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PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O PPRA ISMA – 121

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PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A

ORIENTAÇÕES GERAIS

SOBRE O PPRA

ISMA – 121

Tendências Século XXI

M.T.E = Trabalho

M.S = Saúde

M.P.A.S / I.N.S.S =

Previdência

Estimativa dos Acidentes do

Trabalho Fatais no Mundo

REGIÃO GEOGRÁFICA

TAXA DE

MORTALIDADE

LABORAL

N.º DE

EMPREGADOS

(milhões)

TOTAL DE

ACIDENTES

ECONOMIAS

CONSOLIDADAS5,3 366.437 19.525

ÍNDIA 11 334.000 36.740

CHINA 11,1 614.690 68.231

PAÍSES SOCIALISTAS DA

EUROPA DO LESTE11,1 140.282 15.563

AMÉRICA LATINA E

CARIBE13,5 195.000 26.374

ÁFRICA SUBSAARIANA 21 218.400 45.864

ORIENTE MÉDIO 22,5 186.000 41.850

ÁSIA E TERRITÓRIOS

INSULARES23,7 339.840 80.586

Observações: 1.Taxa de Mortalidade Laboral = Número de acidentes fatais para cada 100.000 trabalhadores.

2. Não inclui as mortes por acidente em trânsito e por doenças profissionais.

3. Classificação por região geográfica conforme critérios do Banco Mundial.

4. No total dos acidentes fatais do Brasil estão incluídos os acidentes de trânsito e doenças profissionais

Fonte:Dr. Jukka Takala OIT-CIS –1999

OBS: Empregados, estão incluídos os domésticos.

Fonte: PNAD/98

OCUPAÇÃO

ATÉ UM

SALÁRIO

MÍNIMO

MAIS DE UM

SALÁRIO MÍNIMOTOTAL PERCENTAGEM

Empregados com carteira 1.930.545 19.163.016 21.093.561 -30,15%

Funcionário público

(estatutário e militar)371.484 4.184.007 4.555.491 -6,51%

Empregados sem carteira 7.628.666 8.442.553 16.071.219 -22,97%

Conta própria 4.901.157 11.165.314 16.066.471 -22,96%

Empregador 98.545 2.752.635 2.851.180 -4,08%

Outros 5.718 9.319.473 9.325.191 -13,33%

Total 14.936.115 55.026.998 69.963.113-100,00%

Quantidade de Pessoas Ocupadas

Realidade Trabalhista do Brasil 2001

• 60% das empresas brasileiras empregam até quatro pessoas.

• 0,08% das empresas empregam mais de mil pessoas.

• 2,3 milhões é a quantidade de processos trabalhistas em andamento no Brasil.

• 1,5 milhão é o número de sentenças trabalhistas em execução

• 50% das ações ajuizadas na Justiça do trabalho, em média, são solucionadas na primeira audiência.

Tendências Século XXI

NOVA NR- 4 SESMT

EXTERNO E COLETIVO

PRIVATIZAÇÃO S.A.T

SISTEMAS DE GESTÃO

Tendências Século XXI

O.I.T ANOS 50 – 70

O.M.S ANOS 80 – 90

O.M.C ANOS 90

ISO 9.000 – 90, ISO 14.000 – 96

BS 8800 – 98 / DIRETRIZ OIT - 2001

Tendências Século XXI

MAPAS DE RISCOS

PPRA + PCMSO

SGSST – OIT

PRIVATIZAÇÃO DO SAT

Tendências Século XXI

LAUDO TÉCNICO

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

DIRBEN - 8030

O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO ?

É UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DOS FATORES DE

PRODUÇÃO, MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, PROCESSOS E

RECURSOS HUMANOS, VOLTADOS PARA A SOBREVIVÊNCIA DA

EMPRESA, ATRAVÉS DA BUSCA CONSTANTE DO AUMENTO DA

PRODUTIVIDADE.

OS MELHORES ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE SÃO OBTIDOS

ATRAVÉS DA REDUÇÃO DOS CUSTOS E AUMENTO DO

FATURAMENTO.

“HARDWARE”;

EQUIPAMENTOS

E MATERIAIS

“SOFTWARE”

PROCEDIMENTOS

ELEMENTO

HUMANO

SISTEMA

OPERACIONAL

“PRODUZIR CADA VEZ MAIS E

MELHOR COM CADA VEZ MENOS”

CONCEITO DE

PRODUTIVIDADE

SEU

SISTEMA

REFERÊNCIA: “MELHOR DO MUNDO”

“DIFERENÇA EM

TERMOS NUMÉRICOS”

SISTEMA DE GESTÃO

“EMPRESA SERROTE” “EMPRESA ESCADA”

M

E

L

H

O

R

I

A

PERDA DA MELHORIA

POR FALTA DE

SISTEMATIZAÇÃO DOS

PROCEDIMENTOS

(ROTINA)

M

E

L

H

O

R

I

A

ANÁLISE DO

PROCESSO

E NOVO

PADRÃO

PROPOSTO

CONCEITOS DE EMPRESA SERROTE

E EMPRESA ESCADA

ACIDENTE

PROBLEMA

É O LEVANTAMENTO

METÓDICO

DE PROBLEMAS BASEADO EM

FATOS E DADOS

ANÁLISE E SOLUÇÃO

REDUZIR

10%

DOS

ACIDENTES

A

REDUZIR

EM15%

OS FATORES

DE RISCO

AUMENTAR

10%

DAS

PERMIÇÕES

DE

TRABALHO

C

AUMENTAR

7% AS

REUNIÕES

DE

SEGURANÇA

B D

AUMENTAR

8%

PALESTRAS

DE

SEGURANÇA

REDUZIR

15%

LICENÇAS

MÉDICAS

b

B

a

c

ab

c

a

b

ESQUEMA MOSTRANDO O DESDOBRAMENTO DE UMA META NUM

RELACIONAMENTO CAUSA-EFEITO (DIAGRAMA DE ISHIKAWA)

