plano de desenvolvimento institucional 2016 - 2020 · 2019-10-31 · 2016 - 2020 cuiabÁ ......
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ANHANGUERA EDUCACIONAL
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE CUIABÁ
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2016 - 2020
CUIABÁ 2016
Dados da Mantenedora
ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. – 2600
CNPJ: 05.808.792/0001-49
Endereço completo: Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois Córregos,
Município: Valinhos, Estado de São Paulo.
CEP: 13278-181
Telefone: (19) 3512-4600
Natureza jurídica: Sociedade Empresária Limitada
Dados da Instituição
Instituição de Ensino Superior de Cuiabá – 3648
Portaria de credenciamento: 1.153 de 04/12/2007
Portaria de recredenciamento: 899 de 01/09/2015.
Endereço completo: Av. Fernando Correa da Costa, 265, Bairro Areão
Município: Cuiabá
CEP: 78.010-400
Telefone: 3313-0500
Sítio: http://www.anhanguera.com/graduacao/localidades/cuiaba.php
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Organizalção dos EDs .......................................................................................................... 32
Figura 2 - Estrutura Curricular dos EDs. .............................................................................................. 32
Figura 3 - Grafico do Resultado da Avaliação institucional dos 3 últimos Anos ................................... 50
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Metas e ações Institucionais ...................................................................................................9
Tabela 2 - Cursos em Atividade ............................................................................................................ 42
Tabela 3 - Cursos em Atividade - Pós-Graduação .................................. Erro! Indicador não definido.
Tabela 4 - Expansão Corpo Docente - Titulação .................................................................................. 77
Tabela 5 - Expansão Corpo Docente - Regime de Trabalho ................................................................ 77
Tabela 6 - Expansão do Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................ 80
Tabela 7 - Instalações Administrativas ................................................................................................. 90
Tabela 8 - Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo ............................................................... 90
Tabela 9 - Instalações para Docentes .................................................................................................. 91
Tabela 10 - Instalações de Atendimento ao Aluno ............................................................................... 92
Tabela 11 - Infraestrutura da CPA ........................................................................................................ 92
Tabela 12 - Instalações Sanitárias ........................................................................................................ 93
Tabela 13 - Salas de Aula ..................................................................................................................... 95
Tabela 14 - Auditório ............................................................................................................................. 96
Tabela 15 - Laboratórios ....................................................................................................................... 97
Tabela 16 - Laboratórios Específicos de Cursos .................................................................................. 98
Tabela 17 - Infraestrutura Física - Biblioteca ...................................................................................... 100
Tabela 18 - Acervo Geral da Biblioteca .............................................................................................. 103
Tabela 19 - E-Books ............................................................................................................................ 103
Tabela 20 - Periódicos Eletrônicos ..................................................................................................... 104
Tabela 21 - Periódicos Eletrônicos e Outras Bases............................................................................ 105
Tabela 22 - Expansão do Acervo ........................................................................................................ 107
Tabela 24 - Demonstrativo Financeiro ................................................................................................ 110
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
IES – Instituição de Ensino Superior
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CDD – Classificação Decimal Dewey
CDU – Classificação Decimal Universal
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................1
2 Perfil Institucional .................................................................................................................................2
2.1 Histórico Institucional da IES ..........................................................................................................2
2.2 Missão, Visão e Valores Institucionais ...........................................................................................3
2.3 Princípios Filosóficos e Objetivos Estratégicos ...............................................................................4
2.3.1 Princípios Filosóficos ...............................................................................................................4
2.3.2 Objetivos Estratégicos .............................................................................................................5
2.4 Metas e Ações Institucionais ..............................................................................................................6
2.5 Áreas de Atuação Acadêmica .............................................................................................................9
3 Projeto Pedagógico Institucional........................................................................................................ 10
3.1. Caracterização econômica/social e educacional da região ........................................................ 10
3.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos .......................................................................... 12
3.3 Políticas de Ensino ....................................................................................................................... 17
3.3.1. Graduação ........................................................................................................................... 21
3.3.2. Pós-graduação ..................................................................................................................... 22
3.3.2.1 Lato Sensu ......................................................................................................................... 22
3.3.3 Núcleo de Extensão .............................................................................................................. 23
3.4 Processo de Avaliação da Aprendizagem .................................................................................... 25
3.4.1. Prova Unificada ................................................................................................................... 27
3.5 Organização Didático-Pedagógica ............................................................................................... 28
3.5.1 Trabalho de Conclusão de Curso .......................................................................................... 28
3.5.2 Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório ....................................................... 29
3.5.3 Atividades Complementares ................................................................................................ 30
3.5.4 Estudos Dirigidos .................................................................................................................. 30
3.6 Responsabilidade Social da Instituição ................................................................................... 33
3.6.1 Apresentação ....................................................................................................................... 33
3.6.2 Desenvolvimento Econômico e Social ...................................................................................... 34
3.6.3 Programas Institucionais de Responsabilidade Social ............................................................. 36
3.6.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental .................................................................................... 37
3.6.5 Relações Étnico-Raciais ............................................................................................................ 37
3.6.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural ........................................ 38
3.6.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação ................................................................. 38
3.7 Políticas de Extensão ................................................................................................................... 38
3.8 Políticas de acessibilidade atitudinal e pedagógica .................................................................... 40
4. Implementação e Desenvolvimento da Instituição........................................................................... 41
4.1 Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos: Cursos em Atividade na IES ............................... 41
4.1.1 Cursos em Atividade – Graduação ....................................................................................... 41
5. Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional .................................................. 42
5.1 A Avaliação institucional ............................................................................................................. 42
5.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA .......................................................................................... 45
5.3 A utilização dos Resultados das Avaliações ................................................................................ 48
6. Organização Administrativa do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá .......................................... 50
6.1 Políticas de Gestão ...................................................................................................................... 51
6.2 Organização Administrativa da Instituição ................................................................................. 51
6.2.1 Organograma Institucional ................................................................................................... 51
6.2.2 Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá ............................................ 52
6.2.3 Diretoria-Geral da Faculdade ............................................................................................... 54
6.2.4 Diretoria Acadêmica da Faculdade ...................................................................................... 56
6.2.5 Colegiados de Cursos de Graduação .................................................................................... 57
6.2.6 Colegiados de Cursos de Pós-Graduação ............................................................................. 58
6.2.8 Núcleo Docente Estruturante – NDE .................................................................................... 59
6.2.9 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA ..................................... 61
6.2.10 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS .......................... 62
6.2.11 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico ................................................................... 63
1. Organização e Gestão de Pessoas ................................................................................................. 67
7.1 Comunicação Interna e Externa .................................................................................................. 68
7.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Docente ............................................................. 72
7.2.1 Plano de Carreira Docente ................................................................................................... 74
7.2.2 Expansão do Corpo Docente ................................................................................................ 77
7.3 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo ..................................... 77
7.3.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo ............................................................ 79
7.3.2 Expansão do Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................ 80
2. Corpo Discente .............................................................................................................................. 80
8.1 Formas de Acesso ........................................................................................................................ 81
8.2 Setor de Registro Acadêmico ...................................................................................................... 82
8.3 Serviços de Atendimento aos Alunos .................................................................................. 82
8.4. Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo ............................................. 87
2.4.1. Programa de Nivelamento ............................................................................................ 88
8.6 Acompanhamento de Egressos ................................................................................................... 88
9 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas ........................................................................................... 89
9.1 Instalações Administrativas ......................................................................................................... 89
9.1.1 Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo ............................................................... 90
9.1.2 Instalações para Docentes ................................................................................................... 91
9.1.3 Instalações de Atendimento ao Aluno ................................................................................. 91
9.1.4 Infraestrutura da CPA ........................................................................................................... 92
9.1.5 Instalações Sanitárias ........................................................................................................... 93
9.2 Instalações Acadêmicas ............................................................................................................... 94
9.2.1 Salas de Aula......................................................................................................................... 94
9.2.2 Auditório............................................................................................................................... 96
9.2.3 Laboratórios de informática ................................................................................................. 96
9.2.4 Laboratórios Específicos de Cursos ...................................................................................... 97
9.3 Biblioteca ..................................................................................................................................... 98
9.3.1 Infraestrutura Física ............................................................................................................. 99
9.3.1.1 Limpeza e Conservação ................................................................................................... 100
9.3.2 Serviços e Informatização .................................................................................................. 100
9.3.3 Acervo ................................................................................................................................ 101
9.3.4 Horário de Funcionamento da Biblioteca .......................................................................... 105
9.3.5 Atualização e Expansão do Acervo ..................................................................................... 105
9.5 Acessibilidade nas Comunicações e Arquitetônica ................................................................... 107
10 Aspectos Financeiros e Orçamentários ...................................................................................... 108
10.1 Demonstrativo Financeiro ....................................................................................................... 109
1
1 INTRODUÇÃO
A Instituição de Ensino Superior de Cuiabá é uma instituição de Ensino
Superior privada, particular no sentido estrito, com limite territorial de atuação
circunscrito ao município de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso-MT, mantida pela
Anhanguera Educacional S.A.
A entidade Anhanguera Educacional S.A. é pessoa jurídica de direito privado,
com fins lucrativos, sediada na Alameda Maria Tereza, nº 2.000, Bairro Dois Córregos,
Valinhos-SP, inscrita no CNPJ/MF sob nº 05.808.792/0001-49. O endereço eletrônico
é [email protected] e site http://www.anhanguera.com/home/.
Em meados do ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão de quotas entre as empresas
Kroton S.A. e Anhanguera Educacional Participações S.A.O Grupo Kroton passou a
ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera
Educacional.
Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das melhores
práticas institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das Instituições de
Ensino do Grupo.
Desta forma, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá foi aditado, considerando o novo alinhamento
institucional e o replanejamento contínuo da IES, por meio de suas avaliações internas
e externas, demandas e necessidades cotidianas.
Para a construção do PDI, a IES passou por um processo de discussão e diálogo,
envolvendo todos os setores e comunidade acadêmica. Essa discussão e diálogo foi
realizada em várias etapas e proporcionou um momento muito rico e importante de
reflexão sobre, onde a IES encontra-se e o que visualiza para o futuro enquanto
Instituição de Ensino Superior.
Assim, segue o Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá, conforme Decreto n° 5.773, de 2006, um instrumento de
planejamento e gestão que considera a identidade do Instituto de Ensino Superior
de Cuiabá, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe,
às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura organizacional, ao
2
Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes pedagógicas que orientam suas
ações e as atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou que pretende
desenvolver, as avaliações de discentes, de cursos e institucionais internas e externas
que norteiam as ações de replanejamento e desenvolvimento contínuo e os recursos
financeiros que dispõe.
2 Perfil Institucional
2.1 Histórico Institucional da IES
O instituto de Ensino Superior de Cuiabá (antiga Faculdade Centro América -
FACAM) é uma Instituição de Ensino Superior, privada, particular no sentido estrito e
localiza-se na Avenida Fernando Correa da Costa, nº 265 – Bairro Areão, no município
de Cuiabá, Estado do Mato Grosso. Foi credenciada, sob a antiga denominação, pela
Portaria MEC nº1.153/2007, publicada no Diário Oficial da União do dia 04/12/2007.
Seu recredenciamento se deu pela Portaria MEC nº 899 de 01/09/2015. A alteração
de denominação de Faculdade Centro América para Faculdade Anhanguera de
Cuiabá foi aprovada pela Portaria SESu nº 1.747/2009, publicada no Diário Oficia da
União do dia 24/12/2009 e a alteração de denominação de Faculdade Anhanguera de
Cuiabá para Instituto de Ensino Superior de Cuiabá foi aprovada pela Portaria nº
1.060/2015, publicada no Diário Oficia da União do dia 24/12/2015.
A Instituição obteve também aprovação da Transferência de sua Mantença, da
entidade “Sociedade Educacional Centro América Ltda.” para a nova entidade
mantenedora “AESA – ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.”, pela Portaria SESu nº
935/2010, publicada no Diário Oficial da União do dia 23/07/2010. A AESA, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 05.808.792/0001-49, tem sede na
Alameda Maria Tereza, nº 4.266, Bairro Dois Córregos, no município de Valinhos,
Estado de São Paulo.
As instituições de ensino superior possuem um papel de suma importância para
o desenvolvimento de um país, especialmente das regiões onde estão situadas. Em
um momento em que as discussões sobre o papel transformador da educação
ganham amplitude no Estado brasileiro, as instituições de ensino, especialmente as
de ensino superior, são chamadas a intervirem nas regiões onde estão inseridas para
3
contribuírem de maneira efetiva para a construção de uma sociedade equinânime
Pautados nesse princípio, ou seja, de que a educação possui uma função
transformadora na sociedade, é que os dirigentes Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá propuseram a sua concepção. A ideia da criação de uma faculdade na região
seguiu inúmeros aspectos, dentre os quais destacam-se o contínuo crescimento da
população de Cuiabá, aliado ao exponencial crescimento econômico.
As atenções e os esforços orientam-se, mais diretamente, para os municípios de
Cuiabá e Várzea Grande, que juntos possuem uma população demais de 800 mil
habitantes, sem que se perca de vista o Estado do Mato Grosso como um todo e,
ainda, em um espaço mais amplo, a região Centro-Oeste. Nesse esforço, tem-se
presente a relevância do município de Cuiabá como centro de geração e difusão de
ideias e de formação de recursos humanos do Estado.
A abertura desta instituição de ensino representa, assim, um importante
acontecimento no cenário do ensino superior de Cuiabá, ao passo que busca
consolidar-se no ensino superior, inicialmente nas áreas de engenharias e ciências
humanas e sociais, com cursos de bacharelado e tecnologia, e com uma proposta
pedagógica que interliga teoria a prática, colaborando para a formação de um
profissional cidadão, consciente dos seus direitos e deveres e, especialmente,
socialmente responsável. Essa iniciativa reveste-se de grande importância devido à
possibilidade de atender a demandas próprias da região como, por exemplo, a
ampliação do diálogo com a comunidade local, intermediando propostas e projetos
que contemplem necessidades específicas dessa comunidade.
2.2 Missão, Visão e Valores Institucionais
Missão
Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,
formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o
desenvolvimento de seus projetos de vida.
Visão
4
Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor
escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua.
Valores
Paixão por Educar
Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas.
Respeito às Pessoas
Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos.
Honestidade e Responsabilidade
Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações.
Fazer acontecer
Transformamos as nossas ideias em realizações.
Foco em geração de valor sustentável
Buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável.
Trabalhar e aprender junto
Unimos esforços para o mesmo propósito.
2.3 Princípios Filosóficos e Objetivos Estratégicos
2.3.1 Princípios Filosóficos
No livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação,
marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais, é
apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a
velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na
organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia
confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de
profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o
5
reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio
para as instituições de Ensino Superior.
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na
qual a instituição está inserida.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é comprometida com uma
concepção progressista e assume uma concepção filosófica em que predominam o
ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e
compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na
discussão dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção, fica explicitado
também o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social,
científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação científica-
profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.
A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o
profissional competente e crítico, com o cidadão intelectual, mas com aquele que,
além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão,
de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.
Além da preparação de indivíduos para o mercado, o Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá tem em sua filosofia a preocupação com a preparação do
indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para problemas
imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e
conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como
proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a
cidadania, a humanização e a sua existência social.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá explicita, em sua proposição
filosófica, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um
Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região,
levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são
determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.
2.3.2 Objetivos Estratégicos
São objetivos estratégicos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá:
6
1. Oferecer ensino de graduação e de pós-graduação de qualidade
reconhecida, expandindo os seus cursos em consonância com as
necessidades e desejos da sociedade;
2. Contribuir para melhoria permanente dos projetos acadêmicos da Kroton
Educacional, especialmente por meio dos Núcleos Docentes Estruturantes da
IES e utilizar ferramentas pedagógicas e documentos estratégicos
disponibilizados, sem, contudo, perder a autonomia ou romper laços com a
comunidade onde esta inserida.
3. Implantar e consolidar um programa de educação continuada e extensão;
4. Estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a
empregabilidade e a capacidade empreendedora dos acadêmicos;
5. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões
de eficácia, confiabilidade e capacidade de reação; e
6. Fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade,
destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da
Faculdade.
7. Promover o desenvolvimento da comunidade local, por meio de ações que
extrapolem os limites da sala de aula.
8. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, com elevados níveis de
empregabilidade.
Esses objetivos são plenamente factíveis com o empenho acadêmico e
administrativo da instituição e estão em sintonia com as condições acadêmicas,
administrativas, financeiras e institucionais oferecidas e programadas pela
Mantenedora.
2.4 Metas e Ações Institucionais
Ao construir o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá se atentou ao fato do mesmo representar um sério
compromisso da Instituição para com o Ministério da Educação (MEC) e com todo seu
público em potencial. Neste contexto, a IES busca apresentar propostas plenamente
7
exequíveis nos moldes e prazos previstos. São apresentadas como metas globais da
Instituição:
1. cumprimento dos compromissos firmados nos atos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cada um de seus cursos,
buscando a unidade entre os objetivos gerais de cada um deles e que, em suas
especificidades, não discordem da linha filosófica da Instituição, cimentada em
valores éticos, morais, valor sustentável e cidadania;
2. oferecimento de cursos e/ou projetos extensionistas que objetivem o
crescimento pessoal dos agentes envolvidos;
3. realização de fóruns, buscando atualizar e melhorar as ações pedagógicas dos
cursos a serem ministrados, atentando para as mudanças no setor educacional
e anseios do mercado de trabalho;
4. aprimoramento constante dos planos de carreira e qualificação docente,
buscando professores mais comprometidos e, gradativamente, atingir a
excelência nos serviços educacionais ofertados;
5. fazer da qualidade, flexibilidade e prontidão do atendimento à comunidade,
destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da
Faculdade; e
6. criação de métodos e mecanismos que assegurem o pleno cumprimento dos
compromissos aqui transcritos e aprimoramento constante dos projetos
pedagógico e administrativo da Instituição.
Metas
Ações
Cronograma
Ano
2016
Ano
2017
Ano
2018
Ano
2019
Ano
2020
Ampliar a oferta de cursos de
graduação.
Realizar estudo de
demanda para criação
de novos cursos de
acordo com a legislação.
X X X X X
Verificar possibilidades
diante da infraestrutura
da IES.
X X X X X
8
Designar comissões
para reestruturar os
planos de cursos.
X X X X X
Analisar quadro de
docentes e de
funcionários técnico-
administrativos.
X X X X X
Fazer adequações
administrativas e
pedagógicas.
X X X X X
Divulgar e implantar o
curso após atos
autorizativos emitidos.
X X X X X
Aprimorar os serviços de
biblioteca
Avaliação do perfil dos
servidores a fim de
implementar políticas
para atender as
necessidades das
diversas áreas.
X X X X X
Elaborar e executar
plano de capacitação de
servidores das
bibliotecas.
X X X X X
Projetar e executar a
adequação do acervo
das bibliotecas.
X X X X X
3. Oferecer oportunidades para aperfeiçoamento da prática profissional.
Firmar parcerias que promovam a prática profissional dos estudantes junto às empresas ou outras
instituições da região.
X X X X X
4. Assegurar a continuidade dos programas de apoio psicopedagógico aos alunos, Promovendo o desenvolvimento de seus projetos de vida.
Aperfeiçoar o Serviço de atendimento ao Estudante;
X X X X X
Desenvolver oficinas de apoio aprendizagem
X X X X X
9
(programa de nivelamento).
5. Garantir que a Avaliação Institucional, resulte na melhoria da qualidade das práticas educacionais e da gestão institucional.
Executar Anualmente o Programa de Avaliação Interna, já consolidado na IES
X X X X X
Aperfeiçoar a metodologia utilizada pela Comissão Própria de Avaliação.
X X X X X
Elaborar e executar planos de melhorias.
X X X X X
6. Desenvolver projetos de extensão a fim de ampliar os relacionamentos comunitários e sociais, com vistas à responsabilidade social e ambiental.
Desenvolver projetos de Extensão e incentivar a participação da comunidade interna e externa.
X X X X X
8. Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos para que atendam ao mundo do trabalho e suas contínuas mudanças.
Realizar reuniões semestrais, e sempre que necessário, com colegiados de cursos e Núcleos Docentes Estruturantes (NDE).
