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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

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Plano de Gestão de Riscos de

Corrupção e Infracções

Conexas

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

2 | P á g i n a

Instituto Politécnico de BEJA

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 32

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO IPBEJA E SAS .................................................... 43

Criação, Missão e Competências ................................................................................. 43

Organização Interna do IPBeja – Organogramas ....................................................... 87

3. METODOLOGIA ....................................................................................................109

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ................................................................................ 1110

4.1. LISTA DE SIGLAS ............................................................................................ 1110

5. GLOSSÁRIO DE SITUAÇÕES DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS ... 3029

Manifestação de Corrupção .................................................................................... 3029

Manifestação de Infracções Conexas ....................................................................... 3130

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

3 | P á g i n a

1. INTRODUÇÃO

Num ambiente globalizado, a competitividade passa cada vez mais pela forma de expandir o

potencial de crescimento ou de a manter, reunindo as condições para produzir de forma mais

eficiente utilizando os recursos disponíveis e explorando as oportunidades de investimento

que se mostrem interessantes. Esta é uma perspectiva em que o problema da corrupção pode

também ser considerado. Deve-se ter em conta que Países onde a percepção quanto à

corrupção é mais alta tendem a apresentar produto per capita mais baixo ainda que diversos

outros factores contribuam para tal, como mostram os rankings elaborados pelo Banco

Mundial1 ou pela Transparência Internacional2.

Ciente da actualidade do tema da corrupção e na preocupação em que a sua existência poderá

afectar o normal funcionamento de uma instituição, o Instituto Politécnico de Beja apresenta

neste texto a estratégia de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas a

implementar no próximo ano, enquadrada e adaptável aos recursos e objectivos internos

existentes. Trata-se do primeiro documento de trabalho que será utilizado pela Comissão de

Acompanhamento, a constituir no ano civil de 2010, cumprindo simultaneamente a

recomendação nº1/2009 do Conselho de Prevenção da Corrupção3.

O documento é constituído por quatro partes. Numa primeira procura-se efectuar uma

apresentação síntese do Instituto, em termos da sua missão e organização. Em seguida,

apresenta-se a metodologia proposta para o plano de gestão de riscos de corrupção e

infracções conexas, bem como a implementação ao longo do próximo ano. A terceira parte

constitui a identificação de possíveis riscos de corrupção, baseada maioritariamente no

trabalho desenvolvido por Instituições similares, e as prováveis medidas a adoptar. Por último

e como primeiro documento de divulgação interna, optou-se por incluir um breve glossário de

riscos de corrupção e infracções conexas de apoio à leitura das tabelas apresentadas na parte

anterior e de sensibilização no seio da Instituição.

____________________________________

Vito José de Jesus Carioca

Presidente do Instituto Politécnico de Beja

1 Indicador de controlo da corrupção 2 Índice de percepção da corrupção 3 DR, nº 140, de 22 de Julho de 2009, 2ª Série

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

4 | P á g i n a

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO IPBEJA E SAS

Criação, Missão e Competências

O Instituto Politécnico de Beja foi criado pelo Decreto-lei n.º 513-T/79, de 26 de Dezembro.

Por via do Despacho 171/MEC/87 de 17 de Julho, surge a nomeação do 1º Presidente da

Comissão Instaladora do IPB e o Instituto entra em funcionamento a 7 de Agosto de 1987,

constituído pelas Escolas Superior de Educação e Agrária (já existentes).

Em 1991 (Decreto-Lei n.º 40/91 de 21 de Janeiro) é criada a Escola Superior de Tecnologia e de

Gestão, iniciando as suas actividades lectivas em 1995. Mais recentemente, no ano de 2002, a

Escola Superior de Enfermagem – presentemente Escola Superior de Saúde – foi também

integrada neste Instituto. São ainda partes integrantes a Biblioteca, o Museu Botânico e o

Centro de Transferência de Conhecimento.

O Instituto Politécnico de Beja é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia

estatutária, pedagógica, cientifica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar.

A sua principal missão é a produção e difusão do conhecimento, a criação, transmissão e

difusão da cultura e do saber de natureza profissional, da investigação orientada e do

desenvolvimento experimental, concentrado especialmente em formações vocacionais e em

formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente e incentivando a formação ao

longo da vida.

