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Plano de Sustentabilidade Ambiental Março 2013

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Plano de

Sustentabilidade Ambiental

Março 2013

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C08 – Gestão da Organização

PLANO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Revisão: A

Data: Março 2013

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Índice

1. Introdução ...................................................................................................................... 3

2. Metas e Objetivos ........................................................................................................... 4

2.1. Implementar uma política de sustentabilidade ambiental ............................................................ 4

2.2. Política Ambiental ........................................................................................................................ 5

2.3. Racionalizar os custos dos consumos de energia. ...................................................................... 5

3. Energia ............................................................................................................................ 6

3.1. Iluminação .................................................................................................................................... 6

3.2. Consumo energético .................................................................................................................... 9

4. Resíduos ....................................................................................................................... 13

4.1. Materiais Informativos ................................................................................................................ 14

4.2. Curiosidades .............................................................................................................................. 14

4.3. Como fazer corretamente a separação dos resíduos que produzimos ..................................... 15

5. Reciclagem – O que a CERCIOEIRAS já implementou .............................................. 16

5.1. Recolha de resíduos .................................................................................................................. 16

5.2. Implementação de novas atitudes ............................................................................................. 20

5.3. A Melhorar na CERCIOEIRAS ................................................................................................... 20

6. A Água .......................................................................................................................... 22

6.1. A Água é Vida ............................................................................................................................ 22

6.2. Água – O que a CERCIOEIRAS já implementou....................................................................... 22

7. Bibliografia / Webliografia ........................................................................................... 26

8. Anexos .......................................................................................................................... 27

Indicadores ambientais CERCIOEIRAS ........................................................................................... 27

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1. Introdução

Na CERCIOEIRAS, o crescimento organizacional tem sido compatibilizado com o aumento de práticas

ambientais que garantam a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida das gerações futuras.

O compromisso de uma gestão racional dos recursos existentes é o nosso contributo para a construção

de uma comunidade mais saudável e sustentável e, queremos crer, num mundo melhor.

A integração de um Sistema de Gestão Ambiental no sistema global de gestão da instituição tem como

objetivo a promoção e adoção de um comportamento mais eco eficiente e sustentável, ao mesmo tempo

que responde às exigências atuais, desenvolve a responsabilidade social da organização e promove a

oportunidade de crescimento e inovação.

Uma gestão ambiental pró-ativa é geradora de valor e constitui um dever de todos quantos colaboram

com a CERCIOEIRAS.

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2. Metas e Objetivos

A CECIOEIRAS atua no segmento da prestação de serviços na vertente da educação e reabilitação de

cidadãos com deficiência intelectual e outras vulnerabilidades.

O objetivo deste Plano de Sustentabilidade Ambiental é melhorar a qualidade ambiental das atividades,

produtos e serviços da organização. Este objetivo representa uma busca permanente sendo um

processo de melhoria contínua.

São objetivos específicos do Plano de Sustentabilidade Ambiental:

Controlar, minimizar ou eliminar os impactos ambientais, serviços ecológicos e ambientalmente

sustentáveis;

Gerir as atividades no que diz respeito a políticas, programas e diretrizes relacionadas com o

ambiente e gestão ambiental;

Estabelecer um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores e clientes da organização;

Sensibilizar interna e externamente com a comunidade envolvente para a preservação do

ambiente.

Uma organização pode criar e implementar o seu próprio Plano de Sustentabilidade Ambiental, não

recorrendo a qualquer norma ou regulamento, desde que garanta o cumprimento dos requisitos mínimos

legais aplicáveis. Pode, numa fase posterior, requerer a certificação do seu Sistema de Gestão

Ambiental através das Normas ISO 14000 ou EMAS (Sistema Comunitário de Eco gestão e Auditoria),

como forma de evidenciar a terceiros o seu compromisso em avaliar, gerir e melhorar o seu desempenho

ambiental.

2.1. Implementar uma política de sustentabilidade ambiental

Esta publicação tem como principal objetivo complementar e evidenciar a atuação que tem vindo a ser

desencadeada pela CERCIOEIRAS, no sentido de aperfeiçoar o comportamento ambiental da

instituição, fomentando o compromisso assumido pela Direção na implementação desta política.

O documento que agora se apresenta contém sugestões práticas que visam a utilização sustentada de

recursos, bem como o tratamento adequado dos resíduos.

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2.2. Política Ambiental

Reconhecer o Sistema de Gestão Ambiental como parte integrante do desempenho

organizacional;

Adotar medidas de proteção ambiental tecnicamente comprovadas e economicamente viáveis;

Estabelecer maior integração com a sociedade, visando a ampliação da consciência ecológica e

a conservação do meio ambiente;

Desenvolver a consciência ambiental dos seus colaboradores, promovendo educação e treino,

para assegurar o cumprimento da sua política ambiental;

Compromisso com a melhoria contínua do desempenho ambiental e com a prevenção da

poluição;

Treinar e consciencializar continuamente os clientes e colaboradores nas atividades e práticas

relacionadas ao meio ambiente, segurança e saúde.

