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Conselho Superior do Agronegócio Fiesp/Cosag Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. Reforma do Crédito Rural. Planejamento da Política Agrícola São Paulo, 18 de julho de 2011

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Conselho Superior do Agronegócio

Fiesp/Cosag

Plano Agrícola e Pecuário

2011/2012.

Reforma do Crédito Rural.

Planejamento da Política Agrícola

São Paulo, 18 de julho de 2011

Plano Agrícola e

Pecuário 2011/2012.

� Baixos estoques mundiais de alimentos.

� Preços agrícolas em níveis historicamente elevados.

� Recuperação da economia mundial.

� Projeção de crescimento da demanda por alimentos maior que o da produção.

� Mudança de patamar dos preços.

� Crescente cobrança da sociedade em relação àsustentabilidade da atividade agropecuária.

� Produtor motivado para investir em tecnologia, aumentar a produtividade e reduzir o endividamento.

Plano Agrícola e Pecuário.Contexto.

�Expandir a produção em 5% (161,5 para 170 milhões T).

�Estimular o desenvolvimento sustentável e a a agricultura de baixo carbono.

�Além dos grãos : recuperação de pastagens; matrizes/reprodutores; renovação das áreas de cana-de-açúcar; citricultura.

�Reforçar o apoio ao médio produtor rural .

�Tecnologia : programas específicos de investimento.

�Reduzir o custo financeiro médio do produtor : mais recursos, e mais a taxas controladas.

Plano Agrícola e Pecuário.Principais objetivos.

Fonte: SPA/Mapa

Plano Agrícola e Pecuário.Evolução dos recursos alocados.

Aumento de 7,2% nos recursos.

� Elevação e unificação dos limites de custeio e comercialização (R$ 650.000,00 por produtor).

� Elevação e unificação dos limites para parceria e integração (R$ 70 mil por integrado).

� Elevação dos limites para investimento com recursos controlados (R$ 300.000,00 por produtor).

� Linha de investimento para aquisição de matrizes e reprodutores (R$ 750.000,00).

� Linha de investimento para expansão e renovação de canaviais (R$ 1.000.000,00).

� Linha Especial de Comercialização para Suco de Laranja .

Plano Agrícola e Pecuário.Principais Medidas.

� Agricultura de Baixo Carbono .

� R$ 3,15 Bilhões para práticas, tecnologias e sistemas produtivos que contribuam para mitigação dos gases causadores do efeito estufa, inclusive adequação ambiental.

� R$ 1 milhão, com taxa de 5,5% a.a. e prazo de até 15 anos.

� Pronamp .

� R$ 8,3 Bilhões (48,2% superior à safra passada).

� Limite de renda bruta anual para enquadramento passou de R$ 500 mil para R$ 700 mil.

� Limites de financiamento aumentados (Custeio - R$ 400 mil e Investimento - R$ 300 mil).

Plano Agrícola e Pecuário.Principais Medidas.

� Aumento do limite de financiamento de comercialização , a taxas controladas, para pessoas jurídicas não produtoras (R$ 40 mihões).

� Aumento do limite individual de compra a produtores rurais , com lastro em linha de comercialização tomada por pessoa jurídica (R$ 1.300.000,00 por produtor).

� Aumento do valor de cobertura do Proagro , para abranger o Pronamp.

Plano Agrícola e Pecuário.Principais Medidas.

� Orçamento para apoio à comercialização de R$ 5,2 bilhões.

� Elevação de preços mínimos :

� leite (8,5%), farinha de mandioca (11,2%), raiz de mandioca (21%), castanha de caju (12,5%), juta e malva ((47,5%), mamona (14,5%), açaí (20%), pequi (10%) e pó cerífero (5%).

� Redução de preços mínimos :

� feijão e milho (Mato Grosso e Rondônia).

� Manutenção dos demais preços mínimos .

Plano Agrícola e Pecuário.Principais Medidas.

Reforma

do Crédito

Rural.