As suas atribuições são: a realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus

académicos, bem como de outros cursos pós -secundários, de cursos de formação pós -

graduada e outros, nos termos da lei; a realização da investigação, experimentação e o apoio e

participação em instituições científicas; a transferência e valorização do conhecimento

científico e tecnológico, a prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento;

a cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres,

nacionais e estrangeiras e a produção e difusão do conhecimento e da cultura.

Os Serviços de Acção Social surgem em 1993 (Decreto-Lei n.º 129/93 de 22 de Abril) como um

Serviço do Instituto vocacionado para assegurar as funções da acção social escolar,

assegurando a existência de um sistema que permita o acesso ao ensino superior e a

frequência das suas instituições a todos os estudantes em igualdade de oportunidades de

acesso, frequência e sucesso escolar, pela superação de desigualdades económicas, sociais e

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

5 | P á g i n a

culturais, garantindo que nenhum estudante será excluído do ensino superior por

incapacidade financeira.

Estes últimos gozam de autonomia administrativa e financeira, dispondo da capacidade de

praticar actos jurídicos, de tomar decisões com eficácia externa e de praticar actos definitivos,

bem como de dispor de receitas próprias e de capacidade de as afectar a despesas aprovadas

de acordo com orçamento próprio.

Os Serviços de Acção Social dispõem de serviços administrativos próprios, sem prejuízo de

partilha de serviços do Instituto com o objectivo da racionalização dos recursos humanos e

financeiros.

Face ao novo regime jurídico das instituições de ensino superior (RJIES), o IPBeja procedeu à

alteração dos seus Estatutos, publicados pelo Despacho Normativo n.º 47/2008, de 2 de

Setembro, encontrando-se, actualmente, numa fase de mudança e reorganização Institucional,

uma vez que daí resultaram novas formas de organização e gestão.

Assim, o IPBeja integra:

Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação

Escola Superior Agrária – ESA – ministra actualmente formação nas áreas da Agricultura,

Serviços, Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção;

Escola Superior de Educação – ESE – cuja oferta formativa actual incide nas áreas das Ciências

Sociais, Comércio e Direito, Artes e Humanidades, Saúde e Protecção Social, Educação e

Serviços;

Escola Superior de Tecnologia e Gestão – ESTIG – apresenta oferta formativa nas áreas dos

Serviços, Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção, Ciências Sociais, Comércio e

Direito;

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

6 | P á g i n a

Escola Superior de Saúde – ESS – que integrou recentemente o IPBeja, dispõe de oferta

formativa na área da Saúde e Protecção Social4.

Unidades Orgânicas de Apoio à Formação e ao Desenvolvimento:

Biblioteca;

Museu Botânico;

Centro de Transferência de Conhecimento.

Unidade Funcional:

Serviços de Acção Social – SAS.

O Instituto dispõe também de outros serviços com o propósito de prestar apoio técnico ou

administrativo permanente necessário ao seu bom funcionamento como de toda a sua

estrutura organizativa.

- Gabinete de Acesso ao Ensino Superior;

- Gabinete da Imagem e Comunicação;

- Gabinete de Inserção na Vida Activa;

- Gabinete de Mobilidade e Cooperação;

- Gabinete de Projectos;

- Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos;

- Sector de Aprovisionamento e Património;

- Sector de Tesouraria;

- Serviços de Expediente, Arquivo e Reprografia;

- Serviços de Planeamento e Desenvolvimento Estratégico;

- Serviços Financeiros;

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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- Serviços Académicos;

- Serviços de Recursos Humanos;

- Serviços Jurídicos;

- Serviços de Tecnologias de Informação;

- Serviços Técnicos;

- Serviços de Planeamento e Desenvolvimento Estratégico;

- Secretariado da Presidência

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8 | P á g i n a

Organização Interna do IPBeja – Organogramas

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

DIRECTOR

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CONSELHO GERAL

PRESIDENTE

ADMINISTRADORA

SECRETARIADO

SERVIÇO DE APOIO

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CONS. TÉCNICO-

CIENTÍFICO

CONSELHO PEDAGÓGICO

CONS. AVALIAÇ. E QUALIDADE

CONS. COORD. ACTIV. ACADÉM.

PROVEDOR DO ESUDANTE

VICE-

PRESIDENTE

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PRESIDENTE

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CONSELHO DE

GESTÃO

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DIRECTOR

ESA

COORDENADOR

DO CURSO ...

