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1 Plano de Negócios para a Eletrobras Amazonas Energia Maio/2012

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Plano de Negócios para a

Eletrobras Amazonas Energia

Maio/2012

2

Sumário I – Introdução .................................................................................................................................................. 4

II – Análise do Endividamento do Sistema Eletrobras ....................................................................................... 6

II.1 – O processo de capitalização das dívidas das Controladas ..................................................................... 6

II.2 – Histórico do Endividamento e do Estoque de Recebíveis na Holding .................................................... 7

III –CMDE ......................................................................................................................................................... 9

III.1 – Contextualização ................................................................................................................................ 9

III.2 – Metodologia adotada ......................................................................................................................... 9

III.3 – Definição das metas de 2010 a 2014 ................................................................................................. 10

III.4 – Resultados do CMDE - 2010 para a Eletrobras Amazonas Energia ..................................................... 11

III.5 – Readequação das metas de 2010 a 2014 .......................................................................................... 12

III.6 – Painéis de Indicadores ...................................................................................................................... 12

IV – Diretrizes Econômico-Financeiras para o Plano de Negócios.................................................................... 13

V – O Plano de Negócio 2012 a 2016 .............................................................................................................. 14

V.1 – O Contexto do Negócio ..................................................................................................................... 14

V.1.1 – A evolução do negócio distribuição no Sistema Eletrobras .......................................................... 14

V.1.2 – O quadro Regulatório ................................................................................................................. 17

V.1.3 – A situação atual e a perspectiva de solução ................................................................................ 18

V.2 – Principais Características ................................................................................................................... 19

V.2.1 – Área de concessão ...................................................................................................................... 19

V.2.2 – Energia fornecida ....................................................................................................................... 19

V.2.3 – Receita ....................................................................................................................................... 20

V.2.4 – Desempenho Operacional .......................................................................................................... 20

V.2.5 – PMSO ......................................................................................................................................... 20

V.2.6 – Investimento .............................................................................................................................. 21

V.2.7 - Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) (padrão IFRS) ................................................... 21

V.2.8 – Balanço (Padrão IFRS) ................................................................................................................. 22

V.3 – Melhoria da Performance Operacional e Financeira .......................................................................... 22

V.3.1 – O projeto Energia +..................................................................................................................... 22

V.3.1.1- Redução de Perdas e melhoria da Qualidade do serviço ............................................................ 23

V.3.1.2 - Fortalecimento Institucional ..................................................................................................... 24

V.4 – Expansão do Sistema Elétrico de Distribuição .................................................................................... 26

V.5- Universalização dos Serviços ............................................................................................................... 27

V.6- Aspectos de Gestão ............................................................................................................................ 30

V.7 – Projeções de Mercado ....................................................................................................................... 34

V.8 – Projeções Econômico-Financeiras ..................................................................................................... 35

3

V.9 – Carteira de Projetos e Iniciativas ....................................................................................................... 38

VI – Anexos .................................................................................................................................................... 41

VI.1 - Missão, Visão e Valores da Eletrobras ............................................................................................... 41

VI.2 – Análise SWOT ................................................................................................................................... 42

VI.3 – Protocolo dos Indicadores ................................................................................................................ 43

4

I – Introdução

O processo de planejamento e gestão do Sistema Eletrobras avançou

significativamente em 2010. Dentre as principais conquistas do período, podem ser

assinalados o Plano Estratégico 2010-2020, o Plano Diretor para os Negócios 2011-2015 e

a formalização dos Contratos de Metas e Desempenho Empresarial – CMDE.

Após a aprovação pelo Conselho de Administração, em 17 de março de 2010, foi

lançado o primeiro Plano Estratégico do Sistema Eletrobras, resultado de trabalho

desenvolvido ao longo do segundo semestre de 2009, por representantes de todas as

empresas Eletrobras. Em iniciativa inédita, o conteúdo do Plano foi imediatamente divulgado

na intranet e no site de todas as empresas da Eletrobras.

No Plano Estratégico destacam-se os cenários do ambiente de atuação do Sistema

Eletrobras; o cenário de referência escolhido (“Expansão Incentivada”); o Posicionamento

Estratégico composto por Missão, Visão e Valores, os Benefícios para o Público-Alvo, os

Objetivos Estratégicos Finalísticos, os Objetivos Estratégicos de Gestão e Competências e

seus desdobramentos em um conjunto de Estratégias.

Como desdobramento de seu Plano Estratégico 2010-2020, a Eletrobras partiu para o

desenvolvimento de seu Plano Diretor de Negócios 2011-2015, voltado preferencialmente

para os eixos de negócio Geração, Transmissão e Distribuição, contemplando também

estudos, diagnósticos e carteira de projetos nas áreas de Comercialização de Energia,

Internacionalização e Gestão de Programas de Governo e Fundos Setoriais.

Evidencia-se a preocupação da companhia em alinhar-se ao Plano Estratégico 2010-

2020, segundo objetivos estratégicos finalísticos que considerem a cadeia de valor

associada a cada um de seus negócios, estabelecendo parâmetros para a atuação de suas

empresas controladas.

O trabalho de análise dos eixos de negócio envolveu aproximadamente 60 técnicos de

todas as empresas Eletrobras durante 29 semanas de trabalho contínuo, de abril a

novembro de 2010, além de cerca de 40 destacados especialistas dos segmentos de

indústria, governo, academia e consultoria, palestrantes e debatedores em 14 oficinas que

5

contemplaram todos os eixos de negócio durante 3 fases distintas: Análise Prospectiva e

Formulação de Estratégias; Dimensionamento e Viabilização de Planos de Negócios;

Implementação e Gestão.

Configurou-se deste modo um Plano Diretor para os Negócios do Sistema Eletrobras,

contemplando focos, objetivos, estratégias, projetos e iniciativas, capaz de orientar grandes

metas para Geração, Transmissão, Distribuição e Gestão Corporativa. Adicionalmente, com

o desdobramento de diretrizes econômico-financeiras endereçadas a cada empresa

controlada, foram criadas as condições para um processo que resultou na pactuação de

planos de negócio específicos, passíveis de imediata tradução em planos de ação

operacionais.

Esta etapa depende fortemente do conhecimento e experiência adquiridos na gestão do

portfólio de ativos e da visão prospectiva de cada empresa, respeitadas as premissas e

arquitetura básica transmitidas pela holding.

A idéia central do processo pressupõe a busca de consenso e a otimização dos

melhores esforços e competências do Sistema Eletrobras,fazendo com que cada empresa

sinta-se plenamente partícipe e comprometida com os resultados esperados.

Planos de Ação Operacional de cada

empresa

Execução do Plano de Negócios

Plano Estratégico do Sistema Eletrobras

• Plano Diretor de Gestão

• Plano Diretor para os Negócios

Metas de Geração

Metas de Distribuição

Metas de Transmissão

Metas de Comercialização

Processo de Negociação da Holding com suas Empresas

CMDE entre a Holding e suas Empresas

Mecanismos de Remuneração Variável (PLR)

Processo de Planejamento e Gestão do Sistema Eletrobras

Ajustes

Desdobramento das diretrizes econômico-financeiras para cada empresa Eletrobras (Limites de investimento, capacidade de endividamento, custo de capital, etc.)

Plano de Negócios para cada empresa (versão inicial)

Holding e suas diretrizes

Desenvolvimento do Plano de Negócios nas empresas

Plano de Negócios de cada empresa (versão final)

Plano de Negócios

Consolidado do Sistema

Eletrobras

Ava

lia

ção

/ M

on

ito

ram

en

to

Metas de Gestão

Ajustes

Ava

liaçã

o/ M

on

itora

me

nto

6

II – Análise do Endividamento do Sistema Eletrobras

Nos últimos anos, o Sistema Eletrobras tem apresentado um robusto programa de

investimentos em toda área de atuação do Sistema. Além da busca por uma maior

eficiência no seguimento de distribuição, as empresas estão encarregadas de pesados

investimentos em construção de linhas de transmissão e de subestações, com destaques

para os empreendimentos de transmissão do Rio Madeira e das interligações no norte do

Brasil. O seguimento de geração de energia, contudo, abarca maior parte dos futuros

desembolsos do Sistema, a seguir destacamos alguns dos empreendimentos de geração

em construção:

Belo Monte: 11.233 MW

Santo Antonio: 3.150 MW

Jirau: 3.750 MW

Dardanelos: 261 MW

São Domingos: 48 MW

Passo São João: 77 MW

Mauá: 361 MW

Angra 3: 1.405 MW

Simplício: 333,7 MW

Batalha: 52,5 MW

Além disso, existe a expectativa de licitação de novos empreendimentos, que são objeto

de interesse do Sistema Eletrobras, dos quais podemos destacar: UHE São Luiz do Tapajós

(6.133 MW), UHE São Manoel (746 MW), UHE Sinop (461 MW), UHE Foz do Apiacás (275

MW), LT Belo Monte (11.167 Km), LT Teles Pires (3.346 Km), entre outros.

Dessa forma, com o comprometimento em novos empreendimentos, observa-se um

endividamento crescente tanto nas controladas como na holding. A capacidade de participar

em novos negócios está relacionada também a capacidade de endividamento das

controladas e do Sistema Eletrobras.

II.1 – O processo de capitalização das dívidas das Controladas

A Eletrobras, ao longo dos anos, financiou e capitalizou suas controladas na expectativa

de obter retorno na forma de juros ou como dividendos e juros sobre capital próprio.

7

Os retornos esperados, muitas vezes, não se concretizaram, com a maioria das

controladas apresentando resultado aquém do esperado nos exercícios estudados.

Em 2009, seguindo a orientação do Conselho de Administração da Eletrobras, foi

contratada a Thoreos Consultores com a finalidade de estudar a estrutura ótima de capital

para as controladas da Eletrobras.

Com base no referido estudo foi realizada a capitalização de grande parte da dívida, de

recursos ordinários, das controladas da Eletrobras, e os contratos foram renegociados em

padrões mais aderentes à economia atual.

Os efeitos e ganhos desse equacionamento do nível de endividamento das controladas

do Sistema Eletrobras já foram observados no exercício de 2010. O aumento do lucro

tributável e a utilização de créditos fiscais, decorrentes de prejuízos acumulados, que não

eram aproveitados antes por causa do endividamento elevado das empresas.

No caso da holding, constata-se por um lado uma redução nos pagamentos de imposto

de renda e de contribuição social sobre o lucro, bem como nos seus ativos de

financiamentos com recursos ordinários e por outro lado um aumento dos ganhos com

equivalência patrimonial e dividendos oriundos de suas controladas.

II.2 – Histórico do Endividamento e do Estoque de Recebíveis na Holding

A holding de forma a financiar a expansão dos investimentos de suas controladas tem

realizado algumas captações por meio da emissão de bônus no mercado externo,

empréstimos sindicalizados (A/B Loan), entre outras.

Além disso, o Conselho de Administração da Eletrobras – CAE aprovou, em

22.01.2010, a quitação do saldo da Reserva Especial de Dividendos, que totalizava R$

10,33 bilhões em 29.01.2010, para pagamento em quatro parcelas anuais, vencendo nos

dias 30.06.2010, 30.06.2011, 30.06.2012 e 30.06.2013, podendo ser antecipadas. A

primeira e segunda parcelas foram pagas.

