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República de Moçambique Ministério do Turismo Ministério da Agricultura Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita (Acinonyx jubatus) e Mabeco (Lycaon pictus) em Moçambique

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República de Moçambique Ministério do Turismo

Ministério da Agricultura

Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita (Acinonyx jubatus)

e Mabeco (Lycaon pictus) em Moçambique

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O presente documento é resultado principalmente de um seminário nacional realizado em Maputo nos dias 28 e 29 de Junho 2010. O apoio financeiro para a realização do seminário, bem como para a preparação do presente documento gentilmente providenciado por:

• IUCN/Special Survival Commission/Canid Specialist Group

• IUCN/ Special Survival Commission/Cat Specialist Group

• The Howard G. Buffett Foundation

• Wildlife Conservation Society

• Zollogical Society of London

• Gorongosa Restoration Project

• Fauna & Flora International

Autores: Alessandro Fusari (Consultor, Ministério do Turismo, Moçambique)

Maria Cidália Mahumane (DNAC/Ministério do Turismo, Moçambique)

Oraca Elias Cuambe (DNAC/Ministério do Turismo, Moçambique)

Rezia Cumbi (DNTF/Ministério da Agricultura, Moçambique)

Paulo Barros (DNTF/Ministério da Agricultura, Moçambique)

Citação: Fusari, A., Mahumane, M.C., Cuambe, E.O., Cumbi, R. & P., Barros (2010). Plano

de Acção Nacional para a Conservação da Chita (Acinonyx jubatus) e Mabeco (Lycaon pictus) em Moçambique. Ministério do Turismo e Ministério da Agricultura. Maputo, Moçambique.

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Acrónimos AMOS Associação Moçambicana Operadores de Safari

CBD Convention on Biological Diversity

CITES Convenção Internacional sobre o Comercio das Espécies de Fauna e

Flora Ameaçadas de Extinção

CSG Cat Specialist Group (IUCN/SSC)

CWG Carnivore Working Group

DNAC Direcção Nacional das Áreas de Conservação

DNTF Direcção Nacional de Terras e Florestas

GOM Governo de Moçambique

INE Instituto Nacional de Estatística

IUCN International Union for the Conservation of Nature

IUCN/SSC International Union for the Conservation of Nature/Species Survival

Commission MEC Ministério de Educação e Cultura

MICOA Ministério para Coordenação da Acção Ambiental

MINAG Ministério da Agricultura

MITUR Ministério do Turismo

MPD Ministério para Planeamento e Desenvolvimento

NCP Niassa Carnivore Project

ONG Organização Não Governamental

ACs Áreas de Conservação

ACTF Áreas de Conservação Transfronteiras

UEM Universidade Eduardo Mondlane

WWF Moçambique World Wide Fund for Nature, Moçambique

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Conteúdos 1. Introdução

2. Contexto

2.1 Contexto geral

2.2 Contexto nacional

2.3 Distribuição da Chita e do Mabeco em Moçambique

3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional

4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em Moçambique

5. Referencias

Anexo 1 Definições do Quadro Lógico do Plano de Acção Nacional

Anexo 2 Quadro Lógico do Plano de Acção Nacional

Anexo 3 Lista dos participantes ao Seminário Nacional

Anexo 4 Agenda do Seminário Nacional

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1 Introdução A Chita (Acinonyx jubatus) e o Mabeco (Lycaon pictus) são ícones da vida selvagem Africana, representando também espécies chave para o turismo e a pesquisa científica. No entretanto, estas espécies enfrentam grandes problemas de conservação. Todos os carnívoros de grande porte precisam de grandes áreas para sobreviver, especialmente o mabeco e a chita e, sendo que a população humana na África está aumentar e sempre mais os habitats são destruídos, estas duas espécies ameaçadas são frequentemente as primeiras a desaparecer. Ambas as espécies experimentaram contracções importante na sua distribuição geográfica na África Austral, com populações residentes que reduziram até 21% (chita) e 12% (mabeco) das suas distribuições históricas na região. No entanto, para grande parte da região (30-40%), não existem dados fiáveis sobre o estado e a distribuição das duas espécies Durante a última década tem sido reconhecido que para garantir uma melhor conservação das espécies ameaçadas, estas deveriam ser objecto de planeamento seja a nível regional, seja a nível dos vários países, sendo que a) as populações viáveis muitas vezes requerem áreas que atravessam as fronteiras nacionais, e b) há necessidade de obter o compromisso dos vários governos em proteger as espécies ameaçadas. Assim a IUCN/SSC elaborou um processo de planeamento participativo para a de conservação das espécies, inicialmente na escala regional e, em seguida, a nível nacional, pelo desenvolvimento e implementação de planos de acção. Neste sentido foi realizado um seminário regional, que teve lugar entre os dias 3 e 8 de Dezembro de 2007 no Jwana Game Park, Botswana. Este seminário que acolheu representantes dos vários países da África Austral permitiu a elaboração da Estratégia Regional para Conservação da Chita e do Mabeco na África Austral. Esta estratégia reconheceu as seguintes necessidades principais:

1. Desenvolver a capacidade a nível da região em todos os domínios relacionados com a conservação da chita e do mabeco;

2. Melhorar o conhecimento da biologia da conservação das duas espécies, 3. Garantir que as informações colectadas sejam disponibilizadas a todos os

interessados; 4. Minimizar os conflitos e promover a coexistência entre população humana, chitas e

mabecos; 5. Minimizar os efeitos adversos do desenvolvimento da terra e promover a prática do

uso sustentável e adequado da terra; 6. Assegurar o compromisso e o apoio político;

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7. Revisar e, se necessário, alterar a legislação existente e as políticas a nível internacional e nacional;

8. Promover o desenvolvimento e implementação de planos de acção nacionais de conservação de ambas as espécies.

Este último ponto é importante, porque quase todos os esforços de conservação são promulgados no âmbito das políticas nacionais, sob a jurisdição das autoridades responsáveis para a conservação da vida selvagem. Por esta razão, a estratégia regional foi deliberadamente elaborada em um formato que facilite a tradução em planos de acção nacionais de conservação. No sentido de dar continuidade à primeira recomendação os países da região da África Austral desenvolveram ou estão em processo de desenvolver estratégias nacionais de conservação e planos de acção para as duas espécies. No caso de Moçambique, o primeiro passo foi a realização de um Seminário Nacional sobre Conservação do Mabeco e do Chita, realizado em Maputo nos dias 28 e 29 de Junho 2010. Este seminário nacional contou com a presença de representantes do governo, incluindo o Ministério do Turismo (MITUR), Ministério da Agricultura (MINAG), Ministério do Meio Ambiente (MCOA), técnicos das ACs, ONGs ligadas a conservação da natureza, o sector privado, incluindo a Associação dos Operadores de Moçambique (AMOS) e outras intervenientes relevantes. O Seminário foi facilitado por um especialista do Ministério do Turismo e pela Coordenadora Regional para a Conservação do Chita. O segundo passo foi a elaboração do presente documento, por uma equipa editorial identificados pelas autoridades competentes moçambicanas. O terceiro passo foi a aprovação do presente Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco pelas autoridades competentes, nomeadamente o Ministério da Agricultura e o Ministério do Turismo de Moçambique.

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2 Contexto

2.1 Contexto geral A chita e o mabeco representam duas das espécies mais ameaçadas de grandes carnívoros a nível global e representam assim um grande desafio seja para a conservação seja para a gestão. As chitas desapareceram de áreas enormes das suas distribuição histórica. Ainda ocorrem bastantes exemplares desta espécie, mas em áreas muito fragmentadas. Estima-se que as chitas desapareceram de cerca de 76% de sua áreas histórica no continente africano (Ray et

al., 2005). Os mabecos também desapareceram de grande parte das suas áreas historicamente ocupadas. A espécie está virtualmente erradicada da África Ocidental, e muito reduzida na África Central e África do nordeste. As maiores populações permanecem na África Austral e na parte sul da África Oriental (McNutt et al., 2010). Estimar as populações das duas espécies é um exercício bastante ambicioso que envolve muita incerteza. O mabeco desapareceu da grande parte da sua área de distribuição original. A espécie está virtualmente erradicada da África Ocidental, e muito reduzida na África Central e na África do nordeste. As maiores populações permanecem na África Austral e parte do sul da África Oriental. Actualmente, a população do mabeco é estimada entre 3.000 e 5.500 exemplares, dos quais provavelmente inferior á 2.500 destes são indivíduos adultos. O tamanho da população continua a diminuir, como resultado do conflito com as actividades humanas, as doenças infecciosas, a fragmentação do habitat. Esta espécie mostra uma distribuição geográfica bastante fragmentada, o que representa mais uma ameaça para a conservação (Figura 1).

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Figura 1. Distribuição geográfica do Mabeco (Lycaon pictus). IUCN, Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas de Extinção, 2008.

