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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013 EDIA

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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ED

PLANO DE ATIVIDADES E

ORÇAMENTO - 2013

EDIA

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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ÍNDICE

SÍNTESE ....................................................................................................................................... 5

1. RESUMO DAS ATIVIDADES EM 2012 ................................................................................ 9

2. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2013 ............................................................................... 13

2.1. Infraestruturas em Exploração .......................................................................................... 13

2.2. Infraestruturas em Construção .......................................................................................... 17

2.3. Projetos em Curso ............................................................................................................. 18

2.4. Ambiente, Património e Ordenamento do Território ........................................................ 21

2.6. Projetos Especiais ............................................................................................................. 25

2.7. Estrutura de Suporte ......................................................................................................... 29

3. PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2013 .......................................... 37

5. ANEXOS ................................................................................................................................. 49

SIGLAS E ABREVIATURAS.................................................................................................... 68

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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SÍNTESE

A complexidade e funcionalidades do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA)

ao longo dos últimos dezassete anos aconselham a ter uma visão macro da sua missão e

objetivos, os quais se podem agrupar em duas grandes vertentes. Por um lado, mudar o

paradigma do Alentejo, transformando-o na principal região de agricultura de regadio em

Portugal e, por outro, contribuir para o desenvolvimento económico e social de uma região

deprimida do país.

No decorrer do próximo ano prosseguirá a construção do sistema global de abastecimento de

água, com o avanço de diversas empreitadas das redes primária e secundária de acordo com o

quadro seguinte:

Rede Primária Início Conclusão

Subsistema Alqueva

Circuito Hidráulico de Segregação dos Caudais do Roxo Mai-13

Reforços Capacidade de Bombagem da EE dos Álamos Nov-13

Reforço da Capacidade de Adução dos Sifões do Canal Álamos - Loureiro Nov-13

Subsistema Ardila

Circuito Hidráulico Amoreira - Caliços Mar-13

Circuito Hidráulico Caliços - Pias Mar-13

Circuito Hidráulico Caliços - Machados Out-13

Subsistema de Pedrógão

Adutor de Pedrógão e Barragem de S. Pedro Mar-13

Circuito Hidráulico de S. Pedro - Baleizão Abr-13

Circuito Hidráulico de Baleizão - Quintos Abr-13

Circuito Hidráulico de S. Matias Out-13

Rede Secundária de Rega Início Conclusão

Subsistema Alqueva

Bloco de Rega de Aljustrel Mar-13

Blocos 2 e 3 de Rega de Ervidel Fev-13

Blocos de Rega Cinco Reis - Tridade Abr-13

Rede Viária do Bloco de Rega de Aljustrel Abr-13 Jul-13

Blocos de Rega de Beringel - Beja Out-13

Blocos de Rega de Vale de Gaio Nov-13

Subsistema Ardila

Blocos de Rega de Pias Dez-13

Subsistema de Pedrógão

Bloco de Rega de Pedrógão 3 Abr-13

Blocos de Rega de S. Pedro - Baleizão Abr-13

Blocos de Rega 1, 2 e 3 de Baleizão - Quintos Mai-13

Blocos de Rega 4 e 5 de Baleizão - Quintos Mai-13

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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Em 2013 terá ainda lugar o acompanhamento ambiental e arqueológico das empreitadas das

redes primária e secundária, tais como as ações de levantamento e salvamento do património

histórico-cultural, contemplando as medidas de minimização de impactes que se desenvolvem

antes e durante a realização das obras. Tendo em consideração a gestão ambiental de

empreitadas já concluídas ou em fase de conclusão, está previsto, simultaneamente, o

desenvolvimento de vários estudos e projetos de forma a dar cumprimento às medidas

consagradas nas DIA‟s (Declaração de Impacte Ambiental) de projetos com processo de AIA

(Avaliação de Impacte Ambiental) finalizado.

Na área dos estudos e projetos continuarão a assumir particular enfoque as temáticas

relacionadas com a conclusão e validação interna dos projetos do EFMA. Em 2013 será

concluído o projeto de execução da ligação Roxo – Sado, aguardando-se a emissão da DIA.

Está, igualmente, previsto terminar o projeto da ligação ao sistema de adução de Morgavél.

Relativamente à rede secundária, prevê-se a finalização do projeto de execução e EIA dos

blocos de rega de Beringel – Beja; Caliços – Machados; Caliços – Moura e Moura – Gravítico.

No próximo ano, irá decorrer a revisão e atualização do projeto das duas linhas de sifões no

adutor Álamos – Loureiro e instalação de dois grupos eletrobomba na estação elevatória dos

Álamos, para possibilitar o lançamento das empreitadas de construção. Ainda em 2013, prevê-se

concluir o projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,

Brinches e Serpa (PERP) e o projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de

rega de Alvito – Pisão.

Em 2013, prosseguirão as atividades relacionadas com a exploração de recursos naturais,

estando previstas ações no âmbito da gestão das áreas sobrantes e da faixa interníveis das

albufeiras integradas no EFMA, do estado das massas de água e gestão das albufeiras.

Continuará a ser prestado apoio aos requerentes na instrução dos pedidos de licença/concessão

de captação de águas superficiais e a proceder-se à tramitação dos respetivos processos. Terão

ainda continuidade as atividades da Equipa de Fiscalização e Vigilância (EFV) relacionadas

com o processo de licenciamento de captações de água.

Relativamente à monitorização ambiental terão seguimento as operações de manutenção das

estações automáticas da EDIA. No âmbito do protocolo a estabelecer com o Instituto da Água

(INAG) está previsto o alargamento das operações de manutenção a equipamentos instalados

nas suas estações elevatórias na zona de influência do EFMA. Com a entrada em exploração das

infraestruturas da rede primária integradas nos subsistemas Alqueva e Ardila, será ainda

necessário equacionar a instalação de novas estações automáticas de monitorização de qualidade

da água.

Em relação ao estado das águas de superfície das redes primária e secundária, será assegurada a

monitorização dos recursos hídricos superficiais prevista nas DIA‟s (fase de construção), para as

empreitadas em curso em 2013, assim como a caracterização das situações de referência

respetivas (previstas nas DIA‟s). Terão seguimento os trabalhos de monitorização associados

aos perímetros de rega já em exploração.

Assumida a estratégia de rentabilização do investimento, todas as decisões e ações a

implementar terão de visar, direta ou indiretamente, o incremento das áreas regadas nos

perímetros de rega em exploração. No decorrer do ano de 2013, está previsto prosseguir com o

levantamento exaustivo das áreas regadas e não regadas, nos perímetros em exploração,

identificando a disponibilidade dos beneficiários para possíveis situações de venda,

arrendamento, parceria e/ou permuta para a campanha de 2013. A EDIA pretende dinamizar a

integração destes proprietários nas culturas de regadio, promovendo a sua aproximação aos

investidores que pretendem aproveitar as vantagens competitivas de Alqueva.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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Durante todo o ano de 2013 terá continuidade a realização das campanhas de observação das

barragens, respeitando-se o estabelecido nos respetivos planos de observação e regulamentos de

segurança. Prosseguirão as atividades relacionadas com a manutenção e conservação das

infraestruturas primárias e dos seus equipamentos. Quanto às atividades decorrentes da

exploração da rede secundária, e que se prendem com as respetivas campanhas de rega, ou seja,

com o fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em

exploração, serão realizadas todas as ações de operação, manutenção e acompanhamento junto

dos agricultores necessárias para a satisfação das suas necessidades durante a campanha de rega.

Tendo por base os compromissos estratégicos da agenda estratégica para a Sustentabilidade

2012-2015, será elaborado o relatório de sustentabilidade de 2012.

O Museu da Luz continuará a apostar na projeção, na divulgação e realização de diversas

iniciativas interpretativas e expositivas. Prosseguirá a sua aposta em programas e parcerias de

cooperação a nível nacional e internacional, a continuação de vários projetos de investigação e a

implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do Museu, junto a

segmentos de públicos específicos.

As atividades do Parque de Natureza de Noudar organizam-se em três áreas distintas:

agricultura, turismo e ambiente. Durante 2013 prevê-se a realização de investimentos associados

à estratégia de consolidação da exploração pecuária e à diversificação da oferta turística,

nomeadamente na área do turismo de natureza. A sua concretização permitirá dotar o projeto de

uma maior rentabilidade e diversificar a oferta, permitindo uma maior eficiência na

implementação das várias atividades. Com a aplicação do plano de ação, em preparação, e que

tem por objetivo a valorização e integração dos equipamentos turísticos da EDIA em torno do

Grande Lago, pretende-se duplicar a taxa de ocupação do PNN. Um objetivo ambicioso mas

fundamental para a sustentabilidade da componente turística do Parque.

Em 2013, continuar-se-ão a assegurar as competências nas vertentes de cartografia, topografia e

cadastro, assim como a piquetagem de apoio às expropriações dos novos projetos. Tendo como

pano de fundo a entrada em exploração de diversas infraestruturas do EFMA, e de forma a

assegurar a verificação da integridade estrutural das infraestruturas, dar-se-á cumprimento à

monitorização geodésica das barragens da EDIA. Com a entrada em exploração de

infraestruturas, a plataforma dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) continuará a

adaptar-se às novas exigências da empresa e a apostar na melhoria das vertentes de apoio

técnico às suas diversas áreas.

Relativamente aos recursos humanos, prevê-se retomar o processo de avaliação de desempenho.

Terá continuidade a execução do plano de formação, com especial enfoque ao nível das ações

intraempresa, a organizar internamente. Até ao final de junho, estará concluída a primeira fase

do projeto de certificação da EDIA como entidade formadora, com a entrega do respetivo

processo na Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).

Para fazer face ao plano de atividades previsto para 2013, prevê-se um investimento total de

€ 142.635.325:

Barragem de Alqueva: € 810.000

Barragem e Central de Pedrógão: € 34.000

Estação Elevatória de Alqueva – Álamos: € 727.000

Rede Primária: € 75.129.248

Rede Secundária de Rega: € 65.774.334

Desenvolvimento Regional: € 160.743

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1. RESUMO DAS ATIVIDADES EM 2012

Contribuindo para o desenvolvimento, não só da região, mas também do país, a EDIA, enquanto

empresa gestora do EFMA é responsável por um instrumento relevante para a dinamização da

economia, posicionando-se como uma referência estratégica no contexto regional e nacional.

A carência de água no Alentejo, em geral, e nesta região, em particular, tem sido um dos

principais condicionalismos ao seu desenvolvimento, impeditiva de uma modernização da

agricultura e da sustentabilidade do abastecimento público. O EFMA tem a sua área de

influência direta distribuída por vinte concelhos dos distritos de Beja, Évora, Setúbal e

Portalegre. Esta abrangência, numa área que se estende por cerca de 10 000 km2, faz deste

projeto um instrumento estruturante, mobilizador de um diversificado conjunto de atividades,

sustentado num processo de desenvolvimento integrado. Partindo do EFMA estão criadas

condições para uma inversão do status da região.

Para a prossecução dos seus objetivos, a EDIA, S.A. contou com o empenho e contributo de 189

colaboradores, distribuídos pelas várias direções e categorias profissionais. A EDIA, como

empresa fortemente ligada ao Alentejo, tem nos seus quadros mais de dois terços de efetivos

naturais da região.

No decurso de 2012 tiveram lugar diversos acontecimentos relacionados com a componente de

construção do empreendimento, tais como a conclusão da empreitada de construção do adutor

de Cinco Reis, da ligação do Pisão – Beja e a finalização das empreitadas do perímetro de rega

Loureiro – Alvito e o bloco 1 de Ervidel. Ainda em 2012, no final do ano, prevê-se a conclusão

das obras de construção do sistema elevatório de Pedrógão – Margem Direita, do circuito

hidráulico de Vale de Gaio e dos blocos de Pedrógão 1 e de Selmes.

No início do 2.º semestre do ano, lançaram-se os concursos públicos para a contratação da

construção dos circuitos hidráulicos Amoreira-Caliços e Caliços – Pias, do subsistema Ardila, e

dos circuitos hidráulicos S. Pedro – Baleizão e Baleizão – Quintos, do subsistema de Pedrógão.

Na rede secundária, lançaram-se os concursos das empreitadas de construção dos blocos de rega

Cinco Reis Trindade e da rede viária do bloco de rega de Aljustrel, no subsistema de Alqueva, e

dos blocos de rega S. Pedro – Baleizão, 1, 2 e 3 de Baleizão – Quintos e 4 e 5 de Baleizão –

Quintos, no subsistema de Pedrógão.

No que se refere à exploração da rede primária, tiveram alguma relevância as atividades

desenvolvidas nos canais Álamos - Loureiro, Loureiro - Monte Novo, Loureiro - Alvito, Alvito

- Pisão, Pisão - Ferreira, adutor da Orada e adutor Brinches - Enxoé, para adução de água aos

diversos reservatórios que integram os blocos de rega servidos por estes adutores, nos quais se

registou uma atividade crescente, que resulta da campanha de rega de 2012. No decurso de 2012

prosseguiu a exploração das centrais mini-hídricas do Alvito, Odivelas, Pisão e Serpa. De entre

as cinco centrais, já concluídas, apenas a central mini-hídrica do Roxo não funcionou, tendo as

demais registado incrementos significativos no seu funcionamento e, consequentemente, na sua

produção.

Quanto às atividades decorrentes da exploração da rede secundária, e que se prendem com o

fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração,

(subsistema Alqueva: Monte-Novo, Alvito – Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom,

Alfundão, Loureiro – Alvito e Bloco 1 de Ervidel; subsistema Ardila: Orada – Amoreira,

Brinches, Brinches – Enxoé e Serpa), realizaram-se todas as ações inerentes às campanhas de

rega, e foram ainda efetuadas as ações de operação, manutenção e acompanhamento do sistema

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junto dos agricultores, necessárias para a garantia de um serviço de fornecimento de água

eficiente e de qualidade.

A adesão registada nos últimos anos e até setembro de 2012, nos perímetros sob gestão da

EDIA, foi a seguinte:

Analisando os dados do quadro anterior, verificamos em 2012 um acréscimo de 45% na área

inscrita para rega (7.215 ha) comparativamente com a execução do ano anterior. Realça-se ainda

a evolução positiva verificada em todos os perímetros e a entrada em exploração dos blocos de

Ervidel 1 e do Loureiro – Alvito.

Uma das principais tarefas desenvolvida em 2012 prende-se com a identificação das áreas dos

perímetros de rega sob gestão da EDIA, que não estão a regar, contatando-se os seus

proprietários e tipificando-se as suas expetativas relativamente às suas propriedades. Pretende-

se assim conhecer melhor o território beneficiado, para se poder promover a sua integração em

novos projetos de investimento que surjam na região. A EDIA disponibilizou-se para ajudar os

agricultores a combater a seca, fornecendo água para abeberamento de gado e para rega de

culturas fora das áreas já equipadas pelo EFMA.

No princípio de 2012 teve início a elaboração do relatório de sustentabilidade da EDIA de 2011

de acordo com as diretrizes GRI (Global Reporting Initiative), bem como a elaboração da

agenda estratégica para a sustentabilidade para o período 2012-2015. Durante o 1.º trimestre

decorreu a fase de recolha e compilação de informação, para a elaboração do relatório durante o

2.º trimestre. Ao longo do 3.º trimestre foi estruturada a agenda estratégica para a EDIA (2012-

2015) cujo objetivo principal é o desenvolvimento de uma estratégia de sustentabilidade

alinhada com a estratégia da empresa. Neste momento a proposta de agenda de sustentabilidade

está em fase de conclusão, prevendo-se iniciar a sua implementação em 2013.

Destaque-se, em 2012, nas atividades institucionais, a comemoração da primeira década do

encerramento das comportas da barragem de Alqueva, a 8 fevereiro. Em março, tomou posse a

nova administração e com esta procedeu-se à análise da dinâmica produtiva da área de

influência do EFMA e das restrições financeiras vigentes. Também em 2012, a EDIA foi

2009 2010 2011 2012

Monte Novo 2.597 3.078 3.808 4.687

Alvito - Pisão - 3.081 4.410 4.661

Pisão - 615 683 790

Alfundão - - 961 1.503

Ferreira, Figueirinha e Valbom - - 765 1.701

Orada - Amoreira - - 857 1.473

Brinches - - 1.640 2.026

Brinches - Enxoé - - 1.992 2.690

Serpa - - 957 2.121

Ervidel 1 1.431

Loureiro - Alvito 205

TOTAL 2.597 6.774 16.073 23.288

Perímetros de RegaÁrea inscrita (ha)

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distinguida com o prémio “Inovação” na Acqualieexpo e o Parque de Natureza de Noudar

recebeu a certificação da marca “Wildlife Estate”, tornando-se uma das primeiras propriedades

Portuguesas a usar essa distinção.

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2. PLANO DE ATIVIDADES PARA 2013

2.1. Infraestruturas em Exploração

Observação do Comportamento de Barragens

Terá continuidade, durante todo o ano de 2013, a realização das campanhas de leitura da

aparelhagem de observação instalada no corpo das barragens, dos subsistemas de Alqueva e

Ardila, respeitando-se o estabelecido nos respetivos planos de observação e no regulamento de

segurança de barragens.

Manutenção e Exploração

Rede Primária

Em 2013, terá seguimento a exploração da estação elevatória dos Álamos, promovendo-se a

transferência dos volumes de água necessários à satisfação dos consumos que se venham a

registar nas infraestruturas integradas no subsistema de Alqueva. Prosseguirá a transferência de

caudais a partir de Alqueva para os perímetros de rega Monte Novo, Alvito – Pisão, Pisão,

Alfundão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Ervidel e Aljustrel. No que respeita ao subsistema

Ardila, prosseguirá, também, a transferência de caudais a partir da albufeira de Pedrógão para os

perímetros de rega Orada-Amoreira, Brinches, Brinches – Enxoé e Serpa.

No decurso do próximo ano, prevê-se a conclusão da implementação do funcionamento

automático de todas as infraestruturas constituintes do subsistema Alqueva e será promovida a

integração no centro de despacho dos centros locais de telegestão e de televigilância dos

adutores Alvito-Pisão, Pisão-Roxo, Cuba-Vidigueira e Odivelas. No subsistema Ardila, será

implementado o funcionamento automático das ligações constituintes deste subsistema, que

entraram em exploração no ano de 2010, e será promovida a criação de um centro de despacho

centralizado.

Durante este período prosseguirão as atividades relacionadas com a manutenção e conservação

das infraestruturas primárias e dos seus equipamentos. Prevê-se, também, o início da exploração

das infraestruturas integradas no circuito hidráulico de Vale do Gaio

No subsistema de Pedrógão, prevê-se a entrada em exploração das infraestruturas, atualmente

em construção, integrantes do subsistema de Pedrógão, nomeadamente, do sistema elevatório de

Pedrógão – Margem Direita e do adutor de Pedrógão- Margem Direita e barragem de S. Pedro.

Rede Secundária

Tendo em conta o futuro desenvolvimento da área regada, prevê-se a continuação da exploração

das empreitadas entretanto concluídas. Assim, no próximo ano, proceder-se-á à consolidação da

exploração do regadio de Alqueva, diretamente explorado pela EDIA, agora com cerca de

50.000 ha de área beneficiada, abrangendo os perímetros de rega Monte Novo, Loureiro-Alvito,

Alvito-Pisão, Pisão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Alfundão e Ervidel, do subsistema

Alqueva, os perímetros Orada-Amoreira, Brinches, Brinches-Enxoé e Serpa, do subsistema do

Ardila, e o perímetro de Pedrogão do respetivo subsistema.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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Relativamente às atividades fundamentais para garantir a fiabilidade e eficiência do

fornecimento de água aos agricultores beneficiados pelos perímetros de rega em exploração,

assim como todas as ações inerentes ao acompanhamento das respetivas campanhas de rega,

será implementado o plano de manutenção preventiva e de gestão de garantias associadas,

previsto para 2013, devidamente complementado pelas ações de operação, manutenção e

acompanhamento técnico junto dos agricultores que decorram das suas necessidades específicas

e que venham a ser detetadas no decurso da campanha. Continuará a consolidação e validação

dos dados que servem de base à gestão destes perímetros, respetiva faturação e carregamento

em aplicação desenvolvida para o efeito.

Promoção do Regadio

Quanto ao modelo técnico-económico para a monitorização e gestão da componente

hidroagrícola de Alqueva, prevê-se que em 2013, seja efetuada a sua operacionalização aos

blocos de rega que já se encontram em funcionamento.

O principal objetivo para 2013 consiste em materializar a estratégia de promoção do regadio na

zona de influência de Alqueva. Neste sentido, todas as ações a desenvolver, visam direta ou

indiretamente, o incremento das áreas regadas nos perímetros de rega em exploração. De forma

a concretizar este objetivo, está previsto o levantamento exaustivo das áreas regadas e não

regadas, nos perímetros de rega em exploração durante a próxima campanha (Monte Novo,

Alvito – Pisão, Pisão, Alfundão, Ferreira, Figueirinha e Valbom, Orada – Amoreira, Brinches,

Brinches – Enxoé, Serpa, Aljustrel, Loureiro – Alvito, Ervidel, Selmes e Pedrógão), no sentido

de identificar situações de disponibilidade dos beneficiários não regantes/regantes para possíveis

situações de venda, arrendamento, parceria e/ou permuta. Prevê-se, igualmente, o contato entre

possíveis investidores e beneficiários, de forma a promover a inclusão das suas propriedades na

campanha de rega do próximo ano.

Assim prevê-se (1) promover o território de Alqueva como pólo de desenvolvimento de clusters

agroalimentares, nomeadamente através do apoio à implementação de novos projetos, (2)

sensibilizar e apoiar os beneficiários de Alqueva, quer individualmente, quer através das suas

estruturas associativas, (3) elaborar dossiers temáticos de apoio a investidores na área agrícola e

agroalimentar, (4) articular ações com o COTR, em que, reconhecendo a sua importância para o

desenvolvimento do regadio, se tire partido das suas aptidões, quer através de projetos e

candidaturas conjuntas, quer na busca de caminhos e soluções de futuro para o seu

funcionamento, (5) elaborar estudos técnico-económicos de novas culturas para a região do

Alqueva e (6) acompanhar projetos agrícolas e agroindustriais que se venham a fixar na região.

Uma vez que a promoção do regadio na área de influência de Alqueva está inevitavelmente

ligada à promoção agrícola e comercial da região, propõe-se a realização de ações que facilitem

os contactos entre os agricultores e as entidades/empresas com interesse em investir na região,

tais como seminários, congressos, sessões de esclarecimento e encontros entre empresas e

agricultores. Para além de se ir ao encontro da satisfação das necessidades de cada uma das

partes, promove-se a valorização das terras para os proprietários.

