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PLANO DE SUPERAÇÃO DA POBREZA EXTREMA NO RIO DE JANEIRO Escola do Legislativo - ELERJ Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2011

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PLANO DE SUPERAÇÃO DA POBREZA EXTREMA NO RIO DE JANEIRO

Escola do Legislativo - ELERJ

Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2011

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POBREZA EXTREMA NO RIO DE JANEIRO

CONTEXTO• 14% das famílias do Estado do Rio de Janeiro¹

(aproximadamente 692 mil) possuem renda familiar per capita mensal inferior a R$140,00.

• Destas, cerca de 340 mil famílias encontram-se abaixo da linha de pobreza extrema.

• Em dez anos, o declínio da pobreza foi mais lento na região metropolitana do que no conjunto do Estado³.

¹ Dados do Bolsa Família, estimando o número médio de pessoas por família em 3,2 pessoas.² Fonte: IBGE - Censo 2010.³ Dados: IPEA / Ricardo Paes de Barros

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POBREZA EXTREMA NO RIO DE JANEIRO

CONTEXTO“O Estado do Rio de Janeiro perdeu somente uma posição em termos de renda domiciliar per capita, registrando a 3ª maior renda do país em 2009...”

Fonte: Rio: A Hora da Virada / Ricardo Paes de Barros e Valéria Pero – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Posição Estados

Renda Domiciliar Per Capita

Posição Estados

Renda Domiciliar Per Capita

1992 20091 Distrito Federal R$ 664,00 1 Distrito Federal R$ 1.324,00 2 Rio de Janeiro R$ 569,00 2 Santa Catarina R$ 865,00

3 São Paulo R$ 569,00 3 Rio de Janeiro R$ 835,00 4 Rio Grande do Sul R$ 524,00 4 São Paulo R$ 807,00 5 Santa Catarina R$ 496,00 5 Rio Grande do Sul R$ 774,00

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POBREZA EXTREMA NO RIO DE JANEIRO

CONTEXTO“... Porém, passou de 10ª para 17ª posição em termos de desigualdade de renda.”

Fonte: Rio: A Hora da Virada / Ricardo Paes de Barros e Valéria Pero – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Posição EstadosÍndice de Gini

Posição EstadosÍndice de Gini

1992 20099 Rondônia 0,545 9 Minas Gerais 0,509

10 Rio de Janeiro 0,548 10 Pará 0,51611 Pará 0,549 11 Mato Grosso do Sul 0,51712 Amazonas 0,551 12 Amapá 0,51913 Espírito Santo 0,555 13 Roraima 0,52114 Acre 0,559 14 Tocantins 0,52215 Minas Gerais 0,566 15 Espírito Santo 0,52816 Alagoas 0,575 16 Maranhão 0,53717 Mato Grosso do Sul 0,581 17 Rio de Janeiro 0,54118 Goiás 0,581 18 Ceará 0,542

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ÍNDICE DE GINI NAS ÁREAS SELECIONADAS ENTRE 1992 E 2009

1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090.40

0.42

0.44

0.46

0.48

0.50

0.52

0.54

0.56

0.58

0.60

0.55

0.58

0.57 0.

58

0.57 0.57

0.55

0.57

0.55 0.

56

0.55 0.

55

0.55

0.55

0.54 0.54

Rio de Janeiro São Paulo Sudeste

O índice de Gini no Estado do Rio de Janeiro mostra uma forte resistência a queda.

Fonte: PNAD-IBGE. Elaboração IETS )

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RANKING DA REGIÃO SUDESTE

Queda no número de indigentes entre 2003 e 2009

Minas Gerais 62.6% São Paulo 58.8% Espírito Santo 57.5% Rio de Janeiro 49.1%

Fonte: PNAD-IBGE. Elaboração IETS.

Apesar da redução da pobreza, o Rio de Janeiro teve o desempenho menos satisfatório da região

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EVOLUÇÃO DO IDEB NOESTADO DO RIO DE JANEIRO

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 20210

1

2

3

4

5

6

7

8

TotalEstadualPrivadaProjeção: TotalProjeção: EstadualProjeção: Privada

Fonte: Ministério da Educação – INEP.

