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1 Plano de Carreiras

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Plano de Carreiras

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

GOVERNADOR DO ESTADO

Antonio Augusto Junho Anastasia

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

Alberto Pinto Coelho

SECRETÁRIOS DE ESTADO DO GOVERNO DE MINAS

Renata Maria Paes de Vilhena – Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

COORDENADORA EXECUTIVA DO PROJETO

Adriane Ricieri Brito – Subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental

COORDENADORA TÉCNICA DO PROJETO

Milla Fernandes Ribeiro Tangari – Gestora do Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional

ELABORAÇÃO TÉCNICA DA 1ª EDIÇÃO DA CARTILHA:

Naide Souza de Albuquerque Roquette – Superintendente Central de Política de Recursos Humanos

Luciana Meirelles Ribeiro – Diretora Central de Carreiras e Remuneração

ELABORAÇÃO TÉCNICA DA 2ª EDIÇÃO DA CARTILHA:

Alvimar José Tito – Superintendência Central de Política de Recursos Humanos

Maria Aparecida Muniz Jorge – Diretoria Central de Gestão do Desempenho

Luciana Meireles Ribeiro – Diretoria Central de Carreiras e Remuneração

REVISÃO TÉCNICA E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO

Kamila Araújo Rola Fontes Moreira

COMITÊ TÉCNICO DO PROJETO

Janaína Ribeiro Araújo

Isabela de Lima Rocha

Kamila Araújo Rola Fontes Moreira

Belo Horizonte Abril/2013

1. Introdução ........................................................................................................................................... 4

2. Motivação ............................................................................................................................................ 5

3. Objetivos ............................................................................................................................................. 6

4. Conceitos Relevantes .......................................................................................................................... 7

5. Fases para Implantação de um Plano de Carreiras ............................................................................. 8

6. Servidor Público Inativo .................................................................................................................... 13

7. A Experiência de Minas Gerais .......................................................................................................... 14

7.1. – Primeiros passos da implantação no Poder Executivo Estadual: ............................................ 14

7.2. – Decreto de Diretrizes: .............................................................................................................. 14

7.3. - Elaboração dos Projetos de Lei para instituição dos Planos de Carreiras: ............................... 15

7.4. - Aspectos considerados para elaboração do novo Plano de Carreiras: .................................... 15

7.4.1. Grupo de Atividades ............................................................................................................. 15

7.4.2. Estrutura das Carreiras ........................................................................................................ 16

7.4.3. Nível de escolaridade para ingresso nas carreiras ............................................................... 16

7.4.4. Fases da Carreira:................................................................................................................. 16

7.4.5. Contagem do prazo para desenvolvimento na carreira: ..................................................... 18

7.4.6. Promoção por Escolaridade Adicional ................................................................................. 18

7.4.7. Tabelas de Vencimento Básico ............................................................................................. 18

7.4.8. Enquadramento dos Atuais Servidores ............................................................................... 19

7.5. – Implementação dos Planos de Carreiras ................................................................................. 19

7.5.1. Aposentados......................................................................................................................... 19

8. Dicas e Sugestões .............................................................................................................................. 20

9. Dificuldades e Lições Aprendidas ...................................................................................................... 23

10. Considerações Finais ....................................................................................................................... 25

11. Legislação Pertinente ...................................................................................................................... 27

12. Referencial Teórico ......................................................................................................................... 37

ANEXOS ................................................................................................................................................. 38

ANEXO I .............................................................................................................................................. 39

ANEXO II ............................................................................................................................................. 43

4

1. Introdução

Em razão do ambiente dinâmico e complexo em que estão inseridas e expostas as organizações do

setor público, as estruturas de cargos e carreiras necessitam de periódicas avaliações, no intuito de

serem ajustadas às reais necessidades da Administração Pública. Nesse sentido, a elaboração de um

Plano de Carreiras torna-se imprescindível.

O Plano de Carreiras é um instrumento de gestão que visa ao desenvolvimento pessoal e profissional

do servidor público e oferece perspectivas de aumento gradativo da remuneração,

proporcionalmente à elevação do grau de complexidade de suas atribuições. Os critérios de evolução

na carreira, pautados no mérito e na profissionalização, contribuem para aumentar a eficiência e a

eficácia das Instituições e da prestação dos serviços públicos.

Constitui prática na elaboração de Plano de Carreiras a criação de instrumentos capazes de incentivar

e reconhecer o desempenho satisfatório do servidor, bem como seu aperfeiçoamento profissional e

pessoal, por meio da elevação da escolaridade, desenvolvimento de competências e participação em

atividades de capacitação.

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2. Motivação

Usualmente, a noção de Plano de Carreiras no setor público contempla um conjunto de normas que

estabelecem condições para ingresso e ascensão na carreira. Tal ascensão se dá por meio da

elevação da remuneração do servidor, bem como pelo acréscimo de atribuições e de

responsabilidades, mediante preenchimento de requisitos de desempenho e qualificação funcional.

O Plano de Carreiras é importante para o estímulo profissional e pessoal do servidor público e será

abordado nesta Cartilha para a sua possível utilização nos municípios.

Figura 1 – Plano de Carreiras

SOCIEDADE PLANO DE CARREIRAS

Desenvolvimento profissional

Valorização profissional

Aumento da qualidade dos

serviços prestados

Envolvimento do servidor com os

objetivos

Alcance das metas

estabelecidas para cada equipe

Vinculação da carreira ao

planejamento estratégico

SERVIDOR MUNICÍPIO

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3. Objetivos

A presente Cartilha tem como objetivos:

Valorização e humanização do servidor público por meio da reestruturação das carreiras;

Criação de vínculo entre as carreiras e o planejamento estratégico das Instituições;

Estímulo à qualificação do servidor público;

Desenvolvimento do servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo na respectiva

carreira, com base na igualdade de oportunidade, no mérito funcional, na qualificação profissional e

no esforço pessoal;

Acompanhamento do desenvolvimento do servidor público na carreira;

Propagação de novos conceitos: avaliação de desempenho, promoção por escolaridade

adicional, capacitação, dentre outros;

Análise da avaliação periódica de desempenho individual como requisito necessário para o

desenvolvimento na carreira por meio de promoção e progressão, com valorização do desempenho

eficiente das funções atribuídas à respectiva carreira;

Constante adaptação do quadro de servidores públicos às necessidades institucionais;

Reconhecimento do cidadão como principal cliente e avaliador da máquina administrativa.

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4. Conceitos Relevantes

Plano de Carreira: instrumento de gestão que consiste na reunião de princípios, diretrizes e normas

que regulam o desenvolvimento dos servidores públicos na carreira.

Cargo: conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades do servidor público, além de uma

remuneração específica, que o particulariza frente aos demais.

Carreira: conjunto de cargos afins, dispostos em posições ordenadas segundo uma trajetória

evolutiva crescente de variação das exigências requeridas para ascensão.

Vencimento básico: remuneração do servidor público na escala de vencimento da carreira em

função do cargo ocupado, do nível de escolaridade e do tempo de serviço.

Nível: agrupamento de cargos com os mesmos requisitos de capacitação e mesmas natureza,

complexidade, atribuições e responsabilidades. Geralmente os níveis são escalonados de forma

vertical na estrutura da carreira.

Grau: posição de um servidor público no escalonamento horizontal de um mesmo nível da carreira.

Promoção: desenvolvimento vertical do servidor público na carreira. Trata-se de um processo que

requer investimentos na qualificação e capacitação do servidor. Geralmente é vinculada à

escolaridade e ao tempo de serviço.

Progressão: desenvolvimento horizontal do servidor na carreira. Trata-se de um processo que requer

desempenho satisfatório do servidor na carreira. Geralmente é vinculada ao tempo de serviço.

Avaliação de Desempenho: instrumento que visa acompanhar e analisar o desempenho do servidor

público durante o exercício das atribuições do cargo.

Remuneração Variável: parcela da remuneração vinculada ao desempenho individual e/ou

institucional, cujo pagamento ocorre por meio de gratificações adicionais, abonos, prêmios etc.

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5. Fases para Implantação de um Plano de Carreiras

5.1. Definir

a) Levantamento do número de cargos de provimento efetivo existentes.

Levantamento do quantitativo de cargos criados por lei.

b) Agrupamento e transformação dos cargos existentes para compor as novas carreiras.

Sugere-se a adoção, sempre que possível, de carreiras amplas multifuncionais ou

multidisciplinares, evitando-se a vinculação de um cargo a uma categoria profissional

específica. A carreira ampla dá mais flexibilidade para a gestão de pessoas, principalmente

no que se refere à realização dos concursos públicos, além de promover um enriquecimento

do trabalho.

c) Nomenclatura genérica dos cargos que integrarão as novas carreiras.

No Poder Executivo Estadual, a nomenclatura de todas as carreiras, já existentes e as novas,

foi padronizada conforme a escolaridade mínima exigida para ingresso:

- Ajudante, Oficial e Auxiliar, para carreiras com exigência de nível fundamental;

- Agente, Técnico e Assistente, para carreiras com exigência de nível médio;

- Analista, Gestor e Especialista, para carreiras com exigência de nível superior.

Exemplo: a carreira de Gestor Governamental engloba todos os cargos de nível superior da

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, agrupando diversas categoriais profissionais,

tais como: Administrador, Economista, Psicólogo, Analista de Sistemas, Bacharel em Direito,

Médico Perito, entre outras.

d) Atribuições dos cargos integrantes das novas carreiras.

Quanto mais amplo e multifuncional for o perfil de uma carreira, mais genérica deverá ser a

descrição das atribuições dos cargos.

