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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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ÍNDICE
SÍNTESE ....................................................................................................................................... 5
1. RESUMO DAS ATIVIDADES EM 2012 ................................................................................ 9
2. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2013 ............................................................................... 13
2.1. Infraestruturas em Exploração .......................................................................................... 13
2.2. Infraestruturas em Construção .......................................................................................... 17
2.3. Projetos em Curso ............................................................................................................. 18
2.4. Ambiente, Património e Ordenamento do Território ........................................................ 21
2.6. Projetos Especiais ............................................................................................................. 25
2.7. Estrutura de Suporte ......................................................................................................... 29
3. PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2013 .......................................... 37
5. ANEXOS ................................................................................................................................. 49
SIGLAS E ABREVIATURAS.................................................................................................... 68
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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SÍNTESE
A complexidade e funcionalidades do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA)
ao longo dos últimos dezassete anos aconselham a ter uma visão macro da sua missão e
objetivos, os quais se podem agrupar em duas grandes vertentes. Por um lado, mudar o
paradigma do Alentejo, transformando-o na principal região de agricultura de regadio em
Portugal e, por outro, contribuir para o desenvolvimento económico e social de uma região
deprimida do país.
No decorrer do próximo ano prosseguirá a construção do sistema global de abastecimento de
água, com o avanço de diversas empreitadas das redes primária e secundária de acordo com o
quadro seguinte:
Rede Primária Início Conclusão
Subsistema Alqueva
Circuito Hidráulico de Segregação dos Caudais do Roxo Mai-13
Reforços Capacidade de Bombagem da EE dos Álamos Nov-13
Reforço da Capacidade de Adução dos Sifões do Canal Álamos - Loureiro Nov-13
Subsistema Ardila
Circuito Hidráulico Amoreira - Caliços Mar-13
Circuito Hidráulico Caliços - Pias Mar-13
Circuito Hidráulico Caliços - Machados Out-13
Subsistema de Pedrógão
Adutor de Pedrógão e Barragem de S. Pedro Mar-13
Circuito Hidráulico de S. Pedro - Baleizão Abr-13
Circuito Hidráulico de Baleizão - Quintos Abr-13
Circuito Hidráulico de S. Matias Out-13
Rede Secundária de Rega Início Conclusão
Subsistema Alqueva
Bloco de Rega de Aljustrel Mar-13
Blocos 2 e 3 de Rega de Ervidel Fev-13
Blocos de Rega Cinco Reis - Tridade Abr-13
Rede Viária do Bloco de Rega de Aljustrel Abr-13 Jul-13
Blocos de Rega de Beringel - Beja Out-13
Blocos de Rega de Vale de Gaio Nov-13
Subsistema Ardila
Blocos de Rega de Pias Dez-13
Subsistema de Pedrógão
Bloco de Rega de Pedrógão 3 Abr-13
Blocos de Rega de S. Pedro - Baleizão Abr-13
Blocos de Rega 1, 2 e 3 de Baleizão - Quintos Mai-13
Blocos de Rega 4 e 5 de Baleizão - Quintos Mai-13
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Em 2013 terá ainda lugar o acompanhamento ambiental e arqueológico das empreitadas das
redes primária e secundária, tais como as ações de levantamento e salvamento do património
histórico-cultural, contemplando as medidas de minimização de impactes que se desenvolvem
antes e durante a realização das obras. Tendo em consideração a gestão ambiental de
empreitadas já concluídas ou em fase de conclusão, está previsto, simultaneamente, o
desenvolvimento de vários estudos e projetos de forma a dar cumprimento às medidas
consagradas nas DIA‟s (Declaração de Impacte Ambiental) de projetos com processo de AIA
(Avaliação de Impacte Ambiental) finalizado.
Na área dos estudos e projetos continuarão a assumir particular enfoque as temáticas
relacionadas com a conclusão e validação interna dos projetos do EFMA. Em 2013 será
concluído o projeto de execução da ligação Roxo – Sado, aguardando-se a emissão da DIA.
Está, igualmente, previsto terminar o projeto da ligação ao sistema de adução de Morgavél.
Relativamente à rede secundária, prevê-se a finalização do projeto de execução e EIA dos
blocos de rega de Beringel – Beja; Caliços – Machados; Caliços – Moura e Moura – Gravítico.
No próximo ano, irá decorrer a revisão e atualização do projeto das duas linhas de sifões no
adutor Álamos – Loureiro e instalação de dois grupos eletrobomba na estação elevatória dos
Álamos, para possibilitar o lançamento das empreitadas de construção. Ainda em 2013, prevê-se
concluir o projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,
Brinches e Serpa (PERP) e o projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de
rega de Alvito – Pisão.
Em 2013, prosseguirão as atividades relacionadas com a exploração de recursos naturais,
estando previstas ações no âmbito da gestão das áreas sobrantes e da faixa interníveis das
albufeiras integradas no EFMA, do estado das massas de água e gestão das albufeiras.
Continuará a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de licença/concessão
de captação de águas superficiais e a proceder-se à tramitação dos respetivos processos. Terão
ainda continuidade as atividades da Equipa de Fiscalização e Vigilância (EFV) relacionadas
com o processo de licenciamento de captações de água.
Relativamente à monitorização ambiental terão seguimento as operações de manutenção das
estações automáticas da EDIA. No âmbito do protocolo a estabelecer com o Instituto da Água
(INAG) está previsto o alargamento das operações de manutenção a equipamentos instalados
nas suas estações elevatórias na zona de influência do EFMA. Com a entrada em exploração das
infraestruturas da rede primária integradas nos subsistemas Alqueva e Ardila, será ainda
necessário equacionar a instalação de novas estações automáticas de monitorização de qualidade
da água.
Em relação ao estado das águas de superfície das redes primária e secundária, será assegurada a
monitorização dos recursos hídricos superficiais prevista nas DIA‟s (fase de construção), para as
empreitadas em curso em 2013, assim como a caracterização das situações de referência
respetivas (previstas nas DIA‟s). Terão seguimento os trabalhos de monitorização associados
aos perímetros de rega já em exploração.
Assumida a estratégia de rentabilização do investimento, todas as decisões e ações a
implementar terão de visar, direta ou indiretamente, o incremento das áreas regadas nos
perímetros de rega em exploração. No decorrer do ano de 2013, está previsto prosseguir com o
levantamento exaustivo das áreas regadas e não regadas, nos perímetros em exploração,
identificando a disponibilidade dos beneficiários para possíveis situações de venda,
arrendamento, parceria e/ou permuta para a campanha de 2013. A EDIA pretende dinamizar a
integração destes proprietários nas culturas de regadio, promovendo a sua aproximação aos
investidores que pretendem aproveitar as vantagens competitivas de Alqueva.
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Durante todo o ano de 2013 terá continuidade a realização das campanhas de observação das
barragens, respeitando-se o estabelecido nos respetivos planos de observação e regulamentos de
segurança. Prosseguirão as atividades relacionadas com a manutenção e conservação das
infraestruturas primárias e dos seus equipamentos. Quanto às atividades decorrentes da
exploração da rede secundária, e que se prendem com as respetivas campanhas de rega, ou seja,
com o fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em
exploração, serão realizadas todas as ações de operação, manutenção e acompanhamento junto
dos agricultores necessárias para a satisfação das suas necessidades durante a campanha de rega.
Tendo por base os compromissos estratégicos da agenda estratégica para a Sustentabilidade
2012-2015, será elaborado o relatório de sustentabilidade de 2012.
O Museu da Luz continuará a apostar na projeção, na divulgação e realização de diversas
iniciativas interpretativas e expositivas. Prosseguirá a sua aposta em programas e parcerias de
cooperação a nível nacional e internacional, a continuação de vários projetos de investigação e a
implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do Museu, junto a
segmentos de públicos específicos.
As atividades do Parque de Natureza de Noudar organizam-se em três áreas distintas:
agricultura, turismo e ambiente. Durante 2013 prevê-se a realização de investimentos associados
à estratégia de consolidação da exploração pecuária e à diversificação da oferta turística,
nomeadamente na área do turismo de natureza. A sua concretização permitirá dotar o projeto de
uma maior rentabilidade e diversificar a oferta, permitindo uma maior eficiência na
implementação das várias atividades. Com a aplicação do plano de ação, em preparação, e que
tem por objetivo a valorização e integração dos equipamentos turísticos da EDIA em torno do
Grande Lago, pretende-se duplicar a taxa de ocupação do PNN. Um objetivo ambicioso mas
fundamental para a sustentabilidade da componente turística do Parque.
Em 2013, continuar-se-ão a assegurar as competências nas vertentes de cartografia, topografia e
cadastro, assim como a piquetagem de apoio às expropriações dos novos projetos. Tendo como
pano de fundo a entrada em exploração de diversas infraestruturas do EFMA, e de forma a
assegurar a verificação da integridade estrutural das infraestruturas, dar-se-á cumprimento à
monitorização geodésica das barragens da EDIA. Com a entrada em exploração de
infraestruturas, a plataforma dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) continuará a
adaptar-se às novas exigências da empresa e a apostar na melhoria das vertentes de apoio
técnico às suas diversas áreas.
Relativamente aos recursos humanos, prevê-se retomar o processo de avaliação de desempenho.
Terá continuidade a execução do plano de formação, com especial enfoque ao nível das ações
intraempresa, a organizar internamente. Até ao final de junho, estará concluída a primeira fase
do projeto de certificação da EDIA como entidade formadora, com a entrega do respetivo
processo na Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
Para fazer face ao plano de atividades previsto para 2013, prevê-se um investimento total de
€ 142.635.325:
Barragem de Alqueva: € 810.000
Barragem e Central de Pedrógão: € 34.000
Estação Elevatória de Alqueva – Álamos: € 727.000
Rede Primária: € 75.129.248
Rede Secundária de Rega: € 65.774.334
Desenvolvimento Regional: € 160.743
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1. RESUMO DAS ATIVIDADES EM 2012
Contribuindo para o desenvolvimento, não só da região, mas também do país, a EDIA, enquanto
empresa gestora do EFMA é responsável por um instrumento relevante para a dinamização da
economia, posicionando-se como uma referência estratégica no contexto regional e nacional.
A carência de água no Alentejo, em geral, e nesta região, em particular, tem sido um dos
principais condicionalismos ao seu desenvolvimento, impeditiva de uma modernização da
agricultura e da sustentabilidade do abastecimento público. O EFMA tem a sua área de
influência direta distribuída por vinte concelhos dos distritos de Beja, Évora, Setúbal e
Portalegre. Esta abrangência, numa área que se estende por cerca de 10 000 km2, faz deste
projeto um instrumento estruturante, mobilizador de um diversificado conjunto de atividades,
sustentado num processo de desenvolvimento integrado. Partindo do EFMA estão criadas
condições para uma inversão do status da região.
Para a prossecução dos seus objetivos, a EDIA, S.A. contou com o empenho e contributo de 189
colaboradores, distribuídos pelas várias direções e categorias profissionais. A EDIA, como
empresa fortemente ligada ao Alentejo, tem nos seus quadros mais de dois terços de efetivos
naturais da região.
No decurso de 2012 tiveram lugar diversos acontecimentos relacionados com a componente de
construção do empreendimento, tais como a conclusão da empreitada de construção do adutor
de Cinco Reis, da ligação do Pisão – Beja e a finalização das empreitadas do perímetro de rega
Loureiro – Alvito e o bloco 1 de Ervidel. Ainda em 2012, no final do ano, prevê-se a conclusão
das obras de construção do sistema elevatório de Pedrógão – Margem Direita, do circuito
hidráulico de Vale de Gaio e dos blocos de Pedrógão 1 e de Selmes.
No início do 2.º semestre do ano, lançaram-se os concursos públicos para a contratação da
construção dos circuitos hidráulicos Amoreira-Caliços e Caliços – Pias, do subsistema Ardila, e
dos circuitos hidráulicos S. Pedro – Baleizão e Baleizão – Quintos, do subsistema de Pedrógão.
Na rede secundária, lançaram-se os concursos das empreitadas de construção dos blocos de rega
Cinco Reis Trindade e da rede viária do bloco de rega de Aljustrel, no subsistema de Alqueva, e
dos blocos de rega S. Pedro – Baleizão, 1, 2 e 3 de Baleizão – Quintos e 4 e 5 de Baleizão –
Quintos, no subsistema de Pedrógão.
No que se refere à exploração da rede primária, tiveram alguma relevância as atividades
desenvolvidas nos canais Álamos - Loureiro, Loureiro - Monte Novo, Loureiro - Alvito, Alvito
- Pisão, Pisão - Ferreira, adutor da Orada e adutor Brinches - Enxoé, para adução de água aos
diversos reservatórios que integram os blocos de rega servidos por estes adutores, nos quais se
registou uma atividade crescente, que resulta da campanha de rega de 2012. No decurso de 2012
prosseguiu a exploração das centrais mini-hídricas do Alvito, Odivelas, Pisão e Serpa. De entre
as cinco centrais, já concluídas, apenas a central mini-hídrica do Roxo não funcionou, tendo as
demais registado incrementos significativos no seu funcionamento e, consequentemente, na sua
produção.
Quanto às atividades decorrentes da exploração da rede secundária, e que se prendem com o
fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração,
(subsistema Alqueva: Monte-Novo, Alvito – Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom,
Alfundão, Loureiro – Alvito e Bloco 1 de Ervidel; subsistema Ardila: Orada – Amoreira,
Brinches, Brinches – Enxoé e Serpa), realizaram-se todas as ações inerentes às campanhas de
rega, e foram ainda efetuadas as ações de operação, manutenção e acompanhamento do sistema
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junto dos agricultores, necessárias para a garantia de um serviço de fornecimento de água
eficiente e de qualidade.
A adesão registada nos últimos anos e até setembro de 2012, nos perímetros sob gestão da
EDIA, foi a seguinte:
Analisando os dados do quadro anterior, verificamos em 2012 um acréscimo de 45% na área
inscrita para rega (7.215 ha) comparativamente com a execução do ano anterior. Realça-se ainda
a evolução positiva verificada em todos os perímetros e a entrada em exploração dos blocos de
Ervidel 1 e do Loureiro – Alvito.
Uma das principais tarefas desenvolvida em 2012 prende-se com a identificação das áreas dos
perímetros de rega sob gestão da EDIA, que não estão a regar, contatando-se os seus
proprietários e tipificando-se as suas expetativas relativamente às suas propriedades. Pretende-
se assim conhecer melhor o território beneficiado, para se poder promover a sua integração em
novos projetos de investimento que surjam na região. A EDIA disponibilizou-se para ajudar os
agricultores a combater a seca, fornecendo água para abeberamento de gado e para rega de
culturas fora das áreas já equipadas pelo EFMA.
No princípio de 2012 teve início a elaboração do relatório de sustentabilidade da EDIA de 2011
de acordo com as diretrizes GRI (Global Reporting Initiative), bem como a elaboração da
agenda estratégica para a sustentabilidade para o período 2012-2015. Durante o 1.º trimestre
decorreu a fase de recolha e compilação de informação, para a elaboração do relatório durante o
2.º trimestre. Ao longo do 3.º trimestre foi estruturada a agenda estratégica para a EDIA (2012-
2015) cujo objetivo principal é o desenvolvimento de uma estratégia de sustentabilidade
alinhada com a estratégia da empresa. Neste momento a proposta de agenda de sustentabilidade
está em fase de conclusão, prevendo-se iniciar a sua implementação em 2013.
Destaque-se, em 2012, nas atividades institucionais, a comemoração da primeira década do
encerramento das comportas da barragem de Alqueva, a 8 fevereiro. Em março, tomou posse a
nova administração e com esta procedeu-se à análise da dinâmica produtiva da área de
influência do EFMA e das restrições financeiras vigentes. Também em 2012, a EDIA foi
2009 2010 2011 2012
Monte Novo 2.597 3.078 3.808 4.687
Alvito - Pisão - 3.081 4.410 4.661
Pisão - 615 683 790
Alfundão - - 961 1.503
Ferreira, Figueirinha e Valbom - - 765 1.701
Orada - Amoreira - - 857 1.473
Brinches - - 1.640 2.026
Brinches - Enxoé - - 1.992 2.690
Serpa - - 957 2.121
Ervidel 1 1.431
Loureiro - Alvito 205
TOTAL 2.597 6.774 16.073 23.288
Perímetros de RegaÁrea inscrita (ha)
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distinguida com o prémio “Inovação” na Acqualieexpo e o Parque de Natureza de Noudar
recebeu a certificação da marca “Wildlife Estate”, tornando-se uma das primeiras propriedades
Portuguesas a usar essa distinção.
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2. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2013
2.1. Infraestruturas em Exploração
Observação do Comportamento de Barragens
Terá continuidade, durante todo o ano de 2013, a realização das campanhas de leitura da
aparelhagem de observação instalada no corpo das barragens, dos subsistemas de Alqueva e
Ardila, respeitando-se o estabelecido nos respetivos planos de observação e no regulamento de
segurança de barragens.
Manutenção e Exploração
Rede Primária
Em 2013, terá seguimento a exploração da estação elevatória dos Álamos, promovendo-se a
transferência dos volumes de água necessários à satisfação dos consumos que se venham a
registar nas infraestruturas integradas no subsistema de Alqueva. Prosseguirá a transferência de
caudais a partir de Alqueva para os perímetros de rega Monte Novo, Alvito – Pisão, Pisão,
Alfundão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Ervidel e Aljustrel. No que respeita ao subsistema
Ardila, prosseguirá, também, a transferência de caudais a partir da albufeira de Pedrógão para os
perímetros de rega Orada-Amoreira, Brinches, Brinches – Enxoé e Serpa.
No decurso do próximo ano, prevê-se a conclusão da implementação do funcionamento
automático de todas as infraestruturas constituintes do subsistema Alqueva e será promovida a
integração no centro de despacho dos centros locais de telegestão e de televigilância dos
adutores Alvito-Pisão, Pisão-Roxo, Cuba-Vidigueira e Odivelas. No subsistema Ardila, será
implementado o funcionamento automático das ligações constituintes deste subsistema, que
entraram em exploração no ano de 2010, e será promovida a criação de um centro de despacho
centralizado.
Durante este período prosseguirão as atividades relacionadas com a manutenção e conservação
das infraestruturas primárias e dos seus equipamentos. Prevê-se, também, o início da exploração
das infraestruturas integradas no circuito hidráulico de Vale do Gaio
No subsistema de Pedrógão, prevê-se a entrada em exploração das infraestruturas, atualmente
em construção, integrantes do subsistema de Pedrógão, nomeadamente, do sistema elevatório de
Pedrógão – Margem Direita e do adutor de Pedrógão- Margem Direita e barragem de S. Pedro.
Rede Secundária
Tendo em conta o futuro desenvolvimento da área regada, prevê-se a continuação da exploração
das empreitadas entretanto concluídas. Assim, no próximo ano, proceder-se-á à consolidação da
exploração do regadio de Alqueva, diretamente explorado pela EDIA, agora com cerca de
50.000 ha de área beneficiada, abrangendo os perímetros de rega Monte Novo, Loureiro-Alvito,
Alvito-Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Alfundão e Ervidel, do subsistema
Alqueva, os perímetros Orada-Amoreira, Brinches, Brinches-Enxoé e Serpa, do subsistema do
Ardila, e o perímetro de Pedrogão do respetivo subsistema.
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Relativamente às atividades fundamentais para garantir a fiabilidade e eficiência do
fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração,
assim como todas as ações inerentes ao acompanhamento das respetivas campanhas de rega,
será implementado o plano de manutenção preventiva e de gestão de garantias associadas,
previsto para 2013, devidamente complementado pelas ações de operação, manutenção e
acompanhamento técnico junto dos agricultores que decorram das suas necessidades específicas
e que venham a ser detetadas no decurso da campanha. Continuará a consolidação e validação
dos dados que servem de base à gestão destes perímetros, respetiva faturação e carregamento
em aplicação desenvolvida para o efeito.
Promoção do Regadio
Quanto ao modelo técnico-económico para a monitorização e gestão da componente
hidroagrícola de Alqueva, prevê-se que em 2013, seja efetuada a sua operacionalização aos
blocos de rega que já se encontram em funcionamento.
O principal objetivo para 2013 consiste em materializar a estratégia de promoção do regadio na
zona de influência de Alqueva. Neste sentido, todas as ações a desenvolver, visam direta ou
indiretamente, o incremento das áreas regadas nos perímetros de rega em exploração. De forma
a concretizar este objetivo, está previsto o levantamento exaustivo das áreas regadas e não
regadas, nos perímetros de rega em exploração durante a próxima campanha (Monte Novo,
Alvito – Pisão, Pisão, Alfundão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Orada – Amoreira, Brinches,
Brinches – Enxoé, Serpa, Aljustrel, Loureiro – Alvito, Ervidel, Selmes e Pedrógão), no sentido
de identificar situações de disponibilidade dos beneficiários não regantes/regantes para possíveis
situações de venda, arrendamento, parceria e/ou permuta. Prevê-se, igualmente, o contato entre
possíveis investidores e beneficiários, de forma a promover a inclusão das suas propriedades na
campanha de rega do próximo ano.
Assim prevê-se (1) promover o território de Alqueva como pólo de desenvolvimento de clusters
agroalimentares, nomeadamente através do apoio à implementação de novos projetos, (2)
sensibilizar e apoiar os beneficiários de Alqueva, quer individualmente, quer através das suas
estruturas associativas, (3) elaborar dossiers temáticos de apoio a investidores na área agrícola e
agroalimentar, (4) articular ações com o COTR, em que, reconhecendo a sua importância para o
desenvolvimento do regadio, se tire partido das suas aptidões, quer através de projetos e
candidaturas conjuntas, quer na busca de caminhos e soluções de futuro para o seu
funcionamento, (5) elaborar estudos técnico-económicos de novas culturas para a região do
Alqueva e (6) acompanhar projetos agrícolas e agroindustriais que se venham a fixar na região.
