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Revista Observatório Social

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ORGANIZAÇÃO Andréa Acioli Bernard Brito João Felipe Salomão Luciana Provenzano Juliana Maciel Karol Lacerda

EQUIPE Superintendente de Análise e Acompanhamento de Projetos Bernard Brito

Gerente do Observatório Social Andréa Acioli

Assessoria Técnica Alexandre do Nascimento Carolina Pereira Elisabeth Amaral Eline de Souza Inês Amorin Juliana Maciel João Felipe Salomão Karoline Teixeira Luciana Provenzano Natália Ferreira

Estagiário FIA Douglas de Oliveira

Projeto Gráfico e Diagramação Canoa Comunicação Visual

SUMÁRIO

0813

1827

3133

O Observatório Social

2013:

Construindo uma

metodologia

ETAPA 1

Prepaparação

ETAPA 2

Capacitação

ETAPA 3

Trabalho de campo

ETAPA 4

Avaliação e divulgação

39 MÓDULO III

41Resultados

Preliminares

42 Anexos

52Referências

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Como secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, voltei os nossos esforços para o aprimoramento das políticas públicas voltadas para os direitos fundamentais dos cidadãos fluminenses em todas as regiões do Estado. O trabalho, realizado sempre em articulação com órgãos federais, estaduais e municipais, bem como com entidades não-governamentais, foi focado no enfrentamento à pobreza extrema.

Com as mudanças que o Estado do Rio de Janeiro vem passando, através da instalação de grandes empreendimentos no seu território, surgiu a preocupação em avaliar e minimizar os impactos sofridos nos municípios em que estas empresas se instalam. Para isso, foi necessário levantar dados de qualidade sobre a realidade local, realizando diagnósticos das condições socioassistenciais.

É esse o papel que o projeto Observatório Social cumpriu na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Através de pesquisas de campo realizadas por equipes de jovens moradores das comunidades mais vulneráveis dos municípios

de Mesquita, Nova Friburgo, Queimados, São João de Meriti e Teresópolis, o projeto consegue apreender as demandas locais e a partir desse passo, dar suporte à políticas públicas nestas áreas.

A busca ativa foi um dos pilares desse projeto, tendo a finalidade de levar o Estado àqueles que não acessam os serviços públicos e estão fora de qualquer rede de proteção social. Através da inclusão dos jovens neste processo de busca ativa e de levantamento de dados, o Observatório Social auxiliou na construção de uma rede de ação, com a participação dos representantes do setor público e privado e da comunidade, permitindo assim que os dados coletados circulem e sejam analisados conjuntamente. É este o processo final que permite fazer do projeto Observatório Social, uma ferramenta de transformação da realidade dos municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Zaqueu Teixeira Deputado estadual e presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Um passo importante na direção da sustentabilidade do “Programa Brasil Próximo: 5 Regiões para o Desenvolvimento Integrado no Brasil” na Baixada Fluminense, foi realizado no dia 18 de setembro de 2013 através de um Acordo de Cooperação assinado entre a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Rio de Janeiro (SEASDH), a ONG Ibase e a ONG de cooperação italiana Comitato Internazionale per lo Sviluppo dei Popoli (CISP).

Em sintonia com uma das finalidades do Programa – Apoiar a promoção da democracia participativa e das políticas sociais no território da Baixada Fluminense – o Acordo de Cooperação determina que o Observatório Social da SEASDH seja quem implementa a coleta, a análise e a difusão de dados e informações relevantes e úteis para a elaboração de políticas públicas nos Municípios de Mesquita, São João de Meriti e Queimados.

De acordo com a metodologia participativa que caracteriza o

Observatório Social, serão os mesmos jovens que moram nos municípios mencionados os responsáveis de recolher, de casa em casa, dados e informações relevantes através do preenchimento de formulários específicos. Os jovens acompanharão de perto as fases subsequentes, durante as quais se prevê desenvolver uma mais estreita articulação e colaboração técnica com as Prefeituras dos Municípios, pelo aproveitamento e valorização das informações sistematizadas.

Consolidando o processo posto em movimento pelo Programa Brasil Próximo, se quer facilitar a participação e valorizar o protagonismo dos jovens na construção de políticas públicas adequadas aos seus interesses, suas necessidades, suas aspirações.

Vittorio Chimienti Coordenador CISP Brasil

CARTAS

OBSERVATÓRIO SOCIAL 76

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

O Observatório Social

O Projeto Observatório Social é um núcleo de pesquisa pertencente à Superintendência de Análise e Acompanhamento de Projetos – SAAP, órgão da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro – SEASDH-RJ. Criado em maio 2012, seu principal foco de atuação se desenvolveu com o intuito de realizar um monitoramento das áreas influenciadas direta ou indiretamente por grandes empreendimentos de infraestrutura que vêm sendo instalados no estado do Rio de Janeiro nos últimos anos, tais como o Complexo Petroquímico de Itaboraí - COMPERJ, Arco Metropolitano, Porto de Itaguaí, Porto do Açu, dentre outros.