Exemplo - cargo de Técnico Universitário: atribuições relacionadas às atividades de apoio

técnico-administrativo voltadas para o controle e a avaliação de projetos e programas no

âmbito das universidades estaduais, bem como outras atividades compatíveis com o nível

intermediário de escolaridade, no âmbito de atuação das universidades estaduais.

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e) Requisitos para ingresso nas carreiras.

O requisito essencial é o nível de escolaridade (se necessário, deve ser especificada a

formação acadêmica). Outros requisitos complementares podem ser exigidos, tais como

aprovação em curso de formação e registro em órgão de classe. O perfil necessário para o

ingresso em cada carreira também deve ser considerado tendo em vista competências,

conhecimentos, habilidades, experiências e atitudes necessárias à execução de suas

correspondentes atividades.

f) Jornada de trabalho.

Devem ser levadas em consideração as categorias profissionais que possuem carga horária

de trabalho limitada por legislação federal (exemplo: Técnico em Radiologia), bem como as

especificações sobre trabalho em regime de plantão ou dedicação exclusiva.

g) Número total de cargos integrantes de cada carreira.

A partir da comparação entre o número de cargos existentes (criados por lei) e a força de

trabalho necessária para o atendimento às demandas de cada instituição, é possível

promover, se necessário, a criação de novas vagas, a extinção de cargos vagos e o

remanejamento de cargos entre diferentes instituições, a fim de compor uma nova estrutura

constituída de componentes melhor articulados com os objetivos da Instituição.

h) Estrutura das carreiras – definição de níveis e graus.

Nas carreiras do Poder Executivo Estadual a estrutura das carreiras geralmente é composta

por 10 graus, identificados por letras (A a J), e 5 níveis, identificados por algarismos romanos

(I a V). Nas carreiras de outros entes da Federação é comum a utilização do termo “padrão”

para identificar o grau e “classe”, ao invés de nível. Há ainda instituições que utilizam uma

estrutura mais simples denominada “carreira em linha”, na qual a ascensão do servidor só

pode ocorrer em um único sentido – vertical ou horizontal (ou seja, na carreira em linha

existe apenas uma modalidade de ascensão).

i) Mecanismos de desenvolvimento nas carreiras.

No Poder Executivo Estadual existem as progressões e promoções, e seus respectivos

requisitos, vinculados a critérios de qualificação funcional (por exemplo, escolaridade e

capacitação), ao desempenho e ao tempo de serviço. Vale ressaltar que os critérios de

promoção e progressão devem atender aos interesses da Administração Pública e, ao mesmo

tempo, contemplar requisitos de cursos ou habilitações específicas estimulantes para o

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servidor público. Além disso, deve haver uma evolução do vencimento básico, do grau de

responsabilidade e da complexidade de atribuições, de acordo com o grau ou nível em que o

servidor estiver posicionado na respectiva carreira.

5.2. Criar uma política institucional de formação e desenvolvimento de competências

valorizadas pela Instituição.

O Plano de Carreira deve ser integrado aos demais subsistemas de recursos humanos. Neste sentido,

os mecanismos de evolução na carreira devem ter conexão com a avaliação de desempenho e com a

capacitação do servidor público. Tanto a avaliação de desempenho quanto as ações de capacitação

devem ser orientadas por um prévio mapeamento das competências (conhecimentos, habilidades e

atitudes) valorizadas pela Instituição.

5.3. Apurar o montante de recursos disponíveis para aumento de despesas com pessoal e

definir um limite de impacto financeiro para a implantação de novas tabelas de

vencimento básico.

É necessário atentar para o fato de que todos os reajustes no vencimento básico geram acréscimos

definitivos à folha de pagamento de pessoal. Por essa razão, a política remuneratória deve tentar

conciliar, quando possível, as parcelas fixas da remuneração (vencimento básico, adicionais por

tempo de serviço e gratificações de caráter permanente) com parcelas variáveis (prêmio por

produtividade e vantagens vinculadas ao desempenho ou ao alcance de metas institucionais).

5.4. Efetuar projeções de aumento de despesa decorrente das futuras progressões e

promoções.

Essa etapa é fundamental para assegurar que os Planos de Carreiras tenham efetividade.

11

5.5. Efetuar a avaliação externa dos cargos.

Trata-se de confrontar os valores dos salários atualmente pagos na Administração Pública com a

média praticada no mercado (pesquisa salarial) para cargos com atribuições e requisitos de

escolaridade semelhantes.

5.6. Estabelecer novas tabelas de vencimento básico para corrigir eventuais distorções, e

oferecer perspectiva de evolução salarial.

As tabelas de vencimento básico devem ter valores proporcionais à carga horária de trabalho.

Sugere-se estabelecer níveis de remuneração semelhantes para cargos que possuam semelhantes

requisitos de escolaridade e grau de complexidade das atribuições.

5.7. Criar regras de posicionamento – correlação entre o cargo atual e o novo cargo.

Nessa etapa ocorre a definição do nível e do grau em que o servidor público será posicionado na

nova estrutura da carreira. As regras de posicionamento podem ser estabelecidas em função dos

seguintes critérios: escolaridade e competências exigidas para investidura no cargo; tempo de

serviço; e valor a ser acrescido ao vencimento básico.

5.8. Elaborar norma contendo diretrizes para a elaboração dos Planos de Carreiras do Poder

Executivo Municipal.

Nessa etapa devem-se discutir as propostas com os representantes dos servidores públicos e dos

órgãos e entidades e fazer os ajustes necessários para posterior encaminhamento dos Projetos de Lei

à Câmara Municipal.

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5.9. Efetivar o posicionamento dos servidores nas novas estruturas das carreiras.

Nessa etapa se concretiza a implantação da nova estrutura de carreiras. No Poder Executivo Estadual

o posicionamento dos servidores públicos teve regras definidas em decreto e posteriormente cada

órgão e entidade publicou resoluções contendo a lista nominal dos servidores, com a identificação da

situação anterior (nome do cargo, nível e grau na carreira antiga) e da situação nova (nome do cargo,

nível e grau).

5.10. Promover ampla divulgação dos Planos de Carreiras aos servidores públicos.

Os servidores públicos devem tomar conhecimento das regras que foram adotadas para o

posicionamento e de todos os itens constantes nos Planos de Carreiras, com destaque para as regras

relativas às promoções e progressões. Para tal fim, podem ser utilizados, por exemplo, folhetos,

cartilhas, artigos em jornais locais, palestras e treinamentos. É fundamental que os servidores

públicos da área de recursos humanos sejam capacitados para prestar esclarecimentos sobre os

Planos de Carreiras.

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6. Servidor Público Inativo

O tratamento do servidor público inativo na Implantação de um Plano de Carreiras deve ser

verificado conforme a legislação vigente.

O servidor inativo que tiver direito à paridade (ou seja, aquele que não se aposentou pela média)

deve ser posicionado no novo Plano de Carreiras de acordo com o nível e o grau em que se deu a

aposentadoria, conforme os mesmos critérios adotados para a correlação dos cargos dos servidores

em atividade.

Aqueles que se aposentaram pela média das remunerações de contribuição, conforme critérios

previstos na Emenda Constitucional n.º 41, de 19 de dezembro de 2003, não podem ser posicionados

na nova estrutura, pois os valores de seus proventos são revistos conforme os índices do Regime

Geral de Previdência Social, ou índices específicos estabelecidos na legislação municipal.

É Importante destacar que os inativos não têm direito ao desenvolvimento na carreira, pois não se

encontram em atividade no serviço público.

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7. A Experiência de Minas Gerais

7.1. – Primeiros passos da implantação no Poder Executivo Estadual:

Apurou-se o número de cargos existentes em cada órgão e entidade, bem como a carência

existente em cada carreira;

Foi elaborado o Decreto n.º 43.576, de 10 de setembro de 2003, contendo diretrizes para a

elaboração dos Planos de Carreiras do Poder Executivo Estadual.

7.2. – Decreto de Diretrizes:

Ações realizadas:

Oficialização da participação dos servidores e dos sindicatos;

Abertura do diálogo com a Seplag (órgão de planejamento central) para elaboração dos Projetos

de Leis;

Instituição dos Grupos de Atividades de acordo com a similaridade das atividades dos órgãos/

entidades;

Definição do prazo para que os órgãos e entidades encaminhassem os Projetos de Leis referentes

aos novos Planos de Carreiras;

Definição do prazo para encaminhamento à Assembléia Legislativa;

Realização da fusão das várias classes de cargos com o mesmo requisito de escolaridade em

carreira única, bem como a fusão das carreiras de nível fundamental completo com as de nível

fundamental incompleto;

Definição da nomenclatura para todas as carreiras, de acordo com a escolaridade;

Facultado ao servidor permanecer na carreira antiga;

Extinção, com a vacância, das carreiras nas quais não teria mais ingresso com a implantação do

novo Plano de Carreiras;

Apresentação do modelo de Projeto de Lei referente ao Plano de Carreiras.

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7.3. - Elaboração dos Projetos de Lei para instituição dos Planos de Carreiras:

As propostas dos Projetos de Lei apresentadas foram discutidas com os representantes dos

servidores públicos;

As atribuições dos cargos efetivos foram descritas de forma ampla.

