plano de desenvolvimento institucional - cmmg.edu.br · epi equipamento de proteÇÃo individual...

188
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2017 a 2021

Upload: doanthu

Post on 30-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI 2017 a 2021

2

3

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI 2017 a 2021

BELO HORIZONTE/ MINAS GERAIS

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICASDE MINAS GERAIS – FCM-MG

“O futuro não é predeterminado. É, pelo menos em parte, sujeito a nossa influência. O nosso interesse deve ser, pois, focalizar futuros

previsíveis tanto quanto os que são possíveis e prováveis”.

TOFFLER

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2017 a 2021./ Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. – Belo Horizonte: FCM-MG, 2017. 176 p. : il.

Inclui referências

1. Plano de ação. 2. Ensino superior. 3.Planejamento educacional. 4. Desenvolvimento institucional. I. Título. CDU: 378.014.5

F143p

Ficha elaborada por Elma A. de Oliveira - CRB6-2088

ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PDI

ORGANIZAÇÃO

Marcelo Vinícius Marques - Assessor da Diretoria Silvana Maria Lage Soares - Núcleo de Ensino

REFERÊNCIAS TEMÁTICAS

POLÍTICAS ACADÊMICAS

Danielle Lima - Pós-Graduação Ciências Médicas-MG Jaqueline Marques Lara Barata - Núcleo de Ensino Júlia Flávia Araújo Carvalhaes - Núcleo de Ensino

Kely Cristina Vieira Pereira - Diretora Acadêmica da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

POLÍTICAS DE GESTÃO

Marcelo Miranda e Silva - Vice-diretor da Faculdade Ciências Médicas-MG Célia Regina Naves - Qualidade

Daniela Ferreira - Recursos Humanos Jaqueline Marques Lara Barata - Núcleo de Ensino

Kely Cristina Vieira Pereira - Diretora Acadêmica da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG Rafael Duarte Silva - Coordenação da Comissão Própria de Avaliação - CPA

Túlio Pedrosa Gomes - Gerente de Controladoria da FELUMA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Danielle Lima - Pós-Graduação Ciências Médicas-MG Daniele Aredes Cunha - Núcleo de Ensino

Jaqueline Marques Lara Barata - Núcleo de Ensino José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho - Coordenador do curso de Medicina

Júlia Flávia Araújo Carvalhaes - Núcleo de Ensino Kely Cristina Vieira Pereira - Diretora Acadêmica da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

Lilian Machado Torres - Coordenadora do curso de Enfermagem Rafael Duarte Silva - Coordenador do curso de Fisioterapia

Raquel Ratton Alves de Sousa - Comunicação Valenir Dias Machado Correa da Costa - Coordenadora do curso de Psicologia

INFRAESTRUTURA

Cristiane Rodrigues Correa - Laboratórios Didáticos Especializados Elma Aparecida de Oliveira - Biblioteca

Luiz Fernando Castanheira - Tecnologia da Informação Raquel Ratton Alves de Sousa - Comunicação

Rosana Costa Amaral - Laboratório de Habilidades Silvio Geraldo Nascimento - Gerência Administrativa

DIAGRAMAÇÃO

Jobs3 Comunicação Tailor-Made - Criação/Diagramação Raquel Ratton Alves de Sousa - Comunicação

Beto Arreguy - Revisão Final

MANTENEDORA

Fundação Educacional Lucas Machado

CONSELHO DIRETOR FELUMA (Mandato: 30 de março de 2014 a 30 de março de 2018)

Dr. Wagner Eduardo Ferreira PRESIDENTE

Dr. João Augusto Oliveira Fernandes VICE-PRESIDENTE

Prof.ª Débora Goulart de Carvalho DIRETORA FINANCEIRA

Dr. Lincoln Lopes Ferreira DIRETOR ADMINISTRATIVO

Dr. José Maria Borges DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO

DIRETORIA FELUMA

Flávio de Almeida Amaral SUPERINTENDENTE GERAL

Túlio Pedrosa Gomes GERENTE DE CONTROLADORIA

9

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

10

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

MANTIDA

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Prof. Dr. Neylor Pace Lasmar DIRETOR DA FCM-MG

Prof. Marcelo Miranda e Silva VICE-DIRETOR DA FCM-MG

Prof. José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA

Prof. Rafael Duarte Silva COORDENADOR DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Prof.ª Valenir Dias Machado Correa da Costa COORDENADORA DO CURSO DE PSICOLOGIA

Prof.ª Lilian Machado Torres COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM

A elaboração deste documento foi possível com a participação da comunidade acadêmica e colaboradores da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e da Fundação Educacional Lucas Machado.

À toda a comunidade, nosso agradecimento.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACM-MG AMBULATÓRIO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

ANASEM AVALIAÇÃO NACIONAL SERIADA DOS ESTUDANTES

DE MEDICINA

AVA AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

BH BELO HORIZONTE

CAPES COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE

NÍVEL SUPERIOR

CEP COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

CES CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS

CNE CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

CRCM-MG CIRURGIA ROBÓTICA CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DOU DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES

EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ESF ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

FAPEMIG FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE MINAS GERAIS

FCM-MG FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

FELUMA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO

FIES FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL

HUCM-MG HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS

DE MINAS GERAIS

IES INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

INEP INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS

EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA

INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL

IOCM-MG INSTITUTO DE OLHOS CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

LDBN LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

MEC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MS MINISTÉRIO DA SAÚDE

NDE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

PCCS PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIOS

PDI PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PGCM-MG PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS

PGD PROCESSOS DE GESTÃO DOCENTE

PNPD/CAPES PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO

DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO

DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR

PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PPI PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROUNI PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS

PSCE PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO CLIENTE EXTERNO

RTI REGIME DE TEMPO INTEGRAL

RTP REGIME DE TEMPO PARCIAL

SAMU SERVIÇO MÉDICO DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA

SGQ SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

SIGO SISTEMA DE GESTÃO E INFORMAÇÃO DA OUVIDORIA

SINAES SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

TEA TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

TI TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

18

19

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

SUMÁRIO

1. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..............................................................................................27

1.1 Mantenedora...................................................................................................................................................................................................................28

1.2 Mantida ..................................................................................................................................................................................................................................291.2.1 Credenciamento da Faculdade ..................................................................................................................................................311.2.2 Oferta de Cursos e Vagas ..................................................................................................................................................................32

1.3 Evolução Institucional a Partir dos Processos de Planejamento e Avaliação Institucional ...................................................................................................................................................................................33

1.4 Projeto/Processo de Autoavaliação Institucional .............................................................................................................34

1.5 Autoavaliação Institucional: Participação da Comunidade Acadêmica ..................................................36

1.6 Autoavaliação Institucional e Avaliações Externas: Análise e Divulgação dos Resultados ................................................................................................................................................37

1.7 Elaboração do Relatório de Autoavaliação ................................................................................................................................38

2. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ................................................................................................................................41

2.1 Missão Institucional, Metas e Objetivos do PDI ................................................................................................................42

2.2 Coerência Entre o PDI e as Atividades de Ensino ...........................................................................................................482.2.1 Graduação ...........................................................................................................................................................................................................482.2.1.1 Atividades Ambulatoriais ...............................................................................................................................................................502.2.1.2 Estágios ..............................................................................................................................................................................................................502.2.2 Pós-Graduação Ciências Médicas-MG ...............................................................................................................................532.2.2.1 Stricto sensu ................................................................................................................................................................................................542.2.2.2 Áreas de Pesquisa ...................................................................................................................................................................................542.2.2.3 Residência Médica, Residência Multiprofissional e Especialização Hospitalar ................55

2.3 Coerência Entre o PDI e as Práticas de Extensão .............................................................................................................58

2.4 Coerência Entre o PDI e as Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural ............................................................................................................................................................63

2.5 Coerência Entre o PDI e as Ações Institucionais .............................................................................................................722.5.1 Diversidade .........................................................................................................................................................................................................722.5.2 Meio Ambiente ..............................................................................................................................................................................................722.5.3 Memória Cultural ........................................................................................................................................................................................742.5.4 Patrimônio Cultural ..................................................................................................................................................................................74

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2.6 Coerência Entre o PDI e as Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social ........................................................................................................................742.6.1 Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG) ...................................742.6.2 Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG) ...................................................................772.6.3 Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG) ...............................................782.6.4 Internato de Saúde Coletiva...........................................................................................................................................................80

2.7 Coerência Entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social .............................83

2.8 Coerência Entre o PDI e Ações Afirmativas de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial ...................................................................................................................................................84

3. POLÍTICAS ACADÊMICAS ........................................................................................................................................................................87

3.1 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico-Administrativas para Cursos de Graduação ..........883.2 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico Administrativas para os Cursos de Pós-Graduação Stricto sensu .........................................................................................................91

3.3 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico Administrativas para os Cursos de Pós-Graduação Lato sensu ........................................................................................................................93

3.4 Políticas Institucionais e Ações Acadêmico Administrativas para a Pesquisa ou Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural..........................................94

3.5 Políticas Institucionais e Ações Acadêmico Administrativas para a Extensão ..............................96

3.6 Políticas Institucionais e Ações de Estímulo Relacionadas à Difusão das Produções Acadêmicas: Científica, Didático-Pedagógica, Tecnológica, Artística e Cultural .......................98

3.7 Comunicação da IES com a Comunidade Externa ...........................................................................................................99

3.8 Comunicação da IES com a Comunidade Interna ......................................................................................................... 100

3.9 Programas de Atendimento aos Estudantes ........................................................................................................................ 1033.9.1 Ouvidoria .......................................................................................................................................................................................................... 1043.9.2 Acessibilidade Plena ............................................................................................................................................................................. 1063.9.3 Atendimento Psicopedagógico ............................................................................................................................................... 1093.9.4 Acolhimento ao Estudante .......................................................................................................................................................... 1113.9.5 Projeto IntegrAção ................................................................................................................................................................................ 1133.9.6 Monitorias ...................................................................................................................................................................................................... 114

3.10 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção Discente ..................................................................................................................................................... 114

3.10.1. Eventos Científicos ......................................................................................................................................................................... 115

3.11 Política e Ações de Acompanhamento dos Egressos ............................................................................................. 116

3.12 Atuação dos Egressos da IES no Ambiente Socioeconômico ..................................................................... 116

4. POLÍTICAS DE GESTÃO ............................................................................................................................................................................. 119

4.1 Política de Formação e Capacitação Docente .................................................................................................................... 1204.1.1 Reuniões com Coordenadores de Curso ..................................................................................................................... 121

4.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo........................................... 121

4.3 Gestão institucional ........................................................................................................................................................................................... 1214.3.1 Órgãos da Faculdade ........................................................................................................................................................................... 1214.3.2 Congregação ................................................................................................................................................................................................ 1224.3.3 Conselho de Colegiados de Cursos .................................................................................................................................. 1234.3.4 Conselho de Colegiado de Cursos da Pós-Graduação ................................................................................ 1234.3.5 Diretoria ............................................................................................................................................................................................................. 1234.3.6 Núcleo de Ensino .................................................................................................................................................................................... 1244.3.7 Coordenação de Pesquisa e Extensão ............................................................................................................................. 1244.3.8 Comissão Própria de Avaliação (CPA) ............................................................................................................................. 1244.3.9 Assembleia dos Cursos ..................................................................................................................................................................... 1244.3.10 Colegiados dos Cursos de Graduação ........................................................................................................................ 1244.3.11 Coordenador do Curso de Graduação ....................................................................................................................... 1254.3.12 Núcleos Docentes Estruturantes ...................................................................................................................................... 125

4.4 Sistema de Registro Acadêmico .......................................................................................................................................................... 125

4.5 Sustentabilidade Financeira ..................................................................................................................................................................... 127

4.6 Relação Entre o Planejamento Financeiro (Orçamento) e a Gestão Institucional ............... 128

4.7 Coerência Entre Plano de Carreira e a Gestão do Corpo Docente ........................................................ 1294.7.1 Plano de Carreira Docente ........................................................................................................................................................... 1314.7.2 Estrutura da Carreira Docente ................................................................................................................................................ 1324.7.3 Critérios de Seleção e Contratação Docente ........................................................................................................ 1324.7.4 Procedimentos para Substituição Docente (Definitiva e Eventual) ............................................. 1324.7.5 Política de Qualificação Docente ........................................................................................................................................ 1324.7.6 Coerência Entre o Plano de Carreira e a Gestão do Corpo Técnico-Administrativo .... 134

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.7.7 Regime de Trabalho de Pessoal Técnico-Administrativo ........................................................................... 1354.7.8 Plano de Carreira de Pessoal Técnico-Administrativo ................................................................................... 135

5. INFRAESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................................................................................................... 137

5.1 Instalações Administrativas ...................................................................................................................................................................... 147

5.3 Auditório .......................................................................................................................................................................................................................... 148

5.2 Salas de Aula ................................................................................................................................................................................................................ 148

5.4 Sala de Professores .............................................................................................................................................................................................. 149

5.5 Espaços para Atendimento aos Alunos ...................................................................................................................................... 150

5.6 Infraestrutura para CPA ................................................................................................................................................................................ 150

5.7 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores em Tempo Integral ............................................. 150

5.8 Instalações Sanitárias ........................................................................................................................................................................................ 150

5.9 Biblioteca: Infraestrutura Física ........................................................................................................................................................... 151

5.10 Biblioteca .................................................................................................................................................................................................................... 1545.10.1 Informatização ........................................................................................................................................................................................ 1545.10.2 Serviços ........................................................................................................................................................................................................... 154

5.11 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo ..................................................................................................................... 155

5.12 Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação ............................................................................... 1565.12.1 Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais (CRCM-MG) ........................................ 1575.12.2 Softwares ...................................................................................................................................................................................................... 1585.12.3 Equipamentos de Informática ............................................................................................................................................... 160

5.13 Laboratórios, Ambientes e Cenários para Práticas Didáticas: Infraestrutura Física ....... 161

5.14 Laboratórios, Ambientes e Cenários para Práticas Didáticas: Serviços .......................................... 1695.14.1 Qualidade ..................................................................................................................................................................................................... 1695.14.2 Serviços ........................................................................................................................................................................................................... 1695.14.3 Relação Discente/Equipamento ....................................................................................................................................... 1705.14.4 Manutenção e Conservação dos Equipamentos ........................................................................................... 1705.14.5 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ................................................................................... 1705.14.6 Horário de Funcionamento .................................................................................................................................................... 171

5.15 Espaços de Convivência e de Alimentação ........................................................................................................................ 171

6. REQUISITOS LEGAIS ...................................................................................................................................................................................... 173

6.1 Alvará de Funcionamento ......................................................................................................................................................................... 174

6.2 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) ..................................................................................................... 174

6.3 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico, Conforme Disposto na Portaria nº 1.224, de 18 de Dezembro de 2013 ...................................................................................................... 174

6.4 Condições de Acessibilidade Física ............................................................................................................................................... 175

6.5 Condições de Acessibilidade Pedagógica, Atitudinal e das Comunicações ................................. 176

6.6 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista, Conforme Disposto na Lei nº 12.764, de 27 de Dezembro de 2012 ..................................................... 176

6.7 Plano de Cargos e Carreira Docente.............................................................................................................................................. 177

6.8 Plano de Cargos e Carreira dos Técnicos-Administrativos ............................................................................... 177

6.9 Titulação do Corpo Docente ................................................................................................................................................................. 177

6.10 Regime de Trabalho do Corpo Docente .............................................................................................................................. 178

6.11 Forma Legal de Contratação dos Professores .............................................................................................................. 178

6.12 Comissão Própria de Avalição (CPA), Conforme Disposto no Art. 11 da Lei nº 10.861/2004 ................................................................................................................................................... 178

6.13 Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social (COLAPS), Conforme Disposto na Portaria nº 1.132, de 2 de Dezembro de 2009 ............................................ 178

6.14 Normas e Procedimentos para Credenciamento e Recredenciamento de Centros Universitários, Conforme Disposto na Resolução CNE/CES nº 1/2010 ............ 179

6.15 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ............................. 179

6.16 Políticas de Educação Ambiental, Conforme Disposto na Lei nº 9.795/1999, no Decreto nº 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP nº 2/2012 ............................................................... 180

6.17 Desenvolvimento Nacional Sustentável, conforme disposto no Decreto nº 7.746, de 05/06/2012 e na Instrução Normativa nº 10, de 12/11/2012 ............................................................ 181

6.18 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos .................................................................... 182

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................................................................. 185

261ª Sede da FCM-MG

27

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

28

1.1 Mantenedora

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) é uma Instituição filantrópica fundada na década de 70, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 62.396, de 13 de março de 1968, tendo como finalidade geral o desenvolvimento e a manutenção de atividades educacionais, saúde, assistência social e pesqui-sa no campo das ciências exatas, humanas e biológicas, para melhor contribuir no atendimento dos problemas sociais da comunidade, aperfeiçoamento educacional e tecnológico e científico (art. 4º do Estatuto).

Para cumprir seus objetivos, mantém os seguintes Institutos:

• Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG);

• Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG);

• Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG);

• Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG);

• Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG);

• Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais (CRCM-MG).

A FELUMA é a mantenedora dos citados Institutos perante a comunidade acadêmica, as au-toridades públicas e o público em geral e encontra-se hoje em processo de expansão de suas atividades.

O Centro Corporativo da FELUMA, que reúne toda a gestão administrativa, está instalado no edifício da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), na área central de Belo Ho-rizonte, importante fator de integração entre as várias divisões institucionais.

A FELUMA atua como parceira da Faculdade, administrativamente, garantindo uma reprodução dos fins desta com parcimônia e otimização dos potenciais da mantida. Nos termos do Regimen-to Geral, o presidente da Fundação Educacional Lucas Machado tem por função fundamental velar pelo alcance das finalidades da Faculdade, como Instituição de Ensino Superior, asseguran-do que suas atividades estejam em harmonia com a identidade e a missão institucionais.

Em consonância com o estatuto da FELUMA, segundo o qual, ao presidente da Fundação, com-pete, entre outros, empenhar-se pelo aperfeiçoamento da Faculdade, zelando por sua viabilidade financeira e pelo cumprimento de sua excelência acadêmica; zelar pela harmonia do convívio de todos os membros da comunidade acadêmica; evidencia-se, na relação entre a mantenedora e a mantida, uma conjunção de esforços centrados fundamentalmente nos objetivos educacionais em razão dos quais a Faculdade foi idealizada e criada pelos eminentes professores fundadores na década de 50.

29

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Assim, considerados em perspectiva institucional, os fins da faculdade são assumidos de modo integral pela Fundação, assegurando uma unidade organizacional e uma harmoniosa vinculação porquanto os objetivos formativos são assumidos pela mantenedora como premissas a serem tratadas em termos de oferta de condições administrativas. Somente em virtude dessa relação se torna compreensível o empenho da Fundação em assumir um hospital universitário público, subordinando-o formativamente à Faculdade, bem como criando um instituto de pós-gradua-ção, antecipando um projeto de criar um programa formativo de excelência na área de saúde, não obstante, enquanto faculdade e nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (LDBN), deva assumir a tarefa de um ensino de qualidade. A Fundação se antecipa e projeta uma faculdade com ensino, pesquisa e extensão nos níveis das melhores instituições do país.

1.2 Mantida

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) surgiu de um grupo de médicos, também professores, livres docentes e assistentes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. A motivação subjacente ao projeto para sua fundação era a deficiência de médicos no Brasil, e em especial no estado de Minas Gerais.

Particularmente em Minas Gerais havia mais de três centenas de municípios sem qualquer assis-tência médica ensejando a reprodução de condições precárias da grande maioria da população mineira. Ainda, a insuficiência de vagas ofertadas pela Universidade Federal em Minas, afastando promissores profissionais do exercício da função médica e, não menos importante, havia a ne-cessidade de proporcionar aos jovens estudantes uma sólida formação moral e ética, fundamen-tal ao exercício das atividades no domínio da saúde.

Realizadas as providências protocolares e jurídicas indispensáveis, no dia 7 de novembro de 1950, por solicitação do primeiro Diretor, Prof. Lucas Monteiro Machado, dirigida ao então Ministro de Educação e Saúde, amparada pelo Decreto nº 421, de 11 de maio de 1938, alterado pelo Decreto de nº 2.076, de 8 de março de 1940, pleiteava que fosse concedida à FCM-MG a licença para funcionar regularmente. Submetida à avaliação de suas condições levada à aprecia-ção da Diretoria do Ensino Superior, o Conselho Nacional de Educação, em sessão datada de 22 de janeiro de 1951, aprovou por unanimidade o parecer do Conselheiro relator, concedendo a licença para o funcionamento da Faculdade. Por fim, o Presidente da República baixou o Decre-to-Lei nº 29.242, de 30 de janeiro de 1951, que credenciou a Instituição.

Iniciadas as atividades formativas, em 28 de abril de 1955, por meio do Decreto-Lei nº 37.269, da lavra do Exmo. Presidente da República, o curso de Medicina foi reconhecido e equiparado aos seus congêneres do país.

30

A FCM-MG tem sua história marcada por forte compromisso com os ideais de seus fundadores e, por essa razão, mantém desde sua fundação o propósito de uma formação de excelência, a preocupação profunda com a ética alicerçada em princípios de racionalidade, reciprocidade dos valores e justiça, novamente reforçados no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

1ª Sede da FCM-MG, na Santa Casa de Belo Horizonte - de 1950 a 1964

Fachada antiga da sede atual da FCM-MG, já na Alameda Ezequiel Dias - 1964 a 2014 (antes da reforma)

31

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1.2.1 Credenciamento da Faculdade A FCM-MG foi credenciada por meio de Decreto do Ministério da Educação (MEC) e atual-mente oferta os cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia, conforme quadros situacionais a seguir:

Quadro 01 - Atos autorizativos da FCM-MG

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGDecreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. de 12 de abril de 1951

Portaria 220, de 08 de abril de 2016. Publicado no D.O.U. de 11 de abril de 2016, Seção 1, p.27

Quadro 02 - Atos Autorizativos - Curso Lato sensu a Distância

IES CREDENCIAMENTO RECREDENCIAMENTO

FCM-MGPortaria 4.018, de 22 de novembro de 2005. Publicado no D.O.U. em 23 de novembro de 2005

Portaria 1206, de 26 de outubro de 2016. Publicado no D.O.U. em 28 de outubro de 2016

Fonte: sistema e-MEC

Sede atual da FCM-MG

32

Quadro 03 - Atos autorizativos dos cursos da FCM-MG

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTORENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTO

Enfermagem

Portaria 247, de 18 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 19 de março

de 2008.

Portaria 544, de 12 de setembro de 2014. Publicada no D.O.U. em 16 de setembro de 2014.

Fisioterapia

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971.

Publicado no D.O.U. em 07 de dezembro de 1971.

Decreto 69.687, de 03 de dezembro de 1971. Publicado no D.O.U. em 07 de dezembro

de 1971.

Portaria 01, de 06 de janeiro de 2012. Publicada no D.O.U. em 09 de janeiro

de 2012.

Medicina

Decreto 29.242, de 30 de janeiro de 1951. Publicado no D.O.U. em 12 de abril

de 1951.

Decreto 37.269, de 8 de abril de 1955.

Portaria 1.180, de 23 de dezembro de 2008.

Publicada no D.O.U. em 26 de dezembro de 2008.

Psicologia

Portaria 178, de 10 de março de 2008. Publicada no D.O.U. em 11 de março

de 2008.

Portaria 729, de 19 de dezembro de 2013. Publicada no D.O.U. em 20 de dezembro de 2013.

Fonte: sistema e-MEC

1.2.2 Oferta de Cursos e VagasAtualmente a FCM-MG oferta quatro cursos de graduação, a saber: Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia, cuja relação de vagas e periodicidade é apresentada no quadro abaixo:

Quadro 04 - Número de vagas e periodicidade dos cursos de graduação da FCM-MG

CURSO PERIODICIDADE NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS TURNOS

Enfermagem Semestral 100 vagas totais anuais Matutino

Fisioterapia Anual 50 vagas totais anuais Matutino

Medicina Anual 100 vagas totais anuais Integral

Psicologia Semestral 160 vagas totais anuais Noturno

Fonte: Dados institucionais

33

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1.3 Evolução Institucional a Partir dos Processos de Planejamento e Avaliação Institucional

O processo de realização da autoavaliação da FCM-MG consiste, em sua essência, em apresen-tar dados que possam ser utilizados como subsídios para a melhoria e aperfeiçoamento do de-sempenho da Instituição, a partir da participação voluntária da comunidade acadêmica interna e externa, sociedade civil que a constitui. Ela é parte constituinte do planejamento institucional e instrumento de gestão que permite ajustes necessários, rumo à qualidade dos processos acadê-micos, administrativos e de sua função social.

Desta forma, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) possui o papel de conduzir os processos de autoavaliação, assim como está previsto no SINAES. Na FCM-MG, a CPA é um órgão que atua com autonomia compartilhada junto aos demais: Congregação, Diretorias, Conselhos e Colegia-dos. Tem como objetivos planejar e executar a autoavaliação institucional, bem como divulgar, discutir os resultados da Faculdade, além de fazer propostas de melhorias.

Ao final de cada processo avaliativo, a CPA se reúne com a Diretoria e Coordenações de cursos para discutir resultados, recomendar melhorias e acompanhar o cumprimento das metas, de acor-do com 10 dimensões. Algumas conquistas da CPA ao longo dos anos que merecem destaque:

1) Certificação Norma ISO 9001:2008;

2) Criação da Revista Interdisciplinar Ciências Médicas;

3) Disponibilização da biblioteca online do Grupo A para todos os alunos;

4) Apresentação de trabalhos de alunos e discentes no Congresso Brasileiro de Educa-ção Médica (Cobem);

5) Construção do Laboratório de Habilidades e Simulação Realística;

6) Construção da sala de metodologias ativas;

7) Compra do software CAT para realização de avaliações com feedback individualizado;

8) Ampliação da sala dos professores de tempo integral;

9) Reforma da fachada do prédio;

10) Ampliação do número de computadores na sala dos professores;

11) Melhoria na infraestrutura geral e, em especial, das salas de aula;

12) Ampliação da rede Wi-fi e ampliação da banda de internet;

13) Investimento na capacitação dos docentes em metodologias ativas de aprendizagem;

14) Melhorias nos laboratórios de todos os cursos;

34

15) Ampliação da comunicação interna e externa: redes sociais;

16) Reconhecimento de seus cursos pelas avaliações externas, destaque no Enade do curso de Medicina nota 4 e sendo também o conceito Institucional nota 4.

1.4 Projeto/Processo de Autoavaliação Institucional

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão responsável pela Autoavaliação Institucional na FCM-MG. Ela foi constituída a partir da Lei Federal (nº. 10.861, de 14 de abril de 2004) que criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Nesse sentido, a CPA tem como principal função articular e coordenar todo o processo de autoavaliação interna da Instituição, considerando as dez dimensões propostas pelo SINAES, agrupadas em cinco eixos avaliativos (planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas aca-dêmicas, políticas de gestão e infraestrutura física) para compor o Relatório de Autoavaliação, conforme normatizado pela nota técnica INEP/DAES/CONAES nº 065/2014.

O planejamento das pesquisas de autoavaliação é realizado por meio das reuniões mensais da CPA que discute os instrumentos de coleta de dados, as formas de divulgação e o tratamento que será dado aos resultados das pesquisas. Outra atividade desempenhada nas reuniões é a de-finição dos períodos de realização das pesquisas para os semestres letivos do ano subsequente, que são divulgados para os setores de Controle Acadêmico e Núcleo de Ensino, para inserção no calendário acadêmico da Instituição. O período de pesquisas e o período de acesso aos resulta-dos são divulgados à comunidade acadêmica por meio de cartazes, e-mails marketing, plotagem de escadas e elevadores, banner no site institucional e tags de computadores, entre outros. As reuniões são registradas em atas e listas de presença que são arquivadas em pasta própria no Núcleo de Ensino.

As pesquisas da CPA são informatizadas e realizadas por meio de um sistema próprio, desen-volvido pelo setor de Tecnologia da Informação da FCM-MG. Como instrumento de coleta de dados, a CPA utiliza questionários eletrônicos semiestruturados baseados em uma escala de sa-tisfação que varia de 1 a 5. Por este motivo, os questionários são compostos de afirmativas e não de perguntas, que são respondidas pelo público-alvo, sendo 1 o nível mais baixo de satisfação e 5 o nível mais alto. Além das opções de 1 a 5, os participantes da pesquisa podem optar por “Não sei (N/S)”, quando desconhecerem o assunto abordado ou “Não se aplica (N/A)”, quando a afirmativa não possui relação com sua realidade. Além das afirmativas, o instrumento possui um campo aberto no qual os participantes podem expressar suas opiniões, críticas e sugestões sobre os aspectos avaliativos. No quadro abaixo estão dispostas as modalidades avaliativas conduzidas pela CPA, bem como sua periodicidade e público-alvo a que se destina.

35

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Quadro 05 – Periodicidade avaliações da CPA

MODALIDADEQUESTIONÁRIOS QUE

COMPÕEM A MODALIDADEPÚBLICO-ALVO PERIODICIDADE

Avaliação do Desempenho Acadêmico

Avaliação do Coordenador de Curso

Professores e Estudantes

Semestral

Autoavaliação do Coordenador de Curso

Coordenador de Curso

Avaliação do Professor Estudantes

Autoavaliação do Professor Professor

Avaliação do Coordenador de Disciplina

Professores

Autoavaliação do Coordenador de Disciplina

Coordenador de Disciplina

Avaliação da Disciplina Estudantes

Avaliação dos Cursos de Graduação

Avaliação do CursoProfessores e Estudantes

Anual

Avaliação Institucional Avaliação da Instituição

Professores

AnualEstudantes

Colaboradores

Avaliação dos Egressos Avaliação do EgressoEgressos dos Dois Últimos Anos

Anual

Fonte: CPA FCM-MG

36

1.5 Autoavaliação Institucional: Participação da Comunidade Acadêmica

Em consonância com a legislação a CPA da FCM-MG, tem em sua composição 04 representes do corpo docente, 04 representantes do corpo discente, 10 representantes do corpo técnico admi-nistrativo e 01 representante da sociedade civil, conforme portaria de nomeação logo abaixo:

37

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1.6 Autoavaliação Institucional e Avaliações Externas: Análise e Divulgação dos Resultados

Realizada por comissões externas designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Os resultados da avaliação externa, quando disponíveis, são incorporados aos resultados da autoavaliação do curso. Os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), o CPC, o Índice Geral de Cursos (IGC), além da avaliação das condições de ensino e institucional subsidiam o Núcleo Docente Estruturante (NDE), o Colegiado do Curso e o Nú-cleo de Ensino, com informações que retroalimentam estratégias para a melhoria da qualidade do curso.

