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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

MESTRADO PROFISSIONAL EM PLANEJAMENTO

TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL

Regimento do Curso de Mestrado Profissional em

Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental

CAPÍTULO I

Das Finalidades

Art. 1°. O Programa de Pós -graduação Stricto Sensu - Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental do Centro de Ciências da Educação - FAED/UDESC, visa permitir o aprofundamento de conhecimentos adquiridos em cursos de graduação em Geografia e áreas correlatas, capacitando profissionais de nível superior a desenvolver pesquisa científica e tecnológica em áreas das Geociências.

CAPÍTULO II

Da Estrutura Organizacional do Curso

Art. 2°. A estrutura organizacional do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu - Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental é constituída pelo Colegiado do Curso, Coordenação Técnica e Secretaria Administrativa.

Art. 3°. O Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental será apoiado técnica e administrativamente pelo Centro de Ciências da Educação - FAED da UDESC.

Parágrafo Único. Os centros, institutos e fundações da UDESC, ou fundações de apoio devidamente credenciadas pelo Conselho Universitário - CONSUNI, bem como outras instituições nacionais e estrangeiras, poderão cooperar e estabelecer relações de intercâmbio com o Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio- Ambiental.

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CAPÍTULO III

Do Colegiado do Curso

Art. 4º. O Colegiado é o órgão de coordenação didático-científica do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental, sendo constituído por:

I - Coordenador e Sub -Coordenador;

II - Representação docente;

III - Representação discente.

§1º. O Colegiado é constituído pelos professores orientadores e dois representantes discentes.

§2º. O Coordenador e o Sub – Coordenador serão eleitos pelos membros do Colegiado, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§3º. A representação discente no Colegiado é composta por 02 (dois) representantes dos alunos regulares, indicados pelos seus pares, para um mandato de 01 (um) ano, permitida uma recondução.

Art. 5º. Compete ao Colegiado do Curso:

I - Elaborar as normas e diretrizes de funcionamento do Curso, na forma de Regimento;

II - Propor e aprovar alterações no Regimento do Curso;

III - Elaborar e atualizar o Currículo do Curso, e manifestar parecer sobre criação de novas disciplinas;

IV - Apreciar os planos de ensino das disciplinas referentes ao Curso;

V - Emitir parecer sobre validação de créditos obtidos em outras Instituições;

VI - Emitir parecer sobre as linhas de pesquisa do Curso, propondo redefinições e alterações, quando conveniente, em consonância com orientação da CAPES;

VII - Indicar Comissão de Seleção para julgar os pedidos de inscrição e matrícula;

VIII - Definir o número anual de vagas para o Curso;

IX – Aprovar Editais de Seleção para o ingresso de alunos no Curso;

X – Homologar os Relatórios das Comissões Examinadoras de Seleção para admissão de candidatos ao Curso;

XI - Aprovar a indicação do professor orientador e co-orientador(es) (Comissão Orientadora) dos alunos;

XII – Aprovar plano de estudo proposto pelos orientadores em conjunto com os orientados;

XIII – Constituir a Comissão de Seleção de Bolsas, bem como homologar suas decisões;

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XIV - Emitir parecer e homologar os projetos de Dissertação dos alunos;

XV - Julgar os pedidos de prorrogação para conclusão do Curso;

XVI - Julgar os pedidos de revisão de conceitos dos alunos;

XVII - Definir, anualmente, o prazo de entrega dos Projetos de Dissertação;

XVIII - Homologar a indicação dos membros da Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado;

XIX – Homologar parecer de resultado de defesa de Dissertação;

XX – Definir critérios e mecanismos para credenciar, descredenciar e recredenciar professores;

XXI - Indicar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, para credenciamento, os professores que integrarão o corpo docente do programa;

XXII – Decidir mediante solicitação fundamentada, a mudança de Professor Orientador e ou a interrupção do trabalho de orientação;

XXIII – Aprovar propostas de Convênios e Projetos com outros setores da Universidade ou com outras Instituições públicas e privadas;

XXIV – Aprovar o(s) plano(s) de aplicação dos recursos disponibilizados ao Curso;

XXV - Apreciar o relatório anual do Curso;

XXVI - Apreciar a prestação de contas e relatório final de convênios executados pelo Curso;

XXVII – Aprovar a composição da Comissão de validação e revalidação de diplomas obtidos em Instituições estrangeiras, bem como os respectivos pareceres;

XXVIII – Julgar os pedidos de reconsideração interpostos no prazo de dez dias úteis, a contar da ciência da decisão.

