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PLANO DE MANEJO FLORESTAL RESUMO PÚBLICO 2015 – 2016 v.11.0

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PLANO DE MANEJO FLORESTAL

RESUMO PÚBLICO

2015 – 2016

v.11.0

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

2

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4

Missão............................................................................................................................................. 4

Princípios ........................................................................................................................................ 4

A Empresa ....................................................................................................................................... 4

Localização e ocupação das áreas .................................................................................................... 5

1) PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MADEIRA ...................................................................... 6

1.1) Plano Estratégico ...................................................................................................................... 6

1.2) Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental e Social - PTEAS .................................................. 8

1.3) Produção de Mudas ................................................................................................................... 9

1.4) Atividades Silviculturais ............................................................................................................ 10

1.5) Inventário ................................................................................................................................ 10

1.6) Colheita / Transporte ............................................................................................................... 10

2) PESQUISA FLORESTAL ....................................................................................................... 11

2.1) Melhoramento Genético ........................................................................................................... 11

2.2) Manejo e Controle de Pragas Florestais .................................................................................... 11

2.3) Solos, Nutrição e Manejo Florestal ........................................................................................... 12

2.4) Produção Científica ................................................................................................................. 13

3) PROTEÇÃO FLORESTAL ..................................................................................................... 13

3.1) Prevenção e Controle de Incêndios Florestais ........................................................................... 13

3.2) Proteção Patrimonial e Acesso da Comunidade às Áreas da Empresa ....................................... 15

4) MEIO AMBIENTE .................................................................................................................... 15

4.1) Monitoramentos....................................................................................................................... 16

4.1.1) Flora .................................................................................................................................... 17

4.1.2) Fauna .................................................................................................................................. 18

4.1.3) Recursos Hídricos ................................................................................................................ 20

4.2) Área de Alto Valor Conservação – AAVC .................................................................................. 21

4.3) Educação e Comunicação Ambiental ........................................................................................ 24

5) POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS ............................................................................. 29

5.1) Recrutamento, Seleção e Remuneração ................................................................................... 29

5.2) Mão de Obra ........................................................................................................................... 30

5.3) Segurança e Saúde Ocupacional.............................................................................................. 30

5.4) Benefícios ............................................................................................................................... 31

5.5) Treinamento, Desenvolvimento e Qualidade de Vida ................................................................. 33

5.6) Perfil socioeconômico da área de influência da CENIBRA .......................................................... 35

6) ASPECTOS SOCIAIS - INSTITUTO CENIBRA ................................................................. 36

6.1) Missão do INSTITUTO CENIBRA ............................................................................................. 37

6.2) Princípios do INSTITUTO CENIBRA ......................................................................................... 37

6.3) Estratégia ............................................................................................................................... 37

6.4) Áreas Temáticas de Atuação .................................................................................................... 38

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

3

INFORMAÇÕES GERAIS

Nome: Celulose Nipo-Brasileira S.A. - CENIBRA

Endereço: BR 381, km 172 – Belo Oriente - Minas Gerais CEP: 35196-000

Fone/Fax: (31) 3829 5010 / 3829 5260

E-mail [email protected]

Internet: www.cenibra.com.br

Insc. Estadual: 063.141486.0136

CNPJ/Mf: 42.278.796/0001-99

Representante Legal Robinson Félix

Diretor Industrial e Técnico

Versão deste documento Versão 11.0, março de 2015

Revisão deste documento Próxima revisão em abril de 2016

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

4

APRESENTAÇÃO

O Plano de Manejo Florestal da Celulose Nipo-Brasileira S. A. - CENIBRA S.A. é uma

ferramenta utilizada pela empresa no planejamento das atividades florestais. Ele descreve

claramente os objetivos, as responsabilidades, os recursos disponíveis e as estratégias para a

adoção de práticas de manejo sustentável.

Missão

“Agregar valor às florestas renováveis, com qualidade e competitividade, em parceria com os acionistas, clientes e colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade, em harmonia com o ambiente”.

Princípios

Valorizar a inovação, a competência, o compromisso e a contribuição dos profissionais;

Praticar a ética, a verdade e o respeito em todos os relacionamentos;

Preservar o meio ambiente como base do desenvolvimento;

Fazer tudo com qualidade, confiabilidade e competitividade;

Agir no presente com visão de futuro.

A Empresa

A CENIBRA é uma das maiores produtoras mundiais de celulose branqueada de fibra curta de

eucalipto. Está localizada em Belo Oriente (a 236 km de Belo Horizonte). Sua produção é

direcionada principalmente ao mercado externo, atendendo principalmente ao Japão, Estados

Unidos, países da Europa, América Latina e Ásia.

Para atender ao cliente do setor de celulose e papel, com matéria prima oriunda de

atividade florestal sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental e da saúde e da

segurança do trabalho, além de buscar a melhoria contínua em sua atuação, a CENIBRA utiliza

os sistemas de gestão ISO 9001:2008 e ISO 14.001: 2004. Em 2005, a Empresa obteve as

certificações do Conselho de Manejo Florestal (FSC), e Programa Nacional de Certificação

Florestal (CERFLOR), que são uma garantia de que o produto CENIBRA é originado de uma

floresta em que se pratica o manejo florestal sustentável, com responsabilidade sócio-

ambiental. O escopo da certificação contempla 248.580,42 hectares de área total, destes

129.174,42 hectares de plantações de eucalipto.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

5

Localização e ocupação das áreas

A CENIBRA possui áreas na porção Centro Leste de Minas Gerais, estendendo-se desde a

região próxima a Belo Horizonte até a porção próxima à Governador Valadares, conforme a

figura 1. Quanto à questão do uso anterior do solo, grande parte das áreas foi adquirida de

empresas reflorestadoras que já estavam cultivando estas áreas com eucaliptos. Este fato

demonstra a crença da empresa na sustentabilidade biológica dos ecossistemas cultivados

com o eucalipto, o que pode ser demonstrado pela grande proporção de áreas de Reserva

Legal e Preservação Permanente que são conservadas no manejo silvicultural (Quadro 1), que

são da ordem de 40% das áreas.

Figura 1: Distribuição de áreas da empresa.

A CENIBRA não tem como negócio a compra de terras para especulação imobiliária. Havendo

um aumento na produção de celulose, e conseqüentemente na necessidade de suprimento de

madeira, serão adquiridas ou arrendadas novas áreas para plantio e serão expandidos os

contratos do Programa Fomento Florestal.

As diretrizes abaixo deverão ser observadas no caso da aquisição de novas áreas:

Priorizar a área de abrangência dos projetos da CENIBRA;

Priorizar áreas já cultivadas com eucalipto;

Adotar uma medida de preços adequada à realidade de cada região;

Priorizar compra nos municípios que apresentam menores percentuais de áreas da

Empresa.

Adquirir áreas devidamente legalizadas, munidas de certidões negativas do

Ministério do Trabalho e do Instituto Estadual de Florestas/MG;

Observar oportunidades para manter desmembrada do imóvel objeto de compra a

unidade habitacional e as estruturas de seu entorno.

Quadro 1: Distribuição de ocupação das áreas da empresa

DISCRIMINAÇÃO HECTARES %

Plantios de eucalipto 129.174,42 51,97

Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente

103.561,67 41,66

Outros (estradas, aceiros, edificações, etc)

15.845,33 6,37

TOTAL 248.580,42 100

G

o

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r

n

a

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B

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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1) PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MADEIRA

1.1) Plano Estratégico

O Planejamento Estratégico é um processo que diz respeito à formulação de objetivos para a

escolha de programas e ou projetos de ação e para sua execução, levando em conta as

condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. O plano estratégico tem

como objetivo potencializar as condições favoráveis e minimizar as desfavoráveis. Para isso

são definidas as diretrizes básicas corporativas, buscando a sustentabilidade e competitividade

no mercado.

1.1.1) Planejamento de Longo Prazo (21 anos)

Com base no Planejamento Estratégico para produção de celulose são estabelecidas

as premissas de longo prazo (horizonte de 21 anos) como a produção de madeira; o percentual

de abastecimento com madeira própria e terceiros (fomento florestal e compra no mercado);

definição de estoque mínimo de madeira em pé; aquisição, desmobilização e substituição de

terras.

O Plano de Abastecimento de Madeira determina a estrutura de idade e o fluxo de

produtos florestais com suas receitas e custos, para um determinado horizonte de

planejamento.

Vários fatores devem ser considerados durante a elaboração deste plano, tais como:

demanda atual e futura por madeira, situação atual de terras e florestas, caracterização

topográfica do povoamento, níveis de produtividade, ganhos tecnológicos, custos e receitas

envolvidas, alternativas de manejo, dentre outros.

Horizonte de Planejamento O horizonte de planejamento é uma variável muito importante no planejamento,

principalmente levando-se em conta os aspectos da regulação florestal, responsável

pela conversão de uma distribuição de uma classe de idade atual em uma estrutura

regulada.

O período de planejamento de longo prazo adotado pela CENIBRA é de 21 anos, e a

ferramenta utilizada neste processo é o PLANFLOR, que é um sistema de suporte a

decisão (SSD) que utiliza a programação linear para otimização da seqüência das

atividades do processo florestal.

Restrições ao Planejamento Imposição de cotas anuais - garante um fluxo regular de produção a cada período de

colheita por região, através da imposição de níveis de oscilações permitidos;

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Exigência de uma estrutura regulada - a opção mais comumente adotada para obter

uma floresta regulada ao final do horizonte de planejamento consiste na inclusão de

restrições que imponham uma distribuição adequada de classes de idade.

Nível de demanda de madeira - garante que no mínimo essa demanda seja atendida;

Nível desejável de estoque final - imposição de um nível de estoque mínimo ao final do

horizonte de planejamento.

Figura 2: Fluxograma do planejamento em longo prazo.

Plano

Estratégico

Premissas

Industriais

Premissas

Florestais

Cenário 3ª

Linha

Cenário atual

(sem expansão)

Demanda

abastecimento

Restrições

Própria

Fomento

Arrendamento

Fontes de

abastecimento

Plano de

produção fabril

Página 1

Fluxograma de Planejamento em Longo Prazo

Cotas de

produção

Madeira de

Terceiros

Regulação

Florestal

Modelo

Custos

Madeira

energiaTransporte

Colheita

Silvicultura

Sistema de Otimização

(REMSOFT /

PLANFLOR)

Estudos

Aprovado pelo

Gerente Geral?

FIM

SIM

NÃO

Rever

Rever

Madeira de

mercado

Ativo

Imobilizado

Cadastro

(Área - ha)

Produtivi-

dade

(m³/ha)

Inventário

Florestal

Contínuo

Prognose

A demanda foi

atendida?

Área

Plantada

SIM

NÃO

Adquirir

Terras

Plano Plurianual

(colh, transp, silv)

regulado?SIM

NÃO

Rever

1.1.2) Planejamento Tático – Médio Prazo (4 anos)

O objetivo do planejamento tático é informar os projetos que serão colhidos nos

próximos 4 (quatro) anos, de acordo com a necessidade de consumo da fábrica, levando-se

em consideração as dificuldades de infra-estrutura, colheita e transporte da madeira em função

dos períodos do ano (seco ou chuvoso). Também são verificadas, as seqüências de

deslocamentos, de modo a facilitar a fixação da mão-de-obra no próprio local de trabalho,

evitando-se deslocamentos longos ou transferência temporária de empregados.

Para isso, utilizam-se as informações geradas pelo Planejamento de Longo Prazo, onde

são selecionados os projetos dos 4 (quatro) primeiros anos que foram otimizados no sistema

Planflor. A ferramenta utilizada neste planejamento é o SPMP – Sistema de Planejamento de

Médio Prazo.

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Figura 3: Fluxograma do planejamento em médio prazo.

1.1.3) Planejamento Operacional – Curto Prazo (18 meses)

O objetivo do planejamento operacional é a seleção dos projetos a serem orçados

(orçamento físico) para colheita, transporte e silvicultura, obedecendo a uma seqüência de

corte que contemple os projetos estratégicos para os meses de chuva (novembro a março),

bem como atender as possíveis demandas de consumo adicionais da fábrica no período e

regulação do estoque de madeira pronta para transporte.

