plano de contingencia 2009

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ESCOLA SECUNDÁRIA D. INÊS DE CASTRO - ALCOBAÇA Agosto de 2009 PLANO DE CONTINGÊNCIA GRIPE A - VÍRUS H1N1 Dada a natureza pandémica da Gripe A – e a necessidade de, técnica e pedagogicamente, se encontrar uma resposta eficaz, e serena, para o problema - definem-se aqui uma série de procedimentos a adoptar, em caso de necessidade, por esta comunidade educativa.

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Page 1: Plano De Contingencia 2009

Agosto de 2009

Page 2: Plano De Contingencia 2009

GRIPE A - VÍRUS H1N1

1. RAZÃO DE SER

Enquanto lugares de grande concentração e circulação de pessoas, as escolas assumem,

também, e sobretudo, num cenário pandémico, uma importância crucial na

implementação de estratégias limitativas da possibilidade de contágio e da rápida

propagação da doença.

Para além desta importância clínica – que deve ter sempre como horizonte estratégico

assegurar que a entidade possa prosseguir com a sua actividade principal – o Plano de

Contingência justificar-se-ia sempre pela sua dimensão pedagógica, ao sensibilizar a

comunidade escolar / educativa para a necessidade de adoptar os procedimentos

adequados

Este Plano de Contingência será, assim, um conjunto de medidas, tidas, neste

momento, como adequadas para que, dentro de cenários razoáveis, a escola possa

continuar a exercer a sua função, sem correr riscos, mas evitando, no limite do possível ,

o patrocínio de alarmismos desnecessários.

Pretende-se que ele seja útil para que todos os membros da comunidade – alunos,

professores, pessoal não docente e encarregados de educação – saibam quais os

procedimentos mais adequados a cada situação que, neste momento, é possível

configurar.

O facto de a Escola ser intervencionada, durante este ano lectivo, no âmbito do Plano de

Requalificação das Escolas Secundárias (programa do ME / Parque-Escolar), não

interferiu na elaboração deste Plano, uma vez que se pretende assegurar uma

estanquicidade entre a actividade escolar e actividade construtiva. No entanto, no

âmbito das reuniões de coordenação a haver entre a Escola e a fiscalização da obra, não

deixarão de ser analisados todos os dados que se julgarem convenientes às finalidades

deste Plano de Contingência.

Este Plano tem a estrutura definida pelo documento publicado pela Direcção Geral de

Saúde e acessível em www.dgs.pt

2. COORDENAÇÃO E EQUIPA OPERATIVA.

A Coordenação do Plano é assegurada pela Direcção da Escola, à frente de uma Equipa

para a Operativa (adiante designada por EqOp)

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Page 3: Plano De Contingencia 2009

COORDENADOR – Vítor Xavier Ramos Pires, Adjunto da Direcção.

EqOp: Esta equipa tem uma composição tripartida, envolvendo a Equipa para a

Promoção da Educação para a Saúde em Meio Escolar (PESME), a Associação de

Pais e Encarregados de Educação (APEDICA) e a Comissão do Pessoal Não

Docente (CPND).

PESME:

Ana Luísa Pinto Bernardo (Coord.) 966 336 652

Ana Sofia Franco Gabriel 961 210 932

José Manuel Domingues Nogueira 967 981 924

Paula Cristina Gonçalves Patrício 969 078 660

APEDICA:

membros a designar, em Setembro, pela associação de pais.

CPND:

Maria de Fátima Calçada Santos Crespo – 968 063 216

Rosalina Oliveira Martins Correia 914 706 460

Ana Margarida Machado 918 075 840

3. DEFINIÇÃO DA CADEIA DE “COMANDO E CONTROLO”

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COORDENADOR:

Vítor José Xavier Ramos Pires

(Adjunto da Direcção)

EQOP:

PESME

APEDICA

CPND

ENTIDADES EXTERNAS

Linha de Saúde 808 24 24 24 Centro de Saúde 262 590 510 C.M. Alcobaça / Protecção Civil 800 206 419 B. V. Alcobaça 262 505 300 INEM 112 CHON / Hospital– 964 454 543 Rodoviária do Tejo 262 582 221

Page 4: Plano De Contingencia 2009

O primeiro passo consistirá na consulta da linha Saúde 24 (808 24 24 24) que, em

função do diagnóstico efectuado, aconselhará os passos subsequentes;

Será, no entanto, de contactar sempre os serviços de saúde pública (Centro de Saúde,

Protecção Civil, Hospital…) para articular as respostas que se afigurem mais adequadas.

