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Plano de Negócios Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda.

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  • Plano de Negcios

    Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda.

  • 1. Sumrio Executivo

    O objetivo fundamental deste projeto consiste na criao de uma empresa do setor agrcola,

    designadamente, de produtos hortcolas, sita na freguesia de Navais, Concelho de Pvoa do

    Varzim

    A atual conjuntura econmica, apesar de adversa, abre um leque de oportunidades para a

    criao de empresas. A emergncia da necessidade de reforar o setor agrcola, com vista a

    diminuir a dependncia externa de Portugal no que tange importncia d vens alimentares,

    conjugada com a necessidade de criar valor para produtores e clientes, potencia a criao

    de empresas neste setor.

    neste contexto que a Alfacinha do Norte, Unipessoal, Lda ser criada, pretendendo, sua

    escala, contribuir para o referido.

    A empresa produzir alface, tomate e pimento, sendo estas as culturas hortcolas com maior

    consumo na regio de Entre Douro e Minho. A sua produo iniciar-se- com a aquisio das

    plantas j germinadas e terminar quando estas atingirem o auge da sua maturao.

  • 1. Sumrio Executivo

    O Mercado de referncia da empresa ser o Grande Porto,

    direcionando esta a sua produo para o abastecimento do

    mesmo. No obstante o referido, a oferta da Alfacinha do

    Norte, Unipessoal, Lda. chegar de forma indireta aos

    consumidores finais, por via do seu principal canal de

    distribuio: a PAM- Produo e Distribuio Hortcola do

    Litoral, Lda, onde parte substancial do produto acabado ser

    escoado para as grandes superfcies comerciais.

  • Viso

    A Viso demonstra a ambio, o desafio e a motivao de

    uma empresa, consistindo num conjunto de intenes e

    aspiraes para o futuro sem especificar como devem ser

    atingidas e refletindo os ideais dos seus lideres, os quais

    assumem um papel essencialmente motivador e fonte de

    inspirao para os membros da organizao (Teixeira, 2011,

    2013). A explanao da viso d geralmente origem misso

    da empresa.

  • Viso

    A Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda. pretende ser

    uma das empresas da regio de Entre Douro e Minho

    com produtos hortcolas d melhor qualidade,

    conquistando dessa forma a preferncia dos clientes

    e aumentando, consequentemente, a sua quota de

    mercado.

  • Misso

    Misso define-se como a razo de existncia da

    organizao; definida a estratgia geral, bem como

    os propsitos gerais e permanentes, sendo o ponto de

    partida para a definio de prioridades e planificao

    d funes e tarefas. (Teixeira, 2005).

  • Misso

    A Misso da empresa consubstancia-se na produo

    de produtos hortcolas na Regio de Entre o Douro e

    Minho, provendo o cultivo que respeite o meio

    ambiente e valorize os seus colaboradores como

    elementos-chave para o sucesso da organizao,

    contribuindo para uma satisfao dos seus clientes de

    uma forma sustentvel.

  • Objetivos

    Os objetivos podem ser descritos como a meta a atingir pela

    empresa; estes devem ser concretos, mensurveis e reais.

    importante referir que os objetivos podero ser diferentes

    para cada fase do processo de produo da empresa. Para

    estes serem definidos, devero ser tomadas em

    considerao todas as variveis que interferem no processo;

    as variveis podem ser provenientes do ambiente interno e

    externo empresa ( Serra et al., 2005)

  • Definimos, assim os objetivos seguintes

    para o ano-cruzeiro (ano 4)

    Objetivos Financeiros

    Volume de vendas 365 165,55

    Lucro: 90 174,64

    Objetivos No Financeiros

    Satisfao dos clientes: > 95%

    Satisfao dos colaboradores: > 90%

    Aumentar a notoriedade da marca junto do cliente.

    Aumentar a fidelizao do cliente pela qualidade, imagem e preo

  • Fatores- Chave de Sucesso

    Portugal no autosuficiente na produo de produtos hortcolas e a

    regio EDM tem condies edafoclimticas timas de cultivo das

    espcies que empresa ir produzir. A sua localizao uma mais-

    valia, j que se situa num dos centros nevrlgicos da produo

    hortcolas em Portugal, sendo a sua proximidade com o canal de

    escoamento tambm fundamental para o sucesso da mesma.