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TAXA DE ABANDONO, POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA -

2009Unidade da Federação

Ensino Médio - Taxa de Abandono

TotalDependência Administrativa

Federal Estadual Municipal Privada Brasil 11,5 2,3 13,0 10,9 0,5

Sudeste 7,4 1,0 8,5 4,7 0,3 Minas Gerais 9,3 0,9 10,7 6,1 0,6 Espírito Santo 10,7 0,4 12,6 0,0 0,4 Rio de Janeiro 13,8 1,1 16,5 7,3 0,6 São Paulo 3,9 0,0 4,5 2,2 0,1

Fonte: MEC/INEP

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MOMENTO DE DINAMISMO ECONÔMICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Grandes eventos esportivos internacionais:

• Copa do Mundo 2014• Jogos Olímpicos 2016

Alguns dos principais empreendimentos do país no Estado:

• Companhia Siderúrgica do Atlântico - ThyssenKrupp e Vale - Rio de Janeiro e

Itaguaí

• Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) - Itaboraí

• Angra 3 - Angra dos Reis

• Complexo do Açu - São João da Barra

Ciclo Virtuoso: Desenvolvimento Econômico e Social

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PLANO DE ERRADICAÇÃO DA POBREZA EXTREMA NO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPREMISSAS

• Integração entre as três esferas de Governo• Participação da sociedade civil e da iniciativa privada• Abordagem Multidimensional da Pobreza:

– Para além da renda: fatores subjetivos, familiares, comunitários e territoriais

DIMENSÕES DA VIDA

Alimentação Trabalho Dinâmica familiar

Vestuário Inserção na comunidade

Satisfação pessoal e auto-estima

Educação Cultura Perspectivas de futuro

Saúde Moradia Lazer

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ESTRATÉGIAS PARA A SUPERAÇÃO DA CONDIÇÃO DE POBREZA EXTREMA

CURTO PRAZO: RENDA MELHOR

MÉDIO PRAZO: Acompanhamento Familiar e

Gestão de Oportunidades Econômicas e Sociais - GOES

LONGO PRAZO: RENDA MELHOR JOVEM

Investimentos em Capital Humano

RESULTADOS DESEJADOS:

1) Superação da Extrema Pobreza;

2) Melhoria na condição de vida da população do Estado do RJ;

3) Maior nível de escolaridade da população;

4) Melhores condições de emprego e renda.

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1. RENDA MELHOR

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Linha de pobreza extrema considerada para inclusão: Renda familiar per capita mensal de até R$100,00

(cerca de U$ 2 per capita/dia).

PROGRAMA RENDA MELHORDecreto nº 42.949, de 10 de maio de 2011

Articulado ao Bolsa Família:

• Uso do CADÚNICO;

• Pagamento: cartão compartilhado Renda Melhor/Bolsa Família

• Condicionalidades:– Frequência escolar mínima de 85% (6 a 14 anos) e de 75% (15 a 17 anos);– Vacinação, pré-natal e acompanhamento do desenvolvimento infantil;– Participação no PETI (quando em situação de trabalho infantil).

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CARTÃO RENDA MELHOR

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RENDA MELHORConceito de Renda Presumida: Estimada a partir de informações contidas no CADÚNICO:

• configuração física da moradia;• acesso aos diversos serviços públicos (água, esgoto, luz);• nível de escolaridade das pessoas no domicílio;• inserção no mercado de trabalho de marido e esposa;• presença de grupos vulneráveis (como pessoas com deficiência, idosos, crianças);• o acesso a transferências federais de renda.

“Identifica quem é pobre, não quem está pobre”.

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Os benefícios variam para cada família: quanto mais pobre, maior o benefício

RENDA MELHOR

Concessão de benefícios:

Serão concedidos benefícios proporcionais ao nível de renda da família, zerando o hiato de pobreza.

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PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA:

IMPACTO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

0 5 10 15

R$100,00

Ren

da m

ensa

l fam

iliar

per

cap

ita

méd

ia (R

$)

Hiato dePobreza

R$140,00

População (%)

Linha de pobreza do Bolsa Família

R$ 70,00 Linha pobreza extrema PBF

Linha Pobreza Extrema Programa RENDA MELHOR

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0 5 10 15

R$100,00

Ren

da m

ensa

l fam

iliar

per

cap

ita

méd

ia (R

$)

R$140,00

População (%)

Comportamento esperadoda população que receberáa transferência mínima(R$30,00)

Erradicação da pobreza extrema

PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA:

IMPACTO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

Linha de pobreza do Bolsa Família

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VALOR DOS BENEFÍCIOS PAGOS ÀS FAMÍLIAS

Exemplo I:• família com 4 pessoas, • renda familiar per capita de R$ 80,00. • renda familiar destes indivíduos é de R$ 320,00. • Hiato de pobreza (linha de pobreza extrema MENOS renda familiar per capita): R$ 20,00 per capita• VALOR DO BENEFÍCIO para a família: R$ 20,00 X 4 = R$ 80,00

Exemplo II: • família com 4 pessoas, • renda familiar per capita de R$ 30,00. • renda familiar destes indivíduos é de R$ 120,00. • Hiato de pobreza (linha de pobreza extrema MENOS renda familiar per capita): R$70,00 per capita• VALOR DO BENEFÍCIO para a família: R$ 70,00 X 4 = R$ 280,00

• Valor MÍNIMO proposto: R$ 30,00• Valor MÁXIMO proposto: R$ 300,00• Valor MÉDIO estimado: R$ 80,00

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PROGRAMA RENDA MELHORPROJETO-PILOTO a partir de maio de 2011

(pagamentos às famílias a partir de junho)

• Municípios: • Japeri; • Belford Roxo; • São Gonçalo.

