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Page 1: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Plano de desenvolvimento da Plano de desenvolvimento da educaçãoeducação

Profª. Cristina TassoniProfª. Cristina Tassoni

PUC-CampinasPUC-Campinas

Page 2: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Concepções e intençõesConcepções e intenções

a construção da autonomiaa construção da autonomia a formação de indivíduos capazes de a formação de indivíduos capazes de

assumir uma postura crítica e criativa frente assumir uma postura crítica e criativa frente ao mundo.ao mundo.

é uma resposta institucional amparada nos é uma resposta institucional amparada nos itens acima.itens acima.

os programas expressam essa intenção.os programas expressam essa intenção.

Page 3: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

PrincípiosPrincípios

norteados pela Constituição.norteados pela Constituição. enlace entre educação e ordenação enlace entre educação e ordenação

territorial – o que pressupõe multiplicidade e territorial – o que pressupõe multiplicidade e não uniformidade.não uniformidade.

necessidade de enfrentar estruturalmente a necessidade de enfrentar estruturalmente a desigualdade de oportunidades desigualdade de oportunidades educacionais.educacionais.

pretende ser mais do que a tradução pretende ser mais do que a tradução instrumental do Plano Nacional de Educaçãoinstrumental do Plano Nacional de Educação

Page 4: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas

PNE:PNE:– apresenta um bom diagnóstico dos problemas apresenta um bom diagnóstico dos problemas

educacionais, mas deixa em aberto a questão educacionais, mas deixa em aberto a questão das ações a serem tomadas para a melhoria da das ações a serem tomadas para a melhoria da qualidade da educação.qualidade da educação.

PDE:PDE:– conjunto de programas que buscam viabilizar conjunto de programas que buscam viabilizar

as metas quantitativas estabelecidas no PNE.as metas quantitativas estabelecidas no PNE.– sem neutralidade e sem fragmentaçãosem neutralidade e sem fragmentação

Page 5: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas

Visão fragmentada gerou oposições – 1ª Visão fragmentada gerou oposições – 1ª oposição:oposição:– educação básica e educação superior – a falta de educação básica e educação superior – a falta de

recursos levava ao gestor público a optar pela primeira.recursos levava ao gestor público a optar pela primeira.

““Como se pode pensar em reforçar a educação Como se pode pensar em reforçar a educação básica se a educação superior, debilitada, não lhe básica se a educação superior, debilitada, não lhe oferecer suporte mediante formação de bons oferecer suporte mediante formação de bons professores em número suficiente?”professores em número suficiente?”

Page 6: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas

2ª oposição:2ª oposição:– educação infantil e os ensinos fundamental e médio – educação infantil e os ensinos fundamental e médio –

foco da atenção está no ensino fundamental, deixando foco da atenção está no ensino fundamental, deixando os outros níveis em segundo plano.os outros níveis em segundo plano.

““Todos os estudos recentes sobre educação Todos os estudos recentes sobre educação demonstram inequivocamente que a demonstram inequivocamente que a aprendizagem e o desenvolvimento dos aprendizagem e o desenvolvimento dos educandos no ensino fundamental, principalmente educandos no ensino fundamental, principalmente dos filhos de pais menos escolarizados, dos filhos de pais menos escolarizados, dependem do acesso à educação infantil.”dependem do acesso à educação infantil.”

Page 7: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas 3ª oposição:3ª oposição:

– ensino médio e a educação profissional – anos 90 – ensino médio e a educação profissional – anos 90 – decreto inibe a oferta de ensino médio articulado à decreto inibe a oferta de ensino médio articulado à educação profissional e lei proíbe a expansão da rede educação profissional e lei proíbe a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica.federal de educação profissional e tecnológica.

““A expansão da oferta de educação profissional, A expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação de novas unidades de ensino mediante a criação de novas unidades de ensino por parte da União, somente poderá ocorrer em por parte da União, somente poderá ocorrer em parceria com estados, municípios, Distrito parceria com estados, municípios, Distrito Federal, setor produtivo ou organizações não Federal, setor produtivo ou organizações não governamentais, que serão responsáveis pela governamentais, que serão responsáveis pela manutenção e gestão dos estabelecimentos de manutenção e gestão dos estabelecimentos de ensino”.ensino”.