Nomeadamente no caso das soluções que se pretendem implementar para a dinamização da

agricultura na pequena propriedade, onde se manifesta uma menor adesão ao regadio, será

fundamental o conhecimento e análise de situações análogas às que se verificam nos perímetros

de rega do EFMA,, pelo que se prevê uma deslocação a Saragoça, como caso de estudo do

modelo de funcionamento das organizações de produtores e dos agricultores.

Pretende-se que em 2013, o programa SISAP seja alvo de substanciais melhorias e

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simplificações, por forma a alterar o seu formato de acesso e a forma de processamento dos

dados. Assim, será possível aceder aos seus resultados e bases de dados através de novas

plataformas informáticas, nomeadamente através da criação de um portal de apoio ao regante,

sendo o processamento dos seus conteúdos, bem como a disponibilização dos resultados,

realizada através de uma plataforma web. O regante poderá aceder aos conteúdos do SISAP

mediante uma palavra passe, de onde poderá ter acesso, quer aos seus dados de campanha de

rega (volumes utilizados, faturação), quer a informação genérica agrícola (informação

meteorológica, preços, serviço de compra e venda agrícola), quer à informação proveniente do

SISAP.

Central Fotovoltaica de Alqueva

Prevê-se que em 2013 a central fotovoltaica de Alqueva, com uma potência de pico de 65 kWh,

possa atingir uma produção total de cerca de 65 MWh.

Albufeiras do EFMA – Gestão e Exploração dos Recursos Naturais

Gestão da Água – Estado das Massas de Água e Gestão de Albufeiras

Ao longo do ano será efetuado o acompanhamento do cumprimento das conclusões

operacionais definidas no “Estudo das condições ambientais no estuário do rio Guadiana e

zonas adjacentes - conclusões operacionais - fevereiro de 2005”. Será ainda assegurada a

presença da EDIA, no âmbito da Comissão para a aplicação e o desenvolvimento da convenção

sobre a cooperação para a proteção e o aproveitamento sustentável das águas das bacias

hidrográficas Luso – Espanholas (CADC), sempre que solicitado.

Em termos de caudais ecológicos prevê-se o acompanhamento do regime de caudal ecológico

das barragens da rede primária, já em exploração, sendo necessário efetuar um trabalho de

reflexão interna sobre esta matéria.

No âmbito da gestão das albufeiras integradas no EFMA prevêem-se as seguintes atividades:

Manutenção da sinalização de segurança instalada no sistema Alqueva-Pedrógão, bem

como nas restantes albufeiras do EFMA, em exploração e sob gestão da EDIA;

Continuação dos trabalhos de instalação da sinalização de segurança nas albufeiras de

Cinco Reis e S. Pedro;

Manutenção dos cais - Marina da barragem de Alqueva e dockit da barragem,

Juromenha e Estrela; e

Colaboração na execução das ações necessárias de gestão do plano de água,

nomeadamente remoção de resíduos e de plantas aquáticas e controlo de infestantes.

Neste domínio serão ainda realizadas as ações identificadas como necessárias, no âmbito das

responsabilidades da EDIA, atribuídas através do contrato de concessão, relativo à utilização

dos recursos hídricos para captação de água destinada à rega e à produção de energia elétrica no

sistema primário do EFMA. Serão ainda asseguradas outras ações identificadas como

necessárias, em parceria com as diferentes entidades com competência na área, nomeadamente a

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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Agência Portuguesa do Ambiente, I.P..

Gestão das Áreas Sobrantes e da Faixa Interníveis das Albufeiras Integradas no

EFMA

Em 2013, e face aos resultados dos trabalhos de quantificação das cargas afluentes às albufeiras

do Pisão, do Alvito, de Brinches, de Serpa e da Amoreira, bem como das linhas de água situadas

na bacia hidrográfica do Degebe, será analisada a necessidade de efetuar ações de requalificação

ambiental na envolvente destas massas de água, de forma a contribuir para a preservação e

conservação do estado das massas de água.

Relativamente ao património rústico serão colocadas em prática as operações de manutenção e

beneficiação dos povoamentos instalados nos terrenos da EDIA, definidas no Plano de gestão de

sobrantes e interníveis (PGSI 2012-2014). Promover-se-ão também ações de arborização de

novas áreas visando cumprir os compromissos ambientais assumidos. Serão colocados em

prática os PGF‟s das herdades das Piteiras, dos Azeites, da Malhadinha e da Courela das Lebres,

aprovados pela AFN.

Algumas árvores mortas que se encontram na faixa expropriada e em terrenos sobrantes, ao

longo do EFMA, serão removidas e abatidas com o objetivo de eliminar possíveis focos de

poluição orgânica e de incêndio.

Ainda a este nível iniciar-se-á a implementação da recuperação paisagística da marina da Luz,

cujo projeto está em curso.

Continuarão a arrendar-se dos terrenos património da EDIA, identificados para este fim, de

forma à sua rentabilização.

Relativamente à gestão do património urbano, serão desenvolvidas ações de manutenção e

beneficiação do edifício da pousada em Alqueva e dos edifícios adjacentes, assim como do

centro de interpretação de Alqueva (CIAL), cujas intervenções têm por objetivo conferir-lhes

funcionalidade.

Utilização Privativa do Domínio Público Hídrico

Durante 2013 a EDIA continuará: (1) a prestar, ao longo do ano, apoio aos requerentes na

instrução dos pedidos de licença/concessão de captação de águas superficiais, (2) a analisar os

respetivos processos e (3) a proceder à emissão dos respetivos títulos. A Equipa de Fiscalização

e Vigilância (EFV) continuará a desenvolver as atividades de vigilância e fiscalização

relacionadas com o processo de licenciamento de captações de água. À semelhança dos anos

anteriores esta equipa realizará ainda um acompanhamento das diversas atividades que

decorrem na envolvente das albufeiras, assim como a deteção atempada de pragas ou fenómenos

de poluição. Sempre que necessário será efetuado o registo de ocorrências e comunicação das

mesmas a entidades externas e identificação de áreas em que se observem não conformidades

ambientais com relevância para os objetivos da EDIA, na área da concessão do EFMA.

Em 2013 pretende-se operacionalizar o protocolo de colaboração com o SEPNA (assinado em

2011), o que permitirá reforçar a colaboração com as diferentes entidades externas, com

competência nesta matéria. A EFV, sempre que necessário, efetuará trabalhos pontuais de

manutenção e reparação, e poderá realizar ações associadas à gestão dos recursos naturais, como

seja proceder à recolha de resíduos na área do domínio público hídrico e/ou auxiliar em ações de

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

17

controlo de plantas aquáticas.

2.2. Infraestruturas em Construção

Redes Primária e Secundária

Prevê-se a conclusão e a entrada em exploração de todas as obras em construção no decurso de

2012, que transitem para 2013.

Na rede primária do subsistema Alqueva, será lançado o concurso público para a contratação da

construção do reforço da capacidade de bombagem da estação elevatória dos Álamos. A sua

construção deverá iniciar-se no final de 2013. O concurso para a empreitada de construção do

reforço da capacidade de adução dos sifões do canal Álamos – Loureiro, deverá verificar-se no

início do 2.º semestre do ano. Ainda na rede primária, está prevista a consignação durante o mês

de maio da empreitada de construção da segregação dos caudais do Roxo. Ainda em 2013, serão

lançadas os concursos para as empreitadas de construção do canal Roxo – Sado e do circuito

hidráulico do nó do torrão a Vale de Gaio, com previsão de início de obra para 2014.

Relativamente à rede secundária, prevê-se a consignação dos blocos de rega Cinco Reis –

Trindade no mês de abril. A empreitada da rede viária do bloco de rega de Aljustrel, com uma

duração prevista de quatro meses, terá início no 1.º trimestre. Está, também previsto o

lançamento dos concursos públicos para a construção das empreitadas dos blocos de rega de

Vale de Gaio e Beringel – Beja no 1.º semestre do próximo ano para se proceder à sua

consignação no 4.º trimestre de 2013. Relativamente ao bloco de rega Roxo – Sado, o concurso

será lançado no decorrer de 2013, para consignação em 2014.

No subsistema Ardila, as empreitadas referentes aos circuitos hidráulicos Amoreira - Caliços e

Caliços – Pias, objeto dos concursos públicos lançados em 2012, deverão iniciar-se no primeiro

trimestre de 2013. A construção do circuito hidráulico Caliços – Machados deverá iniciar-se no

4.º trimestre. Na rede secundária, serão lançados os concursos para os blocos de rega de Pias,

cujas empreitadas se prevê iniciar no final de 2013. Quanto às empreitadas dos blocos de rega

Caliços – Machados e blocos Moura Gravítico e Coutos de Moura, está previsto o começo em

2014, como resultado do lançamento dos respetivos concursos no final de 2013.

Quanto ao subsistema Pedrógão, deverá iniciar-se a construção dos circuitos hidráulicos S.

Pedro - Baleizão e Baleizão - Quintos, em abril de 2013. No 4.º trimestre do próximo ano, está

previsto iniciar-se a obra do circuito hidráulico de S. Matias. Do mesmo subsistema, mas da

rede secundária, iniciar-se-á as obras de construção dos blocos de S. Pedro – Baleizão e

Baleizão – Quintos no 1.º semestre de 2013. A empreitada de construção dos blocos de rega de

S. Matias terá início em 2014, como resultado do lançamento do respetivo concurso público no

final de 2013.

Ao longo do próximo ano, em simultâneo com as empreitadas de construção das redes primária

e secundária, decorrerão as atividades de acompanhamento ambiental e patrimonial.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

18

2.3. Projetos em Curso

Redes Primária e Secundária

Em 2013, decorrerão vários estudos e projetos referentes às infraestruturas primárias e

secundárias, a implementar no âmbito do EFMA, e ainda a elaboração de alguns estudos

relativos a dados de base para o dimensionamento/sistematização e funcionamento dos circuitos

hidráulicos e infraestruturas. Haverá que proceder à aferição de algumas das premissas e dos

dados de base que informaram quer os projetos em estudo, quer os já concretizados e ter

também em devida atenção as responsabilidades inerentes ao contrato de concessão da EDIA e

as decorrentes de novas regulamentações e normativas técnicas e administrativas.

Terá seguimento, em 2013, os contactos e reuniões com agricultores e entidades afins, no

sentido de informar das características e potencialidades das infraestruturas do EFMA, de tentar

corresponder às suas expectativas e de definir e sistematizar todas as condicionantes e

preocupações inerentes ao benefício hidroagrícola a ser concretizado, através das infraestruturas

do EFMA.

No que respeita à rede primária no subsistema Alqueva, em 2013 será concluído o projeto de

execução da ligação Roxo – Sado, aguardando-se a emissão da DIA, para poder lançar-se o

concurso da empreitada de construção. Está, igualmente, previsto terminar a ligação ao sistema

de adução de Morgavel. Relativamente à rede secundária, prevê-se a finalização do projeto de

execução e EIA dos blocos de rega de Beringel – Beja.

No subsistema Ardila, em termos de rede secundária, está previsto para o próximo ano a

conclusão dos projetos de execução e EIA dos blocos de rega de Caliços – Machados, e da rede

de rega dos blocos Caliços – Moura e Moura – Gravítico.

No próximo ano, irá decorrer a revisão e atualização do projeto das duas linhas de sifões no

adutor Álamos – Loureiro e instalação de dois grupos eletrobomba na estação elevatória dos

Álamos, para possibilitar o lançamento das respetivas empreitadas de construção.

No que respeita a outros projetos de execução e blocos de rega e infraestruturas associadas, tem

vindo a constatar-se um incremento gradual e sistemático das áreas do EFMA que estão

ocupadas com culturas permanentes, bem menos exigentes quer em termos das necessidades de

água, quer da qualidade de solos, como é nomeadamente o caso do olival.

Esta situação, que provavelmente irá acentuar-se, a curto e médio prazo, tem naturalmente

implicações no cenário base de dimensionamento do EFMA, seja ao nível do balanço de

volumes necessário para o benefício hidroagrícola, seja ao nível dos requisitos dos terrenos

beneficiados (e portanto da delimitação da área interessada pelo benefício).

No sentido de avaliar o impacto desta situação, quer no funcionamento das diferentes

infraestruturas do EFMA, quer nos prováveis volumes de água a fornecer para rega, têm vindo a

ser efetuados internamente estudos que permitiram ter já uma perspetiva da ordem de grandeza:

Das disponibilidades existentes, quer a nível de recursos hídricos, quer de capacidade de

transporte/ adução; e

Das áreas limítrofes ao aproveitamento, dando portanto continuidade natural às áreas já,

naturalmente, beneficiadas, onde será viável técnica e economicamente a utilização das

disponibilidades existentes.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

19

Assim, e das áreas já identificadas, foi selecionado numa primeira aproximação, um conjunto de

áreas que, pelas suas características e localização, justificam que se analise, desde já, e em

maior pormenor, o interesse de as integrar na área servida pelo EFMA. Neste âmbito, foram

apresentados os seguintes estudos:

Memorando de caracterização sintética do aproveitamento hidroagrícola de Reguengos

(9.200 ha);

Estudo preliminar que baseou a elaboração dos termos de referência do bloco de rega de

Santa Iria (600 ha);

Estudo preliminar do bloco de rega da Póvoa-Amareleja (7.000 ha); e

Estudo preliminar dos blocos de rega Cuba-Odivelas (com cerca de 2.600 ha).

Neste âmbito indica-se que em resposta a um grupo de agricultores com áreas perto de Vila

Nova da Baronia, verificou-se a possibilidade de equipar, através da alteração de uma conduta

do bloco Baronia Alto, uma zona de grande propriedade com cerca de 500 ha. Em 2013, prevê-

se efetuar internamente os estudos de viabilidade dos blocos de rega de Aldeia Nova (2.000 ha),

de Évora (3.000 ha), de Vale do Gaio/Viana do Alentejo (2.500 ha) e de Cabeça Gorda -

Trindade (3.000 ha).

Decorrente dos estudos internos, em curso, supracitados e que continuarão a desenvolver-se em

2013, sobre esta problemática, e caso se venha a reconhecer a sua evidente viabilidade e

interesse prioritário – poderá lançar-se no próximo ano algum destes concursos, com prioridade

para aqueles em que a respetiva rede primária já esteja efetuada (Odivelas e Santa Iria).

No sentido de melhorar o conhecimento e de aumentar a precisão dos elementos e modelos de

simulação hidráulica de base, com que se tem vindo a trabalhar nos estudos e projetos, e de

melhor prevenir situações de afetação inerentes à entrada em serviço das diversas infraestruturas

hidráulicas, prevêem-se os seguintes estudos:

Estudo de simulação e exploração do subsistema de Alqueva (este estudo está a

decorrer e em 2013 prevê-se a sua conclusão e implementação);

Estudos e intervenções para captações destinadas a abastecimento público;

Projeto de monitorização das variáveis hidrológicas de base e contribuição para a

prevenção de cheias;

Estudo dos volumes afluentes às albufeiras de Alqueva e Pedrógão;

Estudo de manutenção, beneficiação e reabilitação dos troços de linhas água a jusante

das descargas de fundo e descarregadores dos canais; e

Levantamento das necessidades de água na área de influência do EFMA.

No decurso de 2013 proceder-se-á, igualmente, ao acompanhamento da comissão de avaliação,

dos processos de avaliação de impacte ambiental, no que respeita a auditorias a realizar no

âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA‟s. Prevê-se, também o desenvolvimento e

implementação das medidas de minimização e compensação referentes à fase de exploração das

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

20

DIA‟s das redes primária e secundária.

Ainda, em 2013, prevê-se os seguintes projetos:

Projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,

Brinches e Serpa (PERP); e

Projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de rega de Alvito –

Pisão.

Numa ótica evolutiva para o EFMA, prevê-se o desenvolvimento de outros estudos de carácter

ambiental. Dentro dos estudos a desenvolver enquadram-se a análise da evolução das

necessidades de água, tendo em conta a alteração da ocupação cultural. De acordo com as

análises técnico-económicas a realizar, tendo como objeto a avaliação da viabilidade de

infraestruturação hidráulica de novas áreas, e a já referida evolução da ocupação cultural, serão

estudadas as capacidades de armazenamento, adução e distribuição de água das infraestruturas

existentes de modo a satisfazer as solicitações.

Procedimentos Expropriativos

Na área das expropriações prevê-se o acompanhamento dos processos em fase final do processo

expropriativo, dos processos em curso e dos previstos a iniciar em 2013, que são as seguintes:

Circuito hidráulico Caliços-Machados

Circuito hidráulico de S. Matias

Ligação Torrão a Vale de Gaio

Ligação Roxo-Sado

Reforço da captação da adução aos sifões do canal Álamos-Loureiro

Blocos de rega Roxo-Sado

Blocos de rega Beringel-Beja

Blocos de rega Caliços-Machados

Blocos de rega dos Coutos de Moura e Brenhas

Bloco de rega de S. Matias.

Nos processos que se encontram na fase final do processo expropriativo as ações a levar a cabo

no próximo ano dirão essencialmente respeito ao acompanhamento de comissões arbitrais e

peritagens, à regularização de situações de registo e de autos de expropriação amigável e no

acompanhamento de situações resultantes de obras. Nos projetos em curso terão igualmente

lugar os procedimentos de avaliação, negociação, vistorias ad perpetuam rei memoriam, a

realização de autos de posse administrativa e de expropriação amigável, a execução de registos

e também o acompanhamento de situações resultantes de obras.

Quanto aos projetos, cujo início ocorrerá em 2013, as ações a levar a cabo prender-se-ão,

sobretudo, com a elaboração de pedidos de declaração de utilidade pública (DUP), a elaboração

de bases de avaliação, os levantamentos de campo, a avaliações e negociações, a realização de

vistorias ad perpetuam rei memoriam e de autos de posse administrativa e de expropriação

amigável, a execução de registos e o acompanhamento de situações resultantes de obra.

Está ainda prevista a prestação de serviços de consultoria técnica na área das expropriações para

a empresa Águas Públicas do Alentejo, S.A.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

21

2.4. Ambiente, Património e Ordenamento do Território

Estudos sobre Projetos Ambientais

Para o ano de 2013 está previsto o desenvolvimento dos estudos e projetos que se listam de

seguida, e que decorrem de imposição legal vertida em diferentes DIA‟s. Deve, no entanto,

referir-se, que poderão surgir novos projetos no decorrer do ano, na sequência da conclusão de

diversos procedimentos de AIA em curso, tais como:

Implementação do programa de medidas compensatórias para a ictiofauna autóctone e

continental da bacia hidrográfica do Sado;

Estudo técnico/económico de otimização dos compromissos ambientais do EFMA para

a fase de exploração; e

Revisão do modelo de exploração de albufeiras do subsistema do Ardila, através da

implementação das seguintes projetos subsidiários:

Acompanhamento dos processos de erosão/integração das linhas de água a

jusante dos órgãos hidráulicos das infraestruturas primárias e produção de

relatórios periódicos;

Proteção dos charcos temporários mediterrânicos – iniciativa B&B;

Planos zonais;

Projetos reabilitação de galerias ripícolas; e

Projeto de compensação de áreas de montado.

Importa referir que alguns dos projetos apresentados podem ser específicos de alguns EIA‟s,

enquanto outros agrupam projetos de diferentes estudos.

Valorização e Salvaguarda do Património Cultural

Durante o próximo ano está previsto o desenvolvimento de projetos que visam, quer o

cumprimento de obrigações anteriormente assumidas, quer a implementação de ferramentas de

trabalho centralizadas que permitam a otimização da informação e recursos existentes.

Está previsto a elaboração e implementação do programa de monitorização das ocorrências

patrimoniais localizadas na faixa interníveis da albufeira de Alqueva, o qual deverá funcionar

como mecanismo de salvaguarda do património histórico-cultural aí existente. Proceder-se-á

igualmente, à criação de uma base de dados integrada de património cultural, compatível com

ambiente de SIG, a qual pretende vir a ser uma ferramenta de trabalho agregadora de toda a

informação direta ou indiretamente associada aos projetos do EFMA, nesta vertente. Esta

ferramenta permitirá, no futuro, agilizar processos, otimizar recursos e gerar mais-valias.

Salienta-se que será da responsabilidade da EDIA a verificação da concretização efetiva da

implementação das medidas de minimização, impostas nas diferentes DIA´s, com a promoção

de atividades de monitorização. Mantém-se ainda a responsabilidade na gestão, manutenção e

promoção do projeto de valorização patrimonial do povoado do Castro dos Ratinhos.

Prevê-se reiniciar, a prestação de serviços de assessoria à empresa Águas Públicas do Alentejo

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

22

sobre questões de património cultural (iniciada em 2011). Neste âmbito, prevê-se a produção de

documentação diversa (relatórios técnicos, pareceres, etc.) de acordo com as solicitações

efetuadas no contexto dos distintos projetos sob a responsabilidade daquela empresa. Existe a

possibilidade de prestação de serviços idênticos a outras entidades, na sequência de solicitações

efetuadas ou da eventual candidatura da EDIA enquanto concorrente no mercado.

Monitorização Ambiental

Estado das Águas de Superfície – Sistema Alqueva – Pedrógão e Rede Primária

A rede específica de monitorização do sistema Alqueva – Pedrógão é constituída por estações

automáticas de controlo da qualidade da água, meteorológicas, e hidrométricas, todas elas

dotadas de teletransmissão, bem como por estações convencionais1. Atualmente na rede

primária existem somente estações convencionais. Durante 2012 foram asseguradas todas as

operações de manutenção das estações da EDIA e do equipamento instalado nas estações do

INAG, quer as de carácter preventivo quer as de carácter corretivo, sendo que em 2013 esta

atividade terá continuidade, de forma a assegurar o correto funcionamento de todo o

equipamento instalado. Decorreu uma avaliação da situação dos equipamentos, sendo

expectável que em 2013 seja necessário proceder à substituição de algum do equipamento

instalado, de modo a assegurar a monitorização automática e a garantir a obtenção telemétrica

dos resultados.

