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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2017 - 2021

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL 2017 - 2021

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INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS (MANTENEDORA)

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS

(MANTIDA)

Montes Claros/MG Junho de 2017

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ÍNDICE

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................................... 9

1 PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 10

1.1 HISTÓRICO DA FACOMP ............................................................................................. 10

1.2 MISSÃO .......................................................................................................................... 11

1.3 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 11

1.3.1 Objetivos Gerais ........................................................................................................ 12

1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 12

1.3.3 Metas .......................................................................................................................... 13

1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................ 16

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................... 16

2.1 INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................. 16

2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS CADÊMICAS .............................................................................. 18

2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................ 20

2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas .............................................. 20

2.3.1.1 Inovações Consideradas Significativas ..................................................................... 20 2.3.1.1.1 Flexibilidade dos Componentes Curriculares ................................................. 20

2.3.1.1.2 Aproveitamento de Estudos e Competências Desenvolvidas no Trabalho .. 21

2.3.1.2 Oportunidades Diferenciadas de Integralização Curricular ................................... 21

2.3.1.3 Atividade Prática Profissional, Complementar e de Estágio ................................... 22 2.3.1.3.1 Políticas de Estágio ............................................................................................ 23

2.3.1.3.2 Prática Profissional ........................................................................................... 25

2.3.1.3.3 Atividades Complementares ............................................................................ 26

2.3.1.4 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos ............................................................ 27

2.3.1.5 Incorporação de Avanços Tecnológicos. ................................................................... 28 2.3.1.5.1 Sistemas de Controle Acadêmico ..................................................................... 28

2.3.1.5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ...................................................... 28

2.3.1.5.3 Plataforma Pincel e Blackboard ....................................................................... 29

2.3.1.5.4 Ambiente Colaborativo ..................................................................................... 29

2.3.1.5.5 Mídias Sociais .................................................................................................... 30

2.3.1.5.6 Site Institucional ................................................................................................ 30

2.3.2 Políticas de Ensino .................................................................................................... 30

2.3.2.1 Diretrizes e Princípios para a Construção do Perfil do Egresso .............................. 30 2.3.2.1.1 Competências Humanas .................................................................................... 31

2.3.2.1.2 Competências Tecnológicas .............................................................................. 31

2.3.2.1.3 Competências de Gestão ................................................................................... 31

2.3.2.2 Diretrizes e Princípios Pedagógicos para a Concepção de PPC ............................... 32

2.3.2.3 Diretrizes e Princípios para a Seleção de Conteúdos ............................................... 34

2.3.2.4 Diretrizes e Princípios Pedagógicos Integradores e Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem ....................................................................................................................... 35

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2.3.3 Políticas de Incentivo à Pesquisa ............................................................................. 37

2.3.3.1 Procedimentos para Estímulo à Produção Acadêmica ............................................ 37

2.3.3.2 Iniciação Científica .................................................................................................... 39

2.3.4 Políticas para a Pós-Graduação ............................................................................... 41

2.3.5 Políticas para a Extensão.......................................................................................... 42

2.3.6 Políticas para a Gestão .............................................................................................. 45

2.3.6.1 Integração da Faculdade com a Comunidade .......................................................... 45 2.3.6.1.1 Comunicação Interna ........................................................................................ 45

2.3.6.1.2 Canais de Comunicação ..................................................................................... 45

2.3.6.1.3 Comunicação Externa ....................................................................................... 46

2.3.6.1.4 Canais de Comunicação ..................................................................................... 46

2.3.6.1.5 Imagem Pública da IES ...................................................................................... 47

2.3.6.2 A Faculdade e os Desafios do Futuro ........................................................................ 47

2.3.6.3 A Pluralidade de Ideias .............................................................................................. 47

2.3.6.4 Processo Contínuo de Avaliação Institucional ......................................................... 47

2.3.7 Políticas de Responsabilidade Social ...................................................................... 47

2.3.7.1 Desenvolvimento Social da Região ........................................................................... 48

2.3.8 Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 48

2.3.8.1 Atividades Práticas .................................................................................................... 49

2.3.8.2 Chats e Fóruns de Discussões .................................................................................... 50

2.3.8.3 Provas ......................................................................................................................... 50

2.3.8.4 Estudos de Recuperação ............................................................................................ 52

2.3.8.5 Sigilo e Segurança nas Avaliações de Aprendizagem .............................................. 52

2.3.8.6 Registro Acadêmico ................................................................................................... 52

2.3.9 Interação na Educação a Distância .......................................................................... 53

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ................. 55

3.1 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO – ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL ............................................................................. 55

3.2 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................. 55

3.3 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU .......................................... 56

3.4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL................................................................ 57

4 CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 59

4.1 COMPOSIÇÃO ................................................................................................................ 59

4.2 TITULAÇÃO ................................................................................................................... 59

4.3 REGIME DE TRABALHO .............................................................................................. 61

4.4 EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E FORA DELE ............. 61

4.5 PLANO DE CARREIRA .................................................................................................. 61

4.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................................. 63

4.7 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS PROFESSORES DO QUADRO ................................................................................................ 65

4.8 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE ........................... 66

5 CORPO DE TUTORES ................................................................................................ 66

5.1 COMPOSIÇÃO ................................................................................................................ 66

5.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL .................................................................................... 67

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5.3 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA ....................................... 67

5.4 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL .. 69

5.5 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO ................................................................................... 69

5.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................................. 70

6 CORPO TECNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................... 71

6.1 POLÍTICA PARA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTES DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................................................... 71

6.2 REGIME DE TRABALHO .............................................................................................. 74

6.3 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ....................................................... 74

7 CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 76

7.1 FORMAS DE ACESSO .................................................................................................... 76

7.1.1 Processo Seletivo ...................................................................................................... 76

7.1.1.1 Vestibular Tradicional ou Agendado ........................................................................ 76

7.1.1.2 ENEM .......................................................................................................................... 77

7.1.1.3 Transferências ........................................................................................................... 77 7.1.1.3.1 Voluntária .......................................................................................................... 77

7.1.1.3.2 Por Ofício ............................................................................................................ 78

7.1.1.4 PROUNI ...................................................................................................................... 78

7.1.1.5 Obtenção de Novo Título ou Nova Graduação ......................................................... 78

7.2 CATÁLOGO DE CURSOS ............................................................................................... 79

8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................... 79

8.1 ÓRGÃOS NORMATIVOS, DELIBERATIVOS E CONSULTIVOS ................................. 80

8.1.1 Conselho Superior .................................................................................................... 80

8.1.2 Colegiado de Curso ................................................................................................... 81

8.1.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................................ 82

8.1.3 Comissão Própria de Avaliação - CPA ..................................................................... 82

8.2 ÓRGÃOS EXECUTIVOS ................................................................................................. 82

8.2.1 Diretoria .................................................................................................................... 82

8.2.1.1 Direção Geral ............................................................................................................. 83

8.2.1.2 Direção Acadêmica .................................................................................................... 84

8.2.1.3 Direção de Educação a Distância ............................................................................. 85

8.2.2 Coordenadoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão - COPPEX ...................... 86

8.2.3 Da Coordenação de Curso ........................................................................................ 86

8.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO .................................................................... 88

8.3.1 Divisão de Controle e Registro Acadêmico ............................................................. 88

8.3.2 Tesouraria ................................................................................................................. 89

8.3.3 Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC .................. 89

8.3.4 Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística........................................... 90

8.3.5 Coordenação de Tutoria ........................................................................................... 91

8.3.6 Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos e Logística ........... 91

8.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES ........................................................................................ 93

8.4.1 Biblioteca ................................................................................................................... 93

8.4.2 Coordenadoria de Estágios ...................................................................................... 93

8.4.3 Coordenadoria de TCC .............................................................................................. 93

8.4.4 Coordenadoria Pedagógica ...................................................................................... 94

8.5 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD ........................................................ 96

8.6 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO .................................................. 96

9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................... 97

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9.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ......................................... 97

9.1.1 Apoio Pedagógico...................................................................................................... 97

9.1.2 Apoio Financeiro ....................................................................................................... 97

9.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA ................................................................................... 98

9.2.1 Programas de Nivelamento ...................................................................................... 98

9.2.2 Programa de Apoio Psicopedagógico ...................................................................... 99

9.2.2.1 Programa de Monitoria ............................................................................................. 99

9.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ..................................................................................... 99

9.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS .................................................................... 100

10 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................ 100

10.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA........................................................................................ 100

10.2 BIBLIOTECA ................................................................................................................ 102

10.2.1 Área .......................................................................................................................... 102

10.2.2 Espaço para Estudos ............................................................................................... 102

10.2.3 Horário De Funcionamento ..................................................................................... 102

10.2.4 Pessoal Técnico-administrativo .............................................................................. 103

10.2.5 Serviços Oferecidos ................................................................................................ 103

10.2.6 Formas de Atualização ........................................................................................... 104

10.2.6.1 Compra ..................................................................................................................... 104

10.2.6.2 Doação ..................................................................................................................... 105

10.2.6.3 Permuta ................................................................................................................... 105

10.2.6.4 Avaliação da Coleção ............................................................................................... 106

10.2.6.5 Descarte ................................................................................................................... 106

10.3 LABORATÓRIOS ......................................................................................................... 107

10.3.1 Relação Equipamento/Aluno/Curso ..................................................................... 108

10.3.2 Inovações Tecnológicas Significativas .................................................................. 108

10.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIOVISUAL .................................................. 109

10.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................... 109

10.5.1 Dispositivos, Sistemas e Meios de Comunicação para o Auxílio de Deficientes Visuais 110

10.5.2 Serviços de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras ........ 110

10.5.3 Equipamentos Disponibilizados e Acesso as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação ......................................................................................................................... 111

10.5.4 Recursos Didáticos de Apoio a Educação de Alunos Surdos ou com Deficiência Auditiva .................................................................................................................................. 112

10.5.5 Atendimento Prioritário e Tratamento Especial .................................................. 112

10.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI. ............................................................................................................... 113

11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 115

11.1 PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................... 115

11.1.1 Metodologias ........................................................................................................... 115

11.1.2 Formulários e Etapas .............................................................................................. 116

11.1.3 Coleta e Tabulação de Dados e Relatório Geral .................................................... 117

11.1.4 Divulgação e as Formas de Utilização dos Resultados. ........................................ 117

11.1.5 Comissão Própria de Avaliação – CPA ................................................................... 118

12 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................... 118

12.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ......................................................................... 118

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12.1.1 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira ............................ 118

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TABELAS

Tabela 1a- Programação de Abertura de Cursos de Graduação Presenciais

Tabela 1b- Programação de Abertura de Cursos de Graduação à Distância

Tabela 2 - Programação de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Tabela 3 - Programação de abertura de Cursos de Extensão

Tabela 4 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Titulação)

Tabela 5 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Regime de Contrato)

Tabela 6 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)

Tabela 7 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)

Tabela 8 – Cronograma de Expansão da Infraestrutura Física

Tabela 9 – Acervo

Tabela 10 – Cronograma de Expansão do Acervo

Tabela 11 - Laboratórios de Informática

Tabela 12 - Laboratórios Específicos

Tabela 13 – Equipamentos de Apoio

Tabela 14 – Planejamento Econômico-Financeiro

Tabela 15 – Previsão Orçamentária para Alocação de Recursos

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

9

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Instituição Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP

Nome e cargo do dirigente Prof. Valdir Henrique Valério– Diretor

Natureza jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com fins lucrativos - Sociedade Mercantil ou Comercial.

Numero do CNPJ 05.850.453/0001-20

Mantenedora/Código e MEC Instituto Prominas Serviços Educacionais LTDA / Código: 11897

Mantida/Código e MEC Faculdade de Computação de Montes Claros / Código: 3657

Endereço da sede: Rua Lirio Brant, nº 511, Bairro Melo, CEP 39.401-063 – Montes Claros /MG

Endereço da página institucional na Internet www.prominasmoc.com.br

Situação da unidade Em funcionamento

Norma de criação

Portaria MEC n° 1.479, de 03 de maio de 2005, publicada no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

10

Este PDI foi elaborado para atender a política de expansão da FACOMP tendo em vista a

mudança de gestão e as demandas regionais com oferta de cursos nas diversas áreas de

atuação nas modalidades presencial e a distância.

Neste momento, com sua experiência em tecnologia a FACOMP pleiteia o credenciamento

em Educação à Distância tendo em vista que já possui credenciamento para oferta

presencial.

A elaboração deste documento respeitou as políticas já existentes para os cursos

presenciais e vem acrescentar políticas específicas para os cursos a distância.

1 PERFIL INSTITUCIONAL

O perfil institucional aborda a missão e o histórico da FACOMP, estabelecendo os objetivos e

metas institucionais por meio de sua atuação acadêmica.

1.1 HISTÓRICO DA FACOMP

A Instituição foi credenciada pela Portaria MEC n° 1.479, de 03 de maio de 2005, publicada

no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005, tendo naquele momento o ato de autorização para

início das atividades por meio do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

autorizado pela Portaria MEC nº 1.480, de 03 de maio de 2005, publicada no D.O.U. no dia

04 de maio de 2005.

Conforme proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional de 2005-2010, no ano de

2008, possibilitado por meio da Portaria n° 575 de 29 de Novembro de 2007, publicado no

D.O.U. em 30 de Novembro de 2007 iniciou-se as atividades do curso Superior de Tecnologia

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

No ano de 2008 ocorreu, também, o reconhecimento do curso de Bacharelado em Sistemas

de Informação, tendo os atos autorizativos editados pela Portaria n° 857, de 17 de

Novembro de 2008, publicado no D.O.U em 18 de Novembro de 2008.

Posteriormente, no ano de 2009, foi autorizado o curso de Tecnologia em Redes de

Computadores, através da portaria n° 54 de 20 de Fevereiro de 2009, publicado no D.O.U.

no dia 26 de fevereiro de 2009.

O ano de 2010 foi marcado pela proposição e implantação de cursos de pós-graduação lato

sensu, com o curso de Especialização em Computação com ênfase em Segurança da

Informação em Redes de Computadores.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

11

No ano de 2011, foi autorizado o curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da

Informação, através da Portaria MEC n° 235, de 06 de Dezembro de 2010, publicada no

D.O.U em 09 de Dezembro de 2010.

Nesse mesmo ano houve reconhecimento do curso de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento em Sistemas, por meio da Portaria nº 472 de 22 de Novembro de 2011,

publicado no D.O.U. em 24 de Novembro de 2011.

No ano de 2012 houve dois momentos importantes para a instituição: o reconhecimento do

curso de Tecnologia em Redes de Computadores, pela Portaria nº 39 de 19 de abril de 2012,

publicado no D.O.U. no dia 20 de abril de 2012 e a renovação do reconhecimento do curso

de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento em Sistemas pela Portaria nº 286 de 21 de

Dezembro de 2012 e publicado no D.O.U. em 27 de Dezembro de 2012.

Em 2013, o Curso de Tecnologia em Gestão Tecnologia da Informação foi reconhecido pela

Portaria do MEC n° 519, de 15/10/2013, publicada no D.O.U. no dia 16/10/2013.

No ano de 2014 ocorreu a renovação do reconhecimento do curso de Bacharelado em

Sistemas de Informação, estando os atos autorizativos aguardando publicação.

Em 08 de Maio de 2017 houve mudança de gestão e consequentemente alteração na razão

social da mantenedora que deixou de ser INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS LTDA

e passou a ser FACULDADE PROMINASMOC LTDA com nome fantasia FACOMP

PROMINASMOC.

No mesmo ano, foi solicitada ao MEC a alteração do representante legal, mudança de

mantença e de endereço.

A nova gestão, em respeito a universalização do ensino superior propõe diversificar a área

de atuação e ampliar a oferta de cursos, especialmente na modalidade de Educação a

Distância.

1.2 MISSÃO

A missão da FACOMP é de promover ensino, pesquisa e extensão, nas modalidades presencial

e a distância formando profissionais capazes de desenvolver a sociedade, buscando um ensino

de qualidade, dentro de uma visão holística e transformadora, integrando teoria e prática.

1.3 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

Nessa seção são apresentados os objetivos e metas que regem a FACOMP.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

12

1.3.1 Objetivos Gerais

São Objetivos Gerais da FACOMP:

I. Ministrar o Ensino Superior na modalidade à distância aproveitando a experiência

que a instituição desenvolveu com a oferta de cursos presenciais na área de

Tecnologia;

II. Ampliar a oferta de cursos presenciais nas diversas áreas do conhecimento;

III. Desenvolver a Pesquisa Científica;

IV. Praticar a Extensão;

V. Formar profissionais e pesquisadores;

VI. Promover a formação de profissionais capazes de se posicionarem de forma

consciente e crítica diante da realidade social, política, econômica e educacional

brasileira;

VII. Possibilitar a expressão de diferentes linhas de pensamento;

VIII. Promover a criação e a transmissão do saber e da cultura em todas as suas

manifestações;

IX. Absorver experiências e divulgar as próprias, pelo intercâmbio com instituições e

órgãos de ensino, pesquisa e extensão do País e do exterior;

X. Participar ativamente, com a comunidade local e regional, da identificação, estudo e

solução dos problemas econômicos, sociais e culturais, estimulando a integração

ampla e criativa dos seus docentes e discentes;

XI. Atuar no desenvolvimento do País, especialmente no Estado de Minas Gerais e da

Região.

1.3.2 Objetivos Específicos

São objetivos específicos da FACOMP:

I. Formar diplomados nas diversas áreas do conhecimento, especialmente nas áreas

de gestão e negócios, e Informação e Comunicação, aptos para a inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e

colaborar na sua formação continuada;

II. Realizar estudos nos domínios da ciência e da tecnologia por ela abrangidos,

relacionando essas atividades com as necessidades do desenvolvimento econômico

e social da sua região de influência;

III. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional a que se

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

13

integra;

IV. Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

V. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão destas, e desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

VI. Promover a divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos que constituem

patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações

ou de outras formas de comunicação;

VII. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e possibilitar a

correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada

geração;

VIII. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, prestar serviços

especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.

1.3.3 Metas

O Plano de Desenvolvimento Institucional proposto tem como metas:

META 1: ENSINO: EXPANSÃO DA OFERTA DE CURSOS E ELEVAÇÃO DA TAXA DE

MATRÍCULA

I. Elevar a taxa de matrícula assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo

menos, 50% de ingressantes;

II. Ofertar o ensino à distância, criando uma gestão própria para os cursos EAD, com a

definição de um gestor próprio e uma estrutura física própria denominada NÚCLEO

DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD;

III. Implantar cursos de graduação presenciais e a distância nas diversas áreas do

conhecimento, especialmente tecnologia, gestão e negócios, informação e

comunicação;

IV. Implantar novos cursos de Pós-Graduação presenciais e lançar cursos de pós-

graduação lato sensu na modalidade a distância, conforme cronograma que integra o

PDI desta instituição.

META 2: PESQUISA

I. Criar Grupos de Pesquisa;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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II. Lançar uma revista científica com publicações da comunidade acadêmica;

III. Criar programa de incentivo para participação da comunidade acadêmica em

eventos científicos e para àqueles que desejarem publicar suas produções;

IV. Propor à mantenedora uma rubrica para a pesquisa, especialmente para

implantação do programa de Iniciação Científica.

META 3: EXTENSÃO

I. Desenvolver o programa de extensão, investindo em atividades, como:

a. Institucionalizar o Dia Nacional da Responsabilidade Social e o Dia da

Consciência Negra com obrigatoriedade de participação de todos os cursos;

b. Incentivar a institucionalização da representatividade discente através da

implantação do Diretório Acadêmico;

c. Oferecer cursos nas áreas de Educação á Distância e Inclusão Social e em

outras áreas de interesse da comunidade acadêmica;

d. Promover, pelo menos, 2 eventos semestrais envolvendo a participação da

comunidade em geral;

e. Oferecer serviços à comunidade através dos cursos.

META 4: FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVICO

I. Oferecer para docentes e técnicos administrativos cursos gratuitos para formação e

qualificação em Educação à Distância;

I. Incentivar a formação continuada com oferta de bolsas e outros incentivos para

corpo docente e técnicos-administrativos.

META 5: EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA

I. Ampliar os espaços físicos especialmente em relação ao NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À

DISTÂNCIA – NEAD com criação de ambientes, como:

a. Sala de tutores;

b. Salas de aula com sistema multimídia;

c. Auditório com sistema multimídia;

d. Salas de Tempo Integral;

e. Coordenação de Polos;

f. Coordenação de Distribuição de Materiais e Logística;

g. Diretoria de EaD;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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h. Laboratórios 2 e 3 com programas para atendimento à pessoas com

deficiências;

i. Núcleo de Atendimento Psicopedagógico;

II. Aumentar o número de salas, laboratórios, centro administrativo, área de

convivência e lazer para novos cursos.

III. Implantar o Plano de Acessibilidade e Atendimento Prioritário com:

a. Instalação de Piso Tátil;

b. Instalação de Mapa Tátil;

c. Eliminação de barreiras arquitetônicas e colocação de barras com corrimãos

guarda corpo;

d. Construir banheiros individuais e adaptados;

e. Disponibilizar programas para pessoas com baixa visão e audição em

computadores dos laboratórios de informática e biblioteca;

f. Disponibilizar laboratório multifuncional com recursos para pessoas com

eficiência;

g. Reservar lugares especiais no Centro de Atendimento ao Acadêmico,

biblioteca auditório, salas de aula, laboratórios e estacionamento.

META 6: VALORIZAÇÃO DO DOCENTE, TUTOR E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

I. Registrar o Plano de Carreira;

II. Implementar as ações do plano de carreira.

META 7: PÓS-GRADUAÇÃO

I. Expandir a oferta de Cursos de Pós-Graduação lato sensu nas modalidades

presencial e a distância.

II. Implantar programa de pós-graduação stricto sensu - mestrado e doutorado - em

parceria com instituições credenciadas em regime de minter e dinter.

META 8: UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

I. Aderir aos programas FIES e PROUNI;

II. Desenvolver o Plano de Financiamento Próprio;

III. Oferecer condições especiais para o acesso ao ensino superior dos egressos de

escolas públicas;

IV. Aderir ao Programa Educa + Brasil;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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V. Oferecer condições especiais de pagamento para:

a. Filhos de funcionários;

b. Professores e Técnicos-Administrativos sindicalizados;

c. Parentes de acadêmicos;

d. Egressos de escolas públicas;

e. Candidatos a ingresso acima de 40 anos.

1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A FACOMP atuará nas diversas áreas do conhecimento, especialmente nas áreas de gestão e

negócios e informação e comunicação, através dos cursos de Bacharelado, Tecnológicos,

Licenciaturas e de Pós-Graduação nas modalidades presencial e à distância - EaD.

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

O Projeto Político Institucional retrata o propósito da FACOMP no tocante ao ensino,

pesquisa e extensão, baseado no contexto regional e nos princípios filosóficos e teórico-

metodológicos gerais que norteiam as práticas da instituição.

2.1 INSERÇÃO REGIONAL

A distribuição espacial das Instituições de Ensino Superior no Estado de Minas Gerais

apresenta características bem marcantes. Existe uma forte concentração de Instituições nas

regiões Central, Sul, da Mata e do Triângulo Mineiro. Essas regiões, em conjunto, abrigam

11, das 15 universidades existentes no Estado. Ao mesmo tempo, regiões como o Norte de

Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que ocupam 32,6% da área total do Estado e

abrigam mais de 3 milhões de habitantes (em 2010, ano do último senso, a população

recenseada foi de 3.111.940 habitantes), em 182 municípios, contam com apenas três

universidades.

A essas universidades juntam-se algumas unidades de IF’s, faculdades isoladas e alguns

cursos presenciais e a distância oferecidos por instituições de outras regiões. É grande a

carência de cursos, especialmente nas áreas tecnológicas. Contribuir para suprir essa

carência é contribuir para minorar as diferenças socioculturais, por aqui tão significativas.

Deste modo, a necessidade social de criação de cursos de nível superior na cidade de

Montes Claros, em especial cursos relacionados à área de tecnologia, gestão e negócios e

informação e comunicação, tem sua importância destacada, pois objetiva atender à grande

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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demanda existente no Norte de Minas, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e Sul da

Bahia, fomentada por jovens que concluíram o ensino médio e não têm oportunidade de

ingressar em um Curso Superior.

Além disso, no âmbito nacional, os cursos tecnológicos, gestão e negócios e informação e

comunicação ofertados no país, têm sido bastante procurados por pretensos acadêmicos,

tendo em vista a absorção do formado pelo mercado de trabalho. Esse mercado apresenta-

se promissor para analistas, contadores, gestores, programadores de sistemas

computacionais, gerenciador de recursos computacionais, administrador de redes, entre

outros.

