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PHILIPPE DE SOUSA PINHEIRO
PLANO DE TRABALHO FINAL DE
GRADUAÇÃO
NUCLEO ESPAÇO DE COWORKING
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito colaborativo
Relatório Final apresentado à disciplina Introdução ao Trabalho Final de Graduação (ITFG), como requisito para avaliação da I unidade do semestre letivo 2014.1 Orientadoras: Prof.ª Dulce Bentes e Prof.ª Natália Vieira
Natal, RN Junho de 2014
SUMÁRIO
1. TEMA 4
1.1. ÁREA DE ESTUDO 4
2. PROBLEMÁTICA 4
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO 4
3. OBJETO DE ESTUDO 7
4. UNIVERSO DE ESTUDO
5. JUSTIFICATIVA
7
6. OBJETIVOS 7
6.1. GERAL 7
6.2. ESPECÍFICOS 7
7. METODOLOGIA 8
7.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8
7.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E TÉCNICAS 8
7.3. QUADRO-RESUMO 10
7.4. SUMÁRIO COMENTADO 11
7.5. CRONOGRAMA 14
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
4
1. TEMA
Modelos contemporâneos de trabalho – Coworking.
1.1. ÁREA DE ESTUDO
Projeto de Arquitetura.
2. PROBLEMÁTICA
2.1. Contextualização
O Coworking, como é conhecido, consiste em um conceito muito recente e traz
consigo uma série de consequências para o mercado de trabalho ainda
incompreendidas, tanto pelos adeptos quanto aos estudiosos da área de
administração, economia e empreendedorismo, por exemplo, onde o tema é mais
recorrente. Sabe-se que Natal tem espaços de trabalho colaborativo disponíveis desde
o ano de 2012.
Segundo José G. Quaresma e Carlos Gonçalves (2013), o Coworking é o
cruzamento do Escritório Virtual e o Home Office. Ele diz que é “um grupo de pessoas
que trabalham independentes umas das outras, mas que partilham formas de estar e
valores e que procuram sinergias1”. Os espaços de Coworking são ambientes de
trabalho livres, desfrutando de um networking mais facilitado. Nesses espaços, varias
microempresas, Start Up, freelancers coexistem naturalmente.
Coworking é um escritório compartilhado por diversos profissionais de
diferentes empresas e diferentes ramos empresariais. Esses profissionais dividem não
apenas os custos, como água, eletricidade ou internet, mas a proposta é que
compartilhem o mesmo espaço físico, conversando, trocando experiências e
aumentando seu networking. É um modelo útil para grandes empresas adotarem
internamente também, quando os funcionários dependem uns dos outros para
oferecer um produto/serviço muito mais integrado.
Os avanços tecnológicos moldam cada vez mais os modelos, as formas e os padrões de trabalho e, como consequência, influenciam os gostos, as atitudes e as decisões. Estamos a falar um conceito de negócios inovador, criador, diferenciador, como temos verificado. Os centros de negócios, como todas as franjas produtivas, alavancam-se cada vez mais apoiados nas novas ferramentas. Para que um centro de negócios evolua e os seus serviços se tornem ainda mais personalizados e eficazes é fundamental acompanhar o desenvolvimento tecnológico. A gestão vê-se confrontada com o
1 Sinergia s.f. 1. MED. Associação de vários órgãos para a execução de movimento ou função orgânica.
(SANTIAGO-ALMEIDA,... 2011). Segundo o site Significados.com.br sinergia significa cooperação. “A
sinergia é também um conceito muito importante no contexto empresarial, porque dentro de uma
empresa, é importante haver sinergia entre diferentes departamentos, para que a ação conjunta resulte
no sucesso da empresa.” (FRAZÃO,... 2011)
5
aumento da qualidade, exigida cada vez mais pelos clientes deste tipo de serviço. (QUARESMA; GONÇALVES, 2013)
Os edifícios são projetados de forma versátil e multiuso, principalmente
edifícios comerciais, empresariais e corporativos. Mas de uma forma ou de outra
seccionando os espaços a fim de definir os limites de cada inquilino. Com esse novo
conceito, tais paradigmas são superados e todos passam a se relacionar num mesmo
ambiente. Compartilhando desde os custos até suas experiências, a proposta físico-
espacial do networking.
