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PLANO DIRETOR DE TURISMO PLANO DIRETOR DE TURISMO São Miguel Arcanjo- SP

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

São Miguel Arcanjo- SP

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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SUMÁRIO

Créditos............................................................................................................................3

Texto do Prefeito Municipal..............................................................................................4

Texto do Chefe de Turismo..............................................................................................5

Objetivos do Plano Diretor de Turismo.............................................................................7

Executores do Plano Diretor de Turismo..........................................................................8

Contextualização do Turismo Mundial..............................................................................9

Contextualização do Turismo no Brasil..........................................................................15

Contextualização do Turismo no Estado de São Paulo.................................................24

Contextualização e Caracterização do município de São Miguel Arcanjo.................... 28

Contextualização do desenvolvimento turístico local.....................................................36

Inventario Turístico.........................................................................................................65

Perfil da Demanda Turística.........................................................................................106

Pesquisa com a população local (Tema: Turismo) ......................................................113

Oficina de Planejamento Participativo..........................................................................118

Prognóstico da situação atual.......................................................................................133

Programas, Estratégias................................................................................................135

Considerações Finais...................................................................................................164

Equipe técnica..............................................................................................................165

Bibliografia de apoio.....................................................................................................166

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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CRÉDITOS:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO

Prefeito do Município de São Miguel Arcanjo Tsuoshi José Kodawara

CHEFIA DE TURISMO Chefe de Turismo Vancley Nunes Ratto

Fotografias:

Banco de Imagens – Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística

Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo

Pça. Antônio Ferreira Leme, 53 – Centro – São Miguel Arcanjo– SP – Brasil – CEP 18230-000 www.saomiguelarcanjo.sp.gov.br – [email protected]

Tel. (15) 3279-8000

Elaboração do Plano Diretor de Turismo do Município de São Miguel Arcanjo

Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística

Direção do Projeto: Aelson de Mattos Apolinário

Equipe técnica:

Camila Gomes Ferreira

Raul da Silva Dias Everton Diego Correa da Silva Mariane Aparecida Soares Arruda

Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística Rua Marechal Castelo Branco, 441 Centro – São Miguel Arcanjo– SP – Brasil – CEP 18230-000

www.muriquiecoturismo.wix.com/muriqui – [email protected] Fone: (15) 99706-0711 – (15) 99621-7947

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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O TURISMO COMO FATOR DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO

A atividade turística nos últimos anos tem sido de extrema importância no que diz respeito ao desenvolvimento e crescimento da economia mundial. O Turismo detém hoje, grande parte do

PIB de muitos Países que tem melhorado suas condições econômicas em decorrência do avanço que o setor tem proporcionado. Muitas cidades brasileiras têm como fatores de produção econômica a agricultura, pecuária,

indústria e comércio entre outros. Porém hoje, tem aberto suas portas para um novo setor, o Turismo. São Miguel Arcanjo tem procurado como motivação para o seu desenvolvimento, além da

agricultura e pecuária, o Turismo Receptivo como fator de desenvolvimento, notadamente o Turismo Religioso, através da sua condição de cidade Santuário. A Estrada Parque, única no gênero no Estado, que junto com os Parques existentes no município, potencializa o desenvolvimento do ecoturismo, a fruticultura, as uvas, o calendário de atrações e festejos culturais do município, com destaque para o Festival Lollo Terra de M.P.B, cuja consolidação já projeta o município. Acreditamos que com o sucesso da realização do planejamento, as vantagens se refletem das mais variadas formas. O emprego de mão de obra em geral ocupada na produção de bens e serviços aumentará consideravelmente, fazendo crescer a rentabilidade de famílias de menor poder aquisitivo. A necessidade de mão de obra especializada, com a prestação de serviços diretos ao consumidor, como guias, recepcionistas, recreacionistas, etc, incentivara a população local a se profissionalizar. Com a movimentação dos turistas, o setor gastronômico, como restaurantes e lanchonetes terão a oportunidade de expandir seus empreendimentos e trará a possibilidade da criação de novos estabelecimentos. Além disso, o transporte coletivo

deverá se modernizar o que favorecerá não só os visitantes, mas também os próprios moradores. Com a implantação e aperfeiçoamento do setor hoteleiro, haverá a geração de empregos e a movimentação do comércio devido aos produtos que os hotéis precisarão para atender aos hospedes além do movimento decorrente dos turistas, que circularão pela cidade em busca de presentes, lembranças, artesanatos entre outras curiosidades. A inauguração de novos entretenimentos, que são essenciais para preencher a estada do turista na cidade, beneficiará também a população local. A concorrência que se estabelecerá entre as empresas

será benéfica, pois o aumento da produção de bens e serviços estimulará a competividade entre os elementos da oferta, melhorando a qualidade dos serviços. Frente a todas as potencialidades apresentadas acima, as inúmeras vantagens sócio econômicas e culturais além de outras que o Turismo pode proporcionar a todos os agentes econômicos envolvidos, acredita-se que no nosso município, a atividade turística se caracteriza como um fator que contribuirá para a melhoria do nível e da qualidade de vida da população e

para a prosperidade das empresas e economia local.

Tsuoshi José Kodawara

Prefeito Municipal

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Desenvolvimento turístico sustentável.

O enquadramento do turismo como atividade econômica oportuna, de relevante

importância para o desenvolvimento do município, e, sobre tudo, de fácil conquista,

inclusive á curto prazo, visto a atual realidade são-miguelense.

Entenda – se que o turismo em sí está centrado na motivação para sua ocorrência e na

produção e distribuição de bens e serviços que satisfaçam as expectativas do visitante

afim.

A motivação para o seu desenvolvimento é decantada pelos pontos fortes sabidos:

localização privilegiada do município, que, vantajosamente, permite inclusive um

turismo receptivo de curta duração; a condição de Santuário da Igreja Matriz, que já

consolida o turismo religioso;

A Estrada Parque, única do gênero no Estado, que junto com os Parques existentes no

município, potencializa o desenvolvimento do eco turismo, bastante solicitado na atual

modernidade; a fruticultura e as vinícolas que diferenciam e projetam o município,

atrativamente, pela realização de suas Festas; o calendário de atrações e festejos

culturais do município, com destaque para o Festival Lollo Terra de MPB, cuja

consolidação já projeta o município.

Este é o foco principal que o desenvolvimento pelo turismo oferece, uma oportunidade

de trabalho, de empregos e ganhos diversificados e não apenas seletivo a um

segmento social .

Sem dúvida o turismo é uma indústria de oportunidades muito abrangente, tendo como

característica marcante a necessidade do envolvimento do poder público, da iniciativa

privada e da própria população.

Sem dúvidas a oportunidade para a consolidação do turismo em São Miguel Arcanjo

existe e é premente, mas depende de esforços conjuntos e prioritários das partes

envolvidas para torna – lo realidade.

A exemplo das tantas outras localidades que se fizeram pelo turismo, São Miguel

Arcanjo pode sim se desenvolver pela atividade, desde que haja ações multi

disciplinares no preparo dos capitais físicos e humanos do município , para tornar o

turismo uma realidade com benefícios para todos .

Vancley Nunes Ratto

Chefe de Turismo

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Introdução A Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo através da Chefia de Turismo viabilizaram através do Processo Licitatório 19/2016, e apoiaram a realização do Plano Diretor de Turismo que foi formulado no decorrer do ano de 2016 pela Empresa Muriqui Ecoturismo e Assessoria Turística. No processo de elaboração, foram criadas diversas sinergias estratégicas com envolvimento da equipe técnica, composta por uma equipe de especialistas em turismo, comunidade local e governo, que participaram ativamente para criação deste documento técnico e executivo, que tem seu embasamento na equidade dos atores representativos do Poder Publico, Empresários Locais, Profissionais de Turismo e Comunidade. Na etapa de introdução e elaboração do Plano Diretor de Turismo foram realizadas reuniões estratégicas com o Poder Executivo Municipal, envolvendo o Prefeito, Diretores de pastas estratégicas para o Município como: Turismo, Cultura, Educação, Planejamento entre outros, com o objetivo de informar sobre a importância de integração do Governo, Sociedade Civil e a Cadeia Produtiva do Turismo Local, e também foram realizados diversos estudos de embasamento compostos por: Sintetização dos Marcos Regulatórios das ações de desenvolvimento e fomento turístico local, Inventario de Atrativos e Serviços Turísticos, Pesquisas de Demanda Turística, Pesquisa com a Comunidade Local e Oficina de Planejamento Participativo, visando criar um panorama real e atualizado do município de São Miguel Arcanjo, que sustentou o processo de desenvolvimento do Plano Diretor de Turismo como instrumento estratégico de crescimento, desenvolvimento, ordenação e fomento do turismo como agente de criação de empregos, aumento de divisas do município, captação de investidores, melhoria social da população e a consolidação São Miguel Arcanjo como um destino turístico sustentável. As pesquisas e estudos das informações presentes neste plano diretor são resultados de trabalhos realizados através de reuniões e entrevistas com a equipe técnica da Prefeitura, agregadas a visita técnica a serviços e atrativos turísticos, com a coleta de informações, pesquisas aplicadas em atrativos turísticos e eventos locais, pesquisas em plataformas online, entrevistas pessoais com membros da sociedade civil e especialistas do setor, publicações técnicas sobre o turismo de entidades representativas no turismo, e a realização de uma Oficina de Planejamento Participativo com a Sociedade Civil, Empresários e Profissionais do Turismo que buscou a construção participativa no processo de construção do referido plano. As informações compiladas possibilitaram à equipe técnica do desenvolvimento do Plano Diretor de Turismo, o levantamento de dados e a formulação de um prognóstico e diagnóstico preciso, demonstrando neste plano, dados relevantes sobre o desenvolvimento turístico do município, considerando seus aspectos mais significantes, positivos e críticos. Para agregar um diferencial estratégico, este plano diretor será contemplado com um Banco de Projetos com grande potencial em proporcionar a sustentabilidade do desenvolvimento do turismo de São Miguel Arcanjo, ações essas que devem ser executadas nos próximos 3 anos, conforme as diretrizes estabelecidas Lei Estadual Complementar Nº 1.261 – 2015.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR DE TURISMO

Planejar e estruturar com profissionalismo e de forma integrada o turismo do

município de São Miguel Arcanjo;

Criar organismo governamental local para sistematizar e gerir as ações de

desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo;

Consolidar São Miguel Arcanjo como destino turístico sustentável;

Fortalecer as vocações turísticas locais ligadas ao Ecoturismo, Turismo Rural,

Turismo Cultural e Turismo Religioso;

Atrair investimentos públicos e privados e buscar parcerias nas áreas do

turismo, visando a criação e adequações de infraestruturas de apoio e criação

de um ambiente de capacitação contínua para a viabilização de mão de obra

especializada;

Promover e garantir a integração da cadeia produtiva do turismo, alinhando

todos os envolvidos no processo de seu desenvolvimento e dando condição

para as ações do Conselho Municipal de Turismo;

Organizar e qualificar a oferta turística, aumentando a competitividade turística;

Analisar e promover uma melhoria continua nos projetos ligados ao turismo que

são promovidos e executados no município;

Apresentar novas ações e projetos de desenvolvimento turístico para serem

implementados pelo município, promovendo um efetivo crescimento da

demanda turística do destino;

Cumprir com as diretrizes da Lei Estadual Complementar Nº 1.261 – 2015, que

Estabelece condições e requisitos para a classificação de Estâncias e de

Municípios de Interesse Turístico e dá providências correlatas.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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EXECUTORES DO PLANO DIRETOR DE TURISMO

Prefeitura Municipal e Chefia de Turismo.

Sua principal missão é promover a consolidação do município de São Miguel Arcanjo como destino turístico sustentável buscando o crescimento de todos os setores econômicos e sociais do município; Responsável pela criação de programas que promovam a sinergia entra as demais áreas da municipalidade, entidades da sociedade civil, empresas e gerando articulação governamental entre as esferas regionais, estaduais e federais.

COMTUR - Conselho Municipal de Turismo

O COMTUR tem como objetivo orientar, promover e gerir o desenvolvimento do turismo no âmbito do Município de São Miguel Arcanjo, através da representatividade da Sociedade Civil e Cadeia Produtiva do Turismo Local. Lei ordinária nº 2.375/2001 / Revogada pela Lei 3,764/2016 – “Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR no município de São Miguel Arcanjo e dá outras providencias”

Fica criado o Conselho Municipal de Turismo

COMTUR que é um órgão local, que terá como objetivo a

conjugação de esforços consultivos, para o assessoramento da Municipalidade, em questões relativas ao desenvolvimento turístico na Cidade de

São Miguel Arcanjo.

A Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo, através da Chefia de Turismo, juntamente com o COMTUR, com articulação e participação ativa das outras Diretorias de Governo, da Câmara Municipal e da sociedade civil serão os responsáveis pela definição e execução do Plano Diretor de Turismo São Miguel Arcanjo, seus papeis serão fundamentais para proporcionar a sustentabilidade do desenvolvimento turístico do município nos próximos 3 anos com práticas sociais, culturais, acessíveis e sustentáveis.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Contextualização do Turismo

1. Cenário internacional

Existe uma forte correlação entre o ambiente econômico e a expansão da atividade

turística. Quando a economia cresce, o nível da receita disponível aumenta e parte

desta receita é gasta com atividades afetas ao Turismo. Por outro lado, a redução do

ritmo de crescimento da economia frequentemente resultará na diminuição do gasto

turístico. Historicamente, o crescimento da chegada de turistas internacionais tem

superado o crescimento da economia. No período de 1975 a 2000, o Turismo teve um

crescimento médio de 4,6% ao ano, enquanto o crescimento econômico mundial

médio, medido pelo PIB, foi de 3,5% ao ano.

Conforme divulgado pela Organização Mundial de Turismo – OMT no documento

Panorama do Turismo Internacional – Edição 2009, atualmente, o mercado de viagens

representa 30% das exportações mundiais de serviços e 6% das exportações mundiais

totais. Como categoria de exportação, o Turismo se situa em 4º lugar, depois apenas

dos combustíveis, produtos químicos e automóveis. Para muitos países, a atividade

turística é uma das principais fontes de receita e imprescindível para a geração de

emprego e renda. Apesar da previsão de que a receita do Turismo internacional no

mundo tenha sido 6% menor em 2009, esse número ainda representa algo em torno de

U$ 900 bilhões.

O fluxo internacional de turistas vem aumentando continuamente – de 25 milhões em

1950; 277 milhões em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões em 2000, tendo

atingido a cifra de 920 milhões em 2008. Em 2009, a chegada de turistas internacionais

reduziu-se a 880 milhões, 40 milhões a menos do que em 2008, resultado do

desaquecimento da economia mundial ocasionada pela crise financeira. A OMT estima

que a chegada de turistas internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020.

Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve um crescimento de 5% na chegada de

turistas internacionais, no segundo semestre houve uma redução de 1%. Em 2009, a

chegada de turistas internacionais declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no segundo

trimestre, 2% no terceiro trimestre, tendo apresentado um crescimento de 2% no último

trimestre do ano. Segundo a OMT, a previsão para 2010 é de crescimento da ordem de

3 a 4%.

No período de 2000 a 2009, o fluxo internacional de turistas apresentou um

crescimento médio anual da ordem de 3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado uma

retração de 4,3% quando comparado ao ano anterior. Essa redução foi maior para a

Europa (6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A única região que apresentou

resultado positivo foi a África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na

América do Sul, a retração foi de 3%. A expectativa para 2010 é que o continente

cresça entre 2% e 4%.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma

desconcentração contínua. A Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos

percentuais desde 1950, ao passo que a América do Norte perdeu 13 pontos

percentuais. Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como as principais receptoras

de turistas (representavam, conjuntamente, cerca de 95% da fatia de mercado em

1950, 82% quarenta anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008). A participação da

chegada de turistas internacionais nos países em desenvolvimento tem aumentado

paulatinamente, de 31% em 1990 para 45% em 2008.

A desconcentração do Turismo mundial contribui para a redução das desigualdades e

para a promoção de um ambiente favorável ao desenvolvimento mais equilibrado.

Significa também uma via de inclusão do Turismo na estratégia de luta contra a

pobreza, vinculando a atividade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

No entanto, os novos destinos serão beneficiados somente se o Turismo for baseado

numa gestão responsável, que busque o equilíbrio entre os aspectos ambientais,

econômicos e socioculturais. Sem isso, a atividade torna-se vulnerável e suscetível aos

problemas de degradação, massificação e fragmentação que, em última instância,

significam a sua autodestruição. A gestão responsável deverá, também, reproduzir

impactos positivos no que se refere ao Turismo interno, propiciando o desenvolvimento

da atividade no mercado doméstico, com benefícios por duas vias: ( I) pela produção,

com a criação de novos postos de trabalho, e consequente ampliação da renda; (II) e

pelo consumo, com a inclusão de novas parcelas de consumidores no mercado

turístico.

Apesar das dificuldades, o Turismo continua sendo uma importante alavanca para a

economia mundial, representando parte significativa dos empregos e do produto interno

bruto global. Neste contexto, o relatório do Fórum Econômico Mundial The Travel &

Tourism Competitiveness Report (TTCR), divulgado nos últimos quatro anos, é uma

ferramenta estratégica para medir os fatores e as políticas de desenvolvimento do

setor. O relatório apresenta uma classificação dos países quanto à competitividade no

Turismo, que abrange 133 economias mundiais.

O desenvolvimento do Turismo impõe muitos desafios que devem ser enfrentados em

âmbito nacional. Neste sentido, o ranking foi desenvolvido para medir os diversos itens

identificados como alavancas para melhorar a competitividade nestes países.

Baseados na análise detalhada de cada pilar do índice, as empresas e os governos

podem abordar os desafios para o crescimento do setor.

Durante as últimas seis décadas, o turismo tem experimentado um crescimento contínuo. Um número crescente de destinos vem ampliando e investindo no desenvolvimento da atividade, fazendo dela um fator-chave de desenvolvimento econômico, mediante o surgimento de novas empresas, criação de empregos e melhoria da infraestrutura.

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Além dos impactos econômicos diretos que o turismo pode gerar, há ainda impactos indiretos, além dos induzidos pela atividade. A contribuição direta do setor no PIB - Produto Interno Bruto em 2012 foi de dois trilhões de dólares, o que representa 2,9% do PIB mundial, segundo o World Travel & Tourism Council (WTTC, 2013). Esse impacto econômico direto envolve, principalmente, setores como hotéis, agências de viagens, companhias aéreas e outros serviços de transporte de passageiros. A contribuição total do setor de turismo para o PIB – incluindo os setores impactados indiretamente e induzidos – foi de cerca de seis trilhões de dólares em 2012, o que corresponde a 9,3% do PIB Mundial (WTTC, 2013). Em 2012, o setor de turismo gerou mais de 100 milhões de empregos, correspondendo a 3,4% do número total de empregados no mundo. A estimativa é que, em 2020, o turismo seja responsável por 7.790.000 empregos, o que será fortemente impulsionado pelos grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. (WTTC, 2013). Ao longo dos próximos 10 anos (até 2023), espera-se que o turismo contribua com 6,9 trilhões de dólares para o PIB e gere 72 milhões de novos empregos, representando cerca de 340 milhões de empregos ao redor do mundo (WTTC, 2013b). De acordo com a Organização Mundial de Turismo – OMT (2013), as chegadas de turistas internacionais no mundo têm mostrado um crescimento praticamente ininterrupto, apesar de algumas quebras ocasionais – de 25 milhões em 1950, para 278 milhões em 1980, 528 milhões em 1995; e 1 bilhão em 2012, aproximadamente.

Prevê-se um aumento de 3,3% ao ano no número de chegadas de turistas internacionais em todo o mundo, chegando a 1,8 bilhão em 2030. As chegadas em destinos emergentes deverão crescer com o dobro do ritmo dos destinos com economia avançada (OMT, 2013).

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De acordo com a OMT (2013), as viagens cuja motivação foi de lazer, férias ou recreação corresponderam a mais de metade das chegadas de turistas internacionais em 2012 (52% ou 536 milhões de chegadas). Cerca de 14% dos turistas internacionais viajaram para fins comerciais ou profissionais e outros 27% viajaram para outros objetivos, tais como visitar amigos e parentes, razões religiosas, saúde, dentre outros, como demonstra o gráfico abaixo:

Ainda segundo a OMT (2013), os principais destinos turísticos internacionais, considerando o número de chegadas internacionais de turistas e receita gerada são França e Estados Unidos, respectivamente. A França se mantém no topo do ranking de chegadas internacionais, com 83 milhões de visitantes em 2012, e ocupa a 3ª posição quando analisadas as receitas geradas por turistas internacionais. Os Estados Unidos ocupam a 1ª posição em receitas geradas, com 126 bilhões de dólares, e o 2º lugar em chegadas internacionais de turistas. A Espanha, assim como em 2011, continua a ser o 2º país em receitas geradas – ocupando o 1º lugar quando analisado apenas o continente europeu –, e é o 4º país com maior número de chegadas internacionais de turistas.

O continente americano recebeu 163 milhões de turistas internacionais em 2012, o que significou um crescimento de 5% quando comparado ao ano anterior. Da mesma forma, houve também um aumento (+ 6%) na receita do turismo internacional,

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atingindo 213 bilhões de dólares. O continente recebe, portanto, cerca de 16% do total de chegadas internacionais de turistas, além de 20% do total de receitas (OMT, 2013).

A OMT (2013) ressalta que turistas chineses gastaram o recorde de 102 bilhões de dólares em viagens internacionais em 2012, o que correspondeu a um aumento de 37% quando comparado a 2011. Impulsionados pelo aumento considerável de renda, a flexibilização das restrições sobre as viagens ao exterior e uma moeda valorizada, o gasto do turista chinês aumentou quase oito vezes em 12 anos.

Além do Panorama apresentado pela OMT, o Fórum Econômico Mundial realiza também um estudo acerca da competitividade turística de países, chamado Travel & Tourism Competitiveness Report (BLANKE & CHIESA, 2013).

Tal estudo analisa a competitividade de 140 países no turismo, por meio da análise de 14 pilares: 1) Politicas públicas, regras e regulações; 2) Sustentabilidade ambiental; 3) Proteção e segurança; 4) Saúde e higiene; 5) Priorização do turismo; 6) Infraestrutura do transporte aéreo; 7) Infraestrutura do transporte terrestre; 8) Infraestrutura turística; 9) Infraestrutura tecnológica; 10) Competitividade do preço na indústria de viagens e turismo; 11) Recursos Humanos; 12) Afinidade /percepção nacional por viagens e turismo; 13) Recursos Naturais e; 14) Recursos Culturais. Cada um desses pilares é, por sua vez, constituído por uma série de variáveis individuais.

O relatório aponta como sendo os países mais competitivos no turismo em 2013:

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A Suíça aparece como o país mais competitivo em função das riquezas naturais e culturais, com um vasto número de Patrimônios da Humanidade, considerando a sua pequena extensão territorial. Destacam-se também os altos investimentos em sustentabilidade ambiental e desenvolvimento do turismo de forma sustentável. O país investe ainda na qualificação profissional para a indústria do turismo e, não é por acaso, que a Suíça concentra muitas das melhores escolas de hotelaria do mundo. Soma-se a isso a excelente infraestrutura de transporte terrestre, infraestrutura turística, bem como a segurança. (BLANKE & CHIESA, 2013). No ranking geral, o Brasil aparece na 51ª posição em 2013, subindo uma posição quando comparado a 2011. Observado apenas o ranking do Continente Americano, o Brasil ocupa a 7ª posição, atrás de Estados Unidos, Canadá, Barbados, Panamá, México e Costa Rica. Interessante ressaltar que o Brasil ocupa o 1º lugar geral no que diz respeito a recursos naturais e o 23º com relação aos recursos culturais, em função da quantidade de sítios tombados pelo Patrimônio Mundial, grande proporção de área protegida, e a mais rica fauna do mundo (BLANKE & CHIESA, 2013). Dentre as principais tendências do setor de turismo para os próximos 15 anos, a OMT (2011) ressalta:

Demanda intrarregional em contínuo crescimento; Redução do tempo total das viagens; Há um potencial crescimento mais acelerado do turismo nas próximas décadas.

Destinos consolidados ou novos destinos turísticos podem se beneficiar dessa oportunidade, a partir de políticas adequadas relativas ao ambiente de negócios, infraestrutura, facilidades, marketing e recursos humanos;

Com essas oportunidades, surgem também desafios no que diz respeito à maximização dos benefícios sociais e econômicos e minimização dos impactos negativos que o turismo pode causar;

O padrão de crescimento do turismo em longo prazo será mais moderado, sustentável e inclusivo.

Além das tendências citadas acima, vale ressaltar também:

Busca de experiências únicas, autênticas e individuais – enfraquecimento dos pacotes de viagens padronizados;

Utilização da internet para busca de viagens e destinos adequados ao seu comportamento e aspirações, além do crescimento do e-commerce no setor.

Hiperconectividade: o avanço tecnológico e os hábitos resultantes têm um importante efeito sobre a forma de consumo, uma vez que a informação é instantânea, fácil de ser obtida e não requer presença física.

Crescente uso das redes sociais no turismo: é clara a influência delas nas decisões de viagens, atrativos a visitar, serviços a serem utilizados, etc.

Valorização dos elementos de sustentabilidade, associada à proteção do meio ambiente, valorização das culturas tradicionais e geração de benefícios para as comunidades (conceitos de responsabilidade socioambiental e consumo sustentável).

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2. Cenário Nacional

A partir do esforço empreendido pelo governo federal em parceria com a iniciativa

privada, da prioridade dada ao setor e da implementação da Política Nacional de

Turismo, a atividade vem alcançando números crescentes nos últimos anos. A

execução dos programas e ações, aliada à eficiente execução orçamentária, fizeram

frente a conjunturas desfavoráveis, a exemplo da falência da empresa aérea Varig ou

dos momentos mais graves da crise financeira internacional, propiciando condições

favoráveis de crescimento da atividade. Os resultados, medidos por meio de

indicadores diretos e indiretos relacionados à geração de empregos, fluxos turísticos

domésticos e entrada de divisas estrangeiras, registram os avanços do setor.

