piso intertravado de concreto

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Page 1: Piso Intertravado de Concreto

ampT ABLOCOS e PISOS

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

ampT ABLOCOS e PISOS

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e 12 O Manual

O Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados

ampT ABLOCOS e PISOS

Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados 14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de Concreto

A pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto

ampT ABLOCOS e PISOS

Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamento

Vantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

11

ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

15

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

26

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT ABLOCOS e PISOS

Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 2: Piso Intertravado de Concreto

MANUAL TEacuteCNICO DE PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO

ampT ABLOCOS e PISOS

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e 12 O Manual

O Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou

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Foto 03 Modelos de pisos intertravados 14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de Concreto

A pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamento

Vantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

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tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 3: Piso Intertravado de Concreto

1 INTRODUCcedilAtildeO11 TampA Preacute-fabricados

A busca pela racionalizaccedilatildeo dos processos construtivos visando reduccedilatildeo de custos e garantia da qualidade tem sido uma constante entre as empresas construtoras brasileiras Nesse contexto os fornecedores devem participar de forma ativa desta evoluccedilatildeo

Foto 01 TampA Blocos e Pisos ( Fortaleza )

Foto 02 TampA Blocos e Pisos ( Recife )

Com essa visatildeo que a TampA Preacute-fabricados uma das maiores empresas de preacute-fabricados de concreto do Brasil ingressou no mercado de pisos intertravados de concreto fornecendo um produto de alta qualidade produzido em duas modernas plantas industriais A empresa coloca-se agrave disposiccedilatildeo de seus clientes atraveacutes de uma equipe teacutecnica composta por e n g e n h e i r o s e t eacute c n i c o s especializados para dar suporte desde a etapa de projeto passando pela fabricaccedilatildeo e 12 O Manual

O Manual Teacutecnico dos Pisos Intertravados de Concreto da TampA Blocos e Pisos foi desenvolvido como um guia teacutecnico e praacutetico para seus clientes Este Manual estaacute dividido em trecircs partes A primeira apresenta aspectos gerais sobre as mateacuterias-primas dosagem de concreto fabricaccedilatildeo cura estocagem e controle de qualidade dos pisos intertravados

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Introduccedilatildeo

Capiacutetulo11Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

5

13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou

70

Foto 03 Modelos de pisos intertravados 14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de Concreto

A pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamento

Vantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 4: Piso Intertravado de Concreto

13 Definiccedilatildeo e Informaccedilotildees Gerais sobre Pisos e Pavimentos Intertravados de concretoOs pisos intertravados TampA satildeo pequenas peccedilas de concreto produzidos industrialmente atraveacutes de processos mecacircnicos garantindo um baixo custo uma qualidade controlada e um alto desempenho mecacircnico Devidamente assentados e compactados formam uma pavimentaccedilatildeo intertravada Esse sistema de pavimentaccedilatildeo eacute uma evoluccedilatildeo dos antigos calccedilamentos feitos com paralelepiacutepedo ou pedra tosca contudo esses dois uacuteltimos natildeo satildeo pisos intertravados portanto natildeo possuem a mesma performance como pavimento Definimos o intertravamento do piso como sendo a capacidade que a peccedila tem de resistir e transmitir agraves peccedilas vizinhas os esforccedilos oriundos do traacutefego sejam eles esforccedilos verticais horizontais ou de rotaccedilatildeo e giraccedilatildeoO pavimento intertravado de concreto foi originado na Europa do poacutes-guerra e somente na deacutecada de foi introduzido no Brasil onde ateacute hoje eacute utilizado com grande sucesso Aleacutem de apresentar inuacutemeras vantagens teacutecnicas possui um custo muito competitivo ou

70

Foto 03 Modelos de pisos intertravados 14 Vantagens da Pavimentaccedilatildeo com Pisos Intertravado de Concreto

A pavimentaccedilatildeo intertravada com peccedilas de concreto

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Introduccedilatildeo

A terceira parte aborda as fases de projeto dimensionamento construccedilatildeo utilizaccedilatildeo e manutenccedilatildeo do pavimento com pisos

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6 Existem tambeacutem outros modelos de pisos podendo inclusive ser desenvolvido modelos especiacuteficos conforme o desejo do cliente

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamento

Vantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

26

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 5: Piso Intertravado de Concreto

Vantagens no Processo de Fabricaccedilatildeo Fabricaccedilatildeo industrializada em seacuterie atraveacutes de processos mecacircnicos e automaacuteticos garantindo um baixo custo uniformidade e uma qualidade elevada Consomem menos energia no processo de fabricaccedilatildeo principalmente se comparados aos pavimentos asfaacutelticos

