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PLANO DE ACÇÃO 2009-2013 Reitor João António de Sampaio Rodrigues Queiroz

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PLANO DE ACÇÃO 2009-2013

ReitorJoão António de Sampaio Rodrigues Queiroz

PLANO DE ACÇÃO 2009-2013

ReitorJoão António de Sampaio Rodrigues Queiroz

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Aceitar os Desafios, Confiar na UBI

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Índice

Introdução ................................................................................. 4 I. Garantia da Qualidade ................................................................ 7

1. Introdução ........................................................................... 7 2. Objectivos ........................................................................... 7 3. Linhas de Acção .................................................................... 7 4. Fases de implementação ......................................................... 10

II. Ensino e Aprendizagem ............................................................. 11 1. Introdução .......................................................................... 11 2. Objectivos .......................................................................... 11 3. Linhas de acção .................................................................... 12 4. Fases de implementação ......................................................... 14

III. Investigação .......................................................................... 15 1. Introdução .......................................................................... 15 2. Objectivos .......................................................................... 15 3. Linhas de Acção ................................................................... 16 4. Fases de implementação ......................................................... 19

IV. Internacionalização ................................................................. 20 1. Introdução .......................................................................... 20 2. Objectivos .......................................................................... 21 3. Linhas de Acção ................................................................... 23 4. Fases de implementação ......................................................... 27

V. Gestão e Governação ................................................................ 28 1. Introdução .......................................................................... 28 2. Objectivos .......................................................................... 28 3. Medidas implementadas .......................................................... 29 4. Linhas de acção .................................................................... 35 5. Fases de implementação ......................................................... 37

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Introdução

A Universidade da Beira Interior (UBI) tem, como missão, “promover a qualificação de alto nível, a produção, transmissão, crítica e difusão de saber, cultura, ciência e tecnologia, através do estudo, da docência e da investigação.”1

O presente Plano de Acção2 visa contribuir para a consecução dessa missão, através da identificação das linhas de actuação a implementar ao longo do mandato para o qual fui eleito, no passado dia 6 de Abril de 2009.

Este documento segue o Programa de Acção3 sufragado pelo Conselho Geral, com as necessárias adaptações decorrentes da realidade com que tomei contacto, na sequência da minha tomada de posse, no passado dia 19 de Junho de 2009, bem como de factores conjunturais internos e externos. Decorridos que são cerca de 5 meses desde o início do meu mandato, várias medidas foram entretanto implementadas, as quais se encontram devidamente assinaladas nos capítulos correspondentes4.

As linhas de acção apresentadas visam reforçar a competitividade da UBI, alicerçando-a na implementação de uma cultura de qualidade e certificação global. Por definição, a cultura de qualidade abrange uma missão e um conjunto de valores que devem ser partilhados pela comunidade académica. As estratégias inclusivas que delineei garantem as condições para o envolvimento de todos na construção de uma UBI melhor, dotada de uma energia renovada.

A instalação dos novos órgãos científicos e pedagógicos constitui o primeiro grande desafio deste mandato, motivo pelo qual já está em curso 5 . A divulgação e discussão 6 que precedeu o início da sua implementação contribuiram, igualmente, para uma reflexão sobre a missão e os valores que será aprofundada com a futura criação ou reestruturação de unidades e sub-unidades orgânicas, centros e serviços, nos termos dos Estatutos da UBI.

1 N.º 1 do Art. 2º dos Estatutos da UBI, homologados pelo Despacho Normativo n.º 45/2008, de 21 de Agosto, publicado no Diário da República n.º 168, 2.ª série. 2 Elaborado nos termos da alínea a), n.º 2 do Art. 14º dos Estatutos da UBI. 3 Cf. Candidatura a Reitor da Universidade da Beira Interior, Programa de Acção, João António de Sampaio Rodrigues Queiroz, Março de 2009. 4 Com menção especial no Capítulo V: Gestão e Governação, no qual foi criado um novo ponto: 3. Medidas implementadas, p. 29. 5 Cf. Capítulo V: Gestão e Governação, 3. Medidas implementadas, 3.1. Instalação de novos órgãos, gabinetes e reafectação de recursos, p. 29. 6 Do Regulamento das Faculdades (Despacho Reitoral n.º 36/R/2009).

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As necessidades, em termos de recursos humanos, serão, em primeira instância, supridas através da reafectação e do desenvolvimento de acções de formação orientadas para as novas funções e tarefas a desempenhar.

Relativamente aos recursos financeiros, tendo em conta a manifesta insuficiência das transferências do Orçamento de Estado, duas estratégias se afiguram como prioritárias: diversificar as fontes de financiamento, por intermédio da aposta na captação de fontes externas, tanto a nível nacional, como internacional, por um lado, e, por outro, discutir e definir procedimentos objectivos de distribuição do financiamento e das receitas disponíveis pelas diversas unidades e sub-unidades orgânicas, centros e serviços da UBI, numa lógica de racionalização e rentabilização.

Dispomos de um instrumento de extremo relevo, do qual emanam linhas orientadoras para o desenho do futuro Plano de Desenvolvimento Estratégico da UBI: o relatório da European University Association7 (EUA) que diagnostica, a meu ver, duas necessidades fundamentais para o desenvolvimento sustentável da UBI. A primeira, a necessidade do foco estratégico da UBI se basear no ensino centrado no aluno, praticado já na Faculdade de Ciências da Saúde. A segunda, a necessidade de melhorar as práticas, tendo por base a comparabilidade com benchmarks associados às boas práticas internacionais, nomeadamente europeias.

Decorre daqui uma nova estratégia para a UBI, que signifique, em toda a sua extensão, uma mudança tranquila que valorize o que de positivo se fez no passado. A UBI está bem equipada em termos de capacidade física instalada para o ensino, mas também no âmbito da acção social, onde a capacidade é reconhecida, em termos de quantidade e qualidade das suas instalações.

A mudança a operar é necessária, essencialmente, ao nível da cultura organizacional, dos métodos de gestão e governação e das práticas de ensino e aprendizagem, e de investigação e desenvolvimento (I&D). Uma cultura baseada no mérito de bem ensinar e aprender, no mérito de publicar internacionalmente os resultados da investigação fundamental e aplicada e de saber transferir para as empresas os conhecimentos científicos que elas necessitam para aumentar a sua competitividade nos mercados globais, e no mérito de bem servir os alunos e os docentes. Uma organização aprendente, que saiba responder aos desafios e às rápidas mudanças do mundo actual, que incorpore a cultura do mérito e que seja eficaz e eficiente. Métodos e

7 Institutional Programme Evaluation Report, European University Association, February 2009. Disponível nos portais da UBI e da Direcção Geral do Ensino Superior: http://www.ubi.pt/Ficheiros/PDF/Conteudos/UBI_Final_Report.pdf e http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/68435AED-89FC-4F6C-B273-6D32F8E05A2B/3210/UBI_Final_Report.pdf

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práticas que se baseiam na aquisição, por todos, de um mix de competências científicas, sociais, culturais e relacionais.

Com base no diagnóstico anteriormente efectuado 8 e na experiência acumulada, no exercício das minhas funções, explicitar-se-ão, em cada um dos capítulos sobre Garantia da Qualidade, Ensino e Aprendizagem, Investigação, Internacionalização, e Gestão e Governação, os objectivos a atingir, as linhas de acção a implementar com vista à sua prossecução, as fases de implementação e a respectiva calendarização.

O novo Plano de Desenvolvimento Estratégico da UBI, onde se explicitam os seis eixos estratégicos de intervenção9, em consonância com o foco definido na linha das recomendações principais da EUA, irá articular-se com as linhas de acção aqui previstas, as quais serão concretizadas nos planos de actividades anuais da instituição, cujos relatórios permitirão aferir dos respectivos níveis de execução.

O Plano de Acção, agora apresentado, não receia as avaliações nacionais e internacionais, nem a comparabilidade da UBI com as suas congéneres e encara os desafios como oportunidades de desenvolvimento sustentável, sendo meu objectivo garantir que a UBI se afirme em indicadores reconhecidos internacionalmente e avalizados pela comunidade académica nacional e internacional, a qual, por sua vez, reconhecerá nesta academia mais mérito, mais participação, mais entusiasmo, mais motivação e mais vida.

Nos próximos anos, afirmar-nos-emos pela nossa energia e pelo que ela produzir. Acredito numa UBI que se vai afirmar pela positiva. Acredito numa UBI que olha para o mundo e nele se integra, sem esquecer a região que a acolhe.

