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PEU VARGENS Análise Comparativa - Textos de Lei Lei Complementar 104/09 x Lei Complementar 79/06 Dezembro 2009 Elisa Sesana Gomes

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Page 1: PEU VARGENS comparação LC 79 c LC 104

PEU VARGENS

Análise Comparativa - Textos de Lei Lei Complementar 104/09 x Lei Complementar 79/06

Dezembro 2009Elisa Sesana Gomes

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações das alterações promovidas

1) Recuperação ambiental

Área IBRATA Recuperação no Setor J

2) Ordenação do território e outorga onerosaArt. 22 – Setores G H E = ocupação restrita (menor densidade) para manter atributos paisagísticos, ambientais, fragilidade solo, mesmo que infra-estruturado (Vide art 48 do Plano Diretor LC 16/92).

Art. 94 – Para Setor G permitida outorga onerosa, transferência direito de construir e operação consorciada.

§ 1o.- H e E = ocupação acima dos índices do Anexo V só por operação consorciada.

Art. 26 e 97 –Todos os setores são Áreas de Interesse Urbanístico.

Acrescenta ao PEU o Setor L que não estava na LC 79/06.

Art. 58 - Permitida a outorga onerosa em todos os setores com Índices urbanísticos diferenciados conforme coluna ‘Com contrapartida” do Anexo V.

Art. 99 – Permite para o PEU a aplicação de todos os instrumentos onerosos previstos no Plano Diretor.

Extingue-se diferenciação de tratamento entre setores de ocupação restrita e adensamento controlado;

Privilegia a outorga onerosa sobre outros institutos jurídico-urbanísticos;

Com todos os setores classificados na Zona de Especial Interesse Urbanístico permite a outorga onerosa para todos os Setores do PEU e cria coluna “com contrapartida”no Anexo V para a possibilidade de aplicação de Índices Urbanísticos que favorecem o adensamento;

Acrescenta Setor L ao PEU

Art. 22 – A B C D J I F Adensamento controlado = Ocupação admitida progressivamente compatíveis com infra-estrutura e proteção ambiental. Mantém-se IU do Anexo V mesmo com outorga onerosa.

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações das alterações promovidas

3) Zonas de Especial Interesse Social

Art. 25 – Listagem de ZEIS éalterada.§ 1o. Parâmetros urbanísticos máximos a serem fixados pelo poder executivo.

Art. 25 . Excluído Vila Eucaliptos, Bandeirantes, Beira Rio, Caetê... Etc...Acrescido Amigos do Fontellaetc..Art. 27 – Parâmetros urbanísticos máximos fixados pela LC 104/09.

Maior controle de parâmetros urbanísticos pela LC 104/09(Áreas ainda sem mapeamento, não sabemos se a LC 104/09 elevou os parâmetros urbanísticos para estas áreas).

4) Obrigatoriedade de doação de área para uso público (art. 32)

20% em áreas < 30.000 m235% em áreas > 30.000 m2

15% áreas < 30.000 m230% em áreas > 30.000m2

§ 1º determina que no % estão incluídos além dos logradouros os canais e lagos construídos para navegação;§ 2º. no caso de a doação da área não servir para a instalação de equipamentos comunitários a doação será em dinheiro e não vai para conta específica destinada a desapropriação de áreas para a construçao dos equipamentos, mas para fundo específico do art. 98.

Redução da doação para área pública = maior adensamento.

Sem obrigatoriedade de desapropriação de outras áreas para a instalação de equipamentos públicos comunitários = maior adensamento e redução da área permeável.

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações das alterações promovidas

5) Uso do Solo (art. 48)

Residencial, serviços comercial Permite tb. Uso Industrial I e II:I - atividades industriais cujo processo produtivo seja compatível com os demais usos urbanos, inclusive o residencial);e II - atividades industriais cujo processo produtivo seja compatível com os usos urbanos e não cause incômodo ou prejuízo a localidade em que se situe.

Permitido nos setores A, B, C. D, E, F, G, I, J

6) Anistia (art. 51)

Para legalização de lotes com 1 residência fora dos padrões urbanísticos.

Não há. Possibilidade de aplicação de Termos de Ajustamento de Conduta.

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações

7) Limites de Setores (Relação logradouros e lotes – art. 54)

Nos Setores A e B a faixa do logradouro vai até 50 metros dentro do lotes.

No Setor A a faixa do logradouro vai até 75 metros dentro do lotes.

A faixa de logradouro do Setor A é mais adensável do que as demais zona do setor. E éaplicada sobre uma área maior do que a prevista na LC 79/06, porém excluiu-se o Setor B desta “prerrogativa”.

9) Coeficiente de Adensamento “Q’ = número máximo de unidades habitacionais por lote

Cf Anexo V. Suprimido .

