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Página 2 Ano XVII Nº. 17 Junho de 2014INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

No Jubileu do Divino, rea-lizado com esmero, devoção e piedade no Santuário Dio-cesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em São João Del-Rei, mantemos tradições culturais de nossa região, como também expressamos a religiosidade do povo e ainda professamos a fé na ação do Espírito na vida da Igreja.

Nas verdades professadas no Credo, afirmamos sole-nemente: “Creio no Espírito Santo”. O Espírito Santo é a terceira pessoa da San-tíssima Trindade, vivendo a comunhão de vida e de amor com o Pai e com o Filho. A ação do Pai, do Filho e do

Espírito Santo, manifesta-se no poder criador, redentor e santificador em nossa vida pessoal e na experiência da vida cristã da Igreja. Mas, cabe de modo muito especial ao Espírito Santo conduzir a Igreja. Realizamos com muito júbilo a festa do Divino Espíri-to Santo, também conhecida como a Festa de Pentecostes. Por que Festa de Pentecostes? Por ser celebrada cinqüenta dias após a Páscoa.

Pentecostes era uma festa dos hebreus. Eles eram pas-tores nômades. Depois da sedentarização em Canaã, essa Festa das Semanas ou das Colheitas, própria de agricultores, tornou-se com-plementar à Festa da Páscoa, mais vinculada à antiga fase pastoril desses criadores de cabras e ovelhas. Após o exílio na Babilônia, com a reforma litúrgica e a concen-tração do culto judaico no Templo de Jerusalém, a Festa de Pentecostes passou a cele-brar a Aliança do Sinai e a entrega ou revelação da Lei, complementando a Páscoa, comemorativa da libertação do Egito. Celebrada em Je-rusalém, Pentecostes era uma

das festas de Peregrinação, junto com Páscoa e Taber-náculos.

Com a celebração cristã da Páscoa e Pentecostes, temos em ambas as festas uma fundamentação destes dois acontecimentos para a expressão de nossa espiritua-lidade cristã. Com Jesus Cristo também fazemos a passagem para uma vida de maior com-promisso na vivência da fé e, pela força do Espírito Santo, sentimos que somos conduzi-dos por Ele em nossas ações.

A Paróquia do Santuário do Senhor Bom Jesus de Ma-tosinhos festeja solenemente esse dia e nossa festa recebe o belo título: Jubileu do Divi-no.Louvamos os esforços de nossos Padres e da Comissão Organizadora do Jubileu. Os trabalhos são muitos, mas sabemos que todos fa-zem com alegria esta festa, expressando seu amor ao Divino Espírito Santo, como também criando condições de acolhida a todos os devotos que desejam expressar suas devoções nos momentos de orações, das procissões e nas diversas Romarias de Congadeiros que se dirigem

Em novembro de 2013, foi eleita a nova diretoria da Comis-são do Divino, do Santuário diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que dirigirá a Comissão até o ano de 2016.

Com apoio de nosso pároco/reitor Padre José Bittar, es-tamos fazendo uma nova reestruturação em nossos festejos com prioridade na parte litúrgica, não nos esquecendo da parte folclórica, com a participação de diversos grupos de Congados e Folias de nossa região.

Este ano contamos com maior envolvimento das Comuni-dades, Pastorais e Movimentos de nossa paróquia.

Entre nossas mudanças será a saída da Cavalgada do Di-vino do distrito do Rio das Mortes e a procissão do Imperador Perpétuo (Santo Antonio) saindo da Igreja de São Francisco de Assis, passando pelo Centro Histórico de nossa cidade.

Atualmente a comissão do Divino conta com 32 membros ativos os quais se dedicam com esmero para a realização deste jubileu.

Convidamos toda a população de São João del Rei bem como de toda a região para participarem conosco deste mo-mento de fé, evangelização, manifestação religiosa, cultural e folclórica presentes no Jubileu.

