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Código: PG-29 Revisão: 010 Pág.: 1/10 CÓPIA NÃO CONTROLADA Elaborador: THULIO EDUARDO Aprovador: SERGIO BELOV Validade: 10/12/17 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CANTEIRO MARÍTIMO DE MAPELE 1. OBJETIVO Definir o adequado manuseio, segregação, minimização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados nas atividades do Canteiro Marítimo de Mapele – CMM. As diretrizes focam na minimização da geração de resíduos na fonte, na adequação da segregação na origem, no correto manuseio e disposição final, reduzindo os riscos ao trabalhador e ao meio ambiente. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Este plano se aplica as atividades da Belov. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Na aplicação deste procedimento poderá ser necessário consultar os seguintes documentos: NBR ISO 14001:2015 – Estabelece critérios para um Sistema de Gestão Ambiental; NBR 10.004:2004 – Classificação de resíduos sólidos; CONAMA - Resoluções 348, de 2004, nº 431, de 2011, e nº 448/2012 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; CONAMA 275:2001 – Define o código de cores para coleta seletiva de resíduos; NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos; NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduo classe II – não inertes e III inertes. 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS Resíduos Sólidos – Resíduos no estado sólido e semissólido que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, comercial, doméstica, hospitalar, agrícola, de serviços e de varrição. Resíduo Perigoso (Classe I) – Resíduos sólidos ou mistura de resíduos que em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Resíduos Oleosos – Óleos usados não regeneráveis, graxas, materiais líquidos misturados com óleo, sólidos impregnados com óleo, e outros resultantes de vazamentos, derramamentos, incêndio ou de manutenção e limpeza de equipamentos. Resíduo Não-Inerte (Classe II-A) – Resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I (perigosos) ou na Classe II-B (inertes). Estes resíduos podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Resíduo Não-Perigoso (Classe II-B) – São aqueles que não apresentam periculosidade. Resíduos inertes ou resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização (Norma NBR 10.006 “Solubilização de Resíduos – Procedimento”) não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões definidos na Listagem 8 – Padrões para o teste de solubilização. Resíduos da Construção Civil – são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,

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Código: PG-29 Revisão: 010 Pág.: 1/10

CÓPIA NÃO CONTROLADA

Elaborador: THULIO EDUARDO Aprovador: SERGIO BELOV Validade: 10/12/17

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CANTEIRO MARÍTIMO DE MAPELE

1. OBJETIVO Definir o adequado manuseio, segregação, minimização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados nas atividades do Canteiro Marítimo de Mapele – CMM.

As diretrizes focam na minimização da geração de resíduos na fonte, na adequação da segregação na origem, no correto manuseio e disposição final, reduzindo os riscos ao trabalhador e ao meio ambiente.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este plano se aplica as atividades da Belov. 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Na aplicação deste procedimento poderá ser necessário consultar os seguintes documentos:

• NBR ISO 14001:2015 – Estabelece critérios para um Sistema de Gestão Ambiental; • NBR 10.004:2004 – Classificação de resíduos sólidos; • CONAMA - Resoluções 348, de 2004, nº 431, de 2011, e nº 448/2012 – Estabelece diretrizes,

critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; • CONAMA 275:2001 – Define o código de cores para coleta seletiva de resíduos; • NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos; • NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduo classe II – não inertes e III inertes.

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS

• Resíduos Sólidos – Resíduos no estado sólido e semissólido que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, comercial, doméstica, hospitalar, agrícola, de serviços e de varrição.

• Resíduo Perigoso (Classe I) – Resíduos sólidos ou mistura de resíduos que em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

• Resíduos Oleosos – Óleos usados não regeneráveis, graxas, materiais líquidos misturados com óleo, sólidos impregnados com óleo, e outros resultantes de vazamentos, derramamentos, incêndio ou de manutenção e limpeza de equipamentos.

• Resíduo Não-Inerte (Classe II-A) – Resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I (perigosos) ou na Classe II-B (inertes). Estes resíduos podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.

• Resíduo Não-Perigoso (Classe II-B) – São aqueles que não apresentam periculosidade. Resíduos inertes ou resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos ao teste de solubilização (Norma NBR 10.006 “Solubilização de Resíduos – Procedimento”) não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões definidos na Listagem 8 – Padrões para o teste de solubilização.

• Resíduos da Construção Civil – são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,

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plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

• Resíduo Classe A – São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de

infraestrutura, inclusive solo proveniente de terraplanagem. b) Construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos,

blocos, telhas, placas de revestimentos, etc.), argamassa e concreto. c) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldados em concreto (blocos,

tubos, meios-fios etc.), produzidos nos canteiros de obras. • Resíduo Classe B – São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,

papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. • Resíduo Classe C – São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso.