Para tal, contribuiu a implementação do modelo de Gestão Descentralizada e

Compartilhada, a estruturação da oferta turística a partir do modelo proposto pelo

Programa de Regionalização, a realização de cinco edições do Salão do Turismo, a

revisão da legislação turística com a promulgação da Lei do Turismo, a qualificação

profissional e o desenvolvimento do novo sistema de cadastramento de prestadores de

serviços turísticos. Além disso, o aumento do crédito para o setor, a ampliação das

campanhas de incentivo às viagens domésticas, o redirecionamento das estratégias de

promoção internacional com destaque para a diversidade natural e cultural do País e,

mais recentemente, a captação dos dois principais megaeventos esportivos

internacionais – a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 –

representam conquistas significativas.

2.1 Mercado de Trabalho, Geração de Emprego e Renda.

Segundo a OMT4, o Turismo é responsável pela geração de 6% a 8% do total de

empregos no mundo. Além disto, é uma das atividades econômicas que demanda o

menor investimento para a geração de trabalho. Segundo pesquisa da Fundação

Instituto de Pesquisa Econômica – FIPE5, a hotelaria, um segmento intensivo em mão

de obra e com grande participação na atividade turística, demanda cerca de R$

16.198,60 do valor de produção da atividade para a geração de uma unidade de

emprego.

Valor este bem menor do que o demandado por outros setores econômicos, tais como

indústria têxtil (R$ 27.435,20), construção civil (R$ 28.033,00) e siderurgia (R$

68.205,90). A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da

metodologia de Contas Satélites do Turismo, conforme recomendação da OMT, que

delimita os setores da economia relacionados ao setor. Estes setores, denominados

Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base para a avaliação do

mercado de trabalho do Turismo, a partir dos dados da Relação Anual de Informações

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Sociais – RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego, que registram as ocupações

formais no País. De acordo com metodologia da OMT e os dados da RAIS, o mercado

formal de trabalho nas Atividades Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou

de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002, para 2,27 milhões de pessoas

empregadas em 2008, o que representa um crescimento da ordem de 32,70% em seis

anos. No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76 % do total de empregos

formais acumulados no País.

Tomando como referência o número de empregos gerados no mercado formal, pode-se

chegar a uma aproximação para o número total de ocupações formais e informais,

considerando estudos que indicam uma relação de dois empregos informais para cada

emprego formal. O número de ocupações formais e informais nas ACTs refere-se à

meta dos Planos Nacionais de Turismo 2003/2007 e 2007/2010, relativa à geração de

empregos e ocupações no Turismo. Os números do estoque das ocupações formais e

informais do Turismo estão apresentados no gráfico a seguir.

A meta do Plano Nacional de Turismo refere-se ao número de ocupações formais e

informais geradas em cada ano. Observa-se que no ano de 2008 foram geradas 457,41

mil ocupações, formais e informais, nas Atividades Características do Turismo em todo

o Brasil.

A dimensão do mercado de trabalho do Turismo pode ser aferida, com maior precisão,

por meio de estudos que vêm sendo realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada – IPEA, em parceria com o MTur. Com esses estudos, o Brasil tem se

destacado nas discussões internacionais sobre a metodologia das contas satélites. No

entanto, sua utilização ainda é limitada, em razão da falta de correspondência com o

cálculo empregado em outros países. Por este motivo, o conceito não é adotado para a

meta do PNT relativa à geração de ocupação no Turismo.

Por meio do referido estudo, a metodologia do IPEA adota o percentual de

trabalhadores que atendem exclusivamente a turistas. Por sua especificidade, a

metodologia acaba sendo mais precisa para dimensionar a real evolução do setor e a

importância socioeconômica da atividade. As ACTs consideradas são Alojamento,

Transportes, Alimentação, Agência de Viagem, Aluguel de Transportes, Auxiliar de

Transportes, Cultura e Lazer. A distorção é mais evidente nas atividades Alimentação e

Cultura e Lazer, nas quais apenas uma pequena parcela do total de ocupados está

associada à demanda de turistas.

Os estudos elaborados pelo IPEA, com o apoio do MTur, indicam, também, que a

proporção da ocupação formal e informal varia sensivelmente nas ACTs e que, quando

consideradas em seu conjunto, cada emprego formal corresponde a 1,3 ocupações

informais. Essa relação foi obtida com base nos dados da PNAD de 2008. Em

decorrência desta atualização, e maior precisão da relação entre as ocupações formais

e informais do Turismo, propõe-se, a partir do ano de 2010, um ajuste no conceito

deste indicador utilizado como meta do PNT 2007/2010 e também para as projeções

respectivas dos cenários neste trabalho. Assim, a partir deste ano, a relação entre

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empregos formais e empregos informais passa a ser de 1 para 1,38. Espera-se que

esta relação possa ser reduzida nos próximos anos, mas optou-se por mantê-la neste

patamar, considerando também que o aumento total de ocupações será equivalente,

transferindo empregos informais para formais no decorrer do período.

Uma das carências relacionadas ao mercado de trabalho em Turismo está vinculada à

eficiência e à efetividade da qualificação profissional, que tem grande impacto na

qualidade dos serviços prestados e na ampliação e valorização das ocupações em

Turismo. Essa carência está relacionada à limitação de informações sobre a mão de

obra de Turismo no Brasil, tanto no que se refere à demanda, quanto à oferta de

qualificação. Neste sentido, o Ministério do Turismo tem como desafio o mapeamento

permanente destas informações, de modo a atuar de forma integrada com as

instituições que atuam no setor, com foco nas demandas do mercado.

Os poucos dados disponíveis sobre a qualificação profissional em Turismo no Brasil

resultam dos registros das ações empreendidas pelo Ministério do Turismo, por meio

de parcerias com instituições especializadas e dos cursos oferecidos pelo Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. É importante considerar que este

número não retrata a totalidade de qualificações realizadas para o Turismo no País,

considerando a existência de outras instituições que atuam nesta área, inclusive cursos

superiores. Também não estão contabilizados os resultados do Programa Próximo

Passo – Plano Setorial de Qualificação – PLANSEQ, realizado pelo Ministério do

Trabalho e Emprego com o apoio do MTur, que inclui o setor para a qualificação e

preparação para inserção no mercado de trabalho dos beneficiários do Programa Bolsa

Família.

Foram qualificadas pelas duas instituições, ao longo de sete anos, 1.307.805 pessoas,

o que corresponde a expressivos 57,61% do total de empregados formais nas

Atividades Características do Turismo no País, em 2008. Não obstante o montante e o

crescimento do número de profissionais qualificados pelos programas referidos, ainda

há muito a avançar frente à carência do setor, em termos da oferta de qualificação

objetivamente demandada pelo mercado e adequada às suas condições.

As instituições que atuam na qualificação para o Turismo carecem de um trabalho mais

integrado, de modo a potencializar os resultados das suas ações. Os agentes privados

também têm uma importância estratégica na efetividade desses resultados, no que se

refere à valorização do profissional qualificado e no reconhecimento dessa qualificação

como fator de competitividade. É importante destacar ainda que ações implementadas

para atenuar a sazonalidade dos fluxos turísticos, como investimentos em centros de

convenções, programas promocionais para períodos de baixa ocupação, etc., exercem,

indiretamente, impacto positivo na efetividade da qualificação profissional, por

permitirem maior fixação da mão de obra.

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2.2 Mercado Interno – Fluxos Turísticos Domésticos

O aumento da renda média e do consumo das famílias e a emergência de uma nova

classe média no Brasil constituem uma oportunidade ímpar de fortalecimento deste

mercado e de reconhecimento do Turismo como importante fator de desenvolvimento

econômico e social. No momento em que novos produtos entram, a cada dia, na pauta

de consumo dos brasileiros, as viagens podem e devem ser incluídas neste rol,

potencializando o consumo doméstico e aquecendo a economia.

As informações relativas às viagens domésticas são aferidas por meio de pesquisa

amostral domiciliar realizada sob encomenda do Ministério do Turismo. As viagens

domésticas referem-se às viagens realizadas pelos brasileiros no País, individualmente

ou em grupo, com pelo menos um pernoite no destino, excluindo deste número as

viagens rotineiras, assim denominados aqueles deslocamentos realizados mais de dez

vezes ao ano para um mesmo destino. Nas viagens domésticas são utilizados

diferentes tipos de meios de hospedagem (hotéis, pousadas, resorts, campings, casas

de parentes e amigos, etc.), de transportes (avião, automóvel, ônibus, etc.) e por

diferentes motivações (lazer, negócios, visita a parentes, etc.).

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As viagens domésticas no Brasil vêm crescendo nos últimos anos. Os números

apresentam uma expansão de 12,5% de 2005 a 2007, quando foram realizadas em

torno de 156 milhões de viagens domésticas. Considerando a taxa de permanência

média de 8,5 dias, conforme aferida pela pesquisa amostral domiciliar, foram gerados

1,33 bilhões de pernoites no ano de 2007, em todo o país. Ainda de acordo com a

referida pesquisa, o gasto médio por dia realizado pelos turistas foi de R$58,60 em

2007, o que permite estimar um montante de R$ 9,14 bilhões mobilizados pelo

mercado do Turismo doméstico no Brasil naquele ano.

A grande maioria dos turistas se utiliza de casas de parentes e amigos nos locais

visitados (56,3%). No que se refere aos meios de hospedagem, a utilização de serviços

turísticos (hotéis, pousadas, campings e resorts) correspondem a 30,8% do total de

viagens realizadas. Quanto aos meios de transportes utilizados, do total de viagens

domésticas realizadas, 45,1% foram feitas em veículos particulares, 11,3% em avião, e

30,4% em ônibus.

Uma importante informação sobre o mercado interno refere-se à predominância dos

deslocamentos realizados no interior dos próprios Estados em quase todas as

Unidades da Federação, à exceção do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Mato

Grosso do Sul. Este percentual de fluxos intraestaduais varia de 29,8%, em Tocantins a

87,4% no Rio Grande do Sul. No que se refere aos fluxos interestaduais, São Paulo é o

estado que mais recebe turistas (27,2% do total de todo o País). Também é o maior

emissor de turistas domésticos para outros estados (30,4% do total de todo o País).

Além das viagens domésticas, é realizado no Brasil um grande número de viagens

rotineiras, assim definidas aquelas com uma frequência superior a 10 viagens por ano

para um mesmo destino. Em 2007, foram realizadas 146,2 milhões de viagens

rotineiras em todo o País10. Somadas às viagens domésticas, este número chega a

um total de 302,2 milhões de viagens realizadas por brasileiros pelo País, em 2007.

Um indicador importante sobre os fluxos no mercado interno do Turismo refere-se aos

desembarques em voos nacionais, dado aferido de acordo com os registros regulares

da Infraero. Em 2009, o desembarque de passageiros de voos nacionais foi de 55,85

milhões, 14,68% acima do verificado no ano anterior, quando o número de passageiros

desembarcados foi de 48,7 milhões. O crescimento dos desembarques domésticos

entre 2002 e 2009 foi da ordem de 70%, traduzindo o excelente desempenho do setor

da aviação civil no mercado interno.

O desempenho do setor aéreo no mercado doméstico foi influenciado pela queda no

preço dos bilhetes aéreos, o que propiciou a popularização deste meio de transporte

nos últimos anos no Brasil. Pelo Yield Tarifa11, que corresponde ao valor médio que

cada passageiro paga por quilômetro voado nas companhias aéreas nacionais, em

valores atualizados pelo IPCA, observa-se uma significativa redução, ainda que se

considere que esta também poderia ser resultado de uma maior quilometragem voada.

Quando considerado o preço médio do bilhete aéreo, observa-se uma redução, entre

os anos de 2002 a 2009, da ordem de 25,55%, conforme mostra o quadro a seguir.

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Outro indicador relativo ao mercado doméstico de viagens refere-se ao número de

assentos-quilômetros oferecidos e assentos-quilômetros pagos, de acordo com os

dados que são disponibilizados nos Anuários Estatísticos da Agência Nacional da

Aviação Civil – Anac. Essas variáveis representam, em linhas gerais, a oferta e a

demanda por transporte aéreo de passageiros no país. Comparado a 2008, em 2009

houve um crescimento de 15,9% no número de assentos oferecidos por quilômetro e

de 17,39% no número de assentos pagos.

Entre 2003 e 2009, houve um crescimento superior a 100% nos assentos-quilômetros

pagos no tráfego, o que reflete o bom desempenho do setor no período. Ainda de

acordo com os números apresentados, não houve redução significativa na oferta de

assentos entre 2005 e 2006, o que revela que a saída da Varig em 2005 pouco

impactou o mercado doméstico, sendo a oferta substituída pelas demais empresas

aéreas brasileiras.

A relação entre os assentos-quilômetros ofertados e os assentos-quilômetros pagos

traduz uma ocupação média das aeronaves. No tráfego doméstico, o aproveitamento

teve um aumento de 2002 até 2006, passando de 56,80% para 71,1%, porém, diminuiu

a partir de 2007 para 68,0%. Em 2008, reduziu para 65,9%, esboçando leve

recuperação em 2009, com 66,75%. Esta taxa média de ocupação indica um mercado

interno aquecido para o transporte aéreo no País.

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Outro indicador importante relativo aos fluxos de turistas domésticos refere-se aos

transportes rodoviários coletivos regulares. O transporte rodoviário de passageiros, no

Brasil é responsável por uma movimentação superior a 140 milhões de usuários/ano,

segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. O grau de importância

desse serviço pode ser medido quando se observa que o transporte rodoviário por

ônibus é a principal modalidade na movimentação coletiva de usuários nas viagens de

âmbito interestadual. Sua participação na economia brasileira é expressiva, com um

faturamento anual superior a R$ 2,5 bilhões, e utiliza 13.400 ônibus, conforme

informado no Anuário Estatístico da ANTT. No entanto, o transporte rodoviário vem

perdendo mercado.

O Plano Nacional de Turismo 2007-2010 adota como indicador, relacionado à meta de

viagens domésticas, os desembarques de passageiros para percursos acima de 75 km,

considerada uma distância que, em média, implica em pernoite no local visitado,

enquadrando deste modo o passageiro como turista. Em 2007, último ano com

informação disponibilizada pelo Anuário da ANTT, o número total de desembarques na

categoria analisada foi de 61,57 milhões de passageiros, dando continuidade a uma

queda que acumula uma perda de 13% desde 2002. O gráfico a seguir apresenta os

números de desembarques de passageiros em transportes rodoviários desta categoria.

Em relação ao transporte turístico, o setor opera hoje com uma demanda que

corresponde a 20% da demanda registrada em 1985, de acordo com estudo realizado

pela Câmara Brasileira de Turismo da Confederação Nacional de Comércio. Estes

dados sinalizam para a necessidade de especial atenção a este segmento dos

transportes, que representam uma importante alternativa para as viagens domésticas,

particularmente para as curtas distâncias e as viagens de mais baixo custo que, além

de constituírem uma parcela importante do mercado de consumo, apresentam um

grande potencial de crescimento com a entrada de novos grupos de consumidores no

Turismo.

No que se refere ao uso do transporte individual, o aumento da frota de veículos

individuais contribui para o crescimento dos fluxos turísticos no mercado interno,

particularmente para os deslocamentos curtos e as viagens rotineiras. Este dado revela

um potencial de expansão das viagens domésticas por duas vias: pela maior

mobilidade dos brasileiros, particularmente no que se refere às viagens de curta

distância, e pelo aumento de consumo da população, que abre novos nichos de

mercado para o Turismo interno.

Os dados relativos ao crescimento dos desembarques domésticos já apresentados e

os dados dos licenciamentos de veículos particulares (automóveis), explicam, em parte,

a perda de posição dos transportes coletivos rodoviários de passageiros, um

comportamento divergente ao crescimento do Turismo no País nos últimos anos. Outro

indicador relacionado aos fluxos turísticos domésticos refere-se ao número de veículos

alugados por turistas no país. Este número é aferido com base nos registros da

Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis, que apura a parcela do perfil do

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mercado de Turismo na frota do setor de locação de automóveis (nº total da frota x (%

turismo de lazer + % turismo de negócios). Desde o ano de 2002 até 2008, observa-se

o crescimento desse indicador em torno de 96,61%. Em 2008, houve um aumento de

12,44% no número de veículos alugados para turistas, quando comparado ao ano

anterior.

É importante destacar que, à exceção dos números relativos ao transporte coletivo

rodoviário de passageiros, todos os demais indicadores relacionados aos fluxos de

turistas domésticos (viagens domésticas, desembarques aéreos, assentos ofertados e

pagos, veículos licenciados e veículos locados para turismo) apresentam um excelente

desempenho. As viagens domésticas cresceram em torno de 12,5% entre 2005 e 2007,

e os demais indicadores relacionados aos fluxos domésticos apontam para um

crescimento igual ou superior a 10% ao ano, entre 2002 e 2008.

Uma informação relacionada aos fluxos turísticos domésticos refere-se aos

investimentos realizados anualmente pelo Ministério do Turismo em promoção interna.

Estes recursos aumentaram 155,94%, nos últimos cinco anos, atingindo a cifra de R$

58 milhões, em 2009.

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2.3 Prestadores de Serviços Turísticos

A prestação de serviços turísticos no Brasil se desenvolveu de maneira informal em decorrência das dificuldades burocráticas inerentes ao processo de formalização empresarial. Com uma grande parcela destes prestadores de serviços composta por organizações familiares e de pequeno porte, o Turismo brasileiro ainda é uma atividade que opera com grande participação do mercado informal. Um objetivo permanente, como parte do processo de qualificação desses serviços, é a atração de um número cada vez maior desses agentes turísticos para a formalidade. A análise do processo de formalização pode auxiliar no diagnóstico das dificuldades da atividade e contribuir para a proposição de ações que atuem no enfrentamento deste gargalo. Em face das limitações de informações sistematizadas sobre o mercado turístico no Brasil, buscou-se trabalhar com os dados de registros do Sistema de Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos – Cadastur, do Ministério do Turismo, além dos registros da Relação Anual de Informações Sociais – Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego relativos a hotéis e agências de viagem. Estes registros traduzem uma expansão e maior formalização da atividade nos últimos anos. O cadastro no Ministério do Turismo se tornou obrigatório com a aprovação da Lei do Turismo, Lei nº 11.771/08, constituindo-se num forte indutor ao processo de formalização. Os números retratam a quantidade de cadastros em situação regular no Cadastur no encerramento de cada ano. São regulares aqueles em situações de cadastro “inicial”, “renovação” e “análise de alteração”. Em 2009, existiam 36.846 prestadores de serviços cadastrados em situação regular, o que representa um aumento de 6,1% comparado a 2008. Uma informação relevante sobre o processo de formalização da atividade refere-se ao número de novos cadastros regulares dos prestadores de serviços turísticos por ano, ou seja, cadastros oriundos somente da situação “cadastro inicial”. O universo de registros da Rais abrange todas as atividades regulares, tendo, neste sentido, uma cobertura maior que o Cadastur. Na sequência, são apresentados os registros da Rais relativos a duas importantes categorias de prestadores de serviços que atendem predominantemente a turistas: alojamentos e agentes de viagem. A partir dos registros da Rais (grupo 551 da CNAE), é possível observar, um contínuo aumento do número de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%. As agências de viagem formam um enorme contingente de micro e pequenas empresas que, segundo o Sebrae, movimenta mais de R$ 60 bilhões por ano no Brasil. De 2003 a 2008, foram criadas 2.927 agências de viagem em todo o País, de acordo com os dados da Rais. A formalização das atividades é um caminho eficiente para se avançar no processo de qualificação dos serviços turísticos. Isso pode ser estimulado, não só por meio de campanhas de sensibilização junto aos agentes turísticos, mas também por meio de ações de incentivo relacionadas à simplificação dos procedimentos normativos e regulamentares, para os quais são particularmente sensíveis as pequenas e médias empresas, que predominam no universo de prestadores de serviços turísticos no País.

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3. CENÁRIO DO TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Composto por uma série de atividades produtivas, o turismo brasileiro apresenta uma participação de 7% do PIB nacional, uma geração de 5,5 milhões de empregos e uma receita cambial de US$ 5,8 bilhões, promovendo impactos significativos creditados a uma movimentação de mais de 52 setores na economia do país (MTur/Embratur, 2008). Considerando fatores econômicos, humanos, tecnológicos e culturais, o turismo abrange um volume financeiro mundial superior a US$ 7 trilhões, um crescimento médio de 4% ao ano e um fluxo de 880 milhões de viagens (WTTC, OMT, 2009). Estudos preveem um fluxo de 1,3 bilhão de turistas internacionais para 2020. Restringindo a análise para São Paulo, este Estado, com uma população que ultrapassa a 41,6 milhões de habitantes e detém 31% do PIB nacional, desponta como um dos Estados brasileiros mais visitados. Em 2009, o Estado atraiu uma demanda de 1.842.796 de visitantes estrangeiros, e foi responsável por receber 42.430.912 turistas domésticos do Brasil em 2007. Com esses fluxos, o turismo é responsável por mais de 1,7 milhões de empregos e uma receita turística total da ordem de R$ 25,4 bilhões advinda de gastos diversos em hospedagem, alimentação, compras e lazer. O Estado conta com mais de 5.000 meios de hospedagem, distribuídos entre 645 municípios, sendo que 67 deles são considerados estâncias turísticas e 300 municípios com potencial turístico. O Estado conta com mais de 40 roteiros turísticos estabelecidos e entre os 10 municípios turísticos mais visitados, cinco estão no Estado de São Paulo - São Paulo capital, Praia Grande, Ubatuba, Caraguatatuba e Santos. No setor aéreo também se revela um desempenho favorável, particularmente pelas 35 empresas que operam voos diretos entre São Paulo e destinos internacionais que, a partir de 2006, obtiveram aumento acima de 30% de suas frequências regulares. A vocação natural do Estado é o turismo de negócios, em suas diversas possibilidades (congressos, convenções, seminários, feiras industriais, viagens de representação, compras, etc.), não só na capital, mas em vários municípios do interior como Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Cerca de 80% dos grandes eventos que acontecem no Brasil ocorrem no Estado de São Paulo. O turismo de aventuras se desenvolve em dezenas de municípios paulistas, sendo que dois dos destinos mais procurados no Brasil situam-se no Estado de São Paulo - Brotas e Socorro. O turismo religioso é outro segmento de forte atração de turistas no qual cidades como Aparecida, Guaratinguetá, Cruzeiro são apenas alguns exemplos. O turismo baseado em patrimônio histórico tem em cidades como Cunha, São Luís do Paraitinga, Iguape e Cananeia alguns de seus exemplos. O turismo de saúde, além de contar com suas dezenas de estâncias balneárias, climáticas e hidrominerais, conta com centros médicos de excelência, não só na capital, mas também em cidades como Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão

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Preto, Barretos, etc. O Estado conta ainda com dezenas de spas de renome internacional. Por tal grandiosidade e diversidade de opções nas distintas áreas, o Estado de São Paulo vem promovendo estratégias e implantando ações que objetivam facilitar seu desenvolvimento, promover riqueza, gerar emprego, estimular renda, divulgar a cultura e proporcionar benefícios à sua população, aos turistas e a toda cadeia de bens, serviços e talentos que integra. Unir a vocação natural para o turismo de negócios à infraestrutura de lazer, serviços e cultura é um caminho natural. Principais números do Estado de São Paulo:

Em relação ao transporte rodoviário de turistas internacionais, Paraguai, Argentina e Uruguai são os principais emissores;

São Paulo responde por 43,8% do faturamento com turismo no Brasil; Cerca de 80% das grandes feiras e eventos do Brasil acontecem no Estado; De todo o remanescente de Mata Atlântica no Brasil, 18% está no Estado; Recebe 29% dos turistas domésticos brasileiros e emite 41,3% dos turistas às demais unidades

da federação; O turista que visitou o Estado de São Paulo em 2008 gastou, em média, R$ 1.244,50, com

hospedagem em casa de amigos e parentes (55%) e com meios de hospedagem pagos (28%); A grande maioria visita o Estado em carros próprios (49,4%), além de ônibus de linha regular

(19,9%) e transporte aéreo (14,9%); Cerca de 46,4% dos turistas de outros Estados vieram do Sudeste, demonstrando a força do

turismo inter-regional; Área (em km²) - 248.209,43; População em 2009 - 41.633.802; Grau de Urbanização (em %) 2009 - 93,76; Densidade Demográfica. (habitantes/km²) 2009 - 167,74; Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2000/2009 (em % a.a.) - 1,33; Número de municípios: 645; PIB: 31% da produção econômica do país; Imigrantes: cerca de três milhões entre 70 nacionalidades; 36 aeroportos; 132 milhões de toneladas de carga/ano nos aeroportos; 36 milhões de passageiros/ano nos aeroportos paulistas; Demanda para 2012: 52 milhões de passageiros/ano; Três terminais internacionais; Guarulhos: O maior aeroporto de cargas do Hemisfério Sul e o maior aeroporto de passageiros

da América Latina; 128 Unidades de Conservação; Área das Unidades de Conservação - 3.459.451 hectares; Unidades de Conservação/Área Total do Estado - 13,9%.

Fonte: Ministério do Turismo/Embratur/Infraero/Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo

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DIVISÃO REGIONAL DO TURISMO PAULISTA O Estado de São Paulo trabalha o turismo de forma regional desde o projeto dos Núcleos de Turismo ainda nos anos 90. Entretanto com o Decreto Nº 47.180, de dois de outubro de 2002 que instituiu o Circuito das Frutas, o turismo estadual começou a trabalhar com uma nova forma de atuar no atual formato de turismo regional. A partir de 2004 o Turismo Estadual iniciou um processo de criação do mapa do turismo regional do Estado, e após algumas divisões, o atual mapa foi realizado pelos técnicos do turismo estadual e com os atores municipais (públicos e privados) que definiram as respectivas regiões turísticas e suas nomenclaturas. Dessa forma o Estado está dividido turisticamente em 15 Macrorregiões e subdividido em 34 regiões turísticas englobando os 645 municípios paulistas.

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A Secretaria de Turismo também reconhece a existência de 36 circuitos e roteiros turísticos regionais, 12 roteiros de segmentos e 5 roteiros interestaduais atuantes no Estado.

O Estado de São Paulo também é pioneiro em uma política pública permanente de transferência de recursos para o turismo surgida na década de 1940, quando passaram a ser criadas as Estâncias Climáticas, Balneárias, Hidrominerais e Turísticas. Atualmente o Estado conta com 70 estâncias, todas consideradas Estâncias Turísticas, conforme previsto na Lei Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015, que também introduziu a categoria de Município de Interesse Turístico.

