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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 258 * Junho de 2012 Especial Pág. 03 Especial O Evangelho segundo Marcos pode ser dividido de várias maneiras. Nas divisões são evidenciados os momentos e argumentos que determinam ser Jesus o Messias ou Cristo, e ser o Filho de Deus. Marcos, o Evangelho Pág. 15 “O mundo de hoje, com suas lacerações sempre mais dolorosas e preocupantes, precisa do Deus-Trindade, e anunciá-lo é tarefa da Igreja...” Sagrado Coração de Jesus Corpus Christi O pão que desceu do céu é Ele, Jesus. Ele veio na carne para habitar entre nós, para se fazer nosso alimento e nossa bebida de vida eterna. Ele realmente nos dá a sua carne para que nós a comamos para não morrermos para sempre. Pág. 14 Educar os jovens... Como? Jornada Mundial São José Marello sempre desejou que seus filhos espirituais tivessem como objetivo de vida a educação integral da juventude, e a nós cabe uma pergunta: como atualizarmos este desejo? Pág. 10 Foto: victorugo.com.br

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 258 * Junho de 2012

Especial

Pág. 03

Especial

O Evangelho segundo Marcos pode ser dividido de várias maneiras. Nas divisões são evidenciados os momentos e argumentos que determinam ser Jesus o Messias ou Cristo, e ser o Filho de Deus.

Marcos, o Evangelho

Pág. 15

“O mundo de hoje, com suas lacerações sempre mais dolorosas e preocupantes, precisa do Deus-Trindade, e anunciá-lo é tarefa da Igreja...”

SagradoCoração de Jesus

Corpus ChristiO pão que desceu do céu é Ele, Jesus. Ele veio na carne para habitar entre nós, para se fazer nosso alimento e nossa bebida de vida eterna. Ele realmente nos dá a sua carne para que nós a comamos para não morrermos para sempre. Pág. 14

Educar os jovens... Como?Jornada Mundial

São José Marello sempre desejou que seus filhos espirituais tivessem como objetivo de vida a educação integral da juventude, e a nós cabe uma pergunta: como atualizarmos este desejo? Pág. 10

Foto: victorugo.com.br

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A Festa de Corpus Christi é uma das festividades mais im-portantes do mês de junho. É celebrada com muita alegria pelos católicos brasileiros, que enfeitam as ruas com tapetes feitos de diversos elementos para que o Corpo de Cristo passe em procissão.

Mas além do lado festivo da solenidade, é preciso nos aprofundar com seu significado, onde é recordado nesta data, o sinal perpétuo que Cristo nos deixou: a Eucaristia.

A Adoração Eucarística é uma prática cristã, mas além des-ta importante admiração pelo Cristo, temos que fazer como ele mesmo nos solicitou e assimilá-lo de forma completa. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. (João 6,56-57)

Conheça um pouco da história:A solenidade do Corpo de Deus foi instituída no século 12,

pelo Papa Urbano 4º em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.

Existem várias teorias para o surgimento desta festa. Uma delas nos diz que a origem da festa deve-se ao fato ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Cor-po de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese. O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano 4º). Porém, o fato que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confir-mar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O mi-lagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presen-ça real de Cristo na Eucaristia, durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século 8). O fato foi levado ao Papa Urbano 4º, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.

Além desta festividade, o mês de junho é repleto de so-lenidades e festas, os Santos Juninos, o Sagrado Coração de Jesus e outros. Façamos do mês junho, um grande retiro espiritual de reencontro e formação com o Cristo e a Igreja.

Abraços Fraternos

STA. EDWIGES02

Corpus ChristiEditorial Calendário Paroquial Pastoral 2012

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. MagalhãesFotos: Gina e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 31/05/2012Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.br

Junho 2012

Juliana [email protected]

3 DomAJUNAI (Encontro dominical)Catequese (Novas inscrições)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre paramentos)

Salão Pe. SegundoSantuárioSalão São José Marello

9h às 11h10h30 às 12h10h às 11h30

7 Qui Solenidade de Corpus Christi CatedralSantuário

9h15h e 19h

8 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

9 SabCatequese (Novas inscrições)Infância Missionária (Espiritualidade missionária)Grupo de OraçãoFesta Junina

SantuárioSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloSão José Marello

8h às 17h14h30 às 16h19h17h

10 DomAJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre paramentos)Catequese (Novas inscrições)

Salão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuário

9h às 11h10h às 11h3010h30 às 12h

12 Ter Pastoral do Dízimo (reunião) Salão São José 20h

14 Qui S.A.V. (Adoração Vocacional) Santuário 20h

15 Sex Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Santuário 15h e 19h

17 Dom

Pastoral da Família (Curso de noivos)AJUNAI (Encontro dominical)Catequese (Novas inscrições)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre paramentos)Pastoral da Acolhida (Reunião)

OSSESalão Pe. SegundoSantuárioSalão São José MarelloSalão São José

8h às 17h9h às 11h10h30 às 12h10h às 11h3016h30

22 SexVicentinos (Preparação de Cestas Básicas)Pastoral da Família (Encontro de Casais com Cristo)Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José MarelloOSSESantuário

7h às 10h3019h3020h

23 Sab

Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas)Pastoral da Família (Encontro de Casais com Cristo)Catequese (Novas inscrições)Infância Missionária (Vida de Grupo)Ministros Extraord. da Sagrada Comunhão (Reunião)Grupo de Oração

Salão São José MarelloOSSESantuárioSalão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José Marello

8h às 10h30O dia todo8h às 17h14h30 às 16h17h19h

24 Dom

Solenidade da Natividade de São João BatistaPastoral da Família (Encontro de Casais com Cristo)Pastoral Missionária (Mutirão Missionário)AJUNAI (Encontro dominical)Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre paramentos)Catequese (Novas inscrições)S.A.V. (Reunião)

OSSEA definirSalão Pe. SegundoSalão São José MarelloSantuárioSalão Pe. Segundo

O dia todo8h às 17h9h às 11h10h às 11h3010h30 às 12h16h30

27 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo) Santuário 20h

29 Sex Grupo de Canto (Ensaios) Santuário 20h

30 SabAJUNAI (Encontro Especial)Catequeses (Novas inscrições)Infância Missionária (Realidade Missionária)Grupo de Oração (Celebração da Eucaristia)

A definirSantuárioSalão Pe. SegundoSantuário

A definir8h às 17h14h30 às 16h19h

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No dia 15 de junho celebraremos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus,dia da “Jornada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes”

03santuariosantaedwiges.com.br

Junho 2012

Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós

Especial

O Santo Padre o Papa Bento XVI convida-nos a iniciar o “Ano da Fé” em 12 de outubro pró-ximo através da “Carta Apostólica Sob Forma de  Motu  Proprio  Porta  Fidei.” Esta iniciativa está vinculada à recordação dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, ocorrido em 11 de outubro de 1962, ao vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica, acontecido em 11 de outubro de 1992, e ao início da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, em outubro próximo, no Vaticano, em Roma, com o tema “Nova Evangeli-zação para a transmissão da fé cristã”.

A celebração da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus é ocasião oportuna para pedir-mos a Deus: que as conclusões do Vaticano II se-jam acolhidas como “uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa, uma força para a renovação sempre necessária da Igreja”; que o Catecismo da Igreja Católica seja usado como “norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial”; para que o Sínodo dos Bispos seja “ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particu-lar reflexão e redescoberta da fé”.

Vivemos um drama singular, o esquecimento da dignidade humana, a ignorância voluntária de que o homem é capaz de Deus, o abandono de Deus como irrelevante para a vida, ou a sua negação explícita. “As nações já cristianizadas não são mais tentadas a cair num genérico ateís-mo (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas daquele particular ateísmo que consiste em esquecer a beleza e o calor da Reve-lação  Trinitária”(Cardeal Mauro  Piacenza, Carta aos Sacerdotes, 26 de março de 2012).

  O Concílio Vaticano II, na Constituição Pasto-ral sobre a Igreja no mundo atual, 19, afirma: “A razão mais sublime da dignidade humana con-siste na sua vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus: pois se existe, é só porque, criado por Deus por amor, é por Ele, e por amor, constantemente conservado: nem

pode viver plenamente segundo a verdade, se não reconhecer livremente esse amor e não se entregar ao seu Criador.”

