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Plano de curso Agente Comunitário de Saúde Qualificação Profissional Eixo tecnológico: Ambiente e Saúde Segmento: Saúde

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Plano de cursoAgente Comunitário de SaúdeQualificação Profissional

Eixo tecnológico: Ambiente e SaúdeSegmento: Saúde

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Rio de Janeiro, 2016

Plano de cursoAgente Comunitário de SaúdeQualificação Profissional

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Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Presidente do Conselho NacionalAntonio Oliveira Santos

Departamento Nacional

Diretor-geralSidney Cunha

Diretora de Educação ProfissionalAnna Beatriz Waehneldt

Diretor de Operações CompartilhadasJosé Carlos Cirilo

Coordenação GeralGerência de Desenvolvimento Educacional

Departamento Regional Coordenador do Grupo de ElaboraçãoPernambuco

Departamentos Regionais participantes do Grupo de ElaboraçãoCeará, Goiás, Paraná, Piauí, Roraima e São Paulo

Coordenação EditorialAssessoria de Comunicação

Dados de Catalogação na Publicação

SENAC. DN. Plano de curso: agente comunitário de saúde: qualificação profissional. Rio de Janeiro, 2016. 22 p. Eixo tecnológico: Ambiente e Saúde. Segmento: Saúde. Inclui bibliografia.

PLANO DE CURSO; AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE; SENAC.

Ficha elaborada de acordo com as normas do Sics – Sistema de Informação e Conhecimento do Senac.

Senac – Departamento NacionalAv. Ayrton Senna, 5.555 – Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – BrasilCEP 22775-004www.senac.brDistribuição gratuita

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1. Identificação do cursoTítulo do curso: Agente Comunitário de Saúde

Eixo tecnológico: Ambiente e Saúde

Segmento: Saúde

Carga horária: 400 horas

Código DN: 1710

Código CBO: 5151-05

2. Requisitos e formas de acesso1

Requisitos de acesso1

• Idade mínima: 18 anos

• Escolaridade: Ensino Fundamental completo

Documentos exigidos para matrícula

• Documento de identidade

• CPF

• Comprovante de escolaridade

• Comprovante de residência

Quando a oferta deste curso ocorrer por meio de parceria, convênio ou acordo de cooperação com outras instituições, deverão ser incluídas neste item as especificações, caso existam.

3. Justificativa e objetivosNo Brasil, o crescimento populacional, o aumento da expectativa de vida e a crescente preocupação com a saúde e o bem-estar, nas últimas décadas, aumentaram a demanda por apoio e orientações na área. Neste cenário, o agente comunitário de saúde, criado em 1991, ganha respaldo nas ações de reestruturação do sistema de saúde pública (Lei n. 8.080/90) e na regulamentação de sua profissão (Lei n.º 11.350/2006).

A partir das transformações, no âmbito da Atenção Básica à Saúde, que ocorreram no País nas últimas décadas, foram implementados processos de municipalização e descentralização das ações de saúde dos estados para os municípios, reforçando a necessidade desse profissional, que compõe as equipes dos Programas de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e da Estratégia da Saúde da Família (ESF).

Oferecer um curso de qualificação profissional de agente comunitário de saúde voltado à promoção da saúde e do bem-estar é essencial para melhoria da qualidade de vida da comunidade, fortalecendo o elo entre as famílias e os integrantes da equipe de saúde.

Objetivo geralFormar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

1 Os requisitos de acesso indicados neste plano de curso consideram as especificidades técnicas da ocupação e legislações vigentes que versam sobre idade mínima, escolaridade e experiências requeridas para a formação profissional e exercício de atividade laboral. Cabe a cada Conselho Regional a aprovação de alterações realizadas neste item do plano de curso, desde que embasadas em parecer da Diretoria de Educação Profissional.

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Objetivos específicos• Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem

conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimulem o aprimoramento contínuo.

• Estimular, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos.

• Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.

• Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

• Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

4. Perfil profissional de conclusãoO Agente Comunitário de Saúde é responsável por atuar na promoção de ações de saúde para famílias e grupos sociais em vulnerabilidade em seus domicílios, atuando como elo entre a equipe multiprofissional da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e a comunidade. Seu exercício profissional deverá ser no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e sob a orientação do coordenador do Programa de Saúde da Família (PSF) e/ou do Programa de Agente Comunitário de Saúde (Pacs).