8

A seguir apresentamos a evolução do saldo de recebíveis e das obrigações da holding

com instituições financeiras e acionistas.

dez/08 set/09 dez/09 dez/10

15,4 15,8

6,9 6,0

3,4 3,0

2,8 1,2

18,4

13,5

13,0

11,3

Saldos da Carteira de Recebíveis por Empresa Recursos Ordinários - R$ Bilhões

Sistema Eletrobras Coligadas e Outras Itaipu

37,2

32,3

22,7

18,5 Dólar

capitalização

9

III –CMDE

III.1 – Contextualização

Em outubro de 2009 foi apresentada ao Conselho de Administração da Eletrobras

(CAE), a proposta da Eletrobras para a capitalização das dívidas das suas empresas

controladas. Na ocasião, o CAE resolveu condicionar essa capitalização à celebração de

um Contrato de Metas de Desempenho Empresarial (CMDE) entre a holding e suas

controladas. Assim, em 30 de dezembro de 2009, após aprovação pelo CAE dos estudos

que resultaram na definição de indicadores metas a serem pactuados, a Eletrobras e cada

uma de suas Controladas assinaram o contrato pactuando metas de desempenho para o

ano de 2010.

Posteriormente, na primeira quinzena de janeiro de 2010, foram solicitadas novas

informações orçamentárias e novas projeções de Balanço e de Resultados visando à

revisão de algumas metas de 2010 e proposição das metas das empresas para o período

2010-2014.

Após esse processo de revisão das metas que contou com a participação de técnicos

da holding e das empresas, em 30/03/2010, o Conselho de Administração da Eletrobras

aprovou para cada empresa um aditivo ao CMDE, contendo as metas definidas para o

período 2010-2014.

Durante o primeiro semestre de 2011, foram apurados os resultados do CMDE-2010. O

CAE tomou conhecimento desse conteúdo e recomendou a incorporação de novos

indicadores aos já existentes, ainda em 2011. O CAE estabeleceu, ainda, um conjunto de

indicadores para apuração do desempenho global das operações consolidadas da

Eletrobras, o que inclui o resultado das operações da holding e o resultado consolidado das

empresas Eletrobras.

III.2 – Metodologia adotada

Os contratos assinados com as empresas abrangem um ciclo de 5 anos e estabelecem

metas de desempenho para indicadores econômico-financeiros, operacionais e

10

socioambientais. Cada indicador possui seu protocolo contendo o conceito e sua forma de

cálculo. A apuração desses indicadores é realizada em um primeiro nível (departamental)

em cada uma das empresas e, depois consolidados e homologados por um segundo nível

corporativo. A última etapa desse procedimento consiste na análise e divulgação dos

resultados pela holding.

III.3 – Definição das metas de 2010 a 2014

As metas definidas para cada indicador consideram o desempenho histórico de cada

empresa e a realidade dos negócios para os anos subsequentes.

Para o ciclo de 2010/2014 os valores das metas estabelecidas e os históricos

associados aos indicadores que integram o painel de indicadores da Eletrobras Amazonas

Energia são indicados a seguir.

11

III.4 – Resultados do CMDE - 2010 para a Eletrobras Amazonas Energia

Indicadores de Desempenho Melhor Real. 2010

Meta 2010

Meta 2014

PMSO/ROL

26,8% 15,6% 10,2%

Retorno sobre o Patrimônio Líquido

-443,4% -17,7% 7,3%

Serviço da Dívida/Ebitda

- -44,0% 55,4%

Investimento Realizado x Investimento Aprovado

61,2% 84,0% 84,0%

Resultado Operacional/Rol

-19,9% -17,7% 4,2%

IASC

51,6% 65,0% 73,0%

DEC

72 90 40

FEC

60 58 38

TMA

159 199 126

Perdas

21,5% 18,1% 2,8%

Índice de Inadimplência

11,9% 17,0% 13,3%

Satisfação de Colaboradores

59,0% 60,0% 72,9%

12

III.5 – Readequação das metas de 2010 a 2014

Durante o primeiro semestre de 2011, foram iniciados estudos, visando atender a

recomendação do CAE para inclusão de novos indicadores, adequando ao novo

padrão IFRS (International Financial Reporting Standards).

A revisão das metas para 2012 a 2014, foram elaboradas em março e abril de

2012, durante a conclusão do Plano de Negócio de cada empresa, a partir do Plano

Diretor de Negócios e do Plano Diretor de Gestão do Sistema Eletrobras, ambos

decorrentes do desdobramento do Plano Estratégico do Sistema Eletrobras 2010-2020.

III.6 – Painéis de Indicadores

Existem dois painéis de indicadores de acordo com a natureza das operações das

empresas: (i) geração e transmissão e (ii) distribuição. Ao contexto da Eletrobras

Amazonas Energia, aplica-se o painel de indicadores de distribuição, como se segue:

13

IV – Diretrizes Econômico-Financeiras para o Plano de Negócios

É importante ressaltar que a visão das Empresas de Distribuição da Eletrobras

estabelece que seja conquistado, até 2014, a sustentabilidade do negócio de

Distribuição, alcançando os níveis de rentabilidade e de qualidade definidos pela

Agência Reguladora para todas as empresas (ver anexo VI.1). Dessa forma, a principal

diretriz econômico-financeira para o Plano de Negócios é que as Empresas de

Distribuição da Eletrobras obtenham, de forma consolidada, resultado positivo (lucro)

em 2014.

A partir da utilização conjunta pelas empresas do Modelo de Projeções Econômico-

Financeiras do Sistema Eletrobras (MPEF) foram realizadas projeções para a situação

atual, admitindo-se a renovação das atuais concessões.

A análise das tendências verificadas nas projeções conduziu à seleção de um

conjunto de indicadores, de uso comum pelas empresas e ampla aceitação pelo

mercado, com foco em aspectos críticos que necessitam de ajuste na trajetória dos

Planos de Negócio, quais sejam, lucratividade, alavancagem financeira, capacidade de

geração de caixa, impacto do custeio na receita operacional e a geração de valor para

o acionista.

14

V – O Plano de Negócio 2012 a 2016

Propõe-se aqui uma arquitetura básica para o Plano de Negócio da Eletrobras

Amazonas Energia 2012-2016, considerando sua contribuição exclusiva para o eixo de

negócio Distribuição do Sistema Eletrobras.

Os planos de negócio das empresas Eletrobras subordinam-se a um contexto já

amplamente abordado no Plano Estratégico do Sistema Eletrobras 2010-2020 e nas

análises de conjuntura e prospectivas desenvolvidas no Plano Diretor de Negócios

2012-2016.

Possuem caráter fortemente operacional, endereçando-se a um conjunto de

projetos e iniciativas, cujo desenvolvimento será passível de acompanhamento e

monitoração constantes, por meio de indicadores e metas, e cuja concretização

proporcionará a conquista dos grandes objetivos estratégicos da organização.

V.1 – O Contexto do Negócio

V.1.1 – A evolução do negócio distribuição no Sistema Eletrobras

A Lei 9.619/98 autorizou a ELETROBRAS a adquirir o controle das concessionárias

estaduais de distribuição de energia elétrica: CEAL, CEPISA, CERON e

ELETROACRE, incluindo-as no PND – Programa Nacional de Desestatização. Mais

tarde, em 2000, pela Medida Provisória 1985-25/2000 (transformada na MP 2181-45,

em tramitação), a ELETROBRAS foi também autorizada a adquirir o controle da CEAM

e a incluí-la no PND.

Em um processo paralelo, cindiu-se a ELETRONORTE, formando com os ativos de

distribuição das cidades de Manaus e Boa Vista, respectivamente, a Manaus Energia e

a Boa Vista Energia, subsidiárias integrais da ELETRONORTE , que formam com as

anteriormente citadas o conjunto das chamadas Empresas Distribuidoras da

ELETROBRAS – EDE.

15

À ELETROBRAS coube a tarefa de promover o saneamento econômico-financeiro

dessas companhias, enquanto o BNDES cuidaria das providências para vendê-las. Por

conta desse marco e dessa tarefa inicial, os investimentos realizados pela

ELETROBRAS foram considerados como temporários. Por razões diversas, o

Programa de Desestatização dessas empresas não foi concluído.

No momento de aquisição das EDE’s houve o desembolso de recursos da própria

ELETROBRAS e da RGR. Da época da federalização até os dias de hoje, essas

empresas têm requerido investimentos, tanto para o financiamento da expansão e da

própria operação e manutenção, como para cobertura de déficits operacionais. Além

disso, para reverter o patrimônio líquido negativo, parte dos financiamentos já foi

transformada em capital ou está registrado como adiantamento, para futuro aumento

de capital.

Em abril de 2008, foi efetuada a incorporação da CEAM pela Manaus Energia,

passando o Estado do Amazonas – AM a contar com apenas uma distribuidora de

energia. Após este ato, o grupo das EDE’s passou a ser composto pelas seis

empresas: CEAL, CEPISA, CERON, ELETROACRE, Manaus Energia e Boa Vista

Energia.

Após alguns anos de controle federal, pode-se dizer que as condições de

atendimento às populações locais apresentaram melhora significativa, contudo não foi

revertido o quadro financeiro negativo dessas empresas.

Diante dessa situação, a ELETROBRAS identificou como solução a reorganização

da governança e centralização da gestão das EDE, estruturando-se para ter uma

Diretoria comum composta por um Diretor Presidente e seis Diretores e um Conselho

de Administração composto por seis membros com um núcleo comum, mantendo-se

Conselhos Fiscais específicos para cada empresa. Essas medidas foram

acompanhadas pela criação de uma Diretoria especializada na ELETROBRAS – a

Diretoria de Distribuição, cujo Diretor assumiu concomitantemente a Presidência das

EDE’s. Essas mudanças direcionavam no sentido de alcançar a reversão da situação

de desequilíbrio econômico-financeiro destas empresas para passar a obter resultados

positivos, visando a melhoria de qualidade de atendimento ao público, a capacidade de

16

execução de programas de investimentos para a expansão e conservação dos seus

ativos, bem como a modernização dos seus instrumentos de apoio tecnológico e de

capital humano.

A ELETROBRÁS, ao longo dos anos, financiou e capitalizou suas distribuidoras na

expectativa de obter retorno na forma de juros e amortização ou como dividendos e

juros sobre capital próprio.

Porém, as condições dos financiamentos concedidos pela ELETROBRÁS e a

postergação do pagamento da dívida resultou em um aumento do endividamento das

distribuidoras, em níveis superiores à sua efetiva capacidade de pagamento. Dessa

forma, em 2009, após estudo elaborado pela Holding, decidiu aumentar o capital das

EDE, mediante a capitalização dos créditos da ELETROBRAS decorrente do saldo

devedor dos financiamentos concedidos com recursos ordinários, num montante

superior a R$ 2,2 bilhões.

Concomitantemente foram criadas novas regras de governança corporativa

mediante a celebração de um Contrato de Metas de Desempenho Empresarial -

CMDE, através do qual cada distribuidora se comprometeu a dar cumprimento às

orientações estratégicas ali definidas, visando o atendimento de metas e resultados

estabelecidos pela Holding.

Em 2010 essas empresas, como desdobramento da nova marca da

ELETROBRAS, passaram a se denominar: Eletrobras Distribuição Alagoas, Eletrobras

Distribuição Piauí, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras Distribuição Acre,

Eletrobras Distribuição Roraima e Eletrobras Amazonas Energia.

Em outubro de 2011, houve um novo movimento na estrutura das empresas de

distribuição, nomeando um Diretor de Operação específico para cada distribuidora,

com exceção da Eletrobras Amazonas Energia que existem dois Diretores de

Operação, um responsável pela capital e outro pelo interior do Estado.

17

V.1.2 – O quadro Regulatório

No contexto atual, o setor elétrico brasileiro encontra-se altamente regulado, com

um arcabouço regulatório complexo, onde atuam diversos órgãos com diferentes

atribuições legais, tais como:

- Congresso Nacional, Conselho Nacional de Políticas Energéticas

(CNPE) e Ministério de Minas e Energia (MME)

• estabelecimento de políticas e diretrizes para o setor elétrico, sendo que o MME é

o poder concedente

- Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

• planejamento e garantia do suprimento de energia

- Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

• órgão regulador e fiscalizador

- Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)

• supervisão, controle e operação dos sistemas

- Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

• contabilização e liquidação das diferenças

- Agentes de geração, transmissão, distribuição e comercialização

• execução e prestação dos serviços

Nossas empresas, com exceção da Eletrobras Amazonas Energia que também

atua na geração e transmissão, atuam exclusivamente no segmento de distribuição,

onde a regulação é extremamente rigorosa, principalmente com os padrões de

qualidade e relações com os consumidores.

