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PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PROATER 2011 - 2013 PINHEIROS p aixaocapixaba.com.br/?p=2456 PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES – (2011)

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PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PROATER 2011 - 2013

PINHEIROS

p aixaocapixaba.com.br/?p=2456

PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES – (2011)

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Equipe Responsável pela elaboraçãoAntônio Locateli

Fabio Morandi de Morais

Paulo Sergio Marion Guio

Regina Sélia Favaro Nascimento

Contribuições na elaboração do diagnóstico e planejamentoConselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável);

MEPES (Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo);

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiros;

Prefeitura Municipal de Pinheiros e Secretarias,

IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo),

Banco do Brasil,

SICOOB,

BANESTES,

Banco do Nordeste,

Associações de Produtores Rurais de Pinheiros, alem do Movimento de Pequenos

Agricultores – MPA.

Equipe de apoio na elaboração

Antônio Carlos Benassi (CRDR Nordeste)

Geraldo Mendes da Silva (MDR Extremo Nordeste)

Antônio Locatelli (Assessor Técnico)

Celia Jaqueline Sanz Rodriguez (Área de Operações Ater)

Gardênia Marsalha de Araújo (Área de Operações Ater)

Ludmila Nascimento Nonato (Área de Operações Ater)

Thyerri Santos Silva (CPD)

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APRESENTAÇÃO

O Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Proater é um instrumento

norteador das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural - Ater que serão

desenvolvidas junto aos agricultores familiares. A programação está respaldada em

diagnósticos e planejamento participativos, com a qual agricultores, lideranças, gestores

públicos e técnicos contribuíram ativamente na sua concepção.

Mais do que um instrumento de gestão, o Proater tem como grande desafio contribuir

com o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. As ações de assistência

técnica e extensão rural ora planejadas são vistas como um processo educativo não

formal, emancipatório e contínuo. Assim, a melhoria da qualidade de vida das famílias

rurais é o grande mote e direcionamento dos esforços dos agentes de Ater envolvidos no

processo.

Este documento está dividido em duas partes: a primeira, o diagnóstico, apresenta

informações acerca da realidade do município (aspectos demográficos,

naturais/ambientais, sociais e econômicos), os principais desafios e as potencialidades. A

segunda, o planejamento, encerra a programação de ações para o ano de 2011.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

1.1 Localização do município

O município é composto pela sede e mais um distrito: São João do Sobrado. A sede mu-

nicipal encontra-se a uma altitude de 120 metros, sendo as coordenadas geográficas de

18º 24’ 44” latitude sul e 40º 12’ 55 longitude oeste (W. Gr.). A sede do município localiza-

se a uma distância de 286,0 km de Vitória - capital do Estado.

1.2 Aspectos históricos, populacional e fundiários

1.2.1 – Histórico da colonização, etnia, costumes e tradições

O início do povoamento do Município de Pinheiros deu-se em meados do século XX. O

povoado de Pinheiros surgiu no local em que José Pinheiro estabeleceu um armazém.

Mais tarde passou a denominar-se Barrinha, diminutivo do nome da sede do município de

Conceição da Barra, voltando novamente ao topônimo Pinheiros quando foi criado o mu-

nicípio, em 30 de dezembro de 1963, pela Lei estadual nº 1.917, desmembrado de Con-

ceição da Barra. Foi instalado em 22 de abril de 1964.

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1.2.2 Distritos e principais comunidades

Figura 1 – Mapa do município/ distritos

1.2.3 – Aspectos populacionais

Em pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,

divulgada no Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, Pinheiros ocupa, em relação

ao Espírito Santo, o 55º lugar (0,71), no ranking do I.D.H. - Índice de Desenvolvimento

Humano (PNUD/2000). Os índices avaliados foram: longevidade, mortalidade, educação,

renda e sua distribuição.

Tabela 1 – Aspectos Demográficos

SITUAÇÃO DO DOMÍCILIO/ SEXO 2010

Urbana 18718Homens 9232

Mulheres 9486

Rural 5177Homens 2773

Mulheres 2404Http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=608&z=cd&o=3&i=p, em 12 de maio de 2001.