7.4. - Aspectos considerados para elaboração do novo Plano de Carreiras:

Adoção de critérios para o desenvolvimento do servidor na respectiva carreira, baseado na

igualdade de oportunidade, no mérito funcional, na qualificação profissional e no esforço

pessoal;

Avaliação periódica de desempenho individual como requisito para o desenvolvimento na

carreira por meio de promoção e progressão, com valorização do desempenho eficiente das

funções;

Sistema permanente de formação e aperfeiçoamento do servidor para fins de promoção na

carreira, nos termos do artigo 39, § 2º, da Constituição Federal de 1988;

Redução do tempo necessário para promoção, por meio da valorização da escolaridade do

servidor, quando este apresentar título superior àquele exigido pelo nível em que estiver

posicionado na carreira;

Evolução do vencimento básico, do grau de responsabilidade e da complexidade de atribuições,

de acordo com o grau ou nível em que o servidor estiver posicionado na respectiva carreira;

Observância da isonomia de vencimento básico entre os cargos que possuem as mesmas

atribuições;

Garantia de irredutibilidade da remuneração de acordo com o artigo 37, inciso XV, da

Constituição Federal de 1988, e artigo 24, § 5º, da Constituição Estadual de 1989.

7.4.1. Grupo de Atividades

Foram criados 14 Grupos de Atividades, sendo cada grupo composto por órgãos e entidades que

atuam nas mesmas áreas (por exemplo, Grupo de Atividades de Saúde, Grupo de Atividades de

Educação Básica etc.);

A elaboração de projetos de lei foi feita para cada Grupo de Atividade;

Os órgãos e entidades de cada grupo de atividade formaram grupos de trabalho, para a

elaboração dos anteprojetos de lei;

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7.4.2. Estrutura das Carreiras

A carga horária praticada pelos servidores à época da elaboração dos Projetos de Leis foi mantida

nos novos planos de carreiras;

As carreiras da área meio foram estruturadas de tal forma que puderam atender tanto órgãos e

entidades de um mesmo grupo de atividades quanto órgãos e entidades de mais de um grupo de

atividades;

As carreiras foram instituídas e estruturadas de acordo com:

o a natureza das atribuições das áreas meio e fim;

o a complexidade das atribuições, conforme formação e níveis de escolaridade.

7.4.3. Nível de escolaridade para ingresso nas carreiras

I – SUPERIOR: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação de nível superior;

II – INTERMEDIÁRIO: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível

médio ou conclusão de curso de educação profissional de nível médio;

III – FUNDAMENTAL: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível

fundamental ou conclusão de curso de educação profissional de nível fundamental;

IV - ELEMENTAR: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível

elementar (fundamental incompleto);

Nas carreiras estruturadas com cargos escalonados em diversos níveis de escolaridade há

possibilidade de ingresso no nível correspondente à escolaridade exigida pelo cargo:

Especialização, Mestrado ou Doutorado.

7.4.4. Fases da Carreira:

Ingresso

Progressão

Promoção

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a) Ingresso na Carreira

O ingresso, como regra geral, ocorre:

o No primeiro grau do nível inicial da carreira;

o Condicionado à comprovação da escolaridade exigida para o cargo;

o Após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos;

Exceção:

o Há determinadas carreiras no Poder Executivo Estadual, com diversos níveis de

escolaridade, que permitem o ingresso em nível diferente do inicial. Exemplo:

Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental cujo ingresso

pode se dar tanto no nível I quanto no nível III.

b) Progressão

Consiste na passagem do servidor efetivo para GRAU imediatamente posterior, no mesmo nível da

carreira, e está condicionada à:

o Permanência do servidor no grau inferior pelo prazo mínimo de dois anos de efetivo

exercício;

o Obtenção de duas avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias.

c) Promoção:

Consiste na passagem do servidor público efetivo para nível imediatamente superior dentro da

mesma carreira e condicionada à:

o Permanência do servidor no nível inferior pelo prazo mínimo de 5 anos de efetivo

exercício;

o Obtenção de cinco avaliações periódicas de desempenho satisfatórias;

o Participação em atividades de formação e aperfeiçoamento, caso haja

disponibilidade orçamentária e financeira para implementação de tais atividades;

o Comprovação da escolaridade mínima exigida para o nível ao qual se pretende ser

promovido.

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7.4.5. Contagem do prazo para desenvolvimento na carreira:

a) Para os servidores que completaram o período de estágio probatório antes da data da

implantação do novo plano de carreiras:

o O período de efetivo exercício necessário para obter a progressão (2 anos) e

promoção (5 anos) começa a ser contado a partir do posicionamento na nova

carreira;

o Tanto para a promoção, quanto para a progressão, devem ser observados os demais

requisitos legais.

b) Para os servidores que completaram o período de estágio probatório após a data de

implantação do novo plano de carreiras:

o A primeira progressão ocorre imediatamente após o término do estágio probatório,

desde que o servidor tenha sido considerado apto;

o A primeira promoção ocorre após cinco anos de efetivo exercício, contados do

término do estágio probatório.

7.4.6. Promoção por Escolaridade Adicional

Instrumento de aceleração do desenvolvimento do servidor na carreira, pois reduz o tempo

necessário para a promoção e o número de avaliações de desempenho individuais satisfatórias

exigidas, caso o servidor comprove escolaridade superior à prevista para o nível em que estiver

posicionado na carreira.

7.4.7. Tabelas de Vencimento Básico

O projeto de lei de instituição e estruturação dos planos de carreiras não continha as tabelas de

vencimento básico, pois estas foram aprovadas em lei posterior, atendendo às diretrizes

estabelecidas pela lei de política remuneratória.

Os projetos de lei de instituição das tabelas salariais determinaram a incorporação de algumas

vantagens ao vencimento básico. A transformação da Parcela Remuneratória Complementar em

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Vantagem Temporária Incorporável (que foi parcial ou totalmente incorporada ao vencimento

básico) viabilizou o resgate da evolução salarial ao longo da trajetória da carreira.

7.4.8. Enquadramento dos Atuais Servidores

Os servidores foram posicionados na estrutura da nova carreira por meio de decreto, respeitando-se

o princípio da irredutibilidade remuneratória.

As leis de carreiras permitiram que o servidor optasse por permanecer na estrutura das carreiras

antigas. Para tal fim, foi estabelecido um prazo de 160 dias para que o servidor manifestasse a opção.

No entanto, com a opção pela carreira antiga, o servidor deixou de fazer jus a todas as vantagens

previstas no novo Plano de Carreiras.

7.5. – Implementação dos Planos de Carreiras

Os servidores tiveram seus cargos transformados em cargos das novas carreiras instituídas, cuja

tabela de correlação constava do anexo das leis que estabeleceram os novos planos de carreiras.

Para posicionar o servidor na nova carreira foram considerados os seguintes critérios:

o escolaridade exigida no ingresso do cargo ocupado (independentemente da

escolaridade do servidor);

o valor do vencimento básico vigente na data do posicionamento, observando-se o

princípio da irredutibilidade.

7.5.1. Aposentados

O servidor inativo que tinha direito à paridade foi posicionado no novo Plano de Carreiras de acordo

com o nível e o grau em que se deu a aposentadoria. Aqueles que se aposentaram pela média,

conforme critérios previstos na Emenda Constitucional n.º 41/2003, não foram posicionados na nova

estrutura. Frise-se que os inativos não têm direito ao desenvolvimento na carreira, pois não se

encontram em atividade no serviço público.

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8. Dicas e Sugestões

Participação das Unidades de Rh e Sindicatos

Um fator decisivo para o êxito na elaboração do Plano de Carreiras é a participação de

representantes das diversas instituições envolvidas, principalmente dos que atuam nas unidades

setoriais de recursos humanos. As unidades de RH devem participar de todas as etapas do processo

de reestruturação das carreiras.

Também é fundamental a participação de entidades representativas dos servidores públicos

(associações e sindicatos). É preciso, no entanto, ter cuidado para não criar falsas expectativas. As

negociações devem ser conduzidas de maneira objetiva e realista.

Integração entre Subsistemas de Rh

O Plano de Carreiras deve ser elaborado de forma integrada com os demais subsistemas de recursos

humanos (concursos públicos, capacitação, avaliação de desempenho). Neste sentido, é

recomendável que, paralelamente ao Plano de Carreiras, seja implantado um modelo eficiente de

avaliação de desempenho, que considere o alcance de metas relacionadas aos objetivos

institucionais e, se possível, o desenvolvimento de competências. Deve ser implantada, ainda, uma

política de capacitação dos servidores que propicie a aquisição das competências exigidas para o

bom desempenho das atribuições do cargo e estimule a elevação do nível de escolaridade.

Carreira Amplas versus Específicas

Sempre que possível, órgãos e entidades que atuam nas mesmas áreas devem ter carreiras em

comum. A formação de carreiras similares dentro dos Grupos de Atividades evita o “engessamento”

dos servidores nos respectivos órgãos ou entidades. A mobilidade por meio de transferência, cessão

ou remoção traz benefícios tanto para o servidor quanto para a Administração Pública.

Mesmo que a adoção de carreiras amplas/multifuncionais seja uma das diretrizes básicas para a

reestruturação, em alguns casos é necessário instituir carreiras para categorias profissionais

específicas, tendo em vista as peculiaridades do mercado de trabalho (por exemplo, salário acima da

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média de outras profissões que exigem o mesmo nível de escolaridade), a complexidade das

atribuições e os requisitos para ingresso, entre outros fatores. Como exemplos, podem-se citar

carreiras do Estado de Minas Gerais que são específicas para médicos, professores, profissionais de

enfermagem, administradores públicos e pilotos de aeronave. Portanto, antes de definir a

composição e a estrutura de uma nova carreira, é necessário distinguir as categoriais profissionais

que podem ser enquadradas em carreiras amplas daquelas que, em virtude de peculiaridades,

exigem um tratamento específico.

