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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014

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PLANO DE ATIVIDADESE ORÇAMENTO 2014

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I. APRESENTAÇÃO DA UVP-FPC1. DADOS GERAIS1.1. IDENTIFICAÇÃO1.2. LOCALIZAÇÃO1.3. ÓRGÃOS SOCIAIS1.4. ÉPOCA DESPORTIVA1.5. VERTENTES1.6. CATEGORIAS

II. ORGANIZAÇÃO INTERNA2. ENQUADRAMENTO DA UVP-FPC2.1. ENQUADRAMENTO DIRETIVO2.2. ENQUADRAMENTO TÉCNICO2.3. ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO

III. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS3. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS3.1. PARQUE AUTOMÓVEL3.2. EQUIPAMENTO INFORMÁTICO E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA3.3. EQUIPAMENTO DE APOIO DESPORTIVO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA 4. ORGANIZAÇÃO E CALENDÁRIOS 4.1. CICLISMO DE ESTRADA4.2. CICLISMO FEMININO4.3. CICLISMO DE PISTA4.4. CICLOCROSSE4.5. CICLISMO DE BTT4.5.1. CROSS COUNTRY OLÍMPICO (XCO)4.5.2. CROSS COUNTRY MARATONAS (XCM)4.5.3. DOWNHILL (DHI)4.5.4. ENDURO4.6. CICLISMO DE BMX4.7. CICLISMO DE TRIAL4.8. PARACICLISMO4.9. CICLISMO DE INICIAÇÃO – ESCOLAS DE CICLISMO 4.9.1. PROJETO “ESCOLAS DE CICLISMO”4.9.2. DESPORTO ESCOLAR/BTT4.10. CICLISMO PARA TODOS4.10.1. PORTAL “CICLISMO PARA TODOS”4.10.2. REDE DE LOJAS OFICIAIS4.10.3. CENTROS DE CICLISMO / CENTROS DE BTT4.11. ARBITRAGEM

V. PROJETOS INOVADORES5.1. ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO5.2. PROJETO ESPECIAL - PNCPT

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO6. ENQUADRAMENTO6.1. ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES NACIONAIS6.1.1. SELEÇÃO NACIONAL DE ESTRADA6.1.1. SELEÇÃO NACIONAL DE PISTA6.1.2. SELEÇÃO NACIONAL DE BTT6.1.3. SELEÇÃO NACIONAL DE BMX6.1.4. SELEÇÃO NACIONAL DE FEMININAS6.2. REGIME DE ALTO RENDIMENTO (NIVEL A/B/C)

VII. IMAGEM E COMUNICAÇÃO

VIII. FORMAÇÃO

IX. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

X. ORÇAMENTO

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

ÍNDICE

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Vivemos tempos que, para a nossa modalidade, podemos considerar de otimismo responsável. Por um lado, entrare-mos em 2014 depois de um 2013 de grandes feitos dos nos-sos corredores e especialmente, das Seleções Nacionais, destacando-se a conquista da medalha de ouro de Rui Costa no Campeonato do Mundo de Estrada, a medalha de prata de Rui Oliveira no Campeonato da Europa de Pista e a medalha de bronze de Ivo Oliveira no Campeonato do Mundo de Pista. Por outro lado, o país atravessa uma profunda crise econó-mica e social, o que nos obriga a uma gestão muito rigorosa e responsável, sem a qual não poderemos atingir os nossos objetivos principais, que passam por um desenvolvimento sustentável do ciclismo português.

A prioridade das prioridades é o percurso de alto rendimento dos corredores portugueses, em todas as vertentes da mo-dalidade, pelo que propomos neste documento que toda a organização desportiva tenha este princípio em mente. É esse o motivo por que os calendários nacionais foram construídos com o cuidado de as provas terem datas e caraterísticas que preparem convenientemente os ciclistas portugueses para os maiores desafios internacionais, que enfrentarão ao serviço da Seleção Nacional. Por outro lado, propõe-se aproveitar da melhor forma a Academina Nacional de Ciclismo, como pólo agregador do trabalho dos técnicos federativos, um instru-mento para detetar, de forma alargada, mais talentos e para acompanhar com intensidade e qualidade os praticantes em regime de alto rendimento.

A adequação do quadro competitivo nacional à elevada exigência do alto rendimento valoriza as próprias corridas nacionais, motivo pelo qual, por exemplo, a Volta a Portugal

do Futuro é, pela primeira vez, uma prova internacional para sub-23. Ainda neste escalão, destaca-se a realização de uma competição por etapas, transfronteiriça, envolvendo os melhores sub-23 portugueses e espanhóis, numa data – em março – que dará aos corredores uma preparação adequada para o calendário internacional de primavera, em que a nossa seleção nacional pretende apresentar-se ao melhor nível. Um dos entraves a uma melhoria mais intensa do calendário na-cional de estrada é o constrangimento económico, agravada pelo facto de ainda não ter sido publicado o despacho que regula o regime de comparticipação estatal com as despesas de policiamento de eventos desportivos na via pública. Ten-tando mitigar este problema, a UVP-FPC vai colocar ao dis-por das Associações Regionais e demais organizadores um sistema moderno de classificações eletrónicas, serviço que dotará as provas de maior qualidade e que permitirá reduzir um dos custos organizativos.

Se o alto rendimento deve ser o alvo principal da nossa aten-ção, a prática massificada de ciclismo é também fundamen-tal. Este plano apresenta também soluções para esta área. Vamos facilitar ainda mais a filiação online, criando uma rede de lojas oficiais, onde todos os interessados poderão fede-rar-se. Vamos intensificar os canais de comunicação direta com os praticantes de ciclismo de lazer e introduziremos, no Plano Nacional de Ciclismo para Todos, o ciclismo de inicia-ção para todos, levando a modalidade aos estabelecimentos de ensino e polos de ensino onde as crianças e adultos pos-sam aprender a andar de bicicleta, iniciando o trabalho para que, a curto prazo, todas as crianças e adultos do país saibam andar de bicicleta.

Em suma, os tempos são de contenção, paciência e persis-tência, mas estamos convencidos de que a nossa resiliência acabará por dar frutos. As medalhas obtidas, em 2013, em campeonatos mundiais e europeus mostram que o trabalho e o investimento dão frutos. Vamos, pois, todos cooperar para que o ciclismo continue a desenvolver-se no nosso país, de modo a acentuarmos o incremento no número de praticantes e de filiados e por forma a representarmos Portugal ao mais alto nível, através das seleções nacionais.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Delmino Pereira

Presidente da UVP-FPC

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

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"O PAÍS ATRAVESSA UMA PROFUN-DA CRISE ECONÓMICA E SOCIAL, O QUE NOS OBRIGA A UMA GESTÃO MUITO RIGOROSA E RESPONSÁVEL"

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1. DADOS GERAIS

1.1. IDENTIFICAÇÃODesignação: União Velocipédica Portuguesa - Federação Portuguesa CiclismoData da Fundação – 14 de Dezembro de 1899Legalização – 14 de Dezembro de 1899Utilidade Pública – 20 de Dezembro de 1927Utilidade Pública Desportiva – 5 de Abril de 2013Publicação dos últimos Estatutos – 8 de Fevereiro de 2010

1990 – Sócio Fundador

de 1999

Rainha – 15 de Maio de 2003

1.2. LOCALIZAÇÃOSede e Secretaria – Rua de Campolide 237 – 1070-030 Lisboa Telefone: (+351) 213 802 140Fax: (+351) 213 802 149Telemóvel: (+351) 964768626E-mail: [email protected]: www.uvp-fpc.pt

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I. APRESENTAÇÃO DA UVP-FPC

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I. APRESENTAÇÃO DA UVP-FPC

1.3. ÓRGÃOS SOCIAIS

REPRESENTAÇÃO DA UVP-FPC EM ORGANISMOS INTER-NACIONAISArtur Manuel Moreira Lopes – Presidente Honorário

-dial de Ciclismo

para o Ciclismo

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I. APRESENTAÇÃO DA UVP-FPC

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REPRESENTAÇÃO DA UVP-FPC EM ORGANISMOS NACIONAIS Artur Manuel Moreira Lopes – Presidente Honorário- Vice-Presidente do Comité Olímpico de Portugal- Membro do CNAD em representação do Comité Olímpico de Portugal

