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CENTRO PAULA SOUZA ETEC PARQUE DA JUVENTUDE TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET BEATRIZ GOMES FÉLIX CAROLINE MORALES DE ANDRADE DANIEL FERNANDES FARIAS DANIEL AUGUSTO SATO YAMASHITA LEONARDO YUJI SANTARELLI LUIZ GUSTAVO DOS REIS DE SOUZA PAULO HENRIQUE PAIVA RITHON PET-SE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SÃO PAULO 2019

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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC PARQUE DA JUVENTUDE

TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET

BEATRIZ GOMES FÉLIX

CAROLINE MORALES DE ANDRADE

DANIEL FERNANDES FARIAS

DANIEL AUGUSTO SATO YAMASHITA

LEONARDO YUJI SANTARELLI

LUIZ GUSTAVO DOS REIS DE SOUZA

PAULO HENRIQUE PAIVA RITHON

PET-SE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

SÃO PAULO

2019

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BEATRIZ GOMES FÉLIX

CAROLINE MORALES DE ANDRADE

DANIEL FERNANDES FARIAS

DANIEL AUGUSTO SATO YAMASHITA

LEONARDO YUJI SANTARELLI

LUIZ GUSTAVO DOS REIS DE SOUZA

PAULO HENRIQUE PAIVA RITHON

PET-SE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como requisito parcial à obtenção do título de

Técnico do curso de Informática para internet, da

Etec Parque da Juventude.

Orientadores: Prof. Aline Britto e Prof. Mestre

Veridiana Ferreira

SÃO PAULO

2019

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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS

Figura 1 - Fatores de risco que influenciam zoonoses novas ..................................................... 14

Figura 2 Campanha de sensibilização contra o abandono de animais ....................................... 24

Figura 3 Celso Russomano e Vinícius Carvalho (PRB) ................................................................ 25

Figura 4 Coca-Cola Plus Café Espresso ....................................................................................... 26

Figura 5 Campanha Corporativa Siemens .................................................................................... 27

GRÁFICOS

Gráfico 1 Vantagens de um animal doméstico ............................................................................. 20

Gráfico 2 Porcentagem de pessoas que consideram um animal parte da família ...................... 21

QUADROS

Quadro 1 Motivos que levam ao abandono de cães e gatos..................................11

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANSI – American National Standards Institute

BD – Banco de Dados

CGI - Common Gateway Interface

CSS - Cascading Style Sheets

DCL – Data Control Language

DDL - Data Definition Language

DER - Diagrama Entidade Relacionamento

DML - Data Manipulation Language

DTL - Data Transaction Language

GPL - General Public License

HTML - HyperText Markup Language

HTTP - HyperText Transfer Protocol

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBM - International Business Machines

ICU – Intensive Care Unit

IMAP – Internet Message Access Protocol

ISO - Organization for Standardization

MER - Modelo Entidade Relacionamento

NNTP – Network News Transfer Protocol

OMS – Organização Mundial da Saúde

ONG – Organização Não Governamental

PHP - Hypertext Preprocessor

POP3 - Post Office Protocol

PRB – Partido Republicano Brasileiro

SEQUEL - Structured English Query Language

SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacionais

SGML - Standard Generalized Markup Language

SNMP – Simple Network Management Protocol

SQL - Structured Query Language

UML - Unified Modeling Language

UTF-16 - 16-bit Unicode Transformation Format

www – World Wide Web

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 7

1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................. 9

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ......................................................................................................... 9

1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 9

2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................................... 10

2.1 ABANDONO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS....................................................................... 10

2.1.1 Causas ........................................................................................................................... 10

2.1.2 Consequências e prejuízos ........................................................................................... 11

2.2.1 Zoonose emergente e reemergente .............................................................................. 12

2.2.3 Transmissão .................................................................................................................. 13

2.2.4 Prevenção ...................................................................................................................... 14

2.2.5 Posse responsável ........................................................................................................ 15

2.2.6 Vacinação ...................................................................................................................... 15

2.2.7 Centro de Controle de Zoonoses .................................................................................. 16

2.2.8 Legislação sobre zoonoses .......................................................................................... 16

2.3 O PAPEL DE UM ANIMAL DOMÉSTICO NA VIDA HUMANA ......................................... 17

2.3.1 Criança-animal ............................................................................................................... 18

2.3.1 Idoso-animal .................................................................................................................. 19

2.4 PROTEÇÃO ANIMAL....................................................................................................... 21

2.4.2 Apadrinhamento de animais domésticos em abrigos .................................................. 22

2.4.3 Lar .................................................................................................................................. 23

2.4.3.1 Lar temporário .......................................................................................................... 23

2.4.4 Campanha ...................................................................................................................... 23

2.4.4.1 Campanhas sociais .................................................................................................. 24

2.4.4.2 Campanhas eleitorais ............................................................................................... 25

2.4.4.3 Institucionais ............................................................................................................ 26

2.4.4.4 Corporativas ............................................................................................................. 27

2.5 BASES TECNOLÓGICAS ................................................................................................ 27

2.5.1 PHP ................................................................................................................................ 27

2.5.1.1 Rasmus Lerdorf ........................................................................................................ 28

2.5.1.2 A história do PHP ..................................................................................................... 29

2.5.1.1 A licença do PHP ..................................................................................................... 29

2.5.2 Javascript ...................................................................................................................... 30

2.5.3 HTML .............................................................................................................................. 31

2.5.4 CSS ................................................................................................................................ 32

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2.5.4.1 Vantagens do CSS .................................................................................................... 33

2.5.4.2 Como CSS Funciona ................................................................................................ 33

2.5.5 SQL ................................................................................................................................ 33

2.5.5.1 DML ........................................................................................................................... 34

2.5.5.2 DDL ............................................................................................................................ 34

2.5.5.3 DTL ............................................................................................................................ 34

2.5.5.4 DCL ............................................................................................................................ 35

2.5.5.5 Tipos de dados ......................................................................................................... 35

2.5.5.5.1 Char ...................................................................................................................... 35

2.5.5.5.2 Varchar ................................................................................................................. 35

2.5.5.5.3 Float ou Double .................................................................................................... 35

2.5.5.5.4 Integer ou Int ........................................................................................................ 36

2.5.5.5.5 Date ...................................................................................................................... 36

2.5.5.5.6 Time ...................................................................................................................... 36

2.5.5.5.7 Datetime ............................................................................................................... 36

2.5.5.6 História do SQL......................................................................................................... 36

2.6 UML ................................................................................................................................. 37

2.6.1 MER ................................................................................................................................ 38

2.6.2 Entidades ....................................................................................................................... 38

2.6.3 Atributos ........................................................................................................................ 39

2.6.4 Cardinalidade ................................................................................................................. 39

2.6.5 Relacionamento ............................................................................................................. 39

2.6.6 DER ................................................................................................................................ 40

3 METODOLOGIA ...................................................................................................................... 41

4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 42

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1 INTRODUÇÃO

O ato de adotar animais domésticos tem se tornado uma prática muito comum

entre pessoas que procuram um companheiro de quatro patas para ter em casa.

Porém, a sociedade ainda se encontra carente de informações sobre a forma correta

de lidar com os animais, gerando casos frequentes de maus tratos e abandono de

animais de companhia (OLIVEIRA et al. 2016, p.5).

O animal, tanto como o homem, possui o sentimento de bem-estar (DARWIN,

1871, p.34) e a presença deste se dá justamente por conta do acolhimento dado ao

mesmo, isto é, ao ato de acolhê-lo e lhe dar a devida dignidade. Já em contrapartida,

animais sem lar e sem tutores acabam se tornando um problema social e ambiental:

são foco de doenças (PAZZA, 2011), reviram lixo buscando alimento, podem atacar

pessoas, correm risco de morte por atropelamento ou envenenamento, podem sofrer

maus tratos e passam frio, fome e sofrimento.

