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CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S/A CNPJ. 03.546.261/0001-08 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em obediência às disposições legais e estatutárias, submetemos ao exame de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes da Controladora Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. e a Controlada Cardif Capitalização S.A. Para o exercício de 2016, o foco das atividades esteve voltado ao incremento das vendas de nossos produtos atuais. Seguiremos privilegiando o incremento nas vendas de nossos produtos junto aos parceiros estratégicos. Aproveitamos para registrar os nossos agradecimentos aos colaboradores, parceiros e às autoridades de controle, pela orientação e atenção prestadas à Controladora Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. e a Controlada Cardif Capitalização S.A.
São Paulo, 14 de março de 2017.
A Administração
Nota 31/12/2016 31/12/2015 Nota 31/12/2016 31/12/2015
Ativo Circulante 836.819 901.715 Passivo Circulante 818.879 819.503
Caixa e equivalentes de caixa 524 2.706 Obrigações a pagar 13 40.900 37.938 Aplicações financeiras 5 397.715 461.871 Encargos trabalhistas 14 3.325 3.367 Prêmios e títulos de capitalização a receber 6 97.191 103.415 Impostos e contribuições 10.925 27.758 Operações com seguradoras 6.3 1.716 2.501 Débitos de operações com seguros e resseguros 15 64.473 79.057 Outros créditos operacionais 8.792 4.581 Débitos das operações com Capitalização 15 522 397 Títulos e créditos a receber 987 1.134 Depósitos de terceiros 16 1.551 4.139 Créditos tributários e previdenciários 7 37.733 49.882 Provisões técnicas - Seguros e Resseguros 17 670.732 646.095 Outros créditos 4.062 2.045 Provisões técnicas - Capitalização 18 26.451 20.752 Despesas antecipadas 8 377 983 Custos de aquisição diferidos 9 287.722 272.597
Ativo não circulante 754.987 677.967 Passivo não circulante 305.179 308.248
Aplicações financeiras 5 475.830 395.578 Tributos diferidos 4.409 45Despesas antecipadas 8 36 - Provisões técnicas - Seguros e Resseguros 17 289.220 298.213 Custos de aquisição diferidos 9 161.229 154.727 Provisões judiciais 23 11.550 9.990 Outros investimentos 10 191 192 Imobilizado 11 2.417 1.391 Patrimônio Líquido 19 467.748 451.931Intangível 12 115.284 126.079 Capital social 359.451 276.451
Aumento de capital em aprovação - 83.000 Reservas de lucros 102.942 100.727 Ajustes com títulos e valores mobiliários 5.344 (8.258) Participações não controladores 11 11
Total do Ativo 1.591.806 1.579.682 Total do Passivo e Patrimônio líquido 1.591.806 1.579.682 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.
Consolidado Consolidado
Balanços patrimoniais - Consolidadoem 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de reais)
Nota 31/12/2016 31/12/2015Operações de seguros
Prêmios emitidos líquidos 20 (a) 931.914 930.554 Variação das provisões técnicas 20 (a) 10.775 51.083
Prêmios ganhos 20 (b) 942.689 981.637
Sinistros ocorridos 20 (a) (185.179) (213.880) Custos de aquisição 20 (a) (508.387) (510.163) Resultado com resseguro (268) (468)
Operações de capitalizaçãoReceita líquida com títulos de capitalização 56.834 62.533 Resultado com resgate e sorteio (50.869) (58.327)
Outras receitas e despesas operacionais 20 ( c) 4.262 (9.337)
Despesas administrativas 20 (d) (128.025) (120.483)
Despesas com tributos 20 (e) (43.866) (43.862)
Resultado financeiro 20 (f) 98.831 93.554
Outras receitas e despesas patrimoniais 120 77
Resultado operacional 186.142 181.281
Ganhos ou perdas com ativos não correntes 20 (g) 9.223 8.119
Resultado antes dos impostos e participações 195.365 189.400 Imposto de renda 21 (46.304) (45.969) Contribuição social 21 (37.519) (27.954) Participações sobre o resultado (6.522) (4.652)
Lucro líquido do exercício 105.020 110.825
Atribuído a:Participação do controlador 105.020 110.825 Participação dos acionistas não-controladores - 1
Quantidade de ações 315.707.662 315.707.662
Lucro básico e diluído por ação - ordinária e preferencial (Reais) 0,33 0,35
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Consolidado
Demonstrações de resultados - Consolidado
(Em milhares de reais, exceto o resultado líquido por ação)Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.
31/12/2016 31/12/2015Lucro líquido do exercício 105.020 110.825
Outros lucros abrangentes 13.602 (866) Ajustes de títulos e valores mobiliários 24.730 (2.694) Efeitos tributários sobre itens dos lucros abrangentes (40%) (11.128) 1.828 Total dos lucros abrangentes para o exercício, líquidode efeitos tributários 118.622 109.959
Atribuível a- Acionista da Companhia 118.622 109.959 - Acionistas não controladores em controladas - -
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Consolidado
Demonstrações de resultado abrangente - Consolidado
(Em milhares de reais)Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.
Outros Total do Participação dos Patrimônio
Capital Social Aumento de Capital Reserva Reserva Resultados Patrimônio acionistas não Líquido
Estrangeiro em Aprovação Legal Estatutária Abrangentes Acumulados Líquido controladores Consolidado
Em 31 de dezembro de 2014 276.451 - 15.679 83.185 (7.392) - 367.923 10 367.933
Aumento de capital em aprovação - AGE de 10/12/2015 - 83.000 - - - 83.000 - 83.000
Ajuste com títulos e valores mobiliários - - - - (866) - (866) - (866)
Lucro líquido do exercício - - - - 110.824 110.824 1 110.825
Destinação da reserva de lucros para distribuição de dividentos - AGE de01/07/2015 - - - (82.640) - (82.640) - (82.640)
Reserva de retenção de lucros para futura destinação dos acionistas - - - 78.962 (78.962) - - -
Reserva legal - - 5.541 - (5.541) - -
Dividendos mínimos obrigatórios (R$0,08 por ação) - (Nota 19.(c)) - - - - (26.321) (26.321) (26.321)
Em 31 de dezembro de 2015 276.451 83.000 21.220 79.507 (8.258) - 451.920 11 451.931
Portaria SUSEP nº 1.366 de 13/05/2016 83.000 (83.000) - - - - - -
Ajuste com títulos e valores mobiliários - - - - 13.602 - 13.602 - 13.602
Lucro líquido do exercício - - - - - 105.020 105.020 - 105.020
Destinação da reserva de lucros para distribuição de dividendos - AGO de 31/03/16 e AGE de 20/05/2016 - - - (77.863) - - (77.863) - (77.863)
Reserva de retenção de lucros para futura destinação dos acionistas - - - 74.827 - (74.827) - - -
Reserva legal - - 5.251 - - (5.251) - - -
Dividendos mínimos obrigatórios (R$0,10 por ação) - (Nota 19.(c)) - - - - - (24.942) (24.942) - (24.942) -
Em 31 de dezembro de 2016 359.451 - 26.471 76.471 5.344 - 467.737 11 467.748
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Reserva de LucrosLucros
Demonstração das mutações do patrimônio líquido(Em milhares de reais)
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A.
Demonstração dos Fluxos de Caixa ConsolidadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 de 2015(Em milhares de reais)
31/12/2016 31/12/2015
Lucro líquido do exercício 105.020 110.825 Ajustes paraDepreciações e amortizações 11.785 12.514 Impairment de ativos intangíveis 1.208 Créditos fiscais e previdenciários 107.337 54.131 Impostos e contribuições (17.098) 18.661 Variação nas contas patrimoniais:Ativos financeiros (2.494) 26.518 Créditos das operações de seguros e capitalização 2.090 39.048 Despesas antecipadas 570 3.836 Outros ativos (3.224) 2.799 Custos de aquisição diferidos (21.627) 15.498 Fornecedores e outras contas a pagar 9.627 (2.472) Débitos de operações com seguros, resseguros e capitalização (14.459) (36.442) Depósitos de terceiros (2.588) (9.639) Provisões técnicas - Seguros, resseguros e capitalização 22.707 (12.783) Provisões judiciais 1.560 3.045 Impostos pagos sobre os lucros (95.188) (71.475) Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades Operacionais 105.226 154.064
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição/Baixa de imobilizado (1.853) (728) Aquisição/Baixa de intangivel (1.371) (124.978) Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de investimentos (3.224) (125.706)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAumento de capital - 83.000 Dividendos pagos (104.184) (109.994) Caixa Líquido Gerado/(Consumido) nas Atividades de Financiamento (104.184) (26.994)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (2.182) 1.364 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 2.706 1.342 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 524 2.706
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Consolidado
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
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1 Contexto operacional A Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (doravante referida, também, como "Seguradora" ou "Controladora") é uma sociedade anônima de capital fechado, resultante da associação entre o BNP Paribas Cardif e a Cardif Assurance Risques Divers, ambas com sede na França e pertencentes ao Grupo BNP-Paribas. A Seguradora tem por objeto social operar com seguros dos ramos de pessoas, em todo território nacional. A Seguradora é controladora da Cardif Capitalização S.A., com a qual compartilha parcela significativa de sua estrutura operacional e administrativa, que tem por objeto social a exploração das operações de capitalização. A Seguradora e sua Controlada estão sediadas em São Paulo e são autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar, respectivamente, nos seguimentos de seguros de pessoas e capitalização. O endereço registrado do escritório da Seguradora e de sua controlada é Rua Campos Bicudo, 98, 4º andar, Chácara Itaim, CEP: 04536-010, na Cidade de São Paulo/SP. Nas presentes demonstrações financeiras consolidadas o termo "Grupo" é utilizado para designar a Seguradora e sua controlada. Essas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pela Administração em 10 de março de 2017.
2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.
2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas considerando o princípio do registro pelo valor original (custo histórico), modificada pela avaliação de ativos financeiros nas categorias “disponíveis para venda” e “avaliados ao valor justo por meio do resultado”. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas segundo a premissa de continuação dos negócios da Seguradora em curso normal. A preparação de demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas IFRS exige que a Administração registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais são estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em função da subjetividade inerente ao processo de sua determinação. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. Informações sobre áreas em que o uso de premissas e estimativas é significativo para as demonstrações financeiras consolidadas e nas quais, portanto, existe um risco significativo de ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
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As informações sobre incertezas e julgamentos críticos considerados na aplicação das práticas contábeis, que apresentam efeitos significativos nos saldos registrados nas demonstrações financeiras consolidadas e, portanto, existe um risco significativo de ajuste material dentro do próximo exercício financeiro, estão incluídas na Nota 3.
2.1.1 Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as normas internacionais de relatórios financeiros International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão. Em 31 de dezembro de 2016 não há itens de reconciliação entre os saldos societários e em IFRS.