Os projetos selecionados deverão ser aqueles contemplados no Planejamento Tático –

Médio Prazo. A ferramenta utilizada neste planejamento é o SPCP – Sistema de Planejamento

de Curto-Prazo.

1.2) Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental e Social - PTEAS

O PTEAS é elaborado de forma participativa e interdepartamental e utilizado para

assegurar que os princípios econômicos, da qualidade, do respeito ao meio ambiente e das

comunidades do entorno sejam levados em consideração quando do planejamento das

atividades de implantação, reforma, colheita e transporte.

O planejamento inicia-se com uma vistoria de campo realizada pelos supervisores e

monitores, antes da colheita, onde são discutidos e locados em mapas aspectos relevantes

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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com respeito à locação de estradas, retificação de trajetos e fluxos de carregamento, dentre

outros. São definidas as principais restrições técnicas (afloramentos rochosos, dificuldade de

acesso, declividade restritiva, dentre outros); restrições ambientais e legais (passivos

ambientais, relacionados às áreas de reserva legal e de preservação permanente, áreas

susceptíveis à erosão, e sítios de valor histórico, ecológico, cultural, religioso ou arqueológico);

e as demandas ou necessidades da sociedade (nas proximidades de assentamentos

populacionais são considerados os aspectos de geração de poeira, impacto visual, risco de

acidentes, água de servidão, dentre outros).

Todo o trabalho é então analisado e validado pelos responsáveis das áreas

operacionais, pesquisa e meio ambiente; as alterações indicadas no PTEAS são incorporadas

ao micro-planejamento de colheita e de silvicultura, e alimentam o sistema de cadastro

florestal. Ao longo dos ciclos florestais, o PTEAS é uma fonte de registro e monitoramento das

mudanças ocorridas no manejo das florestas.

1.3) Produção de Mudas

Objetivando centralizar, em uma única unidade, todas as atividades de produção de

mudas para abastecer as futuras florestas renováveis de eucalipto mantidas pela empresa, a

CENIBRA investiu na implantação do novo Viveiro Florestal, um dos mais modernos do mundo

no que se refere às técnicas empregadas na produção de mudas de eucalipto por clonagem.

Tendo capacidade de produção anual de 25 milhões de mudas e localizado a cerca de

2 (dois) quilômetros da Unidade Industrial da Empresa, o complexo agrega o que de mais

inovador e sofisticado existe hoje em termos tecnológicos, contando com uma estrutura que

permite controlar os fatores de produção tais como temperatura, umidade, luz, nutrientes e

água. Além destes pontos vitais para a produção o meio ambiente e o capital humano da

empresa também foram diretamente incorporados no projeto, resultando em melhor

aproveitamento de fertilizantes, água, inclusive com tratamento e reuso deste recurso, além

disto todo o viveiro foi ergonomicamente adequado para que o trabalhador execute as

atividades com o menor esforço possível.

A partir de material genético próprio, originado do Programa de Melhoramento Genético

e Desenvolvimento Clonal da Empresa, as mudas são produzidas em tubetes com substrato de

vermiculita, casca de arroz carbonizada e fibra de coco, sendo manejadas e preparadas para o

plantio conforme procedimento de Produção de Mudas Clonais de Eucalipto da CENIBRA.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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1.4) Atividades Silviculturais

Para que sejam iniciadas as atividades silviculturais em cada projeto, as áreas

operacionais realizam o PTEAS (Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental e Social de

Projetos Florestais), conforme o procedimento da Empresa. Na fase de microplanejamento

silvicultural são demarcadas as áreas de reserva legal e de preservação permanente conforme

o Procedimento para Locação, Averbação de Reserva Legal e Preservação Permanente, bem

como definidas as restrições que possam interferir na adequada implantação (ou reforma) de

um talhão. Tais restrições podem ser de ordem técnica, operacional ou ambiental. Também são

definidas as áreas de mecanização e, juntamente com a área de pesquisa e desenvolvimento

florestal, a recomendação de material genético, baseando-se principalmente na adaptação de

determinado clone à condição ambiental específica e ao plantio de clones diversos em áreas

contínuas.

1.5) Inventário

O uso eficiente, a conservação e o manejo dos recursos florestais requerem o

conhecimento de características quantitativas e qualitativas das florestas e o acompanhamento

contínuo da sua produtividade (m³/ha/ano). Esse conhecimento é possível por meio de

inventários florestais, técnica que utiliza dados de parte da população (amostras) para gerar

estimativas para todo o povoamento florestal.

A capacidade produtiva do setor florestal, bem como os números característicos de

cada unidade de produção, podem ser consultados no Relatório Anual de Inventário Florestal

Contínuo e no Relatório de Terras e Florestas, disponíveis na Coordenação de Ordenamento e

Mensuração Florestal.

1.6) Colheita / Transporte

O suprimento de 100% da madeira de eucalipto é realizado com o sistema de corte raso

da floresta em rotações médias de 7 (sete) anos, com posterior reforma ou condução da

regeneração por mais uma rotação, ou seja, ao invés de realizar novamente plantio, faz-se a

condução das brotações das cepas de eucalipto recém cortadas.

A colheita das áreas é feita de forma mecanizada. As máquinas utilizadas nesta

modalidade de colheita são: Feller-buncher, Clambunk, Garra-traçadora, Harvester e

Forwarder. Desde o ano de 2012 a empresa deixou de utilizar o sistema de colheita semi-

mecanizada (motosserra + guincho TMO), graças ao desenvolvimento do “Guincho-Work”, que

permitiu a utilização de máquinas de colheita em terrenos com declividade superior a 27º.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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A madeira colhida e baldeada é transportada para a unidade industrial, em Belo Oriente,

em caminhões do tipo rodotrem (para colheita realizada em áreas próprias) ou truck (para

colheita realizada em áreas de fomento florestal).

Nas operações de transporte, a cadeia de custódia é garantida em qualquer momento

pelo preenchimento da NTM (Nota de Transporte de Madeira), desde a fase de corte até a

entrega da madeira na fábrica.

2) PESQUISA FLORESTAL

As atividades de pesquisa florestal na CENIBRA, além de contar com equipe

especializada, em diversas áreas da ciência florestal, tem como forte aliada à realização de

parcerias com Universidades e outras instituições de pesquisa, coordenadas por especialistas

que agregam conhecimento e têm como suporte estrutura de laboratórios bem equipados para

o atendimento das demandas de análises.

Os aspectos mais relevantes das principais áreas de atuação da Área de Pesquisa

Florestal são descritos a seguir:

2.1) Melhoramento Genético

A base desta importante área da engenharia florestal que compõe o setor de pesquisa

da CENIBRA é, em primeiro lugar, a própria genética. Ela é de fato uma área do conhecimento

que exige a integração e uso de vários campos do conhecimento, como a botânica, taxonomia,

genética, citologia, fitopatologia, entomologia, biologia molecular, fisiologia, estatística, entre

outras. E quando o objetivo é selecionar e indicar árvores para plantio comercial, com maiores

teores de celulose e maior facilidade de extração pela indústria, conhecimentos e trabalhos na

área de tecnologia da madeira são imprescindíveis para a condução de um programa de

melhoramento genético.

2.2) Manejo e Controle de Pragas Florestais

Na CENIBRA, em virtude de características ambientais da região e do modelo de

manejo das florestas, não tem ocorrido pragas florestais que promovam danos econômicos

expressivos, com exceção das formigas cortadeiras. A manutenção da população de pragas

florestais abaixo do nível de dano econômico é fundamental para garantir a produtividade dos

plantios. Para isso é implementado o Manejo Integrado de Pragas visando preservar os fatores

de controle populacional, tendo-se como base o respeito aos aspectos ecológicos, sociais e

econômicos. O monitoramento das pragas florestais esporádicas é feito pelos monitores

florestais, que além de proteger o patrimônio da empresa, auxiliam na detecção de eventuais

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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focos de insetos praga. Dessa forma, ao ser localizado um foco de inseto praga, o mesmo é

monitorado até a sua extinção ou, caso necessário, o seu combate, que somente ocorre ao se

iniciarem os danos econômicos. Nesta atividade são utilizados produtos biológicos, catação

manual e, em último caso, com uso de inseticida químico devidamente registrado no órgão

competente.

O controle de formigas cortadeiras, que é uma praga constante, no primeiro e segundo

ano de idade, é feito sistematicamente por equipes treinadas com o uso de iscas formicidas

granuladas à base de sulfluramida. Nas outras idades dos plantios, previamente, é feito o

monitoramento de formigas cortadeiras que, com o emprego de modelos estatísticos determina

ou não a necessidade de controle.

A Empresa estabeleceu um Plano de Otimização do Uso de Defensivos Agrícolas, que

fornece as diretrizes para a condução e otimização do Manejo Integrado de Pragas, Doenças e

da Matocompetição. O Plano está arquivado no Departamento de Planejamento, Controle e

Pesquisa, área de Pesquisa e Desenvolvimento (DEPLA-D).

2.3) Solos, Nutrição e Manejo Florestal

Na CENIBRA, o fator edáfico de produção representa um diferencial que pode garantir

tanto o aumento do potencial competitivo, quanto da manutenção da sustentabilidade produtiva

ao longo dos ciclos. Para garantir a conservação desse recurso, a CENIBRA desenvolve vários

trabalhos nas áreas classificação de solos, fertilidade e nutrição; conservação do solo e da

água, climatologia,entre outros.

Todos esses pontos apresentados acima são regidos pelas Diretrizes da CENIBRA

para conservação do Solo e da Água, que visam práticas de manejo capazes de garantir a

sustentabilidade desses recursos naturais. Essas diretrizes são:

1 – O solo deve ser utilizado de modo a sustentar a produtividade biológica das florestas

plantadas de eucalipto com o mínimo de impacto sobre suas funções de manter a qualidade

ambiental do ecossistema;

2 - As operações realizadas no Processo Florestal devem ser conduzidas causando o mínimo

impacto possível sobre as funções produtivas e ambientais do solo e da água.

3 – A empresa deve estruturar sistema de monitoramento contínuo e definir indicadores que

possam ser utilizados para diagnóstico da qualidade do solo (em relação à suas funções

produtivas e ambientais) e da qualidade e quantidade de água existente em microbacias

hidrográficas representativas de áreas da empresa.

4 – A divulgação e discussão destes indicadores devem acontecer periodicamente (no mínimo

a cada dois anos) com representantes de todas as partes interessadas (clientes, acionistas,

sociedade e funcionários).

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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2.4) Produção Científica

A CENIBRA desenvolve, incentiva e apóia trabalhos de pesquisa científica que tenham

como referência suas atividades de planejamento, práticas operacionais e de cuidados

ambientais.

3) PROTEÇÃO FLORESTAL

3.1) Prevenção e Controle de Incêndios Florestais

A CENIBRA possui um sistema de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais, com a

adoção de técnicas e recursos que maximizam a eficiência e incorporam permanentemente

novas técnicas visando à redução da ocorrência de incêndios florestais que possam provocar

danos ao patrimônio florestal e ecológico da Empresa. A prioridade do sistema é voltada para

as ações preventivas e todo o trabalho é realizado pela integração dos esforços dos setores

técnicos, operacionais e administrativos da Empresa. As linhas de atuação são as seguintes:

Campanhas e Atividades Educativas

As datas de comemorações e eventos como Exposições Agropecuárias, Semana

Florestal, Semana do Meio Ambiente são realizadas campanhas educativas de Prevenção de

Incêndios Florestais nos municípios localizados na área de influência da CENIBRA, com a

divulgação de mensagens, palestras, filmes e material educativo aos participantes. Nos

períodos mais secos, de maior risco de incêndios (junho a outubro), intensifica-se a distribuição

de material educativo. Além destes eventos, anualmente são realizadas reuniões e contatos

pessoais com o maior número de confrontantes possíveis onde, além do material educativo

com mensagens prevencionistas, são discutidos aspectos gerais sobre o uso e controle do

fogo.

Treinamento e Capacitação

Regularmente são realizados treinamentos práticos e teóricos em prevenção e controle de

incêndios florestais, com o objetivo de capacitar o corpo técnico e operacional da empresa. O

objetivo deste treinamento é o de evitar ocorrência de incêndios e aumentar a rapidez de

mobilização de pessoal quando os mesmos ocorrem.