CAPÍTULO IV

Das atribuições do Coordenador e Sub-Coordenador do Curso

Art. 6º. Compete ao Coordenador:

I - Coordenar e supervisionar todos os trabalhos referentes ao desenvolvimento do Curso;

II - Representar o Curso em contatos com entidades congêneres nacionais e estrangeiras, visando à divulgação e fomento ao Curso;

III – Elaborar a programação do Curso, submetendo-a à apreciação do Colegiado;

IV - Tomar as medidas necessárias à divulgação do Curso;

V - Decidir sobre requerimentos de alunos quando se referirem a assuntos de rotina administrativa;

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VI – Propor os planos de aplicação de recursos, submetendo-os à apreciação do Colegiado do Curso;

VII – Deliberar sobre requerimentos de discentes, quando se referirem a assuntos de rotina administrativa;

VIII – Indicar ao Colegiado do Curso, os docentes que integrarão a Comissão encarregada de analisar e dar parecer nos processos de validação e revalidação de diplomas obtidos em Instituições Estrangeiras;

IX - Convocar as reuniões do Colegiado;

X - Elaborar e enviar aos setores competentes o relatório anual do Curso;

XI - Decidir “ad referendum” do Colegiado, em situações de urgência;

XII - Propor ao Colegiado do Curso, convênios de assistência financeira com organizações nacionais e internacionais;

XIII – Designar as Comissões de Seleção em consonância com o plano de trabalho apresentado pelos inscritos;

XVI - Administrar os fundos correspondentes e fazer as respectivas prestações de conta, por expressa delegação do Reitor da UDESC.

§1º. O Sub-Coordenador poderá exercer atribuições delegadas e substituirá o Coordenador em suas faltas e impedimentos.

§2º. Ocorrendo vacância do cargo de Coordenador na segunda metade do seu mandato, o Sub-Coordenador completará o mandato, devendo neste caso ser eleito um novo Sub-Coordenador.

§3º. Caso a vacância se dê na primeira metade, deve ser realizada nova eleição.

CAPÍTULO V

Das Sessões

Art. 7º. O Colegiado do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental fará reuniões ordinárias a cada dois meses, ou extraordinariamente, por Convocação do Coordenador ou mediante solicitação por escrito de pelo menos metade mais um dos seus membros, sempre com antecedência mínima de dois dias úteis, para tratar de assunto específico.

Art. 8º. O Colegiado se reunirá em Sessão Ordinária ou extraordinária, com a presença de no mínimo, metade mais um de seus membros e a aprovação das questões colocadas em votação dar-se-á com o voto favorável da maioria dos presentes. Além do voto comum, o Coordenador do Colegiado tem direito ao voto de qualidade.

Parágrafo Único. Os membros do Colegiado não poderão abster-se de votar uma matéria, salvo em casos específicos onde tenham interesse direto na proposta ou sejam impedidos por desconhecimento da matéria.

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Art. 9º. A Reunião do Colegiado de Curso obedecerá a seguinte seqüência de trabalhos:

I – leitura, discussão e votação da Ata da Reunião anterior;

II – leitura do Expediente:

III – Ordem do dia: discussão e votação dos assuntos constantes da pauta;

IV – Comunicações pessoais.

Art. 10. Durante o período reservado ao Expediente, far-se-á a apresentação de justificativas de faltas, bem como adequações sugeridas para melhor desenvolvimento da Ordem do dia, inclusive no tocante à inclusão e à retirada de processos em pauta, que deverão ser aprovados pela maioria simples dos membros presentes.

