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PLANO DIRETOR DE TURISMO
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PLANO DIRETOR DE TURISMO
São Miguel Arcanjo- SP
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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SUMÁRIO
Créditos............................................................................................................................3
Texto do Prefeito Municipal..............................................................................................4
Texto do Chefe de Turismo..............................................................................................5
Objetivos do Plano Diretor de Turismo.............................................................................7
Executores do Plano Diretor de Turismo..........................................................................8
Contextualização do Turismo Mundial..............................................................................9
Contextualização do Turismo no Brasil..........................................................................15
Contextualização do Turismo no Estado de São Paulo.................................................24
Contextualização e Caracterização do município de São Miguel Arcanjo.................... 28
Contextualização do desenvolvimento turístico local.....................................................36
Inventario Turístico.........................................................................................................65
Perfil da Demanda Turística.........................................................................................106
Pesquisa com a população local (Tema: Turismo) ......................................................113
Oficina de Planejamento Participativo..........................................................................118
Prognóstico da situação atual.......................................................................................133
Programas, Estratégias................................................................................................135
Considerações Finais...................................................................................................164
Equipe técnica..............................................................................................................165
Bibliografia de apoio.....................................................................................................166
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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CRÉDITOS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO
Prefeito do Município de São Miguel Arcanjo Tsuoshi José Kodawara
CHEFIA DE TURISMO Chefe de Turismo Vancley Nunes Ratto
Fotografias:
Banco de Imagens – Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística
Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo
Pça. Antônio Ferreira Leme, 53 – Centro – São Miguel Arcanjo– SP – Brasil – CEP 18230-000 www.saomiguelarcanjo.sp.gov.br – [email protected]
Tel. (15) 3279-8000
Elaboração do Plano Diretor de Turismo do Município de São Miguel Arcanjo
Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística
Direção do Projeto: Aelson de Mattos Apolinário
Equipe técnica:
Camila Gomes Ferreira
Raul da Silva Dias Everton Diego Correa da Silva Mariane Aparecida Soares Arruda
Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística Rua Marechal Castelo Branco, 441 Centro – São Miguel Arcanjo– SP – Brasil – CEP 18230-000
www.muriquiecoturismo.wix.com/muriqui – [email protected] Fone: (15) 99706-0711 – (15) 99621-7947
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O TURISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO
A atividade turística nos últimos anos tem sido de extrema importância no que diz respeito ao desenvolvimento e crescimento da economia mundial. O Turismo detém hoje, grande parte do
PIB de muitos Países que tem melhorado suas condições econômicas em decorrência do avanço que o setor tem proporcionado. Muitas cidades brasileiras têm como fatores de produção econômica a agricultura, pecuária,
indústria e comércio entre outros. Porém hoje, tem aberto suas portas para um novo setor, o Turismo. São Miguel Arcanjo tem procurado como motivação para o seu desenvolvimento, além da
agricultura e pecuária, o Turismo Receptivo como fator de desenvolvimento, notadamente o Turismo Religioso, através da sua condição de cidade Santuário. A Estrada Parque, única no gênero no Estado, que junto com os Parques existentes no município, potencializa o desenvolvimento do ecoturismo, a fruticultura, as uvas, o calendário de atrações e festejos culturais do município, com destaque para o Festival Lollo Terra de M.P.B, cuja consolidação já projeta o município. Acreditamos que com o sucesso da realização do planejamento, as vantagens se refletem das mais variadas formas. O emprego de mão de obra em geral ocupada na produção de bens e serviços aumentará consideravelmente, fazendo crescer a rentabilidade de famílias de menor poder aquisitivo. A necessidade de mão de obra especializada, com a prestação de serviços diretos ao consumidor, como guias, recepcionistas, recreacionistas, etc, incentivara a população local a se profissionalizar. Com a movimentação dos turistas, o setor gastronômico, como restaurantes e lanchonetes terão a oportunidade de expandir seus empreendimentos e trará a possibilidade da criação de novos estabelecimentos. Além disso, o transporte coletivo
deverá se modernizar o que favorecerá não só os visitantes, mas também os próprios moradores. Com a implantação e aperfeiçoamento do setor hoteleiro, haverá a geração de empregos e a movimentação do comércio devido aos produtos que os hotéis precisarão para atender aos hospedes além do movimento decorrente dos turistas, que circularão pela cidade em busca de presentes, lembranças, artesanatos entre outras curiosidades. A inauguração de novos entretenimentos, que são essenciais para preencher a estada do turista na cidade, beneficiará também a população local. A concorrência que se estabelecerá entre as empresas
será benéfica, pois o aumento da produção de bens e serviços estimulará a competividade entre os elementos da oferta, melhorando a qualidade dos serviços. Frente a todas as potencialidades apresentadas acima, as inúmeras vantagens sócio econômicas e culturais além de outras que o Turismo pode proporcionar a todos os agentes econômicos envolvidos, acredita-se que no nosso município, a atividade turística se caracteriza como um fator que contribuirá para a melhoria do nível e da qualidade de vida da população e
para a prosperidade das empresas e economia local.
Tsuoshi José Kodawara
Prefeito Municipal
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Desenvolvimento turístico sustentável.
O enquadramento do turismo como atividade econômica oportuna, de relevante
importância para o desenvolvimento do município, e, sobre tudo, de fácil conquista,
inclusive á curto prazo, visto a atual realidade são-miguelense.
Entenda – se que o turismo em sí está centrado na motivação para sua ocorrência e na
produção e distribuição de bens e serviços que satisfaçam as expectativas do visitante
afim.
A motivação para o seu desenvolvimento é decantada pelos pontos fortes sabidos:
localização privilegiada do município, que, vantajosamente, permite inclusive um
turismo receptivo de curta duração; a condição de Santuário da Igreja Matriz, que já
consolida o turismo religioso;
A Estrada Parque, única do gênero no Estado, que junto com os Parques existentes no
município, potencializa o desenvolvimento do eco turismo, bastante solicitado na atual
modernidade; a fruticultura e as vinícolas que diferenciam e projetam o município,
atrativamente, pela realização de suas Festas; o calendário de atrações e festejos
culturais do município, com destaque para o Festival Lollo Terra de MPB, cuja
consolidação já projeta o município.
Este é o foco principal que o desenvolvimento pelo turismo oferece, uma oportunidade
de trabalho, de empregos e ganhos diversificados e não apenas seletivo a um
segmento social .
Sem dúvida o turismo é uma indústria de oportunidades muito abrangente, tendo como
característica marcante a necessidade do envolvimento do poder público, da iniciativa
privada e da própria população.
Sem dúvidas a oportunidade para a consolidação do turismo em São Miguel Arcanjo
existe e é premente, mas depende de esforços conjuntos e prioritários das partes
envolvidas para torna – lo realidade.
A exemplo das tantas outras localidades que se fizeram pelo turismo, São Miguel
Arcanjo pode sim se desenvolver pela atividade, desde que haja ações multi
disciplinares no preparo dos capitais físicos e humanos do município , para tornar o
turismo uma realidade com benefícios para todos .
Vancley Nunes Ratto
Chefe de Turismo
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Introdução A Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo através da Chefia de Turismo viabilizaram através do Processo Licitatório 19/2016, e apoiaram a realização do Plano Diretor de Turismo que foi formulado no decorrer do ano de 2016 pela Empresa Muriqui Ecoturismo e Assessoria Turística. No processo de elaboração, foram criadas diversas sinergias estratégicas com envolvimento da equipe técnica, composta por uma equipe de especialistas em turismo, comunidade local e governo, que participaram ativamente para criação deste documento técnico e executivo, que tem seu embasamento na equidade dos atores representativos do Poder Publico, Empresários Locais, Profissionais de Turismo e Comunidade. Na etapa de introdução e elaboração do Plano Diretor de Turismo foram realizadas reuniões estratégicas com o Poder Executivo Municipal, envolvendo o Prefeito, Diretores de pastas estratégicas para o Município como: Turismo, Cultura, Educação, Planejamento entre outros, com o objetivo de informar sobre a importância de integração do Governo, Sociedade Civil e a Cadeia Produtiva do Turismo Local, e também foram realizados diversos estudos de embasamento compostos por: Sintetização dos Marcos Regulatórios das ações de desenvolvimento e fomento turístico local, Inventario de Atrativos e Serviços Turísticos, Pesquisas de Demanda Turística, Pesquisa com a Comunidade Local e Oficina de Planejamento Participativo, visando criar um panorama real e atualizado do município de São Miguel Arcanjo, que sustentou o processo de desenvolvimento do Plano Diretor de Turismo como instrumento estratégico de crescimento, desenvolvimento, ordenação e fomento do turismo como agente de criação de empregos, aumento de divisas do município, captação de investidores, melhoria social da população e a consolidação São Miguel Arcanjo como um destino turístico sustentável. As pesquisas e estudos das informações presentes neste plano diretor são resultados de trabalhos realizados através de reuniões e entrevistas com a equipe técnica da Prefeitura, agregadas a visita técnica a serviços e atrativos turísticos, com a coleta de informações, pesquisas aplicadas em atrativos turísticos e eventos locais, pesquisas em plataformas online, entrevistas pessoais com membros da sociedade civil e especialistas do setor, publicações técnicas sobre o turismo de entidades representativas no turismo, e a realização de uma Oficina de Planejamento Participativo com a Sociedade Civil, Empresários e Profissionais do Turismo que buscou a construção participativa no processo de construção do referido plano. As informações compiladas possibilitaram à equipe técnica do desenvolvimento do Plano Diretor de Turismo, o levantamento de dados e a formulação de um prognóstico e diagnóstico preciso, demonstrando neste plano, dados relevantes sobre o desenvolvimento turístico do município, considerando seus aspectos mais significantes, positivos e críticos. Para agregar um diferencial estratégico, este plano diretor será contemplado com um Banco de Projetos com grande potencial em proporcionar a sustentabilidade do desenvolvimento do turismo de São Miguel Arcanjo, ações essas que devem ser executadas nos próximos 3 anos, conforme as diretrizes estabelecidas Lei Estadual Complementar Nº 1.261 – 2015.
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OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DE TURISMO
Planejar e estruturar com profissionalismo e de forma integrada o turismo do
município de São Miguel Arcanjo;
Criar organismo governamental local para sistematizar e gerir as ações de
desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo;
Consolidar São Miguel Arcanjo como destino turístico sustentável;
Fortalecer as vocações turísticas locais ligadas ao Ecoturismo, Turismo Rural,
Turismo Cultural e Turismo Religioso;
Atrair investimentos públicos e privados e buscar parcerias nas áreas do
turismo, visando a criação e adequações de infraestruturas de apoio e criação
de um ambiente de capacitação contínua para a viabilização de mão de obra
especializada;
Promover e garantir a integração da cadeia produtiva do turismo, alinhando
todos os envolvidos no processo de seu desenvolvimento e dando condição
para as ações do Conselho Municipal de Turismo;
Organizar e qualificar a oferta turística, aumentando a competitividade turística;
Analisar e promover uma melhoria continua nos projetos ligados ao turismo que
são promovidos e executados no município;
Apresentar novas ações e projetos de desenvolvimento turístico para serem
implementados pelo município, promovendo um efetivo crescimento da
demanda turística do destino;
Cumprir com as diretrizes da Lei Estadual Complementar Nº 1.261 – 2015, que
Estabelece condições e requisitos para a classificação de Estâncias e de
Municípios de Interesse Turístico e dá providências correlatas.
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EXECUTORES DO PLANO DIRETOR DE TURISMO
Prefeitura Municipal e Chefia de Turismo.
Sua principal missão é promover a consolidação do município de São Miguel Arcanjo como destino turístico sustentável buscando o crescimento de todos os setores econômicos e sociais do município; Responsável pela criação de programas que promovam a sinergia entra as demais áreas da municipalidade, entidades da sociedade civil, empresas e gerando articulação governamental entre as esferas regionais, estaduais e federais.
COMTUR - Conselho Municipal de Turismo
O COMTUR tem como objetivo orientar, promover e gerir o desenvolvimento do turismo no âmbito do Município de São Miguel Arcanjo, através da representatividade da Sociedade Civil e Cadeia Produtiva do Turismo Local. Lei ordinária nº 2.375/2001 / Revogada pela Lei 3,764/2016 – “Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR no município de São Miguel Arcanjo e dá outras providencias”
Fica criado o Conselho Municipal de Turismo
COMTUR que é um órgão local, que terá como objetivo a
conjugação de esforços consultivos, para o assessoramento da Municipalidade, em questões relativas ao desenvolvimento turístico na Cidade de
São Miguel Arcanjo.
A Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo, através da Chefia de Turismo, juntamente com o COMTUR, com articulação e participação ativa das outras Diretorias de Governo, da Câmara Municipal e da sociedade civil serão os responsáveis pela definição e execução do Plano Diretor de Turismo São Miguel Arcanjo, seus papeis serão fundamentais para proporcionar a sustentabilidade do desenvolvimento turístico do município nos próximos 3 anos com práticas sociais, culturais, acessíveis e sustentáveis.
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Contextualização do Turismo
1. Cenário internacional
Existe uma forte correlação entre o ambiente econômico e a expansão da atividade
turística. Quando a economia cresce, o nível da receita disponível aumenta e parte
desta receita é gasta com atividades afetas ao Turismo. Por outro lado, a redução do
ritmo de crescimento da economia frequentemente resultará na diminuição do gasto
turístico. Historicamente, o crescimento da chegada de turistas internacionais tem
superado o crescimento da economia. No período de 1975 a 2000, o Turismo teve um
crescimento médio de 4,6% ao ano, enquanto o crescimento econômico mundial
médio, medido pelo PIB, foi de 3,5% ao ano.
Conforme divulgado pela Organização Mundial de Turismo – OMT no documento
Panorama do Turismo Internacional – Edição 2009, atualmente, o mercado de viagens
representa 30% das exportações mundiais de serviços e 6% das exportações mundiais
totais. Como categoria de exportação, o Turismo se situa em 4º lugar, depois apenas
dos combustíveis, produtos químicos e automóveis. Para muitos países, a atividade
turística é uma das principais fontes de receita e imprescindível para a geração de
emprego e renda. Apesar da previsão de que a receita do Turismo internacional no
mundo tenha sido 6% menor em 2009, esse número ainda representa algo em torno de
U$ 900 bilhões.
O fluxo internacional de turistas vem aumentando continuamente – de 25 milhões em
1950; 277 milhões em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões em 2000, tendo
atingido a cifra de 920 milhões em 2008. Em 2009, a chegada de turistas internacionais
reduziu-se a 880 milhões, 40 milhões a menos do que em 2008, resultado do
desaquecimento da economia mundial ocasionada pela crise financeira. A OMT estima
que a chegada de turistas internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020.
Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve um crescimento de 5% na chegada de
turistas internacionais, no segundo semestre houve uma redução de 1%. Em 2009, a
chegada de turistas internacionais declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no segundo
trimestre, 2% no terceiro trimestre, tendo apresentado um crescimento de 2% no último
trimestre do ano. Segundo a OMT, a previsão para 2010 é de crescimento da ordem de
3 a 4%.
No período de 2000 a 2009, o fluxo internacional de turistas apresentou um
crescimento médio anual da ordem de 3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado uma
retração de 4,3% quando comparado ao ano anterior. Essa redução foi maior para a
Europa (6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A única região que apresentou
resultado positivo foi a África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na
América do Sul, a retração foi de 3%. A expectativa para 2010 é que o continente
cresça entre 2% e 4%.
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Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma
desconcentração contínua. A Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos
percentuais desde 1950, ao passo que a América do Norte perdeu 13 pontos
percentuais. Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como as principais receptoras
de turistas (representavam, conjuntamente, cerca de 95% da fatia de mercado em
1950, 82% quarenta anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008). A participação da
chegada de turistas internacionais nos países em desenvolvimento tem aumentado
paulatinamente, de 31% em 1990 para 45% em 2008.
A desconcentração do Turismo mundial contribui para a redução das desigualdades e
para a promoção de um ambiente favorável ao desenvolvimento mais equilibrado.
Significa também uma via de inclusão do Turismo na estratégia de luta contra a
pobreza, vinculando a atividade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
No entanto, os novos destinos serão beneficiados somente se o Turismo for baseado
numa gestão responsável, que busque o equilíbrio entre os aspectos ambientais,
econômicos e socioculturais. Sem isso, a atividade torna-se vulnerável e suscetível aos
problemas de degradação, massificação e fragmentação que, em última instância,
significam a sua autodestruição. A gestão responsável deverá, também, reproduzir
impactos positivos no que se refere ao Turismo interno, propiciando o desenvolvimento
da atividade no mercado doméstico, com benefícios por duas vias: ( I) pela produção,
com a criação de novos postos de trabalho, e consequente ampliação da renda; (II) e
pelo consumo, com a inclusão de novas parcelas de consumidores no mercado
turístico.
Apesar das dificuldades, o Turismo continua sendo uma importante alavanca para a
economia mundial, representando parte significativa dos empregos e do produto interno
bruto global. Neste contexto, o relatório do Fórum Econômico Mundial The Travel &
Tourism Competitiveness Report (TTCR), divulgado nos últimos quatro anos, é uma
ferramenta estratégica para medir os fatores e as políticas de desenvolvimento do
setor. O relatório apresenta uma classificação dos países quanto à competitividade no
Turismo, que abrange 133 economias mundiais.
O desenvolvimento do Turismo impõe muitos desafios que devem ser enfrentados em
âmbito nacional. Neste sentido, o ranking foi desenvolvido para medir os diversos itens
identificados como alavancas para melhorar a competitividade nestes países.
Baseados na análise detalhada de cada pilar do índice, as empresas e os governos
podem abordar os desafios para o crescimento do setor.
Durante as últimas seis décadas, o turismo tem experimentado um crescimento contínuo. Um número crescente de destinos vem ampliando e investindo no desenvolvimento da atividade, fazendo dela um fator-chave de desenvolvimento econômico, mediante o surgimento de novas empresas, criação de empregos e melhoria da infraestrutura.
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Além dos impactos econômicos diretos que o turismo pode gerar, há ainda impactos indiretos, além dos induzidos pela atividade. A contribuição direta do setor no PIB - Produto Interno Bruto em 2012 foi de dois trilhões de dólares, o que representa 2,9% do PIB mundial, segundo o World Travel & Tourism Council (WTTC, 2013). Esse impacto econômico direto envolve, principalmente, setores como hotéis, agências de viagens, companhias aéreas e outros serviços de transporte de passageiros. A contribuição total do setor de turismo para o PIB – incluindo os setores impactados indiretamente e induzidos – foi de cerca de seis trilhões de dólares em 2012, o que corresponde a 9,3% do PIB Mundial (WTTC, 2013). Em 2012, o setor de turismo gerou mais de 100 milhões de empregos, correspondendo a 3,4% do número total de empregados no mundo. A estimativa é que, em 2020, o turismo seja responsável por 7.790.000 empregos, o que será fortemente impulsionado pelos grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. (WTTC, 2013). Ao longo dos próximos 10 anos (até 2023), espera-se que o turismo contribua com 6,9 trilhões de dólares para o PIB e gere 72 milhões de novos empregos, representando cerca de 340 milhões de empregos ao redor do mundo (WTTC, 2013b). De acordo com a Organização Mundial de Turismo – OMT (2013), as chegadas de turistas internacionais no mundo têm mostrado um crescimento praticamente ininterrupto, apesar de algumas quebras ocasionais – de 25 milhões em 1950, para 278 milhões em 1980, 528 milhões em 1995; e 1 bilhão em 2012, aproximadamente.
Prevê-se um aumento de 3,3% ao ano no número de chegadas de turistas internacionais em todo o mundo, chegando a 1,8 bilhão em 2030. As chegadas em destinos emergentes deverão crescer com o dobro do ritmo dos destinos com economia avançada (OMT, 2013).
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De acordo com a OMT (2013), as viagens cuja motivação foi de lazer, férias ou recreação corresponderam a mais de metade das chegadas de turistas internacionais em 2012 (52% ou 536 milhões de chegadas). Cerca de 14% dos turistas internacionais viajaram para fins comerciais ou profissionais e outros 27% viajaram para outros objetivos, tais como visitar amigos e parentes, razões religiosas, saúde, dentre outros, como demonstra o gráfico abaixo:
Ainda segundo a OMT (2013), os principais destinos turísticos internacionais, considerando o número de chegadas internacionais de turistas e receita gerada são França e Estados Unidos, respectivamente. A França se mantém no topo do ranking de chegadas internacionais, com 83 milhões de visitantes em 2012, e ocupa a 3ª posição quando analisadas as receitas geradas por turistas internacionais. Os Estados Unidos ocupam a 1ª posição em receitas geradas, com 126 bilhões de dólares, e o 2º lugar em chegadas internacionais de turistas. A Espanha, assim como em 2011, continua a ser o 2º país em receitas geradas – ocupando o 1º lugar quando analisado apenas o continente europeu –, e é o 4º país com maior número de chegadas internacionais de turistas.
O continente americano recebeu 163 milhões de turistas internacionais em 2012, o que significou um crescimento de 5% quando comparado ao ano anterior. Da mesma forma, houve também um aumento (+ 6%) na receita do turismo internacional,
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atingindo 213 bilhões de dólares. O continente recebe, portanto, cerca de 16% do total de chegadas internacionais de turistas, além de 20% do total de receitas (OMT, 2013).
A OMT (2013) ressalta que turistas chineses gastaram o recorde de 102 bilhões de dólares em viagens internacionais em 2012, o que correspondeu a um aumento de 37% quando comparado a 2011. Impulsionados pelo aumento considerável de renda, a flexibilização das restrições sobre as viagens ao exterior e uma moeda valorizada, o gasto do turista chinês aumentou quase oito vezes em 12 anos.
Além do Panorama apresentado pela OMT, o Fórum Econômico Mundial realiza também um estudo acerca da competitividade turística de países, chamado Travel & Tourism Competitiveness Report (BLANKE & CHIESA, 2013).
Tal estudo analisa a competitividade de 140 países no turismo, por meio da análise de 14 pilares: 1) Politicas públicas, regras e regulações; 2) Sustentabilidade ambiental; 3) Proteção e segurança; 4) Saúde e higiene; 5) Priorização do turismo; 6) Infraestrutura do transporte aéreo; 7) Infraestrutura do transporte terrestre; 8) Infraestrutura turística; 9) Infraestrutura tecnológica; 10) Competitividade do preço na indústria de viagens e turismo; 11) Recursos Humanos; 12) Afinidade /percepção nacional por viagens e turismo; 13) Recursos Naturais e; 14) Recursos Culturais. Cada um desses pilares é, por sua vez, constituído por uma série de variáveis individuais.
O relatório aponta como sendo os países mais competitivos no turismo em 2013:
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A Suíça aparece como o país mais competitivo em função das riquezas naturais e culturais, com um vasto número de Patrimônios da Humanidade, considerando a sua pequena extensão territorial. Destacam-se também os altos investimentos em sustentabilidade ambiental e desenvolvimento do turismo de forma sustentável. O país investe ainda na qualificação profissional para a indústria do turismo e, não é por acaso, que a Suíça concentra muitas das melhores escolas de hotelaria do mundo. Soma-se a isso a excelente infraestrutura de transporte terrestre, infraestrutura turística, bem como a segurança. (BLANKE & CHIESA, 2013). No ranking geral, o Brasil aparece na 51ª posição em 2013, subindo uma posição quando comparado a 2011. Observado apenas o ranking do Continente Americano, o Brasil ocupa a 7ª posição, atrás de Estados Unidos, Canadá, Barbados, Panamá, México e Costa Rica. Interessante ressaltar que o Brasil ocupa o 1º lugar geral no que diz respeito a recursos naturais e o 23º com relação aos recursos culturais, em função da quantidade de sítios tombados pelo Patrimônio Mundial, grande proporção de área protegida, e a mais rica fauna do mundo (BLANKE & CHIESA, 2013). Dentre as principais tendências do setor de turismo para os próximos 15 anos, a OMT (2011) ressalta:
Demanda intrarregional em contínuo crescimento; Redução do tempo total das viagens; Há um potencial crescimento mais acelerado do turismo nas próximas décadas.
Destinos consolidados ou novos destinos turísticos podem se beneficiar dessa oportunidade, a partir de políticas adequadas relativas ao ambiente de negócios, infraestrutura, facilidades, marketing e recursos humanos;
Com essas oportunidades, surgem também desafios no que diz respeito à maximização dos benefícios sociais e econômicos e minimização dos impactos negativos que o turismo pode causar;
O padrão de crescimento do turismo em longo prazo será mais moderado, sustentável e inclusivo.
Além das tendências citadas acima, vale ressaltar também:
Busca de experiências únicas, autênticas e individuais – enfraquecimento dos pacotes de viagens padronizados;
Utilização da internet para busca de viagens e destinos adequados ao seu comportamento e aspirações, além do crescimento do e-commerce no setor.
Hiperconectividade: o avanço tecnológico e os hábitos resultantes têm um importante efeito sobre a forma de consumo, uma vez que a informação é instantânea, fácil de ser obtida e não requer presença física.
Crescente uso das redes sociais no turismo: é clara a influência delas nas decisões de viagens, atrativos a visitar, serviços a serem utilizados, etc.
Valorização dos elementos de sustentabilidade, associada à proteção do meio ambiente, valorização das culturas tradicionais e geração de benefícios para as comunidades (conceitos de responsabilidade socioambiental e consumo sustentável).
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2. Cenário Nacional
A partir do esforço empreendido pelo governo federal em parceria com a iniciativa
privada, da prioridade dada ao setor e da implementação da Política Nacional de
Turismo, a atividade vem alcançando números crescentes nos últimos anos. A
execução dos programas e ações, aliada à eficiente execução orçamentária, fizeram
frente a conjunturas desfavoráveis, a exemplo da falência da empresa aérea Varig ou
dos momentos mais graves da crise financeira internacional, propiciando condições
favoráveis de crescimento da atividade. Os resultados, medidos por meio de
indicadores diretos e indiretos relacionados à geração de empregos, fluxos turísticos
domésticos e entrada de divisas estrangeiras, registram os avanços do setor.
