto de Lei de Parcelamento do Solo Urbano, a qual define os procedimentos relaciona-dos com os loteamentos, desmembramentos e remembramentos de lotes urbanos e demais re-quisitos urbanísticos:

o tamanho mínimo dos lotes, o a infra-estrutura que o loteador deverá implantar bem como o prazo estabelecido pa-

ra tal, o a parcela que deve ser doada ao poder público com a definição de seu uso (assegu-

rando ao município a escolha das áreas mais adequadas), o a definição das áreas prioritárias e das áreas impróprias ao parcelamento, proposição

de áreas para loteamentos populares (Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS), faixas de servidões, faixas de proteção, faixas de domínio, áreas ou pontos de inte-resse paisagístico e outros requisitos em função da peculiaridade local.

Ressalte-se que a Lei de Parcelamento do Solo Urbano é uma regulamentação da Lei Federal nº 6.766/79, alterada pela Lei Federal nº 9.785/99. Deverá constar do anteprojeto de Lei de Parce-lamento do Solo Urbano:

1) “As pranchas de desenho devem obedecer normatização definida pela Associação Brasilei-ra de Normas Técnicas – ABNT”. 2) “Os projetos do loteamento/ desmembramento deverão ser apresentados sobre planta de levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, com o transporte de coordenadas, a partir dos marcos existentes das redes primária ou secundária, no mesmo sistema de coor-denadas horizontais – UTM e altitudes geométricas da base cartográfica do município, obser-

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vando-se as especificações e critérios estabelecidos em resoluções pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”.

• Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural, a qual divide o território do muni-cípio em zonas e áreas, define a distribuição da população neste espaço em função da infra-estrutura existente e das condicionantes ambientais.

o Para as zonas urbanas são utilizados parâmetros urbanísticos – parâmetros mínimos (para fazer cumprir a função social da propriedade), parâmetros básicos (parâmetros em função da capacidade de suporte da infra-estrutura) e parâmetros máximos (pa-râmetros atingidos com a utilização da outorga onerosa do direito de construir ou a transferência do direito de construir). Os parâmetros urbanísticos a serem definidos, em compatibilidade com a infra-estrutura, são: coeficiente de aproveitamento (prefe-rencialmente coeficiente único), taxa de ocupação, gabarito (número máximo de pa-vimentos e altura máxima), recuo e afastamento, taxa mínima de permeabilidade e classificações dos usos (usos permitidos, permissíveis e proibidos) que garantam a qualidade ambiental e paisagística do espaço urbano. A definição dos parâmetros ur-banísticos mínimo, básico e máximo deve se embasar na capacidade de suporte das infra-estruturas urbanas, existentes ou projetadas.

o Para as áreas rurais os parâmetros utilizados devem se embasar nas condicionantes ambientais (mananciais, florestas, declividades acentuadas, etc.), condicionantes de proteção de infraestrutura (faixas de proteção de rodovias, ferrovias, dutos, linhas de alta tensão, cones de aproximação e faixas de proteção de aeródromos, etc.) e pa-râmetros de potencialidade de exploração econômica (extrativismo vegetal, extrati-vismo mineral, agricultura, pecuária, silvicultura, etc.).

• Anteprojeto de Lei do Sistema Viário, hierarquizando e dimensionando as vias públicas, bem co-mo sua definição para novos parcelamentos.

• Anteprojeto de Lei do Código de Edificações e Obras regulamentando as normas edilícias no município.

• Anteprojeto de Lei do Código de Posturas, regulamentando o Poder de Polícia do Município sobre temáticas afetas às posturas municipais.

• Anteprojetos de Leis específicas para utilização dos instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/01 – Estatuto da Cidade, e outras que se mostrarem necessárias para implementação das propostas previstas n o Plano Diretor Municipal – PDM.

• Todas as recomendações de órgãos e instituições, conforme letra “j” do subitem 3.3 do Termo de Referencia, que forem compatíveis com as temáticas dos distintos Anteprojetos de Leis, deverão ser incorporadas nos mesmos.

Também na fase 4, Volume II , deve ser proposto o PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL. Esse é o volume atual Nesse Volume II, com apoio ao conhecimento dos aspectos funcional – competências e atribuições; institucional – inter-relações internas e externas e legais – instrumentos e normas reguladoras – do Município deverão ser propostas: • Adequação da estrutura organizacional da Prefeitura Municipal visando a implementação do

Plano Diretor Municipal e gestão do desenvolvimento municipal e conseqüente atualização per-manente.

• Organização de sistema de informações para o planejamento e gestão municipal, produzindo os dados necessários, com a freqüência definida, para concepção dos indicadores propostos para o Plano Diretor Municipal – PDM.

• Construção de Indicadores que permitam a avaliação anual do desempenho do processo de pla-nejamento e gestão municipal, com metas claramente definidas a serem atingidas.

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2 PROCESSO

A metodologia adotada na elaboração deste Volume II da 4ª fase do PDM, propõe elemen-tos para a institucionalização de um processo de planejamento municipal. Esta proposição é da Consultoria, em conjunto com a Equipe Técnica Munic ipal , a partir de avaliação e conhecimen-to da estrutura organizacional das unidades funcionais da Prefeitura Municipal, no que se refere aos aspectos:

• de competências e atribuições,

• inter-relações internas e externas,

• e dos instrumentos e normas reguladoras do município.

As propostas decorrem da estrutura existente, das diretrizes e proposições e da legislação urbanística básica, proposta no Volume I da 4ª fase , especialmente do Anteprojeto da Lei do Pla-no Diretor de Medianeira - PR

O conteúdo deste Volume II da 4ª fase será submetido ao Conselho de Acompanhamen-to e ao público em geral na 3ª Audiência Pública .

3 QUE ORGANIZAÇÃO TEMOS?

Retomemos os dados que fundamentaram a análise setorial da 2ª fase .

3.1. SINTESE DE QUE MUNICÍPIO TEMOS – ANÁLISE (FASE 2)

A 2ª fase do PDM compreendeu a compilação, processamento, análise e espacialização de dados referentes ao município de Medianeira - Pr. Após a compilação dos dados, relatos e informa-ções espaciais, procedeu-se, à análise intersetorial , com o objetivo de detectar os eventos significa-tivos para a elaboração das estratégias de superação dos obstáculos ao desenvolvimento, bem como os fatores de potencialização municipais.

Os produtos desta análise, de acordo com a proposta inicial para o PDM do Município de Medianeira-PR, nos fornecem as Características (cenário atual) e a vocação.

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3.1.1- Características – Cenário Atual - Principais Condicionantes, Deficiências e Potencialidades ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES REGIONAIS • Área de influência;

• Relação com os municípios vizinhos; • Localização na região oeste do Estado;

• Falta de mão de obra qualificada; • BR 277 como divisor da malha urbana; • Região acidentada. • População itinerante

• Atividades industriais, comerciais e de serviços em destaque; • Empresas de porte que beneficiam produtos locais e empregam mão de obra do município; • Posição entre Foz do Iguaçu e Cascavel – facilidade de acessos com essas cidades; • Instituições de ensino superior; • Pólo Regional • Turismo em desenvolvimento com participação no Turismo integrado do Lago Itaipu e Parque Nacional.

AMBIENTAIS • Clima; • Geomorfologia; • Condicionantes geotécnicos; • Declividades; • Hipsometria; • Vertentes; • Drenagem natural; • Recursos hídricos; • Biotas; • Áreas de preservação permanente; • Município pertence a duas bacias hidro-gráficas: Paraná III e Iguaçu: gerenciamento das bacias hidrográficas • Normas estaduais, federais e pactos internacionais para preservação do meio ambiente e sustentabilidade urbana e rural.