COORDENADOR

DO CURSO ...

COORDANADOR

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COORDENADOR

DO CURSO

COORDENADOR

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COORDENADOR

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COORDENADOR

DO CURSO ...

COORDENADOR

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Pro

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SAS

PRÓ-PRESIDENTE

PRÓ-PRESIDENTE

PRÓ- PRESIDENTE

PRÓ-PRESIDENTE

PRÓ-PRESIDENTE

EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

GAB. MOBILID. E COOPERAÇÃO

GAB. QUALID. AVAL. PROCED

GAB. IMAGEM E COMUNICAÇÃO

SERV. PLAN. E DESENV.ESTRAT

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

9 | P á g i n a

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL

Presidente do IPB

Serviços Administrativos e

Financeiros

Secretariado, Expediente e Arquivo

Contabilidade

Aprovisionamento, Transporte e Património

Tesouraria

Serviços de Apoio aos Estudantes

Apoios Diversos

Desporto e Cultura GAAD

Serviços de Saúde GAPP

Outros Apoios Educativos

Bolsas de Estudo Alojamento Alimentação

Cantinas

Bares

Administrador Conselho de Gestão

Conselho de Acção Social

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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3. METODOLOGIA

A metodologia aqui proposta assenta em três vertentes principais: (1) Divulgação, e

sensibilização; (2) Participação, reflexão e responsabilização de toda a comunidade académica

e (3) Constituição de medidas preventivas.

Desta forma pretende-se iniciar os trabalhos pela constituição de uma comissão cuja função

será a de promover e acompanhar a implementação do processo, em particular no que

respeita aos objectivos seguintes:

a) Alertar e divulgar a problemática a todos os serviços e órgãos, onde o exercício da

identificação de possíveis riscos de corrupção (dos aqui apresentados ou outros)

promoverá o debate de ideias e a reflexão interna. Para tal, este documento será a

base de trabalho inicial e complementado por toda a informação considerada

relevante pela comissão supracitada;

b) Promover a identificação das medidas a adoptar e a sua implementação, visando o seu

enquadramento na estrutura institucional existente e a procura da melhoria contínua.

Reforçar os sistemas de controlo existentes, na identificação de melhorias e promover

a divulgação das boas práticas;

c) Sensibilizar para a temática, os respectivos intervenientes, aquando da prossecução da

elaboração dos regulamentos e manuais de procedimentos associados aos vários

serviços e órgãos institucionais;

d) Promover a constituição de comissões específicas, visando elaborar auditorias internas

de prevenção, as quais terão a seu cargo a componente de supervisão subjacente nos

quadros do ponto seguinte sob a designação de “contexto de auditoria”.

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO

4.1. LISTA DE SIGLAS

CCP ................... Código dos Contratos Públicos

CP ................... Código Penal

CPA ................... Código do Procedimento Administrativo

ECPDESP ................... Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico

LVCR ................... Regimes de Vinculação de Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem

Funções Públicas

RCTFP ................... Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas

RJIES ................... Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

12 | P á g i n a

Área : Funcionários

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Recrutamento/ Contratos/Renovações

1) Recrutamento por concurso:

Favorecimento de candidato;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Intervenção no processo em situação de impedimento.

Regulação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP

1. a) pessoal não docente; Presidente Manual de procedimentos

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

1. b) pessoal docente;

Conselho Técnico - Científico; Júri

Manual de procedimentos; Estatutos da carreira docente

2) Recrutamento de docentes convidados.

Tráfico de Influência; Abuso de poder; Intervenção em processo em situação de impedimento.

8.º, n.os 1, 2, 3 e 4 ECPDESP; 335.º e 382.º CP; 4.º, 5.º, 6.º, 44.º a 48.º CPA

3) Contratação de formação. Conselho Técnico - Científico; Júri

Contratação de formadores não habilitados com Certificado de Aptidão Profissional (CAP); Intervenção em processo em situação de impedimento (familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade); Favorecimento de amigos ou familiares;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Intervenção no processo em situação de impedimento.

Legislação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP

Manual de procedimentos

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

13 | P á g i n a

Área : Funcionários

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

4) Apresentação de documentos de habilitação.