“É fundamental conhecer o tamanho da população felina e canina para dar maior efetividade ao planejamento e à avaliação dos resultados de ações desencadeadas no sentido da proteção e preservação da saúde de homens e animais.” (ALVES, Maria Cecilia Goi Porto et al. Dimensionamento da população de cães e gatos do interior do Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública [online]. 2005, vol.39, n.6, p.892)

De acordo a Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo IBGE (2013), 44,13% dos

lares brasileiros possui ao menos um cão em casa. Isto significa dizer que a população

de cachorros nas casas do Brasil chega a 52,2 milhões. Contudo, ainda existem mais

de 30 milhões de cães e gatos abandonados pelas ruas, nas cidades brasileiras, como

mostra a OMS (2016). É de total conhecimento que o índice de animais abandonados

cresce absurdamente (OLIVEIRA et al. 2016, p.5).

No Brasil, de acordo com a Lei nº 24.645 de 1934 que estabelece medidas de

proteção aos animais, o artigo 1º dispõe que todos os animais são tutelados pelo

Estado. Dessa maneira, é certo afirmar que os cuidados com os animais de rua é uma

obrigação do poder público, mas também é correto destacar que essa realidade só

existe por conta da população que talvez, desinformada, não mede as consequências

que o abandono traz a sociedade e ao animal (PARRA; BATTAINI, 2017, p. 1099).

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O abandono de animais é um problema que afeta não somente os animais,

mas também as pessoas que procuram se mobilizar em prol do acolhimento destes

seres, que é o caso de boa parte de organizações deste ramo, cujas comumente se

encontram em situações de superlotação e de falta de estrutura por conta da falta de

investimento - principalmente da parte do governo - nestes locais. Temos como

exemplo, o ‘Instituto com patas’, localizado em Maceió, que em 2019 passou por uma

forte crise pela falta apoio financeiro, segundo o Portal Gazetaweb.

Com o intuito de auxiliar na diminuição do problema da superlotação e no

suporte às casas de adoção e, principalmente, trazer felicidade através de futuros

laços de afeto que serão mutuamente gerados entre o animal e o humano, foi pensado

em um site que terá como função fazer o intermédio entre as pessoas interessadas

em ter ou ajudar um animal doméstico, e as organizações que disponibilizam animais

para a adoção, apadrinhamento e/ou fornecimento de lar temporário. Neste site, os

funcionários das organizações farão cadastros dos pets, cujos conterão informações

sobre o pet, como por exemplo o tamanho, o seu peso, raça, entre outras informações

que irá especificar o animal em questão.

Favorecendo a comunicação entre o usuário e a organização, foi inserido um

chat no qual ajuda na questão de dúvidas em relação à ajuda ao animal, tanto da

parte da organização, quanto da pessoa interessada.

As organizações (funcionários destas) também poderão ter acesso à

informações como endereço, telefone e outros dados pessoais da pessoa interessada

para que, caso ocorra a interação com a organização, o usuário possa visitá-la para

conhecer o animal e analisar as condições do mesmo.

Para facilitar na logística entre o usuário interessado em adotar, apadrinhar ou

fornecer lar temporário e os centros de adoção, foi proposto um sistema de

geolocalização no qual irá mostrar os centros (que estejam cadastrados no site) mais

próximos do usuário.

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1.1 OBJETIVO GERAL

Gerar felicidade através de laços que serão formados entre o animal e a pessoa

que o adotará ou dará suporte para o mesmo, isto é, tornar possível relações homem-

animal visando o bem-estar não somente do animal que é acolhido, mas também do

indivíduo que se mobiliza em prol da dignidade dos animais.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Dar maior suporte a organizações de acolhimento animal para que as mesmas,

posteriormente, se encontrem em melhores condições para combater adversidades

como a superlotação de animais e quanto a consequente falta de estrutura cuja é

desencadeada por adversidades como esta.

Facilitar a questão burocrática do processo de adoção, uma vez que os

usuários que optarem pela adoção através do nosso site poderem efetuar tudo (a não

ser a aquisição do animal) através de veículos digitais.

1.3 JUSTIFICATIVA

A ideia para o desenvolvimento deste projeto foi proposta a partir da análise da

atual situação brasileira no quesito de abandono de animais domésticos, o quanto

este problema afeta diretamente as organizações que se propõem a fornecer auxílio

visando o fim deste e, principalmente, o quanto isso acaba interferindo no andamento

para uma sociedade mais provida de infraestrutura.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Referencial teórico, que também pode ser conhecido como embasamento

teórico e revisão bibliográfica, é onde são apresentados os principais conceitos,

características, dados e informações sobre determinado assunto. Essas informações

podem ser encontradas em livros, artigos científicos, enciclopédias, teses,

monografias, filmes e mídias eletrônicas.

2.1 ABANDONO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

O abandono de animais é um problema recorrente no Brasil e em toda a

América Latina, assim acarretando uma série de consequências negativas decorrente

a sua presença em locais públicos sem qualquer tipo de cuidado veterinário. Assim o

abandono de animais é uma ameaça em potencial em diversas áreas como por

exemplo a saúde pública, devido às zoonoses, e a econômica, devido aos custo em

estratégias de controle populacional (ALVES, et al. 2013, p.34).

2.1.1 Causas

Os animais se tornaram uma grande fonte de amor incondicional, e com isso o

comércio pet vem se expandindo, respondendo a uma grande demanda (ONZI;

GONÇALVES, 2015). Entretanto, se por um lado existem animais bem tratados por

pessoas que lhes proporcionam uma vida de carinho, amor, abrigo e até luxos

desnecessários, por outro lado vemos animais abandonados nas ruas, passando

necessidades e submetidos a abusos e maus tratos (SOUZA; PIGNATA, 2014, p.2)

Poucos estudos sobre as causas do abandono animal foram feitos até então,

porém, um estudo conduzido nos Estados Unidos aponta que, homens antes dos 50

anos que não possuem nível educacional maior que o ensino médio, são o principal

perfil daqueles que abandonam um animal (NEW et al., 2000), dentre os principais

motivos estão a dificuldade de lidar com o comportamento do animal (46,8% dos

casos estudados), mudanças de espaço ou de regras do espaço para o animal

(29,1%), o estilo de vida do proprietário (25,4%), a diferença entre a expectativa e a

realidade de se ter um animal (14,6%) (SALMAN et al., 1998).

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As características mais frequentes de animais abandonados são os não

esterilizados, com idade abaixo dos 2 anos, adquiridos em abrigos ou sem custos,

sem raça definida, que morderam uma pessoa (NEW Jr. et al. 2000; SALMAN et

al.1998), cães que passam mais tempo no quintal do que dentro de casa (PATRONEK

et al. 1996), e os que foram adotados por proprietários que já tinham histórico de

abandono animal (WENG et al. 2006).

Quadro 1: Motivos que levam ao abandono de cães e gatos

Fonte: BONALUME, 2007

De acordo com os dados apontados, animais podem ser abandonados pelos

mais diversos motivos, motivos que podem envolver tanto o comportamento do

animal, quanto o do próprio dono, não sendo possível acabar com tais causas por

não serem específicas.

2.1.2 Consequências e prejuízos

Um dos principais problemas do abandono é a saúde pública que é diretamente

afetada, com isso atrapalhando o dia a dia de quem vai trabalhar, estudar ou até

mesmo passear.

“Aliado aos problemas de bem-estar, a população de animais abandonados é um grave problema de saúde pública, pois gera agressões, poluição ambiental e transmissão de zoonoses. O alto contingente populacional de cães e gatos, a carência de prevenção e controle de doenças e as condições desfavoráveis de vida dos animais eleva o risco de transmissão de zoonoses.” (LIMA; LOUREIRO, 2012, p. 35).