João Queiroz

8 Cf. Candidatura a Reitor da Universidade da Beira Interior, Programa de Acção, João António de Sampaio Rodrigues Queiroz, Março de 2009. 9 Cf. Capítulo V: Gestão e Governação; 4. Linhas de Acção, alínea i); p. 35.

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I. Garantia da Qualidade

1. Introdução

Um dos maiores debates em relação à questão da qualidade no ensino superior é a dicotomia entre medida e melhoria. Uma cultura de qualidade e certificação global serve para melhorar a instituição, enquanto que as avaliações externas servem para medir essa qualidade e dotá-la de uma maior transparência para os stakeholders.

A qualidade é um conceito inclusivo que implica partilhar valores e assumir uma responsabilidade colectiva, em termos organizacionais. A cultura de qualidade refere-se a uma cultura organizacional que objectiva a melhoria e a superação contínua, sendo caracterizada por dois elementos básicos: (i) um conjunto de valores, crenças, expectativas e compromissos partilhados; e (ii) um conjunto de procedimentos e processos que reforce a qualidade e tenha como objectivo coordenar os esforços dos colaboradores.

Com a recente entrada em funcionamento da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), que tem como missão contribuir para a melhoria da qualidade do ensino superior em Portugal, através da avaliação e acreditação das instituições de ensino superior e dos seus ciclos de estudos, é crucial que a cultura de qualidade da UBI seja uma realidade. Só assim será possível manter um diagnóstico actualizado da instituição, que permita não só responder cabalmente às solicitações da A3ES, mas também informar as medidas correctivas que se venham a revelar necessárias.

2. Objectivos Enuncia-se como objectivo geral a adopção de uma cultura de qualidade global para a UBI. Esta será garantida por intermédio da discussão alargada da missão e dos objectivos da UBI, o que, por sua vez, levará à sistematização de padrões e procedimentos em toda a instituição, sem que no entanto deixem de ser consideradas as especificidades das faculdades, dos departamentos, dos institutos e unidades de investigação, dos centros, dos serviços e da administração. Esta cultura fomentará, também, o desenvolvimento de um conjunto de critérios e medidas que permitirá identificar os sucessos e as falhas de uma forma transparente e construtiva.

3. Linhas de Acção 3.1. Operacionalizar o Gabinete de Qualidade10

Este Gabinete que terá a seu cargo o desenho dos processos de avaliação e comunicação que envolvam a participação efectiva de docentes e investigadores, estudantes e serviços, tem as seguintes competências11: 10 Criado pelo Despacho Reitoral n.º 55/R/2009.

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i. Supervisionar a aplicação de inquéritos de avaliação do ensino aos estudantes e docentes dos cursos de graduação e pós-graduação;

ii. Garantir a transparência dos resultados da avaliação e sua disponibilização aos docentes e respectivos alunos;

iii. Monitorizar o processo pedagógico na UBI e definir padrões de alerta relativamente às suas dimensões de análise fundamentais;

iv. Garantir os procedimentos necessários ao follow-up do programa de avaliação conduzido pela EUA;

v. Desenvolver instrumentos que permitam apurar o grau de satisfação dos docentes relativamente aos aspectos organizacionais e académicos;

vi. Produzir os dados relativos à inserção e evolução profissional dos diplomados da UBI;

vii. Produzir, em conjunto com o Gabinete de Desenvolvimento e Apoio Educativo, dados e informações necessários para a avaliação do estado de implementação/concretização do processo de Bolonha;

viii. Promover a organização dos dossiers dos diferentes cursos que venham a ser submetidos à acreditação; e

ix. Supervisionar o Sistema de Garantia Interna da Qualidade.

3.2. Implementar um sistema interno de garantia de qualidade

Este sistema deverá articular o Sistema de Gestão da Qualidade existente12 com as Normas e Orientações para a Garantia de Qualidade no Espaço Europeu de Ensino Superior13. O sistema visa:

i. Garantir a validade e a fiabilidade dos instrumentos de recolha de dados (questionários) aos docentes e alunos;

11 Cf. Despacho Reitoral n.º 55/R/2009. 12 Os Serviços de Gestão Académica, Serviços de Documentação e Apoio a Projectos de Investigação foram auditados pela SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação e obtiveram o certificado de conformidade do sistema de gestão da qualidade à norma NP ISO 9001:2000. A certificação é válida de 14 de Julho de 2008 a 13 de Julho de 2011. 13 Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area, European Association for Quality Assurance in Higher Education, 2009, Helsinki, 3rd edition. Na parte 1 - European standards and guidelines for internal quality assurance within higher education institutions – explicitam-se normas e orientações em matéria de políticas e procedimentos para a garantia de qualidade; aprovação, monitorização e revisão periódica de programas e diplomas; avaliação dos estudantes; garantia de qualidade do corpo docente; recursos de aprendizagem e apoio aos estudantes; sistemas de informação; e informação pública.

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ii. Garantir que os resultados dos questionários são transparentes e estarão disponíveis, por unidade curricular, aos docentes e respectivos alunos;

iii. Definir padrões de alerta (a partir dos questionários) em relação às diferentes dimensões que venham a ser consideradas (assiduidade e pontualidade, definição atempada de regras e critérios de avaliação, produção de conteúdos, entre outras);

iv. Definir padrões de alerta relativamente às taxas de insucesso e de desistência;

v. Produzir os dados relativos às unidades curriculares e aos ciclos de estudos que permitam aos directores de curso, docentes e alunos uma análise dos factores críticos de sucesso e de insucesso; e

vi. Produzir os dados relativos à empregabilidade e à evolução dos diplomados pela UBI, incluindo informação sobre a adequação das competências adquiridas durante o percurso académico às exigências do seu desempenho profissional.

3.3. Contribuir para os processos internos e externos de acreditação, avaliação e certificação

A definição atempada de processos internos, articulados com as exigências associadas aos processos externos de acreditação, avaliação e certificação, visa, fundamentalmente:

i. Promover a acreditação, junto da A3ES, do sistema interno de garantia de qualidade, o que permitirá uma maior autonomia na implementação de processos de acreditação e avaliação, junto da mesma;

ii. Proporcionar a acreditação prévia de novos ciclos de estudos, pela A3ES;

iii. Proporcionar a acreditação preliminar de ciclos de estudos em funcionamento14, pela A3ES;

iv. Apoiar os processos de auto-avaliação e de avaliação externa de ciclos de estudos em funcionamento que venham a ser solicitados pela A3ES;

v. Dar suporte ao processo de acompanhamento da avaliação concluída pela EUA, no início de 2009;

14 Figura transitória até 2010/2011. A partir de 2011/2012, a A3ES apenas diligenciará processos de acreditação prévia e de avaliação de ciclos de estudos em funcionamento.

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vi. Produzir os dados e a informação necessária para a avaliação do estado de implementação do processo de Bolonha em cada curso, em articulação com as comissões de curso;

vii. Promover a obtenção da certificação de conformidade “Selo Europeu Suplemento ao Diploma”15; e

viii. Promover a obtenção da certificação de conformidade “Selo Europeu ECTS”.

4. Fases de implementação

A cultura de qualidade e certificação global será implementada, no período 2009-2013, tendo em conta a planificação por fases apresentada em seguida.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

• Constituição do Gabinete de Qualidade

• Discussão alargada da missão de cada unidade e da sua articulação com a missão e objectivos da UBI

• Implementação de um sistema interno de garantia de qualidade

• Estabilização da cultura de qualidade

• Acreditação do sistema interno de garantia de qualidade junto da A3ES

• Acreditação prévia de novos ciclos de estudos junto da A3ES

• Acreditação preliminar de ciclos de estudos em funcionamento junto da A3ES

• Avaliação de ciclos de estudos em funcionamento pela A3ES

• Avaliação do progresso da implementação dos novos modelos pedagógicos em cada ciclo de estudos

• Produção do relatório de acompanhamento da avaliação da EUA

• Obtenção da certificação de conformidade “Selo Europeu Suplemento ao Diploma”

• Obtenção da certificação de conformidade “Selo Europeu ECTS”

Legenda: Implementado A implementar Depedende de

calendarização da A3ES

15 Em 2005, o Selo “Suplemento ao Diploma” foi atribuído à UBI para o período 2005-2008.

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II. Ensino e Aprendizagem

1. Introdução

A recente transição para o modelo de Bolonha veio exigir a adopção de novos paradigmas que visam, por um lado, a oferta de uma garantia da qualidade e certificação global nos curricula dos diferentes ciclos de estudos e das metodologias de ensino-aprendizagem, e, por outro lado, a formação de cidadãos críticos, pró-activos e preparados para participarem num processo contínuo de auto-aprendizagem, por intermédio da aquisição de competências que lhes permitam uma aprendizagem autónoma ao longo da vida. A aprendizagem centrada no aluno é aquela que consegue responder a estes desafios, não obstante exigir mudanças a vários níveis, que não apenas aqueles que estão directamente associados com o processo de ensino-aprendizagem e aos agentes a ele ligados. É fundamental que tais mudanças ocorram também, e numa primeira instância, ao nível institucional e organizacional, no sentido de facilitarem o desenvolvimento de uma cultura de qualidade e da respectiva monitorização e avaliação, conforme mencionado no capítulo anterior.