2.3. Racionalizar os custos dos consumos de energia.

Uma boa gestão energética na instituição pode permitir a seleção das soluções mais adaptadas para a

racionalização de consumos e cumprir requisitos legais aplicáveis.

A energia deve ser considerada como um fator tão importante como o trabalho, o capital ou as matérias-

primas.

Os clientes e colaboradores da CERCIOEIRAS devem, no exercício da sua atividade, promover uma

utilização racional dos meios que são colocados à sua disposição, de forma a evitar desperdícios e

danos ambientais, promovendo a reutilização e reciclagem sempre que tal seja possível.

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3. Energia

Em setembro de 2007 a CERCIOEIRAS iniciou o seu tão ambicionado percurso pelas energias

renováveis e apresentou à DGEG – Direcção Geral da Economia e Geologia – um pedido de informação

prévia para instalação de uma central de microprodução, com um investimento totalmente custeado pela

instituição.

Seguiu-se o projeto dos painéis solares, aproveitando o Programa Solar Térmico 2009 lançado pelo

Ministério da Economia e da Inovação, usufruindo de um financiamento de 65% a fundo perdido.

No 1º trimestre de 2010 a CERCIOEIRAS tinha implementados os dois sistemas de energias renováveis,

tornando-se na primeira IPSS do concelho de Oeiras a instalar painéis fotovoltaicos. São 24 os painéis

que ajudam a produzir eletricidade, permitindo vender a produção à rede e, com isto, contribuir para a

utilização de energias verdes. Desde Maio do mesmo ano, a EDP começou a pagar a energia enviada

para a rede e, com um investimento de cerca de 30 mil euros, a organização já começou a sentir os

efeitos positivos desta medida, verificando a reposição deste investimento.

3.1. Iluminação

Minimizar os consumos de energia

A produção de eletricidade está associada à emissão de poluentes para a

atmosfera. A utilização de luz natural e a gestão da iluminação dos espaços

poderão permitir a redução de consumos de 20 a 50%. Estruturalmente, os

edifícios da CERCIOEIRAS contemplam claraboias ao longo dos corredores, nos

locais onde não há saídas diretas para o exterior.

A CERCIOEIRAS já procedeu à substituição das lâmpadas incandescentes

existentes por lâmpadas de baixo consumo ou fluo compactas, aderindo ao

projeto

ECO EDP – Medida Incandescentes Phase-Out.

No âmbito deste projeto também distribuiu pelas famílias a quem é prestado

apoio direto e pelos colaboradores, conjuntos de lâmpadas de baixo consumo.

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A CERCIOEIRAS mantém como rotina semanal a leitura e registo dos valores do

contador da luz, potenciando a deteção atempada de qualquer variação

preocupante nos valores obtidos, possibilitando a tomada de medidas que se

imponham, em tempo útil.

Curiosidades

Para a mesma potência, as lâmpadas de baixo consumo têm uma eficácia luminosa cinco vezes

superior à das lâmpadas tradicionais, consumindo também cerca de cinco vezes menos que as

lâmpadas incandescentes clássicas e com uma duração de vida cerca de oito vezes superior.

No mesmo espaço evitar usar mais do que uma lâmpada

Duas lâmpadas de 50w produzem menos luz e consomem cerca de 25% mais eletricidade que

uma de 100w.

O tipo e o número adequado de lâmpadas em cada divisão aumentam o bem-estar e reduzem

os custos com a eletricidade.

http://www.uqsl-arquitectura.com/2010_12_01_archive.html 27/12/2010

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Sugestões de melhoria

a) Segmentação de setores, temporizadores e detetores de passagem, são algumas das medidas

possíveis para controlar gastos.

b) Iluminação Led - Vantagens:

Longa vida útil, o que implica em baixo custo de manutenção.

Redução do custo operacional, devido à economia de energia elétrica (baixo consumo), aliada

ao menor custo de manutenção.

Economia na instalação: devido às baixas potências das lâmpadas, as bitolas dos condutores

dos circuitos podem ser reduzidas (bem como a proteção), trazendo assim um ganho adicional

na execução das instalações elétricas.

Alta resistência mecânica e a vibrações.

Não emite infravermelho nem ultravioleta, pelo que não provoca alteração de cores e nem agride

a pele das pessoas.

LED é uma lâmpada ecologicamente correta: a emissão de CO2 durante o ciclo de manufatura e

vida de uma lâmpada LED é muito menor do que de lâmpadas de descarga.