§1º. Pedido de vistas a processo deverá obrigatoriamente constar da Ordem do Dia da Reunião Ordinária seguinte.

§2º. Regime de urgência impedirá concessão de vistas, a não ser para exame do processo no recinto do Plenário e no decorrer da própria Reunião.

§3º. Regime de urgência deverá ser solicitado antes do início da Ordem do Dia, devendo ser aprovada pelo Plenário.

Art. 11. As votações dos assuntos que integram a Ordem do Dia, serão efetuadas de forma simbólica.

§1º. Havendo mais de uma proposta, estas serão colocadas em votação por ordem de apresentação.

§2º. Caso as abstenções sejam em maior número do que os votos da proposta vencedora, a matéria será rediscutida e novamente votada.

Art. 12. Questões de ordem poderão ser levantadas em qualquer fase dos trabalhos.

Art. 13. Todo processo submetido ao Colegiado deverá ser examinado por um relator designado pelo Coordenador, cabendo ao relator:

I – baixar o processo em diligência, quando necessário;

II – emitir parecer sobre a matéria, sempre que possível, circunstanciado, com especificação da justificativa do voto.

Art. 14. Das decisões do Colegiado de Curso cabe pedido de reconsideração ao próprio Colegiado e recurso ao Conselho de Centro do Centro de Ciências da Educação da UDESC.

Parágrafo Único. Será de 10 (dez) dias o prazo para interposição de pedido de reconsideração ou recurso, contados a partir da data de ciência do teor da decisão, pelo interessado, efetuado por escrito e protocolada.

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CAPÍTULO VI

Da Secretaria

Art. 15. Os serviços de apoio administrativo serão prestados pela Secretaria, órgão subordinado diretamente ao Coordenador do Curso.

Art. 16. Integrarão a Secretaria, além do Secretário(a), os servidores e estagiários necessários ao desempenho das funções administrativas.

Art. 17. São atribuições da Secretaria:

I - Organizar e manter atualizadas as fichas de dados dos alunos;

II - Proceder a matrícula dos alunos;

III – Disponibilizar aos alunos os Regimentos Geral e Interno do Curso;

IV - Organizar o diário de classe das disciplinas;

V - Registrar os temas dos trabalhos de Dissertação a serem desenvolvidos pelos alunos, previamente aprovados pelo Colegiado;

VI - Organizar a programação das avaliações das Bancas Examinadoras de Dissertação de Mestrado;

VII – Elaborar a pauta das reuniões do Colegiado de Curso;

VIII - Confeccionar relatórios;

IX - Secretariar e redigir as atas das reuniões do Colegiado do Curso, que serão lavradas em livro próprio;

X - Ter sob sua guarda os livros-ata, pareceres, fichários dos alunos, correspondência recebida e expedida e todo o material de expediente relativo à Secretaria;

XI - Arquivar na Secretaria 01 (um) exemplar das cópias definitivas do trabalho de Dissertação entregue pelo aluno e encaminhar as demais à Biblioteca Universitária.

XII - Exercer tarefas próprias de rotina administrativa e outras que lhe sejam atribuídas pelo Coordenador do Curso.

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CAPÍTULO VII

Das Vagas, Da Inscrição, Seleção e Matrícula

Art. 18. A admissão de estudantes ao curso estará condicionada à capacidade de orientação, comprovada através da existência de orientadores com disponibilidade de tempo para este fim.

Art. 19. Os candidatos do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental deverão apresentar à Coordenação do Curso na época fixada pelo calendário escolar:

I - Formulário de Inscrição devidamente preenchido;

II - Diploma ou certificado de cursos de graduação plena, reconhecido pelo Ministério da educação.

III - Histórico Escolar ou documento que comprove que o candidato está cursando o último semestre do curso de graduação plena, sendo que neste caso a seleção estará condicionada a apresentação do Certificado de Conclusão do Curso no ato da matrícula;

IV - Curriculum vitae comprovado e descrito na plataforma Lattes;

V - Duas cartas de recomendação de professores universitários ou autoridades da instituição ou empresa onde o candidato tem ou teve atuação profissional;

VI - Projeto individual de pesquisa (PIP) completo.