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NAS NORMAS DO CRÉDITO RURAL

1. Forma de alteração, organização e atualização do MCR

���� Alteração em itens já existentes: será similar à adotada pelaPresidência para Leis e Decretos – manutenção da redaçãoanterior destacada com tachado

���� Criação de seção para assuntos e normas transitórias

���� Simplificação geral, com a atualização de termos e conceitos

���� Vinculação percentual entre limites de crédito para evitarnecessidade de atualização em diversas páginas

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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2. Crédito de Custeio

���� Substituição do atual limite de crédito por produto para um novolimite único por produtor (CPF), independente da cultura ouatividade financiada

���� Estímulo à produção para o mercado interno, com igualdade noslimites adotados para as principais commodities

���� Criação da modalidade de crédito de custeio com renovação anualsimplificada

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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3. Crédito de investimento

���� Elevação do limite de crédito por produtor

���� Permissão para contratação de financiamentos de investimentocom prazo de vencimento inferior a 2 anos

���� Unificação dos prazos máximos de reembolso para osfinanciamentos fixos e semifixosMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da Fazenda

Secretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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5. Crédito de investimento com recursos do BNDES

���� Unificação de linhas de crédito para simplificar aoperacionalização: Propflora + Produsa + ABC = ABC ampliado

���� Eliminação de itens financiáveis com muitas especificidades, paraampliar o alcance do crédito e permitir o financiamento do conjunto dedemandas das atividades rurais

���� Simplificação das modalidades financiáveis pelo Moderagro eampliação dos limites

���� Criação de uma seção específica para os montantes de recursosdisponibilizados em cada plano safra

���� Unificação dos prazos de reembolso dos diversos programas

���� Criação de uma linha permanente para capital de giro destinada acooperativas

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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6. Pronamp

���� Ampliação dos limites para enquadramento do produtor ruralno Programa

���� Elevação dos limites de crédito para custeio e investimento

���� Permissão para contratação de custeio com renovação anualsimplificada

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7. Pronaf

���� Adoção de um conceito geral para agricultura familiar, noqual inclui como grupo especial dentro do conceito deAF o atual grupo A (assentados) e B (agricultores maispobres)

���� Permissão para enquadramento como agricultor familiar defamílias com 1 ou 2 membros que atuem em atividadesnão agrícolas fora do estabelecimento rural (pluriatividade)

���� Unificação dos prazos máximos de reembolso das diversaslinhas de crédito de investimento

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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���� Unificação das linhas de investimento: Pronaf InvestimentoGeral + Pronaf Mais Alimentos = Mais Alimentos, econcessão para o Pronaf Agroecologia das mesmascondições e limites de crédito adotados para o Pronaf MaisAlimentos

���� Eliminação de diversas limitações para que os agricultoresde um determinado grupo possam acessar o crédito de outrogrupo

���� Criação de um limite máximo de endividamento no âmbito doPronaf para operações de custeio e investimento, com um limiteespecífico para operações com risco da União e outro para asoperações com risco das instituições financeiras

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4. Crédito de comercialização

���� Substituição do EGF e da LEC por três novas linhas:I. FEPM – Financiamento para Estocagem de Produtos Vinculados

à PGPMII. FEE – Financiamento Especial para Estocagem de produtos não

vinculados à PGPMIII. FGPP – Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor:

destinado a agroindústrias e cerealistas, desde que garantam opagamento aos produtores rurais de, no mínimo, o preço mínimoou o preço de referência

���� Elevação do limite de crédito por produtor para 150% do valordo limite estabelecido para as operações de custeio

���� Permissão para que a agroindústria comprove a aquisição porprodutor de até 300% do valor do limite de custeio definidopara o produtor

Ministério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaMinistério da FazendaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política EconômicaSecretaria de Política Econômica

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8. Prazos para aprovação e implementação

���� Junho/julho de 2011: apreciação e deliberação pelo CMN

���� Janeiro de 2012: início da vigência

� Burocrático. Complexo. Com alto custo operacional.

� “Desconfiado”. Exigência de certidões em papel e fiscalizações sem efetividade.

� Intempestivo. Prisioneiro do calendário agronômico, das finalidades (custeio, comercialização ou investimento), do orçamento/projeto por atividade produtiva.

� Descontextualizado das práticas de mercado (“produto-verde”, troca/”barter”, recursos externos com travamento).

Crédito Rural.Fragilidades.

� Abrangendo todas as atividades produtivas, e todos os itens financiáveis no crédito rural.

� Pré-aprovado com base:

� nas despesas registradas em demonstrativos do ciclo anterior.

� em declaração de aptidão emitida por profissional habilitado.

� Sem exigência de certidões (consulta ao CADIN).

� Formalizável por contrato de prazo indefinido.

Construção de um novo Crédito “Rural”.Características.

� Utilizável por meio digital/eletrônico.

� Desvinculado do Proagro.