Para tal, contribuiu a implementação do modelo de Gestão Descentralizada e
Compartilhada, a estruturação da oferta turística a partir do modelo proposto pelo
Programa de Regionalização, a realização de cinco edições do Salão do Turismo, a
revisão da legislação turística com a promulgação da Lei do Turismo, a qualificação
profissional e o desenvolvimento do novo sistema de cadastramento de prestadores de
serviços turísticos. Além disso, o aumento do crédito para o setor, a ampliação das
campanhas de incentivo às viagens domésticas, o redirecionamento das estratégias de
promoção internacional com destaque para a diversidade natural e cultural do País e,
mais recentemente, a captação dos dois principais megaeventos esportivos
internacionais – a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 –
representam conquistas significativas.
2.1 Mercado de Trabalho, Geração de Emprego e Renda.
Segundo a OMT4, o Turismo é responsável pela geração de 6% a 8% do total de
empregos no mundo. Além disto, é uma das atividades econômicas que demanda o
menor investimento para a geração de trabalho. Segundo pesquisa da Fundação
Instituto de Pesquisa Econômica – FIPE5, a hotelaria, um segmento intensivo em mão
de obra e com grande participação na atividade turística, demanda cerca de R$
16.198,60 do valor de produção da atividade para a geração de uma unidade de
emprego.
Valor este bem menor do que o demandado por outros setores econômicos, tais como
indústria têxtil (R$ 27.435,20), construção civil (R$ 28.033,00) e siderurgia (R$
68.205,90). A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da
metodologia de Contas Satélites do Turismo, conforme recomendação da OMT, que
delimita os setores da economia relacionados ao setor. Estes setores, denominados
Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base para a avaliação do
mercado de trabalho do Turismo, a partir dos dados da Relação Anual de Informações
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Sociais – RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego, que registram as ocupações
formais no País. De acordo com metodologia da OMT e os dados da RAIS, o mercado
formal de trabalho nas Atividades Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou
de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002, para 2,27 milhões de pessoas
empregadas em 2008, o que representa um crescimento da ordem de 32,70% em seis
anos. No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76 % do total de empregos
formais acumulados no País.
Tomando como referência o número de empregos gerados no mercado formal, pode-se
chegar a uma aproximação para o número total de ocupações formais e informais,
considerando estudos que indicam uma relação de dois empregos informais para cada
emprego formal. O número de ocupações formais e informais nas ACTs refere-se à
meta dos Planos Nacionais de Turismo 2003/2007 e 2007/2010, relativa à geração de
empregos e ocupações no Turismo. Os números do estoque das ocupações formais e
informais do Turismo estão apresentados no gráfico a seguir.
A meta do Plano Nacional de Turismo refere-se ao número de ocupações formais e
informais geradas em cada ano. Observa-se que no ano de 2008 foram geradas 457,41
mil ocupações, formais e informais, nas Atividades Características do Turismo em todo
o Brasil.
A dimensão do mercado de trabalho do Turismo pode ser aferida, com maior precisão,
por meio de estudos que vêm sendo realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – IPEA, em parceria com o MTur. Com esses estudos, o Brasil tem se
destacado nas discussões internacionais sobre a metodologia das contas satélites. No
entanto, sua utilização ainda é limitada, em razão da falta de correspondência com o
cálculo empregado em outros países. Por este motivo, o conceito não é adotado para a
meta do PNT relativa à geração de ocupação no Turismo.
Por meio do referido estudo, a metodologia do IPEA adota o percentual de
trabalhadores que atendem exclusivamente a turistas. Por sua especificidade, a
metodologia acaba sendo mais precisa para dimensionar a real evolução do setor e a
importância socioeconômica da atividade. As ACTs consideradas são Alojamento,
Transportes, Alimentação, Agência de Viagem, Aluguel de Transportes, Auxiliar de
Transportes, Cultura e Lazer. A distorção é mais evidente nas atividades Alimentação e
Cultura e Lazer, nas quais apenas uma pequena parcela do total de ocupados está
associada à demanda de turistas.
Os estudos elaborados pelo IPEA, com o apoio do MTur, indicam, também, que a
proporção da ocupação formal e informal varia sensivelmente nas ACTs e que, quando
consideradas em seu conjunto, cada emprego formal corresponde a 1,3 ocupações
informais. Essa relação foi obtida com base nos dados da PNAD de 2008. Em
decorrência desta atualização, e maior precisão da relação entre as ocupações formais
e informais do Turismo, propõe-se, a partir do ano de 2010, um ajuste no conceito
deste indicador utilizado como meta do PNT 2007/2010 e também para as projeções
respectivas dos cenários neste trabalho. Assim, a partir deste ano, a relação entre
PLANO DIRETOR DE TURISMO
17
empregos formais e empregos informais passa a ser de 1 para 1,38. Espera-se que
esta relação possa ser reduzida nos próximos anos, mas optou-se por mantê-la neste
patamar, considerando também que o aumento total de ocupações será equivalente,
transferindo empregos informais para formais no decorrer do período.
Uma das carências relacionadas ao mercado de trabalho em Turismo está vinculada à
eficiência e à efetividade da qualificação profissional, que tem grande impacto na
qualidade dos serviços prestados e na ampliação e valorização das ocupações em
Turismo. Essa carência está relacionada à limitação de informações sobre a mão de
obra de Turismo no Brasil, tanto no que se refere à demanda, quanto à oferta de
qualificação. Neste sentido, o Ministério do Turismo tem como desafio o mapeamento
permanente destas informações, de modo a atuar de forma integrada com as
instituições que atuam no setor, com foco nas demandas do mercado.
Os poucos dados disponíveis sobre a qualificação profissional em Turismo no Brasil
resultam dos registros das ações empreendidas pelo Ministério do Turismo, por meio
de parcerias com instituições especializadas e dos cursos oferecidos pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. É importante considerar que este
número não retrata a totalidade de qualificações realizadas para o Turismo no País,
considerando a existência de outras instituições que atuam nesta área, inclusive cursos
superiores. Também não estão contabilizados os resultados do Programa Próximo
Passo – Plano Setorial de Qualificação – PLANSEQ, realizado pelo Ministério do
Trabalho e Emprego com o apoio do MTur, que inclui o setor para a qualificação e
preparação para inserção no mercado de trabalho dos beneficiários do Programa Bolsa
Família.
Foram qualificadas pelas duas instituições, ao longo de sete anos, 1.307.805 pessoas,
o que corresponde a expressivos 57,61% do total de empregados formais nas
Atividades Características do Turismo no País, em 2008. Não obstante o montante e o
crescimento do número de profissionais qualificados pelos programas referidos, ainda
há muito a avançar frente à carência do setor, em termos da oferta de qualificação
objetivamente demandada pelo mercado e adequada às suas condições.
As instituições que atuam na qualificação para o Turismo carecem de um trabalho mais
integrado, de modo a potencializar os resultados das suas ações. Os agentes privados
também têm uma importância estratégica na efetividade desses resultados, no que se
refere à valorização do profissional qualificado e no reconhecimento dessa qualificação
como fator de competitividade. É importante destacar ainda que ações implementadas
para atenuar a sazonalidade dos fluxos turísticos, como investimentos em centros de
convenções, programas promocionais para períodos de baixa ocupação, etc., exercem,
indiretamente, impacto positivo na efetividade da qualificação profissional, por
permitirem maior fixação da mão de obra.
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2.2 Mercado Interno – Fluxos Turísticos Domésticos
O aumento da renda média e do consumo das famílias e a emergência de uma nova
classe média no Brasil constituem uma oportunidade ímpar de fortalecimento deste
mercado e de reconhecimento do Turismo como importante fator de desenvolvimento
econômico e social. No momento em que novos produtos entram, a cada dia, na pauta
de consumo dos brasileiros, as viagens podem e devem ser incluídas neste rol,
potencializando o consumo doméstico e aquecendo a economia.
As informações relativas às viagens domésticas são aferidas por meio de pesquisa
amostral domiciliar realizada sob encomenda do Ministério do Turismo. As viagens
domésticas referem-se às viagens realizadas pelos brasileiros no País, individualmente
ou em grupo, com pelo menos um pernoite no destino, excluindo deste número as
viagens rotineiras, assim denominados aqueles deslocamentos realizados mais de dez
vezes ao ano para um mesmo destino. Nas viagens domésticas são utilizados
diferentes tipos de meios de hospedagem (hotéis, pousadas, resorts, campings, casas
de parentes e amigos, etc.), de transportes (avião, automóvel, ônibus, etc.) e por
diferentes motivações (lazer, negócios, visita a parentes, etc.).
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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As viagens domésticas no Brasil vêm crescendo nos últimos anos. Os números
apresentam uma expansão de 12,5% de 2005 a 2007, quando foram realizadas em
torno de 156 milhões de viagens domésticas. Considerando a taxa de permanência
média de 8,5 dias, conforme aferida pela pesquisa amostral domiciliar, foram gerados
1,33 bilhões de pernoites no ano de 2007, em todo o país. Ainda de acordo com a
referida pesquisa, o gasto médio por dia realizado pelos turistas foi de R$58,60 em
2007, o que permite estimar um montante de R$ 9,14 bilhões mobilizados pelo
mercado do Turismo doméstico no Brasil naquele ano.
A grande maioria dos turistas se utiliza de casas de parentes e amigos nos locais
visitados (56,3%). No que se refere aos meios de hospedagem, a utilização de serviços
turísticos (hotéis, pousadas, campings e resorts) correspondem a 30,8% do total de
viagens realizadas. Quanto aos meios de transportes utilizados, do total de viagens
domésticas realizadas, 45,1% foram feitas em veículos particulares, 11,3% em avião, e
30,4% em ônibus.
Uma importante informação sobre o mercado interno refere-se à predominância dos
deslocamentos realizados no interior dos próprios Estados em quase todas as
Unidades da Federação, à exceção do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Mato
Grosso do Sul. Este percentual de fluxos intraestaduais varia de 29,8%, em Tocantins a
87,4% no Rio Grande do Sul. No que se refere aos fluxos interestaduais, São Paulo é o
estado que mais recebe turistas (27,2% do total de todo o País). Também é o maior
emissor de turistas domésticos para outros estados (30,4% do total de todo o País).
Além das viagens domésticas, é realizado no Brasil um grande número de viagens
rotineiras, assim definidas aquelas com uma frequência superior a 10 viagens por ano
para um mesmo destino. Em 2007, foram realizadas 146,2 milhões de viagens
rotineiras em todo o País10. Somadas às viagens domésticas, este número chega a
um total de 302,2 milhões de viagens realizadas por brasileiros pelo País, em 2007.
Um indicador importante sobre os fluxos no mercado interno do Turismo refere-se aos
desembarques em voos nacionais, dado aferido de acordo com os registros regulares
da Infraero. Em 2009, o desembarque de passageiros de voos nacionais foi de 55,85
milhões, 14,68% acima do verificado no ano anterior, quando o número de passageiros
desembarcados foi de 48,7 milhões. O crescimento dos desembarques domésticos
entre 2002 e 2009 foi da ordem de 70%, traduzindo o excelente desempenho do setor
da aviação civil no mercado interno.
O desempenho do setor aéreo no mercado doméstico foi influenciado pela queda no
preço dos bilhetes aéreos, o que propiciou a popularização deste meio de transporte
nos últimos anos no Brasil. Pelo Yield Tarifa11, que corresponde ao valor médio que
cada passageiro paga por quilômetro voado nas companhias aéreas nacionais, em
valores atualizados pelo IPCA, observa-se uma significativa redução, ainda que se
considere que esta também poderia ser resultado de uma maior quilometragem voada.
Quando considerado o preço médio do bilhete aéreo, observa-se uma redução, entre
os anos de 2002 a 2009, da ordem de 25,55%, conforme mostra o quadro a seguir.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Outro indicador relativo ao mercado doméstico de viagens refere-se ao número de
assentos-quilômetros oferecidos e assentos-quilômetros pagos, de acordo com os
dados que são disponibilizados nos Anuários Estatísticos da Agência Nacional da
Aviação Civil – Anac. Essas variáveis representam, em linhas gerais, a oferta e a
demanda por transporte aéreo de passageiros no país. Comparado a 2008, em 2009
houve um crescimento de 15,9% no número de assentos oferecidos por quilômetro e
de 17,39% no número de assentos pagos.
Entre 2003 e 2009, houve um crescimento superior a 100% nos assentos-quilômetros
pagos no tráfego, o que reflete o bom desempenho do setor no período. Ainda de
acordo com os números apresentados, não houve redução significativa na oferta de
assentos entre 2005 e 2006, o que revela que a saída da Varig em 2005 pouco
impactou o mercado doméstico, sendo a oferta substituída pelas demais empresas
aéreas brasileiras.
A relação entre os assentos-quilômetros ofertados e os assentos-quilômetros pagos
traduz uma ocupação média das aeronaves. No tráfego doméstico, o aproveitamento
teve um aumento de 2002 até 2006, passando de 56,80% para 71,1%, porém, diminuiu
a partir de 2007 para 68,0%. Em 2008, reduziu para 65,9%, esboçando leve
recuperação em 2009, com 66,75%. Esta taxa média de ocupação indica um mercado
interno aquecido para o transporte aéreo no País.
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Outro indicador importante relativo aos fluxos de turistas domésticos refere-se aos
transportes rodoviários coletivos regulares. O transporte rodoviário de passageiros, no
Brasil é responsável por uma movimentação superior a 140 milhões de usuários/ano,
segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. O grau de importância
desse serviço pode ser medido quando se observa que o transporte rodoviário por
ônibus é a principal modalidade na movimentação coletiva de usuários nas viagens de
âmbito interestadual. Sua participação na economia brasileira é expressiva, com um
faturamento anual superior a R$ 2,5 bilhões, e utiliza 13.400 ônibus, conforme
informado no Anuário Estatístico da ANTT. No entanto, o transporte rodoviário vem
perdendo mercado.
O Plano Nacional de Turismo 2007-2010 adota como indicador, relacionado à meta de
viagens domésticas, os desembarques de passageiros para percursos acima de 75 km,
considerada uma distância que, em média, implica em pernoite no local visitado,
enquadrando deste modo o passageiro como turista. Em 2007, último ano com
informação disponibilizada pelo Anuário da ANTT, o número total de desembarques na
categoria analisada foi de 61,57 milhões de passageiros, dando continuidade a uma
queda que acumula uma perda de 13% desde 2002. O gráfico a seguir apresenta os
números de desembarques de passageiros em transportes rodoviários desta categoria.
Em relação ao transporte turístico, o setor opera hoje com uma demanda que
corresponde a 20% da demanda registrada em 1985, de acordo com estudo realizado
pela Câmara Brasileira de Turismo da Confederação Nacional de Comércio. Estes
dados sinalizam para a necessidade de especial atenção a este segmento dos
transportes, que representam uma importante alternativa para as viagens domésticas,
particularmente para as curtas distâncias e as viagens de mais baixo custo que, além
de constituírem uma parcela importante do mercado de consumo, apresentam um
grande potencial de crescimento com a entrada de novos grupos de consumidores no
Turismo.
No que se refere ao uso do transporte individual, o aumento da frota de veículos
individuais contribui para o crescimento dos fluxos turísticos no mercado interno,
particularmente para os deslocamentos curtos e as viagens rotineiras. Este dado revela
um potencial de expansão das viagens domésticas por duas vias: pela maior
mobilidade dos brasileiros, particularmente no que se refere às viagens de curta
distância, e pelo aumento de consumo da população, que abre novos nichos de
mercado para o Turismo interno.
Os dados relativos ao crescimento dos desembarques domésticos já apresentados e
os dados dos licenciamentos de veículos particulares (automóveis), explicam, em parte,
a perda de posição dos transportes coletivos rodoviários de passageiros, um
comportamento divergente ao crescimento do Turismo no País nos últimos anos. Outro
indicador relacionado aos fluxos turísticos domésticos refere-se ao número de veículos
alugados por turistas no país. Este número é aferido com base nos registros da
Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis, que apura a parcela do perfil do
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mercado de Turismo na frota do setor de locação de automóveis (nº total da frota x (%
turismo de lazer + % turismo de negócios). Desde o ano de 2002 até 2008, observa-se
o crescimento desse indicador em torno de 96,61%. Em 2008, houve um aumento de
12,44% no número de veículos alugados para turistas, quando comparado ao ano
anterior.
É importante destacar que, à exceção dos números relativos ao transporte coletivo
rodoviário de passageiros, todos os demais indicadores relacionados aos fluxos de
turistas domésticos (viagens domésticas, desembarques aéreos, assentos ofertados e
pagos, veículos licenciados e veículos locados para turismo) apresentam um excelente
desempenho. As viagens domésticas cresceram em torno de 12,5% entre 2005 e 2007,
e os demais indicadores relacionados aos fluxos domésticos apontam para um
crescimento igual ou superior a 10% ao ano, entre 2002 e 2008.
Uma informação relacionada aos fluxos turísticos domésticos refere-se aos
investimentos realizados anualmente pelo Ministério do Turismo em promoção interna.
Estes recursos aumentaram 155,94%, nos últimos cinco anos, atingindo a cifra de R$
58 milhões, em 2009.
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2.3 Prestadores de Serviços Turísticos
A prestação de serviços turísticos no Brasil se desenvolveu de maneira informal em decorrência das dificuldades burocráticas inerentes ao processo de formalização empresarial. Com uma grande parcela destes prestadores de serviços composta por organizações familiares e de pequeno porte, o Turismo brasileiro ainda é uma atividade que opera com grande participação do mercado informal. Um objetivo permanente, como parte do processo de qualificação desses serviços, é a atração de um número cada vez maior desses agentes turísticos para a formalidade. A análise do processo de formalização pode auxiliar no diagnóstico das dificuldades da atividade e contribuir para a proposição de ações que atuem no enfrentamento deste gargalo. Em face das limitações de informações sistematizadas sobre o mercado turístico no Brasil, buscou-se trabalhar com os dados de registros do Sistema de Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos – Cadastur, do Ministério do Turismo, além dos registros da Relação Anual de Informações Sociais – Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego relativos a hotéis e agências de viagem. Estes registros traduzem uma expansão e maior formalização da atividade nos últimos anos. O cadastro no Ministério do Turismo se tornou obrigatório com a aprovação da Lei do Turismo, Lei nº 11.771/08, constituindo-se num forte indutor ao processo de formalização. Os números retratam a quantidade de cadastros em situação regular no Cadastur no encerramento de cada ano. São regulares aqueles em situações de cadastro “inicial”, “renovação” e “análise de alteração”. Em 2009, existiam 36.846 prestadores de serviços cadastrados em situação regular, o que representa um aumento de 6,1% comparado a 2008. Uma informação relevante sobre o processo de formalização da atividade refere-se ao número de novos cadastros regulares dos prestadores de serviços turísticos por ano, ou seja, cadastros oriundos somente da situação “cadastro inicial”. O universo de registros da Rais abrange todas as atividades regulares, tendo, neste sentido, uma cobertura maior que o Cadastur. Na sequência, são apresentados os registros da Rais relativos a duas importantes categorias de prestadores de serviços que atendem predominantemente a turistas: alojamentos e agentes de viagem. A partir dos registros da Rais (grupo 551 da CNAE), é possível observar, um contínuo aumento do número de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%. As agências de viagem formam um enorme contingente de micro e pequenas empresas que, segundo o Sebrae, movimenta mais de R$ 60 bilhões por ano no Brasil. De 2003 a 2008, foram criadas 2.927 agências de viagem em todo o País, de acordo com os dados da Rais. A formalização das atividades é um caminho eficiente para se avançar no processo de qualificação dos serviços turísticos. Isso pode ser estimulado, não só por meio de campanhas de sensibilização junto aos agentes turísticos, mas também por meio de ações de incentivo relacionadas à simplificação dos procedimentos normativos e regulamentares, para os quais são particularmente sensíveis as pequenas e médias empresas, que predominam no universo de prestadores de serviços turísticos no País.
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3. CENÁRIO DO TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO
Composto por uma série de atividades produtivas, o turismo brasileiro apresenta uma participação de 7% do PIB nacional, uma geração de 5,5 milhões de empregos e uma receita cambial de US$ 5,8 bilhões, promovendo impactos significativos creditados a uma movimentação de mais de 52 setores na economia do país (MTur/Embratur, 2008). Considerando fatores econômicos, humanos, tecnológicos e culturais, o turismo abrange um volume financeiro mundial superior a US$ 7 trilhões, um crescimento médio de 4% ao ano e um fluxo de 880 milhões de viagens (WTTC, OMT, 2009). Estudos preveem um fluxo de 1,3 bilhão de turistas internacionais para 2020. Restringindo a análise para São Paulo, este Estado, com uma população que ultrapassa a 41,6 milhões de habitantes e detém 31% do PIB nacional, desponta como um dos Estados brasileiros mais visitados. Em 2009, o Estado atraiu uma demanda de 1.842.796 de visitantes estrangeiros, e foi responsável por receber 42.430.912 turistas domésticos do Brasil em 2007. Com esses fluxos, o turismo é responsável por mais de 1,7 milhões de empregos e uma receita turística total da ordem de R$ 25,4 bilhões advinda de gastos diversos em hospedagem, alimentação, compras e lazer. O Estado conta com mais de 5.000 meios de hospedagem, distribuídos entre 645 municípios, sendo que 67 deles são considerados estâncias turísticas e 300 municípios com potencial turístico. O Estado conta com mais de 40 roteiros turísticos estabelecidos e entre os 10 municípios turísticos mais visitados, cinco estão no Estado de São Paulo - São Paulo capital, Praia Grande, Ubatuba, Caraguatatuba e Santos. No setor aéreo também se revela um desempenho favorável, particularmente pelas 35 empresas que operam voos diretos entre São Paulo e destinos internacionais que, a partir de 2006, obtiveram aumento acima de 30% de suas frequências regulares. A vocação natural do Estado é o turismo de negócios, em suas diversas possibilidades (congressos, convenções, seminários, feiras industriais, viagens de representação, compras, etc.), não só na capital, mas em vários municípios do interior como Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Cerca de 80% dos grandes eventos que acontecem no Brasil ocorrem no Estado de São Paulo. O turismo de aventuras se desenvolve em dezenas de municípios paulistas, sendo que dois dos destinos mais procurados no Brasil situam-se no Estado de São Paulo - Brotas e Socorro. O turismo religioso é outro segmento de forte atração de turistas no qual cidades como Aparecida, Guaratinguetá, Cruzeiro são apenas alguns exemplos. O turismo baseado em patrimônio histórico tem em cidades como Cunha, São Luís do Paraitinga, Iguape e Cananeia alguns de seus exemplos. O turismo de saúde, além de contar com suas dezenas de estâncias balneárias, climáticas e hidrominerais, conta com centros médicos de excelência, não só na capital, mas também em cidades como Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão
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Preto, Barretos, etc. O Estado conta ainda com dezenas de spas de renome internacional. Por tal grandiosidade e diversidade de opções nas distintas áreas, o Estado de São Paulo vem promovendo estratégias e implantando ações que objetivam facilitar seu desenvolvimento, promover riqueza, gerar emprego, estimular renda, divulgar a cultura e proporcionar benefícios à sua população, aos turistas e a toda cadeia de bens, serviços e talentos que integra. Unir a vocação natural para o turismo de negócios à infraestrutura de lazer, serviços e cultura é um caminho natural. Principais números do Estado de São Paulo:
Em relação ao transporte rodoviário de turistas internacionais, Paraguai, Argentina e Uruguai são os principais emissores;
São Paulo responde por 43,8% do faturamento com turismo no Brasil; Cerca de 80% das grandes feiras e eventos do Brasil acontecem no Estado; De todo o remanescente de Mata Atlântica no Brasil, 18% está no Estado; Recebe 29% dos turistas domésticos brasileiros e emite 41,3% dos turistas às demais unidades
da federação; O turista que visitou o Estado de São Paulo em 2008 gastou, em média, R$ 1.244,50, com
hospedagem em casa de amigos e parentes (55%) e com meios de hospedagem pagos (28%); A grande maioria visita o Estado em carros próprios (49,4%), além de ônibus de linha regular
(19,9%) e transporte aéreo (14,9%); Cerca de 46,4% dos turistas de outros Estados vieram do Sudeste, demonstrando a força do
turismo inter-regional; Área (em km²) - 248.209,43; População em 2009 - 41.633.802; Grau de Urbanização (em %) 2009 - 93,76; Densidade Demográfica. (habitantes/km²) 2009 - 167,74; Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2000/2009 (em % a.a.) - 1,33; Número de municípios: 645; PIB: 31% da produção econômica do país; Imigrantes: cerca de três milhões entre 70 nacionalidades; 36 aeroportos; 132 milhões de toneladas de carga/ano nos aeroportos; 36 milhões de passageiros/ano nos aeroportos paulistas; Demanda para 2012: 52 milhões de passageiros/ano; Três terminais internacionais; Guarulhos: O maior aeroporto de cargas do Hemisfério Sul e o maior aeroporto de passageiros
da América Latina; 128 Unidades de Conservação; Área das Unidades de Conservação - 3.459.451 hectares; Unidades de Conservação/Área Total do Estado - 13,9%.
Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Infraero/Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo
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DIVISÃO REGIONAL DO TURISMO PAULISTA O Estado de São Paulo trabalha o turismo de forma regional desde o projeto dos Núcleos de Turismo ainda nos anos 90. Entretanto com o Decreto Nº 47.180, de dois de outubro de 2002 que instituiu o Circuito das Frutas, o turismo estadual começou a trabalhar com uma nova forma de atuar no atual formato de turismo regional. A partir de 2004 o Turismo Estadual iniciou um processo de criação do mapa do turismo regional do Estado, e após algumas divisões, o atual mapa foi realizado pelos técnicos do turismo estadual e com os atores municipais (públicos e privados) que definiram as respectivas regiões turísticas e suas nomenclaturas. Dessa forma o Estado está dividido turisticamente em 15 Macrorregiões e subdividido em 34 regiões turísticas englobando os 645 municípios paulistas.
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A Secretaria de Turismo também reconhece a existência de 36 circuitos e roteiros turísticos regionais, 12 roteiros de segmentos e 5 roteiros interestaduais atuantes no Estado.
O Estado de São Paulo também é pioneiro em uma política pública permanente de transferência de recursos para o turismo surgida na década de 1940, quando passaram a ser criadas as Estâncias Climáticas, Balneárias, Hidrominerais e Turísticas. Atualmente o Estado conta com 70 estâncias, todas consideradas Estâncias Turísticas, conforme previsto na Lei Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015, que também introduziu a categoria de Município de Interesse Turístico.