Princípios da Qualidade

Sistema de Gestão

de Saúde e Segurança

Controle dos RiscosMelhoria Contínua da Incidência

de Acidentes e Doenças

Amplitude da

Ação Requerida

Estabelecer e Manter

o Controle da Gestão

Riscos, Atividades,

Produtos e Serviços

Organização da

Saúde e Segurança

Sistema

Operacionais

Tamanho da

Organização

Promover a

Cooperação

Assegurar a

Comunicação

Desenvolver

Competência

Amplitude da

Ação Requerida

Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais

Recursos Físicos

e Humanos

Equipamentos e

Matérias Primas

Ambiente de

Trabalho

Procedimentos

Fatores Pessoais(Trabalhadores)

Trabalho

Organização

CooperaçãoControle

Comunicação Competência Produtos

e Serviços

Risco = Gravidade x Probabilidade

Risco

Probabilidade de

Materialização

do Perigo

PerigoPotencial de

Produzir Dano

Acidente ou

Incidente

Perdas=

1 – INTRODUÇÃO

Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N.º

25, aprovou o texto da Norma

Regulamentadora, NR-9 que estabelece a

obrigatoriedade da elaboração e

implantação, por parte de todos os

empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do

Programa de Prevenção dos Riscos

Ambientais – PPRA.

1 – INTRODUÇÃO

O PPRA do estabelecimento está descrito no

Documento Base que contém os aspectos

estruturais do programa, a estratégia e

metodologia de ação, forma de registro,

manutenção e divulgação dos dados, a

periodicidade e forma de avaliação do

desenvolvimento do programa e o planejamento

anual com o estabelecimento das metas a serem

cumpridas com os prazos para a sua implantação

conforme cronograma.

1 – INTRODUÇÃO

Este programa constitui-se numa ferramenta

de extrema importância para a segurança e

saúde dos empregados, proporcionando

identificar as medidas de proteção ao

trabalhador a serem implementadas e também

serve de base para a elaboração do Programa

de Controle Médico e Saúde Ocupacional –

PCMSO, obrigatório pela NR-7.

1 – INTRODUÇÃO

Esta ISMA descreve o conteúdo mínimo para

o PPRA dos estabelecimentos da Companhia,

fornecendo, por conseguinte, elementos para

a área médica desenvolver os PCMSO e

demais programas voltados para prevenção de

acidente e ou controle dos riscos.

Estabelece, ainda, orientações sobre o

procedimento para a revisão periódica do

PPRA.

1 – INTRODUÇÃO

O “Anexo A”, apresenta uma especificação

de serviços, que tanto pode ser utilizada

para contratação de empresas

especializadas nesta área, quanto para servir

de referência para o Órgão.

Desta forma, estamos de posse de uma

ferramenta que nos permitirá a validação

dos trabalhos contratados.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO

DO PPRA

Seguem abaixo orientações para que os

Órgãos da Companhia avaliem a adequação

de seu PPRA ou utilizem as informações

como uma diretriz naqueles

estabelecimentos que estão fazendo o PPRA

pela primeira vez.

O Órgão deve buscar preencher todas as

etapas dos itens 2.1 e 2.2, conforme abaixo.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO

DO PPRA

Estas etapas devem estar contempladas no

Plano de Ação.

O Plano deverá ser atualizado

constantemente, a medida que as etapas

forem sendo cumpridas.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO

DO PPRA

2.1 – Órgãos que elaboram o PPRA pela

primeira vez.

Utilizar as especificações constante do

“Anexo A” na sua totalidade.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO

DO PPRA

2.2 – Instalações que possuem PPRA, porém

não foram realizadas medições dos agentes

agressivos.

Verificar se os agentes reconhecidos, mas

não avaliados indicados no PPRA

representam a totalidade dos agentes

existentes no órgão. Em caso negativo,

revisar o Documento-base incluindo os

novos agentes.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A

ELABORAÇÃO DO PPRA

Em seguida, pesquisar empresa que realize as

medições ou utilizar corpo técnico da Cia. Para

tanto, utilizar a especificação a partir do item

Técnica de Avaliação dos Agentes do “Anexo A”.

As etapas anteriores já estarão cumpridas, uma

vez que o PPRA já existe, bastando apenas a sua

revisão.

Concluídas as medições, revisar o Plano de Ação,

anexar os laudos técnicos no PPRA e preencher o

formulário de registro de revisões.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO

PPRA

2.3 - Instalações que possuem PPRA com

medições efetuadas.

Avaliar o atendimento ao Plano de Ação.

Atentar para as reavaliações anuais

necessárias previstas ou não no PPRA.

Nestas reavaliações, deve ser considerado se

houve alterações de processo, lay-out ou

atividades que contribuíram para modificar

os riscos reconhecidos.

2 – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO

DO PPRA

Em caso positivo, atualizar o PPRA conforme

as etapas previstas no “Anexo A”.

Em seguida, revisar o Plano de Ação, anexar

os laudos técnicos no PPRA e preencher o

formulário de registro de revisões do PPRA.

3- INTEGRAÇÃO COM A CIPA

Os empregados terão participação efetiva no

programa, através dos seus representantes da

CIPA que estiver em gestão, dando sugestões

e informando a administração sobre

condições que julgarem de risco.

O documento base, suas alterações e

complementações deverão ser apresentados e

discutidos na CIPA, quando existente na

empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma

cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

ANEXO A

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS

PARA ELABORAÇÃO DO

"PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE

RISCOS AMBIENTAIS - PPRA"

1 - OBJETIVO

O PPRA tem como objetivo a preservação da

saúde e a integridade física dos trabalhadores,

através do desenvolvimento das etapas de

antecipação, reconhecimento, avaliação e

conseqüentemente o controle da ocorrência dos

riscos ambientais existentes ou que venham a

existir nos locais de trabalho, levando-se sempre

em consideração a proteção do meio ambiente e

dos recursos naturais.

1 - OBJETIVO

O PPRA é parte integrante do conjunto mais

amplo de iniciativas da empresa, no campo da

preservação da saúde e da integridade física

dos trabalhadores, estando articulado com o

disposto nas demais Normas

Regulamentadoras.