SANIVAL RODRIGUES NUNESPresidente da Comissão do Divino

Nossa devoção aoDivino Espírito Santo

editorial

D. Célio deOliveira GoulartBispo Diocesano

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam reunidos os apóstolos no mesmo

lugar. De repente, do céu veio sobre eles um ruído forte... e todos ficaram cheios

do Espírito Santo! ’’ (At 2, 1-4)

EXPEDIENTE

Textos / Fábio Silva / Ulisses PassarelliSanival Nunes / Nadir Auxiliadora NunesAna Clara Abreu / José Cláudio Henriques

Ilustrações / Osni Paiva

Fotos / José Claudio HenriquesMáster Foto (32) 3371-5484

Editoração / wa editoração / (32) 3218-2449

Tiragem / 10.000 exemplares

Distribuição gratuita

COMISSÃO ORGANIZADORA DO JUBILEUDO DIVINO ESPIRÍTO SANTO

Paróquia do Senhor Bom Jesus de Matosinhos Diocese de São João del Rei (MG)

Pároco / Pe. José BittarVigários / Pe. Sérgio França e Vinícius Campos

para o Santuário.Essas manifestações sig-

nificam o profundo amor de nosso povo ao Divino Espírito Santo e que sejam igualmente oportunidade para a renovação interior de cada participante, porque isto nos ensina o Salmo 103: “Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra” (Sl 103, 30).A força renovadora do Espírito Santo nos impele a assumir com nova vitalidade nossos compromissos como cristãos nas comunidades, como também na compreen-são de que somos morada do Espírito Santo e que, portanto, devemos nos deixar guiar por sua inspiração e não de acordo com nossos caprichos. Seremos capazes assim de produzir os frutos do Espírito Santo: amor, paz, paciên-cia, amabilidade, bondade, mansidão, de acordo com aquilo que o apóstolo Paulo nos fala por diversas vezes em suas cartas. Que mais uma vez o Jubileu do Divino seja um momento de graça e de paz para todos nós. É o que desejo para a Comissão Organizadora e para todos que dele participarem.

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Junho de 2014 Nº. 17 Ano XVII Página 3INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

COMEMORAÇÕES DO DIVINOESPÍRITO SANTO E DE BOM JESUS DE MATOSINHOS EM SÃO JOÃO DEL-REIDO LIVRO: BAIRRO DE MATOSINHOS, BERÇO DA CIDADE DE SÃO JOÃO DEL REI E,WWW.OGRANDEMATOSINHOS.COM.BR

A famosa festa de Matosinhos, como era conhecida, dedicada ao Divino Espirito Santo e ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos, iniciou-se provavelmente com a inauguração da igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em 1774, pois, em 1783, ou seja, nove anos após, o Papa Pio VI já autorizava o Breve Pontifício em que dava indulgência plenária aos fiéis que, em um dos três dias de Pentecostes, tendo con-fessado e comungado, visitasse a igreja de Nosso Senhor Bom Jesus de Matosinhos da cidade de São João del Rei, diocese de Mariana, Minas Gerais. O Papa Pio VI, certa-mente sabedor do sucesso do Jubileu do Divino de Matosinhos, de São

João del Rei, não exitou em autorizar o breve Pontifício, em latim, assim traduzido para o português:

Da audiência do Santíssimo (o Santo Padre), havia por mim, infra assinado como Secretário da Sagra-da Congregação da Propagação da Fé.

Dia 6 de abril de 1783, o San-tíssimo Senhor Nosso pela Divina Providência Papa Pio VI a todos e a cada um dos Cristãos Fiéis de ambos os sexos que em um dos três dias da Festa de Pentecostes, verdadei-ramente contritos, tendo confessado e comungado, devotadamente visitarem a Igreja ou capela pública de Nosso Senhor Jesus Cristo de Matosinhos da cidade de São João del Rei, da Diocese de Mariana, no Brasil, e aí, por algum espaço de

tempo, fizeram Pias Preces a Deus em favor da Santa Propagação da Fé, perpetuamente, poderão lucrar, em cada ano, a Indulgência Plená-ria aplicável também à maneira de sufrágio às almas detidas no Pur-gatório, assim misericordiosamente concede e aplica.

Dado em Roma, da sede da mesma Congregação no dia 7 de abril de 1783.

Stephanus BorgiaSecretário

Ora, se o Papa Pio VI concedeu o breve em 1783, é indutível que a festa e as celebrações já se reali-zavam há anos atrás. Por isso, que as comemorações ao Bom Jesus de Matosinhos no Brasil, era, naquela época, no dia de Pentecostes, como acontece até hoje, em Portugal.