Vivemos a necessidade de uma nova evangeli-zação. Como atingir “todos os homens”, de “todas as gerações”, “todos os povos da terra”, levando-os ao conhecimento, amor e seguimento de Je-sus Cristo? “Nenhuma nova evangelização será realmente possível se nós cristãos não estiver-

Imagem do Sagrado Coração de Jesus

Dom Tomé Ferreira da SilvaBispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo

mos em condições de impactar e comover nova-mente o mundo com o anúncio da natureza do amor de nosso Deus nas Três Pessoas Divinas, que a exprimem e que nos envolvem em sua própria vida”, afirma o Cardeal Mauro  Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, ao convocar a Jor-nada Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes. Para esta missão precisamos de sa-cerdotes santos.

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santifica-ção”(1  Ts  4,3). Este convite é para todos, sobre-tudo para o sacerdote, pois ele é ministro da santificação: “não podemos santificar-nos sem trabalhar pela santificação dos nossos irmãos, e não podemos trabalhar pela santificação de nos-sos irmãos sem que primeiro tenhamos trabalha-do e ainda trabalhemos em nossa própria santifi-cação”, afirma o Cardeal Mauro Piacenza. 

A busca da santidade pode recomeçar sempre através da busca consciente do arrependimento e do perdão, mas devemos pedir em nossa oração a santidade para os sacerdotes, para que nos seus corações renasça um “generoso ressurgimento daqueles ideais de total doação a Cristo que estão na base do ministério sacerdotal”. Só assim “eles poderão oferecer ao homem de hoje a dignidade de ser pessoa, o sentido das relações humanas e da vida social, e o objetivo de toda a criação.”

“O mundo de hoje, com suas lacerações sem-pre mais dolorosas e preocupantes, precisa do Deus-Trindade, e anunciá-lo é tarefa da Igreja. A Igreja, para executar esta tarefa, deve permanecer indissoluvelmente abraçada a Cristo e não deixar-se nunca separar dele: necessita de Santos que morem no ‘coração de Jesus’ e sejam testemu-nhas felizes do Amor Trinitário de Deus. E os sacer-dotes, para servirem a Igreja e o Mundo, precisam ser Santos”(Cardeal Mauro Piacenza).

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04 Obra Social santuariosantaedwiges.com.br

Junho de 2012

A Obra Social Santa Edwiges (OSSE) está pre-sente na vida de muitos da nossa comunidade e com certeza já ajudou várias pessoas e famílias durante estes 44 anos de existência.

É com muito orgulho que venho dizer que fui uma destas pessoas que tive a oportunidade de ser ajudado pela Obra Social em dois momentos distintos da minha vida.

O primeiro momento foi em 1998, eu tinha 16 anos quando fiz um curso gratuito de informática oferecido pela OSSE em parceria com o SENAI. Nesta época, eu não tinha computador em casa, logo, não tinha muito contato e foi este curso que me ajudou a conseguir o meu 1º emprego e as-sim, o início da minha vida profissional.

Entre os anos de 2003 a 2006, ocorreu este se-gundo momento. Nesta época eu já trabalhava, e apesar de, com a Graça de Deus, ter sido muito

Testemunho bem criado pela minha mãe, como ela mesmo diz “em regra de pobre, tivemos de tudo”, ainda assim, não conseguíamos arcar com as despesas de uma faculdade. Nessa época, ainda não exis-tiam os programas de bolsas do governo que existem hoje, e foi aí que consegui uma bolsa parcial para pagar a faculdade através da Casa da Criança Sta Ângela, que pertence a OSSE. Este projeto é uma ajuda financeira de um grupo de fies da igreja católica na Itália. Desta forma con-segui dar mais um passo importante na minha vida e assim, concluir a faculdade.

Graças às oportunidades que a OSSE me proporcionou, sou formado em Administração de Empresas, trabalho em uma multinacional, con-segui realizar alguns sonhos, casar e ter a minha casa própria. Em forma de agradecimento por toda ajuda que recebi faço trabalho voluntário na

Patrik Ernane de SouzaAssessor da Pastoral da Crisma, voluntário na Obra Social Santa Edwiges e participante ativo da comuni-dade há 18 anos.

OSSE, para que também outras pessoas possam receber diversos auxílios como ocorreu comigo.

Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida, a minha mãe pela criação e dedicação, ao meu irmão, a minha esposa pelo amor e com-panheirismo e a Obra Social Santa Edwiges por todas as portas que me abriu.

Você já recebeu algum tipo de ajuda pela OSSE e seus projetos? Já foi um bolsista, assim como eu? Disponibilize algum tempo e venha ser vo-luntário na OSSE!

Patrik, seu irmão Jorge, sua mãe Nalva e sua esposa Karina

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santuariosantaedwiges.com.br

Junho de 2012 05Nossa SantaModelo de coração confiante no coração e na cruz de Jesus Cristo!

Estamos no mês de junho e, belissimamente, comemoramos e celebramos a Solenidade do Sa-grado Coração de Jesus. Tal celebração ocorre na sexta-feira depois do 2º (segundo) domingo de Pentecostes, este ano a 15 de junho.

Nossa padroeira, Santa Edwiges, podemos di-zer, foi particular devota do Sagrado Coração de Jesus, pois, foi n’Ele que depositou todas as suas esperanças e aflições, obtendo por merecimento de graça as mais copiosas bênçãos de nosso Se-nhor Jesus Cristo.

Quando rezamos a Ladainha de Santa Edwiges nos deparamos com duas fortes expressões: San-ta Edwiges, modelo de coração confiante... Santa Edwiges, fiel discípula do crucificado. A Santa dos poloneses tinha realmente uma fé insuperável no Salvador da humanidade. Mas, o que isso pode nos ensinar?

Gostaria, nestas poucas linhas, aliar as virtudes de Santa Edwiges com uma santa muito particu-lar, que anos depois da morte de nossa padro-eira veio ao mundo e desde os 5 (cinco) anos de idade foi confiada e consagrada a Deus: Santa Gertrudes de Helfta, celebrada todos os anos no dia 16 de novembro, lembrando que 16 (dezes-seis) é o dia votivo de Santa Edwiges.

Santa Gertrudes de Helfta, (1256-1302) foi a primeira propagadora da Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, principalmente na forma e ex-pressão da “junção dos corações”, o dela com o de Cristo, portanto, o nosso coração com o Coração de Cristo. Não tanto da reparação, mas sim da experiência direta na inserção junto do Coração de Jesus, esta santa nos exercita àquilo que Santa Edwiges teve com Deus: confiar e ser discípula.

Na confiança no Coração de Jesus e em Deus Pai, na graça do Espírito Santo, nossa padroeira pôde vencer tanto as batalhas espirituais como as físicas em sua vida de rainha e padroeira dos po-bres e endividados. Por se colocar inteiramente na confiança de Deus, ela pôde rezar pela morte de seu filho na noite mesma da batalha, fazer constantes penitências, orar de modo mais afinco na celebração da Eucaristia.

Não por menos, Santa Gertrudes de Helfta ti-nha uma prática de oferecer a nosso Senhor todos os seus atos e práticas de reza antes da sagrada comunhão eucarística. Edwiges colocava tudo nas

mãos de Deus principalmente os atos de rainha e educadora de sua prole.

As duas santas em particular tiveram uma experiência direta com Cristo que, na espirituali-dade do Sagrado Coração de Jesus, podemos nos confiar também: Santa Edwiges foi abençoado por Cristo, da cruz, onde nosso Salvador livra sua mãe direita da haste que a prendia e abençoa Ed-wiges em todos os seus atos de santidade. Santa Gertrudes viu nosso Senhor, aos 26 anos de idade, depois de afastar-se do fervor da oração por ape-nas se preocupar em estudar as coisas do mundo. Disse-lhe Jesus na experiência mística: “Provaste a terra com meus inimigos e sugaste algumas gotas de mel entre os espinhos. Volta a mim, e te inebria-rei na torrente de meu divino amor” (cf. Revelações de Santa Gertrudes, Livro 1, cap. 1. p.9 – Artpress, São Paulo, 2003.).

Isto denota que no Coração de Jesus devemos estar e confiar. Todas as nossas ações, pensamen-tos, participações e decisões devem estar cone-

Martinho [email protected]

As relações de Santa Edwiges e de Santa Gertrudes no Coração de Jesus nos ensinam que, enquanto não mudarmos o nosso coração na semelhança com o de Jesus, estaremos longe do

Reino de Deus. É preciso sempre confiar no Coração generoso de Jesus fonte divina e abundância de dons espirituais

xas ao Coração do Salvador, pois, justamente “o coração é o interior do homem, distinto do que se vê... É a sede das faculdades e da personalidade, de onde nascem pensamentos e sentimentos, palavras, decisões e ações. Deus o conhece profundamente quaisquer que sejam as aparências” (Nota da Bíblia de Jerusalém ao livro do Gênesis 8,21).