Tem ainda o objetivo de atender as

obrigatoriedades legais, prevista nas normas

específicas.

1 - OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo

fornecer as orientações mínimas

necessárias para elaboração do "Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais –

PPRA” relativo ao ambiente de trabalho

do:

(nome do estabelecimento)

sito a:

(endereço).

2 – INFORMAÇÕES PRELIMINARES

O conteúdo do PPRA deverá atender na

íntegra o que preconiza a NR-9 do

Ministério do Trabalho e Emprego.

O PPRA deverá se estender a todas as áreas

de trabalho ocupadas pela instalação da BR

Distribuidora, estando articulado com o

PCMSO, quando disponível na instalação.

O Documento Base do PPRA deverá conter

no mínimo a seguinte estrutura:

2 – INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Planejamento anual com estabelecimento de

metas, Prioridades e Cronograma;

Estratégia e Metodologia de ação;

Forma de registro, manutenção e divulgação

de dados;

Periodicidade (máxima de um ano) e forma

de avaliação do desenvolvimento do PPRA;

Conteúdo das revisões efetuadas desde a

elaboração do PPRA.

2 – INFORMAÇÕES PRELIMINARES

As partes do PPRA relativas à fase de

reconhecimento e avaliação ambiental deverão

ser obrigatoriamente assinadas por Engenheiro

de Segurança do Trabalho ou Técnico de

Segurança do Trabalho. Nos dois casos, o

profissional deverá recolher Anotação de

Responsabilidade Técnica (ART) junto ao órgão

regional do CREA (Conselho Regional de

Engenharia, Arquitetura e Agronomia). A cópia

da ART deverá ser anexada ao PPRA.

2 – INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Quando o trabalho for realizado por

empresa especializada em Engenharia de

Segurança do Trabalho, também a

empresa contratada deverá ser registrada

no respectivo CREA.

3 – CAPA

Deverá ser utilizada folha de papel timbrado

da empresa prestadora do serviço ou do

profissional que estiver realizando o trabalho,

contendo o título “Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais”, o nome do

estabelecimento onde foi realizado o

trabalho e a data da sua conclusão, que

passará a ser a data do Documento Base.

4 – ÍNDICE

O índice deve figurar em uma folha própria,

contendo o detalhamento do PPRA e as

respectivas páginas onde se encontram os

assuntos.

5 - DOCUMENTO BASE

É o PPRA propriamente dito, uma folha de

rosto deve capear o conteúdo do trabalho,

com o título “Documento Base”.

O Documento base do PPRA é parte

integrante do Programa que apresenta a sua

estrutura.

6 - IDENTIFICAÇÃO DO

ESTABELECIMENTO

Informar os seguintes dados:

Unidade:

Endereço:

Telefone:

Horário de Trabalho:

Jornada Diária:

Profissional responsável pelo SESMT:

Data de Inspeção:

6 - IDENTIFICAÇÃO DO

ESTABELECIMENTO

Informar os seguintes dados:

Responsável pela Inspeção:

Número de empregados:

Afastados por Licença Médica:

Afastados por Acidente do Trabalho Típico:

Afastados por Doença Ocupacional:

Empregados Readaptados:

7 - ENQUADRAMENTO DO

ESTABELECIMENTO NA CLASSIFICAÇÃO

NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS,

CONFORME QUADRO “I” DA NR-4:

Informar os seguintes dados:

CNPJ:

CNAE:

Grupo:

Subgrupo:

Grau de Risco:

8 - ATIVIDADES DO

ESTABELECIMENTO E DESCRIÇÃO DO

AMBIENTE DE TRABALHO

Descrever de forma sucinta as atividades do

estabelecimento e como elas ocorrem,

fazendo a caracterização física do ambiente

de trabalho e de seus processos de trabalho.

9 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

REALIZADAS NOS SETORES DE

TRABALHO.

Desenvolver planilha contendo a relação de

setores visitados, as funções dos

trabalhadores, o quantitativo de empregados

e descrição das atividades realizadas

9 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

REALIZADAS NOS SETORES DE

TRABALHO.

SETOR

FUNÇÕES

EXISTENTES/Nº DE

EMPREGADOS

DESCRIÇÃO DAS

ATIVIDADES

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE

TRABALHO

10 - QUALIFICAÇÃO DOS

RESPONSÁVEIS

Informar o nome e o cargo dos responsáveis

pelo acompanhamento dos serviços nos

diversos setores da empresa.

Nome e Formação do profissional

responsável pela visita de campo e

levantamento das informações.

Nome e Formação do profissional

responsável pelo SESMT, quando houver.

11 - DEFINIÇÃO DAS

RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR:

O empregador é o responsável por estabelecer,

implementar e assegurar o cumprimento do

PPRA, como atividade permanente da empresa”.

Informar aos trabalhadores sobre os riscos

ambientais e meios disponíveis de proteção.

11 - DEFINIÇÃO DAS

RESPONSABILIDADES

DOS TRABALHADORES:

Os trabalhadores tem como responsabilidade

colaborar e participar na implantação e execução

do PPRA.

Seguir as orientações recebidas nos treinamentos

oferecidos dentro do PPRA; e informar ao seu

superior hierárquico direto ocorrências que, a seu

julgamento, possam implicar em riscos à saúde

dos trabalhadores.

11 - DEFINIÇÃO DAS

RESPONSABILIDADES

DO SESMT:

Assessorar as unidades do estabelecimento na

efetiva implantação do PPRA e em todos os

demais assuntos relacionados com a Engenharia

de Segurança do Trabalho e Medicina do

Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e

proteger a integridade física dos funcionários.

Realizar anualmente junto com a administração

do estabelecimento e com a CIPA a reavaliação do

PPRA.

12 – DEFINIÇÕES

RISCOS AMBIENTAIS

Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata

do PPRA, são considerados riscos

ambientais os agentes físicos, químicos e

biológicos que, em função de sua natureza,

concentração ou intensidade e tempo de

exposição, forem capazes de causar dano a

saúde do trabalhador.