O mabeco é actualmente classificado como Ameaçado (EN: critérios C2ai) na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, sendo as populações desta espécie classificadas como em diminuição. A população de chitas é estimada em aproximadamente 7,500 animais adultos. Contudo, outras áreas onde a situação é pouco conhecida poderiam elevar o total para mais de 10,000. Dada a estimativa de 15,000 chitas na África na década de 1970 (Myers, 1975), é possível que tinha ocorrida uma queda de pelo menos 30% nos últimos 18 anos (três gerações). O declínio se deveu principalmente à perda e fragmentação de habitat, bem como o abate e captura de chitas como animais depredadores bem como para o comércio (Durant, et al., 2008). Assim o tamanho da população continua a diminuir. Esta espécie mostra uma distribuição geográfica bastante fragmentada, o que representa mais uma ameaça para a conservação (Figura 2). A chita é actualmente classificada como Vulnerável (VU: critérios A2acd; C1) na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, sendo que as populações desta espécie são em diminuição (Durant, et al., 2008). A espécie é incluída no apêndice I da CITES, sendo apenas três países autorizados a comercialização, nomeadamente Botswana, Zimbabué e Namíbia (http://www.cites.org/eng/resources/species.html).

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Figura 2. Distribuição geográfica da Chita em África (Acinonyx

jubatus spp.) e em Ásia (Acinonyx j. venaticus). IUCN, Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas de Extinção, 2008.

2.2 Contexto nacional De acordo com o relatado na definição da Lei n. 10/99 (Lei de Florestas e Fauna Bravia), as áreas de conservação (ACs) em Moçambique incluem parques nacionais, reservas nacionais e zonas de caça ou Coutadas oficiais. Moçambique possui seis parques nacionais, seis reservas nacionais e doze Coutadas, cobrindo cerca de 20% do território nacional (Figura 3). Outras duas categorias com um certo grau de protecção são as Fazendas Game (Fazenda de Bravio) e os programas comunitários em Tete e Niassa (Tchuma Tchato e Chipange Chetu).

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Figura 3. Localização das Áreas de Conservação em Moçambique

Embora protegidos pela Lei 10/99 (Lei de Florestas e Fauna Bravia) os mabecos e as chitas, juntamente com o leão, são entre os carnívoros de grande porte mais ameaçados em Moçambique. Conforme Smithers & Tello (1976) estas espécies eram antigamente bastante difundidas no país. Em particular, o mabeco era distribuído praticamente em todo Moçambique (Figura 4), uma vez que a chita era mais comum nas áreas a sul do Rio Zambeze (Figura 5), embora o mesmo Tello (1986) refere a presencia de populações importantes de chita no norte do Pais, especialmente na Reserva Nacional de Niassa, mas que devido provavelmente a pressão humana, estas populações subiram uma diminuição considerável. Provavelmente, as reduções das distribuições da chita e do mabeco são relacionadas com motivos históricos, com a queda dos números de presas, as doenças e ao conflito com as populações rurais (seja com os criadores de animais, seja por causa da caça furtiva não selectiva). Estes conflitos também devem ser colocados no contexto do uso da terra e no aumento da população humana em Moçambique. Durante os anos 60 e 70, as autoridades Português realizaram várias campanhas de abate de animais selvagens de forma a liberar áreas da mosca tsé-tsé para criação de gado (Dias, 1971).

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Durante essas campanhas todo o tipo de animais foram mortos, incluindo carnívoros de grande porte, entre os quais o mabeco, leões e leopardos. Além disso, durante o longo período de guerra (guerra colonial até 1975 e da guerra civil até 1992), as populações de herbívoros foram dizimadas para alimentar as tropas. O efeito final destas não são mensuráveis, mas é certo que tiveram um forte impacto negativo sobre ambas as espécies, especialmente em termos de diminuição das presas.

Figura 4. Distribuição geográfica do Mabeco em Moçambique em 1976 (Smithers & Tello, 1976)

Embora o conflito entre população humana, mabeco e chita não pare-se ser uma causa fundamental da diminuição das espécies em Moçambique, o aumento da população, especialmente nas áreas rurais, representa certamente uma ameaça, devido principalmente ao aumento do uso da terra, distribuição dos habitats e também actividade tais quais a caça furtiva que, de um lado diminuem as populações de presas e de outro lado podem matar, embora involuntariamente, estes animais. Actualmente a população de Moçambique é de 20.530.714 (INE, Censo Geral da População 2007, http://www.ine.gov.mz), e tem mostrado um crescimento médio anual de 2,8% durante o período de 1997-2007. Sendo assim, é importante que a conservação destas duas espécies

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seja compatível com este crescimento populacional e que o uso da terra seja cuidadosamente planeado de forma a minimizar os conflitos existentes e futuros.

Figura 5. Distribuição geográfica do Chita em Moçambique em 1976 (Smithers & Tello, 1976)

2.3 Distribuição da Chita e do Mabeco em Moçambique Algumas informações sobre as duas espécies estavam disponíveis por algumas áreas do País e por parte do pessoal das ACs, mas muitas vezes estas não foram cientificamente confiável. As únicas áreas com um bom grau de conhecimento das espécies são, de fato, a Reserva Nacional do Niassa, onde, desde 2003, o Projecto de Carnívoros de Niassa (NCP) tem vindo a acompanhar, entre outros carnívoros, a população do mabeco, e as áreas a norte da Província de Sofala onde existe um projecto de pesquisa e conservação apoiado pelo Museu de Historia Natural de Maputo. Assim sendo, os participantes ao Seminário Nacional criaram, através do uso de um sistema digital, novos mapas de modo a permitir que a informação sobre a distribuição, a condição de conservação e as ameaças das espécies se reflectisse na formulação do presente plano. Alem

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disso, os mapas de distribuição geográfica são ferramentas bastante importantes para futuras actividades de planeamento de uso e aproveitamento de terras, seja a nível nacional, seja a nivel local. Os participantes reviram os mapas tendo em consideração várias tipologias de áreas de distribuição das duas espécies, em particular foram utilizados as tipologias reportadas na Tabela 1, conforme aquelas definidas e utilizadas no Plano de Acção Regional.

Tabela 1. Tipologia das Área de distribuição utilizada para o mapeamento das espécies

Áreas de distribuição Definição

Área de distribuição certa Área onde a espécie é residente, reconhecendo que ambos a chita e o mabeco têm excelentes capacidades de dispersão, o que significa que nem em todos os pontos da localização há a presença de uma população residente, havendo também a possibilidade de presencia de alguns animais em dispersão. Em particular a área de distribuição certa foi definida como em que (i) a espécie foi detectada regularmente durante um período de vários anos, (ii) houve evidências de reprodução, e (iii) para o mabeco, houve avistamentos de mantilhas completas que contenham indivíduos de ambos os sexos de pelo menos três o mais animais.

Área de distribuição possível Área onde a espécie ainda pode ocorrer, mas onde a residência não tinha sido confirmada nos últimos 10 anos. Normalmente, estas seriam as áreas que contem habitats adequados e presas, mas que tiveram pouco ou nenhum estudo específico nos últimos anos. Algumas áreas foram consideradas possíveis porque só estavam disponíveis relatórios não confirmados (por exemplo, os relatórios dos observadores inexperientes), ou só havia avistamentos de indivíduos ou grupos transitórios.

Área onde a espécie foi erradicada

Área onde a espécies não é mais presente. Pode ser dividido em:

1. Área não recuperável onde o habitat tem sido tão fortemente modificado ou fragmentado (por exemplo, cultivo ou urbanização) a ser inabitáveis por populações residentes da espécie no futuro próximo 2. Área recuperável onde o habitat e presas permanecem em condições são suficientemente a permitir a recuperação natural ou assistida das espécies dentro dos próximos 10 anos, se a acção de conservação estão a ser tomadas. Na designação de áreas recuperáveis, os participantes foram convidados a ter em conta que ambas as espécies vivem em baixas densidades e se movimentam muito, de modo que raramente seriam recuperáveis em áreas pequenas (<3.000 km

2), salvo se uma gestão muito

intensa pudesse ser implementada

Área de conexão Área onde a espécie não pode ser residente, mas que os animais dispersantes podem usar tanto para mover entre as áreas ocupadas, ou para re-colonizar áreas onde foram extirpados. Essas conexões podem assumir a forma de "corredores" com habitats contínuos ou "stepping stones" com habitats fragmentados

Área de distribuição desconhecida

Área onde o status da espécie é actualmente desconhecido e não pode ser inferida com base no conhecimento da situação local de habitat e presas

Área de distribuição marginal Área utilizada de forma intermitente por os mabecos, mas que se sabe não ser utilizada regularmente, sem apresentar qualquer ligação com as áreas de residência, as áreas possíveis ou as área desconhecida. É improvável que estas áreas são adequadas para populações residentes de mabecos. Estas áreas são susceptíveis de serem habitats naturais que são apenas marginalmente apropriados, como por exemplo o deserto

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Os resultados do exercício de mapeamento desenvolvido ao longo do Seminário Nacional foram principalmente os seguintes:

• A confirmação da erradicação da chita nas áreas norte de Moçambique, especialmente na Reserva Nacional de Niassa (assim como referido pelo Tello, 1986) e do Parque Nacional das Quirimbas;

• A confirmação da erradicação da chita na Província de Tete;

• A confirmação de chitas residentes na Província de Gaza, em particular ao longo dos confines com a África do Sul (Kruger National Park) e o Zimbabwe (Gonarezhou National Park);

• A confirmação da importância das áreas a norte do País para o mabeco, especialmente a Reserva Nacional de Niassa e o Parque Nacional das Quirimbas;

• A presencia de populações residentes de mabeco na reserva nacional de Gilé, no Parque Nacional do Limpopo, na Província de Tete e no norte da Província de Sofala.