O setor de tecnologia registra expansão entre 10% e 12% em 2012, enquanto o setor de

telecomunicações cresce em torno de 8%, segundo estimativas da consultoria IDC Brasil. A

Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação

(BRASSCOM) estima um crescimento entre 10% e 15% para o ano de 2014. Em 2013, o

setor teria faturado US$ 85,1 bilhões, calcado na demanda interna. Apenas US$ 2,4 bilhões

teriam vindo de exportações. Somado a telecomunicações - setor chamado de TIC - o

faturamento seria de US$ 165,69 bilhões. Nesse cenário, um dos principais desafios para a

área de TI é suprir a carência de profissionais para atender o crescimento do mercado. O

estudo realizado pela RCR Consultoria para a BRASSCOM em 2011, referente à demanda e

oferta do mercado de profissionais de TI, revelou que poderá haver uma carência de pelo

menos 45 mil profissionais até 2015.

Estima-se que, atualmente, o número de profissionais capacitados não supre 50% das

necessidades do país, e que nos próximos 10 anos haverá uma carência de 100.000

profissionais de informática no Brasil. Mesmo nessas regiões - Norte de Minas, Sul da Bahia,

Vales do Mucuri e do Jequitinhonha, que carregam profundas dificuldades

socioeconômicas, a procura por profissionais da área de desenvolvimento de sistemas

computacionais, desenvolvimento WEB, administração e gerência de banco de dados;

administração e gerência de sistemas computacionais, gerência de TI, segue a tendência

nacional; isto é, maior que a oferta.

Por isso, a FACOMP se apoia na premissa que é necessário formar profissionais que possam

lidar com recursos de software e hardware existentes no ambiente de tecnologia de

informação, formar profissionais para atuar na gestão e negócios e informação e

comunicação de forma a proporcionar às empresas e à sociedade profissionais qualificados

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para as exigências do mercado atual e assim, contribuir para o desenvolvimento regional e

para a promoção social das pessoas da região onde está inserida.

2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE

NORTEIAM AS PRÁTICAS CADÊMICAS

A FACOMP entende que o processo de ensino-aprendizagem se constitui a partir das

relações entre os sujeitos, em torno de um objeto, e que nestas relações estão presentes

também imaginações, emoções, prazeres, valores, crenças e concepções a respeito do

mundo e do homem.

Deste modo, os princípios metodológicos da Faculdade partem da análise do processo de

ensino e sua relação com o contexto global do fenômeno educativo, bem como procuram

configurar o ensino e a aprendizagem como uma dinâmica interativa, situada

historicamente, destacando-se o papel do professor e do acadêmico.

Sob uma ABORDAGEM HUMANÍSTICA, a Faculdade vê a educação como um processo

humano e social pelo qual o ser humano se faz, construindo o mundo e a história. É sob esse

prisma que a Instituição se propõe a desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão,

considerando o acadêmico como sujeito do seu próprio desenvolvimento, possibilitando a

elaboração da experiência humana de forma crítica e criativa.

Sob uma ABORDAGEM COGNITIVISTA, entende- se que o aprender é uma ação cognitivo-

reflexiva, além de prática. O indivíduo, através de suas propriedades, apreende o

conhecimento e reflete sobre ele, recriando-o. A abordagem cognitivista vê o homem como

um sujeito livre, autônomo, capaz de ações responsáveis e consequentes, e nesse sentido,

embasa ações libertárias visando o bem da humanidade e dos indivíduos como um todo.

Sob uma ABORDAGEM SOCIOCULTURAL, a Faculdade não vê o homem como um ser

isolado. Ele é fruto e semente da sociedade. Seu objetivo é a construção de novas relações. A

Faculdade identifica-se com essa visão e assume uma proposta pedagógica que contempla o

compromisso com a democracia social e com o desenvolvimento cultural, científico,

político, econômico e tecnológico.

A ABORDAGEM METODOLÓGICA de ensino da Faculdade também estará centrada no uso

de tecnologias modernas para o ensino e a prática da pesquisa e da extensão. Isto requer

uma atualização constante com relação ao uso de novas técnicas e tecnologias no ensino de

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conteúdos. Como a evolução tecnológica é uma constante, será necessário um contínuo

processo de mudança nas práticas pedagógicas, visando manter-se atual a esta evolução.

Neste sentido, a indústria e o meio empresarial devem ser parceiros constantes da

academia, e esta deve estar ciente das necessidades e expectativas do mercado de trabalho,

visando manter uma seleção de conteúdos sempre adequada às expectativas e demandas

futuras.

Tendo por base os princípios metodológicos já citados, o trabalho educativo e formativo

profissional da FACOMP se define a partir dos seguintes princípios filosóficos:

I. aprender a aprender, visando uma situação de aprendizagem que vislumbre

a autonomia do aprendiz para uma educação permanente e continuada;

II. aprender a fazer, visando a construção de um homem com condições de

aprender a fazer o novo, ou o inusitado, não se submetendo à tecnologia,

mas dominando-a;

III. aprender a conviver, visando a corresponsabilidade em relação ao bem-

estar do outro, solidarizando-se com ele e sendo tolerante com as

diferenças, buscando sempre um convívio harmonioso e solidário.

IV. aprender a ser, entendendo que o homem não é um ser acabado e que cada

momento deve aprender a ser mais humano;

V. aprender ao longo de toda a vida, entendendo que o que se sabe ou se

aprende só mostra quão longo é o caminho e que vantagens se tem ao

dedicar a vida a aprender sempre mais.

Além destes aspectos, baseando-se nos princípios da psicologia educacional e da

abordagem cognitivista, a Faculdade usará a seguinte organização para o processo de

ensino/aprendizagem:

I. o professor será o gestor do ambiente de aprendizagem e não um

repassador de conteúdos conceituais;

II. as disciplinas serão organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de

discussão, visando encorajar e viabilizar a interação e processo de

aprendizagem em grupo;

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III. será oferecido amplo material para busca de conhecimento, visando

habilitar os acadêmicos a se responsabilizarem por suas atividades de

aprendizagem;

IV. o conteúdo programático das disciplinas será organizado de forma

ordenada, de tal forma que os conceitos venham sendo construídos e

apresentados de forma lógica e incremental;

V. O conteúdo das disciplinas irá evoluir de conceitos e exemplos simples para

problemas complexos, requerendo o uso dos conceitos apresentados na

construção das soluções para os problemas;

VI. Quando novos conceitos forem apresentados, deverão ser associados com os

princípios e conceitos anteriormente aprendidos;

VII. Serão estabelecidos níveis de competência, de modo a desenvolver a

habilidade dos acadêmicos e estimular maior entendimento dos conceitos

estudados;

VIII. As avaliações serão projetadas para testar a compreensão dos acadêmicos e

suas habilidades de usar os conceitos trabalhados e o retorno destas

avaliações deverá ser o mais rápido possível;

IX. algumas das avaliações serão formativas, no sentido de permitir aos

acadêmicos saber o nível dos seus conhecimentos, outras serão

compreensivas, de modo a avaliar a competência dos acadêmicos em usar os

conteúdos estudados.

2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas

O planejamento de atendimento às diretrizes pedagógicas aqui exposto baseia-se nos

critérios gerais em relação a:

2.3.1.1 Inovações Consideradas Significativas

2.3.1.1.1 Flexibilidade dos Componentes Curriculares

As políticas que norteiam a elaboração da estrutura curricular dos cursos devem conter

uma proposta de carga horária mínima em horas que permita a flexibilização do tempo de

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duração do curso de acordo com a disponibilidade e esforço do acadêmico. Deve, também,

permitir que o acadêmico aprofunde seus conhecimentos em áreas de sua preferência,

através de optativas, de programas de extensão e iniciação científica.

2.3.1.1.2 Aproveitamento de Estudos e Competências Desenvolvidas no Trabalho

O estudo de equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento, faz-se, em termos de

qualidade e densidade, tomando-se o programa da disciplina para o exame da densidade.

Nos casos em que se verifique a necessidade de adaptação de estudos para efeito de

equivalência, realiza-se a mesma sob direta supervisão e orientação do professor da

disciplina correspondente.

Dependendo das competências desenvolvidas no trabalho, as mesmas poderão ser

aproveitadas para redução do tempo de integralização conforme preconiza a lei, e

normatizadas pelo Conselho Superior.

2.3.1.2 Oportunidades Diferenciadas de Integralização Curricular

São oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos:

a) PROJETOS INTEGRADORES, momento de discussão e debate sobre a utilização dos

conteúdos estudados durante o semestre no exercício profissional, através de

demonstração práticas e investigação científica;

b) APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, realizados com êxito em outras instituições,

devidamente credenciadas por órgãos governamentais, que auxiliem na formação do perfil

profissional desejado;

c) EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO - Os acadêmicos que tenham extraordinário

aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de

avaliação específicos, aplicados por Banca Examinadora Especial, poderão ter abreviada a

duração dos seus cursos nos termos da legislação vigente.

c) ATIVIDADES COMPLEMENTARES, com distribuição de atividades diferenciadas e carga

horária máxima para cada uma, como forma de garantir a diversidade na formação do perfil

profissional;

d) INCORPORAÇÃO DE AVANÇOS TECNOLÓGICOS – disponibilização pela IES da plataforma

Blackboard através do Núcleo de Educação Aberta e a Distância – NEAD, como forma de

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aproveitamento dos 20% da carga horária permitida por lei, após o reconhecimento dos

cursos presenciais, possibilitando ao acadêmico outra forma de aquisição do conhecimento.

2.3.1.3 Atividade Prática Profissional, Complementar e de Estágio

Acadêmicos aprendem melhor quando o conhecimento se torna significativo, assim, a

FACOMP acredita que um ensino contextualizado, ou seja, quando o acadêmico aplica um

conhecimento em um ambiente complexo e real, propicia a construção do conhecimento de

forma integrada e totalizadora. Desta forma, a situação de aprendizagem ideal ocorre

quando os conhecimentos são contextualizados e significativos, seja através de problemas

simples ou complexos do mundo real.

No entanto, conforme a especificidade da formação desejada, o estágio poderá ser

dispensado e incorporado práticas laboratoriais, simulações e outras estratégias que

melhor desenvolverá as competências e habilidades dos futuros profissionais.

Na FACOMP, o termo “prática” será utilizado de diversas maneiras para propiciar

experiências reais do mercado de trabalho aos seus acadêmicos. Deste modo, a Faculdade

entende por “prática” qualquer exercício ou atividade individual ou em grupo que propicie

aos seus acadêmicos a aplicação dos conceitos estudados.

A prática pode e deve ser inserida em todos os níveis dos currículos da Faculdade. Os

grandes desafios que se apresentam para os professores são os de encontrar ou

desenvolver os problemas práticos e estabelecer um sistema de avaliação para os trabalhos

em grupo. O uso deste tipo de abordagem, de forma sistemática, deve ser promovido e

nortear a metodologia pedagógica da Faculdade. Isto requer um trabalho inovador e

dedicado por parte dos professores, de modo a tornar estas experiências efetivamente

educacionais. Evidentemente, serão necessárias constantes inserções dos professores da

Faculdade no mundo real, notadamente mediante projetos de pesquisa ou de trabalhos

aplicados ao meio empresarial.

Em suma, os acadêmicos necessitam, além de um sólido e completo conjunto de

fundamentos teóricos e conceituais, da habilidade de desenvolver soluções práticas, além

de desenvolver habilidades comunicativas e cooperativas, visando construir e desenvolver

soluções aceitáveis e adequadas.

Neste sentido, a experiência acadêmica do profissional da FACOMP deve incluir

frequentemente a contextualização da teoria na prática e vice-versa. Os acadêmicos devem

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trabalhar no desenvolvimento de soluções totais ou parciais de problemas dos quais eles

não conheçam ainda as soluções, ou realizar processos de reengenharia estudando soluções

propostas para determinados problemas, analisando os pontos fracos e fortes de cada

solução, suas limitações e potencialidades.

2.3.1.3.1 Políticas de Estágio

A FACOMP considera de grande importância a sua interação com o meio empresarial por

meio de parcerias, possibilitando aproximar os meios empresariais e acadêmicos, no

conhecimento mútuo. Assim, um dos grandes desafios da Faculdade é o de despertar e

estimular as potencialidades da interação entre as empresas e a academia.

O Estágio compreende o período em que o acadêmico em formação ou qualificação

profissional desenvolve atividades típicas da profissão em que almeja ingressar, sob a

orientação e supervisão de profissionais já qualificados. Existem profissões cuja

regulamentação legal prevê a obrigatoriedade do estágio, exigindo que as instituições de

ensino o prevejam em suas matrizes curriculares. Esta modalidade é caracterizada como

Estágio Supervisionado. A outra modalidade é denominada Estágio Extracurricular e se

caracteriza como atividade optativa.

O Estágio Supervisionado consta de atividades de prática pré-profissional, exercidas em

situações reais de trabalho, com a finalidade de proporcionar a complementação da

formação acadêmica. Estas atividades, regidas pela Lei no 6.494/77 e regulamentada pela

LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 permitem, ainda, que o acadêmico tenha acesso

ao seu futuro campo de atuação profissional, num contato direto com questões práticas e

teóricas, mediante um determinado número de horas, que variam de acordo com o curso.

Além da oportunidade de colocar em prática os conceitos aprendidos na faculdade, durante

a formação do acadêmico, também cria a oportunidade de desenvolver novos

conhecimentos e relações interpessoais.

O Estágio Supervisionado será avaliado ao longo do período letivo, por meio de um

processo de contínua verificação do rendimento obtido pelo acadêmico, não sendo,

portanto, um evento particular ou isolado.

O Estágio também é uma oportunidade de reflexão do acadêmico sobre questões práticas

da vida profissional, mediante o contato direto com esta realidade, sob a orientação

pedagógica da Faculdade.

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O objetivo geral do Estágio é proporcionar ao acadêmico a articulação teórica-prática por

meio do desenvolvimento de atividades típicas de sua formação, devendo incluir estudo de

casos concretos e a resolução de problemas. Em termos mais específicos, o Estágio deve

oportunizar ao acadêmico:

I. integração ao meio profissional;

II. vivência no ambiente organizacional;

III. abordagem de problemas dentro de uma perspectiva científica e tecnológica

que inclua a aplicação de metodologias, técnicas e ferramentas.

Para ser caracterizado como complementação da formação curricular, o Estágio

Supervisionado deve ser condizente com o currículo do curso de graduação do acadêmico.

Para cada acadêmico, é obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio

Supervisionado previsto no currículo de seu curso, nela podendo-se incluir as horas

destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades. A escolha e a

opção do campo de estágio é de responsabilidade do acadêmico, conforme seus interesses

nas áreas de atuação do seu curso de graduação. O estágio supervisionado pode ser

remunerado ou não, ficando a critério do acordo pré-estabelecido entre a Faculdade e a

empresa.

Os estágios serão coordenados por um Coordenador de Estágios, professor da FACOMP que

será designado para orientar os acadêmicos na realização dos seus estágios, coordenar os

trabalhos e avaliar os resultados.

São atribuições dos estagiários:

I. participar ativamente das atividades de estágio que lhe forem atribuídas;

II. cumprir a carga horária e o horário estabelecido para o estágio;

III. participar de reuniões e/ou sessões de avaliação;

IV. elaborar e apresentar um relatório de cada etapa do estágio;

V. elaborar um relatório final do estágio.

Antes de serem encaminhados para as empresas onde estagiarão, os acadêmicos deverão

receber informações gerais sobre o estágio, a forma como este será desenvolvido e as

formas de avaliação.

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2.3.1.3.2 Prática Profissional

A experiência dos acadêmicos da FACOMP deve incluir frequentemente a contextualização

da teoria na prática e vice-versa. Deste modo, a Faculdade deve propiciar experiências reais

do mercado de trabalho aos seus acadêmicos.

Além dos Estágios Curriculares e Extracurriculares descritos no item anterior, a FACOMP

irá favorecer a prática profissional de seus acadêmicos, irá fomentar a criação de Empresas

Júnior para os seus cursos da área de gestão.

O objetivo da Empresa Júnior será colocar os acadêmicos em contato direto com o mercado

de trabalho e proporcionar às empresas um trabalho de alta qualidade, incentivando o

espírito empreendedor dos acadêmicos da Faculdade e abrindo espaço para a capacitação

técnico-científica destes acadêmicos.

Sempre que surgir uma proposta de projeto, a Coordenadoria da Empresa Júnior realizará

uma análise da proposta, sendo esta sempre acompanhada por um professor coordenador.

Em seguida, será selecionado um grupo de acadêmicos aptos a desenvolver o trabalho. O

próximo passo será a elaboração de um orçamento e de um cronograma para a execução do

projeto. Após a aprovação da proposta por parte do cliente, assina-se o contrato e tem

início o desenvolvimento do trabalho.

As Diretorias da Empresa Júnior emitirão, periodicamente, um relatório ao cliente,

informando-o do andamento do projeto. Finalmente, concluído o trabalho, o projeto é

entregue e a Empresa Júnior fica à completa disposição do cliente para esclarecer eventuais

dúvidas e qualquer outro tipo de consulta sobre o mesmo, de modo a zelar pelo bom

encaminhamento posterior do projeto. É ainda de competência das Diretorias da Empresa

Júnior, a busca de contratos de trabalho e a coordenação dos consultores responsáveis pela

realização dos projetos.

São membros em potencial da Empresa Júnior todos os acadêmicos da FACOMP dos cursos

de gestão, sendo que, para cada projeto a ser realizado, é selecionado um grupo de

acadêmicos que preencham os requisitos de qualificação para a área de interesse. A

fiscalização da Empresa Júnior é responsabilidade de um conselho deliberativo, constituído

por uma equipe composta de acadêmicos e professores dos cursos de graduação da

FACOMP.

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2.3.1.3.3 Atividades Complementares

Tendo em vista a importância da vivência científica, fora de sala de aula, proporcionando

aos acadêmicos conhecer novas realidades e, aliado ao fato de que muitos acadêmicos, em

diversos cursos, formam-se sem participar de nenhuma atividade científica da área de

atuação, surge a necessidade das atividades complementares.

A FACOMP está engajada no estabelecimento sistemático de propostas de atividades

complementares. Entre as modalidades destas atividades, devem ser contempladas as

seguintes formas:

I. participação em eventos tais como: simpósios, seminários, congressos,

palestras e encontros;

II. atuação em núcleos temáticos;

III. atividades de extensão;

IV. atividades de pesquisa;

V. estágios extracurriculares;

VI. atividades de iniciação científica;

VII. publicação de trabalhos;

VIII participação em órgãos colegiados;

IX. atividades de monitoria;

X. produção técnico-científica;

XI. programas especiais de capacitação discente;

XII. atividades laboratoriais extraclasse;

XIII. ações sociais.

As Atividades Complementares deverão ser programadas pelos coordenadores de cada

curso, com a participação do seu corpo docente e discente.

As Atividades Complementares realizadas para cumprir requisito curricular deverão ser

registradas em documento próprio, obedecendo as normas estabelecida no Projeto

Pedagógico de cada curso.

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2.3.1.4 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos

A função principal dos materiais pedagógicos é de representar condições que favoreçam um

“diálogo didático”, servindo para orientar o aprendizado, proporcionando ajuda para

entender de maneira eficaz os conteúdos e propor espaços para participação e a

contextualização para a construção do conhecimento.

Como forma de enriquecer o processo ensino-aprendizagem e incentivar os acadêmicos a

utilizarem as novas tecnologias, a instituição adotará, tanto para os cursos presenciais para

disciplinas que integralizam os 20% a distância, como propriamente nos cursos de EAD:

1. Cadernos Didáticos com desenvolvimento dos conteúdos constantes das matrizes

curriculares de cada curso;

2. E-Books;

3. Videoaulas;

4. Textos complementares;

5. Slides.

Para complementar os objetivos do material didático, a FACOMP implantará:

1. Laboratórios com software específicos;

2. Laboratórios de Informática com consulta à internet por Banda Larga no sistema

megafull;

3. Ambiente Virtual de Aprendizagem, para disponibilização do material didático;

4. Multimeios (projetores, TVs, vídeos, smartboard) para implementação das

atividades propostas pelos materiais didáticos.

Para viabilizar o desenvolvimento de material didático, foi necessário:

1. Firmar parceria com a SAGAH para fornecimento de E-Books, Videoaulas e caderno

didático;

2. Considerável investimento em infraestrutura tecnológica;

3. Implantação de 2 Laboratórios de Informática com acesso à Internet através de

sistema banda larga;

4. Atualização de equipamentos e softwares;

5. Capacitação dos professores formadores para construção das salas virtuais com

inserção do material didático;

6. Capacitação dos tutores para desenvolvimento de competências e habilidades para

orientação no desenvolvimento dos conteúdos constantes do material didático,

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interação aluno – professor – tutor, controle de participação dos acadêmicos nas

atividades, aplicação de provas e supervisão de estágio.

7. Capacitação de pessoal do setor de tecnologia para dar suporte:

a. Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, onde são desenvolvidas as salas

virtuais;

b. Mentor e Pincel – Sistemas de controle acadêmico, onde a comunidade

acadêmica acompanha o desenvolvimento dos conteúdos e dos acadêmicos,

integrado por:

i. Aproveitamento dos acadêmicos;

ii. Atas de Resultados Finais;

iii. Diários de Classe;

iv. Lista de Matriculados;

v. Histórico Parcial e Integral;

vi. Cronograma das Aulas.

O caderno didático, em situações especiais, estará disponível para o acadêmico em forma

impressa, assim como os demais materiais.

2.3.1.5 Incorporação de Avanços Tecnológicos.

A FACOMP incorporou avanços tecnológicos, como:

2.3.1.5.1 Sistemas de Controle Acadêmico

Os sistemas de controle acadêmico Mentor e Pincel, permite:

I. Controle do trabalho docente com ambientes para lançamento de: frequência,

notas, plano de ensino, ata de resultado final;

II. Vinculação de professores, horários, verificação de avaliações e lançamentos de

conteúdos das disciplinas pelos coordenadores de curso;

III. Listas dos acadêmicos matriculados;

IV. Canal de interação dos usuários e gerenciadores do sistema;

2.3.1.5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA

Os cursos de graduação, extensão e pós-graduação a distância da FACOMP irão adotar o

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – Plataforma Pincel.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

29

Os cursos presenciais usarão para desenvolvimento dos 20% da carga horária

semipresencial o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – Blackboard.

2.3.1.5.3 Plataforma Pincel e Blackboard

Pelas Plataformas Pincel (cursos a distância) e Blackboard (20% da carga horária dos

cursos presenciais), softwares para produzirem e gerenciarem atividades educacionais

baseadas na Internet e/ou em redes locais, o acadêmico terá acesso as salas virtuais e aos

seguintes recursos didáticos:

I. Caderno Didático com conteúdos de cada disciplina;

II. Fóruns de discussões;

III. Chats (salas de bate-papo);

IV. Manual do Acadêmico com orientação didática, que servirá de apoio ao aprendizado

de cada unidade do conteúdo programático;

V. Manuais da Plataforma Pincel e Blackboard com orientações de utilização e acessos;

VI. Biblioteca Virtual.

VII. Material de apoio.

2.3.1.5.4 Ambiente Colaborativo

Com o advento da Internet, o correio eletrônico passou a ser incorporado à prática da

Educação a Distância. O ambiente é dotado de ferramentas de apoio ao trabalho

cooperativo, e à recuperação, filtragem de informação e produção coletiva do conhecimento.

O perfil dinâmico é usado no manuseio de grande volume de informações, reduzindo assim

as barreiras da comunicação.

O ambiente está estruturado em quatro camadas:

I. a primeira é o núcleo, responsável pelo sistema de armazenamento de dados do

programa de EaD (arquivos e mensagens).

II. a segunda é responsável pela comunicação e interação (correio, transferência de

arquivos, etc).

III. a terceira é a dos serviços inteligentes para a recuperação de informação e

roteamento de mensagens.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

30

IV. a quarta é a de trabalho. Nela se concentram as ferramentas de apoio, assim como o

trabalho individual.

2.3.1.5.5 Mídias Sociais

Para divulgação de informações a FACOMP utiliza redes sociais, como:

I. Facebook;

II. Instagram.

2.3.1.5.6 Site Institucional

O site institucional fornece informações acadêmicas sobre os cursos, notícias e acessos à:

I. Biblioteca virtual;

II. Correio eletrônico;

III. Fale conosco;

IV. Sistema de Controle Acadêmico;

V. Ouvidoria.

2.3.2 Políticas de Ensino

As políticas de ensino estão pautadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais

políticas de educação.