12 – DEFINIÇÕES

HIGIENE OCUPACIONAL

É a ciência e arte dedicada à prevenção,

reconhecimento, avaliação e controle dos

riscos existentes ou originados nos locais de

trabalho, os quais podem prejudicar a saúde

e o bem estar das pessoas no trabalho,

enquanto considera os possíveis impactos

sobre o meio ambiente em geral.

12 – DEFINIÇÕES

CONSEQÜÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO

AOS AGENTES AGRESSIVOS

- Enfermidades Profissionais

- Fadiga

- Acidentes do trabalho

- Envelhecimento e Desgaste Prematuros

- Insatisfação

12 – DEFINIÇÕES

AGENTES FÍSICOS

São as diversas formas de energia a que possam

estar expostos os trabalhadores.

Devem ser considerados durante as avaliações,

os agentes físicos que se apresentam nas

seguintes formas de energia: Ruído; Vibração;

Pressões Anormais; Temperaturas Extremas;

Radiações Ionizantes; Radiação Não

Ionizantes; Infra-som e Ultra-som.

12 – DEFINIÇÕES

AGENTES QUÍMICOS

São substâncias, compostas ou produtos que

possam penetrar no organismo pela via

respiratória, ou pela natureza da atividade de

exposição possam ter contato através da pele

ou serem absorvidos pelo organismo por

ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos;

Névoas; Neblina; Gases e Vapores.

12 – DEFINIÇÕES

AGENTES BIOLÓGICOS

São os seguintes os agentes biológicos, nas

formas de microorganismos e parasitas

infecciosos vivos e suas toxinas, tais como:

Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;

Protozoários e Vírus, entre outros.

Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições

para os graus de riscos, que podem ser classificados em cinco

níveis conforme a sua categoria:

NÍVEL CATEGORIA

0 Insignificante

1 Baixo

2 Moderado

3 Alto ou Sério

4 Muito Alto

O grau de risco pode ser estimado a partir dos índices de

probabilidade de ocorrência do acidente ou exposição a agentes

agressivos e o índice relacionado com a magnitude ou

intensidade da conseqüência ou danos potenciais a saúde

humana.

GRAU DE RISCO SIGNIFICADO

0

Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nem um incômodo nem

um risco para a saúde ou integridade física.

1

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo sem ser uma

fonte de risco para a saúde ou integridade física.

2

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo ser

de baixo risco para a saúde ou integridade física.

3

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e

integridade física do trabalhador , cujos valores ou importâncias estão notavelmente

próximos dos limites regulamentares.

4

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e

integridade física do trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou doença elevada.

A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes

atmosféricos e agentes físicos do ponto de vista do Programa de

Prevenção de Risco Ambientais podem ser definidas conforme a

tabela abaixo, partindo-se sempre do nível do Grau de Risco

identificado para a definição da prioridade das avaliações quantitativas

a serem realizadas.

GRAU

DE

RISCO

PRIORIDADE DESCRIÇÃO

0 e 1 Baixa

Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das

exposições

2 Média

A avaliação quantitativa pode ser necessária porém não é

prioritária. Será prioritária somente se for necessário para

verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar que os

riscos estão controlados

3 Alta

Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e

verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas

de controle

4

Baixa

Alta

Avaliação quantitativa não é prioritária, não é necessário a

realização de avaliações quantitativas para se demonstrar a

exposição excessiva e a necessidade de implantar ou melhorar as

medidas de controle

A avaliação quantitativa somente será prioritária para o grau de

risco 4 quando for relevante para planejamento das medidas de

controle a serem adotadas ou para registro da exposição

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

A estratégia e respectiva forma de atuação

deverão ser desenvolvidas por meio de

reuniões de planejamento , confrontação de

relatos e dos dados de avaliações ambientais.

Na metodologia de avaliação dos agentes

ambientais, quando necessárias, deverão ser

utilizadas as normas da Fundacentro e da

ABNT usadas em Higiene do Trabalho,

relacionadas no final deste documento.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

O Programa foi desenvolvido em

quatro etapas distintas, a saber:

Antecipação,

Reconhecimento,

Avaliação e

Controle dos riscos ambientais.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

ANTECIPAÇÃO

Esta etapa envolve a análise de novos

projetos, instalações, produtos, métodos ou

processos de trabalho ou de modificação das

já existentes. O objetivo é a identificação dos

riscos potenciais e a introdução das medidas

de controle necessárias, para a sua eliminação

ou redução, antecipando-se a exposição ao

risco ambiental.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

RECONHECIMENTO

Esta etapa envolve a identificação

qualitativa e a explicitação, dos riscos

existentes nos ambientes de trabalho.

As informações necessárias nesta etapa

são:

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

A determinação e localização das possíveis

fontes geradoras, trajetórias e meios de

propagação, caracterização das atividades e

do tipo de exposição, identificação das

funções e determinação do número de

trabalhadores expostos ao risco.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

A obtenção de dados existentes na empresa,

indicativos de possível comprometimento da

saúde decorrentes do trabalho, possíveis

danos à saúde relacionados aos riscos

identificados disponíveis na literatura técnica.

A descrição das medidas de controle já

existentes na empresa e das possíveis

alterações para aumentar a sua eficiência na

redução ou eliminação dos riscos ambientais.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

Informações obtidas nos seguintes

documentos:

-Mapas de Riscos Ambientais.

-Levantamentos de Riscos nos Postos de

Trabalho.

- Análise Preliminar de Riscos – APR.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

Nota

“NR-9, item 9.1.2.1 – Quando não

forem identificados riscos ambientais

nas fases de antecipação ou

reconhecimento, descritas no item

9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-

se às etapas previstas nas alíneas “a” e

“f ” do sub-item 9.3.1.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Envolve o monitoramento dos riscos

ambientais para a determinação da

intensidade dos agentes físicos e a

concentração dos agentes químicos,

visando o dimensionamento da exposição

dos trabalhadores.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

A avaliação quantitativa deverá ser realizada

sempre que necessária para comprovar o

controle da exposição ou a inexistência dos

riscos identificados na etapa de

reconhecimento, dimensionar a exposição

dos trabalhadores e subsidiar o

equacionamento das medidas de controle.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

A avaliação deverá considerar as seguintes

atividades:

a - Definir e planejar a estratégia de

quantificação dos riscos, baseando-se nos

dados e informações coletados na etapa

anterior;

b - Quantificar a concentração ou intensidade

através de equipamentos e instrumentos

compatíveis aos riscos identificados e

utilizando-se de técnicas indicadas a seguir;

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

c - Verificar se os valores encontrados estão

em conformidade com os Limites de

Tolerância estabelecidos e o tempo de

exposição dos trabalhadores;

d - Verificar se as medidas de controle

implantadas são eficientes.