Esse profissional realiza visitas domiciliares, orienta para promoção da saúde e colabora na educação sanitária e ambiental. Participa, ainda, de campanhas educativas e incentiva as atividades comunitárias, promovendo a integração entre a equipe de saúde e a comunidade.

O profissional formado pelo Senac tem como Marcas Formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas Marcas Formativas reforçam o compromisso da Instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde, de natureza tecnológica “cuidar”, cujo segmento é Saúde. A profissão de Agente Comunitário de Saúde é regulamentada pela Lei n.º 11.350/2006.

Competências

• Participar do mapeamento das famílias de áreas adstritas.

• Realizar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos.

• Realizar o monitoramento de situações de risco à família.

• Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbito.

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5. Organização curricularO Modelo Pedagógico Senac traz a competência para o ponto central do currículo dos cursos de Qualificação Profissional, sendo a competência a própria Unidade Curricular (UC).

Unidades Curriculares Carga horária

UC

5: P

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ras)

UC 1: Participar do mapeamento das famílias de áreas adstritas 108 horas

UC 2: Realizar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos 108 horas

UC 3: Realizar o monitoramento de situações de risco à família 96 horas

UC 4: Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbito 48 horas

Carga horária total 400 horas

Pré-requisitos

As Unidades Curriculares não possuem pré-requisitos e podem ser ofertadas de forma subsequente ou concomitante, segundo cada Departamento Regional.

Correquisitos

A UC 5 – Projeto Integrador deve ser ofertada simultaneamente às demais Unidades Curriculares.

5.1. Detalhamento das Unidades Curriculares

UC 1: Participar do mapeamento das famílias de áreas adstritas

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Identifica as atribuições do agente comunitário de saúde, de acordo com a legislação vigente.2. Identifica os instrumentos de cadastramento e acompanhamento em conformidade com o Sistema de

Atenção Básica (Siab).3. Cadastra as famílias por meio de visitas domiciliares, considerando a sua área de abrangência.4. Coleta dados sociais, demográficos e de saúde a partir das famílias cadastradas, considerando o

planejamento da equipe de saúde.5. Realiza o diagnóstico situacional da comunidade com a equipe multiprofissional, de acordo com

mapeamento realizado.

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Elementos da Competência

Conhecimentos• Planejamento de carreira: mundo do trabalho, formas de inserção no mercado de trabalho (formas de

contratação), marketing e apresentação pessoal, preparação de currículos, entrevista de emprego.• Sistema Único de Saúde: processo histórico, diretrizes, legislações (Lei n.º 8.080/90 e Lei n.º

8.142/90); políticas nacionais (Atenção Básica e Humanização) e programas de saúde existentes; e o Cartão SUS.

• Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Programa de Agente Comunitário de Saúde (Pacs): processo histórico, ações, atribuições das equipes e Lei n.º 11.350/2006.

• Sistema de Atenção Básica (Siab): tipos de formulários/fichas de cadastramento, acompanhamento e de registro de atividades dos agentes comunitários de saúde (ACS).

• Características dos grupos vulneráveis: definição, etiologia, medidas preventivas.• Família: conceito, especificidade e diferença.• Características culturais das comunidades: influência das crenças e práticas populares no cuidado à

saúde.• Estratégias de abordagem a grupos sociais: idosos, crianças, adolescentes, entre outros.• Territorialização: áreas e microáreas.• Noções de hospitalidade: relação hóspede e anfitrião, regra de convivência.

Habilidades• Coletar, organizar e interpretar dados.• Registrar os dados nas fichas cadastrais.• Entrevistar famílias em domicílio.• Identificar grupos vulneráveis.• Comunicar-se de forma clara e adequada à compreensão do usuário.

Atitudes/Valores• Comprometimento com a família e a equipe de saúde no desenvolvimento das ações profissionais.• Cooperação com os membros da equipe de saúde.• Cordialidade no trato com as famílias e com a equipe de saúde.• Flexibilidade na abordagem com o usuário.• Proatividade na resolução de problemas.• Respeito à privacidade e aos valores da família.• Respeito aos limites de atuação profissional.• Sigilo no tratamento de dados e informações dos usuários.