Vantagens no Processo Construtivo e Estocagem Natildeo exige equipamentos especiais nem uma matildeo-de-obra especializada devido a enorme facilidade em seu assentamento As peccedilas que compotildeem o pavimento chegam em paletes de madeira prontas para aplicaccedilatildeo sem necessidade do emprego de processos teacutermicos ou quiacutemicos como no caso da pavimentaccedilatildeo com asfalto nem necessitam de concretagem no local como o pavimento

Foto 04 Estocagem Foto 05 Transporte e descarregamento

Vantagens no Comportamento Vida uacutetil elevada em meacutedia 25 anos desde que possuam a resistecircncia adequada estejam colocados sobre uma base apropriada e as peccedilas bem assentadas Elevada resistecircncia agrave compressatildeo abrasatildeo e agentes agressivos O pavimento pode ser liberado para o traacutefego imediatamente apoacutes a limpeza final

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

7

Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

8

Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

9

Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

14

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

15

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

26

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

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Page 6: Piso Intertravado de Concreto

Satildeo resistentes agrave accedilatildeo de oacuteleo e derramamento de combustiacuteveis Superfiacutecie anti-derrapante oferecendo uma melhor aderecircncia e uma maior seguranccedila ateacute em pista molhada Apresenta uma deformaccedilatildeo vertical inferior se comparado com o pavimento flexiacutevel Apresenta uma menor absorccedilatildeo da luz solar provocando uma

Foto 06 Pavimento com elevada resistecircncia

Ao contraacuterio do que ocorre com de pavimentaccedilatildeo com o decorrer do tempo ele apresenta menor vibraccedilatildeo e ruiacutedo devido ao preenchimento gradual dos seus poros Ao inveacutes de se degradarem com as intempeacuteries os blocos por serem de concreto ganham resistecircncia mecacircnica com o

outros tipos

Foto 08 Pavimento asfaacutelticoFoto 07 Pavimento intertravado

1430h1430h 1434h1434hDistacircncia entre os pontos 100 metros

Vantagens na Manutenccedilatildeo Baixo custo de manutenccedilatildeo pois em torno de 95 dos blocos podem ser reaproveitados a um custo baixiacutessimo Possibilitam reparos sem marcas visiacuteveis

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IntroduccedilatildeoManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

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IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

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tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

39

9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 7: Piso Intertravado de Concreto

Foto 10 SinalizaAacutebdquoo horizontal Foto 09 Reaproveitamento das peccedilas

Vantagens da Esteacutetica Facilitam a incorporaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo horizontal devido agrave fabricaccedilatildeo de peccedilas coloridas Podem ter ao mesmo tempo grande capacidade estrutural e valor paisagiacutestico Variedade de cores diversidade de formas e texturas muacuteltiplas disposiccedilotildees em planta adaptando-se a quaisquer necessidades

Vantagens nos Custos Possui uma maior reflexatildeo da luz artificial proporcionando uma

Foto 11 Iluminaccedilatildeo no pavimento asfaacuteltico Foto 12 Iluminaccedilatildeo no pavimento intertravado

ampT ABLOCOS e PISOS

IntroduAacutebdquooManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

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Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

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Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

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Page 8: Piso Intertravado de Concreto

Vantagens no Campo de Aplicaccedilatildeo

Podem ser aplicados em diversos locais como Portos e aeroportos Calccediladas residecircncias praccedilas parques e jardins Aacutereas Industriais Estacionamentos paacutetios de manobra e terminais de cargas Vias urbanas e estradas Oficinas Terminais de transportes coletivos

Fotos 13 e 14 Utilizaccedilatildeo em aeroportos e portos

Fotos 15 e 16 Utilizaccedilatildeo em praAacuteas e c ondomIgravenios

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IntroduAacutebdquoo

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Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

38

8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

39

9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

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Page 9: Piso Intertravado de Concreto

Fotos 17 e 18 Utilizaccedilatildeo em calccediladotildees e residecircncias

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Introduccedilatildeo

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ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

26

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

38

8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

39

9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 10: Piso Intertravado de Concreto

ampT ABLOCOS e PISOS

MatEgraveria prima Cul

apiacuteto22Manual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto

2 MATEacuteRIA-PRIMA PARA FABRICACcedilAtildeO DO PISO DE CONCRETO21 Cimento Portland

Atualmente no Brasil existem diversos tipos de Cimento Portland os quais diferem entre si pela sua composiccedilatildeo Segundo a literatura podemos citar a seguir os principais tipos de cimentos produzidos e oferecidos no mercado nacional que satildeo Cimento Portland Comum ( CP-I CP-I-S ) Cimento Portland Composto ( CP-II-E CP-II-Z CP-II-F ) Cimento Portland de Alto-Forno ( CP-III ) Cimento Portland Pozolacircnico ( CP-IV ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial ( CP-V-ARI ) Cimento Portland Resistente aos Sulfatos ( RS ) Cimento Portland de Alta Resistecircncia Inicial Resistente a Sulfatos com Adiccedilatildeo de Siacutelica Ativa Cimento Portland Branco Cimento Portland de Baixo Calor de Hidrataccedilatildeo Cimento para Poccedilos Petroliacuteferos