Entende-se que empreendimentos econômicos deste porte, ao se instalarem, provocam impactos em diversas dimensões da vida social das populações diretamente afetadas ou nas suas proximidades. Sendo assim, o Observatório Social procura produzir dados e diagnósticos que possam orientar a formulação de políticas públicas que tenham como meta a proteção dos direitos destas populações e o desenvolvimento de seu bem-estar e qualidade de vida.

Como estratégia de penetração nas comunidades pesquisadas, o observatório apostou na capacitação de jovens entre 17 e 24 anos, residentes nas regiões de pesquisa. Recebendo 40 horas de capacitação e uma bolsa auxílio mensal, sendo eles os coletores de dados de suas próprias comunidades. Possibilitando a participação da sociedade civil, governo e terceiro setor na transformação da realidade local.

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OBJETIVOS

Um dos objetivos do Observatório Social, através das pesquisas em áreas de vulnerabilidade, é contribuir para o processo de busca ativa de famílias em situação de extrema pobreza e violação de direitos, em sintonia com Plano Brasil sem Miséria e com a meta do Governo Federal de erradicar a pobreza extrema no país.

O primeiro passo do projeto foi dado no caminho de se delimitar módulos de atuação, definidos a partir das áreas de instalação de cada empreendimento aqui apresentado, configurando incialmente três módulos de trabalho: o Módulo I, englobando os municípios de influência direta do COMPERJ; o Módulo II, que trata dos municípios de influência indireta do COMPERJ e o Módulo III, analisando os municípios de influência direta e indireta do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro.

Devemos ressaltar que o estado do Rio de Janeiro, há algumas décadas, vem passando por uma série de transformações, decorrentes de um processo de busca por desenvolvimento econômico e pela sua inserção em um panorama

que o qualifica ainda mais no cenário nacional e mundial. As mudanças que vemos acontecendo indicam como ponto de partida a dinâmica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mas por outro lado percebemos, cada vez mais, o seu espraiamento para outros municípios, que vêm despontando como núcleos de desenvolvimento no interior do estado.

Sendo assim, observamos uma série de modificações na dinâmica de trabalho local e regional e, principalmente, envolvendo também alterações significativas nas estratégias dos principais agentes gestores do território em diferentes escalas, da municipal à federal, bem como de agentes privados e setores sociais, provocando novas interações do interior com a metrópole.

Decorre desta realidade o nosso eixo central de atuação: o monitoramento das áreas influenciadas direta ou indiretamente por grandes empreendimentos de infraestrutura que vêm ocorrendo no estado do Rio de Janeiro nos últimos anos, buscando produzir

dados e diagnósticos que possam orientar a formulação de políticas públicas que tenham como meta a proteção dos direitos destas populações e o desenvolvimento de seu bem-estar e qualidade de vida.

Para tal, identificamos a necessidade da realização de um diagnóstico inicial das condições sociais dos municípios estudados, identificando, assim, possíveis fragilidades nas mais diversas dimensões da realidade local, tendo como norte a promoção de direitos humanos, missão primeira desta secretaria.

Qualquer estudo que se pretenda eficaz necessita, acima de tudo, de uma base de dados confiável, a fim de que as proposições construídas possuam pilares que a sustentem. Portanto, nosso primeiro movimento foi partir em busca da construção e consolidação de um banco de dados que nos garantisse essa base inicial, agregando dados obtidos de fonte secundária, mas também incorporando dados obtidos através do desenvolvimento de uma metodologia própria de pesquisa e coleta, definida a partir de necessidades específicas,

voltadas à consolidação do nosso eixo central, anteriormente apresentado.

Este foi um dos passos dados no Módulo I do nosso projeto, que em 2012 implementou o software Observatório Social 1.0 - programa de armazenamento e recuperação de dados -, capaz de, com base no banco de dados apresentado, fornecer informações georreferenciadas dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro. Junto a isso, a equipe do Observatório Social realizou neste mesmo ano o mapeamento da rede de Proteção Social de 11 municípios pertencentes à área de influência direta do COMPERJ. São eles: Itaboraí, São Gonçalo, Maricá, Tanguá, Rio Bonito, Guapimirim, Magé, Cachoeiras de Macacu, Niterói, Silva Jardim e Casimiro de Abreu.

Uma vez reunido todo esse material, já alcançávamos outro patamar do desenvolvimento de nossa base de pesquisa. Partimos então no ano de 2013 em busca da construção de uma metodologia nova, permitindo ao Observatório Social, aproximar-se da produção de diagnósticos cada vez mais precisos.