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1.2.4 – Aspectos fundiários

Os aspectos fundiários de um município refletem, a grosso modo, a forma como a terra

está sendo distribuída entre as pessoas e os grupos. Existem muitas formas de observar

e conceituar a partir desses números. Optamos por utilizar dados do Incra (Instituto

Nacional de Colonização e Reforma Agrária) onde a quantidade de módulos fiscais define

a propriedade em minifúndio, pequena (entre 1 a 4 módulos fiscais), média (acima de 4

até 15 módulos fiscais) e grande propriedade (superior a 15 módulos fiscais). Os módulos

fiscais variam de município para município, levando em consideração, principalmente, o

tipo de exploração predominante no município, a renda obtida com a exploração

predominante e o conceito de propriedade familiar (entre outros aspectos, para ser

considerada familiar, a propriedade não pode ter mais que 4 módulos fiscais)1.

Em Pinheiros o módulo fiscal equivale a 20 hectares.

A estrutura fundiária de Pinheiros retrata o predomínio das pequenas propriedades, de

base familiar, onde os trabalhos produtivos são feitos pela própria família ou no regime de

parcerias agrícolas. No município não existem assentamentos rurais e a estrutura

fundiária encontra-se assim distribuída:

Tabela 2 – Aspectos da Estratificação Fundiária

MUNICÍPIO MINIFÚNDIO PEQUENA MÉDIA GRANDE TOTAL

Pinheiros 708 468 196 58 1.430Fonte: Dados INCRA, janeiro de 2011.

Tabela 3 – Assentamentos existentes no município

Nº NOME DO ASSENTAMENTO E/OU ASSOCIAÇÃO CONTEMPLADA

MODALIDADE Nº DE FAMÍLIAS ASSENTADAS E/OU

BENEFICIADAS

1 11 de Agosto Assentamento Estadual 11

2 Nova Vitória Assentamento Estadual 32

3 Nova Conquista Assentamento Estadual 19

4 Maria Olinda Assentamento Federal 71

5 Olinda I Assentamento Federal 86

Fonte: ELDR de Pinheiros - INCAPER

1 Legislação: Lei 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 e Instrução Normativa Nº 11, de 04 de abril de 2003).

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1.3 Aspectos Edafoclimáticos e ambientais

1.3.1 Caracterização edafoclimática

O município de Pinheiros possui uma área total de 975 Km2, sendo que 77,6 % dessa

área é caracterizada por terras quentes, planas e secas variando de férteis a pouco fér-

teis segundo mapeamento das zonas naturais do Estado do Espírito Santo. O período

chuvoso se concentra nos meses de outubro a janeiro com média anual de 900 mm.

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Figura 2 – Zonas naturais do município de Pinheiros

Algumas características das zonas naturais1 do município de Pinheiros

1 Fonte: Mapa de Unidades Naturais(EMCAPA/NEPUT, 1999);2 Cada 2 meses parcialmente secos são contados como um mês seco;3 U – chuvoso; S – seco; P- parcialmente seco.

Temperatura Relevo Água

Meses secos, chuvosos/secos e secos3ZONASmédia min.mês maisfrio (oC)

média máx.mês mais

quente (oC)

Declividade No mesessecos2

J F M A M J J A S O N D6 P P P P P P P S S P U UZona 6: Terras Quentes, Acidentadas e Secas 11,8 - 18,0 30,7 - 34,0 > 8%

6,5 U P P P S S P S S P U U

Zona 7: Terras Quentes, Planas e Chuvosas 11,8 - 18,0 30,7 - 34,0 < 8% 4 P P P P P P U P P U U U

Zona 8: Terras Quentes, Planas e TransiçãoChuvosa/Seca

11,8 - 18,0 30,7 - 34,0 < 8% 5 P P P P P P P S P U U U

6 P P P P P P P S S P U UZona 9: Terras Quentes, Planas e Secas 11,8 - 18,0 30,7 - 34,0 < 8%6,5 U P P P S S P S S P U U

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1.3.2 Aspectos Ambientais

O município de Pinheiros, com uma área de 975 km², compõe a paisagem hidrográfica

do Rio Itaúnas, destacando-se como principais rios o Itauninhas e o Sul.

Hidrografia:

Rios Divisores: Itauninhas (São Mateus, Boa Esperança e Ponto Belo e Conceição da

Barra) e do Sul (Montanha e Pedro canário); e

Córregos Interiores: Jundiá, São Domingos, Palmeirinha, Sobrado, Sulzinho, Santo An-

tônio, Santa Rita, do Oito, Palmeiras, Jundiázinho.

A Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas localiza-se no Extremo Norte do Espírito Santo, ab-

rangendo terras de 8 (oito) municípios capixabas - Pedro Canário, Montanha, Mucurici,

Ponto Belo, Pinheiros, Boa Esperança, São Mateus e Conceição da Barra – e 1 (um) mu-

nicípio da Bahia – Mucuri.

A base da colonização da Bacia foi ligada ao atrativo de terras devolutas. O Poder Públi-

co só reconhecia a posse de terras a partir de sua colonização, que era estabelecida

através do desmatamento da área requerida e plantio de pastagens e/ou culturas agríco-

las. Os custos dos desbravamentos eram pagos pela venda de madeiras nobres, sendo o

resto da mata queimada ou transformada em carvão. Advindos de outras regiões, diver-

sos pioneiros passaram a devastar as densas florestas e erguer pequenas povoações. O

relevo plano das bacias possibilitou a abertura de estradas e a entrada de máquinas, faci-

litando a rápida destruição da floresta. A devastação foi acelerada entre os anos de 1940

a 1960, com a consolidação da fronteira agrícola, com os plantios de café e pasto princi-

palmente.

O uso intensivo do solo e da água principalmente nas atividades agrícolas e pecuária fez

com que da área total do município, apenas 4% deste total, ou seja, 3900 ha sejam for-

mados por remanescentes florestais (Fundação SOS MATA ATLÂNTICA,2009;

INPE,2009).

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O maior remanescente é atualmente uma unidade de conservação integral. A Reserva Bi-

ológica Córrego do Veado possui 2400 ha, e foi delimitada em 1948, com a finalidade de

proteger as diferentes fitofisionomias do Estado. Em 1955 a reserva foi oficialmente doa-

da pela lei nº 976 de 10/12/1970 ao Governo Federal, só passando à categoria de Reser-

va Biológica no ano de 1970, após concluído, pelo naturalista e Agrimensor Augusto

Ruschi, o levantamento topográfico e o memorial descritivo.

O acesso à Reserva Biológica do Córrego do Veado a partir de Vitória utiliza a BR 101,

no sentido norte, até o trevo Sayonara, próximo a São Mateus. Depois se percorre 42 km

pela rodovia estadual ES 313, até Pinheiros, e mais 10 km em uma estrada não pavimen-

tada que liga Pinheiros a Pedro Canário. O total percorrido é de 290 km da Capital. O

tempo estimado para este percurso é de quatro horas.

O material de origem da maior parte dos solos da bacia (os arenitos do Grupo Barreiras)

propiciou a formação de solos com baixa capacidade de retenção de água e nutrientes.

Este fator condicionou a instalação de uma floresta com alta capacidade de reciclagem

de nutrientes. Isto fez com que os poucos nutrientes existentes no ambiente se mantives-

sem preso à matéria orgânica. Com a retirada da floresta, iniciou-se a perda da matéria

orgânica, e como consequência, a formação de um solo com baixa fertilidade e alta facili-

dade de compactação.

Os solos predominantes em Pinheiros são o Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico

(78%) caracterizado como coeso, textura argilosa, relevo plano e suavemente ondulado

e, o Podzólico Vermelho Amarelo (16%). Ambos com limitação ao uso agrícola pela baixa

fertilidade, boa drenagem do perfil, facilidade de mecanização, pouca susceptibilidade à

erosão laminar face à textura e ao relevo, exceto nas margens dos rios. Em menor pro-

porção, encontra-se o Latossolo Vermelho Escuro Eutrófico (6%), textura argilosa e rele-

vo suavemente ondulado e plano, sem limitação ao uso agrícola, com boa drenagem, fa-

cilidade de mecanização e susceptibilidade a erosão laminar leve (PNUD, 2002).

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1.4 Organização Social

Do total da população residente, 42,4% está diretamente ligada as atividades do setor

agropecuário.

Em relação à questão da educação rural existe há vinte anos a Escola Família Agrícola –

MEPES, também filiada a RACEFFAES, de ensino fundamental, que adota a Pedagogia

da Alternância.

As organizações presentes no meio rural estão agrupadas em associações de agriculto-

res familiares, podemos verificar na tabela abaixo as que estão atuantes no Município.