X X X X X
9. Oferecer cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão, que propiciem aos egressos da graduação e à comunidade em geral a continuidade de sua formação profissional.
Ofertar de cursos de pós-graduação lato sensu e extensão em áreas que atendam às necessidades regionais.
X X X X X
10. Implementar política de capacitação e atualização para o corpo técnicoadministrativo
Capacitar, anualmente, o corpo técnico administrativo.
X X X X X
Ofertas de Cursos Contínuos na Universidade Kroton (Universidade Corporativa)
X X X X X
11. Aperfeiçoar as metodologias de ensino e de aprendizagem.
Inovar propostas de ensino que estimulem o processo de auto-aprendizagem.
X X X X X
Tabela 1 - Metas e ações Institucionais
2.5 Áreas de Atuação Acadêmica
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá atua no Ensino Superior de
graduação nas áreas humanas e exatas, oferecendo cursos de bacharelado, na
modalidade presencial. Atua também na pós-graduação lato-sensu e na extensão
universitária, nas mesmas áreas dos cursos de graduação.
10
A IES atende, principalmente, estudantes de menor poder aquisitivo,
proporcionando condições de obtenção de conhecimento, competências e habilidades
que lhes permitam ascensão social.
3 Projeto Pedagógico Institucional
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, por integrar a Kroton Educacional,
adota o modelo acadêmico preparado pelas suas instituições. O projeto pedagógico
foi elaborado por um grupo de professores capacitados, com vasta experiência na
área educacional, oriundos de instituições de diferentes tipos de organização
administrativa e categoria acadêmica, discutido a luz de sólidos conceitos e sob
influência das melhores práticas internacionais. O direcionamento da Kroton a suas
IES tem por objetivo manter parâmetros de qualidade garantir que, em qualquer lugar
onde aja uma instituição com sua marca seja possível garantir que as melhores
práticas educacionais, bem como as ferramentas mais modernas estejam à
disposição dos docentes. Ademais, os NDE´s locais, na Kroton Educacional,
representam um papel ainda importante, pois, as contribuições que oferecem podem
influenciar um projeto pedagógico aplicado em nível local. Portanto, o projeto
pedagógico utilizado nas IES que integram a Kroton Educacional, representa um
documento escrito em várias mãos, construídos por professores que experimentaram
os mais diversos desafios do magistério e que a cada dia recebem mais subsídios e
contribuições de docentes para sua melhoria permanente.
3.1. Caracterização econômica/social e educacional da região
Para desenvolver o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, ela tem que
conhecer profundamente a comunidade onde ela está inserida. Mesmo que aja uma
diretriz unificada quanto ao modelo acadêmico, toda a problematização abordada
após a apresentação dos conceitos gerais, bem como os estudos de caso e a
dialogicidade entre professor e aluno devem partir da demanda e do contexto da
realidade local.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é credenciada no cenário
econômico, social e educacional que se descreve a seguir.
11
Cuiabá é um município e a capital do estado do Mato Grosso. O município está situado
às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda, e forma uma
conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em
2010 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 551.098 habitantes, enquanto que a
população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes. Já a sua região
metropolitana possui 815.392 habitantes. Fundada em 1719, ficou praticamente
estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então,
apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu
auge nas décadas de 1970 e 1980. Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu,
acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções
político-administrativas, é o maior pólo industrial, comercial e de serviços do estado.
É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.
Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde,
Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal, cujas populações
têm Cuiabá como referência para estudo, negócios e lazer. É um entroncamento
rodoviário aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, situado na atual praça
Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o
correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército
Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon).
O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e
o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta
de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o
cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos
cursos d'água. Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite
entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das
bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca,
Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene,
Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.
O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo
Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa
amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade.
Economia. A economia de Cuiabá, hoje, está centralizada no comércio e na indústria.
No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros
12
alimentícia, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor
industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias,
principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão
instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura,
cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.
O município, com um PIB de 7,90 bilhões de reais em 2007, de acordo com o
IBGE. Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao
Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e
abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia,
ela tem potência instalada de 480 MW.
Demografia: Sua população estimada em 2010 foi de 551.098 habitantes. O
número de eleitores em maio de 2008 era de 368.751, representando 18,596% do
total de eleitores do estado.
O município viveu tranquilamente até a década de 1960, quando um fluxo de
imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980.
Nesse período, a população passou de 57.860 habitantes em 1960 para 100.865 em
1970, 213.151 em 1980, 402.813 em 1991 e 483.346 em 2000, perfazendo 19,3% da
população total do estado.
No ano de 2009 foi criada a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá,
somando aproximadamente 800 mil habitantes, com o objetivo de desenvolver
integradamente os municípios da região, que, com exceção da capital e de Várzea
Grande, permaneciam estagnados economicamente devido à proximidade com o
maior centro urbano do estado.
3.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca refletir sobre o seu Projeto
Pedagógico Institucional inserido no contexto da sociedade e nas relações com o país.
Só será possível manter a perenidade institucional se a IES for capaz de discutir e
incorporar, como tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, seguindo a
missão institucional que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação
responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o
mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.” Assim,
13
mesmo que as diretrizes da Companhia estejam pré-definidas em suas linhas gerais,
é necessária uma discussão sobre como elas serão absorvidas e aplicadas. Portanto,
a identificação com a missão de desejar fazer a diferença na vida do estudante,
preparando-o para o mercado de trabalho e de forma individualizada, para
desenvolver seu projeto de vida, é fundamental. O profissional deve buscar a IES a
partir de sua identificação com seus valores, princípios e objetivos.
Portanto, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá compreende que o marco
referencial é a tomada de posição da instituição e o que planeja em relação à sua
identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos, expressará o
rumo, o horizonte, a direção que a instituição escolheu, portanto, a sua opção e
fundamentação.
Desta forma, sua referência de projeto pedagógico institucional nasceu do
modelo pedagógico proposto por Fava (2011), que inicia com o questionamento: "em
que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para
a construção do novo homem e da nova sociedade?"
A filosofia adotada pelas IES que integram a Kroton Educacional e que o
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá propõe-se a adotar, sobre a educação
possui uma concepção progressista que compreende o ensino como um processo
sistemático, intencional e flexível. Essa forma de olhar para a educação prevê um
processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a
sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador; o compromisso com a
formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, e
acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação
ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de
assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e, o processo de ensino e
aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia
de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do
próprio homem.
A instituição vem trabalhando ações na administração, nos cursos, nos
colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura
organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e
inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está
acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se
14
tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas
dinâmicas, com conteúdo que usam a problematização e os estudos de casos como
forma de tornar o estudante agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao
mesmo tempo, essa metodologia é altamente flexível, pois permite que temas mais
variados sejam inseridos nas discussões em sala de aula. Essa proposta desloca
qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Holding possa causar
engessamento ou falta de coerência com as demandas locais. É exatamente a
utilização dessa metodologia que exige que o docente se aprofunde no contexto local.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá se propõe a preparar profissionais
pensantes, críticos, reflexivos e criativos, realizando a sua essência, através do
ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos
e cidadãos.
A relação entre a concepção filosófica do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá e a prática pedagógica tem sido acompanhada através de avaliações em
níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais,
tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de
Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos
administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.
O projeto pedagógico da instituição evidencia o desejo de proporcionar aos
alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do
meio, almejando por interferência regional e nacional, através de currículos flexíveis
que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho
vem sendo desenvolvido nos cursos através dos seus colegiados e Núcleos Docentes
Estruturantes. Em cada estrutura curricular há disciplinas optativas. Elas estão
destinadas a permitir que as necessidades locais, caso não contempladas em outras
disciplinas, ou não abordadas nas discussões em salas de aula, sejam inseridas nas
matrizes curriculares.
A identidade do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é construída
continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais.
Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais
refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de
15
ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios
são:
I. o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da
sociedade, portador de direitos e deveres;
II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como
possibilidades de crescimento individual e social;
III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando
a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e
IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus
elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.
V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, por meio de uma gestão
democrática e participativa, tendo como referência o cenário sociocultural, econômico,
científico e educacional, define como princípios epistemológico-educacionais:
I. projetos pedagógicos de cursos sustentados pelo paradigma de
desenvolvimento de competências e habilidades, conforme orientação das Diretrizes
Curriculares Nacionais de cada curso;
II. oferta de cursos que atendam à demanda social e estejam em consonância
com as Diretrizes Curriculares Nacionais e os padrões de qualidade especificados
pelos órgãos competentes e alinhados com o modelo proposto pela Kroton
Educacional;
III. articulação com a realidade regional através de trabalhos de extensão,
parcerias e incentivos à educação continuada;
IV. formação de profissionais competentes, éticos e cidadãos, trabalhando
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;
V. promoção de atividades interdisciplinares e trabalhos em equipes
multiprofissionais;
VI. organização de currículos tendo como foco o aluno e a criação da cultura
de autoaprendizagem;
VII. atendimento às diretrizes curriculares de cada curso e também aos
requisitos legais exigidos como parâmetros de qualidade para os cursos e IES, que
16
constam nos instrumentos de avaliação externa em consonância com a proposta
pedagógica da Kroton Educacional;
VIII. capacitação permanente do professor, através de oficinas para troca de
experiências, palestras, seminários, cursos e da reflexão da própria prática,
principalmente nesse momento de mudanças metodológicas, o perfil desejado para o
docente.
IX. capacitação permanente dos profissionais técnico-administrativos, a fim de
promover um atendimento adequado aos alunos, além de proporcionar o
envolvimento e comprometimento de todos os profissionais com a finalidade da
instituição, que é a prática educativa.
A instituição compreendeu e adota o que a Kroton Educacional denomina
Princípio Ser Educador, o qual norteia as ações de todos os colaboradores do
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, pois a instituição acredita que somente se
educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter
tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão,
mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.
O objetivo maior é despertar na comunidade acadêmica o sentimento de
pertença. É um processo de adoção: conhecer, questionar, compreender, apaixonar-
se e querer ter como seu processo modelo acadêmico. Portanto, quando não
acontece o desejo de adoção ou o sentimento de pertença, entende-se que o
profissional não está apto a desenvolver o modelo acadêmico. Faz-se, assim um
processo de seleção. Aqueles que se identificam com o modelo, porém, desenvolve
um trabalho maravilhoso e completo como educador nos moldes que a IES preconiza.
A compreensão do Ser Educador possuirá, essencialmente, como característica
do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e
ações reflexivas que contribuirão para o desenvolvimento de indivíduos mais
conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais
necessários à coletividade.
A primeira função de toda pessoa no Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
é Ser Educador, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os
colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES,
administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional da IES.
17
3.3 Políticas de Ensino
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, no seu Projeto Pedagógico
Institucional, compromete-se como uma Instituição de Ensino Superior onde a
educação será sempre uma questão aberta, presente, isto é, uma instituição na qual
não haja nenhuma regra ou norma perenemente válida, capaz de regular a educação
para todo o sempre.
O fazer educativo será verdadeiramente um trabalho para uma transformação
da realidade na qual o próprio sujeito de ação é também transformado. A IES busca
um fazer que não é uma ação qualquer, mas verdadeira práxis, isto é, um fazer no
qual o outro ou os outros são vistos como seres autônomos e considerados como o
agente essencial do desenvolvimento de sua autonomia. Nessa perspectiva, o
direcionamento da ação educativa se constituirá no exercício de criar condições para
que o ser humano possa exercer com a maior plenitude essa vocação de agir
conscientemente em função de fins explícitos e cientes do modo claro e determinado
de obtê-los.
O Projeto Pedagógico Institucional está vinculado a um projeto de sociedade,
logo, o futuro do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá dependerá da forma, da
competência que a mesma tiver em responder às demandas sociais da região e do
país em sua relação com o mundo em transformação.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, inspirada no respeito, na ética e
nos ideais de solidariedade humana, tem como finalidades:
I. a formação do cidadão comprometido com o processo de mudança social;
II. desenvolvimento da competência humana através da construção e reconstrução
contextualizada do conhecimento;
III. a preservação e expansão do patrimônio cultural;
IV. o preparo da sociedade para o desenvolvimento e utilização da ciência e
tecnologia como ferramentas para melhoria da qualidade de vida; e
V. o culto aos valores e a preservação e uso consciente dos recursos naturais.
Como objetivos o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca:
I. oferecer ensino de graduação de qualidade reconhecida, expandindo os seus
cursos em consonância com as necessidades e desejos da sociedade;
II. implantar e consolidar um programa de educação continuada e extensão;
18
III. estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a
empregabilidade e a capacidade empreendedora dos acadêmicos;
IV. desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões de
eficácia, confiabilidade e capacidade de reação; e
V. fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade,
destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da
Faculdade.
VI. Promover o desenvolvimento da comunidade local, por meio de ações que
extrapolem os limites da sala de aula;
VII. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, com elevados níveis de
empregabilidade.
O Currículo por Competências
O objetivo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá com relação ao aluno
ingressante é proporcionar o sucesso pessoal e profissional, ou seja, a
empregabilidade.
A empregabilidade significa estar apto a entrar e manter-se no mercado de
trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer
outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa a ser o principal
objetivo a ser trabalhado em todos os cursos do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá.
Mas o que é necessário para se ter empregabilidade?
Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva
intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já
se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem
com o cérebro e requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim,
requerem conhecimento.
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm
destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente,
derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa
revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de
um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e
19
propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O
conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade,
no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do
seu futuro, ter sucesso pessoal e profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se
do saber, deve ter conhecimento e ser ético.
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje. Define-
se conhecimento como: Saber, Fazer, Ser e Conviver. Este conceito foi adaptado dos
pilares da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (EDUCAÇÃO:
Um tesouro a descobrir, 1999) – organizado por Jacques Delors.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, em concordância com Delors
(1999), entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento?
[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).
Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors
e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares
que a IES define como conhecimento.
A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de
que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas
representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias,
não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio
exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos
em realizações profissionais.
O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio,
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas
e funcionais, o alvo de controle constitui-se na geração das competências
profissionais gerais e específicas.
Nessa perspectiva, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá implementou
ações que desenvolvam o diálogo e a convivência entre os diversos cursos, promoveu
mudanças estruturais, mudança de paradigmas e, principalmente, quebra de modelos
mentais arraigados e sedimentados.
20
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá trabalha o currículo por
competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de
construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor
de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.
O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na
atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida
como:
Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação
do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne
do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser
colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o
processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para
que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu,
desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber
transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses,
relacionar aprendizado e tirar conclusões.
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três
aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a
capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de
conhecimento intelectual, a cognição.
O conceito de Competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste
em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática
é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais,
agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais
trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos,
atividades de aprendizagem e avaliação.
21
3.3.1. Graduação
O cenário educacional brasileiro mudou consideravelmente nos últimos anos.
Nesse contexto, os alunos que ingressam no Ensino Superior estão cada vez mais
imersos nas constantes mudanças, que, por sua vez, requisitam dos professores e
das instituições de ensino em geral uma constante atualização, para possibilitar a
todos uma inserção adequada na sociedade e, mais especificamente, no mundo do
trabalho. A consequência disso é o surgimento de modelos acadêmicos inovadores,
além de novas práticas educacionais, que permitam a alunos e professores estar à
altura destas mudanças.
No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino Superior são unidas
por uma empresa de gestão em comum, há também uma estrutura em comum e uma
única linguagem, que é usada para compartilhar, da maneira mais adequada e rápida
possível, alinhamentos estruturais, pedagógicos e comportamentais, traduzindo-se
em um novo modelo acadêmico, o Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0). O objetivo
desse modelo acadêmico é prover aos nossos alunos empregabilidade.
Desta maneira, alunos e professores poderão ter acesso aos recursos
educacionais e tecnológicos, para permitir a disseminação de um conteúdo de
qualidade, para promover, com as competências necessárias, uma ótima capacidade
de empregabilidade aos alunos para se inserirem no mercado de trabalho.
No contexto tecnológico atual, nas circunstâncias e exigências do mercado,
qualquer sistema acadêmico, para ser eficaz, deve ter foco no desenvolvimento de
competências e habilidades para a empregabilidade em um mercado de trabalho no
qual se exige capacidade reflexiva sobre as próprias necessidades de formação
continuada, iniciativa na busca de soluções para questões percebidas, hierarquia
horizontalizada e flexibilidade para o trabalho em equipes multidisciplinares.
Para entrar, manter-se e ascender no mercado de trabalho, o aluno deve possuir
as competências adequadas, demandadas pelos contextos social e profissional
atuais, sabendo dispor das mesmas com precisão, para responder a situações únicas
e complexas.
Diante disso, para enfrentar esses novos desafios, o Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá deve realizar:
22
I. Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar,
a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional,
respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;
II. Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas
metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;
III. Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar,
maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu
entorno;
IV. Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseado em currículos por
competências;
V. Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;
VI. Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no
aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou
não presencial;
VII. Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante
experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar
o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são
contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações
das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os
dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos
competentes;
X. Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de
prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais;
XI. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas
prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos
multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado; e
XII. Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.
3.3.2. Pós-graduação
3.3.2.1 Lato Sensu
23
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem o propósito de oferecer um
ensino de pós-graduação lato sensu na perspectiva de continuidade da formação
adquirida pelos profissionais, egressos ou não da IES, investindo na consolidação dos
seus cursos, contribuindo no aperfeiçoamento dos quadros profissionais para o
mundo do trabalho.
São objetivos da Pós-graduação:
I. oferecer condições necessárias para docentes qualificados participarem dos
cursos/programas;
II. desenvolver um plano de marketing para a divulgação de suas ações;
III. implementar cursos nas áreas de maior potencial acadêmico da instituição,
respeitadas as necessidades de mercado.
Em atendimento a essas políticas/diretrizes, as atividades desenvolvidas,
presencialmente e/ou à distância, são realizadas por gestão acadêmica e
administrativa específica, em consonância com a missão institucional.
Sob a coordenação de um gestor, conta com um corpo docente qualificado e
dispõe de instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca, salas de
informática) dentro dos padrões exigidos pela legislação pertinente.
A consolidação e a expansão da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu
se dão mediante a identificação de demandas, da atualização dos cursos em
oferecimento, do aprimoramento dos sistemas de informação e da adequada
divulgação dos cursos.
Os projetos pedagógicos são elaborados de forma a cumprir as orientações
estabelecidas pelo CNE/CES/INEP e atender às necessidades locais. Nesses projetos
procura-se assegurar a unidade pedagógica mantendo nos cursos um corpo docente
qualificado e envolvido com a instituição, sem desconsiderar a colaboração de
profissionais que se encontram no mercado de trabalho ou vinculados a outras
instituições.
3.3.3 Núcleo de Extensão
Em consonância com o Plano Nacional de Extensão Universitária, a Política de
Extensão do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá obedece às seguintes
diretrizes:
24
Interação Dialógica - A integração entre a IES e a comunidade onde está inserida
ocorre na forma de mão dupla, por meio do diálogo, superando a supremacia do
conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática cotidiana, no fazer
profissional ou vivência comunitária.
Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação disciplinar e
profissional só é possível e tem sentido na prática, o grande desafio é implementar
estes princípios em serviços concretos, com resultados positivos aos estudantes e
comunidade. A Extensão entendida nesse contexto possibilita trocas entre áreas
distintas do conhecimento, revertendo a tendência de compartimentar o
conhecimento.
Impacto na Formação do Estudante – As atividades de Extensão ampliam o universo
de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional utilizar os
conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e propor soluções aos
problemas vividos pela população que o cerca, o que enriquece a sua formação em
termos teóricos e metodológicos.
Impacto e Transformação social – Esta diretriz representa o papel transformador da
Extensão na relação da IES com todos os outros setores da sociedade, no sentido da
mudança social, de superação das desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações
simplesmente reprodutoras do status quo.
No contexto destas diretrizes, são concebidos cursos como um conjunto
articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou à
distância, organizados de maneira sistemática, com carga horária definida e processo
de avaliação formal, se for o caso. Podem ser classificados em: capacitação,
atualização, aperfeiçoamento profissional, extensão e cursos livres. Devem enfatizar
o desenvolvimento de competências e habilidades e observar a duração prevista, para
efeito de certificação.