De acordo com jornalista Anderson Costa, criador do site brasileiro sobre
coworking Movebla, em entrevista a revista eletrônica Deskmag:
Coworking (no Brasil) está em um estágio conceitual anterior, uma vez que ainda é visto mais como uma ferramenta de negócios do que uma comunidade. É um método que está sobrevivendo, embora rodeado pela cultura de trabalho tradicional. Brasil está crescendo muito rápido, mas os métodos não-tradicionais estão começando agora. Ele ainda deu pequenos passos para uma mudança tão grande, se comparado com a Europa e os EUA. Iniciativas como coworking e escritórios compartilhados estão em alta demanda aqui. (ORLANDI, 2013)
A GCUC 2014 (Global Coworking Unconference Conference) que aconteceu na
cidade do Kansas, nos EUA. Segundo os dados da Small Business Labs. Haverá um
crescimento anual de 30% pelos próximos cinco anos, ou seja, serão um milhão de
coworkers no mundo inteiro até 2018 e com aproximadamente 12 mil espaços em
operação.
Determinadas empresas já usam ou usaram o conceito em seu cotidiano.
Walter Isaacson (2011), no livro “Steve Jobs: A Biografia” relata uma das primeiras
tentativas de prática desse conceito no meio corporativo pela empresa Sony, onde as
equipes de Hardware e Software trabalhavam de forma colaborativa, a fim de criar um
produto mais integrado, mas não tiveram muito sucesso. Em sua obra há uma citação
de Jimmy Iovine, o chefe da Insterscope-Geffen-A&M e que ilustra esse momento:
Como a Sony perdeu isso é completamente incompreensível para mim, uma cagada histórica. [...] Steve era capaz de demitir gente se as divisões não trabalhassem em conjunto, mas as divisões da Sony estavam em guerra umas com as outras. (IOVINE apud ISAACSON, 2011)
Tinha uma divisão de eletrônicos de consumo que fazia produtos elegantes e uma divisão de música com artistas adorados (entre os quais Bob Dylan). Mas cada divisão tentava proteger seus próprios interesses e a empresa como um todo nunca conseguia agir em conjunto para produzir um serviço de ponta a ponta. (ISAACSON, 2011)
Esse modelo foi utilizado também por Steve Jobs, na Apple. Durante a
revolução gerada pela criação do iTunes, e posteriormente o iPod. Mas Jobs
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conseguia tornar tudo mais simples. A cooperação entre as equipes de Hardware e
Software era, e ainda é tão corporativa, que os seus produtos são perfeitamente
integrados. Sob este aspecto, Isaacson comenta:
Essa, é claro, era uma das belezas da estratégia de ponta a ponta de Jobs: as vendas de músicas no iTunes impulsionaram as vendas do iPod, que, por sua vez, incrementaram as vendas do Macintosh. O que tornava as coisas ainda mais irritantes para Lack
2 era que a Sony
poderia ter feito o mesmo, mas nunca conseguiu que as divisões de hardware e software e de conteúdo remassem em harmonia. (ISAACSON, 2011)
Todo profissional que quer ter uma carreira autônoma, ou como freelancer, ou
iniciando um pequeno negócio, se depara com inúmeros obstáculos. Os investimentos
de um novo negócio tornam-se, na maioria das vezes, fadado ao fracasso antes
mesmo de abrir as portas. A partir disso, percebe-se que para oferecer seus serviços,
não precisavam alugar um ponto comercial. Pois toda a sua estratégia e marketing se
dava via internet, criando assim o conceito de escritórios virtuais.
As telecomunicações são decisivas em todo o processo organizacional. São elas que permitem optar por várias formas de trabalho, como o Escritório virtual. Todas elas se ligam e se potenciam como um todo. (QUARESMA; GONÇALVES, 2013)
O coworking faz parte de um conceito muito maior chamado de “Consumo
Colaborativo”, no qual a própria população que se via refém do hiperconsumismo,
fomentado desde os anos 1950, e está mudando seu estilo de vida para algo muito
mais sustentável e que se prova promissor durante a década de 2000. Esse é,
inevitavelmente, o nosso futuro. (BOTSMAN; ROGERS, 2010)
E Natal ainda se caracteriza incipiente no que se refere a colaboração entre
pessoas e coworking, por ser uma cidade relativamente pequena, com uma área
aproximada de 171 Km² e uma população de 810.780 habitantes (IBGE, 2011).