13 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS

DE AÇÃO

Nesta fase de avaliação, é primordial

caracterizar, através de metodologias técnicas,

à exposição de trabalhadores a agentes de

risco, considerando-se os Limites de

Tolerância e o tempo de exposição.

Deverá ser transcrita a conclusão quanto à

caracterização de dano à saúde do

trabalhador.

CATEGORIAS E INTERPRETAÇÃO DO

GRAU DE RISCO

GRAU

DE

RISCO

CATEGORIA SIGNIFICADO

0 Insignificante

Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem

nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física.

1 Baixo

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um

incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou integridade

física.

2 Moderado

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um

incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade

física.

3 Alto ou Sério

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um

risco para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores

ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites

regulamentares.

4 Muito Alto ou

Crítico

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um

risco para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma

probabilidade de acidente ou doença, elevada.

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

TÉCNICA DA

MEDIÇÃO

OBJETO DA

MEDIÇÃO

APLICAÇÃO

Medir a

Intensidade/Concentr

ação da FonteMáquina

Avaliação do efeito que

tem uma máquina ou

processo no ambiente de

trabalho

Medições Ambientais Ambientes Avaliação do ambiente

geral

Medição da Exposição Pessoas Avaliação da exposição das

pessoas em seu posto de

trabalho individual

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

RUÍDOA dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg)

deverão ser obtidos através de utilização de

audiodosímetro, que deverá receber os seguintes

ajustes:

- Curva de compensação "A".

- Exposição tipo contínua de 5 dB(A) de relação

amplitude/dobro de tempo (q).

- Contagem da dose a partir de 80 db(A).

- Dose de 100% para 8 h de exposição a 85 dB(A).

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

O empregado portador do audiodosímetro

deverá ser acompanhado durante todo o

tempo, não podendo desviar-se de sua rotina

de trabalho.

A seleção do ponto de medição e a

localização do objeto de medida são regidas

pelo objetivo que tenha a medição de ruído.

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

As medições da exposição deverão ser feitas

próxima da orelha do trabalhador a uma

distância de 5 a 10 cms.

Exemplo de Medição

MEDIÇÃO VARREDURA AVALIAÇÃO CONTROLE

Emissão Medição do nível de ruído

ou do nível de ruído

equivalente em diferentes

situações de ruído.

Complementar a varredura com

análise de frequência. É

conveniente gravar o sinal de

medição.

Apenas devem ser efetuadas

medições de acordo com as

normas reconhecidas e locais a

medir devem cumprir com

certos requisitos.

Gravação ou medição por

leitura direta do sinal

através de um microfone.

Nível de pressão sonora do

sinal de frequência

analisada. Requisitos

específicos para medição

em ambientes e aparelhos

de medição

Ambiente Medição do nível de ruído

em pontos de medição

selecionados

Realizar uma supervisão

sistemática dos níveis de ruído

em pontos de medição

selecionados.

De acordo com o método

indicado para a medição

do ambiente de trabalho.

Exposição

de ruído equivalente no

ambiente normal de

trabalho.

Fazer uma estimativa

aproximada dos tempos de

exposição.

Realizar medições de acordo

com as instruções de trabalho do

PPRA.

De acordo com a

medição da exposição do

avaliado

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

VAPORES

Deverão ser avaliados, onde existirem, os

vapores dos seguintes elementos:

TOLUENO, BENZENO, XILENO,

GASOLINA, ETANOL, HEXANO e

METANOL.

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

Poderão ser utilizados monitores de difusão

passiva para amostragem de campo dos

empregados. O empregado portador do

monitor deverá ser acompanhado durante todo

o tempo, não podendo desviar-se de sua rotina

de trabalho.

A metodologia e tempo de amostragem

deverão seguir as Normas da

FUNDACENTRO, NIOSH e/ou ACGIH.

14 – TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS

AGENTES

Após amostragem, os monitores deverão ser

avaliados por laboratórios reconhecidos

nacional ou internacionalmente.

Não será permitida utilização de tubos

colorimétricos para avaliação dos agentes.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

BENZENO:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): -

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 5

Volume Máximo (L): 30

Solvente de Extração: Dissulfeto de Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 1501

Estocagem (ºC): ND

Estabilidade (Dias): ND

TWA (ppm/mg/m3): 10

STEL (ppm/mg/m3): -

Método de análise em Laboratório: Cromatografia de Gás

Amostrador: Tubo de carvão ativo 50/100 mg.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

ETANOL:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): 0,01

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 0,1

Volume Máximo (L): 1

Solvente de Extração: 1% de álcool isobutílico em Dissulfeto de

Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 1400

Estocagem (ºC): Frio

Estabilidade (Dias): Desconhecida

TWA (ppm/mg/m3): 1000

STEL (ppm/mg/m3): -

Método de análise em Laboratório: Cromatografia de Gás

Amostrador: Tubo de carvão ativo 50/100 mg.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

GASOLINA:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): -

Vazão Máxima (L/min): 0,1

Volume Mínimo (L): 3

Volume Máximo (L): 10

Solvente de Extração: 1% de Dimetilformamida em Dissulfeto

de Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: OSHA In-House File

Estocagem (ºC): ND

Estabilidade (Dias): ND

TWA (ppm/mg/m3): 300

STEL (ppm/mg/m3): 500

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

HEXANO:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): -

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 4

Volume Máximo (L): 4

Solvente de Extração: Dissulfeto de Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 1500