Em 2013 poderá ser necessário intervencionar algumas das estações já existentes ou proceder à

instalação de novas estações. Esta operação será efetuada em articulação com a APA. Será

necessário continuar o trabalho de levantamento da rede hidrométrica e meteorológica para a

restante área de influência da rede primária do EFMA. Com o início da exploração das

infraestruturas da rede primária integradas nos subsistemas Alqueva, Ardila e Pedrógão, será

ainda necessário equacionar a instalação de estações automáticas de monitorização de qualidade

da água. A implementação destas estações permitirá o registo de uma forma continuada dos

parâmetros considerados relevantes para a caracterização e acompanhamento da evolução da

qualidade da água.

Durante o ano de 2013 terá continuidade a implementação do programa de monitorização

relativo ao estado químico da água no sistema Alqueva – Pedrógão, bem como o programa de

monitorização do estado químico e ecológico das albufeiras integradas da rede primária e das

principais linhas de água associadas a estas infraestruturas. Este programa tem como objetivos:

Avaliar a adequabilidade da água em trânsito aos usos previstos, face às

responsabilidades da EDIA;

Monitorizar a evolução do estado das águas superficiais;

Avaliar a adequação do regime de caudais ecológicos;

Avaliar os potenciais impactes resultantes da transferência de água entre as albufeiras

do Loureiro e Alvito, ao nível da qualidade da água; e

Avaliar a qualidade da água afluente ao sistema.

1 Est. Convencionais - quando são efetuadas amostragens periódicas para determinação laboratorial de determinados

parâmetros.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

23

Este programa considera amostragens em albufeiras e linhas de água, compreendendo a

determinação de parâmetros físico-químicos, microbiológicos e ecológicos (fitoplâncton nas

albufeiras). Nas linhas de água serão determinados os caudais em curso.

Terá continuidade a monitorização dos potenciais impactes da transferência de água Guadiana-

Sado na ictiofauna. Será promovida a realização de um estudo que visa avaliar todo o histórico

de dados disponíveis para a rede primária do EFMA, tanto ao nível dos parâmetros físico-

químicos e microbiológicos, como ao nível dos parâmetros ecológicos. Com este estudo

pretende-se compreender as interações entre os diversos descritores e o meio envolvente.

Durante o próximo ano, será assegurada a monitorização dos recursos hídricos superficiais

prevista nas DIA‟s, durante a fase de construção, para as empreitadas em curso, bem como as

respetivas caracterizações de situação de referência, caso estejam previstas nas respetivas DIA.

Estado das Águas de Superfície – Rede Secundária de Rega

Em 2013 prosseguirão os trabalhos de monitorização associados aos blocos de rega já em

exploração, bem como a monitorização dos recursos hídricos prevista nas DIA durante a fase de

construção.

Outras Ações

Em 2013 será promovido um levantamento das condições hidromorfológicas das linhas de água

atualmente monitorizadas e do meio envolvente. Pretende-se desta forma avaliar se as

características hidromorfológicas das linhas de água são, ou não, adequadas ao desenvolvimento

das espécies monitorizadas, obtendo-se assim informação que salvaguarde a EDIA da

responsabilidade de uma eventual degradação do estado ecológico das linhas de água,

decorrente de ações da responsabilidade de terceiros.

Estado da Águas Subterrâneas

No cumprimento das diretrizes estabelecidas nas DIA dos diferentes EIA´s, será efetuada a

caracterização qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos subterrâneos e a respetiva

monitorização, quando da responsabilidade da EDIA, quer ao nível da rede primária, quer ao

nível da rede secundária.

Fauna, Flora e Vegetação

Em 2013 continuarão os trabalhos associados às candidaturas, em curso, do sistema Alqueva-

Pedrógão, com vista:

Ao acompanhamento da biodiversidade durante a fase de exploração das albufeiras de

Alqueva e Pedrógão;

À inventariação da biodiversidade nas ilhas de Alqueva;

Ao acompanhamento de espécies exóticas em Alqueva, Pedrógão, Álamos I, II e III e

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

24

Loureiro; e

À monitorização do dispositivo de passagem para peixes da barragem de Pedrógão.

A implementação dos canais da rede primária apresenta alguns impactes negativos,

nomeadamente o efeito barreira e o efeito armadilha provocados por estas infraestruturas

lineares. O programa para monitorização da eficácia das medidas de minimização

implementadas para mitigar esses efeitos negativos nas comunidades potencialmente afetadas

teve início em 2007, sob gestão direta da EDIA, e tem sido implementado nas diferentes

infraestruturas de adução à medida que estas entram em exploração. Em 2013 será efetuado um

trabalho interno global de análise dos dados de monitorização para as infraestruturas, cuja

monitorização foi iniciada em 2007. Na rede primária, de forma a dar cumprimento ao

estabelecido nas DIA‟s, será efetuada a caracterização e a monitorização dos descritores fauna,

flora e vegetação, quando identificado como necessário, e de acordo com as responsabilidades

da EDIA.

De acordo com as responsabilidades da EDIA, no âmbito da rede secundária de rega, serão

realizadas as atividades necessárias no âmbito dos descritores fauna, flora e vegetação, de forma

a dar cumprimento ao estabelecido nas DIA´s das infraestruturas do EFMA, quer ao nível da

caracterização da situação de referência, quer ao nível da fase de construção e da fase de

exploração. No caso de algumas infraestruturas proceder-se-á à revisão dos programas de

monitorização, tal como definido nas respetivas DIA.

Solos e Agrossistemas

Neste domínio terá continuidade a monitorização do descritor solo para os blocos de rega já em

fase de exploração, de forma a efetuar a monitorização de acompanhamento dos diversos

parâmetros associados ao risco de salinização e de suscetibilidade à erosão, induzidos pela

alteração do uso do solo.

A caracterização da situação de referência será efetuada de acordo com o disposto nas DIA´s

para os diferentes blocos de rega, sendo que previsivelmente será realizada no final da época

seca, de forma a determinar qual o grau de salinização e erosão pré-existente ao início da rega

com água do sistema Alqueva-Pedrógão.

Durante o ano de 2013 dar-se-á início a um processo interno de integração dos diferentes planos

de monitorização em curso com o objetivo de simplificar procedimentos e aumentar a eficiência

dos processos.

Instrumentos de Gestão Territorial

Ao longo do próximo ano será assegurada a participação em reuniões, no âmbito dos diferentes

instrumentos de gestão territorial da área de influência do EFMA, bem como a análise de

documentos associados aos referidos instrumentos, de modo a permitir a integração e

conciliação desses instrumentos com as diferentes vertentes resultantes da implementação do

EFMA. Neste particular, será dado particular enfoque ao trabalho de sensibilização junto da

APA, e em concertação com a AMTGLA, para o processo de atualização e eventual revisão do

POAAP.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

25

Outras Ações

No âmbito da candidatura ao Inalentejo denominada de “Estratégia para a conservação e

valorização de ilhas e de penínsulas de Alqueva” serão desenvolvidos trabalhos com vista à

execução deste projeto.

Sistemas de Gestão na Área Ambiental

No domínio dos sistemas de informação serão ainda desenvolvidos os sistemas/bases de dados

identificados como necessários e de suporte à gestão ambiental, com base nas valências

existentes internamente neste domínio. No caso da monitorização do estado das massas de água

poderá ser necessário o apoio externo para desenvolvimento de algumas valências associadas ao

sistema de informação ambiental.

2.6. Projetos Especiais

Parque de Natureza de Noudar

O Parque de Natureza de Noudar constitui-se como um projeto de desenvolvimento regional

que tem como objetivo a qualificação do território através da promoção da biodiversidade. A

responsabilidade social e ambiental da EDIA expressa-se neste projeto em toda a sua

abrangência, através do modelo de gestão adotado e implementado e pelos referenciais de

certificação do modo de produção biológico, da gestão florestal sustentável (referencial FSC) e

da Wildlife Estates, de âmbito internacional.

As atividades a desenvolver em 2013 no PNN, organizar-se-ão em três áreas distintas:

agricultura, turismo e ambiente.

Na componente agrícola, as operações florestais previstas para 2013 desenvolvem-se em

concordância com os objetivos e especificações do plano de gestão florestal da Herdade da

Coitadinha, elaborado no âmbito do processo de certificação da gestão florestal sustentável –

Norma FSC - da Herdade (que decorreu em 2008). Centrado na lógica da conservação da

natureza, tendo por base o aproveitamento racional dos recursos naturais existentes no PNN,

servirá de orientação à exploração florestal nos próximos anos, sendo atualizado anualmente

pelo plano de exploração agro-florestal (PEAF). As ações previstas são a prevenção e vigilância

contra incêndios, corte da vegetação arbustiva e a remoção de árvores mortas.

Em 2013, em termos de atividades pecuárias, terá lugar o maneio geral dos efetivos, estando

previsto o seu aumento, de preferência recorrendo às quotas disponíveis na reserva nacional.

Continuará a atividade de engorda do porco de raça alentejana em regime de montanheira.

Manter-se-á a vacada pura de raça autóctone mertolenga (imagem de marca da herdade da

Coitadinha), garantindo-se uma produção anual de animais cruzados que são vendidos para

abate. Prevê-se um melhoramento da área de pastagem vedada, construção de um novo parque

de gado e uma charca para abeberamento do gado.

A gestão hortícola e olivícola no PNN inclui a exploração da horta do Monte, da horta da

Senhora, da horta do Olival e ainda dos pomares de fruteiras e do olival. Para 2013, está

prevista a instalação de novas culturas aromáticas e medicinais nos talhões da horta do Monte

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

26

que estiveram em pousio. A gestão cinegética no PNN, no ano de 2013, decorrerá de acordo com o previsto no plano de

exploração agro-florestal do PNN. A gestão agro-florestal e cinegética que a EDIA tem

realizado no Parque possibilitou o aumento dos efetivos de fauna silvestre. Também a

reintrodução de uma população de veados na herdade aumentou as necessidades de

fornecimento de comida e bebida aos animais bravios. Após a avaliação técnica dos resultados

obtidos nas jornadas de caça (esperas ao javali), pretende-se continuar com estas ações, no

âmbito do protocolo assinado com a Câmara Municipal de Barrancos.

Quanto à área do turismo, com a conclusão dos processos de alteração de uso dos edifícios, que

permitirão classificar a “Casa do Monte” como “turismo no espaço rural”, prevê-se que em

2013, surjam novas possibilidades de promoção do alojamento do PNN. O investimento

concluído em 2012, com a obra do tanque lúdico e do restaurante, permitirá em 2013

disponibilizar aos visitantes um conjunto de serviços mais atrativo e completo. Pretende-se

enriquecer ainda mais a experiência dos visitantes a Noudar através da criação de um espaço de

lazer infantil e uma área destinada ao exercício físico (zona fitness) nos espaços adjacentes ao

tanque lúdico. Reconhecidamente ambicioso, é objetivo duplicar a taxa de ocupação no sentido

desta área de negócio se aproximar da sustentabilidade financeira a curto-prazo.

Em 2013 a oferta de atividades de interpretação e educação ambiental associada ao turismo de

natureza continuará a integrar uma forte componente de divulgação científica e pedagógica

distribuída por quatro eixos: “Percursos interpretativos”; “Programa vamos a Noudar”; “Guia

com a terra na palma da mão” e do “Centro de interpretação”. Prevê-se a publicação de dois

novos guias de bolso da fauna e flora, a conceção de dois novos guias sobre répteis e anfíbios e

a realização de um campo de férias de Noudar no início do Verão. Pretende-se ainda construir

alguns abrigos em locais chave do PNN para a observação de diferentes grupos de fauna

selvagem, já que as atividades de observação da fauna selvagem constituem uma área a

desenvolver como produto típico do turismo de natureza no PNN.

Prevê-se em 2013, na estratégia de comunicação, a conclusão do processo de renovação do site

www.parquenoudar.com, com uma nova imagem, acesso à informação mais intuitivo e uma

linguagem mais apelativa. A manutenção do portal internet IBERLINX permitirá divulgar a

EDIA-PNN enquanto parceiro do projeto e as ações desenvolvidas no terreno ao nível da

conservação do lince-ibérico. No decorrer do próximo ano, no âmbito do Projeto IBERLINX,

estão previstas a realização de diversas ações.

Na área do ambiente está prevista a continuação das campanhas de monitorização, com destaque

para os censos de coelho – bravo. Prevê-se, igualmente, dar continuidade à monitorização dos

recursos hídricos do PNN durante o ano de 2013. Propõe-se implementar as medidas corretivas,

no âmbito da auditoria efetuada ao equipamento solar-térmico e sistema de aquecimento de

águas instalado no Monte da Coitadinha.

Museu da Luz

Em 2013 a política do Museu continuará a estar vocacionada para a implementação de ações

que espelhem de forma integrada a missão e vocação desta instituição. A atividade programática

a implementar no próximo ano pressupõe a concretização de atividades nos seguintes domínios:

Exposições – promoção de iniciativas expositivas, designadamente as exposições

temporárias de longa duração (“A terra: ocaso de uma relação milenar”) e exposições de

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

27

curta duração (“A réplica do lugar” e “Monólogos”). Prevê-se ainda a realização de

duas exposições com novos objetos (maio e novembro) do ciclo “Dar voz aos objetos”;

Divulgação e publicações – referência às edições associadas a exposições temporárias e

a divulgação do boletim semestral (janeiro e julho);

Públicos – implementação e divulgação dos programas de ligação às comunidades do

museu, com base em princípios pedagógicos e educativos, junto a segmentos de

públicos específicos: público escolar (visitas guiadas, oficinas, organização das “Férias

no Museu 13”), público geral (visitas guiadas e programas especiais), turismo (ação de

divulgação “Um lago, duas aldeias, um museu”, destinada aos agentes turísticos do

espaço de Alqueva; Implementação dos percursos da Luz, com instalação de sinalética e

disponibilização de suportes informativos, previstos e janeiro e abril), comunidade local

(concelho de Mourão), zona de influência da barragem de Alqueva (programas

específicos com seniores, como lares e misericórdias);

Colaborações e parcerias – programas de parceria e cooperação, implementando

mecanismos eficazes de divulgação e projeção do Museu. Nomeadamente Associações

(jovens, grupos recreativos), entidades locais, associação de beneficiários de rega da

Luz, Fundação EDP, projeto “Brasil em Portugal”, entre outros; e

Investigação e pesquisa – continuação dos projetos de antropologia social e cultural e

antropologia visual (“Um rio e uma barragem”, “Um rio, uma barragem, uma aldeia”) e

do projeto de exploração dos testemunhos artefactuais/coleções (“Dar voz aos objetos”).

No decurso do próximo ano, terá seguimento os procedimentos relativos ao acervo

(conservação, inventário e documentação). Relativamente às iniciativas e eventos para 2013,

destaque-se as atividades especificas, entre janeiro e dezembro, do dia e semana da cultura

científica, dia internacional dos monumentos e sítios, dia dos museus, jornadas europeias do

património, entre outros. Prevê-se, igualmente, a implementação de um plano de usos do espaço

da casa do Monte dos Pássaros.

Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia

No âmbito da documentação das redes primária e secundária, que tem vindo a ser processada

pela EDIA nos últimos anos, e que deu origem ao denominado "Cadastro de infraestruturas do

EFMA”, serão determinadas as adições necessárias de forma a possibilitar a sua simulação,

modelação e gestão operacional. Uma vez que a EDIA tem projetos em curso que visam o

levantamento de diversas características das infraestruturas, em que participa como fornecedor

de informação de base e recetor de informação produzida, será objetivo final integrar esta

informação no cadastro de infraestruturas.

Pretende-se no próximo ano, melhorar a aplicação CIEFMA, de forma a automatizar a produção

de indicadores de gestão. Esta aplicação apresenta, desde a sua primeira versão, uma

componente de apresentação de indicadores, gerados em tempo real a partir de base de dados

geográfica, conjugando informação do cadastro de infraestruturas com informação do sector de

exploração, nomeadamente inscrições, áreas regadas, consumos, cadastro predial, entre outros

itens, apresentando-os em diversos graus de desagregação (total, subsistema, perímetro de rega,

e bloco). São apresentados indicadores como área beneficiada em alta e em baixa pressão,

número de hidrantes e bocas de rega, número de prédios e de proprietários, entre outros.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

28

Em 2013, prevê-se que se mantenham as atividades de melhoramento no sistema de gestão do

licenciamento de captações.

Relativamente às atividades de apoio aos projetos e empreitadas, pretende-se colaborar com a

empresa Aigues del Segarra-Garrigues, S.A. (ASG), uma empresa catalã congénere da EDIA,

na aplicação de uma ferramenta que permitirá aferir a margem de conforto da modelação

hidráulica da rede de distribuição de água sob pressão, mediante a simulação de cenários de

procura com taxas de utilização crescentes.

No que respeita à gestão de ativos, terá continuidade a participação neste projeto,

nomeadamente, quanto aos dados de entrada para o projeto, e quanto às interfaces de

comunicação SAP/SIG bidirecionais que se encontram em desenvolvimento pela equipa de

projeto. Em 2013 pretende-se desenvolver a possibilidade de consultar dados residentes em SAP

através do SIG e de aplicações web (eg CIEFMA), bem como registar pedidos de intervenção,

dando início, a partir do SIG, ao ciclo de intervenção corretiva em SAP.

Em 2005 foi iniciada a estratégia de SIG Empresarial da EDIA, fornecendo aos técnicos da

empresa acesso à informação e aplicações de índole geográfica através soluções assentes na

intranet da Empresa. Durante 2012, este sistema foi alargado com uma componente de apoio à

área Comercial, onde é inserida informação relacionada com oportunidades de negócio. Esta

informação é assim inserida de forma estruturada, facilitando a sua análise posterior. Em 2013,

prevê-se a continuidade desta atividade, uma vez que estão já identificados correções e

melhoramentos a realizar nesta vertente comercial, com especial enfoque na exploração dos

dados inseridos, na produção de relatórios, e no registo de ações subsequentes aos contactos já

efetuados, aproximando o sistema à lógica de um CRM (Customer Relationship Management).

No decurso do próximo ano terá seguimento a participação no projeto de simulação e

exploração do subsistema de Alqueva. Dada a forte interdependência com a componente

espacial, quer dos dados de entrada quer dos resultados do simulador. Pretende-se integrar e

sistematizar no SIG da empresa os dados levantados durante este projeto, unificando numa

única base de dados toda a informação sobre as infraestruturas analisadas.

Em 2013, o Centro de Cartografia, continuará a responder às necessidades de produção de

Informação Geográfica de acordo com as necessidades internas da EDIA, tendo a seu cargo

vários projetos de que destacamos os seguintes:

Cartografia vetorial numérica à escala 1:10.000 para a área do sistema global de

abastecimento de água do EFMA;

Modelo digital de terreno para a área do sistema global de abastecimento de água do

EFMA;

Elaboração de uma carta de ocupação/uso do solo para a área de influência do EFMA,

de que se destaca informação temática e topográfica em prováveis áreas a regar;

Piquetagens de apoio às expropriações para o circuito hidráulico de S. Matias;

Piquetagens de apoio às expropriações para os blocos de rega de S. Matias;

Piquetagens de apoio às expropriações para o 4.º troço do adutor a Vale de Gaio; e

Apoio na componente topográfica aos vários departamentos da empresa.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

29

O Centro de Cartografia como responsável da monitorização de barragens do EFMA, cumpre a

obrigação do regulamento de segurança de barragens aprovado pelo Decreto-lei n.º344/2007, de

15 de outubro. Neste contexto, a monitorização e instrumentação procura diminuir e controlar

os riscos associados à existência de uma barragem, detetando potenciais situações perigosas ou

comportamentos anómalos. As monitorizações têm uma periodicidade semestral e/ou anual.

Nesta fase já se encontram realizados trabalhos em onze barragens, prevendo-se a integração de

novas monitorizações.

Em 2013, paralelamente aos projetos internos, o Centro de Cartografia irá concorrer ativamente

aos concursos públicos deste âmbito, apresentando propostas para a execução de cartografia e

ortofotocartografia das séries cartográficas nacionais, sendo previsível que venha a executar

alguns destes projetos no próximo ano.

Por outro lado, está prevista a continuidade do projeto de cadastro predial denominado de

sistema nacional de exploração e gestão de informação cadastral – SiNErGIC, para os concelhos

de Loulé, São Brás de Alportel e Tavira, por meio de um consórcio com outras empresas na área

da cartografia digital. Este projeto de grande dimensão encontra-se atualmente suspenso

dependendo apenas da subdelegação de competências no diretor geral da Direção Geral do

Território (DGT), prevendo-se o seu arranque para breve.

No próximo ano, está prevista a conclusão dos projetos de vectorização do cadastro geométrico

da propriedade rústica dos concelhos de Ourique, Beja e Almodôvar.

Prevê-se manter os contatos já iniciados com a DGT para a elaboração do cadastro predial de

acordo com as normas nacionais, para a região do Alentejo. A EDIA, autora da maior

intervenção de cadastro no país e conhecendo como nenhuma outra entidade o terreno, onde

realiza os seus projetos, poderá dar nesta temática um valioso contributo, com o objetivo de

dotar o país de uma entidade cadastral única. Para além da sua execução, haverá todo o interesse

em poder proceder à sua manutenção, de acordo com o modelo nacional. Prevê-se uma

abordagem semelhante com o IFAP - Instituto de financiamento da agricultura e pescas, no

sentido de elaborar uma possível parceria que permita às duas entidades obterem uma poupança

de recursos financeiros na partilha de informação geográfica. Por fim, seria de todo o interesse a

internacionalização de serviços, nas áreas da cartografia, topografia e cadastro.

2.7. Estrutura de Suporte

Recursos Humanos

Dado o conjunto de alterações que têm vindo a ocorrer na atividade da empresa, nomeadamente

ao nível das funções relacionadas com a exploração e uma vez que o último processo de

descrição, análise e qualificação de funções ocorreu em 2003, tendo posteriormente sido revisto

em 2006, cremos que é chegada a altura de avançar com um novo processo que mantenha atuais

as funções atualmente existentes na empresa e que permita também fazer uma avaliação

comparativa. Assim, propõe-se começar este processo no início de 2013 e concluí-lo até ao final

do ano.

É também importante proceder a uma revisão do processo de avaliação de desempenho por

forma a torná-lo mais atual e adaptado à realidade da empresa, revisão esta que deverá ser

concluída até ao final do 3.º trimestre de 2013.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

30

Para 2013 será dada continuidade aos programas de estágios profissionais a decorrer nas aldeias

ribeirinhas. Por outro lado, renova-se também a aposta da empresa quer na realização de

estágios profissionais em áreas técnicas quer ainda na colaboração com estabelecimentos de

ensino (superior e profissional) para a realização de estágios curriculares. Ainda no âmbito da

formação, e tendo sempre em atenção a especialidade que caracteriza a atividade da EDIA, será

dada continuidade a um conjunto de ações que permitam aos colaboradores da empresa

continuar a dar resposta às questões (exigentes e de elevada complexidade técnica) que lhes são

colocadas diariamente.