O indicativo de todo e qualquer santo ou santa da Igreja Católica, é o fato de eles e elas viverem o amor de Deus em Jesus Cristo de modo extraordinário em suas vidas, e é isso que outros cristãos de ou-tras denominações não entendem. Não fizeram um culto à sua própria identidade e personalidade, mas amaram a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos (cf. Marcos 12,28b-34).

Santa Edwiges e Santa Gertrudes nos ensinam que o nosso coração deve ser o Coração de Je-sus, não fosse assim, penso eu que dificilmente seriam atendidas em suas súplicas diárias. Diz um grande artista sacro que, ao fazer um vitral (ver figura) que projeta a silhueta de Jesus com a de Santa Gertrudes, “que enquanto a gente não mudar o coração da gente no coração d’Ele não se renova o homem novo” (Cláudio Pastro, 2007 in http://www.pucsp.br/fecultura/textos/via_da_beleza/arte_servico_beleza.html).

Ao celebramos a Solenidade do Sagrado Cora-ção de Jesus, junto dos merecimentos das Santas Edwiges e Gertrudes, o nosso coração será muito mais confiante no discipulado e na missão com o Filho de Deus, se fizermos o nosso coração seme-lhante ao d’Ele.

Rezemos juntos: “Concedei Deus todo-po-deroso, que, ao celebrar a solenidade do vosso amado Filho, recordemos com alegria as mara-vilhas do vosso amor e mereçamos receber des-ta fonte divina a abundância dos vossos dons. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

Deo gratias!

Sagrado Coração de Jesus e Santa Gertrudes. Viral. Obra de Cláudio Pastro - Mosteiro das Monjas Cistercienses de Helfta. Alemanha.

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Junho de 201206 Palavra do Pároco

Novena de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

6º DIA – CONFIANÇA EM DEUS

Meditação

Quantas pessoas ficam atemorizadas e cheias de pavor até ao ponto de perderem a confiança em Deus, ao verem os inimigos da Fé ameaçarem de morte a Igreja de Cristo! Os que assim proce-dem, começam por esquecer as palavras de Je-sus sobre o tratamento dado a Ele próprio: “Se tratam assim o madeiro verde, que farão com o seco”? (Lucas 23,31)

Depois convém lembrar que Jesus faz das perseguições uma beatitude: Bem-aventurados os que são perseguidos por amor da justiça! (Mateus 5,10). Se Deus permite as perseguições à Igreja, também dá a força e a graça para que a Igreja seja vitoriosa. As portas do inferno não prevalecerão contra ela! (Mateus 16,18)

Assim, em vez de tristeza, deve existir é alegria nos corações dos bons cristãos ao defrontarem as tempestades dos tempos de perseguição, porque é a melhor forma de serem provados na pureza da Fé e o melhor meio de alcançarem a bem-aventurança eterna.

Exemplo

As provações de Santa Edwiges não ficaram somente nas tristezas, mágoas e passagens do-lorosas provocadas por acontecimentos de que fizeram parte os filhos e o marido. Mas, foram muito mais longe. A santa teve que ver o próprio esposo, que formara espiritualmente pelos seus ensinamentos e exemplos, descer à mais baixa posição que um filho da igreja pode atingir, ou seja a excomunhão.

Henrique havia alargado até aos mais distantes limites o âmbito dos seus domínios. Uma sucessão de guerras e outras manobras, julgadas indispen-sáveis para a sua soberania, tinham levado as fron-teiras do estado até próximo de Berlim no lado ori-ental, elas incluíam a Grande e Pequena Polônia; no ocidental, a Silésia e o país de Lebuska.

Sentindo-se tão poderoso, Henrique deixou-se dominar pelo demônio do orgulho, e pretendeu restaurar o antigo “direito de investiduras”. Além do mais, procurou intimidar a opinião católica, dei-xando de respeitar direitos e liberdades da igreja.

Este mês vou falar um pouco do tema da novena de Santa Edwiges, Confiança em Deus. Este é o sexto mês ou o sexto dia, para quem a faz de forma continuada.

Por que falar sobre isto, podem me pergun-tar? O motivo é simples e profundo. Neste mês celebramos grandes e populares santos de nossa Igreja, e se olharmos para a identidade de cada um deles, o elemento que chamará at-enção será o que a nossa Padroeira, Sta Edwi-ges, nos traz como reflexão nesta novena.

Celebramos no Brasil as festas de Santo Antonio, São João Batista, São Pedro e São Paulo, Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria. Mas não é somente festa, as origens são mais profundas, é a celebração da vida em comunidade; a felicidade, o encontro e o envolvimento a partir de seus padroeiros, que motivam esta devoção, a qual, as pessoas

confiam, e assim, a tradição é cultivada ao longo dos anos.

Confiança é o sentimento de quem confia em algo ou alguém, é uma segurança íntima. Uma pessoa confiante, que crê, tem esperança e segurança do que busca. Pois a confiança traz consigo os elementos da fidelidade, justiça, reciprocidade e verdade. Os Santos e a nossa Padroeira depositaram sua confiança em Deus, em Jesus Cristo e em sua palavra, e estabelece-ram uma vida de doação sem limites.

O Papa Bento XVI ao propor o ano da Fé, que acontecerá em outubro deste ano, a partir das diretrizes do livro do Catecismo da Igreja Católica, quer nos alinhar neste elemento de vida, o elemento da confiança, que vai firmar na sociedade humana mudanças que brotam da confiança em Deus. E confiando Nele, nós humanos, cresceremos e iremos nos conhe-

cer mais amplamente, sarando as nossas feri-das e gerando motivos para acreditar, confiar, esperar sempre mais e melhores respostas de cada homem e mulher da Terra. Teremos res-postas mais efetivas para as relações e para a mudança que levará um acalento ao próximo, imagem e semelhança de Deus.

Que o exemplo de Santa Edwiges, de ter-nura e perseverança, de esperança e paciência, nos coloque na celebração desta virtude, con-fiar, e confiar muito profundamente em Deus.

A você que virá ao Santuário ou passará por ele, que os Santos intercedam por você. E se não vier, ao ler este artigo, peça a Deus que Ele te dê Fé e a atitude da confiança.

Confiança em Deus!Caros leitores!

Os Bispos, em consi-deração à dignidade do duque e por deferên-cia a Edwiges, sempre dedicada e obediente, empregaram todos os meios possíveis para demover o duque dos seus intentos pouco respeito-sos para com a hierarquia eclesiástica.

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santuariosantaedwiges.com.br

Junho de 2012 07 Batismo

Batismo 29 de abril de 2012

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

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Junho de 2012 08 NotíciasComunidade realiza encontros de Formação Humana

Todos nós, ao nos deparar-mos com problemas ines-perados, tais como as dificul-dades nos estudos, as crises existenciais, os problemas de relacionamentos familiares, dificuldades diversas, temos a tendência de nos desespe-rar e assumirmos atitudes de impaciência total. Num qua-dro assim, a primeira saída que vem à mente é o desejo de fugir, de desistir de tudo e de todos. Mas a solução não reside aí. Medidas desespera-das não são as mais adequa-das. Nessa hora, é necessário paciência e resistência, pois as tempestades não duram

A conferência de Apare-cida (2007) ajudou a Igreja a ter uma nova postura, ensa-iando uma grande mudança na sua maneira de ser e fazer. Antigamente tocavam os si-nos da Igreja e as pessoas iam para as celebrações, era um costume da época. Hoje a realidade é outra. Não po-demos reduzir o nosso tra-balho de evangelização em novenas, festa do padroeiro, catequese das crianças, pro-cissões e horários de con-fissão. Precisamos mudar o espaço físico da paróquia, ou seja, a Igreja precisa estar no meio do povo, ser uma

Igreja viva, sempre em missão!presença acolhedora e que revele a ternura de Deus. In-felizmente muitos cristãos católicos se estagnaram na missão. Como discípulos e missionários a missão nunca termina, a Igreja é convidada a estar em estado perma-nente de missão.