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ASPECTOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO Histórico
Em meados do século XIX, povoadores fixaram-se ao longo da estrada de ligação entre Sorocaba e o Sul do País, formando novas fazendas dedicadas a culturas diversas. Nessa época, ao sul de Itapetininga, um de seus povoadores, o Tenente Urias Emídio Nogueira de Barros, juntamente com parentes e amigos concentrados numa extensa área, formou o antigo bairro fazenda Velha. Segundo informações, Maximina Nogueira Torres, filha do Tenente Urias, em homenagem ao seu marido falecido, Miguel dos Santos Terra, doou à
igreja, terras para construção da capela, sob a invocação de São Miguel Arcanjo, daí derivando o nome do povoado que se formou em torno da ermida. Foi elevado em 1877, à freguesia com o nome de São Miguel Arcanjo. O seu desenvolvimento sócio-econômico iniciou-se com o cultivo do algodão, que saía da roça para descaroçamento na cidade, em beneficiadoras Nacionais e Estrangeiras, que na década de 1920, somavam vinte estabelecimentos. Segundo alguns historiadores, essa foi a fase mais rica do Município. GENTÍLICO: SÃO-MIGUELENSE FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado por Lei Provincial nº 58, de 12-V-1877. Elevado à categoria de Município por Lei Provincial nº 86, de 01 de abril de 1889. Desmembrada de Itapetininga. Constituído do Distrito sede. Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1908. Sua instalação verificou-se no dia, 30 de outubro de 1889. Em divisão administrativa do Brasil referente ao de 1911, o Município de São Miguel Arcanjo se compunha de 1 único Distrito, São Miguel Arcanjo, assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Município de São Miguel Arcanjo pertence ao termo judiciário e comarca de Itapetininga e figura com 1 só Distrito, São Miguel Arcanjo. No quadro fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30-XI-1938, para 1939-43, o Município de São Miguel Arcanjo é composto de 1 único Distrito, São Miguel Arcanjo e pertence ao termo de Itapetininga, da comarca de Itapetininga. Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Município de São Miguel Arcanjo ficou composto igualmente de 1 Distrito, São Miguel Arcanjo, comarca de Itapetininga.
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Lei Estadual nº 233, de 24-XII-1948, incorpora o Distrito de Abaitinga ao Município de São Miguel Arcanjo. Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, composto de 2 Distritos, São Miguel Arcanjo e Abaitinga Lei Estadual nº 2456, de 31 de dezembro de 1953. Desmembra o Distrito de Abatinga, seu território foi extinto. O quadro territorial para vigorar em 1954-1958. Figura apenas com 1 Distrito, São Miguel Arcanjo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. ASPECTOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO População estimada 2016 (1) 32.840
População 2010 31.450
Área da unidade territorial 2015 (km²) 930,339
Densidade demográfica 2010(hab/km²) 33,80
Código do Município 3550209
Área da unidade territorial - 2015 930,339 km²
Estabelecimentos de Saúde SUS 13 estabelecimentos
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,710
Matrícula - Ensino fundamental - 2015 4.439 matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2015 1.319 matrículas
Número de unidades locais 999 unidades
Pessoal ocupado total 4.673 pessoas
PIB per capita a preços correntes - 2013 14.890,37 reais
População residente 31.450 pessoas
População residente - Homens 15.995 pessoas
População residente - Mulheres 15.455 pessoas
População residente alfabetizada 26.689 pessoas
População residente que frequentava creche ou escola 7.963 pessoas
População residente, religião católica apostólica romana 22.174 pessoas
População residente, religião espírita 53 pessoas
População residente, religião evangélicas 6.340 pessoas
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Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Rural
340,00 reais
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Urbana
460,00 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural
1.751,91 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana
2.385,34 reais
População 31.450 hab.
Área 930,339 km2
Bioma Mata Atlântica
Instalado em 01/01/1939
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Demonstrativo de aspectos gerais de São Miguel Arcanjo *(Municipio em números 2016/IBGE)
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ESTRUTURA BÁSICA DE ATENDIMENTO/SAÚDE
O município conta com uma estrutura básica de saúde, composta por um Pronto Atendimento vinculado a um Hospital de médio porte que atende Urgências e Emergências, e possui sistema de internações e tratamentos de acordo com especificidade do diagnostico, que é mantido entre parceria entre Poder Publico Municipal, Sistema Único de Saúde (SUS) e Hospital Nipo Barasileiro. O município também conta com Unidades Básicas de Saúde distribuídas nas áreas urbanas e rurais do município, mantidas pelo poder Publico Municipal. O município também possui convênios estratégicos com os municípios de Itapetininga e Sorocaba para atendimento de demandas de alta complexidade. HOSPITAL SÃO MIGUEL ARCANJO E PRONTO ATENDIMENTO Nesta unidade são realizados a prestação de serviços de atendimento de urgência e emergência, o hospital atende procedimentos de baixa e média complexidade na especialidade de clínica médica, através de internações, tratamentos e pequenas cirurgias.
Atendimento 24 h; Rua Tadashi Takenaka, 100 Centro – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8300 E-mail [email protected]
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Dr. Fabio César de Moraes Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Rua Manoel Fogaça, 861 Centro – São Miguel Arcanjo – SP Tel:. ( 15) 3279-8151
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Vila Nova Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 15:00 hs Referência primária para atendimentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Av. João Paulino da Silva, 436 Bairro Vila Aparecida São Miguel Arcanjo Tel.:( 15 ) 3279-8151
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Abaitinga Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº..Abaitinga – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Santa Cruz Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº Santa Cruz – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Gramadão Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº Gramadão – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Pocinho Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº. Pocinho – São Miguel Arcanjo – SP Tel.:. ( 15) 3279-8151
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Retiro Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº. Retiro – São Miguel Arcanjo – SP Tel.:. ( 15) 3279-8151
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Caracterização Econômica e Aspectos Gerais
São Miguel Arcanjo, já teve diversos ciclos econômicos desde a sua fundação, com grande destaque para os ciclos do Algodão, Trigo e Carvão, hoje sua economia está voltada para o setor agrícola, com o predomínio do cultivo de uvas do tipo Itália e Rubi. Uma variedade que cresce muito no município é a uva rústica de mesa, como a Niágara, (tratando - se de uma uva com menos custo para a produção), visto que na reforma dos parreirais os produtores vem optando pelo plantio da mesma, também ganhando espaço em novas áreas, principalmente na divisa com Capão Bonito (SP). A uva Niágara atualmente em São Miguel Arcanjo, é responsável por 40% da produção do Estado de São Paulo. Também há outros, como o cultivo da batata, soja, trigo, e feijão, etc. A agricultura familiar municipal demonstra-se extremamente diversificada, com propriedades rurais que possuem em seu sistema produtivo até 5 produtos distintos, o que estimula a geração de renda e protege os agricultores das oscilações dos preços do mercado consumidor.
A diversificação dos estabelecimentos agropecuários familiares possibilita a segurança alimentar das famílias agricultoras e disponibiliza para o mercado local uma grande quantidade de alimentos para o suprimento do consumo das regiões metropolitanas do seu entorno, com a criação e cultivo de mais de 50 produtos agrícolas.
A cultura caipira está presente no cotidiano de sua população que preserva o costume caboclo. As pequenas propriedades rurais revelam todo o encanto da vida simples e saudável do campo, onde se cultiva e cria-se de tudo um pouco.
Espaço Geográfico e Localização
O município de São Miguel Arcanjo localiza-se na região Sul do Estado de São Paulo, a distância de 180 km da capital;
O seu acesso principal se dá pelas rodovias SP 139 e SP 250 Limita-se com os municípios de Pilar do Sul, Tapirai, Sete Barras, Itapetininga e
Capão Bonito; Esta inserido na Bacia Hidrográfica Paranapanema Topografia se apresenta ondulada e montanhosa; Altitude média de 780 metros acima do nível do mar; Sua bacia hidrográfica abrange os rios Turvo e Taquaral; Seu clima tropical a faz aprazível e convidativa a população da região,
favorecendo também a formação de pastagens e culturas agrícolas.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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O município é formado por uma área urbana com aproximadamente 1.5 km² e seu entorno é formado por 22 bairros da zona rural, sendo eles: Bairro Colônia Pinhal, Bairro Rio Acima, Bairro Brejauva, Bairro Lavrinha, Bairro da Capela, Bairro Chapadão, Bairro do Retiro, Bairro Justinada, Bairro Ferreirada, Bairro Gramadão, Bairro Pocinho, Bairro Turvo dos Hilários, Bairro do Facão, Bairro Faxinal, Bairro Rincão, Bairro Santa Cruz dos Matos, Bairro Guararema, Bairro Turvo da Lagoa, Bairro de Abaitinga ,Bairro do Turvinho, Bairro Cerrados dos Touros, Bairro Gaviões.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Contextualização do desenvolvimento turístico local
São Miguel Arcanjo, sempre possuiu uma grande vocação turística, devido a suas
riquezas naturais existentes no município, aonde esta localizado a porção mais
preservada de Mata Atlântica, do continuo ecológico de Paranapiacaba, sendo
considerado um Hots Pots de biodiversidade preservada, aonde se encontra o Parque
Estadual “Carlos Botelho”.
No final da década de 90, o tema turismo começa a ser debatido entre atores do Poder
Publico Municipal e Sociedade Civil, tornando tema rotineiro de discussões e anseios.
Para elaboração deste documento, realizamos pesquisas das ações resultantes de
impactos no desenvolvimento turístico local, visando assim demonstrar e considerar
importantes esforços empreendidos para construção do cenário atual, que se
contextualiza através da existência de Parques Ecológicos consolidados como : RPPN
Parque Taquaral, RPPN Parque do Zizo e Parque da Onça Parda, bem como os
atrativos que vieram fortalecer a Agricultura Familiar, destacando as Vinícolas
Artesanais e a Rota do Vinho, e todas as manifestações culturais que se
materializaram ao longo dos últimos anos.
Essas informações serão apresentadas a seguir, de forma sintetizada, para possibilitar
uma visão do contexto de ações realizadas pelo Poder Publico Municipal e Sociedade
Civil Organizada.
O resumo dessas informações auxiliam no entendimento da atualidade, e seu atual
cenário, que se da influenciado por diversas mudanças, destacando entre elas a
inauguração da Estrada Parque SP 139, e a elevação do município a Santuário
Religioso, aliados a uma desarticulação entre segmentos da Poder Publico, Cadeia
Produtiva do Turismo e Sociedade Civil, fator esse que esta diretamente relacionado
com as questões atuais existentes no município.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Sintetização dos
marcos regulatórios do
desenvolvimento
turístico local.
1990 - 2016
INTRODUÇÃO
Este documento tem em seus objetivos, a consideração de todos
os marcos regulatórios que impulsionaram e fomentaram o
desenvolvimento turístico do município de São Miguel Arcanjo.
Para obtermos os resultados apresentados neste conteúdo foram
realizadas pesquisas e estudos considerando todos os dados
existentes no período de 1990 até o ano de 2016, embasado nas
Leis e Decretos Municipais, Programas de Governo, Parcerias
Públicos Privadas, entre outros dados considerados que irão
auxiliar o entendimento do contexto atual, bem como nortear as
ações de desenvolvimento do Plano Municipal de Turismo.
O componente “Sintetização dos marcos regulatórios do
desenvolvimento turístico local”, se dispõe como uma das
ferramentas mais importantes que sustentarão os trabalhos do
Plano Diretor de Turismo Municipal, devido a relevância dos
esforços realizados no período estudado, visando o
desenvolvimento turístico, bem como as identidades e
caracterizações foram se consolidando, tornando São Miguel
Arcanjo um destino turístico.
CONTEÚDOS
Legislação Municipal
*Lei Nº1625/1990 Lei Orgânica Municipal; *Lei Nº2.375/2001 Nº2670/2005 Nº3.764/2016 Criação e Alterações do Conselho Municipal de Turismo; *Leis: Nº2.639/2005 Nº2.920/2008/Nº3.706/2015 Criações de Estruturas Administrativas Independentes através da disposição de Secretarias, Coordenações, Supervisões e Chefias respectivas do Turismo; *Lei Nº 2749/2006 Plano Diretor Municipal; PROGRAMAS E PARCERIAS
*Programas e Parcerias relevantes para o processo de desenvolvimento.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Lei Orgânica Municipal
LEI Nº1625/1990
Criação do Conselho Municipal de Turismo
LEI Nº2.375/2001
Criação Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente
LEI Nº2.639/2005
Criação do Plano Diretor Municipal LEI 2.749/2006
Criação da Secretaria de Planejamento e Governo e Coordenação e Supervisão de Turismo
LEI 2.920/2008
Reestruturação da Secretaria de Planejamento e Governo e Criação da Chefia de Turismo
LEI 3.706/2015
Alteração do Art. 2º da Lei 2.375
Lei Nº2.670/2005
Alteração do Art. 2º da Lei 2.375
Lei Nº2.670/2005
LEI 3.764/2016
Nº2.375/2001
LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS
Neste conteúdo apresentaremos de forma
cronológica as legislações municipais que
auxiliaram a ordenação e o
desenvolvimento turístico municipal no
período analisado de 1990 a 2016, aonde
o tema “turismo” passou a ser considerado
pauta de trabalho mediante os
direcionamentos realizados através da
Administração Municipal.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Na Carta Magna Municipal promulgada no dia 26 de maio de 1990, foram considerados
as primeiras descrições de fomento ao desenvolvimento turístico do município de São
Miguel Arcanjo contidas no Capítulo XIII através dos seus artigos 126 e 127.
Art.126. O Município, colaborando com os segmentos do setor, apoiara e incentivara o
turismo como atividade econômica, reconhecendo o como forma de promoção e
desenvolvimento sócio cultural.
Art. 127. Cabe ao Município, obedecidas às legislações federal e estadual, definir a
política municipal de turismo e as diretrizes e ações, devendo:
I – adotar, por meio de lei, plano integrado e permanente de desenvolvimento do
turismo em seu território;
II – desenvolver efetiva infraestrutura turística;
III – estimular e apoiar a produção artesanal local, as feiras, exposições, eventos
turísticos e programas de orientação e divulgação de projetos municipais, bem como
elaborar calendário de eventos;
IV – promover a conscientização do público para a preservação e difusão natural e do
turismo como entidade econômico e fator de desenvolvimento;
V – regulamentar o uso, ocupação e fruição de bens naturais e culturais de interesse
turístico, proteger patrimônio ecológico e histórico- cultural e incentivar o turismo social;
VI – incentivar a formação de pessoal especializado para o atendimento das atividades
turísticas;
Parágrafo único. O município consignara, no orçamento, recursos necessários à
efetiva execução da política e desenvolvimento de turismo.
Lei Nº 1625 – 1990 – Lei Orgânica Municipal
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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*(Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.764, de 2016)
No dia 26 de junho do ano de 2001, através de esforços da iniciativa privada e sociedade civil foi criado o Conselho Municipal de Turismo, que foi instruído pela AMITUR (Associação de Município de Interesse Turístico), através da assessoria do Sr. Jarbas Favoretto, que orientou a primeira minuta de lei do COMTUR, que era composta por 30 membros representantes do Poder Público, Iniciativa privada e Sociedade Civil Organizada.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo, autorizado a criar o Conselho Municipal de Turismo - COMTUR,
de São Miguel Arcanjo - SP.
Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que terá como objetivo a conjugação de esforços
consultivos, para o assessoramento da Municipalidade, em questões relativas ao
desenvolvimento turístico na Cidade de São Miguel Arcanjo e, será constituído de:
• 1 (um) representante do Prefeito Municipal;
• 1 (um) representante do Ensino Público Municipal;
• 1 (um) representante do Departamento de Educação;
• 1 (um) representante do Departamento de Obras;
• 1 (um) representante do Departamento de Esporte, Cultura e Lazer;
• 1 (um) representante do Departamento de Administração;
• 1 (um) representante do Departamento de Agricultura e Abastecimento;
• 1 (um) representante do Departamento Municipal de Saúde;1 (um) representante do Departamento
Municipal de Assistência Social;
• 1 (um) representante da Câmara Municipal;
• 1 (um) representante do Parque Estadual "Carlos Bote1ho"
• 1 (um) representante da Polícia Militar;
• 1 (um) representante da Polícia Civil;
• 1 (um) representante do Parque do Zizo;
• 1 (um) representante dos Arquitetos e Engenheiros;
• 1 (um) representante da Associação Comercial;
• 1 (um) representante dos Restaurantes, Bares e similar;
• 1 (um) representante dos Hotéis;
• 1 (um) representante dos Bancos;
• 1 (um) representante da Empresa de Ônibus;
• 1 (um) representante dos motoristas de Táxi e Moto-Táxi;
• 1 (um) representante dos revendedores de combustíveis do Município;
• 1 (um) representante do Comércio Agropecuário;
• 1 (um) representante da Associação Cultural e Desportiva da Colônia Pinhal;
• 1 (um) representante da Associação Cultural e Recreativa São-miguelense;
• 1 (um) representante da Casa do Sertanista;
Lei Nº 2375 – 2001 – Criação do Conselho Municipal de Turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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• 1 (um) representante do Sindicato Rural Patronal;
• 1 (um) representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais;
• 1 (um) representante da Associação dos Produtores Rurais;
• 1 (um) representante das entidades religiosas
Art. 3º Compete ao COMTUR:
I - avaliar, opinar e elaborar:
• A Política Municipal de Turismo; • Os planos anuais ou tri anuais que visem o desenvolvimento sustentável e a expansão planejada do Município;
• Suas Diretrizes e Metas Básicas; • Os instrumentos de estímulo ao desenvolvimento turístico; • Demais assuntos atinentes ao turismo.
II - diagnosticar e manter atualizado o cadastro de informações de interesse turístico do
Município e orientar sua melhor divulgação que estiver adequadamente disponível; III - programar e executar amplos debates sobre os temas de interesse turístico para a cidade e região, ouvindo observações e sugestões de pessoas envolvidas mesmo que estranhas ao
Conselho; IV - manter intercâmbio com as Entidades de Turismo, do Município ou fora dele, sejam oficiais ou privadas, visando um maior aproveitamento do potencial local;
V - propor resoluções, atos ou instruções regulamentares necessárias ao pleno exercício de suas funções, bem como modificações ou supressões de exigências administrativas ou regulamentares com a finalidade de facilitar as atividades de turismo em seus diversos segmentos;
VI - propor programas e projetos nos segmento Rural e Ecológico visando incrementar o fluxo de turistas e de eventos para a cidade; VII - promover e divulgar as atividades ligadas ao Turismo e apoiar a Prefeitura na realização
de feiras, seminários, eventos e outros de relevância; VIII - propor formas de captação de recursos para o desenvolvimento do Turismo no Município, emitindo parecer relativo a financiamento de iniciativas, planos, programas e
projetos que visem o desenvolvimento sustentável da indústria Turística em geral; IX - colaborar de todas as formas com a Prefeitura e seus Departamentos, nos assuntos pertinentes sempre que solicitado; X - formar grupos de trabalho para desenvolver os estudos necessários em assuntos
específicos com prazo para conclusão dos trabalhos e apresentação de relatório ao plenário; XI - sugerir medidas ou atos regulamentares referentes à exploração de Serviços Turísticos no Município, privilegiando, sempre que possível, a nossa população e a manutenção das
nossas raízes e cultura local; XII - sugerir a celebração de convênios com outros Municípios, Estado ou União, bem como opinar sobre este quando for solicitado;
XIII - indicar, quando solicitado, representantes para integrarem delegações do Município à congressos, convenções, reuniões ou novos acontecimentos que ofereçam interesse à Política Municipal de Turismo; XIV - elaborar o calendário Turístico do Município;
XV - monitorar o crescimento do Turismo no Município, propondo medidas que atendam à sua capacidade e não causem impactos negativos ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural local;
XVI - analisar reclamações e sugestões encaminhadas por turistas e propor medidas pertinentes à melhorias dos serviços turísticos locais;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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XVII - conceder homenagem à pessoas e instituições co-relevantes serviços prestados na área de turismo; XVIII - eleger entre os pares, seu Presidente em escrutínio o secreto na primeira reunião de
ano ímpar; e XIX - organizar e manter o seu Regimento Interno. Art. 4º O Conselho Municipal de Turismo - COMTUR, terá um Presidente, um Secretário
Executivo e membros compostos dos representantes indicados no art. 2º: § 1º O Presidente será eleito na primeira reunião dos anos ímpares. § 2º O Secretário Executivo será designado pelo presidente eleito, bem como o Secretário
Adjunto quando necessário. § 3º As Entidades da iniciativa privada acolhidas nesta Lei indicarão os seus representantes, titular e suplente, que tomarão assento no conselho com mandato de dois anos, podendo ser
reconduzido por suas Entidades. § 4º As pessoas de reconhecido saber em suas especialidades e aquelas que, de forma patente possam vir a contribuir com os interesses turísticos da cidade poderão ser indicadas pelo COMTUR, com a aprovação de dois terços dos seus membros, podendo ser reconduzidas
inclusive, à novo mandato. § 5º Na ausência de Entidades Específicas para outros segmentos, pessoas que os representem poderão ser indicadas por profissionais daquela mesma área ou, então, pelo
COMTUR, desde que haja aprovação de dois terços dos seus membros, podendo ser reconduzidas por quem os tenham indicado. § 6º Os representantes do Poder Público Municipal, titulares e suplentes, serão indicados
pelo Prefeito e terão mandato até o último dia dos anos pares, podendo ser reconduzidos pelo Prefeito. § 7º Em se tratando de representantes oriundos de cargos estaduais ou federais, agraciados por esta Lei, automaticamente serão considerados membros os que sejam os titulares
daqueles cargos, e os quais indicarão os seus respectivos suplentes. Art. 5º Compete ao Presidente do COMTUR:
I - representar o COMTUR em suas relações com terceiros; II - dar posse aos membros do COMTUR; III - definir a pauta das reuniões;
IV - abrir, orientar e encerrar as reuniões; V - indicar o Secretário Executivo, bem como o Secretário Adjunto quando necessário; VI - cumprir as determinações soberanas do plenário, oficiando os destinatários e prestando contas de sua Agenda na reunião seguinte;
VII - cumprir e fazer cumprir esta Lei e o Regimento Interno a ser aprovado por dois terços dos Membros: e VIII - proferir o seu voto apenas para desempate.
Art. 6º Compete ao Secretário Executivo do COMTUR: I - auxiliar o Presidente na definição das pautas;
II - elaborar e distribuir a Ata das reuniões; III - organizar o arquivo e o controle dos assuntos pendentes, gerindo a Secretária e o expediente; IV - prover todas as necessidades burocráticas; e
V - substituir o Presidente nas suas ausências. Art. 7º Compete aos membros do COMTUR:
I - comparecer pontualmente às reuniões quando convocados;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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II - eleger o Presidente do Conselho Municipal de Turismo em votação secreta, por maioria absoluta; III - levantar ou relatar assuntos de interesses turísticos;
IV - opinar sobre assuntos referentes ao desenvolvimento turístico do Município ou da região; V - não permitir que sejam, políticos partidários; VI - constituir os Grupos de Trabalho para tarefas específicas, podendo contar com assessoramento técnico especializado se necessário; e
VII - cumprir esta Lei, cumprir o Regimento Interno e decisões soberanas do COMTUR. Art. 8º O COMTUR reunir-se à em sessão ordinária uma vez por mês perante a maioria de
seus membros, ou com qualquer quórum, trinta minutos após a hora marcada, podendo realizar reuniões extraordinárias, sempre que houverem motivos de relevância. Parágrafo único. As decisões do COMTUR serão tomadas por maioria simples de votos,
exceto nos seguintes casos: I - instituição do Regimento Interno, maioria de 2/3; II - alterações do Regimento Interno, maioria absoluta; III - casos previstos nos parágrafos 4º e 5º do art. 4º, maioria;
IV - casos previstos no inciso II do art. 7º, art. 11, maioria absoluta e votação secreta; V - casos previstos no art. 14, votação secreta e maioria de 2/3.
Art. 9º Perderá a representação o Órgão, Entidade ou membro que faltar a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06 (seis) alternadas durante o ano. Art. 10. Os Suplentes terão direito à voz quando da presença dos Titulares e, direito à voz e
voto quando da ausência dos Titulares. Art. 11. Por falta de Decoro ou por outra atitude condenável, o COMTUR poderá expulsar o membro infrator, em votação secreta e por maioria absoluta, sem prejuízo da sua Entidade ou categoria que, assim deverá iniciar a indicação de novo nome para a substituição no tempo
remanescente do anterior. Art. 12. As sessões do COMTUR serão devidamente divulgadas com a necessária antecedência e abertas ao público que queira assisti-las.
Art. 13. O COMTUR poderá ter convidados especiais, sem direito a voto, com a frequência que for desejável, sejam personalidade ou entidade, desde que devidamente aprovado por seus Membros.
Art. 14. O COMTUR poderá prestar homenagens à personalidades ou entidades, desde que a proposta seja aprovada, em votação secreta, por dois terços de seus Membros ativos. Art. 15. A Prefeitura Municipal cederá local e espaço para a realização das reuniões do COMTUR, bem como cederá um ou mais funcionários e os materiais necessários que
garantam o bom desempenho das mesmas. Art. 16. As funções dos Membros do COMTUR não serão remuneradas. Art. 17. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência, "ad referendum" do Conselho.