Internamente, as respostas serão centralizadas no Coordenador e operacionalizadas

pela EQOP que executará os contactos que se impuserem com as entidades externas.

4. ACTIVIDADES ESSENCIAIS E PRIORITÁRIAS.

Num cenário de elevado absentismo, decorrente da actividade gripal, importa assegurar

as condições mínimas de funcionamento da escola. Considera-se que estão reunidas as

condições mínimas de funcionamento se estiverem disponíveis os seguintes efectivos:

Serviço Nº de colaboradores

Bufete 1

Manutenção das instalações / apoio actividades lectivas 6

Serviços Administrativos 1

Cumprimentos do Plano de Emergência e Evacuação Todos os elementos presentes na Escola

NB - Dada a situação de contingência para que este Plano aponta, serão feitas as substituições que se

revelarem adequadas para assegurar o funcionamento mais satisfatório dos serviços e da escola.

Num cenário de forte incidência gripal, os fornecedores de bens e serviços deverão usar

máscara, a ser disponibilizada na Portaria da Escola.

O encerramento da Escola deverá ocorrer, como medida de recurso, na sequência de

determinação do Delegado de Saúde, em função da avaliação epidemiológica efectuada.

Neste cenário, a Escola deverá manter em funcionamento os seguintes serviços, com os

seguintes efectivos:

Serviço Nº de colaboradores

Direcção 1

Portaria 1

Telefone 1

Serviços Administrativos 1

Os pais devem ser informados do período de encerramento e das medidas de vigilância

a efectuar. Estas medidas serão divulgadas, preferencialmente, através da página Web

da Escola: www.esdica.pt

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Page 5: Plano De Contingencia 2009

5. A ACTIVIDADE ESCOLAR EM TEMPO DE CRISE.

Prevendo uma incidência moderada, que permita a manutenção da actividade normal

da Escola, adoptar-se-ão os seguintes procedimentos:

a) Substituição de docentes em falta, recorrendo à bolsa de substituição;

b) Recorrer ao teletrabalho, através do e-mail ou da plataforma MODDLE, com a

colaboração dos encarregados de educação;

c) Constituição de uma base de dados, geral e por turma, com todos os endereços de

mail disponíveis.

d) Manter as reservas de água e aumentar as reservas de produtos de limpeza e de

higiene, nomeadamente, água, sabão, soluções de base alcoólica.

6. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA GRIPE

A Escola Secundária D. Inês de Castro – Alcobaça, em consonâncias com as autoridades

sanitárias, a DRELVT e a DGS, julga importante a implementação das seguintes medidas:

a) INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO.

Sujeitas ainda a confirmação, impossível de obter à data da elaboração deste Plano,

serão promovidas, no início de Setembro, e de acordo com o Cronograma a seguir

indicado, as seguintes acções de sensibilização:

CRONOGRAMA DAS ACÇÕES

PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

1 a 10 de Setembro

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

SETEMBRO: Início - nas reuniões de recepção aos alunos a promover pela Direcção; Durante o mês – nas reuniões a promover pelos Directores de Turma.

ALUNOS SETEMBRO e durante o tempo subsequente: a cargo do Director de Turma

Para além da informação oficial, será disponibilizada a informação que for julgada

necessária e suficiente através da afixação de cartazes, distribuição de panfletos,

bem como da publicação de materiais na página Web da escola.

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Page 6: Plano De Contingencia 2009

Aconselha-se igualmente a consulta sistemática da página da DGS ( www.dgs.pt ou

do “microsite da gripe”: http://www.dgs.pt/ms/2/default.aspx?

pl=&id=5509&acess=0&cpp=1

b) MEDIDAS DE HIGIENE DO AMBIENTE ESCOLAR

Para além dos cuidados habituais promovidos pela Escola em tempo normal, serão

adoptados os seguintes procedimentos de contingência

Uso obrigatório de lenços de papel;

Aconselhamento à aquisição e uso individual de SABA (solução anti-séptica

de base alcoólica);

Disponibilização em todos os blocos da Escola de soluções de limpeza de

mãos à base de álcool, bem como toalhas de papel;

Nas casas de banho haverá dispositivos para secagem de mãos, bem como

sabonete líquido;

Colocação de cartazes informativos, por todo o espaço escolar, mas com

maior incidência junto dos locais de lavagem de mãos, sobre os

procedimentos a adoptar;

Sensibilização dos alunos para a necessidade de respeitarem todos os

equipamentos de limpeza e de desinfecção, ainda mais neste cenário

epidémico;

Divulgação das regras de “Etiqueta Respiratória”:

o Quando respirar ou tossir, cobrir a boca e o nariz, utilizando um

lenço de papel. No caso de não ter lenço, utilizar o braço (flexura do

cotovelo – ver gravura)

o Nunca espirrar para as mãos.

o Se isso acontecer inadvertidamente (é sempre melhor do que

espirrar para o ar), lavar imediatamente as mãos com todo o

cuidado;

o Lavagem das mãos sempre que tossir, espirrar ou assoar.

o Uma vez utilizado, o lenço de papel deve ser colocado no lixo.