• Topografia: ocupações inadequadas em áreas com declividade acima de 30% localizadas nos bairros (Buraco Quente) Panorâmico, Ipê e Nazaré e parte do loteamento Jardim das Laranjeiras no Bairro Jardim Irene; e parte do Parque Independência • Geologia: ocupação inadequadas em áreas com solos litólicos, pedregosos, não recomendados para ocupação urbana, localizados no bairro Panorâmico (Buraco Quente), sudoeste do bairro Itaipu, sul do bairro Independência e oeste do bairro Condá; ocupações inadequadas em áreas com solos argilosos; ocupações inadequadas em áreas com solos saturados e lençol freático raso ou aflorante; • Hidrografia: Ocupação nos fundos de vale do Rio Alegria e seus afluentes; desmatamento nas margens ciliares ao longo do Rio Alegria e seus afluentes; assorea-mento do Rio Alegria e seus afluentes; poluição hídrica resultante de agrotóxicos e assoreamento; ausência de mata ciliar nas nascentes e fundos de vale; regiões rurais com problemas de fornecimento de água potável; bacia de captação possui ocupação incompatível com área de preservação de mananciais (loteamentos antigos sem rede de esgoto e densidade não apropriada); baixa vazão do Rio Alegria que abastece a cidade em épocas de elevada estiagem. • Vegetação: alto índice de desmatamento ainda exis-tente devido a colonização do Município; inexistências de mata ciliar nativa ou reflorestada em grande parte do Muni-cípio; arborização urbana com espécies não adequadas ou retirada excessiva sem substituição; falta de áreas de preservação permanente em muitas propriedades rurais. • Bosque Sepé Tiarajú declarado como área de preser-vação permanente foi desmembrado para construção do TRE – Tribunal Regional Eleitoral, sendo atividade incom-patível com o local. • Sub-aproveitamento do potencial turístico local;

• RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) protegidas para preservação permanente pela Lei de Zoneamento e de Uso e Ocupação do Solo Urbano – lotes rurais 79 e 87 e Bosque Sepé Tiarajú no perímetro urbano. • Áreas próprias para ocupação urbana com declivida-de abaixo de 30% no perímetro urbano parceladas e para expansão urbana. • Programas e projetos para implantação das matas ciliares. • Existência de remanescentes florestais – preserva-ção da fauna e flora; • Existência de pontos de relevo acidentado com alguma exploração turística; • Disponibilidade de Recursos hídricos; • Gerenciamento das bacias hidrográficas integradas com o Município. • Possibilidade de Desenvolvimento de Pesquisas na biodiversidade local; • Abastecedouros comunitários em regiões rurais para evitar contaminação dos mananciais. • Manejo correto do solo por programas integrados com a Itaipu Binacional, SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e EMATER – Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural. • Potenciais turísticos em propriedade particular. • Maralúcia (exploração do potencial turístico) .

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES SÓCIO-ECONÔMICOS • Evolução da população;

• Taxa de crescimento; • Densidade demográfica; • Migração; • Condições de saúde, escolaridade; • Oferta de emprego, renda; • Consumo de água e energia, perfil e potencial produtivo (agropecuária, comércio, serviços, indústrias e turismo)

• Desemprego: Índice de desemprego, decorrente da falta da mão de obra qualificada; • Problemas sociais: • - População itinerante: Presença população itinerante oriundos da fronteira Brasil/ Paraguai e de andarilhos (população de rua); • - Presença de alcoolismo na população mais carente; • - Presença de toxicômanos na população; • Indústria, Comércio e Turismo: • - Terrenos ociosos na Área Industrial; • - Barracões vazios de empresas desativadas na Área Industrial • - Lei de incentivos muito antiga e que não contempla benefícios atrativos para as empresas e não evita a espe-culação imobiliária. • - Terrenos com situação indefinida, ou seja, sem documentação na Área Industrial; • - Infra-estrutura deficiente na Área Industrial; • - Falta de área para Parque Tecnológico; • - Baixa utilização do Parque de Exposições; • - Falta de regulamentação para evitar mau uso do Parque de Exposições (como alugar para terceiros). • - Lei que disciplina horários de funcionamento das empresas em horários especiais • - Falta de mão-de-obra especializada para setores estratégicos (alimentos, moveleiro, etc.)

• Empresas de porte e sedes de cooperativas; • Vontade da população na melhoria e fortalecimento do município em todos os aspectos; • Organização cooperativa e associativa; • Fórum de Desenvolvimento; • Presença do ensino superior; • Possibilidade de parcerias poder público – ensino superior; • Incubadora tecnológica; • Escola do trabalho com cursos profissionalizantes e Agência do Trabalhador; • UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Para-ná) – cursos tecnólogos em várias áreas; • Utilização comercial do parque de exposições • Atração de novas empresas de base tecnológica • Feiras e exposições em parceria com a iniciativa privada • Marketing institucional • Acordos comerciais e científicos com instituições de outros paises. Exemplo: Gemellagio • Localização estratégica – entre Foz do Iguaçu e Cascavel • Sede de empresas cooperativas • Pólo microrregional na área de serviços e comércio • Participação nos projetos de turismo do Lago de Itaipu e Parque Nacional do Iguaçu • Conselho de Desenvolvimento Industrial • Investimentos de empresas estratégicas ao municí-pio (Frimesa, Lar, Ninfa, CGS) • Setor médico com diversas especialidades e que atendem a microrregião • Reativação da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo • Disponibilidade de profissionais de nível de terceiro grau e com especializações nas mais diversas áreas (saúde, educação, construção civil, alimentos...)

SÓCIO-ESPACIAIS • Evolução e ocupação do solo urbano • Uso e ocupação do solo urbano • Demanda do solo urbano • Uso e ocupação do solo rural

• Uso do Solo: • Uso Comercial: Rua Iguaçu com potencial para co-mércio e serviços não possui passeio, faixa para estacio-namento e galerias pluviais; margeantes possuem somente mão única em grande parte do trecho no perímetro urbano da cidade; • Uso Industrial e de serviços: requer políticas especiais para evitar poluição ambiental; • Uso Residencial: terrenos com valor imobiliário eleva-

• Existência de áreas adequadas à expansão do perí-metro urbano – disponibilidade espacial urbana e rural; • Uso comercial: calçadão na Avenida Brasília. • Comunidades bem estruturadas; • Potenciais turísticos com infra-estrutura natural na zona rural. • Potencial de expansão no setor agroindustrial com desenvolvimento e incentivo de agroindustrial familiar; • Potencial de implantação de culturas alternativas de

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES do; poucos terrenos para áreas Institucionais disponíveis; • Usos incompatíveis em áreas residenciais, comerci-ais, de serviços e industriais, como serviços de diversão e depósitos de areia e pedra entre outros. • Lotes divididos ou margeados pelos mananciais dentro do perímetro urbano e lotes já urbanizados e edifi-cados em áreas de preservação permanente. • Formação de vazios urbanos; falta de ligação entre alguns bairros e entre esses com a área central; • Áreas de ocupação irregular e clandestina: invasões de áreas de proteção ambiental – fundos de vales e mar-gens de corpos d’água; conformação de guetos e favelas, com qualidade de vida comprometida; famílias residentes em áreas de risco. • Áreas do perímetro urbano que não são propícias ao assentamento urbano – tipo de solo e declividades acentu-adas, gerando demanda de solo para os próximos 10 anos; • Falta de readequação das condições da maioria das estradas rurais – acessibilidade e trafegabilidade; • Baixa exploração do potencial de turismo religioso, de negócios e eventos. • Áreas rurais com práticas culturais no meio urbano; • Contaminação de cursos d’água. • Desmatamento de encostas com ângulo acima de 45º; • Redução do potencial hídrico rural; • Qualidade nas estradas e vias de acesso; • Ausência de coleta de resíduos sólidos no meio rural;

alto rendimento e tecnicamente viáveis como olericultura e horticultura em função da localização geográfica do município; • Diversificação de culturas; • Incentivo a agricultura familiar e orgânica; • Cultivo da fruticultura e olericultura. • Elevado número de propriedades rurais com criação de pequenos animais para abate.

INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS

• INFRA-ESTRUTURA: • Saneamento ambiental (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, resíduos sólidos); • Sistema viário e transporte coletivo; • Energia elétrica e iluminação pública; • Telecomunicações; • EQUIPAMENTOS URBANOS: • Equipamentos sociais (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte, segu-rança pública e recreação).

• INFRA-ESTRUTURA: • Saneamento Ambiental: • - Poucas áreas urbanizadas atendidas por saneamento básico: coleta, destinação e tratamento do esgoto e áreas impróprias para assentamento humano existentes pois não comportam a implantação de fossa séptica. • - Local atual de deposição dos resíduos sólidos impró-prios próximo de manancial; • - Não há programa para reutilização do entulho gerado pela construção civil. • Falta de local adequado para resíduos industriais e da construção civil que não são aceitos no Aterro Sanitário. • Falta de Programa de Compostagem. • Rio Alegria e demais mananciais contaminados por problemas urbanos e rurais. • - Mananciais de Água: Ausência de proteção Florestal, e vulnerabilidade.

• INFRA-ESTRUTURA: • Saneamento ambiental: • - Facilidade de implantação física de obras de sane-amento de esgotamento sanitário –passeio público e declividade natural; • - Abastecimento de água, energia elétrica e ilumina-ção pública atendem toda a área urbana. • - Relevo favorável a implantação de rede de esgoto e existência de ETE – Estação de tratamento de Esgoto. • - Presença de arborização pública; • - Programa de Coleta de Embalagens de Agrotóxicos pós-consumo; • - Programa de coleta seletiva de resíduos sólidos; • - Cooperativas organizadas de catadores de lixo; • - Resíduos Sólidos Industriais: muitas empresas já realizam Tratamento e Destinação Final correta dos resíduos gerados na produção.