Sustentabilidade: reduz a agressão ao meio ambiente, pois não contém metais pesados

(chumbo, manganês, mercúrio, antimônio, bário, etc.), nem gases tóxicos, tão prejudiciais à

saúde.

LED tem luz direcional, sendo rico em variedade de cores: é uma iluminação digital, com ligação

instantânea, podendo ser religado imediatamente, sem a necessidade de tempo de aquecimento

e/ou reinicialização.

c) Colocação de sinalética em locais estratégicos com conselhos práticos de poupança.

Exemplos:

d) Substituir ou complementar a iluminação exterior dos edifícios e dos espaços exteriores por

candeeiros solares.

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3.2. Consumo energético

A energia é um bem escasso, cujo preço é cada vez mais elevado. Portugal importa cerca de 88% da

energia primária que consome. Tem uma fatura extremamente pesada, que fragiliza a economia e a

sociedade em geral tornando-as extremamente dependentes do exterior.

Todos os consumos energéticos têm um custo elevado, tanto do ponto de vista económico como

ambiental. Assim, os esforços para a redução de emissões passam pela diminuição do consumo de

energia e pela sua utilização de uma forma mais eficiente, sem renunciar aos níveis de conforto

habituais. Este uso racional da energia significa obter um determinado bem ou serviço consumindo a

menor quantidade de energia possível e, consequentemente, reduzir ao máximo os custos energéticos.

Um destes esforços está materializado através da etiqueta de “eficiência energética”, que foi criada com

o objetivo de informar o consumidor no momento da compra, sobre determinadas características dos

eletrodomésticos, utilizando uma classificação gráfica para identificar os mais e os menos eficientes. Em

relação aos equipamentos eletrónicos de escritório, o rótulo europeu Energy Star identifica os

equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético, com capacidade para reduzir o consumo de

energia em modo “standby”. Aplica-se a monitores, computadores (portáteis e de secretária) e

dispositivos gráficos e de impressão (scanners, impressoras, fotocopiadoras).

Foi neste âmbito que a CERCIOEIRAS participou no projeto “ Bilan Carbone®, tendo em conta o

interesse da direção em conhecer as implicações das atividades da instituição em termos de emissões

de GEE e analisar as potenciais medidas de redução. A metodologia “Bilan Carbone” (BC) é uma

metodologia desenvolvida pela agência francesa de energia (ADEME1) e gerida pela Association Bilan

Carbone2, que visa realizar um diagnóstico sobre as emissões diretas e indiretas de GEE associadas às

atividades das organizações, tendo como objetivo conhecer as margens para a sua redução no

médio‐longo prazo e implementar medidas nesse sentido.

Concluído o projeto e conhecidos os resultados, a CERCIOEIRAS tem no seu horizonte a tarefa de

intensificar a sua política de redução da sua própria pegada ecológica.

http://www.dqa.pt/002.aspx?dqa=0:0:0:6:0:0:-1:0:0&ct=33

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Promover campanhas de consciencialização

Promover campanhas com nome apelativo (exemplo: “Desperdício 0”), de forma a

consciencializar os colaboradores do impacto das ações individuais no coletivo, para o controlo

dos desperdícios.

Difundir pelos edifícios e corredores informação alusiva à eficiência na utilização racional dos

aquecedores/ar condicionado, apelando para que se mantenham as portas fechadas sempre

que os aparelhos estejam ligados.

Colocação de sinalética em locais estratégicos com conselhos práticos de poupança.

Exemplos:

Se vai entrar numa reunião, ou fazer pausa para almoço, não necessitará manter

ligado o seu computador. Desligue-o para poupar energia.

Para melhorar o consumo de energia do computador, poderá adicionar um atalho ao

ambiente de trabalho para desligar o monitor sempre que não está a usar o

equipamento, por exemplo na hora do almoço ou nas pausas para o café.

Programe o seu computador para se auto desligar a partir do final do seu horário

habitual. Assim, no caso de um pontual esquecimento, estará sempre protegido.

(Uma empresa com 100 computadores pode poupar cerca de 6 300 euros por ano.

Utilizar o botão do próprio equipamento ainda consome energia: retire a ficha da

tomada, ou, para simplificar, utilize extensões elétricas com botão on/off – de

preferência sem botão luminoso)

Outros exemplos para prevenção:

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Monitorizar e detetar consumidores “vampiros” de energia. Todos os aparelhos em

“standby” continuam a consumir energia (televisores, computadores, aparelhos

domésticos com relógio ou temporizador incorporado – fornos e micro-ondas).

Insistir para que a roupa seja estendida depois de lavada, aproveitando o sol e o

vento e economizando no uso da máquina de secar. As instalações da

CERCIOEIRAS contam com espaço suficiente para estendal.