Os resultados do Enade integram os cálculos do Conceito Enade, do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores de qualidade da educação superior brasileira e a partir dos quais são tomadas decisões referentes a renovação de reconhecimento de cursos de graduação e recredenciamento de IES. Desta forma, os relatórios advindos dos re-sultados do Enade são importantes instrumentos de gestão e são analisados pelo coordenador do curso em conjunto com a direção e a CPA, e subsidiam ações de melhoria no âmbito dos cursos de graduação.

A Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, previu a cria-ção da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), conforme o disposto em seu art. 9º, §§ 1º e 2º:

Art. 9 É instituída a avaliação específica para curso de graduação em Medicina, a cada 2 (dois) anos, com instrumentos e métodos que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes, a ser implementada no prazo de 2 (dois) anos, conforme ato do Ministro de Estado da Educação.§ 1º É instituída avaliação específica anual para os Programas de Residência Médica, a ser implementada no prazo de 2 (dois) anos, pela CNRM.§ 2º As avaliações de que trata este artigo serão implementadas pelo Instituto Nacio-nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no âmbito do sistema

federal de ensino. (Brasil, 2013).

O objetivo é avaliar as competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes de Medicina, em caráter sequencial e progressivo, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina.

A avaliação é realizada por meio de instrumento de prova composto de questões objetivas e discursivas que avaliam quatro grandes competências estruturais que o estudante de Medicina deve desenvolver ao longo de sua formação.

38

Os resultados das avaliações do INEP, Enade e Anasem são divulgados de diversas maneiras: por meio do site institucional no link CPA, por meio de reuniões institucionais, eventos, visitas às salas de aula pelo coordenador de curso, e reuniões com representantes de turmas com os coor-denadores. A transparência do trabalho feito pela CPA é uma premissa. Todos os processos de planejamento, organização da aplicação das pesquisas, tratamento dos dados, análise pela CPA e recomendações feitas à diretoria são acompanhados por todos os membros.

Anualmente, o relatório é postado no sistema e-MEC para apreciação do órgão regulador e, após a divulgação dos resultados, a CPA fica à disposição de toda a comunidade acadêmica para suprir as dúvidas e obter retorno das áreas envolvidas. A IES também realiza seminários para de-bater temas como Enade, Anasem e avaliações de cursos.

1.7 Elaboração do Relatório de Autoavaliação

A Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais utiliza os resultados das autoavaliações como instrumento de gestão, que permite monitorar em que medida, as metas propostas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) estão sendo alcançadas. As metas e ações fixadas no referido plano complementam se apoiam, entre outros instrumentos, no diagnóstico obtido a partir das pesquisas de avaliação interna conduzidas pela CPA.

A partir das pesquisas de autoavaliação institucional realizadas, todos os gestores analisam os relatórios produzidos e com base nas fragilidades são elaborados os planos de ação a curto (6 meses), médio (12 meses) e longo prazo (18 meses). A implantação dessas ações são também acompanhadas pelo setor da Qualidade da Instituição, por meio do SigQuali (plataforma de registro dos indicadores e de acompanhamento dos planos de ação). Todos esses resultados são apresentados à diretoria periodicamente.

Subsidiados pelas avaliações de curso e de desempenho acadêmico, os coordenadores de curso também elaboram uma análise crítica sobre os resultados. Nas reuniões de NDE são discutidas estratégias de melhoria para as fragilidades apontadas no curso. Em relação ao corpo docente, o nível de satisfação é acima de 80% e, quando esse nível não é alcançado, professor e coor-denador conversam sobre as possibilidades de melhoria. Em algumas situações, o professor é orientado a participar efetivamente de uma capacitação.

39

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

40Biblioteca

41

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

42

2.1 Missão Institucional, Metas e Objetivos do PDI

A missão define a razão de ser de uma Instituição e reflete os motivos pelos quais foi criada e é mantida. Conhecer a razão da existência de um negócio determina um alinhamento de ações de todos os colaboradores (COUTO; PEDROSA, 2009).

A Missão definida na Instituição é:

“Impulsionar o desenvolvimento social e a qualidade de vida por meio da educação, saúde, ciência e tecnologia”.

A visão de futuro é um conjunto de metas a médio e longo prazos, e reflete como a Instituição quer ser vista no futuro (COUTO & PEDROSA, 2009).

A Visão de futuro institucional é:

“Consolidar-se nacionalmente como uma faculdade de excelência na formação de profissionais de saúde conectados às demandas da sociedade”.

Os valores compõem um conjunto de crenças e princípios que orientam as atividades da Insti-tuição, ou seja, são padrões de conduta praticados que influenciam o comportamento de seus membros (IAG Saúde, 2009).

Os Valores que nortearam a Instituição ao longo de sua história, apesar de ainda contempo-râneos, vêm sendo redefinidos, visto que a ampliação dos serviços ofertados e a dinamicidade dos processos de trabalho exigem a incorporação de novos valores, que ainda não contemplam todos os institutos e que atualmente são:

Igualdade – Entendida pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais tanto no aspecto for-mal de tratamento equânime a todos, como na dimensão material de propiciar chances iguais de acesso e participação nos bens sociais e culturais.

Liberdade – Compreendida e fomentada como valor por excelência da dignidade do ser huma-no, base de sua autonomia racional, afetiva e existencial.

Autonomia – Constitui o valor que define a trajetória humana em nossa tradição ocidental, na perspectiva da gestação de seres capazes de ação moral, racional e afetiva.

Solidariedade – Constitui o valor instituidor da humanidade do homem, de sua capacidade de colocar-se no lugar do outro, de vivenciar um destino construído em comum.

Justiça – Configura uma síntese dos demais valores e orienta a perspectiva de produção de uma sociedade pautada pela completa inclusão de todos, a partir da saúde.

43

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A Instituição definiu como seus principais objetivos e metas para garantir êxito no planejamento e gestão institucional:

Quadro 06 – Objetivos e metas

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Aprimorar o sistema de avaliação institucional

Assegurar o funcionamento e a autonomia da Comissão Própria de Avaliação (CPA), considerando as exigências da legislação educacional pertinente

Permanente

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Aprimorar o sistema de avaliação institucional

Manter a cultura de Avaliação Institucional

Permanente

Utilizar os resultados da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão

Elaborar indicadores de avaliação da gestão

Incentivar o funcionamento da ouvidoria

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Cumprir a Missão Institucional e os objetivos e metas institucionais do PDI

Consolidar Programas Acadêmicos Institucionais

2017-2021

Estabelecer esforços para cumprimento das metas e objetivos previstos no PDI

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Atender às demandas regionais onde está inserida, considerando os aspectos socioeconômicos e culturais

Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que atendam às necessidades regionais

Estabelecer parcerias com entidades tendo com objeto projetos de relevância para a comunidade

44

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Expandir e garantir a qualidade do ensino de graduação

Ampliar o número de alunos matriculados e novos cursos

2017-2021

Melhorar e consolidar a qualidade das diversas atividades de ensino

Melhorar constantemente os resultados dos cursos no Enade

Proporcionar condições aos egressos de alcançarem melhores resultados nos exames de classes e concursos, entre outros

Assegurar a oferta de novos cursos e implantar cursos de nivelamento para alunos com dificuldade de aprendizagem

Garantir a aprovação e execução de projetos de: pesquisa, iniciação científica e extensão

Incentivar e adotar metodologias de Educação a Distância e/ou tecnologias inovadoras

Incentivar projetos de educação continuada

Aperfeiçoar os sistemas de acompanhamento, avaliação e informação das atividades extensionistas para a comunidade interna e externa

45

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Expandir e garantir a qualidade do ensino de graduação

Investir em ações de cooperação interinstitucional com entidades nacionais e internacionais nos campos da ciência, tecnologia e saúde

2017-2021

Estabelecer esforços para oferta de novos cursos de pós-graduação Lato sensu

Estabelecer esforços para oferta de novos cursos de pós-graduação Stricto sensu

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Garantir processos de comunicação eficazes

Aperfeiçoar o processo de comunicação interna e externa

Garantir processos de comunicação eficazes

Garantir o acesso dos alunos ao sistema de registro acadêmico para melhor acompanhamento de sua vida escolar

Garantir processos de comunicação eficazes

Incentivar a comunidade acadêmica a utilizar o site institucional como meio de informação e comunicação

Garantir processos de comunicação eficazes

Manter permanente processo de atualização do site institucional, de forma a garantir um intercâmbio eficiente das informações necessárias ao cotidiano acadêmico

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Aperfeiçoar o Atendimento ao estudante e o acompanhamento do egresso

Buscar a ampliação da oferta de bolsas na iniciação científica

46

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Aperfeiçoar o Atendimento ao estudante e o acompanhamento do egresso

Assegurar o funcionamento do núcleo de atendimento psicopedagógico para os alunos

2017-2021

Ampliar participação em fóruns colegiados, reuniões com Diretoria, órgãos colegiados

Manter convênios com Fies e ProUni para viabilizar o acesso de alunos carentes aos cursos

Aprimorar o sistema de acompanhamento dos alunos matriculados na Faculdade e de seus egressos

Eixo 4: Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Garantir a prestação de serviços por profissionais qualificados

Manter técnicos dos laboratórios com capacitação atualizada para o manuseio e cuidados com materiais e equipamentos nos diversos Laboratórios da FCM-MG

2017-2021

Capacitar corpo técnico-administrativo visando à melhoria do desempenho profissional de forma a assegurar o alcance das metas expressas na missão institucional

Incentivar publicações

Criar política de incentivo para aumentar a publicação docente

Manter corpo docente com titulação adequada

Aplicar os critérios de seleção docente, em conformidade com o Plano de Carreira Docente

47

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 4: Políticas de Gestão

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição

Aprimoramento dos processos operacionais acadêmicos e administrativos

Aprimorar continuamente os processos acadêmicos e administrativos, com vistas à otimização das atividades desenvolvidas na Instituição

2017-2021

Expandir e garantir a qualidade do ensino de graduação

Estimular a participação de alunos e professores em atividades extensionistas que contribuam para a diminuição das desigualdades sociais

Aprimorar as políticas de gestão ambiental

Incentivar atividades educativas socioambientais

Promover campanha socioambientais

Promover a profissionalização da gestão

Aperfeiçoar, racionalizar e modernizar o processo de planejamento e gestão institucional

Capacitar corpo docente

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Assegurar a sustentabilidade financeira da Faculdade, garantindo os recursos necessários para honrar os compromissos trabalhistas e as despesas gerais do funcionamento da Faculdade

Implantar programa de gestão da Informação

2017-2021

48

EIXO/DIMENSÃO

DIMENSÃO OBJETIVO METAS CRONOGRAMA

Eixo 4: Políticas de Gestão

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Assegurar a sustentabilidade financeira da faculdade, garantindo os recursos necessários para honrar os compromissos trabalhistas e as despesas gerais do funcionamento da Faculdade despesas gerais do funcionamento da Faculdade

Criar e implantar novos cursos e/ou modalidades diversas de ensino que atendam às necessidades regionais

2017-2021Assegurar uma gestão acadêmica, administrativa e financeira, adequada à realidade da Faculdade

Eixo 5: Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física

Garantir biblioteca com acervo quantitativo e qualitativo que atenda à demanda dos cursos

Manter atualizados e renovados o acervo bibliográfico e as redes de informação da Biblioteca

2017-2021Oferecer infraestrutura física e mobiliária condizente com as necessidades dos cursos

Investir na expansão, melhoria e/ou modernização da estrutura física

Infraestrutura física, de apoio e dos laboratórios da Faculdade

Fonte: Dados Institucionais

2.2 Coerência Entre o PDI e as Atividades de Ensino

2.2.1 GraduaçãoA estrutura curricular de cada curso obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais no perfil do egresso, conteúdos curriculares, carga horária das disciplinas, bem como em atividades com-plementares, estágio supervisionado e atividades práticas, quando aplicável. O planejamento

49

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

de disciplinas parte do perfil profissional a ser desenvolvido e de competências profissionais requeridas. A partir desses elementos, são definidas unidades temáticas. O coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), juntamente com o docente responsável pela disciplina, são os responsáveis pelo planejamento destas disciplinas.

A estrutura curricular de cada curso obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais no perfil do egresso, conteúdos curriculares, carga horária das disciplinas, bem como em atividades com-plementares, estágio supervisionado e atividades práticas, quando aplicável. O planejamento de disciplinas parte do perfil profissional a ser desenvolvido e de competências profissionais requeridas. A partir desses elementos, são definidas unidades temáticas. O coordenador do curso e o NDE, juntamente com o docente responsável pela disciplina, são os responsáveis pelo planejamento destas disciplinas.

A organização curricular de cada curso, em consonância com as DCN, contempla a flexibilidade curricular nos seguintes aspectos:

I. Oferecer uma relação de disciplinas optativas à qual o aluno faz a opção, permitindo aprender e desenvolver competência técnicas específicas;

II. Nas atividades de extensão desenvolvidas pelos cursos, que permitem aos alunos optarem por acompanhar um projeto voltado à construção de conhecimento espe-cífico;

III. Em cursos, minicursos, palestras e demais atividades que são periodicamente ofer-tadas aos alunos;

IV. Nos estágios curriculares;

V. No Internato Rural.

A TransversalidadeO currículo de cada curso é elaborado tendo como base a perspectiva apontada no Parecer CNE/CP nº 14/2012, segundo a qual a abordagem curricular deve ser integrada e transversal, inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento, com-ponentes curriculares e atividades escolares e acadêmicas.

Nesta perspectiva, os currículos representam, portanto, possibilidades de criação, organização e ampliação de experiências de aprendizagem que promovem o desenvolvimento de compe-tências e habilidades dos alunos. Os temas transversais oportunizam que a interdisciplinaridade aconteça no currículo dos cursos.

Os temas História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação Ambiental e Educação em Di-reitos Humanos são contemplados de forma transversal em todos os cursos.

50

A IES está focada na incorporação paulatina em sua prática educativa de métodos ativos de aprendizagem. Contudo, a inovação acadêmica na IES não se limita a isso, mas se abre à questão mais ampla do planejamento do processo educativo, onde as metodologias de ensino, ao lado da metodologia de avaliação, inscrevem-se de modo significativo, tornando-se fatores decisivos na qualidade da educação enquanto se garante a efetividade da aprendizagem.

As coordenações de curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante, atentos às deman-das advindas da sociedade e do mercado, estimulam os docentes a fazerem frequentes revisões em seu planejamento disciplinar, visando refinar o alinhamento entre esse projeto pedagógico e suas disciplinas, sobremaneira no que se refere ao perfil de egresso nele previsto e à contribui-ção específica que suas disciplinas podem dar para sua concretização, sem perderem de vista a perspectiva necessária: inter, trans e multidisciplinaridade.

Para tanto, ressalta-se a adoção do Plano de Ensino, onde, garantindo-se na definição do ob-jetivo geral e objetivos específicos da disciplina sua afinidade com o perfil do egresso, sele-cionam-se aqueles conteúdos mais significativos que contribuam para o desenvolvimento das competências e habilidades daquele profissional, elaborando-se para cada tópico do conteúdo os objetivos ou resultados de aprendizagem que devem ser visados.

2.2.1.1 Atividades AmbulatoriaisAs atividades desenvolvidas no Ambulatório permitem ao corpo discente vivenciar em sua for-mação diversas áreas de aprendizagem, inserido na rede de atenção, de forma interdisciplinar, o que fortalece o SUS e qualifica a assistência prestada à sociedade.

Os cursos possuem em seus PPC as diretrizes para inserção dos estudantes, garantindo o desen-volvimento de competências preconizadas no perfil do egresso.

2.2.1.2 EstágiosA gestão de estágios obrigatórios e não obrigatórios é feita pelo Núcleo de Ensino, sendo que os mesmos são entendidos como componentes importantes na formação do egresso por permi-tirem o desenvolvimento de competências necessárias para sua prática futura.

No caso dos estágios não obrigatórios, a gestão é feita por meio dos processos de: recebimento, conferência (conforme Lei nº 11.788/2008), devolução e arquivamento dos termos de compro-misso, convênios, termos aditivos, avaliações e rescisões de estágio, conforme fluxo a seguir:

51

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Externo

Sim

Não

Sim

Não

FLUXO PARA GERENCIAMENTO DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Núcleo de Ensino recebe documentação do aluno

Existe Convênio da Instituição Proponente

firmado com a FCM-MG?

Termo de compromisso

contempla todos os requisitos da Lei nº

11.788/2008?

Assinando Convênio com a

FCM-MG?

Análise de Termo de Compromisso encaminhado pelo RH da

empresa concedente (segundo a Lei 11.788/2008)

Encaminhamento do termo de compromisso para o coordenador

do curso avaliar o plano de atividades

Devolução da documentação para

o estudante com justificativa

Devolução da documentação para

o estudante com justificativa

Não

Sim

52

Sim

Sim

NãoCoordenador do

curso aprova plano

de atividades?

Sanou pendência?

Retorna para Núcleo de Ensino para encaminhar à diretoria da

FCM-MG

Diretoria assina o Termo de Compromisso e devolve para o Núcleo de Ensino

Lançamento da documentoção no sistema para arquivo e controle

Devolução da documentação para

o estudante com justificativa

Núcleo de Ensino aciona o aluno para

resolver as pendências

Devolução da documentação para o estudante com a justificativa

Não

53

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Para os estágios obrigatórios, o Núcleo de Ensino conta com a parceria das coordenações de curso, que têm descrito no PPC de cada curso os cenários de estágio, bem como o objetivo de cada área no processo de desenvolvimento das competências específicas de cada uma. Cabe ao Núcleo de Ensino gerir o processo no âmbito pedagógico e administrativo para estabelecimento de convênios, mapeamento dos cenários para potencializar atividades intercursos, observação de diretrizes e avaliação dos processos de formação.

2.2.2 Pós-Graduação Ciências Médicas-MGA Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG) é vinculada academicamente à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) e mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), que tem como função a oferta de cursos de pós-graduação Stricto sensu e Lato sensu.

O objetivo da PGCM-MG é formar especialistas com conhecimento científico e competência na área de atuação, exercendo seu trabalho de forma ética e responsável.

Os cursos desenvolvidos pela PGCM-MG estão em consonância com os cursos ofertados na graduação, possibilitando que o aluno possa dar continuidade a sua vida acadêmica e ampliar seus conhecimentos.

Entrada Administrativo

54

2.2.2.1 Stricto sensuO Programa Stricto sensu da PGCM-MG deu início às atividades letivas em 13 de março de 2014. Com a aprovação do curso de Mestrado, a PGCM-MG passou a oferecer à comunidade a con-dição no aprofundamento do conhecimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior e a Pós-Graduação Lato sensu, bem como o desenvolvimento de habilidades para as atividades de pesquisas e desenvolvimento de processos, produtos e meto-dologias em Ciências da Saúde.

2.2.2.2 Áreas de PesquisaO Programa de Mestrado contempla hoje quatro Linhas de Pesquisa:

Ciências aplicadas ao câncer: estudos clínicos, laboratoriais, epidemiológicos, imunológicos e moleculares como plataforma para o desenvolvimento de novos conhecimentos e ferramentas aplicadas ao câncer. Criopreservação de tecido ovariano de mulheres jovens em risco de perda da fertilidade com tratamento quimioterápico, para gravidez futura.

Ciências aplicadas às doenças cardiovasculares: entendimento dos processos epidemiológicos, moleculares, fisiopatológicos, propedêuticos e terapêuticos que envolvem as afecções cardía-cas e vasculares.

Ciências aplicadas às nefropatias/transplante renal: estudos da insuficiência renal crônica nos seus aspectos clínicos, funcionais, anatômicos, histopatológicos, laboratoriais, terapêuticos, protocolos de imunossupressão, mecanismos imunológicos e genéticos, avaliação de risco de pacientes no pré e após o procedimento cirúrgico do transplante renal, além dos mecanismos envolvidos nas glomerulopatias após o transplante, nas rejeições hiperaguda, aguda e crônica em relação à sobrevida do enxerto.

Impacto das doenças crônico-degenerativas na população brasileira: estudo epidemiológico das doenças crônico-degenerativas na população adulta e idosa do Brasil a partir de pesquisas observacionais e em análises de dados populacionais. Essa investigação inclui os diversos aspec-tos envolvidos na carga de doenças crônicas, tais como fatores de risco sociais, demográficos, ambientais, comportamentais, expectativa de vida sadia, mortalidade total e por morte prema-tura, morbidade (prevalência e incidência), aspectos clínicos (diagnóstico, gravidade, resposta ao tratamento) e carga da doença (YLS, DALYs).

Com o apoio da Capes, o Programa Stricto sensu promove a inserção de pesquisadores em está-gio pós-doutoral, estimulando sua integração com projetos de pesquisa desenvolvidos, por meio do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/Capes).

55

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Defesa de Tese de Mestrado

2.2.2.3 Residência Médica, Residência Multiprofissional e Especialização Hospitalar

Residência Médica

A Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais foi a primeira Instituição de Ensino Superior de Minas Gerais a oferecer Residência Médica, implementada em 1965. Desde então, profissionais altamente qualificados promovem a capacitação de diversos alunos por meio da imersão prática.

A Residência Médica da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG é ofertada no Hospital Universi-tário Ciências Médicas-MG, contemplando a formação em 9 especialidades:

Quadro 07 - Especialidades da Residência Médica ofertadas no HUCM-MG

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS-MG

CURSOS NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Anestesiologia 5

Cirurgia Geral 8

Cirurgia Plástica 3

Clínica Médica 8

Nefrologia 1

Ortopedia e Traumatologia 6

Pediatria 6

Urologia 2

Fonte: Dados institucionais 2017

56

Residência Multiprofissional

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), a Faculdade Ciências Médicas-MG (FCM--MG) e a Pós-Graduação Ciências Médicas-MG mantêm parcerias para realização de programas de Residência Multiprofissional. Essa Residência é credenciada pelo MEC e acontece nos Hospi-tais: Instituto Raul Soares (Saúde Mental) e Hospital Sofia Feldman (Neonatologia).

Quadro 08 - Programa de Saúde Mental

INSTITUTO RAUL SOARES - PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

Quadro 09 - Programa de Neonatologia

HOSPITAL SOFIA FELDMAN - PROGRAMA DE NEONATOLOGIA

ÁREA PROFISSIONAL NÚMERO DE VAGAS POR ANO

Enfermagem 6

Fisioterapia 5

Fonoaudiologia 1

Nutrição 1

Psicologia 1

Serviço Social 1

Terapia Ocupacional 1

Fonte: Dados institucionais 2017

Especialização HospitalarA Pós-Graduação Ciências Médicas-MG, juntamente com hospitais referência no estado, realiza programas de Especialização Hospitalar nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Enfermagem. A Especialização Hospitalar da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG oferece 40 especialidades em 16 instituições de saúde: Biocor Instituto, Complexo Hospitalar São Francisco, Hospital Belo Horizonte, Hospital Felício Rocho, Hospital Infantil São Camilo, Hospital Life Center, Hospital

57

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Santa Rita, Hospital Socor, Hospital Sofia Feldman, Hospital Universitário Ciências Médicas-MG, Hospital Vera Cruz, Hospital Vila da Serra, Hospital Vitallis Barreiro, Imede Centro de Imagem, Rede Mater Dei de Saúde e STK - Núcleo de Cirurgia Plástica.

EspecializaçãoA Pós-Graduação Ciências Médicas-MG segue a mesma qualidade de ensino e excelência da Faculdade Ciências Médicas-MG e oferece mais de 50 cursos de especialização nas modalidades presencial e a distância nas áreas de Gestão e Administração da Saúde, Enfermagem, Psicologia, Medicina e Fisioterapia. Entre os cursos destacam-se: Cirurgia Robótica, Medicina do Trabalho, Medicina de Tráfego, Ginecologia Minimamente Invasiva, Higiene Ocupacional (EAD), Psico--oncologia (EAD), Neuropsicologia, Fisioterapia na Saúde da Mulher, Fisioterapia Respiratória, Cuidados Paliativos (EAD) e Enfermagem em Nefrologia.

ExtensãoCursos de capacitação técnico-científica presenciais e a distância em diversas áreas da saúde, que promovem a ampliação do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades específicas, a pesquisa científica de novas práticas, a capacitação qualificada e o aperfeiçoamento profissional.

Cursos em Cooperação TécnicaCursos de cooperação técnica são cursos de pós-graduação Lato sensu, aperfeiçoamento e ex-tensão realizados em núcleos de ensino específicos em renomadas instituições da área da saúde, em suas diversas áreas de atuação, conforme a legislação vigente, proporcionando a formação ampla de profissionais da área da saúde.

O Programa de Qualificação da Assistência Perinatal é um expressivo exemplo deste modelo com mais de 7.000 profissionais capacitados e qualificados em 161 instituições de saúde (hospi-tais/maternidades), com 178 cursos específicos realizados visando a diminuição da mortalidade materno-infantil no Estado de Minas Gerais.

Residência Médica

58

2.3 Coerência Entre o PDI e as Práticas de Extensão

O principal objetivo das atividades de extensão é promover um trabalho de inter-relação entre a Instituição e a sociedade, em que ambas as esferas se complementam e aprendem, sendo parcei-ras no processo de aprendizado que se realiza entre as duas. Assim, a FCM-MG, além de oferecer à sociedade o conhecimento científico, aprende com a realidade cotidiana, tendo condições de redefinir matrizes curriculares, conteúdos programáticos e até mesmo suas linhas de atuação.

As atividades de extensão desenvolvidas pela FCM-MG têm como objetivo primordial promover uma relação mutuamente transformadora entre Instituição e comunidade, articulando conheci-mento, ciência, ensino, iniciação científica e desenvolvimento social.

As atividades extensionistas realizadas são:

Projeto de extensão dos docentesProjetos de Extensão dos Docentes: atualmente são cinco projetos, todos com cinco bolsas cada:

• Adolescer positivo

• Preservar: conhecer para cuidar

• Psicanálise aplicada à educação: a formação de professores e a escuta clínica dos alunos com promoção do processo de ensino e aprendizagem na escola

• Capacitação de alunos de uma escola pública de Belo Horizonte quanto ao atendi-mento a vítimas de parada cardiorrespiratória segundo suporte básico de vida em cardiologia

• Envelhecer com saúde mental: uma visão capacitada

Outro tipo de atividade de extensão são as Ligas Acadêmicas, que possuem metodologias de aprendizagem, em que grupos de alunos que se organizam para o aprofundamento em deter-minado tema, caracterizando-se como atividade de extensão. Realizam aulas teóricas, cursos, simpósios, pesquisa e ações de prevenção e promoção à saúde, além de atividades junto a ser-viços médicos ou à comunidade. Entre os benefícios propiciados, destacam-se a possibilidade de socialização e integração entre os alunos e a otimização do atendimento às exigências pro-fissionais.

Na FCM-MG a criação e as atividades das Ligas Acadêmicas são regulamentadas desde de 2010.

Atualmente, a Instituição apoia 20 Ligas Acadêmicas interdisciplinares, visando à formação do profissional apto a trabalhar em equipe, o qual é capaz de lidar com profissionais de diferentes áreas. A seguir estão listadas as ligas acadêmicas vinculadas à Instituição:

59

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

» Liga Acadêmica do Trauma (FCM-MG / UFMG) – LAT

» Liga Acadêmica de Cirurgia – LACCIME

» Liga Acadêmica de Pediatria, Puericultura e Adolescência – LAPPA

» Liga Acadêmica de Clínica Médica – LACLIME

» Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de MG – LAGO

» Liga Acadêmica de Psicanálise – LAP

» Liga Acadêmica de Imaginologia – LAIM

» Liga Acadêmica de Intervenção na Saúde – LAIS

» Liga Acadêmica de Oftalmologia da FCM-MG – OFTALMOLIGA

» Liga Acadêmica de Neurologia – LAN

» Liga Acadêmica de Endocrinologia e Metabologia de MG – LAEM MG

» Liga Acadêmica de Cardiologia – LIAC

» Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia – LAGG

» Liga Acadêmica de Patologia da FCM-MG – LAP

» Liga Acadêmica de Oncologia de BH – LAONC-BH

» Liga Acadêmica de Gastroenterologia – LAGE

» Liga Acadêmica de Hematologia – LAHEM

» Liga Acadêmica de Ortopedia e Medicina do Esporte – LAORTE

» Liga Acadêmica de Dermatologia Clínica e Cirurgia – LADECC

» Liga Acadêmica de Otorrinolaringologia – LAORL 

LACLIME

60

LAGO

LAIS

LAPPA

61

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG O Simulado do Trauma da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerias (FCM-MG) é um evento multidisciplinar, que envolve desde seu planejamento à sua execução, estudantes e docentes de todos os cursos de graduação da IES. Desde sua primeira edição em 2014, o evento vem ocorren-do anualmente no Parque Municipal Américo Renné Gianetti, onde são simuladas situações de atendimento a múltiplas vítimas como, por exemplo, a colisão entre um veículo automobilístico e uma motocicleta e um ataque terrorista.

Para a execução do Simulado, a FCM-MG realiza parcerias com o Corpo de Bombeiros, SAMU, Batalhão de Operações Especiais, entre outros. A simulação favorece, ao corpo docente e dis-cente e aos profissionais da rede, um confronto experiencial com a realidade possibilitado pela prática. O exercício de Simulação Realística é entendido como uma ferramenta de inovação pedagógica, capaz de amplificar experiências guiadas, por meio de diferentes cenários de cuida-dos, em ambientes próximos a realidade, de maneira interativa. Para a sociedade, destaca-se não apenas por favorecer a aquisição de competência técnica aos profissionais, mas pela relevância bioética (segurança do paciente) e educativa para a coletividade.

