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PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
METALÚGICA SCHIFFER S.A.
Autos nº 0032073-88.2016.8.16.0019
4ª Vara Cível da Comarca de Ponta Grossa/PR
ABRIL DE 2017
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SUMÁRIO
PARTE 1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1
1.1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 1
1.2. A RECUPERAÇÃO JUDICIAL ........................................................................................................................... 2
1.3. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA ................................................................................................................... 2
1.3.1. Unidade Máquinas para Madeira ......................................................................................................... 3
1.3.2. Unidade Implementos Rodoviários ...................................................................................................... 4
1.3.3. Unidade Fundição .......................................................................................................................................... 4
PARTE 2 – DIAGNÓSTICO E MEDIDAS PARA A RECUPERAÇÃO .......................................................................... 5
2.1. CAUSAS DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA ............................................................................................... 5
2.2. SITUAÇÃO ATUAL DA RECUPERANDA. RELEVÂNCIA SOCIOECONÔMICA ..................................................... 8
2.2.1. Aspectos atuais da gestão da Recuperanda ......................................................................................... 8
2.2.2. Parque industrial ................................................................................................................................... 8
2.2.3. Crise financeira atingiu empresa .......................................................................................................... 9
2.3. A RECUPERAÇÃO DA EMPRESA SCHIFFER ................................................................................................... 11
2.3.1. Novas perspectivas econômicas ......................................................................................................... 11
2.3.2. Governança e gestão profissionalizada .............................................................................................. 15
2.3.3. Reestruturação do departamento comercial ..................................................................................... 15
2.3.4. Alterações no parque industrial ......................................................................................................... 17
2.3.5. Reestruturação da dívida .................................................................................................................... 18
2.3.6. Unidade Produtiva Isolada.................................................................................................................. 20
2.4. FONTE DE RECURSOS PARA A RECUPERAÇÃO ............................................................................................ 23
2.4.1. Venda de ativos imobiliários ............................................................................................................... 23
2.4.2. Alienação de bens do ativo permanente ............................................................................................ 24
2.4.3. Novos financiamentos e crédito junto a fornecedores ...................................................................... 24
2.4.4. Reorganização patrimonial e das unidades produtivas ...................................................................... 24
2.4.5. Venda de créditos precatórios junto ao Estado do Paraná ................................................................ 25
2.4.6. Leilão reverso..................................................................................................................................... 25
PARTE 3 – DO PAGAMENTO AOS CREDORES ......................................................................................26
3.1. CLASSES DE CREDORES ............................................................................................................................... 27
3.2. CONDIÇÕES GERAIS DE PAGAMENTO AOS CREDORES ............................................................................... 27
3.3. PROPOSTAS DE PAGAMENTO ..................................................................................................................... 28
3.3.1. Proposta de Pagamento “A” ............................................................................................................... 28
3.3.2. Proposta de Pagamento “B” ............................................................................................................... 29
3.3.2.1 CLASSE I – Créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes acidentes do trabalho 30
3.3.2.2 CLASSE II – Créditos com garantia real............................................................................................. 30
3.3.2.3. CLASSE III – Créditos quirografários... ............................................................................................. 31
3.3.2.4. CLASSE IV – Créditos de microempresas e empresas de pequeno porte........................................ 32
3.3.3. Hipótese de antecipação dos pagamentos aos credores com concessão de créditos...................... 32
3.3.4. Hipótese de antecipação dos pagamentos aos credores com venda de imóveis ............................ 33
3.3.5. Unidade Produtiva Isolada e a SPE de Credores............................................................................... 35
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PARTE 4 – DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................................37
4.1. HOMOLOGAÇÃO DO PLANO ....................................................................................................................... 37
4.2. EXTINÇÃO DAS AÇÕES E BAIXAS DE NEGATIVAÇÕES .................................................................................. 37
4.3. VALOR DOS CRÉDITOS ................................................................................................................................ 37
4.4. CESSÃO DE CRÉDITOS ................................................................................................................................ 38
4.5. QUITAÇÃO ................................................................................................................................................. 38
4.6. ALTERAÇÃO DO PLANO ............................................................................................................................... 38
4.7. NOVAÇÃO ................................................................................................................................................... 38
4.8. EXTINÇÃO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL .............................................................................. 38
PARTE 5 – PREMISSAS DO PLANO ...................................................................................................................39
5.1. PREMISSAS PROJEÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................ 39
5.1.1. Premissas Macroeconômicas .............................................................................................................. 39
5.1.2. Projeção Receita .................................................................................................................................. 41
5.1.2.1. Projeção Receita - MM ..................................................................................................................... 41
5.1.2.2. Projeção Receita - IR ........................................................................................................................ 42
5.1.2.3. Projeção Receita - Fundição ............................................................................................................. 44
5.1.3. Projeção de Custos e Despesas ........................................................................................................... 45
5.1.3.1. Contas Diretamente Vinculadas à Receita ....................................................................................... 45
5.1.3.2. Despesas com Pessoal ...................................................................................................................... 46
5.1.3.3. Despesas e Custos Fixos ................................................................................................................... 49
5.1.3.4. Depreciação ..................................................................................................................................... 49
5.2. PROJEÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................................... 50
5.2.1. Fluxo de caixa projetado – folha 01 .................................................................................................... 50
5.2.2. Fluxo de caixa projetado – folha 02 .................................................................................................... 51
5.3. RELAÇÃO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................................... 52
5.4. PASSIVO TRIBUTÁRIO ................................................................................................................................. 54
5.5. IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA RECUPERANDA .......................................................................................... 55
5.5.1. Quadra ................................................................................................................................................ 55
5.5.2. Terreno Industrial ............................................................................................................................... 56
5.5.3. Barracão Industrial .............................................................................................................................. 57
5.5.4. Loja e Barracão Comercial................................................................................................................... 58
5.6. MATRÍCULAS DOS IMÓVEIS ........................................................................................................................ 59
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PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
METALÚRGICA SCHIFFER S.A.
Autos nº 0032073-88.2016.8.16.0019, de Recuperação Judicial
1ª Vara Cível da Comarca de Ponta Grossa – Estado do Paraná
Metalúrgica Schiffer S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº
80.220.890/0001-86, com sede na Av. Ernesto Vilela, 1.735, bairro Nova Rússia, Ponta Grossa,
Estado do Paraná, apresenta o presente Plano de Recuperação Judicial (PRJ) para a aprovação
em Assembleia Geral de Credores (AGC) e homologação pelo Juízo, nos termos dos art. 48 e
53 da Lei 11.101/2005 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas - LFR).
PARTE 1 – INTRODUÇÃO
1.1. APRESENTAÇÃO
O presente Plano de Recuperação Judicial foi elaborado pela Autora, juntamente com
SALAMACHA & ADVOGADOS ASSOCIADOS e com a empresa WBMC & CONSULTORES ASSOCIADOS, visando a
desenvolver o plano estratégico e financeiro, bem como o estudo de viabilidade econômica,
contemplando as perspectivas futuras de geração de resultados da operação e as alternativas
de amortização das dívidas, mediante concessão de prazos, tudo com vistas à manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro da METALÚRGICA SCHIFFER S.A., doravante denominada apenas
Recuperanda.
No presente plano estão apresentadas as ações planejadas de reestruturação das
operações e da governança, propiciando a recuperação da geração de caixa, com o objetivo
de superar a crise econômico-financeira da Recuperanda e, com isso, permitir a manutenção
e continuidade de suas atividades, preservando sua função social como entidade geradora de
bens, recursos, empregos e tributos, bem como atender aos interesses dos seus credores,
estabelecendo alternativas de pagamentos aos mesmos, sem comprometer a atividade
econômica da Recuperanda. A aprovação deste PLANO constitui-se em fator decisivo para a
recuperação da empresa, na medida em que concede maior segurança e restabelece a
confiança do mercado, em especial de seus clientes.
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1.2. A RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A Metalúrgica Schiffer S.A. apresentou, em 26 de novembro de 2016, pedido de
recuperação judicial perante o Juízo de Direito da 1ª Vara Cível de Ponta Grossa, Paraná, em
razão da enorme dificuldade operacional e da grave situação financeira, causadas
principalmente pela forte crise econômica nacional e em especial pela crise no segmento de
transporte rodoviário de cargas.
Atendidos os requisitos da Lei 11.101/2005, obteve em 8 de dezembro de 2016 o
deferimento do pedido de recuperação judicial, quando foi nomeada a SOCIEDADE DE ADVOGADOS
BRAZÍLIO BACELLAR NETO para o encargo da Administração Judicial, com as atribuições
especificadas no art. 22, I e II, da LRF, bem como para acompanhar a Recuperanda ao longo
do processo de recuperação.
Através da mesma decisão, foi concedido o prazo de 60 (sessenta) dias para a
Recuperanda apresentar seu PLANO DE RECUPERAÇÃO (art. 53 da Lei 11.101/2005). Tal prazo teve
seu termo inicial no primeiro dia útil que se seguiu à leitura – ocorrida em 15 de dezembro de
2016 (evento nº 57) – da intimação da decisão que deferiu o processamento do pedido e na
forma prevista no art. 219, do Código de Processo Civil, conforme o disposto no art. 189 da
Lei 11.101/2005, considerada ainda a regra do art. 4º, §4°, e art. 5°, §2°, da Lei 11.419/06.
Portanto, partindo daí, considerando as suspensões por recesso judiciário e a nova
sistemática de contagem de prazos do Código de Processo Civil, o prazo final para
apresentação terminaria em 24 de abril de 2017. Assim, o PLANO DE RECUPERAÇÃO é apresentado
de forma tempestiva.
1.3. HISTÓRICO DA EMPRESA
A história da METALÚRGICA SCHIFFER remonta ao ano de 1938, quando Felinto Schiffer e
Conrado Schiffer constituíram uma pequena oficina mecânica para consertos de máquinas em
um imóvel alugado, na cidade de Ponta Grossa. Com muito esforço e extremo zelo pela
qualidade de seus serviços, em menos de uma década a empresa então denominada Irmãos
Schiffer Ltda. já tinha quarenta funcionários, especializando suas atividades na produção de
reboques para caminhões e máquinas para serrarias.
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A empresa passou a fabricar semirreboques (carretas) para transporte pesado e de
longa distância em 1964, mesmo ano em que se transformou em Sociedade Anônima,
passando a adotar a razão social que ostenta até hoje, METALÚRGICA SCHIFFER S/A, mas mantendo,
ainda assim, a composição societária estritamente familiar.
Em 1967, uma tímida exportação de máquinas para serraria, realizada para a Colômbia
e para o Paraguai, abriu para a Recuperanda o mercado internacional, que ainda hoje serve-
lhe como um dos principais pilares de sustento.
No ano de 1976 foi adquirido um terreno na Avenida Souza Naves com 360 mil m² para
o novo parque industrial, com a construção de uma fundição e da planta da unidade de
implementos rodoviários. Em 1980 o novo parque entrou em operação, aumentando a
capacidade instalada da empresa tanto na unidade de máquinas para madeira como de
implementos rodoviários.
A Schiffer vem atuando no mercado metalomecânico especialmente na elaboração de
equipamentos para serrarias e indústria de implementos rodoviários. As linhas de produção e
serviços chegaram a gerar 600 empregos diretos e outros 300 indiretos. Com quase 80 anos
de vida, a Recuperanda vem cumprindo uma função social de destaque em nosso município.
Seus produtos são considerados de alta qualidade, com durabilidade muito superior aos
equipamentos dos principais concorrentes em ambos os segmentos de atuação. Este é um
diferencial da empresa, que traz a ela um respeito pela sua marca e reconhecimento pelo
mercado.
Atuando em mais de um vetor industrial, possui três Unidades específicas de produção,
sendo elas a Unidade Máquinas para Madeira, a Unidade Implementos Rodoviários e a
Unidade Fundição.
1.3.1. Unidade Máquinas para Madeira
A Unidade Máquinas para Madeira possui experiência incontestável na elaboração de
projetos de serrarias, construção e instalação dos equipamentos, entregando ao cliente a
planta industrial testada e em pleno funcionamento.