2.3.2.1 Diretrizes e Princípios para a Construção do Perfil do Egresso

A FACOMP entende que as competências a serem desenvolvidas dependem da construção

coletiva e que deverão englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo acadêmico,

durante o período de sua formação.

Além disto, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de relacionamento

interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida em que são características

necessárias para a atuação profissional.

Assim, o egresso da FACOMP deverá dispor de uma sólida formação conceitual

(conhecimento explícito) aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos

científicos em sua área de atuação (conhecimento tácito) de forma a agregar valor

econômico às organizações e valor social ao indivíduo e à comunidade.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

31

Neste sentido, as competências (conhecimento explícito + conhecimento tácito) a serem

desenvolvidas podem ser agrupadas em:

2.3.2.1.1 Competências Humanas

A FACOMP entende a concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa

humana, tendo em vista as seguintes dimensões:

a) dimensão axiológico-ética, que deverá perpassar todos os níveis da relação

educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à dignidade humana,

objetivados em posturas pedagógicas que articulem os conhecimentos e a adesão dos

valores morais à conduta social;

b) dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e do

conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem direcionadas ao

desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de instrumentalizar a participação

solidária e corresponsável no contexto social;

c) dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem

apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem aos

indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real.

2.3.2.1.2 Competências Tecnológicas

Por ser uma Faculdade que até a presente data estava voltada especialmente para cursos da

área de tecnologia, gestão e negócios e informação e comunicação, ela entende que:

a) o desempenho das atividades exige uma ação profissional fundamentada no

conhecimento teórico-prático aprofundado da aplicação das soluções oferecidas pela

tecnologia aos problemas existentes nas unidades de negócio das organizações;

b) os conhecimentos técnicos e as práticas específicas da profissão, articulados com os

recursos e métodos de ensino-aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de

habilidades, são fundamentais às competências necessárias ao exercício da profissional de

seus acadêmicos.

2.3.2.1.3 Competências de Gestão

A FACOMP entende que as competências de gestão são indispensáveis os acadêmicos da

Instituição visto que estes devem:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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a) definir estratégias de gestão tecnológica, levando-se em conta o alinhamento com as

estratégias de negócio das organizações, no âmbito dos processos e da produção,

objetivando proporcionar vantagens competitivas para as organizações.

b) compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados e das novas

necessidades sociais, ambientais e econômicas, participando do desenvolvimento e

implantação de novos modelos de competitividade e produtividade nas organizações.

2.3.2.2 Diretrizes e Princípios Pedagógicos para a Concepção de PPC

O Projeto Político Pedagógico, como instrumento político, cultural e científico, decorrente

de construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo

acadêmico, durante o período de sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes

princípios:

I – Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana,

tendo em vista:

a) os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da

relação educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à

dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os

conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;

b) a dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e

do conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem

direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de

instrumentalizar a participação solidária e co-responsável no contexto social;

c) a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem

apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem

aos indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real;

d) a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos

científicos vinculados ao conteúdo de cada Curso, de modo a desenvolver a

capacidade criativa de aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam o

desenvolvimento econômico e social;

e) a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e práticas

específicas da profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de habilidades, capacidades e

competências necessárias ao exercício profissional.

II – Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à

dinâmica da realidade, ao trabalho e à função social da Faculdade objetivando:

a) atender as necessidades de transformação social, intervenção responsável e

participação solidária;

b) assegurar contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento

cultural, científico e tecnológico;

c) atender ao disposto na legislação educacional e profissional;

d) manter coerência em relação ao mercado e ao mundo do trabalho.

III – Tratamento das disciplinas e atividades, bem como sua estrutura e

operacionalização, com flexibilidade, de modo que:

a) as práticas e experiências pedagógicas, sociais e profissionais assistidas e/ou

supervisionadas, tenham espaços efetivos reservados;

b) o intercâmbio discente com outras instituições de ensino, nacionais e

internacionais, seja oportunizado;

c) as necessidades e interesses dos acadêmicos sejam contemplados e valorizados;

d) os acadêmicos participem do seu processo de desenvolvimento humano e

profissional, como sujeitos co-responsáveis.

IV – Preservação da harmonia e do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades

que compõem o currículo, no que respeita a encadeamento, distribuição, sequencia,

carga horária e regime de funcionamento;

V – Ação articulada e cooperativa dos professores, enquanto principais agentes

responsáveis pela efetivação do Projeto Pedagógico dos Cursos e participação

conjunta dos acadêmicos e egressos, no seu processo de desenvolvimento humano e

profissional de forma contínua e autônoma.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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2.3.2.3 Diretrizes e Princípios para a Seleção de Conteúdos

A seleção de conteúdo é compreendida pela FACOMP não como enumeração de disciplinas,

mas como estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício

ao amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação

depende não apenas do cumprimento da legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.

A racionalização da Matriz Curricular, no interior do Projeto Político-Pedagógico de um

Curso, deverá levar em conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si e o papel

dessas relações para se chegar ao perfil de egresso.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de formação

mais produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de acadêmicos. No

processo de formação, acadêmicos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela

colocadas.

Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática do

cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações

estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem. Em todas as áreas do conhecimento, e

em todos os níveis de formação, a Faculdade entende ser imprescindível a presença, na

formação do acadêmico, de estudos de ética.

Para além dos limites dos cursos regulares, a FACOMP deve cumprir seu papel de oferecer

oportunidades novas, permanentemente, valorizando a perspectiva de formação

continuada, incentivando, quando for viável, a realização de Cursos e de Programas

Especiais de Formação Pedagógica e Tecnológica, principalmente nesta região do Norte de

Minas, distante dos grandes centros de referência.

Para a composição de seus currículos e consequentemente seleção dos conteúdos, a

FACOMP utiliza subconjuntos coerentes e bem estruturados de disciplinas nos cursos

oferecidos. O elenco, a abrangência e a profundidade em relação às matérias abordadas nas

disciplinas serão ditados pelo curso pretendido, através do seu Núcleo Docente

Estruturante – NDE, e pelo perfil de profissional que se deseja formar.

A Instituição entende que alguns conteúdos são inerentes a todos os cursos da Faculdade,

sendo estes conteúdos dispostos nos seguintes núcleos:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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I. Ciências da Natureza, que desenvolvem no acadêmico a habilidade para

aplicação do método científico;

II. Contexto Social e Profissional, que fornece o conhecimento sociocultural,

antropológico e organizacional, propiciando uma visão humanística das

questões sociais e profissionais, em consonância com os princípios da ética;

III. Fundamentos da Computação, que compreende o núcleo de matérias que

envolvem os aspectos tecnológicos;

IV. Sistemas de Informação, que compreende o núcleo de matérias que

capacitam o acadêmico a utilizar os recursos de Tecnologia de Informação

na solução de problemas de setores produtivos da sociedade;

V. Matemática, que propicia a capacidade de abstração, de modelagem e de

raciocínio lógico, constituindo a base para várias matérias da área de

computação.

2.3.2.4 Diretrizes e Princípios Pedagógicos Integradores e Metodologias Ativas de

Ensino e Aprendizagem

A abordagem metodológica de ensino da FACOMP está centrada no uso de tecnologias para

o ensino e a prática de pesquisa e extensão. Isto requer uma atualização constante com

relação ao uso de novas técnicas e tecnologias no ensino. Como a evolução tecnológica é

uma constante, faz-se necessário um contínuo processo de mudança nas práticas

pedagógicas, visando manter a Faculdade em dia com estas mudanças, especialmente em

relação a educação a distância.

As mudanças na área tecnológica não se referem somente ao objeto de pesquisa e estudo

do professor, mas também das próprias adoções e usos de novas tecnologias no ensino. Por

ministrar conteúdos absolutamente aplicados, a indústria e o meio empresarial devem ser

clientes e fornecedores constantes da academia e esta deve estar ciente das necessidades e

expectativas do mercado de trabalho, visando manter os cursos sempre adequados às

expectativas e demandas futuras do mercado.

Na esfera técnica, no tocante ao uso da infraestrutura tecnológica, parcerias com empresas

serão estimuladas, possibilitando aproximar os meios empresariais e acadêmicos no

conhecimento mútuo. O grande desafio da Faculdade é o de despertar e estimular as

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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potencialidades da interação entre as empresas e a academia, no tocante ao

desenvolvimento e aplicação de metodologias e tecnologias. Uma das importantes

mudanças que a sociedade está demandando, é uma nova postura dos meios acadêmicos e

empresariais, no sentido de atuarem como parceiros na educação de conteúdos de base

técnica e aplicados.

As estratégias pedagógicas desenvolvidas contemplam a priorização de metodologias ativas

de ensino-aprendizagem e utilização de recursos tecnológicos, com:

I. Estímulo à interação social e à comunicação, promovendo atividades de grupo, que

envolvam cooperação e troca de ideias;

II. A interdisciplinaridade através de projetos integradores, entendida como esforço

que busca a visão global, a proposição de situações-problema, que estimulem a

reflexão e levem os estudantes a analisar, criticar, sintetizar, julgar;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender a

ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer;

IV. O procedimento de autoavaliação com os estudantes de avaliação constante do

processo ensino-aprendizagem com auxílio da Comissão própria de Avaliação - CPA;

V. O desenvolvimento de mecanismos de articulação e de integração entre os

diferentes cursos e dos cursos com as redes estabelecidas nas políticas públicas e

privadas, através de programas de extensão;

VI. A atualização do processo de avaliação interna e externa como processo mediador

de transformações que visem à melhoria da qualidade, através de capacitações

permanentes.

A Instituição busca formas de assegurar um ensino que conjugue a diversidade do

conhecimento, levando em conta a individualidade e subjetividade do acadêmico, com a

incorporação de valores para o pleno exercício da cidadania.

Tendo em vista os princípios da Instituição, missão e as políticas dos cursos, pretende-se

criar um programa permanente de melhorias, contando com a participação da comunidade

acadêmica. Algumas diretrizes básicas já estão traçadas:

I. Priorização das atividades que articulam ensino, pesquisa e extensão;

II. Incentivo à pesquisa e à produção científica;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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III. Ampliação das atividades de extensão comunitária;

IV. Maior articulação com as empresas da região;

V. Implantação de um programa de capacitação permanente de professores;

VI. Interação com outros cursos;

VII. Informatização de disciplinas e atividades acadêmicas;

VIII. Melhoria dos recursos audiovisuais;

IX. Formação de grupos permanentes de diálogo entre os professores.

2.3.3 Políticas de Incentivo à Pesquisa

2.3.3.1 Procedimentos para Estímulo à Produção Acadêmica

Espera-se do novo profissional a capacidade de dar respostas concretas e imediatas aos

problemas que surgem em sua atividade diária, quando engajado no mercado de trabalho. A

investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente organizada no método científico,

na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e verificação experimental de

hipóteses de trabalho a serem testadas de forma sistemática. O espírito analítico-crítico, a

inovação de soluções, a engenhosidade e o empreendedorismo, entre outras, são qualidades

trabalhadas no cotidiano da pesquisa, importantes, também, no processo de formação do

acadêmico por desenvolver neste, características desejáveis como autoconfiança, liderança

e versatilidade.

Por sua vez, a participação em pesquisas de ponta, assim consideradas por representarem

avanços significativos no conhecimento humano ou, tecnologicamente, melhorias

importantes na qualidade de vida do cidadão, contribui para o desenvolvimento, no

acadêmico universitário, de um sentimento de inclusão em sua comunidade. Estas

pesquisas de ponta, na maioria das vezes de caráter multidisciplinar, estimulam a formação

do cidadão, capacitando-o a trabalhar integrado em equipes, reconhecendo o papel do

indivíduo e valorizando o trabalho do conjunto, aspectos estes hoje considerados

fundamentais na formação de um profissional de sucesso.

A FACOMP propõe, portanto, uma política que prioriza o incentivo ao desenvolvimento da

pesquisa, em todas as áreas do conhecimento, como forma de contribuir com a promoção da

inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação científica, cultural e artística e contribuir,

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significativamente, para a formação de recursos humanos mediante o aprimoramento do

corpo docente e do desenvolvimento acadêmico-profissional do acadêmico.

Nessa premissa, a FACOMP pretende lançar uma revista científica denominada "Revista

Perspectiva Tecnológica e de Gestão", destinada prioritariamente à publicação de trabalhos

oriundos da comunidade acadêmica da FACOMP, sendo estes relacionados às diversas áreas

do conhecimento de sua atuação.

A FACOMP, também, entende que o Ensino articula-se com a Pesquisa no momento em que,

nas atividades em sala de aula, o professor ministra aulas que são conduzidas mediante

atividades que estimulem a elaboração e solução de problemas por parte dos próprios

educandos, tais como: projetos, trabalhos em grupo, apresentação de painéis e seminários.

Desta forma, o professor não se constitui num transmissor de informação, mas sim num

facilitador para a busca dessa informação e o acadêmico constrói seu próprio conhecimento,

na medida em que formula questões para pesquisa e procura as respostas.

A FACOMP reconhece e apoia as atividades de incentivo à pesquisa, dentre as quais destaca-

se:

I. Realização de convênios com instituições vinculadas à pesquisa;

II. Concessão de auxílio para projetos de pesquisa;

III. Divulgação do resultado das pesquisas realizadas em periódicos

institucionais e outros, nacionais e/ou internacionais;

IV. Concessões de bolsa para pesquisadores;

V. Manutenção de intercâmbio com instituições científicas, buscando incentivar

contatos entre pesquisadores e desenvolvimento de projetos comuns;

VI. Realização de eventos científicos para estimular o debate de temas

científicos;

VII. Adoção de regime especial de trabalho para pesquisadores.

A FACOMP incentiva amplamente a participação de seus alunos em eventos internos e

externos, possuindo, inclusive, políticas de concessão de auxílio, tanto financeiro quanto

logístico e operacional, para que os alunos possam participar dos mais variados tipos de

eventos: congressos, seminários, simpósios, workshops, palestras, encontros, dentre outros.

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Além destes incentivos, a própria faculdade realiza vários eventos todos os semestres, onde

são desenvolvidas diversas atividades científicas, técnicas, esportivas e culturais, sendo

estes eventos amplamente divulgados tanto à comunidade interna quanto à comunidade

externa. Dentre estes eventos podemos citar:

I. Feira de Software;

II. Semana do TI Verde;

III. Oficinas Artísticas e Culturais;

IV. Semana Científica.

2.3.3.2 Iniciação Científica

A FACOMP tem total comprometimento com a formação integral do ser humano,

preparando seus acadêmicos para a atividade profissional a ser exercida na sociedade,

estando ciente de que a qualidade desta formação é avaliada, em última instância, pelo

sucesso que o egresso da Faculdade atinge em sua vida profissional. Deste modo, a FACOMP,

tem entre seus objetivos, e de acordo com os princípios éticos e comunitários que a regem, o

desenvolvimento do espírito crítico entre seus acadêmicos e difusão do conhecimento por

todos os meios ao seu alcance.

Como forma de reforçar e efetivar este comprometimento, a Faculdade institui o Programa

de Iniciação Científica, que tem como objetivos:

I. Aplicar o método científico como integrante do processo de ensino-

aprendizagem;

II. Avaliar e acompanhar o desempenho do acadêmico de iniciação científica até

sua graduação e possível ingresso na pós-graduação;

III. Contribuir para uma melhor qualificação de acadêmicos candidatos a

programas de pós-graduação;

IV. Vincular pesquisadores e professores da Faculdade a atividades relacionadas

com a formação do acadêmico;

V. Estimular a produtividade científica na Faculdade;

VI. Estimular o desenvolvimento do pensar criativo do acadêmico;

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VII. Incentivar a formação de recursos humanos em ciência e tecnologia;

VIII. Proporcionar, ao acadêmico, conhecimentos práticos e metodologias

próprias de áreas específicas do conhecimento, pela participação em

projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores qualificados.

São candidatos ao Programa de Iniciação Científica da Faculdade todos os seus acadêmicos

de cursos de graduação que apresentem bom desempenho acadêmico, sendo que, aos

acadêmicos de maior destaque, devidamente indicados por um professor orientador,

poderão ser concedidas bolsas de iniciação científica.

A participação no Programa de Iniciação Científica será considerada como uma atividade de

formação científico-pedagógica voluntária do acadêmico de graduação. Aos acadêmicos de

maior destaque, nos critérios de avaliação da seleção do Programa de Iniciação Científica,

poderão ser concedidas bolsas de iniciação científica.

As bolsas serão concedidas anualmente para um período de doze meses, compreendido

entre janeiro a dezembro. O valor mensal da bolsa, bem como o número de bolsas a serem

concedidas será autorizado anualmente pelo Diretor da Faculdade.

Além de seu próprio Programa de Iniciação Científica, outro instrumento que deverá

propiciar o sucesso do desenvolvimento da iniciação científica na Faculdade é o Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Por meio desse Programa, o Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede bolsas a acadêmicos

de graduação, integrados em projetos de pesquisa, coordenados por um professor-

pesquisador.

Segundo a conceituação formal do CNPq,

o PIBIC é um programa centrado na iniciação científica de novos

talentos em todas as áreas do conhecimento, administrado

diretamente pelas instituições. Voltado para o acadêmico de

graduação e servindo de incentivo à formação, privilegia a

participação ativa de bons acadêmicos em projetos de pesquisa com

qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada,

individual e continuada.

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A Faculdade também buscará inserir seus acadêmicos no Programa Especial de

Treinamento (PET). Com filosofia diferenciada do PIBIC, o Programa Especial de

Treinamento, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior

(CAPES), possibilita condições para que acadêmicos de graduação, com elevado

desempenho acadêmico, desenvolvam pesquisas e trabalhos de enriquecimento curricular,

sob a orientação de um professor tutor.

Todos os projetos (Programa de Iniciação Científica, PIBIC e PET) devem culminar com um

trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo retorno imediato ao bolsista, com vistas à

continuidade de sua formação.

Desse modo, a cultura da investigação e da descoberta deve estar presente em todo o

universo das atividades ao longo da graduação: nas aulas, nos projetos, na preparação de

seminários, etc. Ao mesmo tempo, o envolvimento com atividades de conteúdo

preponderantemente tecnológico é também fundamental à formação do acadêmico da

FACOMP.

2.3.4 Políticas para a Pós-Graduação

A FACOMP, como importante polo de geração de conhecimento da região Norte Mineira,

Vale do Mucuri, Jequitinhonha e Sul da Bahia irá atender às demandas da sociedade no

tocante ao ensino de pós-graduação em todos os níveis.

São objetivos da Pós-Graduação:

Visar à preparação de profissionais para o prosseguimento das atividades acadêmicas

através de programa de pós-graduação stricto sensu;

Propiciar a qualificação profissional, para uma melhor inserção e atuação no mercado

de trabalho, através de uma constante atualização e aprofundamento de conhecimentos

em determinada ocupação ou especialidade profissional;

Propiciar a obtenção de certificado com reconhecimento profissional através da

qualificação técnica de profissional que exerce atividade especializada dentro de sua

profissão;

Possibilitar a capacitação técnica, científica ou cultural em novas áreas do

conhecimento, especialmente naquelas interdisciplinares.

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Diante da diversidade de objetivos e da natureza transitória dos cursos de pós-graduação

lato sensu, urge a implantação de uma política institucional que contemple uma avaliação

acadêmica sistemática que assegure a qualidade da formação oferecida nesse nível de

ensino, bem como o atendimento à demanda social por um ensino de qualidade

comprometido com a formação continuada de profissionais e acadêmicos das mais diversas

áreas.

Dentro da política de avaliação, a Coordenação de Pós-Graduação criará uma Comissão de

Avaliação, com composição a ser definida, que ficará responsável pela elaboração do projeto

institucional voltado para a avaliação dos cursos de pós-graduação lato sensu, a ser

implementada.

A interação da FACOMP com a sociedade, através da oferta de cursos de pós-graduação lato

sensu, deve se constituir em um mecanismo importante de identificação de temas de

relevância acadêmica com vistas à implantação de programas de pós-graduação stricto

sensu.

A FACOMP irá promover estudos para criar mecanismos que incentivem a oferta desses

cursos visando detectar as áreas de carência de pós-graduação, assumindo, assim seu papel

de agente formador de recursos humanos.

No que concerne ao ensino nos níveis de mestrado e doutorado será proposto a criação de

cursos profissional e acadêmico próprio ou em parceria, convênios com outras instituições,

para atender a grande demanda da região que atualmente se consolida como polo

universitário, observando os indicadores de qualidade e produtividade estabelecidos pela

CAPES e a dimensão e o perfil do corpo docente disponível.

2.3.5 Políticas para a Extensão

A extensão na FACOMP é pautada pelas reflexões e orientações emanadas pelos órgãos

colegiados, que definem como diretrizes:

a) a interdisciplinaridade, como meio de interação entre as áreas do conhecimento,

necessária tanto na reflexão como na ação extensionista, pelo seu envolvimento com a

complexidade da realidade;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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b) a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que ao efetivar um fazer

acadêmico articulado propicia mudanças no processo pedagógico, na produção e

democratização do conhecimento;

c) a relação dialógica entre a faculdade e a sociedade, na medida em que ocorre a troca

entre os saberes acadêmico e popular, com respeito e sem autoritarismo;

d) a transformação da sociedade, no sentido que a ação extensionista promova impactos

sociais com a melhoria da qualidade de vida da população, de forma sustentável e sem

dependência.

A partir dessas referências e da compreensão de que a extensão deve se constituir em um

trabalho social útil, a FACOMP apresenta como eixos da sua política de extensão:

Valorização acadêmica da extensão, com a busca de mecanismos para o reconhecimento

da extensão como componente curricular essencial na formação do futuro profissional

cidadão;

Institucionalização da extensão, como processo contínuo de afirmação, como vetor nas

matrizes gerenciais da Faculdade e reconhecida nos processos de registro e avaliação

acadêmico-administrativos;

Cidadania e Direitos Humanos, que irá se constituir em um marco no caminhar da

extensão, como orientação para ação junto aos segmentos explorados e oprimidos,

desrespeitados em seus direitos;

Produção e difusão cultural, pela importância como elemento fundamental na união e

fortalecimento da identidade local e de grupos sociais, no seu sentido antropológico e

contemplando as mais diversas formas de manifestações e linguagens;

Políticas Públicas e Ação comunitária, como orientação para o acompanhamento e

contribuição na implementação de políticas públicas de interesse social, nas mais

diversas áreas (comunicação, gestão, cultura, direito e justiça, educação, meio ambiente,

saúde, tecnologia, trabalho, etc) e apoio aos processos organizativos e comunitários.

Estratégias e Ações

a) Implantar, consolidar a Extensão como fator de inserção da Faculdade na

sociedade.

Estratégias:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Definição de uma política que priorize recursos orçamentários para realização de

projetos sociais;

Criação de um fundo para atendimento das demandas sociais;

Implementação de ações para captação de recursos em fontes de fomento para projetos

sociais;

Manutenção de parcerias para custeio de projetos sociais.

Ações:

Incentivar a participação da comunidade universitária em projetos sociais;

Estimular a realização de projetos sociais que revertam em carga horária curricular;

Melhorar a eficiência na divulgação dos programas, subprogramas e ações de extensão

previstas na política de extensão da Faculdade.

b) Desenvolver mecanismos de articulação interna e externa para promoção e

difusão cultural

Estratégias:

Credenciamento da faculdade como empreendedora cultural para beneficiar-se das Leis

de Incentivo à Cultura;

Divulgação interna do uso e benefícios das leis de incentivo cultural.

Ações:

Desenvolver projetos culturais para habilitar-se ao Programa de Leis de Incentivo à

Cultura;

Divulgar internamente o uso de benefícios das leis de incentivo cultural;

Capacitar a Coordenação de ensino, pesquisa e extensão para assessoria na elaboração,

encaminhamento e na captação de recursos das leis de incentivo à cultura.

Dentre outros, são eventos de extensão previstos em calendário:

I. Semana Científica – Jornada de Educação, Gestão e Saúde;

II. Dia Nacional da Responsabilidade Social;

III. Dia da Consciência Negra;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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IV. Dia do Estudante;

V. Dia do Professor;

VI. Dia da Profissão – de acordo com cada curso;

VII. Feira das Profissões.

2.3.6 Políticas para a Gestão

As políticas para a gestão aqui apresentadas são aquelas que deverão nortear o

planejamento e a gestão institucional:

2.3.6.1 Integração da Faculdade com a Comunidade

A ação da FACOMP é pensada como resposta às demandas das comunidades do seu entorno.