Porém, como já foi verificado, existem alguns espaços de coworking recentemente
criados em menos de um ano.
3. OBJETO DE ESTUDO
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito colaborativo.
4. UNIVERSO DE ESTUDO
O universo de estudo compreende a cidade de Natal e seu comportamento
diante destes novos elementos inseridos no espaço urbano. Por ser uma cidade com
2 Andrew “Andy” R. Lack, Chefe da Sony Music de 2004 à 2006. Negociou com Steve Jobs a venda das
músicas da Sony pela iTunes Store
7
desenvolvimento econômico com dinâmica principalmente turística e número de
adeptos do coworking menos significativo, servirá como uma tela em branco para
traçarmos as análises das tendências de espacialização e setorização, bem como a
situação da proposta do escritório colaborativo desenvolvida neste trabalho.
5. OBJETIVOS
5.1. GERAL
Anteprojeto Arquitetônico de uma edificação empresarial com ênfase no
conceito de Coworking
5.2. ESPECÍFICOS
Quanto aos objetivos específicos podemos pontuar: Compreender o
funcionamento de espaços de coworking; Zonear as áreas de interesse para essa
prática em Natal/RN; Bem como a proposta de um Anteprojeto Arquitetônico de um
edifício seguindo essas características de intuito colaborativo; Além de poder contribuir
com estudos sobre espacialidades e introduzir o tema acerca das formas
contemporâneas de trabalho no âmbito da Arquitetura e Urbanismo.
6. JUSTIFICATIVA
E as razões que levam a necessidade de um projeto como esse são
numerosas, tendo em vista que o papel do arquiteto na sociedade é conhecer o
espaço, e seus agentes modificadores além de entender o seu uso, ou o que
impulsiona seus usuários há fazer isso. Por ser um conceito muito recente, ainda não
há estudos suficientes em arquitetura que embasem propostas de espaços com esta
intenção colaborativa, ou seja, falta compreensão do que é tudo isso, quais são suas
causas e principalmente, quais são suas consequências, para a arquitetura, o
mercado imobiliário e para a construção civil. Por consequência, as pesquisas sobre o
assunto no que cerca a Arquitetura e Urbanismo, pelo menos no Brasil, ainda são
inexistentes. O conhecimento dessa temática abre perspectiva para outros trabalhos
finais de graduação ou pós-graduação.
7. METODOLOGIA
7.1. REFERENCIAL TEÓRICO
Na bibliografia relacionada que foi reunida para realização deste projeto de
pesquisa temos: o e-book “Out of the Office” pelos autores portugueses José G.
Quaresma e Carlos Gonçalves, no qual o tema é especificamente espaços de
coworking e escritórios virtuais. “O que é meu é seu: como o consumo colaborativo vai
mudar nosso mundo” por Rachel Botsman e Roo Rogers, onde é apresentado o
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conceito mais amplo das varias formas de consumo e sua aplicação no mundo. “Como
planejar os espaços de escritórios: Guia prático para gestores e designers” por Juriaan
van Meel, Yuri Martens, Hermen Jan van Ree, norteia o processo projetual dos
espaços requeridos em vários tipos de escritórios, incluindo o colaborativo, dentre
outros. Várias entrevistas, reportagens em vídeos com temas relacionados: como
“Seis Graus de Separação” que explica a teoria de estarmos a seis contatos de
qualquer pessoa no planeta, inspirado no experimento do sociólogo Stanley Milgram,
em Boston, 1967.
7.2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E TÉCNICAS
Foram levantadas leituras da bibliografia encontrada em relação ao tema e ao
seu processo histórico, além da compreensão dos atores que levaram a surgir esse
conceito. Foi realizado o estudo de caso no Espaço de Coworking Mesa Anexa, em
Natal/RN: observando a configuração interna, estudo de uso do solo no bairro, os
serviços adjacentes oferecidos, o perfil dos usuários, incluindo o próprio dono do
estabelecimento através de uma entrevista. Além de um estudo de uso do solo nos
limites do bairro onde o mesmo se encontra, para descobrir quais os serviços de
suporte são oferecidos no entorno do empreendimento. A intenção inicial é realizar
entrevistas com os empreendedores donos dos espaços e com os seus usuários, o
que possibilitará um aprofundamento da percepção em primeira pessoa.
