planejamento estratégico de uma confecção
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Descreve o planejamento para a criação de uma confecção.TRANSCRIPT
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS CONFECÇÕES
Ana Carolina KovalskiDiego da Silva
Graziele HaskelLuana da Silva
Prof. Lucimara Elias de SouzaCentro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais (EMD0208) – Pratica do Módulo V04/06/2014
RESUMO
O Planejamento Estratégico é a ferramenta mais útil que uma empresa, seja ela de qual mercado e tamanho for, pode possuir. A partir de um bom planejamento se tem uma visão do que se tem e do que se pode obter, do real estágio do negócio e até onde que ponto ele pode chegar. Em muitas empresas ele acaba sendo esquecido e/ou mal feito, as desculpas são desde falta tempo até o desconhecimento do mesmo, há ainda as empresas que o tem mais não coloca em prática por achar que não vale a pena, sem retorno financeiro e muito gasto para implantação. O planejamento observa desde a disposição dos lucros até a qualidade dos produtos. O objetivo desde trabalho é a conscientização da importância de um planejamento estratégico, principalmente nas confecções, que em geral são de porte menor, mais com muita chance de crescimento na nossa região, se bem planejadas e acompanhadas.
Palavras-chave: Visão, Retorno Financeiro, Confecções.
1 INTRODUÇÃO
O Planejamento Estratégico ganhou força na Segunda Guerra Mundial, onde o pensamento
estratégico ficou lado a lado com o armamento usado. Desde então esse pensamento se incorporou
as organizações de sucesso, que planejavam seus passos desde o início, tendo assim controle sobre
cada movimento do mercado.
E por que não ter o mesmo sucesso nas médias e micro empresas da nossa região. Escolhemos
as confecções, que hoje são inúmeras, para ser alvo de nosso estudo, através de um bom
planejamento, teriam condições de se tornarem grandes em pouco tempo.
E como fariam isso, como auxiliar esses empreendedores para um tão grande passo, quem
poderia informar, como alcançar, qual a melhor forma de praticar, os benefícios são reais.
Descreveremos cada um dos desafios e glórias de um bom e eficiente Planejamento
Estratégico.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1. A IMPORTANCIA DE PLANEJAR.
Dada a dificuldade que possuímos em nosso país para progredir em qualquer empresa, seja
por carga tributária, ou falta de incentivos do governo, o processo de planejamento se tornou a única
ferramenta capaz de auxiliar todos os setores da empresa, e principalmente o Administrativo.
Para Oliveira (2004), o propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento
de processos, técnicas e atividades administrativas, que proporciona a avaliação das decisões e suas
futuras implicações, em função dos objetivos empresariais. Isso facilitará as tomadas de decisões no
futuro de modo mais rápido, coerente e eficaz, por isso a importância do planejamento, pois o
exercício sistemático do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e
assim consequentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance de objetivos e metas.
Segundo Souza (2007), o Planejamento Estratégico deve "enxergar" além da organização, por
isso a importância em considerar os reflexos dos fatores externos aos rumos e planos futuros.
Portanto, devem ser definidos todos os entrantes, metas, objetivos, estratégias, políticas de atuação e
ações a serem implementadas para que a empresa como um todo possa maximizar o atendimento às
expectativas dos clientes externos, clientes internos, colaboradores, acionistas, comunidade e
fornecedores.
Dada a importância, por que temos tantas empresas prosseguindo sem um planejamento
estratégico, quais são as dificuldades e peculiaridades para a construção e implantação do mesmo.
2.2. AS DIFICULDADES DE CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO.
Uma das maiores dificuldades entre a criação e a implantação de um planejamento
estratégico, são o preenchimento das lacunas que se criam entre definição e realização. A chave
para esse problema se encontra em pesquisa, com os clientes, fornecedores, o mercado que se esta
inserido, e seus colaboradores, desde o chão de fábrica até o mais alto escalão, todos devem se
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envolver diretamente com o plano, tendo em mente o foco, a missão, o objetivo principal pretendido
pela empresa.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2009) a verdade é que muitas organizações e profissionais
veem o planejamento estratégico como algo distinto do raciocínio estratégico e não dedicam um
tempo para pensar estrategicamente. Mas, num futuro próximo que se avizinha, cada vez mais
metodologias simples e um claro entendimento do processo de formulação das estratégias marcarão
a evolução sustentável das organizações e da sociedade, graças a melhor qualidade e cuidado na
tomada de decisão sobre o uso dos recursos disponíveis, maior criatividade nas soluções de
problemas e conflitos e, principalmente, um mais profundo senso de proposito sobre o trabalho de
cada um e sobre a missão organizacional.
As organizações de excelente desempenho arquitetam deliberadamente suas estratégias e organização para alcançar alto desempenho e sucesso. Elas buscam integração organizacional e operacional, bem como colaboração de parceiros bem escolhidos e, algumas vezes, até de concorrentes. (Chiavenatto e Sapiro; 2009 p.254)
2.3 O PLANEJAMENTO NAS PEQUENAS E MICRO-EMPRESAS
A partir do planejamento é que as empresas se programam com os investimentos que farão,
desde a compra de maquinário até a contratação de profissionais ou aumento de espaço físico, sendo
assim a qualidade do planejamento deve ser de nível máximo, os riscos se correm utilizando um
planejamento estratégico mal feito como base são altíssimos para uma pequena empresa.
Segundo Souza (2007) As pequenas empresas devem dar uma atenção especial ao
planejamento estratégico, pois é uma forma de serem bem sucedidas em suas decisões à médio e
longo prazo. Por isso, é importante ter cuidado para o adequado levantamento dos dados relevantes
às ações a serem implementadas. Uma amostra inadequada conduzirá a conclusões inverídicas,
dessa forma o Planejamento Estratégico deve pautar-se fundamentalmente por informações
confiáveis, para tal necessita tempo e suficiente para transformar informações em decisões, e
transcrever os resultados planejados em um plano contendo as decisões e as ações a serem
executadas
2.4 COMPORTAMENTO DO SETOR DE CONFECÇÕES FRENTE AO PE
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Segundo pesquisas feitas, a cada 100 empresas do ramo de confecção menos da metade tem o
seu PE, as outras se dividem em implantação e falta de interesse. As que estão em fase de
implantação só o fizeram com a ajuda de um consultor do próprio e Sebrae, e hoje indicam o PE
para outras empresas.
Porém, muitos ficam presos ao receio e nem iniciam seus PE, o medo da mudança e desculpas
variadas como: Falta de tempo, falta de recurso, falta de instrução, entre outras são as mais comuns.
A ainda as empresas que o fizeram após grande perda de lucros, e que hoje veem no PE a
agilidade necessária até nas escolhas de seus fornecedores, no pagamento e controle de suas
despesas e contas a receber.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As empresas precisam se adequar ao novo sempre para não perder em agilidade e
financeiramente. Vimos que as Confecções são vastas na nossa região, mais a falta de preparação
faz com que as mesmas percam financeiramente e produtivamente, o PE traz benefícios inúmeros a
quem os cria e aplica, e além disso, o renova, pois o PE é obrigatoriamente de revisão constante.
Constatada sua eficiência, esperamos que as confecções criem o seu PE e os executem, sabendo que
esse será um investimento eficaz e de grande retorno.
4 REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004
CHIAVENATO,Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SOUZA Wendel. QUALHARINI Eduardo. O planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas. Disponível em: <http://www.sp.senac.br/pdf/24848.pdf>. Acesso em abril de 2014.
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