Delmino Albano Magalhães Pereira - Membro do Conselho Técnico do MAI para o Policiamento dos Espetáculos Desportivos

Sandro Daniel dos Santos Gonçalves Araújo- Consultor da Comissão “Desporto Para Todos”, do COP

Alexandre José Caseiro Domingues- Consultor da Comissão “Ambiente e Desporto”, do COP

1.4. ÉPOCA DESPORTIVA De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro CICLISMO DE ESTRADA – 1 de Fevereiro / 31 de OutubroCICLISMO PISTA – 1 de Janeiro / 31 de DezembroCICLOCROSSE – 1 de Outubro 2013/ 28 de Fevereiro 2014CICLISMO BTT – 1 de Janeiro / 31 de DezembroCICLISMO BMX – 1 de Janeiro / 31 de DezembroTRIAL BIKE - 1 de Janeiro / 31 de DezembroPARACICLISMO – 1 de Janeiro/ 31 de DezembroCICLISMO PARA TODOS - 1 de Janeiro / 31 de Dezembro

1.5. VERTENTESEstrada / Pista / Ciclocrosse / BTT / BMX / Trial Bike / Para-ciclismo/ Ciclismo Para Todos

1.6. CATEGORIAS As categorias dos corredores são atribuídas de acordo com o estipulado nos Regulamentos da modalidade, em função das idades correspondentes à época em causa:

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2. ENQUADRAMENTO DA UVP-FPC

2.1. ENQUADRAMENTO DIRETIVOPresidente: Delmino Albano Magalhães Pereira Vice-Presidente: José Diogo CaladoVice-Presidente: Sandro Daniel dos Santos Gonçalves Araújo

Diretores:

2.2. ENQUADRAMENTO TÉCNICO

Deficiência

de BMX e Trial Bike

Pista e Ciclismo Feminino

Formação

2.3. ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO

Ciências do Desporto

3.ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

3.1. PARQUE AUTOMÓVELA frota automóvel é primordial para a atividade velocipédica. Neste momento, as nossas viaturas encontram-se extrema-mente desgastadas, tornando-se cada vez mais dispendiosa a sua manutenção, pelo que em 2014, será objetivo primeiro a substituição de pelo menos uma viatura.

3.2. EQUIPAMENTO INFORMÁTICO E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVAO crescimento que a modalidade tem alcançado e o desen-volvimento que perspetivamos para o futuro implicam uma reforma administrativa, que urge efetuar, de modo a agilizar procedimentos, desburocratizar processos e ligar em rede a comunidade velocipédica nacional.Para concretizar estes objetivos torna-se necessário renovar parte do equipamento informático da Federação, tanto ao nível do hardware como dos programas que permitam levar a cabo novas e automatizadas tarefas.A necessária renovação de equipamento aliada á contenção de custos passará por implementarmos uma solução integra-da na núvem (Cloud) permitindo assim uma forte diminuição de custos associados á operação e manutenção de toda a rede informática e um aumento significativo da segurança, rapidez e acesso a conteúdos.

3.3. EQUIPAMENTO DE APOIO DESPORTIVOA implementação de novo sistema de classificações, que este-ve durante a época de 2013 em testes tornará mais expedita a publicação dos resultados das provas a sua utilização permiti-rá o preenchimento e carregamento automático dos relatórios e actas de corrida.

-dalidade indicados por cada Associação

Corrida Regionais pelas Associações Apetrechamento com equipamentos tecnológicos de apoio e

integrados no programa de classificações.

Disponibilização de calendário Inteligente no Site UVP-FPC, Nacional e regionais permitirá a todos os atletas e agentes da modalidade uma fácil consulta de todas as provas sob a égide da UVP-FPC.

Remodelação do sistema de filiações on-line.

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II. ORGANIZAÇÃO INTERNAIII. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

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II. ORGANIZAÇÃO INTERNA

III. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

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4. ORGANIZAÇÃO E CALENDÁRIOS

O quadro competitivo nacional tem de estar plenamente inte-grado, orientado para o desenvolvimento dos praticantes em termos de alto rendimento, não podendo haver sobreposição de provas entre vertentes e comunidades que habitualmente partilham competições, devendo haver também interligação dos calendários regionais com o nacional e entre os calendá-rios regionais das Associações geograficamente vizinhas.

Além de o conteúdo ter sido pensado para cumprir os requisitos atrás enunciados, a forma de apresentação dos calendários será também diferente. Vamos implantar um sistema eletrónico de registo de provas e de publicação dos calendários no sítio da UVP-FPC na Internet, que estará disponível para a época de 2014. Este “calendário inteligente” irá abarcar todos os eventos realiza-dos em Portugal, de competição e de lazer, estando dotado de um sistema de filtros de pesquisa que facilitará o conhecimento da realidade competitiva do país, desburocratizando o registo dos programas de corrida e melhorando a difusão da informação.

Conhecendo as dificuldades e os desafios que temos pela frente, preparámos um Plano com as soluções que consi-

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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derámos adequadas para a continuação do crescimento do ciclismo, destacando-se os seguintes princípios:

qualidade desportiva para preparação dos nossos atletas para o alto rendimento e para a representação, com bons resultados, das seleções nacionais;

sem prejuízo da qualidade desportiva das mesmas, utilizando os meios próprios, humanos e ao nível das estruturas e siste-mas de classificações.

-laridade e mérito, os campeonatos Nacionais em todas as vertentes e categorias de competição, assim como as Voltas a Portugal para as categorias júnior e cadete;

-miando as Associações que desenhem um quadro competi-tivo que respeite o objetivo primordial de preparação para o alto rendimento.

4.1. CICLISMO DE ESTRADA CADETESEm 2014 a Taça de Portugal de Cadetes vai ser disputada em duas provas de caráter inter-regional disputadas em cada uma das zonas A e B e uma final nacional.

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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Continuaremos a apoiar a participação de provas por etapas, nomeadamente o Grande Prémio Alves Barbosa de modo a que todas as equipas portuguesas possam participar nesta prova que já se tornou uma referência no ciclismo de formaçãoNas provas de caráter Nacional, tanto de 1 dia como por etapas a quilometragem deve ser o mais próximo possível dos valores máximos permitidos.Todos os programas de corrida terão o parecer dos nossos técnicos, de modo a que estes requisitos sejam cumpridos.Iremos incentivar a realização de provas nas zonas desporti-vas, de preferência em circuito, permitindo uma maior segu-rança para os participantes de modo a que estes eventos se tornem uma fonte de captação de jovens praticantes.A Volta a Portugal de Cadetes vai ser disputada partilhando parte do trajeto da Volta a Portugal do Futuro, dando assim uma maior visibilidade ao ciclismo de formação.

JUNIORESEm 2014 a Taça de Portugal vai ter novo formato, com um total de cinco provas, havendo um fim-de-semana com duas corridas.Será obrigatória uma corrida em contrarrelógio e a outra a terminar em alto, coincidindo com um prémio de montanha de terceira categoria.Deverá haver uma maior exigência desportiva, nomeada-mente com a quilometragem das provas, a ser o mais próximo possível dos máximos permitidos para esta categoria. De referir que todos os programas de corrida terão o parecer dos nossos Técnicos tendo em vista o trabalho das seleções.O calendário foi alinhado de forma a permitir a saída da sele-ção sem coincidir com as provas de caráter nacional.Apoiaremos a participação de atletas na Volta às Terras de Loulé, trata-se da prova por etapas mais antiga do calendário nacional da categoria.A Volta a Portugal de Juniores vai ser disputada no mesmo teatro de operações da 76ª Volta a Portugal, sendo assim uma mais-valia para a dinamização e projeção de clubes e atletas.As equipas juniores poderão incorporar atletas da categoria Sub/23 de 1º ano, podendo participar nas provas para esta categoria com o máximo de 30% de atletas Sub/23 de 1º ano. Exclui-se a participação nos campeonatos nacionais e na Volta a Portugal Júnior. A participação destes atletas (sub/23 1º ano) em cada prova júnior será regulada pelos regulamen-tos particulares, propostos pelos organizadores e aprovados pela direção da FPC.

