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ANO XIX • N.º 223 • PREÇO: E 1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E 15,00 JANEIRO 2018 A voz do regionalismo desde 1999 Sede: Rua das Escolas Gerais, 82 - 1100-220 LISBOA - Tel./Fax 218 861 082 - [email protected] www.casapampilhosadaserra.pt | Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra | Director: Carlos Simões A NÃO PERDER ... 3 SEASIDE APOIOU OS BOMBEIROS Pág. 5 3 FUNDAÇÃO DR. JOSÉ FERNANDO NUNES BARATA ENTREGOU BOLSAS DE ESTUDO Pág. 7 3 ATLETA DA CASA DO CONCELHO ALCANÇA 2º LUGAR NA S. SILVESTRE Pág. 9 3 GRUPO ADRO FAJÃO-VIDUAL CONTINUA TRABALHO SOLIDÁRIO Pág. 11 Pág. 4 Pág. 16 Pág. 3 Pág. 7 Pág. 5 27 MIL EUROS ANGARIADOS NO “INSPIRA NATAL 2017 27 MIL EUROS ANGARIADOS NO “INSPIRA NATAL 2017 AEROGERADOR ARDE EM PORTELA DE UNHAIS Pág. 9

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Page 1: Pág. 4€¦ · e carências que envolve o Natal, que muitos passam mesmo sendo Natal. “Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de

ANO XIX • N.º 223 • PREÇO: E1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E15,00 • JANEIRO 2018

A v o z d o re g i o n a l i s m o d e s d e 1 9 9 9Sede: Rua das Escolas Gerais, 82 - 1100-220 LISBOA - Tel./Fax 218 861 082 - [email protected] – www.casapampilhosadaserra.pt | Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra | Director: Carlos Simões

A NÃO PERDER ...3 SEASIDE APOIOU OS BOMBEIROS Pág. 53 FUNDAÇÃO DR. JOSÉ FERNANDO NUNES BARATA ENTREGOU BOLSAS DE ESTUDO Pág. 73 ATLETA DA CASA DO CONCELHO ALCANÇA 2º LUGAR NA S. SILVESTRE Pág. 93 GRUPO ADRO FAJÃO-VIDUAL CONTINUA TRABALHO SOLIDÁRIO Pág. 11

Pág. 4

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27 MIL EUROS ANGARIADOS NO “INSPIRA NATAL 2017

27 MIL EUROS ANGARIADOS NO “INSPIRA NATAL 2017

AEROGERADOR ARDE EM PORTELA DE UNHAIS

Pág. 9

Page 2: Pág. 4€¦ · e carências que envolve o Natal, que muitos passam mesmo sendo Natal. “Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 3

Após os incêndios de junho e outubro de 2017 e constatando a

possibilidade de acumulação de entulho e derivados, resultan-tes da demolição e limpeza de casas afetadas pelos incêndios, o Município de Pampilhosa da Serra de imediato definiu estra-tégia para minimização desse impacto.

Assim no dia 19 de outubro, distribuiu e colocou editais em todas as aldeias afetadas, suge-rindo um local próprio, junto à respetiva aldeia, onde todos os interessados poderiam colo-

car os diversos entulhos prove-nientes dessas casas.

Posteriormente, o Município recolheria gratuitamente esses detritos, encaminhando-os para aterro próprio.

Assim, o Município relembra todos os interessados que esses Editais/Avisos continuam vali-dos e que poderão consulta-los na respetiva aldeia, nos locais próprios e de costume fixação (desde o dia 19 de outubro de 2017).

Como já vem acontecendo há cinco anos, a Real Confraria do Maranho Pampilhosa da

Serra promoveu no dia 13 de Janeiro de 2018 o seu tradicional Almoço de Reis, onde estiveram presentes mais de meia centena de pessoas, entre Confrades, Confreiras, familiares e convidados.

Antes de dar início ao excelente almoço que teve lugar no Restaurante Por do Sol, em Portela de Unhais, onde o Maranho foi ponto de honra, o senhor Juiz Real da Confraria, João Eduardo Gama dos Santos, apresen-

tou as boas vindas a todos, agradecen-do e desejando que tudo decorresse da melhor forma, assim como, deixou os desejos de um bom ano a todos, melhor que o ano passado, que foi assombrado pelos graves incêndios que assolaram o concelho e o torna-ram escuro, tecendo palavras de espe-rança para que juntos e unidos irão reconstruir o concelho, tornando-o novamente verde e dinâmico.

Foi um dia muito agradável para todos, onde o convívio foi o Rei da festa e onde a os momentos de poesia

tiveram lugar de destaque. A honrosa presença do Professor Ribeiro Ferrei-ra a todos agraciou com a apresenta-ção de inúmeros poemas, alguns de sua autoria, os quais foram declama-dos por si, por sua esposa Maria José Ferreira, pelo senhor Eng.º Manuel Dias da Silva e esposa Maria de Lurdes Dias da Silva, com o título “NATAL, MEMÓRIAS E TRADIÇÕES”, dos quais se descrevem alguns.

“O natal é festa por excelência da família. Tocam-nos e interpela-nos…

ano após ano, no brilho dos olhos sorri-dentes da criança, no amor calado do rosto da mãe, na discreta postura e aten-ta ternura do pai, renasce a esperança no coração dos povos.”

É certo que se pode dizer- e seria bom que se sentisse também - que Natal é em qualquer dia do mês…ocorre em dezembro mas em maio podia ser, como diz o poema de José Carlos Ary dos Santos, musicado por Fernando Tordo e cantado por Paulo de Carvalho - um poema que não deixa de mostrar o sofrimento e carências que envolve o Natal, que

muitos passam mesmo sendo Natal.“Tu que dormes a noite na calçada

de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de vento, tu que tens o natal da solidão, do sofrimento és meu irmão amigo.

Natal é em dezembro, mas em maio podia ser, natal é em setembro, é quando o homem quiser, natal é quando nasce uma vida a amanhecer, natal e sempre o fruto que há no ventre da mulher.”

Há várias maneiras e locais de viver o Natal, e de o sentir, tal como dizia no poema de Vitorino Nemésio “Natal

nas Ilhas” que publicou em Sapateia Açoriana em 1976.

“Natal nas ilhas. Onde, o prato do trigo novo, a camélia imaculada, o gosto no pão do povo? Olho, já não vejo nada, chamo ninguém me responde.

Natal das ilhas. Já brilha. Nas ondas do mar de inverno. O menino bem lembrado, que trouxe da sua ilha, o gosto do peixe eterno, em perdão do seu passado.”

De sua autoria e de sua região, o Professor Ribeiro Ferreira declamou,

“O Natal no Norte, Minho e Douro Litoral.”

“Digo consoada e ceia de natal, e logo na memória se perfilam, num fio de lembranças e palavras, os gostos e sabores do menino:

É também a batata farinhosa, a couve portuguesa ou a galega, é em especial o sabor do bacalhau, que, no prato, em lascas, grosso ou fino, o apetite desperta, nos acena e nos convida.”

A crença e tradição do presépio é generalizada a muitos e muitos povos, e a ela recorrem pintores e escrito-res, tal como no poema “NATAL” de Guerra Junqueiro.

“Sobre a palha loura dorme, a rir, jesus: tudo a rir se dorna, de inocente luz.

Ajoelham magos, êxtase profundo!...com os olhos vagos no, senhor do mundo.

E banhada em pranto, mãe se trans-figura, por divino encanto, numa virgem pura.”

A tradição da Natividade à meia-noite é sublinhada por David Mourão-Ferreira, no belo poema “LITANIA DE NATAL”, que o poeta sublinha que Jesus nasce para todos e quer estar em todos os lugares, por mais estranhos e pobres que os sítios sejam:

“Vai nascer esta noite á meia-noite em ponto, num presépio de lama e de sangue e de cisco. Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto para ter amanhã a suspeita que existe. Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto, tem no ano dois mil a idade de cristo.”

A memória da figura rosada e sorri-dente do menino Jesus que, nascido como um sem-abrigo, é consolado no frio da noite de Dezembro pelo bafo zeloso e atento do burro e da vaqui-nha! Sentiu-o Sebastião da Gama no poema “PRESÉPIO”.

“Nuzinho sobre as palhas, nuzinho- em dezembro! Que pintores tão crueis, menino te pintaram!”

Dos excelentes Poemas de José Régio com o título “NATAL, 57”

“Amanheceu nos céus aquela estrela. Que veio de donde? Na longa noite fria e bela, o silêncio responde.

Também das gentes chãs, muitos seus pobres bens deixam por ela. Rique-zas, ambições, glórias ,são vãs…que amanheceu nos céus aquela estrela.”

Poemas de Miguel Torga compos-to em S. Martinho de Anta no dia 25 de Dezembro de 1950.

“Foi tudo tão pontual. que fiquei maravilhado. Caiu neve no telhado. E juntou-se o mesmo gado no curral.

Nem as palhas da pobreza falta-ram na manjedoura! Palhas babadas da toira que ruminava a grandeza. Do milagre pressentido. Os bichos e a natu-reza no palco já conhecido.”

A encerrar o momento de poesia, foi referido que, assim festejar o Natal é também, em grande medida, desco-brimo-nos; é encontrarmo-nos com a situação de tantas pessoas e famílias, é olhar o pulsar do outro, através da pobreza do nascimento de Jesus, das dificuldades de Maria e de José, do sofrimento que sentiram, ao verifica-rem que o filho teria de nascer como um sem-abrigo de hoje…É viver o problema dos que se veem constran-gidos a emigrar e a refugiar-se em outra terra para salvar os filhos.

Chegada a hora dos oradores usaram da palavra o senhor Mordo-

Passado o período festivo do Natal e Fim de Ano, Janeiro é usualmente um mês de recu-

peração, poupança e marca o início de novas etapas. Para a mitologia romana, Janeiro é o mês dedicado a Janus, o deus das transições, das portas e das passagens.

Já é bem notório o aumento do tempo do dia com luz solar. “Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia lhe há de achar”, ouvia-se e ouve-se ainda ao povo quando se referem aos dias serem maiores.

Na atividade associativa regio-nalista, por exemplo, é o mês de marcar e reunir as assembleias gerais das associações, onde se apresentam, analisam, discutem e votam os relatórios de atividades e contas, onde se apresentam os planos e orçamentos para o ano que se inicia e, periodicamente, se elegem novos órgãos socias. É neste mês que começam a ser planeados e preparados os eventos para o resto do ano, principalmente os almoços de convívio e aniversário que se realizam principalmente durante o primeiro semestre.

Pelas nossas serras o negro pinta-do pelos grandes incêndios ainda marca a paisagem. Aqui e acolá a natureza já vai dando tons de verde, com a vegetação a surgir das cinzas, dando assim sinal de que a seu tempo a regeneração natural da vegetação queimada vai voltar a pintar de verde e a embelezar a nossas serras da Pampilhosa. A neve já branqueou o Picoto de Cebola e os cumes mais altos, assim como a chuva vai abastecendo os aquíferos e dando nova vida às nascentes e linhas de água. A erosão das encos-tas e as enxurradas são agora um dos maiores riscos, tendo-se já assistido ao arrastar de grandes quantida-des de cinza, lenha, terra e pedras, causando danos em diversos locais. Nesta altura é tempo de tentar prevenir essas situações seguindo as recomendações e limpando as linhas de água.

Mas em Janeiro também é tempo de relembrar o passado e fazer o balanço dos grandes even-tos a que assistimos. Nesta edição damos destaque á solidariedade dos pampilhosenses, relembran-do a forte adesão ao “Pampilho-sa Inspira Natal e Solidariedade”, que se traduziu na angariação de 27 mil euros a favor das vitimas dos incêndios Destaque especial para o conterrâneo e grande artista

Tony Carreira, que trouxe até nós um grande concerto solidário, com atuação gratuita e da sua banda, revertendo a receita da bilheteira para apoiar os afetados pelos incên-dios, ao que se juntou a receita do leilão da sua primeira guitarra, tendo ainda oferecido uma ambu-lância aos nossos grandes Bombei-ros Voluntários. Um gesto solidá-rio que sublinhamos, tal como o de Acácio Teixeira, da empresa SEASIDE, com a oferta de duas viaturas de transporte de doentes. São gestos nobres que merecem o nosso aplauso e gratidão, tal como também o merecem os grupos de jovens voluntários que estão no terreno a ajudar na reconstrução e a apoiar os habitantes afetados.

A Real Confraria do Maranho, depois de ter estado presente no evento natalício na vila, continua ativa e realizou mais um Almoço de Reis, vincando mais uma vez a sua vocação para divulgar a gastro-nomia e produtos endógenos do nosso concelho.

Pela capital, a Casa concelhia fez figura na 3ª Corrida de S. Silvestre da freguesia de Santa Maria Maior, obtendo com um excelente 2º lugar no escalão de seniores masculinos, levando o nome da Pampilhosa da Serra ao pódio, divulgando assim o nome do concelho na cidade de Lisboa.

Para o Serras da Pampilhosa nunca é demais lembrar os ilus-tres pampilhosenses que, inde-pendentemente da sua formação académica ou área profissional, se destacaram pelas suas qualidades que possam de algum modo ser meritórios exemplos que devem ser divulgados e enaltecidos. Por essa razão, nesta edição lembramos José Augusto Simões, como um homem humilde e com sabedoria invulgar, que deixou marca para o futuro através da sua poesia e prosa.

A terminar, adivinham-se meses de atividade regionalista intensa a avaliar pela agenda de eventos que aqui publicamos. O Carnaval na vila e caminhada em Porto de Vacas, a presença do Município na BTL`18, são eventos a não perder. O apoio e participação nestas iniciativas, assim como nas atividades que serão realizadas pelas coletividades e associações, é importante para o desenvolvimento do concelho. Não faltem.

O Director, Carlos Simões

Jornal “Serras da Pampilhosa”

Fundado em Junho de 1999

Ficha Técnica

Presidente: José Ferreira

Director: Carlos Simões (TE-1232)

Sub-Director: ... .... ....

Redactores:António Amaro RosaAníbal PachecoJorge Ramos

Colaborador no Território: Zé Manel (CO1623)

Colaboradores nesta edição:Abel AlmeidaAdriano Pires Fernanda NevesGraça Pinto J. Marques de Almeida José Augusto Simões

José Marcelino Orlando Henriques, PadreMiguel SerraManuel Nunes Marisa CarvalhoSandra SimõesTiago Morais

Paginação e Grafismo:Beta VicenteSérgio Vicente

Montagem e Impressão:Vigaprintes-Artes Gráficas, Lda.Núcleo Empresarial Quinta da Portela, n.º 38Guerreiros – 2670-379 LouresTelefone: 219 831 849 Fax: 219 830 784E-mail: [email protected]

Propriedade: Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Sede: Rua das Escolas Gerais, n.º 82, 1100-220 Lisboa

Telefone: 218 861 082

E-mail:[email protected]

Distribuição:Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 1.500 exemplares

Depósito Legal n.º 228892/05Inscrito no Instituto da Comunicação Social sob o n.º 123.552

O Estatuto Editorial está disponível para consulta em www.casapampilhosadaserra.pt

Todos os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não traduzem a opinião da Direcção do Jornal e/ou dos órgãos sociais da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra.

2 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Ficha de InscriçãoNome _________________________________________________________________________

Morada _______________________________________________________________________

Cód. Postal ________________- __________ _______________________________________

Telef./Telemóvel _______________________ E-mail: ________________________________

Desejo receber os 12 números do Jornal “Serras da Pampilhosa”. 201__ / ____ / _______ Ass. _________________________________

Actualidade Breves

HORÁRIO DE ABERTURA DAS INSTALAÇÕES DA CASA DO CONCELHOSegundas, Quartas e Sábados, das 15h30 às 19h30 (sábados até às 22h00 em dia de ensaio do Rancho)Para confirmar ligar 919 455 245 (Sr. António)

EDITORIAL

PAGAMENTO DA QUOTA E/OU ASSINATURA

Faça o pagamento do Jornal “Serras” e/ou as quotas de sócio da Casa por transferência bancária para o IBAN: PT50 0035 0582 00008286130 23,

indicando o seu nº de leitor e/ou nome. Enviar cópia do comprovativo para a Casa do Concelho, via postal ou para

[email protected]

MUNICÍPIO ALERTA PARA OS ENTULHOS

mo Mor, Dr. António Barata, agra-deceu a presença e felicitou todos os participantes e convidados, conside-rando uma reconhecida honra ter a presença do senhor presidente do município José Brito, acompanhado de sua esposa Dr.ª Alda. Agradeceu ao jornal A Comarca de Arganil pela sua presença e pela divulgação de seus eventos, e agradeceu ao restaurante pela hospitalidade e disponibilidade, a todos os confrades, confreiras e fami-liares presentes.

