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ABRIL/2018

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ABRIL/2018

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Apresentação

Este documento trata da Gestão do Desempenho da Companhia Nacional de Abastecimento,

resultante de um esforço técnico de cooperação entre a Universidade de Brasília, representada

pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Inovação e Estratégia, e a Diretoria de Gestão de

Pessoas, especificamente a Gerência de Carreiras e Remuneração.

Ao longo de 18 meses de trabalho, a partir da realização de uma série de pesquisas nos registros

oficiais da Companhia e de contatos estruturados com setores e empregados variados, buscou-

se a modelagem de um aparato metodológico e tecnológico de Gestão do Desempenho que

atendesse às expectativas da Companhia e seus empregados, bem como da agência central de

pessoas e dos órgãos de controle da administração pública. Objetivou-se ainda que o modelo

desenvolvido estivesse alinhado aos diversos aspectos – estratégicos, culturais, estruturais e de

pessoal – que compõem a dinâmica organizacional da Conab.

Os conteúdos seguintes, cuja leitura é fundamental para que a nova Gestão do Desempenho da

Conab seja efetivamente praticada por todos os gestores e empregados da empresa, são reflexos

desse processo colaborativo e cooperativo de pesquisa e desenvolvimento, estando organizados

da seguinte maneira:

Fundamentos do Plano de Gestão: esta parte foi dividida em três e nela são apresentados os

princípios e valores que guiaram a construção do Plano que orientam o comportamento de todos

os empregados da empresa; os objetivos e as expectativas do ponto de vista institucional,

organizacional e individual relativas ao Plano e; o modelo com as características funcionais que

regem a prática de Gestão do Desempenho individual da empresa;

Estruturas do Plano de Gestão: esta também possui três partes nas quais são apresentados os

atores e responsáveis pelo Plano em questão; as unidades de avaliação, âmbito em que o plano

se materializa no dia a dia da empresa; e as iniciativas educacionais desenvolvidas com vistas

à sensibilização e à qualificação do corpo de empregados da Companhia no que tange aos

conteúdos do Plano;

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Processo de Gestão do Desempenho: aqui são expostas cada uma das cinco etapas do Plano,

entre a Abertura, momento no qual as regras são comunicadas para todos os empregados; a

Negociação, na qual gestores e empregados combinam as competências que serão avaliadas e

que empregados serão avaliadores; o Monitoramento, período em que o desempenho e as

condições de trabalho são observados pelos gestores e empregados; a Avaliação, fase em que

são compostos os escores de cada empregado a partir dos resultados das avaliações efetuadas,

bem como julgados os recursos devidos; e o Encerramento, quando o ranqueamento é

organizado e as progressões nas carreiras efetivadas, caso haja orçamento.

Deste ponto em diante, com a intenção de que o documento seja um guia para a prática

organizacional em foco, a linguagem assumirá caráter dialógico, interativo, pois se acredita que

este material em si mesmo já constitui uma via de aprendizagem para todos os colaboradores

da Conab. Ainda que fundamentado em referenciais técnico-científicos modernos, os textos

seguintes deixam de lado o academicismo; encontra-se à disposição de todos os empregados

um relatório contendo os resultados do diagnóstico organizacional, empreendido pelos

pesquisadores da Universidade de Brasília, que subsidiaram o processo de modelagem do novo

Plano de Gestão do Desempenho da Companhia.

Mesmo assim, restando dúvidas, sugestões etc. em relação ao documento, não hesite em

contatar a SUDEP/GECAR, que participou ativamente da construção do novo Plano de Gestão

do Desempenho da empresa. Novamente, a proposta é que o documento não seja apenas uma

regra, mas um elemento de aprendizagem de suma importância para a formação de uma cultura

de aprendizagem e desenvolvimento orientada pelo diálogo, colaboração e para resultados de

excelência.

Boa leitura!

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Sumário

FUNDAMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVI DUAL ........ 5

Princípios do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab ................................... 5

Objetivos da Gestão do Desempenho Individual da Conab .................................................. 6

Modelo de Gestão do Desempenho Individual da Conab ...................................................... 7

ESTRUTURAS DO PLANO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVID UAL ............. 9

Responsáveis pela Gestão do Desempenho da Conab ........................................................... 9

Unidades de Avaliação ........................................................................................................ 11

Iniciativas Educacionais de Apoio ao Plano de Gestão do Desempenho da Conab ............ 12

PROCESSO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL ...................................... 15

Abertura do Ciclo Anual de Gestão do Desempenho Individual da Conab ........................ 16

Negociação de Desempenho Individual entre Gestores e Empregados ............................... 16

Monitoramento do Desempenho Individual dos Empregados da Conab ............................ 19

Avaliação do Desempenho Individual dos Empregados da Conab ..................................... 23

Encerramento do Ciclo de Gestão do Desempenho Individual da Conab ........................... 27

PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA GESTÃO DO DESEMPENHO ................................ 30

DICIONÁRIO DE TERMOS DO PLANO DE GESTAO DE DESEMPEN HO ............ 322

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FUNDAMENTOS DO PLANO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL

No texto seguinte, você conhecerá as diretrizes que orientaram o processo de pesquisa e

desenvolvimento do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab,

especificamente: i) os princípios, concepções que fundamentam e orientam o plano; ii) os

objetivos, que remetem ao pretendido pelo plano do ponto de vista organizacional, setorial e

individual; e iii) o modelo, formado por um conjunto de características que orientam o exercício

do plano em cada unidade de trabalho da empresa.

Princípios do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab

Mais do que uma ferramenta de gestão de pessoas, o Plano de Gestão do Desempenho

Individual constitui uma importante via de gestão da cultura organizacional da Conab.

Assim, não apenas se destina ao avanço salarial e à movimentação entre os espaços

ocupacionais, mas, principalmente, ao ajuste contínuo entre as condições físicas e psicológicas

de trabalho, as estruturas e arquiteturas organizacionais, os processos de trabalho, as carreiras

e os cargos e os comportamentos da alta liderança, dos gestores e de todos os empregados da

empresa. Os seguintes valores indicam os princípios que orientam o Plano em questão:

1. Engajamento: o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab reforça a ideia

de que a gestão de pessoas não é assunto apenas da Diretoria de Gestão de Pessoas, mas

atribuição de todo e qualquer empregado da Companhia. O engajamento de todos é parte

fundamental na construção de um ambiente favorável ao crescimento organizacional e

individual, e isso se consegue indistintamente por meio de comprometimento, da

participação e do empenho de todos os colaboradores.

2. Valorização: o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab constitui

mecanismo de reconhecimento profissional do corpo de empregados da Companhia.

Além de ser uma condição necessária para que se progrida na carreira e respectiva

estrutura salarial, o Plano visa reconhecer os empregados que apresentam um bom

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desempenho no trabalho, bem como oferecer oportunidades de melhoria para aqueles

que ainda não o alcançaram.

3. Excelência: o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab busca incentivar

resultados de alto padrão de qualidade, partindo da premissa de que a efetividade da

Companhia junto à sociedade e às instituições públicas e a eficiência de seus processos

organizacionais e respectivas unidades de trabalho dependem de uma atuação

qualificada de todos os seus empregados.

4. Credibilidade: o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab deve inspirar

confiança no corpo funcional na medida em que comunica expectativas justas e

possíveis de serem satisfeitas. Esse alinhamento viabiliza o alcance de objetivos

estratégicos que precisam ser compreendidos por todos para que cada um faça a sua

parte de forma adequada e confiante no direcionamento dado.

Objetivos da Gestão do Desempenho Individual da Conab

O objetivo primário do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab é favorecer a

criação de um ambiente físico e psicológico de trabalho que, por meio da cooperação, da

colaboração e do diálogo, incentive o corpo de empregados da Companhia a atingir o padrão

de desempenho necessário à realização dos objetivos e metas institucionais e setoriais.