SUB-23 Iremos incentivar a criação de novas equipas de clube.Pela primeira vez a Volta a Portugal do Futuro vai ser Inter-nacional, preenchendo assim uma lacuna no calendário desta categoria.Vamos promover em conjunto com a RFEC o “I Grande Prémio Ibérico”, prova por etapas de 3 dias, destinado a corredores desta categoria.

Deverá haver uma maior atenção na marcação dos percursos e quilometragem das corridas.De salientar que todos os programas de corrida terão o parecer dos nossos técnicos., tendo em vista o trabalho da seleção Nacional.Apoiaremos as equipas na deslocação ao Grande Prémio Luso-Galaico a realizar este ano em Espanha.Será criado o troféu “ Taça de Portugal Esperanças “ para o melhor corredor Sub-23 do primeiro ano na Volta a Portugal do Futuro.

ELITEA Taça de Portugal para Elite e Sub-23 continua a ser disputa-da em cinco provas, havendo dois fins-de-semana com duas corridas.Iremos incentivar a realização das provas por etapas tradicio-nais, bem como apoiar as organizações das provas nacionais.Será criada a Taça de Portugal de Circuitos que passa pela recuperação dos circuitos tradicionais e a realização de ou-tros, mantendo vivo o interesse de clubes e corredores após a Volta a Portugal.

MASTERSA categoria de Masters continua em ascensão a nível mundial. Será uma categoria a incluir tendencialmente no desporto de massas, isto é ciclismo para todos. Iremos organizar os Campeonatos Nacionais, e em colabora-ção com a RFEC pela primeira vez o Campeonato Ibérico de Masters.Será criada uma nova categoria para os Masters +60.

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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Calendário Nacional de Ciclismo de Estrada

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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4.2. CICLISMO FEMININOO ciclismo feminino em Portugal nos últimos anos teve uma evolução positiva, com um aumento significativo do número praticantes. Este crescimento é visto como uma oportunidade, pois potencia o aparecimento de atletas com mais qualidade.

Em 2013 tal como nos anos anteriores o Ciclismo para Todos teve um grande crescimento no número de prati-cantes femininas, que demonstra que a prática do ciclismo atrai cada vez mais mulheres. Considera-se que as novas vertentes do ciclismo assim como o aparecimento de novos formatos de competição têm contribuído significati-vamente para este crescimento.Nas escolas, 2013 foi o ano onde se existiu o maior au-mento de praticantes femininas, observando-se que pela primeira vez o número de praticantes nas escolas supera o número de atletas nos escalões de competição. Este crescimento é um sinal positivo da evolução do ciclismo feminino em Portugal e poderá representar um aumento de atletas femininas nos escalões de competição nos pró-ximos anos, caso se verifique uma evolução destas atletas para os escalões seguintes.Quanto à competição, em 2013 houve uma estagnação do número de atletas. No entanto de salientar a evolução da competitividade dos escalões femininos das várias vertentes do ciclismo assim como o aumento do escalão de Juniores, sendo este um sinal positivo para o ciclismo feminino nos próximos anos.

Analisando o número de atletas presentes por tipo de prova, o BTT demonstra ser mais atractivo para o universo feminino do que a estrada, existindo alguma dificuldade em manter um pelotão que sirva de potenciador para atrair novas praticantes nesta vertente do ciclismo.

No entanto, embora existam atletas femininas a praticar várias vertentes do ciclismo (BTT e estrada) observa-se cada vez mais uma especialização destas numa vertente específi-ca do ciclismo.Com base nos dados aqui apresentados, consideram-se que o ciclismo feminino em Portugal apresenta indicadores positivos de crescimento, considerando-se determinante a implementação de um plano estruturado e determinado com vista a atingir os objectivos:1. Aumentar o número de atletas federadas;2. Aumentar o número de participantes nas competições

nacionais nas várias vertentes do ciclismo;3. Fomentar a existência de atletas femininas nos clubes de

ciclismo;4. Aumentar o nível competitivo das provas do calendário

nacional nas várias vertentes do ciclismo;5. Aumentar o nível competitivo das atletas nacionais.Para atingir estes objectivos propõe-se:1. Realização de um estudo sobre a prática ciclismo feminino;2. Aumentar a qualidade da Taça de Portugal de Ciclismo

Feminino:

nas provas da Taça de Portugal;

de Portugal e dos Trofeus Nacionais de Ciclismo feminino;

de Ciclismo feminino;

Taça de Portugal.3. Aumentar o número de provas de estrada para as atletas

femininas:

de Portugal (masculinos) de Juniores, Cadetes e Escolas;

acima referidas;

referidas.4. Promoção de um evento nacional por etapas, onde partici-

pem equipas nacionais e internacionais;

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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5. Calendarização alinhada, dentro do possível, entre as ver-tentes do ciclismo de estrada, pista e montanha, para que as atletas da categoria feminina possam participar nas várias vertentes;

6. Ajustamento o calendário nacional ao calendário espanhol promovendo a participação de equipas espanholas na Taça de Portugal;

7. Garantir a presença de atletas femininas na Seleção Nacio-nal com participação em algumas provas nacionais e inter-nacionais consideradas estratégicas nas várias vertentes;

8. Realização de sessões de treino acompanhados pelos respetivos selecionadores nacionais, com o objetivo de se-lecionar as atletas com potencial e motivação para trabalhar nos próximos quatro anos, visando a possível participação olímpica.

4.3. CICLISMO DE PISTA

O crescimento do número de praticantes desta disciplina tem permitido aumentar a qualidade da prática desportiva das provas e dos atletas, pretendemos aumentar a atividade desafiando outros promotores a organizarem mais eventos e disponibilizar a Academia Nacional de Ciclismo e o velódromo Nacional no sentido de minimizarmos os custos organizativos dos vários eventos. Criar novas e mais atividades abertas a algumas especialidades da pista.

Pretendemos organizar um grande evento internacional de pista no Velódromo nacional, identificado com a região da Bairrada e Anadia, de forma a colocarmos o velódromo Nacio-nal no circuito mundial de eventos de referência no ciclismo de pista. O nosso plano para 2014 assenta nos seguintes pontos:

Nacionais.

os participantes.

Internacional

4.4. CICLOCROSSE

O Ciclocrosse tem-se afirmado como a vertente de Inverno do Ciclismo, o nº de praticantes teve um crescimento interes-sante em apenas três anos de regresso da vertente. Em 2013 promovemos o alargamento da realização de provas a todo o território nacional permitindo a sua expansão e potenciar

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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o seu crescimento e desenvolvimento. Um aspeto muito positivo é a articulação com a Federação Galega de Ciclismo na elaboração dos calendários de ambas as instituições, pro-movendo desta forma, e com sucesso reconhecido, a partici-pação de atletas de ambos os países nas provas.

PLANO DE TRABALHO 2014-

to (5+1);

sul;

a permitir a participação de ciclistas dos dois países em ambos calendários;

-se;

UCI de modo a que os ciclistas portugueses possam usufruir dos pontos UCI;

até ao final da época de ciclocrosse.

4.5. CICLISMO DE BTTO BTT nacional sofreu uma evolução qualitativa e quantitativa ao longo dos últimos 4 anos. Teve também, neste período, que se adaptar à alteração das características das competições internacionais de XCO impostas pela UCI: circuitos mais cur-tos, mais técnicos, corridas mais rápidas e redução significa-tiva do tempo de prova. Os níveis de exigência, quer técnicos quer físicos aumentaram exponencialmente. A tudo isto os atletas portugueses responderam positivamente e com um nível crescente, as equipas com a melhoria das condições de trabalho e profissionalismo, o calendário nacional planeado com lógica e constituído por um conjunto de provas interna-cionais de qualidade que têm atraído corredores de todas as partes do mundo. Desta forma melhoramos a qualidade mé-dia do corredor português, aproximamo-nos do nível médio mundial e conseguimos, pela primeira vez na história do BTT português, o apuramento para os JO Londres 2012.Para as Taças de Portugal e Campeonatos Nacionais nas

várias vertentes iremos complementar o nosso site com uma estrutura específica, mais amigável para o utilizador para que a consulta de informações sobre a prova seja mais fácil.