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ASPECTOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO Histórico

Em meados do século XIX, povoadores fixaram-se ao longo da estrada de ligação entre Sorocaba e o Sul do País, formando novas fazendas dedicadas a culturas diversas. Nessa época, ao sul de Itapetininga, um de seus povoadores, o Tenente Urias Emídio Nogueira de Barros, juntamente com parentes e amigos concentrados numa extensa área, formou o antigo bairro fazenda Velha. Segundo informações, Maximina Nogueira Torres, filha do Tenente Urias, em homenagem ao seu marido falecido, Miguel dos Santos Terra, doou à

igreja, terras para construção da capela, sob a invocação de São Miguel Arcanjo, daí derivando o nome do povoado que se formou em torno da ermida. Foi elevado em 1877, à freguesia com o nome de São Miguel Arcanjo. O seu desenvolvimento sócio-econômico iniciou-se com o cultivo do algodão, que saía da roça para descaroçamento na cidade, em beneficiadoras Nacionais e Estrangeiras, que na década de 1920, somavam vinte estabelecimentos. Segundo alguns historiadores, essa foi a fase mais rica do Município. GENTÍLICO: SÃO-MIGUELENSE FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado por Lei Provincial nº 58, de 12-V-1877. Elevado à categoria de Município por Lei Provincial nº 86, de 01 de abril de 1889. Desmembrada de Itapetininga. Constituído do Distrito sede. Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1908. Sua instalação verificou-se no dia, 30 de outubro de 1889. Em divisão administrativa do Brasil referente ao de 1911, o Município de São Miguel Arcanjo se compunha de 1 único Distrito, São Miguel Arcanjo, assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Município de São Miguel Arcanjo pertence ao termo judiciário e comarca de Itapetininga e figura com 1 só Distrito, São Miguel Arcanjo. No quadro fixado pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30-XI-1938, para 1939-43, o Município de São Miguel Arcanjo é composto de 1 único Distrito, São Miguel Arcanjo e pertence ao termo de Itapetininga, da comarca de Itapetininga. Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Município de São Miguel Arcanjo ficou composto igualmente de 1 Distrito, São Miguel Arcanjo, comarca de Itapetininga.

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Lei Estadual nº 233, de 24-XII-1948, incorpora o Distrito de Abaitinga ao Município de São Miguel Arcanjo. Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, composto de 2 Distritos, São Miguel Arcanjo e Abaitinga Lei Estadual nº 2456, de 31 de dezembro de 1953. Desmembra o Distrito de Abatinga, seu território foi extinto. O quadro territorial para vigorar em 1954-1958. Figura apenas com 1 Distrito, São Miguel Arcanjo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. ASPECTOS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO DE SÃO MIGUEL ARCANJO População estimada 2016 (1) 32.840

População 2010 31.450

Área da unidade territorial 2015 (km²) 930,339

Densidade demográfica 2010(hab/km²) 33,80

Código do Município 3550209

Área da unidade territorial - 2015 930,339 km²

Estabelecimentos de Saúde SUS 13 estabelecimentos

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,710

Matrícula - Ensino fundamental - 2015 4.439 matrículas

Matrícula - Ensino médio - 2015 1.319 matrículas

Número de unidades locais 999 unidades

Pessoal ocupado total 4.673 pessoas

PIB per capita a preços correntes - 2013 14.890,37 reais

População residente 31.450 pessoas

População residente - Homens 15.995 pessoas

População residente - Mulheres 15.455 pessoas

População residente alfabetizada 26.689 pessoas

População residente que frequentava creche ou escola 7.963 pessoas

População residente, religião católica apostólica romana 22.174 pessoas

População residente, religião espírita 53 pessoas

População residente, religião evangélicas 6.340 pessoas

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Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Rural

340,00 reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Urbana

460,00 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural

1.751,91 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana

2.385,34 reais

População 31.450 hab.

Área 930,339 km2

Bioma Mata Atlântica

Instalado em 01/01/1939

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Demonstrativo de aspectos gerais de São Miguel Arcanjo *(Municipio em números 2016/IBGE)

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ESTRUTURA BÁSICA DE ATENDIMENTO/SAÚDE

O município conta com uma estrutura básica de saúde, composta por um Pronto Atendimento vinculado a um Hospital de médio porte que atende Urgências e Emergências, e possui sistema de internações e tratamentos de acordo com especificidade do diagnostico, que é mantido entre parceria entre Poder Publico Municipal, Sistema Único de Saúde (SUS) e Hospital Nipo Barasileiro. O município também conta com Unidades Básicas de Saúde distribuídas nas áreas urbanas e rurais do município, mantidas pelo poder Publico Municipal. O município também possui convênios estratégicos com os municípios de Itapetininga e Sorocaba para atendimento de demandas de alta complexidade. HOSPITAL SÃO MIGUEL ARCANJO E PRONTO ATENDIMENTO Nesta unidade são realizados a prestação de serviços de atendimento de urgência e emergência, o hospital atende procedimentos de baixa e média complexidade na especialidade de clínica médica, através de internações, tratamentos e pequenas cirurgias.

Atendimento 24 h; Rua Tadashi Takenaka, 100 Centro – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8300 E-mail [email protected]

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Dr. Fabio César de Moraes Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Rua Manoel Fogaça, 861 Centro – São Miguel Arcanjo – SP Tel:. ( 15) 3279-8151

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Vila Nova Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 15:00 hs Referência primária para atendimentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Av. João Paulino da Silva, 436 Bairro Vila Aparecida São Miguel Arcanjo Tel.:( 15 ) 3279-8151

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UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Abaitinga Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº..Abaitinga – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Santa Cruz Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº Santa Cruz – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Gramadão Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº Gramadão – São Miguel Arcanjo – SP Tel. (15) 3279-8151

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Pocinho Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº. Pocinho – São Miguel Arcanjo – SP Tel.:. ( 15) 3279-8151

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE – Bº Retiro Atendimento de segunda à sexta das 07:00 às 17:00 hs Referência primária para encaminhamentos: Hospital São Miguel Arcanjo/ AME Itapetininga Bº. Retiro – São Miguel Arcanjo – SP Tel.:. ( 15) 3279-8151

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Caracterização Econômica e Aspectos Gerais

São Miguel Arcanjo, já teve diversos ciclos econômicos desde a sua fundação, com grande destaque para os ciclos do Algodão, Trigo e Carvão, hoje sua economia está voltada para o setor agrícola, com o predomínio do cultivo de uvas do tipo Itália e Rubi. Uma variedade que cresce muito no município é a uva rústica de mesa, como a Niágara, (tratando - se de uma uva com menos custo para a produção), visto que na reforma dos parreirais os produtores vem optando pelo plantio da mesma, também ganhando espaço em novas áreas, principalmente na divisa com Capão Bonito (SP). A uva Niágara atualmente em São Miguel Arcanjo, é responsável por 40% da produção do Estado de São Paulo. Também há outros, como o cultivo da batata, soja, trigo, e feijão, etc. A agricultura familiar municipal demonstra-se extremamente diversificada, com propriedades rurais que possuem em seu sistema produtivo até 5 produtos distintos, o que estimula a geração de renda e protege os agricultores das oscilações dos preços do mercado consumidor.

A diversificação dos estabelecimentos agropecuários familiares possibilita a segurança alimentar das famílias agricultoras e disponibiliza para o mercado local uma grande quantidade de alimentos para o suprimento do consumo das regiões metropolitanas do seu entorno, com a criação e cultivo de mais de 50 produtos agrícolas.

A cultura caipira está presente no cotidiano de sua população que preserva o costume caboclo. As pequenas propriedades rurais revelam todo o encanto da vida simples e saudável do campo, onde se cultiva e cria-se de tudo um pouco.

Espaço Geográfico e Localização

O município de São Miguel Arcanjo localiza-se na região Sul do Estado de São Paulo, a distância de 180 km da capital;

O seu acesso principal se dá pelas rodovias SP 139 e SP 250 Limita-se com os municípios de Pilar do Sul, Tapirai, Sete Barras, Itapetininga e

Capão Bonito; Esta inserido na Bacia Hidrográfica Paranapanema Topografia se apresenta ondulada e montanhosa; Altitude média de 780 metros acima do nível do mar; Sua bacia hidrográfica abrange os rios Turvo e Taquaral; Seu clima tropical a faz aprazível e convidativa a população da região,

favorecendo também a formação de pastagens e culturas agrícolas.

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O município é formado por uma área urbana com aproximadamente 1.5 km² e seu entorno é formado por 22 bairros da zona rural, sendo eles: Bairro Colônia Pinhal, Bairro Rio Acima, Bairro Brejauva, Bairro Lavrinha, Bairro da Capela, Bairro Chapadão, Bairro do Retiro, Bairro Justinada, Bairro Ferreirada, Bairro Gramadão, Bairro Pocinho, Bairro Turvo dos Hilários, Bairro do Facão, Bairro Faxinal, Bairro Rincão, Bairro Santa Cruz dos Matos, Bairro Guararema, Bairro Turvo da Lagoa, Bairro de Abaitinga ,Bairro do Turvinho, Bairro Cerrados dos Touros, Bairro Gaviões.

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Contextualização do desenvolvimento turístico local

São Miguel Arcanjo, sempre possuiu uma grande vocação turística, devido a suas

riquezas naturais existentes no município, aonde esta localizado a porção mais

preservada de Mata Atlântica, do continuo ecológico de Paranapiacaba, sendo

considerado um Hots Pots de biodiversidade preservada, aonde se encontra o Parque

Estadual “Carlos Botelho”.

No final da década de 90, o tema turismo começa a ser debatido entre atores do Poder

Publico Municipal e Sociedade Civil, tornando tema rotineiro de discussões e anseios.

Para elaboração deste documento, realizamos pesquisas das ações resultantes de

impactos no desenvolvimento turístico local, visando assim demonstrar e considerar

importantes esforços empreendidos para construção do cenário atual, que se

contextualiza através da existência de Parques Ecológicos consolidados como : RPPN

Parque Taquaral, RPPN Parque do Zizo e Parque da Onça Parda, bem como os

atrativos que vieram fortalecer a Agricultura Familiar, destacando as Vinícolas

Artesanais e a Rota do Vinho, e todas as manifestações culturais que se

materializaram ao longo dos últimos anos.

Essas informações serão apresentadas a seguir, de forma sintetizada, para possibilitar

uma visão do contexto de ações realizadas pelo Poder Publico Municipal e Sociedade

Civil Organizada.

O resumo dessas informações auxiliam no entendimento da atualidade, e seu atual

cenário, que se da influenciado por diversas mudanças, destacando entre elas a

inauguração da Estrada Parque SP 139, e a elevação do município a Santuário

Religioso, aliados a uma desarticulação entre segmentos da Poder Publico, Cadeia

Produtiva do Turismo e Sociedade Civil, fator esse que esta diretamente relacionado

com as questões atuais existentes no município.

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Sintetização dos

marcos regulatórios do

desenvolvimento

turístico local.

1990 - 2016

INTRODUÇÃO

Este documento tem em seus objetivos, a consideração de todos

os marcos regulatórios que impulsionaram e fomentaram o

desenvolvimento turístico do município de São Miguel Arcanjo.

Para obtermos os resultados apresentados neste conteúdo foram

realizadas pesquisas e estudos considerando todos os dados

existentes no período de 1990 até o ano de 2016, embasado nas

Leis e Decretos Municipais, Programas de Governo, Parcerias

Públicos Privadas, entre outros dados considerados que irão

auxiliar o entendimento do contexto atual, bem como nortear as

ações de desenvolvimento do Plano Municipal de Turismo.

O componente “Sintetização dos marcos regulatórios do

desenvolvimento turístico local”, se dispõe como uma das

ferramentas mais importantes que sustentarão os trabalhos do

Plano Diretor de Turismo Municipal, devido a relevância dos

esforços realizados no período estudado, visando o

desenvolvimento turístico, bem como as identidades e

caracterizações foram se consolidando, tornando São Miguel

Arcanjo um destino turístico.

CONTEÚDOS

Legislação Municipal

*Lei Nº1625/1990 Lei Orgânica Municipal; *Lei Nº2.375/2001 Nº2670/2005 Nº3.764/2016 Criação e Alterações do Conselho Municipal de Turismo; *Leis: Nº2.639/2005 Nº2.920/2008/Nº3.706/2015 Criações de Estruturas Administrativas Independentes através da disposição de Secretarias, Coordenações, Supervisões e Chefias respectivas do Turismo; *Lei Nº 2749/2006 Plano Diretor Municipal; PROGRAMAS E PARCERIAS

*Programas e Parcerias relevantes para o processo de desenvolvimento.

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Lei Orgânica Municipal

LEI Nº1625/1990

Criação do Conselho Municipal de Turismo

LEI Nº2.375/2001

Criação Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente

LEI Nº2.639/2005

Criação do Plano Diretor Municipal LEI 2.749/2006

Criação da Secretaria de Planejamento e Governo e Coordenação e Supervisão de Turismo

LEI 2.920/2008

Reestruturação da Secretaria de Planejamento e Governo e Criação da Chefia de Turismo

LEI 3.706/2015

Alteração do Art. 2º da Lei 2.375

Lei Nº2.670/2005

Alteração do Art. 2º da Lei 2.375

Lei Nº2.670/2005

LEI 3.764/2016

Nº2.375/2001

LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS

Neste conteúdo apresentaremos de forma

cronológica as legislações municipais que

auxiliaram a ordenação e o

desenvolvimento turístico municipal no

período analisado de 1990 a 2016, aonde

o tema “turismo” passou a ser considerado

pauta de trabalho mediante os

direcionamentos realizados através da

Administração Municipal.

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Na Carta Magna Municipal promulgada no dia 26 de maio de 1990, foram considerados

as primeiras descrições de fomento ao desenvolvimento turístico do município de São

Miguel Arcanjo contidas no Capítulo XIII através dos seus artigos 126 e 127.

Art.126. O Município, colaborando com os segmentos do setor, apoiara e incentivara o

turismo como atividade econômica, reconhecendo o como forma de promoção e

desenvolvimento sócio cultural.

Art. 127. Cabe ao Município, obedecidas às legislações federal e estadual, definir a

política municipal de turismo e as diretrizes e ações, devendo:

I – adotar, por meio de lei, plano integrado e permanente de desenvolvimento do

turismo em seu território;

II – desenvolver efetiva infraestrutura turística;

III – estimular e apoiar a produção artesanal local, as feiras, exposições, eventos

turísticos e programas de orientação e divulgação de projetos municipais, bem como

elaborar calendário de eventos;

IV – promover a conscientização do público para a preservação e difusão natural e do

turismo como entidade econômico e fator de desenvolvimento;

V – regulamentar o uso, ocupação e fruição de bens naturais e culturais de interesse

turístico, proteger patrimônio ecológico e histórico- cultural e incentivar o turismo social;

VI – incentivar a formação de pessoal especializado para o atendimento das atividades

turísticas;

Parágrafo único. O município consignara, no orçamento, recursos necessários à

efetiva execução da política e desenvolvimento de turismo.

Lei Nº 1625 – 1990 – Lei Orgânica Municipal

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*(Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.764, de 2016)

No dia 26 de junho do ano de 2001, através de esforços da iniciativa privada e sociedade civil foi criado o Conselho Municipal de Turismo, que foi instruído pela AMITUR (Associação de Município de Interesse Turístico), através da assessoria do Sr. Jarbas Favoretto, que orientou a primeira minuta de lei do COMTUR, que era composta por 30 membros representantes do Poder Público, Iniciativa privada e Sociedade Civil Organizada.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo, autorizado a criar o Conselho Municipal de Turismo - COMTUR,

de São Miguel Arcanjo - SP.

Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que terá como objetivo a conjugação de esforços

consultivos, para o assessoramento da Municipalidade, em questões relativas ao

desenvolvimento turístico na Cidade de São Miguel Arcanjo e, será constituído de:

• 1 (um) representante do Prefeito Municipal;

• 1 (um) representante do Ensino Público Municipal;

• 1 (um) representante do Departamento de Educação;

• 1 (um) representante do Departamento de Obras;

• 1 (um) representante do Departamento de Esporte, Cultura e Lazer;

• 1 (um) representante do Departamento de Administração;

• 1 (um) representante do Departamento de Agricultura e Abastecimento;

• 1 (um) representante do Departamento Municipal de Saúde;1 (um) representante do Departamento

Municipal de Assistência Social;

• 1 (um) representante da Câmara Municipal;

• 1 (um) representante do Parque Estadual "Carlos Bote1ho"

• 1 (um) representante da Polícia Militar;

• 1 (um) representante da Polícia Civil;

• 1 (um) representante do Parque do Zizo;

• 1 (um) representante dos Arquitetos e Engenheiros;

• 1 (um) representante da Associação Comercial;

• 1 (um) representante dos Restaurantes, Bares e similar;

• 1 (um) representante dos Hotéis;

• 1 (um) representante dos Bancos;

• 1 (um) representante da Empresa de Ônibus;

• 1 (um) representante dos motoristas de Táxi e Moto-Táxi;

• 1 (um) representante dos revendedores de combustíveis do Município;

• 1 (um) representante do Comércio Agropecuário;

• 1 (um) representante da Associação Cultural e Desportiva da Colônia Pinhal;

• 1 (um) representante da Associação Cultural e Recreativa São-miguelense;

• 1 (um) representante da Casa do Sertanista;

Lei Nº 2375 – 2001 – Criação do Conselho Municipal de Turismo

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• 1 (um) representante do Sindicato Rural Patronal;

• 1 (um) representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais;

• 1 (um) representante da Associação dos Produtores Rurais;

• 1 (um) representante das entidades religiosas

Art. 3º Compete ao COMTUR:

I - avaliar, opinar e elaborar:

• A Política Municipal de Turismo; • Os planos anuais ou tri anuais que visem o desenvolvimento sustentável e a expansão planejada do Município;

• Suas Diretrizes e Metas Básicas; • Os instrumentos de estímulo ao desenvolvimento turístico; • Demais assuntos atinentes ao turismo.

II - diagnosticar e manter atualizado o cadastro de informações de interesse turístico do

Município e orientar sua melhor divulgação que estiver adequadamente disponível; III - programar e executar amplos debates sobre os temas de interesse turístico para a cidade e região, ouvindo observações e sugestões de pessoas envolvidas mesmo que estranhas ao

Conselho; IV - manter intercâmbio com as Entidades de Turismo, do Município ou fora dele, sejam oficiais ou privadas, visando um maior aproveitamento do potencial local;

V - propor resoluções, atos ou instruções regulamentares necessárias ao pleno exercício de suas funções, bem como modificações ou supressões de exigências administrativas ou regulamentares com a finalidade de facilitar as atividades de turismo em seus diversos segmentos;

VI - propor programas e projetos nos segmento Rural e Ecológico visando incrementar o fluxo de turistas e de eventos para a cidade; VII - promover e divulgar as atividades ligadas ao Turismo e apoiar a Prefeitura na realização

de feiras, seminários, eventos e outros de relevância; VIII - propor formas de captação de recursos para o desenvolvimento do Turismo no Município, emitindo parecer relativo a financiamento de iniciativas, planos, programas e

projetos que visem o desenvolvimento sustentável da indústria Turística em geral; IX - colaborar de todas as formas com a Prefeitura e seus Departamentos, nos assuntos pertinentes sempre que solicitado; X - formar grupos de trabalho para desenvolver os estudos necessários em assuntos

específicos com prazo para conclusão dos trabalhos e apresentação de relatório ao plenário; XI - sugerir medidas ou atos regulamentares referentes à exploração de Serviços Turísticos no Município, privilegiando, sempre que possível, a nossa população e a manutenção das

nossas raízes e cultura local; XII - sugerir a celebração de convênios com outros Municípios, Estado ou União, bem como opinar sobre este quando for solicitado;

XIII - indicar, quando solicitado, representantes para integrarem delegações do Município à congressos, convenções, reuniões ou novos acontecimentos que ofereçam interesse à Política Municipal de Turismo; XIV - elaborar o calendário Turístico do Município;

XV - monitorar o crescimento do Turismo no Município, propondo medidas que atendam à sua capacidade e não causem impactos negativos ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural local;

XVI - analisar reclamações e sugestões encaminhadas por turistas e propor medidas pertinentes à melhorias dos serviços turísticos locais;

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XVII - conceder homenagem à pessoas e instituições co-relevantes serviços prestados na área de turismo; XVIII - eleger entre os pares, seu Presidente em escrutínio o secreto na primeira reunião de

ano ímpar; e XIX - organizar e manter o seu Regimento Interno. Art. 4º O Conselho Municipal de Turismo - COMTUR, terá um Presidente, um Secretário

Executivo e membros compostos dos representantes indicados no art. 2º: § 1º O Presidente será eleito na primeira reunião dos anos ímpares. § 2º O Secretário Executivo será designado pelo presidente eleito, bem como o Secretário

Adjunto quando necessário. § 3º As Entidades da iniciativa privada acolhidas nesta Lei indicarão os seus representantes, titular e suplente, que tomarão assento no conselho com mandato de dois anos, podendo ser

reconduzido por suas Entidades. § 4º As pessoas de reconhecido saber em suas especialidades e aquelas que, de forma patente possam vir a contribuir com os interesses turísticos da cidade poderão ser indicadas pelo COMTUR, com a aprovação de dois terços dos seus membros, podendo ser reconduzidas

inclusive, à novo mandato. § 5º Na ausência de Entidades Específicas para outros segmentos, pessoas que os representem poderão ser indicadas por profissionais daquela mesma área ou, então, pelo

COMTUR, desde que haja aprovação de dois terços dos seus membros, podendo ser reconduzidas por quem os tenham indicado. § 6º Os representantes do Poder Público Municipal, titulares e suplentes, serão indicados

pelo Prefeito e terão mandato até o último dia dos anos pares, podendo ser reconduzidos pelo Prefeito. § 7º Em se tratando de representantes oriundos de cargos estaduais ou federais, agraciados por esta Lei, automaticamente serão considerados membros os que sejam os titulares

daqueles cargos, e os quais indicarão os seus respectivos suplentes. Art. 5º Compete ao Presidente do COMTUR:

I - representar o COMTUR em suas relações com terceiros; II - dar posse aos membros do COMTUR; III - definir a pauta das reuniões;

IV - abrir, orientar e encerrar as reuniões; V - indicar o Secretário Executivo, bem como o Secretário Adjunto quando necessário; VI - cumprir as determinações soberanas do plenário, oficiando os destinatários e prestando contas de sua Agenda na reunião seguinte;

VII - cumprir e fazer cumprir esta Lei e o Regimento Interno a ser aprovado por dois terços dos Membros: e VIII - proferir o seu voto apenas para desempate.

Art. 6º Compete ao Secretário Executivo do COMTUR: I - auxiliar o Presidente na definição das pautas;

II - elaborar e distribuir a Ata das reuniões; III - organizar o arquivo e o controle dos assuntos pendentes, gerindo a Secretária e o expediente; IV - prover todas as necessidades burocráticas; e

V - substituir o Presidente nas suas ausências. Art. 7º Compete aos membros do COMTUR:

I - comparecer pontualmente às reuniões quando convocados;

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II - eleger o Presidente do Conselho Municipal de Turismo em votação secreta, por maioria absoluta; III - levantar ou relatar assuntos de interesses turísticos;

IV - opinar sobre assuntos referentes ao desenvolvimento turístico do Município ou da região; V - não permitir que sejam, políticos partidários; VI - constituir os Grupos de Trabalho para tarefas específicas, podendo contar com assessoramento técnico especializado se necessário; e

VII - cumprir esta Lei, cumprir o Regimento Interno e decisões soberanas do COMTUR. Art. 8º O COMTUR reunir-se à em sessão ordinária uma vez por mês perante a maioria de

seus membros, ou com qualquer quórum, trinta minutos após a hora marcada, podendo realizar reuniões extraordinárias, sempre que houverem motivos de relevância. Parágrafo único. As decisões do COMTUR serão tomadas por maioria simples de votos,

exceto nos seguintes casos: I - instituição do Regimento Interno, maioria de 2/3; II - alterações do Regimento Interno, maioria absoluta; III - casos previstos nos parágrafos 4º e 5º do art. 4º, maioria;

IV - casos previstos no inciso II do art. 7º, art. 11, maioria absoluta e votação secreta; V - casos previstos no art. 14, votação secreta e maioria de 2/3.

Art. 9º Perderá a representação o Órgão, Entidade ou membro que faltar a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 06 (seis) alternadas durante o ano. Art. 10. Os Suplentes terão direito à voz quando da presença dos Titulares e, direito à voz e

voto quando da ausência dos Titulares. Art. 11. Por falta de Decoro ou por outra atitude condenável, o COMTUR poderá expulsar o membro infrator, em votação secreta e por maioria absoluta, sem prejuízo da sua Entidade ou categoria que, assim deverá iniciar a indicação de novo nome para a substituição no tempo

remanescente do anterior. Art. 12. As sessões do COMTUR serão devidamente divulgadas com a necessária antecedência e abertas ao público que queira assisti-las.

Art. 13. O COMTUR poderá ter convidados especiais, sem direito a voto, com a frequência que for desejável, sejam personalidade ou entidade, desde que devidamente aprovado por seus Membros.

Art. 14. O COMTUR poderá prestar homenagens à personalidades ou entidades, desde que a proposta seja aprovada, em votação secreta, por dois terços de seus Membros ativos. Art. 15. A Prefeitura Municipal cederá local e espaço para a realização das reuniões do COMTUR, bem como cederá um ou mais funcionários e os materiais necessários que

garantam o bom desempenho das mesmas. Art. 16. As funções dos Membros do COMTUR não serão remuneradas. Art. 17. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência, "ad referendum" do Conselho.