OBSERVATÓRIO SOCIAL 1110

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

2013: Construindo uma Nova

Metodologia

No ano de 2013 o Observatório Social observou a necessidade de reorientar seu olhar e seu planejamento a fim de que o objetivo geral, de produção de diagnósticos municipais, fosse realizado de maneira mais precisa e participativa. Sendo assim, partimos em busca da construção de uma nova metodologia de trabalho.

Contando com uma equipe interdisciplinar, na qual podemos destacar a presença de cientistas sociais, geógrafos, assistentes sociais, estatísticos, entre outros profissionais, foram dados os primeiros passos na construção da metodologia de pesquisa que aplicamos a partir de então.

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Todos esses quatro momentos tiveram como ponto inicial de implementação os módulos II e III do projeto Observatório Social. No Módulo II, o Observatório Social deu continuidade à atuação do Módulo I, expandindo seu olhar para dois municípios abarcados pela área de influência indireta do COMPERJ: Nova Friburgo e Teresópolis, ambos na Região Serrana do estado do Rio. Já no Módulo III, como dito anteriormente, está sendo feita uma análise dos municípios de influência direta e indireta do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, iniciando pelos municípios de São João de Meriti, Mesquita e Queimados.

Foram efetuadas pesquisas censitárias em áreas destes municípios que são consideradas de vulnerabilidade social, ou seja, áreas em que a população esteja sujeita a riscos

A nova metodologia de pesquisa que construímos em 2013 foi fundamental para que pudéssemos enriquecer o olhar que o Observatório Social permite lançar sobre os territórios pesquisados. Andréa Acioli – Gerente do Observatório Social

econômicos, à precariedade de formação escolar, ausência de infraestrutura, de urbanização, de serviços sociais e com risco de desastres ambientais. Para melhor compreender este processo, seguiremos com o detalhamento de cada passo da metodologia que estruturamos para o Observatório Social.

Esta conta com quatro momentos fundamentais: METODOLOGIA

1

2

34

5Preparação

Definição dos instrumentos

de coleta

Construção de Indicadores

Definição da Grade de

Formação dos Pesquisadores

Formação de Equipe

Local

Delimitação das Áreas

Pesquisadas

“ “

legenda da imagem sobre

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

ETAPA 1 Preparação

Foi construída inicialmente uma rede de parceiros, em que cada um apresenta uma expertise diferenciada em desenvolvimento de pesquisas, análise de dados, entre outras atividades. Para tal, pudemos contar com parceiros como o PRODERJ, a FIRJAN, a UERJ, o IBASE e as áreas internas da SEASDH.

A consolidação da rede em questão se concretizou mediante a instauração de um comitê de acompanhamento das atividades a partir dali desenvolvidas, tendo como objetivo acompanhar todas as fases do 2º e 3º Módulo do Projeto Observatório Social, além de debater, fazer análise crítica dos dados e informações coletadas em pesquisa primária e secundária.

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1.1. CONSTRUÇÃO DOS INDICADORES

O segundo passo foi possibilitar a discussão coletiva dos mecanismos que seriam utilizados nas próximas etapas da pesquisa e, sendo assim, a opção foi pela realização de workshops para a construção dos indicadores sociais a serem utilizados.

Os workshops foram momentos coletivos de trocas de informações, reflexões e ideias, dos quais participaram todos os atores envolvidos na pesquisa, tendo, portanto, como dito anteriormente, a presença das áreas internas da SEASDH e os colaboradores externos presentes no comitê de acompanhamento.

A partir daí foi constituído um grupo de trabalho, através do qual os diferentes setores puderam delinear quais questões seriam prioritárias para seus campos de atuação. Procurou-se também, por meio deste grupo de trabalho, fomentar a cultura da intersetorialidade no interior da própria Secretaria.

Como resultado foram apontados dois elementos centrais, de onde deveriam partir a construção de uma árvore de indicadores para a

pesquisa, que são: o Plano Brasil sem Miséria, do governo federal, e a missão institucional da SEASH. Tendo estabelecido este parâmetro, os indicadores foram classificados em quatro grandes grupos, divididos pelas seguintes áreas temáticas:

› Acesso a serviços;

› Garantia de renda;

› Inclusão produtiva;

› Promoção de direitos humanos.

Dentro de cada área temática, foi estabelecido o nível de detalhamento necessário para atender as demandas de nossa análise, sem comprometer, contudo, o foco de partida. Obtivemos assim, a árvore de indicadores a seguir:

Cada um dos elementos apresentados nesta árvore aparecerá mais adiante no instrumento de coleta de dados que será, a partir daqui, delineado e terá como objetivo alimentar o banco de dados existente e consolidar informações que

servirão para a realização dos diagnósticos municipais que possam orientar a formulação de políticas públicas que tenham como meta a proteção dos direitos das populações residentes e o desenvolvimento de seu bem-estar e qualidade de vida.

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1.2. DEFINIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE COLETA

A partir da delimitação da árvore de indicadores, foi elaborado um questionário que será o instrumento de coleta capaz de traduzir as necessidades até então estabelecidas para a pesquisa. Este conta com 74 questões, divididas por temas e que fazem um levantamento de todos os elementos que serão fundamentais para a realização do diagnóstico municipal.