Nas propostas e ações de interação deve, por um lado, fazer intervir o conjunto de seu

potencial humano (docentes, tutores, técnico-administrativos e acadêmicos) e, por outro,

garantir uma resposta ágil e de qualidade, com ideias e propostas inovadoras. Fator

primordial para o alcance desses objetivos é a disposição dos administradores de envolver-

se na busca de respostas às necessidades dos diversos setores.

As iniciativas serão adotadas, como o aumento substancial dos projetos de pesquisa e

extensão, as parcerias no âmbito Federal, Estadual e Municipal e diversas instituições, tais

como: escolas, creches, secretarias municipais e órgãos públicos.

2.3.6.1.1 Comunicação Interna

Por comunicação interna entende-se toda a atividade desenvolvida em contexto

institucional que é responsável pela produção e fluxo de informação, entre os atores

institucionais, e que está inerente a toda a atividade desenvolvida pelos mesmos. Neste

âmbito destacam-se, sobretudo as atividades de seleção e distribuição de notícias, a

produção e gestão de conteúdos multimídia, a organização de atividades de formação como

seminários e workshops e ainda a concepção e elaboração de propostas relacionadas com o

desenvolvimento cultural.

2.3.6.1.2 Canais de Comunicação

A comunicação com o público interno pode ocorrer por vários meios, com o intuito de

promover, integrar e socializar as informações acadêmicas, necessárias ao público interno

institucional (discentes, docentes, funcionários técnicos administrativos e diretorias). Por

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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exemplo: ambiente virtual de sistema acadêmico, portal institucional, correio eletrônico,

memorandos, relatórios, eventos, ouvidoria, folhetos, cartazes, avisos orais e impressos em

salas e/ou setores, apostilas, folders, manuais, regulamentos, projetos de cursos, portarias

institucionais e vários outros.

A instituição faz uso intenso de seus sistemas de gestão acadêmica, denominados de Mentor

e Pincel para promoção da divulgação de dados relativos ao desempenho estudantil, com a

disponibilização de dados de frequência, notas, trabalhos e materiais necessários ao

processo de ensino aprendizagem, possibilitando o uso eficaz das tecnologias de informação

e comunicação para sistematização dos mecanismos necessários ao acompanhamento e

controle acadêmico por meio dos atores: discentes, docentes, diretoria e órgãos de apoio e

suplementares da instituição.

2.3.6.1.3 Comunicação Externa

Por comunicação externa entende-se todo o relacionamento e troca de informação com a

sociedade externa e o selo da imagem pública da IES como uma instituição consolidada. A

FACOMP também faz uso eficaz de seus meios informacionais e uso adequado de canais de

divulgação nas mídias sociais. Além disso, procura estabelecer um contato direto com a

sociedade por meio de seu sítio institucional www.faculdadesprominas.com.br

ouvidoria, avaliação institucional, empresa júnior, fundação e coordenadoria de extensão, e

de diversos serviços destinados à comunidade.

2.3.6.1.4 Canais de Comunicação

A comunicação externa compreende toda a informação que esteja relacionada com as

atividades que a instituição desenvolve. Essa informação vai no sentido de promover a

imagem da empresa, nomeadamente através da divulgação na imprensa dos

acontecimentos que esta realiza. Essas ações são desenvolvidas em torno da gestão da sua

imagem institucional e estão associadas às temáticas e aos conceitos que as formalizam.

A comunicação com o público externo pode ser realizada pelos mesmos variados meios

apontados na comunicação interna, quer sejam ou não de responsabilidade de uma área de

comunicação. Além dos já citados para a comunicação interna, acrescenta-se: fax, jornais,

revistas, balanços, outdoor, assessoria de imprensa e vários outros.

Contatos com empresas diversas na região promovem uma interação direta na indicação e

divulgação de empregos e estágios, o que auxilia no processo de divulgação das atividades

da IES.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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2.3.6.1.5 Imagem Pública da IES

A FACOMP entende que os canais de informação e comunicação internos e externos

favorecem a articulação entre as distintas áreas da instituição e a sociedade, resultando em

uma efetiva formação de seus alunos e em uma verdadeira contribuição à região onde está

inserida.

2.3.6.2 A Faculdade e os Desafios do Futuro

A dinâmica das sociedades, neste início de século, aponta para algumas questões que

marcarão o futuro. Destaca-se, entre elas, a crescente exigência de qualidade, cuja

concretização é possível somente com um desenvolvimento integral da sociedade.

A articulação entre ensino, pesquisa e extensão, consolidada em ações pontuais de grande

relevância social, valorizada nos projetos políticos-pedagógicos e solicitada por todos os

segmentos da sociedade.

A FACOMP com certeza não se acomodará sobre os êxitos alcançados. A evolução da

sociedade e da ciência exige novas ações e posturas frente ao aumento de desafios.

2.3.6.3 A Pluralidade de Ideias

A FACOMP como polo qualificado de criação e difusão de ideias, deve assegurar o debate

como prática acadêmica cotidiana, contribuindo para o amadurecimento de novos

comportamentos e de novas propostas. A discussão dessas ideias, essência dessa proposta,

deve garantir a geração de diretrizes inovadoras que produzam soluções de alcance social.

O ponto crucial das discussões deve ser o respeito a todos os posicionamentos responsáveis

e democráticos.

2.3.6.4 Processo Contínuo de Avaliação Institucional

Avaliação institucional é uma necessidade permanente, decorrente da crescente cobrança

da sociedade sobre as instituições privadas em geral, e do papel, tanto científico quanto

sociopolítico, atribuído à educação superior. O acompanhamento dos resultados dessas

avaliações deverá subsidiar o planejamento estratégico dos diversos setores que são

utilizados na melhoria crescente da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

2.3.7 Políticas de Responsabilidade Social

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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2.3.7.1 Desenvolvimento Social da Região

A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS possui, em seu Regimento, diversos

objetivos sociais previstos e aprovados, que são:

I. Formar profissionais qualificados de nível superior, nos cursos que ministra;

II. Realizar estudos nos domínios da ciência e da tecnologia por ela abrangidos,

relacionando essas atividades com as necessidades do desenvolvimento econômico

e social da sua região de influência;

III. Prestar assistência técnica qualificada a empreendimentos públicos e privados, em

seu campo de atuação;

IV. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional a que se

integra.

A FACOMP, no desenvolvimento de suas atividades educacionais, estende à comunidade,

sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados dos

estudos que lhe são inerentes, procurando:

I. Proporcionar a seus acadêmicos oportunidade de participação em programas de

melhoria das condições de vida da comunidade municipal e regional;

II. Assegurar aos discentes meios para a realização de programas culturais, artísticos,

cívicos e desportivos;

III. Estimular no âmbito da Faculdade atividades de educação física e desportos;

IV. Incentivar, de um modo geral, programas que visem à formação cívica, considerada

indispensável à criação em seus alunos de uma consciência de direitos e deveres do

cidadão e do profissional.

Para o alcance de seus objetivos sociais, a FACOMP, observados os princípios éticos

norteadores de suas iniciativas e empreendimentos, através da Entidade Mantenedora,

firma acordos, convênios e/ou contratos com entidades públicas e particulares, nacionais,

estrangeiras ou internacionais, e, em especial, com empresas regionais.

A observância à esses objetivos destaca o papel da instituição na contribuição efetiva de sua

contribuição na inclusão social e desenvolvimento econômico e social da região ao qual se

insere.

2.3.8 Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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A avaliação do desempenho do acadêmico para fins de promoção, conclusão de estudos e

obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, através de:

I. Cumprimento das atividades práticas programadas que envolvem:

a. Cursos Presenciais: laboratórios, atividades acadêmico-científico-culturais,

relatórios, visita técnica, resenha, dinâmicas, oficinas e outras determinadas

pelo professor;

b. Cursos à distância: glossário, laboratórios, seminários, webfolio, relatórios,

visita técnica, webquestion, resenha, dinâmicas, oficinas e outras

determinadas pelo professor;

II. Realização de exames, conforme modalidade de ensino, podendo ser:

a. Provas presenciais e/ou;

b. Provas online.

III. Realização de atividades de aprendizagem;

IV. Fóruns;

V. chats;

VI. Realização de Estudos de Recuperação e Dependência;

VII. Realização de uma prova final para aqueles que não obtiverem, nas avaliações

referidas no Inciso II, o mínimo de setenta (70) pontos, observadas as exigências

mínimas específicas de frequência e aproveitamento.

Entretanto, outros instrumentos poderão ser adotados pelos docentes, tais como testes e

séries de exercícios - como incentivo ao estudo continuado de verificação parcial da

aprendizagem, como também elaboração e apresentação de seminários, elaboração de

projetos ou de relatórios técnicos, participação em fóruns de discussão e chats.

Os sistemas de avaliação da aprendizagem são continuamente aperfeiçoados de forma que

não permitam apenas detectar o nível de aprendizado do acadêmico, mas também as falhas

de todo o processo de ensino.

Cada disciplina deverá distribuir cem (100) pontos, de unidade não fracionável, sendo

cinquenta (50) para ter condições de entrar no exame final e setenta (70) pontos para ser

aprovado direto.

2.3.8.1 Atividades Práticas

a. Integram as atividades práticas:

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i. Visitas técnicas;

ii. Simulações;

iii. Práticas Laboratoriais;

iv. Estágio Curricular;

v. Dinâmicas;

vi. Oficinas;

vii. Seminários.

b. Para registro das atividades práticas poderão ser utilizados os seguintes recursos:

i. Autoavaliação;

ii. Relatórios;

iii. Webfolios;

iv. Resenha e outros.

Para as Atividades Práticas serão distribuídos 20 pontos.

2.3.8.2 Chats e Fóruns de Discussões

Os chats desenvolvidos por cada conteúdo da modalidade a distância terão o valor total de 5

pontos e os fóruns de discussão 15 pontos.

2.3.8.3 Provas

As provas abrangem:

1. Na modalidade presencial:

a. 2 provas presenciais, valendo 30 pontos cada;

b. 4 atividades, valendo 10 pontos cada.

2. Na modalidade a distância;

a. 1 prova presencial, valendo 50 pontos;

b. 1 prova online, valendo 30 pontos e mais;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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c. 1 atividade de aprendizagem elaborada pelo professor formador, valendo 15

pontos;

d. Participação nos fóruns e chats, valendo 5 pontos.

Para a prova presencial serão distribuídos 35 pontos, para a prova online 10 pontos, e mais

15 pontos das atividades de aprendizagem totalizando 60 pontos.

1. Periodicidade das provas

As avaliações serão realizadas em 4 etapas, sendo:

1. No transcorrer da disciplina com participação nas atividades propostas pelos

professores e nos chats e fóruns quando for cursos a distância;

2. Na conclusão da metade do conteúdo com a primeira prova para cursos presenciais

e prova online, quando for curso a distância;

3. Na conclusão da disciplina com a prova presencial para os cursos das modalidades

presenciais e a distância;

4. Na conclusão de cada conteúdo com atividades de aprendizagem para os cursos das

modalidades presenciais e a distância.

2. Desempenho Mínimo

O desempenho mínimo do acadêmico para aprovação é de 70 (setenta) pontos entre

atividades e provas. Está automaticamente reprovado na disciplina o acadêmico que não

tenha um mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de participação nas atividades ou não

tenha alcançado (50) pontos dos (100) pontos distribuídos.

3. Responsáveis pela Elaboração e Correção das Provas

São responsáveis pela elaboração e correção das provas os professores das disciplinas e

pela programação e correção das atividades dos cursos a distância, os tutores.

4. Tipos de Questões Utilizadas nas provas

As provas, obrigatoriamente, deverão conter:

a. 10 (dez) questões, no mínimo contendo 80% de questões objetivas e 20% de

subjetivas;

b. Abordagem, de pelo menos, 50% do conteúdo programado para a disciplina.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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2.3.8.4 Estudos de Recuperação

O acadêmico terá a cada disciplina que não atingiu o aproveitamento mínimo, poderá

utilizar das seguintes oportunidades sem acúmulo das mesmas:

I – Prova Final como 2ª oportunidade valendo 100 pontos;

II – Recuperação de estudos com 1 trabalho com 20 questões valendo 40 pontos e uma

prova com 20 questões valendo 60 pontos, podendo nos casos dos cursos a distância ser

online.

III – Dependência com 1 atividade avaliativa com 30 questões valendo 40 pontos; 1 prova

com 15 questões valendo 20 pontos, no caso dos cursos a distância podendo ser online, e 1

avaliação presencial valendo 40 pontos.

Para aprovação o acadêmico deverá atingir 70% (setenta por cento) de aproveitamento.

2.3.8.5 Sigilo e Segurança nas Avaliações de Aprendizagem

As provas serão postadas no A.V.A (Pincel) pelo professor através da seu loguin e senha e só

será liberado acesso para o coordenador do curso que irá liberar para impressão e

reproduçao. Depois a equipe de impressão irá envelopá-las, lacrá-las e depois encaminhá-

las para a equipe de aplicadores, que no caso dos cursos a distância ´são os tutores

presenciais que deverá abri-las somente na presença dos acadêmicos que irão fazê-las.

Dentro do envelope será encaminhada a Ata da Prova que será assinada pelos presentes.

Após a conclusão, as provas deverão voltar para o mesmo envelope que deverá ser lacrado

com a lista de presença assinada e encaminhado ao professor da disciplina.

2.3.8.6 Registro Acadêmico

O professor registra a frequência, para cada aula ou atividade desenvolvida nos casos dos

cursos a distância, através do sistema de controle acadêmico PINCEL adotado pela

instituição. Cabe ao acadêmico acompanhar o registro da sua frequência às aulas.

Os professores dispõem do prazo de 5 (cinco) dias para encaminhamento, à Coordenação do

Curso, dos resultados de avaliações.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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2.3.9 Interação na Educação a Distância

O acadêmico é o foco dos cursos oferecidos e um dos pilares para garantir a qualidade de

um curso a distância através da interação com professores, tutores e técnicos

administrativos através das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação).

A interação é um componente fundamental no processo de construção do conhecimento e

na instituição está ancorado em um sistema de comunicação que permite ao acadêmico

resolver, com rapidez, questões referentes ao material didático e seus conteúdos, bem como

aspectos relativos à orientação de aprendizagem como um todo, articulando o acadêmico

com docentes, colegas, coordenadores de curso e disciplinas, bem como com os

responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo.

O recurso da comunicação através do correio, será utilizado em casos muito específicos, de

acadêmicos que residem em locais isolados e sob condições muito peculiares em que

sempre será admitida essa forma de comunicação, quando assim exigir, resguardando a

prioridade para as telecomunicações:

I. Telefone;

II. Correio eletrônico;

III. Teleconferência;

IV. Fórum de debate em rede etc.

Será privilegiada e garantida, a relação entre colegas de curso como forma de contribuir

para evitar o isolamento e manter um processo instigante, motivador de aprendizagem,

facilitador de interdisciplinaridade e de adoção de atitudes de respeito e de solidariedade ao

outro, possibilitando ao aluno a sensação de pertencimento ao grupo.

Sempre que necessário, serão adotados momentos de encontros presenciais, sendo:

I. Sua frequência determinada pela natureza da área do curso oferecido, e pela

metodologia de ensino utilizada;

II. Haverá um encontro presencial no início do processo, obrigatório, para que os

alunos conheçam professores, técnicos de apoio e seus colegas, facilitando,

assim, contatos futuros à distância;

III. Os encontros presenciais se darão da seguinte forma:

a. Encontro para apresentação do Módulo Introdutório;

b. Encontro para a realização das provas presenciais;

c. Encontro para abertura de cada módulo (disciplina);

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d. Encontros para desenvolvimento de atividades práticas, de extensão e

pesquisa.

Para assegurar a comunicação/interatividade/tutoria professor/tutor-aluno, a instituição

vai:

I. Apresentar como se dará a interação entre acadêmicos e professores (tutores,

professores orientadores), ao longo do curso, especificando o projeto

pedagógico para a tutoria e a forma de apoio logístico a ambos;

II. Quantificar o número de professores/hora disponíveis para os atendimentos

requeridos pelos acadêmicos;

III. Informar a previsão dos momentos presenciais planejados para o curso e qual a

estratégia a ser usada;

IV. Informar aos acadêmicos, desde o início do curso, nomes, horários, formas e

números para contato com professores e pessoal de apoio;

V. Informar locais e datas de provas e datas limite para as diferentes atividades

(matrícula, recuperação e outras);

VI. Descrever o sistema de orientação e acompanhamento do acadêmico,

garantindo que os estudantes tenham sua evolução e dificuldades regularmente

monitoradas e que recebam respostas rápidas a suas perguntas bem como

incentivos e orientação quanto ao progresso nos estudos;

VII. Assegurar flexibilidade no atendimento ao acadêmico, oferecendo horários

ampliados e/ou plantões de atendimento;

VIII. Dispor de Centros de Atendimento ao Acadêmico com implantação do 0800 e

Fale Conosco;

IX. Adotar sistema de videoconferências, chats na Internet, telefones e outros

conforme o caso;

X. Facilitar a interação entre acadêmicos, sugerindo procedimentos e atividades,

abrindo sites e espaços que incentivem a comunicação entre colegas de curso;

XI. Acompanhar os profissionais que atuam fora da sede, assegurando aos

acadêmicos o mesmo padrão de qualidade;

XII. Abrir espaço para uma representação de estudantes que estudam a distância,

de modo a receber Feedback e aperfeiçoar os processos.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

3.1 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO – ABERTURA DE

CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Tabela 1a- Programação de Abertura de Cursos de Graduação Presenciais

Nome do curso Grau Nº

Vagas CH

Turno(s) de Funcionamento

Regime de Matrícula

Ano previsto

para a solicitação

Relações Públicas Bacharel 40 3.000 Noturno Seriado

Semestral 2018

Engenharia de Computação

Bacharel 40

3.600 Noturno Seriado

Semestral 2019

Relações Internacionais

Bacharel 40

3.400 Noturno Seriado

Semestral 2020

3.2 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE

ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

Tabela 1b- Programação de Abertura de Cursos de Graduação à Distância

Nome do curso Grau

Nº de Vagas Anuais

CH Mínima

Integralização Regime de Matrícula

Ano previsto para a

solicitação

Administração Bacharel 200 3.400 4 anos Seriado

Semestral

2017

Ciências Contábeis Bacharel 200 3.400 4 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão Pública

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Logística

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Biblioteconomia Bacharel 200 2.400 3 anos Seriado Semestral

2018

Letras/Português Licenciado 200 3.200 4 anos Seriado Semestral

Tecnologia em Gestão de Marketing

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Formação de Licenciado 200 3.200 4 anos Seriado

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Docente para a Ed. Básica – Habilitação em Ed. Especial

Semestral

Tecnologia em Gestão de Serviços Jurídicos

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão da Qualidade

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

2019

Letras/Libras Licenciatura

200 3.200 4 anos Seriado Semestral

Tecnologia em Jogos Digitais

Tecnólogo 2.000 3 anos Seriado

Semestral

Publicidade e Propaganda

Bacharel 200 3.000 4 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão Comercial

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão Ambiental

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

2020

Tecnologia em Negócios Imobiliários

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Gestão Financeira

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

Tecnologia em Marketing

Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado

Semestral

3.3 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA

DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Tabela 2 - Programação de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Nome do curso Carga

Horária Nº de

alunos/turma Ano previsto para a

implantação

Especialização em Desenvolvimento de Jogos Digitais

480 40

2018 Especialização em Direito Eletrônico 480 40

Especialização em Desenvolvimento de Tecnologias Digitais

480 40

Especialização em Gestão da Qualidade 480 40

2019 Especialização em Administração de Banco de Dados

480 40

Especialização em Gestão de Projetos 480 40

Especialização em Gestão de Recursos 480 40 2020

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Tabela 3 - Programação de abertura de Cursos de Extensão

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma Nº

turmas Turno(s) de

Funcionamento

Ano previsto para a

implantação

Desenvolvimento Ágil Modular 20 03 Matutino e Vespertino

2018

Desenvolvimento para Dispositivos

Móveis Modular 20 02

Matutino e Vespertino

2018

Desenvolvimento Web

Modular 20 02 Matutino e Vespertino

2019

Gestão Informacional Modular 20 02 Matutino e Vespertino

2019

Planejamento e Administração de

Redes Modular 20 02

Matutino e Vespertino

2020

Redes Móveis Modular 20 02 Matutino e Vespertino

2020

Segurança da Informação

Modular 20 02 Matutino e Vespertino

2021

Tecnologias da Informação e Comunicação

Modular 20 02 Matutino e Vespertino

2021

3.4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL

Para os cursos na modalidade Educação a Distância serão determinados 50 (cinquenta)

Polos de Apoio Presencial, preferencialmente em cidades mineiras e serão respeitadas as

especificidades do curso em relação a demanda regional.

Humanos

Especialização em Gestão Pública 480 40

Especialização em Logística 480 40

Especialização em Administração 480 40

Especialização em Planejamento Estratégico

480 40

Especialização em Liderança e Coaching 480 40

2021 MBA em Gestão da Qualidade 480 40

MBA em Gestão Financeira 480 40

MBA em Comunicação e Semiótica 480 40

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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O polo de apoio presencial é a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado

de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados à

distância, de suma importância na operacionalização dos cursos.

Nessas unidades serão realizadas atividades presenciais, tais como:

I. Avaliações dos acadêmicos;

II. Defesas de trabalhos de conclusão de curso;

III. Aulas laboratoriais (quando for o caso);

IV. Orientações de Estágio Supervisionado (quando for o caso);

V. Orientações tutoriais;

VI. Vídeoconferências;

VII. Atividades de estudo individual ou em grupo com utilização do laboratório de

informática e biblioteca.

Os polos funcionarão nos seguintes dias e horários determinados pela Coordenação do Polo

devendo cobrir de segunda a sábado os 3 (três) turnos em sistema de revezamento.

Através dos polos a instituição viabilizará a expansão, interiorização e regionalização da

oferta de educação no a ser ofertada, portanto, estão estruturados de forma a respeitar as

particularidades regionais e locais, bem como as particularidades dos cursos e suas áreas de

conhecimento, na promoção do desenvolvimento social, econômico e cultural.

O Polo de Apoio Presencial deverá apresentar identificação inequívoca da IES responsável

pela oferta dos cursos, manter infraestrutura física, tecnológica e de pessoal adequada ao

projeto pedagógico dos cursos a ele vinculados, ao quantitativo de estudantes matriculados

e à legislação específica, para a realização das atividades presenciais, especialmente:

I. salas de aula ou auditório;

II. laboratório de informática;

III. laboratórios específicos presenciais ou virtuais;

IV. sala de tutoria;

V. ambiente para apoio técnico-administrativo;

VI. acervo físico ou digital de bibliografias básica e complementar;

VII. recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação -TIC; e

VIII. organização dos conteúdos digitais.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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4 CORPO DOCENTE

4.1 COMPOSIÇÃO

Na composição do corpo docente da FACOMP são observados os requisitos de titulação e da

experiência profissional e acadêmica, sendo este regido pela política de qualificação

docente e o plano de carreira docente.

No caso da Educação a Distância, entende-se como corpo docente da instituição, na

modalidade EaD, todo profissional, a ela vinculado, que atue como:

I. Autor de materiais didáticos;

II. Coordenador de curso;

III. Professor responsável por disciplina, e outras funções que envolvam o

conhecimento de conteúdo, avaliação, estratégias didáticas, organização

metodológica, interação e mediação pedagógica, junto aos estudantes, descritas no

PDI, PPI e PPC.

4.2 TITULAÇÃO

O Corpo Docente da FACOMP é constituído de professores com, no mínimo titulação de

especialista organizados em4 (quatro) níveis, a saber:

I. Assistente para portadores de certificado de Especialização;

II. Adjunto para portadores de título de Mestre;

III. Titular - para portadores de título de Doutor.

IV. Pleno para titulares de livre docência.

A titulação é indispensável para o docente proposto à admissão e deve ser demonstrada

pela posse de diploma registrado, expedido por curso superior em que tenha cursado

matéria ou disciplina idêntica ou afim à que vai lecionar, e pelo menos no mesmo nível de

complexidade.