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Além de ser um problema também econômico por se tratar de gastos feitos por

parte da prefeitura do local para poder levar esses animais a abrigos para poderem

ser tratados e bem cuidados.

2.2 ZOONOSES

Zoonoses ou doenças zoonóticas é um termo da medicina que corresponde

às doenças e infecções facilmente transmissíveis a partir de animais vertebrados em

humanos, a palavra tem origem grega, sendo formada por “zoo”, que significa "animal"

e “noso”, que significa "doença". O termo também pode ser definido como infecções

naturalmente transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos (OMS,

2016).

Por conta da irresponsabilidade de alguns proprietários de pets, e a procriação

descontrolada, o crescimento populacional destes animais é logístico e passou a

constituir problemas sociais. Entre eles, podem-se citar processos de transmissão de

doenças tais como epizootias e zoonoses como, raiva, leptospirose, doença de

Chagas, leishmaniose cutâneo-mucosa e outras. Além disso, existem os danos às

propriedades públicas e particulares, poluição sonora e ambiental e difícil controle de

agravos (tais como transmissão de doenças, feridas, acidentes dentre outros) que

esses animais possam produzir a seres humanos e a outros animais (REICHMANN,

2000; SHIMOZAKO, 2008; SILVA et al, 2008; BARROSO, JÚNIOR, 2011).

A maioria das zoonoses estão relacionadas a posturas e/ou intervenções

inadequadas no meio ambiente e passam a incidir na população humana, nas

populações animais e, em especial, nos animais domésticos que com elas convivem

(REICHMANN et al 2000).

2.2.1 Zoonose emergente e reemergente

"Doença emergente" é o surgimento ou a identificação de um novo problema

de saúde ou um novo agente infeccioso como, por exemplo, a febre hemorrágica pelo

vírus Ebola, a AIDS, a hepatite C, a encefalite espongiforme (doença da vaca louca)

ou microorganismos que só atingiam animais e que agora afetam também seres

humanos como o vírus da Febre do Nilo Ocidental, o hantavírus e o vírus da influenza

aviária (A/H5N1). No caso da Influenza H5N1, desde os primeiros registros de

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infecção humana por este vírus de aves, em 1997, a comunidade internacional está

em alerta para o risco potencial de uma nova Pandemia de Gripe em populações

humanas (BRASIL, 2006 e 2008).

As "doenças reemergentes" indicam mudança no comportamento

epidemiológico de doenças já conhecidas, que haviam sido controladas, mas que

voltaram a representar ameaça à saúde humana. Inclui-se aí a introdução de agentes

já conhecidos em novas populações de hospedeiros suscetíveis. Na história recente

do Brasil, por exemplo, registra-se o retorno da dengue e do cólera e a expansão da

leishmaniose visceral (BOULOS, 2001; BRASIL, 2008).

2.2.3 Transmissão

A transmissão de zoonoses pode ocorrer de diversas formas, dependendo do

animal ela pode ser passada através de fezes e urinas, ou contato por mordida e

arranhões. A contaminação não ocorre somente com animais domésticos, mas se

entrarmos em contato com animais selvagens ou consumirmos da produção animal,

temos risco de contrair alguma zoonose, de forma direta ou indireta. (ACHA;

SZYFRES, 2001).

O contato com animais domésticos e selvagens, pode resultar na propagação

de diversas zoonoses através de vírus e bactérias de origem animal. As doenças

transmitidas aos humanos são graves e podem levar à morte ou a distúrbios

neurológicos. (FERREIRA, 2018)

Seres humanos sempre dependeram de animais para alimentação, transporte,

trabalho e companhia. Entretanto, esses animais podem ser fonte de doenças

infecciosas causadas por vírus, bactérias e parasitas, que podem ser transmitidas

para a população humana (SEIMENIS, 2008).

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Figura 1 - Fatores de risco que influenciam zoonoses novas

Fonte: adaptado de Cutler et al. (2010).

As principais zoonoses são provenientes de animais domésticos, dois dos

principais animais domésticos que podem transmitir zoonoses são os cachorros, que

podem transmitir doenças como a raiva e os gatos que podem transmitir esporotricose

ou alergias através de sua mordida ou arranhadura.

2.2.4 Prevenção

A prevenção de zoonoses é essencial para o bem estar dos animais e

humanos, essas medidas podem ser tanto a curto prazo como a longo prazo,

mantendo a saúde do animal em ordem, evitando assim a transmissão de doenças.

As ações de prevenção de zoonoses caracterizam-se por serem executadas

de forma temporária ou permanente, dependendo do contexto epidemiológico, por

meio de ações, atividades e estratégias de educação em saúde, manejo ambiental e

vacinação animal (Ministério da Saúde, 2016, p.11).

Um exemplo de prevenção temporária é a que fazemos com cães e gatos, onde

devemos sempre lavar as mãos depois de ter contato com o animal, além de levá-lo

periodicamente ao veterinário, isso faz com que o animal esteja vacinado contra

doenças e com que o contato diário com o animal não transmita nenhuma infecção

ou alergia.

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2.2.5 Posse responsável

Posse responsável pode ser definida como um conjunto de ações que

envolvem a opção por ter um animal, controlar sua reprodução e contracepção, bem

como a mobilidade dos cães, fornecimento de filhotes, a sua saúde e bem estar. Para

que se efetive uma posse responsável, que deveria pautar a relação com qualquer

animal de estimação, antes de adotar ou comprar um animal doméstico, o futuro dono

deve observar o tempo de vida do animal, as despesas com alimentação e

tratamentos de saúde, a adequação do espaço físico disponível para a criação,

pessoa(s) com tempo para passear e/ou interagir com o animal, pessoas para

alimentá-lo durante eventuais ausências prolongadas do dono. A posse responsável

implica em manter o animal dentro do espaço doméstico, a fim de evitar transtornos

relacionados com animais errantes (CÁCERES, 2004; SOTO et al, 2006;

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, 2012; PREFEITURA DE SÃO PAULO,

2012).

2.2.6 Vacinação

A vacinação dos animais é um meio de prevenção de zoonoses, prevê

erradicar as doenças e promover o bem estar do animal e humano.

Existem artigos no projeto de lei nº 121/ 99, que tramita no Congresso Nacional

e que asseguram o direito do animal receber as vacinas contra zoonoses. Como o Art.

2º que diz que os cães de qualquer origem, raça e idade serão vacinados anualmente

contra raiva, leptospirose e a hepatite.

Também vemos no Art. 3º que os procedimentos de cuidado do animal devem

ser feitos corretamente e com serenidade: “o médico veterinário, realizará avaliação

do animal, levando em conta sua raça, porte, comportamento, declarando seu grau

de periculosidade. Parágrafo único. A avaliação referida no caput será realizada de

acordo com as normas de procedimento médico-veterinário, estabelecidas pelo

Conselho Federal de Medicina Veterinária ou órgão que o suceda”.

Embora a raiva esteja controlada em espécies como cães e gatos, isso não os

isenta da vacinação anual que, além de obrigatória, é o fator de maior relevância para

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garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por

consequência para a população humana.

2.2.7 Centro de Controle de Zoonoses

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) é o órgão responsável pelo controle

de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do controle de

populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle

de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, pulgas,

mosquitos, abelhas entre outros). O Laboratório do CCZ tem como objetivo principal

contribuir com as ações das vigilâncias epidemiológica e ambiental e controle das

principais zoonoses urbanas. Desempenha este papel executando o diagnóstico

laboratorial (humano e de animais domésticos e silvestres), produzindo

imunoreagentes, investindo em pesquisa de zoonoses emergentes e oferecendo

treinamento no diagnóstico de zoonoses (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS,

2012; PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2012).