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Tabela 4 – Associações de agricultores familiares existentes no município

NºNOME DA

ORGANIZAÇÃOLOCAL DA

SEDENº DE

SÓCIOSPRINCIPAIS ATIVIDADES

COLETIVAS DESENVOLVIDAS

1

Assoc. Produtores Rurais

de São Domingos e

Região

Comunidades

São domingos35

Pólo de Fruticultura (Abacaxi,

Melancia e Maracujá)

2

Assoc. dos Produtores

Rurais de São José do

Jundiá

Comunidade

São José do

Jundiá

30

Aquisição de gêneros alimentícios

para alimentação escolar (Lei Federal

nº 11.947/2009)

3

Assoc. dos Produtores

Rurais de São João do

sobrado

São João do

Sobrado

45Implantação do Projeto Balde Cheio

4

Assoc. dos Produtores

Rurais dos

Assentamentos de

Pinheiros

Assentamentos

Nova Vitória e

11 de Agosto

46

Aquisição de gêneros alimentícios

para alimentação escolar (Lei Federal

nº 11.947/2009) e Programa de

Aquisição de Alimentos – PAA;

Implantação do Projeto PAIS –

Produção Agroecologica Integrada e

Sustentável; Experiências

Participativas em Sistemas

agroflorestais Sucessionais – Projeto

Corredores Ecológicos

Implantação de Agroindústria de

derivados de mandioca

5

Assoc. dos Produtores

Rurais do Assentamento

Maria Olinda e Região

Assentamento

Maria Olinda71

Aquisição de gêneros alimentícios

para alimentação escolar (Lei Federal

nº 11.947/2009)

6

Assoc. dos Produtores

Rurais da Comunidade

de Brunelli

Comunidade

Brunelli32 Nenhum projeto desenvolvido

7

Assoc. dos Pequenos

Produtores Rurais de XV

de Maio e Região

Comunidade XV

de Maio e

Aparecidinha

92

Aquisição de gêneros alimentícios

para alimentação escolar (Lei Federal

nº 11.947/2009); Projeto PAIS –

Produção Agroecologica Integrada e

Sustentável

8 Assoc. dos Produtores

Rurais do Assentamento

Nova Conquista

Assentamento

Nova Conquista

10 Aquisição de gêneros alimentícios

para alimentação escolar (Lei Federal

nº 11.947/2009); Implantação de

Agroindústria de derivados de

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NºNOME DA

ORGANIZAÇÃOLOCAL DA

SEDENº DE

SÓCIOSPRINCIPAIS ATIVIDADES

COLETIVAS DESENVOLVIDAS

mandioca

9

Assoc. dos Produtores

Rurais da Comunidade

da Cacimba

Comunidade

Cacimba25

Restauração de nascentes e matas

ciliares – Projeto Corredores

Ecológicos; Desenvolvimento da

cafeicultura.

10

Assoc. dos produtores

rurais da comunidade XV

de Maio e Região

Comunidade XV

de Maio70 Nenhuma atividade desenvolvida

Fonte: INCAPER/ELDR de Pinheiros, 2010.

Tabela 5 – Conselho Municipal de Desenvolvimentos Rural Sustentável - CMDRS

Nº ENTIDADE REPRESENTANTE

1 Prefeitura Municipal de Pinheiros EFETIVO: Valter José Matielo

SUPLENTE: não possui

2 Prefeitura Municipal de Pinheiros EFETIVO: Gilvan Costa Aguiar Rocha

SUPLENTE: não possui

3 Prefeitura Municipal de Pinheiros EFETIVO: Arlindo Lopes de Assis

SUPLENTE: não possui

4 Câmara Municipal EFETIVO:Gildete Dias Rocha

SUPLENTE: não possui

5 Assentamentos Rurais EFETIVO:Juarez Silva

SUPLENTE: não possui

6 Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA EFETIVO:Salvador Lima de Aguiar

SUPLENTE: não possui

7 Sindicato Rural EFETIVO:Wanderson Giacomin

SUPLENTE: não possui

8 IDAF EFETIVO:Romardes Santos Soares

SUPLENTE: não possui

9 MEPES EFETIVO: Aloisio Souza da Silva

SUPLENTE: não possui

10 INCAPER EFETIVO: Antonio Locateli

SUPLENTE: Fabio Morandi de Morais

11 Sindicato dos Trabalhadores Rurais EFETIVO: Elza Rosa da Silva

SUPLENTE: não possuiFonte: INCAPER/ELDR de Pinheiros, 2010.