Art. 18. As despesas decorrentes com a execução desta lei, correrão por conta de dotações próprias, consignadas no orçamento vigente, suplementadas se necessário, obedecido ao estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 19. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

São Miguel Arcanjo, 26 de junho de 2001.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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No ano de 2005, 4 anos após a formação original do Conselho Municipal de Turismo, identificou-se a ausência de participação dos membros nomeados, bem como uma mudança no cenário local, no qual o município começa a se configurar como destino turístico, fato esse que gerava novas demandas, então definiu se pela alteração da composição do Conselho Municipal de Turismo, que se deu através do Assessoramento da AMITUR (Associação de Município de Interesse Turístico), com a alteração do Art.2º do referido Conselho. *(Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.764, de 2016)

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º O artigo 2º da Lei nº 2375, de 26 de junho de 2001, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que tem como objetivo a conjunção de esforços consultivo, normativo, executor, deliberativo e fiscalizador para o assessoramento da Municipalidade, em questão relativas ao desenvolvimento turístico na cidade de São Miguel

Arcanjo e será constituído de no máximo 16 (dezesseis) membros titulares sendo": • l (um) representante titular e l (um) suplente do Prefeito Municipal; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Secretaria da Agricultura, Meio Turismo; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Secretaria de Educação, Esporte e Cultura;

• l (um) representante titular e l (um) suplente da Câmara Municipal; • l (um) representante titular e l (um) suplente do Parque Estadual Carlos Botelho; • l (um) representante titular e l (um) suplente do Sindicato Rural Patronal;

• l (um) representante titular e l (um) suplente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; • l (um) representante titular e l (um) suplente da Associação Comercial; • l (um) representante titular e l (um) suplente de cada Associação ou Entidade Civil ligada ao

Turismo, Meio Ambiente e ou Agroindústria e Artesanato, constituídas e reconhecidas no Município e pelas mesmas indicadas, limitados a 8 (oito) membros titulares e a 8 (oito) suplentes." (NR)

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em

contrário. São Miguel Arcanjo, 27 de setembro de 2005.

Lei Nº 2670 – 2005 – Alteração Art. 2º Conselho Municipal de Turismo

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Um dos importantes passos dados após a criação do Conselho Municipal de Turismo, foi a criação do primeiro Órgão Oficial de Turismo, através de uma Estruturação Administrativa que criou a Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente, que deu início então as primeiras agendas oficiais do governo municipal bem como o seu primeiro orçamento próprio destinado as ações de fomento ao desenvolvimento turístico local. * (Revogada tacitamente pela Lei Municipal nº 3.706, de 11.12.2015)

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 1º Ficam acrescentadas, na Estrutura Administrativa da Prefeitura do Município de São

Miguel Arcanjo, criada pela Lei nº 1.623, de 13 de junho de 1990, as Secretarias que especifica, com suas atribuições: I - Secretaria Municipal de Administração e Finanças;

II - Secretaria Municipal de Obras e Serviços; III - Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social; IV - Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura; V - Secretaria Municipal de Agricultura, Turismo e Meio Ambiente;

VI - Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento; VII - Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos; VIII - Secretaria Municipal de Governo.

Parágrafo único. As Secretarias, ora acrescentadas à estrutura administrativa da Prefeitura, terão as seguintes atribuições, competências, deveres e responsabilidades, a saber:

Finalidades expressas

e) Secretaria Municipal de Agricultura, Turismo e Meio Ambiente:

I - receber do Prefeito as diretrizes a serem obedecidas e os objetivos a serem

alcançados pela Secretaria;

II - estabelecer planos e programas a serem desenvolvidos pela Secretaria e submete-Ias

à aprovação do Prefeito;

III - estabelecer planos e programas a serem seguidos por suas unidades administrativas

subordinadas e controlar sua execução;

IV - apresentar relatórios periódicos e oportunos ao Prefeito, sobre o desempenho de sua

Secretaria e das unidades administrativas subordinadas;

V - desempenhar outras atividades estabelecidas pelo Prefeito, de acordo com os

documentos e atos administrativos específicos;

VI - promover e fomentar as atividades ligadas ao turismo, promovendo ações integradas

Lei Nº 2639 – 2005 – Criação da Secretaria Municipal de Agricultura Turismo e Meio Ambiente

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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com outras secretarias municipais e governos estadual e federal;

VII - supervisionar as atividades e serviços de atendimento e orientação a turistas e

excursionistas, divulgando os pontos turísticos da cidade;

VIII - fomentar o turismo junto aos empresários locais, para obter apoio nas atividades de

atendimento aos turistas;

IX - obter junto à Secretaria de Estado, verbas para promover os programas de turismo;

X - planejar, coordenar, executar e controlar atividades que visem à proteção,

conservação e melhoria do meio ambiente;

XI - formular políticas e diretrizes de desenvolvimento ambiental para o município,

observadas as peculiaridades locais;

XII - formular as normas técnicas e legais e os padrões de proteção, conservação,

preservação e recuperação do meio ambiente, observadas as legislações federal e estadual;

XIII - exercer a ação fiscalizadora de observância das normas contidas na legislação

ambiental;

XIV - exercer o poder de polícia nos casos de infração da lei ambiental e de inobservância

de norma ou padrão estabelecido;

XV - emitir parecer sobre os pedidos de localização e funcionamento de fontes poluidoras

e de fontes degradadoras dos recursos ambientais;

XVI - expedir Alvarás de Localização e Funcionamento ou quaisquer outras licenças

relacionadas às atividades de controle ambiental;

XVII - planejar, coordenar, executar e atualizar o cadastramento de atividades

econômicas degradadoras do meio ambiente e de informações ambientais do Município;

XVIII - estabelecer as áreas ambientais prioritárias em que o Executivo Municipal deve

atuar para manter a qualidade do meio ambiente local;

XIX - propor a criação, no município, de áreas de interesse para proteção ambiental;

XX - desenvolver atividades de educação ambiental e atuar na formação da consciência

pública sobre a necessidade de proteger, melhorar e conservar o meio ambiente;

XXI - articular-se com outros órgãos e Secretarias da Prefeitura, em especial as de Obras

e Serviços, Saúde e Educação, para a integração de suas atividades;

XXII - manter intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras para o

desenvolvimento de planos, programas e projetos ambientais;

XXIII - promover, em conjunto com os demais órgãos municipais, o controle da utilização,

comercialização, armazenagem e transporte de produtos tóxicos e/ ou perigosos;

XXIV - firmar convênios com órgãos estaduais e federais do meio ambiente, visando

estabelecer ações coordenadas na área de fiscalização e relatórios técnicos para licenciamento

ambiental;

XXV - traçar a política agrícola e de abastecimento do Município;

XXVI - desenvolver ações integradas com as associações, sindicatos, federações

representativas da agricultura, visando a capacitação, fornecimento de recursos financeiros e

técnicos aos agricultores;

XXVII - exercer outras atividades inerentes à sua competência.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

47

No ano de 2006, através de determinação do Ministério das Cidades do Governo

Federal, os municípios acima de 20.000 habitantes deveriam instituir através de projeto

de lei o Plano Diretor Municipal, que tinha como principal objetivo a ordenação do

desenvolvimento do município, São Miguel Arcanjo se enquadrando nos quesitos

apresentados instituiu o seu Plano Diretor Municipal através da Lei 2.749 do ano de

2006, que contemplou na sua Seção IV entre os artigos 48 a 62 ações de fomento ao

desenvolvimento turístico municipal.

Art. 48 - O estímulo ao turismo em São Miguel Arcanjo será a base das ações públicas de

desenvolvimento implementadas pelo Poder Público Municipal, pelo fato do turismo se

configurar como um instrumento do Desenvolvimento Sustentável, ser uma atividade geradora

de renda e preservacionista, contribuir para a diversificação da economia regional através do

estabelecimento de micros e pequenos negócios e promover a redução do êxodo rural e a

integração do campo com a cidade.

Art. 49 - Para efeitos desta lei ficam definidos os seguintes conceitos:

I - Infraestrutura de visitação ou de turismo refere-se aos elementos estruturais de circulação e

trânsito dos turistas nos atrativos turísticos como estradas rurais e trilhas, sinalização turística,

sanitários, quiosques e locais de repouso; II - Atrativos turísticos compreendem elementos que

atraem e potencializam o fluxo turístico no município. São classificados em: Naturais: parques,

lagos, rios e cachoeiras; Histórico/arquitetônicos: prédios, praças, construções e monumentos;

Culturais (datas comemorativas, festas, tradições, músicas, pratos típicos e artesanato);

Científicos/técnicos: zoológico, horto, viveiros, fazenda-modelo, unidades produtivas. III - A

rede de serviços turísticos ou associados ao turismo refere-se aos serviços ofertados de

hospedagem, alimentação, transporte, recepção à visitação, recreação, entretenimento e

atividades pedagógicas vinculadas aos atrativos turísticos.

Art. 50 - A política municipal de desenvolvimento do turismo se pauta nos seguintes

princípios:

I - diversificar a oferta de serviços turísticos, gerando opção para os visitantes; II - garantir o

desenvolvimento do segmento do Turismo Rural, sendo uma diversificação da oferta turística e

uma importante e viável oportunidade de renda ao empreendedor rural; III - expandir o fluxo

turístico para a cidade, gerando emprego e renda para a população local; IV - estabelecer, em

parceria com a iniciativa privada, órgãos públicos e do terceiro Setor políticas e diretrizes

voltadas para o turismo; V - preservar as características naturais dos atrativos turísticos

naturais com potencial turístico, isto é, o patrimônio natural;

VI - preservar e promover o patrimônio cultural e histórico; VII – sensibilização dos moradores

da cidade, principalmente estudantes e funcionários dos serviços turísticos prestados no

município, para o fortalecimento do título de Cidade Turística de São Miguel Arcanjo.

Lei Nº 2.749 - 2006 – Institui o Plano Diretor Municipal

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

48

VIII – estabelecimento e fortalecimento de convênios, acordos e parcerias interinstitucionais

com associações e entidades, órgãos públicos e privados visando o desenvolvimento do

turismo local e regional, principalmente com Secretarias municipais e Secretaria Estadual de

Turismo, o Instituto Florestal e o Parque Estadual Carlos Botelho;

IX - aperfeiçoar o sistema de gestão das ações públicas de promoção do turismo;

X – promover e fortalecer a ação integrada dos órgãos públicos municipais, visando estimular a

cooperação intersetorial na promoção do turismo.

Art. 51 - A política municipal de desenvolvimento do turismo se pauta nos seguintes objetivos:

I - disponibilizar infraestrutura de visitação aos locais que se configurem como atrativos

turísticos, priorizando os atrativos elencados no Plano de Infraestrutura Turística;

II – elaboração dos calendários de festas oficiais da cidade que receberão apoio da Prefeitura e

serão divulgados pelo site oficial da Prefeitura, como a Festa da Uva, Festa do Vinho e Festa

do Padroeiro;

III - promover a divulgação e o marketing do turismo na cidade para a população local e

turistas, através dos diversos elementos do marketing turístico que divulguem os atrativos

turísticos e a rede de serviços associados ao turismo na cidade. Os elementos do marketing

turístico incluem a criação de logotipo e slogans vinculados ao município e aos atrativos

turísticos;

IV – realização de cursos e palestras na rede de ensino da cidade sobre o turismo;

V – promover a capacitação dos envolvidos com os produtos e serviços turísticos oferecidos na

cidade, como cursos de capacitação técnica e gerencial e conhecimentos sobre recepção de

turistas, ofertados aos empresários e funcionários e disponibilizados através de parcerias com

entidades capacitadoras e de pesquisa como universidades, centros de ensino e empresas de

consultoria como o Sebrae e Senar;

VI - ter uma rede de serviços associados ao turismo que garanta qualidade, escala e

diversificação da oferta turística;

VII – prestar amplo apoio institucional e dispor dos recursos necessários para a promoção do

Circuito Aventura e Lazer e outras rotas turísticas desenvolvida pela Secretaria Estadual de

Turismo.

Art. 52 - A Diretoria de Turismo se encarregará da elaboração do Plano Setorial de

Desenvolvimento do Turismo, que apresentará o planejamento de atividades e orçamento dos

programas e ações a serem coordenados pela Diretoria de Turismo. O Plano servirá também

como instrumento de acompanhamento das ações públicas.

Art. 53 - Deverá ser uma preocupação constante do Poder Público Municipal, através de

ações coordenadas da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente a recuperação e

preservação das matas ciliares de córregos e rios, com prioridade dos córregos urbanos e da

Lagoa do Guapé.

Art. 54 - Deverá ser preocupação do Poder Público Municipal garantir que a ocupação urbana

ocorra de forma a estimular as atividades turísticas e a preservar os atrativos turísticos,

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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principalmente através de projetos paisagísticos nos logradouros públicos e revitalização de

praças e vias públicas.

Art. 55 - O Poder Público Municipal irá instituir e manter o site oficial na internet, que será

responsável, entre outras atribuições, pela promoção e incentivo ao turismo no município.

Art. 56 - A Secretaria de Administração irá promover estudos visando criar mecanismos de

isenção ou redução de tributos municipais no intuito de oferecer incentivos tributários à

empresas prestadoras de serviços associados ao turismo, como hotéis, restaurantes,

operadores de turismo, transportadoras turísticas e empresas organizadoras de eventos.

Art. 57 - Deverá ser uma preocupação constante do Poder Público Municipal, através de

ações coordenadas da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente a recuperação e

preservação dos imóveis que componham o patrimônio histórico e cultural do município.

Parágrafo único - A Lei de Zoneamento irá identificar os imóveis ou áreas do município que

representem o patrimônio histórico e cultural, através das Zonas Especiais de Interesse

Cultural e Histórico (ZEIC) e para as quais deverão ser desenvolvidos projetos para

preservação e revitalização dos imóveis.

Art. 58 - O Poder Público Municipal em ação integrada das diversas secretarias irá dar

incentivo à organização das festas oficiais da cidade, visando a promoção dos eventos.

Art. 59 - O Plano de Infraestrutura Turística compreenderá um estudo que enumere os

potenciais e reais atrativos turísticos do município de São Miguel Arcanjo, indicando os

principais investimentos em infraestrutura turística a serem realizados.

Parágrafo único: Os atrativos turísticos carentes de investimentos prioritários em infra

estrutura, a constar no Plano são:

I – estrutura de visitação da Lagoa do Guapé (quiosques, bancos); II – sinalização turística da

rota de turismo rural Estrada do Parque; III – conservação das estradas municipais oficiais

inseridas na Rota de Turismo rural da Estrada do Parque.

Art. 60 - A Prefeitura irá estimular a criação de Rotas Turísticas e a oferta de novos serviços

turísticos inseridos nestas Rotas. As Rotas Turísticas compreendem um co njunto de atrativos

turísticos e serviços de turismo próximos geograficamente ou vinculados por meio de estrada

ou trilha.

§ 1°- As ações do Poder Público Municipal em fomento às Rotas Turísticas serão as

seguintes:

I – desenho das Rotas Turísticas, juntamente com Identificação dos atuais atrativos turísticos e

serviços turísticos que constituem a Rota;

II – apoio à associação dos moradores e empresários com propriedades inseridas nas Rotas

Turísticas, com o intuito de instituir uma figura jurídica e social que coordene e realize ações

em prol ao desenvolvimento da Rota;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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III – disponibilizar a infraestrutura de visitação aos atrativos turísticos inseridos na Rota

Turística, fator necessário ao desenvolvimento, através do emprego de recursos próprios,

convênios firmados com outros órgãos da administração pública ou parcerias com a iniciativa

privada;

IV – oferta de cursos e palestras aos componentes da associação formada pela Rota Turística

que transmitam conhecimento técnico e gerencial aos empresários, incentive o espírito

empreendedor e melhorem o relacionamento dos profissionais com os turistas.

§ 2°- A Diretoria Municipal de Turismo irá desenvolver o projeto de criação da Rota de Turismo

Rural Estrada do Parque, passando a ser a primeira rota a ser incentivada pelo Poder Público

Municipal.

Art. 61 - A Diretoria de Turismo desenvolverá esforços, de forma integrada com outros

municípios, a fim de criação da Rota de Turismo Religioso em torno da Romaria de Bom Jesus

de Iguape. Para isso é necessária uma atuação da Diretoria de Turismo com as demais

unidades públicas de turismo das cidades a fim de formatar o trajeto da rota e promover a rota

com vistas a atrair investimentos em serviços turísticos.

Art. 62 - deverá o Poder Público municipal desenvolver projetos a fim de disponibilizar

infraestrutura de visitação e explorar comercialmente os atrativos turísticos públicos do

município. Esses projetos poderão ser implementados diretamente pela Prefeitura ou por

concessão do direito de exploração.

Parágrafo único: O Poder Público Municipal criará as condições para viabilizar o projeto de

revitalização e exploração comercial turística da Lagoa do Guapé. Estudos serão

desenvolvidos a fim de se estabelecer as melhores e mais seguros condições jurídicas e

financeiras para a concessão do direito de exploração turística da área.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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No ano de 2008, foi instituída através da Lei 2920/2008 a primeira reforma

administrativa municipal que possibilitou a criação da Secretaria Municipal de

Planejamento e Governo através da Seção VI e do artigo 29 da lei acima descrita, bem

como seus órgãos subordinados descritos como Coordenação de Turismo e Cultura e

Supervisão de Turismo e Cultura, conforme demonstrados abaixo em suas finalidades

descritas;

Artigo 29 – A Secretaria Municipal de Governo e Planejamento tem por finalidade:

I - Promover e apoiar as práticas esportivas junto à comunidade;

II - Formular e executar programas de esporte amador;

III - Promover e desenvolver programas esportivos no Município;

IV - Organizar e executar eventos esportivos e recreativos de caráter popular;

V - Promover, com regularidade, a execução de programas recreativos e de lazer para a

população;

VI - Administrar praças de esportes e demais equipamentos desportivos no Município;

VII - Prestar assistência à formação de associações comunitárias com fins esportivos e de

recreação;

VIII - Promover programas esportivos e recreativos junto à clientela escolar;

IX - Propor políticas e estratégias para o desenvolvimento das atividades turísticas no

Município;

X - Propor a elaboração de projetos e a realização de investimentos que busquem valorizar e

explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;

XI - Articular-se com organismos, públicos e/ou privados, visando o aproveitamento de

incentivos e recursos para o desenvolvimento turístico do Município;

XII - Executar convênios celebrados entre a Prefeitura e outras entidades, com vistas ao

fomento das atividades turísticas;

XIII - Organizar e executar planos, programas e eventos que tenham por objetivos incentivar o

turismo no Município;

XIV - Relacionar-se com entidades públicas e privadas visando o apoio e a formação de

eventos turísticos no Município;

XV - Organizar e implementar o calendário de eventos esportivos e turísticos do Município;

XVI - Divulgar os eventos esportivos e turísticos do Município;

XVII - Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;

XVIII – Promover, incentivar e difundir as atividades artísticas e culturais, despertando na

comunidade o gosto pela arte e cultura em geral;

XIX - Desempenhar outras atividades afins.

Lei Nº 2920 – 2008 – Reforma Administrativa – Criação Coordenação e Supervisão de Turismo

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

52

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO E PLANEJAMENTO

Funções especificadas: Planejar, coordenar, promover a execução de todas as atividades da

Secretaria, orientando, controlando e avaliando resultados, para assegurar o desenvolvimento

da política de governo. Exercer a ordenação geral das atividades dos órgãos que Ilhes forem'

subordinados; despachar pessoalmente com o Prefeito, bem como participar de reuniões

coletivas periódicas convocadas; promover o aperfeiçoamento dos serviços sob sua direção;

emitir parecer elucidativo em processos cuja decisão caiba ao Prefeito; proferir despachos

decisórios em assuntos de sua competência; elogiar elou Impor Renas disciplinares, nos

termos da legislação de pessoal, aos Servidores que lhe forem subordinados; apresentar ao

Prefeito, nas épocas estipuladas, o progrt1ma anual de trabalho dos órgãos sob sua direção;

apresentar na época própria, a proposta orçamentária do órgão que dirige e discuti-la com os

responsáveis pela elaboração da proposta orçamentária do Município.

COORDENADOR DE DMSÃODE PLANEJAMENTO, CULTURA E TURISMO

Funções especificadas: Dirigir, coordenar, controlar, orientar e gerenciar as atividades de

natureza administrativa, especialmente nas áreas de recursos humanos, informática, protocolo,

correspondência, transporte, sonorização, recepção, vigilância, telefonia e reprografia; dirigir,

orientar, o controle, coordenar e supervisionar as atividades de seus setores; prestar apoio,

assessoramento e informações sobre assuntos relacionados a sua área de competência, ao

Secretário Municipal e ao Chefe do Poder Executivo; desenvolver outras atividades

administrativas mediante determinação superior.

SUPERVlSOR DE SETOR DE CULTURA E TURISMO

Funções especificadas: Supervisionar, programar, avaliar, coordenar, acompanhar, controlar,

executar e autorizar os preferencialmente de Cargo serviços executados pelo setor,

desenvolver Permanente da Prefeitura outras atividades administrativas mediante

determinação superior.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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No ano de 2015 uma nova reforma administrativa da nova redação e estruturação a composição hierárquica da Administração Municipal, no qual o órgão oficial de turismo, responsável pelas ações de desenvolvimento turístico passa a se denominar Chefia de Turismo, e continua subordinado à Secretaria de Planejamento e Governo.

CAPÍTULO III - DA ESTRUTURA

Art. 18. A Administração Direta é composta de órgãos de linha, assessoria, departamento.

Parágrafo único. Os órgãos de linha são hierarquizados sobrepondo-se os superiores aos

inferiores, mediante relações de subordinação entre níveis, assim definidas:

I - primeiro escalão - Gabinete do Prefeito e Secretaria;

II - segundo escalão - Departamento;

III - terceiro escalão - Setor.

VI - Secretaria Municipal de Governo e Planejamento;

Seção VI - Secretaria Municipal de Governo e Planejamento

Art. 29. A Secretaria Municipal de Governo e Planejamento tem por finalidade:

I - Promover e apoiar as práticas esportivas junto à comunidade;

II - Formular e executar programas de esporte amador;

III - Promover e desenvolver programas esportivos no Município;

IV - Organizar e executar eventos esportivos e recreativos de caráter popular;

V - Promover, com regularidade, a execução de programas recreativos e de lazer para a

população;

VI - Administrar praças de esportes e demais equipamentos desportivos no Município;

VII - Prestar assistência à formação de associações comunitárias com fins esportivos e de

recreação;

VIII - Promover programas esportivos e recreativos junto à clientela escolar;

IX - Propor políticas e estratégias para o desenvolvimento das atividades turísticas no

Município;

X - Propor a elaboração de projetos e a realização de investimentos que busquem valorizar e

explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;

XI - Articular-se com organismos, públicos e/ou privados, visando o aproveitamento de

incentivos e recursos para o desenvolvimento turístico do Município;

XII - Executar convênios celebrados entre a Prefeitura e outras entidades, com vistas ao

fomento das atividades turísticas;

XIII - Organizar e executar planos, programas e eventos que tenham por objetivos incentivar

o turismo no Município;

XIV - Relacionar-se com entidades públicas e privadas visando o apoio e a formação de

eventos turísticos no Município;

Lei Nº 3.706 - 2015 – Reforma Administrativa – Criação da Chefia de Turismo

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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XV - Organizar e implementar o calendário de eventos esportivos e turísticos do Município;

XVI - Divulgar os eventos esportivos e turísticos do Município;

XVII - Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;

XVIII - Promover, incentivar e difundir as atividades artísticas e culturais, despertando na

comunidade o gosto pela arte e cultura em geral;

XIX - Desempenhar outras atividades afins.

CHEFE DE SETOR DE CULTURA E TURISMO

Fiscalizar as entidades e organizações sociais beneficiadas com recursos financeiros da União,

do Estado e do Município;

Supervisionar e orientar programas e eventos recreativos de caráter popular no Município;

Acompanhar e apoiar políticas, estratégias, planos e eventos para o desenvolvimento das

atividades turísticas no Município;

Divulgar e coordenar o calendário de eventos turísticos do Município;

Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos turísticos do Município;

Supervisionar e orientar a execução de projetos e investimentos que busquem valorizar e

explorar o potencial turístico do Município, em benefício da economia local;

Supervisionar e orientar as atividades artísticas e culturais, despertando na comunidade o

gosto pela arte e cultura em geral;

Supervisionar tarefas de natureza administrativa ou operacional simples e rotineira de seus

subordinados;

Controlar, programar, avaliar, coordenar, acompanhar e autorizar os serviços executados pelo

setor, desenvolver outras atividades administrativas mediante determinação superior.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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No ano de 2016, 15 anos após a formação original do Conselho Municipal de Turismo, considera-se que o referido Conselho teve uma expressiva atuação e participação nas ações de desenvolvimento turístico do munícipio de São Miguel Arcanjo, mas esse tempo também foi responsável por inúmeras mudanças no cenário turístico local, destacando a elevação do município como Santuário Religioso e a inauguração da Estrada parque SP 139, fatos que impactaram diretamente a Cadeia produtiva do Turismo gerando assim novas demandas, entre elas a redefinição da composição do Conselho Municipal de Turismo, para que pudesse haver uma representatividade ativa e consonante com a cadeia produtiva das atividades turísticas.

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º O artigo 2º da Lei nº 2.375 de 26 de junho de 2001 passa a ter a seguinte redação: "Art. 2º O COMTUR é um órgão local, que tem como objetivo a conjunção de esforços

consultivo, normativo, executor, deliberativo e fiscalizador para o assessoramento da municipalidade, em questões relativas ao desenvolvimento turístico da Cidade de São Miguel Arcanjo e será constituído de no máximo 10 (dez) membros titulares sendo: I - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente da Administração Municipal;

II - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente de Operadoras, Agências e Guias de Turismo; III - 1 (um) representante titular e Hum) suplente do Meios de Hospedagem; IV - 1 (um) representante titular e 1(um) suplente de A/B - Alimentos e Bebidas, Restaurantes,

Bares e similares; V - 1 (um) representante titular e 1(um) suplente do indicado pelo Conselho Municipal de Cultura;

VI - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Turismo Rural e cadeia Produtiva de Uva e Vinho; VII - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente das áreas particulares de exploração de ecoturismo;

VIII - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Parque Estadual Carlos Botelho; IX - 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente do Turismo Religioso; X - (um) representante titular e 1 (um) suplente do Artesanato local."

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário em especial a Lei nº 2.670, de 27 de setembro de 2005.

São Miguel Arcanjo, 13 de setembro de 2016.

Lei Nº 3.674 - 2016 – Dá nova redação no Art. 2º do Conselho Municipal de Turismo

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PROGRAMAS E PARCERIAS

As parcerias da iniciativa

privada e sociedade civil

organizada juntamente com

o Poder Público Municipal,

sempre obtiveram

relevantes resultados no

Desenvolvimento Turístico

Local ao longo dos anos.