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES • - A grande quantidade de criadouros de suínos e aves, pode comprometer a qualidade da águas dos balneários rurais. Importante destacar a necessidade da utilização de biodigestores nesses empreendimentos rurais. • Sistema Viário Urbano e Rural: • - Inexistência ou má qualidade da pavimentação em passeios públicos, principalmente em vias de elevado movimento e que integram o sistema viário principal da cidade; • - Falta de pavimentação urbana, galerias, sinalização viária. • - Falta de pavimentação em trechos do sistema viário principal, como as margeantes. • - Falta de continuidade das vias do sistema viário prin-cipal, como as margeantes e a Avenida João XXIII. • - Rodovia Federal BR 277 representa barreira física entre bairros e de riscos para a população e o meio ambi-ente. • Falta de duplicação da Rodovia Federal na BR-277 no perímetro urbano até o Distrito Industrial e sem obras de arte que corta o perímetro urbano da Cidade. • Falta de melhorias e conservação na PR 495 (Avenida Brasília, no trecho entre as margeantes até a saída para Missal, e Rua Iguaçu que passam dentro do perímetro urbano). • Falta de contorno da Rodovia 495 de acesso para os Municípios de Missal e Serranópolis do Iguaçu. • - Utilização de mão-única em grande parte das marge-antes, dificultando a interligação entre os bairros. • - Acesso precário aos bairros e Distrito Industrial. • - Pontos de conflitos ao longo das Avenidas diagonais (causados pelos triângulos), gerando muitos pontos de encontro; nas margeantes (por causa do uso de mão única) e nos acessos principais da cidade. • - Cruzamento da área central. • Falta de Acessibilidade urbana na maior parte da cida-de. • - Pouco aproveitamento de algumas avenidas o que aumenta custos de pavimentação e manutenção. • - Arborização urbana nos passeios: existência de espé-cies não adequadas em baixo-fiação e população solicita retirada de árvores sem a substituição por espécies ade-quadas mudando o perfil paisagístico e causando graves problemas de conforto ambiental no meio urbano para os pedestres.

• - Existência de empresas que reutilizam alguns tipos d e lixo reciclável. • - Existência de inúmeras áreas de mananciais dentro do perímetro urbano e zona rural; • - Existência de uma grande área verde urbana decla-rada de preservação permanente pela atual Lei de Zoneamento e de Uso e Ocupação do Solo Urbano. • - Bosque Sepé Tiarajú com remanescentes flores-tais. • - Presença de áreas com a potencialidade para reflorestamento comercial urbana e rural. • - Ciclovia no trecho da Avenida Brasil que liga a Rua Bahia até a UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. • Canalização do Córrego Bolinha no perímetro urbano do município. • Esgotamento Sanitário: Fossas Sépticas seguidas ou não por sumidouros, e esgotamento via rede de capta-ção de águas pluviais, com destino e tratamento final no RALF. • Aterro sanitário em conclusão. • EQUIPAMENTOS URBANOS: • Parceiras e trabalho interdisciplinares entre secreta-rias - Articulação entre os serviços disponibilizados pelo governo municipal; • Parcerias entre poder público e empresas privadas; • Qualidade dos serviços de saúde, educação e ação social; • Possibilidade de integração da sociedade/ empresa/ faculdade gerando novas pesquisas e tecnologias; • Presença de instituições de ensino de 3º grau. • Busca pela qualidade na educação tendo o ensino em suas instituições destacado como um dos melhores da região; • Diversas instituições particulares que oferecem ensino à distância; • Existência de 4 PSF – Programa Saúde da Família, que estão localizados nos bairros Itaipu, Parque Inde-pendência, Nazaré e Belo Horizonte, abrangendo essas regiões; • Existência do CEO – Centro de Especialidades Odontológicas, que atende toda a população de Media-neira, que necessitam as especialidades oferecidas; • Identificação epidemiologias, com a função de identi-ficar doenças compulsórias através do SINANW – Sis-

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES • - Desgaste de pavimentação existente. • - Falta de ciclovia ligando a cidade até o distrito indus-trial, e para outros locais que geram demanda. • - Falta de conscientização e reeducação de motoristas quando ao respeito aos sinais de trânsito existentes e normas de trânsito, gerando conflitos de veículos, motos, bicicletas e pedestres. • Falta de estacionamento regulamentado para motos e bicicletas e deficientes físicos (acessibilidade). • Falta de regulamentação de estacionamento de carga e descarga. • Falta de readequação das estradas, pontes, bueiros e obras de arte, para o tráfego de equipamentos pesados. • Falta uma rota para equipamentos pesados e cami-nhões. • Deficiência no transporte coletivo (pontos de ônibus, rotas e horários). • Horários de coleta de lixo e local apropriado para depó-sito na área central da cidade. • Falta de adequação e sistematização da arborização urbana. • - A trafegabilidade de algumas estradas que dão aces-so aos empreendimentos turísticos como o Recanto Olivo, Parque Juriti, Ilha do Sol, Espigão do Norte, Rota da Cami-nhada na Natureza, é questionável, havendo necessidade de destinar atenção especial nesses espaços • EQUIPAMENTOS URBANOS: • Falta de estrutura física com acessibilidade e equi -pamentos adequados em vários setores: • PAÇO MUNICIPAL (Administração Pública com todas as Secretarias Municipais com estrutura física e equipa-mentos adequados para prestar os serviços relevantes para a comunidade); • CÂMARA MUNICIPAL (ocupa salas alugadas em prédio particular) • EDUCAÇÃO: • - Escolas: (readequações e ampliações e também falta de espaço físico para lazer e esportes em algumas escolas) - Será necessário ampliar e reformar as escolas municipais já existentes devido a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, sendo projetada a necessidade da construção de sete salas de aula a curto prazo • - adaptação da estrutura física das escolas para rece-berem os alunos portadores de necessidades específicas – rampas e adaptação de banheiros. • - Creches: Falta de estrutura física e de recursos para

tema de Informações de Agravos e Notificação; • Existência do SIM – Serviço de Inspeção Municipal. • Existência de ações de conscientização a população como palestras educativas, informativos sobre preven-ção de doenças entre outros; • Implantação de um sistema de informação com um banco de dados comum em todas as unidades de Saú-de incluindo todas as informações do paciente e grupo familiar, e todo beneficio oferecidos a ele sendo, medi-cação, consultas de especialidades, exames médicos e laboratoriais, transporte, material hospitalar. • Implantação da Defesa Civil em Medianeira com equipes organizadas para eventuais acontecimentos de riscos para a população e ao meio ambiente. • Destaque para as grandes festas gastronômicas, religiosas e populares (Medianeira é um pólo receptor e emissor de eventos). • Plano de Desenvolvimento Turístico de Medianeira (2002) e os Cadernos do FOPEM (fórum Permanente de Desenvolvimento Econômico de Medianeira). • Praça Central com calçadão torna-se atrativo para eventos culturais diversos e ponto de encontro. • Triângulos adotados por entidades e empresas. • Triângulos podem se utilizados para melhoria da paisagem urbana com maior plantio de vegetação. • Poliesportivo Municipal com grande utilização. • Várias sedes de recreação associativas com estrutu-ra apropriada para lazer e esportes. • CPC – Centro Popular de Cultura possui área própria para a realização de eventos, peças teatrais, exposi-ções, palestras, sala de Cinema. • Para implantação da estrutura física do paço munici-pal há terrenos públicos disponíveis, embora o estoque de terrenos públicos seja mínimo.