Identificação de Riscos

Em caráter permanente, são catalogadas as ocorrências e aspectos gerais das áreas da

Empresa, para a determinação de locais sujeitos a maiores riscos de ocorrência de incêndios

florestais.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Manutenção de Aceiros

Atenção especial é dada na orientação que envolve a construção e manutenção de aceiros,

para a prevenção de incêndios florestais.

Detecção de Incêndios

A CENIBRA conta com 24 torres e 6 pontos de observação e vigilância de incêndios, instaladas

em suas áreas e entorno, localizadas em pontos estratégicos, todas equipadas com sistema de

rádio-comunicação que possibilitam a cobertura de mais de 90% da área total da empresa.

Brigadas de Incêndios Florestais

Existem na Empresa diversas brigadas de controle de incêndios florestais, sendo cada uma

delas composta por 1 líder e de 08 a 12 empregados, todos especialmente treinados e em caso

de ocorrência de focos de incêndio são os primeiros a serem arregimentados, com condições

de chegar até o local no menor tempo possível.

Equipamentos Exclusivos para Controle de Incêndios

Em locais estratégicos e pré-determinados, de conhecimento dos funcionários, são mantidas

caixas de ferramentas e equipamentos de uso exclusivo no controle de incêndios florestais.

Este material é composto de bombas costais, enxadas, pás, foices, abafadores, lanternas e

outros, para equipar as brigadas e empregados. Nas ocorrências maiores são utilizados

caminhões pipas, tratores agrícolas, motosserras e outros equipamentos auxiliares.

Estações Climatológicas

Atualmente encontram-se em operações 9 (nove) estações climatológicas com o objetivo

principal de determinar e informar as diversas áreas da empresa, os índices de risco de

incêndios. Estas informações são de grande importância na prevenção de incêndios, uma vez

que, permitem o planejamento das ações e do nível de mobilização nos diversos períodos.

Rádio - Comunicação

O sistema de rádio comunicação é o principal instrumento para a mobilização das equipes e

repasse de orientações na hora dos combates. Três repetidoras possibilitam comunicações em

VHF entre fontes com distância de até 50 km. As estações fixas são distribuídas

estrategicamente; permitindo ao patrulhamento terrestre alcançá-la com facilidade e transmitir

qualquer ocorrência anormal.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

15

3.2) Proteção Patrimonial e Acesso da Comunidade às Áreas da Empresa

A CENIBRA possui um procedimento onde se define os usos predatórios e não predatórios da

Unidade de Manejo Florestal. Atividades, tais como, a catação de lenha para a cocção de

alimentos, folha de palmeira para artesanato, dentre outros produtos e serviços da floresta são

contemplados neste procedimento. Já as atividades ilegais ou predatórias, eventualmente

exercidas nas unidades de manejo da CENIBRA, tais como roubo de madeira nativa e de

eucalipto, caça de animais silvestres e pesca sem autorização se dá através de um sistema de

vigilância composto por monitores próprios motorizados, vigilância terceirizada, e convênios

estabelecidos com o órgão de segurança estadual (Polícia Ambiental).

4) MEIO AMBIENTE

Com o reconhecimento, na Política do Sistema Integrado de Gestão, do desenvolvimento

sustentável como uma das bases para as suas atividades de produção de madeira e celulose,

a CENIBRA desenvolve uma série de ações no sentido de promover a proteção dos recursos

naturais existentes em sua área de atuação, bem como a conscientização ambiental de seus

trabalhadores e das comunidades.

Com práticas operacionais referenciadas em procedimentos no contexto das normas ISO

9001-2008 e 14001-2004, e com a adoção de um intenso programa de monitoramento e

melhoria dos recursos naturais, a Empresa garante a prevenção e a minimização dos impactos

ambientais decorrentes de suas atividades, além da proteção do patrimônio natural existente

nas áreas de reservas e de preservação permanente, que correspondem em cerca de 40% de

sua área total.

De forma a elaborar e conduzir projetos específicos de caracterização da biodiversidade,

manejo dos recursos naturais, monitoramentos, relação institucional com as comunidades e

educação ambiental, a Empresa criou, em 2000, um departamento específico para o trato

destas questões, a Superintendência Florestal – Meio Ambiente (SPF-M); em 2007, dentro do

programa de reestruturação organizacional, esta coordenação foi transferida para a ASMIF –

Assessoria de Meio Ambiente Industrial e Florestal. Em 2008, após uma nova reestruturação, a

área foi renomeada para Departamento de Meio Ambiente e Qualidade – DEMAQ. A seguir

são apresentadas as linhas de ação do DEMAQ relativas ao processo florestal, e suas

diretrizes, de forma a garantir a sustentabilidade do empreendimento, interagindo com todos os

segmentos produtivos e interfaces externas, inserindo as variáveis ambientais em toda cadeia

produtiva, assegurando uma convivência harmoniosa com o meio ambiente.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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4.1) Monitoramentos ambientais

A CENIBRA monitora os impactos de suas atividades no meio ambiente e nas comunidades

onde atua. Estes monitoramentos são importantes porque é com base neles que a empresa

adota medidas de prevenção e minimização de eventuais impactos, bem como medidas para

melhorias. Um bom exemplo dessas ações de melhoria é o caso dos trabalhos de

enriquecimento de reservas nativas e recuperação ambiental de áreas.

Diretrizes do Monitoramento:

Promover estudos e investigações de modo a identificar tendências de impactos na

fauna, flora e água oriundos das atividades florestais, provendo dados e

conhecimentos que subsidiem ações preventivas e mitigadoras;

Mapear e classificar sítios de relevante valor ambiental, histórico, arqueológico e

cultural nas áreas de atuação da empresa. Promover a recuperação dos passivos;

Promover parcerias com instituições de pesquisa, universidades e ONGs, para

enriquecer a base de conhecimento sobre os ecossistemas nas áreas de atuação

da empresa.

Nas próximas páginas serão apresentados os principais monitoramentos e alguns dos

resultados. Para maiores informações sobre os monitoramentos da CENIBRA, consulte o Plano

de Manejo na íntegra que está disponível no site da empresa na internet - www.cenibra.com.br

– ou entre em contato com os Escritórios Regionais (ver endereços e telefones no final deste

resumo) ou pelo e-mail [email protected].

Plantar florestas e manter áreas preservadas em bom estado de conservação, incluindo

todos os componentes ambientais (fauna, flora, recursos hídricos, relações ecológicas e

evolutivas) é uma questão fundamental para as empresas de base florestal. Assim, as

respostas desta questão devem estar fundamentadas em um programa de monitoramento

ambiental que, além de produzir diagnósticos detalhados das mudanças no ambiente, tenha

também o compromisso de subsidiar o aprimoramento das técnicas de manejo das florestas

plantadas.

Estes programas têm por objetivo o registro e a avaliação dos resultados de quaisquer

fenômenos e alterações naturais ou induzidos, através do acompanhamento da evolução dos

recursos das Unidades de Manejo Florestal da CENIBRA e Área de Influência. Para tanto, são

identificados e utilizados indicadores como forma de percepção da direção de mudanças

ambientais e subsidiar a elaboração e a melhoria contínua do manejo florestal da CENIBRA.

Na seqüência, são apresentados alguns resultados dos monitoramentos da flora, fauna e

recursos hídricos.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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4.1.1) Flora

A CENIBRA possui um total de 103.260 hectares de áreas destinadas à conservação, onde

estão incluídas as áreas de reserva legal, de preservação permanente e outras matas nativas

que perfazem 40% da área da base florestal da empresa. A empresa classificou e mapeou

estas áreas com relação aos estágios de sucessão ecológica. Isso significa que, hoje, ela sabe

exatamente em que estado de conservação está cada reserva de vegetação nativa.

A CENIBRA desenvolve uma série de ações visando o manejo das áreas de reserva legal e de

preservação permanente. Os trabalhos de reabilitação destes ecossistemas naturais se

baseiam no plantio de mudas de espécies nativas e cuidados com as já existentes, na

adubação e no controle de pragas e ervas invasoras. Nos últimos 11 anos, a empresa plantou

mais de 400 mil mudas de espécies nativas, ultrapassando 2.000 hectares de áreas

trabalhadas. Estas áreas são identificadas por meio dos monitoramentos e do Planejamento

Técnico, Econômico, Ambiental e Social – PTEAS.

Desde o ano de 2003, a CENIBRA já realizou mais de 9 (nove) estudos florísticos e

fitossociológicos, abrangendo áreas em todas as suas regionais. Para este trabalho, a empresa

firmou uma parceria com a Sociedade de Investigações Florestais (SIF) que conta com o apoio

direto do corpo docente e discente da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Tabela 1: Espécies da flora ameaçadas de extinção encontradas em áreas da CENIBRA

Nome popular Nome científico

Braúna Melanoxylon braúna Schott

Candeia Vanillosmopsis erythropappa (DC.) Sch.Bip.

Canela-sassafrás Ocotea odorífera (Vell.) Rohwer

Embira-preta Guatteria selowiana Schecht.

Fruta-conde Rollinia laurifólia Schltdl

Gonçalo-Alves Astronium fraxinifolium Schott

Guaribú Astronium concinnum Schott.

Jacarandá-caviúna Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Benth

Mauí Tapirira marchandii Engl.

Palmito-doce Euterpe edulis Mart.

Peroba-do-campo Paratecoma peroba (Rec.) Kuhlm.

Peroba-rosa Aspidosperma polyneuron M. Arg.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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4.1.2) Fauna

O monitoramento da fauna é realizado desde 2003 e suas atividades abrangem todas as

regiões de atuação da CENIBRA. Dada a abrangência das áreas da empresa (mais de 240 mil

hectares) os trabalhos são sendo desenvolvidos com o objetivo de identificar e caracterizar a

fauna presente nessas áreas. A partir de 2010 foram escolhidas áreas representativas para

serem monitoradas com indicadores em longo prazo. O Quadro 2 apresenta as regiões e

projetos contemplados até o momento pelos monitoramentos de fauna, sendo destacados em

negrito os projetos selecionados para avaliação de indicadores em longo prazo.

Quadro 2: Regiões abrangidas pelos monitoramentos de fauna e os respectivos projetos florestais onde foram definidos os pontos de amostragem. Em negrito, destacam-se os projetos selecionados para avaliação de indicadores em longo prazo.

REGIÃO PROJETOS

Belo Oriente Marola, Garapa, Fábrica, Cajá, Marcocem, Ipabinha, Caxambu, Trevo, Baixada do Cajá, Córrego do Brejo, Água Suja, Tamanduá.

Ipaba Córrego Novo, Lagoa Nova, Lagoa Perdida, Lagoa Piau, Lagoa Silvana, Beira Rio, Macedônia, Rio Branco, São Lourenço, Ribeirão do Boi, Cordeiros, Boachá.

Cocais Ipanema, São José, Córrego dos Machados, Córrego dos Vieira, Barbosão, Ribeirão Grande, Caladão, Achado, Cocais dos Arrudas, Cocais das Estrelas, Alto da Pedra, Taquaral, Jatobá, Baratinha.

Piracicaba Pedra Furada, Piçarrão, Turvo, Serra, Tijuco Preto.

Santa Bárbara Jararaca, Valéria, Paraíso, Catas Altas I, Catas Altas II, Catas Altas III, Gabiroba, Brumadinho, Serra do Pinho, Carlos Hosken, Irmãos Fonseca, Cascapau, Agregado, Curral de Pedra, Chapadão, Maravilha.

Virginópolis Godinho, Córrego das Almas, Aricanga

Sabinópolis Cachoeira das Pombas, Aricanga, Quartel, Recreio, Correntinho, Primavera, Corrente Canoa I, Corrente Canoa II, Babilônia I, Babilônia II, Aeroporto I, Anta, Panorama, Tucano, Sabinópolis II, Amância.