No próximo ano, assistiremos a uma estabilização ao nível dos valores disponíveis para

formação. No que respeita às restantes atividades, até ao final do 1.º semestre estará concluída a

primeira fase do projeto de certificação da EDIA como entidade formadora com a entrega do

respetivo processo na DGERT.

Sistemas de Informação

Ao longo do próximo ano pretende-se implementar o site da EDIA e atualizar todos os

computadores pessoais para Windows 7. Em 2013 prevê-se ainda, a renovação do contrato de

redes móveis.

No que respeita às restantes atividades a levar a cabo referencie-se, em 2013, a consolidação e

atualização da infraestrutura tecnológica existente face à nova realidade em termos de sistemas

operativos hyperV e tecnologia existente.

De destacar igualmente a implementação e operacionalização efetiva do modelo de indicadores

de gestão, numa lógica informativa e de suporte ao sistema de controlo de gestão da empresa.

Desenvolvimento, Promoção e Divulgação

Em 2013, a EDIA continuará a focalizar a sua intervenção em ações de suporte à captação e

fixação de investimento, como (i) a realização de seminários, encontros e palestras temáticas,

em ligação com os stakeholders locais/regionais, nacionais e internacionais, desenvolvendo

ações de afirmação do potencial agrícola/agroindustrial em torno da fileira da água, decorrente

da materialização do EFMA; (ii) a realização de ações concertadas com empresas e

investidores; (iii) a realização de trabalho e estudo de levantamento de indicadores

socioeconómicos e de instrumentos financeiros de apoio ao investimento e de suporte à tomada

de decisões; e (iv) a organização de “roadshow empresarial nacional”, junto de várias

delegações de associações empresariais, e em fóruns e seminários empresariais, para

potenciação das oportunidades empresariais geradas em torno da “fileira da água”. Esta ação

deverá permitir identificar potenciais investidores, que numa segunda fase, poderão visitar o

EFMA (ação conducente à captação e fixação de investimento).

A dinamização do POE e do Investinalqueva deverá em 2013, ver os seus conteúdos e

ferramentas alinhados com a estratégia de comunicação da empresa, devendo para o efeito ser

utilizado um único website da empresa.

“Alqueva vai à Escola” é uma iniciativa que tem vido a ser levada a cabo pela Empresa, e que

tem por objetivo envolver as escolas e alunos da região em torno do EFMA e das novas

oportunidades por ele geradas, através da possibilidade de lançamento de concursos de ideias,

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

31

de fotografia em torno da temática da economia da água e da agricultura. Prevê-se ainda a

avaliação da possibilidade de criação de espaços naturais pedagógicos: espaço onde se poderá

desenvolver um programa de cedência de pequenos sobrantes aos agrupamentos de escolas,

única e exclusivamente, para atividades letivas exploratórias. Ainda nesta rúbrica deverá a

EDIA voltar a patrocinar a semana Agroweek 2013, iniciativa do fórum estudante.

O projeto “Aldeias ribeirinhas do grande lago Alqueva” deverá iniciar-se ainda em 2012 e

prolongar-se até 2013. Prevê-se que, ao abrigo deste projeto, seja privilegiada a ligação ao

mundo rural, bem como a valorização de recursos endógenos existentes.

Relativamente à reserva Dark Sky, a EDIA, enquanto entidade parceira promotora, deverá

continuar a acompanhar os trabalhos de implementação associados ao projeto, devendo para o

efeito observar mecanismos de suporte e apoio à implementação da estratégia e de ações

concretas (identificação de mecanismo financeiros de suporte, ligação deste projeto ao projeto

das aldeias ribeirinhas, e avaliação de desenvolvimento de ações conjuntas com outras

entidades, tais como a Fundação EDP) – ação inserida na política de sustentabilidade da

empresa. Dependente da aprovação de cofinanciamento, encontram-se várias ações previstas,

que no caso de garantia do mesmo, deverão ser executadas em 2013, tais como a aquisição de

equipamentos (telescópios, apontadores laser), produção de documentação de suporte, inserida

em política de comunicação, bem como a realização de ações promocionais.

Está, igualmente, previsto a elaboração do relatório de sustentabilidade de 2012, que decorrerá

da agenda estratégica para a Sustentabilidade 2012-2015.

Com o objetivo de manter um fluxo informativo regular na comunicação social e consequente

disponibilidade para prestação de informação, sempre que solicitada, a EDIA continuará a

produzir as notas de imprensa que se consideram relevantes para distribuição a todos os OCS, a

publicação de folhetos com informação específica sobre os serviços externos que a EDIA pode

prestar. Prevê igualmente a edição de um folheto apenas com o mapa global do

Empreendimento e uma breve descrição. Prevê igualmente, a publicação da folha Informativa

“Infoalqueva”. Como complemento à página Web, a EDIA deverá disponibilizar aos

utilizadores uma página no Facebook, garantindo-se assim uma interatividade constante com

todos aqueles que se dirigirem à Empresa, permitindo ainda uma atualização constante de

informações e mensagens.

Continuará, em 2013, a receção de grupos organizados em Alqueva, oriundos de

estabelecimentos de ensino ou instituições, com a finalidade de manter uma política de

proximidade com diversos público alvos e divulgar o projeto. Pretende-se, também, a receção de

visitas no centro de informação de Alqueva (CIAL). Não tem caráter regular, no entanto,

afigura-se de extrema importância deter um local onde o visitante possa contactar com a história

do projeto de Alqueva e informar-se sobre os seus desenvolvimentos. Pretendendo-se criar um

espaço aprazível e de fácil interpretação, que dignifique a empresa e espelhe o EFMA.

Relativamente à ocupação da galeria de arte da EDIA, manter-se-á a disponibilidade da EDIA

para receber exposições temporárias, dando preferência a artistas e instituições da área de

influência do EFMA, com a finalidade de manter uma relação de proximidade com a população,

apoiar artistas da região, seguindo uma política de responsabilidade social. Em 2013, a EDIA

continuará a comemorar o “Dia Mundial da Água” Tratando-se de uma data que assinala a

importância da água a nível global, e sendo a mesma o principal core business da EDIA,

importa que a Empresa se associe a estas comemorações através de uma iniciativa que,

envolvendo poucos recursos, possa catapultar a imagem da empresa como entidade responsável

por um uso sustentável deste recurso.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

32

Tal como em anos anteriores, em 2013 a EDIA irá continuar a marcar presença em certames

nacionais e internacionais, cuja temática se adeque aos interesses da EDIA/EFMA. Prevê-se,

durante o próximo ano, convite a missões empresariais da Europa a Alqueva, para dar a

conhecer o potencial agrícola e agroindustrial de Alqueva a grupos empresariais específicos de

compradores e distribuição. A EDIA considera que a iniciativa de “Roadshow Alqueva” para o

ano de 2013, deverá merecer o enquadramento e apoio das instituições de promoção de Portugal

no estrangeiro, nomeadamente câmaras do comércio, AICEP e embaixadas, no sentido de

identificar os públicos e apoio logístico.

Sustentabilidade nos Domínios Económico, Social e Ambiental

A implementação da estratégia de sustentabilidade para o período 2013-2015 implicará um

envolvimento dos diferentes sectores da empresa, para que esta seja um compromisso assumido

por todos os seus colaboradores. No âmbito deste processo será ainda necessário:

Identificar e desenvolver instrumentos de apoio à gestão da estratégia de

sustentabilidade, adequada ao atual contexto da EDIA; e

Envolver os diferentes responsáveis e partes interessadas para a implementação da

referida estratégia;

Responsabilidade Social

Em 2013, a EDIA continuará a empenhar-se ativamente:

Na disponibilização da informação sobre os trabalhos realizados na sequência das ações

de minimização de impactes dos projetos que integram o EFMA, através do

desenvolvimento de publicações tanto ao nível do património cultural como ambiental.

De destacar a concretização de fichas de caraterização ambiental dos vários

aproveitamentos hidroagrícolas, nas quais está patente o profundo conhecimento que se

possuí no que às condicionantes ambientais e patrimoniais diz respeito. Também nestes

documentos estão vertidas todas as obrigações legais procedentes das DIA‟s - de

inevitável implementação - para a fase de exploração dos projetos;

Em ações de divulgação, no âmbito do património cultural. Tal decorre da política

atualmente seguida no âmbito da contratação de trabalhos na vertente de património

cultural, que contempla a apresentação pública dos resultados obtidos com as

intervenções efetuadas;

Na apresentação de percursos temáticos nos quais fique patente a ligação intrínseca que

o EFMA tem com o espaço onde se insere, contribuindo e promovendo desta forma o

desenvolvimento sustentável da região, particularmente nos temas ambientais e

patrimoniais;

Na responsabilidade na gestão, manutenção e promoção do projeto de valorização

patrimonial do povoado do Castro dos Ratinhos.

O Museu da Luz encara-se como um serviço público de cariz social e cultural, de compensação

de um dos maiores e mais inédito impacto social, decorrentes da construção da barragem de

Alqueva. Através do envolvimento comunitário, assim como na disponibilização de ferramentas

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

33

de salvaguarda e potenciação de valores culturais e sociais, o Museu da Luz qualifica a nova

vida das populações, ao mesmo tempo que promove a dinamização do turismo cultural, gerando

assim novas sinergias.

Programas de ligação aos públicos e promoção da comunidade:

Desenvolvimento de programas específicos para públicos em idade escolar, potenciando

e divulgando de forma pedagógica, os conhecimentos decorrentes do vasto processo de

implementação do empreendimento de Alqueva. O Museu contribui desta forma

positivamente para a formação das populações mais jovens, através da potenciação do

projeto Alqueva e do lema „FORMAR, PARA FRUIR‟;

Desenvolvimento de programas educativos para idosos, em parceria com lares, centros

de dia e misericórdias, assim como a promoção de visitas guiadas gratuitas para idosos,

de forma organizada, com o sector educativo do Museu; e

Desenvolvimento de programas específicos com a população da Luz, tendo em vista a

sua integração no território, através da ação educativa do Museu.

Programas de investigação interna para a caracterização das comunidades ribeirinhas:

No âmbito da sua vasta missão o Museu continuará a desenvolver projetos que têm

como objetivo central caracterizar, do ponto de vista social, cultural e económico, as

novas comunidades ribeirinhas. Utilizando os métodos das ciências sociais,

nomeadamente da antropologia, o museu efetua um diagnóstico acerca do impacto da

grande barragem do sul junto das comunidades, aferindo simultaneamente das suas

aspirações.

Promoção da arte e cultura

Educação e formação sistemática de públicos endógenos e exógenos, através da

divulgação da arte e expressões da cultura, promovendo a aldeia e o interior.

Responsabilidade Ambiental

A implementação do projeto do EFMA, apesar do seu cariz estratégico para o tema da gestão da

água na região do Alentejo, tem impactos ao nível ambiental nos vinte concelhos abrangidos por

este projeto. Assim sendo, a EDIA assumiu desde o início da sua atividade, como um dos seus

vetores estratégicos de atuação, a preservação e conservação do meio ambiente afetado pela

criação das infraestruturas a que se propôs, adotando, entre outras, as seguintes medidas:

Promover e/ou realizar estudos e projetos sobre temas de interesse relevante para o

sucesso do Empreendimento, que possibilitem o aprofundamento do conhecimento em

determinadas matérias e a minimização/compensação de impactes ambientais negativos

associados ao projeto, designadamente:

O programa de medidas compensatórias para a ictiofauna autóctone e

continental da bacia hidrográfica do Sado;

O estudo técnico/económico de otimização dos compromissos ambientais do

EFMA para a fase de exploração;

A revisão do modelo de exploração de albufeiras do subsistema do Ardila,

através da implementação dos seguintes projetos subsidiários:

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

34

Acompanhamento dos processos de erosão/integração das linhas de água a

jusante dos órgãos hidráulicos das infraestruturas primárias e produção de

relatórios periódicos;

O projeto da proteção dos charcos temporários mediterrânicos – Iniciativa

B&B;

Os planos zonais;

Os projetos de reabilitação de galerias ripícolas; e

O projeto de compensação de áreas de montado.

Desenvolver requisitos ambientais para integração nos cadernos de encargos das

empreitadas do EFMA, adequados à natureza e às características dos trabalhos previstos

e, com a finalidade de promover e assegurar as boas práticas ambientais em obra,

continuar a promover o desenvolvimento e implementação de SGA‟s e o fomento da

aplicação do guia técnico para a elaboração de EIA‟s nos projetos do EFMA;

Proceder ao rigoroso acompanhamento ambiental e patrimonial das obras das redes

primária e secundária correspondentes à implementação do EFMA, designadamente,

através da promoção de boas práticas ambientais em obra e do desenvolvimento e

implementação dos SGA‟s nos projetos e atividades a desenvolver;

Proceder ao acompanhamento da comissão de avaliação dos processos de AIA, no que

respeita a auditorias a realizar no âmbito da fase de pós-avaliação dos EIA;

Proceder ao desenvolvimento e implementação das medidas de minimização e

compensação referentes à fase de exploração das DIA‟s das redes primária e secundária;

Projeto de enquadramento e recuperação paisagística das barragens da Amoreira,

Brinches e Serpa (PERP);

Projeto de melhoria/requalificação de linhas de água dos blocos de rega Alvito-Pisão;

Divulgação de ações de valorização e compensação, que têm vindo a realizar no

terreno, designadamente respeitantes ao património natural do EFMA; e

Promoção da salvaguarda do património material associado ao museu (etnográfico,

representativo de um mundo rural do passado; e arqueológico, evocando realidades

históricas e arqueológicas desaparecidas); preconiza também ações de salvaguarda das

memórias e património imaterial, retratando práticas sociais, tradições e ofícios extintos

no Alentejo ou em vias de extinção.

No âmbito da gestão do património, serão colocados em prática os planos de gestão florestal

(PGF) das herdades das Piteiras, dos Azeites, Malhadinha e Courela das Lebres, aprovados pela

Autoridade florestal nacional (AFN).

Ainda neste âmbito a parceria com a empresa E-Value, que teve como objetivo a integração das

herdades da courela das Lebres e Malhadinha na bolsa “Carbono zero”, que visa a compensação

das emissões de gases com efeitos de estufa, gerados pela atividade individual e empresarial,

através da remuneração do serviço de sequestro de carbono por estas nossa áreas florestais, com

a decorrente compensação monetária, terá o seu normal desenvolvimento.

Igualmente será dada continuidade ao protocolo desenvolvido conjuntamente com a EDP –

Gestão de Produção de Energia, no âmbito do projeto de compensação florestal, para a

reposição das áreas afetadas com a empreitada do reforço de potência da central de Alqueva, no

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

35

qual foi atribuída à EDIA a implementação do respetivo projeto, assim como o seu

acompanhamento e gestão.

Responsabilidade Económica

Identificam-se como princípios na área da responsabilidade económica da empresa:

Promover a racionalidade económica das propostas apresentadas, sendo os estudos

realizados alvo de concurso e sujeitos às regras de mercado e submetidos à apreciação

técnica das diversas áreas da empresa.

Promoção de realidades económicas emergentes

Continuação dos programas de promoção de valias emergentes, nomeadamente através

das parcerias com as entidades locais, nomeadamente associações (Jovens, Grupos

Recreativos) e com a associação de beneficiários de rega da Luz. Programas que

entrecruzam os fatores: economia+sociedade+cultura+promoção turismo.

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

37

3. PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO PARA 2013

Síntese do Plano de Investimento

O montante total de investimentos previsto no Plano de 2013, de acordo com as prioridades

definidas e o financiamento atualmente disponível, apresenta um valor de € 142.635.325,

dividido por 6 programas. Em 2013, a maior concentração do investimento verifica-se nas redes

primária e secundária de rega, com valores na ordem dos € 75.129.248 e € 65.774.334,

respetivamente, atingindo-se no sistema global de abastecimento de água uma percentagem de

cerca 98,8% do investimento total previsto.

No quadro seguinte apresenta-se a síntese da evolução dos investimentos dos últimos quatro

anos, sendo que em 2012 considera-se a soma do valor realizado até final do mês de outubro

com a estimativa de investimento para o 4.º trimestre, do plano inicial, e em 2013 se considera o

plano de investimento proposto.

Evolução dos Investimentos do EFMA de 2009 a 2013

O investimento programado para o exercício de 2013 vai em linha de conta, com o programa de

implementação do EFMA em vigor, nos seguintes termos:

1. Avançar de forma célere com a construção da:

Rede primária: com incidência nos subsistemas de Pedrógão e Ardila,

compreendendo os projetos circuitos hidráulicos S. Pedro-Baleizão-Quintos e

adutor Amoreira-Pias, respetivamente;

Rede secundária: benefício de 19.500 ha correspondentes ao bloco Cinco Reis –

Trindade (subsistema Alqueva), S. Pedro – Baleizão, e Baleizão – Quintos

(subsistema Pedrógão), uma região onde já existe uma dinâmica privada muito

significativa, o que representa um consumo imediato de água após conclusão das

obras com a consequente mais-valia para o projeto.

2. Preparar e lançar os restantes concursos públicos de construção para a conclusão da presente

fase de implementação do EFMA até 2015, maximizando-se o financiamento comunitário

disponível. Prevêem-se assim valores de investimento residuais para estes projetos, alguns

dos quais com as obras a iniciarem-se no final de 2013.

PROGRAMAS 2009 2010 2011 2012 2013

BARRAGEM DE ALQUEVA 2.063.542 2.736.081 578.018 74.039 810.000

CENTRAL HIDROELÉCTRICA DE ALQUEVA 52.300 0 0 75.000 0

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 1.922.037 98.860 3.101 4.737 34.000

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA - ÁLAMOS 589.118 320.392 95.444 2.412.803 727.000

REDE PRIMÁRIA DE REGA 112.180.634 64.657.895 53.299.503 35.137.140 75.129.248

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 139.266.170 59.482.363 56.389.946 44.033.012 65.774.334

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 511.096 214.456 635.931 953.914 160.743

TOTAL 256.584.897 127.510.047 111.001.943 82.690.645 142.635.325

EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO EFMA DE 2009 A 2013

Unid: Euros

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

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Para além dos investimentos programados para as obras a iniciar, prevê-se as verbas necessárias

à conclusão das infraestruturas atualmente em construção. Compreendendo as obras do circuito

hidráulico de Vale de Gaio e do sistema elevatório e adutor de Pedrógão e barragem de S.

Pedro, da rede primária, e dos perímetros de Pedrógão-Margem Direita e de Ervidel, da rede

secundária.

Complementarmente aos investimentos com a construção, prevê-se em 2013 a realização de um

conjunto de ações complementares e indispensáveis à implementação dos diversos projetos,

como sejam, as aquisições e indemnização, gestão e fiscalização das obras, minimização de

impactes sobre o ambiente e o património natural e cultural, entre outras.

Síntese do Plano de Investimentos para 2013

Síntese do Plano de Funcionamento

O orçamento de funcionamento da estrutura da EDIA para 2013 ascende a M€ 19,15,

registando-se as maiores variações relativamente ao ano de 2012 nas rubricas de gastos com

depreciações e amortizações e gastos e perdas de financiamento. De entre as rubricas mais

relevantes, destacam-se os custos e perdas financeiros (70,35%) e os gastos com o pessoal

(22,69%).

Orçamento de Funcionamento da Estrutura da EDIA para 2012 vs 2013

A rubrica de fornecimentos e serviços externos apresenta uma verba de M€ 1,12, com

um aumento de M€ 0,58 relativamente ao orçamentado para o ano de 2012, justificado

essencialmente pela necessidade de ampliar a frota de apoio às empreitadas;

Unid: Euros

PROGRAMAS1.º Semestre 2.º Semestre Total %

BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%

REDE PRIMÁRIA DE REGA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%

TOTAL 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%

INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775

Unid: Euros

Classes de Custo 2012 2013 Variação 

Orçamento Orçamento %

Fornecimentos e Serviços Externos 1.057.751,45 1.115.480,53 5,46%

Gastos com o Pessoal 4.164.923,10 4.345.473,17 4,34%

Gastos com Depreciações e Amortizações 254.718,93 159.812,65 -37,26%

Outros Gastos e Perdas 58.766,76 57.400,82 -2,32%

Gastos e Perdas de Financiamento 11.272.296,35 13.472.079,08 19,51%

TOTAL 16.808.456,59 19.150.246,25 13,93%

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

39

A rubrica de gastos com pessoal regista um aumento de M€ 0,18 justificado pelo

pagamento do subsídio natal a todos os colaboradores e órgãos sociais, conforme

Orçamento de Estado para 2013 (em 2012 encontrava-se suspenso), mantendo-se o

congelamento das progressões nas carreiras, restrições relativas à contratação de novos

colaboradores e não aplicação de taxa de atualização salarial;

A variação negativa na rubrica de gastos com depreciações e amortizações, é explicada

pelo final de vida fiscal de bens que não foram substituídos;

Os gastos de financiamento ascendem a M€ 13,47, mais M€ 2,20 face ao orçamento de

2012. Este aumento justifica-se pelo acréscimo do endividamento em M€ 27,67,

associada a uma perspetiva de aumento da taxa de juro média, visto que os empréstimos

a contrair em 2013 são de curto prazo.

Síntese do Plano de Financiamento

Síntese do Plano de Financiamento para 2013

O EFMA continuará a ser apoiado pelos fundos comunitários em 2013. Prevemos receber no

próximo ano de FEDER e Fundo de Coesão cerca de € 51.957.858, sobretudo, do POVT para

apoio aos investimentos na rede primária de abastecimento de água do EFMA. O

INALENTEJO, o POCTEP, e outos programas, continuarão igualmente a apoiar investimentos

da EDIA, tais como a instalação da sinalização nas albufeiras, a monitorização do ambiente, o

PNN e o Museu da Luz, entre outros.

Por outro lado, a EDIA continuará também a receber o apoio do PRODER, através do FEADER

e de PIDDAC, para os investimentos da rede secundária de rega.

Por último, considera-se a possibilidade de reforçar o financiamento bancário dentro dos limites

estabelecidos no Plano de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 que, para 2013, corresponderá

a 4% do endividamento da EDIA a 31/12/2012, isto é cerca de M€ 27,66 acrescidos da

amortização do BEI.