18

No atual momento, estamos nos preparando para o Terceiro Ciclo de Revisões

Tarifárias (2013), onde a estrutura de nossas empresas será totalmente revista e, como

consequência, a determinação de uma nova estrutura tarifária, com a qual deveremos

subsistir pelos próximos quatro anos – até 2017.

Temos, ainda, outro marco histórico no ano (2015), que é o vencimento das atuais

concessões, sem que ainda tenhamos quaisquer indicações precisas sobre a

RENOVAÇÃO ou não destas, e com o qual devemos nos preocupar e dedicar todos os

nossos esforços na busca da melhoria de nossos indicadores e resultados.

V.1.3 – A situação atual e a perspectiva de solução

Os problemas vivenciados nos últimos anos são de natureza conjuntural, ou seja,

altos custos operacionais gerenciáveis, elevadas perdas técnicas e comerciais, elevada

inadimplência e qualidade inadequada da energia fornecida, cujo somatório tem se

refletido em resultados do negócio quase sempre negativos. Esses resultados

acarretam numa tendência de elevação dos níveis de endividamento, que por sua vez

reduz a capacidade de investimento, retirando recursos necessários ao combate dos

problemas, em um círculo vicioso de difícil solução.

Dificuldades a serem superadas

Altas perdas de energia;

Elevada inadimplência;

Altos custos de PMSO;

Elevadas multas;

Baixa capacidade na execução do Plano de Investimento;

Qualidade inadequada de fornecimento de energia;

Descontrole do fluxo de caixa;

Imagem negativa perante: agentes reguladores, imprensa especializada, clientes,

poder público.

Para superação dessas dificuldades, a orientação estratégica é adequar a empresa segundo as seguintes diretrizes:

19

Perdas menores que a Regulatória;

Inadimplência menor que a Regulatória;

Custos Empresa de Referência;

Resultado Consolidado Positivo;

Qualidade Fornecimento Igual ao Regulatório;

Fluxo de Receitas e Despesas Ajustado

V.2 – Principais Características

V.2.1 – Área de concessão

V.2.2 – Energia fornecida

Área de Concessão 2008 2009 2010 2011

Km² 1.577.820 1.577.820 1.577.820 1.577.820

Número de Municípios 62 62 62 62

População 3.221.939 3.221.939 3.483.985 3.483.985

Densidade 2,0 2,0 2,2 2,2

Fonte: IBGE

Mwh

Consumo de Energia 2008 2009 2010 2011

Residencial 1.055.902 1.197.666 1.317.610 1.385.603

Industrial 1.652.444 1.480.762 1.651.843 1.775.360

Comercial 765.723 854.978 945.273 1.010.473

Rural 24.084 35.342 46.231 58.696

Poder Público 358.318 406.402 443.403 452.917

Iluminação Pública 97.194 112.091 115.958 120.941

Serviço Público 166.598 186.474 195.962 198.365

Consumo Próprio 92.474 88.144 99.107 12.900

Total 4.212.737 4.361.859 4.815.387 5.015.255

20

V.2.3 – Receita

V.2.4 – Desempenho Operacional

V.2.5 – PMSO

Número de Consumidores 2008 2009 2010 2011

Residencial 573.019 587.996 599.193 634.272

Industrial 3.343 3.328 3.275 3.176

Comercial 56.807 57.682 62.048 65.964

Rural 17.691 22.515 36.312 38.181

Poder Público 6.386 6.488 6.827 7.467

Iluminação Pública 315 324 329 380

Serviço Público 699 835 888 900

Consumo Próprio 291 290 357 387

Total 658.551 679.458 709.229 750.727

R$ Mil

Receita 2008 2009 2010 2011

Receita Bruta (- Rec. Const) 1.370.661 2.150.191 1.623.705 1.712.929

Deduções 379.173 554.142 542.404 563.509

Receita Líquida 991.488 1.596.049 1.081.301 1.149.420

Tarifa Média 325,4 493,0 337,2 341,5

(*) 2008 - refere-se ao regulatório

Desempenho Operacional 2008 2009 2010 2011

Capital 54,0 51,7

Interior 87,2 104,8

Capital 29,3 31,1

Interior 92,5 107,1

Capital 50,0 57,6

Interior 40,7 34,1

Perdas Globais (Mwh) 2.762.074 3.248.097 3.540.149 3.658.150

Perdas (%) 38,8 42,7 42,4 41,8

Inadimplência (R$ mil) 268.693 330.980 217.561 242.098

Grau de Inadimplência* (%) 17,5 19,0 11,9 13,0

* Estoque da Inadimplência / Faturamento 12 meses *100

IASC (%) 51,6 N/D

DEC (n°)

FEC (n°)

72,0 54,7

59,8 51,1

21

V.2.6 – Investimento

V.2.7 - Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) (padrão IFRS)

Investimento 2008 2009 2010 2011

Realizado (R$ mil) 231.917 311.332 489.909 503.822

Orçado (R$ mil) 415.164 668.244 895.910 738.647

% Realização 55,9 46,6 54,7 68,2

R$ Milhões

Receita Líquida (ROL) 1.853,8 1.519,9 1.611,7

Receita de Construção 257,7 438,6 462,3

Rec Líq (ROL) s/ Rec Construção 1.596,0 1.081,3 1.149,4

Despesa Operacional 1.754,9 2.424,9 1.754,1

PMSO 508,3 695,9 700,6

Pessoal 228,3 287,3 309,3

Material 32,1 70,6 62,1

Serviço de Terceiros 184,5 237,1 248,0

Outros 63,4 101,0 81,3

Compra Energia/Encargos Uso 488,8 407,8 266,3

Depreciação 185,7 124,4 132,4

Prov./Rev. 305,3 724,9 166,3

Custo de Construção 257,7 438,6 462,3

Outros 9,0 33,3 26,2

Resultado Operacional 98,9 (905,0) (142,4)

Geração de Caixa - Lajida 284,6 (780,6) (10,0)

Resultado Financeiro (324,3) (448,3) (483,0)

Outros Resultados 0,0 0,0 0,0

IR / CSLL 0,0 0,0 0,0

Lucro (Prejuízo) Líquido (225,4) (1.353,3) (625,5)

Demonstrativo de Resultado

Amazonas2010 20112009

22

V.2.8 – Balanço (Padrão IFRS)

V.3 – Melhoria da Performance Operacional e Financeira

V.3.1 – O projeto Energia +

O Projeto Energia + foi criado para melhorar a performance operacional

e financeira e a governança corporativa das seis empresas de distribuição da

Eletrobras (Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Alagoas, Eletrobras

R$ mil

ATIVO 2009 2010 2011

ATIVO TOTAL 5.254.581 6.592.165 8.529.348

Ativo Circulante 826.607 2.080.122 3.568.367

Caixa e Aplicações Financeiras 25.643 68.189 94.928

Contas a Receber de Consumidores 268.330 317.706 370.515

Reembolso CCC - Lei 12.111 459.564 1.613.228 2.917.335

Outros Ativos Circulantes 73.070 80.999 185.589

Ativo Não Circulante 4.427.974 4.512.043 4.960.981

Ativo Financeiro indenizável (concessão) 989.337 1.253.386 1.476.138

Imobilizado Líquido 1.386.118 1.351.544 1.310.156

Intangível 680.458 680.785 631.111

Tributos Compensáveis 1.318.591 1.135.138 1.383.426

Outros Ativos Não Circulantes 53.470 91.190 160.150

PASSIVO 2009 2010 2011

PASSIVO TOTAL 5.254.581 6.592.165 8.529.348

Passivo Circulante 1.289.469 2.549.001 4.568.605

Fornecedores 914.714 2.086.764 2.768.156

Dívida de Curto Prazo 92.300 85.524 102.072

Outros Passivos Circulantes 282.455 376.713 1.698.377

Passivo Não Circulante 4.221.562 3.703.912 4.247.738

Dívida de Longo Prazo 271.034 413.546 452.759

Rec. Destinados a Aumento de Cap. 1.573.797 57.266 63.919

Lesing a Pagar 1.639.448 1.733.204 1.775.544

Recurso da CCC 438.535 1.020.252 1.401.167

Outros Passivos Não Circulantes 298.748 479.644 554.349

Patrimômio Líquido -256.450 339.252 -286.995

Capital Social 2.381.558 4.330.917 4.330.917

Resultados Abrangentes -510 -884 -1.647

Reservas de Capital

Lucro ou Prejuízos Acumulados -2.637.498 -3.990.781 -4.616.265

R$ mil

ATIVO 2009 2010 2011

ATIVO TOTAL 5.254.581 6.592.165 8.529.348

Ativo Circulante 826.607 2.080.122 3.568.367

Caixa e Aplicações Financeiras 25.643 68.189 94.928

Contas a Receber de Consumidores 268.330 317.706 370.515

Reembolso CCC - Lei 12.111 459.564 1.613.228 2.917.335

Outros Ativos Circulantes 73.070 80.999 185.589

Ativo Não Circulante 4.427.974 4.512.043 4.960.981

Ativo Financeiro indenizável (concessão) 989.337 1.253.386 1.476.138

Imobilizado Líquido 1.386.118 1.351.544 1.310.156

Intangível 680.458 680.785 631.111

Tributos Compensáveis 1.318.591 1.135.138 1.383.426

Outros Ativos Não Circulantes 53.470 91.190 160.150

PASSIVO 2009 2010 2011

PASSIVO TOTAL 5.254.581 6.592.165 8.529.348

Passivo Circulante 1.289.469 2.549.001 4.568.605

Fornecedores 914.714 2.086.764 2.768.156

Dívida de Curto Prazo 92.300 85.524 102.072

Outros Passivos Circulantes 282.455 376.713 1.698.377

Passivo Não Circulante 4.221.562 3.703.912 4.247.738

Dívida de Longo Prazo 271.034 413.546 452.759

Rec. Destinados a Aumento de Cap. 1.573.797 57.266 63.919

Lesing a Pagar 1.639.448 1.733.204 1.775.544

Recurso da CCC 438.535 1.020.252 1.401.167

Outros Passivos Não Circulantes 298.748 479.644 554.349

Patrimômio Líquido -256.450 339.252 -286.995

Capital Social 2.381.558 4.330.917 4.330.917

Resultados Abrangentes -510 -884 -1.647

Reservas de Capital

Lucro ou Prejuízos Acumulados -2.637.498 -3.990.781 -4.616.265

23

Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Piauí, Eletrobras Distribuição Rondônia e

Eletrobras Distribuição Roraima). O projeto prevê a implantação de um conjunto de

ações para redução das perdas elétricas, aumento das taxas de arrecadação e

melhoria da qualidade do serviço prestado para os consumidores de energia elétrica.

O Projeto Energia + é dividido em dois componentes:

Componente 1: Redução de perdas totais e melhoria da qualidade do serviço

Componente 2: Fortalecimento institucional

O projeto, com implantação prevista para o período de 2012 a 2015, conta com

uma parceria financeira da Eletrobras com o Banco Mundial, com aplicação de

recursos totais de até R$ 1.241,3 milhões (US$ 709.3 milhões).