2.1.2 Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor As seguintes normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, pelos órgãos reguladores e fiscais. A Administração avaliará o impacto dessas alterações nas suas demonstrações financeiras observando as datas de entrada em vigor de cada normativo. IFRS 9/CPC 48 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39/CPC38, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações trazidas pelo IFRS 9 são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A norma será efetiva para o exercício iniciado a partir de 1º de janeiro de 2018. IFRS 15/CPC 47 - "Receita de Contratos com Clientes", essa norma trás os princípios a serem aplicados por uma entidade para determinar a mensuração da receita e o momento do reconhecimento. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita deve ser reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido ao cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. A norma substitui a IAS 11/CPC17 - "Contratos de Construção", IAS 18/CPC 30 - "Receitas" e interpretações correspondentes e entra em vigor em 1o de janeiro de 2018. Essa norma não se aplica ao reconhecimento de receitas financeiras, receitas decorrentes dos contratos de arrendamento e seguros.
2.2 Consolidação Entende-se como subsidiárias àquelas empresas sobre as quais a Seguradora exerce controle, representado pelo poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais para obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre o seu capital próprio seja inferior a 50%. A Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. é detentora de 99,97% das ações (99,95% em 31 de dezembro de 2015) da sua controlada. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A., e de sua controlada integral Cardif Capitalização S.A.. Saldos, ganhos não realizados oriundos de transações intragrupo e quaisquer receitas ou despesas, são
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eliminadas integralmente na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. A participação de terceiros no patrimônio líquido consolidado é apresentada como "participações dos acionistas não controladores" no balanço patrimonial consolidado e mutações do patrimônio líquido. A participação no lucro do exercício é apresentada como "resultado atribuível aos acionistas não controladores" na demonstração consolidada do resultado abrangente.
2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Seguradora atua ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em Reais que é a moeda funcional da Seguradora. As transações realizadas em moeda estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes na data da transação. Ganhos ou perdas na liquidação de tais transações são reconhecidos no resultado do exercício.
2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa e os depósitos bancários, com baixo risco de mudança de valor.
2.5 Ativos financeiros
2.5.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, de acordo a com a finalidade para o qual os ativos financeiros foram adquiridos, dentre as seguintes categorias:
a) mensurados ao valor justo por meio do resultado; b) disponíveis para venda; e c) empréstimos e recebíveis.
a) Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ganhos e perdas decorrentes de variações do valor justo mensurado são registrados no resultado financeiro da Seguradora e podem ser observados na demonstração do resultado. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os fundos de investimentos são avaliados pelo valor da quota informado pelos Administradores do fundo, na data do balanço.
b) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles que não se enquadram nas categorias “mensurados ao valor justo por meio do resultado” e “empréstimos e recebíveis”. São contabilizados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos no exercício, que são reconhecidos no resultado e
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ajustados aos correspondentes valores justos. O ajuste ao valor justo não realizado financeiramente é reconhecido em conta específica no patrimônio líquido, líquido dos seus efeitos tributários, e quando realizado é apropriado ao resultado. Eles são apresentados como ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço.
c) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros representados por prêmios a receber, créditos das operações de capitalização e demais contas a receber, que são mensurados inicialmente pelo valor justo, acrescido dos custos das transações. Após o reconhecimento inicial, esses ativos financeiros são mensurados pelo custo amortizado, ajustados quando aplicável, por reduções ao valor recuperável. A redução ao valor recuperável, quando aplicável, é calculada pela Administração da Seguradora para cobrir as perdas esperadas na realização dos créditos, apurada com base na totalidade dos prêmios vencidos acima de 60 dias, descontadas as cessões de prêmio, comissões e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos, neste último caso, desde que a Seguradora tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “resultado financeiro” líquidos no exercício em que ocorrem. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda, os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como "receitas e despesas financeiras". Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas.
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2.6 Análise do valor recuperável de ativos financeiros e não financeiros (impairment) (i) Ativos financeiros avaliados ao custo
amortizado (prêmios a receber de segurado) A Seguradora avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por redução ao valor recuperável são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos e se aquele evento de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de forma confiável. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. Os critérios que a Seguradora usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por redução ao valor recuperável incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento do principal ou juros; (iii) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; e (iv) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais em carteira. A Seguradora não possui constituição de provisão para perda no valor recuperável relativa aos prêmios a receber, pois o risco de perda é integralmente alocado aos parceiros comerciais, conforme previsão contratual, ou seja, em caso de inadimplência do segurado, o prêmio será pago à Seguradora pelo parceiro comercial.
(ii) Ativos classificados como disponíveis para venda A Seguradora avalia no final de cada exercício de apresentação de relatórios se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado.
(iii) Ativos não financeiros Os valores de contabilização dos ativos não financeiros excluindo outros valores e bens e ativos de impostos diferidos são revistos a cada data de balanço para determinar se há alguma indicação de perda no valor recuperável. Caso haja tal indicação, é estimado o valor recuperável do ativo. É reconhecida uma perda por impairment pelo montante pelo qual o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável, que é o maior valor entre o preço líquido de venda e seu valor de uso. As perdas por impairment reconhecidas em exercícios anteriores são avaliadas a cada data de balanço
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para detectar indicações de que a perda tenha diminuído ou não exista mais. Uma perda por impairment é revertida se houver mudança nas estimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável e é revertida somente na extensão em que o valor de contabilização do ativo não exceda o valor de contabilização que teria sido determinado, líquido de depreciação e amortização.
2.7 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.8 Aplicações financeiras O saldo das aplicações financeiras referentes aos títulos públicos federais (LFT’s, LTN’s, NTN’s-B e NTN’s-F) e aos Títulos Privados (LF’s e Debêntures) estão classificados na categoria “disponíveis para venda”, levando em consideração a intenção da Administração na negociação dos títulos. Consequentemente para efeito de publicação, os saldos foram segregados entre ativo circulante e não circulante. As quotas de fundos de investimentos e os certificados de depósitos bancários (CDB’s) estão classificados como títulos “mensurados ao valor justo por meio do resultado”, levando em consideração a intenção da Administração na negociação dos títulos, sendo estes valores utilizados para fluxo de caixa da Seguradora.
2.9 Despesas antecipadas As despesas antecipadas são constituídas por contratos de exclusividade nas distribuições de prêmios de seguros, que são reconhecidos no resultado considerando a estimativa de recuperação dos custos envolvidos. A despesa antecipada é contabilizada e amortizada ao resultado levando em consideração benefícios econômicos relacionados ao projeto.
2.10 Custos de aquisição diferidos (DAC) Os custos de aquisição diferidos são todos os custos relacionados à aquisição de contratos de seguro de riscos a decorrer, diferidos de acordo com o período de risco ainda não decorrido. As parcelas decorridas são apropriadas no resultado. A DAC é considerada no teste de adequação dos passivos de seguro, em consonância com o pronunciamento emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – “Contratos de Seguro” – IFRS 4.
2.11 Ativo imobilizado O ativo imobilizado de uso próprio compreende, substancialmente, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e benfeitorias em imóveis de terceiros, utilizados para a condução dos negócios. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dos custos de transação no resultado do exercício dentro do grupo "ganhos ou perdas com ativos não correntes".
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Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possa ser avaliado com confiabilidade. A depreciação do ativo imobilizado é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil estimada dos ativos. As vidas úteis estimadas para os exercícios correntes e comparativos são as seguintes:
Móveis e utensílios 10 anos Equipamentos de informática, telefonia e benfeitorias
em imóveis de terceiros 5 anos
2.12 Ativos intangíveis Ativo intangível é um bem não monetário identificável, ou seja, um ativo separável, podendo ser vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado. É resultante de direitos contratuais, não possui substância física e é controlado pela entidade e gerador de benefícios futuros. Na Seguradora, representa os recursos despendidos nas seguintes destinações: Contratos de exclusividade nas distribuições de prêmios de seguros em terceiros, canais de distribuição, que são amortizados considerando a estimativa de recuperação dos custos envolvidos. O ativo intangível é contabilizado em razão das características de cada contrato e seus mecanismos de proteção e amortizado levando em consideração benefícios econômicos esperados. E, Softwares adquiridos, que estão sendo amortizados levando em conta o tempo de utilização dos ativos. A Seguradora realiza teste de “impairment” anualmente ou sempre que possui evidência razoável de perdas possíveis.
2.13 Arrendamento mercantil operacional Os contratos de arrendamento mercantil firmados pelo Grupo são considerados como arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no ativo permanente da Seguradora, pois os contratos existentes não transferem parcela substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo.
2.14 Contratos de seguros
2.14.1 Classificação dos contratos de seguros e investimentos Um contrato em que a Seguradora aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro incerto específico afetar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Um contrato emitido pela Seguradora cujo risco seguro transferido não é significativo, mas cujo risco financeiro transferido é significativo com participação nos resultados discricionária, é considerado como um contrato de investimento e reconhecido e mensurado de acordo com as políticas contábeis aplicáveis aos contratos de seguro. Um contrato emitido pela Seguradora que transfere apenas risco financeiro é registrado como um instrumento financeiro.
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A Seguradora classifica todos os seus contratos emitidos como contratos de seguros, uma vez que esses contratos transferem riscos significativos à Seguradora. Como guia geral, define-se como "risco significativo de seguro" a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados, devido à ocorrência de um evento futuro incerto específico, maior que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra.
2.14.2 Prêmios de seguros Os prêmios de seguro, assim como os seus respectivos custos de aquisição são reconhecidos no resultado quando da emissão das apólices ou faturas ou a vigência do risco, e ajustados por meio da variação das provisões de prêmios não ganhos e dos custos de aquisição diferidos, de acordo com o exercício decorrido de vigência das apólices e faturas de vigência de risco. A Administração utiliza como prática estimativas atuariais de prêmios e comissões já conhecidos e não emitidos, visando alocar tais valores no mês a que se referem os riscos assumidos.
2.14.3 Mensuração dos contratos de seguros Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas ou a vigência do risco, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o exercício decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissão das respectivas apólices são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. As receitas e despesas decorrentes das operações de cosseguros aceitos são contabilizadas com base nas informações das congêneres.
2.15 Avaliação dos passivos relacionados ao contrato de seguros
2.15.1 Passivos aos contratos de seguro
(i) Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) É constituída para a cobertura dos valores a pagar relativos a sinistros e despesas a ocorrer, ao longo dos prazos a decorrer, referentes aos riscos assumidos na data-base de cálculo, obedecido os seguintes critérios. O cálculo considera a parcela de prêmios não ganhos na data de sua apuração em cada ramo, por meio de cálculos individuais por apólice/certificado ou endosso representativos de todos os contratos assumidos na data-base de sua constituição ou a eles relacionados e considera: (i) no exercício entre a emissão e o início de vigência do risco, o exercício de vigência a decorrer igual ao prazo de vigência do risco; e (ii) após a emissão e o início de vigência do risco, a provisão é calculada pro rata die, considerando, para a obtenção do exercício de vigência a decorrer, a data-base de cálculo da provisão e a data de fim de vigência do risco.
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(ii) Provisão de Prêmios Não Ganhos - Riscos Vigentes Não Emitidos (PPNG-RVNE) É constituída quando as apólices/certificados de seguro não tiveram suas emissões realizadas no mesmo mês em que iniciaram suas vigências, mas em meses posteriores. O valor da provisão é estimado por intermédio da utilização de triângulos de desenvolvimento das emissões, denominados de triângulos de run-off ou determinados através da utilização de percentuais definidos na Circular SUSEP nº 517/15 e alterações posteriores, quando não houver dados históricos suficientes para se utilizar triângulos de run-off.