Foram realizados estudos de referência direta nos outros espaços existentes
em Natal, e Fortaleza como: o Mesa Anexa Espaço de Coworking, e o Elephant
Coworking e indireta, através da internet, em alguns projetos espalhados pelo mundo
que de uma maneira ou de outra traduzem completa ou parcialmente a linguagem
arquitetônica, empírica e/ou decorativa que pretendo definir para o meu projeto.
Pretende-se ir aos locais citados a fim de observar quais os ambientes e serviços
disponíveis aos usuários, o que é necessário e/ou desnecessário existir num projeto
dessa natureza; analisar êxitos e fracassos de projeto. Depois a pontuação no mapa
de Natal e análise dos locais onde existem tais espaços, criando uma relação entre
eles. Para completar as informações necessárias à pesquisa haverá contato com
alguma dessas empresas.
Ao sistematizar e analisar essas informações coletadas pode-se, enfim,
determinar indícios de uma lógica de localização e apontamento das chamadas zonas
de interesse para a implementação de um espaço com intenções colaborativas em
Natal/RN.
O Anteprojeto será realizado para um público-alvo de profissionais liberais de
ambos os sexos com faixa etária entre 20 e 50 anos que estejam entrando no
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mercado de trabalho e pequenas empresas com este mesmo perfil. O local de
implantação será definido durante as pesquisas que se fizerem necessário. Softwares
com tecnologia BIM e 3D (Autodesk Revit, Project Vasari, 3DS Max) e de pós-
produção (Adobe Photoshop, Illustrator, Lightroom), auxiliarão o desenvolvimento da
proposta seguindo a técnica do professor Vicente Del Rio (DEL RIO, 1998):
Diagnóstico: Resultado da pesquisa e análise bibliográfica, além dos
condicionantes ambientais, econômicos, topográficos e legais (Plano
Diretor, Código de Obras, NBR 9050, Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, etc.);
Programa/Partido: Elaboração de Programa de Necessidades e Pré-
dimensionamento, Fluxograma, Partido Arquitetônico Formal, etc.;
Desenvolvimento projetual: Compreende o Zoneamento, Definição da tipologia
construtiva, Acessos, Diretrizes de conforto ambiental, Especificações diversas,
Volumetria, Planta de Situação, Locação e Cobertura, Plantas Baixas, 02 Cortes (ou
quanto mais se fizerem necessários), 02 Fachadas, e Maquete Eletrônica (Vistas
Internas e Externas).
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7.3. QUADRO-RESUMO
Área de Estudo Projeto de Arquitetura
Objeto de Estudo
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito colaborativo.
Objetivo Geral Anteprojeto Arquitetônico de uma edificação empresarial com ênfase no conceito de Coworking.
Objetivos Específicos
Compreender o funcionamento do coworking;
Zonear as áreas de interesse em Natal/RN;
Projeto de arquitetura - Espaço de Coworking para Natal/RN.
Procedimentos Revisão e Análise da bibliografia relacionada; Estudo de referência direto e indireto.
Entrevistas; Estudo de mercado e lógica imobiliária; Estudo de referência direto.
Análise dos dados coletados; Estudo dos Condicionantes ambientais, econômicos, topográficos e legais; Visitas ao terreno; Elaboração do Programa de Necessidades e Pré-dimensionamento, Fluxograma, etc.; Uso de Softwares com tecnologia BIM, 3D e de pós-produção;
Técnicas Fichamentos de livros, reportagens, vídeos e filmes; Registro escrito e fotográfico;
Fichamentos, Análise dos mapas;
Desenho técnico; Croquis; Maquete eletrônica; Gráficos e esquemas;
Fontes Bibliografia relacionada; Publicações impressas e em meio digital (Livros Revistas e Filmes diversos, Youtube); Espaços visitados.
Bibliografia relacionada; Publicações e mapas impressos e em meio digital (Foto-mapas, Google Maps); Espaços visitados.
Consulta (Plano Diretor, Código de Obras, NBR 9050, Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, etc.); Software’s: Autodesk (Revit, Project Vasari, 3DS Max); Adobe (Photoshop, Illustrator, Lightroom).