Sugere-se estabelecer uma padronização das estruturas para as carreiras que possuam o mesmo

requisito de escolaridade. Tal padronização relaciona-se ao requisito de escolaridade de cada nível da

carreira, ao número de níveis e graus e ao percentual de variação do vencimento básico entre graus e

entre níveis.

Regras para Posicionamento e Promoção

Tanto o posicionamento do servidor quanto as promoções na carreira devem respeitar o dispositivo

constitucional que estabelece que a investidura em cargo ou emprego público depende de

aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Isso implica que o

posicionamento e a promoção devem ser efetivados dentro da mesma carreira, sem que ocorra

mudança da natureza do cargo. Caso contrário, ficará configurado o “acesso”, ou seja, um

favorecimento ilegal do servidor mediante posicionamento ou promoção em cargo diferente daquele

em que ocorreu o ingresso.

Em relação aos Municípios que já possuem Plano de Carreiras específico, mas que pretendam revisá-

los e aproveitar os aspectos positivos da experiência ora apresentada, dois aspectos fundamentais

devem ser observados: 1) a conformidade do provimento originário e os ditames legais e

constitucionais; e 2) a compatibilidade entre os cargos de origem e destino, no que diz respeito à

natureza e à complexidade das atribuições correspondentes.

Nem sempre a escolaridade constitui um requisito essencial para a evolução do servidor na

carreira. Em alguns casos, a experiência do servidor, o desenvolvimento de competências e o

seu desempenho podem ser fatores mais relevantes e mais estimulantes para a ascensão na

carreira.

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Recomendações Gerais

As tabelas de vencimento básico devem ser proporcionais à jornada de trabalho.

A Administração Pública deve observar o limite do impacto financeiro decorrente da implantação das

novas tabelas de vencimento básico.

A formação de carreiras similares dentro dos Grupos de Atividades evita o “engessamento” dos

servidores nos respectivos órgãos ou entidades. A mobilidade por meio de transferência, cessão ou

remoção traz benefícios tanto para o servidor quanto para a Administração Pública.

O Poder Público deve conferir efetividade ao Plano de Carreiras por meio de instrumentos legais e

ações gerenciais, garantindo que aquele não ficará restrito ao plano conceitual.

Os Planos de Carreiras devem ser amplamente divulgados aos servidores. Para tal fim, além de

material impresso (folders, cartilhas, jornais) e divulgação em meio eletrônico (Internet, Intranet

e e-mail), é extremamente relevante promover ações de capacitação (palestras, cursos,

treinamentos). Previamente à implantação dos novos Planos de Carreiras, as unidades setoriais

de recursos humanos devem estar preparadas para o esclarecimento de dúvidas dos servidores.

23

9. Dificuldades e Lições Aprendidas

Importância dos Sistemas Informatizados para Gestão da Carreira

Caso existam sistemas informatizados de administração de pessoal, os mesmos devem estar

preparados para todas as etapas de operacionalização do novo modelo de carreiras. Nesse sentido,

um dos problemas mais graves enfrentados no Poder Executivo Estadual é a falta de integração entre

o Sisap – que é o Sistema de Administração de Pessoal e de Pagamento – e o Sisad, que é o Sistema

de Avaliação de Desempenho.

Correção Prévia de Distorções

É recomendável, quando da instituição de novas tabelas de vencimento básico, buscar corrigir as

distorções existentes, antes de iniciar a implementação dos mecanismos de evolução na carreira. Na

esfera do Poder Executivo Estadual, algumas distorções foram corrigidas, tais como a grande

disparidade entre os valores das tabelas da administração direta e da indireta. Entretanto, o Estado

têm enfrentado problemas decorrentes de diversas distorções que ainda permanecem. Por exemplo,

a falta de efetividade dos Planos de Carreiras anteriores e a não utilização do tempo de serviço como

critério para o posicionamento nas novas carreiras faz com que servidores novos e antigos ocupem

praticamente as mesmas posições nas tabelas de vencimento básico.

A Carreira nova pode ser facultativa?

Não convém facultar aos servidores a opção pela carreira antiga. Tal opção pode gerar insegurança

entre os servidores, bem como criar problemas jurídicos e operacionais. No Poder Executivo Estadual

a previsão de opção pela carreira antiga fez com que muitos servidores temessem a perda de direitos

adquiridos anteriormente à transformação dos respectivos cargos.

Etapas de implementação dos Planos de Carreiras

O processo de reestruturação de carreiras é mais simples quando a implantação ocorre em etapas.

Entretanto, recomenda-se que a data de vigência de cada etapa seja a mesma para todas as

carreiras, ou para todos os órgãos/entidades envolvidos, para não haver prejuízos dos envolvidos. No

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Poder Executivo Estadual, parte dos servidores teve posicionamento em 1º de setembro de 2005 e os

demais foram posicionados em 1º de janeiro de 2006. Como a contagem de tempo para as

progressões e promoções teve início a partir da data do posicionamento, os servidores posicionados

em janeiro de 2006 ficaram em desvantagem.

Tempo para primeira promoção

A contagem de tempo para a primeira promoção na carreira deve incluir o período de estágio

probatório. No Poder Executivo Estadual há um interstício muito longo para primeira promoção na

carreira, tendo em vista que a contagem do período de cinco anos de efetivo exercício no mesmo

nível se inicia após o estágio probatório, que tem duração de três anos.

Como reter os novos talentos e ao mesmo tempo valorizar os mais experientes?

Um dos maiores desafios da gestão de carreiras é instituir um modelo que permita a retenção dos

novos servidores que ingressam por meio de concursos públicos e, ao mesmo tempo, valorize os

servidores mais experientes. Outro desafio é estabelecer uma política remuneratória compatível com

o presente e financeiramente sustentável a longo prazo.Tais desafios podem ser enfrentados com

mais facilidade quando a política remuneratória concilia as tabelas de vencimento básico com meios

efetivos de evolução na carreira e mecanismos de remuneração variável.

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10. Considerações Finais

Fazendo um breve histórico da experiência vivida no Poder Executivo Estadual, pode-se afirmar que

muitos dos objetivos da implantação dos novos planos de carreiras foram alcançados, especialmente

os relacionados à modernização da Administração Pública e ao aumento da qualificação dos

servidores públicos.

Gestores de diversos órgãos e entidades relataram um expressivo aumento do número de servidores

que têm buscado a elevação do nível de escolaridade após a reestruturação das carreiras. Também

são frequentes os relatos de redução do absenteísmo e das licenças, uma vez que o tempo de efetivo

exercício é computado para o desenvolvimento nas carreiras.

Observa-se, ainda, uma renovação dos quadros de pessoal, por meio da oferta de mais de quarenta

mil vagas em concursos públicos realizados após a reestruturação das carreiras. O processo de gestão

do desempenho adquiriu maior relevância a partir do momento em que chefias e colaboradores se

conscientizaram de que as avaliações satisfatórias são decisivas para o desenvolvimento do servidor

na carreira. O descrédito gerado pela falta de efetividade dos planos de carreiras antigos foi

superado, uma vez que as progressões e promoções já estão sendo implementadas desde 2006.

Todos esses fatores favorecem o aumento da efetividade e da qualidade dos serviços públicos.

Os municípios, entretanto, devem ficar atentos a algumas dificuldades que surgiram no âmbito do

governo estadual e que também podem afetá-los, tais como: pressões políticas e sociais, escassez de

recursos financeiros, defasagem salarial, limites de despesas com pessoal determinados pela Lei de

Responsabilidade Fiscal, entraves legais e burocráticos, necessidade de articulação política para

aprovação dos projetos de lei junto ao legislativo, deficiências das unidades setoriais de Recursos

Humanos, como falta de estrutura física e de pessoal capacitado, dentre outros.

Salienta-se que não se deve tentar sanar todos os problemas existentes de uma única vez, mas

priorizar uma reestruturação realizada em etapas. Após a implantação do Plano de Carreiras no

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Poder Executivo Estadual, a Administração verificou, com a operacionalização do sistema, algumas

falhas, o que ensejou o planejamento de ações visando à correção dos problemas detectados.

Os planos de carreiras devem ser considerados como incentivo para a melhoria do desempenho e da

qualificação do servidor, refletindo diretamente na elevação da qualidade dos serviços públicos. Daí

a necessidade, após a estruturação de um novo plano de carreiras, de uma gestão efetiva da

implementação dos benefícios (progressões, promoções, remuneração variável), bem como uma

interface permanente com a avaliação de desempenho e a política de desenvolvimento do servidor.

Os municípios, ao elaborarem seus próprios planos de carreiras, terão a oportunidade de se

desenvolverem social e economicamente, por meio de uma gestão pública transparente, pautada na

eficiência e no bem-estar coletivo.

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11. Legislação Pertinente

LEGISLAÇÃO CITADA NA CARTILHA

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.pdf>.

____________. Emenda Constitucional n.º 41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm>.

MINAS GERAIS. Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989. Disponível em: <http://www.almg.gov.br>.

____________. Decreto n.º 43.576, de 10 de setembro de 2003. Estabelece as Diretrizes para a elaboração dos Anteprojetos de Lei dos Planos de Carreiras na Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.almg.gov.br>.