Não apresentação de documentos de habilitação, apresentação de documentos fora de prazo ou apresentação de documentos falsos;

Corrupção passiva para acto ilícito;

86.º e 87.º CCP; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º e 373.º CP

Mobilidade

6) Selecção de candidatos, Mobilidade

Presidente Favorecimento de candidato;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Intervenção no processo em situação de impedimento.

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP

Regulamento de Seriação de Candidatos (docentes e não docentes) a Programas de Mobilidade

Conclusão do Manual de procedimentos do Gabinete de Mobilidade e Cooperação; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

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14 | P á g i n a

Área : Funcionários

Âmbito Identificação do Responsável Risco de Corrupção ou

Infracção Conexa Disposição Legal Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas Complementares a

Implementar

Embolsos

7) Processamento de remunerações.

Serviços de Recursos Humanos

Pagamentos indevidos;

Corrupção activa para acto ilícito; Peculato.

4.º, 5.º e 6.º CPA; 372.º e 375.º CP

Manual de procedimentos

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

8) Processamento de abonos variáveis e eventuais.

Corrupção passiva para acto ilícito.

4.º, 5.º e 6.º CPA; 372.º CP 9) Processamento/ conferência das despesas comparticipadas pela ADSE.

10) Processamento da recuperação de vencimento de exercício perdido.

Requerimentos e Atribuições

11) Análise de justificações das faltas. Presidência Considerar uma falta como justificada indevidamente;

Corrupção passiva para acto ilícito; Concussão.

4.º, 5.º e 6.º CPA; 372.º e 379.º CP.

Manual de procedimentos

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

12) Análise de requerimentos de licenças sem vencimento.

Presidência Considerar indevidamente que se encontram cumpridos os requisitos;

Corrupção passiva para acto ilícito; Concussão 13) Análise de requerimentos de

acumulação de funções. Presidência

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

15 | P á g i n a

Área : Funcionários

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Outros Procedimentos Associados

14) Elaboração e cumprimento do mapa de férias.

Serviços de Recursos Humanos; Coordenadores de Serviço;

Atribuição de dias de férias em número superior ao que o funcionário tem direito;

Corrupção passiva para acto ilícito.

4.º, 5.º e 6.º CPA; 372.º CP

Manual de procedimentos

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

15) Exercício de actividade em acumulação de funções.

Presidente

Incompatibilidades; Acumulação de funções sem prévia autorização.

4.º, 5.º e 6.º CPA; 25.º e ss LVCR

16) Deslocação em serviço público. Presidente Deslocação em serviço público sem prévia autorização.

4.º, 5.º e 6.º CPA; DL 106/98, de 24/04; DL 192/95, de 28/07

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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Área : Estudantes

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção ou

Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Bolseiros

17) Recrutamento por concurso, bolseiros

Serviços de Acção Social

Favorecimento de candidato;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Intervenção no processo em situação de impedimento.

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP

Criação de Regulamento

Elaboração do Manual de procedimentos dos Serviços de Acção Social; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

18) Análise de requerimentos de equiparação a bolseiro.

Considerar indevidamente que se encontram cumpridos os requisitos;

Corrupção passiva para acto ilícito; Concussão

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP; DL 282/89 de 23/08; DL 272/88 de 03/08

19) Atribuição de bolsas de estudo e outros benefícios sociais.

Aplicação indevida do Regulamento de atribuição de bolsas de estudo e outros benefícios sociais, podendo gerar o favorecimento de alguns estudantes;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Legislação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP;

20) Pagamento de bolsas. Pagamentos indevidos; Legislação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 6.º- A CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP;

Criação de Regulamento e aplicação da Tabela de emolumentos do IPBeja 21) Favorecimento indevido.

Perda do estatuto de bolseiro por um estudante, continuando a usufruir de benefícios como residência ou da redução de 50% nos pagamentos,

Legislação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 6.º- A CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP;

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

17 | P á g i n a

Área : Estudantes

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Mobilidade

22) Selecção de candidatos, Mobilidade

Coordenação ERASMUS de cada Unidade Orgânica A criar Comissão única de selecção dos candidatos

Favorecimento de candidato;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Intervenção no processo em situação de impedimento.

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP

Regulamento de Seriação de Candidatos (alunos) a Programas de Mobilidade

Conclusão do Manual de procedimentos do Gabinete de Mobilidade e Cooperação; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Académicos

23) Emissão de Declarações ou Certidões.