UC 2: Realizar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Identifica a relação entre os problemas de saúde e a condição de vida da família, conforme diagnóstico situacional da comunidade.

2. Orienta e indica as imunizações necessárias, de acordo com o calendário vacinal e com o público-alvo.

3. Realiza acompanhamento da saúde do público-alvo, considerando os programas existentes na comunidade.

4. Avalia as contribuições das ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos realizadas, utilizando instrumentos de avaliação, com base no público-alvo.

5. Realiza a divulgação dos materiais de orientações, conforme tema de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos.

6. Orienta as famílias sobre informações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, com base no levantamento de necessidades.

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Elementos da Competência

Conhecimentos• Classificação dos graus de atenção: primário, secundário e terciário.• Programas de saúde de acordo com a política de atenção básica do SUS.• Documentos necessários para realizar o cadastro de acesso ao SUS.• Epidemiologia: conceito, objetivo, processo saúde-doença, doenças emergentes, incidentes e

prevalentes, perfil epidemiológico.• Classificação de doenças de acordo com a cronicidade e a transmissibilidade, cadeia de transmissão

de doenças, agentes infecciosos, hospedeiros e mecanismos de transmissão e prevenção.• Processo de resistência e imunidade do hospedeiro, e respostas à agressão do agente infeccioso.• Lista de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória (LDNC).• Conceito de morbidade e mortalidade.• Higienização das mãos: conceito e procedimentos (Ministério da Saúde).• Hábitos geradores de bem-estar e qualidade de vida.• Tipos de ações educativas: palestras, dramatizações, seminários etc.• Tipos de comunicação: verbal e não verbal, elementos da comunicação, vícios de linguagem,

variações linguísticas e linguagem corporal. • Tipos de roteiro de visita domiciliar.• Programa Nacional de Imunização: calendário vacinal de crianças, adolescentes, gestantes e idosos,

indicações e efeitos adversos.• Parâmetros de normalidade de peso, altura, temperatura, perímetro cefálico e abdominal, pressão

arterial e glicemia capilar, de acordo com o ciclo vital.• Instrumentos de trabalho: régua antropométrica, balança, termômetro, aparelho de pressão arterial

digital, aparelho de glicemia capilar.• Programas de Saúde da Atenção Básica: tipos, aplicabilidade, orientações e atribuições da equipe.• Autocuidado: higiene pessoal, higiene corporal/oral.• Condições de risco ambiental: poluição sonora, do ar, da água e do solo, queimadas, desmatamentos,

calamidades e impactos.

Habilidades• Acompanhar as condições de saúde das famílias. • Utilizar os materiais de orientações sobre promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos.• Esclarecer dúvidas das famílias sobre promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos.• Comunicar-se de forma clara e adequada à compreensão do usuário.

Atitudes/Valores• Comprometimento com a família e com a equipe de saúde.• Cooperação com os membros da equipe de saúde.• Cordialidade no trato com as famílias e com a equipe de trabalho.• Destinação consciente dos resíduos produzidos durante o atendimento às famílias.• Flexibilidade nas negociações. • Iniciativa no planejamento das suas ações. • Proatividade na resolução de problemas.• Respeito à privacidade dos valores da família.• Respeito aos limites de atuação profissional.

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UC 3: Realizar o monitoramento de situações de risco à família

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Identifica os riscos ambientais e sanitários, considerando o diagnóstico situacional da comunidade. 2. Orienta as famílias na prevenção de riscos ambientais e sanitários, conforme plano de ação da equipe.3. Identifica os grupos específicos e as doenças prevalentes, de acordo com o plano de ação da equipe

de saúde.4. Orienta sobre as condições de armazenamento de alimentos e medicamentos no domicílio.5. Elabora plano de monitoramento de acordo com o cronograma de visitas domiciliares e os dados

levantados.