V.3.1.1- Redução de Perdas e melhoria da Qualidade do serviço

Este componente do Projeto Energia + tem como objetivos reduzir as perdas totais

(técnicas e não-técnicas), aumentar as taxas de arrecadação (redução da

inadimplência) e melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de

distribuição da Eletrobras aos consumidores de energia. Contempla as seguintes

atividades:

Reabilitação e reforço no sistema de distribuição de alta, média e baixa tensão:

contempla a melhoria do desempenho operacional de redes de baixa e média

tensão localizadas em áreas já atendidas, regularização do fornecimento de

energia elétrica a consumidores comerciais, industriais e de serviços e

construção de linhas de transmissão e subestações em 69 kV. Tem por objetivo

reforçar, reabilitar e expandir o fornecimento de energia elétrica em áreas

urbanas atendidas por redes de baixa, média e alta tensão, incluindo a

reabilitação e reforço de subestações. Com tais ações serão superados os

efeitos de um longo período sem investimentos nas redes de distribuição e a

falta de flexibilidade operacional inerente a concepções ultrapassadas.

Implementação de infraestrutura de medição avançada: objetiva proporcionar

uma redução sustentável das perdas não-técnicas no fornecimento de energia

elétrica nas seis empresas de distribuição da Eletrobras. Inclui a implementação

de infraestrutura avançada para realizar a medição, leitura e monitoramento do

24

consumo em média e em baixa tensão, a substituição e realocação dos atuais

sistemas de medição para maximizar a precisão e minimizar o risco de roubo, a

implantação de infraestrutura de medição avançada nos alimentadores de média

tensão e a regularização do fornecimento de energia elétrica nas redes de baixa

tensão, incluindo a instalação de redes blindadas e caixas de medição.

Modernização do Sistema Integrado de Gestão das empresas: objetiva a

aquisição e instalação de novos sistemas de gestão da informação para

melhorar o desempenho empresarial. Dentre outros aspectos busca a

atualização de dados dos clientes, o mapeamento das redes de distribuição, a

aquisição de equipamentos de computação e outras ferramentas exigidas para a

implantação/operação de um sistema de gestão integrado. No segmento

comercial haverá um novo Sistema Integrado de Gestão Comercial que permita

boa execução e acompanhamento de todas as atividades relacionadas. Para a

gestão de recursos corporativos será implantado um sistema identificado como

Enterprise Resource Planning (ERP). O ERP dará suporte para a execução

eficiente e transparente dos processos e atividades relacionadas com a

contabilidade, gestão de ativos, gestão financeira (orçamento, tesouraria,

receitas e pagamentos), recursos humanos (administração, folha de pagamento,

estrutura organizacional, saúde e segurança do trabalho, e treinamentos),

aquisições e logística, gerenciamento de projetos, planejamento e inteligência de

negócios, e gerenciamento de informações.

V.3.1.2 - Fortalecimento Institucional

O grande diferencial do Projeto Energia + é reunir ações destinadas ao

fortalecimento institucional das empresas de distribuição da Eletrobras. O projeto

contempla a introdução de melhorias nos processos organizacionais que possibilitem

ganhos na qualidade da gestão empresarial de modo sustentável. Para isso, estão

destinados recursos para a contratação de serviços, dentre os quais de consultoria,

despesas operacionais, treinamentos e equipamentos, voltados para as seguintes

atividades:

Gestão baseada no desempenho: inclui suporte para a implementação do

projeto, monitoramento, elaboração de relatórios e avaliação pela Unidade Gestora do

Projeto (UGP) e pelas seis empresas de distribuição da Eletrobras.

25

Gestão de impactos ambientais e sociais: inclui a instituição de políticas e

procedimentos comuns em todas as empresas de distribuição da Eletrobras, a

definição de papéis e responsabilidades, a realização de treinamento para a gestão de

impactos sociais e implantação das melhores práticas de gestão e a realização de

estudos nas áreas atendidas, com definição de indicadores ambientais e sociais.

Prestação de apoio às atividades comunitárias: inclui a realização de programas

de ação social e campanhas de comunicação para incentivar os consumidores a se

tornarem clientes, com instalações regularizadas junto às empresas de distribuição da

Eletrobras, e a promoção da eficiência energética, segurança no uso da energia

elétrica e conscientização ambiental.

Este componente do Projeto Energia + contempla quatro subcomponentes:

Unidade Gestora do Projeto e Consultoria: Tem por finalidade implementar e manter a

estrutura organizacional da Unidade Gestora do Projeto (UGP), responsável pela

coordenação geral, gestão e acompanhamento do projeto durante a sua execução, por

servir de interface entre o Banco Mundial, a Eletrobras e as suas empresas de

distribuição, facilitar e apoiar o Banco Mundial na articulação e programação de

missões de supervisão no âmbito do projeto.

Comunicação Social: Tem por finalidade apoiar a implementação do projeto por meio

da comunicação externa e interna, importante para divulgar e compartilhar informações

entre os usuários do serviço – população em geral e empregados das empresas de

distribuição da Eletrobras –, colaborar nos processos de mudança comportamental

dos consumidores de energia elétrica, preparar a opinião pública para as mudanças

quanto à medição e faturamento e construir uma consciência pública sobre a

importância da redução de perdas elétricas, além de desenvolver parcerias com a

sociedade civil para melhorar a eficiência das mensagens e multiplicar o impacto do

Projeto Energia +, especialmente em comunidades de baixa renda.

Fortalecimento da Capacitação Técnica e Ambiental: Tem como objetivo reforçar a

capacidade de gestão ambiental e social das empresas de distribuição da Eletrobras no

curto prazo e implantar as melhores práticas de gestão do setor elétrico brasileiro no

médio prazo. As principais atividades a serem desenvolvidas são:

26

Estabelecimento de políticas e procedimentos comuns em todas as seis distribuidoras;

Formação sobre questões ambientais e de gestão do impacto social e melhores práticas;

Elaboração de estudos sobre os desafios atuais e futuros.

Implantação do Centro de Excelência de Energia do Acre (Ceeac)

Tem como objetivo atender à demanda de desenvolvimento tecnológico e inovação e

capacitação de profissionais, por meio da concessão de bolsas de estudo para alunos

e professores, montagem de um conjunto de laboratórios básicos de ensino e

desenvolvimento tecnológico, com compra de softwares, aquisição de equipamentos e

mobiliários, e desenvolvimento de um conjunto de subprojetos na área de gestão

ambiental, de recursos hídricos e de integração social, em complemento aos projetos

de cunho industrial dos associados do Centro. Embora localizado no Estado do Acre,

junto à Universidade Federal do Acre, atenderá a toda a região amazônica, abrangendo

o Brasil e países circunvizinhos.

V.4 – Expansão do Sistema Elétrico de Distribuição

O Plano Plurianual, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, e regulamentado

pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 estabelece as medidas, gastos e

objetivos a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de

um período de quatro anos.

É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem

vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do

mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período

mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio

prazo. O Plano Plurianual (PPA) da Eletrobras Amazonas Energia é apresentado a

seguir:

27

V.5- Universalização dos Serviços

A Universalização do Serviço de Energia Elétrica foi instituída através da Lei 10.438 de

abril de 2002.

Nesta Lei foi também criada a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e o

Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa.

1.013.039.890 1.315.867.486 666.896.456 370.023.083

Objetivo 0036 - Expandir o Sistema Interligado Nacional (SIN), para o

pleno atendimento ao mercado, para a integração dos novos

empreendimentos de geração de energia elétrica e para a extensão a

todas capitais brasileiras

125.045.003 27.698.249 - -

Iniciativa 0027: Implantação de Linhas de Transmmissão e Subestações 125.045.003 27.698.249 - -

Implantação de Linha de Transmissão, com 15,5 km em 230 kV e Subestações Mauá

Três e Jorge Teixeira (AM)125.045.003 27.698.249

Objetivo 0045 - Universalizar o acesso à energia elétrica 169.100.000 169.100.000 169.100.000 -

Iniciativa 0035: Ampliação do Acesso à Energia Elétrica na Área Rural

(Luz para Todos)

169.100.000 169.100.000 169.100.000 -

Ampliação do Sistema de Distribuição Rural de Energia Elétrica - Luz Para Todos

(AM)169.100.000 169.100.000 169.100.000

Objetivo 0436 - Ampliar, reforçar e manter os sistemas de distribuição de

energia elétrica, incluíndo a geração nos sistemas isolados 718.894.887 1.119.069.237 497.796.456 370.023.083

Iniciativa 01FU: Prover a geração de energia elétrica necessária aos

Sistemas Isolados

181.406.904 143.611.730 37.325.000 67.100.000

Ampliação da Capacidade do Parque de Geração Térmica de Energia Elétrica (AM) 22.610.000 7.000.000

Implantação de Oleodutos e Tanques de Armazenamento nas Usinas Termoelétricas

(AM)9.042.000 1.228.000

Revitalização do Parque de Geração de Energia Elétrica (AM) 82.983.635 106.552.559 18.100.000 51.750.000

Manutenção do Parque de Geração de Energia Elétrica (AM) 66.771.269 28.831.171 19.225.000 15.350.000

Iniciativa 01FS: Ampliar, manter e reforçar as redes de distribuição de

energia elétrica

537.487.983 975.457.507 460.471.456 302.923.083

Adequação de Sistema de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica-

Redução de Perdas Comerciais (AM)45.965.223 77.802.252 131.522.442 8.898.553

Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica - PPA 2012-2015 (AM) 354.525.038 677.983.800 168.738.864 155.928.900

Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AM) 136.997.722 219.671.455 160.210.150 138.095.630

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério de Minas e Energia -

N2119

6.600.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000

Preservação e Conservação Ambiental em Empreendimentos de Geração,

Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no Estado do Amazonas6.600.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000

Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutra de Empresas

Estatais Federais - 0807

65.285.195 163.057.417 80.836.000 43.924.000

Manutenção e adequação de bens imóveis 30.434.195 119.365.917 64.001.000 26.974.000

Manutenção e adequação de bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos 13.570.000 13.450.000 9.510.000 9.100.000

Manutenção e Adequação de Ativos de inforrmática, informação e

teleprocessamento.21.281.000 30.241.500 7.325.000 7.850.000

Total 1.084.925.085 1.479.924.903 748.732.456 414.947.083

Natureza do negócio

Geração 181.406.904 143.611.730 37.325.000 67.100.000

Transmissão 125.045.003 27.698.249 - -

Distribuição 706.587.983 1.144.557.507 629.571.456 302.923.083

Infraestrurura 71.885.195 164.057.417 81.836.000 44.924.000

Total 1.084.925.085 1.479.924.903 748.732.456 414.947.083

2012

Lei 12.595 de

19.01.2012

2013 2014 2015Título Ação

28

Foi então definido que a universalização do serviço deveria ser alcançada em todos os

Estados e que as metas seriam estabelecidas pela Aneel.

Foi estabelecido que as metas de universalização fossem definidas por Município e que

haveria condições diferenciadas para as áreas urbana e rural. Na área rural seriam

priorizados os municípios com índice de atendimento inferior a 85% calculados com

base nos dados do Censo 2000 do IBGE.

Em abril de 2003 foi editada a Resolução Aneel Nº 223 a qual estabeleceu as

condições gerais para que as Distribuidoras elaborassem os seus Planos de

Universalização com o estabelecimento de metas anuais para cada município com

prazo entre 2004 e 2015.

Em Novembro de 2003 foi instituído através do Decreto Nº 4.873 o Programa Nacional

de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica – “LUZ PARA TODOS” que

objetivava propiciar o atendimento em energia elétrica aos consumidores da área rural

com subsídios oriundos da CDE e do RGR e com prazo de execução até 2008, tendo

sido prorrogado para 2010 através do Decreto Nº 6.442 de abril de 2008 e

posteriormente para 2011 através do Decreto nº 7.324 de outubro de 2010.

Entre 2008 e 2010 foi declarada a universalização na área urbana em todas as

distribuidoras.

Mais recentemente o Decreto Nº 7.520 estendeu o prazo de execução do Programa

Luz Para Todos para o período entre 2011 e 2014. Esta prorrogação só contemplou

alguns Estados onde, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, ainda havia demanda de

ligações a serem realizadas. Além destas ligações foi também prorrogado o prazo de

execução para alguns contratos oriundos dos decretos anteriores e que não tiveram

suas metas cumpridas até 2011.

