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PLANO DE MELHORIA
ANO LETIVO 2013/2015
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL VICENTE
URGEZES – GUIMARÃES
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Introdução
Numa primeira fase o plano inicial resultou do processo de avaliação externa de que o
Agrupamento foi objeto no período de 16 a 18 de março de 2011 e assenta no relatório
produzido pela equipa de avaliação externa. Este relatório permitiu-nos identificar algumas
áreas de melhoria que se pretendeu hierarquizar em termos da sua execução.
Não se ambicionou resolver todos os problemas simultaneamente, mas sim dar prioridade às
questões que são consideradas a base para que toda a organização pudesse melhorar de
forma sustentada.
Depois de efetuada uma reflexão crítica sobre o plano de melhoria, no início do ano letivo
2013/2014, por sugestão do Conselho Pedagógico, entendeu-se que se deveria reformular por
completo o plano inicial, já que algumas áreas de melhoria tinham sido devidamente
implementadas nos dois últimos anos, nomeadamente “articulação curricular vertical” bem
como a “coadjuvação” em todos os ciclos, com especial ênfase no 2.º e 3.º ciclo nas disciplinas
de português e matemática.
Sentimos no entanto a necessidade de por um lado consolidar as ações que já decorriam,
assim como dar um novo impulso àquelas ações de melhoria que ainda não estavam
devidamente implementadas.
O presente plano tem um horizonte temporal de dois anos letivos (2013/2014 e 2014/2015).
No seguimento dessa reflexão entendeu-se que para as objetivar com maior pormenor, cada
ação de melhoria passará por ter uma equipa operacional, um coordenador da ação e será
liderada pela Diretora do Agrupamento.
Pretendemos que este Plano de Melhoria seja um instrumento organizador de objetivos e
estratégias de melhoria, agregador de motivações e do envolvimento de todos e potenciador
de níveis superiores de eficácia, passando pela:
Eficácia e Melhoria da Escola:
A Eficácia da Escola refere-se ao desempenho alcançado pela escola. Por outras palavras,
refere-se ao grau em que a Escola consegue resultados constantes e positivos (embora nem
sempre quantificáveis), durante um determinado período de tempo.
A Melhoria da Escola é o processo de optimizar o desempenho e resultado dos recursos
(humanos, materiais educativos) em resultados positivos dos seus alunos.
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Plano de Melhoria 2013/2015
Ação de Melhoria n.º 1
Promoção do Sucesso Educativo.
Dirigente Responsável Coordenador da ação Equipa Operacional
Diretora
Coordenadores Departamento
Coordenadores de Ciclo Equipa de Avaliação Interna
Critério dominante da IGE/EAI
Partes interessadas
Resultados Académicos
Toda a comunidade educativa
Descrição da ação de melhoria
Os Coordenadores de Ciclo e de Departamento irão analisar e refletir em reunião de departamento os resultados da avaliação final de cada período e proceder aos reajustamentos necessários.
Objetivo(s) da ação de melhoria
Refletir, contextualizar e agir 1. Refletir sobre os resultados internos e externos da avaliação dos alunos. 2. Contextualizar social e pedagogicamente os resultados das avaliações. 3. Proceder aos ajustamentos curriculares decorrentes da apreciação elaborada. Melhorar os resultados das avaliações, interna e externa 1. Melhorar os indicadores da qualidade do sucesso na avaliação interna: taxa de aprovação por ano e ciclo; taxas de sucesso/insucesso por disciplina, por ano e ciclo; taxa da qualidade do sucesso/insucesso por disciplina/ano/ciclo e nível (1, 2, 3, 4 e 5); variação dos resultados por disciplina/período, ao longo do ano letivo. 2. Melhorar os indicadores da avaliação externa: taxa de sucesso/insucesso por disciplina/ciclo e género; taxa da qualidade do sucesso/insucesso por disciplina/ciclo/ género e nível (1, 2, 3, 4 e 5). Comprometer a comunidade educativa 1. Estabelecer um novo contrato pedagógico/PAAP com a comunidade educativa, especificamente dirigido aos alunos com retenção repetida no ano e/ou ciclo. 2. Responsabilizar os EE no cumprimento do estipulado no contrato pedagógico/ PAAP.