4.5.1. CROSS COUNTRY OLÍMPICO (XCO)A estratégia desportiva do novo ciclo olímpico que agora se inicia em Maio de 2014 tem como objetivo central a consolida-ção do enraizamento do XCO em Portugal e a inclusão de mais atletas nas próximas Olimpíadas a realizar no Rio de Janeiro em 2016. A organização do calendário de provas de XCO a disputar em Portugal em 2014 tem em conta este fator e foi idealizado com um número apreciável de provas internacio-nais de categoria C1 e C2 pontuáveis para o ranking olímpico.Depois de uma experiência bem sucedida do Paraciclismo no XCM, faremos a introdução no XCO de atletas de categoria D (surdos), cuja deficiência em nada os diminuirá em pista, per-mitindo a sua evolução técnica preparando-os devidamente para provas internacionais de XCO.

PLANO DE TRABALHO 2014

XCO;-

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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Calendário de BTT e Ciclocrosse 2014

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picos de 2016, vamos aumentar o nível internacional das provas internacionais de XCO disputadas em Portugal, iniciar a Taça de Portugal em Março e estender o calendário com provas internacionais até Outubro;

definindo uma política de incentivos e apoios à deslocação dos clubes que participem com atletas das categorias, Cadetes, Juniores, Sub/23 e Femininas;

classe D participem;

sites com todas as informações indispensáveis e relevantes disponíveis sobre as provas;

Academia.

4.5.2. CROSS COUNTRY MARATONAS (XCM)O crescimento do nível competitivo e exigência dos nossos atletas obrigam uma qualidade cada vez maior e um outro cuidado na preparação do calendário nacional. O caderno de encargos será mais completo de forma a que homologuemos a prova devidamente, obrigando o organizador a um projecto devidamente estruturado do evento e uma responsabilização séria do organizador. Este trabalho já está a ser feito com o XCO, com resultados muito positivos, minimizando erros grosseiros de organização e construção das pistas.A evolução da qualidade dos nossos atletas tem resultado em provas com tempos entre as 3h e as 3h30, o que considera-mos de muito rápidas para uma maratona, propriamente dita.

de modo para que os tempos mínimos estimados passem a ser superiores a 4h, independentemente da categoria.Nova categoria Master 60 fará o percurso feminino e Master 50, conforme desenvolvido em 2013.A Taça de Portugal XCM de Paraciclismo continuará a ser de 4 provas para os atletas de classe C (amputados) com percur-sos equivalentes à meia-maratona, e de 6 provas para os atle-tas de classe D (surdos) em que estes cumprirão o percurso feminino e master 50/60.

PLANO DE TRABALHO 2014

consideradas para a classificação final;-

tares, Forças Policiais e Bombeiros;-

rá a Taça de Portugal XCM completa e Campeonato Nacional;

provas e Campeonato Nacional;

feminino e Master 50.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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4.5.3. DOWNHILL (DHI)É notória a diminuição de praticantes no DH, muito por culpa dos custos elevados para a prática desta vertente, em tempo de conjuntura económica adversa. Não só há poucos cadetes como muitos dos atletas elites na passagem a masters, aca-bam por abandonar a vertente, em que alguns acabam por se dedicar ao Enduro, vertente menos radical e descontraída. A segurança será sempre um dos aspetos de maior preocupa-ção, em que é primordial a sensibilização dos organizadores para construção de pistas de qualidade para que se minimi-zem acidentes, sem por em causa dificuldades técnicas. Este facto poderá ser um “desbloqueador” de motivação para os praticantes.O marketing terá de ser uma outra aposta de cada organiza-ção, para a motivação de praticantes.

PLANO DE TRABALHO 2014

do Campeonato Nacional de DHI à entidade que garantiu em 2013 a qualidade junto do organizador de cada prova;

organização de troféus regionais de DHI, de forma a permiti-rem a prática local do DH, minimizando os custos de deslo-cação dos clubes e atletas.

organizador local tenha a visibilidade adequada.

4.5.4. ENDUROEsta é uma nova vertente a desenvolver que está no segui-mento do Downhill, mas numa prática e um pouco menos radical, numa prática onde a resistência física aliada à técnica de condução da bicicleta é mais importante do que a força explosiva.É uma vertente com enorme sucesso na Europa, está um pouco para o DHI como as Maratonas para o XCO, desde há uns anos a esta parte.Em 2014 existirá um troféu com 4 provas da responsabilidade da Vivex, também actual promotor da Taça de Portugal de DHI, complementado com Campeonato Nacional organizado pela primeira vez.Será primordial um acompanhamento nosso junto de todos os organizadores para um começo devidamente estrutura-do desta vertente, com preocupações idênticas às outras vertentes: percurso de qualidade, questões de segurança, organização e marketing.

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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PLANO DE TRABALHO 2014-

tor que garante a qualidade de cada prova;

a organização de troféus regionais de Enduro, de forma a permitirem a prática local do Enduro, minimizando os custos de deslocação dos clubes e atletas.

4.6. CICLISMO DE BMX

Vamos dar continuidade ao plano de desenvolvimento nacional do BMX Race iniciado em 2013. Este plano passa obrigatoriamente por aumentar o número de infra estruturas desportivas permanentes para a prática do BMX Race e o seu desenvolvimento a par das restantes vertentes olímpicas do ciclismo.Em 2014 está prevista a inauguração da primeira pista Olím-pica de BMX em Portugal, junto ao CAR - Velódromo Nacional de Sangalhos, Anadia, única na Península Ibérica com as dimensões e especificações técnicas olímpicas. Pretendemos retirar o máximo potencial da nova infraestrutura e realizar um evento internacional, que desperte na nossa comunidade forte interesse pelo BMX.O formato da Taça de Portugal de BMX foi avaliado, sendo a principal alteração o aumento do número de etapas pontu-

nacional, de forma a permitir maior competitividade. Em 2014

a Taça de Portugal passará a ser disputada em 8 etapas, agru-padas duas a duas por fim de semana, tal como é praticado em muitos países. Outra novidade será a introdução da nova especialidade BMX time-trial no Campeonato Nacional de BMX, nas categorias de juniores e elites.Por forma a potenciar as pistas de BMX existentes e aumen-tar o número total de provas, será desenvolvido um plano desportivo regional em conjunto com as Associações de Ciclismo, programado para o primeiro e segundo semestre do ano.

de desenvolvimento nacional do BMX Race, será realizado acompanhamento técnico da UVP-FPC e serão programadas provas de inauguração. Adicionalmente prevê-se organizar um “troféu Novas Pistas” para o segundo semestre de 2014.

PLANO DE TRABALHO 2014

de novas pistas de BMX, principalmente nas grandes cida-des a centro e norte do país.

aos requisitos do BMX actual.

pista olímpica de Anadia.

de BMX Race Espanhola).

para 8 etapas pontuáveis, agrupadas duas a duas pro fim de semana.

os Clubes e as Associações de Ciclismo;-

zação junto das escolas com grupos e equipas especializa-dos no BMX, desenvolvendo politicas de incentivo à comuni-dade escolar.

destinados a novos praticantes que serão essencialmente captados através de acções locais junto das escolas. (Pro-jecto Especial BMX para todos);

Espanha e calendário UCI.

calendário UCI;

Taça de Portugal com atletas femininas e masculinos até à categoria de juniores;

de BMX que venham a realizar-se na sua região;-

tas não-federados em provas da Taça de Portugal, com um seguro desportivo no dia da prova.

BMX Race dirigidas a escolas do ensino básico/secundário, públicas ou privadas, bem como no evento desportivo anual Festival Bike;

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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4.7. CICLISMO DE TRIAL

O desenvolvimento do trial em Portugal passa pela estabiliza-ção do quadro competitivo e pela atração de novos prati-cantes. Nesse sentido, em 2014 vamos convidar os clubes existentes a organizarem provas da Taça de Portugal e vamos desafiá-los a criarem planos de captação de novos pratican-tes.