Dentre os temas pesquisados, estão:

› Dados da moradia;

› Composição familiar;

› Acesso a serviços: social, jurídico, educacionais, saúde, alimentação;

› Promoção de direitos humanos;

› Consumo das famílias.

Tendo esta ferramenta em mãos, avançamos na construção de mecanismos de coleta que envolvessem a própria população, deixando assim um legado de conhecimento e de autonomia para cada participante e sua comunidade. Com isso, partimos para os passos seguintes; a delimitação das áreas a serem pesquisadas e a formação de uma equipe local capacitada para a pesquisa.

1.3. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS PESQUISADAS

Os critérios utilizados para a seleção das áreas pesquisadas em cada município foram os seguintes:

› Existência de fatores de vulnerabilidade social entre a população residente;

› Proximidade com CRAS ou CREAS;

› Existência de parceiros locais.

Como fatores de vulnerabilidade social, foram selecionados dois indicadores para os quais há dados produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Primeiramente selecionamos um indicador de renda, dando prioridade às áreas em que havia maior percentual de pessoas vivendo abaixo da linha da

2120 OBSERVATÓRIO SOCIAL

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Os outros critérios observados para a seleção das áreas levaram em conta fatores logísticos para a realização da pesquisa. Primeiramente, observou-se a proximidade das áreas com CRAS ou CREAS, equipamentos do Poder Público responsáveis pela efetivação de políticas sociais.

Definiram-se como base de operação das pesquisas os CRAS ou CREAS mais próximos às áreas pesquisadas. Em segundo lugar, levou-se em consideração a existência de organizações da sociedade civil que pudessem atuar como parceiros locais para a realização da pesquisa, contribuindo com a seleção dos jovens pesquisadores e com recursos materiais necessários à operacionalização da pesquisa.

pobreza, definida pela renda mensal per capita de até R$ 70. A seleção deste indicador alinha a pesquisa aos esforços do MDS e do governo federal de superação da extrema pobreza no país, alcançando as famílias que vivem nessa condição através do processo de busca ativa, iniciativa do Poder Público para buscar possíveis beneficiários de programas sociais que ainda não estão inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais e/ou não têm acesso a serviços e programas sociais.

O segundo indicador selecionado foi o de analfabetos responsáveis pelo domicílio. Secundariamente ao critério de renda, observaram-se áreas em que havia maiores proporções de chefes de domicílio que não possuíam escolaridade.

Assumidos tais indicadores, foram desenhados polígonos compostos por setores censitários que apresentassem índices significativos de proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e de chefes de domicílio analfabetos. A validação da escolha das áreas contou também com a participação das Secretarias Municipais de Assistência Social dos municípios pesquisados.

Contudo, para termos uma escala de análise satisfatória, não podemos obter os dados somente na escala municipal. Precisaríamos de um recorte mais aproximado e, sendo assim, optamos pelo setor censitário.

Sabemos que essa escolha nos traria muitos benefícios para a pesquisa, mas também algumas dificuldades. A principal dificuldade encontrada é de definir, no campo, a área a qual os setores selecionados pertencem, uma vez que encontramos de maneira muito mais facilitada a divisão por bairros nos municípios.

Para solucionar esta questão, tentamos selecionar tantos setores censitários quantos fossem necessários para fechar

a delimitação aproximada de um bairro. E desta forma chegamos a esta aproximação:

› Teresópolis: o bairro do Rosário;

› Nova Friburgo: os bairros do Floresta e Alto do Floresta;

› São João de Meriti: o bairro de Tucão;

› Mesquita: área no bairro da Chatuba;

› Queimados: o bairro Nossa Senhora da Conceição

Agora que já temos as áreas a serem pesquisadas, buscamos definir os próximos passos que devemos seguir para a realização da etapa seguinte: o trabalho de campo.

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Depois de estabelecidos todos os critérios e os instrumentos de coleta, precisamos agora construir as bases do trabalho de campo. Este, para nós, é um dos momentos mais importantes da pesquisa. O Observatório Social, através de sua nova metodologia de pesquisa, objetiva não apenas a produção de informação como a formação para a cidadania. Sendo assim, optamos por selecionar jovens da própria área a ser pesquisada, a fim de que estes possam não só colaborar na pesquisa, mas também participar de um processo que trará enriquecimento pessoal e coletivo para as comunidades pesquisadas.

A etapa de formação da equipe local então exigiu da equipe do Observatório Social grande dedicação e atenção. Esta equipe ficou definida como tendo: um coordenador regional, um coordenador local para cada município, um monitor local para cada município, um coordenador de campo e 20 jovens em cada município.

Os coordenadores locais são moradores da própria área estudada, preferencialmente com formação de nível superior e com experiência de gerenciamento de equipes.