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1.5 Aspectos econômicos

Tabela 6– Principais Atividades Econômicas

ATIVIDADES % NO PIB MUNICIPAL/2008

Agropecuária 63,96

Indústria 4,15

Comércio e Serviços 31,89

http://www.ijsn.es.gov.br/index.php?ption=com_content&view=category&layout=blog&id=281&Itemid=258

O Produto Interno Bruto – PIB é fortemente impactado pelas atividades agropecuárias,

representando63,96% de tudo o que é produzido no município.

Tabela 7-Principais atividades agrícolas (Área, Produção, Produtividade e valor total das principais atividades agropecuárias do município)

Produto Área Total (ha)

Área a ser Colhida

(ha)Quantidade

Produzida (T)Rendimento Médio

(Kg/ha)Produção Estimada

(T)

Abacaxi 22 21 735 35000 735

Abóbora 205 164 1230 7500 1230

Borracha 1100 300 420 1400 420

Café 11500 10500 17588 1675 17588

Cana 9000 9000 630000 70000 630000

Coco-da-baía 300 300 4200 14000 4200

Feijão safra 1 220 154 277 0 -

Feijão safra 2 250 250 480 0 -

Goiaba 52 52 1976 38000 1976

Mamão 2500 2500 268125 107250 268125

Mandioca 2100 1500 16500 11000 16500

Maracujá 250 200 5850 29250 5850

Milho safra 1 200 200 720 3600 720

Pimenta 12 12 52 4320 52

Tomate 6 6 480 0 -

Fonte: IBGE/LSPA do Estado do Espirito Santo (Agosto/2010).

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A Cafeicultura e fruticultura, ao lado da pecuária de leite e corte, além dos cultivos de

mandioca, feijão e milho são as principais atividade econômicas desenvolvidas no muni-

cípio de Pinheiros, e a tendência é de uma expansão ainda maior, em se aproveitando o

enorme potencial oferecido.

O mamão é a fruta mais produzida, com uma produtividade média de 90 toneladas por

hectare. Entretanto, ao longo da cadeia produtiva ocorre uma perda de 30% da produção

total em consequência de deficiências no processo de colheita e pós-colheita. Apesar da

cultura do mamão ser o grande destaque do município, grande parte de seu cultivo não é

realizado por agricultores de base familiar. Isso pode ser explicado pelo nível tecnológico

empregado, instabilidade de mercado e alto custo de produção. No entanto, outros culti-

vos como o coco anão, maracujá, abacaxi, banana, graviola e goiaba são cultivados ba-

sicamente por agricultores familiares.

O café conilon ocupa uma posição de destaque no município, grande parte dos agriculto-

res familiares tem nesta cultura sua principal renda. Um dos desafios para esta cultura é

manter a produtividade sem degradar o meio ambiente, por isso se torna importante o

correto manejo do solo, água e fitossanitário a fim de reduzir a alta dependência de insu-

mos externos, o que seu custo muito alto frente aos preços historicamente praticados

pelo mercado.

No município existem em menor escala lavouras temporárias e de subsistência, geral-

mente desenvolvidas por agricultores familiares e assentamentos de reforma agrária.

A pecuária é uma atividade significativa no município. As raças predominantes são mesti-

ços zebu com europeu (leite) e nelore (corte). A idade média para o abate é de três anos.

Tanto a atividade leiteira quanto a de corte são conduzidas em sua maioria com baixa

tecnologia. Atualmente alguns pecuaristas estão implantando o modelo de produção de

leite a pasto em piquetes irrigados, esta tecnologia vem trazendo bons resultados, enco-

rajando outros agricultores a aderirem ao sistema. Os investimentos no rebanho concen-

tram-se nas áreas de inseminação artificial, aquisição de matrizes, reprodutores, treina-

mento de pessoal, formação de pastagens, e capineira, irrigações, correção de solo, adu-

bação de pastagem, aumento de produção, através do aumento da capacidade de supor-

te animal e da produtividade. Para melhorar a produtividade e a rentabilidade, o município

tem trabalhado para estimular a adoção de tecnologias que proporcionam a melhoria da

pastagem através do uso da irrigação, do melhoramento genético, além da formação de

capineiras e adoção de técnicas de manejo e alimentação.