Previsão de Recebimentos de Fundos Comunitários e PIDDAC

Unid: Euros

1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre TOTAL

Financiamento Comunitário e PIDDAC 9.263.629,00 7.044.558,00 32.038.892,75 43.389.741,98 91.736.821,73

Receitas de Exploração 3.029.336,80 3.616.233,12 3.087.270,34 4.785.304,47 14.518.144,73

Empréstimo Bancário 30.878.599,03 0,00 3.466.183,58 0,00 34.344.782,61

Dotações/Aumento de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 43.171.564,83 10.660.791,12 38.592.346,67 48.175.046,45 140.599.749,07

Financiamento

Exercício de 2013

Unid: Euros

1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre 4.º Trimestre

QREN e PRODER (2007-2015) 9.263.629,00 6.347.245,50 28.546.046,31 37.635.159,99 81.792.080,80

FEDER ou Fundo Coesão 9.263.629,00 4.255.308,00 18.067.507,00 20.371.414,00 51.957.858,00

FEADER 2.091.937,50 10.478.539,31 17.263.745,99 29.834.222,80

TOTAL FUNDOS COMUNITÁRIOS 9.263.629,00 6.347.245,50 28.546.046,31 37.635.159,99 81.792.080,80

PIDDAC 697.312,50 3.492.846,44 5.754.582,00 9.944.740,94

TOTAL FUNDOS COMUNITÁRIOS + PIDDAC 9.263.629,00 7.044.558,00 32.038.892,75 43.389.741,99 91.736.821,74

Projetos

Exercício de 2013

TOTAL

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

40

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

41

4.ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA 2013 NO SETOR EMPRESARIAL

DO ESTADO - PROGRAMA DE REDUÇÃO DE CUSTOS/GASTOS

OPERACIONAIS

I. A adoção de estratégias de maximização das receitas mercantis

As receitas da EDIA assentam em duas fontes essenciais, a saber: a valência hidroelétrica e a

adução de água para a atividade agrícola.

1. As receitas da valência hidroelétrica, no essencial, resultam do contrato de exploração

das centrais hidroelétricas de Alqueva e Pedrógão e de subconcessão do domínio

público hídrico entre a EDIA e a EDP. O pagamento das receitas associadas a este

contrato envolve (1) um montante inicial de € 195.000.000 e (2) montantes anuais

periódicos no período de vigência do contrato de € 12.380.000 (valor reavaliado após

decisão de não reforçar a produção em Pedrógão). Destes montantes, a EDIA não pode

contar com a verba do montante inicial, que o acionista Estado fez de imediato sua, a

título de renda, contrariando uma das premissas de base a que estava associada a

sustentabilidade da exploração do empreendimento. Isto é, para fazer face aos

compromissos anuais a EDIA apenas conta com € 12.380.000, não existindo

possibilidades de maximizar estas receitas.

2. Por outro lado, as receitas da prestação de serviço de distribuição de água baseiam-se no

tarifário da água aprovado pelo Despacho n.º 9000/2010, de 27 de abril cujos preços,

em 2012, foram € 0,094/m3 para alta pressão e € 0,056/m3 para baixa pressão - já

refletem a repercussão, legalmente exigida, sobre o utilizador final, do encargo

económico representado pela taxa de recursos hídricos (TRH) e as componentes de

conservação e exploração. O valor cobrado aos proprietários é reduzido em 70% no 1.º

ano de funcionamento de cada bloco de rega, aumentando anual, automática,

progressiva e linearmente a partir do ano subsequente e até ao 8.º ano, perfazendo nesse

ano os valores indicados. Assim, estando os preços unitários fixados por despacho as

estratégias de maximização das receitas passam pela subida da taxa de adesão e

consequente aumento da quantidade de água distribuída. Com esse objetivo, a EDIA

prevê ao longo do ano desenvolver as seguintes ações:

a) O levantamento exaustivo das áreas não regadas e regadas, nos perímetros de rega

em exploração no ano de 2013 (Monte Novo, Alvito – Pisão, Pisão, Alfundão,

Ferreira, Figueirinha e Valbom, Orada – Amoreira, Brinches, Brinches – Enxoé,

Serpa, Aljustrel, Loureiro – Alvito, Ervidel, Selmes e Pedrógão), no sentido de

identificar situações de disponibilidade dos beneficiários não regantes/regantes,

para possíveis situações de venda, arrendamento, parceria e/ou permuta.

Conjugando esta informação com as solicitações que são dirigidas à EDIA, a

empresa está em condições de aproximar as partes e, desta forma, promover a

inclusão de novas áreas no ciclo virtuoso do regadio, com o natural impacto na

rentabilização do projeto..

b) A realização de atividades que se prendem com o desenvolvimento e promoção do

regadio de Alqueva, tais como: (1) promover o território de Alqueva como polo de

desenvolvimento de clusters agroalimentares, nomeadamente através do apoio à

implementação de novos projetos, (2) sensibilizar e apoiar os beneficiários de

Alqueva, quer individualmente, quer através das suas estruturas associativas, (3)

elaborar dossiers temáticos de apoio a investidores na área agrícola e agroalimentar,

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

42

(4) articular ações com o COTR, em que, reconhecendo a sua importância para o

desenvolvimento do regadio, se tire partido das suas aptidões, quer através de

projetos e candidaturas conjuntas, quer na busca de caminhos e soluções de futuro

para o seu funcionamento e (5) elaborar estudos técnico-económicos de novas

culturas para a região do Alqueva e acompanhar projetos agrícolas e agroindustriais

que se venham a fixar na região.

c) A realização de ações que facilitem os contactos entre o agricultor e as empresas

com interesse em investir na região, tais como seminários, congressos, sessões de

esclarecimento e encontros entre empresas e agricultores, de forma a ir ao encontro

das necessidades de cada uma das partes, tornando as terras uma mais-valia para os

proprietários.

d) No sentido de proporcionar aos agricultores que pretendem efetuar culturas de

regadio, através da utilização de água a disponibilizar pelo EFMA, o financiamento

necessário para os seus investimentos, a EDIA tem vindo a celebrar protocolos com

várias instituições financeiras sendo expetável que na próxima campanha de rega

surjam os resultados destas iniciativas através do aumento da adesão dos

agricultores e consequente consumo de água.

e) Pretende-se implementar soluções dinamizadoras da agricultura na pequena

propriedade, onde se manifesta uma menor adesão ao regadio. Neste âmbito, e a

título de exemplo, de destacar a "Academia das Hortícolas de Alqueva",

desenvolvida ainda no final de 2012, em conjunto com a Cooperativa Agrícola de

Beringel, que pretende dinamizar a agricultura de regadio e divulgar a produção de

produtos hortícolas junto de pequenos agricultores.

II. Plano de redução de custos

A EDIA para o ano de 2013, em semelhança aos anos anteriores dará seguimento às medidas de

contenção e às instruções sobre a elaboração dos instrumentos previsionais de gestão definidas

pelo Acionista.

1. Fornecimentos e Serviços Externos

A EDIA, desde 2009, tem procedido à renegociação de contratos relativos a fornecimentos e

serviços externos com o objetivo de reduzir os encargos. Os resultados destas renegociações têm

refletido um equilíbrio contratual face ao número de infraestruturas que têm entrado em

exploração nos últimos anos e também às alterações das condições dos mercados.

Unid: Euros

Real Real Real Estimado Previsto

Gastos Operacionais 2009 2010 2011 2012 2013

CMVMC 28.497,51 16.176,73 11.571,15 3.350,71 43.750,00

FSE 140.090.777,87 60.896.225,96 49.744.235,80 45.069.395,86 72.803.756,62

Gastos com Pessoal 6.486.841,54 6.357.987,45 5.555.015,65 5.158.959,25 5.164.941,99

TOTAL 146.606.116,92 67.270.390,14 55.310.822,60 50.231.705,82 78.012.448,61

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

43

O incremento dos custos relativamente a fornecimentos e serviços externos do ano de 2010 face

ao ano de 2013, resulta:

Da reclassificação de algumas rubricas que no ano de 2010 eram classificadas e

registadas em investimento e, que a partir de 2011, inclusive, por força das normas

internacionais, foram consideradas em funcionamento;

A análise sobre variação de custos, no caso específico da EDIA, não pode deixar de

considerar que a componente que preenche a atividade de exploração envolve a

assunção gradual de uma área equipada de regadio superior a 110.000 ha já em 2015.

Ou seja, dificilmente poderá ocorrer uma redução nominal de custos quando a atividade

de exploração não atingiu ainda a velocidade de cruzeiro, antes se encontrando em forte

incremento e expansão. A área afeta aos perímetros de rega em exploração em 2013

(70.000 ha) é substancialmente superior à existente em 2010 (25.000 ha) – um aumento

de 180% - com o natural impacto nos custos de exploração, designadamente no que

respeita aos encargos com energia.

O investimento da rede secundária de rega classificada em fornecimentos e serviços

externos na sua maioria contabilizada na rubrica de subcontratos é maior em 2013 cerca

de M€ 6.292 do que em 2010.

Os gastos operacionais aumentaram 15,97%, de 2010 para 2013, (conforme quadro acima). Para

as empresas com EBITDA positivo, entre as quais a EDIA se incluí, a variação destes custos

deve estar associada ao volume de negócios, condição que se verifica nas previsões da atividade

da empresa para o próximo ano.

O volume de negócios aumentou 23,70%, justificado essencialmente pelo maior número de

perímetros em exploração, o que incrementa a faturação no que diz respeito ao negócio água

(adução de água para o negócio agrícola).

2. Gastos com o Pessoal

Os gastos com o pessoal apresentam uma diminuição de 18,76%, comparando o ano de 2013

com o ano de 2010 (quadro abaixo).

Unid: Euros

Real Orçamento

2010 2013

Volume de Negócios 11.714.172,00 14.490.977,00

Unid: Euros

Real Orçamento

2010 2013

Gastos com Pessoal 6.357.987,45 5.164.941,99

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

44

Esta variação é essencialmente explicada pelo maior número de colaboradores em 2010 (194)

face ao ano de 2013 (189), às medidas implementadas para redução de custos, nomeadamente,

nas ajudas de custo e, pelo não pagamento do subsídio de férias para os colaboradores com

vencimentos acima de €1.100,00, conforme orçamento de Estado de 2013.

2.1 Redução das ajudas de custo, deslocações e alojamento

Em 2013, as despesas com deslocações, ajudas de custo e alojamento ficaram orçamentadas

abaixo do realizado em 2010 em €120.635,41, não ultrapassando os 50% do valor gasto em

2010, conforme quadro abaixo.

Nos últimos anos, a Empresa tem vindo a fazer um esforço significativo na redução destas

rubricas, e à presente data e para o ano de 2013 abona apenas as ajudas de custo nas deslocações

ao serviço da empresa para fora da zona de influência do EFMA, (a zona de influência está

definida no Anexo II do Decreto-Lei n.º 42/2007, de 22 de fevereiro). Da aplicação desta

medida resulta que nas deslocações dentro da zona de influência que abrange 20 concelhos e

uma área de cerca de 10 mil km2, não são abonadas ajudas de custos. O decréscimo nas ajudas

de custo foi de 14% de 2009 para 2010 e de 60% de 2010 para 2011 e, estima-se, que o

decréscimo de 2012 face a 2011 atinja mais de 50%.

Por outro lado, a empresa tem vindo a consolidar uma série de conhecimentos que permitiram

formalizar o pedido para obtenção da certificação como entidade formadora. Esta certificação é

um dos passos para a medida estabelecida de redução dos custos de deslocação e alojamento e

de formação da Empresa, promovendo-se sempre que possível a formação interna. De realçar

que de 2010 para 2012 estima-se uma redução de 50%.

2.2 Redução do número de Efetivos e Cargos de Direção

De acordo com o Memorando de Entendimento (MoU) e considerando as orientações para o

Setor Empresarial do Estado, a EDIA,S.A. recalendarizou o programa de investimentos para a

conclusão do EFMA, de 2013 para 2015, e prevê um aumento das receitas de exploração

decorrente da aplicação do disposto no Despacho Conjunto 9000/2010 dos Ministérios das

Finanças, da Agricultura e do Ambiente.

Relativamente à política de Recursos Humanos e na sequência das orientações transmitidas

anteriormente pela Tutela, a empresa apesar de assegurar uma forte componente da atividade de

Unid: Euros

Real Orçamento

2010 2013

Gastos com Pessoal 32.705,13 25.730,49

Ajudas de Custo 144.609,60 30.948,83

Total 177.314,73 56.679,32

50% do valor gasto em 2010 88.657,37

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

45

exploração dos perímetros de rega, bem como prosseguir a construção das infraestruturas da

rede primária e da rede secundária conforme planos de atividades aprovados pelo acionista, tem

vindo a manter ou até reduzir o número global de colaboradores, optando, quase sempre, pela

redistribuição de tarefas entre os colaboradores já ao serviço da empresa - mobilidade interna.

De facto, em 31 de dezembro de 2010, o quadro de pessoal da EDIA era composto por 194

colaboradores, no final de 2011 por 192 colaboradores, prevendo-se para 2012 um total de

colaboradores de 189 e para 2013 a manutenção desse número.

Ainda de referir que, com a alteração introduzida em 2012 ao nível da rentabilização e

promoção do empreendimento de Alqueva, em linha com os objetivos estratégicos da Tutela,

com vista ao incremento da adesão ao regadio e que aponta muito claramente para o

aproveitamento das infraestruturas de distribuição de água como uma das atividades principais a

desenvolver pela empresa nos próximos anos, foi necessário dotar a estrutura da empresa das

funções que lhe permitam prosseguir estas finalidades da forma mais eficiente e eficaz.

Para assegurar as novas funções, e ao invés de um reforço (natural) na estrutura de recursos

humanos da empresa, como já referido anteriormente, a EDIA optou pela reconversão dos

colaboradores, redirecionando da construção para a exploração e, nalguns casos, reforçando o

conjunto de tarefas pelas quais são responsáveis. Assim, onde seria de esperar um aumento do

quadro de pessoal justificado pelo aumento das atividades da empresa (construção + exploração

+ promoção do regadio), assistiu-se à manutenção do número de colaboradores.

A atual estrutura orgânica da EDIA tem em conta as especiais responsabilidades da empresa no

âmbito da gestão e construção do EFMA, visando atingir os objetivos definidos na lei e em

conformidade com os seus estatutos. O equilíbrio tem vindo a ser conseguido através de um

forte empenhamento dos recursos humanos (os quais são originários, na sua grande maioria, da

região), que passa também pela sua valorização (aposta forte na formação, o que permite um

aumento das competências, quer verticais quer transversais) e pela introdução dos conceitos de

flexibilidade e polivalência (o que tem permitido a conversão gradual de colaboradores das

áreas de construção para as áreas de exploração, e a transferência de colaboradores entre

departamentos consoante as necessidades específicas da empresa).

Evolução do Números de Recursos Humanos (RH)

III. A redução do Prazo Médio de Pagamentos e do volume dos “atrasos de

pagamento” (arrears)

Execução Execução Execução Previsão Previsão Previsão

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Gastos com pessoal (€) 6.486.841,56 6.357.987,45 6.102.900,90 5.158.959,25 5.164.941,99 5.164.941,99

Gastos com Órgãos Sociais (€) 394.191,54 333.583,77 324.138,32 248.265,74 297.753,21 297.753,21

Gastos com Dirigentes sem O.S. (€) 1.438.089,27 1.444.021,41 1.339.481,14 1.209.111,43 1.208.533,22 1.208.533,22

Gastos com Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes

(€)

4.654.560,75 4.580.382,27 4.439.281,45 3.701.582,08 3.658.655,56 3.658.655,56

Execução Execução Execução Previsão Previsão Previsão

2009 2010 2011 2012 2013 2014

N.º Total RH (O.S. + Dirigentes + Efetivos) 192 201 199 195 195 195

N.º Órgãos Sociais (O.S.) (número) 7 7 7 6 6 6

N.º Dirigentes sem O.S. (número) 25 26 26 26 26 26

Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número) 160 168 166 163 163 163

Designação

Designação

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

46

A EDIA, S.A. prevê para o ano de 2013, atingir os Prazos Médio de Pagamento acima

apresentados. Esta intenção de redução apenas é exequível se não forem comprometidos os

financiamentos solicitados, em termos de montantes e de prazos, conforme apresentado no

Orçamento Financeiro.

IV. Os limites de acréscimo de endividamento estabelecidos no Plano de Estabilidade e

Crescimento 2010-2013

A EDIA, S.A. tem vindo a cumprir com a Resolução da Assembleia da República nº29/2010, de

12 de abril que aprovou o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 (PEC),

estabelecendo que o crescimento do endividamento encontra-se limitado de acordo com os

limites preconizados no PEC, 7% em 2010, 6% em 2011, 5% em 2012 e 4% em 2013 (dá-se

cumprimento aos 4% nas nossas demonstrações financeiras para o ano de 2013).

V. À adoção de estratégias de redução do endividamento e encargos financeiros

associados

A EDIA definiu uma calendarização para os seus investimentos, com o objetivo de concluir as

obras em 2015, segundo orientações do Governo Português. Para assumir este compromisso,

sem dotações de capital por parte do acionista Estado no ano de 2013, e sem receitas próprias

suficientes que consigam cobrir o total das necessidades financeiras apuradas, é necessário

recorrer ao endividamento bancário (limite de 4%) logo não é possível a redução de

endividamento e consecutivamente dos encargos financeiros associados.

ANO 2013 Unid: Euros

Código Designação 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

22 Fornecedores 9.022.978,26 11.396.175,22 13.824.023,22 18.184.813,42

271 Fornecedores de investimento 11.399.479,27 9.733.992,21 16.249.447,39 18.444.828,09

20.422.457,53 21.130.167,43 30.073.470,61 36.629.641,51Total

Unid: Euros

Designação 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

Inventários e ativos biológicos registados na Conta 31 7.212,50 19.512,50 13.862,50 3.162,50

Ativos fixos tangíveis na Conta 43 201.250,00 66.000,00 34.200,00 11.000,00

Programas de computadores na Conta 443

Produção (ativos biológicos) na Conta 372

Ativos fixos tangíveis em curso na Conta 453 25.161.431,00 24.603.249,00 40.384.463,00 52.486.182,00

Ativos fixos intangíveis em curso (programas de computador) na Conta 454

Fornecimentos e Serviços Externos registados na Conta 62 1.505.978,41 1.988.755,76 2.543.458,83 991.229,62

Outras Contas

TOTAL 26.875.871,91 26.677.517,26 42.975.984,33 53.491.574,12

PMP 72 72 65 66

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

47

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

48

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

49

5. ANEXOS

ANEXOS

ANEXO A - PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2013

ANEXO B - ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2013

ANEXO C - CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2013

ANEXO D - ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2013

ANEXO E – BALANÇOS DE 2010, 2011 E 2013

ANEXO F - DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2011, 2012 E

2013

ANEXO G – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL

PRÓPRIO DE 2011, 2012 E 2013

ANEXO H - MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2011, 2012 E 2013

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

50

ANEXO A – PLANO DE INVESTIMENTO PARA 2013

Quadro A.1 – Síntese do Plano de Investimentos para 2013

Quadro A.2 – Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013

Quadro A.3 – Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição

Mensal)

Quadro A.4 – Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)

Quadro A.1. Síntese do Plano de Investimentos para 2013

Unid: Euros

PROGRAMAS1.º Semestre 2.º Semestre Total %

BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%

REDE PRIMÁRIA DE REGA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%

TOTAL 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%

INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

51

Quadro A.2. Resumo Semestral do Plano de Investimento para 2013

(continua)

Unid: Euros

PROGRAMA 1ºSemestre 2ºSemestre Total %

BARRAGEM DE ALQUEVA 628.000 182.000 810.000 0,57%

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 500.000 5.000 505.000 0,35%

ALDEIA DA LUZ 100.000 100.000 200.000 0,14%

PATRIMÓNIO CULTURAL 13.000 72.000 85.000 0,06%

PATRIMÓNIO NATURAL 15.000 5.000 20.000 0,01%

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 34.000 34.000 0,02%

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 34.000 34.000 0,02%

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 200.000 527.000 727.000 0,51%

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 200.000 527.000 727.000 0,51%

REDE PRIMÁRIA 28.502.752 46.626.496 75.129.248 52,56%

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 255.802 211.402 467.204 0,33%

GESTÃO AMBIENTAL 10.000 30.000 40.000 0,03%

SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO 17.000 25.000 42.000 0,03%

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 82.920 112.620 195.540 0,14%

BARRAGENS DOS ÁLAMOS 15.000 15.000 0,01%

LIGAÇÃO ÁLAMOS-LOUREIRO 20.000 349.212 369.212 0,26%

LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 300 100.000 100.300 0,07%

LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO 12.100 12.100 0,01%

CANAL ROXO-SADO 93.000 73.000 166.000 0,12%

SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS 397.159 1.715.391 2.112.550 1,48%

LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 33.700 33.700 0,02%

SUB-SISTEMA ARDILA 30.000 30.000 0,02%

ADUTOR PISÃO/BEJA 114.500 114.500 0,08%

LIGAÇÃO PISÃO-ROXO 163.500 163.500 0,11%

DERIVAÇÃO A ODIVELAS 19.000 19.000 0,01%

LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO 535.000 20.000 555.000 0,39%

CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 12.116.917 455.117 12.572.034 8,80%

CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS 70.000 1.961.325 2.031.325 1,42%

CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO 7.269.780 25.045.565 32.315.345 22,61%

BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES 530.000 530.000 0,37%

CIRC.HIDRÁULICO CALIÇO MACHADOS 45.000 1.484.320 1.529.320 1,07%

ADUTOR AMOREIRAS PIAS 6.629.454 15.013.544 21.642.998 15,14%

EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQUERDA 65.020 65.020 0,05%

BARRAGEM DE BRINCHES 6.600 6.600 0,00%

ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM ENXOÉ 1.000 1.000 0,00%

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

52

(continuação)

Unid: Euros

PROGRAMA 1ºSemestre 2ºSemestre Total %

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 20.355.928 45.418.406 65.774.334 46,01%

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 8.502 8.502 17.004 0,01%

PATRIMÓNIO NATURAL 25.000 25.000 0,02%

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 104.600 98.000 202.600 0,14%

BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 2.399 2.399 0,00%

BARRAGEM DO PISÃO 20.000 20.000 0,01%

BLOCO MONTE NOVO 43.100 5.000 48.100 0,03%

BLOCO ROXO SADO 2.641.700 625.750 3.267.450 2,29%

INFRA-ESTRUTURA 12 300.000 300.000 0,21%

BLOCO DO PISÃO 8.550 8.550 0,01%

BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 33.350 25.000 58.350 0,04%