    Pela qualidade da equipa tcnica e pelo rigor do seu trabalho, a

    empresa ir assegurar produtos de qualidade, que respeitem todas as

    normas de produo definidas pela Unio Europeia e,

    consequentemente, pela legislao existente em Portugal.

  • 2. Empresa

    A Empresa Alfacinha do Norte, Unipessoal, Lda, localizar-se- na

    freguesia de Navais, no Concelho da Pvoa de Varzim, e ter como

    atividade principal a produo de produtos hortcolas.

    O conceito inicial de negcio inclui a instalao das estruturas

    necessrias para a produo hortcola de qualidade, colmatando

    dessa forma a necessidade ainda existente nesta rea de negcio na

    regio EDM.

    A empresa ter como forma jurdica a de sociedade unipessoal por

    quotas, com um capital social de 50 000,00.

  • Localizao

    A localizao das instalaes apontada como um dos fatores-chave

    de sucesso do negcio. Da que a escolha do local de implementao

    das estufas de produo tenha tudo em considerao a proximidade

    do local de escoamento da produo, permitindo desta forma que os

    custos de transporte sejam racionalizados.

    Ser necessrio construir de raiz toda a estrutura produtiva, bem como

    arrendas o espao fsico (terreno) para produo. Os custos de

    publicidade da empresa sero reduzidos, uma vez que no existir

    venda direta ao consumidor final, mas sim ao intermedirio (PAM).

  • Localizao

    Ao longo prazo , perspetiva-se um acrscimo de rea de cultivo, fruto do

    aumento de produo esperado para um maior volume de produo das

    trs espcies produzidas pela empresa.

  • Produto

    O conceito inicial da empresa consiste na produo dos produtos

    hortcolas alface, tomate e pimento, com a finalidade de escoamento

    para grandes superfcies comerciais.

  • Produto Para produzir os referidos produtos indispensvel que as

    infraestruturas estejam dimensionados, simultaneamente,

    para o tipo de culturas e para a capacidade produtiva a

    instalar, bem como munidas dos equipamentos necessrios

    para o efeito.

  • Produto As culturas a produzir pela empresa apresentaro a seguinte

    rotatividade:

    Tomate: a primeira campanha ser plantada no final do msde janeiro e demorar cerca de 3 meses at atingir a sua

    maturidade para ser colhido. Por sua vez, a segunda

    campanha ser plantada no final do ms de junho, no mximo

    at 15 de julho, e demora cerca de 2,5 meses para atingir o

    ponto de colheita.

    Alface: ser iniciada a sua plantao no ms de fevereiro,demorando cerca de 2 meses at a planta ser colhida.

    Quando plantada no ms de maio, demora 1,5 meses at

    sua colheita e, por fim, nos meses de junho, julho e agosto,

    demora 1 ms at atingir o ponto de colheita.

  • Produto Pimento: Realizar-se- somente uma campanha por ano e a iniciar

    com a plantao no ms de Fevereiro, para a planta comear a

    produzir fruto no ms de maio. Esta cultura poder produzir at ao

    ms de novembro (dependendo da sua tutoragem).

    A qualidade dos produtos e a capacidade de entrega das

    quantidades encomendadas sero fatores decisivos para a

    comercializao na distribuio das grandes superfcies.

  • 3. Anlise de Mercado

    Introduo O cliente tem atualmente uma vasta gama de escolha para o mesmo produto. Por

    outro lado, este , por si s, gradualmente mais exigente, tendo para isso maior acesso

    a informao sobre o que pretende adquirir. No caso especifico dos bens alimentares

    e, concretamente, dos produtos hortcolas, existem caractersticas que influenciam a

    sua escolha no ato da compra. As caractersticas que mais influenciam na escolha do

    produto so a embalagem, o preo e a origem da produo (Dindon, Lendrevie,

    Levy, Dionsio & Rodrigues, 2009).

    Verifica-se uma crescente preocupao com a divulgao e a valorizao da

    produo portuguesa, com um acrscimo de aes de marketing promovidas pela

    grande distribuio (grupos econmicos que comercializam produtos em grande

    escala em Portugal e no estrangeiro) que promovem o consumo desses mesmos

    produtos.