Especificamente, são também objetivos o Plano:

• Apoiar a implementação de ações estratégicas da Companhia.

• Subsidiar o desenvolvimento de iniciativas de educação corporativa.

• Fundamentar os processos de movimentação de pessoal.

• Valorizar o mérito profissional.

• Desenvolver mecanismos de interação entre gestores e empregados.

• Estimular o desenvolvimento de capacidades de autogerenciamento.

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Modelo de Gestão do Desempenho Individual da Conab

O modelo de Gestão do Desempenho individual da Conab alinha-se ao aparato legal

regente da matéria na administração pública brasileira, bem como às experiências

profissionais e às orientações científicas notadas no campo da moderna gestão de pessoas.

Diferencia-se desses fundamentos, contudo, ao considerar um aspecto de extrema importância

para o sucesso das iniciativas de gestão e avaliação de desempenho: o contexto de trabalho a

que se sujeitam os trabalhadores, em muitos casos determinantes da qualidade dos desempenhos

alcançados. Adiante são descritos os elementos que compõem tecnicamente o Plano de Gestão

do Desempenho Individual da Conab:

Planejamento participativo: considerando que o desempenho não está completamente

sob controle dos empregados, visto ser também determinado por variações no contexto

material, técnico e psicológico de trabalho em grande medida determinadas pelo corpo

gerencial, o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab é um mecanismo de

incentivo e reforço ao envolvimento dos empregados da empresa no planejamento das

ações de cada unidade de trabalho.

• Monitoramento do contexto organizacional: antes que os empregados da Conab

sejam responsabilizados pelas taxas de desempenho alcançadas durante e ao final de

cada ciclo de avaliação, é preciso que os gestores sejam munidos de informações sobre

como seus subordinados percebem o suporte material, técnico e psicológico provido

pela Companhia e lideranças, a fim de que as barreiras ao bom desempenho possam ser

tempestivamente superadas.

• Feedbacks contínuos: criar condições favoráveis ao trabalho de excelência e

oportunizar aos indivíduos uma maior participação nas decisões relativas às suas

próprias atividades são prioridades do Plano de Gestão do Desempenho da Conab, as

quais somente podem ser satisfeitas por meio da prática continuada do feedback

formativo sobre os desempenhos das equipes e respectivos contextos de trabalho.

• Avaliação por múltiplas fontes: também conhecida como avaliação 360o, é

amplamente utilizada como forma de se reduzir erros de resposta comuns em processos

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de avaliação unilateral de desempenho. Na Conab, a benevolência, a tendência central

e a severidade nas avaliações são também combatidas a partir da combinação de

diversas avaliações, estas feitas pelo próprio empregado, seus pares de trabalho e

superiores hierárquicos. Integrada aos outros elementos caracterizadores do Plano de

Gestão do Desempenho Individual da Companhia, a avaliação por múltiplas fontes

aumenta as chances de que os resultados sejam os mais fidedignos possíveis.

• Especificidade das medidas de desempenho: ainda que preveja a observação de

alguns comportamentos igualmente exigidos de todo o corpo funcional, como no caso

das competências estratégicas e as técnicas gerais, o Plano de Gestão do Desempenho

Individual da Conab considera também as realizações específicas da atuação de cada

colaborador da empresa, estas em consonância com as unidades de lotação, os cargos e

os espaços ocupacionais a que se vinculam os empregados.

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ESTRUTURAS DO PLANO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL

Nesta parte são apresentados os componentes estruturais que, a partir de uma aplicação

conjunta e coordenada, sustentam o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab,

permitindo com que os elementos antes mencionados – princípios, objetivos e modelo – façam

parte do dia a dia dos empregados da empresa, entre: i) os atores responsáveis pela

coordenação, suporte e execução do plano; ii) as unidades de avaliação de desempenho nas

quais o plano é exercitada continuamente por gestores e empregados; e iii) as iniciativas

educacionais de apoio ao desempenho do plano.

Responsáveis pela Gestão do Desempenho da Conab

Enquanto mecanismo de gestão cultural e do desenvolvimento organizacional e individual, o

Plano de Gestão do Desempenho da Conab é de responsabilidade de todos os empregados

da Companhia, cada qual com um papel específico a exercitar a favor da realização de todo o

potencial da ferramenta. Veja a seguir quem atua em cada frente do plano e suas respectivas

atribuições e responsabilidades:

Equipe de Planejamento do

Plano de Gestão do Desempenho Individual da

Conab

Presidência (PRESI): direciona as ações, os negócios e as atividades da Companhia objetivando o cumprimento das normas e diretrizes do Plano junto às unidades implicadas na coordenação do processo em questão

Diretoria Executiva: define e aprova as diretrizes do Plano, apreciando e deliberando sobre assuntos, ações e programas necessários à sua plena execução

Diretoria de Gestão de Pessoas (DIGEP): coordena os esforços de pesquisa e desenvolvimento com vistas ao aperfeiçoamento contínuo das normas e diretrizes do Plano

Superintendência de Estratégia e Organização (SUORG): coordena os esforços de pesquisa e desenvolvimento com vistas ao alinhamento das normas e diretrizes do Plano aos objetivos institucionais e processos de trabalho da Conab

Conselho de Administração: submete ao Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento os regulamentos relativos à Política de Gestão de Pessoas, nos termos da legislação vigente

Superintendência de Orçamento e Finanças (SUOFI): prepara nota técnica para proposição do orçamento disponível para promoção por mérito à Diretoria Executiva

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Equipe de Supervisão do Plano de Gestão do

Desempenho Individual da Conab

Superintendência de Acompanhamento das Regionais (SUARE): acompanha e supervisiona as atividades e demandas das Superintendências Regionais, monitorando a execução do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab nessas unidades.

Gerência de Carreiras e Remuneração (GECAR): coordena o processo de supervisão dos ciclos anuais de Gestão do Desempenho da Conab, bem como das iniciativas educacionais de suporte à execução do Plano.

Comitês Central e Regionais de Gestão do Desempenho: propõem e asseguram a implementação do Plano, acompanhando sua execução no âmbito de cada unidade de avaliação

Equipe de Suporte do Plano de Gestão

do Desempenho Individual da Conab

Superintendência de Marketing e Comunicação (SUMAC): elabora e implementa planos de comunicação com vistas à disseminação das normas e diretrizes do Plano

Gerência de Capacitação e Desenvolvimento (GECAP): planeja, monitora e avalia programas e ações de sensibilização e de qualificação com vistas à aprendizagem das normas, diretrizes e regras funcionais do Plano

Superintendência de Gestão da Tecnologia da Informação (SUTIN): provê a manutenção do sistema informatizado de Gestão do Desempenho da Conab, bem como desenvolve melhorias e aperfeiçoamentos no sistema quando necessário e demandado

Gerência de Cadastro de Pessoal (GEPES): organiza e mantém atualizados o cadastro de pessoal e a documentação funcional dos empregados, a fim de que o processo e o sistema informatizado de Gestão do Desempenho sejam alimentados corretamente

Gerência de Controle e Relações de Trabalho (GECAT): mantém atualizado os dados de empregados cedidos, a fim de permitir com que o Plano alcance este público

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Unidades de Avaliação

Uma unidade de avaliação pode ser definida como um órgão ou entidade como um todo, ou um

subconjunto de unidades administrativas de um órgão ou entidade que execute atividades de

mesma natureza, ou ainda uma unidade isolada, definidas a partir de critérios geográficos ou

de hierarquia organizacional ou de natureza de atividade. No caso da Conab, em razão de sua

estrutura organizacional atual, unidade de avaliação é uma unidade isolada definida a partir

de critérios geográficos e de hierarquia organizacional. Detalhadamente, tem-se o seguinte:

Na Matriz da Conab, as unidades de avaliação abarcam todas as unidades subordinadas

diretamente às diretorias, as próprias diretorias, as unidades subordinadas diretamente à

presidência e a unidade vinculada ao conselho de administração.

