planilha de acompanhamento das medidas e dos programas

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RELATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL SEMESTRAL PERÍODO DE MARÇO A AGOSTO DE 2016 PCH VERDE 4A Nº 005 SETEMBRO, 2016.

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Page 1: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

RELATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL

SEMESTRAL

PERÍODO DE MARÇO A AGOSTO DE 2016

PCH VERDE 4A Nº 005

SETEMBRO, 2016.

Page 2: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4

1.1. Gestão AMbiental do Empreendimento ..................................................... 4

1.1.1 Equipe Técnica ....................................................................................................... 5

2. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LI Nº 057/2015 ................................ 5

3. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LIO Nº 123/2015 .............................. 7

4. PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS .................................................. 12

4.1 - Programa de Gerenciamento Ambiental ................................................... 14

4.1.1. Ações Desenvolvidas .......................................................................................... 14

4.2 - Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação Institucional

..................................................................................................................................... 15

4.3 - Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias .................................. 15

4.4 - Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do

Reservatório ................................................................................................................. 15

4.5 - Programa de Compensação Ambiental ..................................................... 18

4.6 - Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Comunidades

Aquáticas ..................................................................................................................... 18

4.7 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Fauna .................... 18

4.8 - Programa de Resgate e Manejo da Fauna ............................................... 18

4.9 - Programa de Salvamento da Flora ........................................................... 18

4.10 - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas .................................. 19

4.11 - Programa de Reflorestamento da Faixa de Preservação Permanente

(APP) ........................................................................................................................... 19

4.12 - Programa de Prevenção e Controle de Erosão e Assoreamento do

Reservatório ................................................................................................................. 20

4.13 - Programa de Educação Ambiental .......................................................... 20

4.14 - Programa de Segurança e Higiene do Trabalho ..................................... 20

4.15. Programa de Divulgação e Informação .................................................... 21

4.16 - Programa de Resgate e Salvamento Arqueológico ................................. 22

4.17 - Programa de Resgate e Salvamento da Vegetação na Área Diretamente

Afetada ......................................................................................................................... 22

4.18 - Programa de Monitoramento e Manejo de Espécies Hidrófitas ............... 22

Page 4: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

4.19 - Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna ..................... 22

4.20 - Programa de Monitoramento de Água Subterrânea ................................ 23

4.21 - Programa de Resgate da Ictiofauna ........................................................ 24

4.22 - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ................................. 24

4.23 - Programa de Gestão Ambiental Integrada do Empreendimento ............. 25

4.23.1. Canteiro de Obras ......................................................................................... 25

4.23.2. Monitoramento de fumaça preta ................................................................. 26

4.23.3. Captação de água superficial ........................................................................ 27

4.23.4. Captação de água subterrânea ..................................................................... 28

4.23.5. Sinalização de vias e acessos ......................................................................... 28

4.24 – Plano de Uso e Conservação do Entorno do Reservatório ..................... 29

FOLHA DE ASSINATURAS ................................................................................... 30

ANEXOS ........................................................................................................... 31

Page 5: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Gestão Ambiental (RGA) da PCH Verde 4A e das

Condicionantes da LI No 057/2015 e da LIO nº 123/2015, tem por objetivo descrever o

andamento dos planos e programas ambientais aprovados pelo Instituto de Meio

Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL, órgão responsável pelo licenciamento

ambiental do empreendimento. O período de abrangência do Relatório de Gestão

Ambiental é de março a agosto de 2016.

A Pequena Central Hidrelétrica – PCH Verde 4 A está localizada no rio Verde,

entre os municípios de Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Camapuã, nas coordenadas

latitude 19º52’28” S e longitude 53º22’07” W. O empreendimento terá 28 MW de potência

instalada.

A LI Nº 057/2015 foi emitida em 30 de março de 2015 e tem validade até fevereiro

de 2017. O presente Relatório é o 5º protocolado no IMASUL e refere-se ao período de

março a agosto de 2016, contemplando assim a periodicidade semestral exigida pelo

IMASUL na referida LI.

1.1. GESTÃO AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO

A ABG Engenharia e Meio Ambiente é a empresa que presta serviços para a

Phoenix no que diz respeito a gestão ambiental do empreendimento. Ou seja, a ABG

monitora diariamente a implantação da PCH Verde 4A e confere se todas as

condicionantes das Licenças Ambientais estão sendo atendidas. Além disso, executa e/ou

acompanha todos os Programas Ambientais que devem ser implementados no período de

instalação do empreendimento.

Através de relatórios mensais que a ABG emite, a Phoenix pode acompanhar

todas as ações executadas, podendo assim, manter o Órgão Ambiental informado

periodicamente.

Além da ABG, fazem parte da implantação da PCH Verde 4A, a Seta Construtora

responsável pela EPC, A VLB, empresa projetista e a Hatch, que representa a Engenharia

do Proprietário.

Page 6: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

1.1.1 Equipe Técnica

A seguir são apresentados os profissionais responsáveis pela elaboração,

tratativas, informações e atividades constantes neste relatório.

Tabela 1. Equipe Técnica da ABG e parceiros que desenvolvem o Plano Básico Ambiental (PBA)

ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE CNPJ: 93.390.242/0001-64

Alexandre Bugin Eng. Agrônomo

Carla Volpato Citadin Eng. Civil

Marcos Daruy Biólogo

Murilo Hoffmann Eng. Agrônomo

Gabriela Fiori Bióloga

João Carlos Nunes Xavier Biólogo

PARCEIROS

BIOLAQUA AMBIENTAL CNPJ: 10.246.520/0001-32

Maria Aparecida Cabral Seixas

FIBRACON CONSULTORIA, PERICIAS E PROJETOS AMBIENTAIS CNPJ: 08.374.309/0001-53

José Milton Longo

SO ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA CNPJ: 04.937.766/0001-58

Sérgio Adalberto Oliskovicz

2. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LI Nº 057/2015

No presente tópico serão transcritas as condicionantes específicas constantes na

LI Nº 057/2015 e relatadas as ações desenvolvidas no período deste relatório para o

atendimento das exigências.

1. Esta Licença autoriza a implantação da PCH Verde 4A para geração de

energia elétrica com potência instalada de 28 MW e área de reservatório de 11,25

km² no Rio Verde, composta por barragem de desvio, vertedouro, tomada d’água,

câmara de carga, cada de máquinas e tubulação, envolvendo os municípios de

Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Camapuã/MS;

Nada a ser relatado.

2. Esta Licença não dispensa e nem substitui a obtenção, pelo requerente, de

certidões, anuências, alvarás, licenças e autorizações de qualquer natureza,

exigidos pela legislação federal, estadual, municipal ou particulares;

Page 7: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Todos os diplomas legais autorizativos exigidos nas esferas federal, estadual e

municipal foram ou estão sendo obtidos para a implementação da PCH Verde 4A, quer

seja para a construção do empreendimento, quer seja para a execução dos Planos e

Programas Ambientais.