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Tabela 8– Atividade Pecuária

Município Tipo de Rebanho 2008 2009

Bovino 58762 60453

Suíno 2772 2799

Pinheiros Caprino 42 42

Ovino 1280 1292

Galos, Frangas, Frangos, Pintos 26580 26845

Galinhas 7850 7928

Codornas - -

Variável: Valor da Produção (Mil reais)

Município Tipo de Produto 2008 2009

Leite 5660 5914

Pinheiros Ovos de Galinha 41 38

Ovos de Codorna - -

Mel de Abelha 38 39Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/ppm/default.asp e http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pecua/default.asp?

t=1&z=t&o=23&u1=1&u2=1&u3=1&u4=1&u5=1&u6=1&u7=1, em 2011.

Tabela 9- Atividades rurais não agrícolas

Nº ATIVIDADES NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

1 Agroindústria 4

2 Artesanato 1

3 Agroturismo 2Fonte: INCAPER/ELDR de Pinheiros, 2010.

Com o desenvolvimento da fruticultura e pecuária, a agroindústria se tornou uma ativida-

de cada vez mais crescente em Pinheiros, constituindo-se numa significativa fonte de

renda principalmente para as famílias rurais. No município existem várias agroindústrias

caseiras e industriais, com destaque para a quitanda de Dona Carmem, Laticínios Fabina

bastante conhecidas em toda região.

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Existe ainda a fábrica de cachaça artesanal Santa Clara há dez anos. A fábrica é filiada a

APROCANA, com acompanhamento mensal de químico responsável. No início a produ-

ção era de trinta litros/dia, sendo que foi crescendo até chegar à produtividade atual de

trezentos litros/dia. Segundo o proprietário a produção deve se estabilizar neste volume,

para maior dedicação no aspecto da qualidade, numa tentativa de alcançar um público

mais exigente.

A introdução da irrigação no município ocorreu no ano de 1983. A iniciativa dos produto-

res teve como princípio à diminuição das incertezas climáticas e o aumento da produtivi-

dade. Sem dúvida a introdução de tecnologias voltadas para a irrigação contribuiu para o

êxito nos empreendimentos, além da expansão das áreas cultivadas com fruticultura irri-

gada atingindo hoje 12.500 hectares irrigado com sistema de irrigação tipo pivô central,

aspersão convencional e micro aspersão. Em consequência desse aumento, o município

é sede da Associação dos Irrigantes do Estado do Espírito Santo (ASSIPES).

Como parte das ações do INCAPER para facilitar o processo de tomada de decisão para

irrigação foi instalada uma estação agroclimatológica no município. Essa estação coleta e

armazena inúmeras variáveis climáticas que são processadas por pesquisadores geran-

do um boletim diário que é disponibilizado no site do Incaper.

Apesar de não possuir destilaria em seus limites geográficos, Pinheiros encontra-se na

área de abrangência das quatro destilarias da região fornecendo terras para o plantio da

cana-de-açúcar, matéria prima fundamental para a atividade sucroalcoleira.

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1.6 Aspectos TurísticosDevido a proximidade com a região do extremo sul da Bahia, Pinheiros tem suas mani-

festações culturais e culinárias fortemente influenciadas. A festa da vaquejada, festa da

fruta e festival da canção fazem parte do calendário do município, além da deliciosa car-

ne de sol com mandioca. Além disso, a região tem potencial para receber visitas, através

do agroturismo, principalmente ligado a balneários que podem ser instalados aproveitan-

do a grande quantidade de reservatórios de água no Município.

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2. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO

2.1 Metodologia de elaboração do Proater

A metodologia utilizada para a realização deste programa está baseada nos princípios de

uma práxis extensionista dialógica, participativa e emancipadora. Desta forma,

agricultores participaram ativamente de todos os processos, discutindo e refletindo sobre

sua realidade de vida, os anseios e as possibilidades de mudança.

A adoção de metodologias participativas de Ater para a condução dos trabalhos deste

programa buscam, além de um diagnóstico que realmente reflita a realidade vivida pelas

famílias, aprimorar a construção da cidadania e a democratização da gestão da política

pública.

A prática utilizada nos diversos encontros com os agricultores familiares estão baseadas

em técnicas e métodos de Diagnóstico Rural Participativo – DRP, nos quais o diálogo e o

respeito são pontos fundamentais para o entendimento coletivo de determinadas

percepções.

A tabela 10 indica o cronograma de encontros realizados no município.