(iii) Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) É constituída para a cobertura dos valores esperados a liquidar relativos a pagamentos únicos e rendas vencidas, de sinistros avisados até a data-base de cálculo, incluindo as operações de cosseguro aceito, brutos das operações de resseguro e líquido das operações de cosseguro cedido, obedecidos os seguintes critérios:
I) a provisão abrange os valores relativos a indenizações vencidas, incluindo atualizações monetárias, juros, variações cambiais e multas contratuais, além dos montantes estimados referentes às ações judiciais e os resultantes de sentença transitada em julgado;
II) a provisão deve contemplar, quando necessário, os ajustes de IBNER (Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados) para o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até a sua liquidação final; e
III) a expectativa de recebimento de salvados e ressarcimentos deve ser apurada com base em metodologia definida em nota técnica atuarial e registrada como ajuste de salvados e ressarcidos na PSL.
(iv) Provisão de Sinistros Ocorridos e não Avisados (IBNR) É constituída para a cobertura dos sinistros ocorridos e ainda não avisados até a data-base de cálculo, de acordo com a responsabilidade retida pela sociedade seguradora. O valor da provisão é estimado por intermédio da utilização de triângulos de desenvolvimento dos sinistros, denominados de triângulos de run-off ou determinados através da utilização de percentuais definidos na Circular SUSEP nº 517/15 e alterações posteriores, quando não houver dados históricos suficientes para se utilizar triângulos de run-off.
(v) Provisão de Despesas Relacionadas (PDR)
É constituída para a cobertura das despesas relacionadas ao pagamento de indenizações e abrange tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto às despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. O valor da provisão é estimado por intermédio da utilização de triângulos de desenvolvimento dos sinistros, denominados de triângulos de run-off ou determinados através da utilização de percentuais definidos na nota técnica, quando não houver dados históricos suficientes para se utilizar triângulos de run-off.
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(vi) Provisão Complementar de Cobertura (PCC) Deve ser constituída, quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos, de acordo com as determinações especificadas na regulamentação em vigor. De acordo com o teste realizado na data-base de 31 de dezembro de 2016 e 2015, não houve a necessidade de constituição da provisão.
2.15.2 Teste de Adequação dos Passivos (TAP) O CPC 11 requer que as companhias de seguro analisem a adequação de seus passivos de seguro a cada período de apresentação através de um teste mínimo de adequação. Em 31 de dezembro de 2016, realizou-se o teste de adequação dos passivos utilizando-se de premissas atuariais correntes do fluxo de caixa futuro de todos os contratos de seguro em aberto na data de balanço, brutos de resseguro. A análise é utilizada para demonstrar que caso o valor contábil dos passivos de seguro (deduzindo-se os custos de aquisição diferidos dos contratos e ativos intangíveis de seguro) fosse inferior aos fluxos de caixa futuros esperados do contrato, seria contabilizada imediatamente no resultado do período qualquer deficiência identificada (após o lançamento dos custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis relacionados às carteiras deficitárias conforme a política contábil). Para a realização do teste de adequação, os contratos de seguro foram agrupados, de acordo com a legislação vigente, em carteiras que estão sujeitas, de forma geral, a riscos similares e cujos riscos são gerenciados conjuntamente como uma única carteira. Os contratos com renovação automática têm seus fluxos de caixa considerados no teste somente até a data da renovação destes contratos. Foram consideradas as provisões, despesas (diretas e indiretas) ligadas à operação e as despesas de comercialização diferidas. Para obtenção do valor presente dos fluxos, foi utilizada a Estrutura a Termo de Taxas de Juros (ETTJ) para a Curva de Cupom de IGPM. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o teste demonstrou não ser necessária à constituição da Provisão Complementar de Cobertura (PCC).
2.16 Avaliação dos passivos relacionados aos títulos de capitalização
2.16.1 Provisões técnicas A Seguradora comercializa o produto de capitalização das modalidades de incentivo, tradicional e popular (run-off) sendo a receita reconhecida por ocasião da emissão dos títulos.
(a) Provisão Matemática de Resgate (PMR) É calculada sobre o valor nominal dos títulos de capitalização e visa garantir o valor a ser resgatado com base nas cotas de capitalização e as devidas taxas de remuneração e atualização da parcela de capitalização, como definidos previamente nas Condições Gerais e Nota Técnica Atuarial aprovada pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.
(b) Provisão para Resgate (PR) É calculada sobre o valor nominal dos títulos de capitalização e visa garantir o pagamento do valor de resgate, aos titulares e cessionários, dos títulos de capitalização vencidos e antecipados e também quanto à distribuição de bônus.
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(c) Provisão de Sorteio a Realizar (PSR) É calculado sobre o valor nominal dos títulos e visa cobrir os valores relativos aos sorteios ainda não realizados, devendo ser constituída para cada título cujos sorteios tenham sido custeados, mas que, na data da constituição, ainda não tenham sido realizados, observadas as regulamentações específicas vigentes.
(d) Provisão de Sorteio a Pagar (PSP) É constituída a partir da data de realização do sorteio, devendo ser atualizada conforme previsão contratual, observadas as regulamentações específicas vigentes.
2.17 Benefícios a empregados O Grupo possui benefícios em curto prazo, sem as características de obrigações pós-emprego. O Grupo patrocina plano de previdência privada em favor dos seus funcionários e diretores, efetuando contribuições mensais relativas ao complemento de aposentadoria e pensão, em um plano gerador de benefícios livres - PGBL, totalizando no exercício R$ 1.082 (R$ 880 em 31 de dezembro de 2015). O compromisso da Seguradora limita-se a realizar os aportes mensais calculados com base em percentuais sobre a folha de pagamento.
2.18 Imposto de Renda e Contribuição Social
A provisão para imposto de renda sobre o lucro é constituída à alíquota de 15% acrescido do adicional de 10% para a parcela do lucro fiscal que exceder R$ 240 no exercício. A provisão para contribuição social sobre o lucro líquido é constituída à alíquota de 20%, a partir de setembro de 2015, tendo sido à alíquota de 15% até agosto de 2015, em cumprimento a Lei nº 13.169/15. A despesa com o imposto de renda e contribuição social compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto de renda e contribuição social correntes compreendem os impostos a pagar sobre o lucro tributável do exercício calculado com base nas alíquotas vigentes na data do balanço. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados com base nas diferenças temporárias registradas no balanço patrimonial. Um imposto diferido ativo somente é reconhecido quando é provável que lucros futuros sujeitos a tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados. Os ativos diferidos de imposto de renda e contribuição social são revisados a cada data do balanço e ajustados à medida que sua realização não seja provável.
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2.19 Passivos contingentes São constituídas provisões quando há uma obrigação legal ou tácita resultante de eventos passados, em que é provável que seja necessária uma saída de recursos para liquidação e que possa ser feita uma estimada confiável de seu montante. Passivos contingentes são divulgados se existir uma possível obrigação futura resultante de eventos passados ou se existir uma obrigação presente resultante de um evento passado, mas seu pagamento não for provável ou seu montante não puder ser estimado de forma confiável. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações contábeis.
2.20 Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e perdas por redução ao valor recuperável (quando aplicável), reconhecidas nos ativos financeiros e que estão reconhecidos no resultado.
2.21 Participações sobre o resultado O valor das participações dos funcionários no resultado do exercício é provisionado por estimativa baseada na convenção coletiva firmada com o sindicato da categoria e no programa de participação nos lucros e resultados, aquele que resultar maior valor, sendo ajustado quando do efetivo pagamento. É ajustada na rubrica “despesas administrativas”.
2.22 Reconhecimento de ativos e passivos Os ativos circulantes estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo os rendimentos auferidos e provisão para perdas quando aplicável. Os passivos circulantes são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.
2.23 Capital Social O Capital Social da Seguradora está constituído por ações ordinárias nominais, conforme Nota 19(a).
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2.24 Dividendos Conforme estatuto da Seguradora estão assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido de cada ano, ajustado de acordo com a legislação vigente. Os valores de dividendos mínimos são registrados no passivo ao final de cada exercício social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é reconhecido no passivo da Seguradora após aprovação dos acionistas em Assembleia Geral.
2.25 Reserva Legal A Reserva Legal é constituída por 5% do Lucro Líquido do exercício, limitada a 20% do Capital Social.
2.26 Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui o seguinte:
(i) Os prêmios de seguros e as correspondentes despesas de comercialização, contabilizados por ocasião da vigência do risco, fatura ou por estimativa nos casos em que o risco coberto somente é conhecido após o decurso do exercício de cobertura, são reconhecidos nas contas de resultado pelo valor proporcional ao prazo de vigência da apólice.
(ii) Os sinistros são refletidos nos resultados com base na metodologia mencionada na Nota 2.15.1 (iii), que busca refletir a sinistralidade final estimada para os contratos com cobertura de riscos e vigência. Os sinistros incluem as indenizações e despesas estimadas a incorrer com o processamento e a regulação dos sinistros.
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3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
(a) Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, a Seguradora faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.
(b) Estimativas e julgamentos utilizados na avaliação de passivos de seguros A constituição de passivos de seguros é o componente que a Seguradora mais exerce o julgamento e utiliza estimativa. Existem diversas fontes de incertezas que precisam ser consideradas na estimativa dos passivos que a Seguradora irá liquidar em última instância, para isso a Seguradora se utiliza de todas as fontes de informação internas e externas disponíveis sobre experiência passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da Administração e dos atuários da Seguradora para definição de premissas atuariais e da melhor estimativa do valor de liquidação de sinistros para contratos cujo evento segurador já tenha ocorrido. Consequentemente, os valores provisionados podem diferir dos valores liquidados efetivamente em datas futuras para tais obrigações.
(c) Estimativas e julgamentos utilizados na avaliação de provisões para contingências cíveis e trabalhistas O processo utilizado pela Administração para a contabilização e construção das estimativas contábeis leva em consideração o julgamento da assessoria jurídica de especialistas na área e a evolução dos processos e status (ou instância) de julgamento de cada caso específico.
(d) Estimativas utilizadas para cálculo de impairment de ativos financeiros A Seguradora aplica as regras de análise de impairment para créditos individualmente significativos conforme requerido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 01. A Seguradora aplica alto grau de julgamento para determinar o grau de incerteza, associado com a realização dos fluxos contratuais estimados dos ativos financeiros, incluindo os prêmios a receber.
(e) Estimativas utilizadas para cálculo de créditos tributários Impostos diferidos ativos são reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis. A determinação das estimativas futuras quanto à capacidade e determinação de
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horizonte de geração de lucros futuros tributáveis requer a utilização de julgamento da Administração da Seguradora, e estudo econômico futuro.