O quadro a seguir apresenta um resumo das ligações realizadas no âmbito do

Programa Luz Para Todos até dezembro de 2011.

29

Em função do Decreto 7.520 foram autorizadas algumas distribuidoras a continuar com

o Programa Luz Para Todos com previsão de ligações de domicílios conforme quadro

abaixo

Considerando o valor total realizado até dezembro de 2001 e através preços médios de

ligação conforme cada distribuidora, está apresentada no quadro abaixo uma

estimativa aproximada de investimentos para o período.

R$ mil

Distribuidora Ligados Valor

Amazonas 70.282 565.101

Piauí 115.893 580.601

Alagoas 88.229 367.055

Boa Vista 1.900 20.289

Rondonia 59.143 392.709

Acre 38.495 253.375

Total 373.946 2.179.131

Distribuidora 2012 2013 2014 TOTAL

Amazonas 34.781 34.781 69.562

Acre 6.250 6.251 12.501

Alagoas 4.652 4.652

Piauí (*) 16.000 17.490  33.490

(*) Domicílios autorizados de acordo com Termo de Compromisso ainda em Vigor.

30

A Resolução Nº 414 estabeleceu as novas condições gerais de fornecimento de

energia elétrica, definido os prazos para que as Distribuidoras façam o atendimento das

novas ligações, a princípio a ser aplicada aos consumidores da área urbana e quando

da conclusão do Programa Luz Para Todos, também na área rural.

Desta forma, a partir da conclusão do Programa Luz Para Todos em cada Distribuidora,

será de sua responsabilidade o atendimento aos pedidos de ligação que sejam feitos

também na área rural.

V.6- Aspectos de Gestão

a) Reestruturação e Adequação de Quadro

Com estrutura central formada por diretores corporativos que atuam em conjunto para

as seis Empresas de Distribuição da Eletrobras (EDE), tendo na base um ou dois

Diretores e organização assentada em Departamentos aos quais se vinculam

processos, o funcionamento da gestão de resultados orientada por processos, vem

buscando padronizar e unificar os procedimentos, carecendo, no entanto, de

oportunidades de melhoria. Os projetos para o período visam consolidar essa forma de

gestão, tornando multifuncionais as suas linhas de ações, reduzindo o número de

gratificações existentes, e ao mesmo tempo fazendo incluir processos que vem se

tornando cada vez mais prementes, seja pelos resultados da gestão, seja por exigência

legal.

Com a reestruturação, mantendo-se a formação centralizada e orientação padronizada

para o funcionamento das seis Empresas, o dimensionamento de pessoal precisa ser

revisto ainda no decorrer dos dois primeiros anos do horizonte desse Plano de

Negócios, de forma a se aproximar do quantitativo estimado pela ANEEL, observada a

necessária qualificação profissional, diretamente ligada às competências gerais e

específicas, para fazer frente à estrutura que deverá ser enxuta e ao mesmo tempo

flexível.

b) Formação de Pessoal e Renovação de Equipes

Com um qualitativo de pessoal aquém de suas necessidades e concentração

quantitativa em cargos de menor relevância para o negócio Distribuição, foram

desenhados projetos que permitirão a renovação das equipes, propiciando a

31

oportunidade de desligamento dos empregados mais antigos, principalmente dos

aposentados que permanecem em atividade; bem como a seleção de pessoal

adequado para a consecução da visão estratégica das EDE, por meio de processo

inteligente de recrutamento.

Nesse sentido, as EDE estarão focando suas ações educacionais de formação,

atualização e especialização nas competências críticas do negócio, desdobradas a

partir do Planejamento Estratégico e utilizando como insumo adicional a Avaliação do

Desempenho Individual e de equipe, incentivando a cultura do autodesenvolvimento

por meio da educação à distância e investimento no desenvolvimento gerencial como

diferencial competitivo.

c) Atualização Tecnológica

Tecnologicamente, o investimento prevê a continuidade na renovação da infraestrutura

e dos equipamentos de informática, bem como a integração de todos os serviços de

comunicação real-time, tais como mensagens instantâneas (chat), informações de

presença, telefonia (incluindo telefonia IP), vídeo-conferência, controle de chamadas e

reconhecimento de fala com os serviços de comunicação real-time.

Serão unificados todos os contratos de circuito de comunicação e telefonia móvel,

telefonia fixa e com tarifação reversa, para a excelência do funcionamento das EDE.

d) Gestão do Conhecimento

O desafio de produzir mais e melhor induz à criação de projetos e sistemas gerenciais

que possam eliminar as práticas de concentração de esforços em alguns poucos

colaboradores ou áreas organizacionais, gerando círculos de conhecimento, que

possam permitir tornar as EDE rentáveis e autossustentáveis.

O mapeamento das competências específicas dos processos resultará em uma matriz

de conhecimentos necessários e dos existentes na empresa, que possibilitará a

implantação das novas práticas de aquisição, desenvolvimento, retenção,

armazenamento e compartilhamento do conhecimento na organização.

32

e) Aspectos Previdenciários

Embora venham sendo adotadas estratégicas legalmente determinadas, o risco

elétrico próprio das EDE e sua influência nas relações previdenciárias, face aos

constantes registros de acidentes, determinaram a concentração de esforços para

evitar eventual contingencia em relação às questões de saúde e segurança

ocupacional, tais como: proceder a correta verificação do grau de insalubridade e

periculosidade, mediante perícia; fornecer, mediante recibo, EPI e EPC devidamente

certificado aos empregados que trabalhem em condições insalubres ou perigosa,

anualmente; orientar e fiscalizar o correto uso do EPI e do EPC fornecidos; e proceder

ao pagamento do adicional, conforme o caso. Ademais serão mantidas as Comissões

Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), os Programas de Prevenção de Riscos

Ambientais (PPRA) e os Programas de Controle Médico e Saúde Ocupacional

(PCMSO); e manter atualizados os Laudos Técnicos de Condições Ambientais do

Trabalho (LTCAT).

Por outro lado, graças a ações recentes, todas as EDE contam com uma entidade de

previdência privada para a segurança de empregados, mas o maior ganho será a

substituição daquelas que são específicas das Empresas e cuja gestão vem

dependendo muito de sua única patrocinadora, tornando mais dispendiosos os seus

custos. Nesse sentido, pretende-se atuar na linha de unificação, tanto quanto possível,

das fundações previdenciárias das EDE.

f) Gestão de TIC

As Empresas de Distribuição da Eletrobras, considerando as suas especificidades,

definiram os seus projetos a serem desenvolvidos nos próximos anos centrados na

reestruturação de sua base de informação e comunicações, partindo para a

implantação do modelo centralizado de Data Center com conotação de Nuvem Privada,

utilização de sistemas unificados, implantação da arquitetura THIN CLIENT e adoção

da comunicação e colaboração unificada (UCC).

O investimento inicial trará retornos econômicos que viabilizam a execução dos

projetos, com resultados que colocarão as EDE em um patamar tecnológico elevado,

com benefícios diretos de: menor custo de manutenção, maior segurança, redução no

33

consumo de energia, menor necessidade de espaço físico, menor grau de

obsolescência, podendo ser totalmente depreciados e continuarem em plena atividade.

g) Atualização tecnológica/P&D+I

Em janeiro de 2009 a área de P&D+I das seis empresas de distribuição da Eletrobras

foi reestruturada, aí incluindo a Eletrobras Amazonas Energia, a partir de uma visão

corporativa centralizada. Esta proposta visava por um lado zerar os elevados saldos na

conta de P&D vinculados aos investimentos obrigatórios de P&D (Lei 9991- investir

0,2% da ROL anual em projetos de pesquisa). Por outro lado estruturar as áreas de

P&D na busca de uma melhor gestão dos programas tecnológicos. Para atingir este

objetivo foi elaborado um projeto estruturante de larga escala, que se concretizou no

projeto de redes inteligentes (smart grid) - Projeto Parintins. O objetivo deste projeto é o

desenvolvimento de um Modelo de Referência, para as EDE, fundamentado na

experimentação de aplicações de um conjunto de tecnologias, dentro do conceito

Smart Grid, através de um projeto piloto a ser implantado na cidade de Parintins, no

Amazonas, para avaliação da contribuição efetiva dessas aplicações, na melhoria do

desempenho operacional das EDE. Este projeto é cooperado entre as 6 empresas de

Distribuição da Eletrobras e conta com a participação de 4 institutos de pesquisa:

Cepel, CPqD, PUC-RJ e UEA (Universidade Estadual da Amazônia). Por ter sido o

projeto elaborado para implantação num município do Estado do Amazonas, a

Concessionária de Energia local, Eletrobras Amazonas Energia, capitaneou essa

submissão, ficando, conforme regulamentação, representando a Empresa Proponente

do Projeto. As demais EDE compõem o projeto como Empresas Cooperadas, tendo

cada empresa uma parcela de recurso a ser aportado. O que totaliza um valor

aproximado de R$ 21 milhões. Sendo que a Eletrobras Amazonas Energia contribui

com cerca de R$ 8,5 milhões divididos entre recursos a serem utilizados para o pessoal

próprio e na contratação de fundação para desenvolvimento da pesquisa.

Outro fator importante foi a realização da chamada pública de projetos de pesquisa

também de forma centralizada. Já foi realizada a chamada de 2011 com grande

sucesso e estamos realizando a chamada de 2012.

Na chamada realizada em 2011 foram recebidos 145 arquivos, correspondendo a 121

propostas válidas de proponentes de todas as regiões do País. Sendo que 52% das

propostas foram das regiões geográficas prioritárias (N, NE, CO). Após análise técnica

34

foram selecionadas 41 propostas, que somaram um valor aproximado de 32 milhões, a

serem submetidas para avaliação inicial da ANEEL. Destas, cerca de 50% tiveram

avaliação aceitável ou superior da ANEEL. Desta chamada pública a Eletrobras

Amazonas Energia possui 1 projeto aprovado que foi contratado perfazendo um total

aproximado de R$ 500 mil.

Para a chamada de 2012, nossa meta é selecionar em torno de R$ 20 milhões em

projetos para as 6 EDE. Em princípio, com valor médio dos projetos em torno de 800

mil, esperamos selecionar 25 projetos, estimativa realizada com base na chamada de

2011. Para a Eletrobras Amazonas Energia a meta é selecionar cerca de 6 propostas

no valor aproximado de R$ 4,8 milhões a serem submetidas para avaliação da ANEEL.