Já fazia parte da festa, naquela época, a procissão de Santo Antônio, que partia da igreja de São Francisco para Matosinhos, sendo puxada pelo

porta-bandeira Luciano Bonaparte, que se fardava ricamente e enfeitava seu cavalo a caráter. Quando a procissão chegava em Matosinhos, o povo delirava de entusiasmo.

O acesso ao bairro de Mattosinhos se fazia primitivamente pela tricentenária rua do Matola e, com a implantação da ferrovia Oeste de Minas, a condução das pessoas foi facilitada.

As festas iniciavam-se no domingo do Espírito Santo e terminavam na terça-feira, tradição que perdura até hoje na cidade de Matosinhos de Portugal, as quais são denominadas de “Romaria ao Senhor de Matosinhos”. Aqui, no Brasil, não se sabe por que o Senhor Bom Jesus de Matosinhos é comemorado no mês de setembro e não no dia de Pentecostes, conforme em

Portugal. Outro fato que prova que as comemora-

ções em honra ao Senhor de Matosinhos se dava em Pentecostes (maio/junho) está nas observações de pé da página 110, do volu-me I, dos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, nos quais temos que, o Coronel Inácio Correia Pamplona encontrava-se em Congonhas do Campo, para a festa do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, no dia 03 de maio de 1789. O jornal Arauto de Minas, de 08/06/1878, nº 13, ano 2, registra e confirma que a festa do Divino Espírito Santo e do Senhor Bom Jesus conviviam na mesma época:

“No Arraial de Mathosinhos se celebrão nos dias 9, 10 e 11 de junhode 1878, as festividades do Divino Espirito Santo, do Senhor Bom Jesus de Mathosinhos e Nossa Senhora da Conceição da Lapa.

Sabbado, (8 de junho), serão repartidas no Largo do Carmo [centro de São João

del Rei], ao meio dia, esmolas aos pobres, promovidas pelo Procurador Manoel Rodri-gues Moreira. À noite, a banda de muzica do intelligente maestro Martiniano Ribeiro Bastos, percorrendo as principaes ruas da cidade, irá terminar a grande serenata no Arraial de Mathosinhos.

Domingo, (9 de junho), às 10 horas e meia, se celebrará na Capella de Ma-thosinhos missa cantada, repartindo-se os pães bentos e verônicas do Espirito Santo. Se effectuará à tarde, a eleição dos novos mesários por meio de sorteio, seguindo-se sermão pelo distincto orador Dr. Luiz Pereira Gonçalvez de Araújo, depois do qual será cantado Te-Deum.

À noite será queimado um bem ordena-do fogo de vistas pelo habil fogueteiro snr. Martinho de Barros, executando a banda de muzica as mais escolhidas peças”.

Na 2ª celebrou-se o Bom Jesus e na 3ª N. Senhora da Lapa.

Imperador Inácio Correia Pamplona

com as insígnas do Divino

O cavaleiro do divino

Luciano Bonaparte

Aspecto da Festa do Divino no princípio

do sec. XX, tendo à esquerda a igreja velha e à direita o Patronato

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Página 4 Ano XVII Nº. 17 Junho de 2014INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

PROGRAMAÇÃO DE MISSAS, NOVENAS E PARTICIPAÇÕES

EVENTOS PRÉVIOS

DATA

30/05Sexta-feira

31/05Sábado

01/06Domingo

02/06Segunda-feira

03/06Terça-feira

04/06Quarta-feira

05/06Quinta-feira

06/06Sexta-feira

07/06Sábado

08/06Domingo

CELEBRANTE

Padre Bittar

Padre Vinicius

Padre Sérgio

Padre Nélio

Padre Alisson

Padre José Raimundo

Padre Rondinelli

Padre Silvio

Padre Admilson

Bispo Dom Célio

COMUNIDADE/GRUPOS RESPONSÁVEIS

Rainha da Paz Bom Pastor - (APAE)

Cristo Rei – São João Batista – São Paulo(Pastorais da Paróquia)

Menino Jesus de Praga – São Vicente de Paulo – N. S. das Graças. (Meninos de Dom Bosco – Trabalhadores dos Meios de Comunicação)

São Sebastião – N. S. Aparecida.(Profissionais da Educação – ASAP)