O Mordomo-Mor classificou a Real Confraria do Maranho como um parceiro ativo, credível e responsável, na promoção gastronómica do conce-lho, a nível local assim como por todo o país, tentando levar longe o bom nome do concelho. Participou nos grandes e famosos eventos do muni-cípio, o “Pampilhosa Inspira Natal e Solidariedade” e nas Festas de Agosto, considerando que cada Confrade é um embaixador e um relações públi-cas do território e da sua gastronomia. Salientou a importância de visitarem a

Pampilhosa da Serra, e contribuírem para a economia local, via apoio aos restaurantes e hotelaria do concelho, importante para os agentes privados e para a Confraria, divulgar o “Maranho com Serpão” como produto endóge-no. Apelou aos confrades para uma intervenção dinâmica e ativa no XlV Capítulo a realizar a 17 de Março próximo, o qual foi adiado devido aos graves incêndios que assolaram o concelho. Deixou um penhorado agradecimento ao senhor presidente do município extensível a todos seus colaboradores por todo apoio presta-do à Confraria.

A terminar, o Dr. António Barata salientou que a Confraria está viva prevendo-se um futuro risonho, tendo apresentado, um por um, todos os Confrades pertencentes aos novos corpos sociais, assim como jovens e outros menos jovens a querer aderir à Confraria, apresentando-os em

seguida para serem entronizados no próximo capítulo, Carlos Mota, Paula Nunes, Maria dos Anjos Alves e Arlin-do Fernandes.

O senhor presidente da Câmara, José Brito, encerrou a sessão de orado-res cumprimentando todos os presen-tes, salientando a importância da Confraria da qual muito gosta, enfati-zando a sua dinâmica e a importância no desenvolvimento do concelho na vertente de valorização da gastronó-mica pampilhosense, a qual é muito importante para o turismo e impor-tante para a economia do concelho. Além do convívio que proporcionou, agradeceu a forma gratuita como têm contribuído para os eventos promo-vidos pelo município, nomeadamen-te nas Festas de Agosto e no Inspira Natal, os quais têm tido um enorme êxito.

O autarca referiu-se ainda aos trági-cos incêndios florestais que assolaram o concelho que, como é do conhe-cimento de todos, tornou o passado ano de 2017 péssimo, referindo que a

sua reconstrução pela parte do poder central está em bom andamento. “O município ajudará em tudo o possível, tenho uma forte esperança que o ano de 2018 seja um ano bom, o ano da reconstrução, mas também é necessário a união, colaboração e o apoio de todos, e tenho a certeza que não vai faltar, para que o concelho mais rápido se torne verde e dinâmico como era antes.”, disse José Brito a terminar.

Assim terminou mais um evento da Real Confraria do maranho, tudo decorrendo de boa forma, ficando por parte da instituição o apelo a todos os Confrades para marcarem presença no próximo capítulo, a realizar a 17 de Março, na esperança de serem cada vez maiores na contribuição para o desenvolvimento e dinamismo do concelho de Pampilhosa da Serra.

Zé Manel

REAL CONFRARIA DO MARANHO PROMOVEU ALMOÇO DE REIS – Momento de Poesia marcou o evento

CENTENÁRIO DO CÓNEGO URBANO DUARTE

Um grupo de ex-alunos do Cónego Urbano Duarte (natural do

Pescanseco do Meio, paróquia da Pampilhosa da Serra) vai assinalar, no próximo dia 21 de Fevereiro, em Coimbra, o centenário do nascimento deste sacerdote, jornalista e professor.

A comemoração ocorre precisamente no dia em que, se fosse vivo, Urbano Duarte completaria 101 anos.

O programa detalhado do dia 21 de Fevereiro será divulgado em breve, mas, para já, há que ter em conta os seguintes horários: 10h15 na Escola José Falcão; e 14h30 no

Instituto Justiça e Paz.

Padre Orlando HenriquesIn Astrolábio, nº 113, de 7 de janeiro de 2018

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4 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 5

Actualidade Opinião Actualidade

O lado solidário e altruís-ta do famoso artista pampilhosense, natu-

ral de Armadouro – Cabril, Tony Carreira esteve mais uma vez patente em diversos gestos que demonstram o seu sangue serrano e espirito de partilha com a comunidade. Tony este-ve presente quando as necessi-dades se aguçaram e, no passa-do recente, apoiando os afeta-dos pelos trágicos incêndios que assolaram o concelho da sua terra natal.

Na época natalícia do passa-do mês de Dezembro, Tony Carreira não conseguiu ficar indiferente ao sofrimento e necessidades das vítimas dos incêndios, tendo decidido doar a sua primeira guitarra para um leilão solidário que decorreu na plataforma online eSoli-dar, sendo a aquela a guitarra com que o cantor iniciou a sua carreira de 30 anos e com a qual ele aparece na capa do

disco “Ai Destino”, de 1995.O instrumento musical

leiloado rendeu a quan-tia de 3.100,00€ verba paga por Gilberto Carvalho, um emigrante português radica-do em França. De notar que a base de licitação era de 3 mil euros, sendo a verba angariada depositada na conta solidária criada pela Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra para apoiar as vítimas dos incên-dios.

O vencedor do leilão teve a oportunidade de receber a guitarra diretamente das mãos de Tony Carreira, uma das suas relíquias autografada por ele, no palco do concerto solidário realizado no dia 23 de dezem-bro em Pampilhosa da Serra.

Este concerto solidário foi igualmente um gesto meritó-rio do artista, transformando naquela tarde natalícia a vila num “mar de gente”, no dia do encerramento do evento

“Pampilhosa da Serra Inspira Natal e Solidariedade, sendo presenciado e animado por muitas centenas de pessoas que afluíram á vila. Com atua-ção gratuita do cantor e sua banda, foi um grande espetácu-lo, cujo bilhete de acesso teve um preço de 5 euros, sendo a receita integralmente destina-da ao apoio aos afetados pelos incêndios, que se estima terem afetado mais de 30 mil hectares de floresta ardida, num total de 50 povoações afetadas e mais de 500 habitações atingidas.

O evento “Pampilhosa da Serra Inspira Natal e Solidarie-dade” decorreu durante cinco dias, e teve o dom de mobi-lizar milhares de pessoas que acorreram à vila imbuídas de um grande espirito solidário, manifestado através da aquisi-ção dos ingressos, compra de filhoses espichadas e outras iguarias, bem como, na partici-pação em muitos divertimen-tos e motivos de interesse, dos quais o concerto solidário de Tony Carreira foi ponto alto. No final, foram angariados cerca de 24 mil euros, podendo considerar-se um grande êxito.

“Neste momento o que preci-samos é deste carinho e desta sensibilidade. Isto dá força a toda a gente. Penso que é a mensagem essencial de tudo isto. Dá-nos força e ânimo para reconstruir-mos estes territórios que têm potencialidades enormes”, disse aos microfones da TVI o presi-dente da Câmara Municipal, José Brito.

Mas há mais ajudas de Tony Carreira, além da recei-ta do leilão da guitarra e do seu concerto solidário, sensi-bilizado com a violência dos incêndios e o esforço dos bombeiros, o cantor ofereceu uma ambulância à corporação dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, como forma de ajudar a prevenir e a

combater eventuais fogos. "Gosto muito da terra, das pessoas e não podia ser de outra maneira", disse na ocasião, lamentando o facto da região não poder agora oferecer todas a sua beleza natural a um turismo cada vez mais nume-roso e que há pouco tempo descobriu o concelho, deixando a esperança que no futuro este tipo de catástrofe seja preve-nida, incitando também ao trabalho de recuperação.

Tony Carreira, que comple-tou no dia 30 de dezembro de 2017 os seus 53 anos de idade e está a completar em 2018 os 30 anos de carreira, agradeceu aos seus admiradores através das redes sociais, todo o cari-nho e as milhares as mensagens que lhe enviaram no dia do seu aniversário.

O ano de 2017 do cantor ficou marcado pelo nascimen-

to da Beatriz, sua primeira neta, filha de Mickael Carreira e Laura Figueiredo, e também pelas acusações de plágio de que foi alvo por parte do Ministério Público. Tony foi

ouvido em tribunal e, mais uma vez não esqueceu a sua terra e propôs ajudar as vítimas dos incêndios de Pampilhosa da Serra com 20 mil euros para resolver o caso de que é acusa-do.

Um homem solidário que tem a Pampilhosa da Serra no seu coração e não se esquece nunca a sua “…pequena aldeia, perdida na Beira, a terra que me viu nascer”, continuando os “…meus sonhos de menino.”, como canta o artista. Obrigado Tony

e parabéns pelos 30 anos de carreira...

Zé Manel

TONY CARREIRA, O CANTOR SOLIDÁRIO

A Comissão de Melhoramentos de Porto de Vacas, em parce-ria com a Câmara Municipal

de Pampilhosa da Serra, a Junta de Freguesia de Janeiro de Baixo e a ADXTUR, vão promover, no próximo dia 10 de fevereiro, a 7.ª Edição do "Carnaval é no Caminho do Xisto de Porto de Vacas", um dos nove cami-nhos do xisto inseridos na Rede de Percursos Pedestres do Concelho de Pampilhosa da Serra.

O convite promete a beleza dos trilhos, na contemplação do Zêzere em estado puro, num encontro, também gastronómico, onde a boa disposição está garantida pelo povo nato em bom receber. A novidade deste ano está reservada à Batukada dos “Santuka de Fuego”, num cenário idílico, que promete surpreender.

Inscreva-se já e venha divertir-se

connosco!Programa:10h00 – Workshop “Pão Caseiro

em Forno a Lenha” (1ª parte - Amas-sadura) *inscrição obrigatória na ativi-dade (2,5 portos por pessoa)

11h00 – Início da Caminhada12h00 – Passagem pelos Moinhos,

parte integrante da história da aldeia13h00 – Almoço (7,5 portos por

pessoa), seguido de Animação Musical com o grupo “Santuka de Fuego”

15h00 – Continuação do Workshop “Pão Caseiro em Forno a Lenha” (2ª parte – Cozedura)

Inscrições até 8 de fevereiro para:Comissão Melhoramentos de Porto

de Vacas – 934 927 057Câmara Municipal de Pampilhosa

da Serra – 235 290 335Junta de Freguesia de Janeiro de

Baixo – 934 089 535

CARNAVAL É NO CAMINHO DO XISTO DE PORTO DE VACAS

Os Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, depois de um ano de 2017

bastante desgastante, tendo em conta o valoroso esforço desenvol-vido no combate aos graves incên-dios do verão e outono, quer esfor-ço físico dos seus homens e mulhe-

res, quer desgaste do seu material e equipamentos de combate, bem necessita de apoio tendo em vista manter e melhorar a capacidade para cumprir a sua nobre missão.

A empresa de calçado SEASI-DE, propriedade do conterrâneo empresário Acácio Teixeira, natu-

ral de Amoreira, foi sensível a esta necessidade e respondeu com grandes gestos solidários.

No dia 3 de Dezembro de 2017, realizou-se na cidade de Lisboa a Meia Maratona dos Descobrimen-tos, com o patrocínio da SEASIDE, sendo logo anunciado pela organi-zação que parte da receita rever-teria para os Bombeiros Voluntá-rios de Pampilhosa da Serra. No final do dia da competição, deslo-caram-se ao pódio, João Ramos, presidente da direção da Associa-ção Humanitária dos bombeiros pampilhosenses, José Brito e Jorge Custódio, presidente e vice presi-dente do Município respetivamen-te, não para serem medalhados, mas para receber um cheque no valor de 5.000 euros para apoiar os bombeiros, numa cerimónia que contou com a presença de Acácio Teixeira e outros membros da organização.

Mas o apoio da SEASIDE não

ficou por aqui. Na sequência das comemorações do 48º aniversário dos nossos Bombeiros Voluntá-rios e incluído na época natalícia de dezembro, Acácio Teixeira fez a entrega à corporação de duas ambulâncias para transporte de doentes. Dois equipamentos que

muita falta fazem e que vem dar grande ajuda no apoio às popu-lações.

Obrigado à SEASIDE e ao seu proprietário Acácio Teixeira pela sua grande solidariedade.

Carlos Simões

SEASIDE APOIOU OS BOMBEIROS

No âmbito do 3º Encontro de Natação das Piscinas Municipais de Proença-

a-Nova, a Escola de Natação de Pampilhosa da Serra esteve presente com os seus alunos.

Esta iniciativa teve como principal objetivo proporcionar aos alunos um saudável convívio, através do qual estes puderam tomar contacto com um evento próximo a uma competição, mas

de uma forma informal. Este torneio decorreu no dia

27 de janeiro (sábado), pelas 09:00, nas Piscinas Municipais de Proença-a-Nova.

A participação foi aberta a todos os alunos da escola de natação a partir dos seis anos de idade e que tenham completado o nível de Adaptação ao Meio Aquático.

III ENCONTRO DE NATAÇÃO EM PROENÇA-A-NOVA

O projeto “CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!”, promovido pela Asso-

ciação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere com o

apoio do Município de Pampi-lhosa da Serra, esteve presente no “Open de Juvenis de Coim-bra”, que se realizou no dia 06 de janeiro, em Vila Nova de

Poiares. Neste torneio participaram

3 judocas pampilhosenses, que alcançaram excelentes resultados e um honroso

3.º lugar, demonstrando assim o e m p e n h o dos jovens pampilhosenses no trabalho d e s e nv o l v i d o n e s t a modalidade.

JUDO – PAMPILHOSENSES NO OPEN DE JUVENIS DE COIMBRA

Findas as adversidades é preciso ganhar coragem e alento. Estas foram, entre

outras, as principais razões que levaram o Município de Pampilhosa da Serra a compro-meter-se com a organização de mais uma edição do Pampi-lhosa da Serra Inspira Natal.

Infundido no espirito do Natal de outrora e envolto num ambiente singular e acol-hedor, este ano à animação e à diversão uniu-se também o fator solidariedade, procurando desta forma dar mais alegria e esperança a quem mais precisa.

O sucesso deste evento e a solidariedade de quem nos visitou, permitiram angariar um total de 26.915.51 (vinte e seis mil novecentos e quinze euros e cinquenta e um cêntimos), dos quais, 23.815.51€ (vinte e três mil e oitocentos e quinze euros e cinquenta e um cêntimos) foram obtidos através da receita da bilheteira e do festival da “filhó espichada”, acrescendo-lhe ainda o valor de 3.100.00€

(três mil e cem euros) resultante do leilão da guitarra doada pelo cantor Tony Carreira.

O valor total da receita, foi já depositado na Conta Solidária 2017, criada para apoiar as víti-mas e desalojados dos incêndi-os do concelho de Pampilhosa da Serra, sendo que o montante angariado será diretamente afeto a despesas de famílias que não sejam passíveis de integrar algum projeto de apoio.

Este é um sucesso partilhado, só possível através do precioso

apoio de todas as Juntas de Freguesia e dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, ao qual se juntou ainda este ano, o Turismo do Centro e o nosso querido conterrâneo e amigo Tony Carreira.

O Inspira Natal é já um sucesso crescente, que promete continuar a abraçar nobres causas e a proporcionar experiências únicas a quem nos visita.

Cumpriu-se, mais um ano, a tradição!

O Município de Pampilhosa da Serra recebeu no dia 22 de janeiro a visita das crianças da creche e do pré-escolar da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra, que acompanhados pelos seus monitores, vieram saudar e desejar a todos um bom ano.

