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Apresentação da palestra ministrada no Pinga-Fogo, dia 20/10/2011, na Fecon/MG

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CONTROLE DE JORNADA DE TRALAHOArt. 74 CLT

Conforme a legislação trabalhista em vigor, qualquer empregador que possua mais de 10 (dez) empregados está obrigado a controlar a jornada de trabalho destes. O mesmo diploma legal, dispõe que o controle da jornada de trabalho poderá ocorrer por pelos seguinte métodos:- Manual (Folha de ponto ou livro de ponto);- Mecânico (Relógio de ponto); ou- Eletrônico (Ponto eletrônico).

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PORTARIA Nº 1.510, DE 21 DE AGOSTO DE 2009 DO MTE.

Objetivo

Disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP, com ensejo de obstar possíveis fraudes trabalhistas. Os sistemas anteriormente utilizados, mostraram-se vulneráveis quanto ao exato cumprimento da legislação trabalhista ;devido a facilidade de manipulação por ato unilateral das empresas em relação as marcações de fato efetuadas por seus empregados.

INTRODUÇÃO

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SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO SREP

É o conjunto de equipamentos e programas informatizados destinados à anotação por meio eletrônico da entrada e saída dos trabalhadores das empresas, previsto no art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

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COMPOSIÇÃO DO SREP

- Registrador Eletrônico de Ponto, aparelho físico destinado ao registro de horário de entrada e saída de empregados, seja por meio de (cartão magnético ou impressão digital);

- Programa de tratamento de dados, destinado a extração de informações do AFD – Arquivo Fonte de Dados gravados no REP.

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O uso do SREP não é obrigatório, conforme estudamos o controle da jornada de trabalho poderá ser realizado de forma manual (folha de ponto ou livro), mecânica (relógio de ponto) ou eletrônica. Optando o empregador pela forma eletrônica deverá obedecer as disposições da Portaria 1.510 MTE.

A partir da publicação da Portaria 1.510 do MTE, de 21-8-2009, qualquer empresa ou empregador que queira adotar o controle de jornada de trabalho através de ponto eletrônico estará obrigada a se adequar as disposições estabelecidas por esta Portaria Ministerial.

OBRIGATORIEDADE DO USO DO SREP

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OPERAÇÕES PROIBIDAS PELO SREP

a) Restrições de horário à marcação do ponto; b) Marcação automática do ponto, utilizando-se horários pré-determinados ou o horário contratual; c) Exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobre jornada; d) existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado.

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REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PONTO - REP

É o equipamento de automação utilizado exclusivamente para o registro de jornada de trabalho e com capacidade para emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal referentes à entrada e à saída de empregados nos locais de trabalho.

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OBRIGATORIEDADE DO USO DO REP

Para a utilização de Sistema de Registro Eletrônico de Ponto é obrigatório o uso do REP no local da prestação do serviço, vedados outros meios de registro. A utilização obrigatória do REP estava prevista a partir do dia 26-8-2010, conforme disposto no artigo 31 da Portaria 1.510 . Este prazo foi prorrogado conforme segue:- Dia 1-3-2011 art. Portaria 1.987 MTE, de 18-8-2010; - Dia 1-9-2011 art. Portaria 373 MTE, de 25-2-2011; - Dia 1-1-2012 art. Portaria 1.979 MTE, de 30-9-2011.

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QUANTIDADE DE PONTOS ELETRÔNICOS POR EMPREGADOR

Empresas poderão manter quantos “REP´s” entenderem necessário ao registro fiel da jornada de trabalhado de seus empregados. Cada Registrador Eletrônico de Ponto – REP poderá conter somente empregados do mesmo empregador. A única exceção está prevista no artigo 5º da Instrução Normativa nº 85 MTE, de 26-7-2010, a qual disciplina os seguintes casos: I – Trabalhador temporário regido pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, no REP do tomador de serviços, posto que existe subordinação direta exercida pelo tomador de serviços, sem prática discriminatória em comparação aos demais empregados; e II – Empresas de um mesmo grupo econômico, nos termos do § 2º do art. 2º da CLT; desde que seus empregados compartilhem o mesmo local de trabalho ou que estejam trabalhando em outra empresa do mesmo grupo econômico.