Neste conteúdo foram

elencadas importantes

ações que se configuram

dentro dos marcos

regulatórios de suma

importância para a

contribuição do cenário atual

que o município vivencia.

1º Fórum de Turismo

Construção do Portal do Parque Estadual Carlos Botelho

Participação de Processos de Desenvolvimento Turístico Regional

Circuito Aventura & Lazer

Participação do Programa Ecoturismo na Mata Atlântica

SMA/BID

Programa PDTR – SEBRAE - SP

Criação e Fomento da Produção de Vinho Artesanal

Criação de programa de cadastro e certificação “Amigo do Turismo”

Programas de Qualificação e Capacitação do Trade

Implantação de Sinalização Turística

Participação de Congressos e Feiras Temáticas

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Programas/Parcerias

Realização do 1º Fórum de Turismo no município de São Miguel Arcanjo, ação de iniciativa da Sociedade Civil Organizada e Empresários local e Poder Público.

Objetivo

Reunir pessoas interessadas em discutir as potencialidades do município de São Miguel Arcanjo, bem como as expectativas e demandas.

Descrição

Realização de exposições de artes, apresentações musicais e debates sobre São Miguel Arcanjo e suas potencialidades, esse evento se caracteriza como embrionário no processo de desenvolvimento turístico do município de São Miguel Arcanjo.

Resultados Alcançados

*Início do processo de desenvolvimento e caracterização do município de São Miguel Arcanjo como destino turístico. *Construção de um monumento representativo do Fórum, que foi materializado através da construção do Portal do Parque Estadual “Carlos Botelho”. * Início do processo de formação do Conselho Municipal de Turismo.

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Participação no processo de desenvolvimento turístico regional através da participação e inserção do município de São Miguel Arcanjo, no Circuito Aventura e Lazer, com demais municípios da região.

Objetivo

Criação de Circuito Turístico Regional denominado Circuito Aventura & Lazer, atendendo as diretrizes das políticas de desenvolvimento turístico Estadual e Federal.

Descrição

Processo de agrupamento dos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Ribeirão Grande, Buri e Guapiara, através de trabalhos de Planejamento Integrado dos municípios com aporte do Governo Estadual e Prefeituras Municipais.

Resultados Alcançados

*Aproximação e integração dos municípios integrantes do circuito. *Identificações de potencialidades comuns e peculiares entre os municípios envolvidos”. * Divulgação dos municípios e do Circuito Aventura e Lazer, através de implantação de sinalização turística, realizada pelo Ministério do Turismo.

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Criação da Rota do Vinho Colonial fomento as vinícolas artesanais.

Objetivo

Fomentar e desenvolver a agregação de valores ao principal produto agrícola do município, a uva, consolidando a fixação do homem no campo.

Descrição

Fomento através de ações de geração de conhecimento através de viagens técnicas, palestras e organização dos produtores rurais dentro dos eixos temáticos: melhoria continua da produção, aprimoramento do produto final e adequação das ´propriedades para venda dos seus produtos.

Resultados Alcançados

*Criação e organização de 8 produtores de Vinhos Coloniais, sucos e demais derivados; *Abertura de 5 Pontos de Venda de Vinhos Coloniais e produtos derivados da uva; * Criação do evento denominado Festa do Vinho Colonial; *Aprimoramento de embalagens, rótulos, produção e pontos de venda.

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Criação do Programa Amigo do Turismo.

Objetivo

Cadastrar, certificar e nivelar os serviços e atrativos que compõe a cadeia Produtiva do Turismo Municipal.

Descrição

O programa tinha como objetivo o mapeamento do Trade Turístico disposto no cadastramento e realização do nivelamento dos serviços e atrativos através de processos de certificação dos itens: Cadastro Municipal, Constituição Jurídica, Emprego Formal, Práticas Ambientais, Vigilância Sanitária, Acessibilidade, Pro atividade e Cadastur.

Resultados Alcançados

*Mapeamento da cadeia produtiva do Turismo; *Formalização jurídica e adequações de novos negócios turísticos; * Nivelamento dos equipamentos de Alimentos e Bebidas e Meios de Hospedagem; *Reconhecimentos de outras instituições, tais como: SEBRAE – SP, através do Prêmio Prefeito Empreendedor por três edições consecutivas.

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Capacitação e Qualificação de profissionais relacionados com as atividades turísticas.

Descrições

*Capacitação de segmentos de Alimentos e Bebidas, através de parceria com SEBRAE /SENAC; *Capacitações de segmentos de Alimentos e Bebidas, Meios de Hospedagem e Monitoria através do Projeto Ecoturismo na Mata Atlântica; *Capacitações de proprietários rurais através do Programa de Turismo Rural realizado em parceria entre o SENAR, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal; *Capacitações pontuais realizas em parceria entre o SENAR, Sindicato Rural e Prefeitura Municipal; *Capacitações de formações de Condutores Turísticos atendendo as Normas Técnicas NBR ABNT.

Objetivo

Qualificar, aprimorar e reciclar a mão de obra correlata a Cadeia Produtiva do Turismo.

Resultados Alcançados

*Qualificação pontual de segmentos de Alimentos e Bebidas e Meios de Hospedagem; *Qualificação e disposição de atrativos rurais, bem como a fixação do homem no campo e a valorização da agricultura familiar; * Disposição de mão de obra qualificada de Condutores Turísticos para atendimento da demanda turística;

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Implantação de Sinalização Turística.

Objetivo

Sinalizar e criar fluxo turístico, possibilitando a locomoção facilitada dos visitantes entre os atrativos turísticos.

Descrição

Planejamento de fluxo e inserção de sinalizações turísticas para os atrativos turísticos locais, através de placas adequadas através do manual de sinalização turística e também através de totens artesanais realizados em madeiras.

Resultados Alcançados

*Facilitação do fluxo de visitantes pelos atrativos turísticos; *Aumento do fluxo de turistas nas rotas sinalizadas; * Aumento das vendas de produtos e serviços dos locais sinalizados; *Organização das rotas de acesso do município com direcionamento aos atrativos turísticos.

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Participação de Feiras Temáticas e Congressos;

Objetivo

Divulgar o município de São Miguel Arcanjo e suas potencialidades através de feiras especificas.

Descrição

Participação efetiva em Feiras Temáticas, através de exposição em stands e vendas de produtos, nas feiras: AVISTAR, Revelando São Paulo, Salão São Paulo de Turismo, Feira Tur (Turismo Rural) e Congressos correlatos ao desenvolvimento turístico;

Resultados Alcançados

*Divulgação efetiva do município; *Consolidação do município como destino de Bird Watching (Observação de Aves); * Consolidação do município como destino turístico;

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Programas/Parcerias

Participação no Programa Ecoturismo na Mata Atlântica;

Objetivo

Programa que objetivou a estruturação de 6 Parques estaduais e seus entornos diretos.

Descrição

O município de São Miguel Arcanjo foi beneficiado através dos Componentes 2 e 3 do referido projeto que tiveram como o objetivo aprimorar e qualificar a Cadeia produtiva do Turismo através de processos de capacitações e geração de conhecimentos aos Órgãos Oficias de Turismo dos municípios de entrono das Unidades de Conservação abrangidas pelo projeto;

Resultados Alcançados

*Capacitação e qualificação do Trade Turístico; *Geração e conhecimentos técnicos ao Órgão Oficial de Turismo Municipal; * Consolidação do município como destino turístico; *Integração com 17 municípios do entorno das Unidades de Conservação (Petar, Intervales, caverna do Diabo, Ilha do Cardoso e Ilha Bela).

PROGRAMAS E PARCERIAS

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Contextualização do Trade Turístico e Inventario Turístico

Os dados apresentados neste documento representam a atual situação da Cadeia Produtiva do Turismo no município de São Miguel Arcanjo, no qual teve o embasamento para sua elaboração todos os estudos e trabalhos realizados desde o início do processo do

desenvolvimento turístico, que resultou na definição de um cenário composto por serviços de Alimentos e Bebidas, Meios de Hospedagem, Serviços de Atividades Turísticas e Serviços de Apoio e atrativos turísticos de acordo com a vocação local, segmentados em

Atrativos Ecológicos, Atrativos Rurais e Atrativos Culturais.

A metodologia para a execução dos trabalhos de levantamento e compilação das informações se deu através de mapeamento dos serviços e atrativos turístico existente e atuante no município de São Miguel Arcanjo, nas áreas Urbana e Rural, seguido de coletas de dados “in

loco” e através de e-mail, também forma consideradas informações existentes em documentos e pesquisas já realizadas, no qual possibilitou a formatação do banco de dados de informações reais, que auxiliarão nas ações de desenvolvimento turístico local e na elaboração do Plano

Diretor de Turismo Municipal.

Essas informações estão dispostas integralmente neste inventário, apresentadas através dos dados específicos e gráficos demonstrativos, e se encontram abertas para inserção de novas

informações ao longo do processo de estudos.

Descrição das informações levantadas

Alimentos e Bebidas Foram considerados no item Alimentos & Bebidas o total de 49 empreendimentos prestadores

de serviços de Restaurantes, Lanchonetes, Bistrôs, Pubs, Conveniências e Pizzarias. Meios de Hospedagem

Foi considerado nos itens de Meios de Hospedagem o total de 14 empreendimentos prestadores dos serviços de Hotel, Pousadas e Camping.

Atrativos Rurais Foi considerado nos itens Atrativos Rurais, o total de 07 Atrativos sendo eles as Vinícolas Artesanais e demais propriedades rurais que possibilitam a vivencia rural.

Atrativos Ecológicos Foi considerado nos itens Atrativos Ecológicos, o total de 05 Atrativos sendo os Parques – Estadual Municipal e os Privados.

Atrativos Culturais Foi considerado nos itens Atrativos Culturais, o total de 03 Atrativos e as manifestações culturais imateriais contidas no calendário e eventos.

Serviços de Atividades Turísticas Foi considerado no item Serviços de Atividade Turística o total de 01 empreendimento

prestador de serviço de Operações Turísticas.

Serviços de Apoio ao Turista Foram considerados no item Serviços de Apoio ao Turista os serviços: Médicos e Farmácias, Informações Turísticas, Terminal Rodoviário, Postos de Gasolina e Agencias Bancarias.

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Alimentos & Bebidas

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Flor de Liz

Endereço Rua Miguel Terra, 707

Tel. 3279-3943 / 99661-5441

Funcionamento Seg. à Sab – 10:30 às 14:30

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Serelepe

Endereço Rua Miguel Terra, 433

Tel. 996191458

Funcionamento Seg. à Sab - 08:00 às 14:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante/Pub

Nome Empório Bom Jesus

Endereço Rua Miguel Terra, 332

Tel. 3279-1327

Funcionamento Rest. Terça à Domingo – 11:00 às 15:00 Pub. Quinta à Sábado – 18:00 02:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Daruma

Endereço Rua Dr. Fernando Costa, 1384

Tel. 3279-3675 / 998350573

Funcionamento Todos os dias 11:00 às 14:00 e 18:00 às 21:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome D’Guste

Endereço Rua Miguel Terra, 580

Tel. 99648-6844

Funcionamento Todos os dias 09:00 às 16:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Bom Apetite

Endereço Rua Miguel Terra, 531

Tel. 99837-9294

Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 15:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Onika

Endereço Rua Siqueira Campos, 860

Tel. 3279-4317 / 996153098

Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 14:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Dom Francisco

Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 682

Tel.

Funcionamento Terça à Domingo 11:00 às 14:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Bombokado

Endereço Rua Olímpio França, 105

Tel. 3279-4610 / 99602-8163

Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 21:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Pit Stop

Endereço José Alves Machado, 97

Tel. 3279-4404 / 99685-2319

Funcionamento Seg. à Sab. 10:00 às 14:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Aracamp

Endereço Manoel Fogaça, 296

Tel. 3379-9397 / 99817-2108

Funcionamento Seg. à Sab 11:00 às 20:00

Dom. 11:00 às 15:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Cantinella

Endereço Rua Com. Francisco Ribeiro, 430

Tel. 3279-1927 / 99746-0112

Funcionamento Seg. à Dom. 11:00 às 14:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Vem Ká

Endereço Rua. Cel Fernando Prestes, 1136

Tel. 3279-3624 / 99661-6989

Funcionamento Seg à Sexta 10:00 às 20:00 Sab 10:00 às 14:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Cozinha Rural

Endereço SP. 139 km 82 – Rod. Nequinho Fogaça

Tel. 99759-4926

Funcionamento Domingos e Feriados 11:00 às 16:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Mata Atlântica

Endereço SP. 139 km 78 – Rod. Nequinho Fogaça

Tel. 99730-716

Funcionamento Sab. Dom. Feriado 11:30 às 15:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Fórum Sushi

Endereço Rua Bento França, 365

Tel. 3279-3117 / 99785-3807

Funcionamento Terça à Domingo 18:00 às 01:30

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Sugoy Sushi

Endereço Rua Co. Francisco Ribeiro, 1531

Tel. 99706-7256 / 99838-4060

Funcionamento Quarta à Domingo 18:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Restaurante

Nome Calçadão

Endereço SP. 139 km Rod. Nequinho Fogaça – Julio Prestes, 459 – BºAbaitinga

Tel. 99773-1820

Funcionamento Todos os dias

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Santo Antonio

Endereço Rua Laurindo G. Ferreira , 17 – Bº Abaitinga

Tel. 99605-3232

Funcionamento Todos os dias 07:00 às 20:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Minimercado Badaró

Endereço Rua Julio Prestes, 750 – Bº Gavião

Tel. 99719-1755

Funcionamento Todos os dias

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Casa do Bolinho de Frango

Endereço SP 139 – Km 91,5 - Rod. Nequinho Fogaça

Tel. 99705-4819

Funcionamento Todos os dias 07:00 às 19:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Serra da Macaca

Endereço Rua Júlio Prestes, 780 Bº Gavião

Tel. 99792-5409

Funcionamento Todos os dias

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Hamburgueria Vitrola Dinner

Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 340

Tel. 99734-3451

Funcionamento Terça à Quinta 16:00 às 00:00 Sex à Sab. 16:00 às 02:00 – Dom. 16:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Ed Dog

Endereço Rua Com. Francisco Ribeiro, 570

Tel. 3279-1364/99828-4803

Funcionamento Todos dias Dom. à Quinta 10:00 às 00:00

Sexta e Sab. 10:00 às 02:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Maurinho Espetinho

Endereço Monsenhor Henrique Volta, 737

Tel. 99758-4456

Funcionamento Seg. Sab. 14:00 às 22:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Videiras

Endereço Rua Siqueira Campos, 357

Tel. 3279-1904 / 99754-7961

Funcionamento Todos os dias 04:30 às 21:30

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Lanche Gomes

Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 654

Tel. 3379-7118 / 99630-4271

Funcionamento Seg. à Sab. 09:00 às 18:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Tica Lanches

Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 822

Tel. 99768-4822

Funcionamento Todos os dias 09:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Pastelaria Vitoria

Endereço Rua Manoel Fogaça,

Tel. 3279-9141

Funcionamento Todos os dias 09:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Padaria Espirito Santo

Endereço Dr. Julio Prestes, 962

Tel. 3279-1778

Funcionamento Todos os dias Seg à Sab – 5:30 às 23:00 Dom e Feriado – 6:30 às 22:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Padaria Já- Pão

Endereço Rua Campos Sales, 308

Tel. 3279-1181

Funcionamento Todos os dias 06:00 às 0:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Magrinho SalgadosDom.

Endereço Rua Manoel Fogaça, 786

Tel. 99752-9542

Funcionamento Seg. à Sab – 08:00 às 19:00

Dom. 08:00 às 12:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Padoca

Endereço Rua Narlir Miguel, 353

Tel. 3279-3264

Funcionamento Todos os dias – 08:00 às 0:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Lurel Lanchonete

Endereço Rua Cel. Fernando Prestes, 830

Tel. 3279-1835

Funcionamento Seg. à Sexta 10:00 às 22:00 – Sab. 10:00 às 0:00 Dom. 16:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Padaria Nossa Senhora de Fatima

Endereço Rua Miguel Terra, 526

Tel. 3279- 3181

Funcionamento Todos os dias 06:30 às 21:00

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Lanchonete Irmãos Silva I

Endereço Rua Manoel Fogaça, 233

Tel. 3279-1516

Funcionamento Seg. à Sab. – 08:00 às 20:00

Dom. e Feriado – 08:00 às 12:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Lanchonete Irmãos Silva II

Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 790

Tel. 3279-1510

Funcionamento Seg. à Sab. 08:00 às 20:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Lanchonete/Cantinas/Conveniência

Nome Lanchonete do Buiu

Endereço Rua Con. Francisco Ribeiro, 291

Tel. 99714-6303

Funcionamento Todos os dias 14:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Bistrô/ Pub

Nome Sami Pub

Endereço Rua Dr. Júlio Prestes, 465

Tel. 3279-4258 / 99751-3274

Funcionamento Terça à Dom. 16:00 às 0:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Bistrô/ Pub

Nome Dom Pedro

Endereço Rua Gov. Pedro de Toledo, 500

Tel. 3279-1399 / 99646-3661

Funcionamento Terça à Sab. 14:00

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Bistrô/ Pub

Nome Bistrô 14 Bis

Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 621

Tel. 99842-0042

Funcionamento Ter. à Dom. 18:00 às 22:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Bistrô/ Pub

Nome Mari Mariane

Endereço Rua Sadamita Ivasaki, 790

Tel. 3279-1371 / 99810-6144

Funcionamento Qua. à Sab. 10:00 às 19:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome Cantinella

Endereço Rua Con. Francisco Ribeiro, 470

Tel. 3279-1927 / 99746-0112

Funcionamento Qui.à Dom. 19:00 às 01:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome Donna Pizza

Endereço Rua Siqueira Campos, 667

Tel. 3279-4512 / 99764-0209

Funcionamento Seg. à Sab. 18:00 às 22:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome La Bonna

Endereço Rua Gov. Pedro de Toledo, 318

Tel. 3279-3155 / 99693-7568

Funcionamento Todos os Dias 16:00 às 0:00

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome Forno a Lenha

Endereço Rua Dr. Júlio Prestes, 1010

Tel. 3279-3537

Funcionamento Ter. à Dom. 19:00 às 23:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome Oba Oba

Endereço Rua Co. Dante Carraro

Tel.

Funcionamento Qua. à Sab. 10:00 às 0:00

Alimentos & Bebidas

Tipologia Pizzaria

Nome Nennos

Endereço Rua Monsenhor Henrique Volta, 697

Tel. 99764-8469

Funcionamento Todos os dias 18:00 às 0:00

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

76

Meios de Hospedagem

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Mata Atlântica

Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 78

Tel.

Ocupação 8 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Bonjour

Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 81,9

Tel. 99814-9576

Ocupação 20 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Rose e Filhos

Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 91,5

Tel. 99708-2742

Ocupação 30 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Recanto Feliz

Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 86

Tel. 99717-0181

Ocupação 20 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Villa da Mata

Endereço Av. Nestor Fogaça, 328

Tel. 3279-1059

Ocupação 60 pessoas

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

77

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Ipiranga

Endereço Rua Manoel Fogaça, 310

Tel. 3279-1281 / 99742-4681

Ocupação 20 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Passaredo

Endereço Ac. José Alves Machado, 85

Tel. 99742-2389

Ocupação 15 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Lima

Endereço Rua Miguel Terra, 538

Tel. 3279-1087 / 99604-8737

Ocupação 10 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Ponto Chic

Endereço Rua Armando Sales de Oliveira, 525

Tel. 3279-3272 / 99808-4050

Ocupação 11 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome São Miguel

Endereço Rua Marechal Castelo Branco, 498

Tel. 3279-3333 / 99791-7670

Ocupação 25 pessoas

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

78

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Monte Verde

Endereço Rua Olimpio França de Matos

Tel. 3279-4610

Ocupação 20 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Onça Parda

Endereço Rod. Nequinho Fogaça – SP 139 km 76,5

Tel. 99728-1752

Ocupação 40 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Skina

Endereço Rua Dr. Julio Prestes, 1040

Tel. 3279-1570

Ocupação 27 pessoas

Meios de Hospedagem

Tipologia Hotel / Pousada / Camping

Nome Portal da Reserva

Endereço Bº Turvinho

Tel. 99772-1493

Ocupação 12 pessoas

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

79

Através do cadastramento dos serviços de Alimentos & Bebidas no Inventario Municipal

da Cadeia Produtiva do Turismo local, possibilitou-se a analise de aspectos específicos

que retratam o posicionamento atual desses serviços, que serão demonstrados nos

gráficos subsequentes:

ALIMENTOS & BEBIDAS

Gráficos demonstrativos Alimentos e Bebidas

Distribuição dos segmentos de Alimentos e Bebidas

38%

52%

10%

ALIMENTOS & BEBIDAS

RESTAURANTE LANCHONETES, BISTRO , CONVENIENCIA PIZZARIA

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80

Acessibilidade dos segmentos gerais de Alimentos e Bebidas

Formas de recebimento

76%

24%

Acessibilidade

SIM NAO

A VISTA37%

CARTAO63%

Formas de Recebimento

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81

Realizações de práticas sustentáveis

Uso dos serviços de Internet, Redes Sociais, E-mail, etc.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

RECICLAGEM DOLIXO

CONTROLE NOCONSUMO DE

AGUA

TÉCNICAS DECONSTRUÇÃOSUSTENTÁVEL

CONTROLE DOSISTEMA DE

ESGOTO

48

30

12

33

Práticas sustentáveis

67%

33%

Uso de WEB, Rede Social, Email

SIM NÃO

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82

Funcionamento dos estabelecimentos em domingos e feriados

53%

47%

FUNCIONAMENTO EM DOMINGOS

SIM NÃO

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83

Através do cadastramento dos serviços de Meios de Hospedagem no Inventario

Municipal da Cadeia Produtiva do Turismo local, possibilitou-se a análise de aspectos

específicos que retratam o posicionamento atual desses serviços, que serão

demonstrados nos gráficos subsequentes:

Meios de Hospedagem

Gráficos demonstrativos dos Meios de Hospedagem

Locação dos empreendimentos

Distribuição das UHs

Area Urbana62%

Area Rural38%

Distribuição dos Empreendimentos

UH Area Urbana; 193; 71%

UH Area Rural; 80;

29%

Distribuição das UHs

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84

Distribuição das UHs por empreendimento

Distribuição da ocupação por Camping

05

101520253035404550

Distribuição de UHs

Numero de UnidadesHabitacionais

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Bonjour Mata Atlântica Onça Parda

Barracas

Pessoas

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85

Recebimento com Cartão de Credito

Acessibilidade dos empreendimentos de Meios de Hospedagem

54%

46%

Serviço de recebimento com Cartão

Utiliza recebimento com Cartão Não utiliza recebimento com Cartão

acessivel 15%

inacessivel85%

Acessibilidade

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

86

Uso dos serviços de Internet, Redes Sociais, E-mail, etc.

Práticas sustentáveis

Utiliza69%

Não utiliza31%

Serviços de web, Redes Sociais e Email

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

RECICLAGEM DOLIXO

CONTROLE NOCONSUMO DE

AGUA

TÉCNICAS DECONSTRUÇÃOSUSTENTÁVEL

CONTROLE DOSISTEMA DE

ESGOTO

Práticas Sustentáveis

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Sincronização com sistemas universais de reservas e avaliações

Booking.com, Trip Adivisor, Peixe Urbano, etc...

CADASTUR

Cadastro Obrigatório para meios de hospedagem junto ao MTur.

15%

85%

Serviços de Sistemas de Reservas

Conhecem e utilizam os serviços Não conhecem os serviços

Possui8%

Não possui92%

CADASTUR

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Naturais

Os atrativos naturais existentes no município de São Miguel Arcanjo, se configuram através da existência de grandes áreas de bioma de, Mata Atlântica, inserido no Continuo de Paranapiacaba constituído por um dos mais conservados remanescentes da Mata Atlântica no Brasil, abrigando dezenas de espécies da flora e da fauna consideradas ameaçadas de extinção, centenas de nascentes das cabeceiras de um dos mais importantes rios paulistas e um rico patrimônio histórico, além de conter destacados atrativos turísticos. Esta área constitui importante corredor biológico composto por unidades de conservação do Estado de São Paulo e RPPNs já consolidadas, formando um contínuo reconhecido pela UNESCO como Reserva da Biosfera, cuja proteção é fundamental para garantir a perpetuidade dos seus processos ecológicos e fluxos gênicos, possibilitando assim a execução das atividades de ecoturismo de forma sustentável. No município de São Miguel Arcanjo destaca-se uma composição de atrativos turísticos localizados e distribuídos, nos Parques:

Parque Estadual Carlos Botelho RPPN Parque do Zizo RPPN Parque Taquaral Parque da Onça Parda

Os Parques locais tem a finalidade de assegurar integral proteção à flora, à fauna e às

belezas naturais, bem como garantir sua utilização para fins educacionais, recreativos

e científicos, e turísticos de forma sustentável, caracterizando-se por ser uma Unidade

de Conservação de proteção integral.

Os Parques destacam a importante característica de estarem entre duas importantes

bacias hidrográficas (Paranapanema e Ribeira de Iguape) – compondo o contínuo

ecológico de Paranapiacaba, e por apresentar grande número de espécies endêmicas.