Muito alegres e afinadas,

as crianças do pré-escolar entoaram um cântico tradi-cional desta época, para entusiasmo de toda a plateia, entre os quais, o Senhor Pres-idente, José Brito, o Senhor Vice-Presidente, Jorge Custó-dio e a Senhora Vereadora Alexandra Tomé, que cari-nhosamente os aplaudiram.

No final, o Senhor Presi-dente da Câmara Municipal,

agradeceu em nome de todo o Município e retribuiu este gesto de carinho, com uma adocicada lembrança.

27 MIL EUROS ANGARIADOS NO “INSPIRA NATAL 2017

CRIANÇAS DA SANTA CASA CANTARAM AS JANEIRAS

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6 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 7

Actualidade Actualidade

A Fundação Dr. José Fernando Nunes Barata fez entrega pelo terceiro ano conse-cutivo das Bolsas de Estudo 2017/2018, no âmbito do Programa “Educação+”, no valor total de10.000 euros.

A atribuição de Bolsas de Estudo visa apoiar os alunos que ingressam no ensi-no superior, constituindo-se como um apoio às famílias carenciadas, de forma a permitir algum desafogo financeiro aos estudantes economicamente carenciados e desfavorecidos, nomeadamente duran-te três anos do seu percurso no ensino superior. A cerimónia de atribuição das Bolsas de Estudo da Fundação decorreu no dia 16 de dezembro, com a presença dos membros do Conselho de Admi-nistração da Fundação, José Brito, Jorge Custódio, Hermano Almeida e Anabela Pinto, que fizeram entrega de seis Bolsas de Estudo para o ano letivo 2017/2018.

De salientar que de um total de seis candidaturas aprovadas, entre candi-daturas de continuidade e de primeiro ano, para a concessão de Bolsas de Estu-

do, referentes ao ano letivo em curso, no âmbito do Programa “Educação+”, foi patrocinada uma Bolsa de Estudo, no valor de 2.000 euros, pela empresa SEASIDE.

Nesse sentido, o Conselho de Admi-nistração da Fundação deixou expresso em ata os agradecimentos ao Senhor

Acácio Teixeira, Presidente do Conse-lho de Administração da empresa, pelo apoio dado à Fundação, consubstancia-do na nobre causa de apoiar os alunos do concelho no seu ingresso ao ensino superior.

Graça Pinto

FUNDAÇÃO DR. JOSÉ FERNANDO NUNES BARATA ENTREGOU BOLSAS DE ESTUDONo âmbito da 5ª Edição do

Projeto “Empreendedoris-mo nas Escolas da Região de

Coimbra”, os alunos do 3º e 4º ano do 1.º CEB da Escola Básica e Secundária,

Pampilhosa da Serra que vão participar no Programa “A Aventura do Gaspar e da Inês na Região de Coimbra”, recebe-ram a visita do Gaspar e da Inês no dia 18 de janeiro.

Estas duas personagens dão mote ao desafio de percorrer em conjunto todos os 19 Municípios da Região de Coimbra e alguns dos seus pontos de interesse.

Pretende-se com este Programa que os alunos possam desenvolver as suas competências empreende-doras, ao mesmo tempo que vão descobrindo mais sobre o enorme poten-cial da Região de Coimbra.

VISITA DO GASPAR E DA INÊS

No passado dia 29 de dezem-bro os 14 formandos despe-diram-se de três meses de

formação na área da pastelaria que decorreu no Centro de Artes e Ofícios de Portas do Souto da Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere.

Este foi o primeiro passo no senti-do da transformação daquele espaço num futuro local de venda de produ-tos locais, em que será privilegiada a venda da filhó espichada cuja certifica-ção se prevê para breve.

O próximo passo será complemen-

tar esta primeira fase de formação com mais ações formativas, durante o ano de 2018, que promovam a formação em contexto de trabalho nesta área.

Todo o processo será orientado e promovido pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil sendo que se trata de uma ação inte-

grada no Plano de Ação do proje-to comunitário CLDS - Pampilhosa Ativa! e que conta com a colaboração do Gabinete de Inserção Profissional do Município de Pampi-lhosa da Serra.

CURSO DE PASTELARIA ENCERRA COM AVALIAÇÃO POSITIVA Nos dias 8,9 e 10 de dezembro

de 2017, um grupo de Volun-tários da Associação de Ação

Social da Universidade Lusíada de Lisboa (AASUL), esteve presente na aldeia de Sobral de Baixo, concelho e freguesia de Pampilhosa da Serra, com o claro objetivo de auxiliar as vitimas dos incêndios. Essa ação desenvol-veu-se mediante diversas atividades, nomeadamente diversos trabalhos de limpeza, corte de árvores queima-das, colocação do toldo no recinto da festa, queimar os restos das árvores que foram cortadas e limpeza de tudo o que caia no chão principalmente as azeitonas que se espalharam pelo espaço do largo Aires Fernandes de

Almeida, entre muitas outras. Há que atentar que todo este trabalho só se tornou possível com a ajuda inces-sante dos moradores, que orientaram tudo o que era preciso fazer, e mais do que orientar, ajudaram, participaram. Neste domínio, há um agradecimento especial a fazer ao Sr. António Coen-tro, que teve um papel fundamental neste fim-de-semana, e que cedeu a sua casa e os seus materiais para mais uma vez, ajudar a AASUL a ter o impacto que teve.

Depressa se depreendeu que mais do que uma lamentável perda de bens, estas pessoas sofreram e vive-ram intensamente toda aquela tragé-dia, e por isso mesmo, uma das coisas

que mais prazer deu a este grupo, foi de facto a companhia, o convívio, a amizade travada entre os habitantes da aldeia e a AASUL. É gratificante ver a união que existe entre todas aquelas pessoas, a alegria de viver, a garra com que trabalham arduamente todos os dias para reaver tudo aquilo que perde-ram, a esperança com que confiam na vida, a fé com que tentam confiar que tudo pode melhorar. A utilidade que este grupo sentiu ao poder dar um pequeno contributo, mas que no meio de tudo o que se passou e para aquelas pessoas, foi sim, um contributo enor-me. Foi feito um jantar no sábado com todos os habitantes da aldeia, que foi um momento extremamente alegre para todos nós, foi no fundo, o senti-mento de missão cumprida.

Posto isto, são vários os agradeci-mentos que a AASUL tem a fazer, a começar pela Sr. D. Clarinda que foi mais do que uma mãe para todos nós, a passar por todos os habitantes da aldeia que nos acolheram com tanto

carinho, como o Sr. João Menezes que todos os dias trabalhou connosco e que nos alegrou com a sua musica ou o Sr. Francisco Coentro que nos animou todos os dias com as suas brincadei-ras, ou até o Sr. João Santos que nos cativou com toda a sua experiência de vida. Um agradecimento especial a toda a Liga de Melhoramentos de Sobral de Baixo, desde o Presidente Rui Branco que desde que chegou nos disponibilizou toda a ajuda que pôde, a passar pelo Vice-Presidente Hélder Almeida e a sua mulher Olím-pia Almeida que se mostraram sempre disponíveis para tudo o que precisás-semos e que foram elementos funda-

mentais para a animação da festa, a acabar na Sr. D. Fernanda Neves que foi incansável desde o primeiro momento, que sem ela nada disto teria sido possível. Temos também de dar um agradecimento à Câmara Muni-cipal da Pampilhosa da Serra, pelo apoio do Sr. Presidente e Vice-presi-dente. Por isto e muito mais, a AASUL tenciona voltar a aldeia de Sobral de Baixo, no fim de Fevereiro, de forma a poder continuar a contribuir com tudo o que nos for possível.

Associação de Ação Social da Universi-dade Lusíada de Lisboa

ALUNOS DA UNIVERSIDADE LUSÍADA AJUDAM NA RECUPERAÇÃO DE SOBRAL DE BAIXO

O Geotour Aldeias do Xisto – Rotas Míticas vai estar no terri-tório de Pampilhosa da Serra,

dia 17 e 18 de fevereiro. Uma prova de ciclismo na vertente

de BTT, com alguns dos mais fantásticos trilhos de Portugal e a edição de 2018, tem provavelmente, a melhor seleção de sempre!

Durante dois dias os participantes vão percorrer 170 kms e um total de subida acumulada de 4000 m, Fundão|Pampilhosa da Serra|Fundão, onde irão passar na Aldeia de Xisto de Janeiro de Baixo, além de outros locais marcantes da nossa região, como Aradas, Cabril, Dornelas do Zêzere, Unhais-o-Velho, Pampilhosa da Serra e Barragem de Santa Luzia.

Dois dias de emoção, carregado de puro BTT, com a participação de nomes de referência do ciclismo nacional.

ProgramaSexta-Feira, 16 de Fevereiro17:00 – Abertura do Secretariado –

Pavilhão Octognal (Fundão)21:00 – Encerramento do Secretari-

ado – Pavilhão Octognal (Fundão)Sábado, 17 de Fevereiro08:00 – Abertura do Secretariado –

Pavilhão Octognal (Fundão)09:30 - Encerramento do Secretari-

ado – Pavilhão Octognal (Fundão)09:45 – Briefing – Pavilhão Octognal

(Fundão)10:15 – Partida da 1ª etapa – Recinto

da Feira (Fundão)13:45 – Chegada prevista do 1º Atleta

– Pampilhosa da Serra14:00 – Banhos nas piscinas munici-

pais de Pampilhosa da Serra14:30 – Massagens – Local a designar 17:30 – Chegada prevista dos últimos

atletas – Pampilhosa da Serra19:00 – Jantar Convívio 20:30 – Entrega de Prémios e

Lembranças da 1ª Etapa22:00 - Recolher Hotel Pampilhosa,

Residencial Casa Velha e Camaratas Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra

Domingo, 18 de Fevereiro07:00 – Pequeno-almoço – Quartel

dos Bombeiros Voluntários da Pampil-hosa da Serra

07:30 – Abertura do Secretariado – Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra

08:30 - Partida da 2ª Etapa – Pampil-hosa da Serra

12:30 – Chegada prevista do 1º Atleta – Fundão

13:00 – Início do Almoço – Local a designar

15:30 – Entrega de prémios – Local a designar

16:00 – Encerramento

Vídeo Promocional em https://youtu.be/I2aDeG_TRoU

GEOTOUR ALDEIAS DO XISTO – ROTAS MÍTICAS

A 30ª edição da Bolsa de Turis-mo de Lisboa, traz consigo uma grande novidade. A

organização do certame lançou o repto para as gentes serranas, que estimulados pela sua habitual resi-liência, abraçaram o projeto “Muni-cípio Convidado” desta BTL 2018.

Este salão será o epicentro da indústria do Turismo Nacional e Internacional com mais de 1000 expositores, 400 Hosted Buyers, 5000 reuniões e a espectativa de superar os 77 000 visitantes da últi-ma edição.

O stand do Município de Pampi-lhosa da Serra pode ser encontrado no pavilhão 2 da FIL (Feira Interna-cional de Lisboa) e convida quem o visita a (re)descobrir este territó-rio que pretende ser uma referência regional e nacional, não só através da excelência dos seus recursos, infraestruturas, produtos e serviços

turísticos, mas principalmente pela autenticidade que caracteriza este concelho.

De 28 de fevereiro a 4 de março, visite o stand do Município de

Pampilhosa da Serra e faça parte deste renascer de Pampi-lhosa da Serra.

PAMPILHOSA DA SERRA NA BTL 2018 RENASCER COMO MUNICÍPIO CONVIDADO

Nos termos dos Estatu-tos da Liga de Melho-ramentos de Sobral

de Baixo (LMSB), convoca--se a Assembleia Geral, para uma reunião a realizar na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, na Rua das Escolas Gerais n°.82, em Lisboa, no próximo dia 18 de Fevereiro de 2018, pelas 14.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Discussão e aprovação do relatório e contas do ano de 2017;

2 - Discussão e votação do parecer do Conselho Fiscal;

3 - Outros assuntos de inte-resse da LMSB.

NOTA: Tomada de posse dos novos Corpos Gerentes,

eleitos em 20 de Agosto de 2017.

Se à hora marcada não esti-ver reunido o quórum neces-sário para deliberar, a Assem-bleia Geral Ordinária funcio-nará meia hora mais tarde com os sócios que estiverem presentes.

Atenção: Agradecemos a comparência de todos os sócios a esta reunião que é de interesse geral.

Lisboa, 19 de Janeiro de 2018

A Secretária da DireçãoFemanda Neves

Pelo Presidente da Assembleia Geral

Dr. João Morgado Alves

LIGA DE MELHORAMENTOS DE SOBRAL DE BAIXO

ASSEMBLEIA GERAL – CONVOCATÓRIA

O Projeto Trilhos-E6G de Pampilhosa da Serra tem como principal área de inter-

venção a participação e cidadania,

encontrando-se a dinamizar a ação “Mandato pela Igualdade”.

Esta atividade destina-se às crianças e jovens do concelho, desafiando-os

a simular uma campanha eleitoral, propondo cada lista um Manifesto com medidas subordinadas ao tema da Igualdade, com o objetivo de cons-ciencializar as crianças para a parti-cipação cívica e para o respeito pela igualdade de género e oportunidades.

O prazo para a entrega das listas e do manifesto foi até dia 22 de janei-ro na sede do projeto ou via email [email protected], decorrendo a campanha eleitoral entre 23 de janei-ro e 07 de fevereiro, encontrando-se agendadas as eleições dia 09 de feve-reiro.

Este projeto encontra-se a decor-rer desde janeiro 2017 e tem como entidade promotora o Município de Pampilhosa da Serra e como entidade gestora a Santa Casa de Misericórdia de Pampilhosa da Serra.

PAMPILHOSA DA SERRA PROMOVE UM MANDATO PELA IGUALDADE

O sucesso do I Curso de Nav e g a d o r

de Rally, realizado no passado dia 13 de janei-ro de 2018, em Pampi-lhosa da Serra, vem revigorar a formação de novos navegadores, bem como, aprofundar conhecimentos a nave-gadores menos experientes.

A formação teórica teve lugar no Auditório do Edifício Monsenhor Nunes Pereira, onde os formandos tiveram os principais conceitos de navegador com Nuno Rodrigues da Silva, como formador, vencedor da Taça FIA de ralis e Campeão Nacional.

Nuno Rodrigues da Silva dispensa qualquer apresentação, com mais de 250 ralis no seu curriculum, navegador

dos pilotos Rui Madeira, José Pedro Fontes, Pedro Matos Chaves e muitos outros, transmitiu aos formandos todas as suas qualidades profissionais, esclarecendo qualquer dúvida que ia aparecendo. Referiu ainda, o conhe-cimento que tem de Pampilhosa da Serra como navegador nos mundiais de ralis.

Quanto à parte prática, realizou--se da parte da tarde, no troço Maria Gomes – Vale Serrão, com viaturas de rally, onde os formandos acompa-nharam pilotos, numa “PEC” (Prova Especial de Classificação) ao qual foram testados todos os conhecimen-tos adquiridos em teoria, simulando uma verdadeira prova de rally.

Esta iniciativa teve a responsabili-dade do Núcleo de Pilotos do Centro, com a participação técnica do Penela

Race Events e o apoio do Município de Pampilhosa da Serra.

CURSO DE NAVEGADOR DE RALLYCaros sócios e amigos, Vimos por este meio infor-

mar e convidar-vos para o nosso almoço de 70º aniver-sário, que se realiza no dia 4 de fevereiro, na Casa do Conce-lho da Pampilhosa da Serra, na rua das Escolas Gerais, nº82, em Lisboa.

O almoço terá início pelas 13 horas, com a seguinte ementa:

Entradas: Pão, presunto, paio e queijo fresco

Sopa: À Portuguesa Prato principal: Cozido à

Portuguesa

Sobremesa: Tigelada e frutaRelembramos o quão

importante é a presença de todos, pelo que deverá efetuar a sua inscrição para: Tiago Morais – 914 456 133; Dulce Morais – 915 317 718, ou Email: [email protected] .

O preço será de 15€ (Crian-ças com menos de 10 anos não pagam). Não faltem.