Uma vez que a promoção do regadio na área de influência de Alqueva está inevitavelmente
ligada à promoção agrícola e comercial da região, propõe-se a realização de ações que facilitem
os contactos entre os agricultores e as entidades/empresas com interesse em investir na região,
tais como seminários, congressos, sessões de esclarecimento e encontros entre empresas e
agricultores. Para além de se ir ao encontro da satisfação das necessidades de cada uma das
partes, promove-se a valorização das terras para os proprietários.
Nomeadamente no caso das soluções que se pretendem implementar para a dinamização da
agricultura na pequena propriedade, onde se manifesta uma menor adesão ao regadio, será
fundamental o conhecimento e análise de situações análogas às que se verificam nos perímetros
de rega do EFMA,, pelo que se prevê uma deslocação a Saragoça, como caso de estudo do
modelo de funcionamento das organizações de produtores e dos agricultores.
Pretende-se que em 2013, o programa SISAP seja alvo de substanciais melhorias e
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simplificações, por forma a alterar o seu formato de acesso e a forma de processamento dos
dados. Assim, será possível aceder aos seus resultados e bases de dados através de novas
plataformas informáticas, nomeadamente através da criação de um portal de apoio ao regante,
sendo o processamento dos seus conteúdos, bem como a disponibilização dos resultados,
realizada através de uma plataforma web. O regante poderá aceder aos conteúdos do SISAP
mediante uma palavra passe, de onde poderá ter acesso, quer aos seus dados de campanha de
rega (volumes utilizados, faturação), quer a informação genérica agrícola (informação
meteorológica, preços, serviço de compra e venda agrícola), quer à informação proveniente do
SISAP.
Central Fotovoltaica de Alqueva
Prevê-se que em 2013 a central fotovoltaica de Alqueva, com uma potência de pico de 65 kWh,
possa atingir uma produção total de cerca de 65 MWh.
Albufeiras do EFMA – Gestão e Exploração dos Recursos Naturais
Gestão da Água – Estado das Massas de Água e Gestão de Albufeiras
Ao longo do ano será efetuado o acompanhamento do cumprimento das conclusões
operacionais definidas no “Estudo das condições ambientais no estuário do rio Guadiana e
zonas adjacentes - conclusões operacionais - fevereiro de 2005”. Será ainda assegurada a
presença da EDIA, no âmbito da Comissão para a aplicação e o desenvolvimento da convenção
sobre a cooperação para a proteção e o aproveitamento sustentável das águas das bacias
hidrográficas Luso – Espanholas (CADC), sempre que solicitado.
Em termos de caudais ecológicos prevê-se o acompanhamento do regime de caudal ecológico
das barragens da rede primária, já em exploração, sendo necessário efetuar um trabalho de
reflexão interna sobre esta matéria.
No âmbito da gestão das albufeiras integradas no EFMA prevêem-se as seguintes atividades:
Manutenção da sinalização de segurança instalada no sistema Alqueva-Pedrógão, bem
como nas restantes albufeiras do EFMA, em exploração e sob gestão da EDIA;
Continuação dos trabalhos de instalação da sinalização de segurança nas albufeiras de
Cinco Reis e S. Pedro;
Manutenção dos cais - Marina da barragem de Alqueva e dockit da barragem,
Juromenha e Estrela; e
Colaboração na execução das ações necessárias de gestão do plano de água,
nomeadamente remoção de resíduos e de plantas aquáticas e controlo de infestantes.
Neste domínio serão ainda realizadas as ações identificadas como necessárias, no âmbito das
responsabilidades da EDIA, atribuídas através do contrato de concessão, relativo à utilização
dos recursos hídricos para captação de água destinada à rega e à produção de energia elétrica no
sistema primário do EFMA. Serão ainda asseguradas outras ações identificadas como
necessárias, em parceria com as diferentes entidades com competência na área, nomeadamente a
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Agência Portuguesa do Ambiente, I.P..
Gestão das Áreas Sobrantes e da Faixa Interníveis das Albufeiras Integradas no
EFMA
Em 2013, e face aos resultados dos trabalhos de quantificação das cargas afluentes às albufeiras
do Pisão, do Alvito, de Brinches, de Serpa e da Amoreira, bem como das linhas de água situadas
na bacia hidrográfica do Degebe, será analisada a necessidade de efetuar ações de requalificação
ambiental na envolvente destas massas de água, de forma a contribuir para a preservação e
conservação do estado das massas de água.
Relativamente ao património rústico serão colocadas em prática as operações de manutenção e
beneficiação dos povoamentos instalados nos terrenos da EDIA, definidas no Plano de gestão de
sobrantes e interníveis (PGSI 2012-2014). Promover-se-ão também ações de arborização de
novas áreas visando cumprir os compromissos ambientais assumidos. Serão colocados em
prática os PGF‟s das herdades das Piteiras, dos Azeites, da Malhadinha e da Courela das Lebres,
aprovados pela AFN.
Algumas árvores mortas que se encontram na faixa expropriada e em terrenos sobrantes, ao
longo do EFMA, serão removidas e abatidas com o objetivo de eliminar possíveis focos de
poluição orgânica e de incêndio.
Ainda a este nível iniciar-se-á a implementação da recuperação paisagística da marina da Luz,
cujo projeto está em curso.
Continuarão a arrendar-se dos terrenos património da EDIA, identificados para este fim, de
forma à sua rentabilização.
Relativamente à gestão do património urbano, serão desenvolvidas ações de manutenção e
beneficiação do edifício da pousada em Alqueva e dos edifícios adjacentes, assim como do
centro de interpretação de Alqueva (CIAL), cujas intervenções têm por objetivo conferir-lhes
funcionalidade.
Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico
Durante 2013 a EDIA continuará: (1) a prestar, ao longo do ano, apoio aos requerentes na
instrução dos pedidos de licença/concessão de captação de águas superficiais, (2) a analisar os
respetivos processos e (3) a proceder à emissão dos respetivos títulos. A Equipa de Fiscalização
e Vigilância (EFV) continuará a desenvolver as atividades de vigilância e fiscalização
relacionadas com o processo de licenciamento de captações de água. À semelhança dos anos
anteriores esta equipa realizará ainda um acompanhamento das diversas atividades que
decorrem na envolvente das albufeiras, assim como a deteção atempada de pragas ou fenómenos
de poluição. Sempre que necessário será efetuado o registo de ocorrências e comunicação das
mesmas a entidades externas e identificação de áreas em que se observem não conformidades
ambientais com relevância para os objetivos da EDIA, na área da concessão do EFMA.
Em 2013 pretende-se operacionalizar o protocolo de colaboração com o SEPNA (assinado em
2011), o que permitirá reforçar a colaboração com as diferentes entidades externas, com
competência nesta matéria. A EFV, sempre que necessário, efetuará trabalhos pontuais de
manutenção e reparação, e poderá realizar ações associadas à gestão dos recursos naturais, como
seja proceder à recolha de resíduos na área do domínio público hídrico e/ou auxiliar em ações de
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
17
controlo de plantas aquáticas.
2.2. Infraestruturas em Construção
Redes Primária e Secundária
Prevê-se a conclusão e a entrada em exploração de todas as obras em construção no decurso de
2012, que transitem para 2013.
Na rede primária do subsistema Alqueva, será lançado o concurso público para a contratação da
construção do reforço da capacidade de bombagem da estação elevatória dos Álamos. A sua
construção deverá iniciar-se no final de 2013. O concurso para a empreitada de construção do
reforço da capacidade de adução dos sifões do canal Álamos – Loureiro, deverá verificar-se no
início do 2.º semestre do ano. Ainda na rede primária, está prevista a consignação durante o mês
de maio da empreitada de construção da segregação dos caudais do Roxo. Ainda em 2013, serão
lançadas os concursos para as empreitadas de construção do canal Roxo – Sado e do circuito
hidráulico do nó do torrão a Vale de Gaio, com previsão de início de obra para 2014.
Relativamente à rede secundária, prevê-se a consignação dos blocos de rega Cinco Reis –
Trindade no mês de abril. A empreitada da rede viária do bloco de rega de Aljustrel, com uma
duração prevista de quatro meses, terá início no 1.º trimestre. Está, também previsto o
lançamento dos concursos públicos para a construção das empreitadas dos blocos de rega de
Vale de Gaio e Beringel – Beja no 1.º semestre do próximo ano para se proceder à sua
consignação no 4.º trimestre de 2013. Relativamente ao bloco de rega Roxo – Sado, o concurso
será lançado no decorrer de 2013, para consignação em 2014.
No subsistema Ardila, as empreitadas referentes aos circuitos hidráulicos Amoreira - Caliços e
Caliços – Pias, objeto dos concursos públicos lançados em 2012, deverão iniciar-se no primeiro
trimestre de 2013. A construção do circuito hidráulico Caliços – Machados deverá iniciar-se no
4.º trimestre. Na rede secundária, serão lançados os concursos para os blocos de rega de Pias,
cujas empreitadas se prevê iniciar no final de 2013. Quanto às empreitadas dos blocos de rega
Caliços – Machados e blocos Moura Gravítico e Coutos de Moura, está previsto o começo em
2014, como resultado do lançamento dos respetivos concursos no final de 2013.
Quanto ao subsistema Pedrógão, deverá iniciar-se a construção dos circuitos hidráulicos S.
Pedro - Baleizão e Baleizão - Quintos, em abril de 2013. No 4.º trimestre do próximo ano, está
previsto iniciar-se a obra do circuito hidráulico de S. Matias. Do mesmo subsistema, mas da
rede secundária, iniciar-se-á as obras de construção dos blocos de S. Pedro – Baleizão e
Baleizão – Quintos no 1.º semestre de 2013. A empreitada de construção dos blocos de rega de
S. Matias terá início em 2014, como resultado do lançamento do respetivo concurso público no
final de 2013.
Ao longo do próximo ano, em simultâneo com as empreitadas de construção das redes primária
e secundária, decorrerão as atividades de acompanhamento ambiental e patrimonial.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
18
2.3. Projetos em Curso
Redes Primária e Secundária
Em 2013, decorrerão vários estudos e projetos referentes às infraestruturas primárias e
secundárias, a implementar no âmbito do EFMA, e ainda a elaboração de alguns estudos
relativos a dados de base para o dimensionamento/sistematização e funcionamento dos circuitos
hidráulicos e infraestruturas. Haverá que proceder à aferição de algumas das premissas e dos
dados de base que informaram quer os projetos em estudo, quer os já concretizados e ter
também em devida atenção as responsabilidades inerentes ao contrato de concessão da EDIA e
as decorrentes de novas regulamentações e normativas técnicas e administrativas.
Terá seguimento, em 2013, os contactos e reuniões com agricultores e entidades afins, no
sentido de informar das características e potencialidades das infraestruturas do EFMA, de tentar
corresponder às suas expectativas e de definir e sistematizar todas as condicionantes e
preocupações inerentes ao benefício hidroagrícola a ser concretizado, através das infraestruturas
do EFMA.
No que respeita à rede primária no subsistema Alqueva, em 2013 será concluído o projeto de
execução da ligação Roxo – Sado, aguardando-se a emissão da DIA, para poder lançar-se o
concurso da empreitada de construção. Está, igualmente, previsto terminar a ligação ao sistema
de adução de Morgavel. Relativamente à rede secundária, prevê-se a finalização do projeto de
execução e EIA dos blocos de rega de Beringel – Beja.
No subsistema Ardila, em termos de rede secundária, está previsto para o próximo ano a
conclusão dos projetos de execução e EIA dos blocos de rega de Caliços – Machados, e da rede
de rega dos blocos Caliços – Moura e Moura – Gravítico.
No próximo ano, irá decorrer a revisão e atualização do projeto das duas linhas de sifões no
adutor Álamos – Loureiro e instalação de dois grupos eletrobomba na estação elevatória dos
Álamos, para possibilitar o lançamento das respetivas empreitadas de construção.
No que respeita a outros projetos de execução e blocos de rega e infraestruturas associadas, tem
vindo a constatar-se um incremento gradual e sistemático das áreas do EFMA que estão
ocupadas com culturas permanentes, bem menos exigentes quer em termos das necessidades de
água, quer da qualidade de solos, como é nomeadamente o caso do olival.
Esta situação, que provavelmente irá acentuar-se, a curto e médio prazo, tem naturalmente
implicações no cenário base de dimensionamento do EFMA, seja ao nível do balanço de
volumes necessário para o benefício hidroagrícola, seja ao nível dos requisitos dos terrenos
beneficiados (e portanto da delimitação da área interessada pelo benefício).
No sentido de avaliar o impacto desta situação, quer no funcionamento das diferentes
infraestruturas do EFMA, quer nos prováveis volumes de água a fornecer para rega, têm vindo a
ser efetuados internamente estudos que permitiram ter já uma perspetiva da ordem de grandeza:
Das disponibilidades existentes, quer a nível de recursos hídricos, quer de capacidade de
transporte/ adução; e
Das áreas limítrofes ao aproveitamento, dando portanto continuidade natural às áreas já,
naturalmente, beneficiadas, onde será viável técnica e economicamente a utilização das
disponibilidades existentes.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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Assim, e das áreas já identificadas, foi selecionado numa primeira aproximação, um conjunto de
áreas que, pelas suas características e localização, justificam que se analise, desde já, e em
maior pormenor, o interesse de as integrar na área servida pelo EFMA. Neste âmbito, foram
apresentados os seguintes estudos:
Memorando de caracterização sintética do aproveitamento hidroagrícola de Reguengos
(9.200 ha);
Estudo preliminar que baseou a elaboração dos termos de referência do bloco de rega de
Santa Iria (600 ha);
Estudo preliminar do bloco de rega da Póvoa-Amareleja (7.000 ha); e
Estudo preliminar dos blocos de rega Cuba-Odivelas (com cerca de 2.600 ha).
Neste âmbito indica-se que em resposta a um grupo de agricultores com áreas perto de Vila
Nova da Baronia, verificou-se a possibilidade de equipar, através da alteração de uma conduta
do bloco Baronia Alto, uma zona de grande propriedade com cerca de 500 ha. Em 2013, prevê-
se efetuar internamente os estudos de viabilidade dos blocos de rega de Aldeia Nova (2.000 ha),
de Évora (3.000 ha), de Vale do Gaio/Viana do Alentejo (2.500 ha) e de Cabeça Gorda -
Trindade (3.000 ha).
Decorrente dos estudos internos, em curso, supracitados e que continuarão a desenvolver-se em
2013, sobre esta problemática, e caso se venha a reconhecer a sua evidente viabilidade e
interesse prioritário – poderá lançar-se no próximo ano algum destes concursos, com prioridade
para aqueles em que a respetiva rede primária já esteja efetuada (Odivelas e Santa Iria).
No sentido de melhorar o conhecimento e de aumentar a precisão dos elementos e modelos de
simulação hidráulica de base, com que se tem vindo a trabalhar nos estudos e projetos, e de
melhor prevenir situações de afetação inerentes à entrada em serviço das diversas infraestruturas
hidráulicas, prevêem-se os seguintes estudos:
Estudo de simulação e exploração do subsistema de Alqueva (este estudo está a
decorrer e em 2013 prevê-se a sua conclusão e implementação);
Estudos e intervenções para captações destinadas a abastecimento público;
Projeto de monitorização das variáveis hidrológicas de base e contribuição para a
prevenção de cheias;
Estudo dos volumes afluentes às albufeiras de Alqueva e Pedrógão;
Estudo de manutenção, beneficiação e reabilitação dos troços de linhas água a jusante
das descargas de fundo e descarregadores dos canais; e
Levantamento das necessidades de água na área de influência do EFMA.
No decurso de 2013 proceder-se-á, igualmente, ao acompanhamento da comissão de avaliação,
dos processos de avaliação de impacte ambiental, no que respeita a auditorias a realizar no
âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA‟s. Prevê-se, também o desenvolvimento e
implementação das medidas de minimização e compensação referentes à fase de exploração das
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
20
DIA‟s das redes primária e secundária.
Ainda, em 2013, prevê-se os seguintes projetos:
Projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,
Brinches e Serpa (PERP); e
Projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de rega de Alvito –
Pisão.
Numa ótica evolutiva para o EFMA, prevê-se o desenvolvimento de outros estudos de carácter
ambiental. Dentro dos estudos a desenvolver enquadram-se a análise da evolução das
necessidades de água, tendo em conta a alteração da ocupação cultural. De acordo com as
análises técnico-económicas a realizar, tendo como objeto a avaliação da viabilidade de
infraestruturação hidráulica de novas áreas, e a já referida evolução da ocupação cultural, serão
estudadas as capacidades de armazenamento, adução e distribuição de água das infraestruturas
existentes de modo a satisfazer as solicitações.
Procedimentos Expropriativos
Na área das expropriações prevê-se o acompanhamento dos processos em fase final do processo
expropriativo, dos processos em curso e dos previstos a iniciar em 2013, que são as seguintes:
Circuito hidráulico Caliços-Machados
Circuito hidráulico de S. Matias
Ligação Torrão a Vale de Gaio
Ligação Roxo-Sado
Reforço da captação da adução aos sifões do canal Álamos-Loureiro
Blocos de rega Roxo-Sado
Blocos de rega Beringel-Beja
Blocos de rega Caliços-Machados
Blocos de rega dos Coutos de Moura e Brenhas
Bloco de rega de S. Matias.
Nos processos que se encontram na fase final do processo expropriativo as ações a levar a cabo
no próximo ano dirão essencialmente respeito ao acompanhamento de comissões arbitrais e
peritagens, à regularização de situações de registo e de autos de expropriação amigável e no
acompanhamento de situações resultantes de obras. Nos projetos em curso terão igualmente
lugar os procedimentos de avaliação, negociação, vistorias ad perpetuam rei memoriam, a
realização de autos de posse administrativa e de expropriação amigável, a execução de registos
e também o acompanhamento de situações resultantes de obras.
Quanto aos projetos, cujo início ocorrerá em 2013, as ações a levar a cabo prender-se-ão,
sobretudo, com a elaboração de pedidos de declaração de utilidade pública (DUP), a elaboração
de bases de avaliação, os levantamentos de campo, a avaliações e negociações, a realização de
vistorias ad perpetuam rei memoriam e de autos de posse administrativa e de expropriação
amigável, a execução de registos e o acompanhamento de situações resultantes de obra.
Está ainda prevista a prestação de serviços de consultoria técnica na área das expropriações para
a empresa Águas Públicas do Alentejo, S.A.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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2.4. Ambiente, Património e Ordenamento do Território
Estudos sobre Projetos Ambientais
Para o ano de 2013 está previsto o desenvolvimento dos estudos e projetos que se listam de
seguida, e que decorrem de imposição legal vertida em diferentes DIA‟s. Deve, no entanto,
referir-se, que poderão surgir novos projetos no decorrer do ano, na sequência da conclusão de
diversos procedimentos de AIA em curso, tais como:
Implementação do programa de medidas compensatórias para a ictiofauna autóctone e
continental da bacia hidrográfica do Sado;
Estudo técnico/económico de otimização dos compromissos ambientais do EFMA para
a fase de exploração; e
Revisão do modelo de exploração de albufeiras do subsistema do Ardila, através da
implementação das seguintes projetos subsidiários:
Acompanhamento dos processos de erosão/integração das linhas de água a
jusante dos órgãos hidráulicos das infraestruturas primárias e produção de
relatórios periódicos;
Proteção dos charcos temporários mediterrânicos – iniciativa B&B;
Planos zonais;
Projetos reabilitação de galerias ripícolas; e
Projeto de compensação de áreas de montado.
Importa referir que alguns dos projetos apresentados podem ser específicos de alguns EIA‟s,
enquanto outros agrupam projetos de diferentes estudos.
Valorização e Salvaguarda do Património Cultural
Durante o próximo ano está previsto o desenvolvimento de projetos que visam, quer o
cumprimento de obrigações anteriormente assumidas, quer a implementação de ferramentas de
trabalho centralizadas que permitam a otimização da informação e recursos existentes.
Está previsto a elaboração e implementação do programa de monitorização das ocorrências
patrimoniais localizadas na faixa interníveis da albufeira de Alqueva, o qual deverá funcionar
como mecanismo de salvaguarda do património histórico-cultural aí existente. Proceder-se-á
igualmente, à criação de uma base de dados integrada de património cultural, compatível com
ambiente de SIG, a qual pretende vir a ser uma ferramenta de trabalho agregadora de toda a
informação direta ou indiretamente associada aos projetos do EFMA, nesta vertente. Esta
ferramenta permitirá, no futuro, agilizar processos, otimizar recursos e gerar mais-valias.
Salienta-se que será da responsabilidade da EDIA a verificação da concretização efetiva da
implementação das medidas de minimização, impostas nas diferentes DIA´s, com a promoção
de atividades de monitorização. Mantém-se ainda a responsabilidade na gestão, manutenção e
promoção do projeto de valorização patrimonial do povoado do Castro dos Ratinhos.
Prevê-se reiniciar, a prestação de serviços de assessoria à empresa Águas Públicas do Alentejo
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
22
sobre questões de património cultural (iniciada em 2011). Neste âmbito, prevê-se a produção de
documentação diversa (relatórios técnicos, pareceres, etc.) de acordo com as solicitações
efetuadas no contexto dos distintos projetos sob a responsabilidade daquela empresa. Existe a
possibilidade de prestação de serviços idênticos a outras entidades, na sequência de solicitações
efetuadas ou da eventual candidatura da EDIA enquanto concorrente no mercado.
Monitorização Ambiental
Estado das Águas de Superfície – Sistema Alqueva – Pedrógão e Rede Primária
A rede específica de monitorização do sistema Alqueva – Pedrógão é constituída por estações
automáticas de controlo da qualidade da água, meteorológicas, e hidrométricas, todas elas
dotadas de teletransmissão, bem como por estações convencionais1. Atualmente na rede
primária existem somente estações convencionais. Durante 2012 foram asseguradas todas as
operações de manutenção das estações da EDIA e do equipamento instalado nas estações do
INAG, quer as de carácter preventivo quer as de carácter corretivo, sendo que em 2013 esta
atividade terá continuidade, de forma a assegurar o correto funcionamento de todo o
equipamento instalado. Decorreu uma avaliação da situação dos equipamentos, sendo
expectável que em 2013 seja necessário proceder à substituição de algum do equipamento
instalado, de modo a assegurar a monitorização automática e a garantir a obtenção telemétrica
dos resultados.