Os Parques são um dos mais importantes refúgios da vida selvagem da região sudeste

do Estado de São Paulo, constituindo-se num dos mais significativos corredores

ecológicos que conecta os mais importantes remanescentes da Mata Atlântica do

Brasil.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Naturais

Nome do Atrativo Parque Estadual “Carlos Botelho”

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 78 Bº. Abaitinga

Responsável/Gestor Secretaria do Meio Ambiente/Fundação Florestal Pietro de Oliveira Scaracia

Telefone 3279-0483

E-mail [email protected]

Site www.ambiente.sp.gov.br/parque-carlos-botelho

Atrativos Trilhas Ecológicas:

1. Trilha do Rio Taquaral/Prainha 2. Trilha dos Fornos 3. Trilha da Represa 4. Trilha do Braço do Taquaral 5. Trilha da Canela 6. Trilha Portal da Reserva 7. Trilha do Juçara 8. Trilha das Bromélias 9. Trilha da Cachoeira do Braço do Taquaral 10. Trilha da Figueira 11. Trilha da Cachoeira do Ribeirão Branco 12. Rio Taquaral 13. Estrada Parque SP 130 “Serra da Macaca”

Serviços Oferecidos Monitoria, Estacionamento

Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Cicloturismo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 h às 16:00 *Obs. Funcionamento da SP 139 Todos os dias 06:00 às 20:00

Valor do Ingresso R$ 13,00 (Inteira) R$ 6,50 (Meia) Abaixo de 12 anos e acima de 60 anos é isento.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Naturais

Nome do Atrativo RPPN Parque do Zizo

Localização Bº Justinada

Responsável/Gestor AAPAZ Francisco Fogaça Balboni

Telefone 3279-1495 - 99614-7994 E-mail [email protected]

Site www.parquedozizo.com.br

Atrativos Trilhas Ecológicas:

1. Trilha da Cachoeira Ouro Fino 2. Trilha da Barra 3. Trilha do Passarinheiro 4. Trilha do Pau Vermelho 5. Trilha Mestre 6. Trilha da Cachoeira Fita Branca 7. Trilha da Cachoeira do Mono 8. Trilha do Pau Oco 9. Trilha do Jatobá 10. Mirante do Gavião

Serviços Oferecidos Monitoria, Alimentação, Hospedagem, Estacionamento

Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental.

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento

Valor do Ingresso R$ 30,00 Refeições R$ 30,00 por pessoa Hospedagem (Pensão Completa) R$ 200,00 por pessoa.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Naturais

Nome do Atrativo RPPN Parque Taquaral

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 76,5 Bº Abaitinga

Responsável/Gestor Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística Aelson de Mattos Apolinário / Camila Gomes Ferreira

Telefone 99621-7947 – 99706-0711

E-mail [email protected]

Site www.muriquiecoturismo.wix.com/muriqui

Atrativos Trilhas Ecológicas:

1. Trilha do Carvão 2. Trilha da Ferradura 3. Trilha do Mirante 4. Lagoa do Sol 5. Curva do Rio Taquaral 6. Rio Taquaral 7. Cachoeira Ribeirão de Pedras

Serviços Oferecidos Monitoria, Seguro Pessoal, Estacionamento. Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de

Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Bóia Cross, Camping Selvagem.

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento.

Valor do Ingresso Ingresso R$ 10,00 Bóia Cross R$ 40,00 por pessoa Estacionamento R$ 10,00 veículos / R$ 5,00 motos

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Atrativos Naturais

Nome do Atrativo Parque da Onça Parda

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 76 Bº Abaitinga

Responsável/Gestor Parque da Onça Parda Diego Fogaça / Marcel Pacano

Telefone 99728-1752

E-mail [email protected]

Site www.parquedaoncaparda.com.br

Atrativos Trilhas Ecológicas:

1. Trilha da Cahoeira Ribeirão Bonito 2. Trilha da Onça 3. Trilha da Torre 4. Trilha do Mono 5. Trilha Ribeirão Bonito

Slakline Observatório de Aves Quadra de Vôlei Quiosques Cozinha Estruturada Ribeirão Bonito Bica da Onça

Serviços Oferecidos Monitoria, Camping, Estacionamento.

Atividades Trekking, Caminhadas de Contemplação, Observação de Aves, Observação de Fauna e Flora, Contemplação e Banhos de Cachoeiras, Educação Ambiental, Bóia Cross, Camping Selvagem.

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento.

Valor do Ingresso Ingresso R$ 10,00 Camping R$ 45,00 por pessoa Day Use R$ 20,00

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Rurais

Turismo Rural segundo a Embratur é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade. O Turismo Rural se traduz como uma nova forma de manter o homem no campo uma vez que o desenvolvimento rural não deve depender exclusivamente de atividades agrárias, já que tem no Turismo Rural um grande aliado na geração de renda e criação de novos postos de trabalho nas propriedades rurais. O Turismo Rural tem como objetivo aproximar a população urbana da natureza, promovendo o intercâmbio entre o homem da cidade e o homem do campo; revitalizar na zona rural a melhoria da qualidade de vida, conservando os recursos naturais e reabilitando o patrimônio sócio-cultural. Este tipo de turismo não é concebido dentro dos padrões da hotelaria habitual. Ao contrário, tem um clima de informalidade e de absoluta familiaridade. Atualmente, devido à sua grande riqueza agrícola e seu território de 90% situado no meio rural, São Miguel Arcanjo apresenta diversos atrativos no meio rural, possibilitando assim a exploração do Turismo Rural que enfatiza a vivência no campo. As atividades que se destacam nesse estilo de turismo são as Vinícolas Artesanais, O Casarão Produtos Coloniais da Agricultura Familiar e o sistema “Colha e Pague” em algumas propriedades rurais, Cachaçarias, etc. São Miguel Arcanjo é considerado a Capital da Uva Itália, e também um exímio produtor de diversas variedades de frutas, hortaliças e legumes. Em virtude do tradicional evento denominado Festa da Uva, vem se desenvolvendo uma atrativa prática turística que é o "Colha e Pague" - atividade que possibilita turistas vivenciar a vida do campo e o cultivo da uva. Algumas propriedades rurais que vem se destacando no recebimento de turistas possibilitando a compra de frutas diretamente no pé, experiência essa que segundo relato de alguns visitantes, “é uma experiência única que deve ser experimentada por todos”. Devido a grande produção de uvas no município, também vem se destacando a produção de vinhos coloniais. Hoje já são mais de 08 produtores e já temos algumas Vinícolas Artesanais, que hoje se encontram formatadas através de um roteiro denominado Rota do Vinho, onde o turista pode conhecer todo o processo da fabricação dos vinhos e também realizar a degustação de vários tipos de vinhos e sucos, saboreando uvas colhidas no pé, conversando com o produtor, apreciando um bom vinho colonial na sua origem e sendo presenteado com as belezas naturais como o Vale das Uvas. A vivência no campo e desenvolvimento do turismo rural, portanto, é uma experiência que vem se consolidando dentro do cenário turístico de nossa cidade. Destacam-se ainda no cenário do Turismo Rural de São Miguel Arcanjo a Vinícola Torre Alta, Vinícola Monte Alto, Vinícola Zafalon, Vinícola Bounjour, Vinicola Vinhos Limirio, Sitio Yamashita e Sitio Furusho.

Fonte: http://casadaagriculturasma.blogspot.com.br/

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Vinícola Torre Alta

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 96,7 Bº Turvo

Responsável/Gestor Oswaldo Joaquim Zorzi

Telefone 11 – 99715-5946

E-mail [email protected]

Site Não possui

Atrativos Cantina de vendas

Fabrica Artesanal de Vinhos

Produção de Uvas

Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.

Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

95

Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Vinícola Bonjour

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 81,9 Bº Abaitinga

Responsável/Gestor Ilda Ferreira Bonjour

Telefone 99814-9576

E-mail [email protected]

Site www.pousadaevinicola.wixsite.com/bonjour

Atrativos Cantina de vendas

Fabrica Artesanal de Vinhos

Produção de Uvas

Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.

Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

96

Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Vinícola Zafalon

Localização Estrada Municipal São Pedro Bº Abaitinga

Responsável/Gestor João Roberto Zafalon

Telefone 99746 - 4790

E-mail Não possui

Site Não possui

Atrativos Cantina de vendas

Fabrica Artesanal de Vinhos

Produção de Uvas

Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos e vendas.

Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Vinícola Vinhos Limirio

Localização Estrada Municipal João Santiago Terra França Bº Brejauva

Responsável/Gestor Adevaldo Limirio

Telefone 99705 - 6476

E-mail [email protected]

Site www.vinhoslimirio.blogspot.com

Atrativos Cantina de vendas

Fabrica Artesanal de Vinhos

Produção de Uvas

Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos, vendas, refeições e Café Colonial.

Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

98

Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Vinícola Monte Alto

Localização Rodovia SP 139 – Nequinho Fogaça – Km 82 Bº Abaitinga

Responsável/Gestor Paulo Igildo Bonjour

Telefone 99711-7299

E-mail [email protected]

Site Não possui

Atrativos Cantina de vendas

Fabrica Artesanal de Vinhos

Produção de Uvas

Serviços Oferecidos Degustação de Vinhos e Sucos, vendas, refeições e Café Colonial.

Atividades Colha e Pague, Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

99

Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Sìtio Yamashita

Localização Estrada Municipal Knei Ariga Bº Colônia Pinhal

Responsável/Gestor Francisco Takahiro Yamashita

Telefone 99715-2207

E-mail Não possui

Site Não possui

Atrativos Barracão de vendas

Produção de Uvas e demais frutas

Serviços Oferecidos Vendas

Atividades Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

100

Atrativos Rurais

Nome do Atrativo Sìtio Nin Tai (Furusho)

Localização Estrada Municipal Knei Ariga Bº Colônia Pinhal

Responsável/Gestor Marcelo Furusho

Telefone 99621-7947

E-mail Não possui

Site Não possui

Atrativos Barracão de vendas

Produção de Uvas e Nespera

Serviços Oferecidos Vendas

Atividades Colha e Pague, Turismo Rural e Vivência de Campo.

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 08:00 às 19:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

101

Atrativos Culturais

Em meados do século XIX, povoadores fixaram-se ao longo da estrada de ligação entre Sorocaba e o Sul do País, formando novas fazendas dedicadas a culturas diversas. Nessa época, ao sul de Itapetininga, um de seus povoadores, o Tenente Urias Emígidio Nogueira de Barros, juntamente com parentes e amigos concentrados numa extensa área, formou o antigo bairro fazenda Velha. Segundo informações, Maximina Ubaldina Nogueira Terra, filha do Tenente Urias, em homenagem ao seu marido falecido, Miguel dos Santos Terra, doou à igreja, terras para construção da capela, sob a invocação de São Miguel Arcanjo, daí derivando o nome do povoado que se formou em torno da ermida. Os anos passaram. A cidade se formou. A população cresceu. Era preciso que se ergue-se uma igreja para que o devoto povo de São Miguel Arcanjo, assim, no dia 2 de janeiro de 1945, de acordo com os registros no Livro do Tombo da Paróquia, página 8, iniciaram-se os trabalhos de construção da nova igreja: a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo. No dia 20 de janeiro de 1946, inaugurou-se, solenemente, a Capela-Mor da Matriz (em construção), seguindo um ritmo acelerado pela generosidade do povo que não media esforços para presentear o município com um templo digno. Aos 12 de fevereiro de 1947, passou a exercer as funções de Pároco em nossa Igreja Matriz o Padre Francisco Ribeiro. Campanhas, quermesses, doações, serviços voluntários e mutirões foram realizados durante o seu paroquiato para a construção e cobertura da Igreja Matriz, construção que se findou nos anos 60. Hoje após inúmeros esforços, iniciados e concluídos no anos de 2013 nossa igreja tornar-se Santuário. Ao longo desses anos o município se modelou culturalmente, com suas heranças oriundas dos períodos tropeiros, das características trazidas pelos imigrantes que contribuíram para a formação do município deixando um grande legado cultural expresso através das manifestações materiais e imateriais existentes até o dia de hoje, destacando se o: Santuário de São Miguel Arcanjo e o Museu de Arte Sacra, a Praça Tenente Urias, Biblioteca de Livros Japoneses do Bairro Colônia Pinhal, o Artesanato representado pela Associação de Artes e Artesãos “Artesanato da Terra”, e os eventos culturais contidos no Calendário Municipal de Eventos Culturais.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

102

Atrativos Culturais (Religioso)

Nome do Atrativo Santuário de São Miguel Arcanjo

Localização Rua Gov. Pedro de Toledo Centro

Responsável/Gestor Pe. Marcio Jordani Costa de Almeida

Telefone 3279-3830

E-mail [email protected]

Site www.santuariosaomiguelarcanjo.com

Atrativos Santuário de São Miguel Arcanjo

Museu de Arte Sacra

Espaço do Devoto

Velário

Serviços Oferecidos Venda de Artigos Religiosos, Lanchonete e

Conveniência.

Atividades Missas, Visitas Históricas

Funcionamento Todos os dias 09:00 às 18:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

103

Atrativos Culturais

Nome do Atrativo Biblioteca Japonesa

Localização Bairro Colônia Pinhal

Responsável/Gestor Amano

Telefone

E-mail Não possui

Site Não possui

Atrativos Acervo de Livros Japoneses

Jardim

Templo de Artes Marciais

Serviços Oferecidos Visitações.

Atividades Visitas Históricas

Funcionamento Todos os dias, mediante agendamento 09:00 às 18:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

104

Atrativos Culturais

Nome do Atrativo Associação de Artes e Artesãos “Artesanato da Terra”

Localização Rua Manoel Fogaça, 756 Centro

Responsável/Gestor Neusa Maria de Noronha

Telefone 99683 - 1494

E-mail Não possui

Site Não possui

Atrativos Produtos Artesanais

Produtos Coloniais (Alimentos e Bebidas)

Serviços Oferecidos Venda e Comercialização

Atividades

Funcionamento Todos os dias 12:00 às 17:00

Valor do Ingresso Não possui ingressos

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Calendário deEventos Mês Evento Responsável

Fevereiro Desfiles Carnavalescos Carnaval de Salão

Prefeitura Municipal

Março Festa da Uva

Prefeitura Municipal

Abril Aniversário de Emancipação Político Administrativa do Município

Prefeitura Municipal

Setembro

Festividades do Padroeiro São Miguel Arcanjo

Santuário de São Miguel Arcanjo

Festival da Nêspera -Colônia Pinhal

Grupo de Turismo Rural da Colônia Pinhal

Novembro Prêmio Lollo Terra de MPB Clube Recreativo Bernardes Junior

OBS. Existem inúmeras Festas Religiosas distribuídas ao longo do ano nos Bairros Rurais de São Miguel Arcanjo.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

106

Perfil da Demanda Turística Durante a elaboração do Plano Diretor, foram realizados estudos aprofundados sobre a demanda turística local, possibilitando um melhor entendimento e caracterização do perfil dos visitantes de São Miguel Arcanjo, esses dados são de suma relevância para o planejamento e a estruturação de politicas publicas de desenvolvimento turístico, pois as informações revelam as expectativas e a s características dos visitantes locais, assim norteando as ações que trarão resultados concisos nesse processo. Para a obtenção dos resultados foram aplicadas pesquisas nos principais atrativos turísticos e eventos culturais locais, as informações fora, coletadas diretamente com os visitantes, e através das plataformas digitais, utilizando os bancos de dados dos visitantes cadastrados na Operadora Muriqui Ecoturismo. Locais de aplicação das pesquisas:

Parque Estadual “Carlos Botelho” Parque do Zizo Festival da Nêspera 2016 Festa do Padroeiro São Miguel Arcanjo 2016

Numero de pesquisas aplicadas:

3.000 entrevistas

Itens pesquisados

1. Fixa etária dos visitantes;

2. Gênero dos visitantes;

3. Tempo de permanência no destino;

4. Como souberam do destino;

5. Motivação da viagem a São Miguel Arcanjo;

6. Transporte utilizado na viagem;

7. Acompanhantes na viagem;

8. Expectativas em relação ao destino;

9. Realização de atividades turísticas;

10. Descrição das atividades realizadas;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

107

Os resultados obtidos com a compilação dos dados observados na aplicação dos

questionários durante as entrevistas semi estruturadas, demonstram que o turista que

frequenta São Miguel Arcanjo possui em 48% dos casos idade entre 16 a 30 anos,

conforme demonstra o Gráfico 1. Idades de até 31 a 48 anos também apresentam

porcentagem considerável de visita ao município, atingindo 30% dos casos.

Levando em consideração o gênero dos visitantes 53% são homens e 47% são

mulheres como demonstra o Gráfico 2. Em 95% dos casos o turista permanece

apenas 1 dia em São Miguel Arcanjo como é possível observar nas informações que

compõem o Gráfico 3.

Em 90% dos casos os turistas souberam do destino São Miguel Arcanjo através de

amigos que o indicaram, conforme o Gráfico 4. Os motivos que trazem os turistas ao

município, destacam-se são: 66% visitas de ecoturismo e 26% visitas de Turismo

Religioso, como explicita o Gráfico 5.

O deslocamento do turista do seu local de origem para o destino São Miguel Arcanjo

ocorre predominantemente através de veículo próprio em 82% dos casos e através da

utilização de transportes coletivos em 18% das vezes de acordo com os dados

demonstrados no Gráfico 6.

Em 95% das entrevistas semi estruturadas os entrevistados mencionaram que a

viagem para São Miguel Arcanjo foi feita juntamente com duas pessoas, conforme

verificamos no Gráfico 7.

Quando o entrevistador perguntou se São Miguel Arcanjo atendeu as expectativas do

turista 88% mencionou que sim e 8% disseram que atendeu parcialmente, e 4% Não

atendeu a expectativa conforme o Gráfico 8. Dos entrevistados 87% declararam ter

desenvolvido alguma atividade turística no município, como demonstra o Gráfico 9.

E no Gráfico 10, demonstrou a opção de atividades realizadas durante a estada do

visitante destacando 85% dos visitantes consumindo Ecoturismo, 30% dos visitantes

em transito apenas pela SP 139 (Estrada Parque) e 28% realizando Turismo Religioso.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Gráfico 1 – Porcentagem dos turistas que frequentam São Miguel Arcanjo e suas

respectivas idades.

Gráfico 2 – Porcentagem de turistas que frequentam São Miguel Arcanjo de acordo

com gênero.

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

0 a 15 anos

16 a 30 anos

31 a 45 anos

46 a 60 anos

mais de 60 anos

Faixa Etária de Turistas que vistam São Miguel Arcanjo

Faixa Etária Turistas Entrevisitados

Masculino53%

Feminino47%

GENERO

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

109

Gráfico 3 – Tempo de permanência do turista no Município de São Miguel Arcanjo.

Gráfico 4 – Forma de apresentação da cidade de São Miguel Arcanjo.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

1 dia

2 a 4 dias

5 a 7 dias

8 a 10 dias

mais do que 10 dias

Tempo de permanencia do turista em São Miguel Arcanjo

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

Amigos

Familia

Internet

Outros

Como souberam de São Miguel Arcanjo?

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

110

Gráfico 5 – Motivo que trouxe o turista até São Miguel Arcanjo.

Gráfico 6 – Forma de deslocamento do turista que frequenta São Miguel Arcanjo.

Visita a parentes5%

Atividades de ecoturismo

66%Descanso

0%

Contemplação a natureza

2%

Negocios1%

Santuario26%

MOTIVAÇÃO DA VIAGEM

Carro proprio 82%

Coletivo18%

TRANSPORTE UTILIZADO NA VIAGEM

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Gráfico 7 – Número de pessoas acompanhantes da viagem.

Gráfico 8 – Satisfação em relação ao destino.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

Sozinho

2 a 5 pessoas

6 a 10 pessoas

11 a 15 pessoas

16 a 20 pessoas

Mais de 20 pessoas

ACOMPANHANTES NA VIAJEM

88%

4%8%

SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO AO DESTINO

Atendeu Não Atendeu Parcialmente

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

112

Gráfico 9 – Consumo de atividades turísticas.

Gráfico 10 – Descrição das atividades turísticas realizadas.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

Realizou

Não Realizou

FEZ ALGUM A AT IVIDADE TURIST ICA NA VIAGEM ?

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Area de lazer e Trilhas Autoguiadas (P.E.C.B)

Estrada Parque SP 139

Ecoturismo

T Religioso

Atividades Realizadas

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

113

Pesquisa de conhecimento da população local para com o tema:

“Turismo”

Perfil da Demanda Turística Durante a elaboração do Plano Diretor, foram realizados estudos aprofundados através de pesquisas de campo sobre o conhecimento da população local, para com o tema “Turismo”, possibilitando um melhor entendimento do nível de conhecimento do munícipe de São Miguel Arcanjo, esses dados auxiliarão o planejamento e a estruturação de politicas publicas de desenvolvimento turístico, pois as informações revelam as expectativas e nível de conhecimento dos entrevistados, assim norteando as ações que trarão resultados concisos nesse processo. Para a obtenção dos resultados foram aplicadas feiras livres e eventos culturais locais, as informações foram coletadas diretamente com os moradores locais, através do processo de entrevistas. Locais de aplicação das pesquisas:

Feiras Livres Festa do Padroeiro São Miguel Arcanjo 2016

Numero de pesquisas aplicadas:

1.000 entrevistas

Itens pesquisados

1. Conhece o Parque Estadual Carlos Botelho;

2. Quais atrativos do Parque conhece;

3. Quais outros atrativos naturais conhece Tempo de permanência no atrativo;

4. Qual a frequência que visita os atrativos turísticos locais;

5. Conhece os eventos culturais locais;

6. Percepção de atividades turísticas no município;

7. São Miguel Arcanjo esta preparada para o turismo;

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Gráfico 1 – O morador local conhece o Parque Estadual “Carlos Botelho”;

Gráfico 2 – Quais atrativos do Parque Estadual “Carlos Botelho”, o morador local

conhece;

860

140

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Conhece Não Conhece

CONHECE O PARQUE ESTADUAL"CARLOS BOTELHO"

90

30

850

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Sede - Museu - Centro de Visitantes

Trilhas Internas e Nucleo Sete Barras

Estrada e Areas de Lazer (Bica, Casinha do DER,Etc...)

QUAIS ATRATIVOS CONHECE NO P.E. "CARLOS BOTELHO"

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Gráfico 3 – Conhecimento sobre os demais Parques locais.

Gráfico 4 – Qual a frequência de visita nos atrativos turísticos locais;

30%

34%

36%

Conhece outros atrativos ecologicos (Parques)

RPPN Parque Taquaral

Parque da Onça Parda

RPPN Parque do Zizo

0 100 200 300 400 500 600

Sempre

As vezes (1 vez por ano)

Nunca

Frequencia de visitação dos atrativos naturais (Parques)

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Gráfico 5 – Conhecimentos dos eventos culturais;

Gráfico 6 – Percepção de atividades turísticas em São Miguel Arcanjo;

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Carnaval Festa da Uva Aniversário da Cidade Festa do Padroeiro Lollo Terra de MPB

Conhecem os eventos culturias locais

Sim 78%

Não 22%

PERCEBE TURISTAS NA CIDADE

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Gráfico 7 – São Miguel Arcanjo esta preparada para receber turistas;

Sim 28%

Não 72%

SÃO MIGUEL ESTA PREPARADA PARA O TURISMO

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Oficina de Planejamento Participativo

Tema: “Consolidação de São Miguel Arcanjo, como destino turístico sustentável.”

Este documento consiste no Relatório das Oficinas de Planejamento Participativo que

embasam o Plano Diretor de Turismo do município de São Miguel Arcanjo, no qual

participaram atores representantes do Poder Público, Empresários, Profissionais do

Turismo e Comunidade, representando a Cadeia Produtiva do Turismo local. As

Oficinas de Planejamento Participativo ocorreram nos dias 17, 18 e 19 de outubro de

2016, no centro Cultural Maximina Ubaldina Nogueira Terra.

O evento foi conduzido pela Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística e moderado

pelo Sr. Aelson de Mattos Apolinário, os trabalhos tiveram um cronograma distribuído

em três dias, totalizando 10 horas, visando potencializar ao máximo a participação e

contribuição de todos os participantes, podendo assim construir um prognostico

consistente e participativo, no qual ficou expresso a realidade atual do desenvolvimento

turístico do município.

O Plano Diretor de Turismo, prevê a construção de diversas ferramentas que darão os

subsídios para sua construção, sendo eles: Inventario Municipal de Serviços e

Atrativos Turísticos, Pesquisas de Demanda Turística, Pesquisas dos Marcos

Regulatórios do Desenvolvimento Turísticos local e a Oficina de Planejamento

Participativo, que é uma das principais ferramentas que busca a aproximação dos

atores impactados diretamente com o desenvolvimento turístico, para discutirem,

debaterem e construírem de forma coletiva.

Para a realização dos trabalhos foram apresentados através de projeções diversos

dados correlatos ao desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo, dados esses que

foram elaborados através de pesquisas, estudos e acompanhamentos direto do

processo de desenvolvimento dos últimos 10 anos, essa apresentação teve como

objetivo nivelar todos os participantes para início do processo técnico da Oficina, no

qual foram utilizadas ferramentas de Planejamento Estratégico, baseado na Análise de

Ambiente no sistema SWOT (FOFA), que buscou identificar a partir de relatos e

registros dos participantes as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças,

mostrando assim um cenário com realidades compostas pelas análises.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Participantes

Os participantes do evento foram definidos a partir dos empreendimentos cadastrados

no Inventario Turístico de Serviços e Atrativos que compõe a Cadeia Produtiva do

Turismo, bem como demais membros da comunidade e representantes da sociedade

civil organizada, no qual obtivemos um quórum representativo dos mais variados

segmentos que são impulsionadores do desenvolvimento turístico local e principais

impactados por todo o processo.

Para ampla divulgação da realização da Oficina de Planejamento Participativo, além do

envio de convites aos participantes, também foram utilizadas as plataformas das redes

sociais, e-mail, aplicativos de comunicação, Rádio Comunitária Radio Aliança FM 104.9

e jornais locais.