A TampA Blocos e Pisos adota na composiccedilatildeo do concreto que eacute 22 Agregados221 Agregado miuacutedo

Areia f ina natural quartzosa com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 06 mm As demais Foto 19 Areia fina com diacircmetro maacuteximo de 06 mm

13

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

21

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

38

8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

39

9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 11: Piso Intertravado de Concreto

Foto 22 Brita com diacircmetro maacuteximo de 95mm

Areia meacutedia natural quartzosa proveniente de leito de rio com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais caracteriacutesticas obedeceratildeo a NBR-7211

Foto 20 Areia meacutedia com diacircmetro maacuteximo de 63 mmP oacute d e p e d r a proveniente da britagem de rochas satildes com gratildeos de diacircmetro maacuteximo igual ou inferior a 63 mm As demais

Foto 21 Poacute de pedra com diacircmetro maacuteximo de 63mm

222 Agregado grauacutedoPedra britada oriunda de rochas satildes duras e estaacuteveis possuindo um diacircmetro maacuteximo de 95 mm A forma do agregado deve ser preferencialmente do tipo cuacutebico ou esfeacuterico As demais caracteriacutesticas deveratildeo estar em conformidade com a

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MatEgraveria prima

23 AacuteguaA aacutegua utilizada no concreto para fabricaccedilatildeo dos pisos eacute de fundamental importacircncia livre de impurezas para que a mesma natildeo provoque reaccedilotildees indesejaacuteveis no concreto alterando assim o estar

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

17

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

25

61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

27

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 12: Piso Intertravado de Concreto

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MatEgraveria prima

24 AditivosOs aditivos para concreto melhoram a trabalhabilidade do mesmo aumentando a velocidade do ciclo de produccedilatildeo garantindo assim um menor custo operacional e desgaste das formas aditivos melhoram as propriedades do concreto fresco e endurecido pois reduzem a quantidade de aacutegua na mistura (fator aacuteguacimento) diminuindo a quebra das peccedilas na fabricaccedilatildeo e aumentando a resistecircncia final da peccedila pronta contribuindo assim para uma melhor qualidade do produto final Como exemplo podemos citar os incorporadores de ar plastificantes e desmoldantes como os aditivos mais usados nas modernas faacutebricasPlastificantes que alterem o tempo de pega do cimento natildeo devem ser utilizados

25 PigmentosOs pigmentos satildeo produtos que adicionados no concreto os tornam coloridos Esses devem ser inorgacircnicos (base oacutexido) para que o bloco seja resistente agrave alcalinidade do cimento aos raios solares e agraves intempeacuteries Eacute importante o cuidado na dosagem do concreto pois sendo inorgacircnicos alteram a trabalhabilidade do

uma reduAacutebdquoo noOs tambEgravem

pigmentos

Quadro 01 Pigmentos inorgacircnicos agrave base de oacutexido

COR DO CONCRETO ESPECIFICACcedilAtildeO DO PIGMENTO VERMELHO

OacuteXIDO DE FERRO VERMELHO (a-Fe O )2 3 AMARELO OacuteXIDO DE FERRO PRETO (Fe O )2 4PRETO

OacuteXIDO DE FERRO AMARELO (a-FeOOH) MARROMVERDEAZUL OacuteXIDO DE CROMO (Cr O )2 3OacuteXIDO DE COBALTO (Co(Al Cr) O )2 4

OacuteXIDO DE FERRO MARROM (Mistura de a-Fe O 2 3a-FeOOh eou Fe O )2 4

PIGMENTOS INORGAcircNICOS Agrave BASE DE OacuteXIDO

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

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tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

24

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

46

wwwteacombrwwwteacombr

Contatos Informaccedilotildees adicionais

ampT ABLOCOS e PISOS

TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 13: Piso Intertravado de Concreto

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Processo de fabricaccedilatildeo

3 PROCESSO DE FABRICACcedilAtildeO DE PISOS INTERTRAVADOSO processo de fabricaccedilatildeo pode ser dividido em 5 etapas principais (FIGURA 1)

31 Dosagem do Concreto os agregados aglomerante aacutegua e o aditivo satildeo dosados em peso automaticamente em proporccedilotildees previamente definidas de acordo com o traccedilo jaacute definido pela equipe teacutecnica e o laboratoacuterio tendo em vista o produto a ser fabricado