Esta instituição se propõe manter as portas abertas para a comunidade,
possibilitando atividades efetivas nas quais a comunidade possa participar, ser
beneficiada com ações concretas. Mantem também diálogos promovidos por meio de
debates, ouvidoria, ciclo de palestras com perguntas abertas ao público, inserção de
membros da Comissão Própria de Avaliação e no Conselho Superior. A aproximação
com a comunidade oferece oportunidades ímpar de crescimento, tanto para os
estudantes como para a comunidade.
25
3.4 Processo de Avaliação da Aprendizagem
O embasamento filosófico de ensino do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá segue a teoria progressista, onde a avaliação da aprendizagem possui função
diagnóstica e formativa.
A avaliação é parte integrante do processo educativo do Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir
os resultados alcançados considerando os objetivos e competências propostos e
identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do
pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão
encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos refletirem, criar,
superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem
que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e
transformadora.
As avaliações da aprendizagem são elaboradas e realizadas por disciplina,
sobre cada uma das quais incide a verificação da frequência e o aproveitamento das
atividades e dos conteúdos ministrados.
A frequência às aulas, a participação nas demais atividades acadêmicas e
respectivas avaliações são direitos dos discentes regularmente matriculados, nos
termos do contrato de prestação de serviços.
Quaisquer que sejam os demais resultados obtidos, são considerados
reprovados na disciplina os discentes que não obtiveram frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, após as
avaliações regulares ou processo de recuperação definido nos termos desta ou de
outras normas aprovadas pelo Conselho Superior.
É dado tratamento excepcional para discentes amparados por legislação
específica ou gestação, sendo-lhes atribuídos nesses casos, mediante requerimento
com documentação comprobatória, como compensação das ausências às aulas,
exercícios domiciliares supervisionados ou plano especial de estudos, com
acompanhamento docente, segundo normas específicas estabelecidas nos processos
de compensação de ausência às aulas e abono de faltas.
26
Discentes regularmente matriculados, que se mostrarem proficientes em alguma
disciplina ou conteúdo, por estudos anteriores, conhecimentos práticos ou experiência
profissional, mediante comprovação documental, podem realizar o Exame de
Proficiência por Notório Saber, conforme normas aprovadas pelo Conselho Superior.
Compete ao docente da disciplina ou, em sua ausência, ao coordenador de
curso, elaborar os exercícios escolares ou trabalhos de avaliação, e, sempre que
disponível, deve contar com os recursos de um banco de questões institucional.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau
numérico de ZERO a DEZ, com uma casa decimal de precisão. Caso necessário, é
aplicado o arredondamento matemático para a casa decimal mais próxima.
As Provas Oficiais de avaliação são aplicadas nas datas fixadas no Calendário
Escolar, nos termos das normas aprovadas pelo órgão competente. A cada semestre
letivo há, pelo menos, 01 (uma) prova oficial e ao menos 01 (uma) outra forma
avaliativa, a critério do docente ou da coordenação do curso.
A elaboração da prova oficial deve considerar o processo de aprendizagem dos
estudantes por meio da avaliação do seu desempenho em relação aos conteúdos,
competências e habilidades previstos nos Planos de Ensino aprovados, constantes
do Projeto Pedagógico do curso, e deverá conter todo o conteúdo do semestre letivo.
As questões interdisciplinares da prova oficial, quando exigidas, possuem
ponderação diferenciada, com aumento gradativo a cada semestre subsequente, de
acordo com norma específica estabelecida.
Atendidas as exigências mínimas contidas em Regimento Geral, os discentes
são considerados aprovados na disciplina quando obtiverem média estabelecida em
Regimento, observadas as exceções estabelecidas também em Regimento Geral. O
peso da avaliação das disciplinas práticas, de projetos ou de caráter experimental está
definido no Plano de Ensino e Aprendizagem.
Há disponibilização de uma prova para cada disciplina, como alternativa para os
discentes que não realizarem as provas oficiais e/ou não obtiverem a média final de
aprovação, por semestre, nos termos das normas aprovadas pelo órgão competente.
A média final de cada disciplina no semestre é obtida pela média aritmética
ponderada das médias dos trabalhos ou provas parciais e a prova oficial, inclusive em
função dos processos respectivos de recuperação, quando for o caso.
27
Os pesos utilizados na ponderação para os cálculos das médias finais
semestrais, realizadas ao longo do período letivo, são fixados em norma específica
aprovada pelo órgão competente.
As formas e os critérios de avaliação das disciplinas de periodicidade diversa
estão estabelecidos em norma específica, aprovada pelo Conselho Superior da
Instituição.
3.4.1. Prova Unificada
Considerando que a IES integra a Kroton Educacional e utiliza o modelo
acadêmico com diretrizes semelhantes em todas as unidades de ensino, é esperado
que o nível de aprendizagem nas instituições do grupo seja avaliado com o mesmo
instrumento e que os resultados possam ser compatíveis. Para efeito ilustrativo de
como funciona a “Prova Unificada” na Kroton Educacional pode-se comparar com a
prova do ENADE. Ela é única para todo território nacional, considerando que as DCN`s
apontam os conteúdos básicos que se espera que todo egresso de determinado curso
domine.
Assemelha-se, portanto, ao ENADE, a “Prova Unificada”, pois se trata de um
projeto de aplicação de uma mesma prova por disciplina, a cada semestre letivo, com
os objetivos de: acompanhar o aprendizado dos alunos; acompanhar a
implementação dos Planos de Ensino e Aprendizagem (PEA) e dos Projetos
Pedagógicos de cada curso (PPC); e familiarizar os alunos a instrumentos adotados
em processos de seleção profissional.
Pretende-se que os resultados dos desempenhos dos alunos nas provas
estejam em consonância com as competências e habilidades previstas para os cursos
e que a análise desses resultados permita uma reflexão sobre a adequação dos PPC
e PEA, assim como a elaboração de planos de ação para a melhoria do trabalho
docente e desempenho discente.
As provas são construídas com 20 questões do tipo múltipla escolha, para cada
uma das disciplinas. As questões são selecionadas aleatoriamente de um banco
alimentado pelos próprios professores dos respectivos cursos.
As provas são enviadas eletronicamente às unidades para impressão e
aplicação presencial, seguindo um calendário de provas único para todas as unidades.
28
Considerando que há extensa literatura sobre a elaboração de provas e que as
questões de múltipla escolha têm exigências complexas, está disponível um curso de
extensão na modalidade à distância, com duração de 30 horas, para instrumentar os
professores nessa tarefa. O curso “Avaliação da Aprendizagem Discente: elaboração
de questões de múltipla escolha” está disponível no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) da instituição.
O comprometimento dos professores e estudantes com a Prova Unificada será
parte fundamental para alcançar um excelente desempenho nas avaliações. Desta
forma, a sensibilização do estudante tornar-se-á ferramenta essencial deste
Programa.
Para garantir o apoio necessário ao estudante, professores e gestores
precisarão estar engajados num objetivo maior: elaborar questões consideradas de
boa qualidade, de acordo com a metodologia utilizada no projeto para, em seguida,
impulsionar a participação efetiva do estudante na realização da Prova Unificada de
forma consciente.
3.5 Organização Didático-Pedagógica
O projeto pedagógico de cada curso do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
possibilitará a seus alunos sólida formação geral profissional, utilizando metodologias
ativas que desenvolvam competências e habilidades, como possibilidade de
desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.
Cada curso, em seu projeto pedagógico, definirá com clareza o perfil do egresso
desejado, a área de atuação do profissional formado, as competências e os conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais essenciais para o bom desempenho
profissional.
3.5.1 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando for parte integrante do
currículo pleno dos cursos de graduação da instituição, é componente curricular de
cumprimento obrigatório, normatizado por instrumento próprio.
29
O TCC se constitui em uma atividade acadêmica de pesquisa e sistematização
do conhecimento que é desenvolvida pelo aluno mediante controle, orientação e
avaliação docente. Permite ao aluno, entre outras aprendizagens, revelar sua
capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; discutir e usar conceitos
pertinentes ao quadro teórico escolhido – que deve ser relativo à futura profissão - e
aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito
profissional.
Tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na
elaboração de trabalho científico, que deve proporcionar ao estudante aprofundar, em
conhecimentos construídos durante o curso, as atividades articuladas e inter-
relacionadas com os mesmos e as experiências cotidianas da área, contribuindo
efetivamente para a sua formação.
3.5.2 Estágio Supervisionado Obrigatório e Não Obrigatório
O Estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas
que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de
formação profissional e humana. Ele pode ou não ser obrigatório. O obrigatório é
aquele que consta na matriz curricular e sua carga horária é requisito para aprovação
e obtenção de diploma. Já o não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional.
O Estágio Obrigatório tem suas especificidades contempladas no Plano de
Ensino, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto
Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados
pelo Ministério da Educação.
A instituição, por entender a dinâmica do mundo do trabalho e a dificuldade do
estudante em iniciar essa atividade quando ingressa na vida acadêmica, apoia a
realização dos estágios não obrigatórios.
Em ambos os estágios é disponibilizada ao estudante, por meio da coordenação
competente, a documentação necessária que regulamenta os direitos e deveres do
estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei 11.788, de 25 de setembro de
2008.
30
3.5.3 Atividades Complementares
As Diretrizes Curriculares Nacionais apresentam como componente curricular
obrigatório em todos os cursos de graduação as atividades complementares, sendo
cumpridas pelo aluno, regularmente matriculado, no prazo de integralização do curso,
devendo ser de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional.
As Atividades Complementares têm como objetivo ampliar a formação e a
vivência acadêmica dos alunos, favorecendo práticas de autoaprendizagem e
autoestudo. Elas privilegiam sua progressiva autonomia profissional e intelectual;
conhecimentos teórico-práticos; e conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas dentro e fora do ambiente escolar, bem como experiências
profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação. São normatizadas
por regulamento próprio.
3.5.4 Estudos Dirigidos
Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma
inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino,
respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para
as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução
CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da
Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com
a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a
realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a
partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de
ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais
didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre
outros.
Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a
partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades,
31
a instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de
diversas áreas do saber.
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de
qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar
meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a
capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma
crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem,
produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas,
oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para
mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento
do pensamento crítico.
Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos
Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado
mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no
desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais
abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes
de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais
para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se
em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.
32
Figura 1 - Organização dos EDs
A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo, a partir da estrutura
curricular e o tempo de duração do curso:
Figura 2 - Estrutura Curricular dos EDs.
As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de
habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:
I. estudo de textos teóricos;
II. pesquisas;
III. sistematização e esquematização de informações;
IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens
de situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos,
imagens, gráficos e tabelas;
V. produção escrita; e
VI. discussão em fóruns.
Habilidades
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se
em dois grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma
Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se
um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e
apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que
33
envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura
o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico.
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada
mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a
realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED.
3.6 Responsabilidade Social da Instituição
3.6.1 Apresentação
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá reconhece a importância de sua
contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual
desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência
humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o
atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.
As ações de Responsabilidade Social do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento
Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas
por meio da educação responsável. Para alcançar esse objetivo, o Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade
Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana,
buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o
atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no
que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, desenvolvimento
econômico e social, preservação do meio ambiente e memória cultural.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, diante das profundas e rápidas
transformações da sociedade, desenvolve também o seu papel de Responsabilidade
Social ao promover uma associação entre ensino e extensão que permite ao seu corpo
social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional e ao
discente, o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade
necessária para adaptar-se às mudanças.
A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes
políticas:
34
I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada
de decisão e no debate e direcionamento das ações;
II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de
treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e
atualização;
III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como
também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o
acesso e o crescimento profissional;
IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-
racial;
V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;
VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;
VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades
complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências
acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao
mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;
VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;
IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas
de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além
de programas promovidos com recursos próprios;
X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão
social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;
XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de
qualidade; e
XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.
3.6.2 Desenvolvimento Econômico e Social
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá busca contribuir para o
desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas
que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e
produtivos, incluindo o mercado de trabalho.
35
Alunos
Em relação aos alunos, um dos grandes objetivos e responsabilidades do
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é promover a empregabilidade. O conceito
de empregabilidade, para a instituição, é o de inserir, manter e ascender no mercado
de trabalho.
Para alcançar esses objetivos, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
adota um modelo acadêmico que oferece aos alunos uma formação por competências
definidas pelo mercado de trabalho. Para isso, empresas, carreiras públicas e
empreendedores são constantemente consultados com o objetivo de identificar qual
o perfil dos profissionais que precisam ser formados para atender ao mercado. A partir
daí são estabelecidas as competências que precisam ser desenvolvidas e produzidos
os conteúdos necessários para alcançar esse perfil.
Colaboradores
Em relação aos seus colaboradores, o Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá tem como política uma gestão universitária democrática, aberta e
transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e
envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das
ações. A IES oferece bolsas para funcionários e docentes, cumprindo seu
compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional.
Inclusão Social
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá acredita na inclusão social por meio
da educação de qualidade e adota mecanismos de incentivo e apoio, envolvendo a
alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes. São
eles:
- Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão
interna;
- Financiamentos alternativos;
36
- Atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo que
garante a acessibilidade a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando
seu direito de matrícula e permanência com sucesso no Ensino Superior. Para isso
planeja, encaminha, acompanha e orienta o Atendimento Educacional Especializado,
por meio da adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os
atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem.
3.6.3 Programas Institucionais de Responsabilidade Social
Trote Solidário
Duas vezes ao ano, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá promove o Trote
Solidário para recepcionar os alunos ingressantes.
O Trote Solidário é um programa que tem o objetivo de engajar alunos,
professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento
de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o
compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote
violento.
Semana do Ensino Responsável
A Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Particular (ABMES)
promove todos os anos a Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior
Particular, com o objetivo de incentivar todas as IES particulares do Brasil a
organizarem uma mostra de suas ações sociais.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa dessa campanha através
da Semana do Ensino Responsável, momento em que apresenta os resultados e
feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio
de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas
envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.
Semana Global de Empreendedorismo
37
A Semana Global de Empreendedorismo é um evento que envolve 140 países
com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando,
capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa todos anos dessa semana,
que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como
oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos,
professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de
alguma maneira.
3.6.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá promove ações e programas
relacionados às políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir
para a solução dos problemas expostos nos diálogos com a comunidade e com outros
setores. A partir de projetos, a instituição procura envolver professores, estudantes,
colaboradores e a comunidade na busca de melhores perspectivas e uma
conscientização da complexidade em torno da temática ambiental. Ações que vão
desde a coleta seletiva do lixo e conservação de energia até programas de educação
ambiental.
Para o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, o meio ambiente é
responsabilidade de todos como cidadãos, e o estudante deve ser formado para atuar
de forma consciente nessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida
de forma que ele compreenda que o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas
diárias e as atuações profissionais, seja em qual seara elas forem. O profissional de
hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão
escolhida, mas também, e com a mesma importância, deve compreender e aplicar as
formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade e as ações
de um mercado sustentável.
3.6.5 Relações Étnico-Raciais
Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para
eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos discriminados”, o
38
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá proporciona acesso aos conhecimentos
científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege
as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para a
consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim
como adota medidas educacionais que valorizam e respeitam as pessoas para que
não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica, em busca
constante da promoção humana e igualdade étnico-racial.
3.6.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural
Além disso, o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá incentiva ações
relacionadas ao resgate dos bens culturais de sua região. Por meio de estudos
dirigidos, seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos e
colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades a que
pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.
3.6.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação
Todas as ações sociais e projetos de Responsabilidade Social desenvolvidos
pelo Instituto de Ensino Superior de Cuiabá são acompanhados por meio de uma
ferramenta que permite o cadastro, o gerenciamento e a mensuração dos resultados
obtidos.
Além disso, a Instituto de Ensino Superior de Cuiabá capacita, incentiva e
orienta alunos e colaboradores para o desenvolvimento de ações sociais nas
comunidades, que são contempladas de acordo suas necessidades regionais.
3.7 Políticas de Extensão
Em consonância com o Plano Nacional de Extensão Universitária, a Política de
Extensão da Instituto de Ensino Superior de Cuiabá observa as seguintes
diretrizes:
Interação Dialógica - A integração entre a IES e a Comunidade onde está inserida
ocorre na forma de mão dupla, por meio do diálogo, superando a supremacia do
39
conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática cotidiana, no fazer
profissional ou vivência comunitária.
Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação disciplinar e
profissional só é possível e tem sentido na prática, o grande desafio é implementar
estes princípios em serviços concretos, com resultados positivos aos estudantes e
comunidade. A Extensão entendida nesse contexto possibilita trocas entre áreas
distintas do conhecimento, revertendo a tendência de compartimentar o
conhecimento.
Impacto na Formação do Estudante – As atividades de Extensão ampliam o universo
de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional utilizar os
conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e propor soluções aos
problemas vividos pela população que o cerca, o que enriquece a sua formação em
termos teóricos e metodológicos.
Impacto e Transformação social – Esta diretriz representa o papel transformador da
Extensão na relação da IES com todos os outros setores da sociedade, no sentido da
mudança social, de superação das desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações
simplesmente reprodutoras do status quo.
A política definida a partir destas diretrizes desmembra-se em programas que
buscam a melhoria da qualidade de vida da comunidade, o aprimoramento
permanente da qualidade do ensino, o desenvolvimento das atividades artísticas e
esportivas, fazendo dessas atividades meios de intercâmbio e integração entre a IES
e a comunidade onde está inserida.
As metas são:
Organizar atividades e cursos de extensão que permitam o aprimoramento
humano e profissional dos estudantes.
Traçar alianças estratégicas para a inovação do conhecimento, estabelecendo
programas e mecanismos de fomento para as atividades de Extensão, por meio
de parcerias institucionais.
Melhorar o aproveitamento e o rendimento do estudante da graduação,
oferecendo cursos específicos que permitam superar as deficiências do Ensino
Médio.
40
Fazer parcerias que ofereçam a oportunidade do contato com a prática
profissional, com empresas e, em conjunto, desenvolver atividades
extensionistas que permitam ao estudante a vivência prática.
Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino e da extensão,
efetivadas em torno de programas e projetos construídos com base em critérios
científicos, tecnológicos e em experiências comunitárias.
Estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e/ou
transdisciplinares e interpessoais de setores da IES e da sociedade.
Estimular o desenvolvimento de projetos voltados à prática de atividades
culturais, desportivas, de recreação e lazer, visando a integração com a
comunidade interna e externa, valorizando a produção cultural regional,
promovendo os valores culturais, desenvolvendo o espírito crítico e difundindo
a arte e a cultura.
Para atender as metas estabelecidas, a Extensão no Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá está organizada de acordo com as características propostas:
PROJETOS: Conjunto de ações processuais e contínuas de caráter comunitário,
educativo, cultural, científico e tecnológico com objetivo definido e prazo determinado.
Pode ser vinculado ou não a um programa. Os projetos podem ser: Permanentes -
atividades de natureza contínua, cujos resultados somam-se aos anteriores para
efeito de controle e registro, visando o prosseguimento das ações; ou temporários -
curta duração e resultados finalizados.
EVENTOS: São ações que envolvem organização, promoção e/ou apresentação
de exibição pública, livre ou para clientela específica, que têm conhecimento técnico
formal aprendido, científico, esportivo, cultural, social, artístico, empreendedor e
tecnológico desenvolvido pela IES, objetivando a difusão do conhecimento junto à
sociedade. As formas de organização compreendem: palestras, mesas redondas,
seminários, conferências, congressos, encontros, fóruns, ciclos de palestras, oficinas,
ateliês, exposições e apresentações, entre outros.
3.8 Políticas de acessibilidade atitudinal e pedagógica
O Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e à distância
define a acessibilidade atitudinal e pedagógica, conforme segue:
41
Acessibilidade atitudinal - refere-se à percepção do outro sem preconceitos,
estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade
estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de
barreiras.