Art. 18. As despesas decorrentes com a execução desta lei, correrão por conta de dotações próprias, consignadas no orçamento vigente, suplementadas se necessário, obedecido ao estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
São Miguel Arcanjo, 26 de junho de 2001.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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No ano de 2005, 4 anos após a formação original do Conselho Municipal de Turismo, identificou-se a ausência de participação dos membros nomeados, bem como uma mudança no cenário local, no qual o município começa a se configurar como destino turístico, fato esse que gerava novas demandas, então definiu se pela alteração da composição do Conselho Municipal de Turismo, que se deu através do Assessoramento da AMITUR (Associação de Município de Interesse Turístico), com a alteração do Art.2º do referido Conselho. *(Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.764, de 2016)
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º O artigo 2º da Lei nº 2375, de 26 de junho de 2001, passa a ter a seguinte redação:
"Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que tem como objetivo a conjunção de esforços consultivo, normativo, executor, deliberativo e fiscalizador para o assessoramento da Municipalidade, em questão relativas ao desenvolvimento turístico na cidade de São Miguel
Arcanjo e será constituído de no máximo 16 (dezesseis) membros titulares sendo": • l (um) representante titular e l (um) suplente do Prefeito Municipal; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Secretaria da Agricultura, Meio Turismo; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Secretaria de Educação, Esporte e Cultura;
• l (um) representante titular e l (um) suplente da Câmara Municipal; • l (um) representante titular e l (um) suplente do Parque Estadual Carlos Botelho; • l (um) representante titular e l (um) suplente do Sindicato Rural Patronal;
• l (um) representante titular e l (um) suplente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Associação Comercial; • l (um) representante titular e l (um) suplente de cada Associação ou Entidade Civil ligada ao
Turismo, Meio Ambiente e ou Agroindústria e Artesanato, constituídas e reconhecidas no Município e pelas mesmas indicadas, limitados a 8 (oito) membros titulares e a 8 (oito) suplentes." (NR)
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário. São Miguel Arcanjo, 27 de setembro de 2005.
Lei Nº 2670 – 2005 – Alteração Art. 2º Conselho Municipal de Turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Um dos importantes passos dados após a criação do Conselho Municipal de Turismo, foi a criação do primeiro Órgão Oficial de Turismo, através de uma Estruturação Administrativa que criou a Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente, que deu início então as primeiras agendas oficiais do governo municipal bem como o seu primeiro orçamento próprio destinado as ações de fomento ao desenvolvimento turístico local. * (Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.706, de 11.12.2015)
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 1º Ficam acrescentadas, na Estrutura Administrativa da Prefeitura do Município de São
Miguel Arcanjo, criada pela Lei nº 1.623, de 13 de junho de 1990, as Secretarias que especifica, com suas atribuições: I - Secretaria Municipal de Administração e Finanças;
II - Secretaria Municipal de Obras e Serviços; III - Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social; IV - Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura; V - Secretaria Municipal de Agricultura, Turismo e Meio Ambiente;
VI - Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento; VII - Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos; VIII - Secretaria Municipal de Governo.
Parágrafo único. As Secretarias, ora acrescentadas à estrutura administrativa da Prefeitura, terão as seguintes atribuições, competências, deveres e responsabilidades, a saber:
Finalidades expressas
e) Secretaria Municipal de Agricultura, Turismo e Meio Ambiente:
I - receber do Prefeito as diretrizes a serem obedecidas e os objetivos a serem
alcançados pela Secretaria;
II - estabelecer planos e programas a serem desenvolvidos pela Secretaria e submete-Ias
à aprovação do Prefeito;
III - estabelecer planos e programas a serem seguidos por suas unidades administrativas
subordinadas e controlar sua execução;
IV - apresentar relatórios periódicos e oportunos ao Prefeito, sobre o desempenho de sua
Secretaria e das unidades administrativas subordinadas;
V - desempenhar outras atividades estabelecidas pelo Prefeito, de acordo com os
documentos e atos administrativos específicos;
VI - promover e fomentar as atividades ligadas ao turismo, promovendo ações integradas
Lei Nº 2639 – 2005 – Criação da Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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com outras secretarias municipais e governos estadual e federal;
VII - supervisionar as atividades e serviços de atendimento e orientação a turistas e
excursionistas, divulgando os pontos turísticos da cidade;
VIII - fomentar o turismo junto aos empresários locais, para obter apoio nas atividades de
atendimento aos turistas;
IX - obter junto à Secretaria de Estado, verbas para promover os programas de turismo;
X - planejar, coordenar, executar e controlar atividades que visem à proteção,
conservação e melhoria do meio ambiente;
XI - formular políticas e diretrizes de desenvolvimento ambiental para o município,
observadas as peculiaridades locais;
XII - formular as normas técnicas e legais e os padrões de proteção, conservação,
preservação e recuperação do meio ambiente, observadas as legislações federal e estadual;
XIII - exercer a ação fiscalizadora de observância das normas contidas na legislação
ambiental;
XIV - exercer o poder de polícia nos casos de infração da lei ambiental e de inobservância
de norma ou padrão estabelecido;
XV - emitir parecer sobre os pedidos de localização e funcionamento de fontes poluidoras
e de fontes degradadoras dos recursos ambientais;
XVI - expedir Alvarás de Localização e Funcionamento ou quaisquer outras licenças
relacionadas às atividades de controle ambiental;
XVII - planejar, coordenar, executar e atualizar o cadastramento de atividades
econômicas degradadoras do meio ambiente e de informações ambientais do Município;
XVIII - estabelecer as áreas ambientais prioritárias em que o Executivo Municipal deve
atuar para manter a qualidade do meio ambiente local;
XIX - propor a criação, no município, de áreas de interesse para proteção ambiental;
XX - desenvolver atividades de educação ambiental e atuar na formação da consciência
pública sobre a necessidade de proteger, melhorar e conservar o meio ambiente;
XXI - articular-se com outros órgãos e Secretarias da Prefeitura, em especial as de Obras
e Serviços, Saúde e Educação, para a integração de suas atividades;
XXII - manter intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras para o
desenvolvimento de planos, programas e projetos ambientais;
XXIII - promover, em conjunto com os demais órgãos municipais, o controle da utilização,
comercialização, armazenagem e transporte de produtos tóxicos e/ ou perigosos;
XXIV - firmar convênios com órgãos estaduais e federais do meio ambiente, visando
estabelecer ações coordenadas na área de fiscalização e relatórios técnicos para licenciamento
ambiental;
XXV - traçar a política agrícola e de abastecimento do Município;
XXVI - desenvolver ações integradas com as associações, sindicatos, federações
representativas da agricultura, visando a capacitação, fornecimento de recursos financeiros e
técnicos aos agricultores;
XXVII - exercer outras atividades inerentes à sua competência.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
47
No ano de 2006, através de determinação do Ministério das Cidades do Governo
Federal, os municípios acima de 20.000 habitantes deveriam instituir através de projeto
de lei o Plano Diretor Municipal, que tinha como principal objetivo a ordenação do
desenvolvimento do município, São Miguel Arcanjo se enquadrando nos quesitos
apresentados instituiu o seu Plano Diretor Municipal através da Lei 2.749 do ano de
2006, que contemplou na sua Seção IV entre os artigos 48 a 62 ações de fomento ao
desenvolvimento turístico municipal.
Art. 48 - O estímulo ao turismo em São Miguel Arcanjo será a base das ações públicas de
desenvolvimento implementadas pelo Poder Público Municipal, pelo fato do turismo se
configurar como um instrumento do Desenvolvimento Sustentável, ser uma atividade geradora
de renda e preservacionista, contribuir para a diversificação da economia regional através do
estabelecimento de micros e pequenos negócios e promover a redução do êxodo rural e a
integração do campo com a cidade.
Art. 49 - Para efeitos desta lei ficam definidos os seguintes conceitos:
I - Infraestrutura de visitação ou de turismo refere-se aos elementos estruturais de circulação e
trânsito dos turistas nos atrativos turísticos como estradas rurais e trilhas, sinalização turística,
sanitários, quiosques e locais de repouso; II - Atrativos turísticos compreendem elementos que
atraem e potencializam o fluxo turístico no município. São classificados em: Naturais: parques,
lagos, rios e cachoeiras; Histórico/arquitetônicos: prédios, praças, construções e monumentos;
Culturais (datas comemorativas, festas, tradições, músicas, pratos típicos e artesanato);
Científicos/técnicos: zoológico, horto, viveiros, fazenda-modelo, unidades produtivas. III - A
rede de serviços turísticos ou associados ao turismo refere-se aos serviços ofertados de
hospedagem, alimentação, transporte, recepção à visitação, recreação, entretenimento e
atividades pedagógicas vinculadas aos atrativos turísticos.
Art. 50 - A política municipal de desenvolvimento do turismo se pauta nos seguintes
princípios:
I - diversificar a oferta de serviços turísticos, gerando opção para os visitantes; II - garantir o
desenvolvimento do segmento do Turismo Rural, sendo uma diversificação da oferta turística e
uma importante e viável oportunidade de renda ao empreendedor rural; III - expandir o fluxo
turístico para a cidade, gerando emprego e renda para a população local; IV - estabelecer, em
parceria com a iniciativa privada, órgãos públicos e do terceiro Setor políticas e diretrizes
voltadas para o turismo; V - preservar as características naturais dos atrativos turísticos
naturais com potencial turístico, isto é, o patrimônio natural;
VI - preservar e promover o patrimônio cultural e histórico; VII – sensibilização dos moradores
da cidade, principalmente estudantes e funcionários dos serviços turísticos prestados no
município, para o fortalecimento do título de Cidade Turística de São Miguel Arcanjo.
Lei Nº 2.749 - 2006 – Institui o Plano Diretor Municipal
PLANO DIRETOR DE TURISMO
48
VIII – estabelecimento e fortalecimento de convênios, acordos e parcerias interinstitucionais
com associações e entidades, órgãos públicos e privados visando o desenvolvimento do
turismo local e regional, principalmente com Secretarias municipais e Secretaria Estadual de
Turismo, o Instituto Florestal e o Parque Estadual Carlos Botelho;
IX - aperfeiçoar o sistema de gestão das ações públicas de promoção do turismo;
X – promover e fortalecer a ação integrada dos órgãos públicos municipais, visando estimular a
cooperação intersetorial na promoção do turismo.
Art. 51 - A política municipal de desenvolvimento do turismo se pauta nos seguintes objetivos:
I - disponibilizar infraestrutura de visitação aos locais que se configurem como atrativos
turísticos, priorizando os atrativos elencados no Plano de Infraestrutura Turística;
II – elaboração dos calendários de festas oficiais da cidade que receberão apoio da Prefeitura e
serão divulgados pelo site oficial da Prefeitura, como a Festa da Uva, Festa do Vinho e Festa
do Padroeiro;
III - promover a divulgação e o marketing do turismo na cidade para a população local e
turistas, através dos diversos elementos do marketing turístico que divulguem os atrativos
turísticos e a rede de serviços associados ao turismo na cidade. Os elementos do marketing
turístico incluem a criação de logotipo e slogans vinculados ao município e aos atrativos
turísticos;
IV – realização de cursos e palestras na rede de ensino da cidade sobre o turismo;
V – promover a capacitação dos envolvidos com os produtos e serviços turísticos oferecidos na
cidade, como cursos de capacitação técnica e gerencial e conhecimentos sobre recepção de
turistas, ofertados aos empresários e funcionários e disponibilizados através de parcerias com
entidades capacitadoras e de pesquisa como universidades, centros de ensino e empresas de
consultoria como o Sebrae e Senar;
VI - ter uma rede de serviços associados ao turismo que garanta qualidade, escala e
diversificação da oferta turística;
VII – prestar amplo apoio institucional e dispor dos recursos necessários para a promoção do
Circuito Aventura e Lazer e outras rotas turísticas desenvolvida pela Secretaria Estadual de
Turismo.
Art. 52 - A Diretoria de Turismo se encarregará da elaboração do Plano Setorial de
Desenvolvimento do Turismo, que apresentará o planejamento de atividades e orçamento dos
programas e ações a serem coordenados pela Diretoria de Turismo. O Plano servirá também
como instrumento de acompanhamento das ações públicas.
Art. 53 - Deverá ser uma preocupação constante do Poder Público Municipal, através de
ações coordenadas da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente a recuperação e
preservação das matas ciliares de córregos e rios, com prioridade dos córregos urbanos e da
Lagoa do Guapé.
Art. 54 - Deverá ser preocupação do Poder Público Municipal garantir que a ocupação urbana
ocorra de forma a estimular as atividades turísticas e a preservar os atrativos turísticos,
PLANO DIRETOR DE TURISMO
49
principalmente através de projetos paisagísticos nos logradouros públicos e revitalização de
praças e vias públicas.
Art. 55 - O Poder Público Municipal irá instituir e manter o site oficial na internet, que será
responsável, entre outras atribuições, pela promoção e incentivo ao turismo no município.
Art. 56 - A Secretaria de Administração irá promover estudos visando criar mecanismos de
isenção ou redução de tributos municipais no intuito de oferecer incentivos tributários à
empresas prestadoras de serviços associados ao turismo, como hotéis, restaurantes,
operadores de turismo, transportadoras turísticas e empresas organizadoras de eventos.
Art. 57 - Deverá ser uma preocupação constante do Poder Público Municipal, através de
ações coordenadas da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente a recuperação e
preservação dos imóveis que componham o patrimônio histórico e cultural do município.
Parágrafo único - A Lei de Zoneamento irá identificar os imóveis ou áreas do município que
representem o patrimônio histórico e cultural, através das Zonas Especiais de Interesse
Cultural e Histórico (ZEIC) e para as quais deverão ser desenvolvidos projetos para
preservação e revitalização dos imóveis.
Art. 58 - O Poder Público Municipal em ação integrada das diversas secretarias irá dar
incentivo à organização das festas oficiais da cidade, visando a promoção dos eventos.
Art. 59 - O Plano de Infraestrutura Turística compreenderá um estudo que enumere os
potenciais e reais atrativos turísticos do município de São Miguel Arcanjo, indicando os
principais investimentos em infraestrutura turística a serem realizados.
Parágrafo único: Os atrativos turísticos carentes de investimentos prioritários em infra
estrutura, a constar no Plano são:
I – estrutura de visitação da Lagoa do Guapé (quiosques, bancos); II – sinalização turística da
rota de turismo rural Estrada do Parque; III – conservação das estradas municipais oficiais
inseridas na Rota de Turismo rural da Estrada do Parque.
Art. 60 - A Prefeitura irá estimular a criação de Rotas Turísticas e a oferta de novos serviços
turísticos inseridos nestas Rotas. As Rotas Turísticas compreendem um co njunto de atrativos
turísticos e serviços de turismo próximos geograficamente ou vinculados por meio de estrada
ou trilha.
§ 1°- As ações do Poder Público Municipal em fomento às Rotas Turísticas serão as
seguintes:
I – desenho das Rotas Turísticas, juntamente com Identificação dos atuais atrativos turísticos e
serviços turísticos que constituem a Rota;
II – apoio à associação dos moradores e empresários com propriedades inseridas nas Rotas
Turísticas, com o intuito de instituir uma figura jurídica e social que coordene e realize ações
em prol ao desenvolvimento da Rota;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
50
III – disponibilizar a infraestrutura de visitação aos atrativos turísticos inseridos na Rota
Turística, fator necessário ao desenvolvimento, através do emprego de recursos próprios,
convênios firmados com outros órgãos da administração pública ou parcerias com a iniciativa
privada;
IV – oferta de cursos e palestras aos componentes da associação formada pela Rota Turística
que transmitam conhecimento técnico e gerencial aos empresários, incentive o espírito
empreendedor e melhorem o relacionamento dos profissionais com os turistas.
§ 2°- A Diretoria Municipal de Turismo irá desenvolver o projeto de criação da Rota de Turismo
Rural Estrada do Parque, passando a ser a primeira rota a ser incentivada pelo Poder Público
Municipal.
Art. 61 - A Diretoria de Turismo desenvolverá esforços, de forma integrada com outros
municípios, a fim de criação da Rota de Turismo Religioso em torno da Romaria de Bom Jesus
de Iguape. Para isso é necessária uma atuação da Diretoria de Turismo com as demais
unidades públicas de turismo das cidades a fim de formatar o trajeto da rota e promover a rota
com vistas a atrair investimentos em serviços turísticos.
Art. 62 - deverá o Poder Público municipal desenvolver projetos a fim de disponibilizar
infraestrutura de visitação e explorar comercialmente os atrativos turísticos públicos do
município. Esses projetos poderão ser implementados diretamente pela Prefeitura ou por
concessão do direito de exploração.
Parágrafo único: O Poder Público Municipal criará as condições para viabilizar o projeto de
revitalização e exploração comercial turística da Lagoa do Guapé. Estudos serão
desenvolvidos a fim de se estabelecer as melhores e mais seguros condições jurídicas e
financeiras para a concessão do direito de exploração turística da área.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
51
No ano de 2008, foi instituída através da Lei 2920/2008 a primeira reforma
administrativa municipal que possibilitou a criação da Secretaria Municipal de
Planejamento e Governo através da Seção VI e do artigo 29 da lei acima descrita, bem
como seus órgãos subordinados descritos como Coordenação de Turismo e Cultura e
Supervisão de Turismo e Cultura, conforme demonstrados abaixo em suas finalidades
descritas;
Artigo 29 – A Secretaria Municipal de Governo e Planejamento tem por finalidade:
I - Promover e apoiar as práticas esportivas junto à comunidade;
II - Formular e executar programas de esporte amador;
III - Promover e desenvolver programas esportivos no Município;
IV - Organizar e executar eventos esportivos e recreativos de caráter popular;
V - Promover, com regularidade, a execução de programas recreativos e de lazer para a
população;
VI - Administrar praças de esportes e demais equipamentos desportivos no Município;
VII - Prestar assistência à formação de associações comunitárias com fins esportivos e de
recreação;
VIII - Promover programas esportivos e recreativos junto à clientela escolar;
IX - Propor políticas e estratégias para o desenvolvimento das atividades turísticas no
Município;
X - Propor a elaboração de projetos e a realização de investimentos que busquem valorizar e
explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;
XI - Articular-se com organismos, públicos e/ou privados, visando o aproveitamento de
incentivos e recursos para o desenvolvimento turístico do Município;
XII - Executar convênios celebrados entre a Prefeitura e outras entidades, com vistas ao
fomento das atividades turísticas;
XIII - Organizar e executar planos, programas e eventos que tenham por objetivos incentivar o
turismo no Município;
XIV - Relacionar-se com entidades públicas e privadas visando o apoio e a formação de
eventos turísticos no Município;
XV - Organizar e implementar o calendário de eventos esportivos e turísticos do Município;
XVI - Divulgar os eventos esportivos e turísticos do Município;
XVII - Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;
XVIII – Promover, incentivar e difundir as atividades artísticas e culturais, despertando na
comunidade o gosto pela arte e cultura em geral;
XIX - Desempenhar outras atividades afins.
Lei Nº 2920 – 2008 – Reforma Administrativa – Criação Coordenação e Supervisão de Turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO
52
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO E PLANEJAMENTO
Funções especificadas: Planejar, coordenar, promover a execução de todas as atividades da
Secretaria, orientando, controlando e avaliando resultados, para assegurar o desenvolvimento
da política de governo. Exercer a ordenação geral das atividades dos órgãos que Ilhes forem'
subordinados; despachar pessoalmente com o Prefeito, bem como participar de reuniões
coletivas periódicas convocadas; promover o aperfeiçoamento dos serviços sob sua direção;
emitir parecer elucidativo em processos cuja decisão caiba ao Prefeito; proferir despachos
decisórios em assuntos de sua competência; elogiar elou Impor Renas disciplinares, nos
termos da legislação de pessoal, aos Servidores que lhe forem subordinados; apresentar ao
Prefeito, nas épocas estipuladas, o progrt1ma anual de trabalho dos órgãos sob sua direção;
apresentar na época própria, a proposta orçamentária do órgão que dirige e discuti-la com os
responsáveis pela elaboração da proposta orçamentária do Município.
COORDENADOR DE DMSÃODE PLANEJAMENTO, CULTURA E TURISMO
Funções especificadas: Dirigir, coordenar, controlar, orientar e gerenciar as atividades de
natureza administrativa, especialmente nas áreas de recursos humanos, informática, protocolo,
correspondência, transporte, sonorização, recepção, vigilância, telefonia e reprografia; dirigir,
orientar, o controle, coordenar e supervisionar as atividades de seus setores; prestar apoio,
assessoramento e informações sobre assuntos relacionados a sua área de competência, ao
Secretário Municipal e ao Chefe do Poder Executivo; desenvolver outras atividades
administrativas mediante determinação superior.
SUPERVlSOR DE SETOR DE CULTURA E TURISMO
Funções especificadas: Supervisionar, programar, avaliar, coordenar, acompanhar, controlar,
executar e autorizar os preferencialmente de Cargo serviços executados pelo setor,
desenvolver Permanente da Prefeitura outras atividades administrativas mediante
determinação superior.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
53
No ano de 2015 uma nova reforma administrativa da nova redação e estruturação a composição hierárquica da Administração Municipal, no qual o órgão oficial de turismo, responsável pelas ações de desenvolvimento turístico passa a se denominar Chefia de Turismo, e continua subordinado à Secretaria de Planejamento e Governo.
CAPÍTULO III - DA ESTRUTURA
Art. 18. A Administração Direta é composta de órgãos de linha, assessoria, departamento.
Parágrafo único. Os órgãos de linha são hierarquizados sobrepondo-se os superiores aos
inferiores, mediante relações de subordinação entre níveis, assim definidas:
I - primeiro escalão - Gabinete do Prefeito e Secretaria;
II - segundo escalão - Departamento;
III - terceiro escalão - Setor.
VI - Secretaria Municipal de Governo e Planejamento;
Seção VI - Secretaria Municipal de Governo e Planejamento
Art. 29. A Secretaria Municipal de Governo e Planejamento tem por finalidade:
I - Promover e apoiar as práticas esportivas junto à comunidade;
II - Formular e executar programas de esporte amador;
III - Promover e desenvolver programas esportivos no Município;
IV - Organizar e executar eventos esportivos e recreativos de caráter popular;
V - Promover, com regularidade, a execução de programas recreativos e de lazer para a
população;
VI - Administrar praças de esportes e demais equipamentos desportivos no Município;
VII - Prestar assistência à formação de associações comunitárias com fins esportivos e de
recreação;
VIII - Promover programas esportivos e recreativos junto à clientela escolar;
IX - Propor políticas e estratégias para o desenvolvimento das atividades turísticas no
Município;
X - Propor a elaboração de projetos e a realização de investimentos que busquem valorizar e
explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;
XI - Articular-se com organismos, públicos e/ou privados, visando o aproveitamento de
incentivos e recursos para o desenvolvimento turístico do Município;
XII - Executar convênios celebrados entre a Prefeitura e outras entidades, com vistas ao
fomento das atividades turísticas;
XIII - Organizar e executar planos, programas e eventos que tenham por objetivos incentivar
o turismo no Município;
XIV - Relacionar-se com entidades públicas e privadas visando o apoio e a formação de
eventos turísticos no Município;
Lei Nº 3.706 - 2015 – Reforma Administrativa – Criação da Chefia de Turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO
54
XV - Organizar e implementar o calendário de eventos esportivos e turísticos do Município;
XVI - Divulgar os eventos esportivos e turísticos do Município;
XVII - Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;
XVIII - Promover, incentivar e difundir as atividades artísticas e culturais, despertando na
comunidade o gosto pela arte e cultura em geral;
XIX - Desempenhar outras atividades afins.
CHEFE DE SETOR DE CULTURA E TURISMO
Fiscalizar as entidades e organizações sociais beneficiadas com recursos financeiros da União,
do Estado e do Município;
Supervisionar e orientar programas e eventos recreativos de caráter popular no Município;
Acompanhar e apoiar políticas, estratégias, planos e eventos para o desenvolvimento das
atividades turísticas no Município;
Divulgar e coordenar o calendário de eventos turísticos do Município;
Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;
Supervisionar e orientar a execução de projetos e investimentos que busquem valorizar e
explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;
Supervisionar e orientar as atividades artísticas e culturais, despertando na comunidade o
gosto pela arte e cultura em geral;
Supervisionar tarefas de natureza administrativa ou operacional simples e rotineira de seus
subordinados;
Controlar, programar, avaliar, coordenar, acompanhar e autorizar os serviços executados pelo
setor, desenvolver outras atividades administrativas mediante determinação superior.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
55
No ano de 2016, 15 anos após a formação original do Conselho Municipal de Turismo, considera-se que o referido Conselho teve uma expressiva atuação e participação nas ações de desenvolvimento turístico do munícipio de São Miguel Arcanjo, mas esse tempo também foi responsável por inúmeras mudanças no cenário turístico local, destacando a elevação do município como Santuário Religioso e a inauguração da Estrada parque SP 139, fatos que impactaram diretamente a Cadeia produtiva do Turismo gerando assim novas demandas, entre elas a redefinição da composição do Conselho Municipal de Turismo, para que pudesse haver uma representatividade ativa e consonante com a cadeia produtiva das atividades turísticas.
O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º O artigo 2º da Lei nº 2.375 de 26 de junho de 2001 passa a ter a seguinte redação: "Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que tem como objetivo a conjunção de esforços
consultivo, normativo, executor, deliberativo e fiscalizador para o assessoramento da municipalidade, em questões relativas ao desenvolvimento turístico da Cidade de São Miguel Arcanjo e será constituído de no máximo 10 (dez) membros titulares sendo: I - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente da Administração Municipal;
II - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente de Operadoras, Agências e Guias de Turismo; III - 1 (um) representante titular e Hum) suplente do Meios de Hospedagem; IV - 1 (um) representante titular e 1(um) suplente de A/B - Alimentos e Bebidas, Restaurantes,
Bares e similares; V - 1 (um) representante titular e 1(um) suplente do indicado pelo Conselho Municipal de Cultura;
VI - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Turismo Rural e cadeia Produtiva de Uva e Vinho; VII - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente das áreas particulares de exploração de ecoturismo;
VIII - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Parque Estadual Carlos Botelho; IX - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Turismo Religioso; X - (um) representante titular e 1 (um) suplente do Artesanato local."
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário em especial a Lei nº 2.670, de 27 de setembro de 2005.
São Miguel Arcanjo, 13 de setembro de 2016.
Lei Nº 3.674 - 2016 – Dá nova redação no Art. 2º do Conselho Municipal de Turismo
PLANO DIRETOR DE TURISMO
56
PROGRAMAS E PARCERIAS
As parcerias da iniciativa
privada e sociedade civil
organizada juntamente com
o Poder Público Municipal,
sempre obtiveram
relevantes resultados no
Desenvolvimento Turístico
Local ao longo dos anos.
Neste conteúdo foram
elencadas importantes
ações que se configuram
dentro dos marcos
regulatórios de suma
importância para a
contribuição do cenário atual
que o município vivencia.