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É reconhecida como a melhor empresa nesse segmento na América Latina, com
expressiva participação no mercado nacional, e exportações à América do Norte (México),
América Central (Honduras, Panamá, Costa Rica, Nicarágua e Guatemala), América do Sul
(Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia, Peru, Chile, Colômbia, Venezuela, Equador e Suriname),
Caribe (Trinidad), África (África do Sul, Moçambique e Namíbia) e Europa (Suíça).
1.3.2. Unidade Implementos Rodoviários
A Unidade Implementos Rodoviário possui clientes em todo o Brasil, com grande
aceitação da marca e forte presença no Estado do Paraná. Apesar do reconhecimento da
marca, a empresa preferiu atuar de forma conservadora, com uso da quase totalidade da
capacidade instalada da planta, utilizando um turno de produção.
A linha de Implementos Rodoviários conta hoje com produtos principais, tais como,
basculante sobre chassi, semirreboque basculante, semirreboque porta contêiner, carroceria
florestal, julieta 3 e 4 eixos florestal, semirreboque e bitrem florestal, semirreboque e bitrem
graneleiro, entre outras variantes desses produtos.
Sua linha de produtos acompanhou até recentemente as demandas de mercado,
porém, com a crise, optou por atuar em segmentos mais relevantes e com maior retorno
financeiro, como as carretas graneleiras e conjuntos florestais, projetando iniciar a volta aos
demais mercados a partir de 2018.
1.3.3. Unidade Fundição
Na Unidade Fundição são fabricadas peças para o ramo rodoviário e para máquinas,
em Ferro Fundido Cinzento, Ferro Fundido Nodular, Bronze, Aço e Alumínio, com modelagem
manual e em máquinas Squeezer, nos processos de Areia Sintética, Shell, CO2 e Cura a frio.
O principal cliente é interno, vez que se destina a maior parte da produção para
atender as unidades Máquinas para Madeira e Implementos Rodoviários. A fundição possui
ainda clientes externos, fornecendo peças aos mais diferentes ramos, em especial ao
agronegócio.
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Há previsão para que, ao longo do cumprimento do PLANO DE RECUPERAÇÃO, a planta
industrial da fundição evolua para uma maior participação de clientes externos, evitando a
dependência das demandas internas de máquinas para madeira e implementos rodoviários,
minimizando assim o risco empresarial de concentração da receita.
PARTE 2 – DIAGNÓSTICO E MEDIDAS PARA A RECUPERAÇÃO
2.1. CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA. RAZÕES PARA O PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A Recuperanda obteve, desde a sua fundação, uma série de êxitos que a tornaram
referência no segmento de máquinas para madeira da América Latina, em que é reconhecida
como uma das empresas cujos produtos apresentam melhor padrão de qualidade, bem como
consolidando uma marca reconhecida no mercado nacional de implementos rodoviários,
disputando o mercado em iguais condições com outras empresas de maior porte.
Porém, o faturamento da Recuperanda é fortemente relacionado ao crescimento
econômico, especialmente porque em situações de crise seus três setores principais
encontram-se dentre os primeiros que são afetados.
Embora tenha um mercado internacional bastante expandido, a linha de
equipamentos para serraria da Recuperanda guarda ainda uma grande dependência com a
situação econômico-financeira das madeireiras nacionais, uma vez que aproximadamente
90% da produção desse setor da empresa é destinada ao mercado interno.
Recentemente, a demanda por produtos de madeira foi afetada especialmente pela
redução dos investimentos na construção civil. Diante de uma nova realidade, bem como pela
grave recessão econômica no país, a empresa vem sofrendo sucessivas quedas nas vendas, as
quais se agravaram em 2016, com perdas aproximadamente 30% superiores, em relação ao
ano de 2012, como se pode verificar no gráfico a seguir.
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Gráfico 1: Faturamento anual Máquinas para Madeira
E a recente crise econômica que abateu o Brasil também produziu reflexos diretos
sobre o segmento de transportes, refreando substancialmente as vendas de caminhões
pesados, amplamente utilizados nos setores mais afetados pela crise, entre eles a mineração,
a indústria e a construção civil. As empresas de transporte rodoviário, que são responsáveis
pelo transporte de mais de 70% das mercadorias que circulam pelo País, sofreram grande
redução em seus negócios, o que trouxe consequente baixa nas vendas de Implementos
Rodoviários da Recuperanda.
Os anos de 2010, 2011 e 2013 foram de crescimento econômico, e,
consequentemente, de vendas em patamares adequados e de uso da quase totalidade da
capacidade instalada. Entretanto, em 2012 houve uma diminuição relevante na demanda do
setor. Naquele ano, a Recuperanda sentiu fortemente a crise, mas, ante à perspectiva de
retomada do crescimento, manteve seus funcionários, evitando demissões em massa.
Em 2014, o mercado de caminhões novos teve retração de 11,3% após a intervenção
do Estado na economia, o que atingiu frontalmente as empresas do setor. A trajetória de
queda avançou rapidamente, com a maior crise da história recente do país. Houve retração
de 47,56% nas vendas de caminhões novos em 2015 e 29,4% em 2016. No acumulado do
triênio 2014/2016, a queda atingiu 67,18%, trazendo consequências gravíssimas ao setor, com
os piores resultados em décadas, o que se agravou pelo aumento dos custos de produção, em
especial pela alta das taxas de energia elétrica e dos juros bancários.
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10.000.000
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Receitas Unid. Máquinas para Madeira (R$)
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A crise, sem precedentes no segmento, trouxe consequências irreparáveis para o setor,
com demissões e fechamento de fábricas. No caso da Recuperanda, o faturamento sofreu
drástica queda, comprometendo os resultados de todas as operações. Apesar de seus esforços
comerciais, inclusive com redução de preços, as vendas acompanharam a retração do
mercado. O gráfico a seguir ilustra as vendas em unidades de Implementos Rodoviários nos
últimos 10 anos, nele verificando-se que nos anos de 2009 e 2012 houve quedas nas vendas,
seguidas de recuperação nos anos seguintes. Porém, em 2014 iniciou a trajetória de
contratura com piora em 2015 e 2016, comprometendo duramente as finanças da empresa.
Gráfico 2: Vendas de implementos rodoviários em unidades
Em razão das dificuldades que se justificam pelo notório cenário de recessão econômica
verificado nos últimos anos em nosso país, e, sobretudo, diante da crise específica pela qual
passou e vem passando o setor de transportes rodoviários de cargas, a Recuperanda entrou
em grave dificuldade financeira. O colapso que abalou a Recuperanda atingiu de modo
também severo as outras tradicionais indústrias desse segmento, não se tratando de um caso
isolado.
Em síntese, pois, as causas da crise pela qual passa a Recuperanda são as seguintes:
a) Forte redução das vendas em função da maior crise econômica no Brasil dos últimos
90 anos;
b) Redução das margens para manter a competitividade comercial no cenário da crise,
em especial no setor de implementos rodoviários;
c) Dificuldade de readequação do custo fixo à nova realidade mercadológica;
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VENDAS IMPLEMENTOS
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d) Inexistência de recursos para manutenção da capacidade produtiva e para o
melhoramento do processo produtivo;
e) Redução drástica do capital de giro, em decorrência de prejuízos acumulados nos
últimos anos; e
f) Aumento do endividamento bancário e tributário, com comprometimento da
capacidade de pagamento.
2.2. SITUAÇÃO ATUAL DA RECUPERANDA
2.2.1. Aspectos atuais da gestão da Recuperanda
A empresa possui em seu quadro de acionistas 06 (seis) sócios, filhos dos fundadores,
dos quais atuam como diretores os Srs. Roberto Schiffer e Conrado Schiffer, tendo ainda netos
dos fundadores em posições de gerência e supervisão administrativa, o que caracteriza uma
gestão familiar.
O comando familiar em empresas de médio porte, entretanto, causa considerável
dificuldade de gerenciamento, em especial por decorrência de conflitos de interesses,
divergências na gestão, centralização das decisões e engessamento da política comercial.
Assim, profissionalização da Recuperanda passa a ter um papel fundamental na
modernização da empresa, trazendo isenção, velocidade, flexibilidade, e, consequentemente,
um novo formato na administração.
2.2.2. Parque industrial
As linhas de produção estão segmentadas em dois parques industriais, sendo o
primeiro na sede da Recuperanda, em um imóvel com 9.485 mil m², que contém a linha de
produção de equipamentos para serrarias, e o segundo no imóvel localizado na Av. Souza
Naves, com aproximadamente 13.700 mil m², que contém a linha de produção de
implementos rodoviários e a fundição. A divisão dos parques industriais causa duplicidade de
mesmas funções, e, pois, majoração do custo, o que se agrava diante de diferentes modelos
de gestão adotados em cada linha.
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Foram realizados diversos investimentos, em especial na planta onde são produzidos
os implementos rodoviários. Porém, embora alguns estejam prontos, não vêm sendo
utilizados em razão do baixo de volume de produção. Outros estão praticamente prontos, mas
sem terem sidos finalizados e/ou colocados em funcionamento por falta de recursos.
Diante desse cenário, serão necessárias a integração das linhas de produção e a
retomada dos investimentos, objetivando o melhoramento do processo produtivo, maior
eficiência, e, consequentemente, menor custo de produção, indispensáveis para viabilizar a
recuperação da empresa.
2.2.3. Situação Atual. Relevância Socioeconômica
A Recuperanda sempre manteve como política a valorização da equipe de
colaboradores, chegando a gerar 500 empregos diretos nos anos 2000, e, mais recentemente,
seu quadro de funcionários era composto por aproximadamente 350 pessoas. Durante as
recentes crises econômicas a empresa priorizou a manutenção dos empregos, mesmo que
para isso tenha sido necessário captar empréstimos bancários ou atrasar impostos para
manter a folha de pagamento em dia.
Como consequência dessa situação e diante da demora na retomada do crescimento
da economia do país, as dívidas foram se acumulando, e os empréstimos tomados das
instituições financeiras cresceram fortemente, assim como o passivo tributário, este
demonstrado no gráfico abaixo.
Gráfico 3: Evolução do passivo tributário
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Passivo Tributário
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A dívida, aliada ao aumento da taxa Selic a aos altos juros praticados pelos bancos,
gerou despesas financeiras expressivas, que causaram severos prejuízos à Recuperanda,
comprometendo a capacidade de investimento e até mesmo de pagamento de fornecedores.
Os créditos dos Credores Operacionais que compõem a dívida da Recuperanda
totalizam R$ 2.815.950,32 (dois milhões, oitocentos e quinze mil reais, novecentos e
cinquenta reais e trinta e dois centavos), metade do valor das despesas financeiras do ano de
2016. Fruto disso, a empresa houve que protelar o pagamento de alguns dos fornecedores
para tentar manter os créditos perante os bancos.
Gráfico 4: Evolução das despesas financeiras
Atualmente, face aos sucessivos resultados negativos, a Recuperanda não tem
capacidade para honrar pagamentos e investir na manutenção e melhoramento das plantas
industriais, principalmente pelo alto endividamento financeiro e tributário. Os prejuízos
consumiram seu capital de giro, causando falta de matéria-prima nas linhas de produção, que
gerou atrasos na entrega de produtos e cancelamentos de pedidos.
Diante desse quadro, apresentam-se como medidas imprescindíveis à recuperação da
empresa a reestruturação de seu passivo (especialmente com o alongamento dos prazos para
pagamento das dívidas), a redução de seus custos financeiros, investimentos para formação
de capital de giro e a atualização de seu parque industrial.
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Despesas Financeiras
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2.3. A RECUPERAÇÃO DA METALÚRGICA SCHIFFER S.A.
2.3.1. Novas perspectivas econômicas
Com as mudanças promovidas na política econômica a partir das mudanças ocorridas
no governo federal, o Brasil passou a ter uma nova perspectiva, já se permitindo visualizar o
fim da atual recessão e a retomada do crescimento econômico ainda neste ano de 2017.
Com a queda da inflação, já se verifica uma trajetória sustentável de queda dos juros.
A PEC do teto dos gastos públicos foi aprovada, a reforma previdenciária já está em discussão
avançada e a reforma trabalhista já é real, sendo essas medidas cruciais para que o país possa
estabilizar a dívida pública e o tamanho do setor público em relação ao PIB, melhorando assim
os fundamentos da economia brasileira e, dessa forma, atraindo investimentos produtivos
domésticos e estrangeiros. Como consequência destes passos iniciais, a indústria voltou a
crescer depois de 34 meses de queda. Segundo o IBGE, a produção industrial cresceu 1,4 %
em janeiro de 2017.