Considerando o monitoramento em todas as Regionais da CENIBRA, até o momento

foram observadas e identificadas 310 espécies de aves em áreas da Empresa, equivalendo a

40,0% do total de espécies de aves já registradas para Minas Gerais e a 50% de espécies para

a Mata Atlântica. Deste total, 13 espécies encontram-se relacionadas em listas oficiais de

espécies ameaçadas de extinção e 28 espécies são consideradas endêmicas do Brasil. A

figura 4 apresenta a evolução dos registros de espécies de aves nas áreas de influência da

CENIBRA no período de 2003 a 2012.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Figura 4: Quantidade (Riqueza) de espécies de aves registradas nas áreas da CENIBRA

Quanto à fauna de mamíferos de médio e grande porte, até o momento foi registrado

um total de 40 espécies em regiões da Cenibra, sendo que destas, 12 espécies encontram-se

relacionadas em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção em Minas Gerais e, ou no

Brasil. A figura 5 apresenta a evolução dos registros de espécies de mamíferos de médio e

grande porte nas áreas de influência da CENIBRA no período de 2003 a 2012.

Figura 5: Quantidade (Riqueza) de espécies de mamíferos registradas nas áreas da CENIBRA

AVES - Riqueza Acumulada

154

240250 250 255 255

285300 305 310

0

50

100

150

200

250

300

350

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Período/ano

Riq

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sp

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MAMÍFEROS - Riqueza Acumulada

3436 36 36 36 36

39 39 39 40

0

10

20

30

40

50

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Período/ano

Riq

ueza d

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sp

écie

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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4.1.3) Recursos Hídricos

Os monitoramentos dos recursos hídricos são realizados desde 2001 através de uma

parceria com o UNILESTE/MG, que desenvolve pesquisas para estudar a qualidade e

quantidade das águas do médio rio Doce, na forma de uma comparação das condições

ecológicas de córregos e lagos em terras de pastagens, plantações de eucalipto e mata nativa.

Essa pesquisa de longo prazo, inédita no Brasil em termos da duração e número de ambientes

estudados, tem o objetivo de caracterizar quantitativa e qualitativamente os corpos hídricos

sobre influência dos diferentes usos do solo e compará-los. Para a aferição, foram escolhidos

dez córregos e cinco lagos da região, drenando as águas de:

Áreas com matas nativas: Córrego Vai-e-Vem, APA de Jaguaraçu, Cascatinha, Lagoa Pedra

e Lagoa Carioca.

Áreas com plantações de Eucaliptos: Projeto Macedinha, Projeto Rubro-negro, Projeto

Córrego Grande, Projeto Batinga, Projeto Rio Branco, Projeto Lagoa Cristal e Projeto Lagoa

Hortência.

Áreas com pastagens: Córrego São Mateus, Córrego P1 e Lagoa Redonda.

Este estudo evidenciou com clareza uma significativa característica da silvicultura do

eucalipto que é praticada pela CENIBRA. Demonstrou que a qualidade e a quantidade de água

drenadas nas áreas com cultivo de eucalipto são superiores àquelas águas que são drenadas

em áreas de pastagem e muito semelhantes àquelas águas drenadas em áreas inteiramente

protegidas com vegetação nativa.

Após o entendimento que esta questão foi inteiramente respondida, buscou-se, a partir

de 2010 uma nova abordagem para os monitoramentos. Iniciaram-se então estudos com vistas

a subsidiar melhorias ao manejo florestal.

O novo ciclo de estudos que foi iniciado comparará as águas drenadas em diferentes

condições de manejo, tais como declividade dos cursos d’água, percentuais de plantação de

eucalipto nas bacias estudadas, percentuais de áreas destinadas à conservação, densidade de

estradas nas bacias estudadas, classes de declividade dos solos das bacias, altitude das

bacias, interferência das operações nos cursos d’água, entre outros.

A comparação da qualidade e quantidade das águas que são drenadas nestas

diferentes condições indicará quais operações e que intensidades de manejo impactam mais

os recursos hídricos, bem como subsidiará o desenvolvimento de ações com vistas a mitigar ou

eliminar tais impactos.

Este monitoramento está sendo realizado com periodicidade mensal e passou a

abranger duas bacias hidrográficas que já possuem monitoramentos quantitativos como, por

exemplo: índices pluviométricos, vazão do curso d’água, altura do lençol freático, entre outras.

Desta forma as informações quantitativas citadas serão consideradas nas análises das

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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informações do biomonitoramento que é realizado pelo Departamento de Engenharia

Ambiental do UNILESTE, dando subsídios a análises mais complexas dos resultados obtidos.

4.2) Área de Alto Valor Conservação – AAVC

A CENIBRA possui mais de 100.000 hectares de área de reserva legal e preservação

permanente. Todas essas áreas estão inseridas no domínio de Mata Atlântica, considerada

uma das grandes prioridades para a conservação de biodiversidade em todo o continente

americano.

Ainda assim, existem algumas áreas específicas em que ocorrem atributos especiais que

conferem um status de especialmente importantes no sentido da efetiva proteção da

biodiversidade nos remanescentes de Mata Atlântica. Estes atributos conferem a estas áreas

uma condição de “Áreas de Alto Valor de Conservação”, como é o caso da RPPN Fazenda

Macedônia. Nessa área, além dos monitoramentos normais realizados pela empresa, são

desenvolvidos monitoramentos especiais, de forma a garantir que os atibutos identificados

sejam mantidos ou melhorados.

RPPN Fazenda Macedônia

REGIONAL Rio Doce

MUNICÍPIO Ipaba

NOME RPPN Fazenda Macedônia

ÁREA (ha) 753,14

PRINCIPAL ATRIBUTO Local de desenvolvimento de um importante programa de reintrodução de aves silvestres ameaçadas de extinção.

ITENS DE MONITORAMENTO

- Fauna

STATUS DA CONSERVAÇÃO DOS ATRIBUTOS

Houve aumento da qualidade ambiental, conforme as evidências do

monitoramento apresentadas a seguir:

Foram registrados até 2012 o nascimento de 103 filhotes de Mutum-

do-Sudeste e 21 filhotes de Jacutinga.

O número de espécies de aves aumentou de 105 para 157 entre os

anos de 2003 e 2012.

O número de espécies de mamíferos aumentou de 23 para 27 entre

os anos de 2003 e 2012.

Dentre as medidas de proteção para a AAVC RPPN Fazenda Macedônia, destacam-se:

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Manejo florestal em mosaico, com talhões de várias idades, garantindo também que as

operações de manejo sejam menos impactantes;

Restrição do trânsito de veículos em áreas adjacentes à AAVC;

Intensificação da proteção contra caça, pesca ilegal e incêndios florestais;

Realização de campanhas e projetos de educação;

Sistema de comunicação com vizinhos e educação ambiental com os trabalhadores

florestais;

Vigilância motorizada reforçada nas áreas adjacentes a AAVC.

A efetividade das medidas adotadas é avaliada por meio da evolução dos resultados dos

monitoramentos ambientais que são realizados anualmente, como monitoramento de fauna

silvestre e de cinco em cinco anos, no caso do monitoramento de flora. Os resultados destes

monitoramentos vêm permitindo verificar a eficácia das medidas empregadas visando manter

ou incrementar os atributos de conservação da biodiversidade da área avaliada.

A fauna é monitorada dentro das atividades do projeto de Monitoramento de Aves e

Mamíferos de Médio e Grande Porte e são realizadas pelo menos duas visitas por ano, sendo

uma na estação chuvosa e uma na estação seca.

Realizado desde 2003, até o momento foram registradas 157 espécies de aves,

representando 20,12% das espécies já catalogadas para o Estado de Minas Gerais. Deste

total, 6 espécies encontram-se registradas em listas oficiais de espécies de aves ameaçadas

de extinção. Este resultado expressa o potencial avifaunístico da RPPN Fazenda Macedônia e

áreas no entorno, onde podem ser observadas cerca de 50% das espécies de aves já

registradas nas Regiões amostradas da CENIBRA. Esta riqueza expressa também o potencial

avifaunístico da Bacia do Rio Doce.

A evolução da riqueza de espécies de aves na região da RPPN Macedônia, ao longo

dos anos de monitoramento, pode ser observada na Figura 6 e apresenta tendência a

estabilização. Verificou-se uma manutenção da riqueza de espécies de aves ao longo do

período avaliado. Até o momento, na região da RPPN Macedônia foram observadas 6 espécies

de aves ameaçadas em nível estadual e 3 em nível nacional.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Figura 6: Evolução da riqueza de aves na FAVC RPPN Fazenda Macedônia.

A evolução da riqueza de mamíferos levantada para a região da RPPN Fazenda

Macedônia, ao longo dos períodos de monitoramento, pode ser observada na Figura 7. Em

relação às espécies ameaçadas de extinção, foram registradas 3 espécies na região da

RPPN, quais sejam: o sagui-da-serra (Callithrix flaviceps), a jaguatirica (Leopardus

pardalis) e o gato-maracajá (Leopardus wiedii).

Figura 7: Evolução da riqueza de mamíferos na FAVC RPPN Fazenda Macedônia.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Os resultados deste monitoramento, que incluem a riqueza e composição de espécies,

caracterização a distribuição ambiental da aves e mamíferos nas áreas estudadas, permitiram

constatar que os biótopos onde foram realizadas as observações estão conservados e

propiciam a manutenção de espécies de aves e mamíferos na região.

Verificou-se que a riqueza de espécies de mamíferos de médio e grande porte na RPPN

Macedônia e entorno (Região de Ipaba) tem-se mantido equilibrada, sujeita às oscilações

naturais decorrentes da sazonalidade.

Atualmente a empresa está realizando análises de novas áreas que possuem algumas

características que podem ser consideradas atributos de Alto Valor de Conservação. No

sentido de promover uma gestão mais democrática, assim que as análises estiverem

concluídas, estas áreas serão submetidas a consultas públicas às partes interessadas.

4.3) Educação e Comunicação Ambiental

A CENIBRA Desenvolve um processo de educação ambiental em consonância com as políticas

da qualidade da Empresa, que é executado de forma sistemática e integrado ao processo

florestal, mudando paradigmas referentes à cultura do eucalipto, promovendo a consciência

ambiental e colaborando para o exercício da cidadania.

Diretrizes:

Promover a sensibilização e a conscientização ambiental do público interno

envolvido nas atividades operacionais do processo florestal;

Elaborar e implementar processos de comunicação visando capacitar

multiplicadores internos para demonstrar ao público externo o comprometimento da

Empresa com o desenvolvimento sustentável;

Informar e conscientizar os gerentes, coordenadores, supervisores e monitores,

bem como os administradores dos serviços terceirizados, sobre os principais

assuntos inerentes a cada regional, no que se refere à fauna, flora e recursos

hídricos.

Estabelecer mecanismos corporativos de integração entre a Empresa e seus

confrontantes e participantes do programa de Fomento Florestal.

Promover a educação ambiental, por meio da formação de multiplicadores na rede

pública de ensino, como ferramenta para a mudança de comportamento das

pessoas com relação às questões de cidadania e meio ambiente; e

Proporcionar o estreitamento da relação CENIBRA-Comunidade, criando

oportunidades para que a comunidade conheça o processo florestal, o industrial e a

importância econômica e ambiental dessas atividades;

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Cada linha de ação, com base nas suas respectivas diretrizes, dá origem a programas e

atividades que são desenvolvidas pelas áreas operacionais e de apoio da CENIBRA, por

prestadores de serviços, além de parcerias estabelecidas com organizações não-

governamentais e de pesquisa e extensão. A seguir estão descritos os principais programas

desenvolvidos e seus objetivos (Quadro 3).

Quadro 3: Descrição das Linhas de Ação e Programas ambientais desenvolvidos no

Departamento de Meio Ambiente e Qualidade - DEMAQ.

LIN

HA

DE

ÃO

PR

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DESCRIÇÃO / OBJETIVOS

A.

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1.

Fa

un

a

O programa de monitoramento, numa fase inicial, consistiu de levantamentos de entomofauna,

avifauna, mastofauna, ictiofauna e herpetofauna, utilizando-se de convênios e contratação de

serviços de Universidades e institutos de pesquisas. Elegeu-se como bioindicadores as aves e

os mamíferos de médio e grande porte, sendo que o trabalho de monitoramento está a cargo da

MANEJO Instituto de Pesquisas e Consultoria Ambiental Ltda. O trabalho de campo ocorre em

pontos representativos das diferentes regionais de atuação da CENIBRA. Estes estudos vêm

demonstrando a alta riqueza e diversidade biológica existente nas áreas preservadas pela

CENIBRA, onde são encontradas diversas espécies raras, endêmicas e ameaçadas de

extinção. Relatórios parciais estão à disposição dos interessados no Departamento de Meio

Ambiente e Qualidade.