Nas SUREGs, as unidades contemplam todos os setores, as gerências, as unidades

subordinadas diretamente à superintendência regional e as unidades subordinadas diretamente

à matriz.

No caso dos Cedidos, a unidade de avaliação é aquela na qual o empregado da Companhia está

em exercício no período avaliativo.

Os funcionários lotados no CIBRIUS constituem uma unidade de avaliação própria, porém

participam do ranking dos cedidos.

É nesta instância que o Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab efetivamente é

executada por gestores e empregados, cada qual com uma série de atribuições e

responsabilidades a observar com o objetivo de que todas as funcionalidades do plano possam

ser praticadas adequadamente e com vistas à construção de um senso de equipe na empresa.

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Iniciativas Educacionais de Apoio ao Plano de Gestão do Desempenho da Conab

Além da orientação provida pelos atores relacionados anteriormente, entre aqueles responsáveis

pelo planejamento, pela coordenação e pela execução do Plano de Gestão do Desempenho

Individual da Conab, iniciativas de aprendizagem também se encontram à disposição de todos

os empregados da Companhia. A ideia é que essas opções tanto preparem tecnicamente

gestores e empregados para o uso de todo o potencial da ferramenta de gestão do desempenho,

quanto contribuam para a disseminação e introjeção dos princípios norteadores do Plano.

Adiante são descritas essas iniciativas educacionais:

• Programa de Comunicação Institucional: ao longo de cada ciclo anual de Gestão do

Desempenho individual da Conab são veiculadas, nos canais institucionais de

comunicação da empresa, informações acerca do andamento das etapas e respectivas

atividades do processo em curso; Comunicados Internos, publicações no Conabblog,

mensagens eletrônicas disparadas por e-mail, postagens na intranet e outras alternativas

são utilizados a fim de que todos os empregados da empresa tomem ciência dos

trabalhos de Gestão do Desempenho em suas unidades de avaliação.

• Evento Estratégico de Sensibilização: logo no início de cada ciclo anual a alta

liderança, representada pelo Presidente da Companhia e membros da Diretoria

Executiva, em especial a DIGEP, ministra uma palestra para comunicar o valor

estratégico do Plano de Gestão do Desempenho Individual para a empresa. O objetivo

é incentivar as lideranças organizacionais e os formadores de opinião da Companhia a

compartilharem da ideia de que o Plano é uma ferramenta de suma importância para a

gestão e aprendizagem organizacional e de pessoas.

• Seminário Tático de Disseminação: neste momento a proposta é comunicar para os

superintendentes da Conab, lotados tanto na matriz como nas unidades regionais, o valor

estratégico do Plano de Gestão do Desempenho Individual, tal como pretendido com o

evento estratégico de sensibilização. Mas neste caso, o evento, de responsabilidade da

DIGEP/ SUDEP/ GECAR visa ainda o repasse de algumas orientações técnicas sobre o

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funcionamento do processo de Gestão do Desempenho, suas principais etapas e

respectivas atividades e prazos.

• Treinamento das Unidades de Avaliação: aqui se tem o treinamento dos gestores e

empregados de cada unidade de avaliação, estes responsáveis diretamente pela

execução do processo de Gestão do Desempenho individual na Conab. De

responsabilidade dos Comitês Central e Regionais de Avaliação e com o apoio da

DIGEP/ SUDEP/ GECAP, este treinamento aborda cada uma das etapas do processo de

Gestão do Desempenho da empresa; além de algumas breves discussões teóricas sobre

os conteúdos do Plano, tais como gerenciamento de equipes, feedbacks e erros de

avaliação, são previstas no treinamento simulações com o apoio do Sistema

Informatizado de Gestão do Desempenho Individual da Conab.

Ainda que as opções anteriores sejam suficientes para que todos os empregados compreendam

os conteúdos do Plano de Gestão do Desempenho Individual na Conab e saibam executá-la

mediante uso do Sistema Informatizado de Gestão do Desempenho Individual da Conab,

dúvidas poderão surgir ao longo do percurso. Neste caso, há outras alternativas para que

todo e qualquer tipo de dificuldade seja sanado a tempo de evitar prejuízos maiores em

algumas das etapas do processo de Gestão do Desempenho; basta você consultá-las:

• Plano de Gestão do Desempenho: o presente documento constitui recurso de

aprendizagem de suma importância para que os princípios e as regras do Plano de

Gestão do Desempenho Individual da Conab se tornem claras para todos os empregados

da empresa; na dúvida, não hesite em ler novamente os pontos que lhe chamarem a

atenção por algum motivo.

• Glossário de Termos do Plano de Gestão do Desempenho: justamente por ser o

presente documento um recurso de aprendizagem é que se optou pelo não

aprofundamento de algumas discussões basais sobre os termos do Plano em questão, a

exemplo dos conceitos de competência e desempenho. Caso queira conhecer ou tenha

dúvidas sobre os significados dos principais termos desta função organizacional e de

gestão de pessoas, consulte o glossário apresentado ao final deste documento.

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• Diagnóstico Organizacional e Metodológico: se no glossário de termos você tem a

opção de conhecer os significados de alguns conceitos adotados na elaboração do Plano

em questão, nos relatórios de diagnóstico organizacional e metodológico, este último

focalizado na sistemática de Gestão do Desempenho anteriormente adotada na Conab,

você terá acesso a uma série de discussões aprofundadas cujas conclusões subsidiaram

o desenvolvimento do presente documento e do sistema informatizado.

• Manual de Uso do Sistema de Gestão do Desempenho: em alguns casos, as

dificuldades não têm relação com os fundamentos, as ideais ou os termos desenvolvidos

no Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab, mas sim com a execução do

processo em questão. Nesta situação, encontra-se à disposição dos empregados um

manual de uso do sistema de Gestão do Desempenho individual da Companhia; um

conjunto de orientações técnicas interativas para que não restem dúvidas quanto à

prática da gestão do desempenho na empresa.

• Centros de Avaliação: depois de tentadas todas essas iniciativas, se mesmo assim

restarem dúvidas quanto ao Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab e à

sua execução via sistema informatizado, você pode ainda contar com o apoio dos

Comitês Regionais e Nacional de Avaliação, uma estrutura permanente criada para

apoiar todos os empregados da empresa na realização das atividades pertinentes. Não

hesite em contatar o comitê responsável por sua unidade de avaliação caso julgue

necessário.

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Negociação

PROCESSO DE GESTÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL

Diferentemente de uma avaliação de desempenho, cuja atenção recai única e exclusivamente

sobre o preenchimento de formulários em um dado período, um processo de gestão do

desempenho é composto por outras tantas etapas que, interligadas, objetivam antes de nada

a criação de um ambiente que estimule os empregados a atingir o padrão de desempenho

necessário à realização dos objetivos e metas institucionais e setoriais. O seguinte fluxo ilustra

o processo de Gestão do Desempenho individual da Conab; nas seções seguintes cada uma

dessas etapas é explicada.

Abertura

São aprovadas pelas arenas decisórias e comunicadas para toda a instituição as diretrizes estratégicas e metodológicas que orientam o Plano de Gestão do Desempenho da Conab. Além de tomarem conhecimento dos objetivos, processos, resultados e indicadores organizacionais, os empregados são informados também das regras do Plano em questão por meio de comunicados e treinamentos.

Gestores e empregados produzem conjuntamente os planos de trabalho que guiarão as etapas de monitoramento e avaliação do desempenho. Neste momento são definidos também os avaliadores de cada empregado, ocupante ou não de posto gerencial, e as competências que serão observadas durante o ciclo anual.