2. Objectivos

São objectivos, no âmbito do processo de ensino aprendizagem:

i. Fomentar a aprendizagem centrada no aluno através da efectivação do sistema de tutoria e a adopção de metodologias de ensino-aprendizagem potenciadoras dessa pedagogia, envolvendo gradualmente todas as faculdades da UBI;

ii. Repensar os primeiros ciclos de Bolonha, bem como os segundos ciclos, de modo a flexibilizar a estrutura dos cursos e aumentar a mobilidade interna e externa dos agentes participantes: alunos, docentes e investigadores;

iii. Garantir que as competências conferidas nos primeiros ciclos sejam balizadas pelas práticas internacionais, recorrendo, nos casos em que tal ainda não foi feito, ao benchmarking internacional e ao projecto Tuning16.

16 O projecto TUNING Educational Structures in Europe teve início em 2000 com o objectivo de establecer a ligação entre os objectivos políticos do Processo de Bolonha e, numa fase posterior, da Estratégia de Lisboa, e o sector do ensino superior. Ao longo do tempo, o Tuning acabou por se transformar num processo, numa abordagem para (re)equacionar, desenvolver, implementar, avaliar e melhorar a qualidade dos programas de primeiro, segundo e terceiro ciclo (http://tuning.unideusto.org/tuningeu/).

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iv. Garantir que os segundos ciclos estejam relacionados com áreas de investigação fortes ou em expansão na UBI.

v. Garantir que os terceiros ciclos estejam relacionados com centros de investigação com avaliação positiva.

3. Linhas de acção

3.1. Operacionalizar o Gabinete de Desenvolvimento e Apoio Educativo 17

A missão do Gabinete de Desenvolvimento e Apoio Educativo (GDAE) consiste em promover a excelência do ensino, disponibilizando apoio e formação a todos os docentes da UBI. A sua actuação pauta-se pelos objectivos seguintes18:

i. Propor o regulamento para a constituição e funcionamento das Comissões de Curso;

ii. Trabalhar com os Directores, as Comissões de Curso e os Directores de Curso no sentido de promover:

a. o aperfeiçoamento curricular de forma a dotar os alunos das competências adequadas a cada ciclo de estudos;

b. o ensino centrado no aluno e a adopção de metodologias pedagógicas que envolvam o aluno em situações activas de aprendizagem;

c. a integração de matérias entre diferentes áreas curriculares;

d. uma avaliação que evidencie os resultados da aprendizagem de acordo com as competências adequadas a cada ciclo de formação;

e. a utilização das tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem; e

f. a articulação com a investigação ao nível dos três ciclos de estudos.

iii. Colaborar com o Gabinete de Qualidade na recolha, análise e interpretação dos indicadores de qualidade do processo de ensino-aprendizagem;

17 Criado pelo Despacho Reitoral n.º 57/R/2009. 18 Cf. Despacho Reitoral n.º 57/R/2009.

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iv. Identificar as Unidades Curriculares críticas e trabalhar com os Directores e Comissões de Curso no sentido de identificar problemas e partilhar estratégias para os resolver;

v. Elaborar e coordenar um programa de formação pedagógica dos Docentes;

vi. Colaborar com o Gabinete de Qualidade na elaboração dos relatórios de acompanhamento do Processo de Bolonha previstos na Lei; e

vii. Desenvolver e estimular a investigação e publicação científicas na área da educação.

3.2. Alargar o âmbito de actuação do GDAE

A expansão da actividade do GDAE às diversas áreas do saber ministradas na Universidade, tem por objectivos:

i. Aprofundar a implementação das novas metodologias pedagógicas no âmbito do processo de Bolonha;

ii. Disponibilizar aos docentes acções de formação em novos métodos pedagógicos, dentro e fora da instituição, com formadores internos e externos, procurando dotar os docentes com conhecimentos de boas práticas, quer internas quer externas19;

iii. Regulamentar a existência e o funcionamento de comissões de curso, com vista a uma actuação eficiente; e

iv. Estabelecer um calendário, a discutir no seio das comissões de curso, sobre as medidas necessárias para, em cada curso, aprofundar a aplicação de modelos de aprendizagem centrada no aluno.

19 Medida em curso, com as seguintes acções de formação, promovidas pelo GDAE: “Objectivos de aprendizagem: o que são, para que servem, como se constroem”; “Metodologias activas de aprendizagem: como escolher a metodologia mais eficaz”; “Como construir um sistema de avaliação”; “Avaliação de conhecimentos: preparação e análise de testes com perguntas de escolha múltipla”; “O e-learning como ferramenta de aprendizagem”.

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4. Fases de implementação

A implementação das linhas de acção prioritárias, no período 2009-2013, em matéria de ensino e aprendizagem, terá em conta a planificação por fases apresentada em seguida.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

• Constituição do Gabinete de Desenvolvimento e Apoio Educativo

• Aprofundamento da implementação das novas metodologias pedagógicas no âmbito do processo de Bolonha

• Disponibilização de acções de formação em novos métodos pedagógicos para docentes

• Regulamentação da existência e funcionamento de comissões de curso

• Estabelecimento de um calendário, para, em cada curso, promover a utilização de metodologias pedagógicas centradas no aluno e a integral aplicação dos princípios enunciados no Processo de Bolonha

Legenda: Implementado A implementar Em curso

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III. Investigação

1. Introdução

A investigação científica é o motor das sociedades modernas, sendo uma actividade chave numa universidade que se proponha estar a um nível equiparável ao das suas congéneres nacionais e internacionais. A investigação desenvolvida numa universidade deve estar na base da formação pós-graduada e graduada, à semelhança do que defende o relatório da EUA. A política científica da UBI para o futuro deverá privilegiar a excelência, numa dimensão europeia e internacional da investigação dentro de cada área científica e também de uma forma multidisciplinar.

2. Objectivos

É imperioso criar, na UBI, um ambiente propício à investigação, assente numa estratégia e gestão eficazes em termos de recursos humanos e materiais, capazes de implementar uma política de investigação sustentável.

Como objectivo geral, pretende-se que, no final do mandato, o número de publicações por ETI tenha duplicado, bem como o aumento do factor de impacto médio das revistas usadas para publicação. Pretende-se, ainda, através de medidas inclusivas, como as referidas no próximo ponto, diminuir o desequilíbrio verificado em matéria de produtividade per capita, tomando por referência a comunidade de investigadores da UBI, com o objectivo de transmitir uma maior motivação para a publicação em revistas internacionais referenciadas.

Assim, propõe-se pugnar por uma investigação de qualidade atendendo aos seguintes objectivos específicos:

i. Aumentar a produção científica per capita e a sua qualidade;

ii. Definir prioridades de investigação;

iii. Promover o aumento da massa crítica de qualidade das unidades de investigação e quando tal não se afigurar possível, favorecer a associação de grupos de investigação da UBI com centros ou laboratórios associados classificados20 com “Muito Bom” ou “Excelente”;

iv. Fomentar parcerias de investigação (regionais, nacionais e internacionais);

v. Optimizar e melhorar os recursos materiais; e

20 Pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

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vi. Estimular a procura de financiamento da investigação.

3. Linhas de Acção

A execução destas linhas de acção será levada a cabo pelo Instituto Coordenador da Investigação (ICI), ao qual compete “coordenar e promover a investigação, na dependência directa do Reitor que nomeia o seu presidente”21.