Estes resultados são reportados nas figuras a seguir. Em particular são confrontados, por ambas as espécies, os mapas de distribuição presumidas antes do Seminário (Figuras 6 e 8) com os mapas revistos através do conhecimento e das informações relevantes aportadas pelos participantes (Figuras 7 e 9).

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3 Processo de Preparação do

Plano de Acção Nacional As autoridades moçambicanas participaram no exercício regional para o estabelecimento da estratégia regional, reconhecendo assim a importância da criação de um plano de acção nacional. Assim foi prevista a realização de um Seminário Nacional através do qual, envolvendo todos os intervenientes relevantes, fosse possível recolher as informações existentes sobre as duas espécies, incluindo as ameaças e os problemas relacionados a conservação. O Seminário Nacional foi realizado em Maputo nos dias 28 e 29 de Julho de 2010 com a agenda reportada no Anexo 4. O seminário nacional foi realizado através de uma abordagem participativa, seguindo a metodologia de planeamento de conservação definida pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN/Species Survival Commission, 2008). O Seminário Nacional foi realizado com o envolvimento de todos os actores relevantes, incluindo representantes das autoridades governamental, administradores das ACs, representantes dos institutos de pesquisas, representantes da indústria da caça desportiva e representantes das ONGs relacionadas com a conservação da natureza. O processo também recebeu o apoio essencial da Dr.ª Netty Pourchase (Coordenadora Regional para Conservação da Chita) que gentilmente actuou como facilitador, e que forneceu documentos importantes para orientar a organizar o Seminário Nacional. O Seminário Nacional iniciou com uma series de apresentações sobre os aspectos da biologia, da ecologia e da conservação da chita e do mabeco em Moçambique. Depois das secções de perguntas e pedidos de esclarecimentos sobre os temas apresentados, os participantes em sessão plenária definiram a visão, o objectivo principal do presente plano de acção, com base nas definições utilizadas no Plano Estratégico para o Chita e o Mabeco na África Austral (IUCN/SSC, 2007). Sucessivamente foram analisados os problemas principais assim como os majores desafios para a conservação da chita e do mabeco no País. A seguir são reportados os aspectos mais relevantes que foram levantados:

1. Importância de incluir o sector privado e as comunidades locais no contexto da

conservação das duas espécies;

2. A população humana crescente no País, bem como nas ACs, representa um

problema crescente;

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3. Como garantir ambos o desenvolvimento humano e a conservação das duas

espécies;

4. Os serviços veterinários, seja a nível central, seja local, precisam de ser

sensibilizados sobre o fato de que os mabecos não são reservatórios da raiva ou

outras doenças;

5. Moçambique é importante para a conservação global do mabeco (especialmente a

reserva Nacional de Niassa);

6. No País existem áreas com potencial para expansão e repovoamento das duas

espécies, em particular para o mabeco;

7. Existem possibilidades de repovoamento do mabeco em particular em algumas ACs

(Parque Nacional de Zinave, Parque Nacional de Banhine, Parque nacional de

Gorongosa) e de reforço da população (Reserva Nacional de Gilé);

8. Tornar o mabeco como o animal símbolo nacional;

9. Não há muitos conflitos entre as comunidades locais e os mabecos e chita;

10. O planeamento e zoneamento do uso da terra são uma ferramenta essencial para

melhorar a conservação das duas espécies, bem como para minimizar os conflitos;

11. A captura acidental através de laços e armadilhas utilizadas na caça furtiva

representa uma ameaça grave as duas espécies;

12. As doenças representam uma ameaça, assim há necessidade de campanhas de

sensibilizacão dos serviços de veterinárias e das comunidades locais, juntamente

com campanhas de vacinação e zoneamento do uso da terra;

13. Existem caso de mabecos mortos por causa do tráfego nas estradas. Sendo que as

actividades nas estradas vão aumentar haverá necessidades de acções concretas

neste aspecto (por exemplo mais sinais, campanha nacional de sensibilização, etc.);

14. Estilo de vida compatível e práticas de agricultura sustentáveis (por exemplo casas

e kraals melhorados, menos desmatamento de habitats) é essencial para garantir a

conservação das duas espécies.

Sucessivamente, os participantes definiram os objectivos secundários, as metas a ser atingidas, as actividades a ser desenvolvidas, bem como as responsabilidades por cada actividade por cada um dos objectivos secundários descritos. Este exercício foi desenvolvido em grupos de trabalho, em particular foram criados seis grupos de trabalho, um por cada objectivo secundário identificado. Os resultados de cada grupo de trabalho foram então apresentados e analisados em plenária pelos participantes ao seminário, formando assim a base da Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em Moçambique por um período de dez anos (2010-2020).

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Resumindo, o processo de elaboração do presente plano foi constituindo pelas seguintes sete etapas:

1. Definição de uma visão;

2. Definição de um objectivo principal;

3. Análise de problemas, incluindo novos mapas de distribuição geográfica das

espécies;

4. Definição de um número de objectivos secundários directamente ligados aos

problemas identificados na etapa anterior;

5. Definição de um número de metas a atingir para concretizar cada um dos

objectivos secundários;

6. Definição de um número de actividade a ser desenvolvidas por cada meta;

7. Definição das responsabilidades e prazo de actuação para todas as actividades

identificadas.

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4 Plano de Acaçapo Nacional para

a Conservação do Mabeco e Chita em Moçambique

Com base nas informações recolhidas através de pesquisa bibliográfica e sobre tudo na base das informações derivantes do seminário nacional, o Governo de Moçambique, formulou um plano de acção e estratégia de conservação para o Mabeco e o Chita. A estratégia nacional estabelece uma visão, um objectivo geral, objectivos secundários o específicos e metas a ser atingidas juntamente com um conjunto de actividades a ser implementadas por vários intervenientes identificados. Este Plano de Acaçapo Nacional baseia-se na Visão compartilhada, aprovada pelos participantes durante o workshop, que é:

Assegurar, através de um conjunto de ecossistemas, uma população viável de chitas e

mabecos, que possa coexistir com a população humana em Moçambique e que seja por

ela valorizada

Esta visão reflecte bastante aquela definida e concordada no contexto da Estratégia Regional de para a Conservação da Chita e do Mabeco, sendo importante considerar que se pretendia assegurar uma continuidade de entendimentos entre este documento e o Plano Nacional para Moçambique. Apenas foi mudado África Austral com Moçambique. O Objectivo Principal da estratégia é:

Melhorar as condições de existência de chitas e mabecos e assegurar um aumento

viável de ambas as espécies em Moçambique

Também neste caso o Objectivo Principal reflecte plenamente aquilo definido na Estratégia Regional de para a Conservação da Chita e do Mabeco. De forma á alcançar o Objectivo Principal definido, foram identificados durante o Seminário Nacional, 7 Objectivos Secundários (ou objectivos específicos), nomeadamente:

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• Objectivo secundário 1: Melhorar as capacidades para lidar com todos os aspectos da conservação de chitas e mabecos em Moçambique

• Objectivo secundário 2: Melhorar o conhecimento dos aspectos biológicos e o estado da conservação de chitas e mabecos em Moçambique

• Objectivo secundário 3: Desenvolver e reforçar mecanismos que permitam a disseminação de informação relevante para a conservação de chitas e mabecos assegurando o entendimento e envolvimento de todos os intervenientes no processo

• Objectivo secundário 4: Promover a coexistência e gerir conflitos entre a população humana e chitas, mabecos em Moçambique

• Objectivo secundário 5: Promover e implementar o uso sustentável da terra que facilite a conservação de chitas e mabecos

• Objectivo secundário 6: Rever e, quando necessário, alterar legislação, políticas e protocolos a nível nacional ou local fortalecendo o suporte politico para as necessidade de conservação de chitas e mabecos

• Objectivo secundário 7: Facilitar a implementação da estratégia nacional para a conservação de chitas e mabecos em Moçambique

No caso do Objectivo Secundário 1 não foram efectuadas, pelos participantes ao Seminário Nacional, mudaras significativas com respeito á Estratégia Regional. No caso do Objectivo Secundário 2, os participantes quiseram incluir o melhoramento do conhecimento sobre o estado, bem como a biologia das duas espécies, sendo que existem poucas informações para Moçambique e, assim, há necessidade de melhorar estes conhecimentos. Sendo que Moçambique é potencialmente importante para a chita, é preciso entender por que esta espécie não ocorre em áreas do norte e oeste do País, embora a apesar da existência de habitats adequado e presencia de presas. No caso do Objectivo Secundário 3 não foram efectuadas, pelos participantes ao Seminário Nacional, mudanças significativas com respeito á Estratégia Regional. Apenas foram modificadas as palavras de forma a ter mais sentido em Português. O Objectivo Secundário 4 levou a uma grande discussão sobre se o conflito ocorrido entre os seres humanos, chitas e mabeco em Moçambique. Conforme a informação providenciada pelo participantes, este conflito não é uma questão importante no País. No entanto, os participantes não queriam que este aspecto fosse completamente cancelado no plano nacional. Finalmente, ficou acordado que a promoção da coexistência viria em primeiro lugar no objectivo de forma a mostrar que este aspecto é relevante em Moçambique. Foi também acordado que o termo “minimizar” era demasiado restritivo, assim foi preferido o termo “gerir”. Houve também uma discussão que o uso da palavra “minimizar” implicaria fazer do conflito uma questão menor, quando na verdade poderia ser muito importante em algumas partes do País.