  • Estratgia de Segmento de Mercado

    Para uma melhor implementao da empresa no mercado necessrio

    posicion-la tendo em considerao o ambiente externo, ambiente

    interno e a estratgia a implementar. No que concerne a agricultura e

    devido s politicas externas, oriundas da UE, tem-se vindo a verificar que

    a procura do mercado interno capaz de absorver os produtos

    produzidos em Portugal, pois este apresenta ainda uma elevada

    dependncia das importaes de bens alimentares, no sendo

    autossuficiente. Tal confirmado pelo INE (2012) quando refere que o

    consumo de produtos hortcolas tem vindo gradualmente a aumentar ,

    devido ao facto de o consumidor ter maior poder de compra e

    conhecimentos sobre alimentao saudvel.

  • Estratgia de Segmento de Mercado

    A AJAP (2007) refere que na produo agrcola nacional a fileira dos produtos

    hortcolas e frutcolas a que exibe maior representatividade (33,55), sendo que

    aos produtos hortcolas cabe mais de dois teros. Os produtos hortcolas

    apresentam uma tendncia de aumento do seu peso relativo na produo

    global. As hortcolas apresentam em geral nveis de produo insuficientes para

    as necessidades de consumo interno.

  • Estratgia de Segmento de Mercado

    O mercado-alvo da empresa ser o Grande Porto, pela sua proximidade e

    pelo aumento do nmero de super e hipermercados, sendo este o

    principal meio de escoamento dos produtos.

    No que diz respeito ao consumo, a qualidade de frutas e legumes

    recomendada pela Organizao das Naes Unidas para a Alimentao

    e Agricultura (FAO) situa-se nos 400 g/dia (FAO,2011).

  • Estratgia de Segmento de Mercado

    Santos (2000) refere que as exploraes agrcolas tm vindo a

    diminuir, independentemente da sua dimenso. Para combater tal

    decrscimo, a empresa pretende destacar-se da restante

    concorrncia, obtendo produes que garantam uma imagem de

    qualidade total que englobe o conceito de segurana alimentar,

    desempenho ambiental, qualidade organoltica e outros

    componentes intrnsecos. Para uma insero no mercado, a longo

    prazo, a Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda. ir apostar em criar

    uma marca regional como garantia de origem e qualidade,

    aumentar a produtividade, a qualidade e reduzir custos.

  • 4. Anlise Estratgica

    A estratgia da empresa ter como principal objetivo a insero nas fileiras

    hortcolas das grandes superfcies. Ser realizado um acordo com a central de

    compras das lojas onde os produtos sero escoadas, definindo datas e

    quantidades de entrega. Desta forma a empresa evitar a realizao de

    avultados investimentos em marketing e publicidade.

    Tendo presente a sua misso, h que analisar o ambiente externo a rodeia, isto

    , o impacto que o conjunto de fatores polticas, econmicos, sociais e

    tecnolgicos tero no setor de atividade (ambiente competitivo), no qual a

    empresa desenvolver a sua atividade, que externamente condicionam a sua

    atuao, nomeadamente em termos estratgicos (Teixeira,2011, 2013). Como

    evidente, nem todas as variveis que constituem esses fatores influenciam da

    mesma maneira, ou com a mesma intensidade, a vida de uma empresa e

    muito menos a vida de todas as empresas que atuam na mesma regio ou

    rea de influncia.

  • Anlise PEST A anlise PEST assim um

    instrumento utilizado para

    analisar o conjunto de fatores

    politico-legais (P), econmico

    , scio-culturais (S) e

    tecnolgicos (S) constituintes

    do ambiente geral (Robalo

    Santos, 2008; Teixeira, 2011),

    compreendendo tais fatores

    vrias variveis.

  • Anlise PEST

    O ambiente externo desdobra-se no ambiente geral,

    tambm designado de macro-ambiente ou remoto, e

    no ambiente competitivo, correspondendo este

    industria ou sector onde a empresa (ambiente interno)

    exerce a sua atividade.

  • Variveis Politico-legais

    Estabilidade politica e governamental

    Politicas e programas governamentais

    Produo alimentar vivel

    Gesto sustentvel dos recursos naturais e aes climticas

    Desenvolvimento territorial equilibrado

    Legislao comercial, fiscal e laboral

    Legislao ambiental

    Lobbying

  • Variveis Econmicas

    Produto Interno Bruto (PIB)

    Balana Comercial

    Interveno da Troika

    Financiamento da Economia

    Apoio s empresas

    Taxa de juro

    Taxa de inflao

    Taxa de desemprego

    Custo dos fatores de produo e comercializao.