Nota: Embora esta seja uma tarefa de rotina, não será demais relembrar que a roupa deverá ser bem sacudida e

esticada na hora de estender. Este procedimento favorece o ato de passar a ferro, diminuindo o esforço pessoal e

tempo de ligação do ferro, com evidente poupança de energia.

Sugestões de melhoria

A qualidade da construção influencia a eficiência energética do edifício. O isolamento das paredes, tetos

e caixilharias, bem como a eliminação de pontes térmicas, são fundamentais para o conforto, as perdas

de calor e as infiltrações, reduzindo a necessidade de investir em sistemas de climatização.

A solução para o isolamento da parede exterior de alvenaria é a colocação de aglomerado negro

de cortiça que fica à vista. É um material de origem nacional, renovável, e com grande

potencialidade de reutilização ou reciclagem.

A escolha dos materiais a incluir nos sistemas de caixilharia revela-se extremamente importante

para o de isolamento de uma janela, juntamente com o vidro. Embora se trate de um

investimento oneroso, a substituição da caixilharia existente é um dos elementos fundamentais

para obter elevados padrões de conforto e contribuir para a eficiência energética.

A presença das claraboias constitui um elemento positivo na distribuição da luz, mas por serem

de abertura fixa constituem uma forte perda de energia térmica durante o inverno. Assim, seria

benéfica a implementação de um novo sistema - Tubo de Iluminação Solar - sistema ecológico,

onde a luz natural é captada e orientada através de um tubo revestido interiormente por material

extremamente refletor, que minimiza a dispersão dos raios e permite um fornecimento de luz a

distâncias consideráveis, sem transmissão de calor ou frio.

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Curiosidades

Para obter janelas energeticamente eficientes é fundamental que se obtenha o

menor valor de transmissão térmica (valor Uw), resultando este da conjugação de

perfis de caixilharia com um baixo valor de transmissão térmica (Uf) e um baixo

valor de transmissão térmica do vidro (Ug), aliados a um espaçador do vidro duplo

isolante (que pode ser, ou não, preenchido com gás).

Tubo de Iluminação Solar - sistema ecológico, onde a luz natural é captada e

orientada através de um tubo revestido interiormente por material extremamente

refletor, que minimiza a dispersão dos raios e permite um fornecimento de luz a

distâncias consideráveis, sem transmissão de calor ou frio.

http://www.chatron.pt/engine.php?cat=232

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4. Resíduos

Os resíduos são materiais que, por terem perdido a utilidade para o fim para que foram produzidos, se

deitam fora. Os resíduos sólidos urbanos, também chamados de lixos domésticos, incluem embalagens

de produtos alimentares ou de outros produtos, como papel e papelão, pilhas, plásticos, roupa, latas,

tinteiros e toners, óleos, restos de comida e outros. A sociedade contemporânea produz resíduos sólidos

urbanos em grande quantidade e o seu destino tem sido um problema.

Até muito recentemente, a maioria dos resíduos era armazenada inadequadamente em todo o mundo,

quer por falta de condições, quer por falta de conhecimento, e depositada sem controlo em lixeiras, rios

e mares.

O conceito de “lixo” pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos naturais não

há lixo - apenas produtos inertes. Embora o termo “lixo” se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito

do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam

adequadamente tratados.

O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e serem

transformados novamente num produto igual, em todas as suas características. O conceito de

reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar

um determinado material em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos é o

reaproveitamento do papel para fazer pasta de papel, por exemplo, ou o reaproveitamento das garrafas

de água para voltar a encher e regar as plantas.

As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes

não renováveis, e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como o

aterro ou incineração.

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4.1. Materiais Informativos

A regra de ouro ou dos 5 R´s:

REDUZIR – REUTILIZAR – RECICLAR – RESPONSABILIZAR – RESPEITAR

porque...

4.2. Curiosidades

A reciclagem de 1 tonelada de cacos de vidro permite poupar 1,2 toneladas de matéria-prima e

150 litros de petróleo;

Cada 50 kg de alumínio usado e reciclado evita a extração do solo de 5 000 kg de minério

(bauxita);

1 tonelada de aço reciclado economiza 1,5 toneladas de minério de ferro;

Cada tonelada de papel enviado para reciclagem evita o abate de aproximadamente 15 a 20

árvores;

1 tonelada de pacotes para líquidos alimentares reciclados gera cerca de 650kg de papel Kraft,

evitando o abate de 20 árvores;

10 garrafas de plástico recicladas dão origem a um par de calças de poliéster;

1 beata de cigarro demora 2 anos a ser absorvida pela natureza.

A CERCIOEIRAS, atenta às questões ambientais, promove a diferenciação do lixo e a reciclagem de

materiais e enfatiza esta atividade junto dos colaboradores, clientes e famílias, envolvendo-os no

processo e motivando-os para difundir e multiplicar ações que conduzam a melhorar os seus próprios

códigos de conduta, bem como a influenciar a comunidade.