V.7 – Projeções de Mercado

MERCADO POR CLASSE MWh

JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ

CAPITAL 4.554.994 421.098 5.416.325 500.726 6.244.226 577.263 6.980.080 645.291 7.773.572 718.647

Residencial 1.006.843 94.099 1.197.233 111.892 1.380.234 128.996 1.542.888 144.197 1.718.283 160.589

Industrial 1.939.658 172.410 2.306.439 205.012 2.658.985 236.348 2.972.334 264.201 3.310.228 294.235

Comercial 910.221 86.333 1.082.340 102.658 1.247.778 118.350 1.394.823 132.297 1.553.386 147.336

Poder Público 322.428 34.694 383.398 41.254 442.001 47.560 494.089 53.165 550.257 59.208

Iluminação Pública 86.681 7.968 103.073 9.475 118.827 10.923 132.831 12.210 147.931 13.598

Serviço Público 223.787 21.466 266.104 25.525 306.779 29.427 342.931 32.895 381.916 36.634

Próprio* 55.731 3.205 66.270 3.811 76.399 4.394 85.403 4.911 95.111 5.470

Rural 9.645 923 11.469 1.098 13.222 1.266 14.781 1.415 16.461 1.576

TOTAL

%Crescimento

MERCADO POR CLASSE MWh

JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ JAN - NOV DEZ

INTERIOR 891.493 87.979 969.827 95.740 1.048.095 103.468 1.127.435 111.303 1.208.668 119.326

Residencial 420.705 41.526 460.643 45.468 500.335 49.386 540.337 53.334 581.352 57.383

Industrial 58.872 5.304 63.787 5.747 68.738 6.193 73.746 6.644 78.753 7.095

Comercial 130.776 12.686 141.919 13.767 153.253 14.866 164.724 15.979 176.460 17.118 Poder Público 128.113 13.528 139.437 14.724 148.193 15.648 157.157 16.595 166.347 17.565

Iluminação Pública 35.717 3.341 38.498 3.601 40.909 3.827 43.383 4.058 45.920 4.295

Serviço Público 36.257 3.481 36.091 3.465 38.350 3.682 40.670 3.905 43.049 4.133

Próprio* 32.789 3.140 34.255 3.280 36.388 3.485 38.589 3.695 40.845 3.911

Rural 48.264 4.973 55.197 5.687 61.930 6.381 68.829 7.092 75.942 7.825

TOTAL

%Crescimento 8,6% 8,8% 8,1% 7,6% 7,2%

2014 2015 2016

4.976.092

2012

979.472

5.917.050

19,0% 18,9%

2013

6.821.489 7.625.371 8.492.219

2013 2014 2015 2016

1.065.567 1.151.562 1.238.738 1.327.994

15,3% 11,8% 11,4%

2012

35

V.8 – Projeções Econômico-Financeiras

a) DRE R$ Mil

DRE - SOCIETÁRIA 2012 2013 2014 2015 2016

Receita Fornecimento 2.177.117 3.013.809 3.268.933 3.805.832 4.262.440

Outras Receitas 16.996 23.881 25.828 30.120 34.968

Receita Construção 514.327 736.159 325.522 233.035 205.113

Receita Bruta 2.708.440 3.773.849 3.620.282 4.068.988 4.502.521

Receita Bruta exc. Rec Constr 2.194.113 3.037.690 3.294.760 3.835.953 4.297.408

Deduções -785.942 -1.123.591 -1.217.194 -1.409.972 -1.573.103

ROL 1.922.498 2.650.258 2.403.088 2.659.016 2.929.418

ROL exc. Receita Construção 1.408.171 1.914.099 2.077.566 2.425.981 2.724.305

Despesas Operacionais -2.319.259 -2.921.151 -2.470.225 -2.546.829 -2.793.549

Compra de Energia -349.005 -1.544.787 -1.717.031 -1.765.312 -1.867.769

Encargos de Uso -8.302 -43.920 -47.745 -52.702 -58.013

Combustível + CCC -68.148 575.346 595.997 275.237 138.321

PMSO -1.149.101 -937.389 -737.099 -527.134 -551.562

Pessoal -322.017 -307.547 -289.323 -302.863 -316.886

Material -68.865 -45.675 -41.772 -43.719 -45.747

Serviço de Terceiros -255.661 -173.161 -133.980 -140.223 -146.730

Outros -502.559 -411.005 -272.024 -40.328 -42.200

Custo de Construção -514.327 -736.159 -325.522 -233.035 -205.113

Outros -8.696 -7.963 -7.742 -7.748 -7.965

Depreciação -133.172 -133.172 -133.172 -133.172 -133.172

Provisão -88.506 -93.107 -97.911 -102.963 -108.276

Resultado Operacional -396.761 -270.893 -67.137 112.187 135.868

Lajida Ajustado -175.082 -44.615 163.946 348.322 377.316

Resultado Financeiro -100.394 -59.652 -53.531 -53.795 -64.451

Outras Receitas/Despesas 1.898 1.994 2.090 2.189 2.289

Resultado Antes IR -495.257 -328.551 -118.578 60.580 73.707

IR e CSLL 0 0 0 -25.331 -28.302

PLR

Lucro Líquido -495.257 -328.551 -118.578 35.250 45.405

36

b) Balanço Patrimonial R$

ATIVO 2012 2013 2014 2015 2016

CIRCULANTE 5.098.598.968 5.820.630.134 6.088.050.099 6.244.283.555 6.403.516.747

Disponível 33.104.640 41.256.017 44.909.326 47.501.291 50.176.382

Caixa e equivalentes de caixa 3.277.359.373 4.084.345.723 4.446.023.240 4.702.627.791 4.967.461.846

Contas a Receber 2.173.746.000 2.173.746.000 2.173.746.000 2.173.746.000 2.173.746.000

PCLD -385.611.046 -478.717.607 -576.628.466 -679.591.527 -787.867.480

NÃO CIRCULANTE 5.498.673.095 6.101.660.205 6.294.009.965 6.393.872.804 6.465.813.392

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.471.632.235 3.207.791.415 3.533.313.245 3.766.348.154 3.971.460.812

Outros Créditos 1.148.076.000 1.148.076.000 1.148.076.000 1.148.076.000 1.148.076.000

Depósitos Judiciais 70.582.000 70.582.000 70.582.000 70.582.000 70.582.000

Ativo financeiro da concessão 1.252.974.235 1.989.133.415 2.314.655.245 2.547.690.154 2.752.802.812

INVESTIMENTO 7.670.000 7.670.000 7.670.000 7.670.000 7.670.000

ATIVO IMOBILIZADO 2.406.664.360 2.307.531.540 2.208.398.720 2.109.265.900 2.010.133.080

Ativos 3.097.308.000 3.097.308.000 3.097.308.000 3.097.308.000 3.097.308.000

Depreciação Acumulada -690.643.640 -789.776.460 -888.909.280 -988.042.100 -1.087.174.920

ATIVO INTANGÍVEL 612.706.500 578.667.250 544.628.000 510.588.750 476.549.500

TOTAL DO ATIVO 10.597.272.063 11.922.290.339 12.382.060.065 12.638.156.360 12.869.330.139

PASSIVO 2012 2013 2014 2015 2016

PASSIVO CIRCULANTE 247.762.389 245.307.048 247.185.066 255.178.265 260.460.555

Dívida - Velha 137.279.389 134.824.048 136.702.066 144.695.265 149.977.555

Provisões Passivas 110.483.000 110.483.000 110.483.000 110.483.000 110.483.000

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.328.886.545 7.407.841.060 7.543.276.831 7.756.130.350 7.936.617.196

Dívida - Velha - Contratos Antigos 1.647.352.664 1.617.888.571 1.640.424.796 1.736.343.177 1.799.730.664

Contas a pagar (diversas - saldo balanço) 5.681.533.881 5.789.952.489 5.902.852.035 6.019.787.173 6.136.886.532

TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 7.576.648.933 7.653.148.107 7.790.461.898 8.011.308.615 8.197.077.751

PATRIMONIO LÍQUIDO E AFAC

Capital Social 3.213.607.452 2.885.056.481 2.766.478.966 2.766.478.966 2.766.478.966

Lucros /Prejuízos acumulados -3.953.008.000 -3.953.008.000 -3.953.008.000 -3.917.758.422 -3.872.353.779

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO -739.400.548 -1.067.951.519 -1.186.529.034 -1.151.279.456 -1.105.874.813

Recursos destinados a aumento de capital 3.760.023.678 5.337.093.751 5.778.127.201 5.778.127.201 5.778.127.201

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E AFAC 3.020.623.129 4.269.142.232 4.591.598.167 4.626.847.745 4.672.252.388

TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO + AFAC 10.597.272.063 11.922.290.339 12.382.060.065 12.638.156.360 12.869.330.139

37

c) Fluxo de caixa R$ Milhões

(+) Receita Operacional 1.972,4 2.863,1 3.268,9 3.805,8 4.262,4

Comercialização 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Suprimento 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Transmissão 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Fornecimento 1.972,4 2.863,1 3.268,9 3.805,8 4.262,4

Outras 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

(-) Tributos e Encargos Parafiscais 172,3 1.071,8 1.159,1 1.319,3 1.480,0

Impostos sobre a receita 23,8 893,2 977,1 1.118,5 1.258,3

Demais tributos 148,5 178,6 182,0 200,8 221,7

(=) Receita Operacional Líquida 1.800,1 1.791,3 2.109,8 2.486,5 2.782,5

(+) Outros Recursos 3.389,2 2.897,7 2.389,2 2.109,3 2.103,7

Subvenção CCC 3.338,8 2.848,6 2.336,4 2.048,1 2.033,2

Dividendos e JCP 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Outras Receitas Operacionais 47,5 47,0 50,8 59,0 68,2

Demais 2,9 2,0 2,1 2,2 2,3

(-) Despesas não Gerenciáveis 4.896,7 3.866,3 3.509,1 3.594,6 3.824,5

Energia Comprada 1.451,5 1.588,7 1.764,8 1.818,0 1.925,8

Combustível 3.439,8 2.273,3 1.740,4 1.772,9 1.894,9

Royalties 5,4 4,3 3,9 3,7 3,8

(-) PMSO 1.228,9 937,4 737,1 527,1 551,6

Pessoal e Encargos 336,0 287,1 270,1 282,7 295,8

Materiais e Produtos (Demais) 86,0 45,7 41,8 43,7 45,7

Serviços de Terceiros 277,3 173,2 134,0 140,2 146,7

Outros Dispêndios Correntes 529,6 431,4 291,2 60,4 63,3

(=) Fluxo de Caixa Operacional -936,4 -114,7 252,9 474,0 510,1

(-) Impostos Sobre o resultado 0,0 0,0 0,0 25,3 28,3

(+) Serviço da Dívida (Líquido) -164,4 -197,8 -203,7 -235,3 -234,7

(-) Pagamento de Dividendos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

(-) Dispêndios não Operacionais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

(+) Valores de Terceiros (Líquido) -66,5 0,0 0,0 0,0 0,0

(=) Geração de Caixa -1.167,3 -312,5 49,2 213,4 247,1

Saldo Inicial 94,9 71,5 109,0 158,3 193,7

(-) Investimentos 1.084,9 1.479,9 748,7 414,9 365,2

(=) Superávit ou Déficit de Recursos -2.157,3 -1.720,9 -590,5 -43,3 75,6

(+) Recursos p/Investimentos e/ou Déficit Operacional 2.228,8 1.829,9 748,7 236,9 189,2

Luz Para Todos 145,1 169,1 169,1 0,0 0,0

Eletrobras 2.083,7 1.660,8 579,6 236,9 189,2

Aportes de Capital 1.615,4 1.577,1 441,0 0,0 0,0

Empréstimos e Financiamentos 468,3 83,8 138,6 236,9 189,2

(=) Saldo Final 71,5 109,0 158,3 193,7 264,8

2016Amazonas Energia 2012 2013 2014 2015

38

d) Indicadores - Metas

Os indicadores econômico-financeiros foram revistos por orientação do CAE. Já os indicadores operacionais constantes do CMDE celebrado em dezembro de 2009, e aditivado em março de 2010 foram mantidos, com uma alteração no indicador associado às perdas elétricas, que passou a refletir o total das perdas. Outra alteração foi a inclusão de indicadores relativos à pontuação obtida nas 4 dimensões do ISE/BOVESPA. O protocolo dos indicadores está apresentado no anexo VI.3.