Abaixo, apresenta-se o quadro de licenças ambientais e autorização vigentes de

todo o empreendimento.

Page 8: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Tabela 2. Relação de Licenças Ambientais da PCH Verde 4A.

Controle de Licenças e Documentos Meio Ambiente

Projeto: PCH VERDE 4A

Empresa: Atividade: Cidade: Licenças: Vencimento: Status:

Phoenix Geração de Energia S.A. Licença de Instalação Água Clara-MS L.I 57/2015 10/02/2017 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A.

Monitoramento de comunidades aquáticas

Água Clara-MS A.A.M.F 035/2014 31/03/2017 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. Monitoramento de fauna terrestre Água Clara-MS 033/2014 01/02/2017 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. Perfuração de poço Água Clara-MS A.A 62/2015 27/04/2017 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A.

Monitoramento e Conservação da Ictiofauna

Água Clara-MS A.A025/2015 30/11/2019 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. LIO Canteiro de Obras Nova Água Clara-MS LIO 123/2015 27/06/2018 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. Resgate de fauna e ictiofauna Água Clara-MS A.A.M.F022/2015 28/02/2017 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. AASV (supressão vegetal Canteiro) Água Clara-MS A.A.S.V 12/2016 06/08/2018 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A.

AAC (corte árvores isoladas) Ribas do Rio

Pardo-MS A.A.C 929/2015 18/01/2019 Válida

Phoenix Geração de Energia S.A. Captação de água superficial Água Clara-MS DURH003065 Organizando documentação para solicitação da Outorga

Phoenix Geração de Energia S.A. AASV Supressão vegetal reservatório Água Clara-MS A.A. S.V. 480/2016 30/05/2020 Válida

Page 9: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

3. O empreendedor deverá requerer junto a este IMASUL a Autorização de

Supressão Vegetal de acordo com a Resolução SEMAC n.008 de 31 de maio de

2011, que estabelece normas e procedimentos para o licenciamento Ambiental

Estadual, e dá outras providências;

A Autorização Ambiental de Supressão Vegetal (AASV) nº 12/2016 em nome da

Phoenix Geração de Energia S/A foi adquirida e está ativa, bem como a Autorização

para corte de árvores isoladas (AA nº 929/2015). A AASV nº 480/2016 corresponde a

área do futuro reservatório, esta autorização também se encontra válida.

4. A linha de transmissão, canteiro de obras, as estradas vicinais de acesso,

bem como os caminhos de serviços deverão ser objetos de licenciamento à

parte;

Todas as estruturas relacionadas serão objeto de licenciamento específico, caso

seja necessário, conforme exigido na presente condicionante.

As vias de acesso ao local da obra já existem, são rodovias estaduais/municipais

e são utilizadas pela população local, de modo que não será necessário abrir novas

vias, por enquanto.

5. O empreendedor deverá implantar os Programas Ambientais, propostos

no PBA, de acordo com a Tabela 1 e encaminhar ao IMASUL/SEMAC/MS

semestralmente, a contar da data de emissão desta Licença, os relatórios das

atividades desenvolvidas, contemplando a avaliação técnica dos dados tratados

estatisticamente, confrontando-os com a legislação ambiental pertinente, bem

como se constatadas alterações ambientais, deverão ser enviadas

conjuntamente aos relatórios propostas e/ou ações efetivadas para sanarem os

problemas detectados, seguidas de ART (Anotações de Responsabilidade

Técnica) e quando da solicitação da LO deverá ser proposto pelo empreendedor

os programas ambientais de monitoramento que serão desenvolvidos para esta

fase;

Page 10: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Os programas ambientais constantes na Licença de Instalação nº 57/15 estão

sendo implantados de acordo com o Plano Básico Ambiental (PBA). A empresa

responsável pela gestão ambiental dos programas é a ABG Engenharia e Meio

Ambiente.

As informações sobre as ações desenvolvidas dentro do escopo de cada Plano e

Programa Ambiental, são relatadas no item 4 (Planos e Programas Ambientais) do

presente Relatório.

6. Todo procedimento de resgate/captura/manejo de fauna deve seguir

orientações de TR emitido via IMASUL – GPF (Gerência de Pesca e Fauna) e

para manejo/coleta/transporte com material botânico deverá seguir orientações

da Instrução Normativa – IBAMA 154/2007;

Todos os procedimentos realizados com a fauna silvestre e fauna íctica estão de

acordo com as Autorizações Ambientais nº 22/2015 e nº 25/2015 e com a Instrução

Normativa.

7. Os resultados dos Programas Ambientais que compõem o Plano Básico

Ambiental, executados durante a vida útil do empreendimento deverão ser

divulgados em site da empresa e/ou por outro meio de alcance geral;

Os resultados dos Programas Ambientais da PCH Verde 4A são divulgados em

site da empresa. Após o encaminhamento do Relatório de Gestão Ambiental Nº 005

ao IMASUL, os resultados serão divulgados em site da empresa, no seguinte

endereço: https://www.brookfieldrenewable.com/port_content/brasil/documentos-

39441.html

8. Não será permitida a introdução de espécies da fauna íctica exóticas ou

alóctones no rio ou no reservatório, conforme a Lei Federal 9.605/98

(regulamentada pelo Decreto Federal 3.179/99);

A PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A realizará esforços para impedir a

introdução de espécies da fauna íctica exóticas ou alóctones no rio ou reservatório,

mediante as ações previstas no Programa de Educação Ambiental e no Programa de

Divulgação e Informação.

Page 11: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

9. Desenvolver os Programas das medidas mitigadoras a ser implantadas

nas estradas de serviço e de acessos, áreas de empréstimo e bota fora, rede de

drenagem superficial, bem como as proteções de taludes de corte e de aterro

contra processos erosivos;

Os Programas Ambientais que atendem estas citações estão descritos no item 4

– Planos e Programas Ambientais, neste consta o Programa de Gestão Ambiental

Integrada do Empreendimento, o qual relata todas as atividades referentes a

implantação da obra, evidenciando as melhorias e medidas mitigadoras dos itens

supracitados.

10. Iniciar a recuperação das áreas degradadas imediatamente após o

término das obras, atendendo o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas;

As ações realizadas referentes a esta condicionante estão descritas no

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), inseridas no item 4.