Na busca para atender esse clamor da Conferência de Aparecida, a nossa Paróquia vive um momento bonito com as missas nas casas das famílias neste último mês. Seguindo as orientações da-das no Conselho Pastoral Paroquial, as pastorais e mo-vimentos vem motivando to-

para sempre. E é nesse mo-mento que muitos desistem sem perceberem que estão a um pequeno passo da vitória, pois, persistindo um pouco mais, esse estado de penúria pode se transformar em uma porta de entrada para o su-cesso. É nesse contexto, que obter orientação e formação humana torna-se vital e im-portante para superar as di-ficuldades. Quem tem um pouco de autoconhecimento, autoestima e maturidade con- segue enfrentar melhor as suas crises.

Pensando nesta orientação, a Comunidade Nossa Senho-

ra Aparecida iniciou no dia 19 de abril com mais de 57 par-ticipantes um bloco de for-mação humana sob a assesso-ria do Pe. Bennelson e equipe (Frei, Padres, estudantes de psicologia). Durante cinco en-contros, um por semana, os participantes estarão refletin-do temas essenciais como au-toconhecimento, auto estima, maturidade e mecanismos de defesa. O objetivo da for-mação é despertar o autoco-nhecimento para favorecer um bem estar pessoal e social.

Muitos homens estão mar-cando presença na formação, quebrando a aquela ideia de

que só as mulheres precisam de formação. Afinal, quem é gente sempre precisa parar para pensar em suas atitudes e, na medida do possível, mu-dá-las para favorecer a quali-dade de vida para si e para aqueles que estão em sua vida.

Quem não participou desse bloco de formação humana na Comunidade N. Sra. Apare-cida, terá a chance de par-ticipar no segundo semestre na Paróquia Santa Edwiges. Fiquem atentos nos avisos da comunidade, pois serão anunciados os dias e o mês.

Pe. Bennelson BarbosaVigário Paroquial do Santuário Sta Edwiges

dos para participar desta mis-são. Não é um momento para reunir apenas uma família, um momento para vangloriar, mas é um momento para en-volver e incentivar novas pes-soas para conhecer a Palavra de Deus. Muitas vezes foram celebradas missas nas ruas por falta de espaço nas casas, revelando o interesse de tan-tos irmãos e irmãs que dese-jam escutar a Palavra de Deus.

Outro detalhe dessa ex-periência é que, as missas nas casas iniciaram a partir da terça-feira da oitava da Páscoa, momento que os apóstolos receberam o Es-

pírito Santo do Ressuscitado. A partir desse momento, eles tiveram mais coragem para anunciar e testemunhar a própria fé no Cristo que ven-ceu a morte.

E disse-lhes: “Ide ao mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15). É uma ordem que Cristo nos dá: anunciar o Evangelho a todos e em todo lugar. Esta é a primeira urgência da Igreja. Devemos levar a Palavra de Deus aos nossos irmãos que estão sendo constantemente bombardeados por um mun-do que prega relativismo, que quer apagar Deus da

vida das pessoas. Nós, filhos de Deus, discípulos e mis-sionários de Cristo, movidos pelo Espírito Santo, fazemos parte dessa missão.

O objetivo principal de ce-lebrar nas ruas e nas famílias é ir ao encontro dos irmãos e propor uma experiência com Deus por meio de sua pala-vra, que salva, cura e liberta. E é também uma forma de conhecer as famílias, ou seja, partilhar as alegrias, as dores, para que possamos criar laços de amizade, incentivan-do a participação na Igreja.

As pessoas precisam de a-tenção; precisam ser ouvidas e precisam falar também, isso contribui para aliviar suas curas interiores. “... imporão as mãos aos enfermos, e eles ficarão cura-dos.” (Mc 16,18b). Deus é quem faz, somos a-penas instrumen-tos em suas mãos.

Que Deus envie o seu Espírito Santo sobre cada um de nós, para que cheios da graça pos-samos cumprir com eficácia a sua vontade. Sejamos uma I-greja viva, sempre em missão!

Comunidade participa das missas nas ruas Pe. Bennelson distribue a comunhão aos fieis

Semana de Formação propõe temas de auto-conhecimento, bem estar pessoal e social

Pe. Bennelson Barbosa realiza palestra na Semana de Formação

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Junho de 2012 09Notícias

A comunidade paroquial do Santuário Sta Edwi-ges saiu de São Paulo no dia 27 de abril, por volta das 0h com destino ao interior do Paraná, foram 2 ônibus com mais de 80 pessoas. Amigos, paro-quianos e conhecidos que tiveram a oportunidade de trabalhar pastoralmente ou de simplesmente conhecer o atual Pe. Marcelo enquanto esteve em nosso Santuário, deslocou-se da nossa selva de pe-dra e foram em direção da calmaria e grande hos-pitalidade de uma pequena cidade, para prestigiar e rezar por mais um novo sacerdote.

A solenidade começou pontualmente às 18h, contando com a presença de diversos confrades Oblatos de São José, amigos de outras cidades e claro, muitos que ali residem.

Após a Liturgia da Palavra, começou o rito da or-denação, o então Diácono Marcelo foi convidado para se apresentar a assembleia e num gesto sim-bólico despediu-se dos seus pais e avós. O Provin-cial dos Oblatos de São José, Pe. Neto faz a apresen-tação ao bispo, informando o nome do candidato e o desejo de ser ordenado. Após a aceitação do pedido, houve uma bela homilia, onde foi apon-tado o grande exemplo de Sacerdote, Jesus Cristo.

Após mais uma confirmação de Marcelo Ocanha, ele prostrou-se no chão em sinal de humildade, nulidade, pequenez, diante da grandiosidade do ofício que iria assumir. A comunidade entoou a ladainha dos Santos e finalmente pela imposição das mãos de Dom Agenor Girardi MSC, Marcelo recebeu o Sacramento da Ordem. Todos os padres que ali se encontravam compondo o presbitério, também colocaram individualmente as mãos so-bre a cabeça do ordenando.

Ordenação Presbiteral Marcelo Ocanha, OSJ

Acabamos de vivenciar o mês de maio, mês das mães, mês da NOSSA MÃE! E nada melhor do que celebrarmos o seu mês na comunidade que leva o seu nome.

Para tanto, nos dias 07 a 11 de maio, na comunidade Nossa Sra. Aparecida acon-teceu uma série de atividade que tinham como objetivo, celebrar e honrar nosso Mãe Maria. Foram terços especi-ais, grupo de oração, ativi-dades de formação humana, e sempre nesse período a capela estava aberta a partir das 18h30 para que o povo da comunidade pudesse entrar e rezar para Maria, en-tregando a ela suas dificul-dades, alegrias e desafios,

Semana Mariana é realizada para celebrar o mês da Mãe Maria

para que tudo ela pudesse entregar a Jesus.

Encerrando essa semana, no dia 12 de maio, tivemos a Noite Mariana, que foi ce-lebrada no estilo da Noite de Taizé. Foi uma noite muito bonita, de oração, mantras e encenação, que foi finalizada m a Adoração Eucarística, uma vez que Maria sempre aponta para Jesus.

Peçamos a Nossa Mãe que continue olhando por nós seus filhos, para que possa-mos sempre nos colocar nos caminhos de Jesus.

Frei José A. de M. Neto OSJ - Assessor [email protected]

Em seguida, o novo padre revestiu dos paramen-tos sacerdotais: a veste branca; a estola e a casula. Essa “vestição” é feita por seus pais e padrinhos, es-colhido pelo próprio recém-ordenado.

Outro momento marcante da ordenação foi a Unção das Mãos, onde o Pe. Marcelo Ocanha as-sume a responsabilidade de agir na Pessoa de Cristo. Ele recebeu as ofertas para serem usadas na sua primeira Missa, concelebrada com o Bispo, repetindo os gestos de Jesus e a função que repe-tirá durante toda a sua vida sacerdotal.

No final da Celebração Eucarística, algumas homenagens foram feitas em nome de todos que estavam ali presentes. E uma singela confraterni-zação aconteceu no salão paroquial, que contou com animação e a formação de uma banda feita pelos jovens do Santuário Santa Edwiges.

O Pe. Marcelo Ocanha realizou sua primeira Presidência, no dia seguinte, 29 de abril às 9h. Um dos seus formadores, Pe. Mauro Negro foi convi-dado a fazer a homilia do dia, onde exaltou a papel do Bom Pastor que cuida de suas ovelhas, seja para acariciá-las, seja para repreendê-las, ele conhece cada uma pelo seu nome e assim deve ser o sacer-dote, cuidando do povo de Deus.

