peter senge e a quinta disciplina

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06-10-2014 Laboratório Multimédia e Educação “Peter Senge e a quinta disciplina” Grupo 1 de Segunda-Feira de tarde Nesta sociedade onde vivemos, as distâncias e fronteiras foram destruídas e cada um de nós tem acesso a uma quantidade infinita de informação. Por esta razão, requer-se um elevado ritmo de actualização para acompanhar a mudança. Peter Senge acredita que as TIC encerram em si diversas potencialidades para as práticas pedagógicas. As TIC, desta forma, possibilitam a expansão das paredes da sala de aula e dos horizontes dos estudantes. Porém, também é necessário mencionar que as TIC em nada diminuem a importância do professor. Para Peter Senge, “disciplinas” são um “conjunto de práticas de aprendizagem” que potenciam em nós certas “habilidades, conhecimentos, experiências e níveis de consciência de si”. Para o autor existem cinco disciplinas, duas delas dotadas de uma natureza mais pessoal, sendo elas a mestria/ domínio pessoal e os modelos mentais ; por outro lado, focando mais o aspecto colaborativo da aprendizagem temos a visão partilhada e a aprendizagem em equipa. Na quinta disciplina, pensamento sistémico, a que Peter Senge dá maior relevância, defende-se que esta tem capacidade de se conhecer a organização, enquanto um todo, descrevendo e entendendo as relações entre os vários elementos de um sistema e prevendo assim as consequências de uma acção. Ordena dentro da disciplina onze leis, que são exemplos das situações que devemos evitar quando queremos agir dentro de um pensamento sistémico. A escola tem uma preocupação em oferecer aos alunos uma visão global e em sequenciar as disciplinas. Contudo, a linha de pensamento é contraditória à forma como são transmitidos esses conteúdos. Para desenvolver melhor este pensamento é fundamental oferecer uma noção mais sistémica, chegando assim a uma “escola aprendente”, onde estão acentuadas a inter-relação, cooperação e a aliança de esforço, sendo que a comunicação e a interacção são mais facilmente alcançadas através das TIC. É na perspectiva do pensamento sistémico que se antevêem possibilidades de outros caminhos mais eficazes e seguros na aprendizagem. Opondo-se ao pensamento estático, é na tensão constante e experiência colaborativa que a mudança eficaz acontece ordenando à paciência e não às soluções paliativas imediatas. Pretende atingir o problema estrutural em oposição a meras respostas rápidas, cujos efeitos resultam em adiar e piorar o problema essencial. Nesta abordagem, o “eu” não está separado do “fora”, e é só dentro do todo social que as acções responsáveis de cada um, parte activa e aprendente criador, que a mudança pode acontecer ao longo do tempo necessário.

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Page 1: Peter senge e a quinta disciplina

06-10-2014 Laboratório Multimédia e Educação

“Peter Senge e a quinta disciplina”—Grupo 1 de Segunda-Feira de tarde

Nesta sociedade onde vivemos, as distâncias e fronteiras foram destruídas e

cada um de nós tem acesso a uma quantidade infinita de informação. Por esta razão,

requer-se um elevado ritmo de actualização para acompanhar a mudança. Peter

Senge acredita que as TIC encerram em si diversas potencialidades para as práticas

pedagógicas. As TIC, desta forma, possibilitam a expansão das paredes da sala de

aula e dos horizontes dos estudantes. Porém, também é necessário mencionar que as

TIC em nada diminuem a importância do professor.

Para Peter Senge, “disciplinas” são um “conjunto de práticas de aprendizagem”

que potenciam em nós certas “habilidades, conhecimentos, experiências e níveis de

consciência de si”.

Para o autor existem cinco disciplinas, duas delas dotadas de uma natureza

mais pessoal, sendo elas a mestria/ domínio pessoal e os modelos mentais; por outro

lado, focando mais o aspecto colaborativo da aprendizagem temos a visão partilhada e

a aprendizagem em equipa. Na quinta disciplina, pensamento sistémico, a que Peter

Senge dá maior relevância, defende-se que esta tem capacidade de se conhecer a

organização, enquanto um todo, descrevendo e entendendo as relações entre os

vários elementos de um sistema e prevendo assim as consequências de uma acção.

Ordena dentro da disciplina onze leis, que são exemplos das situações que devemos

evitar quando queremos agir dentro de um pensamento sistémico.

A escola tem uma preocupação em oferecer aos alunos uma visão global e em

sequenciar as disciplinas. Contudo, a linha de pensamento é contraditória à forma

como são transmitidos esses conteúdos. Para desenvolver melhor este pensamento é

fundamental oferecer uma noção mais sistémica, chegando assim a uma “escola

aprendente”, onde estão acentuadas a inter-relação, cooperação e a aliança de

esforço, sendo que a comunicação e a interacção são mais facilmente alcançadas

através das TIC.

É na perspectiva do pensamento sistémico que se antevêem possibilidades de

outros caminhos mais eficazes e seguros na aprendizagem. Opondo-se ao

pensamento estático, é na tensão constante e experiência colaborativa que a

mudança eficaz acontece ordenando à paciência e não às soluções paliativas

imediatas. Pretende atingir o problema estrutural em oposição a meras respostas

rápidas, cujos efeitos resultam em adiar e piorar o problema essencial. Nesta

abordagem, o “eu” não está separado do “fora”, e é só dentro do todo social que as

acções responsáveis de cada um, parte activa e aprendente criador, que a mudança

pode acontecer ao longo do tempo necessário.

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06-10-2014 Laboratório Multimédia e Educação

Concretização da tarefa extra aula:

Na aula em que os estudantes foram distribuídos pelos grupos, reunimo-nos de

forma a combinar como iria ser feito o projeto e trocámos emails para uma fácil

comunicação. Na quarta-feira, dia 1 de outubro, encontramo-nos na faculdade, com o

intuito de repartir os vários temas por cada elemento do grupo. Durante o resto da

semana, cada um fez a parte que lhe foi entregue e, de seguida, juntámos tudo num

documento Word, que reúne as condições exigidas pela professora Carla Morais.

Carmo Santos

Cátia Ferreira

Inês Sousa

Mariana Silva

Paulo Pinheiro

Renato Veiga