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES educação infantil – há demanda significativa; praticamente seria necessário dobrar a oferta de vagas na educação infantil, sendo necessária a construção de no mínimo mais 2 CMEIs e ampliação dos já existentes para readequação ao corpo docente necessário. • - Biblioteca Pública: local inadequado, insuficiente e sem acessibilidade. • SAÚDE: Centro de Saúde Central com espaço físico insuficiente e inadequado para consultas médicas e proce-dimentos de encaminhamento. • Falta de CCZ – Centro de Controle de Zoonoses. • Falta de Unidades de Saúde nos bairros. • Futura necessidade de construção de mais uma unida-de do CEO – Centro de Especialidades Odontológicas; • AÇÃO SOCIAL: • - CCI – Centro de Convivência do Idoso com dois locais para funcionamento com espaço físicos que não atendem demanda para o atendimento de cerca de 400 idosos; grupos de idosos atendidos pelo Município e por associações independentes exigindo estrutura do Municí-pio. • - Casa Abrigo insuficiente para atender faixas etárias diversas e inexistência de lavanderia própria e área de lazer; • - CEACA – Centro de Atendimento e Amparo a criança e ao adolescente com espaço físico insuficiente para atender demanda necessária (falta de salas de aula). • - CRAS – Centro de Referência de Assistência Social/ Casa das Famílias necessita de criação em dois bairros estratégicos; • - Recursos Humanos: necessita estruturar equipe de trabalho para atuação na política de assistência social • - Secretaria Executiva Conselhos: falta de espaço físico para a secretaria executiva atender conselhos: Assis-tência, Idosos, Crianças e Adolescentes. • - Conselho Tutelar: requer estrutura física e ampliação dos serviços prestados para atendimento ao público. • - Programa Sentinela: Necessidade de local mais adequado para o Programa; • - Estação do Ofício: requer ampliação da estrutura física. • RODOVIÁRIA MUNICIPAL: localização do Terminal Rodoviário incompatível com tráfego local; • ÁREAS DE LAZER E ESPORTES PÚBLICOS: • praça central necessita ser concluída para melhor uso da população;

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES • insuficiência de terrenos, espaços físicos e com infra-estrutura para esportes, lazer, recreação e eventos públi-cos nos bairros; • poliesportivo municipal necessita de áreas equipadas para esportes diversos e melhorias na estrutura física existente; • falta de parques e praças para lazer da população e melhoria da qualidade de vida; • triângulos do quadrilátero central formados pelas Ave-nidas diagonais, sem área expressiva para implantação de equipamentos de esportes e muitos sem tratamento míni-mo, como passeio, bancos, luminária e vegetação. • ATIVIDADES CULTURAIS: • Falta de estrutura para atividades culturais; • Falta de espaço físico para a oferta de cursos; • Falta de um museu; • Falta de espaço físico apropriado para a administração da Fundação Cultural; • Falta de equipamentos no Centro Popular de Cultura Arandurá; • Falta de Cinema. • Falta de uma Banda Municipal. • Falta descentralização das atividades culturais para os bairros. • FROTA DE VEÍCULOS PÚBLICOS: Veículos insufici-entes e muitos em estado precário para atendimento do trabalho em todas as secretarias municipais. • SEGURANÇA PÚBLICA: Necessidades de melhorias na segurança pública. • TURISMO: • - Falta de atualização do Inventário Turístico com foco nos segmentos de Turismo rural, religioso e de negócios (eventos) • - Necessidade da busca da “identidade” do município para trabalhá-la dentro das atividades relacionadas ao Turismo • - Necessidade da existência de um Conselho Municipal de Turismo e respectivo Fundo Municipal de Turismo • - Ausência de uma sinalização turística indicativa espe-cífica • - Inexistência de um Centro de Informações para Visi-tantes • - Carência de um espaço para Centro de Eventos e Convenções porque CPC – Centro Popular de Cultura não atende demanda e não possui estrutura física adequada. • - Falta de parcerias público-institucionais com as facul-

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES dades locais e regionais para o desenvolvimento de proje-tos e o efetivo trabalho de acadêmicos em atividades de planejamento turístico • - O município não possui material específico que “ven-da” sua imagem perante visitantes e clientes em potencial,. É necessário formatar um material completo de marketing direcionado e contemplando todos os aspectos do municí-pio (folder, mapa turístico, vídeo, sacolas, camisetas, bottoms) para que sejam inclusive comercializados. • - Necessidade de criação de Leis e incentivos para os empreendimentos ligados à prestação de serviços relacio-nados à Cadeia Produtiva dos eventos • - Necessidade da criação de uma Secretaria do Turis-mo com espaço físico, equipamentos e quadro de funcio-nários específicos da área de turismo. • - Não há no quadro de funcionários efetivos e respecti-vos concursos públicos, vagas para profissionais específi-cos da área de Turismo: Bacharel em Turismo e Técnico em Turismo. • INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS: • - A atual Secretaria de Indústria , Comércio e Turismo carece espaço físico próprio, de recursos para desenvolver corretamente seus propósitos: equipamentos de informáti-ca e projeção (notebook, computadores) além de recursos humanos necessários para o correto desempenho dessa pasta. • AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE: • - Falta de estudos e projetos para estabelecer e definir áreas de mananciais a serem recuperadas e protegidas; • - Carência de áreas verdes protegidas para preserva-ção da biodiversidade e recreação. • - Passivos ambientais presentes no município; • - Fala de um estudo hídrico do município, visando recuperação das áreas de Preservação Permanente. • OBRAS: • - Estrutura física atual adequada, mas alugada. • - Carência de equipamentos rodoviários para serviços relevantes para a comunidade urbana e rural. • - Mão de obra não especializada.

INSTITUCIONAIS • Unidades administrativas da estrutura – relação PDUOS; • Análise da legislação vigente – adequa-ção ou inadequação com questões constitu-cionais, Lei Orgânica municipal e demais leis federais, estaduais e municipais; ques-tões físico-ambientais; adequação à realida-

• Poucos dados e informações disponíveis e documen-tados; nas respectivas secretarias. • Falta de democratização na disponibilização de infor-mações; • Alto índice de inadimplência de tributos municipais e não execução da Divida Ativa; • Falta de um setor de apoio jurídico próprio (atuante);

• Combate à inadimplência, melhorando a arrecada-ção municipal; • Gestores com objetivos de capacitação da população de forma ampla; • Lei Orgânica adequada • Implantação de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano desde 1992, legislação vigente em prol do

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES de do uso e ocupação do solo existente; • Análise inter-relacional da legislação federal, estadual e municipal vigente; • Identificação da capacidade de investi-mento; • Sistema de informações municipais; • Arrecadação anual.

• Pequena capacidade de investimento com recursos próprios; • Falta de fiscalização quanto ao cumprimento das legislações municipais: uso e ocupação do solo, parcela-mento, edilícias, posturas, meio ambiente, funcionamento das empresas, tributos. • Serviço de geoprocessamento paralisado; • Cadastro Imobiliário incorreto e defasado. • Inexistência de cadastro rural. • Falta de cadastro rural e urbano atualizados dificultam a criação de indicadores de desenvolvimento. • Falta de programa informatizado de integração plane-jamento urbano, cadastro imobiliário, cadastro rural, agri-cultura, meio ambiente e obras. • Falta de mapeamento atualizado das propriedades urbanas e rurais de todo Município como base cartográfica. • Tributos (IPTU, ISSQN, ALVARÁ, TAXAS) aplicados com metodologia que não condiz com a realidade e valores defasados. • Deficiências nos cadastros de contribuintes e forne-cedores. • Falta de um setor de controle interno. • Falta de um setor de planejamento orçamentário e financeiro • Falta de um regimento ou regulamento interno que defina as atribuições de cada Departamento e de cada cargo/ função. • Falta definição de um fluxo de papeis e rotinas de trabalho e atribuições de cada departamento bem defini-dos. • Mau uso da estrutura e sistemas de informação (in-ternet, computadores, telefone, etc.) • Baixo grau de qualificação de parte do quadro funcio-nal e falta de iniciativa ou comprometimento. • Mau uso da tecnologia da informação. • Aplicar medidas disciplinares para a responsabilização de servidores. • Inexistência de Estruturação de avaliação para os servidores (Comissão de Avaliação) • Falta de recursos humanos especializados e auxiliares em várias secretarias. • Necessidade de Contratação de profissionais habilita-dos (Auditores, Fiscais, etc.) • Falta de isenção de impostos para terrenos urbanos não edificados em área de preservação de mananciais. • Falta de Tributação Progressiva e regulamentação do

desenvolvimento do município. • Qualificação de vários efetivos em várias secretarias com nível superior e especializações. • Reformulação do quadro de cargos e salários; • Implantação da previdência municipal. • Reestruturação do sistema de informação

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ASPECTOS CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES imposto progressivo para lotes não edificados em área central que geram especulação imobiliária. • Ausência de reestruturação do Estatuto do Servidor. • Falta de conhecimento dos serviços destinados a cada setor. • Falta de comunicação e cooperação interna. • Sobrecarga de função para vários servidores

4 QUE ORGANIZAÇÃO QUEREMOS?

Para a conceituação de “que organização queremos”, retomamos as diretrizes e proposições da 3ª fase, já referendadas na 2ª Audiência Pública:

4.1- QUADRO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL

Aspectos Cenário Atual Princípio (no aspecto....nós) Cenário Desejado (2016) Macroobjetivo Regional • Medianeira apresenta-se como

cidade pólo, receptora e emissora dos principais aspectos do desenvol-vimento humano (social e econômi-co): educação, trabalho, saúde, segurança e lazer;

• Temos espírito empreendedor e cooperativo; • Temos capacidade de mobilização; • Temos formação e revelação de talentos; • Temos fé e hospitalidade no nosso povo.

• Medianeira como cidade modelo, referência de desenvolvimento.