Gestores e empregados têm a oportunidade de registrar em um diário suas observações acerca dos seus próprios desempenhos e de quem quer que seja, bem como de preliminarmente avaliarem os desempenhos de quem se fizer necessário. Podem ainda participar de uma pesquisa de avaliação do contexto a fim de buscarem soluções de superação de dificuldades materiais, técnicas e psicológicas de trabalho.

2 meses

2 meses

2 meses

Monitoramento

Aqui todos têm acesso aos formulários de avaliação de desempenho, os mesmos utilizados na etapa anterior, a fim de que registrem as notas que consideram representar, de modo justo e fidedigno, as observações sobre seus próprios desempenhos e dos demais colaboradores da Conab feitas durante todo o ciclo anual.

Avaliação

O encerramento se dá com o cálculo dos escores finais de cada empregado da Conab, o julgamento dos recursos cabíveis e o ranqueamento dos empregados elegíveis à progressão na carreira. É nesta etapa que as equipes de planejamento e supervisão do processo de gestão do desempenho realizam melhorias no Plano.

Encerramento

4 meses

2 meses

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Abertura do Ciclo Anual de Gestão do Desempenho Individual da Conab

Após as regras do Plano de Gestão do Desempenho terem sido aprovadas pelos membros da

Diretoria Executiva, um novo ciclo anual é aberto (Figura 1) com a comunicação, pelas altas

lideranças, das diretrizes organizacionais, que serão utilizadas pelos gestores e empregados

de cada unidade de avaliação como parâmetros na elaboração de planos de trabalho. Em

seguida, essas mesmas diretrizes estratégicas e regras do Plano são comunicadas aos

integrantes do Fórum de Superintendentes da empresa, atores-chaves no processo de

supervisão técnica das atividades da Companhia. Com a ciência dos superintendentes, são

compostos e treinados os membros dos comitês regionais de avaliação, cuja tarefa central

consiste em capacitar os gestores e empregados da Conab que formam cada unidade de

avaliação e apoiá-los no cumprimento das etapas seguintes no âmbito das SUREGs.

Figura 1. Trajetória da abertura do ciclo anual de gestão do desempenho individual da Conab.

Negociação de Desempenho Individual entre Gestores e Empregados

Aberto o ciclo anual de Gestão do Desempenho individual da Conab, e tendo sido capacitadas

pelos comitês regionais todas as unidades de avaliação, inicia-se a etapa de Negociação do

Desempenho. É neste período que gestores e empregados deverão, em conjunto, especificar

as atividades que serão desempenhadas por cada membro da unidade durante o ciclo em

questão, os empregados que atuarão como avaliadores no processo e as competências que

serão avaliadas; essas combinações são denominadas Plano de Trabalho, um dos

instrumentos mais importantes do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab na

Aprovação do Plano na Diretoria Executiva

Revisão do Plano de Gestão do Desempenho

pela DIGEP

Comunicação do Plano pela Alta Liderança

Disseminação do Plano no Fórum dos

Superintendentes

Estruturação dos Comitês de Avaliação

Preparação das Unidades de Avaliação

17

medida em que incentiva a introjeção de um senso de equipe nas diversas realidades de trabalho

da empresa. A seguir são enunciadas as fases desta etapa do ciclo anual de Gestão do

Desempenho da empresa.

• Designação combinada de atividades: nesta fase, com base no Mapa Estratégico, na

Cadeia de Valor e nos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (1991 e 2009) da Conab,

os gestores devem designar atividades, projetos, objetivos ou metas para cada um dos

empregados sob sua supervisão direta; essa designação deve levar em conta, ainda, os

perfis de cada empregado, em termos de cargo e função ou espaço ocupacional

ocupados, atribuições, experiência e o que mais se julgar apropriado neste momento. A

ideia é que as atividades atribuídas para cada empregado, além de contribuírem com o

alcance dos resultados da Companhia, sejam estimulantes, desafiadoras e significativas

para todos, o que somente se faz possível por meio da negociação, do diálogo e da

colaboração entre gestores e empregados.

• Seleção articulada de competências: no caso dos empregados que não exercem função

de gestão na Conab, a avaliação focalizará competências estratégicas e técnicas.

Enquanto as estratégicas são exigidas de todos os empregados, pois representam

desempenhos alinhados com os valores institucionais e princípios que regem a

administração pública brasileira, as técnicas, gerais ou específicas, são requisitadas dos

empregados a depender das atribuições e responsabilidades que desempenham na

empresa; desta forma, gestores e empregados devem escolher conjuntamente quais

competências técnicas serão monitoradas e avaliadas nas etapas seguintes. No caso das

Futuramente se pretende articular a avaliação de desempenho individual e a

gestão de resultados organizacionais; isso será possível na medida em que na

Companhia for institucionalizado o processo de gestão estratégica, o qual

permite com que metas e resultados organizacionais sejam desdobrados em

metas e resultados de equipes de trabalho e individuais. Por ora, considerando

que o referido processo se encontra em maturação, inclusive por meio da próprio

Plano de Gestão do Desempenho Individual, opta-se apenas pelo exercício do

pensamento estratégico na fase de Designação Combinada de Atividades, sem

que tais combinações sejam alvo de monitoramento, avaliação e valoração.

Oportunidade

de Melhoria

18

gerais, gestores e empregados deverão escolher no mínimo uma competência até tantas

quantas forem adequadas como objeto de monitoramento e avaliação, enquanto, em

relação às específicas, deverão ser selecionadas de uma a cinco competências. Já os

gestores serão avaliados nas competências estratégicas e de liderança, sendo todas elas

de suma importância para os trabalhos de planejamento, direção e supervisão das

atividades de uma unidade qualquer de avaliação (Quadro 1).

Tipos de Competências

Estratégicas: aplicáveis a todos os empregados da Conab, tratam de comportamentos alinhados aos valores institucionais e coerentes com os princípios que regem atualmente o servidorismo público brasileiro

• Produtividade no trabalho • Conhecimentos de métodos e técnicas de

trabalho • Trabalho em equipe • Comprometimento com o trabalho • Cumprimento de normas de procedimentos e de

conduta

Técnicas Gerais: comuns a todos os empregados sem função de gestão, são vinculadas diretamente aos processos de trabalho da Conab

• Recursos de tecnologia da informação • Administração do tempo • Relacionamento interno e externo • Consciência do contexto • Oratória • Gestão de projetos • Elaboração de relatórios gerenciais • Comunicação escrita • Relacionamento com fornecedores • Controle interno administrativo • Segurança da informação

Técnicas Específicas: exigidas dos empregados sem função de gestão conforme os espaços ocupacionais que preenchem na Conab

• Suporte Administrativo • Informações e Operações • Recursos humanos • Administrativas • Licitações • Tecnologia da informação • Planejamento e avaliação • Políticas públicas • Jurídicas • Financeiras contábeis • Assessoria • Auditoria interna • Comunicação

Liderança: aplicáveis aos empregados que exercem algum tipo de função gerencial, evidenciam a atuação dos gestores da Conab na condução dos processos e atividades de trabalho do setor e no favorecimento das relações sócio-profissionais no dos empregados sob sua responsabilidade

• Gestão de processos de trabalho • Gestão de equipes de trabalho

Quadro 1. Tipos e categorias de competências exigidos dos empregados da Conab.