A maior parte das instituições de zoonoses são instituições municipais,

geralmente vinculadas ao órgão de saúde local, com competência para manter as

condições de controle de zoonoses e de agravos causados por animais. Em alguns

municípios, o órgão apreende ou recolhe animais, entre outros serviços essas

entidades têm a missão de desenvolver trabalhos de prevenção, garantir a proteção

e promoção à saúde pública, por meio de vigilâncias, controle de animais domésticos

e animais sinantrópicos, saneamento ambiental e a educação em saúde.

2.2.8 Legislação sobre zoonoses

Em termos de legislação, o ordenamento jurídico brasileiro, o direito dos

animais está inserido na matéria do meio ambiente, no capítulo VI da Constituição

Federal, no art. 225, § 1º - qual delega ao poder público e a coletividade a defesa dos

animais, impõe-se a sociedade e ao Estado o dever de respeitar a vida, a liberdade

corporal e a integridade física desses seres, além de proibir expressamente as

práticas que coloquem em risco a função ecológica, provoquem a extinção ou

submetam à crueldade qualquer animal.

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As leis devem abraçar todas as demandas sociais, o que inclui a salvaguarda

da saúde pública e a preservação do meio ambiente. Neste condão, a preocupação

emergencial da atualidade é a forma de gerenciamento do planeta, o que envolve

diretamente as ações dos seres humanos e as interferências sobre seu meio ambiente

(MAGNO; JACINTHO; CALDERÓN, 2009, p.46).

Existem artigos e leis que defendem o direito dos animais de receberem

vacinas e serem tratados, para assim prevenir as zoonoses, como por exemplo o

projeto de lei nº 121/ 99, artigos 2 e 3.

2.3 O PAPEL DE UM ANIMAL DOMÉSTICO NA VIDA HUMANA

A relação homem-animal deu início a milhares de anos - ainda quando nos

encontrávamos na idade da pedra -, com a predação e mais tarde com a

domesticação (LIMA; SOUSA, 2004). Com a evolução de ambas as espécies, a

relação foi se consolidando e consequentemente as interações foram aumentando

através dos sentimentos e, por consequência, estabelecendo um vínculo afetivo

(NOBRE, et. al. 2017, p.80). O animal foi deixando de ser visto como um instrumento

de caça e/ou alimento e, posteriormente, acabou adquirindo o perfil de amigo e

companheiro do homem.

Esse vínculo afetivo fornecido por essa relação favorece a estabilidade

emocional do ser humano, promovendo inúmeros benefícios (NOBRE et. al. 2017),

benefícios estes que geram grande importância na manutenção da saúde física e até

mesmo mental do ser humano. (TATIBANA; COSTA-VAL. 2009, p.15).

Os pesquisadores do ramo da ecologia animal Beck e Katcher (1983)

apontaram funções que diziam a respeito do convívio com o animal de estimação ser

benéfico para o ser humano. De acordo com essa identificação, o animal contribuiria

em resultados positivos sobre o estado de saúde física e mental do dono através

dessas funções, sendo elas: algo para fazer companhia, cuidar e ter o que se fazer -

o que seria capaz de diminuir sintomas de depressão - e algo para praticar o contato

físico, se observar, dar segurança ao dono e fazer o mesmo movimentar-se mais - o

que ajudaria na diminuição de sintomas de ansiedade -.

Nos últimos anos vários profissionais das áreas da saúde estão utilizando

animais como recurso de tratamentos físicos e psíquicos (LIMA; SOUSA, 2004). Para

se ter uma noção dos benefícios físicos que são gerados a partir da convivência com

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pets, pessoas desestimuladas, sedentárias, obesas e que necessitam de atividades

físicas, sentem-se mais entusiasmadas a caminhar e se exercitar pelo simples fato de

ter um cão como companhia (HEIDEN; SANTOS, 2012).

2.3.1 Criança-animal

Tratando-se da relação criança-animal, os animais domésticos podem

proporcionar os mais diversos tipos de benefícios. De acordo com Levinson (1972,

cap.2), para a criança o animal é uma fonte de amor incondicional e lealdade, fazendo

com que haja estímulos para determinados tipos de aprendizagem, como por

exemplo, a resiliência, ou seja, a sua capacidade de lidar com momentos difíceis, tal

como a morte de seu animal. Levinson (1969) também aponta que os animais são

capazes de fazer com que as crianças superem suas inseguranças, criam mais

contatos o mundo exterior e limites de ego. Para Levinson (1962, 1969, 1972, 1980),

crianças com distúrbios psicológicos a presença de um animal funciona como terapia,

dentre suas funções estão, ensinar estas crianças a desenvolver responsabilidades,

criar um sentido de identidade e desenvolver a independência.

“O contato com os animais possibilita que a criança aprenda sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer e o morrer e, assim, incorpore noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive. Além disso, cuidar de um animal propicia uma noção de responsabilidade à criança e respeito à vida” (Tatibana, L. S. & Costa-Val, A. P. (2009). Relação homem-animal de companhia e o papel do médico veterinário. Revista Veterinária e Zootecnia em Minas, n. 103. p.15)

A relação criança-animal também facilita o tratamento de crianças

hospitalizadas, pois após o contato com o animal há um aumento da interação entre

a criança e a equipe multidisciplinar, assim facilitando o tratamento (VACCARI;

ALMEIDA, 2007).

Outro benefício desta relação é a diminuição da dor da criança em tratamento,

seja pelo fato de que os animais foram utilizados como estratégia de distração para a

criança, assim fazendo-a esquecer da dor, ou por trazerem descontração ao

ambiente, com isso aliviando a ansiedade e tensão (VACCARI; ALMEIDA, 2007).

O animal doméstico não tem somente o papel de um amigo para a criança,

mas sim de um “terapeuta”, pois se levarmos em consideração os estudos feitos com

base na influência que este causa sobre a vida da criança, podemos afirmar essa

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ideia com certeza. O fato do animal agregar fortemente em aspectos positivos para a

saúde física e mental da criança é o que acaba trazendo essa ideia de que o pet serve

não somente como um companheiro, mas também como aquele que auxilia a criança

em seu crescimento como pessoa.

2.3.1 Idoso-animal

Já na relação idoso-animal, os resultados são também bastante satisfatórios,

considerando que na velhice a relação humano-animal é mais profunda do que em

qualquer outra idade (SUTHERS-McCABE, 2001), pois o animal estimula o carinho e

a afetividade, justamente na época em que são fortes os momentos de lembrança e

história de vida (TATIBANA; COSTA-VAL. 2009, p.15).

Em uma pesquisa feita por Heiden e Santos (2011), foi perguntado a idosos o

motivo de terem animais domésticos. A maioria respondeu que apenas gostam de

animais, mas também foi obtido respostas como: para lhes fazerem companhia, para

ter alguém para conversar, para proporcionar segurança, para ajudar um animal que

foi abandonado. O que é condizente, pois, a companhia de um animal consegue

satisfazer em partes necessidades como, proporcionar maior atividade física,

transmitir um significado a vida, estimular o intelecto, preencher a solidão, funcionar

como forma de distração ao dono, manter a rotina diária, facilitar o contato social,

dentre muitas outras. (Bustad, 1980; Bustad e Hines, 1981; Levinson, 1969; Lago,

Knight e Connell, 1982).