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

Simulado do Trauma Ciências Médicas-MG

62

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MGA Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG é um programa que integra o Projeto Saúde & Bem-Estar da Instituição. A atividade busca despertar o interesse das pessoas de praticar ativida-de física, cuidar da saúde e conscientizá-los sobre a importância de ter hábitos saudáveis.

O evento, que teve sua terceira edição no ano de 2016, integra docentes e discentes dos cursos de graduação da Instituição, além de ser aberto ao público externo e à comunidade acadêmica.

Durante sua realização, os alunos, supervisionados pelo corpo docente dos cursos, atendem aos participantes da corrida por meio de diversas atividades, como aferição de pressão, glicemia, teste de pisada, pressão ocular e dicas de saúde.

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

Corrida & Caminhada Ciências Médicas-MG

63

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2.4 Coerência Entre o PDI e as Atividades de Pesquisa/Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural

A Coordenação de Pesquisa e Extensão, buscando a formação integral e adequada do estudante por meio de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, desenvolve políticas insti-tucionais globais e no âmbito dos cursos. Articula-se com instituições de fomento, de forma a oferecer bolsas que potencializem a produção.

• No âmbito da Pesquisa: Iniciação Científica, com editais financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), cujo objetivo é apoiar projetos de natureza científica, tecnológica e de inovação que sejam considerados relevantes para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do estado.

As atividades de pesquisa científica visam explorar as lacunas do conhecimento, ou seja, o es-tudo de temas desconhecidos, reconhecidos a partir da identificação de temas previamente conhecidos e explorados.

É pressuposto que as IES estimulem nos estudantes o interesse pela pesquisa e a da sua forma-ção acadêmica, por meio da participação no desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisa, sob a orientação de pesquisador experiente inte-grante do seu corpo docente.

O corpo docente do curso, além de extremamente qualificado, atua muito próximo ao aluno, interagindo na construção do conhecimento de competências e de habilidades e estimulando a prática da investigação por meio da iniciação científica e de atividades de extensão.

Permite exercitar uma forma alternativa de ensinar e aprender, onde a relação entre docentes e estudantes é horizontalizada, sendo favorecida: pelo ensino integrado às atividades de pesquisa e extensão; pela problematização da realidade; por atividades estruturadas a partir das necessi-dades de saúde do SUS; pela integração disciplinar; pela diversificação dos ambientes de apren-dizagem (a biblioteca, a comunidade, os laboratórios de habilidades, laboratórios de simulação e de informática e os serviços assistenciais, incluindo hospitais, ambulatórios e centros de saúde).

A FCM-MG, por meio do apoio dos órgãos de fomento, busca oferecer ao aluno experiência do método científico em suas diversas etapas, desde o estudo aprofundado da literatura sobre um tema até a preparação de trabalho para a publicação, introduzindo o aluno em um conjunto de questões relevantes relacionadas à investigação científica, tais como a ética em pesquisa, o método epidemiológico, a utilização de recursos de informática em pesquisa e o levantamento bibliográfico. Atualmente são desenvolvidos 30 (trinta) projetos de iniciação científica com bol-

64

sas de órgãos de fomento (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e 9 (nove) projetos com bolsa institucional.

Quadro 10 - Programas de pesquisa

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 Fapemig Graduação

Incidência de farmacodermias e suas repercussões clínicas em pacientes Internados no setor de dermatologia do Hospital da Santa Casa de Belo Horizonte

Jackson Machado Pinto

2016 Fapemig GraduaçãoSituação do aleitamento materno no município de Onça de Pitangui, Minas Gerais

Francisco José Ferreira da Silveira

2016 Fapemig Graduação

Evolução do hipotireoidismo congênito nos pacientes atendidos pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais

Francisco José Ferreira da Silveira

2016 Fapemig GraduaçãoA dificuldade no atendimento médico às pessoas surdas

Antônio Marcondes de Araújo

2016 Fapemig GraduaçãoEstratégias cirúrgicas conservadoras para o controle de danos na hemorragia pós-parto

Álvaro Luiz Lage Alves

2016 Fapemig Graduação

Avaliação do número de casos e do perfil de internações por varicela em hospital pediátrico de Belo Horizonte, após introdução da vacina quádrupla viral

José Geraldo Leite Ribeiro

2016 Fapemig Graduação

Análise das principais causas de intoxicações exógenas em periciados do estado de Minas Gerais em exames realizados no IML-BH no ano de 2014

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2016 Fapemig Graduação

O desenvolvimento de competências na formação médica: os desafios de se conciliar as Diretrizes Curriculares Nacionais num cenário educacional em transformação

Jaqueline Marques Lara Barata

2016 Fapemig Graduação

A percepção dos estudantes de uma faculdade filantrópica de Belo Horizonte sobre seu preparo para estabelecer uma relação médico-paciente efetiva

Jaqueline Marques Lara Barata

2016 Fapemig Graduação Colecistite em adultos jovens Marisa Fonseca Magalhães

65

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 Fapemig Graduação

Avaliação da profilaxia de doenças tromboembólicas em pacientes internados na enfermaria de clínica médica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Eduardo Luís Guimarães Machado

2016 Fapemig GraduaçãoIncidência do tétano acidental em maiores de 60 anos, Minas Gerais, 1994 a 2014

José Geraldo Leite Ribeiro

2016 Fapemig GraduaçãoAvaliação da técnica de uso de dispositivos inalatórios no controle ambulatorial de asma e DPOC

Júnia Rios Garib

2016 Fapemig GraduaçãoCriopreservação de oócitos para preservação de fertilidade

Ricardo Mello Marinho

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoHistórico do diagnóstico do melanoma no âmbito do Serviço Único de Saúde (SUS)

Alberto Julius Alves Wainstein

2016 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação do perfil de pacientes com câncer colorretal e gástrico admitidos em uma unidade de alta complexidade em oncologia (Unacom), entre 2011 e 2013

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação da rigidez arterial de pacientes com câncer de mama em uso de quimioterápico doxorrubicina

Bruno Almeida de Rezende

2016 Fapemig Pós-Graduação

Transplante renal: estudo retrospectivo multicentro para avaliar clínica e imunologicamente por marcadores moleculares os pacientes transplantados com rins de doadores vivos ou falecidos correlacionando-os com diferentes sobrevidas do enxerto

Evaldo Nascimento

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoPressão arterial casual, rigidez arterial e doença arterial periférica

José Márcio Ribeiro

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoCorrelação entre rigidez arterial, risco cardiovascular e qualidade de vida em pacientes com psoríase

Marcus Vinícius Bolívar Malachias

2016 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação imunológica de pacientes da lista de espera do MG - Transplantes e estudo da correlação entre os métodos de PC-CDC real e PCV na sobrevida do rim de doadores falecidos

Raquel Aparecida Salustriano Fabreti de

Oliveira

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoProdução hormonal de folículos ovarianos humanos cultivados in vitro após vitrificação

Ricardo Mello Marinho

66

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

2016 FCM-MG Graduação

Estudo da qualidade de vida de estudantes de Medicina durante o segundo ano de curso na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais: avaliação do IMC, atividade física e alimentação

Paula Lustosa Martins

2016 FCM-MG Graduação

Confiabilidade e validade do teste do esfigmomanômetro modificado com estabilização fixa para a mensuração clínica da força muscular de membros superiores

Janaine Cunha Polese

2016 FCM-MG GraduaçãoA influência dos plantões médicos na atenção e no tempo de reação motora

Leandro Duarte de Carvalho

2016 FCM-MG Graduação

Prevalência das lesões osteomucusculares em alunos estagiários do Ambulatório Ciências Médicas e cuidadoras da ILPI Santa Gema Galgani - um estudo transversal

Janaine Cunha Polese

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da progressão de ceratocone incipiente em pacientes submetidos à cirurgia de implante de anel intraestromal no olho contralateral

Reinaldo de Oliveira Sieiro

2016 FCM-MG GraduaçãoA influência da mamoplastia estética na qualidade de vida das mulheres

Clécio Ênio Murta de Lucena

2016 FCM-MG Graduação

Investigação da presença de músculo liso no anel inguinal interno em pacientes com hérnia inguinal indireta: série de casos observacional e descritivo

Cirênio de Almeida Barbosa

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da relação entre o condicionamento físico e o controle da asma em pacientes do Ambulatório de Pneumologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Júnia Rios Garib

2016 FCM-MG GraduaçãoAvaliação do tempo de tela de crianças e adolescentes de Belo Horizonte

Marília de Freitas Maakaroun

67

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação de parâmetros básicos de qualidade de vida em acadêmicos de Medicina durante o sexto ano de graduação na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais: determinação da qualidade do sono, alimentação e IMC

Paula Lustosa Martins

2016 FCM-MG Graduação

Avaliação da segurança, eficácia e previsibilidade a longo prazo das Técnicas PRK e LASIK para o tratamento da miopia em córneas assimétricas

Reinaldo de Oliveira Sieiro

2015 Fapemig Graduação

Estudo dos níveis de HDL em pacientes após infarto agudo do miocárdio provenientes da Santa Casa atendidos no Centro de Especialidades Médicas

Eduardo Luis Guimarães Machado

2015 Fapemig GraduaçãoAvaliar o efeito tardio da ANG-(1-7) em um modelo de asma crônica com manutenção do desafio alergênico

Maria da Glória Rodrigues Machado

2015 Fapemig Graduação

Estudo de 1.115 arteriografias realizadas pelo serviço de neurorradiologia hemodinâmica da Santa Casa de Belo Horizonte

Marcos Antônio Dellaretti Filho

2015 Fapemig GraduaçãoAvaliação nutricional, hormonal, radiológica e imuno-histoquímica dos pacientes com meningioma cerebral

Gervásio Teles Cardoso de Carvalho

2015 Fapemig Graduação

Prevalência dos tipos de retinopatia diabetica observados na Unidade de Retina e Vitreo da Clínica de Olhos da Santa Casa de Misericordia de Belo Horizonte (MG)

Luis Felipe da Silva Alves Carneiro

2015 Fapemig Graduação

Prevalência de uso de métodos contraceptivos e adequação do uso de anticoncepcionais hormonais orais combinados entre as usuárias do Serviço de Ginecologia do Ambulatório Affonso Silviano Brandão, em Belo Horizonte

Álvaro Luiz Lage Alves

2015 Fapemig GraduaçãoPrevalência de fatores de risco às nefropatias associada à glicemia de jejum alterada e Diabetes Mellitus tipo II

Cristiane Rodrigues Correa

2015 Fapemig GraduaçãoBreaking bad news: a habilidade dos médicos em dar más notícias

Francisco José Ferreira da Silveira

68

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2015 Fapemig GraduaçãoEvolução de neonatos com hipertireotropinemia

Francisco José Ferreira da Silveira

2015 Fapemig Graduação

Avaliação da cobertura da vacina Papiloma Vírus Humano (HPV) implementada em 2014 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Minas Gerais

José Geraldo Leite Ribeiro

2015 Fapemig Graduação

Desenvolvimento da qualidade de vida em estudantes de medicina durante o primeiro ano de curso na Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais: avaliação do IMC, atividade física e alimentação

Paula Lustosa Martins

2015 Fapemig Graduação

Fatores associados à polifarmácia em idosos institucionalizados no município de Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

2015 Fapemig GraduaçãoRelação da variação da pressão arterial sistólica pós-estresse com a musicoterapia

Rafael Duarte Silva

2015 Fapemig GraduaçãoTestamento vital e diretivas antecipadas de vontade em geriatria

Maira Tonidandel Barbosa

2015 Fapemig Graduação

Avaliação dos efeitos do extrato oleoso da bixina sobre aspectos histopatológicos e parâmetros inflamatórios de animais submetidos à sepse experimental

Lucélia Coimbra da Silva

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoMecanismos de morte do paciente com melanoma: estudo retrospectivo

Alberto Julius Alves Wainstein 

2015 Fapemig Pós-Graduação

Análise da qualidade do laudo anatomopatológico no diagnóstico do melanoma: implicações no diagnóstico e na conduta

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoEstudo de alterações vasculares em doença de Alzheimer e demência vascular

Bruno Almeida de Rezende

2015 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação morfológica e funcional do coração na cardiomiopatia por depósito de glicogênio (mutação do gene PRKAG2), através da ecocardiografia bi e tridimensional e índices de deformação miocárdica

Eduardo Back Sternick

69

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2015 Fapemig Pós-Graduação

Correlação entre o sódio urinário e o grau de controle da pressão arterial em pacientes do Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM-MG)

José Márcio Ribeiro

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoTelemonitorização da pressão arterial e frequência cardíaca durante a hemodiálise

Marcus Vinícius Bolívar Malachias

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação das repercussões pulmonar e sistêmica em um modelo experimental de doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

2015 Fapemig Pós-Graduação

Determinação da prevalência de supercrescimento bacteriano em pacientes com sintomas intestinais - análise comparativa dos testes respiratórios empregando hidrogênio ou hidrogênio e metano

Maria do Carmo Friche Passos

2015 Fapemig Pós-Graduação

Fatores associados à mediastinite pós-esternotomia no CTI pós-operatório cardiológico da Santa Casa de Belo Horizonte

Nulma Souto Jentzsch

2015 Fapemig Pós-GraduaçãoAvaliação da viabilidade folicular de tecido ovariano bovino submetido a congelamento lento e vitrificação

Ricardo Mello Marinho

2015 FCM-MG Graduação

Comparação da prevalência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade de diferentes países com o Brasil

Paulo César Pinho Ribeiro

2015 FCM-MG GraduaçãoAspectos do falar em público em acadêmicos de Medicina da CMMG

Leandro Duarte de Carvalho

2015 FCM-MG Graduação

Incidência de carcinoma de endométrio nas pacientes encaminhadas para propedêutica de metrorragia no Ambulatório de Histeroscopia do HUSJ

Francisco de Assis Nunes Pereira

2015 FCM-MG GraduaçãoPrevalência de fatores de risco às nefropatias associada à glicemia de jejum alterada e Diabetes Mellitus Tipo II

Cristiane Rodrigues Corrêa

2014 Fapemig GraduaçãoRelação entre o consumo máximo de oxigênio e a rigidez arterial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Glória Rodrigues Machado

70

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2014 Fapemig Graduação

Correlação entre índice integrativo de bode e índice de custo de esforço respiratório com o aumento de rigidez arterial em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Maria da Glória Rodrigues Machado

2014 Fapemig Graduação

Análise comparativa da gravidade do trauma fechado em vítimas ocupantes de motocicletas e vítimas ocupantes de automóveis nos acidentes de trânsito

Rodrigo Moreira Faleiro

2014 Fapemig Graduação

Análise da diferença no tempo de trabalho de parto e do uso de analgesia farmacológica entre primíparas submetidas ou não ao banho de imersão

Álvaro Luiz Lage Alves

2014 Fapemig Graduação

Análise do tratamento com metilfenidato em crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade a partir da aplicação da Escala de Conners para pais e professores

Paulo César Pinho Ribeiro

2014 Fapemig Graduação

Conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis de adolescentes escolares do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em Belo Horizonte no ano de 2014

Francisco José Ferreira da Silveira

2014 Fapemig GraduaçãoAvaliação do risco de lesão auditiva em quatro cinemas de Belo Horizonte - Minas Gerais

Marcelo Castro Alvez Sousa

2014 Fapemig Graduação

Estudo da incidência das principais etiologias de valvopatias em pacientes provenientes da Santa Casa atendidos no Centro de Especialidades Médicas

Eduardo Luis Guimarães Machado

2014 Fapemig Graduação

A qualidade do sono dos alunos de Medicina da Faculdade Ciências Médicas e sua relação com o grau de felicidade: um estudo transversal

Rafael Duarte Silva

2014 Fapemig Graduação

Estudo descritivo sobre a importância do uso da cápsula endoscópica na pesquisa de sangramentos ocultos em pacientes da Clínica Gastrocenter em Belo Horizonte, Minas Gerais – Brasil

José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho

71

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2014 FCM-MG Graduação

Conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis de adolescentes escolares do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em Belo Horizonte no ano de 2014

Francisco José Ferreira da Silveira

2014 FCM-MG Graduação

A qualidade do sono dos alunos de Medicina da Faculdade Ciências Médicas e sua relação com o grau de felicidade: um estudo transversal

Rafael Duarte Silva

2014 FCM-MG Graduação

Comparação das concentrações de etanol no sangue venoso e no ar expirado em um estudo monitorado de ingestão de etanol

Ana Paula Drummond Lage Wainstein

2014 FCM-MG Graduação

Uso e abuso de benzodiazepínicos em portadores de dor crônica e suas repercussões sistêmicas: um estudo de corte retrospectivo

Rodrigo Moreira Faleiro

2014 Fapemig Pós-Graduação

Avaliação da pesquisa de linfonodo sentinela em pacientes portadores de melanoma – análise de série de casos e implicações para a conduta de pacientes com melanoma no Brasil

Alberto Julius Alves Wainstein

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoImplicações médicas na conduta e diagnóstico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço

Alessandra Maciel Almeida

2014 Fapemig Pós-Graduação História do diagnóstico do melanomaAna Paula Drummond Lage

Wainstein

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoPapel do peróxido de hidrogênio endógeno na modulação do tônus muscular da veia safena humana

Bruno Almeida de Rezende

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoAnálise da bioimpedância corporal antes e após implante de dispositivo cardíaco eletrônico

Eduardo Back Sternick

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoCorrelação entre a diferença da pressão arterial interbraços e doença arterial coronariana

José Márcio Ribeiro

2014 Fapemig Pós-Graduação

Efeito da síndrome da apneia obstrutiva do sono sobre a função endotelial e rigidez arterial em crianças e adolescentes asmáticos

Maria da Gloria Rodrigues Machado

2014 Fapemig Pós-Graduação

Dosagem do óxido nítrico exalado em crianças asmáticas em uso de corticoterapia inalatória atendidas no Serviço Unificado de Saúde de Belo Horizonte

Nulma Souto Jentzsch

72

ANO BOLSA VÍNCULO PROJETO ORIENTADOR

2014 Fapemig Pós-GraduaçãoUso de probióticos em adolescentes asmáticos em uso de profilaxia com beclometasona

Nulma Souto Jentzsch

2014 Fapemig Pós-Graduação

Comparação entre diferentes tamanhos de fragmentos de tecido ovariano bovino e a sobrevida folicular após a criopreservação

Ricardo Mello Marinho

Fonte: Dados Institucionais

2.5 Coerência Entre o PDI e as Ações Institucionais

2.5.1 DiversidadePor meio da Política de Acessibilidade Plena, a FCM-MG reconhece e valoriza a diversidade, o que é fundamental para consolidar uma sociedade inclusiva. Os direitos humanos sinalizam, a partir de políticas públicas de inclusão, o acesso e a participação a todas as oportunidades, inde-pendentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.

As discussões e ações sobre a Área de Acessibilidade Plena iniciaram-se a partir de fevereiro de 2016, integrada no Setor de Assessoria Pedagógica. Em 1º de junho de 2016, foi publicada a Porta-ria Institucional nº 13 onde em seu art. 1º: “Alterar, a denominação do setor de Assessoria Pedagógica, criado pela Portaria nº 23, de 12 de julho de 2010, para Núcleo de Ensino” e no Art. 2º destaca, entre dentre outras, as atividades do Núcleo de ensino: “h) implementação da política de acessibilidade plena”.

O conceito de Acessibilidade Plena tem como referência a filosofia mundial de modificação da sociedade a fim de incluir e acomodar as necessidades de todas as pessoas.

2.5.2 Meio AmbienteNo que se refere à defesa do meio ambiente, a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais e os demais institutos da FELUMA estão inseridos no projeto Feluma Sustentável, que tem como objetivo desenvolver práticas sustentáveis, melhorando, continuamente, o impacto no meio ambiente e na sociedade, por meio do conceito das três dimensões da sustentabilidade: os aspectos econômicos, ambientais e sociais.

73

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Assim, são inseridas no planejamento Institucional, ações estratégicas que estão relacionadas aos quatro princípios da prática empresarial sustentável, por meio de atitudes:

• ecologicamente corretas• economicamente viáveis• socialmente justas• culturalmente aceitas

Coletor de Copos Caixa para Reciclagem de Papel

Lixeiras de Coleta Seletiva Placa Meio Ambiente

74

2.5.3 Memória CulturalExecução de ações que visem a educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cul-tura não somente afro-brasileira, mas também africana, indígena e de outros povos que integram a formação étnica brasileira. Desta forma, no calendário anual dos cursos há eventos destinados a esta prática e, por meio da transversalidade, pretende-se atingir e conscientizar a comunidade da importância destas inter-relações.

2.5.4 Patrimônio CulturalCom o compromisso ético-político de valorização e preservação da cultura nacional, a FCM--MG interliga suas ações à promoção de atividades que visam o fortalecimento das raízes cultu-rais do país, com destaque para as manifestações locais.

2.6 Coerência Entre o PDI e as Ações Institucionais Voltadas para o Desenvolvimento Econômico e Social

2.6.1 Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG)O Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM-MG), originariamente um hospital público nomeado Hospital Universitário São José, foi assumido pela FELUMA como um referencial para que a Faculdade tivesse à sua disposição um hospital voltado para a formação dos estudantes. Isso significa uma garantia de estágios, uma garantia de extensão acadêmica, uma garantia de residência, enfim, assegurar a melhor formação possível dos formandos da Fa-culdade.

A incorporação do HUCM-MG à Fundação se deu no final da década de 80, mais exatamente, no ano de 1989, fato revelador da ótica visionária da Faculdade em harmonia com a Fundação, de ter um hospital voltado para as atividades acadêmicas, antecipando os projetos materializados legislativamente na Lei nº 9.394/96.

O mesmo constitui-se um cenário de ensino aprendizagem, que incorpora a alternância teoria-prática, de forma qualificada, além de garantir à população uma diversidade de especiali-dades de atendimento.

75

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Nessa linha de compreensão, pode-se afirmar sem risco de equívoco como a FELUMA realiza efetivamente o que se colocou, posteriormente, como concepção de hospital universitário. Na compreensão do próprio MEC:

“Os hospitais universitários são centros de formação de recursos humanos e de de-senvolvimento de tecnologia para a área de saúde. A efetiva prestação de serviços à população possibilita o aprimoramento constante do atendimento e a elaboração de protocolos técnicos para as diversas patologias. Isso garante melhores padrões de eficiência, à disposição da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, os programas de educação continuada oferecem oportunidade de atualização técnica aos profissionais de todo o sistema de saúde.” (MEC, 2016).

Vê-se, novamente, a relação harmoniosa da FELUMA com a Faculdade, no sentido de fornecer a esta todas as condições básicas de realizar o objetivo fundamental de uma formação de quali-dade, como tem sido o empenho desta.

Quadro 11 - Atendimentos ambulatoriais e internações no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da Produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

Fonte: Tabwin/Ministério da Saúde

Fachada Pediatria

76

Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Transplante

Centro Avançado de Treinamento em Emergência Endoscopia

Centro Cirúrgico

77

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2.6.2 Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG)O Ambulatório Ciências Médicas de Minas Gerais (ACM-MG) é o ambulatório próprio da Fa-culdade, sendo que suas instalações se situam no prédio sede da IES, atendendo a população de Belo Horizonte referenciada pela rede de serviços municipal, funcionando, assim, em plena integração com o Sistema Único de Saúde local.

A estruturação do ACM-MG busca considerar as mudanças no setor de saúde, onde a atenção básica ganha relevância na estruturação das redes de atenção. Dispondo de mecanismos de re-ferência e contrarreferência, o Ambulatório como cenário de formação permite:

• a articulação entre teoria e prática;

• o equilíbrio entre as ações preventivas e curativas;

• a diversificação dos cenários de prática;

• a flexibilização do currículo,

• a interdisciplinaridade.

Para o alcance desses objetivos o Ambulatório, quer seja pela riqueza de demandas de saúde da população atendida, quer seja pelo exercício da interdisciplinaridade, favorece a construção de competências cognitivas, atitudinais e procedimentais nas dimensões de gestão, assistência e educação em saúde.

Quadro 12 - Procedimentos ambulatoriais no Ambulatório Ciências Médicas-MG

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

(fonte: Tabwin/Ministério da Saúde)

78

2.6.3 Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais (IOCM-MG)No ano de 2015 a FELUMA reinaugurou o Instituto de Olhos Ciências Médicas de Minas Gerais, localizado na região Leste de Belo Horizonte. O Instituto é referência em tratamento de glauco-ma, catarata, estrabismo, córnea, retina, retina cirúrgica, refração e neuro-oftalmologia.

Assim como os demais institutos, o IOCM-MG se coloca como um cenário importante para o processo de ensino e aprendizagem, além de ofertar serviços de relevância à população.

Atendimentos e exames realizados no IOCM-MG:

• Angiografia

• Catarata

• Córnea

• Curva diária de pressão

• Estrabismo

• Fundoscopia diabética

• Glaucoma

• Injeção intravítrea

• Fotocoagulação a laser

• Lente de contato

• Mapeamento de retina

• Retina

Corredor central Atendimento

79

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Quadro 13 - Procedimentos ambulatoriais do Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS – HUCM-MG, CNES 4034236

Evolução da Produção: 2014 2015 2016

Internações 9.858 11.466 11.599

Procedimentos ambulatoriais 348.141 392.386 414.081

Ambulatório HUCM 178.030 195.058 200.926

Ambulatório Ciências Médicas 35.986 38.174 35.825

Instituto de Olhos HUCM 134.125 159.154 177.330

Fonte: Tabwin/Ministério da Saúde

Fachada Consultório

Recepção Sala de espera

80

Atendimento domiciliar

2.6.4 Internato de Saúde ColetivaO Internato de Saúde Coletiva, por meio de suas atividades, atua junto aos Sistemas Públicos de Saúde, em nível municipal e microrregional, de modo a convergir esforços e investimentos para reorganizar a atenção básica e implantar um novo modelo de atenção à saúde.

O Internato tem o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e se realiza por meio de parcerias consolidadas com alguns municípios de Minas Gerais que estão localizados a aproximadamente 200km de Belo Horizonte.

A parceria é essencial, pois as atividades são desenvolvidas em conformidade com os gestores municipais, considerando as características socioeconômicas, culturais e de cidadania.

O objetivo do Internato é enfatizar a promoção da saúde, desenvolvendo também ações de prevenção de doenças e recuperação da saúde, visando melhoria da qualidade de vida e do nível de saúde da população.

Essa relação transformadora Instituição de Ensino/Comunidade é viabilizada por meio da par-ticipação conjunta das partes em todas as fases, desde o levantamento diagnóstico situacional, o desenvolvimento do processo até o controle e avaliação das atividades. Neste processo con-sideram-se importantes as necessidades, a cultura e os aspectos regionais dos municípios onde são desenvolvidas as ações.

Busca-se uma atuação intersetorial como está previsto no modelo de atenção preconizado pela Estratégia Saúde da Família (ESF), utilizando vários equipamentos sociais para desenvolver as diversas atividades, tais como educação para a saúde e acompanhamento e participação nas atividades dos Conselhos Municipais de Saúde.

81

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Saúde da criança

Ginecologia

Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)

82

Obstetrícia

Palestras

Pequenas cirurgias

83

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Saúde coletiva

Saúde do idoso

2.7 Coerência Entre o PDI e Ações de Responsabilidade Social: Inclusão Social

A inclusão social está relacionada com a maneira como uma Instituição interage com a comu-nidade e os benefícios que essa interação oferece. No caso da IES, esse compromisso revela-se por meio das ações desenvolvidas durante o ensino e durante as atividades de extensão e das ações delas decorrentes, buscando, além de cumprir seu papel precípuo, melhorar a qualidade de vida da população.

84

A estratégia para o desenvolvimento e inclusão social é levar a educação e o ensino de qualida-de, ampliando o acesso e possibilitando a equidade do saber. Os conhecimentos científicos e tecnológicos dão à comunidade a possibilidade de ampliar a visão do mundo em que vivem. Os benefícios vão além do saber, uma vez que a Instituição pode articular a alocação de recursos para obras e pesquisas que vão transformar a vida da região.

Um dos objetivos é a realização de pesquisas no âmbito das atividades de saúde, assistenciais e educativas as quais resultem em benefícios aos adolescentes.

2.8 Coerência Entre o PDI e Ações Afirmativas de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Igualdade Étnico-Racial

Destinado à expressão das diferentes culturas do povo brasileiro, o Projeto Arte e Cultura per-mite, por meio da expressão artística da comunidade acadêmica, a divulgação e respeito pelo patrimônio cultural. Por meio do projeto, docentes, discentes e colaboradores da IES tem a oportunidade de demonstrar suas habilidades artísticas e culturais e de conhecer o talento das pessoas com quem convivem.

O projeto prevê a realização de atividades que permitam a vivência e a valorização de diferentes culturas, tendo sido observado em sua elaboração o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacio-nais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasi-leira, Africana e Indígena, na Lei n° 11.645 de 10/03/2008, na Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004 e na Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003.

A partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal a FCM-MG pretende atingir e cons-cientizar a comunidade acadêmica sobre a importância das inter-relações por meio da inserção de eventos culturais, interdisciplinares, artísticos e sobre temas que englobem a educação para as relações étnico-raciais.

Os cursos de graduação da FCM-MG executam ações em cumprimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que institui Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Huma-nos, com instrumentos e processos que aplica para seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal.

A temática é relevantemente e respeitada na política de ensino, pesquisa e extensão e de gestão, bem como nos processos de avaliação.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Oficina de Dança Afro

De forma transversal e interdisciplinar, o respeito aos direitos e dignidades humanas é tratado também em conteúdos programáticos das disciplinas.

86Fachada atual da FCM-MG

87

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

POLÍTICAS ACADÊMICAS

88

3.1 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico-Administrativas para Cursos de Graduação

As políticas de ensino dos cursos de graduação da FCM-MG estão pautadas no desenvolvimen-to de competências em saúde, em consonância com o previsto nas DCN de nossos cursos de graduação. Embora tenham sido elaboradas em momentos diferentes, as DCN dos cursos de Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001), Fisioterapia (Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002), Medicina (Resolução CNE/CES nº3, de 20 de junho de 2014) e Psicologia (Resolução CNE/CES nº5, de 15 de março de 2011) possuem em comum o fato de priorizarem o processo de ensino e aprendizagem baseado no desenvolvimento de competências.