11. Deverá ser garantido o acesso das populações locais às oportunidades de

emprego geradas pela implantação e operação do empreendimento, através de

ações de cadastramento e capacitação de mão-de-obra local, mediante o

estabelecimento de acordos ou convênios com entidades de classe nos

municípios;

A contratação de mão de obra local, principalmente dos municípios que estão

diretamente ligados a PCH Verde 4A é um compromisso da PHOENIX GERAÇÃO DE

ENERGIA S.A firmado no Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação

Institucional, constante no PBA do empreendimento.

Atualmente, o quadro de trabalhadores da implantação da PCH Verde 4A é

composto por nove (9) trabalhadores do município de Água Clara, 31 trabalhadores de

Camapuã e 55 pessoas do município de Ribas do Rio Pardo. Além destes, há pelo

menos mais 67 trabalhadores do estado do Mato Grosso do Sul.

12. Apresentar a este Instituto, no prazo de 90 (noventa) dias antes do

enchimento do reservatório, o Plano de Enchimento do Reservatório, Plano de

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Salvamento e Resgate da Fauna e o Plano Ambiental de Conservação e Uso do

Entorno do Reservatório – PACUERA, conforme Termo de Referência a ser

requerido pelo empreendedor ao IMASUL/SEMAC/MS;

O item será atendido.

13. O sistema de Mecanismo de Transposição de Peixes proposto pelo

empreendedor será avaliado pelo Imasul através dos resultados obtidos no

Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna, caso seja constatado

a baixa eficiência do MTP, o empreendedor deverá elaborar novo projeto até

atingir a funcionalidade esperada para mitigar o impacto causado sobre a

comunidade íctia;

Foi realizado no dia 29 de abril de 2014, em Campo Grande, no IMASUL, o

Seminário para apresentação e discussão do Projeto Conclusivo do Mecanismo de

Transposição de Peixes. O encontro foi registrado em ATA, na qual consta o

atendimento à condicionante e estabelece o prazo de 180 dias para apresentar

detalhamentos do Projeto, a saber:

- Cronograma de execução;

- Proposta de Monitoramento da Ictiofauna;

- Mapeamento das Áreas de Soltura;

- Proposta de Integração entre as PCH Verde 4, Verde 4A e UHE São Domingos

com vistas a futuras ações conjuntas.

As informações foram incorporadas no Projeto Executivo do Programa de

Monitoramento e Conservação da Ictiofauna e do Mecanismos de Transposição de

Peixes – MTP, cujo protocolo no IMASUL ocorreu dia 29 de outubro de 2014.

14. Quando da solicitação da Licença de Operação, o empreendedor deverá

apresentar ao IMASUL/SEMAC/MS, a comprovação de destinação de resíduos

sólidos, com nota fiscal de destinação, bem como relatório de Resíduos Sólidos

provenientes da fase de implantação;

O Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos já está sendo executado

na implantação da PCH Verde 4A. Todas as atividades referentes a este programa que

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

foram executadas no período de 6 meses estão descritas no item 4, Planos e

Programas ambientais, deste relatório.

15. Deverá ser mantida e cercada uma faixa de Área de Preservação

Permanente – APP com largura de 100 (cem) metros no entorno do reservatório

artificial, conforme estabelecido no art. 5º da Lei Federal nº 12.651/2012, a partir

da cota máxima normal de operação do reservatório;

Assim será feito.

16. Deverá ser atendida a Resolução Conjunta ANEEL/ANA nº 3, de 10 de

agosto de 2010, que estabelece condições para implantação, manutenção e

operação de estações fluviométricas e pluviométricas associadas a

empreendimentos hidrelétricos;

No dia 12 de julho de 2013 a Agência Nacional de Águas – ANA aprovou o

projeto de instalação das estações hidrométricas na PCH Verde 4A, mediante o Ofício

Nº 532/2013/SGH – ANA, encaminhado como Ofício ANA no Relatório de Gestão

Ambiental Nº 001.

Visando a viabilidade da PCH VERDE 4A, foram instaladas as seguintes

estações:

Estação hidrométrica montante II (de monitoramento fluviométrico,

pluviométrico e Sedimentométrico);

Estação hidrométrica de jusante (monitoramento fluviométrico,

pluviométrico e Sedimentométrico);

Estação hidrométrica montante I (de monitoramento fluviométrico,

pluviométrico e sedimentométrico);

Estação hidrométrica Ribeirão Salgado (de monitoramento fluviométrico,

pluviométrico e sedimentométrico).

A seguir, imagens das estações supracitadas.

Page 14: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Foto 1. Estação hidrométrica montante II. Foto 2. Estação hidrométrica Ribeirão Salgado.

Foto 3. Estação hidrométrica jusante. Foto 4. Estação hidrométrica montante I.

17. Quando da implantação do instrumento de outorga de direito de uso dos

recursos hídricos para captação de água, a Empresa deverá proceder a sua

regularização junto ao IMASUL/SEMAC/MS;

A Phoenix finalizou o processo de outorga no sistema Siriema (Processo nº

638/2016) e aguarda análise do órgão ambiental, bem como a emissão da Outorga.

18. Quando do requerimento da Licença de Operação, deverá apresentar

relatório de inspeção, de manutenção, de segurança e de revisão da barragem

com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;

Será atendido.

19. A ocorrência de Impactos Ambientais e Sociais decorrentes da

implantação do empreendimento, que porventura não tenham sido detectados

nos estudos apresentados ao IMASUL/SEMAC/MS, deverá ser sanada pelo

empreendedor através de ações efetivas para sua mitigação, apresentando

relatório com as medidas adotadas;

Page 15: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Observação constante. Na eventualidade de detecção de impactos ambientais

não identificados nos estudos ambientais, serão acionadas medidas de mitigação.

20. Proprietários de imóveis rurais no estado do MS deverão realizar junto ao

IMASUL/SEMADE/MS o Cadastro Ambiental Rural – CAR, conforme dispõe o

Decreto nº 13.977, de 05 de junho de 2014;

Conforme disposto na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código

Florestal), em seu § 7º do Art. 12, “Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas

adquiridas ou desapropriadas por detentor de concessão, permissão ou autorização

para exploração de potencial de energia hidráulica, nas quais funcionem

empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações ou sejam instaladas

linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica. ”.

O empreendedor poderá auxiliar os proprietários do entorno da PCH repassando

informações que serão fornecidas a este público por meio do Programa de Divulgação e

Informação.

3. CONDICIONANTES ESPECÍFICAS – LIO Nº 123/2015

No presente tópico serão transcritas as condicionantes específicas constantes

na LIO Nº 123/2015 e relatadas as ações desenvolvidas entre setembro de 2015 e

fevereiro de 2016 para o atendimento das exigências.