Eles são responsáveis pela organização de toda a atividade de coleta de dados, gerenciando o trabalho dos jovens pesquisadores e mantendo o controle sobre a realização da etapa de campo e da transmissão dos dados à equipe central do projeto, para posterior análise. Já os monitores, também moradores da área pesquisada, tem a função de dar suporte ao coordenador local nas demandas cotidianas de seu trabalho.

O próximo passo que se seguiu à conformação da equipe local nos conduziu ao momento da capacitação dos jovens que atuarão no campo e, sendo assim, definimos uma formação básica, a qual estes deveriam ser submetidos para que possam se integrar como elementos fundamentais da pesquisa e de seus resultados.

1.4. FORMAÇÃO DE EQUIPE LOCAL1.5. DEFINIÇÃO DA GRADE DE FORMAÇÃO DOS PESQUISADORES

A definição dos conteúdos a serem abordados na capacitação dos jovens respeitou os interesses da pesquisa e dos objetivos esperados como resultado de todo esse processo. Com isso, optamos por oferecer uma capacitação com 40 horas de formação, distribuídas entre conteúdos voltados à temática

dos direitos humanos e da assistência social, mas que também incorporassem as necessidades pragmáticas voltadas à questões de comportamento e abordagem na pesquisa e de manuseio e preenchimento dos instrumentos de coleta.

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

ETAPA 2 Capacitação

2.1. MOBILIZAÇÃO

O primeiro passo deste proc esso foi a mobilização para consolidar uma infraestrutura básica para a realização do curso de capacitação. Neste momento o contato com os parceiros locais foi fundamental. Partimos da relação institucional com os CRAS mais próximos às áreas pesquisadas a fim de buscar infraestrutura disponível, como salas de aula, cozinha para preparo de lanches, material básico de suporte, entre outros.

2.2. PROCESSO DE SELEÇÃO

Em um segundo momento, passamos para a seleção dos jovens pesquisadores. São jovens entre 17 e 24 anos de idade, cursando ou tendo concluído o ensino médio, moradores da área pesquisada e que tenham disponibilidade de 4 horas diárias para participar do projeto.

A seleção se deu em duas etapas: a primeira consistiu em identificar jovens que se encaixem no perfil determinado. Sendo assim, foi fundamental a atuação dos parceiros, como os CRAS, para identificar esses jovens, que muitas vezes já participam de algum outro programa e, portanto, já possuem relação com os CRAS.

Já no segundo momento a equipe base e a local se uniram para fazer a seleção dos jovens que estivessem aptos para a atividade a ser desenvolvida. Características como capacidade de leitura, de comunicação, de compreensão de textos, são algumas das habilidades avaliadas, tendo ainda a necessidade de auxiliar na construção de uma visão de futuro para

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esses jovens, através da qual terão a capacidade de refletir sore a realidade local na qual estão inseridos.

Todo esse processo foi efetivado mediante a realização de dinâmicas criadas pela equipe do Observatório Social, com conversas sobre o bairro em que vivem e sobre o bairro dos sonhos dos jovens pesquisadores. Neste momento tivemos a preocupação em incentivar uma análise crítica sobre a situação dos

bairros estudados e sobre as perspectivas futuras para melhoria da qualidade de vida dessas comunidades.

A etapa de seleção nos permitiu ficar com um total de 30 jovens que serão capacitados. O número maior de jovens capacitados em relação aos jovens que estarão no trabalho de campo se deve a necessidade de manter um cadastro de reserva, com jovens preparados para o caso de evasão.

2.3 IMPLEMENTAÇÃO

A Metodologia de Capacitação dos Jovens Pesquisadores foi estruturada em quatro módulos presenciais com um total de 40 horas, intercalados por uma série de encontros semanais que completa os temas abordados.

MÓDULO I Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

Objetivos: Apresentar ao jovem o campo de atuação da assistência social, numa perspectiva de direitos , o SUAS e sua forma de atuação, bem como o que é e como funciona o processo da Busca Ativa, procurando identificar as demandas por assistência social que ainda não foram supridas em cada município.

MÓDULO II Direitos Humanos e Políticas Públicas de Assistência Social

Objetivos: Estabelecer uma visão crítica da promoção de direitos humanos e discutir questões e programas de direitos humanos e políticas sociais.

MÓDULO III Comportamental

Objetivo: Apresentar ferramentas e atividades de caráter expositivo e lúdico que contribuam com o desenvolvimento intelectual e prático dos participantes, no que diz respeito aos temas visão sistêmica, comunicação, relacionamento interpessoal e oratória.

MÓDULO IV Técnicas de Coleta de Dados

Objetivos: Apresentar as questões contidas na ferramenta de coleta, padronizando os conceitos e o método de abordagem aos entrevistados.