Em 2013 poderá ser necessário intervencionar algumas das estações já existentes ou proceder à
instalação de novas estações. Esta operação será efetuada em articulação com a APA. Será
necessário continuar o trabalho de levantamento da rede hidrométrica e meteorológica para a
restante área de influência da rede primária do EFMA. Com o início da exploração das
infraestruturas da rede primária integradas nos subsistemas Alqueva, Ardila e Pedrógão, será
ainda necessário equacionar a instalação de estações automáticas de monitorização de qualidade
da água. A implementação destas estações permitirá o registo de uma forma continuada dos
parâmetros considerados relevantes para a caracterização e acompanhamento da evolução da
qualidade da água.
Durante o ano de 2013 terá continuidade a implementação do programa de monitorização
relativo ao estado químico da água no sistema Alqueva – Pedrógão, bem como o programa de
monitorização do estado químico e ecológico das albufeiras integradas da rede primária e das
principais linhas de água associadas a estas infraestruturas. Este programa tem como objetivos:
Avaliar a adequabilidade da água em trânsito aos usos previstos, face às
responsabilidades da EDIA;
Monitorizar a evolução do estado das águas superficiais;
Avaliar a adequação do regime de caudais ecológicos;
Avaliar os potenciais impactes resultantes da transferência de água entre as albufeiras
do Loureiro e Alvito, ao nível da qualidade da água; e
Avaliar a qualidade da água afluente ao sistema.
1 Est. Convencionais - quando são efetuadas amostragens periódicas para determinação laboratorial de determinados
parâmetros.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
23
Este programa considera amostragens em albufeiras e linhas de água, compreendendo a
determinação de parâmetros físico-químicos, microbiológicos e ecológicos (fitoplâncton nas
albufeiras). Nas linhas de água serão determinados os caudais em curso.
Terá continuidade a monitorização dos potenciais impactes da transferência de água Guadiana-
Sado na ictiofauna. Será promovida a realização de um estudo que visa avaliar todo o histórico
de dados disponíveis para a rede primária do EFMA, tanto ao nível dos parâmetros físico-
químicos e microbiológicos, como ao nível dos parâmetros ecológicos. Com este estudo
pretende-se compreender as interações entre os diversos descritores e o meio envolvente.
Durante o próximo ano, será assegurada a monitorização dos recursos hídricos superficiais
prevista nas DIA‟s, durante a fase de construção, para as empreitadas em curso, bem como as
respetivas caracterizações de situação de referência, caso estejam previstas nas respetivas DIA.
Estado das Águas de Superfície – Rede Secundária de Rega
Em 2013 prosseguirão os trabalhos de monitorização associados aos blocos de rega já em
exploração, bem como a monitorização dos recursos hídricos prevista nas DIA durante a fase de
construção.
Outras Ações
Em 2013 será promovido um levantamento das condições hidromorfológicas das linhas de água
atualmente monitorizadas e do meio envolvente. Pretende-se desta forma avaliar se as
características hidromorfológicas das linhas de água são, ou não, adequadas ao desenvolvimento
das espécies monitorizadas, obtendo-se assim informação que salvaguarde a EDIA da
responsabilidade de uma eventual degradação do estado ecológico das linhas de água,
decorrente de ações da responsabilidade de terceiros.
Estado da Águas Subterrâneas
No cumprimento das diretrizes estabelecidas nas DIA dos diferentes EIA´s, será efetuada a
caracterização qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos subterrâneos e a respetiva
monitorização, quando da responsabilidade da EDIA, quer ao nível da rede primária, quer ao
nível da rede secundária.
Fauna, Flora e Vegetação
Em 2013 continuarão os trabalhos associados às candidaturas, em curso, do sistema Alqueva-
Pedrógão, com vista:
Ao acompanhamento da biodiversidade durante a fase de exploração das albufeiras de
Alqueva e Pedrógão;
À inventariação da biodiversidade nas ilhas de Alqueva;
Ao acompanhamento de espécies exóticas em Alqueva, Pedrógão, Álamos I, II e III e
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
24
Loureiro; e
À monitorização do dispositivo de passagem para peixes da barragem de Pedrógão.
A implementação dos canais da rede primária apresenta alguns impactes negativos,
nomeadamente o efeito barreira e o efeito armadilha provocados por estas infraestruturas
lineares. O programa para monitorização da eficácia das medidas de minimização
implementadas para mitigar esses efeitos negativos nas comunidades potencialmente afetadas
teve início em 2007, sob gestão direta da EDIA, e tem sido implementado nas diferentes
infraestruturas de adução à medida que estas entram em exploração. Em 2013 será efetuado um
trabalho interno global de análise dos dados de monitorização para as infraestruturas, cuja
monitorização foi iniciada em 2007. Na rede primária, de forma a dar cumprimento ao
estabelecido nas DIA‟s, será efetuada a caracterização e a monitorização dos descritores fauna,
flora e vegetação, quando identificado como necessário, e de acordo com as responsabilidades
da EDIA.
De acordo com as responsabilidades da EDIA, no âmbito da rede secundária de rega, serão
realizadas as atividades necessárias no âmbito dos descritores fauna, flora e vegetação, de forma
a dar cumprimento ao estabelecido nas DIA´s das infraestruturas do EFMA, quer ao nível da
caracterização da situação de referência, quer ao nível da fase de construção e da fase de
exploração. No caso de algumas infraestruturas proceder-se-á à revisão dos programas de
monitorização, tal como definido nas respetivas DIA.
Solos e Agrossistemas
Neste domínio terá continuidade a monitorização do descritor solo para os blocos de rega já em
fase de exploração, de forma a efetuar a monitorização de acompanhamento dos diversos
parâmetros associados ao risco de salinização e de suscetibilidade à erosão, induzidos pela
alteração do uso do solo.
A caracterização da situação de referência será efetuada de acordo com o disposto nas DIA´s
para os diferentes blocos de rega, sendo que previsivelmente será realizada no final da época
seca, de forma a determinar qual o grau de salinização e erosão pré-existente ao início da rega
com água do sistema Alqueva-Pedrógão.
Durante o ano de 2013 dar-se-á início a um processo interno de integração dos diferentes planos
de monitorização em curso com o objetivo de simplificar procedimentos e aumentar a eficiência
dos processos.
Instrumentos de Gestão Territorial
Ao longo do próximo ano será assegurada a participação em reuniões, no âmbito dos diferentes
instrumentos de gestão territorial da área de influência do EFMA, bem como a análise de
documentos associados aos referidos instrumentos, de modo a permitir a integração e
conciliação desses instrumentos com as diferentes vertentes resultantes da implementação do
EFMA. Neste particular, será dado particular enfoque ao trabalho de sensibilização junto da
APA, e em concertação com a AMTGLA, para o processo de atualização e eventual revisão do
POAAP.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
25
Outras Ações
No âmbito da candidatura ao Inalentejo denominada de “Estratégia para a conservação e
valorização de ilhas e de penínsulas de Alqueva” serão desenvolvidos trabalhos com vista à
execução deste projeto.
Sistemas de Gestão na Área Ambiental
No domínio dos sistemas de informação serão ainda desenvolvidos os sistemas/bases de dados
identificados como necessários e de suporte à gestão ambiental, com base nas valências
existentes internamente neste domínio. No caso da monitorização do estado das massas de água
poderá ser necessário o apoio externo para desenvolvimento de algumas valências associadas ao
sistema de informação ambiental.
2.6. Projetos Especiais
Parque de Natureza de Noudar
O Parque de Natureza de Noudar constitui-se como um projeto de desenvolvimento regional
que tem como objetivo a qualificação do território através da promoção da biodiversidade. A
responsabilidade social e ambiental da EDIA expressa-se neste projeto em toda a sua
abrangência, através do modelo de gestão adotado e implementado e pelos referenciais de
certificação do modo de produção biológico, da gestão florestal sustentável (referencial FSC) e
da Wildlife Estates, de âmbito internacional.
As atividades a desenvolver em 2013 no PNN, organizar-se-ão em três áreas distintas:
agricultura, turismo e ambiente.
Na componente agrícola, as operações florestais previstas para 2013 desenvolvem-se em
concordância com os objetivos e especificações do plano de gestão florestal da Herdade da
Coitadinha, elaborado no âmbito do processo de certificação da gestão florestal sustentável –
Norma FSC - da Herdade (que decorreu em 2008). Centrado na lógica da conservação da
natureza, tendo por base o aproveitamento racional dos recursos naturais existentes no PNN,
servirá de orientação à exploração florestal nos próximos anos, sendo atualizado anualmente
pelo plano de exploração agro-florestal (PEAF). As ações previstas são a prevenção e vigilância
contra incêndios, corte da vegetação arbustiva e a remoção de árvores mortas.
Em 2013, em termos de atividades pecuárias, terá lugar o maneio geral dos efetivos, estando
previsto o seu aumento, de preferência recorrendo às quotas disponíveis na reserva nacional.
Continuará a atividade de engorda do porco de raça alentejana em regime de montanheira.
Manter-se-á a vacada pura de raça autóctone mertolenga (imagem de marca da herdade da
Coitadinha), garantindo-se uma produção anual de animais cruzados que são vendidos para
abate. Prevê-se um melhoramento da área de pastagem vedada, construção de um novo parque
de gado e uma charca para abeberamento do gado.
A gestão hortícola e olivícola no PNN inclui a exploração da horta do Monte, da horta da
Senhora, da horta do Olival e ainda dos pomares de fruteiras e do olival. Para 2013, está
prevista a instalação de novas culturas aromáticas e medicinais nos talhões da horta do Monte
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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que estiveram em pousio. A gestão cinegética no PNN, no ano de 2013, decorrerá de acordo com o previsto no plano de
exploração agro-florestal do PNN. A gestão agro-florestal e cinegética que a EDIA tem
realizado no Parque possibilitou o aumento dos efetivos de fauna silvestre. Também a
reintrodução de uma população de veados na herdade aumentou as necessidades de
fornecimento de comida e bebida aos animais bravios. Após a avaliação técnica dos resultados
obtidos nas jornadas de caça (esperas ao javali), pretende-se continuar com estas ações, no
âmbito do protocolo assinado com a Câmara Municipal de Barrancos.
Quanto à área do turismo, com a conclusão dos processos de alteração de uso dos edifícios, que
permitirão classificar a “Casa do Monte” como “turismo no espaço rural”, prevê-se que em
2013, surjam novas possibilidades de promoção do alojamento do PNN. O investimento
concluído em 2012, com a obra do tanque lúdico e do restaurante, permitirá em 2013
disponibilizar aos visitantes um conjunto de serviços mais atrativo e completo. Pretende-se
enriquecer ainda mais a experiência dos visitantes a Noudar através da criação de um espaço de
lazer infantil e uma área destinada ao exercício físico (zona fitness) nos espaços adjacentes ao
tanque lúdico. Reconhecidamente ambicioso, é objetivo duplicar a taxa de ocupação no sentido
desta área de negócio se aproximar da sustentabilidade financeira a curto-prazo.
Em 2013 a oferta de atividades de interpretação e educação ambiental associada ao turismo de
natureza continuará a integrar uma forte componente de divulgação científica e pedagógica
distribuída por quatro eixos: “Percursos interpretativos”; “Programa vamos a Noudar”; “Guia
com a terra na palma da mão” e do “Centro de interpretação”. Prevê-se a publicação de dois
novos guias de bolso da fauna e flora, a conceção de dois novos guias sobre répteis e anfíbios e
a realização de um campo de férias de Noudar no início do Verão. Pretende-se ainda construir
alguns abrigos em locais chave do PNN para a observação de diferentes grupos de fauna
selvagem, já que as atividades de observação da fauna selvagem constituem uma área a
desenvolver como produto típico do turismo de natureza no PNN.
Prevê-se em 2013, na estratégia de comunicação, a conclusão do processo de renovação do site
www.parquenoudar.com, com uma nova imagem, acesso à informação mais intuitivo e uma
linguagem mais apelativa. A manutenção do portal internet IBERLINX permitirá divulgar a
EDIA-PNN enquanto parceiro do projeto e as ações desenvolvidas no terreno ao nível da
conservação do lince-ibérico. No decorrer do próximo ano, no âmbito do Projeto IBERLINX,
estão previstas a realização de diversas ações.
Na área do ambiente está prevista a continuação das campanhas de monitorização, com destaque
para os censos de coelho – bravo. Prevê-se, igualmente, dar continuidade à monitorização dos
recursos hídricos do PNN durante o ano de 2013. Propõe-se implementar as medidas corretivas,
no âmbito da auditoria efetuada ao equipamento solar-térmico e sistema de aquecimento de
águas instalado no Monte da Coitadinha.
Museu da Luz
Em 2013 a política do Museu continuará a estar vocacionada para a implementação de ações
que espelhem de forma integrada a missão e vocação desta instituição. A atividade programática
a implementar no próximo ano pressupõe a concretização de atividades nos seguintes domínios:
Exposições – promoção de iniciativas expositivas, designadamente as exposições
temporárias de longa duração (“A terra: ocaso de uma relação milenar”) e exposições de
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
27
curta duração (“A réplica do lugar” e “Monólogos”). Prevê-se ainda a realização de
duas exposições com novos objetos (maio e novembro) do ciclo “Dar voz aos objetos”;
Divulgação e publicações – referência às edições associadas a exposições temporárias e
a divulgação do boletim semestral (janeiro e julho);
Públicos – implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do
museu, com base em princípios pedagógicos e educativos, junto a segmentos de
públicos específicos: público escolar (visitas guiadas, oficinas, organização das “Férias
no Museu 13”), público geral (visitas guiadas e programas especiais), turismo (ação de
divulgação “Um lago, duas aldeias, um museu”, destinada aos agentes turísticos do
espaço de Alqueva; Implementação dos percursos da Luz, com instalação de sinalética e
disponibilização de suportes informativos, previstos e janeiro e abril), comunidade local
(concelho de Mourão), zona de influência da barragem de Alqueva (programas
específicos com seniores, como lares e misericórdias);
Colaborações e parcerias – programas de parceria e cooperação, implementando
mecanismos eficazes de divulgação e projeção do Museu. Nomeadamente Associações
(jovens, grupos recreativos), entidades locais, associação de beneficiários de rega da
Luz, Fundação EDP, projeto “Brasil em Portugal”, entre outros; e
Investigação e pesquisa – continuação dos projetos de antropologia social e cultural e
antropologia visual (“Um rio e uma barragem”, “Um rio, uma barragem, uma aldeia”) e
do projeto de exploração dos testemunhos artefactuais/coleções (“Dar voz aos objetos”).
No decurso do próximo ano, terá seguimento os procedimentos relativos ao acervo
(conservação, inventário e documentação). Relativamente às iniciativas e eventos para 2013,
destaque-se as atividades especificas, entre janeiro e dezembro, do dia e semana da cultura
científica, dia internacional dos monumentos e sítios, dia dos museus, jornadas europeias do
património, entre outros. Prevê-se, igualmente, a implementação de um plano de usos do espaço
da casa do Monte dos Pássaros.
Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia
No âmbito da documentação das redes primária e secundária, que tem vindo a ser processada
pela EDIA nos últimos anos, e que deu origem ao denominado "Cadastro de infraestruturas do
EFMA”, serão determinadas as adições necessárias de forma a possibilitar a sua simulação,
modelação e gestão operacional. Uma vez que a EDIA tem projetos em curso que visam o
levantamento de diversas características das infraestruturas, em que participa como fornecedor
de informação de base e recetor de informação produzida, será objetivo final integrar esta
informação no cadastro de infraestruturas.
Pretende-se no próximo ano, melhorar a aplicação CIEFMA, de forma a automatizar a produção
de indicadores de gestão. Esta aplicação apresenta, desde a sua primeira versão, uma
componente de apresentação de indicadores, gerados em tempo real a partir de base de dados
geográfica, conjugando informação do cadastro de infraestruturas com informação do sector de
exploração, nomeadamente inscrições, áreas regadas, consumos, cadastro predial, entre outros
itens, apresentando-os em diversos graus de desagregação (total, subsistema, perímetro de rega,
e bloco). São apresentados indicadores como área beneficiada em alta e em baixa pressão,
número de hidrantes e bocas de rega, número de prédios e de proprietários, entre outros.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
28
Em 2013, prevê-se que se mantenham as atividades de melhoramento no sistema de gestão do
licenciamento de captações.
Relativamente às atividades de apoio aos projetos e empreitadas, pretende-se colaborar com a
empresa Aigues del Segarra-Garrigues, S.A. (ASG), uma empresa catalã congénere da EDIA,
na aplicação de uma ferramenta que permitirá aferir a margem de conforto da modelação
hidráulica da rede de distribuição de água sob pressão, mediante a simulação de cenários de
procura com taxas de utilização crescentes.
No que respeita à gestão de ativos, terá continuidade a participação neste projeto,
nomeadamente, quanto aos dados de entrada para o projeto, e quanto às interfaces de
comunicação SAP/SIG bidirecionais que se encontram em desenvolvimento pela equipa de
projeto. Em 2013 pretende-se desenvolver a possibilidade de consultar dados residentes em SAP
através do SIG e de aplicações web (eg CIEFMA), bem como registar pedidos de intervenção,
dando início, a partir do SIG, ao ciclo de intervenção corretiva em SAP.
Em 2005 foi iniciada a estratégia de SIG Empresarial da EDIA, fornecendo aos técnicos da
empresa acesso à informação e aplicações de índole geográfica através soluções assentes na
intranet da Empresa. Durante 2012, este sistema foi alargado com uma componente de apoio à
área Comercial, onde é inserida informação relacionada com oportunidades de negócio. Esta
informação é assim inserida de forma estruturada, facilitando a sua análise posterior. Em 2013,
prevê-se a continuidade desta atividade, uma vez que estão já identificados correções e
melhoramentos a realizar nesta vertente comercial, com especial enfoque na exploração dos
dados inseridos, na produção de relatórios, e no registo de ações subsequentes aos contactos já
efetuados, aproximando o sistema à lógica de um CRM (Customer Relationship Management).
No decurso do próximo ano terá seguimento a participação no projeto de simulação e
exploração do subsistema de Alqueva. Dada a forte interdependência com a componente
espacial, quer dos dados de entrada quer dos resultados do simulador. Pretende-se integrar e
sistematizar no SIG da empresa os dados levantados durante este projeto, unificando numa
única base de dados toda a informação sobre as infraestruturas analisadas.
Em 2013, o Centro de Cartografia, continuará a responder às necessidades de produção de
Informação Geográfica de acordo com as necessidades internas da EDIA, tendo a seu cargo
vários projetos de que destacamos os seguintes:
Cartografia vetorial numérica à escala 1:10.000 para a área do sistema global de
abastecimento de água do EFMA;
Modelo digital de terreno para a área do sistema global de abastecimento de água do
EFMA;
Elaboração de uma carta de ocupação/uso do solo para a área de influência do EFMA,
de que se destaca informação temática e topográfica em prováveis áreas a regar;
Piquetagens de apoio às expropriações para o circuito hidráulico de S. Matias;
Piquetagens de apoio às expropriações para os blocos de rega de S. Matias;
Piquetagens de apoio às expropriações para o 4.º troço do adutor a Vale de Gaio; e
Apoio na componente topográfica aos vários departamentos da empresa.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
29
O Centro de Cartografia como responsável da monitorização de barragens do EFMA, cumpre a
obrigação do regulamento de segurança de barragens aprovado pelo Decreto-lei n.º344/2007, de
15 de outubro. Neste contexto, a monitorização e instrumentação procura diminuir e controlar
os riscos associados à existência de uma barragem, detetando potenciais situações perigosas ou
comportamentos anómalos. As monitorizações têm uma periodicidade semestral e/ou anual.
Nesta fase já se encontram realizados trabalhos em onze barragens, prevendo-se a integração de
novas monitorizações.
Em 2013, paralelamente aos projetos internos, o Centro de Cartografia irá concorrer ativamente
aos concursos públicos deste âmbito, apresentando propostas para a execução de cartografia e
ortofotocartografia das séries cartográficas nacionais, sendo previsível que venha a executar
alguns destes projetos no próximo ano.
Por outro lado, está prevista a continuidade do projeto de cadastro predial denominado de
sistema nacional de exploração e gestão de informação cadastral – SiNErGIC, para os concelhos
de Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, por meio de um consórcio com outras empresas na área
da cartografia digital. Este projeto de grande dimensão encontra-se atualmente suspenso
dependendo apenas da subdelegação de competências no diretor geral da Direção Geral do
Território (DGT), prevendo-se o seu arranque para breve.
No próximo ano, está prevista a conclusão dos projetos de vectorização do cadastro geométrico
da propriedade rústica dos concelhos de Ourique, Beja e Almodôvar.
Prevê-se manter os contatos já iniciados com a DGT para a elaboração do cadastro predial de
acordo com as normas nacionais, para a região do Alentejo. A EDIA, autora da maior
intervenção de cadastro no país e conhecendo como nenhuma outra entidade o terreno, onde
realiza os seus projetos, poderá dar nesta temática um valioso contributo, com o objetivo de
dotar o país de uma entidade cadastral única. Para além da sua execução, haverá todo o interesse
em poder proceder à sua manutenção, de acordo com o modelo nacional. Prevê-se uma
abordagem semelhante com o IFAP - Instituto de financiamento da agricultura e pescas, no
sentido de elaborar uma possível parceria que permita às duas entidades obterem uma poupança
de recursos financeiros na partilha de informação geográfica. Por fim, seria de todo o interesse a
internacionalização de serviços, nas áreas da cartografia, topografia e cadastro.