1. Esta Licença autoriza a implantação e operação de canteiro de obras

temporário da PCH Verde 4A, com área construída de 20.397,76 m², com a

construção de 62 edificações, dentre as quais, construção de estruturas de apoio

à obra como refeitórios, escritórios, alojamentos, ambulatório, portaria, oficina,

almoxarifado entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara/MS;

Observação permanente.

2. Esta Licença não dispensa e nem substitui a obtenção, pelo requerente,

de certidões, anuências, alvarás, licenças e autorizações de qualquer natureza,

exigidos pela legislação federal, estadual, municipal ou de particulares;

Page 16: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Todos os diplomas legais autorizativos exigidos nas esferas federal, estadual e

municipal foram ou serão obtidos para a implantação e operação do canteiro de obras

da PCH Verde 4A.

3. As obras deverão ser executadas de acordo com os projetos técnicos e o

cronograma de execução aprovados por este IMASUL/SEMAC/MS, estar em

conformidade com as especificações das normas técnicas da ABNT de modo a

não causar danos ambientais nas áreas diretamente afetadas pelas mesmas;

Observação permanente.

4. Quando da conclusão das obras deverá apresentar ao

IMASUL/SEMAC/MS, o Relatório Técnico de Conclusão de Obras, incluindo

informações sobre o destino final dos resíduos sólidos gerados durante a etapa

de implantação, acompanhado de relatório fotográfico e ART de execução do

responsável técnico;

Assim será feito.

5. Os resíduos sólidos e os resíduos da construção civil deverão ser

coletados, separados, armazenados e enviados para destino apropriado

evitando a contaminação no entorno do empreendimento;

Está sendo executado o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos –

PGRS no canteiro de obras, local de atividade intensa atualmente. Essas atividades

estão descritas no item referente aos Planos e Programas Ambientais.

6. Deverá apresentar num prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de

assinatura desta licença, junto ao IMASUL/SEMAC/MS para aprovação, o Plano

de Desativação do sistema de Estação de Tratamento de Esgotos – ETE;

O Plano de Desativação da ETE foi protocolado no IMASUL no dia 04 de agosto

de 2014, mediante o ofício DMC-V4A-029/2014, sob protocolo nº 23/163562/14. No

entanto, como o proprietário não é mais o mesmo, um novo Plano foi elaborado e será

protocolizado no Imasul no período de outubro de 2016.

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

7. Quando da desativação da ETE, deverá apresentar documentação

comprobatória da destinação final adequada do lodo gerado pelo sistema;

Assim será feito.

8. Em até 30 (trinta) dias após a desmobilização do canteiro de obras,

deverá ser apresentado a este IMASUL/SEMAC/MS, o Relatório Técnico das

ações, acompanhado da ART do responsável técnico. A desmobilização do

canteiro deverá ser precedida das seguintes ações de recuperação:

A) Desmobilização e remoção das construções provisórias;

B) Descompactação dos Solos;

C) Escarificação dos solos;

D) Recomposição topográfica;

E) Preparação e plantio dos locais para gramíneas e/ou espécies arbustivas-

arbóreas.

Assim será feito. Importante ressaltar que as medidas para desmobilização do

canteiro de obras são parte do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e

serão devidamente executadas e registradas nos Relatórios de Gestão Ambiental, com

as premissas e compromissos constantes no PBA.

9. Durante a execução das obras deverão ser adotadas medidas preventivas

de maneira a evitar processos erosivos, poeira, ruídos, e assegurar condições

que permitam a disposição dos efluentes líquidos e resíduos sólidos, de modo a

garantir a não contaminação do solo e dos recursos hídricos, quer sejam

superficiais ou subterrâneos;

Todas as medidas descritas no Plano de Gestão Integrada do Empreendimento

são executadas para evitar processos erosivos, poeira e ruídos fora dos limites

estabelecidos em normas técnicas. Quanto aos efluentes e resíduos sólidos estes são

contemplados por mecanismos de controle e contenção, para evitar contaminação do

solo e dos recursos hídricos, conforme descrito no Projeto Técnico Ambiental – PTA. As

Page 18: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

informações detalhadas destes assuntos encontram-se descritas nos Programas

Ambientais.

10. O Empreendedor deverá implantar medidas de segurança para o tráfego

de veículos e circulação de pedestres mantendo a obra sinalizada de acordo

com as Normas Técnicas e legislação de transito vigente;

No período deste relatório, algumas ações para a segurança das pessoas que

circulam no empreendimento, foram realizadas. Abaixo, alguns registros fotográficos

que evidenciam estas ações.

Foto 5. Placa de sinalização. Foto 6. Placa de rotatória a frente.

Foto 7. Placa de educação de transito Foto 8. Placa de sentido único.

Ressalta-se que a obra fica em local afastado dos centros urbanos (mais de 60

km de qualquer centro urbano), o que faz com que as medidas a serem adotadas

tenham alcance restrito ao público interno da obra, exceto pela sinalização informativa

nas estradas de acesso.

Page 19: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

11. O Empreendedor deverá fiscalizar e proibir o lançamento de águas

servidas e resíduos sólidos de qualquer natureza no solo;

O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, em atendimento à

Lei N° 12.305/2010, estabelece o sistema de gestão dos resíduos sólidos e de efluentes

industriais e sanitários, de modo a evitar contaminação do solo e dos recursos hídricos.

Além do sistema de gestão dos resíduos sólidos gerados, a Estação de Tratamento de

Esgoto – ETE garante a coleta, tratamento e destinação adequada e legal dos efluentes

sanitários.

12. O IMASUL/SEMAC/MS não autoriza o lançamento de qualquer material

poluente no solo ou corpo d’água, podendo autuar em conformidade com a Lei

nº 90/80 e Decreto nº 4625/88;

Observação permanente.

13. O entorno da atividade deverá permanecer limpo e em condições

adequadas de higiene;

Está sendo atendido e as condições de higiene do ambiente são devidamente

registradas e relatadas no Programa de Gerenciamento Ambiental do empreendimento.

14. Todas as instalações, inclusive aquelas destinadas ao Sistema de

Controle Ambiental, deverão ficar a uma distância mínima de 200 (duzentos)

metros das coleções hídricas ou cursos d’água mais próximo;

O layout das estruturas do canteiro de obras foi definido de modo a atender a

distância mínima exigida das coleções hídricas e dos cursos d’água.

15. Apresentar junto ao IMASUL/SEMAC/MS, no prazo de 60 (sessenta) dias

a contar da data de assinatura desta Licença, o comprovante de licenciamento

ambiental através do “Certificado de Registro de Poço”, de acordo com as

diretrizes preconizadas na Resolução SEMAC Nº 08/2009, de 06/07/2009 e suas

alterações.

Page 20: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

12

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

O poço foi perfurado, com base na AA nº 62/2015. O Certificado de Uso de

recurso Hídrico do poço tubular foi emitido e apresentado no último relatório de gestão

ambiental.