PLANO DE TRABALHO 2014-

tendam organizar eventos de trial;-

cantes, de diferentes regiões, a esta vertente da modalidade;

nacionais e procurar o alinhamento do calendário nacional com Espanha.

4.8. PARACICLISMOCom o intuito de promover a prática do ciclismo, e com a experiência já adquirida, estamos em condições de oferecer melhores condições de participação em provas a atletas paraciclistas.

PLANO DE TRABALHO 2014

Mundo

XCM e XCO aos vários tipos de deficiência

4.9. CICLISMO DE INICIAÇÃO – ESCOLAS DE CICLISMOA adesão de crianças e de clubes ao projeto Escolas de Ciclismo tem sido muito positiva. Nesse sentido, em 2014 trabalharemos para tornar mais apaixonante a participação neste projeto, que, anualmente, nos proporciona um dos mais entusiásticos momentos da temporada, com a realização do Encontro Nacional de Escolas, verdadeiro bálsamo de motivação para todos aqueles que acreditam no futuro desta modalidade.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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Calendário Paraciclismo 2014

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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4.9.1. PROJETO “ESCOLAS DE CICLISMO”

Escolas de Ciclismo e a simplificação dos seus regulamentos e métodos de avaliação e classificação;

ao nível da fiabilidade das classificações, para o que con-tamos com o novo sistema eletrónico de classificação que acompanhará;

-ção no Encontro Nacional e nos Encontros Inter-Regionais;

4.9.2. DESPORTO ESCOLAR - BTT

O projeto de Desporto Escolar está em fase de consolidação, depois de, nos últimos anos, termos intensificado a coopera-ção entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e o Desporto Escolar, o que permitiu incrementar o BTT praticado por grupos equipa.Em 2014 iremos continuar a trabalhar estreitamente com o Desporto Escolar, tendo como principais objetivos para o futuro:

-petitivo nacional de Desporto Escolar, de modo a termos um

-clismo para os professores com “grupos equipa” de ciclismo. Esta formação terá de dar créditos para a formação espe-cífica e progressão na carreira dos docentes e, simultanea-

com vista à obtenção dos graus de treinador;

com especial atenção aos locais onde os índices de prática estão abaixo da média Nacional.

acesso as provas regionais dos calendários das Associações regionais de ciclismo.

4.10. CICLISMO PARA TODOS

“A prática do desporto é um direito humano. Todo o indivíduo deverá ter a possibilidade de praticar desporto, sem discrimi-nação de qualquer tipo, e de acordo com o Espírito Olímpico.” Carta OlímpicaO ciclismo é uma modalidade que proporciona inúmeros benefícios em termos individuais e coletivos. Complementar-mente às vantagens associadas à atividade física e despor-tiva, é cada vez mais evidente que as diferentes práticas e modos de utilização da bicicleta geram efeitos positivos transversais à sociedade, promovendo estilos de vida saudá-veis e comunidades mais sustentáveis.Pelo facto de a bicicleta conferir mobilidade e autonomia aos seus utilizadores, com enorme eficiência e eficácia, o atual contexto social e económico constitui uma oportunidade

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IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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ímpar para o crescimento do ciclismo, enquanto atividade que promove o bem-estar e cuja prática é acessível a todas as pessoas, em qualquer lado.Com base nestes pressupostos, as linhas orientadoras da estratégia da UVP-FPC visam promover e regular a área do Ciclismo Para Todos, que integra a prática desportiva, recrea-tiva e quotidiana. Pretende-se apoiar a crescente comunidade de praticantes nesta área, implementando um conjunto de medidas que garantam uma adequação às suas expetativas e às novas

condições organizativas, ampliando o apoio à realização de eventos CPT.

PLANO DE TRABALHO 2014-

que para os eventos mais mobilizadores e mediáticos;

participantes, autarquias e promotores para a conveniên-cia do licenciamento, e reforçando o controlo em relação à participação não autorizada de atletas federados;

Seleção Nacional para a promoção de iniciativas nesta área; -

mações úteis e notícias

pratica do ciclismo e da utilização da bicicleta e dos direitos dos seus praticantes;

relação ao licenciamento de Provas Abertas.

4.10.1. PORTAL “CICLISMO PARA TODOS”Como objetivo de aproximar a comunidade de praticantes, facilitando a interação com a FPC e com os promotores, e também incrementar a visibilidade e a participação nas atividades desenvolvidas, pretende-se implementar uma plataforma/portal “online” na área do Ciclismo Para Todos.Entre outras valências, este “portal”incluirá notícias e in-formação sobre passeios, provas abertas e outras iniciati-vas (para praticantes e promotores de eventos), e simplifi-cará o registo individual e de clubes / grupos-equipa.

Complementarmente, estarão também disponíveis conteú-

assim como na área das ecovias e ciclovias. Estará também disponível informação sobre as “Lojas Oficiais”.Prevê-se que esta plataforma disponibilize recursos diver-sos e permanentemente atualizados, que apoiem a prática desportiva, recreativa e quotidiana do ciclismo.

4.10.2. REDE DE LOJAS OFICIAISSerá criada uma rede oficial de lojas FPC, que apoiará a consolidação das comunidades locais de praticantes, e o alargamento das vantagens disponíveis para ciclistas filiados.Estas lojas constituirão grupos-equipa, com estatuto de promotor/organizador de eventos, e beneficiarão de

Todos”. Estes estabelecimentos poderão comercializar em exclusivo os equipamentos da Seleção e outros produtos/serviços, e atuar como agentes de filiação.A constituição desta rede será efetuada em conjunto com as Associações Regionais de Ciclismo e Cicloturismo, me-diante protocolo a celebrar entre as diferentes partes.As Lojas Oficiais serão importantes pólos locais de divul-gação do ciclismo, prevendo-se apoiar o associativismo e articulação com os praticantes, instituições públicas (autarquias, escolas e outras) e privadas.

4.10.3. CENTROS DE CICLISMO / CENTROS DE BTT

Existem atualmente 2 Centros de BTT devidamente homo-logados - Batalha e Pampilhosa da Serra - e 7 Centros em fase de homologação e construção - Fundão, Sabugal, Ter-mas de Monfortinho, Vouzela, Gouveia, Serpa e Manteigas.Face à juventude deste projecto, há necessidade de ajustes, nomeadamente alterações estruturais ao Regula-mento de Homologação de Centros de BTT/Ciclismo inicial, de modo a que a UVP-FPC tenha um papel mais activo na análise e avaliação do projecto, antes deste ser imple-mentado/construído, minimizando erros grosseiros. Estas alterações também obrigam a ajustes ao Regulamento Financeiro, que garanta a sustentabilidade deste projecto

Calendário de Eventos “Ciclismo Para Todos”

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

IV. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA

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minimizando encargos para a UVP-FPC.Há necessidade igualmente, de criar um plano de formação de técnicos de Centros de Ciclismo/BTT, que assegurarão a qualidade de manutenção destas infra-estruturas, garan-tindo a longevidade de cada projecto.

PLANO DE TRABALHO 2014

Ciclismo/BTT;

Centros de Ciclismo/BTT;

UVP-FPC;

junto das Federações Internacionais;

as vertentes da modalidade.

4.11. ARBITRAGEMA arbitragem é fundamental para melhorar a qualidade e o prestígio da atividade desportiva. Nesse sentido, é funda-mental desenvolver políticas que valorizem os comissários e que estimulem a progressão na carreira, de acordo com critérios de conhecimento, empenhamento, demonstração de competência e mérito. A formação contínua tem, neste

importa dotar os colégios de comissários dos meios tecno-lógicos e humanos fundamentais para a boa execução das tarefas que lhes competem, assim como estreitar os laços de comunicação e de cooperação entre os comissários e a restante comunidade velocipédica nacional.