3.1. Aumentar a produção científica e a sua divulgação

O ICI irá centrar a sua acção no aumento da produção científica dos docentes e investigadores da UBI. Para dar resposta a este desígnio estratégico e prioritário, em termos organizacionais, O ICI irá implementar as seguintes acções estratégicas:

i. Avaliar os resultados da investigação científica através de indicadores e métricas reconhecidos internacionalmente para as diversas áreas do saber, no sentido de identificar pontos críticos de actividade e contribuir para a melhoria da qualidade global das actividades de I&D.

ii. Criar incentivos, preferencialmente financiados por parceiros privados, para que os investigadores produzam publicações de qualidade, nomeadamente:

a. Prémios de Mérito Científico 22 , com avaliações baseadas em critérios objectivos e internacionalmente reconhecidos;

b. Prémios de Incentivo Científico, que terão como base um Fundo de Convergência Científica, que financiará projectos científicos com potencial de investigação, proporcionando aos investigadores da UBI a alavanca necessária para desenvolverem investigação de qualidade. Este prémio será atribuído de acordo com a avaliação por um painel de cientistas, para cada área científica, baseada nas regras definidas pelo European Research Council (ERC) para atribuição de Starting Grants23.

iii. Potenciar os meios existentes, identificando linhas de investigação nas diferentes unidades/centros que possam interligar-se, em especial, em áreas científicas fronteira que propiciem a obtenção de uma massa crítica de investigadores de elevado potencial científico;

21 De acordo com o n.º 1 do Art. 7º dos Estatutos da UBI. 22 Disso constitui exemplo, o Prémio de Mérito Científico Universidade da Beira Interior - Faculdade de Ciências / Santander Universidades. 23 Disponíveis em http://erc.europa.eu/index.cfm?fuseaction=page.display&topicID=23

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iv. Divulgar publicamente os resultados da investigação e dos projectos, através de relatórios anuais que incluam as publicações relevantes por investigador, de modo a incentivar os investigadores a produzirem mais e melhor;

v. Promover a divulgação adicional dos resultados da investigação em eventos, colóquios, workshops ou fóruns de empresas que envolvam organizações e empresas de base tecnológica, nacionais e estrangeiras, de modo a incentivar a transferência e a comercialização, bem sucedida, de conhecimento e tecnologia. Inserem-se nesta linha, a realização das “Mostras de Ciência da UBI” a organizar regularmente, com periodicidade anual.

vi. Promover e incentivar a colocação dos trabalhos científicos produzidos na UBI nos repositórios nacionais e internacionais.

3.2. Definir prioridades de investigação

De forma a definir prioridades de investigação, o ICI propõe-se actuar do seguinte modo:

i. Identificar linhas de investigação de excelência em cada área científica; e

ii. Criar linhas de investigação de excelência de carácter interdisciplinar, atendendo às prioridades nacionais e internacionais. As linhas chave definidas para a investigação serão regularmente revistas e avaliadas, de modo a assegurar a sua relevância e actualidade.

3.3. Promover a colaboração interinstitucional

Para incrementar significativamente a colaboração interinstitucional, a nível nacional e internacional, O ICI propõe-se implementar as medidas seguintes:

i. Fomentar a investigação conjunta de unidades/centros da UBI.

ii. Consolidar e reforçar as parcerias de I&D já existentes.

iii. Desenvolver novas parcerias estratégicas de I&D, em áreas chave, em termos nacionais e internacionais.

iv. Aumentar o número de parcerias estratégicas com instituições de elevado prestígio académico e científico de modo a fomentar a criação redes, pólos de competitividade ou clusters de excelência, que sejam enquadráveis em sistemas regionais de inovação aberta.

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v. Aumentar o número de parcerias com o sector privado (ou semi-privado) como, por exemplo, com parques de ciência e tecnologia, tal como sucede no caso do Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.

3.4. Reforçar os recursos humanos e materiais de I&D

O ICI focará, ainda, a sua acção no reforço dos recursos de I&D disponíveis. Para tal, propõe-se desenvolver um conjunto de acções estratégicas, entre as quais se destacam as seguintes:

i. Fomentar, quando o aumento de massa crítica não for suficiente dentro da UBI, quer seja pela situação actual, quer seja pela natureza da área, a associação com centros de maior dimensão e qualidade ou a laboratórios associados, envolvendo, sempre que possível, a criação, na UBI, de pólos desses centros;

ii. Aumentar o número de alunos de pós-graduação (mestrados, doutoramentos e pós-doutoramentos)24;

iii. Realizar programas de segundos e terceiros ciclos, em articulação com as linhas de investigação identificadas como sendo fortes e diferenciadoras, em regime de cooperação internacional25;

iv. Inventariar laboratórios deficitários, em termos de equipamentos, como necessidades comprovadas de re-equipamento, em articulação com as linhas de investigação classificadas como sendo prioritárias;

v. Divulgar e garantir o acesso aos equipamentos existentes, por parte de toda a comunidade científica da UBI; e

vi. Fomentar o equipamento ou re-equipamento científico, com recurso a fundos comunitários ou nacionais, ligados ou não às políticas públicas de desenvolvimento regional.

3.6. Promover a captação de financiamento de fontes externas

No âmbito do ICI, iniciou-se a reestruturação do actual Gabinete de Apoio a Projectos e Investigação – GAAPI, de modo a proporcionar um maior apoio aos investigadores. As competências do GAAPI foram organizadas e o gabinete foi

24 A este propósito, cabe mencionar o incentivo concedido aos orientadores ou departamentos responsáveis pelos cursos de terceiro ciclo, através da afectação de parte das receitas de propinas de forma a incentivar a qualidade no orientação das teses de doutoramento, bem como a aquisição de meios materiais necessários à prossecução das mesmas (Despacho Reitoral n.º 32/R/2009). 25 Aspecto a abordar, também, no Capítulo IV: Internacionalização, p. 20, com especial incidência no ponto 3.2. Implementar o processo de internacionalização, p. 24.

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reforçado com um técnico focado nas candidaturas a projectos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Foi, igualmente, reforçado o apoio a candidaturas a projectos internacionais do ERC, European Training Foundation (ETF), Sétimo Programa-Quadro da Comissão Europeia para a Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (FP7) e Acções COST26, entre outros.

4. Fases de implementação

A implementação das linhas de acção prioritárias, no período 2009-2013, em matéria de investigação, terá em conta a planificação por fases apresentada em seguida.

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

• Implementação do Instituto Coordenador de Investigação e dos seus órgãos

• Re-organização do Gabinete de Apoio a Projectos e Investigação

• Implementação do sistema de incentivos à investigação

• Identificação das linhas de investigação de excelência

• Realização do inventário da produção científica

• Elaboração de um plano de médio prazo para re-equipamento científico

• Avaliação de projectos para o Prémio de Incentivo Científico

• Organização da Mostra de Ciência da UBI

Legenda: Implementado A implementar Em curso

26 Cooperação Europeia em Ciência e Tecnologia.

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IV. Internacionalização

1. Introdução

A internacionalização universitária constitui um processo de aprofundamento e integração de uma dimensão internacional e intercultural, em sede das actividades de ensino-aprendizagem, I&D e prestação de outros serviços. Este movimento implica conferir, sob o ponto de vista de análise estratégica, uma especial ênfase às forças existentes, o reforço de áreas em que o processo de internacionalização seja imprescindível ao desenvolvimento sustentável da instituição, bem como uma maior internalização das actividades com dimensão internacional, no sentido de acrescentar valor e aumentar o know-how e experiência dos estudantes, docentes, investigadores e pessoal não docente. Deste modo, asseguram-se mudanças, de modo sustentável, e conquistam-se novas vantagens competitivas.

Os elementos de um processo de internacionalização devem ser parte integral da vida universitária. Por conseguinte, torna-se importante desenvolver e internalizar esses elementos, em especial, entre os estudantes, docentes, investigadores e pessoal não docente, e habilitá-los com um conjunto de conhecimentos e valores que os preparem para os novos desafios que a globalização do espaço universitário implica.

Neste sentido, a aquisição e internalização de conhecimentos sobre pessoas, línguas, culturas e locais de variadas partes do mundo, bem como a compreensão aprofundada de processos e assuntos de índole política, histórica, económica, social, cultural e ambiental contribuem para que os estudantes desenvolvam uma melhor consciência do mundo à sua volta e consigam interpretar e lidar, de modo mais eficaz e eficiente, com assuntos globais e contemporâneos. Possuindo conhecimentos de línguas estrangeiras, os estudantes aprendem a comunicar de forma eficaz e a vencer diferenças linguísticas e culturais, o que os torna mais aptos a competir no mercado internacional de trabalho. Estando alerta para a diversidade e respeitando a diferença, os alunos podem adquirir valores, atitudes e comportamentos que os podem ajudar a apreciar essa variedade e multiculturalismo, habilitando-os, deste modo, a efectuar uma contribuição mais profunda, a nível nacional e internacional, por intermédio das suas acções cívicas e profissionais, com impacte directo na sociedade. Estas qualidades são imprescindíveis para que, os recém-graduados possam, independentemente da sua área de especialização, contribuir de forma mais significativa para a vida económica, social e política num mundo cada vez mais interdependente.