4 Gerenciamento de riscos
(a) Introdução A Seguradora está exposta aos seguintes riscos proveniente de suas operações e que poderiam afetar os objetivos estratégicos e financeiros: . Risco de subscrição; . Risco de crédito; . Risco de financeiro; . Risco de mercado; e . Risco operacional. Esta nota apresenta informações sobre a exposição a cada um dos riscos acima, os objetivos, as políticas, os processos de mensuração, o gerenciamento dos riscos e gerenciamento de capital. Estrutura de gerenciamento de risco Entendemos que a atividade de gerenciamento de riscos é altamente relevante em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos ofertados e também em função da globalização dos negócios. Por essa razão as atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos são aprimoradas continuamente. Consideráveis investimentos nas ações relacionadas ao processo de gerenciamento de riscos são realizados, especialmente na capacitação do quadro de funcionários. Tem-se o objetivo de elevar a qualidade de gerenciamento de riscos e de garantir o necessário foco a estas atividades, que produzem forte valor agregado. O gerenciamento de todos os riscos inerentes às atividades de modo integrado é abordado, dentro de um processo, apoiado na sua estrutura de Compliance. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos e minimiza a existência de lacunas que comprometam sua correta identificação e mensuração.
(b) Risco de subscrição A gestão de riscos de seguro objetiva o acompanhamento constante dos resultados de cada produto comercializado, sempre visando à manutenção e o equilíbrio técnico atuarial dos produtos e, sobretudo, da solvência da Seguradora. Esse constante acompanhamento permite não só corrigir possíveis desvios na sinistralidade, mas também adequar os prêmios de seguro de cada produto para que sejam mais competitivos frente à concorrência. O risco baseado em um contrato de seguro resulta de um acordo mantido entre a Seguradora e o tomador do seguro, sendo que a Seguradora recebe do tomador o prêmio correspondente ao risco que é transferido para a Seguradora, que concorda em compensar o tomador, segurado ou beneficiário, através de pagamentos em forma de benefícios, quando da ocorrência de um acontecimento que afete adversamente o tomador, segurado ou beneficiário.
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Considerando que os contratos de seguros são adequadamente precificados através de modelos estatísticos, o risco transferido para a Seguradora é que os sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses excedam o valor contábil dos passivos desses contratos. Isso ocorre em função da frequência e da severidade com que os sinistros acontecem, superando os valores estimados e provisionados. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. Estratégia de subscrição A subscrição é o processo de decisão quanto à aceitação ou rejeição do risco pela Seguradora, também conhecido como “underwriting” ou análise de risco. A estratégia de subscrição visa diversificar as operações de seguros para assegurar o balanceamento da carteira e pode se basear no agrupamento de riscos com características similares, de forma a reduzir o impacto de riscos isolados. Essa estratégia é definida através da política interna de subscrição por tipo de cobertura comercializada definida pela Matriz, que é o documento criado pela Casa Matriz (Matriz da Seguradora Cardif, situada na França) e que define as práticas permitidas ou excluídas por tipo de risco e tipo de produto, as regras de aceitação, riscos cobertos e excluídos, limites de cobertura, formas de comercialização, tipos de prêmios, sinistros indenizáveis, os períodos de carência e franquias aplicáveis, canais de distribuição e demais orientações. Existe um “Global Guideline” para cada cobertura comercializada. Exposição de risco individual A tabela a seguir apresenta nossa exposição máxima ao risco por contrato de seguro para os nossos segmentos do ramo de seguros em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015:
Milhares de reais
Ramo (Importância segurada)
Exposição máxima ao Risco 31/12/2016
(Importância segurada) Exposição máxima ao
Risco 31/12/2015
Auxílio funeral (coletivo) R$ 200 R$ 309
Auxílio funeral (individual) R$ 100 -
Prestamista (coletivo) R$ 250 R$ 203
Prestamista (individual) R$ 250 -
Acidentes pessoais coletivo R$ 250 R$ 203
Desemprego / perda de renda (coletivo) R$ 100 R$ 203
Desemprego / perda de renda (individual) R$ 100 -
Eventos aleatórios (coletivo) R$ 521 R$ 203
Eventos aleatórios (individual) R$ 100 -
Vida em grupo R$ 250 R$ 203
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Gerenciamento de riscos por segmento de negócios O monitoramento da carteira de contratos de seguro permite o acompanhamento e a adequação das tarifas praticadas, bem como avaliar a eventual necessidade de alterações. São consideradas, também, outras ferramentas de monitoramento: (i) análises de sensibilidade; (ii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas corporativos (de subscrição, emissão e sinistros); e (iii) casamento de ativos e passivos. Além disso, o TAP (Teste de Adequação dos Passivos) é realizado com o objetivo de averiguar a adequação do montante registrado contabilmente a título de provisões técnicas, considerando as premissas mínimas determinadas pela SUSEP. O risco de seguro de pessoas resulta de: . Flutuações na ocasião, frequência e gravidade dos sinistros e das indenizações de sinistros relativas a
expectativas; . Precificação incorreta ou subscrição inadequada de riscos; e . Provisões técnicas insuficientes ou supervalorizadas. A natureza dos seguros subscritos é de curta duração. As estratégias e metas de subscrição são ajustadas pela Administração e divulgadas através de políticas internas e manuais de práticas e procedimentos. Os riscos associados ao seguro de vida incluem, entre outros: . Risco biométrico, que inclui experiência de mortalidade, morbidade adversa, longevidade e invalidez. O
risco de mortalidade pode se referir aos segurados que vivam mais tempo do que o previsto (longevidade) ou que morram antes do que o previsto;
. Risco devido a movimentações nos mercados financeiros, retornos de investimento e risco de taxa de
juros que são gerenciados como parte do risco de mercado; . O seguro de acidentes inclui, entre outros, riscos de mortalidade, morbidade e taxa de juros resultantes
dos contratos de seguro de acidentes e saúde. Além dos riscos específicos listados acima, todas essas linhas de negócios expõem a Seguradora a riscos de vencimento, resgates e despesas. A seguir apresentamos um resumo dos riscos inerentes nas principais linhas de negócios de seguros de pessoas: . Acidentes pessoais: garante o pagamento de uma indenização correspondente ao capital segurado
contratado, em caso de morte ou invalidez permanente total do segurado; . Doenças graves e renda hospitalar: assegura ao beneficiário, respectivamente, o pagamento de uma
indenização em caso de doenças cobertas pelo seguro e um valor diário fixo, referente a cada dia de internação hospitalar;
. Vida: garante ao segurado ou beneficiário o pagamento de uma indenização correspondente ao capital
segurado contratado, em caso de morte ou invalidez total permanente;
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. Proteção financeira: garante a liquidação do financiamento obtido pelo segurado, em casos de desemprego involuntário, incapacidade física total temporária, falecimento e invalidez total e permanente por acidente deste.
Determinados contratos de seguro de vida contêm garantias para as quais foram registradas obrigações referentes a benefícios adicionais e garantias mínimas. Os riscos de seguro de vida individual são gerenciados como se segue: . Riscos de mortalidade e morbidade são atenuados mediante a cessão de resseguro; . O risco de longevidade é cuidadosamente monitorado em relação aos mais recentes dados e às
tendências do ambiente que a Seguradora opera. A Administração monitora a exposição a este risco e as implicações de capital para gerenciar os possíveis impactos, bem como a captação de capital que os negócios poderão exigir. A Administração utiliza estratégias de resseguro para reduzir os riscos da longevidade quando possível e desejável;
. O risco de persistência é gerenciado através do monitoramento frequente da experiência em
comparação com as informações do mercado. A Administração também estabeleceu diretrizes sobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicas para melhorar a retenção de apólices que possam prescrever;
. O risco de um elevado nível de despesas é monitorado principalmente pela avaliação da rentabilidade das unidades de negócio e o monitoramento frequente dos níveis de despesa.
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Resultados do teste de sensibilidade Alguns resultados do teste estão apresentados abaixo. Para cada teste de sensibilidade, é demonstrado o impacto de uma mudança razoavelmente e possível em apenas um único fator. Fator de sensibilidade Descrição do fator de sensibilidade aplicado Taxa de juros e retorno de investimento
O impacto de uma mudança nas taxas de juros de mercado de ± 2% (exemplo: se a taxa de juros atual é de 10%, o impacto de uma mudança imediata para 8% e 12%). O teste permite consistentemente mudanças similares em retornos de investimento e movimentações no valor de mercado de títulos de juros fixos utilizados como respaldo.
Índices de sinistralidade O impacto de uma mudança na taxa de sinistralidade de - 10% sobre a taxa atual.