  • Variveis Scio-Culturais

    Hbitos de consumo

    Clientes mais exigentes

    Distribuio do rendimento

    Distribuio e mobilidade geogrfica da populao

    Taxa de crescimento da populao

    Taxa de natalidade

    Estrutura etria

    Envelhecimento da populao

    Estilos de vida

  • Variveis Tecnolgicas

    Investimento Pblico

    Transferncia de resultados de investigao e desenvolvimento

    Proteo de direitos de propriedade intelectual (e.g. patentes e licenas)

    Reforo da produtividade por via de inovao tecnolgica.

  • Anlise SWOT

    SWOT um acrnico das palavras Strenghts, Weakness,

    Opportunities e Threats e que significam respetivamente:

    foras (pontos fortes), fraquezas (pontos fracos),

    oportunidades e ameaas.

    Trata-se de um cruzamento entre a anlise do ambiente

    interno e externo de uma empresa, como ferramenta de

    suporte ao seu processo de planeamento estratgico, em que

    no eixo externo se encontram as oportunidades e ameaas,

    enquanto no eixo interno se encontram as foras e as

    fraquezas.

  • Anlise SWOT

    A importncia da Anlise SWOT no apoio formulao

    de estratgias deriva da sua capacidade de promover

    um confronto entre as variveis internas e externas,

    auxiliando na formao de opes estratgicas, bem

    como de possveis linhas de ao. Esta ferramenta tem

    com principal objetivo uma anlise sistemtica da

    posio concorrencial de uma organizao (Pelz, 2004).

  • Oportunidades

    Necessidade do pas de se tornar autossuficiente em

    bens alimentares;

    Exigncia crescente na qualidade dos produtos;

    Enquadramento com os hbitos de consumo dos

    portugueses;

    Aproximao a grupos econmicos estratgicos.

  • Ameaas

    Crise econmico-financeira;

    Decrscimo do consumo;

    Retrao do crdito da economia (empresa e famlias)

    Fraco crescimento da populao portuguesa

  • Pontos fortes

    Qualidade dos produtos;

    Preo competitivo dos produtos;

    Produtos saudveis;

    Recursos financeiros (capitais prprios para financiar parte

    do seu investimento inicial);

    Localizao das instalaes perto do local de escoamento

    do produto;

    Capacidade tcnica dos colaboradores.

  • Pontos fracos

    Empresa recente no mercado;

    Inexperincia da gestora;

    Falta de notoriedade da marca;

    Inexistncia de instalaes fsicas;

    Existncia de um nico canal de comercializao.

  • Matriz SWOT

    Da cominao das

    variveis indicadas

    resulta a matriz SWOT

    Da construo da matriz

    SWOT resultam opes

    estratgicas que podero

    ser implementadas pela

    empresa, com vista ao

    sucesso.

  • 5. Estratgia de Marketing

    Estratgia de Preo

    Estratgia Promocional

    Estratgia de vendas

  • Estratgia de Preo

    No processo de comercializao o fator preo fulcral para que se consiga obter

    a maior maximizao dos lucros da empresa. Uma boa politica de preo depende

    maioritariamente da sua articulao com a posio pretendida para o produto,

    por isso de extrema importncia que o preo e o posicionamento (no mercado

    e valor no mercado) estejam em perfeita sintonia (IAPMEI, 2004).

    Existem vrias estratgias para a definio de preos, tendo em conta o que se

    pretende objetivar. Formar preos sem dvida uma das principais tarefas de

    uma empresa, sendo, em certos casos, responsvel pelo sucesso ou insucesso no

    resultado das vendas realizadas. Apesar de as empresas necessitarem de elaborar

    uma tabela de preos dos seus produtos, podemos dizer que o preo j est

    formado muitas vezes antes do processo (Lindon et al., 2009).

  • Estratgia de Preo

    Neste caso especfico, os intervalos de preo so fixados no

    incio do processo pela entidade compradora do produto

    (PAM). No obstante, a empresa ir mantar-se o mais

    informada possvel sobre os preos e estratgias da

    concorrncia, necessidades e pretenses de outros clientes.

    Em todo o processo de venda seria ideal existir uma reviso

    frequente dos preos de venda tendo em conta as oscilaes

    constantes do mercado relativo aos fatores de produo (eg.

    Adubos, taxa sobre combustveis fsseis).