A expressiva participação contou com representatividades dos segmentos de Alimentos

e Bebidas, Meios de Hospedagem, Agencia e Operadora, Condutores, Representantes

dos Atrativos Ecológicos Parque Estadual “Carlos Botelho”, RPPN Parque do Zizo,

RPPN Parque Taquaral e Parque da Onça Parda, dos Atrativos Rurais Vinícolas

Artesanais e Vivencias Rurais, Santuário de São Miguel Arcanjo, representantes das

manifestações culturais locais, entre demais participantes.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Participantes

Representação E-mail

1 Advaldo Limirio Ferreira Vinhos Limirio [email protected]

2 Alcindo dos Santos Terra Comunidade

3 Aldo Fogaça Balboni Parque do Zizo [email protected]

4 Andre Brisola ADESMA Santuraio São Miguel Arcanjo [email protected]

5 Antonio Carlos da Silva Irmãos Silva [email protected]

6 Antonio Carlos dos Santos Corretor de imoveis - Heron [email protected]

7 Antonio L. C Geremias Linguiçaria Planeta [email protected]

8 Antonio T. Hama Transporte

9 Arlete Passos Tashiro Padaria Já Pão [email protected]

10 Beatriz Beisiegel Pesquisadora [email protected]

11 Celio Ferreira Consdutor [email protected]

12 Diego Fogaça Parque Onça Parda [email protected]

13 Dudu Terra Professor [email protected]

14 Edney N. Abrão Condutor [email protected]

15 Eliane Brisola ADESMA Santuraio São Miguel Arcanjo

16 Elizangela Mossin Pituka Kids - Sitio Santa Maria [email protected]

17 Erika Cristina Almeida Silva Conselho de Cultura [email protected]

18 Evandro Barbosa dos Santos Casa do Bolinho de Frango

19 Everton Diego Correa da SilvaMuriqui Ecoturismo - RPPN Parque Taquaral [email protected]

20 Gilberto Macedo D'Guste Restaurante [email protected]

21 Gilmar Macedo Restaurante D'Guste [email protected]

22 Helio Alair Bueno Lanchonete e Conveniencia Videiras

23 Heronides J Santos Associação Comercial ACIASMA [email protected]

24 Hugo Fogaça Balboni Parque do Zizo [email protected]

25 Ilda Ferreira Bonjour Pousada e Vinicola Bonjour

26 Iolanda pereira Lopes Restaurante Aracamp

27 Isabel G.U. Bonjour Vinicola Monte Alto

28 Jessica Iohanna Oliveira Condutora [email protected]

29 João Roberto Zafalon Vinicola Zafalon

30 Jose Ricardo Torrel Pousada Ponto Chic

31 Jose Roberto da Silva Lanchonete Buiu

32 Jose Roberto Gonçalves da SilvaCorretor J.R Imoveis [email protected]

33 Leonardo A. do Nascimento Pousada Villa da Mata [email protected]

34 Luiz Balboni Barracão e Parque do Zizo [email protected]

35 Luiz Carlos Arantes de BarbosaPrefeitura [email protected]

36 Luzineide O.N. Goes Restaurante Pit Stop [email protected]

37 Magna Limirio Ferreira Vinhos Limirio

38 Marcio Almeida Pe. Santuario de São Miguel Arcanjo [email protected]

39 Maria Conceição C. Mossin Sitio Santa Maria

40 Marlene B. Almeida D'Guste Restaurante

41 Neuza Martins Lopes Artesanato da Terra

42 Nilson Badaro Mini Mercado Badaro

43 Otilia de Freitas Sitio Recanto Feliz

44 Pablo dos Santos Conselho de Cultura [email protected]

45 Paula daniel Fogaça Comunidade [email protected]

46 Paulo F. Bonjour Vinicola Monte Alto

47 Paulo F.R do Nascimento Emporio Bom Jesus [email protected]

49 Paulo Pereira Filho Radio Aliança FM [email protected]

50 Pietro Scarascia Gestor do P.E. Carlos Botelho (F. Florestal) [email protected]

51 Renata Trois do Espirito SantoFazenda Elguero - Instituto Manaca [email protected]

52 Rogeria Graciane Paes Condutora [email protected]

53 Roni Valio Del Valio [email protected]

54 Roseli Aparecida Ribeiro Pousada Rose e Filhos e Casa do Bolinho de Frango

55 Sergio B. Furkin Musico [email protected]

56 Sheila Bispo Badaro Condutora [email protected]

57 Suzana V. Campos Pastelaria Vitoria

58 Tania C Valladão Ramos Restaurante Coziunha Rural [email protected]

59 Vilma Aparecida Pires Ed Dog [email protected]

60 Vital Balboni Parque do Zizo [email protected]

Nome

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

121

Metodologia Aplicada

A metodologia aplicada para o alcance dos resultados esperados foi a técnica

denominada Analise SWOT que é uma sigla dos termos ingleses Strengths (Forças),

Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), a

Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento estratégico

que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno

(forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a

base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à

sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a

criação de um blog à gestão de uma multinacional. Este é o exemplo de um sistema

simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição

no ambiente em questão.

A técnica de análise SWOT foi elaborada pelo norte-americano Albert Humphrey,

durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford

entre as décadas de 1960 e 1970, usando dados da Fortune 500, uma revista que

compõe um ranking das maiores empresas americanas.

Para a definição da analise, após o nivelamento de informações, definiu se o tema:

“Consolidação de São Miguel Arcanjo, como destino turístico sustentável”.

Abaixo seguem os nortes orientadores para as respectivas analises que compõe o

ambiente analisado:

Forças - vantagens internas da instituição em relação às concorrentes. Ex.: qualidade

do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, vantagens

que impulsionam, etc.

Fraquezas - desvantagens internas da instituição em relação às concorrentes. Ex.:

altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.

Oportunidades – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem

competitiva da instituição. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa

concorrente, etc.

Ameaças - aspectos externos negativos que podem pôr em risco a vantagem

competitiva da instituição. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores

fundamentais, etc.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Dados Analisados

Apresentamos abaixo todos os dados levantados a partir das discussões dos

participantes, que contribuíram através da vivência e experiência nas suas respectivas

representatividades, que estarão apresentados nas tabelas subsequentes.

FORÇASVantagens internas da instituição, que

impulsionam o desenvolviemento

Característica de cidade de interior

Feiras Livres

Lagoa do Guapé

Maior Continuo de Mata Atlântica próximo ao município

Turismo Religioso

Vinícolas e Uvas

Hospital Nippo

Estrada Parque

Cicloturismo

Observação de Aves

Rio Taquaral

Beleza Arquitetonica da Igreja

Religiosidade

Bebidas Artesanais

Biodiversidade dos Parques Ecológicos

Culinária

Bolinho de Frango

Espaços Culturais

Romarias para o Santuario de São Miguel Arcanjo

Materia Prima A&B de custo acessivel

Clima agradável

Festival de MPB Lollo Terra

Biblioteca Japonesa

Comunidade Bº. Colônia Pinhal

Chacaras para aluguel

Cachaçaria e Alambique

Vinicolas Artesanais

Cervejaria Artesanal “Cervoja”

Produção de Frutas

Diversidade Cultural

Patrimônio Histórico

Hospitalidade de interior

Calendário de Eventos

Santuario de São Miguel Arcanjo

Ambiente Interno

Localização e Acesso

Recursos naturais

Baixo custos de serviços

Artesanato local

Produção de Vinhos Artesanais

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OPORTUNIDADES

Aspectos externos positivos que

podem potenciar a vantagem do

desenvolvimento.

Cursos de capacitação e qualificação profissional

Ambiente Externo

Consolidação da identidade turística local.

Centro de Informações turísticas

Atração de investimentos externos (Iniciativa Privada e Poder Publico)

Integração de São Miguel Arcanjo em rotas turisticas consolidadas

Construção de Ciclovias

Geração de empregos

Surgimento de ambiente favorável para Empreendedorismo

Redes Sociais

Turismo Rural

Turismo Ecológico

Turismo Cultural

Turismo Religioso

Turismo Gastrônomico

Prestação de Serviços diversos

Despertar do interesse pelo Turismo Religioso

Desenvolvimento de Infra-Estrutura

União e Organização da Cadeia Produtiva do Turismo

Aquecimento do mercado imobiliário

Participação em feiras e eventos

Expansão de Rotas de Romeiros do Santuário de São Miguel Arcanjo

Criação de Portais de acesso com informações ao turista

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FRAQUEZASDesvantagens internas que impedem o

desenvolvimento.

Interrupção da Festa do Vinho Colonial

Ambiente Interno

Falta de conscientização da população local do potencial turístico

Falta de padrão nos serviços prestados

Horário de funcionamento dos comércios inflexíveis

Falta de conhecimento sobre a oportunidade que o turismo gera

Limpeza Publica Inadequada (Bairros de entorno dos atrativos turísticos)

Falta de profissionalismo da mão de obra local

Descaracterização da Festa da Uva

Falta de estruturação do Conselho Municipal de Turismo

Falta de interesse dos munícipes

Não funcionamento noturno e aos domingos de serviços de alimentos e Bebidas

Crescimento desordenado, ameaçando Fauna e Flora

Falta de funcionamento adequado do Centro de Informações Turísticas

Falta de locais adequados para estacionamentos, no centro da cidade

Falta de estrutura e estacionamentos na Estrada Parque

Ausência de recebimento através do sistema Credito/Débito

Falta de serviços de atendimento 24 horas

Falta de condições para transito de pedestres

Falta de União da Cadeia Produtiva do Turismo

Falta de pessoas capacitadas para trabalhar com turismo

Falta de segurança patrimonial

Falta de critérios e fiscalização no comercio ambulante

Posse irresponsável de animais

Falta de estudo de sinalização de transito (turística)

Falta de divulgação interna

Falta de saneamento Básico em Bairros Rurais (Sta. Cruz, Guararema, Abaitinga e Gaviões)

Falta de equilíbrio entre Poder Publico, Empresários, Profissionais do Turismo e Comunidade

Falta de apoio do Poder Público

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AMEAÇAS

Aspectos externos negativos que

podem pôr em risco o

desenvolvimento.

O cliente local

Ambiente Interno

Degradação Ambiental

Legislação Inflexível

Ausência de Politica para Gestão de Resíduos Sólidos

Descontrole de usuários da estrada parque (Churrasco/Incursões/Extração de Palmito)

Empreendedores de outras cidades aproveitar as oportunidades

A falta de engajamento do Poder Publico

Condições dos acessos

Falta de valorização da comunidade sobre as riquezas locais

Potencial mal desenvolvido

Oferta de produtos inadequadas

Vinda de industrias

Falta de infraestrutura para receber turistas (Publico/Privada)

Vulnerabilidade do Aterro sanitário

Falta da formação de mão de obra local

Falta de contingente de fiscalização na estrada Parque

O modelo atual da Festa da Uva

Lei de Concessões (Lei Nº 16.260/2016) Concessões de Unidades de Conservação

Falta de Cursos de Capacitação

Divulgação negativa de visitantes sobre serviços e atrativos

Falta de continuidade dos Conselhos

Organização de municípios de entrono

Escassez dos recursos hídricos

Crescimento desordenado do turismo no entorno dos Parques especifico na Estrada Parque

Falta de Saneamento Básico

Condições precárias dos acessos do município

Falta de Ciclovia

falta de acostamentos nas estradas

Negligencia do Estado (Secretaria do Meio Ambiente/Fundação Florestal)

Turismo Rural desestruturado

Turismo Religioso desestruturado

Turistas em contato com localidades sem Saneamento Básico (Guararema, Abaitinga e Gaviões)

Falta de apoio e recursos do Poder Publico, para desenvolvimento de projetos turísticos

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Ações Estratégicas

Diante os dados apresentados identificamos diversos aspectos que serão de suma importância para a elaboração e embasamento do Plano Diretor de Turismo de São Miguel Arcanjo, podendo assim o referido plano atender as expectativas e necessidades da Cadeia Produtiva do Turismo. E ainda fazendo parte do cronograma de trabalho da oficina, foi produzido a prospecção de um conjunto de ações totalizando 6 Temas de Concentração Estratégica que farão parte das ações propostas no documento final apresentado em audiência pública. As ações estratégicas seguem apresentadas em tabela abaixo, com as descrições e condições para as suas realizações.

TCE

Tema de Concentração Estratégica Ações Parceiros/Realizadores Prazo

Uso adequado do centro de

Informações Turísticas

Realização de parceria Público/Privada através da cadeia produtiva do Turismo e Associação Comercial de São Miguel Arcanjo, para viabilizar a contratação de pessoal especializado para a prestação de serviço de informações turísticas.

Associação Comercial de

São Miguel Arcanjo;

Prefeitura Municipal;

Conselho Municipal de Turismo;

Cadeia produtiva do Turismo;

Imediato

Conscientização da população local sobre o potencial turístico

Realização de Turismo de Familiarização (FAMTUR) com segmentos da sociedade, sendo Poder Público, Empresários, Profissionais do Turismo e Comunidade) – levando os envolvidos visitar os atrativos locais.

Operadora de Turismo local;

Condutores;

Prefeitura Municipal;

Cadeia Produtiva do Turismo

Associação Comercial

Programa de Capacitação Continua da Cadeia Produtiva do Turismo

Identificação de demanda e construção de grade continua de capacitação, palestras, oficinas

Sebrae

Senar

Senac

Muriqui Assessoria Turística

Imediato

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

127

.

TCE Tema de Concentração Estratégica

Ações Parceiros/Realizadores Prazo

Criação de ferramentas de elo entre a Cadeia Produtiva do Turismo

Cadastramento da Cadeia Produtiva do Turismo, georeferenciamento dos pontos e inserção em sistema de mapa interativo.

Parque do Zizo

Associação comercial

Prefeitura Municipal

Muriqui Assessoria Turística

2017

Revisão e Restruturação dos eventos

geradores de fluxo turístico (Festa da Uva, Festa do Vinho, etc.)

Criação de Comissão de debate para discussão do processo junto a entes responsáveis pelas respectivas organizações.

Prefeitura Municipal

COMTUR

Cadeia Produtiva do Turismo

Associação Comercial

Imediato

Padronização e Certificação da Cadeia

Produtiva do Turismo

Organização de critérios estabelecidos por categorias da Cadeia Produtiva do Turismo, para formatação de programa de certificação turística.

Muriqui Assessoria Turística

COMTUR

Cadeia Produtiva do Turismo

Prefeitura Municipal

Associação Comercial

2018

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Relatório de Imagens

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Prognóstico

Considerando todas as informações coletadas para embasamento do Plano Diretor de

Turismo do município de São Miguel Arcanjo, através da utilização a base de dados e

informações fornecidas pela Prefeitura Municipal, realização de pesquisas de demanda

turística, pesquisas com moradores locais, a realização das Oficinas de Planejamento

Participativo, agregado a trabalhos realizados pelos técnicos, gestores e consultores do

Plano Diretor, podemos considerar que o cenário atual do desenvolvimento turístico de

São Miguel Arcanjo, tem as seguintes características:

O município possui expressiva demanda turística, com crescimento vertiginoso após o ano de 2015, em virtude da Inauguração da Estrada Parque SP 139 e a elevação do município a categoria de Santuário Religioso;

Grande parte dessa demanda utiliza o município e suas vias, apenas na passagem de ida e volta para o litoral sul, não agregando quaisquer valores nessa passagem;

O motivador principal quer traz visitantes espontaneamente para São Miguel

Arcanjo é o segmento de Ecoturismo, em especifico o atrativo Parque Estadual “Carlos Botelho”;

O município não possui sinalização turística adequada e padronizada, que induza o visitante adentrar no município, bem como indique rotas e atrativos;

Não existe mão de obra qualificada e especializada em grande parte dos serviços turísticos, para atender a demanda turística local;

O Poder Publico, as empresas locais, os profissionais do turismo e a comunidade local, não estão sensibilizados para o empoderamento do processo turístico existente, assim as oportunidades existentes são desperdiçadas;

Grande parte dos serviços turísticos pertencentes a Cadeia Produtiva do

Turismo não se encontram preparados e adequados para atendimento da demanda turística;

Não existe integração sistêmica dos atrativos ecológicos, rurais e culturais, bem

como dos serviços da Cadeia Produtiva do Turismo;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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As politicas publicas em prol ao de desenvolvimento turístico local, encontram se

incompatíveis diante as necessidades atuais;

A estrutura administrativa municipal não conta com um Órgão Oficial (Secretaria

de Turismo) para coordenar as ações de desenvolvimento turístico.

O Município tem um potencial de turismo excepcional, com os atrativos apresentados anteriormente e diferenciais únicos como: Agricultura Familiar e Produção de Vinhos Artesanais, inserção do município no Continuo de Paranapiacaba e o Turismo Religioso através da elevação da Paroquia local a Santuário Religioso;

Os eventos culturais, não possuem caracterização turística e sincronização com

os aspectos turísticos, e ocorrem isoladamente, sem organizações participativas;

Os Bairros (Guararema, Abaitinga e Gaviões) que se encontram no acesso dos principais atrativos de ecoturismo, não possuem Saneamento Básico, contrapondo com a sustentabilidade almejada;

Uso desregrado de atrativos turísticos ecológicos existentes nas margens da Estrada Parque SP 139;

Falta de integração entre Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Transportes e Poder Publico Municipal, para a discussão dos assuntos correlatos a Estrada Parque SP 139;

Falta de engajamento do Poder Publico e sinergia entre as Secretaria Municipais, para construção e elaboração de programas que auxiliem o desenvolvimento turístico local;

Orçamento municipal alocado para ações de desenvolvimento turístico incompatível com a realidade apresentada;

O conceito de sustentabilidade não é aplicado nas ações de desenvolvimento turístico local;

O Centro de informações turísticas existente se encontra ocupado irregularmente, e os serviços prestados não são adequados.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Programas estratégicos

1. Estratégias de desenvolvimento turístico

Neste tópico desenvolvemos os instrumentos mitigadores e norteadores do

desenvolvimento turístico sustentável de São Miguel Arcanjo. Definindo

assim perspectivas de aonde se quer chegar e indicam os caminhos a seguir.

1.1. Missão

A razão de existir traduzido através da vocação turística, tornam-se missão de

um município que busca o desenvolvimento turístico, essa missão deve traduzir

as oportunidades e benefícios alcançados com essa atividade, impactando

assim os visitantes dessa localidade, bem como motivar a Cadeia Produtiva do

Turismo e sua composição de serviços, o Poder Publico e a Comunidade

Local a se empoderar e se beneficiar dessa atividade.

Em um destino turístico, esclarecemos e podemos considerar como público alvo,

não somente visitantes locais, mas também a população local, que utiliza as

atividades turísticas existentes nos atrativos locais bem como na utilização dos

serviços turísticos em períodos de recreação e lazer.

Nesse aspecto acima relatado São Miguel Arcanjo oferece a população local e

aos visitantes relevantes atrativos Ecológicos, em virtude de sua localização

estratégica diante o Continuo de Paranapiacaba, um dos principais

remanescentes de Mata Atlântica, considerado pela UNESCO como Patrimônio

da Humanidade aonde estão inseridos os principais atrativos ecológicos, e os

aspectos culturais que são expressados nas atividades de Turismo Religioso

através do Santuário de São Miguel Arcanjo e do Turismo Rural através das

diversas vivencias rurais, que são trazidas das culturas agrícolas que sustentam

a economia local, nesse contexto apresentamos a proposta da seguinte missão

para o município de São Miguel Arcanjo:

“Gerar conhecimento sobre a importância da Floresta Atlântica e sua

preservação, integrando com as potencialidades culturais expressadas

através das riquezas da Agricultura Familiar e os serviços locais,

diversificando a oferta turística para visitantes e moradores locais,

tornando-se um destino consolidado de forma sustentável.”

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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1.2. Visão

A definição de uma perspectiva de futuro, tem como definição a visão que o

destino turístico deve ter para o desenvolvimento estratégico de seu

planejamento. Isso deve traduzir o cenário almejado ao longo dos anos através

de um cronograma cronológico que norteara e mitigara o Plano Diretor.

Nesse contexto o cronograma das ações foram estipulados em 3 (três) anos,

obedecendo os critérios estabelecidos na Lei Complementar Nº 1.261 de 29 de

abril de 2015, também considerando a dinâmica da Cadeia Produtiva do Turismo

Local, essa visão tem como objetivo inspirar e motivar, mediante esses aspectos

definimos e propomos como visão: “Consolidação de São Miguel Arcanjo

como destino turístico sustentável”. Deve se considerar que essa missão

deve ser revista ao passar dos anos propostos, devidos as evoluções existentes.

1.3. Diretrizes

As diretrizes são estratégias que nortearão a elaboração dos projetos e suas

respectivas ações que se desenvolverão no intuito de se atingir a missão

desejada e a visão almejada. Desta forma definimos como diretrizes norteadoras

para o desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo os seguintes eixos:

Consolidação como destino turístico sustentável:

O desenvolvimento turístico de São Miguel Arcanjo deve estar calcado na

sustentabilidade, uma vez que os seus significantes atrativos se encontram em

áreas naturais e trata-se de recursos não renováveis, de extrema importância

ambiental e ecológica, portanto é importante almejar um desenvolvimento

obtendo o crescimento econômico, aliado a integração e benefícios sociais

visando exclusivamente a preservação do patrimônio natural.

Para a satisfação plena dos visitantes de São Miguel Arcanjo, se faz necessário

diversificar e aumentar a oferta turística, através da possibilidade de criação de

ambiente favorável para desenvolvimento de novos negócios e

estabelecimentos turísticos, em especifico no ramo de Alimentos e Bebidas e

meio de hospedagem, também deve ser consolidado e integrado os serviços já

existentes buscando prestação de serviços de qualidade e sinergia entre as

atividades turísticas.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Para atingirmos os objetivos contidos na missão e na visão, para o alcance do desenvolvimento turístico sustentável, cada diretriz estabelecida conta com um conjunto de estratégias, composta por programas norteadores que estarão detalhados visando orientar as Politicas Publicas. É importante considerar que os programas e ações descritas, são pontos de partidas para a execução deste Plano Diretor de Turismo, porem se necessário deve ser realizado um maior detalhamento buscando especificações peculiares de acordo com a complexidade de cada programa, desta forma apresentamos preliminarmente as descrições das ações, principais parceiros envolvidos, cronograma de realização, essas informações se apresentarão através das fichas especificas de cada programa suas respectivas ações.

2. Estratégias, Programas e Projetos. As estratégias definidas a seguir tem com o objetivo avançar a situação do cenário turístico atual para a situação almejada para o ano de 2019. E forma compostas no embasamento dos trabalhos preliminares deste plano especificamente nas pesquisas, estudos e oficinas, e tem como meta o alcance da missão, e da visão definida. Serão apresentadas a seguir as estratégias relacionadas à diretriz apresentada, compostas por programas e projetos que integram e complementam as estratégias estabelecida. As ações estabelecidas em cada proposta deve ter ação participativa em especifico o acompanhamento integral do Conselho Municipal de Turismo, que por sua vez é o representante legal da cadeia Produtiva do Turismo. A definição dos conceitos utilizados pode ajudar a compreender as propostas:

Projeto: consiste no encadeamento de ações destinadas a atingir um objetivo em particular, que pode ser apresentado em formato de produto ou serviço. Tem início e fim definidos no tempo, e também escopo e recursos limitados.

Plano: é um documento em que se estabelecem um conjunto de intenções

ou objetivos, bem como as estratégias que serão empregadas para atingir

tais objetivos. Também pode estabelecer responsabilidades aos envolvidos

na ação e um cronograma de execução. Planos não produzem produtos ou

serviços, que só serão gerados a partir da implementação daquilo que foi

planejado.

Programa: é uma coleção de projetos ou planos relacionados entre si e

coordenados de forma articulada. Cada um a sua maneira, os projetos

ajudam a alcançar os objetivos globais do programa. Programas podem ser

contínuos ou ter sua duração determinada pela conclusão dos projetos que

fazem parte deles.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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3. Programas

Diretriz Estratégia Programa

Co

nso

lid

ação

co

mo

desti

no

tu

rísti

co

su

ste

ntá

vel

Criação de elo, nivelamento e sistematização entre Atrativos Turísticos e Serviços Turísticos.

Realização de FAMTUR (Turismo de Familiarização), entre atrativos e serviços turísticos;

Realização de Palestras, Workshops e Cursos direcionadas a membros da Cadeia Produtiva do Turismo; Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso;

Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;

Sistematização e ordenação do desenvolvimento turístico do Eixo viário SP 139, dos km 101 à 78;

Capacitação e Sensibilização da Cadeia Produtiva do Turismo Poder Publico e Comunidade Local e Valorização de Patrimônio, Natural, Agrícola e Cultural.

Sensibilização para com o turismo e valorização de patrimônio; Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;

Reestruturação dos eventos culturais, geradores de fluxo turístico;

Estruturação de Órgão vinculado à Administração Municipal que tenha como objetivo o planejamento, a execução e monitoramento dos programas de turismo.

Criação de pasta exclusiva e estruturada destinada ao turismo;

Diversificação, aumento da oferta turística e consolidação e integração da Cadeia Produtiva existente.

Criação de projeto de sinalização turística;

Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;

Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas, reservas e vendas de serviços e atrativos;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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4. Detalhamentos dos programas

Este capítulo é destinado ao detalhamento dos programas apresentados

anteriormente, que buscam a consolidação de São Miguel Arcanjo como destino

turístico sustentável, no qual estão segmentados em 12 programas com vigência

de 3 (três) anos dentro de seu cronograma, com inicio no ano de 2017 à 2019.

As ações foram priorizadas de acordo com as relevâncias das ações propostas

considerando a importância do prognóstico levantado, que se configura como

impedimento do desenvolvimento sustentável local.

Os programas forma estruturados e compostos conforme os itens abaixo

apresentados:

Nome do programa;

Objetivos;

Nível de prioridade;

Descrição;

Ações básicas para implementação;

Agentes e parceiros envolvidos e funções;

Fontes de recursos/ investimento;

Cronograma de implementação;

Relação com outros programas do Plano Diretor de Turismo;

Produtos;

Resultados esperados.

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Realização de Palestras, Workshops e Cursos direcionados a Cadeia Produtiva do Turismo;

Objetivos Prioridade

Gerar conhecimento continuo para atrativos e serviços da Cadeia Produtiva do Turismo;

Reciclagem e manutenção de informações da Cadeia Produtiva do Turismo.

MUITO ALTA

Descrição

O turismo é uma atividade intensiva em mão-de-obra, ou seja, é formada por uma série de serviços que dependem basicamente da dedicação de pessoas para colocá-los em prática, com pouco espaço para o uso de máquinas e automatização de processos. Sendo assim, é inevitável que o turista, no decorrer de sua estada e das experiências que vivencia no destino, mantenha contato com os profissionais que atuam em cada um dos serviços disponíveis. Portanto, sua satisfação está diretamente relacionada à qualidade do atendimento que recebe de cada uma dessas pessoas. Percebe-se que nos últimos anos surgiu uma grande quantidade de novos negócios em especifico dos segmentos de alimentos e bebidas e meios de hospedagem. Esses novos empreendimentos demandarão mão-de-obra qualificada, de preferência composta por moradores locais. Nesse cenário, é indispensável prover cursos de qualificação profissional direcionados à população local para que ela esteja preparada para suprir a demanda dos novos negócios que têm sido criados. Sugere-se que seja feito um estudo preliminar junto aos empreendimentos para entender as suas principais demandas quanto à quantidade de funcionários que será contratada e as habilidades requeridas deles. Com base nisso, negociar a oferta de cursos com as entidades provedoras de ensino como SEBRAE, SENAC, SENAR, ETEC, Empresas Especializadas etc. Alguns dos cursos ofertados podem ser nas áreas de:

Alimentos e Bebidas; Meios de Hospedagem; Atendimento e Gestão; Línguas; Recreação; Administração e Finanças.