Sensibilidade em 31 de dezembro de 2016
Sinistralidade (1) Despesas com
Sorteios (1)
Taxa de juros
Taxa de juros
Taxa 2% -2% -10%
-10% Impacto sobre lucro antes de impostos e contribuições (R$ mil)
3.704
(30.645)
18.452
1.821
Impacto sobre o patrimônio líquido (R$ mil)
2.037
(16.855)
10.148
1.002
Sensibilidade em 31 de dezembro de 2015
Sinistralidade (1) Despesas com
Sorteios
Taxa de juros
Taxa de juros
Taxa 2% -2% -10%
-10% Impacto sobre lucro antes de impostos e contribuições (R$ mil)
1.610
(35.007)
21.276
1.807
Impacto sobre o patrimônio líquido (R$ mil)
885
(19.253)
12.765
994
(1) Na hipótese de a sinistralidade apresentar variação de +10% os impactos econômicos seriam inversamente proporcionais aos apresentados no quadro acima.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
26
Limitações da análise de sensibilidade Os quadros acima demonstram o efeito de uma mudança em uma premissa importante enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlação entre as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir desses resultados. As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira da Seguradora poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. Por exemplo, a estratégia de gerenciamento de risco visa gerenciar a exposição a flutuações no mercado. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade acima incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Administração de possíveis mudanças no mercado no futuro próximo que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa, que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Sensibilidade das estimativas Os ativos financeiros são mensurados pelo valor justo com base nas informações cotadas no mercado ou em dados de mercado observados. Quando estimativas são usadas, estas se baseiam em uma combinação de evidências de terceiros independentes e modelos desenvolvidos internamente, ajustados aos dados de mercado observáveis, quando possível. Enquanto que essas avaliações são sensíveis a estimativas, acredita-se que alterar uma ou mais premissas para premissas alternativas razoavelmente possíveis não alteraria o valor justo de maneira significativa. Concentração de riscos O risco de catástrofe natural é avaliado pela projeção de perdas potenciais nas áreas mais predispostas a perigos. Essas avaliações abordam principalmente o risco de tornados, granizo, vendavais, terremotos, enchentes de rios, epidemias, condições climáticas e outros fatores. As catástrofes provocadas pelo homem incluem, entre outras, incêndios em grande escala e terrorismo. Os riscos de catástrofes provocadas pelo homem apresentam um desafio para ser avaliado, devido ao alto grau de incerteza sobre quais eventos poderiam efetivamente ocorrer. Potenciais exposições são monitoradas analisando determinadas concentrações em algumas áreas geográficas, utilizando uma série de premissas sobre as características potenciais da ameaça. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e linha de negócios baseada nos prêmios emitidos líquidos. A exposição aos riscos varia significativamente por região geográfica e pode mudar ao longo do tempo.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
27
Total de prêmios emitidos líquidos por regiões geográficas em dezembro de 2016
Ramo
Sudeste
Sul
Nordeste
Norte
Centro-oeste
Total R$ mil
Prestamista
451.566
143.545
83.693
25.004
61.685
765.493
Acidentes pessoais coletivo
18.451
5.959
3.492
1.038
2.547
31.487
Vida
17.052
5.800
3.338
992
2.462
29.644
Auxílio funeral
22.169
6.898
4.034
1.207
2.973
37.281
DPVAT
29.868
12.542
11.163
3.451
5.885
62.909
Outros
3.057
938
543
161
401
5.100
Total
542.163
175.682
106.263
31.853
75.953
931.914
Total de prêmios emitidos líquidos por regiões geográficas em dezembro de 2015
Ramo
Sudeste
Sul
Nordeste
Norte
Centro-oeste
Total R$ mil
Prestamista
453.816
133.331
92.272
28.798
59.279
767.496
Acidente pessoal - coletivo
24.520
7.111
3.504
900
2.559
38.594
Vida
13.295
3.602
2.694
1.336
1.279
22.206 Auxílio funeral 23.135 4.225 2.589 777 1.755 32.481 DPVAT 31.319 12.838 11.904 3.626 6.019 65.706 Outros
2.560
716
449
102
244
4.071
Total
548.645
161.823
113.412
35.539
71.135
930.554
Total de receita líquida com títulos de capitalização por regiões geográficas em dezembro de 2016
Ramo
Sudeste
Total
Capitalização
56.834
56.834
Total
56.834
56.834
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
28
Total de receita líquida com títulos de capitalização por regiões geográficas em dezembro de 2015 Ramo
Sudeste
Total R$ mil
Capitalização
62.533
62.533
Total
62.533
62.533
(c) Risco de crédito
Risco de crédito é a possibilidade da contraparte de uma operação financeira não desejar cumprir ou sofrer alteração na capacidade de honrar suas obrigações contratuais, podendo gerar assim alguma perda para a Seguradora. O risco de crédito relacionado à operação de seguros da Seguradora, bem como a venda de títulos de capitalização está integralmente concentrado nos parceiros de venda, que repassam os valores dos prêmios à Seguradora, independentemente do seu recebimento pelo segurado. A Administração considera como baixo o risco de inadimplência por parte de seus parceiros comerciais, visto que não há evidências objetivas de que os compromissos não serão honrados pelas contrapartes. A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros e ativos de cosseguro detidos pelo Grupo, distribuídos por rating de crédito, divulgados por agências de rating (Standard & Poors, Fitch Ratings Brasil e Moody’s). Os ativos classificados na categoria "sem rating" compreendem, substancialmente, valores a serem recebidos de segurados que não possuem ratings de crédito individuais. A exposição máxima de risco de crédito originado de prêmios a serem recebidos de segurados é substancialmente reduzida onde, em certas situações, a cobertura de sinistros pode ser cancelada (segundo regulamentação brasileira), caso os pagamentos dos prêmios não sejam efetuados na data de vencimento.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
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(d) Risco financeiro O risco financeiro está relacionado tanto com a incapacidade da Seguradora saldar seus compromissos, quanto aos sacrifícios ocasionados na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. Forte posição de liquidez é mantida para manter recursos financeiros suficientes para cumprir suas obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Gerenciamento do risco financeiro O gerenciamento do risco financeiro é realizado pelo departamento financeiro e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações, assim como a liquidez dos instrumentos financeiros utilizados na gestão das posições financeiras. O conhecimento e o acompanhamento desse risco são cruciais, sobretudo para habilitar a Seguradora a liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro. Controle do risco financeiro São elaboradas análises de fluxo de caixa projetado, sobretudo os relacionados aos ativos garantidores das provisões técnicas a fim de mitigar os riscos financeiros. Adicionalmente, é mantida uma "Carteira de Liquidez", constituída por investimentos de curto prazo, para cobrir eventuais cenários de stress. Exposição ao risco financeiro O risco financeiro é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa de nossa carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. O gerenciamento do risco financeiro envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. Gerenciamento de ativos e passivos (Assets Liabilities Management - ALM) Um dos aspectos principais no gerenciamento de riscos é encontro dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é otimizar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são periodicamente revisadas. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o balanceamento de ativos e passivos.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
30
O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela gerência financeira e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. O quadro a seguir demonstra o alinhamento entre ativos e passivos: Fluxos de caixa contratuais não descontados em 31 de dezembro de 2016
0 - 3
meses 4 - 6
meses 7 - 9
meses
10 - 12
meses 13 - 24 meses
Acima de 24 meses
Sem vencimento
determinado Total Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado
Quotas de fundos de investimentos abertos
254.397
-
-
-
-
- -
254.397
Certificados de depósitos bancários
37.990
-
-
-
-
- -
37.990
Ativos financeiros disponíveis para a venda
-
Título de renda fixa privado - - 9.298 -
25.802 48.095 - 83.195
Título de renda fixa público 49.465 7.988 38.576 - 116.650 285.284 - 497.963 Créditos das operações com seguros e resseguros
Prêmios de seguros e títulos de capitalização a receber 97.191
-
-
-
-
- - 97.191
Caixa e equivalentes de caixa 524
-
-
-
-
- - 524
Custos de aquisição diferidos
-
-
-
-
-
- 448.951
448.951
Total dos ativos financeiros
439.567
7.988
47.874 -
142.452 333.379
448.951
1.420.211
Provisões técnicas de seguros
-
-
-
-
-
- 959.952
959.952
Provisões técnicas de Capitalização
26.451
-
-
-
-
- -
26.451
Passivos financeiros
Obrigações a pagar 40.900 - - - - - - 40.900
Impostos, contribuições e encargos sociais
10.925
-
-
-
-
- -
10.925
Débitos de operações com seguros e resseguros / capitalização
64.995
-
-
-
-
- -
64.995
Encargos trabalhistas 3.325 - - - - - - 3.325
Depósitos de terceiros 1.551 - - - - - - 1.551 Total dos passivos financeiros
148.147
-
-
-
-
-
959.952
1.108.099
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
31
Fluxos de caixa contratuais não descontados em 31 de dezembro de 2015
0 - 3
meses 4 - 6
meses 7 - 9
meses
10 - 12
meses 13 - 24 meses
Acima de 24 meses
Sem vencimento
determinado Total Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado
Quotas de fundos de investimentos abertos 213.577
-
-
-
-
- -
213.577
Certificados de depósitos bancários
33.504
-
-
-
-
- -
33.504
Ativos financeiros disponíveis para a venda
-
Título de renda fixa privado - 29.049 7.304 6.620 8.096 24.057 - 75.126
Título de renda fixa público 78.418 - 93.398 - 154.568 208.858 - 535.242 Créditos das operações com seguros e resseguros
Prêmios de seguros e títulos de capitalização a receber
103.415
-
-
-
-
- -
103.415
Caixa e equivalentes de caixa
2.706
-
-
-
-
- -
2.706
Custos de aquisição diferidos
-
-
-
-
-
- 427.324
427.324
Total dos ativos financeiros
431.620
29.049
100.702
6.620
162.664
232.915
427.324
1.390.894
Provisões técnicas de seguros
-
-
-
-
-
- 944.308
944.308
Provisões técnicas de Capitalização
20.752
-
-
-
-
- -
20.752
Passivos financeiros
Obrigações a pagar 37.938 - - - - - - 37.938
Impostos, contribuições e encargos sociais
27.758
-
-
-
-
- -
27.758
Débitos de operações com seguros e resseguros / capitalização
79.454
-
-
-
-
- -
79.454
Encargos trabalhistas 3.367 - - - - - - 3.367
Depósitos de terceiros 4.139 - - - - - - 4.139 Total dos passivos financeiros
173.408
-
-
-
-
-
944.308
1.117.716
Os títulos públicos de renda fixa da Seguradora estão classificados como disponíveis para venda, sendo ajustados ao valor de mercado, estando disponíveis para resgate em qualquer momento independente da data de vencimento, sem nenhum prejuízo para Seguradora.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
32
(e) Risco operacional A Seguradora define risco operacional como o risco de perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos que ocasionem ou não a interrupção de negócios. A gestão de risco operacional é fundamentada na elaboração e implantação de metodologias e ferramentas que uniformizam o formato de coleta e tratamento dos dados históricos de perdas, e encontra-se de acordo com as melhores práticas de gestão do risco operacional.
(f) Gestão do capital A Seguradora executa sua gestão de risco de capital através de um modelo de gestão centralizado com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório segundo critérios de exigibilidade de capital mínimos requeridos pela SUSEP. A estratégia e modelo utilizado pela Administração consideram ambos como capital regulatório e capital econômico, segundo a visão de gestão de risco de capital adotada pela Seguradora. A estratégia de gestão de risco de capital é de continuar a maximizar o valor do capital por meio da otimização de ambos os níveis e manter níveis de precificação adequados para os contratos subscritos. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão do planejamento estratégico da Seguradora. A Seguradora manteve níveis de capital acima dos requerimentos mínimos regulatórios.
5 Ativos financeiros
5.1 Apuração e hierarquia do valor justo
Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data de balanço. O valor justo dos valores mobiliários em quotas de fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (ANBIMA). A tabela abaixo apresenta a análise do método de valorização de ativos financeiros trazidos ao valor justo. Os valores de referência foram definidos como se segue: Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no "Nível 1" mas que cuja precificação é direta ou
indiretamente observável.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
33
31 de dezembro de 2016
Nível 1
Nível 2
Total
Quotas de fundo de investimentos abertos
-
254.397
254.397 Certificados de depósitos bancários
-
37.990
37.990
Títulos de renda fixa privados
83.195
-
83.195 Títulos de renda fixa públicos
497.963
-
497.963
Total
581.158
292.387
873.545
31 de dezembro de 2015
Nível 1
Nível 2
Total
Quotas de fundo de investimentos abertos
-
213.577
213.577 Certificados de depósitos bancários
-
33.504
33.504
Títulos de renda fixa privados
75.126
-
75.126 Títulos de renda fixa públicos
535.242
-
535.242
Total
610.368
247.081
857.449
5.2 Resumo da classificação das aplicações financeiras: O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeiras consolidadas está representada abaixo:
Na data de encerramento das demonstrações financeiras consolidadas não existem aplicações em instrumentos financeiros derivativos nem foram efetuadas transações com instrumentos derivativos durante os exercícios de 2016 e de 2015.
2016 2015
Valor do Custo
Atualizado
Ajuste a Valor Justo
Valor Justo/
Contábil
Valor do Custo
Atualizado Ajuste a
Valor Justo
Valor Justo/
Contábil Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado Quotas de fundos de investimentos abertos 254.397
- 254.397 213.577 - 213.577
Certificados de depósitos bancários 37.990 - 37.990 33.504 - 33.504
Ativos financeiros disponíveis para venda Títulos públicos federais 83.023 172 83.195 75.106 20 75.126 Títulos privados 488.418 9.545 497.963 550.276 (15.034) 535.242 Total Circulante e Não Circulante 863.828
9.717
873.545
872.463
(15.014)
857.449
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
34
5.3 Vencimento dos ativos financeiros Apresentamos a seguir a composição das aplicações financeiras por prazo e por título. Os ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento.