Foto 23 e 24 Vista interna do misturador de eixo horizontal e Homogeneizaccedilatildeo do concreto

33 Moldagem eacute a etapa de vibro-prensagem do produto Do misturador o concreto segue para alimentaccedilatildeo da maacutequina onde ocorreraacute a prensagem e a vibraccedilatildeo que devem ser realizadas com grande energia de compactaccedilatildeo Apoacutes esse processo as estatildeo prontas para a cura peAacuteas

34 CURA apoacutes a moldagem as peccedilas seguem para as cacircmaras de cura totalmente estanques ambientes com temperatura e umidade controladas As peccedilas devem permanecer nestas cacircmaras pelo tempo necessaacuterio para garantir a maior hidrataccedilatildeo do cimento e consequumlentemente a qualidade final do produto Dependendo do

Capiacutetulo33

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Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

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tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 14: Piso Intertravado de Concreto

Fotos 25 Processo de vibro-prensagem e moldagem das peccedilas

Fotos 26 Armazenamento em cacircmara de cura

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Processo de fabricaccedilatildeo

35 Estocagem depois da retirada das peccedilas das cacircmaras de cura estas satildeo em paletes de madeira e marcadas quanto ao lote de identificaccedilatildeo Em seguida elas seguem para o estoque onde ficaratildeo dispostas

18

tempo de permanIacutencia na csbquomara e da temperatura externa pode ser necessmiddotrio realizar uma cura acelerada para a qual Egrave utilizado vapor de middotgua

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

19

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

26

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

34

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

35

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

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TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 15: Piso Intertravado de Concreto

Fig 01 Esquema de fabricaccedilatildeo de pisos intertravado de concretoEsta eacute uma descriccedilatildeo resumida do processo produtivo de uma

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Processo de fabricaccedilatildeo

ALIMENTACcedilAtildeO DEAGREGADOS

SILO DE ESTOCAGEMDE AGREGADOS

BALANCcedilA

SILO DE ESTOCAGEMDE CIMENTO

1 Estocagem

1 Estocagem

MISTURADOR

VIBRO-PRENSACAcircMARAS DE CURA

O R I R N P RA

C RA S O D R

E A TTA O

3 Mistura

2 Dosagem de agregados

2 Dosagem de agregados

5 Cura

6 Paletizaccedilatildeo e Estocagem

4 Moldagem

BALANCcedilA

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4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Controle de qualidade

Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

Exemplo empilhadeiras e guindastes especiais

Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

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pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

28

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Page 16: Piso Intertravado de Concreto

4 CONTROLE DE QUALIDADEO controle de qualidade na fabricaccedilatildeo de pisos eacute de extrema importacircncia pois eacute com ele que garantimos a qualidade das peccedilas Segundo a NBR 9781 - PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo - EspecificaAacutebdquoo pode-se verificar os seguintes

paracircmetros a serem seguidos para que se obtenha um produto de qualidade41 Amostragem

2No miacutenimo 6 peccedilas para cada lote de ateacute 300m e uma peccedila 2adicional para cada 50m suplementar ateacute perfazer o lote maacuteximo de 32 peccedilas

42 Dimensotildees Comprimento Maacuteximo de 400 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Largura Miacutenima de 100 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 3mm Espessura Miacutenima de 60 mm com variaccedilatildeo maacutexima permitida de 5mm

intertravados

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Exemplo carros ocircnibus caminhotildees carretas e empilhadeiras de pequeno porte 50MPa para pisos sujeitos ao traacutefego de veiacuteculos que provoquem elevados esforccedilos de abrasatildeo

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Capiacutetulo44

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

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NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

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pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

29

7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

31

Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

32

Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

33

Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 17: Piso Intertravado de Concreto

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

5 NORMAS TEacuteCNICAS E SELO DE QUALIDADE

Fundada em 1940 a eacute o oacutergatildeo responsaacutevel pela normalizaccedilatildeo teacutecnica

no paiacutes fornecendo a base necessaacuteria ao desenvolvimento tecnoloacutegico brasileiroEacute uma entidade privada e sem fins lucrativos reconhecida como Foacuterum Nacional de Normalizaccedilatildeo UacuteNICO atraveacutes da Resoluccedilatildeo nordm 07 do CONMETRO de 24081992Os pisos intertravados de concreto TampA possuem propriedades e caracteriacutesticas teacutecnicas definidas pelas normas da ABNT segundo ela as normas prescrevem o meacutetodo de determinaccedilatildeo

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Normas TEgravecnicas ABNT) (

NBR 9780- PECcedil AS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACcedil Atilde O DETERMINACcedil Atilde O DA RESISTEcirc NCIA Agrave COMPRESSAtilde O - MEacute TODO DE ENSAIONBR 9781- PEAacuteAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAAacutebdquoO

Ho je o mercado de p i sos intertravados conta com o Selo de Qualidade da Essa entidade integra o

Conselho Empresar ia l Mundia l de Desenvolvimento Sustentaacutevel formado por 10 maiores grupos de cimento mundiais Este selo de qualidade eacute concedido empresas que garantem a adequaccedilatildeo (peccedilas de concreto para

AssociaAacutebdquoo Brasileira de Cimento Portland (ABCP)

ao produto dasdos mesmos

Capiacutetulo55

23

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Referecircncias

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Contatos Informaccedilotildees adicionais

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

TampA RecifeRodovia BR 101 Norte - Km 27 - Distrito IndustrialIgarassu - PE - Brasil - CEP 53640-000Fone 81 3547-1800 - Fax 81 3547-1818teapeteacombr

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Page 18: Piso Intertravado de Concreto

pavimentaccedilatildeo) agraves normas teacutecnicas brasileiras elaboradas pela ABNT Por isso os pisos intertravados com Selo da ABCP apresentam dimensotildees regulares boa aparecircncia maior durabilidade e resistecircncia atestando sua qualidade para os mais de Qualidade

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Normas teacutecnicas e selo de qualidade

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6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Page 19: Piso Intertravado de Concreto

6 PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOO pavimento intertravado de concreto tem inuacutemeras vantagens em relaccedilatildeo aos demais tipos de pavimentaccedilatildeo Contudo a camada de rolamento composta por peccedilas de concreto natildeo atua sozinha por isso eacute de fundamental importacircncia dimensionar corretamente as camadas que suportaratildeo as cargas provenientes do traacutefego para se obter um pavimento adequado ao uso finalPara se dimensionar um pavimento satildeo necessaacuterios alguns dados de projeto tais como

Iacutendice de Suporte Califoacuternia (CBR) determina a capacidade de suporte do solo Cargas tipo de carga que atuaraacute no pavimento (moacutevel ou estaacutetica) a magnitude ou quantidade a frequumlecircncia e a configuraccedilatildeo Periacuteodo de Projeto a ser adotado (anos)

Com base nesses dados emprega-se um dos meacutetodos citados abaixo para o dimensionamento PCA - Portland Cement Association (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha e especiais CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha CCA - Concrete and Cement Association (Inglaterra) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha ICPI - Interiock Concrete Pavement Institute (EUA) empregado para traacutefego de veiacuteculos de linha

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Capiacutetulo66

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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Projeto e dimensionamento de pavimento

Figura 2-Seccedilatildeo Transversal Tiacutepica da Estrutura Final do Pavimento Intertravado

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

36

Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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61 Subleito compreende a espessura final de terraplenagem ou solo natural sobre a qual seraacute executado o pavimento Ela deveraacute suportar as cargas das camadas posteriores estar limpa regularizada e compactada na cota de projeto antes da execuccedilatildeo da sub-base As aacutereas de solo instaacutevel (borrachudos) satildeo inadequados devendo ser corrigidos com utilizaccedilatildeo de materiais estaacuteveis e eventualmente execuccedilatildeo de drenagem O CBR do material na energia normal de compactaccedilatildeo eacute um paracircmetro fundamental para que possamos avaliar a capacidade de suporte do subleito62 Sub-base eacute a primeira camada do pavimento dependendo do projeto esta camada poderaacute ser dispensaacutevel A cota final dessa camada natildeo deve variar mais do que 20cm em relaccedilatildeo ao que foi especificado no projeto Os tipos mais comuns satildeo as granulares solo escolhido ou solo brita por exemplo ou tratadas tais como o solo melhorado com cimento Para as granulares o CBR miacutenimo deve ser de 20 e para tratadas o CBR miacutenimo deve ser de 3063 Base quando necessaacuteria a base pode ser construiacuteda de material granular sem aderecircncia ou material estabilizado com cimento A sua espessura miacutenima eacute de 10 cm Essa camada deve apresentar um perfil

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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64 Camada de Assentamento constitui uma camada de areia com espessura entre 30 a 50cm que deve estar perfeitamente nivelada e natildeo compactada levando em consideraccedilotildees as inclinaccedilotildees quando o projeto assim determinar Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma areia limpa sem finos plaacutesticos material orgacircnico ou argila Sua granulometria eacute sugerida a seguir