Para 2014, no que respeita à arbitragem, temos as seguin-tes prioridades:

desenvolvido pela Federação Portuguesa de Ciclismo, uma importante ferramenta tecnológica para a rápida e fiável elaboração de classificações, permitindo a imedia-ta introdução da informação na base de dados da Federa-ção Portuguesa de Ciclismo e a sua disponibilização, para consulta pública, no sítio da UVP-FPC na Internet;

implica a formação específica de comissários secretá-rios, que terão a incumbência de operar o sistema, que permitirá gerir listas de inscritos, elaborar classificações e fazer atas de corrida, tudo em formato eletrónico;

vertente de ciclismo, que terá a função de acompanhar de perto todas as atualizações regulamentares e de coope-rar com a Direção da UVP-FPC no desenvolvimento das políticas mais adequadas para cada vertente;

tenha um valor mínimo de comissários e um valor máximo, intervalo entre o qual se decidirá o número de elementos do colégio de comissários de cada prova, tendo em conta a especificidade técnica de cada corrida e os meios tec-nológicos disponíveis.

-alizações regulamentares e demais informações especifi-camente do interesse dos árbitros de ciclismo.

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5. PROJETOS INOVADORES

5.1. ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMOAo abrigo de uma parceria institucional entre a União Velo-cipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

--se em 2013, um Protocolo de Cedência das instalações do ANADIA SPORT CENTER, para instalação da ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO.

Com uma localização geográfica privilegiada, a ANC ocupa um papel fundamental na dinamização do ciclismo Nacio-nal e simultaneamente na rentabilização das infra-estrutu-ras físicas locais, entenda-se; Centro de Alto Rendimento (CAR) e Anadia Sport Center (ASC).Localizada na Travessa da Avenida José Luciano de Castro, nº 4, no concelho de Anadia, a ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO, conta com umas instalações remodeladas que servem os interesses Ciclismo. Com uma capacidade de alojamento de 36 pessoas em quartos duplos e 32 pessoas em regime de camarata, a Academia Nacional de Ciclismo conta também com cozi-nha, refeitório e espaços destinados a lazer e descanso dos residentes. Conta ainda com um conjunto de áreas técnicas como Salas de Direcção, Sala de Formação, Sala de Massagens, Gabinete Médico, Lavandaria, Rouparia e uma Oficina.

Esta infraestrutura é determinante no desenvolvimento futuro do ciclismo Nacional, pois funcionando com um centro de Estágios de apoio ao Centro de Alto Rendimento de Anadia, permite dar apoio de base aos trabalhos das Selecções Nacionais e permite detectar/avaliar e acompa-nhar um número cada vez maior de atletas, contribuindo para a captação de novos talentos em todas as vertentes do ciclismo.

A ocupação da ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO deverá reger-se pelos seguintes eixos e prioridades:

-tes do ciclismo;

-

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

V. PROJETOS ESPECIAIS

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V. PROJETOS ESPECIAIS

.

Os trabalhos a ser desenvolvidos nas instalações da ACA-DEMIA NACIONAL DE CICLISMO deverão ter como premissa um desenvolvimento sustentado do Atleta, proporcionan-do-lhes condições ímpares no seu desenvolvimento físico e mental. Pretende-se com isto planear o crescimento/desenvol-vimento/aperfeiçoamento dos atletas desde a fase de captação, com a realização de estágios, controlo médico com avaliações de laboratório e testes de campo, for-mação técnica e tácita, controlo do treino, presença em provas preparatórias e em competições nacionais e/ou internacionais.

O trabalho a ser desenvolvido com as condições que as instalações da ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO tem para oferecer, envolverá os técnicos num trabalho de proximidade potenciando um controlo mais eficiente sobre os Atletas.

PLANO DE TRABALHO 2014O funcionamento da ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO carece de um plano de trabalhos dos quais podemos sa-lientar os seguintes pontos;

criação de maior conforto aos Atletas;-

NAL DE CICLISMO de meios Tecnológicos/Equipamentos de diagnóstico adequado às novas formas de trabalho do Alto Rendimento.

Clínico/médico de forma a melhorar os meios de diagnóstico e potenciar a abertura deste Gabinete à comunidade fede-rada.

-gação da ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO

DE CICLISMO por Atletas nos escalões de formação para férias desportivas

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5.2. PROJETO ESPECIAL - PNCPT

bicicleta, e do interesse crescente no ciclismo, pretende--se contribuir de forma decisiva para a massificação desta modalidade em Portugal. Neste sentido, a FPC propõe--se desenvolver e implementar um Programa Nacional de Ciclismo Para Todos, de acordo com a seguinte Visão:

“Valorizar a bicicleta e a prática do ciclismo, nas suas diferentes vertentes, envolvendo a população em geral, agentes desportivos e instituições públicas e privadas, em todo o território nacional; promover o exercício físico e estilos de vida mais saudáveis junto de indivíduos de todas as idades e condição económica, maximizando o potencial desportivo e social da bicicleta.”

O PNCPT constituirá uma ferramenta inovadora e com enorme potencial de alcance junto da população, reforçan-do o envolvimento associativo com as comunidade locais de praticantes, e em articulação com escolas, autarquias (e CIM’s) e outras instituições públicas e privadas. Será um instrumento fundamental para ampliar o impacto e a dimensão da rede de Centros de Ciclismo/BTT, e para a promoção das diferentes práticas em contexto turístico, recreativo, desportivo e quotidiano.O PNCPT incluirá um conjunto de propostas e medidas em áreas transversais e estratégicas, ao nível legislativo/re-gulamentar, organizativo, formativo-pedagógico e comu-nicação.Prevê-se uma implementação modular e faseada, ao longo do período 2014-2017, que permita, entre outros resul-tados, o alargamento da base de praticantes e a consoli-dação da prática desportiva, recreativa e quotidiana do ciclismo.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

V. PROJETOS ESPECIAIS

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V. PROJETOS ESPECIAIS

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6. ENQUADRAMENTO

-sporto

6.1. ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES NACIONAISO ano de 2013 demonstrou que o investimento e o trabalho continuado dão frutos. A expressão máxima desta constatação foi o título mundial conquistado por Rui Costa, que não pode ser dissociado do investimento federativo, quando o corredor

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

representou as Seleções Nacionais até à categoria de sub-23. Nos últimos anos, a verba disponível para a estrada encolheu, porque novas vertentes ganharam fôlego em Portugal e o financiamento estatal diminuiu, o que obrigou a retirar verbas à estrada para investir nas outras vertentes, entre as quais a pista, cujo investimento rendeu, em 2013, uma medalha de prata no Campeonato da Europa e uma de bronze no Campe-onato do Mundo.O pleno funcionamento da Academia Nacional de Ciclismo,

como pólo de apoio ao Centro de Alto Redimento, terá de ser otimizado no futuro imediato, com vista a detetar e acompan-har os praticantes de alto rendimento.

Prioridades para o ano de 2014:

que as seleções nacionais de juniores e de sub-23 voltem a ter um quadro competitivo completo e de alta qualidade, semel-hante àquele que levou ao aparecimento da “geração de ouro” do ciclismo luso, que, neste momento, dá cartas ao mais alto nível mundial;

melhor e mais completo trabalho de base. A transição do con-ceito “Escolas de ciclismo de pista” para a implementação da “Academia Nacional de Ciclismo” vai abrir o alto rendimento a um maior número de atletas, tendo estes trabalhos dois eixos fundamentais: detetar talentos e acompanhar os corredores considerados de seleção/alto rendimento, um trabalho apli-cado a todas as vertentes;

-nador técnico nacional, médico, psicólogo e nutricionista, que

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trabalhem estreitamente com os diferentes selecionadores nacionais;

Seleções que permita nas diferentes vertentes e de acordo com o seu grau de maturidade, aumentar a experiência com-petitiva e o nível dos resultados coletivos e individuais quer

reforçar as presenças internacionais da seleção de XCO, pois o apuramento olímpico inicia-se em 2014, dar mais oportu-nidades internacionais ao ciclismo feminino e consolidar as presenças do paraciclismo na Taça do Mundo;

-dico do “atleta da seleção”.