Nesta perspectiva, compreende-se competência como a capacidade de mobilizar conhecimen-tos, habilidades e atitudes frente aos desafios profissionais, de forma a transformar em ações a aprendizagem construída ao longo da formação. Abaixo, uma breve descrição dos domínios que compõem as competências:

• Conhecimentos: ligada ao domínio cognitivo, a construção de conhecimentos está associada ao desenvolvimento intelectual, através do reconhecimento de fatos es-pecíficos, procedimentos, padrões e conceitos.

• Habilidades: ligado ao domínio psicomotor, este item está relacionado ao saber fa-zer e refere-se a habilidades físicas específicas.

• Atitudes: ligadas ao domínio afetivo, as atitudes relacionam-se com sentimentos, posturas e valores desenvolvidos pelo profissional e que vão se manifestar mais cla-ramente nas relações interpessoais.

A partir da análise das DCN dos diferentes cursos da área da saúde, é possível elencar competên-cias gerais comuns a todos eles, preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS) e Conselho Nacio-nal de Educação (CNE) e que devem nortear o processo de ensino e aprendizagem dos cursos de graduação que formam profissionais desta área do conhecimento, quais sejam:

• Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, de-vem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabili-tação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos prin-cípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.

89

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar funda-mentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, basea-das em evidências científicas.

• Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profis-sionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação.

• Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde de-verão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, em-patia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

• Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar inicia-tivas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recur-sos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde.

• Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continua-mente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros pro-fissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.

Além das competências descritas acima, destaca-se a necessidade de uma prática humanizada, crítico-reflexiva e pautada em evidências científicas para todos os profissionais de saúde e cada curso deve observar ainda suas competências específicas, que contribuem para a caracterização da identidade profissional, sem que aspectos importantes como a interdisciplinaridade e o tra-balho em equipes multiprofissionais sejam abandonados.

Neste sentido, o grande desafio da IES é zelar para que o processo de ensino e aprendizagem baseado em competências seja realizado com qualidade e em observância aos desafios de apren-dizagem propostos por Delors (2001):

90

• Aprender a conhecer - distinguindo o real do ilusório, estabelecendo relações en-tre os diferentes saberes e significados na vida cotidiana, cuja abordagem transdisciplinar possibilite adaptações às mudanças da vida profissional.

• Aprender a fazer - representado pela aquisição de conhecimentos e práticas asso-ciadas a uma profissão, edificando um núcleo flexível capaz de permitir o aprendi-zado com criatividade.

• Aprender a viver junto - respeitando regulamentos de relações entre seres humanos que compõem o coletivo, compreendendo, admitindo e tolerando as di-ferenças, reconhecendo se nos outros e fortalecendo convicções e posições.

• Aprender a ser - descobrindo-se como indivíduo e parte da sociedade, formu-lando questões fundamentais e desenvolvendo o espírito científico.

A incorporação do desenvolvimento de competências às políticas de ensino é realizada de três formas principais na FCM-MG:

• Incorporação durante a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso.

• Incorporação na elaboração dos planos de ensino das disciplinas.

• Incorporação em ações institucionais.

A incorporação do ensino baseado em competências no Projeto Pedagógico dos Cursos de gra-duação acontece por meio da construção coletiva do documento que conta com a participação da coordenação, do colegiado, do Núcleo Docente Estruturante (NDE), do corpo docente e discente do curso, além da assessoria do Núcleo de Ensino da Instituição. O PPC dos cursos de graduação é constantemente avaliado e passa por mudanças em sua estrutura, influenciadas, entre outros aspectos, por mudanças nas DCN, surgimento de inovações nas áreas de saúde e educação e pelos resultados dos processos internos e externos de avaliação institucional e de cursos.

Neste processo de avaliação do PPC, há de se ressaltar a importância dos relatórios produzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), que coordena a autoavaliação institucional gerando informações de grande valia para os coordenadores de curso, que em parceria com o NDE ava-liam periodicamente o PPC.

As alterações envolvem atualização da estrutura curricular, com modificações, inserções e/ou eliminações de componentes curriculares de forma a atender os pressupostos pedagógicos as-sumidos para o desenvolvimento do perfil profissional do egresso.

Já no âmbito das disciplinas, a inserção das competências a serem desenvolvidas se inicia pela elaboração do plano de ensino, onde cada docente insere no campo destinado aos objetivos do componente curricular os conhecimentos, habilidades e atitudes que o estudante deverá

91

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

desenvolver ao longo de sua disciplina. Este formato de plano de ensino foi construído em con-junto com o setor de Núcleo de Ensino, que, além de divulgar o modelo implementado em 2014, assessora os docentes quanto ao preenchimento do documento e realiza capacitações dobre o assunto.

Pautados na premissa de que o ensino, a pesquisa e a extensão são pilares indissociáveis da formação, os planos de ensino deverão incorporar também ações relacionadas à pesquisa e à extensão no âmbito da disciplina e do curso.

Além disso, a IES trabalha com orientações para a construção de metodologias avaliativas que permitam aos docentes alcançar os objetivos propostos no plano de ensino, em consonância com o disposto no PPC. Desta forma, há um equilíbrio entre o que é proposto e executado no nível do curso e das disciplinas que compõem sua estrutura curricular.

Para que a missão institucional seja alcançada é necessário que os aspectos pedagógicos previs-tos nos documentos institucionais sejam convertidos em ações, e, para tal, a FCM-MG incorpo-ra os pressupostos do ensino baseado em competências em suas ações institucionais.

Desde o início dos cursos os estudantes executam atividades práticas e são inseridos em campos que permitem que eles tenham contato com a realidade profissional do curso que escolheram. Isto porque a FCM-MG acredita que o processo de ensino e aprendizagem deve ocorrer em ambiente que permita a indissociabilidade entre teoria e prática e possibilite, através das expe-riências vivenciadas e das trocas realizadas, o processo de ação-reflexão-ação, em que docentes e discentes estão permanentemente atuando, refletindo sobre sua atuação e utilizando os resul-tados desta reflexão para o aprimoramento constante de sua prática.

Assim, a Instituição disponibiliza para seus estudantes diversas oportunidades de vivenciar, seja através do estágio obrigatório e não obrigatório, atividades ambulatoriais, monitorias, práticas clínicas, pesquisa, extensão, ações que favoreçam esta alternância. O Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, incorpora metodologias teórico-práticas de ensino em ambiente seguro.

3.2 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico Administrativas para os Cursos de Pós-Graduação Stricto sensuO Programa de pós-graduação Stricto sensu, Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG (PGCM-MG) / Faculdade Ciências Médicas-MG (FCM--MG) visa a formação de profissional qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissional, nos campos das Ciências e Tecnologias em Saúde.

92

Na sua especificidade O curso de Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde tem por objetivo aprofundar o conhe-cimento técnico e acadêmico, possibilitando a formação de docentes para o ensino superior e pós-graduação Lato sensu, bem como o desenvolvimento de habilidades para executar pesquisas e desenvolver processos, produtos e metodologias em Ciências da Saúde.

Na organização do Programa de pós-graduação Stricto sensu, Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da FCM-MG, serão destacados os seguintes princípios:

• Prover alta qualidade das atividades de ensino, pesquisa científica e desenvolvimen-to tecnológico;

• Incentivar a busca de atualização continuada nas áreas do conhecimento;

• Flexibilizar a grade curricular para atender à diversidade de tendências e áreas do conhecimento;

• Estimular a inter-relação com o Sistema Único de Saúde (SUS), na procura de modus comuni de atendimento à população com ênfase à promoção da saúde;

• Incentivar a interdisciplinaridade e multiprofissionalidade.

A coordenação didática do curso de Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde da FCM-MG, subordinada à Congregação de Cursos da FCM-MG, será exercida por um Colegiado de Coor-denação Didático-Pedagógica (CCDP) do Programa de pós-graduação Stricto sensu com a se-guinte composição:

• Diretor da FCM-MG;

• Vice-Diretor da FCM-MG;

• Coordenador Geral da PGCM-MG;

• Coordenador Acadêmico do Programa de pós-graduação Stricto sensu da FCM-MG;

• Docentes Permanentes do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde da FCMMG em número de 2 (dois);

• Discente do curso de Mestrado em Ciências da Saúde da FCM-MG em número de 1 (um).

93

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

3.3 Políticas de Ensino e Ações Acadêmico Administrativas para os Cursos de Pós-Graduação Lato sensuA Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG) é um Instituto que integra a Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), vinculada academicamente à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), foi criado como uma área descentralizada de desenvolvimento institucional, visando cursos de pós-graduação Lato sensu: presenciais e a dis-tância, residência médica, especialização hospitalar, residência multiprofissional, Stricto sensu e extensão (presenciais e a distância) e possui organização e funções próprias, do ponto de vista administrativo, para execução dos seguintes objetivos, com base na legislação educacional, no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional:

• Estabelecer políticas de pós-graduação para cursos da área da saúde em consonância com as recomendações do MEC/Capes e tendências contemporâneas da pós-gra-duação;

• Estimular a criação de novos cursos, assessorar questões ligadas ao ensino de pós-graduação;

• Contribuir com pesquisas e atividades práticas no desenvolvimento de sua comuni-dade acadêmica, profissional e da sociedade brasileira;

• Planejar, estruturar e coordenar cursos, programas e atividades de interesse científi-co, técnico, social e cultural;

• Incentivar as atividades de pesquisa e investigação científica nas diversas áreas de conhecimento, visando à difusão dos benefícios gerados à sociedade em geral;

• Estimular a capacidade de criação, inovação e divulgação do conhecimento;

• Promover experiências educativas relevantes e significativas.

As atividades setoriais desenvolvidas neste instituto são divididas mediante a natureza do traba-lho, formação, experiência e capacitação, conforme a descrição a seguir.

• Central de Relacionamento: facilitar o relacionamento do candidato com a PGCM-MG, permitindo uma abordagem proativa no direcionamento de turmas ofertadas, bem como a compreensão das necessidades dos candidatos. Identificar oportunidades do mercado e desenvolver ações para otimizá-las, divulgando cursos, visando atingir quórum de turmas ofertadas.

• Secretaria Acadêmica: realizar registros e controles acadêmicos, conforme a legis-lação educacional vigente e as normas internas da Instituição de maneira eficaz. Emitir documentos solicitados pela comunidade acadêmica relativos às atividades educacionais: declarações, históricos e certificados.

94

• Núcleo Pedagógico: dar suporte pedagógico à comunidade acadêmica na criação, implementação e gestão de projetos pedagógicos, bem como no desenvolvimento de produtos que atenderão as necessidades do aluno e aos requisitos normativos. Realizar acompanhamento, orientação e intervenção pedagógica junto aos coorde-nadores de curso, docentes, tutores e discentes, quando necessário.

• Logística: prestar suporte técnico aos colaboradores, docentes, tutores e discentes. Realizar cadastro de cursos e turmas, bem como providenciar e monitorar salas e ambientes físicos e virtuais, mantendo-os atualizados e funcionais. Prover recursos e informações à comunidade acadêmica de maneira a viabilizar a realização das ati-vidades de ensino.

• Administrativo: orientar fornecedores a procederem com solicitação de pagamen-to, conforme normas estabelecidas, garantindo a proposta estabelecida via contrato. Supervisionar os processos internos de pagamento dos fornecedores da PGCM-MG, bem como os contratos relacionados.

3.4 Políticas Institucionais e Ações Acadêmico Administrativas para a Pesquisa ou Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural

A Coordenação de Pesquisa e Extensão da Faculdade Ciências Médicas-MG, foi criada pela Portaria nº 11 de 21 de setembro de 2005, a qual era anteriormente denominada Núcleo de Extensão Acadêmica.

A Coordenação de Pesquisa e Extensão tem a finalidade de implementar uma política de desen-volvimento das atividades de ligas acadêmicas, de pesquisa e de extensão em todos os cursos de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia) da FCM-MG.

São objetivos da Coordenação de Pesquisa e Extensão:

a) promover atividades de capacitação científica aos docentes e discentes em todos os cursos de graduação da FCM-MG;

b) estimular e apoiar o corpo docente e discente na realização, publicação e divulgação de suas produções científicas;

c) valorizar linhas de pesquisa, entendidas como a sequência de trabalhos sobre o mes-mo assunto onde o trabalho atual completa e prossegue o anterior;

d) realizar cursos e eventos científicos a partir das necessidades e demandas dos dis-centes e docentes e de dados oriundos de pesquisas;

95

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

e) assessorar na elaboração de projetos e programas de pesquisa e extensão, estimulan-do e dando apoio às suas realizações;

f) assessorar, regulamentar e acompanhar a realização de projetos de pesquisa e de extensão.

g) opinar em processos que envolvam pesquisa e extensão para os cursos;

h) fornecer orientações técnico-científicas de elaboração e publicação de trabalhos científicos a docentes e discentes.

i) assessorar, regulamentar e acompanhar o processo de criação e as atividades das Ligas Acadêmicas.

A Coordenação de Pesquisa e Extensão seleciona, por meio de concurso, 5 monitores bolsistas, tendo pelo menos um representante de cada curso de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia). Os cursos que não tiverem candidatos no concurso terão as vagas repas-sadas para os alunos excedentes com melhor pontuação. Para concorrer à monitoria da Coorde-nação, os alunos terão que ter sido aprovados na disciplina de Metodologia Científica.

São atribuições dos monitores integrantes da Coordenação de Pesquisa e Extensão:

a) um mandato de 01 (um) ano, devendo ser reconduzidos mediante aprovação por meio de concurso;

b) participar das reuniões semanais da Coordenação de Pesquisa e Extensão;

c) compor comissões e/ou grupos de trabalho, observando seu campo de competência;

d) elaborar e manter atualizadas as normas de elaboração de trabalhos científicos;

e) organizar os cronogramas de atividades da Coordenação;

f) participar ativamente da organização do Simpósio de Pesquisa promovido pela Coordenação;

g) viabilizar a realização de cursos, eventos científicos e demais atividades da Coorde-nação;

h) assessorar docentes e discentes em programas e projetos de pesquisa e extensão e nas atividades de Ligas Acadêmicas;

i) acompanhar e emitir pareceres das atividades de pesquisa, extensão e de Ligas Aca-dêmicas vinculadas à Coordenação;

j) estimular e apoiar docentes e discentes na publicação de trabalhos científicos pro-duzidos nos cursos de graduação da FCM-MG;

k) atender aos discentes dos cursos de graduação da FCM-MG quanto ao desenvolvi-mento de atividades de pesquisa, extensão e de Ligas Acadêmicas;

96

l) exercer outras atribuições inerentes à Coordenação de Pesquisa e Extensão que lhe sejam conferidas pelo coordenador.

Os recursos destinados à Coordenação de Pesquisa e Extensão são determinados anualmente por meio planejamento orçamentário institucional. O planejamento é projetado com base no balanço dos recursos utilizados no ano corrente.

3.5 Políticas Institucionais e Ações Acadêmico Administrativas para a Extensão

Entende-se como atividade de extensão aquela oriunda da relação entre a IES e a sociedade, mediante um processo de interação social. Deve estar explícito que as atividades de extensão devem atender as diretrizes de impacto, diálogo e interdisciplinaridade, para que possam estar visíveis nas suas ações e na produção acadêmica gerada.

São componentes curriculares enriquecedores da formação na área da saúde, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de competências habilidades e conhecimentos do aluno, in-clusive aquelas desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Poderão ser desenvolvidas durante todos os anos dos cursos de graduação da Faculdade.

As atividades de extensão devem produzir impacto social, pela possibilidade de construção e de transformação, e devem ultrapassar o predomínio de ações pontuais e limitadas, mesmo que estas tenham efeitos positivos. As intervenções propiciadas devem ser organizadas, tendo como referência as crises e os principais problemas sociais, identificados, estudados e transformados por meio de um planejamento estratégico. Devem estar voltadas para os interesses e necessida-des da maioria da população, devendo incluir o planejamento conjunto aos movimentos sociais, para assim permitir a superação das desigualdades e da exclusão social. Sendo assim, as ativida-des não devem ser vistas apenas como instrumento de mudança diante dos problemas sociais, mas devem também contemplar um resultado de retroalimentação, gerando transformações na própria instituição de ensino.

Com relação ao diálogo, as atividades de extensão devem estar contempladas pela ideia de in-teração, em uma relação de diálogo entre a IES e a sociedade, com intuito de gerar benefícios mútuos, de construção de redes de interlocutores e implementadores. Devem propiciar a cons-trução de um espaço para compreensão das demandas da sociedade e para articulação política

97

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

entre pessoas e organizações. Devem ainda priorizar uma interação com os segmentos sociais de exclusão, com vistas à construção de um pacto pelo desenvolvimento, justiça e equidade.

Com respeito à interdisciplinaridade, é necessária articulação intersetorial, interprofissional e interdisciplinar, não só pela dimensão, complexidade e diversidade dos problemas a serem traba-lhados, mas também pelo aporte de conceitos, modelos e metodologias complementares e de afirmação dos compromissos.

As linhas de extensão devem incluir grandes temas, tais como desenvolvimento urbano, de-senvolvimento regional, terceira idade, educação continuada de gestores e/ou profissionais de sistemas públicos, juventude, meio ambiente, educação ambiental, desenvolvimento de sistemas sociais, entre outros.

A proposta deverá ser submetida por um professor e/ou pesquisador, com título de Mestre ou Doutor, vinculado à FCM-MG no período de vigência do edital de seleção de projeto de extensão.

Cada proposta será analisada por uma banca examinadora composta por dois professores vincu-lados à Coordenação de Pesquisa e Extensão da FCM-MG.

A seleção de acadêmicos bolsistas para a participação nos projetos será realizada por meio de edital específico.

Após a seleção dos acadêmicos bolsistas, os mesmos deverão se reunir, bimestralmente, com o monitor responsável pelo acompanhamento. Nestas reuniões serão avaliadas as atividades rea-lizadas, o cronograma de execução, o envolvimento dos acadêmicos nas atividades e o suporte do orientador. Deverão estar presentes nas reuniões no mínimo 2 (dois) acadêmicos bolsistas. Os acadêmicos deverão revezar a presença nas reuniões, sendo que todos os acadêmicos bolsis-tas selecionados deverão participar de no mínimo uma reunião. As informações fornecidas nas reuniões deverão ser assinadas pelos acadêmicos presentes na reunião e pelo monitor avaliador.

Ao final do período de execução do projeto de extensão, o professor orientador deverá en-tregar, para a Coordenação de Pesquisa e Extensão, um relatório final contendo as atividades desenvolvidas no projeto e a avaliação individual dos acadêmicos participantes do mesmo. Estes documentos deverão ser entregues no prazo máximo de 15 dias após a finalização do projeto. A submissão de novos projetos de extensão pelo professor docente, nos editais subsequentes, apenas poderá ser realizada caso o relatório final e a avaliação individual dos acadêmicos bolsis-tas tenham sido devidamente entregues para a Coordenação de Pesquisa e Extensão.

Os projetos de Extensão deverão, ainda, ser apresentados no Simpósio de Pesquisa e Extensão da FCM-MG realizado no ano de vigência do projeto. Os bolsistas dos projetos deverão estar presentes e deverão permanecer durante todo o período de realização do evento. Todos os

98

projetos serão apresentados em forma de pôster. Os projetos escolhidos pela Coordenação deverão realizar também apresentação oral/PowerPoint. Os bolsistas deverão permanecer no evento durante todo o período de realização. Os bolsistas que descumprirem as regras previstas no edital e no presente regulamento serão excluídos do projeto e não receberão a certificação e o pagamento da bolsa.

3.6 Políticas Institucionais e Ações de Estímulo Relacionadas à Difusão das Produções Acadêmicas: Científica, Didático-Pedagógica, Tecnológica, Artística e Cultural

Além do estímulo à produção científica, a FCM-MG desenvolveu estratégias que possibilitam a divulgação da produção científica. É promovido, anualmente, desde 2004, o Simpósio de Pes-quisa e Extensão Acadêmica da FCM-MG. O simpósio é organizado pela Coordenação de Pes-quisa e Extensão e tem como intuito oferecer ao acadêmico a oportunidade de divulgação da pesquisa.

Em 2017 foi criada a Revista Interdisciplinar Ciências Médicas com o objetivo de incentivar a publicação científica e disseminar o saber produzido na Instituição. A revista está disponível em meio eletrônico, e pode ser acessada por meio do link: http://revista.fcmmg.br/ojs/.

Em 2016, a Coordenação de Pesquisa e Extensão incentivou a apresentação de trabalhos no Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem). Os trabalhos foram inscritos com intuito de relatar as experiências vivenciadas com os projetos cadastrados na Coordenação de Pesquisa e Extensão e de mostrar ampliação ao acesso dos estudantes às atividades de Pesquisa e Extensão na FCM-MG. Foram apresentados 5 (cinco) trabalhos que envolviam discentes e docentes dos cursos da FCM-MG.

Os trabalhos apresentados foram:

• A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão – relato da experiência do Núcleo de Extensão Acadêmica da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais;

• Promoção de saúde em ocupações urbanas: um relato de experiência das atividades de extensão da Liga de Intervenção na Saúde;

• Projeto de Extensão Psicanálise aplicada à educação: uma abordagem clínica dos impasses no processo;

99

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais – um breve relato das atividades e vivências nos três primeiros anos da sua existência;

• Adolescer positivo.

3.7 Comunicação da IES com a Comunidade Externa

A busca por ações comunicacionais adequadas torna-se fundamental para o crescimento de uma organização. Estratégias comunicacionais bem estruturadas permitem alcançar o fortale-cimento da imagem de uma Instituição, além de aumentar a credibilidade perante o público interno e opinião pública.

É sabido que a ausência de comunicação ou mesmo a troca de informações, de forma incorreta, pode comprometer uma Instituição em todos os seus segmentos. Desta forma, a comunicação organizacional é um setor estratégico e essencial para o bom andamento de suas atividades e o sucesso no alcance de suas metas.

Todas as ações implementadas pelo Departamento de Comunicação são coerentes com o Pla-nejamento de Comunicação e Marketing, desenvolvido no início de cada ano.

Além disso, as estratégias são focadas na política de comunicação PRS-CMK-002 com o objetivo de:

• implementar, promover e coordenar a comunicação institucional da FELUMA e de seus institutos de forma alinhada, visando o fortalecimento das marcas e identida-des junto a seus públicos estratégicos;

• construir e manter um relacionamento proativo, interativo, ético, de credibilidade e de parcerias com o público interno e externo, além de proporcionar troca de infor-mações entre a Instituição e seus colaboradores;

• garantir uma comunicação institucional eficaz;

• orientar e monitorar todas as ações de comunicação envolvidas nos processos de natureza técnica, de humanização, saúde e ensino, cultural, esportiva e socioambien-tal que tenham apoio, ou sejam realizados pela Instituição;

• incentivar, motivar e valorizar o público interno em parceria com o Setor de Recursos Humanos;

• intermediar o relacionamento entre Instituição, colaboradores e clientes para asse-gurar produtividade e qualidade;

100

• acompanhar, controlar e avaliar a execução das atividades, por meio da aferição sis-temática dos resultados previstos e alcançados, com base em indicadores de desem-penho da comunicação da FELUMA e seus institutos.

Atualmente a equipe é composta por seis profissionais:

• 01 Publicitário (Coordenação);

• 01 Publicitário (Webdesigner);

• 01 Publicitário (Analista de Comunicação);

• 01 Jornalista (Analista de Comunicação);

• 01 Relações Públicas (Assistente de Comunicação);

• 01 Auxiliar de Atividades Administrativas.

As demandas de criação, produção gráfica e mídia são atendidas pela agência de publicidade ter-ceirizada. O departamento recebe demandas da diretoria da FELUMA e de todos os Institutos Ciências Médicas–MG.

3.8 Comunicação da IES com a Comunidade Interna

Desenvolver as ações de comunicação da FELUMA e seus institutos em consonância com os preceitos de ensino e saúde adotados pela Instituição, tendo como referência o Plano de Co-municação e Marketing, que é desenvolvido anualmente. As demandas para tais comunicações são realizadas de acordo com a Política de Comunicação Institucional. Para alcançar os objetivos definidos são consideradas as seguintes categorias de comunicação:

Comunicação interna: os principais meios de comunicação interna utilizados na FELUMA e seus institutos são:

• Quadros de avisos: disponíveis em cada andar e/ou setores da FCM-MG, ACM-MG, HUCM-MG com a divulgação de cartazes institucionais e externos, como eventos, cursos, festas, entre outros. Na Faculdade, para que seja afixada qualquer comuni-cação externa é necessário que passe pela avaliação do setor de Comunicação, que autoriza (mediante carimbo) ou não a afixação de acordo com orientações recebidas da Diretoria da FELUMA e FCM-MG.

• SMS: ferramenta utilizada para divulgação de avisos sucintos e com necessidade de rápida leitura, para o público interno.

101

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Intranet: ferramenta criada e alimentada pelo setor de Comunicação para divulgar acontecimentos, notícias, eventos, agenda cultural, vagas internas, lista de ramais, realizar pesquisas internas, entre outros. Além disso, a Intranet também é utilizada para diversos serviços como abertura de chamados, seja para o setor de TI ou Manu-tenção, reserva de salas de reunião, prontuário eletrônico, entre outros.

• Site: divulgação de informações em geral de todos os institutos FELUMA, de acordo com suas especificidades. O site www.cmmg.edu.br divulga informações referentes à FELUMA enquanto mantenedora, Faculdade, Pós-Graduação, Ambulatório e no-tícias diversas, além de links importantes para professores e alunos. Já o site www.hucm.org.br divulga informações referentes ao Hospital Universitário Ciências Mé-dicas-MG e Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG. O site www.robotica.cmmg.edu.br divulga informações referentes à Cirurgia Robótica Ciências Médicas–MG. Estes sites possuem canais para recebimento de comunicações originadas pelos clientes externos, como o Fale Conosco.

• Sinalização: placas informativas em todas as áreas de circulação dos institutos, que informam a localização dos setores, andares, obras, atividades de conservação (pro-cessos do serviço de higienização), manutenção, situações de emergência (extinto-res e rota de fuga), elevadores, escadas, leitos dos pacientes, banheiros, entre outros.

• Comunicados internos: são enviados pelo setor de Comunicação de acordo com as solicitações dos setores ou Diretoria, como nota de falecimento, entrega de vale-refei-ção, entrega de contracheque, recesso, dissídio, paralisação de sistema, entre outros.

• Revista Ciências Médicas (circulação interna e externa): desenvolvida por uma em-presa terceirizada sob a supervisão do setor de Comunicação para divulgar notícias e eventos, de todos os Institutos da FELUMA, para o público interno e externo. A definição da pauta é realizada pelo setor de Comunicação com o apoio das Coor-denações de Curso e setores, posteriormente aprovada pela Diretoria da FELUMA e seus Institutos.

• Atos normativos: são elaboradas pela Diretoria e Superintendência portarias a partir de uma necessidade identificada. Posteriormente são enviadas para o setor de Co-municação e divulgadas por e-mail para todos os colaboradores e alunos, afixados nos quadros de aviso e disponibilizados a todos por meio físico nas Diretorias.

Campanhas internas: são criadas pela agência de publicidade terceirizada com supervisão do setor de Comunicação. São desenvolvidas de acordo com a necessidade de divulgação, exem-plo: campanha de humanização, socioeducativa, cuidados com a saúde, incentivo ao esporte e conscientização ambiental.

Redes sociais: são realizados posts sobre eventos, palestras, visitas de escolas, cursos, entre outros.

102

Comunicação externa: os principais meios de comunicação externa utilizados na FELUMA e seus Institutos são:

Revista Ciências Médicas: desenvolvida por uma empresa terceirizada sob a supervisão do setor de Comunicação para divulgar notícias e eventos, de todos os institutos da FELUMA, para o público interno e externo. A definição da pauta é realizada pelo setor de Comunicação com o apoio das Coordenações de Curso e setores, posteriormente aprovada pela Diretoria da FELU-MA e seus institutos.

Site: divulgação de informações em geral de todos os institutos FELUMA, de acordo com suas especificidades. O site www.cmmg.edu.br divulga informações referentes à FELUMA enquanto mantenedora, Faculdade, Pós-Graduação, Ambulatório e notícias diversas, além de links impor-tantes para professores e alunos. Já o site www.hucm.org.br divulga informações referentes ao Hospital Universitário Ciências Médicas-MG e Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG. Os dois sites possuem canais para recebimento de comunicações originadas pelos clientes exter-nos, como o Fale Conosco.

SMS: ferramenta utilizada para divulgação de mensagens curtas e com necessidade de rápida leitura, para o público externo.

Campanhas externas: são criadas pela agência de publicidade terceirizada com supervisão do setor de Comunicação. São desenvolvidas de acordo com a necessidade de divulgação, exemplo: campanha de vestibular, transferência e obtenção de novo título, pós-graduação, eventos, entre outros.

Redes sociais são realizados posts sobre eventos, notícias e vagas que sejam de interesse dos se-guidores dos perfis. São recebidas também mensagens inbox consideradas como Fale Conosco.

Documentos padrão: documentos criados pela comunicação, impressos e digitais que são uti-lizados por todos os institutos:

• Papel timbrado: os papéis timbrados são utilizados para comunicações oficiais da FELUMA e de cada um dos institutos, sendo um papel timbrado específico para cada um deles e um para FELUMA;

• Envelope: os envelopes foram criados para envio de comunicação institucional, va-riando a marca impressa no envelope, de acordo com a especificidade do instituto e FELUMA;

• Pastas: as pastas foram criadas para utilização interna e externa, sendo um modelo para todos os Institutos Ciências Médicas e uma para FELUMA;

• Apresentações de PowerPoint: desenvolvidas com o objetivo de criar uma identida-de para as apresentações dos setores e reforçar as marcas da FELUMA e de cada um dos institutos;

103

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Certificados: criados pela Comunicação para unificar todos os certificados emitidos pela FELUMA e seus Institutos, variando apenas a marca de cada um deles;

• Assinatura digital: criada pela comunicação para cada um dos funcionários da FELU-MA e seus institutos.