Títulos
1 a 30 dias ou sem
vencimento 31 a 180
dias 181 a
360 dias
Acima de 360
dias Valor
contábil %
Categoria
Valor de referência
(i)
Ajuste da avaliação
a mercado
Títulos para negociação (ii) 275.750
16.637
-
-
292.387 33%
292.387
-
Quotas de fundo de investimentos abertos 254.397
-
-
-
254.397
254.397
-
Certificados de depósitos bancários 21.353
16.637
-
-
37.990
37.990
-
Títulos disponíveis para venda
48.249
9.204 47.874
475.831
581.158 67%
571.441 9.717
Títulos de renda fixa privados
- - 9.298
73.897
83.195
83.023
172
Títulos de renda fixa públicos 48.249
9.204
38.576 401.934
497.963
488.418 9.545
Total em 31 de dezembro de 2016 323.999
25.841 47.874
475.831
873.545 100%
863.828 9.717
Total em 31 de dezembro de 2015 325.499
29.050
107.322 395.578
857.449 100%
872.464
(15.014)
(i) Representa o valor do custo atualizado para os títulos e valores mobiliários. (ii) Os títulos para negociação são classificados no curto prazo independente do prazo de vencimento. (a) As quotas de fundos de investimentos abertos e os certificados de depósitos bancários (CDB’s) foram
valorizados com base no valor da quota/certificado divulgada pelos administradores do fundo na data do balanço.
(b) O valor de mercado para os títulos de renda fixa públicos federais (LFTs, LTNs, NTNs-B e NTNs-F) foi
calculado com "preço unitário de mercado" informado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA.
(c) Os títulos privados (LF’s e Debêntures) estão registrados pelo seu custo de aquisição acrescido dos
juros ganhos.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
35
5.4 Movimentação dos ativos financeiros
Em 31 de dezembro de 2016
Aplicações Saldo em 31/12/15 Aplicações Rentabilidade MTM Resgates
Saldo em
31/12/16
Quotas de fundos de investimentos abertos 213.577 225.637 30.668 - (215.485) 254.397
Certificados de depósitos bancários 33.504 72.000 4.761 - (72.275) 37.990
Títulos de renda fixa privados 75.126 47.083 9.008 152 (48.174) 83.195
Títulos de renda fixa públicos 535.242 778.498 70.094 24.578 (910.449) 497.963
Total 857.449
1.123.218
114.531
24.730
(1.246.383)
873.545
Em 31 de dezembro de 2015
Aplicações Saldo em 31/12/14 Aplicações Rentabilidade MTM Resgates Saldo em 31/12/15
Quotas de fundos de investimentos abertos 224.649 375.154 26.940 - (413.164) 213.577
Certificados de depósitos bancários 21.735 65.450 5.119 - (58.800) 33.504
Títulos de renda fixa privados 89.079 30.590 12.034 (69) (56.508) 75.126
Títulos de renda fixa públicos 549.370 665.929 60.310 (3.028) (737.341) 535.242
Total 884.833
1.137.123
104.403
(3.097)
(1.265.813)
857.449
6 Prêmios e Títulos de capitalização a receber
6.1 Composição de Prêmios e Títulos de Capitalização a Receber
31/12/2016
31/12/2015
Prestamista
75.741
77.080
Acidentes pessoais coletivos
3.002
6.685
Vida
3.932
4.033
Outros
4.777
3.632
Operações de Capitalização
9.739
11.985
Total
97.191
103.415
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
36
6.2 Faixas de vencimento dos prêmios e títulos de capitalização a receber
Em 31 de dezembro de 2016
Prêmios e Títulos a Receber
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 120 dias
De 121 a 180
dias De 181 a 365 dias
Acima de 365 dias Total
Vincendos 94.001 - - - - - 94.001
Vencidos 2.513 677 - - - - 3.190
(-) Provisão para perdas - - - - - - -
Total 96.514
677
-
-
-
-
97.191
Em 31 de dezembro de 2015
Prêmios e Títulos a Receber
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 120 dias
De 121 a 180
dias De 181 a 365 dias
Acima de 365 dias Total
Vincendos 101.566 - - - - - 101.566
Vencidos 697 370 - 622 160 - 1.849
(-) Provisão para perdas - - - - - - -
Total 102.263 370 - 622 160 - 103.415
A Seguradora utiliza estudos técnicos e metodologia de avaliação do real risco de crédito para definir os valores e a necessidade da constituição da provisão para perda.
6.3 Movimentação de prêmios e títulos de capitalização a receber
Direto
Cosseguro
Total
31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
31/12/2016
31/12/2015
Prêmios e títulos pendentes no exercício anterior
103.415
121.826
2.501
21.773
105.916
143.599
Prêmios e títulos emitidos líquidos
1.138.211
1.095.128
127.193
111.722
1.265.404
1.206.850
Recebimentos
(1.029.291)
(1.012.059)
(127.978)
(130.994)
(1.157.269)
(1.143.053) Baixas / Cancelamentos
(115.144)
(101.495)
-
-
(115.144)
(101.495)
Constituição de provisão para perdas
-
15
-
-
-
15
Total
97.191
103.415
1.716
2.501
98.907
105.916
7 Créditos tributários
A constituição dos créditos tributários está fundamentada em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de lucratividade e projeções orçamentárias. Para os créditos tributários de diferenças temporárias, substancialmente oriundos da constituição de provisões judiciais, a realização está condicionada ao desfecho dos processos judiciais em discussão, cujos prazos não são previsíveis tempestivamente.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
37
7.1 Créditos tributários e previdenciários
31/12/2016
31/12/2015
Tributos a recuperar
5
-
Créditos tributários de diferenças temporárias
37.690
43.079 Créditos diferidos da marcação a mercado de TVM
38
6.803
Total
37.733
49.882
Circulante
37.733
49.882 A estimativa de realização e o valor presente dos créditos tributários são constituídos de acordo com a expectativa de realização e baseados na geração de lucros futuros. Em 31 de dezembro de 2016, os valores de créditos tributários estão classificados no ativo circulante, pois a Administração estima realizá-los até o final do exercício corrente.
7.2 Movimentação de diferenças temporárias
Saldo em 31/12/2016
Movimentação
Saldo em 31/12/2015
Provisão para contingências cíveis
5.002
672
4.330
Provisão trabalhista
277
80
197
Provisão para gastos com a matriz
704
15
689
Provisão de participação nos lucros
3.289
1.093
2.196
Acordos comerciais
238
238
-
Provisões auditoria interna
274
127
147
Provisão participação nos lucros (Profit Share)
27.147
(8.373)
35.520
PDD Sinistros 128 128 -
PDD Prêmios 2 2 -
PDD Comissões 629 629 -
Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias
37.690
(5.389)
43.079
8 Despesas antecipadas
As despesas antecipadas representam pagamentos efetuados para se obter exclusividade de venda de seguros nos parceiros. A classificação desses gastos entre despesa antecipada e intangível ocorre em razão dos mecanismos de proteção de cada contrato, onde os valores dos investimentos podem ou não serem ressarcidos para o segurado caso o plano de venda acordado não seja realizado. A amortização dos contratos é reconhecida no resultado levando-se em consideração a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentados em estudos técnicos elaborados pela Administração, projeções orçamentárias e indicadores econômicos financeiros. Em 31 de dezembro de 2016, os saldos desta linha apresentavam R$ 413 (R$ 983 em 31 de dezembro de 2015). A Seguradora realizou teste de impairment e não identificou a necessidade de constituição de provisão para perdas.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
38
9 Custos de aquisição diferidos Registra os valores das comissões proporcionais ao reconhecimento da receita do prêmio ganho, ou seja, em função do decurso da vigência do risco. Ramo
31/12/2016
31/12/2015
Prestamista
434.844
411.013 Acidentes pessoais coletivos
1.174
1.443
Vida
10.460
13.309 Outros
2.473
1.559
Total
448.951
427.324
Circulante
287.722
272.597 Não circulante
161.229
154.727
9.1 Movimentação dos custos de
aquisição diferidos
31/12/2016
31/12/2015
Saldo inicial
427.324
442.822
Constituição
200.807
273.571
Apropriação ao Resultado
(179.180)
(289.069)
Saldo Final
448.951
427.324
10 Outros investimentos O montante dessa rubrica se refere ao valor investido em ações do IRB registrado pelo valor histórico, considerando que não há valor de mercado disponível. Em 31 de dezembro de 2016 o saldo desta linha foi de R$ 191 (R$ 192 em 31 de dezembro de 2015).
11 Imobilizad0
31/12/2015
Aquisições
Baixas
Depreciação do exercício
31/12/2016
Taxas anuais de
depreciação (%)
Equipamentos de computação
162
282
-
(133)
311
20%
Equipamentos de telefonia 14
-
-
(3)
11
20%
Móveis e utensílios 504
91
(17)
(119)
459
10% Benfeitoria em imóveis de terceiros 320
1.437
1
(572)
1.186
20%
Imobilizações DPVAT 391
59
-
-
450
Total 1.391
1.869
(16)
(827)
2.417
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
39
12 Intangível O intangível representa as aplicações com a aquisição de softwares externos que são amortizados a taxa 20% a.a., sempre levando em consideração a sua utilização, bem como despesas com contrato de exclusividade para venda de seguros onde a Seguradora não tem o direito de ressarcimento do investimento. Os contratos de exclusividade de venda de seguros são amortizados levando em consideração a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, considerando os estudos técnicos elaborados pela Administração da Seguradora, projeções orçamentárias e indicadores econômicos financeiros, limitados ao prazo dos contratos.
31/12/2015
Aquisições
Baixas
Amortização do período
Impairment *
31/12/2016
Desenvolvimento de sistemas de computação
3.037
2.168
(797)
(2.442)
-
1.966
Contrato de exclusividade na venda de seguros
123.042 - -
(8.516) (1.208) 113.318
Total
126.079
2.168
(797)
(10.958)
(1.208)
115.284
* Vide Nota 2.12.
13 Obrigações a pagar As obrigações a pagar apresentam a seguinte composição:
31/12/2016
31/12/2015
Fornecedores
8.648
6.737
Participação nos Lucros a pagar
7.310
4.880
Dividendos a Pagar (*)
24.942
26.321
Total
40.900
37.938 (*) Dividendos mínimos obrigatórios conforme previsão no estatuto da Seguradora.
14 Encargos trabalhistas Refere-se à provisão de férias e encargos sociais incidentes, calculada pelo regime de competência até a data do balanço.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
40
15 Débitos de operações com Seguros, Resseguros e Capitalização
31/12/2016
31/12/2015
Prêmios a restituir
3.491
2.285
Prêmios cedidos em cosseguro 564 874
Prêmios cedidos em resseguro 335 532
Corretores
30.542
24.936
Agentes e Correspondentes
21.486
23.703
Lucros atribuídos
8.103
26.709
Contas a pagar DPVAT
474
415
Total
64.995
79.454 Os saldos de agenciamento, pró-labore e lucros atribuídos a pagar são calculados de acordo com os contratos comerciais.