Page 8: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas

4ª oposição:4ª oposição:– alfabetização dissociada da educação de alfabetização dissociada da educação de

jovens e adultos:jovens e adultos: MEC não era responsável pelas ações de MEC não era responsável pelas ações de

alfabetização.alfabetização. ações baseadas em campanhas e não programas ações baseadas em campanhas e não programas

estruturados de educação continuada. estruturados de educação continuada. exclusão da EJA do Fundo de Manutenção e exclusão da EJA do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF)Valorização do Magistério (FUNDEF)

Page 9: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Perde-se Perde-se “de vista a dívida educacional com “de vista a dívida educacional com grupos sociais historicamente fragilizados grupos sociais historicamente fragilizados (...) dívida social com aqueles que não (...) dívida social com aqueles que não exerceram a tempo, por razões inteiramente exerceram a tempo, por razões inteiramente alheias a sua vontade, seu direito de alheias a sua vontade, seu direito de aprender.”aprender.”

Page 10: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

CríticasCríticas

5ª oposição:5ª oposição:– educação regular e educação especial.educação regular e educação especial.

a educação não se estruturou na perspectiva da a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades inclusão e do atendimento às necessidades educacionais especiais.educacionais especiais.

limitou o princípio constitucional que prevê a limitou o princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola e a continuidade nos níveis permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino.mais elevados de ensino.

Page 11: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

PDE – visão sistêmicaPDE – visão sistêmica

compreender o ciclo educacional de modo compreender o ciclo educacional de modo integral,integral,

promover a articulação entre as políticas promover a articulação entre as políticas públicas orientadas a cada nível, etapa ou públicas orientadas a cada nível, etapa ou modalidade. modalidade.

reconhecer as conexões intrínsecas entre reconhecer as conexões intrínsecas entre educação básica, educação superior, educação básica, educação superior, educação tecnológica e alfabetização.educação tecnológica e alfabetização.

Page 12: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

PDE – visão sistêmicaPDE – visão sistêmica

Reconhecer que a formação inicial e continuada Reconhecer que a formação inicial e continuada do professor exige que as universidades públicas do professor exige que as universidades públicas se voltem para a educação básica – a melhoria da se voltem para a educação básica – a melhoria da qualidade da educação básica depende da qualidade da educação básica depende da formação de seus professores.formação de seus professores.

O aprimoramento do nível superior está associado O aprimoramento do nível superior está associado à capacidade de receber egressos do nível básico à capacidade de receber egressos do nível básico mais bem preparados, fechando um ciclo de mais bem preparados, fechando um ciclo de dependência mútua, evidente e positiva entre dependência mútua, evidente e positiva entre níveis educacionais.níveis educacionais.

Page 13: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

PDE – visão sistêmicaPDE – visão sistêmica

Regime de colaboração – compartilhar Regime de colaboração – compartilhar competências políticas, técnicas e financeira para competências políticas, técnicas e financeira para a execução de programas de manutenção e a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educaçãodesenvolvimento da educação

divisão de tarefas articulada em grandes eixos divisão de tarefas articulada em grandes eixos (educação básica, superior, profissional e (educação básica, superior, profissional e continuada), com regras transparentes e metas continuada), com regras transparentes e metas precisas, passíveis de acompanhamento público e precisas, passíveis de acompanhamento público e controle social.controle social.

Page 14: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Pressupostos da visão sistêmicaPressupostos da visão sistêmica

maior compromisso da União – inclusive maior compromisso da União – inclusive financeiros.financeiros.

disponibilizou aos estados, do Distrito Federal e disponibilizou aos estados, do Distrito Federal e dos municípios instrumentos eficazes de dos municípios instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação.melhoria da qualidade da educação.

responsabilização– dever do Estado e da responsabilização– dever do Estado e da família.família.

mobilização social – educação como valor mobilização social – educação como valor social.social.