  • Estratgia de Preo

    Portugal tem apresentado um crescimento econmico

    negativo, tendo em considerao o decrscimo do

    produto interno bruto. Preos mais competitivos

    acrescentaro valor oferta da empresa, podendo

    estar na base da obteno de vantagem competitiva.

    Para a definio do preo, tivemos em considerao os

    clculos efetuados para a conta-cultura de cada

    produto comercializado, mas tambm a respetiva

    campanha de produo.

  • Estratgia de Preo

    Para a definio do preo, tivemos em considerao os

    clculos efetuados para a conta-cultura (considerando-se as

    operaes necessrias desde a preparao do solo,

    sementeiras, mondas, adubaes, rega, transporte e mo de

    obra) de cada produto comercializado, mas tambm a

    respetiva campanha de produo. Assim, os preos de

    comercializao para o ano 1 sero os seguintes, atualizados

    nos anos subsequentes segundo a taxa de inflao: alface

    0,50/Kg, Tomate 0,37; e pimento 0,40/Kg.

  • Estratgia Promocional

    A estratgia promocional pretende interligar todo o processo

    do marketing-mix: produto/preo/lugar/promoo;

    focalizando o canal de distribuio e a comunicao com o

    cliente (IAPMEI, 2004).

    A Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda. Pretende criar com o

    cliente uma espcie de dia aberto s instalaes da

    empresa, onde estes podero observar todo o processo de

    produo dos produtos, desde a preparao do solo at ao

    transporte para a PAM.

  • Estratgia Promocional

    A localizao fsica da empresa tambm uma mais-valia para uma

    melhor comunicao com o cliente, uma vez que se situar junto EN 13,

    local onde ser colocado um outdoor com a divulgao de imagens

    relativas ao processo de produo.

    A empresa pretende assim aumentar o n de vendas quer para o cliente

    maioritrio (PAM), quer para outros que possam vir a surgir, com a

    abertura de uma pequena loja de venda com produtos a preos de

    mercado local em determinados perodos do ano. Neste caso, no se

    exclu a possibilidade de criar uma pequena carteira de clientes num

    determinado raio de localizao, rececionando encomendas,

    entregando os produtos pretendidos com capacidade mxima de 4

    horas, transmitindo e promovendo a imagem de produto natural

    acabado de ser colhido da terra.

  • Estratgia Promocional

    A Alfacinha do Norte, Unipessoal, Lda analisar

    pormenorizadamente o mercado da concorrncia

    comparando atividades promocionais que estas

    pratiquem, para que assim possa realizar

    campanhas de promoo diferentes, inovadoras,

    mais atrativas, comercialmente orientadas para o

    cliente, e assim aumentar quer a produo, quer a

    maximizao dos resultados e lucros.

  • Estratgia Promocional

    A empresa vai ter como poltica de promoo dos seus

    produtos a oferta promocional pontual em determinadas

    pocas do ano. Por exemplo, durante as festas populares, na

    compra de uma determinada quantidade de alface e/ou

    tomate sero oferecidos caixas de pimento, uma vez que

    estes produtos so complementares, podendo aumentar o

    preo de venda da alface bem como a quantidade

    produzida, compensando monetariamente a oferta

    realizada com o objetivo do melhorar a sua performance e

    fidelizao de clientes.

  • Estratgia de Vendas

    Com as constantes mudanas do mercado, a estratgia

    de vendas assume uma importncia cada vez maior no

    desempenho das empresas. Para garantir um mercado

    cada vez mais abrangente para os seus produtos, estas

    devem orientar as suas foras de vendas para os seus

    objetivos, considerando as caractersticas dos mercados-

    alvo que iro trabalhar (IAPMEI,2004).

  • Estratgia de Vendas

    O principal canal de comercializao da empresa ser a grande distribuio,

    pelo que toda a produo ser comercializada para a empresa PAM-

    Produo e Distribuio Hortcola do litoral, Lda. Desta forma, garantir o

    escoamento de toda a produo, para que o valor das perdas seja residual.

    O produto final perecvel e de difcil conservao, sendo, pois, importante

    definir previamente as quantidades a produzir para que estes cheguem ao

    consumidor final com o mximo de frescura e com o mnimo valor de quebras

    por falta de qualidade.

    Para alm de a empresa garantir desta forma o escoamento da sua

    produo, no tem como encargo financeiro adicional o embalamento dos

    produtos, reduzindo desta forma o investimento em mquinas de suporte a

    esta operao.