Terço dos Homens da Diocese. (Ministros Extraordinários da Comunhão - Seminário de São Tiago)

São Geraldo e Rosa Mística. (Leitores e Acolhidas)

Santa Terezinha – Carvoeiro. (11º BMTz. - 38ºBPM – PC. PelBM. – BV – Secr. de cultura – Funcionários Públicos

Santo Antonio – Sagrado Coração de Jesus. (Todos os Desportistas – Sindicatos – Banda Sinfônica SNJM)

N. S. de Fátima – São José. (Ordem Terceira de São Francisco – Irmandade do Santíssimo Sacramento – São José – Dom Bosco e Matosinhos)

Participação de toda Diocese.

A partir de 21 de abril as Folias do Divino estarão visitando as casas anunciando o Jubileu do Divino Es-pírito Santo e recolhendo donativos para as festividades. Receba bem as Folias e prestigie nossas Tradições.

Dia 29 de maio a partir das 17 horas os Caixeiros e a Comissão do Divino irão visitar o Imperador em sua residência, às 18 horas aconte-cerá o deslocamento de todos até o Salão de São Sebastião onde farão uma homenagem àquela comuni-dade, em seguida deslocarão em Cortejo para o Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Matosinhos participando da Missa das 19 horas. Ao fim da Celebração os Caixeiros tocarão suas caixas para anunciar a Novena, momento em que a Imagem do Divino Esp. Santo, é tirada do seu Nicho, e colocada junto à Imagem do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Dia 30 de maio às 18 horas acontecerá o levantamento do Mas-

tro do Divino na Gruta do Divino, com participação da Comunidade e Comissão do Divino.Às 18h30m levantamento do Mastro do Divino no Salão de Santa Clara, com participação da Comuni-dade e Comissão do Divino.Às 18h30m levantamento de Mastro na Igreja de Santa Terezinha, com participação da Comunidade e Comissão do Divino.Às 20 horas levantamento de três Mastros no adro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. O Mastro de Santo Antonio será levantado pelos Imperadores do Divino. O Mastro de Nossa Senhora do Rosário será levantado pelas mulheres da Comissão do Divino. O Mastro do Divino Espírito Santo será levantado pelos membros da Comissão do Divino e Devotos.

Dia 01 de junho: Cavalgada do Divino - Este ano a cavalgada do Divino sairá às 09 horas do Distrito do Rio das Mortes. Os Char-reteiros do Divino deverão aguardar

os cavaleiros no Bairro Barro Preto/ Tijuco, onde percorrerão diversos bairros da cidade com destino final no campo do Siderúgica. A Caval-gada estará sendo coordenada pelo Senhor Fernando. A Comissão do Divino agradece ao Senhor Josino

“Jota” pelos anos em que coordenou a Cavalgada do Divino.

Dia 07 de junho às 16:30h, sairá da Igreja de São Francisco de Assis com destino ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos a histórica

procissão do Imperador Perpétuo do Jubileu do Divino Espírito Santo (Santo Antonio) com acompanha-mento de Banda de Música e folias do Divino. Este ano a referida pro-cissão passará pelo centro Histórico da cidade.

PARÓQUIA/SANTUÁRIO DOCESANODO SENHOR BOM JESUS DE MATOSINHOS

DIOCESE DE SÃO JOÃO DEL-REI

PÁROCO, PE. JOSÉ BITTAR

VIGÁRIO PE.SÉRGIO FRANÇA

VIGÁRIO PE. VINÍCIUS

PE. ADMILSON PAIVA

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Junho de 2014 Nº. 17 Ano XVII Página 5INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

6h

7h

8h

9h30

09h40

10h30

13h

14h

16h

17h

20h

Alvorada Festiva

Missa Festiva

Chegada das Congadas

Missa das Crianças - Na Igreja de Santa Terezinha

Saída dos Grupos de Congadas da Praça de Matosinhos passando pelas Ruas José Falconieri dos Santos, Engenheiro Gustavo Campos, João de Deus e Joaquim Zito de Sousa, retornando ao Santuário para saudação ao Imperador Edmilson Washington da Silva.

Chamada de Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas – no Santuário.

Na Igreja de Santa Terezinha acontece a saudação dos Grupos de Congadas à N. S. do Rosário.

