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Fasul Ensino Superior Disciplina: Contabilidade Fiscal e Tributária – 6º Período Professor: Paulo R J Duarte

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Page 1: Pis e cofins   lucro presumido x simples nacional

Fasul Ensino Superior

Disciplina: Contabilidade Fiscal e Tributária – 6º Período

Professor: Paulo R J Duarte

Page 2: Pis e cofins   lucro presumido x simples nacional

PIS/COFINS – Essência

São dois tributos, da ESFERA FEDERAL São contribuições que as empresas em

geral devem recolher mensalmente Incide essencialmente sobre a receita

auferida pela empresas e sobre a folha de salários

Apurado conforme escrita fiscal e contábil

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PIS/COFINS – Aspectos Gerais COFINS – Contribuição para

Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991.

PIS - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, de que tratam o art. 239 da Constituição de 1988 e as Leis Complementares 7, de 07 de setembro de 1970, e 8, de 03 de dezembro de 1970.

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PIS/COFINS – Contribuintes COFINS

São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).

PIS São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de

direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).

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Fato Gerador - PIS

O auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda;

a folha de salários das entidades relacionadas no art. 13 e das cooperativas que excluírem da receita qualquer dos itens enumerados no art. 15 da MP nº 2.158-35, de 2001, e (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/MPs/mp2158-35.htm)

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Fato Gerador - Cofins

Cofins tem como fato gerador o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado inclusive as a ela equiparadas pela legislação do imposto de renda (Lei Complementar nº 70, de 1991, art. 1º; Lei nº 9.715, de 1998, art. 2º; Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1o; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1o).

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PIS e COFINS - Quanto a Forma de Tributação Pessoas Jurídicas contribuintes

poderão optar pelos seguintes regimes de tributação para efeito de recolhimento: Lucro Real Lucro Presumido Simples Nacional

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Alíquotas

COFINS: a alíquota geral é de 3% ou 7,6% sobre a receita bruta (dependendo do regime de tributação e enquadramento pela Lei 10.833/2003).  

PIS: 0,65% ou 1,65% (a partir de 01.12.2002 - dependendo do regime de tributação e enquadramento pela Lei 10.637/2002) sobre a receita bruta ou 1% sobre a folha de salários, nos casos de entidades sem fins lucrativos.

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PIS e COFINS – Características Lucro Real

Não cumulativo Alíquota Básica

PIS: 1,65% Cofins: 7,6%

Lucro Presumido Cumulativo

Alíquota Básica PIS: 0,65% Cofins: 3 %

Simples Nacional % constante no anexo correspondente LC

123/2006

http://www.fiscosoft.com.br/indexsearch.php?PID=130276

Page 10: Pis e cofins   lucro presumido x simples nacional

Exemplo 1

Determinada empresa no ramo do comércio, obtém de receita bruta no mês de 100.000,00, com venda cancelada no mesmo período de R$ 13.000,00, e ainda com dedução de Descontos Incondicionais no montante de R$ 7.000,00.

Seguindo do exemplo, temos....

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FATURAMENTO – BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES:

RECEITA BRUTA R$ 100.000,00

(-) VENDAS CANCELADAS (R$ 13.000,00)

(-) DESCONTOS INCONDICIONAIS (R$ 7.000,00)

(=) BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES R$ 80.000,00

OBS.:A base de cálculo das contribuições devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, é o faturamento do mês, que corresponde à receita bruta.Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevantes o tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica e a classificação contábil adotada para as receitas, consideradas as exclusões, deduções e isenções permitidas pela legislação.

Demonstrativo:Base de Cálculo

Page 12: Pis e cofins   lucro presumido x simples nacional

 

Faturamento do Mês/Base de Cálculo: R$ 80.000,00

Alíquota Tributo

PIS 0,65% 520,00

COFINS 3% R$ 2.400,00

TOTAL R$ 2.920,00

Regime: Apuração Lucro Presumido

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Provisão no último dia de cada mês:

D - PIS (Dedução da Receita Bruta)C - PIS a Recolher(Passivo Circulante) R$ 520,00

D - COFINS (dedução da receita Bruta)C – COFINS a Recolher ( passivo Circulante) R$ 2.400,00Pagamento no dia 25 do mês subseqüente:D- PIS a recolher ( Passivo Circulante)C- Caixa ou Banco R$ 520,00

D – COFINS a recolher ( Passivo Circulante)C- Caixa ou Banco R$ 2.400,00

Contabilização/Lucro Presumido

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No Simples Nacional

Consideremos uma empresa no ramo do comércio com atividade comercial, com a receita auferida no mês de 50.000,00, cuja faixa de enquadramento entre 480.000,00 e 600.000,00, e, aplicando-se a tabela correspondente do anexo I da LC 123/2006.