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• Escolha aberta de avaliadores: cada empregado não ocupante de função gerencial na

Conab será avaliado por ele próprio, por um par de trabalho e pelo superior imediato,

sendo este último quem escolhe os colegas de trabalho que farão a avaliação dos

empregados. Essa opção permite com que os superiores escolham os pares de trabalho

apenas em razão da proximidade laboral destes com os empregados a serem avaliados,

bem como visando uma distribuição equitativa da carga de avaliação entre os colegas

da uma unidade de avaliação. E isso poderá ser verificado por todos, pois as escolhas

feitas pelos superiores são abertas para que cada empregado de cada unidade de

avaliação saiba desde o início do ciclo quem irá avalia-lo a cada ano. Ressalta-se que

cada empregado poderá ser selecionado para avaliar no máximo dois pares, a fim de

evitar uma quantidade excessiva de avaliações a serem realizadas por pessoa. Enfim, no

caso de empregados que ocupem funções gerenciais, não haverá escolha de avaliadores,

uma vez que estes serão avaliados pelo seu superior imediato e por todos os funcionários

lotados em sua unidade de avaliação (além dos gerentes, no caso dos superintendentes).

• Pactuação continuada: o final da etapa de Negociação do Desempenho é marcado pelo

firmamento de um pacto entre os gestores e empregados de cada unidade de avaliação;

para isso, recomenda-se que sejam marcadas tantas reuniões de trabalho quanto forem

necessárias até que todas as combinações sejam efetuadas, ou pelo menos uma quando

todas as decisões anteriores tiverem sido tomadas – atividades, competências e

avaliadores. Apenas dessa forma a avaliação de desempenho na Conab alcançará status

de ferramenta de aprendizagem, de colaboração, de diálogo, não apenas se restringindo

a instrumento de concessão de incentivos e benefícios.

Monitoramento do Desempenho Individual dos Empregados da Conab

Elaborado o Plano de Trabalho, inicia-se a etapa de monitoramento do desempenho dos

empregados da Conab. Neste momento, aquelas competências estratégicas, de liderança e

técnicas gerais e específicas passam a ser objeto de observação por todos os membros de

cada unidade de avaliação – gestores, empregados e pares de trabalho. Mas, considerando que

a expressão dessas competências no trabalho nem sempre está sob controle dos empregados,

20

nesta etapa também são monitoradas as condições de trabalho a que os empregados da

Companhia se submetem, em termos materiais, técnicos e psicológicos.

A ideia é que no monitoramento todos possam compartilhar a responsabilidade pelas taxas

de desempenho constatadas em cada unidade de avaliação, entendimento sem o qual a

construção colaborativa de estratégias remediativas não se faz possível. Mais uma vez, o

interesse maior do Plano está na criação de um senso de equipe que permita com que todos

os membros de uma unidade de avaliação reconheçam o seu papel, sejam estes gestores,

pares ou subordinados, na realização do pleno potencial de desempenho de cada

empregado. Veja a seguir a forma que esta etapa de monitoramento assume na Conab:

Monitoramento de incidentes de desempenho: uma nota atribuída a um empregado na

avaliação preliminar precisa ser respaldada em observações continuadas do desempenho de

quem quer que seja, para que sejam fidedignas o máximo possível ou, no caso de eventuais

discordâncias entre avaliadores, a fim de que as disparidades possam ser sanadas sem maiores

dificuldades no âmbito de cada unidade de avaliação. Para tanto, cada empregado tem à sua

disposição um diário de bordo (Figura 2), um instrumento de acesso particularizado que permite

o registro contínuo daquelas situações de trabalho que chamam atenção pelo forte impacto,

negativo ou positivo, que exercem no desempenho das pessoas.

Data do Registro: 31/02/2017 Tipo do Incidente: ( X ) Negativo ( ) Positivo Empregado(s) Envolvido(s): João Marcos Murce

Relato do Ocorrido: Entrei em conflito verbal com colegas da unidade de trabalho, por acreditar que estou sobrecarregado de atividades enquanto os demais estão sem atribuições a cumprir.

Efeitos Gerados: Deixarei de cumprir minhas atribuições caso a solução não seja contornada pelos meus supervisores imediatamente

Intervenção:

( ) Não executada ( X ) Executada Agendei uma reunião com meu superior imediato e pedi que ele distribuísse proporcionalmente as tarefas entre todos os empregados da minha unidade

Figura 2. Exemplo de um diário de bordo.

21

• Registro de feedbacks eletrônicos: reforçando a ideia de que o feedback é tarefa de

todos, com ou sem cargo gerencial, os funcionários poderão a qualquer momento

registrar comentários acerca do desempenho de empregados no dia a dia e enviar os

feedbacks através do Sistema de Gestão do Desempenho da Conab para o próprio

empregado e, caso deseje, também para o gestor do funcionário sobre o qual foi

realizado comentário. Assim, esse mecanismo visa estimular a interação entre os

empregados e gestores da Companhia, bem como o desenvolvimento pessoal e a

valorização do mérito individual

• Avaliação preliminar de desempenho individual: durante a etapa de monitoramento,

todos os membros de cada unidade de avaliação poderão preencher os formulários

(Figura 3) contendo as competências estratégicas, de liderança e técnicas gerais e

específicas, mas em caráter informativo e não decisivo. Isso significa que as respostas

assinaladas não serão utilizadas no cômputo do escore final de desempenho, servindo

apenas para que os envolvidos tenham uma ideia de como as equipes estão se saindo.

Avaliador: João Marcos Murce Tipo de Avaliação: Autoavaliação Avaliado: João Marcos Murce Unidade de Avaliação: GECAP Cargo: Analista Espaço Ocupacional: Analista de Recursos Humanos

Atividades Designadas:

Planejar treinamento presencial sobre Gestão do Desempenho individual Selecionar instrutores internos para o treinamento Preparar didaticamente os instrutores internos do treinamento Organizar logisticamente o treinamento

Orientações Este formulário é parte da etapa de monitoramento do desempenho individual dos empregados da Conab e visa produzir informações para que as unidades de avaliação possam alcançar taxas excelentes de desempenho; nesta etapa as respostas não são valoradas para fins de evolução na carreira. Os itens a seguir tratam das competências estratégicas, de liderança e técnicas necessárias a atuação profissional qualificada do empregado. Para julgá-los, escolha um valor entre 0 (nunca expressou esta competência no trabalho, mesmo quando necessário) e 10 (sempre expressou a competência quando necessário) que melhor corresponda às suas observações.

Competências Avaliação Produtividade no trabalho: realiza as atividades de trabalho nos prazos determinados e conforme os padrões de quantidade e de qualidade estabelecidos

7

Conhecimentos de métodos e técnicas de trabalho: emprega alternativas de trabalho capazes de solucionar com eficácia e eficiência os desafios que enfrenta na Companhia

9

Comprometimento com o trabalho: exerce esforço considerável em benefício da Companhia e da unidade de trabalho

6

... Figura 3. Extrato de um formulário de avaliação preliminar de desempenho individual.

22

• Análise do ambiente de trabalho: além do acompanhamento do desempenho dos

empregados da Conab, seja este efetuado de maneira quantitativa (avaliação preliminar)

ou qualitativa (monitoramento de incidentes), nesta etapa também é possível produzir

informações sobre a forma como os empregados de cada unidade de avaliação percebem

o contexto material, técnico e psicológico a sua volta (Quadro 2). Assim, cada

empregado tem acesso a um formulário em função do qual avaliará o quanto a

organização, seja por meio de suas políticas institucionais ou a partir da atuação das

lideranças, provê o apoio necessário ao bom desempenho no trabalho.

Escala de Percepção de Suporte Organizacional Número de Itens Gestão do Desempenho: mede o quanto na organização prevalecem práticas de planejamento, direção, orientação e controle dos comportamentos e resultados dos empregados.

13

Carga de Trabalho: avalia a forma como as demandas de trabalho são distribuídas entre os empregados.

09

Suporte Material: verifica a disponibilidade, adequação, suficiência e qualidade dos recursos materiais e financeiros fornecidos pela organização.