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Ao cumprir a sua missão27, a UBI reconhece a importância de preocupações regionais e nacionais, mas também globais, tendo como orientação mor a promoção da consciência colectiva e individual da interdependência entra as nações e os povos. Com o destino de Portugal cada vez mais modulado pela sua plena integração como estado membro da União Europeia e pelo seu papel chave nas relações com os Estados Unidos da América, América Latina, África e Ásia, a UBI acredita que uma educação internacional é crucial para promover o entendimento mútuo e contribuir para a afirmação e reconhecimento do nosso país, a uma escala global. O empenho da UBI no livre intercâmbio de ideias não pode ser limitado por fronteiras nacionais ou regionais. Dentro de uma entorno verdadeiramente internacionalizado, a UBI assume a responsabilidade de conferir a possibilidade aos seus estudantes de expandirem o seu conhecimento, as suas experiências, habilitações e competências técnicas comportamentais, cuja aquisição e conjugação lhes permitam ascender à condição de cidadãos informados e produtivos de um Estado, da nação, e do mundo.

2. Objectivos

A implementação de um processo de internacionalização na UBI requer um conjunto de objectivos estratégicos, acompanhados por uma série de procedimentos operacionais. Alguns desses procedimentos basear-se-ão nas forças das actividades existentes, enquanto outros serão consubstanciados em iniciativas a empreender. A internacionalização é uma componente integral de todas as operações conduzidas pela Universidade, e não se deve limitar ao recrutamento ou intercâmbio de estudantes, mas deverá ser objecto de práticas de internalização na totalidade das actividades da Universidade.

Vários estudos têm mostrado que instituições universitárias com sucesso na sua internacionalização têm apostado na divulgação e acessibilidade de informação respeitante a esse processo e, em geral, no que concerne a uma educação internacional com elevados critérios de qualidade e respectiva certificação, também internacional. Esta divulgação é efectuada de modo planeado e consistente, através de newsletters, de fóruns, de e-mails, do próprio portal da Universidade e de iniciativas promovidas nas redes sociais28.

Assim, os objectivos gerais subjacentes ao movimento estratégico de internacionalização na UBI, são os seguintes:

i. Divulgar, a nível internacional, o perfil da UBI, com foco na diferenciação das suas actividades, por intermédio de diversos canais de comunicação e promoção, com especial destaque para a

27 N.º 1 do Art. 2º dos Estatutos da UBI. 28 A UBI está presente no Twitter (desde Março de 2009) e no Facebook (desde Junho de 2009).

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importância de assegurar a actualização contínua do seu portal, incluindo conteúdos em inglês e espanhol, newsletters, fóruns de discussão e protocolos de cooperação e contribuindo, deste modo, para uma melhoria na gestão relacional dos laços estabelecidos entre os discentes e os docentes estrangeiros de congéneres universitárias, a nível internacional;

ii. Dotar a UBI de capacidade para intervir de forma activa e competitiva em projectos internacionais, quer na educação, quer em I&D;

iii. Envolver a UBI num programa integrado e coerente de internacionalização que tenha por acções prioritárias promover a mobilidade de estudantes, docentes e investigadores, bem como participar na prestação de serviços e na colaboração em actividades voluntárias de responsabilidade social e intervenção humanitária, a nível internacional;

iv. Desenvolver programas conjuntos inovadores, bem como projectos de I&D, com uma grande variedade de parceiros, sobretudo estrangeiros;

v. Dotar as bibliotecas e centros de investigação e de estudos da UBI dos recursos necessários para a implementação de curricula internacionais;

vi. Garantir que a UBI expande a sua presença em associações e redes internacionais de universidades, bem como em acordos bilaterais com outras universidades, quer na Europa e nos Estados Unidos da América, quer nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e América Latina;

vii. Expandir os recursos interculturais e de aprendizagem de línguas; e

viii. Estimular um grande apreço pela internacionalização na academia, bem como dos benefícios decorrentes para a universidade, país e mundo.

São objectivos específicos nesta matéria:

i. Atrair um número crescente de estudantes estrangeiros; com especial incidência na captação de alunos, ao nível do ensino pós-graduado, providenciando aos estudantes uma orientação internacional, através do desenvolvimento de curricula que sejam internacionais, bem como através de programas de intercâmbio de estudantes.

ii. Estabelecer uma aprendizagem de elevada qualidade, tendencialmente a ser certificada internacionalmente, que não envolva apenas os aspectos mais ligados à área de especialização, mas sim, também, os

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aspectos sociais, culturais e humanitários, que poderão constituir uma motivação adicional para o crescente envolvimento dos alunos em acções e intervenções, nomeadamente de voluntariado ou de prestação de outros serviços, conducentes à intervenção humanitária e ao apoio social, no país ou no estrangeiro.

iii. Celebrar parcerias estratégicas com organizações internacionais de elevada qualidade e reputação, no sentido de promover a articulação de programas de ensino, a colaboração nas actividades de I&D e bolsas, bem como a mobilidade internacional e o livre intercâmbio de estudantes e docentes;

iv. Promover o reconhecimento internacional da UBI, por intermédio da divulgação das suas actividades de I&D consideradas de excelência, a nível internacional, e, sempre que possível, de uma forma interdisciplinar, com preocupações de desenvolvimento científico, tecnológico, económico e social, resultante da colaboração em áreas onde residem as forças da investigação da UBI, e viabilizar, deste modo, o acesso a fontes externas de financiamento para a realização de actividades de I&D, em regime de consórcio internacional.

3. Linhas de Acção

3.1. Reorganizar o Gabinete de Programas e Relações Internacionais

No sentido de garantir que o processo de internacionalização da UBI decorre de forma integrada, coordenada e eficaz, respeitando as particularidades e especificidades de cada agente participante no processo, o Gabinete de Programas e Relações Internacionais (GPRI) deverá ser objecto de uma reorganização. O GPRI será responsável pelo programa geral de internacionalização da UBI, pela procura de financiamento extra-universitário para a prossecução dos objectivos associados ao processo de internacionalização, bem como pela administração ligada aos alunos, docentes e investigadores estrangeiros. Em termos mais específicos, o GPRI irá desenvolver o seguinte conjunto de acções principais:

i. Coordenar as medidas de consolidação interna da internacionalização;

ii. Garantir que os mecanismos de apoio, serviços e políticas estão operacionais e coordenar a comunicação destas actividades;

iii. Supervisionar o envolvimento da UBI em redes internacionais;

iv. Coordenar, em articulação com o Gabinete de Relações Públicas, a produção de um conjunto integrado de material promocional, em várias

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línguas, que será usado em feiras internacionais de educação, publicações nesta área, agências de financiamento, etc;

v. Recolher, analisar e publicar, com regularidade, em articulação com o Gabinete de Qualidade, dados respeitantes ao progresso da internacionalização, designadamente: o número de alunos, docentes e investigadores estrangeiros; o número de alunos, docentes e investigadores da UBI que saíram para o estrangeiro em programas de intercâmbio; o número e o valor das bolsas de investigação e docência de âmbito internacional; o número de projectos internacionais de investigação que contam com a participação da UBI; o número e as características das parcerias estratégicas e de cooperação com outras congéneres internacionais;

vi. Estabelecer relações com embaixadas, consulados e câmaras de comércio que representem interesses das regiões onde se procure estabelecer parcerias prioritárias;

vii. Desenvolver estratégias eficazes de angariamento de fundos financeiros para apoio a estadas de estudantes estrangeiros e estágios no estrangeiro de docentes, investigadores e pessoal não docente da UBI; e

viii. Apoiar a introdução de alguns programas específicos conducentes à graus pós-graduados, tendo o inglês ou o espanhol como língua de leccionação.

3.2. Implementar o processo de internacionalização

O processo de internacionalização deverá ser implementado de forma coordenada e integrada, mas também gradual e consistente.

Em relação à internacionalização aplicada aos docentes, é importante lembrar que a interacção com outras realidades culturais e sociais constitui uma oportunidade crucial para adquirir uma visão mais abrangente, profunda e multifacetada dos docentes, em termos gerais. Adicionalmente, em termos das suas áreas profissionais específicas, é fundamental a exposição internacional à interacção directa com pares.