Após o término da celebração, o Pe. Marcelo Oca-nha almoçou com seus convidados e despediu-se daqueles que voltariam para suas casas, alguns para perto e outros um tanto mais distantes, como São Paulo.

Foi um final de semana de muitas graças, orações e fes-ta. Mais um novo sacerdote foi acolhido na família Oblata.

Agradecemos ao Pe. Laércio de Lara, pároco de Borrazópolis e ao Vigário Pe. Sebastião Dutra e a toda comunidade paroquial pela acolhida e pelo carinho.

Parabéns Pe. Marcelo Ocanha! Continuamos a rezar pela sua vocação e por muitas que devem bro-tar com seu exemplo.

Juliana [email protected]

Momento de confraternização

Pe. Marcelo na Consagração Eucarística em sua primeira missa

Cartazes das pastorais e movimentos do Santuário

Juliana [email protected]

52 anos de ParóquiaSanta Edwiges

No dia 21 de abril de 1960 por Decreto do Arce-bispo Carlos Carmelo de Vasconcellos Cardeal Motta, foi criada a Paróquia Santa Edwiges.

Após 52 anos é viva a presença do Povo de Deus neste local, que possui todos os privilégios de uma Igreja paroquial, tendo consigo os livros diversos das anotações, pia batismal e administração própria em sua sede. E é um templo para o encontro, oração e reunião dos cristãos católicos, além de peregri-nação para os devotos de Sta Edwiges.

No dia 22 de abril (domingo) aconteceu uma missa solene em ação de Graças pelo aniversário da paróquia e uma singela confraternização no Salão S. J. Marello.

Celebrar é preciso, fazer memória de algo é umas das formas de manter viva a história. E além de reviver, é preciso prosseguir, continuar, e foi isto que todos os paroquianos e devotos, junto com o pároco reitor, Pe. Paulo Siebeneichler e seus confrades, Pe. Paulo Sérgio e Pe. Mauro celebraram nesta data, tudo o que já foi feito e vivido neste templo e tudo que está por vir, com a Graça de Deus e intercessão de Santa Edwiges.

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forma integral. Para tanto gostaria de apresentar uma possibilidade de formação integral que é vivenciada pela Pastoral da Juventude e pode ser apresentada como uma possi-bilidade de educação informal para a juventude. A Isso nós chamamos de as CINCO DIMENSÕES DA FOR-MAÇÃO INTEGRAL.

1. Personalização - Trata-se do conhecer a si mesmo. Assim como a personalidade não é algo estáti-co, depende de fatores biológicos, temperamentais, de caráter e do próprio ambiente em que a pessoa vive. Nessa dimensão, o(a) jovem precisa acolher a própria vida. Pro-cura conhecer-se, aceitar-se, assumir a si próprio, como também tentar desenvolver suas aptidões e quali-dades, seus sentimentos e interesses em relação aos outros. É a busca de uma constante resposta existencial: “Quem sou eu?”

2. Integração - É outro passo im-portante no processo de formação do indivíduo integral. O relaciona-mento é algo fundamental para o ser humano, em especial para o(a) jovem. Ele(a) sempre entra em gru-pos, precisa deles para sentir-se gente, importante, útil. Quando trabalhamos com pessoas é sem-pre bom lembrar que elas são mais importantes que as normas, objetos e coisas. No grupo é oferecido um

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Junho de 2012 10

Neste pequeno artigo, tenho a ideia de alinhar vários eixos que circundam o mesmo assunto: JU-VENTUDE. Sempre tendo como foco principal a JMJ 2013.

Mas não podemos esquecer que como juventude da província brasilei-ra dos Oblatos de São José, estamos discutindo como eixo temático para o ano de 2012, o tema EDUCAÇÃO. Portanto, nada melhor que alinhar-mos discussões e ampliarmos nossos horizontes em vista de algo muito im-portante, a EDUCAÇÃO DOS JOVENS.

São José Marello sempre desejou que seus filhos espirituais tivessem como objetivo de vida a educação integral da juventude, e a nós cabe uma pergunta: como atualizarmos este desejo?

Primeiramente, ampliando o con-ceito de educação, pois aqui não falamos apenas da educação formal (bancos escolares, livros, etc), mas também da educação informal, que é aquilo que fazemos com a nossa moçada nas nossas Igrejas, pastorais, etc. E com certeza é o que acontecerá no Rio de Janeiro no próximo ano.

Para que essa educação seja efi-caz é preciso levar em conta a in-tegralidade do ser humano. Quero partilhar aqui uma frase escrita pelo Irmão Leandro no texto produzido por ele para a VIII Mostra de Dança de São Paulo: “A inspiração que nos vem por meio da educação é que o ser humano, apesar de sua complexa estrutura que envolve conhecimentos, sentimentos, funcionamentos fisi-ológicos incríveis, processos de adap-tação ao meio em que está inserido, é um ‘ser inacabado’” (Texto base da VIII Mostra de Dança de São Paulo). Acrescento ainda uma frase dita pelo grande pensador da educação Paulo Freire: “Onde quer que haja homens e mulheres, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender” (Paulo Freire).

A partir disso, temos claro que como seres “inacabados”, os jovens passam por processos de transfor-mação, na qual, com certeza um dos principais aspectos é a educação, seja ela formal, seja informal. Para isso o jovem preciso ser educado de

Jornada Mundial Educar os jovens... Como?

espaço para se descobrir, de modo concreto e vivencial, a necessi-dade de realizar-se como pessoa na relação com o outro. Essa relação gera crescimento, exercita a crítica e a autocrítica como meio de supe-rar-se pessoalmente e colaborar no crescimento dos demais.

3. Teológica Teologal - Que con-teúdo passamos? Em que Deus acreditamos? Qual nosso relaciona-mento com ele? Qual a nossa espi-ritualidade? Essas são questões con-templadas em nossa relação com Deus. Já foi apresentado algo den-tro das motivações da PJ: qual é a proposta de Jesus, qual é a Igreja que queremos, quem é o Espírito Santo que nos anima, o novo homem e a nova mulher com os quais sonha-mos e qual é a PJ que desejamos construir. Essa dimensão mística deve colaborar para que o jovem cresça em sua fé. Ajudá-lo a ter pre-sente consigo o agir de Deus em sua história, em sua vocação mais pro-funda de ser filho(a) e irmão(ã), da descoberta de Jesus e da opção em segui-lo; a possuir o discernimento da ação do Espírito nos sinais dos tempos de sua história pessoal, gru-pal, eclesial e social e do compro-misso radical de viver os valores do Evangelho. Aí o(a) jovem descobre a comunidade como lugar para ali-mentar e celebrar a vida na fé.

4. Conscientização Política - A ter-ceira dimensão da formação integral é a dimensão política. Ela permeia todos os nossos relacionamentos e ajuda a nos organizarmos como grupo. Muito pouco se consegue a-gindo sozinho. Precisamos do grupo para atingir nossos objetivos e mui-tas vezes as opiniões não batem. Por isso, tomamos partido daquelas que consideramos melhores. No campo social, a atuação do jovem não é pequena: ONG’s, sindicatos, asso-ciações de bairro, partidos políticos, lideranças nas comunidades, grêmi-os estudantis, União dos Estudantes.

5. Capacitação Técnica - Existe ainda a relação com a ação que chamamos de capacitação técnica. A ela cabe a preparação metodológica para o planejamento, o desenvolvi-mento e a avaliação da ação trans-formadora, para o exercício da lide-rança e coordenação democrática nos grupos, organizações e tam-bém junto às massas. Trata-se de ser profissional, realizando a missão com eficácia.

Continue acompanhando os te-mas ligados a JMJ 2013 e a juven-tude de forma geral. A formação dos jovens é um apelo da Igreja e de toda a sociedade.

Frei José Alves de Melo Neto OSJ - Assessor [email protected]

Jovens em encenação da última Ceia. O incentivo a arte é umas das formas para educar o jovem

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Junho de 2012 11

A Vocação do Silêncio

Vocações

O convite de Jesus “Vinde e vede” (Jo 1,39) continua res-soando entre nós e deverá ain-da ressoar entre as juventudes, esperança da Igreja que confia e espera pelos frutos cultivados.

Ser vocacionado (a) hoje é ser um (a) portador (a) de esperança em tempos conturbados. O Papa João Paulo II não se cansava de e-xortar aos jovens, àqueles se ofere-cessem de modo generoso e au-têntico na vivência cristã. Além do mais, falava-lhes claramente em assumir uma vocação especial no modo consagrado e presbiteral.