“O Brasil começou a recuperar parte do terreno que havia perdido para seus pares emergentes
nos investimentos estrangeiros destinados ao mercado financeiro. Depois de encolher desde
2014, a fatia de recursos que o país recebe de fundos globais voltados para a América Latina,
os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) ou as nações em desenvolvimento
como um todo sobe desde junho.” Fonte: Jornal Folha de São Paulo
As projeções do crescimento do PIB brasileiro, elaboradas pelos principais bancos,
apontam para a retomada a partir de 2018, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento,
similar ao ocorrido no período de 2000 a 2011.
Fonte: www.economiaemdia.com.br / www.itau.com.br / www.santader.com.br
O Estado do Paraná vem desenvolvendo estratégias para atração de novos parques
industriais, que resultaram em grandes investimentos na região metropolitana de Curitiba e
nos Campos Gerais. Desses, destaca-se a instalação do Projeto Puma, nova planta de produção
Crescimento Real do PIB 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Banco Bradesco -3,60% 0,30% 2,50% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%
Banco Santander -3,60% 0,71% 3,00% 3,00% 3,00% 3,50% 3,50% 3,50%
Banco Itaú -3,60% 1,00% 4,00% 3,20% 2,88% N/D N/D N/D
Média -3,60% 0,67% 3,17% 3,07% 2,96% 3,25% 3,25% 3,25%
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de papel e celulose da Kablin S.A. Como consequência, o Paraná vem apresentando um melhor
desempenho econômico, acima da média brasileira.
“O Paraná encerrou 2016 com uma queda de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB). Ainda assim,
a queda foi inferior à registrada no Brasil, de 3,6% em relação ao ano anterior. Apesar da queda
em 2016, a projeção do Ipardes é de que a economia do Paraná volte a crescer em 2017, com
avanço de 1,5% sobre 2016.”
Fonte: www.cbncuritiba.com.br
A região dos campos gerais, responsável por 5,9% do PIB paranaense, atraiu 44,3% dos
investimentos anunciados desde 2011. De seus 14 municípios, nove têm projetos no Paraná
Competitivo, dos ramos mais diversos. Estão na lista cooperativas, madeireiras, fábricas de
embalagens, de tubos de PVC, indústrias químicas, do setor automotivo e outras. Há
companhias ampliando a produção, como a cervejaria Heineken, e também recém-chegadas,
caso de sua concorrente Ambev. Também está no rol a construção da fábrica de celulose da
Klabin em Ortigueira, ao custo de R$ 7 bilhões, o maior projeto em andamento no Estado, e a
ampliação da papeleira da empresa em Telêmaco Borba, estimada em R$ 230 milhões.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
A área de floresta plantada no Brasil cresceu 6,1% de 2015 para 2016, demonstrando
ser um setor com grandes perspectivas econômicas, porém com planejamentos de longo
prazo, pois os primeiros cortes da madeira reflorestada se iniciam com sete anos, e se
estendem por até 25 anos, no caso da madeira de lei. Esse setor econômico tem crescido
constantemente, independente de períodos de baixo crescimento econômico e mesmo na
recessão, como se verifica no gráfico abaixo:
Fonte: www.florestal.gov.br
Com a instalação da nova fábrica de celulose da Kablin, o setor de madeira – que
envolve celulose, MDF, produto destinado à energia e produto cortado – vem crescendo
significativamente no Paraná, mais especificamente na região de centro sul do estado. A
região metropolitana de Curitiba e os Campos Gerais possuem juntos 83,46% da área de
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reflorestamento do Estado, com a maioria dessas áreas num raio máximo de duzentos
quilômetros da cidade de Ponta Grossa.
Essa cadeia utiliza o transporte das toras em carretas especiais, e a Recuperanda é
reconhecida na região como a principal fornecedora para esse modelo de carreta, sendo a
marca mais lembrada. Com a iniciativa da empresa Kablin de atualizar seu parque de carretas
de transporte de toras, com novos modelos mais leves, a demanda regional desse tipo de
equipamento está bastante aquecida. Estima-se que serão mais de 500 novos pedidos ao
longo do ano.
A perspectiva é de que, após a volta do crescimento econômico e a baixa das taxas de
juros, se inicie um processo de renovação e ampliação da frota desses modelos em todas as
regiões produtoras de madeira d o país, representadas no gráfico a seguir:
Fonte: www.florestal.gov.br
Além disso, o principal produto da linha de implementos rodoviários é a carreta
graneleira, utilizada no transporte de grãos. Para essa safra, a estimativa da CONAB é de novo
recorde, com aumento de 19,5% em relação ao ano anterior. O setor agrícola está em
crescimento, e vem sustentando parte da economia do país. Como já exposto, o setor aguarda
apenas a redução das taxas de juros para voltar a renovar e ampliar a frota.
Mercado projeta queda mais rápida da taxa Selic já nos próximos meses. Nova estimativa de
analistas financeiros coloca juro básico em 9% ao ano já em setembro; para especialistas,
sanção de reformas fiscais pode intensificar e adiantar ainda mais os cortes do BC. Fonte: http://www.dci.com.br
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O segmento de madeira reflorestada é atendido também pela planta de máquinas para
madeira, com o mesmo potencial de crescimento e renovação dos parques fabris. A volta do
incentivo à produção, principalmente através de financiamento subsidiados pelo BNDES
acelerará o aquecimento das vendas nos dois segmentos de atuação da Recuperanda.
O recente crescimento da economia americana influenciou positivamente a
exportação de madeiras processadas, que tiveram aumento significativo no ano de 2016.
As exportações de madeira processada cresceram 47% no acumulado de janeiro a setembro,
em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Abimci (associação da
indústria). O setor inclui produtos como compensados, lâminas e, em uma escala menor,
molduras, portas e pisos. O item mais exportado no período foi a madeira serrada de pinus
proveniente de reflorestamento. Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 11/10/2016
No consumo interno, as indústrias de portas e batentes, móveis, construção civil,
pallets e outros segmentos estão retomando a confiança, e com o retorno das vendas nesses
setores, a Recuperanda voltará a receber pedidos com vistas à renovação/atualização de
parques fabris de serrarias.
“Setor moveleiro deve acompanhar retomada gradual da economia em 2017, diz o presidente
da Abimóvel – Associação Brasileira do Mobiliário, Daniel Lutz. Após dois anos seguidos com
quedas nas vendas, o setor moveleiro prevê um princípio de retomada em 2017. A projeção é
de uma alta de 6,6% no faturamento, aponta a Abimóvel, que representa a indústria.” Fonte: http://www.megamoveleiros.com.br
Diante do cenário de recuperação da economia brasileira no ano de 2017 e nos anos
seguintes, com a previsão de safra recorde na agricultura e investimentos em infraestrutura,
impactando positivamente no setor de implementos rodoviários e no crescimento do
consumo impactando no setor de máquinas para serrarias, espera-se que, passada a atual
crise, haverá forte crescimento nas vendas, retomando-se as quantidades médias dos anos
anteriores, e viabilizando a continuidade e o crescimento da empresa.
Com amparo nessas conclusões, pode -se dizer que a recuperação será mais sentida a
partir de 2018, conforme desempenho do PIB, disponibilidade de financiamentos e confiança
do consumidor.
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E diante disso, a perspectiva é de que a Recuperanda recupere totalmente sua saúde
financeira no ano de 2020, aproximadamente.
2.3.2. Governança e gestão profissionalizada
Visando à melhoria operacional, a gestão da Recuperanda está sendo profissionalizada
mediante a ocupação das posições principais por profissionais do mercado, em um novo
organograma que unificará a gestão de todas as linhas de produção. Houve redução no
número de pessoas em funções administrativas e troca de funcionários, permitindo uma
gestão mais eficiente com menor custo. Entre as ações já implantadas, destaca-se:
a) O gerente de produção da unidade Máquinas para Madeira foi alçado à função de
gerente industrial da Recuperanda;
b) O supervisor de planejamento e controle de produção – PCP está gerenciando a cadeia
de suprimentos, integrando PCP, almoxarifado e compras;
c) O departamento comercial das unidades foi unificado, e o novo gestor foi alçado a
gerente de vendas;
d) A definição de estratégias de vendas, compras, produção e financeira passou para a
gestão de um comitê formado pelos gestores apresentados acima e pela tesoureira da
Recuperanda.
2.3.3. Reestruturação do departamento comercial
O departamento comercial está em remodelação, com revisão de contratos dos atuais
representantes, aumento da estrutura de representantes, estruturação de uma rede de
assistência técnica e definição de novas políticas comerciais (essas até recentemente
conservadoras), porém suficientes para manter o uso da capacidade instalada (um turno) em
patamares elevados e as margens adequadas ao perfil dos custos operacionais. A marca
SCHIFFER, em seus dois principais segmentos de atuação, é considerada pelo mercado como
garantia de qualidade e seriedade nas relações comerciais. Porém, com as sucessivas crises
recentes, a sua participação de mercado caiu significativamente.
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Com a mudança na governança da empresa, o departamento comercial das unidades está
sendo reestruturado, com o objetivo principal de desenvolver estratégias mais agressivas de
vendas e recuperar o market-share que a empresa manteve no período de 2002 a 2008. As
principais ações são:
a) Reforço na equipe de vendas atual, com contratação de um ou mais vendedores para
cada unidade de negócios;
b) Aumento de viagens para visitas a clientes potenciais;
c) Reformulação dos contratos de representantes, com distratos, renovações e/ou novas
concessões, e implantação de nova política de comissionamento, com incentivo ao
atingimento de metas;
d) Aumento de representantes nas regiões produtoras de madeira reflorestada em todo
o território nacional;
e) Interação entre os departamentos comerciais das Unidades Máquinas para Madeira e
Implementos Rodoviários, com a oferta simultânea dos produtos equipamentos para
serrarias e implementos rodoviários de transporte de toras (carreta florestal).
f) Fortalecimento das exportações, através de:
- Alterações nas políticas de preços,
- Aumento da divulgação da marca com o incremento de investimentos em
eventos, sites e revistas especializadas na América Latina.
- Desenvolvimento de pelo menos um representante em cada país da América
Latina.
- Abertura de novos canais de divulgação e representação em países da África.
Especificamente, na Unidade de Implementos Rodoviários:
a) Investimentos em atualizações tecnológicas nos equipamentos do segmento florestal,
visando a atender a forte demanda da região, após a inauguração da nova Unidade
Fabril da empresa Klabin S.A. na região dos Campos Gerais e outras grandes unidades
papeleiras em todo o país;
b) Construção de rede de assistência técnica nas cidades polos dos representantes,
garantindo um atendimento pós-venda rápido e com qualidade.
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c) Fortalecimento da presença na microrregião dos Campos Gerais, com aumento do
número de vendedores e fortalecimento das relações comerciais com
transportadoras, segmento não priorizado pela empresa nos últimos anos.
Especificamente, na Unidade de Máquina para Madeiras:
a) Abertura de novos mercados de máquinas, deixando de atuar exclusivamente no
segmento de equipamentos para serrarias:
- A Recuperanda tem domínio técnico (know how) para a elaboração de
projetos de plantas industriais, desenvolvimento de novos equipamentos,
produção de equipamentos e instalação com teste de produção.
- Trabalha com o conceito turn key, no qual a planta industrial é entregue
funcionando;
- Possui os equipamentos necessários para a produção das plantas industriais.
b) Intensificação da presença da marca nas diversas regiões madeireiras do país através
de divulgação pelos representantes e visitas dos vendedores próprios.
c) Desenvolvimento de novos nichos de mercado de máquinas industriais para maior
diversificação de mercado.
E, especificamente na Unidade de Fundição, ocorre a priorização para clientes com
contratos de fornecimento com produção mínima por modelo (escala), e diminuição drástica
da participação de pequenas encomendas no faturamento.
2.3.4. Alterações no parque industrial
A principal alteração no parque industrial é a unificação da planta de produção de
máquinas para madeira na Unidade Souza Naves (atual linha de produção de implementos
rodoviários), com expressivas sinergias nas áreas de produção, melhorias no processo
produtivo e aumento da eficiência.