Art. 20. O processo de seleção será procedido por Comissões especialmente designadas para este fim pelo Coordenador do Curso, em consonância com o plano de trabalho dos inscritos, que efetuará a seleção com base nos seguintes critérios gerais:

I - Análise do Curriculum Vitae comprovado e descrito na plataforma Lattes.

II - Análise do projeto individual de pesquisa (PIP).

III - Análise do desempenho escolar do candidato;

IV - Análise das cartas de apresentação;

V - Análise do potencial do candidato para atividades de pesquisa;

VI - Compatibilização entre o tema que o candidato tenciona desenvolver, com as Linhas de Pesquisa do Curso;

VII - Disponibilidade e aceite de um dos professores orientadores do Curso para orientar o candidato, caso aprovado;

VIII - Aprovação em teste de conhecimentos gerais, pertinentes à(s) área de estudo;

IX - Entrevista do candidato pela banca examinadora;

X - Não sendo selecionado na primeira opção contida no formulário, a documentação do aluno será submetida a Banca examinadora de sua Segunda opção;

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XI - ter sido aprovado na Proficiência em Inglês.

§1º. A seleção será válida somente para matrícula no período letivo, para o qual foi aprovado.

§2º. Será permitida a inscrição de candidatos que estejam cursando o último semestre do curso de graduação, sendo a homologação da inscrição e a matrícula condicionadas à apresentação do certificado de conclusão.

Art. 21. A matrícula dos candidatos como alunos regulares do Curso de Mestrado poderá ser efetivada desde que satisfeitas as seguintes condições:

I - Apresentação da documentação prevista no artigo 19 ° ;

II - Ter sido selecionado pela Comissão de Seleção;

III - Ter um Professor Orientador;

IV - Declarar que aceita as disposições do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental.

Art. 22. Poderá ser aceita matrícula de aluno especial em, no máximo, 3 (três) disciplinas com direito a atestado de freqüências e aproveitamento, mediante aprovação dos professores responsáveis pelas disciplinas e do Colegiado de Curso.

Parágrafo Único. O aluno especial poderá utilizar os créditos obtidos, caso admitido como aluno regular.

Art. 23. O sistema de admissão dos alunos no Curso será anual, sendo o limite de vagas estabelecido anualmente através de Edital.

Art. 24. O aluno poderá solicitar o Ajuste de matricula em disciplinas até 10 dias após o início do Curso.

Parágrafo Único. Após este período, o cancelamento ou alteração de disciplinas somente poderá ser realizado com a concordância do Comitê de Orientação, que deverá enviar justificativa ao Coordenador, que submeterá a apreciação do Colegiado do Curso.

CAPÍTULO VIII

Do Corpo Docente

Art. 25. O Corpo Docente do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental constará de professores portadores da titulação mínima de doutor e excepcionalmente mestre. Será exigido dos docentes responsáveis pelas atividades de ensino, orientação e pesquisa do curso, o exercício de atividade criadora (demonstrada, de forma permanente, pela produção científica e/ou tecnológica de trabalhos originais de valor comprovado na área de sua atuação) e formação acadêmica de Doutor ou equivalente.

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Parágrafo Único. O Corpo Docente poderá incluir profissionais não portadores do título de Doutor, desde que demonstrem a critério do Colegiado, equivalência de qualificação e experiência em campo pertinente a temática do curso.

Art. 26. O credenciamento dos professores do Curso será efetuado pelo Colegiado, por um período de dois anos.

§1º. Para efeito de credenciamento junto ao Curso, os docentes passarão a ser designados como:

I - Permanentes – Os que atuam com preponderância no Curso, de forma direta, intensa e continua, constituindo o núcleo estável de docentes, que desenvolvam atividades de ensino, orientação de dissertação, pesquisas, assim como desempenhem as funções administrativas necessárias.