  • ESTUDO DE VIABILIDADE ECONMICA FINANCEIRA

  • Introduo

    A Empresa Alfacinha do Norte, Unipessoal Lda produzir alface,

    tomate e pimento, sendo estas as culturas hortcolas com maior

    consumo na regio do Entre Douro e Minho. A sua produo iniciar-

    se- com a aquisio das plantas j germinadas e terminar quando

    estas atingirem o seu auge de maturao.

    O seu principal canal de comercializao ser a PAM, atravs da

    qual a produo da empresa ser escoada para as grandes

    superfcies. Este canal o que melhor se adequa aos objetivos da

    empresa, concorrendo ainda para que Portugal se torne num pas

    (gradualmente) autossuficiente ao nvel de produtos agrcolas.

  • Introduo

    A atividade da empresa estar diretamente correlacionada com o clima, solo

    e fatores de produo. O clima limita o nmero de atividades, pois estas

    apresentam determinadas exigncias, sendo que os fatores climticos que mais

    interferem na escolha das atividades so a temperatura e a pluviosidade. O

    solo, nomeadamente a sua tipologia, topografia, textura, profundidade e

    fertilidade, so igualmente elementos determinantes para a escolha das

    atividades a executar para produzir os produtos compreendidos na oferta da

    empresa. Os fatores de produo que condicionam as atividades a executar,

    a sua quantificao e combinao devero ser obtidos atravs de clculos

    que considerem coeficientes tcnicos, ou seja, a quantidade de fator

    necessrio por unidade de produo (eg. N horas/h para efetuar a

    mobilizao de solo, n de Kg/h de adubo, n de minutos de rega por dias,

    etc).

  • Introduo

    Os coeficientes tcnicos so preponderantes para definir a maximizao de

    uma atividade e para definir a limitao do nmero de intervenes. Os

    fatores limitantes devem ser apenas aplicados nas atividades que melhor se

    ajustem aos objetivos em vista, geralmente a maximizao do lucro (Bonar,

    1994).

    As necessidades de mo de obra devero ser identificadas, quer em termos

    de quantidade (n de colaboradores por tarefa) quer em qualidade

    (competncias). Dever tambm ser considerada a tipologia de

    contratao, por forma a garantir as necessidades que muitas vezes so

    sazonais, consoante o estado de desenvolvimento das culturas e quando o

    trabalho no consegue ser executado somente pelos trabalhadores

    permanentes na empresa

  • Pressupostos: de mercado

    A) Taxa de Inflao

    Os valores monetrios so expressos em termos de preos

    correntes, de acordo com a seguinte projeo para a taxa de

    inflao.

    B) Imposto sobre o valor acrescentado

    A empresa ser sujeito passivo de IVA.

  • Pressupostos: de explorao

    A) Nmero de meses de explorao

    Ser de 12 meses ao longo do perodo

    em anlise.

    B) Ano- Cruzeiro

    Ser o ano 4, ano seguinte realizao

    do investimento, na medida em que se

    perspetiva que a partir deste ano a

    faturao da empresa e os efeitos do

    investimento estaro estabilizados.

    C) Prazos mdios do circulante

  • Pressupostos: de explorao

    D) Volume de negcios

    Admite-se um crescimento real do volume de negcios a uma taxa de 17% no

    ano 2, de 11% no ano 3, de 7% no ano 4 e de 3% no ano 5.

    E) Fornecimentos e servios externos

    Pressupe-se que os fornecimentos e servios externos tero um peso mdio de

    9% nas vendas da empresa.

    F) Gastos com pessoal

    Estes compreendem os salrios, acrescidos dos respetivos encargos sociais por

    conta da empresa. Incluem ainda o seguro de acidentes de trabalho.

  • Pressupostos: de explorao

    G) Depreciaes e amortizaes

    A empresa utilizar o mtodo das quotas constantes, aplicando as taxas

    mximas permitidas por lei, para cada uma das rubricas dos ativos fixos

    tangveis e intangveis.

    H) Perdas por imparidade

  • Pressupostos: de explorao

    I) Aplicao dos Resultados Lquidos

  • Pressupostos: de financiamentoO investimento em ativos fixos tangveis e intangveis ser financiado com

    recurso a capitais prprios e alheios.