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No caso do Objectivo Secundário 5 considerou-se que o objectivo inicial era demasiado longo e também o uso da expressão “desenvolvimento adverso” não era politicamente adequado. O objectivo foi encurtado e desenvolvimento removido, a substituir por uso sustentáveis da terra (ou seja, o ordenamento do território) para a conservação da chita e mabeco. Sustentável foi usado em vez de adequado, sendo esta palavra entendida pelas partes interessadas e não tem conotações políticas. O Objectivo Secundário 6 inclui os objectivos 6 e 7 da Estratégia Regional. Após muita discussão, estes dois objectivos foram combinados sendo que não poderia um não poderia acontecer sem o outro, em outras palavras, eles estão ligados. “Fortalecendo o suporte politico” (usado ao invés de compromisso) resulta na revisão da legislação, se necessário, e também leva a uma maior vontade política. O texto em português lê o objectivo de tal forma que não é dependente em cima do outro, mas ambos podem ocorrer ao mesmo tempo, ou independente. Reforçar o compromisso foi usado para mostrar que o país já demonstrou compromisso com a conservação da vida selvagem em muitos aspectos, mas há uma necessidade de reforçar o compromisso com a conservação da chita e mabeco, duas espécies que não possuem valor económico imediato e não causam grande conflito, por isso pode ser ignorada pelos políticos e outros autoridades, especialmente a nível local. Foi também acordado que no âmbito de um plano de acção nacional não é possível rever e modificar a legislação internacional, pelo que esta parte foi removida. O Objectivo Secundário 7 reflecte o objectivo secundário número 8 da Estratégia Regional. Neste caso apenas foi revista a tradução de forma a ser mais consoante com a língua Portuguesa. A seguir são reportadas as metas a ser alcançadas e as actividades a ser desenvolvidas para cada um dos objectivos identificados durante o seminário nacional: Objectivo secundário 1

Meta 1.1: Determinar no início os elementos concretos que definem o nível de capacidade em cada um dos aspectos da conservação de chitas e mabecos

Actividade 1.1.1: Para cada aspecto da conservação (aplicação da legislação,

resolução de conflitos, seguimento, pesquisa, educação e divulgação), estabelecer critérios de avaliação do nível de capacidade

Responsável: DNAC & DNTF Período: 2 meses

Meta 1.2: Identificar, no país, lacunas nas capacidades em todos os aspectos da conservação de chitas e mabecos

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Actividade 1.2.1: Realizar entrevistas e enviar questionários de avaliação que determinem a situação actual e identifiquem lacunas em todos os aspectos da capacidade de acção, no prazo de 10 meses, incluindo aplicação da lei, resolução de conflitos, seguimento, pesquisa, educação e divulgação

Responsável: DNAC & DNTF Período: 10 meses

Meta 1.3: Desenvolver e implementar um programa de formação sobre aplicação da legislação, resolução de conflitos e pesquisa, em cada uma das Províncias do País

Actividade 1.3.1: Elaborar uma lista de escolas/instituições de pesquisa e

ensino que façam formação nas áreas de aplicação da legislação, resolução de conflitos e pesquisa incluindo os currículos propostos, no prazo de três meses

Responsável: DNAC & DNTF (com envolvimento do MEC) Período: 3 meses

Actividade 1.3.2: Desenvolver módulos de formação sobre aplicação de

legislação, resolução de conflitos e pesquisa que preencham as necessidades de formação que foram identificadas a nível nacional, no prazo de seis meses

Responsável: DNAC & DNTF (com envolvimento do MEC) Período: 6 meses

Actividade 1.3.3: Mobilizar financiamento que permita a realização do

programa de formação sobre aplicação da legislação, resolução de conflitos e pesquisa, em cada uma das Províncias do País

Responsável: MITUR & MINAG Período: 12 meses

Actividade 1.3.4: Implementar o programa de formação sobre aplicação da legislação, resolução de conflitos e pesquisa, em cada uma das Províncias do País

Responsável: MITUR & MINAG (com envolvimento do MEC) Período: 15 meses

Meta 1.4: Criar uma rede de programas e instituições que aumentem as capacidades de monitoria, educação e divulgação

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Actividade 1.4.1: Criar uma base de dados das instituições e programas relacionados com monitoria, educação e divulgação

Responsável: DNAC & DNTF Período: 4 meses

Actividade 1.4.2: Instituir um corpo que coordene a criação de uma rede de

capacitação nacional em monitoria, educação e divulgação Responsável: DNAC & DNTF Período: 4 meses

Actividade 1.4.3: Criar uma plataforma que permita a ligação entre os membros da rede e o público em geral

Responsável: DNAC & DNTF Período: 4 meses

Objectivo secundário 2

Meta 2.1: Produzir e disseminar informação criteriosa e quantitativa sobre o estado de conservação de chitas e mabecos em Moçambique

Actividade 2.1.1: Compilar, em todo o país, os dados disponíveis sobre o

estado de conservação do mabeco e da chita e organizá-los em formatos similares a dos grandes carnívoros

Responsável: MINAG & MITUR, envolvendo instituições de pesquisa Universidades, ONGs etc.

Período: 24 meses

Actividade 2.1.2: Elaborar estudos para avaliar o estado de conservação, ameaças, causas e possíveis conflitos bem como as medidas de gestão

Responsável: MINAG & MITUR, envolvendo instituições de pesquisa Universidades, ONGs etc.

Período: 60 meses

Actividade 2.1.3: Difundir, em todo o país e aos principais intervenientes a informação relativa ao estado de conservação do mabeco e da chita

Responsável: MINAG & MITUR, envolvendo instituições de pesquisa, Universidades, ONGs etc.

Período: 60 meses

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Meta 2.2: Identificar e avaliar a eficácia das várias medidas de atenuação para reduzir as ameaças (incluindo a análise da relação custo/benefício das técnicas utilizadas)

Actividade 2.2.1: Avaliar a eficácia das várias medidas de atenuação para

reduzir as ameaças em coordenação com todos os intervenientes

Responsável: MINAG (coordenação), MITUR Instituições de pesquisa, Museu de Historia Natural, ONGs etc.

Período: 60 meses

Meta 2.3: Adquirir melhor conhecimento sobre a dispersão, o uso do habitat e a dependência do mabeco e da chita

Actividade 2.3.1: Elaborar estudos que determinem a dispersão com relação as

duas espécies em Moçambique e em particular ecologia alimentar e o habitat da chita

Responsável: MINAG & MITUR Instituições de pesquisa, Museu de Historia Natural, ONGs etc.

Período: 60 meses

Meta 2.4: Obter informação sobre as condições e distribuição do mabeco e da chita na região, e identificar áreas recuperáveis que não sejam re-colonizadas de forma natural

Actividade 2.4.1: Criar um banco de dados nacional sobre o estado distribuição

e localização de chitas e mabecos em Moçambique Responsável: MINAG & MITUR Instituições de pesquisa, Museu de Historia

Natural, ONGs etc. Período: continuo

Actividade 2.4.2: Realizar investigação sobre áreas desconhecidas para avaliar

as condições e a distribuição do mabeco e da chita Responsável: MINAG & MITUR Instituições de pesquisa, Museu de Historia

Natural, ONGs etc. Período: 60 meses

Actividade 2.4.3: Avaliar e identificar áreas de possível recuperação através de

factores que possam influenciar a re-colonização natural ou artificial

Responsável: MINAG & MITUR Instituições de pesquisa, Museu de Historia Natural, ONGs etc.