Para tanto, estão previstos neste PLANO DE RECUPERAÇÃO diversos investimentos na
modernização das linhas de produção (item 5.3), permitindo ganhos de escala com menor
tempo de produção, diminuição no uso da mão de obra e consequentemente redução nos
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custos de produção, medidas indispensáveis para manter a competitividade da Recuperanda.
Esses investimentos compreendem, em especial:
a) Alterações no lay out da planta;
b) Melhorias no setor de corte e dobra:
- Reformas e atualização dos equipamentos de dobra, com instalação de CNC;
- Substituição do equipamento de corte de plasma por um maior;
c) Melhorias no setor de pintura:
- Término da instalação da cabine de pintura;
- Reforma do tanque de fostatização;
- Construção de cabine de jateamento
d) Melhorias nas instalações gerais da fábrica:
- Reforma de tubulações de gás e ar comprimido;
- Reforma e alterações nas pontes rolantes;
- Reformas das instalações elétricas;
e) Melhorias na soldagem
- Troca de equipamentos;
- Instalação de robô de solda na elaboração de subconjuntos (em estudo).
A planta da fundição também irá receber investimentos:
a) Repotencialização do forno de indução;
b) Aumento do curso de translação da Ponte Rolante;
c) Automação do transporte e despejo de ferro fundido;
d) Emplacamento dos moldes;
e) Novo equipamento de jateamento para peças.
2.3.5. Reestruturação da dívida
Visando à viabilidade econômico-financeira da Recuperanda, e em consonância com o
art. 50, inciso I, da LRF, este PLANO estabelece formas de amortização das dívidas com a
“concessão de prazos e condições especiais”.
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A partir da aprovação do presente PLANO DE RECUPERAÇÃO, a dívida relacionada,
atualmente em R$ 14.207.190 (quatorze milhões, duzentos e sete mil, cento e noventa reais),
será reduzida para R$ 9.240.240 (nove milhões, duzentos e quarenta mil, duzentos e quarenta
reais), podendo ter esse valor alterado dependendo do Quadro Geral de Credores a ser
definido na Recuperação Judicial. Além disso, a dívida terá sua amortização alongada,
propiciando fôlego ao fluxo de caixa da Recuperanda para viabilizar sua recuperação, em
especial com a prioridade de amortização dos créditos trabalhistas e tributários.
Gráfico 3: Valor total da dívida sujeita ao plano
Os altos juros foram um dos principais fatores que ocasionaram os prejuízos nos
últimos anos. Após a aprovação do PLANO, as dívidas terão um custo compatível com os
propósitos de uma recuperação judicial.
Para ilustrar essa realidade, nos últimos quatro anos as despesas financeiras foram de
aproximadamente R$ 14.7 milhões de reais, enquanto que nos próximos quatro anos
(2017/2020) os juros serão de aproximadamente R$ 5.6 milhões de reais, conforme quadro
mais adiante.
Isso possibilitará uma economia de aproximadamente R$ 9 milhões de reais, que serão
transformados em recursos para amortização do passivo da Recuperanda.
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2.000.000
4.000.000
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Dívida Atual DívidaReestruturada
Dívida Trabalhista
Créditos Classes II, III e IV
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Gráfico 4: Despesas financeiras projetadas
A Recuperanda está propondo a venda de ativos de sua propriedade, medida que
permitirá a amortização (parcial ou total) antecipada dos passivos, minimizando ainda mais os
custos financeiros da empresa.
Em relação às dívidas fiscais, a legislação federal (Lei 11.101/2005) e a legislação
estadual (Lei 4.612/2016) dão tratamento especial ao parcelamento do passivo tributário para
empresas em recuperação judicial, permitindo a amortização em prazos mais longos e
parcelas iniciais menores, em consonância com os objetivos da recuperação.
Além disso, no âmbito da Receita Federal, sobreveio recentemente o Programa de
Regulamentação Fiscal, de que trata a Medida Provisória nº 766/2017, que prevê condições
privilegiadas para as empresas, atendendo aos anseios da classe empresarial que se encontra
em sérias dificuldades após a maior recessão da história do nosso país.
2.3.6 A viabilidade econômica da Recuperanda e a sua relevância socioeconômica
A Recuperanda possui uma das marcas mais lembradas e de maior reconhecimento na
América Latina em equipamentos para serrarias, bem como presença de destaque no setor
de implementos rodoviários, com mais de setenta anos de história de sucesso, fruto dos
esforços da família fundadora e de seus colaboradores.
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Despesas com Juros
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Por outro lado, o faturamento da Recuperanda é fortemente relacionado ao
movimento político econômico do país, e, por ser indústria de base, seus setores encontram-
se dentre os primeiros que são afetados pela movimentação do mercado financeiro, como
antes já se disse.
Partindo-se da constatação, confirmada por inúmeras instituições financeiras do país,
de que a economia está sendo impulsionada e ganhará força a partir de 2018, e presumindo-
se que as reformas federais serão aprovadas, permitindo o ajuste nas contas públicas, a
Recuperanda prevê uma recuperação em suas finanças mais próximo ao ano de 2020.
No entanto, é necessário que se tenha em mente que os pagamentos das dívidas
relacionadas na recuperação judicial dependem fundamentalmente da capacidade da
Recuperanda de gerar caixa para a continuidade das suas operações e atividades.
Neste momento, ainda aproximadamente 170 famílias dependem diretamente da
Recuperanda para sobrevivência, e outras 150 indiretamente, razão pela qual as propostas
apresentadas no presente PLANO DE RECUPERAÇÃO contêm ajustes para o saneamento financeiro
da empresa, com a quitação de todas as suas dívidas, sem, contudo, que isso importe na
paralisação das suas atividades ou impeça a sua produção. O fechamento das plantas causaria
grandes prejuízos sociais ao Município de Ponta Grossa e ao Estado do Paraná, ante ao grande
volume de exportações antes realizadas e à geração de empregos promovida antes da crise
no setor, que chegou a 500 empregos diretos e mais de 1.000 indiretos.
A desaprovação do PLANO DE RECUPERAÇÃO aqui proposto, com uma possível mas
impensável falência da empresa, gerará prejuízos sociais relevantes, que vão desde a
suspensão na geração de renda até a interrupção do recolhimento de tributos, os quais são
fonte de renda dos serviços públicos de educação, saúde e segurança, dentre outros.
Além disso, o alongamento e o deságio das dívidas, aqui propostos, trarão à
Recuperanda condições econômicas de voltar a crescer e retomar o patamar de receitas
recentes, sendo o PLANO DE RECUPERAÇÃO a saída mais célere para a empresa e seus credores
superarem os entraves financeiros do setor.
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Afinal, como se disse acima, eventual desaprovação do PLANO DE RECUPERAÇÃO
resultaria na possível – mas neste momento impensável – falência da empresa. Como o
processo falimentar tende a ter tramitação por muitos anos, a experiência nos tem
mostrado que a paralização das atividades produtivas da Recuperanda acarretará o
sucateamento do parque fabril e acarretará a desvalorização excessiva dos bens móveis e
imóveis.
Some-se a isso que a venda de ativos de empresas em regime falimentar tem
ocorrido muitas vezes por valor inferior a 50% de seu valor de mercado. Caso a Recuperanda
ingresse em regime falimentar, mesmo com o grande patrimônio que possui, sofrerá um
enorme prejuízo, que certamente repercutirá nos créditos habilitados nesta recuperação,
pois provavelmente os recursos que venham a ser obtidos com a venda dos ativos nas
condições acima referidas sequer serão suficientes para a quitação dos créditos trabalhistas
e tributários.
Em razão disso, a Recuperanda elaborou este PLANO com fundamentos viáveis e
adequados à sua reestruturação econômico-operacional, baseado nas sugestões e conceitos
aqui descritos, atrelados à lucratividade necessária para permitir a liquidação de seus débitos
e a manutenção de sua viabilidade econômica.
Portanto, mesmo que em um primeiro momento o PLANO DE RECUPERAÇÃO possa não
parecer ideal para alguns dos credores, se apresenta como a medida mais salutar, factível e
adequada para a satisfação dos créditos, em consonância com a Lei de Recuperação Judicial.
É necessário um sacrifício da Recuperanda e dos credores, pois o PLANO atende aos seus
interesses, pois evitar-se-á com isso uma falência, que é muito mais gravosa, ainda, para os
empregados.
Os estudos realizados nos demonstrativos contábeis e do mercado dos últimos 10 anos
da Recuperanda, mais os dados atuais e as previsões para a economia nacional, propiciaram
a elaboração de projeções financeiras (item 5.2), que evidenciam a possibilidade da geração
de caixa operacional à Recuperanda, e margens brutas em patamares similares ao período
2010 a 2013 (pré-crise), já a partir do ano de 2020.
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Diante desse cenário, a aprovação do PLANO DE RECUPERAÇÃO aqui proposto possibilitará
a reestruturação do passivo da Recuperanda, com novos investimentos, aumento do capital
de giro, melhorias no processo produtivo e reorganização da gestão, única forma que será
possível o retorno do crescimento e do desenvolvimento da empresa, com consequente
geração de lucros, permitindo o pagamento das dívidas constantes na recuperação judicial.
As medidas aqui identificadas estão incorporadas em um planejamento para o período
inicial de 3 (três) anos e estão categorizadas da seguinte forma:
a) Venda de ativos imobiliários;
b) Alienação de bens do ativo permanente;
c) Novos financiamentos e crédito junto a fornecedores e parceiros estratégicos;
d) Reorganização patrimonial e das unidades produtivas;
e) Repasse de precatórios do Estado do Paraná aos credores interessados, sem
deságio.
2.4. FONTE DE RECURSOS PARA A RECUPERAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO
2.4.1. Venda de ativos imobiliários
A Recuperanda, demonstrando seu interesse em satisfazer integralmente os créditos
homologados, resolveu sacrificar parte de seus ativos imobiliários, o que permitirá alcançar
de modo mais célere aquela finalidade. Nesse sentido, disponibilizou quatro ativos
imobiliários que estão sendo colocados à venda, os quais possuem valor de mercado total de
R$ 29.800.000,00 (vinte e nove milhões e oitocentos mil reais), conforme descrito no item 5.5.
Dois dos imóveis foram dados em garantia a Credores incluídos neste PLANO, enquanto os dois
outros não têm quaisquer ônus que impeçam sua alienação.
Os imóveis serão ofertados à venda imediatamente após a aprovação do PLANO DE
RECUPERAÇÃO, num primeiro momento pelos valores de mercado adiante indicados, mas com
possibilidade de redução do valor em até vinte por cento, visando a mais rapidamente pagar
as dívidas e capitalizar a empresa.
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2.4.2. Alienação de bens do ativo permanente
O plano prevê o investimento nas plantas industriais, visando à melhoria do processo
produtivo. Uma das principais formas para essa atualização técnica é a aquisição de novos
equipamentos e/ou substituição dos atuais, ofertando ou não esses como parte do
pagamento.
Além disso, a unificação da planta ocasiona a união de determinados setores, com
consequente sobra de equipamentos. Assim, a Recuperanda poderá alienar, locar, arrendar,
remover, onerar ou oferecer em garantia quaisquer bens de seu Ativo Permanente, durante
todo o período em que se encontrar em recuperação judicial, e os recursos oriundos desses
aplicados na modernização das plantas industriais.
2.4.3. Novos financiamentos e crédito junto a fornecedores
Visando a atender as necessidades de sua atividade industrial, conforme proposta
apresentada à frente neste PLANO DE RECUPERAÇÃO, a Recuperanda pretende que sejam
propiciados pelos fornecedores de crédito: peças e mão de obra, contratação de novos
financiamentos e de parcerias comerciais.
2.4.4. Reorganização patrimonial e das unidades produtivas
A Recuperanda poderá, a qualquer tempo, realizar operações de alterações
patrimoniais, como fusões, cisões, incorporações, e/ou transferir bens, unidades produtivas,
ações, incluindo a venda da participação acionária atual ou das novas empresas criadas, desde
que tais operações não afetem a capacidade de pagamento dos Créditos sujeitos ao Plano,
mas ao contrário, possam ainda servir para amortizá-los ou quitá-los.