Page 15: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

PDE – seis pilaresPDE – seis pilares

visão sistêmica da educaçãovisão sistêmica da educação territorialidadeterritorialidade desenvolvimentodesenvolvimento regime de colaboraçãoregime de colaboração responsabilização responsabilização mobilização socialmobilização social

Finalidade de expressar o enlace entre:Finalidade de expressar o enlace entre:– educação, território e desenvolvimentoeducação, território e desenvolvimento– qualidade, eqüidade e potencialidadequalidade, eqüidade e potencialidade

Page 16: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Programa de açãoPrograma de ação

plano executivo organizado em quatro eixos plano executivo organizado em quatro eixos norteadores: norteadores: – educação básica educação básica – educação superioreducação superior– educação profissional educação profissional – alfabetizaçãoalfabetização

mais de 40 programas.mais de 40 programas.

Page 17: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação BásicaEducação Básica

Formação de professores e piso salarial nacional.Formação de professores e piso salarial nacional.– formação e valorização profissional.formação e valorização profissional.– piso salarial nacional constitucionalmente assegurado.piso salarial nacional constitucionalmente assegurado.– compromisso da União com a formação de professores compromisso da União com a formação de professores

para os sistemas públicos de educação básica (a para os sistemas públicos de educação básica (a Universidade Aberta do Brasil – UAB – e o Programa Universidade Aberta do Brasil – UAB – e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID)Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID)

– UAB e PIBID – relação permanente entre educação UAB e PIBID – relação permanente entre educação básica e educação superiorbásica e educação superior

Page 18: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– apoio presencial para acolher professores sem curso apoio presencial para acolher professores sem curso superior ou garantir formação continuada aos já superior ou garantir formação continuada aos já graduados.graduados.

– oferta de cursos de licenciatura e especialização, oferta de cursos de licenciatura e especialização, especialmente onde não exista oferta de cursos especialmente onde não exista oferta de cursos presenciais.presenciais.

– bolsas de iniciação à docência aos licenciandos de bolsas de iniciação à docência aos licenciandos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que se comprometam com o exercício escolas públicas e que se comprometam com o exercício do magistério na rede pública, uma vez graduados – do magistério na rede pública, uma vez graduados – áreas prioritárias: física, química, biologia e matemática, áreas prioritárias: física, química, biologia e matemática, onde há menor presença de professores em exercício onde há menor presença de professores em exercício com formação específica.com formação específica.

Page 19: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação BásicaEducação Básica

Financiamento: salário-educação e FUNDEBFinanciamento: salário-educação e FUNDEB– ensino obrigatório – ampliação para 9 anos.ensino obrigatório – ampliação para 9 anos.– repasse da União aos estados e municípios relativos ao repasse da União aos estados e municípios relativos ao

salário-educação saltou de R$ 3,7 bilhões em 2002 para salário-educação saltou de R$ 3,7 bilhões em 2002 para R$ 7 bilhões em 2006.R$ 7 bilhões em 2006.

– o investimento mínimo por aluno do ensino fundamental o investimento mínimo por aluno do ensino fundamental teve reajuste de 26% acima da inflaçãoteve reajuste de 26% acima da inflação

– a merenda escolar teve seu valor reajustado em 70% e a merenda escolar teve seu valor reajustado em 70% e foi estendida à crechefoi estendida à creche

– o livro didático, pela primeira vez, foi oferecido aos o livro didático, pela primeira vez, foi oferecido aos estudantes do ensino médioestudantes do ensino médio

– programas de inclusão digital foram incrementadosprogramas de inclusão digital foram incrementados

Page 20: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– o FUNDEF é substituído pelo FUNDEB – traz, o FUNDEF é substituído pelo FUNDEB – traz, pelo menos duas vantagens:pelo menos duas vantagens: aumento substancial do compromisso da União aumento substancial do compromisso da União

com a educação básica, ampliando o aporte, a com a educação básica, ampliando o aporte, a título de complementação, de cerca de R$ 500 título de complementação, de cerca de R$ 500 milhões (média no FUNDEF) para cerca de R$ 5 milhões (média no FUNDEF) para cerca de R$ 5 bilhões de investimento ao ano (visão de bilhões de investimento ao ano (visão de ordenação território e de desenvolvimento social e ordenação território e de desenvolvimento social e econômico - complementação da União é econômico - complementação da União é direcionada às regiões nas quais o investimento direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno é inferior à média nacional.por aluno é inferior à média nacional.

criação de um único fundo para toda a educação criação de um único fundo para toda a educação básica, não apenas para o ensino fundamental básica, não apenas para o ensino fundamental (visão sistêmica).(visão sistêmica).