2.

Flo

ra

O programa de monitoramento contemplou, numa primeira etapa, a classificação e

mapeamento das áreas de reserva legal e de preservação permanente com relação aos

estágios de sucessão ecológica, tamanho e estrutura dos fragmentos, localização, presença ou

não de eucaliptos junto à vegetação nativa. A segunda etapa contemplou a estimativa de

parâmetros florísticos e fitossociológicos. Atualmente estas informações estão sendo

incorporadas e ou avaliadas no projeto de corredores ecológicos. Os levantamentos florísticos e

fitossociológicos estão sendo realizados em três eco-regiões de atuação da Empresa, nas

regionais Ipaba, Nova Era (Cocais) e Guanhães. Tais levantamentos estão sendo conduzidos

pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV e deverão ser repetidos no máximo a cada

5 (cinco) anos. Estes estudos constituem a principal base de planejamento da conservação dos

remanescentes florestais nativos situados nas áreas da CENIBRA. Relatórios parciais estão à

disposição dos interessados no Departamento de Meio Ambiente e Qualidade.

Em 2010, foi realizado um estudo com uma abordagem mais pragmática, objetivando avaliar as

relações das atividades florestais com as áreas que objetivam a conservação da biodiversidade

e dos ecossistemas naturais. Desenvolvido em conjunto com a Sociedade de Investigações

Florestais / Universidade Federal de Viçosa, o objetivo deste estudo foi avaliar os impactos das

operações florestais nas bordas das áreas de preservação permanente e de reserva legal e

buscar desenvolver ações com vistas a minimizar ou eliminar tais impactos.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

26

A.

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3.

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Numa primeira etapa, o programa de monitoramento dos recursos hídricos consistiu na

identificação e quantificação dos principais impactos das atividades do manejo florestal nos

recursos hídricos superficiais, e assim obteve informações confiáveis para auxiliar na tomada de

decisões do manejo que busquem a mitigação dos impactos. Foram avaliados 10 ambientes

lóticos (córregos), sendo 3 controles, fora das áreas da Cenibra e 5 ambientes lênticos (lagos),

sendo 3 controles, fora das áreas da Cenibra. Este estudo evidenciou com clareza uma

significativa característica da silvicultura do eucalipto que é praticada pela CENIBRA.

Demonstrou que a qualidade e a quantidade de água drenadas nas áreas com cultivo de

eucalipto são superiores àquelas águas que são drenadas em áreas de pastagem e muito

semelhantes àquelas águas drenadas em áreas inteiramente protegidas com vegetação nativa.

A partir de 2010 buscou-se uma nova abordagem para os monitoramentos, iniciando-se então

estudos com vistas a subsidiar melhorias ao manejo florestal. O novo ciclo de estudos que foi

iniciado comparará as águas drenadas em diferentes condições de manejo, tais como

declividade dos cursos d’água, percentuais de plantação de eucalipto nas bacias estudadas,

percentuais de áreas destinadas à conservação, densidade de estradas nas bacias estudadas,

classes de declividade dos solos das bacias, altitude das bacias, interferência das operações

nos cursos d’água, entre outros. Essa comparação indicará quais operações e que intensidades

de manejo impactam mais os recursos hídricos, bem como subsidiará o desenvolvimento de

ações com vistas a mitigar ou eliminar tais impactos.

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Anualmente, a Empresa desenvolve ações visando à reabilitação de áreas de reserva legal e de

preservação permanente. Grande parte dessas áreas, no passado, era ocupada com pastagem

ou com eucalipto. A partir do PTEAS, envolvendo as áreas de meio ambiente e operacionais,

define-se os locais prioritários para reabilitação; estas ações envolvem o plantio de mudas de

essências nativas e o manejo da vegetação existente, com a eliminação de ervas daninhas,

gramíneas invasoras e cipós; são também realizadas adubações e retirada de eucaliptos

eventualmente presentes nestas áreas. Dentre os resultados mais expressivos, cita-se a

recuperação de 35 km de margem do rio Doce. As mudas de nativas são produzidas em

parceria com o Instituto Estadual de Florestas, e selecionadas para plantio com base nos

levantamentos florísticos e fitossociológicos realizados nas áreas de CENIBRA.

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Visa desenvolver e implementar, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, um

modelo de interligação dos fragmentos de vegetação nativa, compatíveis com as peculiaridades

da CENIBRA. O modelo leva em consideração a rede de drenagem natural da paisagem, que

deverá ser o eixo mestre do corredor onde os fragmentos deverão ser conectados. A fase de

concepção do modelo, bem como a avaliação do status atual foi concluída em 2004. Este

projeto demonstra que as áreas preservadas pela CENIBRA apresentam alta conectividade,

permitindo a circulação da fauna silvestre e grande eficiência para conservação de espécies

raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. As demais áreas preservadas vêm sendo

conectadas tendo como base as diretrizes deste projeto, acrescidas das observações do

Planejamento Técnico Econômico Ambiental e Social - PTEAS.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

27

3.

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Desenvolvido desde 1990 na RPPN Fazenda Macedônia, município de Ipaba, o programa visa

a recomposição ambiental através da reintrodução de aves silvestres ameaçadas de extinção.

Iniciado com o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), o programa já contemplou a

reintrodução de outras 6 espécies (capoeira, jaó, jacutinga, macuco, inhambuaçu e jacuaçu). Os

monitoramentos deste projeto indicam que estas espécies estão reproduzindo e povoando as

matas nativas da região, sendo a Fazenda Macedônia uma importante fonte de biodiversidade.

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Todo empregado recém-admitido, temporário, fixo ou estagiário é conscientizado com relação

às normas de segurança e cuidados com o meio ambiente. A coleta seletiva de lixo, os

trabalhos de monitoramento e melhorias implementadas à fauna, flora, água, são repassados

em palestras e em visitas de campo. A consciência do papel desempenhado por cada

empregado na proteção ao meio ambiente, o atendimento à legislação e outros aspectos, são

enfatizados nos treinamentos programados e registrados pelo Departamento de Recursos

Humanos (DERHU). Ocorre uma reciclagem periódica destes treinamentos.

2.

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Anualmente, em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a Empresa desenvolve uma série

de atividades procurando envolver tanto o público interno quanto o externo. Estas atividades

visam desenvolver nas pessoas a consciência da necessidade da preservação do meio

ambiente, bem como estimular a reflexão sobre tópicos ligados à agenda ambiental.

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3.

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vel Unidade móvel de integração com a comunidade, equipado com recursos áudiovisuais,

informações sobre o meio ambiente, a cultura do eucalipto e dos programas sócio-ambientais

desenvolvidos pela Empresa. A Unidade participa de eventos nas comunidades, tais como

feiras e exposições agropecuárias, cavalgadas, datas cívicas e religiosas, eventos estudantis,

além dos programas corporativos de educação e comunicação ambiental (Escola de Vida,

Portas Abertas, Vizinho Legal, Semana do Meio Ambiente).

4.

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Visa estabelecer um mecanismo corporativo de integração entre a Empresa e seus vizinhos

proprietários de terras e participantes do Programa Fazendeiro Florestal; todos os vizinhos são

cadastrados em um sistema informatizado, onde são registrados dados sobre a propriedade e

sobre as atividades econômicas e sociais desenvolvidas pelos proprietários. Anualmente, são

realizados encontros por região, onde são apresentadas informações sobre o incêndio florestal,

legislação e meio ambiente, dentre outras. O principal aspecto do encontro é o conhecimento

recíproco dos técnicos da CENIBRA e vizinhos, iniciando-se uma troca de informações e uma

maior aproximação.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

28

5.

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As Unidades de Integração Empresa-Comunidade são baseadas na estruturação de centros de

educação ambiental e vivência em comunidades da área de atuação da Empresa. Local onde a

comunidade pode ser ouvida e pode encaminhar suas observações pertinentes ao plano de

manejo. Nestes centros são desenvolvidos programas corporativos de educação ambiental,

além de oferecer à comunidade uma infra-estrutura educacional (recursos audiovisuais,

biblioteca, videoteca, salas de estudo, etc.). A Empresa possui 4 Unidades em funcionamento:

Fazenda Macedônia (Ipaba), Guanhães, Peçanha e Lagoa São José (Nova Era), esta última em

parceria com o governo municipal.

6.

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s Visa estreitar o relacionamento com a comunidade (escolas, associações, organizações não-

governamentais, órgãos de controle, clubes de serviço, parceiros, etc), criando oportunidades

para que a Empresa demonstre as implicações ambientais, sociais e econômicas de um projeto

de base florestal. Desenvolvido desde 2002, o projeto prevê a realização de visitas à unidade

fabril, viveiro florestal, RPPN Fazenda Macedônia e projetos florestais de propriedade da

Empresa.

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Desenvolvido em parceria com o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG),

o projeto tem como objetivo contribuir para a formação de uma consciência crítica nas

comunidades, empregados e familiares e prestadores de serviços, com relação às questões

sociais e ambientais. A partir da exibição de obras cinematográficas, o projeto busca estimular a

discussão e reflexão sobre temas diversos relacionados ao dia-a-dia das comunidades.

A escolha dos filmes é feita a partir de visitas às escolas, quando são identificadas as temáticas

de maior interesse e urgência por parte das comunidades. Logo após as exibições, são

realizadas discussões conduzidas pelos coordenadores do projeto.

8.

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É um programa de conscientização ambiental realizado com os professores do 1o ao 5

o ano das

séries iniciais das escolas localizadas nos municípios onde a empresa atua. Os trabalhos são

desenvolvidos em parceria com a ONG Fundação Relictos, entidade ambientalista sediada no

município de Ipatinga–MG e as Superintendências Regionais de Ensino – Pólo Vale do Aço.

O projeto tem como objetivos principais: discutir e desenvolver em conjunto com os professores,

conceitos sobre meio ambiente e métodos de sensibilização e divulgação junto às crianças;

incentivar a melhoria do meio ambiente nas escolas e seus arredores; incentivar a criação das

“Escolinhas de Vida”, grupos de crianças para realização de projetos ambientais; fazer com que

os participantes do programa sejam multiplicadores do exercício da cidadania; aprimorar a

integração entre as comunidades e a empresa. O projeto é desenvolvido sob a forma de

seminários e visita técnica, com carga horária total de 48 horas de capacitação, distribuída em

seis módulos de 08 horas.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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5) POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS

A CENIBRA, por meio de uma Política de Recursos Humanos, procura manter-se alinhada às

melhores práticas referentes a salários, benefícios, formação, treinamento e desenvolvimento,

em comparação às empresas de porte e atuação semelhantes. Dessa forma, a Empresa busca

atrair e manter pessoas conscientes dos desafios que todo crescimento profissional exige, com

iguais oportunidades de reconhecimento e desenvolvimento profissional.

A principal diretriz do Departamento de Recursos Humanos é atuar como um agente de

transformação, tratando os Recursos Humanos da Empresa como uma vantagem competitiva,

convertendo informação em conhecimento compartilhado.

O Departamento de Recursos Humanos direciona esforços na busca de Políticas e Práticas

que propiciam o aprimoramento, integridade e bem estar a seus Empregados.

O planejamento Empresarial de Recursos Humanos é um processo dinâmico de administração

da organização humana, em interação com as expectativas do negócio da Empresa. A área de

Recursos Humanos contribui com os objetivos organizacionais à medida que oferece à direção,

política para captar, manter, desenvolver e antever as necessidades dos empregados,

promovendo sua motivação, elevando a organização aos mais altos padrões de qualidade.

A seguir estão descritos os principais itens da Política de Recursos Humanos da

Empresa.

5.1) Recrutamento, Seleção e Remuneração

Procurando qualidade na captação de mão-de-obra, a CENIBRA tem atuado com os

mais modernos métodos para seleção de candidatos, visando o perfeito entrosamento

empregado x empresa. O recrutamento interno tem como objetivo a valorização do empregado

proporcionando-lhe ascensão profissional. Quando não é possível o aproveitamento interno, a

Empresa utiliza seu banco de dados onde são cadastrados os currículos dos diversos

profissionais disponíveis, priorizando os candidatos da região e considerando o portador de

necessidades especiais.