Foi protocolado o pedido de Licença de Instalação e Operação (LIO) de um

segundo poço tubular via sistema Siriema em nome da Construtora Seta Engenharia,

por meio do Processo nº 338/2016. Atualmente, aguarda-se a análise do órgão

ambiental.

4. PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS

No presente tópico serão relatadas as ações desenvolvidas no escopo dos

Planos e Programas Ambientais propostos no Plano Básico Ambiental da PCH Verde

4A, no período de seis meses (março a agosto de 2016).

Na Tabela 3 apresenta-se a relação dos Planos e Programas Ambientais em

andamento na fase de construção, bem como a responsabilidade de execução dos

mesmos.

Tabela 3. Relação de empresas e Planos e Programas Ambientais

PLANOS E PROGRAMAS EMPRESAS

1 - Programa de Gerenciamento Ambiental ABG Engenharia e Meio Ambiente

2 – Programa de Responsabilidade Socioambiental e Articulação Institucional

ABG Engenharia e Meio Ambiente

3 - Programa de Indenização de Terras e Benfeitorias

PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.

4 - Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do Reservatório

PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. e ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

5 – Programa de Compensação Ambiental PHOENIX GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.

6 – Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Comunidades Aquáticas

BIOLAQUA Ambiental Ltda.

7 – Programa de Acompanhamento e Monitoramento da Fauna

FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.

8 – Programa de Resgate e Manejo da Fauna FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.

Page 21: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

13

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

PLANOS E PROGRAMAS EMPRESAS

9 – Programa de Salvamento da Flora ABG Engenharia e Meio Ambiente

10 – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

ABG Engenharia e Meio Ambiente

11 – Programa de Reflorestamento da Faixa de Preservação Permanente (APP)

ABG Engenharia e Meio Ambiente

12 – Programa de Prevenção e Controle de Erosão e Assoreamento do Reservatório

SO ENGENHARIA.

13 – Programa de Educação Ambiental SO ENGENHARIA.

14 – Programa de Higiene e Segurança do Trabalho

SO ENGENHARIA.

15 - Programa de Divulgação e Informação SO ENGENHARIA.

16 – Programa de Resgate e Salvamento Arqueológico

AMBIENTE CULTURAL – Projetos, Consultoria e Perícias Ltda.

17 – Programa de Resgate e Salvamento da Vegetação na Área Diretamente Afetada

ABG Engenharia e Meio Ambiente

18 – Programa de Monitoramento e Manejo de Espécies Hidrófitas

FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.

19 – Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna

FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.

20 – Programa de Monitoramento de Água Subterrânea

- BIOLAQUA Ambiental Ltda.

- ABG ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

21 – Programa de Resgate da Ictiofauna FIBRAcon - Consultoria, Perícias e Projetos Ambientais Ltda.

22 – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

ABG Engenharia e Meio Ambiente

23 – Plano de Gestão Integrada do Empreendimento

ABG Engenharia e Meio Ambiente

24 – Plano de Uso e Conservação do Entorno do Reservatório

ABG Engenharia e Meio Ambiente

Page 22: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

14

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

4.1 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL

4.1.1. Ações Desenvolvidas

No período que corresponde este relatório foram acompanhadas as atividades

de campo dos Programas Ambientais, as atividades de cada Programa são relatadas no

decorrer do presente Relatório.

Entre os meses de março e agosto foram encaminhados ao IMASUL ofícios para

dar encaminhamento ao atendimento das condicionantes ambientais. A Tabela 4

apresenta a relação dos ofícios emitidos e protocolados no IMASUL em ordem

cronológica, pertinentes à gestão ambiental da PCH Verde 4A.

Tabela 4. Relação de ofícios emitidos e protocolados no IMASUL em ordem cronológica, pertinentes à gestão ambiental da PCH Verde 4A.

Carta Protocolada

Nº Protocolo

IMASUL Data Assunto Anexo

326/2016 61/456980/2016 05/05/2016 Comunicado de desvio

do rio Anexo 1

61/457918/2016 23/05/2016 Termo de compromisso

de plantio Anexo 2

548/2016 61/460804/2016 12/07/2016 Apresentação do PGRS Anexo 3

707/2016 61/463762/2016 01/09/2016 Relatório de Simulação

da Supressão do Reservatório

Anexo 4

507/2016 61/460805/2016 12/07/2016 Plano de supressão vegetal e limpeza da área do reservatório

Anexo 5

697/2016 61/463404/2016 25/08/2016 Solicitação de retorno referente ao TR para

elaboração do Pacuera

Anexo 6

Todos os ofícios mencionados na tabela anterior foram protocolados e

encontram-se em seus respectivos anexos.

Está disponível diariamente no canteiro de obras, um técnico habilitado para o

acompanhamento das atividades e gestão ambiental das licenças ambientais. Além

disso, equipes visitam a obra com a finalidade de coletar os dados necessários para a

execução dos programas ambientais.

Page 23: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

15

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Como forma de monitorar as atividades executadas no empreendimento,

planilhas de controle de documentos e procedimentos foram criados pelas empresas

que fazem parte da construção da PCH.

Todas as atividades desenvolvidas no período deste relatório estão descritas nos

respectivos programas ambientais detalhadamente.

4.2 - PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

Neste período, não houve atividades referentes a este programa. As próximas

atividades serão as reuniões com as Prefeituras Municipais com a finalidade de

identificar in loco as deficiências dos serviços públicos ocasionados pela implantação do

empreendimento.

Até o momento, os dados e informações levantadas nos três municípios, não

indicam problemas de infraestrutura e serviços nos municípios, isso porque a maioria

dos trabalhadores pertence a locais próximos ao empreendimento.

4.3 - PROGRAMA DE INDENIZAÇÃO DE TERRAS E BENFEITORIAS

Atualmente, das 36 propriedades atingidas pela PCH Verde 4A, 27 já tem a

negociação encerrada com a compra definida por contrato de compra e venda, oito (8)

foram acionadas judicialmente para desapropriação e uma (1) está em processo de

negociação.

4.4 - PROGRAMA DE CONTROLE DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO E DE LIMPEZA DO

RESERVATÓRIO

A partir das informações protocoladas e relatadas no RGA nº 004 para se obter a

nova autorização para a supressão das áreas necessárias do canteiro de obras, foi

emitido pelo órgão ambiental a AA nº12/2016, a qual autorizou a supressão de 34,9043

ha. A partir disso, foi iniciada a supressão vegetal das áreas de empréstimos

autorizadas e já concluídas.