Para tanto, poderá constituir uma ou mais unidades produtivas à parte da totalidade,
ou, ainda, constituí-las através de parte de unidades de produção. Tais unidades produtivas
poderão compreender bens imobiliários, linhas de produção, marca e demais itens
necessários para compor a unidade produtiva, e poderão ser transferidas a terceiros.
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2.4.5. Repasse de precatórios do Estado do Paraná aos credores interessados, sem deságio
A Recuperanda detém quatro títulos precatórios, com valores que, atualizados em
outubro de 2015 e maio de 2016, totalizavam R$ 766.249,46 (setecentos e sessenta e seis mil,
duzentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos), conforme a seguir:
Sobre tais valores dos precatórios, que deverão ainda ser atualizados a partir das datas
acima discriminadas, a Recuperanda propõe neste Plano (a) um deságio de 30% (trinta por
cento) para compensação com Créditos de qualquer classe de credores, e ainda, (b)
inexistência de deságio nos créditos habilitados por estes credores que aceitarem a
compensação, até o limite do valor dos precatórios.
2.4.6. Leilão Reverso
A fim de dar maior eficiência e celeridade ao cumprimento do PLANO DE RECUPERAÇÃO
proposto, a Recuperanda propõe que, sempre que consiga recursos para o pagamento
antecipado dos credores, seja realizado leilão reverso, que consiste no pagamento antecipado
dos Credores que oferecerem a maior taxa de deságio adicional, além daquele que vier a ser
aprovado no Plano de Recuperação, para recebimento de seus créditos antecipadamente, no
prazo de 30 dias, através de depósito judicial ou depósito em conta corrente do credor.
Será convocada uma assembleia específica para a realização do leilão reverso, sem
necessidade, entretanto, de quórum mínimo e segunda convocação, iniciando-se o leilão com
a proposta de 99% de deságio.
Caso o valor reservado para o pagamento dos créditos em leilão seja inferior ao valor
do crédito do credor vencedor do leilão, a quitação será realizada “do final para a início”, ou
% CESSÃO
DO TOTAL DATA VALOR
ISSEI MAEZAWA e OUTROS
CEDENTE: FRANCISCO PAQUET P SANTOS
SINDICATO DOS SERV. DO PODER JUDICIÁRIO PARANÁ
CEDENTE: MARIA DE LOURDES KAMINSKI
SINDICATO DOS SERV. DO PODER JUDICIÁRIO PARANÁ
CEDENTE: JOSE LUIZ CHRISTÓFORO
SINDICATO DOS SERV. DO PODER JUDICIÁRIO PARANÁ
CEDENTE: LEONIDAS A. PESSOA DA CRUZ
TOTAL 766.249,46R$
73,32% out/15 174.628,81R$
63,92% out/15 170.877,72R$
2,85% mai/16 221.665,49R$
100,00% out/15 199.077,44R$
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AUTOS REQUERENTECÁLCULO VALORES ATUAL.
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seja, primeiro serão quitados os créditos com os vencimentos mais distantes e depois os mais
próximos (aqueles irão vencer primeiro), sendo que o Credor permanecerá com o crédito
remanescente para receber nas próximas parcelas de pagamento ajustadas na recuperação
judicial.
Não havendo credores interessados em participar do leilão reverso, os valores
reservados para o pagamento antecipado dos créditos sujeitos à Recuperação Judicial
retornarão ao fluxo normal das operações comerciais da Recuperanda.
PARTE 3 – DO PAGAMENTO AOS CREDORES
Para a elaboração das “condições de pagamento aos credores” que são adiante
propostas, a Recuperanda tomou em consideração sua capacidade de pagamento, avaliada
pelas projeções econômico-financeiras, pelas perspectivas econômicas e pelas fontes de
recurso existentes para a recuperação, inclusive seu acervo patrimonial.
Mediante plena observância, ainda, aos limites estabelecidos pela Lei nº 11.101/05, as
condições de pagamento aos credores foram definidas pela Recuperanda com vistas a
permitir, mediante a reestruturação de seu passivo, que retome a normalidade de sua
produção e alcance sua recuperação econômica.
Servindo-se da classificação estabelecida aos credores para efeito de voto, trazida pelo
art. 41 da supracitada Lei, a Recuperanda pautou as condições de pagamento aos credores na
importância, natureza e características dos créditos, na capacidade de suportarem deságios e
elastecimento dos prazos de pagamento, e, especificamente quanto aos fornecedores, na
viabilidade de uma continuidade ou futura formação de relação contratual para o
fornecimento de bens, matérias-primas e serviços.
Sob tais preceitos, são adiante apresentadas as classes e subclasses de credores.
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3.1. CLASSES E SUBCLASSES DE CREDORES
Para fins de pagamento, os Credores serão divididos nas seguintes classes e subclasses:
a) Credores Classe I – Titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou
decorrentes de acidentes de trabalho (art. 41, inciso I, da Lei nº 11.101/2005);
b) Credores Classe II - Titulares de créditos garantidos com garantia real (art. 41, inciso II, da
Lei nº 11.101/2005);
c) Credores Classe III – Titulares de créditos quirografários, com privilégio especial, com
privilégio geral ou subordinado (art. 41, inciso III, da Lei nº 11.101/2005);
c.1) Subclasse III.1 – Credores com Créditos até R$ 5.000,00;
c.2) Subclasse III.2 – Credores com Créditos de R$ 5.000,01 até R$ 30.000,00;
c.3) Subclasse III.3 – Credores com Créditos de R$ 30.000,01 até R$ 100.000,00;
c.4) Subclasse III.4 – Credores com Créditos de R$ 100.000,01 até R$ 500.000,00;
c.5) Subclasse III.5 – Credores com Créditos igual ou acima de R$ 500.000,01.
d) Credores Classe IV – Titulares de créditos enquadrados como microempresa ou empresa
de pequeno porte, nos termos do (art. 41, inciso IV, da Lei nº 11.101/2005);
d.1) Subclasse IV.1 – Credores com Crédito até R$ 2.000,00;
d.2) Subclasse IV.2 – Credores com Crédito igual ou acima de R$ 2.000,01.
3.2. CONDIÇÕES GERAIS DE PAGAMENTO AOS CREDORES
Observada a classificação proposta no item anterior, os pagamentos aos Credores
serão realizados mediante as seguintes CONDIÇÕES GERAIS:
a) Os Credores das Classes II, III e IV serão pagos com deságio de seus créditos, em até 180
(cento e oitenta) parcelas mensais, com carência de 12 (doze) meses, conforme adiante
melhor especificado em cada classe de Credores. As parcelas terão valor mínimo R$ 200,00
(duzentos reais), e caso a última parcela seja inferior esse valor, esta será antecipada e paga
juntamente com a parcela anterior.
b) Os créditos das instituições financeiras sob cujos valores exista controvérsia entre o Credor
e a Recuperanda, serão considerados, para fins de votação do Plano, em seu valor
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incontroverso, ou seja, aquele reconhecido pela Recuperanda em conformidade com o
quadro geral publicado em edital. Tais créditos serão pagos com deságio, de modo parcelado,
conforme aprovação da AGC.
c) A par do disposto no item anterior, as ações revisionais dos débitos que já tiverem sido
propostas ou forem futuramente ajuizadas pela Recuperanda tramitarão regularmente, e,
havendo Sentença transitada em julgado que defina o valor correto da dívida, o mesmo será
considerado para efeito de votação do Plano e/ou para efeito de pagamento. Já tendo sido
aprovado o Plano, a diferença entre o valor do crédito que considerado no Plano e o valor que
houver sido judicialmente reconhecido como correto será pago em tantas parcelas quantas
restem para cumprimento do Plano, observada a Classe de credores.
d) Se novos créditos forem incluídos no Quadro Geral de Credores em razão do julgamento de
incidentes de habilitação, divergências, impugnações de créditos ou acordos, os Credores
receberão seus pagamentos nas mesmas condições e formas de pagamento estabelecidas
neste Plano, de acordo com a classificação que lhes foi atribuída, sem direito aos rateios de
pagamentos eventualmente já realizados.
e) As condições privilegiadas para o pagamento dos créditos dos fornecedores considerados
“parceiros comerciais” estão previstas no item 3.2.3.
Partindo-se dessas CONDIÇÕES GERAIS, são adiante apresentadas duas opções de
pagamento aos Credores, uma das quais poderá ser adotada em conformidade com a votação
a realizar-se na Assembléia Geral de Credores (AGC):
3.3. PROPOSTAS DE PAGAMENTO
3.3.1. PROPOSTA DE PAGAMENTO “A”
a) Todos os créditos constantes da Relação de Credores serão pagos no prazo de até
30 (trinta) dias, contados da formalização da venda do imóvel de propriedade da Recuperanda
situado na Rua Ernesto Vilela, em Ponta Grossa, Paraná, composto pelas matrículas nos 42.280,
31.716, 37.717, 23.316, 31.592, 33.028, 21.802, 51.760, e 21.802. Dito imóvel totaliza uma
área de 9.485 m² (nove mil, quatrocentos e oitenta e cinco metros quadrados), e tem valor
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venal de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais). Para ilustrar melhor, abaixo reproduz-
se a imagem do referido imóvel:
Figura 1: Sede da empresa
b) Os pagamentos previstos nesta proposta serão realizados com com deságio de 30%
(trinta por cento) sobre o valor dos créditos das Classes II, III e IV, pelo que a totalidade dos
créditos importará em R$ 10.855.660 (dez milhões, oitocentos e cinquenta mil, seiscentos e
sessenta reais).
c) O saldo remanescente do valor auferido com a venda, após os pagamentos previstos
nesta proposta, será destinado ao caixa da Recuperanda.
d) Em sendo pactuada a venda mediante pagamento parcelado do valor do imóvel,
primeiramente serão pagos os Créditos da Classe I, sendo a quantia remanescente da venda
destinada, de forma proporcional, ao pagamento dos créditos das demais classes. Após o
pagamento da totalidade dos Créditos, a quantia remanescente será destinada ao caixa da
Recuperanda.
e) Já tendo havido adimplemento parcial dos Créditos por ocasião da venda do imóvel
referido no item “a”, o deságio aqui proposto será aplicado sobre o saldo remanescente dos
Créditos.
3.3.2. PROPOSTA DE PAGAMENTO “B”
Nessa segunda proposta, as condições de pagamento serão especificamente previstas para
cada Classe de Credores, da seguinte forma:
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3.3.2.1. CLASSE I – Créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes
do trabalho
a) Os créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de
trabalho vencidos até a data do pedido de Recuperação Judicial serão pagos da seguinte
forma:
a.1) 33% (trinta e três por cento) do valor em 6 (seis) parcelas mensais, fixas, iguais e
sucessivas, vencendo-se a primeira delas no prazo de 6 (seis) meses, a se contarem da data
de homologação do Plano;
a.2) 67% (sessenta e sete por cento) do valor em uma única parcela final, a vencer-se 12
(doze) meses após a data de homologação do Plano.
b) Estando o crédito em discussão judicial, a contagem do prazo para o pagamento
previsto no item “a”, retro, se iniciará da data da inscrição do crédito na Recuperação Judicial.
c) O valor dos créditos dessa Classe não sofrerão deságio e não serão corrigidos.
d) As verbas relacionadas ao FGTS serão pagas mediante parcelamento específico, a
ser requerido à Caixa Econômica Federal.
3.3.2.2. CLASSE II – Créditos com garantia real
a) Os créditos com garantia real vencidos até a data do pedido de Recuperação Judicial
serão pagos com deságio de 45% (quarenta e cinco por cento) sobre os valores homologados
pelo Juízo, em 144 (cento e quarenta e quatro) parcelas mensais e consecutivas, vencível a
primeira delas 36 (trinta e seis) meses depois da aprovação do Plano, com acréscimo de juros
de 3% (três por cento) nominais ao ano e correção monetária pela variação da TR.
b) Os valores das referidas parcelas serão calculados com base em percentual do
principal, sendo esses conforme descrito a seguir:
b.1) Parcelas de 01 a 24: 0,40% (zero ponto quatro por cento) por mês do saldo
devedor apurado ao final do período de carência, mais os juros e correção mensais
acima referidos (o total a ser pago nas 24 parcelas é equivalente a 9,6% do saldo
devedor);
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b.2) Parcelas de 25 a 48: 0,60% (zero ponto seis por cento) do saldo devedor
apurado ao final do período de carência (o total a ser pago nas 24 parcelas é
equivalente a 14,4% do saldo devedor);
b.3) Parcelas de 49 a 143: 0,80% (zero ponto oitenta por cento) do saldo devedor
apurado ao final do período de carência (o total a ser pago nas 95 parcelas
equivalente a 76% do saldo devedor).