Período: 24 meses

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Objectivo secundário 3

Meta 3.1: Identificar benefícios relevantes para as comunidades locais, os governos e proprietários de terras

Actividade 3.1.1: Rever literatura existente para consolidar informações sobre

os possíveis benefícios da conservação do mabeco e da chita a nível nacional

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses Actividade 3.1.2: Realizar reuniões e encontros com as comunidades,

proprietários de terras governos, para recolher informação que identifique importantes incentivos e benefícios

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Meta 3.2: Desenvolver projecto multimédia a nível nacional a partir do material existente

Actividade 3.2.1: Realizar programas informativos e interactivos através da

Internet, sobre opiniões, dados, descobertas e actividades que reflictam a importância da conservação do mabeco e da chita

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Actividade 3.2.2: Criar e utilizar cartazes, panfletos, rádio, televisão, vídeo,

fotografias e grupos de teatro para difundir localmente a informação

Responsável: MINAG & MITUR Período: 24 meses

Actividade 3.2.3: Criar e distribuir impressos uniformizados a nível nacional,

para a recolha de dados sobre a distribuição de chitas e mabecos, principalmente em áreas onde exista falta de informação

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

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Meta 3.3: Promover a sensibilização a nível nacional sobre as ameaças locais do mabeco e da chita

Actividade 3.3.1: Promover concursos, dissertações, etc. em escolas e grupos

para intensificar e realçar a educação sobre aspectos da conservação do mabeco e da chita a nível nacional

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses Actividade 3.3.2: Lançar programas relacionados com a conservação de chitas

e mabecos e integrá-los em actividades de clubes de jovens Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Actividade 3.3.3: Encorajar, a todos os níveis, o patrocínio de equipas

desportivas, clubes e grupos com nomes relacionados com o mabeco e a chita

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Meta 3.4: Promover encontros nacionais sobre a situação do mabeco e da chita

Actividade 3.4.1: Realizar acções de formação anuais a nível nacional, em colaboração com os governos, investigadores e NGOs para obter informações sobre o desenrolar da conservação do mabeco e da chita

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Actividade 3.4.2: Participar num leque mais vasto de reuniões e em grupos de

intervenientes interessados (quer dizer, os que não estão directamente ligados à conservação), para difundir informação acerca da conservação do mabeco e da chita

Responsável: MINAG & MITUR Período: 12 meses

Objectivo secundário 4

Meta 4.1: Reduzir a mortalidade do mabeco e da chita em todas as províncias

Actividade 4.1.1: Esclarecer e controlar os casos de abate de mabecos e chitas

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Responsável: MINAG, MITUR Ministério do Interior, ONGs, comunidades locais

Período: 36 meses

Actividade 4.1.2: Esclarecer e pressionar a aplicação de leis respeitantes ao abate de chitas e mabecos em todas as províncias

Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 36 meses

Actividade 4.1.3: Identificar áreas de conflito e determinar a extensão do custo

dos danos actualmente causados por mabeco e chita Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

Actividade 4.1.4: Capacitar as Comunidades locais sobre as práticas de criação

de animais domésticos que provam a diminuição dos efeitos devastadores

Responsável: MINAG, ONGs, sector privado Período: 36 meses

Actividade 4.1.5: Desenvolver programas de informação geral sobre o Mabeco

e a Chita Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 36 meses

Meta 4.2: Reduzir substancialmente os níveis de mortalidade acidental de mabecos e chitas em todas as províncias

Actividade 4.2.1: Investigar e controlar, a nível do Pais, os números de morte

acidental de mabecos e chitas Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 36 meses Actividade 4.2.2: Reduzir substancialmente a caça furtiva de mabecos e chitas Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

Actividade 4.2.3: Desenvolver programas eficazes para o controlo de doenças

que ameaçam a viabilidade das populações de mabecos e chitas

Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

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Actividade 4.2.4: Implementar programas objectivos que reduzam a mortalidade de mabecos e chitas nas estradas

Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

Actividade 4.2.5: Promover e encorajar práticas de utilização das terras que

promovam vastos e contínuos espaços de habitat sem limitações

Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 36 meses

Meta 4.3: Aumentar, em todo o território, a sensibilização dos intervenientes na conservação da Chita e Mabecos

Actividade 4.3.1: Produzir e difundir, em todas as províncias, material educativo e de sensibilização

Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 24 meses

Actividade 4.3.2: Sensibilizar os líderes Comunitários para a importância da

conservação de mabecos e chitas Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 36 meses

Meta 4.4: Aumentar valor intrínseco e económico das chitas e mabecos para todos os intervenientes

Actividade 4.4.1: Quantificar e divulgar o valor intrínseco e económico das

chitas e mabecos para todos os intervenientes Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses Actividade 4.4.2: Promover o desenvolvimento do ecoturismo em todas as

províncias Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

Actividade 4.4.3: Investigar e realçar os valores culturais de chitas e mabecos

em toda a região Responsável: MINAG, MITUR, ONGs, sector privado Período: 60 meses

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Objectivo secundário 5

Meta 5.1: Avaliar o actual uso de terras e sua relação com a conservação de chitas e de mabecos, identificando os factores de sucesso

Actividade 5.1.1: Identificar os intervenientes, a nível nacional, responsáveis

pela definição de planos actuais e futuros de uso de terras Responsável: MINAG, MICOA, MITUR, Governos distritais Período: 12 meses

Actividade 5.1.2: Produzir um documento mostrando exemplos prósperos de

planos de uso de terras, associadas à conservação de chitas e de mabecos, a nível nacional

Responsável: MPD, MICOA, Governos distritais Período: 24 meses Actividade 5.1.2: Produzir um documento mostrando exemplos prósperos de

planos de uso de terras, associadas à conservação de chitas e de mabecos, a nível nacional

Responsável: MPD, MICOA, Governos distritais Período: 24 meses

Meta 5.2: Estabelecer acordos de gestão de fauna bravia em regime de co-gestão (por ex. reservas, parques, projectos de desenvolvimento comunitários) através de uma tomada de consciência sobre os potenciais benefícios de uso de terra

Actividade 5.2.1: Obter consenso sobre o tamanho mínimo necessário para

que as áreas de conservação (fazenda do bravio, reserva, parque e os programas de desenvolvimento comunitários) sejam eficazes para a conservação de chitas e mabecos

Responsável: UEM, MITUR, MINAG, MICOA Período: 12 meses

Actividade 5.2.2: Produzir uma brochura informativa detalhando de modelos

de conservação ilustrando os potenciais benefícios das reservas, parques, fazendas do Bravio e projectos de desenvolvimento comunitários

Responsável: MITUR, MINAG Período: 6 meses Actividade 5.2.3: Identificar, em cada província intervenientes com capacidade

de liderar acordos de gestão de fauna bravia em regime de co-gestão

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Responsável: Governos provinciais Período: 12 meses Actividade 5.2.4: Elaborar estratégias que promovam acordos de co-gestão da

fauna bravia (por ex. através de incentivos fiscais e outros de carácter económico) e esboçar propostas a serem apresentadas em acções de formação, a nível nacional, sobre a conservação de chitas e de mabecos

Responsável: MINAG, MITUR, Ministério das Finanças Período: 12 meses

Actividade 5.2.5: Promover e facilitar, a nível provincial, o estabelecimento de

acordos de gestão de fauna bravia, em regime de co-gestão, dirigidos especialmente a detentores de DUAT e a representantes governamentais

Responsável: Governos provinciais e detentores de DUATs Período: 24 meses

Actividade 5.2.6: Verificar a evolução dos acordos de gestão de fauna bravia

em regime de co-gestão e a sua influência na conservação de chitas e mabecos, permitindo, se necessário, a elaboração de novas abordagens

Responsável: MITUR, MINAG Período: 24 meses

Actividade 5.2.7: Manter e gerir as actuais áreas de ocorrência de chita e

mabeco, através do plano de uso de terras apropriados Responsável: MITUR, MICOA, MINAG, MPD e Governos provinciais Período: 60 meses

Meta 5.3: Promover a utilização de terras para a fauna bravia e a gestão de recursos naturais com base na comunidade, em áreas potenciais de conservação de mabecos e chitas

Actividade 5.3.1: Identificar, em cada província, áreas actuais com maior

potencial de ocorrência de mabecos e chitas para a sua conservação

Responsável: MITUR, MINAG Período: 12 meses Actividade 5.3.2: Efectuar estudos adequados para prepara projectos de

gestão de fauna em cada província e que ajudem as comunidades locais na gestão e conservação de mabecos e chitas

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Responsável: MITUR, MINAG, Governos provinciais Período: 36 meses Actividade 5.3.3: Controlar a evolução do uso de terras para a fauna bravia e a

sua influência na conservação de chitas e mabecos, de modo a permitir a definição de novas estratégias

Responsável: MITUR, MINAG, Governos provinciais Período: 48 meses

Meta 5.4: Garantir que a criação de animais domésticos não entre em conflito com a conservação da chita e mabeco

Actividade 5.4.1: Promover campanhas de sensibilização e programas de

formação para as comunidades locais e aos criadores de gado de forma a garantir que não haja conflito entre os animais domésticos, mabecos e chitas