6.1.1. SELEÇÃO NACIONAL DE ESTRADA

O trabalho a ser desenvolvido inclui uma planificação que engloba a realização de estágios, controlo médico com aval-iações de laboratório e testes de campo, formação técnica e tácita, controlo do treino, presença em provas preparatórias e

Após este primeiro ano do novo ciclo olímpico marcado com grandes resultados, nomeadamente, no Campeonato do Mundo de Elites com a medalha de ouro na prova de estrada e um 15º lugar no contra relógio individual, e no Campeonato da Europa com um 10º lugar na prova de estrada de juniores e um 19º no contra relógio individual de sub-23, em 2014, o trabalho da seleção de estrada irá caracterizar-se na participação nos Campeonatos da Europa e do Mundo de Estrada. As Seleções Nacionais de Estrada continuarão a participar em diversas provas internacionais, sendo algumas pertencentes ao calendário da Taça das Nações de Juniores e Sub-23.

Relativamente à Seleção Nacional de Estrada de Cadetes, em 2013 continuará a ser realizado um acompanhamento técnico de formação e participaremos em provas em Espanha.

COMPOSIÇÃO DAS SELEÇÕES NACIONAIS DE ESTRADA

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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Quantidade de atletas previstos integrar os trabalhos das diversas Seleções Nacionais.

Seleção Nacional de Cadetes

Seleção Nacional de Cadetes

CALENDÁRIO DAS SELEÇÕES NACIONAIS DE ESTRADA

Seleção Nacional de Sub-23

Seleção Nacional de Juniores

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6.1.1. SELEÇÃO NACIONAL DE PISTAEm 2013 a Seleção de Pista atingiu os objectivos propos-tos, obteve a sua primeira vitória numa prova internacional classe 1 (prova de Scratch-Junior em Valencia) e duas medalhas em eventos internacionais de relevo (Medalha de prata no Scratch nos Campeonatos da Europa em Anadia e Bronze na Corrida por Pontos em Glasgow, ambas na categoria de Juniores).

O investimento na vertente de pista tem de três anos e começou já a dar os seus frutos. O trabalho que foi de-senvolvido levou ao aumento do número praticantes e aumento da qualidade dos mesmos, nomeadamente nas categorias Cadetes e Juniores. É necessário manter e re-forçar a base de praticantes a qual será garante de futuros corredores elite com qualidade e competitividade. Este ano, teremos mais dois jovens corredores incluídos no Alto Rendimento facto que valoriza e aumenta as responsabili-dades do ciclismo de pista para o futuro.

Será dada continuidade e será reforçado o trabalho iniciado e desenvolvido nos últimos três anos. No próximo ano, teremos de aumentar o número de saídas internacion-ais para podermos aumentar o nosso nível de experiencia, desempenho e competitividade. As principais metas para 2014 são a melhoria das performances individuais e coleti-vas nas disciplinas onde temos registado participação em termos internacionais e apurar um corredor para o circuito da taça do mundo de 2014-2015. Pela qualidade e potencial-idade que alguns dos novos jovens tem vindo a demonstrar e pelas particularidades da disciplina de pista, sabemos que milésimos de segundos podem ser determinantes,

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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por isso, é necessário melhorar a qualidade do material com vista à melhoria do rendimento dos corredores, sendo necessário adquirir material desportivo de melhor rendi-mento.Os trabalhos da Seleção Nacional para 2014 englobam as seguintes actividades:

de treino para os ciclistas enquadrados nos trabalhos da Seleção Nacional;

-to das provas nacionais e através de iniciativas próprias para o efeito a realizar no CAR.

-tas Juniores e Elite;

de campo e laboratoriais.-

tas das seleções através do nosso Departamento Médico e Técnico.

6.1.2.SELEÇÃO NACIONAL DE BTT

Relativamente à vertente do BTT, vamos continuar a dar acompanhamento aos atletas de Seleção, proporcionan-do-lhes condições de evolução e continuidade na vertente do BTT, em particular através de avaliações e orientação utilizando as valências do Centro de Alto Rendimento de Anadia. Realizaremos maior quantidade de estágios e avaliações para todas as categorias homens e mulheres. Estaremos presentes com as respetivas seleções nos Campeonatos da Europa XCO e Campeonato do Mundo nas vertentes de XCO, XCM e DHI. A Seleção Nacional de BTT vai participar em provas da Taça do Mundo de XCO a realizar na Europa. Os objetivos principais serão o Campeonato da Europa de XCO que se realiza na Alemanha e o Campeonato do Mundo XCO/DHI que se realiza na Noruega. Com o objetivo de fortalecer e incentivar a participação feminina e dos mais jovens (cadetes e juniores) vamos continuar a participar

Seleção Nacional de Sub-23

Seleção Nacional de Elites

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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em algumas provas em Espanha com as respetivas Se-leções – saídas Ibéricas.2014 é o ano de arranque para o apuramento para os Jogos Olímpicos 2016 pelo que a estratégia de partici-pação da Seleção Nacional de BTT terá maior incidência a partir de Maio.A deteção de talentos e o acompanhamento e orientação para a alta competição continuarão a ser prioridades. Por isso, e aproveitando as valências do Centro de Alto Rendi-mento de Anadia, vamos manter um grupo alargado de trabalho para as categorias de cadetes e Juniores, reali-zando para isso estágios, avaliações e ações de deteção de talentos e continuar com as deslocações frequentes do selecionador às provas. Com vista a incentivar os jovens a aderirem ao BTT vamos continuar a realizar ações de sen-sibilização junto das escolas utilizando para isso os atletas de seleção.

COMPOSIÇÃO DAS SELEÇÕES NACIONAIS DE BTT

6.1.3. SELEÇÃO NACIONAL DE BMXO próximo ano será, fundamentalmente, dedicado à deteção de novos talentos e melhoria das qualidades dos atletas de Seleção, cadetes e juniores, proporcionando-lhes experi-encia internacional e condições de evolução na vertente BMX. O trabalho a ser desenvolvido inclui a realização de estágios de preparação técnica (distribuídos ao longo da época com períodos mais alargados nas férias de Natal e Páscoa), utilizando para isso a futura pista de BMX olímpica, nas instalações do CAR – Velódromo Nacional de Sangalho e Academia Nacional de Ciclismo, em Anadia.O calendário da Seleção Nacional tem como principal objetivo manter as saídas ibéricas e aumentar o número de competições internacionais, por forma a melhorar o nível e experiência dos nossos atletas, que demonstram quali-dade nas competições realizadas em Espanha. Os desafios desportivos mais importantes na próxima época estão, na participação numa etapa do Campeonato da Europa de BMX e no Campeonato do Mundo de BMX. Esta experiencia in-ternacional é fundamental para etapas de desenvolvimento nos nossos atletas de Seleção.

seguintes ações:

Quantidades de atletas previstos integrarem os trabalhos das diversas Seleções Nacionais.

Calendário das Seleções Nacionais de BTT

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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das provas nacionais;

para os atletas enquadrados nos trabalhos da Seleção Nacional;

-petições em Espanha;

cadetes e juniores;

campo e laboratoriais;-

tas das seleções através do nosso Departamento Médico e Técnico;

-petição.

COMPOSIÇÃO DAS SELEÇÕES DE BMX

6.1.4. SELEÇÃO NACIONAL DE FEMININASEm 2013, a Federação Portuguesa de Ciclismo com o objectivo desenvolver o ciclismo feminino iniciou um trabalho que visou essencialmente a detecção de talentos e acompanhamento de atletas mais jovens e atletas que apresentaram melhores performances na categoria Elite, proporcionando vários mo-mentos de trabalho no CAR de Anadia e duas saídas a provas do Calendário Feminino do País-Basco. A participação nas provas realizadas foi bastante positiva, foram dadas oportu-nidades de experiencia a atletas cadetes, juniores e elites. As atletas, no global demonstraram evolução e potencialidades, havendo ainda bastante trabalho a realizar para que, atingido o patamar elite, possuam níveis de rendimento que permitam suportar níveis de competição e exigência maiores.

Para 2014, pretende-se dar continuidade e reforçar os trabal-hos realizados em 2013, nomeadamente:

e dias de treino no CAR de Sangalhos, com atletas Cadetes, Juniores e SUB23/Elites.

das provas nacionais e através de iniciativas próprias para o efeito a realizar no CAR.