2.7. Estrutura de Suporte
Recursos Humanos
Dado o conjunto de alterações que têm vindo a ocorrer na atividade da empresa, nomeadamente
ao nível das funções relacionadas com a exploração e uma vez que o último processo de
descrição, análise e qualificação de funções ocorreu em 2003, tendo posteriormente sido revisto
em 2006, cremos que é chegada a altura de avançar com um novo processo que mantenha atuais
as funções atualmente existentes na empresa e que permita também fazer uma avaliação
comparativa. Assim, propõe-se começar este processo no início de 2013 e concluí-lo até ao final
do ano.
É também importante proceder a uma revisão do processo de avaliação de desempenho por
forma a torná-lo mais atual e adaptado à realidade da empresa, revisão esta que deverá ser
concluída até ao final do 3.º trimestre de 2013.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
30
Para 2013 será dada continuidade aos programas de estágios profissionais a decorrer nas aldeias
ribeirinhas. Por outro lado, renova-se também a aposta da empresa quer na realização de
estágios profissionais em áreas técnicas quer ainda na colaboração com estabelecimentos de
ensino (superior e profissional) para a realização de estágios curriculares. Ainda no âmbito da
formação, e tendo sempre em atenção a especialidade que caracteriza a atividade da EDIA, será
dada continuidade a um conjunto de ações que permitam aos colaboradores da empresa
continuar a dar resposta às questões (exigentes e de elevada complexidade técnica) que lhes são
colocadas diariamente.
No próximo ano, assistiremos a uma estabilização ao nível dos valores disponíveis para
formação. No que respeita às restantes atividades, até ao final do 1.º semestre estará concluída a
primeira fase do projeto de certificação da EDIA como entidade formadora com a entrega do
respetivo processo na DGERT.
Sistemas de Informação
Ao longo do próximo ano pretende-se implementar o site da EDIA e atualizar todos os
computadores pessoais para Windows 7. Em 2013 prevê-se ainda, a renovação do contrato de
redes móveis.
No que respeita às restantes atividades a levar a cabo referencie-se, em 2013, a consolidação e
atualização da infraestrutura tecnológica existente face à nova realidade em termos de sistemas
operativos hyperV e tecnologia existente.
De destacar igualmente a implementação e operacionalização efetiva do modelo de indicadores
de gestão, numa lógica informativa e de suporte ao sistema de controlo de gestão da empresa.
Desenvolvimento, Promoção e Divulgação
Em 2013, a EDIA continuará a focalizar a sua intervenção em ações de suporte à captação e
fixação de investimento, como (i) a realização de seminários, encontros e palestras temáticas,
em ligação com os stakeholders locais/regionais, nacionais e internacionais, desenvolvendo
ações de afirmação do potencial agrícola/agroindustrial em torno da fileira da água, decorrente
da materialização do EFMA; (ii) a realização de ações concertadas com empresas e
investidores; (iii) a realização de trabalho e estudo de levantamento de indicadores
socioeconómicos e de instrumentos financeiros de apoio ao investimento e de suporte à tomada
de decisões; e (iv) a organização de “roadshow empresarial nacional”, junto de várias
delegações de associações empresariais, e em fóruns e seminários empresariais, para
potenciação das oportunidades empresariais geradas em torno da “fileira da água”. Esta ação
deverá permitir identificar potenciais investidores, que numa segunda fase, poderão visitar o
EFMA (ação conducente à captação e fixação de investimento).
A dinamização do POE e do Investinalqueva deverá em 2013, ver os seus conteúdos e
ferramentas alinhados com a estratégia de comunicação da empresa, devendo para o efeito ser
utilizado um único website da empresa.
“Alqueva vai à Escola” é uma iniciativa que tem vido a ser levada a cabo pela Empresa, e que
tem por objetivo envolver as escolas e alunos da região em torno do EFMA e das novas
oportunidades por ele geradas, através da possibilidade de lançamento de concursos de ideias,
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
31
de fotografia em torno da temática da economia da água e da agricultura. Prevê-se ainda a
avaliação da possibilidade de criação de espaços naturais pedagógicos: espaço onde se poderá
desenvolver um programa de cedência de pequenos sobrantes aos agrupamentos de escolas,
única e exclusivamente, para atividades letivas exploratórias. Ainda nesta rúbrica deverá a
EDIA voltar a patrocinar a semana Agroweek 2013, iniciativa do fórum estudante.
O projeto “Aldeias ribeirinhas do grande lago Alqueva” deverá iniciar-se ainda em 2012 e
prolongar-se até 2013. Prevê-se que, ao abrigo deste projeto, seja privilegiada a ligação ao
mundo rural, bem como a valorização de recursos endógenos existentes.
Relativamente à reserva Dark Sky, a EDIA, enquanto entidade parceira promotora, deverá
continuar a acompanhar os trabalhos de implementação associados ao projeto, devendo para o
efeito observar mecanismos de suporte e apoio à implementação da estratégia e de ações
concretas (identificação de mecanismo financeiros de suporte, ligação deste projeto ao projeto
das aldeias ribeirinhas, e avaliação de desenvolvimento de ações conjuntas com outras
entidades, tais como a Fundação EDP) – ação inserida na política de sustentabilidade da
empresa. Dependente da aprovação de cofinanciamento, encontram-se várias ações previstas,
que no caso de garantia do mesmo, deverão ser executadas em 2013, tais como a aquisição de
equipamentos (telescópios, apontadores laser), produção de documentação de suporte, inserida
em política de comunicação, bem como a realização de ações promocionais.
Está, igualmente, previsto a elaboração do relatório de sustentabilidade de 2012, que decorrerá
da agenda estratégica para a Sustentabilidade 2012-2015.
Com o objetivo de manter um fluxo informativo regular na comunicação social e consequente
disponibilidade para prestação de informação, sempre que solicitada, a EDIA continuará a
produzir as notas de imprensa que se consideram relevantes para distribuição a todos os OCS, a
publicação de folhetos com informação específica sobre os serviços externos que a EDIA pode
prestar. Prevê igualmente a edição de um folheto apenas com o mapa global do
Empreendimento e uma breve descrição. Prevê igualmente, a publicação da folha Informativa
“Infoalqueva”. Como complemento à página Web, a EDIA deverá disponibilizar aos
utilizadores uma página no Facebook, garantindo-se assim uma interatividade constante com
todos aqueles que se dirigirem à Empresa, permitindo ainda uma atualização constante de
informações e mensagens.
Continuará, em 2013, a receção de grupos organizados em Alqueva, oriundos de
estabelecimentos de ensino ou instituições, com a finalidade de manter uma política de
proximidade com diversos público alvos e divulgar o projeto. Pretende-se, também, a receção de
visitas no centro de informação de Alqueva (CIAL). Não tem caráter regular, no entanto,
afigura-se de extrema importância deter um local onde o visitante possa contactar com a história
do projeto de Alqueva e informar-se sobre os seus desenvolvimentos. Pretendendo-se criar um
espaço aprazível e de fácil interpretação, que dignifique a empresa e espelhe o EFMA.
Relativamente à ocupação da galeria de arte da EDIA, manter-se-á a disponibilidade da EDIA
para receber exposições temporárias, dando preferência a artistas e instituições da área de
influência do EFMA, com a finalidade de manter uma relação de proximidade com a população,
apoiar artistas da região, seguindo uma política de responsabilidade social. Em 2013, a EDIA
continuará a comemorar o “Dia Mundial da Água” Tratando-se de uma data que assinala a
importância da água a nível global, e sendo a mesma o principal core business da EDIA,
importa que a Empresa se associe a estas comemorações através de uma iniciativa que,
envolvendo poucos recursos, possa catapultar a imagem da empresa como entidade responsável
por um uso sustentável deste recurso.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
32
Tal como em anos anteriores, em 2013 a EDIA irá continuar a marcar presença em certames
nacionais e internacionais, cuja temática se adeque aos interesses da EDIA/EFMA. Prevê-se,
durante o próximo ano, convite a missões empresariais da Europa a Alqueva, para dar a
conhecer o potencial agrícola e agroindustrial de Alqueva a grupos empresariais específicos de
compradores e distribuição. A EDIA considera que a iniciativa de “Roadshow Alqueva” para o
ano de 2013, deverá merecer o enquadramento e apoio das instituições de promoção de Portugal
no estrangeiro, nomeadamente câmaras do comércio, AICEP e embaixadas, no sentido de
identificar os públicos e apoio logístico.
Sustentabilidade nos Domínios Económico, Social e Ambiental
A implementação da estratégia de sustentabilidade para o período 2013-2015 implicará um
envolvimento dos diferentes sectores da empresa, para que esta seja um compromisso assumido
por todos os seus colaboradores. No âmbito deste processo será ainda necessário:
Identificar e desenvolver instrumentos de apoio à gestão da estratégia de
sustentabilidade, adequada ao atual contexto da EDIA; e
Envolver os diferentes responsáveis e partes interessadas para a implementação da
referida estratégia;
Responsabilidade Social
Em 2013, a EDIA continuará a empenhar-se ativamente:
Na disponibilização da informação sobre os trabalhos realizados na sequência das ações
de minimização de impactes dos projetos que integram o EFMA, através do
desenvolvimento de publicações tanto ao nível do património cultural como ambiental.
De destacar a concretização de fichas de caraterização ambiental dos vários
aproveitamentos hidroagrícolas, nas quais está patente o profundo conhecimento que se
possuí no que às condicionantes ambientais e patrimoniais diz respeito. Também nestes
documentos estão vertidas todas as obrigações legais procedentes das DIA‟s - de
inevitável implementação - para a fase de exploração dos projetos;
Em ações de divulgação, no âmbito do património cultural. Tal decorre da política
atualmente seguida no âmbito da contratação de trabalhos na vertente de património
cultural, que contempla a apresentação pública dos resultados obtidos com as
intervenções efetuadas;
Na apresentação de percursos temáticos nos quais fique patente a ligação intrínseca que
o EFMA tem com o espaço onde se insere, contribuindo e promovendo desta forma o
desenvolvimento sustentável da região, particularmente nos temas ambientais e
patrimoniais;
Na responsabilidade na gestão, manutenção e promoção do projeto de valorização
patrimonial do povoado do Castro dos Ratinhos.
O Museu da Luz encara-se como um serviço público de cariz social e cultural, de compensação
de um dos maiores e mais inédito impacto social, decorrentes da construção da barragem de
Alqueva. Através do envolvimento comunitário, assim como na disponibilização de ferramentas
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
33
de salvaguarda e potenciação de valores culturais e sociais, o Museu da Luz qualifica a nova
vida das populações, ao mesmo tempo que promove a dinamização do turismo cultural, gerando
assim novas sinergias.
Programas de ligação aos públicos e promoção da comunidade:
Desenvolvimento de programas específicos para públicos em idade escolar, potenciando
e divulgando de forma pedagógica, os conhecimentos decorrentes do vasto processo de
implementação do empreendimento de Alqueva. O Museu contribui desta forma
positivamente para a formação das populações mais jovens, através da potenciação do
projeto Alqueva e do lema „FORMAR, PARA FRUIR‟;
Desenvolvimento de programas educativos para idosos, em parceria com lares, centros
de dia e misericórdias, assim como a promoção de visitas guiadas gratuitas para idosos,
de forma organizada, com o sector educativo do Museu; e
Desenvolvimento de programas específicos com a população da Luz, tendo em vista a
sua integração no território, através da ação educativa do Museu.
Programas de investigação interna para a caracterização das comunidades ribeirinhas:
No âmbito da sua vasta missão o Museu continuará a desenvolver projetos que têm
como objetivo central caracterizar, do ponto de vista social, cultural e económico, as
novas comunidades ribeirinhas. Utilizando os métodos das ciências sociais,
nomeadamente da antropologia, o museu efetua um diagnóstico acerca do impacto da
grande barragem do sul junto das comunidades, aferindo simultaneamente das suas
aspirações.
Promoção da arte e cultura
Educação e formação sistemática de públicos endógenos e exógenos, através da
divulgação da arte e expressões da cultura, promovendo a aldeia e o interior.
Responsabilidade Ambiental
A implementação do projeto do EFMA, apesar do seu cariz estratégico para o tema da gestão da
água na região do Alentejo, tem impactos ao nível ambiental nos vinte concelhos abrangidos por
este projeto. Assim sendo, a EDIA assumiu desde o início da sua atividade, como um dos seus
vetores estratégicos de atuação, a preservação e conservação do meio ambiente afetado pela
criação das infraestruturas a que se propôs, adotando, entre outras, as seguintes medidas:
Promover e/ou realizar estudos e projetos sobre temas de interesse relevante para o
sucesso do Empreendimento, que possibilitem o aprofundamento do conhecimento em
determinadas matérias e a minimização/compensação de impactes ambientais negativos
associados ao projeto, designadamente:
O programa de medidas compensatórias para a ictiofauna autóctone e
continental da bacia hidrográfica do Sado;
O estudo técnico/económico de otimização dos compromissos ambientais do
EFMA para a fase de exploração;
A revisão do modelo de exploração de albufeiras do subsistema do Ardila,
através da implementação dos seguintes projetos subsidiários:
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
34
Acompanhamento dos processos de erosão/integração das linhas de água a
jusante dos órgãos hidráulicos das infraestruturas primárias e produção de
relatórios periódicos;
O projeto da proteção dos charcos temporários mediterrânicos – Iniciativa
B&B;
Os planos zonais;
Os projetos de reabilitação de galerias ripícolas; e
O projeto de compensação de áreas de montado.
Desenvolver requisitos ambientais para integração nos cadernos de encargos das
empreitadas do EFMA, adequados à natureza e às características dos trabalhos previstos
e, com a finalidade de promover e assegurar as boas práticas ambientais em obra,
continuar a promover o desenvolvimento e implementação de SGA‟s e o fomento da
aplicação do guia técnico para a elaboração de EIA‟s nos projetos do EFMA;
Proceder ao rigoroso acompanhamento ambiental e patrimonial das obras das redes
primária e secundária correspondentes à implementação do EFMA, designadamente,
através da promoção de boas práticas ambientais em obra e do desenvolvimento e
implementação dos SGA‟s nos projetos e atividades a desenvolver;
Proceder ao acompanhamento da comissão de avaliação dos processos de AIA, no que
respeita a auditorias a realizar no âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA;
Proceder ao desenvolvimento e implementação das medidas de minimização e
compensação referentes à fase de exploração das DIA‟s das redes primária e secundária;
Projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,
Brinches e Serpa (PERP);
Projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de rega Alvito-Pisão;
Divulgação de ações de valorização e compensação, que têm vindo a realizar no
terreno, designadamente respeitantes ao património natural do EFMA; e
Promoção da salvaguarda do património material associado ao museu (etnográfico,
representativo de um mundo rural do passado; e arqueológico, evocando realidades
históricas e arqueológicas desaparecidas); preconiza também ações de salvaguarda das
memórias e património imaterial, retratando práticas sociais, tradições e ofícios extintos
no Alentejo ou em vias de extinção.
No âmbito da gestão do património, serão colocados em prática os planos de gestão florestal
(PGF) das herdades das Piteiras, dos Azeites, Malhadinha e Courela das Lebres, aprovados pela
Autoridade florestal nacional (AFN).
Ainda neste âmbito a parceria com a empresa E-Value, que teve como objetivo a integração das
herdades da courela das Lebres e Malhadinha na bolsa “Carbono zero”, que visa a compensação
das emissões de gases com efeitos de estufa, gerados pela atividade individual e empresarial,
através da remuneração do serviço de sequestro de carbono por estas nossa áreas florestais, com
a decorrente compensação monetária, terá o seu normal desenvolvimento.
Igualmente será dada continuidade ao protocolo desenvolvido conjuntamente com a EDP –
Gestão de Produção de Energia, no âmbito do projeto de compensação florestal, para a
reposição das áreas afetadas com a empreitada do reforço de potência da central de Alqueva, no
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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qual foi atribuída à EDIA a implementação do respetivo projeto, assim como o seu
acompanhamento e gestão.
Responsabilidade Económica
Identificam-se como princípios na área da responsabilidade económica da empresa:
Promover a racionalidade económica das propostas apresentadas, sendo os estudos
realizados alvo de concurso e sujeitos às regras de mercado e submetidos à apreciação
técnica das diversas áreas da empresa.
Promoção de realidades económicas emergentes
Continuação dos programas de promoção de valias emergentes, nomeadamente através
das parcerias com as entidades locais, nomeadamente associações (Jovens, Grupos
Recreativos) e com a associação de beneficiários de rega da Luz. Programas que
entrecruzam os fatores: economia+sociedade+cultura+promoção turismo.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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3. PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2013
Síntese do Plano de Investimento
O montante total de investimentos previsto no Plano de 2013, de acordo com as prioridades
definidas e o financiamento atualmente disponível, apresenta um valor de € 142.635.325,
dividido por 6 programas. Em 2013, a maior concentração do investimento verifica-se nas redes
primária e secundária de rega, com valores na ordem dos € 75.129.248 e € 65.774.334,
respetivamente, atingindo-se no sistema global de abastecimento de água uma percentagem de
cerca 98,8% do investimento total previsto.
No quadro seguinte apresenta-se a síntese da evolução dos investimentos dos últimos quatro
anos, sendo que em 2012 considera-se a soma do valor realizado até final do mês de outubro
com a estimativa de investimento para o 4.º trimestre, do plano inicial, e em 2013 se considera o
plano de investimento proposto.
Evolução dos Investimentos do EFMA de 2009 a 2013
O investimento programado para o exercício de 2013 vai em linha de conta, com o programa de
implementação do EFMA em vigor, nos seguintes termos:
1. Avançar de forma célere com a construção da:
Rede primária: com incidência nos subsistemas de Pedrógão e Ardila,
compreendendo os projetos circuitos hidráulicos S. Pedro-Baleizão-Quintos e
adutor Amoreira-Pias, respetivamente;
Rede secundária: benefício de 19.500 ha correspondentes ao bloco Cinco Reis –
Trindade (subsistema Alqueva), S. Pedro – Baleizão, e Baleizão – Quintos
(subsistema Pedrógão), uma região onde já existe uma dinâmica privada muito
significativa, o que representa um consumo imediato de água após conclusão das
obras com a consequente mais-valia para o projeto.
2. Preparar e lançar os restantes concursos públicos de construção para a conclusão da presente
fase de implementação do EFMA até 2015, maximizando-se o financiamento comunitário
disponível. Prevêem-se assim valores de investimento residuais para estes projetos, alguns
dos quais com as obras a iniciarem-se no final de 2013.
PROGRAMAS 2009 2010 2011 2012 2013
BARRAGEM DE ALQUEVA 2.063.542 2.736.081 578.018 74.039 810.000
CENTRAL HIDROELÉCTRICA DE ALQUEVA 52.300 0 0 75.000 0
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 1.922.037 98.860 3.101 4.737 34.000
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA - ÁLAMOS 589.118 320.392 95.444 2.412.803 727.000
REDE PRIMÁRIA DE REGA 112.180.634 64.657.895 53.299.503 35.137.140 75.129.248
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 139.266.170 59.482.363 56.389.946 44.033.012 65.774.334
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 511.096 214.456 635.931 953.914 160.743
TOTAL 256.584.897 127.510.047 111.001.943 82.690.645 142.635.325
EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO EFMA DE 2009 A 2013
Unid: Euros
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
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Para além dos investimentos programados para as obras a iniciar, prevê-se as verbas necessárias
à conclusão das infraestruturas atualmente em construção. Compreendendo as obras do circuito
hidráulico de Vale de Gaio e do sistema elevatório e adutor de Pedrógão e barragem de S.
Pedro, da rede primária, e dos perímetros de Pedrógão-Margem Direita e de Ervidel, da rede
secundária.
Complementarmente aos investimentos com a construção, prevê-se em 2013 a realização de um
conjunto de ações complementares e indispensáveis à implementação dos diversos projetos,
como sejam, as aquisições e indemnização, gestão e fiscalização das obras, minimização de
impactes sobre o ambiente e o património natural e cultural, entre outras.
Síntese do Plano de Investimentos para 2013
Síntese do Plano de Funcionamento
O orçamento de funcionamento da estrutura da EDIA para 2013 ascende a M€ 19,15,
registando-se as maiores variações relativamente ao ano de 2012 nas rubricas de gastos com
depreciações e amortizações e gastos e perdas de financiamento. De entre as rubricas mais
relevantes, destacam-se os custos e perdas financeiros (70,35%) e os gastos com o pessoal
(22,69%).
Orçamento de Funcionamento da Estrutura da EDIA para 2012 vs 2013
A rubrica de fornecimentos e serviços externos apresenta uma verba de M€ 1,12, com
um aumento de M€ 0,58 relativamente ao orçamentado para o ano de 2012, justificado
essencialmente pela necessidade de ampliar a frota de apoio às empreitadas;
Unid: Euros
PROGRAMAS1.º Semestre 2.º Semestre Total %
BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%
REDE PRIMÁRIA DE REGA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%
TOTAL 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%
INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775
Unid: Euros
Classes de Custo 2012 2013 Variação
Orçamento Orçamento %
Fornecimentos e Serviços Externos 1.057.751,45 1.115.480,53 5,46%
Gastos com o Pessoal 4.164.923,10 4.345.473,17 4,34%
Gastos com Depreciações e Amortizações 254.718,93 159.812,65 -37,26%
Outros Gastos e Perdas 58.766,76 57.400,82 -2,32%
Gastos e Perdas de Financiamento 11.272.296,35 13.472.079,08 19,51%
TOTAL 16.808.456,59 19.150.246,25 13,93%
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
39
A rubrica de gastos com pessoal regista um aumento de M€ 0,18 justificado pelo
pagamento do subsídio natal a todos os colaboradores e órgãos sociais, conforme
Orçamento de Estado para 2013 (em 2012 encontrava-se suspenso), mantendo-se o
congelamento das progressões nas carreiras, restrições relativas à contratação de novos
colaboradores e não aplicação de taxa de atualização salarial;
A variação negativa na rubrica de gastos com depreciações e amortizações, é explicada
pelo final de vida fiscal de bens que não foram substituídos;
Os gastos de financiamento ascendem a M€ 13,47, mais M€ 2,20 face ao orçamento de
2012. Este aumento justifica-se pelo acréscimo do endividamento em M€ 27,67,
associada a uma perspetiva de aumento da taxa de juro média, visto que os empréstimos
a contrair em 2013 são de curto prazo.