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Gráfico 1 - Vantagens de um animal doméstico

Fonte: Revista ÁGORA, 2009

Após essa pesquisa, foi perguntado que diferença foi sentida em suas vidas

depois de ter convivência com o animal, e as respostas mostram que os animais

resolveram os problemas dos quais era esperado, foi relatado pelos idosos que com

a chegada do animal eles ficaram mais alegres, e contentes, que não se sentem mais

sozinhos, e que lhes proporciona diversão e segurança. Essa pesquisa também

mostra que 72,54% dos idosos consideram seus animais como parte da família, em

sua maioria tratando o animal como um filho, criando um vínculo muito forte com o

animal.

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Gráfico 2 - Porcentagem de pessoas que consideram um animal parte da família

Fonte: Revista ÁGORA, 2009

De acordo com Grandin e Johnson (2006), o animal proporciona segurança

pois, não é capaz de sentir mais de uma emoção ao mesmo tempo, e também por o

animal apresentar uma forma de amor sem interesses. Já para Suthers-McCabe

(2001) os animais são companhia íntimas, pois podem ser amados sem o risco de

rejeição, além de não ser necessário competir pela atenção dos mesmos.

A presença de um animal de estimação pode diminuir alguns riscos

cardiovasculares, como por exemplo a pressão arterial. Além disso, donos de animais

apresentam uma taxa maior de sobrevivência a ataques cardíacos do que aqueles

que não possuem animais (ALLEN et. al. 2002).

Como foi percebido, animais de estimação podem proporcionar uma série de

benefícios físicos e psicológicos para os idosos, benefícios estes considerados muito

amplos. O vínculo que pessoas de terceira idade estabelecem com seus animais

contribui diretamente na saúde das mesmas, o que acaba agregando positivamente

na expectativa de vida e, principalmente, na vontade de viver de cada um que se

propõe em ter ao seu lado um companheiro de quatro patas.

2.4 PROTEÇÃO ANIMAL

Neste tópico, será abordado tudo que envolve o conceito de proteção dos

animais domésticos, isto é, que vai servir de base pro desenvolvimento da ideia para

construção do site: adoção e apadrinhamento e o fornecimento de lar temporário.

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2.4.1 Adoção de animais domésticos

Adotar um animal remete à ação de acolhê-lo e assisti-lo, ou seja, para que

este se torne um companheiro do indivíduo que o adota e das pessoas que convivem

com o mesmo, lembrando que é bem comum as pessoas quererem ter um animal de

estimação em casa “Ter animais em casa é uma tradição para a população urbana e

rural.”(LIMA; LOUREIRO, 2012, p. 34).

O ato de adotar um animal doméstico, geralmente acaba livrando-o de

situações de risco causados pela falta de assistência, como escassez de comida,

maus tratos, doenças e entre outros. É um feito que, de fato, salva a vida do animal

adotado.

Um fato que há de ser lembrado é que o abandono de animais é bem comum

e normalmente é executado por irresponsabilidade, precipitação na compra por parte

de seu “dono”, e às vezes até mesmo para mostrar para seus amigos o seu animal de

estimação.

“A falta de um planejamento, pelas pessoas, orientado sob os princípios da

guarda responsável, acarreta várias conseqüências, como a compra de

animais pelo mero impulso de consumir, situação está estimulada por muitos

comerciantes que, desejosos em maximizar seus lucros, os expõe, sob

precárias condições, em vitrines e gaiolas para que consumidores mais

impulsivos se sintam seduzidos por aquela “mercadoria” ou “objeto

descartável”.” (Santana, Oliveira - Revista Brasileira de Direito Animal, 2006,

p. 25)

Com isso, esse processo torna-se fundamental para o resgate do maior número

possível de animais indefesos abandonados nas ruas. E também mostra a boa índole

de quem o adota.

O ato de adotar um animal não trará benefícios somente para o dono, mas

também para o animal. Vale lembrar que a adoção é um caminho para que os animais

encontrem bem-estar e ainda recebam casa, cuidados e amor.

2.4.2 Apadrinhamento de animais domésticos em abrigos

Apadrinhamento é o ato de se tornar padrinho ou madrinha, dando afeto ao

animal, porém sem adquirir a guarda do mesmo, a responsabilidade continua sendo

da instituição.

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O afeto é algo muito importante na vida de todos “É através dos afetos que o

ser humano se reconhece e, assim, pode se relacionar e ligar-se ao outros e são,

também, esses afetos que influenciam o curso vital” (STERN, 1985; 1992). Assim

sendo fundamental para o bem-estar e a felicidade.

2.4.3 Lar

Pode ser considerado lar todo local que transmite para o indivíduo, paz,

harmonia, calma e segurança “[...] sobre os seus próprios lares, em particular sobre

os seus quartos, que se revelam constituir também o seu “mundo”.” (SILVA, 2006,

p.5).

2.4.3.1 Lar temporário

O lar temporário é um processo utilizado para deixar o animal sociável

novamente, assim podendo ser levado para a adoção, porém é mais complicado do

que parece. O esquema é complexo: o animal tem que ser capturado in loco, levado

para lar temporário, despugnizado, vermifugado, vacinado e castrado antes de ser

encaminhado para adoção (OSÓRIO, 2016).

Ficando claro que não é um processo fácil, porém é necessário para o bem

estar dos animais e além disso é gratificante para os voluntários dispostos a ajudar.

Esse processo faz muita diferença para os animais que são abandonados e

encontram-se em situação precária, e infelizmente essa situação é muito comum.

2.4.4 Campanha

Segundo Aquino (2016) campanha é um grande esforço para alcançar um fim,

um objetivo ou uma meta. Existem diversos tipos de campanhas, com diversas

causas, desde interesses comerciais e importantes, até mesmo, pequenas causas

para apenas uma pessoa

As campanhas se classificam em campanhas sociais, eleitorais, institucionais,

corporativas, dentre outras.

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2.4.4.1 Campanhas sociais

As campanhas sociais tem mais ênfase em problemas da sociedade, como

desemprego, abandono, e outros problemas do cotidiano. Essas campanhas são

incentivadas pela boa vontade do ser humano, normalmente sem fins lucrativos.

Como por exemplo essa campanha da organização “Freguesia Charneca de

Caparica e Sobreda”.

Figura 1 - Campanha de sensibilização contra o abandono de animais

Fonte: Câmara Municipal de Almada.

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2.4.4.2 Campanhas eleitorais

As campanhas eleitorais são mais voltadas para a política normalmente

utilizadas pelos candidatos, como exemplo temos essa do deputado federal Celso

Russomanno.

Figura 2 - Celso Russomano e Vinícius Carvalho (PRB)

Fonte: LBN (2018).

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2.4.4.3 Institucionais

A campanha institucional dá preferência a divulgação da marca ao invés de um

produto ou projeto, ou seja a divulgação da instituição. Se tem como exemplo a coca-

cola.

Figura 3 - Coca-Cola Plus Café Espresso

Fonte: Portal Making Of (2018)

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2.4.4.4 Corporativas

As campanhas corporativas tem como objetivo diversas coisas, como divulgar

as normas da companhia, construir uma opinião favorável sobre a mesma ou

desenvolver uma boa imagem sobre a empresa. Como exemplo essa campanha da

empresa Siemens.

Figura 4 - Campanha Corporativa Siemens

Fonte: Siemens

2.5 BASES TECNOLÓGICAS

Neste tópico, serão mostradas algumas informações sobre as linguagens que

foram usadas para o desenvolvimento do sistema.

2.5.1 PHP

Linguagem de programação de código aberto e gratuito, ela é utilizada

normalmente para o desenvolvimento web que se pode juntar aos códigos HTML. O

PHP é uma sigla para Hypertext Preprocessor (Pré-processador de hipertexto,

tradução nossa), mas essa sigla originalmente foi chamada de Personal Home Page

Tools por um curto período (Converse T. & Park J., 2003, p.3).