• Atas e lista de presença em reunião (modelos disponíveis no SigQuali) são mode-los de formulários controlados pelo setor de Comunicação, no entanto o preenchi-mento é de responsabilidade de cada setor.

• Comunicação Interna (modelo disponível no SigQuali) é um modelo usado para qualquer tipo de comunicação entre os setores, o preenchimento é de responsabili-dade de cada um do setor interessado.

• Cartão de visita: criado pela comunicação para cada um dos gestores da FELUMA e seus Institutos de acordo com modelo preestabelecido.

Eventos: o setor de comunicação realiza, em parceria com Coordenações de Cursos, Núcleo de Ensino e outros, diversos eventos a pedido e aprovados pela Diretoria, como inaugurações de espaços, corridas, simulados, entre outros. Há ocasiões em que a Comunicação fornece ape-nas apoio em alguns eventos realizados por outros setores e/ou alunos, como Trote Solidário, Recepção de Calouros, Semana de Avaliação e Planejamento, Seminário do CEP, entre outros.

3.9 Programas de Atendimento aos Estudantes

A Faculdade busca promover a inclusão social e acompanhar a democratização do ensino supe-rior no país por intermédio da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que instituiu o Programa Universidade para todos (ProUni). A partir de 2014 renovou sua adesão ao Programa, conceden-do bolsas integrais a todos os cursos oferecidos pela Faculdade.

Ainda coerente com seu caráter filantrópico e ciente do seu compromisso de promover a edu-cação de maneira abrangente e inclusiva, como forma de possibilitar a permanência dos estu-dantes carentes de recursos financeiros, a Fundação, com recursos próprios, dá continuidade à política de benefícios, com a manutenção de bolsas de estudo concedidas anteriormente à adesão ao ProUni.

Ademais, a FCM-MG, em parceria com o governo federal, oferece também o Fundo de Finan-ciamento Estudantil (Fies).

104

3.9.1 OuvidoriaA Ouvidoria da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) é um órgão de comuni-cação com a comunidade, que visa o aperfeiçoamento do seu modelo administrativo e de suas ações institucionais.

Foi criada para ser um canal de comunicação entre os acadêmicos, professores, colaboradores e a comunidade em geral.

Trata-se de um espaço aberto, que centraliza as críticas, sugestões e elogios enviados pela co-munidade interna e/ou externa e os encaminha para os setores responsáveis.

FunçãoReceber as demandas apresentadas pela comunidade, por meio de contato pessoal, carta, tele-fone ou e-mail, e encaminhá-las aos setores responsáveis, respondendo ao cidadão dentro de um prazo previamente estabelecido.

ObjetivosA Ouvidoria tem como objetivo ser um canal de escuta, de acolhimento e de participação da co-munidade interna (acadêmicos, pacientes e colaboradores) e externa (público externo e órgãos públicos) no aperfeiçoamento da gestão dos serviços educacionais e da saúde ofertados pelos Institutos da FELUMA. A partir das manifestações da comunidade se constrói a rede de comuni-cação e o diálogo com os diversos setores da Instituição e dela com a comunidade.

Instituída em junho de 2010, com a aprovação de seu Regimento Interno e Normas Gerais, pelo Conselho Diretor da Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA). O gestor da Ouvidoria é nomeado pela presidência do Conselho Diretor da Fundação.

Com atribuição de servir a todas as unidades da Fundação, o atendimento à comunidade é es-tabelecido em alternância de dias na Faculdade e no Hospital. Os horários específicos, em cada unidade, constam no site da Instituição para informação e orientação à comunidade interna e externa.

Durante o primeiro semestre da gestão o trabalho de atendimento ao público era dividido com o setor de Gestão da Qualidade. Esse ficava encarregado da coleta da Pesquisa de Avaliação do Cliente Externo (PSCE) e encaminhamento das reclamações à Ouvidoria. A partir do segundo semestre a PSCE foi transferida à Ouvidoria. Para dar conta de atender a ampliação das deman-das, o corpo técnico da Ouvidoria passou a contar com mais um membro para auxiliar o gestor.

Com essa mudança os processos de gestão da Ouvidoria também foram aperfeiçoados. A informa-tização foi implantada. O modelo de registro das manifestações, em planilhas Word e dos relatos

105

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

dos clientes encaminhados em e-mail ou em busca pessoal aos gestores, também foi aprimorado. Em trabalho conjunto, Ouvidoria e gestão da qualidade, foi elaborado o documento de Sistema de Gestão e Informação da Ouvidoria (Sigo) e implantadas as planilhas em programa Excel.

Com os implementos ao modelo organizacional da Ouvidoria, os Sigos são encaminhados por e-mail aos gestores com prazo estabelecido para responder à questão apresentada pela comu-nidade interna e externa. Cabe ressaltar que, ao enviar o relato do manifestante, ao setor de origem, a Ouvidoria comunica a ele do encaminhamento dado.

Pôde-se constatar uma agilização nos processos de resolução e resposta ao cliente. A integração dos setores com a Ouvidoria tem se mostrado efetiva. Os setores têm respondido aos encami-nhamentos e apontado as providências para resolução dos problemas apresentados. Em algumas questões, a Ouvidoria dispõe do conhecimento necessário para uma resposta conclusiva, que encerra a demanda.

Desde o início das atividades dessa gestão no Hospital foi instituída, pela Ouvidora, a atividade de percurso de leito. Essa atividade teve e tem como finalidade a aproximação ao cliente e apre-sentação da Ouvidoria como um canal de comunicação e diálogo com ele. Nesse espaço rela-cional, o cliente se sente livre para manifestar suas satisfações e insatisfações com os serviços, bem como expor suas dúvidas. Nele a Ouvidoria tem se revelado como o canal ativo de busca de resolução dos problemas do cotidiano. As questões apontadas, em maioria, são levadas em tempo real aos gestores para tomada de providências pertinentes, bem como é dado retorno ao manifestante.

Na atividade de percurso de leito, atualmente, foi inserida a apresentação do formulário da PSCE ao cliente. Ainda, em momento de coleta das PSCE busca-se, no contato com os pacien-tes e seus acompanhantes, realçar e reforçar a importância da participação deles no processo de melhorias dos serviços e da assistência.

Os processos, o funcionamento e as atividades da Ouvidoria encontram-se descritos e registra-dos em documentos institucionais – Procedimento Operacional Padrão (POP) e Procedimento Sistêmico (PRS) – no Sistema de Gestão da Qualidade, ou seja, no SigQuali.

Com relação aos resultados, no período de 2015 a junho de 2016, houve um aumento significati-vo de entradas na Ouvidoria. Foram atendidas 2.668 manifestações dos Institutos FELUMA. Esse incremento de manifestações teve a contribuição do direcionamento da PSCE à Ouvidoria, da atividade de percurso de leito e do contato com os pacientes em sala de espera.

O calendário da saúde e as datas comemorativas do calendário social norteiam as ações e ati-vidades de cunho educacional ou festivo com os clientes/pacientes, no Ambulatório Ciências Médicas-MG e no Hospital Universitário Ciências Médicas-MG.

106

De ações voluntárias, desenvolvidas desde o ano de 2013 no Ambulatório e de 2014 no Hospital, tomaram corpo institucional. Uma proposta intitulada de “inovações em saúde”, aprovada pela diretoria do Conselho Diretor, foi apresentada em reunião com os gestores do Hospital. Tam-bém de março de 2015 a setembro de 2016 a Ouvidora coordenou a Comissão de Humanização do Hospital.

Do exposto, pode-se notar que a Ouvidoria teve um incremento e participação importante nos institutos da FELUMA e vem ganhando a confiança da comunidade interna e externa. Para os próximos anos as metas pretendidas podem ser elencadas em:

• Incrementar, com o setor de TI, o sistema informatizado para acompanhamento das manifestações pela Ouvidoria;

• Desenvolver, com o setor de Comunicação, estratégias para divulgação da Ouvi-doria de modo reforçar a contribuição e participação deles no aperfeiçoamento da Instituição;

• Desenvolver, com o setor de comunicação e o setor de TI, orientações na página da Ouvidoria que comportem perguntas e respostas sobre as atividades da Ouvidoria;

• Manter e implementar as ações de humanização e de educação em saúde nos espa-ços institucionais da FELUMA;

• Desenvolver, com o setor de comunicação, estratégias de divulgação das ações ins-titucionais de humanização e educação em saúde visando maior adesão da comuni-dade acadêmica;

• Desenvolver com as Ligas Acadêmicas um trabalho mais próximo e integrado de forma a aprimorar o atendimento aos clientes;

• Implantar a Pesquisa de Satisfação do Cliente Externo (PSCE) no Instituto de Olhos Ciências Médicas-MG;

• Participar de eventos que possam contribuir para melhorar, agregar valores, otimizar e aperfeiçoar as atividades da Ouvidoria e da Instituição.

3.9.2 Acessibilidade PlenaA Política de Acessibilidade Plena abrange as seguintes dimensões:

• arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.

107

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila entre outros, incluindo textos em braille, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).

• metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de traba-lho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar).

• instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, es-portiva etc.).

• programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decre-tos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.).

• atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, em relação às pessoas em geral. “As barreiras atitudinais são aquelas estabelecidas na esfera social, em que as relações humanas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades” (http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/revistainclusao2.txt).

A implementação da Política de Acessibilidade Plena integrada aos Projetos Pedagógicos dos cursos da FCM-MG se constitui a partir do diagnóstico, análises, reflexões e ações voltadas para a ampliação do acesso, acompanhamento e permanência do estudante.

O contexto político contemporâneo sobre a acessibilidade e inclusão evidencia a importância do reconhecimento e da visibilidade dos sujeitos com deficiência, avaliando as implicâncias das barreiras estruturais, atitudinais e pedagógicas na esfera dos cursos de graduação.

E neste sentido a Instituição vem efetivando uma diversidade de esforços para o desenvolvimen-to de práticas que levem a uma educação inclusiva.

A Política de Acessibilidade Plena prevê ainda o acompanhamento dos estudantes com necessi-dades educacionais especiais associadas a uma deficiência ou não, desde o vestibular até a con-clusão do curso. Este acompanhamento inclui o atendimento às suas dificuldades de natureza didático-pedagógica ou de acessibilidade.

Além do acompanhamento ao estudante, a Política de Acessibilidade Plena procura auxiliar o corpo docente para que o ambiente de sala de aula, bem como as atividades extraclasse possam se tornar mais adequadas às necessidades e diferenças do estudante. Também são desenvolvidas atividades de formação com os colaboradores para implantação da Política de Acessibilidade.

108

Atualmente a Política de Acessibilidade Plena é desenvolvida e executada por colaboradores do Núcleo de Ensino da Instituição. Estão à frente das ações de acessibilidade, três docentes que integram a equipe do Núcleo e que realizam ações integradas e atuam em conjunto com os discentes, docentes, coordenadores de curso, colaboradores e chefias administrativos da Insti-tuição na eliminação de barreiras para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Piso tátil Banheiros acessíveis

Bancadas de atendimento rebaixadas

109

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

As ações desenvolvidas pela área de acessibilidade são:

• Apoiar a integração e inclusão do aluno na FCM-MG em todos os espaços e con-textos;

• Informar a comunidade da FCM-MG sobre a legislação e as normas educacionais vigentes que beneficiam os estudantes com necessidades educacionais especiais;

• Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores da FCM-MG, sempre que solicitado, para a elaboração de um atendimento adequado às necessidades individuais do estudante;

• Elaborar material didático especializado ou adaptado necessário ao estudante;

• Contribuir na discussão e redimensionamento do processo de avaliação do espaço acadêmico, tendo como referência as necessidades dos estudantes com necessida-des educacionais especiais;

• Propor convênios com outros organismos e instituições que possam implementar programas de apoio e parceria no campo das políticas de acessibilidade;

• Promover eventos de informação e preparação de estudantes, professores, colabo-radores e outros profissionais interessados;

• Elaborar manuais e cartilhas informativas para circulação interna;

• Contribuir com as comissões (equipes) que realizam as ações para garantir a acessi-bilidade arquitetônica na Instituição;

• Buscar estratégias de ação conjunta entre o setor de acessibilidade, o corpo docente e os serviços clínicos disponíveis na FCM-MG, visando facilitar o processo de inclusão;

• Orientar as ações de apoio aos estudantes com necessidades educacionais especiais na biblioteca;

• Acompanhar os estudantes e colaboradores da FCM-MG em diversos projetos de pesquisa e monografias.

3.9.3 Atendimento PsicopedagógicoO serviço de atendimento psicopedagógico é prestado pelo Núcleo de Ensino, que conta com uma psicóloga em sua equipe. O atendimento é realizado mediante agendamento, que pode ser feito pelo próprio estudante a partir de demanda espontânea ou motivado por encaminhamen-to dos docentes e coordenadores dos cursos de graduação e/ou familiares de nossos alunos. O atendimento é realizado individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com o tipo de demanda e conduzido pela psicopedagoga em local reservado, sendo garantido o sigilo e a con-fidencialidade das informações.

110

O Núcleo realiza, semestralmente, uma análise dos atendimentos realizados visando um levan-tamento sobre as demandas mais frequentes para realização de ações corretivas e de prevenção mais amplas. Os resultados identificados são descritos em relatório específico, disponível no Núcleo de Ensino.

Além disso, há serviço de apoio para a escuta dos estudantes relativo a demandas de ordem so-cial, que influenciem na vida acadêmica, como por exemplo, reuniões com os Diretórios Acadê-micos dos cursos de graduação para elaboração de normas de convivência entre os estudantes e trabalhos conjuntos com a participação da psicóloga e da assistente social, de forma a tratar de maneira integral a situação do estudante.

As dificuldades de aprendizagem relacionadas à gestão do tempo e organização dos estudos são objeto de orientação e seguem a uma cartilha disponibilizada aos estudantes, adequadas a suas necessidades individuais.

Em 2017, a IES sediou o II Encontro Mineiro dos Serviços de Apoio Psicopedagógico ao Es-tudante de Medicina (SAPEMed), evento que contou com a participação de representantes dos serviços de apoio psicopedagógico de faculdades de Medicina de Minas Gerais. No evento foi discutido a temática do sofrimento do estudante de medicina, sendo aberto o convite ao refletir sobre a influência do tema em outros cursos da área da saúde. As reflexões subsidiarão o aprimoramento dos serviços prestados e o levantamento de demandas urgentes e emergentes relacionadas ao bem-estar físico, emocional e mental dos estudantes da área da saúde.

SAPEMed

111

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

3.9.4 Acolhimento ao EstudanteO Núcleo de Ensino da FCM-MG promove ações de acolhimento ao estudante que se iniciam logo na primeira semana do semestre/ano letivo. Na primeira semana de aulas o estudante in-gressante na IES é convidado a participar de atividades de recepção de calouros que envolvem:

Acolhimento e informações sobre o funcionamento da Instituição: com a presença dos coor-denadores de curso, da equipe do Núcleo de Ensino e de discentes, os estudantes têm a opor-tunidade de participar de dinâmicas de apresentação e socialização, além de receberem esclare-cimentos de possíveis dúvidas e terem acesso às principais informações sobre o funcionamento da IES. Durante o evento de acolhimento, são passadas informações sobre a função e os serviços prestados pela coordenação de cursos, pela coordenação de pesquisa e extensão, pelo Núcleo de Ensino, pelo setor de Controle Acadêmico, Biblioteca, Laboratório de Informática, entre outros. Também nesta ocasião, é entregue o manual do estudante, elaborado todo início de ano com informações atualizadas sobre os serviços disponíveis na IES.

Aos ingressantes ainda são apresentados os valores institucionais, além do início do desenvolvi-mento do sentimento de pertencimento necessário à inserção do estudante no contexto insti-tucional.

Recepção de Calouros

112

Apresentação do Diretório Acadêmico (D.A.): os estudantes ainda são recebidos pelos repre-sentantes discentes dos Diretórios Acadêmicos dos cursos de graduação, que promovem diver-sas atividades a fim de integrá-los à vida social da IES. Além da tradicional Recepção de Calouros, os representantes do D.A. informam sobre a representatividade estudantil nos órgãos colegia-dos da IES e apresentam suas experiências acadêmicas ao longo dos cursos.

As atividades de acolhimento não ficam restritas apenas ao início do semestre, ocorrendo du-rante todo o período letivo na forma de rodas de conversa, palestras de sensibilização, eventos de apoio organizados a pedido dos estudantes, dentre outros. Neste sentido, destaca-se o pro-jeto Acolher para PertenSer desenvolvido pelo Núcleo de Ensino.

O Acolher para PertenSer desenvolvido em 2016 e foi direcionado para os estudantes dos pri-meiros anos dos cursos de graduação da FCM-MG. Com o intuito de criar uma rede de interação e troca de informações, os estudantes foram cadastrados pelo Núcleo e a partir do cadastro foi criado um grupo de e-mails no qual são encaminhados textos de reflexão, realizado acom-panhamento sobre a percepção dos estudantes sobre o que acontece ao longo do semestre/ ano letivo e compartilhadas informações. Ainda são identificados talentos que permitam a cada estudante ajudar ou receber ajuda de seus pares, nas áreas pessoal e teórico-técnica.

A proposta é que após a experiência do primeiro ano o projeto seja aprimorado e atue como primeiro passo para a Instituição de um programa de monitoramento do estudante, que con-tribuirá com o estabelecimento de uma cultura de pertencimento institucional e que poderá, em momento futuro, contribuir para a implementação de uma política de acompanhamento de egressos.

Acolher para PertenSer

113

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

3.9.5 Projeto IntegrAçãoCriado em 2016, o projeto IntegrAção é coordenado pelo Núcleo de Ensino e consiste no pla-nejamento e execução de ações inspiradas nas datas comemorativas dispostas no calendário da saúde, publicação do Ministério da Saúde. Para tal, o projeto conta com a participação de quatro bolsistas de graduação, um de cada curso da FCM-MG, que auxiliam no planejamento, divulgação e execução das ações que são realizadas, tendo como público-alvo a comunidade acadêmica da IES.

A participação no projeto permite aos estudantes o desenvolvimento das competências de co-municação, educação em saúde e trabalho em equipe, dentre outras, além de estimular a criati-vidade e despertar o interesse para temas diversos, uma vez que as tarefas desempenhadas pelos bolsistas envolvem o estudo do tema relacionado à data comemorativa em questão, a tomada de decisão em equipe, a comunicação com instituições parceiras e com demais estudantes da Faculdade, a divisão de tarefas e ações de planejamento.

Todas as ações do projeto são documentadas e integram um portfólio que registra as ações e subsidia a avaliação do que já foi executado.

Projeto IntegrAção

114

3.9.6 Monitorias O Núcleo de Ensino reconhece o programa de monitoria como uma oportunidade de aprofun-damento de estudos voltada para disciplinas teórico-práticas e que tem como objetivos:

• criar condições para que os estudantes dos cursos de graduação desenvolvam habi-lidades para o futuro exercício do magistério superior;

• contribuir para o desenvolvimento e melhoria dos indicadores de ensino e apren-dizagem no âmbito escolar, através do acompanhamento e auxílio dos estudantes durante seus estudos;

• ampliar a participação dos estudantes de graduação na vida acadêmica e promover seu aperfeiçoamento técnico-científico;

• auxiliar os docentes no atendimento aos estudantes e trabalhos de rotina em labo-ratório.

A monitoria é uma atividade que possibilita a integração e o fortalecimento do sentimento de equipe entre os estudantes, uma vez que é ministrada pelos discentes para seus pares. Os estudantes interessados podem candidatar-se às vagas de monitoria, respeitados os requisitos estabelecidos em edital e no regimento interno de monitoria da FCM-MG.

Atualmente, a IES oferta monitorias nas modalidades remunerada e não remunerada, com qua-dros de vagas por disciplinas definidos anualmente. Os monitores podem permanecer em sua atividade por até dois anos nos casos dos cursos anuais e dois semestres, nos casos dos cursos semestrais.

3.10 Programas de Apoio à Realização de Eventos Internos, Externos e à Produção Discente

A PGCM-MG com o intuito de alcançar os objetivos de estimular a criação de novos cursos, de-senvolver eventos e contribuir com pesquisas e atividades práticas no desenvolvimento de sua comunidade acadêmica, profissional e da sociedade brasileira, juntamente com a Diretoria da FELUMA, Diretoria da PGCM-MG e o setor de Comunicação, que acompanham as tendências de mercado, planeja e define as estratégias da implementação de eventos e novos cursos.

A partir do levantamento desses dados, os projetos apresentados à Diretoria da PGCM-MG e à Gerência Didático Pedagógica são analisados e adequados às políticas e normas institucionais. Após esta avaliação o projeto é submetido ao Conselho de Pós-Graduação para análise e aprovação.

115

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Eventos que se destacam na PGCM-MG nos últimos anos:

• Seminário de Integração e Bioética

• AcreditaMinas

Cursos que se destacam na PGCM-MG nos últimos anos:

• Cirurgia Robótica

• Cuidados Paliativos

• Geriatria

• Farmácia Clínica e Farmacologia aplicada à Prática Clínica

• Programa de Qualificação da Assistência Perinatal no Estado de Minas Gerais

3.10.1. Eventos CientíficosA ajuda de custo é um incentivo que a Instituição oferece aos estudantes que estão envolvidos em projetos de pesquisa e eventos científicos. Os recursos financeiros poderão ser destinados ao custeio de taxas de inscrição, diárias de hotel e passagens. Também incluirá apoio para divul-gação dos eventos, confecções de material e cessão de espaço físico.

Tipo de auxilio: recursos financeiros para custeio de taxas de inscrição, diárias de hotel e pas-sagens em eventos científicos. OBS.: para a liberação de auxílio financeiro, o projeto deverá ser orientado por professor com vínculo direto com a FCM-MG e deverá carregar o logo da Facul-dade e devidos créditos.

Pré-requisitos:

• Ser aluno da FCM-MG nos cursos de graduação, regularmente matriculado.

• Ter participação oficial e científica (apresentação de tema livre ou palestrante) no evento. A apresentação deverá ser comprovada por meio da entrega do aceite do evento de interesse.

• Estar o trabalho científico previamente cadastrado na Coordenação de Pesquisa e Extensão da FCM-MG, independente da vinculação do mesmo às instituições de fomento;

• Preencher formulário próprio, com antecedência mínima de quatro semanas do evento na Coordenação de Pesquisa e Extensão, onde o processo será analisado;

• Não ter recebido da FELUMA/FCM-MG, no ano em exercício, ajuda financeira, em espécie ou sob forma de bolsa de estudo, para participação em eventos científicos;

116

• Ter participado efetivamente dos processos de Avaliação Institucional efetuados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA); será verificada a participação do aluno no ano anterior à data da solicitação.

3.11 Política e Ações de Acompanhamento dos Egressos

A FCM-MG, reconhecendo a importância do relacionamento com seus egressos, tem um pro-grama de comunicação e acompanhamento específico para os alunos que se formam na Insti-tuição.

O programa de relacionamento com o egresso visa facilitar a integração entre Faculdade e egresso, por meio de ferramentas e ações que possibilitem a troca de informações e experiên-cias entre si.

Essa integração permite à Faculdade o acompanhamento profissional e da inserção no mercado de trabalho de seus egressos. Além disso, a partir da análise dos dados referentes a inserção dos egressos no mundo do trabalho e de sua avaliação sobre o curso em que se formou, é possível uma avaliação da eficácia dos serviços educacionais promovidos pela Faculdade e a adequação das matrizes curriculares oferecidas às demandas sociais e econômicas. Logo, esse Programa se constitui em mais uma fonte de dados para avaliação da Faculdade e de seus cursos.

O egresso, por sua vez, recebe informações sobre mercado de trabalho, capacitação profissio-nal, pós-graduação, extensão e outros assuntos de interesse dos mesmos. Ainda, possibilitará ao egresso que venha compartilhar suas experiências, desafios e sucessos profissionais com os no-vos alunos da Faculdade, valorizando suas conquistas. Poderá também contribuir para a melhor formação dos futuros profissionais, mais adequada e adaptada ao mercado de trabalho atual.

3.12 Atuação dos Egressos da IES no Ambiente Socioeconômico

A FCM-MG, em função da educação de qualidade e de sua tradição, fez a diferença na vida de muitos egressos. Cabe destacar que o acesso à educação superior, mudou a vida de muitos alunos para melhor.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Assim, podemos dizer que os egressos da FCM-MG, pela própria condição formativa que lhes é possibilitada, estão presentes e de forma atuante nas mais diversas organizações. São profissio-nais que atuam de forma responsável e muitos ocupam posição de destaque no mercado.

A FCM-MG tem a honra de evidenciar a atuação de seus egressos. São profissionais que ocupam cargos como:

• Médicos

• Docentes;

• Pesquisadores;

• Fisioterapeutas;

• Psicólogos

• Enfermeiros;

• Dentre outros, nas mais diversas áreas de formação dos egressos.

São profissionais reconhecidos e que contribuem de maneira significativa para o desenvolvi-mento socioeconômico local, regional e até nacional.

118Atendimento ACM-MG

119

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

POLÍTICAS DE GESTÃO

120

As políticas de gestão da IES envolvem as ações e o planejamento voltado ao desenvolvimento das políticas de pessoal e sustentabilidade financeira da IES. As ações se orientam pela metodo-logia da Qualidade Total. No âmbito de atuação do Núcleo de Ensino, são realizadas as seguintes ações que integram as políticas de gestão institucionais.

4.1 Política de Formação e Capacitação Docente

O Programa de Capacitação Docente desenvolvido pela IES é coordenado pelo Núcleo de Ensi-no e tem o objetivo de fornecer ao docente um espaço institucional para a troca de experiências e discussão sobre temas relevantes nas áreas de saúde e educação. Durante as capacitações, os docentes têm a oportunidade de avaliar e refletir sobre sua prática, desenvolver competências cognitivas, atitudinais e procedimentais, além de planejar ações.

Para a definição das temáticas das capacitações são levados em consideração o perfil profissio-nal do egresso descrito nas DCN, as demais diretrizes e legislações do Ministério da Educação, sugestões e demandas dos próprios docentes e coordenadores de curso, as necessidades gera-das pelos avanços das áreas da saúde e educação e os resultados dos processos avaliativos a que a IES e seus cursos são submetidos.

O cronograma de capacitações é elaborado semestralmente e prevê a realização de encontros mensais e aos finais de semestres letivos, estes últimos realizados no formato de Semana de Ava-liação e Planejamento. A organização dos encontros pode ocorrer levando-se em consideração as seguintes modalidades:

• Temas decorrentes de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, na perspec-tiva de instrumentalizar o docente para sua prática cotidiana, por exemplo, para a utilização de ferramentas no âmbito do planejamento, implementação e avaliação da disciplina.

• Temas decorrentes de desafios do processo de ensino e aprendizagem, na perspecti-va de modificar a prática institucional a partir da inovação de processos, alinhamen-to conceitual, entre outros.

• Temas decorrentes da avaliação do desempenho individual (cognitivo, atitudinal e procedimental) do docente na condução de sua disciplina.

121

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.1.1 Reuniões com Coordenadores de CursoCom o intuito de aproximar a direção e os coordenadores de curso, gestores por excelência dos processos acadêmicos, administrativos e pedagógicos que ocorrem no âmbito dos cursos de graduação, o Núcleo de Ensino da FCM-MG realiza mensalmente reuniões com o diretor insti-tucional e os coordenadores dos cursos de graduação.

Durante as reuniões são discutidos temas e situações comuns a todos os cursos da IES, sendo uma oportunidade para a avaliação e o planejamento conjunto do processo de ensino e apren-dizagem. O espaço é também uma oportunidade para a troca de ideias e para o aprimoramento do processo de gestão acadêmica e da comunicação interna.

4.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo

Além das capacitações realizadas pelos diversos setores (RH, Qualidade etc.) em atividades ad-ministrativas e operacionais, que visam à qualificação das atividades do corpo técnico-adminis-trativo, o Núcleo de Ensino também promove atividades educativas que favorecem a integração das atividades administrativas com as atividades educacionais e de acessibilidade.

4.3 Gestão institucional

4.3.1 Órgãos da FaculdadeI. De supervisão: Presidente da FELUMA

II. De Deliberação Superior:

a) Congregação

b) Conselho de Colegiados de Cursos de graduação

c) Conselho de Colegiado de Cursos de pós-graduação

III. De Execução Superior:

a) Diretoria

b) Vice-diretoria

122

IV. De assessoramento:

a) Núcleo de Ensino

b) Coordenação de pesquisa e extensão acadêmica

V. De Avaliação Institucional: Comissão Própria de Avaliação

VI. De Coordenação dos Cursos:

a) Assembleia do Curso

b) Colegiado do Curso

c) Coordenador do Curso

d) Núcleo Docente Estruturante

e) Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

4.3.2 CongregaçãoA Congregação, órgão normativo e deliberativo superior, é constituída pelos seguintes mem-bros:

I. Diretor da Faculdade

II. Vice-Diretor da Faculdade

III. Secretário Geral da Faculdade, se membro da Congregação

IV. Coordenadores de Cursos

V. Coordenador de pesquisa e extensão acadêmica da Faculdade

VI. Coordenador da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

VII. 01 (um) docente representante de cada curso de graduação, eleito pela assembleia do curso;

VIII. 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo

IX. 01 (um) representante discente de cada curso de graduação, indicado pela represen-tação estudantil

A Congregação se reúne, ordinariamente, no primeiro e no quarto trimestre de cada ano, e, ex-traordinariamente, sempre que assim o determinem os interesses da Faculdade.