Responsável: MINAG Período: 12 meses Actividade 5.4.2: Avaliar e divulgar os resultados da eficácia de novas técnicas

de criação e gestão de animais domésticos Responsável: MINAG Período: 12 meses

Objectivo secundário 6

Meta 6.1: Definir e acordar, entre as várias áreas de conservação, um plano director orientado para as actividades de conservação de chitas e mabecos em Moçambique que deverá fazer parte do plano de maneio de cada uma das áreas de conservação (incluindo as fazendas do bravio)

Actividade 6.1.1: O plano director será esboçado pela DNAC/DNTF e baseado

no plano estratégico nacional de conservação de mabecos e chitas

Responsável: DNAC, DNTF Período: 6 meses

Actividade 6.1.2: O Plano Director será levado aos Conselhos Consultivos

alargados dos Ministérios do Turismo e da Agricultura para aprovação

Responsável: DNAC, DNTF Período: 9 meses

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Actividade 6.1.3: Organizar uma reunião a nível nacional onde o plano director será formalmente apresentado

Responsável: DNAC, DNTF Período: 12 meses

Meta 6.2: Assegurar que o plano director seja implementado

Actividade 6.2.1: Assegurar que as áreas de Conservação e fazendas do bravio incluam no seu plano de actividades as derivadas do plano director de conservação de mabeco e chitas

Responsável: DNAC, DNTF Período: 18 meses Actividade 6.2.2: Monitorar as actividades planificadas Responsável: DNAC, DNTF Período: Continuo

Meta 6.3: Avaliação da importância e da eficácia das actuais políticas, protocolos e legislação a nível nacional, relacionados com a conservação de mabecos e chitas, incluindo o tráfico de animais cativos Actividade 6.3.1: Mobilizar recursos para contratar um consultor que realize

uma avaliação e compile recomendações Responsável: DNAC Período: 12 meses Actividade 6.3.2: Aumentar a troca de informações entre as áreas de

Conservação e as Fazendas e do bravio e entre estas e as Direcções Nacionais para controlar o tráfico de mabecos e chitas

Responsável: DNAC, DNTF Período: Continuo

Meta 6.4: Rever, quando necessário, políticas, protocolos e legislação, e plano director

Actividade 6.4.1: As Direcções Nacionais devem redigir e/ou corrigir políticas,

protocolos e legislação sempre que necessário Responsável: DNAC, DNTF Período: 48 meses

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Actividade 6.4.1: As Direcções Nacionais devem redigir e/ou corrigir políticas, protocolos e legislação sempre que necessário

Responsável: DNAC, DNTF Período: 48 meses Actividade 6.4.2: Aprovar e implementar estas novas e/ou corrigidas políticas,

protocolos e legislação Responsável: DNAC, DNTF Período: Continuo

Meta 6.5: Melhorar a capacidade de aplicação das leis e a das instituições judiciais para implementar legislação, políticas e protocolos relevantes para a conservação de mabecos e chitas

Actividade 6.5.1: Dar prioridade às necessidades de competências para

implementar legislação, políticas e protocolos relacionados com a conservação de mabecos e chitas

Responsável: DNAC, DNTF Período: 60 meses

Actividade 6.5.2: Mobilizar os recursos necessários para melhorar as

capacidades existentes Responsável: DNAC, DNTF Período: 60 meses Actividade 6.5.3: Melhorar as capacidades de acordo com as prioridades

definidas pelas Direcções Nacionais Responsável: DNAC, DNTF Período: 60 meses

Meta 6.6: Atingir eficácia de comunicação e de colaboração entre os principais agentes de aplicação das leis e de gestão da vida selvagem em Moçambique

Actividade 6.6.1: Realizar acções de formação a nível nacional, com as

principais ONGs e agências nacionais que participam actualmente na aplicação da legislação

Responsável: DNAC, DNTF Período: 12 meses Actividade 6.6.2: Preparar encontros a nível nacional que se realizem

regularmente Responsável: DNAC, DNTF Período: Cada 24 meses

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Actividade 6.6.3: Incluir no encontro anual de Fauna Bravia, a nível nacional o

encontro com as entidades responsáveis pela execução das leis

Responsável: DNAC, DNTF Período: Anualmente Actividade 6.6.4: Desenvolver e uniformizar mecanismos e estratégias para

registar ocorrências relativas a animais problemáticos Responsável: DNAC, DNTF Período: 12 meses

Objectivo secundário 7

Meta 7.1: Aprovar e implementar o Plano Nacional de Acção para a Conservação da Chita e Mabeco

Actividade 7.1.1: Rever e editar o Plano Nacional de Acção para a Conservação

da Chita e Mabeco Responsável: DNAC, DNTF, participantes ao Seminário Nacional Período: 6 meses

Actividade 7.1.2: Aprovar e publicar o Plano Nacional de Acção para a

Conservação da Chita e Mabeco Responsável: MITUR, MINAG Período: 9 meses

Actividade 7.1.3: Disseminar o Plano Nacional de Acção para a Conservação da

Chita e Mabeco entre todos os intervenientes a nível de Moçambique

Responsável: MITUR, MINAG Período: Continuo

Actividade 7.1.4: Identificar, dentro das estruturas existentes, um coordenador

nacional responsável para a implementação Plano Nacional de Acção para a Conservação da Chita e Mabeco

Responsável: MITUR, MINAG Período: 1 mes

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5 Referencias Dias, J.A.T.S. 1971. Terão justificação os abates indiscriminados da caça como medida de

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the World Wide Fund for Nature.

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Anexo 1 Definições Este Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita e do Mabeco em Moçambique foi desenvolvido, durante o seminário nacional, através do uso de um Quadro Lógico. Esta metodologia consiste em trabalhar juntos no desenvolvimento da visão e objectivo da estratégia e, em seguida a análise do problema. Os problemas são, então, transformados em objectivo; resultados são definidos para cada objectivo e as actividades são definidas para cada resultado. Os quadros lógicos são instrumentos de gestão amplamente utilizados para melhorar o desempenho das intervenções, especialmente havendo vários intervenientes envolvidos na implementação. O quadro lógico facilita a apresentação coerente, lógica e sucinta das ligações entre as diferentes partes de uma intervenção e identifica os elementos estratégicos (Visão, objectivos, metas e actividades)

Visão

• Contém um vasto leque;

• Representa a situação ideal;

• A longo prazo muito (por exemplo, 25 anos).

Objectivo principal

• Representa a situação ideal, a longo prazo (aqui estimado em 10 anos);

• A estratégia deverá contribuir para o alcance do objectivo, mas não assume plena responsabilidade por isso;

• O Objectivo principal deve ser realista e mensurável.

Objectivos secundários

• Uma série de objectivos específicos a serem alcançados pela implementação da estratégia para resolver os problemas;

• Cronograma de, pelo menos, cinco anos;

• Objectivos secundários claros ajudam o planeamento e a execução.

Metas

• Estas são as normas pelas quais os conseguimentos dos objectivos são mesurados;

• Uma meta deve ser definida como um resultado directo ou resultado de uma actividade ou acção;

• As metas devem ser os resultados directos de uma actividade;

• As metas devem ser SMART: específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e calendarizadas.

Actividade

• Uma operação com um actor/responsável definido, uma metodologia e um prazo para atingir a meta.