• Resíduo Classe D – São os resíduos perigosos oriundo do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

• Geradores – são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução.

5. RESPONSABILIDADES

Responsável Atividades

Diretoria •Fazer cumprir este procedimento.

Meio Ambiente •Garantir o atendimento deste procedimento; •Apoiar e fornecer suporte técnico na gestão de resíduos; •Gerenciar a logística de destino final dos resíduos junto aos fornecedores; •Treinar os colaboradores neste procedimento.

Colaboradores Belov e Terceirizados

•Colaborar com a redução da geração de resíduos; •Colaborar com a coleta seletiva.

Contratado para Transporte e Destino Final

•Realizar o transporte externo e destino final dos resíduos; •Atender a legislação aplicável ao transporte e destino final dos resíduos.

6. APRESENTAÇÃO

São denominados resíduos sólidos industriais os resíduos em estado sólido e semissólidos (pastoso) que resultam em atividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das estações de tratamento de águas residuárias, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam, para isto, soluções economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível. A gestão destes resíduos tem como finalidade estabelecer diretrizes para o controle da geração nos processos operacionais da BELOV, através dos seguintes princípios listados a seguir:

• Não geração e minimização de resíduos – entendemos que é o primeiro passo e a medida mais

racional, que traduz a essência da luta contra o desperdício. Sempre que for possível, é melhor reduzir o consumo de materiais, a fim de produzir o mínimo de resíduos;

• Reutilizar os bens de consumo – significa dar vida mais longa aos materiais e insumos, aumentando sua durabilidade e reparabilidade ou dando-lhes nova personalidade ou uso, muito comum com as embalagens retornáveis, rascunhos dentre outras. Após a utilização de um produto ou material deve-se recorrer a todos os meios para reutilizá-lo;

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• Reciclar - devolver o material usado ao ciclo da produção, poupando todo o percurso dos insumos virgens, com enormes vantagens econômicas e ambientais. A indústria de reciclagem e a agricultura absorvem grandes quantidades de resíduos, conservando os recursos naturais e aliviando a quantidade destinada ao aterro. A reciclagem deve ser aplicada somente para materiais não reutilizáveis;

• Tratamento e disposição final de resíduos – Tratar os resíduos reiterando suas periculosidades, ou reprocessando são formas que antecedem a disposição final como a incineração e destinação a aterro industrial e sanitário, evitando assim a destruição de materiais muitas vezes viáveis ambientalmente e economicamente a reintegração no processo produtivo;

• Repensar os hábitos de consumo e de descarte – Entendemos que a educação ambiental é básica para que os esforços desses princípios sejam vistos com seriedade pelos membros da organização.

Figura 1 - Fluxograma de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Etapas do Plano de Gerenciamento

7. INFORMAÇÕES GERAIS 7.1 Dados do Gerador dos Resíduos

Empresa responsável pelo resíduo: Belov Engenharia Ltda.

CNPJ: 15.630.064/0002-24

Endereço Jurídico: Rua do Túnel, S/N, Mapele, Simões Filho, Bahia

Telefone: (71) 3416–1900

Atividade: 42.91-0-0 - Obras portuárias, marítimas e fluviais

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Atividades Secundárias: 74.90-1-02 - Escafandria e mergulho 71.19-7-01 - Serviços de cartografia, topografia e geodésia 71.12-0-00 - Serviços de engenharia 74.90-1-99 - Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas

Responsável Técnico: Sérgio Belov

CREA/BA 34799-D CREA/BA 34799-D

E-mail: [email protected]

7.2 Dados do Responsável pelo PGRS

Nome Completo: Thulio Eduardo Lins Oliveira

Registro Conselho de Classe: CREA/BA 71586

E-mail: [email protected]

8. PROCEDIMENTOS 8.1 Programa de Redução na Fonte Geradora

Serão realizados treinamentos de conscientização para os funcionários, tendo como finalidade sensibilizá-los quanto à redução na fonte e reutilização dos “resíduos” quando possível.

A BELOV utiliza no seu processo produtivo a tecnologia que se caracteriza pela geração mínima de resíduos sólidos para o meio ambiente, preservando a integridade física do ser humano e conservação dos recursos naturais, sendo a responsável direta por desenvolver estudos, propor e executar procedimentos ou modificações de projeto, visando reduzir o volume gerado de resíduo, e ou tornando-o, quando possível, menos perigoso para transporte e destinação final. Não sendo possível a não geração do resíduo, a fonte geradora deve buscar reciclá-lo internamente. Não sendo viável a reciclagem, a fonte geradora cumprirá os procedimentos específicos para possibilitar o envio do resíduo para armazenamento interno, e posterior descarte.