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

ETAPA 3 Trabalho de

Campo

Conforme já apontado anteriormente, todo o processo de pesquisa de campo começou a ser estruturado desde a seleção de áreas realizada no pré-mapeamento. Esta etapa foi fundamental como base de estruturação da pesquisa que conduziu ao passo que agora descrevemos, a realização do trabalho de campo.

Na etapa da pesquisa de campo as áreas pesquisadas já devem estar divididas por pesquisadores, tendo cada grupo responsabilidade de fazer a cobertura de uma área pré-determinada. Os jovens visitam uma média de quatro residências ao dia, durante o período de um a dois meses de trabalho de campo.

Durante todo o período de pesquisa o total de residências de cada área selecionada deve ser visitado e os dados dos moradores coletados para serem enviados ao setor de estatística do projeto.

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

ETAPA 4 Avaliação e divulgação

4.1. CRUZAMENTO DAS INFORMAÇÕES

Todos os dados obtidos durante o processo até aqui apresentado serão inseridos no banco de dados do Observatório Social. A partir de então, é possível cruzar as informações disponibilizadas e obter como resultado dados estatísticos sobre as temáticas sociais com mais precisão. Como resultado, estes produtos gerados poderão ser de suma importância como base para a criação de políticas públicas mais adequadas, considerando a realidade local e que tenham como objetivo minimizar os impactos possíveis gerados a partir da implementação de grandes empreendimentos nos municípios analisados.

A mobilização tem a função de aproximar o cidadão da gestão e das políticas públicas. Dessa maneira, ele conquista espaço, garante a elaboração de um planejamento que reflita as necessidades locais e acompanha sua implantação.

A mobilização social é parte importante do processo de fomento à participação. Ela acontece quando um grupo de indivíduos se reúne e decide agir para um bem comum. Fazer parte de um processo de mobilização é uma escolha que depende das pessoas se verem ou não como responsáveis e capazes de transformar sua realidade.

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O desenvolvimento local depende do acesso a informações organizadas e disponibilizadas com transparência a todos os interessados. Embora haja uma quantidade considerável de dados produzidos na pesquisa, é preciso sistematizá-los e organizá-los de forma que se transformem em informação útil para a população e que sua divulgação seja ampla e democrática entre os diferentes segmentos sociais, dando visibilidade aos problemas, oportunidades e potenciais da região, para que os cidadãos participem efetivamente dos processos decisórios e influenciem as políticas locais.

“Uma Comunidade mobilizada pode buscar cobrar com maior precisão o poder público na melhoria de suas políticas, projetos e serviços” Bernard Brito - Superintendente

O desafio é promover formas de organizar, disponibilizar e divulgar as informações de modo integrado, coerente e acessível a todos, para que elas se tornem ferramentas eficazes de participação social.

Esta etapa é uma das mais importantes da nova metodologia do projeto Observatório Social

pois diferente de outras iniciativas de monitoramento a metodologia aqui desenvolvida prevê que a comunidade se aproprie das informações coletadas por ela mesma com a finalidade de intervir no território criando uma visão de futuro que dê origem a um pacto local onde todos moradores, empresários – do micro as grandes indústrias – e poder público local – CRAS, escolas, posto de saúde, policiamento se responsabilizem com este pactos que se traduzam na construção de um Fórum Local de Direitos.

Partimos da compreensão de que para construir um tipo de concertação política local (pacto) é preciso engajar e responsabilizar os diversos segmentos da comunidade em ações concretas de transformação social.

Inicialmente teremos a realização de uma reunião local contando com a presença dos representantes setoriais (poder público e sociedade civil) e sendo uma reunião aberta para todos da comunidade que queiram participar.

“Informação de qualidade e objetiva na sociedade atual é uma poderosa ferramenta de transformação social” Bernard Brito – Superintendente

Para esta etapa efetuamos dois passos preparatórios:

PASSO 1 Preparação dos resultados coletados

Os dados são apresentados de acordo com os 4 grandes eixos da árvore de indicadores (Garantia de Renda, Acesso a Serviços, Promoção dos Direitos Humanos e Inclusão Produtiva).

PASSO 2 Construção dos pressupostos da “visão de futuro”, da Agenda Local e do Fórum Local de Direitos.

Pensamos inicialmente em fazer um resgate da história da comunidade (junto aos moradores e parceiros locais) e seguir para o plano de 10 anos.

MOMENTO 1 Promoção de Direitos Humanos e Busca Ativa

Exibição dos objetivos do projeto Observatório Social, dos dados coletados e das análises preliminares com base nos primeiros resultados da coleta.

MOMENTO 2 Desenvolvimento da Agenda Local

A agenda local deve ser construída a partir do debate dos temas apresentados durante o primeiro momento da reunião.

Proposta de dinâmica:

› Visão de Futuro 2023 (O que é desenvolvimento?)