II - Visitantes – Os que são vinculados a outras instituições de Ensino ou Pesquisa e permanecem durante um período contínuo e determinado à disposição do Curso, contribuindo para as atividades acadêmicas e científicas do Curso.

III - Colaboradores – Aqueles que atuam no Curso de forma complementar ou eventual, ministrando disciplinas, orientando dissertações, colaborando em projetos de pesquisa, sem que todavia tenham carga intensa e permanente de atividades no curso.

IV - Pesquisadores – Aqueles identificados como profissionais contratados especialmente para atuar em atividades de pesquisa.

§2º. A modificação do quadro de docentes, com a inclusão ou exclusão de professores, deverá ser apreciada e julgada pelo Colegiado do Curso.

Art. 27. Os membros do Corpo Docente terão as seguintes atribuições:

I - Exercer atividades de Ensino, Orientação e Pesquisa pertinentes à sua área de atuação;

II - Compor as Bancas Examinadoras de Dissertação de Mestrado, bem como participar de Comissões

III - Encaminhar à Secretaria o relatório de conceitos relativo ao aproveitamento dos alunos nas disciplinas, ao término de cada semestre;

CAPITULO IX

Da Orientação

Art. 28. A orientação ao estudante será feita por um professor, pertencente ao corpo docente de professores orientadores do Curso. Quando for necessária a atuação de um professor co-orientador, o professor orientador deverá informar a coordenação, que deverá homologar o nome indicado.

Parágrafo Único. A Co-orientação poderá ser feita por um Doutor de outra instituição, com boa produção científica, ou por profissionais não portadores do título de Doutor, de acordo com o parágrafo único do artigo 25º, desde que aprovado pelo Colegiado do Curso.

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Art. 29. Para atuar como orientador, o professor deverá ser credenciado pelo Colegiado do Curso, devendo ser doutor, ou que atenda ao parágrafo único do artigo 25º.

Art. 30. A orientação da dissertação do estudante será feita por um professor, pertencente ao corpo docente do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental e credenciado pelo Colegiado do Curso.

Art. 31. O orientador indicará dois doutores para comporem a Comissão Orientadora, um dos quais poderá ser o co-orientador, que terá como atribuições sugerir o rol de disciplinas a serem cursadas pelo aluno, emitir parecer sobre o seu Projeto de Dissertação e avaliar o desempenho do aluno durante o curso.

Parágrafo Único. Quando o orientador for de outra instituição, o aluno terá também um Co-orientador, pertencente ao quadro de professores permanentes do Curso, que terá como função estabelecer o plano de curso do aluno.

Art. 32. O aceite do professor orientador será dado logo após a seleção dos candidatos.

Art. 33. São atribuições do Professor Orientador:

I - Orientar o aluno em todas as atividades relativas ao Ensino e à Pesquisa;

II - Indicar à Coordenação do Curso, até a data da matricula os membros para constituírem a Comissão Orientadora;

III - Presidir a Comissão Orientadora;

IV - Encaminhar à Coordenação do Colegiado o Plano de Estudos e Pesquisas do aluno orientado, para aprovação;

V - Definir a data de apresentação do Projeto de Dissertação à Comissão Orientadora e após sua aprovação, encaminhá-lo à Coordenação do Curso dentro do prazo estabelecido pela mesma;

VI - Indicar à Coordenação do Curso a constituição da Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado;

VII - Solicitar ao Colegiado do Curso a homologação das Dissertações dos seus orientados, após as correções definidas pelas Bancas;

VIII - Presidir as Bancas Examinadoras de Dissertação de Mestrado.

§1º. O Professor Orientador poderá solicitar ao Colegiado modificação na composição da Comissão Orientadora, mediante justificativa.

§2º. Cada Professor Orientador poderá aceitar dois alunos por ano para orientação, não podendo orientar mais do que 3 (três) alunos simultaneamente.

§3º. O Professor, tendo aceitado a função de Orientador, poderá deixar de orientar o aluno, justificando por escrito ao Colegiado, que dará seu parecer.

§4º. No caso de afastamento temporário, o orientador deverá ser substituído por outro, devendo tal substituição ser aprovada pelo Colegiado.

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§5º. O aluno poderá solicitar mudança de orientador ou da Comissão Orientadora, mediante requerimento justificado à Coordenação do Curso, que submeterá à apreciação do Colegiado.

CAPÍTULO X

Do Regime Didático Geral

Art. 34. O número mínimo de créditos exigidos para a obtenção do título de Mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental é de 30, sendo 24 (vinte e quatro) em disciplinas e 6 (seis) obtidos pela Dissertação. Desse total de créditos, pelo menos 8 (oito) deverão ser obtidos em disciplinas de caráter obrigatório.

Art. 35. A integralização dos estudos necessários ao desenvolvimento do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Espacial será expressa em unidades de crédito, atribuindo-se para cada crédito 15 horas aulas.

Parágrafo Único. Não serão computados créditos para e pesquisa orientada.

Art. 36. O elenco de disciplinas do Curso compreende Disciplinas Obrigatórias, Disciplinas da Área de Concentração e Disciplinas da área de Domínio Conexo, dentre as quais o professor orientador, juntamente com seu orientado, comporá o plano de estudo, a ser aprovado pelo Colegiado do Curso.

Parágrafo Único. O plano de estudo deverá ser definido até o início do primeiro semestre letivo do estudante.

Art. 37. Será exigido do estudante a apresentação de um seminário, a ser apresentado na disciplina de Seminários, devendo o conteúdo abordar obrigatoriamente o tema da Dissertação do estudante, com ênfase na metodologia adotada.

§1º. A avaliação será efetuada pelo Coordenador de Seminários, que poderá solicitar auxílio de uma Comissão para avaliação, sendo obrigatória a presença do professor orientador.

§2º. Anualmente o Colegiado se reunirá para eleger um Coordenador de Seminários, sendo permitida uma recondução.

Art. 38. A discriminação dos conceitos obtidos nas disciplinas e sua equivalência em termos de nota numérica são os seguintes:

Conceito Desempenho Nota

A Excelente 9 a 10

B Bom 8 a 8,9

C Regular 7 a 7,9

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D Insuficiente Inferior a 7

I Incompleto

§1º. A média geral de aproveitamento nas disciplinas não poderá ser inferior a B, o que equivale à necessidade de, para cada conceito C obtido, o aluno alcançar um conceito A em outra disciplina do curso, com o mesmo número de créditos.

§2º. O aluno que obtiver no mínimo, o conceito C, será considerado aprovado na disciplina fazendo jus ao número de créditos atribuídos à mesma.

§3º. O aluno que obtiver o conceito final D, deverá repetir a disciplina.

§4º. O aluno poderá obter somente uma reprovação em disciplina com conceito D devendo obrigatoriamente matricular-se na mesma para obter aprovação, constando apenas o conceito obtido posteriormente no histórico escolar.

§5º. A freqüência mínima exigida em disciplinas do curso é de 75% (setenta e cinco por cento).

§6º. O conceito I será atribuído ao aluno que não conseguir concluir regularmente as exigências que lhe foram atribuídas pelos Professores Responsáveis e/ou Ministrantes da disciplina no cronograma previsto, ficando ao encargo dos mesmos o estabelecimento de um novo cronograma de desenvolvimento e cumprimento das atribuições a ele conferidas, ao final do qual o aluno poderá obter o conceito definitivo.

Art. 39. Além dos créditos exigido em disciplinas, para fazer jus ao título de Mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental, o aluno deverá ter desenvolvido 1 (uma) pesquisa orientada entregue na forma de publicação e ter sido aprovado na defesa da sua Dissertação de Mestrado.

Art. 40. A matrícula do aluno regular será solicitada antes do início das aulas, em período previamente fixado pela Coordenação do Curso.

§1º. O aluno regular poderá solicitar matrícula em disciplinas adicionais até duas semanas após o início das aulas, desde que haja a concordância do professor orientador e do responsável pela disciplina.

§2º. O aluno especial deverá solicitar uma pré-matricula no período estipulado pela secretaria, que será ou não confirmada logo após o encerramento da matricula dos alunos regulares.

§3º. Poderão ser admitidos alunos ouvintes, com direito a cursar no máximo três disciplinas, sem direito a créditos e com autorização dos professores da disciplina.

Art. 41. O professor responsável pela disciplina enviará à Secretaria os conceitos finais e as freqüências dos alunos até 10 (dez) dias após o término do semestre letivo.

Parágrafo Único. O aluno terá direito à revisão de provas e trabalhos, mediante solicitação por escrito encaminhada ao Coordenador do Colegiado até 5 (cinco) dias após a divulgação dos conceitos, e o professor responsável pela disciplina terá o prazo de 5 dias (cinco) para efetuar a revisão e, caso necessário, a alteração do conceito.

Art. 42. Até a data da entrega da Dissertação à Coordenação, o aluno deverá matricular-se em “Dissertação de Mestrado”.

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Art. 43. O elenco de disciplinas do Curso compreende disciplinas obrigatórias e optativas, das quais o Comitê de orientação comporá o plano de estudo, a ser aprovado pelo Colegiado do Curso, até o final do primeiro mês do primeiro período letivo do estudante.

Art. 44. Poderão compor o plano de estudo disciplinas oferecidas por outros Cursos equivalentes, devendo o plano de estudo ter a aprovação do Colegiado do Curso.

Art. 45. O ensino será organizado sob a forma de disciplinas, ministradas em preleções, seminários, estudos dirigidos, aulas práticas, saídas de campo e outros procedimentos didáticos.

Art. 46. Será desligado do Curso o estudante que se enquadrar em uma ou mais das seguintes situações:

I - Obtiver dois conceitos D (insuficiente) em qualquer disciplina do Curso.

II - Não cumprir todos os requisitos do Curso no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a contar de seu ingresso.

CAPÍTULO XI

Da duração do curso e dedicação ao Curso

Art. 47. O Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental permite, para alunos regulares, dedicação com tempo parcial.

Parágrafo Único. Poderão ser admitidos alunos com tempo parcial nas seguintes condições:

I - Os horários comprometidos não estejam em choque com as atividades de ensino e pesquisa previstas no plano do aluno.

II - Tenha o aceite por escrito do Comitê de Orientação.

III - Tenha aprovação no Colegiado de Curso.

Art. 48. O tempo máximo de duração do curso é de 24 (vinte e quatro) meses, incluindo a defesa da Dissertação, contados a partir do ingresso do aluno no Curso.

Parágrafo Único. Em casos excepcionais, será permitida uma prorrogação deste período por mais 6 (seis) meses, com parecer da Coordenação Técnica do Curso e julgado pelo Colegiado do Programa de Mestrado Profissional em Planejamento territorial e desenvolvimento Sócio-Ambiental.

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CAPÍTULO XII

Do trancamento de matrícula no curso

Art. 49. É permitido o trancamento da matrícula no curso por período que não comprometa o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, exigido para a conclusão do curso.

Parágrafo Único. Após excedido o período de trancamento, o reingresso do aluno só será permitido através do processo seletivo normal.

Art. 50. A solicitação de trancamento de matrícula no curso deverá ser acompanhada de uma justificativa, por escrito, dos motivos que levaram o aluno a tomar tal decisão, sendo avaliada pelo Colegiado do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental, que levará em conta prioritariamente os interesses do Curso.

CAPÍTULO XIII

Da Dissertação e Pesquisa

Art. 51. O Projeto de Dissertação deverá ser entregue, até seis meses após o início do curso, em data fixada anualmente pelo Coordenador do Colegiado. A homologação do projeto de Dissertação será realizada pelo Colegiado do curso, que após relato, poderá aprovar, reprovar ou sugerir alterações.

§ 1º. Os projetos que envolverem seres humanos deverão ser previamente submetidos ao Comitê de Ética e Experimentação em seres humanos.

§ 2º. A pesquisa para elaboração da dissertação será supervisionada, individualmente, por um Comitê de Orientação, formada do professor orientador e, no mínimo dois conselheiros.

Art. 52. Os resultados da pesquisa da dissertação serão de propriedade da UDESC e só poderão ser divulgados, por qualquer meio, com a participação do professor orientador, sendo obrigatória a menção da UDESC.

Art. 53. Em decorrência de acordo, a pesquisa poderá ser realizada em outra instituição, podendo, neste caso, ser indicado um Co-orientador local devidamente credenciado pelo Colegiado do Curso.

Art. 54. A Dissertação de Mestrado será preparada sob orientação do Professor Orientador e acompanhamento da Comissão Orientadora, obedecendo ao projeto de Dissertação aprovado pelo Colegiado do Programa, constituindo-se de um trabalho de pesquisa compatível com a área do conhecimento escolhida.

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CAPÍTULO XIV

Da defesa da dissertação

Art. 55. Para Ter direito à defesa de Dissertação, o aluno deverá ter vencido as seguintes etapas:

I - Estar aprovado no Curso, no mínimo de créditos estabelecidos, por obtenção de média mínima C por disciplina e conceito médio B no Curso;

II - Possuir a freqüência mínima estabelecida de 75%;

III - Ter participado ativamente no seminário de Dissertação;

IV - Entregar na Secretaria do Curso um trabalho protocolado, relacionado ao tema de Dissertação, para publicação em revista científica, com corpo editorial.

Art. 56. A entrega da Dissertação de Mestrado deverá ser feita ao Coordenador do Colegiado do Programa de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e desenvolvimento Sócio-Ambiental, com uma antecedência mínima de 3 (três) meses antes do prazo final para o término do curso (24 meses).

Art. 57. A data da defesa da Dissertação será marcada pelo Coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental até 30 dias após a entrega da mesma, sendo homologada pelo Colegiado do Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental.

CAPÍTULO XV

Das Bancas

Art. 58. Farão parte da Banca de Defesa o Professor Orientador, na qualidade de presidente, e mais 2 (dois) membros que possuam titulação de Doutor, sendo que um destes, obrigatoriamente, deverá pertencer a outra instituição de ensino superior ou de pesquisa.

Parágrafo Único. A defesa será aberta ao público, que terá participação apenas como ouvinte.

Art. 59. Da avaliação deverá constar uma das seguintes alternativas de parecer:

I - Aprovação com distinção

II - Aprovação

III - Reformulação a ser apresentada no prazo máximo de 60 dias.

IV - Reprovação, ficando a critério da Banca Examinadora a possibilidade de estipular nova defesa pública em até seis meses.

Page 16: Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental ... · §2º. O Coordenador e o Sub – Coordenador serão eleitos pelos membros do Colegiado, para um mandato de dois

Art. 60. Após a defesa, o aluno terá um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para efetuar as correções sugeridas e entregar a versão definitiva da Dissertação.

Art. 61. O aluno enviará à Coordenação do Curso, para fins de homologação, cinco exemplares encadernados do texto final da Dissertação com ofício de encaminhamento do Professor Orientador e aceite da maioria dos componentes da Banca, no prazo máximo de 45 dias a partir da data do exame.

Parágrafo Único. Dentre as cópias definitivas da Dissertação entregue pelo aluno, uma será cópia digital em compact disck (CD).

Art. 62. Os alunos que não apresentarem a Dissertação no prazo estipulado, farão jus a um atestado de conclusão das disciplinas cursadas, com as respectivas avaliações, sendo vedado o direito de expedição de Certificado de Especialização.

Art. 63. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Sócio-Ambiental do Centro de Ciências da Educação – FAED - UDESC e, quando for o caso, em grau de recurso, ao CONCENTRO da FAED/UDESC e Conselhos Superiores da UDESC.

Florianópolis SC, 20 de Setembro de 2005.