Tiago Morais(presidente da direção)

COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DA PONTE DE FAJÃO

ALMOÇO DE ANIVERSÁRIO

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8 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 9

Actualidade Opinião Actualidade

Conterrâneos Dorne-lenses, que nasce-ram no ano de 1962,

festejaram pela segunda vez em conjunto o seu aniversá-rio. O primeiro convívio foi em 2012 e o segundo, no dia 3 de dezembro do ano findo.

Para comemorar este dia, foi servido um almoço, aos aniversariantes, familiares e amigos, no Auditório da Junta de Freguesia de Dorne-las do Zêzere.

Após o almoço, foram cantados os parabéns a você e servido o tradicional bolo de aniversário acompanhado do bom champanhe.

Um dos momentos altos, foi o momento musical, com várias canções de música popu-lar portuguesa, cantadas pelo

artista, António Bispo, bem conhecido em Portugal e no estrangeiro, já com alguns CD´s editados, por sinal, também ele

era aniversariante neste dia.

Adriano Pires

DORNELENSES NASCIDOS EM 1962 FESTEJAM ANIVERSÁRIO

No dia 4 de janeiro de 2018, deflagrou um incêndio no topo da

torre eólica localizada próxi-mo da localidade de Portela de Unhais, concelho da Pampi-lhosa da Serra, o que acabou por obrigar à intervenção dos bombeiros. O alerta foi dado às 12H47.

Após a população verifi-car que o rotor do aerogera-dor estava com uma rotação acima do normal e com ruido intenso, eclodiu de seguida um incêndio no aerogerador no topo da torre eólica, provavel-mente provocado por excesso de aquecimento, tendo rapida-mente se propagado às três pás. Com o propagar do incêndio, as pás, ainda em chamas, acaba-ram por cair, incendiando o mato circundante.

As chamas acabariam por ser apagadas pelos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa da Serra que estiveram no local com dez homens e duas viatu-ras, que evitaram situações de maior gravidade.

A GNR de Pampilhosa da Serra tomou conta da ocorrên-cia, montando um perímetro

de segurança a fim de evitar acidentes, principalmente com os automobilistas na estrada contígua à eólica, via que dá acesso às Minas da Panasquei-ra.

O momento foi registado por João Carlos Nabais (ver fotos) e outros populares.

Carlos Simões

Em virtude de persistirem algumas dúvidas por parte dos proprietários

do concelho de Pampilhosa da Serra, voltamos a esclarecer o seguinte:

Existe um conjunto de propriedades cujos proprie-tários são desconhecidos ou, sendo conhecidos, não há precisão sobre a sua exata loca-lização e os seus limites.

Neste âmbito, o Balcão Único dos Prédios (BUPi) surge como uma plataforma desenvolvida para os cidadãos portugueses que, aliada a uma rede de balcões de proximida-de, permite a identificação das propriedades de forma mais fácil e gratuita.

Avançou já o projeto pilo-to deste mecanismo em alguns concelhos, sendo que nesta fase a Pampilhosa da Serra está incluída.

A razão para este registo prende-se com o aumento da segurança dos proprietários, cujos direitos só ficam real-mente protegidos quando a sua propriedade está registada na conservatória, porque só assim se garante que não existem dúvidas sobre quem é o dono.

Para que o seu registo seja gratuito tem de apresentar a

georreferenciação da proprie-dade, identificando-a através de coordenadas geográficas antes de fazer o registo. Para isso, deve dirigir-se a um técnico habilitado público ou privado que, nesta fase, pode ser encon-trado nas conservatórias ou na Câmara Municipal do seu concelho.

No concelho de Pampilhosa da Serra este mecanismo já está a funcionar desde outubro de 2017, prolongando-se por um período piloto de um ano.

Na origem desta iniciativa está a necessidade de conheci-mento dos limites e da titulari-dade da propriedade como um processo imprescindível para as atividades de planeamento, gestão e apoio à decisão sobre a ocupação e uso do território, para a regulação da repartição das mais-valias fundiárias e para a gestão, controlo e planea-mento territorial.

O registo pode ser feito na conservatória do registo predial onde existe um Balcão Único dos Prédios (BUPi).

Para tirar duvidas consultar http://bupi.gov.pt/

Carlos Simões

AEROGERADOR ARDE EM PORTELA DE UNHAIS

REGISTO DE TERRENOS FOI SIMPLIFICADO E É GRATUITO

Numa organização da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior,

que abrange o bairro lisboe-ta de Alfama onde a Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra se insere, e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, realizou-se no dia 17 de dezembro de 2017, pelas 10 horas, a 3ª Corrida de São

Silvestre de Santa Maria Maior.Contando com 500 partici-

pantes, a prova teve um percur-so de tirar o fôlego, num cená-rio fantástico com cerca de 10 km de distância, com partida no Largo das Portas do Sol e fim na Praça do Comércio. Foi uma prova que se assemelhou a uma visita turística, passan-do na Baixa de Lisboa, Sé de Lisboa, Martim Moniz, Baixa Pombalina, Rua do Carmo, Rua Garret, Praça do Comércio, etc.

A Casa do Concelho participou com uma equipa de 7 atletas, sob coordenação de Nuno Bogalheiro, membro do Rancho Folclórico da Casa do Concelho e coordenador do Grupo de Bombos. A equipa foi dividida por 3 escalões, tendo participado 3 atletas em seniores masculinos, 3 em veteranos masculinos e 1 em

seniores femininos.A participação da equipa foi

de grande nível tendo Hélio Fumo subido ao pódio alcan-çando um brilhante 2º lugar, ao cortar a meta a apenas 9 segun-dos do primeiro classificado

Em veteranos José Moga e Armando Almeida classifi-caram-se em 45º lugar no seu escalão, cortando a meta juntos com 48:35. Sandra Batista este-ve também em bom nível com um honroso 10º lugar no seu

escalão, chegando em simultâ-neo com os colegas veteranos e o sénior Nuno Bogalheiro.

Não houve classificação por equipas, mas certamente que a Casa do Concelho de Pampi-lhosa da Serra se cotaria num bom lugar. Estão assim de para-béns os atletas e a Casa por levar e divulgar o nome do nosso concelho às ruas da capital.

Pódio de Seniores Masculinos

1º - Pedro Arsénio (Beja AC) – 30:00

2º - Hélio Fumo (Casa Concelho Pampilhosa da Serra) – 30:09

3º - Nélson Cruz (Escola de Atletismo Fernando Pessoa)– 30:13

Carlos Simões

ATLETA DA CASA DO CONCELHO ALCANÇA 2º LUGAR NA III S. SILVESTRE DE SANTA MARIA MAIOR

Classificações dos Atletas da equipa da CCPS

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10 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 11

Actualidade Actualidade

O Município de Pampilhosa da Serra recebeu, no dia 29 de dezembro (sexta-feira),

pelas 21h30, no Auditório Munici-pal, o espetáculo de Natal “O Canto do Galo”, uma produção do Leirena Teatro.

Este espetáculo inseriu-se no Ciclo de Teatro Mise en Scène e teve entrada livre.

Sinopse:Após o desaparecimento do Rei

Galo, o nosso jovem Galinácio torna--se o sucessor da Capoeira. Mas há um problema! Ele ainda não tem o Canto do Galo perfeito para anunciar o céu da manhã e assim se tornar Rei! E apesar de ter o sonho de ser o grande galo do povoado, as outras personagens da história não lhe facili-tam a vida ao longo de toda a trama! E é quando decide partir que vê surgir em Belém Maria e José e uma Estrela. Estes acontecimentos fazem com que ele acredite que algo de único está para chegar! Será que este mistério o irá ajudar a ter o Canto do Galo perfeito?

Ficha técnica: Encenação, Dramaturgia e Ceno-

grafia: Frédéric da Cruz PiresInterpretação: Aurora Melo,

Diogo Marques, Luís Esteves e Luísa Duarte

Música: Criação ColetivaApoio ao Canto: Elsa FelicidadeFigurinos: Criação Coletiva

Comunicação e Divulgação: Leire-na Teatro

Grafismo: Paulo FuentezUma Co-Produção 2017: Leirena

Teatro-Companhia de Teatro de Leiria e Colégio São Teotónio-Es-cola de Teatro São Teotónio.

“O Inferno está a morrer” Também integrado no Ciclo de

Teatro Mise en Scène e com entrada livre, o Município de Pampilhosa da Serra recebeu, no dia 26 de janeiro (sexta-feira), pelas 21h30, no Audi-tório Municipal, a tragicomédia “O Inferno está a morrer”, uma produ-ção do Leirena Teatro – Companhia de Teatro de Leiria.Sinopse:

O Inferno está a morrer! Porquê?

Na verdade, não tem grande impor-tância, quando tudo está ao contrário e a confusão se instala.

E agora, o que fazer? Mudar tudo é impossível! Talvez seja mais fácil fugir!

Dois diabos, depois de constatarem que o Rei Lúcifer se extinguiu e que a vida se confunde com a morte, iniciam a sua fuga de um Inferno moribun-do. Numa viagem em que os dois se cruzam com outras personagens protó-tipos do bem e do mal, do azar ou da sorte, da experiência ou falta dela, os dois diabos vivem acontecimentos absurdos, momentos de aflição e de esperança.

Ficha técnica: Interpretação: Frédéric da Cruz

Pires e João MoitalMúsico: André RochaEncenação e Cenografia: Frédéric

da Cruz PiresCorpo e Movimento: Dora Fonse-

caApoio à Dramaturgia Cénica:

Sofia NevesBanda Sonora: André RochaCanto: Elsa FelicidadeMáscaras Populares Catalanas:

Arlequí Máscares (Barcelona)Comunicação e Divulgação: Inês

Valinho e Beatriz MeloFotografia e Edição: Beatriz Melo

e Joaquim DâmasoGrafismo: Paulo FuentezEquipa de Apoio: Nuno Gomes e

Rafael Cid

CICLO DE TEATRO MISE EN SCÈNE“O CANTO DO GALO” E “O INFERNO ESTÁ A MORRER” O

grupo de voluntár ios autodenomi-

nado ADRO Fajão-Vidual, está na freguesia de Fajão-Vidual, no terreno a ajudar quem preci-sa, desde logo após o grande incêndio de 15 e 16 de outubro, e continua a sua notável ação de apoio aos afetados pelos incêndios, sendo formado por muitos jovens que ali se deslo-cam todos os fins de semana para voltar a por de pé aquelas aldeias e devolver um sorriso aquelas gentes.

Liderado pelo fajaense Carlos Moreira e filha Joana Moreira e apoio de muitos outros, o Grupo ADRO conta com a solidariedade de muitos que querem ajudar através de dádiva de bens, principalmente materiais de construção, rações para animais e outros bens, contando ainda com o apoio de um Fundo Solidário angariado pelas coletividades regionalis-tas da freguesia. Passados estes meses, podemos considerar que o grupo ADRO tem feito um trabalho notável e conse-guiu já devolver um sorriso a diversos habitantes, não esgo-tando a sua ação na simples dádiva material, mas sim levan-do um abraço, um sorriso uma palavra de conforto, comple-mentando assim as obras de recuperação e distribuição de bens que levam a efeito.

Este foi parte do grupo que

esteve no fim de semana de 2 e 3 de dezembro em Fajão. Esco-teiros, antigos escoteiros, onde estiveram os ESCOTEIROS DE PORTUGAL e GRUPO 94 - Escoteiros de Portugal, amigos e habitantes da terra. Os habitantes e o grupo ADRO agradeceram a sua presença e ajuda.

Neste fim-de-semana, nem o frio impediu que se fizessem grandes progressos. Foram

realizadas limpezas de gali-nheiros e barracões; Início da reconstrução de um galinheiro;

Conclusão de dois galinhei-ros; Organização e distribuição de bens doados e plantação de algumas árvores autóctones.

No fim de semana de 9 e 10 de dezembro a freguesia de

Fajão-Vidual voltou a contar com a presença de amigos, anti-gos escoteiros e escoteiros na ajuda a Fajão. O ADRO esteve nas aldeias da Ponte de Fajão, Ceiroquinho, Vale da Presa e Fajão onde continuaram a reconstrução de galinheiros, abertura de valas para a colo-cação de tubagens e foi distri-buída ração pelos animais das aldeias afetadas pelo incêndio de dia 15 de outubro.

Este foi o grupo que esteve

presente em Fajão no fim-de--semana de 9 e 10 de dezem-bro. Nem a chuva, nem o vento foram capazes de os demover.

Os fajaenses e o ADRO agradecem a todos, nomea-damente aos ESCOTEIROS DE PORTUGAL, Escotei-ros de Portugal Grupo 250 Mafra, CNE - Agrupamento 66

Lumiar e Escutismo.A partir dia 16 de dezembro,

Fajão contou com um grupo

enorme de voluntários. Nesta foto estão apenas alguns deles. Obrigada aos ESCOTEIROS DE PORTUGAL que aceita-ram o apelo do ADRO e mobi-lizaram vários dos seus elemen-tos para ajudar na reconstrução desta zona afetada pelos incên-dios.

O ADRO agradeceu aos Esco-teiros de Portugal - Grupo 72, Escoteiros de Portugal - Grupo 77 Faro, Escoteiros de Sintra, Escoteiros Portugal - Grupo 150 S.M.E, Escoteiros de Portugal - Grupo 236 da Brandoa, Escotei-ros de Portugal - Grupo 234 de Beja, Escoteiros de Portugal - Clã 254 Amora e Região de Lisboa e Vale do Tejo. Agradeceu aos repe-tentes Leri e Luís! Às alentejanas Carlota, Joana, Neri e Filipa e aos locais Mário e Ruben. Assim

como disse obrigada a cada uma das pessoas pela sua generosida-de, apoio e disponibilidade.

Os dias antes do Natal foram intensos! Ao todo, estiveram cerca de 130 pessoas empenha-das na reconstrução de Fajão, Ponte de Fajão, Ceiroquinho, Vale da Presa e Vidual.

As principais atividades foram: a reconstrução de galinheiros; reconstrução de estufas; colo-cação de tubos de canalização; limpeza de entulho e cultivo de hortícolas.

Apesar de não terem sido agen-dados trabalhos para o último fim de semana do ano, foram vários os voluntários que quiserem partilhar estes dias com a popu-lação.

As principais atividades desen-volvidas foram: Convívio com a população; distribuição de ração; distribuição de colmeias doadas; plantação de hortícolas; limpe-za de linhas de água, valetas e arrecadações inundadas com as chuvadas da última semana de dezembro.

Em janeiro, regressaram os fins de semana de trabalho. O grupo apela para que se juntem na reconstrução numa das zonas mais afetadas pelos incêndios de 15 de outubro.

O grupo ADRO propõe-se continuar esta sua meritória ativi-dade e futuramente diversificar a

A Escola de Natação do Município de Pampi-lhosa da Serra marcou

presença no 7º Torneio de Natação do Centro Social Padres Redentoristas, realizado na tarde de 16 de dezembro, em Castelo Branco.

Pampilhosa da Serra fez-se representar com 15 jovens atle-

tas, que obtiveram boa presta-ção nos diversos escalões em que participaram.

A iniciativa contou com a presença das Escolas de Nata-ção dos Municípios de Vila de Rei, Penamacor, Pampilhosa da Serra e dos anfitriões do Centro Social Padres Redentoristas, de Castelo Branco.

7º TORNEIO DE NATAÇÃO DE CSPR 17/18

O ano começou da melhor maneira em Pampilhosa da Serra, com a realização no dia

28 de janeiro do Passeio Micológico de 2018, no PR4 – Caminhos do Xisto de Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra.

O objetivo do evento foi promover e valorizar os cogumelos, incentivar as boas práticas ambientais que estão na base da sustentabilidade e, simultanea-mente sensibilizar para os cuidados a ter com atividade micológica.

Este passeio micológico, incluiu um almoço, uma degustação micológica, um show cooking de cogumelos e chocolate, prova de aguardentes e lico-res e uma boa dose de animação.

Esta foi uma organização conjunta do Município de Pampilhosa da Serra e Junta de Freguesia de Janeiro de Baixo, contando ainda com a cola-boração do Engenheiro João Gama,

na identificação, colheita e confeção dos cogumelos silvestres, Chef Flávio Silva, na condução do “show cooking” e a empresa Lenda da Beira - Aguar-dente de Medronho Unipessoal, Lda., com sede em Pampilhosa da Serra, na mostra dos produtos de origem portuguesa.