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4.3. Como fazer corretamente a separação dos resíduos que produzimos

No contentor amarelo deposite:

Garrafas e garrafões de água, óleo alimentar, sumos e

refrigerantes;

Embalagens de iogurte (líquidos e sólidos);

Pacotes de manteiga e margarina, embalagens de arroz e massas;

Embalagens de detergentes e produtos de limpeza;

Embalagens de produtos de higiene e beleza;

Sacos, caixas e invólucros de plástico;

Esferovite;

Tampas de plástico.

Conselho prático: espalme e escorra as embalagens para que ocupem

menos espaço e de modo a evitar odores desagradáveis.

No contentor azul deposite:

Caixas de cartão;

Caixas de cereais, bolachas chocolates e detergentes;

Maços de tabaco;

Invólucros de cartão dos conjuntos de iogurtes e cervejas;

Sacos de papel, papel de embrulho, papel de impressão e de

escrita;

Jornais e revistas;

Envelopes, panfletos publicitários e bilhetes de transportes públicos.

Conselho prático: espalme as embalagens para que ocupem menos

espaço

No contentor verde deposite:

Garrafas de água, sumos, refrigerantes, cerveja, vinho e azeite;

Boiões de iogurte;

Frascos de doce e conserva.

Conselho prático: escorra as embalagens para evitar odores

desagradáveis. Retire as tampas

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5. Reciclagem – O que a CERCIOEIRAS já implementou

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados

como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais

comuns são: plástico, papel e papelão, metal, vidro e baterias.

5.1. Recolha de resíduos

A CERCIOEIRAS tem vindo a promover a recolha seletiva de resíduos. Na posse de contentores como

pontos de recolha, faz a separação dos lixos por plásticos e metal, papel e papelão, vidro e recolha de

pilhas. Ainda sem ter estruturado a ideia da reciclagem como uma prioridade por questões ambientais,

iniciou a recolha de tampas plásticas, aderindo ao projeto “Tampinhas”.

O projeto tampinhas nasceu em 2003 através da Associação Tampa Amiga e tem

como objetivo obter fundos, através da recolha e tratamento de tampinhas de

plástico, para adquirir equipamento, principalmente ortopédico, e auxiliar pessoas

com graves carências sociais e económicas. Estas ajudas técnicas são

destinadas quer a indivíduos quer a instituições.

Plástico

A CERCIOEIRAS faz recolha seletiva de plástico, em contentor próprio, que é posteriormente recolhido

pelos serviços municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras.

Sob a designação de “Campanha PET 2011/2012 – Tampinha na Garrafinha”, a

CERCIOEIRAS enfatizou a importância desta recolha e distribuiu um poster

informativo/publicitário para informação e convite à participação na mesma. Assim

viu aumentado o volume do plástico recolhido e, posteriormente, reciclado.

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Papel e papelão

Surge no ano de 2003 a Oficina do Papel. A atividade foi caracterizada em 4 fases distintas:

1. Recolha de material reciclável

2. Elaboração de pasta de papel

3. Confeção de folhas de papel reciclado

4. Elaboração de pequenos artigos comercializáveis, como carteiras, brincos, porta-chaves, etc.

Ao longo do tempo, a CERCIOEIRAS tem vindo a multiplicar a utilização deste tipo de reciclagem nas

atividades diárias dos clientes e nasceu o Eco Quiosque, que reutiliza o papel de jornal e revistas para

fabricar marcadores de livros, postais, saquetas para embrulho, etiquetas para mensagens ou

identificação, etc.

Em 2008 a CERCIOEIRAS lançou o projeto “Leia-me e... Devolva-me” com o objetivo de promover a

reutilização de livros da nossa biblioteca e outros provenientes de doações, pondo-os à disposição de

todos os colaboradores. Enfatizou-se a recolha de livros escolares que, após uma primeira seleção dos

colaboradores interessados, foram doados para Moçambique.

Curiosidades

Há outras formas de reciclar livros. Por exemplo: transformá-los em vasos para plantas!

Os japoneses inventaram o Honbachi: um vaso de flores feito com um livro

recortado – vendido já com a semente ou com a muda escolhida e a terra.

No início de 2012, a CERCIOEIRAS aderiu à campanha “Papel por Alimentos” iniciada pelos Bancos

Alimentares, com contornos ambientais e solidários, no âmbito da qual, o papel angariado (jornais,

revistas, folhetos, etc.) é convertido em produtos alimentares.

Consciencializados os colaboradores, os clientes e suas famílias e a comunidade envolvente, o volume

de papel que chega à instituição, começou a servir também para captação de fundos, iniciou-se uma

parceria com uma empresa para venda deste material.

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Vidro

A CERCIOEIRAS faz recolha seletiva de vidro, em contentor próprio, que é posteriormente recolhido

pelos serviços municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras.