3.3.2.3. CLASSE III – Créditos quirografários
Os créditos quirografários serão pagos com deságio de 45% (quarenta e cinco por
cento) sobre os valores homologados pelo juízo, nas seguintes condições:
a) Subclasse III.1 (créditos até R$ 5.000,00): Serão pagos em 12 (doze) parcelas mensais e
consecutivas de igual valor após carência de 12 (doze) meses, sem juros ou correção;
b) Subclasse III.2 (créditos de R$ 5.000,01 até R$ 30.000,00): Serão pagos em 24 (vinte e
quatro) parcelas mensais e consecutivas de igual valor após carência de 24 (vinte e
quatro) meses, sem juros ou correção;
c) Subclasse III.3 (créditos de R$ 30.000,01 até R$ 100.000,00): Serão pagos em 48
(quarenta e oito) parcelas mensais e consecutivas de igual valor após carência de 24
(vinte e quatro) meses, com remuneração de juros de 3% (três por cento) nominais ao
ano e correção monetária pela TR;
d) Subclasse III.4 (créditos de R$ 100.000,01 até R$ 500.000,00): Serão pagos em 72
(setenta e duas) parcelas mensais e consecutivas após carência de 24 (vinte e quatro)
meses, com remuneração de juros de 3% (três por cento) nominais ao ano e correção
monetária pela TR;
e) Subclasse III.5 (créditos acima de R$ 500.000,01): Serão pagos em 144 (cento e quarenta
e quatro) parcelas mensais e consecutivas após carência de 36 (trinta e seis) meses,
com remuneração de juros 3% (três por cento) nominais ao ano e correção monetária
pela TR. Os valores das referidas parcelas serão calculados com base em percentual do
principal, sendo esses conforme descrito a seguir:
e.1) Período de carência: 36 meses iniciais após aprovação do Plano;
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e.2) Parcelas de 01 a 24: 0,40% (zero ponto quatro por cento) por mês do saldo
devedor apurado ao final do período de carência, mais os juros e correção
mensais acima referidos (o total a ser pago nas 24 parcelas é equivalente a 9,6%
do saldo devedor);
e.3) Parcelas de 25 a 48: 0,60% (zero ponto seis por cento) do saldo devedor
apurado ao final do período de carência (o total a ser pago nas 24 parcelas é
equivalente a 14,4% do saldo devedor);
e.4) Parcelas de 49 a 143: 0,80% (zero ponto oitenta por cento) do saldo
devedor apurado ao final do período de carência (o total a ser pago nas 95
parcelas equivalente a 76% do saldo devedor).
3.3.2.4. CLASSE IV – Créditos de microempresas e empresas de pequeno porte
Os créditos de microempresas e empresas de pequeno porte serão pagos de forma
parcelada, com deságio de 20% (vinte por cento) sobre os valores homologados pelo juízo,
sem juros e correção monetária. Os pagamentos serão realizados nas seguintes condições:
1) Subclasse IV.1 (Credores com Crédito até R$ 2.000,00): Serão pagos em única parcela
após carência de 12 meses;
2) Subclasse IV.2 (Credores com Crédito acima de R$ 2.000,01) serão pagos em 24
parcelas mensais e consecutivas de igual valor após carência de 12 meses.
3)
3.3.3. Hipótese de antecipação dos pagamentos aos credores com concessão de crédito
Em seu modelo de negócio, a Recuperanda utiliza capital de giro para seus gastos
operacionais e mantém estoques de matéria-prima para o atendimento da demanda de
mercado. Nas condições atuais, porém, será necessário adquirir matéria-prima e tomar
serviços para que a produção retome sua normalidade.
Porém, face às restrições ao crédito presumivelmente decorrentes da situação de
inadimplemento da Recuperanda e do próprio pedido de Recuperação Judicial, serão
adotadas condições privilegiadas de pagamento dos créditos dos fornecedores considerados
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“parceiros comerciais”, assim qualificados aqueles Credores Quirografários que se dispuserem
a continuar fornecendo matéria prima e prestando serviços à Recuperanda para pagamento
a prazo, ou seja, concedendo crédito para a Recuperanda.
Os créditos concedidos pelos “parceiros comerciais” a partir da admissão do
processamento da Recuperação Judicial e efetivamente utilizados pela Recuperanda terão
tratamento diferenciado, sendo pagos de acordo com as condições estabelecidas para a Classe
III (Créditos Quirografários), porém com deságio de apenas 20% (vinte por cento), incidência
de juros remuneratórios de 3% (três por cento) nominais ao ano e correção monetária pela
variação da TR. Nas subclasses III.4 e III.5, o prazo para pagamento será ainda reduzido a 60
meses, a partir do período de carência.
3.3.4. Hipótese de antecipação dos pagamentos aos credores com venda de imóveis
Mesmo com a aprovação do Plano de Recuperação na forma acima, a Recuperanda,
nos termos do exposto no item 2.4.1 supra, propõe sacrificar parte de seus ativos imobiliários
e com isso efetuar antecipação do pagamento aos seus credores.
Assim, os valores eventualmente obtidos com a venda de qualquer dos imóveis abaixo
referidos serão distribuídos na forma também adiante exposta:
a) Imóvel sem ônus, situado na Rua Ernesto Vilela, com 9.465 m², composto pelas
matrículas 42.280, 21.802, 31.717, 31.592, 33.028, 23.316, 31.716, 51.760, 21.802,
21.802 e 34.778, compondo uma quadra inteira, com valor venal de R$ 18.000.000,00
(dezoito milhões de reais).
O referido imóvel é atualmente a sede da Recuperanda, que vem sendo utilizada pela
linha de produção da Unidade Máquinas para Madeira e está sendo transferida para a
Avenida Souza Naves, atual planta da Unidade Implementos Rodoviários, liberando o
imóvel para a venda.
Esse imóvel tem localização privilegiada, no centro da microrregião de Nova Rússia,
área hoje com vocação comercial, e possui 102,11 metros de frente para principal rua
da região, inclusive com potencial construtivo para edifícios comerciais e residenciais,
supermercados, shopping center, lojas de departamentos, concessionários de veículos
entre outros.
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Os recursos oriundos da venda serão destinados à quitação dos passivos sujeitos à
recuperação judicial conforme exposto no item 3.3, e o excedente destinado a
amortização do passivo tributário.
b) Imóvel sem ônus situado na Avenida Souza Naves, com total de 16.902 m², matrícula
35.197, com valor venal de R$ 2.800.000,00 (dois milhões e oitocentos mil reais). A
proposta para este Plano é que os recursos oriundos da venda sejam distribuídos da
seguinte forma:
i. 50% (cinquenta por cento) destinados à amortização dos Créditos da
CLASSE I – Credores Trabalhistas;
ii. 50% (cinquenta por cento) destinados à amortização do passivo
tributário.
Obs.: O referido imóvel está em processo de desmembramento de um lote lateral
medindo 12 metros de frente por 148,13 metros de fundos, o qual será doado a
Prefeitura Municipal de Ponta Grossa para a construção de uma rua de acesso.
c) Imóvel com ônus a favor do Banco do Brasil S.A., situado na Rua Ernesto Vilela, com
2.640 m², composto pelas matrículas 20.561 - Lote A e 20.562 - Lote 154, com valor
venal de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais).
Os recursos oriundos da venda desse imóvel deverão ser distribuídos da seguinte
forma:
i. 30% (trinta por cento) destinados para amortizar a dívida junto ao
Banco do Brasil S.A.;
ii. 30% (trinta por cento) destinados à amortização dos Créditos da CLASSE
I - Credores Trabalhistas;
iii. 30% (trinta por cento) destinados à amortização de passivo tributário.
iv. 10% (dez por cento) destinado a capital de giro da Recuperanda.
d) Imóvel com ônus a favor do Banco HSBC Bank Brasil S.A. (atual Banco Bradesco S.A.),
situado na Rua Francisco Otaviano, matrícula 53.262, com valor venal de R$
4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais).
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Os recursos oriundos da venda desse imóvel deverão ser distribuídos da seguinte
forma:
i. 30% (trinta por cento) destinados ao Banco HSBC S.A.;
ii. 30% (trinta por cento) destinados à amortização dos Créditos da CLASSE
I - Credores Trabalhistas;
iii. 30% (trinta por cento) destinados à amortização de passivo tributário.
iv. 10% (dez por cento) destinado ao caixa da Recuperanda.
Caso a venda dos imóveis ocorra após já ter ocorrido o adimplemento parcial dos
Créditos, pela Recuperanda, os recursos oriundos daquela operação serão utilizados para
amortizar o saldo devedor dos Créditos, respeitada a distribuição definida para cada imóvel.
Caso alguma classe de Credores já tenha recebido integralmente seus créditos, os
recursos excedentes serão direcionados ao caixa da companhia para capital de giro.
3.3.5. Unidade Produtiva Isolada e SPE de Credores
A Recuperanda fica autorizada, nos termos do art. 60 da Lei 11.101/2005, a constituir
e alienar uma ou mais UPI’s, que poderão compreender quaisquer bens de sua propriedade,
conforme valores definidos pela mesma. Os recursos obtidos com eventual venda de UPI’s
serão destinados à reconstituição de seu capital de giro e ao pagamento dos Créditos
Reestruturados na forma prevista no item 3.3.4, retro.
Os credores poderão constituir sociedade de credores ou de propósito específico (SPE)
para compra dos ativos disponibilizados da empresa em recuperação (LRF, art. 50, incisos X e
XVI), inclusive na forma referida no item 3.3.4, quando o capital social será subscrito e
integralizado pelos direitos creditórios detidos pelos credores originais ou pelos cessionários
de crédito perante a empresa devedora, os quais utilizarão seus créditos para aquisição,
conforme valores e condições aprovadas no Plano de Recuperação.
A alienação das UPI’s far-se-á por meio de leilão, para o qual serão convocados
interessados através de edital, para que apresentem propostas fechadas para a aquisição de
ações das unidades constituídas.
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PROJUDI - Processo: 0032073-88.2016.8.16.0019 - Ref. mov. 329.2 - Assinado digitalmente por Marcela Milczewski Batista
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Será vencedora a proposta mais vantajosa, considerada aquela que ofereça o maior
valor, menor prazo de pagamento e respeite o valor mínimo de venda. As propostas serão
entregues mediante protocolo perante o Juízo da Recuperação, sendo certo que as propostas
serão abertas pelo Juízo de Direito da Recuperação, o qual procederá à abertura dos
envelopes, e, uma vez ouvida a empresa Recuperanda e o Administrador Judicial, declarará a
proposta vencedora.
As UPI’s, serão alienadas na forma dos artigos 60 e 142 da LRF, livres e desembaraçadas
de quaisquer ônus ou gravames, sem que importe sucessão ao(s) adquirente(s) por quaisquer
dívidas e obrigações de qualquer natureza da Recuperanda, inclusive tributários ou
trabalhistas, nos termos do artigo 141, II da Lei n.º 11.101/2005 e do artigo 133, §1º, II, do
Código Tributário Nacional.
As ações ou quotas sociais das UPIs serão transferidas em até 5 (cinco) dias após a
quitação do preço do leilão. Caso os compradores sejam os credores da Recuperanda,
respeitadas as condições de deságio previstas no Plano de Recuperação e o previsto no item
3.3.4, poderão utilizar o valor de seus créditos como moeda de pagamento do preço do bem
adquirido e/ou para aquisição das ações ou quotas da UPI constituída.
Na hipótese de haver associação entre terceiros para participação no leilão, todos eles
serão solidariamente responsáveis pelo pagamento das obrigações daí decorrentes.
Havendo atraso superior a 10 (dez) dias para pagamento do preço do leilão, incidirá
cláusula penal no importe equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o referido preço de
venda, penalidade esta que será utilizada para pagamento proporcional dos créditos dos
Credores. Caso o inadimplemento supere a 10 (dez) dias do término do prazo para pagamento,
ficará sem efeito o leilão, sagrando-se vencedor o segundo colocado, sem prejuízo de
execução da penalidade acima referida.
