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PHD2301/Canais 6 7 8/1
Escoamento em Condutos Escoamento em Condutos LivresLivres
AULAS 6, 7 e 8AULAS 6, 7 e 8
EPUSP, 19 de abril de 2004
CARLOS LLORET RAMOS
J RODOLFO S MARTINS
PHD2301/Canais 6 7 8/2
Objetivos da aulaObjetivos da aula
• Conceituar EGV
• Equações Básicas
• Linhas d’água possíveis
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Nas aulas anteriores…….
permanentenão
EVRerapidament
EVGtegradualmeniadovar
EUuniforme
permanenteescoamento
PHD2301/Canais 6 7 8/4
EGV - Escoamento Gradualmente Variado
O movimento é gradualmente variado quando:
1. as profundidades variam gradual e lentamente ao longo do conduto
2. as grandezas referentes ao escoamento, em cada seção, não se modificam com o tempo,
3. as distribuições de pressões são hidrostáticas, de forma que as fórmulas do escoamento uniforme podem ser aplicadas com aproximação satisfatória.
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Como pode ser ……
acelerado
retardado
212121 ;; yyVVQQ
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Equação Diferencial da Linha d’água
12
22
22
21
11 22E
g
Vyz
g
Vyz
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Diferenciando…..
2
2
2gA
Q
dx
d
dx
dy
dx
dz
dx
dE
fSdx
dE 0Sdx
dz
dx
dy
dy
dA
Ag
Q
gA
Q
dx
d
3
2
2
2 2
22
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Ajustando fisicamente a diferencial….
BdyBdA
dx
dy
gA
BQ
gA
Q
dx
d3
2
2
2
2
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Resulta em…..
dx
dy
gA
BQ
dx
dySS f 3
2
0
3
2
0
1gABQ
SS
dx
dy f
2
0
1 r
f
F
SS
dx
dy
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Inclinação da Linha de Energia
fSdx
dE
fhSRCAQ
hf RAC
QS
22
2
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Diferentes fórmulas para C
Manning
Universal
Manning
Universal
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Casos Particulares
2
0
1 r
f
F
SS
dx
dy
Escoamento Uniforme Escoamento Crítico
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Posições da Linha d’ÁguaPosições da Linha d’Água
99
100
101
102
0 50 100 150 200 250
NA
(m
)
x (m)
Prof NormalProf Crítica
fundo
I<IcrI=0
I>Icr
I=Icr
Tipo Descrição i yn M Declividadade fraca – “Mild Slope” < iC > yC
S Declividadade forte – “Steep Slope” > iC < yC C Declividade Crítica = iC = yC H Declividade nula - Horizontal =0
A Declividade negativa - Adversa <0 1
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Exemplo 1
A vazão em regime uniforme de um canal retangular de 4,50 m de largura é 12 m³/s, para uma declividade de 1%. Considerando que a rugosidade de Manning é da ordem de 0,012, qual é o regime de escoamento deste canal?
Resp=yc/yn/reg:0,90/0,55/Torrencial
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Exemplo 2
Um canal retangular com acabamento muito liso (n=0,012) tem declividade 0,0035 m/m e transporta uma vazão de 16,4 m³/s. Para que o escoamento seja considerado crítico qual deve ser a largura B ?
Resp=2,55 m
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Analisando as linhas d’água
2
0
1 r
f
F
SS
dx
dy
hf RAC
QS
22
2
3
22
2
gA
BQ
gy
VF
m
r
0
2
4
6
8
10
12
0 1 2 3y (m)
Sf
0
2
4
6
8
10
12
0 1 2 3y (m)
Fr
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Lembrança…….Número de Froude
m
rgy
VF
Fr<1 Escoamento lento ou fluvial V < Vcr
Fr=1 Escoamento Crítico
Fr>1 Escoamento rápido ou torrencial V > Vcr
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Declividade Fraca
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Ocorre quando…….
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Declividade Rápida ou Forte
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Ocorre quando……
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Declividade Crítica
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Declividade Nula
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Declividade Adversa
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Exemplo 3
Num canal retangular escoa a vvazão de 4,5 m³/s, sendo a largura igual a 1,85m, a declividade longitudinal 0,002 m/m e a rugosidade de fundo 0,012 (Manning). Esboçar a linha d´água neste canal sabendo-se que o mesmo é longo e termina em queda brusca.