� Com garantias registradas à parte, por meio de Central de Gravames (gravames com prioridade na execução):

� Hipoteca (“custódia de imóvel”).� Penhor de Safra (apenas por meio da Central).

� Com uso de cadastro positivo e de fundos garantidores.

Construção de um novo Crédito “Rural”.Características.

� Comprovável quando da renovação, no ciclo anterior.

� Com recursos do crédito rural e do mercado (este mediante ajustes nos títulos do agronegócio).

� Convivendo com as linhas especiais para investimento.

Construção de um novo Crédito “Rural”.Características.

� Convivendo com o crédito rural tradicional:Art. 11 da Lei 4.829/1965

(institucionalizou o Crédito Rural)

Crédito Rural Corrente : para produtores rurais de capacidade técnica e substância econômica reconhecidas.

Crédito Rural Orientado : como forma de crédito tecnificado, com assistência técnica prestada pelo financiador, diretamente ou através de entidade especializada em extensão rural, com o objetivo de elevar os níveis de produtividade e melhorar o padr ão de vida do produtor e sua família.

Construção de um novo Crédito “Rural”.Características.

Planejamento da

Política Agrícola.

� A produção de grãos (soja, milho, trigo, arroz e feijão) deverápassar de 142,9 para 175,8 milhões de toneladas (+23%).

� A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá aumentar em 6,5 milhões de toneladas (+26,5%).

� O crescimento da produção agrícola acontecerá com base na produtividade: a área crescerá 9,5% (de 62 para 68 milhões de hectares), puxada pela soja e pela cana-de-açúcar.

� Os maiores crescimentos relativos de produção ocorrerão no algodão em pluma (+47,8%), soja (+25,9%), frango (+30%), cana (+24,5%) e celulose (+34%).

Agronegócio no Brasil.Perspectivas para 2021.

� Mercados interno e externo serão ambos relevantes. 65% da soja e 85% do milho serão consumidos no País, assim como 83% da carne bovina, 81% da carne suína e 67% da carne de frango.

� Deverão continuar expressivas, com tendências de elevação, as participações do Brasil no comércio mundial de soja (33,2%), carne bovina (30,1%) e carne de frango (49%). Será mantida a liderança em açúcar (54,8%) e café (36,1%).

Agronegócio no Brasil.Perspectivas para 2021.

� Plurianual, parametrizada, diferenciada, declarada, tempestiva e efetiva.

� Em sintonia com a Agenda Estratégica de cada cadeia produtiva.

� Voltada à contenção da volatilidade de preços e àgarantia de renda.

� Com foco em agregação de tecnologia, melhoria da gestão e disseminação do seguro contra riscos climáticos.

Redesenho da Política Agrícola.Premissas.

� Atuar nas expectativas de plantio e comercialização.

� Em harmonia com as práticas de mercado.

� Incentivar o cumprimento de contratos.

� Recompensar a eficiência.

� Incentivar a concertação dentro das cadeias produtivas.

Redesenho da Política Agrícola.Premissas.

� Secretaria de Política Agrícola:

� Respostas rápidas.

� Defesa dos preços mínimos.

� Interlocução com as Câmaras Setoriais e Temáticas e com as representações e fóruns institucionais.

� Adesão e participação nas agendas de modernização.

Atuação da Política Agrícola.Agenda do Segundo Semestre/2011.

� Crédito: Implementar um piloto de crédito rural simplificado. Regulamentar o fundo garantidor de investimentos.

� Seguro:

� Implementar: Fundo Catástrofe. Disponibilidade de recursos orçamentários. “Plano de Negócios”.

� Formular: Aperfeiçoamento do Zoneamento Agrícola. Matriz de Riscos.

� Comercialização: Implementar a subvenção ao prêmio de contratos de opção e um Plano de Atuação Plurianual.

Atuação da Política Agrícola.Agenda do Segundo Semestre/2011.

� Classe Média Rural (formulação).

� Agenda Estratégica e Política Agrícola de Médio Prazo (implementação de um modelo básico).

� Cadastro de produtores e propriedades rurais (formulação).

� Modelo de provisionamento anti-cíclico, pelo produtor/Governo/outros intervenientes (formulação).

� Títulos do Agronegócio (propor ajustes).

� Central de Gravames (formulação).

Atuação da Política Agrícola.Agenda do Segundo Semestre/2011.

Obrigado!

[email protected]

José Carlos Vaz

Secretário de Política Agrícola