V.9 – Carteira de Projetos e Iniciativas

TEMA: Presidência

• Implantar um sistema unificado de processos judiciais • Melhorar a imagem das distribuidoras juntos aos seus públicos de

relacionamento (mídia, clientes, sociedade) • Participação de todas as distribuidoras no ISE BOVESA • Conquistar o selo Pró Equidade de Gênero • Reduzir multas e valores com processos judiciais

(Trabalhistas e Cíveis) TEMA: Expansão

• Padronização e modernização de redes de distribuição

Realizado

2011 2012 2013 2014

PMSO

ROL% 90,31 81,60 48,97 35,48

Dívida Líquida

EBITDAÍndice 2,94 -9,98 -37,63 10,09

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido% NA -16,40 -7,70 -2,58

Investimento Realizado

Investimento Aprovado% 68,2%  84%  84%  84%

Margem % do EBITDA % 9,70 -9,11 -1,68 6,82

Pontuação Obtida no ISE Bovespa

(Dimensão Econômica)Pontos 31,00 33,00 (*) (*)

IASC ANEEL % ND 69,0 71,0 73,0

DEC Horas 54,7 53,0 51,1 40,0

FEC Ocorrências 51,1 50,0 41,0 38,0

PERDAS % 41,84 36,61 29,76 24,48

INAD % 13,0 11,5 10,3 9,1

Índice de Satisfação dos Colaboradores % 63,8 66,2 69,5 72,9

Pontuação Obtida no ISE Bovespa

(Dimensão Social)Pontos 47,00 49,00 (*) (*)

Pontuação Obtida no ISE Bovespa

(Dimensão Ambiental)Pontos 31,00 33,00 (*) (*)

Pontuação Obtida no ISE Bovespa

(Mudanças Climáticas)Pontos 36,00 38,00 (*) (*)

Indicador UnidadeMetas

39

• Realização do programa de investimento • Conclusão da implantação do cadastro técnico • Execução do Projeto Energia+ do Banco Mundial

TEMA: Suprimentos

• Estruturar a cadeia de suprimentos • Reduzir o PMSO • Aumentar retorno sobre o Investimento

TEMA: Geração

• Contratar a implantação da UTE Mauá 03 de até 650MW • Desverticalizar os ativos de G&T dos ativos de Distribuição • Licitar a aquisição de óleo combustível • Adequar procedimentos internos para a interligação

ao SIN TEMA: Regulação

• Atuar preventivamente nas EDE’s para redução das multas; • Desenvolver estudos para a revisão tarifária; • Padronizar corporativamente as normas da ouvidoria. • Projeto centralizado de P&D e Eficiência Energética

TEMA: Operação

• Elaborar e executar plano de manutenção; • Implantação e atualização do SGTD; • Integração da operação (COI); • Automatização das SE´S; • Integração dos serviços técnicos e comerciais da distribuição; • Executar e implantar os estudos de proteção; • Implantar padrão único de construção de SE´S, LD´S e RD`S para todas

as distribuidoras; • Implantar procedimentos operacionais padrão(POP´S) nas distribuidoras; • Implantar sistema de despacho de serviço e

monitoramento de veículos TEMA: Finanças

• Implementar uma Gestão Efetiva dos Recursos • Captar Recursos para o Programa de Investimentos • Concluir a Implementação da Resolução ANEEL nº 367 • Implementar um Planejamento Tributário • Fechamento Demonstrações Contábeis do Exercício de 2011 na data

acordada • Melhorar o Desempenho Econômico-Financeiro das Empresas • Adequar a estrutura de capital das empresas de acordo com o

estabelecido pela ANEEL • Implantar o processo de gestão de ativos • Implantar o processo de gestão de seguros

TEMA: Gestão

• Implantar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação • Iniciar a implantação do ERP centralizado

40

• Implantar serviço de infra-estrutura de telecomunicações unificado • Dimensionar o quadro quanti-qualitativo de pessoal e consequente readequação

organizacional e gastos com pessoal • Ampliar os treinamentos via TV LUME • Fazer integração dos resultados do SGD com as necessidades de

desenvolvimento dos colaboradores • Implementar o Sistema de Gestão da Frota de Veículos e

da Vigilância Eletrônica • Implantar o programa de demissão incentivada • Reduzir e controlar custos com hora extra, periculosidade,

sobreaviso e outros adicionais • Reduzir custos com passagens, limpeza e conservação • Alienar Imóveis em desuso

TEMA: Comercial

• Implantar o sistema de leitura, faturamento e impressão de faturas de forma simultânea

• Superar as Metas pactuadas de Perdas e Inadimplência; • Realizar o recadastramento de Iluminação Pública; • Reduzir custos comerciais (PMSO); • Realizar o Projeto Energia+ (Perdas) conforme planejado; • Implantar nova metodologia unificada de previsão de mercado; • Implantar o sistema de gestão de contratos e análise de riscos; • Recadastramento comercial da base de clientes

41

VI – Anexos

VI.1 - Missão, Visão e Valores da Eletrobras

MISSÃO A razão da nossa Existência

Missão das empresas “Atuar nos mercados de

energia de forma integrada,

rentável e sustentável “.

VISÃO O que queremos ser

Visão das Empresas Eletrobras “Em 2020, ser o maior

sistema empresarial global

de energia limpa, com

rentabilidade comparável

às das melhores empresas

do setor elétrico “.

Visão das Empresas de Distribuição “Conquistar, até 2014, a

sustentação do negócio

Distribuição, alcançando os

níveis de rentabilidade e de

qualidade definidos pela

Agência Reguladora para

todas as empresas”.

VALORES No que acreditamos

No que acreditamos

Foco em resultados;

Empreendedorismo e

inovação;

Valorização e

comprometimento das

pessoas;

Ética e transparência.

ATITUDES

42

VI.2 – Análise SWOT

OPORTUNIDADES:

Interligação ao SIN em 2013; Disponibilidade de Novas Tecnologias; Créditos de Carbono; Crescimento do mercado de energia elétrica (Estabilidade Local/PIB Local); Planos Diretores dos municípios; Contratação dos PIE’s no interior; Mudança da Matriz Energética no interior; Utilização da Rede Elétrica para Venda de Outros Serviços;

AMEAÇAS

Advento do Mercado Livre; Ambiente de Incertezas na Legislação do Setor Elétrico e Ambiental; 3° Ciclo de Revisão Tarifária; Decisões desfavoráveis do Poder Judiciário; Cheias e vazantes históricas do Amazonas; Logística de atendimento do Amazonas; Escassez de Recursos da RGR; Primeirização de Mão-de-obra; Baixa oferta de serviços de Telecom; Atraso na contratação dos PIE’s no interior;

FORÇAS

Desverticalização Geração/Distribuição; Entrada das Usinas a Gás no interior; Interligação de Usinas no interior; Imagem da Marca Eletrobras

FRAQUEZAS

Distribuição inadequada ou insuficiência do quadro próprio; Não cumprimento da Legislação Regulatória/Ambiental vigentes

(Auditorias/ANEEL) Deficiência na Gestão de Conhecimento, de talentos, de desempenho e de

processo; Baixa eficiência na Gestão de Contratos; Desequilíbrio Econômico-financeiro e da estrutura de capital da empresa; Estrutura de Custo elevada e superior a empresa de referência (PMSO)/Baixa

produtividade; Elevado índice de perdas; Elevado índice de Inadimplência; Infraestrutura inadequada de TI (Sistema de Informação não integrado); Baixa qualidade do serviço e do produto; Alta demanda judicial; Inexistência de Gestão de Riscos; Morosidade na adequação da estrutura para o SIN; Alta dependência de único fornecedor (combustível); Política ineficiente de comunicação e endomarketing; Falta de Cadastro/Desatualização de Rede e Clientes;

43

Baixa articulação político-institucional; Infraestrura precária e sem segurança das agências; Elevada incidência de colaboradores e terceiros; Elevado nível de stress relativo à atividades ocupacionais; Controle ineficaz da produtividade dos empregados; Alto custo com MSO na Administração;

44

VI.3 – Protocolo dos Indicadores

Descrição

Título Participação

dos Gastos com PMSO na ROL

Sigla PMSO ROL

Referência Indicador com aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade %

PMSO Ajustado ROL Ajustada

Descrição dos

Parâmetros 1

PMSO Ajustado - Pessoal, Material, Serviços e Outros

(+) Pessoal e Encargos (+) Participação nos resultados *(2)

(+) Materiais (+) Serviços de Terceiros (+) Outros:*(3)

(+) Outros Dispêndios*(4)

*(1) PMSO ajustado: o Custo com Construção não entra no cálculo do indicador. *(2) O montante da PLR que não for coberto pelo resultado da empresa, vai para a despesa de pessoal. *(3) Outros = Outros Dispêndios Outros exclui Compra de Energia, Combustíveis, Royalties e Encargos de uso da rede. *(4) Outros Dispêndios = É tudo o que não é P, M, S e Construção.

Fórmula

45

Descrição

2 ROL Ajustada - Receita

Operacional Líquida Ajustada

(+) RECEITA OPERACIONAL A) GERAÇÃO

Comercialização

Suprimento / Venda de Energia

Repasse Itaipu

Outras Receitas

B) TRANSMISSÃO

Receita de operação e manutenção

Atualização de Taxas de retorno – Transmissão

Outras Receitas

C) DISTRIBUIÇÃO

Fornecimento

Receita de operação e manutenção

Outras Receitas

D) PROGRAMAS E FUNDOS

Reserva Global de Reversão - RGR

Conta de Consumo de Combustível - CCC

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

PROINFA

E) OUTRAS RECEITAS

(-) DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL

Reserva Global de Reversão - RGR

Conta de Consumo de Combustível - CCC

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

PROINFA

Impostos e contribuições sobre a receita

Demais Tributos

P&D

Outras Deduções

Informações Técnicas

Esse indicador tem a finalidade de quantificar a participação dos Custos Operacionais (Pessoal, Material, Serviços e Outros) na Receita Operacional Líquida (Receita Operacional Bruta menos Impostos sobre Receita e Encargos Setoriais) da empresa. Os dados utilizados para esta informação são contábeis via demonstrações financeiras.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta

com os resultados do período. Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação a meta Trimestral

Meta do CDME Trimestral Responsável pelas Informações

46

Descrição

Título Dívida Líquida Sigla DIV LIQ Referência Índice clássico de alavancagem no mercado Unidade %

Fórmula Dívida Líquida

Ebitda

Descrição

dos Parâmetros

1 Dívida Líquida

(+) Dívida Líquida (+) Estoque da Dívida

(-) Recebíveis (-) Caixa

2 Ebitda

(+) EBITDA (+) Receita Operacional Bruta

(+) Geração (+) Transmissão (incluindo Rec. Construção) (+) Distribuição (incluindo Rec. Construção) (+) Programas e Fundos (+) Outras Receitas

(-) Encargos sobre a receita (=) ROL (-) Despesas Operacionais

(+) Pessoal e Encargos (+) Participação nos resultados *(1) (+) Materiais (+) Serviços de Terceiros (+) Outros Dispêndios

(+) Compra de Energia (+) Combustível para produção de energia (+) Encargos do uso da rede da elétrica (+) Remuneração e ressarcimento (Royalties) (+) Construção (+) Operação e manutenção (+) Doações e contribuições (+) Taxa de Fiscalização ANEEL (+) Diversos

Informações Técnicas Esse índice é uma medida da alavancagem financeira da companhia. Ele indica o números de anos de fluxo de caixa requeridos para pagar todas as dívidas da companhia. Nesse indicador é medida somente a performance da controladora (não inclui Participações).