Tabela 10 - Cronograma de encontros para elaboração do Proater

Nº COMUNIDADE/LOCAL PÚBLICO DATANº

PARTICIPANTES

1 Escola Família Agrícola de Pinheiros

Agricultores familiares, professores , técnicos de ATES, MPA, MST, Técnicos da Prefeitura representantes de associações ativas de produtores rurais

17/11/2010 40

FONTE: INCAPER/ELDR Pinheiros.

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Agricultores das Comunidades Aparecida, São Domingos e Assentamento Nova Vitória

Agricultores da Comunidade São Domingos

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2.2 Diagnóstico municipal de problemas e potencialidades

O diagnóstico apresentado abaixo foi definido de forma participativa, conforme

identificamos na metodologia de elaboração.

Os problemas e potencialidades diagnosticados estão organizados em três eixos: Meio

ambiente; Econômico/produtivo e Social (este contempla aspectos sociais, culturais e

políticos).

Destacamos que estão apresentados todos os problemas e potencialidades do município.

Desta forma, este diagnóstico possibilita pensar ações em outras áreas e para além da

Assistência Técnica e Extensão Rural.

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3. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE ATER DO ELDR

As ações planejadas pelo ELDR foram formatadas com a efetiva participação dos

agricultores, suas instituições de representação, técnicos e gestores públicos. Estes

sujeitos participaram não só do diagnóstico como do planejamento em si, apontando as

prioridades e as ações que identificaram como fundamentais.

Além da prospecção das demandas levantadas com os agricultores, o Proater também

está alicerçado nos programas do Governo do Estado, coordenados pelo Incaper e pela

Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.

A tabela a seguir é um quadro resumo das principais ações/atividades a serem

desenvolvidas pelo ELDR no ano de 2011.

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PROGRAMAÇÃO ANUAL DAS ATIVIDADES DE ATER – 2011Pinheiros

Público Assistido Crédito Rural Nº

Agricultores Familiares 326 Projeto Elaborado 5

Assentados 40 Projeto Contratado 5

Quilombolas Mercado e Comercialização Nº

Indígenas Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 2

Pescadores Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) 2

Outros Agricultores 10 Inclusão/Apoio a feiras 2

Outros Públicos Inclusão/Apoio outros mercados -

Somatório 376 Organização e gestão da comercialização -

TABELA – Resumo da programação por atividadeINDICADORES

ATIVIDADES

Con

tato

Vis

ita

Reu

nião

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Cur

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Dia

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po

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Esp

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Sem

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Out

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Café Arábica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Café Conilon 80 40 60 0 20 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 0 0

Fruticultura 58 48 35 - 13 - 1 - - - - - - - - - - - -

Olericultura 29 15 18 - 2 - - - - - - - - - - - - - -

Culturas Alimentares 35 30 16 - 2 - - - - - - - - - - - - - -

Pecuária 39 31 34 - 5 1 - - - - - - - - - - 2 - -

Pesca e Aquicultura - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Silvicultura 24 20 8 1 - - - - - 1 - - - - - - - - -

Floricultura - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Recursos Hídricos e Meio Ambiente 37 32 35 3 8 - 1 - - 1 - - 2 - - 1 - - -

Atividades Rurais Não Agrícolas 12 12 15 - - - - - - - - - - - - - - - -

Agroecologia 12 15 36 2 - 1 1 - - 1 - 6 - - - 2 - - 6

Organização Social 22 10 20 - - - - - - - - - - 2 - - - -

Somatório 326 265 267 26 50 2 4 0 0 3 0 7 2 0 2 3 5 0 6

Incaper – Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural

Nº Pessoas Assistidas

Pes

soas

A

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FEITOZA, L.R.et al. Mapa das unidades naturais do Estado do Espírito Santo. Governo

do Estado do Espírito Santo. Vitória. 1999. Disponível em: www.incaper.es.gov.br.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER

Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA. Subgerência de

geomática. Disponível em: www.meioambiente.es.gov.br.

Instituto Jones dos Santos Neves – IJSN. Banco de dados sobre o perfil socioeconômico

dos Municípios do Estado do Espírito Santo.

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE & Fundação SOS MATA ATLÂNTICA.

Atlas dos remanescentes florestais da mata atlântica, período 2005 a 2008. São

Paulo,2009 Disponível em: www.sosmatatlantica.org.br .