Page 21: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Inovações do FUNDEB:Inovações do FUNDEB:1) coeficientes de remuneração das matrículas 1) coeficientes de remuneração das matrículas

se diferencia não só por nível e modalidade se diferencia não só por nível e modalidade da educação básica, mas também pela da educação básica, mas também pela extensão do turno: a escola de tempo integral extensão do turno: a escola de tempo integral recebe 25% a mais por aluno matriculado; recebe 25% a mais por aluno matriculado;

2) a creche conveniada foi contemplada para 2) a creche conveniada foi contemplada para recebimento dos recursos do Fundo; recebimento dos recursos do Fundo;

3) a atenção à educação infantil é 3) a atenção à educação infantil é complementada pelo ProInfância, programa complementada pelo ProInfância, programa que financia a expansão da rede física de que financia a expansão da rede física de atendimento da educação infantil pública.atendimento da educação infantil pública.

Page 22: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação BásicaEducação Básica

Avaliação e responsabilização: o IDEBAvaliação e responsabilização: o IDEB– promove alteração na avaliação da educação promove alteração na avaliação da educação

básica.básica.– promove conexões entre avaliação, promove conexões entre avaliação,

financiamento e gestão.financiamento e gestão.– avaliação da instituição de ensino – verificar avaliação da instituição de ensino – verificar

se os elementos que compõem a escola estão se os elementos que compõem a escola estão estruturados para a oferta de educação de estruturados para a oferta de educação de qualidade.qualidade.

– reformulação do SAEB.reformulação do SAEB.

Page 23: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– até 2005 – SAEB – exame aplicado a cada dois anos, até 2005 – SAEB – exame aplicado a cada dois anos, a uma amostra de alunos de cada estado, a uma amostra de alunos de cada estado, acompanhado de um questionário.acompanhado de um questionário.

– utilidade – acompanhar o desempenho médio dos utilidade – acompanhar o desempenho médio dos alunos e estabelecer correlações estatísticas entre alunos e estabelecer correlações estatísticas entre esse desempenho e um conjunto de variáveis esse desempenho e um conjunto de variáveis apuradas pelo questionário.apuradas pelo questionário.

– restrições - não era representativa dos alunos de restrições - não era representativa dos alunos de cadacada

– rede municipal ou de cada escola, não permitindo rede municipal ou de cada escola, não permitindo conhecer se uma rede de ensino específica se conhecer se uma rede de ensino específica se desenvolvia adequadamente.desenvolvia adequadamente.

– também não dava condições à diretora ou ao diretor também não dava condições à diretora ou ao diretor da escola de saber se seus esforços para melhorar da escola de saber se seus esforços para melhorar as condições de aprendizagem no seu as condições de aprendizagem no seu estabelecimento de ensino produziam ou não os estabelecimento de ensino produziam ou não os resultados esperados.resultados esperados.

Page 24: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– em 2005 – reformulação do SAEB:em 2005 – reformulação do SAEB: avaliação universal da educação básica pública. Mais avaliação universal da educação básica pública. Mais

de três milhões de alunos da quarta e da oitava séries de três milhões de alunos da quarta e da oitava séries das escolas públicas urbanas realizaram a Prova das escolas públicas urbanas realizaram a Prova Brasil.Brasil.

resultados passaram a ser divulgados por rede e por resultados passaram a ser divulgados por rede e por escola – aumento da responsabilização.escola – aumento da responsabilização.

confirmação da existência de enormes desigualdades confirmação da existência de enormes desigualdades regionais, mas revelou boas práticas de escolas e regionais, mas revelou boas práticas de escolas e redes de ensino que resultam em aprendizagem redes de ensino que resultam em aprendizagem satisfatória.satisfatória.

graves dados permitiram rediscutir a aprovação graves dados permitiram rediscutir a aprovação automática e a repetência.automática e a repetência.

criação do IDEB – indicador de qualidade que criação do IDEB – indicador de qualidade que relaciona os resultados de desempenho escolar relaciona os resultados de desempenho escolar (Prova Brasil) e os resultados de rendimento escolar (Prova Brasil) e os resultados de rendimento escolar (fluxo apurado pelo censo escolar por aluno).(fluxo apurado pelo censo escolar por aluno).