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Atividades a realizar
Análise e reflexão por parte dos docentes sobre os resultados da avaliação final de cada período. Reflexão do Conselho Pedagógico com tomadas de decisões/medidas para posteriores alterações pontuais, caso seja necessário (reajustamentos). Incentivar as coadjuvações Dar um apoio ao estudo mais diferenciado a português e matemática (6º e 9º ano) Continuar a incentivar as coadjuvações nas disciplinas de português e matemática.
Resultado (s) a alcançar
Ter um sucesso escolar dos alunos em constante evolução. Levar o maior n.º possível de alunos com reprovação repetida a exame de equivalência à disciplina. Diminuir em 25% as retenções repetidas Melhorar a prestação do serviço educativo.
Indicadores de desempenho
Nº de alunos que apresentaram sucesso escolar; nº de alunos níveis inferiores a três N.º de docentes que apresentaram medidas de melhoria perante o insucesso dos alunos; Nº de alunos com retenção repetida que ficaram aprovados
Constrangimentos
Participação/implicação débeis dos EE no PAAP, sobretudo os dos alunos com retenções repetidas. Contextos sociais/familiares de proveniência dos alunos de retenção repetida marcados por situações problemáticas e de risco. Ação limitada (último recurso) das instituições externas de enquadramento/ acompanhamento dos alunos em risco social e escolar.
Recursos humanos envolvidos
Diretor, como dirigente responsável; Coordenadores Departamento como coordenador da ação; Coordenadores de Ciclo Equipa de avaliação interna;
Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)
Reuniões trimestrais do diretor com Coordenadores Departamento; Reuniões trimestrais entre Coordenadores Departamento/Ciclo para acompanhamento e monitorização da implementação do plano de melhoria; Relatório final, elaborado pelos coordenadores de departamento, do qual constam a avaliação do cumprimento dos objetivos da ação e a metodologia utilizada Relatório final da equipa operacional.
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Plano de Melhoria 2013/2015
Ação de Melhoria n.º 2
Trabalho cooperativo entre alunos.
Dirigente Responsável Coordenador da ação Equipa Operacional
Diretora
Nuno Partidário
Associação de Estudantes
Docentes Cidadania Coordenadora BE/CRE
Critério dominante da IGE/ EAI
Partes interessadas
Prestação do serviço
educativo
Alunos e professores
Descrição da ação de melhoria
Criar condições para um maior envolvimento e responsabilização dos alunos a participarem ativamente na vida escolar, nomeadamente na colaboração da realização das atividades do Plano Anual.
Objetivo (s) da ação de melhoria
Criar as Assembleias de alunos em todas as escolas do 1º Ciclo/J.I.; Articular o PAA da Associação de Estudantes com o Projeto Educativo e Plano Anual. Responsabilizar a Associação de Alunos na organização e implementação das atividades do PAA. Participação com artigos para o Jornal da Escola.
Atividades a realizar
Reuniões periódicas e devidamente programadas por parte da Associação de Estudantes. Reuniões de articulação entre o professor Coordenador da ação e a Direção. Apresentação de propostas concretas sobre atividades que os alunos entendam ser de interesse para os mesmos; Apresentação de pequenos relatórios críticos sobre o que estão a efetuar na qualidade de membros da Associação; Apresentação de um documento final de ano sobre os aspetos positivos e menos positivos de como decorreu o ano letivo.
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Resultado (s) a alcançar
Maior dinamismo de intervenção na vida da escola por parte dos alunos. Apresentarem 15% das atividades programadas com iniciativa dos alunos. Exigência e incentivo à melhoria de desempenhos dos alunos em todas as atividades
Indicadores de desempenho
N.º de turmas/alunos que contribuíram para um maior desempenho da Associação de Estudantes; Nº de propostas apresentadas pelos alunos no PAA; Grau de participações nos eventos e atividades; N.º de artigos elaborados para o jornal da escola.
Constrangimentos
Perda progressiva do interesse pelas atividades de enriquecimento curricular dentro da escola; Falta de disponibilidade horária para participação nas atividades extracurriculares face às múltiplas ofertas do exterior (desporto, escutismo, catequese…)
Recursos humanos envolvidos
Alunos; Associação de Estudantes; Professores. Auxiliares da Ação Educativa.
Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)
Reuniões periódicas entre o Coordenador da Ação e a Associação de Estudantes. Balanço final de ano letivo - Relatório global
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Ação de Melhoria n.º 3
Capacidade de Autorregulação
Dirigente Responsável Coordenador da ação Equipa Operacional
Diretora
Responsável da Equipa
Equipa de Autoavaliação
Critério dominante da IGE/ EAI
Partes interessadas
Autoavaliação e melhoria Comunidade Educativa – professores, alunos, pais e encarregados de educação
Descrição da ação de melhoria
Desenvolver um processo de autoavaliação sistemático que seja um referente na identificação de pontos fortes e fracos do serviço educativo e na definição das ações para a melhoria.