Na hipótese de não haver segundo colocado, novo leilão será convocado no prazo de
30 (trinta) dias, a contar da frustração do anterior.
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PARTE 4 – DISPOSIÇÕES FINAIS
4.1. HOMOLOGAÇÃO DO PLANO
Para todos os efeitos deste Plano, considera-se como homologação a publicação da
decisão judicial que homologar o presente PRJ, proferida pelo Juízo da Recuperação, quando
então se inicia a contagem dos prazos para pagamento dos Créditos sujeitos à Recuperação
Judicial.
Na hipótese de qualquer termo ou disposição do Plano ser considerada inválida ou
nula pelo Juízo da Recuperação, o restante dos termos e disposições do Plano devem
permanecer válidos e eficazes. O Plano, uma vez homologado pelo Juízo da Recuperação,
vincula a Recuperanda e seus Credores, bem como os seus respectivos cessionários, a
qualquer título.
4.2. EXTINÇÃO DAS AÇÕES E BAIXAS DE NEGATIVAÇÃO
Após a homologação judicial do Plano, os Credores não poderão ajuizar ou prosseguir
ações ou execuções judiciais contra a Recuperanda e/ou seus garantidores, ressalvadas a
hipótese de inadimplemento de qualquer das obrigações estabelecidas no mesmo, bem como
concordam com a extinção dos processos em andamento e baixa de todos os protestos, bem
como cancelamento das anotações em quaisquer cadastros restritivos de crédito, como,
exemplificativa, mas não exclusivamente, SPC e SERASA.
4.3. VALOR DOS CRÉDITOS
O valor dos créditos que será considerado para pagamento, nos termos deste Plano, é
o constante no quadro geral de Credores devidamente homologado pelo Juízo, com trânsito
em julgado. Sobre esses valores (dos créditos para efeito de pagamentos) serão adicionados
apenas os encargos previstos neste Plano, a partir da data da sua homologação judicial.
No caso de valores em discussão judicial, inicialmente se incluirá o valor incontroverso
e, depois, será considerado o valor definido na respectiva ação com decisão transitada em
julgado.
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4.4. CESSÃO DE CRÉDITOS
Os Credores poderão ceder seus respectivos créditos, desde que na sua integralidade.
4.5. QUITAÇÃO
Após o adimplemento dos créditos, haverá a quitação automática, plena, geral, irrestrita,
irrevogável e irretratável, de toda a dívida sujeita ao Plano. Com a ocorrência da Quitação, os
Credores isentarão integral e definitivamente a Recuperanda, seus respectivos sócios e/ou
administradores (atuais ou passados) e/ou garantidores, de todas as dívidas,
responsabilidades e obrigações, de qualquer natureza.
4.6. ALTERAÇÃO DO PLANO
O Plano poderá ser alterado, independentemente do seu cumprimento ou não, em AGC
convocada para essa finalidade. A modificação de qualquer cláusula do Plano dependerá de
aprovação da Recuperanda e da maioria dos créditos presentes à AGC, mediante a obtenção
do quórum mencionado no art. 45 da Lei 11.101/05.
4.7. NOVAÇÃO
Com a Homologação Judicial do PRJ, os créditos constantes da relação de Credores serão
novados. Assim, todas as obrigações, índices financeiros, hipóteses de vencimento
antecipado, multas, bem como outras obrigações e garantias deixarão de ser aplicáveis. Os
créditos novados na forma do art. 59 da LRF constituirão a Dívida Reestruturada, conforme
disposta neste Plano.
4.8. EXTINÇÃO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Decorridos dois anos da homologação judicial do Plano, sem que haja o descumprimento de
quaisquer disposições do Plano vencidas até então, a Recuperanda poderá requerer ao Juízo
da Recuperação o encerramento do processo de recuperação judicial.
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PARTE 5 – PREMISSAS DO PLANO
5.1. PREMISSAS PROJEÇÕES FINANCEIRAS
5.1.1. Premissas Macroeconômicas
Período
Taxa de Câmbio Atividade
Econômica Inflação Taxa Juros
BRL / USD – média do ano Crescimento real
do PIB IPCA
Selic - Meta
Selic Nominal - 12 meses
2010 R$ 1,77 7,53% 5,9% 10,0% 9,93%
2011 R$ 1,66 4,00% 6,5% 11,8% 11,69%
2812 R$ 2,03 1,92% 5,8% 8,5% 8,36%
2013 R$ 2,18 3,02% 5,9% 8,4% 8,27%
2014 R$ 2,35 0,50% 6,4% 11,75% 10,91%
2015 R$ 3,33 -3,85% 10,7% 14,25% 13,29%
2016 R$ 3,49 -3,60% 6,3% 13,75% 14,03%
2017 R$ 3,25 0,30% 3,9% 8,50% 8,33%
2018 R$ 3,18 2,50% 4,5% 8,50% 8,33%
2019 R$ 3,30 3,00% 4,5% 8,50% 7,96%
2020 R$ 3,40 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2021 R$ 3,51 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2022 R$ 3,62 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2023 R$ 3,74 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2024 R$ 3,87 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2025 R$ 3,99 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2026 R$ 4,13 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2027 R$ 4,27 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2028 R$ 4,41 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2029 R$ 4,56 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2030 R$ 4,71 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2031 R$ 4,87 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
2032 R$ 5,03 3,00% 4,5% 8,00% 7,87%
Fonte: www.economiaemdia.com.br
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5.1.2. Projeção Receita
5.1.2.1 Projeção Receita – MM
Considerando o valor do faturamento em dólares, adotamos como metodologia para projeção
da receita da MM:
Verificamos o histórico de faturamento do período compreendido entre 2006 a 2016
e identificamos um teto para faturamento de aproximadamente U$ 9.000.000,00
(nove milhões de dólares americanos) – o corrido em 2009, e um piso de
aproximadamente U$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil dólares
americanos) – ocorrido em 2016;
Calculamos as médias de faturamento conforme potencial de crescimento;
Calculamos a projeção da receita multiplicando a projeção em dólar pelo valor do dólar
em 2017 e aplicamos o valor da inflação no decorrer do tempo. A partir de 2023,
consideramos o aumento do dólar em 3,35% a.a.. Esse índice foi calculado a partir da
variação média entre os anos 2017 a 2022.
Escalonamos o crescimento das receitas, até atingir a partir de 2025 um faturamento
teto. Esse foi calculado considerando a média dos 04 (quatro) maiores faturamentos
dos últimos 11 anos. Assim podemos adotar uma posição conservadora em relação à
projeção.
Período PIB (Crescimento) Receita em R$ Receita em US$
2006 3,96% 15.090.426 6.986.308
2007 6,07% 13.581.021 6.968.200
2008 5,09% 15.654.919 9.112.293
2009 -0,13% 7.440.171 3.827.249
2010 7,53% 15.013.167 8.506.044
2011 4,00% 14.298.065 8.595.170
2012 1,92% 16.660.524 8.213.223
2013 3,02% 15.012.064 6.883.110
2014 0,50% 11.349.767 4.829.688
2015 -3,85% 14.024.582 4.211.586
2016 -3,60% 11.773.649 3.373.538
2017 0,30% 14.692.071 4.520.637
2018 2,50% 19.191.517 5.650.796
2019 3,00% 23.063.406 6.498.416
2020 3,00% 25.760.783 6.945.873
2021 3,00% 28.266.019 7.293.166
2022 3,00% 31.153.339 7.692.009
2023 3,00% 33.531.897 7.922.769
2024 3,00% 36.092.057 8.160.453
2025 3,00% 38.999.649 8.438.146
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2026 3,00% 40.754.633 8.438.146
2027 3,00% 42.588.592 8.438.146
2028 3,00% 44.505.079 8.438.146
2029 3,00% 46.507.807 8.438.146
2030 3,00% 48.600.658 8.438.146
2031 3,00% 50.787.688 8.438.146
2032 3,00% 53.073.134 8.438.146
5.1.2.2 Projeção Receita – IR
Considerando o valor do faturamento dos últimos 18 anos e analisando a quantidade de pinos
produzida por ano, adotamos como metodologia os passos abaixo para projeção da receita da
IR:
Observamos que a capacidade de produção da IR oscilou entre 580 a 750 pinos a cada
ano que o PIB teve crescimento superior à 3% (três por cento);
Levando em consideração o momento de recuperação da Unidade IR e a capacidade
produtiva atualmente, adotamos a quantidade de pinos produzida para 2017 em 240
pinos e escalonamos essa quantidade até atingir 680 pinos (média dos anos com PIB
crescimento maior que 3%). Consideramos 660 pinos para adotar uma postura mais
conservadora;
Calculamos o ticket médio dos principais itens da IR (Basculante, Container, Graneleiro
e Florestal) e adotamos o crescimento de preços de 3% a.a até 2020 mais a inflação,
recuperando as margens praticadas no período anterior a crise atual. A partir de 2021
o aumento do ticket médio acompanha apenas a inflação;
Calculamos a participação de cada item na composição da receita;
Projetamos a receita multiplicando o ticket médio pela quantidade de pinos a serem
produzidos por tipo de produto.
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Período PIB (Crescimento) Qtd Pinos Faturamento R$
2011 4,00% 608 39.097.818
2012 1,92% 447 29.163.398
2013 3,02% 695 46.441.070
2014 0,50% 382 30.736.456
2015 -3,85% 164 12.778.875
2016 -3,60% 110 8.533.163
2017 0,30% 240 14.912.944
2018 2,50% 460 30.279.123
2019 3,00% 560 39.675.920
2020 3,00% 660 51.227.813
2021 3,00% 660 53.533.064
2022 3,00% 660 55.942.052
2023 3,00% 660 58.459.445
2024 3,00% 660 61.090.120
2025 3,00% 660 63.839.175
2026 3,00% 660 66.711.938
2027 3,00% 660 69.713.975
2028 3,00% 660 72.851.104
2029 3,00% 660 76.129.404
2030 3,00% 660 79.555.227
2031 3,00% 660 83.135.212
2032 3,00% 660 86.876.297
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5.1.2.3 Projeção Receita – Fundição
Adotamos como metodologia os passos abaixo para projeção da receita da Fundição:
Projetamos o crescimento da receita a partir de 2017 a 2020 em 10% ao ano,
acompanhando a demanda externa. A partir de 2021, adotamos uma projeção de
crescimento conservadora de acordo com a inflação mais crescimento do PIB.
Pode-se esperar crescimento da receita da Unidade da Fundição de forma que
acompanhe a demanda das demais Unidades da Recuperanda e clientes externos, uma
vez que investimentos na planta industrial promoverão melhoria no desempenho da
produção.
Período PIB (Crescimento) Faturamento R$
2006 3,96% 73.972
2007 6,07% 228.541
2008 5,09% 463.208
2009 -0,13% 366.850
2010 7,53% 411.707
2011 4,00% 637.571
2012 1,92% 565.474
2013 3,02% 972.845
2014 0,50% 831.930
2015 -3,85% 682.038
2016 -3,60% 710.619
2017 0,30% 781.681
2018 3,00% 859.849
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Produção Pinos - IR
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2019 3,00% 945.833
2020 3,00% 1.016.771
2021 3,00% 1.093.029
2022 3,00% 1.175.006
2023 3,00% 1.263.131
2024 3,00% 1.357.866
2025 3,00% 1.459.706
2026 3,00% 1.569.184
2027 3,00% 1.686.873
2028 3,00% 1.813.389
2029 3,00% 1.949.393
2030 3,00% 2.095.597
2031 3,00% 2.252.767
2032 3,00% 2.421.724
5.1.3. Projeção Custos e Despesas
5.1.3.1. Contas Diretamente Vinculadas à Receita
Classificamos aqui as despesas e custos diretamente vinculados ao faturamento. As relações
sobre a receita foram calculadas observando os últimos 5 anos. São elas: Devoluções s/
vendas, PIS, COFINS, ICMS, IPI, INSS Receita Bruta, Comissões, Outros Gastos com Pessoal,
Matéria-Prima, Energia Elétrica, Manutenção Máquinas e Equipamentos, Serviços de
Terceiros, Perdas na Produção, Material de Consumo.