10) Tamanho mínimo área útil edificações residencia is

Unifamiliares = 40 m2Vilas = 50 m2Multifamiliares = 50 m2

Unifamiliares = 70 m2Vilas = 50m2Multifamiliares = 42 m2

11) Grupamento de áreas privativas

Sem previsão. Artigos 89 a 93. % de doação de área para uso público de 8% a 15% (menor do que a prevista para as demais espécies de parcelamento).

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações

12) Aplicação das contrapartidas

Art. 96 - Fundo Municipal de Desenvolvimento das Vargens – FMDV.

Art. 98 Sem previsão de Fundo. Aplicação em:I – implantação do Corredor T5;

II – ampliação da Avenida das Américas no trecho compreendido entre a Avenida Salvador Allendeaté a subida da Grota Funda;

III – duplicação da Estrada dos Bandeirantes no trecho compreendido entre a Avenida Olof Palme até a Avenida das Américas;IV – implantação do Túnel da Grota Funda;V – implantação de dragagem e do enrocamentodo Canal de Sernambetiba com a Praia daMacumba;VI – construção de núcleos habitacionais destinados a população de baixa renda;

VII – cessão de terrenos destinados a implantação de núcleos habitacionais para a população debaixa renda e de equipamentos públicos urbanos e comunitários;

VIII – realização de obras de infraestruturaurbana e implantação de novas vias;IX – construção ou reforma de prédios públicos municipais;

X – recuperação do meio ambiente ou do patrimônio cultural.

Destinação dos recursos prevista na LC 104/09 para conta específica = maior controle, menor flexibilidade.

Destinados unicamente a a obras de infraestruturas, equipamentos públicos e a preservação do meio ambiente (§ 2o)

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações

13) Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016

Setor L não constava do PEU

§ 6º. No caso de efetiva necessidade de utilização de terrenos particulares nos eventos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, estes poderão ser doados, e a totalidade do potencial construtivo (ATE) deverá ser necessariamente transferida para os terrenos lindeiros, do mesmo proprietário,somando-se aos índices previstos na coluna 2 do Anexo V da presente Lei Complementar.

§ 7º. Para as áreas utilizadas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, os projetos incidentes sobre a mesma ficarão isentos do pagamento da contrapartida estabelecidas na Coluna 2 do Anexo V desta Lei Complementar.§ 8º. Todos os parâmetros urbanísticos não utilizados nos terrenos para projetos definidos pelo Poder Público para fins de eventos voltados para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, poderão ser transferidos para terrenos limítrofes do mesmo proprietário, devendo ser somado diretamente aos parâmetros definidos na coluna 2 do Anexo V desta Lei Complementar.

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LC 79/06 LC 104/09 Efeitos/ações

14) Entorno Morro do Portelo, Morro do Amorim e Mor ro do Cantagalo,presentes no Setor F

Art. 104 - Permitidas construções com no máximo 3 andares.

Faltam delimitações dos polígonos dos respectivos entornos.

15) Entorno Aeroporto Jacarepaguá (Setor L)

Art. 105 – no. de pavimentos e altura devem respeitar cone de aproximação.

16) Área Uso Especial I – Parte Setor G e H

Art 98 § único VII – Pousadas. Art 106 § único item VII –Pousadas, hotéis, centro convenções.

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1. Áreas de baixios e inundações;2. Áreas de Ocupação Restrita (?);3. Instabilidade Geológica (escorregamentos

nas encostas e corridas de detritos ao longo das drenagens naturais) ;

4. Turfa (adensamentos do solo com conseqüente recalque das estruturas);

5. FMP de rios, canais e outros corpos d’água (Código Florestal);

6. Áreas naturais já protegidas pela legislação (?);

7. Áreas remanescentes de suporte ecológico — brejos;

8. Áreas com ausência de infraestruturabásica (abastecimento d’água, esgotamento sanitário, coleta e disposição de resíduos sólidos);

9. Áreas que necessitam de recuperação ambiental e/ou recomposição vegetal e paisagística, em razão das agressões sofridas por processos antrópicos.

Ações propostas (artigos 7º a 9º e 18)1) Elaboração do plano de macrodrenagem, de

recuperação e preservação dos canais que contemple:

a) Relatório dos meios de controle e a fiscalização da ocupação das margens por edificações irregulares;

b) Relatório dos meios de controle e fiscalização do lançamento de esgotos sem tratamento ou com tratamento inadequado.

2) A geração de efluentes líquidos e de resíduos sólidos de qualquer natureza deverá ser acompanhada de apropriado sistema de tratamento, coleta e disposição, respectivamente, conforme as exigências dos órgãos ambientais competentes no licenciamento de projetos e empreendimentos.

3) Caberá ao órgão municipal responsável pelo controle geotécnico estabelecer as ações complementares necessárias ao tratamento adequado das áreas potencialmente sujeitas a acidentes associados a processos geodinâmicos, como inundações e escorregamentos nas encostas, bem como ao adensamento do solo.

4) Programa de Reabilitação Ambiental da Baixada de Jacarepaguá, desenvolvido pelo órgão responsável pela drenagem no Município.

LC 79/06 e LC 104/06Fragilidades (artigo 6º.)