1º Fórum de Turismo
Construção do Portal do Parque Estadual Carlos Botelho
Participação de Processos de Desenvolvimento Turístico Regional
Circuito Aventura & Lazer
Participação do Programa Ecoturismo na Mata Atlântica
SMA/BID
Programa PDTR – SEBRAE - SP
Criação e Fomento da Produção de Vinho Artesanal
Criação de programa de cadastro e certificação “Amigo do Turismo”
Programas de Qualificação e Capacitação do Trade
Implantação de Sinalização Turística
Participação de Congressos e Feiras Temáticas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Realização do 1º Fórum de Turismo no município de São Miguel Arcanjo, ação de iniciativa da Sociedade Civil Organizada e Empresários local e Poder Público.
Objetivo
Reunir pessoas interessadas em discutir as potencialidades do município de São Miguel Arcanjo, bem como as expectativas e demandas.
Descrição
Realização de exposições de artes, apresentações musicais e debates sobre São Miguel Arcanjo e suas potencialidades, esse evento se caracteriza como embrionário no processo de desenvolvimento turístico do município de São Miguel Arcanjo.
Resultados Alcançados
*Início do processo de desenvolvimento e caracterização do município de São Miguel Arcanjo como destino turístico. *Construção de um monumento representativo do Fórum, que foi materializado através da construção do Portal do Parque Estadual “Carlos Botelho”. * Início do processo de formação do Conselho Municipal de Turismo.
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Participação no processo de desenvolvimento turístico regional através da participação e inserção do município de São Miguel Arcanjo, no Circuito Aventura e Lazer, com demais municípios da região.
Objetivo
Criação de Circuito Turístico Regional denominado Circuito Aventura & Lazer, atendendo as diretrizes das políticas de desenvolvimento turístico Estadual e Federal.
Descrição
Processo de agrupamento dos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Ribeirão Grande, Buri e Guapiara, através de trabalhos de Planejamento Integrado dos municípios com aporte do Governo Estadual e Prefeituras Municipais.
Resultados Alcançados
*Aproximação e integração dos municípios integrantes do circuito. *Identificações de potencialidades comuns e peculiares entre os municípios envolvidos”. * Divulgação dos municípios e do Circuito Aventura e Lazer, através de implantação de sinalização turística, realizada pelo Ministério do Turismo.
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Criação da Rota do Vinho Colonial fomento as vinícolas artesanais.
Objetivo
Fomentar e desenvolver a agregação de valores ao principal produto agrícola do município, a uva, consolidando a fixação do homem no campo.
Descrição
Fomento através de ações de geração de conhecimento através de viagens técnicas, palestras e organização dos produtores rurais dentro dos eixos temáticos: melhoria continua da produção, aprimoramento do produto final e adequação das ´propriedades para venda dos seus produtos.
Resultados Alcançados
*Criação e organização de 8 produtores de Vinhos Coloniais, sucos e demais derivados; *Abertura de 5 Pontos de Venda de Vinhos Coloniais e produtos derivados da uva; * Criação do evento denominado Festa do Vinho Colonial; *Aprimoramento de embalagens, rótulos, produção e pontos de venda.
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Criação do Programa Amigo do Turismo.
Objetivo
Cadastrar, certificar e nivelar os serviços e atrativos que compõe a cadeia Produtiva do Turismo Municipal.
Descrição
O programa tinha como objetivo o mapeamento do Trade Turístico disposto no cadastramento e realização do nivelamento dos serviços e atrativos através de processos de certificação dos itens: Cadastro Municipal, Constituição Jurídica, Emprego Formal, Práticas Ambientais, Vigilância Sanitária, Acessibilidade, Pro atividade e Cadastur.
Resultados Alcançados
*Mapeamento da cadeia produtiva do Turismo; *Formalização jurídica e adequações de novos negócios turísticos; * Nivelamento dos equipamentos de Alimentos e Bebidas e Meios de Hospedagem; *Reconhecimentos de outras instituições, tais como: SEBRAE – SP, através do Prêmio Prefeito Empreendedor por três edições consecutivas.
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Capacitação e Qualificação de profissionais relacionados com as atividades turísticas.
Descrições
*Capacitação de segmentos de Alimentos e Bebidas, através de parceria com SEBRAE /SENAC; *Capacitações de segmentos de Alimentos e Bebidas, Meios de Hospedagem e Monitoria através do Projeto Ecoturismo na Mata Atlântica; *Capacitações de proprietários rurais através do Programa de Turismo Rural realizado em parceria entre o SENAR, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal; *Capacitações pontuais realizas em parceria entre o SENAR, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal; *Capacitações de formações de Condutores Turísticos atendendo as Normas Técnicas NBR ABNT.
Objetivo
Qualificar, aprimorar e reciclar a mão de obra correlata a Cadeia Produtiva do Turismo.
Resultados Alcançados
*Qualificação pontual de segmentos de Alimentos e Bebidas e Meios de Hospedagem; *Qualificação e disposição de atrativos rurais, bem como a fixação do homem no campo e a valorização da agricultura familiar; * Disposição de mão de obra qualificada de Condutores Turísticos para atendimento da demanda turística;
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
62
Programas/Parcerias
Implantação de Sinalização Turística.
Objetivo
Sinalizar e criar fluxo turístico, possibilitando a locomoção facilitada dos visitantes entre os atrativos turísticos.
Descrição
Planejamento de fluxo e inserção de sinalizações turísticas para os atrativos turísticos locais, através de placas adequadas através do manual de sinalização turística e também através de totens artesanais realizados em madeiras.
Resultados Alcançados
*Facilitação do fluxo de visitantes pelos atrativos turísticos; *Aumento do fluxo de turistas nas rotas sinalizadas; * Aumento das vendas de produtos e serviços dos locais sinalizados; *Organização das rotas de acesso do município com direcionamento aos atrativos turísticos.
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
63
Programas/Parcerias
Participação de Feiras Temáticas e Congressos;
Objetivo
Divulgar o município de São Miguel Arcanjo e suas potencialidades através de feiras especificas.
Descrição
Participação efetiva em Feiras Temáticas, através de exposição em stands e vendas de produtos, nas feiras: AVISTAR, Revelando São Paulo, Salão São Paulo de Turismo, Feira Tur (Turismo Rural) e Congressos correlatos ao desenvolvimento turístico;
Resultados Alcançados
*Divulgação efetiva do município; *Consolidação do município como destino de Bird Watching (Observação de Aves); * Consolidação do município como destino turístico;
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Programas/Parcerias
Participação no Programa Ecoturismo na Mata Atlântica;
Objetivo
Programa que objetivou a estruturação de 6 Parques estaduais e seus entornos diretos.
Descrição
O município de São Miguel Arcanjo foi beneficiado através dos Componentes 2 e 3 do referido projeto que tiveram como o objetivo aprimorar e qualificar a Cadeia produtiva do Turismo através de processos de capacitações e geração de conhecimentos aos Órgãos Oficias de Turismo dos municípios de entrono das Unidades de Conservação abrangidas pelo projeto;
Resultados Alcançados
*Capacitação e qualificação do Trade Turístico; *Geração e conhecimentos técnicos ao Órgão Oficial de Turismo Municipal; * Consolidação do município como destino turístico; *Integração com 17 municípios do entorno das Unidades de Conservação (Petar, Intervales, caverna do Diabo, Ilha do Cardoso e Ilha Bela).
PROGRAMAS E PARCERIAS
PLANO DIRETOR DE TURISMO
65
Contextualização do Trade Turístico e Inventario Turístico
Os dados apresentados neste documento representam a atual situação da Cadeia Produtiva do Turismo no município de São Miguel Arcanjo, no qual teve o embasamento para sua elaboração todos os estudos e trabalhos realizados desde o início do processo do
desenvolvimento turístico, que resultou na definição de um cenário composto por serviços de Alimentos e Bebidas, Meios de Hospedagem, Serviços de Atividades Turísticas e Serviços de Apoio e atrativos turísticos de acordo com a vocação local, segmentados em
Atrativos Ecológicos, Atrativos Rurais e Atrativos Culturais.
A metodologia para a execução dos trabalhos de levantamento e compilação das informações se deu através de mapeamento dos serviços e atrativos turístico existente e atuante no município de São Miguel Arcanjo, nas áreas Urbana e Rural, seguido de coletas de dados “in
loco” e através de e-mail, também forma consideradas informações existentes em documentos e pesquisas já realizadas, no qual possibilitou a formatação do banco de dados de informações reais, que auxiliarão nas ações de desenvolvimento turístico local e na elaboração do Plano
Diretor de Turismo Municipal.
Essas informações estão dispostas integralmente neste inventário, apresentadas através dos dados específicos e gráficos demonstrativos, e se encontram abertas para inserção de novas
informações ao longo do processo de estudos.
Descrição das informações levantadas
Alimentos e Bebidas Foram considerados no item Alimentos & Bebidas o total de 49 empreendimentos prestadores
de serviços de Restaurantes, Lanchonetes, Bistrôs, Pubs, Conveniências e Pizzarias. Meios de Hospedagem
Foi considerado nos itens de Meios de Hospedagem o total de 14 empreendimentos prestadores dos serviços de Hotel, Pousadas e Camping.
Atrativos Rurais Foi considerado nos itens Atrativos Rurais, o total de 07 Atrativos sendo eles as Vinícolas Artesanais e demais propriedades rurais que possibilitam a vivencia rural.
Atrativos Ecológicos Foi considerado nos itens Atrativos Ecológicos, o total de 05 Atrativos sendo os Parques – Estadual Municipal e os Privados.
Atrativos Culturais Foi considerado nos itens Atrativos Culturais, o total de 03 Atrativos e as manifestações culturais imateriais contidas no calendário e eventos.
Serviços de Atividades Turísticas Foi considerado no item Serviços de Atividade Turística o total de 01 empreendimento
prestador de serviço de Operações Turísticas.
Serviços de Apoio ao Turista Foram considerados no item Serviços de Apoio ao Turista os serviços: Médicos e Farmácias, Informações Turísticas, Terminal Rodoviário, Postos de Gasolina e Agencias Bancarias.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Alimentos & Bebidas
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Flor de Liz
Endereço Rua Miguel Terra, 707
Tel. 3279-3943 / 99661-5441
Funcionamento Seg. à Sab – 10:30 às 14:30
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Serelepe
Endereço Rua Miguel Terra, 433
Tel. 996191458
Funcionamento Seg. à Sab - 08:00 às 14:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante/Pub
Nome Empório Bom Jesus
Endereço Rua Miguel Terra, 332
Tel. 3279-1327
Funcionamento Rest. Terça à Domingo – 11:00 às 15:00 Pub. Quinta à Sábado – 18:00 02:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Daruma
Endereço Rua Dr. Fernando Costa, 1384
Tel. 3279-3675 / 998350573
Funcionamento Todos os dias 11:00 às 14:00 e 18:00 às 21:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome D’Guste
Endereço Rua Miguel Terra, 580
Tel. 99648-6844
Funcionamento Todos os dias 09:00 às 16:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
67
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Bom Apetite
Endereço Rua Miguel Terra, 531
Tel. 99837-9294
Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 15:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Onika
Endereço Rua Siqueira Campos, 860
Tel. 3279-4317 / 996153098
Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 14:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Dom Francisco
Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 682
Tel.
Funcionamento Terça à Domingo 11:00 às 14:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Bombokado
Endereço Rua Olímpio França, 105
Tel. 3279-4610 / 99602-8163
Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 21:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Pit Stop
Endereço José Alves Machado, 97
Tel. 3279-4404 / 99685-2319
Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 14:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
68
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Aracamp
Endereço Manoel Fogaça, 296
Tel. 3379-9397 / 99817-2108
Funcionamento Seg. à Sab 11:00 às 20:00
Dom. 11:00 às 15:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Cantinella
Endereço Rua Com. Francisco Ribeiro, 430
Tel. 3279-1927 / 99746-0112
Funcionamento Seg. à Dom. 11:00 às 14:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Vem Ká
Endereço Rua. Cel Fernando Prestes, 1136
Tel. 3279-3624 / 99661-6989
Funcionamento Seg à Sexta 10:00 às 20:00 Sab 10:00 às 14:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Cozinha Rural
Endereço SP. 139 km 82 – Rod. Nequinho Fogaça
Tel. 99759-4926
Funcionamento Domingos e Feriados 11:00 às 16:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Mata Atlântica
Endereço SP. 139 km 78 – Rod. Nequinho Fogaça
Tel. 99730-716
Funcionamento Sab. Dom. Feriado 11:30 às 15:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
69
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Fórum Sushi
Endereço Rua Bento França, 365
Tel. 3279-3117 / 99785-3807
Funcionamento Terça à Domingo 18:00 às 01:30
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Sugoy Sushi
Endereço Rua Co. Francisco Ribeiro, 1531
Tel. 99706-7256 / 99838-4060
Funcionamento Quarta à Domingo 18:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Restaurante
Nome Calçadão
Endereço SP. 139 km Rod. Nequinho Fogaça – Julio Prestes, 459 – BºAbaitinga
Tel. 99773-1820
Funcionamento Todos os dias
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Santo Antonio
Endereço Rua Laurindo G. Ferreira , 17 – Bº Abaitinga
Tel. 99605-3232
Funcionamento Todos os dias 07:00 às 20:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Minimercado Badaró
Endereço Rua Julio Prestes, 750 – Bº Gavião
Tel. 99719-1755
Funcionamento Todos os dias
PLANO DIRETOR DE TURISMO
70
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Casa do Bolinho de Frango
Endereço SP 139 – Km 91,5 - Rod. Nequinho Fogaça
Tel. 99705-4819
Funcionamento Todos os dias 07:00 às 19:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Serra da Macaca
Endereço Rua Júlio Prestes, 780 Bº Gavião
Tel. 99792-5409
Funcionamento Todos os dias
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Hamburgueria Vitrola Dinner
Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 340
Tel. 99734-3451
Funcionamento Terça à Quinta 16:00 às 00:00 Sex à Sab. 16:00 às 02:00 – Dom. 16:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Ed Dog
Endereço Rua Com. Francisco Ribeiro, 570
Tel. 3279-1364/99828-4803
Funcionamento Todos dias Dom. à Quinta 10:00 às 00:00
Sexta e Sab. 10:00 às 02:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Maurinho Espetinho
Endereço Monsenhor Henrique Volta, 737
Tel. 99758-4456
Funcionamento Seg. Sab. 14:00 às 22:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
71
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Videiras
Endereço Rua Siqueira Campos, 357
Tel. 3279-1904 / 99754-7961
Funcionamento Todos os dias 04:30 às 21:30
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Lanche Gomes
Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 654
Tel. 3379-7118 / 99630-4271
Funcionamento Seg. à Sab. 09:00 às 18:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Tica Lanches
Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 822
Tel. 99768-4822
Funcionamento Todos os dias 09:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Pastelaria Vitoria
Endereço Rua Manoel Fogaça,
Tel. 3279-9141
Funcionamento Todos os dias 09:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Padaria Espirito Santo
Endereço Dr. Julio Prestes, 962
Tel. 3279-1778
Funcionamento Todos os dias Seg à Sab – 5:30 às 23:00 Dom e Feriado – 6:30 às 22:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
72
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Padaria Já- Pão
Endereço Rua Campos Sales, 308
Tel. 3279-1181
Funcionamento Todos os dias 06:00 às 0:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Magrinho SalgadosDom.
Endereço Rua Manoel Fogaça, 786
Tel. 99752-9542
Funcionamento Seg. à Sab – 08:00 às 19:00
Dom. 08:00 às 12:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Padoca
Endereço Rua Narlir Miguel, 353
Tel. 3279-3264
Funcionamento Todos os dias – 08:00 às 0:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Lurel Lanchonete
Endereço Rua Cel. Fernando Prestes, 830
Tel. 3279-1835
Funcionamento Seg. à Sexta 10:00 às 22:00 – Sab. 10:00 às 0:00 Dom. 16:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Padaria Nossa Senhora de Fatima
Endereço Rua Miguel Terra, 526
Tel. 3279- 3181
Funcionamento Todos os dias 06:30 às 21:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
73
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Lanchonete Irmãos Silva I
Endereço Rua Manoel Fogaça, 233
Tel. 3279-1516
Funcionamento Seg. à Sab. – 08:00 às 20:00
Dom. e Feriado – 08:00 às 12:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Lanchonete Irmãos Silva II
Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 790
Tel. 3279-1510
Funcionamento Seg. à Sab. 08:00 às 20:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência
Nome Lanchonete do Buiu
Endereço Rua Con. Francisco Ribeiro, 291
Tel. 99714-6303
Funcionamento Todos os dias 14:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Bistrô/ Pub
Nome Sami Pub
Endereço Rua Dr. Júlio Prestes, 465
Tel. 3279-4258 / 99751-3274
Funcionamento Terça à Dom. 16:00 às 0:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Bistrô/ Pub
Nome Dom Pedro
Endereço Rua Gov. Pedro de Toledo, 500
Tel. 3279-1399 / 99646-3661
Funcionamento Terça à Sab. 14:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
74
Alimentos & Bebidas
Tipologia Bistrô/ Pub
Nome Bistrô 14 Bis
Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 621
Tel. 99842-0042
Funcionamento Ter. à Dom. 18:00 às 22:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Bistrô/ Pub
Nome Mari Mariane
Endereço Rua Sadamita Ivasaki, 790
Tel. 3279-1371 / 99810-6144
Funcionamento Qua. à Sab. 10:00 às 19:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome Cantinella
Endereço Rua Con. Francisco Ribeiro, 470
Tel. 3279-1927 / 99746-0112
Funcionamento Qui.à Dom. 19:00 às 01:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome Donna Pizza
Endereço Rua Siqueira Campos, 667
Tel. 3279-4512 / 99764-0209
Funcionamento Seg. à Sab. 18:00 às 22:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome La Bonna
Endereço Rua Gov. Pedro de Toledo, 318
Tel. 3279-3155 / 99693-7568
Funcionamento Todos os Dias 16:00 às 0:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
75
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome Forno a Lenha
Endereço Rua Dr. Júlio Prestes, 1010
Tel. 3279-3537
Funcionamento Ter. à Dom. 19:00 às 23:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome Oba Oba
Endereço Rua Co. Dante Carraro
Tel.
Funcionamento Qua. à Sab. 10:00 às 0:00
Alimentos & Bebidas
Tipologia Pizzaria
Nome Nennos
Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 697
Tel. 99764-8469
Funcionamento Todos os dias 18:00 às 0:00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
76
Meios de Hospedagem
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Mata Atlântica
Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 78
Tel.
Ocupação 8 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Bonjour
Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 81,9
Tel. 99814-9576
Ocupação 20 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Rose e Filhos
Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 91,5
Tel. 99708-2742
Ocupação 30 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Recanto Feliz
Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 86
Tel. 99717-0181
Ocupação 20 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Villa da Mata
Endereço Av. Nestor Fogaça, 328
Tel. 3279-1059
Ocupação 60 pessoas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
77
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Ipiranga
Endereço Rua Manoel Fogaça, 310
Tel. 3279-1281 / 99742-4681
Ocupação 20 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Passaredo
Endereço Ac. José Alves Machado, 85
Tel. 99742-2389
Ocupação 15 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Lima
Endereço Rua Miguel Terra, 538
Tel. 3279-1087 / 99604-8737
Ocupação 10 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Ponto Chic
Endereço Rua Armando Sales de Oliveira, 525
Tel. 3279-3272 / 99808-4050
Ocupação 11 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome São Miguel
Endereço Rua Marechal Castelo Branco, 498
Tel. 3279-3333 / 99791-7670
Ocupação 25 pessoas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
78
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Monte Verde
Endereço Rua Olimpio França de Matos
Tel. 3279-4610
Ocupação 20 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Onça Parda
Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 76,5
Tel. 99728-1752
Ocupação 40 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Skina
Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 1040
Tel. 3279-1570
Ocupação 27 pessoas
Meios de Hospedagem
Tipologia Hotel / Pousada / Camping
Nome Portal da Reserva
Endereço Bº Turvinho
Tel. 99772-1493
Ocupação 12 pessoas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
79
Através do cadastramento dos serviços de Alimentos & Bebidas no Inventario Municipal
da Cadeia Produtiva do Turismo local, possibilitou-se a analise de aspectos específicos
que retratam o posicionamento atual desses serviços, que serão demonstrados nos
gráficos subsequentes:
ALIMENTOS & BEBIDAS
Gráficos demonstrativos Alimentos e Bebidas
Distribuição dos segmentos de Alimentos e Bebidas
38%
52%
10%
ALIMENTOS & BEBIDAS
RESTAURANTE LANCHONETES, BISTRO , CONVENIENCIA PIZZARIA
PLANO DIRETOR DE TURISMO
80
Acessibilidade dos segmentos gerais de Alimentos e Bebidas
Formas de recebimento
76%
24%
Acessibilidade
SIM NAO
A VISTA37%
CARTAO63%
Formas de Recebimento
PLANO DIRETOR DE TURISMO
81
Realizações de práticas sustentáveis
Uso dos serviços de Internet, Redes Sociais, E-mail, etc.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
RECICLAGEM DOLIXO
CONTROLE NOCONSUMO DE
AGUA
TÉCNICAS DECONSTRUÇÃOSUSTENTÁVEL
CONTROLE DOSISTEMA DE
ESGOTO
48
30
12
33
Práticas sustentáveis
67%
33%
Uso de WEB, Rede Social, Email
SIM NÃO
PLANO DIRETOR DE TURISMO
82
Funcionamento dos estabelecimentos em domingos e feriados
53%
47%
FUNCIONAMENTO EM DOMINGOS
SIM NÃO
PLANO DIRETOR DE TURISMO
83
Através do cadastramento dos serviços de Meios de Hospedagem no Inventario
Municipal da Cadeia Produtiva do Turismo local, possibilitou-se a análise de aspectos
específicos que retratam o posicionamento atual desses serviços, que serão
demonstrados nos gráficos subsequentes:
Meios de Hospedagem
Gráficos demonstrativos dos Meios de Hospedagem
Locação dos empreendimentos
Distribuição das UHs
Area Urbana62%
Area Rural38%
Distribuição dos Empreendimentos
UH Area Urbana; 193; 71%
UH Area Rural; 80;
29%
Distribuição das UHs
PLANO DIRETOR DE TURISMO
84
Distribuição das UHs por empreendimento
Distribuição da ocupação por Camping
05
101520253035404550
Distribuição de UHs
Numero de UnidadesHabitacionais
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Bonjour Mata Atlântica Onça Parda
Barracas
Pessoas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
85
Recebimento com Cartão de Credito
Acessibilidade dos empreendimentos de Meios de Hospedagem
54%
46%
Serviço de recebimento com Cartão
Utiliza recebimento com Cartão Não utiliza recebimento com Cartão
acessivel 15%
inacessivel85%
Acessibilidade
PLANO DIRETOR DE TURISMO
86
Uso dos serviços de Internet, Redes Sociais, E-mail, etc.
Práticas sustentáveis
Utiliza69%
Não utiliza31%
Serviços de web, Redes Sociais e Email
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
RECICLAGEM DOLIXO
CONTROLE NOCONSUMO DE
AGUA
TÉCNICAS DECONSTRUÇÃOSUSTENTÁVEL
CONTROLE DOSISTEMA DE
ESGOTO
Práticas Sustentáveis
PLANO DIRETOR DE TURISMO
87
Sincronização com sistemas universais de reservas e avaliações
Booking.com, Trip Adivisor, Peixe Urbano, etc...
CADASTUR
Cadastro Obrigatório para meios de hospedagem junto ao MTur.
15%
85%
Serviços de Sistemas de Reservas
Conhecem e utilizam os serviços Não conhecem os serviços
Possui8%
Não possui92%
CADASTUR
PLANO DIRETOR DE TURISMO
88
Atrativos Naturais
Os atrativos naturais existentes no município de São Miguel Arcanjo, se configuram através da existência de grandes áreas de bioma de, Mata Atlântica, inserido no Continuo de Paranapiacaba constituído por um dos mais conservados remanescentes da Mata Atlântica no Brasil, abrigando dezenas de espécies da flora e da fauna consideradas ameaçadas de extinção, centenas de nascentes das cabeceiras de um dos mais importantes rios paulistas e um rico patrimônio histórico, além de conter destacados atrativos turísticos. Esta área constitui importante corredor biológico composto por unidades de conservação do Estado de São Paulo e RPPNs já consolidadas, formando um contínuo reconhecido pela UNESCO como Reserva da Biosfera, cuja proteção é fundamental para garantir a perpetuidade dos seus processos ecológicos e fluxos gênicos, possibilitando assim a execução das atividades de ecoturismo de forma sustentável. No município de São Miguel Arcanjo destaca-se uma composição de atrativos turísticos localizados e distribuídos, nos Parques:
Parque Estadual Carlos Botelho RPPN Parque do Zizo RPPN Parque Taquaral Parque da Onça Parda
Os Parques locais tem a finalidade de assegurar integral proteção à flora, à fauna e às
belezas naturais, bem como garantir sua utilização para fins educacionais, recreativos
e científicos, e turísticos de forma sustentável, caracterizando-se por ser uma Unidade
de Conservação de proteção integral.
Os Parques destacam a importante característica de estarem entre duas importantes
bacias hidrográficas (Paranapanema e Ribeira de Iguape) – compondo o contínuo
ecológico de Paranapiacaba, e por apresentar grande número de espécies endêmicas.
Os Parques são um dos mais importantes refúgios da vida selvagem da região sudeste
do Estado de São Paulo, constituindo-se num dos mais significativos corredores
ecológicos que conecta os mais importantes remanescentes da Mata Atlântica do
Brasil.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
89
Atrativos Naturais
Nome do Atrativo Parque Estadual “Carlos Botelho”
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 78 Bº. Abaitinga
Responsável/Gestor Secretaria do Meio Ambiente/Fundação Florestal Pietro de Oliveira Scaracia
Telefone 3279-0483
E-mail [email protected]
Site www.ambiente.sp.gov.br/parque-carlos-botelho
Atrativos Trilhas Ecológicas:
1. Trilha do Rio Taquaral/Prainha 2. Trilha dos Fornos 3. Trilha da Represa 4. Trilha do Braço do Taquaral 5. Trilha da Canela 6. Trilha Portal da Reserva 7. Trilha do Juçara 8. Trilha das Bromélias 9. Trilha da Cachoeira do Braço do Taquaral 10. Trilha da Figueira 11. Trilha da Cachoeira do Ribeirão Branco 12. Rio Taquaral 13. Estrada Parque SP 130 “Serra da Macaca”
Serviços Oferecidos Monitoria, Estacionamento
Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Cicloturismo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 h às 16:00 *Obs. Funcionamento da SP 139 Todos os dias 06:00 às 20:00
Valor do Ingresso R$ 13,00 (Inteira) R$ 6,50 (Meia) Abaixo de 12 anos e acima de 60 anos é isento.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
90
Atrativos Naturais
Nome do Atrativo RPPN Parque do Zizo
Localização Bº Justinada
Responsável/Gestor AAPAZ Francisco Fogaça Balboni
Telefone 3279-1495 - 99614-7994 E-mail [email protected]
Site www.parquedozizo.com.br
Atrativos Trilhas Ecológicas:
1. Trilha da Cachoeira Ouro Fino 2. Trilha da Barra 3. Trilha do Passarinheiro 4. Trilha do Pau Vermelho 5. Trilha Mestre 6. Trilha da Cachoeira Fita Branca 7. Trilha da Cachoeira do Mono 8. Trilha do Pau Oco 9. Trilha do Jatobá 10. Mirante do Gavião
Serviços Oferecidos Monitoria, Alimentação, Hospedagem, Estacionamento
Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental.