Consciente de seu papel na criação de melhores oportunidades para seus empregados,

a CENIBRA procura remunerá-los dentro dos padrões definidos como de primeira linha. O

objetivo principal é o de atrair, reter e desenvolver profissionais motivados e qualificados,

administrando profissionalmente, remunerando-os através de uma política salarial baseada em

acordos coletivos e pesquisas de mercado. Além de remuneração fixa, mantém programas de

incentivo em virtude da superação de metas estabelecidas, como a Participação nos Lucros e

Resultados – PLR.

A Empresa desenvolve uma relação amistosa com os sindicatos de trabalhadores.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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5.2) Mão de Obra

A CENIBRA adota um modelo misto de utilização da mão-de-obra no desenvolvimento

das atividades operacionais e de apoio (silvicultura, colheita, infra-estrutura, topografia).

Naquelas atividades em que a mão-de-obra provém de terceiros, os contratos são

estabelecidos e gerenciados de modo a garantir o atendimento à legislação trabalhista, de

segurança e saúde ocupacional. O monitoramento do cumprimento ao que foi estabelecido no

contrato é feito por equipe da CENIBRA, conforme estabelecido em procedimento. A principal

motivação para a terceirização é a existência de empresas especializadas em determinadas

atividades, que as executam com qualidade. A CENIBRA envida esforços no sentido de evitar

a precarização das condições de trabalho destas empresas.

5.3) Segurança e Saúde Ocupacional

A CENIBRA e suas prestadoras de serviços adotam as melhores práticas de gestão de

segurança e saúde ocupacional com vistas à proteção da saúde e integridade física dos

empregados, por meio de técnicas de levantamento dos perigos, avaliação e implementação

de medidas de controle dos riscos ocupacionais.

Merecem destaque os trabalhos de implementação da Norma OHSAS 18001:2007;

elaboração de Análise Preliminar de Riscos de todas as atividades; realização de campanhas

de segurança e saúde ocupacional para melhoria do nível de conscientização dos empregados

na prevenção de acidentes e doenças; realização de diálogos diários de segurança e saúde

ocupacional; realização de ginástica laboral e pausas para repouso; apoio à Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – CIPATR; realização de auditorias e inspeções

de rotina de segurança e saúde ocupacional; realização de treinamentos legais e operacionais

de segurança e saúde ocupacional;

O monitoramento dos indicadores de segurança, de empregados próprios e de

prestadores de serviços, é realizado mensalmente pela Coordenação de Segurança e Saúde

Ocupacional, por meio de estatísticas de ocorrências de acidentes de trabalho com e sem

afastamento, taxas de freqüência e gravidade de acidentes, horas-homem de exposição ao

risco, dias perdidos por acidente com afastamento e ocorrência de acidentes de trabalho no

trajeto. Os resultados do monitoramento desses indicadores são disponibilizados por meio da

Intranet/Menu Segurança/Estatísticas de Acidentes.

O monitoramento da saúde ocupacional é realizado pelo Programa de Controle Médico

de Saúde Ocupacional – PCMSO, sob a responsabilidade técnica do Médico do Trabalho da

CENIBRA e suas prestadoras de serviços.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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RESULTADOS

A CENIBRA e suas empresas parceiras prestadoras de serviço desenvolvem inúmeras

iniciativas como treinamentos, palestras, workshops, entre outros eventos e ações, com

enfoque na segurança e saúde ocupacional de seus colaboradores, tanto no local de trabalho

como no cotidiano do funcionário. Estas ações buscam levar conhecimento sobre estes

aspectos, proporcionando maior bem-estar e qualidade de vida a todos os envolvidos nas

atividades do manejo florestal.

Os quadros 4, 5 e 6 apresentam os resultados, respectivamente do número de

Campanhas, Treinamentos e Ações sobre Segurança e Saúde Ocupacional do Trabalho que

foram realizados em toda área florestal da empresa no ano de 2013.

Quadro 4: Campanhas de Saúde e Segurança

Nº Campanhas TEMA

2 Blitz Educativa e dia do motorista

18 Drogas, Alcoolismo e Tabagismo

3 Saúde da mulher e acompanhamento de gestantes

20 Conscientização e Prevenção de Acidentes no Trânsito

1 Higienização pessoal

2 Olho na Segurança

1 Proteção visual

1 Acidente zero

1 Nossos planos para amanhã dependem da Segurança de hoje

7 Vacinação Antitetânica / Hepatite / Febre amarela e Gripe H1N1

23 DST / AIDS

1 Palestra sobre o SONO.

11 Palestra sobre diabetes / hipertensão

2 Os cuidados com animais peçonhentos

17 Prevenção de acidentes com agrotóxicos

1 Prevenção de acidentes nos membros inferiores

1 Prevenção de acidentes com as mãos

3 Conservação Auditiva

16 Semana Interna de Saúde e Segurança

5 Dia da Segurança e Saúde no Transporte de madeira

1 Mutirão de Segurança

1 Segurança no abastecimento de Máquinas

1 Segurança no embarque e desembarque de equipamento na prancha

Totalizando 139 campanhas sobre Saúde e Segurança.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Quadro 5: Treinamentos em Saúde e Segurança

Nº Treinamentos TEMA

126 Primeiros Socorros

1 Segurança para operação de empilhadeira.

1 Segurança para operação do caminhão guindauto

56 Uso e Conservação de EPI’s

56 Ergonômico postural NR 17 e NR31

76 Introdutório

5 Segurança para ajudantes da roçada / plantio

14 Segurança para operadores de Motocoveador / Motopoda

8 Desgalha com machadinha

27 Empilhamento e tombo manual

1 Para representantes da CIPATR

1 “5S” na área de trabalho,

1 NR 31

40 Política da qualidade / meio ambiente

26 APR (análise preliminar de risco) e RQA (registro de quase acidente)

1 Segurança no arraste de árvores

15 FSC e CERFLOR

7 Comportamento pessoal

1 Mapa de risco

21 Operação de TMO / trator pneu / motosserra / grua e motoniveladora

1 Ordem de serviço

22 Plano de Gerenciamento de Emergência – PGE Florestal

1 Sinalização de Estrada

1 Solda e oxi-corte

7 Trabalho beira de barranco

11 Uso do Bafômetro e Direção Defensiva

1 Teste mão amiga

1 Técnicas ao subir e descer do equipamento (escada)

1 Segurança na amarração de carga e descarga de madeira

1 Segurança na atividade de manutenção mecânica

Totalizando 531 Treinamentos em Saúde e Segurança

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Quadro 6: Ações sobre Saúde e Segurança

Nº Ações TEMA

14 Diálogo Diário Ambiental

2823 Diálogo Diário de Segurança - DDS

13 Divulgação do FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Perigosos)

13 Divulgação do PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

780 Inspeções de segurança

1 Instrução sobre a Formação de comboio nos trajetos

45 Noções de prevenção e combate a incêndios / simulados

11 Observação trabalho seguro

2 Os 10 princípios da segurança

1 Palestra de Relações Humanas para Encarregados e Administrativos

12 Reuniões do comitê de segurança da regional

10 Gerenciamento de Resíduos Sólidos

1 Programa de Acompanhamento dos Recém Admitidos

2 Reciclagem sobre Aspecto e Impactos Ambientais

22 Reciclagem sobre Coleta Seletiva

54 Reuniões de segurança

16 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – SIPATR

Totalizando 3.820 Ações sobre Saúde e Segurança

5.4) Benefícios

A CENIBRA oferece aos seus empregados e dependentes, assistência à saúde por

meio de um plano de autogestão, com uma rede credenciada arrojada e qualificada, permitindo

aos usuários toda a assistência: hospitalar, médica, odontológica, farmacêutica, ótica,

funerária, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psiquiatria e medicina alternativa, além de

outros benefícios complementares tais como: previdência privada, seguro de vida em grupo,

transporte, alimentação, reembolso educacional, reembolso de idiomas e outros.

5.5) Treinamento, Desenvolvimento e Qualidade de Vida

O Mapeamento de T&D é realizado em conformidade com um ou mais critérios abaixo:

Visão, Missão e Valores da Empresa;

Os objetivos estratégicos da Empres;

Gestão de recursos;

Os requerimentos definidos para os cargos / posições;

Os resultados operacionais estabelecidos;

Legislação e outros requisitos;

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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M0002 – Sistema Integrado de Gestão.

É através do treinamento que as pessoas desenvolvem suas habilidades e tornam-se

aptas para tarefas determinadas. A CENIBRA conhece na prática os resultados positivos de

uma boa política de treinamento: aumento da produtividade e estímulo para o crescimento

profissional dos seus colaboradores.

Na CENIBRA, as atividades de treinamento e desenvolvimento são oferecidas à todos

os empregados, com o objetivo de garantir a manutenção e a continuidade do processo de

melhorias. Após a atividade de treinamento/desenvolvimento, é realizada a Avaliação de

Resultado/Eficácia, com o objetivo de registrar as mudanças no comportamento dos treinados,

identificando as melhorias e se o objetivo foi alcançado.

As informações a respeito da descrição de competências x função, dados de formação

educacional, treinamento, conhecimentos e experiências requeridas são contempladas na

Descrição de Cargo, que está disponível no Sistema de Gestão R/3. Para o cumprimento do

planejamento, a empresa investe anualmente em treinamento, reciclagens, formação escolar

formal, especializações e idiomas, seguindo procedimentos operacionais de Gestão de

Educação Formal (P0615), de Idioma (P0614) e Treinamento e Desenvolvimento (P0619).

Cabe aos administradores de contratos assegurarem que os empregados das empresas

contratadas, recebam treinamento para conscientização do Sistema Integrado de Gestão da

CENIBRA. Desta forma garantem o conhecimento destes, em relação à preservação do meio

ambiente, qualidade e prevenção de impactos ambientais significativos, prevenção da saúde e

segurança ocupacional, no decorrer do prazo de permanência nas instalações da CENIBRA. O

escopo do treinamento deve ser adaptado às características dos serviços prestados por cada

empresa contratada à CENIBRA.

Para garantir a adequação do escopo do evento, a Coordenação de Administração de

Pessoal - DERHU-P é responsável por capacitar multiplicadores das empresas contratadas e

estes são responsáveis pela disseminação aos demais empregados da respectiva empresa

contratada. Os registros destes treinamentos são providenciados e arquivados pelas empresas

contratadas.

Para garantir a efetividade, a Coordenação de Pesquisa e Desenvolvimento Industrial e

Sistemas de Gestão - DEMAQ-S durante as auditorias integradas verifica a aderência das

atividades avaliadas aos procedimentos e práticas da CENIBRA, do grau de conscientização

dos funcionários, do conhecimento da documentação do Sistema Integrado de Gestão e de

outros elementos. A auditoria integrada é utilizada como subsídio para concluir sobre a eficácia

das eventuais ações de desenvolvimento correlatas. Não conformidades com relação a estes

temas podem implicar na identificação de causas eventualmente relacionadas a ações de

desenvolvimento.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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O Departamento de Recursos Humanos oferece outros projetos que visam à melhoria

da qualidade de vida dos empregados como: Semana de Bem com a Vida, Semana da Saúde,

Semana da Cultura, Projeto Cegonha, Projeto Integração Família/Empresa, Planejamento

Econômico Familiar, Projeto Adolescer, Projeto Nutrição Ecologia e Educação Alimentar, Coral,

Projeto Viva Vida – Preparação para Aposentadoria, Projeto Mais Saúde, Projeto – AMA –

Acompanhamento para melhoria do afastado, Yoga no horário de trabalho, Corridas nas

dependências da fábrica e participação em eventos externos, Massagem expressa e convênios

com academias.

5.6) Perfil socioeconômico da área de influência da CENIBRA

A CENIBRA atua em 56 municípios, situados na bacia do rio Doce, e nas sub-bacias

dos rios Santo Antônio, Piracicaba, Suaçuí Pequeno, Corrente Grande e Suaçuí Grande. As

águas do rio Doce e do Piracicaba são utilizadas predominantemente para fins industriais.