LEIS QUE INSTITUÍRAM OS PLANOS DE CARREIRAS

MINAS GERAIS. Lei Complementar nº 84, de 25 de janeiro de 2005. Modifica a estrutura das carreiras policiais civis, cria a carreira de Agente de Polícia, cria cargos no Quadro de Pessoal da Polícia Civil e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Complementar nº 81 de 10 de agosto de 2004. Institui as carreiras do Grupo de Atividades Jurídicas do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Complementar nº 65 de 16 de janeiro de 2003. Organiza a Defensoria Pública do Estado, define sua competência e dispõe sobre a carreira de Defensor Público e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

28

_________. Lei Estadual nº 18.040, de 13 de janeiro de 2009. Altera as Leis nº. 15.293, de 5 de agosto de 2004, 15.464, 15.465, 15.466 e nº. 15.467 de 13 de janeiro de 2005, e nº. 15.961, de 30 de dezembro de 2005, e cria a carreira de Médico da Área de Seguridade Social. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.470, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria e Auditoria e Político-Institucionais. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.469, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Transportes e Obras Públicas do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.468, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Desenvolvimento Econômico e Social do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.467, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Cultura do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.466, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Ciência e Tecnologia do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.465, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Seguridade Social do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e as carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.463, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Educação Superior do Poder Executivo e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.462, de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Saúde do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.461 de 13 de janeiro de 2005. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

29

_________. Lei Estadual nº 15.304, de 11 de agosto de 2004. Reestrutura a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e institui a carreira de Auditor Interno do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.303, de 10 de agosto de 2004. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Agricultura e Pecuária do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.302, de 10 de agosto de 2004. Institui a carreira de Agente de Segurança Socioeducativo do Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.301, de 10 de agosto de 2004. Institui as carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.293, de 05 de agosto de 2004. Institui as carreiras dos Profissionais de Educação Básica do Estado. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 14.695, de 30 de julho de 2003. Cria a Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária, a Diretoria de Inteligência Penitenciária e a carreira de Agente de Segurança Penitenciário e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

LEIS DE TABELAS DE VENCIMENTO BÁSICO E REMUNERAÇÃO

MINAS GERAIS. Lei Complementar nº 92, de 23 de junho de 2006. Estabelece as tabelas de vencimento básico de Defensor Público de Procurador do Estado e de Advogado Autárquico, fixa os valores da remuneração dos cargos de Defensor Público-Geral, Subdefensor Público-Geral e Corregedor-Geral e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 18.007, de 07 de janeiro de 2009. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico das carreiras do Poder Executivo que menciona e altera o Anexo XLII da Lei Delegada nº. 39, de 3 de abril de 1998. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 18.005, de 06 de janeiro de 2009. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico das carreiras do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Minas Gerais – IPEM – e os valores da bolsa de atividades especiais da FHEMIG e altera a Lei Delegada nº. 174, de 26 de

30

janeiro de 2007 e a Lei nº. 15.474, de 28 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.988, de 30 de dezembro de 2008. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Superior, institui a Gratificação de Desempenho da carreira de Professor de Educação Superior – GDPES -, institui carga horária diferenciada para os servidores que especifica e cria adicional de doutorado e mestrado para os servidores que especifica. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.951, de 23 de dezembro de 2008. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico da carreira do Advogado Autárquico. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.618, de 07 de julho de 2008. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico e altera as estruturas das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.351, de 17 de janeiro de 2008. Altera as Leis nº 11.730, de 30 de dezembro de 1994, nº 15.301, de 10 de agosto de 2004, nº 15.470, de 13 de janeiro de 2005, e nº 15.961, de 30 de dezembro de 2005, institui a Gratificação de Escolaridade, Desempenho e Produtividade Individual e Institucional - Gedama - e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.329, de 07 de janeiro de 2008. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico das carreiras do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha - e dá outras providências. (Altera a fórmula do Adicional de Desempenho – ADE). Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.162, de 26 de novembro de 2007. Fixa o subsídio dos membros da Defensoria Pública do Estado e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 17.006, de 25 de setembro de 2007. Reajusta os valores das tabelas de vencimento básico das carreiras e dos cargos que menciona, institui o piso remuneratório dos servidores do magistério público estadual e dá outras providências. (5% / novas tabelas ANE, ATE e ASB(40horas) e PCRM). Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 16.717, de 31 de maio de 2007. Reajusta os valores do vencimento básico e da remuneração básica das categorias que menciona. (reajuste de 10% PM, PC, AGSP e AGSE). Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 16.676, de 10 de janeiro de 2007. Altera a Lei Nº 14.693, de 30 de julho de 2003, que institui o ADICIONAL DE DESEMPENHO - ADE - no âmbito da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

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_________. Lei Estadual nº 16.190, de 22 de junho de 2006. Estabelece as tabelas de vencimento básico das carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças, dispõe sobre o posicionamento dos servidores nas carreiras e a incorporação da Vantagem Temporária Incorporável – VTI – e de parcela da Gratificação de Estímulo à Produção Individual – Gepi – e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.962, de 30 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a concessão de reajuste nos vencimentos básicos das categorias que menciona, estabelece as tabelas de vencimento básico dos policiais civis e militares, alteraas Leis nºs 11.830, de 6 de julho de 1995, que cria o Fundo Estadual de Habitação, e 14.695, de 30 de julho de 2003, que cria a carreira de Agente de Segurança Penitenciário. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.961, de 30 de dezembro de 2005. Estabelece as tabelas de vencimento básico das carreiras do Poder Executivo que especifica, dispõe sobre a Vantagem Temporária Incorporável - VTI - e sobre o posicionamento dos servidores nas carreiras e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.786, de 27 de outubro de 2005. Estabelece as tabelas de vencimento básico das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde, de que trata a Lei n.° 15.462, de 13 de janeiro de 2005, dispõe sobre a Vantagem Temporária Incorporável - VTI - e sobre o posicionamento dos servidores nas referidas carreiras e altera a Lei n.° 15.462, de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.785, de 27 de outubro de 2005. Estabelece as tabelas de vencimento básico das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Superior, dispõe sobre a Vantagem Temporária Incorporável - VTI -, altera a Lei nº 15.463, de 13 de janeiro de 2005, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.784, de 27 de outubro de 2005. Estabelece as tabelas de vencimento básico das carreiras dos Profissionais de Educação Básica e das carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social, a que se referem os incisos VII a XI do art. 1° da Lei n° 15.301, de 10 de agosto de 2004, os seus reajustamentos e dispõe sobre a Vantagem Temporária Incorporável - VTI - e o posicionamento dos servidores nas referidas carreiras. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Lei Estadual nº 15.436, de 11 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a concessão de reajuste aos servidores policiais civis, militares, bombeiros militares e aos ocupantes de cargos de Agente de Segurança Penitenciário, bem como de adicional de periculosidade aos ocupantes dos cargos que menciona. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

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DECRETOS DE CODIFICAÇÃO E LOTAÇÃO DE CARGOS

MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 44.005, de 08 de abril de 2005. Dispõe sobre a lotação, a codificação e a identificação dos cargos de provimento efetivo das carreiras instituídas pelas Leis Nº 15.461, Nº 15.462, Nº 15.463, Nº 15.464, Nº 15.465, Nº 15.466, Nº 15.467, Nº 15.468, Nº 15.469 e Nº 15.470, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 43.945, de 30 de dezembro de 2004. Dispõe sobre a lotação, a codificação e a identificação dos cargos de provimento efetivo das carreiras instituídas pela Lei Complementar nº 81, de 10 de agosto de 2004 e pelas Leis nº 15.293, de 5 de agosto de 2004, nº 15.301, nº 15.302 e nº 15.303, de 10 de agosto de 2004 e nº 15.304, de 11 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

DECRETOS DE POSICIONAMENTO DOS SERVIDORES NA NOVA ESTRUTURA DAS CARREIRAS

MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 44.330, de 26 de junho de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades Jurídicas do Poder Executivo, de que trata a Lei Complementar nº 81, de 10 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.328 2006, de 23 de junho de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Poder Executivo e das carreiras de Técnico Fazendário de Administração e Finanças e de Analista Fazendário de Administração e Finanças, de que trata a Lei nº 15.464, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.222, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Transportes e Obras Públicas, de que trata a Lei 15.469, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.221, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria e Auditoria e Político Institucionais do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.470, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

33

_________. Decreto Estadual nº 44.220, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras que integram o Grupo de Atividades de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.461, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.219, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Desenvolvimento Econômico e Social do Poder Executivo de que trata a Lei nº 15.468, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.218, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo, de que tratam os incisos I a VI e XVI a XVI do art. 1º da Lei nº 15.301, de 10 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.217, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Cultura do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.467, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.216, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras que integram o Grupo de Atividades de Ciência e Tecnologia do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.466, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.215, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Agricultura e Pecuária do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.303, de 10 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.214, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores nos quadros das carreiras Policiais Civis de que trata a Lei Complementar nº 84, de 25 de julho de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.213, de 27 de janeiro de 2006. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Seguridade Social de que trata a Lei nº 15.465, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.162, de 05 de dezembro de 2005. Altera o Decreto nº 44.139, de 27 de outubro de 2005, que Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.462, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.152, de 16 de novembro de 2005. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social a que se referem os incisos VII a XI do art. 1º da Lei nº 15.301, de 10 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

34

_________. Decreto Estadual nº 44.141, de 27 de outubro de 2005. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras dos Profissionais de Educação Básica que integram o Grupo de Atividades de Educação Básica, de que trata a Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.140, de 27 de outubro de 2005. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Superior do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.463, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.139, de 27 de outubro de 2005. Dispõe sobre o posicionamento dos servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.462, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