Óleo usado

A CERCIOEIRAS, em parceria com a Oeinerge, promove a recolha de óleos usados para reciclagem. A

informação de que possuímos um “Oleão” foi difundida pelos clientes, famílias, colaboradores e pela

comunidade em geral.

Curiosidades

Ao ser despejado diretamente nas tubagens da canalização, o óleo pode causar entupimentos dado a

sua viscosidade; além de problemas graves no tratamento das águas nas ETAR.

Para fritura o óleo deve ser usado, no máximo, duas vezes. O aquecimento a temperaturas elevadas

altera a sua composição química inicial e torna-se prejudicial para a saúde humana. Também o facto de

inserir na fritura ingredientes molhados, quer em água, ovo, etc., suja o óleo por um processo chamado

de emulsificação de gorduras.

Depois de reciclado, o óleo usado é utilizado na indústria química, para fabrico de sabão, detergentes,

lubrificantes, tintas, graxas e biocombustíveis (biodiesel).

Resíduos de jardim

A CERCIOEIRAS obteve, através dos serviços municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras, um

compostor de resíduos orgânicos para tratar os nossos desperdícios de jardim. A compostagem é um

processo de valorização de resíduos orgânicos que leva à produção de um composto que pode ser

usado como fertilizante. Assim, são aproveitados os fragmentos de árvores, restos de poda e folhas

secas. Os detritos de cozinha (retraços de verduras, cascas de fruta, etc.) são aproveitados para comida

da ovelha existente na CERCIOEIRAS.

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Outros Resíduos

Materiais de artesanato tradicional - Na oficina de tecelagem faz-se o reaproveitamento de fios de lã,

botões, pedaços de tecido e de feltro que são oferecidos pelas famílias dos clientes, colaboradores e até

algumas firmas que contribuem com os mostruários de coleções descontinuadas de pedaços reduzidos

de tecidos para forros ou cortinados, por exemplo, que são transformados em carteiras, sacolas, flores,

tapetes, etc.

Material de escritório - Fazemos reaproveitamento de material de escritório (oferta de empresas), como

blocos para apontamentos, lápis, canetas, pastas de arquivo, etiquetas, clips, borrachas, etc.

Material informático – Em janeiro de 2003, entrou em vigor a diretiva 2002/96/CE da União Europeia

que regulamenta o tratamento de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), obrigando

(entre outros) os fabricantes a responsabilizar-se por todos os resíduos eletrónicos produzidos. Em vigor

está também a diretiva 2002/95/CE (RoHS) que restrita o uso de determinadas substâncias perigosas

em equipamentos elétricos e eletrónicos.

Quer empresas quer particulares começaram a entregar à CERCIOEIRAS os computadores e periféricos

que substituíram por modelos mais atualizados. Na maior parte dos casos, os equipamentos são

obsoletos; no entanto, fazemos a sua entrega no Banco de Bens Doados que é um centro de recolha

Amb3e.

Toners e tinteiros – A CERCIOEIRAS faz a recolha de tinteiros e toners vazios que envia para

reciclagem através do fornecedor. Sempre que é possível, utiliza também tinteiros reciclados.

Pilhas - A CERCIOEIRAS faz recolha de pilhas que entrega, posteriormente, na Câmara Municipal de

Oeiras.

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5.2. Implementação de novas atitudes

Imprima as suas folhas de ambos os lados!

Cada pessoa imprime, em média, 15 kg de papel por ano e, na maioria das vezes, fá-lo

sem necessidade. Em vez de guardar documentos fisicamente, pode guardá-los no

computador.

Mas, se tiver mesmo de imprimir, siga os passos seguintes:

Imprima apenas o que precisa;

Selecione o conteúdo antes de imprimir;

Imprima em ambas as faces da folha;

Escolha a impressão múltipla sempre que possível;

Imprima em modo de rascunho;

Utilize toners de alto rendimento;

Não deite fora os seus toners vazios;

Utilize papel reciclado e de baixo peso;

Certifique-se de que utiliza as funcionalidades de poupança de energia da sua impressora;

Reutilize, como rascunho, as folhas substituídas e retiradas de dossiers mais antigos ou

organize-as em blocos para posterior utilização.

5.3. A Melhorar na CERCIOEIRAS

Separar as pilhas que recolhe e guardar as que são recarregáveis. Adquirir um carregador e

reutilizá-las (relógios de parede, telecomandos, etc.).

Publicar com periodicidade regular, (por exemplo, trimestral) um mapa indicador da reciclagem

feita. Assim, toda a comunidade envolvida, (clientes, famílias, colaboradores, sócios e parceiros)

tomariam consciência de que, com simples gestos de cada um, o que se conseguiu fazer pelo

ambiente. Poder-se-ia publicar no facebook e na newsletter, já que esta é distribuída via e-mail e

divulgada no site da CERCIOEIRAS, complementando com a sua difusão pelos placards

existentes na CERCIOEIRAS.