A supressão vegetal do reservatório, autorizada por meio da AA nº 480/2016,

vem sendo realizada com o auxílio de motosserra na base de cada árvore na menor

distância possível do solo, da jusante para montante das cotas inferiores as cotas

superiores, para permitir a movimentação e afugentamento da fauna para a floresta

Page 24: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

16

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

existente na área de preservação permanente ou outros remanescentes florestais. A

derrubada ocorre de forma uniforme e contínua.

Um trator esteira vem sendo utilizado no bosqueamento e confecção de acesso

de rota de fuga (acesso aberto em meio à supressão, para passagem de ambulância e

demais veículos para caso de resgate, tanto para colaboradores acidentados e resgate

da equipe de supressão vegetal em caso de incêndio florestal), com vistas à segurança

do trabalho.

A concluir, está sendo realizada a limpeza do material suprimido. As galharias

estão sendo levadas para área fora da cota do futuro reservatório. Os troncos, mourões

e lenhas estão sendo levados para os pátios de madeiras já existentes nas margens

direita e esquerda, para posterior cubagem do material lenhoso.

As empresas ABG e FIBRACON realizam o acompanhamento integral das áreas

suprimidas para as atividades de resgate de fauna e flora através de profissionais

devidamente habilitados.

A seguir, alguns registros das atividades de supressão vegetal.

Foto 9. Capacitação antes do início das atividades de supressão vegetal.

Foto 10. Abertura de acesso para supressão vegetal.

Page 25: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

17

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Foto 11. Supressão vegetal com o auxílio de motosserra.

Foto 12. Área em conclusão de limpeza.

Foto 13. Acampamento de suporte na frente de serviço.

Foto 14. Acesso de veículos dentro da área de supressão vegetal.

Foto 15. Depósito de lenha. Foto 16. Depósito de galharia.

Page 26: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

18

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

4.5 - PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

No dia 29 de março do referido ano, foi protocolado no Imasul uma Carta

Consulta sobre a intenção da regularização fundiária em Unidade de Conservação

Estadual como forma de compensação ambiental de acordo com o Decreto Federal nº

6.660/08. A carta protocolada encontra-se junto ao Anexo 7. Atualmente, o

empreendedor aguarda o retorno do Imasul sobre a forma de compensação ambiental.

4.6 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA E COMUNIDADES AQUÁTICAS

No semestre em questão, foram realizadas duas (2) campanhas referentes ao

período pré-enchimento, uma ocorrida em março e uma em junho de 2016. Em anexo,

encaminham-se os relatórios conclusivos das atividades destes períodos (Anexo 8). As

próximas campanhas de monitoramento da qualidade da água e das comunidades

aquáticas estão previstas para setembro e dezembro.

4.7 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA FAUNA

No período deste relatório, apresenta-se ao Imasul, os relatórios de

Monitoramento e Acompanhamento da Fauna Terrestre referentes aos meses de maio e

agosto de 2016. Todas as atividades executadas em campo atendem a AA nº 033/2014.

Os resultados das campanhas realizadas nestes períodos, encontram-se junto

ao Anexo 9 deste relatório.

4.8 - PROGRAMA DE RESGATE E MANEJO DA FAUNA

No período iniciou-se a supressão das áreas de empréstimo e deu-se início a

supressão do reservatório. Desta forma, a equipe de resgate de fauna acompanhou as

frentes das atividades de supressão, com a finalidade de resgatar e/ou afugentar a

fauna que por ventura não se deslocasse sozinha para as áreas de remanescentes

vegetais. Os relatórios técnicos que descrevem as atividades realizadas para este

programa encontram-se compilados no Anexo 10.

4.9 - PROGRAMA DE SALVAMENTO DA FLORA

Este programa tem como finalidade planejar, fiscalizar e ordenar os processos

da vegetação para a implantação do canteiro de obras, das obras civis e para a

Page 27: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

19

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

formação do reservatório, de forma a evitar a degradação em locais que não são alvos

da supressão vegetal além de proteger a flora nos locais próximos às frentes de

trabalho.

Para isso, são realizados acompanhamentos das atividades e vistorias na

construção do empreendimento por um técnico habilitado que se encontra diariamente

no local da obra.

Alguns cuidados como a demarcação das áreas limites da supressão, a direção

do desmatamento, as vistorias prévias antes das atividades de supressão vegetal, entre

outros, são realizadas neste programa.

Foto 17. Estaca e acesso guia, delimitando limite da supressão vegetal.

Foto 18. Estaca e acesso guia, delimitando limite da supressão vegetal.

As atividades detalhadas do salvamento da flora propriamente dito são descritas

no Programa de Controle da Supressão de Vegetação e de Limpeza do reservatório.

4.10 - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

As atividades realizadas no período foram descritas no Anexo 11 deste relatório.

4.11 - PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DA FAIXA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

Este programa não teve suas atividades iniciadas até o momento.

Page 28: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

20

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

4.12 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE EROSÃO E ASSOREAMENTO DO

RESERVATÓRIO

As atividades relacionadas ao programa de controle de erosão e assoreamento

realizadas no período de março a agosto foram compiladas e se encontra junto ao

Anexo 12.

4.13 - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No período deste relatório, algumas atividades de Educação Ambiental foram

realizadas com os alunos, professores e trabalhadores do empreendimento. As

atividades foram relatadas no relatório Semestral do Programa de Educação Ambiental

que se encontra junto ao Anexo 13.

4.14 - PROGRAMA DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

Para a prevenção de acidentes no local da implantação da PCH Verde 4A, são

realizados Diálogos Diários de Segurança pela empreiteira da obra para os funcionários

vulneráveis aos acidentes de trabalho. Nestes diálogos, o Técnico de Segurança ou

outro técnico explica os riscos das atividades que serão realizadas e a importância do

uso de EPIs. Assuntos em geral sobre meio ambiente também são abordados nos

DDSs.

Foto 19. DDS Geral. Foto 20. DDS com equipe de supressão vegetal.

Page 29: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

21

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Foto 21. DDS Geral. Foto 22. DDS com a equipe de supressão vegetal.

Durante todo o período foram acompanhadas as atividades de higienização dos

ares condicionados, dos bebedouros d’água e dos banheiros químicos. A fim de

controle interno, são emitidas planilhas de acompanhamento dessas atividades.

Além das atividades citadas, a empresa responsável pelo desenvolvimento do

programa, elaborou um relatório semestral das atividades. O referido encontra-se junto

ao Anexo 14.

4.15. PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO E INFORMAÇÃO

Neste período, foram impressos seis informativos ambientais que tratam dos

seguintes assuntos:

O empreendimento;

Prevenção e controle de erosão e assoreamento do reservatório;

Monitoramento de fauna terrestre;

Monitoramento de ictiofauna;

Gerenciamento de resíduos sólidos;

Segurança do trabalhador;

Resíduos sólidos da construção civil;

Compostagem;

Supervisão ambiental da obra, resgate de animais e plantas;

Licenciamento ambiental;

Programa de monitoramento da qualidade da água;

Page 30: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

22

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Programa de Educação Ambiental;

No período de setembro, os informativos serão distribuídos nos três municípios

atingidos pelo empreendimento.