Atender aos apelos do Mes-tre que continua a passar em meio dos jovens com o mesmo convite “Vinde e vede” é uma proposta de amor para segui-lo e com Ele permanecer, desfrutar de sua presença, beber de suas palavras, saciar-se de seu pão da vida e por fim obedecer ao “Ide e anunciai” a todas as gentes que o tempo chegou, “a messe é grande e os operários são pou-cos” (cf. Lc 10, 2).

Quero chamar a atenção nesta reflexão à importância da oração, sobretudo na força que dela provém e que todos nós cristão vocacionados tanto necessitamos.

Quando falo em oração, refiro-me a atitude de sair de si para ir ao encontro com Deus, por meio de Jesus Cristo; caminho que nos leva ao Pai. Jesus certa vez en-sinou os seus discípulos a orarem quando estes insistiram nesta prática por eles admirada no seu Mestre. Ele então atentou para a simplicidade e sinceridade em colocar-se diante do Pai.

O monge e autor Anselm Grün em sua obra “A oração como en-contro” no capítulo quatro fala da necessidade de silenciar-se diante de Deus.

Muitas vezes pensamos que a eficácia da oração consiste em falar, repetir, pronunciar fórmulas e es-quecemos que o silêncio também é oração e não precisamos temê-lo, como muitas vezes fazemos.

Segundo o autor, a oração en-contra sua completude no silên-cio. Quando assim nos coloca-mos, existem duas realidades acontecendo simultaneamente, isto é, no silêncio posso escutar a Deus e posso também me tor-nar um com Ele. É a atitude do grão de areia que se perde na i-mensidão da onda no mar.

É preciso ter claro que Deus tem muito a nos dizer no silên-cio, não apenas ouvir a nós em nossas súplicas e agradecimen-tos, mas pelo silêncio aprende-mos a escutar o que Deus quer de nós. Por meio de pensamen-tos o nosso consciente concen-trado e mergulhado na atitude silenciosa de encontro com Deus vai assimilando e com-preendendo cada vez mais a Sua vontade em nossas vidas.

Dizia Santo Agostinho: “O servo mais fiel é aquele que não procu-ra ouvir de ti aquilo que quer, mas a querer aquilo que ouve de ti.”.

Silenciar para ouvir a Deus que fala em nossos corações, eis o desafio do fiel vocacionado.

Em sua mensagem para o XVII Dia Mundial de Orações pelas Vocações, João Paulo II dirigia-se aos jovens exortando-os a buscar a reflexão. O grande Papa insistia a buscar coisas grandes e preciosas:

“Procurai compreender que vos estou a falar de coisas muito grandes. Trata-se de consagrar a vida toda ao serviço de Deus e da Igreja. E trata-se de consagrá-la com uma fé firme, com maturada convicção, com livre decisão e com

generosidade a toda a prova e sem arrependimentos. As pala-vras de Jesus, “eis que Eu estou convosco até ao fim do mundo”, garantem a continuidade daquele “vós” nelas contido. Haverá sem-pre os chamamentos do Senhor, como sempre haverá as respostas das pessoas disponíveis. Também vós deveis pôr-vos em atitude de ouvir”.

A Igreja necessita da força e atuação jovem, precisa muito daqueles jovens dispostos ao “Vinde e Vede” de Jesus Cristo,

permanecer com Ele, apaixonar-se por Ele e por sua missão. En-contrar no silêncio da oração as respostas aos seus anseios numa constante acolhida da vontade de Deus. Maria Santíssima e seu castíssimo esposo José sejam-nos modelos de corações silenciosos e atentos ao querer de Deus.

Pe. Marcelo Ocanha,[email protected]

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Junho de 201212 São José

Recenseamento

Um decreto de Cesar Augusto, que ordena o recenseamento (censo) de toda a terra, é a razão que leva José, da casa e da família de Davi, a subir de Nazaré, para a Galiléia, na cidade de Belém, na Judéia, com Maria sua esposa que está grávida.

A Providência dispôs tudo isso para que Jesus, o Messias, nasça em Belém, a cidade de Davi, e lá José registre oficialmente o Filho de Deus encarnado no anágrafe do Império como seu próprio filho: “Jesus filho de José”. Jesus é agora juridicamente reconhecido cidadão do mundo, verdadeiro homem entre os homens, dos quais assumiu a humanidade para doar a todos eles a sua divindade. O “mistério” consiste justamente na solidariedade entre Deus e o homem que se instaura na encarnação do Verbo.

O Exercício da Paternidade (parte 2)

Pe. Giovanni Battista Erittu, [email protected]

Circuncisão

Toda criança judia era circuncidada no oitavo dia do seu nascimento.

A circuncisão é o sinal da Aliança, realizada por Deus com Abraão (Gen 17,13). Quem recebe este sinal começa a fazer parte do povo de Deus.

Pertence ao pai providenciar a realização deste primeiro dever religioso que, no caso de Jesus, assume uma importância singular, porque Ele é a nova e eterna aliança, que renova e substitui a antiga, destruída pela infidelidade de Israel.

A imposição do nome

Na ocasião da circuncisão, José impõe à crian-ça o nome de Jesus. Com este ato José declara a própria paternidade legal sobre Jesus: “não é a sua uma paternidade que deriva da geração; to-

davia esta não é “aparente”, ou somente “substi-tutiva”, mas possui plenamente a autenticidade da paternidade humana, da missão paterna na família”. (RC.n.21).

Impondo o nome de Jesus (= Deus salva) à cri-ança, José é o primeiro a proclamar oficialmente ao mundo a Boa Nova, ou seja a presença do Salvador: Jesus é efetivamente aquele que salva o seu povo dos seus pecados (Mt 1,21; At 4,12). Trata-se do Nome, diante do qual deve ajoelhar-se todo outro nome (Fl 2,10).

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ).

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de Catequese.

Crianças a partir de 9 anos na 3ªsérie do ensino fundamental.

Todos os sábados de junho (02, 09, 23 e 30) exceto dia 16 e;Todos os sábados de julho (07, 14, 21 e 28) das 08h30 às 12h e das 13h às 17h.

Documentos necessários:

- Xerox da certidão de nascimento;

- Certidão de batismo;

- Comprovante de residência;

- Comprovante escolar;

- Uma taxa de R$5,00.

Venha enriquecer a sua fé!

Inscrições para Catequese de 1ª Comunhão

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Junho de 2012 13Santos primeiros mártires da Igreja de Roma - 29 de junho

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Santo do mês

alguns eram “acesos” com fogo, como tochas que depois iluminavam jardins... A lista de barbaridades é enorme e causa repugnância a qualquer que seja normal.

Por que esta violência sobre os discípulos de Jesus? Pelo simples fato que eles seguiam o “seu” Deus, Jesus Cristo e não os deuses do Império, em especial o deus-imperador.

Estes primeiros mártires foram levados ao martírio no reinado de Nero. O mesmo his-toriador Tácido afirma que isto ocorreu não porque julgou-se que eles, os cristãos, ha-viam incendiado a cidade de Roma, como se dizia então. O motivo primeiro era a mórbida e doentia vontade de impor a outros, espe-cialmente a quem pensava diferente, o sofri-mento. E ainda mais especialmente porque aquele simples povo se declarava cristão.

Não sabemos o nome daquelas pessoas, a maioria gente realmente simples, escravos ou libertos, pequenos comerciantes e alguns artesãos. Eles seguiam os ensinamentos de tolerância, perdão e amor que os Apóstolos haviam transmitido. Eram os ensinamentos de Jesus Cristo. O Império não aceitava esta mensagem e lutava contra ela, especialmente porque este Cristo aos poucos ia sendo apre-sentado como uma figura muito especial. Aos poucos sabemos que Jesus foi tomando o lu-gar de honra no coração e na mente do povo romano. Em uma reviravolta espetacular da história ele será, menos de cento e cinquenta anos mais ao futuro, o Deus aceito pelo Impé-rio. Mas naquelas últimas décadas do primei-ro século ainda era um “personagem banido”. E seus seguidores eram também eliminados pelo poder imperial.

No Vaticano, entre a Basílica de São Pedro e a grande sala de audiências Paulo 6º, existe uma praça que por nada chama a atenção. Mas é dedicada a estas pessoas, homens, mu-lheres, idosos, jovens, crianças, ricos, pobres, livres ou escravos. Eles deram o testemunho de fé com a própria vida. Nós podemos dar o testemunho com o desejo de ser fiel a Jesus Cristo e seu Evangelho.