A internacionalização da investigação é também um objectivo a atingir de forma generalizada na UBI. Essa internacionalização surge, de forma mais natural, em determinadas áreas do conhecimento do que noutras, sendo por esse motivo fundamental promover uma cultura de exposição internacional, que permita, por um lado, reforçar o cariz genuinamente multicultural de determinados campos, e, por outro lado, aumentar a interacção com outras

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experiências e pontos de vista necessários à melhoria da qualidade de investigação.

Deste modo, a implementação do processo de internacionalização deverá decorrer, particularmente, através de medidas consubstanciadas nas linhas de acção, apresentadas em seguida, as quais englobam medidas de consolidação interna da internacionalização, medidas dirigidas a ensino e estudantes e medidas vocacionadas para professores e investigadores:

i. Fomentar o acesso facilitado, mas coordenado, à aprendizagem de línguas;

ii. Remodelar, adaptar e harmonizar determinados curricula, de modo a aumentar o seu perfil internacional. Em particular, aumentar o número de cursos leccionados em inglês e espanhol, entre os quais, alguns baseados em plataformas de e-learning;

iii. Criar oportunidades para encorajar a aquisição de experiência internacional, através de programas de mobilidade de estudantes docentes, investigadores, e funcionários não docentes, expandindo a rede de protocolos existentes com universidades estrangeiras e diversificando os países com os quais a UBI mantém relações institucionais;

iv. Lançar um programa de Embaixadores da UBI, através do qual alunos, professores e pessoal não docente representarão a UBI no estrangeiro, em conjunto com outras actividades internacionais;

v. Desenvolver um programa de Líderes Globais, de forma a trazer líderes de diversas regiões à UBI para ministrarem palestras e/ou efectuarem estadas de docência ou investigação prolongadas;

vi. Estabelecer laços sustentáveis com organizações culturais, comunitárias e de serviços com grande interesse e preocupações internacionais;

vii. Aumentar a comunicação com parceiros internacionais, através de newsletters e artigos, salientando as forças da Universidade, os seus resultados académicos e de investigação, bem como os temas de interesse global;

viii. Elaborar um leque de material para estudantes estrangeiros noutras línguas para além do português;

ix. Promover programas de pós-graduação, em parceria com universidades estrangeiras, em especial, as universidades dos PALOP e da América

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Latina, intensificando as recentes experiências de cooperação com instituições de Cabo-Verde, através da leccionação de cursos nessas universidades e da celebração de protocolos para os alunos desses países poderem prosseguir cursos pós-graduados na UBI;

x. Criar um sistema de incentivos para atrair alunos de universidades estrangeiras, por períodos de curta ou longa duração;

xi. Encorajar estadas de internacionais de docentes da UBI, através de sabáticas e opções de duração variável;

xii. Atrair professores visitantes estrangeiros através da apresentação de candidaturas a programas que permitem atingir este objectivo29.

xiii. Recrutar docentes e investigadores nacionais que tenham experiência internacional, nomeadamente, através de programas financiados pela FCT;

xiv. Desenvolver estratégias para assegurar que os investigadores da UBI publicam em conjunto com investigadores e grupos estrangeiros em revistas de mais elevada qualidade e referenciadas internacionalmente;

xv. Desenvolver protocolos para programas de investigação e de pós-graduação conjuntos com universidades estrangeiras de prestígio, nomeadamente através da candidatura a programas europeus30 (p.e. Erasmus Mundus);

xvi. Aumentar o número de projectos de investigação submetidos a programas de financiamento internacional; e

xvii. Incrementar o número de grupos de investigação da UBI inseridos em redes internacionais de investigação.

29 Referem-se, a título de exemplo, o Fulbright Senior Specialists Program, da Comissão Cultural Luso-Americana, e o programa de reforço da capacidade científica Mid-career Fellowships, da Fundação Calouste Gulbenkian. 30 Refere-se, a título de exemplo, o programa Erasmus Mundus.

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4. Fases de implementação

No que concerne ao processo de internacionalização da UBI, este será objecto de implementação no período 2009-2013, tendo por referência a planificação por fases apresentada em seguida:

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

• Reorganização do Gabinete de Programas e Relações Internacionais

• Elaboração de uma Carta de Estratégia de Internacionalização (CEI) para a UBI

• Discussão alargada da CEI da UBI

• Estabilização da CEI e início da implementação das medidas aí incluídas, de forma sequencial, gradual e consistente

• Avaliação regular da validade, fiabilidade, adequabilidade e resultados da CEI

Legenda: A implementar

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V. Gestão e Governação

1. Introdução

Um bom sistema de gestão e governação é essencial para que a UBI se consolide e se afirme com uma visão estratégica e com uma cultura de qualidade partilhadas por toda a comunidade. Num sistema em que os novos estatutos concentraram poderes no Reitor, no Conselho Geral e nos órgãos das Faculdades é essencial garantir uma relação óptima entre os diferentes órgãos, definindo e respeitando as suas competências. Nesta matéria, torna-se essencial redefinir e tornar perfeitamente perceptível a visão estratégica da UBI, bem como implementar sistemas de gestão mais eficazes e eficientes.

2. Objectivos

O sistema de gestão e governação da UBI tem os objectivos seguintes:

i. Implementar os novos órgãos, decorrentes dos Estatutos31, aprovados no âmbito do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES)32;

ii. Dotar a UBI de mecanismos de gestão que lhe permitam uma gestão eficaz e eficiente, nomeadamente, um sistema de contabilidade analítica, capaz de enfrentar os desafios do futuro com confiança;

iii. Elaborar um Plano de Desenvolvimento Estratégico que seja claramente percebido, participado e partilhado pela comunidade académica, e que resulte do aprofundamento da Cultura de Qualidade e Certificação Global33;

iv. Criar mecanismos que permitam o aprofundamento do sistema matricial, entre os quais um sistema uniforme de distribuição de serviço docente e de incentivos à I&D;

v. Criar mecanismos mais efectivos de apoio aos investigadores nas candidaturas a projectos34;

vi. Elaborar uma estrutura de gestão participativa com responsabilização e delegação de competências nas chefias intermédias, mas também com mecanismos de coordenação e coesão adequados;

31 Homologados pelo Despacho Normativo n.º 45/2008, de 21 de Agosto, publicado no Diário da República N.º 168, 2.ª série. 32 Lei N.º 62/2007, de 10 de Setembro, publicada no Diário da República, N.º 174, 1.ª série. 33 Ver Capítulo I: Garantia da Qualidade, p. 7. 34 Ver Capítulo III: Investigação, p. 15.

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vii. Criar uma cultura de informação e transparência, baseada no conhecimento, por todos os órgãos e chefias, bem como por colaboradores e alunos, dos direitos e deveres individuais;

viii. Lançar uma iniciativa de “Boas Práticas: Empreendedorismo e Inovação Aberta na UBI”, com o objectivo de premiar as porpostas mais inovadoras apresentadas, numa base anual, por colaboradores da UBI, no sentido de melhorar o desempenho organizacional;

ix. Lançar um Plano de Formação, orientado para a qualidade e certificação global dos serviços da UBI, a saber, ensino, I&D, administração e acção social;

x. Controlar a execução articulada do Plano de Desenvolvimento Estratégico e programa orçamental anual e pluriananual, numa perspectiva de longo prazo;

xi. Desenvolver mecanismos internos de avaliação de desempenho das unidades e sub-unidades orgânicas, centros e serviços, numa perspectiva de Balanced Scorecard da UBI;

xii. Identificar desvios e propor medidas correctivas para as actividades operacionais da UBI, em matéria de execução orçamental e política interna de controlo e monitorização de custos; e

xiii. Elaborar planos operacionais de gestão operacional, para o curto prazo.

3. Medidas implementadas

Tal como referido, na introdução do presente plano 35 , foram já implementadas várias medidas36 que, anteriormente, configuravam linhas de acção, a maioria das quais no âmbito da gestão e governação, motivo pelo qual se enunciam em seguida:

3.1. Instalação de novos órgãos, gabinetes e reafectação de recursos

A UBI iniciou a adaptação ao RJIES com a eleição da Assembleia Estatutária que produziu os novos Estatutos.

O processo de instalação dos novos órgãos, previstos nos Estatutos, foi desencadeado com a entrada em funções do Conselho Geral que teve como primeira grande tarefa a escolha do Reitor para o quadriénio 2009-2013, da qual resultou na minha eleição para o cargo.