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2.4

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3.1

.2. R

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ar r

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com

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rád

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rmaç

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2 m

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r co

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De

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en

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Pro

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o e

da

chit

a

3.4

.2 P

arti

cip

ar n

um

leq

ue

mai

s va

sto

de

reu

niõ

es

e em

gru

po

s d

e in

terv

enie

nte

s in

tere

ssad

os

(qu

er d

ize

r,

os

qu

e n

ão e

stão

dir

ecta

men

te li

gad

os

à co

nse

rvaç

ão),

p

ara

dif

un

dir

info

rmaç

ão a

cerc

a d

a co

nse

rvaç

ão d

o

mab

eco

e d

a ch

ita

MIT

UR

, MIN

AG

1

2 m

ese

s

Ob

ject

ivo

Sec

un

dár

io 4

M

eta

s A

ctiv

idad

es

Res

po

nsa

bili

dad

e P

razo

4.1

.1 E

scla

rece

r e

con

tro

lar

os

caso

s d

e ab

ate

de

chit

as

e m

abec

os

MIT

UR

, MIN

AG

, M

inis

téri

o d

o In

teri

or,

O

NG

s, c

om

un

idad

es

loca

is

36

me

ses

4.1

.2 E

scla

rece

r e

pre

ssio

nar

a a

plic

ação

de

leis

re

spei

tan

tes

ao a

bat

e d

e ch

itas

e m

abe

cos

em t

od

as

as p

roví

nci

as

MIT

UR

, MIN

AG

e O

NG

s,

sect

or

pri

vad

o

36

me

ses

4.1

.3 Id

enti

fica

r ár

eas

de

con

flit

o e

det

erm

inar

a

exte

nsã

o d

o c

ust

o d

os

dan

os

actu

alm

ente

cau

sad

os

po

r ch

itas

e m

abec

os

MIN

AG

, MIT

UR

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

6

0 m

ese

s

4.1

.4 C

apac

itar

as

Co

mu

nid

ades

loca

is s

ob

re a

s p

ráti

cas

de

cria

ção

de

anim

ais

do

més

tico

s q

ue

pro

vam

a

dim

inu

ição

do

s ef

eito

s d

eva

stad

ore

s

MIN

AG

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

3

6 m

ese

s

4.1

Red

uzi

r a

mo

rtal

idad

e d

o

mab

eco

e d

a e

chit

a e

m

tod

as a

s p

roví

nci

as

4.1

.5 D

ese

nvo

lver

pro

gram

as d

e in

form

ação

ger

al

sob

re a

ch

ita

e o

mab

eco

M

ITU

R, M

INA

G, O

NG

s,

sect

or

pri

vad

o

36

me

ses

4.2

.1 In

vest

igar

e c

on

tro

lar

os

mer

os

de

mo

rte

acid

enta

l de

chit

as e

mab

eco

s M

ITU

R, M

INA

G, O

NG

s,

sect

or

pri

vad

o

36

me

ses

4.2

.2 R

edu

zir

sub

stan

cial

men

te a

caç

a fu

rtiv

a d

e ch

itas

e

mab

eco

s M

INA

G e

MIT

UR

, co

mu

nid

ades

loca

is,

sect

or

pri

vad

os

60

me

ses

Pro

mo

ver

a co

exi

stê

nci

a e

ge

rir

con

flit

os

en

tre

a p

op

ula

ção

h

um

ana

e c

hit

as, m

abe

cos

em

M

oça

mb

iqu

e

4.2

Red

uzi

r su

bst

anci

alm

ente

o

s n

íve

is d

e m

ort

alid

ade

acid

enta

l de

chit

as e

m

abec

os,

em

to

das

as

pro

vín

cias

4.2

.3 D

ese

nvo

lver

pro

gram

as e

fica

zes

par

a o

co

ntr

olo

d

e d

oen

ças

qu

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eaça

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bili

dad

e d

as

po

pu

laçõ

es d

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itas

e m

abec

os

MIN

AG

, MIT

UR

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

6

0 m

ese

s

Page 42: Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita ... · 3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional 4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em

4.2

.4 Im

ple

men

tar

pro

gram

as o

bje

ctiv

os

qu

e re

du

zam

a

mo

rtal

idad

e d

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itas

e m

abec

os

nas

est

rad

as

AN

E, M

INA

G, M

ITU

R,

ON

Gs,

sec

tor

pri

vad

o

60

me

ses

4.2

.5 P

rom

ove

r e

enco

raja

r p

ráti

cas

de

uti

lizaç

ão d

as

terr

as q

ue

pro

mo

vam

vas

tos

e co

ntí

nu

os

esp

aço

s d

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abit

at s

em li

mit

açõ

es

MIN

AG

, MIT

UR

, Se

cto

r p

riva

do

, ON

Gs

36

me

ses

4.3

.1 P

rod

uzi

r e

dif

un

dir

, em

to

das

as

pro

vín

cias

, m

ater

ial e

du

cati

vo e

de

sen

sib

iliza

ção

M

INA

G, M

TUR

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

2

4 m

ese

s 4

.3 A

um

enta

r, e

m t

od

o o

te

rrit

óri

o, a

sen

sib

iliza

ção

do

s in

terv

enie

nte

s n

a co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e

mab

eco

s

4.3

.2 S

ensi

bili

zar

os

líder

es

Co

mu

nit

ário

s p

ara

a im

po

rtân

cia

da

con

serv

ação

de

chit

as e

mab

eco

s M

INA

G, M

ITU

R, O

NG

s e

sect

or

pri

vad

o

36

me

ses

4.4

.1 Q

uan

tifi

car

e d

ivu

lgar

o v

alo

r in

trín

seco

e

eco

mic

o d

as c

hit

as e

mab

eco

s p

ara

tod

os

os

inte

rven

ien

tes

MIT

UR

, MIN

AG

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

6

0 m

ese

s

4.4

.2 P

rom

ove

r o

de

sen

volv

imen

to d

o e

cotu

rism

o e

m

tod

as a

s p

roví

nci

as

MIT

UR

, MIN

AG

, ON

Gs,

se

cto

r p

riva

do

6

0 m

ese

s

4.4

Au

men

tar

valo

r in

trín

seco

e

eco

mic

o d

as c

hit

as e

m

abec

os

par

a to

do

s o

s in

terv

enie

nte

s

4.4

.3 In

vest

igar

e r

ealç

ar o

s va

lore

s cu

ltu

rais

de

chit

as

e m

abec

os

em

to

da

a re

gião

M

ITU

R, M

INA

G, O

NG

s se

cto

r p

riva

do

6

0 m

ese

s

Ob

ject

ivo

Sec

un

dár

io 5

M

eta

s A

ctiv

idad

es

Res

po

nsa

bili

dad

e P

razo

5.1

.1 Id

enti

fica

r o

s in

terv

enie

nte

s-ch

ave

a n

ível

n

acio

nal

, res

po

nsá

veis

pel

a d

efin

ição

de

pla

no

s ac

tuai

s e

futu

ros

de

uso

de

terr

as

MIN

AG

, MIC

OA

MIT

UR

, G

ove

rno

s d

istr

itai

s

12

me

ses

5.1

Ava

liar

o a

ctu

al u

so d

e te

rras

e s

ua

rela

ção

co

m a

co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e d

e m

abec

os,

iden

tifi

can

do

os

fact

ore

s d

e su

cess

o

5.1

.2 P

rod

uzi

r u

m d

ocu

men

to m

ost

ran

do

exe

mp

los

pró

sper

os

de

pla

no

s d

e u

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e te

rras

, ass

oci

adas

à

con

serv

ação

de

chit

as e

de

mab

eco

s, a

nív

el n

acio

nal

MP

D, M

ICO

A, G

ove

rno

s d

istr

itai

s 2

4 m

ese

s

5.2

.1 O

bte

r co

nse

nso

so

bre

o t

aman

ho

mín

imo

n

ece

ssár

io p

ara

qu

e u

ma

faze

nd

a d

o b

ravi

o, r

eser

va,

par

qu

e e

os

pro

gram

as d

e d

esen

volv

imen

to

com

un

itár

ios,

sej

am e

fica

zes

par

a a

con

serv

ação

de

chit

as e

mab

eco

s

UEM

, MIT

UR

, MIN

AG

, M

ICO

A

12

me

ses

5.2

.2 P

rod

uzi

r u

ma

bro

chu

ra in

form

ativ

a d

etal

han

do

d

e m

od

elo

s d

e co

nse

rvaç

ão il

ust

ran

do

os

po

ten

ciai

s b

enef

ício

s d

as r

ese

rvas

, Par

qu

es, f

azen

das

do

Bra

vio

e

pro

ject

os

de

de

sen

volv

imen

to c

om

un

itár

ios

MIT

UR

, MIN

AG

6

me

ses

Pro

mo

ver

e im

ple

me

nta

r o

uso

su

ste

ntá

vel d

a te

rra

qu

e f

acili

te

a co

nse

rvaç

ão d

e c

hit

as e

m

abe

cos

5.2

Est

abel

ece

r ac

ord

os

de

gest

ão d

e fa

un

a b

ravi

a e

m

regi

me

de

co-g

est

ão (

po

r ex

. re

serv

as, p

arq

ues

, pro

ject

os

de

des

envo

lvim

ento

co

mu

nit

ário

s) a

trav

és

de

um

a to

mad

a d

e co

nsc

iên

cia

sob

re

os

po

ten

ciai

s b

enef

ício

s d

e u

so d

e te

rra

5.2

.3 Id

enti

fica

r, e

m c

ada

pro

vín

cia,

inte

rven

ien

tes

Go

vern

os

pro

vin

ciai

s 1

2 m

ese

s

Page 43: Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita ... · 3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional 4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em