• Valor Mensal Médio: R$ 80,00/família.

• Número de atendidos: 49.856 famílias¹.

• VALOR MENSAL: R$ 3.988.480,00.

• VALOR TOTAL / 7 meses : R$ 27.919.360,00.

• Custos Operacionais e Incentivos aos Municípios : R$ 4 milhões2.

1Valor estimado considerando que a proporção entre famílias no perfil Bolsa Família e no perfil Bolsa Carioca de todos os municípios do Rio de Janeiro é similar à da capital.2 Os custos operacionais englobam contratação da Caixa Econômica, Fundação Getúlio Vargas, PRODERJ e pactuação com os municípios e outras despesas operacionais.

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CURVAS DAS RENDAS EM JAPERI: ESTIMADA, COM BOLSA FAMÍLIA E COM

RENDA MELHOR

12 228 444 660 876 1092 1308 1524 1740 1956 2172 2388 2604 2820 3036 3252 3468 3684 3900 4116 4332 4548 4764 4980 5196 5412R$ 0.00

R$ 20.00

R$ 40.00

R$ 60.00

R$ 80.00

R$ 100.00

R$ 120.00

R$ 140.00

Renda Familiar Per Capita Estimada

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CURVAS DAS RENDAS EM JAPERI: ESTIMADA, COM BOLSA FAMÍLIA E COM

RENDA MELHOR

12 228 444 660 876 1092 1308 1524 1740 1956 2172 2388 2604 2820 3036 3252 3468 3684 3900 4116 4332 4548 4764 4980 5196 5412R$ 0.00

R$ 20.00

R$ 40.00

R$ 60.00

R$ 80.00

R$ 100.00

R$ 120.00

R$ 140.00

Renda Familiar Per Capita Estimada

Renda Familiar Per Capita Estimada com o Programa Bolsa Família

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CURVAS DAS RENDAS EM JAPERI: ESTIMADA, COM BOLSA FAMÍLIA E COM

RENDA MELHOR

12 228 444 660 876 1092 1308 1524 1740 1956 2172 2388 2604 2820 3036 3252 3468 3684 3900 4116 4332 4548 4764 4980 5196 5412R$ 0.00

R$ 20.00

R$ 40.00

R$ 60.00

R$ 80.00

R$ 100.00

R$ 120.00

R$ 140.00

Renda Familiar Per Capita Estimada

Renda Familiar Per Capita Estimada com o Programa Bolsa Família

Renda Familiar Per Capita Estimada com os ProgramasBolsa Família e Renda Melhor

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DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFÍCIOS SEGUNDO FAIXAS DE VALORES JAPERI

R$30,00 Mais de R$30,00 até

R$84,00

Mais de R$84,00 até

R$138,00

Mais de R$138,00 até

R$192,00

Mais de R$192,00 até

R$246,00

Mais de R$246,00 até

R$300,00

0%

10%

20%

30%

40%

50%

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DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFÍCIOS SEGUNDO FAIXAS DE VALORES BELFORD

ROXO

R$30,00 Mais de R$30,00 até R$84,00

Mais de R$84,00 até R$138,00

Mais de R$138,00 até R$192,00

Mais de R$192,00 até R$246,00

Mais de R$246,00 até R$300,00

0%

10%

20%

30%

40%

50%

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2. RENDA MELHOR JOVEM

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RENDA MELHOR JOVEM • Em parceria com a SEEDUC – Secretaria Estadual de Educação

• Objetivo:Incentivar o jovem de 15 a 17 anos a manter-se no sistema educacional e a

concluir o Ensino Médio com qualidade.

• Condicionalidades:• Freqüência no Ensino Médio; • Aprovação em cada ano do Ensino Médio;• Realização dos simulados para o Exame Estadual de avaliação deste nível

de ensino (SAERJINHO);• Participar de atividades de Qualificação Profissional e de Orientação

Financeira.