DECRETOS DE PROMOÇÃO POR ESCOLARIDADE ADICIONAL

MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 44.868, de 05 de agosto de 2008. Altera o Decreto N.º 44.769, 7 abril de 2008, que dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional do servidor dos Grupos de Atividades do Poder Executivo que especifica. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.826, de 05 de junho de 2008. Altera o Decreto N.º 44.769, 7 abril de 2008, que dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional do servidor dos Grupos de Atividades do Poder Executivo que especifica. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.769, de 07 de abril de 2008. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional do servidor das carreiras dos Grupos de Atividades do Poder Executivo que especifica. Regulamentação para demais carreiras. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.558, de 29 de junho de 2007. Altera os Decretos nº 44.291, de 8 de maio de 2006, nº 44.306, de 2 de junho de 2006, nº 44.307, de 2 de junho de 2006, nº 44.308, de 2 de junho de 2006, nº 44.333, de 26 de junho de 2006, nº 44.334, de 26 de junho de 2006. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.334, de 26 de junho de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 20 da Lei nº 15.461, de 13 de janeiro de 2005, para os servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

35

_________. Decreto Estadual nº 44.333, de 26 de junho de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 25 da Lei nº 15.304, de 11 de agosto de 2004, para os servidores da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.308, de 02 de junho de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 21 da Lei nº 15.462, de 13 de janeiro de 2005, para os servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Saúde do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.307, de 02 de junho de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 17 da Lei nº 15.301, de 10 de agosto de 2004, para os servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Defesa Social. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.306, de 02 de junho de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 24 da Lei nº 15.463, de 13 de janeiro de 2005, para os servidores das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Superior do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.291, de 8 de maio de 2006. Dispõe sobre a promoção por escolaridade adicional de que trata o art. 22 da Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004, para os servidores das carreiras dos Profissionais de Educação Básica do Poder Executivo. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

DECRETOS DE ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO

MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 45.010, de 17 de janeiro de 2009. Fixa as atribuições específicas da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – EPPGG – de que trata a Lei nº. 15.3014/2004 e altera o Decreto nº. 44.100, de 29 de agosto de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.539, de 05 de junho de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Educação Superior do Poder Executivo de Minas Gerais de que trata a Lei nº 15.463, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.535, de 29 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Agricultura e Pecuária do Poder Executivo de Minas Gerais de que trata a Lei nº 15.303, de 10 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

36

_________. Decreto Estadual nº 44.534, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Transportes e Obras Públicas do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.469, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.533, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.461, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.532, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria, Auditoria e Político-Institucionais do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.470, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.531, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Desenvolvimento Econômico e Social do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.468, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.530, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Cultura do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.467, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

_________. Decreto Estadual nº 44.529, de 25 de maio de 2007. Fixa as atribuições específicas dos cargos das carreiras do Grupo de Atividades de Ciência e Tecnologia do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.466, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/index.html>.

37

12. Referencial Teórico

Referencial Teórico BERGUE, Sandro Trescastro. Gestão de Pessoas em Organizações Públicas. 2 ed. Caxias do Sul, RS: Educs, 2007. MARTINS, Humberto Falcão et al. O Choque de Gestão em Minas Gerais: políticas da gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: UFMG, 2006. Referencial Teórico Complementar Tema - Estruturas de Carreiras: DUTRA, Joel Souza. Administração de Carreiras: uma proposta para repensar a Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. Tema – Histórico da Reestruturação de Carreiras do Poder Executivo Estadual: MEIRELES, Luciana et al. Reestruturação de carreiras in MARTINS, Humberto Falcão et al. O Choque de Gestão em Minas Gerais: políticas da gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: UFMG, 2006. Tema - Remuneração Estratégica: WOOD JR, Thomaz e PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração e carreira por habilidades e competências. 3 ed., São Paulo: Atlas, 2004. Tema - Remuneração Baseada em Competências: SOUZA, Maria Zélia et al. Cargos, carreiras e remuneração. Rio de Janeiro: FGV, 2005. Tema – Metodologia Tradicional para Construção de Planos de Carreiras: PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. São Paulo: LTr, 2008. Tema – Atribuições de Cargos: OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 2007.

38

ANEXOS

ANEXO I

MODELO EXEMPLIFICATIVO DE CARREIRA COM TRAJETÓRIA DIAGONAL DE ASCENSÃO, RESULTANTE DOS PROCESSOS DE PROMOÇÃO (VERTICAL) E PROGRESSÃO (HORIZONTAL) NA CARREIRA.

ANEXO II

MODELO DE ANTEPROJETO DE LEI ADOTADO PARA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE CARREIRAS DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL - ANEXO DO DECRETO Nº 43.576, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003.

39

ANEXO I

MODELO EXEMPLIFICATIVO DE CARREIRA COM TRAJETÓRIA DIAGONAL DE ASCENSÃO, RESULTANTE DOS PROCESSOS DE PROMOÇÃO (VERTICAL) E PROGRESSÃO (HORIZONTAL) NA CARREIRA.

Denominação da carreira: Agente Governamental – pertencente ao Grupo de Atividades de Gestão, Planejamento, Tesouraria, Auditoria e Político-Institucionais.

Situação anterior – classes de cargos transformadas para compor a carreira de Agente Governamental: - Advocacia Geral do Estado : Auxiliar Administrativo e Técnico Administrativo;

- Escritório de Representação do Governo de MG em Brasília: Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Administração, Técnico Administrativo e Auxiliar de Atividade Fazendária;

- Secretaria de Estado de Governo: Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Administração, Auxiliar de Cerimonial, Auxiliar de Educação, Auxiliar do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente, Auxiliar Gráfico, Gráfico I, Oficial de Administração, Técnico Administrativo, Técnico de Cerimonial, Técnico de Comunicação Social, Técnico de Contabilidade, Técnico de Telecomunicações e Técnico Gráfico;

- Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão: Assistente Técnico da Saúde, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Abastecimento, Auxiliar de Administração, Auxiliar de Saneamento, Auxiliar do Trabalho e da Assistência Social à Criança e ao Adolescente, Auxiliar em Agropecuária, Técnico Administrativo e Técnico em Agropecuária;

- Gabinete Militar do Governador: Auxiliar Administrativo.

Exemplos de correlação entre o posicionamento do servidor na tabela antiga e o posicionamento na nova tabela:

SITUAÇÃO ATUAL NOVO POSICIONAMENTO

NIVEL / GRAU

VENCIMENTO BÁSICO ATUAL

CARREIRA NÍVEL GRAU VENCIMENTO BÁSICO NOVO

7A8H 449,10 AGOV II H 990,29

7F8H 474,34 AGOV II I 1.020,00

8G8H 501,02 AGOV II J 1.050,60

40

Estrutura da carreira de Agente Governamental e tabela de vencimento básico (Lei n.º 18.007/2009 - vigência a partir de janeiro de 2009): CARGA HORÁRIA: 40 HORAS SEMANAIS

Variação por grau: 3% Variação por nível: 22%

Requisitos de investidura na carreira de Agente Governamental: formação em ensino médio ou em

curso de educação profissional de ensino médio, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;

preenchimento de requisitos para inscrição; aprovação em concurso público de provas ou provas e

títulos; aprovação em curso de formação técnico-profissional, se necessário, na forma de

regulamento.

Atribuições gerais previstas na Lei nº 15.470/2005: executar atividades administrativas, efetuando

anotações, controlando informações, digitando e encaminhando correspondências; analisar

processos e redigir informações, aplicando leis e regulamentos; organizar e manter atualizados

cadastros e outros instrumentos de controle administrativo; apresentar relatórios de trabalho;

realizar levantamento de dados para subsidiar a execução de projetos; executar os projetos

implantados; exercer e coordenar o acompanhamento das atividades específicas de cada área;

exercer atividades inerentes às competências do órgão em que estiver lotado, compatíveis com o

grau de escolaridade exigido para o nível do cargo.

NÍVEL DE

ESCOLARI-DADE

GRAU

A B C D E F G H I J

NÍVEL

Médio I 693,00 713,79 735,20 757,26 779,98 803,38 827,48 852,30 877,87 904,21

Médio II 845,46 870,82 896,95 923,86 951,57 980,12 1.009,52

1.039,81

1.071,00

1.103,13

Superior

III 1.031,46

1.062,41

1.094,28

1.127,11

1.160,92

1.195,75

1.231,62

1.268,57

1.306,62

1.345,82

Superior

IV 1.258,38

1.296,13

1.335,02

1.375,07

1.416,32

1.458,81

1.502,57

1.547,65

1.594,08

1.641,90

Pós Grad.

Lato ou Stricto Sensu

V 1.535,23

1.581,28

1.628,72

1.677,58

1.727,91

1.779,75

1.833,14

1.888,14

1.944,78

2.003,12

PROGRESSÕES (a cada 2 anos)

PR

OM

ÕE

S (a

ca

da 5

anos)

anos

41

Atribuições específicas previstas no Decreto n.º 44.532/2007:

1. Prestar serviços e executar atividades de apoio administrativo e logístico de rotina, relativos ao

exercício das competências legais do respectivo órgão ou entidade, fazendo uso de equipamentos e

recursos disponíveis para a consecução destas atividades.

2. Exercer atividades de apoio técnico-administrativo, de supervisão e coordenação de equipes de

apoio, nas áreas de planejamento, pesquisa, desenvolvimento, ensino e gestão logística.

3. Executar atividades técnico-administrativas relativas à área de recursos humanos, planejamento,

estatística, recursos logísticos e materiais, comunicação, economia, orçamento, finanças,

contabilidade, bem como a informações operacionais e gerenciais.