com

cap

acid

ade

de

lider

ar a

cord

os

de

gest

ão d

e fa

un

a b

ravi

a em

reg

ime

de

co-g

est

ão

5.2

.4 E

lab

ora

r es

trat

égi

as q

ue

pro

mo

vam

aco

rdo

s d

e co

-ge

stão

da

fau

na

bra

via

(po

r ex

. atr

avé

s d

e in

cen

tivo

s fi

scai

s e

ou

tro

s d

e ca

ráct

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con

óm

ico

) e

esb

oça

r p

rop

ost

as a

ser

em a

pre

sen

tad

as e

m a

cçõ

es

de

form

ação

, a n

ível

nac

ion

al, s

ob

re a

co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e d

e m

abec

os

MIN

AG

, MIT

UR

e

Min

isté

rio

das

Fin

ança

s 1

2 m

ese

s

5.2

.5 P

rom

ove

r e

faci

litar

, a n

ível

pro

vin

cial

, o

esta

bel

ecim

ento

de

aco

rdo

s d

e ge

stão

de

fau

na

bra

via,

em

re

gim

e d

e co

-ge

stão

, dir

igid

os

esp

eci

alm

ente

a d

eten

tore

s d

e D

UA

T e

a re

pre

sen

tan

tes

gove

rnam

enta

is

Go

vern

os

Pro

vin

ciai

s e

det

ento

res

de

DU

AT

24

me

ses

5.2

.6 V

erif

icar

a e

volu

ção

do

s ac

ord

os

de

gest

ão d

e fa

un

a b

ravi

a em

re

gim

e d

e co

-ge

stão

e a

su

a in

flu

ênci

a n

a co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e m

abe

cos,

p

erm

itin

do

, se

ne

cess

ária

, a e

lab

ora

ção

de

no

vas

abo

rdag

ens

MIT

UR

, MIN

AG

2

4 m

ese

s

5.2

.7 M

ante

r e

geri

r as

act

uai

s ár

eas

de

oco

rrên

cia

de

chit

a e

mab

eco

, atr

avés

do

pla

no

de

uso

de

terr

as

apro

pri

ado

MIT

UR

, MIC

OA

, MIN

AG

, M

PD

, Go

vern

os

pro

vin

ciai

s

12

0 m

eses

5.3

.1 Id

enti

fica

r, e

m c

ada

pro

vín

cia,

áre

as a

ctu

ais

com

m

aio

r p

ote

nci

al d

e o

corr

ênci

a d

e ch

itas

e d

e m

abec

os

par

a a

sua

con

serv

ação

MIT

UR

e M

INA

G

12

me

ses

5.3

.2 E

fect

uar

est

ud

os

adeq

uad

os

par

a p

rep

ara

pro

ject

os

de

gest

ão d

e fa

un

a em

cad

a p

roví

nci

a e

qu

e aj

ud

em a

s co

mu

nid

ade

s lo

cais

na

gest

ão e

co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e m

abe

cos

MIN

AG

, MIT

UR

e

Go

vern

os

pro

vin

ciai

s 3

6 m

ese

s

5.3

Pro

mo

ver

a u

tiliz

ação

de

terr

as p

ara

a fa

un

a b

ravi

a e

a ge

stão

de

recu

rso

s n

atu

rais

co

m b

ase

na

com

un

idad

e,

em á

reas

po

ten

ciai

s d

e co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e

mab

eco

s

5.3

.4 C

on

tro

lar

a e

volu

ção

do

uso

de

terr

as p

ara

a fa

un

a b

ravi

a e

a su

a in

flu

ênci

a n

a co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e m

abe

cos,

de

mo

do

a p

erm

itir

a d

efin

ição

de

no

vas

est

raté

gias

MIN

AG

, MIT

UR

Go

vern

os

dis

trit

ais

48

me

ses

5.4

Gar

anti

r q

ue

a cr

iaçã

o d

e an

imai

s d

om

ésti

cos

não

en

tre

em

co

nfl

ito

co

m a

5.4

.1 P

rom

ove

r ca

mp

anh

as d

e se

nsi

bili

zaçã

o e

p

rogr

amas

de

form

ação

par

a as

co

mu

nid

ades

loca

is

e ao

s cr

iad

ore

s d

e ga

do

de

form

a a

gara

nti

r q

ue

MIN

AG

1

2 m

ese

s

Page 44: Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita ... · 3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional 4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em

não

haj

a co

nfl

ito

en

tre

os

anim

ais

do

més

tico

s ch

itas

e m

abe

cos

con

serv

ação

de

chit

as e

m

abec

os

5.4

.2 A

valia

r e

div

ulg

ar o

s re

sult

ado

s d

a ef

icác

ia d

e n

ova

s té

cnic

as d

e cr

iaçã

o e

ge

stão

de

anim

ais

do

més

tico

s

MIN

AG

1

2 m

ese

s

Ob

ject

ivo

Sec

un

dár

io 6

M

eta

s A

ctiv

idad

e R

esp

on

sab

ilid

ade

Pra

zo

6.1

.1 O

pla

no

dir

ecto

r se

rá e

sbo

çad

o p

ela

DN

AC

/DN

TF

e b

asea

do

no

pla

no

est

raté

gico

nac

ion

al d

e co

nse

rvaç

ão d

e C

hit

a e

Mab

eco

s, n

o p

razo

de

seis

m

ese

s

DN

AC

, DN

TF

6 m

ese

s

6.1

.2 O

Pla

no

Dir

ecto

r se

rá le

vad

o a

os

Co

nse

lho

s C

on

sult

ivo

s al

arga

do

s d

os

Min

isté

rio

s d

o T

uri

smo

e d

a A

gric

ult

ura

par

a ap

rova

ção

DN

AC

, DN

TF

9 m

ese

s

6.1

De

fin

ir e

aco

rdar

, en

tre

as

vári

as á

reas

de

con

serv

ação

, u

m p

lan

o d

irec

tor

ori

enta

do

p

ara

as a

ctiv

idad

es d

e co

nse

rvaç

ão d

e ch

itas

e

mab

eco

s em

Mo

çam

biq

ue

qu

e d

ever

á fa

zer

par

te d

o

pla

no

de

man

eio

de

cad

a u

ma

das

áre

as d

e co

nse

rvaç

ão (

incl

uin

do

as

faze

nd

as d

o b

ravi

o)

6.1

.3 O

rgan

izar

um

a re

un

ião

a n

ível

nac

ion

al o

nd

e o

p

lan

o d

irec

tor

será

fo

rmal

me

nte

ap

rese

nta

do

no

p

razo

de

12

me

ses

DN

AC

, DN

TF

12

me

ses

6.2

.1 A

sseg

ura

r q

ue

as á

reas

de

Co

nse

rvaç

ão e

fa

zen

das

do

bra

vio

incl

uam

no

seu

pla

no

de

acti

vid

ade

s as

der

ivad

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Page 48: Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita ... · 3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional 4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em

Anexo 4 Agenda do Seminário Nacional

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DO TURISMO DIRECÇÃO NACIONAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

DIRECÇÃO NACIONAL DE TERRAS E FLORESTAS

Seminário para Preparação do Plano Nacional de Acção para a Conservação da Chita e do Mabeco

Maputo, Hotel Tivoli

28 e 29 de Junho de 2010

AGENDA

28 de Junho de 2010

Horas Tema Orador

08;30-09;00 Registo dos participantes Secretariado

09:00-09:30 Abertura da Reunião propósito da reunião/importância Director Nacional da DNAC/DNTF

09:30-10:15 Estado de conservação e distribuição do Cão Selvagem e Chita na região da África Austral; ameaças para a sobrevivência

Dr.ª Netty Purchase

10:15-10:45 Intervalo – Café

10:45-11:00 Necessidades para a conservação do Cão Selvagem e Chita: Processo de planeamento a nível regional e importância do seminário nacional.

Dr.ª Netty Purchase

Page 49: Plano de Acção Nacional para a Conservação da Chita ... · 3. Processo de Preparação do Plano de Acção Nacional 4. Plano Nacional para a Conservação da Chita e Mabeco em

11:00 – 11:30 Niassa Carnivore Project. Estado de Conservação do Mabeco e Chita na Reserva Nacional de Niassa

Dr.ª Colleen Beggs

11:30-12:15

Relatório sobre o estado de conservação do Chita e Mabeco no Norte da Província de Sofala, Cabo Delgado e parte da Reserva Nacional de Niassa. Estudo demográfico de pequena população em Chiringoma e Marromeu

Dr. Jean-Marc André

12:15-13:30 Intervalo par almoço

13:30-14:30 Secção Plenária – Revisão do mapa de distribuição do Chita em Moçambique (uso de mapeamento digital)

Dr.ª Netty Purchase, Alessandro Fusari

14:30-15:30 Definição da Visão, Objectivo Geral e Objectivos Específicos do Plano Nacional utilizando como base a Estratégia Regional para a conservação do Cão Selvagem e Chita na África Austral

Dr.ª Netty Purchase, Alessandro Fusari

15:30-15:45 Intervalo para o café

15:45-16:00 Definição dos grupos de trabalho para revisão dos resultados esperados por cada objectivo, explicações sobre o trabalho em grupo

Dr.ª Netty Purchase, Alessandro Fusari

16:00-17:00 Trabalho de Grupo - Revisão das Metas Alessandro Fusari

17:15 Fim do primeiro dia

29 de Junho de 2010

Horas Tema Orador

08:30-09:00 Secção Plenária – Apresentação da Revisão das Metas (cada

grupo de trabalho) Grupos de Trabalho

09:00-10:15 Trabalho de Grupo – Revisão das Actividades a serem desenvolvidas

Grupos de Trabalho

10:15-10:45 Intervalo para o café

10:45- 12:15 Continuação do Trabalho de Grupo – Revisão das actividades a serem desenvolvidas

Grupos de Trabalho

12:15-13:30 Intervalo para o almoço

13:30-14:30 Secção Plenária - Apresentação das Actividades Revistas (cada grupo de trabalho)

Grupos de Trabalho

15:00 Agradecimentos, considerações finais e Fim do Seminário (DNAC)

DNAC

15:15 Fim do Seminário