Elementos da Competência

Conhecimentos• Saneamento: tipos e conceito.• Lei n.º 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.• Liderança comunitária e atuação participativa em saúde.• Tipos de grupos, doenças prevalentes (gestantes, diabetes, hipertensão e outros).• Monitoramento do pré-natal: sinais e sintomas de risco na gestação, risco nutricional e cartão da

gestante. • Aleitamento materno: importância, anatomia e fisiologia da mama; mitos e técnicas de amamentação;

cuidados gerais com a mama.• Monitoramento e orientações quanto aos cuidados com o recém-nascido e com a criança.• Monitoramento em assistência ao idoso: Estatuto do Idoso, prevenção e enfrentamento da violência

contra a pessoa idosa.• Fichas de registro das condições de saúde das famílias.

Habilidades• Registrar informações de saúde das famílias nas fichas. • Informar as famílias sobre riscos ambientais e sanitários.• Pesquisar melhorias e informações vinculadas ao monitoramento de famílias.• Comunicar-se de forma clara e adequada à compreensão do usuário.

Atitudes/Valores• Cooperação com os membros da equipe de saúde.• Cordialidade no trato com as famílias e com a equipe de saúde.• Destinação consciente dos resíduos produzidos durante o atendimento às famílias.• Flexibilidade nas negociações. • Iniciativa no planejamento das suas ações. • Proatividade na resolução de problemas.• Respeito à privacidade dos valores da família.• Respeito aos limites de atuação profissional.• Sigilo no tratamento de dados e informações dos usuários.

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UC 4: Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbito

Carga horária: 48 horas

Indicadores

1. Presta assistência ao usuário de forma humanizada, considerando a Política Nacional de Humanização.2. Utiliza medidas de proteção individual e coletiva, conforme orientações das normas regulamentadoras.3. Avalia a cena do acidente e a vítima, mobilizando recursos disponíveis para o atendimento.4. Orienta a vítima com a finalidade de mantê-la calma, visando proporcionar segurança, de acordo com

seu estado.5. Realiza suporte básico de vida, de acordo com os protocolos internacionais, até a chegada do

atendimento especializado.

Elementos da Competência

Conhecimentos• Primeiros socorros: conceitos e finalidade.• Cena do acidente: avaliação e características.• Proteção e segurança da vítima e do socorrista: equipamentos de proteção individual (EPIs), cena do

acidente, contaminação.• Socorrista x profissional da saúde: diferenças na atuação.• Comunicação: contexto, emissor, receptor, canal, mensagem, ruídos na comunicação e feedback.• Recursos para o atendimento: tipos, recursos locais, materiais e EPIs. • Serviços disponíveis para o atendimento emergencial: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

(Samu), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Bombeiros.• Suporte básico de vida: conceito, manobra primária – Compressão, Boa Ventilação e Abertura das

Vias Aéreas (CBA) e protocolo.• Desfibrilação Externa Automática (DEA): finalidade, manuseio, manutenção e cuidados.• Situações de atendimento de primeiros socorros –- conceitos e classificação: parada

cardiorrespiratória, queimadura, choque elétrico, asfixia, engasgamento, afogamento, picada de animais peçonhentos, hemorragia, crise convulsiva, desmaio e vertigens, luxação, entorse, fraturas, reações alérgicas, intoxicações, envenenamentos, corpos estranhos no organismo, ferimentos.

• Política Nacional de Humanização (Ministério da Saúde): conceito.

Habilidades• Agir com prontidão.• Analisar a cena do acidente.• Comunicar-se de forma assertiva.• Executar a manobra de Heimlich. • Executar manobras de reanimação cardíaca.• Identificar a condição da vítima.• Identificar Parada Cardiorrespiratória (PCR). • Identificar prioridades durante o atendimento.• Imobilizar a vítima.• Mobilizar e transportar a vítima.• Realizar bandagens. • Utilizar o Desfibrilador Externo Automático(DEA).

Atitudes/Valores• Atendimento humanizado à vítima e à família. • Comprometimento com o cuidado prestado.• Destinação consciente dos resíduos produzidos durante o atendimento.• Flexibilidade nas situações adversas.• Proatividade e criatividade na resolução de problemas.• Respeito à privacidade e aos valores morais, culturais e religiosos da vítima.• Respeito ao limite da atuação profissional.• Sigilo e respeito às informações e às condições da vítima e da família.

