plágio

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Texto simples explicando as implicações do plágio e em que ele consiste.

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    MENSAGEM N 00936de 1208

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    [Archport] Plgio.doc To: "'Vtor & Susana O. Jorge'" ,"'Luiz Oosterbeek'" ,"'Rita Anastcio'" ,, , , Subject: [Archport] Plgio.doc From: Gonalo Velho Date: Fri, 13 Feb 2004 15:58:27 -0000

    Title: PlgioAqui vai uma traduo minha que penso pode ser ditribuido aos alunos. A referncia pgina originalvem devidamente referencidada no final. Em caso de detectarem erros ou sugestes, transmitam p.f. UmAbrao, Gonalo Velho

    Plgiopor

    Earl Babbie

    (traduo de Gonalo Leite Velho- Instituto Politcnico de Tomar)

    Plgio a apresentao de palavras ou ideias de outremcomo nossas.

    algo mau

    No o faam

    Tornar um texto que na realidade foi escrito pelo teu colega de quarto e dizer Fuieu que escrevi isto, um claro exemplo de Plgio. O mesmo verdade quando secompram textos j Pr-fabricados.

    O mais leve castigo para plgio deste tipo, seria a atribuio de um zero como notapara esse texto. Outro castigo seria no ter aproveitamento nessa disciplina, oumesmo ser expulso da escola Como podes ver trata-se um crime bastante grave.

    O plgio errado por vrias razes.

    Primeiro que tudo mentir. Se te foi pedido que escrevesses qualquer coisa comoprova de que pesquisastes vrios materiais e tu ests a tom-los de outra pessoa,

  • isso mentir (e roubar). o mesmo do que outro fazer um exame em teu nome.

    Segundo, um insulto para os teus colegas. Quando plagias, tal como quandofazes batota num exame, tratas de maneira injusta aqueles que jogaram pelasregras. Buscas uma vantagem injusta sobre eles, e inevitavelmente, vais ver-te aolhar de uma outra forma, para aqueles que se deram todo o seu tempo e energiapara a tarefa em que tu fizeste batota.

    Terceiro, quando utilizas palavras e ideias das outras pessoas sem ter a suapermisso, isso roubo. Seria errado esgueirares-te para uma fbrica e roubar osprodutos manufacturados durante esse dia, e na academia, palavras, ideias,pinturas, composies, esculturas, invenes e outras criaes, so aquilo que produzido. errado roubar e ento reclamar o produto como prprio.

    O plgio um assunto muito importante no mundo acadmico.

    Existem muitas formas de plgio, algumas menos flagrantes que os exemplosdados no incio deste texto. Contudo, deves perceber e evitar todas as formas deplgio. Apresentar as ideias e palavras de outrem como tuas de qualquer formaconstitui plgio. Algumas formas de plgio so provavelmente no to bvias parati, como tal, vamos explic-las em detalhe. Pensamos que muito do plgio inadvertido ou provm do desconhecimento. Ns queremos ajudar-te a evitar esteembarao potencial.

    Vamos imaginar que te dada a tarefa de fazeres uma recenso sobre o livro deTheodore M. Porter, Trust in Numbers: The Pursuit of Objectivity in Science andPublic Life (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1995). Ao preparares-te paraescrever o teu texto, deparas-te com uma outra recenso desse livro por Lisa R.Staffen, publicado na Contemporary Sociology (March, 1996, Vol. 25, No., 2, pp.154-156).

    Essa recenso comea com o seguinte:

    Tornou-se moda rejeitar a noo de objectividade absoluta com base em que simplesmente inatingvel ou, mesmo se atingvel, indesejvel.

    Este comeo de Staffen bom enquanto prosa activa. Vamos imaginar que gostasda maneira como est escrito. Mais importante, vamos imaginar que o teuprofessor iria gostar muito dele. Tu decides comear da seguinte forma (Ocomentrio original est escrito a vermelho)

    Plgio: Eu penso que se tornou moda rejeitar a noo de objectividade absoluta combase em que simplesmente inatingvel.

  • Isto seria um caso claro de plgio e como tal seria inaceitvel.

    Ao acrescentares Eu acho no incio deste-lhe um belo toque pessoal, mas issono muda nada. Vamos dizer a verdade: Provavelmente no passas-te muito horasacordado agonizado pela noo de objectividade absoluta, muito menospreocupado acerca de que se outros rejeitariam ou aceitariam essa noo compaixo.

    Plgio: Eu penso que se tornou elegante rejeitar a ideia de objectividade absoluta combase em que esta no pode ser alcanada.

    Mesmo editando esta passagem tal como est escrito em cima, seria plgio.Embora tenhas alterado algumas destas palavras por outras --elegante, ideia,nooa ideia expressa, junto com muitas outras frases, foi retirada por outrapessoa, sem que se desse conhecimento desse facto.