17

Práticas Organizacionais de Ascensão, Promoção e Salários: mede o quanto a organização adota princípios e regras justos e equitativos na distribuição de recompensas e oportunidades profissionais.

11

Quadro 2. Componentes do formulário de monitoramento do ambiente de trabalho. Fonte: Oliveira-Castro, Pilati e Borges-Andrade (1999).

• Visualização personalizada de resultados: a qualquer momento os próprios registros

dos incidentes críticos podem ser resgatados pelos empregados que preencheram seus

diários; no caso da avaliação de desempenho parcial, os empregados têm acesso ao seu

próprio resultado, ao resultado gerado a partir das avaliações do superior e do par de

trabalho e ao resultado final considerando todas as avaliações efetuadas; em todos os

casos, é possível visualizar esses resultados item a item, competência por competência

e no formulário completo; quanto à avaliação de suporte, os empregados podem

comparar sua percepção, item a item, dimensão por dimensão e global com os resultados

alcançados por sua unidade de avaliação. Todas essas possibilidades de visualização

dos resultados até então obtidos – incidentes críticos, desempenho e suporte

organizacional – são de suma importância para fins de feedback e intervenção.

23

• Realização de sessões presenciais de feedback: com base em todas as informações

produzidas sobre o desempenho dos membros de cada unidade de avaliação (avaliação

preliminar, monitoramento de incidentes e registro de eventos) e a respeito do ambiente

de trabalho que facilita ou dificulta estes desempenhos, gestores e empregados terão o

suficiente para uma sessão presencial assertiva, informativa e propositiva de feedback.

Quanto menos informações sobre o desempenho e o ambiente de trabalho as unidades

de avaliação produzirem anteriormente, mais os feedbacks, tarefa de responsabilidade

de todos e não apenas dos gestores, tenderão a se tornar difíceis e a resultar em conflitos

interpessoais insuperáveis, ideia contrária ao que se pretende com o Plano de Gestão do

Desempenho Individual da Conab.

Avaliação do Desempenho Individual dos Empregados da Conab

A etapa de Avaliação do Desempenho Individual consiste do preenchimento daquele mesmo

formulário de avaliação preliminar utilizado na etapa de monitoramento; a diferença é que

neste momento as observações registradas por cada avaliador são usadas no cálculo das

notas finais dos empregados. Se na etapa anterior o objetivo era permitir, com base no registro

dos incidentes críticos, da avaliação preliminar de desempenho e da apreciação do suporte

organizacional, que gestores e empregados contornassem juntos as dificuldades experimentadas

em cada unidade de avaliação, na etapa de avaliação, considerando que todos os problemas

foram devidamente sanados, o foco recai sobre a composição das notas finais dos

empregados que os permitirão ascender na estrutura de carreiras, cargos e salários da

Conab.

Em termos práticos, esta etapa é uma conclusão dos esforços anteriores de observação e

intervenção efetuados pelos integrantes de cada unidade de avaliação. Assim, apenas será

considerada justa pelos participantes caso as atividades anteriores de negociação e

monitoramento realmente tiverem sido executadas, do contrário, corre-se o risco de as notas

atribuídas por cada avaliador e cada competência serem injustas, não fidedignas, tendenciosas

etc. Diante deste fato, o empregado deverá estar em exercício na Companhia há um período

mínimo de 90 dias para que participe da Avaliação do Desempenho Individual, seja como

avaliado ou como avaliador.

24

As notas atribuídas pelos avaliadores para cada competência obedecerão às proporções

informadas no Quadro 3. Cumpre relembrar que o gestor poderá ser avaliado por todos os seus

subordinados, logo, o valor considerado para fins da composição de 20% do escore do gestor

será a média das notas atribuídas por esses empregados, não havendo assim indicações pontuais

identificadas para a avaliação do gestor.

Tipo de avaliação Gestores Empregado sem função de gestão na Conab

Autoavaliação 20% 20% Superior 60% 60%

Pares - 20% Subordinados 20% -

Competências Estratégicas Liderança Estratégicas

Técnicas Gerais

Técnicas Específicas

40% 60% 40% 20% 40% Quadro 3. Proporções da avaliação por tipo, perfil e competências considerados.

Todas as combinações feitas na etapa de Negociação são usadas na composição de cada

formulário de avaliação final de desempenho; mas apenas as competências estratégicas, de

liderança e/ou técnicas gerais e específicas é que são objeto de valoração para fins de progressão

na carreira. O Quadro 4 ilustra um exemplo de cálculo de escore final de avaliação para o caso

de um empregado sem função de gestão na Companhia. Lembre-se que a escala de observação

do comportamento varia entre 0 (nunca expressa a competência no trabalho) até 100 (sempre

expressa), podendo o resultado final variar também entre estes valores, ou seja, entre 0 e 100.

Buscando garantir a máxima coerência entre o desempenho observado e o escore final recebido,

o empregado que atribuir a si ou a outros nota máxima ou mínima, isto é, 0 ou 100, deverá

justificar textualmente por meio de um campo aberto gerado pelo sistema.

Tipo, Conteúdos e Proporções das

Avaliações

Empregado sem função de gestão na Conab Estratégicas

40% Técnicas Gerais

20% Técnicas Específicas

40% Autoavaliação

20% Escore Bruto

75,0 Escore Bruto

62,0 Escore Bruto

48,0 Superior

60% Escore Bruto

68,0 Escore Bruto

54,0 Escore Bruto

46,0 Par 20%

Escore Bruto 78,0

Escore Bruto 72,0

Escore Bruto 54,0

Nota Final

Escore Proporcional 71,4

Escore Proporcional 59,2

Escore Proporcional 48,0

Escore Final 59,6

Quadro 4. Exemplo de cômputo de escores finais de avaliação de desempenho.

25

Os escores brutos consistem da média das respostas que um tipo de avaliador (empregado,

superior ou par) assinalou para todos os itens do formulário de avaliação, segmentados por tipo

de competência (estratégicas, técnicas gerais e técnicas específicas). Repare que no Quadro 4 o

próprio empregado alcançou escore bruto igual a 75,0 nas competências estratégicas; 62,0 nas

técnicas gerais; e 48,0 nas técnicas específicas. Já o superior registrou um escore bruto igual a

68,0 na avaliação das competências estratégicas expressas pelo empregado no ciclo de

avaliação; de 54,0 na avaliação das técnicas gerais; e de 46,0 nas específicas. Por fim, a

avaliação efetuada pelo par de trabalho resultou em um escore bruto de 78,0 no caso das

competências estratégicas; de 72,0 nas técnicas gerais; e de 54,0 nas técnicas específicas. Os

escores proporcionais são calculados a partir da média dos escores brutos ponderada pelo peso

atribuído a cada tipo de avaliador: a autoavaliação e avaliação dos pares equivalem, cada uma

delas, a 20% da nota final; e a avaliação do superior representa 60% da nota final. E o escore

final é calculado a partir da média destes escores proporcionais ponderada pelo peso de cada

tipo de competência: estratégicas e técnicas específicas representam, cada uma, 40% do escore

final; e as técnicas gerais equivalem a 20% deste escore.

No caso dos empregados cedidos para outras unidades de exercício, estes cálculos são feitos

considerando apenas as competências estratégicas, visto que estas tratam de comportamentos

orientados por princípios que regem a administração pública brasileira de forma geral; não são

consideradas competências técnicas ou mesmo de lideranças, por se considerar que essas apenas

fazem sentido, da forma como se encontram descritas, no contexto de trabalho da Conab.