• Eliminar desigualdades sociais; • Otimizar a fruição do entroncamento rodoviário; Aproveitar os negócios já existentes (agroindústrias, comércio, educação, serviços etc) para a geração de outros, num efeito cadeia, multiplicador. • Formar e fortalecer a representatividade política com princípios éticos e de continuidade nas ações focados em Medianeira e suas características de Pólo.

Ambiental • Problema de ocupação desorde-nada do solo urbano e rural devido a falta de conhecimento decorrente da colonização.

• Nós devemos respeitar o meio ambiente, ter ética e conscientização ambiental.

• Um município com prática de desenvolvimento sustentável através do manejo correto dos recursos natu-rais.

• Programa de Educação Ambiental; • Política de continuidade da Programação Ambien-tal seqüenciada e ininterrupta; • Recuperação das micro-bacias do município (áreas urbanas e rurais).

Sócio-econômico

• Baixa qualificação dos recursos humanos que poderiam potencializar os recursos financeiros e ambientais.

• Somos igualitários, somos éticos, somos honestos, somos responsáveis na gestão pública.

• Empreendedores com visão estra-tégica do mercado gerando desenvol-vimento.

• Reeducação dos princípios dos Serviços Públi-cos; • Educação empreendedora; • Modernizar a Legislação municipal; • Ações integradas com a comunidade; • Centralizar ações de negócios.

Sócio- • Aspectos históricos (da coloniza- • Nós acreditamos no desenvolvi- • Bom uso e ocupação do solo; • Sustentabilidade ambiental, econômicas, sociais,

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espacial ção) continuam interferindo no uso do solo atual, falta da conscientiza-ção ambiental e de comportamento (posturas).

mento sustentável do município. Acessibilidade urbana e rural; Contro-le ambiental.

espaciais e institucionais; • Qualidade de vida; • Cooperativismo; • Instrumentos legais e fiscalização participativa; • Gestão pública com gestão democrática.

Infra-estrutura

• Deficiências na infra-estrutura urbana e rural

• Cultura, ética, união, cooperativis-mo, religioso

• Estar entre os municípios da regi-ão oeste de melhor índice de infra-estrutura.

• Fomentar e ampliar os investimentos em educa-ção e industrialização; • Identificar novas potencialidades do município através de pesquisas utilizando as Universida-des/faculdades; • Ampliação da utilização do SIG como diferencial no contexto de Banco de Dados; • Implantação de um Centro de Eventos (comercial) para aumentar o fluxo de pessoas.

Serviços públicos

• Falta de recursos financeiros oriundos de outras esferas de gover-no, e humanos capacitados e atuali-zados para a execução dos serviços públicos em espaços físicos adequa-do.

• Nós respeitamos os cidadãos que acessam os serviços públicos; • Nós reconhecemos e valorizamos as diferenças entre as pessoas; • Nós democratizamos o acesso aos serviços públicos valorizando o cida-dão.

• Serviço público de qualidade que vá de encontro aos anseios da popu-lação (cidadão).

• Investir nas Políticas Públicas: sociais e econô-micas; • Capacitar os recursos humanos e divulgar/orintar a população;

Institucional • Baixa qualificação e estrutura física e organizacional deficiente para atendimento da legislação vigente.

• Somos igualitários; • Somos éticos; • Somos honestos; • Somos responsáveis na gestão pública.

• Poder público atuando através de parcerias público-privadas.

• Reeducação dos princípios dos Serviços Públi-cos; • Educação empreendedora; • Modernizar a Legislação municipal; • Ações integradas com a comunidade; • Centralizar ações de negócios.

SÍNTESE • Medianeira apresenta-se como cidade pólo, receptora e emissora dos principais aspectos do desenvol-vimento humano (social e econômi-co): educação, trabalho, saúde, segurança e lazer;

• Somos empreendedores, cooperati-vo, ético; • Temos capacidade de mobilização, fé, revelamos talentos; • Somos igualitários, honestos e responsáveis na gestão pública.

• Cidade modelo, sustentável, refe-rência de desenvolvimento com ges-tão pública eficaz e eficiente.

• Reeducação dos princípios dos Serviços Públi-cos; • Educação empreendedora; • Modernizar a legislação municipal; • Ações integradas com a comunidade; • Centralizar ações de negócios.

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5 PLANEJAMENTO E GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DO PDM D E MEDIANEIRA

5.1 ANTEPROJETO DE LEI DO PDM

O Título IV do Anteprojeto de Lei que Institui o Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo – PDM do Município de Medianeira– PR, anteprojeto de lei este integrante do Volume I – 4ª fase, denomina-se: DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO .

5.1.1- Gestão Integrada Participativa e Sistema de Planejamento

No referido anteprojeto de lei, está proposta Gestão Integrada Participativa, e o Sistem a de Planejamento . O Sistema de Planejamento, conforme proposto no referido anteprojeto de lei, será regulamentado por lei municipal específica que, em seu conteúdo, criará o seu órgão coordenador.

5.1.2- Conselho Municipal de Planejamento

Conforme determinação federal fará parte do Sistema de Planejamento o Conselho Muni-cipal de Planejamento – CMP . A criação deste Conselho está proposta no anteprojeto de lei do PDM de Medianeira, como órgão colegiado de caráter permanente, consultivo, fiscalizador da implemen-tação do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo do Município de Medianeira.

5.1.3- Órgão Coordenador do Sistema de Planejamento

Propõe-se neste momento , pelas condições analisadas do cenário atual institucional de Medianeira, e pelas Diretrizes, Proposições e Estratégias aprovadas na 2ª Audiência Pública que, o órgão coordenador do Sistema de Planejamento seja a já existente Secretaria de Planejamento .

A Secretaria de Planejamento , na atual estrutura organizacional municipal, e com a finali-dade de ser o órgão Coordenador do Sistema de Planejamento, deve permanecer como órgão meio , e não como órgão fim.

Como órgão coordenador do Sistema de Planejamento , a Secretaria de Planejamento deve ser o órgão articulador do conjunto de órgãos , normas, recursos humanos e técnicos, no objetivo de coordenar as ações do Poder Executivo Municipal, visando a Gestão Integrada Partici-pativa .

Saliente-se que após a implantação imediata do processo do Sistema de Planejamento, na proposta da Secretaria de Planejamento como seu órgão coordenador, havendo necessidade futura , tal atribuição poderá ser exercida por órgão da administração direta ou indireta , da estrutura orga-nizacional municipal, criado com esta finalidade específica.

É importante também salientar que, uma vez que o processo de definição de diretrizes, pro-posições e estratégias, seguiu o método do Planejamento Estratégico (Ver Mapa de Planejamento Estratégico de Medianeira, aprovado na 2ª Audiência Pública), recomenda-se que a metodologia permaneça , no processo de implantação do PDM.

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6 ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

MAPA ESTRATÉGICO DE MEDIANEIRA– PR

Como então propor a adequação da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de

Medianeira, visando a implementação do Plano Diretor Municipal, à Gestão do Desenvolvimento Mu-nicipal, e conseqüente atualização permanente do PDM?

6.1 COORDENAÇÃO DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO

A Secretaria de Planejamento Municipal, enquanto coordenadora do Sistema de Planeja-mento, implantará e dará a contrapartida técnica local para organizar, coordenar e dar operaciona-lidade ao PDM. No processo de operacionalização de ações do PDM, propõe-se que a Secretaria de

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Planejamento, enquanto órgão coordenador do Sistema de Planejamento, continue no uso do pro-cesso de Planejamento Estratégico .

Na implementação da Secretaria de Planejamento como órgão coordenador do Sistema de Planejamento, propõe-se a seguinte conformação organizacional :

6.1.1- Da Função do Órgão Coordenador

Atuando na função de órgão coordenador do Sistema de Planejamento, a Secretaria de Planejamento do Município de Medianeira será a responsável pela articulação e implementação do PDM. Propõe-se que a organização do órgão coordenador seja norteada pelo Mapa Estratégico Mu-nicipal.