› Metas para 3, 6 e 9 anos

› Constituição do Fórum Local de Direitos

O Arco Metropolitano é uma autoestrada que está sendo construída no entorno da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e que terá 145 km de extensão. Tem o importante papel de reestruturar a malha rodoviária da Região Metropolitana, conectando cinco grandes eixos rodoviários do país com o Porto de Itaguaí. Esta ligação permitirá o acesso ao porto para todo o território nacional, além de dinamizar a conexão entre os municípios da Baixada Fluminense, a cidade do Rio de Janeiro e o resto do estado sem saturar a rota da Avenida Brasil e de trechos da Estrada Niterói-Manilha.

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Outro elemento de destaque da construção do Arco está na perspectiva de facilitar o escoamento da produção de indústrias localizadas nos municípios do seu entorno, como no caso do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ.

Decorre de todo este panorama, a necessidade de voltarmos nosso olhar para o diagnóstico desses municípios, com o objetivo de avaliar os impactos causados e tentar oferecer suporte aos gestores públicos na elaboração de políticas que tenham como objetivo melhorar a qualidade de vida das populações locais.

Outro elemento que sublinhamos através do desenvolvimento de nossa

pesquisa nos municípios do Arco Metropolitano é a expectativa de que nossa metodologia possa ser replicada, com o objetivo da criação de uma rede de observatórios na Baixada Fluminense.

Podendo contar com uma rede local de observatórios, teremos a possibilidade de manter uma análise mais próxima e mais dinâmica dos municípios envolvidos, podendo inclusive acompanhar em período de tempo mais curto as transformações que estes municípios e suas populações poderão sofrer. Este para nós seria um salto fundamental no caminho de uma mudança significativa do diálogo e da realidade vivenciada nestes municípios.

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

Conforme apresentado anteriormente, o Projeto Observatório Social tem como foco de atuação no seu terceiro módulo o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, tendo como recorte inicialmente os municípios de São João de Meriti, Queimados e Mesquita.

MÓDULO III Expectativas e

próximos passos para a Baixada

Fluminense

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OBSERVATÓRIO SOCIAL

Resultados Preliminares

A seguir apresentamos alguns dados preliminares obtidos a partir da realização das entrevistas nas residências selecionadas nos cinco municípios pesquisados dentro dos módulos II e III. São gráficos que apontam um panorama socioeconômico da população local e que servirão como base das análises a serem desenvolvidas a partir de agora, em conjunto com a comunidade local, os agentes governamentais e o setor privado.

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Page 22: Piv revista spread

OBSERVATÓRIO SOCIAL

ANEXOS

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Page 23: Piv revista spread

Figura 1. Área de influência direta e indireta do COMPERJ

Fonte: Observatório Social, 2014, baseado in: Firjan.COMPERJ:potencial de desenvolvimento produtivo. Estudos para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, n°1, maio 2008

Figura 2. Municípios atravessados pelo Arco Metropolitano

Fonte: Observatório Social, 2014, baseado in: Firjan.Avaliação dos impactos logísticos e socioeconômicos da implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. Estudos para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, n°3, julho 2008

Figura 3. Bairro do Rosário, em Teresópolis-RJ

Fonte: Google Earth, 2014

Número de domicílios visitados 903Número de domicílios com entrevistas realizadas 652Quantidade de moradores nos domicílios entrevistados 2.163

Figura 4. Bairros do Floresta e Alto Floresta, em Nova Friburgo-RJ

Fonte: Google Earth, 2014

Número de domicílios visitados 426Número de domicílios com entrevistas realizadas 387Quantidade de moradores nos domicílios entrevistados 1.305

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Page 24: Piv revista spread

Figura 5. Avenida Tucão, em São João de Meriti-RJ

Fonte: Google Earth, 2014

Número de domicílios visitados 859Número de domicílios com entrevistas realizadas 552Quantidade de moradores nos domicílios entrevistados 1.854

Figura 6. Bairro Nossa Senhora da Conceição, em Queimados-RJ

Fonte: Google Earth, 2014

Número de domicílios visitados 713Número de domicílios com entrevistas realizadas 366Quantidade de moradores nos domicílios entrevistados 1.345

Figura 7. Área pesquisada no bairro da Chatuba, em Mesquita-RJ

Fonte: Google Earth, 2014

Número de domicílios visitados 910Número de domicílios com entrevistas realizadas 455Quantidade de moradores nos domicílios entrevistados 1.504

OBSERVATÓRIO SOCIAL 4746

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PERFIL DOS JOVENS PESQUISADORASES

Figura 1. Número de jovens pesquisadores, por sexo e município.