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Iniciar um projeto de recolha de rolhas de cortiça e fazer o seu reaproveitamento, lançando um

desafio aos nossos colaboradores para promoverem atividades para a sua utilização em

analogia ao papel, cápsulas de café, cd’s inutilizados e outros materiais que já se reutilizam.

Incentivar os colaboradores a desenvolverem projetos de reutilização dos vários resíduos que

recolhemos – por exemplo, as garrafas PET – e construir uma mascote que assinale

inequivocamente o nosso empenho na sustentabilidade do ambiente.

Trocar todas as lâmpadas existentes por lâmpadas LED à medida que se estraguem

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6. A Água

6.1. A Água é Vida

O planeta Terra formou-se há cerca de 4 500 milhões de anos. De lá para cá a sua forma

mudou substancialmente, sobretudo pela presença da água e aparecimento dos seres vivos.

As origens da água e da vida estão intimamente ligadas. A água é a chave da vida e interveio

também em grande medida no relevo do nosso planeta; pela erosão pluvial (pela água da

chuva) e erosão fluvial (águas dos rios e dos mares), bem como na regulação da temperatura e

do clima, através das correntes marítimas e do vapor de água.

A água não cresce como uma planta e não se multiplica: é sempre a mesma nos seus três

estados: sólido, liquido e gasoso e é um bem finito. Cerca de 97% da água existente no planeta

é salgada, restando apenas menos de 3% de água doce, da qual, cerca de 2% encontra-se nos

glaciares, no estado sólido, o que significa que não pode, para já, ser utilizada para consumo.

Assim, menos de 1% de água encontra-se localizada no subsolo, nos rios e outros cursos de

água e é esta que constitui a reserva de água potável

6.2. Água – O que a CERCIOEIRAS já implementou

Alguns estudos mostram que pequenas mudanças de hábito podem poupar muita água.

Reduzir o consumo anual de água é uma preocupação que todos devemos ter no nosso dia-a-

dia, pois trata-se de um dos bens mais preciosos da terra e é urgente tomar medidas. Mudar

hábitos e instalar dispositivos mais eficientes em torneiras, chuveiros e autoclismos permite

poupar recursos e baixar significativamente o valor da fatura mensal.

Estruturalmente, os edifícios da CERCIOEIRAS estão equipados com torneiras temporizadoras

em todos os lavabos existentes na instituição e fluxómetros em lugar dos autoclismos, o que

permite uma economia considerável no gasto de água.

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Todas as casas de banho estão equipadas com um caixote de lixo para que não sejam

depositados nas sanitas quaisquer resíduos, bem como contentores assépticos para

contaminantes.

A CERCIOEIRAS mantém como rotina semanal a leitura e registo dos valores do contador da

água, potenciando a deteção atempada de qualquer variação preocupante

nos valores obtidos, possibilitando a tomada de medidas que se imponham,

em tempo útil.

Também a utilização de água de um furo e das águas pluviais para a rega

do jardim tem sido uma prática na CERCIOEIRAS.

Sugestões de melhoria

Verificar regularmente (pelo menos mensalmente) o estado de conservação de todas as

torneiras da instituição, no sentido de detetar gotejamento indesejável para reparação ou

substituição imediata do equipamento.

Substituição dos chuveiros existentes por outros com opção de diminuição do fluxo ou ainda com

botão de stop para poupar mais água.

A rega do jardim e espaços verdes é uma tarefa que pode gastar até 450 litros de água por dia

(área pequena). Esta não deverá ser uma atividade diária, mas sim controlada.

Em complemento da rega, podemos melhorar ainda:

o Selecionar as espécies plantadas, agrupando-as pelas diferentes necessidades de rega.

o Optar por plantas autóctones e que sejam pouco exigentes em água, nomeadamente na

zona de entrada da CERCIOEIRAS, mais perto da estrada, onde já temos algumas

árvores.

o O sistema de rega automática deverá ser (re)ajustado para que se auto inicie em

períodos de menor calor (de manhã muito cedo ou no final da tarde).

o Optar por um dos vários sistemas medidores de humidade do solo para ajudar a verificar

a necessidade de cumprir uma tarefa que se transforma com facilidade em “ritual” – e

assim poderá poupar-se muita água com recurso a um pequeno aparelho!

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o Recolher a água da chuva (por exemplo através dos algerozes) e armazená-la em

depósito no local da recolha, dará a possibilidade do seu reaproveitamento para rega.

No caso da CERCIOEIRAS será fácil aproveitar até o desnível do terreno e deixar atuar

a força gravítica para regas em locais mais afastados do depósito.