Estocagem (ºC): Ambiente

Estabilidade (Dias): Pelo menos 14 dias

TWA (ppm/mg/m3): 50

STEL (ppm/mg/m3): -

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

METANOL:

Amostrador: ST 22651

Vazão Mínima (L/min): 0,02

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 1

Volume Máximo (L): 5

Solvente de Extração: 5% de álcool Isopropílico em Água

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 2000

Estocagem (ºC): 5

Estabilidade (Dias): Pelo menos 30 dias

TWA (ppm/mg/m3): 200

STEL (ppm/mg/m3): 250

Método de análise em Laboratório: Cromatografia de Gás

Amostrador: Tubo de sílica gel de 100/50 mg.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

TOLUENO:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): -

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 2

Volume Máximo (L): 80

Solvente de Extração: Dissulfeto de Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 1501

Estocagem (ºC): ND

Estabilidade (Dias): ND

TWA (ppm/mg/m3): 50

STEL (ppm/mg/m3): -

Método de análise em Laboratório: Cromatografia de Gás

Amostrador: Tubo de carvão ativo 50/100 mg.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

XILENO:

Amostrador: ST 22601

Vazão Mínima (L/min): -

Vazão Máxima (L/min): 0,2

Volume Mínimo (L): 2

Volume Máximo (L): 23

Solvente de Extração: Dissulfeto de Carbono

Técnica Analítica: CG/FID

Método de Referência: NIOSH 1501

Estocagem (ºC): ND

Estabilidade (Dias): ND

TWA (ppm/mg/m3): 100

STEL (ppm/mg/m3): 150

Método de análise em Laboratório: Cromatografia de Gás

Amostrador: Tubo de carvão ativo 50/100 mg.

RESUMO DE MÉTODOS PARA A AMOSTRAGEM DE AR

Observações

Para análise de misturas de

hidrocarbonetos tais como: aguarrás,

nafta,benzina, querozene, varsol,

gasolina, etc, deve ser utilizado o

próprio produto puro como padrão.

GLOSSÁRIO

Agente Químico: É o contaminante do

ar que se quer medir.

Amostrador: É o meio de amostragem

utilizado para coletar amostras.

Vazão Mínima e Máxima: São as

vazões de bomba de amostragem

calibradas com o meio de coleta,

recomendadas pelo método.

GLOSSÁRIO

Volumes Mínimos e Máximos: São os

volumes recomendados pelo método

considerando-se o limite de detecção

(mínimo) e a capacidade do meio de

amostragem (máximo). O avaliador deve

ajustar as vazões e volumes de amostragem

conforme as expectativas ou amostragem

exploratórias preliminares.

GLOSSÁRIO

Solvente de Extração: É o solvente usado

para recuperar o analito retido no meio de

amostragem. Para substâncias que usam o

mesmo meio de coleta e mesmo solvente é

possível realizar a análise em conjunto.

Técnica Analítica: Refere-se a forma como

a análise é executada no laboratório.

GLOSSÁRIO

Método de Referência: São métodos

oficiais empregados na análise. Em alguns

casos os métodos podem ser parcialmente

ou não validados.

Estocagem: Refere-se as condições de

temperatura como a amostra deve ser

transportada e estocada enquanto aguarda

pela análise. Onde estiver indicado “ND”

significa que o método não fornece esta

indicação.

GLOSSÁRIO

Estabilidade: Informa o prazo máximo em

que a amostra deve ser analisada com perda

mínima do analito. Em alguns casos é

informado o prazo máximo em que foi

estudada a estabilidade da amostra.

TWA: São os limites de tolerância da ACGIH

(American Conference of Governmental

Industrial Hygienists) colocados a título de

referência em ppm ou mg/m3, para 8 horas

diárias de exposição.

GLOSSÁRIO

STEL (Teto) : São os limites de

tolerância da ACGIH colocados à

título de referência em ppm ou mg/m3,

no qual o trabalhador pode estar

exposto por um breve período de

tempo a um agente agressivo sem que

sofra qualquer tipo de dano a saúde.

Exemplo de Medição

MEDIÇÃO VARREDURA AVALIAÇÃO CONTROLE

Emissão Realizar medições por

métodos de leitura direta

numa fonte de emissão

bem definida. Se houver

outros contaminantes

ambientais selecionar

uma substância como

indicador.

Depois de criar a estratégia,

realizar medições mais precisas

utilizando métodos de leitura

direta/indireta. Identificar e se

possível quantificar as

substâncias mais importantes.

Fazer revisões das

medições

regularmente. Os

valores de

concentração

relativos são muitas

vezes insuficientes.

Exemplo de Medição

Ambiente Utilizar métodos de leitura

direta e tomar amostras em

alguns postos

representativos.

Utilizar método de leitura

direta/indireta e tomar amostras

em alguns postos de trabalho.

Realizar medições sobre diferentes

condições de produção.

Utilizar métodos de

leitura direta. Realizar

medições a intervalos

regulares em alguns

lugares representativos.

Exposição Utilização de instrumentos

de leitura direta ou um

método indireto de medida.

Eleger uma substância

como indicador.

Depois de criar uma estratégia,

realizar uma medição completa da

exposição.Utilização de

equipamento de amostragem

pessoal. Determinar

qualitativamente e

quantitativamente as substâncias

mais importantes.

Realizar medições

periódicas de uma ou

mais substâncias usadas

como indicador.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

As medidas preventivas serão obrigatórias sempre

que for atingido o nível de ação, incluindo o

monitoramento periódico, informação aos

trabalhadores e o controle médico.

O PPRA será de abrangência e profundidade

gradual às características dos riscos e das

necessidades de controle, sendo que nos locais onde

não sejam identificados riscos, se limitará ao

registro e divulgação dos dados coletados em

campo.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

Por estar articulado com as demais normas

regulamentadoras da Portaria n.º 3.214/78 do

Ministério do Trabalho, o PPRA deverá ser

avaliado e revisto anualmente ou sempre que

ocorrerem mudanças significativas no

ambiente de trabalho.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

Quando detectada alguma exposição à saúde dos

empregados, será comunicado ao Médico do

Trabalho coordenador do PCMSO.