Ressalta-se ainda que nestes cálculos apenas são consideradas a autoavaliação e avaliação do

superior imediato na unidade em que o empregado atualmente exercita suas atribuições e

responsabilidades, correspondendo respectivamente a 25% e 75% da nota. Já para os

empregados que tiveram alteração de lotação na Conab, os avaliadores serão os da área

onde o avaliado passou maior tempo no ano-base. Outras exceções dizem respeito àquelas

unidades de avaliação que não dispõem de equipes de trabalho, sendo apenas constituídas

por empregados com cargo de gestão na Conab ou unidades que dispõe de apenas um

empregado, não existindo pares lotados na mesma área; nesses cenários, a autoavaliação

representa 25% da nota final do empregado, ao passo que aquele do superior constitui 75% da

nota. Por fim, cabe ressaltar que os membros da Diretoria Executiva avaliam seus subordinados

diretamente ou por meio de delegação desta atividade, porém não são passíveis de avaliação.

26

Seja qual for a situação de determinado empregado da Conab, tal como na etapa de

monitoramento, nesta de avaliação todos têm acesso personalizado aos resultados alcançados.

Desta forma, é possível visualizar os resultados da própria avaliação, aqueles gerados em razão

das avaliações dos superiores, pares ou subordinados e ao resultado global calculado a partir de

todas essas avaliações. Com base nessas informações, gestores e empregados poderão requisitar

e participar de sessões de feedback, agendadas conforme necessidade e com a presença de

colegas indicados pelo próprio solicitante, com vistas à discussão dos resultados, havendo a

possibilidade de alteração da nota caso os avaliadores entendam após a sessão que a nota de

alguma das competências avaliadas não foi adequada, desde que dentro do prazo estabelecido.

O objetivo deste incentivo à discussão de resultados é permitir que os empregados de

determinada unidade de avaliação possam estreitar relações sócio-profissionais com vistas à

criação de um clima favorável ao desempenho de excelência na empresa, uma das prioridades

do Plano de Gestão do Desempenho Individual da Conab.

• Ações de capacitação: Corroborando com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento

de iniciativas de educação corporativa listado por esse Plano, a etapa de Avaliação do

Desempenho contará ainda com perguntas abertas cujas respostas serão encaminhadas

para análise por parte da GECAP. Assim, as ações de capacitação desenvolvidas para a

Conab contarão com um maior embasamento acerca das necessidades de aprendizagem

para justificar suas atividades. De forma a garantir uma maior coerência entre as

necessidades de capacitação levantadas pelo corpo funcional e as competências

avaliadas, haverá uma pergunta em nível individual a ser respondida ao final da

Avaliação do Desempenho de cada funcionário. De forma complementar, o gestor, além

da pergunta em nível individual, será questionado acerca das necessidades identificadas

em sua equipe ao longo do ciclo de Gestão do Desempenho no momento final da etapa

de Avaliação.

• Relatórios gerenciais: Em consonância com os princípios elencados pelo Plano de

Gestão do Desempenho, os resultados da Avaliação do Desempenho serão divulgados

a todo o corpo funcional por meio de Relatórios Gerenciais. A fim de fornecer

informações qualificadas aos gestores da Conab, o objetivo é sumarizar os dados

gerados na avaliação para que gerentes, superintendentes e diretores possam fazer

27

inferências, comparações e outras análises a partir dos quantitativos divulgados. Além

disso, este sumário oferecerá informações sobre a percepção dos funcionários acerca do

contexto da Conab resultantes do formulário de avaliação de Suporte Organizacional,

segundo os quatro níveis de análise citados anteriormente no Plano, quais sejam: gestão

do desempenho, carga de trabalho, suporte material e práticas organizacionais de

ascensão, promoção e salários.

Encerramento do Ciclo de Gestão do Desempenho Individual da Conab

O encerramento de um ciclo de Gestão do Desempenho individual na Conab se dá com o

cumprimento de quatro principais fases: i) apresentação e julgamento de recursos contra

os resultados do processo de promoção por mérito; ii) divulgação de lista dos empregados

elegíveis à promoção por mérito, nos termos dos normativos da empresa; iii) concessão de

níveis salariais para os empregados elegíveis considerando o limite orçamentário oficialmente

instituído; e iv) revisão do Plano de Gestão do Desempenho e organização do próximo ciclo

anual.

• Apresentação e julgamento de recursos: o empregado que não for avaliado por seu

gestor ou pelo par indicado dentro do prazo estabelecido para a etapa de Avaliação do

Desempenho poderá recorrer, por escrito ou por meio do Sistema Informatizados de

Gestão do Desempenho da Conab, aos Comitês Regionais de Avaliação de Desempenho

nas SUREGs ou ao Comitê Central, no caso daqueles lotados na Matriz; Estas

instâncias, por sua vez, têm até 5 (cinco) dias úteis, contados do último dia de prazo

para apresentação do recurso, para respondê-los também por escrito ou diretamente no

sistema informatizado.

• Lista de elegíveis à promoção por mérito: o empregado da Conab será considerado

elegível à promoção por mérito caso o escore final na etapa de avaliação de desempenho

individual tenha sido igual ou superior a 70, considerando os pesos atribuídos a todas

as competências e tipos de avaliação, e apenas se nenhuma das seguintes situações for

constatada: efetivo exercício inferior a 240 dias, deduzidos os seguintes afastamentos

acumulados: faltas injustificadas, licença pela previdência social, licença para mandato

28

eletivo, licença sem vencimentos/interesse particular, licença para concorrer a cargo

eletivo e afastamento para pós-graduação com dedicação exclusiva; acúmulo de mais

de 6 faltas injustificadas; sofrimento de penalidade disciplinar; enquadramento no

último nível da tabela salarial ao qual está vinculado; ou desligado da Conab na

data de elaboração do ranqueamento para concessão da promoção por mérito.

• Concessão de níveis salariais: será concedido até 01 (um) nível salarial ao empregado

elegível à Promoção por Mérito, observado o limite orçamentário de 1% de impacto

sobre a folha salarial imposto pela resolução CCE N.° 009/96. O montante financeiro

disponível para a concessão da Promoção por Mérito será dividido pelo número total de

empregados considerados elegíveis e distribuído proporcionalmente, respeitada a

lotação em que o empregado foi avaliado, entre a: Matriz) a divisão ocorrerá entre a

Presidência, Diretorias e empregados cedidos; e SUREGs) o orçamento contemplará os

empregados da SUREG (incluindo as Unidades Armazenadoras), havendo, ainda, um

orçamento exclusivo para os empregados cedidos em cada Regional. Após esta divisão,

será feita ainda uma subdivisão por tipo de Avaliado (Gestor ou empregado sem função

de gestão); os empregados sem função de Gestão serão, ainda, separados por cargo.

Assim, ao final da divisão do montante financeiro entre as Unidades, os elegíveis serão

ranqueados em 4 (quatro) listas distintas, distribuídos da seguinte forma: 1. Gestores; 2.

Empregados sem função de Gestão: 2.1 Cargos de Nível Fundamental; 2.2 Cargos de

Nível Médio; e 2.3 Cargos de Nível Superior. Os empregados cedidos serão ranqueados

da mesma maneira que os empregados sem função de Gestão na Conab. A promoção

será concedida sempre no mês de Julho do ano subsequente ao avaliado e contemplará

os empregados elegíveis até o limite orçamentário disponível, considerando a ordem

decrescente das notas.

o Critérios de desempate: Em caso de notas idênticas entre empregados, para o

ranqueamento serão utilizados os seguintes critérios de desempate: maior média

das notas das competências técnicas específicas, seguido por maior média das

notas das competências técnicas gerais no caso de empregados sem função de

gestão, e maior média das notas das competências de liderança para empregados

que exercem função gerencial na empresa. Posteriormente, será observada a

maior média das notas das competências estratégicas e, permanecendo o empate,

29

àquele empregado que estiver há mais tempo sem ser promovido por mérito ou

por antiguidade. Apenas por fim, será utilizado o critério de maior idade.