16 Depósitos de terceiros Registra os depósitos recebidos pela Seguradora e ainda não identificados. Demonstramos abaixo a composição desses depósitos considerando as datas de recebimento:
31 de dezembro de 2016
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 120 dias
De 121 a 180 dias
De 181 a 365 dias
Superior a 365 dias
Total
Depósitos de Terceiros
946
25
63
10
10
497
1.551
31 de dezembro de 2015
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 120 dias
De 121 a 180 dias
De 181 a 365 dias
Superior a 365 dias
Total
Depósitos de Terceiros
1.190
11
1.366
15
220
1.337
4.139
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
41
17 Provisões técnicas de seguros e resseguros
17.1 Composição das provisões técnicas As provisões técnicas de seguros apresentam a seguinte composição:
Provisão de Prêmios Não
Ganhos
Provisão de Sinistros a Liquidar Provisão IBNR
Provisão de Despesas
Relacionadas
Provisão de despesas
administrativas DPVAT
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
Ramo
Prestamista
753.705
760.228
33.997
31.755
33.203
33.836
4.173
3.575
-
- Acidentes pessoais coletivos
1.899
2.541
1.040
818
360
379
136
105
-
-
Vida 15.474 20.544 747 1.210 601 631 188 166 - -
DPVAT - - 21.738 29.387 85.663 52.275 - - 830 598
Outros
4.039
3.043
900
329
1.169
2.808
90
80
-
-
Total
775.117
786.356
58.422
63.499
120.996
89.929
4.587
3.926
830
598
Circulante
485.897
488.143
58.422
63.499
120.996
89.929
4.587
3.926
830
598
Não Circulante
289.220
298.213
-
-
-
-
-
-
-
-
17.2 Movimentação das provisões técnicas
Provisão de Prêmios Não Ganhos
Provisão de Sinistros a Liquidar Provisão IBNR (I)
Provisão de Despesas
Relacionadas
Provisão de despesas
administrativas DPVAT
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
Saldo inicial
786.356
837.527
63.499
56.166
89.929
61.537
3.926
2.804
598
767
Constituição
288.652
452.976
262.476
338.575
120.996
89.929
4.587
3.926
232
-
Reversão
(299.891)
(504.147)
(137.132)
(156.428)
(89.929)
(61.537)
(3.926)
(2.804)
-
(169)
Pagamentos
-
-
(130.421)
(174.814)
-
-
-
-
-
-
Saldo Final
775.117
786.356
58.422
63.499
120.996
89.929
4.587
3.926
830
598
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
42
17.3 Garantia das provisões técnicas de seguros Estão vinculados para cobertura das provisões técnicas da controladora os seguintes ativos:
31/12/2016
31/12/2015
Títulos de renda fixa privados (LF's e Debêntures) 79.825
73.281 Títulos de renda fixa públicos (LFT's, LTN's e NTN's) 467.263
516.465
Quotas de fundos de investimentos abertos 243.738
127.156 Certificados de depósitos bancários 36.959 32.060 Total dos ativos garantidores (a) 827.785
748.962
Total das provisões técnicas
959.952
944.308
(-) Deduções
(537.240)
(492.940)
Direitos creditórios
(72.057)
(70.722)
Custos de aquisição diferidos redutores da PPNG
(356.952)
(339.958)
Provisões do consórcio DPVAT
(108.231)
(82.260)
Total das provisões técnicas a serem cobertas (b)
422.712
451.368
Suficiência de cobertura (a-b)
405.073
297.594
Os valores informados neste quadro correspondem aos divulgados pela companhia Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. em suas demonstrações financeiras individuais publicadas em 24 de fevereiro de 2017.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
43
17.4 Tabela de desenvolvimento de sinistros
(I) A Seguradora participa do convênio DPVAT administrado pela Seguradora Líder S.A. com o percentual de 1,42686% em 31 de dezembro de 2016 (1,52721% em 31 de dezembro de 2015). Os saldos das provisões técnicas constituídas complementarmente referentes ao DPVAT estão demonstrados abaixo:
31/12/2016
31/12/2015
Provisão de Sinistros a Liquidar
21.738
29.387
Provisão IBNR
85.663
52.275
Provisão de Despesas Administrativas DPVAT
830
598
Total
108.231
82.260
17.5 Teste de Adequação dos Passivos (TAP)
O resultado do teste efetuado em conformidade com a IFRS 4 demonstrou não ser necessária a constituição de qualquer provisão complementar de cobertura.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
44
18 Provisões técnicas de capitalização
18.1 Composição das provisões técnicas A composição das provisões técnicas está assim demonstrada:
31/12/2016
31/12/2015
Provisão matemática de capitalização
5.213
6.820
Provisão de resgate antecipado
8.233
5.937
Provisão de resgate vencido 2.564 58
Provisão de sorteio a realizar
430
70
Provisão de sorteio a pagar
10.011
7.867
Total - Circulante
26.451
20.752
18.2 Movimentação das provisões técnicas
Provisão matemática de capitalização
Provisão de Resgate
Antecipado
Provisão de Resgate Vencido
Provisão de sorteio a realizar
Provisão de sorteio a pagar
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
Saldo inicial
6.820
1.050
5.937
9.142
58
-
70
125
7.867
6.837
Constituição
60.429
54.797
59.245
48.969
3.100
58
22.733
18.123
18.383
18.187
Reversão
(62.036)
(49.027)
(9.501)
-
-
-
(22.373)
(18.178)
-
-
Pagamentos
-
-
(47.448)
(52.174)
(594)
-
-
-
(16.239)
(17.157)
Saldo final
5.213
6.820
8.233
5.937
2.564
58
430
70
10.011
7.867
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
45
18.3 Garantia das provisões técnicas Estão vinculados para cobertura das provisões técnicas da controlada os seguintes ativos:
31/12/2016
31/12/2015
Títulos de renda fixa públicos (LFT's, LTN's e NTN's)
30.700
18.777 Títulos de renda fixa privados (LF's e Debêntures)
3.371
1.845
Quotas de fundos de investimentos abertos
10.538
4.139 Certificados de depósitos bancários 1.031 1.444
Total dos ativos garantidores (a)
45.640
26.205
Total das provisões técnicas (b)
30.024
22.961
Suficiência de cobertura (a-b)
15.616
3.244
Os valores informados neste quadro correspondem aos divulgados pela companhia Cardif Capitalização S.A. em suas demonstrações financeiras individuais publicadas em 24 de fevereiro de 2017.
19 Patrimônio líquido
(a) Composição do capital social em quantidade de ações Em 31 de dezembro de 2016 o capital social da Seguradora totaliza R$ 359.451, subscritos, integralizados e aprovados pela SUSEP divididos em 315.707.662 ações ordinárias nominativas sem valor nominal.
(b) Reserva de Lucros Reserva legal
Constituída, ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. Reserva estatutária Constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções legais e a constituição de reserva legal, é efetuada ao final de cada exercício social, até atingir o limite de 95% do capital social, estando sujeita à deliberação em Assembleia Geral. As reservas de lucros são compostas por R$ 26.471 (R$ 21.220 em dezembro de 2015) de reserva legal e R$ 76.471 (R$ 79.507 em dezembro de 2015) de reserva de retenção de lucros para futura destinação dos acionistas.
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
46
(c) Dividendos Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 31 de março de 2016, os acionistas deliberaram pela distribuição da reserva estatutária de lucros através de dividendos no valor de R$ 26.321 e em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de maio de 2016, os acionistas deliberaram pela distribuição de dividendos adicionais no valor de R$77.863, totalizando R$ 104.184 de dividendos distribuídos. Sendo R$ 26.321 a título de dividendos mínimos obrigatórios de 2015, e R$77.863 como destinação das reservas de lucros existentes, totalmente pagos aos acionistas em 25 de maio de 2016.
Em 31 de dezembro de 2016 foram constituídos os montantes de dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido conforme determinado no estatuto social da Seguradora, no valor de R$ 24.942. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado abaixo: 2016 2015
Lucro líquido do exercício – BRGAAP e IFRS 105.020 110.825 Reserva legal (5.251) (5.541) Lucro líquido ajustado 99.769 105.284 Dividendos propostos no exercício 24.942 26.321
Percentagem sobre o lucro líquido ajustado de exercício 25% 25%
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20 Detalhamento das contas de resultado
(a) Ramos de atuação - Seguros Dos ramos de atuação com os quais a Seguradora opera, o principal é o ramo Prestamista, que congrega as coberturas de Vida, Acidentes pessoais e Rendas de eventos aleatórios (cobertura de desemprego), contratos pelos quais os segurados convencionam pagar prestações ao estipulante para amortizar dívida contraída ou para atender o compromisso assumido.