SUB-SISTEMA ARDILA 20.000 20.000 0,01%

BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO 28.125 28.125 0,02%

BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA 2.278.873 10.454.315 12.733.188 8,91%

BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO 75.000 1.725.000 1.800.000 1,26%

BLOCOS REGA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 2.073.883 763 2.074.646 1,45%

BLOCO DE REGA DE S.MATIAS 5.000 60.000 65.000 0,05%

BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO 7.168.425 31.330.076 38.498.501 26,93%

BLOCO PISÃO-ROXO 5.251.817 31.000 5.282.817 3,70%

BLOCOS DE REGA AMOREIRA 45.000 45.000 0,03%

BLOCOS DE BRENHAS 15.000 15.000 0,01%

BLOCOS DE REGA CALIÇOS MACHADOS 25.000 25.000 0,02%

BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA -PIAS 75.500 525.000 600.500 0,42%

BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES 290.149 290.149 0,20%

BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ 108.430 108.430 0,08%

BLOCOS CALIÇOS-MOURA 30.000 165.000 195.000 0,14%

BLOCO DE REGA DE SERPA 43.525 43.525 0,03%

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 44.000 116.743 160.743 0,11%

SIGEFMA 34.500 37.075 71.575 0,05%

PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR 9.500 9.500 0,01%

MUSEU DA LUZ 79.668 79.668 0,06%

INVESTIMENTO EFMA 49.764.680 92.870.645 142.635.325 99,78%

EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA 20.000 20.000 40.000 0,03%

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 2.500 2.500 0,00%

EQUIPAMENTO BÁSICO 173.750 173.750 0,12%

OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS 70.000 16.200 86.200 0,06%

ATIVO INTANGÍVEIS 7.000 7.000 0,00%

INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS 266.250 43.200 309.450 0,22%

INVESTIMENTO TOTAL 2013 50.030.930 92.913.845 142.944.775

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

53

Quadro A.3. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)

Unid: Euros

PROGRAMAS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

BARRAGEM DE ALQUEVA 5.000 3.000 260.000 165.000 135.000 60.000 70.000 72.500 22.000 10.000 7.500 810.000

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 18.000 8.250 7.750 34.000

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000

REDE PRIMÁRIA 4.028.212 5.537.862 6.647.889 2.601.473 4.715.373 4.971.943 6.279.970 7.562.460 7.364.450 7.302.046 8.477.356 9.640.214 75.129.248

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 3.207.241 2.762.785 2.536.692 2.528.592 4.024.327 5.296.291 6.226.721 6.058.367 6.553.827 7.556.555 8.829.555 10.193.381 65.774.334

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 9.000 10.000 2.500 7.500 12.500 2.500 66.168 8.500 24.500 2.500 12.575 2.500 160.743

INVESTIMENTO EFMA 7.299.453 8.331.647 9.530.331 5.310.315 8.962.200 10.330.734 12.642.859 13.701.827 14.039.777 14.871.101 17.778.986 19.836.095 142.635.325

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 16.500 166.250 18.500 25.000 40.000 26.200 7.000 10.000 308.450

INVESTIMENTO TOTAL 2013 7.315.953 8.497.897 9.548.831 5.335.315 9.002.200 10.330.734 12.669.059 13.708.827 14.039.777 14.881.101 17.778.986 19.836.095 142.943.775

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

54

Quadro A.4. Resumo Semestral do Plano de Investimentos para 2013 (Distribuição Mensal)

(continua)

Unid: Euros

PROGRAMA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

BARRAGEM DE ALQUEVA 5.000 3.000 260.000 165.000 135.000 60.000 70.000 72.500 22.000 10.000 7.500 810.000

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 260.000 155.000 85.000 5.000 505.000

ALDEIA DA LUZ 50.000 50.000 50.000 50.000 200.000

PATRIMÓNIO CULTURAL 3.000 10.000 10.000 22.500 22.000 10.000 7.500 85.000

PATRIMÓNIO NATURAL 5.000 10.000 5.000 20.000

BARRAGEM E CENTRAL DE PEDRÓGÃO 18.000 8.250 7.750 34.000

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 18.000 8.250 7.750 34.000

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ALQUEVA-ÁLAMOS 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 50.000 75.000 75.000 75.000 452.000 727.000

REDE PRIMÁRIA 4.028.212 5.537.862 6.647.889 2.601.473 4.715.373 4.971.943 6.279.970 7.562.460 7.364.450 7.302.046 8.477.356 9.640.214 75.129.248

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 23.567 53.167 23.567 63.567 63.567 28.367 48.567 3.567 38.567 13.567 48.567 58.567 467.204

GESTÃO AMBIENTAL 5.000 5.000 15.000 15.000 40.000

SISTEMA DE CONTROLO E GESTÃO 12.000 5.000 20.000 5.000 42.000

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 10.770 10.770 17.070 11.770 20.770 11.770 21.770 10.770 15.770 21.770 15.770 26.770 195.540

BARRAGENS DOS ÁLAMOS 15.000 15.000

LIGAÇÃO ÁLAMOS-LOUREIRO 20.000 40.000 60.000 40.000 40.000 54.900 114.312 369.212

LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 300 30.000 30.000 40.000 100.300

LIGAÇÃO LOUREIRO-MONTE NOVO 12.100 12.100

CANAL ROXO-SADO 50.000 20.000 13.000 10.000 20.000 5.000 48.000 166.000

SEGREGAÇÃO DA ÁGUA ENTRE BACIAS 2.750 900 29.900 77.867 285.742 252.905 266.231 293.683 286.520 494.247 121.805 2.112.550

LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 14.200 11.800 7.700 33.700

SUB-SISTEMA ARDILA 5.000 25.000 30.000

ADUTOR PISÃO/BEJA 25.600 31.600 52.300 5.000 114.500

LIGAÇÃO PISÃO-ROXO 18.250 23.500 31.250 28.500 11.500 50.500 163.500

DERIVAÇÃO A ODIVELAS 19.000 19.000

LIGAÇÃO ALVITO-VALE DE GAIO 441.700 93.300 10.000 10.000 555.000

CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 3.379.325 3.903.975 4.766.117 67.500 239.170 58.447 67.500 90.000 12.572.034

CIRC.HIDRÁULICO DE S.MATIAS 25.000 20.000 25.000 20.000 32.000 240.084 704.495 964.746 2.031.325

CIRC.HIDRÁULICO DE S.PEDRO 20.000 20.000 481.007 1.165.881 2.865.482 2.717.410 3.705.763 3.971.792 4.613.065 4.129.222 4.291.566 4.334.157 32.315.345

BARRAGENS DA AMOREIRA E BRINCHES 53.000 57.000 105.000 105.000 105.000 105.000 530.000

CIRC.HIDRÁULICO CALIヌO MACHADOS 10.000 20.000 15.000 20.000 30.000 41.250 142.215 424.449 826.406 1.529.320

ADUTOR AMOREIRAS PIAS 5.000 1.218.500 1.081.478 1.087.635 1.493.687 1.743.154 1.911.795 3.220.100 2.181.668 2.326.168 2.325.362 3.048.451 21.642.998

EST.ELEVAT.E ADUTOR PEDRÓGÃO-M. ESQUERDA 28.500 28.000 8.520 65.020

BARRAGEM DE BRINCHES 6.600 6.600

ADUTOR BRINCHES-ENXOÉ E BARRAGEM ENXOÉ 1.000 1.000

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

55

(continuação)

Unid: Euros

PROGRAMA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

REDE SECUNDÁRIA DE REGA 3.207.241 2.762.785 2.536.692 2.528.592 4.024.327 5.296.291 6.226.721 6.058.367 6.553.827 7.556.555 8.829.555 10.193.381 65.774.334

PROJECTOS E CONSTRUÇÃO 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 1.417 17.004

PATRIMモNIO NATURAL 25.000 25.000

MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL 28.800 27.200 19.400 14.400 14.800 25.000 9.800 15.000 48.200 202.600

BLOCO LIGAÇÃO LOUREIRO-ALVITO 1.150 750 499 2.399

BARRAGEM DO PISÃO 20.000 20.000

BLOCO MONTE NOVO 11.100 18.500 13.500 5.000 48.100

BLOCO ROXO SADO 410.500 208.750 194.950 618.550 606.700 602.250 602.250 3.500 20.000 3.267.450

INFRA-ESTRUTURA 12 300.000 300.000

BLOCO DO PISÃO 8.550 8.550

BLOCO LIGAÇÃO ALVITO-PISÃO 25.200 8.150 5.000 20.000 58.350

SUB-SISTEMA ARDILA 20.000 20.000

BLOCOS DE REGA DE ALFUNDÃO 15.500 500 12.125 28.125

BLOCOS DE REGA PISÃO/BEJA 20.000 55.000 30.750 206.375 826.374 1.140.374 1.227.126 1.432.500 1.442.875 1.947.438 2.094.938 2.309.438 12.733.188

BLOCO ALVITO-VALE DE GAIO 8.000 33.500 6.000 27.500 15.000 22.500 32.000 671.500 984.000 1.800.000

BLOCOS REGA CIRC.HIDRÁULICO PEDRÓGÃO 773.700 671.521 413.301 198.100 14.761 2.500 228 535 2.074.646

BLOCO DE REGA DE S.MATIAS 5.000 5.000 12.500 12.500 30.000 65.000

BLOCOS DE REGA DE S.PEDRO 40.000 35.000 167.900 939.000 2.536.575 3.449.950 3.955.700 4.540.950 5.053.200 5.490.700 5.954.200 6.335.326 38.498.501

BLOCO PISテO-ROXO 1.631.000 1.598.317 1.522.500 492.500 7.500 20.000 1.000 10.000 5.282.817

BLOCOS DE REGA AMOREIRA 23.000 15.000 7.000 45.000

BLOCOS DE BRENHAS 7.500 7.500 15.000

BLOCOS DE REGA CALIヌOS MACHADOS 15.000 10.000 25.000

BLOCOS DE REGA DO ADUTOR AMOREIRA -PIAS 20.000 1.250 23.000 1.250 20.000 10.000 25.000 40.000 75.000 385.000 600.500

BLOCOS DE REGA BARRAGEM DE BRINCHES 122.749 86.500 46.400 28.500 6.000 290.149

BLOCOS DE REGA DE BRINCHES-ENXOÉ 50.000 25.930 25.000 7.500 108.430

BLOCOS CALIヌOS-MOURA 15.000 15.000 80.000 5.000 80.000 195.000

BLOCO DE REGA DE SERPA 25.125 9.000 9.400 43.525

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 9.000 10.000 2.500 7.500 12.500 2.500 66.168 8.500 24.500 2.500 12.575 2.500 160.743

SIGEFMA 3.500 10.000 2.500 7.500 8.500 2.500 2.500 2.500 24.500 2.500 2.575 2.500 71.575

PARQUE DE NATUREZA DE NOUDAR 5.500 4.000 9.500

MUSEU DA LUZ 63.668 6.000 10.000 79.668

INVESTIMENTO EFMA 7.299.453 8.331.647 9.530.331 5.310.315 8.962.200 10.330.734 12.642.859 13.701.827 14.039.777 14.871.101 17.778.986 19.836.095 142.635.325

EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA 10.000 10.000 10.000 10.000 40.000

EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 1.500 1.000 2.500

EQUIPAMENTO BÁSICO 163.750 10.000 173.750

OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS 5.000 2.500 7.500 15.000 40.000 16.200 86.200

ATIVO INTANGÍVEIS 7.000 7.000

INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS 16.500 166.250 18.500 25.000 40.000 26.200 7.000 10.000 309.450

INVESTIMENTO TOTAL 2013 7.315.953 8.497.897 9.548.831 5.335.315 9.002.200 10.330.734 12.669.059 13.708.827 14.039.777 14.881.101 17.778.986 19.836.095 142.944.775

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

56

ANEXO B – ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO PARA 2013

(continua)

Unid: Euros

Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013

62210000 FSE - S.E. -Trabalho Especializado 24.397,67 2.221,20 12.895,96 3.080,31 2.225,65 2.225,65 3.077,24 2.223,44 12.895,96 3.077,24 2.223,44 2.223,44 72.767,20

62220000 FSE - S.E. -Publicidade e Propaganda 207,86 207,86 208,06 208,27 208,27 208,27 208,06 208,06 208,06 208,06 208,06 208,06 2.496,95

62230000 FSE - S.E. -Vigilância e Segurança 4.387,86 4.387,86 4.392,29 4.396,66 4.396,66 4.396,66 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 4.392,29 52.711,73

62240000 FSE - S.E. -Honorários com IVA 10.020,90 10.020,74 10.022,50 10.023,97 10.023,92 10.024,02 10.022,46 10.022,30 10.022,51 10.022,42 10.022,35 10.022,41 120.270,50

62240001 FSE - S.E. -Honorários sem IVA 1.705,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.707,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.413,48

62260000 FSE - S.E. Cons. Rep.-Edif. Out.Const 1.776,96 1.776,96 1.778,75 1.780,52 1.780,52 1.780,52 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 1.778,75 21.346,73

62260004 FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Viatura 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 4.749,99 56.999,88

62260005 FSE - S.E. -Conserv. e Rep.de Equip. 23.099,44 709,74 7.382,06 711,16 711,16 10.681,18 710,46 710,46 1.777,71 710,46 710,46 710,46 48.624,75

62310000 FSE - Materiais-Ferr. Utens.Desg.Rápi 1.386,03 1.386,03 1.387,43 1.388,80 1.388,80 1.388,80 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 1.387,43 16.650,47

62320000 FSE - Materiais-Livros e Document. Té 1.230,88 1.188,23 1.274,56 591,86 549,13 506,40 335,38 292,69 1.573,40 1.402,63 634,21 975,73 10.555,10

62330000 FSE - Materiais-Material de Escritóri 746,32 746,32 747,08 747,82 747,82 747,82 747,08 747,08 747,08 747,08 747,08 747,08 8.965,66

62410000 FSE - E.F.- Electricidade 2.949,75 2.949,75 2.952,74 2.955,66 2.955,66 2.955,67 2.952,73 2.952,73 2.952,74 2.952,73 2.952,73 2.952,74 35.435,63

62420000 FSE - E.F. - Combustíveis 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.047,89 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 15.085,73 180.801,72

62430000 FSE - E.F. - Água 683,77 683,77 684,47 685,14 685,15 685,15 684,46 684,47 684,47 684,46 684,47 684,47 8.214,25

62480000 FSE - E.F. - Outros Fluídos 142,16 142,16 142,29 142,44 142,44 142,44 142,30 142,30 142,29 142,30 142,30 142,29 1.707,71

62510000 FSE - D.E.T. -Deslocações e Estadas 2.143,04 2.143,04 2.144,12 2.145,19 2.145,19 2.145,19 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 2.144,12 25.730,49

62610000 FSE - S.D-Rendas e Alug.-Ed.Out.Const 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 1.579,00 18.948,00

62610003 FSE - S.D.-Rendas e Alugueres -Locaçã 19.338,01 19.337,89 19.360,43 19.362,83 19.168,73 19.219,44 19.290,91 19.291,03 19.290,91 19.291,03 18.904,77 18.904,89 230.760,87

62620000 FSE - S.D.-Comunicações Fixas 2.911,21 2.911,21 2.914,14 2.917,04 2.917,04 2.917,04 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 2.914,14 34.972,52

62620001 FSE - S.D.-Comunicações Móveis 767,65 767,65 768,42 769,18 769,18 769,18 768,42 768,42 768,42 768,42 768,42 768,42 9.221,78

62620002 FSE - S.D.-Outras Comunicações 1.634,80 1.634,80 1.636,45 1.638,09 1.638,09 1.638,09 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 1.636,45 19.639,02

62630000 FSE - S.D.-Seguros de Viaturas 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 1.446,93 17.363,16

62630001 FSE - S.D.-Outros Seguros 774,44 774,44 775,21 775,99 775,99 775,99 775,21 775,21 775,21 775,21 775,21 775,21 9.303,32

62630002 FSE - S.D.-Seguro Respons. Civil Expl 58,35 58,35 58,41 58,46 58,46 58,46 57,17 57,17 57,17 57,17 57,17 57,17 693,51

62650000 FSE - S.D.-Contencioso e Notariado 179,41 179,41 179,59 179,77 179,77 179,77 179,59 179,59 179,59 179,59 179,59 179,59 2.155,26

62660000 FSE - S.D.-Desp. de Representação 893,92 893,92 894,82 895,71 895,71 895,71 894,82 894,82 894,82 894,82 894,82 894,82 10.738,71

62670000 FSE - S.D.-Limpeza, Higiene e Confort 4.725,35 4.725,35 4.730,12 4.734,82 4.734,82 4.734,82 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 4.730,12 56.766,00

62680000 FSE - S.D. Out-Jornais revist. n.Téc. 639,70 639,70 640,35 640,99 640,99 640,99 512,28 512,28 640,35 725,73 725,73 725,73 7.684,82

62680001 FSE - S.D. Out. Portag. veiculos/Esta 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 2.043,00 24.516,00

62680009 FSE - S.D.-Out. 75,06 75,06 928,93 75,21 75,21 929,86 75,13 75,13 928,93 75,13 1.782,73 928,93 6.025,31

* Fornecimentos e serviços externos 131.743,23 85.428,25 103.765,99 85.772,70 84.681,17 95.513,93 87.029,25 84.425,13 98.427,57 86.602,43 86.301,49 85.789,39 1.115.480,53

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

57

(continuação)

(continua)

Unid: Euros

Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013

63100000 GCP-Remun.OS - Vencimentos 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 13.780,21 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 19.904,71 7.655,66 220.482,97

63100001 GCP-Remun. OS - Subs.Férias e Natal 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 1.093,64 13.123,68

63100002 GCP-Remun.OS - Ajudas de Custo 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 477,60 5.731,20

63100003 GCP-Remun.OS - Subsídio de refeição 370,17 352,56 387,81 334,92 370,17 334,92 370,17 387,81 387,81 352,56 370,17 352,56 4.371,63

63200000 GCP-Remun.Pessoal-Vencimentos 215.474,98 217.342,12 217.342,12 217.342,12 215.589,06 150.928,01 218.027,63 218.027,63 218.141,71 219.780,69 218.027,63 83.856,72 2.409.880,42

63200001 GCP-Remun.Pessoal-Subs.Férias e Natal 19.017,44 18.947,59 18.947,59 18.947,59 18.947,59 19.017,44 19.253,85 19.253,85 19.184,00 19.253,85 19.253,85 19.253,85 229.278,49

63200002 GCP-Remun.Pessoal-Ajudas de Custo 2.097,51 2.097,51 2.097,51 2.097,50 2.097,50 2.097,50 2.105,41 2.105,42 2.105,42 2.105,45 2.105,45 2.105,45 25.217,63

63200003 GCP-Remun.Pessoal-Subsídio de refeiçã 16.922,94 16.117,87 17.729,38 15.311,43 16.922,94 15.311,43 17.138,87 17.955,60 17.955,60 16.323,53 17.138,87 16.323,53 201.151,99

63200004 GCP-Remun.Pessoal- IHT 20.770,43 19.748,11 19.748,11 19.748,11 19.748,11 18.652,69 21.291,16 21.291,16 20.268,84 21.291,16 21.291,16 16.862,92 240.711,96

63200005 GCP-Remun.Pessoal-Ab.p/falh.Retr./Ace 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 312,50 3.750,00

63200006 GCP-Remun.Pessoal-Subsídios de Desl. 5.550,05 5.556,31 5.556,31 5.556,31 5.556,31 330,13 5.550,05 5.550,05 5.556,31 5.550,05 5.550,05 5.550,05 61.411,98

63510000 GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Org.Soci 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 3.160,70 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 4.462,18 1.859,27 49.641,77

63520000 GCP-Enc.s/ Remun.-Seg.Social-Pessoal 61.773,41 61.958,92 61.958,92 61.958,92 61.542,57 44.749,43 62.559,48 62.559,48 62.328,64 62.975,83 62.559,48 29.739,30 696.664,38

63610000 GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenças Prof.-OS 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 84,61 1.015,32

63620000 GCP-Seguro Ac.Trab.e Doenç. Prof.-Pes 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.545,43 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 1.565,07 18.663,00

63720000 GCP-Gastos.Ac.Social-Cons.ex.méd. ext 336,01 336,01 336,01 336,01 336,01 336,01 340,30 340,30 340,30 340,30 340,30 340,30 4.057,86

63720001 GCP-Out.Gastos.Ac.Social-Subs.Refeitó 273,29 273,29 273,29 273,84 273,84 268,18 271,03 270,53 270,53 275,60 275,60 275,60 3.274,62

63810000 GCP-Outros-Orgãos Sociais 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 86,34 1.036,08

63810002 GCP-S.Saúde 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 195,88 2.350,56

63820001 GCP-Out.GCP-Fardamento 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 174,69 2.096,28

63820002 GCP-Out.GCP-Formação 5.368,66 5.368,66 5.368,66 5.738,76 5.738,76 5.703,48 5.354,45 2.419,41 2.419,41 2.084,39 2.084,39 2.084,39 49.733,42

63820003 GCP-Outros -Pessoal 1.537,80 1.537,80 1.537,80 1.541,37 1.541,37 1.510,31 1.526,60 1.523,22 1.523,22 1.551,92 1.551,92 1.551,92 18.435,25

63820004 GCP-Out.GCP-Cx.Prev.Advog.e Solicitad 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 453,48 5.441,76

63820007 GCP-S. Saúde 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.469,81 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 6.522,01 77.950,92

* Gastos com o pessoal 384.753,56 384.897,62 386.544,38 384.447,75 383.925,10 287.074,42 389.121,71 387.017,17 385.814,50 387.218,04 385.881,58 198.777,34 4.345.473,17

64220000 Gastos D.A.de AFT-Edif. e Out. Constr 7.975,84 7.975,88 7.983,82 7.991,71 7.991,80 7.991,69 7.983,85 7.983,89 7.983,79 7.983,85 7.983,86 7.983,85 95.813,83

64230000 Gastos D.A.de AFT-Equip. Básico 0,00 104,17 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 208,33 2.187,47

64240000 Gastos D.A.de AFT-Equip.Transporte 878,45 878,43 878,44 878,44 878,43 43,47 43,45 43,47 43,47 43,45 43,47 43,46 4.696,43