Acessibilidade pedagógica - ausência de barreiras nas metodologias e técnicas
de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente:
a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e
inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá concebe a Educação Especial de forma
transversal. Desta forma, desenvolve práticas que buscam a implementação de ações
para garantir a acessibilidade atitudinal por meio de formação continuada, organizada
pelo NUEEI para os atores pedagógicos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem. Além dos cursos de formação, constantemente organizam-se
momentos de reflexão e sensibilização por meio de comunicação acadêmica realizada
via comunicados oficiais, Programa Espaço Acadêmico e Portal do Espaço
Acadêmico.
Para garantir a acessibilidade pedagógica, a IES oferece recursos de adaptação
de materiais em formatos específicos de acordo com o espectro da deficiência do
público-alvo da educação especial, bem como ampliação de tempo para realização
de avaliações. Também flexibilização na correção de avaliações, respeitando as
especificidades semânticas dos usuários da LIBRAS.
4. Implementação e Desenvolvimento da Instituição
4.1 Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos: Cursos em Atividade na IES
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá apresenta, neste item, todos os
cursos em oferta no período de vigência deste Plano de Desenvolvimento
Institucional.
4.1.1 Cursos em Atividade – Graduação
42
Início de
funcionamento
Denominação do
Curso Grau Modalidade Turno
No
Vagas
/Ano
Carga
Horária
01/06/2009 Ciências
Contábeis Bacharelado Presencial Noturno 200 3000
01/02/2012 Engenharia Civil Bacharelado Presencial Noturno 180 3900
01/02/2013 Engenharia de
Controle e
Automação Bacharelado Presencial Noturno 180 3900
01/02/2012 Engenharia
Mecânica Bacharelado Presencial Noturno 180 3900
01/02/2013 Engenharia de
Produção Bacharelado Presencial Noturno 180 3900
Tabela 2 - Cursos em Atividade
5. Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
5.1 A Avaliação institucional
O processo de Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá procura implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica,
estimulando o debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos (alunos,
docentes, gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e comunidade). Essa
autoavaliação é depois complementada pelos processos avaliativos promovidos pelas
comissões externas de avaliação do Ministério da Educação (MEC), fundamental por
contribuir com uma visão distanciada, mas respeitando necessariamente a identidade
de cada instituição.
A Autoavaliação institucional é baseada no processo interminável de busca da
qualidade do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, dos cursos, e do desempenho
de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma não acomodação, exigindo uma
predisposição à mudança que acompanhe a dinâmica científica, cultural,
organizacional e tecnológica. A avaliação visa nortear os rumos futuros da instituição
por meio da correção de problemas que serão detectados, bem como da identificação
dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um instrumento valioso para a
consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da comunidade acadêmica.
A ideia principal é que toda a comunidade possa participar da autoavaliação e
que esta passe a ser uma atividade cotidiana na comunidade acadêmica, para que
43
todos possam buscar formas de melhorar o seu desempenho, bem como o da
instituição.
Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento Institucional do
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá e suas linhas de ação constituem-se no
referencial para o desenvolvimento da Avaliação institucional. Nesta perspectiva, a
autoavaliação da instituição tem por objetivo promover, conforme previsto nas suas
linhas de ação, a participação da comunidade acadêmica no processo avaliativo, no
sentido de:
I. fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos
decisórios, agilizando os resultados e as práticas por eles recomendadas;
II. repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente à evolução e
exigências do mercado; e
III. integrar a avaliação interna e externa, para buscar melhores indicadores de
melhoria dos serviços prestados e adequação de objetivos específicos na formação
profissional.
Nesse sentido, avaliar significa consolidar-se enquanto instituição universitária,
com papéis sociais claramente definidos em seu projeto institucional. As ações
desencadeadas no âmbito da instituição visam a implementação de processos
avaliativos e, em seus avanços e recuos, vem tendo por norte a realização efetiva de
uma instituição capaz de oferecer respostas condizentes às necessidades da
sociedade. A Autoavaliação institucional é disseminada como uma excelente
ferramenta de diagnóstico e correção de rumos, acompanhamento e controle dentro
de uma abordagem construtiva e dialógica.
A premissa do processo de Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá se desenvolveu com a consideração de alguns princípios
básicos:
I. conscientização da necessidade da avaliação por todos os segmentos
envolvidos;
II. reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos
critérios adotados;
III. envolvimento direto dos segmentos da comunidade acadêmica, da
autoavaliação da instituição como um todo e de cada um dos segmentos nela
envolvidos; e
44
IV. conhecimento dos resultados do processo e participação na decisão acerca da
sua utilização.
Com o objetivo de almejar a eficácia do planejamento e da gestão
organizacional, além da sua clareza e objetividade das metas a serem alcançadas, é
fundamental que haja um acompanhamento efetivo e eficiente do PDI, a fim de
verificar se as ações correspondem ao planejado.
A Autoavaliação institucional do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é
coordenada pela sua Comissão Própria de Avaliação (CPA), conforme orientações
definidas pela CONAES e INEP.
Metodologicamente, são utilizados técnicas e instrumentos de coleta de dados para
subsidiar o processo de avaliação interna. Para a confecção do relatório da
Autoavaliação institucional utilizam-se os indicadores de qualidade calculados com
base nos dados coletados e, também, as recomendações advindas das avaliações
externas, consonantes com as dimensões do SINAES, que são:
1. a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
2. a política para o ensino, a extensão, a pós-graduação e as respectivas formas
de operacionalização;
3. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico
e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural;
4. a comunicação com a sociedade;
5. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições
de trabalho;
6. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios;
7. infraestrutura física, especialmente a de ensino, de biblioteca, recursos de
informação e comunicação;
8. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional;
45
9. políticas de atendimento aos estudantes;
10. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.
As dimensões supracitadas remetem a um amplo espaço avaliativo e apontam
para a importância de se instalar a cultura de avaliação como suporte do
aperfeiçoamento das instituições. É desejável que se instale uma cultura de avaliação
como atividade pedagógica integrada permanentemente na vida do Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá, favorecendo o seu repensar.
Acreditamos que quando a instituição tem o controle de sua avaliação,
construída com o envolvimento dos participantes, torna-se, então, a avaliação, um
organizador qualificado que favorece o autoconhecimento da instituição e contribui
para a formação de subjetividades comprometidas com a democracia.
Esse parece ser o grande desafio aos modelos avaliativos governamentais.
Propor a autoavaliação é buscar trazê-la como diagnóstico e impulsionador do
processo de desenvolvimento democrático de uma instituição, ao mesmo tempo
garantindo mecanismos de controle da qualidade da educação oferecida à população.
5.2 Comissão Própria de Avaliação - CPA
Preocupando-se com a gestão da qualidade, as Instituições de Ensino Superior
propõem-se a desenvolver um programa de avaliação das suas atividades em
educação que possam promover melhor desempenho dos serviços prestados à
comunidade interna e externa à IES.
O projeto de avaliação foi nomeado AVALIAR – Sistema de Avaliação
Institucional. Trata-se de um questionário eletrônico no qual explicita de forma simples
e forte o seu objetivo e estimula a ação dos participantes.
Os componentes da CPA, junto aos Coordenadores de Cursos, Docentes,
Alunos Representantes de Turmas, preveem a realização de ações articuladas para
a conscientização e a sensibilização da autoavaliação institucional, bem como a
elaboração e organização de ações estratégicas para o envolvimento e participação
dos discentes no programa.
Nesse sentido, o papel da CPA se traduz na conversão de dados e informações
em conhecimento estratégico, de forma integradora, participativa e reguladora, na
46
produção de subsídios que contribuem com o planejamento estratégico da instituição.
E, ainda, possibilita a necessária transparência e participação de toda a comunidade
acadêmica nos processos avaliativos institucionais.
A CPA é um órgão autônomo em relação aos conselhos e demais órgãos
colegiados da IES e sua composição dá-se conforme preconiza o art. 11 da Lei nº
10.861/2014 e do § 2º, incisos I e II do Art. 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004, que a
regulamentou, com a finalidade de conduzir os processos de autoavaliação da
instituição, composta por:
I – Representante do Corpo Discente.
II – Representante do Corpo Técnico-Administrativo.
III – Representante do Corpo Docente.
IV – Representante da Sociedade Civil Organizada.
V – Representante da Coordenação de Curso.
Como atribuição da Comissão, temos a coordenação do processo interno de
avaliação institucional, geralmente representada pelo docente, que estimula, orienta,
sensibiliza, acompanha e articula com a comunidade acadêmica para participar e
quebrar paradigma de que a avaliação é punitiva. Nosso maior objetivo é promover a
cultura do processo avaliativo de forma positiva e formativa, com vistas às melhorias
contínuas a partir da análise dos resultados alcançados, para posterior tomada de
decisões e divulgação a todos os atores envolvidos.
São objetivos específicos da CPA:
Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e
finalidades cumpridas pela instituição, identificando as causas dos seus
problemas e deficiências.
Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES.
Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo
docente e técnico-administrativo.
Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais.
Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade.
Promover melhorias sistematizadas em todos os processos e procedimentos
da IES.
47
Além disso, fica ainda mais evidente a importância da CPA nos momentos em
que os resultados passam a ser discutidos internamente. Procura-se implementar uma
prática de permanente reflexão autocrítica, estimulando o debate interno.
A CPA é responsável pela compilação dos resultados da autoavaliação
institucional e das avaliações externas em consonância com o cumprimento do Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição. Consideram-se, também, os
resultados obtidos no ENADE, nos Indicadores de Qualidade (IGC, CPC) e as
demandas da Ouvidoria.
Tais informações consolidadas geram o Relatório de Autoavaliação Institucional
(RAI), que expressa o planejamento e avaliação, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional considerando as ações de avaliação e de desenvolvimento
institucional.
A autoavaliação é vista como um processo de autoconhecimento conduzido pela
CPA, mas que envolve todo o corpo social da instituição, a fim de analisar as
atividades acadêmicas desenvolvidas. É um processo de indução de qualidade da
instituição, onde os resultados são transformados em conhecimento, possibilitando a
todos os agentes envolvidos – alunos, docentes, gestores, técnico-administrativos e
mantenedores – conhecer a realidade institucional. Tais resultados são divulgados por
meio de cartazes, banners, reuniões, seminários, formas lúdicas, entre outros.
E, ainda com base no RAI, a instituição realiza encontros com as lideranças
internas (Diretoria, Coordenações de Cursos, Representantes de Turmas e os
integrantes da CPA), conforme calendário divulgado pela CPA, para discutir as
dificuldades e facilidades encontradas nos percursos das etapas, críticas e sugestões
para aprimorar o processo, quais ações deverão ser implementadas para que os
índices abaixo da média possam ser melhorados nas próximas avaliações, focando
na melhoria da qualidade dos cursos e da IES.
Dessa discussão nasce o “Plano de Melhorias”, documento integrado ao RAI que
prevê as ações que deverão ser colocadas em prática, em todas as dimensões
previstas pelo SINAES. Todo esse processo se dá para o pleno desenvolvimento
desta IES e o aumento da boa qualidade dos serviços prestados, a fim de cumprirmos
com a missão de: “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e
de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado,
contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.
48
Cabe reiterar que a análise da avaliação institucional interna promovida pela
CPA é um processo interminável de busca de boa qualidade desta IES, dos cursos e
do desempenho de cada sujeito interveniente, visando nortear os rumos futuros da
instituição por meio da identificação das fragilidades e potencialidades, a fim de
proceder à devida correção dos problemas detectados, constituindo-se, portanto, em
um instrumento valioso para a consolidação da missão supracitada.
Os princípios norteadores deste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e
suas linhas de ação constituem-se no referencial para o desenvolvimento da
autoavaliação institucional, bem como de todo o trabalho desenvolvido pela CPA.
Além de evidenciar a inserção do conjunto dos resultados das avaliações no
planejamento institucional, demonstra a evolução da instituição, facilita o
entendimento de que a autoavaliação está consolidada no DNA dos nossos valores
institucionais e se expressam nos resultados, devolutivas e ações em busca da
eficácia educacional.
Nessa perspectiva, acreditamos que, quando a CPA realiza seu trabalho com o
envolvimento de todos os seus participantes, possibilita-se que o processo contínuo
de avaliação se torne um organizador qualificado que favorece o autoconhecimento e
desenvolvimento da instituição.
5.3 A utilização dos Resultados das Avaliações
Os processos de avaliação que acontecem no Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá são: Avaliações de IES (credenciamento/recredenciamento); Avaliações de
Cursos (autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento); o Enade, que
com seus resultados, juntamente com a análise do Censo da Educação Superior,
geram indicadores de qualidade (ICG e CPC).
Todos os resultados são analisados, como explicado nos itens acima, para
promover uma autoavaliação, autoanálise e autoconhecimento em toda a IES, a fim
de potencializar os pontos positivos e superar os negativos. Essa autoavaliação se
reflete em planos de ações prevendo melhorias contínuas.
Dessa forma, após a socialização dos resultados, são realizadas reuniões para debater os indicadores e, finalmente, a elaboração dos Planos de Melhoria com o
posterior acompanhamento das Ações de Melhoria. Assim, o ciclo é reiniciado,
49
garantindo a permanência dos processos e as séries históricas, as quais contribuem
para medir a evolução dos indicadores e a contínua melhoria da qualidade dos cursos.
Além da avaliação institucional a instituição conta com outras ferramentas que
contribuem para a autoavaliação. Dentre estas ferramentas, o Radar, que é um
modelo de gestão da Anhanguera Educacional que envolve mais de 1.000
stakeholders, entre coordenadores, diretores de unidade, diretores assistentes,
diretores acadêmicos, comerciais, superintendentes, comitê executivo e outros
envolvidos na gestão dos resultados das unidades, permite acompanhar de maneira
sistemática e estruturada, os resultados acadêmicos, financeiros e comerciais da
unidade, por meio da análises de indicadores, levantamento de causas e formulação
de planos de ação que são tratados em reuniões periódicas de gestão com cada
instância envolvida no processo.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá desenvolve a avaliação institucional
alinhada aos princípios fundamentais do SINAES, conforme disposto nos documentos
publicados pela CONAES, sem deixar de contemplar as suas particularidades. Essas
dimensões são: Missão Institucional e PDI; Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-
Graduação; Responsabilidade Social, relações com o setor público e produtivo e
mercado de trabalho; Comunicação com a Sociedade; Políticas de pessoal, carreira
docente, carreira técnico-administrativa, aperfeiçoamento profissional e condições de
trabalho; Organização e gestão, representatividade nos colegiados; Infraestrutura
física; Planejamento e Avaliação, processos, resultados e eficácia da auto-avaliação
institucional; Política de Atendimento a estudantes e egressos; Sustentabilidade
Financeira.
Em relação aos últimos três anos, os resultados da Autoavaliação podem ser
comparados no gráfico abaixo:
50
Figura 3 - Gráfico do Resultado da Avaliação institucional dos 3 últimos Anos
É possível por meio dos resultados verificar que os ISD’s obitidos pela unidade
demonstram preocupante queda. Creditamos este fato a um contexto geral, composto
por crescimento repentino o número de alunos, e toda a estrutura física e
organizacional está sendo adequada.
Estudando o histórico das análises dos resultados dos processos de avaliação
da Faculdade Anhanguera de Cuiabá, durante os últimos anos ,temos um panorama
bastante promissor.
Apesar da fragilidade em virtude do imóvel ser locado, contamos com uma
infraestrutura excelente, tivemos nosso laboratório de informática ampliado,
contratação de mais um TI, aquisição de impressora, e manutenção dos
equipamentos., instalação de data-show fixo em algumas salas de aulas; no que tange
as melhorias acadêmicas destaca a contratação de mais um coordenador de curso
para demandas internas e atendimento ao aluno, ampliação da carga horária da
coordenadora acadêmica ampliação do quadro de funcionários para atendimento na
secretaria e na assistência de coordenação, ampliação do espaço para atendimento
dos coordenadores, construção dos laboratórios de engenharia, diminuição da
rotatividade dos cargos de liderança.
6. Organização Administrativa do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
79
6672 74
6974
6052
71 7063
67 66
81
6874
79
66
77
53 56
72 7162
70 70
84 8275 78
7482
6561
78 7567
73 72
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2014-2
2014-1
2013-2
51
6.1 Políticas de Gestão
A Faculdade adota uma política de gestão profissional, participativa,
democrática, voltada à conduta ética e moral. A regulamentação quanto à função e ao
funcionamento da gestão acadêmica e administrativa, do organograma e dos órgãos
deliberativos, encontra-se destacada no Regimento da Faculdade.
Suplementarmente ao seu Regimento, a Faculdade adota uma política voltada à
profissionalização de seu corpo diretivo, corpo docente e corpo técnico-administrativo,
ministrando cursos de atualização, capacitação e treinamento.
6.2 Organização Administrativa da Instituição
De acordo com o Regimento do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá,
a administração da faculdade é exercida pelos seguintes órgãos gerais:
I. Conselho Superior da Faculdade;
II. Diretoria-Geral da Faculdade;
III. Diretoria Acadêmica da Faculdade;
IV. Colegiados de Cursos de Graduação;
V. Colegiados de Cursos de Pós-graduação;
6.2.1 Organograma Institucional
CONSELHO SUPERIOR
DIRETORIA GERAL
COLEGIADOS DE CURSOS
DIRETORIA ACADÊMICA
52
6.2.2 Conselho Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
O Conselho Superior da instituição é órgão máximo de natureza normativa,
consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa,
disciplinar e de natureza didático-científica da Faculdade. O Conselho Superior é
constituído:
I. Pelo Diretor-Geral da Faculdade;
II. Pelo Diretor Acadêmico da Faculdade;
III. Por dois Coordenadores de Curso de graduação, representantes de seus
pares;
IV. Por um Coordenador de Curso técnico, representante de seus pares;
V. Por um professor dos cursos de graduação, representante de seus pares;
VI. Por um professor dos cursos de pós-graduação;
VII. Por um representante da CPA;
VIII. Por um professor dos cursos técnicos, representante de seus pares;
IX. Por um representante da comunidade convidado pelo Diretor da
Faculdade;
X. Por um representante estudantil, indicado por órgão representativo de
discentes, que esteja regularmente matriculado em um dos cursos da IES
e que tenha obtido aproveitamento acadêmico em todas as disciplinas já
cursadas.
O Conselho Superior da Instituição é presidido pelo Diretor da Faculdade e, em
sua ausência ou impedimento, pelo Diretor Acadêmico da Faculdade. No caso da
existência de mais de uma Unidade da Faculdade, no mesmo município, o órgão
colegiado é único, podendo haver Diretores de Campi, em cada uma delas, e o
Presidente desse órgão é escolhido pelos seus pares, nos termos das normas
aprovadas.
Compete ao Conselho Superior:
I. Aprovar propostas de alterações do Regimento e implementar as que
forem aprovadas;
II. Elaborar propostas de criação de curso para serem encaminhadas pelo
Diretor-Geral da Faculdade à Entidade Mantenedora;
53
III. Acompanhar a execução da política educacional da Faculdade propondo
medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento;
IV. Fomentar a implementação de políticas de inclusão social e de
acessibilidade por meio de ações que garantam ao estudante ingresso,
permanência e conclusão dos estudos;
V. Elaborar critérios para a seleção de candidatos à matrícula por
transferência, quando o número desses for superior ao número de vagas;
VI. Acompanhar, juntamente com os Colegiados de Curso, os
Coordenadores de Curso, a execução do regime didático e o cumprimento
de programas aprovados;
VII. Criar comissões necessárias aos trabalhos da Faculdade, fixando-lhes as
respectivas atribuições, inclusive no que se refere à apuração de fatos
denunciados por membro da comunidade acadêmica;
VIII. Pronunciar-se sobre representação de aluno contra professor, nos termos
deste Regimento;
IX. Decidir sobre concessão de dignidades acadêmicas;
X. Dispor sobre atividades acadêmicas e escolares desenvolvidas entre
períodos letivos regulares;
XI. Propor, receber sugestões, acompanhar e garantir a implementação de
ações que incentivem a ampliação da empregabilidade de alunos e
egressos;
XII. Fazer cumprir a legislação de ensino aplicável;
XIII. Solucionar, no limite de sua competência, os casos de dúvidas que
surgirem da aplicação deste Regimento;
XIV. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro
de sua esfera de competência;
XV. Decidir, em grau de recurso, sobre questões administrativas, de ensino,
didática ou disciplinar, encaminhando a matéria, conforme o caso, à
Entidade Mantenedora ou ao órgão próprio do Sistema;
XVI. Aprovar os regulamentos e demais normas referentes a clínicas, a
laboratórios e a demais órgãos suplementares;
XVII. Aprovar regulamentos de estágios, de trabalho de conclusão de curso, de
monitorias, de atividades complementares;
54
XVIII. Aprovar os currículos dos cursos, bem como as medidas destinadas a
solucionar questões de natureza pedagógica, técnica e didático-científica;
XIX. Fixar normas sobre processo seletivo, currículos e programas, tempo
mínimo e máximo de integralização dos cursos, matrículas, transferências
internas e externas, reopções de cursos, adaptações e aproveitamento de
estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência,
ouvido(s) o(s) Colegiado(s) do(s) Curso(s) no que lhe(s) competir;
XX. Aprovar anualmente o calendário escolar.
6.2.3 Diretoria-Geral da Faculdade
A Diretoria da Faculdade é o órgão executivo que dirige, coordena, fiscaliza e
superintende as atividades da Faculdade. É exercida pelo Diretor-Geral da Faculdade,
que é designado pela Mantenedora, devendo recair a escolha em profissional
devidamente qualificado. O Diretor-Geral pode ser auxiliado por Diretores Assistentes,
mediante comprovada necessidade, conforme critérios definidos pela Entidade
Mantenedora.
