piratas infernais de iv

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1 Os Piratas Infernais chegaram!!!! Nada será como dantes, Temei! Eles estão aqui para conquistar Olho de Vidro, Perna de Pau e uma Garrafa de Rum

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Os Piratas chegaram!!! Nada será como dantes. Temei!!! Eles estão aqui para conquistar. Olho de Vidro, Perna de Pau e Uma Garrafa de Rum.

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Page 1: Piratas Infernais de IV

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Os Piratas Infernais chegaram!!!!

Nada será como dantes,

Temei! Eles estão aqui para conquistar

Olho de Vidro, Perna de Pau e uma Garrafa de Rum

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Piratas e Corsários A pirataria nos mares é praticada desde a antiguidade, embora te-nha sido a partir do século IX que adquiriu enormes proporções, ten-do atingido a sua Época de Ouro entre os séculos XV e XVIII. Os pira-tas atuavam à margem da lei, muitas vezes atacavam os navios do seu próprio país. O Curso, isto é, a pirataria autorizada por um Estado atingiu o apo-geu nos séculos XVI e XVII. Foi até ao século XIX uma forma dos es-tados possuírem uma "marinha de guerra" sem custos, concedendo o direito a particulares de se apossarem dos navios e saquearem as po-voações dos seus inimigos. O corso desde o século XIV que estava re-gulamentado em muitos reinos europeus, como Portugal. Século XII. Desde o reinado de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal que temos conhecimento dos primeiros piratas e corsá-rios portugueses. O mais célebre de todos foi Fernão Gonçalves Chur-richão, o Farroupim, mais conhecido por D. Fuas Roupinho. Coman-dava uma frota que atacava os navios de muçulmanos, nomeada-mente os sediados em Ceuta, tendo morrido num combate ao largo da costa algarvia. Os piratas são bandidos sem pátria. Não são financiados por nenhu-ma coroa. As suas tripulações eram compostas da escória de todas as nações. Singravam os mares sob a bandeira negra da caveira e das tíbias cruzadas. Também havia os bucaneiros mais especificamente piratas das Caraíbas. Os bucaneiros surgiram entre fugitivos que se esconderam nas ilhas pouco habitadas e cruzaram com índias. Para sobreviver caçavam e defumavam carne sobre um ‘boucan’ que é na-da mais nada menos que o moque dos índios brasileiros. Com o tempo atacaram navios e passaram a dedicar-se à pirataria.

Piratas Infernais

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Código de conduta dos piratas

O código de conduta dos piratas é um código de conduta seguido pe-los bucaneiros, piratas da região do Caribe, que disciplinavam o com-portamento a bordo dos navios, a divisão dos tesouros e saques e a compensação para os feridos. As regras variavam de acordo com o navio, com a viagem e com o capitão mas todos os membros deveri-am cumprir juramento e assinar os artigos do código. O primeiro có-digo pirata foi proposto pelo pirata português Bartolomeu Portu-guês. Um dos códigos mais conhecidos é o de Morgan e Bartholomew que foi editado em 1720. Bucaneiros começaram a atuar seguindo um conjunto de regras va-riadamente chamado Chasse-Partie, Charter Party, Custom of the Coast ou Jamaica Discipline. Mais tarde, as regras ficaram conheci-das como Articles of Agreement ou código pirata. As regras piratas variavam de um capitão a outro - até mesmo de uma viagem a ou-tra -, mas geralmente assemelhavam-se no que dizia respeito à ma-nutenção da disciplina, às especificações sobre a divisão dos tesouros entre os tripulantes e compensação aos feridos. Cada membro da tripulação deverá assinar ou deixar a sua marca no código para, e em seguida, fazer o juramento de fidelidade e hon-ra. Em geral, o juramento pode ser feito sob uma Bíblia, ou, como John Phillips, fez seu juramento sob um machado. Os Piratas Infer-nais farão o seu juramento sob pistolas cruzadas, espadas, crânios humanos ou canhões. Todos os novos recrutas que entrem na tripulação dos Piratas Infer-nais, deverão proceder à assinatura do código de fidelidade e honra e ao juramento de fidelidade e honra aos Piratas Infernais vivos ou fantasmas.

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Código de Lealdade e Honra dos Piratas infernais

Todo Pirata tem que seguir o código pirata.

Todo o Pirata tem direito a voto nas questões do momento, direi-to a uma porção igual de provisões e utilizá-las ao seu modo, a não ser que a escassez obrigue o racionamento.

Todo o Pirata só pode ser chamado no seu turno, conforme a lis-ta, pois fora dele está livre para descansar e fazer o que desejar. Porém se defraudar a companhia, o castigo é ser abandonado numa costa deserta para ser encontrado por outro navio.

Se alguém vos roubar qualquer coisa na Companhia, ou jogo, de-ve ser abandonado.

Ninguém pode jogar cartas ou dados valendo dinheiro.

As velas devem ser apagadas às oito horas da noite. Depois desta hora quem desejar continuar a beber o deve fazer no convés.

Se em algum momento algum Pirata se meter com uma mulher (ou homem), sem o seu consentimento, sofrerá como castigo a Morte.

As pistolas, espadas e demais armas devem sempre estar limpas e prontas para a batalha.

Crianças não são permitidas a bordo. Quem embarcar pessoas disfarçadas é punido com a morte.

Desertores durante combates são punidos com abandono em uma costa deserta ou morte.

As disputas são resolvidas em terra com um duelo de pistolas ou espadas. Vence o duelo de pistolas quem não for atingido. No du-elo de espadas perde o primeiro a sangrar.