Saída do Cortejo Imperial da Igreja de Santa Terezinha, passando pelas ruas Batista de Castro, Carlos Alves, General Ventura Pinto, Audêncio Carrara, Sete de Setembro e Praça de Matosinhos.

Missa Solene Celebrada pelo Bispo Diocesano Dom Célio de Oliveira Goulart, após a Missa Coroação do Novo Imperador- Senhor Dácio Sebastião de Carvalho.

Procissão Solene do Divino Espírito Santo e Benção do Santíssimo Sacramento.

Descida dos Mastros e despedida das Congadas. Encerramento: Show com Padre Clécio

8 DE JUNHO DIA MAIOR DOMINGO DE PENTECOSTESROMARIA DOS CONGADEIROS

PROGRAMAÇÃO

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Página 6 Ano XVII Nº. 17 Junho de 2014INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

IMPERADOR ELEITO DO

JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO

SANTO/2014

Ser ImperadorDácio Sebastiãode Carvalho ULISSES PASSARELLI

No ano anterior escrevi sobre os imperadores da Festa do Divi-no quanto ao aspecto histórico, pincelando algumas informações acerca da escolha e coroação. No informativo do jubileu de 2013, este texto pode ser lido pelos que se interessarem nestas informações.

Mas ora focalizo outra vertente, bem mais intrínseca e difícil de explanar, ligada à idealização do que se espera de um Imperador do Divino. Sou suspeito para falar e eu mesmo não sei se sou ou fui o que escreverei, mas colocarei o que penso que todos os imperadores devessem se esforçar para ser.

É preciso entender que o impera-dor representa na festa do Espírito Santo um personagem muito tradi-cional, que concentra em si todo o simbolismo da cultura popular acerca do sagrado em relação a esta festa. Sua figura é muito respei-tada e se torna o festeiro de honra, o representante maior da comissão de festejos nos eventos sociais e reli-giosos ao longo de todo o ano. Se o presidente é na atualidade a figura maior na estrutura administrativa do Jubileu do Divino, o imperador é o elemento exponencial na estrutura simbólica, festiva e cultural.

Isto impõe à Comissão Organi-zadora uma grande responsabilida-de na escolha do próximo impera-dor a cada ano. É preciso escolher com plena maturidade, senso críti-co, isenção de questões pessoais. Uma escolha eventualmente mal sucedida pode ser desastrosa, até porque o imperador perde a coroa mas não perde o império ante o novo coroado; em outras palavras, segundo entendimento geral dos festeiros, não existe ex-imperador, mas imperador de 1998, de 1999, de 2000... etc.

Os possíveis candidatos devem ser analisados sob um crivo de com-portamento, dedicação, empenho, responsabilidade, apego à causa, trabalho prestado à festa, espírito de cooperação. Logo se vê que o ato de ser imperador não deve ser encarado como uma aventura, um luxo ou um degrau social a se subir para ganhar visibilidade. É um compromisso vitalício, perene.

O grau de comprometimento com a programação festiva, com

as reuniões ordinárias e extraor-dinárias, com as participações em outros eventos que a comissão organizadora é convidada e com a coordenação das atividades cotidianas exigidas para a difícil tarefa de organizar a festa, tudo enfim, deve ser intenso e vivenciado com fé. Por traz da capa de veludo, da gravata, dos aplausos e flash’s fotográficos existe o peso de uma grande responsabilidade.

É preciso pontuar também a natureza específica dos festejos em São João del-Rei, que reúnem no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos um número conside-rável de grupos culturais, sobretudo congados e folias, com os quais o imperador deve exercer um papel de interlocução, fazendo o elo que diferencia por completo a presença deles, de mera apresentação para uma participação integrada. Desta forma, como o grande anfitrião, deve ter pleno respeito aos conga-deiros e foliões, mesmo que não compartilhe de suas crenças e ritos.

Na outra ponta o imperador é o canal da maior importância para conservar o diálogo com o clero, transmitir e fazer cumprir as diretri-zes eclesiásticas, sendo a Igreja a verdadeira Mãe da comemoração, que em síntese acontece em seu espaço físico e orientação espiri-tual. Nunca é demais lembrar que Pentecostes é uma data litúrgica das mais relevantes para o cristianismo e o Jubileu do Divino desde sempre é uma festa católica.