Síntese do Plano de Financiamento
Síntese do Plano de Financiamento para 2013
O EFMA continuará a ser apoiado pelos fundos comunitários em 2013. Prevemos receber no
próximo ano de FEDER e Fundo de Coesão cerca de € 51.957.858, sobretudo, do POVT para
apoio aos investimentos na rede primária de abastecimento de água do EFMA. O
INALENTEJO, o POCTEP, e outos programas, continuarão igualmente a apoiar investimentos
da EDIA, tais como a instalação da sinalização nas albufeiras, a monitorização do ambiente, o
PNN e o Museu da Luz, entre outros.
Por outro lado, a EDIA continuará também a receber o apoio do PRODER, através do FEADER
e de PIDDAC, para os investimentos da rede secundária de rega.
Por último, considera-se a possibilidade de reforçar o financiamento bancário dentro dos limites
estabelecidos no Plano de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 que, para 2013, corresponderá
a 4% do endividamento da EDIA a 31/12/2012, isto é cerca de M€ 27,66 acrescidos da
amortização do BEI.
Previsão de Recebimentos de Fundos Comunitários e PIDDAC
Unid: Euros
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre TOTAL
Financiamento Comunitário e PIDDAC 9.263.629,00 7.044.558,00 32.038.892,75 43.389.741,98 91.736.821,73
Receitas de Exploração 3.029.336,80 3.616.233,12 3.087.270,34 4.785.304,47 14.518.144,73
Empréstimo Bancário 30.878.599,03 0,00 3.466.183,58 0,00 34.344.782,61
Dotações/Aumento de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 43.171.564,83 10.660.791,12 38.592.346,67 48.175.046,45 140.599.749,07
Financiamento
Exercício de 2013
Unid: Euros
1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre
QREN e PRODER (2007-2015) 9.263.629,00 6.347.245,50 28.546.046,31 37.635.159,99 81.792.080,80
FEDER ou Fundo Coesão 9.263.629,00 4.255.308,00 18.067.507,00 20.371.414,00 51.957.858,00
FEADER 2.091.937,50 10.478.539,31 17.263.745,99 29.834.222,80
TOTAL FUNDOS COMUNITÁRIOS 9.263.629,00 6.347.245,50 28.546.046,31 37.635.159,99 81.792.080,80
PIDDAC 697.312,50 3.492.846,44 5.754.582,00 9.944.740,94
TOTAL FUNDOS COMUNITÁRIOS + PIDDAC 9.263.629,00 7.044.558,00 32.038.892,75 43.389.741,99 91.736.821,74
Projetos
Exercício de 2013
TOTAL
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
41
4.ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2013 NO SETOR EMPRESARIAL
DO ESTADO - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE CUSTOS/GASTOS
OPERACIONAIS
I. A adoção de estratégias de maximização das receitas mercantis
As receitas da EDIA assentam em duas fontes essenciais, a saber: a valência hidroelétrica e a
adução de água para a atividade agrícola.
1. As receitas da valência hidroelétrica, no essencial, resultam do contrato de exploração
das centrais hidroelétricas de Alqueva e Pedrógão e de subconcessão do domínio
público hídrico entre a EDIA e a EDP. O pagamento das receitas associadas a este
contrato envolve (1) um montante inicial de € 195.000.000 e (2) montantes anuais
periódicos no período de vigência do contrato de € 12.380.000 (valor reavaliado após
decisão de não reforçar a produção em Pedrógão). Destes montantes, a EDIA não pode
contar com a verba do montante inicial, que o acionista Estado fez de imediato sua, a
título de renda, contrariando uma das premissas de base a que estava associada a
sustentabilidade da exploração do empreendimento. Isto é, para fazer face aos
compromissos anuais a EDIA apenas conta com € 12.380.000, não existindo
possibilidades de maximizar estas receitas.
2. Por outro lado, as receitas da prestação de serviço de distribuição de água baseiam-se no
tarifário da água aprovado pelo Despacho n.º 9000/2010, de 27 de abril cujos preços,
em 2012, foram € 0,094/m3 para alta pressão e € 0,056/m3 para baixa pressão - já
refletem a repercussão, legalmente exigida, sobre o utilizador final, do encargo
económico representado pela taxa de recursos hídricos (TRH) e as componentes de
conservação e exploração. O valor cobrado aos proprietários é reduzido em 70% no 1.º
ano de funcionamento de cada bloco de rega, aumentando anual, automática,
progressiva e linearmente a partir do ano subsequente e até ao 8.º ano, perfazendo nesse
ano os valores indicados. Assim, estando os preços unitários fixados por despacho as
estratégias de maximização das receitas passam pela subida da taxa de adesão e
consequente aumento da quantidade de água distribuída. Com esse objetivo, a EDIA
prevê ao longo do ano desenvolver as seguintes ações:
a) O levantamento exaustivo das áreas não regadas e regadas, nos perímetros de rega
em exploração no ano de 2013 (Monte Novo, Alvito – Pisão, Pisão, Alfundão,
Ferreira, Figueirinha e Valbom, Orada – Amoreira, Brinches, Brinches – Enxoé,
Serpa, Aljustrel, Loureiro – Alvito, Ervidel, Selmes e Pedrógão), no sentido de
identificar situações de disponibilidade dos beneficiários não regantes/regantes,
para possíveis situações de venda, arrendamento, parceria e/ou permuta.
Conjugando esta informação com as solicitações que são dirigidas à EDIA, a
empresa está em condições de aproximar as partes e, desta forma, promover a
inclusão de novas áreas no ciclo virtuoso do regadio, com o natural impacto na
rentabilização do projeto..
b) A realização de atividades que se prendem com o desenvolvimento e promoção do
regadio de Alqueva, tais como: (1) promover o território de Alqueva como polo de
desenvolvimento de clusters agroalimentares, nomeadamente através do apoio à
implementação de novos projetos, (2) sensibilizar e apoiar os beneficiários de
Alqueva, quer individualmente, quer através das suas estruturas associativas, (3)
elaborar dossiers temáticos de apoio a investidores na área agrícola e agroalimentar,
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
42
(4) articular ações com o COTR, em que, reconhecendo a sua importância para o
desenvolvimento do regadio, se tire partido das suas aptidões, quer através de
projetos e candidaturas conjuntas, quer na busca de caminhos e soluções de futuro
para o seu funcionamento e (5) elaborar estudos técnico-económicos de novas
culturas para a região do Alqueva e acompanhar projetos agrícolas e agroindustriais
que se venham a fixar na região.
c) A realização de ações que facilitem os contactos entre o agricultor e as empresas
com interesse em investir na região, tais como seminários, congressos, sessões de
esclarecimento e encontros entre empresas e agricultores, de forma a ir ao encontro
das necessidades de cada uma das partes, tornando as terras uma mais-valia para os
proprietários.
d) No sentido de proporcionar aos agricultores que pretendem efetuar culturas de
regadio, através da utilização de água a disponibilizar pelo EFMA, o financiamento
necessário para os seus investimentos, a EDIA tem vindo a celebrar protocolos com
várias instituições financeiras sendo expetável que na próxima campanha de rega
surjam os resultados destas iniciativas através do aumento da adesão dos
agricultores e consequente consumo de água.
e) Pretende-se implementar soluções dinamizadoras da agricultura na pequena
propriedade, onde se manifesta uma menor adesão ao regadio. Neste âmbito, e a
título de exemplo, de destacar a "Academia das Hortícolas de Alqueva",
desenvolvida ainda no final de 2012, em conjunto com a Cooperativa Agrícola de
Beringel, que pretende dinamizar a agricultura de regadio e divulgar a produção de
produtos hortícolas junto de pequenos agricultores.
II. Plano de redução de custos
A EDIA para o ano de 2013, em semelhança aos anos anteriores dará seguimento às medidas de
contenção e às instruções sobre a elaboração dos instrumentos previsionais de gestão definidas
pelo Acionista.
1. Fornecimentos e Serviços Externos
A EDIA, desde 2009, tem procedido à renegociação de contratos relativos a fornecimentos e
serviços externos com o objetivo de reduzir os encargos. Os resultados destas renegociações têm
refletido um equilíbrio contratual face ao número de infraestruturas que têm entrado em
exploração nos últimos anos e também às alterações das condições dos mercados.
Unid: Euros
Real Real Real Estimado Previsto
Gastos Operacionais 2009 2010 2011 2012 2013
CMVMC 28.497,51 16.176,73 11.571,15 3.350,71 43.750,00
FSE 140.090.777,87 60.896.225,96 49.744.235,80 45.069.395,86 72.803.756,62
Gastos com Pessoal 6.486.841,54 6.357.987,45 5.555.015,65 5.158.959,25 5.164.941,99
TOTAL 146.606.116,92 67.270.390,14 55.310.822,60 50.231.705,82 78.012.448,61
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
43
O incremento dos custos relativamente a fornecimentos e serviços externos do ano de 2010 face
ao ano de 2013, resulta:
Da reclassificação de algumas rubricas que no ano de 2010 eram classificadas e
registadas em investimento e, que a partir de 2011, inclusive, por força das normas
internacionais, foram consideradas em funcionamento;
A análise sobre variação de custos, no caso específico da EDIA, não pode deixar de
considerar que a componente que preenche a atividade de exploração envolve a
assunção gradual de uma área equipada de regadio superior a 110.000 ha já em 2015.
Ou seja, dificilmente poderá ocorrer uma redução nominal de custos quando a atividade
de exploração não atingiu ainda a velocidade de cruzeiro, antes se encontrando em forte
incremento e expansão. A área afeta aos perímetros de rega em exploração em 2013
(70.000 ha) é substancialmente superior à existente em 2010 (25.000 ha) – um aumento
de 180% - com o natural impacto nos custos de exploração, designadamente no que
respeita aos encargos com energia.
O investimento da rede secundária de rega classificada em fornecimentos e serviços
externos na sua maioria contabilizada na rubrica de subcontratos é maior em 2013 cerca
de M€ 6.292 do que em 2010.
Os gastos operacionais aumentaram 15,97%, de 2010 para 2013, (conforme quadro acima). Para
as empresas com EBITDA positivo, entre as quais a EDIA se incluí, a variação destes custos
deve estar associada ao volume de negócios, condição que se verifica nas previsões da atividade
da empresa para o próximo ano.
O volume de negócios aumentou 23,70%, justificado essencialmente pelo maior número de
perímetros em exploração, o que incrementa a faturação no que diz respeito ao negócio água
(adução de água para o negócio agrícola).
2. Gastos com o Pessoal
Os gastos com o pessoal apresentam uma diminuição de 18,76%, comparando o ano de 2013
com o ano de 2010 (quadro abaixo).
Unid: Euros
Real Orçamento
2010 2013
Volume de Negócios 11.714.172,00 14.490.977,00
Unid: Euros
Real Orçamento
2010 2013
Gastos com Pessoal 6.357.987,45 5.164.941,99
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
44
Esta variação é essencialmente explicada pelo maior número de colaboradores em 2010 (194)
face ao ano de 2013 (189), às medidas implementadas para redução de custos, nomeadamente,
nas ajudas de custo e, pelo não pagamento do subsídio de férias para os colaboradores com
vencimentos acima de €1.100,00, conforme orçamento de Estado de 2013.
2.1 Redução das ajudas de custo, deslocações e alojamento
Em 2013, as despesas com deslocações, ajudas de custo e alojamento ficaram orçamentadas
abaixo do realizado em 2010 em €120.635,41, não ultrapassando os 50% do valor gasto em
2010, conforme quadro abaixo.
Nos últimos anos, a Empresa tem vindo a fazer um esforço significativo na redução destas
rubricas, e à presente data e para o ano de 2013 abona apenas as ajudas de custo nas deslocações
ao serviço da empresa para fora da zona de influência do EFMA, (a zona de influência está
definida no Anexo II do Decreto-Lei n.º 42/2007, de 22 de fevereiro). Da aplicação desta
medida resulta que nas deslocações dentro da zona de influência que abrange 20 concelhos e
uma área de cerca de 10 mil km2, não são abonadas ajudas de custos. O decréscimo nas ajudas
de custo foi de 14% de 2009 para 2010 e de 60% de 2010 para 2011 e, estima-se, que o
decréscimo de 2012 face a 2011 atinja mais de 50%.
Por outro lado, a empresa tem vindo a consolidar uma série de conhecimentos que permitiram
formalizar o pedido para obtenção da certificação como entidade formadora. Esta certificação é
um dos passos para a medida estabelecida de redução dos custos de deslocação e alojamento e
de formação da Empresa, promovendo-se sempre que possível a formação interna. De realçar
que de 2010 para 2012 estima-se uma redução de 50%.
2.2 Redução do número de Efetivos e Cargos de Direção
De acordo com o Memorando de Entendimento (MoU) e considerando as orientações para o
Setor Empresarial do Estado, a EDIA,S.A. recalendarizou o programa de investimentos para a
conclusão do EFMA, de 2013 para 2015, e prevê um aumento das receitas de exploração
decorrente da aplicação do disposto no Despacho Conjunto 9000/2010 dos Ministérios das
Finanças, da Agricultura e do Ambiente.
Relativamente à política de Recursos Humanos e na sequência das orientações transmitidas
anteriormente pela Tutela, a empresa apesar de assegurar uma forte componente da atividade de
Unid: Euros
Real Orçamento
2010 2013
Gastos com Pessoal 32.705,13 25.730,49
Ajudas de Custo 144.609,60 30.948,83
Total 177.314,73 56.679,32
50% do valor gasto em 2010 88.657,37
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
45
exploração dos perímetros de rega, bem como prosseguir a construção das infraestruturas da
rede primária e da rede secundária conforme planos de atividades aprovados pelo acionista, tem
vindo a manter ou até reduzir o número global de colaboradores, optando, quase sempre, pela
redistribuição de tarefas entre os colaboradores já ao serviço da empresa - mobilidade interna.
De facto, em 31 de dezembro de 2010, o quadro de pessoal da EDIA era composto por 194
colaboradores, no final de 2011 por 192 colaboradores, prevendo-se para 2012 um total de
colaboradores de 189 e para 2013 a manutenção desse número.
Ainda de referir que, com a alteração introduzida em 2012 ao nível da rentabilização e
promoção do empreendimento de Alqueva, em linha com os objetivos estratégicos da Tutela,
com vista ao incremento da adesão ao regadio e que aponta muito claramente para o
aproveitamento das infraestruturas de distribuição de água como uma das atividades principais a
desenvolver pela empresa nos próximos anos, foi necessário dotar a estrutura da empresa das
funções que lhe permitam prosseguir estas finalidades da forma mais eficiente e eficaz.
Para assegurar as novas funções, e ao invés de um reforço (natural) na estrutura de recursos
humanos da empresa, como já referido anteriormente, a EDIA optou pela reconversão dos
colaboradores, redirecionando da construção para a exploração e, nalguns casos, reforçando o
conjunto de tarefas pelas quais são responsáveis. Assim, onde seria de esperar um aumento do
quadro de pessoal justificado pelo aumento das atividades da empresa (construção + exploração
+ promoção do regadio), assistiu-se à manutenção do número de colaboradores.
A atual estrutura orgânica da EDIA tem em conta as especiais responsabilidades da empresa no
âmbito da gestão e construção do EFMA, visando atingir os objetivos definidos na lei e em
conformidade com os seus estatutos. O equilíbrio tem vindo a ser conseguido através de um
forte empenhamento dos recursos humanos (os quais são originários, na sua grande maioria, da
região), que passa também pela sua valorização (aposta forte na formação, o que permite um
aumento das competências, quer verticais quer transversais) e pela introdução dos conceitos de
flexibilidade e polivalência (o que tem permitido a conversão gradual de colaboradores das
áreas de construção para as áreas de exploração, e a transferência de colaboradores entre
departamentos consoante as necessidades específicas da empresa).
Evolução do Números de Recursos Humanos (RH)
III. A redução do Prazo Médio de Pagamentos e do volume dos “atrasos de
pagamento” (arrears)
Execução Execução Execução Previsão Previsão Previsão
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Gastos com pessoal (€) 6.486.841,56 6.357.987,45 6.102.900,90 5.158.959,25 5.164.941,99 5.164.941,99
Gastos com Órgãos Sociais (€) 394.191,54 333.583,77 324.138,32 248.265,74 297.753,21 297.753,21
Gastos com Dirigentes sem O.S. (€) 1.438.089,27 1.444.021,41 1.339.481,14 1.209.111,43 1.208.533,22 1.208.533,22
Gastos com Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes
(€)
4.654.560,75 4.580.382,27 4.439.281,45 3.701.582,08 3.658.655,56 3.658.655,56
Execução Execução Execução Previsão Previsão Previsão
2009 2010 2011 2012 2013 2014
N.º Total RH (O.S. + Dirigentes + Efetivos) 192 201 199 195 195 195
N.º Órgãos Sociais (O.S.) (número) 7 7 7 6 6 6
N.º Dirigentes sem O.S. (número) 25 26 26 26 26 26
Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número) 160 168 166 163 163 163
Designação
Designação
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
46
A EDIA, S.A. prevê para o ano de 2013, atingir os Prazos Médio de Pagamento acima
apresentados. Esta intenção de redução apenas é exequível se não forem comprometidos os
financiamentos solicitados, em termos de montantes e de prazos, conforme apresentado no
Orçamento Financeiro.
IV. Os limites de acréscimo de endividamento estabelecidos no Plano de Estabilidade e
Crescimento 2010-2013
A EDIA, S.A. tem vindo a cumprir com a Resolução da Assembleia da República nº29/2010, de
12 de abril que aprovou o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 (PEC),
estabelecendo que o crescimento do endividamento encontra-se limitado de acordo com os
limites preconizados no PEC, 7% em 2010, 6% em 2011, 5% em 2012 e 4% em 2013 (dá-se
cumprimento aos 4% nas nossas demonstrações financeiras para o ano de 2013).
V. À adoção de estratégias de redução do endividamento e encargos financeiros
associados
A EDIA definiu uma calendarização para os seus investimentos, com o objetivo de concluir as
obras em 2015, segundo orientações do Governo Português. Para assumir este compromisso,
sem dotações de capital por parte do acionista Estado no ano de 2013, e sem receitas próprias
suficientes que consigam cobrir o total das necessidades financeiras apuradas, é necessário
recorrer ao endividamento bancário (limite de 4%) logo não é possível a redução de
endividamento e consecutivamente dos encargos financeiros associados.