Ninguém pode desistir da pirataria enquanto não juntar mil li-bras. Se tornar incapacitado deve ser indenizado com oitocentos dólares e assim proporcionalmente para ferimentos menores.

O capitão e o contramestre devem receber dois quinhões do saque ou tesouro. O imediato, o mestre e o oficial armeiro, um quinhão e meio e demais oficiais um quinhão e um quarto. Músicos podem descansar na noite do Shabat, mas não nos de-mais dias a não ser que tenham um favor especial.

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PIRATAS INFERNAIS

Os Piratas Infernais chegaram a esta ilha chamada de Infernal Vil-le, vindos das águas quentes da Tortuga (palavra da língua espanho-la para tartaruga) ou Isla Tortuga que é uma ilha no mar do Caribe, onde os piratas tinham inúmeros esconderijos e vendiam os tesouros apresados, gastavam a sua parte no álcool, lutavam, entre outras atividades características desse estilo de vida. Entre os esconderijos/paraísos piratas contam-se a ilha de Tortuga, Port Royal (Jamaica) e Madagáscar. A ilha de Tortuga era uma ilha repleta de pilhagens e mergulhada em sangue, onde a violência era constante. Esta ilha tinha regras pa-ra as rixas, pirataria e pilhagens. E essas mesmas regras e modo de vida connosco vêm! Não somos anjos nem demónios, SOMOS AS DUAS COISAS ou pior ainda, a soma de todos os medos. TREMAM oh raças! Que os PIRA-TAS CHEGARAM!!! A Morte é nossa companheira, nenhum marinheiro se faz ao mar sem dizer adeus à Vida, nós, Piratas, chamamos a Morte como com-panheira. Pirata algum pode viver eternamente, mesmo que viva sobe o pacto do além vida, também chamados de Piratas Fantasmas. A ligação ao mundo das trevas dá a estes Piratas poderes muito especiais, mas nunca a imortalidade, nem Pirata algum a quer. Os Piratas Infernais são humanos mas podem, mediante o Rito ser Piratas Fantasmas. A dupla existência faz de nós uma onda rebelde de Raiva e Violência, sempre regida pelo código de Honra e a Leal-dade aos companheiros. Conjugar o poder da Morte dá aos Piratas Fantasmas força e resistência inumana, o que lhes permite defron-tar os maiores terrores do Mar deste mundo, e do outro. O Rito de passagem a Pirata Fantasma consiste numa cerimónia se-creta e nunca escrita em papel, apenas transmitida de geração em geração. Sabei apenas que envolve sangue e coragem… Inimigos mortais dos Piratas Infernais são o banho de água doce… o abandono em ilha deserta… ficar sem arma alguma… a desonra de ser dominado e preso… Trocam de boa vontade tudo isso por uma Morte rápida.

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Os Piratas Fantasmas não podem em circunstância alguma ser toca-dos por Água Benta, já que o Rito os aproxima mais dos Infernos que dos Céus, a perda do membro tocado por tal líquido é imediata, a morte ocorrerá se for total. Também o Crucifixo tem poder negativo sobre o Pirata Fantasma, mas não mortal, apenas inibidor da sua condição inumana. Tanto a Água Benta como o Crucifixo não tem qualquer poder sobre Corsários e Piratas não convertidos ao Rito. Piratas Fantasmas se distinguem porque nunca usaram Vermelho em veste alguma ou ou-tro adereço. Pelo contrário, Corsário e Pirata não convertido ao Ri-to, usará sempre algo de Vermelho. O vermelho representa o sangue que se tem e que se quer fazer correr no inimigo, Piratas Fantasmas já não tem sangue, são Negros por dentro e por fora. Mas como foi referido, o Pirata infernal tem o poder de ser as duas coisas, mas nunca as duas ao mesmo tempo. Ou encarna o Pirata Fantasma com seus poderes e seus limites, sem vermelho vestido. Ou mostra o ver-melho do sangue e como humano luta e morre, sem poderes extraor-dinários, mas sem perigos que advenham do além, continuando a não se dar bem com banho de água doce, que sempre o enfraquece. Perder qualquer parte do corpo não é, em nenhuma circunstância, minimizador para um Pirata Infernal, seja ele uma mão, braço, per-na ou olho. Também não se dão bem com roupas e comportamentos ditos civili-zados, mesmo que usem ouro como decoração. Nenhum Pirata Infernal vive um dia sem a sua ração de Rum! Leais unicamente aos seus companheiros e ao seu código, amam a bandeira negra e a caveira. No entanto, enquanto nesta ilha existi-mos, juramos lealdade a Infernal Ville! Enquanto aqui vivermos… Armas prontas e sangue fervente Nós, os filhos do Mar, nascidos na Terra, temperados no Fogo do Inferno, nunca nos rendemos!!! Antes a Morte que tal Sorte!!! Yo ho, ho, yo vida de pirata para mim, Nós pilhamos, saqueamos, nós roubamos e matamos, Beba comigo Pirata, yo ho. Nós saqueamos e destruímos sem ligar a nada, Beba comigo Pirata, yo ho.

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Ho, ho, vida de pirata Yo yo para mim. Nós extorquimos, nós furtamos, nós esfolamos e saqueamos, Beba comigo Pirata, yo ho. Abordamos, desviamos e até sequestramos, Beba comigo Pirata, yo ho. Yo ho, ho, yo vida de pirata para mim, Nós raptamos e roubamos, pegamos fogo e incendiamos. Beba comigo Pirata, yo ho. Nós queimamos Cidades, Nós somos realmente o INFERNO, Beba comigo Pirata, yo ho. PIRATAS INFERNAIS!!! O INFERNO VAI AQUECER!!!! 06/02/2014