O programa iniciou-se pelas 09:00 horas no Parque de Merendas de

PASSEIO MICOLÓGICO EM JANEIRO DE BAIXO

Janeiro de Baixo (local da concentra-ção), onde após um briefing inicial começou o passeio. Da atividade constou ainda às 13:00 horas o “show cooking” com degustação, seguido do almoço. Uma prova cega de aguarden-tes e licores encerrou a edição micoló-gica 2018.

GRUPO ADRO FAJÃO-VIDUAL CONTINUA TRABALHO SOLIDÁRIO

Nos termos dos artigos 5º e 9º dos Estatutos e dos arti-gos 13º a 19º do Regulamento Interno, convoco a Assem-bleia-Geral Ordinária da Asso-ciação de Combatentes do Concelho de Pampilhosa da Serra, para reunir na sede da Junta de Freguesia de Pampi-lhosa da Serra, pelas 14H00 do dia 03 de Fevereiro de 2018, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Apreciação e discussão do Relatório e Contas da Direção do exercício de 2017, e vota-ção das propostas nele conti-das;

2. Leitura do Parecer do Conselho Fiscal e votação das suas propostas;

3. Apreciação e votação do Plano de Atividades e Orça-mento, para o ano de 2018;

4. Propostas e análise de outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não houver número legal para a Assembleia poder funcionar, terá a mesma, lugar meia-hora depois, com qualquer núme-ro de associados presentes, conforme previsto no n.º 1 do art.º 17º do Regulamento Interno em vigor.

Pampilhosa da Serra, 28 de Dezembro de 2017.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(José Batista Marcelino)

ASSOCIAÇÃO DE COMBATENTES DO

CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos dos artigos 5º e

9º dos Estatutos e do número 2.2 do artigo 14º do Regu-lamento Interno, convoco os associados em pleno gozo dos seus direitos para a Assem-bleia-Geral Eleitoral, a realizar na sede da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra, pelas 15H30 do dia 03 de Feverei-ro de 2018, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Único – Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2018-2019, com imediata tomada de posse.

Se à hora marcada não houver número legal para a Assembleia poder funcionar, terá a mesma, lugar meia-hora depois, com qualquer núme-ro de associados presentes, conforme previsto no n.º 1 do art.º 17º do Regulamento Interno em vigor.

Pampilhosa da Serra, 28 de Dezembro de 2017

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(José Batista Marcelino)

sua atividade na freguesia. Bem hajam pela vossa ação solidária.

Carlos SimõesFotos ADRO

A apDC – associação portuguesa de Direito de Consumo, com vista a

promover o seu projeto “Cidadão Esclarecido, Consumidor Preca-vido”, que tem como finalidade a promoção dos interesses e a proteção dos direitos dos consu-midores, divulgou um conjunto de 12 artigos, que julgamos serem do interesse de todos os cidadãos, por forma a precaver eventuais problemas relacionados com o consumo de bens e serviços. Esta divulgação no Serras afigurou-se especialmente pertinente, visto que no concelho de Pampilho-sa da Serra, onde infelizmente o envelhecimento da população, a falta de informação e o isola-mento de alguns habitantes é uma realidade, pode ser propí-cio à violação dos interesses dos pampilhosenses.

VI - SUSPENSÃO DO SERVIÇO NAS COMUNICA-ÇÕES ELECTRÓNICAS

Ao contrário do que sucede nos demais serviços públicos essenciais, em que a suspensão pode ser efetuada pelo prestador do serviço no final dos 20 dias concedidos para o consumidor efetuar o pagamento, no contrato de prestação de serviços de comu-nicações eletrónicas (telefone fixo e móvel, Internet, telecópia, tele-visão por assinatura ou quaisquer outros meios de transmissão de dados), a suspensão opera findo o prazo adicional concedido de 30 dias, sendo o procedimento efetuado da seguinte forma:

- após a data do vencimento da fatura, não havendo pagamento, é

emitido um pré-aviso, por escrito, no prazo de 10 dias, concedendo ao consumidor um prazo adicio-nal de 30 dias para pagamento, sob pena de suspensão ou, even-tual, resolução automática do serviço.

- no final do prazo adicio-nal, em 10 dias, a empresa deve obrigatoriamente, suspender o serviço pelo período de 30 dias, sempre que o utente não tenha efetuado o pagamento da fatura ou celebrado acordo de pagamen-to, por escrito, podendo, ainda, durante a suspensão do serviço, proceder ao pagamento ou à cele-bração do contrato.

Se durante a suspensão o consumidor regularizar a fatura, o prestador do serviço deve repor o serviço imediatamente ou, exis-tindo dificuldades técnicas, em 5 dias úteis, após o pagamento ou a celebração do acordo de paga-mento.

A reclamação da fatura, por inexistência ou inexigibilidade da dívida, não pode ser causa da suspensão do serviço.

Só após o decurso do período da suspensão, sem que o consu-midor nada faça, pode o contra-to de prestação de serviços de comunicações eletrónicas ser extinto.

Lembre-se, consumidor esclarecido é consumidor precavido!

apDC – associação portuguesa de Direito do Consumo

Projecto “Cidadão Esclarecido, Consumidor Preca-vido”, com o apoio “Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores”

“CIDADÃO ESCLARECIDO, CONSUMIDOR PRECAVIDO”

Page 7: Pág. 4€¦ · e carências que envolve o Natal, que muitos passam mesmo sendo Natal. “Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de

12 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 13

Actualidade Regionalismo

O dia fantástico para passeio de mota TT foi a 21 de janeiro em

Pampilhosa da Serra, num dia assinalado pelo sol, tempera-tura amena e uma excelente envolvente.

O encontro foi na Avenida dos Bombeiros Voluntários, logo pela manhã, local onde a organização tinha o secreta-riado.

Com a chegada dos 80 parti-cipantes, oriundos de vários pontos do país, a 5º Edição

do Winter Tour Pampilhosa da Serra 200, arrancou pouco depois das 8h30.

O percurso com cerca de 200km, foi preparado para que fosse diferente em relação às últimas quatro edições, com um novo traçado e com alguns pontos de maior dificuldade para quem gosta de um bom TT, convívio e boas paisagens.

Os pilotos passaram por desafios de muita adrenali-na e diversão. A parte final do passeio, fez-se de regresso ao centro da vila de Pampilhosa da Serra, com hora marcada para o almoço no restaurante “Caruma”.

O Município de Pampilhosa da Serra e a Portugal Off Road ficaram com a certeza que, o evento deste ano foi mais um grande sucesso, o objetivo é dar a máxima qualidade no que toca ao todo-o-terreno, criando condições para que a edição de 2019 reitere o sucesso.

5º EDIÇÃO DO WINTER TOUR PAMPILHOSA DA SERRA 200

O escritor pampilho-sense Hermínio dos Montes, pseudónimo

literário de Horácio Domingos Barata, do qual publicámos uma breve entrevista na nossa edição nº 220 de Outubro de 2017, efetuou no Brasil o lança-mento da sua primeira obra, AS TRÊS IMPERATRIZES, acon-tecimento que teve lugar no dia 20 de janeiro de 2018.

Depois de no dia 15 de Outubro de 2017 este livro ter sido lançado em Portugal, num evento que decorreu em Lisboa nas instalações da edito-ra responsável pela divulgação do livro, a Chiado Editora, chegou a hora de galgar fron-

teiras e atravessar o Atlântico para terras a que Pedro Alvares Cabral chamou de Vera Cruz.

Pela mesma editora, a obra foi assim publicada no Brasil, a qual se encontra à venda nas mais prestigiadas livrarias

daquele país. Para dar a conhe-cer a obra, tem o autor diver-sos lançamentos agendados, tendo este primeiro tido lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho da cidade de Itum-biara, capital do município com o mesmo nome, cidade outrora denominada Santa Rita do Paranaíba, situada a cerca de 400 kms de Brasília, nas margens do Rio Paranaíba junto à fronteira dos Estados de Goiás com o de Minas Gerais no Brasil. Este evento teve largo acolhimento, contando com a presença de diversos familiares, amigos, conhecidos e público em geral.

Nota de curiosidade: o

nome da cidade de Itumbiara é o aportuguesamento de “Ytu Piara” que na língua dos índios Tupi-Guarany significa “Cami-nho da Cachoeira”.

Carlos Simões

HERMINIO DOS MONTES LANÇA LIVRO NO BRASIL

POUPE ÁGUA!

No próximo sábado, dia 3 de Fevereiro, esta localidade vai ser

palco das comemorações do 79.º aniversário da fundação da Liga de Melhoramentos da Freguesia de Pessegueiro.

Fundada a 29 de Janeiro de 1939, esta Instituição Regiona-lista, desde sempre se destacou, de forma aguerrida e constante, no desempenho dos fins que estiveram na génese da sua constituição. Graças à carolice, dedicação e enorme trabalho

de todos aqueles que ao longo dos anos se prontificaram a fazer parte dos corpos gerentes da colectividade e à colabora-ção de muitos outros associa-dos, a Liga de Melhoramen-tos, sem qualquer dúvida, tem funcionado como um excelen-te motor no desenvolvimento social e económico da freguesia de Pessegueiro. A evolução que, ano após ano, se tem vindo a verificar na freguesia de Pesse-gueiro, aos mais diversos níveis, é, deveras, significativa e cons-titui um excelente motivo de incentivo, quer para aqueles que comandam os destinos da agremiação, quer para todos os outros que, ao visitarem Pesse-gueiro, podem beneficiar de agradáveis melhorias, nomea-damente, em termos sociais.

É num contexto de conví-vio e de agradecimento a todos aqueles que de qualquer modo contribuíram para o engrande-

cimento e bom nome da Liga de Melhoramentos da Fregue-sia de Pessegueiro que, sempre se enquadraram as comemora-ções do aniversário da colecti-vidade. Como tem sido hábito, nos últimos anos, esta Institui-ção tem vindo a associar o seu almoço de confraternização ao agradecimento público a enti-dades singulares e/ou colecti-vas que se têm distinguido na prestação de relevantes serviços à comunidade pessegueirense.

Este ano, a Direção entendeu que o almoço comemorativo do 79.º aniversário da Liga de Melhoramentos, será, simulta-neamente, de agradecimento à ASSOCIAÇÃO HUMANI-TÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PAMPI-LHOSA DA SERRA, dado excepcional apoio e prestimosa colaboração que tanto a Direc-ção, como o Comando, como todo o seu Corpo de Bombei-

LIGA DE PESSEGUEIRO VAI COMEMORAR 79 ANOS COM AGRADECIMENTO AOS BOMBEIROS

ros, nunca se furtou a prestar à comunidade pessegueirense, sobretudo, quando, esta, tem sido obrigada a recorrer a estes “HERÓIS DA PAZ”, em horas menos boas e, em muitos casos, de enorme aflição.

Nesta perspectiva, muito gostaríamos de poder contar com a presença de todos os associados, Pessegueirenses, conterrâneos e amigos, neste dia festivo e onde, mais uma vez, se pretende evidenciar todos aqueles que, de qualquer forma, ao longo dos anos, têm vindo a melhorar a qualidade de vida da população local.

As cerimónias da efeméride em causa, constarão de:

11H30 – Missa sufragando a alma de todos os associados da Liga de Melhoramentos e seus familiares, já falecidos, bem como pela intenção de todos os sócios vivos, a celebrar na Igreja Matriz de Pessegueiro;

13H00 – Almoço de confra-ternização alusivo ao acto festivo, a realizar no Parque de Festas de Nossa Senhora de Lourdes, em Pessegueiro.

Assim, a fim de podermos garantir um esmerado serviço de restauração, solicitamos a todos os interessados que se dignem proceder às respectivas inscrições, impreterivelmente até ao dia 29 de janeiro p.f., através dos seguintes contac-tos: 235556028; 937771723 ou por correio electrónico: [email protected]

Contamos com a sua presen-ça! Facilite os nossos serviços e efectue, de imediato, a reserva dos lugares que pretende para poder tomar parte no almoço de confraternização, uma vez que esperamos obter uma forte participação de convivas.

Votos de Excelente Ano Novo!

Sandra Simões

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14 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

A ideia de reflorestar de imediato é um engano. O solo ainda não está preparado para ser remexido e por outro lado ainda não há uma estratégia correcta sobre que reflorestar e quanto reflorestar.

Carlos Simões

Bibliografia: Martins-Loução, M. A. (2017). “Fogo: O que mudou no solo e o que devemos fazer para o recuperar”. Wilder .Rewilders, Lda. Online disponível em http://www.wilder.pt/historias/fogo-o-que-mudou--no-solo-e-o-que-devemos-fazer-para-o--recuperar/

Parece que há tão pouco tempo e já lá vão 17 anos que o Dr. Carlos Alberto

Oliveira Vicente partiu para a Eternidade, este sobralvaladense de rija têmpera, que tanto amou Sobral Valado, e meu bom amigo, 06-09-2000!...Como o tempo passa...Quantas saudades, quanto sentimos a tua falta e connosco a União Progressiva de Sobral Valado, a «tua» União que tanto amavas e estimavas e a qual dedi-caste grande parte da tua vida. A «tua» junta de Freguesia, da Pena, agora agrupada a Arroios e aos Anjos. Os velhinhos e desam-parados que tanto acolhias, ampa-ravas e auxiliavas. O nosso Sobral Valado, as tuas iniciativas visando sempre o melhor e o consenso de todos.

Quis o destino que três dias antes da tua partida, eu e minha esposa, te visitássemos na tua casa e falássemos de tantas, tantas coisas que hoje recordo com tanta saudade. Já nesse dia não estavas bem, mas nunca acreditámos em tal desenlace, tão depressa. Partiste muito novo e tanto havia a esperar de ti, o teu passado e o presente a isso nos encaminhava, a «nossa» União Progressiva e Sobral Valado, perderam um dos seus maiores valores descendente e regionalista exemplar e verda-deiro.

Nunca esquecerei a verdadeira enchente de gente no teu veló-rio na Casa Mortuária da Igre-ja da Pena, em Lisboa. Os teus amigos autarcas estiveram presen-tes. Na Assembleia Municipal de Lisboa, de 19-12-2000, depois de vários considerandos, deliberou; «1º- Apresentar as mais sentidas condolências à família, aos eleito-res da Freguesia da Pena e as dire-ções das várias instituições onde desempenhavas cargos relevantes; 2º - recomendar à Câmara Muni-cipal de Lisboa, que atribua a uma rua da nossa cidade o nome de Carlos Vicente: 3º - Guardar um minuto de silêncio em memória de Carlos Vicente».

Não duvido da deliberação da Assembleia Municipal da nossa cidade de Lisboa, mas quanto ao nome da rua a atribuir, gostava de saber se já foi cumprida essa deliberação. Já em tempos tentei e agora mais recentemente, por escrito, saber alguma coisa mas o meu pedido não mereceu resposta até hoje.

Dizem na nossa aldeia que, quem desaparece esquece. Pode esquecer aos nossos autarcas, mas aos teus amigos verdadeiros não esquece, estarás para sempre bem perto do nosso coração, não será por outros te esquecerem que nós te vamos esquecer também. Aqui estamos neste começo de ano de 2018 a lembrar-te e a relembrar

aos esquecidos o que foi o Dr. Carlos Vicente. Aos 18 anos de idade, já era presidente de direção da União Progressiva de Sobral Valado, cargo que desempe-nhou exemplarmente durante 17 mandatos. Além disso, foi uma vez presidente da Mesa da Assem-bleia Geral, três vezes primeiro secretário da direção e uma vez fez parte da Comissão de Festas. Que bonito currículo!...