São atribuições do Diretor da Faculdade:
I. Representar a Faculdade junto a pessoas e a instituições públicas ou
privadas, no que couber;
II. Superintender todo o serviço administrativo, financeiro e pedagógico da
Faculdade;
III. Desenvolver relacionamento harmônico com a Entidade Mantenedora;
IV. Autorizar previamente pronunciamento público e publicações que
envolvam, de qualquer forma, responsabilidade da Faculdade, ouvida a
Mantenedora;
V. Dispensar e admitir empregados e designá-los para as funções respectivas
ou remanejá-los, obedecidos os respectivos Planos de Cargos e Salários
da Faculdade. Quando se tratar de pessoal docente, a admissão e a
dispensa dependerão de indicação ou solicitação do Coordenador de Curso;
VI. Designar, quando necessário, comissões especiais para estudar problemas
ou desempenhar tarefas especiais;
55
VII. Designar os integrantes da CPA, do NDE, da COLAPS e da CPSA e das
demais comissões que se fizerem necessárias para o atendimento das
normas regulatórias e para o bom desempenho da IES;
VIII. Disseminar ações e projetos com vistas à promoção da acessibilidade e
garantir recursos para sua implementação, estimulando a atitude
comunitária de fomento e respeito à inclusão social;
IX. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;
X. Garantir que a infraestrutura física da Faculdade esteja adequada para o
acesso de estudantes, professores, funcionários e visitantes;
XI. Conferir grau e assinar os diplomas e certificados expedidos pela
Faculdade;
XII. Assinar os certificados e determinar a sua expedição;
XIII. Determinar a expedição de convocação de reuniões do Conselho Superior
e presidi-las;
XIV. Fiscalizar a observância do regime escolar e a execução dos horários e
programas;
XV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Superior, na sua
esfera de competência;
XVI. Verificar, na sua esfera de competência, o cumprimento pelos professores
Coordenador de Curso e Diretor Acadêmico de suas funções específicas,
tomando as devidas providências quanto à não realização, se for o caso;
XVII. Aplicar sanções, na forma deste Regimento;
XVIII. Autorizar férias e licenças regulamentares ao pessoal da Faculdade;
XIX. Prestar informações pedidas pela Entidade Mantenedora e dar
cumprimentos às suas determinações;
XX. Apresentar, anualmente, ao Conselho Superior e à Entidade Mantenedora,
o relatório geral das atividades da Faculdade no ano anterior, elaborado em
conjunto com os Coordenadores, expondo as providências tomadas para a
maior eficiência da administração e do ensino;
XXI. Encaminhar à Entidade Mantenedora propostas de criação de curso
elaboradas pelo Colegiado de Curso, com parecer do Conselho Superior;
56
XXII. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as do Estatuto
da Mantenedora que se apliquem à Faculdade;
XXIII. Receber representação de aluno contra professor e decidir a matéria,
ouvidos o Coordenador de Curso e o Diretor Acadêmico, se aplicável, em
assuntos de natureza didático-pedagógica e disciplinar;
XXIV. Receber representação de aluno contra decisão de órgão administrativo,
decidir a matéria ou encaminhá-la, se necessário, com o devido parecer, à
instância superior;
XXV. Elaborar, implementar e controlar a proposta orçamentária que deverá ser
aprovada pela Entidade Mantenedora;
XXVI. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;
XXVII. Propor modificações ou adaptações neste Regimento;
XXVIII. Aprovar os regulamentos da Secretaria Geral e da Biblioteca e suas
alterações;
XXIX. Estabelecer o regime disciplinar e deliberar sobre providências destinadas
a prevenir, ou corrigir, atos de indisciplina ou quaisquer outras
anormalidades, exercendo poder disciplinar originariamente ou como
instância recursal;
XXX. Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por este Regimento,
pela legislação, ou que, por sua natureza, lhe sejam afeitas.
Em caso de manifesta urgência, o Diretor-Geral da Faculdade pode adotar as
medidas que se impuserem, mesmo quando não previstas no Regimento, ad
referendum do Conselho Superior e da Entidade Mantenedora, se necessário.
6.2.4 Diretoria Acadêmica da Faculdade
A Diretoria Acadêmica é o responsável pela organização e coordenação da
execução das atividades de ensino da Faculdade, dando suporte aos Coordenadores
de Curso e aos professores na realização de seus planos e atividades como forma de
garantir a máxima qualidade acadêmica no âmbito da graduação. O Diretor
Acadêmico é designado por ato do Diretor-Geral. A critério da diretoria geral, o cargo
do diretor acadêmico da Faculdade pode ser exercido por um coordenador acadêmico
Compete ao Diretor Acadêmico:
57
I. Elaborar o calendário letivo e o plano anual de atividades pedagógicas e de
qualificação do corpo docente e submetê-lo à aprovação do Conselho
Superior;
II. Elaborar a proposta orçamentária dos Cursos no que diz respeito aos custos
com o corpo docente, projetos e investimentos em bibliografia e laboratórios,
para apreciação do Diretor;
III. Promover ações que estimulem a inclusão social e garantir a implantação e
manutenção do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos;
IV. Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e
horários;
V. Superintender e acompanhar todas as ações de ensino da IES;
VI. Responsabilizar-se pela preparação de documentos institucionais solicitados
pelos órgãos reguladores, nos prazos estabelecidos;
VII. Conduzir, internamente, os processos relacionados às visitas in loco
efetuadas pelos órgãos oficiais de regulação, avaliação e supervisão;
VIII. Autorizar a contratação de pessoal docente.
6.2.5 Colegiados de Cursos de Graduação
Os Colegiados de Cursos são órgãos deliberativos em matéria de natureza
acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. O Colegiado de cada curso é
constituído:
I. Pelo Coordenador de Curso;
II. Por três representantes dos professores;
III. Por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo,
que esteja regularmente matriculado no curso e que tenha obtido
aproveitamento acadêmico em todas as disciplinas já cursadas.
Para os cursos técnicos, a Faculdade poderá optar por manter um único
colegiado de cursos, abrangendo todas as áreas, com configuração semelhante aos
cursos de graduação.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador do Curso e, em sua
ausência ou impedimento, por um dos professores, por ordem de antiguidade no
Curso.
58
Compete ao Colegiado de Curso:
I. Apresentar propostas relacionadas ao Projeto Pedagógico do Curso e
acompanhar sua execução;
II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas;
III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar,
do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da
obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;
IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas
aprovados;
V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de
sua esfera de competência;
VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE,
quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da
aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com
deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no projeto pedagógico
do curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para
aprovação do Conselho Superior;
VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento
à avaliação institucional;
IX. Deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de
discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que
apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, professores e
empregados da Faculdade;
X. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este
Regimento.
6.2.6 Colegiados de Cursos de Pós-Graduação
O Colegiado de Curso de Pós-Graduação é um órgão deliberativo de natureza
acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Esse Colegiado é presidido pelo
Coordenador do Curso que é indicado pelo Diretor Geral. É constituído:
59
I. Por dois Coordenadores de Curso;
II. Por dois representantes dos professores;
III. Por um representante dos alunos, indicado por seus pares, que esteja
regularmente matriculado no curso e que tenha obtido aproveitamento
acadêmico em todas as disciplinas já cursadas.
Compete ao Colegiado de Curso:
I. Apresentar propostas relacionadas aos Projetos Pedagógicos dos Cursos;
II. Propor novos cursos de pós-graduação que estejam em conformidade com
as demandas atuais e as necessidades locais;
III. Avaliar os programas de ensino e considerar as experiências pedagógicas;
IV. Propor a regulamentação da verificação do rendimento escolar, do
trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da
obtenção de novo título, para decisão do Conselho Superior;
V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de
sua esfera de competência;
VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular e estabelecer
parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do
curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VII. Acompanhar tendências de mercado e propor ações acadêmicas que
elevem a empregabilidade de estudantes e egressos;
VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento
à Avaliação institucional;
IX. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este
Regimento.
6.2.8 Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada curso de graduação da
Faculdade é o órgão consultivo do curso, que se constitui de um grupo de docentes
com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo
acompanhamento, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do
Curso (PPC), das Matrizes Curriculares e do Sistema de Banco de Conteúdos.
60
Atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e
melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino-aprendizagem do curso;
III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;
IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;
VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência
com o perfil do egresso;
VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com
necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização
curricular e metodológica;
VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo
a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação será constituído
de:
I. Coordenador do Curso, como seu presidente;
II. No mínimo quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso.
Competências do presidente do Núcleo Docente Estruturante (NDE):
I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
III. Encaminhar as deliberações do Núcleo;
IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo
e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;
V. Coordenar a integração com os demais colegiados e setores da instituição;
VI. Propor alterações no PPC garantindo o atendimento às Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Os membros do NDE para cursos autorizados devem atuar em regime de
trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.
Em processos de autorizações de curso, o regime de trabalho será previsto em
Termo de Compromisso e o contrato se dará após a publicação do devido ato
regulatório no Diário Oficial da União.
61
6.2.9 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA
A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES é o órgão
responsável pela validação das informações prestadas pelo candidato ao Programa.
Para cada endereço de funcionamento da IES haverá uma CPSA designada
para atuação específica.
A Comissão é composta por:
I. Dois representantes da IES;
II. Dois representantes do Corpo Discente da IES;
III. Um representante do Corpo Docente da IES.
Os representantes referidos integram o corpo docente, discente e administrativo
do local de oferta de cursos. Não havendo entidade representativa dos estudantes no
local de oferta de cursos, os representantes estudantis serão escolhidos pelo corpo
discente da instituição.
O presidente e o vice-presidente da Comissão devem, obrigatoriamente, ser o
representante da instituição de ensino ou o representante da IES no local de oferta de
cursos no FIES.
A Comissão pode contar com uma equipe de apoio técnico, composta por até 10
funcionários efetivos da IES e lotados no mesmo local de oferta de curso da Comissão.
São atribuições da Comissão:
I. Tornar públicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais de oferta
de cursos da instituição;
II. Permitir a divulgação, inclusive via internet, dos nomes e dos endereços
eletrônicos dos membros da Comissão e dos integrantes da respectiva equipe
de apoio técnico;
III. Analisar e validar a pertinência e a veracidade das informações prestadas pelo
aluno no módulo de inscrição do sistema eletrônico SisFIES, bem como da
documentação por este apresentada para habilitação ao financiamento
estudantil;
IV. Emitir, por meio do sistema, Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) do
estudante;
62
V. Avaliar, a cada período letivo, o aproveitamento acadêmico dos estudantes
financiados, tendo em vista o desempenho necessário à continuidade do
financiamento;
VI. Adotar as providências necessárias ao aditamento dos contratos de
financiamento.
6.2.10 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS
A Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social - COLAPS do
PROUNI – Programa Universidade para Todos é um órgão colegiado de natureza
consultiva, com a finalidade de promover a articulação entre a Comissão Nacional de
Acompanhamento e Controle Social - CONAP e a comunidade acadêmica da
Faculdade.
Haverá uma COLAPS designada para atuação específica para cada endereço
de funcionamento da IES.
Cada COLAPS é composta por:
I. Um Representante do Corpo Discente, que deve ser bolsista PROUNI;
II. Um Representante do Corpo Docente contratado em regime de trabalho de
tempo parcial;
III. Um Representante da Direção da Faculdade, que deve ser o Coordenador ou
um dos representantes do PROUNI na IES;
IV. Um Representante da Sociedade Civil.
Há um membro suplente para cada membro titular, para substituí-lo nos casos
de ausência justificada.
Compete à Comissão:
I. Exercer o acompanhamento, averiguação e fiscalização da implementação do
PROUNI na Faculdade;
II. Interagir com a comunidade acadêmica e com as organizações da sociedade
civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e sugestões para
apresentação, se for o caso, à Comissão Nacional de Acompanhamento e
Controle Social do PROUNI – CONAP;
III. Emitir, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento do PROUNI;
IV. Fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.
63
6.2.11 Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico
As Instituições de Ensino Superior (IES), públicas ou privadas, são fontes de
produção de documentos com teor arquivístico. Além de toda a documentação que
qualquer instituição produz, independentemente de suas atividades-fins (por exemplo,
documentação contábil, financeira, trabalhista, etc.), é incessante a produção da
documentação acadêmica envolvendo as coordenações dos cursos e o corpo
discente.
É de suma importância a gestão dos documentos dos alunos, que, sob a guarda
da instituição, dão valor probatório à sua formação acadêmico-profissional.
Compreende-se também que essa massa documental exige das IES estrutura
adequada para sua guarda organizada e segura e que previna seu aumento
constante.
Além da gestão dos documentos dos alunos, é fundamental estar sob guarda da
IES todo e qualquer documento de caráter relevante (acadêmico e administrativo) da
rotina de uma instituição de ensino, de acordo com o que determina a Portaria MEC
nº 1.224/2013, que instituiu as normas sobre a manutenção e guarda do acervo
acadêmico das Instituições de Educação Superior (IES) pertencentes ao sistema
federal de ensino.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá participa de projetos, patrocinados
por sua mantenedora, que desenvolvem estratégias de organização de seus arquivos
físicos, visando a segurança e preservação dos documentos de arquivo do seu corpo
discente, assim como a otimização do espaço físico, melhor acessibilidade e rapidez
nas consultas, e, principalmente, observando as exigências legais quanto à gestão
desses documentos, envolvendo guarda, manutenção e preservação.
Compreende-se por documento de arquivo um instrumento de registros de
informação, independente do suporte, produzida, recebida e mantida por um órgão,
seja público ou privado, no decorrer de suas atividades.
A gestão documental se caracteriza como um conjunto de procedimentos
aplicados para controlar os documentos arquivísticos durante todo o ciclo de vida,
interferindo sobre suas primeiras fases, a corrente e a intermediária, ou seja, o
momento de produção e de preservação, seguindo para a formatação e utilização,
tramitação, avaliação e classificação.
64
A Lei Federal nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, art. 3º, diz:
(...) considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
A instituição direciona atenção e esforços nas atividades da gestão de
documentos, recorrendo aos avanços da tecnologia, buscando recursos que possam
auxiliar o desenvolvimento e o aprimoramento dessas atividades, pois compreende
que estão relacionadas desde a produção dos documentos, que precisa ser elaborada
e padronizada, passando pela tramitação destes, sua utilização propriamente dita e,
ainda, a destinação final. Ou seja, depois de avaliado, deve-se decidir se o documento
pode ser descartado ou se deve ficar em guarda permanente.
Plano de Classificação de Documentos
A elaboração do plano de classificação assume uma importância relevante como
ferramenta de gestão documental, exigindo, para sua elaboração, profundo
conhecimento da estrutura e funcionamento do organismo produtor e o
comprometimento dos profissionais de todas as suas áreas de atuação.
No parágrafo único do artigo 10 do Decreto estadual de São Paulo nº 48.897, de
27 de agosto de 2004, encontra-se:
Entende-se por classificação de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam a agrupar os documentos de arquivo relacionando-se ao órgão produtor, à função, à subfunção e atividade responsável por sua produção ou acumulação. O instrumento resultante da classificação é o Plano de Classificação de Documentos.
A classificação de um documento de arquivo exige uma rigorosa análise do
documento, considerando suas propriedades principais: imparcialidade,
autenticidade, naturalidade, inter-relacionamento e a unicidade.
A implantação de um plano de classificação de documentos de arquivo deve
iniciar-se pelo estudo da estrutura e funcionamento da instituição produtora,
levantando as fontes de informação localizando documentos relacionados à sua
criação e instalação, regimentos, leis, decretos, estatutos, projetos. Pois assim pode-
65
se identificar o conjunto de atribuições relacionadas às atividades, suas funções,
subfunções e atividades das quais decorre a produção dos documentos.
Em um plano de classificação são atribuídos códigos numéricos, possibilitando
uma organização hierárquica do órgão produtor, das suas funções, subfunções,
atividades e dos documentos. Assim, o código de classificação é uma referência
numérica que associa o documento ao seu contexto de produção.
A Faculdade entende que um programa de gestão documental pode contribuir
decisivamente para a transparência das atividades de uma instituição, pois permite
melhor fiscalização das suas ações e rápido acesso aos documentos, ou seja, torna
a instituição apta a atender às exigências legais para que suas atividades sejam
reconhecidas e credenciadas.
Tabela de Temporalidade
De acordo com CONARQ – Conselho Nacional de Arquivo -, a tabela de
temporalidade é:
(...) um instrumento arquivístico resultante de avaliação, que tem por objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vista a garantir o acesso à informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final – eliminação ou guarda permanente –, além de um campo para observações necessárias à sua compreensão e aplicação.
Para elaboração de uma tabela de temporalidade para documentos acadêmicos
do corpo discente é necessária a formação da comissão de avaliação documental,
que deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais de várias áreas,
preferencialmente: arquivologia, legislação acadêmica, secretaria acadêmica e,
imprescindivelmente, de TI.
Para atender à Portaria MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013, que institui
normas sobre a manutenção e guarda do Acervo Acadêmico das Instituições de
Educação Superior (IES) pertencentes ao Sistema Federal de Ensino, a Faculdade
está estudando atualizações para adaptar a sua atual Tabela de Temporalidade, que
foi desenvolvida em 2008 em uma instituição parceira, conforme a Portaria MJ nº 31,
66
de 24 de setembro de 2008, conforme D.O.U. Nº 188, de 29 de setembro de 2008,
pág. 83.
Microfilmagem Eletrônica
No Decreto-lei nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a Lei nº
5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e
dá outras providências, encontra-se:
Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.
E ainda pode-se encontrar o texto:
Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia. Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
Diante dessa legislação, e da dificuldade de espaço físico para guarda
permanente dos documentos dos alunos, adotou o projeto de microfilmagem
eletrônica de documentos, desenvolvido por uma instituição parceira, conforme a
Portaria MJ nº 31, de 24 de setembro de 2008, conforme D.O.U. Nº 188, de 29 de
setembro de 2008, pág. 83. Estão contempladas nesse projeto de microfilmagem de
documentos as atividades de seleção e preparação de documentos, digitalização,
indexação em sistema informatizado, microfilmagem, revelação em laboratório
próprio, confronto de microfilmes com documentos físicos e descarte por
fragmentação.
Política Institucional do Arquivo Acadêmico
Considerando o grande volume da massa documental referente ao seu corpo
discente e sua importância no registro da formação acadêmico-profissional de cada
67
indivíduo, assim como o seu valor probatório, a faculdade tem direcionado atenção e
esforços nas atividades da gestão de documentos, recorrendo aos avanços da
tecnologia buscando recursos que possam auxiliar o desenvolvimento e o
aprimoramento dessas atividades. Ainda, a instituição entende que um programa de
gestão documental pode contribuir decisivamente para a transparência de suas
atividades, pois permite melhor fiscalização das suas ações e garantir rápido acesso
aos documentos, ou seja, torna a instituição apta a atender as exigências legais para
que suas atividades sejam reconhecidas e credenciadas.