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O PHP tem pouco a ver com layout, eventos ou algo relacionado à aparência

de uma página web. Por conta que sua grande parte que for realizada é invisível para

o usuário final. Provavelmente se alguém for visualizar uma página PHP não será

capaz de afirmar que ela não foi escrita em HTML, porque o resultado final do PHP é

o HTML (Converse T. & Park J., 2003, p.3).

De acordo com o livro PHP: a bíblia, o potencial dessa linguagem de

proporcionar um dinamismo às páginas web fez com que seu uso atingisse um

considerável crescimento, sendo utilizado, segundo a Netcraft´s Web Server Survey,

em aproximadamente 55% dos sites disponíveis na internet usam PHP. Além disso o

PHP é o módulo oficial de servidor HTTP Apache, o servidor Web é líder de mercado

e gratuito.

Nesse período que ele era chamado de Personal Home Page Tools, o PHP era

apenas um monte de scripts que tinha um conjunto de CGI (common Gateway

Interface) escrito em C para visualizar os acessos de um projeto online, que agora se

tornou umas das linguagens de programação mais famosas do mundo.

De acordo com o livro Desenvolvimento de Software II: introdução ao

desenvolvimento web, o php é uma linguagem que explora a criação de scripts que

são normalmente interpretados em um servidor web no qual esses scripts estejam

armazenados. O pré-requisito para que isso ocorra é que o servidor tenha o

interpretador php devidamente configurado. Tendo também a possibilidade de utilizar

localmente via linha de comando.

A partir disso o PHP teve um dos seus principais destaques que está na sua

apresentação em conjunto com as marcações de linguagem HTML, o que possibilita

a adição de dinamicidade às páginas desenvolvidas. Para que ocorra a identificação

pelo servidor web, das partes que devem ser interpretadas como PHP, é preciso

utilizar delimitadores que são tags iniciais (<?php) e finais (?>) nos trechos que deve

compor essa linguagem, diferenciando-a com as demais (MIletto E. & Bertagnolli S.,

2014, p.162).

2.5.1.1 Rasmus Lerdorf

Rasmus Lerdorf nasceu no dia 22 de novembro de 1968 em Qeqertarsuaq na

Groenlândia. Ele é a pessoa no qual criou a primeira versão do PHP, após isso Lerdorf

foi um dos colaboradores das versões que foram lançados posteriormente, junto com

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Zeev Suraski, Andi Gutmans e a empresa Zend Technologies. Após um período

Rasmus foi nomeado em 2003 para o MIT Technology Review TR100 por ser um dos

100 maiores inovadores com menos de 35 anos.

2.5.1.2 A história do PHP

O PHP foi criado em 1994, porém seu código foi liberado um ano depois, como

dito antes naquela época era apenas um conjunto de CGI. Em seguida foi lançado em

1997 o PHP/FI com a ferramenta forms interpreter, que fazia a interpretação de

comandos SQL. Depois foi criado o analisador do PHP 3 por Zeev Suraski que

permitia o poder de herança, permite alcançar pacotes e dava a possibilidade de

implementar propriedades e métodos. Logo após um período do PHP 3 ser

desenvolvido, ele já foi abandonado para a criação do PHP 4 por Andi Gutmans e

Zeev Suraski dando uma grande variedade de recursos de orientação a objetos.

Porém nessa versão teve um grande problema na questão de cópias de objetos, pois

a linguagem ainda não trabalhava com apontadores ou handlers. Porém esse erro foi

corrigido na versão do PHP 5 (Converse T. & Park J., 2003, p.13).

Com o PHP nós conseguimos trabalhar com diversos banco de dados como:

Mysql, Oracle, Sybase, Interbase e outros existentes. Além disso ele consegue

suportar diversos protocolos e fazer a interação com eles, alguns dos protocolos que

o PHP suporta é o IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e outros (Converse T. & Park J., 2003,

p.306).

O PHP teve diversas críticas em relação ao suporte do Unicode, com isso

Andrei Zmievski fez um projeto que permitiria que o PHP pode-se usar da

incorporação da biblioteca ICU para poder passar a usar a codificação UTF-16. Porém

ela não foi lançada e diversas versões do PHP 5 foram criados com algumas

novidades que surgiriam no PHP 6.

2.5.1.1 A licença do PHP

Com a liberdade do código-fonte aberto e o software gratuito são garantidos

por um grupo de esquemas de licença, sendo o mais famoso a GPL ou “copyleft”. O

PHP costumava ser liberado tanto pela licença da GPL quanto para sua própria

licença, possibilitando o usuário a ficar livre para fazer sua escolha. Porém isso

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mudou, o programa como um todo é distribuído sob a própria licença do PHP,

verdadeiramente para que não ocorresse interferência, ao passo que o Zend como

um produto independente é distribuído sob a Q Public License (Converse T. & Park

J., 2003, p.6).

Normalmente, os usuários de software de código-fonte aberto podem escolher

livremente a melhor opção entre custo e benefício para cada situação em particular:

sem que tenha custo e garantia ou como um certo custo com um suporte, ou até

mesmo um meio termo. Porém não foi feita nenhuma tentativa organizada de vender

o serviço e suporte para o PHP. Existem diversos produtos de código-fonte aberto

como o Linux, no qual tem empresas que podem responder certas perguntas como a

Red Hat, porém a comercialização do PHP está no começo (Converse T. & Park J.,

2003, p.6).

2.5.2 Javascript

Javascript é a linguagem de script mais utilizada por conta de todo o seu poder

e dinamismo. Com ela é possível ajudar o usuário a interagir com as páginas web,

além de permite controlar o navegador, comunicar assincronamente com o servidor,

alterar o conteúdo de uma página web dinamicamente, e desenvolver jogos e

aplicativos para desktop e dispositivos móveis (Prescott, 2016, p.7).

Um script pode ser definido como um programa composto por um sequência

de instruções ou comandos do sistema porém ainda há um certo desentendimento

nesse tema, pois as linguagem de script tem atendido a necessidades não mais tão

específicas e com isso o entendimento dos scripts como sendo apenas

automatizadores de tarefas em mudado constantemente. Dito isso é possível definir

as linguagens de script como linguagens de programação destinadas a escrita de

scripts. São geralmente imperativas e estruturadas, embora linguagens de script

orientadas a objeto sejam cada vez mais comuns (COSTA, 2010, p.30).

Essa linguagem foi criada pela Netscape em parceira com a Sun Microsystem

com a finalidade de fornecer um meio de adicionar interatividade a uma página web.

A primeira versão, denominada Javascript 1.0, foi lançada em 1995 e implementada

em março de 1996 no navegador Netscape Navigator 2.0 quando o mercado era

dominado pela Netscape (SILVA, 2010, p.23).

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Apesar de poder ser usado a várias aplicações, ele é comumente encontrado

complementando documentos HTML e são interpretados pelo navegador quando

esses documentos são exibidos com a função de validar dados de entrada de

formulários e criar documentos HTML mais dinâmicos (SEBESTA, 2018, p.93).

O nome “javascript” pode gerar uma certa confusão, pois o javascript é

completamente diferente da linguagem de programação Java tendo apenas o uso uso

de uma sintaxe similar. As cadeias de caracteres e os vetores têm tamanha dinâmico,

fazendo com que os índices e os vetores não são verificados em relação a sua

validade, coisa que em java é obrigatório. O java oferece suporte para programação

orientada a objeto enquanto o javascript não oferece suporte para herança nem para

vinculação dinâmica de chamadas a métodos (SEBESTA, 2018, p.93).

2.5.3 HTML

HTML (HyperText Markup Language ou linguagem de marcação de hipertexto)

é a principal linguagem usada para produção web, ela permite a criação de sistemas

estruturados com títulos, tabelas, links, formulários, entre outros, além de conter

interação com linguagem como php, javascript, etc. que também são muito usadas

nos dias de hoje (FLATSCHART, 2011, p. 9).

Esta linguagem não pode ser considerada uma linguagem de programação

pelo fato de, como diz no nome, ser um linguagem de marcação. Esse tipo de

linguagem se caracteriza por identificar cada entidade informacional que tenha um

certo significado no sistema, como por exemplo um parágrafo, um título, uma tabela,

entre outros, para assim facilitar o processo destas informações pelo computador

(Bax, 2001).

Na sigla é visto que há a palavra Hypertext (hipertexto em português, tradução

nossa). De acordo com Vilan Filho(1994) “hipertexto é uma abordagem da gestão de

informação na qual os dados são armazenados em uma rede de nós conectados por

ligações[...]”, dentro dos nós pode conter fotos, vídeos, áudios, gráficos, entre outros

formas de dados (idem).

O HTML foi criado em 1990 por Tim Berners-lee que, juntamente com o www

(WorldWideWeb), criou o HTTP (hypertext transference protocol) que era alimentado

por uma nova linguagem de marcação baseada SGML (Standard Generalized Markup

Language) chamada HTML que pegou as tags título, cabeçalho e parágrafo da SGML.

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Com a passagem dos anos muitas atualizações foram feitas, novas tags foram criadas

e em 2008 surge o HTML 5 que é utilizado até os dias de hoje (FLATSCHART, 2011,

p. 9 e 10).

Dentro das linguagens de marcação existem as tags que são usadas para fazer

alguns tipos de formatação em partes específicas do texto que são delimitadas pelas

próprias tags. Elas são especificadas em pares e são identificados pelos sinais maior

e menor (“<>”) e dentro desses sinais vão o comando HTML, quando é um comando

para texto, é usada uma “/” após o sinal de menor (CARRIL, 2012, p.9).

Para que o navegador interprete o documento da forma correta, é necessário

ter alguns comando base que definem a estrutura principal, o cabeçalho, e o corpo do

programa(CARRIL, 2012, p.9).

2.5.4 CSS

CSS é uma sigla para Cascading Style Sheet, é usado para modificar o design

utilizando sua linguagem juntamente com um outra como o html. O CSS separa o

conteúdo da representação visual do site, basicamente ele é a decoração do site

podendo alterar a cor do texto e da página, fonte, o espaçamento, adicionar efeitos e

entre outras coisas. Além de conseguir utilizar layouts, fazer tabelas, ajustar e

adicionar efeitos na imagem (JOBSTRAIBIZER, 2009, p.6).

CSS foi desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium) em 1996, por

causa que o HTML não foi desenvolvido para ter tags no qual ajudaria a formatar e

detalhar a página. Pois nele você só conseguiria desenvolver a base do site, também

podendo fazer com que fiquem mais confiáveis, consistentes, acessíveis, rápidos e

fáceis de navegar (Gomes, 2016).

Para ajudar os desenvolvedores do HTML, há não criarem mais problemas

como a tag font que antigamente era algo muito complexo de se modificar por conta

que os desenvolvedores teriam que reescrever o código, que tem diversas variedades

de fontes e cores, que acabaria sendo um processo muito caro e doloroso de se fazer.

Assim, o CSS foi criado e conseguindo uma relação com o HTML, fazendo o site ter

a base (HTML) e a estética (CSS) (JOBSTRAIBIZER, 2009, p.7).

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2.5.4.1 Vantagens do CSS

Comparar um site que não utiliza CSS com um que utiliza é notável. Com o

CSS você consegue atribuir os detalhes e as características que você quer para o seu

site com o design. Com o CSS você não precisa mais escrever repetidamente como

os elementos individuais se parecem. Isso economiza tempo, encurta o código e

diminui a chance de erros. Além do arquivo CSS ter uma integração com a marcação

HTML, fazendo ela ficar mais limpa (JOBSTRAIBIZER, 2009, p.6).

O CSS da diversos estilos para você utilizar no seu site, permitindo que você

consiga criar muitas possibilidades de personalização. Além de dar o total controle do

layout de vários documentos a partir de apenas uma folha de rosto, dar uma maior

precisão no controle do layout em questões como o texto, a imagem e a visual da

página (JOBSTRAIBIZER, 2009, p.6).

2.5.4.2 Como CSS Funciona

De acordo com o livro Criação de sites com o CSS, o CSS é uma linguagem

muito potente que permite criar diversas funcionalidades. Se usado da maneira certa,

CSS pode ser uma ótima experiência ao desenvolvedor e usuários das páginas web.

Com ele é possível criar animações, efeitos, cria uma profundidade diferente

de uma imagem com uma outra, ele até permite você criar sites interativos.

O CSS usa uma sintaxe simples baseada em inglês com um conjunto de regras

que o governam. Com ele você consegue personalizar um tag com o seleto e a

declaração, basicamente você vai dizer a tag que seria o seletor que diz o elemento

HTML e o que ele deve fazer seria a declaração inclui uma propriedade e valor

(JOBSTRAIBIZER, 2009, p.6).

2.5.5 SQL

O SQL é uma linguagem universal para alterar banco de dados relacionados

com os SGBDs (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacionais). A

linguagem SQL é utilizada para interagir com o SGBD e executar várias tarefas como

inserir e alterar registros, criar objetos no banco de dados, gerenciar usuário, consultar

informações, controlar transações e entre outras coisas. Todas as operações

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realizadas no banco de dados podem ser solicitadas ao SGBD utilizando esta

linguagem (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.126).

De acordo com o livro Desenvolvimento de Software II: introdução ao

desenvolvimento web, o SQL é dividido em 4 grupos que depende da operação a ser

executada no BD como : DDL (Data Definition Language, traduzido para o português

linguagem de definição de dados), DTL (Data Transaction Language, traduzido para

o português Linguagem de Transação de Dados), DML (Data Manipulation Language,

traduzido para o português Linguagem de Manipulação de Dados) e por último DCL

(Data Control Language, traduzido para o português Linguagem de Controle de

Dados) (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.126).

2.5.5.1 DML

O DML é o grupo mais utilizado do SQL, pois é nele vai ser a onde podemos

operar os dados do BD com instruções como a inserção, atualização, exclusão e a

consulta de informações (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.126).

Comandos do DML:

• Insert: serve para inserir registros na tabela.

• Update: serve para alterar valores de uma ou mais linhas de uma tabela.

• Delete: serve para deletar um ou mais registros de uma tabela.

• Select: serve para consultar valores da tabela.

2.5.5.2 DDL

O DDL é o grupo utilizado para gerenciar a estrutura do BD, podendo criar,

alterar e remover objetos do BD (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.128).

Comandos do DDL:

• Create: utilizado para criar objetos no BD.

• Alter: utilizado para alterar os atributos de um objeto.

• Drop: serve para remover um objeto do BD.

2.5.5.3 DTL

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O DTL é o grupo para controlar transações no BD (MIletto E. & Bertagnolli S.,

2014, p.130).

Comandos do DTL:

• Begin transaction: serve para iniciar uma transação.

• Commit: serve para efetuar alterações no BD.

• Rollback: serve para cancelar uma alteração.

2.5.5.4 DCL

O DCL é o grupo utilizado para controlar o acesso ao BD, pois nele podemos

permitir ou bloquear usuários (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.126).

Comandos do DCL:

• Grant: serve para autorizar um usuário de fazer alguma operação.

• Revoke: serve para restringir um usuário de fazer alguma operação.

2.5.5.5 Tipos de dados

Os dados mais utilizados e comuns da linguagem SQL são:

2.5.5.5.1 Char

O char é uma sequência de caracteres de tamanho fixo. Os espaços não

ocupados pelo texto são armazenados com capacidade para armazenar de 1 a 255

caracteres (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.127).