Serviços Académicos

Falsificação de declarações ou certidões (conteúdo falso ou alterado, como o valor da classificação final, aquando da emissão de declaração ou certidão, para beneficiar o estudante) a pedido ou em troca de dinheiro ou outros bens; Falsificação ou contrafacção de documento;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito;

4.º, 5.º, 6.º CPA; 382.º CP; 256.º, 257.º, 372.º e 382.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço

Conclusão do Manual de procedimentos dos Serviços Académicos; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

18 | P á g i n a

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Académicos

24) Emissão de certidão de conclusão de curso.

Serviços Académicos

Emissão de certidão de conclusão sem que o estudante tenha terminado o curso, a pedido ou em troca de dinheiro ou outros bens; Falsificação ou contrafacção de documento;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito;

4.º, 5.º, 6.º CPA; 382.º CP; 256.º, 257.º, 372.º e 382.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço

Conclusão do Manual de procedimentos do Serviços Académicos; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

25) Renovação de matrícula e inscrição.

Realização de matrícula e inscrição de um estudante com matrícula e inscrição prescrita no ano lectivo anterior, a pedido ou em troca de dinheiro ou outros bens; Falsificação de documentos;

26) Atendimento.

Violação dos princípios gerais da actividade administrativa; Parcialidade, falta de isenção, tratamento diferenciado de estudantes.

4.º, 5.º, 6.º, 6.º - A e 7.º, 61.º, 62.º e 63.º CPA; DL n.º 135/99, de 22/04, na redacção do DL 28/2000, de 13/03

Procedimentos de Boas Práticas existentes no Serviço

Formação Complementar; Promoção de "cliente mistério" em contexto de auditoria.

27) Mudança de Regime: nocturno - diurno e diurno-nocturno.

Presidente

Possibilidade de discricionariedade na autorização dos pedidos;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Regulação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 6 .º - A CPA; 335.º, 373.º e 382.º CP;

Criação de Regulamento

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

19 | P á g i n a

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Notas e Creditações

28) Lançamento de notas e creditações.

Serviços Académicos; Docentes

Alteração notas , a pedido ou em troca de dinheiro ou outros bens; Falsificação de documentos.

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Regulação específica; 4.º, 5.º, 6.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP;

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço

Conclusão do Manual de procedimentos do Serviços Académicos; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

29) Processos de creditação de formação.

Conselho Técnico-Científico; Comissão de Curso; Júri

Possibilidade de utilização incorrecta da amplitude/ margem de apreciação existente nos critérios legal e regulamentarmente estabelecidos;

Regulamento de creditações

30) Creditação de Unidades Curriculares no âmbito do Programa ERASMUS.

Coordenador Departamental Erasmus e Coordenador de Curso

Possibilidade de utilização incorrecta da amplitude/margem de apreciação existente nos critérios legal e regulamentarmente estabelecidos;

Regulamento de creditações Erasmus

Conclusão do Manual de procedimentos do Gabinete de Mobilidade e Cooperação; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

31) Avaliação de conhecimentos. Docentes

Intervenção em processos em situação de impedimento (ex. por familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade).

4.º, 5.º, 6.º e 44.º CPA

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

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Área : Estudantes

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Seriação de candidatos

32) Processos de seriação dos candidatos a concursos especiais, reingressos, mudanças de curso e transferência.

Júri de seriação e selecção

Possibilidade de incorrecta avaliação dos documentos constantes dos processos de candidatura;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Regulação específica; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 382.º CP;

Regulamento de acordo com o tipo de concurso

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria. 33) Pós-Graduações (conferentes ou

não de grau académico) e CET's Júri de seriação e seriação

Deturpação do processo de implementação do curso e selecção de formandos, decorrente de insuficiente uniformização das normas de procedimento de admissão de candidaturas; Discricionariedade na admissão de pré-candidaturas (as quais condicionam as posteriores candidaturas);

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Regulação específica; 4.º, 5.º e 6.º e 6.º- A CPA; 335.º, 373.º e 382.º CP

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Área: Aquisição e Património

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Aquisição de Bens e Serviços

34) Verificação de material aquando da sua recepção.