35 Cf. Introdução, p. 4. 36 As que foram consusbtanciadas em Despachos Reitorais, encontram-se disponíveis na área reservada do portal da UBI (https://www.ubi.pt/SSL/Login.aspx).

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Com o início do meu mandato37, novos passos foram dados no sentido de agilizar o processo, designadamente:

i. Nomeação da equipa reitoral (Despachos Reitorais números 1 a 6 e 8/R/2009, respectivamente);

ii. Nomeação do Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Ciências da Saúde (Despacho Reitoral n.º 7/R/2009);

iii. Nomeação da Secretária do Reitor (Despacho Reitoral n.º 9/R/2009);

iv. Definição da composição do Conselho de Gestão (Despacho Reitoral n.º 10/R/2009);

v. Nomeação do Director do Centro de Informática (Despacho Reitoral n.º 15/R/2009);

vi. Nomeação, em comissão de serviço, do provedor do estudante (Despacho Reitoral n.º 35/R/2009);

vii. Aprovação, após um amplo processo de publicitação e discussão do regulamento das faculdades (Despacho Reitoral n.º 36/R/2009 e Anexo), regulamento eleitoral (Anexo I) e calendário eleitoral (Anexo II);

viii. Aprovação do regulamento eleitoral do Senado (Despacho Reitoral n.º 37/R/2009);

ix. Nomeação da Comissão Eleitoral da UBI (Despacho Reitoral n.º 38/R/2009)

x. Delegações de competências nos vice-reitores (Despacho Reitoral n.º 41/R/2009);

xi. Nomeação, em comissão de serviço, do administrador da UBI e dos Serviços de Acção Social (Despacho Reitoral n.º 40/R/2009);

xii. Despacho de Reafectação de Recursos Humanos e Materiais do Departamento de Ciência e Tecnologia do Papel (Despacho Reitoral nº 53/R/2009), que se seguiu à decisão do Conselho Geral, de extinguir, sob proposta do Reitor, o referido Departamento;

xiii. Criação do Gabinete de Qualidade (Despacho Reitoral n.º 55/R/2009);

xiv. Criação do Gabinete de Saídas Profissionais (Despacho Reitoral n.º 56/R/2009);

37 Em 19 de Junho de 2009.

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xv. Criação do Gabinete de Desenvolvimento e Apoio Educativo (Despacho Reitoral n.º 57/R/2009); e

xvi. Criação do Gabinete do Reitor (Despacho Reitoral n.º 58/R/2009).

3.2. Aplicação da revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária

A ausência de regulamentação na mais recente revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU)38, em matérias de nuclear importância para o correcto funcionamento da universidade, levou a uma tomada de posição por parte da reitoria relativamente a:

i. Regulamentação ao abrigo do ECDU, dos mapas de pessoal docente e respectivos postos de trabalho (Despacho Reitoral n.º 42/R/2009);

ii. Instituição das regras de avaliação dos professores, findo o período experimental, a título transitório (Despacho Reitoral n.º 43/R/2009);

iii. Regulação do conteúdo do direito de opção previsto no n.º 5 do art. 7º, do regime transitório do ECDU (Despacho Reitoral n.º 44/R/2009);

iv. Instituição das regras a observar nos processos em curso (Despacho Reitoral n.º 45/R/2009);

v. Instituição das regras a observar nos novos concursos (Despacho Reitoral n.º 46/R/2009); e

vi. Regulamentação da figura da 'Dedicação exclusiva' (Despacho Reitoral n.º 47/R/2009).

3.3. Pessoal não docente

Neste domínio, destacam-se as acções respeitantes à implementação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP) e a regulamentação do horário de trabalhador estudante:

i. Determinação da composição do Conselho de Coordenação da Avaliação (Despacho Reitoral n.º 39/R/2009);

ii. Determinação da aplicação do SIADAP (Despacho Reitoral n.º 49/R/2009);

iii. Horário de Trabalhador Estudante (Despacho Reitoral n.º 51/R/2009); e

iv. Dispensa de Serviço (Despacho Reitoral n.º 54/R/2009). 38 Decreto-Lei n.º 205/2009 de 31 de Agosto, publicado no Diário da República N.º 168, 1ª Série.

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3.4. Ensino e aprendizagem

Também nesta matéria se verificou a necessidade de adoptar medidas conducentes à simplificação de processos, à clarificação de questões relacionadas com o acesso e a candidatura a cursos de extensão e de mestrado, e à definição de propinas e taxas:

i. Desburocratização da informação complementar à pauta termo a entregar pelos docentes no registo de avaliação de conhecimentos (Despacho Reitoral n.º 11/R/2009);

ii. Alteração da data para requerer o acto público e a entrega de dissertações de mestrado (Despacho Reitoral n.º 12/R/2009);

iii. Fixação de vagas para o concurso especial de acesso a Mestrados Integrados para licenciados em área adequada (Despacho Reitoral n.º 13/R/2009);

iv. Fixação de vagas para o concurso especial de acesso a Medicina para licenciados em domínio específico (Despacho Reitoral n.º 14/R/2009);

v. Autorização da candidatura aos segundos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre em ensino dos licenciados detentores de habilitação profissional para a docência (Despacho Reitoral n.º 17/R/2009);

vi. Aprovação do calendário escolar para o ano lectivo 2009/2010 (Despacho Reitoral n.º 19/R/2009);

vii. Nomeação do júri da prova de língua portuguesa para acesso a segundos ciclos conducentes ao grau de mestre em ensino (Despacho Reitoral n.º 23/R/2009);

viii. Fixação da tabela de taxas e emolumentos (Despacho Reitoral n.º 24/R/2009 e Anexo);

ix. Aditamento de vagas de segundo ciclo (Despacho Reitoral n.º 25/R/2009);

x. Aditamento de vagas de terceiro ciclo (Despacho Reitoral n.º 26/R/2009);

xi. Orientadores (Despacho Reitoral n.º 27/R/2009);

xii. Fixação das propinas de primeiros, segundos ciclos e ciclos de estudos integrados e a possibilidade de pagamento em 5 prestações, bem como a possibilidade de adesão ao sistema de débito directo para alunos candidatos a bolsas (Despacho Reitoral n.º 28/R/2009)

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xiii. Possibilidade de pagamento em 5 fases das propinas de terceiros ciclos e cursos de extensão (Despacho Reitoral n.º 29/R/2009)

xiv. Estabelecimento das fases para candidatura a cursos de extensão (Despacho Reitoral n.º 30/R/2009)

xv. Alteração do Despacho nº 28/2006 que aprova as Regras Gerais de Avaliação da UBI (Despacho Reitoral n.º 31/R/2009 e Anexo); e

xvi. Regulamentação da possibilidade dos estudantes de primeiro ciclo efectuarem a sua matrícula em unidades curriculares de segundo ciclo com propina idêntica à do primeiro ciclo, reduzindo a propina até agora praticada nestas situações (Despacho Reitoral n.º 33/R/2009).

3.5. Investigação

As acções empreendidas, neste âmbito, tiveram como propósito proporcionar incentivos à investigação, das quais se destacam:

i. Designação do Júri do Prémio de Mérito Científico Santander Universidades/UBI (Despacho Reitoral n.º 18/R/2009); e

ii. Afectação de verbas de propinas de 3º ciclo de estudo (no valor que excede a propina de 1º ciclo ao Orientador ou Director de Curso, como forma de incentivar a pós-graduação avançada e a investigação (Despacho Reitoral n.º 32/R/2009).

3.6. Gestão financeira

Os actos praticados, neste contexto, visaram assegurar os recursos financeiros necessários ao funcionamento da instituição, designadamente:

i. Autorização de atribuição de nova tranche destinada às despesas do 3º trimestre de 2009 (Despacho Reitoral n.º 16/R/2009);

ii. Autorização de atribuição de nova tranche destinada às despesas do 4º trimestre de 2009 (Despacho Reitoral n.º 48/R/2009); e

iii. Execução Orçamental - Cabimentação até 13 de Novembro de 2009 (Despacho Reitoral n.º 50/R/2009).