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7.4. SUMÁRIO COMENTADO
CAPA
Contém a identificação do trabalho (nome da instituição de ensino, título,
subtítulo, nome do autor, local e data).
FOLHA DE ROSTO
Exibe elementos de referência (nome da instituição de ensino, nome do autor,
título, subtítulo, natureza, nome do orientador, local e data de entrega).
LISTA DE IMAGENS
Relação de todas as imagens presentes no trabalho.
LISTA DE QUADROS
Relação de todos os quadros presentes no trabalho.
SUMÁRIO
Orientação categórica dos principais tópicos e subtópicos abordados pelo autor.
1. INTRODUÇÃO
Compreende o tema escolhido pelo autor, a devida contextualização deste tema
e a problemática a ser abordada no desenvolvimento teórico e projetual.
Neste caso, será um projeto de arquitetura de um Espaço Empresarial com
ênfase no conceito de Coworking, para região metropolitana de Natal, capaz de
atender as condições de conforto ambiental e exequibilidade.
2. COWORKING: CONCEITOS E PROCESSOS
Neste capítulo há o fundamento teórico-conceitual do trabalho. Contém a
definição do conceito e seu processo histórico, com a intenção de entender o que é,
como funciona e o porquê é plausível e pertinente o estudo do Coworking.
2.1. PERFIL DO COWORKER
Traçará o perfil de quem são aqueles que adotaram este novo método de
trabalho. Isso ajudará a entender o público-alvo.
3. ESTUDO DE REFERÊNCIAS
Estudo e análise de edificações e espaços de coworking existentes locais,
nacionais ou internacionais, sejam pela forma ou função distribuídos por:
3.1.1. DIRETO
12
Análise de empreendimentos visitados in loco. Tem por objetivo o
aprofundamento no modelo de escritórios já existentes em Natal. Durante o capítulo
será observado, como por exemplo: configuração das divisões internas da área
ocupada pelo escritório; a edificação onde se encontra o escritório; e o bairro em que
se localiza o empreendimento.
3.1.2. INDIRETO
Análise de equipamentos pesquisados em livros, revistas, filmes, reportagens,
vídeos on-line, sites e outras bibliografias especializadas.
4. ANTEPROJETO
Neste capítulo será o inicio do desenvolvimento da proposta de projeto. Se
dividindo nos seguintes subtópicos:
4.1. CONDICIONANTES AMBIENTAIS
Trará as informações primordiais sobre a Cidade, o Bairro e o Terreno
escolhido. Análise da Localização, acessos, topografia, vegetação e orientação quanto
à incidência solar e ventilação natural.
4.2. CONDICIONANTES LEGAIS
Análise da legislação pertinente à área: Plano Diretor, Código de Obras, NBR
9050, Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, Normas de Conforto Ambiental,
etc.
4.3. CONDICIONANTES FUNCIONAIS
Análise do Programa de Necessidades e Pré-Dimensionamento, Zoneamento e
Fluxograma.
4.4. PROPOSTA FINAL
Conterá o Partido Arquitetônico, a Volumetria, Descrição das soluções adotadas
para a proposta final dentre eles: Forma, Organização de Planta, Materiais, Métodos
Construtivos, Conforto Ambiental e Representação volumétrica da proposta final.
5. CONCLUSÃO
Discurso conclusivo do autor sobre o trabalho realizado, contendo observações,
dificuldades, resultados obtidos, desdobramentos encontrados durante o
desenvolvimento, e aspectos não alcançados e que poderiam ser abordados no
trabalho.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13
Relação de obras e documentos relacionados, analisados e referenciados
durante o trabalho, seguindo as normas da ABNT.
7. APÊNDICES
Representação técnica da proposta final, contendo principalmente: Planta de
Situação, Locação e Cobertura, Plantas Baixas, 02 Cortes (ou quanto mais se fizerem
necessários), 02 Fachadas, e Maquete Eletrônica (Vistas Internas e Externas). Além
de outros produtos elaborados pelo próprio autor, em paralelo, durante o
desenvolvimento do trabalho.
8. ANEXOS
Elementos elaborados por outras pessoas e coletados pelo autor que
embasam, comprovam e/ou ilustram o trabalho.