ANO 2013 Unid: Euros
Código Designação 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
22 Fornecedores 9.022.978,26 11.396.175,22 13.824.023,22 18.184.813,42
271 Fornecedores de investimento 11.399.479,27 9.733.992,21 16.249.447,39 18.444.828,09
20.422.457,53 21.130.167,43 30.073.470,61 36.629.641,51Total
Unid: Euros
Designação 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Inventários e ativos biológicos registados na Conta 31 7.212,50 19.512,50 13.862,50 3.162,50
Ativos fixos tangíveis na Conta 43 201.250,00 66.000,00 34.200,00 11.000,00
Programas de computadores na Conta 443
Produção (ativos biológicos) na Conta 372
Ativos fixos tangíveis em curso na Conta 453 25.161.431,00 24.603.249,00 40.384.463,00 52.486.182,00
Ativos fixos intangíveis em curso (programas de computador) na Conta 454
Fornecimentos e Serviços Externos registados na Conta 62 1.505.978,41 1.988.755,76 2.543.458,83 991.229,62
Outras Contas
TOTAL 26.875.871,91 26.677.517,26 42.975.984,33 53.491.574,12
PMP 72 72 65 66
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
49
5. ANEXOS
ANEXOS
ANEXO A - PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2013
ANEXO B - ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2013
ANEXO C - CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2013
ANEXO D - ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2013
ANEXO E – BALANÇOS DE 2010, 2011 E 2013
ANEXO F - DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2011, 2012 E
2013
ANEXO G – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL
PRÓPRIO DE 2011, 2012 E 2013
ANEXO H - MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2011, 2012 E 2013
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
50
ANEXO A – PLANO DE INVESTIMENTO PARA 2013
Quadro A.1 – Síntese do Plano de Investimentos para 2013
Quadro A.2 – Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013
Quadro A.3 – Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição
Mensal)
Quadro A.4 – Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)
Quadro A.1. Síntese do Plano de Investimentos para 2013
Unid: Euros
PROGRAMAS1.º Semestre 2.º Semestre Total %
BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%
REDE PRIMÁRIA DE REGA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%
TOTAL 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%
INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
51
Quadro A.2. Resumo Semestral do Plano de Investimento para 2013
(continua)
Unid: Euros
PROGRAMA 1ºSemestre 2ºSemestre Total %
BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 500.000 5.000 505.000 0,35%
ALDEIA DA LUZ 100.000 100.000 200.000 0,14%
PATRIMÓNIO CULTURAL 13.000 72.000 85.000 0,06%
PATRIMÓNIO NATURAL 15.000 5.000 20.000 0,01%
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 34.000 34.000 0,02%
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 200.000 527.000 727.000 0,51%
REDE PRIMÁRIA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 255.802 211.402 467.204 0,33%
GESTÃO AMBIENTAL 10.000 30.000 40.000 0,03%
SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO 17.000 25.000 42.000 0,03%
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 82.920 112.620 195.540 0,14%
BARRAGENS DOS ÁLAMOS 15.000 15.000 0,01%
LIGAÇÃO ÁLAMOS-LOUREIRO 20.000 349.212 369.212 0,26%
LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 300 100.000 100.300 0,07%
LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO 12.100 12.100 0,01%
CANAL ROXO-SADO 93.000 73.000 166.000 0,12%
SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS 397.159 1.715.391 2.112.550 1,48%
LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 33.700 33.700 0,02%
SUB-SISTEMA ARDILA 30.000 30.000 0,02%
ADUTOR PISÃO/BEJA 114.500 114.500 0,08%
LIGAÇÃO PISÃO-ROXO 163.500 163.500 0,11%
DERIVAÇÃO A ODIVELAS 19.000 19.000 0,01%
LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO 535.000 20.000 555.000 0,39%
CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 12.116.917 455.117 12.572.034 8,80%
CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS 70.000 1.961.325 2.031.325 1,42%
CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO 7.269.780 25.045.565 32.315.345 22,61%
BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES 530.000 530.000 0,37%
CIRC.HIDRÁULICO CALIÇO MACHADOS 45.000 1.484.320 1.529.320 1,07%
ADUTOR AMOREIRAS PIAS 6.629.454 15.013.544 21.642.998 15,14%
EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQUERDA 65.020 65.020 0,05%
BARRAGEM DE BRINCHES 6.600 6.600 0,00%
ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM ENXOÉ 1.000 1.000 0,00%
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
52
(continuação)
Unid: Euros
PROGRAMA 1ºSemestre 2ºSemestre Total %
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 8.502 8.502 17.004 0,01%
PATRIMÓNIO NATURAL 25.000 25.000 0,02%
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 104.600 98.000 202.600 0,14%
BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 2.399 2.399 0,00%
BARRAGEM DO PISÃO 20.000 20.000 0,01%
BLOCO MONTE NOVO 43.100 5.000 48.100 0,03%
BLOCO ROXO SADO 2.641.700 625.750 3.267.450 2,29%
INFRA-ESTRUTURA 12 300.000 300.000 0,21%
BLOCO DO PISÃO 8.550 8.550 0,01%
BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 33.350 25.000 58.350 0,04%
SUB-SISTEMA ARDILA 20.000 20.000 0,01%
BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO 28.125 28.125 0,02%
BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA 2.278.873 10.454.315 12.733.188 8,91%
BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO 75.000 1.725.000 1.800.000 1,26%
BLOCOS REGA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 2.073.883 763 2.074.646 1,45%
BLOCO DE REGA DE S.MATIAS 5.000 60.000 65.000 0,05%
BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO 7.168.425 31.330.076 38.498.501 26,93%
BLOCO PISÃO-ROXO 5.251.817 31.000 5.282.817 3,70%
BLOCOS DE REGA AMOREIRA 45.000 45.000 0,03%
BLOCOS DE BRENHAS 15.000 15.000 0,01%
BLOCOS DE REGA CALIÇOS MACHADOS 25.000 25.000 0,02%
BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA -PIAS 75.500 525.000 600.500 0,42%
BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES 290.149 290.149 0,20%
BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ 108.430 108.430 0,08%
BLOCOS CALIÇOS-MOURA 30.000 165.000 195.000 0,14%
BLOCO DE REGA DE SERPA 43.525 43.525 0,03%
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%
SIGEFMA 34.500 37.075 71.575 0,05%
PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR 9.500 9.500 0,01%
MUSEU DA LUZ 79.668 79.668 0,06%
INVESTIMENTO EFMA 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%
EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA 20.000 20.000 40.000 0,03%
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 2.500 2.500 0,00%
EQUIPAMENTO BÁSICO 173.750 173.750 0,12%
OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS 70.000 16.200 86.200 0,06%
ATIVO INTANGÍVEIS 7.000 7.000 0,00%
INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%
INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
53
Quadro A.3. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)
Unid: Euros
PROGRAMAS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
BARRAGEM DE ALQUEVA 5.000 3.000 260.000 165.000 135.000 60.000 70.000 72.500 22.000 10.000 7.500 810.000
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 18.000 8.250 7.750 34.000
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000
REDE PRIMÁRIA 4.028.212 5.537.862 6.647.889 2.601.473 4.715.373 4.971.943 6.279.970 7.562.460 7.364.450 7.302.046 8.477.356 9.640.214 75.129.248
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 3.207.241 2.762.785 2.536.692 2.528.592 4.024.327 5.296.291 6.226.721 6.058.367 6.553.827 7.556.555 8.829.555 10.193.381 65.774.334
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 9.000 10.000 2.500 7.500 12.500 2.500 66.168 8.500 24.500 2.500 12.575 2.500 160.743
INVESTIMENTO EFMA 7.299.453 8.331.647 9.530.331 5.310.315 8.962.200 10.330.734 12.642.859 13.701.827 14.039.777 14.871.101 17.778.986 19.836.095 142.635.325
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 16.500 166.250 18.500 25.000 40.000 26.200 7.000 10.000 308.450
INVESTIMENTO TOTAL 2013 7.315.953 8.497.897 9.548.831 5.335.315 9.002.200 10.330.734 12.669.059 13.708.827 14.039.777 14.881.101 17.778.986 19.836.095 142.943.775
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
54
Quadro A.4. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)
(continua)
Unid: Euros
PROGRAMA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
BARRAGEM DE ALQUEVA 5.000 3.000 260.000 165.000 135.000 60.000 70.000 72.500 22.000 10.000 7.500 810.000
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 260.000 155.000 85.000 5.000 505.000
ALDEIA DA LUZ 50.000 50.000 50.000 50.000 200.000
PATRIMÓNIO CULTURAL 3.000 10.000 10.000 22.500 22.000 10.000 7.500 85.000
PATRIMÓNIO NATURAL 5.000 10.000 5.000 20.000
BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 18.000 8.250 7.750 34.000
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 18.000 8.250 7.750 34.000
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000
REDE PRIMÁRIA 4.028.212 5.537.862 6.647.889 2.601.473 4.715.373 4.971.943 6.279.970 7.562.460 7.364.450 7.302.046 8.477.356 9.640.214 75.129.248
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 23.567 53.167 23.567 63.567 63.567 28.367 48.567 3.567 38.567 13.567 48.567 58.567 467.204
GESTÃO AMBIENTAL 5.000 5.000 15.000 15.000 40.000
SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO 12.000 5.000 20.000 5.000 42.000
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 10.770 10.770 17.070 11.770 20.770 11.770 21.770 10.770 15.770 21.770 15.770 26.770 195.540
BARRAGENS DOS ÁLAMOS 15.000 15.000
LIGAÇÃO ÁLAMOS-LOUREIRO 20.000 40.000 60.000 40.000 40.000 54.900 114.312 369.212
LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 300 30.000 30.000 40.000 100.300
LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO 12.100 12.100
CANAL ROXO-SADO 50.000 20.000 13.000 10.000 20.000 5.000 48.000 166.000
SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS 2.750 900 29.900 77.867 285.742 252.905 266.231 293.683 286.520 494.247 121.805 2.112.550
LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 14.200 11.800 7.700 33.700
SUB-SISTEMA ARDILA 5.000 25.000 30.000
ADUTOR PISÃO/BEJA 25.600 31.600 52.300 5.000 114.500
LIGAÇÃO PISÃO-ROXO 18.250 23.500 31.250 28.500 11.500 50.500 163.500
DERIVAÇÃO A ODIVELAS 19.000 19.000
LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO 441.700 93.300 10.000 10.000 555.000
CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 3.379.325 3.903.975 4.766.117 67.500 239.170 58.447 67.500 90.000 12.572.034
CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS 25.000 20.000 25.000 20.000 32.000 240.084 704.495 964.746 2.031.325
CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO 20.000 20.000 481.007 1.165.881 2.865.482 2.717.410 3.705.763 3.971.792 4.613.065 4.129.222 4.291.566 4.334.157 32.315.345
BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES 53.000 57.000 105.000 105.000 105.000 105.000 530.000
CIRC.HIDRÁULICO CALIヌO MACHADOS 10.000 20.000 15.000 20.000 30.000 41.250 142.215 424.449 826.406 1.529.320
ADUTOR AMOREIRAS PIAS 5.000 1.218.500 1.081.478 1.087.635 1.493.687 1.743.154 1.911.795 3.220.100 2.181.668 2.326.168 2.325.362 3.048.451 21.642.998
EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQUERDA 28.500 28.000 8.520 65.020
BARRAGEM DE BRINCHES 6.600 6.600
ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM ENXOÉ 1.000 1.000
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
55
(continuação)
Unid: Euros
PROGRAMA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
REDE SECUNDÁRIA DE REGA 3.207.241 2.762.785 2.536.692 2.528.592 4.024.327 5.296.291 6.226.721 6.058.367 6.553.827 7.556.555 8.829.555 10.193.381 65.774.334
PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 17.004
PATRIMモNIO NATURAL 25.000 25.000
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 28.800 27.200 19.400 14.400 14.800 25.000 9.800 15.000 48.200 202.600
BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 1.150 750 499 2.399
BARRAGEM DO PISÃO 20.000 20.000
BLOCO MONTE NOVO 11.100 18.500 13.500 5.000 48.100
BLOCO ROXO SADO 410.500 208.750 194.950 618.550 606.700 602.250 602.250 3.500 20.000 3.267.450
INFRA-ESTRUTURA 12 300.000 300.000
BLOCO DO PISÃO 8.550 8.550
BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 25.200 8.150 5.000 20.000 58.350
SUB-SISTEMA ARDILA 20.000 20.000
BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO 15.500 500 12.125 28.125
BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA 20.000 55.000 30.750 206.375 826.374 1.140.374 1.227.126 1.432.500 1.442.875 1.947.438 2.094.938 2.309.438 12.733.188
BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO 8.000 33.500 6.000 27.500 15.000 22.500 32.000 671.500 984.000 1.800.000
BLOCOS REGA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 773.700 671.521 413.301 198.100 14.761 2.500 228 535 2.074.646
BLOCO DE REGA DE S.MATIAS 5.000 5.000 12.500 12.500 30.000 65.000
BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO 40.000 35.000 167.900 939.000 2.536.575 3.449.950 3.955.700 4.540.950 5.053.200 5.490.700 5.954.200 6.335.326 38.498.501
BLOCO PISテO-ROXO 1.631.000 1.598.317 1.522.500 492.500 7.500 20.000 1.000 10.000 5.282.817
BLOCOS DE REGA AMOREIRA 23.000 15.000 7.000 45.000
BLOCOS DE BRENHAS 7.500 7.500 15.000
BLOCOS DE REGA CALIヌOS MACHADOS 15.000 10.000 25.000
BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA -PIAS 20.000 1.250 23.000 1.250 20.000 10.000 25.000 40.000 75.000 385.000 600.500
BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES 122.749 86.500 46.400 28.500 6.000 290.149
BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ 50.000 25.930 25.000 7.500 108.430
BLOCOS CALIヌOS-MOURA 15.000 15.000 80.000 5.000 80.000 195.000
BLOCO DE REGA DE SERPA 25.125 9.000 9.400 43.525
DESENVOLVIMENTO REGIONAL 9.000 10.000 2.500 7.500 12.500 2.500 66.168 8.500 24.500 2.500 12.575 2.500 160.743
SIGEFMA 3.500 10.000 2.500 7.500 8.500 2.500 2.500 2.500 24.500 2.500 2.575 2.500 71.575
PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR 5.500 4.000 9.500
MUSEU DA LUZ 63.668 6.000 10.000 79.668
INVESTIMENTO EFMA 7.299.453 8.331.647 9.530.331 5.310.315 8.962.200 10.330.734 12.642.859 13.701.827 14.039.777 14.871.101 17.778.986 19.836.095 142.635.325
EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA 10.000 10.000 10.000 10.000 40.000
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 1.500 1.000 2.500
EQUIPAMENTO BÁSICO 163.750 10.000 173.750
OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS 5.000 2.500 7.500 15.000 40.000 16.200 86.200
ATIVO INTANGÍVEIS 7.000 7.000
INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS 16.500 166.250 18.500 25.000 40.000 26.200 7.000 10.000 309.450
INVESTIMENTO TOTAL 2013 7.315.953 8.497.897 9.548.831 5.335.315 9.002.200 10.330.734 12.669.059 13.708.827 14.039.777 14.881.101 17.778.986 19.836.095 142.944.775
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
56
ANEXO B – ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2013
(continua)
Unid: Euros
Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013
62210000 FSE - S.E. -Trabalho Especializado 24.397,67 2.221,20 12.895,96 3.080,31 2.225,65 2.225,65 3.077,24 2.223,44 12.895,96 3.077,24 2.223,44 2.223,44 72.767,20
62220000 FSE - S.E. -Publicidade e Propaganda 207,86 207,86 208,06 208,27 208,27 208,27 208,06 208,06 208,06 208,06 208,06 208,06 2.496,95
62230000 FSE - S.E. -Vigilância e Segurança 4.387,86 4.387,86 4.392,29 4.396,66 4.396,66 4.396,66 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 52.711,73
62240000 FSE - S.E. -Honorários com IVA 10.020,90 10.020,74 10.022,50 10.023,97 10.023,92 10.024,02 10.022,46 10.022,30 10.022,51 10.022,42 10.022,35 10.022,41 120.270,50
62240001 FSE - S.E. -Honorários sem IVA 1.705,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.707,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.413,48
62260000 FSE - S.E. Cons. Rep.-Edif. Out.Const 1.776,96 1.776,96 1.778,75 1.780,52 1.780,52 1.780,52 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 21.346,73
62260004 FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Viatura 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 56.999,88
62260005 FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Equip. 23.099,44 709,74 7.382,06 711,16 711,16 10.681,18 710,46 710,46 1.777,71 710,46 710,46 710,46 48.624,75
62310000 FSE - Materiais-Ferr. Utens.Desg.Rápi 1.386,03 1.386,03 1.387,43 1.388,80 1.388,80 1.388,80 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 16.650,47
62320000 FSE - Materiais-Livros e Document. Té 1.230,88 1.188,23 1.274,56 591,86 549,13 506,40 335,38 292,69 1.573,40 1.402,63 634,21 975,73 10.555,10
62330000 FSE - Materiais-Material de Escritóri 746,32 746,32 747,08 747,82 747,82 747,82 747,08 747,08 747,08 747,08 747,08 747,08 8.965,66
62410000 FSE - E.F.- Electricidade 2.949,75 2.949,75 2.952,74 2.955,66 2.955,66 2.955,67 2.952,73 2.952,73 2.952,74 2.952,73 2.952,73 2.952,74 35.435,63
62420000 FSE - E.F. - Combustíveis 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 180.801,72
62430000 FSE - E.F. - Água 683,77 683,77 684,47 685,14 685,15 685,15 684,46 684,47 684,47 684,46 684,47 684,47 8.214,25
62480000 FSE - E.F. - Outros Fluídos 142,16 142,16 142,29 142,44 142,44 142,44 142,30 142,30 142,29 142,30 142,30 142,29 1.707,71
62510000 FSE - D.E.T. -Deslocações e Estadas 2.143,04 2.143,04 2.144,12 2.145,19 2.145,19 2.145,19 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 25.730,49
62610000 FSE - S.D-Rendas e Alug.-Ed.Out.Const 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 18.948,00
62610003 FSE - S.D.-Rendas e Alugueres -Locaçã 19.338,01 19.337,89 19.360,43 19.362,83 19.168,73 19.219,44 19.290,91 19.291,03 19.290,91 19.291,03 18.904,77 18.904,89 230.760,87
62620000 FSE - S.D.-Comunicações Fixas 2.911,21 2.911,21 2.914,14 2.917,04 2.917,04 2.917,04 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 34.972,52
62620001 FSE - S.D.-Comunicações Móveis 767,65 767,65 768,42 769,18 769,18 769,18 768,42 768,42 768,42 768,42 768,42 768,42 9.221,78
62620002 FSE - S.D.-Outras Comunicações 1.634,80 1.634,80 1.636,45 1.638,09 1.638,09 1.638,09 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 19.639,02
62630000 FSE - S.D.-Seguros de Viaturas 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 17.363,16
62630001 FSE - S.D.-Outros Seguros 774,44 774,44 775,21 775,99 775,99 775,99 775,21 775,21 775,21 775,21 775,21 775,21 9.303,32
62630002 FSE - S.D.-Seguro Respons. Civil Expl 58,35 58,35 58,41 58,46 58,46 58,46 57,17 57,17 57,17 57,17 57,17 57,17 693,51
62650000 FSE - S.D.-Contencioso e Notariado 179,41 179,41 179,59 179,77 179,77 179,77 179,59 179,59 179,59 179,59 179,59 179,59 2.155,26
62660000 FSE - S.D.-Desp. de Representação 893,92 893,92 894,82 895,71 895,71 895,71 894,82 894,82 894,82 894,82 894,82 894,82 10.738,71
62670000 FSE - S.D.-Limpeza, Higiene e Confort 4.725,35 4.725,35 4.730,12 4.734,82 4.734,82 4.734,82 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 56.766,00
62680000 FSE - S.D. Out-Jornais revist. n.Téc. 639,70 639,70 640,35 640,99 640,99 640,99 512,28 512,28 640,35 725,73 725,73 725,73 7.684,82
62680001 FSE - S.D. Out. Portag. veiculos/Esta 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 24.516,00
62680009 FSE - S.D.-Out. 75,06 75,06 928,93 75,21 75,21 929,86 75,13 75,13 928,93 75,13 1.782,73 928,93 6.025,31
* Fornecimentos e serviços externos 131.743,23 85.428,25 103.765,99 85.772,70 84.681,17 95.513,93 87.029,25 84.425,13 98.427,57 86.602,43 86.301,49 85.789,39 1.115.480,53
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
57
(continuação)
(continua)
Unid: Euros
Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013