Figura 2. Número de jovens pesquisadores, por sexo e idade

Figura 3. Número de jovens pesquisadores, por escolaridade

Figura 4. Número de jovens pesquisadores inscritos em programas sociais

OBSERVATÓRIO SOCIAL 4948

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EQUIPE NOVA FRIBURGO

COORDENAÇÃO LOCALMaria Inês Freitas de Amorim

JOVENS PESQUISADORAS/ESAlessandro Barbosa LimaAlexandro dos Santos Júnior Andreza Cerqueira PintoArthur Pereira SchittinoCassiano Pinho LaurindoConrado Simões BastosGeisyane da Silva Ouverney Haryadne Frez AlvesIgor Lima Pires dos Santos Joice da Cunha Santos Pâmela Lopes da SilvaSteffany R. da ConceiçãoSuelen Lopes SerradoWendell de Oliveira

EQUIPE TERESÓPOLIS

COORDENAÇÃO LOCALCarolina Borges A. da Silva Pereira

JOVENS PESQUISADORAS/ESAdrielle Gomes FabrícioAlan Nascimento dos SantosAna Carolina Gomes das SilvaAna Carolina Rosa dos Santos Cássia Nitieli Andrade MenesesElaine Cristina de Abreu JacobinaFranciene de Oliveira LimaGislaine Aparecida A. de Oliveira

Isabela Dias MonteiroJosé Carlos de A.Costa JuniorJuliana Celestino da SilvaJuliana de Oliveira LopesJulio Cesar Celestino da Silva Lucas S. de SouzaMaura Letícia Soares Maximiliano Cardoso JúniorTábata Sampaio dos SantosThaiana Nascimento da Silva Thayná Moraes das Anjos Wallace de Andrade Martins Wanderson Diniz V.R. da SilvaWellington Souza LimaWesley de Paula Tomaz

EQUIPE MESQUITA

COORDENAÇÃO LOCALMarcos Vinicius M. do Espírito Santo Liliannie Renata Pimenta da Silva

JOVENS PESQUISADORAS/ESAndressa Ribeiro Serafim Ariane da Silva AlvesCarine Barbosa Carlos Alexandre R. de AlmeidaCarlos Eduardo Ferreira de Oliveira Estefani dos SantosEvander Alberto Gabriel MoreiraGiovani Luiz Gabriel Moreira

Juliana da Silva Larissa Moura da Cruz Leandro Baptista da Silva

Figura 5. Distribuição dos programas sociais aos quais os jovens pesquisadores pertenciam

OBSERVATÓRIO SOCIAL 5150

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Lidiane Oliveira de Moura Lucas Felipe de Queiroz Luiz Cláudio Moura da Silva Mariana Alexandre Barbosa Priscila Dantas da Silva Moraes Rafaela Bernardes Mendes Rayane Rodrigues VieiraRenata Bernardes da Silva Taianara Honorio da SilvaTais Oliveira AmorinTamiris Helena Siqueira Lima Wagner Moura Rocha Wesley dos Santos Cruz

EQUIPE QUEIMADOS

COORDENAÇÃO LOCALVictor Oliveira Santos Vitória Oliveira Santos

JOVENS PESQUISADORAS/ESAllan da Silva Costa Barbosa Amanda Cruz de Andrade Ariane Fernandes SantosAriellen Fernandes Santos Caroline Bispo MarcelinoCristiano Roberto DomingosDanissiele Calixto Ferreira Dyrlan Nunes Ribeiro

Eryck Fernandes Santos Higor da Silva ValérioJean Carlos de Souza Santos Jefferson de Colage Ferreira da SilvaLarissa de Melo dos SantosLorruan da Silva SantosLucas da Silva Costa Marcelle Cristina da Silva RamosMarília Fernades CostaTalita Alves RochaValesca Beatriz das C. FlorentinoWillian da Silva Conceição

EQUIPE SÃO JOÃO DE MERITI

COORDENAÇÃO LOCALCristiane de SouzaTânia Regina Martins Cubiça

JOVENS PESQUISADORAS/ESAdriano Vasconcelos CardosoAlex da Silva PessanhaAndressa Santos da Silva Heraldo Antônio de Souza Júnior João Victor Jerônimo dos SantosLaura Jenefer de Souza GarciaMaiara Tramontini de M. T. da SilvaPatrick Batista Tuane Alves LourençoYuri da Silva Estevão

REFERÊNCIAS

ATKINSON, T. et al. Social indicators: EU and the social inclusion. Oxford: OUP, 2005.

CARLEY, M. Indicadores sociais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

HAKKERT, R. Fontes de dados demográficos. Belo Horizonte: Abep, 1996.

HAUPT, A.; KANE, T. T. Population handbook: international edition. Washington, DC: Pop Reference Bureau, 2000.

JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, medidas e aplicações. 3.ed. Campinas: Alínea; PUC-Campinas, 2004.

NOGUEIRA, Marco Aurélio; DI GIOVANNI, Geraldo (Orgs.) Dicionário de Políticas Públicas. FUNDAP, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013.

OBSERVATÓRIO SOCIAL 5352

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REALIZAÇÃO

APOIO

PARCERIA

Prefeitura de Mesquita

Prefeitura de Nova Friburgo

Prefeitura de Queimados

Prefeitura de São João de Meriti

Prefeitura de Teresópolis