64250000 Gastos D.A.de AFT-Equip. Administrati 4.813,60 4.809,46 4.788,36 2.337,03 2.247,19 2.247,19 2.246,00 2.214,45 2.137,68 2.078,02 2.003,06 1.989,24 33.911,28

64270000 Gastos D.A.de AFT-Out. Imob.Corp. 2.190,93 2.190,93 2.191,00 1.529,59 1.511,48 1.511,47 747,45 747,49 706,27 706,29 706,30 706,28 15.445,48

64330000 Gastos D.A.de AI-Programas de Computa 2.476,52 2.365,00 394,82 394,87 394,89 394,87 334,30 334,29 334,31 334,29 0,00 0,00 7.758,16

* Gastos de depreciação e de amortização 18.335,34 18.323,87 16.444,77 13.339,97 13.232,12 12.397,02 11.563,38 11.531,92 11.413,85 11.354,23 10.945,02 10.931,16 159.812,65

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

58

(continuação)

Unid: Euros

Gastos e Perdas Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 2013

68110000 Imp.Directos-IMI 1.145,85 1.145,84 1.147,01 1.148,14 1.148,14 1.148,14 1.147,01 1.147,00 1.147,01 1.147,00 1.147,01 1.147,00 13.765,15

68120001 Imp.Indirectos-Imp.Selo 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83 0,84 10,04

68120002 Imp.Indirect.-Imp.s/Transp.Rod.Imp.Ci 57,95 57,95 57,96 57,95 57,95 57,95 57,95 57,95 57,96 57,95 57,95 57,95 695,42

68130000 Imp.Indirectos-Taxas 12,05 12,05 12,06 12,08 12,08 12,08 12,05 12,06 12,06 12,06 12,06 12,06 144,75

68830000 OGP.-Quotizações 3.561,57 3.561,57 3.565,16 3.568,72 3.568,72 3.568,72 3.565,16 3.565,17 3.565,17 3.565,17 3.565,16 3.565,17 42.785,46

* Outros gastos e perdas 4.778,26 4.778,24 4.783,03 4.787,73 4.787,72 4.787,73 4.783,01 4.783,01 4.783,04 4.783,02 4.783,01 4.783,02 57.400,82

69110000 GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc.-C/P 606.764,72 548.045,55 606.764,72 587.191,66 606.764,72 587.191,66 595.948,98 595.948,98 576.724,82 595.948,98 576.724,82 595.948,98 7.079.968,59

69110002 GPF-Jur.Suport.-Emp.Banc-Imposto Selo 62.003,67 56.003,32 62.003,67 60.003,55 62.003,67 60.003,55 60.902,93 60.902,93 58.938,32 60.902,93 58.938,32 60.902,93 723.509,79

69110005 GPF-Jur.Suport.-Emp.por obrigações 389.664,58 351.955,10 389.664,58 377.094,75 389.664,58 377.094,75 382.300,68 382.300,68 369.968,40 382.300,68 369.968,40 382.300,68 4.544.277,86

69180001 GPF-Jur.Suport.-Outros juros 17,38 15,04 12,71 10,36 8,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 63,49

69880000 GPF-Serv.Bancários-Outros 54.451,65 49.317,62 54.451,65 52.740,31 55.351,65 52.740,31 53.612,74 53.612,74 51.928,46 53.612,74 52.728,46 53.612,74 638.161,07

69880001 GPF-Comissão Garantia do Emp.Obrig. 41.626,94 37.598,53 41.626,94 40.284,14 41.626,94 40.284,14 40.840,28 40.840,28 39.522,85 40.840,28 39.522,85 40.840,28 485.454,45

69880002 GPF-Comissão de Outras Garantias Banc 54,68 49,39 54,68 52,92 54,68 52,92 54,68 54,68 52,92 54,68 52,92 54,68 643,83

* Gastos e perdas de financiamento 1.154.583,62 1.042.984,55 1.154.578,95 1.117.377,69 1.155.474,24 1.117.367,33 1.133.660,29 1.133.660,29 1.097.135,77 1.133.660,29 1.097.935,77 1.133.660,29 13.472.079,08

** Total de Custos 1.694.194,01 1.536.412,53 1.666.117,12 1.605.725,84 1.642.100,35 1.517.140,43 1.626.157,64 1.621.417,52 1.597.574,73 1.623.618,01 1.585.846,87 1.433.941,20 19.150.246,25

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

59

ANEXO C – CONTAS DE EXPLORAÇÃO PARA 2013

(continua)

Unid: Euros

Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

EBITDA

Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -356.592,22 -53.480,67 -50.382,96 -55.697,28 -49.383,74 13.892,08 -17.348,53 -31.492,95 -11.518,14 -15.555,85 -53.937,31 -12.585,14 -19.101,73

Perimetro de Rega Monte Novo -170.093,80 -50.078,14 -60.596,65 -67.803,93 80.730,48 -10.793,42 -105.829,52 -150.610,53 -179.880,10 -106.159,19 581.722,62 -47.336,46 -53.458,96

Perimetro de Rega Alvito Pisão -193.729,85 -50.099,59 -63.272,10 -71.470,40 185.009,05 -13.969,07 -101.162,41 -149.525,21 -186.513,60 -107.962,84 461.603,44 -44.863,00 -51.504,12

Perimetro de Rega Pisão -208.847,53 -16.523,41 -20.070,11 -24.900,66 28.200,32 -16.298,87 -27.864,44 -42.123,38 -47.326,04 -28.970,14 22.362,25 -18.582,07 -16.750,98

Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -263.138,98 -32.213,92 -32.880,85 -37.493,40 -33.894,72 69.006,34 -39.688,97 -66.376,39 -79.765,53 -46.288,53 -36.401,12 100.389,17 -27.531,06

Perimetro de Rega Alfundão -234.023,98 -16.847,21 -23.457,25 -31.549,14 -23.264,42 11.487,50 -22.868,74 -47.028,80 -54.188,35 -30.569,46 -25.531,09 49.686,64 -19.893,66

Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -306.554,74 -13.300,20 -20.891,19 -25.988,41 -21.996,68 -18.332,57 -30.010,27 -41.175,89 -61.962,77 -30.842,14 -21.873,76 -8.761,84 -11.419,02

Perimetro de Rega Loureiro Alvito -79.286,69 -4.858,37 -4.917,24 -5.281,66 -5.680,19 -6.481,41 -963,99 -13.962,92 -16.184,09 -10.236,60 -5.950,21 -1.324,76 -3.445,25

Perimetro de Rega Ervidel -415.675,31 -23.816,16 -31.480,95 -36.910,69 -34.241,39 -32.151,12 -29.194,33 -67.831,86 -91.949,06 -50.767,55 -34.521,18 36.287,57 -19.098,59

Rede Primária Subsistema Alqueva -732.230,68 -19.566,32 -41.069,19 -50.735,81 -44.217,09 -59.471,32 -79.289,75 -106.413,41 -179.325,56 -81.852,33 -35.968,46 -20.031,33 -14.290,11

Perimetro de Rega Orada Amoreira -210.215,58 -23.114,74 -24.431,31 -24.694,21 45.166,94 -17.646,28 -40.271,24 -60.582,59 -60.642,26 -39.761,22 83.734,35 -22.658,84 -25.314,18

Perimetro de Rega Brinches -399.516,03 -34.480,30 -39.590,89 -40.458,14 86.866,20 -35.786,14 -69.780,71 -98.368,00 -94.313,40 -65.574,93 68.698,23 -36.705,14 -40.022,81

Perimetro de Rega Brinches Enxoé -330.927,70 -33.655,12 -37.292,73 -37.745,18 64.284,24 -26.028,09 -74.063,52 -110.249,22 -108.596,28 -72.907,86 180.373,78 -37.185,26 -37.862,46

Perimetro de Rega Serpa -491.841,15 -35.585,55 -39.343,11 -40.143,77 -45.470,54 28.420,87 -61.317,48 -113.353,37 -111.521,52 -75.331,95 -57.790,46 101.233,48 -41.637,75

Rede Primária Subsistema Ardila -245.404,46 -6.562,32 -7.495,44 -7.391,71 -12.625,20 -22.434,69 -39.637,26 -53.550,64 -54.449,41 -21.891,07 -7.709,88 -6.025,51 -5.631,33

Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -189.780,48 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -36.632,81 -33.937,09 -23.222,20 -17.652,46 -12.446,90 -10.832,24

Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.260,30 -9.382,66 -9.561,48 -9.644,08 -12.260,56 -22.017,20 -47.305,18 -21.620,40 -14.255,08 -10.074,70 -8.317,86 -8.131,75 -7.689,35

Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 11.387.744,16 883.342,99 795.317,68 943.161,98 857.537,94 962.771,16 1.195.409,06 905.388,33 931.311,73 895.610,00 876.075,33 909.651,09 1.232.166,87

Centrais Mini- Hidricas 153.078,47 -2.356,63 -2.190,70 -2.552,92 1.410,17 11.042,24 31.638,99 39.690,09 59.659,56 22.177,60 -1.191,52 -2.258,52 -1.989,89

Central Fotovoltaica Alqueva 20.264,62 724,32 1.634,31 1.853,13 2.506,11 2.236,81 2.175,87 2.364,74 2.102,27 2.052,95 1.933,38 1.266,01 -585,28

Centro de Cartografia 74.310,04 14.071,61 14.324,44 13.718,69 -22.621,56 7.472,69 1.736,73 3.376,11 2.967,88 5.567,88 7.867,87 9.115,04 16.712,66

Museu da Luz -189.992,34 -18.188,25 -18.158,91 -17.217,65 -17.128,90 -16.062,20 -13.291,09 -15.892,00 -15.922,06 -15.922,05 -15.866,50 -15.895,86 -10.446,87

Parque Natureza de Noudar -49.534,85 -13.624,87 -8.352,52 -9.905,99 -4.168,05 -6.195,06 7.375,17 -10.444,37 -1.193,37 -19.207,54 -1.552,87 705,10 17.029,52

Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99

* Total 6.407.777,73 436.533,58 272.473,90 357.907,49 998.609,07 780.232,87 427.249,15 -274.431,54 -400.427,53 73.501,04 1.961.382,55 924.995,75 849.751,40

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

60

(continuação)

(continua)

Unid: Euros

Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

EBIT

Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -380.309,46 -54.822,03 -52.494,78 -57.805,16 -51.526,52 11.625,28 -19.598,67 -33.419,78 -13.421,68 -17.473,38 -55.854,78 -14.500,69 -21.017,27

Perimetro de Rega Monte Novo -993.542,32 -118.670,29 -129.306,72 -136.469,15 12.100,83 -79.442,07 -174.475,53 -219.206,88 -248.472,13 -174.752,53 513.129,36 -115.927,30 -122.049,91

Perimetro de Rega Alvito Pisão -1.198.366,10 -133.732,18 -147.058,52 -155.217,34 101.290,99 -97.711,88 -184.901,83 -233.240,62 -270.223,30 -191.675,01 377.891,52 -128.573,40 -135.214,53

Perimetro de Rega Pisão -487.910,89 -39.756,57 -43.343,07 -48.163,04 4.945,54 -39.560,00 -51.124,70 -65.377,46 -70.578,68 -52.223,34 -890,95 -41.834,85 -40.003,77

Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -877.720,70 -83.397,71 -84.142,72 -88.727,09 -85.106,07 17.782,47 -90.911,18 -117.586,25 -130.972,53 -97.496,47 -87.608,94 49.183,02 -78.737,23

Perimetro de Rega Alfundão -666.646,16 -52.867,99 -59.542,58 -67.614,41 -59.314,19 -24.572,66 -58.927,52 -83.077,47 -90.234,59 -66.616,64 -61.578,17 13.640,21 -55.940,15

Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -864.327,32 -59.705,68 -67.387,95 -72.477,25 -68.482,84 -64.833,46 -76.509,18 -87.660,49 -108.444,24 -77.325,21 -68.356,88 -55.243,49 -57.900,65

Perimetro de Rega Loureiro Alvito -108.580,04 -7.305,81 -7.371,99 -7.727,73 -8.118,60 -8.920,99 -3.403,39 -16.401,24 -18.621,98 -12.674,54 -8.388,11 -3.762,60 -5.883,06

Perimetro de Rega Ervidel -1.185.867,72 -87.935,87 -95.698,63 -101.108,31 -98.425,21 -96.350,66 -93.391,82 -132.013,92 -156.127,67 -114.947,62 -98.701,14 -27.890,35 -83.276,52

Rede Primária Subsistema Alqueva -743.422,25 -20.530,87 -42.033,86 -51.680,11 -45.142,51 -60.396,75 -80.215,19 -107.338,75 -180.250,74 -82.776,80 -36.892,86 -20.952,52 -15.211,29

Perimetro de Rega Orada Amoreira -417.988,38 -40.416,76 -41.772,07 -42.018,81 27.855,34 -34.964,09 -57.588,21 -77.893,43 -77.951,73 -57.071,10 66.424,55 -39.968,34 -42.623,73

Perimetro de Rega Brinches -929.957,34 -78.648,59 -83.842,76 -84.680,69 42.666,62 -79.999,03 -113.991,88 -142.566,02 -138.508,31 -109.770,95 24.502,40 -80.900,24 -84.217,89

Perimetro de Rega Brinches Enxoé -780.901,40 -71.121,92 -74.831,11 -75.259,05 26.789,57 -63.534,30 -111.568,16 -147.742,60 -146.087,05 -110.399,48 142.882,20 -74.676,15 -75.353,35

Perimetro de Rega Serpa -1.178.645,86 -92.799,03 -96.623,85 -97.395,67 -102.699,09 -28.818,45 -118.555,38 -170.580,73 -168.746,33 -132.557,54 -115.015,93 44.008,68 -98.862,54

Rede Primária Subsistema Ardila -245.849,43 -6.610,08 -7.543,26 -7.432,71 -12.659,85 -22.469,34 -39.671,91 -53.585,28 -54.483,99 -21.925,43 -7.744,22 -6.058,77 -5.664,59

Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -335.567,81 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -60.931,96 -58.233,76 -47.520,17 -41.950,48 -36.744,69 -35.129,97

Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.423,64 -9.402,26 -9.581,10 -9.660,90 -12.274,78 -22.031,42 -47.319,40 -21.631,36 -14.266,00 -10.085,56 -8.328,72 -8.142,27 -7.699,87

Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 8.063.899,35 607.175,49 518.241,38 666.105,10 580.440,51 685.527,48 918.184,97 628.306,81 654.260,53 618.540,52 599.006,03 632.584,37 955.526,16

Centrais Mini- Hidricas -23.572,75 -17.080,87 -16.914,99 -17.275,03 -13.310,04 -3.677,97 16.918,79 24.969,92 44.939,44 7.457,54 -15.911,62 -16.978,27 -16.709,65

Central Fotovoltaica Alqueva 9.563,88 -170,26 739,73 960,36 1.615,03 1.345,73 1.284,80 1.473,65 1.211,21 1.161,95 1.042,38 375,29 -1.475,99

Centro de Cartografia 23.918,72 9.800,52 10.053,36 9.468,72 -26.819,56 3.290,31 -2.432,86 -793,49 -1.201,72 1.387,87 3.692,81 4.940,04 12.532,72

Museu da Luz -253.191,28 -23.474,09 -23.444,39 -22.500,85 -22.412,21 -21.340,25 -18.568,80 -21.170,02 -21.200,12 -21.200,08 -21.089,97 -21.119,69 -15.670,81

Parque Natureza de Noudar -113.778,18 -18.911,55 -13.639,21 -15.175,70 -9.437,80 -11.457,26 2.064,51 -15.923,61 -6.672,79 -24.607,85 -6.953,09 -4.694,21 11.630,38

Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99

* Total -3.849.159,97 -404.255,31 -570.906,04 -485.096,10 155.825,82 -62.938,69 -415.901,78 -1.141.407,05 -1.267.313,42 -793.361,06 1.094.581,37 58.217,81 -16.605,52

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

61

(continuação)

Unid: Euros

Conta de Exploração Geral Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Resultados de Exploração

Armazenamento de Água Alqueva e Pedrógão -771.726,77 -90.319,84 -84.557,32 -93.027,47 -85.362,68 -23.338,75 -53.434,83 -65.058,94 -45.060,84 -47.840,23 -86.973,77 -44.615,84 -52.136,26

Perimetro de Rega Monte Novo -2.823.589,11 -274.189,55 -269.775,73 -291.946,39 -138.322,87 -234.879,90 -324.899,23 -374.644,71 -403.909,96 -325.133,80 357.779,22 -266.266,14 -277.400,05

Perimetro de Rega Alvito Pisão -2.870.202,39 -275.842,13 -275.415,89 -297.272,39 -36.131,84 -239.715,47 -322.324,66 -375.244,21 -412.226,89 -329.042,42 236.002,47 -265.885,38 -277.103,58

Perimetro de Rega Pisão -1.143.859,86 -95.497,85 -93.690,03 -103.890,15 -48.971,07 -95.273,84 -105.041,31 -121.091,30 -126.292,52 -106.125,65 -56.575,23 -95.722,86 -95.688,05

Perimetro de Rega Ferrei.Figuei.Valbo -2.609.656,53 -230.553,72 -217.057,81 -235.855,23 -227.462,86 -129.319,55 -233.267,97 -264.688,27 -278.074,55 -239.825,13 -234.652,82 -93.117,51 -225.781,11

Perimetro de Rega Alfundão -1.735.350,61 -143.670,79 -141.558,01 -158.394,16 -147.144,64 -115.330,80 -146.757,97 -173.835,61 -180.992,73 -154.423,82 -152.288,21 -74.143,69 -146.810,18

Perimetro de Rega Infraestrutura 12 -912.935,90 -63.904,35 -71.180,29 -76.643,33 -72.484,97 -68.968,99 -80.511,31 -91.796,02 -112.579,77 -81.294,44 -72.424,42 -59.179,82 -61.968,19

Perimetro de Rega Loureiro Alvito -152.245,37 -11.019,96 -10.726,71 -11.439,29 -11.708,08 -12.630,12 -6.992,87 -20.110,37 -22.331,11 -16.261,40 -12.091,83 -7.346,85 -9.586,78

Perimetro de Rega Ervidel -1.493.453,25 -114.135,02 -119.362,40 -127.272,47 -123.713,63 -122.482,02 -118.680,24 -158.145,28 -182.259,03 -140.200,71 -124.759,48 -53.108,11 -109.334,86

Rede Primária Subsistema Alqueva -743.422,25 -20.530,87 -42.033,86 -51.680,11 -45.142,51 -60.396,75 -80.215,19 -107.338,75 -180.250,74 -82.776,80 -36.892,86 -20.952,52 -15.211,29

Perimetro de Rega Orada Amoreira -629.483,87 -58.409,14 -58.023,24 -59.997,39 10.469,23 -52.929,74 -74.974,32 -95.859,08 -95.917,38 -74.443,29 48.487,68 -57.326,60 -60.560,60

Perimetro de Rega Brinches -2.110.054,89 -178.940,33 -174.428,85 -184.942,63 -54.334,01 -180.233,02 -210.992,51 -242.800,01 -238.742,30 -206.741,48 -75.669,39 -177.840,68 -184.389,68

Perimetro de Rega Brinches Enxoé -1.795.620,80 -157.358,67 -152.722,36 -161.470,25 -56.617,43 -149.721,54 -194.975,16 -233.929,84 -232.274,29 -193.780,69 56.748,27 -158.031,56 -161.487,28

Perimetro de Rega Serpa -3.152.764,56 -260.515,61 -248.109,80 -265.088,27 -264.960,50 -196.488,57 -280.816,79 -338.250,85 -336.416,45 -294.794,74 -282.636,03 -118.204,31 -266.482,64

Rede Primária Subsistema Ardila -245.849,43 -6.610,08 -7.543,26 -7.432,71 -12.659,85 -22.469,34 -39.671,91 -53.585,28 -54.483,99 -21.925,43 -7.744,22 -6.058,77 -5.664,59

Perimetro de Rega Pedrógão-Selmes -479.200,84 -7.078,26 -6.480,72 -6.239,97 -8.220,84 -11.172,30 -15.864,69 -85.162,79 -82.464,59 -70.942,91 -66.126,65 -60.140,98 -59.306,14

Rede Primária Subsistema Pedrógão -180.423,64 -9.402,26 -9.581,10 -9.660,90 -12.274,78 -22.031,42 -47.319,40 -21.631,36 -14.266,00 -10.085,56 -8.328,72 -8.142,27 -7.699,87

Central Hidroelect.de Alqueva e Pedrógão 9.968.239,70 763.617,01 659.543,38 823.948,49 734.464,05 844.685,15 1.072.208,51 787.464,48 813.418,20 773.979,44 761.088,78 802.606,51 1.131.215,70

Centrais Mini- Hidricas -23.572,75 -17.080,87 -16.914,99 -17.275,03 -13.310,04 -3.677,97 16.918,79 24.969,92 44.939,44 7.457,54 -15.911,62 -16.978,27 -16.709,65

Central Fotovoltaica Alqueva 9.563,88 -170,26 739,73 960,36 1.615,03 1.345,73 1.284,80 1.473,65 1.211,21 1.161,95 1.042,38 375,29 -1.475,99

Centro de Cartografia 22.652,53 9.692,98 9.956,23 9.361,18 -26.923,63 3.182,77 -2.536,93 -901,03 -1.309,26 1.283,80 3.585,27 4.835,97 12.425,18

Museu da Luz -253.191,28 -23.474,09 -23.444,39 -22.500,85 -22.412,21 -21.340,25 -18.568,80 -21.170,02 -21.200,12 -21.200,08 -21.089,97 -21.119,69 -15.670,81

Parque Natureza de Noudar -113.778,18 -18.911,55 -13.639,21 -15.175,70 -9.437,80 -11.457,26 2.064,51 -15.923,61 -6.672,79 -24.607,85 -6.953,09 -4.694,21 11.630,38

Serviço de Consultoria Outros 20.027,11 3.207,35 3.113,77 2.998,69 -17.928,50 -11.257,08 4.665,45 11.983,93 6.974,74 1.190,76 1.275,98 11.454,03 2.347,99

* Total -14.219.899,06 -1.281.097,86 -1.362.892,86 -1.359.935,97 -688.976,43 -935.901,03 -1.260.704,03 -2.035.275,35 -2.161.181,72 -1.656.372,94 204.891,74 -789.604,26 -892.848,35

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

62

ANEXO D – ORÇAMENTO FINANCEIRO PARA 2013

(continua)