Tabela 01 - Granulometria sugerida para areia de assentamento65 Camada de Rolamento composta por piso intertravado de concreto com espessura de acordo com o tipo de traacutefego que seraacute empregado Essa camada eacute responsaacutevel pela solicitaccedilatildeo direta das cargas verticais do traacutefego distribuindo assim com maior ou menor intensidade as cargas horizontais (efeito do intertravamento) devendo transferir o miacutenimo possiacutevel de carga vertical para as camadas subjacentes Devem ser considerados tambeacutem os esforccedilos de torccedilatildeo que o traacutefego exerce sobre o pavimento Podemos ver a seguir fotos que ilustram os esforccedilos que atuam no pavimento e cargas verticais exercidas por uma empilhadeira de aproximadamente 65ton Este esforccedilo estaacute

definida

Tabela 2-Tipo de Traacutefego x Espessura do PisoTraacutefego comercial (ocircnibus caminhotildees automoacuteveis etc)

Traacutefego leve (automoacuteveis)

Traacutefego pesado (portos aeroportos etc)

Tipo de Traacutefego

Projeto e dimensionamento de pavimento

38 in

95 mm Nordm 4 475 mmNordm 8

238 mm Nordm 16Nordm 30 060 mm

118 mm

Nordm 50 030 mmNordm 100 015 mm Nordm 200

0075 mm

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos 29 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

Foto 27 Esforccedilos verticais horizontais e de torccedilatildeo que podem atuar no pavimento Fotos 28 Carga vertical distribuiacuteda horizontalmente no piso

66 Camada de Rejuntamento garante o funcionamento mecacircnico do pavimento influenciando o intertravamento e reduzindo a percolaccedilatildeo de aacutegua entre as peccedilas Devem ser utilizados uma areia fina ou poacute de pedra desde que os mesmos estejam limpos e secos A granulometria sugerida segue conforme TABELA 3 a seguir

Tabela 3-Granulometria Sugerida para Areia de Rejuntamento

Projeto e dimensionamento de pavimento

Nordm 200 0075 mm

Nordm 16 118 mm

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67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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Projeto e dimensionamento de pavimento

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

BLOCOS e PISOS

Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Page 23: Piso Intertravado de Concreto

67 ContenAacutebdquoo Lateral eacute composta de elementos de contenccedilatildeo como os meios-fios (ou guias) Eacute indispensaacutevel pois garante o confinamento das peccedilas evitando que o traacutefego solte e separe as peccedilas entre si perdendo a condiccedilatildeo de intertravamento O travamento lateral nbdquoo

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

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7 CONSTRUCcedilAtildeO DO PAVIMENTOAs etapas de construccedilatildeo dos Pavimentos Intertravados obedecem agrave seguinte ordem subleito sub-base base confinamentos externo e interno camada de assentamento e camada de

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Construccedilatildeo do pavimento

Figura 3-Procedimento Construtivo do Pavimento A seguir seratildeo descritos os aspectos construtivos e algumas especificaccedilotildees para o controle da execuccedilatildeo do pavimento71 Subleito

A inspeccedilatildeo da aacuterea eacute o primeiro passo para a construccedilatildeo do pavimento O subleito poderaacute ser constituiacutedo pelo terreno natural ou ser formado por um pavimento jaacute existente ficando o pavimento em ambos os casos na cota determinada pelo projetoA execuccedilatildeo do subleito deve ser iniciada com a topografia que determinaraacute a necessidade de se executar cortes ou aterros aleacutem de indicar as que seratildeo adotadas Em seguida deveratildeo ser retirados os objetos estranhos agrave construccedilatildeo da via exceto pavimentos antigos que sejam utilizados como fundaccedilatildeo do novoDeve-se retirar toda camada superficial vegetal e de natureza orgacircnica Verifica-se tambeacutem se a aacuterea permanece uacutemida ou

inclinaAacuteıes

o material

Capiacutetulo77

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Fotos 32 e 33-Alinhamento e Nivelamento do Meio-Fio

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

Construccedilatildeo do pavimento

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

3

Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

37

Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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9 FOTOS DE OBRASManual Teacutecnico de Piso Intertravado de Concreto ampT A

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Fotos de obras

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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Referecircncias

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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TampA FortalezaDIF III - Anel Viaacuterio 3812 - Distrito IndustrialMaracanauacute - CE - Brasil - CEP 61910-00FoneFax 85 3463-1144teasecrelcombr

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Fotos 30 e 31-Construccedilatildeo da Camada de Sub-base e Base

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se haacute risco de alagamento no periacuteodo de inverno Em locais com essas caracteriacutesticas pode ser necessaacuterio construir camadas de drenagem que permitam o escoamento da aacutegua72 Sub-base e Base

Uma vez executado o subleito construiacutemos as camadas de sub-base (se especificada no projeto) e a base O tipo de material que iraacute constituiacute-las deveraacute ser indicado pelo projetista para que apoacutes a compactaccedilatildeo final a respectiva camada atinja a capacidade de suporte (CBR) desejadaA espessura da sub-camada que constitui a sub-base e a base eacute determinada em funccedilatildeo do material que compotildee cada camada e do equipamento que deveraacute compactaacute-la A nova sub-camada soacute deveraacute ser