Page 25: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– programa Educacenso – banco de dados on-programa Educacenso – banco de dados on-line com mais de 50 milhões de registros line com mais de 50 milhões de registros aluno por aluno – fluxo real e não estimado.aluno por aluno – fluxo real e não estimado.

– IDEB – Prova Brasil e Educacenso – escala IDEB – Prova Brasil e Educacenso – escala de zero a 10, o PDE procura superar algumas de zero a 10, o PDE procura superar algumas dificuldades do PNE em torno do tratamento dificuldades do PNE em torno do tratamento dado à qualidade.dado à qualidade.

– IDEB – criação de metas para curto, médio e IDEB – criação de metas para curto, médio e longo prazo:longo prazo: Índice 3,8 (2005) para 6 (2021).Índice 3,8 (2005) para 6 (2021). Índices de 1 a 6,8 nas redes e de 0,7 a 8,5 nas Índices de 1 a 6,8 nas redes e de 0,7 a 8,5 nas

escolas (enlace entre educação, ordenação do escolas (enlace entre educação, ordenação do território e desenvolvimento econômico e social).território e desenvolvimento econômico e social).

Page 26: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação BásicaEducação Básica

O Plano de Metas: Planejamento e Gestão O Plano de Metas: Planejamento e Gestão Educacional.Educacional.– após os dados da Prova Brasil de 2006, estudos após os dados da Prova Brasil de 2006, estudos

realizados em escolas e redes de ensino cujos alunos realizados em escolas e redes de ensino cujos alunos demonstraram desempenho acima do previsto, levaram demonstraram desempenho acima do previsto, levaram a identificar um conjunto de boas práticas atribuídas ao a identificar um conjunto de boas práticas atribuídas ao bom desempenho dos alunos. bom desempenho dos alunos.

– essas boas práticas foram traduzidas em 28 diretrizes essas boas práticas foram traduzidas em 28 diretrizes que orientam as ações do Plano de Metas que orientam as ações do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, programa Compromisso Todos pela Educação, programa estratégico do PDE.estratégico do PDE.

Page 27: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

estabelecer como foco a aprendizagem; estabelecer como foco a aprendizagem; alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de

idade; idade; acompanhar cada aluno da rede individualmente; acompanhar cada aluno da rede individualmente; combater a repetência, por estudos de recuperação ou combater a repetência, por estudos de recuperação ou

progressão parcial; progressão parcial; combater a evasão; combater a evasão; ampliar a jornada; ampliar a jornada; fortalecer a inclusão educacional das pessoas com fortalecer a inclusão educacional das pessoas com

deficiência; deficiência; promover a educação infantil;promover a educação infantil; instituir programa de formação e implantar plano de instituir programa de formação e implantar plano de

carreira, cargos e salários para os profissionais da carreira, cargos e salários para os profissionais da educação;educação;

valorizar o mérito do trabalhador da educação; fixar regras valorizar o mérito do trabalhador da educação; fixar regras claras, considerados mérito e desempenho, para claras, considerados mérito e desempenho, para nomeação e exoneração de diretor de escola; nomeação e exoneração de diretor de escola;

promover a gestão participativa na rede de ensino;promover a gestão participativa na rede de ensino; fomentar e apoiar os conselhos escolares, etc. fomentar e apoiar os conselhos escolares, etc.

Page 28: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Plano de metas:Plano de metas:– criação do PAR ( plano de ações articuladas).criação do PAR ( plano de ações articuladas).

construído com a participação dos gestores e construído com a participação dos gestores e educadores locais, baseados em diagnóstico de educadores locais, baseados em diagnóstico de caráter participativo, elaborados a partir da caráter participativo, elaborados a partir da utilização do Instrumento de Avaliação de Campoutilização do Instrumento de Avaliação de Campo

permite a análise compartilhada do sistema permite a análise compartilhada do sistema educacional em quatro dimensões: 1) gestão educacional em quatro dimensões: 1) gestão educacional, 2) formação de professores e dos educacional, 2) formação de professores e dos profissionais de serviço e apoio escolar, 3)práticas profissionais de serviço e apoio escolar, 3)práticas pedagógicas e avaliação 4)infra-estrutura física e pedagógicas e avaliação 4)infra-estrutura física e recursos pedagógicos.recursos pedagógicos.