123

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.3.3 Conselho de Colegiados de CursosO Conselho de Colegiado de Cursos é órgão superior de deliberação em matéria didático cien-tífica e tem a seguinte constituição:

I. Diretor da Faculdade como Presidente;

II. Vice-Diretor da Faculdade

III. Coordenadores de Cursos

IV. Coordenadores de Pesquisa e de Extensão

V. 01 (um) Representante docente de cada curso, eleito entre os pares, com mandato de 02 (dois) anos, podendo haver uma reeleição

VI. 01 (um) Representante discente de cada curso de graduação, indicado pelo órgão de representação estudantil

4.3.4 Conselho de Colegiado de Cursos da Pós-GraduaçãoO Conselho de Colegiado de Cursos da Pós-Graduação é órgão superior de deliberação em matéria didático-científica da Pós-Graduação e tem a seguinte constituição:

I. Diretor da Faculdade como Presidente

II. Vice-Diretor da Faculdade

III. Coordenador da Pós-Graduação Ciências Médicas-MG

IV. Coordenadores da pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu, nas modalidades presen-cial e a distância

V. Coordenadores de Pesquisa e de Extensão

VI. 01 (um) Representante docente, eleito entre os pares, com mandato de 02 (dois) anos, podendo haver uma reeleição

VII. 01 (um) Representante discente da pós-graduação Stricto sensu, eleito entre seus pares.

4.3.5 DiretoriaA Diretoria é o órgão ao qual compete a supervisão da política institucional de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade, e a execução das atividades administrativas pertinentes. A Diretoria é composta pelo Diretor e Vice-diretor.

124

4.3.6 Núcleo de EnsinoO Núcleo de Ensino é um órgão com função de apoio psicopedagógico e de assessoramento da direção da Faculdade em ações envolvendo o aprimoramento da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

4.3.7 Coordenação de Pesquisa e ExtensãoA Coordenação de Pesquisa e Extensão é órgão responsável pelas atividades de pesquisa e ex-tensão vinculadas à graduação da Faculdade.

4.3.8 Comissão Própria de Avaliação (CPA)A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é órgão de avaliação da Instituição nas questões relativas ao processo de avaliação institucional, dotada de autonomia em relação aos órgãos da Faculda-de, para atuar com independência, nos limites de sua competência.

4.3.9 Assembleia dos CursosA Assembleia dos Cursos, presidida pelo coordenador, é constituída pelos docentes que lecio-nam no curso e pela representação estudantil, na forma estabelecida na lei e neste Regimento.

4.3.10 Colegiados dos Cursos de GraduaçãoOs Colegiados dos cursos de graduação serão organizados por Cursos. Os Colegiados dos cur-sos de graduação serão constituídos:

I. pelo Coordenador do Curso;

II. por 2 (dois) professores das áreas de estágios que ministrem disciplinas no curso, eleitos por seus pares;

III. por 2 (dois) professores da área básica que ministrem disciplinas no curso, eleitos pela Assembleia do curso;

IV. por 1 (um) representante estudantil, indicado pela representação discente;

V. pelos Coordenadores de Pesquisa e Extensão do curso;

VI. Todos os cargos eletivos terão mandato de 02 (dois) anos, admitida uma reeleição.

125

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.3.11 Coordenador do Curso de GraduaçãoO Coordenador do curso de graduação será indicado pela Direção da Faculdade entre os mem-bros do Corpo Docente, observados os seguintes requisitos:

I. ser professor do curso;

II. possuir a titulação mínima de Mestre, para coordenar o curso de graduação.

4.3.12 Núcleos Docentes EstruturantesOs Núcleos Docentes Estruturantes são órgãos de assessoramento dos Colegiados dos Cursos de Graduação, no que se refere à elaboração de alterações e mudanças do PPC, e acompanha-mento da execução dos currículos, dotados das seguintes competência.

O Núcleo Docente Estruturante será indicado pela Diretoria da Faculdade e terá sua compo-sição fixada em consonância com as normas do MEC, sendo presidido pelo Coordenador do Colegiado de Curso

4.4 Sistema de Registro Acadêmico

O setor de Controle Acadêmico é responsável pelo registro e controle das atividades curricu-lares discentes dos cursos de graduação da Faculdade Ciências Médicas – MG em acordo com as legislações externas e internas vigentes. Desde a realização da matrícula inicial do discente, conforme sua forma de ingresso na Instituição e durante a vida acadêmica, no controle de sua permanência até a expedição do seu diploma.

Localizado no 2º andar, no Centro de Gestão Acadêmica, funciona de segunda a sexta-feira, de 9h às 20h, e para o atendimento às demandas acadêmicas dos discentes, o Controle Acadêmico é composto atualmente por uma equipe de 11 colaboradores.

Integrado e supervisionado pelo setor de Controle Acadêmico, o setor de Apoio Docente, locali-zado no 4º andar da Faculdade, funciona de segunda a sexta-feira, de 7h às 22h, para atendimen-to e suporte às demandas dos docentes, visando o cumprimento das suas atividades curriculares.

Além do setor de Apoio Docente, o Controle Acadêmico também oferece suporte docente/discente no Hospital Universitário Ciências Médicas, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, por meio de uma colaboradora do setor lotada no Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) do Hospital.

126

Para o registro e controle das atividades curriculares, o Controle Acadêmico utiliza de sistema acadêmico informatizado, o Universus da CADSOFT, que dispõe as seguintes funcionalidades:

• Controle de cursos ofertados, como graduação, pós-graduação (Lato sensu e Stricto sensu), extensão, sequenciais etc.;

• Plano de oferta de vagas em regimes seriados e/ou por disciplina, com respectivos docentes disponíveis, com impressão automática de pautas das turmas e diários de classe;

• Entrada de notas e faltas pelo setor de registro acadêmico;

• Controle de ingresso por processo seletivo, portador de diploma, transferência ex-terna oriunda de outra IES ou por ex. oficio etc.;

• Emissão, por habilitação cursada, de histórico, certificados, declarações e diplomas;

• Emissão de extrato de notas, fichas individuais dos alunos e atas de resultados finais;

• Controle de transferências, trancamentos e cancelamentos de alunos ou disciplinas;

• Auditoria e monitoramento das ações feitas pelos usuários;

• Gráficos de rendimento por aluno, turma e docente;

• Fácil administração do processo seletivo da IES, com oferta de cursos e vagas, ela-boração de gabaritos, inscrição e classificação de candidatos, com total integração com os módulos Acadêmico e Tesouraria;

• Controle do FIES e financiamentos próprios;

• Controle do registro e expedição de diplomas;

Neste sistema são realizados todos os registros e cadastros necessários para o acompanhamento da vida acadêmica discente. Nele os discentes são distribuídos, de acordo com a especificidade de cada componente curricular, nas aulas teóricas, práticas laboratoriais/ambulatoriais e inter-natos hospitalares, de acordo com a relação docente/discente, descritas no Projeto Pedagógico de cada curso.

Ainda como parte da solução, os discentes têm acesso às informações de suas atividades curri-culares por meio do Portal do Estudante, no site da Faculdade, onde é disponibilizado o horário e rodízio de suas atividades, frequência e resultados obtidos e o lançamento de suas atividades complementares. Também acessam ao material de apoio didático disponibilizado pelos docen-tes, bem como dispõem de serviços para solicitações discentes, a partir do módulo Protocolo do Sistema Universus como, por exemplo, matrícula em disciplinas optativas, comprovante de escolaridade, declarações e histórico escolar.

O setor de Controle Acadêmico, atendendo à determinação vigente, encaminha, ao Departa-

127

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

mento de Registro de Diploma da Universidade Federal de Minas Gerais, os processos para re-gistro dos diplomas no Ministério da Educação e Cultura (MEC). Os processos para registro são enviados em pastas individuais, contendo toda a documentação exigida. Também é necessário o cadastro dos concluintes no sistema disponibilizado pela universidade registradora.

Ao receber os diplomas registrados no MEC, os mesmos são registrados internamente no setor de Controle Acadêmico da Faculdade. Após todos os registros necessários, disponibiliza-se aos concluintes o seu diploma devidamente registrado, mediante a assinatura de recebimento.

Sobretudo o setor de Controle Acadêmico atende ainda, às demandas externas dos órgãos regu-ladores e controladores das instituições que pertencem ao sistema de ensino federal, bem como aos órgãos de conselhos de classe, além do regimento e normas internos da Instituição.

4.5 Sustentabilidade Financeira

A gestão econômico-financeira da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) é de responsabilidade da Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA), que detém a administra-ção orçamentária, contábil e financeira de todos os seus Institutos.

Para tanto, a FELUMA mantém uma unidade, denominada Centro de Serviços Compartilhados (CSC), onde são centrados setores de administração específica como: gestão financeira, contá-bil, tecnologia da informação, recursos humanos e de questões jurídicas.

As receitas da FCM-MG são essencialmente provenientes das anuidades ou semestralidades de seus cursos de graduação, que são definidas por meio de projeções orçamentárias anuais e rea-justadas através dos índices de referência previstos na legislação vigente.

Os valores das anuidades e previsões orçamentárias, propostos pela Mantenedora, são projeta-dos de forma participativa entre a FCM-MG e a FELUMA e passam por análise dos colegiados da Faculdade, que contam com representantes da comunidade docente e discente.

A relação entre Instituição contratada e contratantes é determinada por contrato de prestação de serviços que garante os direitos e deveres da FCM-MG e dos alunos em consonância com a legislação que regulamenta as relações de prestação de serviços educacionais.

Com base na visão estabelecida pela Mantenedora para o período 2017 a 2021, foram estabe-lecidos objetivos estratégicos de modo a garantir a sustentabilidade da Instituição. Entre os objetivos destaca-se a ampliação do número de vagas para o curso de Medicina tendo em vista

128

a atual necessidade de crescimento da Instituição, frente às demandas do mercado. Para tanto, busca junto ao Ministério da Educação (MEC) a devida autorização.

Os investimentos mencionados estão em consonância com as atuais melhorias nas instalações da FCM-MG com o objetivo de assegurar a qualidade do ensino ofertando melhor estrutura, em todos os seus aspectos. Para garantir a sustentabilidade da FCM-MG, foi elaborada uma siste-mática de trabalho com o objetivo de reduzir a inadimplência nos próximos anos. Esse trabalho auxiliará o processo de reinvestimentos dos recursos conforme descrição acima.

Todos os objetivos descritos culminarão no aumento percentual do resultado operacional, per-mitindo que os investimentos planejados possam ser executados. Em relação aos custos e des-pesas, será executado projeto específico para tal, em conformidade com o orçamento e este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de modo a garantir que os resultados esperados sejam alcançados.

4.6 Relação Entre o Planejamento Financeiro (Orçamento) e a Gestão Institucional

Os recursos necessários para as despesas com pessoal, instalações, bens móveis e imóveis, bem como para os investimentos necessários, serão supridos com recursos provenientes da receita, distribuídos conforme critérios estabelecidos pelo mantenedor, após a solicitação da Faculdade. A previsão orçamentária e o cronograma de execução para 5 (cinco) anos foram planejados rigo-rosamente para manter a qualidade do ensino, extensão e da pesquisa.

Quadro 14 - Composição do destino da receita FCM-MG - cursos de graduação e aumento de vagas

DESCRIÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021 ACUMULADO

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

RECEITA LÍQUIDA 51.557.702 100% 63.780.725 100% 77.290.059 100% 92.196.419 100% 108.619.201 100% 393.444.106 100%

DESPESAS COM PESSOAL 25.375.920 49% 29.054.514 46% 33.641.368 44% 41.767.822 45% 55.554.341 51% 185.393.965 47%

Pessoal Direto 20.131.959 39% 22.676.441 36% 26.685.263 35% 33.470.144 36% 45.778.613 42% 148.742.421 38%

Pessoal Indireto 5.243.961 10% 6.378.072 10% 6.956.105 9% 8.297.678 9% 9.775.728 9% 36.651.544 9%

CUSTOS E DESPESAS 9.947.190 19% 13.397.663 21% 16.235.410 21% 19.366.613 21% 23.902.544 22% 82.849.420 21%

Custos/Despesas com Materiais 445.282 1% 637.807 1% 772.901 1% 921.964 1% 1.086.192 1% 3.864.146 1%

Outros Custos e Serviços 6.462.955 13% 8.929.301 14% 10.820.608 14% 12.907.499 14% 16.292.880 15% 55.413.244 14%

Despesas Administrativas 3.035.953 6% 3.826.843 6% 4.637.404 6% 5.531.785 6% 6.517.152 6% 23.549.137 6%

Despesas Financeiras 3.000 0% 3.711 0% 4.497 0% 5.365 0% 6.320 0% 22.893 0%

129

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DESCRIÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021 ACUMULADO

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

ValorA/V(%)

RECEITA LÍQUIDA 51.557.702 100% 63.780.725 100% 77.290.059 100% 92.196.419 100% 108.619.201 100% 393.444.106 100%

Despesas Tributárias 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%

Outros 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%

RESULTADO OPERACIONAL 16.234.592 31% 21.328.548 33% 27.413.281 35% 31.061.984 34% 29.162.316 27% 125.200.720 32%

Rateio Centro de Serviços Compartilhados

10.148.883 20% 10.735.353 17% 11.359.562 15% 12.021.104 13% 12.722.271 12% 56.987.173 14%

RESULTADO APÓS RATEIO CSC 6.085.708 12% 10.593.195 17% 16.053.718 21% 19.040.881 21% 16.440.045 15% 68.213.547 17%

INVESTIMENTOS 4.000.000 8% 6.000.000 9% 7.000.000 9% 8.000.000 9% 6.000.000 6% 31.000.000 8%

RESULTADO DO EXERCÍCIO 2.085.708 4% 4.593.195 7% 9.053.718 12% 11.040.881 12% 10.440.045 10% 37.213.547 9%

Fonte: Dados Institucionais

4.7 Coerência Entre Plano de Carreira e a Gestão do Corpo Docente

O Plano de Carreira, Cargos e Salários Docente (PCCS) prevê o processo de contratação de pes-soal docente, com a exigência de submissão dos candidatos a ingresso na Instituição por meio de processo seletivo e titulação, através de provimento interno ou externo.

Em 2016 foi instituído um grupo de trabalho responsável pela condução do projeto Processos de Gestão Docente (PGD) e que discutiu em conjunto com a diretoria da Faculdade, alterações na gestão de carreira docente da IES.

O projeto Processos de Gestão Docente (PGD) iniciou-se diante da necessidade de controle e gestão de processos administrativos que envolvem o corpo docente da Faculdade, desde a contratação ao seu desligamento, e teve como principal objetivo definir a execução destes. Os processos abordados foram:

1) Contratação docente;

2) Ampliação de carga horária;

3) Redução de carga horária pela IES;

4) Redução de carga horária pelo docente;

5) Liberação para participação em eventos científicos;

6) Licença sem remuneração e retorno da licença; e

7) Demissão.

130

Os novos processos não alteram a cultura acadêmica da Faculdade de sempre ter contratado profissionais da mais alta reputação em suas respectivas áreas de atuação, o que é atestado pela qualidade de seus cursos e reconhecimento em todo o território nacional. O que, de fato, ocorre no processo de contratação é sua democratização decorrente da publicitação e abertura de oportunidade a todos os que se consideram aptos a assumir uma cátedra como docente da Faculdade, além da exigência de titulação do postulante.

Outrossim, é necessário salientar a preocupação da Faculdade e da FELUMA em melhorar a titu-lação do atual quadro docente, incentivando os professores do quadro permanente a obterem títulos de mestre e doutores, tanto que especificou em seu regimento a necessidade de titula-ção para a ocupação de cargos de coordenação.

Outra ação que contribuirá para o aumento da titulação do corpo docente foi a efetivação da proposta de criação do curso de Mestrado em Ciências da Saúde, prevista no PDI anterior (2012-2016) e consolidada com o início da primeira turma em 2014. A perspectiva é de que a existência de um curso de pós-graduação Stricto sensu na IES possa incentivar os docentes a se capacitarem.

Em 2016, o quadro de docentes da IES possuía a seguinte composição em termos de titulação:

Quadro 15 - Titulação do corpo docente dos cursos de graduação da FCM-MG em 2016

TITULAÇÃO

  Enfermagem Fisioterapia Medicina Psicologia

Especialista 6 7 32 1

Mestre 18 23 44 17

Doutor 5 8 57 9

Total (100%) 29 38 133 27

Fonte: Diretoria de Ensino

Quanto ao regime de trabalho docente, a IES atende ao disposto pelo Ministério da Educação, no anexo da Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, considerando os seguintes regimes:

• Regime de Tempo Integral (RTI): docente com 40 horas de trabalho semanais na mesma Instituição, reservadas pelo menos 20 horas para estudos, pesquisas, traba-lhos de extensão, planejamento e avaliação.

131

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Regime de Tempo Parcial (RTP): docente com 12 ou mais horas semanais na mesma Instituição, reservado pelo menos 25% da carga horária para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

• Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas in-dependentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre nos outros regimes de trabalho.

Quadro 16 - Regime de trabalho do corpo docente da FCM-MG no ano de 2016

REGIME DE TRABALHO DOCENTE

Enfermagem Fisioterapia Medicina Psicologia

Horista 13 19 24 17

Parcial 14 15 86 10

Integral 2 4 23 0

Total (100%) 29 38 133 27

Fonte: Diretoria de Ensino

A título eventual, e por tempo estritamente determinado, a Faculdade pode dispor de seleção de professores auxiliares e visitantes, estes últimos em casos excepcionais para suprir a falta temporária de docentes integrantes da carreira.

4.7.1 Plano de Carreira DocenteA carreira docente constitui um instrumento de compatibilização entre as necessidades de de-senvolvimento dos integrantes do corpo docente e os fatores críticos de resultados da Institui-ção. Está constituída de um conjunto de princípios e definições que, aplicados à realidade da Instituição, promovem o reconhecimento da dedicação e da competência dos profissionais e os desafia à busca de novas competências e contrapartidas.

Este regulamento apresenta as categorias de cargos e a matriz para enquadramento dos docen-tes, os critérios para a ocorrência das vagas, as condições de ingresso e promoção na carreira docente, e a tabela salarial. Explicita também as condições transitórias e finais, de aplicação específica para os atuais docentes da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

132

4.7.2 Estrutura da Carreira DocenteIntegram a carreira docente da FCM-MG as seguintes categorias:

• Professor Titular;

• Professor Adjunto;

• Professor Assistente.

Cada categoria compreende progressão horizontal em 4 (quatro) níveis, com intervalos de 5 anos, excetuada a de Professor Titular, constituída de um único nível.

4.7.3 Critérios de Seleção e Contratação DocenteO processo de contratação docente atende ao artigo 15° do PCCS e deve acontecer mediante processo de provimento interno ou externo. Na existência de vaga a coordenação de curso de-verá solicitar à secretaria geral abertura de provimento interno. Caso a vaga não seja preenchida, a coordenação solicita abertura de provimento externo. Em ambos os casos, os processos serão regidos por editais próprios, especificando quais os critérios adotados para a seleção docente e, desde que, estejam em consonância com Plano de Carreiras, Cargos e Salários.

4.7.4 Procedimentos para Substituição Docente (Definitiva e Eventual)Em casos de substituição de licença maternidade, afastamento pelo Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS), licença sem vencimento por prazo de até um ano, as vagas devem ser preen-chidas por gestão da coordenação de curso. Caso não haja na Instituição docente disponível, a vaga será preenchida por contratação em tempo determinado e o prazo será de acordo com a natureza da contratação.

4.7.5 Política de Qualificação DocenteObjetivando a capacitação e o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos docentes, na perspectiva da construção sistêmica de um padrão unitário de qualidade, que venha a se constituir em um diferencial competitivo para a Instituição, a FCM-MG tem investido significa-tivamente na capacitação de seus profissionais. Dentre os principais incentivos definidos pela Instituição estão:

133

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

• Bolsas de pós-graduação para os cursos não oferecidos pela Instituição na propor-ção definida na convenção sindical.

• Concessão de licenças não remuneradas e/ou remuneradas de acordo com os inte-resses institucionais para estudos de pós-graduação, independentemente do prazo mínimo para concessão estabelecido em acordo coletivo, mediante avaliação e apro-vação por parte da diretoria.

Atualização permanente da atividade docente. Sobre este tópico, cabe esclarecer:

• O Núcleo de Ensino desenvolve um Programa de Capacitação Docente, ao longo do ano, com o objetivo de fomentar e incentivar as atividades de formação, capaci-tação e aprimoramento da prática pedagógica dos professores.

Este programa tem periodicidade definida e é realizado mensalmente por meio de discussão de temas pertinentes à prática docente, semestralmente (por meio da semana de avaliação e plane-jamento), com temas que busquem aprimorar processos e incorporar metodologias e processos novos e pontualmente, quando as avaliações internas apontam para a necessidade de aprimorar a prática de um docente específico.

A docência baseada na aprendizagem requer um ensino diferente, que valorize a capacidade de pesquisar, criar e arriscar, permitindo ao estudante se apropriar do conhecimento adquirido, construindo o saber de forma significativa.

Atualmente os professores participam ativamente dos planejamentos pedagógicos dos cursos, elaboram seus planos de ensino, articulam a teoria com a prática, contextualizam os conteúdos desenvolvidos, utilizando práticas interdisciplinares e metodologias que estimulem o diálogo e a pesquisa.

Esta postura de aprimoramento contínuo parte do princípio de que a educação deve ser trans-formadora e como tal deve estar conectada ao mundo real, sendo capaz de identificar as com-petências necessárias para que o profissional de saúde possa identificar e intervir nas demandas de saúde individuais e coletivas da sociedade.

Neste sentido, vale ressaltar que a ampliação do conceito de saúde aumenta as possibilidades de intervenção dos profissionais desta área e se traduz na aquisição de novas competências. Assim, os temas trabalhados neste Programa de Capacitação Docente estão relacionados às inovações no ensino na área de saúde e visam qualificar o corpo docente para que o mesmo participe efetivamente da construção do perfil do egresso desejado. São desenvolvidos temas tais como: estudo das Diretrizes Curriculares Nacionais, elaboração de Planos de Ensino, avaliação do pro-cesso de ensino e aprendizagem, desenvolvimento de competências profissionais, integração e interdisciplinaridade, concepção de currículo inovador, metodologias para o desenvolvimento

134

do trabalho interdisciplinar, desenvolvimento humano e ético, inclusão e demais temas do en-torno educacional.

O reconhecimento do papel ativo do estudante no processo de ensino e aprendizagem leva tanto à necessidade de capacitação contínua do docente para o uso de metodologias ativas, quanto à adequação de recursos físicos e definição de processos que favoreçam a utilização da mesma em todos os cursos.

4.7.6 Coerência Entre o Plano de Carreira e a Gestão do Corpo Técnico-AdministrativoO corpo técnico-administrativo da FCM-MG é formado por 115 profissionais de vários níveis, que exercem funções técnicas e administrativas direcionadas para ramos de atividade do ensino. São contratados segundo parâmetros de qualidade e eficiência definidos pela Instituição, e re-gidos pela CLT. O mesmo ocorre para os 24 funcionários da PGCM-MG e os 24 do ACM-MG.

Esses profissionais estão distribuídos em grupos de cargos que se assemelham quanto à natureza das tarefas a serem desempenhadas, descritos em documento a parte.

Capacitação Docente

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.7.7 Regime de Trabalho de Pessoal Técnico-AdministrativoOs profissionais técnico-administrativos do quadro funcional trabalham em jornadas diferencia-das de carga horária de 150, 180 e 200h, de acordo com a atividade desenvolvida.

4.7.8 Plano de Carreira de Pessoal Técnico-AdministrativoA FCM-MG desenvolveu um plano de carreira técnico-administrativo. Esse plano tem como objetivos:

• Normatizar e redefinir os cargos/funções e salários;

• Criar critérios para fornecer parâmetros padronizados das contratações e das defi-nições de salários;

• Definir os processos que geram oportunidades na Instituição e enquadrar os atuais níveis salariais numa proposta administrável;

• Estabelecer o equilíbrio salarial interno compatível com as descrições de cada cargo através de uma remuneração pautada em critérios de maturidade profissional e res-ponsabilidades.

136DA’s e Espaço de Convivência dos estudantes

137

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

INFRAESTRUTURA FÍSICA

138

Em toda sua estrutura, o prédio oferece acessibilidade, é bem sinalizado e para a vigência 2017 a 2021 a FCM-MG, por meio do apoio da FELUMA, mantém investimentos nas manutenções e melhorias necessárias, possibilitando melhores condições de acesso, mobilidade e atendimento a toda a comunidade acadêmica e visitantes.

A Faculdade Ciências Médicas-MG encontra-se na área central de Belo Horizonte, oferecendo fácil acesso aos seus alunos, professores e funcionários; bem com a comunidade externa. Ocu-pando uma área total construída de 12.106m², a Faculdade está instalada em um prédio de oito andares que abriga laboratórios de ensino, salas de aulas, biblioteca, auditórios, setores admi-nistrativos, restaurante, estacionamento terceirizado, espaço de convivência para alunos, entre outros. Por questão de segurança e controle, os visitantes são identificados pelos colaboradores da portaria, registrados seus documentos de identificação e foto, e recebem crachá para entrar e sair pelas catracas.

Ao todo são 18 salas de aulas funcionando nos turnos da manhã, tarde e noite, que se encon-tram devidamente equipadas com carteiras do tipo universitárias, quadros, mesas para profes-sores, cortinas, equipamentos de multimídia, aparelhos de ar condicionado, caixas de som. Estas salas possuem uma capacidade para 1.140 (mil cento e quarenta) alunos.

Fachada atual

139

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Hall de entrada

Centro de Memória Ciências Médicas-MG Projeto do Centro de Memória Ciências Médicas-MG

No andar térreo, encontram-se o Ambulatório com entrada independente, recepção, livraria, Centro de Memória e esse andar possui ainda 01 banheiro unissex que também atende às pes-soas com deficiência e mobilidade reduzida.

140

No primeiro andar, encontra-se a Biblioteca, Assistência Social, Central de Cópias, Laboratórios de Informática e a Pós-Graduação. Esse andar possui ainda 05 banheiros, sendo um deles unissex para atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Biblioteca Mesa de Estudos

Sala de Estudos Cabine de Estudos

141

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Laboratório de Habilidades e Simulação Realística

No segundo andar, encontra-se a sala de trabalho da Comissão Própria de Avaliação (CPA) com computadores e mesa de reunião, o Recursos Didáticos que é responsável pela movimentação e manutenção de recursos de informática e audiovisuais utilizados em salas de aula, a Coorde-nação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Neste andar encontram-se também o Controle Acadêmico que gerencia a vida acadêmica dos alunos controlando e dando suporte também aos professores, uma sala para os docentes de Tempo Integral, sala de coordenação de cursos, Núcleo de Ensino e Laboratório de Habilidades e Simulação Realística. Esse andar possui ainda 03 banheiros, sendo um unissex para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, um masculino e um feminino.

Centro de Gestão Acadêmica

142

No terceiro andar, encontram-se a diretoria da FELUMA e a diretoria da FCM-MG. Encontram-se também os setores administrativos que prestam serviços a todos os institutos FELUMA, tais como: Departamento de Pessoal, Contabilidade, Financeiro, Orçamento, a Comunicação, Tec-nologia da Informação, Ouvidoria, Internato de Saúde Coletiva, Gerência Administrativa que centraliza os serviços de Compras, Telefonia, Suprimentos, Portarias, Manutenção, Serviços de Higienização e outros. Neste andar há uma sala para os docentes de Tempo Integral e atendi-mento Psicopedagógico. Esse andar encontra-se à disposição da comunidade acadêmica servi-ços de uma agência bancária, cujo atendimento é exclusivo para alunos, professores e funcioná-rios da IES, com funcionamento de 10h às 16h. Neste andar possui ainda 02 banheiros (feminino e masculino).

Diretoria Centro de Serviços Compartilhados

Financeiro Ouvidoria

143

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

No quarto andar, encontra-se o Setor de Concursos, o SESMT e a Sala de Professores, também conhecida como Apoio Docente que conta com dois colaboradores. Também neste andar estão os seguintes laboratórios: Laboratório CEPAP, Laboratório de Ciência do Movimento, Laborató-rio de Fisiologia. Esse andar possui ainda 04 banheiros, sendo dois (um masculino e um feminino) para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Laboratório de Fisiologia – aula com o PowerLab que simula situações clínicas

Sala dos Professores

144

No quinto andar, encontra-se o Auditório com capacidade para 96 pessoas com área total de 90m², equipado com aparelho de multimídia, aparelhos de ar condicionado, câmeras para transmissão simultânea e sonorização de última geração. Restaurante, Espaço de Convivência dos alunos com área total de 465m² com vestuários, salão de jogos, freezer, churrasqueira e salas dos diretórios acadêmicos com televisão, geladeiras, micro-ondas e mobiliários completo. Laboratório de Habilidades, Microscopia 1 e 2, Multidisciplinar 1 e 2. Esse andar possui ainda 04 banheiros, sendo dois (um masculino e um feminino) para atendimento às pessoas com deficiên-cia ou mobilidade reduzida.

Laboratório Multidisciplinar

Auditório

145

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Restaurante Área externa Restaurante

DAs

Laboratório de Microscopia

146

No sexto andar, encontram-se os laboratórios de Técnica Operatória, Anatomia, Multidiscipli-nar 3, 4 e 5. Esse andar possui ainda 04 banheiros, sendo dois (um feminino e um masculino) para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Laboratório de Técnica Operatória

Laboratório Multidisciplinar 4

147

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

No sétimo andar, encontra-se em obras o novo auditório com capacidade para 410 lugares.

Todos os andares possuem banheiros com dimensões adequadas para atender o público feminino e masculino e ao todo são sete banheiros masculinos e sete femininos na área interna do prédio. No andar térreo, primeiro, segundo, quarto, quinto e sexto andares possuiem banheiros adaptados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, atendendo às normas específicas pela ABNT.

A FCM-MG possui Circuito Interno de Televisão (CFTV) com monitoramento 24 horas por dia, com gravação mensal. Também possui prestação de serviços de monitoramento eletrônico com unidades volante da empresa Emive.