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RENDA MELHOR JOVEM• Prêmios aos Jovens

– O jovem receberá um prêmio ao final de cada ano concluído do Ensino Médio;

– O prêmio será progressivo de acordo com a seguinte lógica:

• R$700,00 para o 1º Ano;

• R$900,00 para o 2º Ano;

• R$1.000,00 para o 3º Ano;

• R$ 1.200,00 para o 4º Ano (Ensino Técnico) – quando se aplicar;

– Além dos prêmios anuais, o aluno que obtiver bom desempenho no SAERJ

receberá adicionalmente R$ 500,00.

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RENDA MELHOR JOVEMProjeto-piloto implantado a partir de JULHO de 2011.

• Atenderá a jovens de 15 a 17 anos regularmente matriculados no Ensino Médio das famílias atendidas pelo Programa RENDA MELHOR e jovens nas áreas pacificadas das famílias atendidas pelo Programa Municipal Família Carioca

• Municípios: • Japeri; • Belford Roxo; • São Gonçalo.• Rio de Janeiro: UPPs

• Número estimado de jovens atendidos: 11.000 jovens.

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3. GESTÃO DE OPORTUNIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS - GOES

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PREMISSAS

• Intensivo em informação;

• Coordenação entre diversas esferas de Governo e

atores da sociedade civil e da iniciativa privada;

• Especificidade do Estado como articulador;

• Institucionalização da Gestão.

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OBJETIVOS DA ESTRATÉGIA

• Conhecer e sistematizar o perfil sócio-econômico da

população em situação de vulnerabilidade/ pobreza

extrema;

• Mapear e induzir as ofertas de políticas e de

oportunidades econômicas;

• Reduzir assimetria de oportunidades: aproximar os

mundos da pobreza extrema e do dinamismo econômico

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PÚBLICO ALVO1. Preferencialmente os beneficiários dos Programas:

• RENDA MELHOR• RENDA MELHOR JOVEM

2. Demais pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou pobreza extrema identificadas pelo Sistema Único de Assistência Social.

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METODOLOGIAOportunidades

EconômicasOportunidades

Sociais

Demandas das famílias: identificadas a partir dos CRAS, das Associações e demais atores no território.

Papel da SEASDH - RJ

1. Organização de demandas2. Interface de Informações3. Coordenação e indução de

ofertas 4. Monitoramento e avaliação

Informações sistematizadas

Gestão de Oportunidades

Informações sistematizadas

Informações sistematizadas

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ATORES NO TERRITÓRIO• Projetos e Equipamentos Públicos: Municipais,

Estaduais e Federais;

• Iniciativa Privada

• Sociedade Civil

• Lideranças nos territórios– Formais– Informais

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OFERTA DE OPORTUNIDADES:

PARCEIROS• Poder Público

• Fundações Públicas e Privadas

• Empresas

• ONGs

• Organismos e Parceiros Internacionais

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-Gerente Hoteleiro- Recepcionista- Turismólogo- Administrador

-Engenheiro civil- Farmacêutico- Gerente de logística- Gestor público- Nutricionista- Prof. de educação física- Prof. de inglês- Prof. De espanhol- Supervisor comercial- Administrador

- Engenheiro mecânico- Administrador- Engenheiro civil- Arquiteto- Técnico de construção- Operário de obra- Mestre de obra

- Administrador de mkt- Advogado

- Assistente social-Engenheiro de segurança do

trabalho- Nutricionista

- Professor de contabilidade- Psicólogo Social

- Gerente hoteleiro- Recepcionista- Turismólogo- Administrador

- Engenheiro de petróleo e gás

- Administrador- Operário- Geólogo

- Mestre de obra- Engenheiro civil

- Arquiteto

- Gestor ambiental- Engenheiro de petróleo e gás

- Administrador- Operário- Geólogo

- Mestre de obra- Engenheiro civil

- Arquiteto

- Gerente hoteleiro- Recepcionista- Turismólogo- Administrador

- Supervisor de vendas- Gestor ambiental

- Operário- Geólogo

- Mestre de obra- Engenheiro civil- Administrador

- Arquiteto

- Gerente financeiro- Gerente hoteleiro

- Recepcionista- Turismólogo

- Supervisor de vendas- Gestor ambiental

- Biólogo- Administrador

- Arquiteto- Engenheiro florestal

- Geólogo- Mestre de obra- Engenheiro civil

- Operário Fonte: O Globo a partir de dados da Secretaria Estadual de Trabalho

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GESTÃO DE OPORTUNIDADES EM JAPERI

• Mapeamento de demandas e potencialidades• Reuniões com lideranças locais• Mobilização de parceiros:

SINDUSCON/ SECONCI SENAC, SENAI Petrobrás Governo do Estado: SEASDH, SEEDUC, SEDEIS, SEPLAG, CEPERJ

e FAETEC• Elaboração de Plano de Trabalho a ser discutido com o Município

– Cardápio de Ofertas

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Fim da Apresentação