Mas o Dr. Carlos Vicente não foi só o sobralvaladense exem-plar, trabalhador e o regionalista convicto, a sua atividade e inter-venção distribuiu-se por múlti-plas atividades, como sejam: Presidente da direção da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. Presidente da direção da Escola Portugália. Presidente da direção da Cooperativa de Habita-ção Habidigna. Vice Presidente da Fenache e, ultimamente, desem-penhava desde 1989 a presidência da Junta de Freguesia da Pena em Lisboa, como já citámos. Quis o destino que a doença que o viti-mou, cerca das 17 horas, do dia 06-09-2000, ocorresse quando o Dr. Carlos estava no seu gabi-nete de trabalho, sentado na sua cadeira, ao telefone, resolvendo problemas decorrentes do cargo que ocupava na junta.

Em todos os cargos que desem-penhou o Dr. Carlos Vicente soube conquistar a simpatia e amizade de todos aqueles que com ele conviviam. Que o digam os sobralvaladenses que com ele mais de perto colaboravam!...Que o digam os pobres e velhi-nhos da Freguesia da Pena em Lisboa, a quem tanto estimava e dava o seu melhor na organização de almoços, passeios, convívios e festas. O Dr. Carlos Vicente foi um exemplar e verdadeiro autarca e a prova disso está na deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa, já citada.

A Casa Mortuária da Igreja da Pena foi pequena para receber tantos ramos, coroas e palmas ao ponto de irem sendo colocadas na rua. No dia seguinte, foi necessá-rio recorrer a uma camioneta de caixa aberta para as levar até ao cemitério de Odivelas, onde ficou sepultado a partir das 12H00, na secção F, campa 8068. Houve engarrafamento de trânsito na Calçada de Santana e no cemitério de Odivelas. Viam-se lágrimas em quase todos os rostos.

Adeus amigo Carlos Vicente, até um dia!...

Ao terminar estes meus escri-tos, dei comigo a ler novamente um livrinho , opúsculo, editado em Outubro de 1977, pela Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, num concurso de poesia, em que foram editados 200 exem-plares e este que possuo é o nº

47. Tantos e tão bons regionalis-tas e que já não pertencerão ao número dos vivos, onde o meu amigo Carlos Vicente, colaborou ativamente e obteve um primei-ro prémio, um segundo prémio e duas menções honrosas.

Termino transcrevendo aqui duas quadras do dedicado regio-nalista Sr. Ricardo Moreira, que retirei dum conjunto de 14, dedi-cadas ao regionalismo pampilho-sense.

“Se o regionalismo encerra A pureza dos ideaisEm Pampilhosa da SerraSão apóstolos entre os demais. Que os jovens a caminhoDas surpresas que a vida trásFaçam desta casa um ninhoCheio de alegria e paz”.

Carlos Antunes, outro amigo que partiu…

Faleceu no passado dia 02 de Janeiro de 2018, nos Hospitais de Universidade de Coimbra, onde tinha sido internado à cerca de 2 meses, o nosso conterrâneo e bom amigo Carlos Marques Antunes, de 76 anos, curiosamente no dia em que comemoraria essa idade, natural da nossa vila de Pampi-lhosa da Serra, deixando viúva sua extremosa esposa D. Madalena Antunes.

O Carlos Antunes que passou uma infância difícil, cedo se ausentou para Lisboa, onde fixou residência e arranjou emprego na famosa firma AEG Portuguesa, onde era muito estimado e perma-neceu mais de 40 anos, até que se aposentou. Depois de uma ausên-cia de cerca de 18 anos, regressou à sua Pampilhosa, onde construiu uma bela vivenda e gozava agora da tão merecida reforma.

Pessoa muito delicada, aten-ciosa e de fino trato, rapidamen-te granjeou a amizade dos seus conterrâneos e de todos os que com ele conviviam, deixando muitas saudades bem visíveis no seu funeral, dia 03/1, para o cemi-tério da Pampilhosa. Foi celebrada missa de corpo presente e corte-jo fúnebre, a pé, até ao cemitério contando com elevado número de pessoas.

Entre outros, lembramo-nos de cumprimentar muitas pessoas da vila, de Lisboa, ex-colegas de trabalho, de Sobral Valado, das Moradias, Moninho etc. etc.

Ainda não refeito pelo triste desenlace que vitimou o amigo sincero e verdadeiro, Carlos Marques Antunes, resta-nos pedir a Deus que tenha a sua alma em eterno descanso e conceda a sua amada esposa muita força e cora-gem para ultrapassar este triste e difícil acontecimento. PAZ À SUA ALMA.

J. Marques de Almeida

DE SOBRAL VALADO LEMBRANDO COM SAUDADE O DR. CARLOS VICENTE

Opinião Cultura

“ESPAÇOS CIDADÃO MÓVEIS” PERCORRERAM AS ALDEIAS AFETADAS PELOS FOGOS

A par do Espaço Cidadão e dos dez Pontos + existentes no Concelho de Pampilhosa da

Serra, a partir do dia 25 de janeiro e até dia 1 de fevereiro 2018, este concelho pode também contar com Unidades Móveis designadas de “Espaços Cida-dão Móveis”.

Esta foi uma iniciativa do Gover-no que contou ainda com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Fundação INATEL, que pretendeu reforçar o trabalho coordenado pela Segurança Social, de apoio às populações vítimas dos incêndios de 2017.

Esta ação pretendeu levar porta-a--porta os serviços disponíveis na rede física, nomeadamente, serviços públi-cos da segurança social, da justiça, das finanças, da agricultura, das infraestru-turas e da saúde, pretendendo deste modo ir ao encontro das necessidades dos cidadãos, nomeadamente dos que residem em localidades mais afastadas dos centros urbanos e com menos acesso físico aos serviços públicos.

Estas carrinhas estão informa-tizadas e integram vários técnicos, entre os quais: técnicos da AMA-Es-paço Móvel; da Segurança Social ; do Ministério da Agricultura e do IRN-Instituto dos Registos e Nota-

riado. Entre os serviços prestados

salientamos:– Informação sobre apoios sociais

disponibilizados às populações afeta-das pelos incêndios;

– Informação sobre prestações sociais atribuídas pela Segurança Social;

– Sinalização de situações com necessidades de acompanhamento social ou médico;

– Informação sobre apoios dispo-níveis às empresas afetadas e apoios à empregabilidade;

– Informação e emissão de certi-dões, requisição do documento de identificação ou segunda via do certi-ficado de matrícula;

– Informação sobre a situação dos veículos ardidos;

– Informação de apoio a agricul-tores e reposição do potencial produ-tivo;

– Renovação da Carta de Condu-ção;

– Emissão do Registo Criminal;– Emissão de Chave Móvel Digi-

tal (para suprir a falta do Cartão de Cidadão)

– Entrega de despesas médicas da ADSE para reembolso.

Actualidade

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 15

Em artigo publicado na pági-na da internet da Wilder (um projeto jornalístico que existe

para todos os que gostam da nature-za), Maria Amélia Martins-Loução, presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia (SPECO), explica o que mudou no solo depois dos violen-tos incêndios que assolaram a região e sugere o que podemos fazer para ajudar a recuperar esses solos.

Segundo a autora, o solo é um ecos-sistema complexo e muito rico, com as suas bactérias e fungos e micro inver-tebrados, com delicadas composições químicas e cadeias tróficas. É a base de sustentabilidade da vida no plane-ta. Tem de passar a ser olhado com mais cuidado e respeito por todos. Sociedade em geral e investigadores em particular.

Com uma área ardida em 2017 que ultrapassa os 520 mil hectares em Portugal Continental, principalmente, nas grandes manchas após um fogo intenso como o que assolou o centro do país nos meses de junho e outubro, o solo fica “diferente”. Muda a dispo-nibilidade de nutrientes, a estrutura e a diversidade de espécies que dele dependem.

A intensidade do fogo é, normal-mente, o factor mais crítico que afecta a dinâmica dos nutrientes no solo. Por exemplo, o azoto é facilmente volatili-zado durante todo o processo de quei-ma intensa. Pelo contrário, o fósforo aumenta em quantidade disponível. As cinzas são geralmente muito ricas neste nutriente facilitando a sua dispo-nibilidade no pós-fogo.

A complexidade das alterações ao nível da química do solo é bastan-te elevada mas, de modo geral, pode dizer-se que o fogo reduz a matéria orgânica disponível. Ainda assim pode aumentar a taxa de renovação dos nutrientes e a sua distribuição ao longo do perfil dos solos, em zonas onde a intensidade não tenha sido tão elevada.

Importa perceber que um incên-dio com as proporções que tivemos, apesar de nos parecer uniforme ao nível da parte aérea, é muito hetero-géneo ao nível do solo, criando-se um mosaico de condições que é explora-do de formas diferentes pelos “habi-tantes” resistentes desse ecossistema.

A física do solo fica também bastan-te afectada devido à perda de matéria orgânica. Uma vez que é a matéria orgânica que cria os agregados que retêm a areia, o limo e a argila, a sua perda altera a estrutura do solo. Nestas circunstâncias, a densidade do solo pode aumentar ao mesmo tempo que diminui a sua porosidade e por isso a capacidade de absorver água. Claro

que a porosidade é ainda mais reduzi-da devido à perda da macro e micro--fauna que criam canais e espaços ao nível do perfil do solo. A acumulação de cinza à superfície, que funciona como uma matéria impermeável, cria condições para impedir a infiltração da água e assim diminuir a capacidade de retenção da água ao nível do solo.

O fogo provoca uma elevada redu-ção da biodiversidade do solo. Os micro e macro invertebrados serão os primeiros a desaparecer porque ou são queimados ou, ficando sem habitat, são os primeiros a desapa-recer. A diversidade de microflora – em termos de número de bacte-rias e fungos – diminui, embora a diversidade funcional possa manter-se elevada permitindo um aumento dos processos de reciclagem de nutrientes e o restabelecimento da estrutura do solo e a disponibilidade de matéria orgânica.

No caso das plantas, toda a parte aérea se queima mas fica um banco de sementes disponível para germinar logo que as primeiras chuvas surjam. Esse banco de sementes poderia ser muito útil para cobrir rapidamente o solo se na sua maioria não fossem

invasoras que, de forma oportuna, tiram partido das condições menos favoráveis a outras espécies.

Se as plantas nativas fossem carva-lhos ou outras mediterrânicas o rebro-te seria fácil e praticamente imediato. No caso em questão, o pinhal e o eucaliptal podem manter um banco de sementes de plantas autóctones e, nessas condições, com as temperatu-ras medianas desde Outono, a explo-são após as primeiras noites húmidas ou de chuva pode permitir a ocupação imediata do solo criando condições heterogéneas que evitam a erosão. Pior será a zona de acacial. As acácias (Mimosas) irão surgir com mais vita-lidade e de uma forma incontrolável tornando-se espécie invasora domi-nante, diminuindo a biodiversidade.

EROSÃO DO SOLO - O que pode-mos fazer para a evitar?

Quais são então as soluções para

evitar a erosão que geralmente ocorre em zonas declivosas? Esta erosão pode ser provocada pela água ou pelo vento, arrastando cinzas e galhos para as águas e provocando fortes poluições. Este é uma consequência de risco que já foi sentida em Pedrógão Grande e que a todo o custo se deve evitar, para salvaguarda da saúde primária e da segurança das populações.

Conforme nos explica Maria Amélia Martins-Loução, criar barrei-ras com os troncos que ficaram pode-rá ser uma solução mas é necessário que fiquem bem seguros. Não devem ser cortados para o efeito. Em sítios declivosos e na confluência de aldeias ou estradas, os troncos podem consti-tuir armas de arremesso.

Espalhar a caruma pode facilitar a solução embora possa levar a uma maior acidificação do solo, já de si pobre devido à monocultura de pinheiro. Não tem tanto problema se fosse folhada de eucalipto embo-ra pudesse prevenir a germinação de algumas plantas mais sensíveis à liber-tação de compostos voláteis por parte da folhada de eucalipto.

Deve-se evitar cortar, cavar, reme-xer as zonas ardidas, para que o solo fragilizado seja posto a nu e sujeito a maior erosão.

Colocar palha, barreiras – sejam elas pedras, troncos ou outros -, criar heterogeneidade e descontinuida-des nas áreas a descoberto deve ser a melhor solução. A palha molhada, ou mesmo seca tem sido o que tem provado os maiores benefícios em todo o mundo.

No entanto, no nosso caso, a área ardida é demasiado grande e vasta para poder haver um investimento desta natureza. Qualquer tentativa de solução seria sempre a uma pequena escala experimental e a palha a utilizar--se deveria ser local, para evitar conta-minações de sementes de espécies não autóctones ou até invasoras.

Em todo o caso o investimento a ser feito quanto antes deve ser priorita-riamente junto às povoações, a fim de impedir uma forte erosão já que a falta de humidade não tem sido benéfica para uma regeneração natural.

O FOGO AFETOU OS SOLOS – COMO PODEMOS RECUPERAR?

No Seminário Maior de Coimbra, mais propriamente no

Espaço – Museu Nunes Pereira, esteve patente, desde dezembro de 2017 a janeiro de 2018, a exposição denominada “A nati-vidade em xilogravura: Revisi-

tando Nunes Pereira”. A expo-sição é uma pequena parte do seu extenso espólio artístico, desconheci-do do grande público.

Ao mesmo tempo que a exposição nos mostra os vários e p i s ó d i o s que envol-vem o nasci-mento de Jesus, desde a Anunciação à Adoração dos Magos, t a m b é m nos deu a c o n h e c e r mais profun-damente o padre/ artista nascido a 3 de dezembro de 1906 na nossa aldeia da Mata, freguesia de Fajão-Vidual.

Este espa-ço que foi em tempos o atelier de Nunes Pereira, contempla outras obras, onde se destacam nove das vinte e cinco xilogravuras “Os contos de Fajão”. Estas xilogravuras, anteriormente recolhidas e publicadas por ele, vão estar presentes numa futura exposi-ção a realizar-se este ano, no

mesmo local. Podemos ainda contemplar

as ferramentas com as quais Nunes Pereira criava as suas obras. A bancada com a prensa e o papel faz-nos sentir uma forte presença de Monsenhor. Neste espaço ainda há lugar

para algu-mas obras do seu pai, o escultor--santeiro, A n t ó n i o N u n e s Pereira.

O Semi-n á r i o Maior de C o i m -bra abriu as suas p o r t a s para apro-ximar as pessoas do seu valioso p a t r i m ó -n i o . A t r a v é s de expo-s i ç õ e s

e eventos pretende evitar o esquecimento de uma figura tão querida de toda a Diocese

de Coimbra e de todos os que conviveram com ele, Augusto Nunes Pereira.

Marisa Carvalho

EXPOSIÇÃO DE MONSENHOR NUNES PEREIRA NO SEMINÁRIO MAIOR DE COIMBRA

Page 9: Pág. 4€¦ · e carências que envolve o Natal, que muitos passam mesmo sendo Natal. “Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de

16 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 17

Haste de pau que se atravessa ou enfia nos jarretes do porco

morto, quando se pendura para se abrir e amanhar.

O Chambaril, que ainda hoje se usa, normalmente, era feito de pau de azinho ou de ervideiro.

Era uma peça tradicional em todas as casas nas aldeias.

Abel Almeida

Cultura Actualidade Cultura

José Augusto Simões, nasceu no lugar da Póvoa – Pampilhosa da Serra, em 20 de Maio de 1922,

filho de Maria da Ascensão Ramos, (1882 - 1938) e de António Antu-nes Simões (1881 - 1934). Descende das famílias Simões de Pampilhosa da Serra; dos Antunes e Ramos da Póvoa e dos Almeidas de Moninho. Teve duas irmãs, Maria da Nazaré Simões, empregada dos Hospitais Civis de Lisboa – Hospital de Arroios e Laura da Conceição Simões.

Foi um aluno brilhante na escola da Pampilhosa da Serra onde ganhou diversos prémios escolares. Ingressou na 1ª classe em 1930 que concluiu em 1932. Concluiu o 2º grupo em 1933; a 2ª classe em 1934; a 3ª classe em 1935 e terminou os seus estudos primá-rios, a 4ª classe, em 1936 com a nota final “brilhante com distinção”. Da 1ª à 2ª classe foi ensinado pelo Professor Anselmo Ferreira e 3ª e a 4ª classe pelo Professor Gil.