Page 29: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Planos de metas:Planos de metas:– base no IDEB :base no IDEB :

o Poder Público atuará nas escolas mais fragilizadas. o Poder Público atuará nas escolas mais fragilizadas. Trata-se do Plano de Desenvolvimento da Escola Trata-se do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), antiga ação do Ministério da Educação (PDE-Escola), antiga ação do Ministério da Educação que ganhou escala nacional.que ganhou escala nacional.

o PDE-Escola é uma ação de melhoria da gestão o PDE-Escola é uma ação de melhoria da gestão escolar fundamentada na participação da comunidade.escolar fundamentada na participação da comunidade.

comunidade escolar é envolvida em um plano de comunidade escolar é envolvida em um plano de autoavaliação que diagnostica os pontos frágeis da autoavaliação que diagnostica os pontos frágeis da escola e traça um plano estratégico orientado em escola e traça um plano estratégico orientado em quatro dimensões: gestão, relação com a comunidade, quatro dimensões: gestão, relação com a comunidade, projeto pedagógico e infra-estrutura. Identifica a projeto pedagógico e infra-estrutura. Identifica a necessidade de aporte financeiro suplementar.necessidade de aporte financeiro suplementar.

Page 30: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação SuperiorEducação Superior

Princípios:Princípios:– expansão da oferta de vagas,expansão da oferta de vagas,– garantia de qualidade, garantia de qualidade, – promoção de inclusão social pela educação – jovens promoção de inclusão social pela educação – jovens

competentes e criativos são excluídos por um filtro de competentes e criativos são excluídos por um filtro de natureza econômica,natureza econômica,

– ordenação territorial, permitindo que ensino de ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do qualidade seja acessível às regiões mais remotas do PaísPaís

– desenvolvimento econômico e social, incrementando a desenvolvimento econômico e social, incrementando a produção científico-tecnológica.produção científico-tecnológica.

Page 31: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação SuperiorEducação Superior

Reforma universitária:Reforma universitária:– recursos para garantir o financiamento estável das recursos para garantir o financiamento estável das

universidades federais.universidades federais.– regulação do setor privado que vive uma expansão regulação do setor privado que vive uma expansão

caótica.caótica.– os concursos públicos foram retomados.os concursos públicos foram retomados.– restabelecimento da capacidade de investimento das restabelecimento da capacidade de investimento das

instituições.instituições.– expansão e a interiorização do ensino superior expansão e a interiorização do ensino superior

público, com dez novas universidades públicas público, com dez novas universidades públicas federais e 48 novos campi.federais e 48 novos campi.

Page 32: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação SuperiorEducação Superior Reestruturação e expansão das Universidades Reestruturação e expansão das Universidades

Federais: REUNI E PNAESFederais: REUNI E PNAES– Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e

Expansão das Universidades Federais – aumento das Expansão das Universidades Federais – aumento das vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão nos cursos presenciais de graduação.nos cursos presenciais de graduação.

– O Plano Nacional de Assistência Estudantil consolida o O Plano Nacional de Assistência Estudantil consolida o REUNI.REUNI. expansão dos cursos noturnos, a ampliação da expansão dos cursos noturnos, a ampliação da

mobilidade estudantil, a revisão da estrutura acadêmica e mobilidade estudantil, a revisão da estrutura acadêmica e a diversificação das modalidades de graduação.a diversificação das modalidades de graduação.

Itinerários rígidos, desperdício de créditos, imobilidade e Itinerários rígidos, desperdício de créditos, imobilidade e especialização precoce são incompatíveis com a especialização precoce são incompatíveis com a reestruturação que se espera - acadêmica e qualitativa.reestruturação que se espera - acadêmica e qualitativa.

Page 33: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação SuperiorEducação Superior

Democratização do acesso: PROUNI E FIESDemocratização do acesso: PROUNI E FIES– Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino

Superior e o Programa Universidade para Todos Superior e o Programa Universidade para Todos (programa de bolsas de estudo) são mecanismos de (programa de bolsas de estudo) são mecanismos de financiamento do estudante do ensino superior não-financiamento do estudante do ensino superior não-gratuito.gratuito.