Medidas adotadas para minimizar a geração de resíduos sólidos: a) Controle maior da área produtiva da empresa para redução de desperdício; b) Treinamento e conscientização com integrantes

8.2 Segregação dos Resíduos

Os resíduos serão segregados segundo diretrizes da Resolução do CONAMA nº275 de 25 de Abril de 2001, mediante a utilização de recipientes coloridos e identificados adequadamente, dispostos no canteiro de obras nos locais de geração.

A segregação dos resíduos tem por finalidade evitar a mistura de resíduos incompatíveis garantindo a separação dos resíduos por classe e facilitando os processos de reutilização e reciclagem. Orienta-se o seguinte:

• Os resíduos devem ser acondicionados de forma segregada para não haver misturas de

resíduos incompatíveis, e facilitar a caracterização e destinação final dos mesmos;

• Evitar a adição de água (exceto nos casos de resíduos com potencial de autoignição) para não haver aumento desnecessário do volume final do resíduo.

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Os coletores obedecem ao padrão de cores, estabelecido na Resolução CONAMA 275/2001, apresentadas a seguir:

Figura 2 - Padrão de cores para coleta seletiva

8.3 Acondicionamento Inicial

As formas de acondicionamento foram definidas a partir das características dos resíduos e do tipo de destinação a ser dada, privilegiando alternativas que facilitem o manuseio e reduzam a quantidade de embalagens necessárias. O fechamento ou vedação do acondicionamento varia de acordo com o tipo de recipiente: para sacos plásticos, fecha-se amarrando ou dando um nó no saco; os tambores, bombonas e coletores são tampados.

Embalagem Os resíduos são acondicionados na fonte geradora conforme tabela abaixo:

RESÍDUO TIPO DE ACONDICIONAMENTO

1. Classe I • Tambores metálicos • Big-bag • Sacos Plásticos leitoso/caixas de papelão revestido (resíduo de saúde)

2. Classe IIA • Tambores de 200 litros • Caçambas

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• Big-bag

Classe IIB

• Sacos específicos para lixo • Tambores de 200 litros • Granel

• Resíduos com características corrosivas ou contendo água, se acondicionados em tambores,

estes terão que ser revestidos internamente com sacos de polietileno;

• Os tambores contendo resíduos de classe I são devidamente fechados, lacrados, identificados, e vão para baia específica para posterior destino final com receptor licenciado.

8.4 Coleta e Transporte Interno dos Resíduos

O transporte interno é realizado manualmente ou através de carro de mão ou carro plataforma, onde os funcionários recolhem os resíduos armazenados nos coletores distribuídos pelos setores administrativos e pela área produtiva e direcionam para a Área de Disposição Temporária. O recolhimento dos resíduos segregados para a disposição temporária é feito de acordo com a sua geração.

Os funcionários responsáveis pelo transporte e acondicionamento dos resíduos, em estocagem temporária, são treinados no PGRS de acordo com a competência, treinamento e conscientização, estes utilizam Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s, tais como: botas, capacetes, luvas, óculos, e outros específicos, quando necessário.

Caso ocorra acidente no transporte de resíduos perigosos, utilizar o Plano de Emergência Individual – PEI do site.

8.5 Estocagem temporária

Os resíduos gerados devem ser direcionados para área de armazenamento temporário para posterior destinação final. A Área de Disposição Temporária na Belov é sinalizada e dotada de infraestrutura adequada para armazenamento temporário e controle dos resíduos gerados; Dispõe de cobertura e ventilação adequada; Piso de concreto para garantir a contenção de eventuais derramamentos de resíduos e a não contaminação dos recursos naturais; Armazena de maneira segregada de acordo com a classificação dos resíduos; Possui dique de contenção no local destinado ao Resíduo Classe I.

Figura 3 - Área de Armazenamento Temporário de Resíduos no CMM

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8.6 Coleta / Transporte externo

A coleta e transporte externo dos resíduos deve acompanhar o RG-29.03 Manifesto de Resíduos, devendo ser impresso em três vias iguais, sendo uma para o gerador, outra para o transportador e outra para o receptor final.

A contratação de prestadores de serviço ocorre de acordo com as exigências requeridas no Processo de Aquisição. Para realizar o transporte externo dos resíduos de classe I deverá obter a autorização ambiental junto ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA.

8.7 Destinação final

A contratação de prestadores de serviço ocorre de acordo com as exigências requeridas no Processo de Aquisição. Como parte de melhoria continua, deve priorizar alternativas de reutilização e reciclagem. As alternativas de tratamento adotadas para os vários resíduos além de disposição em aterro sanitário e/ou industrial, são:

• Recuperação; • Reciclagem; • Tratamento; • Incineração; • Coprocessamento.