63100000 GCP-Remun.OS - Vencimentos 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 13.780,21 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 7.655,66 220.482,97
63100001 GCP-Remun. OS - Subs.Férias e Natal 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 13.123,68
63100002 GCP-Remun.OS - Ajudas de Custo 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 5.731,20
63100003 GCP-Remun.OS - Subsídio de refeição 370,17 352,56 387,81 334,92 370,17 334,92 370,17 387,81 387,81 352,56 370,17 352,56 4.371,63
63200000 GCP-Remun.Pessoal-Vencimentos 215.474,98 217.342,12 217.342,12 217.342,12 215.589,06 150.928,01 218.027,63 218.027,63 218.141,71 219.780,69 218.027,63 83.856,72 2.409.880,42
63200001 GCP-Remun.Pessoal-Subs.Férias e Natal 19.017,44 18.947,59 18.947,59 18.947,59 18.947,59 19.017,44 19.253,85 19.253,85 19.184,00 19.253,85 19.253,85 19.253,85 229.278,49
63200002 GCP-Remun.Pessoal-Ajudas de Custo 2.097,51 2.097,51 2.097,51 2.097,50 2.097,50 2.097,50 2.105,41 2.105,42 2.105,42 2.105,45 2.105,45 2.105,45 25.217,63
63200003 GCP-Remun.Pessoal-Subsídio de refeiçã 16.922,94 16.117,87 17.729,38 15.311,43 16.922,94 15.311,43 17.138,87 17.955,60 17.955,60 16.323,53 17.138,87 16.323,53 201.151,99
63200004 GCP-Remun.Pessoal- IHT 20.770,43 19.748,11 19.748,11 19.748,11 19.748,11 18.652,69 21.291,16 21.291,16 20.268,84 21.291,16 21.291,16 16.862,92 240.711,96
63200005 GCP-Remun.Pessoal-Ab.p/falh.Retr./Ace 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 3.750,00
63200006 GCP-Remun.Pessoal-Subsídios de Desl. 5.550,05 5.556,31 5.556,31 5.556,31 5.556,31 330,13 5.550,05 5.550,05 5.556,31 5.550,05 5.550,05 5.550,05 61.411,98
63510000 GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Org.Soci 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 3.160,70 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 1.859,27 49.641,77
63520000 GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Pessoal 61.773,41 61.958,92 61.958,92 61.958,92 61.542,57 44.749,43 62.559,48 62.559,48 62.328,64 62.975,83 62.559,48 29.739,30 696.664,38
63610000 GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenças Prof.-OS 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 1.015,32
63620000 GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenç. Prof.-Pes 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 18.663,00
63720000 GCP-Gastos.Ac.Social-Cons.ex.méd. ext 336,01 336,01 336,01 336,01 336,01 336,01 340,30 340,30 340,30 340,30 340,30 340,30 4.057,86
63720001 GCP-Out.Gastos.Ac.Social-Subs.Refeitó 273,29 273,29 273,29 273,84 273,84 268,18 271,03 270,53 270,53 275,60 275,60 275,60 3.274,62
63810000 GCP-Outros-Orgãos Sociais 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 1.036,08
63810002 GCP-S.Saúde 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 2.350,56
63820001 GCP-Out.GCP-Fardamento 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 2.096,28
63820002 GCP-Out.GCP-Formação 5.368,66 5.368,66 5.368,66 5.738,76 5.738,76 5.703,48 5.354,45 2.419,41 2.419,41 2.084,39 2.084,39 2.084,39 49.733,42
63820003 GCP-Outros -Pessoal 1.537,80 1.537,80 1.537,80 1.541,37 1.541,37 1.510,31 1.526,60 1.523,22 1.523,22 1.551,92 1.551,92 1.551,92 18.435,25
63820004 GCP-Out.GCP-Cx.Prev.Advog.e Solicitad 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 5.441,76
63820007 GCP-S. Saúde 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 77.950,92
* Gastos com o pessoal 384.753,56 384.897,62 386.544,38 384.447,75 383.925,10 287.074,42 389.121,71 387.017,17 385.814,50 387.218,04 385.881,58 198.777,34 4.345.473,17
64220000 Gastos D.A.de AFT-Edif. e Out. Constr 7.975,84 7.975,88 7.983,82 7.991,71 7.991,80 7.991,69 7.983,85 7.983,89 7.983,79 7.983,85 7.983,86 7.983,85 95.813,83
64230000 Gastos D.A.de AFT-Equip. Básico 0,00 104,17 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 2.187,47
64240000 Gastos D.A.de AFT-Equip.Transporte 878,45 878,43 878,44 878,44 878,43 43,47 43,45 43,47 43,47 43,45 43,47 43,46 4.696,43
64250000 Gastos D.A.de AFT-Equip. Administrati 4.813,60 4.809,46 4.788,36 2.337,03 2.247,19 2.247,19 2.246,00 2.214,45 2.137,68 2.078,02 2.003,06 1.989,24 33.911,28
64270000 Gastos D.A.de AFT-Out. Imob.Corp. 2.190,93 2.190,93 2.191,00 1.529,59 1.511,48 1.511,47 747,45 747,49 706,27 706,29 706,30 706,28 15.445,48
64330000 Gastos D.A.de AI-Programas de Computa 2.476,52 2.365,00 394,82 394,87 394,89 394,87 334,30 334,29 334,31 334,29 0,00 0,00 7.758,16
* Gastos de depreciação e de amortização 18.335,34 18.323,87 16.444,77 13.339,97 13.232,12 12.397,02 11.563,38 11.531,92 11.413,85 11.354,23 10.945,02 10.931,16 159.812,65
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
58
(continuação)
Unid: Euros
Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013
68110000 Imp.Directos-IMI 1.145,85 1.145,84 1.147,01 1.148,14 1.148,14 1.148,14 1.147,01 1.147,00 1.147,01 1.147,00 1.147,01 1.147,00 13.765,15
68120001 Imp.Indirectos-Imp.Selo 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 10,04
68120002 Imp.Indirect.-Imp.s/Transp.Rod.Imp.Ci 57,95 57,95 57,96 57,95 57,95 57,95 57,95 57,95 57,96 57,95 57,95 57,95 695,42
68130000 Imp.Indirectos-Taxas 12,05 12,05 12,06 12,08 12,08 12,08 12,05 12,06 12,06 12,06 12,06 12,06 144,75
68830000 OGP.-Quotizações 3.561,57 3.561,57 3.565,16 3.568,72 3.568,72 3.568,72 3.565,16 3.565,17 3.565,17 3.565,17 3.565,16 3.565,17 42.785,46
* Outros gastos e perdas 4.778,26 4.778,24 4.783,03 4.787,73 4.787,72 4.787,73 4.783,01 4.783,01 4.783,04 4.783,02 4.783,01 4.783,02 57.400,82
69110000 GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc.-C/P 606.764,72 548.045,55 606.764,72 587.191,66 606.764,72 587.191,66 595.948,98 595.948,98 576.724,82 595.948,98 576.724,82 595.948,98 7.079.968,59
69110002 GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc-Imposto Selo 62.003,67 56.003,32 62.003,67 60.003,55 62.003,67 60.003,55 60.902,93 60.902,93 58.938,32 60.902,93 58.938,32 60.902,93 723.509,79
69110005 GPF-Jur.Suport.-Emp.por obrigações 389.664,58 351.955,10 389.664,58 377.094,75 389.664,58 377.094,75 382.300,68 382.300,68 369.968,40 382.300,68 369.968,40 382.300,68 4.544.277,86
69180001 GPF-Jur.Suport.-Outros juros 17,38 15,04 12,71 10,36 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 63,49
69880000 GPF-Serv.Bancários-Outros 54.451,65 49.317,62 54.451,65 52.740,31 55.351,65 52.740,31 53.612,74 53.612,74 51.928,46 53.612,74 52.728,46 53.612,74 638.161,07
69880001 GPF-Comissão Garantia do Emp.Obrig. 41.626,94 37.598,53 41.626,94 40.284,14 41.626,94 40.284,14 40.840,28 40.840,28 39.522,85 40.840,28 39.522,85 40.840,28 485.454,45
69880002 GPF-Comissão de Outras Garantias Banc 54,68 49,39 54,68 52,92 54,68 52,92 54,68 54,68 52,92 54,68 52,92 54,68 643,83
* Gastos e perdas de financiamento 1.154.583,62 1.042.984,55 1.154.578,95 1.117.377,69 1.155.474,24 1.117.367,33 1.133.660,29 1.133.660,29 1.097.135,77 1.133.660,29 1.097.935,77 1.133.660,29 13.472.079,08
** Total de Custos 1.694.194,01 1.536.412,53 1.666.117,12 1.605.725,84 1.642.100,35 1.517.140,43 1.626.157,64 1.621.417,52 1.597.574,73 1.623.618,01 1.585.846,87 1.433.941,20 19.150.246,25
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
59
ANEXO C – CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2013
(continua)
Unid: Euros
Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
EBITDA
Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -356.592,22 -53.480,67 -50.382,96 -55.697,28 -49.383,74 13.892,08 -17.348,53 -31.492,95 -11.518,14 -15.555,85 -53.937,31 -12.585,14 -19.101,73
Perimetro de Rega Monte Novo -170.093,80 -50.078,14 -60.596,65 -67.803,93 80.730,48 -10.793,42 -105.829,52 -150.610,53 -179.880,10 -106.159,19 581.722,62 -47.336,46 -53.458,96
Perimetro de Rega Alvito Pisão -193.729,85 -50.099,59 -63.272,10 -71.470,40 185.009,05 -13.969,07 -101.162,41 -149.525,21 -186.513,60 -107.962,84 461.603,44 -44.863,00 -51.504,12
Perimetro de Rega Pisão -208.847,53 -16.523,41 -20.070,11 -24.900,66 28.200,32 -16.298,87 -27.864,44 -42.123,38 -47.326,04 -28.970,14 22.362,25 -18.582,07 -16.750,98
Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -263.138,98 -32.213,92 -32.880,85 -37.493,40 -33.894,72 69.006,34 -39.688,97 -66.376,39 -79.765,53 -46.288,53 -36.401,12 100.389,17 -27.531,06
Perimetro de Rega Alfundão -234.023,98 -16.847,21 -23.457,25 -31.549,14 -23.264,42 11.487,50 -22.868,74 -47.028,80 -54.188,35 -30.569,46 -25.531,09 49.686,64 -19.893,66
Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -306.554,74 -13.300,20 -20.891,19 -25.988,41 -21.996,68 -18.332,57 -30.010,27 -41.175,89 -61.962,77 -30.842,14 -21.873,76 -8.761,84 -11.419,02
Perimetro de Rega Loureiro Alvito -79.286,69 -4.858,37 -4.917,24 -5.281,66 -5.680,19 -6.481,41 -963,99 -13.962,92 -16.184,09 -10.236,60 -5.950,21 -1.324,76 -3.445,25
Perimetro de Rega Ervidel -415.675,31 -23.816,16 -31.480,95 -36.910,69 -34.241,39 -32.151,12 -29.194,33 -67.831,86 -91.949,06 -50.767,55 -34.521,18 36.287,57 -19.098,59
Rede Primária Subsistema Alqueva -732.230,68 -19.566,32 -41.069,19 -50.735,81 -44.217,09 -59.471,32 -79.289,75 -106.413,41 -179.325,56 -81.852,33 -35.968,46 -20.031,33 -14.290,11
Perimetro de Rega Orada Amoreira -210.215,58 -23.114,74 -24.431,31 -24.694,21 45.166,94 -17.646,28 -40.271,24 -60.582,59 -60.642,26 -39.761,22 83.734,35 -22.658,84 -25.314,18
Perimetro de Rega Brinches -399.516,03 -34.480,30 -39.590,89 -40.458,14 86.866,20 -35.786,14 -69.780,71 -98.368,00 -94.313,40 -65.574,93 68.698,23 -36.705,14 -40.022,81
Perimetro de Rega Brinches Enxoé -330.927,70 -33.655,12 -37.292,73 -37.745,18 64.284,24 -26.028,09 -74.063,52 -110.249,22 -108.596,28 -72.907,86 180.373,78 -37.185,26 -37.862,46
Perimetro de Rega Serpa -491.841,15 -35.585,55 -39.343,11 -40.143,77 -45.470,54 28.420,87 -61.317,48 -113.353,37 -111.521,52 -75.331,95 -57.790,46 101.233,48 -41.637,75
Rede Primária Subsistema Ardila -245.404,46 -6.562,32 -7.495,44 -7.391,71 -12.625,20 -22.434,69 -39.637,26 -53.550,64 -54.449,41 -21.891,07 -7.709,88 -6.025,51 -5.631,33
Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -189.780,48 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -36.632,81 -33.937,09 -23.222,20 -17.652,46 -12.446,90 -10.832,24
Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.260,30 -9.382,66 -9.561,48 -9.644,08 -12.260,56 -22.017,20 -47.305,18 -21.620,40 -14.255,08 -10.074,70 -8.317,86 -8.131,75 -7.689,35
Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 11.387.744,16 883.342,99 795.317,68 943.161,98 857.537,94 962.771,16 1.195.409,06 905.388,33 931.311,73 895.610,00 876.075,33 909.651,09 1.232.166,87
Centrais Mini- Hidricas 153.078,47 -2.356,63 -2.190,70 -2.552,92 1.410,17 11.042,24 31.638,99 39.690,09 59.659,56 22.177,60 -1.191,52 -2.258,52 -1.989,89
Central Fotovoltaica Alqueva 20.264,62 724,32 1.634,31 1.853,13 2.506,11 2.236,81 2.175,87 2.364,74 2.102,27 2.052,95 1.933,38 1.266,01 -585,28
Centro de Cartografia 74.310,04 14.071,61 14.324,44 13.718,69 -22.621,56 7.472,69 1.736,73 3.376,11 2.967,88 5.567,88 7.867,87 9.115,04 16.712,66
Museu da Luz -189.992,34 -18.188,25 -18.158,91 -17.217,65 -17.128,90 -16.062,20 -13.291,09 -15.892,00 -15.922,06 -15.922,05 -15.866,50 -15.895,86 -10.446,87
Parque Natureza de Noudar -49.534,85 -13.624,87 -8.352,52 -9.905,99 -4.168,05 -6.195,06 7.375,17 -10.444,37 -1.193,37 -19.207,54 -1.552,87 705,10 17.029,52
Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99
* Total 6.407.777,73 436.533,58 272.473,90 357.907,49 998.609,07 780.232,87 427.249,15 -274.431,54 -400.427,53 73.501,04 1.961.382,55 924.995,75 849.751,40
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
60
(continuação)
(continua)
Unid: Euros
Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
EBIT
Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -380.309,46 -54.822,03 -52.494,78 -57.805,16 -51.526,52 11.625,28 -19.598,67 -33.419,78 -13.421,68 -17.473,38 -55.854,78 -14.500,69 -21.017,27
Perimetro de Rega Monte Novo -993.542,32 -118.670,29 -129.306,72 -136.469,15 12.100,83 -79.442,07 -174.475,53 -219.206,88 -248.472,13 -174.752,53 513.129,36 -115.927,30 -122.049,91
Perimetro de Rega Alvito Pisão -1.198.366,10 -133.732,18 -147.058,52 -155.217,34 101.290,99 -97.711,88 -184.901,83 -233.240,62 -270.223,30 -191.675,01 377.891,52 -128.573,40 -135.214,53
Perimetro de Rega Pisão -487.910,89 -39.756,57 -43.343,07 -48.163,04 4.945,54 -39.560,00 -51.124,70 -65.377,46 -70.578,68 -52.223,34 -890,95 -41.834,85 -40.003,77
Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -877.720,70 -83.397,71 -84.142,72 -88.727,09 -85.106,07 17.782,47 -90.911,18 -117.586,25 -130.972,53 -97.496,47 -87.608,94 49.183,02 -78.737,23
Perimetro de Rega Alfundão -666.646,16 -52.867,99 -59.542,58 -67.614,41 -59.314,19 -24.572,66 -58.927,52 -83.077,47 -90.234,59 -66.616,64 -61.578,17 13.640,21 -55.940,15
Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -864.327,32 -59.705,68 -67.387,95 -72.477,25 -68.482,84 -64.833,46 -76.509,18 -87.660,49 -108.444,24 -77.325,21 -68.356,88 -55.243,49 -57.900,65
Perimetro de Rega Loureiro Alvito -108.580,04 -7.305,81 -7.371,99 -7.727,73 -8.118,60 -8.920,99 -3.403,39 -16.401,24 -18.621,98 -12.674,54 -8.388,11 -3.762,60 -5.883,06
Perimetro de Rega Ervidel -1.185.867,72 -87.935,87 -95.698,63 -101.108,31 -98.425,21 -96.350,66 -93.391,82 -132.013,92 -156.127,67 -114.947,62 -98.701,14 -27.890,35 -83.276,52
Rede Primária Subsistema Alqueva -743.422,25 -20.530,87 -42.033,86 -51.680,11 -45.142,51 -60.396,75 -80.215,19 -107.338,75 -180.250,74 -82.776,80 -36.892,86 -20.952,52 -15.211,29
Perimetro de Rega Orada Amoreira -417.988,38 -40.416,76 -41.772,07 -42.018,81 27.855,34 -34.964,09 -57.588,21 -77.893,43 -77.951,73 -57.071,10 66.424,55 -39.968,34 -42.623,73
Perimetro de Rega Brinches -929.957,34 -78.648,59 -83.842,76 -84.680,69 42.666,62 -79.999,03 -113.991,88 -142.566,02 -138.508,31 -109.770,95 24.502,40 -80.900,24 -84.217,89
Perimetro de Rega Brinches Enxoé -780.901,40 -71.121,92 -74.831,11 -75.259,05 26.789,57 -63.534,30 -111.568,16 -147.742,60 -146.087,05 -110.399,48 142.882,20 -74.676,15 -75.353,35
Perimetro de Rega Serpa -1.178.645,86 -92.799,03 -96.623,85 -97.395,67 -102.699,09 -28.818,45 -118.555,38 -170.580,73 -168.746,33 -132.557,54 -115.015,93 44.008,68 -98.862,54
Rede Primária Subsistema Ardila -245.849,43 -6.610,08 -7.543,26 -7.432,71 -12.659,85 -22.469,34 -39.671,91 -53.585,28 -54.483,99 -21.925,43 -7.744,22 -6.058,77 -5.664,59
Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -335.567,81 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -60.931,96 -58.233,76 -47.520,17 -41.950,48 -36.744,69 -35.129,97
Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.423,64 -9.402,26 -9.581,10 -9.660,90 -12.274,78 -22.031,42 -47.319,40 -21.631,36 -14.266,00 -10.085,56 -8.328,72 -8.142,27 -7.699,87
Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 8.063.899,35 607.175,49 518.241,38 666.105,10 580.440,51 685.527,48 918.184,97 628.306,81 654.260,53 618.540,52 599.006,03 632.584,37 955.526,16
Centrais Mini- Hidricas -23.572,75 -17.080,87 -16.914,99 -17.275,03 -13.310,04 -3.677,97 16.918,79 24.969,92 44.939,44 7.457,54 -15.911,62 -16.978,27 -16.709,65
Central Fotovoltaica Alqueva 9.563,88 -170,26 739,73 960,36 1.615,03 1.345,73 1.284,80 1.473,65 1.211,21 1.161,95 1.042,38 375,29 -1.475,99
Centro de Cartografia 23.918,72 9.800,52 10.053,36 9.468,72 -26.819,56 3.290,31 -2.432,86 -793,49 -1.201,72 1.387,87 3.692,81 4.940,04 12.532,72
Museu da Luz -253.191,28 -23.474,09 -23.444,39 -22.500,85 -22.412,21 -21.340,25 -18.568,80 -21.170,02 -21.200,12 -21.200,08 -21.089,97 -21.119,69 -15.670,81
Parque Natureza de Noudar -113.778,18 -18.911,55 -13.639,21 -15.175,70 -9.437,80 -11.457,26 2.064,51 -15.923,61 -6.672,79 -24.607,85 -6.953,09 -4.694,21 11.630,38
Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99
* Total -3.849.159,97 -404.255,31 -570.906,04 -485.096,10 155.825,82 -62.938,69 -415.901,78 -1.141.407,05 -1.267.313,42 -793.361,06 1.094.581,37 58.217,81 -16.605,52
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
61
(continuação)
Unid: Euros
Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Resultados de Exploração
Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -771.726,77 -90.319,84 -84.557,32 -93.027,47 -85.362,68 -23.338,75 -53.434,83 -65.058,94 -45.060,84 -47.840,23 -86.973,77 -44.615,84 -52.136,26
Perimetro de Rega Monte Novo -2.823.589,11 -274.189,55 -269.775,73 -291.946,39 -138.322,87 -234.879,90 -324.899,23 -374.644,71 -403.909,96 -325.133,80 357.779,22 -266.266,14 -277.400,05
Perimetro de Rega Alvito Pisão -2.870.202,39 -275.842,13 -275.415,89 -297.272,39 -36.131,84 -239.715,47 -322.324,66 -375.244,21 -412.226,89 -329.042,42 236.002,47 -265.885,38 -277.103,58
Perimetro de Rega Pisão -1.143.859,86 -95.497,85 -93.690,03 -103.890,15 -48.971,07 -95.273,84 -105.041,31 -121.091,30 -126.292,52 -106.125,65 -56.575,23 -95.722,86 -95.688,05
Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -2.609.656,53 -230.553,72 -217.057,81 -235.855,23 -227.462,86 -129.319,55 -233.267,97 -264.688,27 -278.074,55 -239.825,13 -234.652,82 -93.117,51 -225.781,11
Perimetro de Rega Alfundão -1.735.350,61 -143.670,79 -141.558,01 -158.394,16 -147.144,64 -115.330,80 -146.757,97 -173.835,61 -180.992,73 -154.423,82 -152.288,21 -74.143,69 -146.810,18
Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -912.935,90 -63.904,35 -71.180,29 -76.643,33 -72.484,97 -68.968,99 -80.511,31 -91.796,02 -112.579,77 -81.294,44 -72.424,42 -59.179,82 -61.968,19
Perimetro de Rega Loureiro Alvito -152.245,37 -11.019,96 -10.726,71 -11.439,29 -11.708,08 -12.630,12 -6.992,87 -20.110,37 -22.331,11 -16.261,40 -12.091,83 -7.346,85 -9.586,78
Perimetro de Rega Ervidel -1.493.453,25 -114.135,02 -119.362,40 -127.272,47 -123.713,63 -122.482,02 -118.680,24 -158.145,28 -182.259,03 -140.200,71 -124.759,48 -53.108,11 -109.334,86
Rede Primária Subsistema Alqueva -743.422,25 -20.530,87 -42.033,86 -51.680,11 -45.142,51 -60.396,75 -80.215,19 -107.338,75 -180.250,74 -82.776,80 -36.892,86 -20.952,52 -15.211,29
Perimetro de Rega Orada Amoreira -629.483,87 -58.409,14 -58.023,24 -59.997,39 10.469,23 -52.929,74 -74.974,32 -95.859,08 -95.917,38 -74.443,29 48.487,68 -57.326,60 -60.560,60
Perimetro de Rega Brinches -2.110.054,89 -178.940,33 -174.428,85 -184.942,63 -54.334,01 -180.233,02 -210.992,51 -242.800,01 -238.742,30 -206.741,48 -75.669,39 -177.840,68 -184.389,68
Perimetro de Rega Brinches Enxoé -1.795.620,80 -157.358,67 -152.722,36 -161.470,25 -56.617,43 -149.721,54 -194.975,16 -233.929,84 -232.274,29 -193.780,69 56.748,27 -158.031,56 -161.487,28
Perimetro de Rega Serpa -3.152.764,56 -260.515,61 -248.109,80 -265.088,27 -264.960,50 -196.488,57 -280.816,79 -338.250,85 -336.416,45 -294.794,74 -282.636,03 -118.204,31 -266.482,64
Rede Primária Subsistema Ardila -245.849,43 -6.610,08 -7.543,26 -7.432,71 -12.659,85 -22.469,34 -39.671,91 -53.585,28 -54.483,99 -21.925,43 -7.744,22 -6.058,77 -5.664,59
Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -479.200,84 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -85.162,79 -82.464,59 -70.942,91 -66.126,65 -60.140,98 -59.306,14
Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.423,64 -9.402,26 -9.581,10 -9.660,90 -12.274,78 -22.031,42 -47.319,40 -21.631,36 -14.266,00 -10.085,56 -8.328,72 -8.142,27 -7.699,87
Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 9.968.239,70 763.617,01 659.543,38 823.948,49 734.464,05 844.685,15 1.072.208,51 787.464,48 813.418,20 773.979,44 761.088,78 802.606,51 1.131.215,70
Centrais Mini- Hidricas -23.572,75 -17.080,87 -16.914,99 -17.275,03 -13.310,04 -3.677,97 16.918,79 24.969,92 44.939,44 7.457,54 -15.911,62 -16.978,27 -16.709,65
Central Fotovoltaica Alqueva 9.563,88 -170,26 739,73 960,36 1.615,03 1.345,73 1.284,80 1.473,65 1.211,21 1.161,95 1.042,38 375,29 -1.475,99
Centro de Cartografia 22.652,53 9.692,98 9.956,23 9.361,18 -26.923,63 3.182,77 -2.536,93 -901,03 -1.309,26 1.283,80 3.585,27 4.835,97 12.425,18
Museu da Luz -253.191,28 -23.474,09 -23.444,39 -22.500,85 -22.412,21 -21.340,25 -18.568,80 -21.170,02 -21.200,12 -21.200,08 -21.089,97 -21.119,69 -15.670,81