Serviço de Aprovisionamento e Património

Desvio ou não fiscalização da quantidade e qualidade de mercadorias e géneros alimentares; Retenção de material para uso próprio do trabalhador; Entrega, pelos fornecedores, de quantidades de material inferiores às contratadas;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência;

Regulação específica; 4.º, 5.º e 6.º CPA; 335.º, 373.º e 382.º CP; 113.º CCP

Manual de procedimentos

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

35) Aquisição de bens, serviços e empreitadas por ajuste directo: fornecedores.

Serviço de Aprovisionamento e Património; Serviços Financeiros; Conselho de Gestão

Aquisições diversas ao mesmo fornecedor, para favorecimento de fornecedores; Violação dos princípios gerais de contratação;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

4.º, 5.º e 6.º CPA; 335.º, 373.º, 337º e 382.º CP

Manual de procedimentos; Plataforma electrónica de fornecedores

36) Processos de aquisição de bens e serviços.

Supressão dos procedimentos necessários/ fases da realização da despesa (ex. prévias cabimentação e autorização da despesa pelo órgão competente);

Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio; Violação dos princípios gerais de contratação; Violação das regras gerais de autorização de despesa;

128.º, n.º 2 CCP; 42.º, n.º 1 e n.º 6, al. a) Lei n.º 91/2001, de 20/08 (redacção da Lei n.º 48/2004, de 24/08); 335.º, 373.º e 377.º CP

Manual de procedimentos

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Área: Aquisição e Património

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

37) Aquisição de bens.

Repetição de procedimentos de aquisição do mesmo bem / serviço ao longo do ano; Fraccionamento da despesa;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

4.º, 5.º e 6.º CPA; 16.º, n.º 2 DL 197/99, de 08/06; 335.º, 372.º 373.º e 377.º CP

Manual de procedimentos; Plataforma electrónica de fornecedores

38) Fornecimento de bens, serviços e empreitadas.

Serviço de Aprovisionamento e Património; Serviços Financeiros; Conselho de Gestão

Fornecimento por familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade; Informação privilegiada; Violação de segredo por funcionário; Intervenção em processo em situação de impedimento; Conluio entre os adjudicatários e o IPBeja

Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio; Violação dos princípios gerais de contratação; Violação das regras gerais de autorização de despesa;

4.º, 5.º, 6.º e 44.º CPA; 335.º, 372.º 373.º, 377.º e 383.º CP

39) Pré-consultas para determinação do preço base.

Divulgação de informação privilegiada;

Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

4.º, 5.º e 6.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 377.º CP

Manual de procedimentos

40) Intervenção em processos de contratação e processos de júri de concursos.

Intervenção em processo em situação de impedimento (familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade);

Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 377.º CP

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Área: Aquisição e Património

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

41) Inexistência de mecanismos que possam identificar situações de conluio entre os adjudicatários e os funcionários.

Serviço de Aprovisionamento e Património; Serviços Financeiros; Conselho de Gestão

Favorecimento de fornecedores de forma obter benefícios;

Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º, 373.º e 377.º CP

Manual de procedimentos; Plataforma electrónica de fornecedores

42) Apresentação de documentos de habilitação.

Não apresentação de documentos de habilitação, apresentação de documentos fora de prazo ou apresentação de documentos falsos; Consideração como válida da adjudicação a um fornecedor que não está habilitado para tal;

Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência;

86.º e 87.º CCP; 4.º, 5.º, 6.º e 44.º a 48.º CPA; 335.º, 372.º e 373.º CP

43) Existência de trabalhos a mais no âmbito das Empreitadas.

Risco de avançar com a execução dos trabalhos sem prévia autorização do órgão competente e realizar novo procedimento para efectuar o pagamento destes trabalhos;

Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência;

CCP; 4.º, 5.º e 6.º CPA; 335.º, 372.º e 373.º CP

44) Renovação de contratos. Serviço de Aprovisionamento e Património;

Falha no sistema de alerta do termo dos contratos, renovação automática, sem avaliação. Favorecimento de fornecedores;

Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio;

CCP; 4.º, 5.º e 6.º CPA; 335.º, 372.º e 373.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço

Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

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Área: Aquisição e Património

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Património

45) Abates.

Serviço de Aprovisionamento e Património; Serviços Financeiros; Conselho de Gestão

Bem abatido continuar nos serviços; Abates sem a autorização do órgão competente; Utilização indevida, para fins privados, de bens abatidos documentalmente no período até à sua eliminação física; Proposta indevida de envio de bens para abate.