Limpar superfícies sujeitas a contacto manual frequente (maçanetas das

portas, corrimãos, telefones, computadores…) com um produto de limpeza

comum, três vezes ao dia.

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Page 7: Plano De Contingencia 2009

Elaboração de um documento de monitorização da manutenção, limpeza e

desinfecção das instalações;

O Professor será a pessoa responsável por deixar as janelas abertas durante

os intervalos.

Os balneários do pavilhão gimnodesportivo devem ser limpos de 90 em 90

minutos pelos assistentes operacionais respectivos.

Criação de pacotes de livros e de outros documentos em diferentes

suportes, seleccionados por temas, disciplinas, anos de escolaridade, etc.,

para empréstimo domiciliário, sob condições de higiene controladas, aos

alunos da escola e do agrupamento.

Divulgação de listas da documentação seleccionada, em espaços específicos

da biblioteca, na sala de professores das diferentes escolas do

agrupamento, e ainda através do sítio e blogue da escola/agrupamento e da

biblioteca.

Disponibilização no sítio e blogue da escola/agrupamento e da biblioteca,

em lugar de destaque, de documentos de apoio à pesquisa de informação e

à elaboração de trabalhos escolares, para acesso dos alunos a partir de casa.

Organização e divulgação, através da internet, de propostas de trabalho

curricular no âmbito das diferentes disciplinas/anos, a realizar a distância

e/ou presencialmente.

Organização de maletas pedagógicas com materiais diversos, destinadas a

empréstimo para as salas de aula das diferentes escolas do agrupamento.

Apresentação em estantes/expositores visivelmente assinalados, de livros,

documentação temática e novidades, seleccionados de modo a motivar e

facilitar a sua consulta.

Selecção e divulgação de listas de livros adequados para empréstimo

domiciliário a professores e a funcionários.

Elaboração e divulgação de propostas de leituras, filmes e sítios a explorar

pelos alunos em casa, com a família e com os amigos.

Activação de meios de contacto e interacção a distância com a comunidade

escolar, para além do correio electrónico e plataforma moodle, tais como:

página web, blogue, twitter, facebook, hi5 e outros.

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c) MEDIDAS DE ISOLAMENTO E DISTANCIAMENTO SOCIAL

É rigorosamente vedado o acesso à escola a todos os jovens, adultos ou

profissionais que manifestem quaisquer dos sintomas gripais (febre, tosse ,

dores no corpo, dores de garganta, arrepios, fadiga) sem que esteja

descartada a hipótese de se tratar de Gripe A.

Compete à EqOp a iniciativa de, em casos de dúvida, contactar a Linha de

Saúde 24, o Delegado de Saúde e/ou o Centro de Saúde (Unidade Local de

Saúde Pública).

Até serem confiadas aos cuidados dos Encarregados de Educação, as

pessoas suspeitas de infecção serão encaminhadas para a Sala Anexa aos

Directores de Turma que funcionará como SALA DE ISOLAMENTO.

Esta sala funcionará apenas para este fim. A porta deve estar sempre

fechada, deve ser feito o arejamento regular do espaço e deve estar

equipada com um “Kit” que contenha1:

o 1 dispensador de solução anti-séptica de base alcoólica (SABA);

o 1 Termómetro

o 1 pacote de máscaras.

o Luvas

Medidas a adoptar na Sala de Isolamento:

o Colocar uma máscara ao suspeito de infecção;

o Proceder a um simples questionário;

o Verificar a temperatura corporal;

o Na sequência do contacto com a Linha de Saúde 24¸seguir as

instruções recolhidas.

7. PLANO DE COMUNICAÇÃO

Na Portaria da Escola / Telefone, deverá haver uma lista de todos os contactos

necessários para o tratamento das emergências, nomeadamente:

Coordenador,

EqOp

Entidades Externas

1 Kits idênticos serão instalados na Direcção, Bloco Novo e Gimnodesportivo. Dispensadores de SABA existirão na Biblioteca, Recepção, CNO, CFAE e em todos os lugares cuja necessidade venha a impor-se.

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Page 9: Plano De Contingencia 2009

tal como estão identificadas em “Cadeia de Comando e Controlo”.