Nas instalações da FCM-MG está localizado o Ambulatório Ciências Médicas-MG que é uma uni-dade da Faculdade Ciências Médicas-MG e tem o caráter docente-assistencial, realizando ativida-des de ensino dos alunos nos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia, sendo os atendimentos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

5.1 Instalações Administrativas

A sala de Coordenação de Cursos está localizada no 2º andar da Faculdade, tendo sido recente-mente transferida para o local: novo espaço construído em 2016. A sala conta com uma recep-ção, onde atuam três colaboradoras responsáveis pela triagem e agendamento de atendimentos e reuniões que envolvam os coordenadores. Cada coordenador de curso possui sala de trabalho individualizada, sendo que para o curso de Medicina há também uma sala para a subcoordena-ção. As salas são equipadas com ar-condicionado, mesa de reuniões, computador com acesso à internet, telefone com ramal diferenciado para cada coordenação e arquivos. O espaço conta ainda, com uma sala de reuniões com entrada independente.

148

Sala de aula

5.2 Salas de Aula

A FCM-MG conta com salas de aula amplas, todas equipadas com data show, computador com acesso à internet e ar-condicionado. A iluminação e a ventilação são adequadas e favorecem o andamento do processo educativo. Atualmente, a IES possui 18 (dezoito) salas de aula, distribuí-das do 2º ao 6º andar da Instituição. As salas de aula são higienizadas diariamente nos intervalos das aulas entre os três turnos de funcionamento: manhã, tarde e noite.

5.3 Auditório

Inaugurado em 2015, o Auditório Prof. Paulo Emílio Tupy da Fonseca, possui capacidade para 96 pessoas e está localizado no 5º andar da IES. O Auditório é equipado com sistema de som de alta tecnologia, que permite além do controle sonoro, a gravação em tempo real dos eventos que ocorrem no espaço. O local é acessível e possui área externa que também pode ser utilizado para eventos.

A reserva do Auditório é coordenada pelo setor de Recursos Didáticos e pela Diretoria da FCM--MG, que também disponibilizam técnicos que operam os equipamentos durante os eventos.

149

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Auditório

5.4 Sala de Professores

A Sala de Professores, também conhecida como setor de Apoio Docente, está localizada no 4º andar do prédio e atualmente funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 7h às 22h. No lo-cal, atuam três colaboradores responsáveis por auxiliar os docentes no processo de formatação e impressão de provas e demais arquivos, lançamento de frequência e nota no portal do estu-dante, apoio na assinatura do ponto, entrega e conferência de diários de classe, entre outros. O espaço, além de favorecer a interação entre os docentes e servir de local de descanso, também permite a execução de tarefas relacionadas à rotina acadêmica. A sala é equipada com ar-con-dicionado, computadores com acesso à internet, escaninhos, espaço para café, sofás e mesa de reunião. O espaço é arejado, bem conservado e bem iluminado

Sala dos Professores

150

5.5 Espaços para Atendimento aos Alunos

Existem salas para atendimento privativo e individualizado para os alunos. Estes espaços são utilizados por professores, coordenadores e pelo Núcleo de Ensino, para atendimento de forma individualizada.

Estes espaços atendem às exigências necessárias quanto à limpeza, acústica, ventilação e con-servação, são climatizados e oferecem a comodidade necessária à atividade desenvolvida, além de garantirem a acessibilidade.

5.6 Infraestrutura para CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FCM-MG se reúne mensalmente para planejar e dis-cutir aspectos relacionados à condução do processo de autoavaliação institucional. Para tal, a comissão conta com espaço de trabalho localizado no 2º andar da IES equipado com mesa para reunião e estrutura que permite a conexão de equipamentos multimídia.

5.7 Gabinetes/Estações de Trabalho para Professores em Tempo Integral

A IES possui espaço para trabalho dos docentes de tempo integral, com mesa de reuniões, com-putadores com acesso à internet e softwares de escritório. A sala foi reformada no ano de 2016 e possui nova iluminação e ar-condicionado, estando localizada ao lado da sala de coordenação de cursos de forma a facilitar a comunicação entre docentes e coordenadores. Além disso, parte do corpo docente de tempo integral da Instituição, atua em setores estratégicos, tendo nestes locais seus postos de trabalho, como por exemplo, a coordenação de cursos, a coordenação de laboratórios, entre outros.

5.8 Instalações Sanitárias

Os andares com maior fluxo de pessoas possuem banheiros com dimensões adequadas para atender ao público feminino e masculino, havendo banheiros adaptados às pessoas com de-ficiência ou com mobilidade reduzida atendendo as normas especificas pela ABNT e aos re-

151

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

quisitos legais do Ministério da Educação. Em todo o prédio, há sinalização tátil e de alerta no piso, além da existência de elevadores com sinalização sonora, braile, bebedouros adaptados e bancadas rebaixadas nos setores que prestam atendimento ao público.

Instalações sanitárias:

• Térreo – Um banheiro unissex também para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Primeiro andar – 02 (dois) banheiros na Biblioteca - feminino e masculino, 03 (três) banheiros, sendo um masculino, um feminino e um unissex para pessoas com defi-ciência ou mobilidade reduzida.

• Segundo andar – 03 (três) banheiros, sendo um masculino, um feminino e um unissex para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Terceiro andar – 02 (dois) banheiros, sendo um feminino e um masculino.

• Quarto andar – 04 (quatro) banheiros, sendo dois masculinos, dois femininos, ambos com opção para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Quinto andar – 04 (quatro) banheiros, sendo dois masculinos, dois femininos, ambos com opção para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Sexto andar – 04 (quatro) banheiros, sendo dois masculinos, dois femininos, ambos com opção para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Total de 23 (vinte e três) banheiros – 7 (sete) femininos - 7 (sete) masculinos e 9 (nove) para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

5.9 Biblioteca: Infraestrutura Física

A Biblioteca Edson Machado de Souza tem como função maior estabelecer o contato dos usuá-rios com a informação, contribuindo para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Para auxiliar nessa busca pelo conhecimento, a Biblioteca conta com uma série de serviços, que visam prestar um melhor atendimento, de modo a atender a todas as necessidades de informação.

O acervo da Biblioteca é aberto a seus usuários e acondicionado em estantes adequadas à con-servação e arquivamento de todos os materiais bibliográficos.

Para manter um acervo qualitativo e quantitativamente bem dimensionado, a Biblioteca possui uma política de atualização do acervo e tem investido maciçamente na aquisição de livros, pe-riódicos, base de dados. Atualmente contamos com mais de 28.000 exemplares, entre livros, pe-riódicos, dicionários, dissertações e teses. Possui ainda mais de 6.000 exemplares de periódicos científicos impressos, além dos títulos online, disponíveis nas bases de dados assinadas.

152

Suas instalações são amplas, arejadas e dimensionadas em uma área física de 660m2. Todo o acervo da Biblioteca pode ser consultado por autor, título, assunto através do catálogo online ou na Biblioteca. O sistema utilizado para o gerenciamento da informação e serviços técnicos é o Sistema Pergamum, esse sistema integra as funções de catálogo e empréstimo e está instalado em ambiente Web.

Nas salas de estudo em grupo e individual, para facilitar o estudo dos usuários, a Biblioteca é equipada com tomadas, Wireless e sistema de ar-condicionado.

Quadro 17 - Área física da Biblioteca Edson Machado de Souza

AMBIENTE ESPAÇO

Entrada da biblioteca 156 escaninhos para guarda-volumesAntena de segurança - 3M

Balcão de empréstimo

Balcão de atendimento03 terminais de atendimento (postos de trabalho) com tela plana LG03 teclados para cadastro de senhas dos usuários03 leitores de códigos de barras 03 carrinhos para transporte de livros para arquivamento

Setor de periódicos e convivência

10 sofás de 01 lugar05 sofás de 03 lugares 03 estantes dupla face para trabalhos acadêmicos03 estantes dupla face para livros de literatura02 estantes expositoras para periódicos e novas aquisições

Circulação/acervo02 terminais de consultas usuários com tela plana 66 estantes dupla face para livros e periódicos

Cabines de estudos 04 cabines de estudos 05 mesas de estudos e 28 lugares Obs.: possui ar-condicionado

Estudo individual50 cabines com 50 lugaresObs.: possui ar-condicionado

Sala de estudo em grupo16 mesas com 64 cadeirasObs.: possui ar-condicionado

Processamento técnico

01 mesa - bibliotecária01 bancada02 impressoras Ricoh04 computadores para processamento e pesquisa01 estante para apoio01 mesa redonda para reunião

Fonte: Dados institucionais

153

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Biblioteca Mesa de Estudos

Sala de Estudos Cabine de Estudos

Acervo Bibliográfico Espaço de Convivência

154

5.10 Biblioteca

5.10.1 InformatizaçãoTodo o acervo da Biblioteca pode ser consultado por autor, título ou assunto por meio de ca-tálogo online, pelo Sistema de Gerenciamento de Biblioteca Pergamum, ou presencialmente, o sistema de Biblioteca possibilita também que o usuário renove e reserve obras via meio online. A Biblioteca ainda disponibiliza tomadas para notebook, Wireless e sistema de ar-condicionado. Seu horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira de 7h às 22h e aos sábados das 8h às 13h.

5.10.2 Serviços• Serviços de referência: orientação ao usuário para melhorar a utilização do acervo da Biblio-

teca, apoio às pesquisas e levantamentos bibliográficos;

• Acesso ao catalogo online;

• Empréstimo/devolução/reserva/renovação;

• Treinamento de usuários no uso de fontes de informação especializada;

• Visita orientada;

• Empréstimo entre bibliotecas: convênio que permite ao usuário usar as obras de outras bibliotecas;

• Orientação para normalização de trabalhos acadêmicos, monografias, teses e publi-cações científicas;

• Comutação bibliográfica: fornecimento de cópias de artigos de periódicos, inde-pendente da sua localização, utilizando os serviços online da Bireme e Rede Comut; recuperação de artigos em diversos periódicos disponibilizados pela internet e de textos, diretamente nos sites relacionados às Ciências da Saúde;

• Pesquisa bibliográfica: levantamentos bibliográficos nas bases de dados disponíveis;

Além do acervo físico, a Biblioteca assina as seguintes bases de dados para auxílio aos usuários nas pesquisas bibliográficas:

• EBSCO Information Services é uma base que fornece assinaturas de impressos, pe-riódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de re-cursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio de login e senha, e são disponibilizadas pela Biblioteca as seguintes bases:

• Medline with Full Text: O Medline com texto completo oferece informações

155

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

médicas reconhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sistema de saúde, ciências pré-clínicas encontradas no Medline. Além disso, a base de dados fornece texto completo para mais de 1.470 periódicos inde-xados no Medline.

• AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e ques-tões de envelhecimento. O AgeLine é a fonte primordial da literatura de ge-rontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e políticas pú-blicas.

• Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do en-velhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para a disciplina.

• Biblioteca online Grupo A: conta com cerca de 2.500 títulos ativos, nos selos: Mc-Graw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

A Biblioteca também tem acesso, pelos IPs da Instituição, às seguintes bases:

• Elsevier a plataforma tem como objetivo fornecer informações e ferramentas ino-vadoras à comunidade científica da América Latina, contribuindo com o avanço das pesquisas em Ciência, Tecnologia e Medicina.

• SPRINGERLINK é uma base de dados com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Ciências Exatas e da Terra. A base disponibi-liza o acesso a periódicos, livros e outros documentos publicados pela MetaPress.

A FCM-MG permite também o acesso às seguintes bases de dados livres:

• Lilac é um índice e repositório bibliográfico da produção científica e técnica em Ciências da Saúde publicada na América Latina. No Caribe, em Ciências da Saúde, é a principal fonte de informação da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde são registrados documentos técnico-científicos das áreas de ciências da saúde, produzi-dos na América Latina e publicados a partir de 1982.

5.11 Biblioteca: Plano de Atualização do Acervo

A atualização do acervo tem caráter permanente e é realizada anualmente, respaldada na de-manda apresentada pela Faculdade, em relação à disponibilidade do mercado editorial brasileiro de novas publicações em todas as áreas do conhecimento, idioma, custo e autoridade.

156

A avaliação e seleção para a aquisição do acervo é condição básica para atender a Política de De-senvolvimento de Coleções, observando-se os aspectos da distribuição dos recursos de modo percentual, considerando as áreas do conhecimento. Para a atualização e expansão do acervo, também são considerados os seguintes aspectos:

• verificação do acervo existente e as bibliografias básicas e complementares reco-mendadas para os cursos;

• carências e lacunas bibliográficas nas diversas áreas;

• estatísticas de empréstimos e consultas que fornecem indicadores do uso do mate-rial;

• sugestões da comunidade acadêmica;

• cursos em implantação e disciplinas novas;

• reposição de material desaparecido e/ou danificado;

• diversificação dos tipos de materiais, como obras de referência, normas técnicas, multimeios etc., para suprir as necessidades de informação das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade;

• recebimento de doações, permutas segundo os critérios: área de interesse do ma-terial; ano de publicação; atualidade da informação; valor histórico da obra; idioma; estado físico; disponibilidade de exemp res no acervo.

5.12 Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação

A FCM-MG, por meio de sua mantenedora - FELUMA - investe em tecnologia buscando me-lhorar a experiência acadêmica e assistência aos pacientes, garantindo um serviço de qualidade para todos os envolvidos nos processos. Os sistemas utilizados pela Instituição contemplam as tecnologias mais modernas disponíveis no mercado da Tecnologia da Informação (TI). Na busca de excelência no atendimento e segurança, o setor de TI da FELUMA vem inovando tecnolo-gicamente visando uma melhor prestação de serviços aos seus colaboradores, corpo docente e discente. Neste sentido, investimentos foram realizados com o intuito de modernizar seus equi-pamentos e capacitar a equipe técnica. Abaixo são apresentadas informações sobre a estrutura, softwares suportados, serviços do Departamento de Tecnologia da Informação da FELUMA.

157

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

5.12.1 Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais (CRCM-MG)Inaugurada em 2016, a Cirurgia Robótica Ciências Médicas de Minas Gerais é um projeto ino-vador e pioneiro da FELUMA, criado para promover o avanço do campo da ciência e tecnolo-gia aplicado à Medicina. O Instituto foi idealizado pelos pilares da graduação, pós-graduação e atividades cirúrgicas acopladas à plataforma robótica, sendo seu objetivo contribuir para o desenvolvimento de estudantes, profissionais e toda a área médica, assim como gerar benefícios para os pacientes, aumentando as possibilidades de cura e reduzindo o tempo de recuperação.

Por meio da cirurgia robótica o médico reproduz as características de uma cirurgia aberta con-vencional utilizando um sistema robótico, com visualização tridimensional e alta definição, re-presentando o que há de mais avançado no campo da cirurgia minimamente invasiva. São van-tagens da cirurgia robótica:

• Para o paciente: maior possibilidade de cura, redução do número de incisões, dimi-nuição da dor, redução dos sangramentos, aceleração do processo de cicatrização, redução no tempo de recuperação e menos necessidade de transfusão de sangue e uso de analgésicos.

• Para o cirurgião: precisão total, maior controle dos movimentos, alcance em áreas de difícil acesso, visualização 3D de alta definição, imagem ampliada até 20 vezes, movimentos em escala, movimentos superiores aos do punho humano e maior con-forto durante a realização do procedimento.

• Para a comunidade acadêmica: novos padrões científicos e tecnológicos, criação de cursos e disciplinas específicas, oportunidade de conhecimento e aperfeiçoamento de técnicas que são referência mundial e possibilidade de se especializar em uma área que representa o futuro da cirurgia minimamente invasiva.

A entrada da Cirurgia Robótica no estado de Minas Gerais proporcionada pela FELUMA é, por-tanto, um marco para a Medicina local que servirá de ponte e caminho para uma nova forma de fazer Medicina em Minas.

158

5.12.2 SoftwaresSistema UniversusO sistema Universus é o Sistema de Gestão Acadêmica utilizado pela FCM-MG para automação das rotinas acadêmicas, contemplando os processos de seleção, cadastro dos estudantes, lança-mento de notas e frequências, cadastro de professores e disciplinas, definição de carga horária, emissão de certificados e declarações. Automatiza também os processos financeiros, contem-plando controle de contratos, planos de pagamento, geração e baixa de lançamentos.

Este sistema disponibiliza para o corpo discente acesso às informações da vida acadêmica de forma individual e eficiente por meio de um portal acessado pela Web possibilitando ao estu-dante controle das notas e frequências, acesso ao material de apoio divulgado pelos professores, bibliografia da disciplina, quadro de horários das aulas e avisos e notificações.

Oferece ao corpo docente um portal para acesso de forma individual, contendo quadro de ho-rário das aulas, acesso para lançamento da frequência e nota dos estudantes cursando as discipli-nas lecionadas pelo professor e espaço para divulgação de material (matérias) de apoio. Contém relatórios para gestão e controle envolvendo as principais rotinas acadêmico-financeiras.

Educat - Computer Adaptive TestA Instituição possui uma plataforma extremamente conceituada mundialmente para aplicação de teste adaptativo baseado na Teoria de Resposta do Item (TRI) que permite medir com preci-são a proficiência de um indivíduo em um ou mais temas.

Robô Da Vinci Robô Da Vinci

159

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Plataforma Office 365 for EducationA Instituição possui plataforma sólida de e-mails e oferece contas individuais a todo o corpo de colaboradores com alta disponibilidade e segurança, outros serviços são agregados a plataforma, como: uso de editores de texto, planilhas e apresentações online, sala de reuniões, armazenamen-to de arquivos, comunicadores corporativos, entre outros serviços.

EBSCO Information Services Base que fornece assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas, fer-ramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em texto completo e re-sumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de organizações de pesquisa. O acesso é feito por meio se login de senha disponibilizados pela Biblioteca. EBSCO permite aos estudantes do curso de Medicina o acesso a aproximadamente 2.500 periódicos específicos. Sendo dispo-nibilizadas as seguintes bases:

• MEDLINE withFullText: O MEDLINE com texto completo oferece informações médicas reconhecidas sobre medicina, enfermagem, odontologia, veterinária, o sis-tema de saúde, ciências pré-clínicas encontradas no MEDLINE.

• AgeLine: tem foco exclusivamente na população com mais de 50 anos e questões de envelhecimento. O AgeLine é a fonte premier da literatura de gerontologia social e inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e políticas públicas.

• Abstracts in Social Gerontology: inclui registros bibliográficos que abrangem áreas es-senciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes para as disciplinas.

Biblioteca Grupo A A FCM-MG também disponibiliza na forma virtual os livros da Biblioteca do Grupo A, o qual conta com cerca de 2.400 títulos ativos, nos selos McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas.

Sistema MV2000i Adquirido em 2008 como software de Gestão Hospitalar utilizado para automatizar os proces-sos de assistência e controle dos pacientes, foi incorporado pela FELUMA para ser o Enterprise Resource Planning (ERP) integrando todas informações financeiras-contábeis da Instituição.

Sistema TOTVS Labore Software utilizado para gestão de pessoal dos colaboradores, automatizando os processos co-muns de recursos humanos como folha de pagamento, licenças e férias.

Sistema Pergamum Software de gestão de bibliotecas que contempla as principais funções de uma Biblioteca, fun-

160

cionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários.

Plataforma Google Apps for Education A Instituição possui plataforma sólida de e-mail e oferece contas individuais a todo corpo do-cente, discente com alta disponibilidade e segurança, possibilitando maior integração entre pro-fessores e alunos.

Sistemas Desenvolvidos Internamente Os sistemas utilizados para avaliar a Instituição, corpo docente, discente e os cursos ofertados são desenvolvidos pela equipe de TI da Instituição seguindo as normas ditadas pelo Ministério da Educação (MEC) e disponibilizados para avaliação online de forma individual. A Instituição possui sistemas desenvolvidos pela sua equipe para dar apoio a processos acadêmicos como, por exemplo, administração de salas de aulas e recursos didáticos, seleção de monitores para disciplinas e solicitação de suporte para serviços de infraestrutura predial, hardware, software e serviços de TI.

5.12.3 Equipamentos de InformáticaA Instituição possui terminais de acesso rápido nos corredores utilizados para impressões pelo corpo discente de trabalhos acadêmicos. Cada estudante possui uma cota semestral de impres-são. Toda a gestão é automatizada e controlada pelo sistema Papercute, possibilitando também que o estudante compre cartões com créditos de impressão, caso o mesmo deseje ampliar sua cota. Estrutura da TI Todos os sistemas suportados pelo Departamento de TI da Instituição estão virtualizados e instalados sobre servidores que propiciam a continuidade do negócio ins-titucional (alto desempenho e disponibilidade). Os dados são armazenados em Storages que garantem segurança e disponibilidade, políticas de segurança atualizadas e repassadas a todos colaboradores, plano de contingência e prevenção de desastres.

A TI possui sala cofre para os servidores no prédio da FCM-MG e do HUCM-MG. A Instituição possui link de internet dedicado de 100 MBPS, por meio de fibra ótica com redundância, ga-rantindo alta disponibilidade para os serviços ofertados. Possui também um link de internet de fibra ótica dedicado ao Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais (HUCM- MG) e uma ligação por meio de fibra ótica (Clear Channel) entre os prédios do Hospital e da Faculdade. Possui sistemas de segurança como um novo firewall, SonicaWall da fabricante Dell, considerado referência no mercado, garantido proteção contra possíveis ataques externos aos servidores e consequentemente as informações da FELUMA e rotinas de backup seguindo as boas práticas do mercado. Todos os andares da Instituição possuem rede wireless para acesso de dispositivos móveis à internet, seguindo as boas práticas do mercado, as redes são segmentadas e gerenciá-

161

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

veis garantindo a segurança das informações trafegadas na rede. Toda a rede é composta por Instant Access Point - IAPs Dell-Aruba que garantem a confiabilidade da rede.

A Instituição possui um laboratório equipado com 65 computadores divididos em 2 ambientes para acesso à internet, com softwares modernos e uma ilha de impressão, entregando recursos à comunidade acadêmica para realização de trabalhos e pesquisas e espaço para aulas informati-zadas e dinâmicas e uma sala de metodologias ativas com 60 tablets.

5.13 Laboratórios, Ambientes e Cenários para Práticas Didáticas: Infraestrutura Física

Para apoio técnico às disciplinas de formação básica dos cursos de graduação, a FCM-MG conta hoje com 12 laboratórios de ensino que ocupam atualmente uma área construída de 1.171m2, com instalações novas, dispostas no 4°, 5° e 6º andar da Instituição.

Os laboratórios possuem infraestrutura e equipamentos adequados aos objetivos de desenvol-vimento de competências em saúde, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem, consi-derando o atendimento com qualidade ao número de estudantes recebidos pelos cursos, tendo em vista a relação de vagas autorizadas/implantadas.

Possuem também uma ampla área física e contam com um conjunto de equipamentos, materiais e instrumentais apropriados para prática laboratorial. Os laboratórios do ciclo básico, localiza-dos no 5° e 6° andar, possuem estrutura física e equipamentos que possibilitam o estabeleci-mento de diversas atividades, visando uma constante construção e assimilação de conteúdos ministrados nas disciplinas teóricas. A utilização dos laboratórios tem o intuito de proporcionar aos estudantes a construção de competências procedimentais e atitudinais.

Quadro 18 - Descrição dos laboratórios de ensino da FCM-MG

LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINAR 1 E MICROSCOPIA 1 E 2

DestinaçãoApoio técnico às disciplinas de Histologia, Patologia e Citologia. Apoio histo-tecnológico para pesquisas destas áreas.

Área Física 209 m² - 5° Pavimento.

162

LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINAR 1 E MICROSCOPIA 1 E 2

Estrutura e Equipamentos

36 (trinta e seis) microscópios binoculares, 02 (dois) microscópios com videocâmara e receptores de TV, 08 (oito) televisores acoplados, 01 (um) processador de tecidos, 01 (um) micrótomo, 01 (uma) estufa, 01 (uma) geladeira, 01 (uma) chapa aquecedora, 01 (uma) máquina de selar plástico, 01 (um) banho-maria, 01 (uma) centrífuga, 02 (dois) microcomputadores e periféricos, 03 (três) projetores multimídia, 03 (três) arquivos de lâminas, biblioteca própria, 01 (um) tanque de inox para manutenção de peças, mobiliário, acervo com centenas de peças anatomopatológicas, coleções de dispositivos de micro e macroscopia, além de aspectos clínicos e esquemas, grande número de coleções de lâminas histológicas e histopatológicas, 02 salas de microscópio, 01 sala de microscopia, 01 sala de preparação de lâminas, 01 sala de secretaria, 01 sala para arquivo, lava-olhos e chuveiro de emergência.

Competências

CONHECIMENTOS: • Conhecer as técnicas histológicas para o preparo de lâminas em microscopia. • Compreender as estruturas microscópicas das células, dos tecidos, dos órgãos e

suas relações morfofuncionais, ultraestruturais e bioquímicas, como base para o entendimento da fisiologia e da patologia.

• Explicar e, na medida do possível, demonstrar para o aluno como acontecem os distúrbios celulares e teciduais causados pelas doenças, as alterações morfológicas nos órgãos e as suas manifestações clínicas.

• HABILIDADES:• Identificar os diferentes tipos de tecido que compõem o corpo humano.• Aplicar os conceitos da CIF nas relações morfofuncionais.• Associar os conhecimentos adquiridos para realizar o atendimento dos pacientes,

quando do início da parte prática do curso.• ATITUDES:• Buscar ativamente o conhecimento nas melhores fontes de evidência. • Trabalhar em grupo, buscando a comunicação respeitosa e a resolução de

problemas. • Desenvolver a capacidade de raciocínio, de forma a contribuir com as demais

profissões da área médica, objetivando o bem-estar do paciente.

Nível de Biossegurança NB1

Risco

Consideramos o risco biológico médio, uma vez que ocorre manipulação de peças anatômicas provenientes de pacientes. E o risco químico existe principalmente por manipulação de formol para conservação das peças, no entanto os técnicos utilizam EPIs adequados como luvas, jalecos, óculos de proteção e máscara para vapores orgânicos. Os laboratórios terão exautores sob seus tanques de peças anatômicas, de maneira a minimizar a concentração de formol presente no ar. A presença de formol na rede de esgoto é tóxico para a vida aquática, com isso a FCM-MG possui uma empresa especializada para a coleta do rejeito de formol.

163

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINAR 3

DestinaçãoExperimentos para o ensino de Fisiologia e Farmacologia, práticas e testes de drogas em sistema de simulação, como método substitutivo a utilização de animais.

Área Física 60 m² - 6º pavimento

Estrutura e Equipamentos

04 (quatro) sistemas de PowerLab com softwares e kits (04 (quatro) kits de reflexo, 04 (quatro) kits de espirometria, 04 (quatro) kits de banho de órgãos e 04 (quatro) kits de câmara de músculos e nervos),  05 (cinco) computadores, 04 (quatro) monitores extras, 01 (um) Datashow, 03 (três) quimógrafos, 01 (uma) bobina elétrica ou estimulador elétrico, 01 (uma) balança de precisão, 11 (onze) esfigmomanômetros, 10 (dez) estetoscópios, 04 (quatro) glicosímetros, materiais cirúrgicos diversos, vidrarias, mobiliário, lava-olhos e chuveiro de emergência.

Competências

CONHECIMENTOS:• Compreender o funcionamento normal e os mecanismos gerais e particulares

dos órgãos, sistemas e aparelhos na identificação e resolução de problemas profissionais futuros.

• Refletir sobre a função e disfunção dos sistemas de controle do corpo humano, dentro do modelo biopsicossocial de funcionalidade e incapacidade.

• Identificar as inter-relações entre os diversos órgãos e sistemas, através das relações entre funcionalidade e incapacidade do corpo humano.

HABILIDADES:• Discutir problemas relacionados às diversas disfunções fisiológicas.• Indicar a função de cada órgão e sistemas do corpo humano.• Identificar os locais importantes para o diagnóstico das disfunções relacionadas

ao movimento humano.• Analisar a influência dos postulados da Fisiologia em relação aos diagnósticos

funcionais.

ATITUDES:• Adquirir conhecimentos na área da Fisiologia que favoreçam ações

Fisioterapêuticas avaliativas.• Respeitar os princípios éticos inerentes aos deveres em sala de aula.• Preparar-se para trabalhos em grupo e resolver desentendimentos.

Nível de Biossegurança NB1

Risco

Desconsideramos o risco químico por substâncias voláteis, tóxicas e corrosivas; e os riscos biológicos são mínimos, sem exposição a agentes biológicos patogênicos nos laboratórios de fisiologia e farmacologia da FCM-MG. Os laboratórios são destinados exclusivamente a atividades práticas didáticas, onde procedimentos simples são executados em peças anatômicas utilizando-se reagentes salinos ou medicamentos de utilização rotineira em doses pequenas, insuficientes para causar qualquer tipo de contaminação aos alunos técnicos ou professores.

164

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR 4

Destinação Apoio para as aulas práticas de bioquímica e imunologia.

Área Física 60 m² - 6° Pavimento.

Estrutura e Equipamentos

Equipamentos e estrutura: microscópio binocular, fonte para eletroforese, cuba de eletroforese, balança analítica, centrífuga clínica, geladeira, banho-maria, espectrofotômetro, potenciômetro (pH metro), Bicos de Bunsen, deionizador de água, vidrarias, agitador magnético, mobiliário, Datashow, CPU, estabilizador, bomba de vácuo, reagentes químicos a serem usados em aulas, sala para aula prática com sala de apoio, lava-olhos e chuveiro de emergência.

Competências

CONHECIMENTOS:• Compreender as bases do funcionamento do sistema imune humano, tanto nas

condições fisiológicas, quanto patológicas. • Compreender as formas estruturais dos compostos básicos da célula humana e

assimilar a fundamentação das reações químicas que ocorrem dentro da célula humana.

• Associar os mecanismos químicos de absorção e eliminação de substratos de uma célula.

• Identificar os marcadores patológicos do metabolismo, compreendendo a fisiopatologia dos sistemas de sustentação nas células, nos órgãos, nos tecidos e no corpo.

HABILIDADES:• Realizar técnicas de imunodiagnóstico mais utilizadas em pesquisa e análises

clínicas.• Avaliar a interação dos principais órgãos do organismo humano no metabolismo

normal, em jejum e em atividade física.• Discutir as bases necessárias para a aplicação dos estudos de outras disciplinas

do curso associando os ensinamentos básicos fundamentais e gerais de Bioquímica Clínica.