O Instituto desenvolve um plano institucional de Política de Arquivo, com
atividades de digitalização e microfilmagem de documentos de guarda permanente,
sempre buscando apoio tecnológico, respeitando as exigências legais.
Ressaltamos que arquivamos todos os documentos como PPC, portarias,
regulamentos, atas de reunião, dentre todos documentos citados na portaria do MEC
n° 1.224/2013, atendendo assim a guarda de acervo.
Atendendo à Portaria do MEC nº 1.224, de 18 de dezembro de 2013, no seu Art.
3º, a mantenedora nomeia o Depositário do Acervo Acadêmico da Faculdade e
protocoliza o documento de nomeação na Secretaria de Regulação e Supervisão da
Educação Superior do Ministério da Educação (SERES/MEC).
1. Organização e Gestão de Pessoas
A organização e gestão de pessoas em uma Instituição de Ensino Superior é de
grande importância estratégica. Primeiramente, o modelo de gestão deve ter como
princípio a democratização, a participação e os conceitos da avaliação formativa.
O modelo de gestão de pessoas deve visar a oferta, ao corpo docente e demais
colaboradores, de condições diferenciadas para gerar benefícios e práticas de
serviços para enfatizar a importância do fator humano dentro da organização.
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui como responsabilidade
promover um ambiente motivador e, de forma contínua, a capacitação do pessoal,
garantindo o melhor desempenho das atividades, aumentando o conhecimento da IES
como um todo e obtendo êxito nas propostas de melhoria e eficiência da IES. Além
de contribuir com a vida das pessoas na instituição, com vistas ao desenvolvimento
profissional e pessoal dos colaboradores.
68
A organização e gestão de pessoas do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
seguem os valores da IES, que são: Paixão por Educar - educadores movidos pela
paixão em formar e desenvolver pessoas; Respeito às Pessoas - respeito à
diversidade e cultivo de relacionamentos; Honestidade e Responsabilidade -
integridade, transparência e responsabilidade sobre os impactos das ações de todos
da IES; Fazer acontecer - transformar as ideias em realizações; Foco em geração de
valor sustentável - ações voltadas para a geração de valor sustentável; e, Trabalhar
e aprender junto - esforços para o mesmo propósito.
7.1 Comunicação Interna e Externa
A Comunicação Interna é essencial para um bom funcionamento de uma
instituição de ensino. Qualquer iniciativa ou projeto somente consegue se desenvolver
se houver uma forma eficiente de comunicação. As mensagens que geram valor ou
induzem à ação precisam chegar até o destinatário, sem resíduos, sob pena de tornar
sem efeito, inviabilizar ou causar transtornos a quem a gerou. Enfim, o diálogo claro e
a comunicação perfeita são fundamentais.
A instituição mantem canais de comunicação com professores, funcionários e
alunos; algumas formas de comunicação partem direto da Kroton Educacional, mas
são ferramentas que podem ser utilizadas pelo diretor ou qualquer gestor para
comunicações locais, igualmente.
1. Portal Informa: informa.kroton.com.br centraliza todos os conteúdos relacionados
ao colaborador. As divulgações referem-se às notícias das unidades, comunicados,
campanhas e canais de relacionamento/denúncia da empresa (canal confidencial). O
portal é organizado nas seguintes editorias: Destaque: banners em destaque,
chamada para campanhas, apoio para informações divulgadas e links para os
hotsites. Biblioteca de Vídeos: O vídeo em destaque no momento. Comunicados:
Informações institucionais e conteúdos enviados para toda a companhia. Notícias:
Acontecimentos em unidades, divulgação de fatos ocorridos ou algo a acontecer.
Movimentações: Promoções de cargo, mudança na estrutura organizacional e
movimentação de pessoas (líderes). O que está rolando: Campanhas, chamadas e e-
mail marketing.
69
2. Revista Conexão: Revista digital para divulgação da palavra dos principais
gestores corporativos sobre os assuntos mais relevantes na companhia e na
sociedade, além de boas práticas dos colaboradores e das unidades. Acesso pelo link
http://conexao.kroton.com.br/edicao_15/
3. E-mail Corporativo: No e-mail corporativo os colaboradores da IES recebem as
seguintes divulgações:
Boletim Informa: Divulgação das principais boas práticas corporativas, dicas e
campanhas para divulgação de assuntos corporativos.
Boletim Informa TV: reprodução dos conteúdos divulgados no boletim de forma
lúdica e interativa para os colaboradores corporativos de Valinhos e SP.
Campanhas via e-mail: disseminação e multiplicação de conteúdo corporativo,
como: cursos da universidade corporativa, benefícios, premiações, divulgação
de produtos, boas práticas, serviços, etc.
Comunicados: divulgação de conteúdo segmentado, para liderança ou para
todos os colaboradores com premissas corporativas, como: informações sobre
benefícios, mudanças organizacionais, diretrizes corporativas, alterações em
sistemas, cronogramas corporativos, acadêmicos, etc.
Comunicação interna com áreas de atendimento ao aluno
1. Boletim Comunica: Portal Comunica ([email protected]): Extranet
corporativa oficial que contém informações operacionais do Grupo Kroton, incluindo
todas as marcas. O acesso é feito por meio de login e senha e o perfil das informações
é atualizado de acordo com cada marca da companhia. O objetivo do canal é que
todas as áreas de atendimento aos alunos tenham o mesmo discurso e uma única
informação oficial. Públicos: Presencial AEDU; Corporativo AEDU; Call Center (SAC)
e Redes Sociais; Equipe de Cobrança e Televendas.
2. Satelitária – Vídeos de conteúdos Operacionais: Há QUATRO modelos de vídeos
(UM PARA CADA PÚBLICO) que são transmitidos semanalmente via satélite ou
70
streaming para as unidades e Polos do Grupo Kroton. Este canal complementa todos
os demais. Os programas são: TV Comunica – presencial AEDU.
3. Atendimento Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame Aqui): A equipe da
Diretoria de Gestão de Alunos (DGA) também é responsável pelo atendimento de
reclamações e dúvidas de alunos nas redes sociais. A equipe de marketing KT faz o
relacionamento nestes canais (exceto Reclame Aqui) e o DGA faz o atendimento.
Páginas monitoradas: Reclame Aqui (todas as marcas do Grupo Kroton); Facebook e
Twitter (apenas da marca AEDU presencial).
5. SAC- Canal de atendimento ao aluno, via chat on-line: O canal é dedicado aos
alunos de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através de e-mail, via Portal
do Aluno ou site institucional da marca. Portanto, os alunos do Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá podem usar o SAC e serão atendidos com agilidade.
6. Cobrança/Televendas: Há também um canal específico de atendimento a aluno e
candidato para área de Televendas (gerência comercial) e Cobrança Interna (setor de
Negociação).
7. Fale Conosco: Canal de atendimento exclusivo a alunos de todas as marcas do
Grupo Kroton. O contato é através de e-mail, via Portal do Aluno ou site institucional
da marca.
8. Ouvidoria: Canal exclusivo para atendimento de alunos, colaboradores e
comunidade externa de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através do site
institucional da marca.
9. Atendimento presencial: Suporte presencialmente ao aluno por meio das
Secretarias acadêmicas.
10. Autoatendimento Portal do Aluno: Serviços on-line que o aluno pode solicitar
via Portal do Aluno. O objetivo é facilitar o atendimento de algumas solicitações e
71
serviços, evitando filas e comodidade ao estudante, que pode fazer a solicitação a
qualquer hora e retirar o documento on-line.
A comunicação externa se dá para o público externo, utilizando as seguintes
ferramentas:
1. Redes Sociais: Facebook, Twitter, LinkedIn: As redes sociais são acessadas tanto
por alunos quanto outros públicos que têm algum interesse em conhecer ou se
relacionar com as IES. Semanalmente são publicados posts cujo conteúdo pode falar
de dicas para vestibular, informações e avisos pertinentes à vida acadêmica, histórias
e cases de projetos, trabalhos e conquistas de alunos e professores.
2. Canal de notícias e informações nos sites das IES: É o local na internet onde
são publicadas as principais notícias sobre a IES. Este canal é aberto para todos que
buscarem por informações sobre as IES.
3. Portal do Aluno: Área de acesso exclusivo de alunos, onde são publicados
banners sobre as principais informações e alertas pertinentes à rotina acadêmica.
4. Assessoria de imprensa: Uma equipe de cerca de 20 profissionais mantém
relacionamento constante com jornalistas de todo o Brasil para divulgar informações
sobre as IES.
5. Faixas na unidade: Materiais de comunicação locais são sempre expostos nos
campi para divulgações de informações e ações acadêmicas.
6. Campanhas publicitárias: Ao longo de todo o ano divulgamos o vestibular de
nossas IES por meio dos seguintes espaços na mídia: outdoor; busdoor; backbus; tv;
rádio; anúncios em jornais e revistas; anúncios em ambientes on-line; espaços em
estações de metrô; painéis digitais em ônibus, metrô e vias públicas.
72
7. Ouvidoria: Canal exclusivo para atendimento de alunos, colaboradores e
comunidade externa de todas as marcas do Grupo Kroton. O contato é através do site
institucional da marca.
7.2 Política de Formação e Capacitação do Corpo Docente
A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto sensu
e lato sensu, atividades de atualização e desenvolvimento, e participação em eventos
de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, em
sistema de rodízio e prioridade, por áreas aplicadas, podendo ser remunerado ou não
na forma do Plano de Capacitação do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.
O referido plano integra a política de treinamento e desenvolvimento da
instituição e deverá prever os seguintes procedimentos para licença com remuneração
ou com investimento por parte da IES:
I. encaminhamento obrigatório das solicitações de autorização para capacitação
de docentes à Coordenação para avaliação prévia e posterior encaminhamento à
Direção Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, que, em conjunto com
a Diretoria de Recursos Humanos, analisará e efetuará aprovação e autorização;
II. compromisso unilateral de permanência do docente na instituição após a
conclusão do curso, por tempo igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios
previstos na legislação, sob pena de ressarcimento à instituição dos valores
percebidos no período do curso, corrigidos de acordo com a legislação vigente e
acrescido de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor investido;
III. obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais para a Coordenação
de Curso, com visto do Orientador ou Coordenador do Curso, durante todo o período
de afastamento; e
IV. o período de afastamento do docente para atividades de capacitação será
autorizado pela Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Superior do Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá considerando-se, respectivamente, a carga horária do
curso ou atividade a ser desenvolvida, e esta nunca poderá ser superior a 40
(quarenta) horas/aula semanais.
A instituição possui um programa denominado “Programa Institucional de Capacitação
Docente – PICD”, que expressa uma política de formação continuada aos professores.
73
Ele compreende um conjunto de ações com os objetivos de: instrumentá-los a uma
melhor prática docente e, com isto, promover uma melhor aprendizagem dos seus
alunos; permitir que eles sejam mais bem avaliados pelos alunos no Sistema de
Avaliação Institucional; complementar e aprofundar conhecimentos em didática e
metodologia do Ensino Superior; atender o Plano de Melhorias, elaborado a partir do
Programa de Avaliação Institucional, no que se refere à capacitação docente.
O programa, também, incentiva a participação dos docentes em seminários e
eventos científicos com apresentação de trabalhos e em cursos de extensão, de
aperfeiçoamento e de pós-graduação.
Para a efetivação do programa são oferecidos:
Cursos de capacitação;
Cursos de extensão;
Cursos de aperfeiçoamento;
Workshops, palestras e outras formas de qualificação profissional.
A instituição também disponibiliza ao professor um site que contém cursos
abertos de formação e capacitação. Os cursos estão disponíveis no link:
http://www.universidadekroton.com.br/. A Universidade Kroton é um espaço para
compartilhar e absorver conhecimento, desenvolvido para contribuir com o
crescimento profissional e pessoal dos professores da instituição, fornecendo os
recursos e as ferramentas necessárias para apoiá-los em seu processo de
capacitação.
Na universidade corporativa são disponibilizados diversos cursos divididos em
quatro escolas, quais sejam: Negócio, Eficiência, Liderança e Cultura. Os professores
do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá podem realizar cursos de todas as áreas
a fim de obter uma visão mais ampla da instituição, embora seja fomentado que
priorize aqueles relacionados à sua área de atuação, tais como os cursos de Avaliação
de Aprendizagem Discente, Modelo Acadêmico Docente, LIBRAS, dentre outros. Ao
final de cada curso, cada professor recebe um certificado de realização/participação
no curso realizado, com a carga horária respectiva.
A divulgação é realizada para o professor por e-mail institucionais e por portais
institucionais, como o OI, que divulga as vagas internas da instituição.
74
7.2.1 Plano de Carreira Docente
A política de carreira docente do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá define
os princípios básicos, a estrutura em quatro níveis, os incentivos funcionais, a forma
de ingresso na carreira; conceitua a docência; regula a promoção vertical, o regime
de trabalho e a remuneração.
Organiza o sistema de contratação em três viabilidades: professores horistas,
professores em tempo parcial e professores em tempo integral. Os deveres, direitos e
responsabilidades e o regime disciplinar do corpo docente, bem como de toda a
comunidade escolar, estão dispostos no Regimento do Instituto de Ensino Superior
de Cuiabá.
A instituição se preocupa, em primeiro lugar, em identificar, já de início, um
quadro docente qualificado, apto a oferecer ensino de bom nível e formar profissionais
efetivamente em condições de realizar uma atuação produtiva no mercado de
trabalho. Consciente da necessidade de promover, permanentemente, um processo
de qualificação crescente de seu quadro de professores, a Faculdade desenvolve uma
política de bolsas de estudos de pós-graduação, procurando suprir as necessidades
de seu corpo docente com vistas à melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem.
Princípios Básicos
I. valorização da qualificação decorrente de cursos de formação acadêmica e
profissional;
II. profissionalização, entendida como dedicação ao magistério; e
III. paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com
qualificação análoga.
Conceitos
I. Considera-se docente aquele que se encontra regularmente contratado pela
Faculdade em caráter permanente exercendo atividades do magistério, que
compreende a docência e atividades de extensão, constituindo assim a lotação do
corpo docente da instituição;
75
II. Além das atividades do magistério, o docente poderá exercer atividades técnico-
administrativas, ocupando cargos da administração executiva e assessoria
especializada da instituição.
Estrutura e Níveis da Carreira Docente
A carreira docente deve ser estruturada em quatro níveis, dispostos gradualmente de
acordo com a titulação do docente. Os níveis constituem a linha de qualificação
docente, assim constituída:
I. Nível “E” - Docente Especialista
II. Nível “M” - Docente Mestre
III. Nível “D” - Docente Doutor
A mudança de nível, entendida como acesso as progressões verticais para os
docentes, ficam sujeitas a existência de vagas divulgadas anualmente pela área de
Recursos Humanos, por meio de Edital. Para concorrer a vaga o docente deverá
apresentar titulação específica e aprovada pelo MEC, conforme previsto, desde que
vinculada à área de atuação do professor.
Ingresso na Carreira Docente
1. O ingresso na carreira docente será feito por meio de processo de seleção,
mediante comprovação de títulos e banca examinadora, tendo por base as normas
fixadas pelo Conselho Superior de Administração do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá, respeitadas a legislação pertinente e as normas do Sistema de Ensino
Superior;
2. A admissão vai levar em consideração o nível mínimo de titulação para
contratação; e
3. não é permitida a contratação de docentes com titulação somente de graduação.
Exercício da Docência
1. Exercício é o desempenho de cargo ou função pelo docente em atividades de
ensino e extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor em
cursos da instituição;
76
2. As atividades dos docentes são regulamentadas no Regimento do Instituto de
Ensino Superior de Cuiabá e ainda em provisionamentos expedidos pelos
colegiados competentes para as definições, respeitadas, em qualquer caso, as
condições de formação e titularidade do professor.
Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho dos docentes de Ensino Superior contratados pela Instituto
de Ensino Superior de Cuiabá divide-se em:
I. Horistas: docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar
aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em
outros regimes de trabalho;
II. Tempo Parcial: docentes contratados com 12 (doze) horas semanais de trabalho
na mesma instituição, nelas reservados pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) do
tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos; e
III. Tempo Integral: o regime de trabalho docente em tempo integral compreende a
prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele
reservado o tempo de, pelo menos, 20 (vinte) horas semanais para estudos, trabalhos
de extensão, planejamento e avaliação (Art. 69 do Dec. 5.773/2006).
Cabe aos Coordenadores de Cursos elaborarem os Planos de Trabalho de seus
docentes e a distribuição da carga horária destinada às atividades de ensino e
extensão, observado o disposto no Regimento do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá, nos seus respectivos Regulamentos nas demais ordenações gerais.
Remuneração
I. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas
semanais de trabalho, compreendendo as atividades didáticas efetivamente
realizadas, incluídos seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos e
desempenho das tarefas de controle e registro de notas ou menções e de frequência
dos mesmos, respeitada a legislação em vigor e as convenções coletivas de trabalho;
77
II. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu
regime de trabalho.
7.2.2 Expansão do Corpo Docente
A seguir é apresentado o número de docentes, de acordo com a titulação
prevista em cada ano, e o regime de trabalho previsto durante a vigência deste PDI,
para o Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.
Titulação
Ano Especialistas Mestre Doutores Total
2016 15 6 6 27
2017 10 5 5 20
2018 5 9 8 22
2019 7 5 5 17
2020 5 5 3 13
Total 42 30 27 99
Tabela 3 - Expansão Corpo Docente - Titulação
Regime de Trabalho
Ano Horistas Parciais Integrais Total
2016 15 6 6 27
2017 10 5 5 20
2018 5 9 8 22
2019 7 5 5 17
2020 5 5 3 13
Total 42 30 27 99
Tabela 4 - Expansão Corpo Docente - Regime de Trabalho
7.3 Política de Formação e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo
A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a realização de
graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, atividades de atualização e
desenvolvimento, e participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural,
que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, em sistema de rodízio e prioridade,
78
por áreas aplicadas, podendo ser remunerado ou não na forma do Plano de
Capacitação do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá.
O referido plano integra a política de treinamento e desenvolvimento da
instituição e deverá prever os seguintes procedimentos para licença com remuneração
ou com investimento por parte da IES:
I. encaminhamento obrigatório das solicitações de autorização para capacitação
de docentes à Coordenação para avaliação prévia e posterior encaminhamento à
Direção Superior do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, que, em conjunto com
a Diretoria de Recursos Humanos, analisará e efetuará aprovação e autorização;
II. compromisso unilateral de permanência do corpo técnico-administrativo na
instituição após a conclusão do curso, por tempo igual ou superior ao do período de
gozo dos benefícios previstos na legislação, sob pena de ressarcimento à instituição
dos valores percebidos no período do curso, corrigidos de acordo com a legislação
vigente e acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor investido.
III. obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais para a Coordenação
imediata, com visto do Orientador ou Coordenador do Curso, durante todo o período
de afastamento; e
IV. o período de afastamento do corpo técnico-administrativo para atividades de
capacitação será autorizado pela Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Superior
do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá considerando-se, respectivamente, a
carga horária do curso ou atividade a ser desenvolvida, e esta nunca poderá ser
superior a 40 (quarenta) horas/aula semanais.
A instituição também disponibiliza ao corpo técnico administrativo um site que
contém cursos abertos de formação e capacitação. Os cursos estão disponíveis no
link: http://www.universidadekroton.com.br/. A Universidade Kroton é um espaço para
compartilhar e absorver conhecimento, desenvolvido para contribuir com o
crescimento profissional e pessoal do corpo técnico-administrativo da instituição,
fornecendo os recursos e as ferramentas necessárias para apoiá-los em seu processo
de capacitação.
Na universidade corporativa são disponibilizados diversos cursos, divididos em
quatro escolas, quais sejam: Negócio, Eficiência, Liderança e Cultura. O corpo técnico
administrativo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá pode realizar cursos de
todas as áreas, a fim de obter uma visão mais ampla da instituição, embora seja
79
fomentado que priorize aqueles relacionados à sua área de atuação, como LIBRAS,
mas também os cursos direcionados à parte pedagógica, diante da compreensão da
instituição de que todos os profissionais são educadores e, portanto, são
denominados Educador Técnico-Administrativo. Ao final de cada curso, cada
profissional recebe um certificado de realização/participação no curso realizado, com
a carga horária respectiva.