– de 1988 a 2004, as instituições de ensino superior sem de 1988 a 2004, as instituições de ensino superior sem fins lucrativos, gozaram de isenções fiscais sem fins lucrativos, gozaram de isenções fiscais sem nenhuma contrapartida.nenhuma contrapartida.

– PROUNI estabelece isenções fiscais constitucionais PROUNI estabelece isenções fiscais constitucionais concedidas às instituições privadas de ensino superior, concedidas às instituições privadas de ensino superior, garantindo acesso ao nível superior a mais de 300 mil garantindo acesso ao nível superior a mais de 300 mil jovens.jovens.

Page 34: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

– conceder bolsas de estudos na proporção conceder bolsas de estudos na proporção dos alunos pagantes por curso e turno.dos alunos pagantes por curso e turno.

– dois tipos de bolsas – integral ou parcial de dois tipos de bolsas – integral ou parcial de 50% .50% .

– os beneficiários fossem selecionados por os beneficiários fossem selecionados por mérito através do ENEM. mérito através do ENEM.

– o perfil socioeconômico dos bolsistas: o perfil socioeconômico dos bolsistas: egressos de escola pública com renda egressos de escola pública com renda familiar per capita de até um salário mínimo e familiar per capita de até um salário mínimo e meio para bolsa integral e de até três salários meio para bolsa integral e de até três salários mínimos para bolsa parcial de 50%.mínimos para bolsa parcial de 50%.

Page 35: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Resultados:Resultados:– nos primeiros três anos foram concedidas nos primeiros três anos foram concedidas

aproximadamente 300 mil bolsas, 40% delas a aproximadamente 300 mil bolsas, 40% delas a afrodescendentes e indígenas, inclusive nos cursos afrodescendentes e indígenas, inclusive nos cursos de alta demanda, como medicina, direito, engenharia, de alta demanda, como medicina, direito, engenharia, odontologia, etc. odontologia, etc.

– cerca de 60 mil bolsistas freqüentam cursos de cerca de 60 mil bolsistas freqüentam cursos de licenciatura, nas diversas áreas. licenciatura, nas diversas áreas.

– professores em serviço da educação básica pública professores em serviço da educação básica pública têm acesso privilegiado ao programa.têm acesso privilegiado ao programa.

– os cursos que receberem conceito insatisfatório em os cursos que receberem conceito insatisfatório em duas edições do SINAES sejam descredenciados do duas edições do SINAES sejam descredenciados do programa e que as bolsas correspondentes, nos programa e que as bolsas correspondentes, nos processos seletivos seguintes, sejam remanejadas processos seletivos seguintes, sejam remanejadas para cursos com conceito satisfatório.para cursos com conceito satisfatório.

Page 36: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

O PDE propõe reformulação do FIES O PDE propõe reformulação do FIES financiamento ao estudante do ensino superior:financiamento ao estudante do ensino superior:– amortização do financiamento, amortização do financiamento, – o aumento do percentual da anuidade que pode ser o aumento do percentual da anuidade que pode ser

financiado (até 100%), financiado (até 100%), – a redução dos juros, a redução dos juros, – a consignação em folha e o fiador solidário.a consignação em folha e o fiador solidário.

PROUNI e o FIES:PROUNI e o FIES:– ampliação de acesso ao ensino superior ampliação de acesso ao ensino superior – passam a ter como parâmetro as avaliações do passam a ter como parâmetro as avaliações do

SINAES, contribuindo para a consolidação desse SINAES, contribuindo para a consolidação desse inédito sistema de avaliação, em fase final de inédito sistema de avaliação, em fase final de implantação.implantação.

Page 37: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação SuperiorEducação Superior

Avaliação como base da regulação: SINAESAvaliação como base da regulação: SINAES– avaliação institucionalavaliação institucional– avaliação de cursos avaliação de cursos – avaliação de desempenho dos estudantesavaliação de desempenho dos estudantes– instrumentos de avaliação foram discutidos, instrumentos de avaliação foram discutidos,

revistos, ou reelaborados e aprovados pela revistos, ou reelaborados e aprovados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES)Superior (CONAES)

– ENADE – exame de avaliação do desempenho ENADE – exame de avaliação do desempenho do estudante.do estudante.