    A) Capitais Prprios

    Capital social: 50 000

    Autofinanciamento: 610,08

    B) Capitais Alheios

    Emprstimo bancrio: 40 000

    Emprstimo de scios: 177 646,39

    C) Taxa de juro ativa

    Ser de 6,4% ao longo do perodo em anlise.

  • Plano de Explorao Previsional: Vendas

  • Plano de Explorao Previsional: Custo das

    matrias consumidas

  • Plano de Explorao Previsional:

    Fornecimentos e Servios Externos

  • Plano de Explorao Previsional: Gastos com

    Pessoal

  • Investimento: Descrio

  • Investimento: Descrio

  • Investimento: Plano de Investimento

  • Investimento: Plano de Financiamento

  • Investimento: Plano Financeiro

  • Investimento: Servio da Dvida

  • Investimento: Servio da Dvida

  • Investimento: Depreciaes e Amortizaes

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Econmica

    A) Volume de Vendas Perspetivamos que o volume de vendas da empresa evolua favoravelmente

    ao longo dos anos em anlise, facto que permite vislumbrar com otimismo o

    seu futuro.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Econmica

    B) Autofinanciamento

    Os meios libertos refletem a capacidade de autofinanciamento da empresa,

    assumindo uma elevada importncia em termos de leitura da sua sade

    econmica, dado refletirem a capacidade de gerao de resultados, traduzidos

    pelos resultados lquidos adicionados das depreciaes, amortizaes e das perdas

    por imparidade, verdadeiras reservas de reposio do valor dos ativos em utilizao.

    A empresa apresentar uma confortvel capacidade de autofinanciamento ao

    longo dos prximos anos. Para o ano 4 (ano cruzeiro) perspetivamos que o

    autofinanciamento ascenda a 166 575,21.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Econmica

    C) Resultados Lquidos

    De igual forma, destacamos a evoluo positiva experimentada pelos resultados

    lquidos. Estes tero uma evoluo favorvel prevendo-se que no ano 4 (ano

    cruzeiro) estes ascendam a 90.174,64.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Econmica

    D) Rendibilidade

    A este nvel, perspetivamos que a empresa venha a apresentar um

    comportamento bastante satisfatrio no que concerne rendibilidade das

    vendas, do ativo total e dos capitais prprios.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise FinanceiraA) Fundo de maneio FM = AC PC ( Diferena entre ativo corrente

    e o passivo corrente)

    O recurso a diferentes meios de financiamento, prprios e alheios, provoca alteraes na

    rendibilidade dos capitais prprios. A finalidade principal maximizar a rendibilidade

    destes, sem, contudo, agravar a sus estrutura financeira. Quanto maior for a rendibilidade

    dos capitais prprios, maior ser a capacidade de autofinanciamento da empresa.

    A partir desta anlise da regra do equilbrio financeiro mnimo, pode-se evidenciar o

    seguinte:

    - Financiar parte do ativo fixo com capitais alheios a curto prazo poder pr em perigo a

    continuidade da empresa a um ritmo considerado normal e equilibrado, uma vez que

    esta teria de responder aos seus compromissos a curto prazo antes de obter a liquidez

    necessria;

    - Financiar parte do ativo circulante com capitais alheios de mdio e longo prazo

    originar gastos mais altos, quando a curto prazo o gasto menor. Por outro lado, esses

    capitais permanentes poderiam ser aplicados em investimentos mais rentveis.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    A) Fundo de maneio FM = AC PC ( Diferena entre ativo corrente e o passivo corrente)

    O cumprimento desta regra pode no ser suficiente, porque, por vezes, verifica-se

    que no basta a igualdade entre o ativo circulante e o exigvel a curto prazo.

    assim, necessrio que o ativo circulante exceda o elegvel a curto prazo, pois

    possvel que aqueles sejam constitudos por elementos cuja rotao lenta e que

    o seu baixo grau de liquidez no permita fazer face s dvidas a curto prazo.