No processo seletivo para composição do corpo docente de algum curso o coordenador,

juntamente com Núcleo Docente Estruturante – NDE, deve considerar, pelo menos, 60%

dos docentes previstos para a primeira metade do curso com titulação em programas de

pós-graduação stricto-sensu reconhecidos pela Capes ou revalidada por Universidades

brasileiras e, pelo menos, 75% de todos os docentes previstos com formação específica nos

conteúdos que serão ministrados.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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A FACOMP pode servir-se de docente aprovado oficialmente para outras instituições de

ensino superior, ou com pós-graduação stricto sensu na área, para, como visitante, ministrar

ensino em disciplinas de sua notória especialidade.

O convite a professor visitante deve partir do Coordenador de Curso e ser aprovado pelo

Diretor da Faculdade.

São direitos e deveres gerais do Corpo Docente:

I. participar, diretamente ou por representação, com direito a voz e voto, na

forma do Regimento Institucional, dos órgãos colegiados de decisão da

FACOMP;

II. votar e ser votado nas eleições para as representações docentes, ressalvados

os impedimentos previstos no Regimento Institucional;

III. apelar de decisões dos órgãos administrativos, observada a hierarquia

institucional, encaminhando o respectivo recurso através do Diretor da

FACOMP;

IV. receber remuneração e tratamento social condizente com a atividade do

magistério e os recursos e apoios didáticos e administrativos necessários ao

desenvolvimento regular de suas atividades de ensino;

V. aplicar a máxima diligência no exercício das atividades educacionais de que

esteja incumbido, propugnando pela melhoria constante, qualitativa e

quantitativa, do produto escolar;

VI. qualificar-se permanentemente, em busca de formação humanística e

tecnológica que lhe assegure condições efetivas de contribuir na educação

do homem e na formação do profissional;

VII. contribuir para a manutenção da ordem e disciplina no seu âmbito de

atuação e pelo crescente prestígio da instituição no ambiente social;

VIII. desenvolver todas as suas atividades em absoluta consonância com as

disposições regimentais reguladoras, cumprindo e fazendo cumprir

obrigações e compromissos, no seu âmbito de atuação.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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4.3 REGIME DE TRABALHO

O regime de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela FACOMP, são os

seguintes:

I. HORISTA - número de horas-aula semanais, acrescido de 20% para efeito de

desempenho de atividades extraclasse;

II. TEMPO PARCIAL - 12 horas semanais de trabalho a 39 horas semanais, acrescidas

de 20% para efeito de desempenho de atividades extraclasse;

III. TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho, acrescidas de 20% para efeito

de desempenho de atividades extraclasse.

4.4 EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E FORA DELE

Para ingresso na carreira docente da FACOMP, são requisitos em relação a experiência

profissional, respeitando o grau do curso (Bacharelado, Tecnólogo ou Licenciatura):

I. No Magistério Superior ou na Área de Formação – pelo menos, 2 anos de experiência

acadêmica na educação superior ou profissional fora do magistério na área do curso.

II. No Magistério da Ed. Básica – pelo menos, 5 anos de experiência acadêmica na

educação básica quando se tratar dos cursos de licenciatura.

III. Na Educação à Distância – pelo menos, 1 ano de experiência ou curso na área.

Os docentes dos cursos da instituição devem, além da experiência no magistério superior,

deverá possuir fora dele no desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão,

consultorias, atuarem em órgãos públicos e/ou privados em funções estratégicas do negócio

e experiência em lideranças de projetos, contribuindo assim para a formação acadêmica do

aluno, tornando o curso de alta qualidade.

4.5 PLANO DE CARREIRA

A política de capacitação/qualificação dos docentes está descrita no Programa de

Qualificação Docente (PQD) tem por objetivo promover a melhoria da qualidade do ensino,

da pesquisa e da extensão, a qual só poderá ser alcançada através de cursos de Pós-

Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, assim como de atualização e aperfeiçoamento

profissional, visando o aprofundamento dos conhecimentos científicos, tecnológicos e

profissionais, especialmente em EaD.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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A Instituição oferecerá aos seus docentes alguns incentivos para qualificação, além daqueles

que estão previstos no Plano de Carreira (ascensão por titulação e por avaliação de

desempenho):

I. bolsas de Estudo para cursos de doutorado, mestrado, especialização ou

aperfeiçoamento, preferencialmente em instituições brasileiras;

II. concessão de bolsas aos recém-mestres e recém-doutores que manifestem o

interesse em fazer parte da carreira de magistério da Instituição;

III. concessão de auxílio para os docentes participarem de congressos, seminários e

eventos similares, de acordo com a área de atuação ou em área afim;

IV. incentivos à publicação de teses, dissertações, monografias e outros trabalhos

acadêmicos ou profissionais;

V. possibilitar uma infraestrutura que permita a impressão ou edição das produções

científicas, com o patrocínio da FACOMP;

VI. licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participar de

programas de Pós-Graduação, de treinamento ou aperfeiçoamento.

Os docentes da FACOMP poderão se inscrever no PQD, de acordo com os seguintes critérios:

I. nos programas de doutorado terão prioridade os docentes que possuam, no mínimo,

o título de mestre;

II. nos programas de mestrado terão prioridade os docentes que possuam, no mínimo o

título de especialista;

III. nos cursos de especialização terão prioridade os docentes que ainda não possuam o

título de especialista;

IV. nos cursos de treinamento, atualização ou aperfeiçoamento, os que estejam atuando

na área do curso ou área afim;

V. quando for o caso, se levará em conta o tempo de antiguidade do docente na

Instituição.

O PQD será administrado por uma Comissão Permanente, composta por 03 (três)

professores, designada pela FACOMP, de acordo com as normas regimentais, cabendo à

Comissão Permanente do PQD:

I. gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos

participantes;

II. elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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III. analisar as propostas dos interessados e selecionar os candidatos para os

programas, sendo os critérios estabelecidos e demais normas específicas;

IV. resolver os casos omissos.

Os professores terão remuneração definida pela política salarial fixada pela FACOMP, com o

objetivo de valorização permanente do profissional, de modo a estimular e incentivar a

carreira docente.

Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, na

medida em que o docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração.

A carreira do magistério da FACOMP será estruturada no seguinte escalonamento:

I. Nível "E" - Docente Especialista;

II. Nível "M" - Docente Mestre;

III. Nível "D" - Docente Doutor;

IV. Nível "L" - Livre-Docente.

Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, serão usados ainda

outros critérios, como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se

candidata.

Em se tratando dos docentes que atuarão na modalidade de educação a distância, serão

oferecidos 3 cursos de aperfeiçoamento, gratuitamente. São eles:

I. Curso de Formação de Professores em Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Carga horária: 180 horas

II. Curso de Atualização em Organização Didático-Pedagógico na Modalidade EAD

Carga horária: 20 horas

III. Curso Formação Professores em Design de Materiais Didáticos

Carga horária: 180 horas

4.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou processo seletivo aberto

ao público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Superior, ouvidos os colegiados

competentes, respeitada a legislação pertinente e o disciplinamento contido no Plano.de

Carreira Docente e far-se-á no nível e padrão correspondente à titulação, devidamente

comprovada.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Os docentes em regime horista pertencem a Quadro Temporário e terão acesso ao Plano de

Carreira Docente através de processo seletivo ou de enquadramento, à vista de sua

titulação.

O ingresso no quadro Docente é condicionado à existência de vagas e, quando esgotada a

possibilidade de seleção interna, ocorrerá mediante processo seletivo externo, de caráter

classificatório, do qual deverão constar:

I - prova de títulos;

II - prática didática.

O processo seletivo será aberto por solicitação do coordenador do curso e anunciado por

Edital, com antecedência mínimo de trinta dias, discriminando a data, hora e local do

processo, a disciplina a ser ministrada, as exigências do cargo quanto à titulação específica,

o número de vagas, o tempo de validade do processo, o regime e horas de trabalho, os

resultados mínimos que devem ser alcançados pelo candidato, a remuneração e o nível de

enquadramento no plano de cargos e salários, bem como os documentos necessários e as

exigências do cargo em relação ao ocupante.

O processo seletivo será realizado por uma comissão designada pela diretoria a qual será

responsável pela coordenação da elaboração e aplicação das provas, pela avaliação dos

resultados e pelo encaminhamento para a Administração para publicação por Edital, até 10

(dez) dias após a sua realização. Após aprovação no processo seletivo o candidato é

admitido por ato do Diretor.

A admissão é feita mediante contrato por período experimental de até 90 dias (noventa)

dias (período de experiência). Neste período de experiência docente admitido receberá o

piso salarial, sem enquadramento no plano de carreira. O início das atividades do docente

depende do exame médio prévio, da documentação e do atendimento das exigências legais

junto à diretoria competente.

Em caráter especial, o Diretor pode contratar profissionais, não integrantes do Corpo

Docente da Instituição, na categoria de professor visitante ou substituto.

Em se tratando de Educação a Distância, são critérios para contratação além dos citados

acima:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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I. Titulação mínima de especialista, com experiência de magistério superior de, no

mínimo, três (3) anos, sendo pelo menos três (1) ano em educação a distância.

II. Qualificação ou experiência profissional de, pelo menos, um (1) ano, comprovadas

através de certificados de participação em cursos específicos na área e/ou

documento que comprova a experiência.

4.7 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS

PROFESSORES DO QUADRO

Em caso de ausência do professor, sua substituição deverá ser solicitada pelo Coordenador

do Curso, com justificativa por escrito, e autorizada pelo Diretor da Instituição, obedecendo

o regimento da FACOMP. Em casos que possuam divergências entre o docente e o

Coordenador de Curso, deve-se convocar o Conselho Superior para deliberações.

Os procedimentos para substituição eventual dos professores obedecerão aos critérios

estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, Convenção Coletiva do Trabalho, Regimento

Interno e Plano de Carreira e Salários, garantindo os direitos do docente e daquele que o

substituirá.

Para tanto, conta com os seguintes procedimentos:

a) Manter Banco de Dados de professores eventuais nas diversas áreas do conhecimento;

b) Promover processos seletivos para contratação docente com classificação para

substituição eventual;

c) Manter no NEAD - Núcleo de Educação Aberta e à Distância, salas montadas com

exercícios para casos de faltas, sem necessidade eminente de contratação de eventual;

d) Distribuição de carga horária de forma a possibilitar o docente assumir aulas eventuais.

Nos impedimentos eventuais de titular de cargo ou ocupante de função atividade, será

contratado docente que fará jus a salário igual ao que seria pago ao substituído, inclusive as

férias e recessos escolares proporcionais para aqueles que mantiverem a contratação acima

de 30 dias e/ou terminarem o semestre ou ano letivo, observado o disposto no parágrafo

único da Cláusula sobre Remuneração dos Períodos de Recessos, Férias e Exames da

Convenção Coletiva do Trabalho - CCT estadual, ressalvadas as vantagens do substituído

que tenham caráter pessoal, bem como a classificação no quadro hierárquico docente do

estabelecimento de ensino, aprovado pelo órgão próprio do sistema de ensino ou Ministério

do Trabalho ou sindicatos signatários.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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4.8 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE

Tabela 4 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Titulação)

TITULAÇÃO ANO I

% ANO II

% ANO III

% ANO IV

% ANO V

%

Especialista 5 26% 6 23% 7 25% 5 17% 4 14% Mestre 11 58% 12 52% 14 50% 16 53% 18 51% Doutor 3 16% 5 21% 7 25% 9 30% 13 35% TOTAL 19 100% 23 100% 28 100% 30 100% 35 100%

Inicialmente, o quadro docente está constituído para o 1º ano de cada curso proposto por

74% dos docentes previstos para a primeira metade do curso com titulação em programas

de pós-graduação stricto-sensu reconhecidos pela Capes ou revalidada por Universidades

brasileiras e todos com formação específica nos conteúdos que serão ministrados. A partir

daí os cursos deverão manter a média, de no mínimo, 70% do corpo docente com titulação

de mestre ou doutor.

Tabela 5 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Regime de Contrato)

REGIME DE CONTRATO

ANO I

% ANO II

% ANO III

% ANO IV

% ANO V

%

Horista 0 - 4 17% 6 20% 6 20% 7 20% Parcial 16 84% 13 57% 15 53% 16 53% 18 52%

Integral 3 16% 6 26% 7 27% 8 27% 10 28% TOTAL 19 100% 23 100% 28 100% 30 100% 35 100% Inicialmente, o quadro docente está constituído para o 1º ano de cada curso proposto por

100% com previsão de contrato em tempo parcial ou integral e a partir deverá manter, no

mínimo 70% em regime parcial ou integral.

5 CORPO DE TUTORES

Integram o corpo social dos cursos a distância, os tutores. Entende-se por tutor da

instituição, na modalidade EaD, todo profissional de nível superior, a ela vinculado, que

atue na área de conhecimento de sua formação, como suporte às atividades dos docentes e

mediação pedagógica, junto a estudantes, na modalidade de EaD.

5.1 COMPOSIÇÃO

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Na composição do corpo de tutores dos cursos de educação à distância, a FACOMP

observará os requisitos de titulação e da experiência profissional e acadêmica, sendo este

regido pela política de qualificação docente e o plano de carreira docente.

São requisitos de titulação dos tutores dos cursos EaD da FACOMP:

1. 40% de graduação na área, mínimo;

2. 33% dos tutores com titulação obtida em programas de pós-graduação lato sensu,

mínimo.

3. 67% dos tutores com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu,

mínimo.

5.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

O corpo de tutores deverá ser formado obedecendo os seguintes requisitos em relação à

experiência profissional:

1. 60% de tutores do curso previsto devem possuir experiência mínima de 3 anos em

cursos a distância e/ou curso de qualificação profissional em EAD;

2. 20% de tutores do curso previsto deve possuir experiência mínima de, pelo menos,

1 ano em cursos a distância;

3. 20% de tutores do curso previstos devem possuir curso de qualificação profissional

em EAD.

5.3 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA

A política de capacitação/qualificação dos tutores para EaD, envolve:

I. Tutores a distância - atuam a partir da instituição, mediando o processo pedagógico

junto a estudantes geograficamente distantes, e referenciados aos pólos descentralizados

de apoio presencial. Sua principal atribuição é o esclarecimento de dúvidas através fóruns

de discussão pela Internet, pelo telefone, participação em videoconferências, entre outros,

de acordo com o projeto pedagógico. O tutor a distância tem também a responsabilidade de

promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e

sustentação teórica aos conteúdos e, frequentemente, faz parte de suas atribuições

participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem, junto com os docentes.

II. Tutores Presenciais - atendem os estudantes nos pólos, em horários pré-estabelecidos.

Este profissional deve conhecer o projeto pedagógico do curso, o material didático e o

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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conteúdo específico dos módulos sob sua responsabilidade, a fim de auxiliar os estudantes

no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito da

pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação a conteúdos específicos, bem como ao uso das

tecnologias disponíveis. Participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como

avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando se aplicam. O

tutor presencial deve manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes

quanto com a equipe pedagógica do curso.

A Instituição oferecerá aos seus tutores alguns incentivos, além daqueles que estão

previstos no Plano de Carreira (ascensão por titulação e por avaliação de desempenho):

a) Bolsas de Estudo para o curso de doutorado, mestrado, especialização ou

aperfeiçoamento preferencialmente em instituições brasileiras;

b) Concessão de bolsas aos recém-graduados, em Cursos de Especialização - Lato Sensu

- ou manifestem o interesse em fazer parte da carreira de magistério da instituição;

c) Concessão de auxílio para os tutores participarem de congressos, seminários e

eventos similares, de acordo com a área de atuação ou em área afim;

d) Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias e outros trabalhos

acadêmicos ou profissionais;

e) Possibilitar uma infraestrutura que permita a impressão ou edição das produções

científicas, com o patrocínio da instituição;

f) Licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participarem

de programas de Pós-Graduação, de treinamento ou aperfeiçoamento.

É fundamental que os tutores da EaD sejam capacitados para o desenvolvimento de

habilidades e competências ao longo dos cursos, envolvendo os temas:

1. Módulo Introdutório: Os fundamentos da EaD e o modelo de tutoria;

2. Módulo I: A utilização de material didático, recursos tecnológicos disponíveis e mídias

de comunicação.

3. Módulo II: O conteúdo e o perfil do egresso a ser formado.

Os módulo I e II serão atualizados permanentemente com aprofundamento para aqueles

que já os concluíram.

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5.4 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL

São os seguintes regimes de contrato de trabalho dos tutores:

I - Regime Parcial - 12 horas (até 40% do corpo de tutores) - tutor com a função de auxiliar

o professor formador.

II - Regime Parcial - 20 horas (até 40% do corpo de tutores) - tutor com a função de:

1. atender os estudantes nos pólos, em horários pré-estabelecidos;

2. auxiliar os alunos no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo;

3. Participar de momentos presenciais obrigatórios, quando se aplicam;

4. Manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe

pedagógica do curso.

III - Regime Integral 40 horas (até 20% do corpo de tutores) - tutor que acumula as funções

listadas nos itens I e II.

Os procedimentos para substituição eventual dos tutores são os mesmos adotados para o

corpo docente os quais obedecem a critérios estabelecidos pelo Ministério do Trabalho,

Convenção Coletiva do Trabalho, Regimento Interno e Plano de Carreira e Salários,

garantindo os direitos do docente e daquele que o substituirá.

Nos impedimentos eventuais de titular de cargo ou ocupante de função atividade, será

contratado tutor que fará jus a salário igual ao que seria pago ao substituído, inclusive as

férias e recessos escolares proporcionais para aqueles que mantiverem a contratação

acima de 30 dias e/ou terminarem o semestre ou ano letivo, observado o disposto no

parágrafo único da Cláusula sobre Remuneração dos Períodos de Recessos, Férias e

Exames da Convenção Coletiva do Trabalho -CCT estadual, ressalvadas as vantagens do

substituído que tenham caráter pessoal, bem como a classificação no quadro hierárquico

de tutor da instituição, aprovado pelo órgão competente ou Ministério do Trabalho ou

sindicatos signatários.

5.5 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO

Tabela 6 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)

TITULAÇÃO ANO I

% ANO II

% ANO III

% ANO IV

% ANO V

%

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Graduados 0 0 2 10% 3 10% 4 11% 5 11% Especialista 5 34% 7 30% 9 30% 11 30% 13 30% Mestre 9 60% 12 52% 15 50% 18 48% 21 48% Doutor 1 6% 2 8% 3 10% 4 11% 5 11% TOTAL 15 100% 23 100% 30 100% 37 100% 44 100%

66% dos tutores previstos para a primeira metade de cada curso proposto são graduados

com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, e a atuação de cada um

no curso é condizente com a respectiva formação acadêmica.

Tabela 7 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)

REGIME DE TRABALHO

ANO I

% ANO II

% ANO III

% ANO IV

% ANO V

%

Horista 0 0 8 35% 11 35% 13 35% 16 35% Parcial 14 94% 12 52% 14 47% 17 46% 19 43% Integral 1 6% 3 13% 5 18% 7 19% 9 22% TOTAL 15 100% 23 100% 30 100% 37 100% 44 100%

60% ou mais do corpo de tutores indicado para a primeira metade de cada curso proposto

devem ter previsão de contrato em tempo parcial ou integral.

5.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

A instituição recrutará os tutores através de processo seletivo podendo ser composto de:

I - Prova didática; ou

II - Prova de títulos; e

III - Entrevista.

O processo seletivo será realizado por uma comissão ou banca examinadora designada

pela instituição, em conformidade com o que preceitua o regimento interno.

A admissão de profissionais para o quadro de tutores far-se-á inicialmente, através de

seleção interna, e somente depois de esgotada as possibilidades será realizada seleção

externa mediante processo seletivo de caráter classificatório.

A contratação do tutor será efetivada pela mantenedora, por nomeação da Diretoria e dar-

se-á sob o regime da CLT, obedecendo às seguintes fases:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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I - Proposição e comprovação da necessidade da contratação do tutor pelo Coordenador de

Curso;

II - Expedição de edital de processo seletivo pela Diretoria;

III - Avaliação, pela Diretoria Acadêmica da competência técnica e didática do tutor a ser

contratado.

A admissão do tutor somente se efetivará se forem atendidos os seguintes requisitos:

I. Existência de vaga aprovada pela Coordenação de EAD;

II. Qualificação específica em educação a distância ou experiência mínima de 1 (um) ano

em EAD;

III. Apresentação de currículo com cópia dos documentos que comprovem o seu

conteúdo;

IV. Apresentação de todos os documentos exigidos pelo setor de Recursos Humanos da

instituição;

V. Cumprimento dos demais requisitos exigidos pelo Edital do processo seletivo, pelo

PCC e pelo Regimento Interno da Instituição.

O ingresso do tutor no Quadro da Instituição ocorrerá após o cumprimento de 90

(noventa) dias efetivos de serviço em regime de experiência.

6 CORPO TECNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 POLÍTICA PARA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTES DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A política para formação e qualificação permanentes contempla três segmentos:

I. Dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de modelos de

alocação de vagas, que contemplem a diversidade da Instituição;

II. Programa de capacitação e aperfeiçoamento;

III. Programa de avaliação de desempenho.

O DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES INSTITUCIONAIS é determinado pela/s:

I. Demandas instituídas pela implantação de cada curso autorizado;

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II. Políticas de extensão e pesquisa a serem implantadas;

III. Gestão e administração dos cursos;

IV. Políticas de inclusão social;

V. Atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência.

VI. Adequação do quadro de pessoal às demandas institucionais.

O PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO será implementado, em

consonância com as diretrizes nacionais, nas seguintes linhas de desenvolvimento:

I. O papel do técnico-administrativo na instituição – ações que visam o desenvolvimento

do pensamento crítico acerca do seu papel na Instituição, seu papel enquanto

profissional e de sua cidadania, bem como a sua integração na Instituição;

II. A Atuação na Modalidade EaD - oferta de ações para qualificação para atuação na

gestão da modalidade de educação a distância;

III. Geral - capacitação visando a conscientização sobre seu papel social e sobre a

importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação, ao planejamento, à

execução e ao controle das metas institucionais;

IV. Educação Continuada - visa ao desenvolvimento integral do técnico-administrativo,

com incentivo para prosseguir os estudos;

V. Gestão - ações voltadas para a preparação do técnico-administrativo para atividades

de gestão, que deverão se constituir em pré-requisitos para o exercício de funções

de chefia, coordenação, assessoramento e direção;

VI. Interambientes –ações de capacitação visando tornar viáveis atividades relacionadas e

desenvolvidas em mais de um ambiente e/ou órgão;

VII. Específicas - ações de capacitação para o desempenho de atividades vinculadas ao

exercício profissional conforme a modalidade de ensino (presencial, educação a

distância).

Dessa forma, podem-se considerar como sendo ações de capacitação:

I. Participação em Eventos Científicos - seminários; simpósios; jornadas; semanas

científicas; congressos; encontros, palestras, workshops;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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II. Participação em Cursos de Qualificação, especialmente na modalidade Educação à

Distância;

III. Integração a grupos de estudos e de trabalho;

IV. Participação em projetos institucionais e acadêmicos;

V. Participação em atividades teórico práticas – oficinas, treinamento em serviço;

VI. Produção científica;

VII. Qualquer atividade que proporcione novos conhecimentos;

O programa de capacitação tem por objetivo promover um crescente aumento de qualidade

nas atividades técnicas e administrativas exercidas pelos funcionários, a qual só poderá ser

alcançada através de cursos de treinamento e atualização profissional, visando o

aprofundamento e o aperfeiçoamento dos conhecimentos científicos, tecnológicos e

profissionais. A Instituição oferecerá ao seu corpo técnico-administrativo alguns incentivos,

além daqueles que estão previstos no Plano de Carreira (ascensão por promoção e

progressão):

I bolsas de estudo para cursos de treinamento, especialização ou aperfeiçoamento,

preferencialmente em instituições brasileiras;

II concessão de bolsas de estudo nos cursos oferecidos pela faculdade;

III concessão de auxílio para os funcionários participarem de congressos, seminários e

eventos similares, de acordo com sua área de atuação ou em área afim;

IV licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participar de

programas especialização, de treinamento ou aperfeiçoamento.

Os funcionários técnico-administrativos do FACOMP poderão se inscrever no programa, de

acordo com os seguintes critérios:

I. nos cursos de graduação, terão prioridade os funcionários que ainda não possuam

curso superior;

II. nos cursos de especialização, terão prioridade os funcionários que ainda não

possuam o título de especialista;

III. nos cursos de treinamento, atualização ou aperfeiçoamento, os que estejam em

exercício;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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IV. quando for o caso, se levará em conta o tempo de antiguidade do funcionário na

instituição.