-mente às atletas Elite e manter as iniciativas já desenvolvi-das nos escalões de Cadetes e Juniores;

campo e laboratoriais.

das seleções através do nosso Departamento Médico e Técnico;

-ional.

Calendário das Seleções Nacionais de BMX

Quantidade de atletas previstos a integrar os trabalhos das diversas Seleções Nacionais.

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VI. SELEÇÕES NACIONAIS E ALTO RENDIMENTO

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6.2. REGIME DE ALTO RENDIMENTO (NIVEL A/B/C)Para 2014, prevemos que possam integrar o Regime de Alto Rendimento os seguintes atletas:

Todos os nomes indicados irão ser sujeitos a uma candidatura a apresentar ao IPDJ.

Composição da Seleção Feminina

Calendário das Seleções Nacionais de Estrada - Femininas

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Assume-se como prioridade para 2014 o reforço qualita-tivo e diversificação da comunicação para o exterior, e a implementação de uma política de comunicação interna que permita melhorar a ligação entre os diferentes setores de trabalho da Federação e desta com a sua comunidade mais próxima, constituída pelas Associações Regionais de Ciclismo/Cicloturismo e Clubes.Um aspeto central da política de comunicação da FPC é a ligação aos órgãos de comunicação social, designadamente através do envio de notas de imprensa, que ascendem a mais de 300 por ano. Tendo em conta o necessário equilí-brio entre as necessidades desportivas de divulgação da atividade e as rotinas de funcionamento dos órgãos de comunicação social, deverá manter-se a hierarquização de prioridades na elaboração e envio dos “press releases”, privilegiando a informação sobre as seleções nacionais, seguindo-se o ciclismo profissional de estrada, e as restan-tes vertentes olímpicas. A escala da atividade desenvolvida pela FPC gera ocasionalmente um excesso de informação para os média, tornando complicado garantir visibilidade a todas as vertentes e disciplinas.

Prevê-se a manutenção do protocolo estabelecido entre a UVP-FPC e a RTP, garantindo a exibição anual de cerca de 1200 minutos de ciclismo em sinal aberto, no programa Desporto 2 (RTP2). Os magazines de ciclismo são fun-damentais para a viabilização das corridas de BTT e são também importantes para dar maior visibilidade às provas de estrada, embora para estas e para as necessidades do ciclismo profissional os resumos sejam apenas uma peque-na parte de um trabalho de comunicação mais vasto.

Pretende-se reforçar o esforço de divulgação da modali-dade e das atividades da FPC, marcando presença regular em iniciativas ligadas ao desporto, mobilidade, saúde e educação.

Plano de Trabalho 2014-

zadores de corridas/colégio de comissários e o gabinete de comunicação da UVP-FPC, de modo a que, nos minutos imediatos ao final de cada prova do calendário nacional, estejam disponíveis classificações e fotografias passíveis de serem trabalhados e enviados para a comunicação social em tempo útil de publicação. Em 2013 assistiu-se a uma quebra da qualidade e da quantidade de fotografias recebidas pelo gabinete de comunicação da UVP-FPC, o que se repercutiu na qualidade final do trabalho, situação que terá de ser corrigida em 2014;

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2014UVP-FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

VII. IMAGEM E COMUNICAÇÃO

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VII. IMAGEM E COMUNICAÇÃO

comunicação social para eventos específicos – vide a co-bertura da Taça de Portugal O Jogo ou da Subida à Glória -, impõe que se aprofunde este caminho, com critérios de equidade, de modo a dar oportunidades aos principais órgãos de comunicação social de se associarem a even-tos velocipédicos, sem criar anticorpos em nenhum dos considerados prioritários para a nossa estratégia global de afirmação do ciclismo;

imprensa aos organizadores de corridas de ciclismo pro-fissional que os requeiram, à semelhança do que aconte-ceu nas três últimas temporadas;

facebook (que triplicou o número de seguidores em 2013), através da publicação de conteúdos exclusivos e do lança-mento de passatempos e outras iniciativas que estimulem a interatividade;

negociando com a RTP a possibilidade de disponibilizar através de outros canais “online” os magazines de ciclismo, reativando a presença na rede social de partilha de vídeos;

newsletters, melhorando o caminho aberto com o lança-mento da newsletter de Ciclismo para Todos;

aproxime mais a Federação das Escolas de Ciclismo, refor-çando a publicação de galerias de imagens e enriquecendo com outro tipo de conteúdos a nossa intervenção nesta área;

sítio oficial na Internet, com imagem melhorada e novas funcionalidades, iremos continuar a promover a evolução da nossa atual página na Internet, introduzindo as funcio-nalidades e as melhorias que a tecnologia de que dispo-mos permite, sempre com a intenção de tornar o nosso sítio mais intuitivo, mais amigo do utilizador e visualmente mais atrativo, sem esquecer a oferta de conteúdos atuais e interessantes para a comunidade do ciclismo;

Federação, de modo a que todos os colaboradores se sintam incluídos e estejam informados sobre atividades e estratégias em curso;

obrigatório em todos os formatos/eventos, e uniformizar a apresentação gráfica dos documentos oficiais, como é o caso dos regulamentos e formulários disponibilizados no sítio da UVP-FPC na Internet;

-sando a designar-se www.fpciclismo.pt.

de desporto de ar livre

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VIII. FORMAÇÃO

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Em 2014, a Formação continuará, na sequência dos últimos anos, com a realização de ações de formação para Treina-dores, para Comissários e para um novo agente da modali-dade a ser criado em 2014 denominado Auxiliar de Corrida.

Em 2014, o plano de formação dará prioridade à conti-nuação das tarefas inerentes ao Plano de Nacional de Formação de Treinadores (PNFT), com a elaboração dos conteúdos programáticos e manuais de Grau III, e às ações de formação continua para treinadores.Perspetiva-se assim, para além da realização de mais um Curso de Treinador de Ciclismo de Grau I, a realização do primeiro Curso de Treinador de Ciclismo de Grau III já estru-turado de acordo com o novo PNFT (o último Curso de Nível 3 realizado foi em 2008), a realização dos estágios do Curso de Grau II de 2013 e a realização de seminários para os trei-nadores dos diferentes graus, que possibilitem a aquisição os créditos necessários à sua progressão na carreira.

No que diz respeito à formação de comissários, depois de em 2013 a aposta ter sido no reforço do quadro de comis-sários onde existiam necessidades, e na progressão da carreira dos comissários regionais com a realização de um Curso de Comissário Nacional, em 2014 iremos continuar com o reforço do quadro de comissários, a atualização dos comissários existentes e será dada a oportunidade aos comissários nacionais de darem mais um passo na sua car-reira com a realização de um Curso de Comissário Nacional Elite de BTT.

Adicionalmente realizar-se-á ações de formação para Auxiliar de Corrida (novo agente da modalidade a ser criado em 2014) nas áreas da Informática, Ciclismo de Pista, BTT e Escolas de Ciclismo, agente este com o objetivo de apoiar os colégios de comissários.

VIII. FORMAÇÃO

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IX. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

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O estreitamento de laços com os países lusófonos é a prioridade da política federativa de cooperação interna-cional. Iremos dar seguimento às ações já desencadeadas com Angola, Cabo Verde e Moçambique, estando abertos a cooperar também com o Brasil e com Timor, se isso nos for solicitado.

A nossa comparticipação para o desenvolvimento do ciclismo nos países lusófonos passa pela disponibilização de conteúdos regulamentares e científicos em Língua Portuguesa, pela disponibilidade dos nossos técnicos para ações de formação e pela abertura da Academia Nacional de Ciclismo e do Centro de Alto Rendimento de Anadia a estágios que as federações lusófonas entendam realizar em Portugal.

Em 2013 encetámos a cooperação com os Emirados Árabes Unidos, cuja seleção nacional estagiou em Anadia, experi-ência que pretendemos repetir e aprofundar, com esta e com outras seleções daquela região do globo.

Pela proximidade geográfica e pela tradição velocipédica, Espanha é outro país com o qual temos uma estreita ligação que aprofundaremos com a organização de provas ibéricas em 2014.

IX. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL