planejamento operacional

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0 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS SILVIA PHILIPPI GIANIZELLA CUNHA PLANEJAMENTO EMPRESARIAL COM ÊNFASE NO ORÇAMENTO OPERACIONAL: UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES DAMYLLER LTDA. CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.

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0

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SILVIA PHILIPPI GIANIZELLA CUNHA

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL COM ÊNFASE NO ORÇAMENTO

OPERACIONAL: UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES DAMYLLER LTDA.

CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.

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1

SILVIA PHILIPPI GIANIZELLA CUNHA

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL COM ÊNFASE NO ORÇAMENTO

OPERACIONAL: UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES DAMYLLER LTDA.

Trabalho de Fim e de Conclusão de Curso apresentado da obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Orientador: Luiz Henrique Daufembach

CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.

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2

SILVIA PHILIPPI GIANIZELLA CUNHA

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL COM ÊNFASE NO ORÇAMENTO

OPERACIONAL: UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA E

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES DAMYLLER LTDA.

Trabalho de Fim e de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com linha de pesquisa em Contabilidade Gerencial.

Criciúma, 16 de Novembro de 2010.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________

Orientador: Luis Henrique T. Daufembach esp.

___________________________________

Examinador 1: Adair Mário Moro esp.

___________________________________

Examinador 2: Valcir Mantovani esp.

Page 4: planejamento operacional

3

Dedico este trabalho especialmente para

meu esposo Lucas...

Sempre presente...

Atencioso...

Compreensivo...

E também aos meus pais, Geraldo e

Zenaide e aos meu irmãos Fábio e Bruna.

Page 5: planejamento operacional

4

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pela vida, oportunidades e bênçãos que derrama

sobre mim todos os dias através das pessoas que convivo.

Ao meu esposo Lucas extremamente compreensivo e atencioso, sempre,

mas ainda mais durante o período de desenvolvimento deste trabalho.

Aos meus pais pelos conselhos, exemplos e ensinamentos que me

fizeram quem sou, pela forma e motivação para continuar essa jornada.

Ao meu orientador, Luis Henrique, muito atencioso e imprescindível na

conclusão deste trabalho.

Aos professores do curso de Ciências Contábeis, mas em especial ao

professor Clayton Schueroff pelo empréstimo de livros.

Aos meus colegas de turma: Eliete, Catila, Luiz Paulo, Vanessa, parceiros

de alegrias, estudos, desentendimentos e novos entendimentos.

Aos meus chefes da Damyller pelas informações a mim repassadas e

confiadas e pelo apoio.

Aos meus colegas de trabalho que compartilharam comigo os momentos

difíceis e torceram muito pelo meu sucesso.

E a todos não citados aqui, mas que também contribuíram de alguma

forma para minha formação e desenvolvimento deste.

Page 6: planejamento operacional

5

Grandes medos só podem ser vencidos mediante o cultivo das pequenas coragens.

Pe. Fábio de Melo

Page 7: planejamento operacional

6

RESUMO

CUNHA, Silvia Philippi Gianizella. Orçamento empresarial: um estudo de caso na Indústria e Comércio de Confecções Damyller Ltda. 2010. 104 p. Orientador: Luiz Henrique T. Daufembach.Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Criciúma - SC Com o processo de globalização e a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas necessitam melhorar seu processo de informações, sendo estas eficientes e geradas em tempo hábil para auxiliarem a tomada de decisões e que garantam o sucesso e lucratividade das empresas, tais informações são geradas pela contabilidade, e a controladoria como órgão de staff assume a gestão das mesmas por meio de suas ferramentas tornando-se um importante instrumento de apoio aos gestores. Dentre as ferramentas da controladoria as mais conhecidas e utilizadas são o planejamento estratégico e o orçamento empresarial. No planejamento estratégico a empresa define o que pretende para o seu futuro e como fazer e o orçamento transforma as expectativas do planejamento estratégico em números. Os conceitos de controlaria, planejamento e orçamento são expostos no referencial teórico desta obra, servindo de base para o estudo de caso, o qual foi realizado na Indústria e Comércio de Confecções Damyller, onde a partir da análise preliminar das demonstrações contábeis buscou-se fundamentar as projeções e verificar o histórico e as tendências de resultado. As projeções visaram um horizonte para o ano de 2011, e com base nas premissas estipuladas pode-se trabalhar todas as metas da alta direção da empresa e antecipar o impacto do resultado, onde verificou-se o crescimento e a lucratividade da empresa para o exercício projetado. Palavras-chave: orçamento empresarial, controladoria, planejamento estratégico gestão empresarial.

Page 8: planejamento operacional

7

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Comparativo entre os três tipos de Planejamento .................................... 28

Tabela 2: Exemplo 5W2H ......................................................................................... 63

Page 9: planejamento operacional

8

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Níveis de decisão ...................................................................................... 27

Figura 2: Modelo Swot............................................................................................... 34

Figura 3: Etapas para a elaboração de um plano orçamentário............................... 44

Figura 4: Estrutura Básica do Orçamento ................................................................ 48

Figura 5: Visão Frontal do Parque Fabril .................................................................. 59

Figura 6: Visão aérea do Parque Fabril .................................................................... 59

Figura 7: Análise Swot Damyller .............................................................................. 62

Page 10: planejamento operacional

9

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Significado de 5W2H ............................................................................... 37

Quadro 2: Balanço Patrimonial 2009/2010 – Ativo ................................................. 64

Quadro 3: Balanço Patrimonial 2009/2010 – Passivo .............................................. 65

Quadro 4: DRE 2009/2010 ....................................................................................... 66

Quadro 5: Índices de Liquidez – Calculados ............................................................ 71

Quadro 6: Índices Endividamento – Calculados ....................................................... 71

Quadro 7: Índices de Lucratividade – Calculados .................................................... 71

Quadro 8: Dados de Faturamento 2010 – Regional I .............................................. 75

Quadro 9: Dados de Faturamento 2010 – Regional II ............................................. 75

Quadro 10: Dados de Faturamento 2010 – Regional III .......................................... 75

Quadro 11: Dados de Faturamento 2010 – Regional IV .......................................... 76

Quadro 12: Dados de Faturamento 2010 – Regional V ........................................... 76

Quadro 13: Dados de Faturamento 2010 – Regional VI .......................................... 75

Quadro 14: Dados de Estoque Inicial de Produto Acabado ..................................... 76

Quadro 15: Produtividade da Damyller em Valores Percentuais ............................. 77

Quadro 16: Funcionários e Salários 2010 ................................................................ 78

Quadro 17: Ficha Técnica – Calça Feminina ........................................................... 79

Quadro 18: Ficha Técnica – Calça Masculina .......................................................... 79

Quadro 19: Ficha Técnica – T-Shirt . ....................................................................... 80

Quadro 20: Ficha Técnica – Top .............................................................................. 80

Quadro 21: Ficha Técnica – Vestido ........................................................................ 80

Quadro 22: Ficha Técnica – Casaco ........................................................................ 81

Quadro 23: Detalhamento de Despesas Administrativas e Comerciais 2010 ........ 82

Quadro 24: Premissas de Vendas – Quantidades ................................................... 82

Quadro 25: Premissas de Vendas – Preços ............................................................ 84

Quadro 26: Sazonalidade nas Vendas ..................................................................... 84

Quadro 27: Produção Anual para 2011 .................................................................... 85

Quadro 28: Representatividade de Vendas de Cada Item ....................................... 86

Quadro 29: Premissas DFC – Recebimento de Clientes ......................................... 88

Quadro 30: Premissas DFC – Pagamento de Fornecedores ................................... 88

Quadro 31: Cálculo do Custo Médio ......................................................................... 92

Quadro 32: Demonstrativo de Fluxo de Caixa – Projetado ...................................... 95

Page 11: planejamento operacional

10

Quadro 33: Demonstrativo de Resultado do Exercício – Projetado ......................... 96

Quadro 34: Balanço Patrimonial – Ativo – Projetado ............................................... 97

Quadro 35: Balanço Patrimonial – Passivo – Projetado ........................................... 97

Page 12: planejamento operacional

11

LISTA DE ABREVIATURAS

AH – Análise Horizontal

AV – Análise Vertical

BP – Balanço Patrimonial

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CSLL – Contribuição sobre o Lucro Líquido

DFC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa

DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício

FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

CIF – Custos Indiretos de Fabricação

ICMS – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação

de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

IRPJ – Impostos de Renda Pessoa Jurídica

MOD – Mão de Obra Direta

MOI – Mão de Obra Indireta

MP – Matéria Prima

PIS – Programa de Integração Social

P&D – Pesquisa e Desenvolvimento

Page 13: planejamento operacional

12

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16

1.1 Tema e Problema ............................................................................................... 16

1.2 Objetivos da Pesquisa ...................................................................................... 17

1.3 Justificativa ........................................................................................................ 17

1.4 Metodologia da Pesquisa ................................................................................. 18

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 20

2.1 Controladoria ..................................................................................................... 20

2.1.1 Conceito .......................................................................................................... 21

2.1.2 Missão da controladoria ................................................................................ 22

2.1.3 Função da controladoria ................................................................................ 22

2.1.4 O profissional de controladoria .................................................................... 24

2.1.5 Gestão Empresarial ........................................................................................ 26

2.2 Planejamento ..................................................................................................... 27

2.2.1 Planejamento Operacional ............................................................................ 29

2.2.2 Planejamento Tático ....................................................................................... 30

2.2.3 Planejamento Estratégico .............................................................................. 30

2.2.3.1 Visão ............................................................................................................. 31

2.2.3.2 Missão .......................................................................................................... 32

2.2.3.3 Objetivos ...................................................................................................... 33

2.2.3.4 Análise Swot ................................................................................................ 33

2.2.3.5 Estratégicas ................................................................................................. 35

2.2.3.6 Projetos e Planos de ações ........................................................................ 36

2.3 Análise das Demonstrações Contábeis .......................................................... 37

2.3.1 Conceito .......................................................................................................... 38

2.3.2 Análise Vertical ............................................................................................... 38

2.3.3 Análise Horizontal .......................................................................................... 39

2.3.4 Análise por Índices......................................................................................... 39

2.4 Orçamento ......................................................................................................... 40

2.4.1 Conceito .......................................................................................................... 41

2.4.2 Vantagens ....................................................................................................... 42

2.4.3 Limitações ....................................................................................................... 42

2.4.4 Etapas para Elaboração do Orçamento ........................................................ 43

Page 14: planejamento operacional

13

2.4.5 Ambiente Pré-Orçamentário .......................................................................... 45

2.4.5.1 Cenário ......................................................................................................... 45

2.4.5.2 Premissas .................................................................................................... 46

2.4.6 Peças Orçamentárias ..................................................................................... 47

2.4.6.1 Orçamento de Vendas ................................................................................. 49

2.4.6.2 Orçamento de Produção ou Fabricação .................................................... 49

2.4.6.2.1 Sub-orçamento do Custo da Matéria Prima (MP) .................................. 50

2.4.6.2.2 Sub-orçamento do Custo da Mão de Obra Direta (MOD) ...................... 51

2.4.6.2.3 Sub-orçamento do Custo Indiretos de Fabricação (CIF) ...................... 51

2.4.6.3 Orçamento de Despesas Departamentais ................................................. 52

2.2.6.4 Orçamento de Salários ............................................................................... 53

2.4.6.5 Orçamento de Investimentos ..................................................................... 54

2.4.6.6 Projeção de Demonstrações Contábeis .................................................... 55

2.4.7 Controle Orçamentário .................................................................................. 56

3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 58

3.1 Caracterização da Empresa .............................................................................. 58

3.2 Planejamento Estratégico ................................................................................. 59

3.2.1 Visão ................................................................................................................ 60

3.2.2 Missão ............................................................................................................. 60

3.2.3 Objetivos e Metas ........................................................................................... 61

3.2.4 Análise Swot ................................................................................................... 62

3.2.5 Projetos e Estratégias .................................................................................... 63

3.3 Análise Preliminar da Empresa ........................................................................ 64

3.3.1 Análise Vertical ............................................................................................... 67

3.3.1.1 Análise Vertical das Contas do Ativo ........................................................ 67

3.3.1.3 Análise Vertical das Contas do Passivo .................................................... 68

3.3.1.2 Análise Vertical do DRE .............................................................................. 68

3.3.2 Análise Horizontal .......................................................................................... 69

3.3.2.1 Análise Horizontal das Contas do Ativo .................................................... 69

3.3.2.2 Análise Horizontal das Contas do Passivo ............................................... 70

3.3.2.3 Análise Horizontal do DRE ......................................................................... 70

3.3.3 Análise de Índices Econômicos .................................................................... 71

3.3.3.1 Liquidez Geral .............................................................................................. 71

3.3.3.2 Liquidez Corrente ........................................................................................ 72

Page 15: planejamento operacional

14

3.3.3.3 Liquidez Seca .............................................................................................. 72

3.3.3.4 Participação Capital de Terceiros .............................................................. 72

3.3.3.5 Endividamento – Curto Prazo .................................................................... 73

3.3.3.6 Endividamento – Longo Prazo ................................................................... 73

3.3.3.7 Margem Bruta .............................................................................................. 73

3.3.3.8 Margem Operacional ................................................................................... 73

3.3.3.9 Margem Líquida ........................................................................................... 74

3.4 Informações Preliminares para Elaboração do Orçamento ........................... 74

3.4.1 Dados de Faturamento ................................................................................... 74

3.4.2 Dados de Estoque .......................................................................................... 77

3.4.3 Produtividade ................................................................................................. 77

3.4.4 Salários e Ordenados..................................................................................... 78

3.4.5 Matéria Prima .................................................................................................. 79

3.4.6 Despesas Administrativas e Comerciais ...................................................... 81

3.5 Elaboração de Premissas ................................................................................. 82

3.5.1 Premissas de Vendas..................................................................................... 83

3.5.2 Premissas de Produção ................................................................................. 84

3.5.3 Premissas de Salários ................................................................................... 85

3.5.4 Premissas de Matérias Primas ...................................................................... 86

3.5.5 Premissas Custos Indiretos de Fabricação ................................................. 87

3.5.6 Premissas de Despesas ................................................................................. 87

3.5.7 Premissas para Elaboração do Fluxo de Caixa Projetado .......................... 87

3.6 Elaboração do Orçamento ................................................................................ 89

3.6.1 Orçamento de Vendas .................................................................................... 89

3.6.2 Orçamento de Salários .................................................................................. 90

3.6.3 Orçamento de Produção ou Fabricação ....................................................... 90

3.6.4 Orçamento de Custos com Matéria Prima ................................................... 91

3.6.5 Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação ........................................... 91

3.6.6 Orçamento de Custos Totais ......................................................................... 92

3.6.7 Orçamento de Custos Médios ....................................................................... 92

3.6.8 Orçamento de Apuração de Impostos .......................................................... 93

3.6.9 Orçamento de Despesas Operacionais ........................................................ 93

3.7 Projeção dos Demonstrativos Contábeis ........................................................ 94

3.7.1 Projeção do Demonstrativo de Fluxo de Caixa ........................................... 94

Page 16: planejamento operacional

15

3.7.2 Projeção do Demonstrativo de Resultado do Exercício ............................. 95

3.7.3 Projeção do Balanço Patrimonial ................................................................. 96

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 100

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 102

APÊNDICES ........................................................................................................... 105

Page 17: planejamento operacional

16

1 INTRODUÇÃO

A temática deste trabalho está inserida na linha de pesquisa de

Contabilidade Gerencial, tendo como enfoque principal o trabalho da controladoria

no que tange a elaboração do orçamento empresarial.

A etapa inicial desta pesquisa aborda a apresentação de tema e

problema, seguidos pelo objetivo geral e objetivos específicos, justificativa e

metodologia. O capítulo 2 trata do referencial teórico do trabalho, trazendo conceitos

e definições dos assuntos abordados no capítulo 3, que é o estudo de caso, o qual

foi realizado na Indústria e Comércio de Confecções Damyller Ltda.

1.1 Tema e Problema

Com os processos de globalização a concorrência tem se tornado cada

vez mais acirrada obrigando as empresas a melhorarem seus processos decisórios,

tornando-se mais competitiva. Sendo, assim, o contador deve assumir uma postura

gerencial, estando lado a lado com a alta administração, apresentando informações

hábeis e eficientes para a tomada de decisões corretas para crescimento da

empresa. Agora a contabilidade não mais realiza seus trabalhos para atender

unicamente as exigências do fisco, mas também para gestão da empresa,

analisando as informações que outrora eram geradas apenas por obrigação.

Neste novo perfil do contador, não basta apenas analisar o passado,

verificando como os números dos exercícios passados estavam bons ou não,

precisa-se, também, projetar o futuro da empresa, estabelecer metas e objetivos

para a organização. Com o intuito de otimizar os subsídios para a tomada de

decisões, muitas empresas adotam o orçamento empresarial como meio de controle,

através da avaliação de resultados e desempenho, comparando o projetado com o

realizado.

Dentro das organizações, o planejamento estratégico têm se mostrado

uma peça importante no auxílio a gestão. É nele que são traçadas as metas e

estratégias da empresa para atingir um determinado objetivo, seja ele aumento de

Page 18: planejamento operacional

17

vendas ou redução de gastos. Então, através do orçamento, são realizadas

projeções financeiras das demonstrações contábeis, transformando em números as

metas outrora estabelecidas.

A implantação do orçamento em uma organização é composta de várias

etapas. Dentre elas, uma importante é a elaboração das projeções das

demonstrações financeiras para os próximos períodos, transformando em números

as expectativas de seus colaboradores e administradores. Tornando mais palpável,

a visão de futuro que a empresa vislumbra.

Neste contexto, desenvolveu-se a seguinte problemática: que contribuição

a utilização do orçamento empresarial proporciona para a gestão de um negócio do

ramo confeccionista da região de Criciúma?

1.2 Objetivos da Pesquisa

O objetivo geral deste trabalho consiste em verificar a contribuição que a

utilização do orçamento empresarial proporciona para a gestão de um negócio do

ramo confeccionista da região de Criciúma.

Constituem-se objetivos específicos da pesquisa o seguinte:

• Pesquisar junto à bibliografia disponível a definição e as etapas para a

elaboração do planejamento estratégico e do orçamento empresarial;

• Realizar análise preliminar da empresa, baseada em seus demonstrativos

contábeis dos períodos de 2009/2010;

• Proporcionar um modelo, a partir do levantamento teórico e prático, do

orçamento empresarial na empresa em estudo;

• Analisar os resultados obtidos nas projeções financeiros.

1.3 Justificativa

A contabilidade elaborada de forma voltada a gestão da empresa trás

inúmeros benefícios, dentre eles o fornecimento de informações seguras e hábeis,

Page 19: planejamento operacional

18

uma vez que o sucesso de uma organização ou até mesmo sua própria continuidade

depende diretamente da tomada de decisões baseadas nestas informações.

A escolha pelo tema desta pesquisa se deu pelo desejo da empresa

objeto deste estudo em implantar o orçamento em suas atividades. A parceria entre

a empresa e a pesquisadora se dá pela colaboração com material teórico e prático

em contrapartida ao auxílio no processo de implantação. Uma vez que há um

vínculo empregatício direto entre as partes essa parceria se deu de forma mais fácil.

A abordagem ao presente tema pretende, também, contribuir com a

sociedade, de forma mais direta com a comunidade acadêmica do curso de Ciências

Contábeis com sua produção científica, podendo ser usado como auxílio para outros

trabalhos, contribuindo, assim, com o desenvolvimento econômico e social de

empresas da região.

1.4 Metodologia da Pesquisa

Esta etapa apresenta os procedimentos a serem utilizados para a

elaboração da presente pesquisa, que tem como foco identificar as principais

vantagens e desvantagens da elaboração de projeções financeiras.

Após a definição do tema, problema, objetivos e justificativa da pesquisa é

“[...] necessário definir as estratégias que viabilizarão o processo de coleta e análise

do material coletado” (LIMA, 2004, p. 19-20).

Portanto, para a realização deste trabalho utilizou-se a pesquisa

bibliográfica na elaboração do referencial teórico, objetivando a contextualização do

tema abordado. Segundo Medeiros (2007), a pesquisa bibliográfica consiste no

levantamento da bibliografia referente ao assunto que se deseja estudar, sendo este

um procedimento formal de aquisição de conhecimento sobre a realidade.

A presente pesquisa tem caráter descritivo no que se refere à

caracterização da empresa, bem como na apresentação dos dados que servirão de

base para o estudo. De acordo com Furasté (2007) na pesquisa descritiva observa-

se, descreve-se, analisa-se, classifica-se e registra-se fatos sem qualquer tipo de

interferência.

Page 20: planejamento operacional

19

Após a contextualização feita no referencial teórico, serão realizados

estudos em uma organização, aplicando de forma prática e testando a viabilidade ou

não dos conceitos obtidos. Dmitruk, et. al. (2004) define estudo de caso como um

estudo intensivo de um caso particular ou de vários casos para avaliar e tomar

decisões ou propor ações.

Com relação à natureza da pesquisa utilizou-se tanto o método qualitativo

quanto o quantitativo. Qualitativo em relação às análises realizadas e quantitativa

em relação aos números que serão objeto da análise. De acordo com Bauren (2006)

os estudos qualitativos visam abordar os assuntos não observados no método

quantitativo, que consiste na análise dos dados pelo emprego de métodos

estatísticos, tanto na coleta quanto no tratamento dos dados.

Na presente pesquisa, a fonte dos dados será primária, uma vez que os

dados a serem analisados serão construídos pela própria autora, em conjunto com a

empresa objeto do estudo. Medeiros (2007) define como pesquisa de fonte primária,

aquelas constituídas por documentos adquiridos pelo próprio autor da pesquisa.

Page 21: planejamento operacional

20

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O estudo da controladoria como ciência é recente e existem poucas

informações sobre tal, estando diretamente ligada a contabilidade. Para Padoveze

(2003, p. 3), “a controladoria pode ser entendida como a ciência contábil evoluída”,

ou seja, o aprimoramento da ciência contábil para atender as novas exigências do

mercado.

De acordo com Morante e Jorge (2008) a controladoria é um

departamento criado no exterior e trazido para o Brasil por multinacionais que aqui

se instalaram, figurado como um departamento de assessoria à alta administração.

Uma das ferramentas da controladoria é o planejamento, que, segundo

Lunks (2010), teve seu ponto de partida baseado nas estratégias militares. A origem

da palavra estratégia vem do termo grego strategos, combinação das palavras

stratos (exército) e ag (liderar). Este termo fui utilizado largamente pelo exército para

determinar as ações defensivas, sendo adotado pelo mundo dos negócios após a

Segunda Revolução Industrial com o objetivo de criar uma vantagem competitiva

sustentável.

Outra ferramenta da controladoria bastante utilizada é o orçamento.

Segundo Lunks (2010) a necessidade de orçar é tão antiga quando a humanidade,

até os homens das cavernas precisavam prever quanta comida precisariam para o

inverno. As raízes das práticas contemporâneas de orçamento datam 1689 com o

desenvolvimento da Constituição Inglesa que estabelecia que o rei e o primeiro-

ministro poderiam cobrar uma determinada quantia em impostos ou gastar

determinada quantia sem a autorização do Parlamento.

2.1 Controladoria

O assunto principal deste estudo está inserido no contexto da

controladoria, sendo necessário, primeiramente, trazer conceitos de controladoria,

sua missão dentro das organizações, quais as funções a ela atribuídas e a respeito

do profissional responsável por este setor.

Page 22: planejamento operacional

21

2.1.1 Conceito

Com a globalização e a concorrência cada vez mais acirrada há a

necessidade, cada vez maior, de as organizações otimizarem seus processos de

decisão, com intuito principal de aumentar a lucratividade, a contabilidade têm se

voltado para a geração de informações de apoio a gestão. Neste contexto a

controladoria tem se mostrado muito eficiente, levando informações hábeis e

seguras aos gestores.

Dentre as definições encontradas, Oliveira, Perez Jr e Silva (2002)

conceituam a controladoria como:

[...] o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade [...], sendo considerada por muitos autores como o atual estágio evolutivo da contabilidade.

Padoveze (2003), por sua vez, define controladoria como a unidade

administrativa responsável pela utilização de todo o conjunto da ciência contábil, em

sua plenitude, dentro da empresa.

Na bibliografia disponível há autores que defendem a controladoria como

sendo uma evolução natural da contabilidade, e há os que a defendem como uma

nova ciência. É o caso de Mossimann (1993, apud Padoveze, 2003, p. 3), cuja

opinião é de que:

a controladoria pode ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências da Administração, Economia, Psicologia, Estatística e principalmente da Contabilidade, que se ocupa da gestão econômica das empresas com o fim de orientá-las para a eficácia.

Verifica-se que não existe um consenso a respeito da conceituação da

controladoria, há os que a tratam como uma nova ciência, utilizando–se de

princípios de outras ciências de forma integrada e há os autores que defendem a

controladoria como um processo evolutivo da ciência contábil.

Sendo a controladoria um órgão administrativo de staff dentro da

organização, ou seja, um componente a parte no organograma da empresa, estando

diretamente ligado a alta cúpula administrativa, prestando serviços de base e apoio

a decisão. A controladoria, como qualquer outra unidade da empresa, possui uma

missão e funções específicas, que serão descritas a seguir.

Page 23: planejamento operacional

22

2.1.2 Missão da controladoria

Cada empresa possui uma missão e por conseqüência cada um de seus

setores e departamentos possuem uma missão própria, visando o atendimento do

objetivo principal da empresa.

Segundo Peleias (2002) as empresas precisam ser segmentadas em

áreas de responsabilidade com objetivos e atividades distintas, coordenadas,

ordenadas e racionais para que a missão da empresa seja cumprida, além disso,

deve haver uma área da organização que detenha a visão do todo e que possua

instrumentos para a otimização das ações e decisões.

Partindo deste pré-suposto, Padoveze (2005) define que a missão da

controladoria é dar suporte a todo o processo de gestão da empresa, por intermédio

de seu sistema de informação de apoio a gestão.

De acordo com Oliveira, Perez Jr e Silva (2002), a controladoria serve

como órgão de observação e controle da cúpula administrativa, preocupando-se

com a avaliação da eficácia e eficiência de diversos departamentos da empresa,

fornecendo dados e informações de análises e pesquisas, mostrando a cúpula

administrativa estrangulamentos presentes e futuros que põe em perigo ou reduzem

a rentabilidade da empresa.

Neste contexto, pode-se afirmar que a missão principal da controladoria é

se certificar que sejam atingidos os objetivos e a missão da empresa, através do

monitoramento das diversas áreas de responsabilidade da organização, objetivando

o melhoramento contínuo.

As atividades realizadas pela controladoria variam de empresa para

empresa, de acordo com a missão, objetivos e políticas de gestão da mesma. O

delineamento e o detalhamento destas atividades são precedidos da identificação

das funções da área, conceituados e descritos no próximo tópico.

2.1.3 Função da controladoria

Após a conceituação de controladoria, definindo-a como um órgão

administrativo, que como qualquer outro possui uma missão, também há a

Page 24: planejamento operacional

23

necessidade de detalhamento e delimitação das funções, ou seja, as atividades

desempenhadas dentro da organização.

Brito (2003), afirma que definir as atividades da controladoria não é uma

tarefa muito fácil, uma vez que ela assume funções diferentes dependendo da

cultura e dos costumes da organização, ou seja, para cada empresa as funções e

atividades por ela desempenhadas podem variar, o que dificulta elencar as mesmas.

Apesar das particularidades em se definir as funções da controladoria

dentro de uma organização, Catelli (2001) explana algumas, como:

• Subsidiar o processo de gestão, ajudando na adequação do

processo de gestão à realidade da organização ante seu meio

ambiente;

• Apoiar a avaliação de desempenho da empresa como um todo, de

cada área, de cada gestor, inclusive de sua própria;

• Apoiar a avaliação de resultado elaborando a análise de resultado

econômico, monitorando e orientando o processo de

estabelecimento de padrões e avaliando o resultado do seu

serviço;

• Gerir os sistemas de informações, definindo a base de dados,

elaborando modelos de gestão, padronizando e harmonizando o

conjunto de informações econômicas;

• Atender aos agentes de mercado, interagindo com o meio

ambiente, analisando e mensurando os impactos da legislação no

resultado econômico da empresa e atendimento aos diversos

agentes do mercado.

Para Peleias (2002) as principais funções da controladoria são três:

• Subsídio ao processo de gestão: composto de planejamento,

execução e controle;

• Gestão dos sistemas de informação para apoio ao processo: suprir

os gestores permitindo o planejamento, o registro e o controle das

decisões tomadas em cada processo de gestão;

• Atendimento aos agentes do mercado: interação com o ambiente

externo através de acompanhamento, interpretação e avaliação

Page 25: planejamento operacional

24

dos impactos e atendimento aos diversos agentes de mercado com

que se relacione.

Podemos verificar que tanto para Catelli, quanto para Peleias e outros

autores concordam que o foco principal do trabalho da controladoria consiste no

apoio à decisão, implantação e gerenciamento do sistema de informações e o

atendimento dos agentes externos de mercado, podendo essas funções serem

acrescidas ou descartadas de acordo com cada empresa e suas políticas e o

profissional a atuar na área.

2.1.4 O profissional de controladoria

Após atribuídas as funções pertinentes as atividades de controladoria,

será apresentado o profissional que desempenha tais funções dentro da

organização, quais suas qualificações e características bem como o seu mercado de

atuação.

Segundo Morante e Jorge (2008) a controladoria, para ser exercida com

plenitude, precisa ser conduzida por um profissional excelente, com grande vivência

em finanças empresariais e habilidade no relacionamento com os responsáveis pela

gestão das diversas áreas de funcionalidade da empresa, a esse profissional

chama-se controller.

No emprenho de suas atividades, segundo Heckert e Wilson (1963, apud

Mossimann e Fisch, 1999), o controller deve possuir algumas qualificações, dentre

elas: o entendimento geral da atividade econômica na qual a empresa faz parte;

conhecimento amplo da própria empresa (histórias, políticas, programas,

organização e operações); entendimento dos problemas básicos de organização

planejamento e controle, de administração de produção, distribuição, finanças e de

pessoal; habilidade em expressar idéias claras por escrito; conhecimento amplo de

princípios e procedimentos contábeis e habilidade para dirigir pesquisas descritivas.

Em relação ao campo de atuação do profissional da controladoria,

Figueiredo e Caggiano (1997) consideram um novo campo de atuação da

Page 26: planejamento operacional

25

contabilidade que requer domínio e conhecimento de outras disciplinas, como a

administração, economia, estatística, informática, dentre outras.

Oliveira, Perez Jr e Silva (2002), por sua vez, afirmam que o título de

controller pode ser aplicado a diversos cargos das áreas administrativas, contábeis e

financeiras, com níveis de responsabilidade e remuneração que dependem do setor

e do porte da empresa.

Para tanto, pode-se considerar que o cargo de controller dentro de uma

organização não precisa ser desempenhado necessariamente por um profissional de

contabilidade, o desempenho desta função independente de sua formação

acadêmica, desde que este detenha as características necessárias para exercer tal

função.

Conforme Padoveze (2003) a função ou papel do controller dentro da

organização “é o monitoramento do plano de ações da empresa, fazendo a

avaliação coordenada da atuação de todos os gestores, sempre com foco no

desempenho e resultado, global e setorial”. Destacando que não é do controller a

responsabilidade por alcançar os resultados planejados e sim dos gestores de cada

área.

Para Morante e Jorge (2008) dentre as funções atribuídas ao controller,

pode-se destacar:

• Preparação e interpretação dos relatórios financeiros da empresa;

• Verificação sistemática e permanente dos objetivos e metas;

• Compilação dos custos de produção e vendas;

• Dimensionamento do ativo circulante da organização;

• Preparação e acompanhamento das responsabilidades fiscais;

• Elaboração e análise de informações gerenciais;

• Elaboração do planejamento orçamentário;

• Análise e direcionamento dos riscos físicos presentes;

• O estabelecimento de métodos e sistemas de trabalho;

• Acompanhamento e implementação dos ativos fixos da empresa;

• Atuação na gestão financeira da organização;

• Análise a acompanhamento dos contratos da organização;

• Aplicação dos regulamentos e normas internas da organização.

Page 27: planejamento operacional

26

Para Oliveira, Perez Jr e Silva (2002), devido a profundas mudanças nos

processos produtivos e nas técnicas gerenciais e administrativas, as exigências para

o exercício do cargo de controller tem se tornado mais complexas e desafiadoras,

não dando mais espaço aos profissionais do passado que se satisfazem em cumprir

suas atividades rotineiras. Em conseqüência a essas exigências do mercado em

profissionais mais qualificados, há a valorização do cargo de controller no mercado

de trabalho.

2.1.5 Gestão Empresarial

Uma das principais funções da controladoria é o apoio ao processo

decisório da empresa, ou seja, dar suporte à gestão da empresa, sempre

objetivando a continuidade e lucratividade da organização.

Dentre os conceitos encontrados para gestão, Ferreira (2008, p. 4) a

define como “o ato de administrar, de gerir bens, direitos e obrigações, além dos

recursos humanos”.

Para Catelli (apud Mossiman e Fisch, 1999) gerir é fazer as coisas

acontecerem, ou seja, a pessoa que atua na gerência de determinada área é

responsável pela tomada de decisões para que as coisas aconteçam de tal forma

que os objetivos da empresa sejam atingidos. Portanto, administrar é conduzir a

organização para a realização de seus objetivos.

De acordo com Peleias (2002, p. 19):

“o processo de gestão empresarial é estruturado a partir da definição da missão, crenças, valores e filosofias de gestão adotadas. Objetiva a continuidade da organização, pela excelência empresarial e otimização do resultado econômico, compreendendo as etapas de planejamento, execução e controle.”

Sendo assim, gestão empresarial consiste em decisões tomadas pela

administração e gerências da empresa que visam principalmente a continuidade e

lucratividade da empresa. O processo de gestão utiliza-se de ferramentas de

planejamento, execução e controle para dar suporte a tais decisões, sendo de

atribuição da controladora o manuseio das mesmas.

Page 28: planejamento operacional

27

2.2 Planejamento

Como uma das ferramentas de gestão desenvolvidas pela controladoria,

segundo Figueiredo e Caggiano (1997, p. 43), o planejamento é a mais básica das

funções gerenciais, podendo ser definido como “o processo de reflexão que precede

a ação e é dirigido para a tomada de decisão [...] com vistas no futuro.”

Nakagawa (1993, p. 48), por sua vez, define o planejamento como “o ato

de tomar decisões por antecipação à ocorrência de eventos reais”, ou seja, através

da definição de cenários prováveis para o futuro, tomar as decisões mais favoráveis

à continuidade da empresa.

O planejamento pode ser dividido em três tipos: Planejamento

Operacional, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. Oliveira (2004)

relaciona os três tipos de planejamento aos níveis de decisão de uma pirâmide

organizacional:

Figura 1: Níveis de decisão Fonte: Oliveira, 2004

Como é possível observar na figura acima, na base da pirâmide está o

nível de decisão operacional que está diretamente ligado ao planejamento

operacional comportando as decisões operacionais da empresa; logo acima está o

nível tático que se vincula ou planejamento tático e a decisões táticas; no topo da

pirâmide encontramos o nível estratégico, onde são tomadas as decisões

estratégicas da organização e onde é desenvolvido o planejamento estratégico.

De uma forma resumida, Oliveira (2004) mostra que o planejamento

estratégico se relaciona com objetivos de longo prazo, com maneiras e ações que

Page 29: planejamento operacional

28

afetam a empresa como um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se com

objetivos de curto prazo, com maneiras e ações que afetam somente uma parte da

empresa.

Oliveira (2004) também traz um comparativo entre os três níveis de

planejamento conforme a tabela à baixo:

Descrição Planejamento

Estratégico Planejamento

Tático Planejamento Operacional

Prazo Mais Longo Médio Mais Curto Amplitude Mais Ampla Média Mais Restrita Riscos Maiores Médios Menores Atividades Fins e Meios Meios Meios Flexibilidade Menor Média Maior Tabela 1: Comparativo entre os três tipos de Planejamento Fonte: Oliveira (2004) - adaptado

Com relação ao prazo, o planejamento estratégico é mais longo podendo

ser considerado um conjunto de planejamentos táticos, implicando em um período

maior para sua realização. Para o planejamento tático pode-se considerar o prazo

como médio, enquanto para o operacional o prazo é curto.

Em relação a amplitude, o planejamento estratégico tem uma visão mais

ampla, tratando da empresa como um todo, enquanto o planejamento tático abrange

apenas uma ou algumas áreas e o planejamento operacional trata de algumas

atividades.

Em se tratando dos riscos, o planejamento estratégico comporta níveis

maiores devido a sua maior amplitude e prazo de realização. Como a amplitude e o

prazo do planejamento tático são menores, por conseqüência seus riscos também

são menores, o que se aplica também ao planejamento operacional, onde os riscos

são ainda menores.

Relacionado as atividades, o planejamento estratégico trata das

atividades fins e meios enquanto os planejamentos tático e operacional tratam

apenas de meios.

Em analogia à flexibilidade dos tipos de planejamento, o estratégico é

menos flexível, pois considera a empresa como um todo, aumentando para

flexibilidade média no planejamento tático e para alta no planejamento operacional.

Page 30: planejamento operacional

29

2.2.1 Planejamento Operacional

Dos três tipos de planejamento, o operacional é o que está na base da

pirâmide dos níveis de decisões da empresa, abrangendo as decisões e ações em

níveis operacionais.

De acordo com Oliveira (2004), o planejamento operacional pode ser

considerado a formalização, normalmente através de documentos escritos, das

metodologias de desenvolvimento e implantações de resultados específicos a serem

alcançadas em cada área da empresa.

Já para Lunks (2009), é no planejamento operacional que são elaborados

os planos detalhados para as operações, ou seja, os planos de ações. O autor

também afirma que é neste tipo de planejamento que devem ser administradas as

operações do dia-a-dia da empresa.

Oliveira (2004) afirma que o planejamento operacional deverá conter:

• Recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação;

• Procedimentos básicos a serem adotados;

• Resultado final esperado;

• Prazos estabelecidos;

• Responsáveis por sua execução e implantação.

Diante disso, podemos afirmar que neste tipo de planejamento são

detalhados os planos de ação do cotidiano, formalizados por escrito, contendo

informações sobre o desenvolvimento, execução e implantação das mesmas,

devendo estar norteadas pelas diretrizes do planejamento estratégico.

Segundo Oliveira (2004, p. 49) “os planejamentos operacionais

correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático”. Sendo

assim, o planejamento operacional nada mais é do que um detalhamento do

planejamento tático.

Page 31: planejamento operacional

30

2.2.2 Planejamento Tático

Representado no nível intermediário da pirâmide dos níveis de decisão

dentro das organizações, o planejamento tático está localizado entre o planejamento

operacional, na base, e o planejamento estratégico, no topo.

O planejamento tático, segundo Oliveira (2004) tem por finalidade otimizar

determinada área da empresa e não a empresa como um todo, trabalhando com a

segregação dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento

estratégico.

Para Oliveira (2007), o planejamento tático é o conjunto de planejamentos

operacionais, podendo ser divididos em quantos planejamentos operacionais

necessários para o adequado processo administrativo da empresa.

Já para Lunks (2010) o controle tático é um conjunto de indicadores e

metas que permitem a verificar se os objetivos estão sendo atingidos, avaliando os

gestores em níveis intermediários por meio de medidas qualitativas e quantitativas.

Sendo assim, pode-se dizer que o planejamento tático é uma subdivisão

da empresa em áreas e é um agrupamento de planejamentos operacionais de cada

uma delas. Tem por objetivo a otimização de cada uma dessas áreas através do

desmembramento do planejamento estratégico para atender os objetivos e metas

globais de forma mais eficiente.

2.2.3 Planejamento Estratégico

No topo da pirâmide dos níveis de decisões de uma organização está o

planejamento estratégico, nele são elaboradas as estratégias da empresa e onde é

decidido o rumo que a empresa vai tomar em longo prazo.

“Planejar é uma estratégia para aumentar as chances de sucesso de uma

empresa em um mundo de negócios que muda constantemente. [...] é um processo

que prepara a empresa para o que está por vir” (PADOVEZE, 2003, p. 96). Ou seja,

através de suas análises, prepara a empresa para os acontecimentos futuros

previsíveis.

Page 32: planejamento operacional

31

Para Almeida (2003), o planejamento estratégico é uma técnica

administrativa que busca ordenar as idéias das pessoas, de forma que se possa

criar uma visão do caminho que se quer seguir, ou seja, uma estratégia.

Oliveira (2004), afirma que o planejamento estratégico é de

responsabilidade dos níveis mais altos da empresa. Lunkes (2009) por sua vez

defende que o processo de elaboração do planejamento estratégico deve ser o mais

democrático possível, proporcionando uma gestão participativa.

Portanto, pode-se dizer que a elaboração do planejamento estratégico é

de responsabilidade da alta administração em conjunto com a controladoria, mas

deve levar em consideração a opinião dos colaboradores da empresa, sendo o mais

democrática possível.

Sendo assim, o planejamento estratégico, através de seus criadores

define uma linha, uma estratégia a ser seguida pela organização para que a mesma

possa chegar ao objetivo almejado.

De acordo com Padoveze (2003), o planejamento estratégico é a etapa

inicial do processo de gestão, etapa em que a empresa formula ou reformula as

estratégias empresariais, definindo políticas, diretrizes e objetivos estratégicos.

Após a definição de planejamento estratégico, começa a etapa de

elaboração do mesmo, onde a empresa define sua visão e sua missão, analisa seus

ambientes: interno e externo e delimita o plano de ações.

2.2.3.1 Visão

A primeira etapa na elaboração do planejamento estratégico é a visão,

conceituada por Oliveira (2002) como os limites que os proprietários e principais

executivos da empresa conseguem visualizar para a empresa em um período de

tempo mais longo em uma abordagem mais ampla, representando o que a empresa

quer ser.

Sintetizando, Hitt, Ireland e Hoskisson (2008, p. 17) afirmam que a visão

“é um retrato do que a empresa pretende ser e, em termos amplos, do que pretende

realizar”.

Page 33: planejamento operacional

32

Padoveze (2003) por sua vez afirma que “visão é um conjunto preciso e

bem elaborado de palavras que anunciam para onde a empresa está caminhando ou

traçando um quadro do que ela deseja ser ou aonde quer chegar”.

Então, pode-se afirmar que a visão é o futuro que a empresa almeja, seu

objetivo principal a ser alcançado em um determinado período de tempo futuro,

aonde ela quer chegar. Devendo ser redigida em uma frase não tão longa e em uma

linguagem sucinta e clara, da mesma forma que a sua missão.

2.2.3.2 Missão

A etapa seguinte à elaboração da visão da empresa é a elaboração da

sua missão, definida por Almeida (2003) como a razão de ser da empresa e que

serve para delimitar o campo de atuação da mesma, indicando as possibilidades de

expansão de suas ações. Sendo o conceito de missão mais aplicado a grandes

empresas.

Para Valadares (2003, p. 7) a missão é “compromisso expresso

claramente, sendo a razão de ser da empresa, sua finalidade de existir, seu

propósito.”

Hitt, Ireland e Hoskisson (2008, p. 18) afirmam que “a missão especifica o

negócio no qual a empresa pretende competir e os clientes aos quais pretende

atender.”

Sendo assim, podemos afirmar que grande parte dos autores

pesquisados apresenta a definição de missão como a razão de ser da empresa, ou

seja, o objetivo pela qual ela existe.

Oliveira (2004) salienta que a missão não está diretamente correlacionada

com o objetivo social do estatuto ou contrato social, sendo muito mais ampla,

envolvendo, inclusive, expectativas.

A missão da empresa deve satisfazer a alguma necessidade do mercado

externo ao invés de oferecer um produto ou serviço (KOTLER, 1980 apud

OLIVEIRA, 2010). Ou seja, ao invés de oferecer um produto, a empresa deve vender

uma solução para suprir uma necessidade.

Page 34: planejamento operacional

33

Com a definição da missão, delimitamos a razão de ser empresa,

devendo ser traçado seus objetivos para o futuro, tópico a ser abordado em seguida.

2.2.3.3 Objetivos

Após a elaboração da visão e missão, o planejamento estratégico prevê a

delimitação dos objetivos da empresa, conceituados por Lobato (2006), como os

resultados qualitativos e quantitativos a serem alcançados num prazo determinado,

normalmente entre 5 e 10 anos, de acordo com as principais referências

estratégicas da empresa.

Já Nakagawa (1993) alega que o processo de delimitação e definição dos

objetivos da empresa são resultantes de consenso negociado entre seus principais

executivos.

Almeida (2003, p. 30), por sua vez, afirma que “o objetivo é um ponto

concreto que se quer atingir, devendo ter parâmetros numéricos e datas a serem

alcançadas”, ou seja, mostra em números as expectativa dos gestores da empresa,

com a determinação de prazos para a realização destes.

De um modo geral, os objetivos da empresa são a definição dos

resultados almejados pela sua administração, expresso em valores quantitativos e

qualitativos a serem realizados em um prazo determinado de tempo.

Com os objetivos traçados, a empresa deverá fazer uma análise de seus

ambientes internos e externos a fim de verificar pontos fortes e fracos,

oportunidades e ameaças que contribuirão ou inibirão o alcance dos objetivos.

2.2.3.4 Análise Swot

Após a definição da visão, missão e objetivos da empresa, são levantadas

as variáveis no que diz respeito a análises dos ambientes interno e externo da

empresa.

Page 35: planejamento operacional

34

De acordo com Padoveze e Taranto (2009), o modelo de análise de

ambiente Swot é amplamente aceito para o processo de planejamento estratégico,

sendo que este trabalha com conceito de análise de quadrantes, confrontando

oportunidades e ameaças do ambiente externo com as forças e fraquezas da

empresa (ambiente interno).

Padoveze e Taranto (2009) ainda afirmam que o termo Swot vem das

iniciais das palavras inglesas:

S Strengths Forças W Weaknesses Fraquesas O Opportunities Oportunidades T Threats Ameaças

A estrutura de quadrantes do modelo Swot pode ser representado pela

figura a baixo:

Interna

Ext

ern

a

4 3 Oportunidades

Capitalização Melhorar

2 1 Ameaças

Monitorar Eliminar

Forças

Fraquezas

Figura 2: Modelo Swot Fonte: Padoveze e Taranto (2009)

Padoveze e Taranto (2009, p. 8) fazem a leitura do ambiente da seguinte

maneira:

• Se a variável representa uma ameaça para a empresa e confronta-se com uma fraqueza, deve se eliminar a fraqueza ou tentar afastar a ameaça.

• Se a variável representa uma ameaça para a empresa e confronta-se com uma força, a empresa deve monitorar a ameaça de tal forma que sua força seja mantida e a ameaça não se transforme em competição efetiva.

Page 36: planejamento operacional

35

• Se a variável representa uma força para a empresa e confronta-se com uma fraqueza, a empresa deve tornar sua fraqueza uma força, de forma a tentar capturar a oportunidade com o objetivo de não dar espaço adicional a concorrência.

• Se a variável representa uma oportunidade e confronta-se com uma força, a empresa deve capturar e capitalizar imediatamente a oportunidade, transformando-a em produtos e serviços desejados pelo ambiente externo e buscando a maior lucratividade possível.

Analisando individualmente cada componente da matriz ou quadrante do

Modelo Swot, a análise interna, segundo Oliveira (2004), é colocar em evidência as

deficiências e qualidades da empresa analisada, ou seja, são determinados os

pontos fortes e pontos fracos diante da posição atual da empresa.

Dentro da análise interna existem os pontos fortes e os pontos fracos.

Valadares (2003) define ponto forte como a característica ou diferenciação existente

que proporciona uma vantagem a empresa e ponto fraco como característica ou

situação inadequada que proporciona uma desvantagem para a empresa no

ambiente empresarial. Ambos controláveis pela empresa.

De acordo com Oliveira (2004), a análise externa tem por finalidade

estudar a relação que existe entre a empresa e seu ambiente em termos de

oportunidades e ameaças, bem como sua posição produtos e mercado.

Valadares (2003), define as ameaças como as forças, variáveis ou

situações adversas à empresa que criam obstáculos ao desempenho esperado e as

oportunidades como as forças, variáveis ou situações externas, não controláveis

pela empresa, que podem favorecê-la além de seu desempenho esperado.

A etapa seguinte à análise dos ambientes internos e externo é a

elaboração de estratégias que os contemplam, o que será exposto no tópico a

seguir.

2.2.3.5 Estratégicas

De acordo com Santos (2007), o termo estratégia vem do vocábulo grego

strategos, e está diretamente relacionado à função clássica dos generais em um

exército, de responsabilidade pelo controle de várias unidades nas frentes de

batalha.

Page 37: planejamento operacional

36

No mundo dos negócios, estratégia é definida por Oliveira (2004, p. 194)

como “um caminho, ou maneira, ou ação formulada e adequada para alcançar,

preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios e objetivos estabelecidos,

no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente.” Assim, estratégia

consiste no desenvolvimento de meios para que os objetivos sejam alcançados.

Almeida (2007) afirma que a empresa pode ter um conjunto de

estratégias, relacionadas entre si, partindo de estratégias maiores até as estratégias

menores ou sub-estratégias. Por exemplo, se a estratégia da empresa é aumentar

sua carteira de clientes, ela pode ter sub-estratégias para angariar novos clientes,

para melhorar o seu atendimento pós-vendas para manter os clientes, estruturar um

setor de tele-marketing, dentre outras.

Depois de escolhidas as estratégias que mais se adaptam a missão, visão

e objetivos da empresa, são elaborados os projetos ou planos de ação. Onde é feito

o detalhamento das estratégias.

2.2.3.6 Projetos e Planos de ações

Após escolhidas as estratégias a serem adotadas em cada área, a

empresa deve estabelecer um plano de ação para colocar em prática os objetivos e

metas estabelecidos pela empresa.

Oliveira (2004) define projeto como um trabalho com datas de início e

término previamente estabelecidas, coordenador responsável, resultado final

pretendido e alocação de recursos necessários ao seu desenvolvimento. O autor

define plano de ação como o conjunto de partes comuns de diversos projetos de um

mesmo assunto ou mesma área.

De acordo com Lobato (2006) “o plano de ação descreve como pôr em

prática o planejamento estratégico”. O autor ainda afirma que para uma rápida

identificação de seus elementos, o plano de ação é estruturado através da

ferramenta 5W2H, que significa:

Page 38: planejamento operacional

37

What O que será feito? Define os objetivos

Who Quem fará o quê? Determina os responsáveis pelo planejamento, avaliação, e realização dos objetivos

When Quando será feito o

quê? Estabelece prazos para o planejamento, avaliação e realização dos objetivos

Where Onde será feito o quê? Determina o local ou espaço físico para a realização dos diversos objetivos e propostas

Why Porque será feito o quê? Mostra a necessidade e a importância de se cumprir cada objetivo

How Como será feito o quê? Define os meios para a avaliação e realização dos objetivos

How Much Quanto custará o quê? Determinar os custos para a realização dos Objetivos

Quadro 1: Significado de 5W2H Fonte: Lobato (2006)

Assim, pode-se afirmar que o plano de ações nada mais é do que o

detalhamento dos objetivos da empresa com definições de responsabilidades, limite

de prazo para o início e conclusão, delimitação de local para a execução, motivo

pelo qual será executado, o modo como será feito e quanto custará tal projeto.

2.3 Análise das Demonstrações Contábeis

Após a definição do planejamento estratégico, o passo que antecede a

implantação do orçamento é a análise da movimentação patrimonial, econômica e

financeira dos últimos anos, afim de que se tenha subsídios para traçar as metas e

solidificar os objetivos propostos no planejamento. A ferramenta que se apresenta

como o instrumento para a execução dos trabalhos é a análise das demonstrações

contábeis.

De acordo com Iudícibus (1998, apud Lunkes, 2009) “a base para um

bom planejamento é a análise da estrutura financeira. A análise de balanços é um

bom instrumento que possibilita conhecer melhor a evolução dos negócios”.

Page 39: planejamento operacional

38

2.3.1 Conceito

Muitas pessoas ao visualizarem os demonstrativos financeiros de uma

empresa poderão tirar conclusões precipitadas sobre sua saúde ou sobre o trabalho

de sua contabilidade. Visando um melhor entendimento por parte dos usuários das

informações geradas pela contabilidade são feitas análises dos demonstrativos por

ora gerados, assim tornando as informações mais claras e de mais fácil

entendimento.

De acordo Braga (2006, p. 137):

[...] a análise das demonstrações contábeis tem por objetivo observar e confrontar os elementos patrimoniais e os resultados das operações, visando o conhecimento minucioso de sua composição qualitativa e sua expressão quantitativa, de modo a revelar os fatores antecedentes e determinantes da situação atual, e, também, a servir de ponto de partida para delinear o comportamento futuro da empresa.

Iudícibus (1992) afirma que analisar uma demonstração consiste em

decompô-la nas partes que a formam para que possa ser feita uma melhor

interpretação de seus componentes.

De acordo com Braga (2006) os trabalhos de análise de demonstrações

contábeis serão sempre orientados em função dos objetivos do analista,

dependendo de sua finalidade e sempre seguindo um método de trabalho.

Sendo assim, a análise das demonstrações nada mais é do que o

desmembramento dos demonstrativos e a realização de comparativos entre os

elementos que o compõe. Os métodos de análise aqui apresentados serão: a

análise vertical, a análise horizontal e a análise por índices.

2.3.2 Análise Vertical

Dentre as diversas formas de análise de demonstrações contábeis, uma

delas é a análise vertical, que compara os valores nelas constantes uns com os

outros dentro de um mesmo período.

Page 40: planejamento operacional

39

Para Silva (2001, p. 203) “o primeiro propósito da análise vertical (AV) é

mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração financeira em

relação a um determinado referencial”.

De acordo com Braga (2006) através da análise vertical pode-se conhecer

a composição percentual de cada um ou de todos os elementos patrimoniais.

Então a análise vertical de demonstrações contábeis consiste na análise

das informações em relação a um total, em um mesmo período, evidenciando em

valores percentuais sua representação do total.

2.3.3 Análise Horizontal

Outra forma de análise de demonstrações contábeis é a análise

horizontal, a qual mede a variação ocorrida em dois ou mais períodos.

Segundo Silva (2001, p. 208), “o propósito da análise horizontal (AH) é

permitir o exame da evolução histórica de cada uma das contas que compõem as

demonstrações financeiras.”

Conforme Iudícibus (2008) a principal finalidade da análise horizontal é

apontar o crescimento dos itens dos demonstrativos contábeis através dos períodos,

a fim de caracterizar tendências.

Desta forma, a análise horizontal compara itens de uma mesma conta ou

grupo de contas em períodos diferentes de tempo, objetivando criar um histórico,

traçando tendências de crescimento ou queda.

2.3.4 Análise por Índices

Outra ferramenta de análise de demonstrativos contábeis é a análise

através de indicadores econômicos e financeiros, sendo que os mais conhecidos

são os de liquidez, de endividamento e de rentabilidade

Page 41: planejamento operacional

40

Morante e Jorge (2008, p. 28) afirmam que: “índice é uma relação entre

duas grandezas. Essa relação implica numa comparação entre duas grandezas.

Esta comparação se processa por meio de uma divisão das duas informações que

se quer comparar”.

Já para Silva (2001, p. 228) “os índices financeiros são relações entre

contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras”.

Dessa forma, pode-se afirmar que a análise através de índices busca

fazer um comparativo ou relação entre uma ou mais grandezas de um demonstrativo

contábil. Dentre os índices utilizados para tais análises, os mais visados são os

índices de liquidez, índices de endividamento e índices de rentabilidade.

Segundo Assaf Neto (2006, 189) “os indicadores de liquidez evidenciam a

situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos

financeiros”, ou seja, busca mostrar através de seus comparativos quanto dispões

de ativos em contrapartida a seus passivos.

Quanto aos índices de endividamento, Schimidt e Martins (2006) afirmam

que este objetiva a evidenciar a composição das origens de recursos da empresa,

sejam elas de capital próprio ou de terceiros, ou seja, estes índices medem o grau

de endividamento da empresa.

Em relação aos índices de rentabilidade, Neves e Viceconti (1999, p. 407)

afirmam que seu principal objetivo é “avaliar o rendimento obtido pela empresa em

determinado período”. Ou seja, fazendo a relação de outras contas do demonstrativo

de resultado com o lucro líquido do exercício, tendo assim, por exemplo, o quando

representa o lucro do total das receitas.

Findada a etapa do planejamento estratégico e da análise das

demonstrações contábeis, partiremos para o orçamento empresarial, sendo o foco

deste trabalho.

2.4 Orçamento

Perez Jr, Pestana e Franco (1997) afirmam que o orçamento é a etapa

final do planejamento, onde são levantados os recursos necessários para que as

Page 42: planejamento operacional

41

metas propostas, de curto e de longo prazo, sejam atendidas. Ou seja, é a

transformação dos objetivos almejados pela empresa em números.

2.4.1 Conceito

Conforme Padoveze (2000, p. 369) “orçar significa processar todos os

dados constantes no sistema de informação contábil hoje, introduzindo os dados

previstos para o próximo período”. Ou seja, com base nos números atuais da

empresa, faz-se uma projeção dos valores esperados para o período seguinte.

As previsões e projeções do orçamento abrangem todas as operações da

empresa. Conforme afirma Finney (2000, p. 11) “o orçamento prevê o conteúdo dos

demonstrativos financeiros da empresa [...] durante o ano” e de forma detalhada os

resultados financeiros, receitas, despesas, custos, etc.

Portanto, “o orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos

relatórios gerenciais atuais, só que com os dados previstos.” (PADOVEZE, 2003, p.

189).

A realização das projeções do orçamento é baseada nas metas e

objetivos previstos no planejamento estratégico, transformando-os em números.

Segundo Warren, Reeve e Fess (2001, p. 178), “o orçamento traça um curso para

uma empresa, delineando seus planos, em termos financeiros.”

Perez Jr, Prestana e Franco (1997, p. 81) afirmam que “a elaboração do

orçamento é uma tarefa de toda a organização”, sendo cada área responsável por

alcançar determinadas metas, que deverão ser harmonizadas com as metas da

entidade como um todo.

Em síntese, o orçamento da empresa é a conversão do planejamento

estratégico em números baseados em exercícios anteriores e são elaborados pela

empresa como um todo, ou seja, no seu processo de elaboração todas as áreas da

empresa participam.

Page 43: planejamento operacional

42

2.4.2 Vantagens

O orçamento, considerado uma ferramenta bastante utilizada pelas

empresas para projetar os valores para os períodos seguintes, como qualquer outra

ferramenta administrativa, tem suas vantagem e desvantagens, sendo que as

vantagens são inúmeras vezes maiores, tornando desnecessária a apresentação de

desvantagens.

De acordo com Padoveze (2005 p. 191) as maiores vantagens do

orçamento são:

• Compele os administradores a pensar à frente pela formalização de suas responsabilidades para planejamento.

• Fornece expectativas definidas que representam a melhor estrutura para o

julgamento de desempenho subseqüente. • Ajuda os administradores na coordenação de seus esforços, de tal forma

que os objetivos da organização como um todo sejam confrontados com os objetivos de suas partes.

Ou seja, através do orçamento as metas e expectativas são formalizadas,

obrigando aos administradores e coordenadores de cada área a se empenharem em

atingir as metas estabelecidas, sendo o desempenho de cada parte e do todo

analisado e julgado, isto é, controlado.

Simas, Costa e Moritz (2008) afirmam que o orçamento empresarial

objetiva otimizar o rendimento dos recursos das empresas, auxiliam na coordenação

das atividades dos líderes de setor, permitindo a empresa definir padrões, normas e

preceitos que servirão se base para a realização das atividades organizacionais.

Para Padoveze e Taranto (2009) as vantagens do orçamento se

sobrepõem as suas eventuais desvantagens e críticas, uma vez que toda

informação gerencial só pode existir se houver perspectivas para o futuro.

2.4.3 Limitações

Apesar das inúmeras vantagens da realização de orçamentos nas

empresas, há também limitações, sendo que grande parte delas está relacionada ao

envolvimento dos colaboradores com a elaboração do orçamento e o seu controle.

Page 44: planejamento operacional

43

Conforme afirmam Passarelli e Bomfim (2003, p. 22), “o orçamento por si

só não administra coisa alguma, sendo extremamente dependente de decisões

administrativas corretas para o seu efetivo funcionamento”, estando extremamente

sujeito a aceitação e colaboração de todos os escalões administrativos envolvido na

sua elaboração e acompanhamento.

Lunks (2010, p. 36), por sua vez, destaca dentre as limitações do

orçamento as seguintes:

• Inflexibilidade do processo orçamentário, sendo que, uma vez

aprovado, o orçamento será valido para todo o período previsto,

sem que se possa fazer ajustes;

• Tempo de execução e elaboração muito longo, ou seja, utiliza-se

muito tempo para a execução e elaboração do orçamento até que

este seja aprovado, em média 110 dias do ano;

• Condicionado as forças de poder de organização da empresa,

permitindo que colaboradores digladiam-se por recursos;

• Ações e reações indesejadas, podendo levar colaboradores a

atitudes antiéticas;

• Visão apenas financeira, confundindo-se com o planejamento

financeiro da empresa;

• Desmotivação dos colaboradores.

Deve-se enfatizar que as limitações aqui apresentadas não podem ser

consideradas como regra, conforme afirma Lunks (2010, p. 37): “as limitações

podem ser maiores ou menores dependendo do processo orçamentário utilizado

pela empresa”.

2.4.4 Etapas para Elaboração do Orçamento

Após devidamente apresentado, iniciaremos a parte de construção do

orçamento, subdividido em etapas, para que os trabalhos sejam melhor realizados,

atingindo um grau maior de acertos quanto ao orçamento da empresa.

Page 45: planejamento operacional

Em uma forma sintética, Padov

etapas para a elaboração de um plano orçamentário através

Figura 3: Etapas para a elabFonte: Padoveze e Taranto (2009)

A primeira etapa pode ser considerada a elaboração do p

estratégico, onde são definidos a missão da empresa, sua visão para o futuro, quais

seus objetivos, a curto e a longo prazo, observação do ambiente interno e no

ambiente externo. Com base nas informações geradas na primeira etapa, a empresa

define suas premissas de crescimento ou de reduções.

Logo após determina

é a previsão de vendas, que servirá de base para outros orçamentos.

elaborados os orçamentos de vendas e os por ele limitado

demais orçamentos. A junção de todos os orçamentos é orçamento mestre.

O orçamento mestre,

objetivos da empresa, ou seja, será verificado se o orçamento está atendendo os

objetivos da empresa, após esta etapa de análise o orçamento mestre é

encaminhado para a direção e administração da empresa para sua aprovação, caso

seja reprovado, deverá ser refeito, levando em consideração as observações feitas.

Estabelecer a missão e os

objetivos corporativos

Estruturar as premissas ambientais

Determinar o fator limitante (Vendas)

forma sintética, Padoveze e Taranto (2009

etapas para a elaboração de um plano orçamentário através da figura

: Etapas para a elaboração de um plano orçamentárioFonte: Padoveze e Taranto (2009)

A primeira etapa pode ser considerada a elaboração do p

estratégico, onde são definidos a missão da empresa, sua visão para o futuro, quais

seus objetivos, a curto e a longo prazo, observação do ambiente interno e no

ambiente externo. Com base nas informações geradas na primeira etapa, a empresa

ine suas premissas de crescimento ou de reduções.

Logo após determina-se o fator limitante, que em grande parte dos casos

é a previsão de vendas, que servirá de base para outros orçamentos.

elaborados os orçamentos de vendas e os por ele limitados, são elaborados os

demais orçamentos. A junção de todos os orçamentos é orçamento mestre.

O orçamento mestre, após sua conclusão é analisado de acordo com os

objetivos da empresa, ou seja, será verificado se o orçamento está atendendo os

resa, após esta etapa de análise o orçamento mestre é

encaminhado para a direção e administração da empresa para sua aprovação, caso

seja reprovado, deverá ser refeito, levando em consideração as observações feitas.

Elaborar o orçamento pelo fator limitante

Elaborar os demais orçamentos

Produzir o orçamento mestre

Rever o orçamento mestre com base

nos objetivos corporativos

Aceitar ou Refazer

44

eze e Taranto (2009) apresentam as

da figura:

oração de um plano orçamentário

A primeira etapa pode ser considerada a elaboração do planejamento

estratégico, onde são definidos a missão da empresa, sua visão para o futuro, quais

seus objetivos, a curto e a longo prazo, observação do ambiente interno e no

ambiente externo. Com base nas informações geradas na primeira etapa, a empresa

se o fator limitante, que em grande parte dos casos

é a previsão de vendas, que servirá de base para outros orçamentos. Depois de

s, são elaborados os

demais orçamentos. A junção de todos os orçamentos é orçamento mestre.

é analisado de acordo com os

objetivos da empresa, ou seja, será verificado se o orçamento está atendendo os

resa, após esta etapa de análise o orçamento mestre é

encaminhado para a direção e administração da empresa para sua aprovação, caso

seja reprovado, deverá ser refeito, levando em consideração as observações feitas.

Rever o orçamento mestre com base

nos objetivos corporativos

Aceitar ou Refazer

Page 46: planejamento operacional

45

2.4.5 Ambiente Pré-Orçamentário

Frezatti (2000) afirma que tanto o cenário quanto as premissas são

importantes na elaboração do orçamento, devendo já estar definidos antes do início

da montagem do orçamento em si, uma vez que estes contêm informações

indispensáveis à sua elaboração.

2.4.5.1 Cenário

A definição de cenários é de primordial importância na elaboração do

orçamento para as empresas, sendo que nelas encontram-se informações

essenciais para a elaboração do mesmo.

Padoveze e Taranto (2010) afirmam que o planejamento orçamentário

exige a elaboração de cenários, que podem ser definidos como a escolha de um

conjunto de variáveis macroeconômicas previstas para os períodos futuros,

apresentados dentro de uma faixa de probabilidade de acontecimento.

Já para Cavalcanti (2007, p. 146), “cenários são histórias construídas

baseadas em suposições do que pode acontecer no futuro”, devendo ser

desenvolvido de forma planejada, procurando diferentes forças que podem

manipular o futuro, ajudando a empresa a centrar-se em futuros plausíveis.

Em síntese, os cenários são construídos com informações coletadas nos

ambientes externos a empresa que refletem seu futuro provável, ou seja, são

suposições do que vai acontecer, embasadas em fatos envoltos em probabilidades

reais de realização.

De acordo com Frezatti (2000), para a elaboração do cenário são

consultadas publicações especializadas, contendo dados sobre crescimento,

recessão, disponibilidade ou falta de recursos críticos, etc., devendo a empresa

considerar os aspectos que a afetam do cenário político, econômico e

mercadológico.

Com a elaboração dos cenários a empresa poderá elaborar suas

premissas de forma mais precisa, ou seja, se a empresa preve um crescimento de

Page 47: planejamento operacional

46

10% em suas vendas para o próximo período e na análise dos cenários verificar-se

que o crescimento do setor é de apenas 2%, o objetivo da empresa poderá não ser

alcançado, não pela falta de emprenho de seus gestores mas pelo cenário

desfavorável a tal crescimento.

Desta forma, considera-se que “o objetivo da construção de cenários é

fundamentar as premissas orçamentárias” (PADOVEZE, 2003, P. 199).

2.4.5.2 Premissas

Fernandes (2005) afirma que para a realização do orçamento, é

importante que a política, diretrizes, objetivos e metas da empresa estejam bem

definidos por sua administração, esse conjunto de informações são denominados

como premissas básicas na elaboração do orçamento.

Já para Padoveze (2003, p. 201), “as premissas decorrem do cenário

escolhido”, ou seja, a partir da definição de cenários e com base neles, a empresa

elabora suas premissas.

Fernandes (2005, p. 29), por sua vez, afirma que “as premissas devem

ser construídas a partir dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades,

identificáveis para cada período orçamentário a ser projetado.” Em outras palavras,

as premissas devem ser elaboradas partindo do planejamento estratégico da

empresa.

Na verdade, na elaboração do planejamento estratégico parte-se de onde

a empresa está e aonde ela quer chegar, analisando os pontos fortes, fracos,

oportunidades e ameaças, montando um plano de ações para alcançar o objetivo

almejado. Na construção dos cenários, verifica-se as probabilidades desse objetivo

ser alcançado. Desta forma, pode-se afirmar que tanto o planejamento estratégico

quanto a construção do cenário servirão de base na elaboração das premissas.

Para a elaboração das premissas, segundo Padoveze (2003), deve-se

levar em consideração as informações e dados já disponíveis, em conjunto com a

percepção geral de futuro da empresa em um cenário de realização mais provável,

delimitando o comportamento das vendas, produção, novos negócios e

oportunidades, necessidade de investimentos e financiamentos, logística etc.

Page 48: planejamento operacional

47

Após a definição das premissas da empresa, estas servirão de base para

a elaboração do orçamento de cada peça orçamentária.

2.4.6 Peças Orçamentárias

De acordo com Sobanski (1994) o orçamento operacional de uma

empresa é composto por vários sub-orçamentos: de vendas, de despesas

comerciais, de matérias primas, etc.

Em outras palavras, para a realização do orçamento da empresa é

necessário sua divisão em orçamentos menores, como o de vendas, de produção,

de despesas e de investimentos, para que estes possam ser unidos em um

orçamento mestre, que dará origem às demonstrações contábeis projetadas.

Para Lunks (2010), na elaboração do orçamento, deve ser observada

uma estrutura básica que é formada pelas projeções dos orçamentos individuais, ou

seja, a projeção de cada peça orçamentária correspondente a cada unidade dentro

da empresa.

Para melhor ilustrar as etapas da elaboração do orçamento, Lunks (2010)

trás a figura a seguir:

Page 49: planejamento operacional

48

Figura 4: Estrutura Básica do Orçamento Fonte: Horngren, Foster e Datar (2000, apud Lunks 2010) - Adaptado

Sendo assim, a etapa inicial é a elaboração do orçamento de vendas, em

seguida o orçamento de produção, diretamente ligado ao orçamento de estoques.

Após, é realizado o orçamento de matérias primas, mão de obra direta e de custos

indiretos, tendo assim os valores do orçamento do custo da produção. Também são

elaborados os orçamentos de despesas departamentais, a cargo de área da

empresa. Por fim a união de todos os orçamentos gera as projeções dos

demonstrativos contábeis.

Orçamento de Vendas/Receitas

Orçamento de Fabricação Orçamento do

Estoque de Insumos

Orçamento dos

Custos dos

Materiais Diretos

Orçamento dos

Custos de Mão-de-

Obra Direta

Orçamento dos

Custos Indiretos de

Fabricação

Orçamento do Custo dos Produtos Vendidos

Orçamento das Despesas:

• Pesquisa e Desenvolvimento

• Vendas e Marketing

• Distribuição

• Administração

• Outros

Demonstração de Resultado Orçada

Orçamento de

Capital

Balanço

Patrimonial

Orçado

Orçamento de

Caixa

Page 50: planejamento operacional

49

Desta forma, o sucesso do orçamento da empresa depende diretamente

da elaboração de suas peças orçamentárias, sendo que uma peça mal elaborada

trará reflexos para todo o orçamento, comprometendo-o. Daí importância de cada

qual, a serem apresentados nos próximos tópicos.

2.4.6.1 Orçamento de Vendas

Lunks (2010, p. 42) afirma que “o orçamento de vendas é formado pelas

previsões de venda de um período determinado”. Estimando a quantidade de cada

produto a empresa pretende vender, definindo o preço de venda a ser praticado bem

como a receita a ser gerada e os impostos sobre ela incidentes.

Sobanski (1994) afirma que as metas de vendas não se estabelecem por

acaso, devendo resultar de uma análise criteriosa. Lunks (2010) afirma que para a

realização de tal, devem ser levadas em consideração informações internas: como a

capacidade produtiva, de vendas e marketing, de P&D e engenharia e de gestão e

finanças; e externas: como fatores de mercado, competitivos, econômicos e

governamentais, tecnológicos e sociais e culturais.

A principal função do orçamento de vendas, conforme Sanvicente e

Santos (1985) é a determinação dos níveis de atividades futuras da empresa, pois é

em função dele que os demais orçamentos parciais são desenvolvidos.

Sendo o orçamento de vendas limitador de outros orçamentos, este

servirá como base para a elaboração do orçamento de produção ou fabricação dos

produtos a serem comercializados.

2.4.6.2 Orçamento de Produção ou Fabricação

De acordo com Perez Jr, Pestana e Franco (1997) a preparação do

orçamento exige que as necessidades estabelecidas pelo orçamento de vendas

sejam convertidas em outras necessidades, no caso de uma indústria, o plano deve

Page 51: planejamento operacional

50

ser convertido em exigências de produção. Assim, considerando o volume de

vendas, pode-se elaborar o orçamento de produção.

Fernandes, (2005) afirma que para a montagem do orçamento de

produção em unidades, deve-se levar em consideração a previsão de vendas, os

estoques de produto acabado e o estoque dos produtos em elaboração. Ou seja,

após a elaboração da previsão de unidades a serem vendidas, deve-se estipular o

estoque esperado, assim tendo a quantidade que se pretende vender acrescido da

quantidade que se pretende manter em estoque, conheceremos a quantidade em

unidades que a empresa necessita produzir.

Warren, Reeve e Fess (2001, P. 188) afirmam que “a produção deve ser

cuidadosamente coordenada com o orçamento de vendas para assegurar que a

produção e as vendas sejam mantidas em equilíbrio durante o período.”

Desta forma, podemos considerar que o orçamento de produção ou

fabricação está diretamente ligado ao orçamento de vendas, devendo estes estarem

equilibrados para que não se deixe de vender por falta de produção ou que o lucro

da empresa fique armazenado nos estoques da empresa.

Sanvicente e Santos (1985) divide o custo de produção em três grandes

grupos: matéria-prima, mão de obra direta e custos indiretos de produção. Assim,

dividindo o orçamento de produção em três sub-orçamentos: de custo da matéria

prima; de mão de obra direta e de custos indiretos de produção.

2.4.6.2.1 Sub-orçamento do Custo da Matéria Prima (MP)

Sendo uma das etapas para a realização do orçamento de produção ou

fabricação o sub-orçamento do custo da matéria-prima define a quantidade de

compra de cada componente do produto para que seja fabricada a quantidade

esperada de produtos para a venda.

Morante e Jorge (2008) afirmam que a proposta orçamentária de matéria-

prima visa determinar a quantidade de matéria-prima que será utilizada em cada

item de produção orçado, bem como os níveis adequados de estoque e

periodicidade e volume de vendas.

Page 52: planejamento operacional

51

Lunkes (2010) afirma que o objetivo do orçamento do custo da matéria-

prima é comprar os materiais no momento certo e ao preço planejado. Objetivando

uma quantidade média de MP em estoques, para que a produção seja atendida de

forma suficiente.

Além do custo da matéria-prima, o orçamento de produção também é

composto pelo sub-orçamento de mão de obra direta, que será agregado ao valor do

custo do produto.

2.4.6.2.2 Sub-orçamento do Custo da Mão de Obra Direta (MOD)

Morante e Jorge (2008) afirmam que o orçamento da mão de obra direta

deve possibilitar a determinação de pessoal diretamente envolvido nas atividades

produtivas, ou seja, aquelas ligadas a fabricação dos produtos.

Já Lunkes (2010, p. 47-48) afirma que no orçamento de MOD “são

determinadas as horas necessárias para atender à fabricação estimada”, taxas

médias de remuneração por departamento, centros de custo ou operação.

Sobanski (1994) por sua vez afirma que o custo de mão de obra direta é

constituído das horas diretamente despendidas no processo de transformação de

matéria-prima em produtos. Sendo que o valor do MOD corresponde a multiplicação

das horas trabalhadas pelo valor do salário/hora.

Desta forma, o orçamento de mão de obra direta é na verdade o

orçamento de pessoal necessário para a fabricação dos produtos, detalhando

salários e encargos nele contidos. Sendo estes valores acrescidos no custo final do

produto.

2.4.6.2.3 Sub-orçamento do Custo Indiretos de Fabricação (CIF)

Inicialmente, considera-se necessária a definição de custos indiretos, que,

segundo Warren, Reeve e Fess (2001), são todos os custos de produção, com

exceção das matérias-primas e mão de obra direta.

Page 53: planejamento operacional

52

Segundo Padoveze (2003), custos indiretos são os gastos industriais que

não podem ser alocados aos produtos de forma direta ou objetiva, necessitando de

um critério de distribuição.

Sendo assim, CIF é todo gasto industrial, exceto MP e MOD, que não

pode ser alocado de forma direta, necessitando de um critério de rateio ou

distribuição para que seu valor seja alocado a cada produto.

De acordo com Lunks (2010), os custos indiretos de fabricação são

divididos em custos fixos e custos variáveis, devendo ser orçados em separado.

Acrescendo o valor da MP, ao valor da MOD e do CIF, temos o valor do

custo unitário do produto fabricado, que multiplicado pela quantidade produzida

expressa o valor do orçamento de produção ou fabricação.

Após a elaboração do orçamento de produção, parte-se para o orçamento

de despesas departamentais.

2.4.6.3 Orçamento de Despesas Departamentais

Na realização do orçamento são necessárias, também, as previsões das

despesas departamentais, que conforme Padoveze (2005) é a etapa mais

trabalhosa do orçamento, pois consiste em elaborar peças orçamentárias para cada

setor da empresa, a cargo de seus responsáveis.

De acordo com Fernandes (2005) o orçamento deve contemplar, também,

todas as despesas administrativas contidas no plano de contas.

Segundo Padoveze (2003) as despesas mais comuns são:

• Energia elétrica;

• Telecomunicações e comunicações;

• Despesas de viagens, estadias e refeições;

• Gastos com consumo de água e esgoto;

• Publicidade, propaganda, brindes, anúncios, publicações;

• Comissões sobre venda;

• Aluguéis e arrendamento mercantil;

• Fretes e carretos sobre vendas;

Page 54: planejamento operacional

53

• Outros fretes e carretos não incorporados ao custo dos materiais;

• Seguros de todos os tipos (incêndios, intempéries, transporte,

crédito, responsabilidade civil etc);

• Serviços terceirizados;

• Outros serviços de terceiros não incorporados ao custo dos

materiais;

• Consultoria, acessória, auditoria externa;

• Jornais, revistas e livros;

• Associação de classe e entidades associadas;

• Despesas legais;

• Serviços autônomos; dentre outros.

Padoveze (2003) ainda afirma que nem todos os centros de custo

assumem todas as despesas, podendo apresentar comportamento diferenciado para

cada setor ou atividade, o que indica que cada despesa merece atenção

individualizada.

Além destas despesas descritas, também temos os gastos com salários e

encargos, que devido a seu detalhamento merece um tópico em separado.

2.2.6.4 Orçamento de Salários

O orçamento de salários é a etapa do orçamento em que são mensurados

a quantidade de funcionários necessários para a execução das atividades de cada

área e os valores de salários e encargos correspondentes.

Para Morante e Jorge (2008), no orçamento de pessoal é recomendado

que a empresa quantifique o pessoal alocado em determinada data-base e faça a

projeção em função dos desafios e obstáculos a serem superados em cada uma das

áreas da empresa. Ou seja, a quantidade de funcionários de cada área deve ser

levantada e comparada a necessidade para o período orçado, projetando assim

contratações e/ou demissões.

Page 55: planejamento operacional

54

Morante e Jorge (2008, p. 71) ainda afirmam que “tais quantidades devem

ser estabelecidas para a área de produção, e aí, por atividade industrial significativa,

pela área administrativa, área comercial e área de operações da organização.”

Sendo assim, o orçamento de salários deve englobar todas as áreas da

empresa, desde a área industrial, a ser dividida por atividades, até o departamento

administrativo, comercial, financeiro etc. até atingir empresa como um todo.

Além de prever a quantidade de colaboradores necessários para cada

função, o orçamento de salários também é composto por valores monetários, ou

seja, pelo valor do salário propriamente dito e os demais encargos a ele

relacionados.

Padoveze e Taranto (2010) afirmam que a empresa pode tratar o

orçamento de mão de obra detalhando as diversas remunerações dos funcionários,

como: salários, horas extra, prêmios de vendas, prêmios de produção, férias, 13º

salário, assistência médica, plano de aposentadoria, entre outros.

Segundo Morante e Jorge (2008) no orçamento de pessoal também deve

considerar eventuais variações de ordenados e demais remunerações como:

aumento por mérito, promoções, dissídios, prêmios por desempenho, participação

de resultados etc.

2.4.6.5 Orçamento de Investimentos

O crescimento e expansão da empresa necessitam de investimentos, e

estes também devem estar previstos no orçamento da empresa.

Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p. 103) afirmam que os orçamentos

“devem incluir os programas para aumento ou redução de instalações, obras civis,

equipamentos, reformas, melhoramentos, substituições ou outras decisões que

exijam dispêndio de recursos”

O enfoque básico do orçamento de investimentos conforme Padoveze

(2005) é elaborar o orçamento dos gastos previstos com investimentos que serão

ativados no Ativo Permanente, bem como os financiamentos necessários para fazer

face à necessidade de fundos para a sua aquisição.

Page 56: planejamento operacional

55

Em outras palavras, se a empresa pretende aumentar sua capacidade

produtiva, deve estar ciente de que serão necessárias a construção ou aumento das

instalações, aquisição de máquinas e equipamentos, etc. e todos estes gastos

devem ser contemplado no orçamento.

Padoveze (2005) afirma que a elaboração do orçamento de investimentos

não há necessidade de muitas peças orçamentárias, o que torna mais fácil a

obtenção de dados e em conseqüência, mais fácil de desenvolver.

Além dos gastos com investimentos, deve-se prever também as

conseqüências deste, ou seja, a necessidade de contratação de empréstimos, os

juros incidentes sobre o mesmo, bem como seus reflexos no fluxo de caixa e demais

demonstrativos contábeis.

2.4.6.6 Projeção de Demonstrações Contábeis

A projeção dos demonstrativos contábeis nada mais é do que o resultado

do orçamento, ou seja, através dele são mensurados os números esperados pela

empresa, sendo estes agrupados para a confecção do demonstrativo de resultados

projetado, do demonstrativo de fluxo de caixa projetado e o balanço patrimonial

projetado.

Padoveze (2009, p. 559), a projeção dos demonstrativos contábeis “é a

conclusão do processo orçamentário, onde todas as peças orçamentárias são

reunidas dentro do formato dos demonstrativos contábeis básicos.”

De acordo com Padoveze (2009) os demonstrativos a serem projetados

são:

• Demonstrativo de Resultado (DRE);

• Balanço Patrimonial (BP);

• Fluxo de Caixa (DFC);

Para Lunks (2010, p. 51) a projeção do demonstrativo de resultado do

exercício “é elaborada a partir dos orçamentos operacionais como: o orçamento de

vendas, orçamento de fabricação e orçamento de despesas operacionais.”

Page 57: planejamento operacional

56

Desta forma, para a elaboração da projeção do DRE, será necessário

buscar as informações de vendas no orçamento de vendas, sendo da mesma forma

com as deduções da venda (impostos sobre vendas), custos do produto vendido,

despesas etc.

A elaboração da projeção do balanço patrimonial obedece a mesma

lógica, transportando os valores do orçamento de cada peça orçamentária para a

estrutura do balanço utilizada pela empresa.

Lunks (2010) afirma que o balanço patrimonial projetado pode ser

apresentado junto com balanços de outros períodos encerrados, sob a forma de

comparativo, podendo ser levantado ao término de cada mês, trimestre ou ano, de

acordo com a necessidade da empresa.

Se após a elaboração da projeção do balanço patrimonial, conforme

Fernandes (2005), os resultados se mostrarem insatisfatórios, será necessário que a

empresa faça uma análise das divergências e reprograme as contas que

comprometam o resultado, até que este seja satisfatório.

Sanvicente e Santos (1985) afirmam que a projeção de fluxo de caixa é

uma atividade indispensável para a grande maioria das empresas, podendo variar o

grau de formalização utilizado em sua confecção.

O desenvolvimento do orçamento de caixa, segundo Perez Jr, Pestana e

Franco (1997), envolve projeções de entradas e saídas de recursos, necessidades

de financiamentos e de controle dos recursos financeiros, devendo preocupar-se

com a defasagem de transações, com as necessidades de caixa e com o excesso

de fundos.

Após a etapa da elaboração do orçamento estar cumprida e aprovada

pela direção e administradores da empresa, este está pronto para entrar em prática,

ou seja, a partir do início do período orçado a empresa deverá levantar relatórios e

demonstrativos para a verificação da sua realização através do controle

orçamentário.

2.4.7 Controle Orçamentário

Não basta apenas elaborar o orçamento, é importante que a empresa

faça, também, um acompanhamento do realizado em relação ao orçado, verificando

se a empresa está seguindo o caminho traçado e se não, qual o motivo para tal.

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57

De acordo com Warren, Reeve e Fess (2001), o orçamento envolve o

estabelecimento de metas específicas, a execução de planos para atingir suas

metas e a comparação periódica dos resultados efetivos com as metas. Ou seja,

primeiro a empresa realiza o planejamento, depois o orçamento para depois

comparar o orçado com o realizado.

O controle do orçado X realizado se dá através do controle orçamentário

que, segundo Frezatti (2008), é um instrumento da contabilidade gerencial que

possibilita a organização identificar quão próximos estão seus resultados ao que

planejou para dado período.

Para Padoveze e Taranto (2009), os objetivos do controle orçamentário

são: 1) Identificar e analisar as variações ocorridas; 2) Corrigir erros detectados; e 3)

Ajustar o plano orçamentário, se for o caso.

Em outras palavras, com o controle orçamentário a empresa faz o

comparativo dos valores orçados com os valores realizados, analisando as

diferenças e detectando, os porquês das diferenças; encaminha os valores para os

responsáveis de cada área a fim de corrigir as diferenças e sempre que necessário o

plano orçamentário, ou seja, o orçamento deve ser revisado.

Page 59: planejamento operacional

58

3 ESTUDO DE CASO

Depois de contextualizados e devidamente embasados com a bibliografia

existente, os temas abordados são transportados para prática, por meio do estudo

de caso aplicado na Indústria e Comércio de Confecções Damyller Ltda., propondo

um modelo para a elaboração de orçamento, uma vez que a empresa não se utiliza

dessa ferramenta e pretende, num curto prazo, empregá-la como instrumento de

apoio aos processos gerenciais da empresa.

3.1 Caracterização da Empresa

De um sonho juvenil a uma das marcas de jeans mais consolidadas e

respeitadas do país. Em três décadas de vida a Damyller reflete hoje toda segurança

obtida através do foco de mercado no trabalho direcionado ao aperfeiçoamento da

marca. Com 80 lojas próprias, localizadas de forma estratégica em quase todo país,

a Damyller não poupa esforços para agradar ao público “antenado” na moda e nos

produtos de qualidade.

Fundada em 13 de março de 1979, a marca possui uma trajetória de vida

marcada por muito trabalho e dedicação. Naquela época, em um apartamento

alugado e improvisado no centro de Criciúma (SC), Cide Damiani deu início aos

trabalhos de confecção de calças de veludo. Dez funcionários e sete máquinas de

costura eram suficientes para a produção da empresa, focada no atacado e nos

magazines da região. O crescimento foi natural, assim como a migração para o

jeans, hoje o carro-chefe da empresa.

Trinta e um anos depois a marca mostra toda sua autonomia no mercado

brasileiro da moda. Mesmo com tantas mudanças, hoje a Damyller é uma empresa

focada nas tendências, no comportamento das pessoas. A marca aposta no

desenvolvimento de produtos para um público de comportamento jovem e inovador.

Atualmente o parque fabril, localizado em Nova Veneza, sul catarinense,

conta com 17 mil metros quadrados de área construída, com uma área total de 53

Page 60: planejamento operacional

59

mil metros quadrados. Ao todo são mais de 1,8 mil empregos diretos, além dos

indiretos.

Figura 5: Visão Frontal do Parque Fabril Fonte: Acervo Damyller

Figura 6: Visão aérea do Parque Fabril

Fonte: Acervo Damyller

As estratégias para fortalecimento são ousadas. Incluem site interativo,

entre outras mídias sociais como Orkut, Blog e Twitter, desfiles de moda, planos de

expansão e investimento na marca.

A Damyller produz roupas e acessórios para o público feminino e

masculino, sendo que o carro chefe é o jeans. São produzidas calças, jaquetas,

shorts, saias, vestidos, tops, T-shirts. Nos acessórios, bonés, chapéus, cintos,

bolsas, meias entre outros.

3.2 Planejamento Estratégico

No planejamento estratégico, assim como em qualquer outra empresa, a

Damyller definiu sua missão, visão de futuro, valores os quais almeja, quais são

Page 61: planejamento operacional

60

seus objetivos e metas, análise do ambiente interno e externo bem como o

estabelecimento de estratégias, ou seja, meios de atingir os objetivos.

3.2.1 Visão

Sendo a etapa inicial da elaboração do planejamento estratégico, a

empresa definiu qual sua visão de futuro sob os olhos de seus diretores e gestores.

Sendo que a visão nada mais é do que a expressão de onde a empresa quer

chegar, o que pretende ser, como pretende estar em determinado período de tempo,

a visão da Damyller é a seguinte:

Estar entre as maiores marcas de vestuário do Brasil, ditando as tendências da

moda jovem, aumentando sua capacidade produtiva, investindo em tecnologia

de ponta, treinamento e motivação de seus colaboradores, profissionalizando

seus processos de gestão, remunerando adequadamente o capital investido e

atuando em conformidade com as leis comerciais e ambientais.

Desta forma, a Damyller definiu qual definiu qual a sua visão de futuro, ou

sejam seus objetivos em relação ao seu posicionamento no mercado, capacidade

produtiva, tecnologias empregadas, políticas de pessoal e gestão, remuneração de

capital e posição em relação às leis comerciais e ambientais. Além de definir sua

visão, a empresa definiu sua missão.

3.2.2 Missão

Sabendo que a missão é a razão de ser de uma empresa, a qual norteará

suas atividades, os diretores da Damyller em conjunto com seus líderes de setor

elaboraram sua razão de ser:

Criar moda com diversidade e conforto, buscando satisfação dos clientes e

colaboradores.

Page 62: planejamento operacional

61

Sendo assim, após a definição da missão, da razão de ser da empresa,

foram definidos os objetivos e metas da empresa para os próximos períodos.

3.2.3 Objetivos e Metas

Após definida a missão, a Damyller definiu quais são seus objetivos e

metas para os próximos períodos, demonstrando através de informações

quantitativas as perspectivas da mesma.

A Damyller optou por não divulgar tais informações a fim de manter

sigilosas suas informações estratégicas de crescimento, mas para que sejam

exemplificados todo o processo de elaboração e desenvolvimento do planejamento

estratégico, foram elaborados, de forma fictícia, quais os objetivos da empresa para

cada área para os próximos 5 anos.

Sendo assim, para a área de gestão e finanças pretende-se:

• Remunerar o capital investido em 15% do patrimônio líquido.

• Profissionalizar a gestão da empresa, preparando-a para a sucessão de seus

idealizadores.

• Investir na capacitação e motivação de seus colaboradores, diminuído a

rotatividade de pessoal.

Na área comercial e de marketing almeja-se:

• Aumentar o faturamento da empresa, chegando a 20 milhões/mês em cinco

anos, tendo uma lucratividade de 15%.

• Investir em marketing e publicidade, buscando estar entre as maiores marcas

de vestuário do Brasil ditando as tendências da moda jovem.

• Aumentar sua área de atuação, expandindo suas vendas, tanto em lojas

próprias quanto inserindo seus produtos em lojas multimarcas.

E para a área industrial e de tecnologia a empresa deseja:

• Aumentar a capacidade produtiva em níveis compatíveis ao aumento das

vendas, investindo em tecnologia atualizada, otimizando seus processos com

maquinário moderno e pessoal capacitado.

Page 63: planejamento operacional

• Viabilizar a construção de

estratégica do sudeste brasileiro, com o intuito de melhorar o escoamento de

seus produtos.

Para analisar a viabilidade de cada um dos objetivos da empresa, é feita

uma análise do ambiente a qual ela se encon

e de fácil manuseio é a análise

3.2.4 Análise Swot

A análise dos ambientes interno e externo da empresa pode ser feita de

várias formas, para o desenvolvimento de

Swot, considerada por muitos autores como uma ferramenta de fácil manuseio.

Sendo assim,

ambientes, foram levantados os pontos fortes e fracos no interno e as opo

e ameaças no externo, e alo

Figura 7: Análise Swot DamyllerFonte: Arquivos da empresa

PONTOS FORTES

•Informações sobre moda para as Lojas;• Informações Gerenciais da rede de Lojas•Tempo de fechamento de venda•Infraestrutura (Loja, Produto)•Abrangência Nacional•Tecnologia de Informação•Tecnologia de Máquinas Industriais•Capacidade de Investimento•Bom Relacionamento com Fornecedores• Investimento em Treinamentos

OPORTUNIDADES

•Produção através de Facções•Mercadorias de Terceiros•Centro de Distribuição fora de SC•Cartão de Fidelidade•Cartão de Crédito Próprio•Venda em Lojas Multimarcas•Ampliação do Mix de Produtos•Venda Eletrônica

Viabilizar a construção de um novo parque fabril localizado em uma região

estratégica do sudeste brasileiro, com o intuito de melhorar o escoamento de

Para analisar a viabilidade de cada um dos objetivos da empresa, é feita

uma análise do ambiente a qual ela se encontra. Uma ferramenta bastante utilizada

e de fácil manuseio é a análise Swot.

A análise dos ambientes interno e externo da empresa pode ser feita de

o desenvolvimento desse estudo foi utilizada a ferramenta Matriz

por muitos autores como uma ferramenta de fácil manuseio.

Sendo assim, após a verificação dos fatores relevantes de cada um dos

ambientes, foram levantados os pontos fortes e fracos no interno e as opo

e ameaças no externo, e alocados na matriz.

: Análise Swot Damyller

PONTOS FORTES

Informações sobre moda para as Lojas;Informações Gerenciais da rede de LojasTempo de fechamento de vendaInfraestrutura (Loja, Produto)

Tecnologia de InformaçãoTecnologia de Máquinas IndustriaisCapacidade de InvestimentoBom Relacionamento com FornecedoresInvestimento em Treinamentos

PONTOS FRACOS

•Comunicação Interna•Falha de Alinhamento Estratégico•Mídia Externa•Tempo de Reposição•Turnover•Localização das Lojas•Vendedores Treinados•Padronização dos Atendimentos•Participação de Terceiros na Venda•Falta de Produtos na Loja

OPORTUNIDADES

Produção através de Facções

Centro de Distribuição fora de SC

Venda em Lojas MultimarcasAmpliação do Mix de Produtos

AMEAÇAS

•Enchentes/Incêndios•Contratação de Fonecedores•Falta de Mão de Obra Especializada•Confiabilidade nos prazos de entrega de Matéria prima

•Falta de Matéria Prima - Algodão•Entrada de Concorrentes Externos

62

um novo parque fabril localizado em uma região

estratégica do sudeste brasileiro, com o intuito de melhorar o escoamento de

Para analisar a viabilidade de cada um dos objetivos da empresa, é feita

tra. Uma ferramenta bastante utilizada

A análise dos ambientes interno e externo da empresa pode ser feita de

sse estudo foi utilizada a ferramenta Matriz

por muitos autores como uma ferramenta de fácil manuseio.

após a verificação dos fatores relevantes de cada um dos

ambientes, foram levantados os pontos fortes e fracos no interno e as oportunidades

PONTOS FRACOS

Falha de Alinhamento Estratégico

Padronização dos AtendimentosParticipação de Terceiros na VendaFalta de Produtos na Loja

AMEAÇAS

Contratação de FonecedoresFalta de Mão de Obra EspecializadaConfiabilidade nos prazos de entrega de

AlgodãoEntrada de Concorrentes Externos

Page 64: planejamento operacional

63

Através da análise dos fatores internos e externos, a empresa pode

elaborar projetos para aproveitar os pontos fortes e as oportunidades e eliminar ou

amenizar os pontos fracos e ameaças.

3.2.5 Projetos e Estratégias

Mais uma vez respeitando a posição da empresa em não divulgar

determinados dados, a etapa do planejamento estratégico que consiste em elaborar

projetos e estratégias para atingir os objetivos e metas por ora estabelecidos serão

apenas exemplificados através do quadro abaixo:

PROJETO: VENDA EM LOJAS MULTIMARCAS

O QUE? QUEM? QUANDO? ONDE? POR QUÊ? QUANTO?

Criação de um departamento

de vendas Diretor

Comercial até

30/04/11

Área Administra

tiva

Para atender as vendas em lojas multi-

marcas

Investimento Inicial:

120.000,00

Diretor de RH

Investimento Constante: 10.000,00 mensais

Investimentos em Logística

Diretor Comercial

A partir de 30/04/11 Expedição

Para atender a

nova clientela

Investimentos mensais: 15.000,00

Gerente de Expedição

Tabela 2: Exemplo 5W2H Fonte: a Autora

A realidade da empresa é certamente muito mais complexa do que

exemplo usado, que trata de apenas algumas ações para a viabilização de um

projeto da empresa, possuindo muito mais projetos com muito mais ações a serem

realizadas para atender e realizar as metas por ela estabelecidas.

Page 65: planejamento operacional

64

3.3 Análise Preliminar da Empresa

A etapa inicial de análise preliminar da empresa parte da análise dos

demonstrativos contábeis da empresa, desta forma o balanço patrimonial e o

demonstrativo de resultado dos dois últimos anos serão apresentados abaixo:

Quadro 2: Balanço Patrimonial 2009/2010 - Ativo Fonte: Contabilidade Damyller

Page 66: planejamento operacional

65

Quadro 3: Balanço Patrimonial 2009/2010 - Passivo Fonte: Contabilidade Damyller

Page 67: planejamento operacional

66

Quadro 4: DRE 2009/2010 Fonte: Contabilidade Damyller

Sendo assim, após apresentados, o balanço patrimonial da empresa e o

seu demonstrativo de resultado serão analisados através das técnicas de análise

vertical, análise horizontal e análise através de índices ou indicadores.

Page 68: planejamento operacional

67

3.3.1 Análise Vertical

A primeira das análises a ser realizada é a análise vertical, a qual faz um

comparativo, expressado em percentuais, da representatividade de cada conta em

relação a outra ou a um total. Para otimizar os trabalhos, as análises foram divididas

em três tópicos: análise vertical das contas de ativo, análise vertical das contas de

passivo e análise vertical do demonstrativo de resultado.

3.3.1.1 Análise Vertical das Contas do Ativo

Analisando o ativo do ano de 2009, pode-se observar que o Ativo

Circulante representa 49,2% do valor total, sendo a maior concentração na conta

Cartões de Crédito, e Estoque de Produtos Acabados, nos percentuais de 17,27% e

17,88%, respectivamente. Já o Ativo Não Circulante representa 50,8%, indicando

que a maior parte do ativo total está classificada como não circulante, mais

precisamente no imobilizado da empresa, na conta de Bens em Operação,

representando 75,42%% do valor do ativo total.

Em 2010, os percentuais do Ativo Circulante e do Ativo Não Circulante em

relação ao ativo total têm uma variação em relação ao ano anterior, apresentando

53,78% para o ativo circulante e 46,22% no ativo não circulante, a diferença

apresenta-se no percentual das contas mais representativas de cada grupo. No ativo

circulante, a conta de Cartões de Crédito diminui para 16,87% e o percentual de

Estoque de Produtos Acabados aumenta para 22,47%. No ativo não circulante o

percentual Bens em Operação reduz para 68,08%, houve uma variação significativa

na conta de marcas e patentes, que era insignificante em 2009 e passa a 5,7% do

total do ativo no ano de 2010.

Page 69: planejamento operacional

68

3.3.1.3 Análise Vertical das Contas do Passivo

As contas de passivo são divididas em três grandes grupos, Passivo

Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido, que em 2009 representam

os percentuais de 40,08%, 2,55% e 57,37%, respectivamente. Tais percentuais

indicam que a maior parte do passivo encontra-se num longo prazo, exigível num

prazo maior que 12 meses. No Passivo Circulante as contas que são mais

expressivas são as Obrigações Tributárias com 9,47% do passivo total e os

Financiamentos e Empréstimos com 13,39%. No Passivo Não Circulante estão

registrados apenas os empréstimos e financiamentos com prazo de liquidação

superior a um ano. Nas contas do Patrimônio Líquido, as mais representativas são

os Ajustes de Avaliação Patrimonial, com 32% do passivo total, seguida pela conta

de Reservas de Lucros que apresenta o percentual de 27,94%.

Analisando o ano de 2010, observa-se que a representação o Patrimônio

Líquido cai para 52,31% devido à redução dos Ajustes de Avaliação Patrimonial para

29,38%. As contas registradas no Passivo Não Circulante têm um aumento de

2,55% do total do passivo para 5,73%. E Nas contas de Passivo Circulante houve

uma pequena redução de representatividade, passando a 40,74%, queda essa pela

diminuição para 7,15% dos empréstimos e financiamentos de curto prazo. A Conta

de Aluguéis a Pagar tiveram uma variação representativa, passando de 0,39% em

2009 para 2,9% do total do passivo.

3.3.1.2 Análise Vertical do DRE

Analisando o ano de 2009 e considerando a Receita Líquida como base,

ou seja, o 100%, observa-se que as Deduções da Receita, impostos sobre venda,

representam 45,8% em sua totalidade. Com relação às Despesas Operacionais,

estas representam 45,7%. Os Custos do Produto Vendido representam 43,8% e o

Lucro Líquido do exercício 2,1%.

Já para 2010, o Custo do Produto Vendido em relação às receitas líquidas

tiveram uma redução de representatividade, passado para 33,6%. O mesmo ocorreu

Page 70: planejamento operacional

69

com as Deduções da Receita, que passam a representar 37,5%. As despesas

operacionais representam 52,6% do valor da receita líquida. O lucro líquido do

exercício praticamente mantém o percentual do ano anterior, de 2,9%.

3.3.2 Análise Horizontal

Após a realização da análise vertical das demonstrações contábeis,

realizamos a análise horizontal das mesmas, que consiste em fazer um comparativo

entre as contas em períodos diferentes, ou seja, analisa-se o comportamento de

uma conta ou grupo de contas em períodos diferentes.

3.3.2.1 Análise Horizontal das Contas do Ativo

Analisando o ano de 2010 em relação à 2009, iniciamos pelo Ativo

Circulante, este teve um aumento de 6,93%. Nas disponibilidades, o aumento foi de

12,5%, ocasionado pelo aumento das contas de Caixa Geral e Bancos Conta

Movimento, 105,4% e 595,71%, respectivamente. Os Direitos Realizáveis tiveram

uma queda de 59,21%, sendo de 66,14% Valores a Receber, 34,39% em Cheques

Custodiados e 78,47% em Clientes. Nos estoques, houve um aumento de 20,86%,

onde pudemos perceber um aumento de 69,34% no Estoque de Material de

Embalagem, redução de 38,18% no Estoque de Produtos em Elaboração, aumento

para 24,24% no Estoque de Produtos Acabados e o aumento em 43,77% nos

Estoques de Matéria Prima.

O ativo não circulante teve uma redução em 9,15% em sua totalidade. Os

valores contidos nos Realizáveis a Longo Prazo tiveram uma redução de 19,58%.

Nos investimento, uma redução em quase 100% devido a redução quase total da

conta Participações. No ativo imobilizado, a variação foi de 20,25% para menos,

ocasionada pela reclassificação das Marcas e Patentes, agora no grupo dos Ativos

Intangíveis, que tiveram um aumento gigantesco.

Page 71: planejamento operacional

70

Totalizando, o ativo teve uma variação de apenas 1,15% para menos em

2010 em relação a 2009.

3.3.2.2 Análise Horizontal das Contas do Passivo

Comparando o ano de 2010 com ano de 2009, pudemos notar que o

passivo total teve uma redução compatível com a redução do Ativo, em 1,15%.

Detalhando as contas, no passivo circulante teve uma redução em

47,19% na conta de Financiamentos e Empréstimos, enquanto a conta

Fornecedores teve uma variação positiva em 8,87%. As Obrigações Tributárias

tiveram um aumento de 6,14%, e as Obrigações Trabalhistas aumentaram 12,81%.

A variação da conta Outras Obrigações aumentaram em 879, 62% devido ao

aumento relevante na conta de aluguéis a Pagar.

No ativo não circulante, empréstimos e financiamentos de longo prazo, o

aumento foi de 169,28%, devido ao aumento dos Financiamentos e Empréstimos de

Longo Prazo.

As contas do patrimônio líquido sofreram uma redução de 9,87%, devido

a redução dos Ajustes de Avaliação Patrimonial e das Reservas de Lucro, de 9,27%

e 12,05% respectivamente.

3.3.2.3 Análise Horizontal do DRE

O valor das Vendas Brutas de 2010 apresentaram um aumento de 9,1%

em relação ao ano de 2009. O aumento da conta Deduções da Receita foram de

4,9%. Os custos tiveram uma redução de 15%, gerando um lucro bruto, em 2009,

31,3% maior que no ano anterior.

As despesas operacionais sofreram um acréscimo de 29,4%, esse

aumento é resultante do aumento das Despesas Administrativas e Operacionais em

32,6% e das Despesas com Pessoal em 19,9%. Os Encargos Financeiros

aumentaram em 46,1%.

Page 72: planejamento operacional

71

O resultado operacional apresentou-se 9% maior em 2010, em relação a

2008. Aumento esse mantido nas contas de IRPJ, CSLL e lucro líquido do exercício.

3.3.3 Análise de Índices Econômicos

A análise de demonstrações através de índices ou indicadores

econômicos compara valores de contas ou grupo de contas fazendo uma relação

entre elas. Abaixo, apresentamos os índices calculados.

LIQUIDEZ 2010 2009 Geral 1,16 1,22 Corrente 1,32 1,24 Seca 0,63 0,66 Quadro 5: Índices de Liquidez – Calculados Fonte: A autora.

ENDIVIDAMENTO 2010 2009 Participação capital de terceiros 91,17 74,31 Endividamento (curto prazo) 0,85 0,94 Endividamento (longo prazo) 0,15 0,06 Quadro 6: Índices Endividamento – Calculados Fonte: A autora.

LUCRATIVIDADE 2010 2009 Margem bruta 66,43 56,17 Margem operacional 4,67 3,19 Margem líquida 3,19 2,13

Quadro 7: Índices de Lucratividade – Calculados Fonte: A autora.

3.3.3.1 Liquidez Geral

Para o cálculo do índice de liquidez geral utilizou-se a fórmula (ativo

circulante + ativo realizável a longo prazo) / (passivo circulante + passivo exigível a

longo prazo). Então em 2009 o índice é de 1,22 em 2009 e 1,16 em 2010, o que

Page 73: planejamento operacional

72

significa que para cada R$ 1,00 de dívidas totais com terceiros, a empresa têm R$

1,22 em 2009 e R$ 1,16 em 2010 de bens e direitos de curto prazo e longo prazo.

3.3.3.2 Liquidez Corrente

Na liquidez corrente o calculo é feito através da divisão do ativo circulante

pelo passivo circulante. Em 2009 obteve-se um índice de 1,24 e em 2010 o índice de

1,32. Tal índice indica que para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo, a empresa

tem R$ 1,24 e R$ 1,32, em 2009 e em 2010, respectivamente de bens e direitos de

curto prazo e longo prazo.

3.3.3.3 Liquidez Seca

A liquidez seca é calculada pela diferença entre ativo circulante menos

estoques, dividido pelo passivo circulante. Tal índice indica que em 2009 para cada

R$ 1,00 de dívida, a empresa tem R$ 0,66 de bens e direitos de curto prazo (menos

estoques) para quitá-las. E em 2010 o valor cai para R$ 0,63 de bens e direitos para

cada R$ 1,00 de dívidas

3.3.3.4 Participação Capital de Terceiros

Para o cálculo da participação de capital de terceiros foi dividido o valor

referente a capitais de terceiros pelo valor do patrimônio líquido, depois foi

multiplicado por 100. O valor indica quanto a empresa tomou de capital emprestado

para cada R$ 100,00 de capital próprio. Em 2009 esse índice aponta R$ 74,31e em

2010 R$ 91,17.

Page 74: planejamento operacional

73

3.3.3.5 Endividamento – Curto Prazo

Para o cálculo deste índice, o valor do passivo circulante é dividido pela

soma do passivo circulante com o passivo exigível à longo prazo. Demonstrando a

relação entre o as dívidas de curto prazo da empresa e o capital próprio. Por tanto,

em 2009 para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 0,94 estavam no curto prazo, e em 2010

para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 0,85 estavam no curto prazo.

3.3.3.6 Endividamento – Longo Prazo

No endividamento de longo prazo, o cálculo é realizado pela divisão do

passivo exigível a longo prazo pela soma do passivo circulante com o passivo

exigível a longo prazo. Significa que em 2009, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 0,06

estavam no longo prazo, e em 2010 para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 0,15 estavam

no longo prazo.

3.3.3.7 Margem Bruta

A margem bruta é calculada pela divisão do valor do lucro bruto pelo valor

da receita líquida. Denota que para cada R$ 1,00 de receita líquida em 2009 a

empresa teve, R$ 0,56 de lucro e em 2010 esse valor sobe para R$ 0,66.

3.3.3.8 Margem Operacional

Na margem operacional, o valor do lucro operacional é dividido pela

receita líquida, tai índice indica que em 2009 a receita operacional representava

3,19% da receita líquida e em 2010 esse índice sobe para 4,67%.

Page 75: planejamento operacional

74

3.3.3.9 Margem Líquida

A margem líquida representa o quanto representa o lucro líquido em

relação às receitas líquidas. Seu calculo se dá pela divisão do lucro líquido pelas

receitas líquidas. Em 2009 este índice apresentou um percentual de 2,13% e em

2010 foi de 2,91%.

3.4 Informações Preliminares para Elaboração do Orçamento

Para a elaboração do orçamento da empresa, é necessário conhecer

alguns dados que não estão explícitos nos demonstrativos contábeis, como por

exemplo, quantidade de itens vendidos de cada tipo de produto, ou quantidade em

estoque.

3.4.1 Dados de Faturamento

A Damyller, hoje, vende apenas em lojas próprias, tendo 80 lojas pelo

Brasil. O orçamento, para ser mais preciso, deve englobar cada ponto de venda em

um orçamento de vendas distinto, sendo consolidado posteriormente. Para facilitar

os trabalhos, a área de vendas foi dividida em 6 regionais, numeradas de I a VI.

O orçamento deve, também, ser elaborado por produto, como a empresa

objeto de estudo trabalha com centenas deles, os englobamos em 7 grupos de

produtos: Calças femininas (todos os tipos de calças, cigarretes, bermudas e as

chamadas partes de baixo femininas, com exceção das saias); calças masculinas

(calças, bermudas e as demais partes de baixo masculinas); T-Shirts (camisetas,

camisas, regatas, coletes e demais partes de cima masculinas); Tops (tops

femininos, baby T-Shirt, Baby-Look, Regatas, Coletes, e as demais partes de cima

femininas); Saias e Vestido; Acessórios (acessórios em geral, bolsas, carteiras,

meias, cuecas, colares, etc) e os casacos (Spencer; casaco, casaqueto, etc.)

Page 76: planejamento operacional

75

Desta forma, os dados do ano de 2010 serão usados como base para a

elaboração do orçamento de 2011, dividido por regionais, apresentando a

quantidade de cada produto foi vendida no ano, o faturamento de cada um e seu

preço médio, conforme quadros abaixo:

Quadro 8: Dados de Faturamento 2010 – Regional I

Fonte: Contabilidade Damyller

Quadro 9: Dados de Faturamento 2010 – Regional II

Fonte: Contabilidade Damyller

Quadro 10: Dados de Faturamento 2010 – Regional III

Fonte: Contabilidade Damyller

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 43.094 150,00R$ 6.464.100,00R$

CALÇA MASC 15.118 145,00R$ 2.192.110,00R$

T-SHIRT 4.614 105,00R$ 484.470,00R$

TOPS 11.069 100,00R$ 1.106.900,00R$

VESTIDOS 6.529 180,00R$ 1.175.220,00R$

ACESSÓRIOS 7.421 45,00R$ 333.945,00R$

CASACOS 2.520 295,00R$ 743.400,00R$

90.365 12.500.145,00R$

REGIONAL I

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 114.354 150,00R$ 17.153.100,00R$

CALÇA MASC 33.422 145,00R$ 4.846.190,00R$

T-SHIRT 14.143 105,00R$ 1.485.015,00R$

TOPS 27.541 100,00R$ 2.754.100,00R$

VESTIDOS 13.691 180,00R$ 2.464.380,00R$

ACESSÓRIOS 13.316 45,00R$ 599.220,00R$

CASACOS 3.955 295,00R$ 1.166.725,00R$

220.422 30.468.730,00R$

REGIONAL II

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 161450 150,00R$ 24.217.500,00R$

CALÇA MASC 50027 145,00R$ 7.253.915,00R$

T-SHIRT 22438 105,00R$ 2.355.990,00R$

TOPS 29032 100,00R$ 2.903.200,00R$

VESTIDOS 17225 180,00R$ 3.100.500,00R$

ACESSÓRIOS 14748 45,00R$ 663.660,00R$

CASACOS 3232 295,00R$ 953.440,00R$

298.152 41.448.205,00R$

REGIONAL III

Page 77: planejamento operacional

76

Quadro 11: Dados de Faturamento 2010 – Regional IV Fonte: Contabilidade Damyller

Quadro 12: Dados de Faturamento 2010 – Regional V Fonte: Contabilidade Damyller

Quadro 13: Dados de Faturamento 2010 – Regional VI Fonte: Contabilidade Damyller

Estes dados aplicados em conjunção com as premissas darão origem ao

orçamento de vendas. Mas também é necessário ter conhecimento de dados de

estoque inicial de cada produto.

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 191463 150,00R$ 28.719.450,00R$

CALÇA MASC 46035 145,00R$ 6.675.075,00R$

T-SHIRT 15542 105,00R$ 1.631.910,00R$

TOPS 24324 100,00R$ 2.432.400,00R$

VESTIDOS 18322 180,00R$ 3.297.960,00R$

ACESSÓRIOS 14310 45,00R$ 643.950,00R$

CASACOS 2167 295,00R$ 639.265,00R$

312.163 44.040.010,00R$

REGIONAL IV

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 88559 150,00R$ 13.283.850,00R$

CALÇA MASC 34574 145,00R$ 5.013.230,00R$

T-SHIRT 14726 105,00R$ 1.546.230,00R$

TOPS 29502 100,00R$ 2.950.200,00R$

VESTIDOS 15481 180,00R$ 2.786.580,00R$

ACESSÓRIOS 13889 45,00R$ 625.005,00R$

CASACOS 2655 295,00R$ 783.225,00R$

199.386 26.988.320,00R$

REGIONAL V

Item Quantidade Valor Unitário Valor Total

CALÇA FEM 43392 150,00R$ 6.508.800,00R$

CALÇA MASC 20464 145,00R$ 2.967.280,00R$

T-SHIRT 5355 105,00R$ 562.275,00R$

TOPS 9870 100,00R$ 987.000,00R$

VESTIDOS 3658 180,00R$ 658.440,00R$

ACESSÓRIOS 7447 45,00R$ 335.115,00R$

CASACOS 2183 295,00R$ 643.985,00R$

92.369 12.662.895,00R$

REGIONAL VI

Page 78: planejamento operacional

77

3.4.2 Dados de Estoque

No balanço patrimonial tem-se a informação de valores contidos em

estoque na data de seu fechamento, porém só com as informações do balanço não

temos como distinguir quantidades de cada produto. Sendo assim, apresenta-se a

quantidade de cada item que nos servirá de estoque inicial e seus respectivos

valores.

ESTOQUE INICIAL - PRODUTO ACABADO ITEM QUANTIDADE PREÇO MÉDIO VALOR

CALÇA FEM 271.589 33,92 9.213.020,21 CALÇA MASC 84.413 31,84 2.688.078,17 T-SHIRT 32.480 22,25 722.784,29 TOPS 55.533 20,14 1.118.482,90 VESTIDOS 31.673 35,96 1.138.815,99 ACESSÓRIOS 30.064 8,14 244.758,02 CASACOS 7.034 64,24 451.855,97

512.785 15.577.795,55 Quadro 14: Dados de Estoque Inicial de Produto Acabado

Fonte: Contabilidade Damyller

Os dados de estoques iniciais serão utilizados posteriormente no

orçamento de produção e no orçamento do custo médio de cada um dos itens.

3.4.3 Produtividade

Cabe também mencionar a produtividade da empresa, que apresenta

uma queda nos primeiros meses do ano e aumentam para atender as vendas de

natal. Desta forma, a produtividade da Damyller pode é representada em valores

percentuais conforme quadro a baixo:

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 6% 5% 7% 7% 8% 9% 10% 9% 10% 12% 9% 8% 100%

Quadro 15: Produtividade da Damyller em Valores Percentuais Fonte: Contabilidade Damyller

Page 79: planejamento operacional

78

Estes valores percentuais de produtividade foram levantados pela

empresa através de dados históricos, representando que do total da produção do

ano, 6% se dá no mês de janeiro, 5% no mês de fevereiro e assim por diante.

Os percentuais aqui expressos serão utilizados no orçamento de

produção como forma de distribuição da produção total para cada mês.

3.4.4 Salários e Ordenados

No balanço patrimonial, estão expressas informação de salários a pagar

no mês de fechamento do mesmo, neste caso os salários de dezembro a serem

pagos em janeiro e no DRE o quanto foi gasto com salários no ano, porém nestes

demonstrativos não constam quantos funcionários são empregados em cada área

da empresa nem valores de salários médios. Desta forma, faz-se necessária a

apresentação dos mesmos.

Para facilitar os trabalhos, a empresa foi dividida em quatro grupos: mão

de obra direta; mão de obra indireta; salários administrativos e salários comerciais.

Sendo assim o quadro a baixo nos mostra as informações necessárias:

Quadro 16: Funcionários e Salários 2010 Fonte: Contabilidade Damyller

As informações apresentadas acima serão utilizadas em conjunto com as

premissas para a elaboração do orçamento de salários e encargos, posteriormente

somados aos custos de produção e despesas.

Setor FUNCIONÁRIOS SALÁRIO MÉDIO

Mão de Obra Direta* 800 900,00

Mão de Obra Indireta ** 130 1.100,00

Administrativo *** 170 1.800,00

Comercial **** 850 1.300,00

1950

SALÁRIOS EM 2010

Page 80: planejamento operacional

79

3.4.5 Matéria Prima

Para elaborar o orçamento de matérias primas e de compras das

mesmas, há a necessidade de conhecermos quanto de cada insumo será

necessário para a fabricação de cada item. Desta forma apresentamos a ficha

técnica sintetizada de cada produto:

Quadro 17: Ficha Técnica – Calça Feminina Fonte: Departamento de Produto Damyller

Quadro 18: Ficha Técnica – Calça Masculina

Fonte: Departamento de Produto Damyller

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

1,210 Mt TECIDO INDIGO 12,25R$ 14,82R$

0,110 Mt FORRO DE BOLSO 7,80R$ 0,86R$

229,810 Mt LINHA 0,01R$ 2,30R$

1,000 Un BOTÃO 0,62R$ 0,62R$

4,000 Un REBITE 0,07R$ 0,28R$

1,000 Un ZIPER 0,68R$ 0,68R$

4,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 1,40R$

1,000 Un ZETEX 0,41R$ 0,41R$

21,37R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CALÇA FEMININA

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

1,180 Mt TECIDO INDIGO 12,25R$ 14,46R$

0,130 Mt FORRO DE BOLSO 7,80R$ 1,01R$

262,040 Mt LINHA 0,01R$ 2,62R$

1,000 Un BOTÃO 0,62R$ 0,62R$

2,000 Un REBITE 0,07R$ 0,14R$

1,000 Un ZIPER 0,68R$ 0,68R$

4,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 1,40R$

1,000 Un ZETEX 0,41R$ 0,41R$

21,34R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CALÇA MASCULINA

Page 81: planejamento operacional

80

Quadro 19: Ficha Técnica – T-Shirt Fonte: Departamento de Produto Damyller

Quadro 20: Ficha Técnica – Top

Fonte: Departamento de Produto Damyller

Quadro 21: Ficha Técnica – Vestido Fonte: Departamento de Produto Damyller

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

0,170 Kg TECIDO MALHA 31,29R$ 5,32R$

0,045 Kg RIBANA 38,15R$ 1,72R$

62,200 Mt LINHA 0,01R$ 0,62R$

8,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 2,80R$

10,46R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES T-SHIRT

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

0,090 Kg TECIDO MALHA 31,29R$ 2,82R$

73,110 Mt LINHA 0,01R$ 0,73R$

6,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 2,10R$

5,65R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES BABY T-SHIRT

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

1,510 Mt TECIDO INDIGO 12,25R$ 18,50R$

108,520 Mt LINHA 0,01R$ 1,09R$

13,000 Un BOTÃO 0,62R$ 8,06R$

5,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 1,75R$

29,39R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES VESTIDO

Page 82: planejamento operacional

81

Quadro 22: Ficha Técnica – Casaco Fonte: Departamento de Produto Damyller

Cabe ressaltar é que os valores constantes nas fichas técnicas estão

expressos com os impostos sobre eles incidentes, ou seja, os valores brutos. Na

elaboração do orçamento de custo com matéria prima destes valores serão

diminuídos os impostos.

Os valores e quantidades das fichas técnicas serão utilizados

posteriormente na elaboração do orçamento de compras de mercadorias e para a

formação do preço de custo de cada produto.

3.4.6 Despesas Administrativas e Comerciais

Os valores de despesas administrativas e comerciais expressos no DRE

de 2010 estão condensados, mas para o orçamento precisamos detalhá-los,

mensurando os valores de cada conta. Sendo assim:

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL

1,750 Mt TECIDO INDIGO 12,25R$ 21,44R$

275,570 Mt LINHA 0,01R$ 2,76R$

5,000 Un BOTÃO 0,62R$ 3,10R$

4,000 Un REBITE 0,07R$ 0,28R$

5,000 Un ETIQUETA 0,35R$ 1,75R$

1,000 Un ZETEX 0,41R$ 0,41R$

29,73R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CASACO

Page 83: planejamento operacional

82

Quadro 23: Detalhamento de Despesas Administrativas e Comerciais 2010

Fonte: Contabilidade Damyller

Tais informações, juntamente com as premissas, servirão de base para a

elaboração do orçamento de despesas operacionais.

Após apresentados alguns dados não constantes nos demonstrativos e

que são imprescindíveis para a elaboração do orçamento, a próxima etapa é a

definição das premissas de cada peça orçamentária.

3.5 Elaboração de Premissas

Antes de iniciar a elaboração do orçamento da empresa, em conjunto com

seus diretores e gestores, foram elaboradas as premissas de cada peça

DESPESAS OPERACIONAIS 2010 ADM COML

ÁGUA E ENERGIA 31.027 1.494.645

ALUGUEL E CONDOMINIO 72.465 15.636.589

ARRENDAMENTO MERCANTIL 323.779 -

CARTÓRIO 20.540 2.232

COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 160.543 5.184

CORREIOS 69.776 85.862

CONSERVAÇÃO/MANUTENÇÃO 1.051.447 339.606

CONTRIBUIÇÕES A ENTIDADES DE CLASSE 66.988 22.715

DOAÇÕES E BRINDES 194.486 -

CUSTAS JUDICIAIS 105.987 18.662

ENCARGOSDEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 594.926 3.331.165

FRETES E CARRETOS 446.590 100.319

MATERIAL DE EXPEDIENTE 302.833 262.078

PROPAGANDA E PUBLICIDADES - 2.229.143

SEGUROS E VIGILANCIA 223.129 58.393

TELEFONE E DADOS 792.303 761.730

VIAGENS E ESTADIAS 1.103.862 267.077

BENS DE NATUREZA PERMANENTE 298.655 55.965

MULTAS 198.745 74.215

DESPESAS NÃO DEDUTÍVEIS 197.010 3.387

IPVA / SEGURO OBRIGATÓRIO / TAXAS 56.235 -

SERVIÇOS - PESSOA FÍSICA 87.692 75.788

SERVIÇOS - PESSOA JURÍDICA 1.241.552 471.626

7.640.571 25.296.381

Page 84: planejamento operacional

83

orçamentária, que servirão como base para a elaboração do orçamento de cada

uma delas.

3.5.1 Premissas de Vendas

Como o orçamento de vendas é o primeiro a ser elaborado, a

apresentação das premissas para sua elaboração também serão as primeiras. Nelas

são descritos os valores ou percentuais de variação das vendas para o próximo

período, tanto em quantidade quanto em valores.

O orçamento de vendas será dividido por regionais, porém as premissas

serão as mesmas para as seis regionais.

Em relação às quantidades, serão adotados os seguintes percentuais de

aumento em relação ao ano de 2010:

Quadro 24: Premissas de Vendas – Quantidades Fonte: A autora

Com relação aos preços adotados, as variações estão expressas nos

quadros a seguir:

Variação %

CALÇA FEM 10%

CALÇA MASC 10%

T-SHIRT 15%

TOPS 15%

VESTIDOS 20%

ACESSÓRIOS 20%

CASACOS 15%

QUANTIDADE DE VENDAS

PREMISSAS DE VENDAS

Page 85: planejamento operacional

84

Quadro 25: Premissas de Vendas – Preços Fonte: A autora

Além dos valores e quantidade de vendas, cabe ressaltar que, como

muitas atividades, o ramo de confecções tem sazonalidade em suas vendas, ou

seja, variações nas quantidades vendidas em cada mês do ano. Com base em

dados históricos, a Damyller disponibilizou sua sazonalidade conforme representada

no quadro a baixo:

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 6% 6% 6% 7% 8% 10% 8% 7% 7% 8% 8% 19% 100%

Quadro 26: Sazonalidade nas Vendas Fonte: Contabilidade Damyller

Os valores, quantidades e percentuais constantes nas premissas de

vendas serão aplicados posteriormente no orçamento, dando origem ao orçamento

de vendas como veremos.

3.5.2 Premissas de Produção

O orçamento de produção deve atender a quantidade de vendas previstas

e o nível de estoques desejado, para tanto prevê-se a produção anual conforme

quadro a seguir:

Variação %

CALÇA FEM 8,0%

CALÇA MASC 8,0%

T-SHIRT 8,0%

TOPS 8,0%

VESTIDOS 8,0%

ACESSÓRIOS 8,0%

CASACOS 8,0%

PREÇO MÉDIO DE VENDAS

PREMISSAS DE VENDAS

Page 86: planejamento operacional

85

Quadro 27: Produção Anual para 2011

Fonte: A Autora

As informações de quantidade a serem produzidas serão confrontadas

posteriormente com a produtividade mensal, gerando o orçamento de produção.

3.5.3 Premissas de Salários

Nas premissas do orçamento de salários seguiremos com a divisão em

quatro grupos: mão de obra direta, mão de obra indireta, salários administrativos e

salários comerciais, e a divididos ainda em dois momentos, o primeiro seria a

abordagem da quantidade de pessoal necessário em cada grupo e em seguida

trataremos dos salários.

Sendo assim, para a mão de obra direta haverá uma diminuição de 10

funcionários no mês de junho e a contratação de 50 novos funcionários no mês de

julho. O grupo de mão de obra indireta terá uma diminuição de 5 colaboradores e

absorverá os 10 funcionários advindos do grupo de MOD no mês de junho. No grupo

administrativo ocorrerá a contratação de 3 pessoas no mês de março, sendo uma

dela será para o setor Contábil, uma para o financeiro e outra para o administrativo.

Para o grupo comercial será necessário a contratação de 60 funcionários em

novembro, para atender as vendas de natal.

No mês de maio prevê-se um aumento no salário médio de todos os

grupos, aumento esse proveniente do dissídio coletivo e para efeitos de orçamento

será de 6,5%. Deve-se considerar também o valor das comissões sobre venda do

pessoal do comercial que será de 1% sobre o valor da receita bruta do mês.

ITEM TOTAL

Calça Fem 707.000

Calça Masc 220.000

T-Shirt 89.000

Tops 151.500

Saias e Vestidos 90.000

Acessórios 86.000

Casacos 26.000

TOTAL 1.369.500

Page 87: planejamento operacional

86

O orçamento de salários além de contemplar os salários, abrange

também os encargos sobre eles incidentes, desta forma consideraremos o valor do

INSS como 26,8% (20% de INSS, 3% de SAT e 3,8% de terceiros) e 8% de FGTS

incidentes sobre o valor dos salários do mês.

Uma vez que os valores da folha de pagamento de MOD e MOI compõem

o custo dos produtos estes deverão ser rateados de acordo com a

representatividade das vendas de cada produto em relação ao total, ou seja, quanto

cada produto contribui com a receita total. Para tal, serão utilizados os seguintes

percentuais:

Quadro 28: Representatividade de Vendas de Cada Item Fonte: Contabilidade Damyller

Observa-se que os acessórios não recebem valor de mão de obra direta e

indireta, pois o mesmo não é produzido na empresa e sim adquirido de terceiros

para comercialização.

3.5.4 Premissas de Matérias Primas

Para a realização do orçamento de matérias primas é necessário saber o

percentual de crédito de impostos incidentes sobre as compras, pois o valor que é

acrescido ao custo do produto deve ser líquido destes, então iremos considerar 12%

para o ICMS, 1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS. Estes percentuais serão

utilizados novamente no orçamento impostos.

Neste estudo não estamos contemplando variações no preço de compra,

desta forma nos cálculos do orçamento encontraremos o mesmo preço de 2010.

ITEM TOTAL 2010

CALÇA FEM 58%

CALÇA MASC 17%

T-SHIRT 5%

TOPS 8%

VESTIDOS 9%

ACESSÓRIOS

CASACOS 3%

TOTAL 100%

Page 88: planejamento operacional

87

3.5.5 Premissas Custos Indiretos de Fabricação

Para o ano de 2011 prevê-se um aumento no valor dos custos indiretos

de fabricação de 15% em relação a 2010, acompanhando o aumento da produção e

das vendas. Para atribuir o valor dos CIF a cada produto foi utilizado como critério

de rateio quanto cada produto contribui com a receita total, ou seja, os mesmos

percentuais utilizados para o rateio do valor da MOD e da MOI.

3.5.6 Premissas de Despesas

No ano de 2010 as despesas com propaganda e publicidade eram de

1,9% da receita bruta de vendas, para 2011 a empresa pretende aumentar esse

percentual para 2,5%.

Com relação às despesas administrativas a pretensão de aumento dos

valores de 15% em relação aos valores do ano anterior. Para as despesas

comerciais o aumento previsto é de 20%.

Nos valores do resultado financeiro líquido, ou seja, despesas financeiras

menos receitas financeiras, o aumento previsto é de 5% em relação aos valores no

período anterior.

3.5.7 Premissas para Elaboração do Fluxo de Caixa Projetado

Na elaboração do DFC estão contidas as informações de recebimento e

de pagamento das operações realizadas pela empresa, desta forma as tabelas a

baixo demonstram os prazos de recebimentos de clientes, pagamento de

fornecedores.

Page 89: planejamento operacional

88

Quadro 29: Premissas DFC – Recebimento de Clientes

Fonte: A Autora

Quadro 30: Premissas DFC – Pagamento de Fornecedores Fonte: A Autora

Os quadros acima funcionam da seguinte forma: por exemplo, no caso

dos recebimentos do saldo serão recebidos 65% em janeiro, 25% em fevereiro e

10% em março; do valor das vendas do mês de janeiro 40% serão recebidos em

janeiro, 35% em fevereiro, 15% em março e 10% em abril; e assim por diante. E da

mesma maneira para os pagamentos de fornecedores.

Com relação aos impostos e aos salários, estes serão pagos no mês

subseqüente ao fato gerador, ou seja, os valores referentes a janeiro serão pagos

em fevereiro, e assim sucessivamente. A exceção é o saldo dos impostos a pagar

constantes no Balanço Patrimonial de 2010, estes serão pagos 70% em janeiro,

20% em fevereiro, 5% em março, 5% em abril e 5% em maio.

Os pagamentos das despesas ocorrerão no mesmo mês, assim os

valores de janeiro serão pagos em janeiro, as de fevereiro em fevereiro, desta forma

até o final do ano.

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Saldo Clientes 65% 25% 10%

jan/11 40% 35% 15% 10%

fev/11 40% 35% 15% 10%

mar/11 40% 35% 15% 10%

abr/11 40% 35% 15% 10%

mai/11 40% 35% 15% 10%

jun/11 40% 35% 15% 10%

jul/11 40% 35% 15% 10%

ago/11 40% 35% 15% 10%

set/11 40% 35% 15% 10%

out/11 40% 35% 15%

nov/11 40% 35%

dez/11 40%

P E

R C

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T U

A I

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D E

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I M

E N

T O

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Saldo Fornecedor 10% 12% 10% 20% 24% 16% 8%

jan/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

fev/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

mar/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

abr/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

mai/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

jun/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

jul/11 15% 20% 25% 20% 10% 10%

ago/11 15% 20% 25% 20% 10%

set/11 15% 20% 25% 20%

out/11 15% 20% 25%

nov/11 15% 20%

dez/11 15%

P E

R C

E N

T U

A I

S

D E

PA

GA

ME

NT

O

Page 90: planejamento operacional

89

3.6 Elaboração do Orçamento

Concluída a etapa de elaboração e apresentação das premissas, estão

reunidas informações suficientes para o início da elaboração do orçamento, que será

por peça orçamentária, podendo ser encontrado na integra nos apêndices deste

trabalho.

3.6.1 Orçamento de Vendas

A primeira peça a ser orçada é a de vendas, desta forma, para sua

elaboração foram utilizados os dados de faturamento do ano de 2010.

Para cada regional foram aplicados os percentuais de aumento das

quantidades de vendas e dos preços médios, sendo assim foi elaborado um

orçamento de vendas para cada regional, dividida ainda por produtos.

Nos cálculos, a quantidade de itens vendidos no ano de 2010 foram

multiplicadas pelo percentual de aumento respectivo, tendo assim a quantidade a

ser vendida no ano de 2011, que multiplicada pela sazonalidade de cada mês

resultou na quantidade de vendas mensal.

Para os preços a lógica é a mesma, ao preço de vendas do ano de 2010

foi acrescido o percentual de aumento previsto nas premissas.

Tendo as previsões de quantidades de cada produto a ser vendido em

cada mês e a previsão do preço a ser praticado para cada qual, basta efetuar a

multiplicação de um pelo outro para que o valor do faturamento mensal seja

encontrado.

Todos esses cálculos foram realizados por regional e posteriormente

somados em um orçamento de vendas acumulado.

Page 91: planejamento operacional

90

3.6.2 Orçamento de Salários

Na elaboração do orçamento de salário os valores e quantidades de

funcionários em 2010 foram usados como base e foram consideradas as previsões

das premissas.

Assim, em relação ao número de funcionários, foram diminuídas 10

pessoas em junho e acrescidas 50 em julho no grupo de MOD, para o grupo de MOI

em junho foram acrescidos 5 funcionários (diminuição de 5 e acréscimo de 10). E no

grupo administrativo foram acrescidas 3 pessoas no mês de março.

Após a definição de quantidade de funcionários para cada grupo,

definimos os salários médios. Chega-se aos valores de salários médios de 2011

usando valores base de 2010 até abril e aumentando-os em 6,5%, conforme

prevêem as premissas, a partir do mês de maio.

Cruzando os dados de quantidades de funcionários de cada grupo com os

salários médios temos o valor dos salários de cada mês. Além dos salários,

calculamos o valor das comissões sobre vendas, multiplicando o valor do

faturamento bruto pelo percentual estipulado nas premissas (1%).

Como a folha de pagamento não se resume ao valor dos salários, foram

calculados os valores dos encargos com INSS e FGTS para cada grupo aplicando

os percentuais previstos nas premissas.

Com a soma dos salários de cada grupo com seus respectivos encargos,

chegamos ao gasto total com folha de pagamento em cada mês.

3.6.3 Orçamento de Produção ou Fabricação

Nas premissas tem-se a informação da quantidade a ser produzida de

cada produto em 2011, anual, então esses dados são cruzados com os percentuais

de produtividade de cada mês, para se possa saber a quantidade de produção de

cada produto em cada mês.

Com a elaboração do orçamento de produção é obtida a informação do

saldo em estoque de cada produto, através da conta simples: saldo inicial mais a

Page 92: planejamento operacional

91

quantidade produzida menos a quantidade vendida o que é igual ao saldo final, que

servirá de saldo inicial para o próximo período.

3.6.4 Orçamento de Custos com Matéria Prima

Para a elaboração do orçamento de custos com matéria prima são

usados os dados da ficha técnica de cada produto, que mostra a “receita” para fazer

cada um. Porém os custos das matérias primas ainda estão brutos, ou seja, com os

valores dos impostos embutidos. Então o primeiro passo é diminuir os créditos de

impostos (ICMS, PIS e COFINS) de cada uma das matérias primas através dos

percentuais trazidos nas premissas, tendo assim o valor líquido de impostos de cada

uma das MP.

Na ficha técnica, além dos valores, está expressa a quantidade

necessária de cada tipo de matéria prima para a fabricação de uma peça, para

saber-se a quantidade de MP total que será necessária a multiplicação desses

valores pela quantidade a ser produzida de cada item.

Observando que o orçamento de custos com matéria prima é realizado

por produto, multiplicando as quantidades pelos valores, para será conhecido o

custo total de matéria prima para cada produto, que posteriormente foi somado em

um orçamento acumulado.

3.6.5 Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação

Para a elaboração dos custos indiretos de fabricação, foram utilizados

como base os dados de 2010 acrescidos de 15% conforme previsto nas premissas.

Assim obtém-se o valor dos custos indiretos anuais totais.

A divisão do valor do CIF será pela mesma regra utilizada na MOD e na

MOI, através da representatividade de cada item no faturamento total da empresa,

representado no quadro exposto nas premissas de salários.

Page 93: planejamento operacional

92

3.6.6 Orçamento de Custos Totais

Já calculados os valores de custos com matéria prima, de custos indiretos

e de salários do pessoal da produção, diretos e indiretos, então pode-se elaborar o

orçamento dos custos totais de produção por item através da soma destes. Para

saber o custo unitário bastou dividir o custo total encontrado pelas quantidades a

serem produzidas.

3.6.7 Orçamento de Custos Médios

Para realizarmos o cálculo do custo médio de cada produto utilizaremos

informações de saldo inicial, em quantidades e em valores, quantidade e custo da

produção do período, quantidades vendidas.

O cálculo foi realizado conforme expresso no quadro a baixo:

Quadro 31: Cálculo do Custo Médio

Fonte: A Autora

O estoque inicial será sempre o estoque final do período anterior, assim o

estoque inicial de janeiro é o final de dezembro, o inicial de fevereiro será o final de

janeiro, e assim por diante. Essa regra funciona tanto para a quantidade quanto para

o valor. E o preço unitário é a divisão do valor pela quantidade.

As quantidades da linha da produção são advindas do orçamento de

produção e os valores, do orçamento de custo médio, multiplicando um pelo outro

temos o valor da produção.

Nas vendas, a origem da quantidade é o orçamento de vendas. Para o

cálculo do custo das vendas é feito uma média do valor já em estoque com o valor

QTDE R$UNIT R$ TOTALEI 6.776 49,99 338.739

PRODUÇÃO 2.629 41,38 108.776

VENDA (2.052) 47,58 (97.618)

EF 7.354 47,58 349.896

ITENSJULHO

Page 94: planejamento operacional

93

da produção do período assim somando os valores do estoque com o valor da

produção e dividindo pela soma das quantidades em estoque com as quantidades

produzidas.

O estoque final será a quantidade do estoque inicial, acrescido da

produção do período e diminuído das vendas. O valor unitário será a média

elaborada para o custo de vendas e o valor total, a multiplicação da quantidade pelo

valor médio. Esses cálculos foram realizados para cada item e por mês.

3.6.8 Orçamento de Apuração de Impostos

Esta etapa do orçamento faz o confronto entre o valor dos tributos

incidente sobre as vendas com o crédito das compras.

Sua sistemática é simples, o valor dos tributos sobre vendas são obtidos

pela multiplicação do valor do faturamento pelas alíquotas previstas nas premissas

(17% para ICMS, 1,65% para PIS e 7,6% para a COFINS).

Depois de calcular o valor dos tributos sobre vendas, são calculados os

impostos sobre as compras. Primeiro chega-se ao valor das compras multiplicando o

valor das quantidades totais necessárias de cada matéria prima, encontradas no

orçamento de matéria prima, pelo preço bruto de cada uma delas, encontrados na

ficha técnica. Então é feita a multiplicação do valor das compras pelas alíquotas

encontradas nas premissas.

O passo seguinte é confrontar os valores a pagar (sobre vendas) com o

valor dos créditos (sobre compras).

Os dados constantes no orçamento de apuração de impostos serão

utilizados posteriormente na projeção de fluxo de caixa e na projeção do balanço

patrimonial.

3.6.9 Orçamento de Despesas Operacionais

Para a realização do cálculo das despesas operacionais bastará aplicar

os percentuais de aumento sobre os valores do período anterior, 15% para as

Page 95: planejamento operacional

94

despesas administrativas, 20% para as despesas comerciais e 5% no resultado

financeiro líquido.

Os valores que servirão de base estão anualizados, para transformá-los

em valores mensais, basta dividi-los pelo número de meses do ano, 12 meses.

As despesas com publicidade estão alocadas nas despesas comerciais e

fogem a regra. Para este gasto as premissas dizem que seu valor virá do cálculo de

2,5% do valor da receita bruta.

3.7 Projeção dos Demonstrativos Contábeis

Depois da elaboração do orçamento de cada uma das peças

orçamentárias, já se tem informações suficientes para a elaboração das projeções

dos demonstrativos contábeis, que serão: o Demonstrativo de Fluxo de Caixa, o

Demonstrativo de Resultado e o Balanço Patrimonial.

3.7.1 Projeção do Demonstrativo de Fluxo de Caixa

O primeiro dos demonstrativos a ser projetado é o DFC – Demonstrativo

de Fluxo de Caixa, que apresenta os movimentos de recursos, entradas e saídas.

Nele são apresentados apenas os embolsos e desembolso de valores, ou seja, os

efetivos pagamentos e recebimentos da empresa, registrados no mês em que

acontecem.

O DFC é dividido em três fluxos de atividades: operacionais, de

investimentos e de financiamentos.

Page 96: planejamento operacional

95

Quadro 32: Demonstrativo de Fluxo de Caixa – Projetado Fonte: A Autora

Nas atividades operacionais existe a divisão por entradas e saídas de

recursos. As entradas são representadas pelos recebimentos de clientes, extraídos

das premissas de recebimento. Nas entradas a subdivisão é: gastos com pessoal,

cuja origem é o orçamento de salários; pagamento de fornecedores, retirado das

premissas de pagamento; despesas administrativas e despesas comerciais,

oriundos do orçamento de despesas; tributárias, resultantes do orçamento de

apuração de impostos e outras saídas operacionais, que no mês de janeiro

representam os valores de aluguéis e pensões a pagar.

Os aluguéis e pensões a pagar de 2010 serão pagos em janeiro de 2011

e alocados em outras saídas operacionais para zerar a conta, pois a partir de 2011

serão pagos no mês de competência como as demais despesas.

Nas atividades de investimentos não constam valores para o período

orçado. E nas atividades de financiamentos aparece apenas a amortização de

empréstimos já existentes.

O saldo inicial é sempre o saldo final do período anterior, assim o saldo

inicial de janeiro é o valor constante no saldo de caixa do ano de 2010, e o saldo

final de janeiro servirá para o saldo inicial de fevereiro, e assim por diante.

3.7.2 Projeção do Demonstrativo de Resultado do Exercício

O Demonstrativo de Resultado do Exercício é construído com base nas

informações dos orçamentos, conforme o quadro abaixo:

JAN/2010 FEV/2010 MAR/2010 ABR/2010 MAI/2010 JUN/2010 JUL/2010 AGO/2010 SET/2010 OUT/2010 NOV/2010 DEZ/2010ENTRADAS OPERACIONAIS 5.544.441 9.390.968 11.061.707 12.987.235 14.509.176 17.147.208 17.451.597 16.031.118 15.117.953 15.219.416 15.726.729 24.959.842

Venda de Produção 5.544.441 9.390.968 11.061.707 12.987.235 14.509.176 17.147.208 17.451.597 16.031.118 15.117.953 15.219.416 15.726.729 24.959.842

SAÍDAS OPERACIONAIS 14.168.807 10.549.627 10.862.438 11.883.506 13.320.423 14.190.696 15.399.270 13.295.051 12.669.199 12.837.052 13.719.196 14.586.899 Gastos com Pessoal 2.865.153 3.229.478 3.229.478 3.236.757 3.264.112 3.491.187 3.540.871 3.550.765 3.523.411 3.523.411 3.550.765 3.616.086 Pagamento de Fornecedores 903.910 1.307.034 1.586.536 2.631.331 3.176.478 2.945.707 2.580.257 2.199.310 2.354.438 2.529.176 2.604.698 2.351.501 Administrativas 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 675.208 Comerciais 2.277.996 2.277.996 2.277.996 2.328.727 2.379.458 2.480.921 2.379.458 2.328.727 2.328.727 2.379.458 2.379.458 2.937.504 Tributárias 7.053.037 2.666.407 2.699.716 2.617.979 3.431.662 4.204.168 5.829.971 4.147.537 3.393.911 3.336.294 4.115.563 4.219.593Outras Saídas Operacionais 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 393.505 787.009

GERAÇÃO BRUTA DE CAIXA (8.624.366) (1.158.659) 199.269 1.103.728 1.188.754 2.956.513 2.052.326 2.736.066 2.448.754 2.382.364 2.007.533 10.372.942

ENTRADA/SAÍDA FINANCEIRA (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) Resultado Financeiro Líquido (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497)

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA (9.433.863) (1.968.157) (610.229) 294.231 379.256 2.147.015 1.242.829 1.926.569 1.639.257 1.572.867 1.198.036 9.563.445

INVESTIMENTOS PERMANENTES - - - - - - - - - - - -

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) Amortização Financiamentos (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354) (413.354)

ENTRADAS/SAÍDAS NÃO-OPERAC. - - - - - - - - - - - -

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO (9.847.217) (2.381.510) (1.023.582) (119.123) (34.097) 1.733.662 829.475 1.513.215 1.225.903 1.159.513 784.682 9.150.091

SALDO DE CAIXA ANTERIOR 14.282.498 4.435.281 2.053.771 1.030.189 911.067 876.969 2.610.631 3.440.106 4.953.322 6.179.225 7.338.738 8.123.420

SALDO DE CAIXA ATUAL 4.435.281 2.053.771 1.030.189 911.067 876.969 2.610.631 3.440.106 4.953.322 6.179.225 7.338.738 8.123.420 17.273.511

FLUXO DE CAIXA ORÇADO - MENSAL

Page 97: planejamento operacional

96

Quadro 33: Demonstrativo de Resultado do Exercício – Projetado Fonte: A Autora

A receita bruta de venda tem sua origem no orçamento de vendas e como

tal está dividida em seis regionais. Os valores do faturamento acumulado de cada

mês são trazidos para a estrutura do DRE.

Da receita bruta são deduzidos os tributos incidentes sobre as vendas,

ICMS, PIS e COFINS, retirados do orçamento de apuração de impostos. O resultado

dessa dedução é a receita líquida.

Em seguida é diminuído o valor do custo da mercadoria vendido, esse

valor é encontrado através da soma da linha das vendas do orçamento de custo

médio de cada item. A diminuição do custo da receita líquida resulta no Lucro Bruto.

Do valor encontrado de Lucro Bruto são diminuídas as despesas

administrativas, as despesas comerciais e o resultado financeiro líquido, todos

extraídos do orçamento de despesas operacionais. O resultado é o lucro antes do

IRPJ e da CSLL.

Depois de calcular o valor devido de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e

a Contribuição sobre o Lucro Líquido, estes são diminuídos do valor do Lucro antes

do IRPJ e da CSLL. Resultando no Lucro Líquido do Exercício.

3.7.3 Projeção do Balanço Patrimonial

Depois de elaborado todo o orçamento, projetado a DFC e o DRE a etapa

seguinte e final da elaboração do orçamento é a projeção do Balanço Patrimonial.

2011 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

RECEITA BRUTA DE VENDAS 127,6% 202.925.541 12.175.532 12.175.532 12.175.532 14.204.788 16.234.043 20.292.554 16.234.043 14.204.788 14.204.788 16.234.043 16.234.043 38.555.853

Regional I 9,5% 15.139.240 908.354 908.354 908.354 1.059.747 1.211.139 1.513.924 1.211.139 1.059.747 1.059.747 1.211.139 1.211.139 2.876.456

Regional II 23,2% 36.819.635 2.209.178 2.209.178 2.209.178 2.577.374 2.945.571 3.681.964 2.945.571 2.577.374 2.577.374 2.945.571 2.945.571 6.995.731

Regional III 31,4% 49.982.479 2.998.949 2.998.949 2.998.949 3.498.774 3.998.598 4.998.248 3.998.598 3.498.774 3.498.774 3.998.598 3.998.598 9.496.671

Regional IV 33,3% 52.999.251 3.179.955 3.179.955 3.179.955 3.709.948 4.239.940 5.299.925 4.239.940 3.709.948 3.709.948 4.239.940 4.239.940 10.069.858Regional V 20,6% 32.715.677 1.962.941 1.962.941 1.962.941 2.290.097 2.617.254 3.271.568 2.617.254 2.290.097 2.290.097 2.617.254 2.617.254 6.215.979

Regional VI 9,6% 15.269.259 916.156 916.156 916.156 1.068.848 1.221.541 1.526.926 1.221.541 1.068.848 1.068.848 1.221.541 1.221.541 2.901.159

DEDUÇÕES DA RECEITA 27,6% (43.933.380) (2.636.003) (2.636.003) (2.636.003) (3.075.337) (3.514.670) (4.393.338) (3.514.670) (3.075.337) (3.075.337) (3.514.670) (3.514.670) (8.347.342)

ICMS 21,7% (34.497.342) (2.069.841) (2.069.841) (2.069.841) (2.414.814) (2.759.787) (3.449.734) (2.759.787) (2.414.814) (2.414.814) (2.759.787) (2.759.787) (6.554.495)

PIS sobre Vendas 2,1% (3.348.271) (200.896) (200.896) (200.896) (234.379) (267.862) (334.827) (267.862) (234.379) (234.379) (267.862) (267.862) (636.172)

Cofins sobre Vendas 3,8% (6.087.766) (365.266) (365.266) (365.266) (426.144) (487.021) (608.777) (487.021) (426.144) (426.144) (487.021) (487.021) (1.156.676)

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 100,0% 158.992.161 9.539.530 9.539.530 9.539.530 11.129.451 12.719.373 15.899.216 12.719.373 11.129.451 11.129.451 12.719.373 12.719.373 30.208.511

(-) Custo da Produção Vendida 24,1% (38.383.867) (2.482.059) (2.500.479) (2.462.995) (2.828.413) (3.191.412) (3.918.842) (3.055.757) (2.652.035) (2.600.987) (2.897.324) (2.891.092) (6.902.472)

LUCRO BRUTO 75,9% 120.608.295 7.057.471 7.039.051 7.076.534 8.301.038 9.527.961 11.980.374 9.663.616 8.477.416 8.528.465 9.822.049 9.828.281 23.306.039

DESPESAS OPERACIONAIS 43,0% (68.296.526) (5.409.488) (5.409.488) (5.416.767) (5.494.853) (5.697.043) (5.853.215) (5.697.043) (5.618.958) (5.618.958) (5.697.043) (5.762.364) (6.621.307)

Administrativas 8,8% (14.027.584) (1.144.709) (1.144.709) (1.151.989) (1.151.989) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273) (1.179.273)

Com Pess oal 3,3% (5.240.927) (412.488) (412.488) (419.767) (419.767) (447.052) (447.052) (447.052) (447.052) (447.052) (447.052) (447.052) (447.052)

Despesa s Gera is 5,5% (8.786.657) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221) (732.221)

Comerciais 34,1% (54.268.943) (4.264.778) (4.264.778) (4.264.778) (4.342.864) (4.517.770) (4.673.941) (4.517.770) (4.439.684) (4.439.684) (4.517.770) (4.583.091) (5.442.034)

Com Pess oal 13,5% (21.515.119) (1.653.666) (1.653.666) (1.653.666) (1.681.021) (1.805.195) (1.859.904) (1.805.195) (1.777.841) (1.777.841) (1.805.195) (1.870.516) (2.171.414)

Despesa s Gera is 20,6% (32.753.824) (2.611.112) (2.611.112) (2.611.112) (2.661.843) (2.712.575) (2.814.038) (2.712.575) (2.661.843) (2.661.843) (2.712.575) (2.712.575) (3.270.620)

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 6,1% (9.713.968) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497) (809.497)

RESULTADO ANTES DO IRPJ E CSSL 26,8% 42.597.800 838.486 820.066 850.270 1.996.688 3.021.420 5.317.662 3.157.076 2.048.961 2.100.010 3.315.509 3.256.419 15.875.234

IRPJ -6,7% (10.625.450) (207.621) (203.016) (210.568) (497.172) (753.355) (1.327.415) (787.269) (510.240) (523.002) (826.877) (812.105) (3.966.809)

CSLL -2,4% (3.833.802) (75.464) (73.806) (76.524) (179.702) (271.928) (478.590) (284.137) (184.406) (189.001) (298.396) (293.078) (1.428.771)

LUCRO/PREJ. LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 17,7% 28.138.548 555.401 543.243 563.178 1.319.814 1.996.137 3.511.657 2.085.670 1.354.314 1.388.006 2.190.236 2.151.237 10.479.654

Page 98: planejamento operacional

97

Quadro 34: Balanço Patrimonial – Ativo – Projetado Fonte: A Autora

Quadro 35: Balanço Patrimonial – Passivo – Projetado Fonte: A Autora

Começando pelo ativo, os valores constantes em disponibilidades são os

valores de saldo de caixa oriundos do fluxo de caixa.

Os valores de diretos realizáveis são os saldos de contas a receber

provenientes do cálculo do saldo da conta no período anterior acrescido das vendas

2010 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11

ATIVO 69.325.683 65.588.868 65.270.039 65.176.347 65.809.370 66.820.235 70.470.441 70.148.690 69.965.841 70.867.707 73.733.535 75.048.308 93.534.642 CIRCULANTE 37.284.214 33.937.529 34.008.830 34.305.268 35.328.422 36.729.417 40.769.753 40.838.132 41.045.413 42.337.410 45.593.369 47.298.271 66.174.735

DISPONÍVEL 14.282.498 4.435.281 2.053.771 1.030.189 911.067 876.969 2.610.631 3.440.106 4.953.322 6.179.225 7.338.738 8.123.420 17.273.511 CAIXA GERAL 770.112 239.150 110.739 55.548 49.125 47.286 140.765 185.490 267.083 333.183 395.704 438.014 931.387

BANCOS CONTA MOVIMENTO 1.819.478 565.020 261.634 131.238 116.063 111.719 332.574 438.243 631.014 787.185 934.898 1.034.860 2.200.510

CARTÕES DE CRÉDITO 11.692.908 3.631.111 1.681.398 843.403 745.879 717.964 2.137.292 2.816.373 4.055.224 5.058.857 6.008.136 6.650.546 14.141.614

DIREITOS REALIZÁVEIS 1.037.274 7.668.365 10.452.930 11.566.756 12.784.309 14.509.176 17.654.522 16.436.969 14.610.639 13.697.474 14.712.102 15.219.416 28.815.427 VALORES A RECEBER 467.547 3.456.483 4.711.614 5.213.666 5.762.473 6.539.950 7.957.701 7.408.894 6.585.684 6.174.079 6.631.418 6.860.087 12.988.432

CHEQUES CUSTODIADOS 475.406 3.514.586 4.790.816 5.301.307 5.859.340 6.649.885 8.091.469 7.533.437 6.696.388 6.277.864 6.742.891 6.975.404 13.206.765

CLIENTES 94.321 697.296 950.500 1.051.782 1.162.496 1.319.341 1.605.352 1.494.638 1.328.567 1.245.532 1.337.793 1.383.924 2.620.229

OUTROS DIREITOS REALIZÁVEIS 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 2.006.498 ADIANTAMENTOS 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808 137.808

IMPOSTOS A RECUPERAR 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644 1.266.644

OUTROS CRÉDITOS 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046 602.046

ESTOQUES 19.590.946 19.460.386 19.128.633 19.334.827 19.259.551 18.969.775 18.131.104 18.587.561 19.107.957 20.087.215 21.169.033 21.581.940 17.712.301 ESTOQUE DE MATÉRIA PRIMA 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147 2.800.147

ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS 15.577.796 15.447.236 15.115.482 15.321.677 15.246.400 14.956.625 14.117.954 14.574.411 15.094.806 16.074.064 17.155.883 17.568.790 13.699.151

ESTOQUE DE PROD EM ELABORAÇÃO 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548 980.548

ESTOQUE MATERIAL DE EMBALAGEM 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455 232.455

DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 DESPESAS A DIFERIR 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998 366.998

ATIVO NÃO CIRCULANTE 32.041.470 31.651.339 31.261.209 30.871.079 30.480.948 30.090.818 29.700.688 29.310.558 28.920.427 28.530.297 28.140.167 27.750.036 27.359.906 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934 1.232.934

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299 2.299

DEP RESTITUÍVEIS / VLRS VINCULADOS 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566 206.566

CRÉDITOS FISCAIS 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069 1.024.069

INVESTIMENTO 224 224 224 224 224 224 224 224 224 224 224 224 224 AÇÕES BANCÁRIAS - MATRIZ 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95

PARTICIPAÇÕES 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129

IMOBILIZADO 26.517.250 26.127.119 25.736.989 25.346.859 24.956.728 24.566.598 24.176.468 23.786.338 23.396.207 23.006.077 22.615.947 22.225.816 21.835.686 BENS EM OPERAÇÃO 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346 47.200.346

IMOBILIZADO EM ANDAMENTO 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240 169.240

DEPR / AMORT ACUMULADA (20.852.336) (21.242.467) (21.632.597) (22.022.727) (22.412.857) (22.802.988) (23.193.118) (23.583.248) (23.973.379) (24.363.509) (24.753.639) (25.143.769) (25.533.900)

INTANGÍVEL 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 4.291.062 INTANGÍVEL 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419 6.861.419

AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357) (2.570.357)

2010 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11PASSIVO 69.325.683 65.588.868 65.270.039 65.176.347 65.809.370 66.820.235 70.470.441 70.148.690 69.965.841 70.867.707 73.733.535 75.048.308 93.534.642

CIRCULANTE 28.245.202 24.366.340 23.917.621 23.674.104 23.400.667 22.828.747 23.380.650 21.386.583 20.262.773 20.189.986 21.278.933 20.855.822 29.132.881 DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.817.269

FINANCIAMENTO E EMPRÉSTIMOS 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.960.243 4.817.269 FORNECEDORES 6.762.695 7.376.388 7.349.288 7.595.278 6.889.164 5.729.416 5.002.156 5.055.767 5.115.150 5.469.698 6.089.952 5.889.220 5.642.276

FORNECEDORES 6.762.695 7.376.388 7.349.288 7.595.278 6.889.164 5.729.416 5.002.156 5.055.767 5.115.150 5.469.698 6.089.952 5.889.220 5.642.276 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 7.053.037 4.207.401 3.785.782 3.288.996 3.694.319 4.055.073 5.284.551 3.226.979 2.071.139 1.643.805 2.085.143 1.797.443 10.163.523

ICMS A RECOLHER 3.860.843 1.887.728 1.916.248 1.849.937 2.183.788 2.517.780 3.183.520 2.443.723 2.143.771 2.089.736 2.381.856 2.471.311 6.301.948 COFINS A RECOLHER 2.137.487 319.738 326.868 310.290 368.387 426.519 542.223 408.005 358.383 344.874 392.538 414.902 1.093.539 PIS A RECOLHER 464.060 175.856 179.777 170.660 202.613 234.586 298.223 224.403 197.111 189.681 215.896 228.196 601.446 I.R.R.F. A RECOLHER 469.709 - - - - - - - - - - - - RETENÇÃO /CSLL/PIS/CONFINS/IRRF 120.938 - - - - - - - - - - - - IRPJ A RECOLHER - 207.621 203.016 210.568 497.172 753.355 1.327.415 787.269 510.240 523.002 826.877 812.105 3.966.809 CSLL A RECOLHER - 75.464 73.806 76.524 179.702 271.928 478.590 284.137 184.406 189.001 298.396 293.078 1.428.771

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS/PREVIDENCIÁRIAS2.865.153 3.229.478 3.229.478 3.236.757 3.264.112 3.491.187 3.540.871 3.550.765 3.523.411 3.523.411 3.550.765 3.616.086 3.916.984 CONTRIBUIÇÃO AO I.N.S.S A RECOLHER 1.027.276 642.062 642.062 643.510 648.948 694.094 703.971 705.939 700.500 700.500 705.939 718.925 778.748 CONTRIBUIÇÃO AO F.G.T.S A RECOLHER 301.846 191.660 191.660 192.092 193.716 207.192 210.141 210.728 209.105 209.105 210.728 214.605 232.462 MENSALIDADE SINDICAL A RECOLHER 7.014 - - - - - - - - - - - - SALÁRIOS E ORDENADOS 1.501.614 2.395.755 2.395.755 2.401.155 2.421.448 2.589.901 2.626.759 2.634.099 2.613.806 2.613.806 2.634.099 2.682.556 2.905.775 PRÓ-LABORE A PAGAR 27.403 - - - - - - - - - - - -

OUTRAS OBRIGAÇÕES 2.711.735 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 700.489 ALUGUÉIS A PAGAR 2.010.319 - - - - - - - - - - - - PENSÃO A PAGAR 926 - - - - - - - - - - - - LUCROS/JUROS DISTRIBUIDOS A PAGAR 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 8.637 TAXA DE ADM /COMISSÃO PAGA A ADM CARTÃO522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 522.330 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522 169.522

PROVISÕES 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 PROVISÕES FÉRIAS/13º SALÁRIO 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341 3.892.341

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.817.269 4.403.915 3.990.562 3.577.208 3.163.855 2.750.501 2.337.147 1.923.794 1.510.440 1.097.087 683.733 270.380 - FINANCIAMENTOS EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.817.269 4.403.915 3.990.562 3.577.208 3.163.855 2.750.501 2.337.147 1.923.794 1.510.440 1.097.087 683.733 270.380 -

FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS4.817.269 4.403.915 3.990.562 3.577.208 3.163.855 2.750.501 2.337.147 1.923.794 1.510.440 1.097.087 683.733 270.380 -

PATRIMÔNIO LIQUIDO 36.263.213 36.818.613 37.361.857 37.925.035 39.244.849 41.240.987 44.752.643 46.838.313 48.192.628 49.580.634 51.770.870 53.922.106 64.401.761 CAPITAL 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891

CAPITAL SOCIAL 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 3.972.891 RESERVA DE CAPITAL 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514

RESERVA ESPECIAL DE CAPITAL 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 22.514 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344 20.366.344

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 10.153.845 LUCROS / PREJUÍZOS ACUMULADOS 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499 10.212.499

RESERVAS DE LUCROS 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 RESERVAS DE LUCROS 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746 17.233.746

PREJUÍZOS ACUMULADOS (5.332.283) (4.776.882) (4.233.639) (3.670.461) (2.350.646) (354.509) 3.157.148 5.242.818 6.597.132 7.985.138 10.175.374 12.326.611 22.806.265 PREJUÍZOS ACUMULADOS (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) (5.332.283) RESULTADO DO EXERCICIO (PROJETADO) 555.401 1.098.644 1.661.822 2.981.637 4.977.774 8.489.431 10.575.101 11.929.415 13.317.421 15.507.657 17.658.894 28.138.548

Page 99: planejamento operacional

98

do período, diminuído dos recebimentos de clientes no período. Esse cálculo foi

realizado para todos os meses.

Em reação a estoque, a variação ocorreu apenas na conta de estoque de

produtos acabados, considerando os valores de saldo inicial, produção mensal e

vendas, o saldo foi obtido através da soma dos saldos de cada produto constantes

no orçamento de custo médio.

O valor acrescido na conta de depreciação acumulada é proveniente do

orçamento de despesas.

Nas contas de passivo houve o pagamento de financiamentos e

empréstimos bancários. Para fins de orçamento, o valor do saldo de curto prazo foi

dividido em 12 vezes, sendo efetuados pagamentos mensais. Os valores dos

pagamentos foram diminuídos do saldo de longo prazo, pois no curto prazo

aparecem sempre 12 prestações.

Como os tributos são pagos no mês subseqüente ao fato gerador,

portando os valores a serem transferidos para o balanço patrimonial são os

apurados no mês. O ICMS, o PIS e a COFINS são retirados do orçamento de

imposto e o IRPJ e a CSLL advém do DRE.

Para os valores de gastos com pessoal os valores são oriundos do

orçamento de salários, sendo os salários o valor apurado no mês e o valor de INSS

E FGTS advindo dos encargos incidentes sobre o salário.

Criamos a conta de Resultado do Exercício (Projetado) dentro do grupo

de Prejuízos acumulado onde são alocados os valores de Lucro Líquido do Exercício

apurado no DRE mensal.

Depois de concluir a projeção do balanço patrimonial, o orçamento é

encaminhado para a direção da empresa para análise e aprovação, ou não. Caso

seja reprovado, este deve ser ajustado e submetido a uma nova análise. Após

aprovado, o processo de elaboração do orçamento chega ao fim.

Com orçamento pronto é possível realizar novas análise dos

demonstrativos, verificando se os números gerados pelo orçamento estão dentro

das expectativas propostas pelo planejamento estratégico.

Cabe ressaltar que o sistema orçamentário não se resume em elaborar o

orçamento para períodos posteriores, há a necessidade de acompanhá-lo a medida

que vai sendo realizado, ou seja, fazer um comparativo entre o orçado e o realizado.

O controle orçamentário mostra-se com uma ferramenta muito importante de

Page 100: planejamento operacional

99

acompanhamento e controle de resultados, possibilitando a cobrança de metas aos

responsáveis de cada área da empresa.

Page 101: planejamento operacional

100

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este estudo, constatou-se a importância do orçamento empresarial

na gestão dos negócios, uma vez que este projeta em números as expectativas dos

sócios e administradores da empresa, contribuindo com a gestão da empresa.

Com essa pesquisa pode-se atingir aos questionamentos e objetivos que

inicialmente foram traçados, ou seja, o objetivo geral desta obra consistia em

verificar a contribuição que a utilização do orçamento empresarial proporciona para

a gestão de um negócio do ramo confeccionista da região de Criciúma.

Com a elaboração do modelo do orçamento, verificou-se a continuidade

da tendência de bons resultados da empresa, isso mostra a manutenção da

lucratividade e o retorno na remuneração do capital dos sócios.

Por meio do estudo teórico adquirimos o conhecimento dos processos

para a elaboração do orçamento dentro de uma empresa, quais as etapas para o

seu desenvolvimento.

O estudo de caso foi realizado na Indústria e Comércio de Confecções

Damyller e demonstrou as etapas para a elaboração do orçamento empresarial, ou

seja, quais os passos para a implantação da cultura do orçamento dentro da

empresa, e também servirá de base para uma futura utilização da empresa do

modelo aqui apresentado.

As informações constantes no estudo de caso em muitas ocasiões

tiveram que ser ajustadas, uma vez que a empresa objeto do estudo optou em não

divulgá-las ou divulgá-las parcialmente. Em outros momentos foi preciso simular os

dados para concluir o estudo.

Desta forma, foi visto na prática de que o sucesso ou fracasso do

orçamento da empresa depende diretamente do envolvimento de seus

colaboradores, ou seja, para que o orçamento dê certo, todos os setores têm que

elaborá-lo em conjunto, tendo o máximo de informações possíveis, pois o controller

da empresa pode estipular valores de venda com base em fatos históricos, mas a

área que está mais apta e que dará a informação mais garantida é a comercial,

sendo assim para todas as outras áreas e peças orçamentárias.

Page 102: planejamento operacional

101

Certamente este estudo será continuado dentro da organização para a

elaboração do orçamento real, ou seja, com informações reais da empresa e de

forma mais detalhada, abrangendo todas as áreas.

Page 103: planejamento operacional

102

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Page 106: planejamento operacional

105

APÊNDICES

Page 107: planejamento operacional

106

Apêndice A – Orçamento de Vendas Regional I

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEM43.094

47.403

2.844

2.844

2.844

3.318

3.792

4.740

3.792

3.318

3.318

3.792

3.792

9.007

CA

LÇA

MA

SC15.118

16.630

998

998

998

1.164

1.330

1.663

1.330

1.164

1.164

1.330

1.330

3.160

T-SHIR

T 4.614

5.306

318

318

318

371

424

531

424

371

371

424

424

1.008

TOP

S 11.069

12.729

764

764

764

891

1.018

1.273

1.018

891

891

1.018

1.018

2.419

VESTID

OS

6.5297.835

470

470

470

548

627

783

627

548

548

627

627

1.489

AC

ESSÓR

IOS

7.4218.905

534

534

534

623

712

891

712

623

623

712

712

1.692

CA

SAC

OS

2.5202.898

174

174

174

203

232

290

232

203

203

232

232

551

TOTA

L90.365

101.707

6.102

6.102

6.102

7.119

8.137

10.171

8.137

7.119

7.119

8.137

8.137

19.324

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM6.464.100

7.679.351460.761

460.761460.761

537.555614.348

767.935614.348

537.555537.555

614.348614.348

1.459.077

CA

LÇA

MA

SC2.192.110

2.604.227156.254

156.254156.254

182.296208.338

260.423208.338

182.296182.296

208.338208.338

494.803

T-SHIR

T 484.470

601.71236.103

36.10336.103

42.12048.137

60.17148.137

42.12042.120

48.13748.137

114.325

TOP

S 1.106.900

1.374.77082.486

82.48682.486

96.234109.982

137.477109.982

96.23496.234

109.982109.982

261.206

VESTID

OS

1.175.2201.523.085

91.38591.385

91.385106.616

121.847152.309

121.847106.616

106.616121.847

121.847289.386

AC

ESSÓR

IOS

333.945432.793

25.96825.968

25.96830.295

34.62343.279

34.62330.295

30.29534.623

34.62382.231

CA

SAC

OS

743.400923.303

55.39855.398

55.39864.631

73.86492.330

73.86464.631

64.63173.864

73.864175.428

TOTA

L12.500.145

15.139.240908.354

908.354908.354

1.059.7471.211.139

1.513.9241.211.139

1.059.7471.059.747

1.211.1391.211.139

2.876.456

ITENS

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

Page 108: planejamento operacional

107

Apêndice B – Orçamento de Vendas Regional II

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEM114.354

125.789

7.547

7.547

7.547

8.805

10.063

12.579

10.063

8.805

8.805

10.063

10.063

23.900

CA

LÇA

MA

SC33.422

36.764

2.206

2.206

2.206

2.573

2.941

3.676

2.941

2.573

2.573

2.941

2.941

6.985

T-SHIR

T 14.143

16.264

976

976

976

1.139

1.301

1.626

1.301

1.139

1.139

1.301

1.301

3.090

TOP

S 27.541

31.672

1.900

1.900

1.900

2.217

2.534

3.167

2.534

2.217

2.217

2.534

2.534

6.018

VESTID

OS

13.69116.429

986

986

986

1.150

1.314

1.643

1.314

1.150

1.150

1.314

1.314

3.122

AC

ESSÓR

IOS

13.31615.979

959

959

959

1.119

1.278

1.598

1.278

1.119

1.119

1.278

1.278

3.036

CA

SAC

OS

3.9554.548

273

273

273

318

364

455

364

318

318

364

364

864

TOTA

L220.422

247.447

14.847

14.847

14.847

17.321

19.796

24.745

19.796

17.321

17.321

19.796

19.796

47.015

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM17.153.100

20.377.8831.222.673

1.222.6731.222.673

1.426.4521.630.231

2.037.7881.630.231

1.426.4521.426.452

1.630.2311.630.231

3.871.798

CA

LÇA

MA

SC4.846.190

5.757.274345.436

345.436345.436

403.009460.582

575.727460.582

403.009403.009

460.582460.582

1.093.882

T-SHIR

T 1.485.015

1.844.389110.663

110.663110.663

129.107147.551

184.439147.551

129.107129.107

147.551147.551

350.434

TOP

S 2.754.100

3.420.592205.236

205.236205.236

239.441273.647

342.059273.647

239.441239.441

273.647273.647

649.913

VESTID

OS

2.464.3803.193.836

191.630191.630

191.630223.569

255.507319.384

255.507223.569

223.569255.507

255.507606.829

AC

ESSÓR

IOS

599.220776.589

46.59546.595

46.59554.361

62.12777.659

62.12754.361

54.36162.127

62.127147.552

CA

SAC

OS

1.166.7251.449.072

86.94486.944

86.944101.435

115.926144.907

115.926101.435

101.435115.926

115.926275.324

TOTA

L30.468.730

36.819.6352.209.178

2.209.1782.209.178

2.577.3742.945.571

3.681.9642.945.571

2.577.3742.577.374

2.945.5712.945.571

6.995.731

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

Page 109: planejamento operacional

108

Apêndice C – Orçamento de Vendas Regional III

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEM161.450

177.595

10.656

10.656

10.656

12.432

14.208

17.760

14.208

12.432

12.432

14.208

14.208

33.743

CA

LÇA

MA

SC50.027

55.030

3.302

3.302

3.302

3.852

4.402

5.503

4.402

3.852

3.852

4.402

4.402

10.456

T-SHIR

T 22.438

25.804

1.548

1.548

1.548

1.806

2.064

2.580

2.064

1.806

1.806

2.064

2.064

4.903

TOP

S 29.032

33.387

2.003

2.003

2.003

2.337

2.671

3.339

2.671

2.337

2.337

2.671

2.671

6.343

VESTID

OS

17.22520.670

1.240

1.240

1.240

1.447

1.654

2.067

1.654

1.447

1.447

1.654

1.654

3.927

AC

ESSÓR

IOS

14.74817.698

1.062

1.062

1.062

1.239

1.416

1.770

1.416

1.239

1.239

1.416

1.416

3.363

CA

SAC

OS

3.2323.717

223

223

223

260

297

372

297

260

260

297

297

706

TOTA

L298.152

333.900

20.034

20.034

20.034

23.373

26.712

33.390

26.712

23.373

23.373

26.712

26.712

63.441

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM24.217.500

28.770.3901.726.223

1.726.2231.726.223

2.013.9272.301.631

2.877.0392.301.631

2.013.9272.013.927

2.301.6312.301.631

5.466.374

CA

LÇA

MA

SC7.253.915

8.617.651517.059

517.059517.059

603.236689.412

861.765689.412

603.236603.236

689.412689.412

1.637.354

T-SHIR

T 2.355.990

2.926.140175.568

175.568175.568

204.830234.091

292.614234.091

204.830204.830

234.091234.091

555.967

TOP

S 2.903.200

3.605.774216.346

216.346216.346

252.404288.462

360.577288.462

252.404252.404

288.462288.462

685.097

VESTID

OS

3.100.5004.018.248

241.095241.095

241.095281.277

321.460401.825

321.460281.277

281.277321.460

321.460763.467

AC

ESSÓR

IOS

663.660860.103

51.60651.606

51.60660.207

68.80886.010

68.80860.207

60.20768.808

68.808163.420

CA

SAC

OS

953.4401.184.172

71.05071.050

71.05082.892

94.734118.417

94.73482.892

82.89294.734

94.734224.993

TOTA

L41.448.205

49.982.4792.998.949

2.998.9492.998.949

3.498.7743.998.598

4.998.2483.998.598

3.498.7743.498.774

3.998.5983.998.598

9.496.671

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

Page 110: planejamento operacional

109

Apêndice D – Orçamento de Vendas Regional IV

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEM191.463

210.609

12.637

12.637

12.637

14.743

16.849

21.061

16.849

14.743

14.743

16.849

16.849

40.016

CA

LÇA

MA

SC46.035

50.639

3.038

3.038

3.038

3.545

4.051

5.064

4.051

3.545

3.545

4.051

4.051

9.621

T-SHIR

T 15.542

17.873

1.072

1.072

1.072

1.251

1.430

1.787

1.430

1.251

1.251

1.430

1.430

3.396

TOP

S 24.324

27.973

1.678

1.678

1.678

1.958

2.238

2.797

2.238

1.958

1.958

2.238

2.238

5.315

VESTID

OS

18.32221.986

1.319

1.319

1.319

1.539

1.759

2.199

1.759

1.539

1.539

1.759

1.759

4.177

AC

ESSÓR

IOS

14.31017.172

1.030

1.030

1.030

1.202

1.374

1.717

1.374

1.202

1.202

1.374

1.374

3.263

CA

SAC

OS

2.1672.492

150

150

150

174

199

249

199

174

174

199

199

473

TOTA

L312.163

348.744

20.925

20.925

20.925

24.412

27.900

34.874

27.900

24.412

24.412

27.900

27.900

66.261

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM28.719.450

34.118.7072.047.122

2.047.1222.047.122

2.388.3092.729.497

3.411.8712.729.497

2.388.3092.388.309

2.729.4972.729.497

6.482.554

CA

LÇA

MA

SC6.675.075

7.929.989475.799

475.799475.799

555.099634.399

792.999634.399

555.099555.099

634.399634.399

1.506.698

T-SHIR

T 1.631.910

2.026.832121.610

121.610121.610

141.878162.147

202.683162.147

141.878141.878

162.147162.147

385.098

TOP

S 2.432.400

3.021.041181.262

181.262181.262

211.473241.683

302.104241.683

211.473211.473

241.683241.683

573.998

VESTID

OS

3.297.9604.274.156

256.449256.449

256.449299.191

341.932427.416

341.932299.191

299.191341.932

341.932812.090

AC

ESSÓR

IOS

643.950834.559

50.07450.074

50.07458.419

66.76583.456

66.76558.419

58.41966.765

66.765158.566

CA

SAC

OS

639.265793.967

47.63847.638

47.63855.578

63.51779.397

63.51755.578

55.57863.517

63.517150.854

TOTA

L44.040.010

52.999.2513.179.955

3.179.9553.179.955

3.709.9484.239.940

5.299.9254.239.940

3.709.9483.709.948

4.239.9404.239.940

10.069.858

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

Page 111: planejamento operacional

110

Apêndice E – Orçamento de Vendas Regional V

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEM88.559

97.415

5.845

5.845

5.845

6.819

7.793

9.741

7.793

6.819

6.819

7.793

7.793

18.509

CA

LÇA

MA

SC34.574

38.031

2.282

2.282

2.282

2.662

3.043

3.803

3.043

2.662

2.662

3.043

3.043

7.226

T-SHIR

T 14.726

16.935

1.016

1.016

1.016

1.185

1.355

1.693

1.355

1.185

1.185

1.355

1.355

3.218

TOP

S 29.502

33.927

2.036

2.036

2.036

2.375

2.714

3.393

2.714

2.375

2.375

2.714

2.714

6.446

VESTID

OS

15.48118.577

1.115

1.115

1.115

1.300

1.486

1.858

1.486

1.300

1.300

1.486

1.486

3.530

AC

ESSÓR

IOS

13.88916.667

1.000

1.000

1.000

1.167

1.333

1.667

1.333

1.167

1.167

1.333

1.333

3.167

CA

SAC

OS

2.6553.053

183

183

183

214

244

305

244

214

214

244

244

580

TOTA

L199.386

224.606

13.476

13.476

13.476

15.722

17.968

22.461

17.968

15.722

15.722

17.968

17.968

42.675

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM13.283.850

15.781.214946.873

946.873946.873

1.104.6851.262.497

1.578.1211.262.497

1.104.6851.104.685

1.262.4971.262.497

2.998.431

CA

LÇA

MA

SC5.013.230

5.955.717357.343

357.343357.343

416.900476.457

595.572476.457

416.900416.900

476.457476.457

1.131.586

T-SHIR

T 1.546.230

1.920.418115.225

115.225115.225

134.429153.633

192.042153.633

134.429134.429

153.633153.633

364.879

TOP

S 2.950.200

3.664.148219.849

219.849219.849

256.490293.132

366.415293.132

256.490256.490

293.132293.132

696.188

VESTID

OS

2.786.5803.611.408

216.684216.684

216.684252.799

288.913361.141

288.913252.799

252.799288.913

288.913686.167

AC

ESSÓR

IOS

625.005810.006

48.60048.600

48.60056.700

64.80181.001

64.80156.700

56.70064.801

64.801153.901

CA

SAC

OS

783.225972.765

58.36658.366

58.36668.094

77.82197.277

77.82168.094

68.09477.821

77.821184.825

TOTA

L26.988.320

32.715.6771.962.941

1.962.9411.962.941

2.290.0972.617.254

3.271.5682.617.254

2.290.0972.290.097

2.617.2542.617.254

6.215.979

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

Page 112: planejamento operacional

111

Apêndice F – Orçamento de Vendas Regional VI

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

SAZO

NA

LIDA

DE

100%6%

6%6%

7%8%

10%8%

7%7%

8%8%

19%

CA

LÇA

FEMIN

INA

43.39247.731

2.864

2.864

2.864

3.341

3.818

4.773

3.818

3.341

3.341

3.818

3.818

9.069

CA

LÇA

MA

SCU

LINA

20.46422.510

1.351

1.351

1.351

1.576

1.801

2.251

1.801

1.576

1.576

1.801

1.801

4.277

T-SHIR

T E CA

MISETA

S MA

SC5.355

6.158

369

369

369

431

493

616

493

431

431

493

493

1.170

TOP

S E BLU

SINH

AS FEM

9.87011.351

681

681

681

795

908

1.135

908

795

795

908

908

2.157

SAIA

S E VESTID

OS

3.6584.390

263

263

263

307

351

439

351

307

307

351

351

834

AC

ESSÓR

IOS

7.4478.936

536

536

536

626

715

894

715

626

626

715

715

1.698

CA

SAC

OS E B

LUSA

S2.183

2.510

151

151

151

176

201

251

201

176

176

201

201

477

TOTA

L92.369

103.587

6.215

6.215

6.215

7.251

8.287

10.359

8.287

7.251

7.251

8.287

8.287

19.681

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

162,00

CA

LÇA

MA

SC156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

156,60

T-SHIR

T 113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

113,40

TOP

S 108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

108,00

VESTID

OS

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

194,40

AC

ESSÓR

IOS

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

48,60

CA

SAC

OS

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

318,60

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEM6.508.800

7.732.454463.947

463.947463.947

541.272618.596

773.245618.596

541.272541.272

618.596618.596

1.469.166

CA

LÇA

MA

SC2.967.280

3.525.129211.508

211.508211.508

246.759282.010

352.513282.010

246.759246.759

282.010282.010

669.774

T-SHIR

T 562.275

698.34641.901

41.90141.901

48.88455.868

69.83555.868

48.88448.884

55.86855.868

132.686

TOP

S 987.000

1.225.85473.551

73.55173.551

85.81098.068

122.58598.068

85.81085.810

98.06898.068

232.912

VESTID

OS

658.440853.338

51.20051.200

51.20059.734

68.26785.334

68.26759.734

59.73468.267

68.267162.134

AC

ESSÓR

IOS

335.115434.309

26.05926.059

26.05930.402

34.74543.431

34.74530.402

30.40234.745

34.74582.519

CA

SAC

OS

643.985799.829

47.99047.990

47.99055.988

63.98679.983

63.98655.988

55.98863.986

63.986151.968

TOTA

L12.662.895

15.269.259916.156

916.156916.156

1.068.8481.221.541

1.526.9261.221.541

1.068.8481.068.848

1.221.5411.221.541

2.901.159

ITENS

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - PR

EÇO

DE V

END

A

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - QU

AN

TIDA

DES

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S - FATU

RA

MEN

TO

Page 113: planejamento operacional

112

Apêndice G – Orçamento de Vendas Acumulado

ITEMTO

TAL 2010

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

CA

LÇA

FEM642.312

706.543

42.393

42.393

42.393

49.458

56.523

70.654

56.523

49.458

49.458

56.523

56.523

134.243

CA

LÇA

MA

SC199.640

219.604

13.176

13.176

13.176

15.372

17.568

21.960

17.568

15.372

15.372

17.568

17.568

41.725

T-SHIR

T 76.818

88.341

5.300

5.300

5.300

6.184

7.067

8.834

7.067

6.184

6.184

7.067

7.067

16.785

TOP

S 131.338

151.039

9.062

9.062

9.062

10.573

12.083

15.104

12.083

10.573

10.573

12.083

12.083

28.697

VESTID

OS

74.90689.887

5.393

5.393

5.393

6.292

7.191

8.989

7.191

6.292

6.292

7.191

7.191

17.079

AC

ESSÓR

IOS

71.13185.357

5.121

5.121

5.121

5.975

6.829

8.536

6.829

5.975

5.975

6.829

6.829

16.218

CA

SAC

OS

16.71219.219

1.153

1.153

1.153

1.345

1.538

1.922

1.538

1.345

1.345

1.538

1.538

3.652

TOTA

L1.212.857

1.359.990

81.599

81.599

81.599

95.199

108.799

135.999

108.799

95.199

95.199

108.799

108.799

258.398

ITEMTO

TAL 2010

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

CA

LÇA

FEM96.346.800

114.459.998

6.867.6006.867.600

6.867.6008.012.200

9.156.80011.446.000

9.156.8008.012.200

8.012.2009.156.800

9.156.80021.747.400

CA

LÇA

MA

SC28.947.800

34.389.986

2.063.3992.063.399

2.063.3992.407.299

2.751.1993.438.999

2.751.1992.407.299

2.407.2992.751.199

2.751.1996.534.097

T-SHIR

T 8.065.890

10.017.835

601.070601.070

601.070701.248

801.4271.001.784

801.427701.248

701.248801.427

801.4271.903.389

TOP

S 13.133.800

16.312.180

978.731978.731

978.7311.141.853

1.304.9741.631.218

1.304.9741.141.853

1.141.8531.304.974

1.304.9743.099.314

VESTID

OS

13.483.08017.474.072

1.048.444

1.048.4441.048.444

1.223.1851.397.926

1.747.4071.397.926

1.223.1851.223.185

1.397.9261.397.926

3.320.074

AC

ESSÓR

IOS

3.200.8954.148.360

248.902

248.902248.902

290.385331.869

414.836331.869

290.385290.385

331.869331.869

788.188

CA

SAC

OS

4.930.0406.123.110

367.387

367.387367.387

428.618489.849

612.311489.849

428.618428.618

489.849489.849

1.163.391

TOTA

L168.108.305

202.925.541

12.175.53212.175.532

12.175.53214.204.788

16.234.04320.292.554

16.234.04314.204.788

14.204.78816.234.043

16.234.04338.555.853

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S AC

UM

UA

DO

- FATU

RA

MEN

TO

OR

ÇA

MEN

TO D

E VEN

DA

S AC

UM

ULA

DO

- QU

AN

TIDA

DES

Page 114: planejamento operacional

113

Apêndice H – Orçamento Salários

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

MO

D800

840

800

800

800

800

800

790

840

840

840

840

840

840

MO

I130

135

130

130

130

130

130

135

135

135

135

135

135

135

AD

M170

173

170

170

173

173

173

173

173

173

173

173

173

173

CO

ML

850

885

850

850

850

850

850

850

850

850

850

850

885

885

TOTA

L1.950

2.033

1.950

1.950

1.953

1.953

1.953

1.948

1.998

1.998

1.998

1.998

2.033

2.033

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

MO

D900

959

900

900

900

900

959

959

959

959

959

959

959

959

MO

I1.100

1.172

1.100

1.100

1.100

1.100

1.172

1.172

1.172

1.172

1.172

1.172

1.172

1.172

AD

M1.800

1.917

1.800

1.800

1.800

1.800

1.917

1.917

1.917

1.917

1.917

1.917

1.917

1.917

CO

ML

1.300

1.385

1.300

1.300

1.300

1.300

1.385

1.385

1.385

1.385

1.385

1.385

1.385

1.385

TOTA

L5.100

5.432

5.100

5.100

5.100

5.100

5.432

5.432

5.432

5.432

5.432

5.432

5.432

5.432

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

MO

D720.000

9.234.855

720.000

720.000

720.000

720.000

766.800

757.215

805.140

805.140

805.140

805.140

805.140

805.140

MO

I143.000

1.831.363

143.000

143.000

143.000

143.000

152.295

158.153

158.153

158.153

158.153

158.153

158.153

158.153

AD

M306.000

3.887.928

306.000

306.000

311.400

311.400

331.641

331.641

331.641

331.641

331.641

331.641

331.641

331.641

CO

ML

1.105.000

13.931.515

1.105.000

1.105.000

1.105.000

1.105.000

1.176.825

1.176.825

1.176.825

1.176.825

1.176.825

1.176.825

1.225.283

1.225.283

TOTA

L2.274.000

28.885.661

2.274.000

2.274.000

2.279.400

2.279.400

2.427.561

2.423.834

2.471.759

2.471.759

2.471.759

2.471.759

2.520.216

2.520.216

CO

MISSÕ

ESTO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

1% s/ re

ceita b

ruta

2.029.255

121.755

121.755

121.755

142.048

162.340

202.926

162.340

142.048

142.048

162.340

162.340

385.559

OR

ÇA

MEN

TO D

E SALÁ

RIO

S - QU

AN

TIDA

DE D

E PESSO

AL

OR

ÇA

MEN

TO D

E SALÁ

RIO

S - SALÁ

RIO

MÉD

IO

OR

ÇA

MEN

TO D

E SALÁ

RIO

S - SALÁ

RIO

Page 115: planejamento operacional

114

Apêndice I – Orçamento de Encargos sobre Salários

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

INSS

26,8%8.285.197

642.062

642.062

643.510

648.948

694.094

703.971

705.939

700.500

700.500

705.939

718.925

778.748

MO

D2.474.941

192.960

192.960

192.960

192.960

205.502

202.934

215.778

215.778

215.778

215.778

215.778

215.778

MO

I490.805

38.324

38.324

38.324

38.324

40.815

42.385

42.385

42.385

42.385

42.385

42.385

42.385

AD

M1.041.965

82.008

82.008

83.455

83.455

88.880

88.880

88.880

88.880

88.880

88.880

88.880

88.880

CO

ML

4.277.486

328.770

328.770

328.770

334.209

358.896

369.773

358.896

353.458

353.458

358.896

371.883

431.705

FGTS

8,0%2.473.193

191.660

191.660

192.092

193.716

207.192

210.141

210.728

209.105

209.105

210.728

214.605

232.462

MO

D738.788

57.600

57.600

57.600

57.600

61.344

60.577

64.411

64.411

64.411

64.411

64.411

64.411

MO

I146.509

11.440

11.440

11.440

11.440

12.184

12.652

12.652

12.652

12.652

12.652

12.652

12.652

AD

M311.034

24.480

24.480

24.912

24.912

26.531

26.531

26.531

26.531

26.531

26.531

26.531

26.531

CO

ML

1.276.862

98.140

98.140

98.140

99.764

107.133

110.380

107.133

105.510

105.510

107.133

111.010

128.867

TOTA

L10.758.391

833.723

833.723

835.602

842.664

901.286

914.112

916.666

909.605

909.605

916.666

933.530

1.011.210

OR

ÇA

MEN

TO D

E SALÁ

RIO

S - ENC

AR

GO

S SOB

RE A

FOLH

A D

E PA

GA

MEN

TO

Page 116: planejamento operacional

115

Apêndice J – Orçamento de Salários + Encargos

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MO

D12.448.585

970.560

970.560

970.560

970.560

1.033.646

1.020.726

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

MO

I2.468.677

192.764

192.764

192.764

192.764

205.294

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

AD

M5.240.927

412.488

412.488

419.767

419.767

447.052

447.052

447.052

447.052

447.052

447.052

447.052

447.052

CO

ML

21.515.119

1.653.666

1.653.666

1.653.666

1.681.021

1.805.195

1.859.904

1.805.195

1.777.841

1.777.841

1.805.195

1.870.516

2.171.414

TOTA

L41.673.307

3.229.478

3.229.478

3.236.757

3.264.112

3.491.187

3.540.871

3.550.765

3.523.411

3.523.411

3.550.765

3.616.086

3.916.984

OR

ÇA

MEN

TO D

E SALÁ

RIO

S - SALÁ

RIO

+ ENC

AR

GO

S

Page 117: planejamento operacional

116

Apêndice K – Orçamento de Mão de Obra Direta

%TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEMIN

INA

61%7.612.634

593.523

593.523

593.523

593.523

632.102

624.200

663.707

663.707

663.707

663.707

663.707

663.707

CA

LÇA

MA

SCU

LINA

17%2.154.307

167.962

167.962

167.962

167.962

178.879

176.643

187.823

187.823

187.823

187.823

187.823

187.823

T-SHIR

T E CA

MISETA

S MA

SC4%

559.480

43.620

43.620

43.620

43.620

46.455

45.875

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

TOP

S E BLU

SINH

AS FEM

7%862.748

67.265

67.265

67.265

67.265

71.637

70.741

75.219

75.219

75.219

75.219

75.219

75.219

SAIA

S E VESTID

OS

7%918.764

71.632

71.632

71.632

71.632

76.288

75.334

80.102

80.102

80.102

80.102

80.102

80.102

AC

ESSÓR

IOS

-

CA

SAC

OS E B

LUSA

S3%

340.651

26.559

26.559

26.559

26.559

28.285

27.932

29.700

29.700

29.700

29.700

29.700

29.700

100%12.448.585

970.560

970.560

970.560

970.560

1.033.646

1.020.726

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

1.085.329

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E MÃ

O D

E OB

RA

DIR

ETA - P

OR

ITEM - EM

R$

Page 118: planejamento operacional

117

Apêndice L – Orçamento de Mão de Obra Indireta

%TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEMIN

INA

61%1.509.660

117.880

117.880

117.880

117.880

125.542

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

CA

LÇA

MA

SCU

LINA

17%427.220

33.359

33.359

33.359

33.359

35.527

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

T-SHIR

T E CA

MISETA

S MA

SC4%

110.950

8.663

8.663

8.663

8.663

9.227

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

TOP

S E BLU

SINH

AS FEM

7%171.091

13.359

13.359

13.359

13.359

14.228

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

SAIA

S E VESTID

OS

7%182.200

14.227

14.227

14.227

14.227

15.152

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

AC

ESSÓR

IOS

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

CA

SAC

OS E B

LUSA

S3%

67.554

5.275

5.275

5.275

5.275

5.618

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

100%2.468.677

192.764

192.764

192.764

192.764

205.294

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

213.190

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E MÃ

O D

E OB

RA

IND

IRETA

- PO

R ITEM

- EM R

$

Page 119: planejamento operacional

118

Apêndice M – Orçamento de Produção – Calça Feminina

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L271.589

271.589

270.384

262.729

270.072

272.865

271.075

260.630

275.590

287.434

311.498

340.450

349.171

PRO

DU

ÇÃ

O707.000

41.188

34.738

49.735

52.251

54.734

60.209

71.484

61.301

73.522

85.476

65.244

57.118

V

END

AS

(706.543)

(42.393)

(42.393)

(42.393)

(49.458)

(56.523)

(70.654)

(56.523)

(49.458)

(49.458)

(56.523)

(56.523)

(134.243)

SALD

O FIN

AL

272.046

270.384

262.729

270.072

272.865

271.075

260.630

275.590

287.434

311.498

340.450

349.171

272.046

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- CA

LÇA

FEMIN

INA

Page 120: planejamento operacional

119

Apêndice N – Orçamento de Produção – Calça Masculina

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L84.413

84.413

84.053

81.686

83.986

84.873

84.337

81.112

85.787

89.490

96.996

106.026

108.760

PRO

DU

ÇÃ

O220.000

12.817

10.809

15.476

16.259

17.032

18.735

22.244

19.075

22.878

26.598

20.302

17.774

V

END

AS

(219.604)

(13.176)

(13.176)

(13.176)

(15.372)

(17.568)

(21.960)

(17.568)

(15.372)

(15.372)

(17.568)

(17.568)

(41.725)

SALD

O FIN

AL

84.809

84.053

81.686

83.986

84.873

84.337

81.112

85.787

89.490

96.996

106.026

108.760

84.809

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- CA

LÇA

MA

SCU

LINA

Page 121: planejamento operacional

120

Apêndice O – Orçamento de Produção – T-Shirt

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L32.480

32.480

32.365

31.437

32.397

32.791

32.614

31.359

33.291

34.824

37.895

41.588

42.734

PRO

DU

ÇÃ

O89.000

5.185

4.373

6.261

6.578

6.890

7.579

8.999

7.717

9.255

10.760

8.213

7.190

V

END

AS

(88.341)

(5.300)

(5.300)

(5.300)

(6.184)

(7.067)

(8.834)

(7.067)

(6.184)

(6.184)

(7.067)

(7.067)

(16.785)

SALD

O FIN

AL

33.139

32.365

31.437

32.397

32.791

32.614

31.359

33.291

34.824

37.895

41.588

42.734

33.139

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- T-SHIR

T E CA

MISA

S

Page 122: planejamento operacional

121

Apêndice P – Orçamento de Produção – Top

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L55.533

55.533

55.297

53.678

55.274

55.897

55.543

53.341

56.576

59.139

64.321

70.555

72.452

PRO

DU

ÇÃ

O151.500

8.826

7.444

10.658

11.197

11.729

12.902

15.318

13.136

15.755

18.316

13.981

12.240

V

END

AS

(151.039)

(9.062)

(9.062)

(9.062)

(10.573)

(12.083)

(15.104)

(12.083)

(10.573)

(10.573)

(12.083)

(12.083)

(28.697)

SALD

O FIN

AL

55.995

55.297

53.678

55.274

55.897

55.543

53.341

56.576

59.139

64.321

70.555

72.452

55.995

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- TOP

E BA

BY

T-SHIR

T

Page 123: planejamento operacional

122

Apêndice Q – Orçamento de Produção – Vestidos

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L31.673

31.673

31.522

30.551

31.489

31.849

31.625

30.301

32.210

33.721

36.788

40.478

41.593

PRO

DU

ÇÃ

O90.000

5.243

4.422

6.331

6.651

6.968

7.665

9.100

7.804

9.359

10.881

8.305

7.271

V

END

AS

(89.887)

(5.393)

(5.393)

(5.393)

(6.292)

(7.191)

(8.989)

(7.191)

(6.292)

(6.292)

(7.191)

(7.191)

(17.079)

SALD

O FIN

AL

31.785

31.522

30.551

31.489

31.849

31.625

30.301

32.210

33.721

36.788

40.478

41.593

31.785

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- SAIA

S E VESTID

OS

Page 124: planejamento operacional

123

Apêndice R – Orçamento de Produção – Acessórios

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L30.064

30.064

29.952

29.056

29.985

30.366

30.195

28.983

30.850

32.332

35.300

38.869

39.976

CO

MPR

AS

86.000

5.010

4.226

6.050

6.356

6.658

7.324

8.695

7.457

8.943

10.397

7.936

6.948

VEN

DA

S(85.357)

(5.121)

(5.121)

(5.121)

(5.975)

(6.829)

(8.536)

(6.829)

(5.975)

(5.975)

(6.829)

(6.829)

(16.218)

SALD

O FIN

AL

30.706

29.952

29.056

29.985

30.366

30.195

28.983

30.850

32.332

35.300

38.869

39.976

30.706

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- AC

ESSÓR

IOS

Page 125: planejamento operacional

124

Apêndice S – Orçamento de Produção – Casacos

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

SALD

O IN

ICIA

L7.034

7.034

7.010

6.749

7.039

7.165

7.127

6.776

7.354

7.813

8.721

9.813

10.161

PRO

DU

ÇÃ

O26.000

1.515

1.277

1.829

1.922

2.013

2.214

2.629

2.254

2.704

3.143

2.399

2.101

V

END

AS

(25.645)

(1.539)

(1.539)

(1.539)

(1.795)

(2.052)

(2.564)

(2.052)

(1.795)

(1.795)

(2.052)

(2.052)

(4.873)

SALD

O FIN

AL

7.389

7.010

6.749

7.039

7.165

7.127

6.776

7.354

7.813

8.721

9.813

10.161

7.389

OR

ÇA

MEN

TO D

E PR

OD

ÃO

- CA

SAC

OS E B

LUSA

S

Page 126: planejamento operacional

125

Apêndice T – Orçamento de Produção Total

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

Ca

lça Fe

m707.000

41.188

34.738

49.735

52.251

54.734

60.209

71.484

61.301

73.522

85.476

65.244

57.118

Ca

lça M

asc220.000

12.817

10.809

15.476

16.259

17.032

18.735

22.244

19.075

22.878

26.598

20.302

17.774

T-Shirt

89.000

5.185

4.373

6.261

6.578

6.890

7.579

8.999

7.717

9.255

10.760

8.213

7.190

Top

s151.500

8.826

7.444

10.658

11.197

11.729

12.902

15.318

13.136

15.755

18.316

13.981

12.240

Saias e Vestid

os90.000

5.243

4.422

6.331

6.651

6.968

7.665

9.100

7.804

9.359

10.881

8.305

7.271

Ace

ssórios86.000

5.010

4.226

6.050

6.356

6.658

7.324

8.695

7.457

8.943

10.397

7.936

6.948

Ca

sacos26.000

1.515

1.277

1.829

1.922

2.013

2.214

2.629

2.254

2.704

3.143

2.399

2.101

1.369.500

79.784

67.289

96.340

101.213

106.024

116.628

138.468

118.744

142.417

165.572

126.381

110.641

Page 127: planejamento operacional

126

Apêndice U – Ficha Técnica – Calça Feminina

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

1,210 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ 14,82R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,000 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ -R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,110 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ 0,86R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,000 Kg RIBANA 38,1500R$ -R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

229,810 Mt LINHA 0,0100R$ 2,30R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

1,000 Un BOTÃO 0,6200R$ 0,62R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

4,000 Un REBITE 0,0700R$ 0,28R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

1,000 Un ZIPER 0,6800R$ 0,68R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

4,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 1,40R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

1,000 Un ZETEX 0,4100R$ 0,41R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

21,37R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CALÇA FEMININA

Page 128: planejamento operacional

127

Apêndice V – Orçamento de Matéria Prima – Calça Feminina

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O855.470

49.837

42.033

60.179

63.223

66.229

72.853

86.495

74.175

88.962

103.426

78.945

69.113

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

77.770

4.531

3.821

5.471

5.748

6.021

6.623

7.863

6.743

8.087

9.402

7.177

6.283

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A162.475.670

9.465.410

7.983.053

11.429.613

12.007.729

12.578.507

13.836.639

16.427.644

14.087.653

16.896.156

19.643.251

14.993.729

13.126.286

BO

TÃO

707.000

41.188

34.738

49.735

52.251

54.734

60.209

71.484

61.301

73.522

85.476

65.244

57.118

REB

ITE2.828.000

164.752

138.950

198.940

209.003

218.937

240.836

285.934

245.205

294.089

341.904

260.976

228.472

ZIPER

707.000

41.188

34.738

49.735

52.251

54.734

60.209

71.484

61.301

73.522

85.476

65.244

57.118

ETIQU

ETA2.828.000

164.752

138.950

198.940

209.003

218.937

240.836

285.934

245.205

294.089

341.904

260.976

228.472

ZETEX707.000

41.188

34.738

49.735

52.251

54.734

60.209

71.484

61.301

73.522

85.476

65.244

57.118

171.185.910

9.972.846

8.411.020

12.042.348

12.651.458

13.252.834

14.578.414

17.308.322

14.842.886

17.801.951

20.696.316

15.797.535

13.829.980

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

TECID

O M

ALH

A24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

FOR

RO

DE B

OLSO

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

RIB

AN

A30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

LINH

A0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

BO

TÃO

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

REB

ITE0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

ZIPER

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

ETIQU

ETA0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

ZETEX0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O8.252.612

480.776

405.482

580.543

609.908

638.899

702.803

834.408

715.553

858.205

997.738

761.575

666.722

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

477.702

27.830

23.471

33.605

35.304

36.983

40.682

48.300

41.420

49.677

57.754

44.084

38.593

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A1.279.496

74.540

62.867

90.008

94.561

99.056

108.964

129.368

110.940

133.057

154.691

118.076

103.370

BO

TÃO

345.193

20.110

16.961

24.283

25.511

26.724

29.397

34.902

29.930

35.897

41.734

31.855

27.888

REB

ITE155.894

9.082

7.660

10.967

11.521

12.069

13.276

15.762

13.517

16.212

18.847

14.386

12.595

ZIPER

378.599

22.056

18.602

26.633

27.980

29.310

32.242

38.279

32.827

39.371

45.772

34.938

30.587

ETIQU

ETA779.468

45.410

38.298

54.833

57.606

60.345

66.380

78.811

67.585

81.058

94.237

71.932

62.973

ZETEX228.273

13.299

11.216

16.058

16.870

17.672

19.440

23.080

19.793

23.739

27.598

21.066

18.442

TOTA

L MÊS

11.897.235

693.102

584.557

836.930

879.263

921.058

1.013.184

1.202.910

1.031.564

1.237.216

1.438.372

1.097.912

961.169

MA

TERIA

L - QTD

E

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - CA

LÇA

FEMIN

INA

- R$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

OR

ÇA

MEN

TO D

E QU

AN

TIDA

DE D

E MA

TÉRIA

PR

IMA

- CA

LÇA

FEMIN

INA

- UN

Page 129: planejamento operacional

128

Apêndice W – Ficha Técnica – Calça Masculina

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

1,180 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ 14,46R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,000 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ -R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,130 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ 1,01R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,000 Kg RIBANA 38,1500R$ -R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

262,040 Mt LINHA 0,0100R$ 2,62R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

1,000 Un BOTÃO 0,6200R$ 0,62R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

2,000 Un REBITE 0,0700R$ 0,14R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

1,000 Un ZIPER 0,6800R$ 0,68R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

4,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 1,40R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

1,000 Un ZETEX 0,4100R$ 0,41R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

21,34R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CALÇA MASCULINA

Page 130: planejamento operacional

129

Apêndice X – Orçamento de Matéria Prima – Calça Masculina

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O259.600

15.124

12.755

18.262

19.186

20.098

22.108

26.248

22.509

26.996

31.386

23.957

20.973

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

28.600

1.666

1.405

2.012

2.114

2.214

2.436

2.892

2.480

2.974

3.458

2.639

2.311

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A57.648.800

3.358.469

2.832.507

4.055.398

4.260.522

4.463.042

4.909.447

5.828.774

4.998.510

5.995.009

6.969.720

5.319.999

4.657.403

BO

TÃO

220.000

12.817

10.809

15.476

16.259

17.032

18.735

22.244

19.075

22.878

26.598

20.302

17.774

REB

ITE440.000

25.633

21.619

30.953

32.518

34.064

37.471

44.488

38.151

45.756

53.196

40.604

35.547

ZIPER

220.000

12.817

10.809

15.476

16.259

17.032

18.735

22.244

19.075

22.878

26.598

20.302

17.774

ETIQU

ETA880.000

51.267

43.238

61.905

65.036

68.128

74.942

88.975

76.301

91.513

106.392

81.209

71.095

ZETEX220.000

12.817

10.809

15.476

16.259

17.032

18.735

22.244

19.075

22.878

26.598

20.302

17.774

59.917.000

3.490.609

2.943.952

4.214.958

4.428.153

4.638.641

5.102.609

6.058.108

5.195.177

6.230.884

7.243.944

5.529.315

4.840.649

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

TECID

O M

ALH

A24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

FOR

RO

DE B

OLSO

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

RIB

AN

A30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

LINH

A0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

BO

TÃO

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

REB

ITE0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

ZIPER

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

ETIQU

ETA0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

ZETEX0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O2.504.329

145.896

123.047

176.171

185.082

193.880

213.272

253.209

217.141

260.430

302.772

231.107

202.323

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

175.676

10.234

8.632

12.358

12.983

13.600

14.961

17.762

15.232

18.269

21.239

16.212

14.193

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A453.984

26.448

22.306

31.936

33.552

35.146

38.662

45.902

39.363

47.211

54.887

41.895

36.677

BO

TÃO

107.415

6.258

5.278

7.556

7.938

8.316

9.148

10.861

9.314

11.170

12.986

9.913

8.678

REB

ITE24.255

1.413

1.192

1.706

1.793

1.878

2.066

2.452

2.103

2.522

2.932

2.238

1.960

ZIPER

117.810

6.863

5.788

8.288

8.707

9.121

10.033

11.912

10.215

12.251

14.243

10.872

9.518

ETIQU

ETA242.550

14.130

11.917

17.063

17.926

18.778

20.656

24.524

21.031

25.223

29.324

22.383

19.595

ZETEX71.033

4.138

3.490

4.997

5.250

5.499

6.049

7.182

6.159

7.387

8.588

6.555

5.739

TOTA

L MÊS

3.697.051

215.381

181.650

260.075

273.230

286.218

314.846

373.803

320.557

384.463

446.972

341.175

298.682

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - C

ALÇ

A M

ASC

ULIN

A - U

N

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - CA

LÇA

MA

SCU

LINA

- R$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 131: planejamento operacional

130

Apêndice Y – Ficha Técnica – T-Shirt

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

0,000 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ -R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,170 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ 5,32R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,000 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ -R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,045 Kg RIBANA 38,1500R$ 1,72R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

62,200 Mt LINHA 0,0100R$ 0,62R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

0,000 Un BOTÃO 0,6200R$ -R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

0,000 Un REBITE 0,0700R$ -R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

0,000 Un ZIPER 0,6800R$ -R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

8,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 2,80R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

0,000 Un ZETEX 0,4100R$ -R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

10,46R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES T-SHIRT

Page 132: planejamento operacional

131

Apêndice Z – Orçamento de Matéria Prima – T-Shirt

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TECID

O M

ALH

A15.130

881

743

1.064

1.118

1.171

1.288

1.530

1.312

1.573

1.829

1.396

1.222

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A4.005

233

197

282

296

310

341

405

347

416

484

370

324

LINH

A5.535.800

322.501

271.995

389.425

409.122

428.569

471.436

559.716

479.988

575.678

669.276

510.860

447.233

BO

TÃO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA712.000

41.479

34.983

50.087

52.620

55.121

60.635

71.989

61.735

74.042

86.081

65.705

57.522

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6.266.935

365.095

307.919

440.858

463.156

485.172

533.700

633.639

543.382

651.711

757.670

578.331

506.301

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

TECID

O M

ALH

A24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

FOR

RO

DE B

OLSO

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

RIB

AN

A30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

LINH

A0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

BO

TÃO

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

REB

ITE0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

ZIPER

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

ETIQU

ETA0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

ZETEX0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TECID

O M

ALH

A372.816

21.719

18.318

26.226

27.553

28.863

31.750

37.695

32.326

38.770

45.073

34.405

30.120

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A120.323

7.010

5.912

8.464

8.892

9.315

10.247

12.166

10.433

12.513

14.547

11.104

9.721

LINH

A43.594

2.540

2.142

3.067

3.222

3.375

3.713

4.408

3.780

4.533

5.271

4.023

3.522

BO

TÃO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA196.245

11.433

9.642

13.805

14.503

15.193

16.712

19.842

17.016

20.408

23.726

18.110

15.854

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTA

L MÊS

732.979

42.701

36.014

51.563

54.171

56.746

62.421

74.110

63.554

76.224

88.617

67.641

59.217

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - T-SH

IRT - U

N

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - T-SHIR

T - R$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 133: planejamento operacional

132

Apêndice AA – Ficha Técnica – Baby T-Shirt e Top

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

0,000 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ -R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,090 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ 2,82R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,000 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ -R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,000 Kg RIBANA 38,1500R$ -R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

73,110 Mt LINHA 0,0100R$ 0,73R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

0,000 Un BOTÃO 0,6200R$ -R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

0,000 Un REBITE 0,0700R$ -R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

0,000 Un ZIPER 0,6800R$ -R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

6,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 2,10R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

0,000 Un ZETEX 0,4100R$ -R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

5,65R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES BABY T-SHIRT

Page 134: planejamento operacional

133

Apêndice AB – Orçamento de Matéria Prima – Baby T-Shirt e Top

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TECID

O M

ALH

A13.635

794

670

959

1.008

1.056

1.161

1.379

1.182

1.418

1.648

1.258

1.102

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A11.076.165

645.269

544.214

779.171

818.582

857.492

943.261

1.119.893

960.373

1.151.832

1.339.104

1.022.141

894.835

BO

TÃO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA909.000

52.956

44.663

63.945

67.179

70.373

77.412

91.907

78.816

94.529

109.898

83.885

73.437

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

11.998.800

699.019

589.547

844.075

886.769

928.921

1.021.833

1.213.179

1.040.371

1.247.778

1.450.651

1.107.284

969.374

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

TECID

O M

ALH

A31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

FOR

RO

DE B

OLSO

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

RIB

AN

A38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

LINH

A0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

BO

TÃO

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

REB

ITE0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

ZIPER

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

ETIQU

ETA0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

ZETEX0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TECID

O M

ALH

A426.639

24.855

20.962

30.013

31.531

33.029

36.333

43.137

36.992

44.367

51.581

39.372

34.468

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A110.762

6.453

5.442

7.792

8.186

8.575

9.433

11.199

9.604

11.518

13.391

10.221

8.948

BO

TÃO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA318.150

18.535

15.632

22.381

23.513

24.630

27.094

32.168

27.586

33.085

38.464

29.360

25.703

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTA

L MÊS

855.551

49.842

42.036

60.185

63.229

66.235

72.860

86.503

74.182

88.970

103.436

78.953

69.119

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - B

AB

Y T-SH

IRT - U

N

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - BA

BY

T-SHIR

T - R$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 135: planejamento operacional

134

Apêndice AC – Ficha Técnica – Vestidos

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

1,510 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ 18,50R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,000 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ -R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,000 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ -R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,000 Kg RIBANA 38,1500R$ -R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

108,520 Mt LINHA 0,0100R$ 1,09R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

13,000 Un BOTÃO 0,6200R$ 8,06R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

0,000 Un REBITE 0,0700R$ -R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

0,000 Un ZIPER 0,6800R$ -R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

5,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 1,75R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

0,000 Un ZETEX 0,4100R$ -R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

29,39R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES VESTIDO

Page 136: planejamento operacional

135

Apêndice AD – Orçamento de Matéria Prima – Vestido

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O135.900

7.917

6.677

9.560

10.044

10.521

11.573

13.741

11.783

14.133

16.430

12.541

10.979

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A9.766.800

568.988

479.880

687.061

721.813

756.124

831.753

987.505

846.842

1.015.668

1.180.803

901.309

789.052

BO

TÃO

1.170.000

68.161

57.487

82.306

86.469

90.579

99.639

118.297

101.446

121.671

141.453

107.971

94.523

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA450.000

26.216

22.110

31.656

33.257

34.838

38.323

45.499

39.018

46.796

54.405

41.527

36.355

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

11.522.700

671.283

566.154

810.583

851.583

892.062

981.288

1.165.041

999.090

1.198.268

1.393.090

1.063.348

930.910

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

12,2500

TECID

O M

ALH

A31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

31,2900

FOR

RO

DE B

OLSO

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

7,8000

RIB

AN

A38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

38,1500

LINH

A0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

0,0100

BO

TÃO

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

0,6200

REB

ITE0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

0,0700

ZIPER

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

0,6800

ETIQU

ETA0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

0,3500

ZETEX0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

0,4100

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

91,6300

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O1.664.775

96.985

81.797

117.111

123.035

128.883

141.774

168.323

144.346

173.123

201.271

153.630

134.496

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A97.668

5.690

4.799

6.871

7.218

7.561

8.318

9.875

8.468

10.157

11.808

9.013

7.891

BO

TÃO

725.400

42.260

35.642

51.029

53.611

56.159

61.776

73.344

62.897

75.436

87.701

66.942

58.605

REB

ITE-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA157.500

9.176

7.739

11.080

11.640

12.193

13.413

15.925

13.656

16.379

19.042

14.535

12.724

ZETEX-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTA

L MÊS

2.645.343

154.111

129.976

186.091

195.504

204.797

225.281

267.466

229.368

275.094

319.821

244.120

213.715

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - V

ESTIDO

S - UN

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - VESTID

OS - R

$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 137: planejamento operacional

136

Apêndice AE – Ficha Técnica – Casaco

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

1,750 Mt TECIDO INDIGO 12,2500R$ 21,44R$ 1,47 0,20 0,93 9,64688

0,000 Kg TECIDO MALHA 31,2900R$ -R$ 3,75 0,52 2,38 24,64088

0,000 Mt FORRO DE BOLSO 7,8000R$ -R$ 0,94 0,13 0,59 6,14250

0,000 Kg RIBANA 38,1500R$ -R$ 4,58 0,63 2,90 30,04313

275,570 Mt LINHA 0,0100R$ 2,76R$ 0,00 0,00 0,00 0,00788

5,000 Un BOTÃO 0,6200R$ 3,10R$ 0,07 0,01 0,05 0,48825

4,000 Un REBITE 0,0700R$ 0,28R$ 0,01 0,00 0,01 0,05513

0,000 Un ZIPER 0,6800R$ -R$ 0,08 0,01 0,05 0,53550

5,000 Un ETIQUETA 0,3500R$ 1,75R$ 0,04 0,01 0,03 0,27563

1,000 Un ZETEX 0,4100R$ 0,41R$ 0,05 0,01 0,03 0,32288

29,73R$ CUSTO UNITÁRIO DE MATÉRIA PRIMA

COMPONENTES CASACO

Page 138: planejamento operacional

137

Apêndice AF – Orçamento de Matéria Prima – Casaco

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O45.500

2.651

2.236

3.201

3.363

3.523

3.875

4.600

3.945

4.732

5.501

4.199

3.676

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A7.164.820

417.404

352.035

504.021

529.514

554.685

610.165

724.423

621.235

745.083

866.224

661.190

578.840

BO

TÃO

130.000

7.573

6.387

9.145

9.608

10.064

11.071

13.144

11.272

13.519

15.717

11.997

10.503

REB

ITE104.000

6.059

5.110

7.316

7.686

8.051

8.857

10.515

9.017

10.815

12.574

9.597

8.402

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA130.000

7.573

6.387

9.145

9.608

10.064

11.071

13.144

11.272

13.519

15.717

11.997

10.503

ZETEX26.000

1.515

1.277

1.829

1.922

2.013

2.214

2.629

2.254

2.704

3.143

2.399

2.101

7.600.320

442.775

373.433

534.657

561.700

588.400

647.253

768.456

658.995

790.372

918.876

701.380

614.024

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

TECID

O IN

DIG

O9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

9,6469

TECID

O M

ALH

A24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

24,6409

FOR

RO

DE B

OLSO

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

6,1425

RIB

AN

A30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

30,0431

LINH

A0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

0,0079

BO

TÃO

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

0,4883

REB

ITE0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

0,0551

ZIPER

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

0,5355

ETIQU

ETA0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

0,2756

ZETEX0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

0,3229

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

72,1586

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O438.933

25.571

21.566

30.877

32.439

33.981

37.380

44.380

38.058

45.645

53.067

40.506

35.461

TECID

O M

ALH

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

FOR

RO

DE B

OLSO

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

RIB

AN

A-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

LINH

A56.423

3.287

2.772

3.969

4.170

4.368

4.805

5.705

4.892

5.868

6.822

5.207

4.558

BO

TÃO

63.473

3.698

3.119

4.465

4.691

4.914

5.405

6.418

5.503

6.601

7.674

5.857

5.128

REB

ITE5.733

334

282

403

424

444

488

580

497

596

693

529

463

ZIPER

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

ETIQU

ETA35.831

2.087

1.761

2.521

2.648

2.774

3.051

3.623

3.107

3.726

4.332

3.307

2.895

ZETEX8.395

489

412

591

620

650

715

849

728

873

1.015

775

678

TOTA

L MÊS

608.787

35.466

29.912

42.826

44.992

47.131

51.845

61.553

52.786

63.309

73.602

56.181

49.183

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - C

ASA

CO

S - UN

MA

TERIA

L - VA

LOR

UN

ITÁR

IO

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - CA

SAC

OS - R

$

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - VA

LOR

ES - R$

Page 139: planejamento operacional

138

Apêndice AG – Ficha Técnica e Orçamento de Compras de Acessórios

QTDE UNID DESCRIÇÃO R$ UNIT TOTAL ICMS PIS COFINS LÍQUIDO DE IMPOSTOS

1,000 Un. ACESSÓRIOS 15,4000R$ 15,40R$ 1,85 0,25 1,17 12,12750

COMPONENTES CASACO

Page 140: planejamento operacional

139

Apêndice AH – Orçamento de Matérias Primas Total

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

AC

ESSÓR

IOS

86.000

5.010

4.226

6.050

6.356

6.658

7.324

8.695

7.457

8.943

10.397

7.936

6.948

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

AC

ESSÓR

IOS

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

12,13

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

AC

ESSÓR

IOS

1.042.965

60.760

51.245

73.369

77.080

80.744

88.820

105.452

90.432

108.460

126.094

96.248

84.260

OR

ÇA

MEN

TO D

E CO

MP

RA

S - AC

ESSÓR

IOS - U

N

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO U

NITÁ

RIO

- R$

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L - AC

ESSÓR

IOS - R

$

Page 141: planejamento operacional

140

Apêndice AI – Orçamento de Custos com Matéria Prima

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O1.296.470

75.529

63.701

91.202

95.815

100.370

110.409

131.084

112.412

134.822

156.743

119.642

104.741

TECID

O M

ALH

A28.765

1.676

1.413

2.024

2.126

2.227

2.450

2.908

2.494

2.991

3.478

2.655

2.324

FOR

RO

DE B

OLSO

106.370

6.197

5.226

7.483

7.861

8.235

9.059

10.755

9.223

11.062

12.860

9.816

8.594

RIB

AN

A4.005

233

197

282

296

310

341

405

347

416

484

370

324

LINH

A253.668.055

14.778.041

12.463.684

17.844.688

18.747.283

19.638.419

21.602.700

25.647.955

21.994.602

26.379.427

30.668.378

23.409.228

20.493.650

BO

TÃO

2.227.000

129.739

109.421

156.662

164.586

172.409

189.654

225.168

193.095

231.590

269.244

205.514

179.918

REB

ITE3.372.000

196.444

165.679

237.209

249.207

261.053

287.164

340.937

292.373

350.661

407.674

311.178

272.421

ZIPER

927.000

54.005

45.547

65.211

68.510

71.766

78.945

93.727

80.377

96.401

112.074

85.546

74.892

ETIQU

ETA5.909.000

344.243

290.332

415.678

436.703

457.462

503.218

597.449

512.347

614.488

714.396

545.300

477.384

ZETEX953.000

55.519

46.825

67.040

70.431

73.779

81.159

96.356

82.631

99.104

115.217

87.946

76.992

AC

ESSÓR

IOS

86.000

5.010

4.226

6.050

6.356

6.658

7.324

8.695

7.457

8.943

10.397

7.936

6.948

268.491.665

15.641.626

13.192.025

18.887.478

19.842.819

20.786.030

22.865.098

27.146.745

23.279.901

27.920.963

32.460.548

24.777.194

21.691.238

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O12.860.649

749.228

631.893

904.703

950.463

995.643

1.095.230

1.300.319

1.115.098

1.337.404

1.554.848

1.186.818

1.039.002

TECID

O M

ALH

A799.456

46.574

39.280

56.239

59.084

61.892

68.083

80.832

69.318

83.137

96.654

73.776

64.587

FOR

RO

DE B

OLSO

653.378

38.064

32.103

45.963

48.288

50.583

55.642

66.062

56.652

67.946

78.993

60.296

52.786

RIB

AN

A120.323

7.010

5.912

8.464

8.892

9.315

10.247

12.166

10.433

12.513

14.547

11.104

9.721

LINH

A2.041.927

118.957

100.328

143.643

150.908

158.081

173.893

206.456

177.048

212.344

246.868

188.435

164.966

BO

TÃO

1.241.480

72.325

60.999

87.334

91.751

96.113

105.726

125.524

107.644

129.104

150.095

114.567

100.298

REB

ITE185.882

10.829

9.133

13.076

13.738

14.391

15.830

18.794

16.117

19.330

22.473

17.154

15.017

ZIPER

496.409

28.919

24.390

34.921

36.687

38.431

42.275

50.191

43.042

51.622

60.016

45.810

40.104

ETIQU

ETA1.729.744

100.770

84.989

121.682

127.836

133.913

147.307

174.892

149.980

179.879

209.125

159.626

139.745

ZETEX307.700

17.926

15.118

21.646

22.740

23.821

26.204

31.111

26.679

31.998

37.201

28.395

24.859

AC

ESSÓR

IOS

1.042.965

60.760

51.245

73.369

77.080

80.744

88.820

105.452

90.432

108.460

126.094

96.248

84.260

TOTA

L MÊS

20.436.946

1.190.603

1.004.145

1.437.670

1.510.388

1.582.183

1.740.437

2.066.346

1.772.011

2.125.277

2.470.820

1.885.981

1.651.085

MA

TERIA

L - QTD

EO

AM

ENTO

DE Q

UA

NTID

AD

E DE M

ATÉR

IA P

RIM

A - U

N

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 142: planejamento operacional