Conforme o relatório técnico apresentado no Anexo 15 deste relatório, foram

criados mais alguns informativos ambientais a serem distribuídos para as comunidades

locais e comunidades urbanas, bem como os trabalhadores do empreendimento. Os

materiais criados estão sendo analisados pelo empreendedor, assim que autorizado,

serão impressos e distribuídos.

4.16 - PROGRAMA DE RESGATE E SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO

Todas as atividades referentes a arqueologia encontram-se junto ao Anexo 16.

4.17 - PROGRAMA DE RESGATE E SALVAMENTO DA VEGETAÇÃO NA ÁREA DIRETAMENTE

AFETADA

As empresas ABG e a Fibracon são responsáveis pelo acompanhamento das

atividades de supressão através de vistorias das áreas alvos com a finalidade de marcar

os indivíduos arbóreos protegidos e resgatar as epífitas, realocando-as em áreas de

vegetação preservada. No período deste relatório, foi realizado o resgate de epífitas e

realocação destas em áreas remanescentes, os dados foram descritos em relatórios

mensais que estão compilados junto ao Anexo 17.

4.18 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E MANEJO DE ESPÉCIES HIDRÓFITAS

No período deste relatório foram realizadas duas campanhas de monitoramento

de espécies hidrófitas, uma no período de maio e a outra no período de agosto. Para o

órgão ambiental, apresentam-se três relatórios de monitoramento de espécies hidrófitas:

o relatório técnico da campanha de fevereiro de 2016 e os relatórios técnicos das

campanhas realizadas em maio e agosto do referido ano (Anexo 18).

4.19 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA

O Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna tem suas atividades

autorizadas pela AA nº 025/2015. No período deste relatório foram realizadas as

seguintes campanhas: maio e agosto de 2016. Neste relatório, apresentam-se os dados

Page 31: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

23

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

das campanhas realizadas em fevereiro, a qual não foi apresentada no último RGA

protocolado e da campanha de maio (Anexo 19). O relatório da campanha de agosto

será apresentado no próximo RGA.

4.20 - PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

Inicialmente neste período, apresentou-se à proposta de localização dos

piezômetros a qual foi aprovada pelo empreendedor, a implantação dos piezômetros foi

concluída. Os pontos de localização estão apresentados no Mapa de Localização dos

Piezômetros (Anexo 20).

O Programa justifica-se em função da necessidade de se monitorar e controlar

os efeitos relacionados à alteração do lençol freático, auxiliando no diagnóstico de

processos que possam ser deflagrados em função destas alterações, de forma que não

haja, no futuro, consequências danosas em relação ao funcionamento da usina, e a

preservação do solo no entorno do reservatório, com o surgimento de processos

erosivos, por exemplo.

Tem por objetivo monitorar as possíveis alterações no nível da água

subterrânea, do lençol freático; identificar possíveis alterações na qualidade da água

subterrânea, no nível do lençol freático; identificar as áreas mais susceptíveis aos

efeitos da elevação do nível freático nas proximidades do reservatório, por ocasião do

enchimento e/ou da operação deste empreendimento.

A meta do Programa é identificar eventuais alterações nas águas do lençol

freático no entorno do reservatório, de modo a possibilitar a adoção de medidas

corretivas para reaver as boas condições ambientais do rio Verde no trecho influenciado

pelo empreendimento. Para tanto será instalada uma rede de poços piezométricos no

entorno do reservatório, para monitoramento periódico no nível da água e de seus

parâmetros físico-químicos.

Os indicadores ambientais são os especificados na legislação ambiental

brasileira que versam sobre os parâmetros de qualidade da água subterrânea, a saber,

a Resolução CONAMA 396/2008.

Com base no descrito anteriormente, foram locados seis (6) piezômetros nas

margens do reservatório, sendo três (3) na margem direita e três (3) na margem

esquerda, todos em áreas de fácil acesso para o equipamento de perfuração há uma

distância que a variação do nível do reservatório possa ser medida nos poços. Foram

Page 32: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

24

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

divididos de forma a cobrir toda a área do reservatório de forma igualitária, dessa forma

gerando dados representativos da área.

A locação levou em consideração a geologia local e a área ocupada pelo

reservatório, quatro (4) poços de um total de seis (6), foram locados próximos a área de

alague e dentro da Área de Preservação Permanente (APP), os outros dois (2) foram

locados um pouco mais afastados da área de alague, visto que não se sabe a influência

da mesma no nível freático local e visam identificar se ocorrerá ou não na região.

No mapa geológico apresentado ocorrem duas formações geológicas, a primeira

onde situa-se toda a área de alague, a qual aparece de forma predominante é a

Formação Serra Geral, caracterizado por basaltos de coloração cinza esverdeada a

preta, marrom quando alterado, maciço, isotrópico, mostrando aspecto homogêneo com

variedades amigdaloidais no topo. Além dessa, também ocorre a Formação Santo

Anastácio, caracterizado por arenitos finos a muito finos, com fração síltica subordinada,

essencialmente quartzosos, caracteristicamente maciços, esta formação não é

interceptada pela área de alague, entretanto como é uma formação sedimentar e ocorre

na região optou-se pela locação de um poço para monitoramento do lençol freático.

As atividades de coleta de água e emissão de relatórios técnicos serão descritas

no próximo relatório semestral.

4.21 - PROGRAMA DE RESGATE DA ICTIOFAUNA

No período de junho foi realizado o desvio do rio pela empreiteira responsável

pela implantação. A etapa para a construção do barramento foi acompanhada por uma

equipe técnica habilitada para as atividades, conforme a Autorização Ambiental nº

22/2015. A atividade resumiu-se no resgate da ictiofauna aprisionada nas poças que se

formaram em decorrência do desvio do curso hídrico. O relatório técnico desta atividade

encontra-se junto ao Anexo 21.

4.22 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A segregação de resíduos é tema constante nos DDSs, educando e orientando

os colaboradores nas frentes de trabalhos. Em todas as frentes de serviços são

disponibilizados recipientes coletores devidamente identificados com cores e escritas.

Na baia de resíduos, um colaborador é responsável pela triagem, melhorando a

segregação dos resíduos gerados. Os resíduos recicláveis são vendidos para própria

Page 33: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

25

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

empresa responsável pelo recolhimento e transporte dos resíduos. Os resíduos não

recicláveis, perigosos e ambulatoriais, são levados para aterros sanitários devidamente

licenciados ou são tratados de acordo com sua classificação. Todas as informações

referentes ao gerenciamento dos resíduos sólidos estão contempladas nos PGRS e

PGRSS.