O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO é um instrumento gerencial que permite

ao administrador mensurar os resultados obtidos pelo técnico-administrativo ou pela

equipe de trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais,

previamente pactuadas com a equipe de trabalho.

A avaliação é realizada pela Comissão Própria de Avaliação –CPA considerando o padrão de

qualidade de atendimento à comunidade acadêmica definido pela instituição, com a

finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e a do técnico-

administrativo.

6.2 REGIME DE TRABALHO

O regime jurídico dos empregados técnico-administrativos da FACOMP é o estabelecido na

Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Além da CLT, o regime de trabalho deve respeitar as devidas Convenções Coletivas de

Trabalho.

A carga horária semanal dos empregados técnico-administrativos está diretamente

relacionada com o seu regime de trabalho, podendo se enquadrarem como:

1. Tempo Parcial – com carga horária mínima de 12 horas e máxima de 39 horas;

2. Tempo Integral – com carga horária de 40 a 44 horas semanais.

Em se tratando do coordenador de EAD é obrigatório o regime de tempo integral com, pelo

menos, quarenta (40) horas semanais, plenamente dedicadas à coordenação.

6.3 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

O ingresso no quadro Técnico-Administrativo é condicionado à existência de vagas e,

quando esgotada a possibilidade de seleção interna, ocorrerá mediante processo seletivo

externo, de caráter classificatório, do qual deverão constar:

I - provas de conhecimento específico para o exercício do cargo;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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II - prova de títulos;

III - prática técnica específica, quando o cargo exigir.

O processo seletivo será aberto por solicitação do diretor administrativo e anunciado por

Edital, com antecedência mínimo de trinta dias, discriminando a data, hora e local do

processo, o cargo a ser preenchido, as exigências do cargo quanto à titulação específica, o

número de vagas, o tempo de validade do concurso, o regime e horas de trabalho, os

resultados mínimos que devem ser alcançados pelo candidato, a remuneração e o nível de

enquadramento no plano de cargos e salários, bem como os documentos necessários e as

exigências do cargo em relação ao ocupante.

O processo seletivo será realizado por uma comissão designada pela diretoria

administrativa a qual será responsável pela elaboração e aplicação das provas, pela

avaliação dos resultados e pelo encaminhamento para a Administração, para publicação

por Edital, até 10 (dez) dias após a sua realização.

Após aprovação no processo seletivo o candidato é admitido por ato do Diretor.

A admissão é feita mediante contrato por período experimental de até 90 dias (noventa)

dias (período de experiência). Neste período de experiência os empregados admitidos

receberão o piso salarial, sem enquadramento no plano de carreira. O início das atividades

do empregado depende do exame médio prévio, da documentação e do atendimento das

exigências legais junto à diretoria competente.

Em caráter especial, o Diretor pode contratar profissionais, não integrantes do Corpo

Técnico Administrativo da Instituição, por prazo determinado para a execução de tarefas

específicas.

Em se tratando de Educação a Distância, são critérios para contratação além dos citados

acima:

I. Coordenador de EAD - a titulação mínima de Mestre, com experiência de magistério

superior de, no mínimo, quatro (4) anos, sendo pelo menos três (3) anos em

educação a distância.

II. Gestão de EAD – Técnicos Administrativos em Geral - qualificação ou experiência

profissional de, pelo menos, um (1) ano, comprovadas através de certificados de

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participação em cursos específicos na área e/ou documento que comprova a

experiência.

III. Gestão Tecnológica EAD - qualificação ou experiência profissional de, pelo menos,

um (1) ano na área de infraestrutura tecnológica.

IV. Produção de Material Didático para EAD - qualificação ou experiência profissional

de, pelo menos, um (1) ano

V. Gestão das Bibliotecas dos Pólos de Apoio Presencial. - qualificação ou experiência

profissional de, pelo menos, um (1) ano para atuar na gestão de um sistema de

bibliotecas com diferentes unidades.

7 CORPO DISCENTE

O corpo discente é formado por acadêmicos regularmente matriculados com as seguintes

políticas:

7.1 FORMAS DE ACESSO

As formas de acesso aos cursos oferecidos pela FACOMP se dão por Processo Seletivo ou

Transferência.

7.1.1 Processo Seletivo

7.1.1.1 Vestibular Tradicional ou Agendado

O Processo Seletivo tem por objetivo classificar os candidatos no limite das vagas fixadas

para os cursos e levará em consideração os seguintes critérios:

I. A seleção para provimento de vagas nos cursos de graduação oferecidos pela

FACOMP compreenderá provas de conhecimentos, mediante aplicação de provas

objetivas e de redação;

II. Os candidatos serão selecionados por curso/turno, segundo o seu desempenho no

processo seletivo e de acordo com o número de vagas;

III. Poderão inscrever-se no processo seletivo da FACOMP os candidatos que tenham

concluído o ensino médio ou equivalente;

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IV. A seleção dos candidatos será feita com base nas normas vigentes de avaliação, de

classificação e de seleção de candidatos ao processo seletivo da FACOMP;

V. A classificação será feita por ordem decrescente de pontuação;

VI. Para fins de desempate, no preenchimento das últimas vagas do processo seletivo,

serão utilizados os critérios abaixo, na seguinte ordem de desempate:

1. maior número de pontos obtidos na prova de redação;

2. maior número de pontos obtidos na prova de Língua Portuguesa e Literatura;

3. maior número de pontos obtidos nas provas de núcleo específico;

4. mais idoso.

VII. O candidato que necessitar de tratamento especial deverá apresentar junto à

Comissão do Processo Seletivo, atestado médico, descrevendo suas necessidades,

para que a possa estudar a possibilidade de atendê-lo;

VIII. Na impossibilidade de atendimento, a Comissão do Processo Seletivo comunicará ao

candidato através do endereço por este citado, o indeferimento do pedido;

IX. De acordo com a legislação em vigor, as provas do processo seletivo abrangerão

conhecimentos comuns às diversas matérias do ensino médio;

X. Em caso de existência de vagas remanescentes, ou seja, não preenchidas pelos

candidatos classificados na lista de suplência e 2ª opção de curso, a FACOMP poderá

oferecê-las, mediante publicação de edital em sua sede.

7.1.1.2 ENEM

O candidato classificado no ENEM poderá utilizar sua nota para fins de classificação no

processo seletivo da FACOMP. A nota obtida no ENEM poderá ser aproveitada,

proporcionalmente, desde que comprovada e autorizada pelo candidato no ato da inscrição;

Se a nota da prova de múltipla escolha do ENEM for superior à nota da prova de múltipla

escolha do processo seletivo, prevalecerá a nota do ENEM.

7.1.1.3 Transferências

7.1.1.3.1 Voluntária

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A FACOMP, no limite das vagas existentes e mediante Processo Seletivo, pode aceitar

transferência de acadêmicos provenientes de cursos idênticos, afins ou equivalentes,

autorizados ou reconhecidos, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacionais

ou estrangeiros, feitas as necessárias adaptações curriculares, em cada caso, de acordo com

as disposições legais vigentes, as normas oficiais e o disposto neste PDI.

A FACOMP proporciona ao acadêmico que para ela se transfere, orientação e

aconselhamento, visando esclarecer, convenientemente, sobre as diferenças de currículos e

conteúdos e o quadro de adaptações a que se sujeitará.

Do acadêmico transferido para a FACOMP, exige-se, encaminhada pela instituição de

origem, devidamente autenticados, o histórico escolar do curso até então realizado e o

programa das disciplinas concluídas.

7.1.1.3.2 Por Ofício

O acadêmico que necessite mudar seu domicílio para exercer cargo ou função pública

federal, o servidor público, civil ou militar, e de seus dependentes, legalmente

caracterizados e identificados, aceita-se transferência ex-offício em qualquer época do ano

letivo e independentemente da existência da vaga, desde que requerida em razão de

comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de residência para o

município-sede da FACOMP ou localidade próxima desta.

7.1.1.4 PROUNI

É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal, que oferece bolsas

de estudos em instituições de educação privadas. As bolsas concedidas podem ser parciais

ou integrais. Estão aptos a concorrer às bolsas de estudos do ProUni os acadêmicos que

fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, no ano anterior ao seu ingresso, e que

obtiveram a nota mínima de 500 pontos no Exame.

7.1.1.5 Obtenção de Novo Título ou Nova Graduação

É um acesso através de vagas remanescentes oferecidas àqueles candidatos que já possuem

uma graduação e está em busca de outra.

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7.2 CATÁLOGO DE CURSOS

A FACOMP encarrega-se de oferecer aos candidatos, catálogo de cursos contendo

informações detalhadas, o qual estará disponível nas Coordenadorias de Cursos e na Divisão

de Controle e Registro Acadêmico da Faculdade.

8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A administração da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS é exercida pelos

seguintes órgãos gerais:

I. Órgãos Colegiados Normativos, Deliberativos e Consultivos:

a. Conselho Superior;

b. Colegiado do Curso;

i. Núcleo Docente Estruturante – NDE;

c. Comissão Própria de Avaliação - CPA

II. Órgãos Executivos:

a. Diretoria:

i. Direção Acadêmica;

ii. Direção Administrativa;

iii. Direção de EAD.

b. Coordenação de Pesquisa e Extensão – COPEX.

c. Coordenação de Curso.

III. Órgãos de Apoio Administrativo

a. Secretaria;

b. Tesouraria;

c. Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC

d. Coordenação de Polo de Apoio Presencial;

e. Coordenação de Tutoria;

f. Coordenação de Produção de Materiais Didáticos e Logística.

IV. Órgãos Suplementares

a. Coordenação de Estágio;

b. Coordenação de TCC;

c. Coordenação Pedagógica.

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O Conselho Superior, o Colegiado de Curso e a CPA são os órgãos colegiados da FACULDADE

DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, funcionando e deliberando com a presença da

maioria de seus membros, e decidindo por maioria de votos, ressalvados os casos previstos

no Regimento Interno.

O Colegiado do Curso conta com o apoio do Núcleo Docente Estruturante – NDE.

8.1 ÓRGÃOS NORMATIVOS, DELIBERATIVOS E CONSULTIVOS

8.1.1 Conselho Superior

O Conselho Superior, órgão supremo de deliberação nos campos administrativo, didático-

científico, disciplinar e recursal, é constituído:

I. pelo Diretores;

II. pelos Coordenadores de Curso;

III. por um professor eleito pelos seus pares;

IV. por um professor indicado pela Diretoria;

V. por um representante discente.

Compete ao Conselho Superior, no âmbito da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES

CLAROS:

I. aprovar modificações na estrutura institucional, em qualquer plano;

II. aprovar este Regimento e as alterações que lhe forem propostas, para

encaminhamento à aprovação da Entidade Mantenedora e do órgão superior

competente do Sistema de Ensino;

III. aprovar o orçamento anual e os planos de aplicação dos recursos vinculados;

IV. aprovar convênios, acordos e contratos, para encaminhamento à decisão final

da Entidade Mantenedora, inclusive no que concerne à avaliação

institucional;

V. aprovar a concessão de títulos honoríficos;

VI. aprovar símbolos e insígnias da Faculdade;

VII. reunir-se solenemente nas cerimônias de colação de grau;

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VIII. tomar conhecimento do relatório semestral das atividades e avaliá-los;

IX. resolver, em grau de recurso, os problemas que lhe sejam apresentados, no

âmbito de sua competência;

X. exercer outras atribuições que lhe estejam previstas neste Regimento;

XI. solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos neste

Regimento e as dúvidas que surgirem da sua aplicação;

XII. aprovar o calendário escolar e fiscalizar o seu cumprimento;

XIII. aprovar os planos dos cursos de aperfeiçoamento, extensão e especialização.

8.1.2 Colegiado de Curso

A coordenação didática e a integração de estudos será efetuada pelo Colegiado de Curso.

O Colegiado de Curso será constituído de:

I. um presidente, sendo este o Coordenador de Curso;

II. um professor indicado pelo Diretor, dentre os membros da FACULDADE DE

COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;

III. um professor eleito por seus pares, dentre os membros do Departamento da

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;

IV. um representante discente eleito por seus pares, com esta finalidade.

São atribuições do Colegiado de Curso:

I. estabelecer o perfil profissional e a proposta pedagógica do curso;

II. elaborar o seu regimento interno;

III. elaborar, analisar e avaliar o currículo dos Cursos e suas alterações;

IV. analisar, aprovar e avaliar os planos de ensino das disciplinas dos Cursos,

propondo alterações quando necessárias;

V. fixar normas quanto à matricula e à integralização dos Cursos, respeitando o

estabelecido pelo Sistema Federal de Educação;

VI. deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão dos cursos;

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VII. deliberar, em grau de recurso, sobre decisões do Presidente do Colegiado de

Curso;

VIII. exercer as demais atribuições conferidas por lei e neste Regimento.

8.1.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE é o órgão destinado a elaborar e organizar o ensino nos cursos oferecidos pela

FACOMP e acompanhar sua execução.

O NDE é responsável pela concepção, atualização e implementação dos Projetos

Pedagógicos de Curso.

O Núcleo Docente Estruturante é constituído por 5 (cinco) professores, eleitos por seus

pares, com titulação mínima de Mestre e comprovada experiência profissional e acadêmica,

tendo mandato de 2 (dois) anos.

8.1.3 Comissão Própria de Avaliação - CPA

A CPA é um órgão colegiado cujo objetivo é coordenar e articular o processo interno de

avaliação, bem como sistematizar e disponibilizar os dados da autoavaliação institucional,

segundo regras da Lei 10.861/2004.

A CPA é constituída, por:

I. dois representantes docentes;

II. dois funcionários técnico-administrativos;

III. dois representantes discentes;

IV. um representante de Entidade Civil Organizada.

8.2 ÓRGÃOS EXECUTIVOS

8.2.1 Diretoria

A Diretoria é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e superintende as

atividades institucionais, formada por:

I. Direção Geral;

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II. Direção Acadêmica, no âmbito dos cursos presenciais;

III. Direção de EAD, no âmbito dos cursos de Educação a Distância.

8.2.1.1 Direção Geral

Compete ao Diretor Geral:

I. Cumprir e fazer cumprir este Regimento e o PDI (Plano de Desenvolvimento

institucional);

II. Convocar e presidir as reuniões do CONSU;

III. Fazer cumprir as decisões do CONSU;

IV. Representar a instituição junto às entidades públicas e privadas;

V. Fazer cumprir as deliberações do CONSU;

VI. Manter contato com a comunidade interna e externa no sentido de divulgar as ações

institucionais e estabelecer parcerias e/ou outras formas de cooperação para

viabilização de projetos de ensino, extensão e pesquisa;

VII. Encaminhar aos órgãos competentes projetos, relatórios técnicos e financeiros,

semestralmente e ou quando forem solicitados;

VIII. Supervisionar a utilização dos recursos financeiros, após aprovação no CONSU,

prestando contas à mantenedora;

IX. Encaminhar as demandas administrativas, financeiras e acadêmicas à mantenedora

para aprovação de gastos;

X. propor à Diretoria Acadêmica, em conjunto com os demais coordenadores,

planejamento estratégico para a execução das ações em curto, médio e longo prazos;

XI. Propor à Mantenedora a admissão e a dispensa de pessoal;

XII. expedir convocação de reuniões do Conselho Superior e a elas presidir, bem como a

todas as comissões de que fizer parte;

XIII. propor, para deliberação do CONSU, a oferta de vagas para os vestibulares de

ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação presenciais e EaD e, em

seguida, encaminhá-las à Diretoria Acadêmica para promulgação do processo

seletivo;

XIV. Propor, as seleções para tutor presencial e a distância e docentes de um modo geral

para o ingresso nos cursos de graduação, pós-graduação e de extensão, bem como

para o provimento de funções na área administrativa e de coordenador de polo;

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XV. Propor abertura de novos cursos, bem como fechamento e remanejamento de

turmas.

XVI. Propor alterações neste Regimento.

8.2.1.2 Direção Acadêmica

A Direção Acadêmica é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e superintende

as atividades desenvolvidas no âmbito da Educação Presencial.

Compete ao Diretor Acadêmico:

I. Superintender todo o serviço da instituição, no campo pedagógico,

gerenciando as suas atividades;

II. Representar a faculdade junto as pessoas e instituições públicas e privadas;

III. Relacionar-se com a Entidade Mantenedora, prestando as informações

solicitadas e cumprindo, no que couber, as suas determinações;

IV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados e as

disposições regimentais e as do Contrato Social da mantenedora que se

apliquem à faculdade;

V. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária para o semestre

letivo e o plano de aplicação dos recursos previstos, para encaminhamento à

aprovação do CONSU;

VI. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da instituição,

respondendo por abuso ou omissão e aplicando penas, quando necessário, na

forma deste Regimento;

VII. Designar a Comissão Própria de Avaliação - CPA, dentre professores

qualificados para o assunto, podendo terceirizar o procedimento, se aprovado

pela Entidade Mantenedora;

VIII. Fiscalizar a observância do calendário letivo e a execução dos horários e

programas;

IX. Conferir grau e assinar os diplomas correspondentes;

X. Expedir e assinar os certificados relativos à conclusão de cursos especiais ou

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disciplinas;

XI. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos Colegiados de Cursos e

diligenciar para que tenham rápido andamento os processos nesses órgãos e

nos demais setores institucionais;

XII. Propor à Diretoria Geral a admissão e a dispensa de pessoal;

XIII. Designar o Secretário Geral, o Bibliotecário e outros dirigentes e

Coordenadores da instituição com anuência da diretoria geral;

XIV. Distribuir e remover internamente empregados, de acordo com as

necessidades do serviço;

XV. Autorizar férias e licenças regulamentares;

XVI. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores;

XVII. Propor alterações neste Regimento.

8.2.1.3 Direção de Educação a Distância

A Diretoria de Educação à Distância é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e

superintende as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Educação à Distância – NEAD.

Compete ao Diretor de Educação à Distância:

I. Superintender todo o serviço do NEAD;

II. Representar o NEAD junto as pessoas e instituições públicas e privadas;

III. Relacionar-se com a Entidade Mantenedora, prestando as informações

solicitadas e cumprindo, no que couber, as suas determinações;

IV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados e as

disposições regimentais e as do Contrato Social da mantenedora que se

apliquem à faculdade;

V. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária do NEAD para o

semestre letivo e o plano de aplicação dos recursos previstos, para

encaminhamento à aprovação do CONSU;

VI. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito do NEAD,

respondendo por abuso ou omissão e aplicando penas, quando necessário, na

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forma deste Regimento;

VII. Fiscalizar a observância do calendário letivo e a execução dos horários e

programas;

VIII. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos Colegiados de Cursos e

diligenciar para que tenham rápido andamento os processos nesses órgãos e

nos demais setores institucionais;

IX. Propor à Diretoria Acadêmica a admissão e a dispensa de pessoal;

X. Designar coordenadores que integram o NEAD, bem como técnicos, com

anuência da diretoria acadêmica;

XI. Distribuir e remover internamente empregados, de acordo com as

necessidades do serviço;

XII. Autorizar férias e licenças regulamentares dos professores, tutores e técnicos

administrativos que trabalham vinculados ao NEAD;

XIII. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores para a função

de coordenador de disciplina ou tutor;

XIV. Participar de órgãos colegiados.

8.2.2 Coordenadoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão - COPPEX

A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (COOPEX) é o órgão responsável

pela organização, criação, manutenção e supervisão das atividades de pesquisa, pós-

graduação e extensão do Curso.

8.2.3 Da Coordenação de Curso

A coordenação de curso será exercida por um docente, de tempo parcial ou integral,

nomeado pelo Diretor Geral, após deliberação do Conselho Superior.

São atribuições do coordenador de curso:

I. Presidir o NDE;

II. Presidir o colegiado do curso;

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III. Coordenar, organizar, administrar, executar e atualizar o projeto político

pedagógico do curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante – NDE, bem

como seu cumprimento;

IV. Manter a ordem e disciplina nos serviços sob sua responsabilidade;

V. Organizar reuniões mensais com os docentes do curso e tutores;

VI. Participar das reuniões semanais com a Diretoria Acadêmica ou Diretoria de

EAD;

VII. Representar a direção quando solicitada;

VIII. Responsabilizar-se pelo controle das atividades acadêmicas (frequência dos

professores e acadêmicos, lançamentos de notas pelos professores, sistema de

avaliação e dependências, dentre outros);

IX. Analisar os Planos de Ensino das disciplinas ofertadas, postados no sistema de

controle acadêmico, para liberação de acesso do professor;

X. Fiscalizar o cumprimento, por parte dos professores, do Plano de Atividades,

assim como, dos Planos de Ensino das respectivas disciplinas.

XI. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do curso e cuidar para que sejam

concretizadas suas propostas;

XII. Realizar seleção de professor, esclarecendo junto a esses profissionais as

atribuições de cada categoria;

XIII. Realizar seleção de tutores e coordenadores de tutoria, quando se tratar de cursos

a distância;

XIV. Promover a implantação do Plano de Capacitação e Formação Continuada para

docentes e tutores;

XV. Participar dos cursos de formação e reuniões pedagógicas;

XVI. Elaborar o cronograma de atividades do curso;

XVII. Promover a abertura dos cursos nos polos, juntamente com o coordenador de

tutoria, quando se tratar de cursos a distância;

XVIII. Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com a equipe de professores;

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XIX. Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com equipe de tutores, quando se

tratar de cursos a distância;

XX. Planejar atividades pertinentes ao curso;

XXI. Elaborar mensalmente relatórios de acompanhamento e avaliação,

encaminhando-os à Diretoria Acadêmica ou de EAD, quando se tratar de cursos a

distância;

XXII. Desenvolver, junto com a equipe de trabalho projetos de extensão, pesquisa e

eventos acadêmicos.

XXIII. Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e

atividades pedagógicas;

XXIV. Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;

XXV. Coordenar a elaboração do material didático para cursos e programas a distância,

junto com a equipe multidisciplinar;

XXVI. Apreciar, de forma avaliativa, o material didático, antes e depois de ser impresso,

videogravado, audiogravado, indicando correções e aperfeiçoamentos, no caso da

modalidade a distância;

XXVII. Motivar, orientar, acompanhar e avaliar os acadêmicos;

XXVIII. autoavaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um

projeto de ensino superior a distância.

8.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

São órgãos de apoio administrativo, a Divisão de Controle e Registro Acadêmico e a

Tesouraria.

8.3.1 Divisão de Controle e Registro Acadêmico

A Divisão de Controle e Registro Acadêmico (DCRA) é o órgão central de registro e controle

das atividades acadêmicas e obedece a regulamento próprio, aprovado pela Entidade

Mantenedora.

Compete ao Coordenador da DCRA:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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I. organizar, coordenar e administrar os serviços da DCRA, fazendo cumprir os

horários e as tarefas que lhe são afeitas;

II. propor à Mantenedora o Regulamento dos Serviços da DCRA e as alterações que

nele se fizerem necessárias;

III. expedir certidões, atestados e declarações;

IV. comparecer às reuniões do Conselho Superior para prestar as informações que

lhe forem solicitadas;

V. manter a ordem e a disciplina nos serviços sob sua responsabilidade;

VI. abrir e encerrar os termos de colação de grau e outros;

VII. redigir, assinar e mandar afixar ou publicar editais e avisos, depois de visados

pelo Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;

VIII. assinar com o Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS:

a. os diplomas e certificados conferidos pela FACULDADE DE

COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, providenciando-lhes o registro

oficial;

b. os termos de colação de grau e outros;

IX. cumprir e fazer cumprir as ordens e instruções emanadas da Diretoria da

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS no âmbito de sua

competência;

X. zelar pelo rápido andamento de papéis e processos em curso, procurando

dinamizar, na Faculdade, o processo decisório;

XI. reunir os dados e documentos necessários à elaboração do relatório semestral

do Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;

XII. ter sob sua guarda os livros, documentos, materiais e equipamentos da DCRA;

XIII. manter em dia os assentamentos dos acadêmicos.

8.3.2 Tesouraria

Os encargos de Tesouraria e Contadoria são exercidos por intermédio da Entidade

Mantenedora, a quem compete a arrecadação dos rendimentos financeiros das atividades

desenvolvidas e a cobertura das despesas realizadas, de acordo com o orçamento.

8.3.3 Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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A Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação é responsável pela

supervisão das atividades da informática no âmbito administrativo e organizacional da

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, na forma do Regulamento específico.

8.3.4 Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística

A Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística será exercida por um profissional, de

tempo parcial ou integral, nomeado pela Diretoria de EAD, após consulta ao Diretor Geral.