6.1.2 Das Atribuições do Órgão Coordenador

Caberá ao órgão coordenador do Sistema de Planejamento:

I. Coordenar as ações necessárias para o atendimento dos objetivos do Sistema de Pla-nejamento;

II. Articular ações entre os órgãos municipais da administração direta e indireta integrantes do Sistema de Planejamento, no processo de Gestão Integrada, e entre outros órgãos e en-tidades governamentais e não-governamentais garantindo eficácia e eficiência na gestão, visando à melhoria da qualidade de vida da população;

III. Articular entendimentos com municípios vizinhos, visando formular políticas, diretrizes e medidas comuns que abranjam a totalidade ou parte de seu território, baseadas no PDM e destinadas à superação de problemas setoriais ou regionais comuns, bem como firmar con-vênios ou consórcios com este objetivo, sem prejuízo de igual articulação com as demais esferas de governo;

IV. Implementar e gerenciar o Sistema Único de Informações, proposto neste Volume II – 4ª fase do PDM;

V. Acompanhar o processo de elaboração e implementação de planos, programas e proje-tos previstos no PDM;

VI. Instituir mecanismos permanentes para implementação, revisão e atualização do PDM, articulando-o com o processo de elaboração e execução do orçamento municipal;

VII. Propor a celebração de convênios ou consórcios para a viabilização de planos, progra-mas e projetos para o desenvolvimento municipal;

VIII. Convocar reuniões intersetoriais para debates de assuntos referentes ao planejamento integrado e participativo;

IX. Convocar o Conselho Municipal de Planejamento sempre que necessário;

X. Divulgar as manifestações do Conselho Municipal de Planejamento de forma democráti-ca para toda a população do Município de Cascavel;

XI. Assegurar a gestão democrática do Município, garantir a ampliação e efetivação dos canais de participação da população no planejamento e implementação do PDM;

XII. Proceder avaliação do Sistema de Planejamento, no processo de Gestão Integrada, e implementar os ajustes necessários;

XIII. Proceder monitoramento da implementação do PDM.

6.2 COMPETÊNCIAS DOS DEMAIS ÓRGÃOS COMPONENTES DO SISTEMA DE

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PLANEJAMENTO

6.2.1 Dos órgãos da administração direta e indireta

Recomendamos que, para que o Sistema de Planejamento seja efetivo em suas funções, caiba aos órgãos da administração direta e indireta integrantes do Sistema de Planejamento:

Realizar levantamento de dados e fornecer informações técnicas relacionadas à área de a-tuação específica, sempre que solicitado pelo órgão coordenador do sistema;

I. Alimentar permanentemente o Sistema Único de Informações;

II. Fornecer apoio técnico de caráter interdisciplinar, na realização de estudos destinados ao embasamento do planejamento;

III. Promovam a integração em grupos de trabalho ou comissões técnicas responsáveis pe-la elaboração e implementação de planos, programas e projetos relativos ao desenvolvi-mento municipal, reunindo pessoas e organizações, estimulando o envolvimento de esfor-ços voluntários de cidadãos.

6.2.2 Do Conselho Municipal de Planejamento

Está proposta a criação , no anteprojeto de lei que institui o PDM de Medianeira, o Conse-lho Municipal de Planejamento, como órgão colegiado de caráter permanente , consultivo, fiscaliza-dor da Implementação do Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo do Município de Medianeira. No anteprojeto de lei, estão propostas as seguintes competências para o Conselho Municipal de Plane-jamento:

I. Acompanhar a Implementação e Execução do PDM;

II. Atuar na integração das diversas políticas públicas constituídas no Município, como ór-gão consultivo;

III. Organizar anualmente o Fórum do PDM, colocando o evento no calendário das ativida-des permanentes do Município;

IV. Atuar como canal de discussões, sugestões, queixas e denúncias relativas às ações de implementação do PDM;

V. Interagir com os demais conselhos municipais, visando a integração no controle social das ações de planejamento e implementação do PDM no município;

VI. Estimular a participação popular no controle da política municipal de implementação do PDM;

VII. Zelar pela aplicação da legislação municipal relacionada à implementação do PDM

VIII. Propor e fiscalizar ações de regularização fundiária e urbanística;

IX. Acompanhar e participar do processo de elaboração do Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretriz Orçamentária - LDO, Lei Orçamentária Anual - LOA, visando à execução das priori-dades de investimentos estabelecidas no PDM;

X. Estabelecer programa de formação continuada, visando a permanente qualificação dos membros do CMPGIP;

XI. Atender às convocações do órgão coordenador do Sistema de Planejamento.

A composição e demais proposições referentes ao Conselho Municipal de Planejamento, constam do anteprojeto de lei, e do Regimento Interno , a ser elaborado pelo próprio Conselho, após a sua constituição.

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6.3 DAS DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE UMA SISTEMÁTICA PERMANENTE DE PLANEJAMENTO

Na 2ª Audiência Pública, foram aprovados macroobjetivos e diretrizes para cada um dos grupos de análise (subsistemas). No que diz respeito às diretrizes para o Estabelecimento de uma sistemática permanente de planejamento, ficou assim disposto o proposto:

DIRETRIZES PARA O ESTABELECIMENTO DE UMA SISTEMÁTICA PERMANENTE DE PLANEJAMENTO

Grupos de Análise Macroobjetivos Diretrizes Aspecto Regional • Aproveitar os negócios já existentes

(agroindústrias, • comércio, educação, serviços, etc.) Para a geração • de outros, num efeito cadeia, multipli-cador;

• Eliminar desigualdades sociais; • Otimizar a fruição do entroncamento rodoviário;

Aspecto Ambiental • Política de continuidade da Programa-ção Ambiental seqüenciada e ininterrupta;

• Gerenciar as bacias hidrográficas; • Desenvolver pesquisa na e para a biodi-versidade local; • Programas e projetos para promover a descontaminação de mananciais; • Realizar manejo correto do solo;

Aspecto Sócio-Econômico

• Ações integradas com a comunidade; • Feiras exposições em parceria com a iniciativa privada; • Qualificação técnica;

Aspecto Sócio-Espacial • Melhorar a Qualidade de vida, melho-rando os instrumentos legais e tendo fiscalização participativa;

• Realização de fomento a diversificação de culturas; • Adequar os instrumentos legais para aplicação eficiente; • Realizar assentamentos humanos em locais adequados;

Aspecto Infra-estrutura • Identificar novas potencialidades no município através de pesquisas utilizando as Universidades/ Faculdades;

• Realizar programas e projetos para destinação de resíduos (construção civil, industrial e doméstico - onde não há); • Reaproveitar resíduo orgânico; • Adequar entroncamentos viários - nós de conflitos; • Adequar e sistematizar a arborização urbana;

e Serviços Públicos

• Capacitar os recursos humanos e divulgar/ orientar a população

• Ter banco de dados único, inter-relacionado gerando informações estratégi-cas para a tomada de decisão; • Oferecer atividades culturais para a população; • Dotar a prestação de serviço municipal de máquinas e equipamentos;

Aspecto Institucional • Realizar a gestão participativa. • Adequação da estrutura administrativa para melhoria do turismo local; • Democratizar dados e informações; • Ter cadastro técnico urbano e rural atualizado; • Ter mapas atualizados da área urbana e rural; • Implementação de equipe para planeja-mento permanente do PD;

O processo de implantação destas diretrizes , assim como das diretrizes que compõem os outros dois grupos (Diretrizes para o Estabelecimento de uma Política de Desenvolvimento Urbano e Municipal; Diretrizes para a Dinamização e Ampliação das Atividades Econômicas a fim de estrutu-rar o fortalecimento da economia do município), são condições básicas para o Sistema de Planeja-mento do PDM vir a ser eficaz .

No entanto, para que as ações possam ocorrer, também se faz necessária à existência de Sistema de Informações , atualizado, ágil, e de fácil acesso pelo Sistema de Planejamento , atra-

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vés de seus órgãos componentes, e pela população em geral, através do processo de Gestão inte-grada Compartilhada.

7 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO PARA O PLA NEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL

7.1 SISTEMA DE INFORMAÇÕES

O conceito de Sistema de Informações é de que o mesmo deve produzir dados necessários , com a freqüência definida , para concepção dos indicadores propostos para o Plano de Uso e Ocupação do Solo Municipal.

Como conceito, o Sistema de Informação são conjuntos de partes que geram informações para os controles municipais. Através das informações, são tomadas decisões . Estas decisões po-dem ser no nível estratégico, tático ou operacional .

7.1.1 Sistemas de Informações Operacionais

Os Sistemas de Informação Operacionais são todos aqueles que disponibilizam informa-ções no detalhe. Neste nível são diversos os sistemas, pois as operacionalizações ocorrem em diversas áreas (Educação, Saúde, Cultura, etc.). De uma maneira geral, este nível de informações está direcionado para o corpo técnico da prefeitura e para todos os munícipes .

7.1.2 Sistemas de Informações Gerenciais

Os Sistemas de Informações Gerenciais estão ligadas às decisões táticas , são decisões agrupadas, geralmente direcionadas para grupos de gestores municipais e do Sistema de Planeja-mento, e para munícipes que desejam informações sintetizadas.

7.1.3 Sistemas de Informações Estratégicas

Os Sistemas de Informações Estratégicas disponibilizam informações agrupadas e ma-crorrelacionadas com o meio ambiente interno e externo . De uma maneira geral são direcionadas para a alta administração de gestores municipais e do Sistema de Planejamento, e para os muníci-pes que comparam estas informações sintetizadas.