Objetivo (s) da ação de melhoria
Verificar o impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais.
Atividades a realizar
Criar condições, através da realização de várias reuniões específicas, para que exista um maior envolvimento da comunidade educativa em torno do processo de autoavaliação e na definição/aplicação dos planos de melhoria.
Resultado (s) a alcançar
Verificar as relações entre as medidas definidas nos planos de melhoria e os resultados escolares da avaliação externa e interna
Indicadores de desempenho
Documentos produzidos pela equipa; Atas de reuniões pontuais a realizar; Relatórios anuais da equipa de autoavaliação interna;
Constrangimentos
Compatibilidade de horários dos intervenientes no processo; (Des)valorização do processo e dos resultados da autoavaliação pela Comunidade
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Educativa; Os relatórios de autoavaliação têm um valor considerado retórico e são perspetivados como tendo uma limitada utilidade na alteração das práticas pedagógicas e na definição dos planos de melhoria; A autoavaliação de escola tende a ser encarada como uma forma de criticar as práticas pedagógicas e organizacionais em vigor e não como um processo interno de autorregulação e de melhoria fundamentada da ação escolar.
Recursos humanos envolvidos
Equipa de autoavaliação interna; Direção; Coordenadores de Ciclo; Coordenadores de Departamento
Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)
Sempre que entendam ser necessário; Final do ano letivo, com apresentação de resultados.
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Ação de Melhoria n.º 4
Articulação e sequencialidade das aprendizagens.
Dirigente Responsável Coordenador da ação Equipa Operacional
Diretora
Coordenadores de Departamento
Todos os docentes do Pré-Escolar, 1º, 2.º e 3.º ciclo Subcoordenadores Diretores de turma
Critério dominante da IGE/ EAI
Partes interessadas
Prestação do Serviço Educativo
Os alunos
Descrição da ação de melhoria
Executar uma reflexão do desempenho e articulação dos vários conteúdos curriculares ao nível do pré – escolar,1º ciclo, 2º e 3.º ciclo, das várias disciplinas; Implementar um processo de monitorização e supervisão das ações de articulação e sequencialidade do currículo.
Objetivo (s) da ação de melhoria
Aperfeiçoar a articulação dos programas nas diversas áreas curriculares disciplinares; Promover estratégias de atuação comuns que articulem formação com educação no sentido de promover atitudes de cidadania participativa; Fomentar a partilha de experiências pedagógicas; Supervisionar aulas - (aulas partilhadas)
Atividades a realizar
Calendarização de ações a desenvolver; Planificação e articulação do currículo conjunta de modo a haver uma sequencialidade/transversalidade entre os dois ciclos; Intensificar a prática da avaliação diagnóstica diferenciada a todos os grupos/anos de escolaridade e em diferentes momentos; Partilha e divulgação das atividades realizadas com os alunos nos dois ciclos; Proceder aos reajustamentos necessários.
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Resultado (s) a alcançar
Superar a insuficiente articulação curricular entre todos os ciclos; Definição de procedimentos comuns na aplicação e desenvolvimento do currículo
Indicadores de desempenho
N.º de docentes que planificaram em articulação; N.º de atividades que foram realizadas em articulação; N.º de atividades partilhadas; N.º de aulas partilhadas N.º de reuniões efetuadas
Constrangimentos
Tendência, construída numa duração longa, para se observar cada um dos ciclos como sendo estrutura estanques, autossuficientes e marcados por especificidades muito próprias. Esta visão dificulta uma implementação continuada e consistente de uma abordagem integrada e sequencial, regressiva e progressiva, dos ciclos escolares. Os esforços realizados para superar este constrangimento têm obtido resultados consideráveis e marcam uma ruptura com as práticas anteriores. No entanto, têm que ser continuados e aprofundados de forma a consolidarem o caminho iniciado de integração e sequencialidade entre ciclos.
Recursos humanos envolvidos
Diretora, como dirigente responsável; Coordenadores de departamento como coordenadores da ação; Docentes do pré-escolar; 4.º e 5.º anos: 6.º e 7.º anos
Revisão e avaliação da ação (mecanismos e datas)
Final do 2º e 3º período.