Compete ao Coordenador de Polo de Apoio Presencial e Logística:

I. Acompanhar e avaliar a estrutura de atendimento dos polos nos diversos aspectos:

infraestrutura, recursos humanos, equipamentos e mobiliário, internet, cursos

ofertados, número de acadêmicos e demais aspectos;

II. Promover encontros, seminários, conferências e atividades com os agentes que

atuam nos polos;

III. Fazer o levantamento da necessidade e da demanda de oferta de cursos nos níveis

de graduação, extensão e pós-graduação nos polos;

IV. Fortalecer o desenvolvimento das ações socioculturais e educativas de iniciativa dos

polos;

V. Auxiliar as demais Coordenações da EaD no que concerne às informações e ações

relativas aos polos;

VI. Proceder ao levantamento das necessidades de materiais de consumo e materiais

didáticos dos cursos ofertados nos polos;

VII. Controlar a distribuição de recursos materiais de consumo dos cursos ofertados nos

polos;

VIII. Orientar os coordenadores de polo sobre os procedimentos com relação ao

funcionamento dos polos;

IX. Proceder a visitas in loco aos polos, objetivando fortalecer suas ações, e apresentar

relatório à Direção Geral;

X. Viabilizar a interação entre o mantenedor e os Polos, propondo todas as

ações necessárias para o fortalecimento das ações dos polos;

XI. Providenciar a criação do sistema de banco de dados dos polos e sua atualização

periódica;

XII. Receber, conferir e distribuir os materiais didáticos para as coordenações de curso;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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XIII. Elaborar relatório semestral e encaminhar para direção geral informando sobre as

atividades desenvolvidas no polo pelos docentes, discentes, coordenadores e

técnicos-administrativos.

8.3.5 Coordenação de Tutoria

A Coordenação de Tutoria será exercida por um docente, de tempo parcial ou integral,

nomeado pelo diretor geral com anuência do Diretor de EAD.

Compete ao Coordenador de Tutoria:

I. Planejar e conduzir curso de formação de tutores e de reuniões pedagógicas;

II. Acompanhar e supervisionar o trabalho dos tutores (a distância e presenciais),

dando-lhes a assistência necessária;

III. Participar dos encontros nos polos;

IV. Elaborar relatórios de acompanhamento e avaliação e encaminhá-los, em

conjunto com a coordenação do curso, à Coordenação Pedagógica;

V. Manter contato com a Coordenação de Polo, a fim de estar ciente de toda a

dinâmica desenvolvida nos polos, contribuindo para a solução de possíveis

problemas que dificultem o bom andamento do curso;

VI. Participar de seletivos de tutores;

VII. Intermediar as relações entre os professores formadores e tutores.

8.3.6 Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos e Logística

A Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos será exercida por um

profissional, de tempo parcial ou integral, nomeado pelo diretor geral e indicado pelo

diretor de EAD.

Compete ao Coordenador de Produção e/ou Controle de Materiais Didáticos:

I. Realizar a gestão do uso e da qualidade do material didático utilizado pelos

cursos da instituição;

II. Orientar e acompanhar processo de elaboração de materiais didáticos e

execução de serviços relativos aos objetos de aprendizagem em EaD;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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III. Definir, junto com o técnico de TV, procedimentos de gravação e de reprodução

de vídeoaulas, CD/DVD, videoconferências, bem como a criação de objetos e

ferramentas de aprendizagem audiovisuais, entre outros;

IV. Acompanhar o planejamento, a gravação e edição das videoaulas, bem como a

elaboração de outras ferramentas e de materiais de aprendizagem;

V. articular, junto às demais IES que ofertam cursos em educação a distância, a

seleção de materiais didáticos já produzidos ou a produção conjunta de

materiais específicos;

VI. Organizar o acervo de materiais dos cursos: impressos, videoaulas,

videoconferências gravadas, filmes e textos complementares propostos e

utilizados pelos professores, entre outros;

VII. Avaliar a qualidade da produção do material didático e o ambiente de

aprendizagem;

VIII. Elaborar e encaminhar relatórios solicitados pela Direção Geral;

IX. Distribuir o material didático aos polos de apoio presencial;

X. Elaborar roteiro de produção de materiais didáticos impressos, mantendo-o

atualizado e em conformidade com as diretrizes dos Referenciais de Qualidade

para a Educação Superior a Distância, estabelecidos pelo MEC;

XI. Solicitar aquisição/reprodução de materiais didáticos;

XII. Providenciar o licenciamento dos materiais didáticos da EaD, bem como a

disponibilização junto à CAPES;

XIII. Avaliar o nível de qualidade dos livros didáticos e serviços técnico-pedagógicos

e, conforme deliberação da instituição, providenciar o respectivo ISBN;

XIV. Atestar o recebimento dos materiais didáticos da EaD;

XV. Providenciar a diagramação dos livros didáticos, de fôlderes e de outros

materiais didáticos da EaD;

XVI. Planejar, juntamente com as coordenações, a aquisição e a reprodução de

materiais didáticos e as estratégias de seu uso;

XVII. Providenciar a revisão textual dos materiais didáticos impressos, incluindo a

verificação das normas da ABNT e dos critérios referenciais de qualidade da

Educação Superior a Distância, estabelecidos pelo MEC;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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XVIII. Verificar a adequação do livro didático à ementa das disciplinas, observando-se

a integração entre as unidades de aprendizagem e os princípios que orientam

os cursos de EaD.

8.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

São órgãos suplementares da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS: a

Biblioteca, a Coordenadoria de Estágios, a Coordenadoria de TCC, a Coordenadoria de

Empresa Junior e a Coordenadoria Pedagógica.

8.4.1 Biblioteca

A Biblioteca, destinada a professores, acadêmicos, funcionários e à comunidade, é

organizada de modo a atender aos objetivos do estabelecimento e obedece a regulamento

próprio, aprovado pela Mantenedora.

A Biblioteca funcionará durante os períodos de trabalho escolar e no decorrer das férias,

nos horários estabelecidos em seu regulamento.

8.4.2 Coordenadoria de Estágios

A Coordenadoria de Estágios é responsável pelos programas de estágio supervisionado

(curricular) e de estágio extracurricular (atividades complementares).

Inclui-se na competência da Coordenadoria, a administração do Núcleo de Prática

Educacional, que é encarregado de supervisionar as atividades de Prática e Estágio

Supervisionado dos acadêmicos do Curso de Graduação.

O Coordenador de Estágios é designado pelo Diretor Acadêmico no âmbito dos cursos

presenciais e Diretor de EAD no âmbito dos cursos a distância, dentre os professores em

exercício.

A Coordenadoria de Estágios obedece a Regulamento próprio.

8.4.3 Coordenadoria de TCC

A Coordenadoria de TCC é responsável pela supervisão das atividades referentes ao

Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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A Coordenadoria de TCC é designada pelo Diretor Acadêmico no âmbito da Educação

Presencial e pelo Diretor de EAD no âmbito da Educação a distância, dentre os professores

do Curso.

A Coordenadoria de TCC obedece a Regulamento próprio.

8.4.4 Coordenadoria Pedagógica

A Coordenação Pedagógica tem por finalidade o desenvolvimento das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, na área Educacional.

Compete a Coordenação Pedagógica:

I. Assessorar o diretor em questões relacionadas a:

a. Superintendência dos serviços no campo pedagógico:

i. Participar de todas as reuniões dos órgãos colegiados,

especialmente do colegiado de curso;

ii. Garantir a frequência do corpo docente na ministração de aulas

considerando pontualidade e assiduidade;

iii. Controlar a frequência do corpo docente através de supervisão

direta do registro através do ponto;

iv. Supervisionar o cumprimento do calendário acadêmico,

incluindo o cronograma de eventos;

v. Supervisionar de forma direta a execução das atividades

docentes e de coordenação de curso;

vi. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados

e as disposições regimentais e as do Contrato Social da

mantenedora;

vii. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da

instituição, respondendo por abuso ou omissão e aplicando

penas, quando necessário, na forma regimental;

viii. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos órgãos

colegiados;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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ix. Supervisionar o Centro Pedagógico.

b. Representação da instituição

i. Participação da cerimônia de colação de grau;

ii. Participação de reuniões em que for designada pela diretoria

acadêmica;

iii. Participação em eventos científico-culturais;

c. Gestão acadêmica

i. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores

titulares;

ii. Supervisionar de forma direta o registro das atividades

realizadas pelos docentes no sistema acadêmico, especialmente

em relação ao plano de ensino e cronograma de atividades;

iii. Atendimento aos coordenadores de curso naquilo que lhe

couber;

iv. Atendimento ao corpo discente naquilo que lhe couber;

v. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária

de cada curso, para o semestre letivo, e o plano de aplicação

dos recursos previstos, para encaminhamento à diretoria

acadêmica;

vi. Propor à diretoria acadêmica a admissão e a dispensa de

pessoal sob sua supervisão direta;

vii. Garantir condições para realização de atividades propostas

pelos cursos;

viii. Garantir a realização de eventos acadêmicos e científicos que

contribuam para o cumprimento da missão institucional.

ix. Dirimir dúvidas quanto ao caráter legal de determinada

disciplina, ou atividades de pesquisa e extensão.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Os Coordenadores Pedagógicos serão indicados, pela Diretoria Geral.

8.5 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

O Núcleo de Educação a Distância (NEAD) é uma unidade de ensino vinculada diretamente à

Diretoria, sendo competente para implementar políticas e diretrizes da Educação a

Distância (EaD) no âmbito institucional.

Constituem o NEAD:

I. Diretoria da Educação à Distância;

II. Coordenação de Curso;

III. Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística;

IV. Coordenação de Tutoria;

V. Coordenação de Produção e/ou Controle de Materiais Didáticos;

VI. Coordenação de Tecnologias da Informação e Comunicação – COTIC.

8.6 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO

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9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

As políticas de atendimento aos discentes da FACOMP são implantadas no âmbito dos

cursos presenciais dos cursos de Educação à Distância e estão pautadas nos princípios de

apoio pedagógico e financeiro, estímulos ao acesso e à permanência, organização

estudantil e acompanhamento dos egressos.

As políticas de atendimento aos discentes são desenvolvidas pelos:

I. Coordenações de Curso, Pedagógica e de EAD;

II. Centro de Atendimento ao Acadêmico – CAA;

III. Núcleo de Educação a Distância – NEAD;

IV. Núcleo de Estágio e Empregabilidade - NESE,

V. Núcleo de Apoio Social e Psicopedagógico –NAPSI.

9.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

9.1.1 Apoio Pedagógico

O apoio pedagógico é realizado pelas coordenações de curso e pedagógica, pela diretoria

acadêmica e pelas tutorias e diretoria de EAD, no caso de Educação à Distância.

9.1.2 Apoio Financeiro

A FACOMP em respeito as condições socioeconômicas regional ela disponibiliza aos

acadêmicos os seguintes programas:

I. PROUNI - Adesão ao programa governamental de universalização da Educação

Superior direcionado aos estudantes carentes;

II. FIES – Adesão ao Programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal, para

aqueles que necessitarem;

III. Financiamento Próprio – A FACOMP tem o programa com financiamento de até 70%

do valor da mensalidade a ser pago após a conclusão do curso pelo acadêmico. É

oferecido para aqueles acadêmicos que não foram beneficiados pelo FIES e PROUNI

e gostariam de fazer num curso superior.

IV. Bolsas de Estudo nas modalidades:

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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a. Sindical – para professores ou seus dependentes de 10% a 40%, de acordo

com disponibilidade emitida pelo Sindicato dos Professores; para técnicos-

administrativos ou seus dependentes de 10% a 50%, de acordo com

disponibilidade emitida pelo Sindicato dos Técnicos-Administrativos;

b. Família – para parentes de 1º grau de acadêmicos de 20%. Cada parente tem

direito ao desconto.

c. Administrativa – para funcionários de 10 a 70% de acordo com faixa salarial:

i. 1 salário – 70%

ii. Acima de 1 salários a 2 salários – 60%

iii. Acima de 3 salários a 4 salários – 50%

iv. Acima de 4 salários a 5 salários – 40%

v. Acima de 5 salários a 6 salários – 30%

vi. Acima de 6 salários a 7 salários – 20%

vii. Acima de 7 salários – 10%

V. Desconto de Adimplência - Há um desconto de 10% para os acadêmicos que

pagarem no dia estipulado.

Além dos programas acima a FACOMP oferece bolsas para egressos que queiram continuar

o estudo através do programa de formação continuada - pós-graduação (isenção da

primeira parcela e 30% de desconto do valor da mensalidade) ou uma segunda graduação

(30% de desconto no valor da mensalidade).

9.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA

Os estímulos ao acesso e permanência são desenvolvidos através de:

9.2.1 Programas de Nivelamento

A FACOMP em decorrência das dificuldades específicas em determinadas áreas de formação

básica e até mesmo instrumental da região, mantém mecanismos de nivelamento nas

seguintes áreas:

I. Informática para todos os acadêmicos ingressantes para utilização da plataforma

Pincel e outros recursos tecnológicos essenciais utilizados no processo de ensino e

aprendizagem;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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II. Língua Inglesa; oferecida como uma disciplina extracurricular;

III. Língua Portuguesa, oferecida como uma disciplina extracurricular;

IV. Fundamentos da Matemática, oferecida como uma disciplina extracurricular;

V. Módulo Introdutório Curricular de Educação à Distância, para todos os cursos e seus

ingressantes dos cursos da modalidade EAD.

9.2.2 Programa de Apoio Psicopedagógico

O programa contribui para o desenvolvimento acadêmico e o processo de adaptação do

acadêmico, numa concepção de intervenção que integra os aspectos emocionais e

pedagógicos e desenvolve e articula ações pedagógicas que viabilizem a qualidade no

desempenho do processo de ensino-aprendizagem.

Realizado por um psicólogo, que também é docente da IES em parceria com as

coordenações de curso, pedagógica e de EAD o atendimento se estende aos familiares,

quando necessário. As atividades de apoio psicopedagógico pode se desenvolver no Núcleo

de Apoio Psicopedagógico _ NAPP, em sistema de processo cooperativo entre os

participantes do processo ensino e aprendizagem ou em outro espaço determinado pelo

professor atendente.

9.2.2.1 Programa de Monitoria

É um recurso pedagógico utilizado pelos cursos para melhoria da aprendizagem daqueles

acadêmicos que apresentam dificuldade no acompanhamento dos conteúdos, seja na

modalidade presencial ou a distância.

A monitoria é exercida por acadêmicos selecionados na própria faculdade e estes recebem

bolsa de estudos pela monitoria.

9.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

A FACOMP disponibiliza espaços para a convivência acadêmica, como:

I. Quadra Poliesportiva;

II. Refeitório amplo com cantina;

III. Auditório;

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IV. Área Livre.

9.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

Visando uma constante avaliação dos objetivos da Faculdade, e até mesmo a condição de

propiciar aos ex-alunos uma possibilidade de continuidade na sua qualificação profissional,

a Faculdade mantém uma política de acompanhamento de egressos, que envolve as

seguintes atividades:

I. cadastro de egressos, com informações pessoais e profissionais;

II. pesquisa de satisfação dos egressos;

III. pesquisa de satisfação dos empregadores;

IV. formação continuada por meio de cursos de pós-graduação e cursos de extensão;

V. incentivo à participação dos eventos promovidos pela Faculdade;

VI. encontro anual dos alunos egressos da Faculdade.

10 INFRA-ESTRUTURA

10.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA

Tabela 8 – Infraestrutura

Código Identificação Infra Estrutura

425977 Auditório Auditório / Centro de Convenções / Anfiteatro

425982 Biblioteca Central Biblioteca

426075 Centro de Atendimento Acadêmico Espaço Para Atividade Administrativa

426077 Centro de Pós Graduação Espaço do Docente e Tutor

426088 Coordenação de Polos Espaço Para Coordenação

426074 Coordenadoria de Estágio Espaço Para Coordenação

426082 Coordenadoria de Informática Espaço Para Coordenação

426076 Coordenadoria de Pesquisa E Extensão

Espaço Para Coordenação

426090 Coordenadoria de Tecnologia da Informação e da Comunicação

Espaço Para Coordenação

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Código Identificação Infra Estrutura

425992 Copa Espaço do Funcionário

425978 Diretoria Espaço Para Atividade Administrativa

426087 Diretoria Ead Espaço Para Atividade Administrativa

426081 Divisão de Controle e Registro Acadêmico

Espaço Para Atividade Administrativa

426078 Empresa Júnior Outras Instalações

426083 Estacionamento Outras Instalações

434185 Gabinetes Para Docente Tempo Integral

Espaço do Docente e Tutor

433815 Jardim/Pomar Área de Lazer / Espaço Livre

425983 Laboratório De Informática I

Espaço Para Aula Prática (Laboratório, Consultório, Oficina, Núcleo de Prática, Hospital)

425984 Laboratório De Informática II Laboratório de Informática

425985 Laboratório De Informática III

Espaço Para Aula Prática (Laboratório, Consultório, Oficina, Núcleo de Prática, Hospital)

433750 Lanchonete Cantina / Cozinha / Lanchonete

426079 Mecanografia Outras Instalações

426084 Núcleo de Apoio Psicopedagógico Outras Instalações

426089 Núcleo de Distribuição de Materiais e Logística

Espaço Para Atividade Administrativa

433746 Quadra Poliesportiva Espaço de Educação Esportiva

426071 Sala de Coordenação 1 Espaço Para Coordenação

426072 Sala de Coordenação 2 Espaço Para Coordenação

426073 Sala de Coordenação 3 Espaço Para Coordenação

425986 Sala de Estudo em Grupo Sala de Estudos (Individual/Grupo)

425989 Sala de Estudo Individual Sala de Estudos

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Código Identificação Infra Estrutura

(Individual/Grupo)

433805 Sala de Professores Espaço do Docente e Tutor

433792 Sala de Recursos Audiovisuais Espaço Multimeios

425979 Sala de Reuniões Outras Instalações

426086 Sala de Tutores Espaço do Docente e Tutor

433737 Salas de Aula Sala de Aula

426080 Tesouraria Espaço Para Atividade Administrativa

10.2 BIBLIOTECA

A biblioteca da FACOMP tem como principal objetivo proporcionar à comunidade

acadêmica, técnica e administrativa, o acesso aos recursos informacionais para

desenvolvimento do ensino e apoio à pesquisa e extensão, contando com um acervo

especializado, que contempla as áreas pertinentes aos cursos ministrados pela Faculdade.

A Biblioteca possui um regulamento próprio dos serviços oferecidos aos usuários,

elaborado de acordo com a filosofia e objetivos da Faculdade.

10.2.1 Área

A área física destinada a biblioteca é de 120,10m²

10.2.2 Espaço para Estudos

O espaço da biblioteca para estudos está organizado em:

I. Espaço para Estudos Individuais: 70,80m2

II. Espaço para Estudos em Grupo: 10,70m2

III. Espaço para Consulta ao Acervo: 28,60 m2

IV. Espaço para Acesso a Internet: 10 m2

10.2.3 Horário De Funcionamento

A biblioteca funciona ininterruptamente, devendo seu calendário ajustar-se ao dos cursos.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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Os recessos que forem necessários pra fins de inventario do acervo e reorganização da

Biblioteca devem ser realizados em períodos não letivos, devidamente comunicados aos

leitores.

O horário de funcionamento da Biblioteca será fixado, semestralmente, pela Administração

da Biblioteca, mediante portaria.

O atendimento para empréstimo e renovação de material bibliográfico pode ser realizado

de forma online.

A Diretoria juntamente com a Coordenação da Biblioteca poderá estabelecer horário

especial de funcionamento da biblioteca em períodos de recesso e férias acadêmicas.

10.2.4 Pessoal Técnico-administrativo

A biblioteca é coordenada por um profissional com formação em biblioteconomia e registro

no CRB.

O Coordenador tem apoio administrativo de:

I. 2 Auxiliares de Biblioteca;

II. 1 estagiário;

III. 1 Técnico em Informática.

10.2.5 Serviços Oferecidos

A biblioteca oferece os seguintes serviços;

I. Aquisição e divulgação do material bibliográfico disponível relativo aos

programas de ensino, pesquisa e extensão da Instituição e de interesse da

comunidade acadêmica da Instituição.

II. Empréstimo, reserva e devolução de material bibliográfico;

III. Orientações de consulta à internet do acervo;

IV. Indicações de referências bibliográficas para trabalhos científicos e

acadêmicos;

V. Manutenção de intercâmbio com pessoas e instituições ligadas aos objetivos

e interesses da Biblioteca e da Instituição, possibilitando a criação de redes

especializadas de informação;

VI. Tratamento técnico do acervo;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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VII. Sistema de Classificação CDD (Classificação Decimal Dewey), para

catalogação, o código AACR e para normalização bibliográfica, as normas de

documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Para o gerenciamento das principais atividades da Biblioteca - estruturação da base de

dados bibliográficos, base de dados dos usuários, serviços de empréstimos, consulta,

reservas, estatísticas e controle patrimonial – é utilizado o software Pincel. Por meio deste

software, o usuário pode consultar o acervo, fazer reservas e dar sugestões para melhorias

do acervo e dos serviços.

A biblioteca mantém um conjunto de periódicos especializados que contemplam diversas

áreas, permitindo, aos acadêmicos, estudos que complementam as matérias lecionadas,

suprindo também as necessidades de bibliografia para as atividades de pesquisa e extensão.

Possui ainda jornais e revistas em quantidade pertinente, atualizados regularmente.

10.2.6 Formas de Atualização

A atualização do acervo se dá nas seguintes situações:

10.2.6.1 Compra

A compra se dá através da solicitação das coordenações de curso ao bibliotecário que

seguirá os seguintes procedimentos:

a. Encaminhar a solicitação original ao Diretor para aprovação;

b. Após aprovação, acompanhar o processo de licitação e de compra;

c. Informar ao solicitante, formalmente, o andamento da aquisição;

d. Receber o material adquirido, mediante conferencia com as notas fiscais emitidas,

formalizando, se for o caso, possível falhas, e/ou declarando o recebimento, no verso

das notas fiscais, mediante data e assinatura;

e. Remeter ao Setor Financeiro as notas fiscais recebidas e conferidas;

f. Acompanhar, sistematicamente e de forma continua, o recebimento dos fascículos

das publicações periódicas, sobretudo, no caso de compra, considerando,

essencialmente, sua periodicidade (diária, semanal, quinzenal, mensal, bimestral,

semestral, etc);

g. Efetuar a estatística;

h. Encaminhar ao processo técnico.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

105

10.2.6.2 Doação

Sistematicamente, a cada início de ano, a Biblioteca deve encaminhar oficio circular às

instituições-editoriais de livros e periódicas (outras faculdades/universidades; embaixadas;

órgãos governamentais federais, estaduais e municipais; instituições de pesquisa,

associações e/ou sindicatos de classe; organizações não-governamentais etc.), solicitando o

encaminhamento das publicações sob sua responsabilidade, excluindo - se, obviamente, as

editoras comerciais.

No caso de doações remetidas sem solicitação, é fundamental que a Biblioteca possa dispor

livremente das obras recebidas, integrando ao acervo somente o que interessa e evitando

exigências incompatíveis com a expansão ordenada de bibliotecas universitárias, tais como

a de armazenar a doação, em separado. É recomendável que profissionais de informação

procedam a uma seleção prévia do material in loco.

De forma geral, as etapas que devem ser seguidas são:

a. Agradecer o recebimento do material doado;

b. Colocar à disposição da Comissão de Seleção itens sobre os quais restam dúvidas

sobre sua adequação;

c. Encaminhar, para permutar ou doação com outras instituições, os materiais

considerados inadequados aos interesses da Instituição;

d. Efetuar a estatísticas e encaminhar ao processamento técnico.

10.2.6.3 Permuta

Além de se incorporar a novos programas cooperativos que visam à permuta de material, a

biblioteca deve preparar, a cada ano, uma lista de duplicata e uma lista de desmanda.

Quanto os passos de operacionalização, no caso de permuta, estes são similares à doação,

sendo os seguintes:

a. Agradecer o recebimento do material recebido por permuta;

b. Colocar à disposição da Comissão de Seleção itens sobre os quais restam dúvidas

sobre sua adequação;

c. Encaminhar para permuta ou doação a outras instituições, os materiais

considerados inadequados aos interesses da Instituição;

d. Efetuar a estatística e encaminhar para processamento técnico de todo o material.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

106

10.2.6.4 Avaliação da Coleção

Dentre as atividades das bibliotecas, uma das mais importantes é a avaliação da coleção. A

comparação sistemática e continua entre o solicitado e o existente permite a formação e

manutenção de uma coleção atualizada, completa e adequada às necessidades dos usuários,

o que torna a avaliação elemento essencial para o desenvolvimento da coleção.