2016
2015
Prêmios emitido líquido Prestamista
765.495
767.494 Acidentes pessoais coletivos
31.487
38.594
Vida
29.643
22.206 DPVAT
62.909
65.706
Outros
42.380
36.554
Total
931.914
930.554
Variação das provisões técnicas Prestamista
6.523
50.700 Acidentes pessoais coletivos
642
1.396
Vida
5.070
(81) DPVAT
(465)
(87)
Outros
(995)
(845)
Total
10.775
51.083 Sinistros ocorridos
Prestamista
(129.516)
(150.224) Acidentes pessoais coletivos
(947)
(1.219)
Vida
(686)
(2.245) DPVAT
(53.546)
(56.884)
Outros
(484)
(3.308)
Total
(185.179)
(213.880)
Custos de aquisição Prestamista
(447.030)
(455.826) Acidentes pessoais coletivos
(19.086)
(23.280)
Vida
(18.540)
(10.905) DPVAT
(881)
(929)
Outros
(22.851)
(19.223)
Total
(508.387)
(510.163)
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(b) Índice de sinistralidade e comercialização
Prêmios Ganhos
Sinistralidade %
Comercialização %
Ramos
2016
2015
2016
2015
2016
2015
Prestamista
772.018
818.194
0%
18%
58%
56%
Acidentes pessoais coletivo
32.129
39.990
362%
3%
59%
58%
Vida
34.713
22.125
0%
10%
53%
49%
DPVAT
62.444
65.619
0%
87%
1%
1%
Outros
41.385
35.709
170%
9%
55%
54%
Total
942.689
981.637
20%
22%
54%
52%
(c) Outras receitas e despesas operacionais de seguro
2016
2015
Despesa com inspeção de risco
(125) (309) Despesa com administração de apólice
(3.685) (4.699)
Lucros atribuídos
(7.154) (860) Provisões cíveis – danos morais
(1.531) (2.859)
Clawback em contratos com parceiros
14.180 - Outras receitas com operações de seguros
1.104 7.149
Outras receitas - DPVAT
3.840 3.992 Outras receitas e despesas com operações de seguros e capitalização
4.616 (3.877)
Despesa com cobrança (4.258) (4.609) Impairment de outros ativos
- (1.902)
Provisão para riscos de créditos duvidosos
(1.399) - Despesas diversas DPVAT (1.326) (1.363)
Total
4.262
(9.337)
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(d) Despesas administrativas
2016
2015
Pessoal próprio
(46.599)
(41.044)
Participação nos lucros
-
(23.434)
Serviços de terceiros
(26.566)
(39.526)
Localização e funcionamento
(38.611)
(4.948)
Publicidade e propaganda
(3.849)
(222)
Publicações
(237)
(120)
Donativos e contribuições
(103)
(7.028)
Despesas com títulos de capitalização (8.350) -
Outras despesas
(780)
(1.008)
Despesas diversas DPVAT
(2.930)
(3.153)
Total
(128.025)
(120.483) (e) Despesas com tributos
2016
2015
Impostos Federais
(71)
(424)
Impostos Estaduais
-
-
Impostos Municipais
(442)
(425)
PIS
(5.824)
(5.786)
COFINS
(35.841)
(35.609)
Taxa de fiscalização - SUSEP
(1.442)
(1.153)
Outros tributos e contribuições
(246)
(465)
Total
(43.866)
(43.862) (f) Resultado financeiro
2016
2015
Receitas Financeiras
115.417
105.110 Quotas de fundos de investimentos abertos
30.668
26.940
Títulos de renda fixa privados
9.010
12.034 Títulos de renda fixa públicos
70.175
60.310
Certificado de Depósito Bancário
4.761
5.119 Outras receitas financeiras
803
707
Despesas Financeiras
(16.586)
(11.556) Juros e atualização monetária sobre sinistros
(16.149)
(11.556)
Títulos de renda fixa privados (81) - Títulos de renda fixa públicos (2) - Outras despesas financeiras
(354)
-
Total
98.831
93.554
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(g) Ganhos e perdas com ativos
não correntes Resultado de Operações não Correntes
2016
2015
Ganhos ou perdas com ativos não correntes
9.223
8.119
Total
9.223
8.119
21 Provisão para imposto de renda e contribuição social Conciliação entre as alíquotas nominais:
Imposto de Renda
Contribuição Social
Em 31 de Dezembro
2016
2015
2016
2015
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (após as participações aos empregados)
189.134
184.888
189.134
184.888
Eliminação do lucro do exercício da controlada (291) (140) (291) (140) Base de tributos 188.843 184.748 188.843 184.748
Adições
Ajustes permanentes
5.136
1.769
5.024
1.973
Ajustes temporários
13.084
35.620
13.084
36.361
Exclusões
Ajustes permanentes
(6.563)
(217)
(6.563)
(429)
Ajustes temporários
(25.059)
(7.373)
(25.059)
(8.114)
Base de Cálculo
175.732
214.687
175.620
24.679 Alíquotas 15%
(26.360)
(32.304)
(35.124)
(36.977)
Dedução PAT 4%
499
466
-
- Dedução licença maternidade
67
128
-
-
Dedução licença paternidade 8 - - - Adicional 10% IR (acima de R$ 240)
(17.525)
(21.421)
-
-
Imposto corrente do exercício
(43.311)
(53.051)
(35.124)
(36.977)
Impostos diferidos
-
-
-
- Diferenças temporárias (líquido)
(2.993)
7.062
(2.395)
9.023
Compensação de créditos tributários
-
Despesa de IR e CS no resultado
(46.304)
(45.969)
(37.519)
(27.954)
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22 Arrendamento mercantil operacional O Grupo possui contrato de arrendamento de equipamentos de informática, máquinas, servidores onde o fornecedor é responsável pela manutenção e reposição dos suplementos. Os termos do arrendamento e da prestação do serviço são de três anos. Os pagamentos totais mínimos de arrendamento, segundo os arrendamentos operacionais não canceláveis, são: 2016 2015 Mais de 1 ano e menos de 5 anos 114 230 Total 114 230
23 Passivos contingentes A Seguradora é parte em processos judiciais, de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de nossos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para fazer face a eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição.
23.1 Trabalhistas As reclamações trabalhistas foram propostas por ex-funcionários da Seguradora que pleiteiam o recebimento de indenizações. Periodicamente a assessoria jurídica interna e externa avalia os valores e a probabilidade de perda das causas. Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora registrou uma provisão de R$ 596 na rubrica "Provisões Trabalhistas" (R$ 419 em 31 de dezembro de 2015).
23.2 Ações cíveis Referem-se à estimativa global de perdas com ações decorrentes do curso normal das operações, cujos valores estão sendo discutidos judicialmente pela Seguradora e suas controladas. As questões discutidas nas ações normalmente não constituem eventos capazes de causar impacto representativo no resultado do exercício. Não existem em curso, passivos contingentes relevantes para os quais as chances de perdas sejam prováveis e que não tenham sido razoavelmente estimados.
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23.3 Cíveis relacionadas a sinistros Em 31 de dezembro de 2016, a Seguradora responde por 2.474 (1.727 em 31 de dezembro de 2015) ações judiciais movidas por segurados em decorrência da recusa de pagamento de indenizações ou divergências em relação ao valor da indenização reclamada. A Seguradora registrou uma provisão de R$ 9.197 (R$ 6.848 em 31 dezembro de 2015), classificada na rubrica “Provisão de Sinistro a Liquidar”. Para garantia da liquidação das ações, em certas oportunidades é requerido que os valores envolvidos sejam depositados judicialmente. O saldo de provisões judiciais de sinistros a liquidar do Convênio DPVAT é de R$ 17.669 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 23.646 em 31 de dezembro de 2015). O montante de sinistros classificados como “possíveis” em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 3.328 (R$ 2.684 em 31 de dezembro de 2015). Para o convênio DPVAT o montante de sinistros classificados como “possíveis” em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 12.696 (R$ 16.178 em 31 de dezembro de 2015). A provisão foi baseada em metodologia interna fundamentada no histórico de perdas da Seguradora, e na estrutura de controles internos que possibilita a análise individual dos processos efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com vistas a cobrir eventuais pagamentos que sejam devidos em função da resolução final dos processos judiciais. A Administração da Seguradora entende que a provisão constituída é suficiente para atender eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais.
23.4 Probabilidade de perda dos passivos contingentes
Em 31 de dezembro de 2016
Não relacionadas a sinistro
Relacionadas a sinistro
Quantidade
Valor Reclamado
Valor Provisionado
Quantidade
Valor Reclamado
Valor Provisionado
Provável
674
22.517
5.327
1.670
39.300
8.409
Possível
1.136
30.822
6.090
6.031
94.938
16.024
Remota
34
1.879
133
729
12.367
2.433
Total
1.844
55.218
11.550
8.430
146.605
26.866
Em 31 de dezembro de 2015
Não relacionadas a sinistro
Relacionadas a sinistro
Quantidade
Valor Reclamado
Valor Provisionado
Quantidade
Valor Reclamado
Valor Provisionado
Provável
428
14.039
3.301
1.426
29.059
7.854
Possível
1.079
31.740
6.562
5.895
84.275
18.862
Remota
28
1.778
127
885
14.308
3.778
Total
1.535
47.557
9.990
8.206
127.642
30.494
Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. (CNPJ no 03.546.261/0001-08) Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais
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24 Benefícios a Empregados
(i) Planos de previdência complementar A Seguradora é patrocinadora de plano de aposentadoria complementar para seus empregados, administrado pela Bradesco Vida e Previdência, conforme contrato firmado em 01 de outubro de 2010. As contribuições da Seguradora para o plano durante o exercício totalizaram R$ 1.082 (R$ 880 em 2015).
(ii) Seguro de vida e saúde A Seguradora suporta integralmente os custos com seguro de vida e saúde de seus colaboradores. Os custos de seguro de vida durante o exercício totalizaram R$ 88 (R$ 90 em 2015) e os custos com seguro saúde em 2015 totalizaram R$ 3.013 (R$ 2.526 em 2015).
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25 Partes Relacionadas
25.1 Transações com partes relacionadas Os saldos referentes a transações com Partes Relacionadas, estão demonstrados como:
31/12/2016
31/12/2015
Ativo Luizaseg Seguros S.A. (i)
751
1.585 Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. (iii)
3.828
4.963
Cardif Ltda. (ii)
370
157 Total
4.949
6.705
Passivo Luizaseg Seguros S.A. (i)
662
799 Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. (iii)
4.000
2.543
G.I.E. BNP Paribas Assurance - França (iii)
695
844 Cardif Ltda. (ii)
1.979
2.457
BNP Paribas Cardif - Chile
962
- Total
8.298
6.643
Receita
2016
2015 Luizaseg Seguros S.A. (i)
15.949
16.211
Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. (iii)
37.618
24.393 Total
53.567
40.604
Despesa Luizaseg Seguros S.A. (i)
(4.728)
(5.553) Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. (iii)
(26.576)
(13.525)
G.I.E. BNP Paribas Assurance - França
(1.564)
(1.531) Cardif Ltda. (ii)
(18.216)
(15.493)
BNP Paribas Cardif - Chile (2.450) -
Total
(53.534)
(36.102) (i) A Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. firmou contrato com a Luizaseg Seguros S.A., no qual a Cardif se compromete com a
prestação de serviços relacionados à gestão operacional e administrativa das operações da Luizaseg. Os custos das operações são faturados conforme prestação dos serviços acordada entre as entidades. Esta operação está sendo contabilizada na linha de outras receitas não correntes.
(ii) Foi assinado contrato com a Cardif Ltda., no qual a Seguradora se compromete a compartilhar a infraestrutura operacional e administrativa, ressarcimento de custos, de desenvolvimento de software operacional.
(iii) As transações com partes relacionadas compreendem prestação de serviços, ressarcimentos de custos administrativos e operacionais.
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25.2 Remuneração das pessoas-chave da Administração A remuneração do pessoal chave da Administração, que compreende todos os colaboradores com autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Seguradora, foi aprovada pela Assembleia Geral Ordinária realizada em 31 de março de 2016, sendo composta exclusivamente por benefícios de curto prazo no montante de R$ 3.994 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 4.072 em 31 de dezembro de 2015). A Seguradora não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações.
26 Outras Informações
26.1 Derivativos e outros Em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 a Seguradora não possuía instrumentos financeiros derivativos ou títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”.
26.2 Seguros A Seguradora mantém apólices de seguros multiriscos, responsabilidade civil geral em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas em seus ativos e reparar possíveis danos pessoais e materiais causados a terceiros.
26.3 Participação nos lucros A Seguradora possui programa de participação dos empregados nos lucros, conforme disposto na Lei no 10.101, de 19 de dezembro de 2000, devidamente acordado com os funcionários e sindicato da categoria, sendo o valor correspondente registrado em "obrigações a pagar".
26.4 Comitê de auditoria A Seguradora Cardif do Brasil Vida e Previdência S.A. e sua controlada Cardif Capitalização S.A. tiveram suas demonstrações financeiras individuais apresentadas ao Comitê de Auditoria em reunião de 23 de fevereiro de 2017, tendo sido aprovadas sem ressalvas.
DIRETORIA
Diretor Presidente: Adriano Carlos Romano Diretor Técnico Financeiro: Emmanuel Pelege
CONTADOR Marcelo Lopes Prates CRC 1SP241793/O-6
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