8. DIVULGAÇÃO

O conhecimento e divulgação deste Plano é de interesse fundamental para que possam

ser alcançados os efeitos desejados. Deverá, por isso mesmo, ser divulgado junto da

comunidade educativa. Deste modo, para além do seu envio para as entidades

competentes, nomeadamente DRELVT e entidades externas definidas em 3., será

publicitado na página Web da Escola, bem como dado a conhecer a Alunos, Professores,

Pessoal Não Docente e Encarregados de Educação em todas as reuniões de preparação

do ano lectivo 2009-2010.

9. AVALIAÇÃO.

Em consonância com os desenvolvimentos do processo, este Projecto deverá ser

reavaliado e actualizado sempre que novos dados ou novos conhecimentos o tornem

necessário.

Uma vez terminada a fase pandémica, a EqOp procederá à sua avaliação, colhendo o

parecer da comunidade educativa, de modo a afinar uma resposta válida e ajustada que

se imponha como útil em situações futuras.

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10. CHECK LIST DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA:

COORDENAÇÃO E PLANEAMENTONão iniciado

Em curso

Execu-tado

Designar Coordenador e respectiva EqOp

Definir a cadeia de comando e controlo

Identificar as actividades essenciais e prioritárias

Prever o impacte que os diferentes níveis de absentismo terão nas actividades escolares, em particular, nas consideradas essenciais e prioritárias

Definir os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas essenciais e prioritárias, prevendo a sua substituição em caso de necessidade

Assegurar que os responsáveis pelas diferentes tarefas e respectivos substitutos têm a informação necessária para a sua execução

Planear formas de manter as actividades administrativas e de segurança da escola, em caso de elevado absentismo ou de encerramento

Identificar os bens e serviços essenciais para o funcionamento da escola Verificar se os fornecedores de bens e serviços considerados essenciais podem garantir a continuidade desses fornecimentos

Equacionar soluções alternativas para a manutenção dos fornecimentos essenciais

Identificar parceiros com os quais deva ser estabelecida uma articulação prioritária

Assegurar a existência de uma “reserva estratégica” de bens ou produtos cuja falta possa comprometer o exercício de actividades mínimas

MANUTENÇÃO DAS ACTIVIDADES ESCOLARES

Planear formas de manter a actividade escolar dos alunos

Sensibilizar os pais para a necessidade de apoiarem os alunos na realização dos trabalhos escolares, em caso de encerramento da Escola

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA GRIPEEfectuar sessões de esclarecimento e formação dos profissionais sobre as medidas de prevenção a adoptar, em caso de necessidade

Efectuar sessões de esclarecimento junto dos Pais e Encarregados de Educação

Informar os pais de que, na presença da sintomatologia gripal, os alunos não serão admitidas na Escola

Distribuir e afixar materiais informativos sobre medidas de prevenção e controlo

Prever uma reserva estratégica de materiais de higiene e limpeza e identificar uma bolsa de fornecedores

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Proceder a um avaliação das instalações e equipamentos de lavagem de mãos e reparar possíveis deficiências

Proceder à instalação de dispositivos de desinfecção das mãos com solução à base de álcool, em locais em que não seja possível a lavagem das mãos (Sala Isolamento, Telefone, Funcionárias de Piso…)

Designar um responsável p+ela manutenção destes dispositvos Definir e implementar regras e rotinas de lavagem de mãos dos alunos e profissionais

Definir e implementar regras e rotinas de lavagem e higienização das instalações e equipamentos

Definir e implementar regras e rotinas de lavagem de arejamento das instalações

Impor a regar de que os alunos e profissionais com sintomas gripais ficam em casa e não frequentam a escola

Criar uma sala de isolamento para alunos que manifestem sintomas gripais, até que os encarregados de educação os retirem da escola.

Estabelecer regras de utilização desta sala

PLANO DE COMUNICAÇÃO

Divulgar o Plano de Contingência junto dos profissionais da Escola

Divulgar o Plano de Contingência junto dos pais e encarregado de educação

Divulgar o Plano de Contingência junto dos parceiros e restantes membros da comunidade educativa

Manter uma lista actualizada de contactos de todos os profissionais da escola, pais, encarregados de educação, fornecedores e todos os parceiros da escola, nomeadamente e-mail e telemóvel.

Prever e estabelecer formas de comunicação com o Delegado de Saúde e restantes entidades relacionadas com a promoção da saúde pública.

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Alcobaça, 24 de Agosto de 2009

O Director,

____________________________________ (Gaspar da Silva Fernandes Vaz)

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