A imagem dos santos do mês

No calendário geral o dia de São Pedro e São Paulo é celebrado em 29 de junho. Dizemos calendário geral pois em muitos lugares, como no Brasil, o dia destes dois Apóstolos é trans-ferido para o Domingo. Desta forma os dois Santos Apóstolos são celebrados juntos em uma solene liturgia dominical, valorizando-os. Eles marcaram a Igreja pela pregação, o teste-munho e a liderança. A história da Igreja declara ter sido a cidade de Roma o palco de seu mar-tírio. Mas não apenas do martírio, supremo e extremo testemunho de vida, mas também de vida e pregação dos dois grandes Apóstolos a Roma da antiguidade está marcada.

No dia 01 de julho, para recordar que Pe-dro e Paulo não fizeram a história da Igreja sozinhos, a Igreja recorda e celebra os “San-tos Protomártires da Igreja de Roma”. Foram os primeiros mártires de uma Igreja que seria depois muito perseguida, muito provada e ainda perseverou.

Conta-nos o historiador romano chamado Tácito que uma grande multidão de cristãos foi feita prisioneira e submetida a cruéis tor-turas. Alguns eram jogados em arenas para lutar com feras famintas; outros eram le-vantados em postes e obrigados a ficar dias e noites lá, até que as forças terminassem e caíssem, ou fossem puxados brutalmente;

Era sempre a mesma coisa... Não conseguia desven-cilhar-se do mal estar que a acometia, ao precisar tomar alguma atitude frente aos seus pro-blemas. Que sequer eram tantos, mas o suficiente para que ela os pensasse dia e noite. Falava consigo mesma, obtinha a resposta que pensava ser a melhor, mas a dúvida... A dúvida a inco-modava muito. E ela precisava da certeza de estar certa.

Sentia-se um ser sem autonomia de seus atos. A solução sempre a rondava, mas ela se desacreditava. Menos valia? Pode ser. Queria caminhar com prudência e não sabia. A autoconfiança não fazia parte de sua vida. Não conseguia impor-se a si mesma. Tentava, mas...

Perguntava então para o outro o que devia fazer, como se comportar frente a determinado problema, se o que pretendia era uma atitude condizente com a situ-ação a ser resolvida... Mas quando a res-posta vinha, ela argumentava a mais não poder.

Por que então deixar nas mãos do outro a aprovação para os seus atos? Ela não entendia porque agia assim, mas a dependência do outro estava sempre presente em sua vida.

Necessitava que opinassem, mesmo que para não aceitar. Como sempre o fazia.

Será que ninguém percebia que o que ela queria era aprovação e não sugestão?

Algumas vezes, ao acatar o que lhe era proposto, sentia-se confusa, ludibriada por ter aceitado a sugestão de fazer o que o outro pensava ser o melhor, o mais coerente.

E aí começava tudo de novo, só que as perguntas a-gora a ela se dirigiam... Pobre coitada que sequer sabia o que queria fazer.

Não conseguia atrever-se a dar os passos que queria fossem seus. Por quê? Será que porque sentia que for-talecia o outro ao aceitar as sugestões pedidas? Será?

Sequer pensava que esses bloqueios com os quais con-vivia, não eram imutáveis. Precisava criar para si mesma, condições para desenvolver a autoconfiança, entender que a resolução de tudo não estava tão distante assim.

Mas como modificar o seu modo de enxergar-se? Como readquirir a confiança que precisava para seguir em frente e zerar essa dependência que lhe fazia tanto mal? Como?

Como fazer para entender que errar é inevitável? Que a tomada de decisão era uma técnica que precisava aperfeiçoar para estar no controle de sua vida?

Certamente seria necessário lutar pelos seus objetivos e nunca, nunca desistir deles.

Mas como o faria? Perguntaria ou não ao outro o que fazer?“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o

bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar”. Shakespeare

Mas a dúvida...

Mensagem especial

Pe. Mauro Negro, OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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Junho de 2012 14 Especial

Corpus ChristiNo dia 07 de junho celebramos a festa do

Corpo e Sangue de Cristo. É um momento de oração, reflexão, manifestação pública de nossa fé. É um momento importante, pois a Igreja nos convida a parar.

O mundo cibernético e financeiro ao nosso redor fala exatamente o contrário. Não se pode perder tempo, pois tempo é dinheiro, é oportunidade. Precisamos correr, fazer as coisas rapidamente para não perder tempo, ser dinâmico e eficaz.

Um “dia santo” é uma folga durante a nossa jor-nada para parar, refletir, rezar. Parar para fazer um balanço da situação da nossa fé e tomar cons-ciência dos hábitos de superficialidade e pressa que, às vezes, caracterizam a nossa relação com a Eucaristia celebrada nas nossas comunidades.

Acredito que este é bom momento para ava-liar a nossa participação na Missa, celebrando o mistério da Páscoa com a Cruz, Morte e Ressur-reição do Senhor. Parar e nos perguntar como nós ouvimos a Palavra e como nos alimenta-mos com o Pão que nos é dado como presente.

A página de Marcos que a liturgia nos propõe nesta solenidade é algo que impressiona e fas-cina. Jesus diz para tomar e comer sua carne e beber do cálice com o seu sangue! Parece lou-cura! Jesus está no meio de nós com seu corpo, sua história, sua vida, o amor apaixonado, a sua transparência da Face do Pai.

Comer a carne e beber o sangue do Senhor é nutrir-se do coração ardente de amor, é assimi-lar o segredo da vida mais forte que a morte, e descobrir que Deus é mais íntimo do que eu comigo mesmo.

Comer e beber Dele é descobrir que somente Ele alimenta e acalma as nossas inquietações, que só Ele pode dar força e direção para nossa vida, que só Ele pode preencher nossas vidas de beleza na quotidianidade.

Alimentar-nos d’Ele significa o nosso “sim” ao projeto de vida que Jesus revelou da Cruz;  é re-nunciar a ser os arquitetos da sua própria vida e entrar em comunhão com o seu plano de amor.

Jesus não quer que suas palavras sobre o pão descido do céu sejam interpretadas de modo alegórico ou como uma imagem figurativa. Ele pede para que sejam percebidas exatamente como soam, sem qualquer adição do pen-samento humano. Elas são assim, assim devem ser acolhidas, acreditadas e vividas.

O pão que desceu do céu é Ele, Jesus. Ele veio na carne para habitar entre nós, para se fazer

nosso alimento e nossa bebida de vida eterna. Ele realmente nos dá a sua carne para que nós a comamos para não morrermos para sempre.

Quando, no entanto, Ele anuncia esse misté-rio, os seus ouvintes, ao invés de se abrirem à fé, começaram a discutir fortemente. Eles gos-tariam de compreender primeiro, para depois acreditar. Com o mistério, primeiro o acolhemos, vivemos, fazemos com que se torne nossa car-

ne e nosso sangue, O transformamos em nossa história. Vivido e concretizado em nós, começa-mos a compreendê-Lo de acordo com a medida de inteligibilidade contida nas palavras que o expressam e manifestam.

Jesus não se apressa em explicar o mistério. Ele simplesmente se limita a reafirmar a realidade de seu corpo e de seu sangue juntamente com a outra realidade de tomar, comer e beber. A carne deve ser tomada e comida. O sangue deve ser tomado e bebido. Somente assim eles se tornam em nós comida e bebida de vida eterna.

Jesus, porém, nos revela por que nós não mor-reremos para sempre: porque com a sua carne comida e com o seu sangue bebido, nós vivere-mos interiormente para Ele, na procura do per-

feito cumprimento da Sua vontade. Eis a grande diferença abissal  que distingue a Eucaristia do maná. O maná era só o pão da terra, alimentava o corpo do povo de Deus no deserto. A Eucaris-tia, ao invés, é Deus mesmo que nos alimenta e nós nos unimos ao Senhor. Quem assim se alimenta e se deixa converter e tornar-se “nova criatura” poderá também experimentar a possi-bilidade de fazer o bem.

Neste dia em que manifestamos, diante de um mundo em mudança, a nossa fé na presença real de Cristo Eucaristia e nos comprometemos com um mundo novo, peçamos à Virgem Maria, Mãe da Redenção, aos Anjos e Santos que nos aju-dem a viver e aumentar a fé nesse mistério.