Defendo que a Comissão do Di-vino devesse estruturar um “Conse-lho dos Imperadores” como órgão consultivo, que poderia ser muito útil diante questões as mais diversas e que reforçaria a coordenação da festa pelo compartilhamento de responsabilidades.

O imperador é portanto o fes-teiro especial, aquele que acolhe e transmite, pondera e equilibra, recepciona e promove, dá o exem-plo e arregaça as mangas para o trabalho, que se inteira da história da festa e da programação para seu próprio saber e para respaldo das entrevistas e perguntas de fiéis. Ser imperador é encarnar e incor-porar o festeiro ideal, que age em irmandade, movido pela devoção, dando seu esforço voluntário pelo bem comum.

“O Espírito paráclito e a “me-mória” de Jesus.

Ao despedir-se do mundo, Jesus promete o Paráclito para recordar sua obra e ensinamento e para conduzir a comunidade na verdade plena, fazendo-a compreender dia após dia o que Jesus falou antes que se realizasse (Jo 16,1-15) este mesmo Paráclito nos ajuda também a cumprir as “obras maiores” que Jesus na limitação de sua existência carnal, não realizou, mas deixou para nós: O Espírito “atualiza Jesus” no nosso meio” (Jo 14,12-17) (Bíblia Sagrada tradução da CNBB)

“Enquanto o Senhor Jesus esteve na terra, muitos O encon-traram.

Eles pareciam ter tido contato com Ele, mas não tiveram.

Eles pareciam tê-lo conhecido, mas não O conheceram.

Não importa o quanto sabe-mos da história e dos ensinos de Jesus, se não formos conduzidos pelo Espírito Santo, nunca toca-remos na realidade de Cristo diante de Deus”. (Watchman Nee - 1942)

Em dezembro de 2013, na sala de reuniões da Comissão do Divino, foi eleito por Aclamação para Imperador do Divino Espírito Santo, ano 2014, o Sr. Dácio Sebastião de Carvalho: filho de Miguel Gonçalves de Carvalho e Marieta Lucinda de Andrade, nascido em Caxambu distrito de Caburu município de São João Del Rei - MG em 24 de dezembro de 1956, casado com a Senhora Trindade Rodrigues de Carvalho, tem dois filhos: Willian Aparecido

de Carvalho e Luana Aparecida de Carvalho.

Reside no Bairro Pio XII, sendo conhecido como “Dácio Sanfonei-ro” , gosta de cantar e tocar músi-cas do saudoso cantor Teixeirinha. Também grande tocador de vio-lão, participante ativo dos corais das igrejas de nossa paróquia.

Que o Divino Espírito Santo o ilumine e seus familiares. Que seja sempre este homem humilde, sincero e amigo é o que lhe dese-jamos. Comissão do Divino.

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Junho de 2014 Nº. 17 Ano XVII Página 7INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

Sacerdote, do latim: Dom Sagrado

Tráfico Humano, vida sem valorFÁBIO DA SILVAVereador e presidente da Cáritas Diocesana

A Igreja Católica, a cada ano, propõe um tema para que os fiéis reflitam, no Tempo da quaresma, sobre alguma questão que aflige a sociedade. Em 2014 o Tráfico Humano foi a questão proposta para nossa reflexão.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, isso confere dignidade a cada um de nós. Deve-mos ser respeitados, independente da nossa raça, sexo, posição social ou opção religiosa, pois foi para a liberdade que Cristo nos libertou (GL 5,1). Diante dessa grandeza é ina-ceitável que, qualquer pessoa,seja objeto de exploração ou compra e venda, pois somos livres.

A mobilidade urbana é o pano de fundo do Tráfico Humano,

homens e mulheres em busca de melhores condições de vida migram de um lugar para outro, deixando a segurança da convivência do lugar onde nasceram, seu local de origem, para viver em “território de desconhecidos”. Quando isso acontece as pessoas ficam mais vul-neráveisaos aliciadores do Tráfico de Pessoas, os quais sempre prome-tem melhores condições de vida que nunca chega. Ao contrário,a pessoa traficada passa a ser submetida a condições deploráveis de vida, seja pelo trabalho escravo ou pela exploração sexual. Ainda podemos destacar o tráfico de órgãos e o tráfico de crianças e adolescentes.