Parque Natureza de Noudar -113.778,18 -18.911,55 -13.639,21 -15.175,70 -9.437,80 -11.457,26 2.064,51 -15.923,61 -6.672,79 -24.607,85 -6.953,09 -4.694,21 11.630,38
Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99
* Total -14.219.899,06 -1.281.097,86 -1.362.892,86 -1.359.935,97 -688.976,43 -935.901,03 -1.260.704,03 -2.035.275,35 -2.161.181,72 -1.656.372,94 204.891,74 -789.604,26 -892.848,35
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
62
ANEXO D – ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2013
(continua)
Unid: Euros
Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(1) Recebimentos Correntes
Proveitos de Aplic. Financeiras 6.193,14 5.057,33 3.980,41 6.846,86 5.095,09 3.293,85 3.335,59 2.684,44 2.191,66 1.659,69 3.531,03 2.984,02 46.853,11
Reembolsos de IVA / IRC 134.467,97 170.274,12 540.210,40 211.162,61 247.392,43 255.434,76 180.316,79 235.826,12 274.552,04 589.872,31 2.839.509,55
Diversos 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 443.902,93
Total de Recebimentos Correntes 43.185,05 42.049,24 175.440,29 214.112,89 582.297,40 251.448,38 287.719,93 295.111,11 219.500,37 274.477,72 315.074,98 629.848,24 3.330.265,60
(2) Recebimentos de Exploração
Armazenamento de Água 19.492,20 25.800,00 12.994,80 207.845,60 7.000,00 54.000,00 12.000,00 21.000,00 15.000,00 375.132,60
Distribuição de Água 804.418,58 417.824,67 64.722,86 1.810.119,76 414.991,58 3.512.077,45
Contrato de Exploração das CHA e CHP 125.000,00 307.500,00 15.227.400,00 15.659.900,00
Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 1.590,00 1.590,00 2.650,00 2.968,00 7.685,00 17.596,00 39.326,00 47.806,00 69.006,00 28.938,00 4.028,00 2.120,00 225.303,00
Centro de Cartografia 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 255.672,00
Parque de Natureza de Noudar 23.390,47 27.035,35 60.110,52 33.300,59 29.965,65 190.507,62 28.460,92 39.944,55 66.318,08 33.526,53 37.592,83 54.038,03 624.191,14
Outros 13.116,75 13.012,89 12.918,38 13.423,16 13.652,12 13.462,05 23.446,02 9.058,07 3.274,10 3.359,32 13.537,36 4.431,33 136.691,55
Total de Recebimentos de Exploração 59.403,22 62.944,24 116.477,10 221.797,75 890.022,15 868.541,94 491.761,80 172.114,62 171.904,18 15.335.529,85 1.901.583,95 496.886,94 20.788.967,74
(3) Origem de Fundos (Financiamentos)
Orçamento do Estado (OE)
FEDER/Fundo de Coesão 3.147.541,00 3.219.004,00 2.897.084,00 2.375,00 760,00 4.252.173,00 3.792.476,00 8.709.740,00 5.565.291,00 7.113.277,00 6.817.225,00 6.440.912,00 51.957.858,00
FEADER 2.091.937,50 2.643.900,00 3.598.513,31 4.236.126,00 5.427.939,74 6.525.562,50 5.310.243,75 29.834.222,80
PIDDAC 697.312,50 881.300,00 1.199.504,44 1.412.042,00 1.809.313,25 2.175.187,50 1.770.081,25 9.944.740,93
Total de Origem de Fundos 3.147.541,00 3.219.004,00 2.897.084,00 2.375,00 760,00 7.041.423,00 7.317.676,00 13.507.757,75 11.213.459,00 14.350.529,98 15.517.975,00 13.521.237,00 91.736.821,73
(4) Total (1+2+3) 3.250.129,27 3.323.997,48 3.189.001,39 438.285,64 1.473.079,55 8.161.413,32 8.097.157,73 13.974.983,48 11.604.863,55 29.960.537,55 17.734.633,93 14.647.972,18 115.856.055,07
(5) Pagamentos Correntes
F.S.E. 152.096,95 152.096,95 96.385,21 117.015,84 96.047,16 95.611,20 107.023,05 97.276,37 95.327,27 110.406,58 98.634,02 95.529,28 1.313.449,88
Pessoal 472.024,32 472.557,22 474.998,66 471.613,71 472.619,36 468.526,85 451.995,34 476.674,73 473.679,74 470.059,79 469.069,31 467.525,63 5.641.344,66
Encargos Financeiros 2.278.161,05 4.217.873,00 927.292,55 1.480.336,50 2.643.592,85 1.328.866,83 2.244.065,00 4.257.964,48 1.682.146,53 1.499.991,66 2.658.981,76 1.419.924,08 26.639.196,29
Desembolso do IVA 2.552.711,98 2.552.711,98
Outros 4.778,26 4.778,24 4.779,44 4.784,17 4.787,72 4.787,73 4.786,57 4.783,00 4.783,04 4.783,02 4.783,02 4.783,01 57.397,22
Total de Pagamentos Correntes 2.907.060,58 4.847.305,41 1.503.455,86 2.073.750,21 3.217.047,09 1.897.792,60 2.807.869,95 4.836.698,58 2.255.936,59 2.085.241,05 5.784.180,08 1.987.762,01 36.204.100,02
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
63
(continuação)
Unid: Euros
Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(6) Pagamentos de Exploração
Armazenamento de Água 188.791,11 188.876,44 179.845,58 253.695,41 210.651,47 122.765,24 254.133,39 117.932,58 109.048,34 232.842,03 87.077,16 41.845,52 1.987.504,28
Contrato de Exploração das CHA e CHP 329.860,79 329.725,86 440.217,33 499.891,67 500.228,59 663.200,18 973.978,86 1.339.814,75 1.614.822,89 903.183,35 540.413,11 353.586,02 8.488.923,41
Distribuição de Água para a Rede Primária 495,78 494,40 63.052,73 573,02 612,51 441,21 624,68 478,03 613,69 479,80 552,10 345,43 68.763,38
Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 3.648,49 3.646,28 3.562,39 4.092,01 3.902,79 3.711,13 4.056,33 3.543,97 3.904,07 3.564,88 3.564,04 3.198,89 44.395,25
Centro de Cartografia 35.920,30 35.867,47 35.727,22 36.183,55 76.894,22 35.840,15 51.807,25 45.752,64 45.403,03 43.452,28 39.451,87 31.518,21 513.818,20
Parque de Natureza de Noudar 68.861,51 68.842,81 66.163,15 69.587,86 68.342,83 57.487,11 77.619,76 61.852,78 54.469,46 78.645,27 46.933,84 56.959,48 775.765,87
Outros 28.580,01 28.540,39 28.619,70 27.336,05 53.831,98 41.358,68 21.786,59 19.533,27 19.533,92 19.409,02 19.424,27 15.015,42 322.969,31
Total de Pagamentos de Exploração 656.158,01 655.993,67 817.188,12 891.359,55 914.464,38 924.803,71 1.384.006,86 1.588.908,02 1.847.795,40 1.281.576,63 737.416,38 502.468,97 12.202.139,71
(7) Aplicação de Fundos (Investimentos)
1 - Barragem de Alqueva 16.668,96 6.150,00 263.690,00 155.000,00 97.300,00 19.987,50 71.037,50 72.187,50 81.412,50 60.810,00 12.300,00 9.225,00 865.768,96
3 - Barragem e Central de Pedrogão 18.000,00 8.250,00 7.750,00 34.000,00
4 - Estação Elevatória dos Álamos 61.500,00 92.250,00 92.250,00 92.250,00 92.250,00 430.500,00
5 - Rede Primária de Rega 6.144.643,05 1.637.073,35 5.607.451,35 5.673.956,49 6.178.539,58 2.050.045,18 4.191.635,58 5.467.817,68 5.323.736,58 7.813.256,39 7.878.363,58 7.651.509,58 65.618.028,39
6 - Rede Secundária de Rega 1.061.226,39 3.215.552,91 3.314.921,32 3.197.221,91 3.033.109,91 2.832.480,41 3.980.559,41 5.173.921,41 5.632.018,91 6.120.425,91 6.953.741,91 7.713.832,91 52.229.013,31
7 - Desenvolvimento Regional 36.444,50 40.749,50 17.800,00 3.075,00 9.225,00 15.375,00 3.075,00 81.386,64 10.455,00 30.135,00 3.075,00 15.467,25 266.262,89
Instalações e Equipamentos 21.157,77 206.580,27 22.387,77 31.612,77 50.430,00 39.226,00 1.230,00 12.300,00 384.924,58
Total de Aplicação de Fundos 7.258.982,90 5.000.183,53 9.418.692,94 9.151.641,17 9.349.787,26 5.060.568,09 8.246.307,49 10.834.539,23 11.047.622,99 14.118.107,30 14.859.780,49 15.482.284,74 119.828.498,13
(8) Total (5+6+7) 10.822.201,49 10.503.482,61 11.739.336,91 12.116.750,94 13.481.298,74 7.883.164,40 12.438.184,31 17.260.145,83 15.151.354,98 17.484.924,98 21.381.376,95 17.972.515,72 168.234.737,87
(9) Saldo (4-8) -7.572.072,22 -7.179.485,13 -8.550.335,53 -11.678.465,30 -12.008.219,19 278.248,91 -4.341.026,57 -3.285.162,35 -3.546.491,43 12.475.612,57 -3.646.743,02 -3.324.543,54 -52.378.682,80
(11) Financiamentos / Reembolsos 27.660.000,00 27.660.000,00
Empréstimos de Curto-Prazo 30.878.599,03 3.466.183,58 34.344.782,62
Liquidações de Emprestimos de Curto-Prazo
Empréstimos de Médio e Longo Prazo
Liquidações de Empréstimos de Médio e Longo Prazo
Amortização de Capital (BEI) -3.218.599,03 -3.466.183,58 -6.684.782,62
(12) Saldo Final (9+11) -7.572.072,22 -7.179.485,13 19.109.664,47 -11.678.465,30 -12.008.219,19 278.248,91 -4.341.026,57 -3.285.162,35 -3.546.491,43 12.475.612,57 -3.646.743,02 -3.324.543,54 -24.718.682,80
(13) Saldo Final Acumulado 33.715.533,87 26.536.048,74 45.645.713,22 33.967.247,91 21.959.028,73 22.237.277,64 17.896.251,07 14.611.088,72 11.064.597,28 23.540.209,85 19.893.466,83 16.568.923,29 16.568.923,29
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
64
ANEXO E – BALANÇOS DE 2011, 2012 E 2013
Unid: Euro
Ativo Não Corrente
Ativos Fixos Tangíveis 15.912.374,00 15.943.463,01 15.744.194,64
Ativos Intangíveis 369.570.904,00 364.579.677,13 360.139.630,10
Participações Financeiras - Método da Equivalência Patrimonial 204.607,00 149.137,59 149.137,59
Participações Financeiras - Outros Métodos 276.001,00 276.000,59 276.000,59
Activos por Impostos Diferidos 34.628.607,00 33.772.958,19 33.772.958,19
Ativo Corrente
Inventários 384.003.165,00 424.602.727,11 492.188.296,46
Clientes 1.888.585,00 2.132.409,60 873.440,01
Adiantamentos a Fornecedores 1.429.480,00 1.264.985,77 1.011.988,62
Estados e outros Entes Públicos 802.161,00 647.875,50 707.538,38
Acionista/Sócios 1.050,00 1.050,00 1.050,00
Outras Contas a Receber 111.014.418,00 100.998.240,65 100.219.485,77
Diferimentos 402.924,00 281.161,81 281.161,81
Caixa e Depósitos Bancários 6.376.711,00 41.287.606,09 16.568.923,29
Total do Ativo 926.510.987,00 985.937.293,05 1.021.933.805,45
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital Realizado 387.191.750,00 387.191.750,00 387.191.750,00
Outras Reservas 9.202.700,00 9.202.700,00 9.202.700,00
Resultados Transitados -809.923.340,00 -832.640.175,76 -827.822.719,25
Ajustamentos em Activos Financeiros 483.391,00 468.344,21 468.344,21
Outras Variações no Capital Próprio 96.045.381,00 101.131.306,45 99.154.010,51
Resultados Liquido do Periodo -22.474.252,00 4.817.456,51 -47.440.504,50
Total do Capital Próprio -339.474.370,00 -329.828.618,60 -379.246.419,04
Passivo
Passivo Não Corrente
Provisões 11.632.150,00 12.019.974,14 12.019.974,14
Adiantamentos de Clientes
Financiamentos Obtidos 550.270.887,00 550.623.956,80 543.939.174,18
Passivos por Impostos Diferidos 34.628.607,00 33.772.958,19 33.772.958,19
Diferimentos 516.390.161,00 544.465.407,97 582.346.359,74
Passivo Corrente
Fornecedores 7.945.182,00 8.652.042,99 18.184.813,42
Adiantamentos a Clientes 722,00 22.824,31 0,00
Estado e outros Entes Públicos 240.457,00 334.011,40 333.781,40
Accionistas/Sócios
Financiamentos Obtidos 108.315.976,00 140.904.582,55 175.249.365,17
Outras Contas a Pagar 22.518.538,00 8.485.033,58 18.444.828,09
Diferimentos 14.042.677,00 16.485.119,61 16.888.970,05
Total do Passivo 1.265.985.357,00 1.315.765.911,53 1.401.180.224,38
Total do Capital Próprio e do Passivo 926.510.987,00 985.937.292,94 1.021.933.805,34
ATIVO 2011 (Real) 2012 (Est.) 2013 (Orç.)
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
65
ANEXO F – DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2011, 2012 E 2013
Unid: Euro
CUSTOS E PERDAS 2011 (Real) 2012 (Est.) 2013
Vendas e Serviços Prestados 13.244.619,00 14.088.496,09 14.518.144,73
Subsídios à Exploração 293.757,00 41.089,59 445.462,32
Gan./Perd. Imput. Subsid. Assoc. Empreen. Com -64.213,00 -40.422,59
Variação nos Inventários da Produção 44.986.799,00 40.342.945,78 67.585.569,35
Trabalhos para a própria Entidade 2.961.396,00 2.783.847,73 2.568.644,63
Custo da Merca. Vendida e Mat. Consumida -11.571,00 -3.350,71 -43.750,00
Fornecimentos e Serviços Externos -49.744.236,00 -45.069.395,86 -72.803.756,62
Gastos com o Pessoal -5.555.016,00 -5.158.959,25 -5.164.941,99
Provisões (aumentos/reduções) -979.131,00 -195.400,00
Imparidades de Invest. não deprec./Amort. (Perdas/Reversões) -50.000,00
Outros Rendimentos e Ganhos 1.903.560,00 2.008.360,63 1.977.295,94
Outros Gastos e Perdas -297.888,00 -270.751,45 -263.811,65
Resultados antes Depr. Gastos Fin. Impostos 6.688.076,00 8.526.459,97 8.818.856,70
Gastos/Reversões Deprec. e Amortização -6.445.016,00 -6.063.066,80 -5.708.680,17
Imparidade Activos Deprec./Amort. -15.786.875,00 10.926.173,26 -39.822.386,58
Result. Operac. (Antes Gast. Fin. Impost.) -15.543.815,00 13.389.566,43 -36.712.210,05
Juros e Rendimentos Similares Obtidos 2.722.931,00 3.044.804,27 3.135.154,80
Juros e Gastos Similares Suportados -9.743.808,00 -11.003.849,41 -13.863.449,25
Resultado antes de Impostos -22.564.692,00 5.430.521,29 -47.440.504,50
Imposto sobre o Rendimento do Exercicio 90.440,00 -613.064,78
Resultado Líquido do Exercicio -22.474.252,00 4.817.456,51 -47.440.504,50
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
66
ANEXO G – DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO DE 2011, 2012 E 2013
Unid: Euro
Contas CapitalOutras
Reservas
Ajustamentos
em Activos
Financeiros
Resultados
transitados
Outras
Variações no
Capital Próprio
Resultado
Líquido do
Período
Total
Ano: 2011
Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 511.518,00 -797.135.965,00 95.557.388,00 -12.787.375,00 -317.459.984,00
Aumentos /Reduções de Capital -28.127,00 -12.787.375,00 487.993,00 12.787.375,00 459.866,00Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no
Capital Próprio
Distribuição de Lucros/Cobertura de PrejuízosTotal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital
Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 0,00 -317.000.118,00
Resultado líquido do período -22.474.252,00 -22.474.252,00
Distribuição antecipada de Lucros
Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 -22.474.252,00 -339.474.370,00
Ano: 2012
Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 -22.474.252,00 -339.474.370,00
Aumentos /Reduções de Capital -15.046,79 -22.716.835,76 5.085.925,45 22.474.252,00 4.828.294,90Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no
Capital Próprio
Distribuição de Lucros/Cobertura de PrejuízosTotal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital
Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 -334.646.075,10
Resultado Líquido do Período 4.817.456,51 4.817.456,51
Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 4.817.456,51 -329.828.618,60
Ano: 2013
Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 4.817.456,51 -329.828.618,60
Aumentos /Reduções de Capital 0,00 0,00 -4.817.456,51 -4.817.456,51
Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no
Capital Próprio 0,00
Distribuição de Lucros/Cobertura de Prejuízos 0,00
Total dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital
Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 -334.646.075,10
Resultado Líquido do Período 0,00 0,00
Distribuição antecipada de lucros
Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 0,00 -334.646.075,10
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
67
ANEXO H – MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2011, 2012 E 2013
Unid: Euro
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de Clientes 15.428.538,00 20.312.974,05 21.232.870,67
Pagamento a Fornecedores -60.759.761,00 -51.811.644,91 -65.277.197,15
Pagamentos ao Pessoal -3.582.399,00 -3.147.037,56 -3.812.317,92
FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES -48.913.622,00 -34.645.708,42 -47.856.644,40
Pagamento/Recebimento de Imposto sobre o Rendimento -54.782,00
Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional -739.949,00 -845.283,14
-49.708.353,00 -35.490.991,56 -47.856.644,40
FLUXO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS -49.708.353,00 -35.490.991,56 -47.856.644,40
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamentos respeitantes a:
Ativos Fixos Tangíveis -648.178,00 -7.097.309,71 -6.909.772,80
Ativos Intangíveis -45.319.648,00 -49.858.178,85 -74.871.898,72
Investimentos Financeiros
Outros Ativos
-45.967.826,00 -56.955.488,55 -81.781.671,53
Recebimentos provenientes de:
Ativos Fixos Tangíveis
Ativos Intangíveis
Investimentos Financeiros
Outros Ativos
Subsídios de Investimento 76.478.685,00 105.826.577,65 91.736.821,73
Juros e Rendimentos Similares 51.296,00
Dividendos
76.529.981,00 105.826.577,65 91.736.821,73
FLUXO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 30.562.155,00 48.871.089,10 9.955.150,20
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos Obtidos 166.410.000,00 605.912.598,50 34.344.782,62
Realizações de Capital e de outros Instrumentos de Capital Próprio
Cobertura de Prejuízos
Doações
Outras Operações de Financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos Obtidos -141.576.449,00 -572.983.782,62 -6.684.782,62
Juros e Gastos Similares -13.789.062,00 -11.352.250,27 -14.406.577,23
Dividendos
Reduções de Capital e Prestações Suplementares
Outras Operações de Financiamento -25.236,00
FLUXOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 11.019.253,00 21.576.565,61 13.253.422,77
Variação de Caixa e seus Equivalentes -8.126.945,00 34.956.663,15 -24.718.682,80
Efeitos da Diferença de Câmbio 0,00 0,00
Caixa e seus Equivalentes no Inicío do Periodo 14.457.888,00 6.330.942,94 41.287.606,09
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Periodo 6.330.943,00 41.287.606,09 16.568.923,29
2011 (Real) 2012 (Est.) 2013 (Orç.)
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
68
SIGLAS E ABREVIATURAS
AFN – Autoridade Florestal Nacional
AgdA – Águas Públicas do Alentejo, S.A.
AIA - Avaliação de Impacte Ambiental
AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
AIP – Associação Industrial Portuguesa
APA – Associação Portuguesa do Ambiente
APRH – Associação portuguesa de Recursos Hídricos
APCER – Associação Portuguesa de Certificação
ARH - Administração da Região Hidrográfica
ARH - Alentejo - Administração da Região Hidrográfica do Alentejo
ATMTGLA – Associação Transfronteiriça dos Municípios das Terras do Grande Lago - Alqueva
BEI – Banco Europeu de Investimentos
CAD - Computer Aided Design
CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CCP – Código dos Contratos Públicos
CIAL – Centro de Interpretação de Alqueva
COTR – Centro Operativo de Tecnologia de Regadio
CRHA – Conselho de Região Hidrográfico do Alentejo
DGADR – Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
DGTF – Direção-Geral do Tesouro e Finanças
DGPC – Direção Geral do Património Cultural
DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho
DIA – Declaração de Impacte Ambiental
DN – Diâmetro Nominal
DRCAL – Direção Regional de Cultura do Alentejo
DUP – Declaração de Utilidade Pública
E.E. – Estação Elevatória
E.P. – Estradas de Portugal
EBIT - Earnings Before Interest and Taxes
EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.
EDP – Energias de Portugal
EFMA - Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva
EFV – Equipa de Fiscalização e Vigilância
EIA – Estudo de Impacte Ambiental
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais
FSC – Forest Stewardship Council
GFS – Gestão Florestal Sustentável
ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Floresta
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013
69
IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico
INAG – Instituto da Água
ISO – International Organization for Standartization
kWh – Quilowatt – hora
MAMAOT – Ministério da agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
NmE – Nível Mínimo de Exploração
NPA – Nível de Pleno Armazenamento
OCS – Órgãos de Comunicação Social
PDM – Plano Diretor Municipal
PE – Projeto de Execução
PEAD – Polietileno de Alta Densidade
PEAF – Plano de Exploração Agro-Florestal
PEC – Programa de Estabilidade e Crescimento
PERP – Projeto de Enquadramento e Recuperação Paisagística
PGBH – Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas
PGF – Planos de Gestão Florestal
PIDDAC – Programa Regionalizado de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento
da Administração Central
PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação
PNN – Parque de Natureza de Noudar
PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural
S.A. – Sociedade Anónima
SAP - Sistemas, Aplicativos e Produtos Para Processamento de Dados
SATIVA - Auditoria e Inspeção, Agricultura e Pecuária Biológica
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente
SIRHAL – Sistema de Informação de Recursos Hídricos de Alqueva
SIC - Sociedade Independente de Comunicação
SIG – Sistemas de Informação Geográfica
SiNErGIC – Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral
SISAP – Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega do Alqueva
TRH – Taxa de Recursos Hídricos