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento
Valor do Ingresso R$ 30,00 Refeições R$ 30,00 por pessoa Hospedagem (Pensão Completa) R$ 200,00 por pessoa.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
91
Atrativos Naturais
Nome do Atrativo RPPN Parque Taquaral
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 76,5 Bº Abaitinga
Responsável/Gestor Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística Aelson de Mattos Apolinário / Camila Gomes Ferreira
Telefone 99621-7947 – 99706-0711
E-mail [email protected]
Site www.muriquiecoturismo.wix.com/muriqui
Atrativos Trilhas Ecológicas:
1. Trilha do Carvão 2. Trilha da Ferradura 3. Trilha do Mirante 4. Lagoa do Sol 5. Curva do Rio Taquaral 6. Rio Taquaral 7. Cachoeira Ribeirão de Pedras
Serviços Oferecidos Monitoria, Seguro Pessoal, Estacionamento. Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de
Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Bóia Cross, Camping Selvagem.
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento.
Valor do Ingresso Ingresso R$ 10,00 Bóia Cross R$ 40,00 por pessoa Estacionamento R$ 10,00 veículos / R$ 5,00 motos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
92
Atrativos Naturais
Nome do Atrativo Parque da Onça Parda
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 76 Bº Abaitinga
Responsável/Gestor Parque da Onça Parda Diego Fogaça / Marcel Pacano
Telefone 99728-1752
E-mail [email protected]
Site www.parquedaoncaparda.com.br
Atrativos Trilhas Ecológicas:
1. Trilha da Cahoeira Ribeirão Bonito 2. Trilha da Onça 3. Trilha da Torre 4. Trilha do Mono 5. Trilha Ribeirão Bonito
Slakline Observatório de Aves Quadra de Vôlei Quiosques Cozinha Estruturada Ribeirão Bonito Bica da Onça
Serviços Oferecidos Monitoria, Camping, Estacionamento.
Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Bóia Cross, Camping Selvagem.
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento.
Valor do Ingresso Ingresso R$ 10,00 Camping R$ 45,00 por pessoa Day Use R$ 20,00
PLANO DIRETOR DE TURISMO
93
Atrativos Rurais
Turismo Rural segundo a Embratur é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade. O Turismo Rural se traduz como uma nova forma de manter o homem no campo uma vez que o desenvolvimento rural não deve depender exclusivamente de atividades agrárias, já que tem no Turismo Rural um grande aliado na geração de renda e criação de novos postos de trabalho nas propriedades rurais. O Turismo Rural tem como objetivo aproximar a população urbana da natureza, promovendo o intercâmbio entre o homem da cidade e o homem do campo; revitalizar na zona rural a melhoria da qualidade de vida, conservando os recursos naturais e reabilitando o patrimônio sócio-cultural. Este tipo de turismo não é concebido dentro dos padrões da hotelaria habitual. Ao contrário, tem um clima de informalidade e de absoluta familiaridade. Atualmente, devido à sua grande riqueza agrícola e seu território de 90% situado no meio rural, São Miguel Arcanjo apresenta diversos atrativos no meio rural, possibilitando assim a exploração do Turismo Rural que enfatiza a vivência no campo. As atividades que se destacam nesse estilo de turismo são as Vinícolas Artesanais, O Casarão Produtos Coloniais da Agricultura Familiar e o sistema “Colha e Pague” em algumas propriedades rurais, Cachaçarias, etc. São Miguel Arcanjo é considerado a Capital da Uva Itália, e também um exímio produtor de diversas variedades de frutas, hortaliças e legumes. Em virtude do tradicional evento denominado Festa da Uva, vem se desenvolvendo uma atrativa prática turística que é o "Colha e Pague" - atividade que possibilita turistas vivenciar a vida do campo e o cultivo da uva. Algumas propriedades rurais que vem se destacando no recebimento de turistas possibilitando a compra de frutas diretamente no pé, experiência essa que segundo relato de alguns visitantes, “é uma experiência única que deve ser experimentada por todos”. Devido a grande produção de uvas no município, também vem se destacando a produção de vinhos coloniais. Hoje já são mais de 08 produtores e já temos algumas Vinícolas Artesanais, que hoje se encontram formatadas através de um roteiro denominado Rota do Vinho, onde o turista pode conhecer todo o processo da fabricação dos vinhos e também realizar a degustação de vários tipos de vinhos e sucos, saboreando uvas colhidas no pé, conversando com o produtor, apreciando um bom vinho colonial na sua origem e sendo presenteado com as belezas naturais como o Vale das Uvas. A vivência no campo e desenvolvimento do turismo rural, portanto, é uma experiência que vem se consolidando dentro do cenário turístico de nossa cidade. Destacam-se ainda no cenário do Turismo Rural de São Miguel Arcanjo a Vinícola Torre Alta, Vinícola Monte Alto, Vinícola Zafalon, Vinícola Bounjour, Vinicola Vinhos Limirio, Sitio Yamashita e Sitio Furusho.
Fonte: http://casadaagriculturasma.blogspot.com.br/
PLANO DIRETOR DE TURISMO
94
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Vinícola Torre Alta
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 96,7 Bº Turvo
Responsável/Gestor Oswaldo Joaquim Zorzi
Telefone 11 – 99715-5946
E-mail [email protected]
Site Não possui
Atrativos Cantina de vendas
Fabrica Artesanal de Vinhos
Produção de Uvas
Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.
Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
95
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Vinícola Bonjour
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 81,9 Bº Abaitinga
Responsável/Gestor Ilda Ferreira Bonjour
Telefone 99814-9576
E-mail [email protected]
Site www.pousadaevinicola.wixsite.com/bonjour
Atrativos Cantina de vendas
Fabrica Artesanal de Vinhos
Produção de Uvas
Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.
Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
96
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Vinícola Zafalon
Localização Estrada Municipal São Pedro Bº Abaitinga
Responsável/Gestor João Roberto Zafalon
Telefone 99746 - 4790
E-mail Não possui
Site Não possui
Atrativos Cantina de vendas
Fabrica Artesanal de Vinhos
Produção de Uvas
Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.
Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
97
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Vinícola Vinhos Limirio
Localização Estrada Municipal João Santiago Terra França Bº Brejauva
Responsável/Gestor Adevaldo Limirio
Telefone 99705 - 6476
E-mail [email protected]
Site www.vinhoslimirio.blogspot.com
Atrativos Cantina de vendas
Fabrica Artesanal de Vinhos
Produção de Uvas
Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos, vendas, refeições e Café Colonial.
Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
98
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Vinícola Monte Alto
Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 82 Bº Abaitinga
Responsável/Gestor Paulo Igildo Bonjour
Telefone 99711-7299
E-mail [email protected]
Site Não possui
Atrativos Cantina de vendas
Fabrica Artesanal de Vinhos
Produção de Uvas
Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos, vendas, refeições e Café Colonial.
Atividades Colha e Pague, Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
99
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Sìtio Yamashita
Localização Estrada Municipal Knei Ariga Bº Colônia Pinhal
Responsável/Gestor Francisco Takahiro Yamashita
Telefone 99715-2207
E-mail Não possui
Site Não possui
Atrativos Barracão de vendas
Produção de Uvas e demais frutas
Serviços Oferecidos Vendas
Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
100
Atrativos Rurais
Nome do Atrativo Sìtio Nin Tai (Furusho)
Localização Estrada Municipal Knei Ariga Bº Colônia Pinhal
Responsável/Gestor Marcelo Furusho
Telefone 99621-7947
E-mail Não possui
Site Não possui
Atrativos Barracão de vendas
Produção de Uvas e Nespera
Serviços Oferecidos Vendas
Atividades Colha e Pague, Turismo Rural e Vivência de Campo.
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 08:00 às 19:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
101
Atrativos Culturais
Em meados do século XIX, povoadores fixaram-se ao longo da estrada de ligação entre Sorocaba e o Sul do País, formando novas fazendas dedicadas a culturas diversas. Nessa época, ao sul de Itapetininga, um de seus povoadores, o Tenente Urias Emígidio Nogueira de Barros, juntamente com parentes e amigos concentrados numa extensa área, formou o antigo bairro fazenda Velha. Segundo informações, Maximina Ubaldina Nogueira Terra, filha do Tenente Urias, em homenagem ao seu marido falecido, Miguel dos Santos Terra, doou à igreja, terras para construção da capela, sob a invocação de São Miguel Arcanjo, daí derivando o nome do povoado que se formou em torno da ermida. Os anos passaram. A cidade se formou. A população cresceu. Era preciso que se ergue-se uma igreja para que o devoto povo de São Miguel Arcanjo, assim, no dia 2 de janeiro de 1945, de acordo com os registros no Livro do Tombo da Paróquia, página 8, iniciaram-se os trabalhos de construção da nova igreja: a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo. No dia 20 de janeiro de 1946, inaugurou-se, solenemente, a Capela-Mor da Matriz (em construção), seguindo um ritmo acelerado pela generosidade do povo que não media esforços para presentear o município com um templo digno. Aos 12 de fevereiro de 1947, passou a exercer as funções de Pároco em nossa Igreja Matriz o Padre Francisco Ribeiro. Campanhas, quermesses, doações, serviços voluntários e mutirões foram realizados durante o seu paroquiato para a construção e cobertura da Igreja Matriz, construção que se findou nos anos 60. Hoje após inúmeros esforços, iniciados e concluídos no anos de 2013 nossa igreja tornar-se Santuário. Ao longo desses anos o município se modelou culturalmente, com suas heranças oriundas dos períodos tropeiros, das características trazidas pelos imigrantes que contribuíram para a formação do município deixando um grande legado cultural expresso através das manifestações materiais e imateriais existentes até o dia de hoje, destacando se o: Santuário de São Miguel Arcanjo e o Museu de Arte Sacra, a Praça Tenente Urias, Biblioteca de Livros Japoneses do Bairro Colônia Pinhal, o Artesanato representado pela Associação de Artes e Artesãos “Artesanato da Terra”, e os eventos culturais contidos no Calendário Municipal de Eventos Culturais.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
102
Atrativos Culturais (Religioso)
Nome do Atrativo Santuário de São Miguel Arcanjo
Localização Rua Gov. Pedro de Toledo Centro
Responsável/Gestor Pe. Marcio Jordani Costa de Almeida
Telefone 3279-3830
E-mail [email protected]
Site www.santuariosaomiguelarcanjo.com
Atrativos Santuário de São Miguel Arcanjo
Museu de Arte Sacra
Espaço do Devoto
Velário
Serviços Oferecidos Venda de Artigos Religiosos, Lanchonete e
Conveniência.
Atividades Missas, Visitas Históricas
Funcionamento Todos os dias 09:00 às 18:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
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Atrativos Culturais
Nome do Atrativo Biblioteca Japonesa
Localização Bairro Colônia Pinhal
Responsável/Gestor Amano
Telefone
E-mail Não possui
Site Não possui
Atrativos Acervo de Livros Japoneses
Jardim
Templo de Artes Marciais
Serviços Oferecidos Visitações.
Atividades Visitas Históricas
Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 09:00 às 18:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
104
Atrativos Culturais
Nome do Atrativo Associação de Artes e Artesãos “Artesanato da Terra”
Localização Rua Manoel Fogaça, 756 Centro
Responsável/Gestor Neusa Maria de Noronha
Telefone 99683 - 1494
E-mail Não possui
Site Não possui
Atrativos Produtos Artesanais
Produtos Coloniais (Alimentos e Bebidas)
Serviços Oferecidos Venda e Comercialização
Atividades
Funcionamento Todos os dias 12:00 às 17:00
Valor do Ingresso Não possui ingressos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
105
Calendário deEventos Mês Evento Responsável
Fevereiro Desfiles Carnavalescos Carnaval de Salão
Prefeitura Municipal
Março Festa da Uva
Prefeitura Municipal
Abril Aniversário de Emancipação Político Administrativa do Município
Prefeitura Municipal
Setembro
Festividades do Padroeiro São Miguel Arcanjo
Santuário de São Miguel Arcanjo
Festival da Nêspera -Colônia Pinhal
Grupo de Turismo Rural da Colônia Pinhal
Novembro Prêmio Lollo Terra de MPB Clube Recreativo Bernardes Junior
OBS. Existem inúmeras Festas Religiosas distribuídas ao longo do ano nos Bairros Rurais de São Miguel Arcanjo.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
106
Perfil da Demanda Turística Durante a elaboração do Plano Diretor, foram realizados estudos aprofundados sobre a demanda turística local, possibilitando um melhor entendimento e caracterização do perfil dos visitantes de São Miguel Arcanjo, esses dados são de suma relevância para o planejamento e a estruturação de politicas publicas de desenvolvimento turístico, pois as informações revelam as expectativas e a s características dos visitantes locais, assim norteando as ações que trarão resultados concisos nesse processo. Para a obtenção dos resultados foram aplicadas pesquisas nos principais atrativos turísticos e eventos culturais locais, as informações fora, coletadas diretamente com os visitantes, e através das plataformas digitais, utilizando os bancos de dados dos visitantes cadastrados na Operadora Muriqui Ecoturismo. Locais de aplicação das pesquisas:
Parque Estadual “Carlos Botelho” Parque do Zizo Festival da Nêspera 2016 Festa do Padroeiro São Miguel Arcanjo 2016
Numero de pesquisas aplicadas:
3.000 entrevistas
Itens pesquisados
1. Fixa etária dos visitantes;
2. Gênero dos visitantes;
3. Tempo de permanência no destino;
4. Como souberam do destino;
5. Motivação da viagem a São Miguel Arcanjo;
6. Transporte utilizado na viagem;
7. Acompanhantes na viagem;
8. Expectativas em relação ao destino;
9. Realização de atividades turísticas;
10. Descrição das atividades realizadas;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
107
Os resultados obtidos com a compilação dos dados observados na aplicação dos
questionários durante as entrevistas semi estruturadas, demonstram que o turista que
frequenta São Miguel Arcanjo possui em 48% dos casos idade entre 16 a 30 anos,
conforme demonstra o Gráfico 1. Idades de até 31 a 48 anos também apresentam
porcentagem considerável de visita ao município, atingindo 30% dos casos.
Levando em consideração o gênero dos visitantes 53% são homens e 47% são
mulheres como demonstra o Gráfico 2. Em 95% dos casos o turista permanece
apenas 1 dia em São Miguel Arcanjo como é possível observar nas informações que
compõem o Gráfico 3.
Em 90% dos casos os turistas souberam do destino São Miguel Arcanjo através de
amigos que o indicaram, conforme o Gráfico 4. Os motivos que trazem os turistas ao
município, destacam-se são: 66% visitas de ecoturismo e 26% visitas de Turismo
Religioso, como explicita o Gráfico 5.
O deslocamento do turista do seu local de origem para o destino São Miguel Arcanjo
ocorre predominantemente através de veículo próprio em 82% dos casos e através da
utilização de transportes coletivos em 18% das vezes de acordo com os dados
demonstrados no Gráfico 6.
Em 95% das entrevistas semi estruturadas os entrevistados mencionaram que a
viagem para São Miguel Arcanjo foi feita juntamente com duas pessoas, conforme
verificamos no Gráfico 7.
Quando o entrevistador perguntou se São Miguel Arcanjo atendeu as expectativas do
turista 88% mencionou que sim e 8% disseram que atendeu parcialmente, e 4% Não
atendeu a expectativa conforme o Gráfico 8. Dos entrevistados 87% declararam ter
desenvolvido alguma atividade turística no município, como demonstra o Gráfico 9.
E no Gráfico 10, demonstrou a opção de atividades realizadas durante a estada do
visitante destacando 85% dos visitantes consumindo Ecoturismo, 30% dos visitantes
em transito apenas pela SP 139 (Estrada Parque) e 28% realizando Turismo Religioso.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
108
Gráfico 1 – Porcentagem dos turistas que frequentam São Miguel Arcanjo e suas
respectivas idades.
Gráfico 2 – Porcentagem de turistas que frequentam São Miguel Arcanjo de acordo
com gênero.
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
0 a 15 anos
16 a 30 anos
31 a 45 anos
46 a 60 anos
mais de 60 anos
Faixa Etária de Turistas que vistam São Miguel Arcanjo
Faixa Etária Turistas Entrevisitados
Masculino53%
Feminino47%
GENERO
PLANO DIRETOR DE TURISMO
109
Gráfico 3 – Tempo de permanência do turista no Município de São Miguel Arcanjo.
Gráfico 4 – Forma de apresentação da cidade de São Miguel Arcanjo.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
1 dia
2 a 4 dias
5 a 7 dias
8 a 10 dias
mais do que 10 dias
Tempo de permanencia do turista em São Miguel Arcanjo
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Amigos
Familia
Internet
Outros
Como souberam de São Miguel Arcanjo?
PLANO DIRETOR DE TURISMO
110
Gráfico 5 – Motivo que trouxe o turista até São Miguel Arcanjo.
Gráfico 6 – Forma de deslocamento do turista que frequenta São Miguel Arcanjo.
Visita a parentes5%
Atividades de ecoturismo
66%Descanso
0%
Contemplação a natureza
2%
Negocios1%
Santuario26%
MOTIVAÇÃO DA VIAGEM
Carro proprio 82%
Coletivo18%
TRANSPORTE UTILIZADO NA VIAGEM
PLANO DIRETOR DE TURISMO
111
Gráfico 7 – Número de pessoas acompanhantes da viagem.
Gráfico 8 – Satisfação em relação ao destino.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Sozinho
2 a 5 pessoas
6 a 10 pessoas
11 a 15 pessoas
16 a 20 pessoas
Mais de 20 pessoas
ACOMPANHANTES NA VIAJEM
88%
4%8%
SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO AO DESTINO
Atendeu Não Atendeu Parcialmente
PLANO DIRETOR DE TURISMO
112
Gráfico 9 – Consumo de atividades turísticas.
Gráfico 10 – Descrição das atividades turísticas realizadas.
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Realizou
Não Realizou
FEZ ALGUM A AT IVIDADE TURIST ICA NA VIAGEM ?
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Area de lazer e Trilhas Autoguiadas (P.E.C.B)
Estrada Parque SP 139
Ecoturismo
T Religioso
Atividades Realizadas
PLANO DIRETOR DE TURISMO
113
Pesquisa de conhecimento da população local para com o tema:
“Turismo”
Perfil da Demanda Turística Durante a elaboração do Plano Diretor, foram realizados estudos aprofundados através de pesquisas de campo sobre o conhecimento da população local, para com o tema “Turismo”, possibilitando um melhor entendimento do nível de conhecimento do munícipe de São Miguel Arcanjo, esses dados auxiliarão o planejamento e a estruturação de politicas publicas de desenvolvimento turístico, pois as informações revelam as expectativas e nível de conhecimento dos entrevistados, assim norteando as ações que trarão resultados concisos nesse processo. Para a obtenção dos resultados foram aplicadas feiras livres e eventos culturais locais, as informações foram coletadas diretamente com os moradores locais, através do processo de entrevistas. Locais de aplicação das pesquisas:
Feiras Livres Festa do Padroeiro São Miguel Arcanjo 2016
Numero de pesquisas aplicadas:
1.000 entrevistas
Itens pesquisados
1. Conhece o Parque Estadual Carlos Botelho;
2. Quais atrativos do Parque conhece;
3. Quais outros atrativos naturais conhece Tempo de permanência no atrativo;
4. Qual a frequência que visita os atrativos turísticos locais;
5. Conhece os eventos culturais locais;
6. Percepção de atividades turísticas no município;
7. São Miguel Arcanjo esta preparada para o turismo;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
114
Gráfico 1 – O morador local conhece o Parque Estadual “Carlos Botelho”;
Gráfico 2 – Quais atrativos do Parque Estadual “Carlos Botelho”, o morador local
conhece;
860
140
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Conhece Não Conhece
CONHECE O PARQUE ESTADUAL"CARLOS BOTELHO"
90
30
850
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Sede - Museu - Centro de Visitantes
Trilhas Internas e Nucleo Sete Barras
Estrada e Areas de Lazer (Bica, Casinha do DER,Etc...)
QUAIS ATRATIVOS CONHECE NO P.E. "CARLOS BOTELHO"
PLANO DIRETOR DE TURISMO
115
Gráfico 3 – Conhecimento sobre os demais Parques locais.
Gráfico 4 – Qual a frequência de visita nos atrativos turísticos locais;
30%
34%
36%
Conhece outros atrativos ecologicos (Parques)
RPPN Parque Taquaral
Parque da Onça Parda
RPPN Parque do Zizo
0 100 200 300 400 500 600
Sempre
As vezes (1 vez por ano)
Nunca
Frequencia de visitação dos atrativos naturais (Parques)
PLANO DIRETOR DE TURISMO
116
Gráfico 5 – Conhecimentos dos eventos culturais;
Gráfico 6 – Percepção de atividades turísticas em São Miguel Arcanjo;
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Carnaval Festa da Uva Aniversário da Cidade Festa do Padroeiro Lollo Terra de MPB
Conhecem os eventos culturias locais
Sim 78%
Não 22%
PERCEBE TURISTAS NA CIDADE
PLANO DIRETOR DE TURISMO
117
Gráfico 7 – São Miguel Arcanjo esta preparada para receber turistas;
Sim 28%
Não 72%
SÃO MIGUEL ESTA PREPARADA PARA O TURISMO
PLANO DIRETOR DE TURISMO
118
Oficina de Planejamento Participativo
Tema: “Consolidação de São Miguel Arcanjo, como destino turístico sustentável.”
Este documento consiste no Relatório das Oficinas de Planejamento Participativo que
embasam o Plano Diretor de Turismo do município de São Miguel Arcanjo, no qual
participaram atores representantes do Poder Público, Empresários, Profissionais do
Turismo e Comunidade, representando a Cadeia Produtiva do Turismo local. As
Oficinas de Planejamento Participativo ocorreram nos dias 17, 18 e 19 de outubro de
2016, no centro Cultural Maximina Ubaldina Nogueira Terra.
O evento foi conduzido pela Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística e moderado
pelo Sr. Aelson de Mattos Apolinário, os trabalhos tiveram um cronograma distribuído
em três dias, totalizando 10 horas, visando potencializar ao máximo a participação e
contribuição de todos os participantes, podendo assim construir um prognostico
consistente e participativo, no qual ficou expresso a realidade atual do desenvolvimento
turístico do município.
O Plano Diretor de Turismo, prevê a construção de diversas ferramentas que darão os
subsídios para sua construção, sendo eles: Inventario Municipal de Serviços e
Atrativos Turísticos, Pesquisas de Demanda Turística, Pesquisas dos Marcos
Regulatórios do Desenvolvimento Turísticos local e a Oficina de Planejamento
Participativo, que é uma das principais ferramentas que busca a aproximação dos
atores impactados diretamente com o desenvolvimento turístico, para discutirem,
debaterem e construírem de forma coletiva.
Para a realização dos trabalhos foram apresentados através de projeções diversos
dados correlatos ao desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo, dados esses que
foram elaborados através de pesquisas, estudos e acompanhamentos direto do
processo de desenvolvimento dos últimos 10 anos, essa apresentação teve como
objetivo nivelar todos os participantes para início do processo técnico da Oficina, no
qual foram utilizadas ferramentas de Planejamento Estratégico, baseado na Análise de
Ambiente no sistema SWOT (FOFA), que buscou identificar a partir de relatos e
registros dos participantes as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças,
mostrando assim um cenário com realidades compostas pelas análises.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
119
Participantes
Os participantes do evento foram definidos a partir dos empreendimentos cadastrados
no Inventario Turístico de Serviços e Atrativos que compõe a Cadeia Produtiva do
Turismo, bem como demais membros da comunidade e representantes da sociedade
civil organizada, no qual obtivemos um quórum representativo dos mais variados
segmentos que são impulsionadores do desenvolvimento turístico local e principais
impactados por todo o processo.
Para ampla divulgação da realização da Oficina de Planejamento Participativo, além do
envio de convites aos participantes, também foram utilizadas as plataformas das redes
sociais, e-mail, aplicativos de comunicação, Rádio Comunitária Radio Aliança FM 104.9
e jornais locais.
A expressiva participação contou com representatividades dos segmentos de Alimentos
e Bebidas, Meios de Hospedagem, Agencia e Operadora, Condutores, Representantes
dos Atrativos Ecológicos Parque Estadual “Carlos Botelho”, RPPN Parque do Zizo,
RPPN Parque Taquaral e Parque da Onça Parda, dos Atrativos Rurais Vinícolas
Artesanais e Vivencias Rurais, Santuário de São Miguel Arcanjo, representantes das
manifestações culturais locais, entre demais participantes.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
120
Participantes
Representação E-mail
1 Advaldo Limirio Ferreira Vinhos Limirio [email protected]
2 Alcindo dos Santos Terra Comunidade
3 Aldo Fogaça Balboni Parque do Zizo [email protected]
4 Andre Brisola ADESMA Santuraio São Miguel Arcanjo [email protected]
5 Antonio Carlos da Silva Irmãos Silva [email protected]
6 Antonio Carlos dos Santos Corretor de imoveis - Heron [email protected]
7 Antonio L. C Geremias Linguiçaria Planeta [email protected]
8 Antonio T. Hama Transporte
9 Arlete Passos Tashiro Padaria Já Pão [email protected]
10 Beatriz Beisiegel Pesquisadora [email protected]
11 Celio Ferreira Consdutor [email protected]
12 Diego Fogaça Parque Onça Parda [email protected]
13 Dudu Terra Professor [email protected]
14 Edney N. Abrão Condutor [email protected]
15 Eliane Brisola ADESMA Santuraio São Miguel Arcanjo
16 Elizangela Mossin Pituka Kids - Sitio Santa Maria [email protected]
17 Erika Cristina Almeida Silva Conselho de Cultura [email protected]
18 Evandro Barbosa dos Santos Casa do Bolinho de Frango
19 Everton Diego Correa da SilvaMuriqui Ecoturismo - RPPN Parque Taquaral [email protected]
20 Gilberto Macedo D'Guste Restaurante [email protected]
21 Gilmar Macedo Restaurante D'Guste [email protected]
22 Helio Alair Bueno Lanchonete e Conveniencia Videiras
23 Heronides J Santos Associação Comercial ACIASMA [email protected]
24 Hugo Fogaça Balboni Parque do Zizo [email protected]
25 Ilda Ferreira Bonjour Pousada e Vinicola Bonjour
26 Iolanda pereira Lopes Restaurante Aracamp
27 Isabel G.U. Bonjour Vinicola Monte Alto
28 Jessica Iohanna Oliveira Condutora [email protected]
29 João Roberto Zafalon Vinicola Zafalon
30 Jose Ricardo Torrel Pousada Ponto Chic
31 Jose Roberto da Silva Lanchonete Buiu
32 Jose Roberto Gonçalves da SilvaCorretor J.R Imoveis [email protected]
33 Leonardo A. do Nascimento Pousada Villa da Mata [email protected]
34 Luiz Balboni Barracão e Parque do Zizo [email protected]
35 Luiz Carlos Arantes de BarbosaPrefeitura [email protected]
36 Luzineide O.N. Goes Restaurante Pit Stop [email protected]
37 Magna Limirio Ferreira Vinhos Limirio
38 Marcio Almeida Pe. Santuario de São Miguel Arcanjo [email protected]
39 Maria Conceição C. Mossin Sitio Santa Maria
40 Marlene B. Almeida D'Guste Restaurante
41 Neuza Martins Lopes Artesanato da Terra
42 Nilson Badaro Mini Mercado Badaro
43 Otilia de Freitas Sitio Recanto Feliz
44 Pablo dos Santos Conselho de Cultura [email protected]
45 Paula daniel Fogaça Comunidade [email protected]
46 Paulo F. Bonjour Vinicola Monte Alto
47 Paulo F.R do Nascimento Emporio Bom Jesus [email protected]
49 Paulo Pereira Filho Radio Aliança FM [email protected]
50 Pietro Scarascia Gestor do P.E. Carlos Botelho (F. Florestal) [email protected]
51 Renata Trois do Espirito SantoFazenda Elguero - Instituto Manaca [email protected]
52 Rogeria Graciane Paes Condutora [email protected]
53 Roni Valio Del Valio [email protected]
54 Roseli Aparecida Ribeiro Pousada Rose e Filhos e Casa do Bolinho de Frango
55 Sergio B. Furkin Musico [email protected]
56 Sheila Bispo Badaro Condutora [email protected]
57 Suzana V. Campos Pastelaria Vitoria
58 Tania C Valladão Ramos Restaurante Coziunha Rural [email protected]
59 Vilma Aparecida Pires Ed Dog [email protected]
60 Vital Balboni Parque do Zizo [email protected]
Nome
PLANO DIRETOR DE TURISMO
121
Metodologia Aplicada
A metodologia aplicada para o alcance dos resultados esperados foi a técnica
denominada Analise SWOT que é uma sigla dos termos ingleses Strengths (Forças),
Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), a
Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento estratégico
que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno
(forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a
base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à
sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a
criação de um blog à gestão de uma multinacional. Este é o exemplo de um sistema
simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição
no ambiente em questão.
A técnica de análise SWOT foi elaborada pelo norte-americano Albert Humphrey,
durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford
entre as décadas de 1960 e 1970, usando dados da Fortune 500, uma revista que
compõe um ranking das maiores empresas americanas.
Para a definição da analise, após o nivelamento de informações, definiu se o tema:
“Consolidação de São Miguel Arcanjo, como destino turístico sustentável”.
Abaixo seguem os nortes orientadores para as respectivas analises que compõe o
ambiente analisado:
Forças - vantagens internas da instituição em relação às concorrentes. Ex.: qualidade
do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, vantagens
que impulsionam, etc.
Fraquezas - desvantagens internas da instituição em relação às concorrentes. Ex.:
altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.
Oportunidades – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem
competitiva da instituição. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa
concorrente, etc.
Ameaças - aspectos externos negativos que podem pôr em risco a vantagem
competitiva da instituição. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores
fundamentais, etc.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
122
Dados Analisados
Apresentamos abaixo todos os dados levantados a partir das discussões dos
participantes, que contribuíram através da vivência e experiência nas suas respectivas
representatividades, que estarão apresentados nas tabelas subsequentes.
FORÇASVantagens internas da instituição, que
impulsionam o desenvolviemento
Característica de cidade de interior
Feiras Livres
Lagoa do Guapé
Maior Continuo de Mata Atlântica próximo ao município
Turismo Religioso
Vinícolas e Uvas
Hospital Nippo
Estrada Parque
Cicloturismo
Observação de Aves
Rio Taquaral
Beleza Arquitetonica da Igreja
Religiosidade
Bebidas Artesanais
Biodiversidade dos Parques Ecológicos
Culinária
Bolinho de Frango
Espaços Culturais
Romarias para o Santuario de São Miguel Arcanjo
Materia Prima A&B de custo acessivel
Clima agradável
Festival de MPB Lollo Terra
Biblioteca Japonesa
Comunidade Bº. Colônia Pinhal
Chacaras para aluguel
Cachaçaria e Alambique
Vinicolas Artesanais
Cervejaria Artesanal “Cervoja”
Produção de Frutas
Diversidade Cultural
Patrimônio Histórico
Hospitalidade de interior
Calendário de Eventos
Santuario de São Miguel Arcanjo
Ambiente Interno
Localização e Acesso
Recursos naturais
Baixo custos de serviços
Artesanato local
Produção de Vinhos Artesanais
PLANO DIRETOR DE TURISMO
123
OPORTUNIDADES
Aspectos externos positivos que
podem potenciar a vantagem do
desenvolvimento.
Cursos de capacitação e qualificação profissional
Ambiente Externo
Consolidação da identidade turística local.
Centro de Informações turísticas
Atração de investimentos externos (Iniciativa Privada e Poder Publico)
Integração de São Miguel Arcanjo em rotas turisticas consolidadas
Construção de Ciclovias
Geração de empregos
Surgimento de ambiente favorável para Empreendedorismo
Redes Sociais
Turismo Rural
Turismo Ecológico
Turismo Cultural
Turismo Religioso
Turismo Gastrônomico
Prestação de Serviços diversos
Despertar do interesse pelo Turismo Religioso
Desenvolvimento de Infra-Estrutura
União e Organização da Cadeia Produtiva do Turismo
Aquecimento do mercado imobiliário
Participação em feiras e eventos
Expansão de Rotas de Romeiros do Santuário de São Miguel Arcanjo
Criação de Portais de acesso com informações ao turista
PLANO DIRETOR DE TURISMO
124
FRAQUEZASDesvantagens internas que impedem o
desenvolvimento.
Interrupção da Festa do Vinho Colonial
Ambiente Interno
Falta de conscientização da população local do potencial turístico
Falta de padrão nos serviços prestados
Horário de funcionamento dos comércios inflexíveis
Falta de conhecimento sobre a oportunidade que o turismo gera
Limpeza Publica Inadequada (Bairros de entorno dos atrativos turísticos)
Falta de profissionalismo da mão de obra local
Descaracterização da Festa da Uva
Falta de estruturação do Conselho Municipal de Turismo
Falta de interesse dos munícipes
Não funcionamento noturno e aos domingos de serviços de alimentos e Bebidas
Crescimento desordenado, ameaçando Fauna e Flora
Falta de funcionamento adequado do Centro de Informações Turísticas
Falta de locais adequados para estacionamentos, no centro da cidade
Falta de estrutura e estacionamentos na Estrada Parque
Ausência de recebimento através do sistema Credito/Débito
Falta de serviços de atendimento 24 horas
Falta de condições para transito de pedestres
Falta de União da Cadeia Produtiva do Turismo
Falta de pessoas capacitadas para trabalhar com turismo
Falta de segurança patrimonial
Falta de critérios e fiscalização no comercio ambulante
Posse irresponsável de animais
Falta de estudo de sinalização de transito (turística)
Falta de divulgação interna
Falta de saneamento Básico em Bairros Rurais (Sta. Cruz, Guararema, Abaitinga e Gaviões)
Falta de equilíbrio entre Poder Publico, Empresários, Profissionais do Turismo e Comunidade
Falta de apoio do Poder Público
PLANO DIRETOR DE TURISMO
125
AMEAÇAS
Aspectos externos negativos que
podem pôr em risco o
desenvolvimento.
O cliente local
Ambiente Interno
Degradação Ambiental
Legislação Inflexível
Ausência de Politica para Gestão de Resíduos Sólidos
Descontrole de usuários da estrada parque (Churrasco/Incursões/Extração de Palmito)
Empreendedores de outras cidades aproveitar as oportunidades
A falta de engajamento do Poder Publico
Condições dos acessos
Falta de valorização da comunidade sobre as riquezas locais
Potencial mal desenvolvido
Oferta de produtos inadequadas
Vinda de industrias
Falta de infraestrutura para receber turistas (Publico/Privada)
Vulnerabilidade do Aterro sanitário
Falta da formação de mão de obra local
Falta de contingente de fiscalização na estrada Parque
O modelo atual da Festa da Uva
Lei de Concessões (Lei Nº 16.260/2016) Concessões de Unidades de Conservação
Falta de Cursos de Capacitação
Divulgação negativa de visitantes sobre serviços e atrativos
Falta de continuidade dos Conselhos
Organização de municípios de entrono
Escassez dos recursos hídricos
Crescimento desordenado do turismo no entorno dos Parques especifico na Estrada Parque
Falta de Saneamento Básico
Condições precárias dos acessos do município
Falta de Ciclovia
falta de acostamentos nas estradas
Negligencia do Estado (Secretaria do Meio Ambiente/Fundação Florestal)
Turismo Rural desestruturado
Turismo Religioso desestruturado
Turistas em contato com localidades sem Saneamento Básico (Guararema, Abaitinga e Gaviões)
Falta de apoio e recursos do Poder Publico, para desenvolvimento de projetos turísticos
PLANO DIRETOR DE TURISMO
126
Ações Estratégicas
Diante os dados apresentados identificamos diversos aspectos que serão de suma importância para a elaboração e embasamento do Plano Diretor de Turismo de São Miguel Arcanjo, podendo assim o referido plano atender as expectativas e necessidades da Cadeia Produtiva do Turismo. E ainda fazendo parte do cronograma de trabalho da oficina, foi produzido a prospecção de um conjunto de ações totalizando 6 Temas de Concentração Estratégica que farão parte das ações propostas no documento final apresentado em audiência pública. As ações estratégicas seguem apresentadas em tabela abaixo, com as descrições e condições para as suas realizações.
TCE
Tema de Concentração Estratégica Ações Parceiros/Realizadores Prazo
Uso adequado do centro de
Informações Turísticas
Realização de parceria Público/Privada através da cadeia produtiva do Turismo e Associação Comercial de São Miguel Arcanjo, para viabilizar a contratação de pessoal especializado para a prestação de serviço de informações turísticas.
Associação Comercial de
São Miguel Arcanjo;
Prefeitura Municipal;
Conselho Municipal de Turismo;
Cadeia produtiva do Turismo;
Imediato
Conscientização da população local sobre o potencial turístico
Realização de Turismo de Familiarização (FAMTUR) com segmentos da sociedade, sendo Poder Público, Empresários, Profissionais do Turismo e Comunidade) – levando os envolvidos visitar os atrativos locais.
Operadora de Turismo local;
Condutores;
Prefeitura Municipal;
Cadeia Produtiva do Turismo
Associação Comercial
Programa de Capacitação Continua da Cadeia Produtiva do Turismo
Identificação de demanda e construção de grade continua de capacitação, palestras, oficinas
Sebrae
Senar
Senac
Muriqui Assessoria Turística
Imediato
PLANO DIRETOR DE TURISMO
127
.
TCE Tema de Concentração Estratégica
Ações Parceiros/Realizadores Prazo
Criação de ferramentas de elo entre a Cadeia Produtiva do Turismo
Cadastramento da Cadeia Produtiva do Turismo, georeferenciamento dos pontos e inserção em sistema de mapa interativo.
Parque do Zizo
Associação comercial
Prefeitura Municipal
Muriqui Assessoria Turística
2017
Revisão e Restruturação dos eventos
geradores de fluxo turístico (Festa da Uva, Festa do Vinho, etc.)
Criação de Comissão de debate para discussão do processo junto a entes responsáveis pelas respectivas organizações.
Prefeitura Municipal
COMTUR
Cadeia Produtiva do Turismo
Associação Comercial
Imediato
Padronização e Certificação da Cadeia
Produtiva do Turismo
Organização de critérios estabelecidos por categorias da Cadeia Produtiva do Turismo, para formatação de programa de certificação turística.
Muriqui Assessoria Turística
COMTUR
Cadeia Produtiva do Turismo
Prefeitura Municipal
Associação Comercial
2018
PLANO DIRETOR DE TURISMO
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Relatório de Imagens
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Prognóstico
Considerando todas as informações coletadas para embasamento do Plano Diretor de
Turismo do município de São Miguel Arcanjo, através da utilização a base de dados e
informações fornecidas pela Prefeitura Municipal, realização de pesquisas de demanda
turística, pesquisas com moradores locais, a realização das Oficinas de Planejamento
Participativo, agregado a trabalhos realizados pelos técnicos, gestores e consultores do
Plano Diretor, podemos considerar que o cenário atual do desenvolvimento turístico de
São Miguel Arcanjo, tem as seguintes características:
O município possui expressiva demanda turística, com crescimento vertiginoso após o ano de 2015, em virtude da Inauguração da Estrada Parque SP 139 e a elevação do município a categoria de Santuário Religioso;
Grande parte dessa demanda utiliza o município e suas vias, apenas na passagem de ida e volta para o litoral sul, não agregando quaisquer valores nessa passagem;
O motivador principal quer traz visitantes espontaneamente para São Miguel
Arcanjo é o segmento de Ecoturismo, em especifico o atrativo Parque Estadual “Carlos Botelho”;
O município não possui sinalização turística adequada e padronizada, que induza o visitante adentrar no município, bem como indique rotas e atrativos;
Não existe mão de obra qualificada e especializada em grande parte dos serviços turísticos, para atender a demanda turística local;
O Poder Publico, as empresas locais, os profissionais do turismo e a comunidade local, não estão sensibilizados para o empoderamento do processo turístico existente, assim as oportunidades existentes são desperdiçadas;
Grande parte dos serviços turísticos pertencentes a Cadeia Produtiva do
Turismo não se encontram preparados e adequados para atendimento da demanda turística;
Não existe integração sistêmica dos atrativos ecológicos, rurais e culturais, bem
como dos serviços da Cadeia Produtiva do Turismo;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
134
As politicas publicas em prol ao de desenvolvimento turístico local, encontram se
incompatíveis diante as necessidades atuais;
A estrutura administrativa municipal não conta com um Órgão Oficial (Secretaria
de Turismo) para coordenar as ações de desenvolvimento turístico.
O Município tem um potencial de turismo excepcional, com os atrativos apresentados anteriormente e diferenciais únicos como: Agricultura Familiar e Produção de Vinhos Artesanais, inserção do município no Continuo de Paranapiacaba e o Turismo Religioso através da elevação da Paroquia local a Santuário Religioso;
Os eventos culturais, não possuem caracterização turística e sincronização com
os aspectos turísticos, e ocorrem isoladamente, sem organizações participativas;
Os Bairros (Guararema, Abaitinga e Gaviões) que se encontram no acesso dos principais atrativos de ecoturismo, não possuem Saneamento Básico, contrapondo com a sustentabilidade almejada;
Uso desregrado de atrativos turísticos ecológicos existentes nas margens da Estrada Parque SP 139;
Falta de integração entre Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Transportes e Poder Publico Municipal, para a discussão dos assuntos correlatos a Estrada Parque SP 139;
Falta de engajamento do Poder Publico e sinergia entre as Secretaria Municipais, para construção e elaboração de programas que auxiliem o desenvolvimento turístico local;
Orçamento municipal alocado para ações de desenvolvimento turístico incompatível com a realidade apresentada;
O conceito de sustentabilidade não é aplicado nas ações de desenvolvimento turístico local;
O Centro de informações turísticas existente se encontra ocupado irregularmente, e os serviços prestados não são adequados.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
135
Programas estratégicos
1. Estratégias de desenvolvimento turístico
Neste tópico desenvolvemos os instrumentos mitigadores e norteadores do
desenvolvimento turístico sustentável de São Miguel Arcanjo. Definindo
assim perspectivas de aonde se quer chegar e indicam os caminhos a seguir.
1.1. Missão
A razão de existir traduzido através da vocação turística, tornam-se missão de
um município que busca o desenvolvimento turístico, essa missão deve traduzir
as oportunidades e benefícios alcançados com essa atividade, impactando
assim os visitantes dessa localidade, bem como motivar a Cadeia Produtiva do
Turismo e sua composição de serviços, o Poder Publico e a Comunidade
Local a se empoderar e se beneficiar dessa atividade.
Em um destino turístico, esclarecemos e podemos considerar como público alvo,
não somente visitantes locais, mas também a população local, que utiliza as
atividades turísticas existentes nos atrativos locais bem como na utilização dos
serviços turísticos em períodos de recreação e lazer.
Nesse aspecto acima relatado São Miguel Arcanjo oferece a população local e
aos visitantes relevantes atrativos Ecológicos, em virtude de sua localização
estratégica diante o Continuo de Paranapiacaba, um dos principais
remanescentes de Mata Atlântica, considerado pela UNESCO como Patrimônio
da Humanidade aonde estão inseridos os principais atrativos ecológicos, e os
aspectos culturais que são expressados nas atividades de Turismo Religioso
através do Santuário de São Miguel Arcanjo e do Turismo Rural através das
diversas vivencias rurais, que são trazidas das culturas agrícolas que sustentam
a economia local, nesse contexto apresentamos a proposta da seguinte missão
para o município de São Miguel Arcanjo:
“Gerar conhecimento sobre a importância da Floresta Atlântica e sua
preservação, integrando com as potencialidades culturais expressadas
através das riquezas da Agricultura Familiar e os serviços locais,
diversificando a oferta turística para visitantes e moradores locais,
tornando-se um destino consolidado de forma sustentável.”
PLANO DIRETOR DE TURISMO
136
1.2. Visão
A definição de uma perspectiva de futuro, tem como definição a visão que o
destino turístico deve ter para o desenvolvimento estratégico de seu
planejamento. Isso deve traduzir o cenário almejado ao longo dos anos através
de um cronograma cronológico que norteara e mitigara o Plano Diretor.
Nesse contexto o cronograma das ações foram estipulados em 3 (três) anos,
obedecendo os critérios estabelecidos na Lei Complementar Nº 1.261 de 29 de
abril de 2015, também considerando a dinâmica da Cadeia Produtiva do Turismo
Local, essa visão tem como objetivo inspirar e motivar, mediante esses aspectos
definimos e propomos como visão: “Consolidação de São Miguel Arcanjo
como destino turístico sustentável”. Deve se considerar que essa missão
deve ser revista ao passar dos anos propostos, devidos as evoluções existentes.
1.3. Diretrizes
As diretrizes são estratégias que nortearão a elaboração dos projetos e suas
respectivas ações que se desenvolverão no intuito de se atingir a missão
desejada e a visão almejada. Desta forma definimos como diretrizes norteadoras
para o desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo os seguintes eixos:
Consolidação como destino turístico sustentável:
O desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo deve estar calcado na
sustentabilidade, uma vez que os seus significantes atrativos se encontram em
áreas naturais e trata-se de recursos não renováveis, de extrema importância
ambiental e ecológica, portanto é importante almejar um desenvolvimento
obtendo o crescimento econômico, aliado a integração e benefícios sociais
visando exclusivamente a preservação do patrimônio natural.
Para a satisfação plena dos visitantes de São Miguel Arcanjo, se faz necessário
diversificar e aumentar a oferta turística, através da possibilidade de criação de
ambiente favorável para desenvolvimento de novos negócios e
estabelecimentos turísticos, em especifico no ramo de Alimentos e Bebidas e
meio de hospedagem, também deve ser consolidado e integrado os serviços já
existentes buscando prestação de serviços de qualidade e sinergia entre as
atividades turísticas.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
137
Para atingirmos os objetivos contidos na missão e na visão, para o alcance do desenvolvimento turístico sustentável, cada diretriz estabelecida conta com um conjunto de estratégias, composta por programas norteadores que estarão detalhados visando orientar as Politicas Publicas. É importante considerar que os programas e ações descritas, são pontos de partidas para a execução deste Plano Diretor de Turismo, porem se necessário deve ser realizado um maior detalhamento buscando especificações peculiares de acordo com a complexidade de cada programa, desta forma apresentamos preliminarmente as descrições das ações, principais parceiros envolvidos, cronograma de realização, essas informações se apresentarão através das fichas especificas de cada programa suas respectivas ações.
2. Estratégias, Programas e Projetos. As estratégias definidas a seguir tem com o objetivo avançar a situação do cenário turístico atual para a situação almejada para o ano de 2019. E forma compostas no embasamento dos trabalhos preliminares deste plano especificamente nas pesquisas, estudos e oficinas, e tem como meta o alcance da missão, e da visão definida. Serão apresentadas a seguir as estratégias relacionadas à diretriz apresentada, compostas por programas e projetos que integram e complementam as estratégias estabelecida. As ações estabelecidas em cada proposta deve ter ação participativa em especifico o acompanhamento integral do Conselho Municipal de Turismo, que por sua vez é o representante legal da cadeia Produtiva do Turismo. A definição dos conceitos utilizados pode ajudar a compreender as propostas:
Projeto: consiste no encadeamento de ações destinadas a atingir um objetivo em particular, que pode ser apresentado em formato de produto ou serviço. Tem início e fim definidos no tempo, e também escopo e recursos limitados.
Plano: é um documento em que se estabelecem um conjunto de intenções
ou objetivos, bem como as estratégias que serão empregadas para atingir
tais objetivos. Também pode estabelecer responsabilidades aos envolvidos
na ação e um cronograma de execução. Planos não produzem produtos ou
serviços, que só serão gerados a partir da implementação daquilo que foi
planejado.
Programa: é uma coleção de projetos ou planos relacionados entre si e
coordenados de forma articulada. Cada um a sua maneira, os projetos
ajudam a alcançar os objetivos globais do programa. Programas podem ser
contínuos ou ter sua duração determinada pela conclusão dos projetos que
fazem parte deles.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
138
3. Programas
Diretriz Estratégia Programa
Co
nso
lid
ação
co
mo
desti
no
tu
rísti
co
su
ste
ntá
vel
Criação de elo, nivelamento e sistematização entre Atrativos Turísticos e Serviços Turísticos.
Realização de FAMTUR (Turismo de Familiarização), entre atrativos e serviços turísticos;
Realização de Palestras, Workshops e Cursos direcionadas a membros da Cadeia Produtiva do Turismo; Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso;
Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;
Sistematização e ordenação do desenvolvimento turístico do Eixo viário SP 139, dos km 101 à 78;
Capacitação e Sensibilização da Cadeia Produtiva do Turismo Poder Publico e Comunidade Local e Valorização de Patrimônio, Natural, Agrícola e Cultural.
Sensibilização para com o turismo e valorização de patrimônio; Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;
Reestruturação dos eventos culturais, geradores de fluxo turístico;
Estruturação de Órgão vinculado à Administração Municipal que tenha como objetivo o planejamento, a execução e monitoramento dos programas de turismo.
Criação de pasta exclusiva e estruturada destinada ao turismo;
Diversificação, aumento da oferta turística e consolidação e integração da Cadeia Produtiva existente.
Criação de projeto de sinalização turística;
Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;
Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas, reservas e vendas de serviços e atrativos;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
139
4. Detalhamentos dos programas
Este capítulo é destinado ao detalhamento dos programas apresentados
anteriormente, que buscam a consolidação de São Miguel Arcanjo como destino
turístico sustentável, no qual estão segmentados em 12 programas com vigência
de 3 (três) anos dentro de seu cronograma, com inicio no ano de 2017 à 2019.
As ações foram priorizadas de acordo com as relevâncias das ações propostas
considerando a importância do prognóstico levantado, que se configura como
impedimento do desenvolvimento sustentável local.
Os programas forma estruturados e compostos conforme os itens abaixo
apresentados:
Nome do programa;
Objetivos;
Nível de prioridade;
Descrição;
Ações básicas para implementação;
Agentes e parceiros envolvidos e funções;
Fontes de recursos/ investimento;
Cronograma de implementação;
Relação com outros programas do Plano Diretor de Turismo;
Produtos;
Resultados esperados.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
140
Realização de Palestras, Workshops e Cursos direcionados a Cadeia Produtiva do Turismo;
Objetivos Prioridade
Gerar conhecimento continuo para atrativos e serviços da Cadeia Produtiva do Turismo;
Reciclagem e manutenção de informações da Cadeia Produtiva do Turismo.
MUITO ALTA
Descrição
O turismo é uma atividade intensiva em mão-de-obra, ou seja, é formada por uma série de serviços que dependem basicamente da dedicação de pessoas para colocá-los em prática, com pouco espaço para o uso de máquinas e automatização de processos. Sendo assim, é inevitável que o turista, no decorrer de sua estada e das experiências que vivencia no destino, mantenha contato com os profissionais que atuam em cada um dos serviços disponíveis. Portanto, sua satisfação está diretamente relacionada à qualidade do atendimento que recebe de cada uma dessas pessoas. Percebe-se que nos últimos anos surgiu uma grande quantidade de novos negócios em especifico dos segmentos de alimentos e bebidas e meios de hospedagem. Esses novos empreendimentos demandarão mão-de-obra qualificada, de preferência composta por moradores locais. Nesse cenário, é indispensável prover cursos de qualificação profissional direcionados à população local para que ela esteja preparada para suprir a demanda dos novos negócios que têm sido criados. Sugere-se que seja feito um estudo preliminar junto aos empreendimentos para entender as suas principais demandas quanto à quantidade de funcionários que será contratada e as habilidades requeridas deles. Com base nisso, negociar a oferta de cursos com as entidades provedoras de ensino como SEBRAE, SENAC, SENAR, ETEC, Empresas Especializadas etc. Alguns dos cursos ofertados podem ser nas áreas de:
Alimentos e Bebidas; Meios de Hospedagem; Atendimento e Gestão; Línguas; Recreação; Administração e Finanças.