Como uma comunidade de fé, os filhos de Deus, não podem aceitar essa situação de ameaça à vida, pois tudo aquilo que denigre o se humano, agride a

Deus. Nossa fé deve ser vivida na comunidade, local em que a vida acontece.

O Tráfico Humano parece ser um tema distante da nossa realidade, mas, na verdade, ele é um crime si-lencioso, as vítimas, geralmente, tem medo de denunciar essa situação. As-sim percebemos que o Tráfico Huma-noestá muito presente em nossa realidade. Trabalhadores em péssimas con-dições de trabalho, in-

clusive sem direitos sociais. Meninas e meninos, jovens, aliciados para a exploração sexual com promessas de ganharemmuitodinheiro. Crian-ças e adultos são mortos para que

seus órgãos sejam transplantados em

outras pes-soas que,

mui tas vezes

pagam para receber o órgão doado. Adoções nacionais e inter-nacionais, de forma ilegal. Enfim, situações que fazem parte de nosso cotidiano, ainda que não temos conhecimento dos fatos.

Que o Senhor, Deus da vida, nos dê a coragem para denunciaresses crimes, quando chegarem ao nosso

conhecimento e conceda, às vítimas, a Graça de su-

perar o sofrimento vivido pelo Tráfico

Humano.

ANA CLARA ABREUGraduanda em ComunicaçãoSocial / Jornalismo

Em dezessete anos de Jubileu do Divino – quatro a menos do que tenho de vida – vi os integrantes da Comissão correrem de um lado a outro acertando diversos detalhes que sempre os consumiram tempo, esforço e um preparo físico digno de maratonistas. Mas maratonas não são ganhas sozinhas. Longe disso.

Maratonas exigem uma palavra crucial e de amplo significado: cole-tividade. Coletividade esta que, com significado tão amplo, me permite citar apenas alguns dos personagens que nos guiam não só na Festa do Divino mas em toda nossa Fé Católi-ca: os padres.

Os primeiros povos que se orga-nizavam em povoados o faziam pró-ximo a algum rio garantindo, assim, o sustento do físico. Assim fizeram nossos antepassados fixando-se às margens do Rio das Mortes. Mas o físico não é tudo, bem sabemos. A alma humana é e sempre foi sedenta de sentido, de alimento Divino. E, repetindo o que aconteceu em muitas cidades vizinhas, o Grande Matosi-nhos foi todo construído em volta de uma Igreja: a do Senhor Bom Jesus. Antes mesmo que a lei se fizesse presente, a pessoa do Pároco já era um norte para tantas famílias prove-nientes da roça e sedentas do Deus Amor para lhes massagear, através da alma, os calos que carregavam nas mãos.

Muitos anos se passaram e, não

raro, encontramos datas baseando--nos na presença deste ou daquele padre. Isto só prova a sede que temos de um guia. Me perdoem todos aque-les que passaram pelo Matosinhos mas eu seria incapaz de citá-los com o devido merecimento. Atenho-me então aos que, atualmente, estão à frente de nossa Paróquia: Padre José Bittar, Padre Vinícius e Padre Sérgio.

Bem sabeis, que cada um de nós trazemos muitos calos que adqui-rimos através das pedras que nos apareceram pelo caminho e talvez eles não estejam expostos em nossas mãos, como se faziam em nossos antepassados. Com toda certeza ocupamo-lhes grande parte do tempo procurando ajuda para diminuir as dores do dia-a-dia ou ainda torná-la um pouco suportável. E o que mais

me chama a atenção é como o fazem com tamanho afeto e atenção que nossos problemas ganham propor-ções infinitamente menores do que tinham. Deus realmente sabe o que faz. Sempre sabe.

Ao Padre Vinícius que nos acom-panha há tanto tempo e de quem tivemos a honra de acompanhar a passagem para o sacerdócio, ao Padre Sérgio a quem agradeço pela amizade e pela intensa dedicação para conosco jovens e ao Padre Bittar que, ao longo destes 40 anos de sacerdócio, pôde, com certeza, levar o Deus Amor a muitas famílias e a nós que temos a honra de celebrar com ele esta data tão especial. Agradeço, aqui, a tamanha dedicação diária que têm para conosco, os paroquia-nos do Bom Jesus.