Estatutos do IPBeja; RJIES; Portaria n.º 671/2000, de 17/04

Manual de procedimentos Promoção de

verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

46) Etiquetagem

Serviço de Aprovisionamento e Património; Conselho de Gestão

Equipamento não etiquetado (por não estar inventariado ou a etiqueta ter sido removida); Apropriação ou utilização indevida de bens públicos, designadamente para fins privados;

Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

4.º CPA; Portaria n.º 671/2000, de 17/04; 375.º, 376.º e 382.º CP

47) Utilização de Bens públicos. Funcionários docentes e não docentes; Gabinetes e Serviços Conexos

Apropriação indevida de bens públicos; Utilização indevida de bens públicos, designadamente para fins privados;

Violação do princípio da prossecução do interesse público; Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

4.º CPA; 375.º, 376.º e 382.º CP

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Área: Aquisição e Património

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

48) Transferência de bens.

Serviço de Aprovisionamento e Património; Conselho de Gestão

Transferência de bens sem comunicação; Apropriação indevida de bens públicos; Desaparecimento do bem; Desactualização das fichas dos bens;

Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

4.º CPA; 375.º, 376.º e 382.º CP; Despacho n.º 33/2009, de 27/03

Manual de procedimentos

49) Cedência de equipamento.

Cedência de equipamento por pessoa ou órgão sem competência; Prática de actos anuláveis, eventualmente geradora de utilização indevida dos bens.

4.º e 135.º CPA; RJIES; 376.º e 382.º CP

50) Ofertas à Instituição.

Ofertas à Instituição sem processo formal de aceitação. Não inventariação de bens causadora de eventual apropriação ou utilização indevida de bens públicos, para fins privados;

Violação do princípio da prossecução do interesse público; Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

4.º CPA; 375.º, 376.º e 382.º CP

51) Aquisição de obras.

A obra não ser registada como património bibliográfico do IPBeja e ser utilizada em benefício próprio;

4.º CPA; 375.º, 376.º e 382.º CP

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Área : Receitas

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

Recibos

52) Emissão de recibos.

Serviços de Tesouraria; Serviços Académicos

Não emissão ou anulação indevida de recibos, de modo a eliminar a receita ou recebimento de dinheiro, ficando com o montante recebido (ex. nos Serviços Académicos ou SAS não ser registada a operação, não se cobrando a receita);

Corrupção passiva para acto ilícito; Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

4.º e 6 - A.º CPA; 372.º, 375.º e 376.º CP Procedimentos de

Controlo existentes no Serviço

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

53) Emissão de recibos. Não recebimento de valor correspondente ao recibo emitido;

Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

372.º e 382.º CP

Taxas e Juros

54) Pagamento de propinas - juros. Serviços de Tesouraria; Serviços Académicos

Autorização de pagamento sem juros de propinas em atraso; perdão não autorizado de juros a um estudante com propinas em atraso;

Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

4.º e 6-A.º CPA; n.º 10, al. c) Despacho 19051/09; 373.º e 382.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço;Tabela de emolumentos

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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Área : Receitas

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

55) Pagamento de propinas - juros.

Serviços de Tesouraria; Serviços Académicos

Possibilidade de cobrar juros por propinas em atraso em valor inferior ao devido;

Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

372.º e 382.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço;Tabela de emolumentos

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

56) Pagamento de Propinas - Pós graduações e Mestrados.

Pagamento com atraso de propinas de pós-graduações e mestrado sem aplicação de multas;

Outras situações

57) Emissão de documentos com urgência.

Serviços de Tesouraria; Serviços Conexos

Recebimento de dinheiro para emitir documentos, com urgência, sem cobrar a taxa devida para o efeito;

Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

372.º e 382.º CP

Procedimentos de Controlo existentes no Serviço; Tabela de emolumentos

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

58) Prestação de serviços ao exterior e overheads

Funcionários docentes e não docentes; Gabinetes e Serviços Conexos

Não facturação; Procedimentos de Controlo existentes nos Serviços;

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Regulamento de Prestação de serviços; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

28 | P á g i n a

Área : Receitas

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

59) Vendas de merchandising e livros Funcionários docentes e não docentes; Gabinetes e Serviços Conexos

Não facturação; Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

372.º e 382.º CP Procedimentos de Controlo existentes nos Serviços;

Elaboração do Manual de Procedimentos do Serviço; Regulamento; Promoção de verificações aleatórias, por amostragem em contexto de auditoria.