    Deixando de for o Eu penso, no absolve em nada o pecado. Qualquer coisa queescrevas num texto, a menos que indiques o contrrio, assumido como sendo oteu pensamento original. ptimo teres ideias originais, alis, isso atencorajado. Ficamos felizes quando as tuas ideias e opinies so baseadas emargumentos e pensamentos teus, mais do que no rumor ou na crena de que osteus professores so de algum modo perversamente entusiasmados por palrares asideias que eles j sabem (Embora por vezes parea assim.)

    Plgio: Muitas pessoas hoje rejeitaram a ideia de que exista tal coisa como a verdadeabsoluta umas vez que elas no acreditam de que tal possa ser alcanado

    Mesmo atravs de restarem apenas algumas poucas palavras do texto original, aideia expressa foi retirada de outrem e foi oferecida como sendo tua. Mesmo queencontrasses um modo de expressa as ideias de Staffen sem utilizares nenhumasdas suas palavras originais, no deixava de ser plgio. Desculpa. Continuam a seras palavras e/ou ideias de outra pessoa e deves-lhe dar crdito por isso.

    Usar as palavras e ideias de outrem e vais para a cadeia. Bom, no assim tomau, mas os acadmicos no tm nenhum senso de humor quando se est a fazerbatota. O que aconteceria se algum aluno entregasse um trabalho que foi escritopor um amigo na mesma cadeira no semestre passado. Se ele tivesse apenasapagado o nome do seu amigo e teria escrito por cima o seu e conseguia-se ler ooriginal nas costas da pgina. Ele teria de fazer a cadeira outra vez.

    No existe nada de errado em apresentar as ideias e palavras de outra pessoa, queforam publicadas num trabalho escolar ou num texto. De facto, qualquer campo depensamento envolve que as pessoas leiam a ideias uns dos outros, aprendendo e

  • construindo-se a partir dessas mesmas ideias. A chave para fazer isto no mododevido reside em dar conhecimento e na citao

    Quando utilizamos ideias e palavras de outrem, ns devemos dar conhecimento deque o estamos a fazer, e ao faz-lo ns devemos dar aos nossos leitores areferncia bibliogrfica por inteiro, de modo a que eles possam ler e confrontar ooriginal.

    Talvez seja til folhear alguns artigos de revistas acadmicas. Ser-te-ia claro queos acadmicos acham bem usar as palavras e ideais de outras pessoas. apenasimportante us-las de um modo apropriado. Us-las como recursos para construira tua prpria contribuio para o debate de ideias em curso.

    No faz mal que queiras esculpir um elefante. No h problema. Pega num blocode granito, retira tudo aquilo no bloco no se parece com o elefante. Agora nopretendas parecer de que foste tu que inventaste o granito (Se tal for o caso aquivo as nossas desculpas)

    Aqui vai um exemplo de como podes incluir o comentrio de Staffen no teutrabalho, com a entrada bibliogrfica no final do texto.

    Uso correcto: Tal como Staffen (1996:154) comea a sua recenso do livro de Portersugerindo de que Tornou-se moda rejeitar a noo de objectividade absoluta com baseem que simplesmente inatingvel ou, mesmo se atingvel, indesejvel.

    Isto d a informao para o leitor, e deve ser acompanhado pela citaobibliogrfica apropriada no final do teu trabalho:

    Bibliografia: Lisa R. Staffen, "Featured Essays," Contemporary Sociology , March,1996, Vol. 25, No., 2, pp. 154-156.

    Aqui vo outros modos aceitveis de utilizar a passagem de Staffen. Cada umadeve ser acompanhada pela entrada bibliogrfica no final do artigo.

    Uso correcto: Na sua recenso ao livro de Porter, Lisa Staffen (1996:154) diz que hojecomum rejeitar a ideias de objectividade absoluta simplesmente porque inatingvel ouse atingvel, indesejvel."

    Uso correcto: De acordo com Lisa Staffen (1996:154), tornou-se elegante rejeitar a

  • ideia de objectividade absoluta no seu conjunto.

    Em suma, bastante aceitvel e at desejvel incluir as ideias de outros no teutrabalho. Isto pode ser sinal de uma boa formao, bem como assegura ao teuprofessor de que tu realmente leste a bibliografia proposta. (Gostaramos depensar que leste pelo menos alguma parte dela).

    Contudo, importante de que tu ds conhecimento e cites correctamente osmateriais. A chave que o teu leitor saiba o que ests a utilizar e possa confrontaros materiais originais.

    A propsito se o teu professor te pedir que escrevas um relatrio sobre plgio, nocopies o texto acima, a no ser de que o cites devidamente

    In Babbie, Earl; 1998; Plagiarism;http://www.csubak.edu/ssric/Modules/Other/plagiarism.htm

    Earl Babbie, Modificado pela ltima vez a 26 de Outubro de 1998

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