Certa vez, ouvi dizer que nós não levamos Deus, nós apresentamos às pessoas o Deus que já habita nelas. Obrigada por nos apresentar este Deus Misericordioso e cheio de amor. Peço para que o Divino Espírito Santo desça como em Pentecostes e os encha de graças a cada dia.

Antes mesmo que a lei se fizesse presente, a pessoa

do Pároco já era um norte para tantas famílias

provenientes da roça e sedentas do Deus Amor...

Page 8: Página 2 Junho de 2014 - Jornal Grande Matosinhos do divino.pdf · Página 2 Ano XVII Nº. 17 Junho de 2014 INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO No Jubileu do Divino,

Página 8 Ano XVII Nº. 17 Junho de 2014INFORMATIVO DO JUBILEU DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

NOTAS DE PESAR

Os Membros da Comissão Organizadora do Jubileu do Divino Espírito Santo registram aqui notas de falecimento de algumas pessoas que foram sempre presentes e úteis em nossas festividades: Juiz – Sr. José Ibraim Bessa; Juiz – Derli Guimarães; Juíza - Srª Tereza Maria da Silva; Capitão Congado – Sr. José Pedro (Dezinho) Rio das Mortes; Capitão Congado/Mastro – Raimundo Camilo (São Dimas); Matias Carmelo Ferreira; Maria Aparecida da Silva; Mauro Raimundo dos Reis.

AGRADECIMENTOS ESPECIAISBispo emérito Dom Waldemar Chaves de Araújo, Venerável Ordem 3ª de São Francisco de Assis, sacerdotes convidados e da Paróquia, Pastorais e Movimentos Religiosos, Irmanda-des e demais Sodalícios Religiosos, Secretaria Paroquial de Matosinhos, Grupo CONEC DE Cel. Xavier Chaves, Pedro Leão (Secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer), Sidney Antonio de Souza, José Eduardo de Paiva (Dudinho da Sadia), Laurindo Perinazzo (Arroz Beira-Rio), Walmiro (Sacolão Center), Davidson Ramos de Souza (Dis-trib. Zaelli ), Vereadora Jania Costa, Varejão Almeida, Prof. Abgar Campos Tirado, Agricultores da Colônia do Marçal, Colaboradores da Carne, Marcio do Estacionamento, Jovem Bar Clips, APAE, Coroinhas de Dom Bosco, Eva Mufato, João Bosco Alves, Dinho do Mercadinho, Comunidades Paroquiais, Grupos Folclóricos Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas, Juízes (as), Renato & Cipó, Matosinhos e sua Banda, Maestro Ronal-do Medeiros e a Escola Musical da Paróquia de Matosinhos, Grupo de Capoeira Muzenza e Artes das Gerais, 11º BIMth, Polícia Militar e Civil, Bombeiros, Imprensa em geral, a todos os nossos patrocinadores colaboradores, devotos e, enfim, às equipes dos lanches dos folieiros, equipes de café e de almoço dos Congadeiros, dos que sempre nos ajudaram, seus esforços e/ou doações. Os festeiros agradecem e rogam luzes e bênçãos ao DIVINO ESPIRÍTO SANTO.

O cowboy de Cristoencerra o Jubileu

Mais uma vez o palco da Festa do Divino vai receber o cantor e compositor padre Clécio Alencar. A apresentação acontecerá no encerramento da Festa do Divino, dia 8 de junho. O show intitulado Viola, Fé é Emoção... terá seu início às 21h no pátio do Santuário de Matozinhos. O padre sertanejo tem se apresentado em várias festas paroquiais do Brasil. No mesmo fim de semana se apresenta em Itapagipe, no Triângulo Mineiro. Para alegria de muitos fieis, o pa-dre está preparando seu segundo CD, que terá lançamento oficial em São João del-Rei. Padre Clécio Alencar falou com a produção e disse estar muito feliz com o con-vite. Aproveitou para agradecer o apoio de todos, principalmente do padre José Bitar, que tem como grande amigo e irmão. “Deixo minha bênção e desejo uma boa festa para todos”, encerrou sua fala com a produção.

Venha você e sua família e pres-tigiem o show de encerramento da festa com o padre Clécio Alencar, o cowboy de Cristo.