7.2 SISTEMAS DE CONHECIMENTO

Juntamente com os Sistemas de Informações , surgem os Sistemas de Conhecimento . Es-tes sistemas manipulam os conhecimentos das pessoas , munícipes ou funcionários municipais. O conhecimento complementa a informação quando externa percepções humanas . Na gestão do conhecimento, compartilham-se as melhores práticas mediante a troca de informações , o comparti-

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lhamento dos saberes . Neste sistema, manipula-se, ou geram-se, conhecimentos organizados, para contribuir com os seres humanos, com as organizações e com toda a sociedade.

Então, paralelo aos Sistemas de Informações, o Sistema de Conhecimento , constituem-se em ferramenta do planejamento estratégico e da melhor qualidade de vida dos munícipes.

Como quem detém o conhecimento não são as organizações, mas as pessoas que a com-põe, é necessário estimular a atitude pró-ativa dos indivíduos , voltada para o bem comum, para que o Sistema de Conhecimento ocorra. O capital intelectual dos indivíduos , auxiliado pelos recur-sos da tecnologia de informação, otimizam, em muito, os Sistemas de Informação.

7.3 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL

7.3.1 O Sistema Único de Informações

Para a consolidação do Processo de Planejamento e Gestão Municipal, proposto no PDM de Medianeira, recomenda-se como instrumento, a criação do Sistema Único de Informações . Na pre-sente proposta, o Sistema Único de Informações deve atender aos princípios:

• da publicidade,

• simplificação,

• economicidade,

• eficácia,

• clareza,

• precisão

• e segurança.

A justificativa para a criação do Sistema Único de Informações (para efeitos de tomadas de decisão, análise critica e redirecionamento de estratégias e diretrizes), é a existência de um único sistema, que englobe o Sistema de Informações Operacionais , o sistema de Informações Gerenci-ais , o sistema de Informações Estratégicas e os Sistemas de Conhecimento .

7.3.1.1 Dos objetivos do Sistema Único de Informações

Os objetivos do Sistema Único de Informações são:

I. A produção e sistematização de informações públicas, evitando a duplicação de meios e instrumentos para fins idênticos;

II. A possibilidade de controle e monitoramento do uso e ocupação do solo municipal;

III. A integração de sistemas e mecanismos setoriais (viário e transporte, tributário, conser-vação ambiental, patrimônio e outros), garantindo o registro das informações produzidas, a atualização e facilidade de acesso;

IV. A divulgação das informações públicas;

V. A troca de informações através de convênios com órgãos de outras instâncias.

VI. Permitir a avaliação do Sistema de Planejamento, através da Gestão Integrada Partici-pativa, e o monitoramento da implementação do PDM.

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7.3.1.2 Das atribuições do Sistema Único de Informações

Propõe-se que o Sistema Único de Informações possua cadastro único municipal, multifi-nalitário, que reunirá informações (progressivamente e de acordo com as condições municipais, geo-referenciadas em meio digital), de naturezas:

• sociais,

• culturais,

• econômicas,

• financeiras,

• patrimoniais,

• administrativas,

• físico-territoriais, inclusive cartográficas e geológicas,

• ambientais,

• imobiliárias

• e outras de relevante interesse para o Município, inclusive sobre planos, programas e projetos.

O Sistema Único de Informações deverá possibilitar a formulação de indicadores de de-sempenho:

• da ação pública,

• da infra-estrutura instalada,

• e dos demais temas pertinentes.

• a serem anualmente monitorados, considerando-se o proposto no Mapa Estratégico de Medianeira.

Os indicadores a serem formulados pelo sistema único de Informações serão formulados no conceito de BSC, nas perspectivas:

• Dos cidadãos;

• Dos processos internos;

• Do aprendizado e crescimento

• Do desempenho financeiro.

cruzadas com as diretrizes propostas no PDM.

7.3.1.3 Da divulgação do Sistema Único de Informações

Considerando o conceito de Gestão Integrada Participativa proposto no anteprojeto de lei que institui o PDM de Medianeira, deverá ser assegurada a divulgação dos dados do Si stema Único de Informações , garantindo o seu acesso aos munícipes por todos os meios possíveis, incluindo:

I. Fóruns de debate;

II. Rádios comunitárias no meio urbano e rural;

III. Imprensa oficial;

IV. Material impresso de divulgação, tais como cartilhas e folhetos;

V. Página eletrônica da Prefeitura Municipal de Medianeira;

VI. Outros meios de comunicação.

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Os agentes públicos e privados , em especial os concessionários de serviços públicos que desenvolvem atividades no município deverão fornecer ao órgão coordenador do Sistema de Plane-jamento no prazo que este fixar, todos os dados e informações que forem considerados necessários ao Sistema Único de Informações .

Deverá ser assegurado a qualquer interessado , dentro do conceito de Gestão Participativa Integrada, o direito a informação sobre os conteúdos de:

• documentos,

• informações,

• estudos,

• planos,

• programas,

• projetos,

• processos, atos administrativos e contratos,

Ressalvadas as situações em que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Poder Público.

Recomenda-se que o Sistema Único de Informações seja criado, estruturado, apresentado publicamente e implementado, como ação de curto prazo do PDM de Medianeira.

8 CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

8.1 O QUE SÃO INDICADORES?

Conforme definido na 2ª Audiência Pública do PDM, para avaliar o desempenho do Município utilizar-se-á do BSC, de Balanced Scorecard, através do MEM - CB (Mapa Estratégico Municipal de Medianeira ).

Com este Mapa Estratégico, os gestores municipais terão condições de saber onde o muni-cípio estava , onde quer chegar e como quer chegar. No Mapa Estratégico os macroobjetivos do município de Medianeira, transformados em diretrizes, estarão interligados e distribuídos em quatro perspectivas de desempenho, relacionadas entre si, possibilitando uma visão integrada e balanceada, sendo elas:

• perspectiva dos cidadãos ,

• perspectiva dos processos internos ,

• perspectiva de aprendizado e crescimento,

• perspectiva de desempenho financeiro .

Estas quatro perspectivas são os quatro grupos de indicadores , propostos, de acordo com o BSC, dentro do conceito de que “o que você não mede, não administra.”

Com o mapeamento estratégico, será possível a visualização de onde cada um deverá con-centrar suas energias . É um elemento de apoio para a automotivação dos agentes do desenvolvi-mento. Qual a perspectiva de cada um desses indicadores?

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8.1.1 Perspectiva dos cidadãos

Poucas cidades têm, como Medianeira, uma declaração de visão sobre seu futuro. Tão impor-tante quanto a descrição da visão do futuro é traduzir essa visão em mensurações específicas que reflitam os fatores que interessam aos cidadãos. Esses fatores podem ser resumidos na seguinte pergunta: Quais indicadores são pertinentes e relevantes para medir o atendimento dos macro-objetivos? O PDM traduzirá estes indicadores em índices que medem vários fatores e metas tem-porais para alcançá-los (IDH, GINI, IQV, IQS, etc.)

8.1.2 Perspectiva dos processos internos

A perspectiva dos cidadãos é importante, mas eles precisam ser traduzidos internamente, na sociedade, em medidas sobre o que a sociedade deve ou decide fazer para atender às expectativas da perspectiva dos cidadãos. Está-se falando de decisões, ações que estão ocorrendo na Cidade, através de processos do poder público e da sociedade. Essa é a perspectiva dos processos internos. A pergunta que se coloca é: Quais os processos que têm maior impacto sobre a sa tisfação das expectativas do cidadão? Esses processos ocorrem internamente em diversos níveis principais:

• no poder público

• nas entidades que formam a sociedade organizada

• na sociedade como um todo

• nas parcerias entre poder público e entidades privadas

Esses processos internos são constituídos pelas estratégias e programas estratégicos do PDM – CB. Os indicadores relacionados com as estratégias e programas estarão condicionados, tanto no setor público quanto no privado, à:

• eficiência

• eficácia

• efetividade

De impactar de forma positiva as metas e indicadores dos macroobjetivos: resultados espe-rados em cada programa. Esses indicadores têm que estar coerentes com os indicadores dos macro-objetivos.

8.1.3 Perspectiva de aprendizado e crescimento

Inúmeros estudos têm comprovado que o fator decisivo do sucesso de uma comunidade é di-retamente correlacionado com o capital social. Quais os indicadores do capital social?

• Funcionamento de grupos e redes sociais

• Confiança e solidariedade

• Nível de informação e comunicação

• Coesão e inclusão social

• Difusão do poder social e ação política

O capital social é a antítese do “jeitinho”. A visão e os princípios formam a textura invisível do capital social, o recurso a ser cultivado e desenvolvido para que Medianeira possa ser o lugar onde se realizam sonhos.