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032
Receita em R$ - Fundição
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5.1.3.2. Despesas com Pessoal
Para a projeção com despesas de pessoal, adotamos os seguintes procedimentos:
Levantamos a quantidade de pessoal necessário para atingir o faturamento projetado,
classificando-os em funcionários de nível estratégico e funcionários de nível
operacional.
Calculamos os encargos e benefícios sobre o total da folha projetada.
Segue planilha da relação de pessoal:
Funcionários MM
Período Produção Adm + Comercial Total
Funcionários Produção Técnico/Supervisão Assistência Supervisão/Analistas
2017 71 14 11 7 103
2018 81 16 12 8 117
2019 81 16 12 8 117
2020 96 16 13 9 134
2021 96 16 13 9 134
2022 101 19 14 10 144
2023 101 19 14 10 144
2024 108 19 14 10 151
2025 108 19 14 10 151
2026 108 19 14 10 151
2027 108 19 14 10 151
2028 108 19 14 10 151
2029 108 19 14 10 151
2030 108 19 14 10 151
2031 108 19 14 10 151
2032 108 19 14 10 151
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FUNCIONÁRIOS SCHIFFER
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PROJUDI - Processo: 0032073-88.2016.8.16.0019 - Ref. mov. 329.2 - Assinado digitalmente por Marcela Milczewski Batista
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Funcionários IR
Período
Produção Adm + Comercial Total Funcionários Produção Técnico/Supervisão Assistência Supervisão/Analistas
2017 40 8 5 2 48
2018 60 8 6 2 68
2019 75 9 6 3 84
2020 90 9 7 3 99
2021 105 10 7 3 115
2022 105 10 8 4 115
2023 105 10 8 4 115
2024 105 10 9 4 115
2025 105 10 9 5 115
2026 105 10 10 5 115
2027 105 10 10 5 115
2028 105 10 11 6 115
2029 105 10 11 6 115
2030 105 10 12 6 115
2031 105 10 12 7 115
2032 105 10 12 7 115
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FUNCIONÁRIOS -MM
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PROJUDI - Processo: 0032073-88.2016.8.16.0019 - Ref. mov. 329.2 - Assinado digitalmente por Marcela Milczewski Batista
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Funcionários Fundição
Período
Produção Adm + Comercial Total Funcionários Produção Técnico/Supervisão Assistência Supervisão/Analistas
2017 19 1 20
2018 20 1 22
2019 21 1 24
2020 22 1 26
2021 23 1 27
2022 24 1 28
2023 25 1 29
2024 26 1 30
2025 27 1 31
2026 28 1 31
2027 29 1 31
2028 30 1 31
2029 31 1 31
2030 32 1 31
2031 33 1 31
2032 34 1 31
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50
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FUNCIONÁRIOS -IR
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5.1.3.3. Despesas e Custos Fixos
Mapeamos as despesas e custos fixos, a fim de entender seus propósitos e periodicidade. São
despesas e custos que não estão obrigatoriamente ligadas ao volume de produção ou vendas.
Calculamos o valor médio mensal dos últimos 5 anos e analisamos contratos de serviços já
existentes.
Classificamos como despesas e custos fixos as seguintes contas: Ferramentas de Consumo,
Água e Esgoto, Internet, Material de Expediente, Material de Limpeza, Seguros, Fretes e
Carretos, Bens de Pequeno Valor, Sindicato Patronal, Locação de Equipamentos, EPI, Gastos
com Veículos, Copa e Cozinha, Embalagens, Custos de Garantia, Despesas Ambientais,
Estornos de Créditos IPI, Combustíveis e Lubrificantes, Vigilância e Segurança, Telefones,
Viagens, Industrialização, Assessoria Técnica, Manutenção Software, Honorários Advocatícios,
Bens de Pequeno Valor, Despesas de Cartório, Despesas Processamento de Dados, Custas
Judiciais, Processos Jurídicos, CIAP, Publicações Legais, Motoboy, Relações Públicas.
5.1.3.4. Depreciação
Analisamos o valor da depreciação ocorrida em Jan/2017 e multiplicamos por 12 meses.
Adotamos uma premissa conservadora de depreciação de bens em 5% a.a., diminuindo
gradualmente o valor do ativo, uma vez que estamos considerando saldo total de depreciação
envolvendo máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, edificações e veículos.
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PROJUDI - Processo: 0032073-88.2016.8.16.0019 - Ref. mov. 329.2 - Assinado digitalmente por Marcela Milczewski Batista
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5.2. PROJEÇÕES FINANCEIRAS
5.2.1. Fluxo de caixa projetado – folha 01
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18/04/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Plano de Recuperação
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5.2.2. Fluxo de caixa projetado – folha 02
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5.3. RELAÇÃO DE INVESTIMENTOS
Período Unidade Investimento Valor Objetivo
2017 GERAL Colocar em operação a Cabine de Pintura
R$ 40.000,00
Acelerar o Processo de Pintura e adequar às Normas de Segurança Vigentes
2017 GERAL Reforma dos tanques de Fostatização e abastecimento com os produtos.
R$ 50.000,00 Acelerar o Processo de Preparação de peças para pintura
2017 GERAL Bebedouros com Geladeira para a Produção
R$ 10.000,00 Melhora do ambiente de trabalho e redução da perda de tempo
2017 GERAL Refazer instalação de Ar Comprimido
R$ 6.000,00 Evitar o consumo de energia com a produção de Ar Comprimido
2017 GERAL Refazer instalação de Gás R$ 2.000,00 Evitar a perda de Gás O2 e CO2
2017 MM Doca para carregamento de carga da MM na IR2
R$ 50.000,00 Facilitar e agilizar o carregamento de Máquinas
2017 MM Nova Caminhonete para Viagens de Retífica
R$ 50.000,00 Segurança dos Funcionários e Redução de custo de Manutenção
2017 GERAL Troca de Veículo R$ 35.000,00 Disponibilizar mais veículos para vendas externas
2017 MM Lixadeira Industrial Elétrica R$ 1.500,00 Evitar o aluguel de ferramentas nas Montagens
2017 IR Lixadeira Industrial Pneumática
R$ 3.000,00 Redução de custo por otimização do tempo de fabricação
2017 GERAL Retrofit da Dobradeira da IR R$ 50.000,00 Ganho de produção
2017 Total
R$ 297.500,00
2018 GERAL Refazer Instalação Elétrica R$ 25.000,00 Evitar parada de produção e aumentar a segurança
2018 MM Adaptar as pontes rolantes R$ 15.000,00 Agilizar a movimentação de material
2018 MM Durômetro R$ 5.000,00 Evitar perda financeira por garantia de peças
2018 MM Lixadeira Industrial Elétrica R$ 1.500,00 Evitar aluguel de máquinas
2018 IR Lixadeira Industrial Pneumática
R$ 3.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2018 GERAL Trocar a máquina de plasma por uma de maior capacidade
R$ 200.000,00 Ganhos de Produtividade em tempo de corte e tempo de preparação.
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2018 IR Máquina de Solda MIG 470AMP
R$ 8.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2018 MM Lixadeira Industrial Elétrica pequena
R$ 500,00 Realização de trabalhos menores
2018 GERAL Troca dos PC's R$ 100.000,00 Segurança dos Funcionários e Redução de custo de Manutenção
2018 GERAL Substituição do Caminhão de Movimentação
R$ 70.000,00 Redução de custos de Manutenção
2018 MM Reforma do torno de volantes R$ 25.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo e garantia de processo
2018 GERAL Reforma de Vestiário e do Banheiro Fabril
R$ 10.000,00 Melhoria de ambiente
2018 GERAL Troca do Gol branco e Fiesta R$ 50.000,00
Redução custo de Manutenção e disponibilização para aumento de vendas
2018 Total
R$ 513.000,00
2019 GERAL Mecanizar o varal de pintura e secagem
R$ 6.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2019 IR Apertadeira Pneumática pesada
R$ 1.500,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2019 MM Atualização da licença do Solid Works
R$ 100.000,00 Ganho de produtividade
2019 IR Adquirir 2 licenças do Solid Works
R$ 40.000,00 Ganho de produtividade e necessidade de atualização
2019 GERAL Ventilação R$ 15.000,00 Melhoria do ambiente de trabalho
2019 IR Reforma de Plaina existente pra produção de varões
R$ 30.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2019 MM Placa hidráulica para CNC R$ 10.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2019 GERAL Reforma no piso da Fábrica R$ 50.000,00 Redução de Risco de Acidentes
2019 GERAL Instalação de Ar Condicionado R$ 30.000,00 Melhoria do ambiente de trabalho
2019 Total
R$ 282.500,00
2020 IR Máquina para montagem de pneus
R$ 10.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2020 IR Cabine de Jateamento R$ 300.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2020 IR Pistão hidráulico para mesa de montagem de longarinas
R$ 25.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
2020 IR Martelo hidráulico para numeração de chassi.
R$ 2.000,00 Ganho de Produtividade por redução de tempo
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2020 GERAL Construção de 01 banheiro no prédio de Fostatização
R$ 3.500,00 Melhoria do ambiente de trabalho e redução de perda de tempo
2020 IR/MM Empilhadeira R$ 60.000,00 Ganho de produtividade
2020 IR Equipamento de alinhamento à laser computadorizado.
R$ 30.000,00 Ganho de produtividade
2020 Total
R$ 430.500,00
2021 IR Ampliação do parque fabril - Implementos Rodoviários
R$ 800.000,00 Aumento do espaço físico e remodelação de linhas de produção
2021 Total
R$ 800.000,00
2022 IR Ampliação do parque fabril - Implementos Rodoviários
R$ 1.000.000,00 Aumento do espaço físico e remodelação de linhas de produção
2022 Total
R$ 1.000.000,00
2023 Ampliação do parque fabril - Implementos Rodoviários
R$ 1.000.000,00 Aumento do espaço físico e remodelação de linhas de produção
2023 Total
R$ 1.000.000,00
2024 Ampliação do parque fabril - Implementos Rodoviários
R$ 2.500.000,00 Aumento do espaço físico e remodelação de linhas de produção
2024 Total
R$ 2.500.000,00
Total Geral
R$ 6.823.500,00
5.4. PASSIVO TRIBUTÁRIO
Passivo Tributário Valor
Parc. ICMS - Lei 4.612/2016 (84 meses) 1.677.051
Parc. ICMS - Lei 18.132/2014 (120 meses) 2.015.586
Parc. Tributos Municipais (60 meses) 702.926
Parc. Tributos Federais - Lei 11.101/2005 7.812.420
Parc. Tributos Federais - MP 766/2017 4.353.258
Total Passivo Tributário 16.561.241
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PROJUDI - Processo: 0032073-88.2016.8.16.0019 - Ref. mov. 329.2 - Assinado digitalmente por Marcela Milczewski Batista
18/04/2017: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Plano de Recuperação
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5.5. IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA RECUPERANDA
5.5.1. QUADRA
IMÓVEL 1 - QUADRA
Matrícula / Transcrições Área - M2
42.280 - Lote 137 660
21.802 - Lote 138 660
31.717 - Lote 139 660
31.592 - Lote 140 660
33.028 - Lote 241 660
23.316 - Lote 250 660
31.716 - Lote 251 660
51.760 - Lote 252 660
21.802 - Lote 270 660
21.802 - Lote 271 660
34.778 - Excesso Terreno 2.885
Área Total Imóvel 4.865
Valor venal do Imóvel R$ 18.000.000,00
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5.5.2. TERRENO INDUSTRIAL
IMÓVEL 2 - TERRENO INDUSTRIAL
Matrícula / Certidões Área - M2
35.197 16.902
Área Total Imóvel 16.902
Valor venal do Imóvel R$ 2.800.000,00
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5.5.3. BARRACÃO INDUSTRIAL
IMÓVEL 3 - BARRACÃO INDUSTRIAL
Matrícula / Transcrições Área - M2
20.561 - Lote A 1.980
20.562 - Lote 154 660
Área Total Imóvel 2.640
Valor venal do Imóvel R$ 4.500.000,00
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5.5.4. LOJA E BARRACÃO COMERCIAL
IMÓVEL 4 - LOJA e BARRACÃO COMERCIAL
Matrícula / Transcrições Área - M2
53.262 2.738
Área Total Imóvel 2.738
Valor venal do Imóvel R$ 4.500.000,00
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