4. Coletar e preparar dados para estudos, pesquisas, análises, relatórios, pareceres ou quaisquer

outros atos de natureza econômica e financeira e jurídica.

5. Programar e promover a execução de procedimentos licitatórios de serviços e de fornecimento e

subsidiar a unidade responsável pela elaboração dos contratos.

6. Realizar tarefas de suporte em gestão e controle de convênios e contratos.

7. Elaborar programas definidos pelos analistas de sistemas, preparando instruções detalhadas e

codificadas para linguagem de computador, preparar manuais de operação, executar a

manutenção dos sistemas implantados e estudar a racionalização destes.

8. Executar atividades técnicas na área de informática relativas a desenvolvimento e manutenção

de sistemas de informação, projeto e implantação de banco de dados, uso dos recursos de

multimídia e internet, suporte a equipamentos e redes de computadores, instalação de

equipamentos para transmissão de dados, rotinas de segurança e demais atividades visando

resguardar dados e informações, bem como implementar planos recuperação de dados e

funcionamento de emergência.

9. Operar os sistemas corporativos registrando informações e emitindo relatórios para análises

prospectivas, estudos de viabilidade e outros elementos de suporte a decisão, bem como

alimentar os programas e as fontes de informações de sua unidade.

42

10. Colaborar com outros profissionais na solução de problemas relacionados ao uso dos recursos

computacionais disponíveis e lay-out físico, visando ao melhor aproveitamento de espaços e

interação entre as unidades organizacionais.

11. Relacionar, orçar e requisitar materiais, instrumentos e transportes necessários à execução do

trabalho desempenhado, efetuando o devido controle.

12. Acompanhar o processo de gestão de suprimento de bens e serviços, auxiliando no controle de

qualidade e na fiscalização destes.

13. Atuar no desenvolvimento e no aperfeiçoamento das técnicas de trabalho, com vistas à sua

melhoria qualitativa e quantitativa.

14. Participar da integração e intercâmbio com outros órgãos e entidades auxiliando na execução, no

planejamento e no monitoramento de planos, projetos e programas.

15. Controlar a movimentação dos veículos e a manutenção da frota.

16. Auxiliar na execução das atividades de auditoria interna e correição administrativa, bem como

apresentar relatórios de trabalho e realizar levantamentos de dados para subsidiar a execução

dos trabalhos.

17. Participar da elaboração e implementação de programas de saúde ocupacional.

18. Executar outras atividades, na sua área de atuação, correlatas ao cargo e compatíveis com as

atribuições gerais definidas no item II.2.1 do Anexo II da Lei nº. 15.470 de 2005, conforme orientação

superior.

43

ANEXO II

MODELO DE ANTEPROJETO DE LEI ADOTADO PARA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE CARREIRAS DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL - ANEXO DO DECRETO Nº 43.576, DE 9 DE SETEMBRO DE 2003.

ANTEPROJETO DE LEI Nº________ , DE____________ DE _____________DE 2009

Institui e estrutura a carreira de _________________.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Fica instituída a carreira de _________________ , estruturada na forma desta lei, composta de __________cargos efetivos, conforme Anexo I desta lei.

Art. (...) O cargo ___________________ desta carreira possui as seguintes atribuições:

I-

Art. (...) Para os efeitos desta lei considera-se:

I - Quadro de Pessoal: conjunto de carreiras e cargos agrupados segundo sua natureza e complexidade, nos termos do art. 37, inciso II, da Constituição da República;

II - Plano de carreira: conjunto de normas que disciplina o ingresso e o desenvolvimento do servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo em uma determinada carreira e define sua estrutura;

III - Carreira: conjunto de classes de cargos agrupados segundo sua natureza e complexidade, escalonados em função do grau de responsabilidade e das atribuições, estruturados em graus e níveis na mesma carreira;

IV - Classe: nome que se dá ao conjunto de cargos de provimento efetivo que estejam no mesmo nível da carreira, escalonados em graus, possuindo os mesmos requisitos de capacitação, mesma natureza, complexidade, atribuições e responsabilidades;

V - Cargo Público de Carreira: unidade de ocupação funcional do quadro de pessoal criado por lei, preenchido por servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo, com remuneração,

44

quantitativo, atribuições e responsabilidades definidos em lei e direitos e deveres de natureza estatutária estabelecidos em lei complementar;

VI - Nível: posição do servidor no escalonamento vertical dentro da carreira, cuja mudança depende de promoção, cada qual correspondendo a uma classe da mesma carreira, cujos cargos são escalonados em graus;

VII - Grau: posição do servidor no escalonamento horizontal no respectivo nível da classe da mesma carreira, cuja mudança, no mesmo nível, depende de progressão.

Art. (...) A carreira de que trata esta lei é integrante do Quadro de Pessoal do Grupo de Atividades __________________, abrangendo os seguintes órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo:

I - ____________

(...)

Art. (...) A lotação e relotação dos cargos efetivos desta carreira nos órgãos e entidades do Poder Executivo elencados no artigo anterior serão estabelecidas em decreto, de acordo com a necessidade de cada órgão ou entidade.

Art. (...) Poderá haver transferência de servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo desta carreira entre órgãos e entidades do Poder Executivo dela integrantes, condicionada à existência de vaga no órgão ou entidade para o qual o servidor será transferido, nos termos do regulamento.

Art. (...) Poderá haver cessão de servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo desta carreira para órgão ou entidade não integrante desta carreira apenas para exercício de cargo de provimento em comissão ou função gratificada.

Art. (...) Os ocupantes de cargo efetivo integrante da carreira de que trata esta lei cumprirão jornada de ________ horas semanais.

CAPÍTULO II

DA CARREIRA

Art. (...) Constituem fases da carreira:

I - o ingresso;

II - a progressão

III - a promoção.

Seção I

Do Ingresso

45

Art. (...) O ingresso dar-se-á em cargo público de provimento efetivo no primeiro grau da classe inicial da carreira e dependerá de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

(*) CARREIRAS QUE POSSUEM CLASSES COM NÍVEIS DE ESCOLARIDADE OU EXTENSÃO DE GRADUAÇÃO DIVERSOS E QUE POSSUEM PREVISÃO DE INGRESSO COM POSICIONAMENTO NA CLASSE CORRESPONDENTE AO NÍVEL DE FORMAÇÃO DO SERVIDOR:

Art. O ingresso na carreira dar-se-á em cargo público de provimento efetivo no primeiro grau da classe correspondente ao nível de escolaridade exigido e dependerá de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

Parágrafo único. O ingresso na carreira de que trata esta lei dependerá de comprovação mínima de nível * ___________.

* Superior: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação de nível superior;

* Intermediário: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível médio ou conclusão de curso de educação profissional de nível médio;

* Fundamental: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível fundamental ou conclusão de curso de educação profissional de nível fundamental;

* Elementar: carreiras que tenham como requisito de ingresso formação em nível elementar.

Art. (...) O concurso público, destinado a aferir a qualificação profissional exigida para ingresso nas carreiras, será de caráter eliminatório e classificatório e deverá conter as seguintes etapas sucessivas, tendo em vista as especificidades e peculiaridades das atividades:

I - provas (ou provas e títulos);

II - exame médico para avaliação de aptidão física e mental para o cargo;

III - comprovação de idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento (se necessário);

IV - prova de aptidão psicológica e psicotécnica (se necessário);

V - prova de condicionamento físico por testes específicos (se necessário);

VI - curso de formação técnico-profissional (se necessário);

(...)

Parágrafo único. As instruções reguladoras dos processos seletivos serão publicadas por meio de edital, que deverá conter, tendo em vista as especificidades e peculiaridades das atividades do cargo, no mínimo:

I - o número de vagas a serem preenchidas;

II - as matérias sobre as quais versarão as provas e respectivos programas;

46

III - o desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas;

IV - os critérios de avaliação dos títulos (se for o caso);

V - caráter eliminatório e (ou) classificatório de cada etapa do concurso;

VI - requisitos para a inscrição com exigência mínima de comprovação:

a) de que o candidato esteja no gozo dos direitos políticos;

b) de quitação com as obrigações militares;

c) de conclusão da escolaridade mínima exigida para o ingresso na carreira.

(...)

(*) CARREIRAS QUE POSSUEM CLASSES COM NÍVEIS DE ESCOLARIDADE OU EXTENSÃO DE GRADUAÇÃO DIVERSOS E QUE ESTABELECEM POSSIBILIDADE DE INGRESSO COM POSICIONAMENTO NA CLASSE CORRESPONDENTE AO NÍVEL DE FORMAÇÃO DO SERVIDOR:

VI - requisitos para a inscrição com exigência mínima de comprovação:

a) de que o candidato esteja no gozo dos direitos políticos;

b) de quitação com as obrigações militares;

c) de conclusão da escolaridade mínima exigida para o ingresso na carreira da seguinte maneira:

1. habilitação específica obtida em curso de nível______ de escolaridade, para a classe de nível I;

2. habilitação específica obtida em curso de nível______ de escolaridade, para a classe de nível II;

3. habilitação específica obtida em curso de nível______ de escolaridade, para a classe de nível III;

(...)

Art. (...) Concluído o concurso público e homologados os resultados, a nomeação dos candidatos habilitados obedecerá à ordem de classificação, ao prazo de validade do concurso e ao número de vagas estabelecidos em edital.

Parágrafo único. O prazo de validade do concurso será contado a partir da data de sua homologação, respeitados o limite estabelecido no art. 37, incisos II e III, da Constituição da República.