141

Apêndice AJ – Orçamento de Compras

TOTA

LJA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

TECID

O IN

DIG

O12,25

15.881.758

925.230

780.332

1.117.228

1.173.738

1.229.531

1.352.511

1.605.778

1.377.047

1.651.574

1.920.099

1.465.615

1.283.075

TECID

O M

ALH

A31,29

900.057

52.435

44.223

63.316

66.519

69.680

76.650

91.003

78.041

93.599

108.817

83.060

72.715

FOR

RO

DE B

OLSO

7,8829.686

48.335

40.766

58.366

61.318

64.232

70.657

83.888

71.939

86.281

100.309

76.566

67.030

RIB

AN

A38,15

152.791

8.901

7.507

10.748

11.292

11.829

13.012

15.448

13.248

15.889

18.472

14.100

12.344

LINH

A0,01

2.536.681

147.780

124.637

178.447

187.473

196.384

216.027

256.480

219.946

263.794

306.684

234.092

204.937

BO

TÃO

0,621.380.740

80.438

67.841

97.130

102.043

106.894

117.586

139.604

119.719

143.586

166.931

127.419

111.549

REB

ITE0,07

236.040

13.751

11.598

16.605

17.444

18.274

20.101

23.866

20.466

24.546

28.537

21.782

19.069

ZIPER

0,68630.360

36.723

30.972

44.344

46.587

48.801

53.682

63.735

54.656

65.552

76.210

58.171

50.926

ETIQU

ETA0,35

2.068.150

120.485

101.616

145.487

152.846

160.112

176.126

209.107

179.321

215.071

250.039

190.855

167.084

ZETEX0,41

390.730

22.763

19.198

27.487

28.877

30.249

33.275

39.506

33.879

40.633

47.239

36.058

31.567

AC

ESSÓR

IOS

12,13

1.042.965

60.760

51.245

73.369

77.080

80.744

88.820

105.452

90.432

108.460

126.094

96.248

84.260

TOTA

L MÊS

25.006.992

1.517.603

1.279.934

1.832.526

1.925.216

2.016.730

2.218.448

2.633.868

2.258.694

2.708.985

3.149.431

2.403.966

2.104.556

MA

TERIA

L - VA

LOR

TOTA

LO

AM

ENTO

DE C

USTO

TOTA

L DA

S MA

TÉRIA

S PR

IMA

S - R$

Page 143: planejamento operacional

142

Apêndice AK – Orçamento de Impostos

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

FATU

RA

MEN

TO202.925.541

12.175.53212.175.532

12.175.53214.204.788

16.234.04320.292.554

16.234.04314.204.788

14.204.78816.234.043

16.234.04338.555.853

ICM

S17,00%

34.497.3422.069.841

2.069.8412.069.841

2.414.8142.759.787

3.449.7342.759.787

2.414.8142.414.814

2.759.7872.759.787

6.554.495

PIS

1,65%3.348.271

200.896200.896

200.896234.379

267.862334.827

267.862234.379

234.379267.862

267.862636.172

CO

FINS

3,00%6.087.766

365.266365.266

365.266426.144

487.021608.777

487.021426.144

426.144487.021

487.0211.156.676

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

CO

MP

RA

S26.049.957

1.517.6031.279.934

1.832.5261.925.216

2.016.7302.218.448

2.633.8682.258.694

2.708.9853.149.431

2.403.9662.104.556

ICM

S12,00%

3.125.995182.112

153.592219.903

231.026242.008

266.214316.064

271.043325.078

377.932288.476

252.547

PIS

1,65%429.824

25.04021.119

30.23731.766

33.27636.604

43.45937.268

44.69851.966

39.66534.725

CO

FINS

3,00%781.499

45.52838.398

54.97657.756

60.50266.553

79.01667.761

81.27094.483

72.11963.137

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

ICM

S31.371.347

1.887.7281.916.248

1.849.9372.183.788

2.517.7803.183.520

2.443.7232.143.771

2.089.7362.381.856

2.471.3116.301.948

PIS

2.918.447175.856

179.777170.660

202.613234.586

298.223224.403

197.111189.681

215.896228.196

601.446

CO

FINS

5.306.268319.738

326.868310.290

368.387426.519

542.223408.005

358.383344.874

392.538414.902

1.093.539

TOTA

L39.596.062

2.383.322

2.422.8942.330.887

2.754.7883.178.885

4.023.9663.076.131

2.699.2642.624.291

2.990.2903.114.410

7.996.934

IMP

OSTO

S SOB

RE V

END

AS

IMP

OSTO

S SOB

RE C

OM

PR

AS

AP

UR

ÃO

DE IM

PO

STOS

Page 144: planejamento operacional

143

Apêndice AL – Orçamento de Despesas Administrativas

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

ÁG

UA

E ENER

GIA

31.02735.681

2.9732.973

2.9732.973

2.9732.973

2.9732.973

2.9732.973

2.9732.973

ALU

GU

EL E CO

ND

OM

INIO

72.46583.335

6.9456.945

6.9456.945

6.9456.945

6.9456.945

6.9456.945

6.9456.945

AR

REN

DA

MEN

TO M

ERC

AN

TIL323.779

372.34531.029

31.02931.029

31.02931.029

31.02931.029

31.02931.029

31.02931.029

31.029

CA

RTÓ

RIO

20.54023.621

1.9681.968

1.9681.968

1.9681.968

1.9681.968

1.9681.968

1.9681.968

CO

MB

USTÍV

EIS E LUB

RIFIC

AN

TES160.543

184.62415.385

15.38515.385

15.38515.385

15.38515.385

15.38515.385

15.38515.385

15.385

CO

RR

EIOS

69.77680.243

6.6876.687

6.6876.687

6.6876.687

6.6876.687

6.6876.687

6.6876.687

CO

NSER

VA

ÇÃ

O/M

AN

UTEN

ÇÃ

O1.051.447

1.209.165100.764

100.764100.764

100.764100.764

100.764100.764

100.764100.764

100.764100.764

100.764

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES A EN

TIDA

DES D

E CLA

SSE66.988

77.0366.420

6.4206.420

6.4206.420

6.4206.420

6.4206.420

6.4206.420

6.420

DO

ÕES E B

RIN

DES

194.486223.658

18.63818.638

18.63818.638

18.63818.638

18.63818.638

18.63818.638

18.63818.638

CU

STAS JU

DIC

IAIS

105.987121.886

10.15710.157

10.15710.157

10.15710.157

10.15710.157

10.15710.157

10.15710.157

ENC

DE D

EPR

ECIA

ÇÃ

O E A

MO

RTIZA

ÇÃ

O594.926

684.16557.014

57.01457.014

57.01457.014

57.01457.014

57.01457.014

57.01457.014

57.014

FRETES E C

AR

RETO

S446.590

513.57942.798

42.79842.798

42.79842.798

42.79842.798

42.79842.798

42.79842.798

42.798

MA

TERIA

L DE EX

PED

IENTE

302.833348.258

29.02229.022

29.02229.022

29.02229.022

29.02229.022

29.02229.022

29.02229.022

PR

OP

AG

AN

DA

E PU

BLIC

IDA

DES

00

00

00

00

00

00

00

SEGU

RO

S E VIG

ILAN

CIA

223.129256.599

21.38321.383

21.38321.383

21.38321.383

21.38321.383

21.38321.383

21.38321.383

TELEFON

E E DA

DO

S792.303

911.14875.929

75.92975.929

75.92975.929

75.92975.929

75.92975.929

75.92975.929

75.929

VIA

GEN

S E ESTAD

IAS

1.103.8621.269.441

105.787105.787

105.787105.787

105.787105.787

105.787105.787

105.787105.787

105.787105.787

BEN

S DE N

ATU

REZA

PER

MA

NEN

TE298.655

343.45428.621

28.62128.621

28.62128.621

28.62128.621

28.62128.621

28.62128.621

28.621

MU

LTAS

198.745228.556

19.04619.046

19.04619.046

19.04619.046

19.04619.046

19.04619.046

19.04619.046

DESP

ESAS N

ÃO

DED

UTÍV

EIS197.010

226.56218.880

18.88018.880

18.88018.880

18.88018.880

18.88018.880

18.88018.880

18.880

IPV

A / SEG

UR

O O

BR

IGA

TÓR

IO / TA

XA

S56.235

64.6705.389

5.3895.389

5.3895.389

5.3895.389

5.3895.389

5.3895.389

5.389

SERV

IÇO

S - PESSO

A FÍSIC

A87.692

100.8458.404

8.4048.404

8.4048.404

8.4048.404

8.4048.404

8.4048.404

8.404

SERV

IÇO

S - PESSO

A JU

RÍD

ICA

1.241.5521.427.785

118.982118.982

118.982118.982

118.982118.982

118.982118.982

118.982118.982

118.982118.982

7.640.5718.786.657

732.221732.221

732.221732.221

732.221732.221

732.221732.221

732.221732.221

732.221732.221

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

EDESP

ESAS O

PER

AC

ION

AIS A

DM

INISTR

ATIV

AS

Page 145: planejamento operacional

144

Apêndice AM – Orçamento de Despesas Comerciais

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

ÁG

UA

E ENER

GIA

1.494.6451.793.574

149.464149.464

149.464149.464

149.464149.464

149.464149.464

149.464149.464

149.464149.464

ALU

GU

EL E CO

ND

OM

INIO

15.636.58918.763.906

1.563.6591.563.659

1.563.6591.563.659

1.563.6591.563.659

1.563.6591.563.659

1.563.6591.563.659

1.563.6591.563.659

AR

REN

DA

MEN

TO M

ERC

AN

TIL0

00

00

00

00

00

00

0

CA

RTÓ

RIO

2.2322.678

223223

223223

223223

223223

223223

223223

CO

MB

USTÍV

EIS E LUB

RIFIC

AN

TES5.184

6.221518

518518

518518

518518

518518

518518

518

CO

RR

EIOS

85.862103.034

8.5868.586

8.5868.586

8.5868.586

8.5868.586

8.5868.586

8.5868.586

CO

NSER

VA

ÇÃ

O/M

AN

UTEN

ÇÃ

O339.606

407.52833.961

33.96133.961

33.96133.961

33.96133.961

33.96133.961

33.96133.961

33.961

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES A EN

TIDA

DES D

E CLA

SSE22.715

27.2572.271

2.2712.271

2.2712.271

2.2712.271

2.2712.271

2.2712.271

2.271

DO

ÕES E B

RIN

DES

00

00

00

00

00

00

00

CU

STAS JU

DIC

IAIS

18.66222.394

1.8661.866

1.8661.866

1.8661.866

1.8661.866

1.8661.866

1.8661.866

ENC

DE D

EPR

ECIA

ÇÃ

O E A

MO

RTIZA

ÇÃ

O3.331.165

3.997.398333.117

333.117333.117

333.117333.117

333.117333.117

333.117333.117

333.117333.117

333.117

FRETES E C

AR

RETO

S100.319

120.38310.032

10.03210.032

10.03210.032

10.03210.032

10.03210.032

10.03210.032

10.032

MA

TERIA

L DE EX

PED

IENTE

262.078314.494

26.20826.208

26.20826.208

26.20826.208

26.20826.208

26.20826.208

26.20826.208

PR

OP

AG

AN

DA

E PU

BLIC

IDA

DES

2.229.1435.073.139

304.388304.388

304.388355.120

405.851507.314

405.851355.120

355.120405.851

405.851963.896

SEGU

RO

S E VIG

ILAN

CIA

58.39370.071

5.8395.839

5.8395.839

5.8395.839

5.8395.839

5.8395.839

5.8395.839

TELEFON

E E DA

DO

S761.730

914.07776.173

76.17376.173

76.17376.173

76.17376.173

76.17376.173

76.17376.173

76.173

VIA

GEN

S E ESTAD

IAS

267.077320.492

26.70826.708

26.70826.708

26.70826.708

26.70826.708

26.70826.708

26.70826.708

BEN

S DE N

ATU

REZA

PER

MA

NEN

TE55.965

67.1585.597

5.5975.597

5.5975.597

5.5975.597

5.5975.597

5.5975.597

5.597

MU

LTAS

74.21589.058

7.4217.421

7.4217.421

7.4217.421

7.4217.421

7.4217.421

7.4217.421

DESP

ESAS N

ÃO

DED

UTÍV

EIS3.387

4.065339

339339

339339

339339

339339

339339

339

IPV

A / SEG

UR

O O

BR

IGA

TÓR

IO / TA

XA

S0

00

00

00

00

00

00

0

SERV

IÇO

S - PESSO

A FÍSIC

A75.788

90.9467.579

7.5797.579

7.5797.579

7.5797.579

7.5797.579

7.5797.579

7.579

SERV

IÇO

S - PESSO

A JU

RÍD

ICA

471.626565.951

47.16347.163

47.16347.163

47.16347.163

47.16347.163

47.16347.163

47.16347.163

25.296.38132.753.824

2.611.1122.611.112

2.611.1122.661.843

2.712.5752.814.038

2.712.5752.661.843

2.661.8432.712.575

2.712.5753.270.620

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

EDESP

ESAS O

PER

AC

ION

AIS C

OM

ERC

IAIS

Page 146: planejamento operacional

145

Apêndice AN – Orçamento do Resultado Financeiro Líquido

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

resu

ltado

finan

ceiro

(9.251.398)(9.713.968)

(809.497)(809.497)

(809.497)(809.497)

(809.497)(809.497)

(809.497)(809.497)

(809.497)(809.497)

(809.497)(809.497)

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO R

ESULTA

DO

FINA

NC

EIRO

LÍQU

IDO

Page 147: planejamento operacional

146

Apêndice AO – Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação

TOTA

L 2010TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

% D

E Au

me

nto

- Inflação

15%

OC

UP

ÃO

3.414.736

3.926.946

228.774

192.946

276.247

290.220

304.015

334.424

397.047

340.491

408.371

474.766

362.390

317.255

UTILID

AD

ES E SERV

IÇO

S573.495

659.519

38.422

32.405

46.395

48.742

51.059

56.166

66.683

57.184

68.585

79.736

60.862

53.282

OU

TRO

S GA

STOS C

OM

PESSO

AL

342.982

394.429

22.978

19.380

27.747

29.150

30.536

33.590

39.880

34.199

41.017

47.686

36.399

31.866

3.988.231

4.586.466

290.174

244.730

350.389

368.112

385.610

424.179

503.610

431.875

517.973

602.188

459.652

402.403

%TO

TAL 2011

JAN

EIRO

FEVER

EIRO

MA

OA

BR

ILM

AIO

JUN

HO

JULH

OA

GO

STOSETEM

BR

OO

UTU

BR

ON

OV

EMB

RO

DEZEM

BR

O

CA

LÇA

FEMIN

INA

61%3.045.947

177.449

149.659

214.272

225.110

235.810

259.397

307.971

264.103

316.754

368.254

281.089

246.080

CA

LÇA

MA

SCU

LINA

17%861.976

50.216

42.352

60.637

63.704

66.732

73.407

87.153

74.739

89.639

104.213

79.546

69.638

T-SHIR

T E CA

MISETA

S MA

SC4%

223.858

13.041

10.999

15.748

16.544

17.331

19.064

22.634

19.410

23.279

27.064

20.658

18.085

TOP

S E BLU

SINH

AS FEM

7%345.200

20.110

16.961

24.284

25.512

26.725

29.398

34.903

29.931

35.898

41.735

31.856

27.888

SAIA

S E VESTID

OS

7%367.613

21.416

18.062

25.860

27.168

28.460

31.306

37.169

31.874

38.229

44.444

33.924

29.699

AC

ESSÓR

IOS

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

CA

SAC

OS E B

LUSA

S3%

136.300

7.941

6.697

9.588

10.073

10.552

11.608

13.781

11.818

14.174

16.479

12.578

11.012

100%4.980.895

290.174

244.730

350.389

368.112

385.610

424.179

503.610

431.875

517.973

602.188

459.652

402.403

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STOS IN

DIR

ETOS P

OR

ITEM

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STOS IN

DIR

ETOS

Page 148: planejamento operacional

147

Apêndice AP – Orçamento de Custo Total – Calça Feminina

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

11.897.235

693.102

584.557

836.930

879.263

921.058

1.013.184

1.202.910

1.031.564

1.237.216

1.438.372

1.097.912

961.169

MO

D7.612.634

593.523

593.523

593.523

593.523

632.102

624.200

663.707

663.707

663.707

663.707

663.707

663.707

MO

I1.509.660

117.880

117.880

117.880

117.880

125.542

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

130.371

CIF

3.045.947

177.449

149.659

214.272

225.110

235.810

259.397

307.971

264.103

316.754

368.254

281.089

246.080

24.065.477

1.581.954

1.445.619

1.762.605

1.815.776

1.914.512

2.027.152

2.304.958

2.089.745

2.348.048

2.600.703

2.173.078

2.001.326

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A821.165

48.936

40.290

57.684

60.602

63.483

69.832

82.909

71.099

85.273

99.138

75.672

66.247

CU

STO U

NITÁ

RIO

32,3335,88

30,5629,96

30,1629,03

27,8029,39

27,5426,23

28,7230,21

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - C

ALÇ

A FEM

ININ

A

Page 149: planejamento operacional

148

Apêndice AQ – Orçamento de Custo Total – Calça Masculina

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

3.697.051

215.381

181.650

260.075

273.230

286.218

314.846

373.803

320.557

384.463

446.972

341.175

298.682

MO

D2.154.307

167.962

167.962

167.962

167.962

178.879

176.643

187.823

187.823

187.823

187.823

187.823

187.823

MO

I427.220

33.359

33.359

33.359

33.359

35.527

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

36.894

CIF

861.976

50.216

42.352

60.637

63.704

66.732

73.407

87.153

74.739

89.639

104.213

79.546

69.638

7.140.554

466.918

425.323

522.033

538.255

567.356

601.790

685.673

620.013

698.819

775.902

645.437

593.037

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A250.000

14.564

12.283

17.587

18.476

19.354

21.290

25.277

21.677

25.998

30.225

23.071

20.197

CU

STO U

NITÁ

RIO

32,0634,63

29,6829,13

29,3128,27

27,1328,60

26,8825,67

27,9829,36

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - C

ALÇ

A M

ASC

ULIN

A

Page 150: planejamento operacional

149

Apêndice AR – Orçamento de Custo Total – T-Shirt

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

732.979

42.701

36.014

51.563

54.171

56.746

62.421

74.110

63.554

76.224

88.617

67.641

59.217

MO

D559.480

43.620

43.620

43.620

43.620

46.455

45.875

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

MO

I110.950

8.663

8.663

8.663

8.663

9.227

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

9.581

CIF

223.858

13.041

10.999

15.748

16.544

17.331

19.064

22.634

19.410

23.279

27.064

20.658

18.085

1.627.267

108.026

99.297

119.594

122.998

129.758

136.942

155.104

141.323

157.863

174.041

146.659

135.662

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A92.000

5.360

4.520

6.472

6.799

7.122

7.835

9.302

7.977

9.567

11.123

8.490

7.433

CU

STO U

NITÁ

RIO

20,1621,97

18,4818,09

18,2217,48

16,6717,72

16,5015,65

17,2718,25

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - T-SH

IRTS E C

AM

ISAS M

ASC

ULIN

AS

Page 151: planejamento operacional

150

Apêndice AS – Orçamento de Custo Total – Top e Baby T-Shirt

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

855.551

49.842

42.036

60.185

63.229

66.235

72.860

86.503

74.182

88.970

103.436

78.953

69.119

MO

D559.480

43.620

43.620

43.620

43.620

46.455

45.875

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

48.778

MO

I171.091

13.359

13.359

13.359

13.359

14.228

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

14.775

CIF

345.200

20.110

16.961

24.284

25.512

26.725

29.398

34.903

29.931

35.898

41.735

31.856

27.888

1.931.323

126.932

115.977

141.448

145.721

153.643

162.907

184.959

167.666

188.422

208.724

174.362

160.561

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A157.000

9.146

7.714

11.044

11.603

12.155

13.370

15.874

13.613

16.327

18.981

14.488

12.684

CU

STO U

NITÁ

RIO

13,8815,03

12,8112,56

12,6412,18

11,6512,32

11,5411,00

12,0312,66

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - TO

P E B

AB

Y T-SH

IRT

Page 152: planejamento operacional

151

Apêndice AT – Orçamento de Custo Total – Vestidos

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

2.645.343

154.111

129.976

186.091

195.504

204.797

225.281

267.466

229.368

275.094

319.821

244.120

213.715

MO

D918.764

71.632

71.632

71.632

71.632

76.288

75.334

80.102

80.102

80.102

80.102

80.102

80.102

MO

I182.200

14.227

14.227

14.227

14.227

15.152

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

15.734

CIF

367.613

21.416

18.062

25.860

27.168

28.460

31.306

37.169

31.874

38.229

44.444

33.924

29.699

4.113.920

261.386

233.897

297.810

308.531

324.696

347.656

400.472

357.079

409.160

460.102

373.881

339.251

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A94.000

5.476

4.619

6.613

6.947

7.277

8.005

9.504

8.150

9.775

11.365

8.675

7.594

CU

STO U

NITÁ

RIO

47,7350,64

45,0444,41

44,6243,43

42,1443,81

41,8640,49

43,1044,67

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - V

ESTIDO

S E SAIA

S

Page 153: planejamento operacional

152

Apêndice AU – Orçamento de Custo Total – Acessórios

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

Co

mp

ra1.042.965

60.760

51.245

73.369

77.080

80.744

88.820

105.452

90.432

108.460

126.094

96.248

84.260

1.042.965

60.760

51.245

73.369

77.080

80.744

88.820

105.452

90.432

108.460

126.094

96.248

84.260

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A90.000

5.243

4.422

6.331

6.651

6.968

7.665

9.100

7.804

9.359

10.881

8.305

7.271

CU

STO U

NITÁ

RIO

11,5911,59

11,5911,59

11,5911,59

11,5911,59

11,5911,59

11,5911,59

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - A

CESSÓ

RIO

S

Page 154: planejamento operacional

153

Apêndice AV – Orçamento de Custo Total – Casacos

TOTA

L 2011JA

NEIR

OFEV

EREIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

OJU

LHO

AG

OSTO

SETEMB

RO

OU

TUB

RO

NO

VEM

BR

OD

EZEMB

RO

MP

608.787

35.466

29.912

42.826

44.992

47.131

51.845

61.553

52.786

63.309

73.602

56.181

49.183

MO

D340.651

26.559

26.559

26.559

26.559

28.285

27.932

29.700

29.700

29.700

29.700

29.700

29.700

MO

I67.554

5.275

5.275

5.275

5.275

5.618

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

5.834

CIF

136.300

7.941

6.697

9.588

10.073

10.552

11.608

13.781

11.818

14.174

16.479

12.578

11.012

1.153.293

75.241

68.443

84.248

86.899

91.586

97.218

110.868

100.137

113.017

125.614

104.292

95.729

QTD

AD

E PR

OD

UZID

A26.500

1.544

1.302

1.864

1.958

2.052

2.257

2.679

2.298

2.756

3.204

2.445

2.141

CU

STO U

NITÁ

RIO

48,7452,57

45,1944,37

44,6443,08

41,3843,58

41,0139,21

42,6544,71

ITENS

OR

ÇA

MEN

TO D

E CU

STO - C

ASA

CO

S

Page 155: planejamento operacional

154

Apêndice AW– Orçamento de Custo Médio – Calça Feminina

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

271.58933,92

9.213.020

270.384

33,71

9.115.337

262.729

33,96

8.922.118

270.072

33,42

9.025.167

272.865

32,86

8.965.652

271.075

32,41

8.784.608

PR

OD

ÃO

41.188

32,33

1.331.478

34.738

35,88

1.246.405

49.735

30,56

1.519.710

52.251

29,96

1.565.553

54.734

30,16

1.650.683

60.209

29,03

1.747.801

VE

ND

A(42.393)

33,71

(1.429.161)

(42.393)

33,96

(1.439.624)

(42.393)

33,42

(1.416.661)

(49.458)

32,86

(1.625.068)

(56.523)

32,41

(1.831.727)

(70.654)

31,79

(2.246.287)

EF

270.384

33,71

9.115.337

262.729

33,96

8.922.118

270.072

33,42

9.025.167

272.865

32,86

8.965.652

271.075

32,41

8.784.608

260.630

31,79

8.286.122

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

260.630

31,79

8.286.122

275.590

30,93

8.524.976

287.434

30,65

8.810.707

311.498

30,02

9.350.550

340.450

29,20

9.942.204

349.171

29,12

10.169.580

PR

OD

ÃO

71.484

27,80

1.987.324

61.301

29,39

1.801.768

73.522

27,54

2.024.476

85.476

26,23

2.242.314

65.244

28,72

1.873.617

57.118

30,21

1.725.534

VE

ND

A(56.523)

30,93

(1.748.469)

(49.458)

30,65

(1.516.038)

(49.458)

30,02

(1.484.632)

(56.523)

29,20

(1.650.659)

(56.523)

29,12

(1.646.241)

(134.243)

29,28

(3.930.301)

EF

275.590

30,93

8.524.976

287.434

30,65

8.810.707

311.498

30,02

9.350.550

340.450

29,20

9.942.204

349.171

29,12

10.169.580

272.046

29,28

7.964.813

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

Page 156: planejamento operacional

155

Apêndice AX – Orçamento de Custo Médio – Calça Masculina

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

84.41331,84

2.688.078

84.053

31,87

2.679.00281.686

32,19

2.629.190

83.986

31,79

2.669.73584.873

31,36

2.661.369

84.337

31,02

2.615.750

PR

OD

ÃO

12.817

32,06

410.888

10.809

34,63

374.284

15.476

29,68

459.389

16.259

29,13

473.664

17.032

29,31

499.274

18.735

28,27

529.575

VE

ND

A(13.176)

31,87

(419.963)

(13.176)

32,19

(424.097)

(13.176)

31,79

(418.844)

(15.372)

31,36

(482.030)

(17.568)

31,02

(544.892)

(21.960)

30,52

(670.139)

EF

84.053

31,87

2.679.002

81.686

32,19

2.629.190

83.986

31,79

2.669.735

84.873

31,36

2.661.369

84.337

31,02

2.615.750

81.112

30,52

2.475.186

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

81.112

30,52

2.475.18685.787

29,79

2.555.283

89.490

29,57

2.646.32096.996

29,02

2.815.129

106.026

28,30

3.000.709108.760

28,25

3.072.399

PR

OD

ÃO

22.244

27,13

603.392

19.075

28,60

545.611

22.878

26,88

614.961

26.598

25,67

682.793

20.302

27,98

567.985

17.774

29,36

521.873

VE

ND

A(17.568)

29,79

(523.295)

(15.372)

29,57

(454.574)

(15.372)

29,02

(446.151)

(17.568)

28,30

(497.213)

(17.568)

28,25

(496.295)

(41.725)

28,41

(1.185.222)

EF

85.787

29,79

2.555.283

89.490

29,57

2.646.320

96.996

29,02

2.815.129

106.026

28,30

3.000.709

108.760

28,25

3.072.399

84.809

28,41

2.409.050

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

Page 157: planejamento operacional

156

Apêndice AY – Orçamento de Custo Médio – T-Shirt

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

32.48022,25

722.784

32.365

21,96

710.86731.437

21,96

690.504

32.397

21,39

692.84432.791

20,83

683.025

32.614

20,38

664.549

PR

OD

ÃO

5.185

20,16

104.504

4.373

21,97

96.059

6.261

18,48

115.694

6.578

18,09

118.988

6.890

18,22

125.527

7.579

17,48

132.476

VE

ND

A(5.300)

21,96

(116.421)

(5.300)

21,96

(116.422)

(5.300)

21,39

(113.354)

(6.184)

20,83

(128.807)

(7.067)

20,38

(144.003)

(8.834)

19,83

(175.177)

EF

32.365

21,96

710.867

31.437

21,96

690.504

32.397

21,39

692.844

32.791

20,83

683.025

32.614

20,38

664.549

31.359

19,83

621.848

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

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DE

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NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

31.359

19,83

621.84833.291

19,13

636.724

34.824

18,86

656.80637.895

18,37

695.954

41.588

17,76

738.77642.734

17,68

755.680

PR

OD

ÃO

8.999

16,67

150.046

7.717

17,72

136.715

9.255

16,50

152.715

10.760

15,65

168.366

8.213

17,27

141.877

7.190

18,25

131.238

VE

ND

A(7.067)

19,13

(135.169)

(6.184)

18,86

(116.633)

(6.184)

18,37

(113.568)

(7.067)

17,76

(125.544)

(7.067)

17,68

(124.973)

(16.785)

17,77

(298.186)

EF

33.291

19,13

636.724

34.824

18,86

656.806

37.895

18,37

695.954

41.588

17,76

738.776

42.734

17,68

755.680

33.139

17,77

588.732

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

Page 158: planejamento operacional

157

Apêndice AZ – Orçamento de Custo Médio – Top

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

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NIT

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OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

55.53320,14

1.118.483

55.297

19,28

1.066.23053.678

18,78

1.007.972

55.274

17,79

983.25655.897

16,91

945.110

55.543

16,17

898.013

PR

OD

ÃO

8.826

13,88

122.486

7.444

15,03

111.914

10.658

12,81

136.493

11.197

12,56

140.616

11.729

12,64

148.260

12.902

12,18

157.200

VE

ND

A(9.062)

19,28

(174.739)

(9.062)

18,78

(170.172)

(9.062)

17,79

(161.209)

(10.573)

16,91

(178.763)

(12.083)

16,17

(195.358)

(15.104)

15,42

(232.855)

EF

55.297

19,28

1.066.230

53.678

18,78

1.007.972

55.274

17,79

983.256

55.897

16,91

945.110

55.543

16,17

898.013

53.341

15,42

822.358

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

53.341

15,42

822.35856.576

14,58

824.704

59.139

14,15

836.88164.321

13,60

874.893

70.555

13,02

918.93072.452

12,86

931.787

PR

OD

ÃO

15.318

11,65

178.480

13.136

12,32

161.792

15.755

11,54

181.821

18.316

11,00

201.412

13.981

12,03

168.254

12.240

12,66

154.936

VE

ND

A(12.083)

14,58

(176.134)

(10.573)

14,15

(149.615)

(10.573)

13,60

(143.809)

(12.083)

13,02

(157.375)

(12.083)

12,86

(155.397)

(28.697)

12,83

(368.230)

EF

56.576

14,58

824.704

59.139

14,15

836.881

64.321

13,60

874.893

70.555

13,02

918.930

72.452

12,86

931.787

55.995

12,83

718.494

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

Page 159: planejamento operacional

158

Apêndice BA – Orçamento de Custo Médio – Vestidos

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

31.67335,96

1.138.816

31.522

37,63

1.186.14030.551

39,23

1.198.510

31.489

40,23

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40,96

1.304.398

31.625

41,61

1.316.035

PR

OD

ÃO

5.243

47,73

250.263

4.422

50,64

223.944

6.331

45,04

285.137

6.651

44,41

295.402

6.968

44,62

310.879

7.665

43,43

332.862

VE

ND

A(5.393)

37,63

(202.939)

(5.393)

39,23

(211.574)

(5.393)

40,23

(216.950)

(6.292)

40,96

(257.701)

(7.191)

41,61

(299.242)

(8.989)

41,97

(377.236)

EF

31.522

37,63

1.186.140

30.551

39,23

1.198.510

31.489

40,23

1.266.698

31.849

40,96

1.304.398

31.625

41,61

1.316.035

30.301

41,97

1.271.662

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

30.301

41,97

1.271.66232.210

42,01

1.353.024

33.721

42,36

1.428.38336.788

42,25

1.554.293

40.478

41,85

1.693.89641.593

42,06

1.749.412

PR

OD

ÃO

9.100

42,14

383.430

7.804

43,81

341.884

9.359

41,86

391.749

10.881

40,49

440.523

8.305

43,10

357.971

7.271

44,67

324.815

VE

ND

A(7.191)

42,01

(302.069)

(6.292)

42,36

(266.525)

(6.292)

42,25

(265.839)

(7.191)

41,85

(300.920)

(7.191)

42,06

(302.455)

(17.079)

42,45

(724.969)

EF

32.210

42,01

1.353.024

33.721

42,36

1.428.383

36.788

42,25

1.554.293

40.478

41,85

1.693.896

41.593

42,06

1.749.412

31.785

42,45

1.349.258

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

Page 160: planejamento operacional

159

Apêndice BB – Orçamento de Custo Médio – Acessórios

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

30.0648,14

244.758

29.952

8,63

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9,00

261.480

29.985

9,45

283.21530.366

9,82

298.194

30.195

10,14

306.121

CO

MP

RA

S5.010

11,59

58.060

4.226

11,59

48.967

6.050

11,59

70.108

6.356

11,59

73.654

6.658

11,59

77.155

7.324

11,59

84.873

VE

ND

A(5.121)

8,63

(44.217)

(5.121)

9,00

(46.088)

(5.121)

9,45

(48.373)

(5.975)

9,82

(58.675)

(6.829)

10,14

(69.229)

(8.536)

10,42

(88.953)

EF

29.952

8,63

258.601

29.056

9,00

261.480

29.985

9,45

283.215

30.366

9,82

298.194

30.195

10,14

306.121

28.983

10,42

302.040

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

28.983

10,42

302.04030.850

10,69

329.804

32.332

10,87

351.29635.300

11,02

389.078

38.869

11,15

433.42339.976

11,23

448.742

CO

MP

RA

S8.695

11,59

100.766

7.457

11,59

86.412

8.943

11,59

103.639

10.397

11,59

120.490

7.936

11,59

91.970

6.948

11,59

80.515

VE

ND

A(6.829)

10,69

(73.002)

(5.975)

10,87

(64.921)

(5.975)

11,02

(65.857)

(6.829)

11,15

(76.145)

(6.829)

11,23

(76.652)

(16.218)

11,28

(182.920)

EF

30.850

10,69

329.804

32.332

10,87

351.296

35.300

11,02

389.078

38.869

11,15

433.423

39.976

11,23

448.742

30.706

11,28

346.337

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

Page 161: planejamento operacional

160

Apêndice BC – Orçamento de Custo Médio – Casacos

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

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DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

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DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

7.03464,24

451.856

7.010

61,49

431.0586.749

60,12

405.708

7.039

56,94

400.7617.165

54,24

388.652

7.127

52,14

371.549

PR

OD

ÃO

1.515

48,74

73.821

1.277

52,57

67.152

1.829

45,19

82.659

1.922

44,37

85.260

2.013

44,64

89.858

2.214

43,08

95.384

VE

ND

A(1.539)

61,49

(94.619)

(1.539)

60,12

(92.502)

(1.539)

56,94

(87.605)

(1.795)

54,24

(97.369)

(2.052)

52,14

(106.960)

(2.564)

49,99

(128.195)

EF

7.010

61,49

431.058

6.749

60,12

405.708

7.039

56,94

400.761

7.165

54,24

388.652

7.127

52,14

371.549

6.776

49,99

338.739

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

QT

DE

R$U

NIT

R$ T

OT

AL

EI

6.776

49,99

338.7397.354

47,58

349.896

7.813

46,64

364.4138.721

45,20

394.166

9.813

43,61

427.94410.161

43,42

441.189

PR

OD

ÃO

2.629

41,38

108.776

2.254

43,58

98.248

2.704

41,01

110.884

3.143

39,21

123.244

2.399

42,65

102.325

2.101

44,71

93.922

VE

ND

A(2.052)

47,58

(97.618)

(1.795)

46,64

(83.731)

(1.795)

45,20

(81.131)

(2.052)

43,61

(89.467)

(2.052)

43,42

(89.079)

(4.873)

43,64

(212.643)

EF

7.354

47,58

349.896

7.813

46,64

364.413

8.721

45,20

394.166

9.813

43,61

427.944

10.161

43,42

441.189

7.389

43,64

322.468

ITE

NS

JAN

EIR

OF

EV

ER

EIR

OM

AR

ÇO

AB

RIL

MA

IOJU

NH

O

ITE

NS

JUL

HO

AG

OS

TO

SE

TE

MB

RO

OU

TU

BR

ON

OV

EM

BR

OD

EZE

MB

RO

Page 162: planejamento operacional

161

Apêndice BD – Orçamento de Custo do Produto Vendido

2011JA

NFEV

MA

RA

BR

MA

IJU

NJU

LA

GO

SETO

UT

NO

VD

EZ

Ca

lça Fem

21.9

64.8

691.429.161

1.439.6241.416.661

1.625.0681.831.727

2.246.2871.748.469

1.516.0381.484.632

1.650.6591.646.241

3.930.301

Ca

lça M

asc6

.562

.716

419.963424.097

418.844482.030

544.892670.139

523.295454.574

446.151497.213

496.2951.185.222

T-Shirt

1.7

08.2

57116.421

116.422113.354

128.807144.003

175.177135.169

116.633113.568

125.544124.973

298.186

Top

s2

.263

.654

174.739170.172

161.209178.763

195.358232.855

176.134149.615

143.809157.375

155.397368.230

Saias e V

estido

s3

.728

.418

202.939211.574

216.950257.701

299.242377.236

302.069266.525

265.839300.920

302.455724.969

Ace

ssório

s8

95.0

3244.217

46.08848.373

58.67569.229

88.95373.002

64.92165.857

76.14576.652

182.920

Ca

sacos

1.2

60.9

2194.619

92.50287.605

97.369106.960

128.19597.618

83.73181.131

89.46789.079

212.643

38.3

83.8

672.482.059

2.500.4792.462.995

2.828.4133.191.412

3.918.8423.055.757

2.652.0352.600.987

2.897.3242.891.092

6.902.472

Page 163: planejamento operacional

162

Apêndice BE – Orçamento de Estoque Final

2011JA

NFEV

MA

RA

BR

MA

IJU

NJU

LA

GO

SETO

UT

NO

VD

EZ

Calça Fem

107.861.8369.115.337

8.922.1189.025.167

8.965.6528.784.608

8.286.1228.524.976

8.810.7079.350.550

9.942.20410.169.580

7.964.813

Calça M

asc32.229.124

2.679.0022.629.190

2.669.7352.661.369

2.615.7502.475.186

2.555.2832.646.320

2.815.1293.000.709

3.072.3992.409.050

T-Shirt8.136.308

710.867690.504

692.844683.025

664.549621.848

636.724656.806

695.954738.776

755.680588.732

Tops10.828.628

1.066.2301.007.972

983.256945.110

898.013822.358

824.704836.881

874.893918.930

931.787718.494

Saias e Vestidos

16.671.7101.186.140

1.198.5101.266.698

1.304.3981.316.035

1.271.6621.353.024

1.428.3831.554.293

1.693.8961.749.412

1.349.258

Acessórios

4.008.331258.601

261.480283.215

298.194306.121

302.040329.804

351.296389.078

433.423448.742

346.337

Casacos

4.636.543431.058

405.708400.761

388.652371.549

338.739349.896

364.413394.166

427.944441.189

322.468

184.372.48015.447.236

15.115.48215.321.677

15.246.40014.956.625

14.117.95414.574.411

15.094.80616.074.064

17.155.88317.568.790

13.699.151