Page 38: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

ENADE – vantagens sobre o provão:ENADE – vantagens sobre o provão:– mais um instrumento de avaliação dentre mais um instrumento de avaliação dentre

outros.outros.– mede o desempenho dos alunos ingressantesmede o desempenho dos alunos ingressantes– permite o cálculo de indicador de valor permite o cálculo de indicador de valor

agregado, que isola o efeito instituição sobre agregado, que isola o efeito instituição sobre a formação geral e específica de seus alunos.a formação geral e específica de seus alunos.

– provão – avaliação dos alunos concluintesprovão – avaliação dos alunos concluintes

Page 39: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação Profissional e TecnológicaEducação Profissional e Tecnológica

Informações:Informações:– Investimento: 1998 - Investimento: 1998 - R$ 856 milhões.

2005 - 2005 - R$ 1,2 bilhão.– Unidades: de 1909 a 2002 foram Unidades: de 1909 a 2002 foram autorizadas 140 unidades

federais.

de 2003 a 2010 de 2003 a 2010 serão autorizadas 214 novas unidades federais.

– Contratação docente: de 1995 a 1998 nenhuma Contratação docente: de 1995 a 1998 nenhuma contratação autorizada.contratação autorizada.

de 2003 a 2006 – autorização de de 2003 a 2006 – autorização de contratação de contratação de 3.433 docentes e técnicos administrativos.

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Educação Profissional e TecnológicaEducação Profissional e Tecnológica Educação Profissional e Educação Científica: o IFET

(institutos federais de educação, ciência e tecnologia).– ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os

seus níveis e modalidades, sobretudo de nível médio; – orientar a oferta de cursos em sintonia com as necessidades

produtivas locais;– estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo e o cooperativismo;– apoiar processos educativos que levem à geração de

trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão;

– recompor a espinha dorsal do ensino médio público - romper com o ensino mecanicista e objetivante, que estreita, ao invés de alargar, os horizontes do educando;

– ampliar a escolaridade do trabalhador e a inserção no ampliar a escolaridade do trabalhador e a inserção no mundo do trabalho.mundo do trabalho.

Page 41: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação Profissional e TecnológicaEducação Profissional e Tecnológica

Normatização:Normatização:– fortalecimento fortalecimento da educação no ambiente de

trabalho, com ou sem vínculo empregatício;– estágio – ato educativo supervisionado

desenvolvido no ambiente de trabalho, objetivando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional;

– regulamentação dos cursos superiores de tecnologia – expansão da educação superior, permite a avaliação pelo SINAES.

Page 42: Plano de desenvolvimento da educação Profª. Cristina Tassoni PUC-Campinas

Educação Profissional e TecnológicaEducação Profissional e Tecnológica EJA profissionalizante:

– a educação de jovens e adultos (EJA) foi contemplada no FUNDEB;

– a EJA dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio passou a ser integrada à educação profissional pelo PROJOVEM e pelo PROEJA;

– PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – educação profissional integrada ao ensino médio

– PROJOVEM – Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – educação profissional integrada às séries finais do ensino fundamental.

– LDB: “A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional”.

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Alfabetização, EducaçãoContinuada e Diversidade

Desafio: integrar o Programa Brasil Alfabetizado com a educação de jovens e adultos das séries iniciais do ensino fundamental.

Cerca de 30% da população analfabeta com mais de 15 anos está localizada no Nordeste.

Fortalecimento da inclusão educacional

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Financiamento – polêmicas

4% do PIB é suficiente – patamar de países desenvolvidos;

nosso baixo PIB per capita e nossa elevada dívida educacional.

necessidade de investimentos de 6% a 7% do PIB.

sistema de incentivos – prêmios e punições. restringir o financiamento de escolas ou sistemas

educacionais por queda de desempenho pode significar punir uma segunda vez aquele que já não viu respeitado seu direito de aprender.

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Autonomia – discussões

Processo dialético. Criticidade se desenvolve mais pela forma

como se ensina do que pelo conteúdo do que se ensina.

Aprender a agir autonomamente dentro de um marco de referência universalista.