Sua consecução pressupõe os seguintes passos:

a. Levantamento detalhado do acervo atual, o que pressupõe análise quantitativa e

qualitativa;

b. Registro acerca do uso do material existente;

c. Levantamento da documentação sobre o status quo dos temos preferenciais, além

do acervo;

d. Contato com a Comissão de Seleção, a fim de determinar interesses e expectativas da

comunidade acadêmica.

10.2.6.5 Descarte

Tanto quanto a seleção do material a ser adquirido, o descarte dos itens que devem ser

expurgados é parte integrante do processo de formação de acervo. Diante das limitações de

espaço físico e de recursos financeiros para conservação de itens obsoletos ou inadequados

ao público-leitor, utilizando-se o termo descarte como a ação de retirar da coleção aqueles

materiais informacionais desnecessários, e desacreditados à comunidade usuária, esta deve

ocorrer, no mínimo, a cada cinco anos.

Os responsáveis pelo descarte são os membros integrantes da Comissão de Seleção formada

por indicação da direção, devendo incluir, três especialistas ou professores, no mínimo, de

cada área ou curso.

A fim de evitar a perda de obras de valor e de gerar problemas de ordem administrativa, o

descarte deve observar, sempre, os seguintes requisitos:

a. Inadequação do conteúdo para os cursos desenvolvidos na Instituição;

b. Obsolescência do material;

c. Desgaste de exemplares (mutilados pelo uso ou pelos usuários), cujo preço não

justifica o gasto de restauração ou encadernação;

d. Desuso flagrante do material;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

107

e. Número excessivo de copias de um mesmo título, em relação à demanda;

f. Idioma inacessível à comunidade.

10.3 LABORATÓRIOS

Tabela 11 - Laboratórios de Informática

NOME Equipamento Especificação

Laboratório de

Informática I 26 Computadores

AMD Sempron 2300+ 1.58GHz

512 MB RAM, 30 Gb de HD

Laboratório de

Informática II 26 Computadores

Intel Celeron 2.66 GHz

1 Gb de RAM, 80 Gb de HD

Laboratório de Redes

10 Computadores

Intel Celeron , 1.80 GHz

2 Gb de RAM, 120 Gb de HD

Tabela 12 - Laboratórios Específicos

Equipamento Especificação Quantidade

Computadores

Intel Celeron , 1.80 GHz

2 Gb de RAM, 120 Gb de HD

26

Computadores

Intel Core I3 3220 3.30GHz

4 Gb de RAM, 500 Gb de HD

26

Tabela 13 – Equipamentos de Apoio

Equipamento Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V

Impressoras Multifuncionais 04 04 04 05 06 07

Projetores Multimídia 09 09 09 14 16 18

Retroprojetores 02 02 02 02 02 02

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

108

DVD 01 01 01 01 01 01

Home theater 01 01 01 01 01 01

10.3.1 Relação Equipamento/Aluno/Curso

A FACOMP possui, na atualidade, 3 (três) laboratórios de informática com 80 (oitenta)

computadores destinados aos acadêmicos da instituição, sendo que a relação

equipamento/acadêmico é 1/2.

Nas atividades envolvendo prática laboratorial o professor responsável poderá utilizar do

recurso de subdivisão da turma para a disponibilidade de 1 computador por acadêmico.

10.3.2 Inovações Tecnológicas Significativas

As inovações tecnológicas significativas identificadas na instituição estão presentes na

abordagem de tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino

aprendizagem.

Com o crescimento e desenvolvimento das tecnologias e da internet, o processo de ensino

aprendizagem também teve que se adaptar às realidades apresentadas pela sociedade, com

interesses, por exemplo, em novos meios de diversão e entretenimento.

A facilidade de acesso, as possibilidades de aquisição e a adoção em massa do computador

pessoal, possibilitaram a disseminação e acesso da informação, gerando a preocupação com

a disseminação do acesso à educação, com necessidade de outros meios de educar, bem

como a existência de outras tendências no mundo da educação, como a importância da

educação à distância e novas formas de ensino na educação presencial, mediadas pelas

Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs

No intuito de adaptar-se a realidade apresentada, a instituição tem por meio de sua

plataforma Pincel possibilitado o uso de ferramentas diversas para contribuir com soluções

no ambiente educacional para professores, alunos, técnico-administrativos e gestores

através da TICs, sendo chats, simulados, disponibilidade de material, consulta ao acervo da

biblioteca, planos de ensino, reserva de livros, consulta ao boletim e histórico escolar,

lançamento de notas, frequências, produção de materiais para alunos na midiateca,

comunicação com o aluno, criação de atividades, banco de questões em que é possível

manter histórico de questões para utilizar em avaliações que geram vários gabaritos e

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

109

vários tipos de provas diferentes para impressão ou aplicação on-line, controle financeiro,

gestão de biblioteca, gestão de secretaria, entre outros.

No sítio institucional as TIC’s estão presentes na divulgação de projetos, eventos, avaliações

institucionais, ouvidoria e informativos diversos, de forma a propiciar a população

acadêmica um meio de acesso à informação, bem como desenvolvimento de novas formas

de interação, que não somente a presencial.

10.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIOVISUAL

A FACOMP dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual, como:

I. Projetores Multimídia;

II. Impressoras Multifuncionais;

III. Sistema de Som;

IV. Outros equipamentos para auxílio ao professor em suas atividades didáticas.

10.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A FACOMP, dentro das suas políticas de inclusão vem adequando sua infraestrutura para

promoção da acessibilidade e atendimento prioritário nas instalações físicas da sua sede e

dos polos de apoio à educação a distância, a saber:

I. Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do acadêmico permitindo o

acesso aos espaços de uso coletivo;

II. Reservas de vagas em estacionamento nas proximidades das unidades de serviço;

III. Construção de rampas com corrimão e guarda-corpo, bem como colocação de

elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

IV. Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de

cadeira de rodas, bem como colocação de barras de apoio promovendo mais

segurança na utilização do espaço;

V. Lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas;

VI. Ambientes acadêmicos com áreas de circulação que permite a tráfego de cadeiras de

rodas.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

110

10.5.1 Dispositivos, Sistemas e Meios de Comunicação para o Auxílio de Deficientes Visuais

A FACOMP disponibiliza os seguintes dispositivos, sistemas e meios de comunicação para

auxílio aos deficientes visuais:

I. Piso tátil mas áreas de circulação da instituição, laboratórios, salas de aula,

auditório/sala de videoconferência, biblioteca, banheiros e áreas de convivência;

II. Mapa tátil de identificação dos espaços de uso da comunidade acadêmica;

III. Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão

subnormal;

IV. Sistema DOSVOX disponibilizado em computadores;

V. Lupas, réguas de escrita;

VI. Software de ampliação de tela do computador;

VII. Sistema de síntese de voz;

VIII. Sorobã;

IX. Reglete;

X. Punção e outros dispositivos de informática.

A FACOMP se compromete, formalmente, a ampliar seus equipamentos através de sala de

apoio contendo:

a) Máquina de datilografia Braille;

b) Impressora Braille acoplada a computador;

c) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio;

d) Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão

subnormal;

e) Scanner acoplado a computador;

f) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.

10.5.2 Serviços de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras

A FACOMP tem contratado no seu quadro de pessoal, um profissional tradutor e intérprete

da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, com as seguintes atribuições:

I. Capacitar os profissionais que atuam na biblioteca;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

111

II. Capacitar professores, especialmente aqueles que atuam nas licenciaturas, em

relação ao conhecimento acerca da singularidade linguística da pessoa surda,

manifesta em sua produção escrita, e de como deve considerá-la em situações de

avaliação, de forma gradativa;

III. Melhorar a comunicação entre comunidade acadêmica e pessoas surdas ou com

deficiência auditiva;

IV. Auxiliar os colegiados de curso na implantação das políticas de atendimento aos

PNEs, especialmente surdos ou deficientes auditivos;

V. Auxiliar na divulgação da LIBRAS para a comunidade acadêmica.

10.5.3 Equipamentos Disponibilizados e Acesso as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação

Para que os discentes tenham acesso às novas tecnologias de informação e comunicação

será garantida à equipe pedagógica capacitações frequentes e além disso, outras ações, tais

como:

a) Laboratório multifuncional com disponibilização de recursos visuais multimídias

através da tecnologia da informação e comunicação;

b) Atualização do site institucional para atender condições de ampliação da tela e texto,

melhorando a acessibilidade do site;

c) Disponibilização de telefone com transmissão de textos;

d) Implantação de sinalização nas rotas de fuga e saídas de emergência com informações

visuais e sonoras para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;

e) Manutenção e sinalização das vias de circulação interna da FACOMP.

A organização de salas com recursos multifuncionais também se constitui como espaço de

promoção da acessibilidade curricular aos discentes dos cursos da FACOMP, onde se

realizem atividades da parte diversificada, como o uso e ensino de códigos, linguagens,

tecnologias e outros aspectos complementares à escolarização, visando eliminar barreiras

pedagógicas, físicas e de comunicação.

Nestas salas, os discentes podem ser atendidos individualmente ou em pequenos grupos,

sendo que o número de acadêmicos por docente no atendimento educacional especializado

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

112

deve ser definido, levando-se em conta, fundamentalmente, o tipo de necessidade

educacional que os acadêmicos apresentam.

10.5.4 Recursos Didáticos de Apoio a Educação de Alunos Surdos ou com Deficiência Auditiva

São recursos didáticos de apoio a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva:

I. Serviços de tradutor e intérprete da LIBRAS;

II. Garantia de LIBRAS em todos os currículos dos cursos ofertados pela FACOMP, sendo

obrigatório como conteúdo nas Licenciaturas e como optativa nos bacharelados;

III. Garantia aos surdos ou deficientes auditivos, de ações didáticas, conforme descrito a

seguir:

a. Oferta de curso de LIBRAS aos professores, especialmente das licenciaturas, que

terão conhecimento acerca da singularidade linguística da pessoa surda, manifesta

em sua produção escrita, e de como deve considerá-la em situações de avaliação, de

forma gradativa;

b. Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo semântico;

c. Incentivo ao aprofundamento da língua portuguesa, principalmente na modalidade

escrita;

d. Garantia da presença de Profissional Intérprete da LIBRAS em todas as reuniões de

que participem surdos;

e. Capacitação dos bibliotecários no conhecimento da LIBRAS;

f. Divulgação de informações aos docentes para que se esclareça especificidades

linguísticas dos surdos.

10.5.5 Atendimento Prioritário e Tratamento Especial

Fica garantido atendimento prioritário, conforme dispositivos legais, às gestantes e idosos.

Essa prática inclui:

a) Divulgação, em lugar visível, do direito ao atendimento prioritário.

b) Disponibilidade de assentos de uso preferencial sinalizados.

c) Preferência no atendimento.

Existem casos excepcionais em que o aluno incapacitado de frequentar os trabalhos

escolares, nos termos da Lei, para resguardar o seu direito à Educação, terá assegurado um

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

113

regime de exercícios domiciliares. Esse tratamento especial consiste na atribuição, ao

acadêmico, de exercícios domiciliares, com indicação e acompanhamento docente, para

compensar sua ausência às aulas.

10.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI.

SALAS DE AULA

JAN

20

17

JUL

20

17

JAN

20

18

JUL

20

18

JAN

20

19

JUL

20

19

JAN

20

20

JUL

20

20

JAN

20

21

Auditório 1 1 1 1 2 2 2 2 2

Biblioteca Central 1 1 1 1 1 2 2 2 2

Centro de Atendimento Acadêmico

1 1 1 1 1 2 2 2 2

Centro de Pós Graduação

1 1 1 1 2 2 2 2 2

Coordenação de Polos 0 0 0 20 30 40 50 50 50 Coordenadoria de Estágio

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Coordenadoria de Informática

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Coordenadoria de Pesquisa e Extensão

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Coordenadoria de Tecnologia da Informação e da Comunicação

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Copa 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Diretoria 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Diretoria Ead 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Divisão de Controle e Registro Acadêmico

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Empresa Júnior 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Estacionamento 1 1 1 1 2 2 2 2 2

Gabinetes Para Docente Tempo Integral

5 5 5 5 5 6 7 8 9

Jardim/Pomar 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Laboratório de Informática I

1 1 1 1 1 1 1 1 1

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

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SALAS DE AULA

JAN

20

17

JUL

20

17

JAN

20

18

JUL

20

18

JAN

20

19

JUL

20

19

JAN

20

20

JUL

20

20

JAN

20

21

Laboratório de Informática II

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Laboratório de Redes 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Lanchonete 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Mecanografia 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Núcleo de Apoio Psicopedagógico

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Núcleo de Distribuição de Materiais e Logística

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Quadra Poliesportiva 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Coordenação 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Estudo em Grupo

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Estudo Individual

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Professores 1 1 1 1 2 2 2 2 2

Sala de Recursos Audiovisuais

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Reuniões 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de Tutores 1 1 1 1 1 2 2 3 3

Salas de Aula 12 12 14 14 16 16 18 18 20

Tesouraria 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

115

11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

11.1 PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O projeto de autoavaliação institucional envolve as 10 dimensões especificadas no art. 3º

da Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004. Para realização da autoavaliação institucional a

Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável pela sua implantação, pauta nas

seguintes dimensões:

1. Missão e PDI;

2. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão;

3. Responsabilidade social da IES;

4. Comunicação com a sociedade;

5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e técnico-administrativo;

6. Organização de gestão da IES;

7. Infraestrutura física;

8. Planejamento de avaliação;

9. Políticas de atendimento aos estudantes;

10. Sustentabilidade financeira.

Serão utilizados os seguintes procedimentos:

1. Avaliação do corpo docente e tutores;

2. Avaliação da instituição, realizada pelo corpo discente, corpo docente e técnicos

administrativos;

3. Avaliação do corpo discente, realizada pelo corpo docente e tutores;

4. Análise dos formulários encaminhados pela ouvidoria;

5. Observação realizada pela CPA;

6. Entrevistas, realizadas pela CPA, sobre vida acadêmica.

11.1.1 Metodologias

Para o desenvolvimento da Autoavaliação serão utilizados os seguintes procedimentos

metodológicos:

1º. Seleção dos partícipes – participarão do processo de Autoavaliação Institucional

docentes, discentes e corpo técnico-administrativo.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

116

2º. Seleção das dimensões a serem avaliadas – as dimensões serão as 10 (dez) divulgadas

pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

3º. Etapas – A autoavaliação acontecerá em 2 (duas) etapas:

1º Semestre – Avaliação Docente e de Tutores;

2º Semestre – Avaliação do Corpo Técnico-administrativo.

4º. Tabulação dos Dados – será realizada tabulação dos dados com geração de gráficos e

relatórios parciais.

5º. Divulgação dos Resultados – a divulgação do resultado será realizada mediante

apresentação de relatórios e gráficos à comunidade acadêmica.

11.1.2 Formulários e Etapas

Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados da avaliação interna são formulários

(entrevistas, observações e relatórios da ouvidoria) e questionários. Todos os envolvidos

no preenchimento dos questionários devem participar na avaliação de todas as dez

dimensões, em maior ou menor grau, observando-se o seu envolvimento institucional e sua

capacidade de avaliar estas dimensões.

Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados da avaliação externa são Relatórios

de visita in loco realizada por comissão de avaliação e relatórios do Censo

A partir de 2014 acrescentou-se como indicador a ser também observado o Relato

Institucional.

Deste modo, a instituição busca informações suficientes para a produção de relatórios

capazes de atender às diferentes perspectivas de um processo avaliativo e que possa

estabelecer ações acadêmicas e administrativas baseadas no resultado da Autoavaliação e

das avaliações externas, fornecendo subsídios para ações de melhorias contínuas.

A autoavaliação será constituída das seguintes etapas:

1. Sensibilização da comunidade acadêmica para participação na autoavaliação

institucional;

2. Coleta de dados através dos instrumentos abaixo;

3. Discussão dos resultados com tabulação dos dados;

4. Divulgação dos resultados através de reuniões, gráficos e relatórios;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

117

5. Emissão de Relatórios com encaminhamento à diretoria acadêmica para integração ao

Plano de Gestão da IES;

6. Elaboração do Relatório Parcial da CPA;

7. Elaboração do Relatório Institucional (RI) e postagem no sistema E-MEC.

11.1.3 Coleta e Tabulação de Dados e Relatório Geral

A coleta de dados sobre as dez dimensões citadas, bases para o acompanhamento e

avaliação do desempenho institucional, são obtidas pelas seguintes ações:

I. Avaliação Interna – coordenada e desenvolvida pela Comissão Própria de Avaliação

– CPA com participação:

a. Discentes;

b. Docentes;

c. Ex-alunos;

d. Técnicos-administrativos;

e. Representantes da sociedade externa.

f. Gestores.

II. Avaliação externa, realizada por comissão designada pelo MEC/INEP, envolvendo:

a. Autorização do Curso;

b. Reconhecimento do Curso;

c. Renovação de Reconhecimento do Curso.

III. ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Acadêmico, realizo pelo MEC.

A tabulação das respectivas avaliações será realizada através de relatórios parciais, finais e

gráficos.

11.1.4 Divulgação e as Formas de Utilização dos Resultados.

Serão utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados, análise, tabulação e sua

divulgação:

1. Questionários disponibilizados para preenchimento através do Sistema de Controle

Acadêmico;

2. Roteiro de entrevistas;

3. Formulários da Ouvidoria;

4. Formulários de Observações;

5. Programa Excel para tabulação de dados e elaboração dos gráficos;

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

118

6. Sistema Acadêmico para implementação dos questionários (coleta de dados);

7. Tecnologias de Informação e Comunicação para divulgação dos resultados e

sensibilização da comunidade acadêmica.

Os resultados serão utilizados para nortear as ações da gestão, corrigir distorções e realizar

ajustes pedagógicos de forma a garantir a qualidade dos serviços oferecidos.

11.1.5 Comissão Própria de Avaliação – CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) criada na IES terá como atribuição conduzir os

processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações

está assim constituída:

I. 2 representantes do Corpo Docente, sendo 1 coordenador e 1 coordenador adjunto;

II. 2 representantes do Corpo Técnico - Administrativo;

III. 2 representantes do Corpo Discente;

IV. 1 representante da Sociedade Civil;

V. 2 representantes da mantenedora.

A CPA terá como atribuições:

1. Levantar dados e informações a respeito da IES e posteriormente sistematizá-las,

analisá-las e coletivamente discutir os seus significados, identificando os pontos fracos,

fortes e potencialidades, estabelecendo estratégias para superação dos problemas;

2. Sensibilizar a comunidade e assessorar os diferentes setores da IES, refletindo sobre

o andamento do Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão;

3. Elaborar um Plano de Trabalho que inclua cronograma, distribuição de tarefas e

recursos humanos, materiais e operacionais para desenvolvimento das atividades

propostas;

4. Analisar as informações coletadas, emitindo relatórios parciais e finais;

5. Divulgar o resultado da avaliação à comunidade acadêmica;

6. Realiza balanço crítico.

É importante ressaltar que a CPA exerce, obrigatoriamente, um trabalho desvinculado da

mantenedora e da administração da IES.

12 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

12.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

12.1.1 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

119

Demonstrativo Financeiro 2017 RECEITAS

Anuidade / Mensalidade(+): R$ 1.620

Bolsas(-)

R$ -194.4

Diversos(+) R$ 16.20

Financiamentos(+)

R$ 32.40

Inadimplência(-) R$ -113.4

Serviços (+)

R$ 16.20

Taxas(+) R$ 16.20

DESPESAS

Acervo Bibliográfico (-) R$ -32.40

Aluguel(-)

R$ -240.0

Despesas Administrativas(-) R$ -16.20

Encargos(-)

R$ -44.06

Equipamentos(-) R$ -16.20

Eventos(-)

R$ -16.20

Investimento (compra de imóvel)(-) R$ -16.20

Manutenção (-)

R$ -16.20

Mobiliário (-) R$ -16.20

Pagamento Pessoal Administrativo(-)

R$ -97.20

Pagamento Professores(-) R$ -162.0

Pesquisa e Extensão (-)

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

120

R$ -16.20

Treinamento(-) R$ -16.20

Totalização 2017 RECEITAS: R$ 1.393.200,00 DESPESAS: R$ -705.264,00 R$ 687.936,00 Demonstrativo Financeiro 2018

RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)

R$ 14.84

Bolsas(-) R$ -148.4

Diversos(+)

R$ 148.4

Financiamentos(+) R$ 296.8

Inadimplência(-)

R$ -1.039

Serviços (+) R$ 148.4

Taxas(+)

R$ 148.4

DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)

R$ -296.8

Aluguel(-) R$ -508.8

Despesas Administrativas(-)

R$ -148.4

Encargos(-) R$ -403.7

Equipamentos(-)

R$ -148.4

Eventos(-) R$ -148.4

Investimento (compra de imóvel) (-)

R$ -148.4

Manutenção (-)

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

121

R$ -148.4

Mobiliário (-) R$ -148.4

Pagamento Pessoal Administrativo(-)

R$ -890.6

Pagamento Professores(-) R$ -1.484

Pesquisa e Extensão (-)

R$ -148.4

Treinamento(-) R$ -148.4

Totalização 2018 RECEITAS: R$ 14.398.680,00 DESPESAS: R$ -4.771.996,80 R$ 9.626.683,20 Demonstrativo Financeiro 2019

RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)

R$ 39.93

Bolsas(-) R$ -399.3

Diversos(+)

R$ 399.3

Financiamentos(+) R$ 798.7

Inadimplência(-)

R$ -2.796

Serviços (+) R$ 399.3

Taxas(+)

R$ 399.3

DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)

R$ -798.7

Aluguel(-) R$ -539.3

Despesas Administrativas(-)

R$ -399.3

Encargos(-)

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

122

R$ -1.086

Equipamentos(-) R$ -399.3

Eventos(-)

R$ -399.3

Investimento (compra de imóvel)(-) R$ -399.3

Manutenção (-)

R$ -399.3

Mobiliário (-) R$ -399.3

Pagamento Pessoal Administrativo(-)

R$ -2.396

Pagamento Professores(-) R$ -3.993

Pesquisa e Extensão (-)

R$ -399.3

Treinamento(-) R$ -399.3

Totalização 2019 RECEITAS: R$ 38.736.920,00 DESPESAS: R$ -12.008.947,20 R$ 26.727.972,80 Demonstrativo Financeiro 2020

RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)

R$ 72.40

Bolsas (-) R$ -724.0

Diversos (+)

R$ 724.0

Financiamentos (+) R$ 1.448

Inadimplência (-)

R$ -5.068

Serviços (+) R$ 724.0

Taxas(+)

R$ 724.0

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

123

DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)

R$ -1.448

Aluguel(-) R$ -571.6

Despesas Administrativas(-)

R$ -724.0

Encargos(-) R$ -1.969

Equipamentos(-)

R$ -724.0

Eventos(-) R$ -724.0

Investimento (compra de imóvel) (-)

R$ -724.0

Manutenção (-) R$ -724.0

Mobiliário (-)

R$ -724.0

Pagamento Pessoal Administrativo(-) R$ -4.344

Pagamento Professores(-)

R$ -7.240

Pesquisa e Extensão (-) R$ -724.0

Treinamento(-)

R$ -724.0

Totalização 2020 RECEITAS: R$ 70.235.760,00 DESPESAS: R$ -21.367.265,28 R$ 48.868.494,72 Demonstrativo Financeiro 2020

RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)

R$ 72.40

Bolsas(-) R$ -724.0

Diversos(+)

R$ 724.0

Financiamentos(+)

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Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp

124

R$ 1.448

Inadimplência (-) R$ -5.068

Serviços (+)

R$ 724.0

Taxas(+) R$ 724.0

DESPESAS

Acervo Bibliográfico (-) R$ -1.448

Aluguel(-)

R$ -571.6

Despesas Administrativas(-) R$ -724.0

Encargos(-)

R$ -1.969

Equipamentos(-) R$ -724.0

Eventos(-)

R$ -724.0

Investimento (compra de imóvel (-) R$ -724.0

Manutenção (-)

R$ -724.0

Mobiliário (-) R$ -724.0

Pagamento Pessoal Administrativo(-)

R$ -4.344

Pagamento Professores(-) R$ -7.240

Pesquisa e Extensão (-)

R$ -724.0

Treinamento(-) R$ -724.0

Totalização 2021 RECEITAS: R$ 105.132.480,00 DESPESAS: R$ -32.211.724,80 R$ 72.920.755,20