Seção II

Do Desenvolvimento Na Carreira

Art. (...) O desenvolvimento do servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo da administração pública direta, autárquica e fundacional integrante desta carreira dar-se-á mediante progressão ou promoção.

47

Art. (...)* Progressão é a passagem do servidor público efetivo para grau imediatamente superior no mesmo nível da classe da carreira a que pertencer o servidor, condicionada à permanência do servidor no grau inferior pelo prazo mínimo de dois anos de efetivo exercício, bem como a duas avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias.

Art. (...)** Promoção é a passagem do servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo para nível da classe imediatamente superior na mesma carreira a que pertencer o servidor, condicionada à permanência do servidor no nível inferior pelo prazo mínimo de cinco anos de efetivo exercício, bem como a cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias.

Art. (...) A contagem do prazo para fins de progressão ou promoção terá início após conclusão e aprovação do estágio probatório, findo o qual, o servidor será posicionado no segundo grau do nível da classe inicial da respectiva carreira ou do nível da classe no qual o servidor tenha ingressado.

Art. (...)*** A promoção fica condicionada ao preenchimento dos seguintes requisitos:

I - participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, se houver disponibilidade orçamentária e financeira para implementação de tais atividades;

II - cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias, nos termos de regulamento;

III - permanência do servidor no nível inferior pelo prazo mínimo de cinco anos de efetivo exercício;

IV - comprovação da escolaridade mínima exigida para o nível da classe que se pretende ser promovido (se houver).

* CARREIRAS QUE POSSUEM LIMITES DE VAGAS PARA PROMOÇÃO

Art. (...)*** A promoção fica condicionada ao preenchimento dos seguintes requisitos:

I - participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, nos termos do § 2º do art. 39 da Constituição da República, se houver disponibilidade orçamentária e financeira;

II - cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias, nos termos de regulamento;

III - permanência do servidor no nível inferior pelo prazo mínimo de cinco anos de efetivo exercício;

IV- existência de vagas;

V - comprovação da escolaridade mínima exigida para o nível da classe que se pretende ser promovido (se houver).

Parágrafo único. Para efeito de desempate no processo da promoção, serão apurados, sucessivamente:

I - a maior média de resultados obtidos nas avaliações de desempenho no respectivo período aquisitivo;

II - o maior tempo de serviço na classe;

48

III - o maior tempo de serviço na carreira;

IV - o maior tempo no serviço público estadual;

V - o maior tempo em serviço público;

VI - o servidor de maior idade.

Art. (...)**** Poderá haver progressão ou promoção por escolaridade adicional, nos termos de regulamento, aplicando-se fator de redução ou supressão do interstício necessário, bem como do quantitativo de avaliações periódicas de desempenho satisfatórias para fins de progressão ou promoção, nas seguintes hipóteses:

I - formação diversa ou superior àquela exigida para o provimento do cargo da respectiva carreira, relacionada com a natureza e complexidade da respectiva carreira;

II- formação diversa ou superior àquela exigida pelo nível em que o servidor estiver posicionado na carreira relacionada com a natureza e complexidade da respectiva carreira.

Art. (...) Os títulos apresentados para aplicação do disposto no art. (...)***, a que se refere seu inciso I, e no art. (...)**** desta lei, poderão ser utilizados uma única vez para fins de desenvolvimento na carreira, sendo vedado seu aproveitamento para fins de concessão de qualquer vantagem pecuniária.

Art. (...) Perderá o direito à progressão e à promoção o servidor que, no período aquisitivo:

I - sofrer punição disciplinar em que tenha sido:

a) aplicada pena de suspensão;

b) exonerado, por penalidade, de cargo de provimento em comissão que estiver exercendo.

II - afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuados os casos previstos como de efetivo exercício no Estatuto do Servidor Público Estadual e legislação específica.

Parágrafo único. Nas hipóteses previstas no inciso II deste artigo o afastamento ensejará a suspensão do período aquisitivo para fins de promoção e progressão, contando-se, para tais fins, o período anterior ao afastamento, desde que tenha sido concluída a respectiva avaliação periódica de desempenho individual.

Art. (...) A avaliação periódica de desempenho individual a que se refere os artigos (...)*, (...)**, (...)*** desta lei será realizada nos termos da legislação e de regulamentos que tratam da avaliação periódica de desempenho individual do servidor público estadual.

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CAPÍTULO III

DA IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA CARREIRA

Art. (...) Os atuais cargos públicos de provimento efetivo de _________________ , _______________, (...) ficam transformados no cargo público de provimento efetivo de __________________ ,________________ ,(...) na forma da correlação estabelecida no anexo II desta lei.

§ 1º Os cargos de provimento efetivo transformados em cargos de provimento efetivo integrantes desta carreira, cujo quantitativo não esteja relacionado nesta lei, são considerados extintos, nos termos do inciso XIII do art. 90 da Constituição do Estado de Minas Gerais.

§ 2º Ficam extintos os cargos efetivos de _______________ ,________________ ,(...), nos termos do inciso XIII do art. 90 da Constituição do Estado de Minas Gerais.

§ 3º Os cargos de provimento efetivo extintos e transformados em decorrência desta lei serão identificados em decreto.

Art. (...)***** Os atuais servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional serão enquadrados na estrutura estabelecida no anexo I desta lei, conforme tabela de correlação constante do anexo II desta lei.

Art. (...) A tabela de vencimento básico desta carreira deverá ser estabelecida e aprovada em lei, atendidas as diretrizes definidas pela lei de política remuneratória, observada a estrutura prevista no anexo I desta lei.

Art. (...)****** As regras de posicionamento decorrentes do enquadramento a que se refere o art. (...)***** serão estabelecidas em decreto, após a publicação da lei de que trata o artigo anterior, e deverão abarcar critérios que conciliem:

I - a escolaridade do cargo de provimento efetivo atualmente ocupado pelo servidor;

II - o tempo de serviço público estadual no cargo de provimento efetivo que foi transformado no cargo integrante desta carreira;

III - o vencimento básico do cargo de provimento efetivo atualmente percebido pelo servidor público.

Parágrafo único. Em nenhuma hipótese as regras de posicionamento poderão implicar em redução da remuneração do cargo de provimento efetivo atualmente percebido pelo servidor público.

Art. (...) Os atos de posicionamento dos servidores públicos efetivos decorrentes do enquadramento de que trata o art. (...) ***** somente ocorrerão após a publicação da lei que estabelecer e aprovar a tabela de vencimento básico desta carreira, bem como do decreto a que se refere o art. (...)******.

§ 1º Os atos a que se refere o caput deste artigo somente produzirão efeitos após sua publicação.

§ 2º Enquanto não ocorrer a publicação do posicionamento de que trata o parágrafo anterior, os atuais servidores públicos manterão o mesmo valor de vencimento básico atualmente percebido.

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§ 3º Os atos a que se refere o caput deste artigo serão realizados por meio de resolução conjunta do Secretário de Estado ou dirigente máximo do órgão ou entidade de lotação do cargo de provimento efetivo ocupado e do Secretário de Estado de Planejamento e Gestão.

Art. (...) A função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 20 de julho de 1990, cujo detentor tiver sido efetivado, terá o cargo dela resultante transformado em cargo integrante desta carreira, observada a correlação estabelecida no anexo II desta lei.

§ 1º Os cargos resultantes da transformação de que trata o caput deste artigo, decorrentes dos arts. 105 e 106 da emenda à Constituição Estadual nº 49, de 13 de junho de 2001, extinguir-se-ão com a vacância.

§ 2º Aplica-se ao servidor a que se refere o caput deste artigo as regras de enquadramento e posicionamento de que tratam os arts. (...) ***** e (...) ******.

§ 3º Os detentores de função pública a que se refere a Lei nº 10.254, de 1990, que não tenham sido efetivados, serão enquadrados na estrutura desta carreira apenas para fins de percepção do vencimento básico correspondente ao nível e grau que for posicionado, considerando a mesma regra de enquadramento e posicionamento a que se refere o parágrafo anterior, devendo ser mantida a expressão "função pública", bem como ser atribuída a mesma denominação da classe em que for posicionado.

§ 4º A função pública de que trata o parágrafo anterior extinguir-se-á com a vacância.

Art. (...) O servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais que ingressar nesta carreira em razão de concurso público posterior à publicação desta lei, cujo valor da remuneração de seu cargo efetivo, incluídos adicionais, gratificações e vantagens pessoais, for superior ao estabelecido para a carreira instituída por esta lei, poderá perceber a diferença a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à revisão geral da remuneração dos servidores estaduais, deduzidas as vantagens a que se refere o art. 118 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado de Minas Gerais.

Art. (...) Fica revogada a Lei nº (....).

Art. (...) Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO I

(a que se refere o artigo (...) da lei nº de de de 2003)

ESTRUTURA DA CARREIRA

Jornada de trabalho: horas/semana

CLASSE NÍVEL NÍVEL DE ESCOLARIDADE QUANTIDADE GRAU

I A B C D E F G H I J

II

III

(...)

* Obs. A quantidade de cargos de acordo com os níveis na tabela será necessária apenas nas carreiras que possuem limites de vagas para promoção.

ANEXO II

(a que se refere o artigo (...) da lei nº de de de 2003)

TABELA DE CORRELAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL

SITUAÇÃO NOVA

CARGO NÍVEL DE ESOLARIDADE DO CARGO

ÓRGÃO OU ENTIDADE

CARGO NÍVEL DE ESOLARIDADE DO CARGO

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