2.5.5.5.2 Varchar

O varchar é uma sequência de caracteres de tamanho variado. Os espaços

não ocupados pelo texto não são armazenados, são ignorados, com capacidade para

armazenar de 1 a 255 caracteres (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014, p.127).

2.5.5.5.3 Float ou Double

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O float ou double são os valores numéricos do tipo inteiro ou reais (MIletto E.

& Bertagnolli S., 2014, p.127).

2.5.5.5.4 Integer ou Int

O Integer ou Int são os valores numéricos do tipo inteiro(MIletto E. & Bertagnolli

S., 2014, p.127).

2.5.5.5.5 Date

O Date faz a permissão do armazenamento de data (MIletto E. & Bertagnolli

S., 2014, p.127).

2.5.5.5.6 Time

O time permite o armazenamento da hora (MIletto E. & Bertagnolli S., 2014,

p.128).

2.5.5.5.7 Datetime

O Datetime permite o armazenamento de data e hora (MIletto E. & Bertagnolli

S., 2014, p.128).

2.5.5.6 História do SQL

O SQL foi desenvolvido no início dos anos 70 na IBM em San Jose, dentro do

projeto System R, que tinha por objetivo demonstrar a possibilidade da realização do

modelo relacional proposto por E. F. Codd. O nome original da linguagem era

SEQUEL, acrônimo para "Structured English Query Language" (Linguagem de

Consulta Estruturada em Inglês, traduzido para o português).

Embora o SQL tenha sido originalmente criado pela IBM, rapidamente surgiram

várias modificações desenvolvidas por outros produtores. Com isso levou à

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necessidade de ser criado e adaptado um padrão para a linguagem. Esta tarefa foi

realizada pela ANSI em 1986 e a ISO em 1987.

Embora padronizado pela ANSI e ISO, ainda possui muitas variações e

extensões produzidos por diversas empresas de sistemas gerenciadores de bases de

dados.

2.6 UML

UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem que tem como função definir uma

série de artefatos que nos ajudam a modelar e documentar as funções que serem

desenvolvidas em um sistema. Utilizando de um forma-padrão de preparação de

planos de arquitetura de projetos de sistema, incluindo aspectos conceituais como

processo de negócios e funções do sistema (Guedes G., 2018, p.20).

Essa linguagem pode ser dividida em dois grupos: estruturais e

comportamentais, os diagramas estruturais são usados para especificar a parte

estrutural do sistema como métodos e serviços e os diagramas comportamentais são

utilizados para especificar a parte lógica do sistema.

Dentro das divisões existem alguns diagramas que as compõem. A iniciar pela

estrutural, ela pode ser dividida em sete partes que são:

● Diagrama de classes: é o principal diagrama da UML e serve para representar

estruturas das classes, interfaces e outros sistemas (Guedes G., 2018, p.112);

● Diagrama de objetos: mostra os objetos do diagrama de classes contendo as

suas exigências e seus relacionamentos (Guedes G., 2018, p.204);

● Diagrama de componentes: demonstra como as classes devem ser

encontradas, mostrando do que os componentes são confeccionados (Booch

G., 2006, p.15);

● Diagrama de instalação: organização de um conjunto de elementos de um

sistema para a sua execução (Booch G., 2006, p.30);

● Diagrama de pacotes: serve para agrupar as classes em pacotes que se

relacionam com outros pacotes com uma relação de dependência (Guedes G.,

2018, p.208);

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● Diagrama de estrutura composta: serve para modelar colaborações (Booch G.,

2006, p.8);

● Diagrama de perfil: cria uma visão do relacionamento entre classes (Booch G.,

2006, p.31).

Falando agora dos diagramas comportamentais, se dividem em três:

● Diagrama caso de uso: serve para demonstrar as funcionalidades do sistema

de forma simples e direta (Guedes G., 2018, p.54);

● Diagrama de estado: mostra transições entre estados de determinado objeto

(Guedes G., 2018, p.274).

● Diagrama de atividades: demonstra uma sequência de atividade e processo

através dos comportamentos paralelo e condicional (Guedes G., 2018, p.306).

2.6.1 MER

O MER (modelo entidade relacionamento) é um modelo utilizado para

descrever entidades envolvidas em um domínio, juntamente com seus atributos e

como eles se relacionam (Leite M., 2008, p.6).

2.6.2 Entidades

Começando pelas entidades que podem ser físicas ou lógicas depende do

âmbito em que se encontram elas podem ser fortes, fracas ou associativas onde os

fortes são independentes, as fracas precisam de outra entidade e as associativas que

são utilizadas para associar uma entidade a um relacionamento (Leite M., 2008, p.9

e 10).

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2.6.3 Atributos

Os atributos são ações realizadas pelas entidades em um relacionamento,

entre os atributos podem ser encontrados quatro tipos que são nominativas,

descritivas, referenciais simples e compostas. As normativas tem a como função

definir e identificar entidades, as referências são quando um entidade que se relaciona

com um outra em forma de atributo, a simples são aquelas que apenas um atributo

define a informação da entidade, a composta é quando tem mais de um atributo que

define essa informação e a descritivas que são atributos específicos de uma entidade

(Leite M., 2008, p.10).

2.6.4. Cardinalidade

A cardinalidade é a quantificação do relacionamento entre duas entidades, e

pode ser entendida como o número de ocorrências de determinada entidade,

associado a uma ocorrência da outra entidade relacionada (Leite M., 2008, p.14).

Entre elas temos:

● 1 para 1: ocorre quando uma entidade A aparece apenas uma vez na entidade

B e a entidade B também aparece apenas uma vez na entidade A (Leite M.,

2008, p.14);

● 1 para N: ocorre quando uma entidade A pode aparecer muitas vezes na

entidade B, mas a entidade B só pode aparecer apenas uma vez na entidade

A (Leite M., 2008, p.14);

● N para N: ocorre quando duas entidades se relacionam de tal forma que a

entidade A pode aparecer muitas vezes na entidade B, e também a entidade B

pode aparecer muitas vezes na entidade A (Leite M., 2008, p.14).

2.6.5. Relacionamento

A expressão relacional vem do fato de que as tabelas (entidades) que

compõem o banco de dados se relacionam através de seus atributos-chave. O mais

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importante na modelagem de dados é fazer com que as entidades que compõem o

banco de dados se relacionem de maneira tal maneira que a extração das

informações seja mais rápida e confiável a partir de vários tipos de visões, pois o que

interessa ao executivo são as informações gerenciais para as tomadas de decisão

(Leite M., 2008, p.10 e 11).

● Relacionamento Unário: neste tipo de relacionamento apenas uma

entidade participa do relacionamento de uma entidade com ela mesma

(Leite M., 2008, p.12);

● Relacionamento Binário: este é o tipo mais comum de relacionamento,

onde participam apenas duas entidades (Leite M., 2008, p.13);

● Relacionamento Ternário: neste caso são três entidades que se

relacionam simultaneamente (Leite M., 2008, p.14).

2.6.5 DER

DER (diagrama entidade relacionamento) é uma representação gráfica do

MER para facilitar a visualização dos entes responsáveis por realizá-lo. No diagrama

podemos identificar, retângulos para representar as entidades, losangos que

representam os atributos, linhas que representam o caminho do relacionamento e em

alguns casos vemos pequenas cardinalidades que são características das entidades

(Costa R., 2007, p.9).

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3 METODOLOGIA

O estudo para a realização deste projeto foi feito com base em pesquisas

bibliográficas e webgráficas, a partir de consultas e análises a artigos, livros, revistas,

jornais e internet, no que diz respeito ao impacto causado pelo abandono de animais

no ambiente e na saúde pública, a legislação em vigor e acerca do trabalho de

prevenção das ONGs e instituições de proteção aos animais.

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