8.8 Educação Ambiental

Para a correta aplicação deste plano é importante manter o Programa de Educação Ambiental que objetiva formar multiplicar do conhecimento através do projeto Desenvolver para Multiplicar, os quais disseminarão as ações de conscientização dentro da organização, atuando diretamente na manutenção do PGRS. Os temas abordados são: • Gestão de resíduos e sustentabilidade; • Preservação ambiental; • Responsabilidade socioambiental.

Figura 4 - Formando multiplicadores da organização e da comunidade

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Complementando o processo de educação ambiental, a Belov deve manter o Projeto Bote Pilha que objetiva a coleta seletiva para pilhas e baterias na organização e na comunidade do entorno do seu empreendimento, disponibilizando adequadamente ponto de coletas, armazenamento, transporte e destino final, visando eliminar os impactos ambientais negativos causados pelos metais pesados presentes nestes tipos de resíduos.

Figura 5 - Projeto Bote Pilha com multiplicadores na organização e na comunidade

Para garantia de um futuro melhor, a Belov mantem campanhas de educação ambiental para crianças de Escola Municipal no entorno do empreendimento. As campanhas abordam temas relacionados a resíduo envolvendo a redução do consumo e a coleta seletiva.

Figura 6 - Educação ambiental para crianças no entrono do empreendimento

Figura 7 - Campanha de conscientização ambiental na organização

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9. UNIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS

Foram levantados todos os pontos de geração de resíduo conforme descrição na tabela 1 abaixo.

Tabela 1. Pontos de geração de resíduos no canteiro

Unidade Descrição Principais resíduos gerados Classe

NBR 10.004:2004

Administrativo (Engenharia, Compras, Custos, Qualidade, SMS, DP, dentre outros)

Atividades administrativas, elaboração de relatórios, procedimentos, registros, dentre outras.

Papel e papelão Classe IIB

Plásticos Classe IIB

Lâmpadas fluorescentes Classe I

Cartucho de tinta/ tonner Classe I

Pilhas e baterias Classe I

Componentes eletrônicos (cartuchos e tonner)

Classe I

Ambulatório Proveniente de consultas médicas, atendimento de primeiros socorros

Resíduos ambulatoriais Classe I

Produção

Provenientes das atividades de Engenharia, produção de estruturas metálicas, madeira e concreto, execução de manutenção mecânica, pintura, caldeiraria, carpintaria, laminação, movimentação de carga, transporte, dentre outras.

Metais (sucata ferrosa) Classe IIB

Plásticos Classe IIB

Resíduos de madeira Classe IIB

EPI´s não contaminados Classe IIB

Escória granulada Classe IIB

Outros resíduos não recicláveis (sacos de cimento, isopor, etc.)

Classe IIB

Resíduos da Construção Civil / bota fora

Classe IIB

Fibra de vidro Classe I

Baterias automotivas usadas Classe I

Embalagens com resíduos de resina poliéster

Classe I

Filtros contaminados com óleo Classe I

Óleo lubrificante Classe I

Latas de tinta, rolo, pincéis Classe I

Estopa, trapo e EPI com óleos, graxa e tinta

Classe I

Mantas absorventes, solo, pó de serra, materiais contaminados com óleos, graxas e tintas

Classe I

Refeitório Proveniente do preparo e consumo de alimentos e higienização de utensílios

Resíduo Orgânico (restos de alimento)

Classe IIA

Efluente sanitário Classe IIA

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Vidro Classe IIB

Plásticos Classe IIB

Metais Classe IIB

Papel Classe IIB

Outros Materiais não Recicláveis (embalagens de quentinha, etc)

Classe IIB

Óleo de cozinha Classe I

Vestiários e Banheiros Proveniente das atividades sanitárias

Papel Classe IIB

Efluente sanitário Classe IIA

10.ANEXOS (Registros) RG-29.00 Controle de Resíduos RG- 29.03 Manifesto de Resíduo Licença Ambiental de dePrestadores

11.HISTÓRICO

Data Revisão Descrição das alterações

30/12/2010 006 Revisão do documento sem alteração.

19/05/2010 007

Inclusão de documentos de referência Identificação do Gerador Revisão do RG-29.00 - Controle e Movimentação de Resíduos Gerados Modificação na Classificação dos resíduos

22/07/2011 008 Revisão geral do procedimento inclusive na estrutura do padrão de PG, para atender ao órgão ambiental. Elaboração do RG-29.03

20/06/2013 009 Exclusão das normas NBR 10005/87, NBR 10006/87, NBR 10007/87

21/12/2015 010 Revisão completa do plano, conforme padrão Belov de procedimentos.