73 Confinamentos Externo e Interno

Os confinamentos externos (passeio sarjeta ou contenccedilatildeo lateral) e internos (bocas-de-lobo jardineiras poccedilos de visita etc) devem ser construiacutedos antes do espalhamento do colchatildeo de areia de assentamento do pavimento Eles devem ser todos alinhados e nivelados e no caso da contenccedilatildeo lateral (meio-fio de concreto) fixado na camada de base Deve-se fazer o controle de cotas durante

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74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

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751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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Foto 34-Exemplo de Confinamento Externo e Interno

74 Camada de AssentamentoA camada de assentamento soacute deveraacute ser executada quando estiverem prontas as camadas subjacentes os sistemas de drenagem instalaccedilotildees eleacutetricas e de loacutegica instalaccedilotildees hidraacuteulicas e sanitaacuterias e os confinamentos externos e internos

A camada de areia deve ser espalhada e rasada em um movimento uacutenico de uma reacutegua Nunca no sentido de vai-vem Eacute importante se controlar as cotas das guias que garantem a espessura uniforme da camada (em torno de 3cm a 5cm) e o ldquoespaccedilordquo para as peccedilas ateacute a cota

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final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

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Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

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A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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Uso e manutenccedilatildeo

Capiacutetulo88

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Fotos de obras Capiacutetulo99

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REFEREcircNCIASASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Curso bmiddotsico de pavimentos intertravados Satildeo Paulo 2002Emprego de blocos prEgrave-moldados de concreto em pavimentaAacutebdquoo ABCP Satildeo Paulo 1989Guia bmiddotsico de utilizaAacutebdquoo do cimento portland Satildeo Paulo 1997 Meio-fio prEgrave-moldado de concreto Satildeo Paulo 1997 Quem somos Disponiacutevel em ltwwwabcporgbrgt Acesso em 27 jan 2004ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS Institucional Disponiacutevel em ltwwwabntorgbrgt Acesso em 27 jan 2004PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo determinaAacutebdquoo da resistIacutencia Dagger compressbdquoo Satildeo Paulo 1987PeAacuteas de concreto para pavimentaAacutebdquoo especificaAacutebdquoo Satildeo Paulo 1987CARVALHO M D de PavimentaAacutebdquoo com peAacuteas prEgrave-moldadas de concreto Satildeo Paulo ABCP 1992FERNANDES I Ensaios em blocos de concreto e pavimentos intertravados Satildeo Paulo Votorantim Ceacutelula Geraccedilatildeo de Mercados 2000

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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Foto 37-Espinha de Peixe 90ordm

Foto 35-Nivelamento da Camadade Assentamento

final do pavimento A areia deve ser meacutedia ou grossa limpa e com a umidade naturalApoacutes o nivelamento da camada a aacuterea deve ser isolada para evitar qualquer irregularidade do colchatildeo causada por qualquer tipo de traacutefego pois caso isso ocorra poderaacute refletir na camada de rolamento final

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75 Camada de RevestimentoO piso intertravado quanto ao tipo e a forma de assentamento admite diversos arranjos como podemos ver a seguir

Foto 36-Controle das Cotas

Foto 38-Espinha de Peixe 45ordm Foto 39-Trama

Construccedilatildeo do pavimento

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Foto-41-Formas ArquitetocircnicasFoto 40-Fileira

751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

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Construccedilatildeo do pavimento

Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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751 Assentamento das peccedilasA etapa de assentamento das peccedilas eacute considerada a mais importante da construccedilatildeo do pavimento pois ela eacute fundamental para a qualidade final do mesmo

Apoacutes a escolha do tipo e formato do piso que deve ser assentado e a camada de assentamento pronta o proacuteximo passo eacute a colocaccedilatildeo das peccedilas que formaratildeo a camada de rolamentoConveacutem salientar que quando traacutefego de veiacuteculo no pavimento natildeo devem existir juntas contiacutenuas que fiquem paralelas ao sentido do traacutefego Estudos revelam que no caso do piso retangular o arranjo espinha-de-peixe pode proporcionar um melhor desempenho do pavimento pois com ele ocorrem menores deformaccedilotildees plaacutesticas

houver

Foto 42-Assentamento do Piso

A equipe miacutenima de trabalho deveraacute ser constituiacuteda por trecircs operaacuterios um assentador um auxiliar para transportar e outro para as peccedilas trabalhando sempre com proteccedilatildeo adequada e no esquema de rodiacutezio para natildeo sobrecarregar a capacidade fiacutesica do assentador Os operaacuter ios devem

abastecer o assentador com

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

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ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Ao iniciar a colocaccedilatildeo das peccedilas deve-se ter o cuidado com o acircngulo correto e sempre iniciar por pontos onde os apoios satildeo bem definidos como por exemplo o meio-fioAs peccedilas devem ser posicionadas firmemente lado a lado encaixando-se com cuidado natildeo afetando o colchatildeo de areia Se

de referIacutencias

ocorrer o surgimento de fendas as peccedilas devem ser batidas com martelo de borracha tendo sempre em vista um melhor ajuste As juntas entre as peccedilas devem variar de 2 a mmEacute importante manter sob controle o posicionamento e o alinhamento das peccedilas utilizando-se para isso linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas a