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UC 5: Projeto Integrador Agente Comunitário de Saúde

Carga horária: 40 horas

O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno. Esta Unidade Curricular é obrigatória nos cursos de Aprendizagem Profissional Comercial, Qualificação Profissional, Habilitação Técnica e respectivas certificações intermediárias.

O planejamento e a execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois apresentam ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional ao precisar decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do tema gerador.

Durante a realização do projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação profissional pautada pelas Marcas Formativas Senac, uma vez que permitem o trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

O Projeto Integrador prevê:

• articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil profissional de conclusão;

• criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora de problemas relacionada à prática profissional;

• desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira autônoma e responsável;

• geração de novas aprendizagens ao longo do processo;

• planejamento integrado entre todos os docentes do curso;

• compromisso dos docentes com o desenvolvimento do projeto no decorrer das Unidades Curriculares, sob a coordenação do docente responsável pela Unidade Curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do processo;

• espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:

– domínio técnico-científico;

– atitude empreendedora;

– visão crítica;

– atitude sustentável;

– atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, são necessárias três etapas à execução do Projeto Integrador:

– 1.ª) Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição do tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de conclusão do curso. Nesse momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a resolução do problema.

– 2.ª) Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização. O plano de trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que extrapolem o espaço da sala de aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de outras ações para a busca da resolução do problema.

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– 3.ª) Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos. Nessa etapa, os alunos podem rever suas convicções iniciais à luz das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação teórica e prática, além de gerar produtos de maior complexidade. É importante que a proposta de solução traga aspectos inovadores tanto no próprio produto como na forma de apresentação.

Propostas de temas geradores

Proposta 1: Promoção da saúde e prevenção de doenças

O tema proposto pauta-se na interação do Agente Comunitário de Saúde com as famílias da comunidade. Nesse contexto, os alunos deverão: identificar situações que permitam o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, considerando a participação dos atores envolvidos e as demandas locais no âmbito da saúde; compreender os aspectos que envolvem determinada ação de promoção da saúde e de prevenção de doenças, e seus impactos na transformação dos sujeitos (transformar-se e transformar usuário, família e comunidade); e, finalmente e mais importante, propor ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças relativas às situações identificadas. O docente, por meio da proposição de situações-problema, simulações ou vivências, deve propiciar um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento das propostas, articulando as competências necessárias à formação do agente comunitário de saúde.

Proposta 2: A família e o estímulo ao autocuidado

Considerando que o cuidado pode gerar autonomia, e essa é a base do autocuidado, a proposta do tema visa ao desenvolvimento de ações de estímulo ao autocuidado às famílias como parte da atuação do profissional Agente Comunitário de Saúde. Nesse sentido, sugere-se que, a partir de uma realidade local, os alunos possam contribuir de forma relevante para o estímulo do autocuidado. Para tal, indica-se analisar todo o processo de capacitação dessa família, desde o acolhimento, a definição até a implementação de ações que desenvolvam a autonomia da família. O docente, por meio da proposição de situações-problema, propõe aos grupos desafios que envolvam simulações ou vivências, propiciando um ambiente de aprendizagem adequado ao desenvolvimento das propostas, articulando as competências necessárias à formação do agente comunitário de saúde.

Indicadores para avaliação

Para avaliação do Projeto Integrador, são utilizados os seguintes indicadores:

• adota estratégias que evidenciam as Marcas Formativas Senac na resolução dos desafios apresentados;

• elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema gerador;

• apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação profissional no segmento;

• articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.

6. Orientações metodológicasAs orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores, e permite desenvolvimento contínuo.

As competências presentes na organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho

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desse profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, ficando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem patamares crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.Para mobilizar o elemento Planejamento de Carreira, o docente deve propor atividades relacionadas ao mercado e ao mundo do trabalho, como simulações de entrevista de emprego e outras situações de aprendizagem relacionadas à imagem pessoal, postura profissional e desenvoltura verbal. Propõem-se, na abordagem desse elemento três etapas: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazos; e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionados ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Nesse sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais Unidades Curriculares.