No período, foram apresentados os comprovantes de destinação de resíduos

(Anexo 22) e o inventário de resíduos (Anexo 23).

No período de maio foram doados 360 m³ de resíduo de madeira (Anexo 24)

proveniente da central de carpintaria e oito toneladas de sucata (Anexo 25). No mês de

julho foi recolhido dois mil litros de óleo usado, conforme certificado de coleta

apresentado no Anexo 26.

4.23 - PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA DO EMPREENDIMENTO

No período foi realizado o acompanhamento da implantação da PCH Verde 4A

em cumprimento das medidas de controle ambiental. Este acompanhamento ocorreu

em tempo integral por técnico habilitado da empresa ABG, responsável pela supervisão

ambiental na obra.

A seguir, todos os itens acompanhados pela equipe de gestão ambiental, que

está diariamente na obra, são descritos detalhadamente.

4.23.1. Canteiro de Obras

Alojamentos

No período deste relatório foram monitoradas as estruturas de apoio ao canteiro

de obras. Tais como, finalização da construção do alojamento de casais, conclusão da

instalação de exaustores de ar como medida de diminuição da temperatura dentro dos

quartos e corredores dos alojamentos. Além dos exaustores, foram instalados

detectores de fumaça em todos os alojamentos, com vista a detectar princípios de

incêndios, alertando os colaboradores para evacuação do local.

As demais estruturas como refeitório, área de vivencia, escritório e alojamentos,

continuam sendo utilizados como apoio para os colaboradores alojados.

Page 34: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

26

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Oficina mecânica e central de armazenamento de produtos químicos e resíduos

No período foi dada continuidade na utilização das estruturas de apoio, que

encontram-se em operação e quando necessário são realizadas manutenções, reformas

e ampliações nas estruturas.

Central industrial

A central industrial encontra-se em operação.

Foto 23. Instalação de pilares para novo silo de cimento.

Foto 24. Concluído instalação de novo silo.

Foto 25. Almoxarifado de equipamentos da eletromecânica.

Foto 26. Laboratório do concreto.

4.23.2. Monitoramento de fumaça preta

O teste de fumaça é realizado mensalmente em todos os veículos a diesel.

Quando observado escurecimento da fumaça acima do permitido, o veículo é levado

Page 35: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

27

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

para manutenção. No período deste relatório não foram observados veículos fora do

padrão permitido.

4.23.3. Captação de água superficial

A água da captação superficial vem sendo utilizada na umectação das vias

internas do canteiro de obras e compactação das ombreiras esquerda e direita do

barramento.

No momento, existem dois pontos devidamente informados ao órgão ambiental,

sendo um na margem direita e o outro na margem esquerda.

Foto 27. Ponto de captação de água superficial na margem esquerda.

Foto 28. Ponto de captação de água superficial na margem direita.

Foto 29. Captação de água superficial, ponto 01.

Foto 30. Captação de água superficial, ponto 02.

Page 36: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

28

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

4.23.4. Captação de água subterrânea

A captação de água subterrânea está sendo realizada em poço tubular profundo

que se encontra em operação junto ao canteiro de obras. No período foram instaladas

mais duas caixas de 20 mil litros cada, a fim de aumentar o armazenamento de água no

canteiro de obras.

O acompanhamento de captação é realizado através de um hidrômetro instalado

no local. A potabilidade da água é monitorada mensalmente.

Foto 31. Hidrômetro do poço 1

4.23.5. Sinalização de vias e acessos

Em atendimento à condicionante 10 da LIO nº 123/2015, “O Empreendedor

deverá implantar medidas de segurança para o tráfego de veículos e circulação de

pedestres mantendo a obra sinalizada de acordo com as Normas Técnicas e legislação

de transito vigente”.

Desta forma, está sendo complementada a sinalização em todo o canteiro de

obras como medida de segurança para o tráfego de veículos e circulação de pedestres.

Page 37: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

29

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

Foto 32. Placa de sinalização. Foto 33. Placa de rotatória a frente.

Foto 34. Placa de educação de transito Foto 35. Placa de sentido único.

4.24 – PLANO DE USO E CONSERVAÇÃO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO

No período de outubro, foi protocolada a solicitação do Termo de Referência

para a elaboração do PACUERA. Até o momento, o Imasul não deu retorno sobre o

documento solicitado.

Page 38: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

30

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

FOLHA DE ASSINATURAS

_______________________________

Alexandre Bugin

Eng° Agrônomo - CREA 48.191

Sócio-Diretor

ABG Engenharia e Meio Ambiente

_______________________________

Marcos Vinícius Daruy

Biólogo - CRBio 45.550-03

ABG Engenharia e Meio Ambiente

Page 39: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

31

RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXOS

Page 40: Planilha de Acompanhamento das Medidas e dos Programas

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 1 – CARTA BER Nº 326/2016

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 2 – TERMO DE COMPROMISSO DE PLANTIO DE ESPÉCIES

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 3 – CARTA BER 548/2016

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 4 – CARTA BER 707/2016

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 5 – CARTA BER 507/2016

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 6 – SOLICITAÇÃO TR - PACUERA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 7 – CARTA CONSULTA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 8 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 9 – RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO DE FAUNA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 10 – RELATÓRIOS DE RESGATE DE FAUNA TERRESTRE

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 11 – RELATÓRIO SEMESTRAL DO PRAD

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 12 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE MONITORAMENTO DOS

PROCESSOS EROSIVOS E ASSOREAMENTO DO RESERVATÓRIO

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 13 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 14 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE SEGURANÇA E HIGIENE DO

TRABALHO

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 15 – RELATÓRIO SEMESTRAL DO PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO E

INFORMAÇÃO

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 16 – RELATÓRIO SEMESTRAL DE ARQUEOLOGIA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 17 – RELATÓRIO DO PROGRAMA DE SALVAMENTO DA

VEGETAÇÃO NA ÁREA DIRETAMENTO AFETADA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 18 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E MANEJO DE ESPÉCIES

HIDRÓFITAS

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 19 – RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E CONSERVAÇÃO DE

ICTIOFAUNA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 20 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PIEZÔMETROS

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 21 – RELATÓRIO DE RESGATE DE ICTIOFAUNA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 22 – COMPROVANTES DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 23 – MATRIZ DE RESÍDUOS

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 24 – COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE MADEIRA

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 25 – COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE METAL

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RELATÓRIO SEMESTRAL Nº 005

ANEXO 26 - COMPROVANTE DE DESTINAÇÃO DE ÓLEO USADO