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Foto 43-Alinhamento das Peccedilas

Foto 44-Guilhotina Hidraacuteulica

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Foto 45-Serra Circular

752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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Construccedilatildeo do pavimento

Foto 46-Compactaccedilatildeo Inicial

753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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GODINHO D P Pavimentos de concreto intertravados Revista Techne n 66 set 2002KATTAR J E Piso intertravado de concreto produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo Satildeo Paulo BAYER 2000MADRID M GERMAacuteN G ConstruAacutebdquoo de pavimentos de blocos prEgrave-moldados de concreto Satildeo Paulo ABCP 1999MASTER BUILDERS TECHNOLOGIES Manual tEgravecnico Satildeo Paulo 2001MEDEIROS J S Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 1 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993Alvenaria estrutural nbdquoo armada de blocos de concreto produccedilatildeo de componentes e paracircmetros de projetos 1993 V 2 Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Engenharia) - Escola Politeacutecnica de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 1993PIOROTTI J L PavimentaAacutebdquoo intertravada Rio de Janeiro

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752 Compactaccedilatildeo inicialApoacutes o assentamento das peccedilas num trecho do pavimento executa-se a compactaccedilatildeo inicial com placa vibratoacuteria A compactaccedilatildeo eacute realizada em duas passadas sobre toda a aacuterea cuidando-se para que haja uma sobreposiccedilatildeo dos percursos para evitar a formaccedilatildeo de ldquodegrausrdquo A compactaccedilatildeo deve parar a pelo menos 1m do limite de

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753 Rejuntamento compactaccedilatildeo final e limpezaU m a v e z e x e c u t a d a a inicial damos iniacutecio agrave uacuteltima etapa o espalhamento da camada de areia fina ou poacute-de-pedra sobre o pavimento Uma fina camada de areia ou poacute eacute espalhada sobre as peccedilas e com uma vassoura o operaacuterio varre ateacute que as juntas entre as peccedilas sejam completamente preenchidas A compactaccedilatildeo final tem como objetivo definitiva ao pavimento Sua execuccedilatildeo se procede da mesma forma como a

compactaAacutebdquoo

conferir uma estabilidade

compactaccedilatildeo inicial diferenciando-se pelo nuacutemero de passadas que a placa vibratoacuteria teraacute que passadas em diversas direccedilotildees observando-se a sobreposiccedilatildeo executarDeverbdquoo ser realizadas pelo menos duas

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Terminada a colocaccedilatildeo de todas as peccedilas inteiras do trecho devem-se assentar os ajustes (fraccedilatildeo das unidades) nos espaccedilos junto aos confinamentos externos e internos Existem duas maneiras de se seccionar a peccedila a guilhotina e a serra Com a serra a qualidade e a precisatildeo do corte da peccedila eacute superior ao meacutetodo Por outro lado o custo eacute um pouco maior devido agrave circular circular da guilhotina

nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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nos percursos sucessivosApoacutes a compactaccedilatildeo final o operaacuterio deve fazer a varriccedilatildeo final para posteriormente o pavimento ser liberado para o traacutefego

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Foto 47-Compactaccedilatildeo Final Foto 48-Limpeza Final

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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8 USO E MANUTENCcedilAtildeOTodo pavimento requer cuidados especiacuteficos tanto na utilizaccedilatildeo quanto na manutenccedilatildeo Baseado nisso eacute importante que saibamos cuidar e identificar os problemas que venham a ocorrer no pavimento intertravado com blocos de concretoPara que o pavimento tenha um bom desempenho as juntas devem estar preenchidas e seladas O possiacutevel surgimento de grama nas juntas natildeo atrapalha o desempenho mas a esteacutetica Podem ocorrer afundamentos no pavimento devido a problemas nas camadas que antecedem a camada de rolamento ou problemas nas redes de tubulaccedilatildeo Caso isso ocorra as peccedilas deveratildeo ser removidas e o problema solucionado efetuando-se em seguida a recolocaccedilatildeo das peccedilasO pavimento intertravado deve ser limpo apenas com uma varriccedilatildeo e esporadicamente eacute permitido um jato de aacutegua natildeo muito

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