• Revisão do Plano: ao final de um ciclo anual, a DIGEP/SUDEP/GECAR e os demais

atores direta e indiretamente envolvidos nas atividades de coordenação, suporte e

execução do processo de Gestão do Desempenho individual da Conab, diante de todas

as informações produzidas em cada unidade de avaliação, iniciam os trabalhos de

pesquisa interna com vistas ao aperfeiçoamento do Plano, bem como se preparam para

a abertura de mais um novo ciclo de Gestão do Desempenho.

30

PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA GESTÃO DO DESEMPENHO CICLO 2018

Como processo de transição para o novo modelo de gestão de desempenho, será adotado para o primeiro semestre de 2018, um formato condensado do processo disposto no Plano, contemplando momentos e fases das etapas, sendo elas:

� Constituição dos Comitês Regionais de Avaliação: atores importantes do processo de gestão do desempenho, que tem a função de assegurar a implementação da norma, acompanhando sua execução no âmbito de cada unidade de avaliação. A regulamentação de cada Comitê ocorrerá por meio de Portaria da Presidência, cuja composição deverá contar com o perfil desejado, e dotada das responsabilidades e atribuições, descritos abaixo:

PERFIL:

• Conhecimento da Política de Gestão de Desempenho – conhecer a política de gestão de desempenho para dar suporte as diversas áreas;

• Comunicativo – Habilidade ao se comunicar com os interlocutores sabendo ouvir e criando alternativas para solução dos problemas;

• Motivador – Capacidade de motivar os gestores e empregados na utilização da ferramenta de Gestão de Desempenho na busca de garantir que seja mais uma ferramenta de gestão de pessoas;

• Gestão do Tempo – saber gerir e cumprir as tarefas e atividades demandadas no tempo negociado;

• Agente de Mudança – administrar e impulsionar a mudança dentro da Conab com o objetivo de valorizar o empregado de alta performance.

RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES:

• Conhecer a Política de Gestão de Desempenho para subsidiar os gestores e empregados em caso de dúvidas ou esclarecimentos;

• Capacitar os usuários da regional no novo sistema de Gestão de Desempenho; • Executar as diretrizes da política de gestão de desempenho sobre orientação do

Comitê Central;

• Apoiar os gestores e usuários na efetiva utilização do sistema informatizado de GD;

• Propor melhorias nos processos de trabalho, sistemas e metodologias para garantir aderência às demandas de negócio das áreas;

• Desenvolver estudos e análises, identificando oportunidades de melhorias na política de GD;

• Elaborar, analisar e emitir relatórios técnicos do Sistema de GD;

31

� Escolha aberta de avaliadores: cada empregado não ocupante de função gerencial na Conab será avaliado por ele próprio, por um par de trabalho e pelo superior imediato, sendo este último quem escolhe os colegas de trabalho que farão a avaliação dos empregados. Essa opção permite com que os superiores escolham os pares de trabalho apenas em razão da proximidade laboral destes com os empregados a serem avaliados, bem como visando uma distribuição equitativa da carga de avaliação entre os colegas da uma unidade de avaliação. Ressalta-se que cada empregado poderá ser selecionado para avaliar no máximo dois pares, a fim de evitar uma quantidade excessiva de avaliações a serem realizadas por pessoa. No caso de empregados que ocupem funções gerenciais, não haverá escolha de avaliadores, uma vez que estes serão avaliados pelo seu superior imediato e por todos os funcionários lotados em sua unidade de avaliação (além dos gerentes, no caso dos superintendentes). No caso dos empregados cedidos ou unidades que dispõe de apenas um empregado, não existindo pares lotados na mesma área, são consideradas apenas a autoavaliação e avaliação do superior imediato na unidade, com proporção de nota diferenciada, conforme estabelecido no Plano de Gestão de Desempenho.

� Etapa de Avaliação: os formulários contemplarão as competências estratégicas e técnicas gerais aos empregados sem função gerencial, e as competências estratégicas e de liderança para os empregados com função gerencial. Portanto, não haverá processo de negociação e escolha de competências neste ciclo de transição; Os formulários dispostos neste ciclo de transição já serão apresentados com a revisão e atualização dos descritivos das competências, alinhados ao Plano de Cargos e Salários da Companhia, com uma linguagem clara e objetiva dos pontos a serem avaliados, bem como nova escala de observação do comportamento que varia entre 0 (nunca expressa a competência no trabalho) até 10 (sempre expressa).

� Etapa de Encerramento: contemplará o julgamento dos recursos cabíveis e o ranqueamento dos empregados elegíveis à progressão na carreira, caso haja orçamento disponível.

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DICIONÁRIO DE TERMOS DO PLANO DE GESTAO DE DESEMPENHO

• Avaliação de desempenho individual: processo sistemático de reunião e julgamento

de dados e informações a respeito dos comportamentos manifestos em razão de aspectos

intrínsecos e extrínsecos ao indivíduo.

• Cargos: conjunto de papéis sócio-profissionais legalmente delimitados que denota a

natureza e a complexidade do trabalho, bem como as atribuições, as responsabilidades

e as condições de trabalho consoantes determinada estrutura organizacional.

• Centro de Avaliação: componente transitório da estrutura organizacional responsável

por apoiar a execução dos ciclos anuais de Gestão do Desempenho individual no âmbito

de cada unidade de avaliação.

• Competências individuais: expressão comportamental de combinações de

conhecimentos, habilidades e atitudes expressas no trabalho orientada para a geração de

resultados organizacionais e individuais de trabalho.

• Contexto Organizacional: ambiente físico, psicológico e social a que se sujeitam os

trabalhadores de determinada organização.

• Cultura Organizacional: conjunto de símbolos, significados e crenças comuns que se

refletem nas tradições, hábitos, comportamentos e artefatos dos membros de uma

organização.

• Desempenho individual: conjunto de manifestações comportamentais de um

indivíduo, regulado por aspectos cognitivos, afetivos e psicossociais, com vistas à

consecução de objetivos e/ou metas institucionais, setoriais e pessoais.

• Espaços Ocupacionais: subconjunto de papéis sócio-profissionais de um mesmo cargo

que delimita as exigências de desempenho técnico e comportamental dos seus

ocupantes.

33

• Feedback: conjunto de informações comunicadas em resposta às ações de certo

indivíduo que objetiva orientar e moldar sua precepção, cognição ou comportamento

com vistas à facilitação de taxas adequadas de desempenho.

• Gestão do Desempenho individual: conjunto de ações interdependentes exercitadas

por uma oragnização com vistas à realização integrada de objetivos, resultados e/ou

metas institucionais, setoriais e individuais.

• Incidentes de Desempenho: ocorrências que refletem comportamentos atípicos de

determinado indivíduo durante um período específico de observação.

• Medidas de Desempenho Individual: descritores comportamentais que expressam, de

modo claro e preciso, combinações de conhecimentos, habilidades e atitudes orientada

para a geração de resultados organizacionais e individuais de trabalho.

• Plano de Gestão: conjunto de princípios, diretrizes e regras que determinam o exercício

de determinada função da gestão organizacional e de pessoas.

• Processo de Gestão: conjunto de atividades que se organizam de modo interdependente

em razão da necessidade de realização de objetivos de maior complexidade a partir do

consumo eficiente de recursos organizacionais.

• Resultados Individuais: consequências das manifestações comportamentais de um

indivíduo no trabalho, regulado por aspectos ambientais e organizacionais, evidenciadas

no grau de atingimento de objetivos e/ou metas institucionais, setoriais e pessoais.

• Unidade de Avaliação: componente da estrutura organizacional definido a partir de

critérios geográficos e de hierarquia organizacional no qual gestores e empregados

negociam, monitoram e avaliam o desempenho individual de todos os seus membros.