    Alm disso, os valores do exigvel a curto prazo so certos nos seus montantes,

    enquanto a rotao de muitos valores do ativo circulantes excedam, em valor, as

    dvidas a curto prazo, constituindo, assim, uma margem de segurana- fundo de

    maneio.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    A) Fundo de maneio FM = AC PC ( Diferena entre ativo corrente e o passivo corrente)

    Numa perspetiva de curto prazo, o fundo de maneio constitui o elemento mais

    importante para o estudo do equilbrio financeiro mnimo da empresa, uma vez

    que necessria a constituio de uma margem de segurana que possibilite

    o ajustamento do ritmo de transformao do ativo e do passivo. Deste modo,

    pode-se dizer que a empresa se encontrar equilibrada financeiramente j a

    partir do ano , dado apresentar um fundo de maneio suficiente, ou seja, a sua

    margem de segurana ser suficiente para garantir a liquidez com a

    exigibilidade e a cobertura de riscos que possam ocorrer.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise FinanceiraA) Fundo de maneio FM = AC PC ( Diferena entre ativo corrente e o

    passivo corrente)

    Como se pode observar na tabela seguinte, perspetiva-se uma evoluo

    favorvel do fundo de maneio, indiciando uma margem de segurana

    financeira de explorao crescente.

    A empresa dispor, pelo exposto, de uma estrutura financeira equilibrada,

    capaz de superar as dificuldades a solver os seus compromissos.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise FinanceiraB) Autonomia Financeira

    Este indicador registar valores crescentes de forma consolidada, evidenciando

    que a empresa dispor de capitais prprios permanentes necessrios ao

    financiamento do seu ativo fixo. No ano 4 (ano- cruzeiro), perspetiva-se que o seu

    grau de autonomia financeira se situe na ordem dos 58,8%.

    Em cerca de 5 anos atingir uma situao bastante favorvel, no dependendo

    dos seus credores no que respeita ao financiamento dos seus ativos e registando

    capacidades para solver os seus compromissos no mdio e longo prazo.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    C) Liquidez

    No que concerne liquidez, designadamente geral, a empresa apresentar logo

    a partir do ano 1 valores perfeitamente confortveis (1,4), perspetivando-se, assim,

    uma evoluo positiva, com vista a assegurar a cobertura dos seus dbitos de

    curto prazo pelo ativo circulante. A empresa ver a sua tesouraria ser reforada,

    fator que traduzir uma capacidade crescente de honrar os seus compromissos de

    explorao no curto prazo.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Indicadores Econmico-Financeiros Face ao anteriormente enunciado e pela anlise das

    demonstraes financeiras referentes aos anos em anlise, pode-

    se extrair os seguintes indicadores:

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Necessidades de Fundo de Maneio

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    A) Cash-Flows

    As projees deste estudo apontam para o seguinte mapa de evoluo dos cash-

    flows atualizados, tendo em considerao, num cenrio realista, uma vida

    esperada de 5 anos.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    B) Valor Atual Lquido

    Foi utilizada uma taxa de atualizao de 9,2%, incluindo o risco

    associado, resultando um Valor Atual Liquido (VAL) de 192 368,31.

    Tal valor corresponde ao excedente do acumulado dos cash-flows

    atualizados, calculados para o perodo em anlise e considerando o

    montante de capital investido no incio do projeto (S Silva &

    Queirs, 2013). No presente caso, constatamos que o VAL

    acrescenta valor empresa.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    C) Taxa Interna de Rendibilidade

    A taxa de rendibilidade (TIR) correspondente taxa mxima de

    remunerao na que o capital investido estar sujeito ( S Silva &

    Queirs, 2013). A TIR, para o presente projeto, apresenta o valor

    percentual de 22,4%. Tal traduz, portanto, uma taxa de

    remunerao dos capitais investidos atrativa e superior taxa de

    atualizao (desconto) do VAL.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

    D) Perodo de Recuperao do Capital

    O perodo de recuperao do capital (PRC) permite-nos saber em que a

    altura do projeto que os capitais investidos so totalmente recuperados

    pelo empreendedor (S Silva & Queirs, 2013). No caso em apreo, o PRC

    de sensivelmente 4,6 anos altura em que o valor acumulado e

    atualizado dos cash-flows nulo -, traduzindo um prazo razovel para um

    projeto desta natureza e dimenso.

    Confirma-se, portanto, a viabilidade econmica e financeira do negcio,

    aceitando-se o projeto.

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise Financeira

  • Anlise Econmica e Financeira:

    Anlise de Sensibilidade

    Penalizando o desempenho de variveis-chave, por cada uma das simulaes

    independente, mantm-se a viabilidade econmica e financeira do negcio, decidindo-se

    pela aceitao do projeto.

  • Demonstraes da Conta Estado e

    outros entes Pblicos Previsionais

  • Demonstraes de Resultados

    Previsionais

  • Balanos Previsionais