Unid: Euros

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

(1) Recebimentos Correntes

Proveitos de Aplic. Financeiras 6.193,14 5.057,33 3.980,41 6.846,86 5.095,09 3.293,85 3.335,59 2.684,44 2.191,66 1.659,69 3.531,03 2.984,02 46.853,11

Reembolsos de IVA / IRC 134.467,97 170.274,12 540.210,40 211.162,61 247.392,43 255.434,76 180.316,79 235.826,12 274.552,04 589.872,31 2.839.509,55

Diversos 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 36.991,91 443.902,93

Total de Recebimentos Correntes 43.185,05 42.049,24 175.440,29 214.112,89 582.297,40 251.448,38 287.719,93 295.111,11 219.500,37 274.477,72 315.074,98 629.848,24 3.330.265,60

(2) Recebimentos de Exploração

Armazenamento de Água 19.492,20 25.800,00 12.994,80 207.845,60 7.000,00 54.000,00 12.000,00 21.000,00 15.000,00 375.132,60

Distribuição de Água 804.418,58 417.824,67 64.722,86 1.810.119,76 414.991,58 3.512.077,45

Contrato de Exploração das CHA e CHP 125.000,00 307.500,00 15.227.400,00 15.659.900,00

Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 1.590,00 1.590,00 2.650,00 2.968,00 7.685,00 17.596,00 39.326,00 47.806,00 69.006,00 28.938,00 4.028,00 2.120,00 225.303,00

Centro de Cartografia 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 21.306,00 255.672,00

Parque de Natureza de Noudar 23.390,47 27.035,35 60.110,52 33.300,59 29.965,65 190.507,62 28.460,92 39.944,55 66.318,08 33.526,53 37.592,83 54.038,03 624.191,14

Outros 13.116,75 13.012,89 12.918,38 13.423,16 13.652,12 13.462,05 23.446,02 9.058,07 3.274,10 3.359,32 13.537,36 4.431,33 136.691,55

Total de Recebimentos de Exploração 59.403,22 62.944,24 116.477,10 221.797,75 890.022,15 868.541,94 491.761,80 172.114,62 171.904,18 15.335.529,85 1.901.583,95 496.886,94 20.788.967,74

(3) Origem de Fundos (Financiamentos)

Orçamento do Estado (OE)

FEDER/Fundo de Coesão 3.147.541,00 3.219.004,00 2.897.084,00 2.375,00 760,00 4.252.173,00 3.792.476,00 8.709.740,00 5.565.291,00 7.113.277,00 6.817.225,00 6.440.912,00 51.957.858,00

FEADER 2.091.937,50 2.643.900,00 3.598.513,31 4.236.126,00 5.427.939,74 6.525.562,50 5.310.243,75 29.834.222,80

PIDDAC 697.312,50 881.300,00 1.199.504,44 1.412.042,00 1.809.313,25 2.175.187,50 1.770.081,25 9.944.740,93

Total de Origem de Fundos 3.147.541,00 3.219.004,00 2.897.084,00 2.375,00 760,00 7.041.423,00 7.317.676,00 13.507.757,75 11.213.459,00 14.350.529,98 15.517.975,00 13.521.237,00 91.736.821,73

(4) Total (1+2+3) 3.250.129,27 3.323.997,48 3.189.001,39 438.285,64 1.473.079,55 8.161.413,32 8.097.157,73 13.974.983,48 11.604.863,55 29.960.537,55 17.734.633,93 14.647.972,18 115.856.055,07

(5) Pagamentos Correntes

F.S.E. 152.096,95 152.096,95 96.385,21 117.015,84 96.047,16 95.611,20 107.023,05 97.276,37 95.327,27 110.406,58 98.634,02 95.529,28 1.313.449,88

Pessoal 472.024,32 472.557,22 474.998,66 471.613,71 472.619,36 468.526,85 451.995,34 476.674,73 473.679,74 470.059,79 469.069,31 467.525,63 5.641.344,66

Encargos Financeiros 2.278.161,05 4.217.873,00 927.292,55 1.480.336,50 2.643.592,85 1.328.866,83 2.244.065,00 4.257.964,48 1.682.146,53 1.499.991,66 2.658.981,76 1.419.924,08 26.639.196,29

Desembolso do IVA 2.552.711,98 2.552.711,98

Outros 4.778,26 4.778,24 4.779,44 4.784,17 4.787,72 4.787,73 4.786,57 4.783,00 4.783,04 4.783,02 4.783,02 4.783,01 57.397,22

Total de Pagamentos Correntes 2.907.060,58 4.847.305,41 1.503.455,86 2.073.750,21 3.217.047,09 1.897.792,60 2.807.869,95 4.836.698,58 2.255.936,59 2.085.241,05 5.784.180,08 1.987.762,01 36.204.100,02

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

63

(continuação)

Unid: Euros

Descrição Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

(6) Pagamentos de Exploração

Armazenamento de Água 188.791,11 188.876,44 179.845,58 253.695,41 210.651,47 122.765,24 254.133,39 117.932,58 109.048,34 232.842,03 87.077,16 41.845,52 1.987.504,28

Contrato de Exploração das CHA e CHP 329.860,79 329.725,86 440.217,33 499.891,67 500.228,59 663.200,18 973.978,86 1.339.814,75 1.614.822,89 903.183,35 540.413,11 353.586,02 8.488.923,41

Distribuição de Água para a Rede Primária 495,78 494,40 63.052,73 573,02 612,51 441,21 624,68 478,03 613,69 479,80 552,10 345,43 68.763,38

Central Fotovoltaica de Alqueva e Mini-Hidricas 3.648,49 3.646,28 3.562,39 4.092,01 3.902,79 3.711,13 4.056,33 3.543,97 3.904,07 3.564,88 3.564,04 3.198,89 44.395,25

Centro de Cartografia 35.920,30 35.867,47 35.727,22 36.183,55 76.894,22 35.840,15 51.807,25 45.752,64 45.403,03 43.452,28 39.451,87 31.518,21 513.818,20

Parque de Natureza de Noudar 68.861,51 68.842,81 66.163,15 69.587,86 68.342,83 57.487,11 77.619,76 61.852,78 54.469,46 78.645,27 46.933,84 56.959,48 775.765,87

Outros 28.580,01 28.540,39 28.619,70 27.336,05 53.831,98 41.358,68 21.786,59 19.533,27 19.533,92 19.409,02 19.424,27 15.015,42 322.969,31

Total de Pagamentos de Exploração 656.158,01 655.993,67 817.188,12 891.359,55 914.464,38 924.803,71 1.384.006,86 1.588.908,02 1.847.795,40 1.281.576,63 737.416,38 502.468,97 12.202.139,71

(7) Aplicação de Fundos (Investimentos)

1 - Barragem de Alqueva 16.668,96 6.150,00 263.690,00 155.000,00 97.300,00 19.987,50 71.037,50 72.187,50 81.412,50 60.810,00 12.300,00 9.225,00 865.768,96

3 - Barragem e Central de Pedrogão 18.000,00 8.250,00 7.750,00 34.000,00

4 - Estação Elevatória dos Álamos 61.500,00 92.250,00 92.250,00 92.250,00 92.250,00 430.500,00

5 - Rede Primária de Rega 6.144.643,05 1.637.073,35 5.607.451,35 5.673.956,49 6.178.539,58 2.050.045,18 4.191.635,58 5.467.817,68 5.323.736,58 7.813.256,39 7.878.363,58 7.651.509,58 65.618.028,39

6 - Rede Secundária de Rega 1.061.226,39 3.215.552,91 3.314.921,32 3.197.221,91 3.033.109,91 2.832.480,41 3.980.559,41 5.173.921,41 5.632.018,91 6.120.425,91 6.953.741,91 7.713.832,91 52.229.013,31

7 - Desenvolvimento Regional 36.444,50 40.749,50 17.800,00 3.075,00 9.225,00 15.375,00 3.075,00 81.386,64 10.455,00 30.135,00 3.075,00 15.467,25 266.262,89

Instalações e Equipamentos 21.157,77 206.580,27 22.387,77 31.612,77 50.430,00 39.226,00 1.230,00 12.300,00 384.924,58

Total de Aplicação de Fundos 7.258.982,90 5.000.183,53 9.418.692,94 9.151.641,17 9.349.787,26 5.060.568,09 8.246.307,49 10.834.539,23 11.047.622,99 14.118.107,30 14.859.780,49 15.482.284,74 119.828.498,13

(8) Total (5+6+7) 10.822.201,49 10.503.482,61 11.739.336,91 12.116.750,94 13.481.298,74 7.883.164,40 12.438.184,31 17.260.145,83 15.151.354,98 17.484.924,98 21.381.376,95 17.972.515,72 168.234.737,87

(9) Saldo (4-8) -7.572.072,22 -7.179.485,13 -8.550.335,53 -11.678.465,30 -12.008.219,19 278.248,91 -4.341.026,57 -3.285.162,35 -3.546.491,43 12.475.612,57 -3.646.743,02 -3.324.543,54 -52.378.682,80

(11) Financiamentos / Reembolsos 27.660.000,00 27.660.000,00

Empréstimos de Curto-Prazo 30.878.599,03 3.466.183,58 34.344.782,62

Liquidações de Emprestimos de Curto-Prazo

Empréstimos de Médio e Longo Prazo

Liquidações de Empréstimos de Médio e Longo Prazo

Amortização de Capital (BEI) -3.218.599,03 -3.466.183,58 -6.684.782,62

(12) Saldo Final (9+11) -7.572.072,22 -7.179.485,13 19.109.664,47 -11.678.465,30 -12.008.219,19 278.248,91 -4.341.026,57 -3.285.162,35 -3.546.491,43 12.475.612,57 -3.646.743,02 -3.324.543,54 -24.718.682,80

(13) Saldo Final Acumulado 33.715.533,87 26.536.048,74 45.645.713,22 33.967.247,91 21.959.028,73 22.237.277,64 17.896.251,07 14.611.088,72 11.064.597,28 23.540.209,85 19.893.466,83 16.568.923,29 16.568.923,29

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

64

ANEXO E – BALANÇOS DE 2011, 2012 E 2013

Unid: Euro

Ativo Não Corrente

Ativos Fixos Tangíveis 15.912.374,00 15.943.463,01 15.744.194,64

Ativos Intangíveis 369.570.904,00 364.579.677,13 360.139.630,10

Participações Financeiras - Método da Equivalência Patrimonial 204.607,00 149.137,59 149.137,59

Participações Financeiras - Outros Métodos 276.001,00 276.000,59 276.000,59

Activos por Impostos Diferidos 34.628.607,00 33.772.958,19 33.772.958,19

Ativo Corrente

Inventários 384.003.165,00 424.602.727,11 492.188.296,46

Clientes 1.888.585,00 2.132.409,60 873.440,01

Adiantamentos a Fornecedores 1.429.480,00 1.264.985,77 1.011.988,62

Estados e outros Entes Públicos 802.161,00 647.875,50 707.538,38

Acionista/Sócios 1.050,00 1.050,00 1.050,00

Outras Contas a Receber 111.014.418,00 100.998.240,65 100.219.485,77

Diferimentos 402.924,00 281.161,81 281.161,81

Caixa e Depósitos Bancários 6.376.711,00 41.287.606,09 16.568.923,29

Total do Ativo 926.510.987,00 985.937.293,05 1.021.933.805,45

Capital Próprio e Passivo

Capital Próprio

Capital Realizado 387.191.750,00 387.191.750,00 387.191.750,00

Outras Reservas 9.202.700,00 9.202.700,00 9.202.700,00

Resultados Transitados -809.923.340,00 -832.640.175,76 -827.822.719,25

Ajustamentos em Activos Financeiros 483.391,00 468.344,21 468.344,21

Outras Variações no Capital Próprio 96.045.381,00 101.131.306,45 99.154.010,51

Resultados Liquido do Periodo -22.474.252,00 4.817.456,51 -47.440.504,50

Total do Capital Próprio -339.474.370,00 -329.828.618,60 -379.246.419,04

Passivo

Passivo Não Corrente

Provisões 11.632.150,00 12.019.974,14 12.019.974,14

Adiantamentos de Clientes

Financiamentos Obtidos 550.270.887,00 550.623.956,80 543.939.174,18

Passivos por Impostos Diferidos 34.628.607,00 33.772.958,19 33.772.958,19

Diferimentos 516.390.161,00 544.465.407,97 582.346.359,74

Passivo Corrente

Fornecedores 7.945.182,00 8.652.042,99 18.184.813,42

Adiantamentos a Clientes 722,00 22.824,31 0,00

Estado e outros Entes Públicos 240.457,00 334.011,40 333.781,40

Accionistas/Sócios

Financiamentos Obtidos 108.315.976,00 140.904.582,55 175.249.365,17

Outras Contas a Pagar 22.518.538,00 8.485.033,58 18.444.828,09

Diferimentos 14.042.677,00 16.485.119,61 16.888.970,05

Total do Passivo 1.265.985.357,00 1.315.765.911,53 1.401.180.224,38

Total do Capital Próprio e do Passivo 926.510.987,00 985.937.292,94 1.021.933.805,34

ATIVO 2011 (Real) 2012 (Est.) 2013 (Orç.)

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

65

ANEXO F – DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DE 2011, 2012 E 2013

Unid: Euro

CUSTOS E PERDAS 2011 (Real) 2012 (Est.) 2013

Vendas e Serviços Prestados 13.244.619,00 14.088.496,09 14.518.144,73

Subsídios à Exploração 293.757,00 41.089,59 445.462,32

Gan./Perd. Imput. Subsid. Assoc. Empreen. Com -64.213,00 -40.422,59

Variação nos Inventários da Produção 44.986.799,00 40.342.945,78 67.585.569,35

Trabalhos para a própria Entidade 2.961.396,00 2.783.847,73 2.568.644,63

Custo da Merca. Vendida e Mat. Consumida -11.571,00 -3.350,71 -43.750,00

Fornecimentos e Serviços Externos -49.744.236,00 -45.069.395,86 -72.803.756,62

Gastos com o Pessoal -5.555.016,00 -5.158.959,25 -5.164.941,99

Provisões (aumentos/reduções) -979.131,00 -195.400,00

Imparidades de Invest. não deprec./Amort. (Perdas/Reversões) -50.000,00

Outros Rendimentos e Ganhos 1.903.560,00 2.008.360,63 1.977.295,94

Outros Gastos e Perdas -297.888,00 -270.751,45 -263.811,65

Resultados antes Depr. Gastos Fin. Impostos 6.688.076,00 8.526.459,97 8.818.856,70

Gastos/Reversões Deprec. e Amortização -6.445.016,00 -6.063.066,80 -5.708.680,17

Imparidade Activos Deprec./Amort. -15.786.875,00 10.926.173,26 -39.822.386,58

Result. Operac. (Antes Gast. Fin. Impost.) -15.543.815,00 13.389.566,43 -36.712.210,05

Juros e Rendimentos Similares Obtidos 2.722.931,00 3.044.804,27 3.135.154,80

Juros e Gastos Similares Suportados -9.743.808,00 -11.003.849,41 -13.863.449,25

Resultado antes de Impostos -22.564.692,00 5.430.521,29 -47.440.504,50

Imposto sobre o Rendimento do Exercicio 90.440,00 -613.064,78

Resultado Líquido do Exercicio -22.474.252,00 4.817.456,51 -47.440.504,50

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

66

ANEXO G – DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO DE 2011, 2012 E 2013

Unid: Euro

Contas CapitalOutras

Reservas

Ajustamentos

em Activos

Financeiros

Resultados

transitados

Outras

Variações no

Capital Próprio

Resultado

Líquido do

Período

Total

Ano: 2011

Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 511.518,00 -797.135.965,00 95.557.388,00 -12.787.375,00 -317.459.984,00

Aumentos /Reduções de Capital -28.127,00 -12.787.375,00 487.993,00 12.787.375,00 459.866,00Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no

Capital Próprio

Distribuição de Lucros/Cobertura de PrejuízosTotal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital

Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 0,00 -317.000.118,00

Resultado líquido do período -22.474.252,00 -22.474.252,00

Distribuição antecipada de Lucros

Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 -22.474.252,00 -339.474.370,00

Ano: 2012

Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 483.391,00 -809.923.340,00 96.045.381,00 -22.474.252,00 -339.474.370,00

Aumentos /Reduções de Capital -15.046,79 -22.716.835,76 5.085.925,45 22.474.252,00 4.828.294,90Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no

Capital Próprio

Distribuição de Lucros/Cobertura de PrejuízosTotal dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital

Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 -334.646.075,10

Resultado Líquido do Período 4.817.456,51 4.817.456,51

Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 4.817.456,51 -329.828.618,60

Ano: 2013

Posição no Início do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 4.817.456,51 -329.828.618,60

Aumentos /Reduções de Capital 0,00 0,00 -4.817.456,51 -4.817.456,51

Outros Ganhos/Perdas reconhecidos directamente no

Capital Próprio 0,00

Distribuição de Lucros/Cobertura de Prejuízos 0,00

Total dos Aumentos/Diminuições Directos no Capital

Próprio 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 -334.646.075,10

Resultado Líquido do Período 0,00 0,00

Distribuição antecipada de lucros

Posição no Fim do Período 387.191.750,00 9.202.700,00 468.344,21 -832.640.175,76 101.131.306,45 0,00 -334.646.075,10

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

67

ANEXO H – MAPA DOS FUNDOS DE CAIXA DE 2011, 2012 E 2013

Unid: Euro

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Clientes 15.428.538,00 20.312.974,05 21.232.870,67

Pagamento a Fornecedores -60.759.761,00 -51.811.644,91 -65.277.197,15

Pagamentos ao Pessoal -3.582.399,00 -3.147.037,56 -3.812.317,92

FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES -48.913.622,00 -34.645.708,42 -47.856.644,40

Pagamento/Recebimento de Imposto sobre o Rendimento -54.782,00

Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional -739.949,00 -845.283,14

-49.708.353,00 -35.490.991,56 -47.856.644,40

FLUXO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS -49.708.353,00 -35.490.991,56 -47.856.644,40

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Pagamentos respeitantes a:

Ativos Fixos Tangíveis -648.178,00 -7.097.309,71 -6.909.772,80

Ativos Intangíveis -45.319.648,00 -49.858.178,85 -74.871.898,72

Investimentos Financeiros

Outros Ativos

-45.967.826,00 -56.955.488,55 -81.781.671,53

Recebimentos provenientes de:

Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis

Investimentos Financeiros

Outros Ativos

Subsídios de Investimento 76.478.685,00 105.826.577,65 91.736.821,73

Juros e Rendimentos Similares 51.296,00

Dividendos

76.529.981,00 105.826.577,65 91.736.821,73

FLUXO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 30.562.155,00 48.871.089,10 9.955.150,20

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos Obtidos 166.410.000,00 605.912.598,50 34.344.782,62

Realizações de Capital e de outros Instrumentos de Capital Próprio

Cobertura de Prejuízos

Doações

Outras Operações de Financiamento

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos Obtidos -141.576.449,00 -572.983.782,62 -6.684.782,62

Juros e Gastos Similares -13.789.062,00 -11.352.250,27 -14.406.577,23

Dividendos

Reduções de Capital e Prestações Suplementares

Outras Operações de Financiamento -25.236,00

FLUXOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 11.019.253,00 21.576.565,61 13.253.422,77

Variação de Caixa e seus Equivalentes -8.126.945,00 34.956.663,15 -24.718.682,80

Efeitos da Diferença de Câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus Equivalentes no Inicío do Periodo 14.457.888,00 6.330.942,94 41.287.606,09

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Periodo 6.330.943,00 41.287.606,09 16.568.923,29

2011 (Real) 2012 (Est.) 2013 (Orç.)

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

68

SIGLAS E ABREVIATURAS

AFN – Autoridade Florestal Nacional

AgdA – Águas Públicas do Alentejo, S.A.

AIA - Avaliação de Impacte Ambiental

AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal

AIP – Associação Industrial Portuguesa

APA – Associação Portuguesa do Ambiente

APRH – Associação portuguesa de Recursos Hídricos

APCER – Associação Portuguesa de Certificação

ARH - Administração da Região Hidrográfica

ARH - Alentejo - Administração da Região Hidrográfica do Alentejo

ATMTGLA – Associação Transfronteiriça dos Municípios das Terras do Grande Lago - Alqueva

BEI – Banco Europeu de Investimentos

CAD - Computer Aided Design

CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

CCP – Código dos Contratos Públicos

CIAL – Centro de Interpretação de Alqueva

COTR – Centro Operativo de Tecnologia de Regadio

CRHA – Conselho de Região Hidrográfico do Alentejo

DGADR – Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

DGTF – Direção-Geral do Tesouro e Finanças

DGPC – Direção Geral do Património Cultural

DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho

DIA – Declaração de Impacte Ambiental

DN – Diâmetro Nominal

DRCAL – Direção Regional de Cultura do Alentejo

DUP – Declaração de Utilidade Pública

E.E. – Estação Elevatória

E.P. – Estradas de Portugal

EBIT - Earnings Before Interest and Taxes

EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization

EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.

EDP – Energias de Portugal

EFMA - Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

EFV – Equipa de Fiscalização e Vigilância

EIA – Estudo de Impacte Ambiental

ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais

FSC – Forest Stewardship Council

GFS – Gestão Florestal Sustentável

ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Floresta

IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO - 2013

69

IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico

INAG – Instituto da Água

ISO – International Organization for Standartization

kWh – Quilowatt – hora

MAMAOT – Ministério da agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

NmE – Nível Mínimo de Exploração

NPA – Nível de Pleno Armazenamento

OCS – Órgãos de Comunicação Social

PDM – Plano Diretor Municipal

PE – Projeto de Execução

PEAD – Polietileno de Alta Densidade

PEAF – Plano de Exploração Agro-Florestal

PEC – Programa de Estabilidade e Crescimento

PERP – Projeto de Enquadramento e Recuperação Paisagística

PGBH – Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas

PGF – Planos de Gestão Florestal

PIDDAC – Programa Regionalizado de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento

da Administração Central

PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação

PNN – Parque de Natureza de Noudar

PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural

S.A. – Sociedade Anónima

SAP - Sistemas, Aplicativos e Produtos Para Processamento de Dados

SATIVA - Auditoria e Inspeção, Agricultura e Pecuária Biológica

SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente

SIRHAL – Sistema de Informação de Recursos Hídricos de Alqueva

SIC - Sociedade Independente de Comunicação

SIG – Sistemas de Informação Geográfica

SiNErGIC – Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral

SISAP – Elaboração de Cartas de Aptidão Cultural para o Perímetro de Rega do Alqueva

TRH – Taxa de Recursos Hídricos