Em complemento ao programa, sugere-se a manutenção de um banco de vagas que possa ser consultado pelos alunos que concluírem os cursos, facilitando sua colocação profissional. Se os cursos forem gratuitos, os critérios de seleção devem ser estabelecidos pela Prefeitura, sem deixar de fazer as exigências necessárias relativas ao nível de escolaridade, visto que algumas profissões demandam boa capacidade de leitura, escrita e comunicação.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Ações básicas para implementação

Estudo prévio das demanda Levantamento das vagas disponíveis nos cursos existentes em São Miguel Arcanjo; Levantamento das entidades que oferecem cursos nas áreas determinadas; Contratação dos cursos; Divulgação;

Organização do banco de vagas .

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo e COMTUR

Gerenciar o programa.

Orçamento Municipal

Parcerias com instituições

Instituições e Empresas provedoras do curso.

Elaboração e execução de programa de capacitação

COMTUR Indicar demandas existentes e informar vagas existentes.

Cronograma de execução 2017/2018

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 Levantamento da demanda existente, e distribuição de vagas.

Realização de parceria e ou contratação de instituição, para Elaboração e Execução do programa de capacitação.

Ações Relacionadas

Sensibilização para o turismo Empreendedorismo para o Turismo; Diversificação dos Negócios Turísticos.

Produtos

Mão de obra especializada e qualificadas; Diversificação e qualidade da oferta turística.

Resultados esperados

Adequação e aprimoramento da mão de obra da Cadeia Produtiva do Turismo.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Realização de FAMTUR (Turismo de Familiarização), entre atrativos e serviços turísticos;

Objetivos Prioridade

Gerar conhecimento mutuo sobre o cenário turístico local;

Realizar nivelamento das informações correlatas a Cadeia Produtiva do Turismo.

ALTA

Descrição

Dentre todos os aspectos levantados nos atos preliminares que compuseram a realização deste Plano, identificou-se a grande falência de informações mútua da cadeia Produtiva de Turismo, configurando desta forma uma grande fraqueza neste aspecto, pois essa falta de conhecimento impossibilita a divulgação e explanação precisa sobre os atrativos e serviços turísticos locais. Diante o exposto faz se necessário a elaboração e a execução de um projeto de Turismo de Familiarização que tenha como publico alvo a própria Cadeia Produtiva do Turismo, no qual contemplem os itens baixo descritos:

Elaboração de roteiros turísticos compostos pelos atrativos e serviços turísticos locais;

Condução e execução dos roteiros turísticos para os participantes. Esse programa deve acontecer continuamente, visando atender a demanda de informações existentes, bem como realizar a reciclagem das informações de acordo com suas respectivas alterações.

Ações básicas para implementação

Contratação de mão de obra especializada para elaboração e condução dos roteiros;

Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo Contratação de empresa especializadas.

Orçamento Municipal

Empresa especializada

Elaboração e execução de programa, contendo roteirização, condução e oferta de seguro para as atividades.

COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução 2017/2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Contratação da empresa especializada.

Elaboração e Execução do projeto.

Avaliação do projeto.

Ações Relacionadas

Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;

Sensibilização para com o turismo; Empreendedorismo e formalização para o turismo;

Produtos

Roteiros integrados Diversificação da oferta turística

Resultados esperados

Integração e conhecimento mútuo da Cadeia Produtiva do Turismo.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso;

Objetivos Prioridade

Criar cadastro de Atrativos e Serviços Turísticos;

Criação de posicionamento geo-referenciado dos atrativos e serviços turísticos .

MÉDIA

Descrição

Os atrativos e serviços turísticos do município de São Miguel Arcanjo, ocorrem de forma isolada, Não possuindo nenhum tipo de integração sistêmica, ocasionando assim um grande distanciamento entre as perspectivas e trabalhos realizados, bem como dificultando a inteiração dos visitantes e uma auto condução pelo destino, tendo em vista esses pontos levantados faz se necessário a elaboração de um projeto aonde se possibilite:

Criação de Banco de Dados frequentemente aberto para o cadastro de atrativos e serviços turísticos, contendo as suas respectivas segmentações, normas de funcionamento, valores exercidos e georeferenciamento. .

Esse programa deve acontecer continuamente, visando o fornecimento de dados atualizados constantes aos visitantes.

Ações básicas para implementação

Cadastramento frequente e continuo da cadeia Produtiva do Turismo;

Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto;

Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo Cadastramento Frequente da cadeia Produtiva do Turismo;

Contratação de empresa especializadas.

Orçamento Municipal Empresa especializada

Elaboração e execução de produto, impressão e disponibilização em plataformas digitais.

COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução 2018/2019 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Contratação da empresa especializada.

Elaboração e Execução do projeto.

Avaliação do projeto.

Ações Relacionadas

Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;

Criação de projeto de sinalização turística; Disposição do destino e seus atrativos e serviços, em sistemas de reservas e vendas on-line; Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;

Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas.

Produtos

Mapa Impresso Mapa On-Line

Resultados esperados

Integração da Cadeia Produtiva do Turismo. Aumento da Oferta Turística

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Sistematização e ordenação do desenvolvimento turístico do Eixo viário SP 139, dos km 101 à 78;

Objetivos Prioridade

Padronização dos meios de comunicação visual dos atrativos e serviços turísticos;

Criação de Rota Turística.

Potencialização dos negócios existentes na localidade.

MUITO ALTA

Descrição

Com o crescimento vertiginoso do fluxo de veículos utilizando a SP 139, devido a recém inauguração da Estrada Parque, faz se necessário uma mudança de ótica, para o eixo viário denominado SP 139, com inicio no Km 101, nas proximidades do centro urbano, até o km 78, aonde a rodovia interliga com a Estrada Parque, visando criar um sistema de governança e gestão compartilhada, para manutenção e paisagismo do referido trecho, dispondo de uma padronização para comunicações visuais Essa ação deve se dar através da criação de uma governança, bem como um trabalhos sinérgico entre proprietários locais que estão nas margens lindeiras da estrada e com o Departamento de Estrada e Rodagem, que é o responsável legal pela rodovia mencionada.

Ações básicas para implementação

Mapeamento e Cadastramento dos segmentos da Cadeia Produtiva do Turismo;

Contratação de mão de obra especializada para elaboração e execução do Projeto;

Coordenação, fiscalização e governança compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo Contratação de empresa especializada.

Orçamento Municipal

Proprietários do Trecho compreendido.

Empresa especializada

Elaboração e execução do projeto executivo.

COMTUR Governança, Fiscalização e auxiliar na coordenação da execução.

Proprietários do trecho

Auxilio na manutenção e governança do programa.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

147

Cronograma de execução

2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Contratação da empresa especializada.

Elaboração e Execução do projeto.

Governança do projeto.

Contínua

Ações Relacionadas

Criação de projeto de sinalização turística; Qualificação profissional especifica; Empreendedorismo e formalização para o turismo.

Produtos

Eixo viário estruturado configurando-se como Rota Turística.

Resultados esperados

Padronização dos Atrativos e Serviços turísticos e seus meios de comunicação. Aproveitamento do fluxo de veículos existentes.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;

Objetivos Prioridade

Nivelamento dos serviços e atrativos turísticos locais;

Certificação de boas praticas da Cadeia Produtiva do Turismo.

ALTA

Descrição

A disparidade de negócios turísticos, é um grande risco para a sustentabilidade do desenvolvimento turístico de um destino, gerando grandes ameaças no processo, e causando o insucesso dos negócios, devido a falta de critérios estabelecidos para a ordenação para cada segmento. No Brasil os processos de certificação em turismo, não são tão eficazes, e não possuem uma padronização em critérios avaliados, nesse caso indicamos a elaboração de um programa de certificação que contemple:

Estudos de critérios por segmentação da Cadeia Produtiva do Turismo. .

Esse programa deve estar embasado nos requisitos mínimos já existentes para negócios específicos, observando as regras contidas no Código Postura Municipal, Normas NBR ABNT vigentes, e demais especificações de formalização e constituição de negócios turísticos sustentáveis. Ações básicas para implementação

Cadastramento frequente e continuo da cadeia Produtiva do Turismo;

Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto de Certificação;

Coordenação e fiscalização compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ COMTUR

Contratação de empresa especializada.

Orçamento Municipal Empresa especializada

Elaboração e execução de produto, impressão e disponibilização em plataformas digitais.

COMTUR Cadastramento Frequente da cadeia Produtiva do Turismo.

Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Contratação da empresa especializada.

Elaboração e Execução do projeto.

Avaliação do projeto.

Contínua

Ações Relacionadas

Sensibilização para com o turismo; Qualificação profissional especifica; Empreendedorismo e formalização para o turismo.

Produtos

Estabelecimento de critérios de certificação especifica para Serviços e Atrativos turísticos.

Resultados esperados

Certificação e nivelamento da Cadeia Produtiva do Turismo. Qualificação da Oferta Turística

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Sensibilização para com o turismo e valorização de patrimônio;

Objetivos Prioridade

Sensibilizar o Poder Publico Municipal, Empresário, Profissionais de Turismo e Comunidade local, sobre a importância do turismo e as oportunidades geradas e a valorização dos patrimônios naturais e culturais.

ALTA

Descrição

Para o desenvolvimento turístico sustentável, é necessário um avanço equânime entre os principais atores que compõe esse cenário, sendo eles: Poder Publico Municipal, Empresários Locais, Profissionais de Turismo e Comunidade local, pois apenas atingindo o equilíbrio sistêmico das ações , que se alcançara as metas esperadas para a sustentabilidade. Considerando que hoje as ações não se encontram de forma sinérgicas, havendo diversos esforços paralelos, é necessário a projeção de um programa de sensibilização e educação para o turismo e valorização de patrimônio, envolvendo os respectivos atores, através de palestras, concurso temáticos, gincanas, entre outras ações.

Ações básicas para implementação

Contratação de mão de obra especializada para elaboração do Projeto Sensibilização;

Desenvolvimento de programas específicos de sensibilização por segmento;

Coordenação, fiscalização e auxilio na identificação das demandas especificas compartilhada entre Órgão Oficial de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo Contratação de empresa

especializada.

Orçamento Municipal

Empresa especializada

Elaboração e execução de programa de sensibilização e educação especifico por segmento.

COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Contratação da empresa especializada.

Elaboração dos programas específicos.

Aplicação dos programas específicos.

Ações Relacionadas

Empreendedorismo e formalização para o turismo; Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;

Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.

Produtos

Materiais didáticos específicos para sensibilização e educação para o turismo e valorização de patrimônio.

Resultados esperados

Difusão do tema “Turismo” entre os atores representantes do: Poder Publico, Empresários Locais, Profissionais do Turismo e Comunidade local.

Valorização dos patrimônios naturais e culturais. Entendimento do tema “turismo”, como oportunidade de desenvolvimento.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

152

Inclusão do Turismo na grade escolar como tema transversal;

Objetivos Prioridade

Disseminar os conceitos do turismo local, em estudantes da rede municipal de ensino;

ALTA

Descrição

O tema turismo sustentável, é um tema que deve estar intrínseco na comunidade local, e essa ação deve ser de forma sistematizada e aplicada desde as primeiras gerações, possibilitando assim a criação da cultura e do conhecimento da importância do referido tema. Uma das formas de se tornar esse assunto parte do dia a dia da comunidade local, gerando facilidade e conhecimento para com o tema, propomos nesse programa, a inclusão do tema Turismo nos debates e trabalhos direcionados realizados com alunos da rede de ensino municipal, destacando as necessidade de aplicação de trabalhos de:

Sensibilização e geração de informações na escola Estudos de conhecimento in loco nos atrativos e serviços turísticos locais

Desta forma criamos um ambiente favorável para conhecimento e empoderamento deste importante processo. Ações básicas para implementação

Detalhamento do programa junto a Secretaria Municipal de Educação, e demais pastas necessárias;

Contratação de empresa especializada para realização e execução do programa;

Definições de estratégias de aplicação do programa.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo/ Secretaria Municipal de Turismo

Nivelamento e compatibilização do tema.

Orçamento Municipal

Chefia de Turismo/ Secretaria Municipal de Turismo

Contratação de empresa especializada para elaboração e aplicação do programa

COMTUR Fiscalizar e auxiliar na coordenação da execução.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

153

Cronograma de execução

2017/2018/2019 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5

Nivelamento e compatibilização do tema.

Contratação de empresa especializada para elaboração e aplicação do programa

Aplicação do programa .

Ações Relacionadas

Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.

Produtos

Materiais didáticos específicos para e educação para o turismo, para aluno da rede municipal de ensino.

Resultados esperados

Difusão do tema “Turismo” entre alunos da rede municipal de ensino. Valorização dos patrimônios naturais e culturais, bem como do processo de desenvolvimento

turístico sustentável; Entendimento do tema “turismo”, como desenvolvimento econômico.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

154

Reestruturação dos eventos culturais, geradores de fluxo turístico;

Objetivos Prioridade

Reestrutura e resgatar moldes tradicionais de realização dos eventos culturais geradores de fluxo turístico.

MUITO ALTA

Descrição

São Miguel Arcanjo possui eventos de grande tradicionalidade, que vem sendo realizado de forma a manter e valorizar a cultura local, mas com as mudanças contemporâneas alguns eventos, perderam suas características principais, e alguns deixaram de ser realizados, perdendo assim uma grande oportunidade de geração de fluxo turístico. Grande parte desses eventos complementam e celebram as atividades agrícolas especificamente da produção de uvas, no qual são realizadas as Festas da Uva e do Vinho, eventos esses que tem tradicional histórico de geração de fluxo turístico significante, em suas edições anteriores. Para a retomada desse processo propõe – se um trabalho de reestruturação e integração com o processo de desenvolvimento turístico, buscando assim a sustentabilidade desse processo, gerando maiores oportunidades e aumento da oferta turística de qualidade.

Ações básicas para implementação

Criação de comissão especial no Conselho Municipal de Turismo para acompanhamento e auxilio na elaboração dos eventos culturais;

Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;

Reestruturação do Calendário de eventos;

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ COMTUR Criação de comissão especial

para acompanhamento e auxilio na elaboração dos

eventos culturais;

Orçamento Municipal

Chefia de Turismo/ COMTUR Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;

Chefia de Turismo/ COMTUR Reestruturação do Calendário de eventos;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Criação de comissão especial para acompanhamento e auxilio na elaboração dos eventos culturais;

Definições de prioridades que tenham interface com o processo de desenvolvimento turístico;

Reestruturação do Calendário de eventos;

Ações Relacionadas

Programa contínuo de sensibilização e educação patrimonial.

Produtos

Eventos com potencial de geração de fluxo turitico.

Resultados esperados

Retomada da recepção de excursões nos eventos culturais. Aumento das receitas e geração de emprego na Cadeia Produtiva do Turismo;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

156

Criação de pasta exclusiva e estruturada destinada ao turismo;

Objetivos Prioridade

Criar autonomia e eficiência através de estruturação pessoal, estrutural e financeira, para a coordenação e monitoramento do desenvolvimento turístico sustentável.

MÉDIA

Descrição

Com o crescimento da atividade turística, o aumento da demanda para planejamento se faz extremamente necessário, através de conceitos técnicos e de forma continua, desta forma propõe-se um estudo de viabilidade dentro dos aspectos legais , da realização de uma reforma administrativa, amparada no PPA, e estruturado na LDO, visando a criação de uma estrutura independente para a gestão do desenvolvimento turístico, com possibilidade de criação de cargos efetivos de técnicos, previsão orçamentaria adequada e estrutura de apoio necessária para um bom desenvolvimento das ações.

Ações básicas para implementação

Estudo de viabilidade de reforma administrativa;

Contemplação da referida reforma no PPA (Plano Plurianual) 2017;

Realização de concurso publico para contratação pessoal.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função

Administração Municipal Estudo de Viabilidade

Orçamento Municipal

Administração Municipal Apresentação de proposta no PPA 2017

Administração Municipal Realização de Concurso publico.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017/2018/2019 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Estudo de Viabilidade

Apresentação de proposta no PPA 2017

Realização de Concurso Publico

Ações Relacionadas

Todos os programas.

Produtos

Estrutura administrativa, técnica e orçamentaria para coordenação do desenvolvimento turístico local.

Resultados esperados

Potencialização e continuidade de ações e programas de desenvolvimento turístico local.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

158

Criação de projeto de sinalização turística;

Objetivos Prioridade

Adequação da Sinalização Turística de acordo com as Normas Brasileiras de Sinalização Turística, criando fluxos e rotas que possam auxiliar os visitantes e alavancar o desenvolvimento turístico.

MUITO ALTA

Descrição

A sinalização turística é de extrema importância para uma cidade atender de forma adequada aos seus visitantes e, além disso, a Lei Complementar n°32 de 2012 do Estado define que um município turístico deve dispor de sinalização indicativa de atrativos turísticos. Portanto, essa adequação se faz necessário, a fim de divulgar os atrativos existentes e orientar os turistas, visto que muitos dos atrativos estão fora do perímetro urbano. Dessa forma, deverá ser contratada uma empresa especializada para elaboração do projeto de sinalização turística para instalação de placas de orientação aos principais atrativos turísticos de São Miguel Arcanjo, e também para os mais distantes, de acordo com o Guia Brasileiro de Sinalização Turística. A sinalização deve ser planejada a partir de rotas pré- estabelecidas, as quais são compostas por boas vias de acesso e, que, além disso, possuem capacidade para receber maior fluxo de veículos. Este planejamento deverá ser coordenado com o Departamento de Trânsito da cidade e a Chefia de Turismo, de maneira a conjugar a necessidade de orientação turística com a organização do trânsito. Como encaminhamento inicial, poderão compor o projeto que contemplem a indução do ingresso dos visitantes no centro urbano. O número de placas a serem instaladas dependerá das rotas estabelecidas e da quantidade de atrativos que poderá ser inclusa numa mesma placa, de forma que, neste momento, não é possível estimar como segurança o orçamento necessário para a implantação do sistema de sinalização. Estas definições devem consolidadas a partir de discussões com o Departamento de Trânsito.

Ações básicas para implementação

Definição dos pontos de instalação das placas de orientação; Contratação dos serviços técnicos especializados.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo/ Departamento de Transito

Definição dos pontos de instalação das placas de orientação;

Orçamento Municipal

Chefia de Turismo Contratação dos serviços técnicos de elaboração de projeto executivo.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Planejamento do projeto executivo

Execução do projeto executivo

Ações Relacionadas

Criação de rotas e eixos turísticos; Empreendedorismo para o turismo.

Produtos

Sistema de sinalização turística

Resultados esperados

Melhor distribuição de fluxos turísticos no território do município; Dinamização das visitas aos atrativos turísticos de São Miguel Arcanjo.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Uso adequado do Centro de Informações Turísticas;

Objetivos Prioridade

Dar uso adequado para estrutura existente destinada a Informações Turísticas.

MUITO ALTA

Descrição

Localizado no centro urbano, especificamente na Praça Tenente Urias, existe uma estrutura proveniente de recursos do Ministério do Turismo, com o objetivo fim de ser um Centro de Informações Turísticas devido a falta de gestão e coordenação, o espaço encontra-se ocupado irregularmente, não cumprindo seu objetivo fim, devido a falta de pessoas qualificadas e meios legais de estabelecimento de parcerias para a gestão do espaço. Com a criação de sistema de uso adequado do espaço, as atividades turísticas podem ser potencializadas e o atendimento do visitante passa a ser adequado e satisfatório.

Ações básicas para implementação

Definição de estratégia de parceria para o desenvolvimento do trabalho adequado; Viabilização de estagiário através do programa CIEE

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função Chefia de Turismo/ Associação Comercial

Definição de estratégia para viabilização de pessoal especializado para prestação dos serviços.

Orçamento Municipal

Associação Comercial

Chefia de Turismo/ Administração Municipal

Viabilização de contratação de estagiário através do programa CIEE.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Cronograma de execução

2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Planejamento do projeto executivo

Execução do projeto executivo

Ações Relacionadas

Criação de rotas e eixos turísticos; Empreendedorismo para o turismo.

Produtos

Aumento da oferta turística local.

Resultados esperados

Melhor distribuição da demanda turística existente; Potencialização da Cadeia Produtiva do Turismo; Geração de informações adequadas a visitantes locais.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

162

Criação de plataformas on-line para disposição de informações turísticas, reservas e vendas de

serviços e atrativos;;

Objetivos Prioridade

Dispor de serviços de informações, reservas e vendas em plataformas digitais na internet.

ALTA

Descrição

A atualidade que vivemos exige uma concentração de esforços para acompanhar o dinamismo imprimido pela tecnologia, e no turismo não é diferente, inúmeras ferramentas auxiliam no desenvolvimento de um destino bem como no aprimoramento e diversificação da oferta turística. Neste contexto apresentamos diante os aspectos levantados anteriormente, a necessidade plena de adequar o destino São Miguel Arcanjo, aos meios convencionais que a tecnologia apresenta e dispõe para divulgação, reservas e vendas de atrativos e serviços turísticos. Desta forma facilitar aos visitantes o acesso a informação de forma precisa e detalhada, podendo assim tornar o destino competitivo e sustentável, pois as missões e valores já poderão ser impressas e transmitidas antes da chegada do visitante a localidade, no momento de sua aquisição. Neste programa recomendamos a utilização de todas as ferramentas disponíveis em plataformas digitais, que seja gerenciada e atualizada frequentemente, atendendo assim a expectativa dessa nova tendência de mercado.

Ações básicas para implementação

Definição de ferramentas a serem desenvolvidas; Contratação de empresa especializadas para elaboração; Manutenção e atualização das ferramentas.

Agentes/Parceiros envolvidos Fonte de Recursos/Investimentos

Agente/Parceiro Função

Chefia de Turismo/ COMTUR Definição de ferramentas a serem desenvolvidas.

Orçamento Municipal

Chefia de Turismo

Contratação de empresa especializadas para elaboração

Empresa especializada Elaboração, manutenção e atualização de conteúdos.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

163

Cronograma de execução

2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Definição de estratégia e contratação de empresa especializada

Execução do projeto

Ações Relacionadas

Aumento e diversificação da oferta turística; Criação de mapa integrado de atrativos e serviços turísticos, disponibilizado On-line e Impresso; Criação de sistema de cadastro e certificação dos Atrativos e Serviços turísticos locais;

Utilização adequada do Centro de Informações Turísticas;

Produtos

Criação de plataformas digitais, através de: Site, Redes Sociais, Mailing, etc...

Resultados esperados

Atender as novas tendências; Potencialização de vendas de produtos e serviços turísticos; Agilidade no processo de informações e vendas; Geração de informações adequadas a visitantes locais.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

164

Considerações Finais

Após a realização do Plano Diretor de Turismo, consideramos que o município de São

Miguel Arcanjo, vivência um momento especial e delicado, pois recentes

acontecimentos especificamente a inauguração da Estrada Parque SP 139 e a

elevação do município a Santuário Religioso, ocasionaram diversas situações que se

configuram como Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, necessitando

assim um trabalho de caráter participativo na busca de soluções de curto, médio e

longo prazo, que se devem se dar através de processos de Planejamento Estratégico

em busca de soluções concretas a fim de potencializar de forma positiva e sustentável

essas situações.

A partir da congregação da cadeia produtiva do turismo através do Conselho Municipal

de Turismo, é que se garantirá um fórum de debate constante e independente, visando

a criação de agendas permanentes e contínua para discussão e deliberação sobre

ações de impactos no desenvolvimento turístico local.

É importante considerar que os acontecimentos acima relatados também provocam o

interesse de todos os segmentos impactados e demais setores, e isso deve ser

considerado positivamente, pois dessa forma podemos alcançar a participação efetiva

de todos no processo de desenvolvimento.

E se faz necessário uma maior sensibilização e empoderamento da sociedade em

geral, nos seus mais diversos segmentos, para com seus Patrimônios sejam Naturais

ou Culturais, visando assim à valorização real dos nossos bens. As ações acima

propostas tem como principal objetivo alcançar as lacunas existente na atualidade,

consolidando São Miguel Arcanjo como um destino turístico sustentável.

Desta forma consideramos nas ações propostas para os próximos 3 anos, que o

caminho para o desenvolvimento turístico sustentável de São Miguel Arcanjo somente

será alcançado com uma grande concentração de esforços no sentido de educar e

sensibilizar os principais atores e segmentos, destacando representantes do Poder

Publico, Empresários Locais, Profissionais do Turismo e Comunidade Local.

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

165

Equipe Técnica

Autoria do Plano Diretor de Turismo

Muriqui Ecoturismo & Assessoria Turística

Camila Gomes Ferreira

Técnico Responsável

Aelson de Mattos Apolinário

Coordenação das Pesquisas e Oficinas

Aelson de Mattos Apolinário

Coleta de dados e auxilio na condução

Mariane Aparecida Soares Arruda

Raul da Silva Dias

Everton Diego Correa

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PLANO DIRETOR DE TURISMO

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Bibliografia de apoio Legislações Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo - www.saomiguelarcanjo.sp.br Câmara Municipal - www.camarasma.sp.gov.br

Código de Posturas Municipal Lei Nº 2.869/2007 Lei Orgânica Nº 1625/1990 Lei Nº2.375/2001 Nº2670/2005 Nº3.764/2016 - Criação e Alterações do

Conselho Municipal de Turismo; Leis: Nº2.639/2005 - Nº2.920/2008 - Nº3.706/2015 Reformas e Estruturas Administrativas Independentes através da disposição de

Secretarias, Coordenações, Supervisões e Chefias respectivas do Turismo; Lei Nº 2749/2006 - Plano Diretor Municipal;

Materiais de apoio

IBGE – Informação do censo 2015 Relatório Brasil 2011/2014 Ministério do Turismo www.mtur.gov.br Ministério do Turismo www.mtur.gov.br Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo - www.ambiente.sp.gov.br Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo – www.turismo.sp.gov.br Contexto do Turismo Rural - http://casadaagriculturasma.blogspot.com.br Parque Estadual “Carlos Botelho” – Informações SP 139