7.3.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo
A carreira correspondente ao pessoal técnico administrativo está estruturada em
quatro grupos ocupacionais, considerando-se a natureza das atividades
desenvolvidas;
I. Grupo de nível superior - que abrange os cargos cujas atividades estão
relacionadas com assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do
conhecimento e para cujo exercício é exigida formação de nível superior e/ou registro
profissional no órgão competente;
II. Grupo de nível médio - que abrange os cargos a que correspondem as atividades
técnicas ou administrativas, para cujo exercício é exigida a escolaridade de Ensino
Médio e experiência comprovada ou conhecimento específico;
III. Grupo de nível operacional - que abrange os cargos a que correspondem as
atividades de apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a
escolaridade de Ensino Fundamental e experiência comprovada para o exercício do
cargo; e
IV. Grupo de nível básico - que abrange os cargos a que correspondem atividades
de nível elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.
Admissão e Ingresso na Carreira
O Educador Técnico-Administrativo será admitido no Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá no nível inicial do respectivo cargo, após habilitação em processo
de seleção, observados os requisitos do cargo. A admissão dar-se-á, inicialmente, por
um período de 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por
mais 45 (quarenta e cinco) dias, ouvido o superior imediato.
80
O ingresso do Educador na carreira far-se-á, em caráter definitivo, após um
período de experiência de que trata o parágrafo único do artigo anterior, mediante
pronunciamento da Direção Superior, em articulação com a chefia imediata do
Educador.
O Educador Técnico-Administrativo é remunerado de acordo com o cargo e a
referência que ocupa, da tabela salarial em que estiver posicionado. A remuneração
do Educador é constituída do salário base do cargo respectivo, mais a parcela de
Incentivo Funcional a que fizer jus.
Todos os incentivos e demais adicionais terão como base de cálculo o salário-
base do cargo respectivo.
7.3.2 Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
O crescimento do corpo técnico-administrativo segue o dos cursos na medida
em que as necessidades vão se fazendo necessárias com a evolução temporal das
séries dos cursos e do alunado.
Departamento 2016 2017 2018 2019 2020
DCA 1 2 2 2 2
COORDENAÇÃO
DE CURSO 1 2 2 2 2
PORTEIRO 1 1 1 2 2
RH 0 1 1 0 0
BIBLIOTECA 0 1 1 0 0
TI 0 1 1 0 0
Total 3 8 8 6 6
Tabela 5 - Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
2. Corpo Discente
As ações de atendimento ao discente, apresentadas abaixo, estão coerentes com
o objetivo do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá em melhorar processos que
81
otimizem o tempo e a qualidade de atendimento ao aluno, no que se refere às
demandas administrativas, pedagógicas e sociais, respeitando as atribuições legais e
regimentais da IES.
8.1 Formas de Acesso
Conforme normas regimentais, a admissão aos cursos superiores de graduação
e dos cursos técnicos de nível médio é feita mediante processo seletivo, com normas
aprovadas pelo Conselho Superior da IES. Há quatro formas distintas de ingresso:
Concurso Vestibular
Visando a selecionar candidatos, semestralmente, o Instituto de Ensino
Superior de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam
mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como
aquelas definidas e avaliadas pelo Enem - Exame Nacional de Ensino Médio. As
condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham
concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão
até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja
vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca
avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame
simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.
Transferência Externa
Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em
outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles
podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à
existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior
ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.
Reaproveitamento de Curso
82
Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível
superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma
vaga nos cursos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá. Este processo está
condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja
inferior ao número de candidatos, será realizado um processo seletivo específico.
Prouni
Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal,
é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares
credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.
Enem
Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia
competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar
por ingressar na instituição utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com
os critérios estabelecidos pelo MEC.
O ingresso na Faculdade se efetua mediante a formalização e pagamento da
matrícula ou da comprovação da participação do candidato em programa de
financiamento do Governo Federal, assim como com o cumprimento de todas as
formalidades previstas nas regulamentações próprias e pela assinatura de contrato
de prestação de serviços educacionais entre a Faculdade e o matriculando, conforme
descrito no Regimento da IES.
8.2 Setor de Registro Acadêmico
8.3 Serviços de Atendimento aos Alunos
O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado a Reitoria
da Universidade Anhanguera – UNIDERP a qual é credenciada pelo Decreto Federal
nº 246 de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996.
83
O Setor é responsável pelo registro dos diplomas de cursos de Graduação,
Sequencial de Formação Específica, de Pós-Graduação Stricto Sensu e Certificados
de Pós Graduação Lato Sensu, PRONATEC e de cursos complementares.
O Setor atua em conformidade com a LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE
1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria nº 33 DAU/MEC de 02/08/78
e Parecer CNE/CNS nº 379/2004 de 08/12/04.
O processo de registro é feito eletronicamente gerando numeração sequencial
em livros virtuais pelo Sistema S.R.D., um sistema desenvolvido pela Kroton
Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem
em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros
de diplomas e certificados.
Tem como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas
informações, todo o sistema é informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar
para um melhor acompanhamento.
O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados é o trabalho
cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.
Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados - SRDC:
1. Receber os processos via online pelo Sistema S.R.D.;
2. Proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida
acadêmica dos discentes e toda documentação que compõe o processo de diplomas
e certificados;
3. Efetuar o registro que obedece a sequência numérica gerada pelo próprio
Sistema;
4. Imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada
Unidade que compõe o Grupo kroton em consonância aos seus atos regulatórios;
5. Gerir o controle de registros e seus livros;
6. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada
aluno.
84
As modalidades existentes para ingresso de alunos são:
• Processo Seletivo Concurso Vestibular sob a responsabilidade da Comissão
Permanente do Processo Seletivo, que divulga em edital próprio os cursos, os
requisitos de ingresso e matrícula, o número de vagas e demais informações. Há dois
processos seletivos: o Concurso Principal e o Processo Seletivo Continuado; ambos
exigem a realização de provas objetiva e discursiva;
• Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que possibilita o ingresso no curso
superior, conforme o desempenho e a classificação do candidato neste exame, sem
a necessidade da sua participação no processo seletivo. O preenchimento de vagas
destinadas ao ENEM está condicionado, ainda, à inscrição prévia e a obtenção da
pontuação mínima nos termos dos dispositivos especificados pela Instituição;
• Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado pelo Ministério da Educação,
por meio da MP nº. 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº. 11.096, de 13/01/2005,
tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a
estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e tecnológico. A adesão da
instituição ao Programa segue as recomendações do Governo Federal;
• Portadores de Diploma de Nível Superior, devidamente registrado, poderão utilizar
este documento para análise e ingresso, no período vigente do processo seletivo,
desde que haja vagas remanescentes;
• Transferência e aproveitamento de estudos - é concedida matrícula ao estudante
transferido de curso superior de instituição congênere nacional ou estrangeira, na
conformidade das vagas existentes no curso de interesse, mediante processo seletivo
próprio, se requerida nos prazos fixados no edital específico, de acordo com as
normas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior da instituição. O
estudante transferido, ou ingressante por outras vias, está sujeito às adaptações
curriculares que se fizerem necessárias, sendo aproveitados os estudos realizados
com aprovação no curso de origem, se equivalentes, nos termos das normas internas
e da legislação.Em qualquer época, a requerimento do interessado, nos termos
permitidos em lei, a Faculdade concede transferência aos estudantes regularmente
matriculados nas suas unidades, independentemente do seu período curricular, da
sua situação de adimplência ou de eventual processo disciplinar em trâmite. O
aproveitamento de estudos é concedido com base no requerimento do estudante e as
adaptações ao currículo em vigor são determinadas no Plano de Estudos de
85
Adaptação que é elaborado pelo Coordenador do curso, de acordo com as normas
aprovadas pelo Conselho de Administração Superior e da legislação pertinente.
O Serviço de Atendimento ao Aluno (SDCA) é a estrutura de acolhimento aos
discentes e ingressantes na Faculdade e tem como atribuições:
- Realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos;
- Facilitar a comunicação com os alunos provendo informações e documentos;
- Facilitar e solucionar as negociações financeiras;
- Efetuar ações para minimizar índices de evasão;
- Elaborar e implementar políticas de atendimento prioritário e especializado aos
alunos com deficiências;
- Divulgar novas leis, decretos, portarias e resoluções que estabelecem normas
e diretrizes para educação inclusiva e acessibilidade ampla;
- Atender aos alunos e encaminhar aqueles com dificuldades de aprendizagem
aos serviços de apoio psicopedagógico;
- Atender à solicitação e à entrega de documentos acadêmicos, escolares e
financeiros;
- Coordenar e realizar o processo de matrícula;
- Gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas;
segunda via de boletos etc.;
- Promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até dois meses de
atraso);
- Efetuar atendimento de retenção;
- Efetuar atendimento aos programas governamentais, como PROUNI,
PROMUNI, FIES, PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego) e outros;
- Entregar os certificados e diplomas.
Já a Secretaria Geral é o setor responsável pelo recebimento, gestão,
arquivamento, registro e envio de informações, certificações, diplomas e toda
documentação referente à vida escolar do estudante, na instituição, desde a sua
inscrição no processo seletivo até a conclusão de seus estudos, bem como por
promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e
servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de contato com
professores e coordenadores.
86
O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que
afetam a sua aprendizagem e visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar
seus problemas e, consequentemente, melhorar o desempenho acadêmico. O
acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais
que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta
metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com
todos os setores da instituição.
Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do
aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou
assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros,
deverão ser levados para o Coordenador do Curso, que encaminhará ao Núcleo de
Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o
encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.
Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais
qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que
são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do
aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento
da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são
envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.
Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas,
tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos,
dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação
das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes
profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso, para elaboração de
medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade
de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito
de seu processo de aprendizagem e de construção.
O NAID é designado por portaria do diretor-geral, e deve garantir o atendimento
ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do
Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para
a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na
instituição e aos seus colaboradores.
87
Em relação aos alunos, a Ouvidoria, descrita no item 7.1. é um canal de
comunicação disponibilizado para atender, registrar e responder às demandas dos
alunos, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas,
elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir
subsídios para as ações de aprimoramento permanente da instituição. Além desses
setores, há horários de funcionamento adequados para o atendimento ao aluno na
biblioteca, sala da direção e da coordenação.
8.4. Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo
Os alunos do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá têm direito à concessão
e manutenção das Bolsas Comerciais, Institucionais, PROUNI, FIES e Bolsas
Governamentais, de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política de Bolsas.
Bolsas Comerciais: São bolsas ofertadas pelo Comercial da empresa, que ajudam na
captação e retenção de alunos na companhia.
Bolsas Institucionais: Bolsas que não possuem características comerciais, para a
maioria dessas bolsas as unidades precisam comprovar a elegibilidade através de
documentos obrigatórios, por exemplo, Bolsa Diretor.
FIES: O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da
Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente
matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva
nos processos conduzidos pelo MEC.
PROUNI: O Programa Universidade Para Todos (PROUNI) é um programa do
Governo Federal, vinculado ao Ministério da Educação, que concede bolsas parciais
e integrais a estudantes que queiram entrar em universidades privadas brasileiras,
que possuam condições socioeconômicas de acordo com o programa e que tenham
realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Para universidades que aceitam o ingresso de alunos utilizando o PROUNI são
exigidos vários procedimentos.
88
Bolsas Governamentais: Bolsas que são lançadas através de uma parceria com
prefeituras, onde a prefeitura paga para o aluno estudar, com isso ocorre o repasse
financeiro para a instituição.
Os procedimentos de concessão e solicitação de todas as bolsas constam no Portal
Comunica. Endereço eletrônico:
Http://portalcomunica.kroton.com.br/faces/sidemenu/bolsas_descontos_politic
a_corporativa_de_bolsa_anhanguera
2.4.1. Programa de Nivelamento
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá, preocupada com a qualidade do
ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática
voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos
cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO, com atividades
gratuitas de Português, Matemática e Biologia. Tal iniciativa tem como maior objetivo
dar oportunidade aos alunos de revisarem essas matérias. O nivelamento responde
satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da instituição, pois, além de serem
revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de
seus estudos em nível superior, favorece seu desempenho acadêmico na fase inicial
do curso superior escolhido.
8.6 Acompanhamento de Egressos
O Canal Conecta é portal web do grupo, criado para aproximar alunos e ex-
alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem
como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com
suas demandas mercadológicas atuais.
Totalmente gratuita e inédita, a nova ferramenta permite às empresas a
divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos,
agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a
contratação do candidato.
89
Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas
vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira,
empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e
desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a
preços acessíveis, com o intuito de ampliar as oportunidades de empregabilidade de
acadêmicos e egressos.
Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o
cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas
inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico
até egressos que já possuem pós-graduação.
A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado
e, também, se consolidará como uma forte parceria da área de RH das empresas, o
que comprova a atuação da IES em aspectos como responsabilidade social e
cidadania onde a IES está inserida, empregabilidade, preparação para o mundo do
trabalho, relação com entidades de classe e empresas do setor.
Disponível em http://www.canalconecta.com.br/index
9 Infraestrutura e Instalações Acadêmicas
9.1 Instalações Administrativas
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 247,49 m²
destinada às instalações administrativas. Estas instalações são compostas por
diversos ambientes, conforme especifica a tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
DCA TÉRREO 26,00 m² 3
DIRETORIA TÉRREO 21,90 m² 13
RECEPÇÃO TÉRREO 38,25 m² 26
90
ALMOXARIFADO TERREO 59,02 m² 2
ARQUIVO TÉRREO 47,47 m² 5
SALA DE REUNIÃO
ACADEMICO
Mezanino 22,00 m² 10
Cord. Operacional Térreo 32,85 m² 6
Total 247,49 m² 65
Tabela 6 - Instalações Administrativas
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria e terceirizada.
9.1.1 Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 865,53 m²
destinada às instalações para o corpo técnico-administrativo. Estas instalações são
compostas pelos ambientes apresentados na tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Copa Térreo 14,20 m² 4
Espaço de convívio Térreo 749,63 m²
Espaço para descanso 1º Piso 51,40 m² 15
Cantina Térreo 50,30 m²
Total --- 865,53 m²
Tabela 7 - Instalações para o Corpo Técnico-Administrativo
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
91
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria e terceirizada.
9.1.2 Instalações para Docentes
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 144,23 m²
destinada às instalações para docentes. Estas instalações são compostas pelos
ambientes apresentados na tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Sala de professores 1º Piso 102,96 m²
Gabinetes Tempo Integral 1º Piso 16,27 m²
Sala NDE 1° Piso 25,00 m²
Total --- 144,23 m²
Tabela 8 - Instalações para Docentes
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando
de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há
presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria. Tem rede disponível de wi-fi e computadores disponíveis
para acesso dos docentes com conexão à internet.
9.1.3 Instalações de Atendimento ao Aluno
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 44,82 m²
destinada às instalações de atendimento ao aluno. Estas instalações são compostas
pelos ambientes apresentados na tabela abaixo.
92
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Sala de Tempo Integral Bloco B/2º Piso 44,82 m² 15
Total --- 44,82 m² 15
Tabela 9 - Instalações de Atendimento ao Aluno
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas Artificiais. Nas instalações não há presença de
isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria e terceirizada.
9.1.4 Infraestrutura da CPA
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabápossui uma área de 124,99 m²
destinada às instalações da CPA. Estas instalações são compostas pelos ambientes
apresentados na tabela abaixo:
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Sala do (a) coordenador (a) Térreo 100,49 m² 5
Sala de reuniões Mezanino 24,50 m² 8
Total --- 124,99 m² 13
Tabela 10 - Infraestrutura da CPA
93
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar condicionado.
O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as necessidades
para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá em manutenção
própria e terceirizada.
9.1.5 Instalações Sanitárias
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabápossui uma área de 211,33 m²
destinada às instalações sanitárias, totalizando 08 banheiros, conforme tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Banheiro 1 Bloco C/Térreo 10,96 m² 2
Banheiro 2 Bloco C/Térreo 9,60 m² 2
Banheiro 3 Bloco C/Térreo 33,64 m² 14
Banheiro 4 Bloco C/Térreo 32,01 m² 10
Banheiro 5 Bloco C/1º Piso 10,96 m² 2
Banheiro 6 Bloco C/1º Piso 9,60 m² 2
Banheiro 7 Térreo 18,00 m² 5
Banheiro 8 Térreo 24,00 m² 6
Total --- 211,33 43
Tabela 11 - Instalações Sanitárias
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural. O
ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as necessidades
para a acessibilidade (sinalização para deficientes visuais, pias rebaixadas e vasos
94
sanitários adequados). A conservação da estrutura e imobiliário se dá em manutenção
própria e terceirizada.
9.2 Instalações Acadêmicas
9.2.1 Salas de Aula
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 3355,29 m²
destinada às salas de aula, totalizando 42 salas, conforme tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Sala
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Sala 1 Bloco A/Térreo 146,99 m² 100
Sala 2 Bloco A/Térreo 136,32 m² 100
Sala 3 Bloco A/Térreo 137,76 m² 100
Sala 4 Bloco A/Térreo 116,92 m² 90
Sala 5 Bloco A/Térreo 116,93 m² 90
Sala 6 Bloco A/Térreo 108,96 m² 90
Sala 7 Bloco A/1º Piso 136,00 m² 110
Sala 9 Bloco A/1º Piso 158,37 m² 140
Sala 18 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55
Sala 19 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55
Sala 20 Bloco C/subsolo 80,00 m² 55
Sala 21 Bloco C/Subsolo 80,00 m² 55
Sala 22 Bloco C/Térreo 80,00 m² 55
Sala 23 Bloco C/Térreo 80,00 m² 55
Sala 25 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55
Sala 26 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55
Sala 27 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55
Sala 28 Bloco C/1º Piso 80,00 m² 55
95
Sala 29 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55
Sala 30 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55
Sala 31 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55
Sala 32 Bloco C/2º Piso 80,00 m² 55
Sala A1 Térreo 77,00 m² 70
Sala 1 Térreo 108,63 m² 87
Sala 2 Térreo 100,41 m² 80
Sala 3 Térreo 34,00 m² 35
Sala 4 Térreo 36,00 m² 32
Sala 5 Térreo 36,00 m² 36
Sala 6 Térreo 36,00 m² 34
Sala 7 Térreo 38,16 m² 38
Sala 8 Térreo 33,48 m² 30
Sala 10 Térreo 48,41 m² 30
Sala 11 Térreo 48,00 m² 40
Sala 12 Térreo 49,11 m² 40
Sala 13 1º Piso 97,20 m² 70
Sala 14 1º Piso 34,91 m² 30
Sala 15 1º Piso 24,80 m² 20
Sala 16 1º Piso 54,90m² 50
Sala 17 1º Piso 42,00 m² 40
Sala 18 1º Piso 64,23 m² 60
Sala 19 1º Piso 104,68 m² 90
Sala 20 1º Piso 108,99 m² 90
Total 3355,29 m² 2592
Tabela 12 - Salas de Aula
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade (espaços sinalizados para cadeirantes; carteiras
para obesos e carteiras rebaixadas para pessoas com nanismo. A conservação da
estrutura e imobiliário se dá em manutenção própria e terceirizada. Acrescenta-se
ainda equipamentos em sala de aula disponíveis são: cadeiras, equipamentos e
multimídia; quadro, etc.
96
9.2.2 Auditório
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 278,47 m²
destinada ao auditório com 250 assentos, sendo 10 reservados a pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, e 3 espaços destinados a cadeirantes,
devidamente sinalizados.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Auditório
Localização
Dimensões (m²)
Capacidade
Auditório Bloco A 278,47 m² 250
Total --- 278,47 250
Tabela 13 - Auditório
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando
de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há
presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria e terceirizada.
9.2.3 Laboratórios de informática
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 258,17 m²
destinada aos laboratórios de informática, totalizando 03 laboratórios, com capacidade
de 105 pessoas, sendo espaços destinados a pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. Estas instalações são compostas pelos ambientes apresentados na tabela
abaixo.