Segue.....

Page 15: Pis e cofins   lucro presumido x simples nacional

RECEITA BRUTA EM 12 MESES

ALIQ. IRPJ CSLL COFINS

PIS/PASEP

INSS ICMS

Até 120.000,00 2,75% O% 0,21% 0,74% 0% 1,80% Isento

De 120.000.01 a 240.000,00 3,61% O% 0.36% 1.08% 0% 2,17% Isento

De 240.000,01 a 360.000,00 4,51% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% Isento

De 360.000.01 a 480.000,00 5,65% 0,35% 0.35% 1,04% 0,25% 2,99% 0,67%

De 480.000,01 a 600.000,00 6,09% 0.35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 1,07%

De 600.000,01 a 720.000,00 6,79% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 1,33%

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Faturamento Lucro Presumido

(%)

Imposto Devido Simples Nacional

(%)

Imposto Devido

PIS R$ 50.000,00 0,65 % R$ 325,00 0,25% R$ 125,00

COFINS R$ 50.000,00 3% R$ 1.500,00 1,05% R$ 525,00

IRPJ R$ 50.000,00 1,35% R$ 675,00

CSLL R$ 50.000,00 0,35% R$ 175,00

INSS R$ 50.000,00 3,02% R$ 1.510,00

ICMS R$ 50.000,00 1,07% R$ 535,00

TOTAL R$ 1.825,00 R$ 3.545,00LUCRO

PRESUMIDOR$ 1.825,00 SIMPLES

NACIONALR$ 650,00

Comparando: Simples X LP

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Contabilização – Simples Nacional Provisão no último dia de cada mês:

D – Simples Nacional (Dedução da Receita Bruta) C – Simples Nacional à Recolher (Passivo

Circulante) R$ 3.545,00

Pagamento no dia 20 do mês subseqüente: D - Simples Nacional à Recolher (Passivo

Circulante) C - Caixa ou Banco R$

3.545,00

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Legislação – PIS/COFINS

As Leis Complementares no 7, de 1970; no 8, de 1970; e no 70, de 1991; Leis no 8.212, de 1991, arts. 11, 23, 33, 45, 46 e 55; no 9.249, de 1995, art. 24; no 9.317, de 1996; no 9.363, de 1996, art. 2o, §§ 4o, 5o, 6o e 7o; no 9.430, de 1996, arts 56, 60, 64, 65 e 66; no 9.532, de 1997, arts. 39, 53, 54 e 69; no 9.701, de 1998; no 9.715, de 1998; no 9.716, de 1998, art. 5o; no 9.718, de 1998; no 9.732, de 1998, arts. 1o, 4o, 5o, 6o e 7o; no 9.779, de 1999, art. 15, inciso III; no 9.990, de 2000, art. 3o; no 10.147, de 2000; no 10.276, de 2001; no 10.312, de 2001; no 10.336, de 2001, arts. 8o e 14; no 10.485, de 2002, arts. 1o, 2o, 3o e 5o; no 10.522, de 2002, art. 18; no 10.548, de 2002; no 10.560, de 2002; no 10.637, de 2002; nº 10.676, de 2003; nº 10.684, de 2003; no 10.833, de 2003; MP no 2.158-35, de 2001; no 2.221, de 2001, art. 2o; Decretos no 2.256, de 1997, art. 6o; no 3.803, de 2001; no 4.066, de 2001; no 4.275, de 2002; no 4.524, de 2002; no 4.565, de 2003; IN SRF/STN/SFC no 23, de 2001; IN SRF no 113, de 1998; no 6, de 2000; no 69, de 2001, no 107, 2001; no 141, de 2002; no 219, de 2002; no 247, de 2002; no 291, de 2003; nº 358, de 2003; Atos Declaratórios SRF no 97, de 1999; no 56, de 2000; Atos Declaratórios Interpretativos SRF no 3, de 2002; no 7, de 2002, no 2, de 2003; e nº 7, de 2003.

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Referenciais:

http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/pr363a430.htm

http://www.fiscosoft.com.br/indexsearch.php?PID=130276

http://www.portaltributario.com.br/artigos/piscofinsreceitas.htm

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Frases de Airton Senna:

"Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.“

"No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."