Orientações metodológicas específicas para as Unidades Curriculares 1 – Participar do mapeamento das famílias de Áreas Adstritas, 2 – Realizar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos, 3 – Realizar o minitoramento de situações de risco à família e 4 – Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbitoNas UCs de 1 a 3, sugere-se que sejam realizadas visitas à comunidade e à Estratégia de Saúde da Família (ESF) para vivenciar a ação profissional, diagnosticando as necessidades de cada família, por meio de observação/acompanhamento do trabalho do agente comunitário de saúde. Durante esse acompanhamento, muitas vezes, há a oportunidade de identificar os problemas, debater em aula e elaborar orientações sobre os cuidados de saúde existentes naquela comunidade. Sugere-se que a oferta das Unidades Curriculares seja feita na seguinte ordem: UC1, UC 2 e UC 3, considerando o espiral dos conhecimentos. A UC 4 pode ser iniciada a qualquer momento do curso.

Orientações metodológicas específicas para a UC 5: Projeto IntegradorPara o desenvolvimento do Projeto Integrador, o docente responsável deve apresentar o tema gerador no primeiro contato com os alunos com o cronograma de trabalho. Esses, por sua vez, podem validar a proposta, sugerir substituição do tema ou adequação da proposta original, que deverá ter analisada sua aplicabilidade pelo docente e pela equipe técnico-pedagógica. O Projeto Integrador deve estimular a pesquisa e a investigação na comunidade, contextualizadas às demais Unidades Curriculares. Dessa forma, é fundamental que o docente responsável pelo desenvolvimento desse projeto promova a interação com os demais docentes do curso, uma vez que todos devem participar do processo.Nesse sentido, e considerando ainda que o Projeto Integrador é um dos momentos nos quais o docente deve trabalhar com as Marcas Formativas Senac, sugere-se que sejam propostos desafios que possibilitem aos alunos a demonstração do domínio técnico-científico, da visão sistêmica e do comportamento investigativo, assim como estimulem a autonomia, a criatividade e a proatividade, contemplando situações de aprendizagem que permitam o trabalho em equipe, no qual irão estabelecer relações interpessoais construtivas.

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7. Aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno, por meio da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos, será feito mediante protocolo de avaliação de competências, conforme as diretrizes legais e orientações organizacionais vigentes.

8. Avaliação

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

• avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo;

• ser diagnóstica e formativa;

• permear e orientar todo o processo educativo;

• verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem);

• permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para autoavaliação e feedback, em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adotar novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação• Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e

aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso).

• As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

• De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem.

8.1.1. Menção por indicador de competência

A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são:

Durante o processo

• Atendido – A

• Parcialmente atendido – PA

• Não atendido – NA

Ao fim da Unidade Curricular

• Atendido – A

• Não atendido – NA

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8.1.2. Menção por Unidade Curricular

Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao fim da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são:

• Desenvolvida – D

• Não desenvolvida – ND

8.1.3. Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas.

• Aprovado – AP

• Reprovado – RP

8.2. Recuperação A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

9. Estágio profissional supervisionado

O estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos” (Lei n.° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o estágio pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o estágio não é obrigatório, sua realização pode ser facultada aos alunos, de acordo com a demanda do mercado de trabalho. Desenvolvido como atividade opcional, a carga horária do estágio é apostilada ao histórico escolar do aluno.

No presente curso, o estágio não é obrigatório.

10. Instalações, equipamentos e recursos didáticos

10.1. Instalações e equipamentos2

Sala de aula adequadamente mobiliada, com cadeiras móveis para realização de atividades e pia com torneira para lavagem das mãos.

2 É importante que instalações e equipamentos estejam em consonância com a legislação e atendam às orientações descritas nas normas técnicas de acessibilidade. Esses aspectos, assim como os atitudinais, comunicacionais e metodológicos, buscam atender às orientações da Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário.

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Equipamentos:

• aparelho de glicemia capilar;

• aparelho para verificação de pressão arterial digital;

• termômetro digital axilar;

• torso ou manequim para compressão cardíaca externa;

• balança antropométrica (adulto e infantil);

• régua antropométrica.