• Compreender os métodos de diagnóstico laboratoriais baseados na presença de proteínas, enzimas, hormônios e outros, no corpo humano.

ATITUDES:• Contribuir para a escolha das técnicas mais apropriadas, assim como

metodologias importantes para a determinação de condições patológicas que envolvam os princípios imunológicos.

• Propor mecanismos para melhorar as funções vitais do corpo humano, desenvolvendo uma visão geral da aplicabilidade do conhecimento da bioquímica clínica.

• Contribuir para a promoção da saúde embasado nos conhecimentos bioquímicos.

• Trabalhar em grupo, buscando o aprendizado coletivo, a resolução de problemas e valorizando o aprendizado ativo.

Nível de Biossegurança NB1

165

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Risco

Desconsideramos o risco químico por substancias voláteis, tóxicas e corrosivas; e os riscos biológicos são mínimos, sem exposição a agentes biológicos patogênicos nos laboratórios de bioquímica, química fisiológica e imunologia da FCM-MG. Os laboratórios são destinados exclusivamente a atividades práticas didáticas onde se tem como objetivo aprofundar os conhecimentos ministrados em sala de aula e exemplificar testes rotineiramente utilizados na clínica médica. Para tal propósito, utilizamos os padrões positivos e negativos dos kits de diagnósticos comerciais disponíveis no mercado, seguindo rigorosamente as recomendações do fabricante. Essas amostras são submetidas a testes para HIV, hepatites B e C com resultados não reagentes. Sendo assim o risco de infecção é considerado mínimo. Ao término de cada experimento, seguindo rigorosamente as normas de segurança em bioquímica e imunologia, as amostras são devidamente descartadas de acordo com recomendações da CTNBio.

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR 5

DestinaçãoApoio para as aulas práticas de parasitologia e microbiologia. Avaliação prática em parasitologia clínica nas doenças parasitárias.

Área Física 60 m² - 6° pavimento

Estrutura e Equipamentos

Microscópios binoculares, geladeiras, bomba de vácuo, estereomicroscópio, Bicos de Bunsen, autoclave, lupa, centrífuga para análises clínicas, Datashow, CPU, estabilizador, estufas de conservação bacteriológica, atlas e livros de parasitologia, acervo de peças com ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários conservados em formol, reagentes químicos a serem usados em aulas, mobiliário, sala para aula prática com sala de apoio, lava-olhos e chuveiro de emergência.

Competências

CONHECIMENTOS:• Compreender a estrutura e princípios de fisiologia, genética e metabolismo

microbianos, relação micro-organismo-hospedeiro, fundamentos do diagnóstico etiológico, epidemiologia, profilaxia em controle de doenças infecciosas, principais grupos de bactérias, fungos e vírus.

• Compreender conceitos básicos importantes para o entendimento da parasitologia.

• Entender as principais parasitoses no Brasil, bem como as respectivas formas de transmissão, as patogenias, os diagnósticos, sintomas, profilaxias, tratamento e epidemiologias.

• Entender as técnicas usadas nos diagnósticos parasitológicos. • Compreender o tratamento e a profilaxia das principais parasitoses presentes em

nosso meio.

166

Competências

HABILIDADES:• Formular hipóteses diagnósticas a partir da história clínica, exames físicos e

exames complementares. Propor métodos e normas básicas no controle de infecções hospitalares e da comunidade.

• Contribuir e participar da manutenção e controle microbiológico do meio ambiente.

• Aplicar os conhecimentos adquiridos em situações práticas na vida profissional e salientar a importância dos procedimentos de biossegurança necessários para atitude ética do profissional médico.

• Associar a interpretação de exames microbiológicos e parasitológicos ao conteúdo teórico. Elaborar ações de prevenção aplicáveis às enfermidades microbiológicas e parasitárias, tanto em nível individual quanto coletivo.

• Conhecer e analisar criticamente os métodos de diagnósticos disponíveis e as medidas de controle e tratamento das principais doenças causadas por parasitoses, bactérias, fungos e vírus em nosso meio.

ATITUDES:• Observar os principais sintomas das parasitoses humanas e relacioná-los com a

ação patogênica dos diversos parasitos.

Nível de Biossegurança NB1

Risco

Consideramos o risco químico por substancias voláteis, tóxicas e corrosivas mínimo, uma vez que o manuseio dessas substâncias é esporádico; assim como os riscos biológicos são mínimos, sem exposição a agentes biológicos patogênicos nos laboratórios de microbiologia e parasitologia da FCM-MG. Os laboratórios são destinados exclusivamente a atividades práticas didáticas, onde se tem como objetivo aprofundar os conhecimentos ministrados em sala de aula e exemplificar testes rotineiramente utilizados na clínica médica a partir de amostras isoladas da microbiota do aluno ou da microbiota do ambiente, portanto são amostras saprófitas sem nenhum risco de infecção que possa ocasionar dano aos alunos, técnicos e professores. Ao término de cada experimento, seguindo rigorosamente as normas de segurança em microbiologia e parasitologia, as amostras são devidamente autoclavadas e descartadas de acordo com recomendações da CTNBio.

LABORATÓRIO ANATOMIA E SALA DE APOIO

Destinação Apoio para aulas práticas de anatomia e preparo de peças e modelos anatômicos.

Área Física 215 m² - 6° Pavimento

Estrutura e Equipamentos

5 (cinco) mesas de inox para dissecação e manutenção de peças anatômicas, 02 (duas) macas de inox para peças anatômicas, 03 (três) tanques para guardar as peças anatômicas, 02 (dois) armários para guardar as peças de osso, 01 (um) armário para guardar as peças anatômicas de neuroanatomia, 01 (um) armário para guardar as peças anatômicas do museu, 05 (cinco) baldes para peças anatômicas diversas (membros inferiores, superiores, pulmão, pélvis, rim, encéfalo, medula, fígado, articulações), expositor com esqueleto humano, material cirúrgico, lavatórios, pia, tamboretes para peças, lava-olhos e chuveiro de emergência.

167

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Competências

CONHECIMENTOS:• Identificar e compreender os aspectos morfofuncionais do corpo humano.• Integrar os conhecimentos adquiridos em outras matérias do ciclo básico, de

forma a possibilitar que os discentes desenvolvam uma capacidade de análise crítica das informações adquiridas em cada disciplina.

• Estimular a leitura em livros textos e artigos, interpretações textuais, desenvolver o censo crítico e analítico em diversas situações, capacitando o aluno a enfrentar as dificuldades do exercício profissional com um conhecimento básico, porém sólido da anatomia humana.

HABILIDADES:• Dominar a linguagem técnica utilizada tanto na disciplina de anatomia Humana

quanto na prática clínica;• Adquirir um conhecimento solidificado das estruturas anatomotopográficas do

corpo humano e sua importância na vivência futura;• Aplicar o conhecimento teórico-prático adquirido durante as aulas em outras

disciplinas do ciclo básico e ciclo clínico;

ATITUDES:• Reconhecer a importância do estudo da anatomia para a compreensão de outras

matérias;• Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico dos discentes;• Trabalhar em equipe e em prol do aprendizado coletivo;• Assumir postura proativa frente aos conhecimentos adquiridos em sala de aula;• Valorizar as oportunidades de aprendizado fornecidas pelos debates iniciados em

sala de aula.

Nível de Biossegurança NB1

Risco

Consideramos o risco biológico médio, uma vez que ocorre manipulação de peças anatômicas. E o risco químico existe principalmente por manipulação de formol para conservação das peças, no entanto os técnicos utilizam EPIs adequados como luvas, jalecos, óculos de proteção e máscara para vapores orgânicos. Os laboratórios terão exautores sob seus tanques de peças anatômicas de maneira a minimizar a concentração de formol presente no ar. A presença de formol na rede de esgoto é tóxico para a vida aquática, com isso a FCM-MG possui uma empresa especializada para a coleta do rejeito de formol.

LABORATÓRIO TÉCNICA OPERATÓRIA

Destinação Apoio para as aulas práticas de técnicas operatórias.

Área Física 100 m² - 6° Pavimento

Estrutura e Equipamentos

Afastadores, cabos de bisturi, cubas, pinças anatômicas diversas para cirurgias, pinças hemostáticas diversas, 04 salas para cirurgias, focos de teto cirúrgicos, laringoscópio, lavatórios, mesa de preparo de animais, mesas cirúrgicas, mesas para instrumental cirúrgico, aspirador, suportes de soro, porta-agulhas, tesouras diversas, válvula de doyen, agulha de insuflação, cabo de fibra ótica, fonte de luz xenon, insuflador eletrônico, microcâmara digital, monitor LCDl, óticas de alta resolução medical, pinças de apreensão reforçada com empunhadura, porta-agulhas, trocaters, tubo endotraqueal, gás carbônico, bisturis eletrônicos, clamp intestinal e vascular, sala de materiais, sala de secretaria e professor, lava-olhos e chuveiro de emergência.

168

Competências

CONHECIMENTOS:• Demonstração e conscientização do aluno da técnica asséptica.• Conhecimento da terminologia cirúrgica básica e do processo de preparo do

paciente e do cirurgião.• Conhecimento, especificação e métodos da utilização correta do material

cirúrgico.• Conhecimento de anatomia cirúrgica aplicada e das técnicas para execução das

operações fundamentais.• Conhecimento básico de técnica cirúrgica em operações mais comumente

realizadas no esôfago, estômago e duodeno, fígado e vias biliares, intestino delgado e grosso, pâncreas, sistema porta, baço, parede abdominal e peritônio.

• Considerações sobre cirurgia ambulatorial, aplicabilidade, importância e execução.

• Compreender noções de cirurgias do trauma, de transplante de órgãos, de cirurgia videolaparoscópica, de cirurgia bariátrica e de oncologia

Competências

HABILIDADES:• Demonstração prática de técnica cirúrgica e execução de operações habituais

em peça animal.• Contato com ambiente cirúrgico, trabalho em equipe e treinamento para

habilitação do uso de material cirúrgico.• Conhecimento anatômico essencial para execução de procedimentos

operatórios.• Discussão em grupos de problemas ligados à técnica cirúrgica fundamental.

ATITUDES:• Princípios de ética médica voltados para atividades cirúrgicas em hospital

(relação médico-paciente, cirurgião-equipe cirúrgica, médico-sociedade) e no ambiente acadêmico (relação professor-aluno, aluno-aluno, aluno-professor)

Nível de Biossegurança NB1

Risco

Desconsideramos o risco químico por substâncias voláteis, tóxicas e corrosivas; e os riscos biológicos são mínimos, sem exposição a agentes biológicos patogênicos no laboratório de técnica cirúrgica e cirurgia experimental da FCM-MG. Os laboratórios são destinados exclusivamente a atividades práticas didáticas onde procedimentos simples são executados em peças anatômicas não infectadas obtidas dos abatedouros. As aulas têm por objetivo formar e treinar o aluno no manuseio e nos procedimentos cirúrgicos utilizando peças anatômicas obtidas dos abatedouros de modo a proporcionar ao aluno a oportunidade de simular nas vísceras dos animais o que ocorre nos humanos, promovendo o treinamento das incisões e as suturas utilizando os instrumentos cirúrgicos adequados assim como os fios de sutura.

Fonte: Dados Institucionais

169

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

5.14 Laboratórios, Ambientes e Cenários para Práticas Didáticas: Serviços

5.14.1 QualidadeOs laboratórios possuem normas próprias de funcionamento, bem como recursos materiais per-manentes e de consumo organizados em quantidade adequada para o desenvolvimento das atividades neles desenvolvidas.

Os equipamentos e insumos são renovados e atualizados semestralmente ou sempre que ne-cessário, visando atender as atividades de desenvolvimento de competências previstas no Pro-jeto Pedagógico do Curso, em consonância com o currículo do curso. Cabe ressaltar que os equipamentos dos laboratórios didáticos especializados passam por manutenções preventivas e corretivas e que o material para as aulas e monitorias é disponibilizado mediante entrega do cronograma de cada disciplina atualizado semestralmente.

No ano de 2016, a FCM-MG foi certificada na Norma ISO 9001:2008 e, entre os benefícios trazidos pela certificação, está a padronização das rotinas dos laboratórios por meio de Procedi-mentos Operacionais Padrão (POP) e Procedimentos Sistêmicos (PRS), assim como treinamen-tos para melhoria contínua dos processos, aplicados a toda a equipe envolvida no funcionamen-to dos mesmos. Os laboratórios também dispõem de normas de biossegurança e higienização que atendem à legislação vigente.

5.14.2 ServiçosO funcionamento dos laboratórios se dá de acordo com a programação das respectivas dis-ciplinas e conta com o suporte dos coordenadores, dos técnicos de laboratório e de um auxi-liar administrativo. Nos laboratórios de ensino estudantes e professores encontram estrutura e equipamentos adequados para a realização de experimentos práticos, técnicas cirúrgicas e experimentais, aulas práticas de anatomia, análise das lâminas e peças anatômicas, cultivo micro-biológico, simulação fisiológica e farmacológica, entre outros.

No sexto andar da Faculdade, há um espaço de trabalho reservado para o apoio técnico, assim como um espaço para o desenvolvimento das atividades de coordenação dos laboratórios, po-dendo ser utilizados por docentes de aula prática da Instituição.

Nos laboratórios ocorrem também atividades de monitoria, que acontecem mediante reserva dos laboratórios pelos monitores, sempre com acompanhamento do técnico do setor.

170

5.14.3 Relação Discente/Equipamento As aulas práticas são realizadas em pequenos grupos com no máximo 10 discentes por aula. Neste sentido, o material de consumo e permanente é separado anteriormente pelo coordena-dor de laboratório, a fim de atender as demandas da aula planejada. Os docentes encaminham previamente o cronograma de aula para preparo e organização das disciplinas. Os grupos são divididos pelo setor de Controle Acadêmico e encaminhados ao coordenador para elaboração do horário de uso do laboratório.

5.14.4 Manutenção e Conservação dos Equipamentos A manutenção e a conservação dos equipamentos do laboratório são realizadas semestralmente (preventiva) e sempre que houver danos ao equipamento (corretiva). Essa necessidade é verifi-cada através de avaliação do coordenador do laboratório ou professores das disciplinas. Em caso de necessidade de reparos a solicitação é feita por meio do sistema de chamado online. Toda a manutenção e a calibração de equipamentos do Laboratório de Habilidades são realizadas pela Engenharia Clínica do Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais. Periodicamente o espaço é vistoriado pelo setor administrativo, pelo coordenador responsável pelo laboratório e pelo coordenador do curso de Enfermagem para a avaliação das condições estruturais gerais relacionadas às instalações elétricas, a iluminação e a pintura.

5.14.5 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Em conformidade com a legislação vigente, a Faculdade regulamenta a segurança e proteção individual nos laboratórios, tendo em vista o tipo de atividade neles desenvolvidos. Em relação ao uso de EPIs, preconiza-se que:

• a utilização de aventais de manga comprida e longos é de uso obrigatório dentro dos laboratórios da Instituição, devendo ser utilizado apenas para a finalidade à qual se destina;

• o uso de luvas, óculos de proteção e máscara de proteção respiratória deve ser exigi-do quando se fizer necessário, no caso de haver manipulação de partículas volantes, riscos de origem química, biológica, térmica e afins;

• deve ser utilizado calçado fechado e de material compatível com a atividade a ser desenvolvida;

• os membros inferiores também deverão estar cobertos por meio da utilização de calça de material compatível com a atividade a ser desenvolvida;

• o usuário deve zelar pela correta utilização, conservação e manutenção dos EPIs.

171

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

5.14.6 Horário de Funcionamento O Laboratório de Habilidades funciona de segunda a sexta-feira, das 07h às 22h. Outros horários são disponibilizados mediante agendamento e reserva via e-mail à coordenadora do Laboratório.

5.15 Espaços de Convivência e de Alimentação

Espaço de Convivência dos alunos com área total de 465m² com vestuários, salão de jogos, freezer, churrasqueira e salas dos diretórios acadêmicos com televisão, geladeiras, micro-ondas e mobiliários completo em cada Diretório.

DAs

172Atendimento ACM-MG

173

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

REQUISITOS LEGAIS

174

6.1 Alvará de Funcionamento

A FCM-MG possui alvará de funcionamento com data de validade em vigor.

6.2 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)

A FCM-MG possui certificado que atesta as condições de segurança contra incêndio e também recursos antipânico em suas instalações, com data de validade em vigor.

6.3 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico, Conforme Disposto na Portaria nº 1.224, de 18 de Dezembro de 2013

A manutenção e a guarda do acervo acadêmico ficam sob a responsabilidade da Secretaria da FCM-MG, liderada por funcionário(a) específico(a) para esse fim, devidamente informado(a) ao MEC nos termos da Portaria n° 1.224/2013.

Esse processo obedecerá ao disposto na Portaria n° 1.224, de 18 de dezembro de 2013. Todo o acervo é organizado em meio físico e digital seguindo as regras de arquivamento e descarte, conforme previsto nesta portaria, obedecendo aos prazos de guarda, destinações finais e obser-vações previstas na tabela de temporalidades.

O registro da documentação acadêmica seguirá critérios de indexação e padronização para que as informações sejam completas e de fácil acesso aos usuários.

Os documentos e as informações que compõem o acervo acadêmico da FCM-MG podem ser consultados a qualquer tempo pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), como também, po-derá ser averiguado a qualquer tempo pelos órgãos e agentes públicos atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão.

175

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

6.4 Condições de Acessibilidade Física

A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades.

A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de igualdade de oportu-nidades e participação total dos portadores de deficiência no processo de aprendizagem. O su-cesso deles requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais da educação, mas também por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários.

A FCM-MG, em atendimento ao Decreto nº 5.296/2004, apresenta os procedimentos gerais e permanentes de acessibilidade para as pessoas com deficiência:

a) Rampas com corrimãos que permitem o acesso do estudante com deficiência física aos espaços de uso coletivo da Faculdade;

b) Rampas com corrimãos que permitem o acesso do estudante com deficiência física a todas as salas de aula/laboratórios da Faculdade;

c) Vagas em estacionamentos;

d) Banheiros adaptados, com portas largas e espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;

e) Barras de apoio nas paredes dos banheiros, lavabos e bebedouros instalados em altu-ra acessível aos usuários de cadeiras de rodas;

f) Recursos informatizados (equipamentos e softwares).

A FCM-MG entende que a necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física e senso-rial condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações, é de extrema importância para o pleno desenvolvimento da região e do país.

Sendo assim, suas instalações têm condições de acesso com inclinações adequadas, elevador, sinalização de segurança, instalações sanitárias com portas adaptadas, barra de apoio nas pare-des, instalação de lavabos, bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, sem barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo e reserva de vagas em estacionamentos, de acordo com o disposto na Portaria Ministe-rial nº 3.284, de 7 de novembro de 2003.

Preocupada em adaptar-se às normas e princípios que garantam os direitos do aluno com de-ficiência e, sobretudo, em estabelecer uma política institucional, a FCM-MG desenvolve uma série de ações para manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar ao aluno com deficiência as condições necessárias para o seu pleno aprendizado.

176

Considerando as últimas Políticas Nacionais voltadas para o atendimento ao acadêmico com deficiência e, principalmente, a partir da leitura do documento Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, percebeu-se a necessidade de criação do Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), que terá como foco o atendimento à Educação Inclusiva.

O Núcleo de Ensino da FCM-MG presta o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e com-preender a educação especial de forma transversal em todos os níveis e modalidades de ensino.

6.5 Condições de Acessibilidade Pedagógica, Atitudinal e das Comunicações

O NEI, responsável pelas ações de inclusão, tem como objetivo garantir a acessibilidade a todos os acadêmicos, público da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanên-cia com sucesso no Ensino Superior. Desta forma, planeja, encaminha, acompanha e organiza o atendimento educacional especializado (AEE), através da adaptação de materiais e formação continuada para os atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e de aprendiza-gem. A formação continuada relativa à educação inclusiva ocorre semestralmente e extraordina-riamente, nos casos em que houver necessidade.

Conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), na Educação Superior, a educação especial, vista sob o princípio da transversalidade, efetiva-se por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos estudantes. Caracterizado como público da educação especial, neste grupo incluem-se os alunos com de-ficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, atendido pelo Programa de Acessibilidade Plena da FCM-MG.

6.6 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista, Conforme Disposto na Lei nº 12.764, de 27 de Dezembro de 2012

A FCM-MG faz diversas práticas educacionais que favorecem a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias e capacitação de profissionais especia-lizados para atender esta comunidade e, assim, cumprir as exigências determinadas na Lei nº

177

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

12764/2012, referente aos direitos da Pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência. Ações, como:

• Equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa de intervenção orien-tado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo, a orientação familiar, processos psicoeducacionais e a intervenção na comunicação;

• Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação, saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo;

• Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA.

6.7 Plano de Cargos e Carreira Docente

O Plano de Carreira Docente foi concebido como foco na valorização do quadro de docentes e a manutenção da qualidade do ensino de nível superior. Ele está devidamente protocolado no Ministério do Trabalho.

6.8 Plano de Cargos e Carreira dos Técnicos-Administrativos

O Plano de Cargos e Carreira dos técnicos-administrativos Programa de Capacitação Adminis-trativa (PCA) está devidamente protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego.

6.9 Titulação do Corpo Docente

A IES atende ao disposto no Art. 52 da Lei nº 9.394/96 e nas Resoluções nº 1/2010 e nº 3/2010 e apresenta um percentual de docentes com pós-graduação Stricto sensu superior a 33%.

178

6.10 Regime de Trabalho do Corpo Docente

Conforme disposto na conforme disposto no Art.52 da Lei nº 9.394/96 e na Resolução nº 3/2010, a FCM-MG apresenta mais que o percentual mínimo de 20% docentes contratados em regime de tempo integral.

6.11 Forma Legal de Contratação dos Professores

A contratação de professores ocorre mediante regime de trabalho CLT pela mantenedora com registro na mantida, em atendimento ao disposto na legislação.

6.12 Comissão Própria de Avalição (CPA), Conforme Disposto no Art. 11 da Lei nº 10.861/2004

A CPA da FCM-MG é responsável pela condução dos processos de avaliação internos, assim como pela sistematização desta avaliação e divulgação dos resultados. O relatório de autoava-liação é elaborado de acordo com diretrizes do MEC, apresentando os 05 eixos e 10 dimensões. Além disso, a CPA da FCM-MG também é responsável pela elaboração do Relato Institucional. A autoavaliação da FCM-MG é um importante instrumento para a tomada de decisão e dela resulta uma autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efeti-vamente realizadas, assim como, uma autoconsciência, nos membros da comunidade acadêmica, de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro.

6.13 Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social (COLAPS), Conforme Disposto na Portaria nº 1.132, de 2 de Dezembro de 2009

A FCM-MG possui institucionalizada a Comissão Local de Acompanhamento e Controle So-cial (COLAPS); possui as portarias de nomeações e atas das reuniões uma em cada semestre.

179

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Nestas atas são relatados os seguintes assuntos: o processo seletivo do ProUni do semestre e informações sobre número de vagas disponibilizadas por curso e quantas foram ocupadas da 1ª chamada, 2ª chamada, da lista de espera e da lista das vagas remanescentes.

6.14 Normas e Procedimentos para Credenciamento e Recredenciamento de Centros Universitários, Conforme Disposto na Resolução CNE/CES nº 1/2010

Embora a FCM-MG não esteja solicitando transformação academia, atende a todas as normas e procedimentos para credenciamento de Centros Universitários, conforme disposto na Resolu-ção CNE/CES n° 1/2010.

6.15 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Em cumprimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana e indígena, conforme o disposto na Lei n° 11.645 de 10/03/2008, na Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004 e na Lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003, a Faculdade criou instrumentos e processos que aplica para seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal:

• Programa de Responsabilidade Social: especial ênfase se dá à execução de ações de responsabilidade social que visem à educação das relações étnico raciais e para o ensino de história e cultura não somente afro-brasileira, como também africana, indígenas e de outros povos que integram a formação étnica brasileira. Desta forma, no calendário anual dos cursos existem eventos destinados a esta prática e através da transversalidade, pretende atingir e conscientizar a comunidade da importância destas inter-relações.

180

• Disciplinas no âmbito do curso: de forma contextualizada, a temática das relações étnico-raciais pode ser inserida na matriz curricular, através das disciplinas optativas. Assim, a inserção de conteúdo desta temática de forma contextualizada tem o obje-tivo de educar e conscientizar o futuro profissional acerca da importância de se ter respeito e reconhecimento pela diversidade étnica, cultural, religiosa, respeitando, valorizando a cultura e história de todos os povos.

Os cursos da FCM-MG por meio de seus PPC preveem atividades para cumprimento da lei vi-gente a partir de uma perspectiva contextualizada, cotidiana, interdisciplinar e transversal:

• Atividades Complementares: dentro do calendário institucional de eventos, desti-nados à realização de atividades complementares o aluno terá disponível as temáti-cas na forma de eventos em contato com a comunidade, cursos, simpósios, congres-sos e outros. Os alunos são incentivados a realizar uma variada gama de atividades, dentre as quais especial ênfase se dá à temática ambiental e relações inter-raciais.

6.16 Políticas de Educação Ambiental, Conforme Disposto na Lei nº 9.795/1999, no Decreto nº 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP nº 2/2012

Política de Educação Ambiental: destinada à conscientização da comunidade interna e externa, bem como à capacitação de recursos humanos para atuação como multiplicadores nos proces-sos de educação ambiental, conscientização e sustentabilidade ambiental. É desenvolvida na forma de projetos de educação ambiental que envolvem a participação de toda a comunidade, nos quais são ministrados cursos, realizados workshops e conduzidas campanhas constantes com vistas não só para a Educação Ambiental propriamente dita, mas para a capacitação das pessoas, para que busquem um futuro com maior sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

Disciplinas no âmbito de cada curso (optativas): de forma contextualizada a temática da edu-cação ambiental é inserida no ementário das disciplinas do curso, com o objetivo de educar e conscientizar o futuro profissional acerca da importância de se ter respeito e reconhecimento pela necessidade de preservar o meio ambiente em todos os ambientes da vida cotidiana.

181

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

6.17 Desenvolvimento Nacional Sustentável, conforme disposto no Decreto nº 7.746, de 05/06/2012 e na Instrução Normativa nº 10, de 12/11/2012

A Faculdade, nos cursos de graduação e pós-graduação, comprometida com a proteção do meio ambiente e com a responsabilidade social, considera este um objetivo comum de todos que nela trabalham e estudam, definindo os seguintes princípios básicos:

1. Identificar cada efeito negativo de cada uma de suas atividades no meio ambiente, a fim de eliminá-lo ou minimizá-lo, cumprindo com os requisitos definidos pela legis-lação aplicável e por quaisquer outros reconhecidos pela Instituição.

2. Considerar os aspectos ambientais entre os fatores determinantes para as decisões de investimentos.

3. Avaliar previamente o impacto ambiental de novas instalações.

4. Promover, continuamente, a sensibilização e o treinamento, como elementos essen-ciais de prevenção e garantia de sustentabilidade.

5. Definir objetivos e metas, disponibilizar recursos para seu alcance e monitorar o desempenho dos indicadores e resultados.

6. Promover a melhoria contínua do meio ambiente objetivando:

• Minimizar desperdícios durante as atividades ou serviços;

• Dispor de forma segura os resíduos remanescentes;

• Racionalizar a utilização dos recursos naturais e energéticos;

• Incentivar a reciclagem e a reutilização;

• Buscar padrões de excelência quanto ao lançamento de efluentes líquidos.

Na FCM-MG existem lixeiras para coleta seletiva e recolhimento de latas. Para produtos resi-duais químicos, a Faculdade contrata uma empresa especializada para realizar a coleta.

182

6.18 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos

Os cursos da Faculdade vêm executando ações em cumprimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que institui Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, com instrumentos e processos que aplica para seu cumprimento a partir de uma perspectiva interdisciplinar e transversal.

A temática é utilizada de forma relevante na elaboração dos projetos dos cursos, bem como res-peitada na política de ensino, iniciação científica/extensão, gestão e nos processos de avaliação.

O programa de responsabilidade social, por meio de ações coordenadas, promove debates que colocam em destaque os problemas e desafios dos direitos humanos na atualidade como forma de conscientizar a comunidade sobre os obstáculos a serem transpostos.

183

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

184

Acervo bibliográfico

185

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

REFERÊNCIAS

186

BRAGA, Ryon; MONTEIRO, Carlos. Planejamento estratégico sistêmico para instituições de ensino. São Paulo: Hoper, 2005. 243 p.

BRASIL. Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/decreton57731.pdf>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Lei n° 12.593, de 18 de janeiro de 2012. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12593.htm>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. O Plano de desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília, DF, 2007, 43 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/livro.pdf>. Acesso em: 06 dez 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Termo de acordo de metas e compromissos. Brasília, DF, 2010. 8 p. Disponível em: <http://ifc.edu.br/wp-content/uploads/2014/10/MEC-SETEC-ACORDO--DE-METAS-E-COMPROMISSOS.pdf>. Acesso em: 06 dez 2016.

COUTO, Renato Camargos; PEDROSA, Tania Moreira Grillo. Técnicas básicas para a implanta-ção da acreditação. Belo Horizonte: Ed. IAG-Saúde, 2009.

DELORS, Jacques, et al. Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comis-são Internacional sobre Educação para o Século XXI. 5. ed. [São Paulo]: Cortez; [Brasília]: MEC: UNESCO, [2001]. 288 p.

FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento estratégico na prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 164 p.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 8 ed. rev. e ampliada. São Paulo: Atlas, 2011. 419 p.

SÁNCHEZ, Jesusa Rita Fidalgo; CARVALHEIRO, Andrei Zwetsch R. (coord.). O PDI como fer-ramenta de gestão: orientações para elaboração: resultado das reflexões do FDI - Fórum de Pró-Reitores de Desenvolvimento Institucional da RFEPT. 2013. Disponível em: < http://www.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/2013105165022286texto_final_-_o_pdi_como_ferramenta_de_gestao_-_orientacoes_para_elaboracao.pdf>. Acesso em: 06 dez 2016.

188