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8.1.4 Perspectiva de desempenho financeiro

A exeqüibilidade das estratégias e dos programas estratégicos é diretamente relacionada à disponibilidade real do potencial de recursos :

• financiamento público;

• financiamento privado;

• parcerias público-privadas.

8.2 CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

8.2.1 Por que construir indicadores?

Pressupõe-se que, com a aprovação da lei que institui o PDM, e na proposta contida neste Volume II da 4ª fase do PDM:

• Implante-se o Sistema de Planejamento

• Na visão de Gestão Integrada Compartilhada

• Estabeleça-se o Órgão Coordenador do Sistema de Planejamento

• Implante-se o Sistema Único de Informações

• Definam-se claramente metas a serem atingidas

• Meça-se a eficácia das metas definidas e implantadas.

Se o processo é da Gestão Integrada Compartilhada, faz-se necessário, periodicamente, a avaliação do desempenho do processo de planejamento e gestão municipal, proposto no PDM.

Desta forma, o Sistema de Planejamento, através de seu órgão coordenador, criará meca-nismos de monitoramento da implementação e eficácia do PDM, com o objetivo de dimensionar a necessidade de ajustes no mesmo. Assim, serão propostos indicadores de desempenho .

Para a eficácia do processo, propõe-se que o monitoramento do desenvolvimento munici-pal ocorra pelo acompanhamento permanente , incluindo a revisão e adequação dos parâmetros da legislação municipal em vigor, visando à melhoria da qualidade de vida .

O resultado do monitoramento da implementação do Plano Diretor deverá ser apresentado e debatido nos Fóruns do PDM, em periodicidade a ser definida pelo Sistema de Planejamento.

8.2.2 O que avaliar, com os indicadores?

Na seqüência metodológica de retomada das análises e diretrizes institucionais, referencia-se, mais uma vez, o Mapa Estratégico de Medianeira, elaborado na 3ª fase e aprovado na 2ª Audiên-cia Pública. Avaliar-se-á então, os 3 grupos e diretrizes, sob os 4 tipos de perspec tivas propostas no BSC.

8.2.3 Como construir indicadores?

Se o que deve ser avaliado são os três grupos de diretrizes (A-B-C), sob o enfoque das qua-tro perspectivas (1-2-3-4), deve-se construir, a princípio 12 grupos de indicadores. Conforme proposto no Mapa Estratégico do Município estes 12 indicadores são:

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8.3 LIGAÇÃO DE CAUSA E EFEITO ENTRE INDICADORES

Há uma ligação estreita de causa e efeito entre os três grupos de diretrizes e os quatro grupos de perspectivas. Integrar várias perspectivas e envolver os atores-chave na construção, im-plementação e acompanhamento deles é condição absolutamente necessária para o sucesso do planejamento. O mapeamento estratégico coloca a visão no centro e indica o rumo para os diver-sos atores do desenvolvimento. O mapeamento ajuda a compreender as inter-relações entre as di-versas perspectivas, apoiando a superação de barreiras e concentrando-se no futuro, ao invés de no passado. O conjunto de elementos do Mapa conduz à concretização da visão: Sistema de tomada de decisão amparado no sistema de informação, que b usque a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Tem-se, desta forma, uma ligação (aqui doravante denominada arquitetura ) de causa e efeito , interligando as quatro perspectivas , através dos três grupos de diretrizes , que induzirá os gestores do Sistema de Planejamento, a esclarecer a lógica de como e para quem se criará valor .

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Ressalte-se que o Mapa Estratégico de Medianeira é a ferramenta visual e dinâmica que descreve e permitirá ao Sistema de Planejamento:

• Esclarecer suas estratégias e comunicá-las a todos os colaboradores e cidadãos;

• Identificar os principais processos internos que determinam o sucesso da estratégia;

• Alinhar os investimentos em pessoas, tecnologia e capital organizacional, para que e-xerçam o maior impacto possível;

• Expor as lacunas na estratégia e adotar medidas corretivas imediatas.

8.4 DEFINIÇÃO DE PARTICIPANTES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

Se o processo de criação de indicadores adota a metodologia do Balanced Scorecard, de-ve-se, então, identificar a pessoa responsável pela estruturação do BSC , daqui para frente deno-minado arquiteto do BSC.

Esta pessoa será a responsável pela organização e criação do Scorecard:

• supervisionando todas as atividades ,

• acompanhando o cumprimento das etapas previstas no cronograma de trabalho,

• disponibilizando toda a documentação necessária para a equipe

• e, especialmente gerenciando :

- o processo de aprendizagem ,

- a tradução de idéias,

- intenções, desejos e ações propostas, em objetivos e indicadores ,

• e também gerenciando as variáveis que compõem o ambiente de trabalho, criando um clima de confiança e estimulando a participação de todos .

Recomenda-se que o arquiteto do BSC deva pertencer ao Órgão Coordenador do Sistema de Planejamento sendo recomendável , se possível:

• Que seja o responsável pelo Sistema Único de Informações

• Que participe efetiva e atuantemente do Sistema de Planejamento , inclusive nas reu-niões do Conselho Municipal de Planejamento.

Para evitar dubiedade de interpretação, esclarece-se aqui que o uso da expressão arquiteto do BSC nada vincula este profissional à profissional da Arquitetura e Urbanismo , ligado aos sis-tema CREA-CONFEA. O arquiteto de BCS deve conhecer o método , e ser capaz de construir indi-cadores.

8.5 DEFINIÇÃO DE INDICADORES

De acordo com o Mapa Estratégico do Município, são 12 os indicadores: A1= Ocupar de forma regular o solo urbano e rural A2 = Realizar a ocupação regular do solo urbano e rural A 3 = Capacitar os recursos humanos e divulgar/orientar a população A 4 = Ter empreendedores com visão estratégica de mercado, gerando desenvolvimento. B 1 = Serviços públicos de qualidade que vá de encontro aos anseios da população B 2 = Ser referência na gestão municipal B 3 = Aperfeiçoamento do capital organizacional

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B 4 = Educação empreendedora com ações integradas com a comunidade C 1 = Aumento da representatividade econômica e política C 2 = Ser referência regional no empreendedorismo C 3 = Instrução técnica e cidadã C 4 = Parceira público-privado

Definidos os indicadores, caberá ao arquiteto do BSC a escolha dos índices que referen-ciarão os indicadores. Para tanto, é fundamental a implantação do Sistema de Planejamento e do Sistema Único de Informações.

Assim, propostos os instrumentos para a consolidação do processo de planejamento e gestão municipal, o cenário desejado para 2016 para Medianeira, na visão e vocação do Município, poderão ser atingidos .

9 CONCLUSÃO

Encerra-se a 4ª fase do Plano Diretor de Medianeira – PR, com seu Volume II, denominado INSTRUMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO DO PROCESSO DE PLANE JAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL. Esta fase foi elaborada pela Consultoria em conjunto com a Equipe Técnica Municipal.

O trabalho concluído foi entregue ao Município em 06 de novembro de 2006 e, juntamente com o Volume I da 4ª fase, denominado LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA BÁSICA e o documento a ser produzido na 5ª fase, denominado PLANO DE AÇÃO E INVESTIMENTOS, está em condições de vir a ser apresentado na 3ª Audiência Pública, com data prevista para ser realizada em 07 de de-zembro de 2006.

Ambos os documentos da 4ª fase do PDM de Medianeira, Volume I e o presente Volume II, são estruturantes para a implantação das diretrizes e estratégias. No caso específico do Volume II, são propostas pela Consultoria e pela Equipe Técnica Municipal as maneiras de consolidar o sis-tema de planejamento e de gestão, conforme definido pela população, na 2ª Audiência Pública.

Este documento também é fundante para a elaboração da 5ª e última fase do PDM de Me-dianeira.

Do que é composta a 5ª fase?

Esta fase indicará as ações e os projetos prioritários para o município, para os próximos cinco anos , em compatibilidade com a projeção orçamentária.

A metodologia a ser adotada, nesta 5ª fase, de acordo com Plano de Ação apresentado na 1ª fase do PDM de Medianeira, é:

• a definição das prioridades de ações e investimentos

• a ser feita a partir das definições públicas

• colocadas nas duas primeiras audiências,

• bem como da percepção de estratégia de desenvolvimento da Equipe Técnica Municipal e da Consultoria,

• em compatibilidade com a capacidade de investimento do município.

Na terceira Audiência Pública acontecerá a aprovação do plano de ação e projetos prio-ritários para o município.

O Conteúdo e produto final da 5ª etapa é o documento denominado “PLANO DE AÇÃO E INVESTIMENTOS” , onde serão apresentadas as hierarquizações de investimentos em infra-estrutura, equipamentos comunitários e ações instit ucionais , com a estimativa de custos apro-ximados.

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