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PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES DO REP

- Registrar a marcação de ponto na Memória de Registro de Ponto -MRP, onde os dados armazenados não possam ser apagados ou alterados;- Imprimir o comprovante do trabalhador em papel com durabilidade mínima de cinco anos;- Armazenar os dados de identificação do empregador e dos empregados na Memória de Trabalho - MT, necessários à operação do REP;-Geração do Arquivo – Fonte de Dados - AFD , a partir das informações armazenadas na MRP;- Gravação do do AFD por meio da Porta padrão USB externa, denominada Porta Fiscal, para pronta captura dos dados armazenados na MRP pelo Auditor-Fiscal do Trabalho;-Para a função de marcação de ponto, o REP não deverá depender de qualquer conexão com outro equipamento externo; - Possuir identificação do REP gravada de forma indelével na sua estrutura externa,contendo CNPJ e nome do fabricante, marca, modelo e número de fabricação do REP.

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PROGRAMA DE TRATAMENTO DE PONTO

É o conjunto de rotinas informatizadas que tem por função tratar os dados relativos à marcação dos horários de entrada e saída, originários exclusivamente do AFD, gerando o relatório "Espelho de Ponto Eletrônico", de acordo com o anexo II, o Arquivo Fonte de Dados Tratados - AFDT e Arquivo de Controle de Jornada para Efeitos Fiscais - ACJEF, de acordo com o Anexo I. “A função de tratamento dos dados se limitará a acrescentar informações para complementar eventuais omissões no registro de ponto ou indicar marcações indevidas”.

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PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES DO PROGRAMA DE TRATAMENTO DO PONTO

O programa de tratamento de dados, não poderá permitir:

- Alterações no AFD;

- Divergências entre o AFD e os demais arquivos e relatórios gerados pelo programa.

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DOCUMENTOS, RELATÓRIOS E ARQUIVOS PARA FISCALIZAÇÃO

● REP – Relatórios e impressões:

- Relatório Instantâneo de Marcações – Comando do Auditor-fiscal;

- Impressão das marcações efetuadas pelo empregado – Automático;

- ADF – Arquivo Fonte de Dados – Comando do Auditor-fiscal;

● PROGRAMA DE TRATAMENTO – Relatórios e impressões:

- AFDT – Arquivo Fonte de Dados Tratados – Solicitado pelo Auditor-fiscal;

- ACJEF – Arquivo de Controle de Jornada para Efeitos Fiscais – Solicitado pelo Auditor-fiscal;

- ESPELHO DE PONTO – Solicitado pelo Auditor-fiscal;

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DOCUMENTOS, RELATÓRIOS E ARQUIVOS PARA FISCALIZAÇÃO

● ATESTADO TÉCNICO E TERMO DE RESPONSABILIDADE

- O empregador deverá apresentar ao auditor-fiscal, o Atestado técnico e termo de responsabilidade, fornecidos pelo fabricante do REP, referente a cada equipamento utilizado pelo estabelecimento.

- O empregador deverá apresentar ao auditor-fiscal, o Atestado técnico e termo de responsabilidade, fornecidos pelo desenvolvedor do Programa de Tratamento, mesmo que seja desenvolvido internamente pela empresa.

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CERTIFICAÇÃO

1. Programa de Tratamento de Registro de Ponto

O desenvolvedor do PTRP não está obrigado a certificá-lo perante a nenhum Orgão Técnico, nem junto ao MTE. Entretanto deverá apenas entregar ao empregador usuário Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade, confirmando que o PTRP preenche os requisitos da portaria 1510.

As empresas de um mesmo grupo econômico, desde que usem um mesmo PTRP, não estarão obrigadas a manter um atestado técnico para cada empresa do grupo. Assim também, ocorrerá com empresas que possuem matriz e filial.

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CERTIFICAÇÃO

1. Registrador Eletrônico de Ponto

O fabricante do REP deverá obter certificação de OrgãoTécnico autorizados pela MTE, e uma vez obtida a certificação providenciará o registro do o equipamento no MTE. Também, deverá fornecer ao empregador usuário do REP, um Atestado Técnico e Termo de Responsabilidade para cada aparelho adquirido pela empresa.

O empregador usuário do REP, deverá consultar no site do MTE, se o fabricante do aparelho consta regularmente credenciado por Orgão Téncnio.

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FISCALIZAÇÃO DO TRABALHOCaso seja comprovada a adulteração de horários marcados, ou existência de dispositivos, programas, que permitam adulteração dos reais dados do controle de jornada; o Auditor-Fiscal deverá apreender documentos e equipamentos, copiar programas e dados que julgar necessários para comprovação da fraude trabalhista.

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PENALIDADE

Os infratores dos dispositivos que tratam do controle de jornada de trabalho estão sujeitos a lavratura de auto de infração com multavariável entre R$40,25 à R$4.025,33, aplicada em dobro em caso de reincidência e oposição à fiscalização ou desacato à autoridade.

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ELIEZER MARCONI JUSTINO O LIVEIRA

Pv:29:23 – A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.