Melhor

Periodicidade de entrega das

informações Trimestral

Forma de Disponibilização

Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em

curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em relação a

meta Trimestral

47

Descrição

Título Rentabilidade do Patrimônio

Líquido Sigla LL/PL Referência Índice clássico para apurar rentabilidade Unidade %

Fórmula Lucro Líquido (Prejuízo Líquido)

Patrimônio Líquido

Descrição dos

Parâmetros

1 LL - Lucro Líquido

(Prejuízo Líquido) Lucro Líquido ou Prejuízo Líquido

2 PL - Patrimônio Líquido

(+) Patrimônio Líquido (-) Dividendo Adicional Proposto (+) AFAC

Informações Técnicas Revela quanto à empresa teve de lucro líquido (prejuízo líquido) para cada Real de capital próprio. Trata-se de um indicador clássico de lucratividade para a analise de qualquer tipo de empresa.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações Trimestral

Forma de Disponibilização

Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em

curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em relação a meta

Trimestral

Meta do CDME Trimestral Responsável pelas Informações

48

Descrição

Título Investimento

Realizado sobre Aprovado

Sigla Invest Real / Invest

Aprov Referência

Indicador aplicado em quase todas as empresas do setor

Unidade %

Fórmula

Investimento Realizado Investimento Aprovado

Descrição dos

Parâmetros

1 Investimento

Realizado (+) Investimento Corporativo

(+) Parcerias

2 Investimento

Aprovado (+) Investimento Corporativo (+) Parcerias

Informações Técnicas Avalia a capacidade de realização dos investimentos aprovados.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta

com os resultados do período. Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação a meta Trimestral

Meta do CDME Trimestral Responsável pelas Informações

Descrição

Título Margem % do

Ebitda Sigla

Margem Ebitda

Referência Indicador clássico de geração de caixa operacional Unidade %

49

Descrição

EBITDA

ROL

Descrição

dos Parâmetros

1 EBITDA

(+) EBITDA (+) Receita Operacional Bruta

(+) Geração (+) Transmissão (incluindo Rec. Construção) (+) Distribuição (incluindo Rec. Construção) (+) Programas e Fundos (+) Outras Receitas

(-) Encargos sobre a receita (=) ROL (-) Despesas Operacionais

(+) Pessoal e Encargos (+) Participação nos resultados *(1) (+) Materiais (+) Serviços de Terceiros (+) Outros Dispêndios

(+) Compra de Energia (+) Combustível para produção de energia (+) Encargos do uso da rede da elétrica (+) Remuneração e ressarcimento (Royalties) (+) Construção (+) Operação e manutenção (+) Doações e contribuições (+) Taxa de Fiscalização ANEEL (+) Diversos

(1) O montante da PLR que não for coberto pelo resultado da empresa, será incluído na despesa de pessoal.

Fórmula

50

Descrição

2 ROL - Receita

Operacional Líquida (1)

(+) RECEITA OPERACIONAL A) GERAÇÃO

Comercialização

Suprimento / Venda de Energia

Repasse Itaipu

Outras Receitas

B) TRANSMISSÃO

Receita de construção

Receita de operação e manutenção

Atualização de Taxas de retorno - Transmissão

Outras Receitas

C) DISTRIBUIÇÃO

Fornecimento

Receita de construção

Receita de operação e manutenção

Outras Receitas

D) PROGRAMAS E FUNDOS

Reserva Global de Reversão - RGR

Conta de Consumo de Combustível - CCC

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

PROINFA

E) OUTRAS RECEITAS

(-) DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL

Reserva Global de Reversão - RGR

Conta de Consumo de Combustível - CCC

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

PROINFA

Impostos e contribuições sobre a receita

Demais Tributos

P&D

Outras Deduções

Informações Técnicas

Esse indicador expressa a capacidade de geração de caixa operacional através das operações da empresa. Por não incluir as despesas com depreciação e amortização e a equivalência patrimonial, a margem do Ebitda pode ser vista como uma aproximação do fluxo de caixa (e não do lucro) da empresa.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações Trimestral

Forma de Disponibilização

Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em

curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação a meta Trimestral

Meta do CDME Trimestral Responsável pelas Informações

51

Descrição

Título Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Econômica)

Sigla Ind ISE Referência Índice de Sustentabilidade referência no país Unidade Pontos

Fórmula - Descrição

dos

Parâmetros

Informações Técnicas

O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para

enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais, e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento d e investir.

Periodicidade de entrega das informações Anual

Forma de Disponibilização

Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em

curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação à meta Anual

Meta do CDME Anual

Critério Peso Desempenho

CRITÉRIO 1 - POLÍTICA

1 . Planejamento Estratégico

2 . Ativos Intangíveis

3 . Defesa da Concorrência

CRITÉRIO 2 - GESTÃO

4 . Riscos e Oportunidades Corporativos

5 . Crises e Plano de Contingência

6 . Ativos Intangíveis

7 . Gestão do Desempenho

8 . Defesa da Concorrência

CRITÉRIO 3 – DESEMPENHO

9 . Demonstrações Financeiras

10 . Lucro Econômico

11 . Equilíbrio do Crescimento (razão g/g*)

CRITÉRIO 4 – CUMPRIMENTO LEGAL

12 . Histórico

Total

Melhor

52

Descrição

Título Índice Aneel de Satisfação do Consumidor

Sigla IASC Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade %

Fórmula -

Descrição

dos Parâmetros

- - -

- - -

Informações Técnicas

O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor - IASC é o resultado da pesquisa junto ao consumidor residencial que a Agência realiza todo ano

para avaliar o grau de satisfação dos consumidores residenciais com os serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica. A pesquisa abrange toda a área de concessão das 63 distribuidoras no País. São realizadas 19.340 entrevistas, feitas por empresas especializadas em serviços de pesquisa, contratadas pela ANEEL por meio de licitação.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações

Anual

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em

relação a meta Anual

Meta do CDME Anual

53

Descrição

Título Duração Equivalente de Interrupção por Unidade

Consumidora Sigla DEC Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade Horas

Fórmula

Descrição

dos Parâmetros

1 i = número de interrupções, de 1 a n -

2

T(i) = tempo de duração de cada

interrupção do conjunto de consumidores considerados atingidos nas interrupções

Em horas

3 Ca(i) = número de consumidores do

conjunto -

4 Cs = número total de consumidores do

conjunto considerado -

Informações Técnicas Exprime o intervalo de tempo que, em média, cada consumidor do conjunto considerado ficou privado do fornecimento de energia elétrica, no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 3 (três) minutos.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações

Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em

relação a meta Trimestral

Meta do CDME Anual

54

Descrição

Título Freqüência Equivalente

de Interrupção por Unidade Consumidora

Sigla FEC Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade Nº de vezes

Fórmula

Descrição dos

Parâmetros

1 i = número de interrupções, de 1 a n -

2 Ca(i) = número de consumidores do

conjunto -

3 Cs = número total de consumidores do

conjunto considerado -

Informações Técnicas Exprime o número de interrupções que, em média, cada consumidor do conjunto considerado sofreu no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 3 (três) minutos.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações

Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em

relação a meta Trimestral

Meta do CDME Anual

55

Descrição

Título Perdas Totais Sigla SP Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade %

Fórmula Perdas Totais= (Energia Perdida/Energia

Injetada)*100

Descrição dos

Parâmetros

1 Energia Perdida MWh

2 Energia Injetada MWh

Informações Técnicas Capacidade de reduzir o nível de perdas com impacto direto nas receitas da Empresa e nas compras de energia.

Melhor

Periodicidade de entrega das

informações Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta

com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em

relação a meta

Trimestral

Meta do CDME Anual

56

Descrição

Título Índice Inadimplência Sigla INAD Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor Unidade %

Fórmula Estoque de Inadimplência

Faturamento 12 meses

Descrição dos

Parâmetros

1 Estoque de Inadimplência Milhares de Reais

2 Faturamento 12 meses Milhares de Reais

Informações Técnicas Mede a inadimplência dos consumidores da empresa em relação ao faturamento nos últimos 12 meses.

Melhor

Periodicidade de entrega das

informações Trimestral

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta

com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em

relação a meta

Trimestral

Meta do CDME Anual

57

Descrição

Título Índice de

Satisfação dos Colaboradores

Sigla ISC Referência Aplicação em quase todas as empresas do setor, todavia os dados

não são publicados. Unidade %

Fórmula - Descrição

dos Parâmetros

Pesquisa unificada realizada periodicamente pela área de Recursos Humanos em todas as Empresas Eletrobras

Informações Técnicas

O índice de satisfação dos colaboradores (ou índice de favorabilidade) é medido por meio da aplicação de uma Pesquisa de Clima Organizacional, sendo uma forma de mensurar o nível de satisfação dos colaboradores com relação aos aspectos do ambiente organizacional. Tem como output um plano de melhorias.

Melhor

Periodicidade de entrega das informações Anual

Forma de Disponibilização A ser definida Periodicidade de medição e consideração do resultado em relação a meta

Anual

Meta do CDME Anual Responsável pelas Informações

58

Descrição

Título Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Social)

Sigla Ind ISE Referência Índice de Sustentabilidade referência no país Unidade Pontos

Fórmula -

Descrição

dos Parâmetros

Informações Técnicas O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais, e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento de

investir.

Periodicidade de entrega das informações Anual

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração do resultado em relação à meta

Anual

Meta do CDME Anual

Melhor

Critério Peso Desempenho

CRITÉRIO 1 - POLÍTICA

1 . Compromisso com Princípios e Direitos

Fundamentais nas Relações de Trabalho

2 . Participação em Políticas Públicas

3 . Respeito à Privacidade, Uso da Informação e

Marketing

CRITÉRIO 2 - GESTÃO

4 . Aplicação dos Compromissos com Princípios e

Direitos Fundamentais nas Relações de Trabalho

5 . Relação com a Comunidade

6 . Relação com Fornecedores

7 . Relação com Clientes e Consumidores

CRITÉRIO 3 – DESEMPENHO

8 . Diversidade e Equidade

9 . Contratação de Trabalhadores Terceirizados

10 . Gestão de Fornecedores

11 . Resolução de Demandas de Clientes e

Consumidores

CRITÉRIO 4 – CUMPRIMENTO LEGAL

12 . Público Interno

13 . Clientes e Consumidores

14 . Sociedade

Total

59

Descrição

Título Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Ambiental)

Sigla Ind ISE Referência Índice de Sustentabilidade referência no país Unidade Pontos

Fórmula - Descrição

dos

Parâmetros

Informações Técnicas O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais, e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento d e

investir.

Periodicidade de entrega das informações Anual

Forma de Disponibilização Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta

com os resultados do período. Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação à meta Anual

Melhor

Critério Peso Desempenho

CRITÉRIO 1 - POLÍTICA

1 . Compromisso, Abrangência e Divulgação

CRITÉRIO 2 - GESTÃO

2 . Responsabilidade Ambiental

3 . Planejamento

4 . Gerenciamento e Monitoramento

5 . Sistemas de Gestão

6 . Comunicação com Partes Interessadas

7 . Compromisso Global: Mudanças Climáticas e

Biodiversidade

CRITÉRIO 3 – DESEMPENHO

8 . Consumo de Recursos Ambientais - Inputs

9 . Emissões e Resíduos

10 . Emissões e Resíduos Críticos

11 . Seguro Ambiental

CRITÉRIO 4 – CUMPRIMENTO LEGAL

12 . Área de Preservação Permanente

13 . Reserva Legal

14 . Passivos Ambientais

15 . Requisitos Administrativos

16 . Procedimentos Administrativos

17 . Procedimentos Judiciais

Total

60

Descrição

Título Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Mudanças Climáticas)

Sigla Ind ISE Referência Índice de Sustentabilidade referência no país Unidade Pontos

Fórmula - Descrição

dos

Parâmetros

Informações Técnicas

O mercado considera que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para

enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais, e, essencialmente, porque trazem ao investidor mais segurança no momento d e investir.

Periodicidade de entrega das informações Anual

Forma de Disponibilização

Tabela recebida por meio eletrônico com dados históricos, do ano em

curso e meta, além de Gráfico com dados do ano em curso e a meta com os resultados do período.

Periodicidade de medição e consideração

do resultado em relação à meta Anual

Meta do CDME Anual

CritérioCRITÉRIO I - POLÍTICAINDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO

CRITÉRIO II - GESTÃOINDICADOR 2. RESPONSABILIDADE

INDICADOR 3. PLANEJAMENTO/GESTÃO DE RISCOS E OPORTUNIDADES

INDICADOR 4. INVENTÁRIO DE EMISSÕES

INDICADOR 5. SISTEMAS DE GESTÃO

INDICADOR 6. DIÁLOGO COM PARTES INTERESSADAS

CRITÉRIO III - DESEMPENHOINDICADOR 7. RESULTADOS

CRITÉRIO IV - REPORTEINDICADOR 8. DIVULGAÇÃO

Melhor

61