Vem para Lisboa no final do mês de Julho de 1936, assim como o seu primo António Maria Ramos, pai do médico Orlando Ramos. José Augus-to Simões, trabalhou em mercearia e o seu primo numa taberna de comi-das. Apenas pôde concluir a 4ª Classe, porque as vicissitudes da vida o impe-

diram de prosseguir os seus estudos. O seu maior trauma da infância foi a morte prematura do seu pai, a doença e a morte de sua mãe, que aliado à falta de recursos, tão normal nessa época, o impediu de realizar o seu sonho: “concluir um curso superior”.

Ficou órfão de pai aos 12 anos e de mãe aos 15 anos de idade, tendo migrado para Lisboa onde trabalhou, desde muito cedo, como caixeiro de mercearia até à data em que foi incor-porado no serviço militar. Trabalhou, depois, como “caixeiro-viajante” tendo conhecido todo o país ao serviço da firma “Francisco Simões” que comer-cializava sacos, batatas e outros legu-mes.

Em 21 de Abril de 1948, fundou, com seu tio Jaime Rodrigues, natural do Pessegueiro, uma pequena empre-sa de sacos usados, a firma Jaime Rodrigues & Simões, Lda., tendo sido esta a base de sustentação de toda a família, bem como a de muitos parentes, amigos e conhecidos. A sua “sacaria”, na Calçada do Forte em Lisboa, foi sempre ponto de encontro e de reunião entre os conterrâneos e amigos. Esteve na reorganização da Comissão de Melhoramentos da Póvoa onde foi 1º Secretário nos anos de 1949 a 1950.

Casou com Isabel Martins de Assunção, natural da Malhada, Colmeal. Do seu casamento nasce-ram 5 filhos. As duas filhas faleceram precocemente e estão vivos 2 filhos do sexo masculino.

A sua esposa Isabel Martins de Assunção era prima direita do faleci-do Presidente do Tribunal Constitu-cional, Luís Manuel César Nunes de Almeida, que veio a falecer no exer-cício das suas funções em Saragoça, Espanha, a 06/09/2004. Antes de falecer ainda visitou a aldeia do seu pai – A Malhada do Colmeal onde ninguém o conheceu.

Voltando a José Augusto Simões,

acolheu na sua pequena casa de Lisboa, junto à Feira da Ladra, paren-tes ou simplesmente conhecidos. O seu filho, o poeta Rogério Martins Simões (Romasi), recorda-se de os seus pais cederem a cama do casal aos familiares, e de terem dormido em cima de sacos no seu estabele-cimento comercial na Calçada do Forte. Foi um homem com um “H” muito grande, dotado de uma memó-ria prodigiosa colocando a honra e a honestidade no cimo do seu pedes-tal. Foi brilhante na matemática e em outras ciências tais como a Geografia, as Ciências Naturais, a História e a Aritmética. A sua letra era muito boni-ta e por isso era o “miúdo” que escrevia e lia as cartas aos seus conterrâneos. Mas a sua memória não era passiva. José Augusto Simões sabia de cor as datas de nascimento e da morte de quase todos os seus familiares, amigos e conhecidos, bem como a data dos factos mais importantes da sua e da nossa vida. Sabia de cor os nomes de todos os ossos do corpo humano, os rios e as estradas de Portugal. Para o seu filho Rogério Martins Simões, “O meu pai foi simplesmente brilhante”. Em documento que tivemos acesso, verificamos que conseguiu passar para o papel, reconstituindo, a árvore genealógica de quase toda a sua ascen-dência: Simões, Ramos e Antunes (esta desde 1822). Parte desta recons-tituição familiar foi-lhe transmitida, oralmente, por sua mãe Maria Ramos (ti Mariquitas da Póvoa) e conservada na sua memória até ao seu falecimen-to.

Segundo o seu filho, José Augusto Simões foi sempre um grande comu-nicador. “Lembro-me de o ouvir contar histórias de fantasiar e de encantar que tanto preencheu o imaginário da minha infância. Escreveu poesia, pois li alguns dos seus poemas, que expressavam bem as amarguras da vida, as coisas boas e simples e o seu amor pelo próximo”.

Para que perdurem as lembranças da sua brilhante memória, que podem contribuir para escrever ou rescrever a vida difícil de um povo implantado na Beira Serra, escreveu alguns artigos onde se encontram alusões, menções a pessoas e factos, que fazem a história de uma aldeia – a Póvoa da Pampilho-sa da Serra e das suas gentes.

José Augusto Simões, faleceu no

Hospital em Coimbra em Agosto de 2016. Encontrava-se no Lar da Santa Casa na Pampilhosa da Serra.

O seu filho Rogério Martins Simões presta-lhe enorme Homena-gem e fez-nos chegar um poema, esco-lhido de entre muitos escritos pelo seu pai (ver caixa).

Carlos Simões

AS NOSSAS MONTANHAS E A NOSSA GENTE – 21

Uma vez, no Casal da Lapa, ele assestou em mim um olhar firme

(numa primeira aparência, duro) e sarcástico:

- Tu, lá por andares metido com os padres, não penses que eu não sei algumas das coisas que vós sabeis! Vós tendes a mania de que sabeis tudo, mas olha que não sabeis tudo!

- Mas, ó senhor António, nem eu nem os padres temos a mania de que sabemos tudo – respondi.

- Ai não que não tendes! Tendes, tendes, que eu bem sei que tendes! – replicou, meneando a cabeça. – Tendes, tendes, não me venhas cá com cantigas, porque as vossas cantigas conheço-as eu bem.

E, de contínuo, começou a citar o capítulo 4 do livro do profeta Amós.

- Ele é que tinha razão!- Ele, quem? – ousei pergun-

tar.- Querias saber, querias?

Mas não te vou dizer! – retor-quiu, gargalhando. – Tu sabes. Estás a fingir que não sabes, mas sabes. Ele! Ele é que tinha razão: “Vacas de Basan”! Ele é que tinha razão – prosseguiu: - “Ouvi esta palavra, ó Vacas de Basan! Vós que viveis nas montanhas da Samaria, vós que oprimis os fracos e humilhais os pobres, vós que dizeis a vossos maridos: ‘Trazei e bebamos’!”

O seu olhar foi-se tornando cada vez mais desafiador e o seu tom de voz cada vez mais cáustico.

- Sabes onde é que ficam as montanhas da Samaria, sabes? Olha que não é lá muito longe da tua terra! – E esbracejou, apontando para poente – Lá é que andam as “Vacas de Basan” e os maridos delas. “Trazei e bebamos!”, “Trazei e beba-mos!”, “Trazei e bebamos!”… “Vós, que oprimis os fracos e humilhais os pobres!”, ai de vós! Ai de vós, “vós que oprimis os fracos e humilhais os pobres”, ai de vós! “Hão de vir dias em que vos arrastarão com ganchos e aos vossos descendentes com arpões”! E as coisas não hão de ficar por aqui! Ai, não hão de ficar por aqui, não: “Sereis lançados para o Hermon, diz o Senhor”. Sabes onde é que fica o Hermon, sabes? Pois, eu sei que, mesmo que tu saibas, não mo vais dizer. Deixa lá, ficamos pagos, que eu também não te vou dizer onde é que fica o Hermon. Da minha boca não hás de ouvir onde é que fica o Hermon.

Ouvia as suas invectivas como um prolongamen-to daquele ato arrojado que, pouco tempo antes, ele tinha levado a cabo.

Era já noite avançada quando ele se aproximou da casa do homem para quem trabalhava.

- Paga-me o que me deves! – gritava insistentemente, do lado de fora da casa.

- Ó António, que gritaria é essa?! – ripostou o outro, abrin-do a janela. – Vens incomodar--nos a esta hora?! Cala-te, que já está toda a gente a dormir!

- Ai, não me calo, não! Enquanto não vieres aqui pagar-me aquilo que me deves, eu não me calo nem saio daqui!

- Ó António, vai-te embora, vai descansar, que amanhã fala-mos. Agora não, que já é tarde. Amanhã. Amanhã falamos.

O diálogo prolongou-se em tom cada vez mais elevado e algumas pessoas da aldeia começaram a abrir as janelas a implorar silêncio. Outras foram-se aproximando para se certificarem do que estava real-mente a acontecer.

Então ele, num acesso de revolta, despiu-se, atirou as peças de roupa contra a porta da casa do seu interlocutor, e rematou:

- Ai, é isso, é? Queres ficar para aí com o meu dinheiro, queres? É isso que queres, é? Então olha, fica para aí com tudo: com o meu suor, com o meu salário, com a minha roupa! Fica para aí com tudo!

E, em passo rápido, sem olhar para trás, pôs-se a cami-nho da sua terra.

Manuel Nunes

O penúltimo dia de 2017 ficou marcado pelo falecimento de Américo Barata Figueira,

antigo professor de História, natural da aldeia de Padrões e radicado há vários anos em Mourisca do Vouga (Águeda).

Américo Dias Barata Figueira nasceu na freguesia de Portela do Fojo a 11 de Maio de 1937, sendo filho de Manuel A. Barata Figueira Júnior e de Arminda Dias de Jesus Tavares. Tinha 80 anos de idade e encontrava--se aposentado desde 2003, altura em que foi igualmente homenageado por um grupo de antigos alunos.

Licenciou-se em História e Ciên-cias Pedagógicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1965, tendo dedicado a sua longa vida profissional (1967 a 2003) à docência no ensino liceal, técnico e secundário. Encontrava-se casado com Esmeralda Augusta Pereira Bara-ta Figueira, também docente aposen-tada.

O falecido pampilhosense ocupou diversos cargos e desempenhou diver-sas funções no campo da docência, nomeadamente em Águeda. Foi direc-tor dos jornais escolares “Alfageme” (Santarém) e “O Botaréu” (Águeda), vice-director de cursos nocturnos, presidente do Conselho Directivo, director da biblioteca escolar, dele-gado de grupo, director de turma e membro de júri da avaliação dos currí-culos de professores.

Em termos associativos, foi secretá-rio da assembleia-geral da CERCIAG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadapta-das de Águeda, membro do conse-lho fiscal da Rádio Botaréu, membro dos vários órgãos do Cancioneiro de Águeda, co-fundador e membro da primeira direcção da ADERAV – Associação de defesa do Património Natural e Cultural da Região de Avei-ro e membro da Fundação Dionísio e Alice Cardoso Pinheiro e de Os Pioneiros (IPSS). Fez parte do corpo redactorial do jornal “Independência de Águeda” e era sócio da Associa-ção Portuguesa de Genealogia, da Associação de Melhoramentos de

Padrões e da Associação de Caçadores da Freguesia de Machio e Portela do Fojo.

Além de professor de História, Américo Barata Dias foi autor de vários estudos de História Local, em particular da região de Águeda. Publi-cou artigos nas revistas “ADERAV” e “Anata”, assim como nos jornais “Inde-pendência de Águeda”, “Soberania do Povo” e “Região de Águeda”. Parale-lamente, organizou e participou em vários eventos culturais, exposições, congressos, encontros e acções de formação, tendo apresentado algumas comunicações.

Deixa publicada considerável obra produzida: “A população de Pedrógão Grande de 1690 a 1740” (disserta-ção, 1967), “A freguesia de Espinhel. Alguns subsídios para a sua história” (1996), “Santidade e ideologia no sermonário do padre José Tavares Camelo” (1997), “O Grupo Típico ‘O Cancioneiro de Águeda. Uma vida a cantar e a dançar as memórias de um povo’” (2002), “Segadães. Das origens ao foral manuelino” (2002), “O Grupo Típico ‘O Cancioneiro de Águeda’. Cantadores e cantadeiras” (2003), “O Grupo Típico ‘O Cancio-neiro de Águeda’. História, folclore, um quadro em movimento” (2008).

Américo Dias Barata Figueira foi velado na capela mortuária da igreja de Águeda no dia 31 de Dezembro de 2017, tendo o seu corpo seguido para o Crematório de Taveiro (Coimbra). As suas cinzas repousarão no cemité-rio da sua freguesia natal.

António Amaro Rosa

PROFESSOR NATURAL DE PADRÕES FALECE EM ÁGUEDA

USOS E COSTUMES DO NOSSO POVO (11): CHAMBARIL

Quando eu saí da escolaComecei a ficar obcecado;Não queria ficar na aldeiaSó para ser pastor de gado.

A agricultura não dava nada,Era só o que na aldeia existia,Para procurar outra sorteSó na sede de freguesia.

Um dia, de manhã cedo,De muito frio, e nevoeiro,Segui por reles caminhos,Fui parar a Pessegueiro.

Ao chegar a PessegueiroEstava tudo vazio,Não parou aí a sorte,Caminhou para o Machio.

Quando cheguei ao Machio,Procurei-a numa eira,Ela, aí, não quis parar:Voou para a Amoreira.

Caminhei para a AmoreiraSó encontrei uma rosa,A sorte não ficou por lá:Seguiu para a Pampilhosa.

Não gostou da PampilhosaMas, deixou lá um letreiro:-“Não vi ninguém na rua,Caminhei para Janeiro.”

Fui procurá-la a Janeiro,Lindas casas muito belas.Era quase Fevereiro…Quando cheguei a Dornelas.

Quando entrei em DornelasLogo me perdi num quelhoAí recebi um recado:- Fui para Unhais-o-Velho.

Segui para Unhais-o-Velho,Procurei-a num passal,Nem sequer por ali passou,Foi direitinha ao Vidual.

Segui para o VidualUma senhora disse então:- Menino não me leve a mal;Foi para a Vila de Fajão.

Conhecendo eu bem Fajão,Gente hospitaleira e gentil,Todos conheciam a sorte,Era natural do Cabril.

Depressa cheguei ao Cabril,Estava à porta sentada,Logo se deitou na camaDe correr estava cansada.

Eu corri todo o concelhoNo Cabril perdi a esperança.Quando olhei para o meu corpoEra uma pequena criança.

Uma senhora me disse:- Menino não corras à toa,Se queres procurar a sorteTens de ir para Lisboa.

Era uma senhora de idadeAceitei o seu conselhoAinda estou a ver a velhinhaEm frente do meu espelho.

Nunca encontrei a sorteQuando eu precisava delaAgora que estou velhinhoJá posso passar sem ela.

Lisboa, 5 de Junho de 2010

José Augusto Simões

SONHOS LOUCOS

É habitualmente durante o primeiro semestre de cada ano que as coletivi-

dades regionalistas realizam as suas assembleias gerais, os seus almoços de aniversário e outros eventos, principalmente na região da grande Lisboa. Assim, até ao momento chegou ao nosso conhecimento o agendamento dos seguintes eventos:

ã 03 fevereiro - Comissão de Melhoramentos de Meãs – 13:00 h – Almoço de Convívio – salão multiusos da Feira do Silvado - Odivelas;

ã 03 fevereiro – Liga de Melhoramentos da Freguesia de Pessegueiro, pelas 12:30 horas, Almoço de Aniversário, nas insta-lações da Liga em Pessegueiro;

ã 03 fevereiro – Assembleia Geral da Associação de Comba-tentes do Concelho de Pampi-lhosa da Serra, pelas 14.30 horas,

no salão da Junta de freguesia de Pampilhosa da Serra;

ã 04 fevereiro – Assembleia Geral da União e Progresso de Vale Derradeiro, pelas 9:00 horas, na Casa do Concelho de Pampi-lhosa da Serra;

ã 04 fevereiro – Comissão de Melhoramentos de Ponte de Fajão – 12:30 horas – Almoço de Aniversário, na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra;

ã 11 - 13 fevereiro - CARNA-VAL

ã 18 fevereiro – Grupo Unidos e Progresso de Gralhas, - manhã, Assembleia Geral - 13:00 horas, Almoço de Aniversário, local a designar;

ã 18 fevereiro – Liga de Melhoramentos de Sobral de Baixo, 14:30 horas, Assembleia Geral, na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra;

ã 04 março – Sociedade

União e Progresso de Covanca – 13:00 horas, Almoço de aniver-sário, na Quinta Valenciana, em Fernão Ferro;

ã 11 março – Liga Pró-me-lhoramentos da Freguesia de Fajão – 12:30 horas, Almoço Comemorativo do 84º aniversá-rio, no Restaurante Caravela de Ouro, junto ao Jardim Municipal em Algés;

ã 18 março - Rancho Folcló-rico Casa Concelho Pampilho-sa da Serra – 12:30 h - Almoço do 34º aniversário e atuação do Rancho e grupo de concertinas “Os Serranitos”, na Casa Conce-lho, Lisboa; (dia a confirmar)

ã 30 março – FERIADO (Sexta-feira Santa)

ã 31 março - Comissão Asso-ciativa de Melhoramentos de Camba – 12:30 horas – Almoço de Páscoa e lanche, na Casa de Convívio de Camba;

ã 01 abril - PÁSCOAã 08 abril – Sociedade recrea-

tiva e Progresso Ceiroquense (Ceiroco). Almoço aniversário, 12.30 h, na Quinta do Cordeiro, em Vale de Milhaços.