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Exemplo 4
Um canal de seção retangular, muito largo, tem vazão de 5 m³/s/m, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021 (Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que odem ocorrer neste escoamento?
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Cálculo do Perfil da Linha d’água
O cálculo da linha d’água num canal pode ser feito através da equação da energia ou da equação da quantidade de movimento para os escoamentos permanentes:
0)( 0
2
SSgA
x
ygA
A
Q
x f
onde S0 é a declividade do fundo e Sf a declividade da linha de energia
2
0
1 r
f
F
SS
dx
dy
Trabalhando-se algebricamente esta relação obtém-se a expressão ao lado:
A última expressão permite a interpretação de todas as possibilidades de linhas d’água num canal
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Exemplos de aplicação
Linha de inundação de uma barragem
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Outro exemplo….
205
210
215
220
225
230
235
240
245
250
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
distância (km)
cota
(m
)
Natural
Reservatório 234m
Reservatório 235m
Reservatório 236m
AHE Ipueiras Q=22.579m³/sAHE Peixe Q=18.758m³/s
Fundo
Linhas D'água
AHE Peixe
Cidade de Peixe AHE Ipueiras
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Direct Step Method
3
2
122
012
22
22
21
11
21
fSxE
SxZZ
Eg
VyZ
g
VyZ
EHH
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Substituindo as expressões
f
f
f
SS
EEx
SxEESx
g
VyE
g
VyE
Sxg
Vy
g
VySx
0
12
21022
22
21
11
22
2
21
10
2
2
22
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Estimativa dos parâmetros
f
f
SS
EEx
SSS
hRA
QnS
RhA
QnS
P
AhR
PPP
AAA
yyy
0
12
212
3/22
2
3/211
1
212121
2
;2
;2
;2
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Algoritmo de cálculo
Sf1 Sf2 x(m/m) (m/m) (m)
y1
y2
y3
׃Yx
Somed
(m/m)
Sfmed
(m/m)x (m)E (m) ymed (m) Amed (m
2) Rhmed (m)y (m) A (m2) V (m/s) E (m)
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Método dos Momentos
02
fgAS
x
hgA
A
Q
x
022
22
f
consth
gASx
hgA
x
A
x
A
A
Q
x
Q
A
Q
xA
Q
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Discretizando a equação…
Q
A x
Q
Aq gA F
h
x
Q
A
A
xgASr
h const
f
22
2
22 1 0
( )
x x
i i1
h
x
h h
xi i
1
AA A
ii i
1
2
i
i i1
2F
Q B
gAr
i i
ii
22
3 FF F
rr i r i
i
22
12
2
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E o parâmetro Sf
2
2
21
21
211
2 i
i
i
iifif
f K
Q
K
QSSS
K CARh 12
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Resulta…..
221
212
2
12
12
11
2))(1(
iiconsth
ii
iiiir
KKQAg
x
AA
A
Q
xA
A
QhhF
x
gA
D h B h E
D h B h E
D h B h E
D h B h En n n n n
1 2 1 1 1
2 3 2 2 2
3 4 3 3 3
1 1 1 1
que, de forma simplificada é:
PHD2301/Canais 6 7 8/38
onde:
221
212
2
12
2
11
2
)1(
iiconsth
ii
iii
rii
KKQAg
x
AA
A
Q
xA
A
QE
Fx
AgBD
PHD2301/Canais 6 7 8/39
Algoritmo de solução
O sistema pode ser solucionado pelo esquema de "dupla-varredura", adotando-se valores "iniciais" para as profundidades e calculando-se para as seções os valores de B, D e E.
Com os coeficientes e uma condição de extremidade (nível d'água a montante ou a jusante), calcula-se os hi pelas equações:
hE B h
D
hE Dh
B
ii i i
i
ii i i
i
1
1
PHD2301/Canais 6 7 8/40
Exemplo 5
Um canal de seção retangular, com largura 1,85m, tem vazão de 4,5 m³/s/m, declividade 0,40 m/km e rugosidade 0,021 (Manning). Se na extremidade de jusante a profundidade é igual a 2,40 m, quais seriam as linhas d´água que odem ocorrer neste escoamento?