Da mesma forma, toda vez que houver suspeita

médica com relação à exposição ambiental, o

Médico do Trabalho, acionará o técnico responsável

pelo PPRA, para as avaliações e sugestões de

controles necessários à eliminação, redução a níveis

toleráveis de exposição e/ou aplicação de medidas

de proteção aos empregados.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

Deverão ainda serem propostas medidas

necessárias e suficientes para a eliminação,

minimização ou controle dos riscos

ambientais sempre que for verificada uma ou

mais das seguintes situações:

- Riscos potenciais na fase de antecipação

- Quando forem constatados riscos evidentes

a saúde na fase de reconhecimento,

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

- Quando os resultados das avaliações

quantitativas forem superiores aos valores limites

previstos na NR-15 ou na ACGIH (American

Conference of Governmental Industrial Hygienists)

- Quando, após a avaliação quantitativa dos

agentes, for constatada exposição acima dos

Níveis de ação, quais sejam: para agentes

químicos, metade dos Limites de Tolerância; para

ruído, a dose de 0,5.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

- Por último quando, através do controle

médico da saúde, ficar caracterizado o

nexo causal entre danos observados na

saúde dos trabalhadores e a situação de

trabalho a que eles ficam expostos.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

As medidas de controle a serem implantadas

obedecerão a seguinte ordem hierárquica:

1 - Medidas de controle coletivo;

2 - Medidas de caráter administrativo ou de

organização do trabalho; e

3 - Utilização de EPI.

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

-Mudança ou alteração do processo ou

operação; As medidas de controle deverão ser

previstas no Plano de Ação constante do

PPRA, após consenso com o responsável da

instalação.

Seguem alguns exemplos de medidas de

controle a serem consideradas:

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

-Substituição do agente agressivo;

-Mudança ou alteração do processo ou

operação;

-Enclausuramento da fonte;

-Segregação do processo ou operação;

15 – MEDIDAS PREVENTIVAS DE

CONTROLE

-Modificação de projetos;

-Limitação do tempo de exposição;

-Utilização de equipamento de proteção

individual;

-Outras.

16 - NÍVEL DE AÇÃO

É o valor acima do qual deverão ser iniciadas

as medidas preventivas de forma a minimizar a

probabilidade de que as exposições a agentes

ambientais ultrapassem os limites de

exposição tais como:

- Medições periódicas da exposição

ocupacional;

- Treinamento dos trabalhadores;

- Acompanhamento médico com

monitoramento biológicos apropriados.

16 - NÍVEL DE AÇÃO

Os níveis adotados são aqueles previstos na

NR – 9.

a) Agentes Químicos: Metade dos limites de

exposição ocupacionais adotados.

b) Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite

de tolerância previsto para a jornada de

trabalho.

Priorização das Medidas de Controle

GRAU DE

RISCO

PRIORIDADE DESCRIÇÃO

0 e 1 Baixa

A implantação da medida de controle

não é necessária ou manter as medidas

já existentes.

2 Média

A implantação de medida de controle é

necessária, porém a prioridade é baixa.

Manter as medidas já existentes.

3 Alta

A implantação de medida de controle é

necessária e a prioridade é média,ou a

melhoria das medidas já existe.

4 Muito Alta

Medida de controle é necessária e a

prioridade é alta. Devem ser adotadas

medidas provisórias imediatamente.

Pode-se também usar a Categoria de Risco das

Normas de Higiene do Trabalho – NHT’s da

FUNDACENTRO.

CONSIDERAÇÃO

TÉCNICA DA

EXPOSIÇÃO

SITUAÇÃO DA

EXPOSIÇÃO

Abaixo de 50% do L.T. Aceitável

50% > L.T. < 100% De atenção

Acima de 100% do L.T. Crítica

Muito acima do L.T ou

IPVS

De emergência

17 - ESTABELECIMENTO DE PLANO DE

AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E

CRONOGRAMA

Deverá ser parte integrante do PPRA um plano de

ação contemplando atividades, metas e prioridades a

serem implementadas de forma a eliminar,

minimizar ou controlar os riscos ambientais.

O Plano deverá incluir todas as atividades

identificadas nas fases de reconhecimento, avaliação

ou definidas como medidas de controle. Os

responsáveis e prazos de cada atividade deverão ser

consensados com o responsável da instalação.

17 - ESTABELECIMENTO DE PLANO DE

AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E

CRONOGRAMA

Devem ser relacionadas em cronograma

conforme modelo abaixo, as metas

estabelecidas bem como o planejamento para

o cumprimento destas metas.

O objetivo destas recomendações é a

minimização ou a eliminação da exposição dos

trabalhadores aos riscos ambientais.

17 - ESTABELECIMENTO DE PLANO DE

AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E

CRONOGRAMA

ITE

M

ATIVIDADES/MEDIDAS DE

CONTROLE SETOR RESPONSÁVEL PROGRAMAÇÃO PARA OS

MESES (PRAZO)

1

2

3

18 - REGISTRO DE REVISÕES DO

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O PPRA deverá possuir, como primeira

página, um formulário destinado ao registro

de alterações do seu desenvolvimento. Este

formulário deverá ser preenchido na

periodicidade máxima de 1 (um ) ano.

O modelo do “Anexo B” poderá ser utilizado

como referência para conteúdo mínimo,

cabendo ao órgão realizar inclusões, se

entender pertinente.

18 - REGISTRO DE REVISÕES DO

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

Deverão ser transcritas no campo "Resultado da

Revisão”, as seguintes informações:

- Houve alteração de lay-out, processos, atividades,

produtos movimentados /utilizados?

- Há necessidade de novas avaliações

quantitativas?

- O Plano de Ação foi atendido?

Na coluna correspondente a análise dos requisitos

da NR-9 o responsável pela avaliação deve registrar

a situação verificada de cada item.

19 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS

DADOS

REGISTRO

O Documento–Base do PPRA deverá

ser mantido arquivado no

estabelecimento por um período mínimo

de 20 anos, bem como aqueles inerentes

ao tema, tais como os Laudos Técnicos

de Avaliação de Riscos Ambientais, etc.

19 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS

DADOS

O Documento-Base deve ser apresentado à

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes durante uma de suas reuniões,

devendo sua cópia ser anexada ao livro de

atas desta comissão.

O registro de dados deverá estar sempre

disponível aos trabalhadores interessados ou

seus representantes e para as autoridades

competentes.

19 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS

DADOS

DIVULGAÇÃO

Os dados aqui registrados deverão ser

divulgados aos empregados do

estabelecimento da seguinte forma:

- Através de circulação de cópia, a qual

deverá ser rubricada pelos empregados.

- Fixação no quadro de avisos

19 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS

DADOS

A divulgação dos dados pode ser feita de

diversas maneiras dependendo do porte do

estabelecimento, as mais comuns são:

- Treinamentos específicos;

- Reuniões setoriais;

- Via terminal de vídeo para consulta dos

usuários;

19 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS

DADOS

- Reuniões de CIPA e SIPAT;

- Boletins e jornais internos;

- Programa de integração de novos

empregados;

- Palestras avulsas.

20 – DISCUSSÃO DO PLANO E

CONCLUSÕES FINAIS

O principal objetivo deste trabalho foi

fornecer dados sobre a exposição

ocupacional a que estão sujeitos os

trabalhadores, servindo ainda como

forma de auditoria anual ao Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais.

20 – DISCUSSÃO DO PLANO E

CONCLUSÕES FINAIS

A responsabilidade técnica do presente

documento que foi confeccionado pelo

Profissional ...................., CREA N.º

......................, restringe-se exclusivamente as

avaliações e recomendações realizadas pelo

mesmo, ficando sob inteira responsabilidade

do estabelecimento a implantação e

acompanhamento das medidas de correção.

20 – DISCUSSÃO DO PLANO E

CONCLUSÕES FINAIS

Pela análise acima, (não) foram

encontrados agentes físicos, químicos

ou biológicos capazes de, em virtude de

sua natureza, concentração ou

intensidade e de tempo de exposição,

causar danos à saúde dos

funcionários.

21 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

Este campo deve ser utilizado para o

registro de recomendações de natureza

geral, adicionalmente aquelas previstas na

NR-9, que podem ser importantes dentro

do Programa de Prevenção de Acidentes do

estabelecimento.

21 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

Damos como exemplo os seguintes

textos:

Verificamos que os postos de trabalho

são bem arejados e organizados e de

forma geral adequado ao trabalho

pretendido, sem problemas de

iluminação.

21 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

Recomendamos observar as medidas de

ação no corpo do Laudo, a fim de controle,

no intuito de preservarmos a saúde dos

trabalhadores.

Ressaltamos ainda que não foram

verificados outros agentes ambientais, além

dos relacionados no corpo deste laudo.

22. BIBLIOGRAFIA

Devem ser informados todos os

documentos, livros, apostilas e outros

materiais consultados, durante a elaboração

do PPRA.

Apresentamos abaixo as normas da

FUNDACENTRO e da ABNT usadas em

Higiene:

22. BIBLIOGRAFIA

FUNDACENTRO

01 MHA - 01 D* Determinação

quantitativa de sílica livre cristalizada por

difração de Raios-X.

02 MHA - 02 G* Determinação

gravimétrica de aerodispersóides.

03 NHO - 02/1999* Análise qualitativa da

fração volátil (vapores orgânicos) em colas, tintas

e vernizes por cromatografia gasosa/detector de

ionização de chama.

22. BIBLIOGRAFIA

04 NHT - 02 A/E Avaliação da exposição

ocupacional de aerodispersóides.

05 NHT - 03 A/E Determinação da vazão

de amostragern pelo método da bolha de sabão.

06 NHT - 04 A/E Manutenção de baterias

recarregáveis de níquel-cádmio.

07 NHT - 05 AQ/E Avaliação da exposição

ocupacional a agentes químicos - Método

colorimétrico.

22. BIBLIOGRAFIA

08 NHT - 08 GV/E Avaliação da exposição

ocupacional a solventes orgânicos.

09 NHT - 08 L/E Coleta e envio de

amostras de solventes e cola ao laboratório do

CNT.

10 NHT - 01 C/E Avaliação da exposição

ocupacional ao calor.

11 NHT - 10 I/E Avaliação da exposição

ocupacional do nível de iluminamento.

22. BIBLIOGRAFIA

12 NHO - 01/1999 Avaliação da exposição

ocupacional ao ruído.

13 NHT - 06 R/E Avaliação da exposição

ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente.

14 NHT - 07 R/E Avaliação da exposição

ocupacional ao ruído de impacto.

15 NHT - 09 R/E Avaliação da exposição

ocupacional ao ruído através de dosímetros.

* Método Analítico

22. BIBLIOGRAFIA

ABNT

01 NBR 5.413 (NB 57) - lluminância de

interiores.

02 NBR 10.151 - Avaliação do ruído em áreas

habitadas visando o conforto da comunidade.

03 NBR 10.152 (NB 95) - Níveis de ruído para

conforto acústico.

04 NBR 10.562 - Calibração de vazão, pelo

método da bolha de sabão, de bombas de baixa

vazão utilizadas na avaliação de agentes químicos

no ar.

23 – DATA DO DOCUMENTO E

ASSINATURA DO PROFISSIONAL

Colocar a data de realização do

documento, que será a data do

Documento-Base.

O profissional responsável pela

elaboração do PPRA, deverá assinar o

PPRA neste campo incluindo o

número de seu registro no respectivo

conselho de classe.

ANEXO B

REGISTRO DAS REVISÕES DO

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

INSTALAÇÃO:

ENDEREÇO:

RELATIVO AO PERÍODO DE:

REGISTRO DAS REVISÕES DO

DESENVOLVIMENTO DO PPRA

DATA RESULTADO DA

REVISÃO

REQUISITOS

DA NR-9

SITUAÇÃO NOME

E

ASSINA

TURA