97
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Dependência
Localização
Equipamentos e
softwares
Dimensões
(m²)
Capacidade
Sala de Apoio Técnico Bloco B 19,60 m² 5
Laboratório 1 Bloco B 79,54 m² 30
Laboratório 2 Bloco B 78,50 m² 35
Laboratório 3 Bloco B 80,53 m² 35
Total --- --- 258,17 m² 105
Tabela 14 - Laboratórios
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando
de sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há
presença de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural
e ar condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas
as necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção constante pela unidade. Todas as aquisições são feitas diante de
uma solicitação do operacional para com fornecedores disponíveis e cadastrados no
sistema, para qualquer solicitação de materiais. O horário de funcionamento do setor
é 13:00 ás 22 horas.
9.2.4 Laboratórios Específicos de Cursos
O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá possui uma área de 433,66 m²
destinada aos laboratórios específicos de cada área/curso, totalizando 05 laboratórios,
conforme tabela abaixo.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
98
Dependência
Localização
Equipamentos e
Softwares
Dimensões
(m²)
Capacidade
Laboratório de Ciclo
Básico.
Bloco C 54,80 m² 48
Laboratório de Motores
e Processos
Bloco A 75,79 m² 30
Lab. De Eletrot. E
Eletrônica e
Pneumática
Térreo 71,18 m² 36
Lab. De Const. Civil e
Mec. Dos Solos
Térreo 130,37 m² 60
Lab. Física, Mat. E
Ensaios, Mec.
Aplicada
Térreo 101,52 m² 72
Total --- --- 433,66 m² 246
Tabela 15 - Laboratórios Específicos de Cursos
A limpeza da IES é feita diariamente, por uma empresa terceirizada. Se tratando de
sua iluminação, existe as lâmpadas fluorescentes. Nas instalações não há presença
de isolamento acústico. A ventilação presente se encontra através do natural e ar
condicionado. O ambiente possui segurança contra incêndio, e adequado a todas as
necessidades para a acessibilidade. A conservação da estrutura e imobiliário se dá
em manutenção própria e terceirizada. Todas as aquisições são feitas diante de uma
solicitação do operacional para com fornecedores disponíveis e cadastrados no
sistema, para qualquer solicitação de materiais.
9.3 Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e
extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com
recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.
Com base neste novo cenário educacional, a instituição vem buscando novas
abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.
99
Na Biblioteca, estamos buscando caminhos inovadores e criativos para apoiar
a aprendizagem à distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes
inúmeras oportunidades de acesso às fontes de informação.
Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca do
Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem como meta ofertar produtos e serviços
à comunidade acadêmica, provocando na instituição um “repensar nossas ações“,
bem como a maneira como os nossos serviços serão prestados no futuro.
9.3.1 Infraestrutura Física
A Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá está localizada no
bloco B, 1º andar, da instituição, e possui uma área total de 210m². A iluminação da
Biblioteca é artificial, a ventilação é por acondicionamento de ar.
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
O espaço da Biblioteca é assim distribuído:
Espaço Quant.
Total
Quant. adequada para
pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida
Área total
(m²)
Ambiente de estudo em grupo 50 72,4m²
Ambiente de estudo individual 2 2 12.74m²
Ambiente de atendimento - -
Instalações do acervo 100m²
Sala de multimídia - - -
Espaço para técnicos-administrativos 1 - 5m²
Sala do(a) bibliotecário(a) _ -
Instalações sanitárias - - -
Terminais de consulta 06 -
100
Tabela 16 - Infraestrutura Física - Biblioteca
É importante ressaltar que, no decorrer da vigência do PDI, podem ocorrer
alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa
da IES.
Cumpre salientar também que a Biblioteca possui espaços adequados às
pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, conforme especificado na tabela
acima, todos devidamente sinalizados.
9.3.1.1 Limpeza e Conservação
A limpeza geral da Biblioteca é realizada semanalmente, por equipe de
limpeza terceirizada. A limpeza do acervo é realizada semestralmente.
Para que o acervo esteja sempre em condição de uso local e empréstimo
domiciliar, fez-se necessário o uso de uma Campanha de Preservação/conservação
do Acervo, onde todo o material bibliográfico existente na biblioteca passa por vistorias
e restaurações constantes, evitando assim seu desgaste e prolongando a vida útil do
acervo. Através destas campanhas de preservação do acervo, uma mudança
gradativa de atitudes e hábitos por parte dos usuários colabora e muito para a
preservação das coleções e retardar a necessidade da utilização de técnicas de
restauração. A limpeza diária do espaço físico e mensal do material bibliográfico é
uma tarefa básica e fundamental para aumentar a vida útil do acervo, diminuir a
infestação por parte de roedores, insetos, fungos e bactérias. A temperatura do acervo
bibliográfico é mantida entre 19º a 23º centígrados. A biblioteca está provida de
iluminação com lâmpadas fluorescentes e extintores de incêndio estrategicamente
posicionados.
9.3.2 Serviços e Informatização
9.3.2.1 Informatização
O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado pelo sistema
Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação de
materiais, usuários, unidades organizacionais (cursos), catalogação, aquisição,
101
parâmetros, relatórios e consulta ao catálogo on-line. Reserva (na Biblioteca ou on-
line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line.
9.3.2.2 Serviços
Os serviços disponíveis são:
• Empréstimo domiciliar;
• Consulta local;
• Reserva local e on-line;
• Renovação local e on-line;
• Serviço de referência;
• Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;
• Serviços específicos ao deficiente visual;
• Ponto adicional para devolução de obras;
• Serviço de comutação bibliográfica;
• Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;
• Visita orientada;
• Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;
• Empréstimo entre Bibliotecas (EEB);
• Convênio com a UNICAMP, USP E UFSCAR.
9.3.2.3 Bibliotecário(a) e Corpo Técnico
A Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá é gerida pelo(a)
bibliotecário(a) Suzette Aparecida Araujo Matos Bolito, graduado(a) em
Biblioteconomia pela Faculdades Integradas Candido Rondon, com registro no
Conselho Federal de Biblioteconomia sob nº CRB/1-1945.
Ainda, a Biblioteca possui um técnicos-administrativos para
atendimento/auxílio ao público.
9.3.3 Acervo
102
O acervo da Biblioteca está disponível no catálogo on-line da instituição,
possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo a possibilidade
de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line também é
possível realizar reservas e renovação de empréstimos.
O processamento técnico do acervo é feito de acordo com padrões
bibliográficos, adotando as regras de catalogação anglo-americanas - AACR2, e o
sistema padrão de classificação bibliográfica: Classificação Decimal Dewey - CDD).
O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da identificação patrimonial (número
de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O
sistema de circulação é automatizado, permitindo o controle por meio da carteira de
identidade estudantil ou documento válido em território nacional.
A Biblioteca possui o serviço de alerta que informa a disponibilidade do
material reservado. A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto
entre o Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBLI, os bibliotecários regionais,
bibliotecários de unidade, coordenadores e professores da instituição, em função das
bibliografias adotadas nos planos de ensino. Este trabalho é realizado no início de
cada semestre, obedecendo à Política de Aquisição, Expansão e Atualização do
Acervo Bibliográfico.
Todas as aquisições da Biblioteca estão documentadas por notas fiscais e/ou
termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na instituição). São
analisados e indicados títulos de abrangência temática, distribuídos entre as principais
áreas do curso. Para isto, o ponto de referência é o Projeto Pedagógico.
Os títulos são adquiridos a partir da implantação do curso na instituição e são
renovados semestralmente. Outras indicações podem ser feitas no decorrer do curso,
mediante necessidade e adequação.
ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. EXEMPLARES
Enciclopédias e Referências 6 15
Ciências Exatas e da Terra 161 1024
Ciências da Saúde 0 0
Ciências Sociais Aplicadas 2253 8320
Ciências Humanas 160 323
103
Engenharias 340 2524
Linguística, Letras e Artes 16 90
Ciências Biológicas 1 5
Ciências Agrárias 1 1
Multidisciplinares 0 0
TOTAL 3073 12972
Tabela 17 - Acervo Geral da Biblioteca
9.3.3.1 Biblioteca Virtual
A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à informação científica
e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e
tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que promove
a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta por bases de dados, e-books,
periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais,
Regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de
dados e orientações na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso com base
na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Atualmente, a Biblioteca Virtual do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá
disponibiliza a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total
aproximado de 15.100 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de
conhecimento oferecidas pela instituição, com acesso livre e de forma remota. Desta
forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de vários usuários,
amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.
9.3.3.1.1 E-books
Cengage Quantidade
Títulos de e-books 260
Minha Biblioteca Quantidade
Títulos de e-books 6.051
Pearson Quantidade
Títulos de e-books 3.277
Tabela 18 - E-Books
104
9.3.3.1.2 Periódicos Eletrônicos
TABELA DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO
CNPQ
QUANTIDADE
ESTRANGEIRA
QUANTIDADE
NACIONAL
Ciências Exatas e da Terra 6166 106
Ciências da Saúde 2880 29
Ciências Sociais Aplicadas 2600 79
Ciências Humanas 990 31
Engenharias 437 25
Linguística, Letras e Artes 578 16
Ciências Biológicas 250 15
Ciências Agrárias 643 85
Multidisciplinares 149 2
TOTAL 14.693 388
Revista dos Tribunais Quantidade
Doutrinas 30.000
Jurisprudência 97.000
Súmulas 42.111
Legislação 50.000
Revistas 27
IOB - Informação Objetiva Quantidade
Legislação 190.581
Procedimento 7.241
Notícia 30.420
IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade
Legislação 222.118
Jurisprudência 19.821.326
Doutrina 9.209
Práticas Processuais 352
Súmulas 11.997
Tabela 19 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO, Revista dos Tribunais e IOB
9.3.3.1.3 Jornais e Revistas Eletrônicos
105
Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em
relação ao mercado de forma geral, a instituição se preocupa em proporcionar aos
mesmos os principais jornais e revistas de circulação nacional e internacional,
especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na unidade. Bem
como é disponibilizada na Biblioteca Virtual a Base Press Reader, que passa por
reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional e regionais.
Jornais Press Reader Quantidade
Jornais - Títulos Estrangeiros 1978
Jornais - Títulos Nacionais 22
Revistas 15081
Total 17081
Tabela 20 - Periódicos Eletrônicos e Outras Bases
9.3.4 Horário de Funcionamento da Biblioteca
O horário funcionamento da Biblioteca do Instituto de Ensino Superior de
Cuiabá busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica. O horário de
funcionamento é de segunda das 13:00hs às 22:00hs e Sábado das 0800hs ás
12:00hs.
9.3.5 Atualização e Expansão do Acervo
A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto de
bibliotecário em articulação com os colegiados de curso, coordenadores e
professores. Os planos de ensino das disciplinas (bibliografias básica e
complementar) são o ponto de referência fundamental para tal atualização.
9.3.5.1 Modelo de Aquisição Sob Demanda
106
Este trabalho é feito no início de cada ano letivo, mas, no decorrer deste,
outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo
que as obras são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas,
respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também são fontes de
sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre
bibliotecas, pois esses fornecem indicações sobre materiais que são procurados pelos
usuários, mas inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões são
reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que
este processo constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização
das sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com
a disponibilidade de recursos financeiros.
No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de
Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o
crescimento de acervo.
9.3.5.2 Instrumento de Formação Cultural
Outra função da Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico é
a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-
books e jornais, os quais possam oferecer informações diárias com a melhor
qualidade. Além disso, são disponibilizadas matérias multimídias que agregam títulos
técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras
contemporâneas, as quais são utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos.
Em ambos os casos, o processo de aquisição obedece às mesmas normas
adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda. Outro
formato de aquisição previsto é a compra dos livros-texto por parte de nossos alunos
e ofertadas pela Instituição através dos serviços prestados pela biblioteca. O
programa Livro-Texto – PLT, em função da alta qualidade das obras aliadas ao baixo
custo, incentiva a leitura e promove a cultura do combate às cópias de livros.
9.3.5.3 Expansão do Acervo
107
No planejamento preestabelecido para a vigência do Plano de
Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para o
crescimento de acervo, conforme segue:
Descrição 2016 2017 2018 2019 2020
Acervo Bibliográfico 288 315 357 403 455
Tabela 21 - Expansão do Acervo
9.5 Acessibilidade nas Comunicações e Arquitetônica
O Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e à distância de
agosto de 2015 define acessibilidade nas comunicações e arquitetônicas como:
Acessibilidade arquitetônica: Condição para utilização, com segurança e autonomia,
total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações,
dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e
informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (art. 8°, Decreto
n° 5.296/04, Lei 10.098/00).
Acessibilidade nas comunicações: eliminação de barreiras na comunicação
interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila
etc., incluindo textos em braile, grafia ampliada, uso do computador portátil) e virtual
(acessibilidade digital).
A IES trabalha a acessibilidade nas comunicações por meio da contratação de
intérpretes da LIBRAS para acompanhamento dos alunos com surdez e janela da
LIBRAS nos conteúdos disponibilizados por meio de vídeo. Assegura a acessibilidade
arquitetônica rompendo com as barreiras ambientais físicas nas unidades e polos,
respeitando a NBR9050.
Para os alunos com deficiência visual os materiais são ofertados em formato
compatível com leitores de tela, software disponibilizado nos computadores dos
laboratórios e bibliotecas.
As ações que buscam garantir os espectros de acessibilidade são organizadas
pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva e registradas por meio de
regulamentação específica.
108
10 Aspectos Financeiros e Orçamentários
Desde o seu início, O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá tem sido
administrada com base em um planejamento anual, sustentado por um orçamento
estruturado em despesas e receitas de operação. A gestão orienta-se para
administrar os recursos financeiros de maneira que esses agreguem valor ao
resultado operacional, além daquilo que é visualizado como resultado em termos
de imagem e, evidentemente, no que diz respeito à contribuição da Mantenedora
para que a instituição se torne uma referência cada vez mais significativa no cenário
do ensino superior brasileiro.
Nesta linha de raciocínio, entende-se como fundamental o monitoramento
mensal das contas, a fim de cultivar os recursos necessários para que os
investimentos em melhorias sejam ininterruptos. O Instituto mantém uma política de
gestão que estimula o exercício contínuo da racionalidade na otimização dos
recursos alocados à sua disposição.
O resultado dessas iniciativas tende a ser o incremento da captação de alunos
e a redução da evasão que são fatores cruciais para a sustentabilidade financeira
neste mercado de educação que se mostra cada dia mais competitivo.
Há, previamente orçado, um percentual da receita destinado à manutenção e
atualização da Instituição. O Instituto de Ensino Superior de Cuiabá mantém ainda
parcerias com o governo federal e municipal e instituições financeiras que objetivam
a disponibilização de bolsas e créditos estudantis, como: ProUni; Fies; Convênios x
Empresa; Educa Mais Brasil. Essa iniciativa foca prioritariamente a responsabilidade
da instituição de assegurar condições financeiras para a sustentação dos discentes,
além de garantir baixos índices de inadimplência, um ponto crucial quando se trata de
equilíbrio de contas
A gestão financeira preza o estabelecimento de estratégias que
possibilitem à instituição saldar os compromissos assumidos, em decorrência de
investimentos necessários, em plena sintonia com a estabilidade de funcionamento,
quer acadêmico, quer administrativo, e que também permitam o crescimento. Entre
essas estratégias, destacam-se:
109
1) Assegurar a modernidade dos padrões de eficiência financeira, administrativa e
gerencial;
2) Garantir a modernização dos métodos e dos procedimentos adotados no
controle de custos e nos resultados;
3) Manter nos padrões de modernidade e dimensões adequados os sistemas de
informação gerenciais e acadêmicos.
Cabe destacar que a IES prevê, por meio de seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), crescimentos e investimentos para os cursos já ativos e para os
novos cursos a serem ofertados no prazo de vigência do plano.
10.1 Demonstrativo Financeiro
Descrição 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Receita Líquida R$
13.569.903 R$
16.349.504 R$
18.624.322 R$
21.045.484 R$
23.781.397 R$
26.872.979
( + ) Anuidade/Mensalidades
R$ 18.365.753
R$ 22.645.615
R$ 25.589.545
R$ 28.916.186
R$ 32.675.290
R$ 36.923.078
( - ) Bolsas R$
(4.028.656) R$
(3.266.648) R$
(3.617.486) R$
(4.087.759) R$
(4.619.168) R$
(5.219.659)
( - ) Diversos R$
(436.858) R$
(2.380.509) R$
(2.636.176) R$
(2.978.879) R$
(3.366.133) R$
(3.803.731)
( + ) Financiamentos R$
- R$
- R$
- R$
- R$
- R$
-
( - ) Inadimplências R$
(535.873) R$
(1.094.182) R$
(1.211.697) R$
(1.369.218) R$
(1.547.216) R$
(1.748.354)
( + ) Serviços R$
112.181 R$
313.736 R$
354.522 R$
400.610 R$
452.689 R$
511.539
( + ) Taxas R$
93.356 R$
131.492 R$
145.614 R$
164.544 R$
185.935 R$
210.106
Custos e Despesas R$
(6.576.410) R$
(8.147.082) R$
(8.893.041) R$
(10.021.777) R$
(11.307.961) R$
(12.777.996)
Acervo Bibliográfico R$
(539.907) R$
(660.247) R$
(751.036) R$
(848.671) R$
(958.998) R$
(1.083.668)
Aluguel R$
(1.299.918) R$
(1.555.448) R$
(1.684.609) R$
(1.897.415) R$
(2.140.311) R$
(2.418.552)
Despesas Administrativas R$
(709.825) R$
(949.091) R$
(1.027.901) R$
(1.157.750) R$
(1.305.958) R$
(1.475.733)
Encargos R$
(141.973) R$
(209.143) R$
(226.510) R$
(255.123) R$
(287.783) R$
(325.195)
Equipamentos R$
(502.611) R$
(614.638) R$
(699.155) R$
(790.045) R$
(892.751) R$
(1.008.809)
Eventos R$
(83.229) R$
(100.277) R$
(108.604) R$
(122.323) R$
(137.982) R$
(155.920)
Manutenção/Limpeza R$
(808.297) R$
(951.934) R$
(1.030.980) R$
(1.161.218) R$
(1.309.870) R$
(1.480.153)
Pagamento Pessoal Administrativo
R$ (661.816)
R$ (733.276)
R$ (794.165)
R$ (894.488)
R$ (1.008.995)
R$ (1.140.164)
110
Pagamento Professores R$
(1.813.459) R$
(2.354.506) R$
(2.550.019) R$
(2.872.148) R$
(3.239.824) R$
(3.661.001)
Extensão R$
(2.617) R$
(3.153) R$
(3.415) R$
(3.846) R$
(4.338) R$
(4.902)
Treinamento R$
(12.757) R$
(15.371) R$
(16.647) R$
(18.750) R$
(21.150) R$
(23.900)
Resultado R$
6.993.494 R$
8.202.422 R$
9.731.281 R$
11.023.707 R$
12.473.436 R$
14.094.982
Tabela 22 - Demonstrativo Financeiro
Referências Bibliográficas
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111
BRASIL. Presidência da República.Lei nº 12.513 – Institui a alteração das leis nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem); e dá outras providências. BRASIL. Lei n. 8.159, de 8 de Janeiro de 1991 e decreto n. nº 4.553, de 27.12.02. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Justiça. Portaria MJ nº 31, de 24 de setembro de 2008. Concede o registro referido no Parágrafo único do artigo 15 do Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996, à UNIÃO NORTE DO PARANÁ DE ENSINO LTDA., com sede na Rua Marselha nº 183, Jardim Piza, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, para exercer a atividade de microfilmagem de documentos físicos (Processo MJ nº 08071.014926/2008-16). BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 1.224. Institui normas sobre a manutenção e guarda do Acervo Acadêmico das Instituições de Educação Superior (IES) pertencentes ao Sistema Federal de Ensino. Brasília, DF, 18 de dezembro de 2013. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n° 168. Dispõe sobre a oferta da Bolsa-Formação no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec, de que trata a Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011. BRASIL. Resolução CNE/CES nº nº 2/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos – Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm. Acesso em: 21/09/2015 DOLORS, Jacques. Os Quatro Pilares da Educação . Disponível em: http://www.ngd.ufsc.br/files/2012/04/mr_4_pilares.pdf ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 5. ed. Lisboa, Editorial Presença, 1991. FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011. FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: UFMG, 1990.