A região onde se encontram os plantios de eucalipto da CENIBRA é utilizada, desde a

década de 40, para este tipo de cultivo, tendo se expandido, a partir da década de 60, em

função dos incentivos fiscais federais. A área de atuação da Empresa encontra-se dividida em

três regionais. Rio Doce, Nova Era e Guanhães. O perfil de uso das terras na área de influência

da Empresa é o seguinte: 54,05% ocupadas com pastagens, 18,46% com florestas nativas,

11,42% com silvicultura, 9,68% com agricultura, temporária ou permanente; 6,39% das terras

não são utilizadas ou são inaproveitáveis.

Os núcleos urbanos, com exceção daqueles maiores como Ipatinga e Governador

Valadares, principalmente os distritos, não dispõem de infra-estrutura adequada de

saneamento, serviços de saúde, educação e segurança. As condições de moradia,

principalmente nas periferias, são precárias e as estradas, sobretudo as vicinais, são muitas

delas implantadas e mantidas pela CENIBRA.

O comércio é restrito, apresentando pouca movimentação econômica. As opções de

trabalho, além da CENIBRA e das mineradoras e siderúrgicas, são os empregos públicos

municipais. Destaca-se também a produção do carvão vegetal, pelos preços atrativos e pelo

mercado garantido, realizada com os resíduos da madeira, que não atendem aos padrões para

fabricação de celulose, e outras fontes de lenha obtidas na região.

O grau de urbanização nas regionais de atuação da Empresa são os seguintes: mais de

90%, na região Belo Oriente (regional Rio Doce), 87%, na regional Nova Era, 75% na região

Ipaba (regional Rio Doce) e 55% na regional Guanhães.

As carências regionais contrastam com o afluxo de recursos às prefeituras,

principalmente nos municípios de Ipatinga, Timóteo e João Monlevade devido à presença das

unidades industriais de mineradoras e siderúrgicas, e no município de Belo Oriente, devido à

fábrica da CENIBRA, gerando valores elevados de arrecadação de impostos e taxas.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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A área de influência da CENIBRA é cortada, de norte a sul, pela BR 381, que é utilizada

para o transporte de madeira para a fábrica de celulose em Belo Oriente. Parte da madeira

colhida nas áreas mais distantes da fábrica é transportada pela estrada de ferro Vitória –

Minas, a partir da estação de Costa Lacerda, no município de Santa Bárbara, e Drumond, em

Nova Era. Esta ferrovia pertence a Vale e transporta principalmente minérios para as fábricas

siderúrgicas instaladas na região, assim como para exportação.

Considerando a localização da empresa no contexto da Bacia do Médio Rio Doce,

região de topografia acidentada e cobertura original do tipo mata, onde dadas estas

características a principal vocação para uso destas terras é o florestal, o empreendimento

CENIBRA, com o cultivo de baixo impacto, contribui com o desenvolvimento regional, na

medida em que desenvolve e transfere tecnologia de florestas plantadas, contribui com a

geração de emprego e renda e traz divisas para o País.

6) ASPECTOS SOCIAIS - INSTITUTO CENIBRA

A Política do Sistema Integrado de Gestão da CENIBRA estabelece o compromisso da

manutenção do diálogo permanente com clientes, fornecedores, empregados, comunidades e

demais partes interessadas. A comunicação com as partes interessadas no processo florestal é

feita corporativamente pelas áreas de Comunicação, Meio Ambiente e Relações com a

Comunidade (Instituto CENIBRA).

A Empresa possui um programa de apoio às comunidades dos 54 municípios onde atua,

primando pelo processo de desenvolvimento humano e sustentável, criando espaços de

discussões, de reflexões, e articulação de organizações comunitárias produtivas e institucionais

através: do Fortalecimento do Tecido Social - buscando a qualificação das comunidades,

através de suas organizações representativas, para ocuparem os atuais espaços de discussão

e formulação de políticas públicas; Fortalecimento Institucional – Fortalecimento das

Administrações, Câmaras de Vereadores e Conselhos Setoriais para uma democracia mais

participativa, e uma melhoria no atendimento ao cidadão; Fortalecimento da Economia

Local/Regional - Definição e redefinição dos eixos econômicos, articulação dos atores tendo

como referência, a análise das cadeias produtivas, a construção de redes e alianças

estratégicas de micro e pequenos empreendedores, para se inserirem competitivamente na

economia.

Com o objetivo de fomentar um desenvolvimento sustentável conceituado como processo de

mudança social e de elevação das oportunidades das comunidades, compatibilizando, no

tempo e no espaço, o crescimento e a eficiência econômica, a conservação ambiental, a

qualidade de vida e a equidade social, participando de um claro compromisso com o futuro e a

solidariedade entre gerações é que, em 2003, a CENIBRA criou o Instituto CENIBRA que hoje

vive momentos de maturidade e de grande atuação, tendo como diretrizes as definições a

seguir:

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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6.1) Missão do INSTITUTO CENIBRA

Promover ações de apoio à cidadania, ao bem-estar coletivo, ao desenvolvimento

social, ao crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população das

comunidades inseridas na área de atuação e de abrangência da CENIBRA, Empresas

Controladas e Coligadas.

6.2) Princípios do INSTITUTO CENIBRA

Desenvolver ações que tenham como objetivo o desenvolvimento social e econômico,

por meio de programas de geração de emprego e renda, de educação e de proteção ao

meio ambiente.

Apoiar iniciativas autênticas e legítimas das comunidades inseridas na base territorial de

atuação e de abrangência da CENIBRA, Empresas Controladas e Coligadas;

Priorizar iniciativas de organizações não-governamentais, devidamente registradas e de

representação legítima.

6.3) Estratégia

Promover o diálogo constante e manter canais de comunicação permanente com a

população das comunidades, com o objetivo de valorizar e aprimorar as relações dos

diversos segmentos da sociedade dos municípios de atuação e abrangência;

Interagir positivamente com organizações governamentais e não-governamentais,

especialmente nos projetos e ações que tenham afinidade com a Missão e os Princípios do

Instituto;

Integrar os fornecedores de bens e serviços, os clientes e os empregados, como

parceiros e co-responsáveis pela execução da política das empresas instituidoras na

relação com a comunidade;

Identificar e ampliar sinergias e atuar como agente catalisador de projetos e ações para

benefício da população dos municípios de atuação e abrangência;

Estabelecer parcerias com organizações governamentais e não-governamentais para

realização de projetos e ações que promovam o desenvolvimento regional;

Estimular a participação voluntária dos empregados em projetos e ações do Instituto.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

38

6.4) Áreas Temáticas de Atuação

Pelas características, pela dispersão geográfica e pela predominância de comunidades rurais,

o Instituto atua nos seguintes pontos:

Cultura

Saúde

Educação

Esporte e Lazer

Meio Ambiente

Promoção Social e Geração de Riquezas

Emergências/Contingências

Quadro 7: Programas Sociais

ÁREA

PROGRAMÁTICA PROGRAMA OBJETIVOS

CULTURA

Projeto + Cultura

Promover atividades de cunho cultural nos municípios de atuação da

CENIBRA, visando o desenvolvimento integrado e sustentável.

Público: 54 municípios de atuação da Empresa.

Incentivo a Cultura

Patrocinar Projetos culturais com o objetivo de melhorar o acesso à

cultura nos municípios. Patrocínio a projetos culturais por meio da Lei

de benefício fiscal "Rouanet”.

Público: 54 municípios de atuação da Empresa.

Projeto Luthier

O Projeto contribui para formação moral e humana dos envolvidos

Além de aprender a construir as violas, com madeira de Eucalipto, os

integrantes do Projeto Luthier aprendem a tocar e valorizar a cultura

caipira por meio da música.

Público: Adolescentes carentes do município de Barão de Cocais.

ESPORTE

Projeto + Esporte

Promover o esporte em municípios de atuaçãoda empresa, elevando

com isto a qualidade de vida de seus habitantes, por meio de

patrocínios de eventos esportivos.

Público: 54 municípios de atuação da Empresa.

Projeto Judô

Aumentar o acesso à prática do esporte Judô como complemento

educacional, às crianças e adolescentes da rede pública de ensino ,

Municípios: Naque, Periquito, Belo Oriente, Antônio Dias e Santana

do Paraíso.

Público Atendido: 400.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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SAÚDE

Ação e Cidadania

Mobilizar as comunidades da área de atuação para a busca da

cidadania e a busca de qualidade de vida, por meio de ações de

saúde, educação, cidadania e lazer. O Projeto é desenvolvido em

parceria com os Clubes de Lions, Secretaria de Estado de Defesa

Social, Prefeituras e Organizações Comunitárias.

Público: Municípios de atuação da Empresa, localizados

principalmente no entorno da Fábrica.

Campanha de Saúde

Realizar ações, nos municípios de atuação da empresa em parceria

com a Prefeitura e secretarias municipais de educação, saúde e

assistência social, que abordam questões relativas ao

desenvolvimento humano, à sexualidade, aos valores e à prevenção

de violência e de doenças sexualmente transmissíveis - DST.

Público: alunos de escolas municipais e estaduais dos municípios da

área de atuação da empresa.

EDUCAÇÃO

Conselho Eficaz

O Projeto Conselho Eficaz, desenvolvido pelo Instituto CENIBRA em

parceria com a Associação Beneficente Ágape, promove a

capacitação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do

Adolescente, Conselhos Tutelares e operadores sociais do sistema

de garantia dos direitos da criança e do adolescente, que proporciona

o fortalecimento dos conselhos no controle das políticas públicas,

com capacidade de monitoramento e intervenção no Orçamento

Público.

Público: 54 municípios de atuação da Empresa.

Intervenção Pedagógica

Capacitar professores com técnicas lúdicas, com objetivo de

promover um ensino que desperte o interesse dos alunos.

Público: Professores da Rede Pública Municipal.

Inclusão Digital – Salinha de Informática

Minimizar a carência de recursos do sistema de ensino na região e

permitir à CENIBRA integrar-se sempre mais às comunidades e ser

reconhecida como parte efetiva delas.

Atualmente são cerca de 100 escolinhas montadas em diversos

municípios de atuação da empresa.

UNIECO

As Unidades de Integração Empresa-Comunidade são baseadas na

estruturação de centros de educação ambiental e vivência em

comunidades da área de atuação da Empresa. Local onde a

comunidade pode ser ouvida e pode encaminhar suas observações

pertinentes ao plano de manejo. Nestes centros são desenvolvidos

programas corporativos de educação ambiental, além de oferecer à

comunidade uma infraestrutura educacional (recursos audiovisuais,

biblioteca, videoteca, salas de estudo, etc.). A Empresa possui 2

Unidades em funcionamento: Fazenda Macedônia (Ipaba) e

Peçanha.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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Portas Abertas

Visa estreitar o relacionamento com a comunidade (escolas,

associações, organizações não-governamentais, órgãos de controle,

clubes de serviço, parceiros, etc), criando oportunidades para que a

Empresa demonstre as implicações ambientais, sociais e econômicas

de um projeto de base florestal. Desenvolvido desde 2002, o projeto

prevê a realização de visitas à unidade fabril, viveiro florestal, RPPN

Fazenda Macedônia e projetos florestais de propriedade da Empresa.

Escola de Vida

É um programa de conscientização ambiental realizado com os

professores do 1o ao 5

o ano das séries iniciais das escolas

localizadas nos municípios onde a empresa atua. Os trabalhos são

desenvolvidos em parceria com a ONG Fundação Relictos, entidade

ambientalista sediada no município de Ipatinga–MG e as

Superintendências Regionais de Ensino – Polo Vale do Aço.

O projeto tem como objetivos principais: discutir e desenvolver em

conjunto com os professores, conceitos sobre meio ambiente e

métodos de sensibilização e divulgação junto às crianças; incentivar a

melhoria do meio ambiente nas escolas e seus arredores; incentivar a

criação das “Escolinhas de Vida”, grupos de crianças para realização

de projetos ambientais; fazer com que os participantes do programa

sejam multiplicadores do exercício da cidadania; aprimorar a

integração entre as comunidades e a empresa. O projeto é

desenvolvido sob a forma de seminários e visita técnica, com carga

horária total de 48 horas de capacitação, distribuída em seis módulos

de 08 horas.