A limpeza de pavimentos inclui a lavagem de pátios e quintais. Uma lavagem de pátio com

mangueira dura em média 10 minutos, com um caudal médio de 15 l/min. Supondo que se faz

uma lavagem por mês, obtém-se um consumo de 1800 l/ano associado a cada habitação com

pátio (no caso da CERCIOEIRAS, considera-se o percurso comum à moradia, residência e

refeitório, bem como o pátio interior).

o A redução de consumos de água nesta categoria pode ser conseguida por alteração da

técnica de limpeza ou por mudança dos dispositivos utilizados.

o Se for possível, alterar a limpeza com água para uma limpeza a seco (com a vassoura,

por exemplo). Se for essencial / forçoso utilizar água, o volume gasto pode ser reduzido

através da instalação de dispositivos de controlo de caudal na extremidade das

mangueiras. Esta opção permite o corte rápido de água ou redução do caudal, não

sendo necessária uma deslocação à torneira.

A lavagem das viaturas é uma atividade que promove a autonomia dos nossos clientes. Tem

uma periodicidade trissemanal, segue uma lista de marcações e, por isso mesmo, podem ser

lavadas no mesmo dia mais do que uma viatura. Esta é uma operação que pode consumir cerca

de 570 l de água por viatura, se for efetuada com mangueira, ou apenas 60 l com balde e pano.

Para esta execução seria uma mais-valia a implementação de um sistema de reaproveitamento

de águas.

Curiosidades

Pegada Hídrica

Portugal tem uma das mais elevadas “pegadas hídricas” por habitante do

mundo (em inglês, “water footprint”). Entre os seis países que têm a mais

elevada pegada hídrica (de um total de 140) estão cinco da região

Mediterrânica: Grécia, Itália, Espanha e Chipre, além de Portugal.

A pegada hídrica de um país é um conceito relativamente recente, mas cada

vez mais importante, sempre que falamos em escassez de água.

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Define-se como o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos

pelos seus habitantes, tanto em território nacional como no estrangeiro, no caso dos bens importados. A

World Wildlife Fund (WWF) estima que, em Portugal, a utilização de água seja aproximadamente de

52 m³/pessoa/ano, variando entre cerca de 130 litros (nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve).

De acordo com o Relatório da Pegada Hídrica em Portugal 2010 produzido pela WWF, cada habitante

do nosso País é responsável pela utilização de 2.264m3/ano. Mais de 80% desse valor diz respeito à

produção e consumo de produtos agrícolas, e mais de metade corresponde à importação de bens para

consumo – ou seja, 54% da pegada hídrica em Portugal é externa.

http://ambiente.maiadigital.pt/ambiente/agua/mais-informacao-1/sobre-a-importancia-de-preservarmos-a-

agua

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7. Bibliografia / Webliografia

Manual de Boas Práticas – REN – Rede Elétrica Nacional

Manual de Boas Práticas – UERN – União das Associações Empresariais da Região Norte

Plano de ação para a sustentabilidade – PASOS ISEP – Instituto superior de Engenharia do Porto

Portal do Ambiente e do Cidadão – http://ambiente.maiadigital.pt/ambiente/agua/mais-informacao-

1/sobre-a-importancia-de-preservarmos-a-agua

CHATRON – Climatização e Energia – http://www.chatron.pt/engine.php?cat=232

UQSL – http://www.uqsl-arquitectura.com/2010_12_01_archive.html

CM – Aveiro – http://www.cm-aveiro.pt/www/output_efile.aspx?id_file=7890&id_object=27418

Tratolixo - http://www.tratolixo.pt/Paginas/Default.aspx

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8. Anexos

Indicadores ambientais CERCIOEIRAS

Projeto 5R’s - Ano de 2012

PRÓ:

Material recolhido para reciclagem e reutilização.

453,97 Kg Garrafas de plástico

1630 Kg tampas plásticas

Óleo alimentar (não contabilizado)

5460 Kg de papel

7,5 Kg de pilhas

113 Tinteiros para impressora

CONTRA:

Consumo total de material descartável para o decurso das atividades:

386,23 Kg Luvas Vinil – 7740 unid

260 Kg luvas palhaço (refeições) – 400 unid

11,51Kg aventais plásticos – 1300 unid

195 Kg sacos de plástico 30l e 50l – 13000 unid

20736 Kg fraldas – 23040 unid

120 resmas de papel A4

7 toners para impressoras/fotocopiadoras

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CONTROLO DO DOCUMENTO

Histórico de alterações

Data Autor Descrição das alterações Versão atual

Nome Data Versão

Autor do documento Ivone Félix 01/03/2013 A

Responsável pelo documento Ivone Félix n/a

Última atualização Ivone Félix 01/03/2013 A

Nome do ficheiro Plano Sustentabilidade Ambiental.doc