ã 15 abril – Comissão Asso-ciativa de Melhoramentos de Camba – 10:30 h – Jogo futsal Solteiros x Casados; 13:00 h - Almoço de aniversário, no restau-rante Caravela de Ouro, Jardim Municipal de Algés;

ã 22 abril - Comissão de Melhoramentos de Castanheira da Serra – 12:30 horas – Almo-ço de Aniversário, no restaurante Caravela de Ouro, Jardim Munici-pal de Algés ; (local a confirmar)

ã 25 abril - FERIADOã 27 maio - União e Progresso

de Vale Derradeiro – 13:00 h - Almoço de aniversário na quinta O Barco, em Alverca do Ribatejo;

ã 03 junho – Casa do Conce-

lho de Pampilhosa da Serra – 12:30 h – Almoço comemorativo do 77º aniversário da Casa e do 19º Aniversário do Jornal “Serras da Pampilhosa”, na sede, Alfama, Lisboa;

ã 10 junho – 13º Encon-tro Convívio de Coletividades Fajaenses e amigas – 12:00 h – na aldeia de Vale Derradeiro (Cabril).

Outros eventos de outras cole-tividades se realizarão durante 2018, que serão divulgados após receção dessa informação (enviar por email para [email protected]).

Não faltem. A vossa participa-ção é a motivação para que o associativismo regionalista seja cada vez mais forte e interventivo. Apoiem o movimento regiona-lista.

Carlos Simões

EVENTOS DE COLETIVIDADES REGIONALISTAS PAMPILHOSENSES 2018

ILUSTRES FIGURAS PAMPILHOSENSES JOSÉ AUGUSTO SIMÕES (1922 – 2016)

Nos meus tempos de criança, a maioria das pessoas das aldeias serranas alimenta-

vam-se, praticamente, dos produtos que cultivavam: batatas, cebolas, feijão verde e seco, couves, nabos, alfaces, tomates, pimentos e outros vegetais e do milho faziam a broa.

Todas as terras eram cultiva-das, mesmo que só tivessem 3 ou 4 metros quadrados, bastava que fossem próprias para semear qualquer coisa.

As videiras eram plantadas junto às paredes que serviam para segurar a

terra. Também haviam frutas de diver-sas qualidades, árvores que tinham sido postas pelos nossos avós, e pelos nossos pais, assim como as oliveiras que, nesse tempo, havia em grande quantidade.

Dava gosto, nos meses de Prima-vera e de Verão, ver aquelas barrocas e alqueives todas vestidas de verdura; todas muito bem cultivadas, coisa que hoje já não acontece.

Todas as famílias criavam de um a três porcos. Normalmente, a matança era feita em Novembro e das suas carnes faziam os enchidos que eram secos ao fumeiro.

As restantes carnes, presuntos, pás, coleira e toucinho, eram muito bem salgadas e colocadas dentro da salga-deira: uma arca de madeira, que servia especificamente para esse fim, guarda-da na zona mais fria da casa.

A carne estava no sal 30 a 40 dias, passado esse tempo era retirada e pendurada nas paredes da lareira, para ficar bem curada e, assim, ficava prepa-rada para o consumo de todo o ano.

Peixe? Só havia sardinha, que vinha já com sal, da Figueira da Foz ou de Mira. Era transportada em antigas

camionetas até ao Rolão e daí até à Pampilhosa, era transportada em carros de bois, por caminhos de cabras onde podiam passar os animais.

A feira (actual mercado) realiza-va-se uma vez por mês e as pessoas compravam logo 5 ou 6 centos de sardinhas para o consumo do mês. Nesse tempo o seu preço regulava de um escudo a um escudo e cinquenta centavos e, às vezes ainda mais bara-ta, mas, mesmo assim, as famílias as compravam com muitas dificuldades, visto haver muito pouco dinheiro e a sardinha ser o peixe dos pobres.

Quando, se não estou em erro, a estrada chegou à Pampilhosa, no ano de 1930, então a vida mudou comple-tamente: a camioneta de passageiros deixou de fazer a paragem no Valon-go, visto que era aí que se tinha de ir apanhar com destino à Lousã, passando a receber os passageiros na Pampilhosa. Os transportes passaram a ser feitos em antigas camionetas e parte das mercadorias eram igualmen-te transportadas, juntamente, com as pessoas.

E, assim, a feira, deixou de ser feita de mês a mês, passando a fazer-se de

15 em 15 dias.Desta forma as pessoas já compra-

vam sardinhas para uma semana, e começaram a aparecer vendedores na Vila e mesmo em algumas aldeias.

Mudando de assunto, passemos às vias de comunicação. Os carros só iam até à Pampilhosa e, da nossa freguesia, somente três aldeias ficaram benefi-ciadas com esta estrada, Moninho, Moradias e Vale Carvalho. As restan-tes aldeias continuaram completa-mente isoladas.

Da Póvoa para a Pampilhosa só havia uma reles estrada até ao Vale da Candeia e só aí chegava o carro de bois. Mesmo assim eram só - altos e baixos.

Um carro de bois para ir à Pampi-lhosa tinha que fazer o trajecto pela Cruz; por toda a encosta do Lagui-nho, e só assim lá chegava.

Os mortos eram transportados a pau e corda e, em certas partes do caminho, até o caixão batia no mato para poder passar.

As crianças, como eu, que iam todos os dias à escola, passavam diaria-mente por esses caminhos cheios de pedras e mato. Muitos iam descalços;

o nosso vestuário era um casaquito e uma calça de cotim mariano, uma camisa de riscado. Camisolas e cuecas eram coisas que não existiam.

No entanto, a Póvoa nesse tempo devia ter cerca de 250 pessoas. Já no meu tempo, só na escola, entre rapazes e raparigas, chegámos a ser mais de 30 (trinta) miúdos.

Os filhos, nesse tempo, eram a maior parte deles criados pelas mães, visto que a maioria dos homens tinham migrado para Lisboa, e como eram quase todos analfabetos, traba-lhavam na descarga do carvão e como moços de fretes.

No entanto, a maioria destes homens que migraram, iam à terra, uma ou duas vezes por ano, para ajudarem a fazer as sementeiras e reco-lherem os artigos semeados. Outros foram para o estrangeiro e, a maior parte, não mais voltaram.

Fim da 1ª Parte

Póvoa – Pampilhosa da Serra - 2000

José Augusto Simões

A VIDA DURA DOS SERRANOS - OS TEMPOS DE ANTIGAMENTE - 1

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18 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 19

Desporto

15ª Jornada da Divisão de Honra AF CoimbraDomingo, 21 de janeiro de 2018 Estádio Municipal de CantanhedeAssistência: cerca de 100 espectado-resÁrbitro: Vítor MendonçaAssistentes: Leandro Silva e Vinicius PiresAo intervalo: 0-0Pampilhosense: Kiko, Abel, Cara-pau, Renato, Duda, Rafa, Ricky, Will, Miguel Barreto (Curica 61’), Simão (Amândio 80’) e Dias.Suplentes não utilizados: Cédric, Seco, Cristiano, Gravata e Ronaldo.Treinador: Carlos AlegreMarialvas: João Neto, Coelho, Fred, Gabi, Diogo (Arlindo 72’), Rodrigo, Bernardo, Ivo, João Maria (Branco 85’), João Pedro Bita e Xano.Suplentes não utilizados: Tiago Amaro, Freddy, Hiago, Silva e SamuelTreinador: Luís AugustoAção disciplinar:Amarelos: Duda 43’ e Renato 89’ (Pampilhosense); Ivo 41’, João Pedro Bita 48’ e Fred 83’ (Marialvas).

Em jogo da última jornada da primeira volta o Pampilhosense tentava regressar aos triunfos na deslocação a Cantanhede, e termi-nar da melhor forma a primei-ra metade do campeonato. Já o Marialvas, motivado pelo triunfo na jornada anterior, queria somar pontos na luta pela despromoção para “respirar” melhor na tabela classificativa.

A equipa sénior da CM Póvoa que vinha de uma derrota em Santa Clara recebeu o Sarze-

dense e venceu por 8 bolas a 4. Com o jogo a ter duas partes muito distintas, uma primeira parte com a Póvoa um pouco apática e a falhar muitos passes ia aproveitando a equipa do concelho de Arganil que sem surpresa chegava ao intervalo empatada a dois golos. Resultado justo ao intervalo.

Para o segundo tempo a Póvoa entrou com outra atitude, melho-rando na finalização e nos processos defensivos, foi em grande parte do tempo mais forte coletivamente, marcando mais 6 golos e sofrendo 2

até ao final do jogo. Vitória justa para a equipa da casa

por 8 a 4 angariando assim mais 3 pontos para chegar aos seus objetivos. Os golos da Póvoa foram apontados por Jesus (3) Latado (2) Tiaguito (2) e Leão

CRI ALHADENSE 8 – 2 CM PÓVOA

No dia 21, também fora de portas a CM Póvoa foi visitar o CRI Alhadense onde perdeu por 8 bolas a duas. Num jogo que até começou bastante dispu-tado e com nulo no marcador até meio da 1ª parte, a Póvoa não conseguiu estar a um nível mais desejado que pode-se bater o jogo até ao final do encontro e foi justamente derrotada por uma equipa com objetivos bem diferentes da Póvoa. Dos dois golos serranos Jesus apontou um e o outro foi autogolo.. Próximas jornadas:27 janeiro - CM Póvoa x GDC S.M. Cortiça – 19 horas, Pav. Pampilhosa da Serra

3 fevereiro - CA Gandaras x CM Póvoa – 19 horas, Pav. 2 Lousã

10 fevereiro – CM Póvoa x GD Almas – 19 horas, Pav. Pampilhosa da Serra

17 fevereiro – CS Covões Prodeco x CM Póvoa – 19 horas, Pav. Covões

24 fevereiro – CM Póvoa x GR Vila-verdense – 19 horas, Pav. Pampilhosa da Serra

3 março – GSSDCR Miro x CM Póvoa – 19 horas, Pav. Penacova

No dia 13 de janeiro de 2018, em sábado desportivo, a equipa de futsal de infan-

tis da Comissão Melhoramentos da Póvoa (CM Póvoa) que vinha de uma vitória frente ao Condei-xa, recebeu a Académica SF e saiu derrotada por 2 bolas a 6. Apesar da superioridade da equipa de Coimbra, os nossos atletas fizeram um jogo bastante interessante e não fosse alguns erros do árbitro, o resultado poderia ter sido bem mais pequeno e justo.

Vitória justa embora com núme-ros excessivos, sendo os golos da Póvoa apontados por Simão Roque.

No dia 21 de janeiro, os infantis deslocaram-se a casa do líder Casa do Povo de Miranda do Corvo, tendo perdido por 17 bolas a zero.

Obrigado a todos os que nestes

dias se deslocaram para apoiar as equipas da Póvoa.

“Vamos todos como os da Póvoa”!

Miguel Serra

FUTSAL DA CM PÓVOA EM GRANDE ATIVIDADESENIORES - CM PÓVOA 8 – 4 UR SARZEDENSE

Foi uma primeira parte fraca, de parte a parte. Sem ocasiões de golo, sem intensidade, o nulo ao intervalo espelhava bem a inércia das duas equi-pas durante os primeiros 45’. E neste aspecto, nota negativa para a equipa serrana que, como lhe competia, devia ter colocado outra postura e atitude nesta fase do jogo. Apenas nota para um lance aos 41’ em que Will caiu na área adversária num lance em que parece ter existido infração.

Na segunda parte a postura do Pampilhosense foi um pouco dife-rente, no entanto insuficiente para alterar o rumo dos acontecimentos. Mas também o Marialvas mostrou ser uma equipa perigosa no contra golpe, e com melhor clarividência podia ter assustado mais os visitantes. O primeiro lance de grande perigo surgiu somente aos 59’, na sequência de um pontapé de canto, com Ricky a cabecear e Bernardo a evitar o golo do Pampilhosense sobre a linha de baliza. A equipa do Pampilhosense tentava chegar ao golo, mas mais com o coração do que com a cabeça. Mas foi o Marialvas que, aos 75’, esteve muito perto de marcar, também na marcação de um pontapé de canto, com um desvio ao primeiro poste que obrigou Kiko a uma excelente defesa, e na recarga o guardião serrano voltou a negar o golo. Até final registo apenas para um lance em que o Pampilhosen-se podia ter alcançado o triunfo, aos 88’, com Abel a servir Curica e este sozinho, em boa posição, a rematar por cima do travessão.

Foi um jogo em que o Pampilho-sense apenas se pode queixar de si pelo facto de não ter conseguido vencer. A equipa serrana esteve em tarde muito desinspirada e sem chama. Na segunda parte a atitude foi um pouco melhor, no entanto insuficiente para alterar o rumo do jogo.

O trio de arbitragem teve um traba-lho regular. Duvida apenas para um

lance aos 41’, em que Will parece ser derrubado em falta no interior da grande área adversária.

Resultados: Marialvas 0-0 Pampilhosense

Tourizense 4-1 Lagares da BeiraVigor Mocidade 1-0 Vinha da Rainha

Tocha 1-2 Académica SFPenelense 1-1 Eirense

Oliv. Hospital 0-0 CarapinheirenseFebres 0-4 Ançã FC

Condeixa 1-0 União FC

Próxima Jornada: Febres – EirenseOliv. Hospital – Ançã FC

Carapinheirense – União FCPenelense – Académica SF

Tocha – Pampilhosense

Tourizense – Vinha da RainhaMarialvas – Lagares da BeiraVigor Mocidade – Condeixa

Jorge Ramos

Classificação:

Classificação:

Fonte: FPF - http://resultados.fpf.pt/Competition/Details?competitionId=16023&seasonId=97

INFANTIS - CM PÓVOA 2 – 6 ACADÉMICA SF

APAGÃO GERAL CUSTOU UM NULOMARIALVAS 0 – 0 PAMPILHOSENSE

Page 11: Pág. 4€¦ · e carências que envolve o Natal, que muitos passam mesmo sendo Natal. “Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de chuva com lençóis feitos de

O domingo de carnaval de 2018 celebra-se a 11 de fevereiro, nesta data

conhecida também por Entrudo, vai decorrer o cortejo de carnaval na vila de Pampilhosa da Serra.

Se ainda não sabe o que vai fazer neste dia, considere que vale tudo menos ficar em casa. Suponha a existência de acontecimentos imperdíveis nas ruas de Pampilhosa da Serra.

Festa, desfile, carros alegóricos. Até o impensável acontece em praça pública, uma sessão de “Strip”!

Quer meter-se mesmo no meio da “confusão”, fantasie-se e divirta-se com os amigos na festa de carnaval de Pampilhosa da Serra.

O cortejo está agendado para as 15h00 e conta com a participação das escolas, juntas

de freguesia, associações, grupos informais e todos os cidadãos interessados.

Mais uma iniciativa do Grupo Cultural e Recreativo de Pampilhosa da Serra, com o apoio do Município de Pampilhosa da Serra.

RegionalismoVILA ORGANIZA CORTEJO DE CARNAVAL A deteção ou a

suspeita de existência de

ninho ou de exempla-res de Vespa Asiática deverá ser comunica-da através de um dos seguintes meios:

- contactar a GNR, através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520). Neste caso o observador será informado do procedimento a

seguir para a efetiva comuni-cação da suspeita.