Em complemento ao programa, sugere-se a manutenção de um banco de vagas que possa ser consultado pelos alunos que concluírem os cursos, facilitando sua colocação profissional. Se os cursos forem gratuitos, os critérios de seleção devem ser estabelecidos pela Prefeitura, sem deixar de fazer as exigências necessárias relativas ao nível de escolaridade, visto que algumas profissões demandam boa capacidade de leitura, escrita e comunicação.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
141
Ações básicas para implementação
Estudo prévio das demanda Levantamento das vagas disponíveis nos cursos existentes em São Miguel Arcanjo; Levantamento das entidades que oferecem cursos nas áreas determinadas; Contratação dos cursos; Divulgação;
Organização do banco de vagas .
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo e COMTUR
Gerenciar o programa.
Orçamento Municipal
Parcerias com instituições
Instituições e Empresas provedoras do curso.
Elaboração e execução de programa de capacitação
COMTUR Indicar demandas existentes e informar vagas existentes.
Cronograma de execução 2017/2018
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 Levantamento da demanda existente, e distribuição de vagas.
Realização de parceria e ou contratação de instituição, para Elaboração e Execução do programa de capacitação.
Ações Relacionadas
Sensibilização para o turismo Empreendedorismo para o Turismo; Diversificação dos Negócios Turísticos.
Produtos
Mão de obra especializada e qualificadas; Diversificação e qualidade da oferta turística.
Resultados esperados
Adequação e aprimoramento da mão de obra da Cadeia Produtiva do Turismo.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
142
Realização de FAMTUR (Turismo de Familiarização), entre atrativos e serviços turísticos;
Objetivos Prioridade
Gerar conhecimento mutuo sobre o cenário turístico local;
Realizar nivelamento das informações correlatas a Cadeia Produtiva do Turismo.
ALTA
Descrição
Dentre todos os aspectos levantados nos atos preliminares que compuseram a realização deste Plano, identificou-se a grande falência de informações mútua da cadeia Produtiva de Turismo, configurando desta forma uma grande fraqueza neste aspecto, pois essa falta de conhecimento impossibilita a divulgação e explanação precisa sobre os atrativos e serviços turísticos locais. Diante o exposto faz se necessário a elaboração e a execução de um projeto de Turismo de Familiarização que tenha como publico alvo a própria Cadeia Produtiva do Turismo, no qual contemplem os itens baixo descritos:
Elaboração de roteiros turísticos compostos pelos atrativos e serviços turísticos locais;
Condução e execução dos roteiros turísticos para os participantes. Esse programa deve acontecer continuamente, visando atender a demanda de informações existentes, bem como realizar a reciclagem das informações de acordo com suas respectivas alterações.
Ações básicas para implementação
Contratação de mão de obra especializada para elaboração e condução dos roteiros;
Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo Contratação de empresa especializadas.
Orçamento Municipal
Empresa especializada
Elaboração e execução de programa, contendo roteirização, condução e oferta de seguro para as atividades.
COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
143
Cronograma de execução 2017/2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Contratação da empresa especializada.
Elaboração e Execução do projeto.
Avaliação do projeto.
Ações Relacionadas
Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;
Sensibilização para com o turismo; Empreendedorismo e formalização para o turismo;
Produtos
Roteiros integrados Diversificação da oferta turística
Resultados esperados
Integração e conhecimento mútuo da Cadeia Produtiva do Turismo.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
144
Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso;
Objetivos Prioridade
Criar cadastro de Atrativos e Serviços Turísticos;
Criação de posicionamento geo-referenciado dos atrativos e serviços turísticos .
MÉDIA
Descrição
Os atrativos e serviços turísticos do município de São Miguel Arcanjo, ocorrem de forma isolada, Não possuindo nenhum tipo de integração sistêmica, ocasionando assim um grande distanciamento entre as perspectivas e trabalhos realizados, bem como dificultando a inteiração dos visitantes e uma auto condução pelo destino, tendo em vista esses pontos levantados faz se necessário a elaboração de um projeto aonde se possibilite:
Criação de Banco de Dados frequentemente aberto para o cadastro de atrativos e serviços turísticos, contendo as suas respectivas segmentações, normas de funcionamento, valores exercidos e georeferenciamento. .
Esse programa deve acontecer continuamente, visando o fornecimento de dados atualizados constantes aos visitantes.
Ações básicas para implementação
Cadastramento frequente e continuo da cadeia Produtiva do Turismo;
Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto;
Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo Cadastramento Frequente da cadeia Produtiva do Turismo;
Contratação de empresa especializadas.
Orçamento Municipal Empresa especializada
Elaboração e execução de produto, impressão e disponibilização em plataformas digitais.
COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
145
Cronograma de execução 2018/2019 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Contratação da empresa especializada.
Elaboração e Execução do projeto.
Avaliação do projeto.
Ações Relacionadas
Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;
Criação de projeto de sinalização turística; Disposição do destino e seus atrativos e serviços, em sistemas de reservas e vendas on-line; Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;
Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas.
Produtos
Mapa Impresso Mapa On-Line
Resultados esperados
Integração da Cadeia Produtiva do Turismo. Aumento da Oferta Turística
PLANO DIRETOR DE TURISMO
146
Sistematização e ordenação do desenvolvimento turístico do Eixo viário SP 139, dos km 101 à 78;
Objetivos Prioridade
Padronização dos meios de comunicação visual dos atrativos e serviços turísticos;
Criação de Rota Turística.
Potencialização dos negócios existentes na localidade.
MUITO ALTA
Descrição
Com o crescimento vertiginoso do fluxo de veículos utilizando a SP 139, devido a recém inauguração da Estrada Parque, faz se necessário uma mudança de ótica, para o eixo viário denominado SP 139, com inicio no Km 101, nas proximidades do centro urbano, até o km 78, aonde a rodovia interliga com a Estrada Parque, visando criar um sistema de governança e gestão compartilhada, para manutenção e paisagismo do referido trecho, dispondo de uma padronização para comunicações visuais Essa ação deve se dar através da criação de uma governança, bem como um trabalhos sinérgico entre proprietários locais que estão nas margens lindeiras da estrada e com o Departamento de Estrada e Rodagem, que é o responsável legal pela rodovia mencionada.
Ações básicas para implementação
Mapeamento e Cadastramento dos segmentos da Cadeia Produtiva do Turismo;
Contratação de mão de obra especializada para elaboração e execução do Projeto;
Coordenação, fiscalização e governança compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo Contratação de empresa especializada.
Orçamento Municipal
Proprietários do Trecho compreendido.
Empresa especializada
Elaboração e execução do projeto executivo.
COMTUR Governança, Fiscalização e auxiliar na coordenação da execução.
Proprietários do trecho
Auxilio na manutenção e governança do programa.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
147
Cronograma de execução
2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Contratação da empresa especializada.
Elaboração e Execução do projeto.
Governança do projeto.
Contínua
Ações Relacionadas
Criação de projeto de sinalização turística; Qualificação profissional especifica; Empreendedorismo e formalização para o turismo.
Produtos
Eixo viário estruturado configurando-se como Rota Turística.
Resultados esperados
Padronização dos Atrativos e Serviços turísticos e seus meios de comunicação. Aproveitamento do fluxo de veículos existentes.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
148
Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;
Objetivos Prioridade
Nivelamento dos serviços e atrativos turísticos locais;
Certificação de boas praticas da Cadeia Produtiva do Turismo.
ALTA
Descrição
A disparidade de negócios turísticos, é um grande risco para a sustentabilidade do desenvolvimento turístico de um destino, gerando grandes ameaças no processo, e causando o insucesso dos negócios, devido a falta de critérios estabelecidos para a ordenação para cada segmento. No Brasil os processos de certificação em turismo, não são tão eficazes, e não possuem uma padronização em critérios avaliados, nesse caso indicamos a elaboração de um programa de certificação que contemple:
Estudos de critérios por segmentação da Cadeia Produtiva do Turismo. .
Esse programa deve estar embasado nos requisitos mínimos já existentes para negócios específicos, observando as regras contidas no Código Postura Municipal, Normas NBR ABNT vigentes, e demais especificações de formalização e constituição de negócios turísticos sustentáveis. Ações básicas para implementação
Cadastramento frequente e continuo da cadeia Produtiva do Turismo;
Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto de Certificação;
Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ COMTUR
Contratação de empresa especializada.
Orçamento Municipal Empresa especializada
Elaboração e execução de produto, impressão e disponibilização em plataformas digitais.
COMTUR Cadastramento Frequente da cadeia Produtiva do Turismo.
Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
149
Cronograma de execução
2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Contratação da empresa especializada.
Elaboração e Execução do projeto.
Avaliação do projeto.
Contínua
Ações Relacionadas
Sensibilização para com o turismo; Qualificação profissional especifica; Empreendedorismo e formalização para o turismo.
Produtos
Estabelecimento de critérios de certificação especifica para Serviços e Atrativos turísticos.
Resultados esperados
Certificação e nivelamento da Cadeia Produtiva do Turismo. Qualificação da Oferta Turística
PLANO DIRETOR DE TURISMO
150
Sensibilização para com o turismo e valorização de patrimônio;
Objetivos Prioridade
Sensibilizar o Poder Publico Municipal, Empresário, Profissionais de Turismo e Comunidade local, sobre a importância do turismo e as oportunidades geradas e a valorização dos patrimônios naturais e culturais.
ALTA
Descrição
Para o desenvolvimento turístico sustentável, é necessário um avanço equânime entre os principais atores que compõe esse cenário, sendo eles: Poder Publico Municipal, Empresários Locais, Profissionais de Turismo e Comunidade local, pois apenas atingindo o equilíbrio sistêmico das ações , que se alcançara as metas esperadas para a sustentabilidade. Considerando que hoje as ações não se encontram de forma sinérgicas, havendo diversos esforços paralelos, é necessário a projeção de um programa de sensibilização e educação para o turismo e valorização de patrimônio, envolvendo os respectivos atores, através de palestras, concurso temáticos, gincanas, entre outras ações.
Ações básicas para implementação
Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto Sensibilização;
Desenvolvimento de programas específicos de sensibilização por segmento;
Coordenação, fiscalização e auxilio na identificação das demandas especificas compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo Contratação de empresa
especializada.
Orçamento Municipal
Empresa especializada
Elaboração e execução de programa de sensibilização e educação especifico por segmento.
COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
151
Cronograma de execução
2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Contratação da empresa especializada.
Elaboração dos programas específicos.
Aplicação dos programas específicos.
Ações Relacionadas
Empreendedorismo e formalização para o turismo; Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;
Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.
Produtos
Materiais didáticos específicos para sensibilização e educação para o turismo e valorização de patrimônio.
Resultados esperados
Difusão do tema “Turismo” entre os atores representantes do: Poder Publico, Empresários Locais, Profissionais do Turismo e Comunidade local.
Valorização dos patrimônios naturais e culturais. Entendimento do tema “turismo”, como oportunidade de desenvolvimento.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
152
Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;
Objetivos Prioridade
Disseminar os conceitos do turismo local, em estudantes da rede municipal de ensino;
ALTA
Descrição
O tema turismo sustentável, é um tema que deve estar intrínseco na comunidade local, e essa ação deve ser de forma sistematizada e aplicada desde as primeiras gerações, possibilitando assim a criação da cultura e do conhecimento da importância do referido tema. Uma das formas de se tornar esse assunto parte do dia a dia da comunidade local, gerando facilidade e conhecimento para com o tema, propomos nesse programa, a inclusão do tema Turismo nos debates e trabalhos direcionados realizados com alunos da rede de ensino municipal, destacando as necessidade de aplicação de trabalhos de:
Sensibilização e geração de informações na escola Estudos de conhecimento in loco nos atrativos e serviços turísticos locais
Desta forma criamos um ambiente favorável para conhecimento e empoderamento deste importante processo. Ações básicas para implementação
Detalhamento do programa junto a Secretaria Municipal de Educação, e demais pastas necessárias;
Contratação de empresa especializada para realização e execução do programa;
Definições de estratégias de aplicação do programa.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo/ Secretaria Municipal de Turismo
Nivelamento e compatibilização do tema.
Orçamento Municipal
Chefia de Turismo/ Secretaria Municipal de Turismo
Contratação de empresa especializada para elaboração e aplicação do programa
COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
153
Cronograma de execução
2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5
Nivelamento e compatibilização do tema.
Contratação de empresa especializada para elaboração e aplicação do programa
Aplicação do programa .
Ações Relacionadas
Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.
Produtos
Materiais didáticos específicos para e educação para o turismo, para aluno da rede municipal de ensino.
Resultados esperados
Difusão do tema “Turismo” entre alunos da rede municipal de ensino. Valorização dos patrimônios naturais e culturais, bem como do processo de desenvolvimento
turístico sustentável; Entendimento do tema “turismo”, como desenvolvimento econômico.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
154
Reestruturação dos eventos culturais, geradores de fluxo turístico;
Objetivos Prioridade
Reestrutura e resgatar moldes tradicionais de realização dos eventos culturais geradores de fluxo turístico.
MUITO ALTA
Descrição
São Miguel Arcanjo possui eventos de grande tradicionalidade, que vem sendo realizado de forma a manter e valorizar a cultura local, mas com as mudanças contemporâneas alguns eventos, perderam suas características principais, e alguns deixaram de ser realizados, perdendo assim uma grande oportunidade de geração de fluxo turístico. Grande parte desses eventos complementam e celebram as atividades agrícolas especificamente da produção de uvas, no qual são realizadas as Festas da Uva e do Vinho, eventos esses que tem tradicional histórico de geração de fluxo turístico significante, em suas edições anteriores. Para a retomada desse processo propõe – se um trabalho de reestruturação e integração com o processo de desenvolvimento turístico, buscando assim a sustentabilidade desse processo, gerando maiores oportunidades e aumento da oferta turística de qualidade.
Ações básicas para implementação
Criação de comissão especial no Conselho Municipal de Turismo para acompanhamento e auxilio na elaboração dos eventos culturais;
Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;
Reestruturação do Calendário de eventos;
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ COMTUR Criação de comissão especial
para acompanhamento e auxilio na elaboração dos
eventos culturais;
Orçamento Municipal
Chefia de Turismo/ COMTUR Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;
Chefia de Turismo/ COMTUR Reestruturação do Calendário de eventos;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
155
Cronograma de execução
2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Criação de comissão especial para acompanhamento e auxilio na elaboração dos eventos culturais;
Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;
Reestruturação do Calendário de eventos;
Ações Relacionadas
Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.
Produtos
Eventos com potencial de geração de fluxo turitico.
Resultados esperados
Retomada da recepção de excursões nos eventos culturais. Aumento das receitas e geração de emprego na Cadeia Produtiva do Turismo;
PLANO DIRETOR DE TURISMO
156
Criação de pasta exclusiva e estruturada destinada ao turismo;
Objetivos Prioridade
Criar autonomia e eficiência através de estruturação pessoal, estrutural e financeira, para a coordenação e monitoramento do desenvolvimento turístico sustentável.
MÉDIA
Descrição
Com o crescimento da atividade turística, o aumento da demanda para planejamento se faz extremamente necessário, através de conceitos técnicos e de forma continua, desta forma propõe-se um estudo de viabilidade dentro dos aspectos legais , da realização de uma reforma administrativa, amparada no PPA, e estruturado na LDO, visando a criação de uma estrutura independente para a gestão do desenvolvimento turístico, com possibilidade de criação de cargos efetivos de técnicos, previsão orçamentaria adequada e estrutura de apoio necessária para um bom desenvolvimento das ações.
Ações básicas para implementação
Estudo de viabilidade de reforma administrativa;
Contemplação da referida reforma no PPA (Plano Plurianual) 2017;
Realização de concurso publico para contratação pessoal.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função
Administração Municipal Estudo de Viabilidade
Orçamento Municipal
Administração Municipal Apresentação de proposta no PPA 2017
Administração Municipal Realização de Concurso publico.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
157
Cronograma de execução
2017/2018/2019 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estudo de Viabilidade
Apresentação de proposta no PPA 2017
Realização de Concurso Publico
Ações Relacionadas
Todos os programas.
Produtos
Estrutura administrativa, técnica e orçamentaria para coordenação do desenvolvimento turístico local.
Resultados esperados
Potencialização e continuidade de ações e programas de desenvolvimento turístico local.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
158
Criação de projeto de sinalização turística;
Objetivos Prioridade
Adequação da Sinalização Turística de acordo com as Normas Brasileiras de Sinalização Turística, criando fluxos e rotas que possam auxiliar os visitantes e alavancar o desenvolvimento turístico.
MUITO ALTA
Descrição
A sinalização turística é de extrema importância para uma cidade atender de forma adequada aos seus visitantes e, além disso, a Lei Complementar n°32 de 2012 do Estado define que um município turístico deve dispor de sinalização indicativa de atrativos turísticos. Portanto, essa adequação se faz necessário, a fim de divulgar os atrativos existentes e orientar os turistas, visto que muitos dos atrativos estão fora do perímetro urbano. Dessa forma, deverá ser contratada uma empresa especializada para elaboração do projeto de sinalização turística para instalação de placas de orientação aos principais atrativos turísticos de São Miguel Arcanjo, e também para os mais distantes, de acordo com o Guia Brasileiro de Sinalização Turística. A sinalização deve ser planejada a partir de rotas pré- estabelecidas, as quais são compostas por boas vias de acesso e, que, além disso, possuem capacidade para receber maior fluxo de veículos. Este planejamento deverá ser coordenado com o Departamento de Trânsito da cidade e a Chefia de Turismo, de maneira a conjugar a necessidade de orientação turística com a organização do trânsito. Como encaminhamento inicial, poderão compor o projeto que contemplem a indução do ingresso dos visitantes no centro urbano. O número de placas a serem instaladas dependerá das rotas estabelecidas e da quantidade de atrativos que poderá ser inclusa numa mesma placa, de forma que, neste momento, não é possível estimar como segurança o orçamento necessário para a implantação do sistema de sinalização. Estas definições devem consolidadas a partir de discussões com o Departamento de Trânsito.
Ações básicas para implementação
Definição dos pontos de instalação das placas de orientação; Contratação dos serviços técnicos especializados.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo/ Departamento de Transito
Definição dos pontos de instalação das placas de orientação;
Orçamento Municipal
Chefia de Turismo Contratação dos serviços técnicos de elaboração de projeto executivo.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
159
Cronograma de execução
2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Planejamento do projeto executivo
Execução do projeto executivo
Ações Relacionadas
Criação de rotas e eixos turísticos; Empreendedorismo para o turismo.
Produtos
Sistema de sinalização turística
Resultados esperados
Melhor distribuição de fluxos turísticos no território do município; Dinamização das visitas aos atrativos turísticos de São Miguel Arcanjo.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
160
Uso adequado do Centro de Informações Turísticas;
Objetivos Prioridade
Dar uso adequado para estrutura existente destinada a Informações Turísticas.
MUITO ALTA
Descrição
Localizado no centro urbano, especificamente na Praça Tenente Urias, existe uma estrutura proveniente de recursos do Ministério do Turismo, com o objetivo fim de ser um Centro de Informações Turísticas devido a falta de gestão e coordenação, o espaço encontra-se ocupado irregularmente, não cumprindo seu objetivo fim, devido a falta de pessoas qualificadas e meios legais de estabelecimento de parcerias para a gestão do espaço. Com a criação de sistema de uso adequado do espaço, as atividades turísticas podem ser potencializadas e o atendimento do visitante passa a ser adequado e satisfatório.
Ações básicas para implementação
Definição de estratégia de parceria para o desenvolvimento do trabalho adequado; Viabilização de estagiário através do programa CIEE
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ Associação Comercial
Definição de estratégia para viabilização de pessoal especializado para prestação dos serviços.
Orçamento Municipal
Associação Comercial
Chefia de Turismo/ Administração Municipal
Viabilização de contratação de estagiário através do programa CIEE.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
161
Cronograma de execução
2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Planejamento do projeto executivo
Execução do projeto executivo
Ações Relacionadas
Criação de rotas e eixos turísticos; Empreendedorismo para o turismo.
Produtos
Aumento da oferta turística local.
Resultados esperados
Melhor distribuição da demanda turística existente; Potencialização da Cadeia Produtiva do Turismo; Geração de informações adequadas a visitantes locais.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
162
Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas, reservas e vendas de
serviços e atrativos;;
Objetivos Prioridade
Dispor de serviços de informações, reservas e vendas em plataformas digitais na internet.
ALTA
Descrição
A atualidade que vivemos exige uma concentração de esforços para acompanhar o dinamismo imprimido pela tecnologia, e no turismo não é diferente, inúmeras ferramentas auxiliam no desenvolvimento de um destino bem como no aprimoramento e diversificação da oferta turística. Neste contexto apresentamos diante os aspectos levantados anteriormente, a necessidade plena de adequar o destino São Miguel Arcanjo, aos meios convencionais que a tecnologia apresenta e dispõe para divulgação, reservas e vendas de atrativos e serviços turísticos. Desta forma facilitar aos visitantes o acesso a informação de forma precisa e detalhada, podendo assim tornar o destino competitivo e sustentável, pois as missões e valores já poderão ser impressas e transmitidas antes da chegada do visitante a localidade, no momento de sua aquisição. Neste programa recomendamos a utilização de todas as ferramentas disponíveis em plataformas digitais, que seja gerenciada e atualizada frequentemente, atendendo assim a expectativa dessa nova tendência de mercado.
Ações básicas para implementação
Definição de ferramentas a serem desenvolvidas; Contratação de empresa especializadas para elaboração; Manutenção e atualização das ferramentas.
Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos
Agente/Parceiro Função
Chefia de Turismo/ COMTUR Definição de ferramentas a serem desenvolvidas.
Orçamento Municipal
Chefia de Turismo
Contratação de empresa especializadas para elaboração
Empresa especializada Elaboração, manutenção e atualização de conteúdos.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
163
Cronograma de execução
2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Definição de estratégia e contratação de empresa especializada
Execução do projeto
Ações Relacionadas
Aumento e diversificação da oferta turística; Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso; Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;
Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;
Produtos
Criação de plataformas digitais, através de: Site, Redes Sociais, Mailing, etc...
Resultados esperados
Atender as novas tendências; Potencialização de vendas de produtos e serviços turísticos; Agilidade no processo de informações e vendas; Geração de informações adequadas a visitantes locais.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
164
Considerações Finais
Após a realização do Plano Diretor de Turismo, consideramos que o município de São
Miguel Arcanjo, vivência um momento especial e delicado, pois recentes
acontecimentos especificamente a inauguração da Estrada Parque SP 139 e a
elevação do município a Santuário Religioso, ocasionaram diversas situações que se
configuram como Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, necessitando
assim um trabalho de caráter participativo na busca de soluções de curto, médio e
longo prazo, que se devem se dar através de processos de Planejamento Estratégico
em busca de soluções concretas a fim de potencializar de forma positiva e sustentável
essas situações.
A partir da congregação da cadeia produtiva do turismo através do Conselho Municipal
de Turismo, é que se garantirá um fórum de debate constante e independente, visando
a criação de agendas permanentes e contínua para discussão e deliberação sobre
ações de impactos no desenvolvimento turístico local.
É importante considerar que os acontecimentos acima relatados também provocam o
interesse de todos os segmentos impactados e demais setores, e isso deve ser
considerado positivamente, pois dessa forma podemos alcançar a participação efetiva
de todos no processo de desenvolvimento.
E se faz necessário uma maior sensibilização e empoderamento da sociedade em
geral, nos seus mais diversos segmentos, para com seus Patrimônios sejam Naturais
ou Culturais, visando assim à valorização real dos nossos bens. As ações acima
propostas tem como principal objetivo alcançar as lacunas existente na atualidade,
consolidando São Miguel Arcanjo como um destino turístico sustentável.
Desta forma consideramos nas ações propostas para os próximos 3 anos, que o
caminho para o desenvolvimento turístico sustentável de São Miguel Arcanjo somente
será alcançado com uma grande concentração de esforços no sentido de educar e
sensibilizar os principais atores e segmentos, destacando representantes do Poder
Publico, Empresários Locais, Profissionais do Turismo e Comunidade Local.
PLANO DIRETOR DE TURISMO
165
Equipe Técnica
Autoria do Plano Diretor de Turismo
Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística
Camila Gomes Ferreira
Técnico Responsável
Aelson de Mattos Apolinário
Coordenação das Pesquisas e Oficinas
Aelson de Mattos Apolinário
Coleta de dados e auxilio na condução
Mariane Aparecida Soares Arruda
Raul da Silva Dias
Everton Diego Correa
PLANO DIRETOR DE TURISMO
166
Bibliografia de apoio Legislações Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo - www.saomiguelarcanjo.sp.br Câmara Municipal - www.camarasma.sp.gov.br
Código de Posturas Municipal Lei Nº 2.869/2007 Lei Orgânica Nº 1625/1990 Lei Nº2.375/2001 Nº2670/2005 Nº3.764/2016 - Criação e Alterações do
Conselho Municipal de Turismo; Leis: Nº2.639/2005 - Nº2.920/2008 - Nº3.706/2015 Reformas e Estruturas Administrativas Independentes através da disposição de
Secretarias, Coordenações, Supervisões e Chefias respectivas do Turismo; Lei Nº 2749/2006 - Plano Diretor Municipal;
Materiais de apoio
IBGE – Informação do censo 2015 Relatório Brasil 2011/2014 Ministério do Turismo www.mtur.gov.br Ministério do Turismo www.mtur.gov.br Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo - www.ambiente.sp.gov.br Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo – www.turismo.sp.gov.br Contexto do Turismo Rural - http://casadaagriculturasma.blogspot.com.br Parque Estadual “Carlos Botelho” – Informações SP 139