3.7. Colaboração interinstitucional

Enumeram-se, a seguir, os protocolos de colaboração interinstitucional celebrados, a partir de 19 de Junho de 2009, entre a UBI e instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, referentes a actividades de

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cooperação, e de prestação de serviços, com indicação da unidade ou sub-unidade orgânica da UBI visada na colaboração prevista.

i. Associação da Casa da Arquitectura (25 de Junho de 2009 – Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura);

ii. Lifescan – Johnson & Johnson (30 de Junho de 2009 – Faculdade de Ciências da Saúde);

iii. Contrato – Concurso “A Matemática e os Têxteis” – Iniciativa conjunta da Delegação Regional Centro da Sociedade Portuguesa de Matemática e da UBI com a colaboração do Museu de Lanifícios da UBI e do Museu Educativo da Escola Secundária Campos Melo (30 de Junho de 2009);

iv. Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego/Instituto Politécnico de Viseu (30 de Junho de 2009 – Centro de Estudos Sociais);

v. Carta de intenção entre a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Brasil) e a UBI (1 de Julho de 2009);

vi. Contrato de Prestação de Serviço N.º 20094310270: Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. (3 de Julho de 2009);

vii. Instituto Politécnico de Castelo Branco (28 de Julho de 2009);

viii. Protocolo de Entendimento – Centro I&DT Healthcare – Covilhã (28 de Julho de 2009);

ix. Protocolo de Colaboração e Adenda entre a Universidade do Minho, Universidade de Aveiro e a UBI (12 de Agosto de 2009);

x. Associação de Beneficiência Popular de Gouveia (11 de Setembro de 2009 – Departamento de Psicologia e Educação);

xi. Fundação D. Laura Santos (11 de Setembro de 2009 - Departamento de Psicologia e Educação);

xii. Lar de S. José – Covilhã (11 de Setembro - Departamento de Psicologia e Educação);

xiii. CRAPTUR – Apartamentos Turísticos Unipessoal, Lda. (19 de Setembro de 2009 – Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura);

xiv. LUSASFAL – Derivados Asfálticos de Portugal, S.A. (8 de Outubro de 2009 - Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura);

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xv. Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados – Guarda (21 de Outubro de 2009 – Centro de Estudos Sociais);

xvi. Instituto Dom Luiz (27 de Outubro de 2009 – Departamento de Informática);

xvii. Despacho Conjunto de Funcionamento – Universidade do Minho, Universidade de Aveiro e UBI (21 de Setembro de 2009);

xviii. Contrato de Prestação de Serviços N.º FORM 46/2009 entre o IFCTS – Instituto de Formação para o Comércio, Turismo e Serviços, CRL. e a UBI (1 de Outubro de 2009);

xix. Contrato de Prestação de Serviços N.º CESP 37/2009 entre o IFCTS – Instituto de Formação para o Comércio, Turismo e Serviços, CRL. e a UBI (1 de Outubro de 2009);

xx. Contrato de Assistência Remota e Contrato do Programa de Parceria na Educação entre a Lectra Portugal – Soluções de Alta Tecnologia para a Indústria, Lda. e a UBI (2 de Novembro de 2009); e

xxi. Protocolo com a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) - Adesão ao Serviço de Certificados TCS (3 de Novembro de 2009).

3.8. Medidas conjunturais

A pandemia de gripe A levou à nomeação do grupo de trabalho para o Plano de Contingência para a Gripe A (Despacho Reitoral n.º 34/R/2009), o qual se encontra já implementado.

4. Linhas de acção

A base do modelo de gestão e governação da UBI para o quadriénio 2009-2013 assenta nas seguintes linhas de acção prioritárias:

i. Elaborar um Plano de Desenvolvimento Estratégico para a UBI, seguindo as recomendações da EUA, em termos da definição do seguinte: foco na diferenciação das actividades de ensino e I&D, mediante incorporação intensiva de TIC. Este plano é composto por seis eixos estratégicos (EE) de intervenção, que se entendem como sendo transversais a toda a Universidade, a saber:

a. EE1: Ensino (metodologias inovadoras, seguindo modelos pedagógicos centrados no aluno);

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b. EE2: Qualidade e Certificação Global da UBI;

c. EE3: I&D (definição de áreas prioritárias, cátedras convidadas e ofertas competitivas);

d. EE4: Internacionalização;

e. EE5: Gestão Verde e Sustentabilidade (orientação para a redução da factura energética e responsabilidade ambiental); e

f. EE6: Empreendedorismo de Base Tecnológica.

ii. Promover uma discussão participativa sobre o Plano de Desenvolvimento Estratégico da UBI, envolvendo os órgãos centrais, as unidades e sub-unidades orgânicas, centros e serviços;

iii. Elaborar a proposta de regulamento do Senado universitário e suas secções;

iv. Elaborar os orçamentos e planos de actividades anuais;

v. Elaborar a proposta de criação e/ou reorganização de unidades orgânicas (Institutos de Investigação) e sub-unidades orgânicas (Unidades de Investigação), nos termos dos Estatutos;

vi. Elaborar a proposta de criação e/ou reorganização de Centros, nos termos dos Estatutos;

vii. Elaborar a proposta de criação e/ou reorganização de Serviços, nos termos dos Estatutos;

viii. Implementar o sistema de contabilidade analítica, sem o qual é impossível fornecer ao Conselho Geral os dados financeiros suficientes que lhe permitam exercer cabalmente as suas competências, sendo este sistema também essencial para que a UBI se posicione no concurso a financiamentos europeus;

ix. Aprofundar o sistema de funcionamento matricial da UBI, adoptando um padrão uniforme de mapas de distribuição de serviço docente que possibilite uma afectação inter-departamental e inter-faculdades dos docentes e uma contabilização de todas as suas actividades na Universidade;

x. Promover a gestão eficaz e eficiente dos Serviços Académicos, promovendo as mudanças organizacionais necessárias, no sentido de garantir a prestação de serviços de qualidade a docentes e alunos.

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xi. Promover a gestão eficaz e eficiente dos Serviços de Acção Social, apostando na certificação da qualidade dos serviços (alimentação e alojamento) prestados aos alunos e a adequada manutenção dos equipamentos desportivos existentes;

xii. Rever todo o sistema e prioridades de formação do pessoal não docente e inseri-lo, concretamente, na missão de cada unidade ou serviço. O SIADAP, já em vigor, deve ser aprofundado na UBI, tendo em conta a valorização do mérito e o cumprimento de objectivos, mediante a aplicação de métricas e critérios de superação que serão, tendencialmente, integrados no Sistema de Balanced Scorecard da UBI;

xiii. Elaborar um plano plurianual de manutenção do património edificado, cuja propriedade é da UBI;

xiv. Elaborar um plano de médio prazo de adaptação de parte do património edificado, às actividades de ensino e aprendizagem, e de I&D;

xv. Elaborar um plano de eficiência energética para a UBI, no sentido de dar cumprimento à regulamentação orientada, recentemente, para a redução da factura energética dos organismos da administração pública;

xvi. Elaborar um plano de curto prazo de necessidades infra-estruturais (pequenas obras de melhoramento, acessibilidades para deficientes, elevadores, infra-estruturas eléctricas e redes de comunicação); e

xvii. Garantir a implementação de uma política de informação e transparência, onde todos os agentes da comunidade têm acesso à informação pertinente de forma simples e eficiente39.

5. Fases de implementação

Relativamente ao modelo de gestão e governação da UBI para o período 2009-2013, prevê-se a sua implementação faseada, de acordo com a planificação apresentada em seguida.

39 Constituem exemplos já implementados a disponibilização dos documentos emanados dos órgãos (Despachos Reitorais) na área reservada do portal da UBI (https://www.ubi.pt/SSL/Login.aspx), as ‘Notas Informativas da Vice-Reitoria para o Ensino e Internacionalização’ (N.º 1, referente às alterações introduzidas pelo Despacho N.º 33/R/2009; N.º 2, referente alterações efectuadas no âmbito das “Regras Gerais de Ensino e Avaliação de Conhecimentos” e “Normas Gerais referentes a Actos Administrativos”; N.º 3, referente à remuneração de actividades de formação de pessoal docente e não docente; N.º 4, referente ao regime de prescrição); as comunicações de reorganização de serviços feitas pelos membros da equipa reitoral para a comunidade académica; e o plano de comunicação inserido no Plano de Contingência para a Gripe A.

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Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Regulamentação para a implementação dos novos órgãos

Nomeação do Administrador

Nomeação do Provedor do Estudante

Discussão e aprovação do Plano de Desenvolvimento Estratégico

Implementação do Sistema de Contabilidade Analítica

Implementação de mapas uniformes de distribuição de serviço docente

Elaboração do Plano Plurianual de manutenção do património edificado

Elaboração do plano, de médio prazo, de adaptação de parte do património edificado às actividades de ensino e aprendizagem, e de I&D

Elaboração do plano, de curto prazo, de necessidades infra-estruturais

Elaboração do Plano de Eficiência Energética

Legenda: Implementado A implementar Em curso