10.2. Recursos didáticos O Departamento Regional deve especificar o que será adquirido pelo aluno ou fornecido pelo Senac, em caso de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) ou do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

11. Perfil do pessoal docente e técnico

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com o seguinte perfil: docentes graduados na área de Saúde, preferencialmente, enfermeiros, com experiência profissional em saúde pública e/ou na Estratégia de Saúde da Família, e com experiência em docência.

12. Bibliografia

UC 1: Participar do mapeamento das famílias de áreas adstritas. Carga horária: 108 horas

Bibliografia básica

BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção, e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Ministério da Saúde/Assessoria de Comunicação Social, 1990.

BRASIL. Ministério da Saúde. O trabalho do agente comunitário de saúde. Brasília, DF, 2009. (Série F. Comunicação e educação em saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde. Brasília, DF, 2009. (Série A. Normas e manuais técnicos).

Bibliografia complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF, 2012. (Série E. Legislação em saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 940, de 28 de abril de 2011. Regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde. Brasília, DF, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização: formação e intervenção. Brasília, DF, 2010. (Série B. Textos básicos de saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB: indicadores 2003. Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Programa Agentes Comunitários de Saúde, PACS. Brasília, DF, 2001.

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UC 2: Realizar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças e agravos. Carga horária: 108 horas

Bibliografia básica

BELLUSCI, S. M. Epidemiologia. 8. ed. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2012.

SENAC. DN. Saúde e prevenção de doenças: a relação entre indivíduos e condições socioambientais. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009.

Bibliografia complementar

ARONE, E. M.; PHILIPPI, M. L. S. Enfermagem em doenças transmissíveis. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde. Brasília, DF, 2009. (Série A. Normas e manuais técnicos).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: dengue, esquistos-somose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. 2. ed. rev. Brasília, DF, 2008. (Série A. Normas e manuais técnicos).

UC 3: Realizar o monitoramento de situações de risco à família. Carga horária: 96 horas

Bibliografia básica

CARVALHO, Anésio Rodrigues de. Princípios básicos do saneamento do meio. 10. ed. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2010.

Bibliografia complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde. Brasília, DF, 2009. (Série A. Normas e manuais técnicos).

SENAC. DN. Cuidador de crianças/cuidador de idoso: orientações, rotinas e técnicas de trabalho. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2013.

UC 4: Prestar primeiros socorros a vítimas de acidente ou mal súbito. Carga horária: 48horas

Bibliografia básica

SENAC. DN. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.

SOUSA, L. M. M. Primeiros socorros: condutas técnicas. São Paulo: Iátria, 2010.

VARELLA, D.; JARDIM, E. C. Primeiros socorros: um guia prático. São Paulo: Claro Enigma, 2011.

Bibliografia complementar

AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaque das diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Dallas, 2010. Disponível em: <http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Campanha de prevenção de acidentes nas estradas: cuidados na movimentação e transporte da vítima. Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saúde, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003127.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Primeiros socorros: você sabe como agir em caso de convulsão? Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saúde, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003168.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Primeiros socorros: você sabe como agir em caso de fratura? Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saúde, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003165.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Primeiros socorros: você sabe como agir em caso de hemorragia? Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saúde, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003174.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Primeiros socorros: você sabe como agir em caso de parada cardiorrespiratória? Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saúde, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003171.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Primeiros socorros: você sabe como agir em caso de queimadura? Brasília, DF: Biblioteca Virtual em Saú-de, [19--?]. 2 folders. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006003162.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014.

MORAES, M. V. G. de. Atendimento pré-hospitalar: treinamento da brigada de emergência do suporte básico ao avançado. São Paulo: Iátria, 2010.

SENAC. DN. Coleção primeiros socorros. Rio de Janeiro: SENAC/DIOP/CPRTV, 2014. Disponível em: <https://drive.google.com/folderview?id=0B2k6cubex7EITzZmdE0zZmY5ZGs&usp=sharing#grid>. Acesso em: 3 dez. 2014.

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13. CertificaçãoÀquele que concluir com aprovação este curso, será conferido o respectivo certificado de Qualificação Profissional em Agente Comunitário de Saúde, com validade nacional.

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Plano de cursoAgente Comunitário de SaúdeQualificação Profissional

Eixo tecnológico: Ambiente e SaúdeSegmento: Saúde