CENIBRA Móvel

Unidade móvel de integração com a comunidade, equipado com

recursos áudiovisuais, informações sobre o meio ambiente, a cultura

do eucalipto e dos programas sócio-ambientais desenvolvidos pela

Empresa. A Unidade participa de eventos nas comunidades, tais

como feiras e exposições agropecuárias, cavalgadas, datas cívicas e

religiosas, eventos estudantis, além dos programas corporativos de

educação e comunicação ambiental (Escola de Vida, Portas Abertas,

Vizinho Legal, Semana do Meio Ambiente).

Semana do Meio Ambiente

Anualmente, em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a

Empresa desenvolve uma série de atividades procurando envolver

tanto o público interno quanto o externo. Estas atividades visam

desenvolver nas pessoas a consciência da necessidade da

preservação do meio ambiente, bem como estimular a reflexão sobre

tópicos ligados à agenda ambiental.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

41

PROMOÇÃO

SOCIAL E

GERAÇÃO DE

TRABALHO

Parceria com Apicultores

Fortalecer o segmento produtivo da apicultura, mediando encontros,

discussões e fomentando a melhoria da produção e escoamento do

mel. Permitir, por meio de contratos de parceria com as associações

de apicultores, o acesso às áreas de plantios de eucalipto e florestas

nativas, para instalação de apiários.

Em uma parceria com Associações de Apicultores das regiões Leste

e Metalúrgica de Minas Gerais, a Empresa, por meio de contratos de

parceria rural, cede áreas de plantio e florestas nativas para uso de

apicultores da região, possibilitando a criação de novos postos de

trabalho, além de assegurar a permanência do homem no campo.

Esta parceria oferece inúmeros benefícios ambientais, na medida em

que fazem dos apicultores parceiros da CENIBRA na fiscalização das

áreas contra incêndios florestais, caça e pesca predatória. A parte da

produção que cabe à Empresa é repassada a instituições

assistenciais da região.

Esta iniciativa beneficia aproximadamente 500 famílias.

Associação Comunitária Jorges

Parceria com o objetivo de gerar melhoria das condições financeiras

e da qualidade de vida dos membros da associação da comunidade

dos Jorges.

Público-Alvo: Membros da Associação Comunitária dos Jorges –

Peçanha.

Panificação Cota's

Parceria entre Instituto CENIBRA, Associação Comunitária Cotas e

EMATER de capacitação e qualificação profissional, com intuito de

gerar melhoria na condição financeira e de vida.

O escopo do trabalho é focado na produção e comercialização de

pães, bolos e biscoitos, empregando diversas pessoas da

Associação Comunitária Cotas, localizada no município de Peçanha-

MG.

Público-Alvo: Membros da Associação Comunitária dos Cotas –

Peçanha.

Tecelãs de Brumal

Objetivo: promover a melhoria das condições de vida e trabalho das

artesãs, por meio de cursos e suporte técnico, onde a atuação maior

é junto às mulheres do município de Santa Bárbara (Brumal).

Público-Alvo: Artesãs de Brumal – Santa Bárbara.

Capacitação Profissional

Objetivo: Realizar cursos de capacitação profissional em diversas áreas, conforme solicitação e demanda dos municípios visando à melhoria da empregabilidade das pessoas.

Público-Alvo: Homens e mulheres dos municípios de atuação da

empresa.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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PROMOÇÃO

SOCIAL E

GERAÇÃO DE

TRABALHO

Agricultura Familiar

Fortalecer o segmento produtivo da Agricultura Familiar nos

municípios onde a CENIBRA atua.

É um projeto criado para beneficiar famílias e gerar novas alternativas

de trabalho e fixação do homem no campo, por meio da cessão de

áreas para cultivo de grãos e hortaliças e apoio na organização,

desenvolvendo ações para fortalecimento deste segmento. A

empresa tem atualmente 04 projetos que atende cerca de 300

famílias de pequenos produtores rurais.

É um projeto estratégico no que diz respeito à proposta de

Desenvolvimento Social Integrado e Sustentável, fomentando o

manejo e diversificação da alimentação e geração de renda das

famílias, além de proporcionar a interação entre diversos parceiros

como: poder público, iniciativa privada e sociedade civil organizada.

Santa Marta: desenvolvido desde o ano 2000, junto ao Sindicato dos

Trabalhadores Rurais e Prefeitura Municipal de Ipaba, em área de

63,37 ha, em localidade denominada Fazenda Santa Marta. Neste

projeto são beneficiadas 127 famílias, em um total aproximado de

450 pessoas por meio do cultivo de milho, feijão, mandioca e

hortaliças.

Praia da Missa: parceria agrícola empreendida há cerca de vinte

anos pela CENIBRA em conjunto com a Prefeitura Municipal de Belo

Oriente. Uma área de 100 ha, localizada às margens do Rio Santo

Antônio, é disponibilizada pela empresa a cerca de 100 famílias de

trabalhadores rurais do município para o cultivo de lavouras de milho

e feijão.

Bom Jesus da Boa Vista: O projeto contempla diretamente 12

famílias e duas entidades sendo a Creche e o Conselho Comunitário

com repasse dos 10% da produção local. Acompanhamento das

atividades desenvolvidas pelos agricultores trabalhando a

importância do associativismo para o desenvolvimento local

sustentável.

Marcocem: Iniciado em abril de 1999 numa área de 37,68 ha cedida

pela CENIBRA às margens do Rio Doce, próximo à Ipaba do Paraíso,

município de Santana do Paraíso, em parceria com a AMIP-

Associação dos Moradores de Ipaba do Paraíso. Esse projeto

beneficia 84 famílias com o cultivo de milho, mandioca, amendoim e

feijão.

Nota: Em todos os projetos os 10% da produção que cabe à

CENIBRA são repassados a instituições assistenciais, ampliando

ainda mais o alcance social do projeto ou revertido para o próprio

projeto para aquisição de insumos, como sementes para planto, e

preparo de solo.

Os projetos contam também com o apoio técnico da EMATER -

Empresa de Assistência Téc. e Extensão Rural-MG.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

43

PROMOÇÃO

SOCIAL E

GERAÇÃO DE

TRABALHO

Água limpa

Contribuir para o desenvolvimento local, integrado e sustentável,

estimulando o fortalecimento da comunidade por meio da produção

de alimentos para geração de renda para famílias, principalmente

para as mulheres da Comunidade de Água Limpa dos Antunes e

Guerra.

A parceria entre Instituto CENIBRA e a Associação de Produção

Agropecuária da Comunidade dos Antunes e Guerra foi formalizada

em maio de 2011 com a criação do projeto Água Limpa que beneficia

diretamente 30 pessoas do município de Ipaba.

O Projeto é mais uma alternativa de geração de trabalho e renda, de

igualdade entre os sexos e valorização da mulher.

Público-Alvo: Membros da Associação Comunitária dos Antunes e

Guerra – Ipaba.

Sabor Solidário

Contribuir para o desenvolvimento local, integrado e sustentável,

estimulando o fortalecimento do grupo de Economia Solidária na

busca de constituir uma cooperativa de produção de alimentos e

promover a geração de renda para as mulheres.

Os parceiros Instituto CENIBRA, Prefeitura Municipal de Açucena e a

Arte e Vida Associação de Artesanato de Açucena, motivados pela

necessidade de fortalecer e ampliar suas ações no município com

uma abordagem social diferenciada que se caracteriza pela

superação das ações isoladas e pontuais, construindo estratégias e

estruturando-as a partir da elaboração e implementação de ações

conjuntas e articuladas para desenvolvimento de capacitação de um

grupo de pessoas na busca da promoção de geração de trabalho e

renda.

Implantado em agosto de 2011 o projeto beneficiou diretamente 10

mulheres com o curso de capacitação para produção de salgados

diversos. Após o curso já foi inaugurada uma lanchonete Sabor

Solidário que é mais uma opção gastronômica no município de

Açucena.

O Projeto é mais uma alternativa de geração de trabalho e renda, de

igualdade entre os sexos e valorização da mulher.

Público-Alvo: Membros da Padaria Comunitária de Açucena.

Chapeleiras do Indaiá

Tendo a sensibilidade de reconhecer mais do que um direito

costumário, mas um valoroso artesanato local, a empresa

disponibiliza áreas para coleta da palha da palmeira Indaia, além de

fornecer apoio técnico visando a diversificação da produção, bem

como o aumento da geração de renda de todos os artesãos e artesãs

que trabalham com este tipo de artesanato.

Público-Alvo: Artesãos do município de Antônio Dias.

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Plano de Manejo Florestal RESUMO PÚBLICO

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PROMOÇÃO

SOCIAL E

GERAÇÃO DE

TRABALHO

Mulher de Fibra

Objetivo: Fortalecer a atuação das mulheres que desempenham

liderança na vida familiar e comunitária atuando como agentes de

proteção social e canalizadoras do desenvolvimento de sua

comunidade, bem como, serem referenciais, para multiplicação de

informações sobre a empresa CENIBRA.

No decorrer do ano de 2010 várias atividades foram desenvolvidas

para melhor atender as comunidades de Ipaba do Paraíso.

o contrato de parceria entre Instituto CENIBRA e Movimento Mulher

de Fibra para manutenção das despesas do projeto teve início em

agosto de 2010 findando-se em julho de 2014, com destinação de

recursos mensais. No momento o projeto será apoiado em demandas

específicas que forem apresentadas e apreciadas pelo Instituto

CENIBRA.

Público-Alvo: Mulheres do Movimento Mulher de Fibra de Ipaba do

Paraíso – Santana do Paraíso.

AAGRIFIPA

Objetivo: Contribuir para o desenvolvimento local integrado e

sustentável e fortalecer o grupo de agricultores familiares da área

rural de Ipatinga.

Público: Homens e mulheres membros da Associação de Agricultores

Familiares da área rural de Ipatinga.

Comunidade em Ação – geração

de renda

Objetivo: Visa desenvolver ações de melhoria das condições de vida

das comunidades, estimulando o aproveitamento das vocações

regionais e a contribuição para a melhoria do processo produtivo para

a geração de renda para os membros das associações comunitárias.

Público-Alvo: Homens e mulheres das comunidades de Serraria,

Santa Cruz e São Sebastião do Baixio, pertencentes ao município de

Periquito.

Grupo de Artesãs de Cachoeira

Escura - GRACE

Grupo de Artesãs de Cachoeira Escura (GRACE) - Estimular e

desenvolver vocações regionais por meio do artesanato a partir do

uso da fibra do resíduo da celulose.

Público-Alvo: Mulheres de Cachoeira Escura – Belo Oriente.

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS O quadro a seguir apresenta a relação dos profissionais responsáveis pela elaboração e revisão deste documento e suas respectivas atribuições de responsabilidades.

PROFISSIONAIS CARGO ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADES

Carlos Roberto Soares Silva Gerente de Silvicultura CREA-MG 27242/D

Elaboração dos textos relacionados às atividades de produção de mudas, silvicultura, colheita e proteção florestal.

Alexandre Schettino de Castilho Gerente de Colheita e Logística e Desenvolvimento de Equipamentos CREA-MG 34858/D

Elaboração dos textos relacionados às atividades de logística, manutenção e desenvolvimento de equipamentos florestais e programa de fomento florestal.

José Marcio Cardoso Gerente de Planejamento e Controle Florestal CREA-MG 40431/D

Elaboração dos textos relacionados às atividades de planejamento florestal, inventário e sistema de informações geográficas.

Fernando Palha Leite Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal CREA-MG 53032/D

Elaboração dos textos relacionados às atividades de pesquisa, gestão do material genético e da qualidade florestal.

Sandro Morais Santos Gerente de Meio Ambiente e Qualidade CRQ 02300850

Elaboração dos textos relacionados às atividades de gestão ambiental e política do sistema integrado de gestão.

Leida Hermsdorff Horst Gomes Coordenadora de Comunicação Coorporativa e Relações Institucionais Elaboração dos textos relacionados aos aspectos sociais, comunicação corporativa e relações institucionais.

Fernando Sérgio da Mata Borel Gerente de Recursos Humanos Elaboração dos textos relacionados à política de recursos humanos.

Jacinto Moreira de Lana Coordenador de Meio Ambiente Industrial e Florestal CREA-MG 70665/D

Revisão anual do documento Plano de Manejo Florestal.

Andre Luis Petean Sanches Engenheiro Florestal CREA-MG 136445/D

Revisão anual do documento Plano de Manejo Florestal.