Área : Propriedade Intelectual e Patentes

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

60) Processo de transferência de tecnologia: licenciamento.

Funcionários docentes e não docentes; Gabinetes e Serviços Conexos

Licenciamento de tecnologia a empresas de familiares dos funcionários.

Reforço das medidas de controlo interno, numa perspectiva de prevenção da corrupção e infracções conexas; Elaboração de Regulamento

61) Processo de transferência de tecnologia: aquisição.

Aquisição de tecnologia a empresas de familiares dos funcionários.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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Área : Propriedade Intelectual e Patentes

Âmbito Identificação do

Responsável Risco de Corrupção

ou Infracção Conexa Disposição Legal

Legislação e Regulamentação

Mecanismos Preventivos

Existentes de Controlo Interno

Medidas Preventivas

Complementares a Implementar

62) Registo resultante de projectos; Investigação; Propriedade Intelectual, tecnológica

Funcionários docentes e não docentes; Gabinetes e Serviços Conexos

Violação ou apropriação da titularidade dos direitos do detentor do registo, para benefício próprio ou de terceiros

63) Registo de material em termos de Propriedade Intelectual.

Adulteração de material registado e apropriação dos direitos do detentor do registo.

5. GLOSSÁRIO DE SITUAÇÕES DE CORRUPÇÃO E

INFRAÇÕES CONEXAS

Manifestação de Corrupção

Princípio de que não devem existir quaisquer vantagens indevidas, ou mesmo a mera

promessa destas, para o assumir de um determinado comportamento (seja este lícito ou

ilícito) ou através de uma acção ou omissão.

(a) O trabalhador, com contrato de trabalho em funções públicas, que solicite ou aceite,

por si ou por interposta pessoa, vantagem patrimonial ou promessa de vantagem

patrimonial ou não patrimonial, para si ou para terceiro, para a prática de qualquer

acto ou omissão contrários aos deveres do cargo, pratica o crime de corrupção passiva

para acto ilícito.

(b) O trabalhador, com contrato de trabalho em funções públicas, que solicite ou aceite,

por si ou por interposta pessoa, vantagem patrimonial ou promessa de vantagem

patrimonial ou não patrimonial, para si ou para terceiro, para a prática de qualquer

acto ou omissão não contrários aos deveres do cargo, pratica o crime de corrupção

passiva para acto lícito.

(c) Qualquer pessoa que, por si ou por interposta pessoa, der ou prometer a trabalhador,

com contrato de trabalho em funções públicas, ou a terceiro, com o conhecimento

daquele, vantagem patrimonial ou não patrimonial, que a este não seja devida, quer

seja para a prática de um acto lícito ou ilícito, pratica o crime de corrupção activa.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

31 | P á g i n a

Manifestação de Infracções Conexas

(a) Abuso de Poder – Comportamento do trabalhador, com contrato de trabalho em

funções públicas, que abusar de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções,

com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo

a outra pessoa.

(b) Peculato – Conduta do trabalhador, com contrato de trabalho em funções públicas,

que, com intenção de obter, para si ou para terceiro, participação económica ilícita,

lesar em negócio jurídico os interesses patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe

cumpre, em razão de função, administrar, fiscalizar, defender ou realizar.

(c) Concussão – Conduta do trabalhador, com contrato de trabalho em funções públicas,

que, no exercício das suas funções ou de poderes de facto delas decorrentes, por si ou

por interposta pessoa com o seu consentimento ou ratificação, receber, para si, para o

Estado ou para terceiro, mediante indução em erro ou aproveitamento de erro da

vítima, vantagem patrimonial que não lhe seja devida, ou seja superior à devida,

nomeadamente contribuição, taxa, emolumento, multa ou coima.

(d) Tráfico de Influência – Comportamento de quem, por si ou por interposta pessoa, com

o consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem

patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência, real

ou suposta, junto de qualquer entidade pública.

(e) Suborno - Pratica um acto de suborno quem convencer ou tentar convencer outra

pessoa, através de dádiva ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial, a

prestar falso depoimento ou declaração em processo judicial, ou a prestar falso

testemunho, perícia, interpretação ou tradução, sem que estes venham a ser

cometidos.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas 2009

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