Que a passagem de Cristo na Eucaristia pelas nossas ruas e praças nos comprometa a sermos, também nós, pessoas alimentadas pela Eucaristia, que passam pelas estradas do mundo proclaman-do Cristo Jesus Ressuscitado, vida para o mundo!

Imagem do Santíssimo Sacramento

Adaptação do texto de junho de 2011Dom Orani João TempestaArcebispo do Rio de Janeiro

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Marcos, o EvangelhoIniciamos no último artigo uma apresentação do

Evangelho segundo Marcos. O motivo desta apre-sentação é que, na Igreja Católica Apostólica Ro-mana, neste ano de 2012, o Evangelho que mais será proclamado nas celebrações dominicais será este, de Marcos. A cada ano os Evangelhos são al-ternados: Mateus, Marcos e Lucas. A cada ano cor-responde um Evangelho. O Evangelho de João é proclamado em Domingos em Domingos específi-cos nos diversos anos.

O Evangelho de Marcos tem diversos modos de ser dividido. A divisão de um texto bíblico depende de alguns fatores. Primeiro, há elementos objetivos, como frases, elementos gramaticais, mudanças de locais e tempos na narração. E os elementos subje-tivos dependem da percepção de cada estudioso ou leitor do texto. Apresentaremos aqui uma di-visão que é fruto destes fatores.

Na nossa maneira de compreender o texto do Evangelho segundo Marcos ele pode ser dividido em cinco partes. Vejamos.

Introdução ou Abertura: 1,1–13. Depois do título do Evangelho, no versículo1, o texto apresenta João Batista posto em paralelo com Isaías, o Profeta que anuncia com insistência a vinda do Messias. Logo em seguida Jesus aparece, vindo de Nazaré. Ele vai até João Batista que o mergulha. E ai temos o primeiro momento grandioso do Evangelho de Marcos, que está em 1,10–11. Quando Jesus sai da água uma voz declara: “Tu és o meu Filho amado, em ti me com-prazo”. Esta afirmação, dirigida para Jesus e não para João Batista, como muitos podem pensar, é apre-sentada por Marcos para que o leitor entenda que este Jesus é aquele que foi anunciado por Isaías e preparado por João Batista. Logo em seguida Jesus deve ir até o deserto e superá-lo. É o sinal de que Ele irá enfrentar a oposição e a perseguição.

Corpo principal do Evangelho: 1,14 -12,44. Estes capítulos compõem-se de milagres de Jesus, de al-guns ensinamentos, de encontros e desencontros com as autoridades judaicas. Em vários momentos Jesus se ocupa com seus discípulos e apóstolos, ensi-nando-os, chamando-lhes a atenção e animando-os.

Como aqui temos a maior parte do texto de Mar-cos é aqui também que temos as maiores possibi-lidades de subdivisões. Alguns estudiosos encaram esta parte como uma grande caminhada de Jesus, da periferia da sociedade judaica, em Cafarnaum na Galileia, para o centro, Jerusalém, na Judeia. É um modo de dividir o texto. Outros estudiosos veem di-visões a partir de ações de Jesus: milagres diversos; questões levantadas por Jesus para seus discípulos e reações dos mesmos, bem como dos ouvintes de Jesus. Simplificando, eu acho que estes capítulos podem ser divididos em duas grandes partes.

O texto que divide este corpo principal de Marcos

é o capítulo oito, versículos 27 a 30. Trata-se do texto no qual Jesus pergunta aos seus apóstolos sobre o que dizem a seu respeito. A resposta deles é que as pessoas afirmam que Ele, Jesus, é um Profeta. Então, Ele pergunta a opinião deles, dos apóstolos. Pedro responde que Jesus é o Cristo. Em seguida Jesus proíbe que divulguem esta certeza.

Parece que, até este momento, Jesus vai manten-do um relativo sucesso. A partir desta passagem as coisas parece que mudam aos poucos. Ele vai anun-ciando que irá ser perseguido, sofrerá e acabará sendo preso e morto. Depois disto tudo Ele anuncia que irá voltar à vida, ressuscitar. E os apóstolos não conse-guem entender. De fato, como um Messias, um enviado de Deus, pode ter um destino tão trági-co assim? Não tem sentido.

No final deste bloco de texto, a partir do capítulo 11, Jesus está em Jerusalém e tem encontros difíceis com as autoridades judaicas. A oposição a Jesus começa a ficar muito forte e estar ao seu lado é um risco. Ele supera as ciladas e vence seus opositores, mas eles têm o recurso da calúnia e do poder, bem como da proximidade com a autoridade romana.

Discurso apocalíptico: 13,1–37. Esta parte de Mar-cos é uma espécie de apêndice do texto dentro da narração. Jesus faz afirmações de natureza apocalíp-tica, isto é: usa imagens grandiosas e em parte pertur-badoras para anunciar fatos e situações que precisam ser preparados. Este é um capítulo muito interes-sante, pois imagens da destruição de Jerusalém, no ano 70 dC., se juntam a imagens do fim da história. Para uma cultura que considerava Jerusalém o centro do mundo a sua destruição era, sem dúvida, o final do mundo! No final o que Jesus propõe, de modo muito vivo e insistente, é a vigilância.

Paixão e Morte de Jesus: 14,1—15,47. Estes capí-tulos contam os momentos mais dramáticos da vida de Jesus. Jesus é cercado de todos os lados pe-los seus inimigos e fica sozinho. Assim eles podem rende-lo e conduzi-lo até o governador romano. An-tes disto, porém, Jesus marca sua presença de modo definitivo junto aos apóstolos. Deixa a si mesmo em forma de sinal, partilhando o pão e o vinho com eles. É um momento de intensa emoção e signifi-cado. Em torno a este gesto, que se transforma em Memória e que, quando refeito, marca a presença contínua do Senhor, a comunidade dos discípulos do Mestre se identifica com Ele e se mantém. É o sinal de sua paixão, morte e ressurreição, algo que ultrapassa os limites dos gestos sensíveis e tempo-rais e adentra o eterno de Deus no tempo humano.

No final do capítulo 15, imediatamente depois da morte de Jesus na cruz, o centurião, soldado ro-mano, vendo o condenado morto, exclama: “Verda-deiramente este homem era filho de Deus” (15,39). Claro que esta afirmação não é uma declaração de

divindade de Jesus, mas de alguma maneira liga o aparente final da vida do Messias ao início do Evan-gelho, quando líamos que aquele era o princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus (cf. Marcos 1,1). Assim a sequencia narrativa iniciada no capítulo um tem uma primeira conclusão. Mas não é o fim!…

O Ressuscitado: 16,1-20. Aqui temos um dos capítulos mais curiosos dos Evangelhos. Os primei-ros oito versículos não causam dificuldade. Trata-se da narração da descoberta do túmulo vazio e as primeira notícias da ressurreição de Jesus. Mas do versículo nove em diante temos um texto que, dizem os entendidos, não é parte original do resto do Evange-lho de Marcos. Não entraremos nesta questão agora, pois é uma situação complexa de ser analisada. O que é importante notar é a dupla imagem que os versículos 19 e 20 apresentam.

Lá lemos que Jesus, depois de falar aos discípu-los e apóstolos, foi arrebatado ao céu e sentou-se à direita de Deus (cf. 16,19). É a conclusão que fecha o arco narrativo iniciado em 1,1, quando Jesus foi apresentado como Filho de Deus. A segunda ima-gem é a dos discípulos que saem a pregar por toda parte, realizando sinais que antes Jesus havia anun-ciado que eles realizariam.

Jesus, o Messias Filho de Deus. Marcos pode ser resumido de muitas maneiras. É impossível indicar de uma só maneira o sentido e o seu conteúdo. Eu arrisco resumi-lo desta forma: em Marcos vemos Jesus sendo apresentado como o Messias, na linha dos Profetas do antigo Israel. Ele é também o Filho de Deus, que realiza a salvação de Deus no meio de seu povo e se expande para todas as nações. Até hoje e até nós.

santuariosantaedwiges.com.br

Junho de 2012 15Especial

Pe. Mauro Negro, OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

Evangelistas com seus simbolos, Ravena, S Vital. Mosaico do presbiterio, sec. VI

O Evangelho segundo Marcos pode ser dividido de várias maneiras.Nas divisões são evidenciados os momentos e argumentos

que determinam ser Jesus o Messias ou Cristo, e ser o Filho de Deus

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