7.5. Cronograma
ATIVIDADE Semana 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Mês JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
Referencial teórico e Estudo de Referências
21
Programa de necessidades e pré-dimensionamento
28
Visitas de campo 04
Volumetria, Planta Baixa. 11 18 25 01
Cortes, Fachadas 08 15
Maquete Eletrônica 22 29
Formatação das pranchas e apresentação parcial
06
Pré-banca 13
Dados complementares 20
Formatação do Relatório Final, Pranchas.
27
Impressão do TFG e produção da Apresentação
Final. 03
Entrega do Relatório Final 10
Entrega do Banner Digital, Produção da apresentação.
17
ENADE e Banca Final 24
Obs: Números da tabela são as segundas-feiras de cada semana.
14
Datas importantes:
Pré-Banca (13/out – 17/out);
Entrega Final (10/nov. – 14/nov);
Entrega do Banner Digital (17/nov.);
ENADE (23/nov.);
Banca Final (25/nov. – 05/dez.).
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração deste Plano de Trabalho Final de Graduação (PTFG) tem por
objetivo planejar e esquematizar os próximos passos para a realização do último
trabalho requerido aos estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. É indescritiva a importância do Plano de Trabalho na
organização das ideias e abordagens que irão ser trabalhadas no TFG, assim como
um projeto de arquitetura representa para execução de uma obra de construção civil.
Durante esse planejamento, foi constatado que não haverá tempo hábil para
analisar todas as referências diretas com o nível de aprofundamento de que se
esperava. Então haverá analíses com peso maior para um espaço e menor peso para
os outros.
Com o tópico da contextualização, foi possível experienciar o tema, mesmo que
de forma ainda superficial, tornou possível um melhor entendimento sobre o tema
Coworking e sua relação com a Arquitetura e Urbanismo. Porém me sinto a vontade
com o assunto, pois sempre me interessou essa dinamica cooporativa e empresarial
através dos tempos.
Outra dificuldade será a limitada bibliografia mais específica sobre o tema, já
que se trata de algo tão novo. Além disso, o acesso aos coworkers poderá ser um
obstáculo, talvez por causa da falta de interesse dos donos das empresas de
coworking.
O sumário comentado explana as minhas intenções para com o resultado final
do trabalho, e me ajudou a dimensionar o que será trabalho no cronograma máximo
de 18 semanas. Prevejo que o tempo disponível será bem apertado, principalmente
depois da 15ª semana (pré-banca), até a 18ª (entrega final).
Conclui-se que, enfim, tem-se a intenção de que o TFG seja válido e pertinente,
que seja concluido a tempo, dentro do cronograma. Que o projeto de arquitetura de
um Espaço Empresarial com ênfase no conceito de Coworking, para região
metropolitana de Natal, seja capaz de atender as condições de conforto ambiental e
exequibilidade. Além de que proponha o surgimento de outras abordagens e pontos de
vista diferentes, despertando o desejo de novos TFG’s com este mesmo tema.
15
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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NATAL. Prefeitura Municipal do Natal. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
ANUÁRIO NATAL 2013. Organizado por: Carlos Eduardo Pereira da Hora, Fernando Antonio
Carneiro de Medeiros, Luciano Fábio Dantas Capistrano. – Natal : SEMURB, 2013. 400p. : il. ;
29,7x21 cm.
NATAL. Prefeitura Municipal do Natal. Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.
Conheça melhor o seu bairro: Capim Macio. / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Urbanismo. - Natal: SEMURB, 2008.
NATAL. Câmara Municipal. Lei Complementar n. 082, de 21 de junho de 2007. Dispõe sobre
o Plano Diretor de Natal e dá outras providências. Natal, 2007.
Santiago-Almeida, Manoel Mourivaldo. Dicionário livre da língua portuguesa. São Paulo:
Hedra, 2011. 720 pp.
SIX Degrees of Separation. Direção de Fred Schepisi. EUA: MGM, 1993. (122 min.), DVD,
son., color. Legendado.
QUARESMA, José G; GONÇALVES, Carlos. Out of the Office. E-Book. Porto: Ed. Vida
Económica, 2013.
TEIXEIRA, Alexandre. Felicidade S.A.: Por que a satisfação com o trabalho é a utopia possível
para o século 21. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2012.